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Edição nº 39 – Novembro 2015 MAIS EDUCAÇÃO INFANTIL No dia 03 de Dezembro, das 15 às 18 horas, a equipe do Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação (Cape) do MPES esteve no Terminal de Laranjeiras, na Serra, esclarecendo dúvidas e distribuindo material informativo sobre os direitos da população à Educação Infantil. Com a promulgação da Emenda Constitucional nº 59/2009, a matrícula passou a ser obrigatória a partir dos 4 anos de idade. Antes, a compulsoriedade dava-se apenas no ensino fundamental (6 aos 14 anos de idade), mas desde a edição da emenda ela foi estendida dos 4 aos 17 anos. Em levantamentos realizados pelo CAPE, com base em dados do Censo Escolar e informações das Secretarias Municipais de Educação, a universalização ainda não ocorreu para as crianças de 4 e 5 anos em todos os municípios do estado. Prevendo um aumento da demanda para o Ministério Público no início do ano letivo de 2016, quando encerra-se o prazo concedido pela EC 59 e todas as crianças devem estar matriculadas na pré-escola, realizamos o trabalho informativo da população com distribuição de folder e orientações verbais acerca do direito da criança e do dever dos pais em efetivar a matrícula. O CAPE também distribuiu o material para as Promotorias de Justiça com atribuição em educação. EQUIPE CAPE Dirigente: Fabiula de Paula Secchin Agentes de Apoio: Geisa Genaro Rodrigues e Susete Ferreira Magalhães. Assessoria Técnica Pedagógica: Camila Ferreira Moreira Agente Técnico (Assistente Social): Andreia Lima de Cristo Fernanda Talita F. da Cruz Apoio Administrativo Gleisiane Rodrigues Leão

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Edição nº 39 – Novembro 2015

MAIS EDUCAÇÃO INFANTIL

No dia 03 de Dezembro, das 15 às 18 horas, a equipe do Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas

de Educação (Cape) do MPES esteve no Terminal de Laranjeiras, na Serra, esclarecendo dúvidas e distribuindo

material informativo sobre os direitos da população à Educação Infantil.

Com a promulgação da Emenda Constitucional nº 59/2009, a matrícula passou a ser obrigatória a partir dos 4 anos de

idade. Antes, a compulsoriedade dava-se apenas no ensino fundamental (6 aos 14 anos de idade), mas desde a edição

da emenda ela foi estendida dos 4 aos 17 anos.

Em levantamentos realizados pelo CAPE, com base em dados do Censo Escolar e informações das Secretarias

Municipais de Educação, a universalização ainda não ocorreu para as crianças de 4 e 5 anos em todos os municípios

do estado. Prevendo um aumento da demanda para o Ministério Público no início do ano letivo de 2016, quando

encerra-se o prazo concedido pela EC 59 e todas as crianças devem estar matriculadas na pré-escola, realizamos o

trabalho informativo da população com distribuição de folder e orientações verbais acerca do direito da criança e do

dever dos pais em efetivar a matrícula. O CAPE também distribuiu o material para as Promotorias de Justiça com

atribuição em educação.

EQUIPE CAPE Dirigente: Fabiula de Paula Secchin

Agentes de Apoio: Geisa Genaro Rodrigues e Susete Ferreira Magalhães.

Assessoria Técnica Pedagógica:

Camila Ferreira Moreira Agente Técnico (Assistente Social):

Andreia Lima de Cristo

Fernanda Talita F. da Cruz Apoio Administrativo

Gleisiane Rodrigues Leão

Telefone: (27) 3194-4733/4734/4735

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LEI ORIENTA COMO PROFESSORES DEVEM AGIR

PARA ENFRENTAR A AGRESSÃO NAS ESCOLAS

O combate ao bullying tornou-se meta nacional a partir

da criação de uma nova lei do governo federal. Além

de definir oito tipos de bullying, que vão desde

agressões físicas e insultos pessoais até ataques

virtuais, ela institui o Programa de Combate à

Violência Sistemática.

Publicada nesta segunda-feira (9) no Diário Oficial da

União, a lei 13.185 tem como objetivos capacitar

professores e equipes pedagógicas para a

implementação de ações de discussão, orientação e

solução de problemas nas escolas, bem como

disseminar campanhas de conscientização sobre o

tema, orientar famílias e prestar assistência jurídica e

psicológica às vítimas e aos agressores. Leia mais

REPERCUSSÃO DAS CRÍTICAS DOS PAIS DE

ALUNOS AO PROGRAMA ANTI-BULLYING DO

GOVERNO FEDERAL

O advogado Luis Claudio Megiorin, presidente da

ASPA-DF, cobrou hoje no BOM DIA BRASIL, e ontem ao

DF RECORD, o fato da lei não prever punição para a

escola em caso de inação e nem para o agressor de

bullying.

Para Megiorin é preciso avançar mais, não só em

educação mais em informações aos pais e alunos de

seus direitos, quando a escola e educadores falharem

da vigilância. As crianças precisam saber O QUE É O

BULLYING e como ele ocorre. Leia mais

COMISSÃO APROVA AMPLIAÇÃO DA FAIXA ETÁRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR OBRIGATÓRIA

NO ECA

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 8291/14, da ex-deputada Iara

Bernardi e da deputada Margarida Salomão (PT-MG), que altera o Estatuto da Criança e do

Adolescente (Lei 8.069/90) para ampliar a faixa etária da educação escolar obrigatória. Conforme o texto,

será dever do Estado assegurar a educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade,

organizada da seguinte forma: pré-escola; ensino fundamental; ensino médio.

(...)

O objetivo do texto é adequar o estatuto às mudanças introduzidas na Constituição pela Emenda

Constitucional 59/09. Leia mais

AVANÇO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁ AMEAÇADO POR CRISE ECONÔMICA E AJUSTE

FISCAL

Mesmo o avanço na educação infantil está ameaçado pela crise econômica e pelo ajuste fiscal. Coordenador

da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara lembra que, do corte de cerca de R$ 10,2 bilhões

no orçamento do Ministério da Educação em 2015, cerca de R$ 3,4 bilhões foram no ProInfância, programa federal que investe justamente na construção de creches e pré-escolas. Leia mais

ghgj

DIAGNÓSTICOS DE DEFICIT DE ATENÇÃO CRESCEM NO

MUNDO, MAS FALTA APOIO

Embora os diagnósticos mundiais de TDAH tenham aumentado, o

entendimento do transtorno por parte do público não acompanhou o

ritmo. Debates sobre a validade do diagnóstico e os medicamentos

usados para tratá-lo --os mesmos que há muito dividem os norte-

americanos-- estão acontecendo agora desde o norte e leste da

Europa até o Oriente Médio e a América do Sul.

Dados de vários países contam uma história de mudanças rápidas. Na

Alemanha, as taxas de diagnóstico de TDAH cresceram 381% entre

1989 e 2001. No Reino Unido, as prescrições de medicamentos para

TDAH subiram mais de 50% em cinco anos, de 420 mil em 2007 para

657 mil em 2012. O consumo de medicamentos para TDAH dobrou em

Israel de 2005 a 2012. Leia mais

COMISSÃO ANALISA PARECER SOBRE LEI DE RESPONSABILIDADE EDUCACIONAL

A comissão especial que analisa o projeto (PL 7420/06) que cria a Lei de Responsabilidade Educacional

reuniu-se no último dia 18 para apreciação do parecer do relator, deputado Bacelar (PTN-BA).

O projeto, da ex-deputada Professora Raquel Teixeira, estabelece critérios obrigatórios para garantir a

qualidade da Educação básica e também a responsabilidade dos gestores públicos na sua promoção.

A lei é uma exigência do Plano Nacional de Educação (PNE - Lei 13.005/14), aprovado em 2014, e já

deveria estar em vigor desde junho.

FUNDO PENITENCIÁRIO PODE SER USADO PARA CONSTRUIR BERÇÁRIOS E CRECHES

Recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) poderão em breve ser usados para a instalação e

manuten- ção de berçários, Creches e espaços de apoio à gestante e à parturiente nos presídios. A

medida consta do projeto de lei da Câmara (PLC 26/2015 — Complementar) aprovado por unanimidade

ontem no Plenário do Senado. Apesar da pauta trancada pela Medida Provisória 688/2015, que compensa

as usinas hidrelétricas pelo deficit na geração de energia pela falta de chuvas, foi possível analisar a

matéria por se tratar de projeto de lei complementar. A proposta segue a sanção presidencial.

A Lei de Execução Penal já determina às penitenciárias femininas que construam berçários, onde as

detentas possam amamentar e cuidar dos filhos até os 6 meses de vida, atendendo uma garantia da

Constituição. A lei também determina a construção de um espaço nas penitenciárias para cuidados com

a gestante e a parturiente presas e de Creches para abrigar os filhos maiores de 6 meses e menores de

7 anos. Leia mais

ghgj

"NUNCA APANHEI TANTO NA VIDA", DIZ PROFESSORA QUE DENUNCIOU

ALUNA POR SURRA

Uma professora denunciou uma aluna de 16 anos depois de ser agredida, dentro da sala

de aula, em uma escola estadual de Mogi das Cruzes. Segundo a educadora, a agressão

começou depois que ela impediu, em três diferentes momentos, que a aluna deixasse a

sala. Com hematomas por todo o corpo e também no rosto, ela procurou a Polícia Civil

nesta quarta (18) e registrou o caso. A aluna foi suspensa.

"Tomei tanto soco que nem sei ao certo quantos foram. Acho que uns 15. Meus alunos

presenciaram tudo. Eu nunca apanhei tanto na minha vida", disse a professora Ana Paula

Lemos Fernando Bonomo de Aquino, 41. A educadora relatou, ainda, que não sabe se

conseguirá voltar a dar aulas. "Estou bem traumatizada, não sei se consigo entrar em uma

sala de aula de novo". Leia mais

CONFEDERAÇÃO DE ESCOLAS PRIVADAS PEDE PARA STF BANIR CRIANÇAS

DEFICIENTES

A pedagogia moderna entende que crianças “deficientes” devem frequentar escolas

comuns, evidentemente que contando com infraestrutura especializada. Eis por que o último Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, prevê, ainda que de

forma algo dúbia, a universalização desse instituto civilizatório. A Lei nº 13.146, sancionada pela presidência da República no dia 6/7/2015 e publicada

no Diário Oficial da União no dia 7/7/2015, veio com o fim de assegurar e promover a

inclusão da pessoa com deficiência. Artigo 1o da lei 13146/2015:

“É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com

Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício

dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua

inclusão social e cidadania“

Tragicamente, a busca pelo lucro a todo custo fez com que a Confederação Nacional dos

Estabelecimentos de Ensino (Confenen) recorresse ao Supremo Tribunal Federal contra

essa lei por uma razão muito simples de entender. Leia mais

VITÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ESCOLAS PARTICULARES TÊM

LIMINAR INDEFERIDA NO STF

Ministro Edson Fachim indeferiu liminar da CONFENEM que pretendia suspender

dispositivos da Lei Brasileira de Inclusão, como a matrícula de crianças com

deficiência sem cobrança de taxas extras em escolas particulares. Ação segue para

julgamento no Supremo Tribunal Federal. Foi apenas o primeiro passo. Associações

e familiares de pessoas com deficiência comemoram a manutenção de um direito: a

matrícula de crianças com deficiência em escolas particulares, sem cobrança de

valores adicionais. Leia mais

MERCADANTE DEFENDE CRIAÇÃO DE FONTE DE RECEITA PARA

VIABILIZAR META DA VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defende a criação de nova fonte de

receita para viabilizar o cumprimento da meta 17 do Plano Nacional da Educação

(PNE), que trata da valorização dos profissionais do setor. “A valorização só é

possível se os recursos existirem”, disse ele, no ato de instalação do Fórum

Permanente para o Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso

Salarial Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica.

Leia mais

ghgj

TJMG MANTÉM DECISÃO EMBASADA EM PRINCÍPIO DA DIGNIDADE

HUMANA QUE GARANTE MATRÍCULA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO - PRELIMINAR - AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL -

NÃO CONHECIMENTO PARCIAL DO RECURSO - MATRÍCULA EM ESCOLA

PARTICULAR - MENOR PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS - COMPETÊNCIA

- VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE - DIREITO À MATRÍCULA -

RECONHECIMENTO. 1. A interposição de qualquer recurso, dentre os requisitos de

admissibilidade, depende, também, do interesse da parte recorrente, que, por sua

vez, decorre da sucumbência, isto é, do prejuízo ou gravame sofrido com

determinada decisão. 2. Tratando-se de matéria referente à negativa de ensino

obrigatório ou de atendimento educacional especializado a menor portador de

deficiência, nos termos do art. 208 do ECA, a competência será do Juizado da Infância

e da Juventude, ainda que se trate de instituição de ensino privada. 3. As escolas

particulares como as públicas são prestadoras de serviço público, de modo que a

dignidade da pessoa humana não permite tratamento diferenciado dos alunos com

necessidades especiais. (TJMG - Agravo de Instrumento-Cv 1.0105.15.004333-

6/001, Relator(a): Des.(a) Renato Dresch , 4ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em

26/11/2015, publicação da súmula em 03/12/2015)

TJSP ANALISA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUANDO DO DESVIO DE

VERBAS DO FUNDEB

AÇÃO CIVIL PÚBLICA – IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - Uso de verbas do

FUNDEB, destinadas à manutenção e desenvolvimento do ensino, para outros fins -

pagamento de precatórios trabalhistas de servidores municipais da área da

educação. Inadmissibilidade. Afronta a preceitos constitucionais e legais (art. 37, II

e IX, da CF). Improbidade identificada, mas restrita à violação aos princípios da

administração pública. Inocorrência de prejuízo ao erário. Subsistente segunda

capitulação (art. 11, I, da Lei 8.429/92). Necessária consequente redução das penas.

Mantida, no mais, a r. sentença. Recurso provido, em parte. (TJSP, Relator(a):

Evaristo dos Santos; Comarca: Tatuí; Órgão julgador: 6ª Câmara de Direito

Público; Data do julgamento: 30/11/2015; Data de registro: 01/12/2015)

JUSTIÇA JULGA PEDIDO DE CRIAÇÃO DE NOVA LINHA DE TRANSPORTE ESCOLAR

ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. AGRAVO DE

INSTRUMENTO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. TRANSPORTE ESCOLAR. CRIAÇÃO DE

NOVA LINHA DE ÔNIBUS. ENTRADA NA UNIDADE ESCOLAR. HORÁRIO

DIFERENCIADO. AUSÊNCIA DE ISONOMIA. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA

TUTELA. REQUISITOS. AUSÊNCIA. DECISÃO MANTIDA. 1 – Para a antecipação dos

efeitos da tutela buscada pelos Autores, mister que haja a observância de todos os

requisitos elencados pelo artigo 273 do Código de Processo Civil. 2 – Não há como

se impor obrigação ao Distrito Federal, ora Agravado, com o intuito de que ele

disponibilize a todos os estudantes da rede pública transporte escolar gratuito para

a escola por eles escolhida. Tal ônus pode influenciar até mesmo no equilíbrio

econômico financeiro dos contratos firmados com as prestadoras de serviço público.

3 – O pedido direcionado ao DFTRANS para que sejam ampliados os horários da linha

de ônibus 501 de Sobradinho interfere na oportunidade e conveniência da gestão

dos recursos públicos da Administração Pública. Nesse sentido, não se pode impor

ghgj

à Administração a ampliação dos horários das linhas de ônibus baseando-se apenas

na necessidade de três pessoas. Agravo de Instrumento desprovido. (Acórdão

n.906643, 20150020146337AGI, Relator: ANGELO CANDUCCI PASSARELI, 5ª Turma

Cível, Data de Julgamento: 18/11/2015, Publicado no DJE: 23/11/2015. Pág.: 288).

TJES RECONHCE PRETERIÇÃO DE APROVADO EM CONCURSO QUANDO DA

CONTRATAÇÃO DE TEMPORÁRIO PARA OCUPAÇÃO DO CARGO

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. CONCURSO PÚBLICO. MAGISTÉRIO ESTADUAL.

PRETERIÇÃO CONFIGURADA. NOMEAÇÕES E CONTRATAÇÕES HAVIDAS NO

PERÍODO DE VALIDADE DO CONCURSO QUE ALCANÇAM A CLASSIFICAÇÃO

OBTIDA PELA PARTE AUTORA. DECADÊNCIA AFASTADA. 1. Somente após o

término do prazo de validade do concurso público é que se inicia o prazo para o exercício

de ação em que o candidato busca o direito subjetivo à nomeação, em razão de omissão da

administração, conforme disposto na Súmula 41 do TJRS. 2. Afastada a decadência

reconhecida na sentença, pois a pretensão resistida que acarreta impugnação do resultado

do concurso começa a fluir somente após expirado seu prazo de validade. 3. Resta

configurada a preterição do candidato à nomeação em concurso público que obteve a

classificação de 2º lugar, restando comprovada a preterição mediante informações prestadas

pelo próprio Estado, que indicam a contratação temporária de um professor para a mesma

qualificação da autora durante o prazo de validade do certame, além da nomeação do

candidato aprovado em primeiro lugar. 4. Edital que não permite a conclusão precisa de

quantas vagas existem para cada categoria de ensino, o que resta superado em face da

contratação temporária somada à nomeação havida, evidenciando a necessidade de

preenchimento de vagas em número equivalente à classificação da candidata. 5. Não tendo

havido efetivo exercício, não há que se falar em pagamento de vencimentos de forma

retroativa. 6. Sucumbência redimensionada. 7. Diante da declaração de inconstitucionalidade

da Lei Estadual nº 13.471/2010, no julgamento da ADI nº 70038755864 e do Incidente de

Inconstitucionalidade nº 70041334053, arcará o Estado com o pagamento das despesas

processuais por metade, salvo aquelas relativas à condução de Oficial de Justiça, de que está

isento. 8. Ação julgada improcedente na origem. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA.

(Apelação Cível Nº 70063462477, Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:

Antônio Vinícius Amaro da Silveira, Julgado em 18/11/2015). como sua manifesta improcedência, razão pela qual, com arrimo no art. 557, caput, do CPC,

lhe nego seguimento. Intime-se desta decisão em seu inteiro teor. Preclusas as vias

recursais, remetam-se os autos à vara de origem. Vitória, 02 de setembro de 2015.

Desembargadora Janete Vargas Simões Relatora (TJES, Classe: Agravo de Instrumento,

ghgj

Promotoria de Iconha

A Promotoria de Iconha instaurou procedimento administrativo

visando apurar a indisponibilidade de transporte escolar para

criança matriculada na rede municipal de ensino.

Promotoria de Cariacica

A Promotoria de Cariacica instaurou Procedimento Preparatório

visando apuração, documentação e comprovação de

irregularidades no funcionamento da instituição de ensino

“Educandário Alzira Bley”.

Promotoria de Guarapari

A Promotoria de Justiça de Guarapari converteu Procedimento

Preparatório em Inquérito Civil visando apurar irregularidades no

prédio escolar onde funciona a escola Dr. Silva Melo,

principalmente quanto à aquisição e manutenção de alarme de

incêndio.

Promotoria de Cachoeiro de Itapemirim

A Promotoria de Cachoeiro de Itapemirim instaurou Procedimento

Preparatório para apurar possível violação de direitos dos alunos

da rede municipal de ensino decorrente de projeto de

reestruturação, com remanejamento de alunos e fechamento de

escolas.

ghgj

COPEDUC – Comissão Permanente de Educação

No dia 01 de dezembro de 2015, foi firmado com o FNDE um TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA que

prevê a gradativa abertura dos sistemas de monitoramento e controle de prestação de contas do

MEC/FNDE.

Sabidamente, esses sistemas não funcionavam satisfatoriamente e, quando funcionavam, eram exigidas

senhas para o seu acesso, dificultando e até impedindo o controle social dos recursos advindos da União,

para a educação.

Após meses de conversas e tentativas de superação do problema, finalmente o obstáculo foi vencido e

os sistemas de monitoramento e prestação de contas do MEC/FNDE serão aperfeiçoados e abertos ao

público, independentemente de senhas. Os sistemas que monitoram o PNAE e o PNATE, por exemplo,

serão enriquecidos com uma série de documentos e informações que permitirão saber se esses serviços

foram adequadamente licitados. O sistema que monitora obras financiadas pelo FNDE, como creches e

quadras poliesportivas, ganhou um sistema muito mais amigável, eficiente e acessível. Será ainda, em

breve, lançado um aplicativo que permitirá esse controle e acompanhamento pelo celular, com

possibilidade de inserir fotos e denúncias.

Merece grande destaque o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação -

SIOPE, responsável por coletar informações dos entes públicos sobre o cumprimento do mínimo

constitucional e da devida aplicação dos recursos do FUNDEB na valorização do magistério que, a partir

do ano que vem, permitirá saber se os recursos do FUNDEB estão sendo direcionados para pagamento

de professores em efetivo exercício; se esses professores estão recebendo o piso nacional; suas cargas

horárias e ainda, se eventualmente recebem vencimentos através de mais de uma matrícula.

Enfim, consideramos que os avanços foram enormes e que a sociedade brasileira ganhará muito com

mais essa contribuição do MP para o país!

O luto da educação e da segurança pública no Estado de São Paulo

A reorganização do ensino público proposta e recém decretada pelo Governo do Estado de São Paulo,

foi recebida por alunos, professores, funcionários das escolas e pais com muito pesar e, sem dúvida,

desde então tem trazido à tona uma série de problemas que vão desde o setor educacional até a

segurança pública do Estado de São Paulo e representam para sociedade uma triste realidade que ao

que parece encontra respaldo no cenário nacional de crise somado ao que muitos enxergam como a má

administração dos recursos públicos pela atual gestão.

Se o Governo do Estado de São Paulo esperava que a proposta de reorganização do ensino público fosse

recebida de braços abertos e sem muitas reivindicações pelos afetados pelas mudanças pretendidas,

ghgj

muito se enganou. A reorganização que segundo números divulgados pela mídia afetará cerca de

311.000 (trezentos e onze mil) estudantes, não só ganhou grande repercussão da mídia de massa, como

também deflagrou em todo o Estado manifestações de alunos que ocuparam escolas como forma de

protesto. Leia mais...

Projeto de Lei que está tramitando no Senado ainda determina que pais que não comparecerem às

reuniões escolares pelo menos 4 vezes por ano sofrerão penas como ficarem impedidos de prestar

concurso público e tirar passaporte. O que você acha dessa medida? Leia mais sobre o projeto no portal

da Agência Senado.

VOCÊ SABIA?

Você pode colaborar com a seção

“Sugestão de Leitura” deste informativo,

enviando artigos de sua autoria ou que

considere interessante, desde que seja

com temática na área de educação.

Envie sua sugestão para o email:

[email protected]

Ela pode estar na próxima edição!

ghgj

Direito à Educação Infantil, aspectos legais e um pouquinho

de pedagógicos

Eugênia Augusta Gonzaga Fávero

Procuradora da República

O dia de hoje me possibilitou essa postagem. Surgiu de uma pergunta, mais ou menos

assim: Podemos matricular crianças extraordinárias (no caso com Síndrome de Down)

em escolas regulares? Devemos?

A primeira resposta é simples, pois é legalista e, para isso, basta conhecer a lei para

responder.

A segunda pode parecer complexa, mas, em termos de Síndrome de Down (situação do

questionamento), sinto-me confortável em colocar o que penso abaixo (ao final).

Vamos lá…

Toda criança tem o DIREITO ao ensino e, sobretudo, à EVOLUÇÃO PESSOAL em escola

regular.

Acima eu fiz duas afirmações. Quanto às duas afirmações, tentarei explicar tendo como

base pensamentos de grandes e importantíssimas referências na luta pelos direitos das

pessoas extraordinárias (ou “com deficiência”): a Drª Eugênia Augusto Gonzaga Fávero e

a Drª Maria Teresa Eglér Mantoan.

A resposta 1 será sobre à evolução, enquanto a resposta 2 tratará de aspectos legais.

1. A Evolução em escola regular:

Quanto à ideia de evolução pessoal na escola regular e o desenrolar dessa opção, peço

que, por favor, leiam a entrevista da Drª Maria Teresa Eglér Mantoan, pois ela possui um

respaldo e competência ímpar no assunto e pode te (nos) ajudar (apenas ao final da

postagem, cometi a ousadia de emitir minha opinião):

Leia a entrevista aqui.

2. O Direito à matrícula:

Quanto ao direito à matrícula, abaixo estão trechos estruturados por mim, retirados do

excelente livro da Drª Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, sob o título: “Direitos das

pessoas com deficiência”, Garantia de Igualdade na Diversidade, bem como de outras

fontes secundárias. Acrescentei os dispositivos do Tratado de Nova York (o livro que

possuo foi publicado antes do Decreto 6.949/2009 que internalizou o tratado para o

direito brasileiro).

Esse trechos são direcionados, sobretudo, para o caso da educação infantil.

Trechos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (ou

simplesmente CRFB/88):

– Artigo 3º, inciso IV: a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,

sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação é um objetivo fundamental; – Artigo 5º, caput, inciso XXXV e §1º: garantem ao direito/garantia fundamental (à

dignidade da pessoa humana, por exemplo) efetividade e aplicabilidade imediata e que,

em caso de lesão ou ameaça ao direito/garantia, a Justiça deverá apreciar e punir

(julgar);

ghgj

– Art. 6º, caput: garante a educação como um direito social;

– Art. 205: a preparação para cidadania e pleno desenvolvimento humano (incluindo a

qualificação) são objetivos constitucionais e devem ser atingidos por todos;

– Art. 206, inciso I: garante a igualdade de condições para o ACESSO e PERMANÊNCIA

na escola

– Art. 208, inciso III: o texto determina ser “preferencialmente” em escola regular, mas

o “preferencialmente” não exclui matrícula em escola regular. Os pais até podem optar

pelo atendimento especializado, mas a escola regular NÃO pode recusar matrícula.

– Art. 208, IV: toda criança tem o DIREITO à educação a partir do nascimento;

– Art. 208, §1º: mais relacionada à escola pública que, por ventura negue matrícula, mas

garante que todos devem ter acesso à educação;

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade

e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,

garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a

inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à

propriedade, nos termos seguintes:

XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a

direito;

XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades

fundamentais;

§ 1º – As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação

imediata.

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o

lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a

assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida

e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento

da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho.

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,

preferencialmente na rede regular de ensino;

IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de

idade;

§ 1º – O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

Além dos artigos constitucionais, hoje, podemos fundamentar a defesa de nossos direitos

na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada

pelo Decreto 6.949/2009 – Promulgação do Tratado de Nova York e que possui status de

ghgj

Emenda Constitucional, ou seja, peso constitucional, acima das leis (“tudo” que não for

Constituição). Para quem ainda não conhece a Convenção, leia com atenção, pois mesmo

que ainda não tenhamos a realidade de cumprimento, podemos exigir. E certamente só

chegaremos mais perto exigindo, não se deve deixar de lado os direitos, mas exigi-los.

A vitória do primeiro abre a porta, a conquista dos seguintes gera mudanças até que

alguém aproveitará os frutos dessa mudança. A história comprova isso.

Trechos do Tratado de Nova York (Convenção Internacional sobre os Direitos das

Pessoas com Deficiência – Tratado de Nova York):

– Art. 03: apresenta os Princípios Gerais, por favor, leia-os abaixo, são autoexplicativos

e perfeitos;

– Art. 05: apresenta a responsabilização dos Estados com o combate à discriminação;

– Art. 07: aborda a criança extraordinária (“com deficiência”), a defesa de seus direitos

e o direito à IGUALDADE de oportunidades;

– Art. 24: o mais representativo para Educação, leia-o todo, em especial o item 2, letra

“a”;Artigo 3 – Princípios gerais :

b) A não-discriminação;

c) A plena e efetiva participação e inclusão na sociedade;

d) O respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com deficiência como

parte da diversidade humana e da humanidade;

e) A igualdade de oportunidades;

h) O respeito pelo desenvolvimento das capacidades das crianças com deficiência

e pelo direito das crianças com deficiência de preservar sua identidade.

Artigo 5 – Igualdade e não-discriminação:

1.Os Estados Partes reconhecem que todas as pessoas são iguais perante e sob a lei

e que fazem jus, sem qualquer discriminação, a igual proteção e igual benefício da

lei.

2.Os Estados Partes proibirão qualquer discriminação baseada na deficiência e

garantirão às pessoas com deficiência igual e efetiva proteção legal contra a

discriminação por qualquer motivo.

Artigo 7- Crianças com deficiência:

1.Os Estados Partes tomarão todas as medidas necessárias para assegurar às

crianças com deficiência o pleno exercício de todos os direitos humanos e

liberdades fundamentais, em igualdade de oportunidades com as demais crianças.

2.Em todas as ações relativas às crianças com deficiência, o superior interesse da

criança receberá consideração primordial.

Artigo 24 – Educação: 1.Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação.

Para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de

oportunidades, os Estados Partes assegurarão sistema educacional inclusivo em

todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida,

2.Para a realização desse direito, os Estados Partes assegurarão que:

ghgj

a) As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral

sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas

do ensino primário gratuito e compulsório ou do ensino secundário, sob alegação

de deficiência;

b) As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino primário inclusivo, de

qualidade e gratuito, e ao ensino secundário, em igualdade de condições com as

demais pessoas na comunidade em que vivem;

c) Adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais sejam

providenciadas;

d) As pessoas com deficiência recebam o apoio necessário, no âmbito do sistema

educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação;

e) Medidas de apoio individualizadas e efetivas sejam adotadas em ambientes que

maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de

inclusão plena.

Trechos da Lei 7.853/89 (Lei nº. 7853/1989: Lei de Apoio às Pessoas Portadoras de

Deficiência):

– Art. 2º, caput, § único, Inciso I, alínea “a”: garante a educação “precoce” às crianças

com deficiência, ou seja, educação Infantil;

– Art. 2º, caput, § único, Inciso I, alínea “f”: garante a obrigatoriedade de matrícula

aos extraordinários que possuem capacidade de se integrarem ao ensino regular;

– Art. 8º, inciso I: as escolas regulares não são obrigadas a oferecer atendimento

CLÍNICO especializado como fonoaudiólogos, fisioterapeutas, entre outros; mas caso a

escola regular faça “corpo mole” e não ensine as atividades do dia a dia para sua filha,

pode ser caracterizada a conduta de “fazer cessar a matrícula” prevista como CRIME pelo dispositivo legal que citei (art. 8º, inciso I). Essa conduta deve ser

documentada e denunciada ao Ministério Público (ao Promotor de Justiça, no caso de São

Paulo, existe até uma delegacia especializada em direitos da pessoa com deficiência, a

primeira (e, infelizmente, única do país). Basicamente, criminaliza essa famigerada

conduta de exclusão, ou seja, por ser crime, o responsável pode chamara a polícia em

negativa de matrícula (calma, continue lendo, por favor).

Art. 2º Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de

deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à

educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância

e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem

seu bem-estar pessoal, social e econômico.

Parágrafo único. Para o fim estabelecido no caput deste artigo, os órgãos e

entidades da administração direta e indireta devem dispensar, no âmbito de sua

competência e finalidade, aos assuntos objetos esta Lei, tratamento prioritário e

adequado, tendente a viabilizar, sem prejuízo de outras, as seguintes medidas:

I – na área da educação:

a) a inclusão, no sistema educacional, da Educação Especial como modalidade

educativa que abranja a educação precoce, a pré-escolar, as de 1º e 2º graus, a

supletiva, a habilitação e reabilitação profissionais, com currículos, etapas e

exigências de diplomação próprios;

ghgj

f) a matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e

particulares de pessoas portadoras de deficiência capazes de se integrarem no

sistema regular de ensino;

Art. 8º Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa:

I – recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a

inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau,

público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta;

Reitero que a postura ideal é de diálogo e conscientização. Devemos tentar mostrar todas

as dificuldades que enfrentamos com gastos extras altos no dia a dia e com as portas

fechadas para tentar convencer as escolas. No entanto, caso não funcione, devemos

marcar reuniões com a Direção e apresentarmos nossas garantias legais. Não

funcionando, marca-se outra reunião, dessa vez, com um advogado junto. E, se não

funcionar mais uma vez, deixar uma notificação extra-judicial com a escola. Acredito que

assim funcione. Contudo, pode não funcionar.

Nesse momento, devemos refletir um pouco (e respeito a reflexão de cada família com

sua respectiva história). O importante é que se decidirmos que aquela é a escola ideal

(se é que isso já existe) para nosso filho, devemos lutar!

Temos direitos!

E que muitas vezes são desrespeitados porque não lutamos por eles. Precisamos fazer

nossa parte. A nossa vitória, no mínimo, abrirá caminho para o seguinte. E somos muitos.

E chegaremos cada vez mais, quer queiram quer não, porque são nossos amores, mais

do que isso, são pessoas e devem ser tratadas como tal.

A inclusão permite o convívio com a diferença. A diferença permite o

crescimento. Precisamos lutar pelo crescimento de uma sociedade mais solidária.

Nossos extraordinários nos permitem essa oportunidade de crescimento, pois bem,

podem permitir para outros também. Não a desperdicemos. Façamos a nossa parte.

Ajudemos a sociedade a crescer através da inclusão.

Inclusão já!!