edição nº 37 – setembro 2015 - ministerio publico do ... · atualmente, a lei complementar...

13
Edição nº 37 – Setembro 2015 2º Workshop de Educação em Valores, Desenvolvimento Humano e Cultura de Paz EQUIPE CAPE Dirigente: Fabiula de Paula Secchin Agentes de Apoio: Geisa Genaro Rodrigues e Susete Ferreira Magalhães. Assessoria Técnica Pedagógica: Camila Ferreira Moreira Agente Técnico (Assistente Social): Andreia Lima de Cristo Fernanda Talita F. da Cruz Apoio Administrativo Gleisiane Rodrigues Leão Telefone: (27) 3194-4733/4734/4735 Foi realizado no dia 04 de setembro, o 2º Workshop de educação em valores, desenvolvimento humano e cultura de paz, no Centro de Educação Ambiental da ArcelorMital. O evento contou com a participação de aproximadamente 300 profissionais da educação de escolas da rede estadual de ensino e de uma escola municipal de Serra, que estão desenvolvendo habilidades para aplicação no cotidiano escolar com foco na temática do encontro. Utilizando uma metodologia aplicada à distância, a neurocientista Regina Migliori, do Instituto Migliori, acompanha os profissionais inscritos através de uma plataforma na internet que envolve dinâmicas, acervo bibliográfico, fóruns de discussão e interação, além do desenvolvimento de atividades práticas. Como incentivo à participação e contribuição neste espaço, a Arcelor simbolicamente premiou com um troféu os participantes que mais se destacaram durante o período que antecedeu o evento. As atividades na plataforma online continuam até dezembro, quando deve ser realizado um evento de encerramento e avaliação das atividades realizadas em 2015.

Upload: dangdan

Post on 10-Nov-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Edição nº 37 – Setembro 2015

2º Workshop de Educação em Valores, Desenvolvimento Humano e Cultura de Paz

EQUIPE CAPE Dirigente: Fabiula de Paula Secchin Agentes de Apoio: Geisa Genaro Rodrigues e Susete Ferreira Magalhães. Assessoria Técnica Pedagógica: Camila Ferreira Moreira Agente Técnico (Assistente Social): Andreia Lima de Cristo Fernanda Talita F. da Cruz Apoio Administrativo Gleisiane Rodrigues Leão Telefone: (27) 3194-4733/4734/4735

Foi realizado no dia 04 de setembro, o 2º Workshop de educação em valores, desenvolvimento humano e cultura de paz, no Centro de Educação Ambiental da ArcelorMital. O evento contou com a participação de aproximadamente 300 profissionais da educação de escolas da rede estadual de ensino e de uma escola municipal de Serra, que estão desenvolvendo habilidades para aplicação no cotidiano escolar com foco na temática do encontro.

Utilizando uma metodologia aplicada à distância, a neurocientista Regina Migliori, do Instituto Migliori, acompanha os profissionais inscritos através de uma plataforma na internet que envolve dinâmicas, acervo bibliográfico, fóruns de discussão e interação, além do desenvolvimento de atividades práticas. Como incentivo à participação e contribuição neste espaço, a Arcelor simbolicamente premiou com um troféu os participantes que mais se destacaram durante o período que antecedeu o evento.

As atividades na plataforma online continuam até dezembro, quando deve ser realizado um evento de encerramento e avaliação das atividades realizadas em 2015.

ghgj

Criança Atropelada ao Descer de Ônibus Escolar Tem Direito a Indenização Por Danos A 2ª Câmara de Direito Público manteve condenação de um município ao pagamento de indenização por danos morais e estéticos a uma criança atropelada ao descer do ônibus escolar. O valor foi fixado em R$ 40 mil. O órgão julgador entendeu que houve descumprimento, por parte do ente municipal, do dever de velar pela integridade da estudante, por falta do devido auxílio à menor para passar pela frente do coletivo e atravessar via pública bastante movimentada, o que requer extremo cuidado. Leia mais

CCJ aprova autorização para exames em alunos de escolas públicas e privadas A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (1º) o Projeto de Lei 6868/10, do Senado, que autoriza o Poder Público a realizar, anualmente, exames de saúde nos estudantes dos ensinos médio e fundamental, de escolas públicas e privadas.

Pela proposta, da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), os exames serão feitos em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS) e deverão incluir, no mínimo, avaliações de saúde bucal e nutricional e de acuidade visual e auditiva. Leia mais

Comissão aprova dispensa do trabalho para pais participarem de reunião escolar Proposta aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta quarta-feira (2), permite que o empregado falte ao trabalho por um dia a cada seis meses para participar de reuniões escolares de filhos ou enteados. O PLS 620/2011, da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), também libera o trabalhador por sete dias por motivo de doença ou deficiência de companheiros, pais, filhos ou cônjuge, desde que haja compensação. Leia mais Meditação é usada como aliada no ensino nas escolas estaduais do ES Doze escolas da rede estadual de ensino da Grande Vitória, no Espírito Santo, incluíram a meditação durante as aulas. O objetivo é ensinar crianças e adolescentes a lidarem com as emoções, perdas e aumentar a concentração dos estudantes. A estudante Yasmin Dias, de 15 anos, é uma das alunas que aprova o novo método. "Meditar ajuda a gente a ficar mais concentrado e a fixar mais o conteúdo. Você passa a entender melhor o professor. Isso aconteceu comigo", disse a adolescente que estuda em Jacaraípe, na Serra. Leia mais

ghgj

Especialistas defendem uma proposta menos punitiva Diferentemente de outras reuniões da Comissão Especial da Lei de Responsabilidade Educacional (PL 7420/06 e apensados), deputados e especialistas criticaram, na semana passada, o estabelecimento, na proposta, de punições a gestores por problemas de infraestrutura nas Escolas e pelo mau desempenho de Alunos e Professores. Para a maioria dos debatedores, o texto deve priorizar o teor pedagógico e social para a melhoria do Ensino. A lei é uma exigência do Plano Nacional de Educação (PNE - Lei 13.005/14), aprovado em 2014, e já deveria estar em vigor desde junho. Ao todo, 21 propostas tramitam em conjunto na Câmara sobre responsabilidade educacional – um texto alternativo (substitutivo) chegou a ser analisado na legislatura passada, mas não foi votado. Leia mais MEC cria Comitê de Gênero para propor diretrizes relacionadas ao assunto O Ministério da Educação (MEC) instituiu nesta quinta-feira o Comitê de Gênero, através de publicação no Diário Oficial da União. De caráter consultivo, o grupo terá como objetivo propor diretrizes e dar subsídios técnicos e políticos para políticas educacionais ligadas ao tema. Leia mais

Município de Goiânia terá que disponibilizar professor especializado para aluna com deficiência visual

Às crianças portadoras de necessidades especiais é assegurado o pleno exercício do direito à educação e o acesso integral e irrestrito ao estudo. Com esse entendimento, a 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) reconheceu o direito de uma estudante deficiente visual de ter disponibilizado a ela um professor especializado para seu acompanhamento, no prazo de dez dias, pela Secretaria de Educação do Município de Goiânia. Leia mais

Aprovada em Comissão PEC que aumenta limite de gastos com servidores da Saúde e Educação; CNM é contrária A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 390/2014, que aumenta o limite de despesas com o pessoal de Educação e Saúde, foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara. A votação ocorreu nesta terça-feira, 15 de setembro. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) assina parecer contrário à extensão do limite. De acordo com a PEC, as despesas de pessoal, exclusivamente das áreas citadas, não se enquadrarão nos limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Atualmente, a Lei Complementar 101/2000 determina que essas despesas não podem ultrapassar 50% da Receita Corrente Líquida (RCL) no caso da União; e 60% no caso dos Estados e Municípios. Nos Municípios, esses 60% dividem-se em 54% para o executivo municipal e 6% para o legislativo municipal, incluído o Tribunal de Contas do Município. A PEC em questão amplia o limite dos Municípios em 6%, caso as despesas de pessoal de Saúde e Educação, conjuntamente, ultrapassem o limite de 40% das despesas globais. Os parâmetros de ampliação seriam estabelecidos por nova lei complementar. Leia mais

ghgj

Cerca de 57% dos alunos de oito anos têm baixo aprendizado em matemática Ao final da alfabetização, 57% das crianças matriculadas em escolas públicas do país têm baixo aprendizado em matemática. Esse grupo é capaz, por exemplo, de ler horas e minutos em relógio digital, ou resolver problemas com números até 20, mas tem dificuldade em entender um relógio analógico ou solucionar questões com números superiores a 20. O diagnóstico foi feito a partir da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), aplicada no ano passado para cerca de 2,3 milhões de alunos do 3º ano do fundamental, em 49 mil escolas públicas do país. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Ministério da Educação. O teste é uma das ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado pela presidente Dilma Rousseff em 2012. O objetivo é garantir que, ao final dessa etapa escolar, todas as crianças brasileiras estejam plenamente alfabetizadas. Além de uma prova nacional, a iniciativa prevê a formação de alfabetizadores e distribuição de material didático para os docentes. Leia mais Veículos que fazem transporte escolar para a educação infantil deverão utilizar dispositivos de retenção adequados a partir de 2016 Todo veículo utilizado no transporte escolar deverá utilizar o dispositivo de retenção adequado para o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade. A nova regra está na Resolução nº 541, de 15 de julho de 2015, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e passa a valer a partir do dia 1º de fevereiro de 2016. A Resolução estabelece que "Todo veículo utilizado no transporte escolar, independentemente de sua classificação, categoria e do peso bruto total - PTB do veículo, deverá utilizar o dispositivo de retenção adequado para o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade". De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o não cumprimento do disposto é considerado infração gravíssima e a multa é de R$ 191,54. O veículo fica retido até a irregularidade ser sanada e o motorista ainda é penalizado com 7 pontos na carteira. Leia mais Finanças aprova atendimento especializado para aluno com dislexia e déficit de atenção A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que obriga o Estado a manter programa de identificação precoce, diagnóstico, tratamento e atendimento escolar especializado para estudantes da educação básica com dislexia e Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A medida está prevista no Projeto de Lei 7081/10, que recebeu parecer favorável do relator na comissão, deputado Enio Verri (PT-PR). Ele apresentou uma emenda apenas para adequar a proposta às normas de redação legislativa. Segundo Verri, as medidas sugeridas pelo projeto não vão elevar os gastos públicos, pois já existem ações orçamentárias no âmbito de três ministérios (Saúde, Educação e Desenvolvimento Social) que preveem despesas com atendimento especializado de crianças e adolescentes na rede escolar pública. Leia mais

ghgj

MS REEXAMINADO PELO TJSP GARANTE CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DE ENSINO MÉDIO

REEXAME NECESSÁRIO - Mandado de segurança - Certificado de conclusão (visto confere) do ensino médio – Negativa – Inadmissibilidade – A conclusão do curso se deu anteriormente à cassação da instituição de ensino – Impetrante que concluiu o ensino médio na época em que a escola estava autorizada a funcionar regularmente - Situação consolidada - Terceiro de boa-fé que não pode ser prejudicado pela desídia da Administração Publica - Dever de fiscalização – Precedentes - Manutenção da r. sentença – Recurso improvido. (Relator(a): Silvia Meirelles; Comarca: São Paulo; Órgão julgador: 6ª Câmara de Direito Público; Data do julgamento: 14/09/2015; Data de registro: 16/09/2015)

PARA TJRS NÃO CABE A ALEGAÇÃO DE NECESSIDDE DE INSCRIÇÃO PRÉVIA NA VIA ADMINISTRATIVA PARA A GARANTIA DE ACESSO À EDUCAÇÃO INFANTIL

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ECA. MUNICÍPIO DE CANOAS. GARANTIA CONSTITUCIONAL DE ACESSO À EDUCAÇÃO INFANTIL. VAGA EM CRECHE OU PRÉ-ESCOLA. DIREITO FUNDAMENTAL SOCIAL. DESNECESSIDADE DE PEDIDO ADMINISTRATIVO, NO CASO. Ainda que o ente municipal tenha legislação específica regulando a necessidade da prévia inscrição de aluno junto à municipalidade para conseguir vaga em escola de educação infantil (LM n.º 5.456/2009), é fato notório que não vem envidando os devidos esforços para que o direito à educação seja garantido às crianças canoenses, razão pela qual prescindível, dadas as particularidades do caso, a comprovação da solicitação da vaga escolar de forma administrativa. RECURSO PROVIDO LIMINARMENTE. (TJRS, Agravo de Instrumento Nº 70066517137, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 12/09/2015)

TJRS REFORMA DECISÃO PARA AUTORIZAR O INGRESSO DE MENOR DE 18 ANOS NO EJA, NA MODALIDADE À DISTÂNCIA

APELAÇÃO CÍVEL. AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA. MODALIDADE DE ENSINO À DISTÂNCIA - EAD. IDADE MÍNIMA. POSSIBILIDADE. 1. Ainda que a Resolução n.º 300/2009 do Conselho Estadual de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, que estabelece normas complementares para a oferta da Educação à Distância no Sistema Estadual de Ensino, determine que a matrícula em cursos à distância somente é facultada para maiores de 18 anos, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n.º 9.394/96) e o Decreto Federal n.º 5.622/2005, que regulamentam o ensino à distância, não fazem qualquer restrição à faixa etária do educando. 2. Além disso, o próprio ato administrativo estabelece a possibilidade de acesso no Ensino Fundamental e no Ensino Médio na modalidade de educação à distância para alunos com idade inferior a 18 anos em situações emergenciais e específicas, não sendo razoável impedir que o aluno conclua o último ano do Ensino Fundamental. APELAÇÃO PROVIDA, POR MONOCRÁTICA. (TJRS, Apelação Cível Nº 70066330432, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl, Julgado em 09/09/2015)

ghgj

MINISTRA ROSA WEBER ANALISA AGRAVO REGIMENTAL CUJA MATÉRIA QUESTIONADA ABORDA A APLICAÇÃO DO PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO E A ATIVIDADE EXTRACLASSE

Vistos etc. Contra o juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário, exarado pela Presidência do Tribunal a quo, foi manejado agravo. Na minuta, sustenta-se que o recurso extraordinário reúne todos os requisitos para sua admissão. Aparelhado o recurso na afronta aos arts. 2º, 37, caput, X, e 61, § 1º, II, “a”, da Constituição Federal. É o relatório. Decido. Preenchidos os pressupostos extrínsecos. Da detida análise dos fundamentos da decisão denegatória de seguimento do recurso extraordinário, bem como à luz das razões de decidir adotadas pelo Tribunal de origem, por ocasião do julgamento do recurso veiculado na instância ordinária, concluo que nada colhe o agravo. Quanto à questão de fundo, oportuna a transcrição parcial das razões de decidir adotadas pela Corte de origem: "(…) A questão que emerge dos autos atina com a pretensão da autora/apelante, "professora" da rede pública estadual, de ver-se aquinhoada com o "Piso Nacional do Magistério Público", instituído pela Lei Nacional n. 11.738/08, bem como de fazer jus à fração de 1/3 (um terço) da jornada de trabalho para atividades extraclasse nos termos do referido édito (§ 4º do art. 2º). (...) Note-se que, por força da Lei Nacional n. 11.738/08, caberia ao Estado/recorrido implementar o pagamento, desde 27.4.2011, da diferença entre o vencimento percebido pela autora/apelante e o devido por conta do aludido édito. Contudo, inexiste prova nos autos de que ele assim não tenha procedido, conforme bem observado pelo Juízo sentenciante (fl. 131). Ademais, do contracheque da autora (fl. 20), extrai-se que ela foi admitida no cargo de "professora", com jornada de 20 (vinte) horas semanais, e no mês de dezembro de 2011 já percebia vencimento superior (R$ 999,32) ao "Piso Nacional do Magistério Básico", fixado, no ano de 2011, em R$ 1.187,00 (um mil, cento e oitenta e sete reais) para 40 (quarenta) horas semanais, nos termos da Lei n. 11.494/07, observada a proporcionalidade da carga horária trabalhada (20 horas semanais = R$ 593,50). Por outro lado, quanto ao pleito da acionante/recorrente de contar com 1/3 (um terço) da jornada laboral para atividades extraclasse, na senda do § 4º, do art. 2º, da Lei n. 11.738/08, tem-se, tal como no aresto antes invocado, que merece provimento. Com efeito, a Suprema Corte, por maioria de votos, reconheceu a constitucionalidade desse preceptivo que reserva, no mínimo, 1/3 (um terço) da carga horária dos docentes da educação básica para atividades extraclasse (ADI 4167, rel. Min. Joaquim Barbosa, Tribunal Pleno, j. 27.4.2011), embora, quanto à eficácia erga omnes e ao efeito vinculante dessa enunciação, tenha decidido que não se aplicam, haja vista o juízo de improcedência da ADI.

TJGO CONCEDE LICENÇA A PROFESSORA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO PARA APRIMORAMENTO PROFISSIONAL

MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DISCRICIONÁRIO. CONTROLE JUDICIAL. LICENÇA PARA APRIMORAMENTO PROFISSIONAL (MESTRADO). PROFESSORA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DO SECRETÁRIO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO DO ESTADO DE GOIÁS. ORDEM CONCEDIDA EM FACE DA PRIMEIRA IMPETRADA. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. INTERESSE PÚBLICO. MELHORIAS NA EDUCAÇÃO. 1. Diante da competência exclusiva da Secretária de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás para corrigir o ato coator, o segundo impetrado é parte ilegítima para figurar no polo passivo do mandamus, devendo ser excluído da lide. 2. Os atos discricionários são delimitados pelas

ghgj

disposições legislativas e devem estar alinhados com a finalidade que os justifica e legitima, sob pena de padecerem de ilegalidade. Todavia, cabe ao Poder Judiciário verificar se tal ato é legal e se não foram ultrapassados os limites da discricionariedade. 3. Não pode subsistir a negativa apresentada pela Administração Pública (carência de professores) para o indeferimento de licença para aprimoramento profissional, sendo que o interesse público desta concessão se reverterá justamente em melhorias e crescimento para a Administração na área em que o profissional desenvolve o seu trabalho, in casu, na educação. 4. Preenchidas as exigências contidas no artigo 116, da Lei 13.909/01, bem assim aos critérios da Portaria nº 0823/2011-GABS/SEDEUC, que regulamenta a concessão da licença vindicada, a licença para aprimoramento profissional vindicada deve ser deferida. 5. SEGURANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA.(TJGO, MANDADO DE SEGURANCA 204750-16.2015.8.09.0000, Rel. DES. GERSON SANTANA CINTRA, 3A CAMARA CIVEL, julgado em 08/09/2015, DJe 1870 de 16/09/2015).

TJGO GARANE VAGA DE CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. LIMINAR. MATRÍCULA DE MENOR EM CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL - CMEI. BLOQUEIO DE VERBA PÚBLICA EM CASO DE DESCUMPRIMENTO, PARA CUSTEIO DAS DESPESAS DE ENSINO EM INSTITUIÇÃO PARTICULAR. POSSIBILIDADE. 1. Mostra-se adequada a aplicação do artigo 557, caput, do CPC, quando a pretensão recursal revela-se manifestamente improcedente, assim considerada quando infundados os motivos de impugnação da decisão recorrida, e, acima de tudo, se contraria a jurisprudência consolidada no Órgão Julgador competente. 2. Toda criança tem direito à educação, sendo dever do Município garantir-lhe atendimento desde o seu nascimento até quando completar seis anos de idade, em creche ou pré-escola próxima de sua residência. 3. Em caso de descumprimento, o eventual bloqueio de verbas públicas para o custeio de mensalidades em instituição privada é, à luz do art. 461, §5º, da Lei de Ritos Civis, meio legítimo para se conferir efetividade à decisão e se garantir o cumprimento da obrigação constitucional imposta ao ente público municipal 4. O agravo interno não trouxe argumento novo capaz de modificar a conclusão proposta na decisão monocrática atacada, portanto, esta deve ser mantida incólume. Agravo interno desprovido.

TJSC GARANTE TRANSPORTE ESCOLAR DE QUALIDADE PARA ALUNOS DO INTERIOR DE IMARUÍ

AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MELHORIAS NA FROTA DE ÔNIBUS. TRANSPORTE ESCOLAR GRATUITO. DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO CONSAGRADO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PROCEDÊNCIA DO PLEITO. PERDA DE OBJETO. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. INOCORRÊNCIA. RECURSO E REMESSA CONHECIDOS E DESPROVIDOS. (TJSC, Apelação Cível n. 2014.000964-7, de Imaruí, rel. Des. Júlio César Knoll, j. 15-09-2015).

ghgj

Promotoria de Serra

A Promotoria de Justiça de Educação de Serra instaurou diversos Procedimentos Preparatórios para a garantia do direito à educação, com o fim de apurar: conduta infracional de servidor público; notícia de professores em desvio de função; contratação de professores em designação temporária, embora esteja em vigência concurso público para professores, realizado em 2012; prática de aprovação automática, realizada pela secretaria estadual de educação e pela superintendência de educação; conduta funcional da direção da EMEF Divinópolis no tocante a aluno com deficiência; adequação arquitetônica visando à inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, nas escolas municipais e estaduais; estrutura física da CMEI Primavera, com situação que pode colocar em risco a vida de crianças; e, informação sobre falta de vagas de educação infantil e problemas com listas de espera.

Promotoria de Linhares

A Promotoria de Justiça de Linhares instaurou Inquérito Civil no intuito de apurar suposta irregularidade em processo licitatório de compra de mobiliário escolar ocorrido em 2015.

Promotoria de Justiça de Cariacica

A Promotoria de Justiça de Cariacica instaurou cinco Procedimentos Preparatórios na área da educação, sendo que o primeiro visa apurar cumulação de cargos públicos (professor e pedagogo); o segundo visa apurar falta de autorização do Conselho Estadual de Educação do Espírito Santo (CEE-ES) para ofertar e atuar no ensino formal, o que inviabiliza o ingresso dos alunos em faculdades e universidades do Estado; o terceiro visando apurar denúncia acerca de situação irregular de escola do município, com falhas de estrutura e suposta contratação de menores para trabalho na escola; o quarto tem por objeto apurar denúncia de negligência, agressão física e psicológica a alunos dirigida a educadores da EMEF Maria Guilhermina de Castro e, por fim, o quinto Procedimento Preparatório instaurado objetiva apurar a contratação de empresa sem licitação e por valor supostamente superfaturado.

Promotoria de Alegre

A Promotoria de Justiça de Alegre instaurou dois procedimentos, sendo o primeiro para apurar denúncia de que professora de escola rural multisseriada trabalha sem estrutura mínima e outro visando investigar falta de merenda escolar e ausência de manutenção nas estruturas físicas de escolas do município.

ghgj

Cape participa do II Fórum Municipal da Educação do Campo em Guarapari

No dia 21 de setembro, o município de Guarapari realizou o II Fórum Municipal da Educação do Campo. O objetivo do evento foi ampliar o debate acerca das peculiaridades da educação do campo que envolvem currículo e didática diferenciada, além de lançar olhares para uma discussão relevante como o funcionamento de salas multisseriadas. O Ministério Público esteve representado no evento pela Dirigente do Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação, Fabiula Secchin, que proferiu palestra sobre as vertentes, os avanços e desafios da Educação do Campo.

ghgj

Conselho Nacional de Educação emite nota sobre ideologia de gênero nos planos de educação

Fonte: Ideologia de Gênero - Web TV Cléofas - YouTube

O Conselho Nacional de Educação emitiu Nota Pública às Assembleias Legislativas, à Câmara Legislativa do Distrito Federal, às Câmaras de Vereadores, aos Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de Educação e à sociedade brasileira, sobre ideologia de gênero e sua relação com os planos de educação. Segundo a Nota “o CNE manifesta sua surpresa – pelas normas e orientação em vigor – e preocupação com planos de educação que vem sendo elaborados por entes federativos brasileiros e que têm omitido, deliberadamente, fundamentos, metodologias e procedimentos em relação ao trato das questões relativas à diversidade cultural e de gênero (...). (...) e informa que, em razão de inúmeras demandas que lhe foram enviadas e por um dever de ofício, encaminha-se para a elaboração de Diretrizes Nacional de Educação voltadas para o respeito à diversidade, à orientação sexual e à identidade de gênero”. Acesse aqui a íntegra da nota Neste mesmo viés, o Ministério da Educação emitiu Nota Técnica sobre o contexto de gênero no ambiente educacional como forma de orientar os sistemas de ensino. Acesse aqui a Nota Técnica do MEC

Educação aprova diretrizes para alimentação saudável em escolas A Comissão de Educação aprovou o Projeto de Lei 7901/10, do deputado Manoel Junior (PMDB-PB), que institui diretrizes para promover a alimentação saudável nas escolas das redes pública e privada, da educação infantil ao ensino médio. A proposta busca transformar em lei o teor da Portaria Interministerial 1.010/06, dos ministérios da Educação e da Saúde. A proposta prevê ações para garantir a alimentação saudável nas escolas, como: - definir estratégias, em conjunto com a comunidade escolar, para favorecer escolhas saudáveis; - sensibilizar e capacitar os profissionais envolvidos com alimentação na escola para produzir e oferecer alimentos mais saudáveis; - trabalhar em parceria com as famílias, enfatizando a corresponsabilidade na alimentação saudável das crianças, e: - incorporar o tema alimentação saudável no projeto pedagógico da escola.

ghgj

Hortas escolares Segundo o autor do projeto, a promoção de alimentação saudável no ambiente escolar deve ser estabelecida em lei, e não só em norma infralegal. De acordo com o texto, a promoção da alimentação saudável deverá estimular a produção de hortas escolares para cultivo dos alunos e para uso das hortaliças no cardápio da instituição. O projeto também restringe o comércio e a promoção de alimentos e preparações com altos teores de gordura saturada, gordura trans, açúcar livre e sal. Outras diretrizes incluem o incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras, além da valorização da alimentação como estratégia de promoção da saúde. A proposta também incorpora a necessidade de levar em conta hábitos regionais de alimentação nas ações de educação alimentar e nutricional.

Sem mudança nos rótulos O projeto tramita apensado ao PL 2389/11, do Senado, e ao PL 3348/12, do ex-deputado Rogério Carvalho, ambos rejeitado pelo parecer do relator na Comissão de Educação, deputado Wilson Filho (PTB-PB). Ele foi favorável ao PL 7901/10 e contrário ao substitutivo aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família. “Embora muito similar ao projeto principal, o PL 7901/10, de forma acertada, não traz a obrigatoriedade de se utilizar as cores, nos rótulos de embalagens, como medida que classifique a composição nutricional”, argumentou o relator. “Tal medida inexiste na atual legislação brasileira e traria novos desafios no que se refere à regulamentação ao setor alimentício nacional”, completou. O substitutivo da Comissão de Seguridade, também rejeitado pela comissão, prevê que as escolas particulares de ensino básico sigam as diretrizes para a alimentação escolar previstas na Lei 11.947/09, que hoje é destinada apenas à rede pública de ensino. Tramitação O projeto será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-7901/2010, PL-2398/2011

VOCÊ SABIA?

Você pode colaborar com a seção “Sugestão de Leitura” deste informativo,

enviando artigos de sua autoria ou que considere interessante, desde que seja

com temática na área de educação.

Envie sua sugestão para o email: [email protected]

Ela pode estar na próxima edição!

ghgj

10 verdades sobre castigos infantis que talvez você não conheça

Jon Talber: Pedagogo, Antropólogo e escritor especializado em Educação Integral.

Fonte: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/integral-verdades-sobre-castigos-infantis.htm

Em primeiro lugar, um comportamento infantil indesejável raramente é espontâneo. Isso quer dizer que ele não nasceu como parte integrante da criança. Na maioria das vezes são inspirações herdadas, assimiladas, a partir da própria mesologia, seja no ambiente doméstico ou de convivência do portador. Outro ponto importante são as atitudes dos adultos em relação aos indisciplinados, uma vez que a reação imediata são os ineficazes gritos, ou os castigos que ao invés de educarem deseducam. E não são raros os casos onde o pequeno infrator, além de não se corrigir, se corrompe ainda mais, o que acaba por criar um verdadeiro círculo vicioso, onde o educador agora se torna coautor naquele processo de acentuação da deformidade comportamental da criança problemática. Por isso mesmo, saber castigar é preciso. Não basta ter boa intenção, é necessário conhecer uma técnica, que além de educar seja incapaz de criar traumas e patrocinar mais problemas. Apenas lembrando que, o castigo deve ter sempre como objetivo o esclarecimento cognitivo, de modo que a criança se conscientize, de forma pedagógica e prática, da falha pessoal que deve ser reparada. Criança não é burra, apenas imatura. Logo, exceto nos casos onde exista uma demência confirmada ou tenha idade inferior a três anos, já é capaz de compreender o que é errado ou certo. Mas irá precisar de um adulto consciente e disposto a informá-la sobre essas coisas. Eis a seguir uma pequena lista de dicas, abordagens educativas, que embora tenham aparência de castigos, poderão se tornar eficientes práticas cognitivas na formação da personalidade infantil. O objetivo das orientações é ajudar a corrigir os comportamentos patológicos, que se desprezados podem evoluir para a delinquência. Claro que as dicas poderão ser ampliadas ou adaptadas para cada caso. Eis a lista. Se não quiser que a criança brigue com seu irmão, diga para ela o que você deseja que faça, ou seja: “Cuide bem do seu irmão.” Para uma criança, o “não pise na grama” é um convite à prática da infração. Já a expressão: “Pise fora do gramado”, também funciona como um convite à prática do procedimento correto.

ghgj

O tradicional castigo onde o pequeno infrator é colocado sentado em um local do qual não poderá se ausentar por um período de tempo, este, embora ainda largamente aplicado, é dos mais ineficazes. Ali não há o sentimento de punição, e em pouco tempo a criança adquire resistência, e ainda não muda de atitude. Para que o castigo seja eficaz é preciso que a criança tenha a certeza de que vai perder alguma coisa, a exemplo de uma conquista ou privilégio que já possui. O castigo do cativeiro não representa uma perda de fato, mas apenas a privação temporária de sua liberdade, que será restaurada tão logo o tempo de reclusão acabe. Por isso tem um efeito apenas simbólico, mas sem nenhuma eficácia educativa ou corretiva. E o único castigo positivo é o corretivo. E corretivo quer dizer didático, esclarecedor, que acrescente alguma coisa à cognição da criança; algo útil à sua personalidade. Não se enquadrando em nenhuma dessas condições, não é positivo. Lembre-se, o castigo não é uma punição, e sim uma forma inteligente de ensinar alguma coisa aos que não conseguem assimilar através do aprendizado tradicional. Não existe nenhuma mágica, é um simples fato, uma criança motivada é naturalmente disciplinada... E como a intenção do castigo é forçar a criança a prestar atenção a uma orientação, que de outro modo ela não o faria, o processo só terá o êxito pretendido se ela tiver receio de perder algum benefício concreto que já possui, como, por exemplo, limitação do uso do computador, ou do tempo diante da televisão. Assim, suspender o uso do equipamento por algumas horas, ou durante um dia inteiro, é uma boa prática. Privá-la de brincar com os amigos, ou de assistir seus vídeos favoritos, e em casos mais extremos, até de comer sua sobremesa favorita, também tem seu valor. Com criatividade podemos ampliar a lista de “punições” cognitivas para uma infinidade de procedimentos, sem causar grandes traumas. Importante também é não fazer que aquilo pareça um ato de vingança pessoal, sem motivos. Devemos ainda ficar atentos para os casos onde, entre irmãos, diante de uma mesma infração, penas diferenciadas são atribuídas. Nesse caso, o efeito ao invés de educativo se tornará negativo, e tende a criar revolta e antagonismos dentro do ambiente doméstico. Esclarecer, de forma clara e convincente, sobre os motivos do castigo, e o mais importante, numa linguagem que a criança seja capaz de compreender, faz parte do processo. Histórias pessoais ou fábulas edificantes poderão ser usadas como exemplos. Se coloque no lugar de cobaia, relate episódios de sua vida que possam ser usados como ilustrações. No exemplo pessoal, não aconselhamos o modelo comparativo, onde outra criança é usada como referência ou espelho de boa conduta, ou o seu inverso. Lembre-se, a criança problemática já convive com conflitos pessoais sérios, muitos deles relacionados com a autoestima, e a comparação tende a acentuar ainda mais seu quadro psicopatológico. Por outro lado, esclarecer sobre as possíveis consequências de um ato negativo, tem grande valor. Mas, nada se compara com os esclarecimentos sobre os eventuais e benéficos desdobramentos de um ato positivo. Outro ponto importante: não devemos cair na armadilha de confundir com castigo as obrigações e deveres naturais de cada um, tais como, arrumar a própria cama, ajudar em pequenas tarefas domésticas, ou acordar cedo para ir à escola. Se agirmos dessa forma, estaremos ensinando à criança que o ato de trabalhar ou de cumprir com os deveres necessários e obrigatórios, representam um castigo, uma espécie de calvário ou martírio. Finalmente, não se limite aos conselhos que acaba de aprender; use sua própria imaginação e criatividade no exercício de sua pauta disciplinadora ou magistério doméstico. Afinal de contas, o centro de convivência caseira ainda é o melhor ambiente para se educar sem traumatizar.