edição nº 308

Crateús-Ce. Terça-feira, 23 de novembro de 2010 - Ano XIV - No 308 - R$ 2,50www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected]

O secretário de Governo Elder Leitão(foto) compareceu à Câmara Municipal, na sessão do dia 11 de novembro, ocasião em que fez, na tribuna daquela Casa, um relado de sua viagem feita à Brasília, em companhia do prefeito Carlos Felipe, do vice-prefeito Mauro Soares e do presidente da Câmara Municipal, vereador Márcio Cavalcante. Pág. 04

De volta à Assembléia Legislativa após um curto período de férias pós-eleição, o presidente da Casa, deputado Domingos Filho (PMDB)(foto), vice-governador eleito, vai retomar, ainda este ano, as conversassões em torno das questões ligadas à emancipação de distritos no Ceará. O peemedebista vai encontrar-se com o presidente do Tribuna Regional Eleitoral (TRE), desembargador Gerardo Brígido, com o objetivo de discutirem uma data para a realização de plebiscito referente ao tema. Pág. 04

Domingo, 07 de novembro, a cidade viveu um dia de glória, pois o seu time, Crateús ESPORTE CLUBE, jogou em casa contra a equipe de Pacatuba e realizou uma grande partida, na qual tornou-se campeão da 3ª Divisão, após seis anos de espera. Foi um belíssimo momento de alegria e confraternização do povo crateuense. O espetáculo futebolístico contou com a presença de lideranças políticas e a população compareceu em massa para abrilhantar a partida, e ver o clube entrar para a 2ª Divisão do Campeonato Cearense de Futebol. Leia mais na página 10.

A Secretaria de Educação, através das Escolas de Cidadania José Freire Filho e Carlota Colares realizou a II Mostra Pedagógica e Cultural, com o tema: Construindo Saberes e Valorizando a Diferença, tendo como público alvo os alunos e comunidade em geral. Os trabalhos expostos na Mostra foram realizados no decorrer do ano, por todo o corpo discente, docente e pelo grupo gestor. A Secretaria de Educação Aurineide Aguiar(foto a esquerda) garantiu presença e entusiasmo durante a II Mostra.Leia matéria sobre educação na página 04.

SECRETÁRIO RELATA NA CÂMARA VIAGEMÀ BRASÍLIA

ESCOLAS REALIZAM II MOSTRA PEDAGÓGICA E CULTURAL

LAC inaugura nova e moderna sedePágina 10

DOMINGOS FILHO GARANTE LUTA POR EMANCIPAÇÕES

CRATEÚS ESPORTE CLUBE ENTRA PARA2ª DIVISÃO

Leonardo Boff: O Papa comenta acerca do aborto nas eleições. Pág. 08Sérgio Novais: Privatização jamais. Pág. 15Rangel Cavalcante: E agora Brasil? Pág. 15Adísia Sá: Dilma e seus “vigilantes.” Pág. 13Antônio Mourão Cavalcante: O grito dentro da noite. Pág. 13

LEIA NESTA EDIÇÃO:

13 ANOSJornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia.

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2 Crateús - terça-feira, 23 de novembro de 2010Página

[ Opinião ] [ Política ] [ Cidade ] [ Geral ] [ Cultura ] [ Sociedade ] [ www.gazetacrateus.com.br ]

EditorialDilma primeira presidenta

Eleita a primeira presidenta do Brasil, em 31 de outubro, Dilma Rousseff (PT) estabe-lece no País um novo marco histórico. Mesmo não sendo a sua eleição um feito político inédito no continente, ele é por demais simbólico, já que ainda não foi alcançado pelos Estados Unidos da América, primeira nação presidencialis-ta do mundo.

Do ponto de vista simbóli-co, o feito ganha maior desta-que por ser Dilma a primeira representante da geração de 1968 a ser guindada ao posto mais alto da Nação. É sabido que aquela geração lutou com o maior denodo em prol da utopia de um mundo mais igual, fraterno e libertário e protagonizou a revolução mundial dos costumes. No Brasil, poucas vezes visto em nossa História, a geração en-frentou, na clandestinidade e nas ruas, de peito aberto, a di-tadura militar que foi imposta ao País, de 1964 a 1985.

Ter dirigente político de tal porte e quilate, que arriscou

a própria vida, sofreu prisões e torturas em defesa do que seria melhor para o seu País, significa, no mínimo, para os brasileiros, a garantia de esta-rem diante de alguém que já passou pela prova de fogo e deu provas legítimas de abne-gação e espírito público, coisa rara nos dias atuais.

Para nossa juventude, é bom saber da existência de militantes políticos de tal envergadura, que tiveram a ousadia de abrir as eclusas da democracia, em pleno vulcão dos anos de chumbo. Dilma fez parte do combate mais frontal ao arbítrio. O próprio presidente Lula – não se pode esquecer – arcou com pesado ônus, lutando noutra frente (a luta sindical), sofrendo perseguição política e prisões. Importante, pois, é que todos aprenderam o valor que tem a democracia e entendem a necessidade de se zelar por ela, por ter custado tamanhos sacrifícios.

Inúmeros desafios aguar-dam a presidenta Dilma para

concretizar o sonho de um Brasil melhor, mais igual e mais próspero, e isso não é ta-refa simples, pois exige gran-de capacidade de articulação. É bom saber que a presidenta eleita tem a convicção de que conduzir os destinos de tão grande País é uma tarefa de muitas mãos, e exige diálo-go constante com todos os segmentos, ficando claro que não pode abrir mão do direito de governar com as forças que lhe deram sustentação durante a campanha.

A condição de ter cursado a mesma escola política do presidente Lula dá-lhe extra-ordinária vantagem, visto que este deixa o poder depois de ser consagrado pelo povo, porque soube dialogar com todos os segmentos. Outra vantagem ainda, é que Dilma era responsável pelo geren-ciamento do governo que vai suceder. Isso lhe dispensa a necessidade de ser submetida a uma fase de adaptação e de inteiração dos problemas. O momento é de celebração.

Cartilha de Vida

Desde tempos imemoriais o homem procura sua fe-licidade na Terra. E se não pode concretizá-la em sua totalidade, pode ao menos aspirar fragmentos preciosos e lições úteis no ambiente familiar. A família é o seio da sociedade e sociedades sadias são formadas por famílias também sadias e coopera-tivas. Todavia, dificilmente tem-se uma família perfeita. É necessário paciência e conhecimentos edificantes, tolerância e vontade para agir de maneira a tornar a família um porto seguro de experiências e realizações. Dentro do aspecto familiar, o casamento surge como experiência ímpar e de espe-rança para a concomitante melhora da sociedade, haja vista que se espera que no casamento reúnam-se pesso-

as que se amam de verdade e que consigam desenvolver-se cada vez mais ao longo da trajetória do casal. Não seria o amor a lição máxima para a Humanidade? Não seria o casamento instrumento valioso para a compreensão do próximo, a caridade e o bem querer? Deste modo, a construção e o desenvol-vimento de valores para a vida são objetivos mais que desejados no casamento.

O casamento não é apenas uma instituição social, mas um entrelaçamento espiritual de seres que podem apoiar-se mutuamente, realizando mais do que se estivessem sozinhos. É a tal sinergia, ou seja, a soma das partes é maior que o todo. O casal é maior do que os seres indi-viduais.

Portanto, acreditemos

sempre no casamento e na família como pedra angular da sociedade e a luta pela melhoria do mundo em que vivemos começa sempre por nós e por nossa família. Amemos aqueles que es-tão mais próximos de nós, cônjuge, filhos, pais, irmãos, pois de que adianta amar o mundo e faltar com respeito e carinho com aqueles que nos amam e que mais preci-sam de nós?

Sinergia e casamento

Paulo Hayashi Jr.Doutorando em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Aquilo que pareceu uma má notícia no mercado finan-ceiro virou uma novidade do mundo das comunicações. O empresário Silvio Santos, com um rombo de R$ 2,5 bilhões no banco Paname-ricano, contou à repórter Monica Bergamo que uma das maiores redes de televi-são brasileira está à venda. Vale relembrar que, no início do governo de Nosso Guia, chegou ao Planalto um bo-ato segundo o qual haveria empresários interessados no

SBT e ele disse: “Não dá pra gente comprar?”.

Quem é “a gente”, não se sabe, mas é possível que “a gente” tenha influenciado a Caixa na compra, por R$ 1,4 bilhão, de um buraco de R$ 2,4 bilhões do Panamericano. Sílvio Santos frustou as inten-ções de atravessadores que gorjeavam soluções capazes de contornar o problema do Panamericano. Na manhã de quinta-feira, o empresário Eike Batista anunciou que poderia estar interessado no

SBT. À tarde, desmentiu.A idéia de que “a gente”

precisa controlar uma rede de televisão está nas asas das moscas que vivem no Planalto. Em 1981, depois da falência da Rede Tupi, a Edi-tora Abril habilitou–se para comprar a emissora e estava na reta de chegada quando foi abatida pelo tiro da des-confiança política. Ele partiu do general Otávio Medeiros, chefe do Serviço Nacional de Informações. Sílvio Santos levou a Tupi.

A mosca do planalto gosta de redes de tv

Artigo Elio Gaspari

Líderes governistas des-cartaram a recriação da Con-tribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) pelo Congresso este ano.

O líder do governo no Se-nado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que a discussão sobre a recriação do tributo deve ocorrer somente se os parlamentares viabilizarem uma ampla reforma tribu-tária.

“Não está em pauta (a CPMF). Cabe discutir CPMF quando formos discutir a reforma tributária. É uma

contribuição efetiva, contra a sonegação. Mas para subs-tituir tributos, temos que dis-cutir na reforma“, afirmou. Há mais de cinco anos o Congresso tenta viabilizar a aprovação da reforma tribu-tária, sem sucesso.

Governador eleito do Espí-rito Santo, o senador Renato Casagrande (ES) classificou de “inoportuna” a discussão sobre a recriação da CPMF.

“Temos de verificar outros mecanismos no Orçamento. Não dá para aumentar a carga tributária do Brasil. Se vier no âmbito de uma reforma

(tributária), tudo bem. Mas temos que ter desoneração.”

Apesar de os governistas negarem a recriação do tri-buto, a base aliada do presi-dente Lula sofre pressão de um grupo de governadores eleitos em outubro para que a contribuição volte a ser criada no País.

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), está na linha de frente da defesa da volta da cobrança, como forma de reforçar o caixa estadual.

CPMF não será recriada este ano

Sebastião César Aguiar ValeEditor-Geral e jornalista responsávelMat. nº: 01227JP - CE [email protected]

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Dr. André LandimDoenças da Pele e Alegria

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Drª. Christianne Taumaturgo D. SoaresEndocrinologia

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Dr. WaetanUltrassonografia

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Dr. Paulo NazarenoEndoscopia e Cirurgia Laparoscópica

3Crateús - terça-feira, 23 de novembro de 2010 Página


Política[CrônicadaCidade]

No inicio do mês, em contato com o doutor José Maria Bonfim de Morais, médico cardiologista que também se dedica às coisas do espírito, proseamos sobre temas de relevo e suscitadores de enlevo.Famoso em Fortaleza, José Maria também granjeou conceito internacional. Além da intensa atividade profissional, é militante filantrópico e integrante, dentre outras, da Associa-ção Cearense de Escritores (ACE) e da Sociedade Brasi-leira de Médicos Escritores (SOBRAMES). Conhecedor da sua habili-dade na edificação das pa-lavras e das suas incursões pelas mágicas grutas da poesia, lancei-lhe convite para tomar assento na Aca-demia de Letras de Crateús. Imaginei que, mercê do destaque que conquistou e das inúmeras atribuições, declinaria habilidosamente da incitação. Sua resposta me surpreendeu: - Sentir-me-ia muito mais honrado em participar da Academia de Letras da minha terra do que da Academia Brasileira de Letras. No desenrolar do diálogo discorreu sobre projetos e idéias que trabalha para o ano que vem, quando haveremos de celebrar o centenário da cidade de Crateús. Lembrou que 1911 foi um ano virtuoso para a terra do Senhor do Bonfim. Um dia após a inaugura-ção da cidade, nasceu José Maria Moreira do Bonfim, monsenhor Bonfim, “tio Zezé” para os íntimos. No mesmo ano nasceu

também Francisco Ferreira de Moraes, o monsenhor Moraes, posteriormente celebrado como o maior construtor da cidade de Ipú. Em 1911 nasceram vários outros conterrâneos que se destacaram na cons-trução de uma vida virtuosa e inscreveram seus nomes na lápide da História.Criada pelo Decreto 1046, de 14 de agosto de 1911, a cidade de Crateús foi oficialmente inaugurada em 15 de novembro do mesmo ano. Portanto, em 15 de novembro do ano que vem será a ocasião de celebrarmos o centenário da cidade. Estive, outro dia, em Jua-zeiro do Norte, a cidade fundada pelo Padre Cícero Romão Batista, que tam-bém completará um século no ano que vem. Apesar das visíveis dificuldades que o atual gestor daquela comuna enfrenta, a cidade está mobilizada para os festejos. Um enorme calen-dário assinala a contagem regressiva para a come-moração centenária. Uma intensa programação está desenhada para o ano que vem. Crateús precisa seguir a mesma trilha. Afinal, há cinqüenta anos ocorreu intensa comemoração. O Padre Bonfim registrou o Programa do Cinqüente-nário. Às cinco horas da manhã do dia 15 de novembro de 1961 a cidade acordou com uma salva de tiros, seguida de uma passeata popular com música, fogos de artifício e repicar de

sinos. Às sete horas a multidão participou de uma Missa Campal em Ação de Gra-ças, presidida pelo bispo Dom João José da Mota e Albuquerque. Às oito horas houve o hasteamento da Bandeira Nacional no Paço da Prefei-tura Municipal seguido de desfile do 4º Batalhão de Engenharia e Construção e dos Colégios da Cidade.Às quatorze horas a comu-nidade assistiu uma Sessão Magna da Câmara Muni-cipal, realizada no Crateús Clube (atual sede da Justiça Federal). Na ocasião, o doutor Afrânio Gonzaga Sales proferiu uma confe-rência sobre o problema da lavoura e da pecuária na região.Às dezessete horas foi inaugurado o marco do cinqüentenário da cidade e lançada a pedra fundamen-tal da avenida no entorno da Catedral.Às dezessete horas e trinta minutos alunas do Instituto Santa Inês fizeram uma exibição de ginástica e educação física.À noite, foram oferecidos bailes à sociedade local nos Clubes Caça e Pesca e Sete de setembro (um Clube popular situado no final da Rua Marechal Hermes, à beira do Rio Poty).Na época também foi lan-çado o Hino do Cinqüente-nário.Como se vê, o centenário é um desafio que urge ser encarado. Imediatamente. Afinal, em priscas eras nos-sos ancestrais promoveram um show comemorativo.

[Observatório]

Júnior Bonfim

www.juniorbonfim.blogspot.com

Centenário da cidadeNa década de 70 do século

passado, Dionísio Soares Godinho e Raimundo Nona-to Bonfim disputavam a Pre-sidência da Câmara Munici-pal de Crateús. O primeiro, candidato situacionista; o se-gundo, dissidente. As apos-tas indicavam que Dionísio deveria ganhar a batalha por uma diferença apertada: um voto apenas. Mas, vitória é vitória, qualquer que seja a vantagem. Por isso, impõe uma comemoração. E a festa foi preparada. Na hora da eleição, o Plenário da Câma-ra estava lotado. Autoridades e populares se acotovelavam para acompanhar o resulta-do. Àquela época, a votação ocorria assim: para cada chapa registrada, era confec-cionada uma cédula eleitoral diferente. O vereador votan-te apenas depositava na urna a cédula de sua preferência. Nonato era o secretário da Casa. Dionísio, ao se dirigir à mesa de votação, inopi-nadamente tomou à mão a chapa adversária e indagou de Nonato: - Esta é a minha mesmo a minha chapa? No-nato assentiu. Na proclama-ção do resultado, a surpresa: Nonato sagrou-se vitorioso com um voto de diferença. O candidato Dionísio, sem o saber, deu o voto que elegeu seu concorrente. E a Dionisí-aca festa foi desfeita.

CÂMARA IAs eleições para a Mesa

Diretora do Parlamento Mi-rim de Crateús sempre se constituíram em uma caixa de surpresas. Há um açoda-mento da temperatura, uma agitada tensão pré-eleitoral. Quinta-feira haverá a esco-lha da Mesa que vai presidir os trabalhos legislativos pelos próximos dois anos. Ao fecharmos esta edição, estava confirmada a candida-tura de Conegundes Soares. Do outro lado, falava-se no nome de Márcio Caval-cante. Projeções indicam a possibilidade de um empate: cinco a cinco. Nesse caso, o critério legal de desempate é a idade: ganha o mais velho. Conegundes conta com os benefícios da idade. Tem mais janeiros que qualquer

outro membro da Casa. Már-cio, por sua vez, está Presi-dente pela segunda vez. Há resistência dos seus pares em entregar-lhe a Presidência para um terceiro mandato. Porém, além de ser o atual maquinista da locomotiva legislativa, é o candidato do Prefeito, que joga tudo nessa disputa.

CÂMARA IISobre essa intervenção do

Executivo na esfera interna corporis do Legislativo é que precisamos meditar. Por que o Prefeito tem que se imiscuir na eleição do Presidente da Câmara se, segundo a Constituição, os poderes são independentes? É um vírus da velha política que sempre ataca o Prefeito de plantão. Ocorreu com os outros. Ocorre com o atual. Lamentavelmente. Ora, se o Chefe do Poder Executivo trabalhar corretamente, nada deverá temer se a Câmara Municipal estiver sob o comando de um aliado ou antagonista. A relação é ins-titucional. Aliás, um Prefeito imbuído de bons propósitos saudaria com entusiasmo a ascensão de um Presidente que não fosse chapa branca. Quando um alcaide luta adredemente para eleger um Presidente de Câmara que lhe seja servil é porque teme alguma coisa. Na raiz de todo temor está a inseguran-ça derivada de algum erro no percurso, falha na condução ou ausência de cumprimento do princípio da transparên-cia. Nada teme aquele que anda no caminho reto.

CIDADEEm verdade, a cidade ca-

rece de uma grande política. Feita com P maiúsculo. Nos moldes que os gregos nos legaram: Política enquanto berço do radical “Pólis”: amor à cidade, serviço à comunidade! Ainda estamos presos à carcomida visão patrimonialista, como se a Prefeitura fosse patrimônio do grupo dirigente. A repre-sentação popular não é negó-cio. É sacerdócio. É serviço ao ditame coletivo; jamais satisfação do interesse do

umbigo. Por isso, ao invés de tomar assento na mesa da se-renidade para estudarmos os grandes e graves problemas da cidade, ainda patinamos no salão das vaidades. E esquecemos, inclusive, de nos prepararmos para datas essenciais. Exemplo? O centenário da cidade (vide Crônica ao lado).

SESC LERMês passado o SESC LER

realizou importante evento festejando escritores locais. O nome deste escriba este-ve entre os homenageados. Agradeço, de coração, a lembrança. Em relação a homenagens, sempre me recordo do brocado de que é melhor merecê-las que efetivamente recebê-las.

SOLIDARIEDADESexta-feira passada, em

cortejo comovente, foi leva-do ao cemitério São Miguel, em Crateús, o cidadão Fran-cisco Carlos Mourão. Em agosto, havíamos lapidado uma Crônica sobre sua profí-cua trajetória existencial. Fui ao seu enterro simplesmente para externar aos conterrâ-neos que estávamos enter-rando um dos homens mais dignos que a nossa cidade conheceu. Sua postura reta, altiva e vertical, sempre me impressionou. Aprendi que o homem maduro é aquele que enfrenta com a mesma serenidade tanto um terre-moto de tristeza como uma explosão de alegria. Posso afirmar que, sem embargo, Carlos Mourão pisou os pra-dos da maturidade. Nossas condolências à família, que amanhã celebra a Missa de Sétimo Dia.

PARA REFLETIR“Que a nossa mensagem

seja a nossa própria vida.” (...) “Você deve ser o exem-plo da mudança que deseja ver no mundo.” (Gandhi)

SaboresCaseirosBolinho de mandioca com sardinha

Marguê Freire

Ingredientes:1 kg de mandioca cozida, 1 gema, l lata de sardinha (de preferência, filé de sardinha), 2 colheres de sopa de queijo ralado, cheiro verde, sal, Farinha de rosca, 1 clara e óleo para fritar.

Modo de fazer:1 - Amasse a mandioca sem deixar pedaços inteiros, 2 - Mis-ture a gema, a sardinha, o queijo ralado, o cheiro verde picado e o sal. 3 - Fazer os bolinhos com o auxílio de uma colher. 4 - Passe os bolinhos na clara, na farinha de rosca e frite.

“Zelarei pela mais ampla liberdade de imprensa. Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto. Zelarei pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos”.Dilma RousseffPresidente eleita, em discurso de 31 de outubro

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 511 - CentroFone/Fax: (88) 3691.1717NOVA RUSSAS: Rua Pe. Francisco Rosa, 1311 - CentroFone: (88) 3672.0308SANTA QUITÉRIA: Rua Cel. Manoel Alves, 157 - CentroFone: (88) 3628.0374ARARENDÁ: Rua Francisco Mourão Lima, s/n- Centrovizinho ao mercadinho Manoel DinhoFone: (88) 3633.1203FORTALEZA: Rua Pe. Luiz Filgueiras, 550 - AldeotaFone: (85) 3221.4355



Cidade “Não existe possibilidade de a Previdência Social brasileira ser deficitária”

“Qualquer decisão que a gente tomar terá efeitos imediatos nos países vizinhos. [...] Não há medidas unilaterais sem levar em conta a repercussão no restante do mundo”

“Não há necessidade de ver o comércio e o crescimento econômico como uma equação na qual para que um país prospere outro tenha que sair prejudicado”

Senador Paulo Paim (PT) - Provando com fatos

Luiz Inácio Lula da SilvaPresidenteBarack Obama - Presidente dos EUA

Educação digital

Educação celebra convênio com a UECE

Estudando a caatinga, que na linguagem indígena quer dizer mata branca, que ocu-pa cerca de 840.000 km² da região Nordeste, estiveram em Crateús, durante os dias 18 a 20 de novembro, 28 educadores de ciências, que

lecionam do 6º ao 9º ano de escolas municipais localizadas na Zona Urbana.

A formação está sobre a coordenação do CONPAM – Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente – através do Projeto Mata

Branca, que tem como pro-fessor facilitador o engenhei-ro agrônomo Hermínio José Moreira Lima e a técnica do CONPAM Juarinda Barreira, e como coordenadora técnica pedagógica, Charlete Evaristo de Souza.

O Corpo de Bombeiros Militar, Unidade de Crateús, informa que está abrindo inscrições para o projeto “Jovem Bombeiro Voluntá-rio – JBV - destinado aos jo-vens com idade entre de 14 e 17 anos, do sexo masculino, dividido em dois níveis.

O primeiro nível é cons-tituído pelo curso técnico – bomberístico.

O segundo nível é consti-tuído de ensino profissiona-lizante que é exclusivo para quem concluiu o primeiro nível.

O número de vagas está li-mitado em 60, sendo 30 pela manhã e 30 à tarde, e as aulas serão ministradas duas vezes por semana durante um ano, no quartel do Corpo de Bombeiros de Crateús.

O aluno terá total conta-to com a rotina Bombeiro Militar, inclusive, saindo nas viaturas e ambulância, para atendimento a ocorrências, e participando de resgates durante o estágio.

Os participantes do JBV terão ainda aulas de ética, direitos humanos, cidada-

nia, prevenção e combate a incêndio, bem como, noções de primeiros socorros, defe-sa civil e salvamento.

A carga horária total do curso JBV será de 160 h/aulas.

As inscrições serão feitas até o dia 26/11/2010 no próprio quartel dos bombei-ros em Crateús.

O curso é totalmente gra-tuito.Maiores informações ligar para 193

A inclusão digital está sen-do ministrada no contra tur-no das escolas municipais. 20 educadores participam de formação continuada mensal; 12 idosos alfabetizandos fa-zem parte do PAPI – Progra-

ma de Atendimento à Pessoa Idosa com Inclusão Digital, funcionando no turno da noite na Escola de Cidadania Carlota Colares.

Em junho do corrente ano, escolas municipais receberam

computadores a serem insta-lados na Unidade; laborató-rios estão sendo construídos e inaugurados, tendo como exemplo as Escolas Airam Veras e Amadeu Catunda.

A Prefeitura Municipal de Crateús, através da Secreta-ria de Educação e Cultura realizou, a partir do segundo semestre de 2010, convênio com a Universidade Estadual do Ceará – UECE, tendo como objetivo a cooperação mútua entre a FUNECE e a Secretaria, no sentido de pro-piciarem ao aluno estagiário oportunidade de aprofundar conhecimentos e desenvolver habilidades significativas para a formação profissional, a um só tempo, teórica e prática.

Daí, possibilita-se mais um caminho para a obtenção de subsídios necessários à permanente atualização nas ações extensionistas, bem como com a Secretaria, mais um canal de informações in-dispensáveis à sua constante aproximação das fontes de conhecimentos técnicos e científicos. Tem como prin-cipal objetivo a capacitação de profissionais nas áreas de Língua Portuguesa e Matemá-tica, com ênfase aos descri-tores das referidas áreas sob

coordenação da Secretaria de Educação. Assim, com mais este recurso, a Secretaria de Educação fornece a alunos do 2º ano da educação mu-nicipal, subsídios de recupe-ração, no intuito de melhorar os indicadores educacionais do município. A Secretaria de Educação destaca a coope-ração dos alunos estagiários com professores da rede pública, na oferta de uma educação de qualidade.

Secretário relata na Câmara viagem à Brasília

Educadores promovem estudos sobre a mata branca

Bombeiros abre inscrição para o JBV

Domingos Filho garante luta por emancipações

O secretário de Governo Elder Leitão compareceu à Câmara Municipal, na sessão do dia 11 de novembro, oca-sião em que fez, na tribuna daquela Casa, um relado de sua viagem feita à Brasília, em companhia do prefeito Carlos Felipe, do vice-prefeito Mau-ro Soares e do presidente da Câmara Municipal, vereador Márcio Cavalcante.Segundo o secretário Elder Leitão, a viagem foi bastante proveitosa para o município de Crateús, vez que, apenas, junto à deputada Gorete Pe-reira (PR), (que recebeu mais de 4 mil votos no município, na última eleição), foram con-seguidos os seguintes recur-sos de emendas individuais: R$ 700 mil, sendo R$ 600 mil destinados a calçamento no município e R$ 100 mil para a Saúde. Além destes valores, três praças a serem construídas nos distritos de Santo Antônio e Realejo e outra para localidade de Carrapateiras, tudo dentro do Orçamento Geral da União para 2010/2011.O distrito de Tucuns foi con-

De volta à Assembléia Legis-lativa após um curto período de férias pós-eleição, o pre-sidente da Casa, deputado Domingos Filho (PMDB), vice-governador eleito, vai retomar, ainda este ano, as conversassões em torno das questões ligadas à emanci-pação de distritos no Ceará. O peemedebista vai encon-trar-se com o presidente do Tribuna Regional Eleitoral (TRE), desembargador Ge-rardo Brígido, com o objetivo de discutirem uma data para a realização de plebiscito referente ao tema.O encontro dos dois presi-dentes ainda não foi agen-dado, mas de acordo com Domingos Filho, a reunião vai acontecer ainda este ano. O parlamentar, um dos prin-cipais defensores da criação de novos municípios no Estado, também tenta uma negociação, no plano federal, para que haja possibilidade de ser realizada essa consulta à população, que atualmente está dependendo de uma Lei Complementar federal.Na última quinta-feira, Do-mingos Filho avisou que, embora assuma a Vice-Go-vernadoria a partir de janeiro do próximo ano, ele não vai deixar de lado as questões referentes às emancipações e pretende continuar fazendo parte das negociações sobre o tema.O presidente do Legislati-vo cearense explicou que a questão das emancipações é algo “pactuado” com o go-vernador Cid Gomes (PSB) e por isso, ele como vice-go-vernador, também vai tratar

templado com a construção de um parque ecológico para o aproveitamento turístico daquela região serrana. Para o parque estão previstos, entre outras atrações, quiosques, tirolesa, rapel, arvorismo, mirante e trilhas ecológicas, além da recuperação do olho d’água e reflorestamento da sua área.A deputada Gorete Pereira destinou ainda, R$ 400 mil para a construção de uma praça em torno da Igreja da Conceição, no bairro da Ilha.Para o parque ecológico de Tucuns já se encontra asse-gurada uma verba de R$ 500 mil destinados pelo senador Inácio Arruda (PCdoB) e pela deputada Gorete Pereira (PR).Outros ParlamentaresPrefeito e comitiva percor-reram os gabinetes do Se-nador Inácio Arruda, e dos deputados Chico Lopes e

do tema. “Eu vou procurar ajudar nisso, mas é o novo presidente da Assembléia Legislativa que deve liderar as negociações”, explicou o deputado.

VotaçõesO deputado Domingos Filho ainda disse que até o início do recesso parlamentar, que começa dia 23 de dezembro, a Assembléia Legislativa vai priorizar a votação das ma-térias que foram apresentadas na Casa. O total de propostas, tramitando atualmente, entre projetos e mensagens do Governo do Estado, está em torno de 90.O parlamentar afirmou que a Assembléia Legislativa deverá se empenhar para “encerrar esta pauta” de votações e, além disso, antes do fim do ano, Domingos vai avaliar todas as obras em andamento na sede do legislativo. “Es-tamos organizando a Casa para entregarmos ao novo presidente”, ressaltou. Antes do fim de dezembro, Domin-gos Filho vai renunciar seu

José Guimarães, de Eunício Oliveira e José Pimentel, no intuito de carrearem verbas para construção de obras no município de Crateús.Com o senador Inácio Arru-da (PCdoB) e com os depu-tados Chico Lopes (PCdoB) e José Guimarães (PT), o prefeito Carlos Felipe e seus acompanhantes garantiram o encaminhamento dos abaste-cimentos d’água de Ibiapaba, Montenebo, Carrapateira e Queimadas, além de kits sani-tários junto à FUNASA, não ficando de fora a construção do Parque do rio Poti e da en-trada da cidade, pela Avenida Sargento Hermínio.

cargo de deputado estadual para assumir, no dia 1° de janeiro, a Vice-Governador do Ceará.

MesaDurante entrevista, o presi-dente da Assembléia ainda garantiu que não vai interferir na corrida pelo comando da Mesa Diretora da Casa. Ele explicou que existem regras regimentais que orientam a distribuição e quantidade de cargos de acordo com o tamanho das bancadas e que as disputas que ocorrerem serão dentro de cada bloco ou partido, por isso não in-tervirá.Embora seja um dos articula-dores do PMDB no Estado, Domingos disse que não vai dialogar com os deputados sobre decisões da Mesa Di-retora e se for tratar do tema será somente no sentido de fazer com que o Regimento Interno da Assembléia seja cumprido. “E no sentido de ajudar para que partidos e blocos tenham seus espa-ços”.

Sec. de Governo Elder Leitão: viagem positiva à Brasília

Domingos Filho, presidente da Assembléia Legislativa e vice-governador eleito

EDUCAÇÃO



Regional

Estrada facilita acesso

Treinamento sobre conduta com pacientes suspeitos de dengue

Informe Publicitário Independência

Foi oportuna a reivindicação da população junto à Câmara de Vereadores que levou o pleito ao prefeito Valdi Coutinho que, sensível ao pro-blema, articulou-se com o DER e com deputado Domingos Filho que, de imediato, conseguiu o empiçarramento da CE-176, no trecho que liga a Independência ao distrito de Iapi. Segundo infor-mes junto à Câmara, a proposta para o asfaltamento do trecho rodoviário que liga Tamboril a Tauá via Independência – Iapi, percurso de 135 km, que já consta como meta e diretrizes no PPA- Plano Plurianual do Estado para 2011 e 2012. O prefeito Valdi Coutinho teve o reconhecimento dos vere-adores, na reunião de segunda-feira, pelo apoio e resposta hábil à população, pelo dispêndio de tão importante obra.

O médico Wellington Al-ves, da Secretaria de Saúde de Independência, participou do treinamento sobre Den-gue, em Fortaleza, com mais 50 municípios, a convite da SESA. O objetivo foi mul-tiplicar o conhecimento dos profissionais de saúde nos municípios para atendimento, convivência e condutas para com pacientes suspeitos de Dengue. Entre outros aspec-tos importantes que chamam a atenção, são as ações inte-gradas entre os profissionais das unidades ESF, hospital, epidemiologia, pois facilita os serviços de operações de campo junto ao NEMSI-Núcleo de Endemias e Mo-bilização Social nas ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti. Outra preocupação

importante é pelo cuidado com o paciente. A notificação, as orientações básicas sobre o uso correto de medicamen-tos. Para isso, o Secretário de Saúde Elício Gonçalves, recomendou esta capacitação para todos os médicos, enfer-meiros, atendentes, coordena-dores e outros profissionais, visto que, com a socialização das informações melhora o desempenho das ações no controle da Dengue. Parti-ciparam do treinamento em torno de 40 profissionais.

Em seguida, aconteceu, na Unidade Mista João Go-mes Coutinho, A Semana de Sensibilização em Edu-cação Continuada para mais de 60 profissionais daquela Unidade, com o objetivo de: Como Cuidar Melhor dos

pacientes que vão ao hospital. Facilitadores e as temáticas: Psicóloga Ana Nilce falou de humanização, como rece-ber e tratar bem o paciente, incluindo as relações inter e intrapessoal; Enfermeira Isabel Coutinho descreveu a importância da integração da equipe nas notificações e envio à epidemiologia para a realização das ações junto às endemias; Enfermeira Adjani Martins falou do controle de infecção hospitalar, prática e higienização, cuidados e este-rilização, meio ambiente e ou-tros; Enfermeira Janaína falou sobre sinais vitais, curativos, registros de enfermagem etc. Enfermeira Rita Rosaneide discorreu sobre diluição e administração de medica-mentos, além de colaborar

com sua vasta experiência adquirida o HRSL-Crateús. As aulas foram ministradas com apresentação de vídeos, dinâmicas, distribuição de material didático e contou com boa participação. Para o secretário de Saúde Elicio Gonçalves esta idéia é pos-sível ser estendida a todas as Unidades de Saúde.

Colaborou F. Sousa

O Governo do Estado, em breve, entregará mais uma obra na área de Segurança Pública, desta feita, no mu-nicípio de Independência, a 304 km de Fortaleza, que vai contar com uma Delegacia de Polícia Civil, há muito tempo reclamada pela população. O novo equipamento que está sendo construído e se encontra em fase de acaba-mento, fica localizado na Avenida Jornalista Maria Inês Pires de Sabóia. A construção segue padrões físico e visual instituídos pelo Governo do Estado, com linhas modernas e confortáveis condições de trabalho. Na edificação, fo-ram investidos, em números redondos, R$ 871 mil, afora gastos em torno de R$ 200 mil, com móveis, equipamen-tos e utensílios.

A sede da Polícia Judiciária em Independência faz parte de uma meta do Governo Estadual, de construir 50 delegacias no ano de 2010. Para o prefeito Valdi Couti-nho, além da estrutura física moderna e padronizada, os novos prédios contam com mobília que contribuirá para

um ambiente funcional, itens que certamente otimizarão o trabalho desenvolvido pela Polícia Judiciária. Segundo os gestores da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, “o cidadão encon-trará uma delegacia ampla e confortável, não luxuosa, condição que permitirá um

bom funcionamento e, sem dúvida, elevará a auto-estima dos que nela trabalharão, resultando em melhor pres-tação de serviço ao público”. Em Independência, a obra vem sendo tocada pela Cons-trutora Borges Carneiro. (Co-laborou Gaspar de Sousa)

Independência aguarda conclusão de delegacia

Elício Gonçalves secretario de saúde

CE-176, trecho empiçarrado entre Independência e Iapi

Prédio em construção da Delegacia de Polícia Civil, em fase de acabamento

Presidente pensa em tirar PAC da Casa CivilBrasília. A presidente eleita Dilma Rousseff cogita de-sidratar o ministério mais importante da Esplanada, a Casa Civil, e transferir parte de suas funções para outras áreas. Uma das possibilidades discutidas na equipe de tran-sição é tirar de lá o Programa de Aceleração do Crescimen-to. Há três destinos possíveis para o PAC caso a petista opte mesmo por esse dese-nho: passá-lo para o Ministé-rio do Planejamento, levá-lo para a Secretaria Geral da Presidência ou dividir a ges-tão e o acompanhamento do

programa entre a Casa Civil e a Presidência da República.A proposta de reduzir o tamanho da Casa Civil vem sendo estudada desde a cam-panha eleitoral. Nos últimos dias, porém, ganhou forte apoio entre os integrantes do grupo de transição. Para Dilma, a Casa Civil tem hoje inúmeras atribuições executi-vas e outras prerrogativas de pouca ou nenhuma afinidade com a função original da pas-ta. Ela própria já repetiu mais de uma vez em reuniões que não quer um superministério, nem um superministro.

A Comissão de Constitui-ção e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou proposta que estabe-lece prazo de validade para as carteiras de identidade. Pelo projeto, pessoas menores de 18 anos terão até dez anos para revalidar seu documento de identidade. Aqueles com mais de 18 anos, terão de renovar o documento a cada 20 anos.

Atualmente, não há prazo de validade para esses docu-mentos.

Entram na regra os docu-mentos de identificação emi-tidos por órgãos federais e pelos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáu-tica. Atualmente, a legisla-ção prevê validade nacional apenas para os documentos emitidos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

O texto aprovado ainda cria duas categorias de docu-mentos de identificação: os primários e os secundários. A carteira de identidade

original será o documento de identificação primário. Documentos que contenham dados da identificação, como passaporte e carteira de mo-torista, ficam na categoria dos secundários.

A proposta também deter-mina a tomada de impressão digital para a retirada da segunda via do documento. Atualmente, é preciso apenas apresentar certidão de nasci-mento ou de casamento.

O texto também prevê a possibilidade de a União e as unidades federativas firmarem convênios ou con-tratos que possibilitem, sob supervisão do Ministério da Justiça, a atualização de dados do cartão do Registro de Identidade Civil (RIC). Esse novo documento terá um chip, como cartões de crédito, com os dados de cada pessoa. O RIC foi re-gulamentado em maio por um decreto presidencial. (das agências)

Identidade: documento pode ter prazo de validade

CNI pede a temer que impeça tramitaçãoO presidente da Confede-

ração Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, enviou carta ao presidente da Câmara dos Deputados e ao vice-presi-dente da República eleito, Michel Temer (PMDB-SP), solicitando que impeça a tramitação da proposta que

recria a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimenta-ção Financeira), o imposto do cheque, a qual classifica como “injustificável”. O projeto de lei complementar 306/2008 restabelece a CPMF como CSS (Contribuição Social da Saúde), a uma alíquota de 0,1%, e aguarda inclusão na

pauta do plenário.“É um tributo que com-

promete especialmente a competitividade do produto nacional, por ser cumulativo e elevar os custos de transação e de intermediação financei-ra”, diz Andrade na carta a Temer. Segundo o presidente da CNI, “a avaliação uníssona

do setor industrial é de que não são aceitáveis propostas de criação de novos tributos ou de majoração dos já exis-tentes dissociadas de uma reforma tributária“.

Andrade argumenta ainda que a retomada da CPMF não assegura a melhoria dos ser-viços de saúde. “Mesmo com

o fim do tributo em 2007, os gastos da União em saúde cresceram em proporção do PIB, saindo de 1,64% naquele ano para 1,71% em 2009”, avalia. “A qualidade dos ser-viços prestados à população, entretanto, não registrou o mesmo incremento“, enfatiza o presidente da CNI.

Para Andrade, mais im-portante do que assegurar maiores recursos às custas da competitividade da economia brasileira e do bolso dos ci-dadãos é garantir a qualidade do gasto, reduzindo, assim, as ineficiências do setor pú-blico.

TRÁFICO DE ARMASRÚSSIA DIZ NÃO ESCONDER SEGREDOSA Rússia afirmou que não esconde segredos militares sobre Viktor Bout, o “mercador da morte”, russo acusado de tráfico de armas, que foi extraditado da Tailândia para os Estados Unidos.



RegionalInforme Publicitário Monsenhor Tabosa

Informe Publicitário Novo Oriente

Comemorações

Mensagem do Prefeito José Souto

Biblioteca recebe acervo da SECULT

Monsenhor Tabosa - 59 anos de emancipação política

Topônimo

Informe Publicitário Ararendá

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As comemorações alusivas ao aniversário do município aconteceram no período de 18 a 22 de novembro e foram marcadas por diver-sas atividades: seminários, shows de talentos, apresen-tações artísticas e trabalhos sócio-educativos em praça pública, passeio de ciclismo

e motociclismo pelas ruas da cidade com concentração em frente à praça central, e premiação aos veículos mais ornamentados. Houve ainda a realização do II Enduro Fim de Monsenhor Tabosa, válido pela 8ª etapa do Cam-peonato Cearense de Motoci-clismo. O aniversário também

contou com missa em ação de graças, exibição de docu-mentário sobre o município e festa (forró) na “praça”. Os eventos aconteceram através da administração, com apoio de entidades parceiras e co-munidade.

Sinto-me imensamente honrado em poder contribuir, como cidadão e político, para a história deste município, quando esta cidade agradável, hospitaleira e de povo humil-de e trabalhador celebra seus 59 anos de Independência Política. Estou findando o segundo ano de meu quarto

mandato à frente da Prefeitu-ra de Monsenhor Tabosa. No primeiro ano pautei minha administração no sentido de reerguer o município, estagnado em todas as áreas da administração pública. A tarefa tem sido árdua, tem exigido muito de mim, de minha equipe e de meus

parceiros que nos ajudam a governar com muita dedi-cação, empenho e compro-misso com o povo taboense. E não é só isso, temos ainda que superar as adversidades do dia-dia como incompre-ensões políticas e limitações orçamentárias. (colaborou Dorismar Rodrigues)

A Biblioteca Pública Emílio Alexandre Costa recebeu, re-centemente, da Secretaria de Cultura do Ceará - SECULT um acervo de 765 livros. Esses livros fazem parte do projeto Biblioteca Cidadã, desenvolvi-do pela SECULT. O acervo é bem diversificado, abrangendo clássicos da Literatura Brasilei-ra, Filosofia, Sociologia, Litera-tura Infantil e Juvenil, Dicioná-rios da Língua Portuguesa, etc. Em breve, este acervo vai estar à disposição da população para que possa apreciar o prazer da leitura, expandindo novos hori-zontes através da cultura.

A cidade de Monsenhor Tabosa, localizada no coração da Serra das Matas, distante 310 km. De Fortaleza, come-morou festivamente o dia 22 de novembro, que assinalou seus 59 anos de Emancipação Política. A Lei n.º 1.153 de 22 de novembro de 1951, as-

sinada pelo então governador Raul Barbosa, criou o muni-cípio de Monsenhor Tabosa com território desmembrado do de Tamboril, tendo sido então elevada à categoria de cidade.

Com sua criação em 1951, a primeira eleição de Monse-

nhor Tabosa, para prefeito e vereadores foi realizada apenas em 04 de outubro de 1954, com posse dos eleitos em 25 de março de 1955. Nessa época, Monsenhor Tabosa desligava-se definiti-vamente de Tamboril, tendo suas Leis e vida própria.

O atual topônimo é uma homenagem póstuma ao vir-tuoso “Apostolo do Catecis-mo” – Monsenhor Antonio

Tabosa Braga, nome dado ao município “Monsenhor Tabosa”, através do Decreto – Lei n.º 38, de 22 de julho

de 1935, em longo memorial ao Dr. Francisco de Menezes Pimentel, Governador do Estado.

No período de 18 a 28 de outubro passado, a cidade de Novo Oriente sediou o curso de capa-citação continuada de Agentes de Leitura do Ceará da região dos Inha-muns. Participaram desta capacitação os sete agen-tes de Novo Oriente e os nove da cidade de Ararendá. O trabalho foi coordenado pelos técni-cos Bruno e Leilane, da Secult, e pelo professor Clébio Rocha, da cidade de Sobral.

A Prefeitura de Novo Oriente apoiou esta ação disponibilizando ótimo espaço, onde tinham à

disposição água, café e chá durante todo o dia, bem como, lanche nos dois turnos.

Durante o curso, os agentes realizaram ati-vidades voltadas para a comunidade como: abor-dagem de pessoas na praça e apresentações culturais, palestra na Es-cola Francisco Rufino e encontro com as famílias dos agentes de Leitura de Novo Oriente, além de visita dos técnicos e do agente articulador Dennis Marques às residências das famílias atendidas pelo Programa Agentes de Leitura.

A Secretaria Municipal de Ararendá programou e exe-cutou campanha de vacina-ção MENINGOCÓCICA E PNEUMOCOCO, sábado, dia 20, destinada a crianças de 2 meses e menores de 2 anos. A vacina já existe há muito tempo na rede privada e agora está disponível na rede públi-ca. A partir de 2011 fará parte do calendário básico de vaci-nação das crianças. As vacinas sevem para prevenir doenças invasivas como: PNEUMO-NIA, MINIGITE e outras doenças. É importante que os pais levem as crianças para tomarem vacinas.

A Secretaria de Saúde e o

prefeito de Ararendá, José Adriano, desenvolvem tra-balho de conscientização para combater a dengue no Município, distribuindo infor-mativos às famílias, para que possam se prevenir contra a doença e combater o mosqui-to Aedes Egypt, conforme o estabelecido pelo o Programa Nacional de Controle da Den-gue, do Ministério da Saúde A Idea é reforçar o trabalho já existente dos Agentes de Combate às Endemias no Município, sendo os infor-mativos entregues de casa em casa.

No último dia 18, o Hospi-tal Francisco Mourão Lima,

realizou campanha de doação de sangue, sendo a coleta feita pela equipe do HEMOCE de Sobral, e apresentando resul-tado satisfatório.

Escola 3 de Dezembro tem reconhecimento da sociedade

A Escola de Ensino Fun-damental 03 de Dezembro, localizada no distrito de As-sentamento Vitória, é uma das finalistas no Estado do Ceará do Prêmio PETECA - Pro-grama de Educação Contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente, na modalidade Literatura. Na próxima sexta-feira, 26, a Es-

cola participará da solenidade de entrega de um prêmio, que será realizada no Auditório Valdyr Diogo (FIEC), na Avenida Barão de Studart, 1980, Aldeota, no horário de 8hs às 14 horas.

O trabalho que concorreu ao prêmio foi realizado em sala de aula e envolveu alunos da Educação Infantil, do En-sino Fundamental e do EJA. Foram discutidos, em larga extensão, textos que funda-mentaram a consciência dos alunos. Os temas discutidos foram: O Trabalho Infantil, Educação e Trabalho Infantil, Dados do Trabalho Infantil no Brasil, A Legislação sobre

o Trabalho Infantil, Direitos Assegurados, Os Prejuízos do Trabalho Infantil para a Criança e para a Sociedade, Trabalho Doméstico, Quando o Trabalho Infantil é Crime, etc.

A abordagem do tema se deu através de uma metodo-logia dinâmica, estimulada por debates, júri simulado, en-trevistas e pesquisas e vídeo, onde surgiu levantamento de questionamentos que leva-ram os alunos a refletir sobre a realidade que os cercam bem como o surgimento de produtos de natureza literária, artes visuais, etc.

Na tarefa de sensibilizar a

comunidade local, foi reali-zado o I Fórum Educativo da Escola de Ensino Fun-damental 3 de Dezembro, no Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente. Esta valiosa ação teve como objetivo en-volver a comunidade escolar, professores, alunos pais, e a sociedade em geral, nos programas, projetos e ações de erradicação do trabalho in-fantil e proteção ao trabalha-dor adolescente. Fizeram-se presentes diversas autoridades incluindo o prefeito municipal de Ararendá José Adriano Paiva de Aguiar. (colaborou Inácio Vieira)

Capacitação de agentes de leitura em Novo Oriente

Secretaria de Saúde programa vacinação

Praça Central e igreja matriz de São Sebastião em Monsenhor Tabosa

Agentes de leitura de Novo Oriente em parceria com Arrarendá



RegionalInforme Publicitário Nova Russas

Eu sou cidadão “Amigos da Leitura”

“Foi um baita susto. Como o Banco Central estava há três semanas em meu banco e não me informaram de nada?”Sílvio Santos Empresário

O Projeto “Eu sou Cida-dão Amigos da Leitura”, no município de Nova Russas, é motivo de orgulho para a Administração Municipal. O objetivo é incentivar crianças, jovens e adultos ao hábito da leitura. A criatividade utili-zada pela coordenação para chamar atenção dos futuros leitores levou a uma grande participação da comunidade. Hoje, pais e filhos participam do projeto e interagem na ela-boração e execução de peças teatrais e outras atividades relacionadas ao campo da lei-tura, possibilitando uma base familiar mais sólida e uma melhor integração social.

A leitura é fundamental para o humano, pois é através dela que podemos enrique-cer nosso vocabulário, obter

conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a lei-tura fosse um hábito rotineiro as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária.

A primeira dama do mu-

nicípio, Gracinha Diogo, tem acompanhado todos os projetos sociais, de perto, para avaliar o grau de evolu-ção. Segundo ela, as rodas de leituras que são realizadas se-manalmente nas escolas mu-nicipais do Projeto Amigos da Leitura são emocionantes. “Acompanhar as crianças

que estão aprendendo a ler é algo fascinante. A leitura das primeiras palavras por parte de uma criança que está deci-frando os primeiros sinais que representam os sons é uma atividade que gera satisfação em qualquer ser humano.”

A Coordenação do projeto “Eu Sou Cidadão Amigos da

Leitura” já está encaminhan-do um novo projeto para ser desenvolvido pelas escolas da rede municipal de ensino. O novo projeto pretende editar uma revista que fala sobre fatos históricos que marcaram a vida da nossa cidade “SEU POVO SUA HISTÓRIA”, para homenagear o municí-

pio. O objetivo será contar a história do município e for-necer fontes históricas para as gerações posteriores.

O prefeito Marcos Alberto esteve acompanhando os eventos do projeto Amigos da Leitura e destacou a im-portância do hábito de ler. Devemos estimular nossas crianças a desenvolverem esse hábito logo na infância para que aos poucos eles possam ir percebendo que a leitura não é uma ação meca-nizada e sim, uma atividade prazerosa. Se conseguirmos implantar essa consciência, desde cedo teremos melhores leitores, uma população mais educada e conseqüentemente uma sociedade com maior potencial de igualdade de oportunidades.

A primeira dama do municí-pio, Gracinha Diogo, coman-dou as ações alusivas à festa de aniversário de Nova Russas pela passagem de seus 88 anos de emancipação política. O evento ocorreu no último dia 11 de novembro na Praça da Igreja Matriz a partir das oito horas da manhã. Várias tendas foram instaladas para presta-ção de serviços à comunidade, tais como: serviços de cabe-leireiro, manicure, verificação de pressão, teste de glicemia, expedição de documentos, informações sobre o Bolsa Família, foram apenas alguns dos serviços colocados à dis-posição da população para comemorar o aniversário do município que contou ainda com apresentações artísticas e música ao vivo.

Gracinha Diogo ressaltou que a programação da Festa

de Aniversário do município este ano teve outro sentido. Pensamos em desenvolver o Projeto Nova Russas em Ação e, realmente colocar a máquina administrativa para servir a população de forma menos burocrática e, sobre-tudo, com muita alegria. O nosso objetivo foi atingido a partir do momento em que observamos as pessoas dançando, se abraçando e visitando os stands para se-rem atendidas nas diversas modalidades de serviços que foram colocadas a disposição da comunidade.

O prefeito Marcos Alberto esteve na Praça da Matriz e destacou o trabalho realizado pela primeira dama Gracinha Diogo e pela sua equipe, na organização das ações volta-das para a comemoração dos 88 anos de independência

política do município. “Nova Russas, bem como os demais municípios, está passando por dificuldades financeiras e, por esta razão, temos a responsa-bilidade de zelar pela folha de pagamento do funcionalismo e cumprir com todas as nos-sas obrigações como gestor municipal. Zelar pelo cum-primento dos nossos com-promissos será sempre uma marca da nossa administração. Foi pensando nisso, que op-tamos por uma comemoração de aniversário do município menos pomposa, mas, sem perder o brilhantismo que a data merece. Estamos aqui em praça pública demonstrando o nosso amor e a nossa grati-dão por esta terra pelos seus 88 anos de história política. Muitos homens já deram sua parcela de colaboração ao desenvolvimento de Nova

Russas e agora é minha vez. Sou grato ao povo pela con-fiança que depositou em mim para exercer este mandato, e a única forma de retribuir esta confiança e este carinho é de-volvendo estas manifestações de apreço, através de muito trabalho em prol deste povo honrado e amigo.”

Brasília. O Grameen Bank, conhecido no mundo como o banco dos pobres, deu o primeiro passo concreto para iniciar suas atividades no Bra-sil. A instituição, criada pelo Nobel da Paz Muhammad Yunus, fechou esta semana um acordo para que o escritó-rio Mattos Filho preste apoio jurídico para que a instituição de Bangladesh abra suas por-tas no País a partir de 2011.

Caberá aos advogados ava-liar todas as regras societárias,

tributárias e regulamentação para ajudar a instituição a se adequar as condições impos-tas pela legislação brasileira. Especializado na concessão de microcrédito, o Grameen Bank não terá que pagar nada pelos serviços do Mattos Filho, que doará horas de tra-balho à instituição dentro do programa de advocacia gra-tuita (pro bono) estabelecido pelo escritório há 10 anos. “Para nós é uma honra estar neste projeto, com essa ativi-

dade que é única no mundo”, afirmou Roberto Quiroga, sócio do Mattos Filho. A ad-vogada Marina Procknor, que também é sócia do escritório, será a porta voz do Grameen no Brasil. Ela ficará em Ban-gladesh por cinco semanas para entender como funciona o banco. Uma das primeiras tarefas dos advogados será avaliar a regulamentação do setor bancário brasileiro.

Nova Russas comemora 88 anos de emancipação política

Banco dos pobres vai operar no Brasil

Primeira dama Gracinha Diogo, organi-zou exitosa festa do Dia do Município

Igreja matriz de Nossa Senhora das Graças, belo templo católico de Nova Russas

Prof. Alípio Aragão mostrando suas habilidades no curso de violão Tendas de assistencia a população no Dia do Município

São Paulo. Desferindo críti-cas à proposta de recriação da CPMF (Contribuição Provi-sória sobre Movimentação Fi-nanceira), a senadora Marina Silva (PV) divulgou um texto em seu blog e em seu perfil do Twitter onde atribui a idéia de recriar o tributo à preguiça de repensar o sistema tributário como um todo.

Para Marina, há uma “baixa disposição“ dos governantes recém–eleitos em se empe-

Marina Silva critica a volta da CPMFnharem efetivamente pela reforma tributária e pela re-gulamentação da Emenda 29, que disciplina gastos e amplia os recursos para saúde.

Marina insinua que Dil-ma irá ceder pela recriação da CPMF, ao afirmar que a presidente eleita não ofere-ce “muita resistência a essa vontade“.

O financiamento da saúde pública no Brasil foi muito discutido durante as campa-nhas presidenciais, da qual Marina participou como can-didata pelo Partido Verde.

Segundo Marina, na épo-ca, todos os presidenciáveis se propuseram, de diferen-tes formas a regulamentar a emenda 29, que determina a aplicação na saúde de 10% dos impostos federais, 12% dos estaduais e 15% dos municipais.

Para a verde, sem a regu-lamentação da emenda, a

criação do novo tributo para a saúde abre “uma brecha para uma mera artimanha fiscal – dar outro destino para os recursos hoje comprometidos com a saúde pública“.

Em seu texto, Marina ainda cita reportagem publicada no jornal A Folha de SP que divulgou que, desde a derrota da prorrogação da CPMF, a arrecadação no País aumen-tou duas vezes mais do que o valor da cobrança da contri-buição. Ainda assim, os recur-sos para atendimento médico continuaram os mesmos.

“A solução para a melho-ria da qualidade da saúde, portanto, não se resume em arrecadar mais, mas na deter-minação política de destinar os recursos existentes nos orçamentos federal e estadual para implementar um serviço que atenda às necessidades da população“, cita a senadora no texto.

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Cidade

É importante que na inter-venção do Papa na política interna do Brasil acerca do tema do aborto, tenhamos presente este fato para não sermos vítimas de hipocri-sia: nos catolicíssimos países como Portugal, Espanha, Bél-gica, e na Itália dos Papas já se fez a descriminalização do aborto (cada um pode entrar no Google e constatar isso). Todos os apelos dos Papas em contra, não modificou a opinião da população quando se fez um plebiscito. Ela viu bem: não se trata apenas do aspecto moral, a ser sempre considerado (somos contra o aborto), mas deve–se atender também a seu aspecto de saúde pública.

No Brasil a cada dois dias morre uma mulher por abor-tos mal feitos, como foi pu-blicado recentemente em “O Globo”. Diante de tal fato devemos chamar a polícia ou chamar o médico? O espírito humanitário e a compaixão nos obriga a chamar o médico até para não sermos acusa-dos de crime de omissão de socorro.

Curiosamente, a descrimi-nalização do aborto nestes países fez com que o número de abortos diminuísse consi-deravelmente.

O organismo da ONU que cuida das Populações

demonstrou há anos que quando as mulheres são edu-cadas e conscientizadas, elas regulam a maternidade e o número de abortos cai enor-memente. Portanto, o dever do Estado e da sociedade é educar e conscientizar não simplesmente condenar as mulheres que, sob pressões de toda ordem, praticam o aborto. É impiedade impor sofrimento a quem já sofre.

Vale lembrar que o Canon 1398 condena com a exco-munhão automática quem pratica o aborto e cria as condições para que seja fei-to. Ora, foi FHC e sendo ministro da saúde José Serra que foi introduzido o aborto na legislação, nas duas con-dições previstas em lei: em caso de estupro ou de risco de morte da mãe. Se alguém é fundamentalista e aplica este Canon, tanto Serra quanto Fernando Henrique estariam excomungados. E Serra nem poderia ter comungado em Aparecida como ostensiva-mente o fez. Mas pessoal-mente não o faria por achar esse Cânon excessivamente rigoroso.

Mas dom José Sobrinho, arcebispo do Recife o fez. Canonista e extremamente conservador, há dois anos atrás, quando se tratou de praticar aborto numa menina

de 9 anos, engravidada pelo pai e que de forma nenhuma poderia dar a luz ao feto, por não ter os órgãos todos preparados, apelou para este canon 1398 e excomungou os médicos e todos os que participaram do ato. O Brasil ficou escandalizado por tanta insensibilidade e desumanida-de. O Vaticano num artigo do Osservatore Romano criticou a atitude nada pastoral deste Arcebispo.

É bom que mantenhamos o espírito crítico face a esta ino-portuna intervenção do Papa na política brasileira. Mas o povo mais consciente tem, neste momento, dificuldade em aceitar a autoridade moral de um Papa que durante anos ocultou o crime de pedofilia entre padres e bispos.

Como cristãos escutaremos a voz do Papa, mas neste caso, em que uma eleição está em jogo, devemos recordar que o Estado brasileiro é laico e pluralista.

Tanto o Vaticano e o Go-verno devem respeitar os termos do tratado que foi firmado recentemente onde se respeitam as autonomias e se enfatiza a não intervenção na política interna do país, seja no Vaticano seja na do Brasil.

O termo “impostor” deve-ria designar os que criam ou elevam tributos, tendo sido eleitos sem tocar no tema.

Quantas vezes você já pa-rou, caro leitor, cara leito-ra, para pensar que parte expressiva dos preços dos produtos e serviços que pa-gamos vem dos impostos, das taxas e das contribuições pelos quais somos espoliados diariamente?

Se não pensou, não se culpe. Em países civilizados, os valores dos tributos in-cidentes nos produtos são informados claramente nos tíquetes de compra.

Tenho defendido que isso ocorra no Brasil, mas acabei de perder a esperança de tal avanço.

Afinal, quando a primeira providência da presidente eleita do Brasil é tratar do retorno da famigerada CPMF – o tributo sobre qualquer transação que envolva di-nheiro -,podemos arquivar a idéia de democracia fiscal e tributária.

Ainda mais que tal indiges-to retorno vem mascarado sob a desculpa de que os go-vernantes querem a volta da contribuição para financiar a saúde. Conte outra, senhora presidente, porque essa piada não tem graça nenhuma.

O deputado Pepe Vargas (PT- RS) teve o desplante de dizer que 95% das pessoas não pagarão a Contribuição Social para a Saúde (CSS). Como se o efeito cascata sobre produtos e serviços só valesse para a classe média alta e para os ricos.

Se houvesse interesse real em turbinar o atendimento médico e hospitalar aos bra-sileiros, já teria sido votada

a Emenda Constitucional n°29, que define exatamente o quanto a União, Estados e municípios teriam de gastar com a saúde.

Por que impostos são tão relacionados ao consumo? Porque deixamos de pagar por mais tecnologia, seguran-ça e informação nos produ-tos. O dinheiro é confiscado para encher as burras dos governos.

Já pagamos impostos de-mais, para serviços de menos. Mas governantes gostam de limpar nossos bolsos para fa-zer ‘obras’ e inaugurar placas, desde que atraiam votos em época de eleições.

Lamentavelmente, como não há informações sobre os impostos que oneram cada compra, quem não paga Im-posto de Renda pensa não ser contribuinte. Ignorância que serve como uma luva para os que decidem nos empobrecer com nova derrama fiscal.

Antigamente, havia um pouco mais de pompa e circunstância em tais atos. Quando éramos assaltados, ao menos o meliante nos dizia: ‘Mãos ao alto’. Agora, o saque se traveste de preocu-pação social. Blá-blá-blá sem sentido, conversa mole para boi dormir.

Interessante que tal tema não tenha surgido durante a campanha presidencial. Esquecimento? Duvido, pois sobrou tempo para discussão da religiosidade dos candi-datos. Pós–eleição, fomos do céu para o inferno tribu-tário.

Tenho certeza de que a voracidade arrecadadora seria abrandada se soubéssemos o quanto de nossa renda some mensalmente no redemoinho

das contas públicas, marcadas por desperdício e por denún-cias de malversação.

O interesse em não infor-mar o contribuinte é similar à razão pela qual a educação é tão ruim no Brasil: eleitores educados votariam e cobra-riam com mais consciência, tiriricamente falando.

Já que não conseguimos deter a avalanche de tributos, nem os pífios argumentos para justificá-la, e que não há como fazer e promulgar uma lei que informe o peso dos impostos em nossas vidas, sugiro uma mudança gramatical.

Que a palavra ‘impostor’ não signifique somente o in-divíduo que deseje se passar pelo que não seja. Deveria, também, designar os que criam ou aumentam impos-tos, taxas e contribuições, tendo sido eleitos sem tocar nesse assunto.

Ou, outra opção, que o termo imposto, com o senti-do de tributo, só valesse para dinheiro arrecadado utilizado em bons serviços públicos.

Como dizia o saudoso jornalista Paulo Francis, qual-quer imposto no Brasil é doação, pois não há serviço em contrapartida.

O governador eleito de Minas Gerais, Antonio Anas-tasia (PSDB), argumentou que as necessidades de saúde são infinitas. Tudo indica que o ‘171 eleitoral’ e a avidez pública por dinheiro sejam mais infinitos do que as ne-cessidades da saúde.

O Papa comenta acerca do aborto nas eleições

A balela da Saúde e a volta da CPMF

Artigo ArtigoLeonardo [email protected]

Maria Inês DolciCoordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consu-midor (Proteste)

NOTAS DE FALECIMENTO

Vítima de acidente automobilístico fa-leceu no município de Petrolina-PE, o engenheiro Mar-coni Montezuma Sales, 58 anos, natural de Crate-ús. Marconi era filho de Raimun-do Sales Lima, (in memoriam) e de Dona Lindalva Montezuma Sa-les. O engenheiro era casado com

Círia Gondim Sales, que deixa viúva, e com quem teve três filhos que lhe deram três ne-tos. O acidente ocorreu na manhã do dia 12. Seu corpo foi velado na Funerária Aeternus e sepultado no cemitério Parque da Paz, em Fortaleza. A notícia espalhou-se por Crateús, causando grande comoção entre os amigos e familiares residentes em Crateús.

Em conseqüência de problemas cardíacos faleceu em Fortaleza, dia 18 último, Francisco Carlos Mourão, natural de Ipueiras-CE, concei-tuado empresário que atuou em diversos ra-mos do comércio e da agropecuária em Cra-teús. Francisco Carlos, que contava 77 anos, era casado com Dona Jacira Mourão Lima, que deixa viúva, e com quem teve os filhos Rosângela,

Janete e Gilson, que lhe deram seis netos.Francisco Carlos Mourão era membro da Loja Maçôni-ca Liberdade e Justiça nº 1.712, da qual recebeu a me-ritória condecoração da Cruz da Perfeição Maçônica. Seu corpo foi transportado de Fortaleza para Crateús, foi velado em sua residência, bem como na loja maçô-nica, de onde partiu para o sepultamento no cemitério São Miguel.



Cidade

APÓS 24 DIAS JOSÉ ALENCAR RECEBE ALTAO vice-presidente da República, José Alencar, recebeu alta do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após 24 dias de internação. Na saída, Alencar afirmou que estava feliz e que continuará com a quimioterapia para tratar o câncer na região abdominal, de que sofre há 10 anos.

Revejam o mapa do Brasil, com outra leitura, a verdadei-ra; percebam o delineamento, o Sul é estreito e curto. A expansão está no Norte. Porque é assim? Porque o nordestino não via o Tratado de Tordesilhas. Movidos pelo Sol, cearenses desbravavam o inferno verde. A raça cabeça chata (raça de ouro: náufragos de Atlântida que apontaram nesta esquina do mundo) buscando construir o El Dourado do Equador, um país de dois oceanos, como Canadá, EUA, México... Por-que o Brasil não tem os dois oceanos? Por causa da frou-xidão dos sulistas, deixaram as forças de Solano Lopes ocupar até o Mato Grosso!

Suspendemos a ocupa-ção no norte para garantir a integridade nacional, os expulsamos e ocupamos o Paraguai matando todos os brancos, hoje, a língua lá é o guarani; deixamos o Paraguai de mão beijada para o Sul. Não mantiveram o Paraguai nem a Cisplatina. Falta garra aos sulistas não expandirem o Brasil, fizeram a Farroupilha briga de oligarquias esfarra-padas brincadeira de pau de fita arremedo fajuto de com-bates medievais por moças

prendadas. Abram um com-passo do extremo norte do Brasil até o Paraguai. Tirem a ponta do Paraguai e movam 180 graus, vão ter a idéia de quão grande poderia ser o Brasil! Se tivessem mantido as fronteiras no sul, os nordesti-nos estariam levando o Brasil além das ilhas Galápagos! A economia no Sul tem como pedra basilar o charque – a chamada carne do sul, que não passa mesmo da carne do Ceará, a carne do sol. José de Ribamar cearense juntou a família e o gado tangido pelo sol andou até o Rio Grande do Sul, fez uma cidade que vivia de fazer carne do Ceará. Uma enchente chamou a sau-dade, José e família voltaram ao Ceará. A cidade hoje vive de outro negócio chama-se Pelotas.

A importância do nordesti-no na Grande Guerra é maior que toda a FEB junta: parti-cipação não só na Itália mas em todas as batalhas contra o nazismo, morreram, nessa batalha, mais nordestinos que todos da FEB na Itália; foi a guerra pela borracha da Ama-zônia que movia as todas as forças aliadas com Hitler.

Os nordestinos constroem uma das maiores cidades

do mundo, São Paulo, que não passa, de fato, do maior bairro de Maranguape. No Sul a maior contribuição dos nordestinos é com o povoa-mento. É que a gente gosta, minha teoria secreta: a gente gosta tanto que, se um quinto de nós sobrevivesse à seca, teria mais cearense que japo-nês. Portanto, muito cuidado antes de afogar um cearense, podes estar matando um parente!

Sulistas pensam em sepa-ração, eu ainda com a idéia de Pacífico para o Brasil, mar para a Bolívia e Paraguai. Re-desenham com sangue inútil o mapa da velha Europa. Re-talharam no milênio passado as sagradas areias do oriente delimitando fronteiras à po-vos nômades. Foi o Rei Le-opoldo da Bélgica com uma régua entre um uísque e um chá, trocando um pelo outro, traçou fronteiras no novo mundo e no velho oriente: dividir mal para governar sempre.

Na biblioteca pessoal da presidência de Lula a idéia posta por mim há anos não dorme. É hora de reacendê-la. A bola esta agora também com Dilma.

Constatar que em pleno século XXI ainda existem atitudes preconceituosas e medíocres como a da jovem Mayara Petruso, de São Paulo que, insatisfeita com a vitória da sucessora do Presidente Lula, Dilma Rousseff, no dia 31 de outubro, resolveu utili-zar uma rede social, na inter-net, para convocar paulistas a afogar nordestinos, mais do que absurdo, é vergonhoso.

O que causa mais espanto é o fato de tal manifestação de intolerância ter partido de uma jovem estudante de Direito, o que contraria ab-solutamente a função social desta área.

É inacreditável observar que, mesmo com toda a evo-lução do pensamento e das sociedades, o preconceito continua arcaico, porém, rei-nante nos dias de hoje.

Por outro lado, causa pro-fundo desconforto perceber, sem exageros e generaliza-ções, que ainda não foi pos-sível acabar com o estigma de miséria e analfabetismo com que sofre o povo do Nordes-te. A imagem do nordestino é comumente associada à figura do sertanejo, de enxada na mão e um sorriso numa face triste e sofrida.

Sentimos, sim, um profun-do orgulho do nosso serta-nejo, que por muitas vezes não é este “pobre coitado” desenhado em outras regiões do País. Ele se acha muito bem descrito na brilhante observação de Euclides da Cunha: “o sertanejo é, antes de tudo, um forte.” (in: Os Sertões – O Homem, p.55).

É, também, por este serta-nejo forte que o Nordeste é ocupado e por tantas outras

categorias de trabalhadores que contribuem de forma valorosa para o desenvol-vimento da região. Enfim, não cabe aqui fazer a defesa do Nordeste, o que é ab-solutamente desnecessário quando se sabe, por exem-plo, que do solo nordestino surgiram grandes nomes da literatura brasileira como o cearense José de Alencar, o pernambucano João Cabral de Melo Neto, o baiano Jorge Amado e tantos outros que alcançaram a excelência em sua arte.

O que de fato merece pre-ocupação é este preconcei-to absurdo, sinônimo de intolerância e ignorância, e que, apesar de pré-histórico, ainda habita as mentes mais modernas e aparentemente esclarecidas.

Antinordestinos obtusos Preconceito e intolerância

Artigo ArtigoLuiz Edgard Cartaxo de Arruda JuniorMemorialista

Isis Celiane RodriguesAcademia de Letras de Crateú[email protected]



Cidade “Ser papagaio de pirata de presidente da República não é pra qualquer um”Luizianne LinsPrefeita de Fortaleza, pra quem criticou o jeitão colado dela em Dilma.

O LAC Dr. José Maria Leitão (labo-ratório de anásiles clínicas) inaugurou, na noite de terça-feira, dia 16 último, suas novas, modernas e funcionais instalações, situada à Rua Ubaldino Souto Maior, nº 1264. A nova sede do LAC conta com ambiente totalmente climatizado, ampla sala de recepção, cinco salas de coleta, dois consultórios e área técnica, construídos dentro de padrões de biossegurança e qualidade, ocupando dois pavimentos, e em ob-servância às mais conceituadas normas técnicas e padrões de excelência.

O LAC é uma empresa familiar estabelecida em Crateús há 17 anos, e acompanha, no seu dia-a-dia, as novas técnicas de exames laboratoriais clíni-cos e o avanço na área de resultados, ou seja: proporciona aos seus clientes e parceiros, além do conforto e do bom atendimento, os resultados on-line, onde pacientes e médicos cadastrados terão acesso aos laudos via internet, em qualquer lugar, através da página www.laccrateus.com.br.

A inauguração da nova sede do LAC contou com expressiva presença de público que assistiu à bênção das novas instalações, ouviu a palavra do grupo familiar dirigente da empresa, e serviu-se de lauto coquetel oferecido.

Na sessão do último dia 11 de novembro, o Crateús Esporte Clube foi homena-geado pelos 10 vereadores, em razão do feito de levantar a taça de campeão da 3ª Divi-são do Campeonato Cearen-se de Futebol 2010.

A homenagem recaiu so-bre o presidente do clube, Franzé Martins, que tão bem soube conduzir a agremiação à conquista do cobiçado título. Ele repartiu a vitória

com o elenco, com o técnico Ageu e, especialmente, com o prefeito Carlos Felipe e com presidente da Câmara Márcio Cavalcante que, de forma oportuna, contribuíram para colocar a equipe do Crateús na 2ª Divisão do Campeona-to Cearense de Futebol.

Franzé Martins prometeu envidar todos os esforços para, em 2011, classificar a equipe e levá-la à 1ª Divi-são.

LAC inaugura nova e moderna sede Crateús Esporte Clube homenageado na Câmara

Equipe dirigente do LAC: drs. Moacir Oliveira, Luciana, Sara e Moacir Júnior.

Equipe feminina do LAC empenhada em bem servir a imensa clientela

O Ministro da Saúde José Gomes Temporão, em visita ao Ceará, lançou, na noite do último dia 17, a campanha na-cional contra a dengue, com o seguinte slogan: “Dengue: se você agir, podemos evitar”. A campanha foi lançada com a presença do governador Cid Gomes e do secretário da Saú-de, Arruda Bastos, no Palácio Iracema. “Os resultados da campanha, com todo mundo agindo e evitando a dengue, dependem da articulação do Ministério da Saúde, dos Es-tados, municípios, sociedade civil, mídia e, em especial, da intersetorialidade”, disse Temporão para uma platéia de prefeitos e secretários munici-pais de Saúde. O governador reforçou que a dengue é um problema de todos, convo-cando os prefeitos para um trabalho permanente. Até o final deste mês, Arruda Bas-

tos reunirá os secretários dos municípios com risco alto e risco muito alto de dengue.

A ferramenta “Risco den-gue” reforça a necessidade de antecipar as ações de controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, antes do período de chuva, articu-lada com outros setores, além da Saúde. Gestores e técnicos das secretarias de Educação, Cidades, Infra-estrutura e Semace também participaram da reunião com o ministro. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar, feita em 2009, pelo IBGE, 10 milhões de domicílios no país não têm coleta regular de lixo e 8,1% dos domicílios no Brasil não contam com rede geral de água.

A irregularidade da co-leta favorece ao hábito de depositar lixo a céu aberto, que contém latinhas, co-

pos descartáveis e tampas de refrigerantes, criadouros certos para a multiplicação do mosquito. Sem abaste-cimento regular de água, as donas de casa reforçam o costume, principalmente no interior, de acumular água em baldes e tambores desco-bertos, contribuindo para a manutenção permanente de criadouros do Aedes aegypti dentro de casa e nos quintais. Esses fatores ambientais e de infra-estrutura dificultam o controle da dengue.

Este ano, contando até a última sexta-feira, 12/11, o Ceará tem 10.774 casos con-firmados de dengue em 117 municípios, com 16 óbitos confirmados. Desse total, cinco foram por dengue he-morrágica e 11 por dengue com complicação. A cada ano, aumenta, conforme mostra o boletim epidemiológico da

Sesa, o número de casos da doença acometendo crianças e adolescentes. A média de idade caiu de 38 anos em 2001 para 18 anos em 2008. Focado no diagnóstico precoce e de qualidade para evitar óbitos em crianças e adolescentes, a Sesa não pára de realizar cur-sos com médicos pediatras.

A situação da dengue no Ceará é de alerta, segundo classificação de estratos do Ministério da Saúde porque o índice de infestação predial do mosquito, atualmente, no Estado, é de 1 a 3,9%. Na capital, o índice está em 1,2. Os outros dois parâmetros de classificação do Ministério da Saúde são o de risco de surto, quando os índices de infestação estão acima de 4%, e em condições satisfatórias, com índices abaixo de 1%. Dos 15 municípios brasilei-ros em situação de risco de

Ministro lança campanha contra a dengue no Ceará

surto atualmente nenhum é do Ceará. No Nordeste são os municípios de Ihéus e Simões Filho, na Bahia; Caicó, Ceará-Mirim, Mossoró e São Miguel, no Rio Grande do Norte: Afo-gados da Ingazeira, Bezerros, Camaragibe, Floresta e Serra Talhada, em Pernambuco. Na

região Norte correm risco de surto Rio Branco e Epi-taciolândia, no Acre e Porto Velho, capital de Rondônia. O décimo quinto município em situação de surto da doença fica na região Sudeste, o mu-nicípio de Caetanópolis.

Ministro da Saúde José Gomes Temporão com o sec. de Saúde de Crateús Diego Lima

Presidente do Crateús Esporte Clube Franzé Martins, leva à Câmara troféu da 3ª Divisão conquistado pelo clube

“Está na hora de fazermos uma mudança no sistema financeiro internacional porque talvez os Estados Unidos não tenham mais condições de ser um país com reserva universal”Guido Mantega - Ministro da Fazenda



Geral

Foi realizado em Crateús no período de 08 a 13/11 na Delegacia do CRC-Ce o EM-PRETEC, esse seminário que tem por objetivo desenvolver características de compor-tamentos empreendedores nos participantes. Emprega metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), ministrada no Brasil com exclusividade pelo Sebrae, com resultados excelentes. É indicado a em-presários e empreendedores que planejam iniciar um ne-gócio ou modificar sua forma

de agir. O Seminário Empretec é

considerado uma das mais destacadas ferramentas de capacitação empresarial dis-poníveis no País. No evento, o participante pode descobrir e aprender a explorar seu po-tencial para a livre-iniciativa por meio do domínio de fer-ramentas de gestão de pes-soas, além de desenvolver a liderança e o comportamento empreendedor.

Pelo sucesso da ação, o SEBRAE está planejando para o 2011 uma nova edição

do seminário que acontecerá em Crateús.

Maiores informações:Sebrae – CrateúsRua Padre Mororó, S/NCrateús(88) 3691-2060

EMPRETEC em Crateús

Geração 68A geração de 68 chega ao

poder, simbolicamente, atra-vés de Dilma Rousseff, apesar de ela não ter tomado parte nas ações armadas diretas. Apenas na logística.

O estilo direto e objetivo da presidente eleita combina

– segundo admiradores – com a retidão de caráter e com o forte compromisso para com a construção de um Brasil socialmente equilibrado, prós-pero e independente. Em de-fesa desse projeto (com outra roupagem), passou pelo teste maior: arriscou a própria vida,

foi perseguida e torturada. São pouquíssimos os políticos brasileiros que passaram por esse teste, e nenhum desse time havia chegado à presi-dência da República. (Valde-mar Meneses – Jornalista)

Quilombo de QueimadasSr. César Vale:

Causou-me satisfação o relato de seu pronunciamento na audiência pública a respeito do “quilombo” (inventado) das Queimadas. É uma invenção indecente. A escola de meu tempo cuidava muito de História do Brasil e do Ceará. O assunto “escravo” era muito comentado e nunca se falou em escravos no município de Crateús. Preparavam festas escolares para come-morar o aniversário da Abolição dos Escravos no Brasil (13 de maio).

Imagine haver no Interior do município um reduto de Quilombo!... De onde vieram os fugitivos? Em que local eles armaram o esconderijo?

Os sindicatos são feitos para defender os legítimos direitos, mas, muitas vezes, são usados para usurpar os verdadeiros direitos. Analisando bem: vemos um roubo às claras. No Brasil o roubo tem muitos defensores. Vejamos: ai de quem no Brasil, chamar um preto de “negro”; será punido!... Mas, para tomar o alheio, transformam-se em descendentes de “negros fugiti-vos”. Pobre Brasil! Tem ladrão demais! E ladrão de vários jeitos!

Com consideração, subscreve sua conterrâneaRosa MoraisObs.: A missivista conta 97 anos de idade, nasceu e vive até hoje em Crateús, e desconhece

qualquer história ou lenda envolvendo presença de escravos no município.

CPMF...Terminada a batalha elei-

toral, portanto, o país do presente, pacificado, tem a obrigação de se voltar na di-reção desses consensos que,

em linhas gerais, olham para o desenvolvimento do mercado interno. É estapafúrdio, por exemplo, que o primeiro tema pós-eleitoral seja a recriação de um tributo, a famigerada

CPMF, assunto nem de ras-pão discutido na campanha. ( Benjamin Steibruch – pre-sidente da CSN)

Alvo de preconceitoO promotor eleitoral Mau-

rício Antônio Ribeiro Lopes, que promoveu ação contra a diplomação de Tiririca, se esqueceu das noções de repre-sentação e soberania popular, senão teria mais respeito à decisão soberana do povo

ao eleger Tiririca como seu representante. O embargo deveria ter sido feito no ato da inscrição da candidatura. Depois de eleito, a unção dada pela soberania popular passa a ter prevalência, colocando o mandatário em outro patamar jurídico. No caso de Tiririca,

caberia à Justiça apenas ave-riguar se tinham sido cum-pridas as exigências legais. Tiririca passou no teste da leitura e da escrita. Continuar a insistir nisso assume ares de abuso e preconceito.

Sem controleMais um triste episódio foi

motivo de matéria da edição do Fantástico. Uma festa co-nhecida como a Rave do Par-quinho está se alastrando pelo País e (dês) fazendo a cabeça dos jovens. Além de rolar drogas e bebidas à vontade,

ainda tem como “novidade” o uso dos brinquedos do parque para aumentar o efeito das “viagens”.

Com pleno conhecimento da situação, as autoridades fazem vista grossa diante dos organizadores, que apenas dizem ser difícil controlar

tanto a entrada de menores, como o consumo de álcool e drogas nestas festas. Por menos que isso, muitos locais são fechados e seus patroci-nadores, devidamente presos. Só no Brasil! (Regina Marshall – Jornalista)

Fraude no Banco PanAmericano

O Brasil é o país das fa-cilidades. Esse escândalo do Banco PanAmericano, controlado por Sílvio Santos, é mais um dos muitos epi-sódios que demonstram esta

triste realidade. Os auditores do Banco Central, que estão analisando a documentação, encontraram os primeiros ras-tros de desvio de dinheiro por parte dos executivos da ope-radora de cartão de crédito. O PanAmericano apresentou

um buraco de R$ 2,5 bilhões, dos quais R$ 400 milhões da empresa de cartão de Crédi-to da instituição, que foram desviados pelos executivos da cúpula do banco. (Tarcísio Holanda – Jornalista)

Do desajuste à derrotaAs urnas confirmaram o

diagnóstico das pesquisas e o prognóstico dos analistas. Mais do que mal-estar even-tual, a candidatura de José Serra esteve enferma nos dois tempos da campanha. Durou pouco o lenitivo re-sultante dos quase 20 milhões de apoios conquistados por Marina Silva, na preliminar classificatória. O desempenho da senadora verde levou a de-

cisão ao segundo turno, mas, desordenados, os eleitores da ex-petista seguiram caminhos sem ponto de confluência. Logo nas sondagens iniciais sobre o voto decisivo, foi-se o passageiro bem-estar da oposição. A candidata louva-Lula apareceu na dianteira e continuou até o dia 31. Dilma Rousseff ganhou como por-ta-bandeira da continuidade do governo comandado pelo padrinho político. Ele, nesses

tempos de lideranças amor-fas, é o mais popular cabo eleitoral do Brasil. José Serra perdeu porque acumulou erros de estratégia e de tática no embate em que a rival era orientada por um profissio-nal da prestidigitação e do populismo. O tucano sempre se achou um sabe-tudo e, por isso, quebrou o bico pela segunda vez na tentativa de alcançar o Palácio do Planalto. (Walter Gomes – Jornalista)

BaixariaÍcone da baixaria, da cor-

rupção e do coronelismo político que durante 14 anos transformaram Brasília num imenso favelão, tão pronto viu

a fragorosa derrota da mulher – que o substituiu como can-didata a governadora, depois que ele [Joaquim Roriz] por ser ficha suja, foi impedido de concorrer – anunciou que vai

“fazer uma oposição impla-cável” ao futuro governador Agnelo Queiroz. (Rangel Cavalcante – Jornalista)

PerguntaPergunta de um estudante

que o ministro da Educação não soube responder: por que o seu ministério insiste

em contratar gráfica privada para confeccionar a custos milionários as provas dos exames do Enem se o go-verno dispões em Brasília de

duas das mais bem equipadas indústrias gráficas do País, a da Universidade de Brasília e a da Imprensa Nacional? ( José Rangel – Jornalista)

Caso Tiririca virou implicância

O Ministério Público Elei-toral de São Paulo ultrapassa a fronteira do razoável no caso Tiririca. O fato de ter tido muitos votos não lhe tira a obrigação de cumprir a lei – que proíbe a candidatura de

analfabetos. Mas querer repe-tir o teste ao qual o deputado federal eleito se submeteu já é demais. A lei não é clara acerca dos critérios para de-finir se alguém é alfabetizado. A insistência do promotor já parece desejo de permanecer sob holofotes. E o Congresso

está também repleto de gente incapaz de fazer um O com uma quenga. Com a quali-dade dos congressistas, pior do que está, é capaz de não ficar mesmo. (Érico Firmo – Jornalista)

CARTAS

O pedido de habeas cor-pus para o médico Dionísio Broxado Lapa Filho, foi negado pelo desembargador Francisco Pedrosa Teixeira, do Tribunal de Justiça do Ceará. O médico está sendo acusado de praticar abortos em sua clínica, no bairro de Fátima.

A defesa ingressou com liminar pedindo a revogação da prisão. Os advogados alegam que o médico “apre-

senta condições subjetivas para ter direito à liberdade“. Argumentam também que Dionísio não vai atrapalhar as investigações, uma vez que é “primário e possuidor de bons antecedentes, tendo residência fixa e profissão definida”.

O médico foi preso no último dia 10, durante a Operação Exterminador do Futuro, realizada pelo Mi-nistério Público, com apoio

da polícia Civil. Além dele, foram detidas outras seis pessoas acusadas da prática de aborto na Capital e no município de Maracanaú.

Dionísio é ex- prefeito de Maracanaú e ex-deputa-do estadual. Na decisão, o desembargador Francisco Pedrosa considerou que no pedido habeas corpus não foram “demonstrados os requisitos necessários à sua concessão.”

Justiça nega liberdade a médico

Participantes do Seminário EMPRETEC realizado pelom SEBRAE de Crateús



Geral Área 1213 - 8802 5067 OU 190

Área 1212 - 8802 5066 OU 190Área 1211 - 8802 3535 OU 190

MP e Polícia desarticulam e prendem gang do aborto

Americanos dependem do “Bolsa Família” para comer

Acusados de torturar Dilma e Frei Tito são processados

Operação ‘Exterminador do Futuro’ formada pelo MPE e Polícia Civil, após sete meses de investigações, desarticularam uma gang especializada na prática de aborto, comandada pelo mé-dico Dionísio Broxado Lapa Filho, proprietário de uma clí-nica no bairro de Fátima e de um hospital em Maracanaú.

A operação, denominada de ‘Exterminador do Futuro’, foi comandada pelos promo-tores que compõem o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gecoc), com o apoio da Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), chefiada pela dele-gada Ivava Timbó. Seis man-dados de prisão preventiva e três de busca e apreensão foram cumpridos a partir das 6 horas.

PresosAlém do médico, também

foram capturadas as seguintes pessoas, Adriana Fernandes Vieira (secretária), Ricardo Henrique de Lima (segurança e porteiro do hospital), Antô-nia Deusanira Mota Teixeira (atendente), Francisco José de Lima (segurança) e José Wilton do Carmo (também segurança e motorista do médico). O último acusado foi preso, em flagrante, por

portar munição de calibre 12 e 38, sendo autuado no 34° DP (Centro). Os acusados foram transferidos, para a carceragem da Delegacia de Capturas (Decap).

Em entrevista à Imprensa horas após o fim da operação, os promotores de Justiça, Rinaldo Janja, Joseana França e Marcos William Leite de Oliveira explicaram como se deu a investigação. Segundo eles, a denúncia acerca do fato chegou ao Ministério Público através de uma re-presentação formulada pela ONG ‘Movida’.

A partir de abril passado, os promotores, juntamente com a Polícia Civil, iniciaram o trabalho de coleta de infor-mações e descobriram que os abortos eram praticados – ao custo médio de R$ 2 mil cada um – na clínica pertencente ao médico Dionísio Broxa-do, situada na Rua General Silva Júnior, 154, no Bairro de Fátima.

“Quando ocorria algum problema com a paciente, ela era então encaminhada ao hospital“, conta o promotor William Leite. A unidade médica é intitulada Hospital da Associação Beneficente e Médica de Pajuçara (Abemp), em Maracanaú. O médico foi detido pelos policiais civis em sua residência. Já os demais

acusados acabaram presos na clínica e no hospital.

Uma sétima pessoa que também teve a prisão pre-ventiva decretada não foi encontrada e está, oficial-mente, foragida. Trata-se de Elizabeth de Lima, auxiliar de Enfermagem.

Os promotores explicaram ainda que, o médico usava de uma estratégia para escapar de uma eventual prisão. Ge-ralmente, realizava os pro-cedimentos clínicos ilegais (abortos) após as 18 horas, quando não é permitido, por lei, o cumprimento de man-dados de busca.

Dionísio Lapa foi ouvido no MP. A Imprensa não teve acesso ao seu interrogatório.

Um grande número de domicílios americanos ainda depende da assistência do governo para comprar co-mida, no momento em que a recessão continua a castigar famílias.

O número dos que recebem o cupom de comida [food stamps, a versão americana do Bolsa Família] cresceu em agosto, e as crianças tiveram acesso a milhões de almoços gratuitos e quase cinco mi-lhões de mães de baixa renda pediram ajuda ao programa de nutrição governamental para mulheres e crianças.

Foram 42.389.619 os ame-ricanos que receberam food stamps em agosto, um au-mento de 17% em relação a um ano atrás, de acordo com o Departamento de Agricultura, que acompanha as estatísticas. O número cresceu 58,5% desde agosto de 2007, antes do início da recessão.

Em números proporcio-nais, Washington DC [a capi-tal dos Estados Unidos] tem o maior número de residentes recebendo food stamps: mais de um quinto, 21,1%, cole-taram assistência em agosto.

Washington foi seguida pelo Mississipi, onde 20,1% dos moradores receberam food stamps, e pelo Tennessee, onde 20% dos residentes buscaram ajuda do programa de nutrição.

Idaho teve o maior aumen-to no número de recipientes no ano passado. O número de pessoas que receberam food stamps no estado su-biu 38,8%, mas o número absoluto ainda é pequeno. Apenas 211.883 residentes de Idaho coletaram os cupons em agosto.

O benefício nacional médio por pessoa foi de 133 dólares e 90 centavos em agosto. Por domicílio, foi de 287 dólares e 82 centavos.

Os cupons se tornaram um refúgio para os traba-lhadores que perderam em-prego, particularmente entre os estadunidenses que já exauriram os benefícios do seguro-desemprego. Filas nos supermercados à meia-noite do primeiro dia do mês demonstram que, em muitos casos, o benefício não está cobrindo a necessidade das famílias e elas correm an-tes da chegada do próximo

cheque.Mesmo durante as férias de

verão as crianças retornaram às escolas para tirar proveito da merenda, onde ela estava disponível. Cerca de 195 milhões de almoços foram servidos em agosto e 58,9% deles foram de graça. Outros 8,4% foram a preço reduzido. Este número vai aumentar quando os dados do outono forem divulgados já que as crianças estarão de volta às escolas. Em setembro passa-do, por exemplo, mais de 590 milhões de almoços foram servidos, quase 64% de graça ou com preço reduzido.

Crianças cujas famílias têm renda igual ou até 130% aci-ma da linha da pobreza — 28 mil e 665 dólares por ano para uma família de quatro pessoas — podem ter aces-so a almoços gratuitos. As famílias que tem renda entre 130% a 185% acima da linha da pobreza — 40 mil e 793 dólares para uma família de quatro — podem receber refeições a preço reduzido, não mais que 40 centavos de dólar de desconto. (fonte: Wall Street Journal)

O Ministério Público Fe-deral (MPF) em São Paulo entrou com ação civil pública contra quatro militares refor-mados. Eles foram acusados de participação na morte e no desaparecimento de, pelo menos, seis pessoas, além de torturar 19 presos políti-cos detidos pela Operação Bandeirante, montada pelo Exército no fim da década de 1960, durante a ditadura militar. As informações são da Agência Brasil.

Entre as vítimas de tortura estaria Dilma Rousseff, presa e torturada em 1970, que foi eleita presidente da República no último dia 31 de outubro. Além dela, a lista inclui o religioso cearense Frei Tito,

que se suicidou em 1974 em decorrência de sequelas das sessões de tortura, segundo depoimentos de pessoas que conviveram com o religioso.

Na ação, os procurado-res citam 15 episódios que, segundo eles, resultaram na morte de, pelo menos, seis pessoas, entre elas Virgílio Gomes da Silva, o Jonas, apontado como líder do sequestro do embaixador norte–americano Charles Elbrick, em 1969.

Três dos acusados, Homero Cesar Machado, Innocencio Fabrício de Mattos Beltrão e Maurício Lopes Lima, são aposentados das Forças Ar-madas e um é da Polícia Mi-litar de São Paulo, o capitão

reformado João Thomaz. Seis procuradores ajuizaram a ação na Justiça Federal.

Além da declaração de responsabilidade, os pro-curadores pedem que os acusados sejam condenados a ressarcir os cofres públicos pelas indenizações pagas pelo Estado às vítimas e parentes e a pagar uma indenização a título de reparação por dano moral à coletividade. Por últi-mo, a ação pede à Justiça que casse as aposentadorias dos quatro acusados. Desde 2008, esta é a quinta ação ajuizada pelo MPF com o objetivo de responsabilizar os envolvidos com violações de direitos humanos durante a ditadura.

LÚCIO GOMES DA SILVA - ME

Torna público que requereu à Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SE-MACE - a renovação da Licença de Operação (L.O.) referente à PANIFICADORA UNIÃO localizada à Gen. Antônio de Sampaio, nº 14, no distrito de Sucesso, município de Tamboril-Ce, para operar na fabricação de produtos derivados de trigo. Foi determinando o cumprimento das exigências contidas nas Normas e Instruções de Licenciamento da SEMACE.

COMUNICADO SEMACE

O PMDB fechou acordo para lançar o nome de José Sarney (PMDB-AP) à reelei-ção na presidência do Senado. Maior bancada da Casa, o partido antecipou a discussão para evitar que o PT ou o ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG) se viabilizem para disputar a vaga. Desde

2001, com Jader Barbalho, o Senado tem em seu comando um parlamentar do PMDB. O acordo para manter o peeme-debista no cargo inclui deixar Renan Calheiros (PMDB-AL) na liderança do partido.

Renan avalia que, como líder, consegue ter melhor in-terlocução com o governo de

Dilma Rousseff (PT) do que como presidente do Senado, que tem papel institucional.

Para o acordo, pesou tam-bém o fato de o cargo ser ”vidraça”, o que poderia reacender as denúncias que o levaram a renunciar ao comando da Casa, em 2007. (das agências)

O plenário do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) indeferiu, por unanimidade, em caráter liminar, os dois mandatos de segurança impetrados pelo promotor eleitoral Mauricio Lopes no processo contra o deputado federal eleito Fran-

cisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP).

O mérito dos recursos ainda precisa ser julgado pelo TRE-SP, mas não há indica-ção de que o resultado seja revertido.

O promotor pedia um novo teste para aferir o grau

de alfabetização de Tiririca e alegava que teve o direito de acusação cerceado pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral, Aloísio Silveira. Os dois mandatos de segurança, na prática, pediam a anulação da audiência. (das agências)

PMDB fecha acordo para Sarney seguir presidente

Tiririca não fará nova provaFo

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Dionísio Broxado Lapa Filho comanda-va a prática de abortos em clínica que mantinha no bairro de Fátima. Ele se encontra preso e teve habeas corpus negado pela Justiça

Sara Murray

CRIMES DA DITADURA

“Fizemos muito e poderíamos ter feito muito mais se não tivéssemos perdido R$ 24 bilhões anuais com o fim da CPMF em 2007”Presidente Lula - Em mais uma estocada na oposição ao mesmo tempo em que defende a recriação da CPMF

Rua Ubaldino Souto Maior, 1230 - São Vicente, Crateús-CE - Fones: (88) 3691.1080 / 3691.5777



Política“A imprensa deve ser livre. Se ela romper com um segredo de Justiça, responderá sobre isso. Cada um publica o que quer”.Franklin MartinsMinistro da Comunicação Social

Teodoro critica veto sobre livro e planejamento de ENEM

O deputado Professor Te-odoro (PSDB) defendeu na terça-feira 9, em discurso no Plenário, mais eficiência nos gastos na Educação. Segundo ele, o investimento de 10% do PIB na educação é válido, mas ele ressalta que é preci-so repensar o planejamento. “Não basta ter mais dinheiro, é preciso gastar bem”, revela. Como exemplo, ele citou o Programa Nacional de Al-fabetização e Cidadania, que investiu R$ 2 bilhões no ano passado e mesmo assim não reduziu em termos absolutos o analfabetismo. Ressaltou ainda, o aumento de iletrados no País, cerca de 19 milhões de pessoas, correspondendo a 10% da população.

O parlamentar também não poupou os erros cometidos no Exame Nacional do Ensi-no Médio (Enem), Para ele, há problemas de gerenciamento no concurso, resultando em dificuldades para uma quan-tidade imensa de jovens que ficam prejudicados. “Apesar de muito investimento e de erros passados, o Enem, mais uma vez, comete erros graves, que comprometem sua credibilidade. O exame nacional, que agora é usado como critério de acesso à universidade, é uma excelente idéia e foi gestado ainda no governo de Fernando Hen-rique Cardoso, assim como vários outros programas de

sucesso do governo Lula. O problema é a gestão, o geren-ciamento”, ressaltou.

Em relação atitude do Con-selho Nacional de Educação em propor veto contra o livro de Monteiro Lobato, “Caçadas de Pedrinho”, o qual alega conteúdo racista, ele discorda. Para o parla-mentar, o veto é um insulto à Cultura brasileira. “Um bom leitor sabe que a Tia Nastácia encarna a divindade criadora dentro do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Se há quem se refira a ela como ex-escrava e negra, é porque essa era a cor dela e essa era a realidade dos afro-descendentes no Brasil dessa época. Não é um insulto, é a triste constatação de uma triste realidade histórica”, afirma.

Ele destacou que ministro Fernando Haddad garantiu que o MEC não vai seguir a orientação do Conselho de vetar a distribuição do livro. A decisão do MEC se deu após forte reação de educadores de todo o Brasil contra a decisão do Conselho. No entanto, Haddad afirmou que o Ministério pretende um meio termo, e que o livro seja distribuído junto com uma nota explicativa sobre o con-texto histórico em que o livro foi escrito. Teodoro observa que a própria nota é desne-cessária. “Se não teríamos que rever toda a literatura,

não só nacional, mas também a estrangeira. E se fizermos apenas com Monteiro Lobato é uma discriminação impro-cedente”.

O deputado citou artigo em que é levantada a hipó-tese da volta da censura de obras literárias. Lembrou que foram queimados exemplares da revista Veja por jovens. Teodoro criticou também a possibilidade de se instalar um Conselho de Comu-nicação Social. “Vivemos mesmo dias estranhos, e não podemos ficar omisso diante de tantos atentados a um de nossos mais preciosos bens, a liberdade de expressão, talvez o maior indicador de um regime democrático. Sem ela, sem o barulho da diver-sidade de opiniões, teremos o silêncio das ditaduras, o direcionamento cultural, a censura prévia, em que o Es-tado decide o que o cidadão pode ou não ler, pode ou não ter acesso de informação”.

O Senado aumentou para 70 anos a idade em que se torna obrigatório o regime de separação total de bens no casamento. O texto altera o atual Código Civil, que fixava 60 anos para que o regime de separação total ficasse obri-gatoriamente seguido pelos noivos. Como o projeto já foi aprovado pela Câmara, segue para sanção do presi-dente Lula.

A medida havia sido incluí-da no Código Civil para evitar o chamado “golpe do baú” em pessoas idosas, os “ca-samentos por interesse”, no qual um dos noivos decide se unir ao mais idoso para tomar posse de seus bens materiais.

O Congresso decidiu alterar o código por considerar que a população brasileira aumen-tou sua expectativa de vida. Por isso, aos 60 anos, ainda possui capacidade de decidir seu regime matrimonial.

“Nos parece anacrônico impor à pessoa maior de 60 anos, haja vista sua plena ca-pacidade para exercer atos da vida civil, a norma que obriga o regime da separação de bens no casamento. Até porque os bens da pessoa idosa que fo-ram por ela conquistados não só podem, como devem, ser partilhados na forma que ela entender ser a melhor, ainda que o futuro casamento não persista por muito tempo”

afirmou o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), relator da matéria no Senado.

Autora do projeto, a depu-tada Solange Amaral (DEM-RJ) declarou que o atual Código Civil foi elaborado quando a expectativa de vida média do brasileiro era de até 60 anos. “O ser humano passou a desfrutar uma nova e melhor condição de vida, resultando em uma maior longevidade. Em pleno sé-culo XXI, essa exigência não mais se justifica. Há uma expectativa de vida caracte-rizada pela higidez física e mental superior a 70 anos”, disse. (da Folhapress)

Deputado Professor Teodoro

Acompanhei pela televisão, rádio e noticiários de jornais o que faziam e diziam os can-didatos. Só não me interessei pelos comícios, meros shows, exibição para torcedores.

Proclamando o resultado, assisti ao encontro da pre-sidente Dilma com os seus apoiadores, correligionários e imprensa. Depois da leitu-ra de seu pronunciamento, fiquei atenta às entrevistas pela televisão e, também, à repercussão de sua fala nas revistas e jornais. Pincei al-guns pontos que considero essenciais a todos nós, nota-damente à imprensa.

No momento em que seg-mentos políticos apresentam projetos de criação de Conse-lhos de Comunicação, como o do Ceará, da deputada

Rachel Marques (PT), a fala de Dilma enfatiza apreço à liberdade de imprensa ao expressar a sua total repulsa a qualquer movimento que tente cercear a livre mani-festação do pensamento, de expressão – “independente-mente de censura ou licença“, numa louvação a postulados pétreos da Constituição.

Com esta posição da presi-dente fica a indagação: recua-rão os projetistas do “acom-panhamento” da atuação dos meios de comunicação? Re-tirarão seus projetos de “vi-giar”, “orientar”, “fiscalizar”, “monitorar” as atividades dos veículos de Comunicação? Desaparecerão as “políticas de capacitação dos cidadãos para leitura crítica dos meios de comunicação, nas suas

diversas modalidades e para o debate da estética, dos conteúdos, da linguagem e das técnicas empregadas na produção das mensagens midiáticas”?

A presidente não mandou recado: ela o deu publica-mente e isto significa que há um compromisso formal de que a liberdade de imprensa (lato senso) não comporta interpretações dúbias. Mas não fica a palavra encerrada no pronunciamento, nem no discurso transcrito nos jor-nais e nas revistas: ela ecoa e se instala na alma coletiva da Nação. É necessário, en-tão, que todos nós acom-panhemos passo a passo o governo Dilma: sua palavra é sua honra. E nós somos os vigilantes...

Imagino a preocupação dos pais de hoje em dia. Se correm à vista nos jornais em busca de diversão para os filhos – uma suposta agenda cultural – mesmo que não sejam retrógrados, vão ficar assustados. Dificilmente vão encontrar notícia de um even-to sadio e educativo.

Além dos forrós de duvi-dosa qualidade, dos festivais promovidos por bebidas al-coólicas, nada absolutamente de proveitoso e construtivo. Os seus filhos estarão a mercê do pior que eles poderiam freqüentar. Baixa qualidade artística, bebidas alcoólicas em profusão. Como se os jovens só gostassem disso.

Paradoxalmente, estes “eventos culturais” contam

com o apoio financeiro de instituições públicas – Gover-no Federal (Ministério disso e daquilo), Governo Estadual (incentivo ao turismo e à cultura) e prefeituras. Nos-sos impostos são aplicados em promoções de duvidosa orientação e objetivo.

Pode parecer um discurso caduco e superado de quem não entende o que se passa na cabeça dos jovens. “Tá por fora”. Mas alguém tem que abrir o jogo e falar. Isso não é possível! Não é assim que se faz com nossa juventude.

Na segunda-feira vamos lastimar as manchetes do fim de semana. Os acidentes e a violência de toda natureza. Chega. Não devemos aceitar que nossa juventude seja

destruída dessa forma. Nós pais precisamos assumir, com coragem, uma revolta justa.

Exigir do poder público que pare de patrocinar estas manifestações ridículas e que não levam a nada. Determi-nar uma maior fiscalização nesses locais. Por exemplo: por que menores podem comprar e usar bebidas alco-ólicas sem qualquer controle? Frequentar ambientes que nitidamente nada lhes podem favorecer?

Sei da dor de pais de família que vivem a expectativa de re-ceber um telefonema dentro da noite: “seu filho sofreu um grave acidente e está sendo conduzido ao IJF.” Basta de tanta estupidez.

A Polícia Federal inicia tra-balho de busca e identificação de corpos de desaparecidos políticos vítimas da ditadura militar (1964-1985) na cidade de São Paulo. Em outubro, seis ossadas foram exumadas no cemitério de Perus (zona norte da capital) e hoje a PF começa uma varredura no cemitério de Vila Formosa (zona leste).

Ainda estão previstos traba-

lhos no cemitério de Parelhei-ros (zona sul) e a análise de cerca de mil ossadas retiradas em 1990 da vala clandestina de Perus, que atualmente estão no cemitério do Araçá (zona oeste).

Segundo Jeferson Evange-lista Corrêa, chefe de medici-na forense do INC (Instituto Nacional de Criminalís-tica) da PF, as atividades “não têm objetivo in-

vestigativo, mas sim pericial técnico”.

Em julho foi assinado um convenio entre a comissão especial, a Secretaria de Direi-tos Humanos da Presidência da República, o Ministério da Justiça e a PF para viabilizar as apurações.

Dilma e seus “vigilantes”

O grito dentro da noite

Casamento aos 70 implica em separação total de bens

Vítimas da ditadura

Artigo

Artigo

Adísia Sá[email protected]

Antonio Mourão CavalcanteMédico, antropólogo e professor universitá[email protected]

“Malandros! Vagabundos! Canalhas! Como é que vocês vão enganar o povo? (...) Eu sou o povo, eu represento o povo”Senador Mão Santa (PSC-PI) - Bramindo no plenário contra gover-nadores que pedem a reedição da CPMF



Cultura

Hermenegildo, urgente! Sarcástico e irreverente, irô-nico, mordaz e inteligente, fa-zendo um mô pra vocês. Hoje estou mais pra fazer logof e salvar configurações.

Um tucano de bico que-brado veio a afirmar que o PSDB entregou a eleição porque não soube defender o legado de FHC: aposentados são vagabundos; reeleição se compra a R$ 200 mil por deputado, e estatal a gente entrega pra se livrar dela e receber comissão.

E o médico Dionísio Bro-xado Lapa Filho, ex-prefeito de Maracanaú e ex-deputado estadual, que mantinha clíni-ca noturna para a prática de abortos, deve broxar e mofar na prisão. Acho que ele, por ser broxado até no sobreno-me, não podia fazer neném, e se vingava matando crian-cinhas antes de nascerem. É bem pior que Herodes. Dionísio, na Mitologia, era o deus do vinho. Daí, o doutor trabalhar à noite, depois de in-gerir várias lapadas de vinho,

porque, In vino veritas. (No vinho está a verdade). Daí, ainda, que o nome completo do doutor tem algo a ver com a macabra profissão de tecedor de anjos: Dionísio, deus do vinho, sentindo-se broxado, tomou algumas la-padas antes de matar os filhos da clientela. E um poeta, que antes, havia cunhado a ex-pressão: “Enquanto a cidade dorme, a população aumen-ta”, está tiririca com o Dr. Broxado, porque ele desfez a sua expressão que, agora, passou a ser: “enquanto a cidade dorme, a população diminui” por causa de um broxado dionisíaco.

E a história do delegado Protógenes é a mesma do feitiço cair sobre o feiticeiro. Quem o mandou mexer com Daniel Dantas sem saber com quem estava falando? Agora, foi condenado, vai pagar pena com prestação de serviço num hospital de queimados, pra aprender como se queima um bandido do colarinho branco.

E aquela estudante paulista, Mayara Petruso, que pediu que cada paulistano matas-se um nordestino afogado, porque eles elegeram Dilma, não pôde sair de casa, ontem: sua casa foi invadida por uma jamanta carregada de coco verde da Bahia, para afogá-la na doçura daquelas águas. É coco por coco e dente por dente.

E não podia acabar bem o Sílvio Santos distribuindo dinheiro em programa de auditório, fazendo aviãozinho com notas de R$ 100, tiradas do baú da felicidade. Só podia mesmo ir à falência e Pan! O Banco Pan Americano apa-receu com um bombo de R$ 2,5 bi no casco.

O PSDB do Ceará vive uma situação algébrica. Tinha 15 deputados e ficou com 8; destes, quatro vão tirar o time e se mandar pro governo. Os outros vão ser expulsos. Re-solva a equação e encontre o X do problema.

D e s e n v o l v i m e n t o : X=Tasso + Marcão X (Ser-

ra - NC) = CSO = Cid Sem Oposição.

E o senador Mão Santa, querendo dá uma de Padre Vieira, esbravejou com seus colegas: “Malandros! Vaga-bundos! Canalhas! Eu sou o povo, eu represento o povo”. Estas, meus caros colegas, são as palavras dos invejosos, que escutamos lá fora, dos que falam de nós porque não são senadores.

Padre Vieira, num sermão, teria dito: Maldito seja o Pai! Maldito seja o Filho! Maldito seja o Espírito Santo! E espe-rou a reação do público que se mostrava indignado. Essas, meus caríssimos fiéis, são as palavras pronunciadas todos os dias nas profundezas do inferno.

Bem me ensinava meu pro-fessor de latim: Esse sibi sími-les alios fur judicat. O ladrão cuida que todos o são. Cada um julga os outros por si.

Ademã que vou em frente. Os cães ladram, mas a cara-vana passa.

Crateús foi elevada à cate-goria de cidade em 15 de no-vembro de 1911 e o menino José Maria Moreira do Bon-fim vinha a nascer no dia se-guinte, 16. Foi dos primeiros crateuenses ilustres nascidos depois que este município se tornou cidade. Era filho de Manoel Moreira do Bonfim e de Maria Teodora Bonfim, pais de 12 filhos, todos católi-cos, que conduziam no íntimo o espírito humanitário.

Dom José Tupinambá da Frota, bispo diocesano, em vi-sita a Crateús, vendo os traços vocacionais do pequeno estu-dante, incentivou-o a estudar no seminário, fato ocorrido em julho de 1929. O menino José Maria fez o curso pre-paratório no Seminário de Sobral e decidiu-se pela car-reira eclesiástica em 1934, ao ingressar no Seminário Maior da Prainha, em Fortaleza. Foi ordenado padre a 26.11.1939 e celebrou sua primeira missa na Igreja Matriz do Senhor do Bonfim, em Crateús.

Sacerdote foi vigário co-operador da Paróquia de Sobral, de 1940 a 1941. Em 1942 foi vigário da paróquia de Massapé, cargo oferecido por Dom José, como reco-nhecimento pelo excelente trabalho desenvolvido na organização do Congresso Eucarístico Diocesano, rea-

lizado em de junho de 1941. Em Massapé permaneceu até 1943 e, a primeiro de janeiro de 1944, assumiu as funções de pároco de Crateús, onde permaneceu até 19 de abril de 1969.

Padre Bonfim era um ho-mem de mente voltada ao apostolado do seu povo e sempre demonstrou dotes virtuais para ser o abnegado padre Zezé, ou padre Bonfim, estimado pelos crateuenses, durante o tempo em que es-teve à frente da Paróquia do Senhor do Bonfim..

Educado ao modelo de grande apóstolo, muito fez pelo seu povo, criando asso-ciações pias que se empenha-ram na magnitude da nossa religiosidade. Valoroso na cultura, mantinha larga visão de empreendedor. Foi o res-ponsável pela grande reforma da Igreja Matriz, dando-lhe o formato de cruz e fazendo-a crescer no sentido da Rua Carlos Rolim; construiu o Sa-lão Paroquial Dom José; criou o Patronato Senhor do Bon-fim, o Ginásio e Colégio Pio XII; ampliou o Cemitério São Miguel; adquiriu um imóvel rural para situar uma fazenda, como forma de melhorar a renda da paróquia. Através de doações, conseguiu 60 reses como semente da fa-zenda; iniciou a construção

da Igreja de São Francisco; adquiriu em compra a Escola Normal Rural; construiu uma maternidade, reformou cape-las e se empenhou na criação e instalação da Diocese de Crateús.

Instalada a Diocese, os pa-roquianos perceberam que as idéias do recém-chegado bis-po dom Antonio Fragoso di-vergiam das idéias do vigário. Foram muitas as divergências entre o bispo e o padre, que se tornou monsenhor.

Em conseqüência, sentiu-se a preocupação do povo por causa das divergências, gerando uma divisão entre seguidores do vigário e do bispo. Foram anos de idéias contraditórias. O vigário en-tusiasta e conservador, seguia os princípios de sua educação. O bispo tinha idéias populis-tas (rico e pobre recebiam o mesmo tratamento) e era um construtor de ideais democrá-ticos. Corajoso, não temia, em nenhum instante, o regime militar em vigor na época.

Surgiu a idéia de uma refor-ma pastoral na Diocese, pela qual Crateús e Novo Oriente formariam uma única zona pastoral e as decisões seriam assumidas por uma equipe de padres. O poder não mais dependeria do vigário e sim da equipe. Padre Bonfim não aceitou e, no dia 18 de abril de

1969 o vigário foi exonerado de suas funções.

O destino de todos a Deus pertence. O mundo católico de Crateús jamais imaginou que, um dia, aquele padre tão autêntico e identificado com o celibato, um dia pensasse em casamento. Depois de sua exoneração, passou a freqüentar a Igreja como um cristão comum, assistindo às celebrações nas proximidades da Capela da Pia Batismal. Anos depois, naturalmente, com muita reflexão, conver-sas com familiares e amigos e até com o bispo, pedidos para pensar mais um pouco e desistir, resolveu casar com sua prima Joaninha Azevedo. Namoravam, enquanto o va-ticano analisava as pretensões do ex-vigário. Em cerimônia simples celebrada pelo padre Maurício Melo em 09 de de-zembro de 1975, casou-se em Nova Russas. Tinha 64 anos de idade, 36 de sacerdote, era uma das reservas conservado-ras do clero cearense.

O aniversário de nascimen-to de José Maria Moreira do Bonfim coincidiu com o dia da sua morte. Ao completar 83 anos de idade, em 16 de novembro de 1994, Deus o chamou para o descanso eterno. Foi um dos grandes benfeitores de Crateús.

Padre Bonfim

Aos primeiros anos de minha saudosa infância em Crateús, tomei conhecimen-to da família Venâncio, aqui residente. Os Venâncios eram proprietários de uma gleba de terra de criar e plantar, situada à margem direita do rio Poti, que foi comprada pelo Exército Bra-sileiro, em 1954, para servir de instalação ao 4º Batalhão Ferroviário, depois, 4º BEC e, hoje, 40º Batalhão de In-fantaria. Chegava-se àquelas terras pela então conhecida Passagem dos Venâncios. Naquelas terras cultivavam a cana de açúcar e havia um engenho puxado a boi, onde se fabricavam produtos deri-vados da cana.

Os Venâncios, também, eram proprietários de uma loja de tecidos na esquina do Mercado Velho, com

uma frente para a Rua Barão do Rio Branco e outra para a Rua Moreira da Rocha. Na parte interna do velho mercado, num canto con-tíguo à loja, eles montaram uma engenhoca para vender caldo de cana, a popular garapa, que nós meninos chamávamos de “garapeira dos Venâncios”. Foi lá que tomei meu primeiro copo de garapa, pagando “doistões” ou 20 centavos de Cruzeiro, com direito a uma colherinha de bicarbonato de sódio, para sentir a efervescência da deliciosa bebida que, até hoje, não consigo esquecer.

Atualmente, tudo o que existe e se relaciona à família, afora seus descendentes, é o bairro dos Venâncios que se formou ao lado daquelas terras e se tornou o maior bairro da cidade de Crateús.

Valdeluce, jovem das mais belas, saiu de Santa Quitéria para estudar em Sobral, e lá vivia a expensas do pai, abas-tado comerciante, morando num pensionato.Chega ao pensionato um rapaz elegante à procura dela e lhe indicaram o número do apartamento onde ela mora-va. O rapaz bateu à porta e viu surgir um mulherão pra homem nenhum botar defei-to. Valdeluce enlaçou-o, aca-riciou-o e o levou pra cama. Ao término do encontro amoroso ela deu-lhe o preço de R$ 100. O rapaz satisfeito não hesitou e entregou-lhe R$ 1.000, deixando a linda mulher altamente valorizada e surpresa com a generosi-dade do moço. Deu-lhe um carinhoso beijo e disse que ia

esperar por ele no dia seguin-te. No outro dia o rapaz volta ao encontro e repete o gesto anterior: dá-lhe, novamente, R$ 1.000 e, outra vez, ela convida-o a voltar no dia se-guinte, o que foi aceito. Após se deliciar, pela terceira vez, do carinho e dos préstimos sexuais da linda e carinhosa mulher, passou-lhe mais R$ 1.000 e recebeu mais um convite. O rapaz, desta vez, alegou não poder atendê-la, pois tinha que viajar à Santa Quitéria a negócios.- Pra Santa Quitéria? Inter-rogou a jovem.- Sim, eu moro lá.- Então, deve conhecer meu pai, o coronel Mansueto.- Sim, conheço-o. Aliás, foi ele que lhe mandou os R$ 3.000

Os Venâncios

Flávio Machado

FlashdoPassado - César Vale

AfrouxandooRiso - César Vale

Crateús de Ontem

Ó Senhor! Ó Essência! Ó Espírito! Bondade!...Soberano de todos os soberanos,Esperança dos míseros humanos...Jesus – Misericórdia e Caridade!

Cristo – Amor! Cristo – Luz! Cristo – Piedade!Divino apagador dos desenganos,Tu que foste há quase dois mil anosSacrificado pela humanidade;

Prometeste voltar. Não voltes Cristo!Serás preso de novo às horas mudasDepois de novos e divinos atos.

Porque na terra deu-se apenas isto:Multiplicou-se o número de JudasE vai crescendo a prole de Pilatos!

Ao CristoCantinhodaPoesia

Dr Eliézio Torres MartinsORTODONTIA - CRO-CE: 2491

Dr Bruno Cavalcanti MartinsPRÓTESE E CLÍNICA GERAL - CRO-CE: 4875

Dr Breno Cavalcanti MartinsCIRURGIÃO DENTISTA - CRO-CE: 6028

Drª Lia Barroso Brandão AragãoPERIODONTIA - CRO-CE: 4874

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 495 - Centro - Fone: (88) 3691.8050NOVO ORIENTE: Rua Cazuza Rocha, 56 - Centro - Fone: (88) 3629.1477E-mail: [email protected]



GeralComunicando

Agonia das árvoresPor onde quer que an-

demos em Crateús, vemos a repetição do degradante espetáculo da poda radical de nossas árvores, tantas vezes aqui mostrado em fotografias, sem que seja tomada qualquer providência pela Secretaria do Meio Am-biente que, infelizmente, não tem o mínimo interesse em tomar medidas para evitar crimes ambientais que tanto chamam a nossa atenção – menos a da Secretaria.

O macabro espetáculo da derrubada total da copa das árvores, deixando-as tão somente no espigão, ainda que em verão tão prolonga-do e debaixo de um sol que caustica e castiga, não tem, infelizmente, sensibilizado o poder público, estimulan-do-o a agir.

Secretaria do Meio Ambiente

A Secretaria do Meio Am-biente, recém-criada para cuidar dos diversos proble-mas ambientais de nossa cidade, foi instituída, mas não existe de fato; tem um secretário, mas é como se este não existisse; foi criada para desempenhar relevante papel, mas a relevância e o desempenho estão apenas no papel, ou para dizer que somos um município Selo Verde, quando, na realidade, somos mesmo um município onde impera a sequidão e a degradação do meio am-biente.

CamelôsCamelôs que voltaram

a ocupar ruas centrais de Crateús não são diferentes de outros que, em passado recente, ocuparam a Praça Gentil Cardoso por cerca de 20 anos – os dogões; não são diferentes dos que, hoje, ocupam a Praça Luiza Passos e a Praça da Alimentação; dos que utilizam calçadas e ruas como extensão do seu comércio, como fazem na Praça da Matriz e na Rua Firmino Rosa, ocupadas por mesas de bebida; de co-merciantes das ruas Moreira da Rocha e Pedro II, que comercializam seus produtos expostos no espaço público das calçadas, atrapalhando a passagem das pessoas. Não são também diferentes dos que expõem mantas de carne e vísceras, fogareiros assando churrascos, bancas de fruta e

verdura, venda de retalhos, de redes, etc. etc. Todos se igualam e se nivelam. Não adianta a Associação Comer-cial pedir medidas coercitivas contra os camelôs do centro da cidade, se ela não está aí para pedir ao prefeito, para que este faça com que seja cumprido o Código de Posturas Municipal. En-quanto não forem tomadas medidas enérgicas por parte da Prefeitura Municipal, camelôs e ambulantes não perdem o direito de ocupar espaços que escolherem para trabalhar. Há uma antiga lei a ser aplicada em casos dessa natureza: “Ou se restaura a moralidade, ou nos locuple-tamos todos”.

Shopping Souza Neto

O Shopping Souza Neto, construído na gestão de Paulo Nazareno, para abrigar camelôs que comerciavam nas ruas centrais da cidade, infelizmente, não teve pro-jeto de construção à altura de um modesto shopping, nem previsão para aumento de sua área e para estaciona-mento; não se manteve con-servado, até porque, quando foi inaugurado, já mostra-va a péssima qualidade da construção. A distribuição dos boxes deu-se de forma inadequada, sem obediência aos devidos critérios. Hoje, o Shopping Souza Neto não oferece qualquer atrativo aos seus freqüentadores; sua calçada não dispões de estacionamento para carros de clientes, pois foi invadido por caminhonetas de horário do interior. A frente do sho-pping foi tomada por esses veículos e o local tornou-se ambiente indesejável de ser freqüentado. A Prefeitura tem que, ela mesma, invadir a cidade com seus fiscais, e colocar ordem nas coisas. Do contrário, não vai con-seguir evitar que a cidade se transforme num extenso camelódromo. Os camelôs, sobre os quais a Associação Comercial se queixa, são iguaizinhos àqueles que fe-cham ruas para fazer serestas, ou ocupam ruas e calçadas com mesas de bebidas ou com parque de diversão. São iguais a muitos comerciantes que expõem mercadorias na calçada do próprio esta-belecimento ou até mesmo no leito das ruas e não são intimados a desocuparem

os locais públicos. Portanto, dos camelôs nada pode ser exigido pela Prefeitura, que não seja injusto, pois não se pode agir com dois pesos e duas medidas.

Preparar a cidadeObras e mais obras públi-

cas estão sendo executadas ou concluídas pela cidade; umas estão em processo de licitação ou aguardando sinal verde para o início; Outras, ainda, estão sendo esperadas. Crateús nunca usufruiu de período tão fértil e propício para se agarrar com a chan-ce de seu desenvolvimento. Está aí o IFCE, a Justiça Federal e, em breve, o Mi-nistério Público do Trabalho e o MP Federal. Breve, será inaugurada a Policlínica e o Centro de Especialidades Odontológicas; O Detran virá se instalar aqui com uma regional; estamos construin-do um presídio público; um moderno abatedouro entrará, brevemente, em construção, para ficarmos apenas nesses exemplos.

Em contrapartida, afora a Praça Gentil Cardoso e o re-asfaltamento da cidade, nada de relevante, de notável, foi construído no sentido de produzir impacto positivo na paisagem urbana da cidade. Nenhuma providência de importância foi tomada para modificar a nossa paisagem urbana. Somos uma terra cheia de vícios e pragas urba-nas, ao tempo em que somos coniventes com o que está errado. Em nome de nosso provincianismo fechamos os olhos para os problemas da maior seriedade. Toleramos que áreas mais nobres da cidade, casos do Mercado Velho, da Feira Livre e da Praça da Alimentação sejam privatizadas através de doa-ções. Toleramos que imóveis públicos sejam locados por terceiros que auferem ren-da em lugar da Prefeitura. A cidade precisa mudar de costumes arcaicos, precisa acabar com o “coitadismo”, ou seja: não mexe aqui por-que prejudica fulano que votou em mim.

Crateús tem que mudar; precisa se mostrar de cara nova e dar exemplo de orga-nização. A cidade está sem ordem, sem fiscais de rua e, principalmente, sem vontade política para concertar o que está errado.

“Estou convencido de que, nos próximos anos, o Brasil poderá consolidar-se como uma terra de oportunidades e de prosperidade, transformando-se numa nação desenvolvida”Luiz Inácio Lula da SilvaPresidente

Artigo Rangel [email protected]

Dilma Rousseff está eleita presidente do Brasil numa eleição em que o nosso País deu ao mundo uma lição de democracia e de lisura no seu processo eleitoral. Agora é preciso que os brasileiros estejam mesmo preparados para as conseqüências desse espetáculo de exercício das liberdades. A hora não é de ressentimentos e só cabe a todos nós esperar que a fu-tura presidente da República diga a que veio. Maior do que a dela é a responsabilidade dos partidos que integram a coligação que a elegeu. Não será possível consertar o Brasil se as forças políticas, tanto do governo como da aposição, continuarem com-prometidas com o atraso, com o fisiologismo e com as práticas mais nocivas que nos levaram ao topo da lista dos países mais corruptos do mundo. Ninguém pode duvidar das boas intenções e até da competência da futura presidente para conduzir o País no rumo certo. Mas o que realmente preocupa não é a presidente e sim a saída que ela vai encontrar para se livrar das influencias maléficas de boa parte dos companheiros que ajudaram

a elegê-la, e sem os quais ela jamais chegaria à vitória. Assim como Lula, dona Dilma será refém do PMDB e do seu próprio partido. Não fará qualquer mudança no País sem os votos deles no Congresso. E para ob-ter algum sucesso, terá que pagar o preço alto cobrado pelos caciques da política que dominam as duas maiores bancadas no legislativo. Jânio Quadros e Fernando Collor mostraram o que acontece com quem não paga o pre-ço. Vamos esperar para ver com que habilidades a futu-ra presidente da República poderá evitar entregar os postos mais importantes do governo a pessoas despre-paradas ou comprometidas com a prática da corrupção, como o seu antecessor, que chegou a beijar as mãos de Jáder Barbalho num co-mício em Belém. Michel Temer, José Sarney, Renan Calheiros, Fernando Collor, Romero Jucá e outros caci-ques do PMDB dominam praticamente tudo quanto é ministério, empresas públicas e outros órgãos onde este-jam presentes o dinheiro e o poder. Não vão abrir mão de nada disso. Devem exigir

é mais, pois agora contam com uma raposa como vice, no encalço de dona Dilma. Não vamos esperar que esse pessoal contenha a voraci-dade, mas apenas rezar para que Dilma Rousseff saiba vacinar o seu governo contra corruptos incompetentes, recusando as indicações que não correspondam ao míni-mo exigido de atributos para cuidar da coisa pública sem confundi-la com a própria. Não será uma tarefa fácil. Tanto que nem o compa-nheiro Lula, que julga ser Deus, conseguiu realizá-la e para sobreviver foi obrigado não apenas a tolerar, mas até mesmo a defender auxiliares acusados de corrupção, nem um dos quais demitiu ou puniu em seus oito anos de governo. Temos que ser 190 milhões em ação, torcendo para que Dilma dê certo e enfrente com sucesso a tarefa de recuperar a nossa saúde pública, o ensino e a segurança, e de por termo à corrupção e à impunidade. E a própria dignidade nacional, fazendo com que o brasileiro recupere a capacidade de enrubescer.

E agora, Brasil?

Artigo Sergio Novais Presidente do PSB – Fortaleza – CE

Na década de 90 e início do século atual, o mundo – em especial a América Latina – vivenciou o período mais intenso do neoliberalismo, com forte aumento da con-centração de renda e agra-vamento das desigualdades sociais. Foi exatamente neste período que ocorreram as privatizações dos serviços públicos. No Brasil, empre-sas de energia, telefonia e mineradoras foram vendidas e milhares de trabalhadores foram demitidos, causando graves repercussões na po-lítica de desenvolvimento do País. O caso da Vale é emblemático: foi leiloada em 1997 por R$ 3,3 bilhões, após ter tido um lucro de R$ 13,4 bilhões no ano anterior.

A luta de diversos movi-

mentos, lideranças políticas e organizações sociais, como o Sindiágua, impediu que a onda de privatizações atingis-se o setor de abastecimento de água e saneamento. A não privatização da água foi uma vitória que até hoje repercute na vida da população. Na casa dos brasileiros, os gas-tos com energia e telefone pesam bem mais que os de água. A nossa tarifa de te-lefonia é uma das mais altas entre os países emergentes e a de energia elétrica é mais cara do mundo. Além dis-so, os serviços de telefonia estão entre os campeões de reclamações. Enquanto isso, a Cagece, empresa estatal, é considerada uma das me-lhores companhias de abas-tecimento de água do País e

possui uma das tarifas mais baixas do Brasil.

A última crise econômica comprovou que modelo neoliberal é insustentável. A saída para ela tem sido, nos países emergentes, fortalecer empresas e bancos públicos. Podemos citar o importante papel que Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petro-bras exercem no desenvolvi-mento do País. No entanto, esta mesma crise e o excesso de dólar no mercado inter-nacional nos faz um alerta, pois a ameaça da privatização continua viva, precisamos ga-rantir que o serviço público e o papel do Estado sejam cada vez mais valorizados. Só assim viveremos em um País livre e desenvolvido.

Privatização jamais

15 % DE CRESCIMENTO no faturamento do comércio cearense é esperado para o Natal deste ano. Segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), Freitas Cordeiro, os setores de mais destaque serão vestuário, calçados, ele-trônicos e brinquedos, Cordeiro adiantou que durante o Fortaleza Liquida do próximo ano, a elevação de faturamento deve chegar a 30% porque todos os shoppings deverão aderir e boa parte das lojas de rua. Ele lembrou que cada comprador vai ter direito a um cupom a cada R$ 25 para concorrer a prêmios.

BLOCÃO MICHEL TEMER: “PROTOCOLO DE INTENÇÕES” O vice-presidente eleito e pre-sidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), chamou de “protocolo de intenções” o movimento para formação de um “blocão” na casa, formado por PMDB, PP, PR e PSC. O governo ficou irritado com as articulações do PMDB que poderiam ganhar a eleição de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) à Presidência da Casa.

Sargento L. Silva, diretor do Departa-mento de Patrimô-nio do Município e pessoa mais que estimada em nosso meio social, marca folhinha hoje, 23.

Estenio Campelo, dos mais laureados cearenses residen-tes em Brasília, e crateuense da gema, acaba de receber a mais alta condecoração da Aeronáutica – a Comenda da Ordem do Mérito Aeronáutico. O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva prestigiou o evento no DF.

Cirurgião Fernando Melo Filho obteve título de Mestre ao defender tese sobre um tipo especial de câncer de mama, na qual demonstrou novos marcadores para tumor basal de mama, dentro do programa de mes-trado do Hospital A C Camargo de São Paulo e Hospital do Câncer do Ceará.

Bela cerimônia promovida pelo Colégio Vitória, no Parque Planalto, dia 12, marcou a conclu-são do Curso do Ensino Fundamental de José Wellington Jr. (Juninho). Seus pais, Elma e José Wellington, e as irmãs Sábata, Rafaela e Camila e muitos amigos prestigiaram o evento.

Edite Carvalho Machado, filha de Lindalva Carvalho e Flávio Machado, aluna do Colégio Vitória, meda-lhista das Olimpíadas de Matemática e Português, realizadas pelo Colégio, galgou o primeiro degrau

Sandra e Carlos Umberto Barbosa estive-ram em Crateús para cumprir compromisso familiar. Sandrinha, na próxima quinta-feira, 25, estará marcando nova idade.

Universitária Eveline de Paula Loureiro participou do IX Congresso Brasileiro de Cirurgia e Anestesiologia Ve-terinária, em Búzios, Rio de Janeiro, realizado nos dias 28 a 31 de outubro, como congressista. Eveline é filha de Udenira Loreiro e Dr. Pedro Paula, e está cursando o 8º semestre do Curso de Medicina Veterinária das Faculdades INTA em Sobral-CE. Na foto, com os colegas congressistas Álvaro Andrade, Johnatan Vasconce-los e Evaristo Jorge.

Irmãs Suane e Gabriela Leitão ganharam big festa de aniversário oferecida por seus pais Solange e Elder Leitão, no ambiente da loja Maçônica Liberdade e Justiça, dia 31 de outu-bro. A elegante festa contou com expressiva presença de amigos e familiares.

Sábado, 13, familiares e amigos de Ave-lina Alves Melo compareceram ao jantar festivo que assinalou seus 90 anos, quando recebeu inúmeras manifestações de carinho e brindes à sua felicidade. A festa ocorreu no Buffett do Espaço Ouro Verde.

Estenio Campelo com o maj.Brig.Av. Jorge Cruz de Souza e Mello

Médicos Marcos Venício Lima (UECE) Paulo Roberto Almeida (UFC), Fernando Melo (mestrando), Ronaldo Ribeiro (UFC), Vladimir Oliveira (SP) e José Vassalos (SP), fizeram parte da banca examinadora e como orientadores do mestrando.

Estenio Campelo com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva

da futura brilhante carreira acadêmica, ao participar da formatura do nono ano do Vitória, em cuja festa, dia 12, no Park Planalto, apresentou-se como desta-que, recebendo o carinho de amigos e familiares.

edição nº 308

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