edição n.º 22 12 de novembro de 2014

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CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS ISSN 1646-7027 Edição n.º 22 12 de novembro de 2014 CÂMARA MUNICIPAL Pág. 5 UNIDADES ORGÂNICAS Pág. 34

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Page 1: Edição n.º 22 12 de novembro de 2014

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

ISSN 1646-7027

Edição n.º 22 12 de novembro de 2014

CÂMARA MUNICIPAL

Pág. 5

UNIDADES ORGÂNICAS

Pág. 34

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Loures MUNICIPAL

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

DIRETOR: Presidente da Câmara Municipal de Loures, Dr. Bernardino José Torrão Soares

PERIODICIDADE: Quinzenal PROPRIEDADE: Município de Loures EDIÇÃO ELETRÓNICA DEPÓSITO LEGAL n.º 148950/00 ISSN 1646-7027 COORDENAÇÃO, ELABORAÇÃO, LAYOUT E PAGINAÇÃO

GABINETE LOURES MUNICIPAL

Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 Diário da República, 1.ª série, n.º 17, de 25 de janeiro de 2011

Toda a correspondência relativa a LOURES MUNICIPAL

deve ser dirigida a

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

LOURES MUNICIPAL BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

RUA MANUEL AUGUSTO PACHECO, 6 - 4º 2674 - 501 LOURES

TELEFONE: 21 115 15 82 FAX: 21 115 17 89

http://www.cm-loures.pt e-mail: [email protected]

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ÍNDICE

Pág. CÂMARA MUNICIPAL 26.ª Reunião Ordinária 5 PRESIDÊNCIA 32 VEREADORES - Despachos 33 UNIDADES ORGÂNICAS 34 Obras, Mobilidade e Energia 34 Recursos Humanos 35 ANÚNCIO Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa

36

ANÚNCIOS - Súmula 37 ANEXO À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO n.º 496/2014

ANEXO À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO n.º 490/2014

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Loures MUNICIPAL

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CÂMARA

MUNICIPAL

DELIBERAÇÕES

26.ª Reunião Ordinária, realizada em 12 de novembro de 2014

APROVAÇÃO DE ATAS

Projeto de Ata da 21.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal, realizada em 3 de setembro de 2014. (Aprovado por unanimidade) Projeto de Ata da 23.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal, realizada em 1 de outubro de 2014. (Aprovado por unanimidade)

PLANEAMENTO, FINANÇAS E LOGÍSTICA

Proposta de submissão a deliberação da Assembleia Municipal de proposta de emissão de autorização prévia genérica favorável à assunção de compromissos plurianuais.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 491/2014

Considerando que: a) A assunção de compromissos plurianuais,

independentemente da sua forma jurídica, incluindo novos projetos de investimento ou a sua reprogramação, contratos de locação, acordos de cooperação técnica e financeira com os municípios e parcerias público-privadas, está sujeita a autorização prévia da Assembleia Municipal quando envolvam entidades da administração local, conforme resulta do disposto na alínea c) do n.º 1, do

artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, (Lei que aprovou as regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas);

b) Por sua vez, para regulamentar a Lei n.º

8/2012, de 21 de fevereiro, foi publicado o Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, cujo artigo 12.º estabelece que a autorização prévia para a assunção de compromissos plurianuais poderá ser dada aquando da aprovação das Grandes Opções do Plano;

c) Por motivos de simplificação e celeridade

processuais de atuação quotidiana da Câmara Municipal, se afigura adequado que a mesma delibere submeter à Assembleia Municipal uma proposta no sentido de, aquando da aprovação das Grandes Opções do Plano, ser, igualmente, emitida uma autorização prévia genérica à assunção de compromissos plurianuais que resultem de planos ou programas plurianuais legalmente aprovados, ou cujos encargos não excedam o limite de € 99.759,58 (noventa e nove mil, setecentos e cinquenta e nove euros e cinquenta e oito cêntimos) em cada um dos anos económicos seguintes ao da sua contração e o prazo de execução máximo de três anos.

Tenho a honra de propor que: 1. Por motivos de simplificação e celeridade

processuais na sua atuação quotidiana e com fundamento no disposto na alínea c) do n.º 1, do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, a Câmara Municipal delibere submeter à Assembleia Municipal a presente proposta para emissão de autorização prévia genérica favorável à assunção de compromissos plurianuais, nos casos em que a assunção de compromissos plurianuais resulte de planos ou programas plurianuais legalmente aprovados ou nos casos em que os encargos não excedam o limite de € 99.759,58 (noventa e nove mil, setecentos e cinquenta e nove euros e cinquenta e oito cêntimos) em cada um dos anos económicos seguintes ao da sua contração e o prazo de execução não seja superior a três anos.

2. A assunção de compromissos plurianuais ao

abrigo da autorização prévia que ora se propõe, só possa fazer-se quando, para além das condições previstas no ponto anterior, sejam respeitadas as regras e os procedimentos previstos quer na Lei n.º

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8/2012, de 21 de fevereiro, quer no Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, e uma vez cumpridos os demais requisitos legais da execução de despesas.

3. O regime de autorização ora proposto se

aplique a toda a assunção de compromissos, desde que respeitadas as condições constantes nos n.º s 1 e 2, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2015.

4. Em todas as sessões ordinárias da

Assembleia Municipal seja presente uma informação na qual constem os compromissos plurianuais assumidos ao abrigo da autorização prévia genérica que ora se propõe.

Loures, 5 de novembro de 2014

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por maioria) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal

LOGÍSTICA

Processo n.º 40808 / 40809 / 40810 / 40811 / 40812 / 40813 / 40814 / 40815/DL/2014 Concurso público para aquisição continuada de bens alimentares, por lotes, para o Município de Loures e os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures Proposta de aprovação do Relatório Final e de inerente adjudicação às propostas ordenadas em 1.º lugar em cada um dos lotes 1 a 8 sujeitos a concurso.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 484/2014

Considerando que: a) Na sequência da aprovação pela Câmara

Municipal de Loures, e pelo órgão competente para contratar da outra entidade adjudicante, foi lançado o concurso público, em agrupamento do Município do Loures e Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures

(agora Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR)), enquanto entidades adjudicantes, em conformidade com o previsto no artigo 16.º n.º 1, alínea b), artigos 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1 alínea b), e 39.º, todos do Código dos Contratos Públicos, concurso que corre sob o n.º 40808 / 40809 / 40810 / 40811 / 40812 / 40813 / 40814 / 40815/DL/2014, com vista à celebração de contratos para a aquisição continuada de bens de consumo alimentar, por lotes, tais como: produtos hortícolas e frutas (Lote 1); criação, carne fresca e congelada e charcutaria (Lote 2); produtos de padaria (Lote 3); produtos congelados e ultra congelados (Lote 4); pescado fresco (Lote 5); produtos de mercearia, bebidas e lacticínios (Lote 6); pastelaria, doces e salgados (Lote 7); azeite, óleo e vinagre (Lote 8), para os refeitórios do Município de Loures e dos SIMAR, compreendendo as necessidades diárias e as pontuais com eventos e iniciativas;

b) Tendo decorrido o prazo para a apresentação

de propostas, o júri do procedimento elaborou o Relatório Preliminar com análise, avaliação e ordenação das propostas apresentadas pelos concorrentes, tendo-o submetido a audiência prévia com concessão de prazo que também já decorreu;

c) Entretanto, o júri elaborou o Relatório Final

que se anexa, e que cabe submeter à Câmara Municipal de Loures com vista à aprovação do mesmo, mediante decisão que o abranja na integralidade dos 8 lotes sujeitos a concurso, uma vez que o concurso público foi prosseguido mediante agrupamento de entidades adjudicantes pelo que a decisão de adjudicação deve ser tomada conjuntamente pelos órgãos competentes de todas as entidades adjudicantes que integram o agrupamento;

d) Os preços base do procedimento fixados em

cada um dos lotes 1 a 8 (que no total resultava num preço de € 687.068,28 e cuja componente de preço referente aos bens a fornecer ao Município de Loures para fixação desse preço base total foi, globalmente, de € 542.461,93 e para os SIMAR foi de € 144.606,35, a que acresce o montante devido do IVA) e os preços que se propõe sejam adjudicados nesses mesmos lotes (que no global resulta no preço € 518.806,00 e cuja componente de preço a suportar pelo Município do Loures referente aos bens que lhe serão fornecidos resulta, globalmente, em

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€ 448.344,35 e resulta para os SIMAR em € 70.461,65, a que acresce o montante devido do IVA). Dá-se nota de uma redução na despesa prevista realizar pelo Município em € 94.117,58 e uma redução na despesa prevista realizar pelos SIMAR de € 74.144,70, com a inerente redução do IVA que sobre estes montantes recaía.

e) A despesa decorrente deste procedimento não

produz efeitos no corrente ano e foi verificado, nesta data, que a mesma está prevista na rubrica 040203 020106 2013 A 40, conforme PRC’s 2038/2014, 2039/2014, 2040/2014, 2042/2014, 2043/2014, 2044/2014, 2045/2014, 2047/2014.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere: 1. Nos termos do disposto na alínea dd), do

número 1 do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12/09, e números 3 e 4 do artigo 148.º, bem como nos artigos 73.º e 76.º todos do Código dos Contratos Públicos, o Relatório Final referente ao concurso público em agrupamento de entidades adjudicantes, que corre sob o n.º de processo 40808/40809/40810/40811/40812/40813/40814/40815/DL/2014, tendente à celebração de contratos para a aquisição continuada de bens de consumo alimentar, por lotes: produtos hortícolas e frutas (Lote 1); criação, carne fresca e congelada e charcutaria (Lote 2); produtos de padaria (Lote 3); produtos congelados e ultra congelados (Lote 4); pescado fresco (Lote 5); produtos de mercearia, bebidas e lacticínios (Lote 6); pastelaria, doces e salgados (Lote 7); azeite, óleo e vinagre (Lote 8), para os refeitórios do Município de Loures e dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento de Loures e Odivelas (SIMAR), compreendendo as necessidades diárias e as pontuais com eventos e iniciativas;

2. As inerentes adjudicações às propostas

ordenadas em 1.º lugar em cada um dos lotes 1 a 8 sujeitos a concurso:

2.1. A adjudicação do Lote 1, à proposta da

concorrente Aires Cardoso, Soc. Unipessoal, Lda. pelo preço contratual global de € 82.945,15, desdobrado em € 72.017,00 para o Município de Loures e em € 10.928,15 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor;

2.2. A adjudicação do Lote 2, à proposta da concorrente PAC & BOM -. Comércio e Serviços, Lda. pelo preço contratual global de € 83.712,70, desdobrado em € 68.202,75 para o Município de Loures e em € 15.509,95 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor;

2.3. A adjudicação do Lote 3, à proposta da

concorrente Panificação Floresta da Póvoa, Lda. pelo preço contratual global de € 20.070,55, desdobrado em € 16.990,00 para o Município de Loures e em € 3.080,55 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor;

2.4. A adjudicação do Lote 4, à proposta da

concorrente Mafripeixe - Comércio de Peixe, Lda. pelo preço contratual global de € 141.652,55, desdobrado em € 120.733,60 para o Município de Loures e em € 20.918,95 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor;

2.5. A adjudicação do Lote 5, à proposta da

concorrente PAC & BOM - Comércio e Serviços, Lda. pelo preço contratual global de € 58.668,00, desdobrado em € 54.618,00 para o Município de Loures e em € 4.050,00 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor,

2.6. A adjudicação do Lote 6, à proposta da

concorrente Recheio - Cash & Carry, S.A. pelo preço contratual global de € 95.941,34, desdobrado em € 83.874,00 para o Município de Loures e em € 12.067,34 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor;

2.7. A adjudicação do Lote 7, à proposta da

concorrente Panificadora Central da Malveira, Lda. pelo preço contratual global de € 22.403,71, desdobrado em € 21.381,00 para o Município de Loures e em € 1.022,71 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor.

2.8. A adjudicação do Lote 8, à proposta da

concorrente D.J.V. Comércio de Produtos Alimentares, Lda., pelo preço contratual global de € 13.412,00, desdobrado em € 10.528,00 para o Município de Loures e em € 2.884,00 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor.

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BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

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Loures, 5 de novembro de 2014

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por maioria) Processo n.º 41104/DL/2014 Concurso público para aquisição de apólices de seguro Proposta de autorização para início e tipo de procedimento e de aprovação do programa de concurso e do caderno de encargos.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.° 500/2014

Considerando que: 1- O Gabinete do Património Imobiliário (GPI),

através da informação n.º 11/GPI/SPMS/FP/2014, Gesdoc E/31463/2014, e diversos emails subsequentes, e pelas razões constantes de tais documentos, veio dar conta da necessidade de instrução e lançamento de procedimento aquisitivo tendente à celebração de um contrato de “Aquisição de Apólices de Seguro”, diretamente a Seguradores, pelo período de 17 meses, uma vez que o contrato em execução com o mesmo objeto tem o seu termo estabelecido para o último dia do mês de fevereiro de 2015;

2- A fixação do período de vigência contratual em

17 meses decorre do propósito de fazer coincidir o termo do contrato de seguros do Município de Loures com o termo do contrato de seguros dos SIMAR em ordem a criar condições para ulterior lançamento de concurso público para celebração de contrato com o mesmo objeto, sob a forma de agrupamento das entidades referidas, tendo em vista os efeitos de escala que se estimam ocorrer mediante uma contratação nessa modalidade, designadamente os efeitos económicos favoráveis para ambas as entidades;

3- Com vista a materializar a dita solicitação do GPI, foram elaboradas as peças do procedimento para aquisição dos referidos serviços, a saber, o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos e foi igualmente elaborada a Proposta para Autorização de Início e Tipo de Procedimento (documentos que constam em anexo);

4- Nos termos da regra geral de escolha do

procedimento, prevista no artigo 18.º do Código dos Contratos Públicos, bem como do valor máximo do benefício económico que pode ser obtido pelo adjudicatário com a execução do contrato a celebrar, estimando-se que o preço global da carteira de seguros, para os 17 meses, seja na ordem dos € 739.204,69 (setecentos e trinta e nove mil duzentos e quatro euros e sessenta e nove cêntimos), montante estabelecido como preço base do procedimento, se mostra adequado adotar o procedimento do tipo concurso público com anúncio no Jornal Oficial da União Europeia, tudo em conformidade com o previsto no artigo 16.º, n.º 1, alínea b), artigo 17.º e 20.º, n.º 1, alínea b), todos do Código dos Contratos Públicos;

5- O órgão competente para contratar, face ao

valor estimado do benefício económico que pode ser obtido pelo adjudicatário com a execução de todas as prestações que constituem o objeto do contrato a celebrar, é a Câmara Municipal de Loures;

6- A despesa municipal será suportada através

das rubricas 020201 / 010309 2013 A 34 e 020105 / 020212 2013 A 31 e os respetivos efeitos financeiros produzir-se-ão nos anos de 2015 e 2016.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Loures delibere aprovar: A proposta de autorização para início e tipo de procedimento, o programa do concurso e o caderno de encargos, que se anexam, com vista à celebração de um contrato de “Aquisição de Apólices de Seguro”, diretamente a seguradores, pelo período de 17 meses, com início previsto para o dia 1 de março de 2015, procedimento esse que terá a natureza de concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, em conformidade, designadamente, com o previsto no artigo 16.º, n.º 1, alínea b), artigos 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), todos do Código dos Contratos Públicos.

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BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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Loures, 6 de novembro de 2014

O Vereador

(a) António Pombinho Guilherme

PROPOSTA DE AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO E TIPO DE PROCEDIMENTO

1- Na sequência da solicitação efetuada pelo

Gabinete do Património Imobiliário (GPI), através da informação n.º 11/GPI/SPMS/FP/2014, Gesdoc E/31463/2014, e diversas informações subsequentes via email, e pelas razões constantes de tais documentos, proponho a adoção do procedimento do tipo Concurso Público, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE), nos termos da regra geral de escolha do procedimento prevista no artigo 18.º do Código dos Contratos Públicos e do valor máximo do benefício económico que pode ser obtido pelo adjudicatário com a execução do contrato a celebrar, conforme previsto no artigo 17.º e alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º, ambos do Código dos Contratos Públicos, com vista à celebração de um contrato de “Aquisição de Apólices de Seguro”, diretamente a seguradores, pelo período de 17 meses;

2- Para prossecução do processo de despesa,

proponho a aprovação do Programa do Concurso, do Caderno de Encargos, bem como da presente Proposta de Autorização para Início e Tipo de Procedimento pela Câmara Municipal de Loures, por ser o órgão competente para contratar uma vez que se estima que o preço global da carteira de seguros, para os 17 meses de vigência do contrato, seja na ordem dos € 739.204,69 (setecentos e trinta e nove mil duzentos e quatro euros e sessenta e nove cêntimos), preço este que se mostra estabelecido como preço base do procedimento;

3- Propõe-se que as propostas sejam

apresentadas através da plataforma eletrónica Vortalnext, estabelecendo um prazo para apresentação das mesmas de 48 (quarenta e oito) dias, contados a partir da data de envio do anúncio do concurso para publicação no Diário da República, tendo como hora limite de entrega as 18 horas do 48.º dia.

Se o termo do prazo ocorrer num sábado, domingo ou feriado, tal termo transfere-se para as 18.00h do primeiro dia útil seguinte.

4- Propõe-se que seja designado o seguinte Júri,

nos termos do disposto no artigo 67.º do Código dos Contratos Públicos (CCP), que lhe seja conferida competência para prestar os esclarecimentos necessários à boa compreensão e interpretação das peças do procedimento, nos termos previstos nos números 1 e 2 do artigo 50.º do CCP, para além das competências que resultam do estatuído no artigo 69.º do mesmo Código, bem como competência para deliberar sobre prorrogação do prazo para apresentação de propostas: Presidente - Dr. Viriato Aguilar 1.º Vogal efetivo –Dr.ª Manuela Barreto 2.º Vogal efetivo – Sr.ª Susana Prates 1.º Vogal suplente – Sr.ª Fátima Bernardino 2.º Vogal suplente – Sr.ª Ana Paula Pardal

5- Foi verificado, nesta data, que a respetiva

despesa será suportada através das rubricas 020201 / 010309 2013 A 34 e 020105 / 020212 2013 A 31, e os respetivos efeitos financeiros produzir-se-ão nos anos de 2015 e 2016.

Loures, 6 de novembro de 2014

O Chefe da Divisão de Logística

(a) Viriato Aguilar (Aprovada por maioria) NOTA DA REDAÇÃO: As peças do procedimento supra referidas encontram-se disponíveis, para eventual consulta, em suporte informático, no Gabinete Loures Municipal.

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Loures MUNICIPAL

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DESCENTRALIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Proposta de aprovação e de submissão a deliberação da Assembleia Municipal do modelo tipo de acordo de afetação de recursos humanos do Município de Loures para as Juntas de Freguesia (substituição da Proposta n.º 405/2014, aprovada na 22.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal, realizada em 17 de setembro de 2014, publicitada em L o u r e sL o u r e sL o u r e sL o u r e s MUNICIPAL, Edição n.º 18, de 17 de setembro de 2014, pág.s 26-28).

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.° 489/2014

Considerando que: a) Em 17/04/2014 foram celebrados os acordos

de execução de delegação legal de competências entre o Município de Loures e as Juntas de Freguesia;

b) Nos termos da cláusula 18.ª dos referidos

acordos se determina que a afetação de recursos humanos do Município ao exercício das competências delegadas é definida através de convenção a celebrar entre as partes;

c) Na presente data estão reunidas as condições necessárias à concretização da afetação de recursos humanos, após conversações com os interessados e ouvidos os representantes dos trabalhadores;

d) A afetação dos trabalhadores será

acompanhada de um acréscimo de meios financeiros a transferir para as Juntas de Freguesia, aos já previstos nos acordos de execução.

Tenho a honra de propor: Nos termos da alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, seja submetida à Assembleia Municipal a aprovação do modelo tipo do acordo de afetação dos recursos humanos do Município de Loures para as Juntas de Freguesia. Esta proposta substitui a proposta n.º 405/2014.

Loures, 5 de novembro de 2014

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

LISTAGEM DE RECURSOS HUMANOS

INTEGRADOS NO ACORDO DE AFETAÇÃO

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BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

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11

ACORDO DE AFETAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A FREGUESIA DE ………..

Considerando que em 17/04/2014 foi celebrado um acordo de execução de delegação legal de competências entre o Município de Loures e a Junta de Freguesia de …………. ; Considerando que nos termos da cláusula 18.ª do referido acordo se determina que a afetação de recursos humanos do Município ao exercício das competências delegadas é definida através de convenção a celebrar entre as partes; Considerando que na presente data estão reunidas as condições necessárias à concretização da afetação de recursos humanos; Entre: MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva n.º 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, representado neste ato pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino José Torrão Soares e FREGUESIA DE ……, pessoa coletiva nº ………, com sede em ….. - … (código postal), representada neste ato pelo Presidente da Junta de Freguesia ……. (nome) É subscrito e reciprocamente aceite o presente acordo de afetação de recursos humanos, o qual se rege pelas seguintes cláusulas:

PRIMEIRA (Objeto)

1. Os trabalhadores do mapa de pessoal do

Município de Loures identificados na listagem anexa ao presente acordo, com contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, serão afetos ao exercício de funções junto da Freguesia de ……, através do regime de mobilidade interna previsto no n.º 1 e alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho (Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas).

2. O Município de Loures assegura a prestação

dos serviços de segurança e saúde no trabalho aos trabalhadores da Junta de Freguesia.

SEGUNDA (Transferências e atualizações)

1. No âmbito da execução do presente acordo o

Município de Loures procederá, até ao dia 18 de cada mês, à transferência dos meios financeiros constantes da listagem anexa, relativos à remuneração e outras prestações pecuniárias devidas mensalmente aos respetivos trabalhadores.

2. Os meios financeiros referidos no número

anterior serão atualizados sempre que tal resulte de imposição legal ou acordo, designadamente em matérias relativas à remuneração, tempo e horário de trabalho, férias e regime de faltas.

TERCEIRA

(Entrada em vigor)

O presente acordo entra em vigor no dia …. de ……… de 2014.

QUARTA (Vigência)

Nos termos do disposto no n.º 3 do art.º 122.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, o presente acordo é válido pelo período de vigência do acordo de execução de delegação legal de competências celebrado a 17/04/2014 entre o Município de Loures e a Freguesia de …….. .

QUINTA

(Resolução)

As partes podem resolver o presente acordo por incumprimento da contraparte ou por razões de relevante interesse público, devidamente fundamentadas. O presente documento é feito em duas vias, destinando-se cada uma delas a um dos outorgantes.

Loures, … de ……… de 2014

Pelo Município de Loures

O Presidente da Câmara

(Bernardino Soares)

Pela Freguesia de ……..

O Presidente da Junta ………………………..

(Aprovada por unanimidade) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal

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BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

12

PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA

Processo n.º 13.641/L/OR Fernando Ribeiro Valério e outro Proposta de receção definitiva das obras de urbanização (alvará n.º 02/2011 - loteamento de terreno em Bairro da Esperança 2, São João da Talha, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela), nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 503/2014

Considerando: a informação técnica e o meu despacho … , tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a receção definitiva das obras de urbanização, titulado pelo Alvará de Licença de Loteamento e de Obras de Urbanização n.º 2/2011, relativo ao processo n.º 13.641/L/OR, em nome de Fernando Ribeiro Valério e outro, sito em Bairro da Esperança 2, lugar de São João da Talha, Freguesia de União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela. …

Loures, 20 de outubro de 2014

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por unanimidade) Processo n.º 50.446/LA/L/N Irmãos Mota, Lda. Proposta de receção provisória das obras de urbanização (alvará n.º 01/12 - loteamento em Botelhos de Baixo, lugar da Murteira, Freguesia de Loures) e de redução da caução existente para o valor de € 32.602,45, nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 504/2014

Considerando: a informação técnica e o meu despacho … , tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a receção provisória das obras de urbanização, e a redução da caução, no valor de € 32.602,45 (trinta e dois mil seiscentos e dois euros e quarenta e cinco cêntimos) relativo ao processo n.º 50.446/LA/L/N, em nome de Irmãos Mota, Lda., sito em Botelhos de Baixo, lugar da Murteira, Freguesia de Loures. …

Loures, 17 de outubro de 2014

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por unanimidade) Processo n.º 49.358/LA/L Administração Conjunta do Bairro da Figueira Proposta de receção definitiva das obras de urbanização (alvará n.º 04/2008 – loteamento em Casal da Figueira, Bobadela, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela), nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 505/2014

Considerando: a informação técnica e o meu despacho … , tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a receção definitiva das obras de urbanização, tituladas pelo Alvará de Licença de Loteamento e de Obras de Urbanização n.º 04/2008, relativo ao processo n.º 49.358/LA/L, em nome de Administração Conjunta do Bairro da Figueira, sito em Casal da Figueira , lugar de Bobadela, Freguesia de União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela.

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Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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Loures, 20 de outubro de 2014

O Vereador

(a) Tiago Matias (Aprovada por unanimidade) Processo n.º 59.977/CP/E/PE Imocolumbia, Sociedade Imobiliária, Lda. Proposta de admissão do pedido de comunicação prévia de ampliação e alteração em obra (Urbanização Jardins do Cristo Rei, Lote 28, Moscavide – alvará de loteamento n.º 2/2004 e respetivos aditamentos - construção de edifício de habitação coletiva), com liquidação de taxas no valor de € 11.820,00, nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 507/2014

Considerando: a informação técnica e o meu despacho … , tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a admissão do pedido de comunicação prévia de ampliação e alteração em obra, relativo ao processo 59.977/CP/E/PE, em nome de Imocolumbia, Sociedade Imobiliária, Lda., sito em Urbanização Jardins do Cristo Rei, Lote 28 , lugar de Moscavide, Freguesia de União das Freguesias de Moscavide e Portela. …

Loures, 6 de novembro de 2014

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por maioria)

ISENÇÃO DE TAXA

Processo n.º 60.243/LA/E/PE Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 582 Proposta de isenção do pagamento de taxas, incidentes sobre licença de obra, no valor de € 1.011,33, no âmbito de construção de edifícios do Agrupamento de Escuteiros 582-Moscavide – 1.ª fase, em Urbanização Jardins do Cristo Rei, parcela F, União das Freguesias de Moscavide e Portela, nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 502/2014

Considerando: as informações técnicas e o meu despacho … , tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a isenção do pagamento das taxas, no valor de € 1.011,33 (mil e onze euros e trinta e três cêntimos), relativo ao processo n.º 60.243/LA/E/PE em nome de Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 582, sito na localidade de Urbanização Jardins do Cristo Rei, freguesia de União das Freguesias de Moscavide e Portela. …

Loures, 31 de outubro de 2014

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por unanimidade)

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Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DAS ÁREAS URBANAS DE GÉNESE ILEGAL

Processo n.º 61537/D/OR Marta Alexandra Pinto Furtado Proposta de concessão, a título precário, de autorização para funcionamento de estabelecimento destinado a Bebidas, em Rua do Comércio, Bairro do Grilo, União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 499/2014

Considerando: as informações técnicas …, e o meu despacho … , tenho a honra de propor: que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar sobre: 1. Concessão a título precário de uma

autorização de funcionamento para o estabelecimento destinado a bebidas.

Nos termos do art.º 28.º do Regulamento Municipal das Áreas Urbanas de Génese Ilegal. No âmbito do processo em nome de Marta Alexandra Pinto Furtado, Bairro do Grilo, União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação – n.º 61537/D/OR. …

Loures, 28 de outubro de 2014

O Vereador

(a) António Pombinho

(Aprovada por unanimidade)

PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO

Proposta de afetação ao domínio público municipal de propriedade sita no Bairro da Portela da Azóia, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.° 497/2014

Considerando que: Face às características do processo de reconversão do Bairro da Portela da Azóia, freguesia da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela (que assume a forma de operação de loteamento da iniciativa do Município sem o apoio das administrações conjuntas / reconversão urbanística de Unidades de Gestão Territorial), foi analisada tecnicamente a oportunidade de integração de várias parcelas de terreno no domínio municipal, em momento prévio à emissão do loteamento. Tais parcelas de terreno, a afetar a espaços verdes públicos, equipamentos de utilização coletiva e infraestruturas viárias - são objeto de declarações de cedência a título gratuito, ao Município, emitidas pelos proprietários. É pretendido assegurar a possibilidade de uso, desde já, de tais parcelas, tendo em conta a complexidade do tratamento urbanístico do Bairro em que se integram. Tenho a honra de propor: Que, ao abrigo do disposto no artigo 23.º, n.º 2, alínea n), da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e artigo 55.º do Regulamento Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal e artigo 31.º e seguintes da Lei n.º 91/95, de 2 de setembro, a Câmara Municipal delibere afetar ao domínio público municipal a propriedade a seguir identificada, integrante do Bairro Portela da Azóia, freguesia da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela:

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Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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Prédio sito no Bairro da Portela da Azóia, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela

Quadro síntese da propriedade a integrar no domínio publico municipal em sequência da emissão de declaração de cedência pelos respetivos proprietários e previamente à data da emissão do alvará de licença de loteamento. N.º da Unidade de Gestão Territorial: 16 Proprietários: Augusto Gabriel Alves Freire Declarantes: Augusto Gabriel Alves Freire c.c. Anabela Costa Antunes Alves Freire Data das declarações de cedência: 01.10.2014 Ficha Predial: 2166 Artigo Matricial averbado à Ficha Predial: 13-B (parte) Área do Prédio – Avos – Rústico: --- Área do Prédio – Metros 2 – Urbano: 280 Confrontações: Norte: Rua Chãos de Santo Amaro; Sul: Rafael Gonçalves Lopes; Nascente: Augusto Gabriel Alves Freire; Poente: Rua Chãos de Santo Amaro Valor atribuído às parcelas do terreno: € 24.080,00

Loures, …de outubro de 2014

O Vereador do Departamento de Gestão

e Modernização Administrativa,

(a) António Pombinho (Aprovada por unanimidade)

RECURSOS HUMANOS

Proposta de emissão de parecer prévio favorável à renovação de contratos de prestação de serviços na modalidade de avença.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 483/2014

Considerando que: 1. A celebração ou a renovação de contratos de

aquisição de serviços, designadamente nas modalidades de tarefa e avença e consultadoria técnica, independentemente da natureza da contraparte, por parte das

autarquias locais, carecem de parecer prévio vinculativo do órgão executivo, conforme estipulado no n.º 11 do artigo 73.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, (Orçamento do Estado para 2014);

2. Para efeitos de emissão do referido parecer

prévio é necessário observar, com as devidas adaptações para as autarquias locais, o disposto nas alíneas a), b) e c) do n.º 5 do referido artigo 73.º da Lei do Orçamento do Estado para 2014:

a) O disposto no n.º 4 do artigo 35.º da Lei n.º 12-

A/2008, de 27 de fevereiro, com as respetivas alterações, bem como da verificação da inexistência de pessoal em situação de mobilidade especial apto para o desempenho das funções subjacentes à contratação em causa;

b) a existência de declaração de cabimento

orçamental da respetiva despesa; c) o disposto no artigo 33.º da Lei do Orçamento

do Estado para 2014, isto é, cumprimento da redução remuneratória dos contratos de aquisição de serviços que, em 2014, venham a renovar-se ou a celebrar-se com idêntico objeto e, ou contraparte de contrato vigente em 2013.

3. Relativamente aos contratos a renovar: a) Correspondem a necessidades manifestadas

pelos respetivos serviços; b) O Departamento de Recursos Humanos, nos

termos legais aplicáveis resultantes da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, apurou do cumprimento dos imperativos legais pertinentes. Não obstante a previsão mencionada na alínea a), do considerando n.º 2 desta proposta, foi homologada pelo Sr. Secretário de Estado da Administração Local, em 15 de julho de 2014, uma interpretação uniforme de acordo com a qual as autarquias locais não têm de consultar a Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) no âmbito do procedimento prévio de recrutamento de trabalhadores em situação de requalificação;

c) Está tido em conta o previsto,

conjugadamente, no n.º 1 e n.º 9 do artigo 73.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, ou seja, a observância dos comandos legais em matéria de redução remuneratória;

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Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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d) As propostas de cabimento alusivas à despesa decorrente das renovações dos contratos foram formalizadas;

e) Os contratos de prestação de serviços

pretendidos renovar, são os que constam do quadro em anexo, onde se providencia informação relativa à natureza dos serviços a prestar, a entidade que os prestará, os números dos contratos que estão na base da renovação, o prazo de vigência contratual, bem como se providencia informação sobre o serviço requisitante ou entidades junto das quais se manifesta a necessidade de contratação de tais serviços.

Tenho a honra de propor que: Nos termos do artigo 73.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2014), a Câmara Municipal delibere emitir parecer prévio favorável às renovações das avenças identificadas no documento que se anexa a esta proposta e nos termos e com os fundamentos que dela constam.

Loures, 5 de novembro de 2014

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

AVENÇAS A RENOVAR

N.º de Contrato: 33/2014 Serviço: Consultadoria Jurídica Designação: Prestação de serviços jurídicos, patrocínio judiciário às diversas unidades orgânicas no âmbito da atividade municipal Entidade: António Quelhas da Costa & Isabel Calisto, Sociedade de Advogados, RL Prazo de vigência: 01-12-2013 a 30-11-2014 Valor anual s/ IVA: € 19.140,00 Obs.: Renovação N.º de Contrato: 34/2014 Serviço: DPGU Designação: Prestação de serviços jurídicos, patrocínio judiciário aos processos do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística Entidade: António Quelhas da Costa & Isabel Calisto, Sociedade de Advogados, RL Prazo de vigência: 01-12-2013 a 30-11-2014 Valor anual s/ IVA: € 19.140,00 Obs.: Renovação (Aprovada por unanimidade)

Proposta de emissão de parecer prévio favorável à prorrogação de prazo, até 31 de dezembro de 2014, do acordo de cedência de interesse público com trabalhador da Loures Parque, E.M., Unipessoal, Lda.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 486/2014

Considerando que: - Se verifica a continuidade da necessidade de

apoio administrativo ao Sr. Vereador Nuno Botelho, conforme proposto e fundamentado na Informação n.º 15/GAB/VER/PSD/2013 e aprovado em reunião deste órgão através da Proposta n.º 612/2013, de 11 de novembro;

- O exercício daquelas funções assenta numa

relação de confiança pessoal e política cujo desempenho implica uma cedência de interesse público com trabalhador de entidade excluída do âmbito de aplicação objetivo da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho;

- A prorrogação do prazo inicialmente acordado

carece de autorização prévia do órgão executivo conforme previsto no art.º 52.º da Lei de Orçamento de Estado para 2014 (Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.ºs 13/2014, de 14 de março e 75-A/2014, de 30 de setembro);

- O art.º 52.º da LOE 2014, apenas prevê que a

prorrogação do prazo inicialmente estabelecido e cujo términos ocorra durante o ano de 2014 pode, por acordo entre as partes, ser excecionalmente prorrogado até 31 de dezembro do presente ano.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere a emissão de parecer prévio favorável à prorrogação do prazo até 31 de dezembro de 2014 do acordo de cedência de interesse público, celebrado em 21 de novembro de 2013, com o Sr. Paulo Jorge dos Santos Niz Antunes Faustino, trabalhador da Loures Parque EM., Unipessoal Lda..

Loures, 4 de novembro de 2014

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

(Aprovada por unanimidade)

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Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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Proposta de fornecimento gratuito de sopas, ao Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara e Serviços Municipalizados, de molde a permitir a sua comercialização no valor praticado pelo refeitório municipal, a disponibilizar nos bares existentes nas instalações da Câmara Municipal, para consumo local e take away.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 485/2014

Considerando que: - A Câmara Municipal de Loures tem

evidenciado, desde sempre, uma forte componente de apoio aos trabalhadores, no âmbito da gestão de recursos humanos, contando já com largos anos de respostas a nível social, dirigidas aos seus trabalhadores, nomeadamente, no que concerne à existência de equipamentos específicos como o refeitório municipal;

- Este equipamento assegura uma refeição

completa (serviço de almoços) aos trabalhadores, (extensível a filhos estudantes e aposentados e, recentemente, aos cônjuges destes últimos) constituída por pão, sopa, prato de peixe, carne ou vegetariano, fruta, doce ou iogurte e salada, com um valor que se enquadra numa componente de benefício social, incluindo o miniprato introduzido em julho de 2014;

- Em fevereiro de 2013 passou a estar

disponível no Refeitório Municipal o serviço de sopas take away (dose a que corresponde 1 litro e meia dose a que corresponde 1/2 litro) que permite levar para casa, diariamente, a sopa necessária para o jantar de toda a família (conforme consta da folha informativa n.º 1/2013 do DRH);

- O horário de disponibilização da sopa no

refeitório municipal foi estabelecido entre as 16 horas e as 18 horas, o que obriga à abertura diária, extraordinária, do equipamento por um trabalhador, para este fim;

- Tem sido prática também, de há vários anos, a

CML disponibilizar de forma gratuita, através do refeitório municipal, ao Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara e Serviços Municipalizados de Loures, sopas para venda nos respetivos bares, situação esta que urge normalizar e fazer refletir nos apoios concedidos a este Centro de Cultura e Desporto, em particular, e aos associados/trabalhadores do município, em geral;

- A atividade comercial desenvolvida pelo Centro, nomeadamente, protocolada com o Município de Loures, através do serviço de bares existentes em diferentes instalações municipais, permite uma maior proximidade na oferta de pequenas refeições aos trabalhadores municipais, incluindo a disponibilização de sopa nestes espaços, fornecida também pelo refeitório municipal, o que leva a equacionar a transferência do serviço take away para o referido CCD;

- O Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da

Câmara e Serviços Municipalizados de Loures é uma pessoa coletiva legalmente constituída e dotada de personalidade jurídica, enquadrando-se nas organizações previstas no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 13/2011, de 25 de janeiro, podendo, por isso, usufruir de apoio municipal;

- De acordo com o previsto no Decreto-Lei n.º

13/2011, de 25 de janeiro, o limite máximo de transferências para instituições legalmente existentes criadas pelos trabalhadores dos municípios visando a concessão de benefícios sociais aos mesmos e seus familiares é de 3,5% do somatório das remunerações e pensões, respetivamente, dos trabalhadores e aposentados inscritos na instituição beneficiária da transferência (calculado pelo montante ilíquido multiplicado por 12 meses);

- O limite máximo de transferência para 2014 é

de € 384.533,57 (trezentos e oitenta e quatro mil, quinhentos e trinta e três euros e cinquenta e sete cêntimos). De acordo com o que já foi deliberado e o acréscimo da cedência do serviço proposto, a totalidade do apoio fica aquém do montante máximo definido;

A decisão que agora se propõe permitirá ganhos em três âmbitos: a) Maior racionalização ao nível do trabalho da

equipa do refeitório e nos custos afetos à abertura extraordinária do equipamento;

b) Maior proximidade e abrangência face aos

trabalhadores a usufruir do serviço designado por sopas take away;

c) Apoio, incluindo em termos financeiros, à

atividade do referido CCD, num contexto de enorme constrangimento financeiro e que se traduzirá no seguinte:

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- sopas take away até ao limite máximo diário de 70 litros;

- sopas para venda nos bares do CCD até ao limite máximo diário de 60 litros (capacidade máxima dos contentores utilizados para este fim).

- Nesta lógica, o refeitório municipal continuará

responsável pela confeção das sopas e o CCD pela sua distribuição, embalamento e venda nos bares localizados em instalações da Câmara Municipal de Loures, usualmente designados por: Casa do Adro; DPGU, Cinema dos Bombeiros e Oficinas Municipais do Fanqueiro, até ao período de encerramento do horário dos mesmos.

Pelo anteriormente explanado, tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal forneça sopas, gratuitamente, ao Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara e Serviços Municipalizados de Loures e permita a sua comercialização no valor agora praticado pelo refeitório municipal, a disponibilizar nos bares existentes nas instalações da Câmara Municipal, para consumo local e take away, a partir de 17 de novembro de 2014. A quantidade máxima diária a fornecer será de 130 litros a que corresponde o valor por litro de € 1,00 (um euro) e global máximo diário de € 130,00 (cento e trinta euros). O referido Centro deverá informar o refeitório municipal, na véspera, da quantidade a fornecer no dia seguinte, tendo por limite máximo o acima referido. Até ao 5.º dia útil do mês seguinte, será enviado, pelo refeitório municipal, relatório ao DPFL, com a indicação das quantidades efetivamente fornecidas no mês anterior, para efeitos de contabilização do montante do apoio objetivamente concedido.

Loures, 4 de novembro de 2014

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por unanimidade)

OBRAS, MOBILIDADE E ENERGIA

Processo n.º 1523-C/DOME Escola EB1 n.º 4 de São João da Talha – Reabilitação e ampliação para a integração de Jardim de Infância Proposta de ratificação do ato de aprovação dos trabalhos a mais (no valor de € 12.286,31 sem IVA) e a menos (no valor de € 37.963,20), nos termos das informações dos serviços, e do ato de aprovação da minuta de contrato adicional ao n.º 10/2014 (despachos datados de 30 de outubro de 2014 e 4 de novembro de 2014).

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 487/2014

Considerando que: a) O procedimento de concurso para a

empreitada de Escola EB1 n.º 4 de São João da Talha - Reabilitação e Ampliação para a integração de Jardim de Infância (1523-C/DOME) foi aprovado em Reunião de Câmara de 10/07/2013, conforme proposta n.º 403/2013;

b) A adjudicação à empresa “FCM - Cofragens e

Construções, S.A.” pelo valor de € 1.124.500,00 e um prazo de 130 dias seguidos foi aprovada em Reunião do Câmara de 20/11/2013, conforme proposta n.º 633/2013;

c) A empresa “FCM - Cofragens e Construções,

S.A. reclama trabalhos a mais no valor de € 12.286,31, conforme proposta entregue na reunião de obra de 17 de setembro e apensa à 14.ª ata de reunião de obra a fls. 2164 a 2167 do presente processo;

d) A proposta de trabalhos a mais foi analisada,

verificando-se que se encontra correta; e) A proposta de aprovação dos trabalhos a

mais, através da informação n.º 57/dceiep/lr com registo gesdoc ref.ª E/105378/2014, mereceu a minha decisão de concordância;

f) A decisão tomada o foi em face da urgência,

tendo em conta o prazo de 60 dias após o início dos trabalhos para envio do contrato ao Tribunal de Contas, nos termos do artigo 47.º, n.º 1, alínea d), conjugado com o n.º 2 do mesmo artigo, da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas, Lei n.º 98/97, de 26 de agosto;

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BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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g) A norma legal que fundamenta a prática do meu ato, com caráter excecional, é a que consta da disposição do n.º 3, do artigo 35.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (lei que estabelece o regime jurídico das autarquias);

h) O órgão competente para o efeito de

apreciação e deliberação a fazer recair sobre a aprovação dos trabalhos a mais é a Câmara Municipal;

i) Sendo a Câmara Municipal o órgão

competente para efeito de aprovação do ato por mim praticado, carece tal ato de ser ratificado, nos termos previstos na norma referida no considerando acima sob a alínea g).

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere ao abrigo do n.º 3 do artigo 35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (lei que estabelece o regime jurídico das autarquias), ratificar: 1. O ato de aprovação dos trabalhos a mais e a

menos, conforme informação 57/DCEIEP/LR, registo gesdoc E/105378/2014, de 28-10-2013, a fls. 2175 (frente e verso) do vol. 21.º do presente processo;

2. O ato de aprovação da minuta de contrato

adicional ao n.º 10/2014, referente aos trabalhos a mais e a menos, a fls. 2184 a 2185 (frente e verso) do 21.º volume do presente processo.

Loures, 5 de novembro de 2014.

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

PROJETO DE MINUTA

CONTRATO ADICIONAL AO n.º 10/2014

Primeiro – Bernardino José Torrão Soares que também usa assinar Bernardino Soares, Primeiro Outorgante, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Loures, outorgando na qualidade de Presidente da Câmara, em representação do Município de Loures, pessoa coletiva de direito público com o número 501 294 996, com sede em Loures, na Praça da Liberdade.

Segundo – Mário Rodrigues da Silva, Fernando Rodrigues da Silva e Celestino Rodrigues da Silva, Segundos Outorgantes, na qualidade de administradores da sociedade denominada, “FCM- COFRAGENS E CONSTRUÇÕES, S.A.,”, já identificado no contrato número 10/2014 celebrado no dia 27 de fevereiro de 2014. A identidade dos outorgantes e os poderes de intervenção são do meu conhecimento pessoal. Disseram: Que, para os seus representados, de acordo com o despacho do Senhor Presidente datado de 30 de outubro de 2014, e em aditamento à adjudicação constante do já mencionado contrato número 10/2014, respeitante à empreitada de “Escola EB1 n.º 4 de São João da Talha – Reabilitação e Ampliação para a Integração de Jardim de Infância”, se incluem no objeto da empreitada os trabalhos a mais e a menos, referidos na Informação da Divisão de Construção de Equipamentos Infraestruturas Espaços Públicos números 056/DCEIEP/LR, 057/DCEIEP/LR, e 058/DCEIEP/LR, datadas de 28 de outubro de 2014 e comunicação do Segundo Contraente, de 17 de setembro de 2014, documentos complementares que ficam a fazer parte integrante do presente contrato. Que o valor global dos trabalhos a mais objeto do presente contrato é de doze mil duzentos e oitenta e seis euros e trinta e um cêntimos, acrescido de IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado à taxa legal em vigor. Que, o valor global dos trabalhos a menos objeto do presente contrato é de trinta e sete mil novecentos e sessenta e três euros e vinte cêntimos, acrescido de IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado à taxa legal em vigor. O prazo de execução dos trabalhos a mais, objeto deste contrato, tiveram início em 20 de setembro de 2014 e ocorreram durante o prazo de execução da empreitada. O encargo resultante do presente contrato será satisfeito pela dotação orçamental seguinte: classificação orgânica: 000404, classificação económica: 07010305, com o número de compromisso 2014/2912. Que em tudo o mais vigoram as cláusulas constantes do contrato inicial. Assim disseram e outorgaram.

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Arquivo: - Ata da Reunião n.º 15 datada de 24 de

setembro de 2014; - Informações com números 56/DCEIEP/LR,

57/DCEIEP/LR, e 58/DCEIEP/LR datadas de 28 de outubro de 2014.

Exibiram: - Alvará de Construção número 32789, válido

até 31 de janeiro de 2015; - Certidão Permanente da Conservatória do

Registo Comercial de Sintra; - Declaração do Instituto da Segurança Social,

I.P., válida até …de ….. de 2014 comprovativa da situação contributiva regularizada do Segundo Contraente;

- Certidão do Serviço de Finanças de Sintra - 4 Queluz (3166), válida até …. de ……..de 2014, comprovativa da situação tributária regularizada do Segundo Contraente;

- Certificados do Registo Criminal. Para constar se lavrou o presente contrato que vai ser assinado pelos Contraentes, perante mim, Júlio Esteves Ribeiro, na qualidade de Oficial Público, nomeado pelo despacho número 327/2013 do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Loures, de 28 de outubro de 2013, nos termos do disposto no artigo 35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. Celebrado em triplicado, em Loures a ………………de dois mil e catorze, ficando um exemplar para cada um dos Contraentes. (Aprovada por unanimidade)

EDUCAÇÃO

Proposta de aprovação de Contrato de Parceria a estabelecer com ARISCO – Instituição para a Promoção Social e da Saúde, o Município de Odivelas e a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, no âmbito do Programa Cidadania Ativa.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 496/2014

Considerando que: A ARISCO - Instituição para a Promoção Social e da Saúde, constituída em 1993, é uma I.P.S.S. vocacionada para o trabalho na área da Prevenção e Promoção Global da Saúde, cujos projetos visam o desenvolvimento pessoal e social, num contexto lúdico, com recurso a metodologias ativas. O Projeto Aventura na Cidade é um programa de desenvolvimento de competências sócio-emocionais, que fomenta a autonomia e a responsabilização. Este tem como objetivos aumentar os níveis de inclusão social, em crianças do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, promovendo o papel individual e coletivo na resolução de problemas ligados à fragilização do vínculo social e à expressão plena da responsabilidade cidadã. No âmbito do Programa Cidadania Ativa, o projeto prevê o estabelecimento de uma rede de parceria entre a ARISCO, as Câmaras Municipais de Loures e Odivelas e a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. As autarquias funcionarão como elementos centrais da dinâmica criada, através do trabalho específico de formação e acompanhamento técnico de futuros aplicadores, reforçando o trabalho em rede e garantindo a sustentabilidade do Projeto. Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos da alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a celebração do Contrato de Parceria, em anexo, com a ARISCO - Instituição para a Promoção Social e da Saúde, Município de Odivelas e Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.

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Loures, 4 de novembro de 2014

A Vereadora

(a) Maria Eugénia Coelho (Aprovada por unanimidade) NOTA DA REDAÇÃO: Para comodidade de consulta, o Acordo de Parceria supra referido encontra-se disponibilizado em Anexo, nas páginas finais da presente edição.

EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO, TURISMO E PROMOÇÃO DO EMPREGO

Proposta de concessão de apoio financeiro, no valor de € 30.000,00 à Associação para o Ensino Profissional em Transportes e Logística.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 501/2014

Considerando que: 1. O Município de Loures é desde 1993 um dos

associados da Associação para o Ensino Profissional em Transportes e Logística (adiante designado, abreviadamente, por AEPTL), reconhecendo o seu papel relevante ao nível da qualificação de jovens e adultos, nomeadamente através da sua oferta educativa de ensino secundário e básico, de dupla certificação escolar e profissional;

2. A AEPTL tem desenvolvido um projeto

educativo assente num modelo de atuação próximo das necessidades reais das empresas e do mercado de trabalho, com uma oferta diversificada, de cursos profissionais: transportes, informática, turismo, apoio à infância e psicossocial;

3. A formação preconizada pela AEPTL assenta

num ensino de qualidade, tendo como objetivos a aquisição de competências para o desenvolvimento pessoal e a integração profissional;

4. A AEPTL, como outras escolas profissionais do país, enfrenta um desinvestimento por parte do Ministério da Educação, ao nível dos recursos humanos, técnicos e financeiro;

5. O equilíbrio financeiro da AEPTL durante o

ano de 2014 tem dependido do apoio do Município de Loures, importando salientar os seguintes constrangimentos:

• A inexistência de cumprimento dos prazos por

parte do Ministério da Educação, respeitante aos apoios para a atividade do ensino profissional;

• O atraso nos pagamentos das

comparticipações suportadas pela Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, relativas aos saldos das turmas do 3.º ano do ensino profissional;

• Os compromissos financeiros assumidos pela

AEPTL até ao final de novembro de 2014, no valor total de € 37.742,49 relativos a obrigações bancárias, impostos, vencimentos, professores externos, fornecedores, diversos (anexo 1), tais como:

- obrigações bancárias (€ 6.500,00) - impostos (€ 6.221,25) - vencimentos (€ 20.300,00) - professores externos (€ 901,13) - fornecedores (€ 3.520,11) - diversos (€ 300,00) 6. O nível de endividamento estrutural da AEPTL

resultou da construção das novas instalações e da não realização do apoio acordado com o Município de Loures em 2006, no valor de € 600.000,00 (anexo 2);

7. É firme vontade da Autarquia apoiar o

funcionamento da AEPTL, reconhecendo o seu contributo na formação e qualificação de quadros especializados para o mercado de trabalho local e nacional;

8. É firme vontade da Autarquia apoiar este

período de dificuldade financeira da AEPTL, no sentido de cumprir com os compromissos e obrigações existentes;

9. É firme vontade da Autarquia, face à situação

atual da AEPTL, promover um maior envolvimento dos associados (Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias – ANTRAM e Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações – FECTRANS) no sentido de

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se definir uma nova estratégia para a atividade e funcionamento desta escola profissional, nomeadamente na Direção da Associação, a qual terá reflexos nas deliberações da Assembleia Geral ordinária, ainda durante o ano de 2014.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conceder um apoio financeiro de € 30.000,00 à Associação para o Ensino Profissional em Transportes e Logística. Rubrica orçamental: 2014 A 40/020000/04070105.

Loures,4 de novembro de 2014.

O Vereador

(a) António Pombinho (Aprovada por unanimidade)

ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE TARIFAS

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 493/2014

Considerando que: A AMSAC - Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, fundada a 15 de março de 1975, com o NIF 501116516, com sede na localidade de Santo António dos Cavaleiros (União de Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas) realizou, nos dias 13 de setembro (entre as 9H00 e as 22H00) e 14 de setembro de 2014 (entre as 09H00 e as 21H00), o AMSAC YOUNG DAY, no Pavilhão da Escola Básica 2,3 General Humberto Delgado (Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado); A utilização do Pavilhão Desportivo da Escola Básica 2,3 General Humberto Delgado (Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado), prevê o pagamento por hora, no período diurno, do valor de € 11,29 (onze euros e vinte e nove cêntimos) e no período noturno, de € 12,62 (doze euros e sessenta e dois cêntimos);

A ocupação teve a duração total (incluindo montagens e desmontagens) de vinte e cinco horas, correspondendo a um valor a pagamento de € 290,23 (duzentos e noventa euros e vinte três cêntimos); A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima indicada. Tenho a honra de propor: Ao abrigo da al. u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela supramencionada utilização, à AMSAC - Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, no valor total de € 290,23 (duzentos e noventa euros e vinte três cêntimos).

Loures, 15 de outubro de 2014

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira (Aprovada por unanimidade)

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 494/2014

Considerando que: O Grupo Desportivo de Pirescoxe, com o NIF 501617540, realizou, nos dias 20 de setembro (entre as 08H30 e as 20H00) e 21 de setembro de 2014 (entre as 08H30 e as 20H00) a iniciativa Torneio Aberto de Ténis de Mesa, no Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia; A utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia prevê o pagamento por hora, no período diurno, de € 11.90 (onze euros e noventa cêntimos) e no período noturno, de € 13,23 (treze euros e vinte e três cêntimos); A ocupação teve a duração total de vinte e três horas, correspondendo a um valor a pagamento pela utilização de € 277,68 (duzentos e setenta e sete euros e sessenta e oito cêntimos); A entidade solicitou isenção de pagamento relativamente à utilização supramencionada.

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Tenho a honra de propor: Ao abrigo da al. u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia, ao Grupo Desportivo de Pirescoxe, no valor total de € 277,68 (duzentos e setenta e sete euros e sessenta e oito cêntimos).

Loures, 13 de outubro de 2014

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira

(Aprovada por unanimidade)

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 495/2014

Considerando que: O PSD - Partido Social Democrata, concelhia de Loures, com o NIF 500835012, realizou uma iniciativa autárquica, no dia 2 de outubro de 2014, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal José Saramago, entre as 20H30 e as 00H00; A utilização da sala polivalente da Biblioteca Municipal José Saramago prevê o pagamento por hora de € 18,00 (dezoito euros), IVA incluído à taxa legal em vigor; A ocupação teve a duração de três horas e trinta minutos, correspondendo a um valor total de € 63,00 (sessenta e três euros), com IVA incluído, à taxa legal em vigor. O PSD - Partido Social Democrata, concelhia de Loures, solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima indicada. Tenho a honra de propor: Ao abrigo da alínea d) do ponto 9 do quadro normativo da Biblioteca Municipal José Saramago, em conjugação com a al. u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela utilização do equipamento, ao PSD - Partido Social Democrata, concelhia de Loures, no valor total de € 63,00 (sessenta e três euros), com IVA incluído, à taxa legal em vigor.

Loures, 13 de outubro de 2014

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira (Aprovada por unanimidade)

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 498/2014

Considerando que: A Comissão de Administração Conjunta do Bairro da Castelhana, sedeada em São João da Talha, União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, com o NIF 901004090, realizou no dia 19 de outubro de 2014, uma Assembleia de Proprietários, no Pavilhão José Gouveia; A utilização do Pavilhão José Gouveia prevê o pagamento por hora, no período diurno, de € 28,02 (vinte e oito euros e dois cêntimos) e no período noturno, de € 33,47 (trinta e três euros e quarenta e sete cêntimos), IVA não incluído; A ocupação teve a duração de 13 horas, correspondendo a um valor de € 478,20 (quatrocentos e setenta e oito euros e vinte cêntimos), com IVA incluído, à taxa legal em vigor. Tenho a honra de propor: Ao abrigo do artigo 12.º do regulamento de cedência e utilização do Pavilhão José Gouveia em conjugação com alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção de pagamento pela referida utilização, à Comissão de Administração Conjunta do Bairro da Castelhana, no valor total de € 478,20 (quatrocentos e setenta e oito euros e vinte cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor.

Loures, 27 de outubro de 2014

O Vereador

(a) António Pombinho (Aprovada por unanimidade)

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PROTEÇÃO CIVIL

Proposta de alteração ao PAAVB – Protocolo de Apoio ao Associativismo e Voluntariado em Bombeiros.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.° 488/2014

Considerando que: a) Na reunião de Câmara de 5 de março de

2014, foi aprovada a proposta n.º 108/2014 relativa a assinatura de Protocolos de Apoio ao Associativismo e Voluntariado em Bombeiros;

b) No decurso da execução dos referidos

protocolos se constatou que, relativamente ao subprograrna III referente à “Gestão Corrente”, não foram incluídos os custos com pessoal como justificativo para as verbas a transferir para as associações de bombeiros;

c) Nas Associações os custos com pessoal são

dos que apresentam um maior peso na sua estrutura de custos.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos da alínea o) do número 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprove incluir no anexo I, subprograma III, do Protocolo de Apoio ao Associativismo e Voluntariado em Bombeiros (PAAVB) um novo item elegível com a seguinte designação: “Custos com pessoal (exceto os custos afetos ao protocolo dos GIPEs),”

Loures, 5 de novembro de 2014

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

PROTOCOLO DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO

E VOLUNTARIADO EM BOMBEIROS

entre o Município de Loures e

Associações de Bombeiros do Concelho de Loures

1. PREÂMBULO Ao Estado, em geral, e ao Município de Loures, em particular, incumbem responsabilidades de proteção civil das pessoas e dos bens dos cidadãos, dos munícipes e da comunidade. A concretização de tais responsabilidades, em termos práticos de execução, situa-se na esfera de atuação de diversas entidades, pela natureza das funções que desempenham e, em especial, está cometida aos Corpos de Bombeiros uma relevante contribuição no cumprimento das ações de proteção civil. Logo, o exercício das competências da Câmara Municipal em matéria de proteção civil tem como um dos instrumentos importantes a atividade dos Corpos de Bombeiros pertencentes às Associações Humanitárias. Imperioso se torna, pois, harmonizar e integrar, quanto possível, tal leque de responsabilidades, competências e ações, em termos de subsidiariedade, para que a Câmara Municipal continue a ter capacidade para assegurar e controlar o exercício da proteção civil no respetivo território, e os Corpos de Bombeiros que as integram se vejam progressivamente dotados dos meios humanos e materiais que, oriundos de várias fontes e devidamente geridos, lhes proporcionem o cumprimento da sua missão legalmente considerada de utilidade pública e administrativa. A Câmara Municipal de Loures tem um longo passado de contribuições financeiras e em espécie em benefício das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários do seu concelho, com diversas aplicações em termos de despesas correntes e de investimentos. Todavia, tais contributos, com o título de subsídios, dotações ou quaisquer outros, carecem de ser programados em termos coerentes com os objetivos definidos ou a definir, otimizando e clarificando a relação Município/Associações e Corpos de Bombeiros. Em última instância, pretende-se pautar a metodologia, âmbito e processo de aplicação do PAAVB pelo conceito de “Contrato-Programa de Apoio ao Setor dos Bombeiros”, alicerçando a dita metodologia no Processo de Candidatura ao Programa de Apoio.

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2. QUADRO LEGAL 2.1. Nos termos do Decreto-Lei n.º 247/2007, de

27 de junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 248/2012, de 21 de novembro, e das demais normas e regulamentos em vigor, aos Corpos de Bombeiros competem as seguintes missões:

a) A prevenção e o combate a incêndios; b) O socorro às populações em caso de

incêndios, inundações, desabamentos e, de um modo geral, em todos os acidentes;

c) O socorro a náufragos e buscas subaquáticas; d) O socorro e transporte de acidentados e

doentes, incluindo a urgência pré-hospitalar, no âmbito do sistema integrado de emergência médica;

e) A emissão, nos termos da lei, de pareceres

técnicos em matéria de prevenção e segurança contra riscos de incêndio e outros sinistros;

f) A participação em outras atividades de

proteção civil, no âmbito do exercício das funções específicas que lhes forem cometidas;

g) O exercício de atividades de formação e

sensibilização, com especial incidência para a prevenção do risco de incêndio e acidentes junto das populações;

h) A participação em outras ações e o exercício

de outras atividades, para as quais estejam tecnicamente preparados e se enquadrem nos seus fins específicos e nos fins das respetivas entidades detentoras;

i) A prestação de outros serviços previstos nos

regulamentos internos e demais legislação aplicável.

2.2. Nos termos da alínea v) do n.º 1 da Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, com as alterações introduzidas pela Declaração de Retificação n.º 46-B/2013, de 1 de novembro, e Declaração de Retificação n.º 50-A/2013, de 11 de novembro, compete ao Presidente da Câmara Municipal; “dirigir em articulação com os organismos da administração pública com competência no domínio da proteção civil, o Serviço Municipal de Proteção Civil, tendo em vista o cumprimento dos planos de emergência e programas estabelecidos e a coordenação das atividades a desenvolver

naquele âmbito, designadamente em operações de socorro e assistência na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe”. Ainda nos termos do n.º 1 do art.º 10.º da Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, “compete ao SMPC assegurar o funcionamento de todos os organismos municipais de proteção civil, bem como centralizar, tratar e divulgar toda a informação recebida à proteção civil municipal”, atendendo que “os diversos organismos que integram o serviço municipal de proteção civil devem estabelecer entre si relações de colaboração institucional, no sentido de aumentar a eficácia e efetividade das medidas tomadas”, de acordo com o n.º 1 do art.º 11.º da referida Lei.

3. OBJETIVOS DO PAAVB O PAAVB tem como objetivo geral ser um instrumento de articulação e de clarificação da atitude de proteção civil da Câmara Municipal face ao setor dos Bombeiros do Concelho, nos domínios da definição das responsabilidades mútuas e específicas, da aproximação de interesses e necessidades e da promoção de uma lógica racional, coerente e equilibrada dos apoios prestados pela Câmara Municipal de Loures ao associativismo e voluntariado dos Bombeiros. 4. DESTINATÁRIOS DO PROGRAMA Os destinatários do Programa são as Associações Humanitárias e os Corpos de Bombeiros, sedeados no Concelho de Loures. 5. ESTRUTURA DO PROGRAMA DE APOIO Considerando o âmbito, conteúdo e objetivos do PAAVB, este é estruturado em sete Subprogramas específicos, a saber: Subprograma I - Seguro de acidentes pessoais, do pessoal que integra os membros efetivos da Direção, o Quadro de Comando, Ativo e Estagiários, bem como Seguro Especial para o Quadro Honra e Reserva, Cadetes e Infantes aprovado pela ANPC, e seguro das viaturas conforme Anexo 1. Cada associação/CB deverá manter rigorosamente atualizada a movimentação de entradas e saídas dos elementos abrangidos.

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Subprograma II - Atividades formativas para Bombeiros. Subprograma III - Gestão corrente a que correspondem despesas correntes de funcionamento das Associações. Este valor é pago mensalmente. Até ao dia 15 do mês seguinte ao términus do quadrimestre, as Associações devem fazer chegar ao SMPC comprovativos dos gastos. Subprograma IV - Aquisição de equipamento de combate a incêndios, salvamento, proteção individual e uniforme. As contribuições financeiras ou em espécie nesta área, além de iniciativas próprias da Câmara Municipal de Loures, devem ter em conta a articulação complementar com similares contributos por parte da Administração Central, ou outros, integrando-se na estrutura de tipificação dos CBs, em vigor. Subprograma V - Construção e beneficiação de instalações e infraestruturas. Tem como principal objeto os Quartéis de Bombeiros, nos seus vetores operacional e associativo. A comparticipação da Câmara será, em princípio, em percentagem complementar, no montante até 30% da percentagem atribuída pela Administração Central, em função do valor da obra inscrito em PIDDAC, com exclusão de quaisquer outros, salvo exceções a considerar casuisticamente pela Câmara Municipal. Os Quartéis com menos de 5 anos, contando da data da inauguração não são abrangidos por este Subprograma. A verba a atribuir será sempre de montante igual ao dos autos de medição apresentados, relativos à obra em curso, respeitando os limites acima referidos. Subprograma VI - Apoio às despesas energéticas (água, eletricidade, gás). Este valor é pago mensalmente. Quadrimestralmente as Associações devem fazer chegar ao SMPC comprovativos dos gastos. Subprograma VII - Criação e manutenção de Grupos de Intervenção Permanente de Bombeiros. (A formalizar em protocolo separado)

6. ATRIBUIÇÃO DE APOIOS 6.1. Critérios Os critérios qualitativos e quantitativos de atribuição dos apoios são da competência da Câmara Municipal de Loures, tendo em atenção as prioridades apresentadas pelos representantes das Associações/CB e as disponibilidades financeiras da Câmara Municipal de Loures. 6.2. Prestação das Associações e respetivos CB As Associações e respetivos Corpos de Bombeiros, além do cumprimento das missões consignadas na lei e mencionadas em 2.1., comprometem-se ainda e na medida das suas possibilidades no âmbito técnico e dos meios humanos e materiais, a dar cumprimento às seguintes ações e procedimentos: a) Abastecimento de águas às populações, em

caso de avaria no sistema de distribuição ou de carência resultante de causas fortuitas, acidentais ou meteorológicas;

b) Comunicação em tempo útil ao Serviço

Municipal de Proteção Civil (SMPC) de deslocações de pessoal e de material para fora da área do concelho, com indicação de todos os meios deslocados;

c) Comunicação em tempo útil ao SMPC de

acidentes ou incidentes cuja magnitude ou gravidade o sugiram; em que a quantidade de meios ou entidades mobilizados seja considerada como excecional; em que sejam afetadas instalações, meios técnicos ou pessoal da CM de Loures, SMAS de Loures ou empresas municipais;

d) Envio ao SMPC dos planos de atividade e

orçamentos anuais, bem como dos relatórios anuais, balanços e contas de exercício, imediatamente após aprovação;

e) Comparência em reuniões convocadas pela

Câmara Municipal de Loures; f) Cedência de instalações sociais e de

formação das Associações de Bombeiros, a solicitação do SMPC, para atividades municipais.

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6.3. Candidatura ao Programa de Apoio Anualmente e até 31 de outubro, o Secretariado Concelhio deverá apresentar à Câmara Municipal de Loures proposta conjunta do PAAVB para o ano seguinte, referente às 7 Associações do Concelho. 6.4. Os pedidos de comparticipação ao abrigo dos

subprogramas II, IV e V, deverão ser feitos chegar à Câmara Municipal de Loures até ao final do mês de outubro, de forma a possibilitar o processamento atempado e pagamento até ao final do ano.

6.5. Os pedidos de comparticipação referentes a

cada subprograma distinto deverão ser apresentados em ofício próprio, não havendo lugar à junção de pedidos para subprogramas diferentes no mesmo ofício. Na sequência de solicitações por parte dos serviços de auditoria da instituição, são acrescidas ao texto do presente protocolo algumas exigências formais no processo, que abaixo mencionamos.

6.6. Não poderão ser aceites pedidos de

comparticipação, sem as faturas acompanhadas dos respetivos comprovativos de pagamento.

6.7. As faturas deverão ser discriminadas de forma

que permitam a identificação dos itens mencionados. Sempre que tal não seja possível, a fatura deve vir acompanhada de descritivo em anexo, que os permita identificar.

6.8. A verificação de bens adquiridos que constem

da faturação será efetuada in loco, de forma aleatória, após a data de emissão do recibo.

6.9. Os Subprogramas II, III, IV e V, considerados

no presente protocolo, terão uma listagem anexa (Anexo I) de itens específicos e/ou grupos de itens elegíveis. Os itens cuja integração no grupo elegível, ou equiparação não seja comprovada, não serão considerados para efeitos de comparticipação. A apresentação da prova compete às Associações.

7. DISPOSIÇÕES FINAIS 7.1.1. O presente Protocolo tem efeitos a partir de

1 de janeiro de 2014 e é válido até 31 de dezembro de 2014, sendo renovado automaticamente por períodos de um ano, desde que não seja denunciado por qualquer das partes.

7.1.2. Dadas as dificuldades recorrentes, em

efetuar atempadamente os pagamentos relativos ao mês de janeiro de cada ano, causadas pela duração no tempo de todo o processo burocrático associado à celebração do PAAVB, determina-se aqui que as transferências que dão cobertura aos Subprogramas III (Gestão Corrente), VI (Consumos Correntes) e VII (Protocolo dos GIPEs), referentes ao mês de janeiro de cada ano, sejam efetuadas pelos mesmos valores que vigoraram para o ano anterior, ainda que o PAAVB do ano em curso, não tenha ainda sido assinado, e considerando que o mesmo não haja sido denunciado por nenhuma das partes.

7.2. O incumprimento das cláusulas expressas no

presente Programa legitimará qualquer das partes a proceder à sua denúncia, com a antecedência prévia de 30 (trinta) dias, através de comunicação escrita, por carta registada com aviso de receção.

7.3. Todos os casos omissos no Presente

Programa serão resolvidos de comum acordo entre as partes.

ADENDA AO PROTOCOLO estabelecido entre o Município de Loures

e as Associações/CBs, no âmbito do PAAVB

Verbas atribuídas aos Subprogramas Ano 2014

Subprograma I - Seguro de acidentes pessoais, do pessoal que integra os membros efetivos da Direção, o Quadro de Comando, Ativo e Estagiários, bem como Seguro Especial para o Quadro Honra e Reserva, Cadetes e Infantes aprovados pela ANPC, e seguro de viaturas conforme Anexo 1 - € 77.000,00. O montante global atribuído a este subprograma, é repartido por entre as suas componentes, seguro de acidentes pessoais e seguro de viaturas, segundo a aplicação da seguinte fórmula:

Sv = Mg - Ap

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Em que: Mg é o montante global do subprograma; Sv é o valor atribuído para pagamento de seguros de viaturas; Ap é o valor atribuído para pagamento de seguros de acidentes pessoais. Subprograma lI - Atividades formativas para bombeiros - € 17.000,00 • Bombeiros de Loures e Sacavém - € 3.000,00

cada/ano • Bombeiros de Bucelas, Camarate, Fanhões,

Moscavide/Portela e Zambujal - € 2.200,00 cada/ano

Subprograma III - Gestão corrente a que correspondem despesas correntes de funcionamento de qualquer Associação - € 466.290,00 • Bombeiros de Loures e Sacavém - €

70.400,00 cada/ano • Bombeiros de Bucelas, Camarate, Fanhões,

Moscavide/Portela e Zambujal - € 65.098,00 cada/ano

Subprograma IV - Aquisição de equipamento de combate a incêndios, salvamento, proteção individual e uniforme - € 28.000,00 • Todas as Associações - € 4.000,00 cada/ano Subprograma V - Beneficiação de instalações e infraestruturas, igualmente comparticipadas pela Administração Central - € 28.000,00 • Por corporação habilitada a integrar o

subprograma - € 4.000,00 cada/ano Subprograma VI - Despesas energéticas (água, eletricidade, gás) - € 210.000,00 • Bombeiros de Loures e Sacavém - €

39.270,00 cada/ano • Bombeiros de Camarate e Moscavide/Portela -

€ 31.080,00 cada/ano • Bombeiros de Bucelas, Fanhões e Zambujal -

€ 23.100,00 cada/ano

Loures, …. de março de 2014

O Presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino José Torrão Soares

O Presidente da Direção

da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bucelas,

José Júlio Ferreira Falcão Ribeiro

O Comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Bucelas,

Rui Miguel Máximo Santos

O Presidente da Direção da Associação Humanitária

dos Bombeiros Voluntários de Camarate, Renato Joaquim Alves

O Comandante

do Corpo de Bombeiros Voluntários de Camarate, Jorge Araújo Ferreira

O Presidente da Direção

da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões,

Jorge Manuel Duarte Simões

O Comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Fanhões,

Henrique Manuel da Silveira Oliveira

O Presidente da Direção da Associação Humanitária

dos Bombeiros Voluntários de Loures, Carlos José Caseiro Maia de Monserrate

O Comandante

do Corpo de Bombeiros Voluntários de Loures, Ângelo Manuel da Cruz Simões

O Presidente da Direção

da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Moscavide e Portela,

António Augusto Simenta Mordido

O Comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários

de Moscavide e Portela, João Paulo Cabral Carriço

O Presidente da Direção

da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sacavém,

Paulo Rui Luís Amado

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N.º 22

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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O Comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Sacavém,

Luís Eduardo Oliveira Abreu

O Presidente da Direção da Associação Humanitária

dos Bombeiros Voluntários do Zambujal, Eduardo Alberto Nunes Coelho

O Comandante

do Corpo de Bombeiros Voluntários do Zambujal, Joaquim Manuel Soares Vicente

Anexo I

ao Protocolo estabelecido entre o Município de Loures

e as Associações/CBs, no âmbito do PAAVB

LISTAGEM DE ITENS OU GRUPOS DE ITENS

ELEGÍVEIS PARA INTEGRAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS II, III, IV e V

Subprograma II - Atividades formativas para bombeiros - Aquisição de serviços de formação,

destinados ao ensinamento básico e melhoria dos níveis de formação dos elementos da corporação, cursos técnicos de especialização, para o desempenho das normais atividades implícitas na atividade de bombeiro:

a) Curso de Combate a Incêndios Urbanos e

Industriais; b) Curso de Combate a Incêndios em espaços

confinados; c) Curso de Combate a Incêndios Florestais; d) Curso de Combate a Matérias Perigosas; e) Curso de Formação Pedagógica de Formador; f) Curso de formação TAT; g) Curso de formação TAS; h) Curso de formação de condução defensiva /

veículos prioritários; i) Curso BREC; j) Fundamentos em Proteção Civil.

- Aquisição de equipamento informático para salas de formação, PC’s, monitores, equipamento wireless;

- Projetores LCD, écrans de projeção, mobiliário

específico para salas de formação; - Carregamento de extintores; - Aquisição de equipamentos técnicos para

provas práticas e treinos (simuladores de fogo, manequins, equipamentos de avaliação de SBV-DAE);

- Aquisição de consumíveis relativos à ativação

de equipamentos requeridos em aulas práticas.

Subprograma III - Gestão Corrente - Combustíveis e lubrificantes; - Espumíferos e outros produtos consumíveis

de combate ao fogo; - Consumíveis de secretaria; - Serviços de telefone, internet e TV por cabo; - Licenciamento e aluguer de sistemas de

comunicações; - Telefones móveis; - Serviços específicos de manutenção

informática, fotocópia, ar condicionado, limpeza geral, jardinagem e piscina;

- Contabilidade; - Apoio jurídico; - Submissão a prova e inspeção de

equipamentos; - Produtos de limpeza e higiene; - Reparação motivada por avaria, com o intuito

de repor o nível de funcionalidade original, de equipamentos com que se encontram dotadas as infraestruturas;

- Reparações de viaturas ou equipamentos

integrantes das mesmas, motivadas por avarias decorrentes da sua normal operação;

- Pneus e peças para viaturas;

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N.º 22

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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- Oxigénio e materiais para o serviço de saúde; - Serviços de saúde e segurança no trabalho; - Rendas financeiras de viaturas ou

equipamentos; - Seguros (de trabalho, responsabilidade civil,

viaturas, equipamentos e instalações); - Bandeiras e estandartes; - Produtos alimentares; - Despesas de refeição; - Custos com pessoal (exceto os custos afetos

ao protocolo dos GIPEs). Subprograma IV - Aquisição de equipamentos de combate a incêndios, salvamento, proteção individual e uniforme - Vestuário e equipamento de proteção

individual contra fogo, agentes químicos, biológicos ou radiológicos;

- Equipamento de medição e monitorização do

meio; - Componentes dos equipamentos

anteriormente referidos, cuja validade limitada no tempo exija a reposição cíclica;

- Equipamento de resgate e salvamento para

operação em meios específicos; - Equipamento de primeiros socorros,

salvamento, monitorização e estabilização da vítima;

- Mangueiras, agulhetas e outros equipamentos

de combate a incêndios; - Equipamento de comunicações rádio de

banda alta; - Uniforme. Subprograma V - Beneficiação de Instalações e Infraestruturas - Materiais de construção civil; - Mão de obra de diversas especialidades

inerentes à atividade de construção civil e conexas;

- Equipamentos de iluminação, segurança e deteção;

- Aquecimento; - Ventilação; - Ar condicionado; - Balneários; - Cozinha industrial; - Equipamento para sala de refeições e Bar; - Alta-fidelidade e televisão; - Instalações elétricas; - Portas e portões automáticos; - Isolamentos térmicos ou acústicos diversos; - Pinturas; - Dotação de equipamentos para sala de

primeiros socorros; - Instalação de antenas fixas de comunicações; - Equipamentos de ginásio; - Equipamento oficinal e ferramental destinados

à revisão e manutenção básica de viaturas e instalações.

(Aprovada por unanimidade)

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N.º 22

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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SIMAR Serviços Intermunicipalizados de Águas e

Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas

Proposta de submissão a deliberação da Assembleia Municipal de proposta de autorização para repartição de despesa relativa a procedimento para renovação da frota de veículos especiais de suporte à atividade de resíduos urbanos, através de aluguer operacional de viaturas, entre os anos de 2015 e 2021.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 492/2014

Considerando que: a) Se encontra estabelecida como opção

estratégica nos Documentos Previsionais dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas para 2015, aprovados pelas Assembleias Municipais de Loures e Odivelas (SIMAR), a renovação da frota de veículos especiais de suporte à Atividade de Resíduos Urbanos através de aluguer operacional de viaturas (AOV), e se torna necessário preparar o respetivo procedimento concursal;

b) Por deliberação do Conselho de

Administração dos SIMAR, de 5 de novembro de 2014, foi aprovada a proposta número 50/2014, visando a repartição de encargos da despesa inerente ao aludido contrato por 72 meses;

c) Se torna necessária a obtenção de

autorização para a repartição de encargos, pela Assembleia Municipal, do montante de € 3.820.000,00 (três milhões, oitocentos e vinte mil euros), sem IVA, entre os anos de 2015 e 2021 (72 meses de vigência);

d) A despesa, contemplada nos Documentos

Previsionais para 2015, será suportada através da rubrica 02 02 06 - “Aquisição de Serviços - Locação de material de transporte”.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos da al. ccc) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, conjugado com o n.º 1 e n.º 6 ambos do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, delibere submeter à Assembleia Municipal de Loures a proposta de autorização de repartição da despesa relativa ao

procedimento identificado, nos montantes entre os anos de 2015 a 2021 correspondendo à seguinte repartição: • 2015 – € 400.000,00 (quatrocentos mil euros); • 2016 – € 640.000,00 (seiscentos e quarenta

mil euros); • 2017 – € 640.000,00 (seiscentos e quarenta

mil euros); • 2018 – € 640.000,00 (seiscentos e quarenta

mil euros); • 2019 – € 640.000,00 (seiscentos e quarenta

mil euros); • 2020 – € 640.000,00 (seiscentos e quarenta

mil euros); • 2021 – € 220.000,00 (duzentos e vinte mil

euros).

Loures, 6 de novembro de 2014.

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por maioria, com a condição de ser submetida a aprovação pela Assembleia Municipal após obtenção de parecer jurídico) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal

GESLOURES Gestão de Equipamentos Sociais, E.M.,

Unipessoal, Lda.

Proposta de aprovação, e de submissão a deliberação da Assembleia Municipal, de alteração aos Estatutos.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 490/2014

Considerando: As deliberações do Conselho de Administração e da Assembleia Geral da GesLoures E.M., tomadas em 17 e 20 de outubro de 2014, respetivamente, quanto aos Estatutos atualmente em vigor, e o respetivo teor. Tenho a honra de propor:

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BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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Nos termos da alínea n) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara Municipal aprove, e delibere propor à Assembleia Municipal, a alteração aos Estatutos da GesLoures, E.M..

Loures, 5 de novembro de 2014

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por unanimidade) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal NOTA DA REDAÇÃO: Para comodidade de consulta, os Estatutos de GesLoures – Gestão de Equipamentos Pessoais, E.M. Unipessoal, Lda. encontram-se disponibilizados em Anexo nas páginas finais da presente edição.

PRESIDÊNCIA

DESPACHO n.º 152/2014

de 30 de outubro de 2014

Cessação da nomeação em regime de substituição

do Técnico Superior António José da Cruz Paulo,

como Diretor do Departamento de Obras, Mobilidade e Energia

Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, bem como do n.º 4 do artigo 27.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na última redação dada pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro, adaptada à administração local através da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, determino a cessação da nomeação em regime de substituição do Técnico Superior António José da Cruz Paulo, no cargo de Diretor do Departamento de Obras, Mobilidade e Energia.

O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de novembro de 2014.

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

DESPACHO n.º 153/2014

de 30 de outubro de 2014

Nomeação em Regime de Substituição do Técnico Superior

António Manuel Mira Alfaro Martins, como Diretor do Departamento de Obras, Mobilidade e Energia

Considerando as competências que estão cometidas ao Departamento de Obras, Mobilidade e Energia e a necessidade de assegurar e garantir a cabal prossecução das mesmas e o normal funcionamento deste serviço municipal, e nos termos do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, do n.º 1 do artigo 27.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na redação dada pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro, adaptada à administração local pelo n.º 1 do artigo 2.º e artigo 19.º, ambos da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, nomeio, em regime de substituição, para o cargo de Diretor de Departamento de Obras, Mobilidade e Energia, o técnico superior António Manuel Mira Alfaro Martins, cuja competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação se afiguram adequadas ao desempenho das inerentes funções. O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de novembro de 2014.

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

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N.º 22

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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VEREADORES

DESPACHO n.º 155/2014

de 31 de outubro de 2014

Subdelegação de competências no Diretor de Departamento

de Obras, Mobilidade e Energia

Tendo em vista conferir maior celeridade e eficiência no funcionamento dos serviços, ao abrigo do estatuído no artigo 38.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, dos artigos 35.º e seguintes do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de janeiro, e considerando ainda as competências que me foram delegadas e subdelegadas pelo Despacho n.º 333/2013, do Senhor Presidente da Câmara, de 30/10/2013, subdelego no Senhor Diretor do Departamento de Obras, Mobilidade e Energia, Arqt.º António Manuel Mira Alfaro Martins, as seguintes competências, no âmbito das respetivas unidades orgânicas: 1. Praticar atos de administração ordinária,

incluindo os de instrução de procedimentos, nomeadamente os de preparação e execução necessárias à decisão, no âmbito das competências do Departamento de Obras, Mobilidade e Energia, e ainda os necessários à execução dos atos do ora subdelegante, do Presidente ou da Câmara Municipal, nomeadamente:

1.1. A homologação de autos de consignação de

empreitadas; 1.2. A homologação de autos de suspensão de

empreitadas; 1.3. A homologação de autos de receção de

empreitadas; 1.4. A homologação de autos de vistoria para

redução de cauções; 1.5. Prorrogações de prazos legais das

empreitadas; 1.6. Aprovação das modificações aos planos de

trabalho das empreitadas; 1.7. Visar as requisições internas; 1.8. Visar as requisições de transportes.

2. Decidir sobre assuntos relacionados com a gestão de Recursos Humanos afetos ao Departamento de Obras, Mobilidade e Energia, relativos às matérias previstas nas alíneas a), b) e f) do n.º 2 do artigo 38.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nomeadamente:

2.1. Autorizar férias, mediante os respetivos mapas

e requerimentos, dos trabalhadores da unidade orgânica, bem como as ausências ao serviço por pequenos períodos;

2.2. Controlar a assiduidade, visando informações, mapas e relatórios de assiduidade no âmbito do Quadro Normativo do Relógio de Ponto;

2.3. Justificar e propor a injustificação de faltas no âmbito do serviço e de acordo com a legislação em vigor;

2.4. Visar os boletins de horas extraordinárias e de ajudas de custo, confirmando a informação neles constante e a sua conformidade com os limites legalmente estabelecidos.

3. Propor a instauração de procedimento

disciplinar; 4. Propor deslocações em serviço no país e a

realização de trabalho extraordinário e prestado em dias de descanso semanal e descanso semanal complementar, dentro dos limites legalmente estabelecidos e sempre que assim o exija o funcionamento do serviço;

5. Propor a contratação de despesas para a

aquisição de bens e serviços, bem como a escolha do procedimento prévio, a aprovação em minuta, a audiência prévia, a adjudicação e todas as restantes formalidades;

6. Propor o pagamento de despesas em

cumprimento de contratos previamente autorizados por despacho ou deliberação dos membros do Executivo Municipal, com correto cabimento legal no orçamento em vigor;

7. Visar contratos de assistência técnica e de

manutenção referentes aos equipamentos municipais;

8. Assinar a correspondência com destino a

quaisquer entidades, exceto:

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N.º 22

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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a) A que for dirigida ao Presidente da República, ao Primeiro-Ministro, Ministros, Secretários de Estado, Presidentes do Supremo Tribunal de Justiça, do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal Constitucional, Presidente da Assembleia da República, Presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados, Presidentes de outras Câmaras Municipais, Presidentes dos Conselhos de Administração das Empresas Municipais e Presidentes de Juntas de Freguesia, a menos que, nestes dois últimos casos, se trate de assuntos correntes em instrução nos serviços municipais;

b) A que constituir, por si, informação, proposta ou decisão vinculativa para o Município ou constitutiva de direitos de terceiros ou que verse, de forma inovadora, matérias sobre as quais o Município se deva pronunciar.

Do exercício das competências agora subdelegadas deverá ser prestada mensalmente a respetiva informação. Mais autorizo o Senhor Diretor a subdelegar as competências agora subdelegadas nos respetivos Chefes de Divisão, em conformidade com o disposto no artigo 36.º do Código do Procedimento Administrativo. Este despacho produz efeitos a partir de 1 de novembro de 2014.

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira

UNIDADES ORGÂNICAS

OBRAS MOBILIDADE E ENERGIA

DESPACHO n.º 161/2014

de 5 de novembro de 2014

Subdelegação de Competências

Na sequência do despacho n.º 155/2014, de 31 de outubro, subdelego no Sr. Chefe da Divisão de Construção, Equipamentos, Infraestruturas e Espaços Públicos, o licenciado João José Félix Marques, as competências que me foram subdelegadas, à exceção do 1.2, 1.5 e 1.6. O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de novembro de 2014.

O Diretor do DOME

(a) Alfaro Martins

DESPACHO n.º 162/2014

de 5 de novembro de 2014

Subdelegação de Competências

Na sequência do despacho n.º 155/2014, de 31 de outubro, subdelego na Sra. Chefe da Divisão de Conservação de Equipamentos Coletivos, a licenciada Ana Luísa de Melo Ferreira, as competências que me foram subdelegadas, à exceção do 1.2, 1.5 e 1.6. O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de novembro de 2014.

O Diretor do DOME

(a) Alfaro Martins

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N.º 22

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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DESPACHO n.º 163/2014

de 5 de novembro de 2014

Subdelegação de Competências

Na sequência do despacho n.º 155/2014, de 31 de outubro, subdelego na Sra. Chefe da Divisão de Mobilidade, Obras Viárias e Transportes Públicos, a licenciada Maria Carlos Simão Martins dos Santos, as competências que me foram subdelegadas, à exceção do 1.2, 1.5 e 1.6. O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de novembro de 2014.

O Diretor do DOME

(a) Alfaro Martins

DESPACHO n.º 164/2014

de 5 de novembro de 2014

Subdelegação de Competências

Na sequência do despacho n.º 155/2014, de 31 de outubro, subdelego no Sr. Dirigente intermédio de 3.º grau da unidade flexível de Energia, o licenciado Carlos Alberto Rodrigues Lestre, as competências que me foram subdelegadas, à exceção do 1.2, 1.5 e 1.6. O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de novembro de 2014.

O Diretor do DOME

(a) Alfaro Martins

RECURSOS HUMANOS

DESPACHO n.º 165/2014

de 10 de novembro de 2014

Substituição do Diretor do DRH

Atendendo à ausência do signatário, de 11 a 18 de novembro, e às necessidades do serviço, subdelego as competências que me foram cometidas através do Despacho nº 380/2013, de 15/11/2013, da Sr.ª Vereadora dos Recursos Humanos, na Sr.ª Chefe da Divisão de Gestão dos Recursos Humanos, Dr.ª Carla Susana Moita Arrifana.

O Diretor do Departamento

(a) Carlos Santos

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N.º 22

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE CÍRCULO DE LISBOA

A solicitação do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, publica-se o seguinte Anúncio.

Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa 3.ª U.O.

Av. D. João II, Bloco G piso 6-8, n.º 1.0801 1. 1990-097, Lisboa

Processo n.º 2445/14.0BELSB Réu: Município de Loures

Autor: Maria Fernanda Loureiro da Silva Pinto Bigode e Outros

ANÚNCIO

Quintino Lopes Ferreira, Juiz de Direito do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, faz saber que corre termos na 3.ª Unidade Orgânica deste Tribunal, sob o n.º 2445/14.OBELSB, providência cautelar de suspensão da eficácia de ato administrativo requerida por Maria Fernanda Loureiro da Silva Pinto Bigode e outras contra o Município de Loures e, na qualidade de contrainteressados, os abaixo identificados, pedindo a declaração da nulidade do ato administrativo contido na deliberação que rejeitou a reclamação apresentada pelas requerentes contra a aprovação do projeto de reconversão/loteamento, na 17.ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal *, da A.U.G.I., Bairro Terra dos Frades, sita na Freguesia de Santa Iria de Azóia, com o n.º 36935/L/OR, deliberação publicada no Boletim Municipal de Loures de Deliberações e Despachos de 19 de fevereiro de 2014 **. Ficam as pessoas abaixo identificadas citadas para, querendo, intervirem no processo até à conclusão ao Juiz para decisão (art.º 117.º, n.º 6, do CPTA), encontrando-se a petição inicial à sua disposição na Secretaria deste Tribunal. - Na contestação, devem deduzir, de forma

articulada, toda a matéria relativa à defesa e juntar os documentos destinados a demonstrar os factos cuja prova se propõe fazer (art.º 118.º, do CPTA).

- É obrigatória a constituição de advogado (art.º

11,º, n.º 1 do CPTA).

CONTRA-INTERESSADOS:

1.º - Comissão Conjunta da A.U.G.I. do Bairro Terra dos Frades, freguesia de Santa Iria de Azóia;

2.º - Maria de Lurdes Dias Batista; 3.º - José António Barata Carujo; 4.º - José Manuel Ribeiro Louro; 5.º - Joaquim Rebocho Gaspar; 6.º - Paulo António Luís Alves e Pedro António

Luís Alves; 7.º - Adelaide Soares Rodrigues Marmelo

Leocádio; 8.º - Docelina dos Anjos da Silva Duarte; 9.º - Carlos Manuel do Carmo Gomes; 10.º Vanda Cristina da Silva Romão; 11.º João Pires Ramalhete; 12.º Paulo Pinto; 13.º Luís António Teixeira da Costa; 14.º José da Costa Alão; 15.º Francisco Silvestre Soeiro; 16.º Maria Marques Gracio; 17.º Maria Pires Alves Barata e Carla Cristina

Marques da Costa; 18.º Manuel de Jesus Romão; 19.º Mário Fatia Tezo; 20.º Maria Celeste da Silva Pereira; 21.º Manuel da Silva; 22.º Joaquim Mário da Silva; 23.º Arlindo de Almeida Rocha; 24.º António Mateus Mondes dos Santos Nunes; 25.º Sara de Jesus Fidalgo; 26.º Manuel Ribeiro Fernando; 27.º António Gaspar da Costa; 28.º José Maria Pereira; 29.º Joaquim Gaspar Frederico; 30.º Mário da Silva Gomes; 31.º Maria Júlia Marques Rodrigues; 32.º Arminda Nunes dos Santos; 33.º Jaime Alves; 34.º Maria Luísa de Oliveira Filipe Martins; 35.º José Rodrigues Martins; 36.º Américo Maria Rodrigues Lourenço; 37.º Filpe André Ferreira Mateus; 38.º Orlando José Alves de Almeida; 39.º Paula Alexandra Notário Madeira; 40.º António Jogo Silva Marvão; 41.º António Gomes da Silva; 42.º Luís Ramos dos Santos; 43.º Joaquim Vasco e Irmãos, Lda.; 44.º Maria da Conceição Rodrigues Lopes; 45.º Agostinho Rocha Esteves; 46.º José Freire Martins; 47.º João Nunes Gaulão; 48.º Manuel Antunes Mendes; 49.º Francelina Coelho de Almeida; 50.º José Martins Pires; 51.º António Rodrigues Martins Bento; 52.º Sérgio Paulo Alves Martins;

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N.º 22

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

37

53.º Pedro Marques; 54.º Arnaldo Francisco Passos; 55.º José Fernandes Ramos; 56.º João Francisco Gomes Branco; 57.º João Manuel Barata Proença; 58.º Maria de Fátima de Oliveira Nota; 59.º José Manuel Ribeiro Louro; 60.º Carlos Manuel Invêncio; 61.º José Rodrigues Ferreira; 62.º José Mendes Ferreira; 63.º José Mateus Cardoso Ribeiro; 64.º Soma Sociedade Comercial de Madeiras,

Lda..

Lisboa, 24 de outubro de 2014

O(A) Juiz(a) de Direito,

(a) Quintino Lopes Ferreira

O(A) Oficial de Justiça,

(a) Anabela Teixeira Santos

* 17.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal, realizada em 4

de setembro de 2013, publicitada em L o u r e sL o u r e sL o u r e sL o u r e s MUNICIPAL, Edição n.º 17/2013, de 4 de setembro de 2013, pág. 10.

** 8.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal, realizada em 19

de fevereiro de 2014, publicitada em L o u r e sL o u r e sL o u r e sL o u r e s MUNICIPAL, Edição n.º 4/2014, de 19 de fevereiro de 2014, pág.s 18-19.

ANÚNCIOS

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

AVISO n.º 12226/2014

Lista unitária de ordenação final

Para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 36.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria n.º 145-A/2011, de 6 de abril, notificam-se os candidatos admitidos aos procedimentos concursais comuns, para as referências nos 1 e 2 do n.º 1 do aviso n.º 6378/2014, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 99, de 23 de maio de 2014, e declaração de retificação n.º 601/2014, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 111, de 11 de junho de 2014, das exclusões ocorridas na sequência da aplicação dos respetivos métodos de seleção facultativos - entrevista profissional de seleção, bem como dos projetos de listas unitárias de ordenação final que se encontram afixados para consulta, em placard, no Departamento de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Loures, sito na Rua do Dr. Manuel de Arriaga, 7, Loures, podendo ainda ser consultadas na respetiva página eletrónica, em www.cm-loures.pt/.

15 de outubro de 2014.

Por subdelegação de competências

da Vereadora dos Recursos Humanos,

o Diretor do Departamento,

(a) Carlos Santos

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 211, de 31 de outubro de 2014]

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N.º 22

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

Loures MUNICIPAL

12 de NOVEMBRO de 2014

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DESPACHO n.º 13457/2014

Nomeação do Comandante Operacional Municipal

Considerando que: A Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, conforme previsto no seu artigo 1.º, define o enquadramento institucional e operacional da proteção civil no âmbito municipal, estabelece a organização dos serviços municipais de proteção civil e determina as competências do Comandante Operacional Municipal (COM); Nos termos do artigo 13.º do citado diploma legal, em cada município deverá haver um Comandante Operacional Municipal, cuja área de atuação territorial é a do município respetivo; O Comandante Operacional Municipal depende hierárquica e funcionalmente do Presidente da Câmara Municipal, a quem compete a sua nomeação, nos termos do n.º 2 do artigo 13.º do mesmo preceito legal; Nos termos do n.º 4 do artigo 13.º do mesmo diploma legal, o Comandante Operacional Municipal é nomeado de entre o universo de recrutamento que a lei define para o recrutamento dos Comandantes Operacionais Distritais; Nos termos do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, o recrutamento dos Comandantes Operacionais Distritais se faz de entre indivíduos, com ou sem relação jurídica de emprego público, que possuam licenciatura e experiência funcional adequados ao exercício daquelas funções; O mesmo diploma prevê, no seu artigo 30.º, um regime de recrutamento excecional e transitório, segundo o qual, pelo período de 3 anos, após a sua entrada em vigor, ocorrida a 1 de junho de 2013, podem ser nomeados, a título excecional, aqueles que possuam uma das condições previstas nas suas alíneas; Da apreciação do curriculum vitae de Joaquim Manuel Soares Vicente, entende-se que estão verificados os requisitos previstos na alínea a) do artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, para o exercício do cargo de Comandante Operacional Municipal, designadamente, o cumprimento de, pelo menos, cinco anos de serviço efetivo nas funções de Comandante de Corpo de Bombeiros e a titularidade do 12.º ano de escolaridade.

No uso da competência que me é conferida pela alínea a) do n.º 2 do artigo 35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e n.º 2 do artigo 13.º da Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, nomeio, ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo 13.º da Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, conjugado com a alínea a) do artigo 30.º e com o artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, o Sr. Joaquim Manuel Soares Vicente para o cargo de Comandante Operacional Municipal, em comissão de serviço, até 31 de maio de 2016. Esta nomeação produz efeitos a partir de 2 de outubro de 2014. Nota Curricular: Nome: Joaquim Manuel Soares Vicente Nacionalidade: Portuguesa Data de nascimento: 12 de abril de 1959 Habilitações Liberarias: 12.º ano de escolaridade e do curso de formação para Comandante Operacional Municipal, concluído, com aproveitamento, na Escola Nacional de Bombeiros, em Sintra. Carreira Profissional: Ingressa, em 1973, no Corpo de Bombeiros Voluntários do Zambujal, como Cadete. Promovido a Aspirante, em 1976, a Bombeiro de 3.ª classe, em 1979, a Bombeiro de 2.ª classe, em 1980, a Bombeiro de 1.ª classe, em 1984 e a Subchefe, em 1985. Empossado como 2.º Comandante, em 1987 e como Comandante, em 1992, tendo exercido este cargo até 1997. Passa ao Quadro de Honra, em 1997. Empossado, novamente, como Comandante, em 2003, tendo exercido este cargo até junho de 2014.

3 de outubro de 2014.

O Presidente da Câmara,

(a) Bernardino Soares

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 214, de 5 de novembro de 2014]

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ANEXO À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO n.º 496/2014

Contrato de Parceria

Programa Cidadania Ativa

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PROGRAMA CIDADANIA ATIVA

CONTRATO DE PARCERIA

Entre

ARISCO Instituição para a Promoção Social e da Saúde e

Município de Loures e

Município de Odivelas e

Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

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ÍNDICE: PREÂMBULO CAPÍTULO I - OBJETO, NATUREZA, OBJETIVOS E DIJRAÇÃO CAPÍTULO II - ORÇAMENTO, PLANO E OUTRAS QUESTÕES FINANCEIRAS CAPÍTULO III - PROMOTOR E ENTIDADE(S) PARCEIRA(S) CAPÍTULO IV - ACOMPANHAMENTO E CONTROLO CAPÍTULO V - VICISSITUDES CONTRATUAIS CAPÍTULO VI - INCUMPRIMENTO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES: Entre: 1. ARISCO - INSTITUIÇÃO PARA A PROMOÇÃO SOCIAL E DA SAÚDE, associação sem fins lucrativos,

pessoa coletiva n.º 503166650, com sede em Avenida João de Freitas Branco, n.º 14, Laveiras, 2760-073 Caxias, representada neste ato por Liliana Gonçalves Domingos e Joana Jorge de Carvalho, nas qualidades de Vice-Presidente e Vogal da Direção, respetivamente, e no uso de poderes legais para este ato, adiante designada por 1.ª Contratante ou Promotor;

e 2. MUNICÍPIO DE LOURES, entidade pública, pessoa coletiva n.º 501294996, com sede em Paços do

Concelho - Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, representada neste ato por Maria Eugénia Coelho, na qualidade de Vereadora da Educação da Câmara Municipal de Loures, e no uso de poderes legais para este ato, adiante designada por 2.ª Contratante ou Entidade Parceira;

e 3. MUNICÍPIO DE ODIVELAS, entidade pública, pessoa coletiva n.º 504293125, com sede em Rua

Guilherme Gomes Fernandes - Quinta da Memória, 2675-372 Odivelas, representada neste ato por Susana Amador, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, e no uso de poderes legais para este ato, adiante designada por 3.ª Contratante ou Entidade Parceira;

e 4. FACULDADE DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA, instituição pública, pessoa coletiva

n.º 600083861 com sede em Alameda da Universidade, 1649-013 Lisboa, representada neste ato por Luís Curral, na qualidade de Diretor da Faculdade, e no uso de poderes legais para este ato, adiante designada por 4.ª Contratante ou Entidade Parceira.

Em conjunto designadas por Partes ou Partes Contratantes.

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PREÂMBULO Considerando que: � A FCG celebrou em março de 2013 um acordo com o “Gabinete do Mecanismo Financeiro da

Associação Europeia de Comércio Livre”, com vista à implementação em Portugal de um Programa de Apoio a Organizações Não Governamentais (ONG), que mereceu a designação “Programa Cidadania Ativa”;

� O objetivo primordial do Programa é reforçar o desenvolvimento da Sociedade Civil e o seu contributo

para a justiça social, a democracia e o desenvolvimento sustentável; � O Programa visa também estimular a constituição de parcerias entre as ONG portuguesas, e entre

estas e entidades públicas ou privadas situadas em Portugal, nos demais Estados Beneficiários ou nos Estados Financiadores ou com organizações intergovernamentais;

� O Programa aprovou um projeto cuja implementação exige a constituição de uma parceria entre várias

entidades, solidariamente comprometidas na sua realização. É celebrado e reciprocamente aceite o presente Contrato de Parceria (adiante designado por Contrato) que se rege pelos termos e condições constantes das cláusulas seguintes e, subsidiariamente, pelas disposições legais aplicáveis:

CAPÍTULO I OBJETO, NATUREZA, OBJETIVOS E DURAÇÃO

Cláusula Primeira (Objeto e Natureza)

1. O presente Contrato tem, por objeto definir os termos e condições da constituição de uma parceria entre

o Promotor e a(s) Entidade(s) Parceira(s), assim como o complexo de direitos e obrigações que dessa Parceria resulta para cada uma das Partes Contratantes, tendo em vista a execução do projeto descrito na Cláusula Segunda (adiante designado por Projeto) no âmbito do Programa Cidadania Ativa (adiante designado por Programa).

2. Com a celebração do presente Contrato não pretendem as Partes Contratantes constituir uma

Sociedade ou qualquer outra entidade dotada de personalidade jurídica.

Cláusula Segunda (Identificação do Projeto)

1. O Projeto referido na cláusula anterior denomina-se: “Aventura na Cidade”. 2. O Projeto insere-se no Domínio de Atuação seguinte do Programa: “Promoção dos valores

democráticos, incluindo a defesa dos Direitos Humanos, dos direitos das minorias e da luta contra as discriminações”.

3. O montante total do Projeto é de € 100.495,63 (cem mil, quatrocentos e noventa e cinco euros e

sessenta e três cêntimos), sendo repartido por Entidades nos termos seguintes:

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a. ARISCO - € 100.495,63; b. Município de Loures - € 0; c. Município de Odivelas - € 0; d. Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa - € 0. 4. Apenas serão objeto de financiamento do Programa as ações e despesas incorridas pelas Entidades

tipificadas no n.º 1 do artigo 7.º e no artigo 16.º do Regulamento do Programa. 5. As ações financiadas pelo Programa não devem gerar receitas durante a fase de execução do Projeto.

Cláusula Terceira (Componentes e Ações a Desenvolver)

1. Os objetivos a atingir nesta Parceria carecem do esforço conjunto e concertado das capacidades

complementares das Partes Contratantes que assumem a responsabilidade solidária pela execução integral do Projeto.

2. Com vista a atingir os objetivos a que se propuseram, as Partes Contratantes acordam em desenvolver

as componentes e ações previstas nos números seguintes, em parceria. 3. O Promotor obriga-se a desenvolver as componentes e ações seguintes: a. Componente 1 - Desenvolvimento do material de suporte; b. Componente 2 - Formação; c. Componente 3 – Aplicação; d. As componentes e ações a prosseguir pelo Promotor correspondem ao valor elegível de € 100.495,63

(cem mil quatrocentos e noventa e cinco euros e sessenta e três cêntimos); e. A comparticipação financeira do Programa que caberá ao Promotor será no máximo de € 89.441,11

(oitenta e nove mil, quatrocentos e quarenta e um euros e onze cêntimos). 4. A Entidade Parceira Segunda Contratante obriga-se a desenvolver os componentes e ações seguintes: a. Componente 2 - Formação; b. Componente 3 - Aplicação. c. As componentes e ações a prosseguir pela Segunda Contratante correspondem ao valor elegível de € 0

(zero euros); d. A comparticipação financeira do Programa que caberá à Segunda Contratante será no máximo de € 0

(zero euros).

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5. A Entidade Parceira Terceira Contratante obriga-se a desenvolver as componentes e ações seguintes: a. Componente 2 - Formação; b. Componente 3 – Aplicação; c. As componentes e ações a prosseguir pela Terceira Contratante correspondem ao valor elegível de € 0

(zero euros); d. A comparticipação financeira do Programa que caberá à Terceira Contratante será no máximo de € 0

(zero euros). 6. A Entidade Parceira Quarta Contratante obriga-se a desenvolver as componentes e ações seguintes: a. Componente 2 - Formação; b. Componente 3 - Aplicação; c. As componentes e ações a prosseguir pela quarta Contratante correspondem ao valor elegível de € 0

(zero euros); d. A comparticipação financeira do Programa que caberá à Quarta Contratante será no máximo de € 0

(zero euros).

Cláusula Quarta (Duração)

1. O presente Contrato vigorará pelo período de execução do Projeto (compreendido entre outubro/2014 e

março/2016) até à apresentação do relatório de seguimento do Projeto, se for caso disso, podendo ainda ser prorrogado se as Partes entenderem que há conveniência em manter a Parceria.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, manter-se-ão os deveres, responsabilidades e obrigações

das Partes Contratantes para com o Programa, nos termos e pelo período que vier a ser definido no respetivo Contrato de Financiamento.

CAPÍTULO II ORÇAMENTO, PLANO E OUTRAS QUESTÕES FINANCEIRAS

Cláusula Quinta (Orçamento e Plano Financeiro)

As Partes Contratantes obrigam-se a cumprir o orçamento discriminado, com o custo das componentes da Parceria, bem como o respetivo plano financeiro e os marcos de realização, nos termos definidos no Contrato de Financiamento do Projeto.

Page 44: Edição n.º 22 12 de novembro de 2014

Cláusula Sexta (Contrapartidas Financeiras)

1. As contrapartidas financeiras que competem às Partes Contratantes para completarem o financiamento

do projeto, em dinheiro ou espécie (nomeadamente através do trabalho voluntário até um máximo de 50% do valor da contrapartida necessária), são, de acordo com o plano financeiro, as seguintes:

a. Promotor: € 11.054,52 (onze mil e cinquenta e quatro euros e cinquenta e dois cêntimos), sendo a

contrapartida em trabalho voluntário, se for caso disso, até ao montante de € 5.308,80 (cinco mil, trezentos e oito euros e oitenta cêntimos);

b. Entidade Parceira, Segunda Contratante: € 0 (zero euros), sendo a contrapartida em trabalho voluntário,

se for caso disso, até ao montante de € 0 (zero euros); c. Entidade Parceira, Terceira Contratante: € 0 (zero euros), sendo a contrapartida em trabalho voluntário,

se for caso disso, até ao montante de € 0 (zero euros); d. Entidade Parceira, Quarta Contratante: € 0 (zero euros), sendo a contrapartida em trabalho voluntário,

se for caso disso, até ao montante de € 0 (zero euros). 2. Para o cálculo do valor hora do trabalho voluntário, para efeitos da contrapartida em espécie (quando

for caso disso) é utilizada a seguinte fórmula: VHTV = (SMN x (1+TSU)) : 22 : 7; Em que: VHTV = Valor hora do trabalho voluntário; SMN = Salário mínimo nacional em vigor, acrescido, em fórmula, do valor das contribuições para a segurança social à taxa legal em vigor. 3. O depósito de contrapartidas financeiras será demonstrado pelo extrato da conta bancária associada ao

Projeto.

Cláusula Sétima (Custos Indiretos)

1. São elegíveis os custos indiretos ligados ao Projeto calculados por uma das seguintes formas: a. Através do método da taxa forfetária até ao limite de 15% (quinze por cento) dos custos diretos

elegíveis do Projeto calculada com base em pró-rata do número de “horas/homem” alocados ao Projeto, comparado com o número total de “horas/homem” de cada Entidade Parceira e do Promotor.

Ou b. Através do método dos custos reais, segundo o qual são elegíveis os custos indiretos ligados ao Projeto

calculados pelo método dos custos gerais efetivamente incorridos e diretamente atribuíveis ao Projeto evidenciados através de um sistema de contabilidade analítica que os permita identificar e quantificar.

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2. Com base nos métodos referidos no número anterior, o montante máximo afeto aos custos indiretos e o

método de cálculo para cada uma das partes contratantes distribuem-se da seguinte forma: a. Promotor: € 12.672,83 (doze mil, seiscentos e setenta e dois euros e oitenta e três cêntimos), calculado

segundo a metodologia definida na alínea a) do número anterior; b. Entidade Parceira, Segunda Contratante: € 0 (zero euros); c. Entidade Parceira, Terceira Contratante: € 0 (zero euros); d. Entidade Parceira, Quarta Contratante: € 0 (zero euros). 3. Cada uma das partes que optaram pelo método definido na alínea a) do n.º 1 desta cláusula obriga-se a

justificar o montante e a percentagem a utilizar, de acordo com a metodologia detalhadamente publicitada no site do Programa - método dos custos estimados.

Cláusula Oitava (Adiantamentos e Reembolsos)

A(s) Entidade(s) Parceira(s) têm direito a adiantamentos e reembolsos de despesas, que deverão ser realizados pelo Promotor, tendo em consideração a percentagem dos trabalhos que tenham sido previamente distribuídos a essa(s) Entidade(s) Parceira(s) e os pagamentos que venham a ser efetuados pela FCG, através dos órgãos ou entidades competentes para o efeito, de acordo com as regras do Programa.

Cláusula Nona (Unidade Monetária)

1. As Partes Contratantes acordam que a unidade monetária da parceria é o Euro. 2. A taxa do câmbio oficial (quando for caso disso) será a do último dia útil do mês anterior ao da

liquidação da despesa.

Cláusula Décima (Regras relativas ao Risco de Variações Cambiais)

Os riscos cambiais serão suportados pelas Partes Contratantes que apresentarem despesas efetuadas em moeda estrangeira.

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CAPÍTULO III PROMOTOR E ENTIDADE(S) PARCEIRA(S)

Cláusula Décima Primeira (Promotor)

1. O líder da Parceria é o Promotor. 2. São competências do Promotor enquanto líder da Parceria: a. A coordenação geral da Parceria; b. Submeter os pedidos de pagamento relativos aos custos elegíveis da(s) Entidade(s) Parceira(s); c. Transferir os montantes para a(s) Entidade(s) Parceira(s), utilizando para o efeito a conta bancária

dedicada ao Projeto; d. Assegurar toda a interlocução com a Unidade de Gestão do Programa (UGP) sobre qualquer assunto

relativo à execução de Projeto. 3. A(s) Entidade(s) Parceira(s) concede(m) ao Promotor os poderes que, em cada caso, se mostrem

necessários ao exercício das suas funções, mediante instrumento legal apropriado.

Cláusula Décima Segunda (Obrigações da(s) Entidade(s) Parceira(s))

Sem prejuízo das demais obrigações constantes deste Contrato, a(s) Entidade(s) Parceira(s) obriga(m)-se a: a. Iniciar, com o Promotor, a execução do Projeto no prazo máximo de 2 (dois) meses após a data de

comunicação da decisão de financiamento, sob pena de a decisão de financiamento poder ser revogada;

b. Executar pontual e diligentemente as componentes/ações do Projeto que sejam da sua competência,

nos termos e condições constantes deste Contrato e seus Anexos e atingir as metas eu objetivos definidos no Projeto;

c. Cumprir atempadamente as obrigações legais, designadamente as fiscais e para com a segurança

social a que esteja(m) vinculada(s); d. Cumprir, quando aplicável, os normativos legais em matéria de contratação pública; e. Fornecer, nos prazos estabelecidos, todos os elementos que lhe forem solicitados pelo Promotor ou por

qualquer dos órgãos ou entidades competentes para acompanhamento, controlo e fiscalização da execução do Projeto;

f. Comunicar ao Promotor qualquer alteração ou ocorrência que ponha em causa os pressupostos

relativos à aprovação do Projeto ou à sua execução; g. Manter a sua natureza jurídica assim corno as condições legais necessárias ao exercício da respetiva

atividade;

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h. Manter a contabilidade do Projeto organizada; i. Não utilizar para outro fim ou, por qualquer modo, onerar o financiamento, no todo ou em parte, que

eventualmente lhe venha a ser atribuído, sem prévia autorização do Promotor e da FCG; j. Manter nas respetivas instalações dossier devidamente organizado, com todos os documentos

suscetíveis de comprovar informações e declarações prestadas no âmbito do Projeto, bem corno todos os documentos comprovativos da realização de despesas, sendo que este dossier deve ser mantido pelo prazo de quatro anos;

k. Garantir que em todos os originais dos documentos de despesa relativos ao Projeto deve ser aposto

carimbo alusivo ao financiamento do Programa; l. Assegurar a manutenção dos pressupostos que determinaram a concessão do financiamento; m. Respeitar as normas relativas a informação e publicidade definidas para o Programa; n. Permitir o controlo e o acompanhamento nos termos definidos no Programa; o. De um modo geral, garantir o cumprimento das obrigações assumidas pelo Promotor no contrato que

vier a celebrar com a FCG, pelas quais são solidariamente responsáveis, reconhecendo a prevalência dessas disposições sobre as constantes dos contratos a celebrar entre si e/ou com terceiros, sem prejuízo do eventual direito de regresso entre as Partes Contratantes.

CAPÍTULO IV ACOMPANHAMENTO E CONTROLO

Cláusula Décima Terceira (Acompanhamento e Controlo do Projeto)

1. A execução do Projeto é objeto de acompanhamento por parte do Promotor que monitoriza a evolução

do seu progresso e a realização de despesa, de modo a atingir as metas e os objetivos acordados. 2. O acompanhamento é feito através da análise dos relatórios de execução apresentados pela(s)

Entidade(s) Parceira(s) ao Promotor, sem prejuízo dos contactos diretos que a UGP entenda por bem fazer, no sentido de identificar dificuldades e obstáculos à execução do Projeto e acordar medidas, ações ou ajustamentos que permitam um melhor desempenho e a consecução dos resultados contratados.

3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a(s) Entidade(s) Parceira(s) deve(m) colaborar na

elaboração dos relatórios que o Promotor está obrigado a apresentar nos termos constantes do Contrato de Financiamento.

4. O Projeto está sujeito, a todo o tempo, a ações de verificação financeira, física e técnica, por parte do

Promotor ou, a instância deste, por parte da UGP.

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5. A verificação financeira do Projeto tem por base as despesas apresentadas pela(s) Entidade(s)

Parceira(s) ao Promotor e visa confirmar: a. A legalidade dos documentos de suporte registados nas declarações de despesa; b. A conformidade das ações realizadas com o previsto na candidatura; c. O cumprimento integral dos procedimentos de pagamento, incluindo a comprovação dos fluxos

financeiros, adequação da respetiva data e a validade dos documentos de quitação; d. A adequada contabilização das despesas do Projeto, de acordo com as normas contabilísticas

aplicáveis; e. A formalidade de aposição de carimbos nos comprovativos de despesa do Projeto, assim como o

correto registo contabilístico das mesmas. 6. A verificação do Projeto pode ser feita em qualquer fase do processo pelo Promotor, no local ou por

amostragem solicitada, ou sempre que se identifique uma ocorrência de verificação obrigatória ou quando existam dúvidas razoáveis sobre as circunstâncias da execução física ou financeira do Projeto.

7. O Promotor e as Entidades Parceiras obrigam-se a permitir o acesso aos Auditores do Programa da

UGP, ou de outras entidades que, nos termos legais ou regulamentares, sejam competentes para o efeito, nomeadamente as mencionadas no Capítulo Décimo do Regulamento de Implementação do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu 2009-2014, diretamente ou através de entidades por elas designadas.

CAPÍTULO V VICISSITUDES CONTRATUAIS

Cláusula Décima Quarta (Casos Fortuitos e de Força Maior)

1. As obrigações decorrentes deste Contrato suspender-se-ão sempre que o seu cumprimento seja

impossibilitado por um motivo emergente de caso fortuito ou de força maior, nos termos legais, devendo a Parte que estiver impedida de cumprir as suas obrigações informar a outra Parte do facto, por escrito, no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, assim como da data prevista para regularização da situação fortuita ou de força maior.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, apenas se suspendem as obrigações contratuais que a

Parte de todo não possa cumprir por motivo emergente de caso fortuito ou de força maior, mantendo-se inalteráveis e em pleno vigor as restantes obrigações.

3. São casos de força maior aqueles que, não sendo previsíveis nem superáveis, produzem efeitos

independentemente da vontade das Partes. Consideram-se nomeadamente casos de força maior: fenómenos ou desastres naturais, epidemias, restrições governamentais, guerras, revoluções, atos de pirataria ou de sabotagem, greves e ocupação de instalações fabris.

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Cláusula Décima Quinta (Cessão da Posição Contratual - Transmissão de Direitos e Obrigações)

1. A cessão da posição contratual do Promotor e/eu da(s) Entidade(s) Parceira(s) só pode ter lugar por

motivos devidamente justificados e após autorização da FCG. 2. A FCG pode, a qualquer momento, ceder a sua posição contratual a terceiro, mormente ao Gabinete do

Mecanismo Financeiro da Associação Europeia de Comércio Livre ou à Pessoa ou Entidade que esta indicar, cessão para a qual o Promotor dá desde já o seu expresso e incondicional consentimento.

3. No caso de cessação do acordo entre o Gabinete do Mecanismo Financeiro da Associação Europeia de

Comércio Livre e a FCG, independentemente da causa que lhe der origem, transmite-se automaticamente para aquele Gabinete ou para a Pessoa ou Entidade que este indicar, o complexo de direitos e obrigações da FCG que resultam do presente Contrato, ficando o Promotor obrigado perante essa Pessoa ou Entidade nos exatos termos em que o estava para com a FCG.

Cláusula Décima Sexta (Alterações Contratuais)

Este Contrato constitui o conjunto de termos e condições que as Partes Contratantes acordaram no que respeita às matérias de que o mesmo se ocupa, o qual não poderá ser alterado ou modificado senão por acordo escrito outorgado pelas Partes, na forma de Aditamento ao Presente Contrato, após conhecimento e prévio consentimento da FCG, pelos seus Órgãos ou Entidades competentes.

Cláusula Décima Sétima (Não Exercício de Direitos)

O não exercício (total ou parcial) por qualquer das Partes Contratantes dos direitos e faculdades emergentes deste contrato, em nenhum caso poderá significar renúncia a tais direitos ou faculdades ou acarretar a sua caducidade, pelo que os mesmos manter-se-ão válidos e eficazes não obstante o seu não exercício.

Cláusula Décima Oitava (Invalidade ou Impossibilidade Contratual)

Se este Contrato vier a ser julgado nulo ou anulável, no todo ou em parte, ou impossível o seu cumprimento por disposição legal ou facto de terceiro, as Partes Contratantes obrigam-se a praticar todos os atos e a celebrar todos os acordos que se mostrem necessários para atingir o mesmo resultado, sem a verificação dos vícios que tenham determinado a nulidade ou a anulação do Contrato ou para tornarem possível o seu integral cumprimento.

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CAPÍTULO VI INCUMPRIMENTO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

Cláusula Décima Nona (Incumprimento)

1. O incumprimento por Entidade(s) Parceira(s) das obrigações emergentes do presente Contrato, que não

seja corrigido no prazo de 15 (quinze) dias após interpelação escrita do Promotor nesse sentido, implica a suspensão de quaisquer pagamentos e a devolução pela(s) Entidade(s) Parceira(s) remissa(s) do(s) montante(s) do financiamento já recebido(s), a que acrescerão juros compensatórios calculados à taxa legal em vigor, contados desde a data de pagamento de cada parcela do financiamento e até ao prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data da receção da notificação de resolução.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, aos incumprimentos pela(s) Entidade(s) Parceira(s) das

obrigações emergentes do presente Contrato aplicam-se as regras de responsabilidade civil ou criminal.

Cláusula Vigésima (Legislação e Jurisdição)

1. Em tudo o que não estiver expressamente previsto, aplicar-se-ão as disposições legais vigentes do

ordenamento jurídico português, sem prejuízo das normas constantes dos Regulamentos de Implementação do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu 2009-2014 e da FCG que disciplinam o Programa.

2. As Partes Contratantes comprometem-se a explorar todas as possibilidades para chegarem a uma

solução amigável no caso de surgirem diferendos sobre a interpretação ou aplicação do presente Contrato.

3. Não sendo de todo possível uma solução amigável, as Partes Contratantes acordam em dirimir o litígio

com recurso à arbitragem nos termos da Lei n.º 63/2011, de 14 de dezembro, de acordo com a seguinte convenção:

a. O tribunal arbitral será constituído por 3 (três) árbitros, sendo um escolhido pelo Promotor, outro pela(s)

Entidade(s) Parceira(s), escolhendo estes dois árbitros o terceiro árbitro; b. O tribunal arbitral decidirá segundo a equidade e sem recurso; c. O tribunal arbitral funcionará em Lisboa salvo comum acordo dos árbitros na escolha de outra

localidade, em Portugal, para o funcionamento do tribunal arbitral, competindo aos árbitros definir as regras do respetivo processo.

4. No omisso aplicar-se-á a lei da arbitragem em vigor ao tempo em que o tribunal arbitral for constituído O presente Contrato é assinado em tantos exemplares originais quantas as Partes Contratantes, destinando-se cada um dos exemplares a cada uma das Partes. Para além disso, um outro original deverá ser assinado e reconhecido notarialmente e remetido à Fundação Calouste Gulbenkian para ser anexado ao Contrato de Financiamento do Projeto.

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Lisboa, … de ………….. de ……

Pela 1.ª Parte

Pela 2.ª Parte

Pela 3.ª Parte

Pela 4.ª Parte

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Regulamento do

Programa Cidadania Ativa Março de 2014

ÍNDICE

PREÂMBULO ...................................................................................................................................................... 3

CAPÍTULO I ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................ 3

Artigo 1.º Objeto................................................................................................................................ 3

Artigo 2.º Objetivos ........................................................................................................................... 4

Artigo 3.º Domínios de atuação ........................................................................................................ 4

Artigo 4.º Áreas de apoio .................................................................................................................. 7

Artigo 5.º Conceitos/definições ......................................................................................................... 7

CAPÍTULO II ACESSO AO FINANCIAMENTO ...................................................................................................... 9

Artigo 6.º Aplicação territorial ........................................................................................................... 9

Artigo 7.º Promotores ....................................................................................................................... 9

Artigo 8.º Atividades elegíveis ........................................................................................................... 9

Artigo 9.º Tipologia e duração dos projetos .................................................................................... 10

Artigo 10.º Iniciativas de cooperação bilateral ............................................................................... 11

Artigo 11.º Limites ao acesso a financiamentos .............................................................................. 11

Artigo 12.º Abertura dos concursos ................................................................................................ 11

Artigo 13.º Formalização da candidatura ........................................................................................ 12

Artigo 14.º Especificidade da candidatura de grandes projetos ..................................................... 12

Artigo 15.º Parcerias - conceito ....................................................................................................... 12

Artigo 16.º Entidades parceiras ....................................................................................................... 13

Artigo 17.º Contrato de parceria ..................................................................................................... 13

Artigo 18.º Organismo gestor .......................................................................................................... 14

Artigo 19.º Comité de seleção ......................................................................................................... 14

Artigo 20.º Admissibilidade ............................................................................................................. 14

Artigo 21.º Verificação do financiamento solicitado ....................................................................... 15

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Artigo 22.º Avaliação ....................................................................................................................... 15

Artigo 23.º Critérios de seleção ....................................................................................................... 15

Artigo 24.º Lista de reserva ............................................................................................................. 16

Artigo 25.º Decisão de seleção ........................................................................................................ 16

Artigo 26.º Contratação dos apoios ................................................................................................ 16

Artigo 27.º Execução - Princípio geral ............................................................................................. 17

Artigo 28.º Alterações ao projeto .................................................................................................... 17

Artigo 29.º Relatórios de progresso ................................................................................................ 18

Artigo 30.º Relatório final ................................................................................................................ 18

Artigo 31.º Relatório de seguimento ............................................................................................... 18

Artigo 32.º Informação e publicidade ............................................................................................. 19

CAPÍTULO III FINANCIAMENTO ...................................................................................................................... 19

Artigo 33.º Taxa de apoio ................................................................................................................ 19

Artigo 34.º Custos elegíveis ............................................................................................................. 19

Artigo 35.º Contrapartida dos Promotores ..................................................................................... 21

Artigo 36.º Regime de contratação ................................................................................................. 21

Artigo 37.º Adiantamento inicial ..................................................................................................... 21

Artigo 38.º Sistema de pagamentos ................................................................................................ 22

Artigo 39.º Pagamentos – grandes projetos ................................................................................... 22

Artigo 40.º Pagamentos – pequenos projetos ................................................................................ 22

Artigo 41.º Pedido de pagamento de saldo .................................................................................... 23

Artigo 42.º Pagamentos no âmbito das parcerias ........................................................................... 23

Artigo 43.º Conta bancária .............................................................................................................. 23

CAPÍTULO IV ACOMPANHAMENTO E CONTROLO ......................................................................................... 23

Artigo 44.º Dossier de projeto ......................................................................................................... 23

Artigo 45.º Acompanhamento......................................................................................................... 24

Artigo 46.º Controlo ........................................................................................................................ 25

Artigo 47.º Irregularidades .............................................................................................................. 26

CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ...................................................................................... 27

Artigo 48.º Dúvidas e casos omissos ............................................................................................... 27

Artigo 49.º Aplicabilidade ................................................................................................................ 27

ANEXO 1 - CRITÉRIOS DE SELEÇÃO REFERIDOS NO ARTIGO 23.º .................................................................. 28

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PREÂMBULO

A Fundação Calouste Gulbenkian foi selecionada como entidade gestora em Portugal dos fundos do

Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MF/EEE) destinados às Organizações Não-

Governamentais (ONG), na sequência de um concurso lançado para o efeito. Tem assim origem o Programa

Cidadania Ativa, cujo objetivo primordial é o fortalecimento da sociedade civil portuguesa e o progresso da

justiça social, da defesa dos valores democráticos e do desenvolvimento sustentável.

O Programa beneficiou de uma dotação inicial de 5,8 milhões de euros, proveniente dos Estados

Financiadores do Mecanismo Financeiro do EEE: Noruega, Islândia e Liechtenstein. Este valor viria a ser

reforçado em Março de 2014 em 2,9 milhões de euros, destinados primordialmente ao emprego e inclusão

social dos jovens. A dotação global do Programa ficou, assim, fixada em cerca de 8,7 milhões de euros.

O seu período de execução iniciou-se em 2013 e prolonga-se até 2016. São lançados concursos anuais para

selecionar os projetos de maior mérito relativo. A taxa de cofinanciamento do Programa atinge, em regra,

90% do custo elegível dos projetos, os quais têm sobretudo natureza imaterial.

O Programa Cidadania Ativa representa um desafio e uma oportunidade para as ONG portuguesas na

medida em que se desenvolve num contexto de mudanças de paradigma mais rápidas do que o habitual, em

que a crise económica, financeira, social e a crise de valores do nosso País convocam a Sociedade Civil e cada

cidadão para uma participação na coisa pública mais comprometida, mais solidária e, acima de tudo, mais

presente e ativa.

O presente regulamento consagra as regras a observar na aplicação dos fundos do MF/EEE em Portugal. O

seu elevado nível de exigência no acesso ao financiamento decorre diretamente das regras impostas por

aquele à gestão dos programas em todos os 15 países europeus beneficiários. O Programa Cidadania Ativa

observa igualmente regras muito semelhantes às aplicadas aos apoios comunitários, no quadro de uma

gestão por objetivos centrada nos resultados, com permanente escrutínio por parte dos Estados

Financiadores.

Os candidatos a apoios do Programa têm, assim, que satisfazer um conjunto de regras muito exigente e

específico não apenas para a preparação das candidaturas e dos projetos, como sobretudo para a sua

execução, o sistema de reporte e a avaliação de resultados.

A experiência obtida com os concursos lançados em 2013 bem como a adição de um novo domínio de

atuação obrigou a alguns ajustamentos e clarificações na regulamentação do Programa, que se traduzem na

presente nova versão.

CAPÍTULO I

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Artigo 1.º

Objeto

O presente regulamento define o regime de acesso das Organizações Não Governamentais (ONG)

portuguesas aos financiamentos concedidos pelo Programa Cidadania Ativa, adiante designado por

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«Programa», gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian e financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço

Económico Europeu.

Artigo 2.º

Objetivos

1. O Programa visa apoiar projetos que promovam a participação mais ativa das Organizações Não-

Governamentais portuguesas nos processos de conceção e execução das políticas públicas em Portugal,

bem como na defesa mais eficaz dos Direitos Humanos, dos direitos das minorias e na luta contra a

discriminação em geral, no reforço da respetiva capacitação institucional para melhorar as condições de

eficácia da sua ação na arena política e social portuguesa, e na inclusão social e profissional dos jovens.

2. O Programa deve igualmente contribuir para a prossecução dos seguintes objetivos transversais: boa

governação, desenvolvimento sustentável e igualdade de género.

3. O Programa visa ainda estimular a constituição de parcerias entre as ONG portuguesas, e entre estas e

entidades públicas ou privadas situadas em Portugal, nos Estados Beneficiários ou nos Estados

Financiadores ou com organizações intergovernamentais.

Artigo 3.º

Domínios de atuação

O Programa organiza-se em quatro domínios de atuação:

A. Domínio de atuação A - «Participação das ONG na conceção e aplicação de políticas públicas, a nível

nacional, regional e local» onde se acolhem projetos que visem designadamente:

i. Mecanismos para aumentar a influência das ONG nos processos de decisão política, ao nível

nacional, regional e local, através, designadamente, do reforço da sua representatividade, da

criação ou consolidação de plataformas de participação de ONG (em organismos consultivos,

redes sociais) da identificação de atores-chave e da instituição de dispositivos para

intervenção e empoderamento dos cidadãos;

ii. Instrumentos e medidas tendentes a encorajar a participação da Sociedade Civil nos

processos de tomada de decisão, designadamente no âmbito de consultas públicas, audições

públicas, petições ou orçamentos participativos;

iii. Iniciativas que contribuam para o diálogo e a cooperação entre as ONG e as autoridades

públicas, no quadro dos processos de execução de políticas públicas, em especial a nível local

em parcerias com municípios, designadamente no âmbito do apoio social de proximidade,

visando transferência de saber-fazer e melhorias em termos de eficiência/ eficácia,

qualidade, acesso e satisfação dos utentes;

iv. Iniciativas que reforcem a tomada de consciência das ONG e da Sociedade Civil para a

necessidade de acompanhamento e supervisão das políticas públicas de modo a consolidar

a transparência e a prestação de contas na utilização de recursos públicos.

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B. Domínio de atuação B - «Promoção dos valores democráticos, incluindo a defesa dos Direitos

Humanos, dos direitos das minorias e da luta contra as discriminações», onde se acolhem projetos

que visem, designadamente:

i. Campanhas de informação, sensibilização e formação para profissionais e agentes de

educação, e para o público em geral, visando promover a Cidadania Ativa, os Direitos

Humanos, direitos das minorias e não discriminação, diálogo intercultural e intergeracional,

bem como no âmbito da orientação sexual e da identidade de género;

ii. Apoio à formação de pessoas e de organismos especializados na intermediação de questões

de grupos desfavorecidos (designadamente, imigrantes, etnias minoritárias, refugiados,

vítimas de tráfico humano, ex-reclusos) que possam desempenhar essa função em serviços

e instituições que visam a plena integração desses grupos na comunidade;

iii. Ações dirigidas a grupos desfavorecidos, grupos de risco e grupos sujeitos a discriminação,

que reforcem a sua participação ativa na sociedade e nas organizações com vista a promover

a sua integração na comunidade e a providenciar soluções permanentes ou transitórias para

os seus problemas;

iv. Promoção do melhor acesso aos serviços públicos em geral, e àqueles particularmente

relevantes para determinados grupos específicos (incluindo designadamente ajudas de

informação);

v. Coordenação da informação e serviços de apoio a nível local para grupos desfavorecidos e

grupos de risco, incluindo as respostas a emergências sociais potenciando a utilização de

estruturas e organismos e serviços de intermediação existentes no terreno, a extensão e

consolidação de redes de serviços e o respetivo financiamento;

vi. Apoio à construção de redes que visem contribuir para a intervenção em setores da

comunidade que se encontrem a descoberto em termos da participação na Sociedade Civil.

C. Domínio de atuação C - «Reforço da eficácia da ação das ONG», onde se acolhem projetos que

visem, designadamente:

i. Qualificação dos dirigentes e colaboradores das ONG (incluindo voluntários), que conjuguem

a consolidação do conhecimento dos instrumentos legais com as competências sociais,

relacionais e pessoais (de comunicação, liderança, gestão de equipas), combinando uma

nova cultura de cooperação e parceria com competências de gestão estratégica, qualidade e

marketing e a introdução de boas práticas;

ii. Implementação de inovações organizacionais e de gestão nas ONG, que visem melhorar a

governação e a qualidade e diversidade dos seus serviços e atividades, incluindo,

designadamente, a utilização das tecnologias de informação e comunicação, de serviços

partilhados de gestão e de metodologias e instrumentos de acompanhamento e avaliação;

iii. Formação das ONG no âmbito da gestão financeira e da sustentabilidade económica, de

modo a facilitar o acesso às fontes de financiamento disponíveis e encorajar o

prosseguimento de atividades com retorno financeiro, designadamente através do

empreendedorismo social e de parcerias estratégicas com o sector privado;

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iv. Iniciativas destinadas a mobilizar voluntários e a partilha de grupos de voluntários para

apoiar as ONG e os seus projetos, e reforçar a capacidade das ONG para gerir os voluntários

para as suas atividades, valorizando a sua contribuição para uma estratégia ganhadora;

v. Parcerias e mecanismos de relacionamento entre ONG e entre estas e outro tipo de

organizações lucrativas ou não lucrativas, que melhorem a capacidade das ONG, a criação de

equipas multidisciplinares visando problemas específicos, e encorajem a cooperação

intersectorial visando o conhecimento mútuo, a partilha de aprendizagens, a disseminação

de boas práticas e o alargamento do âmbito das suas atividades;

vi. Ações de capacitação mediante intercâmbio de experiências internacionais relevantes e o

conhecimento de outras culturas organizacionais, por forma a integrar boas práticas, o

reforço da governação e o empoderamento das ONG portuguesas.

D. Domínio de atuação D - «Apoio à empregabilidade e inclusão dos jovens», onde se acolhem projetos

que se destinam exclusiva ou maioritariamente a jovens (jovens desempregados, jovens em

situação de abandono escolar e jovens em situação de vulnerabilidade) de idade inferior a 30 anos

e que visam, designadamente:

i. Capacitação para a empregabilidade, com prioridade aos jovens em situação de

vulnerabilidade, incluindo o desenvolvimento de soft skills e a aquisição de competências

transversais para o mundo do trabalho – gestão de tempo e stress, trabalho em equipa,

resolução de problemas e orientação para resultados, aconselhamento e orientação

profissional, gestão de carreiras –, programas de estágios para emprego, e a promoção da

adaptação dos curricula escolares às necessidades do mercado de trabalho;

ii. Empreendedorismo e criação de emprego, com prioridade aos jovens em situação de

vulnerabilidade, incluindo formação e acompanhamento de novos empreendedores durante

todo o ciclo dos projetos, aconselhamento legal e financeiro dos empreendedores,

designadamente no acesso ao microcrédito, apoio à preparação de candidaturas a fontes de

financiamento, incubação de projetos, formação de formadores com prioridade ao emprego

verde e ao empreendedorismo social, identificação de boas práticas de inovação social e

promoção da sua replicação e ampliação, criação de plataformas e redes para disseminação

de ofertas de emprego, bolsas de ideias e projetos;

iii. Inclusão social de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade, incluindo

maior aproveitamento do potencial das estruturas escolares e de juventude para o efeito,

reforço das ligações entre o meio escolar e o mercado de emprego, promoção de ações

específicas de inclusão pela cultura, artes e desporto, combate à discriminação, informação

sobre direitos e serviços de apoio à juventude, formação de mediadores, apoio a famílias

jovens e aos sem-abrigo, promoção do acesso às tecnologias de informação e comunicação;

iv. Participação cívica dos jovens, incluindo campanhas de informação e sensibilização sobre as

temáticas que mais preocupam os jovens, promoção de políticas para a juventude, criação

de plataformas ou redes em áreas de fraca participação cívica, formação para a liderança,

ações em favor da capacitação dos jovens para uma melhor integração na comunidade e

resolução dos seus problemas específicos, programas de estágios em ONG, e promoção do

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voluntariado com especial enfoque na participação cívica relacionada com os direitos

humanos e a responsabilidade ambiental.

Artigo 4.º

Áreas de apoio

1. O Programa apoia projetos nas seguintes áreas:

a) Promoção da democracia;

b) Defesa dos Direitos Humanos, incluindo os direitos das minorias;

c) Boa governação e transparência;

d) Promoção da democracia participativa;

e) Combate ao racismo e à xenofobia;

f) Luta contra as discriminações (étnicas, religiosas, linguísticas e de orientação sexual);

g) Combate contra desigualdades sociais, pobreza e exclusão, especialmente em zonas rurais;

h) Igualdade de género;

i) Violência de género;

j) Problemas das crianças e jovens;

k) Capacitação das ONG;

l) Promoção da cidadania ativa;

m) Criação de redes e plataformas de ONG;

n) Promoção de parcerias entre ONG e autoridades públicas.

2. Os projetos que se enquadrem nas alíneas a) a i) do número anterior dispõem, no mínimo, de 33% da

dotação financeira do Programa.

3. Os projetos que se enquadrem na alínea j) do número 1 dispõem, no mínimo, de 10% da dotação

financeira do Programa.

Artigo 5.º

Conceitos/definições

Para efeitos do disposto no presente Regulamento, entende-se por:

a) «aviso de abertura de concurso» documento de divulgação pública com notícia de abertura do

procedimento para atribuição de financiamentos por parte do Programa; contém elementos

informativos específicos para a preparação das candidaturas;

b) «candidatura» conjunto de informação e documentação que um promotor submete, em formulário

próprio, inserido no SIPCA, como suporte para apresentação do seu projeto a um concurso do

Programa;

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c) «componentes» conjunto agregado e coerente de ações em que se organizam e programam

temporalmente as atividades de um projeto e que constituem a base para a ventilação do orçamento

e da programação financeira;

d) «concurso» procedimento aberto pela Entidade Gestora do Programa para acolhimento de

candidaturas, através dos quais se selecionam os projetos para financiamento pelo Programa;

e) «contrato de financiamento» contrato celebrado entre os promotores e a Entidade Gestora do

Programa que contém os termos e condições do financiamento aprovado para o projeto;

f) «coordenador do projeto» pessoa designada pelo promotor com a responsabilidade pela direção

executiva do projeto;

g) «custo elegível» do projeto corresponde à parte do «custo total apoiável» deduzido das despesas

não elegíveis nos termos do Artigo 34.º;

h) «custo total apoiável» do projeto correspondente à soma das despesas financiadas pelo Promotor e

pelas entidades parceiras enquadráveis nos termos dos nºs 2 e 3 do Artigo 16.º;

i) «custo total» do projeto corresponde à totalidade das despesas do projeto financiadas pelo

Promotor e por todas as entidades parceiras;

j) «Entidade Gestora do Programa» Fundação Calouste Gulbenkian;

k) «Estados Beneficiários» dos apoios do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu:

Portugal, Bulgária, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Grécia, Hungria, Letónia, Lituânia,

Malta, Polónia, República Checa e Roménia;

l) «Estados Financiadores» países que contribuem para o orçamento do Mecanismo Financeiro

Europeu: Noruega, Islândia e Liechtenstein;

m) «Gestor do Programa»: pessoa nomeada pela Entidade Gestora do Programa para dirigir a UGP, e

responsável pela implementação do Programa e a consecução dos resultados previstos.

n) «ONG» Organização Não Governamental – entidade que cumpre os requisitos previstos no Artigo

7.º;

o) «parceiros / entidades parceiras» entidades que participem em «contratos de parcerias» previstas

no âmbito de um projeto aprovado;

p) «projeto» candidatura depois de selecionada; é constituído por um conjunto coerente de

componentes/ações que os Promotores se comprometem a realizar nos termos de um contrato de

financiamento;

q) «Promotor» ONG portuguesa responsável pela submissão de uma candidatura ao Programa (e pela

execução do projeto no caso de ter financiamento aprovado pelo Programa);

r) «SIPCA» ‘Sistema de Informação do Programa Cidadania Ativa’ através do qual são submetidas as

candidaturas e se processa toda a interação administrativa entre os Promotores e a UGP necessária

à boa execução dos projetos;

s) «UGP/Unidade de Gestão do Programa» serviço criado pela Entidade Gestora do Programa para

proceder à gestão corrente do Programa e dirigido pelo Gestor do Programa.

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CAPÍTULO II

ACESSO AO FINANCIAMENTO

Artigo 6.º

Aplicação territorial

O Programa visa apoiar projetos das ONG portuguesas em Portugal continental e nas Regiões Autónomas

dos Açores e da Madeira, sem prejuízo das ações que se desenvolvam nos Estados Financiadores ou Estados

Beneficiários, no âmbito das parcerias previstas nos projetos selecionados.

Artigo 7.º

Promotores

1. Podem ter acesso aos apoios concedidos no âmbito do presente Programa as ONG portuguesas que sejam

cumulativamente pessoas coletivas de direito privado, de base voluntária, sem fins lucrativos,

independentemente da forma jurídica que revistam e que reúnam, à data de apresentação da

candidatura, os seguintes requisitos:

a) estejam legalmente constituídas em Portugal;

b) prossigam finalidades de interesse geral ou de bem comum;

c) sejam independentes de quaisquer autoridades locais, regionais ou nacionais e de outras entidades

públicas ou organizações socioprofissionais ou empresariais;

d) não sejam organizações partidárias ou partidos políticos;

e) não sejam organizações religiosas.

2. As entidades referidas no número anterior devem respeitar os Valores Democráticos e os Direitos

Humanos.

Artigo 8.º

Atividades elegíveis

1. No âmbito do presente Programa são elegíveis atividades que visem os objetivos previstos no Artigo 2.º,

designadamente:

a) Ações de promoção da participação cidadã nos processos de conceção e decisão de políticas públicas

a nível local, regional e nacional;

b) Atividades de sensibilização;

c) Ações que promovam o diálogo e a cooperação entre ONG e organismos públicos;

d) Atividades que promovam a integração na Sociedade de grupos desfavorecidos ou grupos de risco;

e) Atividades que reforcem a capacidade e a eficácia das ONG;

f) Atividades de criação de redes e plataformas de ONG;

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g) Ações de formação e de informação;

h) Promoção de serviços de apoio social de proximidade;

i) Ações de sensibilização, de vigilância e de monitorização de políticas públicas;

j) Ações que favoreçam a empregabilidade e a criação de emprego jovem.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os projetos devem obrigatoriamente incorporar atividades

que considerem uma ou várias das seguintes temáticas específicas:

a) Tolerância e compreensão intercultural;

b) Linguagem de ódio/intolerância;

c) Violência extremista e crimes de ódio/intolerância;

d) Racismo e xenofobia;

e) Homofobia;

f) Antissemitismo;

g) Intolerância contra a etnia cigana;

h) Assédio sexual;

i) Violência contra as mulheres;

j) Tráfico de pessoas.

Artigo 9.º

Tipologia e duração dos projetos

1. No âmbito do Programa existem as seguintes tipologias de projetos:

a) «Grandes projetos»: projetos com custo total apoiável superior a 27.500 e inferior ou igual a

138.500 euros;

b) «Pequenos projetos»: projetos com custo total apoiável entre 10.000 e 27.500 euros.

2. A duração máxima dos projetos é a seguinte:

a) Grandes projetos dos concursos de 2013: até 24 meses;

b) Grandes projetos dos concursos de 2014: até 18 meses;

c) Pequenos projetos: até 12 meses.

3. A duração dos projetos fixada no número 2 é, no limite, contada a partir da data de assinatura do contrato

de financiamento.

4. Apenas nos domínios de atuação B e C poderão ser apoiados pequenos projetos.

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Artigo 10.º

Iniciativas de cooperação bilateral

1. Para além das tipologias referidas no artigo anterior, o Programa apoia iniciativas de cooperação bilateral

destinadas a aprofundar as relações entre as ONG portuguesas e entidades dos Estados Financiadores e,

ainda, organizações intergovernamentais, como o Conselho da Europa.

2. As iniciativas de cooperação bilateral destinam-se exclusivamente a financiar ações de curta duração e

trocas de experiências internacionais, designadamente a participação em conferências, seminários e

cursos de formação de curta duração, e para aprofundar contactos com ONG e outras entidades

potenciais parceiras com vista à preparação de grandes projetos a submeter ao Programa.

3. Para além dos Promotores referidos no Artigo 7.º, podem ainda ser promotores, entidades dos Estados

Financiadores nos termos explicitados no aviso de abertura de concurso.

4. As iniciativas de cooperação bilateral são submetidas em formulário próprio, seguem um procedimento

de avaliação e de seleção e dispõem de critérios de avaliação específicos, explicitados no respetivo aviso

de abertura de concurso.

5. As candidaturas aos domínios de atuação referidos no Artigo 3.º, desde que sejam associadas a iniciativas

de cooperação bilateral submetidas ao Programa até três meses contados a partir da data de abertura de

concursos a esses domínios, terão o seu mérito majorado no quadro da aplicação dos critérios de seleção

previstos no Artigo 23.º.

Artigo 11.º

Limites ao acesso a financiamentos

1. Cada entidade só pode participar, enquanto Promotor ou entidade parceira, numa candidatura por

domínio de atuação por ano e só pode ser selecionada para um total de seis projetos apoiados pelo

Programa.

2. Para acesso à tipologia ‘grandes projetos’ é necessário que o Promotor esteja constituído e registado há

mais de um ano à data de submissão da candidatura, devendo dispor de contabilidade organizada de

acordo com o Normativo Contabilístico.

3. Cada Promotor só pode ser apoiado até um máximo de duas iniciativas de cooperação bilateral.

Artigo 12.º

Abertura dos concursos

1. As candidaturas são apresentadas na sequência de aviso de abertura de concurso publicitado em jornais

de tiragem nacional e no site do Programa/FCG.

2. Os avisos de abertura de concurso especificam os termos do concurso, designadamente as datas de

abertura e de encerramento do concurso, os domínios de atuação a que podem ser apresentadas

candidaturas, as tipologias de projetos admissíveis, os critérios de seleção e as respetivas grelhas de

ponderação, bem como demais elementos de informação específicos necessários à formalização da

candidatura.

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Artigo 13.º

Formalização da candidatura

1. As candidaturas são apresentadas exclusivamente através do SIPCA disponível no endereço

http://www.cidadaniaativa.gulbenkian.pt, no prazo indicado no aviso de abertura de concurso.

2. Após a submissão das candidaturas, o promotor deve enviar para a Unidade de Gestão do Programa

(UGP), por correio registado com aviso de receção, no prazo máximo de 10 dias úteis contados a partir do

dia seguinte à data da submissão, um original do termo de responsabilidade produzido pelo Sistema,

assinado e rubricado por quem, nos termos legais, tenha capacidade para obrigar a entidade.

3. O promotor submete, através do SIPCA e juntamente com o formulário de candidatura, cópias das

declarações de compromisso das entidades parceiras, assinadas e rubricadas por quem naquelas tenha

poderes jurídicos para o efeito.

Artigo 14.º

Especificidade da candidatura de grandes projetos

1. Os grandes projetos desenvolvem-se obrigatoriamente em parceria.

2. Os grandes projetos estão submetidos a um sistema de concurso que compreende duas fases:

a) uma primeira fase de descrição do projeto e dos seus objetivos, do Promotor e das entidades

parceiras e do conteúdo da parceria;

b) uma segunda fase de aprofundamento do projeto, os seus objetivos, conteúdo e metodologia, bem

como a concretização das parcerias, mediante a elaboração e formalização dos respetivos contratos

de parceria.

3. Durante a segunda fase de concurso os técnicos da UGP dão apoio aos Promotores para o

desenvolvimento dos seus projetos.

4. Em derrogação aos números 2 e 3, em 2014 o sistema de concurso para grandes projetos abrangerá

apenas uma fase, sendo que antes da contratação dos apoios os projetos serão aprofundados e

aperfeiçoados em diálogo direto com a Unidade de Gestão do Programa.

Artigo 15.º

Parcerias - conceito

1. Parceria é o meio através do qual se realizam as atividades desenvolvidas conjuntamente por várias ONG

ou entre estas e as entidades parceiras elegíveis nos termos do Artigo 16.º.

2. As parcerias são obrigatórias para os grandes projetos e opcionais para os pequenos projetos e

concretizam-se através de contratos de parceria.

3. O líder da parceria é o Promotor que tem a responsabilidade de coordenação geral da parceria, de

submeter os pedidos de pagamento relativos aos custos elegíveis dos parceiros, de transferir os

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- 13 -

montantes para as entidades parceiras e assegurar toda a interlocução com a Entidade Gestora do

Programa sobre qualquer assunto relativo à execução do projeto.

4. Para além do Promotor, o número de entidades parceiras está limitado a três por projeto.

Artigo 16.º

Entidades parceiras

1. Podem participar nas parcerias as ONG portuguesas que cumpram os critérios previstos no Artigo 7.º,

bem como quaisquer outras entidades, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, que desenvolvam

a sua atividade em Portugal, nos Estados Financiadores ou nos Estados Beneficiários, bem como

organizações intergovernamentais que prossigam fins económicos ou sociais que possam ser

enquadrados e concretizados através do projeto apresentado.

2. Só são elegíveis os custos incorridos por entidades parceiras que cumpram os requisitos de elegibilidade

dos Promotores previstos no Artigo 7.º.

3. Em derrogação ao número anterior, no Domínio de atuação D os custos incorridos pelas entidades

parceiras são elegíveis, mesmo que estas não cumpram os critérios estabelecidos no Artigo 7.º, desde que

estejam legalmente constituídas e desenvolvam atividade em Portugal ou nos Estados Financiadores.

Artigo 17.º

Contrato de parceria

1. As parcerias concretizam-se através de contratos a celebrar entre cada Promotor e todas as entidades

parceiras.

2. Os contratos de parceria incluem, necessariamente, os seguintes elementos:

a) identificação das partes;

b) descrição dos objetivos da parceria;

c) descrição das componentes e ações a desenvolver em parceria;

d) orçamento discriminado, com custo das componentes da parceria, bem como o respetivo plano

financeiro e os marcos de realização;

e) definição das responsabilidades recíprocas, incluindo o regime de adiantamentos e pagamentos de

reembolso;

f) identificação da unidade monetária da parceria e as regras relativas ao risco de variações cambiais;

g) disposições relativas ao acompanhamento do projeto e a auditorias e controlos para verificação

da regularidade das despesas;

h) sistema para resolução de conflitos.

3. Os contratos de parceria são redigidos em inglês quando intervenham entidades parceiras dos Estados

Financiadores ou dos Estados Beneficiários.

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4. Os contratos de parceria são submetidos à UGP antes da assinatura do contrato de financiamento,

designadamente para efeitos de verificação de conformidade com o disposto no presente regulamento.

5. A UGP disponibiliza aos Promotores um modelo de minuta a ser utilizado como base para os contratos de

parceria.

Artigo 18.º

Organismo gestor

O processo de concurso e a gestão das candidaturas submetidas ao presente Programa são assegurados pela

Entidade Gestora do Programa, através da Unidade de Gestão do Programa, dirigida pelo Gestor do

Programa.

Artigo 19.º

Comité de seleção

1. No processo de seleção das candidaturas a Entidade Gestora do Programa é coadjuvada por um comité

de seleção composto por três pessoas, sendo um perito independente, um perito da Fundação Calouste

Gulbenkian e o Gestor do programa.

2. O Comité de Seleção é presidido pelo Gestor do Programa.

3. Podem participar nas reuniões do Comité de Seleção representantes da Unidade Nacional de Gestão

criada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 26/2012 de 14 de Março, do Gabinete do Mecanismo

Financeiro do Espaço Económico Europeu e da Embaixada da Noruega em Portugal, com a qualidade de

observadores.

Artigo 20.º

Admissibilidade

1. Compete à UGP a verificação do cumprimento dos requisitos formais de admissibilidade das candidaturas,

designadamente para efeitos de:

a) elegibilidade da candidatura, nos termos do Artigo 9.º;

b) inserção da candidatura nos objetivos, domínios de atuação e atividades elegíveis do Programa;

c) qualificação de ONG nos termos do Artigo 7.º;

d) completo e correto preenchimento do formulário;

e) existência de contrapartida financeira nos termos do Artigo 35.º;

f) comprovativo de situação contributiva regularizada perante as Finanças e a Segurança Social do

Promotor e das entidades parceiras referidas nos números 2 e 3 do Artigo 16.º;

g) termo de responsabilidade nos termos do nº2 do Artigo 13.º;

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- 15 -

h) declaração de compromisso de constituição de parceria assinada por todos os parceiros, para a

tipologia grandes projetos.

2. A UGP notifica os promotores das candidaturas que não forem consideradas admissíveis ao concurso,

explicitando a fundamentação dessa exclusão.

3. Os promotores das candidaturas dispõem de um prazo de 10 dias para reclamar, contados a partir do dia

seguinte à data da notificação.

4. As reclamações submetidas à UGP são analisadas, instruídas e remetidas para decisão final ao Conselho

de Administração da FCG, acompanhadas de parecer do Gestor do Programa.

5. Da decisão do Conselho de Administração da FCG é dado conhecimento aos promotores.

Artigo 21.º

Verificação do financiamento solicitado

1. A Unidade de Gestão do Programa procede à análise técnico–financeira da candidatura, verificando

designadamente a correção formal do plano financeiro e o cumprimento das regras de elegibilidade

quanto à sua natureza e limites dos custos orçamentados.

2. Na sequência da análise referida no número anterior, a UGP pode proceder ao ajustamento do orçamento

e do plano financeiro da candidatura em função das regras de elegibilidade aplicáveis.

3. Em casos de dúvida e em situações devidamente justificadas, a UGP pode coordenar o ajustamento

referido no número anterior com o promotor da candidatura.

Artigo 22.º

Avaliação

1. A avaliação do mérito das candidaturas é realizada por dois peritos avaliadores independentes com base

nos critérios enunciados no Anexo 1 do presente regulamento.

2. As candidaturas são avaliadas de acordo com o seu mérito e classificadas numa escala de 0 a 100 pontos,

podendo ser selecionados os projetos com pontuação igual ou superior a 50 pontos. A classificação final

das candidaturas é o resultado da média simples de ambas as avaliações.

3. Quando as classificações dos dois peritos avaliadores divergirem mais de 30%, a candidatura é submetida

à avaliação de um terceiro perito avaliador, sendo a classificação final a resultante da média das duas

classificações mais próximas.

Artigo 23.º

Critérios de seleção

A avaliação e seleção das candidaturas dos grandes e dos pequenos projetos têm por base os critérios

explicitados no Anexo 1 ao presente regulamento, sendo a grelha e o peso relativo dos ponderadores dos

critérios de seleção divulgados no âmbito de cada aviso de abertura de concurso.

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Artigo 24.º

Lista de reserva

1. Com vista a obviar a situações imprevistas, pode ser constituída uma lista de reserva de projetos a

selecionar, em excesso das dotações financeiras a concurso.

2. A possibilidade referida no número anterior bem como as modalidades de criação da lista e o prazo

durante o qual poderá ter efeitos práticos devem ser previstas nos avisos de concurso correspondentes.

3. O valor global da lista de reserva não poderá exceder 40% das dotações colocadas a concurso.

4. A lista de reserva deverá ser ordenada em função da classificação obtida pelos projetos que a constituem,

sendo a eventual seleção de projetos adicionais efetuada de forma decrescente de pontuação.

Artigo 25.º

Decisão de seleção

1. Após a avaliação e classificação de todos os projetos candidatados, a UGP submete as listagens ordenadas

por mérito ao Comité de Seleção que elabora uma proposta de decisão final a submeter pelo Gestor do

Programa ao Conselho de Administração da FCG contendo as propostas de decisão sobre:

a) Listagem dos projetos selecionados, com discriminação do montante dos apoios;

b) Listagem dos grandes projetos selecionados para a segunda fase de concurso, se for caso disso;

c) Listagem de projetos em reserva para eventual seleção futura, se for caso disso;

d) Listagem das candidaturas com classificação positiva, mas não selecionadas por insuficiência de

verbas;

e) Listagem das candidaturas com classificação inferior a 50 pontos;

f) Listagem das candidaturas não admitidas.

2. Em casos devidamente fundamentados, o Comité de Seleção pode decidir alterar a classificação dos

projetos e a ordenação das candidaturas.

3. A decisão final relativa às candidaturas compete ao Conselho de Administração da FCG.

4. As decisões sobre a classificação das candidaturas são comunicadas individualmente aos respetivos

Promotores.

5. A UGP elabora a lista final dos Promotores e projetos selecionados e publicita-a no site do Programa.

Artigo 26.º

Contratação dos apoios

1. No caso de decisão de aprovação do financiamento, a Unidade de Gestão do Programa pode solicitar ao

Promotor elementos adicionais que clarifiquem ou complementem a informação fornecida na

candidatura, com vista à preparação do contrato de financiamento.

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2. Os elementos referidos no número anterior deverão contribuir para o aperfeiçoamento e

aprofundamento do projeto, tendo nomeadamente em conta as análises efetuadas pelos peritos

avaliadores.

3. Após remessa pelo Promotor dos elementos técnicos referidos no ponto anterior e os dados e

documentos necessários à elaboração do contrato, é enviada ao Promotor uma proposta de contrato

onde se especificam os termos e as condições do financiamento aprovado.

4. Em caso de aceitação das condições da decisão de aprovação do financiamento, o Promotor deve devolver

à UGP, no prazo de 10 dias úteis contados a partir do dia seguinte ao do envio da proposta de contrato, o

contrato devidamente assinado e rubricado por quem, nos termos legais, tenha capacidade para obrigar

a entidade, e reconhecida notarialmente.

5. A não devolução do contrato no prazo referido no número anterior pode implicar a revogação da decisão

de apoio.

Artigo 27.º

Execução - Princípio geral

1. Os Promotores estão obrigados a executar pontual e diligentemente os projetos aprovados, nos termos

e condições acordadas no contrato de financiamento.

2. Os projetos têm obrigatoriamente que iniciar-se até dois meses após a data de comunicação da decisão

de financiamento, sob pena da decisão de financiamento atribuído poder ser revogada.

3. As ações financiadas pelo Programa não devem gerar receitas diretas durante a fase de execução do

projeto.

4. Apenas em casos devidamente justificados, podem os Promotores solicitar a alteração dos projetos

aprovados, nos termos do Artigo 28.º.

Artigo 28.º

Alterações ao projeto

1. As alterações aos projetos que envolvam a modificação do plano financeiro aprovado, da programação

temporal, da estrutura de custos ou alterações de componentes/ações do projeto estão sujeitas a decisão

do Gestor do Programa, após análise e parecer da UGP.

2. Os pedidos de alteração devem ser formalizados mediante apresentação de formulário próprio,

disponibilizado através do SIPCA, e estão sujeitos às seguintes limitações:

a) um máximo de dois pedidos de alteração no caso dos pequenos projetos;

b) um máximo de três pedidos de alteração no caso dos grandes projetos.

3. Os Promotores são notificados da decisão do Gestor do Programa sobre o pedido de alteração do projeto

no prazo de 15 dias úteis, contados a partir do momento em que o pedido for validamente submetido.

4. No período que medeia entre o pedido de alteração e a decisão sobre o mesmo, suspendem-se os

pagamentos e a possibilidade de submeter novos pedidos de pagamento.

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- 18 -

5. O último pedido de alteração do projeto deve ser submetido à UGP até dois meses antes da conclusão do

projeto.

Artigo 29.º

Relatórios de progresso

1. Os Promotores ficam obrigados a apresentar informação sobre a execução física e financeira do projeto

nos seguintes termos:

a) relatórios trimestrais de progresso para os grandes projetos;

b) um relatório intercalar de progresso, sensivelmente a metade da execução, para os pequenos

projetos.

2. Os relatórios trimestrais de progresso dos grandes projetos deverão ser apresentados até ao final do mês

seguinte ao mês final de cada trimestre do ano civil, com informação reportada a esse período de três

meses.

3. A apresentação da informação sobre execução prevista nos termos dos números anteriores deve ser

efetuada através da sua submissão no SIPCA e não prejudica o disposto no nº1 do Artigo 38.º

Artigo 30.º

Relatório final

1. Juntamente com o pedido de saldo, os Promotores apresentam um relatório final sobre a execução do

projeto com a descrição detalhada das atividades e resultados do projeto, de acordo com o modelo

disponibilizado pela UGP.

2. A apresentação do relatório previsto no número anterior deve ser efetuada através da sua submissão no

SIPCA.

Artigo 31.º

Relatório de seguimento

1. Os Promotores de grandes projetos devem apresentar um relatório de seguimento sobre o impacto do

projeto no prazo de seis meses após a conclusão do projeto, de acordo com o modelo disponibilizado pela

UGP.

2. A apresentação do relatório previsto no número anterior deve ser efetuada através da sua submissão no

SIPCA.

3. A falta de apresentação do relatório de seguimento nos termos dos números anteriores implica a

inelegibilidade do promotor para se candidatar a novos apoios por parte do Programa.

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- 19 -

Artigo 32.º

Informação e publicidade

Os Promotores devem respeitar as normas relativas a informação e publicidade, publicitadas no site do

Programa.

CAPÍTULO III

FINANCIAMENTO

Artigo 33.º

Taxa de apoio

A taxa máxima de cofinanciamento dos projetos aprovados é de 90% dos respetivos custos elegíveis.

Artigo 34.º

Custos elegíveis

1. A natureza e os limites dos custos elegíveis são os seguintes:

a) Os custos programados no projeto efetivamente incorridos e pagos pelos Promotores ou pelos seus

parceiros para a execução das componentes/ações que integram o projeto aprovado;

b) Os custos que cumpram os princípios da razoabilidade económica, da eficiência e eficácia e da

relação custo/benefício;

c) Os custos incorridos e pagos no período de elegibilidade, conforme definido nos nºs 9 e 10 do

presente artigo.

2. São elegíveis os seguintes custos diretos :

a) Custo com recursos humanos afetos ao projeto, incluindo a parte imputável ao projeto dos

vencimentos e os custos com a taxa social única e outros subsídios contratuais que correspondam

às condições normais de remuneração das Promotores ou das entidades parceiras;

b) Despesas de transportes e ajudas de custo para deslocações de pessoal afetos a um projeto, desde

que estejam em linha com as condições normais praticadas pelos Promotores e entidades parceiras

e desde que não excedam os referenciais aplicáveis a categorias semelhantes da Administração

Pública portuguesa;

c) Custo com a amortização de equipamentos novos ou usados durante a execução do projeto, de

acordo com o Normativo Contabilístico;

d) Custo com consumíveis e outros fornecimentos, desde que efetivamente utilizados para a execução

do projeto;

e) Custo com aquisição de serviços a terceiros, desde que cumpra as regras de contratação, conforme

o disposto no Artigo 36.º;

f) Custo com a aquisição de serviços de assessoria/consultoria jurídica especializada na área da

contratação pública;

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- 20 -

g) Custos com a certificação de despesas no estrangeiro no âmbito de projetos em parceria;

h) Custos que resultem diretamente de obrigações impostas pelo contrato de financiamento de cada

projeto (como sejam, disseminação de informação; custos com transportes para formandos e

beneficiários em situação de vulnerabilidade; avaliações, auditorias, traduções, edições específicas

do projeto), incluindo os custos de serviços financeiros (em particular, o custo de garantias

financeiras).

3. Podem ainda ser elegíveis enquanto custos diretos as despesas de transporte e estadia de formandos e

de beneficiários de grupos excluídos desde que sejam de montante razoável e necessários para a

implementação do projeto.

4. Consideram-se elegíveis os custos indiretos ligados ao projeto, calculados por um dos seguintes métodos:

a) os custos gerais efetivamente incorridos e diretamente atribuíveis ao projeto evidenciados através

de um sistema de contabilidade analítica que os permita identificar e quantificar (método de custos

reais);

b) opção por um montante forfetário (flat-rate) até ao limite de 15% dos custos diretos elegíveis do

projeto calculado de acordo com a metodologia publicitada no site do Programa (método de custos

estimados).

5. Os custos com a aquisição de equipamentos previstos na alínea c) do n.º 2 são elegíveis se forem

efetivamente necessários para a execução do projeto e até ao limite de 20% dos custos elegíveis do

projeto.

6. Os custos com a adaptação de instalações são elegíveis se forem efetivamente necessários para a

execução do projeto e até ao limite de 25% dos custos elegíveis do projeto.

7. O custo com o pagamento de IVA é elegível apenas na estrita medida em que este seja efetivamente

incorrido e não seja reembolsável.

8. Os seguintes custos não são considerados elegíveis:

a) Pagamento de juros, multas e comissões;

b) Custos relativos a comissões bancárias, exceto os relacionados com a obrigatoriedade de

manutenção de contas separadas;

c) Aquisição de imóveis;

d) Riscos e diferenças cambiais;

e) Despesas que sejam objeto de reembolso por qualquer outra fonte;

f) Despesas com multas, coimas e custas judiciais bem como outros custos associados a litigância.

9. O período de elegibilidade dos custos está compreendido entre a data da decisão de financiamento ou

uma data posterior, definida no contrato de financiamento para o início do projeto, e a data de conclusão

do projeto fixada no contrato de financiamento.

10. Em qualquer caso, a data limite de elegibilidade das despesas de projetos financiados pelo Programa é 30

de Abril de 2016.

Page 72: Edição n.º 22 12 de novembro de 2014

- 21 -

Artigo 35.º

Contrapartida dos Promotores

1. Compete ao Promotor e às Entidades Parceiras, se as houver, suportar os recursos financeiros necessários

e suficientes à cabal e atempada execução dos projetos, complementando os apoios do Programa.

2. A contrapartida financeira referida no número anterior pode ser aportada em dinheiro ou em espécie.

3. A contrapartida em espécie pode ser aportada através de trabalho voluntário até um máximo de 50% do

valor da contrapartida necessária.

4. Para o cálculo do valor hora do trabalho voluntário para efeitos da contrapartida em espécie, é utilizada

a seguinte fórmula:

VHTV = (SMNx(1+TSU)) : 22 : 7

Em que ‘VHTV’ significa ‘Valor hora do trabalho voluntário’ e ‘SMN’ – ‘Salário mínimo nacional’ em vigor,

ao qual acresce, em fórmula, o valor das contribuições para a segurança social à taxa legal em vigor.

Artigo 36.º

Regime de contratação

1. Às aquisições de bens e serviços no âmbito dos projetos financiados pelo Programa são aplicáveis as

regras do Código dos Contratos Públicos.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, para qualquer aquisição de bens ou serviços acima de 5.000

euros mas aquém dos limiares previstos nas Diretivas Comunitárias, devem ser consultados, pelo menos,

três fornecedores.

Artigo 37.º

Adiantamento inicial

1. A aceitação da decisão de aprovação da candidatura, através da assinatura do contrato de financiamento

pelo Promotor, confere-lhe o direito à perceção do financiamento aprovado para realização do respetivo

projeto nos termos do presente regulamento.

2. Na sequência da celebração do contrato de financiamento, será transferido pela UGP, para a conta

bancária prevista no Artigo 43.º, um adiantamento inicial até ao valor correspondente a:

a) 30% do montante total de financiamento aprovado na tipologia de grandes projetos;

b) 50% do montante total de financiamento aprovado na tipologia de pequenos projetos.

3. O processamento do adiantamento inicial está subordinado ao cumprimento das seguintes condições:

a) Devolução do contrato de financiamento devidamente assinado e rubricado por quem tenha

poderes para vincular a entidade;

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b) Verificação de situação contributiva regularizada perante as Finanças e a Segurança Social, através

de entrega (submetida através do SIPCA) de declaração de não-dívida ou do código de acesso

permanente às informações em causa.

Artigo 38.º

Sistema de pagamentos

1. O Promotor submete os pedidos de pagamento exclusivamente através do SIPCA, acompanhado de

informação sobre a execução financeira e física do projeto.

2. A instrução e o processamento dos adiantamentos e dos pagamentos intermédios competem à UGP.

3. Os pagamentos ao Promotor ficam condicionados às disponibilidades financeiras do Mecanismo

Financeiro do Espaço Económico Europeu.

Artigo 39.º

Pagamentos – grandes projetos

1. Após o adiantamento inicial, os pagamentos intermédios aos grandes projetos seguem um sistema de

reembolso de despesas.

2. Os pedidos de pagamento intermédios podem ser apresentados sem periodicidade fixa, mas sujeitos a

um mínimo de 5.000 euros por cada pedido.

3. O somatório do adiantamento inicial com os pagamentos intermédios não pode exceder os 90 % do

financiamento aprovado para o projeto.

4. O remanescente é pago após aprovação do relatório final do projeto.

Artigo 40.º

Pagamentos – pequenos projetos

1. Os pagamentos aos pequenos projetos seguem um sistema de adiantamentos que obedece às seguintes

regras:

a) Após o adiantamento inicial, o Promotor submete através do SIPCA os comprovativos de despesa

realizada;

b) Quando a soma da despesa justificada atingir os 80% do valor do adiantamento inicial, o Promotor

tem acesso a um segundo adiantamento correspondente 30% do montante total de financiamento

aprovado.

2. O remanescente é pago após a aprovação do relatório final do projeto.

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- 23 -

Artigo 41.º

Pedido de pagamento de saldo

1. O Promotor deve apresentar o pedido de pagamento de saldo do projeto até 30 dias após a data da sua

conclusão.

2. A formalização dos pedidos de pagamento de saldo deve ser efetuada através de submissão no SIPCA.

Artigo 42.º

Pagamentos no âmbito das parcerias

1. Os pedidos de reembolso dos custos incorridos pelas entidades parceiras no âmbito de um contrato de

parceria são apresentados pelo Promotor, enquanto líder da parceria, integradas no âmbito dos

respetivos pedidos de reembolso.

2. Os pagamentos às entidades parceiras são efetuados pelo Promotor, obedecendo ao regime definido no

respetivo contrato de parceria e obrigatoriamente através de transferência bancária.

3. O Promotor e as entidades parceiras ficam obrigados a manter registos e evidência das transferências

bancárias no âmbito da execução dos contratos de parceria.

4. Os pagamentos dos custos incorridos pelas entidades parceiras fora de Portugal devem ser justificados

por documentos contabilísticos certificados por um revisor oficial de contas ou por quem, no Estado de

origem, tenha poderes equivalentes para o efeito.

Artigo 43.º

Conta bancária

1. O Promotor deve dispor de uma conta bancária própria, exclusivamente associada à execução do projeto,

através da qual são efetuados os pagamentos e recebimentos no âmbito do projeto.

2. O IBAN da conta referida no número anterior deve ser atempadamente comunicado à UGP para efeitos

de redação do contrato de financiamento.

3. A mudança de domicílio bancário, de titular ou o encerramento da conta bancária do Promotor referida

no número anterior sem comunicação à UGP, determina a suspensão imediata de pagamentos ao projeto.

CAPÍTULO IV

ACOMPANHAMENTO E CONTROLO

Artigo 44.º

Dossier de projeto

1. O Promotor deve manter um dossier do projeto atualizado contendo toda a comunicação e

documentação relativa ao projeto e constituído pelos originais (quando aplicável) dos seguintes

documentos:

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a) Formulário de candidatura e respetivos anexos, incluindo cópia do termo de responsabilidade

previsto no nº2 do Artigo 13.º e, quando aplicável, as declarações de compromisso das entidades

parceiras referidas no nº3 do Artigo 13.º;

b) Comunicação da decisão de aprovação de financiamento;

c) Termo de aceitação/contrato de financiamento;

d) Contratos de parceria, quando aplicável;

e) Pedidos de alteração ao projeto, quando aplicável;

f) Documento comprovativo da posição relativa ao IVA;

g) Comprovativo de situação contributiva regularizada perante as Finanças e a Segurança Social;

h) Documentos comprovativos de despesa (faturas, recibos ou documentos de valor equivalente);

i) Comprovativos de despesa e de transferências bancárias no âmbito das parcerias, quando aplicável;

j) Extratos mensais da conta bancária do projeto;

k) Relatórios de execução do projeto;

l) Documentação relativa à publicidade dos apoios recebidos;

m) Documentos comprovativos da aplicação do regime jurídico da contratação pública, quando

aplicável;

n) Documentação relativa a verificações de acompanhamento e auditorias realizadas ao projeto.

2. Sobre os originais dos documentos de despesa e receitas deve ser aposto um carimbo com as

características a transmitir pela UGP.

3. Os originais dos documentos referidos na alínea h) e i) do n.º1 podem ser substituídos por cópias,

contendo a indicação exata da sua localização na contabilidade do Promotor ou das entidades parceiras,

quando aplicável.

4. O Promotor deve manter o dossier de projeto atualizado, não sendo admissíveis atrasos superiores a 30

dias, sob pena de suspensão de pagamentos.

5. Após a conclusão do projeto, o respetivo dossier deve ser arquivado por um período mínimo de 4 anos.

6. O Promotor obriga-se a permitir o acesso aos locais de realização das ações do projeto, e àqueles onde se

encontrem os elementos e os documentos necessários, nomeadamente os de despesa, para efeitos de

acompanhamento e controlo.

Artigo 45.º

Acompanhamento

1. A execução dos projetos é objeto de acompanhamento por parte da UGP, no sentido de monitorizar a

evolução do seu progresso e a realização de despesa, de modo a atingir as metas e objetivos acordados

no contrato de financiamento

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- 25 -

2. O acompanhamento referido no número anterior é feito através da análise dos dados contidos no Sistema

de informação do Programa e dos relatórios de progresso previstos no Artigo 29.º.

3. Na sequência da análise da informação sobre os projetos, a UGP pode efetuar contatos diretos com os

promotores no sentido de identificar as dificuldades e obstáculos à execução do projeto e acordar as

medidas, ações ou ajustamentos que permitam um melhor desempenho e a consecução dos resultados

contratados.

4. Sempre que se justifique, a UGP efetua visitas aos locais de realização dos projetos com vista a:

a) verificar o progresso na execução do projeto, analisar as razões e dificuldades face às metas e

objetivos acordados, examinar com os promotores e entidades parceiras as possíveis vias de

solução dos problemas detetados, de modo a assegurar o sucesso do projeto;

b) identificar os riscos expectáveis ou potenciais nas fases subsequentes e até à conclusão do projeto

e acordar eventuais medidas minimizadoras desses riscos;

c) analisar com os promotores, as entidades parceiras e outras partes interessadas (grupos de

destinatários) o modo como têm interagido no âmbito do projeto;

d) analisar quaisquer outros aspetos relacionados com a execução física e financeira do projeto e

recolher informação de retorno sobre funcionamento do sistema de reporte, no sentido de uma

melhoria contínua dos mecanismos de retorno de informação existentes.

5. A falta de cooperação ou a recusa de acesso à UGP ou entidades por esta designadas, por parte do

Promotor ou das entidades parceiras, é considerada um incumprimento grave dos deveres contratuais,

que pode dar origem à rescisão do contrato de financiamento e determinar a devolução de todos os

montantes já transferidos.

Artigo 46.º

Controlo

1. Sem prejuízo de outros mecanismos de controlo que venham a ser adotados, os projetos estão sujeitos,

a todo o tempo, à possibilidade de ações de verificação financeira, física e técnica.

2. A verificação financeira do projeto tem por base as declarações de despesa de investimento apresentadas

pelo promotor e visa confirmar:

a) A legalidade dos documentos de suporte registados nas declarações de despesa e pedidos de

pagamento (mapa de investimento);

b) A conformidade com as ações realizadas com o previsto na candidatura e nas alterações aprovadas

ao projeto bem como a sua elegibilidade atendendo às datas da sua realização;

c) O cumprimento integral dos procedimentos de pagamento, incluindo a comprovação dos fluxos

financeiros, adequação da respetiva data e a validade dos documentos de quitação;

d) A adequada contabilização das despesas do projeto de acordo com as normas contabilísticas

aplicáveis;

Page 77: Edição n.º 22 12 de novembro de 2014

- 26 -

e) A formalidade de aposição de carimbos nos comprovativos de despesa do projeto, assim como o

correto registo contabilístico das mesmas.

3. A verificação física e técnica do projeto é efetuada pela UGP, diretamente ou por entidades por ela

designadas, confirmando as evidências que as componentes/ações previstas no projeto foram

efetivamente realizadas e que os objetivos previstos foram atingidos, nos termos constantes do contrato

de financiamento.

4. A verificação dos projetos por parte do UGP, pode ser feita em qualquer fase do processo, no local ou por

amostragem solicitada, ou sempre que se identifique uma ocorrência de verificação obrigatória ou

quando existam dúvidas razoáveis sobre as circunstâncias da execução física ou financeira do projeto.

5. A verificação dos projetos e as auditorias de controlo podem ser feitas até à data-limite para a

conservação dos documentos referida no nº5 do Artigo 44.º.

6. A falta de cooperação ou a recusa de acesso à UGP ou entidades por estas designadas, por parte do

Promotor ou das entidades parceiras, é considerada um incumprimento grave dos deveres contratuais,

que pode dar origem à rescisão do contrato de financiamento e determinar a devolução de todos os

montantes já transferidos.

Artigo 47.º

Irregularidades

1. A constatação de qualquer irregularidade ou outro incumprimento do contrato de financiamento no

âmbito das verificações de gestão ou das auditorias de controlo dão origem à imediata suspensão de

pagamentos até à decisão final sobre a referida ocorrência.

2. As irregularidades classificam-se em:

a) Irregularidades graves - constituem irregularidades graves as que, pela sua natureza ou intensidade,

afetem irremediavelmente a relação contratual estabelecida com o Promotor do projeto e que,

como tal, constituem fundamento para a revogação da decisão de financiamento, designadamente

a apresentação de falsas declarações, a desistência do projeto na fase de execução, a utilização dos

financiamentos para fins diversos daqueles para que foram concedidos, a inexistência ou

adulteração de elementos do dossier de projeto, a apresentação de custos a mais uma entidade

financiadora;

b) Irregularidades sanáveis - constituem irregularidades sanáveis as que não afetam

irremediavelmente a relação contratual com o Promotor, como as que decorram de qualquer

alteração das circunstâncias que fundamentaram a seleção do projeto e que possam ser corrigidas

através de um pedido de alteração do projeto.

3. A decisão final sobre uma ocorrência de irregularidade compete ao Conselho de Administração da FCG,

mediante proposta fundamentada do Gestor do Programa e, conforme a gravidade, pode ser uma das

seguintes:

a) Constatação de irregularidade grave, com revogação da decisão de financiamento, rescisão do

contrato de financiamento e pedido de devolução de todos os montantes transferidos para o

promotor, incluindo os respeitantes às atividades em parceria;

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- 27 -

b) Constatação de irregularidade sanável, com alteração da decisão de financiamento, com redução

do financiamento e correspondente alteração do contrato;

c) Arquivamento por inexistência de irregularidade.

4. A recusa por parte do Promotor de uma alteração contratual nos termos da alínea b) do número anterior

constitui uma irregularidade grave e dá lugar à imediata rescisão do contrato de financiamento e à

devolução de todos os montantes já percebidos pelo Promotor, incluindo os adiantamentos e despesas

associadas a entidades parceiras.

5. Em caso de incumprimento da obrigação de devolução do financiamento nos termos das disposições

anteriores, a Entidade Gestora aciona contra o promotor todos os meios legais e judiciais ao seu dispor,

por forma a assegurar o cumprimento daquela obrigação contratual, ficando o promotor em causa

impossibilitado de concorrer a quaisquer outros apoios ou subsídios geridos pela Fundação Calouste

Gulbenkian durante um período mínimo de 5 anos.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 48.º

Dúvidas e casos omissos

1. Os casos omissos e tudo o que não se encontre expressamente regulado no presente regulamento são

objeto de decisão por parte da Entidade Gestora, tendo por base o contrato de financiamento, os

regulamentos e disposições subsidiárias relativas ao Mecanismo Financeiro do Espaço Económico

Europeu, bem como a legislação nacional e comunitária aplicável aos Fundos Estruturais.

2. As decisões adotadas nos termos do número anterior são publicitadas no site do Programa.

Artigo 49.º

Aplicabilidade

1. O presente regulamento aplica-se aos concursos lançados pelo Programa durante o seu período de

vigência, podendo ser alterado mediante decisão da Entidade Gestora, sem prejuízo das especificações

adicionais que possam resultar dos avisos de abertura de concursos.

2. Em derrogação ao número anterior, aos projetos aprovados no âmbito do Programa Cidadania Ativa ao

abrigo da versão de 18 de abril de 2013 (concursos de 2013) aplicar-se-ão, até ao termo dos respetivos

contratos de financiamento, as regras em vigor no momento do lançamento desses concursos.

Lisboa, março de 2014

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- 28 -

ANEXO 1 - CRITÉRIOS DE SELEÇÃO REFERIDOS NO ARTIGO 23.º

i. Relevância do projeto para a prossecução dos objetivos do Programa e respetivos resultados

ii. Metodologia

iii. Coerência entre objetivos do projeto, atividades, resultados e impacto esperado

iv. Experiência e capacidade das ONG’s promotoras

v. Curriculum vitae do líder / coordenador do projeto

vi. Sustentabilidade do projeto

vii. Inovação

viii. Potencial do projeto para a capacitação

ix. Impacto sobre as questões transversais do Programa

x. Plano de comunicação associado ao projeto

xi. Consistência e natureza da parceria

xii. Retorno sobre o investimento (value for money)

xiii. Mecanismos propostos para supervisão e avaliação

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ANEXO À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO n.º 490/2014

Estatutos

GESLOURES – Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

1

ESTATUTOS

GESLOURES, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M.,

Unipessoal, Lda.

Capital Social € 3.562.000,00 NIF. 502 814 063

Registada na Conservatória do Registo Comercial de Loures sob o nº 0001/920522

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

2

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES ESSENCIAIS

Artigo 1º

(Denominação e Natureza) 1. A GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., abreviadamente designada por GesLoures E.M., é uma pessoa coletiva de direito privado sob a forma de sociedade unipessoal por quotas, de responsabilidade limitada, constituída pelo Município de Loures, que goza de personalidade jurídica e é dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

2. A GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., poderá usar a designação abreviada de GesLoures, E.M..

Artigo 2º (Regime Jurídico e Duração)

1. A GesLoures, E.M., rege-se pelo regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais, aprovado pela Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, pela lei comercial, pelos presentes Estatutos e, subsidiariamente, pelo regime do setor empresarial do Estado, sem

prejuízo das normas imperativas deste documento. 2. A GesLoures, E.M. durará por tempo indeterminado.

Artigo 3º (Sede)

1. A GesLoures E.M., tem a sua sede nas Piscinas Municipais de Loures, sita na Rua António Caetano Bernardo, 2670-404 Loures. 2. Por deliberação do Conselho de Administração, pode a empresa estabelecer, suspender ou encerrar qualquer tipo de representação, delegação, ou agência em qualquer local do Concelho, bem como alterar a sua sede, com vista à prossecução do seu objeto.

Artigo 4º

(Objeto Social) 1. A GesLoures, E.M., tem por objeto a construção, gestão, exploração, manutenção, e concessão dos equipamentos sociais que, para esses fins, lhe sejam destinados pela

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

3

Câmara Municipal de Loures, bem como a promoção do desenvolvimento do Concelho de Loures. 2. Para a prossecução dos seus fins, a GesLoures, E.M., poderá constituir, em associação com uma ou mais entidades públicas, privadas ou cooperativas, mediante deliberação da Assembleia Municipal de Loures, empresas de capitais públicos ou mistos, com o objetivo de construção, gestão, manutenção, exploração e concessão de equipamentos sociais, desde que o controlo efetivo de gestão seja assegurado, pela GesLoures, E.M.. 3. O Município de Loures pode delegar na GesLoures, E.M., poderes respeitantes à prestação de serviços públicos. 4. A natureza dos serviços e as condições da sua prestação serão determinadas pelo ato da delegação.

Artigo 5º (Capital Social)

1. O capital social da GesLoures, E.M., é de € 3.562.000,00, (três milhões, quinhentos e sessenta e dois mil euros) integralmente realizado e totalmente detido pelo Município de Loures. 2. O capital social da GesLoures, E.M., poderá vir a ser aumentado através da entrada em dinheiro ou em bens patrimoniais a esse fim destinados, ou mediante incorporação de reservas.

Artigo 6º (Forma de Obrigar)

A empresa obriga-se:

a) Pela assinatura conjunta de dois membros do Conselho de Administração; b) Pela assinatura de um membro do Conselho de Administração, de mandatário, procurador, ou titular de cargo dirigente, nos atos ou contratos para os quais o Conselho de Administração ou o Presidente do Conselho de Administração tenha delegado poderes, dentro dos limites da delegação, do mandato ou da procuração conferida para o efeito; c) Em atos de mero expediente ou de gestão corrente, pela assinatura de um Administrador.

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

4

Artigo 7º (Logótipo)

A GesLoures, E.M., adota como símbolo de identificação o logótipo que se reproduz com a imagem:

CAPÍTULO II DOS ORGÃOS DA SOCIEDADE

ASSEMBLEIA-GERAL, ADMINISTRAÇÃO, FISCALIZAÇÃO

SECÇÃO I

Artigo 8º

(Órgãos Sociais)

São órgãos sociais da GesLoures, E.M.:

a) A Assembleia-Geral; b) O Conselho de Administração; c) O Fiscal Único.

Artigo 9º

(Substituição dos Membros dos Órgãos Sociais)

1. Os membros dos órgãos sociais cujo mandato terminar antes de decorrido o período para o qual foram designados, por morte, impossibilidade, renúncia, destituição, ou perda de direitos ou cessação de funções que constituam pressuposto da representação que exercem serão substituídos no prazo de trinta dias. 2. Em caso de impossibilidade temporária, física ou legal, do exercício das respetivas funções, os membros impedidos podem ser substituídos enquanto durar o impedimento, desde que seja superior a trinta dias.

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

5

3. Nos casos de substituição, definitiva ou temporária, o substituto é designado pela mesma forma que tiver sido designado o substituído e cessa funções no período que aquele cessava, excepto na substituição temporária, que cessa quando o substituído regressar ao exercício das funções.

Artigo 10º (Do Mandato)

O mandato dos membros dos órgãos sociais é de quatro anos, coincidente com o mandato autárquico, permanecendo aqueles no exercício das suas funções até efetiva substituição.

SECÇÃO II Assembleia-Geral

Artigo 11º

(Composição e Competência)

1. A Assembleia-Geral é constituída por um representante do Município de Loures, nomeado pela Câmara Municipal. 2. Compete à Assembleia-Geral:

a) Eleger os membros do Conselho de Administração, designando o seu Presidente; b) Estabelecer o montante do subsídio de disponibilidade dos membros do Conselho de Administração que não exerçam funções remuneradas; c) Estabelecer a remuneração anual do Fiscal Único; d) Apreciar e votar os documentos de gestão previsional; e) Apreciar e votar os documentos de prestação de contas.

Artigo 12º

(Mesa da Assembleia-Geral)

1. A Mesa da Assembleia-Geral é composta por dois elementos, sendo um Presidente, e um Secretário, nomeados pela Câmara Municipal. 2. Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia-Geral dirigir as reuniões desta. 3. Compete ao Secretário elaborar as respetivas atas das reuniões.

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Artigo 13º (Funcionamento da Assembleia-Geral)

A Assembleia-Geral considera-se constituída quando estiver presente o representante do Município.

SECÇÃO III Conselho de Administração

Artigo 14º

(Composição e Regime) 1. O Conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa, sendo constituído por um Presidente e dois Vogais. 2. Os membros do Conselho de Administração podem exercer funções executivas ou não executivas, nos termos da deliberação que os nomear. 3. Os membros do Conselho de Administração estão dispensados de prestar caução.

Artigo 15º (Competência do Conselho de Administração)

1. O Conselho de Administração assegura a gestão e o desenvolvimento da empresa, nos termos da lei e dos presentes Estatutos. 2. Compete, nomeadamente, ao Conselho de Administração, sem prejuízo dos poderes municipais:

a) Gerir a Empresa Municipal, praticando todos os atos e operações relativos ao objeto social; b) Administrar o património da Empresa Municipal, designadamente amortizar e reintegrar bens, reavaliar o ativo imobilizado e constituir provisões; c) Adquirir, alienar e onerar direitos ou bens móveis e imóveis; d) Estabelecer a organização técnico-administrativa da empresa e as normas do seu funcionamento interno, designadamente em matéria de pessoal e da sua remuneração e demais regalias; e) Constituir mandatários com os poderes que julgar convenientes, incluindo os de substabelecer; f) Elaborar os instrumentos de gestão previsional, relatórios de gestão, relatório e contas do exercício e demais documentos inerentes à gestão;

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

7

g) Praticar os demais atos que lhe caibam nos termos da lei, dos presentes Estatutos, dos regulamentos da empresa ou derivem de deliberação da Câmara Municipal.

3. O Conselho de Administração pode delegar alguma das suas competências em qualquer dos seus membros ou em titulares de cargos dirigentes da empresa, definindo em ata os limites e condições do seu exercício.

Artigo 16º (Reuniões e Deliberações)

1. O Conselho de Administração fixará as datas ou a periodicidade das suas reuniões ordinárias e reunirá extraordinariamente sempre que seja convocado pelo Presidente, por sua iniciativa ou a requerimento da maioria dos seus membros. 2. As deliberações são tomadas por maioria, tendo o Presidente voto de qualidade. 3. As atas são lavradas em livro próprio e assinadas pelos membros do Conselho presentes. 4. O Conselho de Administração não poderá funcionar sem a presença da maioria dos seus membros.

Artigo 17º (Competência do Presidente do Conselho de Administração)

1. Compete ao Presidente do Conselho de Administração:

a) Representar a empresa em juízo e fora dele; b) Convocar e presidir às reuniões do Conselho de Administração; c) Coordenar a atividade do órgão; d) Assegurar a correta execução das deliberações; e) Assegurar as relações da empresa com o Município e representar a empresa junto do mesmo; f) Delegar ou subdelegar competências no pessoal dirigente; g) Autorizar o pagamento de despesas realizadas; h) Assinar ou visar toda a correspondência que tenha como destinatários entidades externas; i) Gerir recursos humanos; j) Intentar ações judiciais e defender-se nelas, podendo confessar, desistir ou transigir, se não houver ofensa de direitos de terceiros;

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

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k) Praticar os atos necessários à administração corrente do património da empresa e à sua conservação.

2. Compete ainda ao Presidente do Conselho de Administração exercer outras competências atribuídas por lei e pelos presentes estatutos ou delegadas por deliberação do Conselho de Administração. 3. O Presidente do Conselho de Administração pode delegar alguma das suas competências em qualquer dos vogais ou em titulares de cargos dirigentes da empresa, definindo por despacho os limites e condições do seu exercício.

SECÇÃO IV Fiscalização

Artigo 18º

(Fiscal Único - Competência)

Sem prejuízo das competências que lhe são atribuídas por lei, compete, em especial, ao Fiscal Único:

a) Fiscalizar a ação do Conselho de Administração; b) Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte; c) Participar aos órgãos competentes as irregularidades, bem como os factos que considere reveladores de graves dificuldades na prossecução do objeto da empresa; d) Proceder à verificação dos valores patrimoniais da empresa ou por ela recebidos em garantia, depósito e ou a outro título; e) Remeter semestralmente à Câmara Municipal de Loures informação sobre a situação económica e financeira da empresa; f) Pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse para a empresa, a solicitação do Conselho de Administração; g) Emitir parecer sobre os instrumentos de gestão previsional, bem como sobre o relatório do Conselho de Administração e contas do exercício; h) Emitir parecer sobre o valor de eventuais indemnizações compensatórias a receber pela empresa; i) Emitir a certificação legal de contas.

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

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CAPÍTULO III DA FUNÇÃO ACIONISTA

SECÇÃO V

Artigo 19º (Intervenção da Câmara Municipal)

A Câmara Municipal de Loures, sem prejuízo de outros legalmente admissíveis, exerce os seguintes direitos societários: 1. Aprovar e determinar:

a) As orientações estratégicas da empresa; b) As alterações estatutárias; c) A celebração de empréstimos de médio e longo prazo; d) A realização de auditorias e averiguações ao funcionamento da empresa; e) Recomendações que considerar convenientes; f) Os tarifários aplicados e respetivos Quadros Normativos; g) Contratos de gestão e contratos programa.

2. Acompanhar e controlar os seguintes documentos:

a) Os planos de atividades anuais e plurianuais; b) Orçamentos anuais; c) Planos de investimento anuais e plurianuais; d) Documentos anuais de prestação de contas; e) Relatório semestral de atividade; f) Relatórios trimestrais de execução orçamental.

Artigo 20º (Contrato de Gestão)

1. As orientações estratégicas devem refletir-se no contrato de gestão a celebrar com o Conselho de Administração, bem como a eficácia e eficiência que se pretende atingir, tendo em consideração os objetivos gerais. 2. O contrato de gestão é celebrado com referência ao período de duração do mandato da Administração, podendo ser objeto de revisão anual.

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

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CAPÍTULO IV DO PATRIMÓNIO

Artigo 21º

(Autonomia e Capacidade) A GesLoures, E.M. goza de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com personalidade e capacidade jurídica.

Artigo 22º (Património)

1. O património da empresa é constituído pelos bens e direitos recebidos ou adquiridos para ou no exercício da sua atividade. 2. A empresa pode dispor dos bens que integram o seu património nos termos da lei e dos presentes Estatutos.

Artigo 23º (Receitas)

Constituem receitas da empresa:

a) As provenientes da sua atividade; b) O rendimento de bens próprios; c) As comparticipações, dotações e subsídios que lhe sejam destinados; d) O produto da alienação ou oneração de bens próprios; e) As doações, heranças e legados; f) O produto da contração de empréstimos a curto, médio e longo prazos, bem como da emissão de obrigações; g) Quaisquer outras que por lei ou contrato venha a perceber.

Artigo 24º

(Resultado Líquido e Reservas) 1. Só podem ser distribuídos resultados líquidos de exercício que não sejam necessários para cobrir prejuízos transitados e para constituição de reservas. 2. A GesLoures, E.M. deve constituir as seguintes reservas:

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

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a) Reserva legal no valor anual de 20% do resultado líquido de exercício, deduzido da quantia necessária para cobrir prejuízos transitados; b) Reserva para investimento no valor anual de pelo menos de 5% do resultado de exercício, deduzido da quantia necessária para cobrir prejuízos transitados.

3. As reservas de investimento em parte ou totalmente, podem ser distribuídos à Câmara Municipal de Loures, nos anos subsequentes à sua constituição, se não forem utilizadas, sob proposta do Conselho de Administração.

CAPÍTULO V DA GESTÃO

Artigo 25º

(Princípios de Gestão) 1. A gestão da GesLoures, E.M. deve articular-se com os objetivos prosseguidos com o Município e respetivos serviços, visando a satisfação das necessidades de interesse geral, assegurando a sua viabilidade económica e o equilíbrio financeiro. 2. Atento o quadro das orientações estratégicas definidas pela Câmara Municipal, os titulares do órgão de administração gozam de autonomia na definição dos métodos, modelos e práticas de gestão aplicáveis ao desenvolvimento da atividade.

Artigo 26º (Administração Financeira)

As contas bancárias da titularidade da empresa serão movimentadas pelas assinaturas de dois membros do Conselho de Administração.

Artigo 27º (Instrumentos de Gestão Previsional)

1. A gestão económica da empresa é disciplinada pelos seguintes documentos de gestão previsional:

a) Planos de atividades anuais e plurianuais; b) Planos de investimento anuais e plurianuais; c) Orçamento anual de exploração, desdobrado em orçamento de proveitos e orçamento de custos; d) Orçamento anual;

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

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e) Balanço previsional. 2. Os documentos de gestão previsional deverão ser remetidos à Câmara Municipal.

Artigo 28º (Amortizações, Reintegrações e Reavaliações)

A amortização, a reintegração de bens e a reavaliação do ativo imobilizado, bem como a constituição de provisões, serão efetivadas pelo respetivo Conselho de Administração.

Artigo 29º (Contabilidade)

A contabilidade da empresa respeitará o Sistema de Normalização Contabilística e deverá responder às necessidades de gestão empresarial e permitir um controlo orçamental permanente.

Artigo 30º

(Documentos de Prestação de Contas) 1. O exercício social corresponde ao ano civil. 2. Os documentos de prestação de contas são os seguintes:

a) Balanço; b) Demonstração dos resultados; c) Anexo ao balanço e demonstração dos resultados; d) Demonstração dos fluxos de caixa; e) Demonstração das alterações do capital próprio; f) Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação de resultados; g) Parecer do Revisor Oficial de Contas.

3. Os instrumentos de prestação de contas anuais devem ser apresentados para apreciação e deliberação até 31 de março do ano subsequente ao do exercício a que respeitam.

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

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Artigo 31º (Dever de Informação)

A GesLoures, E.M., deverá prestar à Câmara Municipal informação elucidativa sobre a gestão da empresa, nomeadamente através de:

a) Relatórios trimestrais de execução orçamental; b) Relatórios semestrais de gestão da evolução da situação económico-financeira; c) Documentos de gestão previsional, após apreciação e votação na Assembleia-Geral; d) Documentos anuais de prestação de contas, após apreciação e votação na Assembleia-Geral; e) Outras informações achadas por relevantes.

CAPÍTULO VI DO PESSOAL

Artigo 32º

(Regime Jurídico, Fiscal e de Segurança Social do Pessoal) O estatuto laboral dos trabalhadores da GesLoures, E.M. é disciplinado pelas normas de direito de trabalho e o da previdência pelo regime geral de Segurança Social e, subsidiariamente, pelo disposto nos regulamentos internos da empresa.

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 33º

(Transmissão de Bens e Outros Valores) 1. Para a prossecução do objeto da GesLoures, E.M. o Município de Loures poderá transferir para a empresa a posse dos equipamentos sociais explorados. 2. Todas as transmissões a que se refere este artigo serão feitas por auto lavrado pelo Notário Privativo da Câmara Municipal de Loures e assinado pelo seu Presidente e pelo Presidente do Conselho de Administração da GesLoures, E.M..

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ESTATUTOS GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.

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3. Ao Conselho de Administração da GesLoures, E.M. é vedada a possibilidade de alienar, onerar ou criar qualquer encargo sobre os equipamentos transferidos pela Câmara Municipal de Loures. 4. A extinção da GesLoures, E.M. implicará a reversão para a Câmara Municipal de Loures de todos os seus direitos e obrigações.

Artigo 34º

(Dever de Sigilo) 1. Os membros do Conselho de Administração ficam obrigados ao sigilo de todos os dados a que tiveram acesso no âmbito das suas funções. 2. Ficam ainda sujeitos ao sigilo profissional de todos os dados obtidos no exercício da sua função, todos os trabalhadores da GesLoures, E.M..

Artigo 35º (Âmbito de Aplicação)

O disposto nos presentes Estatutos aplica-se ao presente mandato.

Artigo 36º (Relações Institucionais)

A GesLoures, E.M. pode fazer parte de associações ou organismos nacionais ou internacionais, podendo desempenhar neles cargos para que seja eleita ou designada.

Artigo 37º (Norma Revogatória)

São revogados os anteriores Estatutos.