edição de 13_01_2012

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RESTAURANTE O FORNO • SOPA DE PEDRA • GRELHADOS • PRATOS DIVERSOS T. 243 592 916 F. 243 593 731 Largo da Praça de Touros, 23 2080-030 Almeirim SALÃO PARA CASAMENTOS CORREIODORIBATEJO.COM SEXTA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2012 ANO: CXX NÚMERO: 6291 T. 243 323 304 Portela das Padeiras T. 243 356 000 SOC. DE PNEUS DE SANTARÉM LDA. TUDO EM PNEUS AO MELHOR PREÇO SANTARÉM APLAUDE ESTREIA MODERNA DE OBRA DO SÉCULO XVIII. Cultura, pág.10 O Tribunal de Contas (TC) chumbou o contrato de empreitada para con- strução do Pavilhão Gimnodesportivo de Pernes, por falta de enquadramento legal do procedimento por ajuste directo. O assunto foi discutido, dia 9, na reunião do executivo, com Carlos Nestal, líder da bancada socialista na Assembleia Municipal e presidente da Concelhia do PS de Santarém, a assistir no espaço reservado ao público. Após a reunião, o deputado não conteve a sua indignação face à justificação apresentada, na oc- asião, pelo presidente da Câmara, sobre o assunto. Para Carlos Nestal, trata-se de “mais um erro e mais uma ilegalidade grosseira” do Executivo PSD. “A popu- lação de Pernes merecia um pedido de desculpas”, disse ao Correio do Ribatejo. LÍDER DO PS CRITICA EXECUTIVO PSD “Pernes merecia pedido de desculpa” Mais um chumbo do Tribunal de Contas ui Dias é o actual presidente da União das Associações Empresariais do Distrito de Santarém (UAEDS), car- go que acumula com o de presidente da Associação Comercial, In- dustrial e de Serviços dos Concelhos de Torres Novas, Entroncamento, Alcanena e Golegã (ACIS). Aos 36 anos de idade, o empresário sugere ao governo que seja “tão autoritário com a banca assim como é com os empresários”. Diz estar preo- cupado com “paraísos fiscais vendidos nos bancos” e “dinheiro escondido que sai deste país”. Nesta entrevista conce- dida ao Correio do Ribatejo na qualidade de presidente da UAEDS e da ACIS, Rui Dias fala em pioneirismo do distrito no que concerne à Convenção do Trabalho e acredita que o que se está a passar na EDP “é um presente envenenado” para os por- tugueses. RUI DIAS, EMPRESÁRIO, SUGERE AO GOVERNO “Deve ser autoritário com a Banca como é com os empresários” R Promover a reabilitação urbana, fixar no concelho a população jovem e facilitar a compra ou arrendamento de imóveis pela juventude é o objectivo de um projecto apresentado pela Câmara de Santarém, na reunião do Executivo, dia 9 de Janei- ro. A respectiva proposta de Regulamen- to da Habitação Jovem foi aprovada por unanimidade, seguindo-se, doravante, um período de discussão pública, antes da aprovação final do documento, pela Assembleia Municipal. A Associação Humanitária dos Bombei- ros Voluntários de Santarém (AHBVS) encontra-se numa “situação financeira estável”, apesar de 2011 ter sido um ano “extremamente difícil”. Crítico em relação à falta de apoio da Autarquia, o presidente da AHBVS diz que aquela só “investe nos Bombeiros Municipais”. Edição, 6.ª-feira • Preço: € 0,60 • Semanário Regional • T. 243 333 116 • F. 243 333 258 Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • AP 323 • 2001-904 Santarém [email protected] Empresas & Empresários, págs. IV e V Sociedade, pág. 07 Sociedade, pág. 03 Ambiente, pág. 09 Sociedade, pág. 04 Sociedade, pág. 05 Novo regulamento de habitação quer fixar jovens na cidade Bombeiros Voluntários de Santarém em “situação financeira estável” PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Aponte seu smartphone com um software leitor que faça a interpretação deste código e veja mais! AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL. PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL DE03912011SNC/GSCCS PUB PUB Conferência de Vasco Graça Moura hoje em Santarém Resitejo investe 16,3 milhões de euros em nova unidade EMPRESAS & EMPRESÁRIOS “A forma dos empresários mudou”. Fundado em 1891 por João Arruda • Director: João Paulo Narciso PNEUS L Kontaktniy nomer v Portugalii 914936282 Angelina Pág. 08 PUB

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RESTAURANTE

O FORNO• SOPA DE PEDRA• GRELHADOS• PRATOS DIVERSOS

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CORREIODORIBATEJO.COM SEXTA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2012ANO: CXX NÚMERO: 6291

T. 243 323 304Portela das Padeiras

T. 243 356 000

SOC. DE PNEUS DE SANTARÉM LDA.

TUDO EM PNEUS AO MELHOR PREÇO

SANTARÉM APLAUDE ESTREIA MODERNA DE OBRA DO SÉCULO XVIII. Cultura, pág.10

O Tribunal de Contas (TC) chumbou o contrato de empreitada para con-strução do Pavilhão Gimnodesportivo de Pernes, por falta de enquadramento legal do procedimento por ajuste directo. O assunto foi discutido, dia 9, na reunião do executivo, com Carlos Nestal, líder

da bancada socialista na Assembleia Municipal e presidente da Concelhia do PS de Santarém, a assistir no espaço reservado ao público. Após a reunião, o deputado não conteve a sua indignação face à justifi cação apresentada, na oc-asião, pelo presidente da Câmara, sobre

o assunto. Para Carlos Nestal, trata-se de “mais um erro e mais uma ilegalidade grosseira” do Executivo PSD. “A popu-lação de Pernes merecia um pedido de desculpas”, disse ao Correio do Ribatejo.

LÍDER DO PS CRITICA EXECUTIVO PSD

“Pernes merecia pedido de desculpa”Mais um chumbo do Tribunal de Contas

ui Dias é o actual presidente da União das Associações Empresariais do Distrito de Santarém (UAEDS), car-go que acumula com o de

presidente da Associação Comercial, In-dustrial e de Serviços dos Concelhos de Torres Novas, Entroncamento, Alcanena e Golegã (ACIS). Aos 36 anos de idade, o empresário sugere ao governo que seja “tão autoritário com a banca assim como

é com os empresários”. Diz estar preo-cupado com “paraísos fi scais vendidos nos bancos” e “dinheiro escondido que sai deste país”. Nesta entrevista conce-dida ao Correio do Ribatejo na qualidade de presidente da UAEDS e da ACIS, Rui Dias fala em pioneirismo do distrito no que concerne à Convenção do Trabalho e acredita que o que se está a passar na EDP “é um presente envenenado” para os por-tugueses.

RUI DIAS, EMPRESÁRIO, SUGERE AO GOVERNO

“Deve ser autoritário com a Banca como é com os

empresários”

R

Promover a reabilitação urbana, fi xar no concelho a população jovem e facilitar a compra ou arrendamento de imóveis pela juventude é o objectivo de um projecto apresentado pela Câmara de Santarém, na reunião do Executivo, dia 9 de Janei-ro. A respectiva proposta de Regulamen-to da Habitação Jovem foi aprovada por unanimidade, seguindo-se, doravante, um período de discussão pública, antes da aprovação fi nal do documento, pela Assembleia Municipal.

A Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Santarém (AHBVS) encontra-se numa “situação fi nanceira estável”, apesar de 2011 ter sido um ano “extremamente difícil”. Crítico em relação à falta de apoio da Autarquia, o presidente da AHBVS diz que aquela só “investe nos Bombeiros Municipais”.

Edição, 6.ª-feira • Preço: € 0,60 • Semanário Regional • T. 243 333 116 • F. 243 333 258

Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • AP 323 • 2001-904 Santarém

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Empresas & Empresários, págs. IV e V

Sociedade, pág. 07

Sociedade, pág. 03 Ambiente, pág. 09

Sociedade, pág. 04 Sociedade, pág. 05

Novo regulamento de habitaçãoquer fi xar jovens na cidade

Bombeiros Voluntários de Santarém em “situação fi nanceira estável”

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

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AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE

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Conferência de Vasco Graça Moura hoje em Santarém

Resitejo investe 16,3 milhões de eurosem nova unidadeSociedade, pág. 03

de Vasco Graça Moura

EMPRESAS & EMPRESÁRIOS

“A forma dos empresários mudou”.

Fundado em 1891 por João Arruda • Director: João Paulo Narciso

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“Ir à horta e não veras couves” é algo que di-ficilmente pode aconte-cer no Bairro de SãoDomingos, em Santa-rém. Com mais de trêsmetros de altura, a cou-ve “gigante” já se trans-formou no centro dasatenções de quem passana rua e até marca pre-sença nas redes sociais,como o Facebook. Nãoé a primeira que atingeestas proporções invul-gares, mas será certa-mente a mais alta desteambiente citadino, ultra-passando o primeiro an-dar do prédio onde morao actual proprietário quea resgatou de um desti-no menos pomposo: ti-nha sido arrancada edeixada a definhar à suasorte. Valentim da Con-ceição decidiu agir etransladou-a para umcanteiro da praceta Ha-bijovem, na rua D.Nuno Álvares Pereira,onde agora faz compa-nhia a uma árvore. Estadupla improvável foiformada há cerca dedois meses e a couvelombardo “tem-se dadobem” nesta nova mora-da e já cresceu mais 15cm, como garante o em-presário da restauração,que mantém raízes como cultivo da terra. “Ti-nha folhas do tamanhode um braço”, descreve,com orgulho, Valentimda Conceição tem deutilizar um escadotepara tratar deste pé decouve pouco convenci-onal, cujo peso ultrapas-sa os 15 kg.

Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 SOCIEDADE2

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3SOCIEDADE Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

RecomeçarPoucas vezes cabe à Adminis-

tração de um Jornal utilizar oespaço nobre das suas páginaspara se dirigir aos leitores e àsociedade que o envolve. Esta éuma delas.

No começo do “Annus Horri-bilis” que será 2012 para a soci-edade portuguesa, queremostransmitir uma palavra de espe-rança e alento, abraçando umprojecto ‘novo’ de 120 anos,acreditando nos colaboradoresque ao longo dos tempos têmhonrado a nossa publicação, nosassinantes que, de geração emgeração, abrem as nossas pági-nas, nas instituições que noshonram com a sua presença nosbons e nos maus momentos.

Numa época em que a nossasociedade é confrontada com aperda de valores que sempreconsiderámos eternos como aestabilidade financeira, sobera-nia nacional, honestidade e res-peito pelo próximo, entre outros,sentimos a necessidade de retor-nar às origens.

Este Jornal será cada vez maisum jornal de causas, positivo,enérgico (apesar da sua vetustaidade), desafiante daqueles quepelo caminho foram abandonan-do as convicções, encorajandoaqueles que perderam a coragemno meio de tanta notícia negati-va e dando voz e imagem aosHomens e Mulheres de sucessoque constroem o nosso país e anossa região.

Esperamos poder criar as con-dições para a continuação de umjornalismo digno e verdadeiro,permitindo, nesta nova etapa,continuar o trabalho de tantos.

Antes de voltar para a obscu-ridade das nossas funções que-remos publicamente louvar o tra-balho de todos os jornalistas ecolaboradores do Correio do Ri-batejo.

A Administraçãodo Correio do Ribatejo

O escritor Vasco Graça Moura vaiproferir uma conferência sobre o novoAcordo Ortográfico, organizada peloJornal Correio do Ribatejo, hoje, sex-ta-feira, dia 13.

A sessão está marcada para as 21h30,na Casa do Brasil em Santarém, e Vas-co Graça Moura proferirá a comunica-ção ‘Acordo Ortográfico: a perspectivado desastre’.

Esta iniciativa faz parte de um ciclode conferências iniciada em Abril últi-mo pelo Jornal Correio do Ribatejo, noano em que completa os seus 120 anosde existência, e que visa reflectir sobreo papel dos media no contexto actual.

Graça Moura rejeita frontalmente aadopção do Acordo Ortográfico (AO)e defende que o Governo “deve voltaratrás e suspender a aplicação do “ quequalifica de “abominável”.

Para o autor, o Acordo é “um crimecontra a Língua [Portuguesa]” e que “ju-ridicamente não está em vigor”.

“Não foi ratificado por Angola e Mo-çambique e não estando, não se verifi-ca uma condição de validade do trata-do”, atesta, afirmando que a condiçãoincluída no Acordo - que basta a ratifi-cação de quatro países para entrar em

Correio do Ribatejo lançadebate sobre Acordo Ortográfico

vigor - é “uma pantomina inventada pelaCPLP (Comunidade de Países de Lín-gua Portuguesa)”.

Neste sentido, espera que o actualGoverno “compreenda a gravidade” e

“suspenda a sua aplicação”.É um Acordo Ortográfico “que está

cheio de defeitos, cheio de vícios e cheiode erros, e até no Brasil há problemasna sua aplicação, apesar de ser mais fa-vorável à norma brasileira que à portu-guesa”, acrescentou.

Para o autor de “Luís de Camões: Al-guns Desafios”, o Acordo é “colonia-lista” por ter sido feito apenas por Por-tugal e pelo Brasil, enquanto “os outrospaíses fizeram apenas ofício de corpopresente” e “foram tratados como pa-rentes pobres”.

Segundo Graça Moura, os países lu-sófonos africanos “seguem a norma por-tuguesa, logo (o actual Acordo) não vemfacilitar e vem antes criar complicações,vai-se aumentar o divórcio, nas normasseguidas, entre cada um dos países par-ticipantes no chamado universo da Lín-gua Portuguesa”.

Na sua opinião a aplicação do Acor-do Ortográfico vai trazer “mais pro-blemas de escolaridade em socieda-des de baixa escolaridade, e na alfa-betização”.

Todos estes aspectos serão abordadoshoje, sexta-feira, 13 de Janeiro, na Casado Brasil, em Santarém, pelas 21h30.

Vasco Graça Moura vai estar hojeem Santarém a convite do nosso Jornal

2012 Reúne os ingredientes para serum ano invulgar. Das profecias Maiasque ditam para 21 de Dezembro o “en-cerrar de um ciclo” e o início de umanova era espiritual ou, numa perspecti-va pessimista, o fim do mundo, até aoano do Dragão do Zodíaco Chinês, há,em bom rigor, a emergência de uma cri-se financeira e económica de que já nãohavia memória desde os anos 1930.

O mundo assiste, também, a uma novafase da globalização e ao surgimento dediferentes protagonistas no palco dageoeconomia e geopolítica. Este ano co-meça igualmente com um Janeiro pe-culiar: tem 5 segundas-feiras, 5 sába-dos e 5 domingos e isto só acontece acada 823 anos e hoje é sexta-feira13…É caso para perguntar: é supersti-cioso?

Jorge Rito assume que é supersticio-so, ou não trabalhasse diariamente comjogos de fortuna e azar na Casa Cam-peão, em Santarém. É peremptório aoafirmar que há muita gente supersticio-sa.

É precisamente nos dias 13 que aspessoas jogam mais: quer seja para de-safiar o azar ou para ver se têm sorte.De resto, afirma, “o 13 está sempre ven-dido”. Pessoalmente, evita passar porbaixo de escadas e dispensa facas cru-zadas e tesouras abertas.

Fátima Conde é uma “supersticiosamoderada”. Não costuma “bater na ma-deira” e não liga aos gatos pretos quese lhe cruzam no caminho.

Há, no entanto, uma superstição que

mantém: quando “cisma com um núme-ro” faz o possível por apostar. Foi o quelhe aconteceu com o 29287, que lhe apa-receu em sonhos. A fracção premiadada Lotaria dessa semana acabou por sero 25287.

Sexta-feira 13

Paulo Costa não tem nenhuma “su-perstição em particular”. Considera queos presságios fazem parte do domíniodo imaginário e prefere manter-se “aten-to e preocupado” à realidade mais con-creta.

2012 será um ano “difícil” mais peloacentuar da crise financeira e económi-ca global do que pelas profecias catalí-ticas. Além do mais, as sextas-feiras 13são “dias normais”.

Maria de Lurdes Carreira assume que“de vez em quando” bate na madeira,mas mais pela força do hábito do quepor uma superstição. Os dias 13 são“como outros quaisquer” do calendá-rio e entrar nos sítios com o pé direitoou deixar os sapatos com a sola viradapara cima são superstições a que é imu-ne.

No entanto, lá vai dizendo: “não acre-dito em bruxas, mas que as há, há”.

Fátima Conde Paulo Costa

Lurdes Carreira Jorge Rito

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Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 SOCIEDADE4

Promover a reabilitação urbana, fixarno concelho a população jovem e faci-litar a compra ou arrendamento de imó-veis pela juventude é o objectivo de umprojecto apresentado pela Câmara deSantarém, na reunião do Executivo, dia9 de Janeiro.

A respectiva proposta de Regulamen-to da Habitação Jovem foi aprovada porunanimidade, seguindo-se, doravante,um período de discussão pública, antesda aprovação final do documento, pelaAssembleia Municipal.

João Leite, vereador com o pelouroda Juventude, disse, durante a apresen-tação do projecto, em power-point, queesta medida pretende dar uma respostaconcreta, no sentido de “contribuir paraa autonomia dos jovens”.

Destinado a residentes no concelhode Santarém, que não tenham idade su-perior a 35 anos, ou menores emanci-pados, o projecto contribuirá para a fi-xação dos jovens, em especial no Cen-tro Histórico e nas freguesias rurais. Aideia é “atribuir imóveis municipais,mediante venda ou arrendamento a pre-ços reduzidos, redução de taxas de li-cenciamento e elaboração dos respecti-vos projectos de arquitectura”.

As candidaturas serão formalizadasem impresso próprio a fornecer pelaCâmara Municipal de Santarém e coma entrega de vários documentos defini-

Fixar jovens e promover reabilitação urbananos objectivos de novo projecto da Autarquia

dos no Regulamento da Habitação Jo-vem.

O projecto, a desenvolver em colabo-ração com as juntas de freguesia, tem,por enquanto, uma oferta limitada, de-vido às “restrições do actual Plano Di-rector Municipal, que não permitem

avançar com mais loteamentos”, expli-cou João Leite.

Numa primeira fase, a Bolsa de Imó-veis Disponíveis conta com uma casano Largo Mayer da Ribeira de Santa-rém, com dois fogos e já pronto a habi-tar. Há, também, uma habitação devo-

luta (T2), em Casével, cuja reabilitação,por concretizar, conta com um projectode arquitectura já concluído.

A segunda fase inclui um loteamentoem Casével, em fase de projecto, e ou-tro em Vale de Figueira, com estudoprévio. SM

O Executivo municipal de Santarémaprovou por maioria, na reunião de se-gunda-feira, a resolução do contrato coma empresa encarregada da empreitada derequalificação do edifício do antigo ma-tadouro, onde será instalada a Loja doCidadão. A conclusão das obras será feitapor administração directa.

A decisão teve por base a “suspensãodos trabalhos” pela empresa à qual foiadjudicada a obra. Suspensão que a Câ-mara Municipal considerou ser “preju-dicial ao interesse público” e “configu-rar uma situação de incumprimento con-tratual”.

O consultor jurídico do Município con-siderou a suspensão ilícita, “na medidaem que foi decidida sem quaisquer fun-damentos legais e fora dos casos previs-tos no código dos contratos públicos”.

O documento que fundamenta a de-cisão, refere que, em Julho de 2011, aCâmara enviou um ofício ao empreitei-ro a transmitir-lhe “não haver razõespara a suspensão”, tanto mais que “nãoestava ultrapassado o prazo para paga-mento dos trabalhos”. Nesse ofício, aAutarquia solicitava que a obra fosseretomada, o que não aconteceu. A sus-pensão manteve-se o que, segundo in-formação da Câmara, “inviabiliza a exe-cução atempada da empreitada, de acor-do com a calendarização aprovada pelaentidade gestora do programa que su-

Executivo municipal aprova resolução do contrato com a empresa

porta o financiamento comunitário daobra no âmbito do QREN e impede ocumprimento pelo Município das obri-gações assumidas no protocolo celebra-do coma Agência para a ModernizaçãoAdministrativa (AMA), em que se pre-via que a entrega do edifício para pro-ceder à instalação da Loja do Cidadãoseria em Maio de 2010”.

Assim, o Município deliberou resol-ver o contrato de empreitada e concluiras obras com carácter de urgência, poradministração directa.

Durante a apreciação do ponto da or-dem de trabalhos, o presidente da Câ-mara, Francisco Moita Flores, assegu-rou que a autarquia não deve “um tos-tão” à empresa e sublinhou a necessi-dade de encontrar solução para “um pro-blema que se arrasta há tempo de mais”.

Os vereadores eleitos pelo PS absti-veram-se, por não disporem de infor-mação suficiente, como justificou An-tónio Carmo.

O vereador João Leite adiantou aoCorreio do Ribatejo, que a Câmara teráa seu cargo arranjos exteriores, algunsrebocos e pouco mais, cabendo à AMApromover uma empreitada de cindomeses, para adaptar o espaço à Loja doCidadão.

Até ao fecho da edição, o Correio doRibatejo não conseguiu contactar os res-ponsáveis pela empresa. SM

“Suspensão ilícita” da obra atrasarequalificação do antigo matadouro

Um aspecto da obra entretanto suspensa

Antes... ... e depois da recuperação do imóvel na Ribeira

Page 5: Edição de 13_01_2012

5PUBLICIDADE Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

A Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Santarém (AHB-VS), com um orçamento de 500 mil eu-ros anuais, encontra-se numa “situaçãofinanceira estável”, apesar de 2011 tersido um ano “extremamente difícil”,disse o presidente da AHBVS. Críticoem relação aos apoios da Autarquia que,na sua análise, “investe apenas nosBombeiros Municipais”, DiamantinoDuarte afirmou que o actual corpo debombeiros voluntários só foi possívelde manter por, nos momentos difíceis,alguns dos directores terem suportadodo seu próprio bolso as despesas demanutenção da casa. “Merecemos sertratados com dignidade”, enfatizou.

Dia 6 de Janeiro, durante uma confe-rência de imprensa em que foram apre-sentados os resultados operacionais doano passado, o presidente da associa-ção contestou António Valente, verea-dor da Protecção Civil, por este, em reu-nião do Executivo, ter dito que a verbaatribuída aos Bombeiros Voluntários deSantarém (menos cerca de 3.000 eurosmensais do que para os Voluntários dePernes) se justifica pela existência deum corpo de bombeiros municipais namesma área de intervenção e pela mai-or proximidade dos BVS das respecti-vas ocorrências. Diamantino Duarte dis-se que o vereador “está mal informa-do”, pois “muitas deslocações são parafora da cidade”. Além disso, fez notarque os BVS “são responsáveis por 30por cento das ocorrências no concelho”,percentagem semelhante à dos Bombei-ros Municipais.

O comandante dos BVS, Paulo San-tos, afirmou que as três corporações devoluntários em actividade responderama mais de 60 por cento das ocorrênciasno município, sendo que os BVS foramos que tiveram maior número de ocor-rências, seguindo-se os bombeiros dePernes e depois os de Alcanede.

Perto de6.500 alertas

Paulo Santos deu a conhecer detalha-damente os dados relativos a 2011, anoem que o desempenho operacional setraduziu nos seguintes números: 1.875emergências com ambulância; 205 in-cêndios, a maior parte fora da área deintervenção, com destaque para o Car-taxo; 1.200 alertas do INEM; 57 pre-venções; 68 aberturas de portas; 51.855horas de piquete; 14. 823 horas em in-tervenção e 6.343 doentes/sinistradostransportados.

Ainda de acordo com o balanço de2011, os BVS percorreram 433.200 qui-lómetros, o que representou 42.600 litrosde combustível. No total, segundo PauloSantos, receberam perto de 6.500 alertas.

Para dar resposta ao conjunto de so-licitações, a corporação conta com doisveículos de combate a incêndios urba-nos e mais dois para incêndios rurais,um veículo tanque, duas ambulânciasde socorro e seis ambulâncias de trans-porte, três veículos de comando e deapoio, duas embarcações de socorro eum gerador rebocável.

Urgência de novasambulâncias

A falta de equipamento faz-se sentir,sobretudo, no que respeita às ambulân-cias, algumas já com 600.000 quilóme-tros percorridos, segundo adiantou Di-amantino Duarte. “Temos uma neces-sidade urgente de substituir ambulânci-as”, frisou.

Paulo Santos anunciou que os BVSvão passar a contar (na semana em cur-so) com um desfibrilhador automáticoexterno, havendo já cinco elementos ha-bilitados para o usar, a que se juntarãooutros mais, no âmbito do plano forma-ção contínua previsto para 2012.

Com 136 pessoas no quadro, a ABVtem 44 elementos no activo, mas, antesdo Verão, passará a ter 59, após a entra-da de 15 actuais estagiários.

Diamantino Duarte afirma que é gra-ças a uma boa gestão que a AHBVSconsegue ter os ordenados e os paga-mentos ao Estado em dia, havendo dí-vidas a fornecedores na ordem dos30.000 a 35.000 euros.

“Não se pode cortarno que não se paga…”

Quanto ao corte de 30 por cento nosapoios da Câmara Municipal, no ano de2012, o presidente da AHBVS reage comaparente indiferença e um toque de iro-nia. “Não se pode cortar no que não sepaga…Trinta por cento de zero é igual azero”, disse Diamantino Duarte.

Segundo afirma, desde Maio de 2010,que a associação não recebe da Câmaraas verbas protocoladas, o que perfaz cer-ca de 140 mil euros de pagamentos ematraso. O responsável diz que a estemontante se somam as verbas por trans-ferir, com um atraso de oito meses, res-peitantes ao novo quartel, inauguradoem 2007. Ou seja, nas contas da associ-ação, há 185 mil euros em dívida, nototal, por parte da Autarquia.

Bombeiros Voluntários em situação estávelapesar da “falta de apoio” da Câmara

Vereador negadiscriminação

O vereador António Valente, con-frontado com as críticas da AHBVS, as-segurou ao Correio do Ribatejo, que aCâmara tem transferido todos os meses7.000 euros para a associação, verba re-lativa às obras no novo quartel. Reco-nhece os atrasos referidos no cumpri-mento do protocolo, devido à difícil con-juntura económica e financeira da Au-tarquia, mas afirma que tem “a maiorconsideração pelos bombeiros voluntá-rios, sejam eles quais forem”, limitan-do-se a cumprir os critérios de atribui-ção de verbas há muito existentes. Emsua opinião, “é despropositado” os BVSapresentarem números que “ainda nãoestão divulgados e que parecem desajus-tados da realidade”, designadamente, noque respeita ao total de alertas.

De resto, nega que a Câmara só se in-teresse pelos Bombeiros Municipais, dis-criminando os voluntários. “Não temosfeito quaisquer investimentos, além dosde uso corrente”, assegura. SM

Paulo Santos e Diamantino Duarte falaram sobre a necessidade de renovação das ambulâncias

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Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 SOCIEDADE6

Câmara de Santarémcancela adesãoa quatro instituiçõesinternacionais

A necessidade de conter despesaspara fazer face à difícil situação eco-nómica, levou o Executivo munici-pal a decidir cancelar a adesão daCâmara de Santarém a quatro insti-tuições internacionais. As entidadesem causa são Les Recontres – Assoc.Européene Villes et Regions de Cul-ture, cuja quota anual era de 610 eu-ros; United Cities and Local Gover-nments (1300 euros de quota anual);Musée Sans Frontiers (quota de 300euros) e Rede de Cidades Romanasdo Atlântico (quota de 1500 euros).

A Câmara irá manter a sua adesãoa três instituições intrenacionais, no-meadamente, a Rede AVEC – Alli-ance des Villes Européenes de Cul-ture (quota anual de 1000 euros);Unicivitas – União Internacional deCidades e Vilas Taurinas (quota anualde 1000 euros) e International Asso-ciation of Educating Cities (quotaanual de 300 euros).

Após o problema com a Estrada Mi-litar, construída em terreno privado (vertexto nesta página), a Câmara Munici-pal de Santarém quer evitar que situa-ções idênticas venham a ocorrer, peloque pretende assinar um protocolo comos proprietários de uma parcela de13.000 metros quadrados, onde, em1995, a Autarquia construiu, ocupando650 metros quadrados, dois depósitosde água para abastecimento da popula-

Após 16 anos em situação irregular

Câmara irá pagar renda mensalpor ocupação de terreno privado

ção e instalações de apoio aos mesmos.O terreno em causa, na Quinta das Cla-ras, Vale de Estacas, pertence a duassociedades do ramo comercial e agrí-cola, e tem sido utilizado pela Câmarade Santarém, sem qualquer título jurí-dico ou pagamento de contrapartidas.

Doravante, a situação será regulari-zada. Enquanto não se encontrar o mo-delo jurídico mais adequado, a Autar-quia pagará uma renda mensal de 964

euros e terá que dar uma indemniza-ção, de acordo com a lei, pelo tempoem que usufruiu do terreno sem darqualquer retribuição. Mais tarde, aCâmara poderá equacionar a comprada parcela.

Na reunião do Executivo de 9 de Ja-neiro, foi aprovada por unanimidade aminuta de protocolo entre o Municípioe as sociedades proprietárias do terre-no.

A Câmara Municipal de Santarémconseguiu, no limite, evitar o encerra-mento de um dos acessos ao planaltoda cidade, previsto para as 09h00 de dia5, com a entrega ao Tribunal, no diaanterior, de uma declaração de utilida-de pública.

Catarina Maia, vereadora com o pe-louro das Finanças, disse à agência Lusaque a declaração de utilidade pública,emitida pelo secretário de Estado da Ad-ministração Local, foi entregue dia 4 aoTribunal de Santarém, que se deverápronunciar sobre a sua aceitação ou não.

O Tribunal de Santarém determinou,no âmbito de um processo que decorredesde 2003, a entrega ao proprietárioda parcela de terreno, com cerca de 358metros quadrados, ocupada pela autar-quia aquando da construção da via, co-nhecida pelos escalabitanos como “Es-trada Militar”, no início da década de1970.

António Branco, proprietário do ter-reno, disse à Lusa ter sido informadoao fim do dia pelo seu advogado da sus-pensão da ordem do Tribunal por umperíodo de 30 dias.

Catarina Maia afirmou que a decla-ração de utilidade pública, que terá ago-ra que ser publicada em Diário da Re-pública, é “uma das fases finais” do pro-cesso de expropriação, no qual a autar-quia se propõe pagar ao proprietário oscerca de 8.000 euros da avaliação feitapor um perito.

António Branco lamentou que a au-

Ordem de encerramento da “Estrada Militar”suspensa devido a entrega de declaração no tribunal

tarquia mova expedientes sempre à úl-tima hora”, com a entrega de requeri-mentos na véspera do cumprimento daordem do Tribunal.

Em Outubro último a estrada chegoua ser fechada por cerca de duas horas,tendo sido reaberta pela PSP depois dea autarquia ter invocado junto do Tri-

bunal de Santarém a utilidade públicada via, que serve de ligação a três im-portantes escolas do concelho.

Na manhã do dia 5, a autarquia che-gou a improvisar uma alternativa, comodeterminava a ordem do Tribunal, queapenas permitiria a circulação no senti-do ascendente.

Rodoviária do Tejooferece dois autocarrosa Cabo Verde

A Rodoviária do Tejo ofereceu doisautocarros ao município cabo-verdi-ano da Ribeira Grande, no âmbito doprotocolo de geminação existenteentre Torres Novas e aquela autar-quia.

“Os dois veículos, cujo transporteaté Porto Novo (Cabo-Verde) ficouao encargo da Câmara Municipal deTorres Novas, destinam-se a trans-porte escolar municipal, representan-do uma essencial mais-valia para ascrianças da Ribeira Grande”, afirmauma nota da autarquia torrejana.

Juntamente com os autocarros foitambém enviado mobiliário proveni-ente da reorganização escolar do con-celho torrejano, no seguimento daabertura dos novos centros escolares,bem como donativos efectuados porparticulares, nomeadamente vestuá-rio, brinquedos, calçado e manuaisescolares.

A ordem do Tribunal tem a duração de trinta dias

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7SOCIEDADE Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

Líder do PS critica Executivo PSD por mais um chumbo do Tribunal de Contas

“Pernes merecia pedido de desculpa”O respeito pelo

Estado, pelos seuscidadãos, pelo di-nheiro de todos, sãoas premissas básicaspara a atuação dequalquer Homem,ou Mulher, que sejainvestido de poderesda gestão do bemcomum.

CORREIOCORREIOCORREIOCORREIOCORREIOPARLAMENTOPARLAMENTOPARLAMENTOPARLAMENTOPARLAMENTO

E a garantia que seremos uns dig-nos respeitadores do Estado e dosPortugueses é sermos um livro aber-to para todos.

Não existe fator mais degenerati-vo da confiança nas instituições quea existência de dúvidas, seja sobre osseus fins ou seja sobre os interessesdifusos dos que as constituem.

Hoje, em plena reconstrução naci-onal, os Portugueses, não se podemdar ao luxo que subsistam dúvidassobre os Órgãos de Soberania.

Todos os dias, a República, temsido assolada por um conjunto de dú-vidas que relacionam os Eleitos daNação com sociedades secretas ousemi-secretas, como lhes queiramchamar.

Devo dizer que não consigo acei-tar este estatuto e existência de “so-ciedades secretas” no espaço atual danossa democracia. Tenho a certezaque a maturidade civilizacional doPovo Português aceita com naturali-dade qualquer sociedade ou associa-ção cívica, desde que seja clara etransparente aos olhos de todos.

Contudo, existe uma legitimidadeclara na existência de todas estas so-ciedades. Muitas delas estiveram nabase da construção da nossa Repú-blica e marcaram um lugar de desta-que nos últimos anos da nossa histó-ria.

A partir do momento que escolhe-mos o caminho de defender publica-mente os interesses da Pátria Sobe-rana e aceitamos as atribuições quenos são confiadas pelos Portugueses,é a Portugal que devemos explica-ções e a Pátria passa a ser o nossointeresse primeiro, e último.

Assim, é imperativo que todos osque sejam titulares de cargos públi-cos devam, em plena consciência,manifestar todos os seus interessespublicamente.

Sem esta clarificação, sem este di-álogo aberto com todos os Portugue-ses, não é possível dissipar as dúvi-das e criar um nível elevado de con-fiança nas instituições Soberanas enaqueles que são eleitos para assu-mir essas funções da governação pú-blica.

Para reconstruir um Portugal, sódeve haver lugar para o livre debatede ideias, venham de que partidosvierem, venham de que áreas da so-ciedade civil vierem. Qualquer sus-peição sobre interesses laterais dosEleitos só enfraquece o Estado e di-vide as pessoas.

Nuno Serra(Deputado do PSD

eleito por Santarém)

EDITAL Nº 3/2012FRANCISCO MARIA MOITA FLORES, Presidente da Câmara Municipal de Santarém.

Nos termos do art.º 91º do Decreto-Lei 169/99, de 18 de Setembro, com as alteraçõesintroduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, torno público, que o Projeto RegulamentoMunicipal de “Visitas de Estudo”, aprovado em reunião do Executivo Municipal de 29/11/2010, foi publicado no Diário da Republica, II Série, n.º 83 de 29 de Abril de 2011, tendo-seesgotado o prazo de consulta pública, foi definitivamente aprovado em reunião do ExecutivoMunicipal de 11 de Julho de 2011 e na sessão de Assembleia Municipal de 30 de Setembro de2011.

Edifício sede do Município de Santarém, em 9 de Janeiro de 2012.

O Presidente da Câmara Municipal de Santarém,Francisco Moita Flores

Município de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPAL

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A empresa que, em parceria com aCUL.TUR – empresa municipal de Cul-tura e Turismo, dinamizou os festejosde passagem do ano, na tenda multiu-sos instalada no Jardim da Liberdade,escreveu uma carta aberta, em que pededesculpa “a toda a população visadapelos transtornos causados durante o úl-timo mês de Dezembro”.

Carlos Henriques, do El Galego, ga-rante que a intenção não era prejudicarninguém, mas, sim, “contribuir para adinamização da cidade, do seu comér-cio, dos agentes económicos de Santa-rém e de toda a região, ao estarmos achamar até nós milhares de pessoas”.

Segundo afirma, o Jardim da Liber-dade foi a primeira opção que aCUL.TUR apresentou, dada a sua cen-tralidade. Porém, o local escolhido re-velou-se prejudicial, “visto que nos en-contrávamos acima da zona de estacio-namento subterrâneo e a ‘caixa’ criadaamplificava ainda mais o som, o quetornava todas as tentativas de corte devolume infrutíferas”, explica CarlosHenriques.

O responsável conclui que “o que cor-reu menos bem se deveu à nossa inexpe-riência” e coloca-se à disposição para re-ceber “novos projectos e novas ideias”.

No balanço dos aspectos positivosda iniciativa, Carlos Henriques refe-re a promoção de associações de ca-riz social, empresas, artistas, organis-mos públicos e privados, a oportuni-dade de trabalho dada a 30 jovens e a

divulgação das bandas de música deSantarém.

“Sabemos que nos dias das festas omovimento da cidade aumentou, tradu-zindo-se numa mais-valia para todo ocomércio”, assegura.

Empresa pede desculpa pelo ruídoem excesso nas Festas da Liberdade

O Tribunal de Contas (TC) chumbouo contrato de empreitada para constru-ção do Pavilhão Gimnodesportivo dePernes, por falta de enquadramento le-gal do procedimento por ajuste directo.O assunto foi discutido, dia 9, na reu-nião do executivo, com Carlos Nestal,líder da bancada socialista na AssembleiaMunicipal e presidente da Concelhia doPS de Santarém, a assistir no espaço re-servado ao público. Após a reunião, odeputado não conteve a sua indignaçãoface à justificação apresentada, na oca-sião, pelo presidente da Câmara. ParaCarlos Nestal, trata-se de “mais um erroe mais uma ilegalidade grosseira” doExecutivo PSD. “A população de Per-nes merecia um pedido de desculpas”,disse ao Correio do Ribatejo.

O contrato não teve o aval do TC por,à data da decisão de contratar, já não seencontrar em vigor o decreto-lei que per-mitia, excepcionalmente, o procedimentopor ajuste directo para a execução deempreitadas de obras públicas dirigidasà modernização do parque escolar.

Agora, a Câmara terá que lançar con-curso público, para conseguir concreti-zar uma obra há muito aguardada pelapopulação de Pernes.

“O Decreto-Lei n.º 29/2010, de 01.04,deixou de vigorar, na ordem jurídica,desde 7 de Junho de 2010. E, em con-formidade com o disposto no art.º 11.º,n.º2, do Decreto-Lei n.º 34/2009, de06.02, repristinado com efeitos a partirde 07.06.2010, o procedimento por ajus-te directo, excepcionalmente permitido

para a execução de empreitadas de obraspúblicas dirigidas à modernização doparque escolar, só era, assim, aplicávela procedimentos para formação de con-tratos públicos cuja decisão de contra-tar tivesse ocorrido até 7 de Junho de2010”, lemos no documento do TC.

Explicação “maisgrave que o chumbo”

Na reunião do Executivo, o vereadorsocialista António Carmo questionou opresidente da Câmara sobre os motivosque levaram à reprovação, lembrandoque o PS havia votado contra a propos-ta de adjudicação, não por ser contra aconstrução do pavilhão, mas por discor-dar do procedimento. “Afinal, tínhamosrazão”, afirmou.

Francisco Moita Flores explicou, en-tão, que o pavilhão gimnodesportivonão foi considerado pelos juízes do TC,como sendo parte integrante do com-plexo escolar, pelo que o procedimentofoi rejeitado. “O concurso é exactamen-te igual ao do Centro Escolar do Saca-peito, que foi aprovado. Agora, vamosreadaptar o documento com base nascríticas feitas pelo juiz”, disse.

Moita Flores adiantou que, “em Fe-vereiro, será instalado o sintético emPernes”.

A justificação do presidente da Câ-mara de Santarém foi criticada com ve-emência pelo líder do PS de Santarém.Carlos Nestal disse mesmo que “maisgrave do que o chumbo é a desculpa quefoi dada” pelo presidente da Câmara, a

qual “não faz qualquer sentido”.O deputado socialista comparou o

“erro” cometido com outros procedimen-tos incorrectos que também levaram aochumbo do TC, como foi o caso da alie-nação a um parceiro privado de 49% docapital da empresa Águas de Santarém.

“Dramatizaçãopolítica”

Contactado pelo Correio do Ribate-jo, Francisco Moita Flores desvalorizoua “natural dramatização política” deCarlos Nestal. “Não conheço o proces-so na totalidade, não tenho esse pelou-ro, pelo que me limitei a explicar combase naquilo que entendi serem as ra-zões do chumbo”, afirmou.

Carlos Nestal disse temer que com ossucessivos atrasos, a obra nunca maisveja a luz ao fundo do túnel e que secorra o risco de perder os fundos co-munitários, hipótese que Moita Floresconsidera completamente descabida.

A empreitada de construção do Gim-nodesportivo de Pernes foi adjudicadapela Câmara de Santarém, em Marçode 2011, à empresa Luís Mina. Proble-mas burocráticos e informáticos leva-ram à não adjudicação em anterioresprocedimentos concursais (o que, se-gundo o vereador João Leite, poderálevado os técnicos da autarquia a umadiferente interpretação dos prazos le-gais). Com financiamento comunitáriode 80%, a obra tem um custo previstode cerca de 800 mil euros.

Sofia Meneses

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Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 SOCIEDADE8

Page 9: Edição de 13_01_2012

9AMBIENTE Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

Petição na Internetcontra parque eólicona Serra do Montejunto

Uma petição contra a instalação deum parque eólico na Serra do Mon-tejunto, concelho do Cadaval, já foisubscrita por 681 cidadãos e vai serenviada à ministra do Ambiente e doOrdenamento do Território.

Os subscritores da petição, promovi-da por seis associações ambientalistase de defesa do património, consideramque o projecto “constitui um grave aten-tado à conservação dos valores naturaise à salvaguarda da paisagem”.

Para os contestatários, o parque eó-lico coloca em causa a paisagem pro-tegida e o sítio de importância comu-nitária da Rede Natura 2000, amea-ça o local com valor ecológico doOeste e afecta habitats naturais, es-pécies de flora protegidos e espéciesde avifauna. Segundo a petição, exis-tem “fortes probabilidades de os ae-rogeradores virem a destruir uma co-munidade de morcegos”.

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As empresas que exploram os doisCentros Integrados de Recuperação, Va-lorização e Eliminação de Resíduos Pe-rigosos (CIRVER), instalados no Ecoparque do Relvão (Chamusca), asse-guram que não aceitam materiais ra-dioactivos e que possuem detectores deradioactividade à entrada.

A garantia da Sisav e da Ecodeal foidada na sequência da ocorrência de umasituação com um camião que fez dispa-rar o pórtico que detecta materiais ra-dioactivos e que suscitou dúvidas aoeleito do Bloco de Esquerda na Assem-bleia Municipal da Chamusca.

Duarte Arsénio levantou a questão nasessão de Dezembro, levando o presi-dente da autarquia, Sérgio Carrinho, aquestionar as duas empresas sobre a si-tuação ocorrida e sobre os procedimen-tos quanto a resíduos que os CIRVERnão estão autorizados a tratar.

Na resposta às questões dos autarcas,

CIRVER asseguram que resíduosradioactivos são detectados e rejeitados

as empresas garantiram que não rece-bem resíduos radioactivos e que os sen-sores de controlo existentes nos pórti-cos de entrada estão operacionais e sãosujeitos a verificações anuais por enti-dades competentes, tal como acontececom os medidores portáteis de radioac-tividade.

Na sua resposta, a Sisav – Sistema In-tegrado de Tratamento e Eliminação deResíduos confirma que um camião quetransportava uma mistura de resíduosfez disparar o detector de materiais ra-dioactivos, o que levou à retirada con-trolada de uma parte da carga para de-tecção do resíduo que fez disparar oalarme.

A carga acabou por ser devolvida aocliente, já que este não identificou a ori-gem do resíduo, adianta a empresa, su-blinhando que, sempre que é detectadaradiação, a situação é comunicada aoInstituto Tecnológico e Nuclear (ITN).

O presidente da Câmara Municipal daChamusca propôs a realização, estemês, de uma reunião entre os eleitos dosvários órgãos autárquicos e as empre-sas, com a presença do ITN, para escla-recimento de todas as dúvidas.

Sérgio Carrinho disse que durante estemês será igualmente criado um grupode trabalho que terá por missão acom-panhar as questões ambientais no Ecoparque do Relvão, uma ampla área si-tuada na freguesia da Carregueira des-tinada a acolher empresas da área da re-colha, tratamento e aproveitamento deresíduos.

Esse grupo irá, em particular, estaratento às linhas de água, disse.

Nas questões levantadas à autarquia,o eleito do BE referiu igualmente o re-gisto, no passado dia 31 de Dezembro,de um “caudal anormal de água negra”no ribeiro de Vale Mouro/Vale da Car-regueira.

A Resitejo – Associação de Gestão eTratamento dos Lixos do Médio Tejoespera adjudicar em Fevereiro a cons-trução de uma unidade de tratamentomecânico para produzir combustívelpara cimenteiras, reduzindo substan-cialmente os resíduos para aterro.

O presidente do conselho de adminis-tração da Resitejo, Diamantino Duarte,disse que o investimento ronda os 16,3milhões de euros (10 milhões dos quaisprovenientes do Quadro de ReferênciaEstratégico Nacional e 3,3 milhões doBanco Europeu de Investimento).

“Das 100.000 toneladas/ano actual-mente depositadas em aterro passare-mos para 15% desse valor e, com isto,ficaremos com o problema dos resí-duos resolvido por um período de 50anos”, afirmou.

Em funcionamento desde Maio de1999, o aterro sanitário da Resitejo, si-tuado na freguesia da Carregueira (Cha-musca), tem em construção uma novacélula para deposição de resíduos comuma capacidade para 1,3 milhões de to-neladas, o que, ao ritmo de deposiçãoactual, fazia prever um tempo de vida

Resitejo investe 16,3 ME em unidade quereduzirá para 15% deposição de lixos em aterro

de 13 anos, similar ao da que será en-cerrada este ano.

Além do aumento do tempo de vidada nova célula, reduzindo para 15% aquantidade de resíduos depositados, aunidade de tratamento mecânico permi-

tirá ainda que os produtos aí colocadosestejam estabilizados, não produzindobiogás, frisou.

A nova unidade, que deverá estarpronta até ao final deste ano, irá criar16 postos de trabalho, disse Diamanti-

no Duarte.Na mesma altura será encerrada a cé-

lula que recebe os resíduos dos 10 mu-nicípios que integram a Resitejo desde1999, estando prevista a produção debiogás a partir da decomposição da ma-téria orgânica depositada, um investi-mento a realizar este ano.

Além do aterro sanitário, a Resitejogere uma estação de triagem (desde De-zembro de 2004) que encaminha os re-síduos para reciclagem, três unidades detransferência, quatro centros de trans-ferência, oito ecocentros, 1.201 ecopon-tos, 298 vidrões isolados e 34 oleões.

A associação integra os municípiosde Alcanena, Chamusca, Constância,Entroncamento, Ferreira do Zêzere,Golegã, Santarém, Tomar, Torres No-vas e Vila Nova da Barquinha, abran-gendo uma população de 209.587 ha-bitantes.

O aterro situado no Eco parque do Rel-vão recebe ainda os resíduos sólidos ur-banos provenientes dos campos milita-res de Santa Margarida e de Tancos e devárias empresas não industriais (comorestaurantes e supermercados).

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A Resitejo trata por ano mais de 100.000 toneladas de lixo

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Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 CULTURA10

Agendada para amanhã a estreia nacional de ‘Areia’

A programação do Teatro Virgínia, emTorres Novas, para 2012, abre, amanhã(dia 14), com a estreia nacional do es-pectáculo “Areia”, do grupo Circolan-do, e promete, para o primeiro trimes-tre do ano, “grandes espectáculos”.

A direcção artística do Virgínia des-taca, no dossier de imprensa que divul-ga a programação do teatro torrejano deJaneiro a Março, além da estreia de“Areia” - um “convite à reflexão sobreo tempo” -, o espectáculo de dança docoreógrafo belga Wim Vandekeybus,“Radical Wrong” (23 de Março), um“quase manifesto em discurso directocom os jovens da actualidade”.

Ainda na dança, o Teatro Virgínia re-cebe, a 31 de Março, “Desafinado”, umespectáculo de simbiose entre Paulo Ri-beiro e os Drumming GP, através doGrupo Dançando com a Diferença, “umolhar sobre outras formas de saltar bar-reiras e de lutar contra a indiferença”.

No teatro, Bruno Nogueira e MiguelGuilherme, com a peça “É Como Diz oOutro”, uma “conversa hilariante sobretudo e sobre nada”, e o Teatro Meridio-nal, com os “Especialistas”, são dois dosespectáculos agendados, o primeiropara 18 de Fevereiro e o segundo para17 de Março.

O “jazz sonhador” de Luísa Sobral,reunido no álbum “The Cherry On MyCake”, no próximo dia 21, os “sons ar-rojados” de “Electrodoméstico”, o novo

Teatro Virgínia inicia 2012com “grandes espectáculos”

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trabalho de Maria João e o Ogre (4 deFevereiro) e ainda os Fingertips, queapresentam o seu último disco a 3 deMarço, são as propostas na área damúsica.

A direcção artística do Virgínia real-ça a continuação da aposta na forma-ção de públicos e no seu papel “enquan-to interveniente social e educativo”,com diversificadas ofertas para as es-colas e as famílias, como o Lab Criati-vo, uma “oficina de jazz para miúdos”,o projecto Gota a Gota, o atelier demovimento e luz “A Casa Subterrânea”,o “Contapetes Bebés” ou “Azul” (dan-ça).

Mantêm-se ainda os “projectos resi-dentes” Cinema às Quartas, Cinemapara uma Idade Maior e os Cafés Con-certo.

A parceria com as quatro redes de quefaz parte – Teatro Contemporâneo, Ima-ginar os Centros, Recentrar, Cinco Sen-tidos – continua a ser “uma forte apos-ta”, por permitir “uma descentralizaçãono acesso à cultura e agilização finan-ceira, reduzindo as assimetrias” regio-nais.

“Em tempos que se avizinham desa-fiantes, o Teatro Virgínia recusa a des-motivação e propõe doses energéticasde luz, alegria e movimento. Que fluamnovas ideias, incitemos a criação e a ino-vação pelo mais fértil caminho, o daarte”, afirma a direcção artística.

O Centro Cultural do Cartaxo (CCC)procura actores e aspirantes a actorespara participarem num projecto teatralinovador e motivador, de produção pró-pria, que permitirá potenciar vocaçõesteatrais e constituir um forte atractivopara um público muito diversificado.

Toda a gente está convidada a parti-cipar nas audições – que se realizam nodia 20 de Janeiro, a partir das 18h30, eno dia 21 de Janeiro, a partir das 15h30

Centro Cultural doCartaxo procura actores

– desde actores a aspirantes a actores,com ou sem experiência, dos 13 aos 99anos.

Trata-se de uma oportunidade únicade vir a pisar o palco do Centro Cultu-ral do Cartaxo, num espectáculo queserá apresentado em Abril deste ano,baseado num texto de um dos maioresautores teatrais de sempre – uma comé-dia de costumes de Oscar Wilde – comencenação de Frederico Corado.

‘Areia’, do grupo Circolando

O Concerto de Ano Novo que de-correu dia 8 de Janeiro, na Igreja deSão Nicolau, em Santarém, ‘arrisca-se’ a ser um dos eventos musicais maisrelevantes da agenda cultural do con-celho, em 2012. As vozes cuidadas dossolistas, o reportório sacro interpreta-do com exigência pelo grupo ‘1737.Pt’, a enternecedora participação dosPequenos Cantores de S. Francisco, asonora beleza do órgão, e o compor-tamento do público, atento e envolvi-do, que acorreu em grande número,conferiram à estreia moderna absolu-ta de Solenes Vésperas de Natal, obracomposta no século XVIII, por JoãoRodrigues Esteves, um êxito absolu-to, vibrantemente aplaudido de pé, nofinal.

Sem espalhafato e sem frívolas pre-tensões de espectáculo para elites, oconcerto pautou-se por uma discretaapresentação e afirmou-se pela quali-dade.

O concerto, integrado no programado II Ciclo de Órgão de Santarém, foidedicado a Vítor Gaspar, vereador daCultura e presidente da empresa mu-nicipal de Cultura e Turismo –Cul.Tur, falecido em Novembro de2011.

Instalado lateralmente no coro altoda Igreja de S. Nicolau, o órgão detubos, construído em 1818 por Antó-nio Xavier Cerveira, restaurado em2008 pelo mestre Dinarte Machado,fez ouvir de novo a sua sonoridade,graças ao desempenho artístico do or-ganista Nicholas McNair.

Toda a actuação decorreu no coroalto, por isso, num plano mais levado

e de costas para o público, o que nãosendo o ideal, terá contribuído parauma maior concentração na audiçãodas peças.

Solenes Vésperas de Natal, con-junto composto por cinco salmos eum cântico evangélico, como expli-ca David Paccetti Correia, progra-mador do Ciclo de Órgão de Santa-rém, provém de um manuscrito au-tógrafo de João Rodrigues Esteves,datado de 1737, cuja transcrição foifeita por Diogo Pombo, em 2011, noâmbito do trabalho de curso de mes-trado na Escola Superior de Músicade Lisboa.

“Tanto quanto nos é dado saber, es-tamos em presença de uma estreia mo-derna absoluta, o que quer dizer que,muito provavelmente, há mais de doisséculos estas peças não eram executa-das”, realça David Paccetti Correia.

A formação musical ‘1737.pt’, diri-gida por Diogo Pombo, foi criada como objectivo imediato de realizar a es-treia de Solenes Vésperas de Natal,compreendendo o organista NicholasMcNair e os cantores Ana Leonor Pe-reira (soprano), Ana Ferro (alto), JoãoRodrigues (tenor), Ricardo Martins(baixo) e Cristina Gonçalves (contra-baixo).

Os Pequenos Cantores de S. Fran-cisco, criado em Santarém, no ano2009, é um dos raros coros litúrgicoerudito de crianças e adolescentesexistentes em Portugal. David PaccettiCorreia é o director artístico, desde asua fundação, sendo Diogo Pombo odirector musical, desde 2011.

Sofia Meneses

Concerto de Ano Novo

Santarém aplaudeestreia modernade obra do século XVIII

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O concelho do Cartaxo conta comuma nova Unidade de Ensino Estrutu-rado para a Educação de Alunos comPerturbações do Espectro do Autismo,inaugurada no dia 3 de Janeiro, na Es-cola Básica do 1.º Ciclo N.º 1 do Carta-xo.

Esta unidade oferece uma respostaeducativa especializada, não consti-tuindo mais uma turma da escola, dadoque todos os alunos que irão beneficiardeste apoio frequentam uma turma dereferência, usufruindo da Unidade deEnsino Estruturado enquanto recursopedagógico especializado.

Paulo Varanda, presidente da Câma-ra Municipal do Cartaxo, caracterizouo processo que conduziu à criaçãodesta Unidade de Ensino Estruturadocomo uma “caminhada difícil”, masque permitiu dar “grandes frutos”, co-locando à disposição das famílias detodo o concelho – e ainda dos conce-lhos vizinhos – um apoio especializa-do.

“A criação deste espaço orgulha-nose, nos tempos difíceis que atravessa-mos, é um sinal de que nós consegui-mos fazer mais e melhor, numa áreaconsiderada por nós como uma dasgrandes prioridades”, afirmou PauloVaranda, que agradeceu publicamentea todos quantos se envolveram nesteprojecto, assim como àqueles que mos-traram sensibilidade a respeito da ne-cessidade da criação desta Unidade noconcelho.

“É gratificante ver que está tudoapto a funcionar, que temos pessoascom um espírito de entrega muitogrande e que, sobretudo, existe von-tade de continuar a servir a comuni-dade, reforçando as condições quepermitem constituir núcleos familia-res mais sólidos, desenvolvidos eequilibrados”, acrescentou o presiden-te do Município.

Jorge Tavares, director do Agrupa-mento Escolar Marcelino Mesquita – doqual faz parte a Escola Básica que aco-lhe esta nova Unidade –, considerou queinaugurar este espaço educativo no pri-meiro dia de aulas de 2012 “é um bom

Unidade de Apoio a Crianças autistasinaugurada no Cartaxo

Maria Emília Vaz Pacheco, docenteno ISLA-Santarém, Grupo Lusófona,orientou na passada sexta-feira, 6 deJaneiro, o Seminário intitulado “Umpasseio pela pintura do auto-retrato con-temporâneo em Portugal”.

Após uma breve contextualização daprodução da auto-retratística em Portugal,foi apresentado um estudo incidente so-bre a pintura do auto-retrato, a partir de1820 até aos nossos dias, com abordagemde algumas das obras mais significativas

“Um passeio pela pinturado auto-retrato contemporâneo”

da História da Arte em Portugal.A sessão de Seminário, a que assisti-

ram alunos de pós-graduação, mestra-do e doutoramento, foi muito participa-da e aplaudida, tendo sido solicitado orespectivo texto para publicação na re-vista científica “Diacrítica”, do Centrode Estudos Humanísticos da Universi-dade do Minho. Foi ainda reiterado con-vite à oradora para próximas colabora-ções na mesma área científica.

O convite a Emília Pacheco partiu da

directora do Centro de Estudos Huma-nísticos da Universidade do Minho,Eunice Ribeiro, para integrar o Ciclode Seminários subordinado ao tema“Auto-representação, Auto-biografia,Auto-retrato”, o qual inclui, entre ou-tros nomes, Paula Morão, da Universi-dade de Lisboa, Clara Crabbé Rocha eJoão Barrento, da Universidade Novade Lisboa, Maria da Conceição Carri-lho, Rita Patrício e Vítor Moura, da Uni-versidade do Minho.

augúrio”. O director está convicto deque esta unidade será um sucesso, por-que existe “crença na esperança e umagrande disposição para partilhar dificul-dades”.

A nova Unidade de Ensino Estru-turado tem como objectivos princi-pais criar ambientes securizantescom áreas bem definidas, proporcio-nar um espaço adequado à sensibili-dade sensorial, informar clara e ob-jectivamente com apoio em suportesvisuais a sequência das rotinas e pro-mover situações de ensino individu-

O espaço funciona como recurso pedagógico especializado e pretende dar resposta às necessidades das famílias de todo o concelho

11EDUCAÇÃO Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

Apresentaçãode livro adiada

A apresentação do livro “Uma Es-tratégia para Portugal”, de HenriqueNeto, agendada para a passada quar-ta-feira, 11 de Janeiro, foi adiada paradata a indicar oportunamente, anun-ciou o ISLA – Santarém em nota en-viada ao Correio do Ribatejo.

Aquele estabelecimento de ensinoinforma ainda que o adiamento sedeve a “motivos imprevistos e de úl-tima hora”, relacionados com “aagenda dos participantes”.

alizado direccionadas para o desen-volvimento da comunicação, interac-ção e autonomia.

Além dos dois docentes de EducaçãoEspecial e dos dois assistentes opera-cionais, a Unidade proporciona tambémapoios especializados através de um te-rapeuta da fala, de um terapeuta opera-cional, de uma psicóloga, de um fisio-terapeuta, de um docente para hidrote-rapia, de um docente para iniciação àaprendizagem da música e de uma téc-nica de Educação Especial e Reabilita-ção e Psicoterapeuta.

Esta Unidade de En-sino Estruturado para aEducação de Alunoscom Perturbações doEspectro do Autismojunta-se agora a umaoutra já existente noAgrupamento Marceli-no Mesquita, a funcio-nar desde 2007 e desti-nada ao apoio de alunoscom multi-deficiência.

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Abri a televisão e vi:“Este ano a Terra ficará alinhada com

o Sol, com Alcione e com Sirius.Sirius é o Sol Central de todas as ga-

láxias, onde existem vários sistemas so-lares.

A nossa vida aqui na Terra é constan-temente influenciada por vibrações cós-micas. Por exemplo, a alteração do eixomagnético da Terra já está a mudar avida de todos os seres vivos, e a própriaconstituição física do planeta.

Em 21 de Dezembro de 2012 começauma Nova Era - Aquárius.

O aquecimento global do planeta como inevitável degelo das grandes super-fícies polares, já está a fazer subir o ní-vel da água dos mares. Tudo indica quenum futuro próximo áreas continentaisestejam submersas.

Espiritualmente iremos entrar naQuinta Dimensão, e isso trará muitasmudanças. Elas já estão a acontecer semnós nos apercebermos!

De acordo com os Maias e Astecasserá o 6º Ciclo do Sol, baseado na har-monia e no equilíbrio, e que demorou26.000 anos para se completar. Tudoindica que o nosso DNA será “repro-gramado” (upgrade) em virtude da Ter-ra e do nosso sistema solar entrarem emsincronização galática com o resto doUniverso. A ressonância do campo ele-tromagnético da Terra já aumentou, e otempo foi reduzido para 16 horas por

Crónicas dum Novo Tempo - LXXVI

2012 – Professiascada dia, em vez das 24. É por isso quenos parece que o tempo passa muito de-pressa!

Não devemos esperar mudanças rá-pidas. O velho mundo vai morrendo e onovo vai surgindo de forma natural, gra-dual, e quase imperceptível. Como é sa-bido, estamos à beira de um colapsoeconómico e social global. Isso está aacontecer para dar lugar a uma nova or-dem mundial, uma nova consciência. Éum Novo Tempo que aí vem!”

Liguei a rádio e ouvi:“A Comissão Europeia está preocu-

pada com a previsão de falhas tecnoló-gicas de grandes dimensões causadaspor tempestades geomagnéticas.

Essas tempestades geomagnéticas - re-sultantes de erupções solares - ocorremquando um grande fluxo de radiaçãoemitida pelo Sol atinge o campo magné-tico e a atmosfera da Terra. Em casosextremos estas tempestades podem cau-sar interrupções nas redes de eletricida-de, interferências no funcionamento dossatélites de comunicações e dos instru-mentos de navegação, e até podem terefeitos imprevisíveis sobre o clima.

Todas estas falhas poderão ter conse-quências imprevistas na vida quotidia-na das pessoas, muitas das quais fica-rão sujeitas a graves consequências anível de segurança.

Este alerta da Comissão Europeia jun-ta-se a outros dois já feitos pelos gover-

Já entrados no mêsprimeiro do ano tidopor horribilis da nossaexistência colectiva,chegam-nos ecos fol-clóricos, os mais diver-sos, para animar, diver-tir e aborrecer a malta...

A. Pena Monteiro

A Grandezada nossa Pequenez

Certamente que Maçonaria e maçons,há-os há muito na terra e sobre a suainfluência muito se especula e efabulamas de efectivo ou factível, pouco ounada se vai sabendo. Mas, por maior queseja – e é – o nosso respeito pelo Sr. Dr.António Arnaut e respectivas convic-ções sobre a organização a que perten-ce, segundo declarações suas, nem porisso as informações veiculadas na im-prensa perdem relevância. E essa, me-nos devido à instituição maçónica, ocor-re do funcionamento dos serviços de in-formação portugueses, seus mecanis-mos de fiscalização e, por último, as es-truturas judiciais do nosso país.

Dito de outra forma, e folclores à par-te, a competência dos serviços de infor-mação da República reside na sua ine-xistência para o comum dos cidadãosuma vez que se encontram vocaciona-dos para atender a realidades de natu-reza excepcional. Ora e mal vai quandoo comezinho cidadão – ainda o comum– integrado num Estado de Direito seconfronta com procedimentos descon-formes com o disposto no enquadra-mento legislativo que rege os serviçosem causa.

Cumpre-nos lembrar o ocorrido comanterior director da Scotland Yard hápoucos anos; uma simples distracção, ade sair de um automóvel com uns quan-

que teve por objetivo identificar os de-safios de uma situação do género eapontar as respetivas soluções.

Para melhor afinar a forma de enca-rar este problema, a Comissão Europeiapropõe a apresentação de um protocolode resposta a uma crise desta relevân-cia, e a realização de simulacros queajudem as pessoas a determinar quaissão os procedimentos de emergência.

O relatório da Comissão destaca tam-bém que se espera uma atividade solarmáxima para 2013, sendo necessário eurgente dar a conhecer os possíveis im-pactos que tal situação terá na vida detodo o planeta.

A União Europeia, juntamente com aNASA, está a elaborar uma lista dos ris-cos que se vão enfrentar, e os Estados-Membros comprometeram-se a levar acabo a avaliação dos eventuais danosnacionais, com base em orientaçõesfornecidas por centros de estudos es-paciais.”

(Texto lido no jornal espanhol ABC).E depois lembrei-me do Fanhais e da

“Cantata da Paz” da Sophia:“Vemos, ouvimos e lemos, não pode-

mos ignorar!”Carlos Oliveira

———————N. R. – Carlos Oliveira assina a ru-

brica “Crónicas dum Novo Tempo” to-das as segundas sextas-feiras de cadamês.

nos norte-americano e britânico.Precisamente para debater estes pro-

blemas foi realizado em Bruxelas, nosdias 25 e 26 de Outubro do ano findo, ocongresso “The Space-Weather Aware-ness Dialogue: Findings and Outlook”

“Tudo indicaque o nosso DNAserá “reprogra-mado” (upgrade)em virtude da Ter-ra e do nosso sis-tema solar entra-rem em sincroni-zação galáticacom o resto doUniverso”

tos documentos na mão e ser objectode uma fotografia onde o teor dos mes-mos (documentos) era parcialmente re-conhecível. Pois nesse contexto, o deuma mera distracção sublinhe-se, o re-ferido titular apresentou a demissão,prontamente aceite por quem de direi-to, o Primeiro-Ministro inglês e, nãoobstante a competência reconhecida aodemissionário, dele não se voltou a ou-vir falar.

Pois nós, povo de muitos séculos emuitas crises, confrontamo-nos com oparadoxo de voltar ao princípio dos tem-pos e discutir matéria acerca da qual anossa maturidade democrática, tal comoa experiência alheia, devia ter solucio-nado cabalmente. Ao invés, multiplica-mo-nos em adversidades escusáveis,caso o nosso Estado diligenciasse deforma expedita (entenda-se no sentidocomo se percebe agirem outros Estadosem circunstâncias algo similares; video exemplo paradigmático ainda no Rei-no Unido no caso do multimilionárioMurdoch, dos seus jornalistas e das li-gações dos últimos a responsáveis daSegurança Pública entretanto demitidose processados).

Assim, sem descrer na gravidade docaso, antes tendo-a por irrefutável, me-lhor fora para nós, entidade colectivasujeita a resgate financeiro da EU e do

FMI, nos concentrássemos nos impera-tivos de portugalidade, na expressão donosso Presidente da República, eleva-dos no passado mês de Novembro à di-mensão inaudita de 730.000 indivídu-os, gente cuja capacidade de contribuirpara o bem comum se encontra com-prometida pela contracção drástica domercado laboral. E, porque tudo nosautoriza a pensar que esta tendência (acontracção) se mantém no decurso de2012, aprecie-se a grandeza em gesta-ção na nossa pequenez e suas repercus-sões, sociais, económicas ou, não me-nos relevantes, financeiras.

Estaremos então à beira da quadratu-ra do círculo, sem dúvida, e expectan-tes acerca da recuperação económicamundial para com ela voltar a crescer(eu bem sei do crescimento das expor-tações com o qual me congratulo, masem vista da subida da taxa de desem-prego, esta expansão fica muito aquémdo satisfatório…); mas, qual épico ca-moniano, havemos ainda de nos defron-tar com os pilares do Estado de Direitoe da estrutura institucional para não vol-tarmos a ser surpreendidos com situa-ções que em nada dignifica a nossa de-mocracia e em tudo prejudicam o bemcomum assim como a imagem externado país.

Ei-la; a Grandeza da nossa Pequenez...

“Qual épico ca-moniano, have-mos ainda de nosdefrontar com ospilares do Estadode Direito e da es-trutura institucio-nal para não vol-tarmos a ser sur-preendidos comsituações que emnada dignifica anossa democraciae em tudo prejudi-cam o bem co-mum assim comoa imagem externado país”

Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 OPINIÃO12

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CORREIODORIBATEJO.COM

13 DE JANEIRO DE 2012EDIÇÃO NÚMERO: 6291

Rui Dias é o actual presidente da União das As-sociações Empresariais do Distrito de Santarém (UAEDS), cargo que acumula com o de presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços dos Concelhos de Torres Novas, Entroncamento, Al-canena e Golegã (ACIS). Aos 36 anos de idade, o em-presário sugere ao governo que seja “tão autoritário com a banca assim como é com os empresários”. Diz estar preocupado com “paraísos fi scais vendidos nos bancos” e “dinheiro escondido que sai deste país”. Nesta entrevista concedida ao Correio do Ribatejo na qualidade de presidente da UAEDS e da ACIS, Rui

Dias fala em pio-neirismo do distrito no que concerne à Convenção do Trabalho e acre-dita que o que se está a passar na EDP “ é um presente envenenado” para os portu-gueses.

A integração territorial do Médio Tejo, ao nível das várias instituições, é a melhor forma de aproveitar a crise para promover o desenvolvi-

mento regional, considera Luiz Oosterbeek, membro do Conselho de Filosofi a e Ciên-cias Humanas da Unesco.

O enólogo Mário Louro e o Chef Igor Martinho vão transmitir aos restaurantes e hotéis do Ribatejo e de Lisboa os segredos para se obter uma conjugação perfeita entre os vinhos e a gastronomia da região.O desafi o, lançado a duas das mais distintas personalidades da região ligadas ao mundo dos vinhos e da gastronomia, partiu da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), que está empenhada em actu-alizar e aprimorar os conhecimentos dos proprietários de restaurantes, chefes de sala, chefes de cozinha e directores de F&B no que respeita à arte de “casar” os néctares com as iguarias do Tejo.

“DEVE SER AUTORITÁRIO COM A BANCA COMO É COM OS EMPRESÁRIOS”

INVESTIGADOR PROPÕE

CONCERTAÇÃO INSTITUCIONAL

PARA POTENCIAR REGIÃO

Almeirim lança campanha luminosa

Aprender a ‘casar’o vinho e as iguarias

PÁG. IV E V

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EMPRESAS&EMPRESÁRIOS

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Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 EMPRESAS & EMPRESÁRIOSII

A Câmara de Almeirim lançou duascampanhas que podem representar umapoupança de oito por cento na conta deelectricidade do município e uma redu-ção da deposição de resíduos em ater-ro, esta com benefício na taxa paga pe-los munícipes.

O vice-presidente da autarquia, PedroRibeiro, disse que começaram já a sercolocados nos edifícios públicos, nas es-colas de primeiro ciclo e jardins-de-in-fância os autocolantes que incentivamà poupança de energia.

Os autocolantes, amarelos, com um“smile” zangado e a inscrição “não temgraça”, pedem aos utilizadores dos edi-fícios públicos para não deixarem lu-zes acesas, ar condicionado, impresso-ras e computadores ligados, contabili-zando o que cada um representa em ter-mos de gastos ao fim de um ano.

“O objectivo final desta campanha éconseguir uma redução de oito por centonos gastos com iluminação pública econsumo energético nos edifícios públi-cos, o que mesmo assim não chega paracompensar o gasto previsto com o au-mento do IVA na electricidade, que re-presentará mais 130.000 euros/ano parao município”, disse Pedro Ribeiro.

O desafio lançado às escolas e jardins-de-infância tem um incentivo adicional,já que os estabelecimentos que conse-guirem uma redução superior a oito porcento, ficam com metade do valor des-sa poupança adicional para a realizaçãode actividades, afirmou.

Para que todos acompanhem a evo-lução da poupança, de dois em dois me-ses, a autarquia vai divulgar dados so-bre o consumo (comparando os kilowat-ts com igual período do ano transacto).

Pedro Ribeiro disse que a colocaçãodos autocolantes junto dos interrupto-

Almeirim lança campanha luminosaProjecto de consultoriae formaçãopara empresários

A NERSANT está a dinamizar, emtodo o Distrito de Santarém, o pro-jecto de consultoria e formação paraempresários e gestores de Micro e dePequenas e Médias Empresas (PME)da região, financiado a 100%.

Uma das principais vantagens paraas empresas participantes neste pro-jecto é a possibilidade de terem à dis-posição um consultor sénior que au-xiliará o empresário na elaboração dodiagnóstico da empresa, a definiçãodo plano de acção e a implementa-ção do mesmo.

Para as Micro empresas, estão a de-correr duas acções de consultoria eformação na área de “Gestão Estra-tégica”, em Torres Novas e em Be-navente.

Para as PME, a NERSANT inicioutambém acções em duas áreas de in-tervenção distintas: em Abrantes estáa decorrer a acção de “Gestão Estra-tégica” e no Cartaxo, os empresáriosestão a assistir ao Move PME na áreade “Qualidade, Ambiente e Seguran-ça”.

No total, são já 52 empresas envol-vidas neste projecto de consultoria eformação, que prevê não só a reali-zação de formação em sala, mas tam-bém o acompanhamento personali-zado na empresa por parte de umconsultor externo, que facultará al-gumas directrizes importantes para acondução de cada negócio.

Os interessados em aderir a estetipo de formação devem contactar oDepartamento de Formação Profis-sional da NERSANT através do e-mail [email protected] ou do número249 839 500.

Move PME

A NERSANT – Associação Empre-sarial da Região de Santarém, encon-tra-se a dinamizar na região de Santa-rém, um projecto que permite às IPSS’sdo distrito implementar o sistema degestão da qualidade. O principal objec-tivo é dotar as instituições com os ní-veis de qualificação da Segurança So-cial, melhorando a gestão organizacio-nal e rentabilizando os tempos de res-posta.

Até ao momento, a NERSANT já ini-ciou o processo em 12 instituições daregião: Fundação José Relvas, SantaCasa da Misericórdia de Sardoal, CRIB,Santa Casa da Misericórdia de Mação,Fundação Dr. Agostinho Albano Almei-da, Centro Dia – Casa Idosos S. José Ma-tas, Centro Educativo e de Solidarieda-de Social EZN da Fonte Boa, Santa Casada Misericórdia de Tomar, Centro Soli-dariedade Social Nª Sra. Dores de Orti-ga, Centro de Bem Estar Social de Gló-ria do Ribatejo, Fundação Antero Gon-çalves – Lar Margarida Gonçalves + Lar3.ª Idade de Envendos são as entidadesdo distrito que estão a ser acompanha-das pela associação, que se encontra apreparar e implementar o sistema de ges-tão da qualidade em cada entidade a par-

Instituições da região iniciam processode certificação da qualidade

tir dos manuais da Segurança Social.As entidades da região interessadas

em aderir ao projecto de implementa-ção do sistema de gestão da qualidade

ainda o podem fazer, bastando para talcontactar a NERSANT através do nú-mero 249 839 500 ou do [email protected].

Nersant promoveacções de formaçãode formadores

A NERSANT continua a postarforte no curso de Formação Pedagó-gica Inicial de Formadores. Este mêse no próximo mês de Fevereiro vãoiniciar novas acções deste curso portodo o distrito de Santarém.

Ainda durante o mês de Janeiro,mais precisamente no dia 23, a NER-SANT vai iniciar em Benavente, maisuma acção deste curso. No dia 30 deJaneiro, darão início acções de forma-ção em Torres Novas, Entroncamen-to e Alcanena.

No próximo mês de Fevereiro, ocurso de formação de formadores vaidecorrer em Santarém, a partir do dia02, estando também prevista a reali-zação deste curso em Alferrarede(Abrantes), a partir do dia 22 do mes-mo mês. No Cartaxo o curso de For-mação Pedagógica Inicial de Forma-dores vai iniciar no dia 28 de Feve-reiro. Em Ourém, está prevista a rea-lização do curso a partir do dia 09 deMaio.

res e aparelhos eléctricos e as reuniõesde sensibilização com os funcionários“já está a funcionar”.

Além da campanha “Objectivo: Pou-par”, a Câmara Municipal de Almeirimlançou, também no início deste mês, oprojecto “Reciclar para Poupar”, umdesafio aos munícipes do concelho paraque ajudem a reduzir a quantidade deresíduos sólidos urbanos (RSU) colo-cados em aterro, aderindo à reciclagem.

“Mensalmente a Câmara Municipalrecolhe mais de mil toneladas de resí-duos sólidos urbanos. Quanto mais aspessoas reciclarem mais podem poupar,já que por cada 25 toneladas/mês deacréscimo de material para reciclagem(300 anuais) haverá, no ano seguinte,uma redução de um por cento na factu-

ra dos RSU”, afirmou.Segundo o autarca, que detém o pe-

louro do Ambiente, Almeirim “tem umdos melhores rácios do país de ecopon-tos por habitante” e tem pontos de re-colha para todo o tipo de resíduos (in-cluindo óleos e roupa), pelo que exis-tem condições para aumentar a quanti-dade de resíduos enviados para recicla-gem.

Pedro Ribeiro disse que a taxa de re-síduos paga anualmente pelos muníci-pes corresponde aproximadamente aovalor pago pela autarquia para deposi-ção no aterro da Raposa (cerca de500.000 euros), ficando ainda por co-brir os gastos com todo o processo derecolha (contentores, carros, pessoal,combustível, seguros).

Com a certificação as instituições ficam dotadas com os níveisde qualificação da Segurança Social

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IIIEMPRESAS & EMPRESÁRIOS Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

A integração territorial do MédioTejo, ao nível das várias instituições, éa melhor forma de aproveitar a crisepara promover o desenvolvimento re-gional, considera Luiz Oosterbeek,membro do Conselho de Filosofia eCiências Humanas da Unesco.

Luiz Oosterbeek, 51 anos, Pró-Presi-dente para as Relações Internacionais ea Cooperação do Instituto Politécnicode Tomar (IPT), fez publicar recente-mente num jornal da região uma cartaaberta dirigida a todos os autarcas, em-presários e instituições em geral, “de-safiando-os” a acreditar no potencial doMédio Tejo e a aliarem as boas vonta-des a atitudes de concertação, “umadeclaração de esperança e convicção”.

Oosterbeek considera que se está a“subvalorizar o potencial do nossoPaís”, tendo defendido a realização deum congresso para definir linhas de ac-ção concretas para o futuro da regiãodo Médio Tejo, que integra municípioscomo Tomar, Abrantes, Torres Novas,Mação, Constância, Sardoal ou Entron-camento.

“É evidente que a situação não é po-

Investigador propõe congresso e concertaçãoinstitucional para potenciar região

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sitiva mas ela é muito melhor do quena esmagadora maioria dos países domundo”, afirmou, tendo defendido quea região do Médio Tejo continua a teruma “quantidade impressionante de re-cursos” que permitiriam retomar a eco-nomia e concorrer no cenário interna-cional.

A “desorientação geral, bem visívelna nossa região, onde o Médio Tejo nãotem conseguido articular uma respos-ta orgânica, unificada em torno dosseus principais activos (IPT, núcleosempresariais e industriais, diversidadecultural que tarda em se articular emrede, potencial de internacionalização),é um indicador de que ainda não foiinvertido o sentido da crise, ou seja,que ela ainda é encarada como “o mal”,enquanto o verdadeiro erro, a desinte-gração territorial, permanece”, obser-vou.

Segundo o catedrático, o ano que seavizinha “é um ano decisivo para muitacoisa” e pode, por um lado, conduzir oMédio Tejo para ritmos bastante com-petitivos, como, por outro lado, corre orisco de empobrecimento acelerado,

pela falta de oportunidades e fuga dajuventude.

“Numa crise, muito do que existe ten-de a desaparecer” afirmou, defendendoque territórios não centrais, como oMédio Tejo, têm aqui uma oportunida-de excelente de afirmação, de protago-nismo e de crescimento”.

Oosterbeek defendeu a “rápida” rea-lização de um congresso e de um con-selho regional que integre as câmarasmunicipais da região, o IPT, as princi-pais empresas, lideranças individuais eorganizações não governamentais, para“construir uma agenda de serviços mú-tuos e para fazer uma afirmação de go-vernança e dinamismo que integre maisa região”.

Aquele responsável afirmou ser pos-sível iniciar uma dinâmica processualque conduza à realização de um con-gresso regional ainda antes da cimeiraRio+20, agendada para meados do anoque vem.

“Um congresso que sirva, não para lan-çar umas frases simpáticas sobre o futu-ro, mas para construir um plano de acçãoconcreto”, vincou.

Luiz Oosterbeek

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A União das Associações Empresa-riais do Distrito de Santarém (UAE-DS) agrega sete associações de 21concelhos e representa cerca de 7 milassociados. Que imagem traça do te-cido empresarial do distrito?

Está mal, como mal está o país todo.O mundo económico está em crise, aEuropa e Portugal em particular estãomal, mas tanto centro comercial, tantohipermercado num distrito de Santarémcom tão poucas pessoas e que vive ba-sicamente do seu trabalho, era naturalque se notasse mais esta crise. Foi de-nunciado por muitas associações, há jáalguns anos, que o caminho que estavaa ser tomado estava errado.

Qual seria o caminho então?Em primeiro lugar, parar com mais li-

cenciamentos. O que está feito está fei-to, já chega!

É uma responsabilidade que sepode imputar a quem?

Ao Governo que deve ser tão auto-ritário com a banca assim como é comos empresários. A banca deveria pa-gar exactamente aquilo que nós paga-mos. Os bancos alegam que cumpremo seu contrato social que eu gostavade saber qual é neste momento. A ní-vel empresarial tínhamos contas cau-cionadas, contas de cheques pré-da-tados que nos foram canceladas, tí-nhamos plafonds negociados a desco-berto que nos foram retirados e a gran-de culpa de estarmos assim foi por-

que gastamos aquilo que não tínhamosdireito de gastar…

Há futuro para o comércio tradi-cional?

Há, como sempre houve. Já atraves-sámos várias crises, estas sempre exis-tiram, temos é de ser menos medíocresno pensar. O vizinho do lado está a tersucesso, devemos dar-lhe os parabénse não criticá-lo. Pessoalmente, acho queé na casa ao lado que devemos gastar odinheiro, porque a casa ao lado, maistarde ou mais cedo, vai dar-nos o retor-no. A quantidade de impostos, todos osmeses, é enorme, enquanto a rentabili-dade e a margem dos negócios diminuiudrasticamente. Pagamentos por conta epagamentos especiais por conta sãoempréstimos que nós fazemos ao Esta-do. Eu quando preciso de dinheiro vouà banca e pago juros. O Estado não pre-cisa: vem ter comigo e eu pago o paga-mento especial por conta. E o Estado?Paga juros por eu lhe estar a adiantar odinheiro? Não. Custa muito pagar o IVAsó quando o recebo?

Por que é que o pagamento do IVAapós boa cobrança nunca avançou?

Porque é muito mais fácil gerir umacasa com dinheiro. Se passássemos apagar o IVA após boa cobrança ia ha-ver uma rentabilidade que o Estado dei-xaria de ter para gerir. É falta de cora-gem política.

Outra questão é a da economia pa-

ralela que é necessário combater.Concorda?

A economia paralela sempre houve esempre há-de existir. Não contem co-migo para discutir o assunto enquantonão me falarem de off-shores, em di-nheiro escondido que sai deste país.Com essa economia paralela o dinheironão sai do país. Estou muito mais preo-cupado com paraísos fiscais vendidosnos bancos. Toda a gente sabe que sevendiam off-shores nos bancos. Se issonão é economia paralela é o quê?

O que vai ser diferente com as al-terações à Convenção Colectiva deTrabalho que foram discutidas pelaUAEDS na passada semana?

O contrato colectivo de trabalho paracomércio e serviços não era mexido há15 anos. Categorias profissionais quenão existem há muitos anos ainda con-tinuavam no contrato que estava obso-leto e completamente desajustado darealidade.

Quais são as diferenças propostasno novo contrato?

A grande novidade é a adaptação aosnovos tempos e a possibilidade de daraos pequenos empresários as mesmascondições que outros têm apenas por-que têm poder económico. Se alguémme conseguir explicar como é que umempregado trabalha ao sábado à tarde,numa grande superfície, sem ganharhoras extra, mas se um empresário lo-cal quiser fazer o mesmo terá de pagar

Rui Dias, 36 anos, empresário

“O Governo deve ser tão autoritáriocom a banca como é com os empresários”

Rui Dias é o actual presi-dente da União das Associa-

ções Empresariais do Distritode Santarém (UAEDS), cargoque acumula com o de presi-dente da Associação Comer-cial, Industrial e de Serviços

dos Concelhos de TorresNovas, Entroncamento, Alca-nena e Golegã (ACIS). Aos 36

anos de idade, o empresáriosugere ao governo que seja

“tão autoritário com a bancaassim como é com os empre-

sários”. Diz estar preocupadocom “paraísos fiscais vendi-dos nos bancos” e “dinheiro

escondido que sai deste país”.Nesta entrevista concedida aoCorreio do Ribatejo na quali-

dade de presidente da UAEDSe da ACIS, Rui Dias fala em

pioneirismo do distrito no queconcerne à Convenção do

Trabalho e acredita que o quese está a passar na EDP “éum presente envenenado”

para os portugueses.

horas extra. O objectivo desta conven-ção é que exista igualdade para todos.São decisões que só daqui a um anoconseguiremos comprovar se deram re-sultado ou não.

Espera que esta convenção seja co-piada por outros distritos?

Estamos a falar de pioneirismo a ní-vel nacional. Não está a ser fácil paraas cúpulas das entidades patronais e dossindicatos aceitarem. Estamos a falar dosindicato do distrito de Santarém estara ter abertura, a assumir uma posição, ater a preocupação de manter os empre-sários e as empresas com os postos detrabalho actuais.

Outro fenómeno que se tem multi-plicado nas vilas e cidades são as lo-jas dos chineses. Como vê esse tipode comércio?

Nós não somos contra os chinesesnem contra nenhum cidadão de nenhumoutro país. Venham chineses, marroqui-nos, indianos, quem quer que venha nãopode é ter regras dentro do meu própriopaís que eu não tenho. Não estamos con-tra eles, estamos contra os nossos go-vernantes que não lhes ditam as mes-mas obrigações que nos dão a nós. Es-pero bem não ser um D. Quixote a lutarcontra moinhos de vento, mas aquiloque se está a passar na EDP é um pre-sente envenenado. Hoje dão-nos umchouriço e amanhã pedem-nos um por-co. Vamos passar por maus bocados eseria bom que estivesse enganado.

Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 EMPRESAS & EMPRESÁRIOSVI

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Na sua tomada de posse enquantopresidente da Associação Comercial,Industrial e de Serviços dos Conce-lhos de Torres Novas, Entroncamen-to, Alcanena e Golegã (ACIS), decor-rente do acto eleitoral de Abril de2009, prometeu uma ruptura com opassado. Confirma-a?

Quem pode falar pela diferença sãoos associados. Hoje chegam assuntos àACIS que não chegavam e a Associa-ção acaba por ser, neste momento, umconsolo para os empresários.

Em que aspectos?A ACIS representa o pequeno empre-

sário, o empresário com pouca voz emuitas dificuldades. Tem a sorte de termuitos associados contabilistas que têmdado um grande contributo a esta casae é um dos poucos locais que o peque-no empresário tem para colocar as suasdúvidas. A ACIS contratou um quadrotécnico que vai integrar um projectonovo, de apoio aos empresários, quenunca existiu dentro desta casa.

Quem pode e em que condições be-neficiar desse projecto?

Infelizmente, apenas 25 empresárioso podem fazer. O programa destina-seà formação do empresário, tendo dis-poníveis cerca de 370 mil euros. É muitodinheiro para tão poucos empresários.Na minha opinião, essa verba daria paramais de 25 empresários, mas foi assimque o programa foi feito. Não concor-do, mas entre não concordar e perder odinheiro, optámos pelo dinheiro. A ver-ba daria, em meu entender, para projec-tos de, pelo menos, 50.

Desde que tomou posse assumiu umdiscurso de união entre os empresá-rios dos quatro concelhos que a ACIScobre (Torres Novas, Alcanena, En-troncamento e Golegã). Esse discur-so foi bem entendido por todos?

Só tento ser a cara da Associação. Fe-lizmente os empresários perceberam aminha mensagem. Temos, todos os dias,30 a 40 em formação na nossa sede. Amensagem foi transmitida mas é preci-so ser continuada. Sinto que crescemosmais na ACIS do que em todas as ou-tras associações comerciais, pela manei-ra como nos relacionamos com os em-presários em constante ligação directa,onde o empresário reclama, no sítio cer-to e é ouvido.

Para esse facto muito terá contri-buído a inauguração das novas ins-talações da ACIS em Torres Novas,há cerca de um ano. Foi um sonhotornado realidade?

Sem esta nova sede nada disto seriapossível. A forma dos empresários olha-rem para a ACIS mudou. Tudo o que aquiestá neste momento é trabalho desta di-recção e já está a dar os seus frutos. Te-mos aqui 30 a 40 empresários em for-mação por dia. Concorremos a determi-nados cursos que ministramos aos em-presários e seus colaboradores de formagratuita. Só quem não for associado daACIS terá de pagar a formação.

Novos projectos de investimento eapoios à contratação e a criação deum cartão de sócio são alguns dos pla-nos já desenvolvidos, assim como ac-

ções programadas dentro do sistemade incentivos à modernização do co-mércio (MODCOM) para os quatroconcelhos. Qual o volume de negóciosatingido?

Esta direcção não concorda com amaneira como o MODCOM foi orga-nizado. Quando aqui chegámos ele jáestava em execução. Estávamos em fun-ções há 15 dias quando assinámos a sua5.ª fase e foi muito difícil percebermosa sua logística. À conta do MODCOMno concelho de Alcanena fizemos aExpopele, mas foi preciso justificar quese tratava de um investimento na indús-tria, porque Alcanena precisa que hajainvestimento forte na indústria para quese incremente, posteriormente, o comér-cio. Se continuarmos apenas a fazer fes-tas de ‘nataizinhos’, pais natais, dias damãe e dias do pai, na hora da verdade,essas campanhas não se reflectem nosempresários, por isso, é preciso inves-tir de outra maneira para ter retorno.

Apesar de tudo, o balanço é positivo?O MODCOM, com os defeitos todos,

acabou por ser útil para esta direcçãofazer alguns eventos que nos permiti-ram ser conhecidos pelos empresários,nomeadamente os de Alcanena, Gole-gã, Entroncamento e Torres Novas. OMODCOM serviu para implementar aimagem da ACIS. Dantes o empresárioera associado para quê? Tinha razão,porque até eu antes de ser da direcçãojá era empresário e pensava exactamen-te da mesma forma.

Hoje sente que os anseios e aconse-lhamentos da ACIS são ouvidos e res-peitados?

Dantes a opinião da ACIS não eraouvida, escutada, nem sequer percebi-da. Tem sido um trabalho árduo paravoltar a ter peso, felizmente nos quatroconcelhos isso tem acontecido.

O lugar de presidente não é renu-merado. É a favor dessa renumera-ção?

Não há outro caminho. Um dos ob-jectivos da direcção será esse. Se é con-seguido ou não é outra questão. Dentro

dos órgãos sociais há duas maneiras depensar: uns concordam, outros não. Noentanto, só concordo com a renumera-ção com a exigência e obrigatoriedadedo presidente em não endividar estacasa. Ou seja, se algum dia se aceitarque o presidente passe a ser renumera-do, este terá de ser solidário com as dí-vidas que deixar. Defendo isto para asassociações e para as câmaras. É preci-so olharmos para elas como olhamospara a nossa casa. Podemos aproveitaragora que vêm aí eleições autárquicas,daqui a ano e meio, e, porque não, co-meçar já?

Já ouvi falar muitas vezes em mis-sões empresariais, mas para mim, umamissão empresarial significa dinheiro.Os contactos são agradáveis, o abrir deportas é agradável, mas nós empresá-rios precisamos de um parceiro que, dooutro lado, esteja disposto a comprarou a vender. Conhecer empresáriosfora do país é agradável, mas eu prefi-ro conhecer empresários que me quei-ram comprar ou vender alguma coisa.Acho que temos de ser mais directosnestas missões empresariais e menosturistas.

A ACIS proporciona essas missões?A ACIS não tem capacidade para fa-

zer esse tipo de missões. Está a desen-volver um protocolo com uma empresana tentativa directa de o empresário irdaqui com o intuito de vender ou com-prar, não vai haver convites para nin-guém, porque todos os empresários daACIS estão convidados, não vão haveramigos a irem em grupos empresariais,vai um grupo de empresários que atépodem não se dar, com o objectivo defazer negócio.

O que pensa do papel do Nersantnesse âmbito?

Tenho que dar os parabéns ao Ner-sant porque durante muitos anos foi daspoucas associações que representava onosso distrito. Enquanto Núcleo Empre-sarial é um dos melhores senão o me-lhor do país. A ACIS entende que oNersant tem o seu espaço como a ACISe a UAEDS têm o deles.

Há espaço para todas elas?Na minha opinião acho que são asso-

ciações a mais. Devia passar a existiruma associação distrital que englobas-se a indústria, o comércio e serviços edepois deveriam existir núcleos que re-presentassem todos. Tanto o empresá-rio que tem um empregado, como o quetem 500 empregados tem que ser vistocomo tal e precisa de ser ajudado. É aquique entra a realidade ACIS e a realida-de Nersant. Quando o distrito de San-tarém tiver esse caminho feito.

João Paulo Narciso

“A forma dosempresários olharempara a ACIS mudou”

VEMPRESAS & EMPRESÁRIOS Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

Um dos objectivos da ACIS é ajudaras empresas a exportar e a internacio-nalizarem-se. O Estado tem ajudadonesse processo ou as empresas que ofazem, fazem-no por conta e risco?

Tenho uma empresa fora do nossopaís [São Tomé e Príncipe], fui eu quea criei em 2005. Fui para lá por minhaconta e risco. Ajudei quatro jovens em-presários locais a começar as suas em-presas, dei-lhes formação e crédito. Umdeles é hoje responsável pela parte in-formática da CPLP e dos PALOP, umoutro é gerente de um banco, outro as-sessor do Presidente da República eoutro consultor entre S. Tomé e Portu-gal. Um deles faz o favor de ser meusócio e de tomar conta da empresa.

Quando escolheu S. Tomé para asua internacionalização fê-lo inseri-do nalguma missão empresarial?

“Temos de ser maisdirectos nasmissões empresariaise menos turistas”

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VIEMPRESAS & EMPRESÁRIOS Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

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VIIEMPRESAS & EMPRESÁRIOS Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

Page 20: Edição de 13_01_2012

Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 EMPRESAS & EMPRESÁRIOSVIII

“Saber viver o vinho”É o tema do primeiro Curso de Vi-

nhos que a CVR Tejo vai levar a cabono próximo dia 21 de Janeiro, sába-do, nas instalações da CVR, em San-tarém.

Inscrições até dia 16 de Janeiropara o e-mail: [email protected] outelefones 919 544 548 e 243 309 403.O custo da inscrição com almoço éde 50,00 j. Se não desejar almoçar ocusto do curso será 35,00 j.

Recepção: 9h30, início do curso:10h00; almoço: 14h00.

QUEIJOS e VINHOSOs queijos são produtos que se encontram ligados à nossa

gastronomia. Alguns, óptimos para iniciar a refeição,outros, excelentes para terminar.

Na opinião do conceituado escanção Rodolfo Tristão, osqueijos elaborados a partir de leite de cabra e ovelha,

muito utilizados em saladas e entradas, os vinhos ideaispara acompanhar este tipo de queijos são os Vinhos

Brancos da casta Fernão Pires da região do Tejo.

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Flash” Vinhos do Tejo

O enólogo Mário Louro e o Chef IgorMartinho vão transmitir aos restauran-tes e hotéis do Ribatejo e de Lisboa ossegredos para se obter uma conjugaçãoperfeita entre os vinhos e a gastrono-mia da região.

O desafio, lançado a duas das maisdistintas personalidades da região liga-das ao mundo dos vinhos e da gastro-nomia, partiu da Comissão VitivinícolaRegional do Tejo (CVR Tejo), que estáempenhada em actualizar e aprimoraros conhecimentos dos proprietários derestaurantes, chefes de sala, chefes decozinha e directores de F&B no que res-peita à arte de “casar” os néctares comas iguarias do Tejo.

Para o efeito, a Comissão organiza,nos dias 16 e 25 de Janeiro (entre as15h30 e as 18h30), uma acção de for-mação, na qual serão abordados temascomo a escolha e stocagem de vinhosna restauração, a selecção e elaboraçãode cartas de vinhos e a evolução das téc-nicas tradicionais de confecção e em-pratamento das melhores iguarias riba-tejanas.

“Queremos reforçar a presença dosnossos vinhos e gastronomia dentro efora do Ribatejo e a boa combinaçãoentre um vinho e uma refeição é umexcelente cartão de visita para ilustrara cultura de uma região” afirma JoséPinto Gaspar, presidente da CVR Tejo.

Denominada “O Vinho do Tejo, maisdo que o Vinho”, a acção, a realizar naEscola de Hotelaria de Santarém, serágratuita e vai incluir a realização de umaprova cega de vinhos do Tejo e um menude degustação harmonizado com vinhosda região.

Aprender a ‘casar’o vinho e as iguarias

Page 21: Edição de 13_01_2012

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O responsável da Administração Cen-tral do Sistema de Saúde (ACSS) Ale-xandre Lourenço assegurou na passadasemana que os utentes que possam terpago mais do que deviam numa con-sulta médica não presencial no centrode saúde serão ressarcidos desse valor.

“Qualquer utente que possa ter sido pe-nalizado irá ser ressarcido (...), mas estouconfiante que esses casos são muito pon-tuais e que efectivamente não terão pro-longamento do tempo”, disse à AgênciaLusa o director coordenador da ACSS.

Segundo a rádio TSF, há centros desaúde a cobrar três euros por um telefo-nema ou e-mail para o médico de famí-lia, segundo a interpretação que algunscentros de saúde estão a fazer do diplo-ma com as novas taxas moderadoras.

Águas do Ribatejoalerta para vendaagressiva depurificadores de água

A empresa intermunicipal Águasdo Ribatejo alertou os consumidorespara “campanhas agressivas demarketing com recurso a argumen-tos falsos e alarmistas” que têm esta-do a decorrer com maior incidênciano concelho de Torres Novas porparte de empresas que comercializam“purificadores” de água para insta-lação em torneiras.

Em comunicado, a empresa afirmaque nas demonstrações “são usadosreagentes que alteram a tonalidade,o sabor e outras características daágua, convencendo deste modo quepode estar em risco a saúde dos con-sumidores”.

O comunicado afirma que estasempresas “vendem sistemas de filtrosque dizem melhorar a qualidade daágua, mas que, ao invés, transformama água distribuída num produto nãoaconselhável ao consumo humano,deficitário em sais minerais, essen-ciais à saúde humana (cálcio, ferro,magnésio, sódio e potássio)”.

A Águas do Ribatejo assegura quea água distribuída nos sete municí-pios onde serve mais de 150 mil pes-soas “é obrigatoriamente controladapor análises rigorosas” e que as 8.500análises realizadas em 2011 revela-ram um nível de não conformidadena ordem de um por cento.

Centros Saúde

Utentes penalizados nas consultasnão presenciais serão ressarcidos

Alexandre Lourenço afirmou que asregras para as consultas sem a presençado utente se mantêm e anunciou que oMinistério da Saúde irá dar instruçõespara aplicarem “as regras como devemser aplicadas”.

“O que é importante fixar é que o mo-delo que existia até ao momento é exac-tamente o mesmo que está agora a seraplicado. Ou seja, as consultas médicasnão presenciais têm exactamente o mes-mo tratamento que teriam antes do dia01 de Janeiro de 2012”, sublinhou.

Explicou ainda que, “para existir umaconsulta médica, tem de existir um actoclínico e que, para ser cobrada qualquertipo de taxa moderadora, tem que exis-tir um consentimento informado doutente, uma avaliação e um registo no

processo clínico do utente”.Além disso, adiantou, tem de existir

uma avaliação do doente para existir acobrança dessa taxa moderadora. “Esteacto é tipificado e já existe há largosanos no Serviço Nacional de Saúde”,frisou.

“Naturalmente, em casos em que éimportante tranquilizar os utentes, emcasos em que existe um telefonema parao médico de família a dizer que tem umagripe ou está com dores e o médicoagenda uma consulta, nesses casos nãohá aplicação de qualquer taxa modera-dora”, exemplificou.

“É nesse sentido que estamos preo-cupados. Eu creio que existem casos re-siduais em que existem estas práticascontraditórias”, sustentou, informandoque estão a decorrer reuniões permanen-tes com os profissionais do Ministérioda Saúde para tentar normalizar estaspráticas.

A portaria dos ministérios das Finan-ças e da Saúde que apresenta a tabeladas taxas moderadoras, que entraram emvigor em Janeiro, refere que na consultasem a presença do utente “é imprescin-dível a existência de consentimento in-formado do doente, registo escrito e có-pia dos documentos enviados ao doen-te, se for esse o caso. O registo destasconsultas deve ser efectuado separada-mente das restantes”, acrescenta.

21SAÚDE Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

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Page 22: Edição de 13_01_2012

CORREIO CENTENÁRIONEM TANTO AO MAR...

Para prestigiar e engrandecer a Republica devem esforçar-se quantosreceiam vêr o paiz em conflagração ou imolado á cupidez do estrangeiro.

Da normalidade da vida intima da nação renascerá a confiança, frutifi-cará melhor a terra, desenvolver-se-ha o comercio e prosperarão as indus-trias.

Nunca um povo caminhou tendo a afrontar os seus anceios de progre-dimento a anarquia politica e o cahos social.

Mas prestigiar a Republica não se traduz pelo amen incondicional pro-ferido por milhares de bocas, diante de homens que, porque se dizem repu-blicanos, representam quantas vezes a negação de progresso.

Ser bom republicano e melhor patriota não se traduz na divorciaçãodos direitos de critica, aos atos daqueles que por palavras muuito queremao Regime e por ações o estão comprometendo com a sua inconsciencia oucom a sua deshonestidade.

Ser bom republicano não representa a adesão incondicional a quantodimana dos membros do governo, que, por serem homens e como tal sujei-tos á condição de errar, precisam de corrigenda – na imprensa, no parla-mento ou nos comicios populares.

Por nós diremos – que sendo a Republica, como formula governativa,a mais bela conquista do espirito moderno, e acatando-a com o entusiasmoque ela nos despertou, nem todos os seus gestos nos deslumbram de manei-ra a converter-nos em fetichistas inconscientes ou sonambulos que de cóco-ras se pôem diante de idolos bastas vezes convertidos em... espantalhos!

Tudo pelo Regime, mas tendo em mira que o apoio incondicional ébastas vezes um crime e que o aplauso de “claquer” é sempre um ato deservidão.

Queremos a Republica no caminho incessante da perfetibilidade; não adesejamos no recuar improgressivo do... caranguejo.

Porque para isso “não valia a pena, não, mudar de governo a nação...”.Amar a Republica, defendel-a com ardor de combatentes, não obriga a

inclinarmo-nos reverenciosos diante de todos os seus decretos, aceitando-os como uma infalibilidade.

Só os povos supersticiosos aceitam sem um vislumbre de insubmissão,as doutrinas que lhes pregam os seus “santões”.

E os portuguezes, mau grado a sua carencia de ilustração – porque amonarquia lha regateou em largos anos dum constitucionalismo bafiento,mas perdulário – não são ainda aqueles “selvagens da Europa” que a Postde Berlim recentemente recordou, para dar aos negros de Angola a esperan-ça duma conquista... futura, em nome de sua magestade imperial Guilher-me II que Deus avivente por largos anos, para termos o prazer de o vêrminado pela “formiga branca” do Socialismo.

IMPOLITICO

In: Correio da Extremadura de 13 de Janeiro de 1912

CORREIO DE HÁ 50 ANOSAs atrocidades dos terroristas

reveladas numa exposição de fotografias e exibição defilmes, em Santarém, Alpiarça, Almeirim e CartaxoComo fora anunciado, efectuou-se no domingo passado, nesta ci-

dade, uma exposição de fotografias, reveladoras das atrocidades prati-cadas pelos terroristas em Angola, exibindo-se filmes elucidativos dasbarbaridades e sanguinárias proezas dos bandoleiros.

A exposição efectuou-se nos Paços do Concelho, sendo inaugura-da pelo chefe do distrito sr. brigadeiro Lino Dias Valente, com a pre-sença dos srs. tenente-coronel Honório Barbosa, chefe do Estado Maiorda Legião Portuguesa, que representava o comandante-geral daquelapatriótica organização, sr. general José Valente de Carvalho; engenhei-ro Carlos do Amaral Netto, deputado da nação e presidente da JuntaDistrital de Santarém; dr. José da Cruz Filipe, secretário do GovernoCivil; rev. Fernando Campos, vice-reitor do Seminário Patriarcha; ca-pitão José da Encarnação Cortes, comandante do batalhão legionáriodesta cidade; coronel Jerónimo Tasso de Figueiredo, comandante doPrezidio; dr. Aldónio dos Santos Gomes, director da Escola Técnica;eng. Silveira Ramos, director de Estradas do distrito; Ricardo Nunesde Carvalho, director de Finanças; dr. Joaquim Malfeito Monteiro,director da Enfermaria-Abrigo e do Dispensário do I.A.N.T. David deAraújo, delegado distrital da M. P.; prof. Paulo Proença, director esco-lar e seus adjuntos profs. Forsado Correia e Carlos Mourão, comissa-rio David Emídio e muitas outras entidades, que foram recebidas pelossrs. dr. Jacob Pinto Corrêa, presidente do Município; Joaquim LimaMonteiro, vice-presidente; Caetano Marques dos Santos, presidente daComissão de Turismo e mais vereadores.

Efectuou-se seguidamente uma exibição de filmes, sobre o assaltodo Santa Maria e sobre os actos dos bandoleiros, o que se repetiu, ànoite, em sessões contínuas, no salão do Ginásio do Seminário, comgrande assistência, que não podia deixar de exprimir a sua repulsa pe-los sanguinários actos de banditismo ali documentados.

Nos dias seguintes, esta exposição e exibição de filmes teve lugarem Alpiarça, Almeirim e Cartaxo, onde se registou igualmente grandeafluência.

ANÚNCIO DA SEMANA

In: Correio do Ribatejo de 13 de Janeiro de 1962

ANÚNCIO DA SEMANA

Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 MEMÓRIA22

Page 23: Edição de 13_01_2012

A Direcção do Cír-culo Cultural Scalabi-tano, ao conquistar aaprovação dos Estatu-tos, finalmente a 26 deJunho de 1958, de-monstrou não só umaenorme capacidade de

O debate políticoe religioso

De forma a impedir a conspiração e aorganização da oposição em locais, portradição, de cultura democrática, esta-belecia-se no Artº 7º dos Estatutos doCírculo Cultural, a máxima de “… é ab-solutamente defeso tratar de assuntospolíticos e religiosos”3, pensando-seainda hoje, algumas vezes que, tal proi-bição, em vez de corresponder a umaideia imposta para proteger o próprioregime salazarista, seria fruto do espí-rito de tolerância dos seus líderes. Essaasserção não era mais do que a proibi-ção explícita da liberdade de expressão,ou seja, do “direito de manifestar livre-mente opiniões, ideias e pensamentos”,considerado um direito fundamental dademocracia.

A Situaçãoe a Oposição

Corria o ano de 1955 quando se anun-ciava, entre as hostes oposicionistas, acandidatura do general Humberto Del-gado, a qual voltou a alimentar a espe-rança de se atingir pacificamente a de-mocracia.

Foi nesse ano, mais propriamente a3 de Janeiro, que tomou posse e ini-ciou o seu mandato a primeira direc-ção do Círculo Cultural que, era com-posta, nos seus lugares cimeiros porArtur Proença Duarte, seu presidentee Manuel Ginestal Machado, o vice-presidente. O primeiro era o represen-tante da situação, desde muito novoaderente do Sidonismo e elemento doPartido Nacionalista, integrou a elitede Salazar, tendo tido uma longa ebem sucedida carreira política: foivice-presidente e depois presidente(1947-1960) da Comissão Distrital deSantarém da União Nacional; foi de-putado da Nação, entre 1935 e 1969 epresidente da Junta de Província doRibatejo, entre 1947 e 1958, entre ou-tros cargos4. O segundo, Manuel Gi-nestal Machado, filho de António Gi-nestal Machado, prestigiado estadis-ta republicano, que desempenhara al-tos cargos políticos durante a Primei-ra República5, afirmou-se na defesados valores republicanos e democrá-ticos, foi elemento da Comissão Dis-trital de apoio à candidatura de Nor-ton de Matos (1949) e, mais tarde, dade Humberto Delgado6 (1958), repre-

Luísa Barbosa

A Situação e a Oposição no Círculo Cultural Scalabitano

Portugal Uno, Portugal Plural

adaptação aos novos tempos, como tam-bém uma vontade férrea, dos seus mem-bros, na prossecução dos valores repu-blicanos da educação e da cultura de quese tornaram herdeiros quando defende-ram a fusão do Clube Literário Guilher-me de Azevedo e do Orfeão Scalabita-no.

Ambas as associações, além dos gra-ves problemas financeiros que viviam,viram-se também debilitadas pela im-posição dos novos valores emergentesdo regime salazarista que pretendiamsubstituir a cultura democrática e livre,promovida pelas antigas agremiaçõesfundadas no espírito republicano, poruma “cultura nacional”, uniformizadae considerada a “realidade” única e in-discutível do Estado Novo.

A Cultura PopularPara dar forma aos propósitos ditato-

riais, Salazar tinha de manter, controla-da e manietada, a educação e a cultura,bem como as associações que lhes da-vam expressão. A sobrevivência destasdentro do regime, forçou-as a ceder àsnovas leis e muitas vezes pactuar na di-fusão dos seus valores. Afinal, os cor-pos directivos não podiam exercer assuas funções se não depois de “sancio-nados superiormente”, ou seja, depoisde escalpelizados os seus elementos,que chegaram mesmo alguns deles a serproibidos de pertencerem a qualquerinstituição cultural1.

Assim, a direcção do Círculo Cul-tural viu-se obrigada a exarar nos seusEstatutos, também a ideia estado-no-vista de “Cultura Popular”, inserta noartigo 2.º: “O Círculo Cultural é umacolectividade que tem por objectivo adifusão da cultura popular”2. Este con-ceito de inspiração totalitária renega-va os anteriores conceitos de “socie-dade de recreio e instrução”, de raí-zes republicanas e democráticas, uti-lizados nos estatutos de associaçõescomo o Clube Literário Guilherme deAzevedo.

sentava a oposição7.Assim, o Círculo Cultural Scalabi-

tano adquiria características ideológi-cas dualistas e alcançava uma coexis-tência, aparentemente pacífica8, entreo Portugal Uno e totalitário e o Por-tugal Plural e democrata. Podemosencontrar a explicação para esta con-comitância, nas antigas relações polí-ticas que uniram Artur Proença Duar-te ao pai de Manuel Ginestal Macha-do, pois os dois tinham sido discípu-los, Sidonistas e do Partido Naciona-lista, durante a Primeira República.Permitindo a Manuel Ginestal Macha-do alcançar a notoriedade na direcçãodo Círculo Cultural, bem como a con-tinuação da sua actividade oposicio-nista, Artur Duarte, zelava para quese aplicassem os princípios do regi-me, permanecendo o vigilante da si-tuação. O sucesso do Círculo Cultu-ral durante o longo período da dita-dura salazarista, deve-se também emparte a estes dois homens e a essa co-existência entre a Situação e a Oposi-ção.——————

NOTAS:1 Tal aconteceu em 1958 quando a legislação

permitiu divulgar uma lista de dirigentes cineclu-bistas proibidos de participarem na vida cultural,o que se opõe aos Direitos do Homem hoje con-signados na nossa Constituição democrática.

2 Lembra-se que “Cultura Popular” foi um con-ceito adoptado pelo Estado Novo, e promovidopelo SNI, sob a liderança de António Ferro em1944.

Para aprofundamento deste conceito consulte-se: Daniel Melo, Salazarismo e Cultura Popular(1933-1958), Lisboa, Imprensa de Ciências So-ciais, 2001.

3 Para o Estado Novo as questões políticas ereligiosas não tinham discussão porque estavamresolvidas.

4 Cf. http://app.parlamento.pt/5 Ministro da Instrução (1921) e Ministro de

Interior (1923), foi também fundador e presidentedo Partido Nacionalista.

6 in Correio do Ribatejo, 18-5-1958.7 Na Direcção temos ainda outro prestigiado re-

presentante da oposição: Carlos Roque Oliveira eSousa. Este integrou a primeira Direcção do Cír-culo Cultural, como tesoureiro e, com Ginestal Ma-chado, pertenceu à Comissão Distrital da Candi-datura do General Humberto Delgado.

8 Alguns dos seus sócios e dirigentes foram per-seguidos e presos, entre outros, como HumbertoLopes, Eurico Ferreira e Eduardo Figueiredo.

A Academia Militar e a Câmara deSantarém homenagearam, na manhã dodia 6 de Janeiro, o general Bernardo deSá Nogueira de Figueiredo, mais conhe-cido por marquês de Sá da Bandeira,na data do 136º aniversário da sua mor-te.

A homenagem, junto à estátua, na Pra-ça Sá da Bandeira, foi presididapelo major-general, 2.º comandante daAcademia Militar, António Dias Coim-bra, acompanhado por Francisco MoitaFlores, presidente da Câmara de Santa-rém.

À semelhança dos anos anteriores, foidepositada uma coroa de flores e hou-ve uma alocução evocativa da persona-

“O Homem mais ilustre do século XIX”

Sá da Bandeira homenageado no 136º aniversário da sua morte

lidade, vida e obra do militar marquêsde Sá da Bandeira, nascido em Santa-rém, em 26 de Setembro de 1795.

Coube ao alferes Santos, aluno de En-genharia, ler um texto sobre o homena-geado, fundador da Escola do Exérci-to, antecessora da Academia Militar,que se destacou não só no campo mili-tar “como comandante em várias cam-panhas e pela sua coragem e serenida-de debaixo de fogo”, mas também nocampo político “com a sua acção esta-bilizadora e reformista, e nomeadamen-te no domínio do Ensino Superior Mi-litar”. Determinou várias reformas, comdestaque para a abolição da escravatu-ra nos domínios ultramarinos Portugue-

ses e a proibição do trabalho forçado.Aquele que foi considerado por Ale-

xandre Herculano “o Homem mais ilus-tre do século XIX”, afirmou um dia: “aPátria nada me deve”.

Faleceu em Lisboa, após uma vida de80 anos, “manifestando em testamen-to, como homem simples que semprefoi, o desejo de um funeral simples sempompas ou deferências, e que o seu cor-po fosse transportado para esta cidadede Santarém”.

No final da cerimónia na Praça Sá daBandeira, realizou-se uma romagem aocemitério de Santarém, com a coloca-ção de uma coroa de flores no túmulodo homenageado.

Visita do Governador Civil, brigadeiro Lino Dias Valente, ao Círculo Cultural, com ManuelGinestal Machado. Ao fundo: à esquerda, Carlos Oliveira e Sousa; na parede, quadro deManuel de Arriaga; à direita, busto do actor Taborda (Arquivo CCS)

23MEMÓRIA Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

Page 24: Edição de 13_01_2012

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MARIA IRENEMARIA IRENEMARIA IRENEMARIA IRENEMARIA IRENEAGOSTINHO DUARTEAGOSTINHO DUARTEAGOSTINHO DUARTEAGOSTINHO DUARTEAGOSTINHO DUARTE

AMAROAMAROAMAROAMAROAMARO9 Anos de Eterna Saudade

15-1-2003 – 15-1-20122180 Seus familiares recordam

com profunda saudadeo 9.º aniversário do seu falecimento.

PARCEIROS DE S. JOÃOSANTARÉM

JOÃO FILIPE CORREIAJOÃO FILIPE CORREIAJOÃO FILIPE CORREIAJOÃO FILIPE CORREIAJOÃO FILIPE CORREIA(Agente da PSP aposentado)

AGRADECIMENTONasceu a 25-7-1920Faleceu a 4-1-2012

2185 Seu filho e neta agradecemmuito reconhecida-

mente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar o seu entequerido à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

SANTARÉM

MARIA HELENA POMBALMARIA HELENA POMBALMARIA HELENA POMBALMARIA HELENA POMBALMARIA HELENA POMBALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVES TELMOVES TELMOVES TELMOVES TELMOVES TELMO

DE ARAÚJODE ARAÚJODE ARAÚJODE ARAÚJODE ARAÚJOMISSA DO 30.º DIA

2182 Seu marido, filho, nora eneto participam que

será celebrada missa pelo seu eter-no descanso hoje, sexta-feira, dia13, às 19 horas, na igreja de S.Nicolau, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

PINHEIRO GRANDE–SANTARÉM

MANUEL MESSIASMANUEL MESSIASMANUEL MESSIASMANUEL MESSIASMANUEL MESSIASDUARTEDUARTEDUARTEDUARTEDUARTE

(Guarda de 1.ª Classe da P.S.P.)

13 Anos de Eterna Saudade15-1-1999 – 15-1-2012

2189 Sua esposa, filhas, genroe netos participam que

será celebrada missa pelo seueterno descanso, no próximo do-mingo, dia 15, às 17.30 horas naCapela de S. Domingos.

CANEÇAS – ODIVELASCASÉVEL

ERMINDIA DO ROSÁRIOERMINDIA DO ROSÁRIOERMINDIA DO ROSÁRIOERMINDIA DO ROSÁRIOERMINDIA DO ROSÁRIOCARVCARVCARVCARVCARVALHOALHOALHOALHOALHO

(94 ANOS)Nasceu a 15-8-1917Faleceu a 3-1-2012

AGRADECIMENTO2187 Seus filhos, noras, netos

e bisnetos vêm poreste meio agradecer a todas aspessoas que se dignaram acompa-nhar a sua ente querida à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

A FuneráriaJorge Almeida, Lda.

Telef. 243441246 – SobralDGAE 1137 - 2537

SOBRALS. VICENTE DO PAÚL

SABINO DE ASSUNÇÃOSABINO DE ASSUNÇÃOSABINO DE ASSUNÇÃOSABINO DE ASSUNÇÃOSABINO DE ASSUNÇÃOSANTOSSANTOSSANTOSSANTOSSANTOS(79 ANOS)

Nasceu a 22-1-1932Faleceu a 3-1-2012

AGRADECIMENTO E MISSA2188 Sua esposa, filhos, nora,

genros, netos e bisne-tos vêm por este meio agradecer atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Participam que será celebradamissa pelo seu eterno descanso nopróximo domingo, dia 15, às 10.30horas, na igreja de S. Vicente doPaúl, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

A FuneráriaJorge Almeida, Lda.

Telef. 243441246 – SobralDGAE 1137 - 2537

SANTARÉM

JOAQUIM PEDROJOAQUIM PEDROJOAQUIM PEDROJOAQUIM PEDROJOAQUIM PEDRODDDDD’ALCÂNT’ALCÂNT’ALCÂNT’ALCÂNT’ALCÂNTARA PISCOARA PISCOARA PISCOARA PISCOARA PISCO

Nasceu a 26-3-1940Faleceu a 3-1-2012

AGRADECIMENTO2192 Sua esposa, filha, genro,

netos e bisneto agra-decem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Agência FuneráriaHelder Vacas, Lda.Telef. 243333520 – Santarém

DGAE n.º 1241

ROMEIRA

JOÃO ANTÓNIOJOÃO ANTÓNIOJOÃO ANTÓNIOJOÃO ANTÓNIOJOÃO ANTÓNIOALALALALALVES MIRANDAVES MIRANDAVES MIRANDAVES MIRANDAVES MIRANDA

Nasceu a 12-11-1937Faleceu a 31-12-2011

AGRADECIMENTO2191 Sua esposa, filho, nora,

e netos agradecemmuito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar o seu ente querido à suaúltima morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

Agência FuneráriaHelder Vacas, Lda.Telef. 243333520 – Santarém

DGAE n.º 1241

ALPIARÇA

JOÃO PJOÃO PJOÃO PJOÃO PJOÃO PAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRAAULO VIEIRADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDADOS SANTOS MIRANDA

MISSA2183 Sua mãe participa que será

celebrada missa peloseu eterno descanso, no próximodomingo, dia 15, às 11 horas, naigreja Paroquial de Alpiarça, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

Email: [email protected]: www.afuneraria.com.pt

PaulaTelem. 917 848 011

SandraTelem. 919 006 899

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SANTARÉM

JOSÉ AUGUSTOJOSÉ AUGUSTOJOSÉ AUGUSTOJOSÉ AUGUSTOJOSÉ AUGUSTOPICOTO FERREIRAPICOTO FERREIRAPICOTO FERREIRAPICOTO FERREIRAPICOTO FERREIRA1 Ano de Eterna Saudade

19-1-2011 – 19-1-20122184 Sua filha, netos e bisne-

tos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo dia 19, às19 horas, na igreja de S. Nicolau,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 NECROLOGIA24

Page 25: Edição de 13_01_2012

necrologia

ANÚNCIO(2ª. publicação)

Nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 25 de Janeiro de 2012, pelas 10h30m, no Tribunal Judicial deSantarém, 2º. Juízo Cível, sito no Campo Sá da Bandeira – 2000-024 SANTARÉM, para a abertura de propostas, apresentadasatravés de carta fechada, que sejam entregues até esse momento, pelos interessados na compra do(s) bem/bens abaixo discriminado(s):

BENS IMÓVEISVERBA Nº. 1 – Prédio urbano, composto por rés-do-chão destinado a comércio, 1º e 2º andares destinados a habitação; com

a área total de 88m2; sito em Travessa dos Pasteleiros Nº 6 e 8; inscrito na matriz urbana da freguesia de Santarém (São Nicolau) como artigo matricial 3576; descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 218/19870710. - V.P.T. - j 33.780,00.– Valor base de 33.780,00 euros;

VERBA Nº. 2 – Prédio Misto, composto por casa de habitação de rés-do-chão, 1º andar e logradouro, e de cultura arvense eolival; com a área total de 72.320m2; sito em Casal do Alho; inscrito na matriz urbana com o artigo matricial 309, e na matriz rústicacom o artigo matricial 15 secção F, ambas da Freguesia de Azóia de Baixo; descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarémsob o nº 178/20021120. - V.P.T. - j 203.062,12. – Valor base de 445.800,00 euros.

Os bens serão adjudicados a quem melhor preço oferecer ACIMA DE 70% do valor base unitário dos mesmos e acimaindicados.

Ao valor proposto acrescerão, sempre, os impostos legais.Apenas serão aceites as propostas de que conste a identificação completa e indicação da residência do proponente, cuja

assinatura deverá mostrar-se reconhecida nos termos legais e, ainda, se a proposta se refere à globalidade dos bens ou a algum/uns emespecial, devendo nesse caso indicar a qual ou quais se refere.

É fiel depositária dos bens penhorados, que o deve mostrar, a pedido dos interessados, o executado Fernando Manuel FerreiraSebastião, com domicílio na Quinta do Alho – 2005-099 AZOIA DE BAIXO.

Nos termos do disposto no artº. 897.º, nº. 1 do Código de Processo Civil, os proponentes devem juntar à sua proposta, comocaução, um cheque visado, à ordem do Agente de Execução, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantiabancária no mesmo valor.

O processo pode ser consultado por qualquer interessado na aquisição dos bens no escritório do Agente de Execução, dentro dashoras de atendimento (Dias úteis das 14h00m às 16h00m), ou, na Secretaria do Tribunal.

Coimbra, 28 de Dezembro de 2011.O Agente de Execução,

José Luís Fonseca

JOSÉ LUÍS FONSECAAGENTE DE EXECUÇÃO

Tribunal Judicial de Santarém – 2º. Juízo CívelExec. Comum nº. 2594/08.3TBSTRExeq.: António Pedro Fernandes SubtilExec.: Fernando Manuel Ferreira SebastiãoM/Ref.ª: PE-673/08

SETIL – CARTAXO

MARIA HELENAMARIA HELENAMARIA HELENAMARIA HELENAMARIA HELENAMENDONÇA DE OLIVEIRAMENDONÇA DE OLIVEIRAMENDONÇA DE OLIVEIRAMENDONÇA DE OLIVEIRAMENDONÇA DE OLIVEIRA

Nasceu a 19-2-1937Faleceu a 8-1-2012AGRADECIMENTO

2204 Sua família agradece mui-to reconhecidamente a

todas as pessoas que se dignaramacompanhar a sua ente querida àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Agência FuneráriaHelder Vacas, Lda.

Telef. 243333520 – SantarémDGAE n.º 1241

SANTARÉM

FRANCISCO DA PIEDADEFRANCISCO DA PIEDADEFRANCISCO DA PIEDADEFRANCISCO DA PIEDADEFRANCISCO DA PIEDADEMANHOSOMANHOSOMANHOSOMANHOSOMANHOSO

Faleceu a 9-1-2012

AGRADECIMENTO2201 Sua esposa, filhos, nora,

netos, bisneta e res-tante família agradecem muitoreconhecidamente a todas as pes-soas que se dignaram acompanharo seu ente querido à sua última mo-rada, ou que de qualquer outra for-ma lhes manifestaram o seu pesar.

SERVILUSA 800 204 222

SECORIO

MANUEL CORDEIROMANUEL CORDEIROMANUEL CORDEIROMANUEL CORDEIROMANUEL CORDEIROFaleceu a 4-1-2012

AGRADECIMENTO2202 Afamília agradece muito

reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

SERVILUSA 800 204 222

Maria Fernanda Lino CabralClaudino das Neves

Alpiarça(F.08-01-2012)

Agradecimento

Seus filhos, noras, netos e afilhada vêm poreste meio e muito reconhecidamente, agradecera todos os que os acompanharam neste períododifícil ou que de qualquer outra forma lhes mani-festaram o seu pesar.

Enaltecem a extraordinária colaboração dasSuas companheiras Silvina e Teresa e com elaspartilham este agradecimento.

SANTARÉM

JOSÉ JOÃO PEREIRAJOSÉ JOÃO PEREIRAJOSÉ JOÃO PEREIRAJOSÉ JOÃO PEREIRAJOSÉ JOÃO PEREIRASALGADOSALGADOSALGADOSALGADOSALGADO

Faleceu a 07-12-2011

AGRADECIMENTO2206 Sua mulher, filha, genro e

netos agradecem mui-to reconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acompa-nhar o seu ente querido à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

EDITAL Nº 8/2012Francisco Maria Moita Flores, Presidente da Câmara Municipal de Santarém:Torno público que, no âmbito da empreitada de construção do novo Centro

Escolar do Sacapeito, freguesia de Marvila, concelho de Santarém, ficará suspensadefinitivamente, a partir desta data, a circulação rodoviária em troço do arruamentoque estabelece a ligação entre a Estrada Campo Infante da Câmara e a Rua PadreJoão Rodrigues Ribeiro.

Para constar se afixa o presente Edital, nos lugares públicos do costume, bemcomo, no Edifício dos Paços do Concelho.

Santarém, 10 de Janeiro de 2012.O Presidente da Câmara

Francisco Maria Moita Flores (Dr.)

Município de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPAL

DDDDDepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectos

EDITAL Nº 7/2012Francisco Maria Moita Flores, Presidente da Câmara Municipal de Santarém:Torno público que, por deliberação da Assembleia Municipal de 21 de Dezembro de

2011, foi aprovado o Regulamento Municipal de Estacionamento Tarifado, cuja proposta tinhasido votada favoravelmente em reunião do Executivo, realizada em 13 de Dezembro de 2011.

O projeto de Regulamento em causa foi publicado no Diário da República de 14 de Outu-bro de 2011, II Série, entra em vigor a 2 de Fevereiro de 2012 e passa a estar disponível napágina da Internet da Câmara Municipal de Santarém, em www.cm-santarem.pt, na área deapoio ao munícipe.

Para constar se passou o presente Edital e outros de igual teor, que vão ser afixados noslugares públicos do costume, acompanhados de cópia do regulamento.

Santarém, 10 de Janeiro de 2012.O Presidente da Câmara,

Francisco Maria Moita Flores (Dr.)

Município de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPAL

DDDDDepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectosepartamento de Obras e Projectos

Loja Santarém ScalabitanaLoja Santarém Scalabitana

www.correiodoribatejo.com

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25PUBLICIDADE Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

Page 26: Edição de 13_01_2012

Coordenação de

Ludgero Mendes

Tal como anunciado, teve lugar napretérita segunda-feira, dia 9 de Janei-ro, a romagem de saudade e homena-gem à campa rasa de Celestino Graça,figura ilustre da nossa região cuja obraé credora do maior respeito e da maisprofunda admiração, no dia em que seassinalou o 98º aniversário sobre a datado seu nascimento.

Na passada semana evocámos algunsdos aspectos mais relevantes do homemque foi Celestino Graça e da sua extra-ordinária obra em favor de Santarém,do Ribatejo e de Portugal, designada-mente, no âmbito da realização da Fei-ra do Ribatejo – Feira Nacional de Agri-cultura, do Festival Internacional deFolclore de Santarém, da construção daPraça de Toiros e da sua exploração afavor da Santa Casa de Misericórdia deSantarém, para além de tantas outrasintervenções públicas da maior expres-são e interesse.

Também na sua actividade profissio-nal Celestino Graça se distinguiu entreos melhores, nomeadamente na X Bri-gada Técnica Agrícola, onde foi o gran-de responsável pela formação de poda-dores e de tractoristas, e na introdução

da cultura do cânhamo em Portugal. Apropósito desta sua actividade profissi-onal e da constante disponibilidade deCelestino Graça para acolher e apoiaras iniciativas dos alunos da Escola deRegentes Agrícolas, o Eng.º JoaquimLavareda Simões aproveitou esta jorna-da de homenagem para saudar a figurae a obra do colega Celestino Graça, eentregar à filha do homenageado, Dr.ªGraça Maria Madeira da Graça Rodri-gues, uma lembrança dos alunos quecompletaram o seu curso há cinquentaanos (1961-2011) e que se reuniram nanossa cidade, deliberando prestar estetributo de homenagem e de saudade portão insígne colega.

Esta jornada de homenagem, para

FaleceuPedro Rodrigues

Éguas abatidasa tiro no PinheiroGrande

Pedro Rodrigues, antigo membrodo Grupo de Forcados Amadores doAposento da Moita do Ribatejo, ebom aficionado à festa brava, fale-ceu vítima de doença súbita, no pas-sado domingo, em sua casa, em San-tarém.

À Família enlutada e ao Grupo deForcados Amadores do Aposento daMoita apresentamos a expressão dasnossas condolências.

Celestino Graça

Contagem decrescente para o centenário...além de constituir um habitual tempode evocação de tão destacada figura ri-batejana, a que se dignaram compare-cer alguns dos seus colaboradores,como foram os casos de João GomesMoreira e de Bertino Coelho Martins,marcou a contagem decrescente para acelebração do centenário do nascimen-to de Celestino Graça, que ocorrerá a 9de Janeiro de 2014. Ou seja, já faltammenos de dois anos…

A Direcção dos Grupos Infantil e Aca-démico de Danças Ribatejanas incum-be-se de diligenciar a constituição deuma comissão promotora dessa celebra-ção, esperando conquistar o apoio e co-laboração das entidades que prosse-guem na actualidade as iniciativas a queCelestino Graça meteu ombros e pro-porcionou tão grande projecção, comosão os casos do Cnema, da Santa Casade Misericórdia de Santarém, do Minis-tério da Agricultura, do movimento as-sociativo folclórico e, claro, dos tourei-ros, ganadeiros e grupos de forcados. ACâmara Municipal de Santarém, pelavoz do seu presidente, Dr. FranciscoMoita Flores, já expressou a sua dispo-nibilidade para apoiar esta iniciativa,durante a última reunião do Executivo.

Celestino Graça, e muitos dos seus de-dicados colaboradores, deverá ser de-vidamente exaltado por aquilo que re-presenta para a nossa cultura e para adefesa e dignificação das nossas refe-rências tradicionais.

Sem surpresa, embora num processo algo atípico e muito con-troverso, a empresa Taurodelta, SA, de José António MartínezUranga “Choperita” – que foi reforçada com a entrada de Si-món Casas e de António García Jiménez “Matilla” – venceu oconcurso para a adjudicação da Monumental de “Las Ventas”,de Madrid.

Depois da desclassificação da proposta da UTE – União Tem-poral de Empresas, que era composta por Tomás Enterro, RuiBento Vasques, em representação da Sociedade do Campo Pe-queno, S.A., e de Juan Carlos Becas Belmonte, era perfeita-mente expectável que a Mesa da Contratação da ComunidadeAutónoma de Madrid consagrasse a “troika” liderada pela Tau-rodelta como concessionária desta tão importante praça, mas,ainda assim, a demora foi desusada, dado o facto de a propostaser substancialmente inferior à que havia sido apresentada no“mandato” anterior.

A proposta vencedora recolheu 37 pontos, em 50 possíveis, eatinge um valor a pagar na ordem dos 2.325.000 euros. Destaforma, a Taurodelta tem caminho livre para organizar a tempo-rada “venteña”, parecendo que poderá também promover al-guns espectáculos no Palácio de Vista Alegre, já no próximomês de Fevereiro.

Taurodelta mandaem Las Ventas

A Direcção da Prótoiro – Federação Portuguesa das Associa-ções Taurinas nomeou no passado sábado, dia 7 de Janeiro,uma Comissão Executiva que é composta pelos aficionadosDiogo Costa Monteiro, advogado e Secretário-Geral desta Fe-deração, José do Carmo Reis, empresário agrícola, e HélderCarvalho Milheiro, gestor de recursos humanos, nos quais de-posita toda a sua confiança e aos quais manifesta todo o seuapoio.

As funções da Comissão Executiva não serão remuneradas.Carlos Ramalhinho desempenhará as funções de AssistenteExecutivo da referida Comissão. No seguimento do trabalho járealizado, a Comissão Executiva desenvolverá a sua acção noâmbito da promoção, divulgação e defesa da Tauromaquia, como objetivo de preservar de Cultura, a Identidade e a Liberdadede todos os Portugueses.

Prótoiro nomeouComissão Executiva

Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 TAUROMAQUIA26

Duas éguas foram abatidas a tiroe duas outras feridas, por desconhe-cidos, na madrugada do dia 6, numaherdade no Pinheiro Grande (Cha-musca), disse o proprietário dos ani-mais à Lusa.

José Vicente Lucas afirmou que osanimais estavam presos por umacorda na pastagem, tendo sido alve-jados aparentemente por mais doque um atirador.

“Os animais não tiveram hipótesede fugir. Só não mataram os filhosporque não estavam presos, poisacredito que a intenção era matartodos. Foi uma autêntica chacina”,disse.

Segundo afirmou o proprietário,uma das éguas mortas era reprodu-tora Puro Sangue Lusitano e a ou-tra, da raça Portuguesa de Despor-to, era medalhada em várias compe-tições.

Das outras duas, também PuroSangue Lusitano, uma ficou feridana vista esquerda e a outra ficou como projéctil alojado.

José Lucas acredita que este pro-jéctil, que foi enviado para a secçãode balística da Polícia Judiciária,poderá ajudar a encontrar o dono daarma usada, já que as outras balasusadas se autodestruíram.

Na queixa apresentada junto daGNR, José Vivente Lucas deu con-ta de um prejuízo da ordem dos55.000 euros.

“Não compreendo, não me doumal com ninguém, não dá para en-tender”, desabafou, adiantando, con-tudo, que “há suspeitos” e que es-pera que os autores sejam identifi-cados.

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27DESPORTO Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

2011 Foi o ano zero. Este, será o daconsolidação de um projecto desporti-vo que quer recuperar a ‘mística’ de umdos clubes mais emblemáticos da cida-de: o União Desportiva de Santarém(UDS).

A actual direcção não esconde as di-ficuldades mas acredita que “é possí-vel” resgatar o clube e fazê-lo crescer.A grande ambição é mesmo recuperarcompetitividade ao nível do futebol sé-nior e, para isso, há que trabalhar pelabase.

Leonel Madruga acumula as funçõesde director desportivo e coordena todoo futebol de formação do União de San-tarém. Não poupa elogios aos jovensatletas que têm feito “progressos notá-veis”, fruto do empenho dos treinado-res e do envolvimento dos pais.

“O União conseguiu sobreviver à gra-ve crise que o assolou nos últimos tem-pos. Agora, está organizado em termosdirectivos e desportivos. Temos repre-sentação em todos os escalões, desdeos petizes até aos juniores, e algumacompetitividade”, refere o responsável.

As maiores contrariedades sentem-seno futebol de sete porque, neste momen-to, os jogos são disputados com equi-pas que já têm “mais de três anos deritmo”. A do União leva apenas trêsmeses, mas há grandes ambições.

“Os nossos miúdos mostram já umagrande evolução e há que realçar a gran-de união do grupo. Este factor está cadavez mais presente e isso deixa-nos sa-tisfeitos e esperançados em relação aofuturo”, diz Leonel Madruga.

Actualmente, treinam no ‘mítico’ es-tádio Chã das Padeiras mais de 130 fu-tebolistas, espalhados pelos diferentesescalões de formação: no ano passadoeram só 70.

As contas são simples: houve uma du-plicação de praticantes e uma conse-quente multiplicação de interesse de-monstrado para com o clube “que con-tinua no coração” dos escalabitanos.

“O União está vivo e as pessoas deSantarém continuam a acarinhar o clu-be e isso dá-nos força para estarmos cáa treinar todos os dias”, remata LeonelMadruga.

Se bem que o entusiasmo seja notó-rio no seio deste clube histórico, há de-talhes que fazem a diferença na hora derematar à baliza: Valdemar Marcelino,secretário-geral da UDS, diz que as di-ficuldades principais estão mesmo nocampo.

Este é, de facto, um problema irregu-lar que tem travado a progressão técni-ca dos atletas, vistos como “autênticosheróis” por jogarem num recinto “im-próprio para a prática do futebol”.

A bola, redonda, encalha nos buracos- “autênticas armadilhas” - que só porsorte “não têm produzido lesões”.

Por outro lado, afirma este dirigente,o apoio dado ao clube é praticamentenulo: “para arranjarmos alguns patro-cínios, temos de andar quase a pedir”,lamenta.

No meio da conversa com o Correiodo Ribatejo, Valdemar Marcelino dei-xa um apelo à massa associativa e sim-patizantes para que colaborem mais como clube e abracem o projecto.

“Neste momento, o apoio resume-seaos familiares dos atletas de formação,o que é manifestamente escasso para ofuncionamento do clube” que já foi umareferência concelhia do Futebol.

Veteranos do União querem renovar o clube

“Se não fossem os miúdos da forma-ção, estaríamos condenados ao desapa-recimento”, afirma, peremptório.

“Gostava que se falasse menos nos ca-fés e se apoiasse mais o União aqui noestádio”, diz, convidando: “venham cáver o trabalho que estamos a fazer e apoi-ar, se querem ver novamente um clubede Santarém a disputar a 3ª Divisão”.

O dirigente não tem dúvidas que umclube sénior a jogar com as cores doUnião “faria com que o público viessemais”, mas este objectivo tem, para já,encalhado nas frugais condições docampo.

Mesmo assim, o União tem partilha-do o recinto de jogo com o Rugby Clu-be de Santarém que faz os seus jogosem casa, quinzenalmente, no Chã dasPadeiras.

Uma circunstância que até poderia be-neficiar ambos os clubes, não fosse oestado impraticável do relvado.

“Seria uma parceria interessante euma mais-valia. Para o rugby, as condi-ções são boas, mas pôr depois aqui umabola de futebol a rolar, é muito compli-cado”, analisa Valdemar Marcelino, quetambém integra a equipa dos Ex-UDS.

A responsabilidade da manutenção doterreno e gestão do espaço é agora daresponsabilidade da Scalabisport mas,até agora, diz o dirigente, as interven-ções foram de pouca monta e resumi-ram-se à “lavagem da cara” das banca-das, balneários e o início da construçãode uma nova casa de banho.

“Muito pouco”, na opinião de Valde-mar Marcelino - que fala por toda a di-recção – e, embora reconhecendo “aconjuntura difícil” considera que o in-vestimento num piso sintético seria bemaplicado e poderia mesmo trazer atrac-tividade para uma cidade onde escas-seiam os espaços desportivos.

O ressurgir da místicaApesar das dificuldades, estes diri-

gentes ‘veteranos’, que tomaram possehá cerca de um ano e meio, mantém ooptimismo. Filipe Jesus começou naUDS com nove anos e saiu aos 35. Per-

correu todos os escalões, foi treinadore é agora responsável pelo projecto deimplementação do futebol sénior.

Diz que passou as “passas do algar-ve” no clube e tem pena de o ver semesta vertente mais profissional. Foi comesse intuito que aceitou o lugar: “querover aqui uma equipa sénior”, diz comconvicção.

Esta certeza é alicerçada num dadoconcreto: no ano passado, os resultadosdesportivos foram escassos, mas, hoje,o panorama já é muito diferente: os mi-údos do União já infligem goleadas aosadversários e o clube voltou a ser fala-do e respeitado.

“A nossa preocupação constante é daras condições mínimas aos atletas”, re-fere. Um cuidado que se reflecte no briocom que os balneários são mantidos.

“No defeso, vínhamos cá todos osdias melhorar as instalações para queos miúdos, quando aparecessem no pri-meiro dia, se sentissem bem e trouxes-sem novos colegas”, revela Filipe Je-sus, que também joga nas “velhas guar-das”, um clube embaixador da União,que tem levado o nome de Santarém edo clube por todo o país.

Tudo “malta que conhece e sente estacasa e que decidiu dar um empurrão”,resume.

Luís Paulo é um polivalente por na-tureza. O antigo extremo direito doUnião que fazia as defesas adversáriasnum oito, agora joga nos sectores maisrecuados do campo dos Ex-UDS, aomesmo tempo que treina guarda-redesde todas as camadas jovens do clube.

É um trabalho que faz por gosto,como confessa: “Estes miúdos têm von-tade e gostam de futebol. Temos penade não termos, neste momento, melho-res condições para lhes oferecer paraque possam desenvolver o potencial quedemonstram”, refere.

“Quando vamos jogar fora, sentimosuma grande diferença e até rendem odobro”, brinca Luís Paulo, elogiando “oesforço e dedicação” que os jovens atle-tas demonstram num clube que foi o

mais representativo da cidade no pas-sado.

“Hoje não temos esse pergaminho,mas essa marca ninguém nos pode ti-rar”, conclui Luís Paulo.

O União Desportiva de Santarém nas-ceu da fusão dos Leões de Santarém edo Operário em 1969. Militou na 2ªDivisão, com grandes equipas, e o Es-tádio Chã das Padeiras enchia-se deadeptos para apoiar o “Clube da cida-de”.

É esse estatuto que esta direcção querrecuperar, fazendo ressurgir, também,algumas das 33 secções que entretantoadormeceram como a Pesca Desporti-va ou mesmo o Bilhar.

Filipe Mendes

Leonel Madruga e Valdemar Marcelino são dois dos rostos da Direcção do União Desportiva de Santarém, apostada em revitalizar o clube

Com 71 inscritos, o Centro Muni-cipal de Marcha e Corrida do Entron-camento é o terceiro mais frequenta-do do país (que tem ao todo 84 cen-tros), logo a seguir aos de Lagos eLamego, sendo também o mais re-cente, afirma a autarquia em comu-nicado.

Inaugurado no final de Abril de2011, o centro de marcha do Entron-camento começou com 17 inscritos,tendo, oito meses depois, 71 frequen-tadores, afirma a nota.

Além das caminhadas pelos doispercursos existentes (um de 1.500metros e outro de 3.600 metros), osutentes podem usufruir de aulas dereforço muscular, treino propriocep-tivo, melhoria de atitudes posturaise melhoramento geral da condiçãofísica, sendo sujeitos a uma monito-rização mensal.

Centro Municipal deMarcha e Corrida entreos mais frequentadosdo país

Page 28: Edição de 13_01_2012

DIANASPORTLiquidação total de artigos de caça, pesca e desporto.

A partir do dia 9 de Janeiro.

Rua Serpa Pinto, 81 – Santarém

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15.ª jornada

Atl. Ouriense, 3 AREPA, 0Amiense, 3 Alcanenense, 2Moçarriense, 0 Mação, 2U. Tomar, 0 Torres Novas, 1Entroncamento, 0 Benavente 3

Associação de Futebolde SantarémDivisão Principal

Coruchense, 7 Barrosense, 0Goleganense, 1 U. Chamusca, 2Salvaterrense, 2 U. Almeirim, 4Glória, 2 Emp. Comércio, 2Samora Correia, 2 Pontével, 0

Vasco da Gama, 0 Alferrarede, 1Ferreira do Zêzere, 1 Mindense, 2Assentis, 0 Caxarias, 2Atalaiense, 2 Cercal, 0Abrantina, 3 Pego, 1

14 11 2 1 31- 9 3513 10 2 1 27- 9 3214 8 3 3 20- 6 2713 6 5 2 22-12 2314 7 2 5 19-14 2314 6 3 5 25-18 2113 4 1 8 14-27 1314 4 1 9 16-21 1313 3 1 9 9-24 1014 3 1 10 8-30 1014 2 1 11 7-28 7

JJJJJ V EV EV EV EV E DDDDD GGGGG P P P P P 1.º Alcanenense 2.º Torres Novas 3.º Mação 4.º Benavente 5.º Atl. Ouriense 6.º Amiense 7.º Fazendense 8.º U. Tomar 9.º Entroncamento10.º Moçarriense11.º AREPA

16.ª Jornada (15-1-2012): Alcanenense - Moçarrien-se, Benavente - Torres Novas, Fazendense - Entronca-mento, AREPA - Amiense e Atlético Ouriense - U. Tomar.

10 9 0 1 42- 7 27 10 6 2 2 23- 7 20 10 6 2 2 22- 9 20 10 5 3 2 33-14 18 10 4 2 4 19-13 14 10 4 2 4 18-18 14 10 4 1 5 26-18 13 10 4 1 5 16-15 13 10 1 1 8 8-31 4 10 0 0 10 3-78 0

1.º Coruchense 2.º Pontével 3.º Glória 4.º E. Comércio 5.º U. Almeirim 6.º U. Chamusca 7.º Salvaterrense 8.º Samora Correia 9.º Goleganense10.º Barrosense

11.ª Jornada (15-1-2012): Empregados do Comércio-Samora Correia, U. Almeirim-Glória, Barroense-Goleganen-se, U. Chamusca-Salvaterrense e Pontével-Coruchense.

1.º Abrantina 2.º Atalaiense 3.º Ferreira Zêzere 4.º Alferrarede 5.º Mindense 6.º Cercal 7.º Assentis 8.º Pego 9.º Vasco da Gama10.º Caxarias

11.ª Jornada (15-1-2012): Pego-Vasco da Gama,Alferrarede-Ferreira do Zêzere, Mindense-Assentis, Caxa-rias-Atalaiense e Cercal-Abrantina.

JJJJJ V EV EV EV EV E DDDDD GGGGG P P P P P

JJJJJ V EV EV EV EV E DDDDD GGGGG P P P P P

2.ª Divisão Série A10.ª jornada

10 7 1 2 20-11 22 10 6 2 2 16-12 20 10 4 2 4 12-12 14 10 4 2 4 12-6 14 10 3 4 3 8-13 13 10 3 3 4 13-13 12 10 4 0 6 19-22 12 10 3 2 5 11-15 11 10 3 2 5 13-15 11 10 3 2 5 8-13 11

2.ª Divisão Série B9.ª jornada

O fim-de-semana para o Hóquei Clu-be de Santarém (HCS) foi quase cempor cento vitorioso com os escolares,infantis, iniciados e juvenis a alcança-ram a vitória e os juniores a empatar emValado dos Frades.

No sábado, os iniciados jogaram emRio Maior e venceram pela margem mí-nima (4-3). A jogar com três jogadoresinfantis, apenas cumpriram calendáriodado que é já quase impossível alcan-çar o 2º lugar, que dá acesso ao campe-onato nacional. Foram utilizados os se-guintes jogadores: Bernardo Henriques,Gonçalo Oliveira, Corneliu Zabolotnic,Miguel Silva, Francisco Catela, Rodri-go Silva, Mário Azevedo e Miguel Ro-drigues.

Os juvenis, com uma equipa “muitocurta”, sem suplentes, tiveram de gerira partida de forma a cumprir os servi-ços mínimos frente ao Ourém: a vitó-ria, para, assim, acalentarem a esperan-ça de irem ao nacional. Apesar de te-rem começado a perder por 1-0 conse-guiram, a partir daí, corrigir a eficáciae chegar ao intervalo a vencer por 3-1.Na 2ª parte, em contra-ataque, obtive-ram o 4-1 final resultado com que ter-minou o encontro. Equiparam-se Ricar-do Relvas, Rafael Mogas, Diogo Mo-reira, Miguel Gomes, Calin Zabolotnice Ivan Mamedov.

Meia equipa que se apresentou nojogo dos juniores foi representada poratletas ainda juvenis. Quem assistiu nabancada não notou a diferença, tal foi oexcelente hóquei praticado, frente a umaformação que é a grande candidata aotítulo regional daquele escalão. Apesar

Juniores falharam o pleno no fim-de-semana

da equipa de Santarém desfrutar de qua-tro situações eminentes de golo duran-te a primeira parte e por mérito do guar-da-redes dos Tigres, acabou aquele pe-ríodo a perder por 2-0. Fazia-se temer opior para a 2ª parte, dado o cansaço pa-tenteado pelos jogadores escalabitanos.Os 6-1 finais, perante uma equipa es-forçada que se reforçou com jogadoreshabituados às selecções nacionais, fo-ram um resultado bem positivo, para oHCS.

Os benjamins foram a Santa Cita ven-cer por 10-5. Existem crianças que co-meçaram a praticar a modalidade ape-nas esta época, enquanto outros atletasvão já nos quatro anos de hóquei. Os

jovens jogadores escalabitanos que ven-ceram o Santa Cita foram: Pedro Car-doso, Diogo Fernandes, João Reis, JoãoCotrim, João Maurício, Rodrigo Ramos,Rodrigo Santos, David Bezerra, Gui-lherme Ferreira e Salvador Nobre.

De hoje a domingo o HCS tem os se-guintes compromissos: Hoje, sexta-fei-ra, 13, 22h00, Iniciados, HCS – Lago-nense; amanhã, sábado, 15h00, infan-tis, HC Turquel – HCS e às 19h30, Ju-venis, HCS – ARC Santa Cita; domin-go (dia 15), 11h00, Bambis, HC Tigres– HCS; 12h00, Escolares, HC Tigres –HCS, 15h00, Juniores, HCS – J. Ouri-ense e ás 15h00, Iniciados, Lagonense– HCS.

Os benjamins foram a Santa Cita vencer por 10-5

Ba(da)gaio ao fim de onze jogosDesde o início do Campeonato Dis-

trital de Futsal da 1.ª Divisão, foram dezjornadas a conviver em regime de ex-clusividade com a vitória. À décima pri-meira, porém, os homens do GF Ache-te conheceram finalmente outro tipode… Vitória: num derby de futsal maisemotivo do que bem trabalhado, coubeaos guerreiros do Vitória Clube de San-tarém a honra e o mérito de privar oslíderes da soma dos três pontos pelaprimeira vez na corrente temporada.Resultado: um empate (3-3) mais azuldo que laranja.

O Pavilhão Municipal de Santarémteve, mais uma vez, a honra de acolheraquele que será sempre um jogo pecu-liar: o estatuto de derby conferido a esteclássico do futsal distrital gerará sem-pre opiniões controversas; afinal, o GFAchete treina-se em Santarém, mas nãoestá sedeado na cidade. No entanto, de-talhes geográficos à parte, e analisandominuciosamente os factos históricos quedocumentam o nosso futsal, extrai-se aincontornável evidência: este é, hoje,inegavelmente o mais representativoderby de Santarém. Tem dúvidas? Con-centre-se, pois, nos números das últi-mas sete épocas: Vitória - Achete, 11jogos; Vitória - Caixeiros, 6 jogos;Achete - Caixeiros, 1 jogo…

Regressando ao desafio da tarde do úl-timo sábado: como explicar a tremendainsolência dos vitorianos, ao ousaremcausar distúrbios na tranquila passeatados comandantes rumo ao título? Teráhavido sobranceria dos líderes? Possivel-mente. Ao consultarem o nome “Vitó-

Vitória de Santarém impôs primeiro empate ao comandante Achete

ria” no calendário, ter-se-ão convencidode que estariam a ler antecipadamente oresultado da partida. Mas a explicaçãotende a aproximar-se de outra evidência:a gigantesca alma vitoriana, que, confi-nada à sua realidade, vai provando, jor-nada a jornada, que está apta a encostaro peito a qualquer emblema.

Num encontro em que todo o conjun-to se exibiu num patamar elevadíssimode garra e entrega, os louros mais vis-tosos terão obrigatoriamente de recairsobre os homens que temperaram o sa-crifício dos parceiros com o sal do golo:Nelson Duarte e Edgar Costa “Bagaio”,o homem que na primeira parte, comdois golos de belo efeito, revelou os pri-meiros sintomas que indiciavam que iriadar o… Ba(da)gaio ao líder Achete.

Ainda assim, depois de o Vitória anularo golo madrugador do adversário com es-ses dois tentos fulminantes, o Achete con-

seguiria nova reviravolta antes do descan-so, apontando o 2-3 instantes antes do últi-mo apito do árbitro. Depois, a segundametade traria somente um golo, que vale-ria um precioso ponto a um Vitória Clubede Santarém que inicia 2012 em ascensão.

Problema por resolver? A regularida-de. Enquanto um empate a três bolascom o primeiro classificado for preci-samente o mesmo resultado obtido, duassemanas antes, diante de um modestoLouriceirense, os lugares cimeiros per-manecerão sempre inalcançáveis.

Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 DESPORTO28

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29DESPORTO Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

Pelo segundo ano consecutivo, a po-pulação de Santarém respondeu emmassa ao apelo solidário lançado pelaScalabisport EMM.

Ao longo de três dias, a empresa mu-nicipal fundada em 2001 para gerir odesporto no concelho escalabitano - oqual contempla um total de 28 fregue-sias - desdobrou-se em actividades paraapoiar três instituições: Fundação Luí-za Andaluz, o Lar de Santo António e oLar dos Rapazes da Santa Casa da Mi-sericórdia

Com a iniciativa “O Desporto é Soli-dário”, o maior evento desportivo e so-lidário de sempre na região de Santa-rém, que decorreu entre os dias 05 e 07de Janeiro, a Scalabisport EEM esperaangariar uma verba semelhante à do anopassado (cerca de 9 mil euros), mas esteapuro ainda não foi ainda totalmente fei-to.

Este pecúlio, que será entregue às ins-tituições para que possam materializaralguns dos seus projectos, foi consegui-do graças ao empenho de “todos os fun-cionários da Scalabisport e da genero-sidade dos cidadãos”, como frisa o pre-sidente da Scalabisport EEM, em de-clarações ao Correio do Ribatejo.

“Todo este trabalho foi feito com aprata da casa, e isso é um grande orgu-lho: foram inexcedíveis, trabalharammuitas noites para que as três iniciati-vas fossem um êxito”, afirma Luís Ar-rais.

“O ano de 2012 será difícil. O des-porto é sinónimo de acção e de movi-mento, pelo que optámos por nos so-correr do desporto para organizar um

Em Santarém, o desporto é solidário

evento, no concelho de Santarém, comesta dimensão”, frisou o presidente daScalabisport EEM.

Mas para além do apoio monetário,sempre bem-vindo, os “dois grandes ob-jectivos” do evento, que foram o de aconhecer o trabalho feito por aquelasinstituições e o de mostrar o que demelhor as associações do concelho fa-zem em termos desportivos, foram rea-lizados.

“Isto foi o que fez arrancar este Des-porto Solidário”, vinca Luís Arrais quecontou com apoios de peso nesta segun-da edição, com destaque para o alto pa-trocínio da Presidência da República eda integração do secretário de Estado

da Juventude e Desporto, presidente doComité Olímpico Português e CarlosLopes na Comissão de Honra.

A grande inovação deste ano foi a ini-ciativa “Cidade Solidária”, que aprovei-tou a tenda montada no Jardim da Li-berdade para as festas da quadra de Na-tal cedida pelo restaurante El Galego,para que as instituições de solidarieda-de social se pudessem mostrar à comu-nidade.

De certa forma, a Scalabisport “fez aponte” entre a sociedade civil e o traba-lho menos visível feito em prol de quemmais precisa.

Novidade também este ano foi a atri-buição do prémio dedicação: foi distin-

guido “um amigo do desporto”, VítorVarejão, que está há 24 anos à frente daAssociação de Ginástica de Santarém.

Neste evento, foram também muitasas vozes de artistas consagrados do pa-norama nacional que se levantaram poresta causa solidária.

O espectáculo foi apresentado peloconsagrado Júlio Isidro, que apadrinhoupelo segundo ano consecutivo esta ini-ciativa, e foi o “leiloeiro de serviço” dosobjectos cedidos por desportistas.

Este ano, o Sporting Clube de Portu-gal, o Sport Lisboa e Benfica e o Fute-bol Clube do Porto ofereceram bolas defutebol autografadas pelo jogadores.Foram igualmente a leilão duas cami-solas de jogo, uma de Cristiano Ronal-do e outra do Sporting Clube de Braga,uma farda do Comité Olímpico, duasgravatas da Selecção Nacional de Fute-bol, um conjunto com uma bola da ligaportuguesa de futebol 2011-12, doiscachecóis e uma camisola da Selecção.

Francisco Moita Flores ofereceudois livros da sua autoria, que o pró-prio arrematou por 50 euros e JúlioIsidro cedeu um par de botas de bas-quete de Shaquille O’Neill, adquiri-dos por 500.

Nesta gala, foi ainda anunciado ovencedor do prémio “Desportista doAno”. Depois da apresentação dos di-versos candidatos, o prémio acabou porser entregue aos juvenis da Associa-ção Académica de Santarém (2944votos), seguindo-se o Rugby Clube deSantarém (1507 votos), José MiguelFernandes – Karaté (1398 votos) e RitaBatista - Ginástica (1202 votos).

Vítor Varejão foi agraciado com o prémio dedicação na Gala Solidária da Scalabisport

Campo: Escola Superior Agrária – SantaremSábado, 14 de Janeiro de 2012

Manhã: Campo n.º 1: Petizes (Nascidos em 2005) Futebol 5 – 10h30, Académica ‘A’-Ouriquense; 11h00,Ouriquense-Atl. Pernes; 11h30, Atl. Pernes-Académica ‘A’. Campo n.º 2: Petizes (Nascidos em 2005 Futebol5 – 10h30, Académica ‘B’-Pontével; 11h00, Pontével-Salvaterrense; 11h30, Salvaterrense-Académica ‘B’.

Tarde: Campo n.º 1: Traquinas sub-8 (nascidos em 2004) Futebol 7 – 15h00, Académica-Salvaterrense.Campo n.º 2: Traquinas sub-9 (nascidos em 2003) Futebol 7 – 15h00, Académica ‘C’-U. de Tomar.

Campo n.º 1: Petizes (Nascidos em 2006) Futebol 5 – 16h10, Académica ‘A’-Amiense; 16h40, Amiense-RioMaior; 17h10, Rio maior-Académica ‘A’. Campo N.º 2: Petizes (Nascidos em 2006 Futebol 5 – 16h10, Académica’B’-Footkart; 16h40, Footkart-Equipa a designar; 17h10, Equipa a designar-Académica ‘B’.

Dia solarengo, temperatura amenapara a época, jogo correcto e facilida-des inesperadas. É desta forma que sepode retractar a goleada infligida pelosJuniores da Académica frente ao Samo-ra Correia, por 11 golos sem resposta.

Certo é que a equipa de Samora veioà ESA um pouco fragilizada em rela-ção a anos anteriores e foram presa fá-cil para os jovens de Santarém, que, semacelerar muito, foram construindo umresultado volumoso e anormal entre es-tas duas equipas, que se voltam a de-frontar já no próximo sábado, desta vezem Samora Correia para a Taça do Ri-batejo.

Apesar do resultado, assistiu-se a umbom jogo de futebol, com jogadas denível técnico elevado e o resultado atépoderia ter sido outro, não fossem al-guns lances perdidos de forma inglória,tais como num remate de livre directo àtrave por Tiaguinho.

Noutro, Fábio Pires isolado finta oguarda-redes e um defesa corta em es-forço para canto. De realçar a boa for-ma e boa exibição de Rafael Lima nes-te jogo, culminada com a marcação de

Rafael Lima boa exibição premiada com 3 golos

Chamaram um figo ao (S)amora

três golos.Os restantes tentos foram apontados

por: João António, Zé Miguel, Tiagui-nho (2), Fábio Pires (2), Diogo Duquee David Dias.

Pela Académica alinharam:Vitor Fer-reira, Diogo Canha, Tiago Melro, To-más Caetano (João Pires 45m), Ricar-do Peralta (Cap) (David Dias 60m) ,Fábio Pires, Rafael Lima, Zé Miguel,Tiaguinho, Diogo Duque e João Antó-nio (Diogo Hortelão 45m).

Os Juvenis dos Caixeiros alcançaramno último fim-de-semana uma vitóriahistórica perante o Torriense: 32-31 foio resultado, com vantagem para a equipde Santarém, que assim fica a um passodo apuramento para a Fase Final. Foium jogo de parada e resposta no qualos Caixeiros conseguiram ter discerni-mento para, no final, vencerem mereci-damente. Próximo jogo em Almeirim,domingo, às 15.00 h.

Nos outros escalões, de referir a vitó-ria dos Iniciados Masculinos em Almei-rim e a derrota das Iniciadas Femininas,

Empate com pouca Glória

em Santarém, frente ao Batalha.Em Futebol, os Caixeiros vieram da

Glória com um empate, um resultadomagro que não espelha o que se passouem campo. A equipa de arbitragem foidemasiado protagonista num jogo emque os Caixeiros foram a única equipaque quis vencer.

Depois de estar a vencer por 2-0, osCaixeiros viram a equipa de arbitragemassinalar um penalti e daí ao empate fi-nal, foi só mais um passo. O próximojogo realiza-se domingo, em Alpiarçaperante o Samora.

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FUNERÁRIA DOM FERNANDO, LDA.SANTARÉMSANTARÉMSANTARÉMSANTARÉMSANTARÉM

APOIA O DESPORTODA REGIÃO

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TOURO

GÉMEOS 16 a 31/1/2012CARANGUEJOHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 33. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 33. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 33. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 33. Carta Dominante: A T T T T Torre,orre,orre,orre,orre,que significa Convicções Erradas, Colapso Convicções Erradas, Colapso Convicções Erradas, Colapso Convicções Erradas, Colapso Convicções Erradas, Colapso. AmorAmorAmorAmorAmor: O seu par poderáexigir-lhe mais atenção. Procure ser um pouco mais carinhoso. Porvezes está tão embrenhado nos seus próprios projectos que se esque-ce de quem tanto lhe quer. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Tendência para as alergias. Previ-na-se antecipadamente. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Poderá ter de reajustar a sua forma22/5 a 21/6

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34. Carta Dominante: 3 de Ligue já! 760 10 77 34. Carta Dominante: 3 de Ligue já! 760 10 77 34. Carta Dominante: 3 de Ligue já! 760 10 77 34. Carta Dominante: 3 de Ligue já! 760 10 77 34. Carta Dominante: 3 deEspadas, Espadas, Espadas, Espadas, Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio. Amor Amizade, Equilíbrio. Amor Amizade, Equilíbrio. Amor Amizade, Equilíbrio. Amor Amizade, Equilíbrio. Amor: A sua cara-metadevai dar-lhe provas do amor que tem por si. Vai sentir-se muito feliz,aproveite este período de romance e amor. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Poderão surgir al-guns problemas relacionados com a coluna. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Faça valer osseus pontos de vista de uma forma civilizada. Não exija fazer prevale-cer a sua opinião, saiba ouvir. Números da Semana: 9, 11, 25, 27, 39,47. Pensamento positivo: O Amor invade o meu coração.

22/6 a 23/7

VIRGEM

BALANÇA ESCORPIÃO

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36. Carta Dominante: Ás de Ligue já! 760 10 77 36. Carta Dominante: Ás de Ligue já! 760 10 77 36. Carta Dominante: Ás de Ligue já! 760 10 77 36. Carta Dominante: Ás de Ligue já! 760 10 77 36. Carta Dominante: Ás deEspadas, Espadas, Espadas, Espadas, Espadas, que significa SucessoSucessoSucessoSucessoSucesso. AmorAmorAmorAmorAmor: Poderá conhecer alguém que ofará pôr em causa a sua actual relação amorosa. Pense bem nas conse-quências dos seus actos antes de se lançar de cabeça na paixão. Saú-Saú-Saú-Saú-Saú-dedededede: Durante este período a tendência é para que tudo corra bem nodomínio físico. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Defina os seus projectos e ponha-os em práti-ca. O sucesso financeiro está favorecido, por isso não tenha medo dearriscar. Números da Semana: 7, 18, 19, 26, 38, 44. Pensamento positi-vo: Sou optimista, espero que me aconteça o melhor!

24/9 a 23/10

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38. Carta Dominante: RainhaLigue já! 760 10 77 38. Carta Dominante: RainhaLigue já! 760 10 77 38. Carta Dominante: RainhaLigue já! 760 10 77 38. Carta Dominante: RainhaLigue já! 760 10 77 38. Carta Dominante: Rainhade Ouros, de Ouros, de Ouros, de Ouros, de Ouros, que significa Ambição, PAmbição, PAmbição, PAmbição, PAmbição, Poderoderoderoderoder. AmorAmorAmorAmorAmor: Esteja atento ao seucoração e siga a sua intuição. Não fuja do amor, ele vai correr atrás desi. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Durante esta quinzena estará mais susceptível a sofrer pe-quenos acidentes domésticos. Acautele-se. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Boas oportuni-dades para iniciar um negócio na área do turismo. Números da Sema-na: 4, 9, 11, 22, 34, 39. Pensamento positivo: Eu acredito que todos osdesgostos são passageiros, e todos os problemas têm solução.

24/10 a 22/11

SAGITÁRIO CAPRICÓRNIO

AQUÁRIO PEIXES

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39. Carta Dominante: 6 deLigue já! 760 10 77 39. Carta Dominante: 6 deLigue já! 760 10 77 39. Carta Dominante: 6 deLigue já! 760 10 77 39. Carta Dominante: 6 deLigue já! 760 10 77 39. Carta Dominante: 6 deCopas, Copas, Copas, Copas, Copas, que significa Nostalgia. AmorNostalgia. AmorNostalgia. AmorNostalgia. AmorNostalgia. Amor: Poderá sentir-se um poucomelancólico e com saudades de um amor que o marcou muito no pas-sado. Seja mais optimista e concentre-se no que o presente lhe está aoferecer. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Período agitado e esgotante. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Esteja atentoà sua conta bancária e faça os possíveis por controlar os gastos. Nãoestará com uma boa capacidade de gestão, por isso peça ajuda nessesentido a alguém da sua confiança. Números da Semana: 1, 2, 8, 16,22, 39. Pensamento positivo: O Amor enche de alegria o meu coração!

23/11 a 21/1222/12 a 20/1

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41. Carta Dominante: 8 deLigue já! 760 10 77 41. Carta Dominante: 8 deLigue já! 760 10 77 41. Carta Dominante: 8 deLigue já! 760 10 77 41. Carta Dominante: 8 deLigue já! 760 10 77 41. Carta Dominante: 8 deOuros, Ouros, Ouros, Ouros, Ouros, que significa Esforço PEsforço PEsforço PEsforço PEsforço Pessoalessoalessoalessoalessoal. AmorAmorAmorAmorAmor: Preocupe-se mais com obem-estar da sua família. Esteja mais presente. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: O bom humore o optimismo pautarão a sua vida. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Viverá um momento deprosperidade, no entanto procure não emprestar dinheiro a alguémem quem não confie plenamente, oiça a sua intuição. Números daSemana: 7, 11, 19, 24, 25, 33. Pensamento positivo: O meu único Juizé Deus.

21/1 a 19/2

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42. Carta Dominante: RainhaLigue já! 760 10 77 42. Carta Dominante: RainhaLigue já! 760 10 77 42. Carta Dominante: RainhaLigue já! 760 10 77 42. Carta Dominante: RainhaLigue já! 760 10 77 42. Carta Dominante: Rainhade Espadas, de Espadas, de Espadas, de Espadas, de Espadas, que significa Melancolia, Separação. AmorMelancolia, Separação. AmorMelancolia, Separação. AmorMelancolia, Separação. AmorMelancolia, Separação. Amor: Uma sepa-ração forçada poderá fazer com que sinta falta do carinho e confortoda sua família. Procure ser mais auto-confiante e seguro de si mesmo.SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Não faça esforços desnecessários. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Poderá receberum convite para chefiar um departamento. Pense bem se pretende ta-20/2 a 20/3

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 37. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 37. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 37. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 37. Carta Dominante: A P P P P Papi-api-api-api-api-sa, sa, sa, sa, sa, que significa Estabilidade, Estudo e MistérioEstabilidade, Estudo e MistérioEstabilidade, Estudo e MistérioEstabilidade, Estudo e MistérioEstabilidade, Estudo e Mistério. AmorAmorAmorAmorAmor: Poderá co-nhecer alguém que o deixará completamente apaixonado. Avance comprudência, procure conhecer melhor a pessoa antes de se envolver.SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Evite alimentos demasiado salgados. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Período deestabilidade financeira, contudo guarde algum dinheiro porque podevir a precisar. Números da Semana: 1, 8, 42, 46, 47, 49. Pensamentopositivo: Eu tenho força mesmo nos momentos mais difíceis!

Sabe por que é que se diz?...

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 40. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 40. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 40. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 40. Carta Dominante: O Mági- Mági- Mági- Mági- Mági-co, co, co, co, co, que significa HabilidadeHabilidadeHabilidadeHabilidadeHabilidade. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Não se isole nem se feche dentrode si mesmo. Abra as portas do seu coração ao amor. Mostre a pessoamaravilhosa que é, e pode fazer alguém muito feliz. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Tendênciapara o desgaste físico. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Estabilidade financeira. Aproveitepara fazer algumas compras ou investir em melhoramentos para a suacasa. Números da Semana: 7, 13, 17, 29, 34, 36. Pensamento positivo:Vivo de acordo com a minha consciência.

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32. Carta Dominante: 7 de CoLigue já! 760 10 77 32. Carta Dominante: 7 de CoLigue já! 760 10 77 32. Carta Dominante: 7 de CoLigue já! 760 10 77 32. Carta Dominante: 7 de CoLigue já! 760 10 77 32. Carta Dominante: 7 de Co-----pas, pas, pas, pas, pas, que significa Sonhos PremonitóriosSonhos PremonitóriosSonhos PremonitóriosSonhos PremonitóriosSonhos Premonitórios. AmorAmorAmorAmorAmor: Surpreenda o seu amorcom uma viagem que vos permitirá partilhar maior intimidade. Está afazer falta à vossa relação uma maior convivência a dois, sem interfe-rência de outras pessoas. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Cuide da sua alimentação. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro:Reconheça o seu verdadeiro valor. Não permita que o subvalorizem nemque abusem da sua boa vontade. Números da Semana: 7, 11, 18, 25, 47,48. Pensamento positivo: Eu tenho pensamentos positivos e a Luz invadea minha vida!

As anedotas do Barbosa

HHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 31. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 31. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 31. Carta Dominante: Ligue já! 760 10 77 31. Carta Dominante: O Lou- Lou- Lou- Lou- Lou-co, co, co, co, co, que significa Excentricidade. AmorExcentricidade. AmorExcentricidade. AmorExcentricidade. AmorExcentricidade. Amor: No que se refere ao amor,seja responsável. Não faça alguém sofrer pela sua falta de atenção.Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Tenha mais cuidados consigo e com a sua saúde. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro:Apesar de não dar muita importância aos bens materiais, esforce-sepor conseguir um aumento de salário. Se mostrar empenho verá queconsegue. Números da Semana: 1, 3, 24, 29, 33, 36. Pensamento posi-tivo: Vivo o presente com confiança!

21/03 a 20/04

CARNEIRO

21/4 a 21/5

LEÃOHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35. Carta Dominante: VLigue já! 760 10 77 35. Carta Dominante: VLigue já! 760 10 77 35. Carta Dominante: VLigue já! 760 10 77 35. Carta Dominante: VLigue já! 760 10 77 35. Carta Dominante: Valetealetealetealetealetede Copas, de Copas, de Copas, de Copas, de Copas, que significa Lealdade, Reflexão. AmorLealdade, Reflexão. AmorLealdade, Reflexão. AmorLealdade, Reflexão. AmorLealdade, Reflexão. Amor: Poderá sentir ne-cessidade de fazer um balanço da sua relação amorosa e perceber queafinal não valeu a pena ter lutado tanto. Procure acima de tudo a suafelicidade, seja com quem for. SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: Pense mais em si e cuide da suasaúde. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Período protegido profissionalmente. Apresente osseus projectos com segurança. Números da Semana: 10, 20, 36, 39,44, 47. Pensamento positivo: Eu sei que posso mudar a minha vida.

24/7 a 23/8 24/8 a 23/9

Significado: Não conseguir o que se queria; demãos vazias; sem nada.

Origem: Os imigrantes, no século passado, de-veriam trazer as ferramentas para o trabalho na ter-ra. Aqueles que chegassem sem elas, ou seja, demãos a abanar, davam a entender que não vinhamdispostos ao trabalho árduo na terra.

CRUZADAS COM 21 CASAS NEGRAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

HORIZONTAIS – 1 - Jogo da glória. Tomaram o pesoa. 2 - Nome da letra “M”. Nome de uma localidade. 3- Indígenas da ilha de Nova Guiné. Itinerário Comple-mentar (Abrev.). 4 - Idem (Abrev.). Sorriam. O m.q.galengue (Zool). 5 - Pátios. Desabam. 6 - Repercutir.Serpente. 7 - Sobressaiu. Ruborizai. 8 - Marido da tia.Dedicação ardente. Deus do Egipto. 9 - Brisa. Proverde velas. 10 - Chila. Cânhamo-de-manila. 11 - Desig-nação de todas as intervenções cirúrgicas acompanha-das de perdas de substância. Tinta para pintar.

VERTICAIS – 1 - Todo (Pref.). Fio de tecelagem. 2 -Conselho de Estado (Abrev.). Ir descendo pouco apouco. 3 - Brinquedo constituido de uma bobina oucarretel a que se enrola um cordel e se dá um movi-mento de rotação. Germânio (S.q.). 4 - Espécie de par-dal (Madeira). Regressar. 5 - Mais mau. Vele, vigie. 6- Fêmeas do cavalo. Aposentos de condenados em ca-deias penitenciárias. 7 - Produzem som. Trabalhadorda índia ou da China. 8 - Nesses lugares. Cingir comcoroa a cabeça de. 9 - Réis (Abrev.). Elogia, louva. 10- Ser inerente. Moenda. 11 - Criada negra. Sorte oufortuna adversa.

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SOLU

ÇÕ

ES

De mãos a abanar

Na Escola

Professor: - De onde vem a electricidade?Aluno: - Do Jardim Zoológico!Professor: - Do Jardim Zoológico?Aluno: - Pois! O meu pai, quando falta a luz em

casa, diz sempre: “Aqueles camelos!...”

16 a 31/1/2012

16 a 31/1/2012

16 a 31/1/2012

16 a 31/1/2012

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16 a 31/1/2012

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16 a 31/1/2012

16 a 31/1/2012

OCAPESARAM

MEPGOISA

NPAPUASIC

IDRIAMGNU

EIDOSCAEM

ECOARCOBRA

SAIUCORAI

TIOZELORA

ARVELEARZ

MGILARMA

EXERESECOR

835174962

429536187

176892453

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947251836

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654719328

391628745

FAZEM ANOS:Em 13, Maria José Nogueira, Ana Isa-

bel Palhoto Pais de Azevedo, Maria Ce-leste Aleixo Arraiolos, Nuno HenriqueRosa Lopes e Manuel João Vargas Gar-cia Trigo.

Em 14, Lizete de Magalhães BarretoMendes, Maria João Mota HenriquePombo, Maria Madalena Sepúlveda Ca-navarro, Marina Iluísa Álvares Serrão,Raúl José Teixeira Queiroz de MouraSantos e Raquel Maria Comparada Vei-ga Rodrigues Serrão.

toia Lopes Lucas Martins.Em 16, Marise Adelete Adão Trinda-

de, Maria Celeste Parissi Campos Vazde Sousa, Susana Constantino Peixotoda Silva, José Manuel Baleiras FerreiraCampos Braz e Luís Manuel Gonçal-ves da Mota Stockler Pinto Albuquer-que.

Em 17, Maria de Jesus Sousa Mare-cos Duarte, Maria Francisca Braam-camp Sobral Lobo de Vasconcelos, JoséManuel Pereira Branco de Mascare-nhas, Arnaldo Correia de Lemos e Ce-lestino Ferreira Santos.

Em 18, Francisco Mendes.Em 19, Maria Eugénia dos Reis Mot-

ta, Paula Maria Teixeira Queirós deMoura Santos, Augusto Paulo TeixeiraQueirós de Moura Santos, Paulo Ma-nuel Teixeira Queirós de Moura Santose José Luís Filipe de Oliveira.

Em 15, Maria Teresade Sá Nogueira de DionMoniz, Maria da GraçaCoelho Carvalho, MariaAdelaide Costa Rosa Pal-meiro, Fernando Guerrei-ro Nunes, Joaquim Ma-nuel Rodrigues Trincão,António Ligeiro da SilvaValério e Fernando Mon-

de trabalhar. Elabore uma estratégia que lhe permita adaptar-se às novas realidadesda sua empresa. Números da Semana: 4, 6, 7, 18, 19, 33. Pensamento positivo: procu-ro ser compreensivo com todas as pessoas que me rodeiam.

manha responsabilidade. Números da Semana: 5, 25, 33, 49, 51, 64. Dia mais favorável:quinta-feira. Pensamento positivo: Esforço-me por dar o meu melhor todos os dias.

Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 PASSATEMPO30

3 7 9 6

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1 8 5

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Problema Policial

A correspondência para a página policial deve ser enviada paraCorreio do Ribatejo, Rua Serpa Pinto, n.º 98, Apartado 323

2001-904 Santarém, ou pelo email: [email protected]

Coordenação de Domingos Cabral

“Aconteceu a uma sexta-feira”

Por: “Águia Branca”*

Ocorre a publicação deste número a uma sexta-feira, 13. As sextas-feiras 13são temidas e abominadas por uns, indiferentes para alguns, comemoradas poroutros. Registamos a passagem da presente com a publicação de dois trabalhosque a este dia se reportam nos seus títulos.

Conto

“Dia 13 sexta-feira”

Por: Helia

– Senhor inspector, como vê, isto nãopode ficar sem solução. Tenho absolutaconfiança na criada e, portanto, exijo queseja descoberto o assaltante, com a maiorbrevidade. Trata-se de uma questão deamor próprio que não quero deixar porresolver. Além do valor do furto, que nãoé insignificante, fortes razões de ordememocional me obrigam a tentar descobriro autor da façanha. Portanto exijo, repare

– Alto. Vamos por partes.2º) A sua criada afirma que momentos

antes tinha faltado a luz, e que, portanto,tudo se perpetrou na mais densa escuri-dão. Claro que o quadro geral fica no cu-bículo da porteira, a qual, nessa noite, nãotrabalhou por indisposição. Como o se-nhor viu, pareceu ser a sua casa a única asofrer a “avaria”, pois na vizinhança nãohouve falta de electricidade. Adiante.

3º) Além disso, ainda afirma ela queestava só em casa…

– Absolutamente certo.– … e que, ao apagar-se a luz, ficou num

estado de admiração, do qual só desper-tou ao ouvir o toque da campaínha, trêstoques breves e um longo, o que portantoqueria dizer…

– Que era quem tocava. Foi um “bluff”para a fazer abrir a porta. Claro que nãopensa…

– Eu não penso, raciocino, que é umpouco diferente, embora este seja uma es-pécie de pensamento. Continuando, elacorre a abrir a porta… e então alguém lheatira um pano com clorofórmio sobre onariz, e depois fez o “arranjo”, do qualela, como é óbvio, não teve consciência.Segundo as investigações efectuadas, namaçaneta da porta do aparador havia ummisto de dedadas da criada, da sua espo-sa, mas mais nada analisável, pois o restoera uma amálgama indistinta de curvas di-gitais.

– Acho que são elementos bastantes paradescobrir o ladrão. Basta apenas orientá-los e…

–Você é desconcertante! Quer vir aju-

dar-me a fazê-lo? Com que então elemen-tos bastantes?! Não seja brincalhão…

– O senhor toma umas liberdades que aminha personalidade me não permite acei-tar. Portanto…

–…O senhor vai ouvi-las todas agora, echamar-me todos os nomes bonitos da altaburocracia banqueira, depois. Sou o re-presentante da companhia. Compete-meaveriguar a verdade, mas apenas debaixodaquilo que eu achar que deva fazer.

Bem, bem!...– Onde se encontrava o…– O produto do roubo, já lhe disse, es-

tava no aparador…– Não lhe perguntava pelo produto do

roubo. Queria saber onde estava o senhor!– Eu…eu estive talvez até às 9 horas no

Clube. Em seguida dei uma volta peloBanco para pôr uns assuntos em dia, edepois…depois vim para casa…

– A que horas?– Perto da meia-noite.– Não me disse que já estava em casa a

essa hora?– Ah! Sim, realmente passei primeiro

pelo Café. Já me esquecia disso. Entãotalvez fosse meia-noite e meia.

– Sua esposa…?– Foi para uma reunião de caridade e

voltou no mesmo instante que eu. Veio nocarro dos Andrades.

– Tiveram logo conhecimento do fac-to?

– Claro. Com um polícia à porta. Sóquem fosse cego.

– Bem já chega. Tentarei solucionar ocaso o mais rapidamente possível. Claroque há “chuis” metidos no caso…

—Sim. A polícia encarregou-me do as-sunto, e parece-me estar a tomá-lo muitoa sério. Quer um charuto?

– Obrigado. Não fumo nas horas de ser-viço. Tenho que manter alerta todas asminhas faculdades para cumprir o meudever. Tenho que manter alerta todas asminhas faculdades para cumprir o meudever.

– Bem, bem…– Até à próxima. Boa tarde.E Amélio Sarafano, agente da “Provi-

dencial”, deixou a casa de Amaral da Luz,o banqueiro que alguns consideravam jáfalido, com um sorriso nos lábios.

Quando chegou a casa, foi dormir. Játinha terminado a hora de serviço, e o casoestava solucionado. Com mais uns inter-rogatórios e acareações, o assunto arru-mava-se e ele podia redigir o relatório.

Amigos leitores, sois capazes de fazero mesmo? Tentem. Comparem, racio-cinem, desenvolvam a vossa tese e di-gam-nos como chegaram a ela.

“Águia Branca”, pseudónimo de umpoliciarista ribatejano, actualmente radi-cado em Lisboa.

As respostas devem ser enviadas, no pra-zo de dez dias, para “Correio Policial”, RuaSerpa Pinto, 98, 2001-904 Santarém, oupelos Emails: [email protected] [email protected].

Sortearemos um livro entre as respos-tas recebidas. A solução e o nome do con-templado serão aqui divulgados no pró-ximo dia 27.

Olhara maquinalmente o calendário elera: – Dia 13, sexta-feira. Um arrepiopercorreu-me o corpo. Não era supersti-ciosa mas desde que me levantara quenotava que qualquer coisa me iria acon-tecer.

Tratei de me distrair pondo uns discosbastante trepidantes enquanto ia en-saiando uns novos passos que meu ir-mão me ensinara. A minha gata olhava-me complacente.

Eu estava sozinha na enorme casa decampo pois fora para além afim de estu-dar para o exame.

Olhei o relógio: - 18 horas.– “Uhm ! Já tinha um certo apetite”.

Fui à cozinha arranjar uma sanduíchequando ouvi a gata miar.

Estranhei e voltei atrás.O bicho estava no meio da sala, com-

pletamente ouriçado e de olhos esbuga-lhados, fitando qualquer coisa que eu nãoenxergava.

Fiquei como que paralisada. A gatacontinuava a uivar baixinho e eu tentan-do vencer o terror que se apoderara demim, avancei. Olhei para todos os ladose nada vi. Serenei um pouco e fui fazeruma festa à bichana. No entanto a sensa-

ção de que não me encontrava sozinha,acentuava-se.

Abri os cortinados e escancarei a jane-la. Só nesse momento é que reparei queum nevoeiro cerradíssimo caíra sobre ocampo.

Senti-me indefesa e terrivelmente só. Odisco parara e o silêncio era absoluto.Muito ao longe um cão uivou. Olhei ocalendário: 13, sexta-feira. De súbito ouviuma porta ranger. Abafei um grito e corrirapidamente para a secretária cuja gavetaabri. O pequeno revólver que meu irmãome oferecera tinha desaparecido. Senti agarganta contrair-se de angústia. Tenteiacalmar. Porém, continuei no mesmo sí-tio, sem conseguir mover-me.

Soaram passos cautelosos e depois aporta começou a abrir-se lentamente, mui-to lentamente, até que num repelão foi todaaberta.

A gata soltou um lamentoso miau e cor-reu a esconder-se.

Comecei a recuar vagarosamente comoque hipnotizada. O retinir agudo e irritan-te do telefone fez-se ouvir. Estremecicomo ao acordar de um pesadelo e apro-veitando a hesitação do homem, corri paraa janela que transpus de um salto, caindona fofa relva.

Levantei-me ofegante e comecei a cor-rer desvairada.

Parei um momento e ouvi uma respira-

ção muito perto e os passos abafados domeu perseguidor. Comecei a correr nova-mente, porém mais devagar porque mesentia desfalecer. Uma dor muito fina fez-me cambalear. “Oh, aquela maldita dis-tensão no pé estava a fazer das suas!”

Forcei a marcha, percebendo que con-tinuava a ser seguida. Ao passar junto auma árvore esbarrei numa teia de aranhaque se pegou ao meu rosto. Soltei um gri-to de susto e nojo.

Ia perdendo terreno e agora novo peri-go me ameaçava. Com aquele nevoeirotinha-me desorientado completamente e eusabia da existência de um precipício bemperto da minha casa e muito justamentechamado o “Abismo do Diabo”.

Nova dor no pé me fez ajoelhar, comlágrimas nos olhos. Levantei-me mas tor-nei a cair com um gemido. Julgando ser omeu último segundo de vida, soltei umangustioso grito, tentando ser ouvida poralguém.

Uns segundos de silêncio e uma garga-lhada sinistra corta o nevoeiro, seguida deuma voz falsamente lamentosa:

- “Pobrezinha, caiu no abismo!” E novagargalhada soou.

Continuei estendida na erva húmida,ouvindo apenas o galopar louco do meucoração.

Senti uma vertigem. Caíra no momentopreciso. Se tivesse dado mais um passo o

“Abismo do Diabo” teria feito mais umavítima.

Regressei a casa muito tempo depois;e encontrei-a cheia de gente, meus pais,meu irmão e alguns amigos que ficaramverdadeiramente alarmados com o meuaspecto lamentoso.

Depois de toda a história contada en-tre olhares aterrorizados, meu pai deci-diu telefonar à Polícia.

***Só me resta agora acrescentar na calma

obscuridade do meu quarto que dias maistarde o meu atacante foi apanhado, tentan-do estrangular uma inocente rapariga.

Agora esse louco sanguinário encon-tra-se num presídio longe de tudo e detodos.

E eis porque não sendo supersticiosa,não consigo dominar um estranho arre-pio cada vez que leio no calendário: -“DIA 13, SEXTA-FEIRA”.

* Hélia, pseudónimo de Maria de SãoPedro, formada no Curso de CiênciasOcultas do Institut Psychique Scientifi-que de Paris, frequência do Curso de Es-cultura do E.S.B.A.L., com várias tra-balhos publicados e premiados nas áre-as do Fantástico, Ficção Científica ePolicial, temas com os quais também seencontra representada em várias anto-logias de contos.

bem, que como autoridade competente eautorizada, cumpra a sua obrigação. Des-cubra o criminoso, aplique-lhe o castigoque merece e devolva-me o que me foitirado. É uma ob…

– Calma! Por favor não se excite que eutenho uma zanga serena contra as pessoasque se excitam, zanga que chega a trans-formar-se em raiva surda quando essaspessoas tentam apontar-me o meu dever.Eu, que como disse, sou a autoridade com-petente, sei bem o que tenho a fazer. Parajá, não sou inspector…

– Mas… deixemos isso de parte, e va-mos ao que interessa.

1º) Ontem, dia 13, sexta-feira, às 22,30horas, um visitante inesperado, segundodeclarações da sua criada, introduziu-seaqui e, após tê-la cloroformizado, apode-rou-se das peças de uma baixela de ourode significativo valor, que se encontrava…

– Num aparador fechado à chave, naSala Azul, ao fundo do corredor. Apósisso…

31CORREIO POLICIAL Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012

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CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.291 | 13 de Janeiro de 2012 fim32

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Encerra às Segundas-Feirase Jantar de Domingo

Férias de 10 a 31 de Julho

PONTO FINAL

Sexta-feira 13 não é, nem tem deser, sempre, dia de azar. Para nós,Correio do Ribatejo, é mais dia demudança.

Depois de três semanas em que lan-çámos a expectativa nos nossos lei-tores, em que os telefones não para-ram de tocar na redacção, uns preo-cupados com o tom fúnebre da nos-sa capa, outros, curiosos e insisten-tes perante a dúvida, eis que damoscor total à nossa centenária existên-cia, procurando com a modernidadeum rasgar de horizontes que buscame se ligam às nossas origens mais pro-fundas.

Hoje, com uma nova gestão, pro-fissionalizada, e a mesma dedicaçãoà nobre causa do jornalismo, alimen-tado por um forte e nutritivo cordãoumbilical que nos liga a esta terradesde sempre, preparámos um rea-justamento gráfico que, entre outrosaspectos, contempla a quadricromiaem todas as suas páginas.

Um projecto que promete não es-quecer as raízes que nos enobrecem,ao longo dos últimos 120 anos emque temos estado juntos, bem comoa causa do jornalismo regional, nocruzamento de três séculos de notí-cias, contados desde a data da nossafundação, 9 de Abril de 1891, empleno século XIX.

Um jornalismo sério e coerente,uma opinião qualificada e plural, umcaderno de economia ‘Empresas &Empresários’, uma maior proximida-de com quem nos lê, visível já a par-tir deste mês, com o aumento dospostos de venda do jornal, levam-nosa acreditar nesta mudança, controla-da e consciente.

Só não mudámos uma coisa: a nos-sa bem portuguesa ortografia que nãopara de nos surpreender, digo, quenão pára de nos surpreender, pelanegativa, nos últimos tempos. Nessecapítulo, ainda não chegámos a acor-do, pelo menos para já. Não abdica-mos de ter ‘tento na língua’ e, porisso, não mudamos para uma grafia“imbecil”, no dizer do escritor Vas-co Graça Moura que hoje, sexta-fei-ra, 13, vai estar connosco na Casa doBrasil (irónico), pelas 21h30, para,em bom português, abordar o tema,numa conferência que promete, inti-tulada: ‘Acordo Ortográfico: a pers-pectiva do desastre’.

Apareça! Está convidado!

João Paulo Narciso

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a Então é por isso!...Atrasos, problemas

e complicações são o dia-a-diados cidadãos portugueses!...

Vai ser lá instalada a futura Lojado Cidadão…

A requalificação do edifício do antigomatadouro de Santarém tem sofridomuitos atrasos, problemase complicações!

Paulo Fonseca é presidente da Câma-ra Municipal de Ourém, presidente daEntidade Regional de Turismo Leiria-Fátima e presidente da Distrital do Par-tido Socialista de Santarém, depois dejá ter sido deputado da Nação e Gover-nador Civil do Distrito.

O Correio do Ribatejo convidou-opara almoçar e entrevistou-o no primei-ro de muitos ‘Conservas sobre(a)mesa’que iremos lançar nesta última páginado Jornal.

Em Julho de 2010 cantou com LuísRepresas nas festas da cidade de Ou-rém. Repetia a experiência com QuimBarreiros?

Repetia. Aliás, já repeti com os Quintado Bill no ano seguinte. Já começa aser uma tradição enraizada. Em 2012ainda é segredo, o cartaz das festas há-de anunciar isso.

Uma Câmara pode ser uma ‘Casados Segredos’?

Uma câmara é uma casa dos segredosporque a alma do negócio é o segredo ea câmara é a casa do negócio de todos osmunícipes, portanto deve manter algunssegredos. Muitas vezes uma câmara temde saber fechar os olhos a algumas coi-sas e não obstante de estar sempre comos olhos bem abertos para resolver osproblemas das pessoas.

Livro verde ou livro negro da re-forma da administração local. Sim ounão?

Esse livro foi inventado para distrairas atenções dos problemas económicosque andamos a padecer. Aliás, ao queme dizem, já foi enterrado.

Fazia-se militante no PSD para sal-var o mundo?

Qual é a espada, qual é a parede? Omundo salva-se muito mais facilmentesem o PSD.

Ourém é mais Leiria ou mais San-tarém?

Ourém é Mundo, como se prova coma sua jóia da coroa que é Fátima que émais conhecida no Mundo que o pró-prio país.

Prato favorito?Ia dizer todos, mas fica mal no tempo

em que temos de nos preocupar com asaúde. Posso fazer uma lista, desde co-zido à portuguesa, cabrito assado no for-no da minha mãe, lavagante, peixe gre-

lhado… diria melhor, um bom peixeportuguês grelhado.

Vinho?Tinto! Nem sabia que havia outro…

Livro?‘A Mãe’, de Máximo Gorki.

Música?Toda. Portuguesa, música popular de

todo o mundo. Acho que a música é aexpressão mais clara da identidade cul-tural de um povo. Quando se ouve umamúsica sabe-se com clareza se ela é deAngola ou de Cabo Verde, dos EstadosUnidos ou da Rússia, se é de África ouda América Latina. A música é uma mar-ca identitária e eu acho que a músicatambém já se esgotou. Se repararmos,nos últimos anos, todas as músicas quevão saindo são arranjos de músicas quejá existiram, o que é preocupante.

O que mais lhe tira o apetite?Um bom prato, já depois de comido.

E o sono?Felizmente há poucas coisas que me

tiram o sono.

Se os pecados mortais fossem 8,qual seria o oitavo?

Não sei. Tinha de pensar nisso…

O que mais aprecia nas pessoas?Sinceridade, lealdade e honestida-

de.

Conversas sobre(a)mesa

“O mundo salva-se muitomais facilmente sem o PSD”

E o que mais detesta?A demagogia e o interesse pela vida

privada dos outros que é o caso destaentrevista (sorrisos)…

Acordo Ortográfico. Sim ou não?Sim, claro!

É supersticioso?Não.

O que há para acreditar numa 6.ª-feira 13?

Dá para acreditar que vem aí um jor-nal rejuvenescido e cheio de energia.

Tem uma biblioteca com três mil li-vros e de autores gosta dos que dizserem os cinco grandes ‘Josés’ da li-teratura portuguesa…

É a constatação de uma curiosidadeque havia uma série de ‘Josés’ que sãograndes escritores da literatura portu-guesa: José Saramago, José RodriguesMiguéis, José Régio, José Gomes Fer-reira e José Cardoso Pires. Um dia brin-quei com as palavras dizendo que essacoincidência podia ter uma inspiraçãodivina, porque o Pai de Jesus tambémera José.

O que é que lhe falta: plantar umaárvore, escrever um livro ou fazer umfilho?

Eu quase já fiz isso tudo, mas achoque faz-me falta ajudar mais pessoas apuderem ser felizes, então no momentoem que vivemos é mais dramático ain-da essa necessidade. Acho que todosdevíamos de ter essa ambição porquese cada um tomasse conta de outro omundo seria muito melhor.

Apostar na bolsa é uma necessida-de, um gosto ou um vício?

Hoje será uma estupidez, não?João Paulo Narciso

Paulo Fonseca

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