ediÇÃo completa - jornal dos lagos - 08 de marÇo 2014

ALFENAS, SÁBADO, 08 DE MARÇO DE 2014 - EDIÇÃO Nº 2961

Esta edição:24 páginas

Opinião.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 e 3 Cidade...................... 4 a 13Esporte..........................14 a 16Polícia..............................17 a 19Geral.........................20 a 22Editais.........................23 e 24

As obras da primeira fase de revitalização do Parque Municipal “Ma--noel Pedro Rodrigues”, onde fi ca o zoológico, es-tão com 70% concluídas. As intervenções são uma exigência do Ibama (Ins-tituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Natu-rais Renováveis) que dará o aval para abertura da área de recreação ao público. Enquanto isso, só poderão visitar o lugar escolas e instituições previamente agendadas com a direção do parque.

Reabertura do zoo depende de vistoriaNo fi nal do ano passado,

uma reunião com a Advo-cacia Geral da União (AGU) possibilitou acrescentar um aditivo ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Iba-ma, AGU e Prefeitura de Alfenas. Ficou estipulado que o município tem até maio de 2014 para concluir as melhorias na entrada e nos setores dos primatas, felinos, além do setor extra. Concluindo esta etapa, o Instituto fará vistoria para a reabertura do Parque.

CIDADE - PÁGS. 6 E 7

População sente falta de visitar e apreciar as belas paisagens que tem o parque municipal

A quaresma começou e com

ela a Campanha da Fraternidade

2014. A Igreja Católica chama os

fi éis para vivenciarem e discuti-

rem o tema tráfi co humano, uma

realidade em todo o mundo. Vá-

rias atividades serão realizadas

em todas as comunidades pelo

Brasil afora. CIDADE - PÁG. 5

Igreja Católica conclama fi éis para Campanha da Fraternidade

Foi, como já é tradição, uma festa familiar. Gera-ções de famílias brincaram unidas na praça Getúlio Vargas durante o carna-val de Alfenas. Ao com de marchinhas e depois de axé

Folia familiar atrai público Em Paraguaçu, a em-presa Sprint Tenis produz de forma artesanal tênis, principalmente para ul--tramaratonistas. Os cal-çados são confortáveis, leves, ventilados e têm bom preço, em média três vezes mais baratos que os tênis

Na despedida do carnaval, público curtiu a festa

music, o carnaval de Alfe-nas levou o público à praça.

Além de dois espaços distintos, também foram realizadas duas matinês e dois desfi les. No domingo, a chuva atrapalhou um

pouco a festa, mas na terça a praça lotou. No total, se-gundo a Polícia Militar, 27 mil pessoas foram a praça nos quatro dias de carna-val.

CIDADE - PÁG. 4

Empresa de Paraguaçu produz tênis artesanais

de alta performance.Os proprietários, Ro-

-berto Filho e Ana Paula possuem clientes em todo o Brasil e alguns outros países. Além da confecção artesanal, os tênis podem ser personalizados se o cliente quiser. PÁG. 9

Venício Scatolino

Venício Scatolino

Venício Scatolino

O modelo é simples, confortável e resistente para atletas de todos os esportes

Novas resoluções disciplinam as eleições gerais

PÁG. 7

Alfenas, sábado,08 de março de 2014

2Editorial

Jornal dos Lagos

Impresso em offset, na Arte Gráfi ca Atenas Ltda

Publicação da UNIFENAS. Órgão ofi cial de publicações de editais do Fórum de Alfenas.

EDITOR: Valdir Cezário - Reg. 6.321 - DRT-MG - EDITORAÇÃO GRÁFICA: Paulo Henrique Corsini. REDAÇÃO E PUBLICIDADE: Rua Bias Fortes, 191 -

Centro - CEP: 37.130-000 - ALFENAS-MG TELEFAX: 35 3299-3878 PUBLICIDADE (fone): 35 3299-3892. Home page: www.jornaldoslagos.com.

br - e-mail: [email protected]

*** As idéias e os conceitos emitidos em artigos assinados

não representam necessariamente a opinião deste jornal,

sendo de exclusiva responsabilidade dos autores ***

RONALDO SABÓIA, Compositor intér-prete e instrumentista - Alfenas – MG

E-mail: [email protected]

PADRE HOMERO HÉLIO DE OLIVEIRA, pároco da paróquia de

Nossa Senhora de Fátima

Motivos para consulta psicológica:> Desejo de mudanças na vida.> Síndrome de pânico, solidão, estresse.> Ansiedade, depressão, angústia. > Falta de motivação, indecisão.> Difi culdade conjugal, e com os fi lhos.> Baixa estima, infelicidade, desânimo> Fraco desempenho no trabalho e sexual

Psicólogo ComportamentalCRP-MG 04.32025

Dr. MOZAR DE SOUZA

CONTATO COM O PSICÓLOGO: (35) 9924-4547

Consultório:Centro Multiprofi ssional IntrocasoRua Coronel Pedro Corrêa, 445 - centroTels. (35) 3297-2020 // 3292-2899Alfenas - Minas Gerais

O Papa Francisco ao se referir ao Tráfi co Humano, o tema da Campa-nha da Fraternidade 2014 (CF 14), disse: “O tráfi co de pessoas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas”. O Concílio Vaticano II já afi rmava que “a escravidão, a prostituição, o mercado de mulheres e jovens, ou ainda as ignominiosas condições de trabalho, com as quais os trabalhadores são tratados como simples instrumentos de ganho, e não como pessoas livres e responsáveis, são ‘infames’, prejudicam a civili-zação humana, desonram aqueles que assim se comportam e ofendem grandemente a honra do Criador”.

O Texto Base da CF nos lembra

Uma atividade ignóbilque no Brasil as formas mais conhe-cidas do tráfico humano estão na exploração que atinge principalmente mulheres, mas também crianças e adolescentes, no mercado do sexo e na exploração de trabalhadores es-cravizados em atividades produtivas. Segundo dados fornecidos pela ONU, (Organização das Nações Unidas), estima-se que o tráfi co humano ren-de aproximadamente 32 bilhões de dólares anuais, situando-se entre os crimes organizados mais rendáveis, ao lado do tráfi co de drogas e de ar-mas. No início de junho de 2012, a Or-ganização Internacional do Trabalho (OIT) estimou-se que as vítimas do trabalho forçado e exploração sexual chegam a 20,9 milhões de pessoas em

todo o mundo. O tráfi co humano é um crime que

tenta contra a dignidade da pessoa humana, já que explora o fi lho e a fi -lha de Deus, criados à sumas imagem e semelhança. Condiciona as pessoas à escravidão que perdem todos os seus direitos alienáveis: de estar livre de toda forma de exploração; de estar livre de tratamento desumano e cruel; de estar livre de todas as formas de violência e torturas físicas e psicoló-gicas; de estar livre de discriminações baseadas em origem, raça, sexo, cor, idade; a garantia de liberdade de ir e vir, de permanecer e fi car; a garantia de exercer sua personalidade, sua aptidão legal, para fazer valer seus di-reitos enquanto fi lho e fi lha de Deus.

Bom! Como já sabemos que o

tempo não para e a vaca muge e o cão

ladra, nós estamos cientes de que o

carnaval também já passou. E que só

temos um intervalo de, praticamente,

três meses para cairmos na farra no-

vamente com a tão falada e gloriosa

- e também malfada, praguejada e

excomungada - copa do mundo, na

boca de uma multidão de pessoas.

Como o brasileiro é conhecido

como povo de memória curta, muitos

interessados em todo processo acre-

ditam piamente que o povão, na hora

“h” em que a bola rolar nos gramados,

se esquecerá de tudo, e ‘tudo voltará

como antes no quartel de Abrantes’. E

enquanto isso, a saúde, os hospitais,

a educação, a segurança, o progresso

brasileiro verdadeiramente dito, só

no sonho. Dá-lhe Cuba, Venezuela,

Colômbia... e dá-lhe trevo de Alfenas,

que nunca sai do papel ou das espe-

culações eleitoreiras. E contente-se,

quem puder, com mais um grito de

GOOOLLLL do Brasil. Olha a bola

rolando de pé em pé. Olha a bola

rolando de pé em pé.

E por falar em trevo de Alfenas,

minha gente, olha que a coisa agora

está mesmo complicada; está feia em

E o tempo não para!horário de pico lá por aquelas bandas,

ainda mais com a inauguração de

uma nova loja de produtos diversos,

a coisa complicou mais um pouco.

Sem contar que agora fi cou mesmo

ridícula a entrada de nossa cidade:

deu um contraste de matar qualquer

paisagem, que vergonha! Agora é que

seria importante a união das lideran-

ças politicas da cidade e, juntas, ir

até o Dnit (Departamento Nacional

de Infraestrutura de Transporte) e

pedir uma solução mais rápida dian-

te da situação. Sim, porque o nosso

trevo, além de perigoso, se tornou

defi nitivamente uma vergonha para

nossa cidade. Digo isso porque tenho

viajado pela região e recebo críticas e

mais críticas horríveis sobre o nosso

trevo. Alfenas, um verdadeiro paraíso

universitário, que recebe diariamente

pessoas ilustres do Brasil inteiro, não

pode continuar pagando esse vexame,

esse mico.

Ô pessoal! Ô lideranças políti-

cas! Ô Governo de Minas... ou sei lá

mais quem! Tenha dó! O que falta

realmente acontecer naquele local

para que o trevo de nossa cidade seja

totalmente reformulado? Um grande

acidente previamente anunciado?

Uma morte? Alguém aí me diz, quem

puder responder o que falta!

Bom! Como o tempo passa e o

tempo não para, aproveitando do

tempo, o STF (Supremo Tribunal Fe-

deral) aproveitou a farra do carnaval

para também cair na folia e apagar o

fogo carnavalesco que sapecava no

inferno os pilantras do mensalão.

Foi uma verdadeira farra com direito

e até marchinha, rsrsrsrs... Vejam

só: “Se a Justiça fosse séria, ôôôô...

Supremo/ Veja só que bom que era,

ôôôô... Supremo/ BIS / Tem um tal

Teori um Luiz Roberto muito Esper-

to/ que foram indicados para dar o

voto certo/ Que decepção/ Livrou do

Mensalão/ Os quadrilheiros... piada...

Parararara!!!”

Assim é o Brasil! Um país que eu

amo e que não somente eu, mas todos

nós gostaríamos de ver no caminho

certo. Brasil! Às vezes você chega a

ser uma piada, mas de mau gosto. Isto

é Brasil! BRASIIILLLLL!!!! Dá-lhe

Copa, BBB, FAZENDA, NOVELAS, e

por aí vai. BRASIIILLLLLL!!!!

Um bom fi m de semana meu povo,

minha gente amiga. E deixa o tempo

passar, a bola rolar e o mundo girar,

a terra girar.

Passado o Carnaval e no período que antecede

a Copa do Mundo, os católicos vivem o tempo da

Quaresma. Este é o período em que a Igreja pede

para as pessoas refl etirem, se converterem e mudar

de vida. Realmente é um bom tempo de refl exão,

principalmente sendo 2014 um ano tão atípico,

com Copa do Mundo e Eleições Gerais. Isto, sem

contar o ineditismo das condenações do chamado

Mensalão, algo realmente histórico, apesar de tan-

tos recursos e embargos e até algumas absolvições.

Então, vamos lá. Torcer pela seleção brasileira

é algo natural e esperado. Mas Copa do Mundo é

muito mais. Vamos pensar bem: será que havia

necessidade de tantos gastos? Será que as obras

de estádios e demais fi carão prontas? Como o

país vem enfrentar problemas logísticos, como

voos, transporte em geral, hospedagem, violência,

segurança?

Quanto às eleições, é sempre bom que o eleitor

analise a vida pregressa dos candidatos, suas ações,

suas intenções. Sempre queremos acreditar que o

eleitor está fi cando mais consciente. De fato, uma

boa parcela parece mesmo mais antenada e menos

disposta a entregar o voto a troca de uma esmola

qualquer.

Infelizmente, ainda há muitos suscetíveis a

subornos de todos os tipos e tamanhos, que acre-

ditam na falácia de muitos políticos profi ssionais.

Há os eleitores que olham apenas para o próprio

umbigo, esquecendo-se que vivem em comunidade

e as ações dos representantes do povo infl uenciam

diretamente o cotidiano de todos.

Para muitos, eleição é paixão. Mas é preciso

ser um pouco mais frio e técnico. Vamos ver que

candidatos são mais aptos, mais honestos e mais

interessados no bem-estar da população. É claro

que alguns podem nos enganar, mas uma boa parte

vai deixar transparecer o que realmente pensa.

Quanto ao mensalão, fi ca uma grande lição. Vá-

rios políticos foram condenados por alguns crimes

e vários foram absolvidos de outros. É irritante,

mas podemos depreender disso tudo que quem

quer ser corrupto não encontra um caminho tão

livre quanto antes. Vamos acreditar que daqui para

frente, crimes de colarinho branco sejam melhor

apurados. Só assim, a fé do povo na classe política

pode ter uma chance de ser reconquistada.

Por fi m, porém não menos importante, temos

o tema da Campanha da Fraternidade ligado ao

tráfi co humano. Independentemente de religião,

o Brasil precisa mesmo discutir o assunto e tomar

medidas para coibir esta prática cruel, arcaica,

desumana e criminosa. Nenhum país em que esta

prática exista pode dizer que é justo, moderno e

desenvolvido.

Hora de refl exão


3

WALDIR DE LUNA CARNEIROTeatrólogo

Opiniã[email protected]

ILMA MANSO VIEIRA - Bacharel em Filosofi a

Nasceu um menino, já previsto

pela pitonisa (oráculo da adivinha-

ção) que “seria útil a todos os homens

em todos os tempos”. Esta previsão

se deu cerca de 580 a 487 a.C.). Um

rico joalheiro e sua esposa, que vivam

numa pitoresca ilha da Jônia, na

Grécia, receberam o fi lho e deram o

nome de Mnesarcos, em homenagem

a avô paterno.

Com um ano de idade, o menino

foi levado pela sua mãe, de nome

Partênio, à presença de um sacerdote

do Templo de Apolo e ouviu do Hiero-

fante (nome dado aos sacerdotes que

presidiam os Mistérios dos Templos

da Grécia e do Egito) as seguintes pa-

lavras: “Ó Mulher da Jônia, teu fi lho

será grande pela sabedoria. Os gre-

gos já possuem a ciência dos deuses,

mas a ciência de Deus só se encontra

no Egito”. O menino expressivo e de

um olhar que despertava curiosidade

em tudo que via, era observado pelos

pais, que não se esqueciam das pala-

vras de sabedoria do Sacerdote.

Aos onze anos, Mnesarcos foi en-

tregue como discípulo a um venerável

mestre, amigo de seu pai. O relacio-

namento entre mestre e discípulo foi

tão integrado e harmonioso, que a

palavra ‘amizade’ fi cou pequena para

exprimi-lo. O aprendiz durante três

anos foi tão perfeito, que o mestre

convenceu-se de que nada mais ti-

nha para ensinar ao extraordinário

discípulo.

Aos dezoito anos, Mnesarcos já

discutia em alto nível com os sábios

Tales e Anaximandro, de Mileto. Ele

buscava com insaciável curiosidade,

a compreensão da lei do equilíbrio,

da Unidade ao Todo. Nos seus mo-

mentos de profunda meditação, em

Pitágoras - Mística dos números (Parte 1)

frente ao Templo de Diana, veio-lhe

à mente a frase: “O segredo cósmico

está na síntese dos três mundos”. Seu

olhar fascinado deteve-se no frontão

triangular do Templo, onde vislum-

brou o símbolo da natureza tríplice,

e o equilíbrio dos três mundos: o

natural, o humano e o divino. Aí teve

a intuição das esferas do mundo in-

visível permeando o mundo visível.

Viu a sua vida e sua obra, como uma

chama que iluminou a sua consciên-

cia. Aquela visão cósmica represen-

tou a chave do universo - a futura

doutrina pitagórica: “a natureza do

Universo e do homem coroadas pela

Unidade Divina”. Mnesarcos uniu a

profecia de Delfos com aquela visão e

conscientizou-se de que não poderia

fugir à força do oráculo. Partiu para o

Egito onde permaneceu durante vinte

e dois anos. Os sacerdotes egípcios

reconhecendo nele a extraordinária

força, e uma paixão por mais conhe-

cimentos, abriram-lhe a porta de sua

sabedoria. Recebeu no Colégio do

Sábio o nome de Pitágoras Ptah-gô-ra

(Ptah=Deus, Go=sabedoria, Ra=Sol,

ou seja: “aquele que conhece Deus

tanto quanto o Sol” ou ainda: “aquele

que conhece o Universo”.

Pitágoras concluiu o seu sacerdó-

cio nas terras faraônicas, voltou à sua

pátria, trajado com vestes brancas de

sacerdote egípcio e coroa dourada.

Por sua dieta moderada conservava

seu corpo no mesmo estado constan-

te, e dava a impressão de que a mes-

ma constância existia também em

sua alma. Não era sujeito a alegrias

ou tristezas. Era um Grande Mestre,

um Grande Iniciado preparado para

a sua alta missão. Depois de um ano

na sua amada Grécia, desgostoso

com situação política e convencido de

que ninguém é profeta em sua terra,

decidiu de novo partir para a Itália,

onde fundou a sua escola, rodeada

de jardins e, o local recebeu o nome

de Templo das Musas. No frontão do

edifício principal da Escola, gravou

com as suas próprias mãos, o dístico:

Deus tirou o UM do nada para criar o

MÚLTIPLO.

A Escola de Pitágoras tornou-se

famosa como Centro Iniciático do

Conhecimento que harmoniza céu

e terra. Levava os seus discípulos a

sentir o divino em tudo. Dentro desta

concepção, o mal passaria a ser enten-

dido como desarmonia. Foi Pitágoras

um fi dedigno condutor de homens.

Visava para seus discípulos uma

conversação com os deuses mediante

sonhos e visões, o que jamais poderia

acontecer com uma alma perturbada, angustiada ou radiante de prazer, ou qualquer emoção inadequada, impu-ra e ignorância de tudo. “Limpava e purifi cava a alma, reanimando a cha-ma divina, preservando e dirigindo o olho divino que é melhor do que um milhar de olhos da carne”. Somente com auxílio do olho divino o caminho do sentido da vida pode ser encon-trado. Praticava exercícios matinais, tranqüilizando a alma ao som da lira, cantando algumas canções para man-ter serena a sua mente. Costumava executar algumas danças para fi ns de saúde e agilidade corporal. Passava para seus discípulos o hábito de: “não fechar os olhos à noite, para dormir, antes de três vezes passar em revista os atos do dia que passou. Quais os erros? Quais as proezas? Qual o dever deixado a fazer?” E logo que fi car de

pé, pela manhã, colocar em ordem as

ações a serem executadas no dia que

principia”.

Continua no próximo sábado

NORMANDO - Nossos encontros foram rápidos e diver-tidos e sua partida nos entristeceu. Tinha um ar marcial nas curtas caminhadas quando nos saudava. Engenheiro, nos visitou certa vez, a pedido da família, para opinar se o nosso imóvel valeria a pena ou necessitava de alguns reparos. Nos lembramos da sua risada franca e cordial: “É casa para bisnetos, não é casa na areia como está na Bíblia, mas na rocha.” Certa feita, ao nos despedir, imitei a saudação que Plinio Salgado inventou para os integra-listas. “Anauê”. Normando disparou uma risada: “Sabe o que signifi ca? É uma saudação dos índios tupis e diz que você é meu irmão.”

POLÊMICAS - Hélio Moreira, médico e escritor, sempre brilhante em nossas páginas, faz lembrar de uma época em que as polêmicas nos divertia; chegamos a elaborar duas peças abordando polêmicas e até um conto. Lem-brávamos das históricas polêmicas de Júlio Ribeiro com o padre Sena Freitas por causa do livro “A Carne”; de Carlos de Laet enfrentando Camilo Castelo Branco; Monteiro Lobato e Oswald de Andrade a respeito de Anita Malfatti e da arte moderna. Padre Leonel Franca com José Oiticica, Augusto Meyer versus Agripino Grieco e Carlos Lacerda com Corrêa Pinto. Caio Túlio Vieira Costa e Paulo Fran-cis. A represa de Furnas disparou polêmicas em nossos arraiais e nos deu motivo para colocá-las no palco, em forma de comédia. Afi nal já se disse que quanto mais discutimos mais distantes nos achamos do fi m da polê-mica. E para rematar, ensina-nos a Bíblia: “É uma honra para o homem afastar-se de toda espécie de contendas.” (Provérbios, XX, 3)

AMOR - “A necessidade humana que mais se parece com a fome.” (?)

DESABAFO - “Quando se está no governo, noventa por cento das decisões que se tomam estão entre o desastre e o desagradável.” (Antonio Kandir, ex-ministro do pla-nejamento de Collor)

HOMEM - “Um reservatório de micróbios, atravessado de quando em quando por um raio de idealismo.” (Le-normand)

QUARENTA - Paulo Briguet, jornalista de Londrina,

faz uma curiosa introdução no livro “Grandes Trivialida-

des”, crônicas, publicadas por G.K.Chesterton no “Daily

News”: “A história da salvação é marcada pelo número

40. Senão vejamos: Davi e Salomão tiveram reinados de

40 anos; o Dilúvio durou 40 dias; Moisés foi chamado

por Deus aos 40 anos e fi cou por 40 dias no Monte Sinai;

Jesus pregou por 40 meses, passou 40 dias no deserto,

fi cou 40 horas no sepulcro, e após a Ressureição perma-

neceu 40 dias na Terra.” Há quem diga que é a melhor

idade do homem.

CREDO - “A justiça é a melhor religião. O amor o único

sacerdote. A ignorância a única escravidão. A felicidade

o único bem. O tempo de ser feliz é agora. O lugar de ser

feliz é aqui. O meio de ser feliz é tornar felizes os demais.”

(Robert G. Ingersol)

AMIGOS - “Os homens neste mundo só necessitam

mesmo é de outros homens capazes de lhes dar atenção.

Coisa rara, muito difícil. Quase um milagre! (Simone Weil)

VIDA VIVA: SUBSTANTIVO FEMININOA Vida Viva tem, em seu nome ofi cial, a expressão “Associação dos Voluntários”. Mas

poderia ser - sem qualquer exagero e com muita justiça - “Associação das Voluntárias”.Muitos homens também são voluntários da Vida Viva e merecem o nosso mais amplo

reconhecimento. Mas a verdade é que é nas mãos das mulheres que os alicerces da enti-dade estão fi rmados. E são tão fi rmes que a associação cresce e dá frutos em abundância.

A prevalência feminina na Vida Viva talvez se explique pelo fato de que a mulher, em sua condição de “ajudante de Deus” na tarefa de materializar o milagre da vida, sinta com mais ênfase a emergência social e humana provocada pelo câncer, já que a doença ameaça destruir o que a “mãe-mulher” ajudou a criar.

Vivemos, hoje, em um mundo que ainda é muito machista e que é cada vez menos hu-mano. Na Vida Viva é diferente. Aqui, as mulheres impõem seu jeito mais carinhoso (sem deixar de ser fi rme); mais sensível (sem deixar de ser racional); mais participativo e coo-perativo (sem deixar de ser pragmático e disciplinado).

A Vida Viva é mais mulher. A Vida Viva tem orgulho de ser “substantivo feminino”. Mulheres voluntárias da Vida Viva; Mulheres colaboradoras da Vida Viva; Mulheres fun-

cionárias da Vida Viva; Mulheres assistidas pela Vida Viva; Mulheres dos homens que fazem parte da Vida Viva; Mulheres que há na alma dos homens que fazem parte da Vida Viva... A todas vocês, não apenas o nosso muito obrigado, mas os nossos parabéns e a nossa admiração.

Quando uma pessoa é dedicada, comprometida com uma causa, dizemos que ela “veste a camisa”. As “mulheres da Vida Viva” provam, dia após dia, que vestem a camisa da en-tidade por baixo da própria pele; junto do coração.

Vida Viva - Diretoria Voluntária

sábado, 08 de março de 2014 4

Majô de Souza

Reportagem local

Um bom público compareceu à praça Ge-

túlio Vargas durante os quatro dias de carnaval. Famílias inteiras brinca-ram juntas, principalmente ao som de antigas marchi-nhas. Os mais animados, em especial os jovens, con-tinuaram depois na mão inglesa, com axé music. O desfi le das escolas de sam-ba e blocos, prejudicado no domingo pela chuva, se repetiu na terça-feira, com mais participante e maior plateia.

A festa começou no sá-bado, com a Banda São Pixinguinha tocando mar-chinhas em frente ao Clube XV até as 24 horas. A folia continuou depois na mão inglesa, com o grupo Kid + e grupo de dança By Ma-rinho. Estas duas frentes atraíram público nas qua-tro noites.

No domingo e na ter-ça foram realizadas duas matinês. Muitas crianças foram fantasiadas, forman-do uma legião de piratas, fadas, gênios, palhaços e princesas. Os pais, tios e avós também se diverti-ram.

Nos dois dias acontece-

ram desfi les de integrantes

das escolas de samba de

Alfenas e alguns blocos,

acompanhados por uma

bateria de batida forte e

animada. No domingo, o

desfi le foi curto, com pou-

cos passistas, já que chovia

demais.

Na terça, com tempo

bom, mais pessoas vesti-

ram as fantasias e desfi-

laram na praça. Além de

integrantes das escolas de

samba São Clemente e Ba-

rão do Rio Branco, desfi la-

ram Bloco do Momo, Bloco

do Zé Ferreira de Moraes,

Bloco de Palhaços (família de Lúcia Silveira), Bloco Al-

CARNAVAL Alfenas atrai público familiar

Mestre Sala e Porta Bandeira: charme na avenida

Pequena, mas animada bateria

Rei Momo animou a festa

Gerações aproveitaram a folia

Banda tocou antigas marchinhas Famílias brincaram unidas

fenas é Coisa Nossa e Bloco do Valor Misto.

Não aconteceram inci-dentes dignos de nota. O problema maior foi a falta de lixeiras. Havia muitas latas, garrafas plásticas, co-pos descartáveis e embala-gens de comidas pelo chão. Nos dias em que choveu, este lixo foi arrastado pela enxurrada, acumulando-se nas rodas de veículos.

A Polícia Militar esti-mou o público em seis mil pessoas tanto no sábado quanto no domingo, sete mil pessoas na segunda--feira e oito mil na terça.

Para Ney Lima, supe-rintendente de Cultura, o carnaval atingiu o pro-pósito de ser familiar. “E conseguimos. Muitas fa-mílias, de todas as classes sociais, brincaram juntas,

Crianças também desfi laram

Fotos: Venício scatolino

prestigiando novamente o carnaval de Alfenas.” Segundo ele, todos os dias houve bom público, com recorde na terça-feira. “O tempo ajudou, o desfi le foi maior e mais calmo, e a pla-teia também compareceu”, informou.

Ney Lima destaca as Bandas São Pixinguinha e Kid +, “que entenderam o propósito e deram conta do recado. Os foliões que des-fi laram também merecem parabéns pelo entusiasmo e disposição.”

A secretária de Educa-

ção e Cultura Kátia Goyatá acredita que “a população ficou satisfeita. Foi um carnaval com música de qualidade, em que a famí-lia inteira pôde se divertir. Crianças, jovens, adultos e idosos se divertiram com muita alegria.”


5

Majô de Souza

Reportagem local

A quaresma começou

com a tradicional Mis-

sa das Cinzas, em que os

fi éis católicos recebem um

sinal feito com cinzas, mar-

cando o início de um tempo

de conversão e mudança de

vida. Em Alfenas, as paró-

quias celebraram as Cinzas

em horários variados. Às 15

horas, a imposição das cin-

zas foi na igreja de Nossa

Senhora de Fátima.

As cinzas resultam da

queima dos ramos aben-

çoados no Domingo de

Ramos do ano anterior, umedecidas com água ben-

CINZASComeça a quaresma

Católicos recebem a cinzas na matriz de Nossa Senhora de Fátima

ta. O fi el recebe um sinal da cruz na testa. O padre ou ministro da Eucaristia costuma dizer “Convertei--vos e crede no E-vangelho” ou “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás”.

Com o início da qua-resma, a Igreja Católica também inicia a Campa-nha da Fraternidade. Este ano, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) escolheu como tema “Fraternidade e tráfico humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”.

A proposta da CF é le-var os católicos à refl exão, oração e debate do tema. Várias atividades, entre

celebrações e ações, serão realizadas por todo o Bra-sil, durante boa parte do ano. Nas comunidade e nas

celebrações das paróquias, o assunto ganha destaque.

Segundo a CNBB, no Brasil aproximadamente

25 mil pessoas trabalham em fazendas, garimpos e carvoarias em regime de escravidão ou semiescra-

vidão. Também muitos es-trangeiros que vêm para o país vivem a mesma situ-ação.

Venício Scatolino

Majô de Souza

Da Redação

A Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária

do Estado de Minas Gerais) e a Ambasp (Associação dos Municípios da Micror-região do Baixo Sapucaí) querem providências para minimizar os efeitos da seca na agrope-cuária. A

Associações cobram ajuda para produtores atingidos pela secaFaemg está orientando os sindicatos de produtores rurais a avaliarem um pos-sível pedido aos prefeitos para que decretem situação de emergência, quando necessário.

Outra medida é que orientem os produtores que tiveram problemas com a safra a pedirem pror-rogação do vencimento de

empréstimos. Para isso, é necessária uma comu-nicação escrita ao banco fi nanciador, com um laudo técnico dos prejuízos emi-tido por um agrônomo ou pela Emater.

Segundo a federação, as perdas serão grandes e haverá comprometimen-to não apenas da safra atual, mas também das

futuras, em especial nas culturas perenes, como o café. Também informa que há indefi nição em re-lação a culturas de milho e sorgo segunda safra, feijão segunda e terceira safras e trigo. Além disso, ressalta que os prejuízos chegam a outros setores, como bovi-nocultura, suinocultura e a avicultura.

RegiãoA Ambasp reivindicou

junto ao Governo Federal e Estadual providências urgentes para ajudar os produtores rurais. Segun-do a associação, a falta da chuva tem trazido grandes Prejuízos para as lavou-ras do Sul de Minas e os produtores enfrentam di-ficuldades para cumprir

compromissos fi nanceiros.

Uma reunião para dis-

cutir o assunto foi realizada

no dia 5 de fevereiro em

Três Corações, envolvendo

prefeitos, secretários muni-

cipais, produtores rurais,

sindicatos de produtores

rurais, Emater e Faemg.

O documento resultante

do encontro foi enviado

ao Ministério da Agricul-

tura, Governo de Minas e

Secretaria de Agricultura,

Pecuária e Abastecimento

de Minas.

Do Governo Federal, os

municípios querem a cria-

ção de uma linha de crédito

emergencial para estiagem,

com juros de 3% ao ano e

prazo de cinco anos para

pagar. Outro pedido é que

as seguradoras acelerem

as vistorias das lavouras

comprometidas.

Para o Governo do Es-

tado foi pedido auxílio nas

vistorias das lavouras, com

cessão de técnicos para

agilizar os processos junto

ao seguro-safra. Pedem

também isenção de ICMS

sobre a venda de milho,

soja e outros grãos produ-

zidos na região pelo prazo

mínimo de dois anos.

No ofício enviado à Se-

cretaria Agricultura; foi pe-

dido que o secretário José

Silva intercedesse junto

ao Governador do Estado

para que sejam concedido

os pedidos enviados pelos

municípios.


Cláudia Cabral

Reportagem local

Sem previsão de voltar a funcionar, o Parque

Municipal “Manoel Pe-dro Rodrigues” continua com as obras exigidas pelos órgãos ambientais. A abertura dos portões para a população depende de autorização do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). De acordo com o diretor e bió-logo do parque, Robson do Nascimento, a vistoria feita pelo instituto deve ocorrer em breve.

Conforme a assessoria de comunicação da Prefei-tura, o atraso na entrega do parque à população está sendo motivado pela demora dos repasses, as sucessivas reprograma-ções das obras, a falta de ajuste das planilhas com as reprogramações junto à Caixa Econômica Federal e o não pagamento da em-presa contratada para fazer o serviço.

Em dezembro do ano passado, uma reunião com a Advocacia Geral da União (AGU) possibilitou acres-centar um aditivo ao Termo de Ajustamento de Con-duta (TAC) assinado pelo Ibama, AGU e Prefeitura de Alfenas.

Pelo documento, a Pre-feitura tem até maio de 2014 para concluir as obras na entrada e nos setores dos primatas, felinos, além do setor extra. Até dezem-bro, a obra do quarentená-rio deve ser fi nalizada.

Concluindo esta etapa o Ibama fará vistoria para a reabertura do Parque Municipal.

Para a segunda etapa

prevista para iniciar no

fi nal do ano, a Prefeitura

deve entregar os projetos

dos recintos dos mamífe-

ros, répteis e aves ao Iba-

ma. Previstas também para

este ano, a implantação de

equipamentos como bebe-

douros e sanitários, ambos

adaptados aos defi cientes.

Já foi trocado, recente-

mente, o piso do fontanário

que fi ca próximo ao recinto

dos felinos.

Em 2015 estão pro-

gramadas as obras para a

construção dos recintos dos

jabutis, tatus, psitacídeos,

emas, veados, lobo-guará,

quati, jacarés e cachorro-

-do-mato. Para 2016 fi cará

o espaço cultural, a lancho-

nete e o quiosque. Esta fase

pode ser feita com o parque

em funcionamento.

Parque Municipal tem 70% de o

O terreno onde fica o

Parque Municipal foi doado

em 1931 por Manoel Pedro

Rodrigues. O objetivo do

benfeitor era preservar as

nascentes existentes ali. Do

local escoavam três fontes

de água até o córrego Pedra

Branca, que abastecia a

cidade antes do município

estabelecer convênio com a

Copasa, em 1971.

Naquela época, a água

era pura não sendo neces-

sário o tratamento para

chegar às residências. Cal-

cula-se que a população

naquele período da história

de Alfenas era de cerca de

Cartão postal de Alfenas, parque segue novo cronograma de obras

Visitas devem ser agendadasO biólogo do parque

ressalta que as visitas de es-colas ou outras instituições assistenciais são permiti-das no zoológico. Contu-do, devem ser agendadas com antecedência através do email robsonbiovida [email protected].

Ainda conforme o res-ponsável pelo zoológico,

as visitas da população ainda não estão sendo liberadas devido as me-lhorias, sobretudo, nos recintos dos animais. Sendo assim, pede a pa-ciência da população, pois, a direção do local segue uma determinação do Ibama.

O biólogo informa que

várias denúncias chegam até a Prefeitura relatando que os animais estão sendo maltratados no zoológi-co. Afi rma que as críticas são infundadas. “Aqui os animais são muito bem tratados. Pode faltar qual-quer coisa menos comida”, enfatiza o responsável pelo Parque.

Frutas que fazem parte da alimentação de alguns animais

Biólogo e diretor

do parque, Robson do

Nascimento, mostra a

quantidade de carnes para o trato dos

animais

A intervenção no Par-

que Municipal foi iniciada

em setembro de 2011 com

recursos dos governos fe-

deral e municipal. Em ou-

tubro daquele ano a obra

foi paralisada, retomando

os trabalhos no local em

fevereiro de 2012.

As modifi cações no zo-

ológico obedecem a um

Termo de Ajustamento de

Conduta (TAC) assinado

em 2010 pelo então pre-

feito Luiz Antônio da Silva

(PT), Ibama (Instituto Bra-

sileiro de Meio Ambiente e

Recursos Hídricos) e AGU

(Advocacia Geral da União) de Varginha. O documen-to foi celebrado entre as partes com o objetivo de garantir a continuidade das melhorias no local e deter-minava o prazo de até julho de 2011 para encerrar a

Revitalização já passa dos dois anosprimeira fase. Já a segunda etapa da reestruturação ti-nha previsão para começar em julho de 2011 e terminar em dezembro de 2012.

Conforme a AGU de Varginha, os prazos para conclusão das obras de-veriam ser cumpridos sob pena de multa e fechamen-to do local até regularização das pendências. O parque ficou, há vários anos, à espera de uma reforma. É bom relatar que muita coi-

sa já foi feita, porém, parte das alterações anunciadas desde 2005 somente saiu do papel com a assinatura do TAC.

O termo de conduta foi anexado ao processo administrativo montado no início de 2009 quando representantes da AGU e do Ibama realizaram uma operação conjunta em Al-fenas, a qual foi constatada algumas irregularidades no zoológico.

Área doada há mais de 80 anos

30 mil habitantes.

Já o zoológico foi criado

em 1980 por meio da Lei

Municipal nº 1.547/80, na

administração José Wur-

temberg Manso, com o

nome de “Parque e Zooló-

gico Municipal”, e que mais

tarde se transformou em

Parque Municipal “Manoel

Pedro Rodrigues”, como

homenagem de reconheci-

mento ao doador da gleba

ao Município (eliminando-

-se o nome “zoológico”).

O parque fi ca na rodovia

BR-491, a três quilômetros

da área central da cidade.

Alguns recintos já estão praticamente concluídos

Setor extra em fase de conclusão

Lagoa que fi ca bem na área central do parque municipal

Rampa de acesso para facilitar o tráfego de cadeirantes

Fotos: Venício Scatolino


bras concluídas

No ano passado a Se-cretaria Municipal de Meio Ambiente anunciou que o zoológico - que abriga mais de 140 animais - voltaria a funcionar em outubro. Porém, a decisão não foi autorizada pelo Ibama até que os recintos dos felinos estejam concluídos. Mes-mo assim, algumas escolas e instituições estão sendo liberadas para entrar na área.

Entre as mudanças no parque uma fica logo na entrada onde está o recin-to dos primatas. Próximo dali foi restaurado o único parque infantil mantido no local. O monjolo também já está em funcionamento. Onde eram as quadras foi transformado em mora-dia dos felinos. Com isso, a área destes animais foi ampliada.

Mais de 140 animaisA trilha não fi cará aberta

à visitação. Pelo menos por enquanto, pois no local vivem alguns animais e os visitantes não poderão fi car sozinhos naquela área sem a presença de um guia. Mas essa proposta ainda deve passar por um estudo que ofereça segurança tanto para os bichos como para as pessoas.

Nas décadas de 1980 e 1990 muitas pessoas ti-nham como opção de lazer - uma das poucas - o Par-que Municipal. Os pedali--nhos que faziam a alegria de muitos no entorno do lago que fi ca bem na área central e os bichos man-tidos dentro do zoológico eram os atrativos. Muitos aproveitavam para fazer churrascos, festas eram promovidas. Porém, o res-taurante nunca chegou a

funcionar de fato.O tempo passou e a pre-

ocupação com a fauna e a fl ora existente na área fez com que órgãos ambientais alertassem para a preser-vação da tranquilidade dos animais moradores do zoológico. Sendo assim, a partir de 2005, nas gestões dos ex-prefeitos Pompilio Canavez e Luiz Antônio da Silva, ambos do Partido dos Trabalhadores, iniciou-se um trabalho no qual o par-que seria voltado mais para contemplação ambiental. Desta forma, as piscinas foram desativadas, bem como as churrasqueiras.

O local então passou por algumas reformas. O município foi benefi ciado com uma verba do Governo Federal para revitalização da área que não incluía a desassoreação da lagoa.

Recinto para os felinos

Felinos são os maiores atrativos do parque

CorujaPrimata colocado dentro de um

recinto próximo a entrada do parque

Melhorias nas acomodações do tatu fi carão

para a segunda fase


Da Redação

Três novas resoluções foram aprovadas pelo

TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para disciplinar as eleições gerais de 2014. Elas tratam da escolha e registro de candidatos, propaganda eleitoral e con-dutas ilícitas e arrecadação e gastos de campanha. Com a aprovação já são 10 reso-luções entre as 11 previstas para organizar as eleições.

Em relação ao registro de candidatos, fi ca estabe-lecido o prazo mínimo de 20 dias antes do pleito para substituição de candidatos em caso de renúncia ou ine-legibilidade. Antes, a subs-tituição podia ser feita até a véspera do pleito. Também proíbe o candidato associar

Eleições 2014

Novas resoluções disciplinam as eleições gerais

seu nome na propaganda eleitoral a órgão da admi-nistração direta ou indireta da União, estados e muni-cípios. Por exemplo, não pode usar “João do INSS”.

Sobre a propaganda, uma das principais no-vidades é a proibição da propaganda de candidatos por meios de telemarke-ting. É obrigatório o uso de Libras (Língua Brasileira de Sinais) ou legenda nos debates e na propaganda gratuita na TV.

No texto que trata da arrecadação e gastos de campanha a novidade é que o candidato só pode fi nan-ciar sua campanha com re-cursos próprios até o limite de 50% de seu patrimônio, com base na declaração do imposto de renda do ano

anterior ao pleito. Até a última eleição não havia limite estabelecido.

O candidato que não prestar contas à Justiça Eleitoral ficará impedido de obter a certidão de qui-tação eleitoral até o fi m da legislatura. Enquanto ele não apresentar as contas, não poderá receber a qui-tação, que é uma das con-dições para se candidatar.

Na resolução não cons-ta a proibição de doações eleitorais “por parte de pessoas jurídicas que sejam controladas, subsidiárias, coligadas ou consorciadas a empresas estrangeiras”. O assunto está sendo dis-cutido no STF (Supremo Tribunal Federal), em ação direta de inconstituciona-lidade.

Da Redação

O STJ (Superior Tribu- nal de Justiça), por

meio do ministro Benedito Gonçalves, determinou a suspensão de todas as ações judiciais que pedem a correção de saldos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) por índices diferentes da TR (taxa referencial).

A decisão será tomada com base no rito do regime de recurso repetitivo. A decisão do STJ vai balizar o entendimento dos tribu-nais inferiores e padronizar o entendimento judicial sobre o tema. O tribunal não defi niu data para o jul-gamento do mérito. A me-dida atinge todas as ações, tanto as coletivas quanto as individuais em todas as

STJ suspende ações de correção do FGTS

instâncias: co-marca, tri-bunais estaduais, tribunais federais, juizados especiais e turmas recursais.

O processo será enca-minhado ao Ministério Pú-blico Federal por 15 dias, a fi m de apresentar parecer. Depois volta para o minis-tro Gonçalves, que deverá apresentar seu voto em seção da turma do STJ res-ponsável pelo julgamento de temas de direito público.

AçõesMais de 50 mil ações

impetradas até agora pe-dem, além da remuneração anual de 3%, o saldo do FGTS seja atualizado por um índice de preço e não pela TR (Taxa Referencial). A correção pedida vai de 1999 a 2013.

No começo de fevereiro, a Defensoria Pública da União entrou com ação neste sentido e a Justiça Federal no Rio Grande do Sul decidiu que o julga-mento das ações sobre o caso valeriam para todos os trabalhadores que têm carteira assinada.

O processo a, será en-caminhado ao Ministério Público Federal por 15 dias, prazo em que deverá apre-sentar um parecer. Depois disso, voltará para o mi-nistro Benedito Gonçalves, que apresentará seu voto.

Das mais de 50 mil ações, até agora 22,6 mil ti-veram sentenças contrárias à correção solicitada. Ape-nas 57 sentenças foram fa-voráveis aos trabalhadores e a Caixa Federal, gestora do fundo, está recorrendo.


Da Redação

O custo da Cesta Bási- ca de Alimentação em

Alfenas no mês de feve-reiro foi de R$ 274,18. De janeiro para fevereiro, o custo total da cesta subiu 0,78%. O poder de compra no período registrou uma queda de 0,29%. No mês de fevereiro o custo total da cesta representou 37,87% do salário mínimo.

Produtos que tiveram os seus preços aumenta-dos: legumes (+20,78%), óleo (+7,89%), batata

Alimentos sobem 0,78% em Alfenas(+6,25%), arroz (+5,40%), carne (+2,01), marga-rina (+0,91%) e açúcar (+0,25%).

Os demais produtos tiveram os preços re-duzidos na seguinte or-dem: frutas (-21,63%), café (-5,50%), farinha de trigo (-4,75%), pão (-3,48%), leite (-0,40%) e feijão (-0,23%). Nos últimos 12 meses (janeiro/2013 a feve-reiro/ 2014) foi registrada uma alta de 17,54%%. O aumento do salário mínimo em janeiro/14 foi de 6,78%.

A cesta básica foi defi -

nida pelo decreto-lei 399, como a ração essencial mínima, necessária para alimentar um trabalhador adulto durante um mês. Essa mesma lei regula-mentou o salário mínimo. A metodologia utilizada é a mesma utilizada na maio-ria dos grandes centros do país. No mês de janei-ro/14, para uma família, por exemplo, com quatro adultos, consumindo todos os produtos componentes da cesta e nas quantidades ideais, o custo seria de R$ 1.088,20.

A pesquisa mensal da

variação dos preços dos

produtos e do custo total

da Cesta Básica de Alimen-

tação é feita pela Secreta-

ria de Desenvolvimento

Econômico, Indústria, Co-

mércio e Ação Regional,

através do Nampe (Núcleo

de Apoio à Micro e Peque-

na Empresa), que conta

também com o apoio da

UNIFENAS, sob a orienta-

ção do professor Veslaine

Antônio Silva, autor do

projeto.

Majô de Souza

Reportagem local

Interessados em participar dos

concursos de Miss e Mister Alfenas

Ofi cial, Miss e Mister Teen e Miss e

Mister Infantil podem fazer inscrição

até a próxima segunda-feira, dia 10,

no site www.alfenas.miss lagodefur-

nas.com.br. A inscrição é gratuita,

mas os candidatos devem custear

gastos, como por exemplo, fotos e

maquiagem. Os candidatos podem

obter patrocínio, se assim desejarem.

Para concorrer na categoria infan-

til a idade é de três a 11 anos. Para o

teen, de 12 a 17 anos. Acima de 17 anos

concorre ao certame adulto ofi cial. Os

Inscrições ao Miss e Mister Alfenas terminam dia 10vencedores vão representar Alfenas

no Miss e Mister Lago de Furnas e

eventos sociais. A miss poderá dis-

putar o concurso Miss Minas Gerais.

No próximo dia 16 de março, os

candidatos vão participar de uma

sessão de fotos. Cada um poderá es-

colher a imagem que será colocada

no site do concurso para a votação do

público. Os três fi nalistas de cada ca-

tegoria, escolhidos pelos internautas,

vão participar de um desfi le, em local

e data a serem defi nidos.

Serão aceitas também indicações

de candidatos pela página do face-

book.com/missminas. A organização

é de Carol Alves. Segundo ela, este

ano, um dos requisitos será a apresen-

tação de um projeto social pelos can-

didatos. Pode ser qualquer trabalho

de que participem ou que pretendam

empreender.

Majô de Souza

Reportagem local

No dia 27 de fevereiro,

o engenheiro Nor-

mando Trindade de Mo-

raes, que há muitos anos

vivia em Alfenas, morreu

aos 81 anos de idade, no

Rio de Janeiro. Nascido

em 9 de julho de 1932 em

Natal-RN, ele veio para a

região em 1951 para rea-

lizar os estudos de retifi -

cação e drenagem do Rio

Cabo Verde. Ele deixa a

esposa Teresinha Barroso

de Moraes, os fi lhos José

Reinaldo, Luciane, Anne

Marie, Normando Jr. e Te-

resa Cristina, onze netos e

cinco bisnetos.Após o primeiro traba-

lho na região, colaborou nos estudos para a constru-ção do dique de Capitólio, que se tornaria importante depois da construção da

Morre o engenheiro Normando Trindade

usina de Furnas. Em se-guida, trabalhou na então Central Elétrica de Furnas, até 1962.

Num suplemento espe-cial do Jornal dos Lagos, publicado em 2007, quan-do Furnas completou 50 anos, Normando disse que “Furnas estava mesmo no meu destino.” Na ocasião, ele contou diversas histó-rias vividas por ele como “furneiro”, nome dado aos funcionários da empresa.

Também lembrou a Al-fenas de então, com seus 23 mil habitantes, entre os quais encontrou aquela que seria sua esposa. Chamava Alfenas de “um lugar mara-vilhoso. Meu paraíso, meu eldorado.”

Ele só retornou à em-presa em 1969, como chefe da seção de Topografi a, no Rio de Janeiro, onde fi cou até 1975. Voltou a Alfenas, como engenheiro-chefe

Normando Trindade de Moraes:“Alfenas é meu eldorado”

Arquivo/Jornal dos Lagos

do escritório de Furnas na cidade até se aposentar em 1980.

Entre 1979 e 1984 foi professor e diretor da Fa-culdade de Engenharia

Civil da UNIFENAS. Em várias entrevistas concedi-das ao Jornal dos Lagos, mostrava orgulhosamente o título de Cidadão Hono-rário de Alfenas.

FALECIMENTOS19/02 - JOSÉ JUSTINO CORRÊA, 87 anos, viúvo, natural de Alfenas-MG. Residia na Avenida Pedro Alberto Leite, 650, bairro Santa Edwiges, em Alfenas-MG.

19/02 - JOSÉ DO ROSÁRIO SILVA, 54 anos, solteiro, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua Plínio Leite da Silva, 14, em Alfenas-MG.

19/02 - NILTA PAULA DE OLIVEIRA, 63 anos, viúva, natural de Itanhomi-MG. Residia na Alameda Bonville, 230, centro, em Itanhomi-MG.

25/02 - JOÃO CRISPIN SOUZA DIAS, 74 anos, divorciado, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua Amâncio Pereira Caixeta, 48, em Machado--MG.

27/02 - JOÃO CARLOS DE SOUZA OLIVEI-RA, 60 anos, divorciado, natural de Areado-MG. Residia na Rua João Pinheiro, 494, centro, em Alfenas-MG.

27/02 - JOSÉ DE OLIVEIRA, 77 anos, união es-tável, natural de Serrania-MG. Residia na Avenida Paulo de Ávila Salles, 95, em Alfenas-MG.

27/02 - MARIA INÊS LÍVIA DE ARAÚJO, 63 anos, solteira, naturalidade não informada. Residia na Rua Israel Leite da Silva, 165, bairro Vila Esperança, em Alfenas-MG.

28/02 - NORMANDO TRINDADE DE MO-RAES, 81 anos, casado, natural de Natal-RN. Residia na Rua Artur Bernardes, 1020, centro, Alfenas-MG.

01/03 - LORIVAL LEONARDO PIRES, 45 anos, união estável, natural de Maquiné-RS. Re-sidia na Rua Delmira Augusta Prado, 120, bairro Estação, em Alfenas-MG.

03/03 - DOLORES VAZ DA SILVA, 87 anos, viúva, natural de Cordisburgo-MG. Residia na Rua Benjamin Constant, 518, centro, em Alfenas-MG.

04/03 - ALBERTINA MARIA DA SILVA, 60 anos, casada, natural de Areado-MG. Residia na Rua João de Souza Sobrinho, 592, em Alfenas-MG.

04/03 - CÁSSIA BENTO DE MELO, natural de Carmo do Rio Claro-MG. Residia na Rua Walda Tiso Veiga, 454, Jardim América, em Alfenas-MG.

05/03 - ANTÔNIO GUSTAVO, 84 anos, ca-sado, natural de Alfenas-MG. Residia na Rua Tiago Barbosa Paes, 248, bairro Vista Grande, em Alfenas-MG.

Gentileza: Funerária Municipal

Da Redação

A Anatel (Agência Na- cional de Telecomu-

nicações) determinou mu-danças no sistema de tele-fonia. Uma delas é que o cancelamento automático de serviços de telefonia, banda larga de internet ou TV por assinatura poderá ser feito sem que o clien-te precise passar por um atendente. O cancelamento poderá ser feito eletroni-camente ou ainda via tele-fone, internet e terminais de autoatendimento. A medida vai entrar em vigor em junho.

Após cancelar, a opera-dora terá no máximo dois dias úteis para efetivá-la. Neste período, o serviço continua ativo e o cliente poderá, inclusive, desistir do cancelamento.

Os créditos do celular pré-pago terão validade mínima de 30 dias. A va-lidade será entre 90 e 180 dias. As operadoras terão de avisar o cliente quando a validade estiver perto de

acabar.Na fatura do celular

pós-pago deverá haver de-talhamento e informação sobre os tributos cobrados sobre cada serviço utili-zado. Além disso, deverão ter informações sobre rea-justes de valores, existên-cia de débitos vencidos e promoções, entre outras. No entanto, o prazo para que a exigência valha é de dois anos.

As lojas que vendem celulares serão obrigadas também a oferecer atendi-mento aos clientes, como registro de reclamações, solução de problemas e até cancelamento do serviço. A norma vale apenas para lojas associadas às marcas das operadoras. Com isto, outros locais em que há venda dos aparelhos fi cam livre da obrigação.

Outra é que as presta-doras terão de retornar as ligações telefônicas quando houver queda da mesma no meio de um atendimento. Além disso, as centrais das

empresas deverão passar a receber tanto chamadas de telefones fi xos quanto de celulares. As operadoras dos serviços de telecomu-nicação serão obrigadas a gravar todas as conversas feitas pelo telefone com seus usuários.

O regulamento deter-mina que os combos, que

são os pacotes de serviços incluindo telefone, inter-net e TV por assinatura, devem estar sob um único contrato e este terá de ser detalhado com o valor de cada serviço dentro e fora do combo. Promoções de-vem ser feitas a todos os clientes e não apenas aos novos.

Determinação altera regras da telefonia


9

JORNAL DA PRAÇACORREÇÃO - Na matéria sobre a carnavalesca Gláucia, pu-blicada no sábado passado, dia 1º de março, faltou dizer que ela gostaria de desfi lar em um carro alegórico dado o peso de sua luxuosa fantasia. Além disso, ela desfi la desde os oito anos de idade, mas não somente em Alfenas, tendo começado em sua terra natal, Varginha.

CORREÇÃO 2 - Na matéria ‘Caixa vai desocupar aparta-mentos no Residencial das Alterosas’, edição de sábado, 1º de março, lê-se ‘Os imóveis foram construídos em um terreno que pertencia à família do ex-secretário municipal de Desen-volvimento Urbano Eduardo Engel (que faleceu em fevereiro) na primeira gestão do então prefeito Pompilio Canavez (PT).

CORREÇÃO 3 - Ainda nesta mesma matéria, o sr. Severino Aparecido da Silva, após publicada a reportagem, informou que não é vice-presidente da Associação dos Moradores do Residencial das Alerosas.

OFICINAS DE ORAÇÃO E VIDA - Ofi cinas de Oração e Vida na paróquia de São José e Dores de Alfenas já começaram: todas as segundas, a partir das 19 horas, sob a responsabili-dade das guias Celina e Jeane (telefones: 3291-6300 e 3291-2166), no Centro de Pastoral Cristo Rei (avenida São José, 1005, centro). Também há ofi cinas às quintas-feiras, às 14 horas, com as guias Maria Conceição e Sebastiana (telefones: 3291-2987 e 9902-2324). Participe!

NOITE ITALIANA - A paróquia de São Sebastião e São Cristóvão vai realizar, no dia 22 de março, uma noite italiano especial. O evento vai acontecer no Cafezal em Flor e haverá comidas especiais para animar a noite. A comissão organiza-dora convida toda comunidade para participar do evento. Os convites para mesas e individuais estão à venda na secretaria da paróquia, localizada na igreja matriz, no bairro Jardim Panorama. Já está agendado, também, o Forró das Mães, dia 10 de maio, no Alfenas Tênis Clube. Informações pelo telefone 3292-7020.

CONVITE - O Grupo Novo Dia de Alcoólicos Anônimos convida para as suas reuniões que acontecem às terças, quin-tas e sábados, no horário de 20 às 22 horas. “Se você tem ou conhece alguém que tenha problema com bebidas alcoólicas, talvez nós de A.A. possamos ajudá-los” é a mensagem do grupo. Alcoólicos Anônimos é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fi m de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo. O único requisito para ser membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro do AA não há necessidade de pagar taxas ou mensalidades. O grupo é auto-sufi ciente. Não está ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum movimento político, nenhuma organização ou instituição. Faça uma visita ao grupo, que fi ca na Rua An-tônio Fernandes Salles, bairro Aparecida, em Alfenas.

Majô de Souza

Reportagem local

Apostando no conforto e na resistência, uma

pequena empresa de Para-guaçu produz tênis artesa-nalmente - e até personali-zados se o cliente desejar. A Sprint Tenis produz os calçados, que são destina-dos mais especifi camente para ultramaratonistas, mas também vendidos para outros esportistas. O casal Roberto Filho e Ana Paula Corrêa cuida de todos os aspectos: prensagem, cos-tura, colagem, personaliza-ção, entre outros aspectos. Tudo é feito pelos dois.

Roberto Filho - que é um ultramaratonista - ex-plica que os tênis têm de ser leves, ventilados, con-fortáveis e ter bom preço. “E nós temos tudo isto”, ressalta, mostrando a sola super leve, a planta bem anatômica, o tecido quase transparente da parte de cima e a ausência de emen-das nas costuras internas, o que evita que o tênis ma-chuque os pés.

Ele informa que tem clientes em vários Estados brasileiros e em alguns pa-íses, como Estados Unidos, Alemanha e Canadá. “Na verdade, até onde o correio chega, nós mandamos.” O design praticamente não mudou ao longo dos anos, desde 2001.

Segundo o empresário, os clientes não gostam de

COM OS PÉS NO CHÃOEmpresa de Paraguaçu aposta em tênis artesanais e personalizados

mudanças, pois já se acos-tumaram ao conforto do modelo. Os calçados são feitos por uma fôrma mais larga, mais confortável para os pés característicos

dos brasileiros. Para ele, o atleta experiente não pensa em modelos novos a cada corrida e sim no que lhe dá mais segurança e conforto.

A história toda come-

Roberto Filho mostra costuras internas dos tênis sem emendasEnquanto Roberto costura, Ana Paula cuida da colagem e dos detalhes

O tecido da parte de cima permite melhor ventilação para os pés

çou com o pai de Roberto Filho. Conhecido como Robertinho, ele era um ul-tramaratonista, que não se adaptava aos tênis. Numa de suas corridas, sentindo

dores nos pés, tirou os cal-çados e machucou ainda mais os pés ao correr des-calço. A partir daí, começou a pesquisar, sempre com o pensamento de que os humanos foram feitos para

andar e correr a pé. “Então,

ele buscou fazer um tênis

que desse esta sensação. O

Sprint pode ser usado até

sem meia.”A personalização é, cla-

ro, de acordo com o gosto do cliente. Na maioria dos casos, a pessoa quer seu nome no tênis, mas a Sprint já confeccionou tênis até com declaração de amor. Isto, acredita, ajuda a con-solidar a marca ainda mais.

O casal aproveita qual-quer oportunidade para di-vulgar a marca e conseguir mais clientes. Está sempre presente em eventos espor-tivos, tem site e facebook. Um dos chamarizes é o preço. Por R$ 165 o cliente pode obter um par de tênis resistente e confortável. Roberto Filho afi rma que, em média, seus calçados são três vezes mais baratos que os tênis de alta perfor-mance existentes no mer-cado. “Para um ultrama-ratonista, que geralmente troca os tênis a cada três

meses, é um ótimo preço.”

Mão de obraA maior difi culdade en-

contrada pela empresa é a

mão de obra especializada.

É preciso treinar pessoas

para o trabalho artesanal

e que exige paciência e

concentração. “Já tivemos

muitas difi culdades e por

isso agora estamos somen-

te nós dois”, ressalta.

O casal pensa em se

mudar para um polo cal-

çadista como Nova Serrana

ou Franca, por exemplo,

onde poderia contratar

funcionários ou terceirizar

parte da produção. “Para

crescermos, temos de pen-

sar nisto.”

Outros produtosA empresa está também

investindo em roupas para

a prática esportiva, como

shorts, camisetas e leg-

gings. A linha do conforto,

qualidade e preço é a mes-

ma dos tênis. Ana Paula

explica que o tecido usado

é o viscopower, “que não dá

bolinhas, é mais resistente

e substitui bem os outros

tecidos, como a cotton e a

lycra por exemplo.” Esta

linha é vendida principal-

mente em Paraguaçu e re-

gião. A empresária explica

que a produção ainda é

pequena e, por isso, entra

devagar no mercado.



Everton Marques

Assessoria de Comunicação da

UNIFENAS

Quem foi ou é calouro de Medicina Veteriná-

ria da UNIFENAS conhece bem o “Momento Solidá-rio”. Trata-se de uma su-gestão da coordenação do curso para que os alunos, voluntariamente, desenvol-vam alguma ação em prol da sociedade. Uma dessas ações é a doação de ração, que este ano benefi ciou a Associação Anjos de Patas, responsável por abrigar temporariamente animais abandonados.

A instituição, escolhida para receber a doação dos universitários, acolhe os cães, cuida de suas possí-veis enfermidades, vacina, vermífuga, castra e os colo-ca para doação. Todo traba-lho é realizado por volun-tários que destinam parte de seu tempo e recursos fi nanceiros para manter a

Associação. Ao representar os colaboradores da Anjos de Patas, Marlei Michelot-to Ramos disse estar feliz com a ajuda. “Essa doação é super bem-vinda; ainda mais sendo dos futuros ve-terinários”, enfatizou.

Durante a entrega das rações, alunas souberam que muitos animais aban-donados chegam debili-tados e desidratados. Não fosse a contribuição dos voluntários morreriam pe-las ruas da cidade, como

MOMENTO DE SOLIDARIEDADEFuturos veterinários doam ração para Associação Anjos de Patas

Galvone Oliveira

Representantes da Associação com o professor Paulo Afonso e alunas da Medicina Veterinária

ocorre em muitos casos. “É bacana! Chega a ser gratifi -cante para nós da Veteriná-ria sabermos que existem pessoas fora da sala de aula que dedicam esse cuidado, essa preocupação em tirar das ruas esses animais e oferecer mais cuidado, atenção nutricional”, disse a caloura Ana Terra.

Como afirmou o pro-fessor Paulo Afonso da Silveira Ferreira, coordena-dor do curso, o “Momento Solidário” demonstra que

a UNIFENAS não se preo-cupa em apenas formar um profi ssional da área. Disse que “esse momento para os alunos é importante para começar a plantar uma se-mente de cidadania”.

Além das rações, os es-tudantes também arreca-daram material de higiene para ser doado a creches de Alfenas. Vale lembrar que o “Momento Solidário” também é desenvolvido nos demais cursos da Universi-dade e com ações distintas.

Da Redação

A Cemig pretende am- pliar o sistema de tele-

medição para mais três mil unidades consumidoras em Minas Gerais até o final de 2014. A telemedição é um sistema que permite a leitura do medidor de energia elétrica através de uma central eletrônica, eliminando a necessidade de leituristas para realizar a verifi cação. Atualmente, 13 mil grandes consumidores já integram o sistema de medição remota.

Os novos integrantes do sistema foram selecionados com base no alto nível de consumo de energia elétri-ca. Trata-se, principalmen-te, de estabelecimentos comerciais e industriais, além de empreendimentos do setor hoteleiro e grandes clubes esportivos, que de-mandam maior quantidade de energia se comparado com consumidores resi-denciais. Somente os 13 mil grandes consumidores que já integram o sistema de telemedição são responsá-veis por 45% da receita da Cemig.

Além de diminuir a

Cemig amplia sistema eletrônico de medição de consumo de energia

possibilidade de erros na leitura do medidor de ener-gia, o sistema eletrônico permite detectar fraudes e interferências indevidas no equipamento, o que evita prejuízos e difi culta a ação de infratores. Toda informação do consumo de energia elétrica é fornecida de 15 em 15 minutos à cen-tral de monitoramento de medição da Cemig. Ao veri-fi car alguma anormalidade nos níveis de consumo, equipes são acionadas para averiguar in loco se há ou não fraude.

A ampliação do sistema de telemedição é uma das ações da Companhia para reduzir os prejuízos com o furto de energia elétrica, que somente no ano pas-sado, chegaram a R$ 300 milhões. A Cemig alerta que aqueles que fazem liga-ções clandestinas, conhe-cidas popularmente como “gatos”, estão sujeitos às penalidades do artigo 155 do Código Penal, que pre-vê multas e pena de um a oito anos de reclusão, além da obrigação de ressarcir toda energia furtada e não faturada.


Denise Prado

Editoria de Polícia

Por meio de uma parceria, os cães utilizados

pela Polícia Militar de Belo Horizonte começaram, este ano, a contar com atendi-mento de uma equipe de profissionais, oferecidos pela faculdade de medicina da PUC.

Esta parceria irá viabi--lizar uma pesquisa deta-lhada da atividade cardíaca de 20 cães da raça pastor alemão da Polícia Militar de Belo Horizonte, além de visar um estudo sobre o treinamento aplicado aos animais e se este é ade-quado para a sua saúde e melhor rendimento.

O projeto começou a tomar forma quando se atentou para a rotina de treinamento e preparo dos profi ssionais que atuam no exército, polícia ou mesmo no Corpo de Bombeiros, que é intensa. Assim, esta mesma disciplina vale para os cães que saem diaria-mente para acompanhar seus treinadores e, por isto, também precisam estar em forma.

Vale lembrar que as doenças no coração são responsáveis pela morte precoce de um em cada dez caninos e felinos no País. Dentre as mais comuns, destaque para as arritmias, hipertensão e insufi ciência cardíaca.

Da GuardaAcreditando nesta mo-

dalidade de policiamento com cães e que já vem sendo utilizada com grande sucesso em todo o Estado, a Guarda Municipal de Alfenas também investiu neste setor, principalmente no combate ao tráfi co de drogas.

Após vários estudos e verifi car a efi ciência do ca-nil nesse programa, a GM adotou o treinamento e lan-çou o trabalho com os cães. A aquisição de sete cães e o treinamento tiveram início no último trimestre de 2005 e, desde então, os animais estão atuando na procura por drogas e também de ataque, depen-dendo da necessidade.

Este policiamento já teve grande participação

em várias operações da Polícia Militar, Polícia Ci-vil e também durante a transferência dos presos da antiga cadeia para a Unidade Prisional de Al-fenas. As atuações foram tão positivas que recebeu elogios do comando de várias unidades policiais da região.

InfraestruturaAtualmente o canil está

localizado em um pequeno espaço cedido pela Polícia Militar. A reportagem es-teve no local e constatou que a estrutura é precária, necessita de espaço maior para os animais, área para treinamento e até um es-paço reservado para os en-carregados do canil e trei-nadores dos animais. Os agentes não têm um local coberto, não possuem mesa ou cadeira e nem armários. Assim, as roupas especiais usadas durante o treina-mento são guardadas em suas casas. Água potável só nas dependências da PM.

Outro problema é a falta de transporte. A viatura que até então possuía gaio-la para o transporte já não circula mais. Para as opera-ções ou mesmo as apresen-tações dos cães nas escolas (a alegria da criançada), dependem da colaboração da Polícia Militar.

A questão do transpor-te também influencia no treinamento dos cães, pois precisam ir a campo aber-to para o treinamento e condicionamento físico. Os agentes explicam que os treinamentos precisam ser em locais diferentes,

pois caso contrário, o cão acostuma com os odores, como é o caso dos cães fa-rejadores.

Mas o que falta em in-fraestrutura, se ganha no trato com os cães que são os “xodós” dos agentes: Francisco de Paula Vi-tor Morais, Ilson Antônio Ribeiro e Kennedy Jessé Carvalho dos Reis.

CuidadosDe acordo com o coor-

denador do Canil, o GM Morais, os cães passam por exames periódicos e são alimentados com ração de qualidade, principalmente pelo treinamento e o traba-lho/ações que realizam na área de segurança pública.

Os exames são levados tão à sério que existe um veterinário contratado pela Prefeitura para acompa-nhar a saúde dos animais, “tanto é que raramente ficam doentes”, ressalta Morais, explicando que a prevenção é o melhor re-médio. Assim, a vacinação está sempre em dia e fre-quentemente tomam me-dicamentos e banhos com produtos que previnem, por exemplo, a infestação de carrapatos, pulgas, sar-nas etc.

O agente Ribeiro conta que apenas dois cães apre-sentaram doenças mais sérias e tiveram que “apo-sentar” os animais. Um deles apresentou displasia e outro teve câncer, mas,

Cães utilizados na segurança pública necessitam de cuidadosO Canil da GM de Alfenas é um dos melhores da região, mas precisa de atenção

Os cães utilizados na segurança pública também se aposentam mais cedo, após oito anos de trabalho e ai vem a preocupação: o que fazer com o cão? Para os agentes, eles fi cariam no canil até o fi nal da vida de cada um, afi nal de contas, eles prestaram grande ser-viço para manter a ordem pública. Mas a realidade é outra. Os cães dão despesas e é inviável o município ar-car com “os aposentados”.

Um dos casos é do cão mais famoso do canil: o Zeus (Labrador). Ele irá se aposentar em dezembro deste ano, depois de oito temporadas de trabalho. Questionado sobre esta aposentadoria, Morais ex-plica que é necessária, pois o rendimento cai e exigir mais do cão é o mesmo que maltratá-lo.

Zeus já está sendo pou-pado de muitos trabalhos, mas, em compensação, já está entrando em cena a cadela Raika (Pastor Ale-mão), que já tem 100% de aproveitamento. Em três operações policiais, ela obteve sucesso em todas, encontrando drogas e uma réplica de arma de fogo em uma residência, cujo mora-dor é acusado de participar de vários roubos na cidade.

Atualmente o Canil da GM conta com cinco cães. Com a saída do Zeus, os agentes já estão à procura de outro, já que o ideal

AposentadoriaZeus, com todas as suas habilidades, deu noto-riedade ao Canil da GM e, em dezem-bro, receberá sua aposen-tadoria

é sempre manter cinco animais e, entre eles, uma cadela para reprodução e, pelo menos dois de ataque e os outros para faro.

Quanto ao Zeus, os agentes fi cam em um dile-ma: colocar para adoção ou deixar que ele permaneça no Canil?

No caso de adoção, Mo-rais e Ribeiro adiantam que a pessoa terá que se en-quadrar no perfi l, afi nal de contas, Zeus sempre traba-lhou na área de segurança pública e o novo dono não poderá utilizar dos dons e ensinamentos do cão para outros fi ns. “Mas claro que a primeira opção será per-manecer sob a guarda de um dos agentes, ou mesmo permanecer no Canil, se houver esta possibilidade”, afi rmam os GMs.

De qualquer forma, os

agentes já estão preparan-

do uma solenidade para

quando chegar a “aposen-

tadoria” do Zeus, porque

“foi ele quem deu notorie-

dade e respeito ao Canil

da Guarda Municipal”,

enfatizam os agentes.

O canil passa a ser as-

sim, uma “arma a mais”

da Guarda Municipal no

policiamento preventivo

em eventos, praças, ruas

e bairros de Alfenas, pois, os cães são treinados para atacar, defender, localizar drogas, localizar pessoas e imobilizar fugitivos.

O Canil da GM está localizado em espaço cedido pela Polícia Militar

Os GMs Ribeiro e Morais fazem parte da equipe de adestradores do Canil da Guarda

FAREJADORA pastora alemã Raika já tem 100% de aproveitamento. Em três operações, teve sucesso em todas. Durante treinamento, em questão de minutos, ela consegue identifi car o local onde há droga escondida.

A droga é escondida e um GM dá o sinal de comandado para a procura

Ela passa próximo de vários mate-riais, mas não para em nenhum local

Com fi rmeza, para em frenteao local onde está a droga

Derruba o latão de lixo e pega o saquinho que contem a droga

mesmo assim, sempre ti-veram todo o acompanha-mento médico e o carinho dos agentes.

Para a saúde dos cães, Morais e Ribeiro afi rmam que não existe horário de serviço: “se um deles pre-cisa tomar determinado medicamento, a gente vem de manhã, tarde e, se pre-ciso, até a noite”, como aconteceu quando um deles esteve em tratamento de um câncer.




O 181 Disque Denúncia fechou o ano de 2013

levando à prisão mais de 24 mil pessoas e garantin-do a apreensão de mais de uma tonelada de drogas. O serviço permitiu que a comunidade, sensibilizada por acontecimentos como o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS) e as manifestações durante a Copa das Confederações, exercesse seu papel de ci-dadã e auxiliasse as polícias em sua atuação.

Ao longo dos doze meses do ano, o canal de inves-tigação gerido pela Secre-taria de Estado de Defesa Social em parceria com o Minas Pela Paz, seguiu sua linha ascendente e re-gistrou 94 mil denúncias. O trabalho conjunto das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros no combate à criminalidade e prevenção de sinistros, aliado à capacitação dos atendentes, fez com que o serviço ganhasse eficiên-cia, aumentando em 30% o número de denúncias em relação às chamadas recebidas.

Disque 181 supera a marca de 420 mil denúncias em 2013

Na avaliação do supe-rintendente de Integração do Sistema de Defesa So-cial, Aaron Duarte Dalla, o Disque Denúncia vem se consolidando como um sis-tema que tem gerado bons resultados e uma nova for-ma de trabalho dentro das instituições policiais. “Com o know-how adquirido du-rante os anos os atendentes conseguem fi ltrar melhor as denúncias, com mais in-formações e garantem uma apuração de sucesso. É um processo de maturação que faz com que a efi ciência do serviço aumente”, afi rmou.

Tráfi coDesde a criação do 181

Disque Denúncia o tráfi co de drogas é o principal crime relatado pelos de-

nunciantes. No ano pas-sado, as denúncias desta natureza representaram mais de 60% das recebidas. O crime, que movimenta milhões de reais, interfere diretamente no cotidiano de várias pessoas e desen-cadeia uma série de ou-tros delitos, como afi rma o coordenador da Polícia Militar no 181 Disque De-núncia, major Giuliano Tei-xeira Prates. “O nosso esforço maior está no com-bate ao tráfi co de drogas, pois, combatendo-o, atin-gimos diretamente outras modalidades delituosas como o porte de armas, homicídios, roubos, entre outros”, explicou.

A hegemonia do tráfi co de drogas no ranking de denúncias do canal de in-

O cidadão faz a denún-cia através do número 181 e recebe um número de protocolo para acom-panhar o resultado das investigações. As infor-mações são registradas no sistema e encaminhadas a uma mesa composta por analistas das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. Esses profissionais analisam, classifi cam e incorporam à denúncia outras infor-mações que possam au-xiliar na solução do caso e enviam para a ação da unidade responsável.

As investigações são iniciadas e as informa-ções sobre resultados e providências adotadas re-tornam à mesa de análise,

Como funcionapara que estejam disponí-veis para o denunciante. Assim, em até 90 dias, o cidadão que retorna a ligação com o número de protocolo em mãos pode receber, sem se identifi -car, as informações sobre o processo iniciado atra-vés da sua denúncia.

“Vale ressaltar que o importante é o que você diz, não quem você é. Por isso, o anonimato é garan-tido e o sigilo, absoluto”, destaca Maurílio Pedrosa. A central de denúncias do 181 Disque Denúncia funciona diariamente, em regime de 24 horas e a ligação é gratuita.

vestigação foi interrompida durante cerca de uma se-mana, em janeiro de 2013, após a tragédia da boate Kiss. A comoção popular alavancou as denúncias de necessidade de vistoria e fiscalização em casas noturnas e boates, que no balanço de 2013 ocuparam o terceiro lugar, cerca de 15%, das denúncias di-recionadas ao Corpo de Bombeiros. “Depois do ocorrido em Santa Maria, registramos um crescimen-to de 182% das denúncias, em comparação com 2012”, enaltece o coordenador pelo Corpo de Bombeiros no 181, tenente coronel Edmar Simião.

Outro assunto que mo-bilizou os mineiros no ano passado foram os atos de vandalismo durante as manifestações que acon-teceram no mês de junho. Na ocasião, a Polícia Civil disponibilizou uma lis-ta com os infratores que eram procurados, pedin-do o apoio da população, que atendeu prontamente. “Menos de 24 horas após a apresentação dos rostos, já havíamos identificado cinco dos 28 procurados”,

afirma o coordenador da Polícia Civil no 181, delega-do Valter Nunes de Freitas.

Participação

O 181 Disque Denúncia de Minas Gerais é visto como referência em todo o país graças ao engajamento dos mineiros, que o legiti-mam como uma solução no combate à crimi-nalidade. “Os crimes e os sinistros não escolhem classe social ou região, estão em todos os lugares vitimando di-reta ou indiretamente a sociedade”, afirma Mau-rílio Leite Pedrosa, gestor de Defesa Social do Minas Pela Paz. Como cogestor do canal de investigação, ele acredita que a efetividade do serviço só é alcançada com a atuação proativa da população. “As pessoas estão na linha de frente e,

mesmo sem querer, têm acesso a detalhes de atos que precisam ser investi-gados. Por isso, a opção de contribuir para a constru-ção de uma sociedade mais justa está nas mãos de cada um de nós”, ressalta.

O serviço, presente em todo o Estado de Minas, tem grande adesão nas cidades da Região Metro-politana de Belo Horizonte, responsáveis por cerca de 50% das denúncias. Perce-be-se, porém, um impor-tante crescimento também no interior. “O número de denúncias nas cidades de Juiz de Fora e Uberlândia tem evoluído nos últimos anos. As cidades já ocu-pam, respectivamente, o terceiro e quarto lugares do ranking estadual, fi cando atrás apenas de Belo Hori-zonte e Contagem”, analisa Pedrosa.


Nem a baixa do lago de Furnas está impedin-

do que pescadores se utili-zem de formas irregulares para a prática a pescaria. Por isso, a Polícia Militar do Meio Ambiente está atenta e desencadeando operações por toda a re-presa. No fi nal de semana que passou, policiais am-bientais fi zeram patrulha na região da Prainha, local onde recebem várias de-núncias de ato de pesca com a utilização de méto-dos proibidos.

Quatro indivíduos reali-zavam a pesca com técnica proibida conhecida como ‘arrasto’. Ao perceberem a presença das guarnições da Polícia Ambiental, tenta-ram sair correndo, mas não

conseguiram e foram abor-

dados pelas guarnições. Fo-

ram apreendidos 15 quilos

de pescado, seis redes de

arrasto, três embarcações

aquáticas (canoas) e três

facas utilizadas na limpeza

do pescado.

Durante a confecção

do boletim de ocorrência,

os policiais verificaram

que havia um mandado de

prisão em aberto para um dos autores. Os infratores foram presos em fl agrante delito por terem, em tese, cometido crime ambiental. Eles foram encaminhados

Ambiental autua infratores de pesca irregular e apreende armas e munições

Material foi apreendido e autores levadosà Delegacia e autuados em fl agrante

Fotos: Polícia Militar do Meio Ambiente

para a Delegação de Polícia Civil de Alfenas, onde o delegado de plantão ratifi -cou as prisões. E também foram autuados adminis-trativamente com multa no valor de R$ 1.120,96 para cada autor. O pescado, em boas condições de consu-mo, foram doados ao Lar São Vicente de Paulo.

MaisNo domingo, dia 2, a

PM Ambiental de Alfenas pôs em prática a Operação Fauna, após realizar le-vantamentos no combate à caça de animais silvestres com emprego de arma de fogo. E identifi cou o cida-dão H.L., de 59 anos, que estaria de posse de uma arma de fogo. Por isso, so-licitou mandado de busca e apreensão à Justiça, e, na residência do autor cien-tifi cou o denunciado e, na presença de testemunhas, iniciou as buscas.

No quarto do autor fo-ram encontradas: duas armas de fogo, uma espin-garda cartucheira calibre 28, sem marca definida, que se encontrava atrás do guarda-roupa, com quatro cartuchos calibre 28, intac-tos, e três cartuchos calibre 28, defl agrados e ainda um revólver de marca Taurus, calibre 38, número de série CI56356, que se encontra-va municiado com quatro cartuchos intatos. A arma

Armas e munições apreendidas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia

estava acondicionada de-baixo do colchão da cama do autor.

Ainda foi encontrada, no interior do guarda-rou-pa, uma sacola plástica contendo mais de 38 mu-nições calibre 38, intactas, totalizando 42 munições CBC. As armas não pos-suem registro junto ao Sinarm (Sistema Nacional

de Armas)O autor foi preso em

flagrante delito, em tese pelo cometimento de crime previsto no artigo 12 da Lei Federal nº 10.826/03, ‘Estatuto do Desarmamen-to’, e conduzido ileso até a Delegacia de Polícia Civil de Alfenas, juntamente com as armas e munições apreendidas.


A Polícia Militar de Alterosa recebeu, na

sexta-feira, dia 28, um veículo Fiat/Novo Uno Way, para os trabalhos rotineiros da corporação. A solenidade de entrega foi em frente ao prédio da Prefeitura da cidade e contou com as presenças do prefeito Marcelo Nunes de Souza e secretários; do presidente da Câmara Abi-mael Moreira Pinto e outros vereadores; e tam-bém do Comandante da 18ª Cia. PM Independente de Alfenas, major Adenísio

PM de Alterosa recebe nova viatura

Ferreira de Paula. Presen-tes também o comandante do 7º Pelotão de Areado, subtenente Jaime de Car-valho e do comandante do destacamento da PM de Alterosa, Adilson Cícero de Oliveira, que recebeu das mãos do prefeito e do major Adenísio a chave da nova viatura. Em seus dis-cursos os envolvidos enal-teceram a importância do recebimento de mais uma viatura no combate ao cri-me, reforçando a estrutura para um patrulha-mento preventivo, tornando mais efetiva a busca da paz so-cial.

Nova viatura vai colaborar com o policiamento ostensivo em Alterosa

Polícia Militar


13

Denise Prado


O delegado regional da 2ª Delegacia Regional

de Polícia Civil - Celso Ávila Prado; o delegado da Divi-são de Homicídios - Arlem Peterson da Silva Ribeiro; o comandante do Policia-mento de Alfenas, tenente Castro, estiveram reunidos em uma coletiva à impren-sa local, para apresentar a conclusão do Inquérito Policial sobre a morte do pedreiro Ederson Vieira, 25 anos.

O pedreiro foi esfaque-ado e morto no dia 18 de janeiro, na Avenida José Paulino da Costa, próximo a uma distribuidora de bebidas. O irmão dele, An-derson Vieira e o amigo Ro-bson Maciel Dias, também foram atingidos com golpes de faca; eles sobreviveram e puderam contribuir para se chegar aos autores do crime.

Durante a coletiva, a polícia divulgou a foto do autor das facadas; eles se encontra foragido. O garçom Marcos da Costa Santos, 36 anos, que foi reconhecido por várias testemunhas, está com um

Polícia Civil divulga foto do suspeito de matar pedreiro

O crime envolveu dois homens e um deles já está preso

mandado de prisão pre-ventiva em aberto. O rapaz é dado como agressivo e com várias passagens pela polícia por esse motivo, in-clusive contra a ex-mulher dele.

Segundo os delegados, a demora na conclusão do inquérito aconteceu porque os dois autores, cada um à sua maneira, fugiram da cidade logo após o crime. Um deles, Luiz Fernando Marques Mialich, 29 anos, foi preso em São João da Boa Vista, com a ajuda da polícia daquela cidade.

Já o garçom está sendo procurado e o que difi culta a sua prisão, segundo o delegado Celso Ávila, é que Marcos da Costa Santos é conhecido por morar pouco tempo nas cidades, onde também sempre se metia em confusões, inclusive na cidade onde nasceu - Ire-tama/PR.

Segundo informações apuradas pela polícia, o rapaz morou em Alfenas por determinado tempo. Foi embora e retornou em dezembro de 2013: quase dois meses depois cometeu

PROCURADO

O garçom Marcos da Costa Santos, 36 anos, foi reconhecido por várias testemunhas;

ele está sendo procurado pela polícia

Na sexta-feira, dia 28, à tarde, durante coletiva de imprensa, o delegado Celso de Ávila Prado, apresentou fotografi a do suspeito de cometer o crime; ele está foragido

o crime. Segundo Celso Ávila, o rapaz conseguia emprego na cidade pelo fato de dar nome falso, escondendo assim, os an-tecedentes criminais. No último registro dele cons-tava o nome de Marcos da Costa Cristo.

ColetivaO delegado Celso de

Ávila, durante a coletiva, falou sobre a importância da integração entre as po-lícias Civil e Militar para a elucidação do crime; lem-brou que foi fundamental

a preservação da cena do crime, o arrolamento das testemunhas e das denún-cias anônimas recebidas pela Polícia Militar. Enal--teceu também o apoio da polícia de São João da Boa Vista.

InvestigaçãoJá com o nome dos sus-

peitos do crime, a Polícia Civil passou a monitorar a residência dos dois envol-vidos. Segundo o delegado Arlem, durante alguns dias foram feitas campanas, mas o garçom não mais compareceu ao trabalho em nem em sua residência, localizada no bairro Santos Reis.

O outro envolvido, Luiz Fernando Marques Mia-lich, também fugiu no dia seguinte. O delegado Ar-lem Peterson contou que a demora na sua prisão foi pelo fato de que os in-vestigadores tinham in-formações de que teria se internado em uma clínica para dependentes químicos no interior de São Paulo, já que é alcóolatra. Depois de constatar que a cidade seria São João da Boa Vista, o delegado pediu a ajuda da polícia de lá e a mesma que efetuou a prisão de Luiz Fernando.

Segundo o delegado, o rapaz confessou sua par-ticipação no crime, mas afirmou que as facadas foram dadas por Marcos e que ele foi coagido a parti-cipar. Na reconstituição do crime, o rapaz apresentou outra versão e dizia que não se lembrava muito dos fatos, o que não convenceu o delegado.

Além do envolvido no crime, participaram da reconstituição, as duas ví-timas sobreviventes. Cada um participou, separa-damente, do que a polí-cia chama de “reprodução simulada dos fatos”. Se-gundo o delegado Arlem Peterson, as versões dos dois sobreviventes foram as mesmas prestadas em depoimento e não há di-vergência.

IndiciadosSegundo o delegado,

os dois envolvidos foram indiciados por homicídio e tentativas de homicídio. A polícia explica que por mais que Luiz Fernando não tenha dado as facadas, ele concorreu para que o crime acontecesse.

O delegado enumerou vários fatores como ter ido junto com Marcos para que este pegasse a faca, depois usou o próprio te-lefone celular para chamar o taxi, ao descer do veículo - apesar de ter sido puxado pelo outro como mostra a câmera de um estabeleci-mento próximo, Luiz Fer-nando ainda agrediu um dos travestis. Além disso, no dia seguinte ao crime, ele foi para São João da Boa Vista, onde foi internado o que, para a polícia, foi uma tentativa de se esquivar das investigações.

De acordo com os de-legados, apesar de o In-quérito Policial já estar concluído, as buscas ao principal autor continua e a polícia espera prendê-lo em breve. Há informações de que ele se encontra em outro Estado.



Na quarta-feira, dia 5,

uma pessoa, aparen-

temente nervosa, procurou

a Polícia Militar e disse que

foi surpreendida por outras

cinco pessoas quando tran-

sitava em seu veículo pelo

centro de Alfenas. A víti-

ma disse que os infratores

chutaram seu automóvel e

quebraram o vidro de uma

das portas. Um outro, que

portava uma pistola, dizia

que iria matá-la.

Em rastreamento, a PM

conseguiu locar um dos

autores e o abordou na

residência dele, onde foi

feita buscas e então loca-

lizou um revólver calibre

38. Diante da ação, a mãe

do autor disse que iria sair

para procurar um advoga-

do, ato que gerou suspeição

por parte dos PMs. Então,

foi feita revista na bolsa da

mulher, o que possibilitou

Ação da PM apreende mãe e fi lho

Armas e munições apreendidas com mãe e fi lho, após inicidente no centro da cidade

Dinheiro e arma foram encontrados com assaltantes de Padaria, em Paraguaçu

aos militares encontrarem

uma pistola 9mm carrega-

da com sete munições. Mãe

e fi lho foram presos.

ParaguaçuEm Paraguaçu, a Polícia

Militar foi chamada a uma

padaria localizada no cen-

tro da cidade. O proprietá-

rio do estabelecimento in-

formou que dois infratores

assaltaram o seu comércio

durante a noite do dia 3 de

março. O comerciante foi

rendido pelos bandidos,

roubaram dinheiro do cai-

xa e fugiram.

Porém, a PM realizou

rastreamento e, com as

características dos infra-

tores, os localizou logo em

seguida. Os infratores são

um menor e o outro um

jovem de 22 anos. Os dois

confessaram o roubo e que

dividiram a quantia levada

da padaria. Informaram

também onde esconderam

a arma utilizada no crime,

encontrada posteriormente

num matagal pelos PMs:

um revólver calibre 32

raspado.

Fotos: Polícia Militar

14sábado, 08 de março de 2014


O segundo tenente PM Jonas Aquino Silva

Pinto assumiu, recente-mente, a Seção de Emprego Operacional da 18ª Com-panhia de Polícia Militar Independente de Alfenas. O ofi cial é natural de Juiz de Fora e, antes de vir para Alfenas, serviu no 12º Bata-lhão de Polícia Militar, em Passos, Unidade na qual se destacou como comandan-te do Gepar (Grupo Espe-

Seção de Emprego Operacional da PM está sob novo comando

Tenente Jonas comanda a Seção de Emprego

Operacional da 18ª Cia. da Polícia Militar

cializado em Policiamento de Áreas de Risco), e como comandante de pelotão. O cargo ocupado pelo 2º tenente Jonas era ante-riormente exercido pelo 2º tenente Edson, militar recém-transferido.

A P3, como é comu-

mente chamada a Seção

de Emprego Operacional, é

responsável, dentre outras

funções, por assessorar o

comandante a empregar eficientemente o recurso

humano da PM nos locais necessários, transforman-do a representação abstrata do mapeamento criminal em ações concretas. Se-gundo o tenente Jonas, sua intenção, através do trabalho em equipe da P3, é auxiliar com a maior quantidade de informações possíveis o comando da 18ª Cia da PM Independente, contribuição que refl etirá diretamente na segurança do cidadão de Alfenas.

Foto: PM


Balanço divulgado pela Polícia Militar de Mi-

nas Gerais registrou queda no número de ocorrências policiais em todo o Estado durante o período de Car-naval deste ano em relação ao do ano passado. No total, as 18 Regiões Integra-das de Segurança Pública (Risps) do Estado tiveram 18.914 registros de crimes em 2014 contra 22.133 em 2013. Foram apreendidas 423 armas de fogo e 6.901 pessoas foram presas ou apreendidas pela polícia. Belo Horizonte seguiu a tendência registrada nas outras regiões e também teve queda no número de ocorrências, que passaram de 3.007 no último car-naval para 2.514 este ano (-16,40%). Em Alfenas, os registros são pequenos também e maioria envolve tráfi co de drogas.

No Carnaval

Balanço aponta queda de ocorrências eacidentes fatais nas estradas mineiras

O número de homicí-dios também apresentou queda significativa neste período. Em Minas Gerais foram registrados 62 homi-cídios pela Polícia Militar, 27,06% a menos do que em 2013. Em Belo Horizonte, a queda é ainda maior, de 52,94%. Enquanto a PM registrou oito homicídios no Carnaval deste ano, em 2013 foram 17 ocorrên-cias. Para o secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Fer-raz, os dados atestam os êxitos das polí-ticas de segurança pública adotadas em Minas. “As operações de preparação realizadas pelas polícias de Minas, em fevereiro, nas áreas de risco surtiram um efeito positivo, conforme mostram os números”, destaca o secretário.

Estradas Mais de 75 mil veículos

foram fi scalizados pela PM

A maioria dos acidentes teve batida de frente, o que deixou vítimas fatais; por sorte, neste, em Santana da Vargem, o motorista

do carro teve apenas arranhões no joelho

FOTO: Dênis Pereira/Equipe Positiva

nas rodovias estaduais e nas rodovias federais de-legadas em Minas durante o feriado. Ao todo, foram realizadas 4.616 operações e foram feitos 3.217 testes de bafômetro da manhã de sexta-feira (28 de fevereiro) até a noite da quarta-feira de Cinzas (5 de março). Os policiais autuaram 828 motoristas inabilitados, 141 pessoas foram presas por embriaguez ao volante e 25 acabaram detidas por cometer outros crimes de trânsito.

O número de acidentes com vítimas fatais caiu em relação ao ano passado. Foram 24 em 2014 e 27 em 2013, mas o número de mortos nas batidas aumen-tou, passou de 31 para 32. No total, foram registrados 552 acidentes com 524 fe-ridos. Em 2013 foram 439 acidentes com 419 pessoas feridas.

Além de Minas Gerais

ter a maior malha viária do país, o aumento na frota de veículos pode ter colabora-do para um crescimento no número de acidentes. Em fevereiro de 2013 a frota do Estado de Minas Gerais era

de 8.139.367. Em dezem-bro do mesmo ano já havia passado para 8.884.663 (9,16 % a mais).

Atualmente, a malha viária sob a responsabili-dade da Polícia Militar é

de: 27.447 Km (rodovias estaduais); e 4.761 Km (ro-dovias federais delegadas).

(Informações: As-sessoria de Comunica-ção Social da Seds)

A Polícia Militar, duran-

te um certo período, vinha

recebendo denúncias de

que um açougueiro era o

responsável pelo tráfico

de drogas no bairro Santa

Rita. Diante das evidên-

cias, foi solicitado e expe-

dido mandado de busca e

apreensão à residência do

suposto autor.

E na sexta-feira, dia 28,

com o mandado em mãos, a

PM foi até a casa do suspei-

to e localizou, no telhado,

21 microtubos com cocaína

e um pote onde havia mi-

crotubos também com co-

caína. Ainda na residência,

a polícia localizou também

dinheiro e outros materiais

suspeitos. O autor foi preso

em fl agrante.

No feriadoDurante os dias de car-

naval - de 1 a 4 de março -, a Polícia Militar inten-sificou suas operações e efetuou prisões e apreen-sões em Alfenas. No dia 1, por exemplo, de posse de algumas informações, a PM compareceu ao bairro

Na sexta-feira, dia 28, a Polícia Militar foi acionada por uma vendedora de uma joalheria, no centro de Al-fenas. Ela informou que um indivíduo entrou no esta-belecimento portando um objeto semelhante a uma arma de fogo. O infrator rendeu os funcionários e levou algumas correntes de prata daquele estabeleci-mento. Ao fugir, ele deixou cair um simulacro de arma de fogo que foi apreendido pelos militares.

O autor foi localizado pela PM, já em casa, com a mesma camiseta que uti-lizou no roubo e informou a quem havia vendido as joias roubadas e disse tam-bém que havia com ele um

PM cumpre mandado e prende alvo de denúncias

Santa Rita. No local, um indivíduo de 25 anos, já conhecido no meio policial,

foi visto através do circuito

de videovigilância da Guar-

da Municipal fazendo con-

tatos com outros transeun-

tes. Foram apreendidos 25

microtubos com cocaína e

dinheiro.

Já no bairro Campos

Elíseos, durante operação

na tarde do dia 4, a PM

abordou uma pessoa de 26

anos. Após busca pesso-

al, foram localizados dez

microtubos com cocaína e

também dinheiro.Outra denúncia ajudou

Dinheiro, drogas e celular apreendidos pela PM após cumprir mandado de busca e apreensão em casa no bairro Santa Rita

Ação da PM em três bairros resultou na apreensão de dinheiro, drogas, celular e relógio

Santa Rita Campos Elíseos Recreio Vale do Sol

a PM a chegar a outro ele-

mento conhecido no meio

policial, no bairro Recreio

Vale do Sol, dia 4 de março.

Ele realizava venda de dro-

gas em ponto estratégico, já

observado pela PM. Ele foi

fl agrado no exato momento

em que saía de uma casa

abandonada. Portava uma

sacola onde estavam 15

microtubos com cocaína,

dinheiro e um relógio.

Fotos: Polícia Militar

Joias recuperadas e autores apreendidos

Joias recuperadas a- pós assalto no centro

outro comparsa. Os dois foram apreendidos e as joias recuperadas.

PM

15


Valdir Cezário

Editoria de Esporte

Os caratecas de Alfe- nas, que fazem parte

da Liga Alfenense/Trilhas Educativas, Núcleo Caic/Coronel José Bento, parti-ciparam da primeira etapa do Campeonato Minei-ro de Caratê Interestilos da temporada. O evento foi realizado na cidade de Elói Mendes, no dia 23 de fevereiro e os alfenenses terminaram a competição na terceira colocação na classifi cação por equipes. Foram 57 medalhas ao todo, sendo 16 de ouro, 18 de prata e 23 de bronze. 38 lutadores alfenenses estiveram na competição. A equipe campeã em Eloi Mendes foi a Academia Tatibana, de Lambari.

De acordo com o pro-fessor Sidney Quintino Vieira, faixa preta 4º Dan, a participação dos alfenenses no certame foi considera ‘excelente’. Como começo de temporada, conta, a ter-ceira colocação na classifi -cação geral e a quantidade de medalhas conquistadas foram determinantes para que o trabalho tenha sequ-ência de forma equilibrada. Além disso, tanto ele como seu companheiro profes-sor Oswaldo Natal Corrêa, faixa preta, 5º Dan, podem intensificar os treinos e aprimorar alguns funda-mentos (golpes).

As lutas se revezaram entre as modalidades kata e kumitê, individual. Por equipes, apenas competi-

Caratê de Alfenas é terceiro em Elói Mendes

ções no kata. Vários atletas chegaram a conquistar duas medalhas, se revezan-do também performances nas duas modalidades. Ouro e prata para: Gui-lherme Souza Alves, Carlos Eduardo da Silva Miranda, Larissa Cristina de Andra-de, Laís de Souza Matias, Rosângela de Carvalho. As meninas estiveram bem afinadas e se superaram nas duas modalidades, com dois ouros: Natália de Pau-la Garcia, Jusione Pereira, Thamires Vitória Freitas dos Santos e Helenice Viei-ra da Silva.

Para Sidney Quintino, os resultados positivos apon-tam para mais conquistas a partir de agora. Na relação, ainda há lutadores que faturaram ouro e bronze, como Lucas Leal da Silva e Glaudison Augusto Soares.

O carateca Matheus Assis Souza levou um ouro no estilo kata. O lutador Luiz

Carlos Vitorino da Silva trouxe duas medalhas de prata para a equipe. Trou-

xeram prata e bronze: Caio Pereira da Silva, Wadson de Souza Pereira e Letícia Bento Araújo. Washington Vinícius Leal Geraldo veio com três medalhas, sendo prata e bronze no indivi-dual e mais um bronze por equipe.

E ainda: Fernando de

Oliveira trouxe dois bron-

zes no individual e prata

por equipes, enquanto Jo-

nas Antônio Lima de Souza

foi bronze no kumitê e

também por equipe (kata).

Augusto de Paula Garcia

de Carvalho veio para Al-

fenas com duas medalhas

de bronze no individual,

mesma façanha obtida por

Guilherme Silva Souza,

Luana de Almeida Pereira

e Vitória de Oliveira. Os

atletas Lukas Silva Souza e

Willian Mendes de Olivei-

ra foram prata no kumitê,

enquanto Thales de Paula

Garcia trouxe bronze no

kata individual e prata por

equipes. Outra prata foi

conquistada por Willian

de Souza Matias Reis, no

kata por equipes. Cleber

Rodrigues Moreira Júnior

e Maria Heloisa de Almeida

vieram com prata no kumi-

tê individual. Por fi m, An-

dré Luiz Carvalho Pacheco

conquistou bronze no kata

individual. João Carlos

Miranda foi bronze por

equipe. Ainda no individu-

al, Yasmim Chagas Garcia

foi bronze no kata. Outros

atletas da Liga Alfenense

que participaram do certa-

me em Elói Mendes: Lucas

Bento Araújo, Gabriela de

Oliveira, Rodolfo Augusto

dos Santos, Ludmyla Car-

mo da Silva e Gabriel de

Alencar.

A primeira etapa do

Campeonato Mineiro de

Caratê Interestilos da tem-

porada foi realizado pela

Federação Mineira de Ca-

ratê Interestilos, com or-

ganização do professor

Maycon, da Academia Sul

Minas Kan. Cerca de 270

atletas, de 16 academias (15

cidades), participaram do

evento no ginásio Mutucão,

em Elói Mendes (a 52km de

Alfenas). “Gostaríamos de

agradecer o apoio recebido

da Associação Comercial

e Industrial de Alfenas,

Secretarias de Educação e

Cultura, Esporte e Lazer;

da escola municipal dr.

João Januário de Maga-

lhães (Caic) e escola Esta-

dual Coronel José Bento,

bem como da Prefeitura.

Foram essenciais para nos-

sa conquista em Elói Men-

des”, completa o professor

Sidney Quintino Vieira.

Os treinamentos e au-

las da Liga Alfenense de

Caratê acontecem no Caic,

às segundas e quartas, das

18 às 22 horas; e no Coro-

nel José Bento, às terças

e quintas, também das 18

às 22 horas, ministradas

pelos professores Sidney

Quintino e Osvaldo Natal.

Professor Sidney Quintino com o troféu de terceiro lugar na primeira etapa do Mineiro

Equipe da Liga Alfenense de Caratê que participou do campeonato mineiro em Elói Mendes

Fotos: Reprodução/Liga


Batendo bolacom o leitor

(*) Pedro A. Souza

RÁDIO CULTURA AM DE ALFENAS: A RÁDIO DO POVO!

RECOMENDE A RÁDIO CULTURA AOS SEUS AMIGOS E AMIGAS. ESPALHE POR AÍ

(AM ou OM = 1180 KHW)

e-mail: [email protected] - Show do Esporte - Rádio Cultura AM. Horários: de segunda a sexta, das 11h às 12 horas. Sába-

do: de 11h às 13 horas.

(*) Cirurgião Dentista e Comentarista Esportivo da Cultura AM

Otávio Borba

Editoria de Esporte

Estudantes das escolas públicas e privadas de

Alfenas estão se preparan-do para a etapa municipal dos Jogos Escolares de Minas Gerais, o Jemg, que será realizada entre os dias 10 a 18 de março, no ginásio coberto do Colégio Sagrado Coração de Jesus, o Colé-

Alfenas prepara Jogos Escolaresgio das Irmãs. O Jemg é o maior e mais importante programa esportivo-social do governo do estado.

Oito escolas estão ins-critas para a disputa do Módulo 1 (alunos entre 12 e 14 anos) e outras nove para o 2 (entre 17 e 17 anos). Eles participarão de com-petições de vôlei, basquete, handebol, futsal e xadrez, organizadas pelas secreta-

rias de Esporte e Educação e Cultura.

De acordo com a Supe-rintendente de Esportes de Alfenas, Zulmira Alber-garia, as escolas campeãs da etapa municipal vão re-presentar a cidade na fase microrregional que será realizada em Três Pontas, no período de 28 de abril a 5 de maio.

O Jemg é dividido em quatro etapas: municipal, microrregional, regional e

estadual.

Albergaria explica ainda

que várias modalidades

farão parte dos jogos este

ano. Dentre elas: atletis-

mo, badminton, basquete,

ciclismo, futsal, ginástica

artística, ginástica rítmica,

ginástica de trampolim,

handebol, judô, luta olím-

pica, natação, peteca, tênis

de mesa, vôlei, vôlei de

praia e xadrez, nos naipes

masculino e feminino.

***Campeonato Mineiro da Primeira Divisão:

-Oitava rodada: 18 gols, média de três gols por partida. Re-

sultados: Tombense 1 x 1 Tupi; BOA 1 x 2 Guarani; América 2

x 1 Nacional; Caldense 1 x 0 URT; Cruzeiro 4 x 0 Minas Boca;

e Villa Nova 1 x 4 Atlético.

-Nona rodada, no meio de semana, dia 5: 17 gols, média de

2,83 gols por partida. Resultados: Atlético 2 x 0 Caldense; Tupi

1 x 0 BOA; Villa Nova 2 x 1 Minas Boca; URT 2 x 1 Tombense;

Nacional 1 x 4 Cruzeiro; e Guarani 1 x 2 América. O BOA está

no G-4 e a Caldense é a quinta colocada.

-Décima rodada: hoje, sábado, dia 8, 18h30, Cruzeiro x

Tupi, no Mineirão. Amanhã, dia 9, 16 horas: Nacional x URT,

em Muriaé; Guarani x Atlético, em Divinópolis; Minas Boca x

Tombense, em Sete Lagoas; BOA x Caldense, em Varginha; e

América x Vila Nova, no Independência.

***Campeonato Mineiro da Segunda Divisão:

-O Tricordiano, no Grupo A, venceu o Democrata-GV por três

a zero, no sábado de Carnaval. Essa foi a primeira derrota do

time de Valadares. Com a vitória, o time de Três Corações

ainda sonha com a vaga no hexagonal fi nal. Está difícil, mas

não impossível.

-Classifi cação - grupo A: em primeiro, Social, com 17 pontos;

em segundo lugar, Democrata-GV, 16 pontos, quatro vitórias e

cinco gols de saldo; em terceiro, América-TO, com 16 pontos,

quatro vitórias e dois gols de saldo; quarto, Tricordiano, com

14 pontos; em quinto, Betim, com oito pontos. E em sexto,

Democrata-SL com quatro pontos, já rebaixado para a Terceira

Divisão. No grupo B já estão classifi cados: Montes Claros, Uber-

lândia e Mamoré. Patrocinense ou Nacional de Uberaba: um

dos dois será rebaixado e ambos se enfrentam em Patrocínio.

-Última rodada, grupo A: amanhã, dia 9, 10h30, América-TO x

Democrata-SL; Democrata-GV x Social; Betim x Tricordiano.

***Copa Libertadores, fase de grupos, terceira rodada (úl-

tima do turno). Os brasileiros:

-Dia 11, terça-feira, 19 horas: Defensor (Uruguai) x Cruzeiro

-Dia 12, quarta-feira, 19h45: Indepedente del Valle (Equador)

x Botafogo

-Dia 12, quarta-feira, 22 horas: Nacional (Paraguai) x Atlético

-Dia 12, quarta-feira, 22 horas: Flamengo x Bolívar (Bolívia)

-Dia 13, quinta-feira, 21h15: Grêmio x Newell’s (Argentina)

-Dia 13, quinta-feira, 23h30: Universitário (Peru) x Atlético-PR.

MENSAGEM:Virtude

“As virtudes que carregamos conosco é que fazem com que a vida da gente tenha sentido e valor. O caráter, a honestidade, a ética, a transparência, a determinação,

enfi m, são essas coisas que fazem a gente pensar que viver é bom. Há pessoas que vivem apregoando que ser virtuoso é bo-

bagem e coisas deste tipo, mas eu, ao con-trário, acredito muito que todas as nossas virtudes são as responsáveis pelo que de bom recebemos de volta dos outros. Valo-rize as virtudes, porque são elas que dão o

tom da nossa vida”.

Desejo aos amigos leitores um abençoado fi nal de semana. PAZ, ESPERANÇA e BONS PENSAMENTOS são os meus desejos. Um abraço a todos os leitores. Conte aos amigos, espalhe por aí o Jornal dos Lagos.

LEMBRETE:-Procure distinguir claramente os momentos que você têm que falar e ouvir. As pessoas que sabem fazer essa distinção conseguem melhores acordos e parcerias. Às vezes, por falhar nessa distinção, as pessoas acabam “atropelando” uma situação que, se tivesse um pouquinho mais de paciência, se resolveria melhor. Há momentos de falar e momentos de ouvir. Procure distingui-los.

Otávio Borba

Editoria de Esporte

A natação de Alfenas também pede passa-

gem para poder competir em igualdade de condições com outras cidades. E para isto, a Secretaria de Espor-tes e Juventude, de acordo com Emilquer Moramay, diretora do Centro Espor-tivo Municipal de Educa-ção, o Ceme, realizou no sábado, dia 22, o Primeiro Festival de Natação. “O objetivo é formar uma forte equipe para que possa-mos representar bem este esporte em competições regionais, fazendo com que esta modalidade cresça em nossa cidade, ganhando mais adeptos”, comenta.

A diretora do Ceme, Emilquer Moramay de Souza disse que vários adolescentes de escolas estaduais, municipais e particulares participaram deste Festival que classifi ca os atletas pedagogicamente nas seguintes categorias: tubarão (borboleta, costas, peito e crawl), com saídas, viradas e chegadas. E ain-da, golfinho, foquinha e peixinho.

“Todos os atletas rece-beram as credenciais de acordo com a sua classi-fi cação; antes, porém, foi realizada uma demonstra-ção dos quatro nados pela equipe Tubarões, que são

Festival de Natação movimenta o Ceme

nadadores que já conquis-taram diversas medalhas em competições oficiais. São eles: Felipe Marinho, Guilherme Avelar, Lucas Marinho, Leonardo Ave-lar, Daniel Wellington e Anailton Júnior”, explicou Moramay.

O objetivo principal des-

te tipo de festival, revela

Emilquer Moramay, é pro-

porcionar aos cidadãos,

principalmente às crianças

e adolescentes, a oportuni-

dade de aprender esta mo-

dalidade esportiva. “É a ati-

vidade mais completa, pois

além de trabalhar todos os

músculos do corpo, ainda

trabalha o aparelho res-

piratório, proporcionado

lazer e aprendizagem para

toda a sua vida. E ao apren-

der a nadar, você pode sal-

var pelo menos uma vida; a

Fotos: Reprodução

O Festival de Natação reuniu dezenas de atletas de Alfenas na piscina semiolímpica do Ceme, antiga Praça de Esportes

sua”, encerra, informando que o Ceme está de braços abertos a todos os jovens e adolescentes que queiram

aprender a nadar. Está programado para o

dia 16 de março o Primeiro Festival de Tênis de Mesa.


17DR. HÉLIO MOREIRA

(*) O autor é alfenense, nasceu em Gaspar Lopes e reside em Goiânia; é membro da Academia Goiana de Letras; da Academia Goiana de

Medicina; Instituto Histórico e Geográfi co de Goiás [email protected]

www.heliomoreira.blogspot.comwww.academiagoianadeletras.org

BAÚ LITERÁRIO - DEIXE-ME CONTAR ENQUANTO ME LEMBRO!

CLOVIS PEREIRA, Alfenense e professor em São Paulo-SP

PÉROLAS DO CLOVIS

LUCIANA SIQUEIRA CARVALHOProfessora de pintura ateliê ‘Fisarte’

blog: lumaosquefazem.blogspot.com

“Naquele tempo, quando soube da morte de João Batis-

ta, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e

afastado.

Mas, quando as multidões souberam disso, saíram das

cidades e o seguiram a pé.

Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão.

Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam

doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se

de Jesus e disseram:

“Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede

as multidões para que possam ir aos povoados comprar

comida!

Jesus, porém, disse: “Eles não precisam ir embora. Dá-

-lhe vós mesmos de comer!”

Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães

e dois peixes.”

Jesus disse: “Trazei os aqui”.

Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama.

Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os

olhos ao céu e pronunciou a benção. Em seguida, partiu

os pães e os deu aos seus discípulos.

Os discípulos os distribuíram às multidões.

Todos comeram e fi caram satisfeitos, e, dos pedaços que

sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios.

E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil

O milagre esta em você!!!!!!!!!!!!homens, sem contar mulheres e crianças.

Nós vivemos em uma sociedade onde as pessoas só estão

preocupadas com o ter, o aparecer, o poder e o prazer.

Muitas pessoas no meio de nós estão famintas, mas não

é de pão. É de AMOR, ATENÇÃO, CARINHO e CONSI-

DERAÇÃO.

Todos nós temos defeitos e qualidades.

Mas já está mais do que na hora de começarmos a traba-

lhar isso dentro de nós.

Nossas qualidades precisam ser partilhadas.

Quando o milagre da multiplicação dos pães aconteceu só

foi possível porque foi doado os cinco pães e os dois peixes.

Hoje quero te fazer um desafi o.

Coloque seus dons de amar, de ouvir, de falar coisas boas,

de considerar, de ser bom... nas mãos de Deus, para que

Ele possa realizar em sua vida e na dos que o cercam, “O

MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO”.

Economizar não é um dom... é egoísmo.

Partilhar é dom... é altruísmo.

Não importa por qual porta Deus chegue até você, seja

pelo amor ou pela dor.

Se entregue e deixe o milagre a acontecer, quem sabe

assim teremos menos doentes e pessoas mais felizes.

Encerrando o tríduo de momo, na quarta - feira de os participantes da igreja católica comemoram a ‘quarta-feira de Cinzas’. A data teve início nos primei-ros séculos da nossa era. Inicialmente, somente os pecadores tinham por penitência, receber uma cruz feita pelo religioso na testa ou no couro cabeludo. A partir do século X, todos os fi éis foram integrados à cerimônia, estando em jejum.

Na Grécia, Egito e povos orientais, as cinzas eram lançadas sobre o corpo, simbolizando ‘purifi cação’. As cinzas recebidas é, felizmente, um ritual que permanece entre os que têm alma limpa e coração puro. Movido pela curiosidade, perguntei ao padre Gutemberg Reis, de como são processadas as cinzas usadas no ritual. Com a calma peculiar, o padre me atendeu:

- “As cinzas são obtidas da queima dos ramos que sobraram da comemoração do Domingo de Ramos e folhetos utilizados na celebração da ‘santa missa’. O material é guardado e incinerado. De acordo com a demanda, algumas igrejas fornecem a outras, parte das cinzas e guardam uma porção para atender pe-didos de fi eis que invocam a proteção das cinzas em caso de chuvas torrenciais, principalmente os fi eis da zona rural”. Padre Gutemberg atualmente é pároco em uma paróquia na cidade de Campinas - SP.

Após a quarta-feira de Cinzas, inicia-se a quares-ma e tudo muda de fi gura; antes, carnaval e folia da grossa agora, tempo de meditação, paz e orações, para sermos dignos das promessas de Cristo. Infe-lizmente, nem todos pensam assim, levando a vida de rolo e se queixando da sorte. A vida religiosa para cada um deveria ser comparada à ação de um cartão magnético bancário; havendo fundos, será pronta-mente atendido, não havendo, não adianta chorar!

Portanto, a quarta-feira de Cinzas é um ritual reli-gioso digno de ser contemplado e com participação. Seja fi el às promessas de Cristo. E com Ele, vencerá! Amém!

Cinzas

Consultando a bibliografi a a que tive acesso, principal-mente a que possuo em nossa biblioteca, verifi quei que nos últimos anos do século 18 , em quase todo o século 19 e inicio do 20, a vida familiar na Europa central apresen-tava características muito semelhantes em quase todos os países: seguiam o padrão da era Vitoriana da Inglaterra.

Era o regime patriarcal que defi nia as relações fami-liares, o pai era o senhor absoluto dentro do lar e a sua palavra de ordem prevalecia sobre todas as vontades, aliás, como era o esperado por todos os que viviam sob o mesmo teto; esta fi gura, o pai, como se recebesse uma autorização explícita da sociedade, impunha seus valores individuais sobre o coletivo familiar (perseverança, ade-são ao trabalho, obediência às leis civis, principalmente as morais e respeito aos direitos dos outros); esta noção ele trouxe da sua família, da escola e da sociedade onde ele vivia.

O chefe da família, o pai, exercia um poder extraor-dinário sobre todos os que conviviam debaixo do mes-mo teto, controlava a vida de todos com mão de ferro, sua palavra prevalecia sobre todos os demais, ninguém possuía autodeterminação, parece que controlava até o pensamento de todos.

Disse parece, não por acaso, pois um jovem médico especialista em doenças nervosas enfrentava, com uma nova teoria, inicialmente a população de Viena, porém, rapidamente as suas assertivas repercutiram em toda a Europa; Freud era o nome deste médico que, com coragem e confi ança no que dizia, embora atacado por todos os lados, principalmente pela classe médica, abalou o “sta-tus quo” estabelecido: - o pai de família podia quase tudo dentro da sua casa, porém, não controlava o inconsciente das pessoas.

Era este o último, em uma série de três confrontos que este super-homem enfrentava e estava prestes a perder, como aconteceu nos dois primeiros embates ( Copérnico descobriu que a terra não era o centro do universo, mas apenas um pequeno fragmento do sistema cósmico; Darwin apresenta provas de que somos aparentados dos macacos, destruindo, com isto, nossa pretensão de ocu-parmos um lugar único no reino animal).

“Este homem” que atacava Freud foi criado sob o regi-me monárquico dos Habsburgo, onde o Imperador tudo podia e a casa de cada habitante do Império era o refl exo

Europa central no século 19 - vida familiar

Uma família europeia do século XIXda estrutura da casa Real, personalizado pela fi gura pa-ternal do Imperador Franz José, paternal, porém rígido na governança, pois tinha como lema duas palavras, as quais refl etiam no interior dos lares: Lei e Ordem.

O julgamento que “este homem” fazia dele, Freud, provavelmente escondia a causa inconsciente de perder um pouco mais da força que possuía no espaço que era do seu domínio.

Para “esquentar” um pouco mais o debate, Freud cau-sou escândalo maior ao dizer que o mecanismo que dis-parava o gatilho do fenômeno, era muito mais complexo do que o público ouvinte poderia imaginar, pois, a partir dele, se não fosse adequadamente resolvido, poderiam ser desencadeados problemas patológicos muito sérios na vida futura ; para inquietar um pouco mais os seus ouvintes ele fez mais duas afi rmações, inacreditáveis para a época: - Este distúrbio era comum em toda a população e, o mais grave, era desenvolvido na infância, no seio da família que pensava ser uma fortaleza contra os perigos do mundo fora do lar.

A oposição às ideias de Freud, tão adiantadas para uma população arraigada em princípios herdados dos seus antepassados, quando a discussão sobre sexo era um verdadeiro tabu, atingiu seu ápice quando ouviram esta outra afi rmativa: - Alguns traumas vividos por estas crianças,repercutiriam na idade adulta e, para maior perplexidade dos que combatiam Freud, tinham conota-ção com o sexo; poderia haver heresia maior do que esta afi rmativa? - A criança, ao sugar o peito da mãe, sentia prazer sexual!

Bem mais tarde, Freud se lembraria desta fase de dis-cussões e da sua luta para convencer os recalcitrantes, com um pouco de tristeza “Nós, os psicanalistas fomos considerados culpados por sustentarmos estas ideias, na época ainda empíricas, porém que afetaria todos os indivíduos; isto gerou revolta contra nossa ciência, não levando em conta a civilidade acadêmica, fazendo oposi-ção cega, sem levar em consideração qualquer lógica de imparcialidade - Leituras introdutórias de psicoanálise, standard edição” .

A mulher, o lado fraco do arcabouço familiar, seguia um código de conduta artifi cial que a condenava a escon-der cada pedaço da sua anatomia feminina por roupas pesadas e incômodas, impossíveis de serem vestidas sem ajuda; a sociedade não lhes permitia uma educação que excedesse o essencial para ser considerada como “boa criação” .

O casamento da classe média era considerado, pelas suas características, mais um negócio do que a união de duas pessoas; estas mulheres frustradas e sem amor pró-prio, foram as principais clientes de Freud,

O famoso escritor austríaco, Stefan Zweig, em livro

autobiográfi co “El mundo de ayer - O Mundo de Ontem,

Ed. Alantilado, Barcelona, 2002” corrobora a impressão

de subserviência da mulher daquela época: - “A socieda-

de daqueles dias desejava que as mulheres fossem tolas

e inexperientes, bem educadas e ignorantes, curiosas e

tímidas, caprichosas e desprotegidas, educadas para não

ter nenhum conhecimento do mundo e serem conduzidas

e formadas por um homem num casamento em que elas

não manifestavam sua própria vontade”.

18 sábado, 08 de março de 2014

Carla Maria Cabral - Alterosa - MG

Danielle Costa Freitas - Alfenas - MG

Digo Martins de Olivei-ra - Alterosa - MG

João Paulo Ribeiro - Alfenas - MG

Joice de Oliveira Pal-meira - Alfenas - MG

Lilian Cristiane Teodoro - Alfenas - MG

Wagner Dante Reis Filho - São Paulo - MG

ADMINISTRAÇÃO

Aline Fernandes - Alfenas - MG

Diogenes Calsoni - S. J. do Rio Pardo - SP

AGRONOMIA

Asafe Costa Lopes - Machado - MG

Jacqueline Bueno Fer-nandes - Natercia - MG

Leonardo de C. Mafra - Campanha - MG

BIOMEDICINA

Avelino M. Martins de Souza - Fama - MG

Felipe A. dos Santos Novais - Alfenas - MG

Filipe Moreira Men-des - Areado - MG

Lais Silveira Cordeiro - Campo do Meio - MG

Renato de Avila Pereira - Alterosa - MG

Ricardo Henrique Lopes - Alfenas - MG

Roque Redeford da Silva - Passos - MG

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Andreza Venerando Leite - São Paulo - SP

Gustavo J. Esposito Angelo - Alfenas - MG

José Renato da Costa - Cabo Verde - MG

Josie Tathy de Almei-da Leal - Itatiba - SP

Lacyr Ferreira de Rezende - Cajuri

Marilza Dutra Alves - Guapé - MG

Polyanna A. G. Fonse-ca - Alfenas - MG

Vinicius Miguel Sarkis - Alfenas - MG

DIREITO

Lucas J. de Mendonça Uchôa - Alfenas - MG

Thiago Pereira Tho-maz - Alterosa - MG

EDUCAÇÃO FÍSICA

Carla Veronica de Melo - Ipiuna - MG

FARMÁCIA

Larissa A. Domingues - São G. Sapucaí - MG

Nathalie E. de Araújo Petta -Poço Fundo-MG

Thays Gonçalves Ma-galhães-Machado- MG

NUTRIÇÃO

Livia Aparecida Xavier - Alfenas - MG

Larissa Novais Rocha - Alfenas - MG

PEDAGOGIA PSICOLOGIA

Espaço FORMATURAEspaço FORMATURAUNIFENAS

Formandos recebem certifi cado de conclusão de cursoFotos: Everton Marques

Rosângela Fressato

Assessoria de Comunicação da UNIFENAS

A UNIFENAS entregou os certifi ca-dos de conclusão de curso aos forman-

dos em Administração, Agronomia, Biomedicina, Ciência da Computação,

Direito, Educação Física, Farmácia, Nutrição, Pedagogia e Psicologia. A

solenidade de formatura em separado ocorreu na Sala de Eventos I da Uni-

versidade, no dia 13 de fevereiro, e foi presidida pelo professor Rogério Ra-

mos do Prado. Professores presentes à solenidade


CRÔNICA BÍBLICAMOZAR DE SOUZA, Psicólogo,

Psicopedagogo e Professore-mail: [email protected] - Novo telefone: 9924-4547

Provérbios. 23:7

Ninguém nunca viu uma pessoa

ser vitoriosa na vida se nunca pen-

sou alto. O poder do pensamento

negativo é tão forte quanto o do

pensamento positivo. A mesma for-

ça que pode te tornar um miserável,

fracassado, deprimido e cheio de

angústia; é a mesma que te conduz

a vitória, a subida ao pódio dos

vencedores.

Vivemos hoje uma vida con-

fortada porque alguém conseguiu

enfrentar todos os ricos de pensar

positivo e pagou todo o preço mais

caro para alcançar.

O sonho mudou o cenário do

mundo em todas as vias: consciên-

cia política, consciência emocional,

consciência da tecnologia, consciên-

cia da ciência.

Consciência políticas: Você já

pensou como viveria os pobres sem

a lei que pune o preconceito? Você

já refl etiu como seria a vida sem o

os reajustes salariais? Você poderia

falar o que pensa se não houvesse

a liberdade de imprensa? Você po-

deria revelar a sua opção sexual se

Os riscos de pensar positivonão tivesse a lei dos direitos huma-

nos? Você declararia abertamente a

sua crença religiosa se não houvesse

liberdade de escolha?

Consciência emocional: Você po-

deria ser feliz se não pudesse expres-

sar os seus sentimentos? Você sendo

uma pessoa da raça negra poderia na-

morar com uma pessoa branca? Você

sendo pobre poderia casar com uma

pessoa de classe aristocrata e rica?

Consciência tecnológica:Você

viveria sem a energia elétrica? Você

viajaria tanto se não existisse o carro,

moto ou avião? Você conseguiria fi car

um mês sem o Celular, Internet, Te-

levisão, Computador, e sem o Face?

Você fi caria duas semanas sem a má-

quina de lavar e o tanquinho? Você

fi caria uma semana sem a o fogão a

gás e a geladeira?

Consciência científi ca: Você cor-

reria o risco de não vacinar o seu

fi lho após o nascimento? Você fi caria

sem tomar antibiótico num caso de

infecção? Você deixaria de tomar o

remédio de pressão alta por uma se-

mana? Você fi caria com um câncer e

não buscaria socorro na medicina?Todas essas conquistas levaram

anos e anos e foram pagas com lutas, noites em claro sem dormir, tristeza, medo, milhares de erros e milhares de recomeço. Esse é o preço do sonho.

O pregador disse: “Porque, como imagina a sua alma assim ele é; diz como e bebe”.

Imaginar é pensar, é sonhar, con-quistar o que não foi conquistado por ninguém. Alma signifi ca o poder criativo da mente. Quem imagina só comer já amanhece com fome, quem imagina uma vida sem fruto viverá na pobreza, quem imagina ganhar só para si, viverá no submundo da infelicidade.

Os durões, os gananciosos, os

insensíveis e os infelizes nunca so-

nham. Quem sonha são os humildes,

os piedosos, quem pensam em aju-

dar o próximo. O sonho pertence os

que não tentam fugir do sofrimento,

mas corre sempre os riscos de pen-

sar positivo e de amar o próximo.

OS RISCOS DE

PENSAR POSITIVO!!

A vida é um batuque em vários

ritmos. Desde a euforia incontida

até a lentidão da refl exão. As ilusões

são brasas que incendeiam no car-

naval. Reprimidas no desenrolar do

ano estas brasas atingem labaredas

imensas, chegando ao ápice.

É preciso manter o equilíbrio das

utopias. Não deve ser como um ma-

nancial torrencial como nas quatro

noites carnavalescas. Deve ser uma

fonte serena e constante, capaz de

tirar do caminho todos os dejetos

que impeçam seu fluxo de correr

naturalmente.

Serenas devem ser as fantasias que

nascem em nós, pois somente estas

terão oportunidade de transformar

em realidades.

Colocar potência nos arcos e por

a fl echa numa posição estratégica,

certamente, atingirá o alvo. Limitar

o horizonte é ter certeza que nosso

potencial ultrapassará os limites

almejados.

Nossos sonhos deverão ser como

a potência do arco, capaz de impul-

sionar com velocidade à realidade.

Transformar sonhos possíveis em

realidades palpáveis só acontecerá

com a penetração das utopias dentro

de nosso dique real.

Neutralizar as fantasias, conse-

-quentemente neutralizar a reali-

dade. Não existe obra real que não

esteja revestida de sonhos teimosos.

Sua execução é um produto de nosso

imaginário íntimo que se materializa.

Ao nascer em nós as quimeras,

nascem também os instrumentos

que viabilizam sua concretização.

Sonhos descompromissados com a

realidade são devaneios natimortos.

Sua corporifi cação são fl echadas reais

Depois do Carnaval(*) Juarez Alvarenga

que penetram no seu núcleo.

Em cada manhã devemos acordar

para a vida com o mesmo entusiasmo

dos foliões, no exato momento em que

a escola de samba desfi la na avenida.

E no enfrentamento das difi culdades

diárias não devemos recuar e sim

avançar. Quando a realidade intimi-

dar nossos sonhos e estes parecerem

irrealizáveis, devemos agarrar nossas

utopias com a mesma intensidade

que agarramos um sustentáculo em

alto mar, impedindo de nos afogar.

Os sonhos deverão sempre ser re-

alidades futuras. Nunca algo impossí-

vel. Acima da normalidade cotidiana

e abaixo de nossas potencia-lidades.

DEVEMOS TER O DIS-CERNIMEN-

TO DE DISTINGUIR O MUITO DI-

FICIL DO IMPOSSÍVEL. O MUITO

DIFICIL LUTAMOS TENAZMENTE

E O IMPOS-SIVEL ELIMINAMOS.

Achamos que o carnaval é osten-

tação escondida - durante o ano - de

nossos sonhos e nesta época tiramos

de nossas cavernas intimas. Colocar

na vitrine é ter responsabilidade com

sua concretização.

Depois do carnaval, quando a vida

volta ao normal, e você enfrentar no

serviço um dia de cão, chegar em

casa, ir até a cozinha, fazer um san-

duíche e ouvir a música do “Jornal

Nacional”, e a carga da realidade

invadir seu íntimo, lembre-se que a

vida nos proporciona dias e situações

favoráveis anormais. E infi ltrar mais

um sonho com o castigar do nascer

do sol escaldante; porém, podem

também ser tão brilhantes como as

quatro noites carnavalescas.

Dizia Chico Buarque numa pérola

da canção popular brasileira: “que

brincava de princesa, acostumou na

fantasia.” Isto chega a ser preocu-

-pante quando divorciamos os sonhos

da realidade, mas se inserimos as

quimeras no núcleo da realidade é

substancialmente vantajoso. Se ins-

trumentalizarmos nossas vidas de

utopias e estas se tornam uma antes-

sala da realidade é, sem dúvida, uma

fonte inesgotável geradora de fatos

positivos reais.

Não existindo paredes entre os

sonhos e a realidade, e se caminhar-

mos fi rmes e confortavelmente em

direção às utopias para a concreti-

-zação, enriquecemos nossos dias de

magia e fatos. Tirar a felicidade das

profundezas dos abismos e eliminar

a monotonia diária só são possíveis

quando temos visões otimistas de nós

mesmos e da vida.

Enquanto o velho carnaval se vai,

o novo ainda não surgiu, devemos

no desenrolar do ano concretizar a

maioria de nossos sonhos para que o

repertório novo alimente nossa alma

de idolatria vivencial.

Agora é quinta-feira à noite; de-

pois do carnaval vou até a cozinha

de minha casa beber um toddy, en-

quanto a cidade prepara para dormir.

Olho a posição de minha vida como o

marinheiro olha a posição do mar. O

marinheiro vê céu estrelado e ondas

mansas, enquanto na minha vida

tenho a mansidão dos inteligentes

para decidir com lucidez dos sensatos

o meu destino pessoal e profi ssional.

O cenário é acima de uma decisão

de bom senso masculino e abaixo da

infalibilidade dos dogmas.

(*) Advogado e escritor, Coqueiral-MG

e-mail: [email protected]

IVAN PEREIRAmineiro de Monte Belo, farmacêutico e pro-fessor universitário.http://estudosdeparasitas.blogspot.com.br/

1ª) Reduza a ingestão de sal e aumente o consumo de água

Além de favorecer o inchaço de pernas, pés, barriga e outras regiões

do corpo, o excesso de sal pode comprometer a saúde. A retenção de

líquidos provocada pelo consumo exagerado de sal sobrecarrega o

coração, rins e vasos sanguíneos e também pode levar à hipertensão.

2ª) Não pule o café da manhã

O café da manhã diário é necessário para nutrir o organismo. É o

momento em que o corpo está ávido por nutrientes, já que passou

7 ou 8 horas em jejum, durante o sono. O organismo precisa de

energia para começar o dia, além de vitaminas e sais minerais. Se

uma pessoa comer fruta no café da manhã, seus nutrientes serão

mais bem aproveitados do que antes de dormir. Um café da manhã

saudável evita o consumo de calorias extras ao longo do dia. Sem

a primeira refeição, o organismo passará a manhã sem energia e a

fome também virá com mais intensidade ao longo da tarde.

3ª) Inclua castanhas na rotina alimentar

Castanhas-do-pará, de caju, nozes e amêndoas possui baixo índice

glicêmico, o que signifi ca que não alteram os níveis de insulina no

sangue e provocam sensação de saciedade. Também são fontes ricas

em fi bras, ferro, vitamina E e selênio, mineral importante para o

bom funcionamento da tireóide.

4ª) Pratique exercícios físicos regularmente

Os exercícios físicos devem fazer parte da rotina, inclusive, de quem

não precisa perder peso. Uma simples caminhada diária pode melho-

rar o humor e afastar doenças do coração. Para proteger o coração,

o ideal é praticar exercícios durante 45 minutos a 1 hora, 5 vezes por

semana. Para quem não gosta de academia, recomenda-se caminhar

pelo quarteirão, na praia ou em parques verdes. Outra opção é buscar

aulas que fujam do convencional.

5ª) Não contabilize as calorias gastas na esteira

A maioria das esteiras e bicicletas ergométricas possui contador de

calorias, mas nem nas mais modernas essa contagem é confi ável.

É preciso relacionar muitos fatores para chegar a esse resultado,

que não pode ser pasteurizado para todos os alunos. Movimentar

os braços durante a caminhada na esteira, por exemplo, aumento

o gasto calórico em 10%, mas não é possível contabilizar esse gasto

através do aparelho. Para alcançar seus objetivos, o melhor é con-

versar com o profi ssional que o acompanha.

6ª) Mantenha os ovos na dieta

Antes considerado inimigo do coração, o ovo entrou na lista dos

alimentos importantes. Ele é rico em colina, nutriente que protege

a memória e combate a fadiga. A gema contém antioxidantes, como

zinco, ferro, selênio e vitaminas A e E. Pode ser consumido diaria-

mente por quem não come carne, desde que não seja frito. Já para

os carnívoros, a recomendação é ingerir até 3 ovos por semana.

7ª) Evite os refrigerantes, inclusive os diet ou light

Os refrigerantes diet e light podem ter poucas calorias, mas são ricos

em outras substâncias que também podem fazer mal ao organismo,

como sódio, corantes e conservantes. Os adoçantes empregados na

composição dos produtos light e diet - geralmente ciclamato, saca-

rina e aspartame - também não são os mais saudáveis.

8ª) Faça um jantar leve (mas faça!)

A prática de não comer nada no fi m do dia não é saudável. Como o

corpo fi cará horas sem receber nenhum nutriente, durante o sono,

dormir de barriga vazia pode gerar uma fome desproporcional no

café da manhã. Para pessoas que costumam fazer 6 refeições diárias,

que incluem lanche da manhã, da tarde e ceia, além de almoço e

jantar, recomenda-se um grelhado com salada crua, meio prato de

legumes e uma porção de arroz integral.

9ª) Uma taça de vinho, nada de exageros

O álcool em excesso pode sobrecarregar o fígado, além de trazer

problemas de concentração, aumentar a frequência dos batimentos

cardíacos e irritar a mucosa do estômago, podendo causando gastrite

e úlcera. Por outro lado, o vinho pode fazer bem para a saúde. Além

de evitar infartos e derrames cerebrais, o consumo de 250 mL de

vinho tinto (de boa procedência), todas as noites, reduz os níveis

do hormônio estrogênio, que é conhecido por aumentar os riscos

de desenvolvimento de câncer de mama.

10ª) Faça boas escolhas no supermercado

Algumas indicações para um cardápio saudável são, aveia, que con-

tém vitaminas do complexo B e fi bras, que evitam picos de insulina; o

azeite extravirgem, que é rico em vitaminas D e E, além de gorduras

boas para o coração; o iogurte, que contém cálcio para ossos fortes

e probióticos, que atuam na regularização da função intestinal; o

salmão, rico em proteínas e ômega-3, que protege o coração; o chá

verde, rico em polifenois, que estimulam o metabolismo, previnem

cáries nos dentes e obesidade e vegetais crucíferos, como brócolis,

nabo e couve-fl or que, além de fi bras, contém I3 carbinol, um foto-

químico que mantém células cancerosas à distância.

Abraço a todos os leitores e até semana que vem,

Professor Ivan.

10 dicas para uma vida saudável

20 sábado, 08 de março de 2014

MALHAÇÃO

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora.Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições - de 10/03 a 15/3/2014

Globo – 17h35EM FAMÍLIAGlobo – 21 h

JOIA RARAGlobo – 18h15 Globo – 19h15

ALÉM DO HORIZONTE

CHIQUITITASSBT -20h30

PECADO MORTALRECORD - 22 horas

Segunda (10/03) - Sofi a confronta Anita e afi rma que a irmã permitiu que ela fi casse com Ben. Júlia diz a Anita que foi ela quem atirou Sofi a nos braços de Ben. Caetano é libertado da prisão, mas exige que Abelardo não conte para Bernardete o que aconteceu. Ben e Sidney se enfrentam, mas Serguei e Meg apartam a briga. Caetano pede Zelân-dia em casamento e explica seu plano para enganar o seguro de vida. Sofi a afi rma que continuará com Ben, e Antônio ouve a con-versa das irmãs. Antônio pega o dinheiro de Maura. Ronaldo avisa a Vera que ajudará a alavancar os negócios da empresa. Zelândia se casa com Caetano. Antônio pede Anita em noivado. Caetano encena um acidente.

Terça (11/03) - Anita afi rma a Antônio que precisa de um tempo para si mesma. Zelândia e os atores contratados por Caetano para forjar sua morte conseguem enganar a todos. Briguita incentiva Sofi a a se candidatar ao trabalho em uma loja para noivas. Maura se desespera com o sumiço de seu dinheiro. Antônio concede uma entrevista para o jor-nalista. Sofi a decide criar o vestido de noiva de Micaela, em troca de Martin ajudá-la a conseguir o emprego na loja da amiga de sua mãe. Coronel Palhares assiste à entrevista de Antônio. Um policial avisa a Bernardete sobre o falecimento de Caetano.

Quarta (12/03) - Meg é fi rme com Sidney e questiona suas intenções com Sofi a. Abelardo acolhe Bernardete, que sofre pelo suposto falecimento de Caetano. Sidney se declara para Sofi a e quase a beija, quando Ben chega. Vera orienta Luciana sobre os cuidados com a casa, mas sua irmã se mostra exausta. Tita desabafa com Pedro, que promete desmas-carar Maura. Bernardete avisa a Vera sobre o acidente com Caetano. A música de Clara e Guilherme toca na rádio. Raíssa avisa a Flaviana que suas mensalidades no colégio estão atrasadas. Anita desabafa com Serguei e considera ter perdido o grande amor de sua vida. Junior revela para Anita e Sofi a que Caetano morreu.

Quinta (13/03) - Sofi a se sente culpada pela morte de Caetano, já que ajudou a colocá-lo na cadeia. Caetano entrega para Zelândia uma caixa de chocolate com um bilhete cifrado para Sofia e Anita. O advogado revela a Bernardete e Abelardo que Caetano era casado ofi cialmente com outra mulher. Zelândia vai ao suposto velório de Caetano e ameaça o comparsa. Bernardete beija Abelar-do na frente de Caetano. Sidney mostra para Hernandez a entrevista de Antônio. Caetano consegue fugir de seu suposto enterro. Anita e Sofi a se surpreendem com a mensagem deixada por Caetano.

Sexta (14/03) - Anita e Sofi a concordam em não avisar a ninguém sobre a falcatrua de Caetano. Abelardo se declara para Bernar-dete, que pede um tempo para ele. Serguei desabafa com Meg sobre a ameaça de Fla-viana ter de parar de estudar por causa de dinheiro. Micaela vela o sono de Martin, que está exausto de trabalho. Vera comenta com Bernardete sobre Flaviana, e as duas decidem ajudá-la a pagar a escola. Sofi a se aproveita da suposta morte do pai para fi car ao lado de Ben. Anita decide investigar e descobrir quem divulgou seu vídeo com Ben. Caetano e Zelândia aproveitam o Caribe. Ronaldo decide promover Martin e ele se torna garçom do Embaixada. Anita inicia sua jornada para desvendar os mistérios de sua história.

Segunda (10/03) - O show de Hilda é um sucesso e Toni a beija no camarim. Ela diz que só voltará a fi car com ele caso se separe de Gaia. Rubens cuida de Cristina na pensão e surge um clima entre eles. Lola discute com Davi e Aurora discute com Fabrício. Ernest vai ao cortiço, pede desculpas a Pérola e diz que a ama. Toni tenta conversar com Gaia, mas ela foge. O delegado consegue as provas que incriminam Manfred. Lola passa mal na pensão, enquanto Aurora fi ca enjoada em seu hotel. Ernest visita Heitor e Sílvia se emociona com o carinho que o avô demonstra pelo bebê. Serena desconfi a de que Lola esteja grávida. Rubens diz que Aurora terá um fi lho. O delegado dá voz de prisão a Manfred.

Terça (11/03) - Odilon se muda para a pensão. Aurora conta para Joel que está grávida. Rubens confi rma para Lola sua gra-videz. Manfred foge do delegado para não ser preso. Dália conta para Amélia e Franz sobre a fuga de Manfred. Aurora diz a Joel que quer ter o fi lho em Paris. Manfred pede ajuda a Décio para conseguir documentos falsos. Laura obriga Décio a contar tudo para a polícia. Começa a apresentação de Hilda na rádio e Ernest fi ca emocionado ao ouvi-la. Manfred entra na mansão escondido, à noite, e aborda Zefi nha.

Quarta (12/03) - Zefi nha rouba tudo o que há no cofre da mansão e foge. Aderbal tenta se aproximar de Hilda, mas ela elegante-mente se afasta. Ernest sai de carro atrás de Manfred. Pérola tem um pesadelo com o avô ao mesmo tempo em que ele sofre um acidente de carro. Manfred se desespera ao ver Ernest desacordado, mas foge do local. Davi descobre que Aurora está grávida. Doutor Rubens diz à família que Ernest não deve sobreviver e Pérola fi ca arrasada.

Quinta (13/03) - Doutor Rubens sugere que Amélia leve Pérola para ver Ernest. Para provocar Davi, Aurora diz que o fi lho pode ser de Fabrício. Manfred chora diante de uma foto de Ernest. Pérola visita o avô no hospital e pede que ele reaja. Serena resolve contar para Fabrício que Lola está grávida. Belmira pensa em Odilon e quase não presta atenção em Nuno. Gaia diz para Toni lutar por Hilda. Pérola e Ernest se encontram em sonho e ela diz que ele deve voltar para aprender a amar. Manfred visita Ernest no hospital.

Sexta (14/03) - Manfred chora no leito de Ernest, que continua desacordado no hospi-tal. Zilda, Elisa e Cristina cercam Aderbal Feitosa na pensão. Ernest sonha novamente com Pérola e acorda, diante de Manfred, que se emociona. Dália conta para Franz que Manfred está no hospital e ele chama o delegado. Gaia leva Tavinho para conhecer o trabalho de Laura na joalheria. O delegado chega ao hospital, mas Manfred consegue fugir. Pérola comemora a recuperação de Ernest. Manfred liga para Décio e marca de pegar os documentos falsos. O delegado diz a Franz que seguirá Décio para prender Manfred.

Sábado (15/03) - Franz pede que Amélia não saia mais sozinha de casa. Gaia sente uma pontada na barriga, mas disfarça. Manfred segue Cristina na rua, mas desiste de abordá--la ao ver doutor Rubens por perto. Arlindo vai para um hotel com Volpina, mas tem uma crise alérgica por causa do perfume dela. Gaia diz a Hilda que se separou de Toni. Cléo se fi nge de sonâmbula e consegue seduzir Joel. Doutor Rubens diz a Gaia que ela tem pouco tempo de vida. Ernest tem alta do hospital e Dália o recebe na mansão. Iolanda inaugura a creche comunitária. Hilda e Toni se beijam. Vários policiais cercam Manfred e o delegado lhe dá voz de prisão.

Segunda (10/03) - Vó Tita vê Kléber choran-do por causa de Fátima. Angelique disfarça a satisfação pelo desespero de Tereza. Lili tenta se manter afastada de William. LC faz intriga de Heloísa para Flávio. Selma e Rita chegam à casa de Sandra. Celina apoia Mar-lon no enfrentamento a Tereza. Thomaz se surpreende ao saber por Flávio que LC entrou no quarto de Heloísa. Sandra decide hospedar Selma e Rita em sua casa. Marcelo faz um escândalo por causa de Álvaro, e Inês defende o noivo. Lili tira o pingente que ganhou de Marlon para fi car com William. Tereza tenta descobrir quem é a informante de LC na Comunidade. Lili e William decidem invadir a Comunidade e dão um ultimato em André.

Terça (11/03) - André decide ir com William e Lili salvar Marlon e Celina. Angelique e Assis convencem Tereza a aceitar a ajuda de LC. Priscila aparece de surpresa no es-critório de Marcelo. Inês diz a Álvaro que convidará Thomaz para ser seu padrinho de casamento. LC e Líder Jorge chegam à Comunidade. Celina e Marlon se preocupam com a ausência de Tereza. Lili diz a André e William que sabe como eles podem entrar na Comunidade. Lili e William prometem se afastar um do outro. Priscila se encontra com Heloísa. Kléber é rude com Keila por ela defender Fátima. Assis se preocupa com LC e procura Tereza. William diz a Lili que pedirá um tempo para Celina.

Quarta (12/03) - Fátima enfrenta Kléber. Tereza seduz LC. Vó Tita se surpreende com a presença de Kléber em sua casa. Priscila se anima com o presente que recebe de Marcelo. Álvaro garante a Fernanda que será dono de tudo o que Inês tem. Nilson cobra de alguns meninos para tirarem fotos com Selma e Rita. Lili e William se escondem de dois guardas da Comunidade. Heloísa não gosta de saber que Thomaz está aberto para novos relacionamentos. LC mostra para Angelique uma passagem secreta para seu alojamento. William e Lili contam para André e Guto que viram guardas da Comunidade. LC tem um plano para conseguir a fórmula de Marlon. Angelique vai para o alojamento de LC e Tereza ouve barulhos no alçapão.

Quinta (13/03) - LC consegue enganar Tereza para fi car com Angelique. Álvaro entrega os documentos do casamento para Inês assinar. Angelique não acredita que LC conseguirá tirar a fórmula de Marlon. Tereza aceita fi ngir que foi expulsa da Comunidade. LC liberta Marlon e Celina. Inês avisa a Mar-celo que cancelou seu casamento. Marcelo conta para Thomaz que Inês não vai mais se casar. Priscila suspeita de estar grávida. Celina fala para Marlon que não confi a em LC. Fátima volta a trabalhar para Kléber no armazém. Celina sugere que Marlon peça a LC para ir atrás de Lili. Marlon conta que escondeu a parte fi nal da fórmula com Lili. Priscila faz um teste de gravidez. André, Guto, Lili e William veem Marlon e Celina saindo da Comunidade, seguidos por dois seguranças.

Sexta (14/03) - Priscila descobre que está grávida e fica assustada. Marlon, Lili, William e Celina se reencontram e todos vão para a Comunidade. Marlon percebe que Lili está sem o pingente e fi ca chateado. Marlon garante a todos que está tudo bem na Comunidade, mas William desconfi a de LC. William e Lili discutem por causa de LC. Marlon conta a Lili que a fórmula estava no pingente. LC fi ca sabendo que a fórmula estava no pingente e diz que mandará buscar o colar na aldeia dos índios. Tereza manda Angelique colocar William, Celina e Guto na máquina da felicidade. Nilson organiza a fi la de fãs de Rita e Selma. Heloísa diz a Pri que ela precisa contar para Marcelo que está grávida. Marlon fi ca emocionado quando en-tra no alojamento com Lili. Tereza decide que Celina será a primeira a entrar na máquina.

Sábado (15/03) - André invade o laboratório, salva Celina e destrói a máquina. Tereza e Angelique conseguem sair da sala e contam para LC o que aconteceu. André, Celina, William e Guto correm pela mata para fugir da Comunidade. Lili conta para Marlon que beijou William e ele fi ca arrasado. Lili e Mar-lon dão um tempo na relação. Kléber manda Edu vigiar a casa de Vó Tita. Rita e Selma fazem um ritual antes de se apresentarem para os fãs. Álvaro pede para dormir na casa de Fernanda, mas ela não deixa. Angelique avisa a LC e Tereza que a máquina será consertada em poucos dias. Lili decide fi car com Marlon, mas ouve uma conversa entre ele e Rafa e os dois acabam brigando novamente. O efeito da máquina da felicidade termina e Hermes volta ao normal.

Segunda (10/03) - No acampamento de férias, os grupos seguem trilhas diferentes para completar a missão descrita no mapa que receberam. Eduarda fl agra Carmen colocando uma escuta escondida na bolsa de Cintia. Junior vai até a casa de Carol e conta que chegou em uma conclusão sobre os signifi cados dos desenhos de Gabriela. Matilde encontra as fi chas das crianças no chão e fi ca se perguntando se alguém entrou no orfanato. Enquanto isso, na trilha, Maria segue uma borboleta e fi ca impressionada ao ver homens cortando troncos de árvores. Maria tenta levar Mili, Mosca, Binho e Dani para mostrar os homens, mas, como ela não fala, não consegue convencê-los. Terça (11/03) - Miguel diz que encontrou uma foto dos meninos do orfanato e pergunta para Valentina se ela acha que um deles pode ser seu fi lho. Valentina alerta que, quando o orfanato foi fundado, havia apenas meninas e que os garotos entraram muito tempo depois. Tomás Ferraz é condenado a pagar todo o conteúdo referente à obra de Roberto Leal. Tomás diz que não quer mais um empresário incompetente como Beto. Matilde e Cintia vão até o túnel no subsolo do orfanato procurar o tesouro e se assustam com barulhos, que na verdade são feitos por Miguel. Mili e Mosca vão atrás de alimentos, mas acabam se perdendo.

Quarta (12/03) - Beto volta para casa e diz para Carol e Clarita que ele precisará vender tudo que comprou para pagar o valor estipulado pelo juiz. Cintia e Matilde encontram mais uma porta no túnel que está fechada por tijolos. Mosca e Mili quase se beijam, porém Mili desiste e lembra Mosca que ele já namorou Vivi e que Cris gosta dele. Cintia conversa com Armando e diz que precisa dele para tentar abrir a nova porta no túnel. As crianças assistem a um vídeo que Cris fez e descobrem que havia um homem rondando a barraca deles. Mili e Mosca voltam ao acampamento. Carol, Beto e Clarita vão atrás de Tobias para tentar fazer com que ele melhore da dupla personalidade. Quinta (13/03) - Maria leva Mili, Mosca, Binho e Dani para mostrar os criminosos que estão prendendo aves, tartarugas, coelhos e outros animais. Junior e José Ricardo discutem novamente por causa da queda do helicóptero de Miguel. Eduarda começa a dar as aulas de etiqueta para Shirley. Mosca aproveita que os homens saíram do acampamento e chama sua equipe para soltar todos os animais. Tati cai em uma armadilha e fi ca presa. Vivi encontra e solta Tati da armadilha. Duda e Pata aproveitam que os homens saíram para sumir com as ferramentas que eles estavam usando para cortar as árvores.

Sexta (14/03) - Tobias, que está como Tomás Ferraz, se reúne com um novo empresário. Carmen chama Armando até o Café Boutique, diz que sabe que ele está com Cintia e que estão armando algo pelas costas de José Ricardo. Armando revela que existe um tesouro valioso escondido há anos no orfanato e eles estão tentando descobrir o que é. Barbara revela que os lenhadores eram falsos bandidos e que estavam apenas cuidando das crianças para que elas não fi cassem sozinhas na mata. Armando consegue fi nalmente derrubar a parede. Matilde pede para ver o baú. A mulher sai correndo para tentar fugir com o tesouro, mas é alcançada por Armando. O baú se abre e revela estar cheio de pinturas.

Segunda (10/03) - Shirley provoca Helena. Miss Lauren reclama do acesso dos idosos à internet. Felipe vê Gabriel fazendo fi sioterapia em Benjamim e Virgílio percebe o clima ruim entre eles. Cadu se sente mal na frente de Luiza, que fica preocupada. Shirley dá uma batida proposital no carro de Verônica. Vanessa comenta que Marina deve ser prudente ao se aproximar de Clara. Luiza convence Virgílio a aceitar o convite para fazer uma exposição em Goiânia. Juliana se impressiona com o que ouve da cartomante. Chica percebe que Selma se diverte conversando com Benjamim.

Terça (11/03) - Clara se surpreende com a presença de Marina no jantar. Gisele se entristece com o discurso que Ricardo faz sobre Chica. Shirley decide levar Leto e Paulinha à casa de Laerte. Clara descobre que Cadu não pagou a conta de luz. Selma pede que Verônica tome cuidado com Shirley. Juliana vai à creche de Bia e observa as crianças. Neidinha descobre que Flora cuida de um gato no jardim da casa de repouso. Juliana pede para cuidar da fi lha de uma moça na praia. Ricardo devolve o carro para Branca. Clara comemora seu aniversário.

Quarta (12/03) - Todos fi cam admira-dos com a festa que Marina organiza para Clara. Juliana liga para Jairo, mas ele trata de terminar logo a conversa. Laerte ouve Paulinha tocar violão e cantar e elogia sua voz. Guiomar tenta consolar Juliana, que sente saudade de Bia. Verônica convida a moça para ser professora na escola de música. Helena aconselha Clara a dar mais atenção a Cadu durante a festa. Shirley implica com Bárbara por dar muita atenção a Viriato. Branca provoca Chica e Ri-cardo. Cadu se mostra enciumado na festa de Clara.

Quinta (13/03) - Vanessa diz a Marina que Cadu ficou incomodado com a grandiosidade da festa que ela fez para Clara. Helena ajuda Virgílio a escolher algumas obras para a exposição. Cadu recusa a proposta de Marina de investir no restaurante. Shirley joga charme para os amigos de Bárbara. Branca encontra Claudia, que lhe conta que Ri-cardo está apaixonado por outra mulher. Gisele e Murilo demonstram interesse um pelo outro. Laerte e Verônica estão no galpão e se surpreendem com a che-gada de um piano enviado por Shirley.

Sexta (14/03) - Selma e Laerte vão para Goiânia fazer uma avaliação da casa. Cadu passa mal enquanto corre na praia e é socorrido pelo dono de um quiosque. Luiza fi ca indignada ao ver que Alice sofre preconceito racial na universidade. Virgílio decide ir para Goiânia ver como é o espaço onde será sua exposição. Benjamin resgata seu antigo cachorro e o leva para a casa de Helena. Shirley ouve uma conversa de Leto e Paulinha e descobre que Laerte admira Luiza.

Sábado (15/03) - Silvia, Felipe e Gabriel inauguram seu consultório. Benjamin e os hóspedes da casa de repouso vão ao teatro. Cadu pede que Felipe lhe dê vitaminas para melhorar seu cansaço. Shirley diz a Laerte que Leto está encantado por Luiza. Virgílio fi ca feliz ao rever os amigos Ana e Mauro em Goiânia. Felipe pede que Cadu faça alguns exames, mas ele desconversa. Benjamin se sente mal no cinema. Laerte e Virgílio se encontram em Goiânia.

Segunda (10/03) - Carlão descobre que Patrícia está grávida e comemora. Picasso esmurra Jurandir e cobra a fi ta em que ele confessa crimes. Bernardo descobre que Gui é mesmo seu fi lho e Laura tenta evitar encontro entre os dois. Jurandir diz que Picasso o torturou e que estava atrás da fi ta. Baldochi diz para Carlão que Picasso foi indiciado por estupro de outras mulheres. Carlão é envenenado por falsa vítima de estupro e desmaia. Baldochi diz para Dorotéia que Picasso armou para prejudicar Carlão e que pretende prendê-lo, acusando-o de estupro. Patrícia procura médica e cogita abortar fi lho de Carlão. Picasso espanca Anjo e cobra a fi ta. Carlão diz para Patrícia que sabe sobre a gravidez e se emociona.

Terça (11/03) - Anjo consegue distrair Picasso e esconde a fi ta. Patrícia diz para Carlão que não fi cará com ele por conta da gravidez. Picasso tortura Anjo e insiste em saber onde está a fi ta. Otávio e Carlão armam para pegar Picasso e vingar-se do estupro de Silvinha. Picasso pega revólver e vai atrás de Silvinha. Carlão e Patrícia dormem juntos. Picasso diz para Caravaggio que pretende matar Silvinha. Tufi k visita Donana no hospital e ela diz que pode ajudá-lo a tomar o morro dos Vêneto. Carlão diz para Patrícia que ela não o ama mais e decide ir embora. Otávio diz para Carlão que o plano para pegar Picasso falhou. Carlão se oferece como isca para novo plano, deixando Stella e Otávio preocupados.

Quarta (12/03) - Patrícia chora e se culpa por ter escondido a gravidez. Otávio encontra Carlão transtornado e com sinais de embriaguez. Donana negocia com Tufi k e Ramiro e diz que irá ajudá-los a tomar o morro dos Vêneto. Otávio vai até o apartamento de Patrícia e diz que Carlão sumiu. Veludo entrega fi ta com confi ssão de Picasso para Otávio e Lívia. Laura diz para Gui que seu pai está vivo. Tônia provoca Bernardo, mas ele se recusa a ir para cama com ela. Ela rasga a própria roupa e grita por socorro. Das Dores procura por Patrícia e diz que recebeu telefonema estranho de Stella. Picasso vai atrás de Carlão em clube de luta. Ele aproveita a fragilidade de Carlão e lhe acerta chutes. Carlão desmonta a farsa e se mostra completamente sóbrio.

1ª VARA CRIMINAL, DE ATOS INFRACIONAIS DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE E DE CARTASPRECATÓRIAS CRIMINAIS DA COMARCA DE ALFENAS/ MG. EDITAL DE INTIMAÇÃO COM O PRAZO DE 15 DIAS - PROCESSO Nº 0015371-02.2012

Edital de Intimação da acusada PRISCILA DE ALBUQUERQUE, bra-sileira, nascido aos 27/07/1989, fi lha de Sebastião de Albuquerque e de Tereza Gorete de Souza Albuquerque, residente na Rua da Amizade, 297, Bairro Vila Betânia, nesta cidade de Alfenas/MG, estando atualmente em lugar incerto e não sabido.

A DRA. DENISE LUCIO TAVELA, MM. Juíza de Direito da 1ª Vara Criminal, de Atos Infra-cionais da Infância e da Juventude e de Cartas Precatórias Criminais da Comarca de Alfenas/MG, em pleno exercício do cargo, na forma da lei etc...

FAZ saber aos que virem o presente ou dele notícia tiver que por este Juízo e 1ª Vara Criminal, desta cidade, tem andamento um processo movido pela Justiça Pública contra PRISCILA DE ALBUQUERQUE. Pelo presente intima PRISCILA DE ALBUQUERQUE para apresentar o comprovante do cumprimento da transação penal ajustada na audiência realizada aos 04/12/2012, no prazo de 10 dias, sob pena de revogação do benefício. E, constando dos autos que a ré está atualmente em lugar ignorado, incerto e não sabido, mandou na melhor forma de direito expedir o presente pelo qual INTIMA-A através deste Edital, publicado com prazo de 15 dias. Para conhecimento de todos será este publicado e afi xado no saguão do Fórum local. Dado e passado nesta cidade de Alfenas/MG, 28 de fevereiro de 2014. Eu, ____________________ (WANDERLENA BECKER MUNHOZ FERNANDES MANSO RABELO), Escrivã Judicial, mandei digitar e assino.

DENISE LUCIO TAVELAJuíza de Direito

ediÇÃo completa - jornal dos lagos - 08 de marÇo 2014

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