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Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista UFMBB é representada no Congresso da União Feminina Batista Nacional Página 08 SIB em Pilar-RJ realiza o segundo Culto Azul; confira! Página 13 Leve Esperança! Conheça o Projeto “Bíblia para todos os povos” Página 11 Leia o último artigo da Série “Estudos sobre a Igreja” Página 15 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 50 Domingo, 11.12.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Segundo domingo de dezembro: Dia da Bíblia “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” Salmos 119.105

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o jornal batista – domingo, 11/12/16

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

UFMBB é representada no Congresso da União

Feminina Batista NacionalPágina 08

SIB em Pilar-RJ realiza o segundo Culto Azul;

confira!Página 13

Leve Esperança! Conheça o Projeto “Bíblia para

todos os povos”Página 11

Leia o último artigo da Série “Estudos

sobre a Igreja”Página 15

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 50Domingo, 11.12.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Segundo domingo de dezembro: Dia da Bíblia

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.”

Salmos 119.105

2 o jornal batista – domingo, 11/12/16 reflexão

E D I T O R I A L

A história da Verdade

Todos os anos, no se-gundo domingo de dezembro, cristãos do mundo inteiro

comemoram o Dia da Bí-blia. São realizados cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposi-ções bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça das Escrituras Sagradas. Mas, muitos não sabem a ori-gem desta celebração e por qual motivo ela passou a ser feita.

A data surgiu em 1549, na Grã-Betanha, através do

Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. A data foi criada para que a popu-lação intercedesse em favor da leitura da Bíblia.

Aqui no Brasil, passamos a comemorar a data a partir de 1850, com a chegada de missionários cristãos evan-gélicos vindos da Europa e dos Estados Unidos. Mas foi quase 100 anos depois, em 1948, que a primeira mani-festação pública alusiva à data aconteceu; foi em São Paulo, no Monumento Ipi-ranga, quando foi fundada a

Sociedade Bíblica do Brasil (SBB).

A comemoração ganhou tanta importância que, em 2001, a data passou a inte-grar o calendário oficial do país, através da Lei Federal 10.335, que instituiu a ce-lebração em todo território nacional.

Hoje, o dia dedicado à Bíblia é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é ce-lebrada no segundo Domin-go de setembro, em uma referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vul-

gata, conhecida tradução da Bíblia para o latim.

É importante lembrarmos desta data, pois, por mui-to tempo, muitos irmãos sofreram com a ausência de liberdade religiosa. De-ram suas vidas para que a Palavra fosse propagada e para que hoje nós tenhamos acesso livre a ela.

Muitas Igrejas se unirão para celebrar essa data tão especial. Não fique de fora! Agradeça a Deus pela Pala-vra que transforma, liberta, cura, traz refrigério para a alma e edifica.

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 11/12/16reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Não há proporção entre um e outro, não são passíveis de comparação.

Jesus usa a hipérbole para cri-ticar os fariseus, useiros e ve-zeiros em julgar o semelhante; costume que o Diabo mantém até hoje com sucesso. O julga-dor vê o que não precisa ser visto, algo sem importância. Recusa-se a não enxergar ou tomar conhecimento de falhas mais graves cometidas por índoles más.

É fácil julgar os outros, ti-rar ilações e conclusões não verdadeiras sobre o compor-tamento do irmão. Ao con-denar tal agir, Jesus usa dois objetos diametralmente opos-tos para ilustrar o pecado do julgamento. Um pedaço de

Juvenal Netto, membro da Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia - RJ

A eleição de Donald Trump a presidên-cia da maior potên-cia bélica e econô-

mica do mundo tem trazido muitas preocupações e incer-tezas devido ao que apresen-tou durante a sua campanha, ao demonstrar posiciona-mentos polêmicos em varia-dos temas discutidos. Dentre tantas incógnitas, pelo menos a uma conclusão o mundo pôde chegar com o resultado destas eleições: vivemos em meio a uma grave crise de li-deranças globais, de homens que arrastem multidões vo-luntariamente; que possuam

madeira e o cisco ou pó, algo sem valor comparado ao pe-daço de madeira. A trave me impede de ver meus próprios deslizes. Mas, a sagacidade maligna, me induz e capacita a ver o cisquinho no olho do irmão. Isso é feito com lente de aumento, manipula-da pela pecaminosidade de minha natureza corrompida. O pecado exige que o irmão seja corrigido, mas, por ser pecado, acomoda-se a erros mais graves inoculados nos olhos dos julgadores.

Ao comparar o cisquinho no olho do irmão com o pe-daço de madeira que impede a minha visão espiritual, Je-sus diz que corro o risco de me colocar sob julgamento divino. Por que não devo

atributos inquestionáveis que cheguem ao ponto de fazer de seus seguidores pessoas determinadas, confiantes e que sonhem mais alto.

Jesus Cristo é considerado o maior líder de todos os tempos por grandes pensadores do passado e presente. Conseguiu influenciar milhares e milhares de pessoas; sua liderança e ensinamentos deixam a to-dos atônitos, inclusive pessoas céticas, que O admiram, in-dependente de fé, cultura ou religião. O mundo seria outro se houvesse homens deter-minados a exercerem as suas lideranças de forma a utilizar a figura deste Homem-Deus como parâmetro.

Uma das marcas de um ver-dadeiro seguidor de Cristo

julgar o meu semelhante? As razões são muitas. Em pri-meiro lugar, porque o conhe-cimento que possuo do pro-blema do outro, em si, é limi-tado. Por mais que conheça alguém, nunca serei capaz de penetrar-lhe a mente e o coração. Meu julgamento sempre será superficial. O âmago do problema sempre me apresentará desconheci-do. Aliás, não conheço nem a mim mesmo; muito menos o meu próximo. Aos Romanos 14.10-12, Paulo questiona o julgamento humano. Cada um de nós vai dar conta de si mesmo perante o tribunal de Cristo. É melhor não emitir juízo temerário.

Em segundo, porque todo julgamento humano é tenden-

deve ser, prioritariamente, a semelhança que possui com Ele. Existem aqueles que re-conhecem que estão muito aquém deste objetivo e pro-curam uma justificativa pelo fato dEle ser Deus. Quan-do se estuda a Bíblia siste-maticamente, Jesus Cristo é reconhecido por ter duas naturezas, sendo uma celes-tial e outra terrena, ou seja, sentia fome, sede, frio, etc., de acordo com Mateus 1.18-23, 4.2, 21.18 e João 19.28. É evidente que nenhum ser humano conseguirá ser total-mente igual a Ele, entretanto, pelo testemunho de milhares de discípulos seus, chega-se a conclusão de que é sim pos-sível, pelo menos, tornar-se parecido.

cioso. A sentença de conde-nação antecede o julgamen-to final. Ao tentar remover o cisquinho do olho alheio, já o condenei por antecipação. Ele não deveria estar com o cisco no olho. Como está, é culpado. Julgamento em que a sentença antecede a com-provação dos fatos é tribunal de Satanás.

Em terceiro, porque Deus não transferiu ao ser huma-no o poder de emitir juízo condenatório sobre seu se-melhante. Jesus diz que seu julgamento era verdadeiro porque era realizado com o Pai. “Eu a ninguém julgo...” (João 8.15-16). Antes de ten-tar remover o cisco do olho de alguém lembre-se de que há um pedaço de madeira

Paulo, corajosamente, disse para os seus filhos na fé que eles deveriam ser seus imita-dores assim como ele era de Cristo, isto é, deveriam imitar as suas atitudes até que as pessoas conseguissem identi-ficá-las de forma inconfundí-vel (I Coríntios 11.1). Pedro e João, logo após a ascensão de Cristo, foram reconhecidos como discípulos de Jesus, após terem respondido com tamanha ousadia, intrepidez e sabedoria as indagações feitas pelos integrantes do Sinédrio, um tipo de Tribu-nal religioso judaico. Eles apresentavam traços, gestos, palavras e comportamentos que os tornava visivelmente parecidos com Jesus (Atos 4.13).

a vendar-lhe os olhos, que precisa ser removido primei-ro. Lembre sempre que esses malditos pedaços de madeira que toldam a nossa visão só serão passíveis de remoção mediante o Sangue de Cris-to. Uma genuína experiência com Cristo vai levar-nos a não emitir julgamento sobre os outros. Muitas vidas já foram destruídas, porque alguém em seu zelo removedor de cisco deixou de lado a com-paixão, o perdão, a paciência e a compreensão. Cego por um pedaço de madeira viu o que não existia e condenou o inocente. Cristo nos desafia a crescer na dependência do Espírito Santo e a não julgar os irmãos. Com amor os ciscos são removidos.

O mundo está exaurido pelas religiões; pelos líde-res que não inspiram con-fiança; pela frieza absurda existente entre os seres hu-manos e entre a sua relação com a natureza. A respos-ta que a Igreja Cristã pode dar para este mundo em trevas e sem esperança é a de contagiá-lo pela influên-cia pautada tão somente na vida e exemplos de Cristo, sendo fiéis imitadores seus. Seguindo e guardando os Seus ensinamentos quanto à prática do amor ao pró-ximo, humildade, mansi-dão, benignidade, pureza de coração, obediência e santidade. É isso que todos precisam, ainda que não te-nham se apercebido disso.

A trave e o cisco

O mundo clama por pessoas que se pareçam com Jesus

4 o jornal batista – domingo, 11/12/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

No teu quarto, com Deus

“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fe-chando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te re-compensará publicamente.” (Mt 6.6)

Ao r e s p o n d e r à mulher samaritana, Jesus nos explicou que o essencial da

adoração e da comunhão com Deus não é o local, mas nossa postura de intimidade. Nós encon t r amos e s t e mesmo ensino no Sermão do Monte: “Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa” (Mt 6.6).

Isolados, a sós com Deus, fica mais fácil cultivar a inti-

midade da oração. Jesus não recomendou que tenhamos uma sala separada só para orar. O que Ele nos explicou é sobre a importância de re-servar a maior intimidade do nosso eu, quando nosso ob-jetivo é entrar em comunhão com o Pai. Portanto, mesmo estando apertados, no meio da multidão, a oração aben-çoada é aquela que ocorre no mais íntimo do nosso ser.

Cada um de nós tem lá o seu quarto fechado, “habi-tado” pelo Pai Celestial. Na intimidade de nós mesmos, sem a interferência das coisas secundárias, fica mais viável escancarar o nosso coração para Deus. É neste quarto fechado para o mundo que o Pai nos recompensa. Um presente sob medida, que o mundo não pode dar e que o mundo não pode tirar.

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

“Se Cristo estiver em sua casa, os vizinhos logo perce-berão.” (Dwight L. Moody)

O culto no templo é sempre um mo-mento de refrigé-rio a nós, cristãos.

É um momento de cânticos, oração, comunhão, leitura e pregação da Palavra de Deus. O salmista Davi, ainda no An-tigo Testamento, já expressa-va contentamento com o fato de poder estar em um lugar de adoração. (Sl 122.1)

O autor da Epístola aos He-breus nos exorta sobre a im-portância do Povo de Deus se reunir para adorar ao Senhor, ao dizer: “Não deixemos de reunir-nos como Igreja” (Hb 10.25). Sendo assim, partici-par dos cultos de uma Igreja local é de suma importância para a vida cristã, pois é uma admoestação bíblica.

Todavia, não podemos, de forma alguma, cair em uma armadilha e presumir que isso é o suficiente na nossa caminhada com o Senhor. Pois a nossa vida cristã não pode ser resumida a esses

momentos. As nossas orações não podem ser feitas apenas dentro do templo, no mo-mento do culto. A comunhão cristã deve ser estendida aos nossos lares, nos demais dias da semana. Os nossos lábios e o nosso coração devem louvar ao nosso amado Deus constantemente.

É imprescindível entender que o culto que prestamos a Deus no domingo à noite, no templo, nada mais é que uma consequência daquilo que fazemos e somos durante a semana em nosso lar, no trabalho, na escola, na rua, etc. O cristão que você é no domingo à noite no templo deve ser uma consequência de quem você foi durante a semana como esposo ou es-posa, pai ou mãe, filho ou filha, vizinho ou vizinha, funcionário ou funcionária, dando ou recebendo ordens, comprando ou vendendo, etc.

Da mesma forma, não é difícil entendermos que nós somos a habitação do Se-nhor. Que o Deus Eterno, Imortal, Invisível e Único Deus vive em nós. Sabendo disso, podemos refletir nestas seguintes questões: Como tem sido a minha vida de

oração quando não estou no templo? Com que frequ-ência tenho lido a Bíblia na minha casa, trabalho, escola, etc.? Com quantos irmãos da Igreja eu procurei manter uma comunhão durante essa semana, seja por telefone (ou outros meios de comu-nicação) ou pessoalmente? Quantas vezes nessa semana eu me lembrei da presença do Deus vivo em minha vida e isso me ajudou em uma situação difícil (provação, tentação, dúvida, temor, de-sânimo, etc.)?

Que o nosso coração se ale-gre em adorar a Deus no tem-plo de nossas Igrejas. E que o nosso coração se alegre em adorar a Deus em qualquer lugar que estivermos. Que o culto prestado a Deus no templo seja sempre um culto agradável e racional. E que todas as nossas atitudes tam-bém sejam agradáveis fora do templo. Que as orações que fizermos no templo cheguem a Deus. E que Deus também ouça as orações que fazemos em nossos lares, trabalho, escola ou na rua. Que Deus seja glorificado na totalidade das nossas vidas, pois a Sua presença em nós é real.

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Vivemos dias em que o número de “evangélicos” cres-ce, mas em dias de

profundo analfabetismo bíbli-co, pois desprezam a leitura e estudo sistemático da Bí-blia. Esse analfabetismo tem enfraquecido as Igrejas. Há muitas delas, mas pouca pre-gação. Há muitas reuniões, mas pouco estudo bíblico. A Bíblia é nossa única regra de fé e prática, é nela que encontramos orientações

éticas, conceitos e valores morais, e aprendemos a viver de acordo com os propósitos eternos de Deus. Hoje temos um grande contingente de “evangélicos” que dizem que amam a Deus, mas não se-param tempo em suas agen-das para nutrir a mente com porções bíblicas. Dizem que amam a Deus, mas não prio-rizam a leitura devocional após levantarmos da cama e antes de sairmos para o traba-lho e/ou estudo. Dizem que amam a Deus, mas não leem a carta de amor do Senhor. Dizem que amam a Deus e

se convencem de que a reli-giosidade é melhor do que a espiritualidade.

A espiritualidade cristã lan-ça raízes nas páginas da Bíblia e faz das Escrituras uma fonte inesgotável de ensinamentos, orientações e exortações. A Bíblia nos revela o Amor de Deus e o quão grave é o nosso pecado diante da santidade do Senhor Deus. Ela revela o plano redentor do Senhor e como Ele está formando Seu povo para morar e viver com Ele na Eternidade. Mar-tinho Lutero disse assim: “É um milagre a maneira pela

qual Deus tem preservado Seu livro durante todo tempo. Como é bom e glorioso ter a Palavra de Deus”.

Precisamos (re) descobrir o desejo de ler a Bíblia. As Escrituras Sagradas foram preservadas pelo Senhor, ao longo dos séculos, para ler-mos, aprendermos, estudar-mos e ensinarmos. Porém, um dos problemas da nossa atualidade é a falta de tem-po. Nessa sociedade líquida, marcada pelo capitalismo, que diz que valemos o que temos em detrimento do que somos, corremos de um lado

para outro; nossa agenda é dominada pelo excesso de compromissos e, muitas ve-zes, a leitura bíblica e o estu-do das verdades bíblicas são deixadas para trás.

Que em 2017 priorizemos a leitura, aprendizado e es-tudo das Escrituras. Que em 2017 possamos crescer no conhecimento e na Graça do Senhor. Àqueles que vivem à sombra da cruz amam ao Se-nhor e, consequentemente, amam as Sagradas Escrituras. Ame sua Bíblia, pois esta é uma das formas de demons-trarmos amor ao Senhor.

Cristo em nós

Resgatando o valor da Bíblia

5o jornal batista – domingo, 11/12/16reflexão

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

No segundo domin-go de dezembro celebramos o Dia da Bíblia. Tive o

primeiro contato com a Bí-blia aos 12 anos de idade. Minhas irmãs eram converti-das, mas, com vergonha que soubessem que eu lia a Bí-blia, eu a lia escondido delas.

Converti-me aos 15 anos. Aos 19, um carioca, coman-dante do meu pelotão em Pindamonhangaba, ficou impressionado com meu conhecimento, mesmo não

tendo o curso colegial. Te-nente Blanco desejou muito que eu seguisse carreira, co-meçando o curso de cabo. No dia da minha baixa, cho-ramos juntos. Na ausência do pastor Gladstone Paixão, eu pregava na Primeira Igre-ja Batista de Pinda. Quando ele ficava no comando do quartel, invadia meu armário e lia meus livros. Isso era um gozo para o meu coração. Eu sabia que ele estava pra-ticando o meu esquema; ler escondido.

A Bíblia nos dá visão du-pla: visão de nós mesmos, e de Deus. Não posso ima-

ginar um pastor, nem outro humano, vivendo sem as visões de Deus, que a Bíblia nos proporciona. A espe-rança que é depositada na educação como restaura-dora moral dos humanos é uma falácia tão grande, que só o orgulho humano pode sustentar.

Ezequiel, um judeu que vivia entre os cativos da Ba-bilônia, foi preparado para o ministério pela revelação especial de Deus. A partir da visão, tornou-se reverente, totalmente dependente de Deus; tão grandes eram as dificuldades, dele e de seus

companheiros de escravi-dão. Nenhum preparo pode dispensar o fogo que inunda o coração de um chamado por Deus. Esse fogo é man-tido pelo amor, submissão e dependência da Palavra. O fogo, os seres celestiais, o sé-quito de Deus, e a antecipada vinda de Cristo, vitorioso e soberano de todos os povos, Ele viu logo no início de seu chamado.

Ezequiel, o jovem cha-mado entre os cativos, foi profundamente susceptível aos encargos do chamado. Consolou, chorou com Deus a dureza dos corações rebel-

des, transmitiu o recado a todas as Nações, e, com as visões dadas por Deus, se-melhantes a Bíblia que temos em nossas mãos, profetizou a vinda de Cristo, e superou todos os sofrimentos com os cativos, e, profetizou a restauração de Jerusalém, fechou a revelação que o Se-nhor lhe deu, dizendo: “O Senhor está aqui”.

Oxalá, nos terríveis dias que vivemos, possamos nós, pastores, através da Palavra, trazer o céu a este mundo conturbado, com a mesma mensagem: “O Senhor está aqui”.

A Bíblia e o pastor

Acróstico poético da Bíblia

Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

Leitura agradável para minha mente,Ânsia diária do meu coração, Mais doce que todos os favos de mel.Para o nosso deleite espiritualA Bíblia Sagrada é a solução, Dá-nos alimento que vem lá do céu;As verdades do nosso Pai celestial.

Para toda dúvida a Bíblia tem resposta;As suas palavras nos dão segurança.Reanima a todos os desesperançadosAs suas verdades nos dão confiança.

Os seus ensinamentos são certos, seguros;São conselhos sábios que nos tiram de apuros.

Mais altos do que eu posso imaginar, Eternos e infinitos, além do que penso,Utilíssimos para guiar minhas veredas; São os ensinos da Bíblia e eu não dispenso.

Livro Sagrado que nos fala de Jesus, Universal Salvador, único que venceu na cruz; Zerou nossos pecados e nos trouxe para a luz.

Paz e consolo encontramos no Senhor, Auxílio eterno temos no Consolador. Realmente Sua Palavra mostra todo Seu amor; A Bíblia é verdadeira, em todo seu teor;

O Deus eterno, Ele mesmo, a inspirou.

Mensagem santa que alerta o pecadorE o dirige aos pés de Cristo, o SalvadorUrgentemente, pois só Ele é o Redentor.

Caminho seguro para todo viajante,A água pura, cristalina e refrescante, Meditação a cada hora, a cada instante. Indicador dos nossos passos, é o mirante, Nas suas páginas, a leitura é impactante; Heróis da fé tiveram bênçãos abundantes. O Livro dos livros, maior tesouro na estante.

Para sempre será a lâmpada dos pés. Épocas passam, mas a Bíblia não mudaSempre será, minha guia, minha ajuda.

É a semente que sempre dever ser semeada.

Aqui e ali é a escolha acertada.

Todo ensino de Deus está em suas páginas, Urgente para todo homem perdido e Auxílio para o cristão aturdido.

Palavras sábias para os nossos corações, Agradável na leitura e com sábias lições. Lenitivo seguro na hora das aflições; A Bíblia nos dá grandes orientações. Verdadeira e clara em suas revelações, Realiza a defesa quando vêm as tentações, As dicas certas em quaisquer situações.

E o escudo para todas as maldições.

6 o jornal batista – domingo, 11/12/16 reflexão

Bíblia - A Palavra de Deus

Leila Matos, ministra de Educação Cristã. membro da Igreja Batista do Bairro Santa Bárbara - Niterói - RJ

A Bíblia, o Livro dos livros,É a Palavra de DeusMostrando o caminho a seguirPara todos os filhos seus.

Mas, se é assim, Por que as pessoas não seguem seus padrões,Permanecendo indiferentes,Não abrindo seus corações?

A Bíblia é um Livro antigoQue ensina de forma integralDo início ao fim Sua mensagemÉ verdadeira e atual.

Como cristãos devemos lutar para que todos entendamQue a Bíblia precisa além de ser lida também seguidaPois nela se encontra Princípios para a vida toda e toda a vida.

Então compartilhemos Seus conselhosEnsinemos o que a Bíblia é:Luz para nosso caminhoE regra de conduta e fé.

D’Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

A Bíblia Sagrada não é um livro qualquerPorque dentro dela está contida a Palavra de Deus.Não é só compêndio; volume; opúsculo; brocardoMas axioma, verdade evidente, muito poderosa, eficienteSaída da Sua boca, chegada até nós pelos seus servosPelos seus profetas; por seus escolhidos, homens de Deus!Ela é a palavra que tira o homem do seu mal caminhoDas suas trevas espirituais e que derrota o Satanás.Onde estiver para jogá-lo de volta para o infernoQue mostra ao homem que não deve andar sozinhoFora do seu caminho de libertação da sua alma.O mundo passa, mas as Suas palavras não hão de passarE todo aquele que acreditar que Jesus é o filho de DeusQue ressuscitou e voltou para o céu e está entre nós.Quem ouve a Sua voz e faz a sua vontadeVai receber a sua coroa e vai ter seu nome escrito no Livro da Vida Porque se o Seu filho o libertarRealmente estará livre!Pois não há outro meio de achar o caminhoPro Seu paraíso; porque só há um intermediadorEntre a terra e o céu; entre os homens e DeusJesus! O Salvador - do mundo!

II

As Suas palavras são palavras de vidaE vida em abundância, de esperança, de salvaçãoDe amor e de paz...Ela satisfaz o coração do homemMitiga a sede espiritual da sua alma e pode lhe darA eternidade... Porque há um lar mui feliz lá no céuOnde não há tristeza, nem dor Onde os salvos irão habitar Na presença do seu Salvador!Está escrito em João 3 versículos do 16 ao 21E que pela graça nós somos salvos por nossa féLeia a Bíblia; a tenha em casa; não a deixe de ladoEla nos mostra o que é o certo ou erradoComo construir nossa casa na Rocha, que é CristoO que é uma Família de Deus...Como não se errar o caminho pro céu!As Suas palavras estão precisando ser mais semeadasNecessitada de muitos obreiros pro evangelismoPra tirar do abismo espiritual o homem sem DeusQue queiram espalhar as Suas sementes e cumprirA Sua missão na face da terra - Evangelizar Sair dizendo que fora de Cristo não há salvaçãoCom as Suas palavras guardadas no seu coraçãoFalando com lábios puros; com sinceridade, convicçãoFeliz a nação cujo Deus é o SenhorE que é impossível governá-la sem ter A Bíblia Sagrada - na mão!Sem conhecimento da Sua palavra de libertação.

Bíblia Sagrada: a Palavra de Deus; o caminho para o céu!

A BíbliaAurecino Coelho da Silva, pastor, vice-presidente da Igreja Batista do Jardim Carioca – Realengo - RJ

Tu és a fonte da divina inspiraçãoÉs o plano da divinal salvaçãoEscrita por consagrados autores:Pescadores, médicos e doutores

Tu és composição divina sobrenaturalTu apontas o perigo contra o malProduzes em nós a esperançaÉs rica Escola para a criança.

Tu és a benção da vida vitoriosaMostras a mão de Deus portentosaÉs a bússola dos Filhos de IsraelÉs o mapa do Caminho para o Céu.

Tu és o Livro de Deus InspiradoConténs o Cristo salvador crucificadoTu mostras a Triúnica Divina TrindadeExistente desde a eternidade.

Tu és a Bíblia, a Palavra de DeusQue revela todos os erros meusQue me qualifica como “Sal e Luz”Que me mostrou a salvação em Jesus.

7o jornal batista – domingo, 11/12/16missões nacionais

Em novembro de 2016, o Lar Batista David Gomes teve uma grande come-moração. Foi a formatu-

ra do Projeto “Minha História”, que tem ajudado muitas crian-ças atendidas pelo Lar. O Pro-jeto consiste em trabalhar com as histórias de vida de crianças e adolescentes acolhidos. É dizer que elas são únicas, que, embora tenham tido seus direi-tos violados, separação do seio familiar e, provisoriamente, es-tarem abrigadas, cada uma tem uma história, que é diferente de todos os outros e única. Para realização do Projeto, conta-mos com a psicóloga voluntária Denise Vismara, que acompa-nha os alunos de Psicologia da FASB que colaboram com o Projeto. Esses colaboradores encontram com as crianças individualmente, toda semana, para os registros de suas histó-rias. Iniciamos o álbum com a valorização da identidade e

seguimos com registros sobre a rotina, amigos, segredos, pes-soas importantes, brincadeiras preferidas, passeios, família, es-cola, abrigamento, aniversario e Lar Batista. O Projeto tem a duração de um ano.

Os Batistas brasileiros, por meio de Missões Nacionais, assumiram o compromisso de levar o Evangelho de Cristo para todas as crianças brasilei-ras. Desenvolvemos Projetos que visam atender, evangeli-zar e discipular crianças em situação de abandono e vul-nerabilidade social.

Por isso, o desafio de acolhê--las é uma das ênfases desta campanha. Contribua você também para que mais crian-ças sejam atendidas em nossos projetos sociais. Torne-se um parceiro na ação Missionária, entre em nosso site, faça a sua parceria e transforme a vida de uma criança. www.missoesn-cionais.org.br

Entre os dias 14 a 21 de novembro, a Igreja Batis-ta da Aliança, nossa fren-te missionária em Resen-

de - RJ, recebeu 32 missionários do estado de São Paulo com o objetivo de realizar uma Imer-são em Igreja Multiplicadora.

Os missionários participaram durante o dia de treinamentos no templo da Igreja, participa-ram também do Centro de Trei-namento da Igreja, dos PGM’s, da vigília semanal, do Encontro 10 (Encontro de todos os PGM’s) e da celebração dominical. To-dos Juntos quando a Igreja se reúne para Celebrar a Ceia do Senhor.

No Encontro, houve mais seis batismos e a Igreja atingiu os 114 membros. Além disso, os missionários tiveram o treina-mento do Programa Viver e do Cuidado Integral do Missionário (CIM)!

Olá , me chamo João (nome fictício)

Meu irmão, um jo-vem de 31 anos re-cém-completos, es-tava totalmente sem perspectiva, devido ao uso de substância química (cocaína).

Reconheço que nós familiares, eu in-clusive, já não sabí-amos como conviver com a situação na qual meu irmão se encontrava e a cada dia tomávamos posturas e ações que o levavam mais ao uso da droga. Este é um problema recursivo, que vai e volta ao mesmo lugar, ele saía, usava a dro-ga, voltava para casa, não encontrava um ambiente de entendimento, brigávamos e, por causa disso, ele ia cada dia mais atrás.

Em junho ele nos pediu ajuda, e procuramos a Cris-tolândia, encontramos uma porta de acolhimento aber-ta, primeiro para meu irmão, mas para nós também.

Eu não tenho como descrever a alegria que sentimos a cada dia que encontramos com Antônio (nome fic-tício) e percebemos os avanços.

Nós sabemos que estamos em uma caminhada e que a cada dia estamos progredindo. Sabemos também, que é um processo longo, mas estamos muito gratos a Deus, pois a Cristolândia, através de seus colaborado-res, seus pares, tem sido um braço amigo no momento que mais precisamos.

Que Deus os abençoe sempre e que possamos contri-buir com vocês no que for necessário, para que outras pessoas e famílias encontrem esta porta aberta sempre.

Um grande abraço, do fundo do coração.João (nome fictício)

“Minha História”Projeto do Lar Batista David

Gomes resgata a autoestima de crianças atendidas na entidade

Batismos e Imersão em Igreja

Multiplicadora movimentam nossa frente

missionária em Resende, no Rio

Testemunho: “A Cristolândia tem sido um

braço amigo no momento que mais precisamos”

Menina atendida pelo Lar Batista David Gomes escreve sua história Batismos no treinamento de Igreja Multiplicadora em Resende, Região Serrana do Rio

Trabalho da Cristolândia nas ruas das grandes cidades

8 o jornal batista – domingo, 11/12/16 notícias do brasil batista

9o jornal batista – domingo, 11/12/16notícias do brasil batista

Dia de Visitação no CIEM

Encontro de Coros no SEC

10 o jornal batista – domingo, 11/12/16

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

Rua Senador Furtado, 56 - Caixa Postal 40.002 - 20270-020 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: (021) 2569 5239 - FAX (021) 2234 0985 – www.batistas.org.br

JULHO – Mês de Missões Estaduais Mês UFMBB - Mensageiras do Rei em Foco Mes das Assembleias estaduais 16 Dia de O Jornal Batista – 3º domingo do mês AGOSTO – Mês da Juventude e dos Adolescentes 06 Dia do Adolescente Batista – 1º domingo do mês 13 Dia dos Pais – 2º domingo do mês 20 Dia do Jovem Batista – 3º domingo do mês 25 Dia Nacional do Embaixador do Rei – 69º Aniversário (1948-2017) SETEMBRO - Mês de Missões Nacionais 10 Dia do Início do trabalho Batista no Brasil em Santa Barbara d’Oeste 10 Dia de Missões Nacionais – 2º domingo do mês 22 a 25 19° Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação OUTUBRO – Mês das Crianças Mês UFMBB - Amigos de Missões em Foco 08 Dia da Criança Batista – 2º domingo do mês 09 a 15 - Mutirão Nacional Missionário - UMHBB 12 Dia Batista de Evangelismo Pessoal 15 Dia Batista do Brasil 17 a 20 Conferência Nacional Multiplique 22 Dia do Plano Cooperativo – 4º domingo do mês 31 Dia da Reforma Protestante NOVEMBRO – Mês da Educação Teológica 06 Dia Batista de Oração Mundial – 1ª segunda-feira do mês 08 a 10 Reunião do Conselho Geral 12 ADBB – Dia do Diácono Batista – 2º domingo 19 Dia da Educação Teológica – 3º domingo do mês 26 Dia do Ministro de Música Batista – 4º domingo 30 Dia Nacional de Ação de Graças – Última 5ª feira do mês DEZEMBRO – Mês da Bíblia 10 Dia da Bíblia – 2º domingo do mês 25 Natal

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão

como comunidade local “

Rua José Higino, 416 prédio 28 CEP 20510-413 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: (021) 2157-5557 -– www.batistas.com

Anunciando o Reino com o Poder de Deus.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” – Mateus 6.10

Calendário de atividades 2017 JANEIRO – Mês de O Jornal Batista 01 Dia da Confraternização Universal 10 Dia do Aniversário de O Jornal Batista FEVEREIRO – Mês da Aliança Batista Mundial Mês UFMBB - Jovens Cristãs em Ação 05 Dia da Aliança Batista Mundial - 1º domingo do mês 14 Dia Nacional do Conselheiro de Embaixador do Rei 26 Aniversário do Sítio do Sossego MARÇO – Mês de Missões Mundiais 05 Dia da Esposa do Pastor - 1º domingo do mês 08 Dia Internacional da Mulher 07-09 Reunião Plenária do Conselho Geral 12 Dia de Missões Mundiais - 2º domingo do mês ABRIL – Mês da Escola Bíblica Dominical Mês UFMBB - Mulher Cristã em Ação em Foco 18-19 Encontros das Organizações da CBB – Belém - PA 20-23 97ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira – Belém - PA 22 Dia Mundial de Oração e Testemunho do Homem Batista 30 Dia da Escola Bíblica Dominical – 4º domingo do mês 30 Dia Nacional da Mulher MAIO – Mês da Família 07 Dia Batista de Ação Social – 1º domingo do mês 14 Dia das Mães – 2º domingo do mês 28 Dia da Comunicação Batista - 4º domingo do mês JUNHO – Mês do Pastor 02 Dia Internacional de Oração pelas Crianças em Crise 04 Dia do Homem Batista - 1º domingo do mês 11 Dia do Pastor – 2º domingo do mês 20 a 22 - Reunião do Conselho Geral 23 Dia de Educação Cristã Missionária – Aniversário da UFMBB 26 Dia do Missionário Batista

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão

como comunidade local “

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“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” – Mateus 6.10

Calendário de atividades 2017 JANEIRO – Mês de O Jornal Batista 01 Dia da Confraternização Universal 10 Dia do Aniversário de O Jornal Batista FEVEREIRO – Mês da Aliança Batista Mundial Mês UFMBB - Jovens Cristãs em Ação 05 Dia da Aliança Batista Mundial - 1º domingo do mês 14 Dia Nacional do Conselheiro de Embaixador do Rei 26 Aniversário do Sítio do Sossego MARÇO – Mês de Missões Mundiais 05 Dia da Esposa do Pastor - 1º domingo do mês 08 Dia Internacional da Mulher 07-09 Reunião Plenária do Conselho Geral 12 Dia de Missões Mundiais - 2º domingo do mês ABRIL – Mês da Escola Bíblica Dominical Mês UFMBB - Mulher Cristã em Ação em Foco 18-19 Encontros das Organizações da CBB – Belém - PA 20-23 97ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira – Belém - PA 22 Dia Mundial de Oração e Testemunho do Homem Batista 30 Dia da Escola Bíblica Dominical – 4º domingo do mês 30 Dia Nacional da Mulher MAIO – Mês da Família 07 Dia Batista de Ação Social – 1º domingo do mês 14 Dia das Mães – 2º domingo do mês 28 Dia da Comunicação Batista - 4º domingo do mês JUNHO – Mês do Pastor 02 Dia Internacional de Oração pelas Crianças em Crise 04 Dia do Homem Batista - 1º domingo do mês 11 Dia do Pastor – 2º domingo do mês 20 a 22 - Reunião do Conselho Geral 23 Dia de Educação Cristã Missionária – Aniversário da UFMBB 26 Dia do Missionário Batista

Rua José Higino, 416 - prédio 28 - Tijuca Rio de Janeiro - RJ - CEP 20510-412

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Calendário de atividades 2017

11o jornal batista – domingo, 11/12/16missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Ne s t e s e g u n d o domingo de de-zembro, quando comemoramos o

Dia da Bíblia, refletimos sobre quando falamos em ações para levar o Evangelho de Cristo a todos os povos, tribos e nações, e pensamos em levar-lhes a Palavra de Deus. Palavra que encon-tramos no Livro mais lido em todo o mundo: a Bíblia. Apesar de ter sido lida por cerca de 4 bilhões de pes-soas nos últimos 50 anos, a Bíblia ainda é desconhecida por uma grande faixa da po-pulação de todo o planeta, que hoje é formada por mais de 7 bilhões de pessoas. Em todo o mundo há, aproxima-damente, 3,8 mil povos não alcançados. Eles não têm uma Bíblia em seu próprio idioma. É para eles que há nove anos Missões Mundiais desenvolve o projeto Bíblias

Karina Dias de Queiroz – Missionária em Chiclayo, Peru

A quarta edição do Chá de Damas foi uma bênção! Ti-vemos uma média

de 150 mulheres das 250 convidadas, sendo 115 não cristãs e visitantes. Foram 60 decisões, duas reconciliações e mais de 80 lares abertos a visitas. Alcançar esses nú-meros, em uma única noite, aqui no Peru, é algo simples-mente maravilhoso! Formi-dável! A semente não volta vazia. Agora, temos muitas visitas e discipulados. Vamos em frente!

Só posso dizer que o Se-nhor fez tudo ficar muito me-lhor. Foi Ele que me carre-gou ao me permitir trabalhar, mesmo doente e com a voz rouca, mas o agir de Deus é lindo.

Senti o chamado do Se-nhor justo quando Missões Mundiais lançou a Campa-

para os Povos.Neste período, já distribuí-

mos mais de 700 mil exem-plares da Palavra de Deus, a maioria na Ásia e na África, continentes que concentram o maior número de povos não alcançados pelo Evange-lho e com grande diversidade de línguas e dialetos.

O Projeto envolve não so-mente a distribuição, mas

nha “Igreja de Cristo: Luz para as Nações” (2007) e resolvi obedecer uma ordem dada pelo Mestre. E não es-perava que este ano Deus me pedisse para falar de luz e escuridão.

Em um momento da men-sagem, pedi que as luzes fos-sem apagadas para que as mulheres pudessem sentir a escuridão em que muitas vezes nos encontramos, mas que quando Jesus entra em

também a tradução de Bí-blias, uma vez que é imenso o número de povos que não têm acesso às Escrituras em seu próprio idioma.

São 6.912 idiomas em todo o mundo, segundo o com-pêndio Ethnologue, consi-derado o maior inventário de línguas do planeta, editado desde 1951. De acordo com os organizadores da enciclo-

nossos corações, há uma luz que emana e nos faz filhos da luz. Foi emocionante!

Revivi meu chamado nesse momento e acho que nunca preguei tão tranquila, pois na verdade Deus estava colo-cando as palavras na minha boca. Aleluia! Experiência única.

Sabe o que é mais mara-vilhoso? Ver rostos sendo iluminados pelo Evangelho salvífico de Cristo não tem

pédia, o total de línguas no planeta pode ser até maior. Estima-se que haja entre 300 e 400 línguas ainda não cata-logadas em regiões do Pacífi-co e da Ásia. E você também está incluído nessa missão: chegar a todos esses povos com a Bíblia na língua deles. Difícil saber qual o principal obstáculo para o cumpri-mento desta missão: a tra-dução da Bíblia para tantas línguas ou a distribuição, enfrentando riscos até mes-mo de morte.

Na África, atualmente, a JMM tem dois casais missio-nários traduzindo a Bíblia: Pedro e Clara Lourenço, e Mário Alexandre e Walquíria Lopes, este último em Guiné--Bissau. Os quatro são forma-dos em linguística e pedago-gia. O casal Lourenço traduz para a língua de um povo do país da África Ocidental onde vive; são cerca de 300 mil falantes. Mário Alexandre e Walquíria traduzem para um povo formado por 40 mil pes-

preço. Valeu a pena! A luta foi enorme, mas a batalha foi vencida.

Louvo ao Senhor por toda a minha equipe, servos e servas do Senhor que tenho prepa-rado para continuar toda obra que estamos realizando neste país e, acredite, elas estão fazendo bonito! Meu coração hoje está alegre, cumprindo a missão! Muito obrigado a você que orou e também faz parte dessa colheita!

soas, cujo nome preferimos não mencionar por questão de segurança.

É justamente a segurança o principal desafio na Ásia. E quando se fala em Ásia, fala--se em grandes números. Eles não só têm a maior faixa ter-ritorial e a maior população do mundo, mas também nú-meros negativos, que dificul-tam o avanço do Evangelho. Por lá, em alguns países, o simples ato de se reunir para estudar a Bíblia pode levar à prisão ou até mesmo à mor-te. As ações para distribuir a Palavra de Deus acabam se tornando estratégias arrisca-das, porém, jamais descar-tadas, porque sabemos que no Brasil e também em vá-rias outras partes do mundo há pessoas comprometidas com a obra missionária sem-pre dispostas a orar e ofertar para que lá, do outro lado do mundo, nossos missionários possam ter a paz e seguran-ça para continuar levando esperança!

Se você deseja contribuir com este ministério, entre em contato com a nossa Central de Atendimento, que funciona nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília) nos telefones 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-709-1900 (demais localidades). Estamos também no What-sApp: (21) 98884-5414 e no e-mail [email protected].

Leve esperança. Leve Bíblia para os povos

Mais de 150 peruanas são alcançadas

Karina durante a mensagem Todas as participantes do Chá de Damas receberam uma lembrança

O projeto Bíblias para os Povos está levando a palavra de Deus à igreja sofredora e povos não alcançados

12 o jornal batista – domingo, 11/12/16 notícias do brasil batista

Carina Barreto Silva, diretora de Comunicação da Primeira Igreja Batista em Itapitanga - BA

Com o tema “Rumo ao carvalho, somos chamados a fruti-ficar”, a Primeira

Igreja Batista em Itapitan-ga - BA celebrou, nos dias 09, 10 e 11 de setembro do decorrente ano, seu 73° aniversário. Em ritmo de muito louvor e adoração, festejamos ao Senhor com a presença do pastor Renival Souza (Feira de Santana), que nos ministrou a Palavra nos dias 10 e 11. Também

estiveram conosco o irmão Ábner, que trouxe com ele o Coral da Primeira Igreja Batista em Itabuna-BA; e de igual sorte, fomos visitados por alguns irmãos locais da Igreja Assembleia de Deus Missão, e da Igreja Aliança com Deus, que contribuíram em nossa programação.

Mas por que “Rumo ao Car-valho”? O tema faz menção aos 80 anos, representados pelas “Bodas de carvalho”. E durante esse período de sete anos, nós, Batistas de Itapi-tanga, fomos convocados a frutificar. “O carvalho é uma árvore conhecida pela sua re-sistência aos grandes tempo-

rais e tempestades. E quanto mais temporais e tempestades o carvalho enfrenta, mais forte ele fica. Suas raízes natural-mente se aprofundam cada vez mais na terra, e seu caule se torna mais robusto, sendo impossível de uma tempesta-de derrubá-lo ou arrancá-lo.” Nessa mesma intuição, firmes e fortes, vamos rumo aos 80 anos. E nossa oração é que, até lá, nosso Deus nos ajude a enfrentar os grandes tempo-rais e tempestades da vida e permanecer inabaláveis.

“Por ocasião do 73° ani-versário, desafiamos a cada membro e congregado da nossa Igreja a frutificar. Pois,

cada crente em Cristo Jesus é confirmado como sendo dEle, através da vida frutífera. O Senhor que nos acolheu é também o mesmo que nos nomeou para prosseguirmos! Não inertes e contemplati-vos, mas como ramos frutí-feros. Também não devemos esquecer jamais o papel da Grande Comissão; ‘Portan-to, indo’, indo ensinando, orientando, testemunhando, enfim, buscando sempre em tudo o crescimento do Reino de Deus por meio de uma vida frutífera. É verdade que diante dos muitos obstáculos, às vezes nos intimidamos, entretanto, devemos lembrar

que Aquele que nos designou é o que detém todo poder no céu e na terra, e mais, garantiu estar conosco todos os dias, até o fim dos tempos. Assim sendo, rumo ao car-valho frutifiquemos em solo Itapitanguense, de forma que realizemos um trabalho espi-ritual relevante e promissor nessa cidade. ‘Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abun-dantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (I Co 15.58). Que Deus nos condu-za nessa jornada abençoado-ra!”, declara o pastor Antônio Carlos Santos Correia.

Primeira Igreja Batista em Itapitanga - BA completa 73 anos

Pastor Renival Souza Coral da Primeira Igreja Batista em Itabuna - BA Templo da Primeira Igreja Batista em Itapitanga - BA

13o jornal batista – domingo, 11/12/16notícias do brasil batista

Pablo Ferreira, pastor da Igreja Batista em São João da Boa Vista – SP

No dia 02 de no-vembro deste ano, a Igreja Batista em São João da Boa

Vista – SP (IBSJBV) realizou a segunda edição do Projeto de Ação Social e Evangelismo no Cemitério Municipal. A Igreja tem procurado servir a comunidade local, que frequenta o cemitério no fe-riado, com o objetivo de criar uma marca de amor e abrir portas de relacionamentos disciplinadores.

No dia ensolarado da nossa cidade, das 07h30 às 17h, a IBSJBV serviu mais de 1.800 copos de água mineral, além de ter atendido mais de 500 pessoas, com aferições da pressão arterial e da taxa de glicemia, aproveitando os profissionais de saúde da própria Igreja e os parceiros voluntários. Nesse ano, dis-tribuímos quase o dobro de copos de água em relação ao ano anterior, e atendemos quase três vezes mais pessoas na verificação da glicemia, já que conseguimos uma ex-

Carlos Alberto dos Santos, pastor da Segunda Igreja Batista em Pilar - RJ

Nos dias 12 e 13 de novembro, a família SIB em Pi-lar, realizou o se-

gundo Culto Azul! O mês de novembro é marcado como o mês da luta contra o cân-cer de próstata e não só no Brasil, mas ao redor do mun-do. Sabe-se que o câncer de próstata atinge grande parte da população masculina e, mesmo assim, ainda é um tema que enfrenta muitas barreiras. Quase 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista, a projeção foi de que 12 mil morreram da doença em função da desco-

pressiva doação dos kits do exame.

O pastor da Igreja, Pablo Ferreira, comentou que: “A proclamação das Boas No-vas em Cristo é o alvo prin-cipal da Igreja em relação aos perdidos, entretanto, em uma época tão marcada pela corrupção dos evangélicos, em que muitas pessoas já não dão mais abertura para a pregação do autêntico Evangelho, ações de amor e serviço como essas ajudam--nos a criar relacionamentos intencionais para levar as pessoas ao conhecimento de Cristo. Queremos edificar a Igreja na Palavra de Deus e

berta em estágio avançado. O público-alvo da campanha são homens a partir de 40 anos de idade e grupos que participam do processo de prevenção e cuidados, como familiares e parceiros.

Para quebrar esse precon-ceito, é preciso informar a população por meio de ações interativas, além de cons-cientizar sobre a importância da realização dos exames periódicos relacionados ao câncer de próstata, que é o segundo mais recorrente em brasileiros, perdendo apenas para o câncer de pele.

Por se tratar de um tema de grande relevância, a fa-mília da Segunda Igreja Ba-tista em Pilar não podia ficar de fora, assim, realizou nos

também levá-los a cumprir o Ide de Cristo, para que a nossa comunidade conheça a Graça de Deus em Jesus Cristo!”.

Um prova do quanto ações como essas abrem portas para relacionamentos disci-puladores pode ser visto no relato da irmã Ivanilce, mem-bro da IBSJBV, que testemu-nhou: “Tenho uma vizinha há 15 anos que nunca nos deu abertura para aproxima-ção, pois sabe que somos evangélicos. No dia 02 en-contrei-a no cemitério e tive a oportunidade de falar com ela, entregar-lhe um folheto evangelístico e um copo de

dias 12 e 13 de novembro o segundo Culto Azul, com o tema “Reconstruindo So-

água. No domingo, antes de vir ao culto, ela me parou, agradeceu-me e parabenizou a nossa Igreja pela ação de amor, comentando que leu todo o folheto evangelístico que havia recebido. Fiquei muito feliz com essa porta que se abriu!”.

Nós, da IBSJBV, pretende-mos marcar a nossa cidade não só com a proclamação da Verdade, como também com a prática do Evangelho. O pastor Pablo conclui, di-zendo: “Esses ‘eventos-ponte’ são relevantes não só para marcar a Igreja na comunida-de, como também para que a própria Igreja seja despertada

nhos”. Foi um evento ma-ravilho, que contou com a presença de vários homens,

e contagiada para e pelo ser-viço em amor”.

Deus seja louvado pela oportunidade que temos, como Sua Igreja, de servirmos ao próximo. Oramos para que outras frentes sejam abertas para glória de Seu nome. “Por-que: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será sal-vo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pre-gue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas.” (Rm 10.13-15).

de todas as idades. Houve um convite para quem qui-sesse confeccionar a blusa azul e várias pessoas aderi-ram deixando o Culto Azul personalizado.

Foram dois dias impactan-tes e especiais. Muito louvor, adoração, palavras abençoa-doras pelo líder da rede de Homens, irmão Jorge Leão, e pastor Carlos Alberto. No sábado foi servido para os convidados um delicioso jan-tar cujo o menu foi churrasco misto. E no domingo foi ser-vido um bolo para todos os presentes.

Estamos reconstruindo nos-sos sonhos pelo poder de Deus! Parabéns a todos pela linda programação; Deus é fiel!

Segunda Igreja Batista em Pilar-RJ realiza o segundo Culto Azul

Igreja Batista em São João - SP realiza 2a edição do Projeto “Para salvar sua vida”

Homens de várias idades participaram do evento

Parte da equipe de voluntários da Igreja Tendas do Projeto montadas no Cemitério Municipal

14 o jornal batista – domingo, 11/12/16 ponto de vista

Estas belíssimas pala-vras vêm da natureza de Deus. Por esta ra-zão, Deus age com

graça e misericórdia. Graça é Deus dar e fazer tudo a quem nada merece. Misericórdia é o Senhor não nos dando o que merecemos. Não de-vemos pedir a Deus o que merecemos, senão, estamos perdidos. Merecemos o ju-ízo e a condenação. Tozer declara que “A misericórdia é a bondade de Deus em confronto com a miséria e a culpabilidade do homem. A graça é Sua bondade der-ramada, apesar do demérito e da dívida humana. Pela Sua graça, Deus nos imputa merecimento onde não havia merecimento algum, e de-clara isento de dívida aquele que antes era devedor de tudo” (1980:111). A graça e a misericórdia de Deus são palavras que dão razão às nossas vidas. O que seria de

Wasty Wandermurem Nogueira e Áurea Régia Wandermurem Lopes

No segundo domin-go de dezembro comemoramos o Dia da Bíblia.

Com a chegada dos recursos que a tecnologia nos oferece temos visto cada vez menos o manuseio da Bíblia em nossos cultos.

Mas quero falar do meu pai, senhor Joel Francisco Wandermurem, membro da Primeira Igreja Batista em Cachoeiro de Itapemirim - ES, e da sua vida de dedicação e compromisso com a leitura sistemática da Bíblia. Hoje ele está com 101 anos, e, se Deus permitir, dentro de pouco mais de dois meses

nós se Deus não as usasse a nosso favor? Paulo inicia suas epístolas com estas duas poderosas palavras. Ele sa-bia perfeitamente que a sua conversão e a sua chamada ocorreram com base na graça e na misericórdia de Deus.

Não se vive a vida cristã sem essas pérolas vindas da parte de Deus Pai, na Pessoa bendita de Cristo, aplicadas pelo Espírito Santo. Há ocor-rências de graça e misericór-dia tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Elas estão ligadas aos três tempos da salvação: fui salvo (con-versão); estou sendo salvo (santificação) e serei salvo (glorificação). Se estamos fir-mados em Cristo é por causa da graça e da misericórdia de Deus, um Pai tão amoroso e sublime. Transcendente e imanente. Um Deus que é tão alto, Majestoso e, ao mes-mo tempo, se revela a nós por meio de Cristo, o Verbo

fará 102 anos. Não sabemos até quanto tempo estudou, se por meses ou semanas, mas sempre nos falou de uma professora contratada pelo seu pai para dar aulas na fa-zenda. A letra dele era muito bem desenhada e lia e inter-pretava os textos com muita clareza e segurança.

Nunca o vimos pregar, mas era um bom diácono e pro-fessor da EBD. Aos 97 anos, aproximadamente, sua visão ficou cada vez mais prejudi-cada por causa da catarata. Lia diariamente a sua Bíblia, passou a ler aquelas de letra gigante. Depois de alguns meses não podia mais ler. Contudo, todo o dia pegava a sua Bíblia, assentava-se pelas manhãs para tomar sol e lia os temas das passagens bíbli-

que se fez carne e habitou entre nós (João 1.14). Na Pes-soa e Obra de Jesus Cristo, a graça e a misericórdia estão presentes de forma absoluta.

Precisamos, em nossos rela-cionamentos, aplicar graça e misericórdia. Elas funcionam como inibidoras de atitudes e atos de juízo temerário. Focam a aceitação e não a rejeição. Também, elas são essenciais ao convívio ma-duro e produtivo nas diversas áreas da vida. Trazem dina-mismo e criatividade nos re-lacionamentos dentro e fora da Igreja. Quando olhamos para a atitude do Samaritano em socorrer o judeu ferido podemos perceber clara-mente que a sua motivação estava na graça e na miseri-córdia de Deus. Ele socor-reu aquele que o odiava, o preconceituava e o rejeitava visceralmente. Uma pessoa salva por Cristo tem graça e misericórdia em suas ações

cas e ficava de olhos fecha-dos. Certa manhã, perguntei: “Pai, quer que eu leia para o Senhor?”. A resposta veio calma e rápida: “Não, eu sei de cor”. E eu admirada, res-pondi: “Imagine! Qualquer texto?”. “Sim. Nem todos, mas a maioria”, ele me falou. Então, peguei uma Bíblia, falei o livro, capítulo e tema. Então, confirmou a surpresa. O texto estava na ponta da língua. E outros mais.

Fiquei imaginando os pa-triarcas e os profetas narran-do a história de seus ante-passados de pai para filho. O tempo passou rápido demais. Agora sem poder andar, com a visão bem prejudicada, car-rega a Bíblia no coração. Do-mingo, dia 27 de novembro, acordou pela madrugada, e

e reações. Um coração gra-cioso e misericordioso não despreza o próximo, mas o serve com alegria e singeleza de coração. Tem interesse em ajudar, facilitar e abençoar.

Em todo Seu riquíssimo mi-nistério, o Senhor Jesus agiu com graça e misericórdia. Vemos essa realidade na Sua experiência com Zaqueu; a mulher samaritana; a mulher adultera e a mulher rejeitada na casa de Simão. Graça e mi-sericórdia estão na contramão do legalismo tão praticado em muitas comunidades nos dias de hoje. Devemos aceitar uns aos outros com base na obra de Cristo. A graça nos basta nos momentos de sofrimento e a misericórdia triunfa sobre o juízo (Tg 2.13).

O nosso Deus nos acei-tou com base no mérito de Cristo contrastando com o nosso demérito. O nosso Pai é cheio de graça e de mise-ricórdia. É com base nessas

afirmou: “Hoje é domingo, não é?”. “Sim, papai”. “Então tem EBD aqui”, disse ele. In-felizmente, a EBD não acon-teceu. Mas a Bíblia foi lida de uma maneira dinâmica. Apresentamos o texto, lía-mos uma parte do versículo e ele completava o restante, com uma expressão quase angelical.

Na manhã silenciosa e fres-ca, poder compartilhar a lei-tura bíblica com um ancião centenário, que quase não enxerga, mas que sabe a Bí-blia praticamente de cor é vi-venciar um momento divino, posso assim dizer. Quanta riqueza esse tempo se torna para quem dele participa. Meu pai já leu a Bíblia toda 67 vezes. Fico pensando se teríamos outro livro tão in-

duas verdades inconfundíveis que Ele nos recebe e trata conosco. Na casa do Pai há graça e misericórdia abun-dantes. Nessa casa podemos chorar nossas mazelas por-que Ele nos perdoa em Cristo Jesus e consola por meio do Seu Espírito. Nesta casa so-mos educados no caráter de Deus, nosso Pai. Assim como o nosso Senhor nos recebeu com graça e misericórdia, recebamos uns aos outros da mesma maneira. Esta é a natureza do Evangelho de Cristo, poder de Deus para a salvação de todo o que crê (Romanos 1.16). Então, graça age em nosso demérito, ou seja, Deus nos dá o que não merecemos; e a misericórdia é ação de Deus em reter o seu juízo que seria aplicado a nós, não nos dando o que merecemos. Deus nos pre-senteia com a salvação de Cristo, não nos condenando por causa do Salvador.

teressante que leríamos mais de 10 vezes. Gosto de ler, amo uma boa leitura. Mas não me lembro de quantos livros li mais de cinco vezes, a não ser a Bíblia. Não sei quantos outros livros meu pai leu, mas sei que os da sua biblioteca particular já leu todos os 66 livros mais de 67 vezes.

Não sei por quanto tempo ainda o teremos em nosso meio, mas sei que enquanto tiver folego, certamente o ouviremos participar das lei-turas de uma maneira muito dinâmica. Que o seu exem-plo possa nos motivar a ler e memorizar a Palavra de Deus, porque não sabemos por quanto tempo a teremos no nosso meio e em nossas mãos.

Graça e misericórdia

Reflexão sobre a importância da leitura

sistemática da Bíblia

15o jornal batista – domingo, 11/12/16ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Sobre a autonomia da Igreja local há, pelo me-nos, duas considerações que tenho ouvido. Uma

enfoca o lado libertário da au-tonomia da Igreja local e outra enfoca o lado intervencionista denominacional.

No primeiro caso, temos a liberdade que a Igreja local tem para escolher o seu destino, a implementação de seus progra-mas, de tomar suas decisões de forma independente, de modo que nada de fora possa ingerir em sua vida. No segundo caso, o enfoque reside na necessidade que a Igreja local tem de partici-par no programa convencional.

Há quem defenda a ideia de que a Convenção deve intervir na Igreja local que não participa de seu programa ou quando há desvio doutrinário. Outros con-cluem que a Convenção pode fazer recomendações à Igreja local filiada ou, no máximo, excluí-la de seu rol em situação de algum desvio doutrinário.

Essa tensão dialética vai pros-seguir enquanto seus interlo-cutores não considerarem um simples fato teológico: há dou-trinas na Bíblia que só sobrevi-vem quando estão em equilí-brio com outras doutrinas. Por exemplo, a doutrina da justiça somada à doutrina do amor divino resultam na misericórdia de Deus dirigida ao pecador perdido e aí temos a justifica-ção. A doutrina da eleição é plenamente entendida quando associada em equilíbrio à dou-trina do livre arbítrio.

A autonomia da Igreja local é uma doutrina das Escrituras e um dos Princípios Distintivos dos Batistas, não há como fugir disso. Contudo, a sua doutrina de equilíbrio é a da mutualida-de, do espírito cooperativo, da interdependência em vez da independência. Igreja nenhuma é uma ilha; a Igreja local não foi feita para viver isolada. No Novo Testamento temos inúmeros exemplos da manifestação des-se espírito cooperativo na Igreja:

• Concílio de Jerusalém com o propósito de dar tratamento às controvérsias doutrinárias (Atos 15.2,12,19-22).

• Programas cooperativos e administrados pelas Igrejas, por meio de seus líderes, tais como:

3 Início do trabalho missio-nário pela Igreja de Antioquia da Síria (Atos 13.1-3);

3 O socorro ao dilema da fome dos cristãos da Judéia (Atos 11.28-29; II Coríntios 8.6,1,16-24);

3 Participação de Igrejas no sustento de Paulo e companhei-ros (Filipenses 4.15,16; II Corín-tios 11:8,9);

3 Grande reunião de crentes de várias cidades em Trôade (Atos 20.4-7).

• E ainda temos no NT Igrejas e servos de Deus manifestando cuidado pelas Igrejas e decidin-do ajudá-las.

3 A Igreja de Jerusalém en-viando Barnabé para acom-panhar os fatos que estavam ocorrendo em Antioquia da Síria com o surgimento da pri-meira Igreja cristã gentílica (Atos 12.22-26);

3 O cuidado de Paulo para com todas as Igrejas (II Coríntios 11.28).

A autonomia da Igreja local, de forma alguma, dispensa a ação cooperativa em favor de outras Igrejas locais. Não podemos ne-gar nem uma, nem outra doutri-na. Com isso, aprendemos que:

Autonomia não é igual à independência

Autonomia é igual a interdependência

O conceito de autonomia pode ser muito bem compre-endido com a visão contempo-rânea de relacionamento por meio de redes sociais. As pesso-as, embora autônomas, estão a todo tempo conectadas. Morin tem como tema fundamental ex-plicar a complexidade do mun-do. Viver a autonomia é viver a complexidade, porque é viver em um ambiente de diversidade que se origina na participação de muitos alvos, objetivos, de inclusão e acolhimento entre os irmãos, entre Igrejas, a partir da visão bíblica transformadora.

Veja, por exemplo, Atos 1.8: “Vocês serão minhas testemu-nhas...”. Temos aqui a coleti-vidade “vocês”. O Evangelho opera em coletividade e não apenas individualmente, por isso, o Novo Testamento é ex-presso por meio de pronomes plurais, reflexivos, como a ex-pressão “uns aos outros”, que aparece dezenas de vezes no texto original. Atos 2.42ss é ou-tro exemplo: “Os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum”. Indo mais a frente aprendemos que a Igreja é com-

parada a um corpo, onde Cristo é a cabeça (na Medicina antiga seria “fonte de vida”). Eu indi-vidualmente não sou o “Corpo de Cristo”. Assim, não temos nenhum “eu”, “meu” ou “você” quando vemos o tratamento da Igreja e da missão que Deus tem lhe dado.

Por outro lado, temos hoje o espírito de época cimentado no individualismo, temos ver-dades individuais, mas também plurais, pois são muitos os indi-víduos em todo mundo. Desta forma, o espírito de cooperação, de solidariedade se tornam ele-vado desafio que cada crente e Igreja deve assumir. A missão que Deus tem dado à Igreja é tão grande que requer demanda enorme de energias, de modo que cada Igreja, atuando sozinha como um agrupamento isolado, poderá não conseguir alcançar a sua concretização. Assim, temos que unir esforços e ideais para, a uma só voz, colaborativamente cumprirmos essa missão - uns ajudando os outros - de modo que o Evangelho não apenas alcance todo mundo, mas o co-ração de cada pessoa com seu poder transformador.

A cooperação no Reino de Deus é a forma de ação que dignifica e exalta as pessoas. Paulo afirma que somos coope-radores com Deus (I Coríntios 3.9). Esta coparticipação eleva a cooperação ao ponto mais alto da dignidade, pois dá à pessoa o privilégio de atuar como instru-mento e ferramenta de seu Cria-dor e Senhor. A cooperação é a essência do sistema Batista. Tra-balhar junto deve ser o segredo da obra realizada. Tem sido o ponto para onde convergem as autonomias e independências, reforçando a interdependência e o compartilhar objetivos e alvos. A cooperação é obra de iguais, de companheiros, de livres; porque é resultado da soma de vontades que, livremente, decidem pela união de forças para a realização de propósitos comuns.

A cooperação a ser buscada e a ser dada tende para a obten-ção de resultados cada vez mais expressivos, permitindo o cum-primento dos propósitos e das tarefas indicadas, com a maior eficácia. Um importante lembre-te nos é dado pelo doutor Paul C. Porter, quando afirmou:

“Ninguém, dentro ou fora

da Igreja, poderá forçá-la a co-operar. A responsabilidade re-cai diretamente sobre a Igreja. Se ela não cooperar, limitará a possibilidade da obra de coo-peração em levar o Evangelho aos perdidos. O não cooperar é pecado contra o próximo, pois deixa-o nas trevas sem ouvir fa-lar de Jesus, e é pecado contra si mesma porque deixa de crescer na graça que tal oportunidade oferece, tornando-se mesquinha e egoísta”. (Organização Batista. Rio de Janeiro. Casa Publicadora Batista, 1962. p. 69).

A Convenção é a solução que as nossas Igrejas Batistas têm para a realização das nossas aspirações comunitárias. Assim, a Convenção deve ser conside-rada como uma cooperativa de Igrejas que se unem para, jun-tas, estabelecerem objetivos e programas para o bem comum, como instrumento para dar ex-pressão à obra cooperativa dos Batistas, fortalecendo a visão sinóptica de Igrejas e crentes.

Sendo assim, a Igreja local, uma vez participante da Con-venção, assume compromissos cooperativos com as outras Igre-jas locais que formam também a própria Convenção. Esses compromissos cooperativos envolvem:

• Participação nas Assem-bleias para o exercício do direito de determinação dos programas cooperativos;

• Participação financeira para que esses programas cooperati-vos sejam concretizados;

• Sustento de líderes em pre-paração para serem instrumen-tos no crescimento e estabeleci-mento do Reino de Deus;

• Acolher, receber e custear os serviços que as Entidades da Convenção prestam às igrejas locais, no atendimento das de-terminações das próprias Igrejas nas Assembleias.

Em resumo, a Convenção Ba-tista e sua estrutura são veícu-los do espírito cooperativo das Igrejas locais. A Igreja local não existe para a Convenção. É ela que existe para a Igreja local. A Convenção não subsistirá sem a Igreja local., mas é por meio dela que a Igreja local poderá tornar realidade o seu espírito cooperativo.

Em outras palavras, a Con-venção e toda sua estrutura ge-rencial e administrativa devem servir às Igrejas locais partici-

pantes do espírito cooperativo. As Instituições, Entidades ou qualquer outro nível da estrutu-ra denominacional, não podem ser independentes ou autôno-mas, mas devem servir a Igreja local, sendo meio e não fim em si mesmo. Em vez da Conven-ção impor programas às Igrejas locais, as Igrejas locais, reunidas em Assembleia, é que deverão determinar quais programas toda estrutura denominacional deverá cumprir em benefício das próprias Igrejas locais. Te-mos aqui o enfoque político--estratégico da natureza da Con-venção em que os instrumentos políticos-administrativos são veículos para o cumprimento de sua finalidade e não transfor-mar estes instrumentos em sua própria finalidade.

Finalizando, não podemos aplicar à Convenção e a toda sua estrutura princípios ecle-siológicos que, por sua própria origem e natureza, só podem ser aplicados à Igreja local. A Convenção é um meio, a sua finalidade é o implemento, o fomento e a promoção da coo-peratividade entre as Igrejas Ba-tistas. Por isso ela possui meca-nismos gerenciais e administrati-vos a serviço do cooperativismo eclesiástico. Os princípios que temos que aplicar a esta estru-tura, portanto, localizam-se no campo da gestão estratégica e não no campo eclesiológico, mesmo porque os Batistas não tem uma hierarquia eclesiástica.

A Igreja local, de fato, é autô-noma, mas também portadora de um espírito cooperativo em benefício de suas irmãs. A auto-nomia sozinha é como o Mar Morto que, de tanto receber águas dos rios sem transbordá--las para outros rios, se torna saturada e sem vida. Halford Luccok afirmou que “Não é cada indivíduo abrindo um poço no seu quintal que se terá a irrigação para uma cidade”.

Quanto menor for nossa vi-são da missão que Deus deu à i=Igreja (missio Dei), menor será a visão do desafio que te-mos pela frente e menor será o desejo de cooperarmos uns com os outros. A Convenção, portanto, concretiza a amplia-ção do ideal cooperativo que temos na Igreja do Novo Testa-mento. Dê sentido à autonomia de sua Igreja, leve-a a uma vida cooperativa e interdependente.

Estudos sobre a Igreja (15) - A Igreja como comunidade

autônoma e interdependente