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PUB 31 de outubro de 2014 N.º 495 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Júlio Torcato e Inês Oliveira no Portugal Fashion Atualidade pÆg. 3 Presidente da FAPTROFA não se recandidata Atualidade pÆg. 5 Moda pÆg. 13 Presidente da Junta do Muro faz balano de mandato Entrevista pÆg. 20 Homem encontrado sem vida no Rio Ave Atualidade pÆgs. 10 e 11 Porta de Sabores muda-se para instalaıes dos Bombeiros Homem encontrado sem vida no Rio Ave

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Edição de 31 de outubro de 2014

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Page 1: Edição 495

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31 de outubro de 2014N.º 495 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Júlio Torcato e Inês Oliveirano Portugal Fashion

Atualidade pág. 3

Presidente da FAPTROFAnão se recandidata

Atualidade pág. 5

Moda pág. 13

Presidenteda JuntadoMuro fazbalançodemandatoEntrevista pág. 20

Homemencontrado

semvidanoRioAve

Atualidade págs. 10 e 11

Porta de Saboresmuda-separa instalaçõesdosBombeiros

Homemencontrado

semvidanoRioAve

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 2014

FarmáciasdeServiço

2Atualidade

Ficha TécnicaDiretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), João Pedro Costa, Gualter Costa, João Mendes

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Agenda

TelefonesúteisBombeiros Voluntários

da Trofa252 400 700

GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúdede S. Romão229 825 429

Cátia Veloso

António Moreira associou-se à Associação Recreativa S.Pedro da Maganha e ajudoudireção a organizar umagrande noite de fados para odia 8 de novembro. Inscriçõespara o jantar já estão abertas.

“Não fique em casa e vá pas-sar uma noite diferente, ouvindoos fadistas da nossa terra”. Esteé o apelo de António Moreira,voluntário trofense que, para aju-dar a Associação Recreativa S.

A Universidade Sénior doRotary Clube da Trofa promove,no dia 11 de novembro, um con-vívio de magusto.

A atividade inicia às 16 horas,no salão cultural (ao lado da se-

Dia 31Peditório da Liga PortuguesaContra o Cancro (até dia 3 denovembro)19 horas: Festa de Halloweenna sede da Associação Re-creativa de S. Pedro da Maganha- Sextas Com Vida no centro dacidade da Trofa, até às 24 horas

Dia 29 horas: Missa na Capela de S.Bartolomeu (S. Romão do Coro-nado) e romagem ao cemitério11 horas: Celebração da pala-vra no cemitério de S. Romão(não se celebra missa pelo fac-to de a igreja estar em obrasde restauro dos altares)15 horas: Trofense – União daMadeiraBougadense – ZebreirenseRoriz – S. Romão15 horas: Missa na Igreja deS. Mamede e romagem ao ce-mitério16 horas: Missas nos cemité-rios de S. Martinho de Bougadoe de Santiago de Bougado17 horas: Missa na Igreja doMuro e romagem ao cemitério

Dia 418 horas: Sessão da AEBA“Exportar e Internacionalizar”,por José Manuel Fernandes, noauditório da AEBA

Dia 31Farmácia Trofense

Dia 01 de novembroFarmácia Barreto

Dia 02Farmácia Nova

Dia 03Farmácia Moreira Padrão

Dia 04Farmácia de Ribeirão

Dia 05Farmácia Trofense

Dia 06Farmácia Barreto

Dia 07Farmácia Nova

Magustoda Universidade Séniordo Rotary

cretaria) e as inscrições estãoabertas a “jovens” com mais de50 anos e amigos.

Castanhas assadas, petiscose bebidas são os ingredientesprincipais desta iniciativa.

Grande noite de fados natasquinha de S. Pedro da Maganha

Pedro da Maganha, vai organizaruma noite de fados, no dia 8 denovembro. António Ferreira, Fer-nando Jorge, Joaquina Rodriguese Olinda de Carvalho, acompa-nhados à viola por João Ferreirae à guitarra por Armindo Macha-do, são os nomes que vão levaro Património Imaterial da Huma-nidade à tasquinha de S. Pedro,no lugar da Maganha, Santiagode Bougado. As inscrições parao jantar já estão abertas e cus-tam dez euros. Os interessadospodem contactar a organizaçãoatravés dos números de telemó-

vel 919 539 454 ou 916 947 493.“Um dia, o senhor Moreira foi

à tasquinha comer um caldo ver-de e uma sardinha e sugeriu umanoite de fados”, contou AntónioCastro, presidente da coletivida-de. Para o responsável, foi “pre-ciosa” a colaboração de AntónioMoreira na organização da inici-ativa que tem como principalobjetivo “a angariação de fundospara as obras da nova sede”. Opresidente da associação gosta-va de ver a empreitada concluída“antes da festa”, que se realizano fim de junho de 2015.

Por seu lado, António Moreiraapela à participação: “É precisoque todos deem as mãos paraque esta obra se torne uma rea-lidade e que será o orgulho detodo o povo da Maganha”.

A AR S. Pedro da Maganhavai organizar mais dois dias deanimação em novembro: no dia15, com jogos tradicionais, e nodia 16, com o habitual magusto,onde serão oferecidas casta-nhas, figos e nozes. Haverá ain-da animação musical de Cle-mente e Armindo Silva.

Informa-se a todos os só-

cios e componentes que se ira

realizar no dia 8 de novembro

de 2014, pelas 21.30 horas, a

assembleia geral na sede do

rancho com a seguinte ordem

de trabalhos:

- Apresentação de contas

referente ao ano 2013/2014

- Apresentação de listas

para votação para o biénio

2015/2016

- Outros assuntos...

OBS. Dá-se tolerância de

30 minutos depois da hora

indicada.

RanchoFolclórico

de S. Romãodo Coronado

EDITAL

Tasquinha da associação recebe iniciativa

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2014 Atualidade3

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Cátia Veloso

Foi encontrado o corpo dohomem que desapareceu noRio Ave, na manhã do dia 23de outubro, perto do restau-rante Lina, na Maganha, San-tiago de Bougado.

Depois de se revelarem infru-tíferas no primeiro dia, as bus-cas foram retomadas na manhãdo dia seguinte e, poucas horasdepois, o cadáver foi encontradojunto à mini-hídrica em Ferreiró,concelho de Vila do Conde. Fo-ram os trabalhadores de manu-tenção da estrutura que alertarama GNR de Vila do Conde.

Artistas pela APELA. Este é o nome do evento organiza-do pelo trofense José Oliveira e que acolhe no dia 15 denovembro, na Casa da Música, um jantar leilão e festa deencerramento da iniciativa.

Artistas nacionais consagrados como Júlio Pomar, Álvaro SizaVieira, Nadir Afonso, Armanda Passos, Souto Moura, entre mui-tos outros, são os protagonistas das peças disponíveis em leilãoe cujas obras foram cedidas gratuitamente pelos artistas e famí-lia, respondendo de forma original ao famoso desafio “Ice BucketChallenge” (banho gelado) .

O objetivo é solidário. 50% do valor do jantar e a totalidade dovalor angariado no leilão, revertem para a APELA (AssociaçãoPortuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica).

O programa, com jantar no restaurante da Casa da Música econcerto do Exotismo Sinfónico - com a Orquestra Sinfónica doPorto e o Arditti Quartet- tem um custo de 50 euros e inicia às 18horas, seguido de jantar às 20.30 horas, no qual está incluídoum mini cocktail de abertura. Já o leilão tem entrada gratuita e éaberto ao público em geral, a partir das 22 horas.

Mais tarde, no bar restaurante, haverá a festa de encerramen-to “APELAtive Clubbing” com a atuação de DJs, das 23.30 horasaté às 3 horas. 50% do valor apurado do Bar reverte para APELA.Na página do facebook do evento, “Artistas pela APELA”, sãopublicadas diariamente imagens das obras que irão a leilão, bio-grafias dos respetivos autores e preços de licitação.

As reservas e compra dos bilhetes devem ser feitas atravésda bilheteira da Casa da Música e das Bilheteiras online no siteoficial da Casa da Música.

Encontrado corpo de homem no Rio AveAs operações de resgate do

corpo do homem de 74 anos,morador em Santiago de Antas,concelho de Vila Nova deFamalicão, foram feitas pela equi-pa de mergulhadores dos Bom-beiros Voluntários de Vila dasAves, juntamente com bombei-ros de Vila do Conde e Trofa. Nolocal, esteve também o Coman-dante de Operações Municipal daProteção Civil da Trofa e a GNRde Vila do Conde.

Recorde-se que, no dia 23 deoutubro, o proprietário de um ter-reno agrícola na Maganha alertouas autoridades quando se aper-cebeu de um casaco, um par deóculos e um chapéu na margem

esquerda do rio, perto do Res-taurante Lina. Dentro do casacoexistia um bilhete de identidadee uma carta de despedida.

Camilo Osório terá saído deVila Nova de Famalicão, maisprecisamente de Santiago deAntas, alegadamente de táxi,dizendo que vinha almoçar àTrofa. Dois cunhados do desa-parecido estiveram durante a tar-de de 23 de outubro junto ao res-taurante e reconheceram as cha-ves que foram encontradas den-tro do rio, junto ao local onde ohomem desapareceu. O corpo deCamilo Osório foi levado para oGabinete Médico Legal de Gui-marães para ser autopsiado.

Trofense organizajantar para a APELA Um homem de 24 anos de

idade foi identificado e deti-do pela GNR por injúrias.

Os militares da Guarda Naci-onal Republicana da Trofa foramchamados, esta quarta-feira, às23.30 horas por moradores doComplexo Tropical, em Bougado,alegadamente devido ao barulhoque um grupo de homens esta-ria a fazer. Os militares ao che-garem ao local e, constatandoque se tratava de um grupo decerca de 20 indivíduos, pediramreforços ao Destacamento de In-tervenção do Comando Territorialdo Porto. Os homens estariamna praceta do complexo e, aoserem abordados pela Guarda,um deles, de 24 anos de idade,morador em Bougado, injuriouum militar, acabando por seridentificado, detido e notificadopara comparecer no Tribunal deSanto Tirso, esta quinta-feira, às14 horas, desconhecendo-se asmedidas de coação aplicadas.

Esta não é a primeira vez queos militares são chamados parase deslocarem àquele complexopelo mesmo motivo.

Recorde-se que, na noite de24 de julho, os militares realiza-

Detido por injuriar militar da GNRram uma ação de fiscalização adois cafés, na qual os militaresnão encontraram estupefacien-tes, mas foram levantadas con-traordenações por falta de licen-ciamento num dos estabeleci-mentos e foi apreendida uma má-quina de fortuna ou azar (máqui-na de bolas) por fraude, uma vezque os militares constataram que“as bolas com os prémios maisvaliosos estavam no moedeiro enão junto das outras bolas”, adi-antou fonte policial. A mesma fon-te adiantou ainda que foramaprendidas moedas no valor de151 euros que se encontravam nomoedeiro da respetiva máquina.

Já em junho, neste mesmo lo-cal, os militares realizaram umaação de combate ao tráfico deestupefacientes e detiveram na-quele complexo dois indivíduospor posse de substâncias proibi-das.

Estas intervenções da GNRtiveram por objetivo zelar pelasegurança da população e aca-bar com eventuais focos de cri-minalidade.

Detidos por conduçãosob efeito de álcool

Dois homens foram detidospor condução sob efeito de álco-

ol. Um dos homens, com 48 anosde idade, foi intercetado pelosmilitares da GNR da Trofa queao realizar o teste de alcoolemiaconstataram que o indivíduoapresentava uma taxa de 2,13gramas de álcool por litro de san-gue. Foi notificado a comparecerem tribunal a 27 de outubro.

Já o outro condutor foi in-tercetado pelos militares, em S.Martinho de Bougado, no dia 25de outubro. O homem, com 49anos de idade, apresentava umataxa de 1,46 gramas de álcoolpor litro de sangue. Foi notifica-do para comparecer em tribunaltambém a 27 de outubro.

Furto a interiorde habitação

Desconhecidos furtaram a 25de outubro, do interior de umaresidência na freguesia do Muro,vários objetos em ouro, relógiose outros objetos pessoais. Omontante do furto ainda não estáapurado.

Três viaturas furtadasDesapareceram três viaturas

nos últimos dias da Trofa. Foramfurtadas uma carrinha de marcaRenault Expresso de cor bran-ca, um veiculo de marca Roverde cor cinza e um Opel Corsa.

Mergulhadores dos Bombeiros de Vila das Aves resgataram o corpo

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Cátia Veloso

Está marcada para o “iní-cio da próxima semana” areunião das autarquias queintegram a AMAVE (Associa-ção de Municípios do Vale doAve), que vão discutir a suaeventual dissolução. O assun-to “já estava em cima damesa”, mas a Câmara Muni-cipal da Trofa precipitou-o aoaprovar, em reunião de exe-cutivo, a saída da AMAVE.

“O caso da Trofa acelerou umprocesso de reflexão interna”,afirmou Paulo Cunha, presiden-te do município de Vila Nova deFamalicão, que assegura que “osmunicípios não têm uma posiçãodiferente do que tinham há 15dias” e que “em primeira instân-cia, têm vontade de resolver pro-blemas do passado, alguns dosquais com mais de dez anos” eque “têm a ver com a área doambiente, tratamento de resídu-os, água e saneamento”. “Foramdeixados alguns problemas, al-guns dos quais chegaram aostribunais e outros não, o que têmonerado os municípios a estaremdisponíveis para encontrar umasolução”, frisou, à margem daassinatura de um protocolo parao FINICIA II, um fundo de 250 mileuros de apoio às micro e pe-quenas empresas famalicenses,na manhã de segunda-feira.

Assegurando que a autarquiafamalicense “tem a situação re-gularizada com a AMAVE”, Pau-lo Cunha reforçou que o municí-pio, como associado, “sente quedeve contribuir para ajudar a en-contrar essas soluções”. “Feliz-mente, não temos a situação fi-

Ao longo da nossa história recente, tem-se verificado uma sériede ciclos, uns atrás dos outros, em que depois do forrobodó dodespesismo incontrolado dos dinheiros públicos, tem de vir o rigornas contas públicas, quantas vezes com agravamento no custo devida dos portugueses. Foi assim no passado. Será que vai ser as-sim no futuro, que é já para o ano? Está nas mãos, e na vontade,dos portugueses!

Os socialistas já mostraram até à exaustão, que são especialis-tas em gastar, sem controlo, os dinheiros públicos e depois a cha-mar o centro-direita para consertar os cofres do Estado. Foi assimcom Mário Soares (por duas vezes); foi assim com António Guterres(o único a admitir, honra lhe seja feita) e foi assim com José Sócrates(que nunca assumiu o descalabro em que deixou o país). Foramsocialistas, que gastaram aquilo que tinham e aquilo que não ti-nham. Depois, lá teve que vir o centro-direita compor as contaspúblicas.

Como dizia Margareth Thatcher: «o socialismo dura até acabaro dinheiro dos outros». É verdade, os socialistas são muito bons agastar o dinheiro dos outros, mas depois chamam o FMI, a «troika»e os partidos do centro-direita quando o dinheiro acaba. Os socia-listas gastam e o centro-direita poupa. Que sina a nossa?!? Masserá que tem de ser sempre assim? Parece que não, pois bastainverter o ciclo, para não voltar tudo para trás. É tão simples!

Depois de anos muito difíceis, em que os portugueses mostra-ram muita dignidade e fizeram muitos sacrifícios e esforços pelobem comum, seria muito triste deitar tudo a perder. Depois dodespesismo incontrolado dos socialistas, a economia portuguesaestá muito perto de ser recuperada. Os últimos dados estatísticosmostram que é possível conciliar rigor com crescimento. Após umperíodo muito negro, os portugueses voltam a acreditar no futuro,pois a economia tem dado sinais positivos.

Uma previsão partilhada, este mês, por um painel de 22 econo-mistas, aponta para um crescimento da economia portuguesa, em2015, de 1,5%. O Banco de Portugal prevê que o rendimento dispo-nível dos portugueses vai ter uma recuperação em 2015 e 2016. Osindicadores de confiança são os melhores dos últimos anos. A taxade desemprego desceu para os 14%, depois de ter chegado aos17,4% no pico da crise. Portugal volta a estar na rota dos investido-res estrangeiros.

A confiança na economia portuguesa está expressa no nível derisco que está espelhado nas taxas de juro da dívida pública portu-guesa, que tem descido para valores abaixo de 1%, os mais baixosdesde 1996, depois de ter atingido perto de 20% em janeiro de2012. O aumento das exportações ultrapassou todas as previsõesmais otimistas. Tivemos um recorde no turismo, nascem mais em-presas e desaparecem menos empresas. Vamos conseguir. Portu-gal vai para melhor!

Por tudo isto é que foi possível reduzir a taxa do IRC em 2%,aliviar em 20% na redução remuneratória aplicável aos funcionáriospúblicos, retirar do corte de pensões e reformas inferiores a 4.611euros, ou seja, para três quartos das pensões pagas em Portugal,aumentar o salário mínimo nacional, aumentar em 500 mil o númerode famílias com direito a tarifa social, que corresponde a 34% dafatura da eletricidade e aumentar em 1% as pensões mínimas, queestavam congeladas quando José Sócrates deixou o Governo.

Portugal atravessa um momento decisivo. Um dia destes, que éjá para o ano, quando os portugueses quiserem escolher um futurorisonho, um futuro com mais qualidade de vida, vão ter de optar pelonão regresso ao passado, vão ter de votar nos que tiveram a ingratamissão de resolver os problemas que os socialistas criaram. É pre-ciso olhar para o passado e pensar no futuro!

[email protected]

Rigor nas contaspúblicas v ersusdespesismo incontrolado

Saída da Trofa “acelerouprocesso de reflexão interna”na AMAVE

nanceira que tem a Trofa, que émuito mais degradada e, por isso,é que compreendo algumas de-cisões unilaterais da parte des-se município”, afiançou. É a gra-ve situação financeira da Trofa,aliás, que legitima a decisão doexecutivo liderado por SérgioHumberto, reforçou Paulo Cunha.“Eu compreendo decisões unila-terais num contexto de dificulda-des que afetam os municípios,porque todos os dias nos vemosa braços com problemas novose novas necessidades do pontode vista financeiro”, sustentou.

O autarca afirmou que a Trofanão foi o primeiro concelho adecidir pela saída da AMAVE eexemplificou com os casos dePóvoa de Lanhoso e Vieira doMinho. À semelhança da Trofa,a última apresentava um quadrode dívida para com a AMAVEque, entretanto, “ficou resolvidocom o PAEL (Programa de Apoioà Economia Local)”, acrescen-tou.

Sobre os argumentos de Sér-gio Humberto que afirmou que aAMAVE “é uma associação ca-duca”, Paulo Cunha revê-se nes-se discurso. “Essa não é só aopinião do presidente da Trofa, éminha e de outros autarcas. To-dos sentimos que, hoje, aAMAVE existe para resolver pro-blemas do passado e não temprojetos novos. A competênciada gestão dos quadros comuni-tários foi atribuída às comunida-des intermunicipais e áreas me-tropolitanas, pelo que a AMAVEesvaziou-se a partir do momen-to em que a CIM do Ave foi cria-da”, atestou.

Por outro lado, salvaguardaque “não se pode extinguir uma

associação de municípios sóporque ela deixou de fazer senti-do do ponto de vista dos interes-ses presentes e futuros” e que“há situações passadas para re-gularizar”.

Ao mesmo tempo que com-preende a postura do edil daTrofa, Paulo Cunha também le-gitima o comunicado veiculadopelo presidente da AMAVE, Do-mingos Bragança, que anunciouagir judicialmente contra o mu-nicípio trofense, para o paga-mento de uma dívida de dois mi-lhões de euros. “O presidente daAMAVE que tem tido uma pos-tura muito construtiva e tem per-mitido reunir um conjunto deautarcas por forma a encontrarsoluções. É neste contexto quea Câmara de Famalicão procu-rará criar condições para que seencontre um caminho que sejao mais acertado e consensual eque, de uma forma a acautelartodos os interesses dos municí-pios, se consiga solucionar oproblema histórico que é aAMAVE”, frisou.

Segundo a Lusa, o autarcade Vizela, Dinis Costa, anunciouque vai votar pela dissolução daAMAVE, mas “cada municípioterá de assumir as suas respon-sabilidades”, acrescentou.

Recorde-se que a Câmara daTrofa aprovou no dia 23 de outu-bro, com quatro votos dos elei-tos da coligação PSD/CDS e trêsvotos contra dos vereadores doPS, a saída da AMAVE. O presi-dente alegou que se trata de umaassociação “caduca” que só temtrazido “dívidas e não proveitos”ao concelho.

Por seu lado, o presidente daAMAVE anunciou que iriadiligenciar “para evitar que o mu-nicípio da Trofa escape às suasreais e verdadeiras responsabili-dades e obrigações”.

A AMAVE era inicialmentecomposta pelos municípios deVizela, Fafe, Guimarães, SantoTirso, Vila Nova de Famalicão,Póvoa de Varzim, Vila de Con-de, Trofa, Vieira do Minho e Pó-voa de Lanhoso, mas estes doisúltimos municípios abandonaramentretanto a associação. A Trofafoi a última a anunciar a saída.

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2014 Atualidade5

Cátia VelosoPatrícia Pereira

A FAPTROFA vai a eleiçõesem novembro. José Maria Oli-veira anunciou que não serecandidata e Duarte Araújojá assumiu candidatura.

José Maria Oliveira não se vairecandidatar à presidência daFederação das Associações dePais da Trofa (FAPTROFA). Oatual responsável anunciou a in-tenção de se afastar “definitiva-mente” da função, em declara-ções ao NT, durante o jantar quereuniu as associações de pais

Cátia Veloso

Nuno Moreira foi o escolhi-do para liderar o núcleo daJuventude Socialista emAlvarelhos e Guidões.

A Juventude Socialista (JS)da Trofa formalizou o núcleo deAlvarelhos e Guidões. NunoMoreira vai liderar o processo detransição para uma nova realida-de administrativa, no entanto nãovai abdicar de lutar pela autono-mia das freguesias. Na cerimó-nia de formalização do núcleo,realizada no auditório do polo umda Junta, em Alvarelhos, o soci-alista afirmou que “Alvarelhos eGuidões querem voltar a ser au-tónomas” e “não se verificou pou-panças ou mais-valias com aagregação”. “Agregar freguesiasfoi um projeto falhado do Gover-no para a troika ver. A troika foi-se, devolvam-nos as freguesias”,referiu.

Nuno Moreira mostrou-se“disponível” para ajudar as popu-

Nuno Moreira lidera núcleo da JSem Alvarelhos e Guidões

lações de Alvarelhos e Guidões“com propostas e ideias para ofuturo” e que o seu “desenvolvi-mento contará com o contributoda JS”.

“Vamos trabalhar para trazeros jovens até nós, de forma afazer crescer este núcleo. Traba-lharemos para ajudar o PS a ven-cer as eleições em 2017, naunião de freguesias. Juntos ire-mos andar pelas ruas, ouvindo apopulação, para saber quais osseus anseios e problemas eajudá-los. Seremos uma voz ati-va e faremos a ponte com a Jun-ta para melhorar a qualidade devida destas freguesias”, salien-tou.

O responsável pelo núcleoanunciou ainda como prioridadesa educação, “lutando para que àscrianças nunca falte qualidadepara estudar”. A esse nível, com-prometeu-se a “reunir com asassociações de pais para perce-ber quais as carências”. “Acre-ditamos que a Junta tem um pa-pel importante neste domínio para

que nenhuma criança fique paratrás”, sublinhou.

“Recuperar o espírito asso-ciativo das freguesias” também épropósito do socialista, que quer

ver “os jovens envolvidos com oconcelho” e mostrou-se ainda“disponível” para “participar numcaminho de vitórias do PS nes-tas duas freguesias”. “Os cida-

dãos reconhecem que somos di-ferentes e começam a compre-ender que o nosso contributo éo melhor para o futuro das nos-sas terras”, acrescentou.

Amadeu Dias, líder da JS daTrofa, explicou que a nomeaçãode Nuno Moreira “era fundamen-tal” para o processo de transiçãodo núcleo, uma vez que “perso-nifica tudo aquilo que a JS pre-tende”. “O Nuno está ao lado daspessoas e reúne todas as con-dições para pôr uma equipa detrabalho ao dispor de Guidões eAlvarelhos e para fiscalizar aatividade da Junta, propondo al-ternativas no sentido de o presi-dente ir ao encontro das neces-sidades da população”, subli-nhou. A iniciativa também con-tou com a presença de Hugo Car-valho, presidente da FederaçãoDistrital da JS do Porto, e do pre-sidente da concelhia do PS daTrofa, Marco Ferreira, que apro-veitou para criticar a gestão au-tárquica do executivo eleito pelacoligação PSD/CDS.

Nuno Moreira não vai desistir de tornar freguesias autonómas

José Maria Oliveira não se recandidata à FAPTROFAdo concelho, na Quinta ZéEmílio, Santiago de Bougado, nodia 24 de outubro.

Nem sequer a outros lugaresdos órgãos sociais José MariaOliveira vai pertencer, uma vezque considera que “deve entrarsangue novo”.

Duarte Araújo, atual presiden-te da Associação de Pais daEB1 do Paranho (S. Martinho deBougado) é, para já, o único can-didato assumido à sucessão,nas eleições que decorrem emnovembro. Mais de cem pesso-as reuniram-se no jantar, que éorganizado, anualmente, para“agradecer todo o trabalho volun-

tário” que as associações desen-volvem ao longo do ano, afirmou

José Maria Oliveira.Desta vez, além do executi-

vo municipal, também os presi-dentes das juntas de freguesiaforam convidados, já que “há umarelação de proximidade com asassociações de pais”, destacou.

Sobre o início do ano letivo,José Maria Oliveira afirmou que“há algumas coisas que precisamde melhorar”, nomeadamente “asrefeições” que, acrescentou, “ain-da não estão a cem por cento”.“O concelho da Trofa não é pro-blemático, comparativamentecom outros no país, mas há al-gumas coisas que precisam deser reajustadas”.

Jantar realizou-se na Quinta Zé Emílio

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 20146Atualidade

Cátia Veloso

As comemorações dos dezanos de Rotary da Trofa mar-caram um “ponto de evolu-ção” do movimento no con-celho. Presidente quer “maiscompanheiros” e “reforço doserviço à comunidade”.

Fez dez anos no dia 24 deoutubro que foi fundado o RotaryClube da Trofa. Os elementos domovimento organizaram um jan-tar comemorativo, no Restauran-te Julinha, Santiago de Bougado,no qual se fez uma retrospetivade uma década de atividade e setraçou objetivos para o futuro.“Queremos marcar esta datacomo um ponto de evolução”,anunciou o presidente Eduardo

Na despedida de outubro, seja feita a merecida homenagem aodióspiro, um dos frutos que mais traduzem as cores, cheiros e sa-bores do Outono. Cá, no Coronado, destacam-se os ditos taninososou adstrigentes, de cor vermelha, polpa mole, geralmente, ataca-dos à colher, tipo zas-zas-já-foste. Os outros, os não-taninosos ounão-adstrigentes, são amarelos, menos doces. Logo pela manhã,constituem um rico aconchego nutricional, com alto teor em hidratosde carbono e vincadas propriedades antioxidantes eanticancerígenas; veja só que até fortalece o baço!

Não admira que seja um dos frutos preferidos dos inquietos melros– e, não tarda, também dos “primos” tordos e estorninhos –, autên-tico exército da gula rural que, neste ano 2014, faz jus, quiçá, aodenominado Ano Internacional da Agricultura Familiar.

Escrevo esta crónica, enquanto dou a colherada da praxe nodióspiro-do-dia, rematada com um abatanado e, ao mesmo tempo,ouço, na TSF, que dois caças da Força Aérea Portuguesa escolta-ram dois bombardeiros russos que invadiram espaço aéreo nacio-nal. Ora, ora, se isto acontecesse aqui para os lados do Coronado,qual bombardeiros putinescos, qual carapuça. Perante o bioexércitode melros, tordos e estorninhos, jamais os russos ousariam chegarperto – os dióspiros não poderiam ser exceção no embargo aosprodutos agrícolas europeus!

Ainda os melros, aliás, os outros, já reparou? Marionetas debico amarelado, condenados à eterna clausura numa gaiola, daque-las que até possuem uma extensão de ladex para o “bicho” poderapanhar sol na pena (o dito “funil”). Até para ser melro é preciso tersorte, arre! Será que quem promove e dinamiza este atentado àbiodiversidade alguma vez ouviu um melro, na Natureza, a cantar?Apanhei-o. Interrompa a leitura, vá, tenha tomates, aliás, tenhadióspiros, no sítio: gaiolas, não, obrigadinho!

E, por estes dias, soube daquela emenda que foi rejeitada peloParlamento Europeu e que visava a alteração da atribuição de 129milhões de euros para a indústria da tauromaquia? Um fartotede ”coltura”. A proposta do eurodeputado holandês Bas Eickhoutregistou 323 votos a favor, 309 contra e 58 abstenções, mas tal foiinsuficiente, já que era necessário uma maioria absoluta (377votos). Apenas três eurodeputados portugueses votaram favoravel-mente – leia em voz alta, se faz favor: Marisa Matias (Bloco deEsquerda), Ana Gomes e Liliana Rodrigues (PS). Sim, são corajo-sas eurodeputadas portuguesas! Os restantes, enfim, o poderosolobby taurino tratou-lhes da consciência. Uns abstiveram-se: JoséInácio Faria (MPT) e Nuno Melo (CDS-PP). Outros votaram contra:Carlos Coelho (PSD), Carlos Zorrinho (PS), Elisa Ferreira (PS),Fernando Ruas (PSD), Francisco Assis (PS), José ManuelFernandes (PSD), Maria João Rodrigues (PS), Paulo Rangel (PSD),Pedro Silva Pereira (PS) e Sofia Ribeiro (PSD). E ainda os que nempuseram lá os pés: Cláudia Monteiro de Aguiar (PSD), Inês CristinaZuber (CDU), João Ferreira (CDU), Miguel Viegas (CDU), RicardoSerrão Santos (PS) e também, adivinhe, sim!, esse mesmo, AntónioMarinho e Pinto (Independente/MPT). Pois, lá está, “dióspiros”, unstêm, outros… não!

Então, e o acordo celebrado no Conselho Europeu de Clima eEnergia para 2030? E a badalada fiscalidade verde? Devemos enca-minhar as ações da PT para o ecoponto mais próximo? Calma, tudoisso e muito mais nas próximas edições. Agora, vou ali espreitar osdiospireiros, não vá o bioexército dar cabo de mais seis-arrobas-seis de dióspiros. E lá diz o povo, “melhor que seis arrobas dedióspiros, só mesmo sete-golos-sete do Talisca”. Apanhou-me: acrónica da APVC é verde, mas… o cronista é encarnado!

vítor assunção e sá | APVC https://facebook.com/valedocoronado

http://valedocoronado.blogspot.com

10 anos de RotaryPinheiro, que em declarações aoNT destacou os projetos desen-volvidos como “a UniversidadeSénior”, assim como “a parceriacom a Liga Portuguesa Contra oCancro (LPCC), o apoio dado adoentes oncológicos” e a “pro-moção de rastreios”.

Agora, o futuro é encaradocom “vontade de crescer e con-solidar”. “Queremos aumentar onúmero de companheiros e refor-çar o serviço à comunidade. A Tro-fa precisava, precisa e precisaráde um clube rotário”, assinalou.

No discurso endereçado aosconvidados, Eduardo Pinheirosalientou o “companheirismo”existente no movimento, a “cha-ve do êxito” que “emana o per-manente desejo comum de dina-mizar atividades de cariz social,

cultural e educacional, tendosempre como prioridade a ajudaàs causas solidárias mais caren-tes de apoio”.

O presidente do Rotary daTrofa não deixou de homenage-ar alguns dos sócios fundadoresdo movimento rotário no conce-lho. Para Eduardo Leal, primeiropresidente do Rotary da Trofa, oclube “funciona muito bem” e écomposto por elementos “inte-ressados na atividade rotária”,que se “voluntariam em iniciati-vas tão nobres como o peditóriopara a LPCC”.

O sócio fundador consideraque, para o futuro, era “importantedinamizar os clubes de jovens”.

Fernando Laranjeira, governa-dor do Distrito 1970, que englo-ba 90 clubes e dois mil mem-bros, esteve presente no jantarpara “reconhecer o trabalho queo Rotary da Trofa tem feito” e “in-centivar para que continue comum serviço de excelência à co-munidade”.

“Quero encorajar o presiden-te e demais rotários a fazer cres-cer este movimento, para quetenha maior massa crítica e pos-sa exercer funções para o qualfoi criado, ajudar os desfavore-cidos e desenvolver projetos paraa comunidade”, sublinhou.

Fernando Laranjeira saiu daTrofa com um cheque de 300euros oferecido pelo clube trofen-se, para reverter a favor da cau-sa que combate a poliomielite.

CrónicaVerdeDióspiros, ter ou não ter.

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2014 Atualidade7

Foi pela mão das NaçõesUnidas que o Dia Mundial da Ter-ceira Idade surgiu, como meio dechamar à atenção da sociedadepara a população idosa.

Celebrado no dia 28 de outu-bro, este dia é uma forma derelembrar a todos que, as pes-soas idosas passam mais tem-po sozinhas, do que qualquerpessoa de outra faixa etária.

Com contribuições para o de-senvolvimento económico e so-cial, este grupo etário é, algumasvezes, excluído e discriminado.

Portugal é o quarto país maisenvelhecido da União Europeia.Um em cada cinco portuguesescom mais de 65 anos e 78 milvivem em lares, segundo o Insti-tuto da Segurança Social.

Cátia VelosoPatrícia Pereira

O Centro Social e Paroqui-al de S. Mamede do Coronadoassinalou o primeiro aniver-sário com uma festa simples,em que o convívio foi privile-giado.

Fez no domingo, 26 de outu-bro, um ano que o Centro Sociale Paroquial de S. Mamede doCoronado abriu as portas para“dar melhores condições de vidaàqueles que lutaram uma vidainteira”. A comemoração, singe-la, fez-se com utentes, colabo-radores e parceiros, para “agra-decer a Deus” e “não esquecerque há um ano se estava a con-cluir uma obra que há muito tem-po era ansiada pelo povo de S.

Um ano “ótimo” no Centro Social de S. MamedeMamede”, explicou Rui Alves,pároco da freguesia e presiden-te da direção do Centro.

Com um ano de funcionamen-to, as valências estão todas es-gotadas, à exceção do apoiodomiciliário. “Temos um protocolocom a Segurança Social para 30utentes e só temos oito vagas,neste momento. No lar e centrode dia, já temos pessoas em lis-ta de espera”, afirmou, em de-clarações ao NT.

Em termos financeiros, dis-se, a gestão do Centro “estáequilibrada”, embora ainda exis-tam encargos relativos “ao em-préstimo contraído para a cons-trução da casa”.

O balanço do primeiro ano deCentro “é ótimo”, pelo feedbackde colaboradores, utentes e fa-mílias.

Mas, o facto de a “máquina”estar bem oleada não quer dizerque vá deixar de ser tratada. Pelocontrário, o padre Rui Alves quer“melhorar”. “Há aspetos a aper-feiçoar. Quero que esta casa sejareferência na Trofa, no distrito eno país. Não sou utópico, é umdesafio que me ponho a mim, àdireção e aos colaboradores.Temos de ser peritos na huma-nidade que aqui colocamos, dia-riamente. Gostava que esta ins-tituição fosse sempre referencia-da como um local onde existeverdadeira humanidade e onde aspessoas se tratam muito bem”,evidenciou.

A festa contou ainda com aparticipação das alunas da Es-cola Passos de Dança e um lan-che-convívio. Os utentes tambémforam protagonistas, ao declama-

rem poesia e frases inspiradoras.

“Gerações em Movimento”no Centro

Para assinalar o “Dia Interna-cional do Idoso”, o Centro Sociale Paroquial de S. Mamede pro-moveu uma iniciativa em que pôs“Gerações em Movimento”. Fo-ram convidadas várias institui-ções do município e a EscolaBásica de Feira Nova, de S.Mamede do Coronado, para umaaula de ginástica, que foi minis-trada pelos professores FaustoSaavedra e Sara. “Foi uma ma-nhã com muita animação e re-pleta de muitos sorrisos, felici-dade, demonstração de ternurae carinho entre crianças e ido-sos. As relações geracionais são

verdadeiramente essenciais tan-to para o processo de envelheci-mento como para o crescimentosalutar das crianças”, afirmoufonte da instituição promotora.

No final, foi distribuído um lan-che a todos os idosos, e às cri-anças foi-lhes dada uma peque-na lembrança. Ainda em gestode agradecimento o Centro pre-senteou as instituições e a es-cola com uma recordação feitapelos utentes. “A intergeraciona-lidade deve ser vista e entendidacomo uma relação de convivên-cia consonante, através do res-peito ao próximo e não apenasàs singularidades da idade.Acreditamos que desta formavisa uma melhor qualidade de vidadas pessoas”, concluiu.

Dia Mundial da Terceira IdadeSer idoso não é sinónimo de

incapacitado, tão pouco de pa-rado no tempo. Em casa, em ins-tituições de acolhimento ou cen-tros de dia, o importante é convi-ver, não só entre os mesmos gru-pos etários, como também comjovens, adultos e crianças. Ativi-dades como a ginástica, aulasde grupo dos mais variados te-mas e, as recentes universida-des seniores, podem ser um

contributo para o não isolamen-to da terceira idade.

A agenda de desenvolvimen-to para o pós-2015 oferece uma“oportunidade histórica” para asNações Unidas e os seus esta-dos membros “fortalecerem” osdireitos e o papel dos idosos nasociedade como parte do seucompromisso em “não deixar nin-guém para trás”.

Aniversário comemorado de forma singela

Iniciativa “Gerações em Movimento” juntou crianças e seniores

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 20148Atualidade

A Ourivesaria Campos, si-tuada no centro da cidade daTrofa, está a apostar na mo-dernização da empresa. Pro-va disso é a entrada de AndréCampos na ourivesaria há cer-ca de um ano e a representa-ção da marca Montblanc.

A Ourivesaria Campos “nas-ceu há 62 anos” com o avô deAndré Campos e, após o seu fa-lecimento, o pai e tios deram“continuidade ao ramo”, que foi“evoluindo”. Numa aposta demodernização e numa sequên-cia lógica da história da Ourive-saria Campos”, André Crispimentrou para a gestão da empre-sa “há cerca de um ano”.

Cátia VelosoPatrícia Pereira

Como forma de “agradeci-mento” pelo envolvimentonas festas de Nossa Senhoradas Dores, a família Carriçoorganizou um convívio comcerca de 250 pessoas.

Alfredo Gomes cumpriu a pro-messa que fez quando assumiua presidência da comissão de fes-tas de Nossa Senhora das Do-res. Uma vez que a organizaçãocorreu “muito bem”, promoveuuma festa para a qual convidou apopulação de Valdeirigo, aldeiaresponsável pela romaria, para umconvívio que durou todo o dia desábado, na Quinta dos Carriços.

O responsável pela romaria de2014 em honra da Senhora dasDores quis deixar claro que oconvívio “foi pago pela famíliaCarriço e não pela comissão defestas”, como forma de “agrade-

Montblanc na Ourivesaria Campos

Família Carriço organiza festapara população de Valdeirigo

cimento” pela “envolvência dopovo de Valdeirigo”.

Cerca de 250 pessoas ace-deram ao convite da família Car-riço e participaram na iniciativaque teve como um dos pontos

altos uma missa campal presi-dida pelo paróco Luciano Lagoa.

“Tivemos cinco meses de tra-balho árduo, até porque o temponão ajudou muito mas, no fun-do, merecemos esta festa”, as-

sinalou. Segundo Alfredo Gomes,a comissão de festas apresen-tou “lucro” no final da romaria e“não ficou a dever nada a nin-guém”. “É uma boa notícia paratodos”, evidenciou, sem deixar de

frisar as dificuldades provocadaspor “muitos gastos extraordinári-os” decorrentes da deslocaliza-ção da festa. O responsável agra-deceu “a todos, sem exceção”que contribuíram para o sucessodas festas, assim como à autar-quia e Junta de Freguesia de Bou-gado, “pela forma dedicada comoresponderam às solicitações”.

À nova comissão de festasque se segue, e que será com-posta por habitantes da aldeia deParadela, Alfredo Gomes desejaque “tenha o êxito” obtido esteano e que “tenha o Parque (Nos-sa Senhora das Dores) pronto,porque é ele a sala de visitas daTrofa”. No entanto, salvaguarda,que “terá todas as condições, setiver alguma área envolvente,para as diversões”. “Espero queo próximo presidente consiga uniruma massa humana que lhe dêalgum descanso durante e de-pois da festa. Felizmente, eu tiveessa sorte”, concluiu.

250 pessoas participaram no convívio

Também com a Montblancaconteceu o mesmo. A Ourive-saria Campos representa estamarca, desde o dia 23 de outu-bro, numa “aposta de futuro epara o futuro”, que esperam que“resulte”, uma vez que a “Trofatambém merece ter algo de qua-lidade e de excelência”, valênciasque a empresa “sempre procuraem prol dos clientes”.

Para apresentar a nova mar-ca, a Ourivesaria Campos promo-veu um cocktail para clientes eamigos, onde puderam contactarcom dois representantes daMontblanc e fazer um teste deaparos com um técnico. Orgu-lhoso, André Campos denotouque “toda a gente gostou” e fi-

cou “maravilhada” e, apesar “demuitas pessoas já conhecerema marca, nunca pensaram quepoderia chegar à Trofa”. “É istoque nos orgulha e motiva, por-que é para eles que trabalhamosdiariamente”, apontou

Dos quatro elementos quecompõem a marca, a Ourivesa-ria Campos dispõe de marroqui-naria, relojoaria e escrita. “Exce-lência” é para André Campos a“melhor palavra que representa aMontblanc”, assim como “a ex-celência da qualidade dos produ-tos e do design”. “O conjunto é

que faz a marca e a qualidade éexcelente, também por isso sãoo top número um do mundo, querna escrita, na marroquinaria e narelojoaria”, referiu.

Para André Campos, a repre-sentação da marca na Ourivesa-ria foi “uma aposta de moderni-zação, da chegada de uma dasgrandes marcas mundiais à Tro-fa” e no “alcance a mais gentedo que tinham até agora”. “O quenos motiva é trabalhar na nossaterra e para os nossos conterrâ-neos. Foi uma aposta séria, deque nos orgulhamos bastante e

se em muitas áreas não conse-guimos dizer que podíamos che-gar ao que de melhor se faz nomundo, pelo menos nos elemen-tos de escrita e de marroquinariaque temos ao dispor dos nossosclientes, podemo-nos orgulhar deter a marca número um do mun-do”, concluiu.

A marca Montblanc já estádisponível na Ourivesaria Cam-pos, desde o dia 23 de outubro.A loja está situada na Rua D. Pe-dro V, em S. Martinho de Bou-gado.

Montblanc já está disponível na Ourivesaria Campos

Ourivesaria promoveu cocktail para apresentar a marca a clientes

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2014 Trofenses Fantásticos9

Cátia Veloso

A vida de Diana Pereiramudou radicalmente, no iní-cio de maio. A jovem trofen-se decidiu trocar o confortodo lar e mudar-se de armase bagagens para Quelima-ne, cidade de Moçambiquesituada na província da Zam-bézia, uma das mais pobresdo mundo. Objetivo: cumprirmeio ano de voluntariado naMissão CIGLO, que integraeuropeus no combate à po-breza em África.

Através da ATACA – Associ-ação de Tutores e Amigos daCriança Africana –, Diana Perei-ra cumpriu o desejo de alargar oespetro da experiência devoluntariado para o estrangeiro,uma vez que, em 2009, tinhadado apoio no acompanhamen-to escolar a crianças e jovens,no Grupo de Acção Social doPorto.

Em Quelimane, essa é umadas atividades que a jovem daTrofa tem em mãos, através dagestão do Projeto Tutor à Distân-cia, que consiste “no apadri-nhamento de crianças moçambi-canas por um tutor português”.Atualmente, são apoiadas cercade 300 crianças, cujos donativosdos “padrinhos” são geridos pe-las irmãs de cada instituição eentregues diretamente ao res-ponsável pela criança. Os volun-tários trabalham para capacitaras famílias de “competências”para “atingirem a autonomia fi-nanceira”, contribuindo para “oaumento da qualidade de vidadas crianças”. Em entrevista aoNT, Diana Pereira explicou quesão feitas visitas domiciliáriasatravés das quais são “avaliadasas necessidades” de cada agre-gado e também é dado apoio na“criação de pequenos negóciose/ou infraestruturas”. Os voluntá-rios são o “elo de ligação” dospadrinhos e afilhados, dando con-ta “das notas escolares, entregade cartas ou elaboração devídeos ou atividades de desen-volvimentos pessoal, quer comas crianças internas, quer comas externas”.

“Damos apoio escolar, cuida-mos das crianças e jovens quan-do estão doentes, desenvolve-

Voluntariado para ajudar criançasde Moçambique

mos atividades lúdicas eformativas, como por exemplo, odesenvolvimento de um torneiode futebol, ida à praia, festejodos aniversários, concurso demelhores notas e atividades decarpintaria e agropecuária (cui-dar do galinheiro e das árvoresde fruto)”, acrescentou.

Face à presença dos volun-tários, as crianças externas àinstituição Casa Esperança,onde Diana Pereira e os colegastrabalham diariamente, são “ex-tremamente simpáticas, cumpri-mentam e querem falar”. “Pedempara tirar fotografias, olham e to-cam com curiosidade, exploramo nosso tom de pele, o cabelo.Outras são extremamente tími-das e as mais novinhas já cho-raram quando nos viram, prova-velmente por ser a primeira vezque viram uma pessoa de cordiferente”, documentou. Os maisnovos têm dificuldades na com-preensão dos objetivos do proje-to, mas os mais crescidos “em-penham-se no envio de notíciaspara os padrinhos”.

Na Casa Esperança é dife-rente, a presença dos voluntári-os é quase diária.

“Desde o primeiro dia apai-xonamo-nos por aqueles meni-nos. São todos diferentes, masem cada um encontramos umacaracterística especial. Devidoao ambiente institucional verifi-ca-se uma maior dificuldade nademonstração de afetos, embo-ra os seus olhos o peçam, asatitudes e o corpo por vezes sãorígidos e não o aceitam facil-mente. Só com o passar dotempo vão-se abrindo e che-gando até nós. Talvez porquedesde cedo aprenderam que,indubitavelmente, podem perderaquilo que aprenderam a amar.E nós somos os ‘tios’ brancosque vêm, mas um dia irão em-bora. Queremos conquistá-los,enchê-los de mimo e ao mes-mo tempo cortar o cordão um-bilical, para que possam cres-cer e voar sozinhos. Voar emdireção a um futuro promissor,que lhes possibilite tornarem-se adultos autónomos e inde-pendentes, afastados do limiarda pobreza extrema. A CasaEsperança tem sido o maiordesafio, em termos emocio-nais”, afiançou.

Resistência à medicina foigrande obstáculo

As dificuldades de comunica-ção interfiram, inesperadamente,no trabalho dos voluntários, quetambém encontraram no tradu-tor outro “entrave” à “criação deempatia e confiança nessas re-lações”. Este problema agrava-se quando a equipa tem de lutarcontra crenças extremamenteenraizadas. Diana contou que apopulação acredita “em curandei-ros e feitiçarias” e “desvalorizama medicina convencional”. Algu-mas famílias “são capazes dedar tudo o que têm para salvaruma vida”, através de rituais comodança com tambores, quando,num hospital “não cobrariamnada pelo tratamento prestado”.

Apesar de estar ciente dosnúmeros que colocam Moçambi-que nos tops pelos piores moti-vos, foi difícil para Diana Pereira“conhecer os rostos que repre-sentam essas estatísticas”.“Sensibilizou-me conviver commamãs VIH+, conhecer criançasque faleceram por desidrataçãosecundária a doenças banais,conhecer as casas dessas famí-lias e as suas condições precá-rias de vida e de subsistência.Muitas famílias vivem semeletricidade e água canalizada,muitas sobrevivem da macham-ba (hortas pessoais) e quando aprodução é insuficiente têm devir pedir esmola para a cidade.Conheci muitas crianças quenão tinham dinheiro para compraro uniforme escolar, que é obriga-tório, e muitas que terminam oensino básico sem saberem lernem escrever”, descreveu.

Crise económicae de valores

Apesar de não querer ser “ex-tremista” ao ponto de dizer quea experiência em Moçambiquemudou a forma de ver o mundo,Diana Pereira não nega que “mu-dou a perspetiva” que tem de “al-gumas coisas”. Desde logo, sal-ta à vista a maneira de viver dasociedade portuguesa, antagóni-ca da que está a presenciar háquase meio ano. Hoje, lamentao “comodismo” vivido em Portu-gal, a “desvalorização das pe-quenas coisas do dia a dia” e “a

necessidade de consumismo ematerialismo extremo”.

“Em Moçambique persiste osentido de entreajuda, de solida-riedade familiar intergeracional enão só, já que também se verifi-ca o apoio entre vizinhos e ami-gos em maiores necessidades.Posso dizer que encontrei pes-soas muito felizes que aceitamo que a realidade lhes dá, semse tornarem vítimas do seu pró-

prio destino. Talvez seja essa amaior aprendizagem que levodesta experiência, a capacidadede aceitar aquilo que a vida meoferece de bom e de mau. Tudoé passageiro, por isso há quevalorizar ambos os lados da mo-eda, pois é principalmente nosmomentos considerados mausque mais evoluímos enquantoseres individuais”, sublinhou.

Diana Pereira viajou para Moçambique em maio

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 201410Atualidade

Cátia Veloso

A partir de segunda-feira,as refeições oferecidas pelaCruz Vermelha às pessoascom dificuldades socioeco-nómicas passam a ser confe-cionadas na cozinha da sededa Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários.

O fogão, as panelas e o es-paço, minuciosamente, limpoestão a postos para serem utili-zados diariamente. A partir desegunda-feira, a cozinha monta-da na sede da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Volun-tários da Trofa (AHBVT) vai dei-xar de ter utilização sazonal,para passar a ser usada de se-gunda a sexta-feira. A causa ésolidária: ajudar os trofensesdesfavorecidos a ter uma refei-ção adequada.

A Porta de Sabores, cantinasocial da delegação da Trofa daCruz Vermelha Portuguesa(CVP), mudou-se para aqueleespaço, uma vez que o localonde estava instalada já há mui-to que não tinha as condições

“Porta de Sabores” muda-se para s epara a resposta social que eraexigida. Segundo a presidenteda delegação, Daniela Esteves,em nove meses deste ano ti-nham sido confecionadas “8540refeições”, com o pico de servi-ços a ser atingido no mês demaio. Atualmente, são “50” aspessoas abrangidas por esteprojeto da Cruz Vermelha que,ao mudar a cantina para a sededa AHBVT traça uma nova fasedo projeto. “Conseguimos impri-mir um registo mais digno e commelhores condições. Sem dúvi-da, é um passo em frente rumoa uma resposta, efetivamente,à medida das necessidades”,afirmou, já depois da assinatu-ra do protocolo de parceria, as-sinado em conjunto com o pre-sidente da Associação Humani-tária, na cozinha, e sob o olhardos elementos das duas dire-ções e colaboradores.

Segundo Daniela Esteves, acozinha onde agora serão servi-das as refeições “foi a primei-ra”, entre “várias alternativas”,que a direção da CVP conside-rou corresponder melhor às ne-cessidades do projeto. “Estáva-

mos à espera de um espaçoajustado, algo que fosse ao en-contro das nossas expectativas,que possibilitasse a confeçãonum espaço ajustado, com equi-pamentos ajustados. São pou-cos os espaços equipadoscomo este, pelo que surgiu aideia de desafiarmos a direçãoda Associação Humanitária ajuntar-se a nós e a demonstrarser sensível neste aspeto. Nãopodíamos ter sido mais bem re-cebidos, por isso quero agrade-cer o gesto de generosidade”,frisou.

Até agora, a Porta de Sabo-res existia num espaço recata-do junto à Feira e Mercado daTrofa que desde dezembro de2011 recebia os utentes, algunsiam buscar as refeições, outrosalimentavam-se mesmo ali.Com a mudança de instalações,o projeto sofreu algumas altera-ções e funcionará, exclusiva-mente, como uma espécie detake away. Ou seja, a confeçãodos alimentos será feita na sededa AHBVT e as refeições serãodistribuídas já na sede da dele-gação – a cerca de 200 metros

de distância -, em marmitas in-dividuais, devidamente acondici-onadas. “Queremos promover arefeição no seio da família, peloque as pessoas vão buscar a re-feição e levam-na para casa”,explicou Daniela Esteves.

Segundo Manuel Dias, pre-sidente da direção da AHBVT,desta forma, o equipamento dacozinha “não se desgastará porinatividade”, uma vez que atéagora tinha um uso pontual eestava longos períodos sem serutilizado.

“Puseram-nos o problemadas condições que tinham paraconfecionar as refeições para osmais necessitados e ficamossensibilizados. Toda a direçãofoi unânime em ceder as insta-lações, porque são necessári-as. Consideramos que as insti-tuições têm de estar unidas”,explicou.

Com a cedência do espaço,a AHBVT receberá “uma impor-tância simbólica” da parte daCruz Vermelha, para suportar asdespesas correntes originadaspelos custos da confeção dosalimentos.Depois de confecionadas, as refeições serão entregues na sede da Cruz Vermelha

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2014 Atualidade11

3999. Este foi o número dealimentos que a Delegação daTrofa da Cruz Vermelha Por-tuguesa (CVP) angariou narecolha alimentar da MissãoSorriso, realizada entre osdias 24 e 26 de outubro.

Açúcar, arroz, bolachas, ce-reais, enlatados, conservas defruta, farinha, leite, massa, óleo/azeite, produtos para bebé, sale outros completaram a lista dealimentos doados durante ostrês dias, no supermercado Con-tinente da Trofa.

“Para a delegação da Trofa daCVP, esta recolha foi muito po-sitiva, tendo superado a recolhade abril deste ano em cerca de200 alimentos doados por cadadia de recolha”, demonstrandoque as pessoas estão “sensíveis”à causa. “Deste modo, podere-mos continuar a ajudar quem nosprocura diariamente. Consegui-remos multiplicar os bens doa-dos por muitos sorrisos”, lê-seem comunicado.

ede dos BombeirosProtocolo marca parceria

inéditaO protocolo marca também o

início de uma relação institucio-nal inédita a nível local e poucovista no país. A parceria entre aCruz Vermelha e a AssociaçãoHumanitária é vista como “muitovantajosa” para as partes e per-mitirá “quebrar a barreira queexiste em muitos outros conce-lhos” entre as instituições. “A par-tir de segunda-feira estaremos atrabalhar juntos por uma causacomum, que é o benefício daspessoas que precisam da nos-sa ajuda”, salientou Daniela Es-teves.

Manuel Dias acredita queeste “é o primeiro passo de mui-tos” na relação com a Cruz Ver-melha. O presidente da Associ-ação Humanitária sabe bem daimportância de uma parceria eaté exemplifica com a que exis-te com o Rotary Clube da Trofa,que permitiu a criação da Univer-sidade Sénior e dinamização dabiblioteca. “Com estes protoco-los, temos uma instituição viva,com movimento de pessoas, oque só a dignifica”, sustentou.

Recolha alimentarda Missão Sorriso foi “muito positiva”

A delegação da Trofa agrade-ce aos que, de alguma forma,ajudaram na iniciativa: CristinaAlves, Goreti Martins, LuísaAbreu, Ivone Marranita, MariaJosé Ribeiro, Salete Maia, AnaRita Alves, Helena Alves, Maria

Céu Carvalho, Leonor Pereira,Francisco Ferreira, Glória de Je-sus, Cátia Rocha, Cláudio Silva,Isabel Moura, Érica Ferreira,Carina Ferreira, Daniel Martins,Tiago Paranhos, Rafael Ferreira,Paula Oliveira, Joana Barbosa.

Raul Marranita, Diana Carvalho,Mário Carneiro, Hugo Jesus,Adriana Jesus, João Pereira, Bru-no Gouveia, Vanessa Soares,Vera Soares e Maria EsperançaFerreira.

Doados “cerca de 200 alimentos” por dia

Manuel Dias e Daniela Esteves assinaram protocolo

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 201412Atualidade

Cátia VelosoPatrícia Pereira

Escola de Música e Artesda Trofa promoveu uma for-mação sobre danças e can-ções da Europa.

As danças e canções euro-peias deram o mote para maisuma ação de formação da Esco-la de Música e Artes da Trofa,que se realizou no sábado, nasede da Banda de Música daTrofa. Dirigida a “professores deeducação musical, do 1.º Cicloe de jardim de infância”, a forma-ção foi ministrada por Graça

A Igreja Matriz de Santia-go de Bougado foi palco deum concerto vocal protagoni-zado pelos Meninos Cantoresdo Município da Trofa e pelocoro inglês convidado,Warwickshire Choristers, nodia 25 de outubro (sábado).

Pela primeira vez em Portu-gal, o grupo inglês composto porrapazes, dos oito aos 14 anos ecom direção de Garry Jones,apresentou parte do vasto repor-tório.

Num espetáculo partilhado,os dois coros interpretaram mú-sica sacra, por se tratar de umconcerto numa igreja.

A atuar individualmente e de-pois numa peça em comum,Meninos Cantores e Warwickshire Choristers seguraram umaigreja “completamente cheia” e

Remonta aos primórdios dos tempos que, onde há animais temde haver poder, já por isso o leão conquistou o título de rei da selva.Já entre os humanos, evoluiu-se para um conceito de urbanidade,onde tal complexidade implicou a adoção de classes e hierarquias.Professores, médicos, pedreiros, economistas, pintores, todos lhesconhecemos o seu raio de ação e percebemos a sua motivação, emprincípio, seguir a sua vocação e serem remunerados para assegura-rem a sua urbanidade. Agora, e os políticos? Qual a sua motivação?

A divisão dos políticos em espécies facilita a compreensão dasua ação, tema desagradável para os que careçam de sentido dehumor, ou que tenham a cabeça exatamente à medida da carapuça!

A primeira espécie agrupa os que tiveram uma vida profissionalpreenchida, acumulando décadas de sabedoria e que, por sentido dededicação à causa social e alguma vocação, se colocam ao serviçoda comunidade, um bocado à maneira das tribos ancestrais onde osmais velhos são os que mais sabem, ao falarem ouve-se músicaclássica.

Na segunda espécie, agrupo os “Jotas” (Juventudes Partidárias),que ainda têm dúvidas quanto ao seu futuro profissional mas, comocordeirinhos e desde muito novos, já assumem uma vocação,papagueando aquilo que ouvem dos mais velhos! Com o tempo, osmelhores sobrevivem, estudam dossiês que lhes conferem uma visãoampla, tornam-se bons oradores, aprendem a saber estar no meio daurbanidade e apresentam um discurso num estilo de música pop-rock.

A terceira espécie, como não poderia deixar de ser, agrupa ospopularescos, normalmente trazidos à ribalta pelas duas espéciesanteriores, vêm rotulados de empresários de sucesso, que caem napolítica como de tropeção, iludindo os anseios do povo crente de quechegou um salvador da pátria! Normalmente, a falta de saber dosindivíduos desta espécie faz com que não tenham extenso programaeleitoral, nunca pensaram em semelhante conceito, logo executam-no muito rapidamente, e agarrados aos “Lobbys” tocam, ruidosamen-te, um estilo de música pimba.

PS – Na política, poderão ainda ser descobertas novas espécies,pelo que o estudo não se considera completo.

Concerto dos Meninos Cantorese coro inglês foi um “sucesso”

com público “de pé”.Antónia Serra, maestrina dos

Meninos Cantores, confessouque foi um momento “muito bo-nito”, no mês em que se cele-bram os 15 anos de formação docoro trofense. “Foi sem dúvida ummomento extraordinário, primei-ro os meninos puderam conviverdurante toda a tarde, fizeramuma visita ao Castro de Alvare-lhos, partilharam o lanche, fize-ram um ensaio e, de seguida jan-taram todos juntos. O repasto foioferecido pelos pais dos Meni-nos Cantores do Município daTrofa”, contou.

Apesar da diferença linguísti-ca, houve momentos de “grandeconvivência” entre os grupos. “Osmiúdos desenrascam-se comuma facilidade incrível, todos elessabem um bocadinho de inglês”,contou Antónia. Além disso, o

coro trofense conseguiu aindaensinar os ingleses a “falar por-tuguês”. “Estas atividades foramum sucesso, os meninos estive-ram muito bem cá e foram muito

bem recebidos”, concluiu.O momento “alto” das come-

morações do 15.º aniversário dosMeninos Cantores da Trofa reali-za-se no dia 16 de novembro, na

Igreja Nova da Trofa, num mo-mento musical integrado nascerimónias da Semana do Muni-cípio da Trofa, que celebra o seu16.º ano como concelho.

Meninos Cantores e Warwickshire partilharam uma peça musical

A divisão dos políticosem espécies facilita acompreensão da sua ação…

Escola de Música e Artesda Trofa promove formação

Boal-Palheiros – numa parceriacom a Associação Wuytack dePedagogia Musical - e deu aosdocentes bases para diversificaros métodos de ensino. “Há mui-tos materiais que podem usar nasaulas. Fazer músicas de muitaspartes do mundo abre os nossoshorizontes”, afirmou a formadorae membro do Centro de Investi-gação em Psicologia da Músicae Educação Musical do InstitutoPolitécnico do Porto.

Graça Boal-Palheiros eviden-ciou a “importância” da formação“em qualquer profissão”, da “von-tade” dos professores de “melho-rar a sua prática” e da necessi-

dade de “também receber, parapoder continuar a dar”.

Cândida Oliveira, diretora daEscola de Música e Artes daTrofa, explicou que a formação,baseada no livro “CarminaEuropea” – que aborda músicasde 25 países do Velho Continen-te - “é uma mais-valia para pro-fessores e alunos” e o tema seráum contributo para o ensino deum dos módulos no 3.º Ciclo doensino regular, que é “Músicasdo Mundo”. “Aqui, percebe-seque se pode trabalhar só comdanças e que não é preciso sersó instrumental ou só cantado ousó tocado”, concluiu.

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2014 Atualidade13

Cátia VelosoPatrícia Pereira

Designer trofense apresen-tou coleção masculina para aprimavera e verão de 2015inspirada no movimento lon-drino “Cockney”.

As cores neutras e os pa-drões geométricos deram vida àcoleção de Júlio Torcato no Por-tugal Fashion. Nas tendênciaspara primavera e verão de 2015,o designer trofense apresentoupeças inspiradas no movimentoCockney, dos anos 70, associa-do a delinquentes e traficantesda periferia de Londres, mas quefoi alargado à classe trabalhado-ra da capital inglesa e, mais tar-de, tornado movimento contes-tatário, através do qual várias ma-nifestações artísticas saíram re-forçadas, como o punk.

Os materiais escolhidos paraesta coleção são variados e vãodo algodão à cerâmica, viscosee poliamida com elastano.

Fábrica de Santo Thyrsorecebeu, nos dias 24 e 25 deoutubro, o Festival Novo Jor-nalismo.

Consciência, honestidade eboa fé. Estes são os ingredien-tes base que “certamente” vãocontribuir para o sucesso de umjornalista. “Se tiver isso, imagi-nação e trabalhar, poderá ir mui-to mais longe”. Esta foi a men-sagem do jornalista Joaquim Fur-tado, no dia em que arrancou aprimeira edição do Festival NovoJornalismo, que decorreu no fimde semana, em Santo Tirso.

A sessão inaugural foi feitapelo presidente da Câmara Mu-nicipal, Joaquim Couto, seguin-do-se a intervenção de JoaquimFurtado, figura “incontornável” dojornalismo português.

O edil tirsense explicou queesta é uma iniciativa que aindanão teria sido “tratada”, quer anível cultural, quer a nível da co-municação social, por isso, foiinserida na programação cultu-ral do concelho.

“A promoção do concelho, arequalificação da democracia, oestímulo da participação dos jo-vens na atividade cívica em gerale na compreensão daquilo que éo jornalismo, como se faz, quevários tipos de jornalismo exis-tem, como é que as redações e

Júlio Torcato no Portugal Fashion“Embora a marca Júlio Torca-

to seja para um homem maisexecutivo e que viaja, este desfi-le é estilizado e destina-se a umpúblico mais artístico, ao homemque gosta de assumir a sua iden-tidade e a sua diferença”, expli-cou o designer, em declaraçõesao NT e à TrofaTv.

Já o nome da coleção – “17Horas” - foi uma forma de protes-to pelo horário atribuído ao desfi-le. Segundo Júlio Torcato, a mar-ca a que dá nome “está no Por-tugal Fashion desde o início” e“recorrentemente, os horáriosatribuídos” são insatisfatórios,“como este, às 17 horas de umasexta-feira, com as pessoas me-tidas no trânsito”.

A apresentar as peças, JúlioTorcato contou com manequinsde renome como Rúben Rua eLuís Borges.

Esta edição do PortugalFashion contou ainda com co-leções de Luís Buchinho, LuísOnofre, Fátima Lopes, Katty Xio-mara, Nuno Baltazar, Miguel

Vieira, Storytailors, entre outrosestilistas.

Inês Maia Oliveiratambém participou

O Portugal Fashion tambémcontou com a participação deInês Maia Oliveira. Também da

Trofa, a jovem recém-licenciadaem design de moda teve oportu-nidade de ver materializado o pro-jeto que lhe valeu um prémio dedesign de moda, em janeiro, eque consistia num conjunto decinco coordenados inspiradosnos homens de negócios e que

viajam muito. A coleção é com-posta por dois fatos, um de man-ga comprida e outro de mangacurta, um sobretudo, uma gabar-dina e um blusão mais prático,conjugados com calções, calçase camisas. Todas essas peçasencaixam umas nas outras, doavesso, enrolam e, com fivelasque estão escondidas no forro,formam a própria mala.

“É ótimo ver o trabalho reco-nhecido, até porque foi apresen-tado em papel e agora posso vê-lo realizado”, referiu, sem escon-der o “orgulho”.

Além disso, Inês Oliveira foiuma das finalistas da EscolaSuperior de Artes do Porto noPortugal Fashion, onde apresen-tou uma coleção de peças femi-ninas, para o verão, num ensaio“mais experimental” do que o pro-jeto que lhe valeu o prémio.

Com a licenciatura concluída,Inês Oliveira pretende “enrique-cer o currículo” com “um estágioprofissional” e, no futuro, “fazermestrado no estrangeiro”.

Festival Novo Jornalismo regressa em 2015os meios materiais e humanosfuncionam” foram as metas tra-çados para o evento, segundo Jo-aquim Couto. “O objetivo particu-lar é o jornalismo da não-ficção”,afirmou.

Durante dois dias, temas co-mo o presente e o futuro da pro-fissão e também dos desafios danão-ficção foram debatidos empúblico por especialistas da área.O futuro dos media, os riscos danão-ficção, a ética e a revoluçãodigital estiveram em discussãopelos convidados.

O jornalista Joaquim Furtadoconsiderou a ação “bastante po-sitiva” e com “muito mérito”.Numa reflexão sobre o tema, oespecialista referiu que, nestemomento “estamos numa fasede transição” do jornalismo “tra-dicional” que assentava nos mei-os de comunicação tradicionais,os jornais em papel, as rádios eas televisões. Agora, “estamosa passar para uma outra realida-de com a qual todos lidamos,mas nem sempre da melhormaneira”. “O contacto com ainternet e as novas tecnologiasé um desafio, ao mesmo tempoque é uma aprendizagem. Nojornalismo há muitas questões arefletir”. Sobre o fenómeno dainternet, no “estrangeiro” há “mui-tos” estudos, quer das novas pla-taformas, quer das novas

tecnologias. Apesar disso, a aná-lise desta nova forma de jorna-lismo tem de ser feita em “tem-po real”, porque é um fenómenoque “está a acontecer”.

Já sobre o jornalismo despor-tivo, Joaquim Furtado levantou al-gumas questões. O jornalistaconsidera-o uma realidade “mui-to específica” porque lida com“factos” mas também com “emo-ções”. “A informação desportivaé participada por diversos prota-gonistas, há jornalistas, há nãojornalistas, há comentadores quesão jogadores ou foram jogado-res, há um universo de protago-nistas e interventores que é, emalguns aspetos, diferente daqui-lo que passa noutra comunica-ção”, explicou. Enquanto que,em jornais “de referência”, “umerro”, uma “distorção”, uma “inco-erência” ou uma “incompetência”é visto de uma maneira, na im-prensa desportiva há uma atitu-de diferente por parte dos leito-res.

Numa análise conclusiva so-bre o uso da internet e o acessoa qualquer tipo de informação,Joaquim Furtado encara o factocomo um meio que “facilita” atarefa jornalística, permitindo aosprofissionais da área “melhorar”os seus trabalhos, se estes fo-rem “conscienciosos”. “A interneté um bocadinho como um buffet

(…) você vai lá e escolhe o quequiser. Mas se escolher mal, ainternet não tem culpa, a culpaé sua porque não soube esco-lher bem”, referiu. “Penso que osjornalistas vão sobreviver”, con-cluiu.

No contexto do mesmo even-to, as escolas D. Dinis, TomazPelayo, D. Afonso Henriques eInstituto Nun’Alvares receberamFernando Alvim, ex-apresentadordo programa “5 para a Meia-Noi-te”, e Luís Henrique Pereira, jor-nalista da RTP, para partilharemas suas experiencias profissio-

nais. “O festival nas escolas foiespetacular. Para o próximo anofaremos isto com muito maisantecedência para que as esco-las possam programar as confe-rências e palestras nos alunosdo 10.º, 11.º e 12.º anos”, con-tou o presidente da autarquia.

Para o ano, o festival conti-nua e outros eventos “pioneiros”serão lançados, sempre com umobjetivo comum: “Promover inter-namente o município, que tenhacomo pilar a cultura e a nature-za económica”.

Joaquim Furtado foi o jornalista convidado a inaugurar o Festival

Luís Borges participou no desfile de Júlio Torcato

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 201414Região

“Vai começar. Já não hávolta a dar. Põe os braços noar. Aqui tu vais ser feliz”. Foiao som do refrão da música“O Melhor Está P’ra vir” quese deu o momento alto doconcerto solidário protagoni-zado por Pedro Abrunhosa, nodia 24 de outubro, na Casa dasArtes, em Famalicão.

“Convocamos a criança quesobrevive em cada um de nós.Aquela criança que ao longo davida, muitas vezes, sem darmospor isso, nos faz a nós todos ver-dadeiramente humanos. E é poressa criança que está aqui, emcada um de vós, que hoje vamosfazer esta noite solidária, esteespetáculo, em nome de umacausa, a causa do direito de cres-cer em família”. Foi assim que opresidente da Mundos de Vida,Manuel Araújo, começou o dis-curso de abertura no concertopromovido pela instituição.

Todos os anos, a associaçãoMundos de Vida convoca todasas escolas do país para, no dia20 de novembro, irem de pijamapara a escola. “Momentos de pi-jama significam momentos de fa-mília, pelo aconchego, pela ter-

Assembleia Geral Ordinária

Convocatória

De acordo com os artigos 21.º e 24.º dos estatutos, convocoa Assembleia Geral da Liga dos Amigos do Hospital de SantoTirso, para reunir em sessão ordinária no próximo dia 14 de no-vembro, pelas 17.30 horas na sede da Liga, sita no Largo Domin-gos Moreira com a seguinte ordem de trabalhos:

Eleição dos membros da Assembleia Geral, Direção e Con-selho Fiscal para o triénio 2015/2017, definidos no Artigo 15º dosEstatutos.

Se à hora indicada não se verificar a presença da maiorialegal, a reunião terá lugar uma hora depois com qualquer númerode sócios, de acordo com o ponto 1 do Art.º 22º dos Estatutos.

Santo Tirso, 24 de outubro de 2014O Presidente da Mesa da Assembleia GeralFernando Manuel da Costa Marques, Enf.º

“Cerca de uma centena”de trabalhadores da CâmaraMunicipal de Santo Tirso ma-nifestou-se no átrio exteriordo edifício, entre as 8 e as 10horas, no dia 28 de outubro.

O plenário foi convocado peloSindicato Nacional dos Trabalha-dores da Administração Local(STAL), pondo em causa a imple-mentação do período normal detrabalho, de 7 horas diárias e 35horas semanais em oposição às8 horas que estão agora a seraplicadas aos funcionários públi-cos da autarquia.

João Avelino, coordenadornorte do STAL, esclareceu quea manifestação quis “sensibilizar”o presidente da Câmara, Joa-quim Couto, para que este“implemente” as 35 horas, tendoem conta o acordo entre o STALe a Câmara que foi assinado a11 de março, prevendo o horárionormal de trabalho. “Hoje, pas-sam-se sete meses e os traba-lhadores da Câmara de SantoTirso continuam a prestar traba-lho de 40 horas semanais”, afir-

Concerto solidário com Pedro Abrunhosanura, uma história que se contaà noite e, as crianças quando vãode pijama para a escola, nin-guém lhes é indiferente”, expli-cou o presidente da associação.

Esta é a 3ª edição da cam-panha da missão pijama, apadri-nhada, este ano, pelo artistaPedro Abrunhosa. Apesar de sercelebrado oficialmente em no-vembro, a sessão pública deapresentação já foi feita, “simbo-licamente”, em Famalicão. “Da-qui a uns dias celebra-se a con-venção do Tratado Internacional(Convenção Internacional dos Di-reitos da Criança) que foi assi-nado por mais países em todo omundo, até hoje” e cujo objetivoé lembrar que todas as criançastêm direito a crescer em família.

Em Portugal, 96 por centodas crianças separadas dosseus pais vivem em instituiçõesquando podiam viver num ambi-ente familiar. “É possível fazer di-ferente”, realçou Manuel Araújo.

A canção “O Melhor está p’ravir”, interpretada pela primeira vezpor Pedro Abrunhosa, em con-junto com o coro infantil Peque-nos Cantores da Maia, foi com-posta para esta missão.

Convidado a visitar a Mundos

de Vida, o cantor Pedro Abrunho-sa considerou a experiência umarealidade de uma “imensa como-ção” mas sobretudo de “enormeesperança”. “Eu acredito no ama-nhã porque existem Mundos deVida por este país fora, salien-tou”.

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Famalicão, Paulo Cu-nha, também marcou presençana atividade saudando a “pre-sistência” da Mundos de Vida.“É uma atividade que deixarápara o futuro um legado de quali-dade de vida e de sustentabi-

lidade do ponto de vista da for-mação da personalidade, que émuito importante”, disse, realçan-do a importância da participaçãode todos os cidadãos nas açõesque vão sendo realizadas paraque se crie uma “dimensão na-cional” a favor das famílias deacolhimento e do “cuidado quedevemos ter” com todas as cri-anças e jovens, para o “bem donosso portugal”.

Além dos 308 concelhos por-tugueses a participar nesta cau-sa, este ano há uma particulari-dade: várias escolas de três es-

tados do Brasil (São Paulo, RioGrande e Paraná) também vãovestir pijama em nome de todasas crianças que crescem sem ospais.

O Menino que não sabia brin-car é o livro da Missão Pijamadeste ano e que faz parte do kitenviado a todos os inscritos naatividade. “Acolher uma criançapode não mudar o mundo, masde certeza que muda o mundodaquela criança”, apelou o pre-sidente da Mundos de Vida, Ma-nuel Araújo.

Trabalhadores da Câmara de SantoTirso querem de volta as 35 horas

Liga dos Amigosdo Hospital de Santo Tirso

mou, considerando que a Câma-ra de Santo Tirso deve “decidirpoliticamente”, tal como decidi-ram as restantes câmaras. “Éuma expectativa que foi gorada.Quando foi assinado o acordo es-távamos todos convencidos que,a curto prazo, estaria resolvido”,contou. “Há autonomia do poderpolítico e o que reclamamos éque esta decisão política concre-tize a autonomia do poder local”.

Apesar de a Câmara Munici-pal ser a favor da devolução das35 horas de trabalho, o presiden-te da autarquia, Joaquim Couto,esclareceu que “não pode” tomaruma decisão que é “ilegal” emrelação ao parecer da Procura-doria Geral da República (PGR).

“Vontade tínhamos nós de a to-mar, já o fizemos, mas tivemosde recuar face à decisão do tri-bunal e agora face ao parecer daPGR e à devolução do proces-so. O Governo, em face do pare-cer da PGR devolveu-nos o pro-cesso e, não temos a garantianem conhecemos nenhum pro-cesso que tenha tido em fim fe-liz”, sublinhou.

Segundo João Avelino, o se-cretário de Estado tem 566 acor-dos assinados entre o sindica-to, entre o STAL e as váriasautarquias (câmaras municipais,serviços municipais e juntas defreguesia). Entre as 308 câma-ras do país, “mais de 75 por cen-to” está a lutar nesse sentido”.

“O Melhor Está P’ra vir” é o hino de 2014 da Mundos de Vida

Manifestação realizou-se na manhã de terça-feira

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2014 Desporto 15

Cátia Veloso

De nada valeu a reaçãoque permitiu empatar a elimi-natória da Taça da Liga dian-te do Moreirense. Na lotariados penáltis, o Trofense aca-bou eliminado pelo adversá-rio da 1.ª Liga e disse adeusà competição.

Com uma desvantagem de 2-1 na primeira mão, o Trofenseviajou a Moreira de Cónegos comuma tarefa difícil, que se compli-cou ainda mais quando o adver-sário se adiantou no marcador,aos quatro minutos, por intermé-dio de Arsénio, após assistênciade Alex.

Sem baixar os braços, o Tro-fense foi atrás do resultado e aos23 minutos festejava o empate,na sequência de um cruzamen-to de Riascos, que serviu Adukor,que ao segundo poste beneficiouda passividade defensiva doMoreirense para encostar para abaliza.

Na segunda parte, o Trofenseviu uma bola bater no ferro, numremate de João Pedro, após as-sistência de Riascos.

Na resposta, numa jogada deentendimento entre Arsénio eAlex, o último rematou para de-fesa de Rui Santos e, na recarga,Diogo Cunha atirou por cima.

Aos 60 minutos, numa recu-peração de bola no eixo maisrecuado do Moreirense, TiagoPortuga aproveitou o espaço e,de fora da área, rematou para ofundo das redes, completando areviravolta e dando esperança aosda Trofa.

O jogo terminou com um

CD Trofense

Juniores2.ª Divisão Nacional – série A

Trofense 1-3 Desp. Aves(6.º lugar, 12 pontos)

Juvenis A1.ª Divisão distrital – série 2Paços Ferreira 1-2 Trofense

(2.º lugar, 15 pontos)Próxima jornada

(02-11 09H)Trofense-Gondomar

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 4

Esc. Futebol 115 2-4 Trofense(1.º lugar, 12 pontos)

Próxima jornada(01-11 13H)

S. Pedro Fins-Trofense

Iniciados A1.ª Divisão distrital – série 2

Trofense 2-0 Gondomar(4.º lugar, 15 pontos)

Próxima jornada(01-11 15H)

Lagares-Trofense

Iniciados B2ª Divisão distrital – série 7S. Martinho 3-1 Trofense

(7.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

(02-11 11H)Trofense-Macieira Maia

Infantis Fut. 111.ª Divisão distrital – série 1Sandinenses 0-2 Trofense

(5.º lugar, 13 pontos)Próxima jornada(01-11 13H15)

Vilanovense-Trofense

Infantis Fut.7Camp distrital - série 2Trofense 2-4 Padroense

(11.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

(01-11 15H)Vilar Pinheiro-Trofense

Infantis Fut.7Camp distrital - série 3Trofense 3-2 Alfenense

(2.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada(01-11 13H15)

Estrelas Fânzeres-Trofense

Sub-11 ACamp distrital - série 8

Trofense 18-0 Rebordosa(1.º lugar, 6 pontos)

Próxima jornada(01-11 09H30)

Estrelas Fânzeres -Trofense

Sub-11 BCamp distrital - série 6

Ringe 6-5 TrofensePróxima jornada(01-11 09H30)

Trofense-Pedrouços

Sub-11 CCamp. distrital – série 9

Trofense 0-3 Paços Ferreira(9.º lugar, 0 pontos)

Próxima jornada(01-11 09H)

S. Martinho-Trofense

Sub-10 ACamp. distrital – série 5

Col. Ermesinde 10-1 Trofense(9.º lugar, 0 pontos)

Próxima jornada(01-11 10H30)

Trofense-Rio Ave

AC Bougadense

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4

Águias Eiriz 2-0 Bougadense(9.º lugar, 3 pontos)

Próxima jornadaFolga

Juvenis2.ª Divisão distrital – série 4

Bougadense 2-1 S. Pedro Fins(6.º lugar, 7 pontos)

Próxima jornada(02-11 10H)

Bougadense-Varzim

Iniciados2.ª Divisão distrital – série 7

Bougadense 0-4 Varzim(8.º lugar, 3 pontos)

Próxima jornada(02-11 10H)

Roriz-Bougadense

FC S. RomãoJuniores

2.ª Divisão distrital – série 3Esc. Futebol 115 3-0 S. Romão

(13.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

(02-11)S. Romão-Maia Lidador

Resultadoscamadas jovens

Trofense eliminado da Taçada Liga na lotaria do penáltis

empate na eliminatória, que tevede ser decidida através de gran-des penalidades. Aí, foi o Morei-rense o mais forte ao não falharnenhum dos cinco penáltis, en-quanto Simãozinho, do Trofen-se, viu Marafona defender o re-mate.

No final, Porfírio Amorim mos-trou-se “desiludido” com o des-fecho da eliminatória, mas “sa-tisfeito” com o comportamentodos jogadores. “De início, apre-sentaram-se um pouco inibidos,porque vínhamos de um resulta-do pesado. Isso deixou-nos al-gumas dúvidas, mas nós, que li-deramos o clube, estamos aquipara dar força e eles tiveram onosso apoio e deram esta res-posta. A equipa esteve organiza-da e jogou muito bem”.

O técnico considerou que alesão de Brayan Riascos, aos 65minutos, e que obrigou à substi-tuição do avançado, foi um revéspara a equipa. “Penso que, comBrayan em campo, íamos ganharo jogo. Era essa a esperança queeu tinha e que manifestei aosjogadores no intervalo. Pena foique não tivemos a sorte quemerecíamos”, salientou.

Já Miguel Leal, treinador doMoreirense, sabia que as dificul-dades podiam surgir, ainda maisquando “há alterações na equi-pa, porque estas provas devemser utilizadas para dar a oportu-nidade de alguns atletas joga-rem”. “Ao mexermos na equipa,podemos pagar noutras coisas,se a concentração e o empenhonão forem aqueles que normal-mente caracteriza o grupo. Oobjetivo era passar e consegui-mos”, sublinhou.

Trofense goleadopara o campeonato

No domingo, em jogo da 12.ªjornada da 2.ª Liga, o Trofensefoi goleado pelo Oriental por 4-0,um resultado que o relegou parao último lugar do campeonato,com dez pontos.

Aos dois minutos, o Oriental,a jogar em casa, beneficiou deuma grande penalidade, masDiogo Freire defendeu o rematede Saleiro.

No entanto, o guardião ape-nas adiou o inevitável, face àinoperância ofensiva do Trofenseneste jogo. Aos 33 minutos, Sa-leiro não falhou o cabeceamentoe fez o 1-0.

Os outros golos surgiram naetapa complementar: aos 60 mi-nutos foi Tiago Mota a acertar nabaliza com um remate de fora daárea, aos 78 o marcador foiMiguel Paixão e, já em tempo decompensação, Tó fechou a con-tagem.

O Trofense volta a jogar nodomingo, diante do União daMadeira, às 15 horas, na Trofa,para a 13.ª ronda da 2.ª Liga. Naquarta-feira, dia 5 de novembro,volta a jogar para o campeonato,desta feita em Aveiro, com oBeira-Mar, às 16 horas.

Sorteio da 4.ª eliminatóriada Taça de Portugal

O Clube Desportivo Trofensevai receber o Belenenses, da 1.ªLiga, no jogo da 4.ª eliminatóriada Taça de Portugal, ditou o sor-teio que foi realizado no dia 27de outubro. Os jogos estãoagendados para 23 de novem-bro.

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 201416 Desporto

Cátia Veloso

Manuel Wilson e JorgeMaia são os responsáveis pelodepartamento de formaçãodo Clube Desportivo Trofense.Em entrevista ao NT, falaramdo início da temporada.

O Notícias da Trofa (NT):Como decorreu o início daépoca no departamento?

Manuel Wilson (MW): Estáa corresponder às expectativas.Naturalmente que são o reflexodas dificuldades do clube e dopaís. No entanto, com o esforçode todos os parceiros, temos tra-balhado para dar as melhorescondições aos jovens trofenses.Apesar da escassez dos apoi-os, a minha equipa tudo tem fei-to para angariar cada vez mais,de forma a podermos cumprircom o nosso projeto, com asnossas responsabilidades.

NT: Quanto ao projeto paraa requalificação do comple-xo desportivo em Paradela,como está a decorrer? Hádata para a sua concretiza-ção? Qual é a expectativa dodepartamento?

MW: Neste momento esta-mos a tentar que este projetoseja uma realidade num menorespaço de tempo possível, poisseria uma grande frustração parao departamento e para as pes-soas envolvidas a não concreti-zação do mesmo. É fundamen-tal para o nosso projeto a salade estudo e melhores condiçõespara todo o departamento. Apósa elaboração do projeto, esta-mos numa fase de licenciamentopara podermos iniciar a obra.Mas, como todos sabem, asmaiores dificuldades, para além

Cátia Veloso

Após quatro jogos a somarpontos, o Bougadense perdeuna série 1 da 2.ª Divisão daAssociação de Futebol doPorto. A formação lideradapor Agostinho Lima não con-seguiu ultrapassar as dificul-dades encontradas na Maia esaiu derrotada por 1-0, diantedo Inter de Milheirós.

“Acreditamos que teremos mais jovenscom condições para defender o clube”

de toda a burocracia, são de or-dem económica, mas acredita-mos que com a ajuda de todosserá uma realidade para estaépoca. Aproveito esta oportuni-dade para solicitar o envolvi-mento de todos os trofenses naconcretização deste projeto. As-sim, apelo a todos os sócios,simpatizantes e amigos para da-rem o seu donativo e a deixarema sua marca no Mural do CDT.

NT: Atualmente o Clubetem 8 jogadores profissionais,ex-juniores, no plantel sénior.A aposta é para continuar?

MW: É um dos desígnios donosso projeto. Trabalhamos comcerca de 300 jovens e nem to-dos poderão naturalmente che-gar a profissionais de futebol,mas serão todos calorosostrofenses e homens responsá-veis. Para o futuro, acreditamosque teremos mais jovens promis-sores com condições para defen-der com empenho e dedicaçãoeste clube.

Jorge Maia (JM): Esse é umdos nossos grandes desafios, ter-mos qualidade. Todos nos orgu-lhamos desses meninos, mastambém dos outros que estão acompetir noutros campeonatosou os que deixaram de jogar eseguiram o seu caminho à pro-cura de outros “sonhos”. É mui-to gratificante ver ex-jogadoresda formação a apoiar as nossasequipas!

NT: Foram feitas algumasalterações no projeto para odepartamento de formaçãoesta temporada?

JM: O Departamento de For-mação não está imune às difi-culdades do Clube e do país. Foinecessário ajustar os nossos

recursos, desde a Equipa Técni-ca do Departamento, a rede detransportes para o Complexo,entre outras. Contudo, procura-mos minimizar os efeitos dasdificuldades, reforçando o queconsideramos fundamental paragarantirmos um processo de for-mação de qualidade: um mode-lo de jogo assente no futebolpositivo, uma estrutura técnicacompetente, o acompanhamen-to escolar, a valorização do es-forço dos nossos formandos naescola e no futebol - com a dis-tribuição da Caderneta do Joga-dor CDT pelos jovens do 1.º ao6º anos.

NT: Em termos desportivos,quais as metas para as dife-rentes equipas/escalões?

JM: O nosso projeto do De-partamento de Formação do Clu-be Desportivo Trofense é formarjogadores de excelência futebo-

lística para jogar na equipa pro-fissional, mas também, em edu-car para uma socialização sus-tentada em elevados valoresmorais. Esta finalidade pressu-põe várias etapas formativas,capazes de potenciar, no devidotempo, as qualidades dos nos-sos formandos, tornando-os maiscapazes, mais competentes epreparados para a etapa seguin-te. Obviamente que procuramosser competitivos em todos osescalões, de forma a termos asmelhores condições de evoluçãopara os nossos jovens. Mas, acompetitividade, para nós, come-ça no treino e continua no jogo.Não estamos a formar para ojogo, mas para o futuro. Temosobjetivos de desempenho e derendimento para todas as equi-pas, devidamente ajustados àsetapas por nós definidas. Preten-demos a médio prazo voltar a teros sub-15 e sub-17 nos Campe-

onatos Nacionais. Mas paraisso, a qualidade das equipasdos escalões inferiores tem degarantir a sustentabilidade dossub-15, sub-16, sub-17 e sub-19.Só assim, poderemos ambicio-nar competir regularmente nosCampeonatos Nacionais. Porvezes o futebol de formação émuito injusto para alguns jovens,pois a exigência torna-seelevadíssima para alguns, quenão tiveram o tempo e o espaçonecessário para evoluírem. Derepente, são colocados perantejogos superexigentes sem esta-rem minimamente preparadospara eles. Na transição para estaépoca desportiva tivemos o cui-dado de acrescentar qualidade ede aumentar o número de equi-pas para dar o tempo e o espa-ço competitivo aos jogadores, deacordo com o desenvolvimentodas suas competências futebo-lísticas.

Manuel Wilson e Jorge Maia lideram Departamento de Formação do Trofense

Bougadense perde pela primeira vez na épocaA jogar a quinta jornada do

campeonato, foi difícil para o gru-po bougadense adaptar-se aocampo pelado e ao jogo direto.Mesmo assim, aos 20 minutos,conseguiu introduzir a bola nabaliza, no entanto, o lance foianulado pelo árbitro Nuno Ro-drigues.

Segundo o treinador, a equi-pa continuou “a dominar” a parti-da, mesmo após o intervalo, mas

acabou por sofrer o golo “numlance fortuito”. “Depois, o árbitrofez o resto e não nos deixou che-gar à baliza do adversário”, frisouAgostinho Lima.

O facto de o Bougadense terentrado bem no campeonato ede ter experiência em escalõessuperiores faz com que osopositores “galvanizem-se” e“deem tudo” para saírem vence-dores. “A minha equipa está ci-

ente de que vamos ter muitasdificuldades, porque os adversá-rios fazem o jogo da vida deles.Também sabemos que será com-plicado jogar nos campos pela-dos, porque não gostamos defutebol direto. Temos que ter amáxima atenção e atitude, por-que qualquer deslize pode deitara perder o nosso esforço”, acres-centou.

Com três triunfos, um empa-

te e uma derrota, o Bougadenseocupa o 4.º lugar, com dez pon-tos, assim como Marechal Go-mes da Costa e FC Parada. Aliderar o campeonato está o Pas-teleira, com 15 pontos, e a se-guir surge Toda-a-prova, com 12.

No domingo, às 15 horas, aformação de Bougado recebe, noParque de Jogos da Ribeira, oZebreirense, 10.º classificado.

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2014 Desporto 17

Diana Azevedo

Duas falhas defensivas di-taram a derrota em casa dosromanenses, no domingo,frente ao Sporting Cruz. Pinhoassinou os dois golos que de-ram os três pontos aos visitan-tes.

O adversário era acessível,mas o grupo de S. Romão sen-tiu a pressão de que vencer es-tava ao seu alcance e, numaequipa mais jovem, a ansiedadepode ser prejudicial. E assim foi.

O S. Romão entrou bem emcampo e, nos minutos iniciais,Márcio ameaçou os forasteiroscom uma bola à trave, no entan-to, o Sporting Cruz rapidamentesentiu que podia pressionar, co-meçando a tirar mobilidade eespaço aos anfitriões da partida.

Aos 20 minutos, a defesaromanense falhou na marcaçãoe deixou espaço para Pinho re-matar e inaugurar o marcador.

O golo deixou os forasteirosmais agressivos, que aumenta-ram as investidas até a baliza doS. Romão, no entanto, sem su-cesso.

No segundo tempo, os roma-nenses adaptaram-se melhor eequilibraram a partida. Durantemuitos minutos, o jogo estevecalmo, sem nenhum dos conjun-tos tomar o ascendente da parti-da, mas quando o S. Romão ten-tou avançar mais no terreno, dei-xou a sua defesa permeável, fac-to que o Sporting Cruz aprovei-tou da melhor forma para Pinhotomar posição favorável em fren-te à baliza e fazer o “bis”.

Filipe Moreira, da equipa Ta-lho 2005/Norsider Team Racing,fechou a época oficial de raliscom dois troféus na Rampa daPenha. A participar pela primei-ra vez naquela prova, ao volantede um BMW E36, Filipe Moreiraconseguiu “desfrutar do carro” edo “percurso”, brindando o pú-

O Clube de Ténis da Trofa participou na 20.ª e última etapa doCircuito Smashtour de 2014, zona Norte, da Federação Portu-guesa de Ténis, que foi promovido na cidade de Ovar.

Representado pelos atletas Salvador Monteiro e Martim Maia,ambos com seis anos, o clube conseguiu ter “prestações de ex-celente qualidade técnica”, no escalão laranja (dos sete aos noveanos), afirmou o técnico Tozé Monteiro.

Enquanto Martim não ultrapassou a fase de grupos, SalvadorMonteiro chegou ao quadro principal e atingiu, pela primeira vez,os quartos de final da prova, perdendo frente a Lourenço Ribeiro,do Clube de Ténis de Coimbra, pelos parciais de 1-4.

“A sua prestação foi de grande qualidade e esteve muito pertode alcançar as 1/2 finais de um escalão, onde a diferença deidades ainda é relevante nesta fase”, evidenciou o treinador. C.V.

A equipa masculina de sub-14 de basquetebol da AssociaçãoCultura e Recreativa Vigorosa venceu os Salesianos por 50-46,em jogo da 4.ª jornada da 1.ª Divisão Distrital, somando o segun-do triunfo do campeonato.

Por sua vez, a formação masculina de sub-16, a Vigorosatriunfou diante do Alfenense por 79-58, ocupando o 2.º lugar da1.ª Divisão distrital, com três vitórias e uma derrota. C.V.

Sporting Cruzvenceu S.Romão

Ricardo Costa, técnico da for-mação vencedora referiu que “aequipa tem vindo a subir de ren-dimento” e o jogo com o S. Ro-mão “foi o melhor” até agora. “Sa-bíamos que nos esperava umjogo mais direto, a agir rápidonas costas do adversário e, ape-sar de ser um campo difícil, temcondições parecidas com asnossas, por isso a minha equipaconseguiu adaptar-se bem. Es-tou convencido que podíamos terfeito quatro ou cinco golos, maso que fizemos foi suficiente paraganhar”, rematou.

A ansiedade foi o carrasconeste jogo, segundo o treinadordo S. Romão. Para Zé Manel, “aequipa entrou muito ansiosa,porque percebeu que este jogopodia ser o ponto de reviravoltanos resultados”. “Mais uma vez,tivemos pouca sorte no jogo,com bolas à trave, golos falha-

dos e como já se sabe, no fute-bol, quem não marca sofre enuma falha de marcação, quenão devia ter acontecido, nóssofremos. No segundo tempo osdois conjuntos estavam maisequilibrados, encaixaram-se umno outro e, neste panorama, fiza minha obrigação e arrisqueitudo. Quando se arrisca, ou seganha ou se perde e, infelizmen-te, sofremos mais um golo, quedeu segurança ao adversário”, afi-ançou.

O próximo domingo será de-dicado a mais uma jornada daTaça Brali, desta vez opondo oS. Romão e o Raimonda. Nestataça, a equipa vermelha e bran-ca disputa no grupo 3 e é o úni-co conjunto que ainda não so-mou pontos, sendo por isso de-cisivo vencer para permanecer nacompetição.

Piloto trofensesobe ao pódio na Penha

blico com “entradas espeta-culares” na chamada “curva damorte”, afirmou em declaraçõesao NT.

Na classificação geral dosprint, a disputa foi renhida e opiloto trofense acabou relegadopara o 3.º posto por “20 milési-mos de segundo”. Conseguiu

ainda o 2.º lugar na classe IV.“Agradeço aos meus patro-

cinadores, amigos e familiarespor todo o apoio e dedico estastaças aos meus amigos que per-deram a vida na última ediçãodo rali sprint de Guimarães”,concluiu.

C.V.

Equipas de basquetebolda Vigorosa vencem

As equipas federadas do Centro Recreativo de Bougado triun-faram este fim de semana, nos campeonatos distritais da 1.ªDivisão de iniciados e série 2 da 2.ª Divisão de juvenis.

A primeira equipa venceu, fora de portas, o Fonte Moura por 1-3, na 3.ª jornada e, com seis pontos, ocupa o 7.º lugar. Na próxi-ma jornada, jogada no pavilhão da coletividade, a formaçãobougadense recebe o líder ADCR Caxinas, no domingo, às 11horas. Já os juvenis triunfaram diante do Retorta pela margemmínima (1-0), na 4.ª jornada, intrometendo-se no grupo das equi-pas com quatro pontos, com menos um jogo realizado. O CDBoavista é o próximo adversário, numa partida marcada para as15 horas, na Urbanização do Monte.

No mesmo campeonato, a Associação Recreativa e Desportivado Coronado perdeu por 2-6 com o Vila Boa do Bispo, somandoquatro pontos. Na próxima ronda, joga com o USC Paredes.

Quem também soma e segue é a equipa sénior do GrupoDesportivo de Covelas que, na 3.ª jornada da 2.ª Divisão distritalbateu o Clube Nacional de Montanhismo por 2-1, liderando o cam-peonato com nove pontos. No próximo jogo, a equipa covelensedefronta a Casa do FC Porto de Rio Tinto.

Os benjamins do Futebol Clube S. Romão também triunfaramno fim de semana e por uma margem alargada. Bateram o CRDSanta Cruz por 1-9 e com cinco jogos realizados ocupam o 3.ºposto da série 3 do campeonato distrital, com 12 pontos. ORebordosa “B” é o adversário que se segue.

A equipa sénior da Associação Recreativa do Muro perdeucom o Miramar Império Vila Chã por 4-1, na 3.ª jornada da série 1da 1.ª Divisão distrital. Com três pontos, a formação murenseocupa o 9.º posto e na próxima jornada defronta o Mindelo.

Os juniores da mesma coletividade também não tiveram umajornada auspiciosa, saindo derrotados do embate com o Retortapor 2-1, na 6.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão distrital. A equipado Muro ocupa a 3.ª posição, com 12 pontos, e na jornada que sesegue vai medir forças com a Juventus Triana.

As juniores do FC S. Romão sofreram uma pesada derrotadiante dos Restauradores Avintenses, por 19-0, na 3.ª ronda docampeonato distrital e ainda não pontuaram esta época. Os Res-tauradores Brás Oleiro são o próximo adversário. C.V.

CR Bougado com fimde semana vitorioso

Clube de Ténis com boaprestação em Ovar

S. Romão não conseguiu pontuar frente ao Sporting Cruz

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S. Martinho de Bougado

Américo Moreira de AraújoFaleceu no dia 22 de outubro, com 61anosCasado com Palmira da Silva Rodrigues

Maria de Lurdes Sousa da CostaFaleceu no dia 23 de outubro, com 77anosCasada com António Martins Veloso

José Clemente da Costa VizelaFaleceu no dia 26 de outubro, com 65anosDivorciado

Covelas

Manuel Neves CorreiaFaleceu no dia 24 de outubro, com 73anosCasado com Maria Lucinda Ramos deAraújo

Falecimentos realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Santiago de Bougado

Cecília de Azevedo FerreiraFaleceu no dia 24 de setembro, com 68anos

António da Costa Oliveira SerraFaleceu no dia 5 de outubro, com 94

anosCasado com Clarinda Moutinho Vieira deCastro

José Moreira DiasFaleceu no dia 24 de outubro, com 56anosCasado com Maria Júlia Silva Reis Dias

Ribeirão

Cândido do Couto e SilvaFaleceu no dia 29 de setembro, com 66anosCasado com Maria Augusta OliveiraCosta

Eva Silva ReisFaleceu no dia 30 de setembro, com 72anosCasada com Ricardo Rodrigues Crista

Maria da Conceição de Sousa ReisFaleceu no dia 3 de outubro, com 80anosViúva de António Domingues Sá

António FernandesFaleceu no dia 27 de outubro, com 102anosCasado com Maria e Lurdes Carvalho daRocha

Falecimentos realizados por FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Vinte e três atletas da Escola LifeCombat vão participar no Campeona-to Regional de Kickboxing, nos dias 8e 9 de novembro, em Guimarães.

Entre os diversos escalões (cadetes,iniciados, juvenis, juniores, seniores e ve-teranos) e variantes (Light-Kick, Light-Contact, Semi-contact, Low-kick, Full-contact e Aerokickboxing), os atletas vãocompetir naquela que é a primeira provado início de mais uma época desportivada Escola Life Combat. Deste grupo, 17participantes são trofenses oriundos doprojeto Cross Stars, que resultou da par-ceria com a delegação da Trofa da CruzVermelha Portuguesa.

A “ambição” e o “espírito dos atletas”é o mesmo das épocas anteriores: “Darsempre o melhor acreditando que comtrabalho, dedicação e humildade se che-ga ao topo”.

“Os alunos estão empolgados. Que-rem realizar um bom trabalho e elevar onome da Escola e do concelho da Trofa

Life Combatno CampeonatoRegional de Kickboxing

bem alto. Têm treinado muito e com afin-co para conseguir nesta prova oapuramento para o Campeonato Nacio-nal”, afirma Nádia Barbosa, treinadora daLife Combat, acrescentando que este anose “esperam mais atletas” que nas épo-cas passadas, numa modalidade que está“sempre a crescer”. Nádia Barbosa refe-riu que “estão confiantes” que os atletastenham um “bom” desempenho, acredi-tando que a maioria consiga um lugar nopódio pois “têm trabalho muito” para al-cançarem bons resultados.

Esta época, os atletas do projetoCross Stars beneficiam gratuitamente deum acompanhamento ao nível do estudo,devido à parceria estabelecida com algunsCentros de Estudo do concelho que “apa-drinharam” alguns destes atletas.

“A Escola deixa desde já um agrade-cimento aos Centros que já aderiram aesta iniciativa, realçando a importânciadesta iniciativa para a formação destesatletas”, lê-se em comunicado.

Necrologia

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Cátia Veloso

Depois de quase um ano aimplementar-se na realidadesocial, associativa e despor-tiva do concelho, a Escolinhade Rugby da Trofa começoumais uma época, que se adi-vinha desafiante, quer paratécnicos como para atletas.

O crescimento do projeto daEscolinha de Rugby da Trofaobrigou ao “aumento e reorgani-zação dos recursos humanos,materiais e financeiros” e, porconseguinte, a trabalho redobra-do no verão, para que a tempo-rada arrancasse de acordo comas expectativas.

De acordo com os responsá-veis, Ricardo Costa e DanielaVieira, houve “formação de novoselementos para a equipa de tra-balho” e desenvolvimento de“ações de sensibilização paraatletas e encarregados de edu-cação na área da saúde e nutri-ção”. Paralelamente, foram pro-

Escolinha de Rugbyarranca para segunda época

movidas atividades lúdico-peda-gógicas para reforçar a “missãosocial” da Escolinha. Note-seque um dos objetivos principaisé a integração social de crian-ças desfavorecidas com a ambi-ção de formar “grandes atletase, sobretudo, grandes cidadãos”.

“Apesar das dificuldades ealguns constrangimentos, con-seguimos iniciar a época 2014/2015 num campo que oferecesegurança durante os treinos,duas salas de apoio às atividadesescolares e pedagógicas (Santi-ago de Bougado e S. Mamededo Coronado), transporte paratodas as crianças e jovens dasHabitações Sociais de S.Martinho de Bougado e S.Romão do Coronado. Como for-ma de dar continuidade e melho-rar o acompanhamento de saú-de dos nossos atletas, foram re-alizados exames médicos deaptidão física, garantindo afiliação de todos jogadores naFederação Portuguesa deRugby”, explicaram.

Os treinos realizam-se noParque de Jogos da Ribeira(campo do Atlético Clube Bou-gadense), em Santiago de Bou-gado, às segundas-feiras, das 19às 20.15 horas, e às quartas equintas-feiras, das 18 às 19.15horas. São ainda promovidasatividades escolares pedagógi-cas semanais.

A Escolinha está “aberta àcomunidade”, pelo que qualquercriança ou jovem que quiser pra-ticar a modalidade de râguebi,pode integrar o grupo “a qualquermomento do ano”.

Atualmente, “cerca de 40 atle-tas” compõem cinco escalões:mega-bambis (quatro e cincoanos), sub-8, sub-10, sub-12 esub-14.

“Até aos sub-12 participamosuma vez por mês em convíviosregionais e nacionais, sendo con-siderados escalões de formação,onde apelamos à conduta e va-lores do râguebi. Em cada con-vívio têm a oportunidade de de-monstrar os conhecimentos ad-

quiridos em três jogos com dife-rentes clubes/escolas. Os sub-14 iniciaram neste momento asua caminhada de formação emtorneios/jornadas competitivasao nível nacional”, afirmaram.

Os responsáveis daEscolinha têm agendados con-vívios e torneios “em Braga, Por-to, Trofa, Lisboa, Guimarães,Coimbra, Arcos de Valdevez,Anadia e Lousã”.

Além de pretenderem que a

filosofia da Escolinha continue“comprometida com os valoresdo râguebi”, os responsáveisambicionam também “manter arelação de confiança com as fa-mílias, escolas e outras entida-des locais e nacionais, bemcomo estabelecer uma parceriasólida no âmbito da responsabi-lidade social empresarial do con-celho da Trofa, inexistente até aomomento”.

Atletas de rugby treinam no campo do Bougadense

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Cátia Veloso

Depois de quase um ano aimplementar-se na realidadesocial, associativa e despor-tiva do concelho, a Escolinhade Rugby da Trofa começoumais uma época, que se adi-vinha desafiante, quer paratécnicos como para atletas.

O crescimento do projeto daEscolinha de Rugby da Trofaobrigou ao “aumento e reorgani-zação dos recursos humanos,materiais e financeiros” e, porconseguinte, a trabalho redobra-do no verão, para que a tempo-rada arrancasse de acordo comas expectativas.

De acordo com os responsá-veis, Ricardo Costa e DanielaVieira, houve “formação de novoselementos para a equipa de tra-balho” e desenvolvimento de“ações de sensibilização paraatletas e encarregados de edu-cação na área da saúde e nutri-ção”. Paralelamente, foram pro-

Escolinha de Rugbyarranca para segunda época

movidas atividades lúdico-peda-gógicas para reforçar a “missãosocial” da Escolinha. Note-seque um dos objetivos principaisé a integração social de crian-ças desfavorecidas com a ambi-ção de formar “grandes atletase, sobretudo, grandes cidadãos”.

“Apesar das dificuldades ealguns constrangimentos, con-seguimos iniciar a época 2014/2015 num campo que oferecesegurança durante os treinos,duas salas de apoio às atividadesescolares e pedagógicas (Santi-ago de Bougado e S. Mamededo Coronado), transporte paratodas as crianças e jovens dasHabitações Sociais de S.Martinho de Bougado e S.Romão do Coronado. Como for-ma de dar continuidade e melho-rar o acompanhamento de saú-de dos nossos atletas, foram re-alizados exames médicos deaptidão física, garantindo afiliação de todos jogadores naFederação Portuguesa deRugby”, explicaram.

Os treinos realizam-se noParque de Jogos da Ribeira(campo do Atlético Clube Bou-gadense), em Santiago de Bou-gado, às segundas-feiras, das 19às 20.15 horas, e às quartas equintas-feiras, das 18 às 19.15horas. São ainda promovidasatividades escolares pedagógi-cas semanais.

A Escolinha está “aberta àcomunidade”, pelo que qualquercriança ou jovem que quiser pra-ticar a modalidade de râguebi,pode integrar o grupo “a qualquermomento do ano”.

Atualmente, “cerca de 40 atle-tas” compõem cinco escalões:mega-bambis (quatro e cincoanos), sub-8, sub-10, sub-12 esub-14.

“Até aos sub-12 participamosuma vez por mês em convíviosregionais e nacionais, sendo con-siderados escalões de formação,onde apelamos à conduta e va-lores do râguebi. Em cada con-vívio têm a oportunidade de de-monstrar os conhecimentos ad-

quiridos em três jogos com dife-rentes clubes/escolas. Os sub-14 iniciaram neste momento asua caminhada de formação emtorneios/jornadas competitivasao nível nacional”, afirmaram.

Os responsáveis daEscolinha têm agendados con-vívios e torneios “em Braga, Por-to, Trofa, Lisboa, Guimarães,Coimbra, Arcos de Valdevez,Anadia e Lousã”.

Além de pretenderem que a

filosofia da Escolinha continue“comprometida com os valoresdo râguebi”, os responsáveisambicionam também “manter arelação de confiança com as fa-mílias, escolas e outras entida-des locais e nacionais, bemcomo estabelecer uma parceriasólida no âmbito da responsabi-lidade social empresarial do con-celho da Trofa, inexistente até aomomento”.

Atletas de rugby treinam no campo do Bougadense

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 201420Atualidade

EDITAL

Eu, Manuel da Silva Pontes, na qualidade de Presidente da Assembleia Geralda Santa Casa da Misericórdia da Trofa, convoco os Irmãos desta Irmandade areunirem em Assembleia Geral a realizar no próximo dia 14 de Novembro de 2014,pelas 20.00 horas, nas instalações desta Santa Casa sitas na Rua José Régio nº3, Carquejoso, nesta cidade da Trofa.

ORDEM DE TRABALHOS

1º. - Analisar, discutir e votar o Plano de Actividades para 2015.2º. - Analisar, discutir e votar o Orçamento para 2015.3º. - Aprovar as alterações ao Regulamento de Concessões Honoríficas e rati-

ficar as concessões atribuídas.4º. - Tratar de outros assuntos de interesse para a Misericórdia.

Se no dia e hora acima designada não se verificar a presença da maioria legal,a reunião terá lugar uma hora depois, ou seja, 21.00 horas, com qualquer númerode Irmãos.

Trofa, 28 de Outubro de 2014O Presidente da Assembleia Geral

Manuel da Silva Pontes

IrmandadeSanta Casa da Misericórdia

Cátia Veloso

Carlos Martins está há umano, como independente, aliderar os destinos da fregue-sia do Muro. Em entrevista aoNT, o autarca afirmou que aobra na zona envolvente àcapela de S. Pantaleão, umadas mais importantes do man-dato, está prestes a arrancar.

O Notícias da Trofa (NT):Qual é o balanço que faz doprimeiro ano de mandato?

Carlos Martins (CM): Muitopositivo. Estamos a realizar tudoaquilo que tínhamos proposto.Vamos arrancar com a obra derequalificação da zona envolven-te à capela de S. Pantaleão, quejá está adjudicada e entreguepara começar no próximo mês.Tem prazo de execução de 150dias e tem que ficar pronta nodia 30 de abril.

Na próxima semana, tambémarranca a empreitada no entron-camento da Estrada Nacional 14com a Avenida de S. Gens. Éuma obra da Junta de Freguesiano valor de 35 mil euros, compar-ticipada pela Câmara Municipalem 20 mil euros e cinco mil pelaempresa que gere o posto de

“Obra no S. Pantaleão vai arrancar no próximo mês”combustível junto à estrada na-cional. O restante está imputa-do à Junta.

Embora tendo sido realizadapela autarquia municipal, desta-co a repavimentação da EstradaNacional 318, na zona da Carriça,uma grande obra na nossa fre-guesia, com um custo de 200 mileuros. A Junta desembolsarácerca de sete mil euros para ospasseios.

Temos repavimentado algu-mas ruas e apostado em ativi-dades culturais e vamos publicarum boletim com as atividades daJunta de Freguesia. O mandatoestá a correr melhor do que es-távamos à espera, dada a con-juntura da autarquia e do país:Com menos dinheiro temos con-seguido realizar mais coisas doque quando tínhamos mais ver-bas.

NT: Então não tem encon-trado dificuldades na gestãoautárquica?

CM: As dificuldades existemsempre, devido às restrições fi-nanceiras. Aumentaram algumasdespesas, como a eletricidade eo IVA, e diminuíram as receitas.Perdemos mais de 30 por centodo valor que conseguíamos an-

gariar antigamente.

NT: Quais são os projetospara os próximos três anos demandato?

CM: Vamos continuar asatividades culturais. Em termosde obra, vamos executar o alar-gamento do cemitério para seiniciar entretanto, um ou doisparques infantis, continuar arequalificação das ruas e fazercom que todas as vias da fregue-sia fiquem pavimentadas.

NT: E a luta pela chegadado metro vai continuar?

CM: Vamos continuar com areivindicação, porque estamos aver que, de facto, o metro mor-reu. Vimos pela união dos par-ques da cidade e pelas verbasdo QREN 2014-2020, em que aobra não está contemplada . Ometro não é um parque, é umainfraestrutura que vai trazer retor-no económico para a empresaque o concessiona e para o con-celho. A freguesia do Muro é pe-quena, mas vai continuar a batero pé, cada vez mais e eu nãotenho qualquer problema em re-lação aos partidos, como sou in-dependente é mais fácil lutar.Carlos Martins assegurou que a luta pelo metro vai continuar

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