edição 485

24
PUB 8 de agosto de 2014 N.º 485 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Poltica pÆg. 7 Coronado nªo aprova protocolo com a Cmara Bougado e Juventude em Festa em Bairros Atualidade pÆg. 15 Mulher amputada em atropelamento Atualidade pÆg. 3 Atualidade pÆg. 11 Procissªo vai Capela na Senhora das Dores Mulher amputada em atropelamento Rancho de Alvarelhos celebrou 18.º aniversário Cultura pÆg. 8

Upload: o-noticias-da-trofa

Post on 02-Apr-2016

233 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Edição de 8 de agosto de 2014

TRANSCRIPT

Page 1: Edição 485

PUB

8 de agosto de 2014N.º 485 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Política pág. 7

Coronadonão aprova protocolocom a Câmara

Bougado e Juventudeem Festa em Bairros

Atualidade pág. 15

Mulher amputadaematropelamento

Atualidade pág. 3

Atualidade pág. 11

ProcissãovaiàCapelanaSenhoradasDores

Mulher amputadaematropelamento

Rancho de Alvarelhoscelebrou 18.º aniversário

Cultura pág. 8

Page 2: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 2014

Farmácias de Serviço

2Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Agenda

Telefónes úteis

De forma a noticiar todos os acontecimentos ligados às festasem honra de Nossa Senhora das Dores, antes de o NT ir de férias,a próxima edição do jornal vai sair na segunda-feira, dia 18 deagosto, e não na sexta-feira, dia 15.

Já entre os dias 18 e 31 de agosto, a redação estará fechadapara férias. Por essa razão, durante estes dias, não haverá atendi-mento ao público nem serão distribuídas as edições semanaisnesse período. No entanto, a equipa do NT fará a cobertura dosacontecimentos que considere mais relevantes no concelho aolongo desses dias e a publicação das respetivas notícias seráfeita na primeira edição do mês de setembro, que será publicadano dia 5. A decisão de interromper a publicação do jornal prende-se com a necessidade de possibilitar aos colaboradores que tra-balham neste semanário o gozo de duas semanas de férias, du-rante o mês de agosto.

A direção e administração agradecem a compreensão dos leitores.

Dia 08Bougado e Juventude em Festa,no Souto de Bairros, até dia 1021 horas: Assembleia AC Bouga-dense, no Parque de Jogos daRibeira- Festa do Imigrante, em S.Mamede do Coronado até dia 10.22 horas: Fotocópias (Rock), noBar da Comissão de Festas daSra. das Dores

Dia 09Festas em honra de Nª Srª dasDores até dia 19 de agosto17 horas: Benfica B-Trofense (2.ªLiga)

Dia 1015 horas: Concurso Melão Cascade Carvalho, no Souto de Bairros

Dia 1118-21 horas: Assembleia Eleitoralda Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa

Dia 1316 horas: Trofense-Atlético (Taçada Liga)

Dia 1422 horas: Duo Leo e Leandro, jun-to à Igreja Matriz de Alvarelhos

Dia 1517 horas: Celebração da Palavrae Procissão solene em honra deNossa Senhora de Assunção, naIgreja Matriz de Alvarelhos

Dia 1610 horas : Dia Desportivo, em Gui-dões16 horas: 3 horas de Resistênciade BTT, em Guidões

Dia 1717 horas: Procissão em honra deNossa Senhora das Dores, até àCapela18.30 horas: Trofense-Tondela (2.ªLiga)

Dia 08Farmácia Barreto

Dia 09Farmácia Nova

Dia 10Farmácia Moreira Padrão

Dia 11Farmácia de Ribeirão

Dia 12Farmácia Trofense

Dia 13Farmácia Barreto

Dia 14Farmácia Nova

Dia 15Farmácia Trofense

Dia 16Farmácia de Ribeirão

Dia 17Farmácia Trofense

Dia 18Farmácia Barreto

Eram cerca das 3.30 horasde 5 de agosto, quando desco-nhecidos partiram o vidro da por-ta de entrada da loja de um pos-to de combustível, situado na EN14 em Santiago de Bougado , for-çaram a grade e acederam aoseu interior, de onde furtaram umamáquina de tabaco.

Segundo testemunhas, os“três indivíduos colocaram-se emfuga num carro vermelho emdireção ao Porto”.

Já na madrugada de 2 deagosto, foi furtada do interior deuma torre de sinal da Vodafone,em Covelas, material de teleco-

A Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa organizou nasruas da Trofa uma operação de fiscalização de trânsito, que ocor-reu entre as 00 horas e as 4 horas do dia 3 de agosto, onde detevesete condutores por infrigirem o Código da Estrada.

Na Rua das Indústrias, em Santiago de Bougado, a GNR dete-ve três indivíduos por conduzirem com taxas de 1,65; 1,49 e 1,56gramas por litro de sangue. Os militares autuaram ainda outrostrês condutores por conduzirem com taxas compreendidas entreo 0,5 e 1,19 gramas por litro de sangue. Os condutores foramnotificados para comparecer em Tribunal na manhã desta segun-da-feira, 4 de agosto.

Já pelas 16.45 horas de quarta-feira, a GNR apanhou um con-dutor de um ciclomotor a circular na Rua da Ribeira, em Santiagode Bougado, sem habilitação para condução, tem sido notificadopara comparecer em Tribunal na manhã desta quinta-feira. P.P.Assalto a posto

de combustívelmunicações no valor de 4600euros. Desconhecidos terão cor-tado a vedação e entrando pelorespiro para o interior do con-tentor, de onde furtaram diversoequipamento de transmissão desinal.

Também na madrugada de 31de julho, indivíduos terão furtadomaterial ferroso de uma habita-ção, situada na Rua do Poço Pú-blico, em S. Martinho de Bouga-do. Desconhecidos terão corta-do a vedação e entrado no terra-ço da habitação, de onde furta-ram diverso material em cobre novalor de cerca de 350 euros. P.P.

GNRdaTrofadeteve7condutores

PróximaediçãodoNTsai a 18deagosto

Page 3: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Atualidade3

Patrícia Pereira

Duas mulheres foram co-lhidas e projetadas por umaviatura, quando estavam nopasseio. O acidente aconte-ceu cerca das 10.20 horas desábado, 2 de agosto, quandoa viatura circulava na Aveni-da do Bicho, em Guidões, nosentido Trofa-Vila de Conde.

Ao ser atropelada pelo veícu-lo ligeiro de mercadorias, uma

Há “uns dez dias”, ManuelTeixeira, morador na Avenida S.Cristóvão, no Muro, avistou “ves-pas” que pensava que “estavamdo lado do vizinho”, mas veio aconstatar que o ninho estava si-tuado no cimo de uma das jane-

Encontrado um ninho de vespas no Muro

Ninho estava na janela de um quarto

Acidentes causam seis feridosdas senhoras, com cerca de 60anos, sofreu, de imediato, am-putação da parte inferior da per-na esquerda. Dada a gravidadedo seu estado foi transportadapara o Hospital de S. João, noPorto, pelos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa com o acompanha-mento da viatura médica deFamalicão, e da Guarda Nacio-nal Republicana da Trofa.

A outra vítima de atropela-mento, com 54 anos, foi trans-portada em estado grave com o

acompanhamento da viatura deSuporte Imediato de Vida deSanto Tirso para a unidade de Vi-la Nova de Famalicão do CentroHospitalar do Médio Ave.

Os bombeiros da Trofa trans-portaram ainda os dois passagei-ros da viatura para a mesma uni-dade hospitalar de Famalicão,com ferimentos ligeiros. A chuvaque caiu durante toda a manhãdificultou as operações de socor-ro. A Estrada Nacional 104 este-

ve cortada cerca de três horas.No local estiveram três ambu-

lâncias de socorro, um veículo dedesencarceramento e um veícu-lo para limpeza de via dos Bom-beiros da Trofa e a Guarda Nacio-nal Republicana da Trofa a tomarconta da ocorrência e a contro-lar o trânsito.

Ainda na manhã de sábado,cerca das 11 horas, deu-se umacidente de viação na Rua do Ho-rizonte, em S. Romão do Corona-

do. Do despiste do veículo ligei-ro de passageiros resultou doisferidos ligeiros, uma mulher de38 anos e uma criança de 11anos, que foram transportadospara a unidade de Vila Nova deFamalicão do Centro Hospitalardo Médio Ave. A criança teve queser desencarcerada pela equipados Bombeiros da Trofa, que es-tiveram no local com duas am-bulâncias de socorro e um veí-culo de desencarceramento.

las do quarto do filho.Em conversa com “uns ami-

gos sobre o tamanho” dos inse-tos, estes comentaram que po-deriam ser vespas asiáticas. “Maldisseram isso, ligamos à Prote-ção Civil e mal entramos no site

vimos que havia mais casos noconcelho da Trofa”, contou.

Na noite desta terça-feira, 5de agosto, o ninho foi extermi-nado pelo apicultor José Silva.Este “teria 30 centímetros”, já“um terço do que estava” quan-do foi descoberto. Como o ninhoestava por cima da janela do quar-to do filho, esta “não podia seraberta”, mas, mesmo assim, omorador chegou a encontrar “al-gumas dentro de casa”, nomea-damente “na cozinha, quarto dofilho e na garagem”. “A que apa-receu no quarto acabou por sair,as outras matei-as dentro decasa, sem saber o quão perigo-sas eram”, referiu.

Quando detetarem um ninhode vespa velutina, a Proteção Civil

da Câmara Municipal da Trofaapela para que os contactem deimediato de forma a mobilizar os

meios necessários para proce-der à destruição deste tipo de ni-nhos. P.P.

Vítimas ficaram em estado grave

Criança ficou encarcerada

Page 4: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 20144Atualidade

Cátia Veloso

“Quarenta e um por cen-to” é a percentagem que aempresa municipal TrofaParkprevê reduzir em gastos ener-géticos na Academia Munici-pal (Aquaplace), com os no-vos equipamentos que serãocolocados ao abrigo de umacandidatura apresentada pelaautarquia ao Programa Ope-racional Regional do Norte,em 2010.

Sérgio Humberto, presidenteda Câmara e do conselho deadministração da TrofaPark, eEmídio Gomes, presidente daComissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Nor-te (CCDR-N), assinaram o con-trato da candidatura de eficiên-cia energética, apresentada em2010 durante o mandato deJoana Lima, que envolve um va-lor global de “316 mil euros, comum “investimento elegível de 257mil euros”, dos quais “180 mil sãocomparticipados pelo FEDER(Fundo Europeu de Desenvolvi-mento Regional).

Depois da assinatura, o presi-dente da autarquia evidenciou queeste investimento “já devia teracontecido há algum tempo”,uma vez que “a academia apre-senta custos elevados de ener-gia”. Sérgio Humberto afirmouque, em gás, o equipamentogasta “cerca de oito mil euros por

Aprovada candidatura para reduçãode custos energéticos no Aquaplace

mês” e que “os painéis nuncaproduziram energia e ficaram inu-tilizados”, enquanto “a caldeirade pellets só funcionou na primei-ra semana”.

As obras previstas incluem ainstalação de “60 painéis sola-res” e “caldeira de pellets de bio-massa”, para “aquecimento dasduas piscinas e águas sanitári-as”, instalação de “telas térmi-cas” nas piscinas para “retençãodo calor da água durante os pe-ríodos de não utilização, otimiza-ção dos fluxos de águas sanitá-rias e rega e ainda a instalaçãode sistema centralizado de con-trolo de temperatura”.

Esta candidatura, apresenta-da em 2010, é uma oportunida-de para que a infraestrutura “te-nha rentabilidade” e continue a“ter um papel social junto da co-munidade”.

“Esta academia não é paradar lucro, mas também não é pa-ra dar prejuízo, o objetivo é equi-librar os custos”, evidenciou o au-tarca, que lembrou que em 2013,o Aquaplace “apresentou um pre-juízo de 440 mil euros”. “Sabe-mos que a maior parte das pis-cinas são buraco sem fundo paraos municípios. Por acaso, ebem, a infraestrutura a nível deprojeto foi bem pensada, porque

tem o pé direito não tão alto comodeveria ter e tem outro tipo decondições que nos possibilitapensar no futuro, com investi-mentos que possibilitem não terprejuízos tão avultados”, salien-tou. As intervenções já estão adecorrer na Academia e, segun-do o administrador da TrofaPark,a expectativa é para que “termi-nem ainda durante o mês deagosto” para que “boa parte daeficiência energética esteja emfuncionamento dna reabertura doAquaplace”. Paulo Amaral subli-nhou ainda “a redução assinalávelda pegada ambiental”.

Sérgio Humberto informou

ainda que estão a ser feitos ou-tros investimentos, nomeada-mente com “a aquisição de bici-cletas de cycling, substituição dasauna, banho turco e renovaçãodo espaço exterior”.

Emídio Gomes, presidente daCCDR-N, felicitou a autarquiapela preocupação de garantir “asustentabilidade futura dasvalências do concelho”. “O mu-nicípio tem conseguido concre-tizar investimentos que estavamem curso, modernizar infraestru-turas e equipamentos e, em si-multâneo, fazer um fortíssimoesforço com a reorganização dasfinanças municipais”, frisou.

Contrato visa eficiência energética do Aquaplace e resulta de uma candidatura apresentada em 2010

Atualize a suaassinatura

Page 5: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Atualidade5

A Carfast Pre-mium Rent-a-Car inaugurou a sua loja,na sexta-feira, dia 1 de agos-to. A empresa de aluguer deviaturas conta com uma frotade cerca de 30 veículos.

“Ser uma empresa de referên-cia no aluguer de automóveis emPortugal, reconhecida pela efici-ência dos serviços, pela inova-ção dos equipamentos e pelacompetência e profissionalismodos recursos humanos”. Esta éa visão da Carfast Premium Rent-a-Car, uma empresa de aluguerde viaturas que abriu portas, naTrofa, no dia 2 de agosto, depoisde ter sido inaugurada no diaanterior.

A Carfast pretende oferecer“as melhores soluções de alu-guer de viaturas para satisfazeras necessidades dos clientes,criando valor para parceiros, co-laboradores, fornecedores e co-munidades locais, com base nasustentabilidade e no compro-misso de reduzir ao máximo oimpacto ambiental da atividade”.

André Coroa pretende posi-cionar a Carfast como “uma em-

Já abriu na Trofa a Carfast

presa premium rent-a-car peloserviço que vai prestar à popula-ção e aos clientes”, estando apalavra premium relacionadacom “o serviço que vai dar naempresa”. “Pretendemos ter umposicionamento um bocadinho

mais alto que a maior parte dasempresas rent-a-car. Muitas dascoisas que noutras empresassão extras, opcionais, na frota daCarfast já está tudo incluído.Optamos por comprar viaturas deuma gama média, em que, por

exemplo, o GPS não é uma peçade aluguer, mas uma peça quejá vem incluída na própria viatu-ra”, explicou.

A Carfast dispõe de “uma fro-ta na ordem das 30 viaturas”, quevai desde o Renault Clio e

Megane até aos “de gama maisalta, Mercedes Classe A, C,CLS”, tendo ainda “monovolu-mes, viaturas de nove lugares,viaturas comerciais de passagei-ros e comerciais de mercadori-as”. “Temos um bocadinho de tu-do aquilo que o mercado nos po-de solicitar”, completou.

Situada no Edifício HabitatXXI, junto à Rotunda dos Bom-beiros Voluntários, a Carfast estáaberta de segunda a sexta-feira,das 9 às 13 horas e das 14.30às 18.30 horas. Já aos sábados,tem loja aberta das 10 às 13 ho-ras. Será na loja que, numa “pri-meira fase”, se deve dirigir oucontactar telefonicamente parareservar um veículo e, numa “se-gunda fase”, haverá “a possibili-dade de fazer essa reservaonline”.

Durante a reserva será feito“o procedimento normal”, como“a identificação do condutor,check in do veículo, a apresen-tação dos documentos do con-dutor e do titular do cartão decrédito para a questão da fran-quia”.

Carfast localiza-se junto à Rotunda dos Bombeiros

pub

Page 6: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 20146 Entrevista

Patrícia Pereira

Em entrevista ao NT, JoséFerreira, presidente da Juntade Freguesia do Coronado,contou que a ação social é “amaior preocupação” do exe-cutivo, tendo sido criado umGabinete de Apoio Social.

O Notícias da Trofa (NT):Qual o balanço que faz dosprimeiros meses de mandato?

José Ferreira (JF): Franca-mente positivo. Quando se estána causa pública com despren-dimento e a missão de servir aspessoas o resultado só pode serpositivo. Não se pode ignorar ofacto que diz respeito à agrega-ção das freguesias de S. Ma-mede e S. Romão, que veio tra-zer uma dificuldade acrescida aotrabalho a realizar pelo meu Exe-cutivo. Sendo eu natural da fre-guesia de S. Mamede senti, des-de a primeira hora, por parte dapopulação da freguesia de S.Romão um carinhoso acolhimen-to. Este facto tem contribuído pa-ra uma relação de confiança en-tre a população e o Executivo daJunta. Esta relação já existiacom a população da freguesia deS. Mamede e tudo faremos paraque não se quebre este laço deconfiança.

NT: Quais os projetos quetem para a freguesia?

JF: A nova freguesia é todaela um projeto, é uma nova reali-dade que por si só já seria traba-lho suficiente para o mandato deum executivo. Mas o nosso prin-cipal objetivo é dotar a freguesiado Coronado de melhor qualida-de de vida e ajudar as pessoas aencontrarem soluções para osseus problemas.

“Principal objetivo é dotaro Coronado de melhor qualidade de vida”

NT: Sendo a segunda fre-guesia maior do concelho,quais as principais dificulda-des que tem encontrado?

JF: Sobretudo a falta de in-fraestruturas básicas como a re-de de saneamento e a rede deabastecimento de água. São oselementos essenciais para quetoda a população possa gozar deuma melhor qualidade de vida. Arede viária é outra das necessi-dades que se tem vindo a degra-dar ao longo dos anos sem queos sucessivos executivos cama-rários façam uma intervençãoprofunda.

NT: E que pequenas obrase intervenções pretende fa-zer?

JF: A requalificação de todosos cemitérios conferindo-lhesmaior dignidade. Restaurar todosos lavadouros públicos, que alémde fazerem parte do patrimónioda freguesia, tem tido cada vezmais procura por parte das pes-soas, fruto da realidade que hojevivemos. Pavimentar as ruas queainda se encontram em terrabatida.

NT: O que tem previsto fa-zer nas áreas da Ação Soci-al, Cultura/Desporto, Educa-ção e Associativo?

JF: A Ação Social é sem dú-vida a nossa maior preocupação.Cada vez mais pessoas procu-ram a Junta de Freguesia à espe-ra de apoio nas mais diversasáreas. Para dar uma respostaefetiva, a Junta de Freguesia,criou um Gabinete de Apoio So-cial onde tem um Técnico Soci-al que tem como principal mis-são encontrar uma solução rápi-da e efetiva para as mais varia-

das necessidades das pessoasque recorrem à Junta de Fregue-sia. Nas restantes áreas comoEducação, Desporto e Cultura aJunta dá apenas apoio logísticoàs coletividades que vão desen-volvendo esse tipo de atividades.

NT: É visível o mau estadode várias ruas, assim como apreocupação do executivo daJunta em resolver esta situa-ção. Definiu algum plano deintervenção? Quais as zonasprioritárias a intervencionar?

JF: Infelizmente é uma tristerealidade com a qual as pesso-as da Freguesia do Coronadotem de lidar diariamente. A Jun-ta de Freguesia definiu um planode intervenção para requalificaranualmente algumas das ruasmais degradadas. Demos conhe-cimento dessa nossa intenção àCâmara Municipal e enviamos osrespetivos orçamentos para quea verba necessária nos fossedisponibilizada. Anualmente te-

ríamos a receber 71 280 000 €verba que já vem sendo atribuídaao longo dos últimos anos pelaCâmara à nossa Freguesia.Acontece que a Câmara Munici-pal alterou as condições previa-mente acordadas com todas asJuntas de Freguesia e elaborouum novo Protocolo para apenasser gasta na verba da conserva-ção das vias Municipais. Natu-ralmente não estamos de acor-do.

NT: Qual o valor do proto-colo de Delegação de Com-petências com a Câmara Mu-nicipal da Trofa? Em que vaiser utilizada essa verba?

JF: Os valores em causa sãosempre manifestamente insufici-entes face às necessidades ecompetências delegadas pelaCâmara Municipal na Junta deFreguesia. As verbas são essen-cialmente usadas na limpezadas ruas municipais, nas peque-nas reparações das escolas e

nos equipamentos necessáriosao desempenho dessas funções.

NT: Na Assembleia Munici-pal, no dia 27 de junho, foi oúnico presidente de Junta amanifestar-se e a votar con-tra o contrato interadministra-tivo de delegação de compe-tências entre o Município e asjuntas de freguesia para asse-gurar a manutenção e conser-vação das vias municipais.Qual o problema deste proto-colo?

JF: A Câmara Municipal re-solveu criar um contrato in-teradministrativo de delegaçãode competências para que a Jun-ta de Freguesia assegurasse amanutenção e conservação dasvias municipais. Até aqui e sefossem apenas estas as compe-tências a delegar a Junta do Co-ronado teria aceitado e assina-do o contrato. Mas, a Câmaraacrescentou uma cláusula emque responsabiliza civilmente aJunta de Freguesia pelos aciden-tes de viação resultantes do mauestado das vias. E é aqui quereside o nosso ponto de dis-cordância. A Junta do Coronadonão aceita ser responsável pelomau estado das vias municipais,quando ao longo dos últimosanos, nenhum executivo cama-rário se dignou fazer qualquer tipode intervenção nas nossas ruasdeixando-as chegar ao ponto dedegradação em que atualmentese encontram. A aceitação des-te contrato implicaria que a ver-ba, destinada a investimentos nafreguesia, fosse apenas gastanas vias municipais com a agra-vante de não chegar para pagartodas as indemnizações resul-tantes do mau estado das mes-mas.

NT: Sente-se discriminadopor este executivo municipalpor ter sido eleito nas listasdo Partido Socialista?

JF: Até à data não temossentido esse tipo de discrimina-ção e penso não haver por partedo executivo camarário essa in-tenção. Se isso algum dia vier aacontecer os únicos a serem pre-judicados serão os habitantes dafreguesia do Coronado e não opresidente da Junta.

José Ferreira criou Gabinete de Apoio Social

Presidente da Junta de Freguesia do Coronado em entrevista

Page 7: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Política7

Cátia Veloso

A Assembleia de Freguesia doCoronado ratificou a deliberação doexecutivo de não aceitar contrato in-teradministrativo de delegação decompetências para a manutenção dasruas, com sete votos a favor do PS.Oposição votou contra.

“É uma afronta”. Este é o entendimen-to de José Ferreira, presidente da Juntade Freguesia do Coronado (S. Romão eS. Mamede), sobre os termos do protoco-lo que a autarquia apresentou para dele-gar nas juntas a conservação das ruas. Aafirmação foi proferida na sessão extraordi-nária da Assembleia de Freguesia, con-vocada pelo executivo, para ratificar a nãoaceitação desse contrato interadministra-tivo de delegação de competências. Emcausa está, segundo o autarca, o “ponto2 da cláusula 11.ª” do documento, que“transfere para as juntas de freguesia aresponsabilidade de pagar as indemniza-ções dos danos causados nos acidentesde viação que ocorrerem devido ao mauestado das estradas”. José Ferreira consi-dera que o protocolo “é lesivo para a fre-guesia”, uma vez que “as ruas estão numestado lastimável”, “os acidentes são inú-

Assembleia do Coronado ratificanão aceitação de protocolo com a Câmara

meros” e a Junta “não tem meios huma-nos nem técnicos para avaliar os proble-mas que podem surgir diariamente”. Paraevitar a responsabilidade civil, seria neces-sário “uma intervenção profunda” nas vias,pelo que a verba apresentada, de 71 mileuros, “não seria suficiente”, destacou opresidente.

Além disso, José Ferreira não concor-da que a verba, que “já era atribuída pelacâmara, praticamente desde que a Trofa

é concelho”, seja canalizada, exclusiva-mente, para a manutenção das vias, quan-do até agora servia para “outro tipo de in-vestimentos, como uma reparação de umlavadouro público ou intervenção no ce-mitério”. “As ruas são da responsabilida-de da Câmara que, como não quer inter-vir nem tem condições financeiras paraas reparar, quer fazer este protocolo”, as-severou.

O autarca afirmou ainda que a Junta“substituiu-se” à autarquia, tendo repara-do algumas vias e que “ainda não rece-beu um cêntimo”.

Ricardo Santos, elemento eleito pelacoligação Unidos Pela Trofa do PSD/CDS,quis saber “por que a Junta gastou ver-bas nas ruas se não tem essa competên-cia”. Sobre o protocolo, defendeu que “seas vias forem reparadas, os acidentesdeixam de acontecer”. “Com 71 mil eurosé evidente que não dá para reparar as ruastodas, mas somando o valor até ao finaldo mandato são cerca de 275 mil euros,uma verba considerável”, postulou.

José Ferreira contrapôs, afirmando queo valor global “não chega para requalificara rua (do Horizonte) desde a igreja às bom-bas da Galp”. Sobre a intervenção da Juntanas vias por sua conta, José Ferreira expli-cou que “esperava que aquela verba fos-se atribuída nos mesmos moldes”, acu-sando o atual executivo camarário de “mu-dar as regras a meio do jogo”.

Por seu lado, Vítor Martins do PS,mostrou-se intrigado com o facto de, noprotocolo, “Guidões e Alvarelhos recebe-rem mais 16 mil euros que a freguesia doCoronado” e apontou uma explicação paraaquilo que considera uma “discriminação”:“É para compensar os 2630 euros que aCâmara lhes retirou no protocolo para lim-pezas para transferir para a freguesia deBougado”.

Augusto Jesus, da coligação PSD/CDS, contrapôs, aconselhando Vítor Mar-tins a “lembrar-se de quem foi o últimoexecutivo camarário”. “As estradas estão

no estado lastimável em todo o conce-lho, mas tem que se lembrar de quemgovernou até às últimas eleições”, frisou.

Vítor Martins concordou, salvaguardan-do que “quem fez as obras e as tapou” foi“o executivo de Bernardino Vasconcelos”.“Não estou a dizer que o executivo anteri-or nos beneficiou, aliás, o Coronado foisempre prejudicado, mas agora é maisvisível, com este protocolo”, sublinhou.

A deliberação do executivo da nãoaceitação do protocolo foi ratificada, comsete votos do PS e cinco contra do PSD/CDS. Na declaração de voto, a coligação“louva” a autarquia, porque é “a favor des-ta delegação de competências, por en-tender que com o simples facto de as jun-tas de freguesia estarem mais próximasdas populações, aumenta significativa-mente os serviços prestados à sua popu-lação, bem como a racionalização dosrecursos disponíveis e, consequentemen-te, os ganhos de eficácia”. Na declara-ção pode ler-se ainda que os elementosda coligação estão “convictos que a Câ-mara assumirá a responsabilidade” de “ta-par os buracos”, uma vez que “o presi-dente da Junta de Freguesia não quer as-sumir esse ônus”.

Recorde-se que, à exceção do Co-ronado, este protocolo de delegação decompetências foi aprovado pelas restan-tes juntas de freguesia do concelho.

Voto de pesar a Guilherme RamosA sessão extraordinária da Assembleia

começou com a aprovação, por unanimi-dade, de um voto de pesar a GuilhermeRamos, ex-presidente da Junta de Fre-guesia de S. Romão do Coronado e ele-mento da Assembleia de Freguesia, quefaleceu no dia 26 de julho. No voto, des-taca-se a “simplicidade, humildade e de-dicação” do antigo autarca, que “conquis-tou o respeito e apoio dos romanenses”.

O lugar de Guilherme Ramos na As-sembleia de Freguesia foi ocupado porAlexandra Oliveira.

pub

Assembleia prestou homenagem ao ex-autarca Guilherme Ramos

Page 8: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 20148Cultura

Patrícia Pereira

O Rancho Folclórico deAlvarelhos já atingiu a maio-ridade. Há 18 anos a divulgaros usos e costumes da suaregião, o Rancho de Alvare-lhos decidiu festejar a efeme-ride com dois dias dedicadosao folclore.

O palco, instalado junto àsede da Junta de Freguesia deAlvarelhos e Guidões, recebeudurante este fim de semana,dias 2 e 3 de agosto, o 17.º fes-tival de folclore e um festival de-dicado ao seu 18.º aniversário.Pelo palco passaram o RanchoDanças e Cantares de Gestaçô,ranchos folclóricos da Associa-ção Cultural de S. Martinho deBrufe e de Ramalde, RanchoEtnográfico de Ribeirão, RanchoFolclórico das Lavradeiras deMosteirô e Danças e Cantaresdo Vale do Coronado. Os doisdias foram ainda animados peloGrupo de Bombos de Santa Ma-ria de Alvarelhos e pelo Grupo deBombos de Santa Maria de Gé-meos (Guimarães).

Enquanto padrinho estevepresente o Rancho Folclórico daTrofa, que, segundo o presiden-te Fernando Jesus, foi com “mui-to gosto” que aceitaram o convi-

Um desfile etnográfico dosranchos e grupos folclóricosmarca o início do 2.º Festivalde Folclore organizado peloGrupo Danças e Cantares doVale do Coronado, denominado“Vila do Coronado, um povo tra-balhador, pobre, honesto e hu-milde”, que se realiza pelas20.30 horas do dia 30 de agos-to.

Chegados ao adro da igrejade S. Romão do Coronado, teminício a atuação.

Mas antes, pelas 18.05 ho-ras, na antiga Fábrica da Pe-safil, em S. Mamede do Coro-nado, há a cerimónia de entre-ga de lembranças.

Fundado em 11 de novem-bro de 2012, o Danças e Can-tares do Vale do Coronado sur-giu por “um grupo de amigos”,com o objetivo de “representaro Vale do Coronado, histórica,etnográfica e folcloricamente,com base em estudos, pesqui-sas, recolhas e documentação”.

“Tais recolhas não servempara ficar guardadas na gave-ta, mas tem como base funda-mental, preservar as nossastradições e divulgá-las a todos,dando-lhes conhecimento deque muito foi feito pelos nos-sos ‘avós’ para que hoje pos-samos ocupar o lugar que ocu-pamos. Nesse mesmo aspeto,temos desenvolvido alguns cer-tames em que demonstramose apresentamos vários pontosde cultura, lazer, religiosidade,trabalho, etc”, avançou, emnota de imprensa, a direção doGrupo. P.P.

Grupo Danças e Canta-res do Vale do Corona-do dinamiza festival defolclore

�ViladoCoronado,umpovotrabalhador,pobre,honestoehumilde�

Rancho de Alvarelhosassinalou 18.º aniversário

te para estarem presentes noaniversário. Fernando Jesus, quetambém há 18 anos era presi-dente do Folclórico da Trofa, re-cordou que foi “o já falecido presi-dente mais a sua esposa, Lau-rinda”, que o convidou para apa-drinharem, pois era “o grupo maisrepresentativo do concelho deSanto Tirso e o mais velho da Tro-fa”. Nos “últimos anos”, FernandoJesus assegurou que “não temhavido muito diálogo”, mas quecom “este novo presidente” já ti-veram “uma conversa” e soubeda vontade do grupo em melho-rar. Já o presidente do RanchoFolclórico de Alvarelhos, Rui Cos-

ta, mencionou que “as váriasdireções” que passaram pelaassociação tiveram “o seu méri-to”, pois “sem essas pessoas oRancho não teria chegado àmaioridade”. Há “apenas doisanos na direção”, Rui Costa de-notou que o Rancho tem “agorauma maior responsabilidade”,devido a “alguns projetos” quecomportam “bastante responsa-bilidade”.

A Feira Franca, dinamizadaem maio do ano passado, moti-vou o Rancho de Alvarelhos aorganizar esta festa com “umcariz diferente”, para que “as pes-soas fiquem com um cheirinhodo que será a Feira Franca parao ano”, uma vez que esta seráorganizada de “dois em doisanos” por ser “muito dispendio-sa”. “A Feira Franca ficou na ca-beça de muita gente. Não desfa-zendo as outras penso que foi omaior evento organizado emAlvarelhos pelo Rancho com aajuda das instituições e patroci-nadores. Por haver muitas pes-soas que queriam participar, vere ter uma festa na rua, decidi-mos aceder ao pedido das pes-soas. Acho que é um local ex-

celente para este tipo de even-tos”, declarou.

Para Rui Costa, a festa deSanta Eufémia, que se realizadurante o mês de setembro, é“uma responsabilidade acresci-da”, em que o Rancho Folclóricovai “fazer as rusgas, ter umarulote durante o mês e participarno festival organizado peladireção da Santa Eufémia”. “Te-mos imensas festas durante omês de agosto, fomos contacta-dos pela Câmara da Trofa pararepresentar o concelho na Feirade Artesanato de Vila do Conde,o que muito nos orgulha”, acres-centou. O presidente recordouque o Rancho “continua a preci-sar da ajuda das pessoas” para,“urgentemente, substituir a co-bertura da sede”, pois no inverno“cai água” lá dentro. “Nesse sen-tido, também este tipo de even-tos que fazemos, desde o festi-val, a caminhada, a participaçãona ExpoTrofa - a verba que an-gariamos superou todas as ex-pectativas -, em que todas as ver-bas que pudermos angariar, des-de patrocínios a pequenos even-tos, vão ser canalizadas paraesse fim”, concluiu.

Rancho atingiu a maioridade

Pub

Page 9: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Cultura9

O espaço envolvente da Ca-pela do Divino Espírito Santo, emS. Mamede do Coronado, vai serpalco da Festa do Imigrante, queo Rancho Folclórico do Divino Es-pírito Santo está a dinamizardesta sexta-feira, 8 de agosto,até domingo.

A primeira noite começa pe-las 21 horas com a atuação deJunyor Jackson e Gisela Perei-

Patrícia Pereira

Os usos, costumes e tradi-ções de Montijo, Lisboa,Ansião, Ílhavo, Braga e Trofaestiveram em destaque no34.º Festival de Folclore, queo Rancho Folclórico de S.Romão do Coronado promo-veu na noite de sábado, 2 deagosto.

O Rancho Folclórico de S.Romão do Coronado, Grupo Tí-pico de Danças e Cantares doAfonseiro (Montijo), Rancho Fol-clórico de Alenquer (Lisboa),Rancho Folclórico Flores da Ser-ra (Ansião), Rancho Folclórico“O Arrais” (Ílhavo) e Grupo Fol-clórico das Lavradeiras de Para-da de Gatim (Braga) desfilaram

Os alvarelhenses estão a pre-parar a festa em honra da padro-eira: Nossa Senhora da As-sunção. A festa, que se realizanos dias 14 e 15 de agosto noadro da Igreja Matriz de Alvare-lhos, apresenta um programa di-versificado de modo a agradar àmaioria da população.

O primeiro dia de festa come-

Festival de Folcloredivulgou usos e costumes

pelo palco os seus trajes, apre-sentando, através da música edança, os usos e costumes dasua região. Em frente ao palco,instalado no largo da Capela deS. Bartolomeu, várias pessoasassistiram ao festival e aprovei-taram para dar um pézinho dedança.

O momento não foi só de fes-ta e, durante um minuto, o Ran-cho de S. Romão pediu que sehomenageasse o falecido Gui-lherme Ramos, ex-autarca daJunta de Freguesia de S. Romão,e “um irmão de um elemento” dogrupo.

Em jeito de balanço, LilianaGomes, secretária do RanchoFolclórico de S. Romão doCoronado, denotou que o festi-val “correu muito bem e dentro

dos possíveis”, apesar da “faltade elementos”, situação que con-seguiram “contornar”. “Tivemos oapoio de toda a população e dosranchos convidados que nos aju-daram bastante na realização do

festival”, completou.Durante os próximos tempos,

o Rancho vai ter “saídas fora doconcelho”, no dia 31 de agostovai atuar no Coronado Com Vida“a convite da Junta de Fregue-

sia” e no dia 14 de setembro nofestival concelhio.

Liliana Gomes aproveitoupara “apresentar agradecimentosà Junta de Freguesia e à Câma-ra Municipal”.

Rancho Divino Espírito Santodedica festa ao imigrante

ra, terminando com Kiko. Já osábado é dedicado ao folclore,com o 2.º Festival Folclórico doRancho do Divino Espírito San-to, que, além do grupo organiza-dor, vai contar com as atuaçõesdo Grupo Folclórico Ronda Típi-ca de Carreço (Viana do Caste-lo), Grupo Danças e Cantares deSoutelo (Rio Tinto, Gondomar),Grupo de Pauliteiros (Vila Nova

de Anços, Soure) e Rancho Fol-clórico de Santa Eulália de San-guedo (Santa Maria da Feira). Ofestival tem início pelas 21 horas.

Para a última noite da Festado Imigrante estão reservados osespetáculos do grupo Os Amigosdos Cavaquinhos (21 horas) e oShow de Imitações com Estre-las de Silva Escura (22 horas).

P.P.

Alvarelhos dedicaFesta à Padroeira

ça pelas 20.30 horas com umamissa vespertina, seguindo-se aatuação do Duo Leo & Leandroe de fogo de jardim.

Na sexta-feira há uma euca-ristia (7.30 horas), o espetáculoda Fanfarra de Santa Maria deAlvarelhos (8.30 horas) e missasolene com Profissão de Fé(10.30 horas). Para a parte de

tarde, a partir das 15.30 horas,estão reservadas as atuações doRancho Folclórico de Alvarelhose da Fanfarra de Santa Maria deAlvarelhos. Já pelas 17 horas, háa celebração da Palavra e a pro-cissão em honra de Nossa Se-nhora da Assunção.

P.P.

Rancho Folclórico de S. Romão abrilhantou a noite de sábado

pub

Page 10: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 201410Atualidade

Patrícia Pereira

Moradores da Rua Moinhos da La-goa, em Santiago de Bougado, quei-xam-se do cheiro nauseabundo quevem do troço do Ribeiro das Pateirase que há pelo menos dez anos estápor resolver.

“Tem sido normal, no verão, este ribei-ro secar completamente, mas como sepode ver não é efetivamente água que porlá corre mas sim esgotos. Pode-se verifi-car à vista desarmada que estão a serlançados para este ribeiro resíduos (pa-recem) industriais, dejetos e sabe-se lámais o quê, e que, a curto prazo, se nãoforem tomadas medidas, irá ser um pro-blema grave de saúde pública”. Este éapenas um trecho da carta enviada porCarlos Costa, em agosto de 2004, a vári-as entidades, como Câmara Municipal daTrofa, Junta de Freguesia de Santiago deBougado, Comissão de Coordenação eDesenvolvimento Regional do Norte(CCDRN), ADAPTA (Associação para aDefesa do Ambiente e do Património daRegião da Trofa) e Trofáguas.

Dez anos passaram e a situação man-tém-se. O cheiro nauseabundo que vemdo troço do Ribeiro das Pateiras, na RuaMoinhos da Lagoa, em Santiago deBougado, tem deixado os moradores comos nervos em franja. Em 2004, Carlos

Mau cheiro em ribeiro causa preocupaçãoCosta enviou um documento às váriasentidades, onde mencionou que as “di-versas transformações e entubações” queo curso do ribeiro sofreu fez com que “de-sembocassem no mesmo esgotos, pro-vocando na zona e a céu aberto, um chei-ro pestilento e nauseabundo que se podesentir a dezenas e dezenas de metros dolocal”.

Cansados desta situação e depois deterem encontrado o troço de ribeiro comuma cor alaranjada e maus cheiros – quenão permitia estar muito tempo junto aolocal –, o casal Carlos Costa e Maria daLuz Costa contactou, na sexta-feira, 1 deagosto, o NT para expor a situação, queconsidera ser “um perigo para a saúdepública”. “Esta situação é característicano verão, porque não há chuva e as águaspluviais não arrastam isto, por isso aságuas estagnam aqui, tudo o que é esgo-tos ou seja lá o que é isto para aqui. Jáfalei com diversas entidades, como é ocaso da Trofáguas, CCDR, Câmara Mu-nicipal, Junta de Freguesia e SEPNA etodos eles vêm aqui e falam mas ninguémresolve a situação”, completou.

Carlos Costa não compreende o por-quê de o assunto estar a demorar tantotempo a ser resolvido, pois “tem que ha-ver um cadastro quer das águas pluviais,quer do saneamento” e os responsáveis“têm que saber de onde vem isto”. “Seformos ver as caixas de visita para lá do

Nova Trofa, o Ribeiro está completamen-te seco. Portanto, aquilo passa-se a par-tir das imediações do edifício Nova Trofaaté aqui. Era facílimo virem aqui, segui-rem o cadastro das caixas e ver de ondeé que parte isto”, adiantou.

Para o morador, esta situação é “errohumano”, porque “as gorduras e os esgo-tos não nascem, têm de ser de alguémque faça isso”, estando na altura das en-tidades competentes “atuarem em con-formidade”. Se o troço “não pertence aninguém”, Carlos Costa afirmou que “nãotem problema nenhum” em colocar “umcamião de betão e fechar” o troço.

Maria da Luz Costa contou ainda que,no “ano passado, a vizinha foi ao Hospitalpor causa da mosquitada que aparecia”,porque foi “picada e não passava”. Alémdisso, apesar de terem água do poço, osmoradores “não a podem usar” e uma dasmoradoras chegou a comentar que “o chei-ro que tinha no troço era o que tinha nastorneiras”.

O que mais deixa indignados os mo-rados é que “em 2010” quando o ribeiroficou “todo poluído” com “calda do betão”das obras do túnel dos caminhos de fer-

ro, “apareceram logo as entidades doambiente da Trofa”, o “caminho todo dazona do ribeiro” foi limpo e “a empresaaté pagou uma multa”. Mas agora, “não éde ninguém”.

Contactada, fonte do SEPNA do Por-to, adiantou ao NT que o que corre noribeiro “não serão descargas, mas um con-junto de situações de saneamento queeventualmente não estarão nas melhorescondições”, estando o “assunto a ser in-vestigado” e depois de recolhidos os “da-dos necessários” vão ser “comunicadosàs entidades competentes, nomeada-mente a administração dos RecursosHídricos, Câmara Municipal e Trofáguas,para que no âmbito das suas competên-cias possam dar alguma solução”. “Nãoestávamos a ver alguma situação de quealguém tenha de uma forma dolosa feitaalguma descarga. É uma situação queexiste permanente, na altura do inverno émenos preocupante porque há mais cor-rente de água e as coisas vão-se diluindoe no verão tornam outras dimensões”, con-cluiu.

No verão o troço do ribeiro apresenta vários tipos de resíduos

Page 11: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Atualidade11

Cátia Veloso

O pároco de S. Martinho de Bou-gado afirmou, em entrevista ao NT eà TrofaTv, que a majestosa procissãoem honra de Nossa Senhora das Do-res vai passar pela capela.

A poucos dias de um dos momentosmais marcantes do concelho da Trofa,Luciano Lagoa ultima os preparativos paraas celebrações religiosas da festa emhonra de Nossa Senhora das Dores. Jun-tamente com a comissão fabriqueira ecomissão de festas, o pároco de S.Martinho de Bougado tem trabalhado “bas-tante” para que tudo decorra “dentro danormalidade”. Mesmo com “circunstânci-as exteriores” diferentes do habitual emotivadas pelas obras de requalificaçãodos parques Nossa Senhora das Dores eDr. Lima Carneiro. A empreitada obrigoua organização das festas a “fazer algunsajustes”, mas para muita gente o queimporta saber é se a procissão passará,como é tradição, pela capela. LucianoLagoa afirmou, em entrevista ao NT, que“segundo os últimos indicadores e con-

Ao abrigo do, do artigo 17.º dos Estatutos do Atlético Clube Bougadense, con-vocam-se os associados para uma Assembleia Geral Extraordinária a realizar nasede do clube, sita no Parque de Jogos da Ribeira, no próximo dia 8 de agosto de2014, sexta-feira, pelas 21.00 horas , com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Apresentação do Relatório e Contas relativos à época 2013/20142. Outros assuntos de interesse para o Clube

Se à hora indicada não existir quórum de sócios, a reunião terá início meia horamais tarde, ou seja, às 21.30 horas, independentemente do número de sóciospresentes.

Bougado, 24 de junho de 2014Pelo Presidente da Assembleia Geral

António Reis Vilaça

Assembleia Geral do A. C. Bougadense

Convocatória

“ A procissão passapela capela de Nossa Senhora das Dores”

Pároco Luciano Lagoa garante, segundo “indicações” da Câmara Municipal

versas com a Câmara Municipal, a pro-cissão vai à capela de Nossa Senhora dasDores”. “Acho que podemos tranquilizar

as pessoas”, afiançou, sem deixar de la-mentar os sucessivos atrasos para a con-clusão da obra. O andamento da emprei-tada fez mesmo o pároco equacionar quea majestosa procissão, com os celebri-zados andores, não passasse pela cape-la. “Os prazos que me davam pareciammuito ilusórios. Falou-se em dezembro doano passado, depois falou-se em maio,agora fala-se em não sei quando. Com-preendo as dificuldades quer da Câmara,quer dos empreiteiros, não tenho razõespara duvidar da boa-fé deles, mas o que écerto é que as obras se eternizam. Émuito mau para a paróquia, para a comu-nidade e para as pessoas que se questi-onam. Espero que tenham um fim o maisrápido possível”, sublinhou.

O itinerário das procissões, de velas(dia 9) e com os andores (dia 17), serádiferente do habitual, à partida justificadopelo desaparecimento da avenida em fren-te à rotunda do Catulo. Segundo LucianoLagoa, a procissão de velas “sairá da Igre-ja Matriz em direção à Rua Conde S.Bento” e daí tomará “a Estrada Nacional104” em direção a Santo Tirso. Chegadaà zona da antiga ponte sobre o caminhode ferro, a procissão vira à direita, entran-do no parque e terminando na capela. Nodia 17, a procissão dos andores tem omesmo percurso, mas dá a volta à cape-la e regressa ao ponto de partida atravésda alameda do Parque Dr. Lima Carneiro,voltando à EN 104, entrando na rua Con-de S. Bento, em direção à Igreja Matriz.

O septnário, por se realizar ao longode uma semana, não será feito na Cape-la Nossa Senhora das Sores, mas sim

na Igreja Nova.Com a conclusão da obra, destacou

ainda Luciano Lagoa, as condições paraa realização das celebrações religiosas“estão asseguradas”. A procissão poderáter um itinerário diferente do deste ano,no sentido de dar “a maior dignidade pos-sível” ao acontecimento.

O pároco entende o descontentamen-to de trofenses pelo facto de as atividadesrelacionadas com as festas terem sidotransferidas para perto da Igreja Nova,onde também está o bar da comissão defestas. No entanto, sublinhou que “a Nos-sa Senhora continua a ser a mesma e amerecer uma grande e forte atração dostrofenses, que se reveem nela como aju-da e intercessora”. “Mesmo que as cir-cunstâncias não sejam as ideais, faço umapelo a todas as pessoas para que parti-cipem nas festas”, pediu.

Sobre a obra que dará uma nova ima-gem aos parques da cidade, Luciano La-goa acredita que estes “ficarão melhor doque o que estavam” e desafia a autarquiaa “cuidá-los” para que não aconteça como“antigamente, em que estavam ao aban-dono e as pessoas tinham medo de pas-sear neles”.

A empreitada possibilitará também queo bar da comissão fabriqueira sejapotenciado, assim como as atividadesreligiosas. “Não podemos retirar o ladoespiritual àquele espaço, porque a cape-la é um espaço de oração, pode ser localde convívio, mas não podemos deixar dedar a esse local o carácter sagrado queele tem e que é de referência para ostrofenses”, concluiu.

Luciano Lagoa considera que requalificação vai melhorar os parques

Page 12: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 201412Atualidade

Cátia Veloso

Milhares de pessoas sãoesperadas na Trofa, entre 9 e19 de agosto, para assistir àsmaiores festas do concelho,em honra de Nossa Senhoradas Dores. A procissão, no dia17, vai contar com cerca de300 figurantes e dez imponen-tes andores, que chegam aatingir os 15 metros de altu-ra.

Começam este sábado asfestas em honra de Nossa Se-nhora das Dores, consideradascomo “as maiores do concelhoda Trofa”, que decorrem até ter-ça-feira, 19 de agosto. A edição2014 da romaria é organizadapela aldeia de Valdeirigo, que tema responsabilidade de, “apesardas dificuldades”, manter o pa-drão de qualidade das festas. Atarefa não foi fácil, disse AlfredoGomes, presidente da Comissãode Festas. “A partir da altura emque deixamos de pensar no lu-gar que nos foi prometido (Par-ques Nossa Senhora das Dorese Dr. Lima Carneiro), tivemos querepensar toda outra estratégia,

Comissão de Festas confiante com sucesso dque passou desde a escolha donovo local para o recinto dos di-vertimentos, para realização dasfestas até às iluminações. É porisso que, infelizmente, temos al-gumas coisas atrasadas, comoé o caso da iluminação, pois ti-vemos que ‘puxar as festas parao lado da nova estação e refazertudo’”, afirmou. Reconhecendoque “é uma logística complica-da” que “atrasou bastante”,Alfredo Gomes explicou que tra-balho não tem faltado, mas “tudoestará pronto para que as festascorram pelo melhor”.

Este sábado, 9 de agosto,começam as festas oficialmen-te, com a missa e respetiva pro-cissão de velas, que “sai da IgrejaMatriz e termina na Capela deNossa Senhora das Dores”.

Constrangimentos não têmfaltado a esta Comissão de Fes-tas, que se têm refletido no or-çamento. “Há gastos que nãoestávamos a contar, por exem-plo o bar, onde gastamos umasdezenas de milhares de euros.Se tivéssemos as obras (do par-que) prontas, era só chegar eexplorar, porque a casa estavapronta. Nota-se que as empre-

sas cada vez dão menos, por-que têm as suas dificuldades, noterrado as coisas dão menos,porque as pessoas têm as difi-culdades e nota-se que há faltade gente para as procissões, por-que as pessoas não estãovocacionadas”, afiançou.

Outra das dificuldades para aComissão é organizar no espa-ço os divertimentos e os feiran-tes, pois tudo teve de ser repen-sado novamente. Alfredo Gomesreconheceu que as festas fica-ram “mais caras do que o espe-rado”.

Por seu lado, José MagalhãesMoreira, membro da comissãoresponsável pela exploração doterrado, adiantou que “a receçãodos habituais utentes e partici-pantes nas festas em relação ànova localização é, pelo menos,um pouco melhor do que a quehouve relativamente ao ano pas-sado, em que se criaram algunsconstrangimentos por causa dopó”. “Esse problema tem causa-do constrangimentos agora, por-que embora estejamos num re-cinto completamente diferente, eo melhor para este tipo de inicia-tivas, a falta de hábito e o facto

de as procissões serem fora dazona onde está implementadotodo o resto da festa cria algumreceio a quem vem com o objetivode fazer negócio”, acrescentou.

Magalhães Moreira adiantouque “o terrado este ano vai teralgumas inovações”, mas lamen-tou o facto de a notícia do par-

que não estar pronto a tempo dafesta ter sido dada “em cima dahora”, o que impossibilitou acontratação de alguns diverti-mentos. “Os proprietários des-ses divertimentos já tinham com-promissos assumidos para irempara outras festas. Apesar detudo, vamos ter alguma inovação

Page 13: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Atualidade13

da romaria a Nossa Senhora das Dores

com novos divertimentos que nun-ca foram vistos na Trofa e sãomuito recentes no país” adiantou.

Assim como todos os ele-mentos da Comissão, Maga-lhães Moreira referiu ainda que“o programa sendo aliciante,com o Pedro Abrunhosa e oFernando Pereira, vai convencen-

do os vendedores a irem para oterrado, mas é sempre difícilfazê-las pagar para se instala-rem”.

Magalhães Moreira tem “ex-pectativas que eles (comercian-tes) vão vender mais do que oano passado, porque vai ter maispúblico”, reiterando ainda que “as

condições vão ser, substancial-mente, melhores para o negócioe, ao contrário do que as pesso-as pensam, não vai ser inferiorao que foi os outros anos”.

Vertente Religiosadas Festas

A vertente religiosa da festatem como ponto alto no domin-go, dia 17 de agosto, às 17 ho-ras, a procissão em honra deNossa Senhora das Dores, queconta, anualmente, com cerca de300 figurantes e dez andores,com uma altura entre 12 a 15metros de altura, com um pesode cerca de 650 quilogramas, car-regados por vários homens e queatrai milhares de pessoas detodo o país e emigrantes que to-dos os anos vêm de propósitopara ver a procissão.

Cândido Pinheiro é o elemen-to da Comissão de Festas res-ponsável pela vertente religiosadas festas e acredita na forte“ adesão dos trofenses”, “nãohavendo grande problema” sobrea organização da procissão”. “Ostrofenses estão connosco e sa-bem das nossas dificuldades.

Contamos no dia 16 (todo o dia)e 17 (depois da missa das oitohoras da manhã até à noite) ter-mos a capela de Nossa Senho-ra das Dores aberta e, à nossadisposição”, afiançou.

Pedro Abrunhosa, FernandoPereira e sessões de fogode artifício marcam festas

Pedro Abrunhosa e FernandoPereira são os cabeças de car-taz das festas. Os cantores pro-metem espetáculos musicaismemoráveis e a expectativa éque milhares de pessoas en-cham o recinto da romaria. PedroAbrunhosa tem concerto marca-do para o dia 14, às 22 horas,enquanto Fernando Pereira, co-nhecido por imitar vozes de vári-os músicos, atuará no dia 15, às22.30 horas.

O fogo de artifício é outra dasatrações desta festa que, esteano, poderá ser contemplado nazona envolvente à Igreja Nova eestação de comboios, onde vaidecorrer a parte profana das fes-tas e será um “espetáculo úni-co”, garantiu Alfredo Gomes. “Nodia 17, à noite, teremos um es-

petáculo de fogo piromusical,com águas dançantes. Já no dia19, no cortejo de oferendas jun-to ao recinto, de Valdeirigo, gos-taria de ter muitas pessoas. Ha-verá muitas surpresas”, adiantouo presidente da Comissão.

Como é tradição, a Banda deMúsica da Trofa vai marcar pre-sença nas festas, assim comoas bandas de Melres, Branca eTarouquela.

Alfredo Gomes garantiu ain-da que “se não houver dinheiro,a comissão vai continuar a ex-plorar o bar, porque não tem ou-tro remédio, se houver, vai de ar-mas e bagagens porque as pes-soas estão cansadas e precisamde descansar”.

O presidente da Comissãoagradeceu a “todos os colegasda comissão e a todos os quefazem parte da aldeia de Valdei-rigo e amigos”. “O sucesso des-tas festas deve-se a todos eles.Tenho de lhes prestar a minhahomenagem, agradecer o traba-lho magnífico. Valdeirigo, com osseus habitantes e os seus ami-gos, vai levar o barco a bom por-to e Nossa Senhora está cá paranos ajudar”, concluiu.

pub

Page 14: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 201414Atualidade

Patrícia Pereira

De forma a conciliar o tra-balho do dia a dia, a AgênciaFunerária Trofense começa apreparar três dos dez andores,que vão participar na procis-são em honra de Nossa Se-nhora das Dores, com mais deum mês de antecedência.

“Para ser bonito, tem quehaver trabalho e sem trabalho nãohá nada feito”. Quem o afirma éJoão Silva, gerente da AgênciaFunerária Trofense, que tem aseu cargo a armação e decora-ção de três andores que vão par-ticipar na procissão em honra deNossa Senhora das Dores e que,anualmente, atrai milhares depessoas.

Armador há “cerca de 38anos”, João Silva orgulha-se dotrabalho manual e artesanal quea sua equipa desenvolve na pre-paração dos andores da Senho-ra das Dores (Paranho), SantaMargarida (Valdeirigo) e Senho-ra de Assunção (Esprela), que,já nesta quarta-feira, 6 de agos-to, estavam prontos no salãoparoquial.

A equipa prescinde das má-quinas e dá uso aos dedos como auxílio de um martelinho paraprender, um a um, os milharesde alfinetes para segurar as cen-tenas de metros de cetim, que

As festas em Honra de Nos-sa Senhora das Dores são umdos marcos muito importantesno concelho da Trofa.

As dez aldeias da paróquiade S. Martinho de Bougado sãochamadas, ano a ano, a organi-zar as festas, que decorrem sem-pre no mês de agosto, tendo che-gado a existir umas picardiassaudáveis entre as comissões defestas.

A comissão de festas propõe-se, anualmente, a trazer novida-des para animar os dias de roma-ria, em que todas as aldeias seenvolvem nos cortejos e na an-gariação de verbas para os ando-res, que integram a procissão.

O ponto alto desta romaria re-ligiosa é a procissão de NossaSenhora das Dores que tem co-mo principal atração os dez an-dores que desfilam pela cidade.Cada andor pode pesar cerca de

Nossa Senhora das Dores ou Nossa Senhora das Sete Doressão nomes pelos quais a Virgem Maria é referida em relação àstristezas da sua vida.

As Sete Dores de Maria são uma popular devoção católicaexistindo orações devocionais, que consistem na meditação so-bre as suas Sete Dores, como por exemplo o Terço. A profecia deSimeão ou da Circuncisão de Cristo, a fuga para o Egito, a perdado Menino Jesus no Templo, Maria encontra Jesus no caminho doCalvário, Jesus morre na cruz, Maria recebe o corpo de Jesus emseus braços e o corpo de Jesus é colocado no túmulo são as setedores da Virgem Maria que estão retratadas nos azulejos existen-tes no interior da Capela de Nossa Senhora das Dores, em S.Martinho de Bougado.

As Sete Dores são acontecimentos da vida da Virgem Mariaque são frequentemente retratados e lembrados pelos devotos.

As festas em honra de Nossa Senhora das Dores têm origemem Colónia em 1413 repercutindo-se por todo o Mundo. Ao longodos séculos várias devoções, e até mesmo ordens, surgiram parameditação sobre Dores de Maria.

O primeiro altar à Mater Dolorosa foi criado em 1221 no mostei-ro de Schönau. Já nos países mediterrânicos é uma tradição deséculos os paroquianos transportarem estátuas de Nossa Senho-ra das Dores em procissões.

Nossa Senhora das Dores é padroeira de várias paróquias, lu-gares e até de países, como o caso da Eslováquia.

Andores com mais de dez metrosestão prontos para a procissão

enfeitam os andores, que sãoainda adornados com as estre-las com espelho, que tambémleva lantejoulas e veludo. Umadas que enfeitam um dosandores marca 1965 na parte tra-seira, evidenciando a antiguida-de do material. “As estrelas játem uns anos e daí o valor. Osandores têm valor pelo materialque se aplica. Nós mantemos atraça do antigo. Tem lá cartões/estrelas que já ninguém faz. Te-nho cartões de 1974 que estãopor utilizar, mas agora não háquem os faça”, contou João Sil-va.

Os três andores vão ter dealtura “cerca de 15 metros” e

“7,50 metros de largura” e o cus-to pode variar entre os “1500 eos 2000 euros”. O andor de Nos-sa Senhora das Dores é o maiscaro, pois é mais “trabalhoso enão é qualquer decorador e ar-mador que o pega, é preciso sa-ber”, devido à sua “carcaça mui-to específica” e às “característi-cas totalmente diferentes de qual-quer andor que esteja na festa”,chegando a pesar “cerca de 650quilos, sem estar armado”.

No final da procissão, que saida Igreja Matriz de S. Martinhode Bougado a partir das 17 ho-ras do dia 17 de agosto, a equi-pa tem “mais 15 dias” de traba-lho, em que tem de “desarmar,

limpar e aproveitar” o material queestiver bom”, o que não der dei-ta-se ao lixo”.

Apesar de não ser o únicosítio com uma procissão comandores de grandes dimensões,João Silva salienta o facto de aprocissão em honra de NossaSenhora das Dores ser a “únicado País” que tenha dez imponen-tes andores do mesmo tamanhoe com “tantos figurantes” (figu-ras bíblicas).

Os andores que saem na pro-cissão representam as aldeiasda paróquia de S. Martinho deBougado: Santa Margarida (Val-deirigo), Senhora da Assunção(Esprela), S. José (Finzes), S.

Martinho (Corôa Real, S. Marti-nho e Carqueijoso), Nossa Se-nhora do Rosário (Abelheira), S.Sebastião (Paradela), S. Bárba-ra (Mosteirô), S. António (Gan-dra), S. Roque (Ervosa) e Senho-ra das Dores (Paranho).

Devido às obras de requalifi-cação dos Parques, João Silva“ainda não sabe o percurso”, massabe que “a procissão passa emfrente” à Capela da padroeira.“Estou convencido que as pes-soas nesta terra que têm respon-sabilidade vão conseguir fazer oque está prometido. A procissãosai da Matriz e dá a volta à Ca-pela”, acrescentou.

Sobre o percurso, dado a co-nhecer pelo pároco Luciano La-goa , João Silva garantiu que “osandores com a largura que têmnão passam um pelo outro” naEstrada Nacional 104 “só se forde lado”. Contudo, o armador afir-ma que é “uma questão de orga-nização” e que acredita que “nãovai haver problema”. Questiona-do sobre a possibilidade de en-curtar a base dos andores paraser possível passarem lado alado, João Silva declarou que“não pode” e que isso seria para“acabar com os andores”, alémde que ficaria “dispendioso fazercarcaças novas”, numa altura emque é “mais difícil arranjar a ver-ba para cobrir as despesas paradecorar o andor”.

A história das festas400 quilogramas e chegar a teruma altura de 15 metros, dividin-do-se em base, oratório e coroa.Só o andor de Nossa Senhoradas Dores, que pesa cerca de650 quilogramas, exige o esfor-ço de três homens a trabalhardurante uma semana, cerca de12 horas por dia.

A imponência dos andoresque desfilam na procissão deNossa Senhora das Dores é ine-gável e a cada ano que passacontinuam a atrair milhares decuriosos. Todos os andores, ar-mados durante dias a fio, percor-rem o centro da cidade, partindoda Igreja Matriz de S. Martinho deBougado, passando pela romariae Capela da Nossa Senhora dasDores, regressando à Igreja.

A Capela de Nossa Senhoradas Dores tem uma história ricacom quase 250 anos (1766), al-tura em que foi construída peloAbade Inácio de Morais Sarmen-

to Pimentel, devido à sua devo-ção a Nossa Senhora das Do-res. Passado um século da suaconstrução, a Capela tornou-sepequena, para tão elevado núme-ro de visitantes, sendo construí-da em 1879, a encargo do bene-mérito tirsense Conde de SãoBento, a atual Capela de NossaSenhora das Dores.

Em 1766, foi entregue na Se-cretaria Episcopal do Porto a pri-meira petição dos moradores deS. Martinho de Bougado solici-tando “licença para erigir umacapela no lugar então chamadode Monte da Carriça, em devo-ção de Nossa Senhora das Do-res”. Quando ficou concluída, aCapela foi inaugura em 1767 ou1768, altura em que se inaugu-rou, simultaneamente, aquelaque deveria ser, no decorrer dosanos, uma das mais concorridase pitorescas romarias do Norte.

Nossa Senhora das Dores

Andor mais alto mede cerca de 15 metros

Page 15: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Atualidade15

Patrícia Pereira

Desde esta quinta-feira atédomingo, que o Souto de Bair-ros, em Santiago, é palco doBougado e Juventude emFesta.

Foi com uma noite dedicadaao humor que se deu início aoBougado e Juventude em Festa,uma iniciativa dinamizada pelaJunta de Freguesia de Bougado.Até domingo, o Souto de Bair-ros, em Santiago, acolhe estainiciativa que promete “uma gran-de e diversificada diversão, comum vasto programa de entreteni-mento e animação cultural, re-creativa, desportiva e musical”.

Hoje, pelas 22.30 horas, oevento tem um dos seus pontosaltos com a Festa das Cores, se-

Vila Nova de Famalicãofaz parte do grupo restrito demunicípios que recebeu o Es-paço Cidadão, que a Secreta-ria de Estado da ModernizaçãoAdministrativa está a abrir emregime de projeto-piloto.

O concelho recebeu a visitado ministro Adjunto e do Desen-volvimento Regional, MiguelPoiares Maduro, na terça-feira,que inaugurou a valência que pre-tende estreitar o relacionamentoentre os cidadãos e a Adminis-tração Pública (AP).

O Espaço do Cidadão integra-se no Programa Aproximar, lan-çado pelo Governo, faz parte deuma “reforma global dos serviçosde atendimento” e será integrado“de forma progressiva” no territó-rio português, informou o gover-nante. Poiares Maduro garantiuainda que esta valência “não visasubstituir” os serviços públicosexistentes, mas sim “comple-mentá-los”. No entanto, é expec-tável que serviços que estejam“dispersos” sejam “concentrados”numa Loja do Cidadão, que o Go-verno quer criar em cada um dos

Bougado e Juventude em Festa em Bairrosguida da atuação dos DJ’s Me-ninos do Rio.

No sábado, há o Torneio deFutebol de Praia pelas associa-ções da freguesia (10 horas), aatuação do Grupo de Dança daEscola de Bairros (21 horas), oDesfile de moda para a “promo-ção do comércio local” (21.30 ho-ras) e o espetáculo do Djay Rich.

O dia de domingo é dedicadoàs tradições portuguesas, com a10.ª edição do Concurso do Me-lão Casca de Carvalho, a partir das15 horas. A música não foi esque-cida, contando com a atuação dogrupo tradicional de música portu-guesa A Rapaziada e de CarlosRibeiro & Amigos, com desgarra-das e cantares ao desafio.

Até ao dia 31 de julho, o Con-curso contava com “16 produto-res de melão” inscritos. Contu-

do, Miguel Costa, elemento daJunta de Freguesia, afirmou quedada “a incerteza das condiçõesclimatéricas”, no dia do Concur-so pode “não haver melões” e,caso isso aconteça, a Junta “jáconversou com os produtores”para que “o mesmo seja adiado,até que as condições estejamreunidas”.

Tal como tem vindo a decor-rer em anos anteriores, dentro doevento realiza-se a Festa da Cer-veja e a Feira à Moda Antiga. Sóque este ano, a Festa da Cerve-ja será “ dinamizada pelos baresda freguesia” e a “Feira à ModaAntiga terá a colaboração dosranchos folclóricos”. “A animaçãonoturna será ainda asseguradapor quatro bares da freguesia,que encerrarão os seus estabe-lecimentos no período do even-

to, contribuindo para uma maiorafluência ao Bougado e Juventu-de em Festa, à semelhança do

que aconteceu o ano passado naJuventude em Festa”, segundoadiantou Miguel Costa.

Iniciativa decorre até 10 de agosto

Ministro inaugura Espaço do Cidadão em Famalicãomunicípios portugueses. Os Es-paços do Cidadão vão comple-mentá-la, sendo criados “em câ-maras, juntas de freguesia e es-tações de CTT”, explicou. Neles,os cidadãos poderão tratar dagrande maioria dos assuntos coma AP, como renovar a carta de con-dução, requisitar certidões, solici-tar a alteração de morada do car-tão de cidadão, pedir o cartão eu-ropeu de seguro de doença, sub-meter candidaturas ao Porta 65e enviar documentos para a ADSE. Este serviço assenta no con-ceito de atendimento digital as-sistido, que permite aos cidadãosnão possuidores de recursos quelhes facultem o acesso à internet.

Com estes espaços, o Gover-no espera obter “maior racionali-zação no funcionamento da AP,maior proximidade dos cidadãoscom os serviços públicos e umamaior qualidade de atendimento”.O projeto “implica a cooperaçãoentre os municípios e a Adminis-tração Central”. O Governo forne-ce apoio em termos de formaçãoe de aconselhamento telefónicoaos funcionários que farão o aten-dimento e disponibiliza platafor-

mas digitais, enquanto o municí-pio cede o espaço e os recursoshumanos.

No concelho famalicense, foiinaugurado um Espaço do Cida-dão na autarquia e, em breve,seguem-se outros quatro, nas vi-las de Joane, Ribeirão e Riba deAve e União de Freguesias deCalendário e Famalicão.

Miguel Poiares Maduro assi-nou protocolos com os municípi-os da Comunidade Intermunicipal(CIM) do Ave (Famalicão, Vizela,Vieira do Minho, Guimarães ePóvoa de Lanhoso) para a cria-ção da rede “Espaços do Cida-

dão” na região. O mesmo vaiacontecer com outras três CIM.“Isso não invalida que mesmo nosterritórios que não estão cober-tos por esses projetos-piloto queaspetos desta reforma não pas-sem a ser implementados, sobre-tudo esta rede complementar deEspaços de Cidadão. Aliás, jáestão a ser criados em municípi-os que não vão participar na pri-meira fase”, complementou o mi-nistro.

Paulo Cunha, presidente daautarquia, congratulou-se pelofacto de Famalicão fazer parte doprojeto-piloto, salientando que “é

importante que os cidadãos per-cebam que as novas tecnologiasassentes na informatização e nadigitalização permitem que a Ad-ministração Pública esteja maisperto do cidadão”. O autarca afir-ma que esta medida vem comba-ter “as estatísticas que referen-ciam um afastamento entre gover-nantes e governados” e assume-se como “um verdadeiro incenti-vo ao serviço das políticas con-traciclo, que farão com que os ci-dadãos se revejam mais e melhorna sua Administração Pública”.

Até junho de 2015, o Gover-no pretende criar mil Espaçosdo Cidadão no país. Uma medi-da que custará aos cofres do Es-tado oito milhões de euros, cujamaior parte são fundos euro-peus. Com a aplicação destarede, a expectativa da Adminis-tração Central é poupar entre 72e 127 milhões de euros por ano.O Programa Aproximar contem-pla ainda um serviço de trans-porte porta a porta (por marca-ção) e carrinhas de serviço pú-blico, que andarão em territóri-os de baixa densidade populaci-onal. C.V.

Ministro visitou Espaço do Cidadão na autarquia famalicense

Região

pub

Page 16: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 201416Região

Numa região e num concelhodemarcado por uma economiafortemente industrial em que asempresas procuram novos mer-cados, aumentam as exporta-ções e se preparam continua-mente para a competitividade glo-bal, o Curso Profissional de Ges-tão da Produção que a FORAVEministra, há quase 25 anos, pre-para os jovens técnicos para aexcelência operacional.

Consciente de que a gestão

Cátia Veloso

Autarquia de Vila Nova deFamalicão inaugurou equipa-mento de Street Workout, noParque de Sinçães, na segun-da-feira.

Força, coordenação e equilí-brio. São estas as palavras-cha-ve do Street Workout (SW), umamodalidade que dispensa giná-sios e privilegia o exercício físi-co ao ar livre e com interaçãosocial. Em Vila Nova de Famali-cão, os adeptos do SW ganha-ram um equipamento, montadono Parque de Sinçães, onde po-derão aperfeiçoar os exercícios.Como o famalicense Carlos Sil-va, atual campeão nacional, quenão precisa de montar mais es-truturas em casa. O atleta, queestá inserido na equipa BarGuardians, considera que estavalência vai permitir “dar a conhe-cer a toda a população o que é oSW”. “Tudo o que eu sei até ago-ra, aprendi agora. Com estasestruturas, vai ser muito melhorpara treinar outros tipos de mo-

Curso Profissional de Gestão da Produçãono caminho da excelência operacional

da produção é a função essenci-al das empresas que se encarre-ga de tornar o processo produti-vo o mais eficiente possível, a FORAVE tem a preocupação demanter sempre atualizados osconteúdos modulares do Cursode Gestão e de focar na forma-ção os conceitos e ferramentasmais necessárias às empresas,privilegiando o planeamento e astécnicas de controlo da produçãoe da qualidade, o aprovisiona-

mento e a gestão de stocks, oLean Manufacturing, a gestão dacadeia de abastecimento, o pla-neamento e a gestão da manu-tenção. No âmbito das Provas deAptidão Profissional do Curso,um dos temas que mais temsido valorizado pelas empresasé a filosofia de produção LEANque tem como objetivo otimizara produção com base na elimi-nação de desperdícios e encon-trar pontos de melhoria.

Alguns dos exemplos dasPAP desenvolvidas, este anoletivo, com aplicação prática nasempresas, durante a Formaçãoem Contexto de Trabalho, permi-tiram a aplicabilidade dos con-ceitos adquiridos pelos alunosdurante a sua formação.

Segundo Beatriz Santos, alu-na finalista do Curso de Gestão,cujo estágio foi realizado na Con-tinental-Indústria Têxtil do Ave, oestágio deu-lhe a oportunidadede aprofundar assuntos relacio-

nados com a sua Prova de Apti-dão Profissional sobre “Qualida-de Lean”. Já o estágio do alunoJosé Henrique Azevedo, tambémdo 12º ano Curso de Gestão, foirealizado na mesma empresacom o objetivo de aplicar algu-mas Ferramentas da Qualidade.

Na empresa Metalogalva, doGrupo Metalcon, segundo SaraPimenta e Nuno Guimarães, res-ponsáveis pelo Departamento deMelhoria Contínua e Logística,“as alunas Sofia Costa e BeatrizCorreia realizaram os seusprojetos de estágio inseridosnuma estratégia delineada pelaempresa de introdução de ferra-mentas e procedimentos demelhoria contínua com vista àredução de desperdícios, ao au-mento da capacidade produtiva,à motivação dos funcionários eà qualidade nos produtos e ser-viços prestados, de forma a ad-quirir vantagens competitivas nosmercados nacional e internacio-

nal”. O estágio da aluna SofiaCosta foi realizado na ferramen-taria da empresa e teve comoobjetivo a aplicação dos 5S. Aaluna Beatriz Correia foi enqua-drada no projeto de gestão diá-ria de obras nas secções produ-tivas, com implementação do ci-clo PDCA e Kanbans

Na empresa Prettl Adion Por-tuguesa, a aluna Filipa Gomesdesenvolveu durante o seu está-gio um projeto sobre “Planea-mento da Produção Ágil”, orien-tado pela responsável de Opera-ções do Departamento da Pro-dução e Tecnologia, Ana Pinhei-ro, que considera que “há já al-gum tempo que a Prettl juntamen-te com a Forave está empenha-da em oferecer aos jovens estu-dantes a oportunidade de daresses primeiros passos que di-tarão o seu futuro como profissi-onais”.

Manuela Guimarães | diretorapedagógica FORAVE

Famalicão com parquepara a prática de Street Workout

vimentos”, frisou.O equipamento está monta-

do no Parque de Sinçães, localque a autarquia também quispotenciar. Para o presidente daCâmara, Paulo Cunha, “todas asferramentas que se possam co-locar no terreno para fomentar aprática do desporto e o convíviocom a Natureza são bons inves-

timentos”.O autarca salientou ainda a

possibilidade de o parque terequipamentos “destinados a to-dos” e que “qualquer pessoapode praticar SW” ou então“complementar outra, como oatletismo”.

Foi Carlos Silva que apresen-tou o projeto para a colocação

do equipamento junto da Câma-ra Municipal. “Espero que aspessoas apareçam, mas achoque vai ter muita adesão”, afir-mou.

Bruno Matos, responsávelpela comunidade portuguesa deSW, a Pull Up Portugal, enfatizouas características deste equipa-mento, que “tem custos de ma-

nutenção baixos e maior longevi-dade” que outros menos segurospara a prática da modalidade.

Para Bruno Matos, quantosmais parques de SW forem cria-dos mais crescerá a modalida-de. “Desde 2011, quando a mo-dalidade chegou a Portugal commais expressão, o crescimentotem sido incrível, com inaugura-ção de parques e aumento donúmero de atletas, equipas eeventos”, referiu.

Um dos grandes projetos daPull Up Portugal é a organizaçãode um evento internacional em2015. Através desta associação,os adeptos da modalidade tam-bém podem pedir ajuda para cri-ar projetos para a colocação deequipamentos e apresentar aosmunicípios.

O Street Workout surgiu comouma prática desportiva que faziauso do mobiliário urbano para aexecução de exercícios de for-ça. Atualmente, destaca-se pelacombinação de movimentos deforça com movimentos defreestyle, que são mais atrativospara o público em geral.

Equipamento possibilita o exercício físico ao ar livre

Page 17: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Desporto 17

Patrícia Pereira

O trofense Daniel Silva, acorrer pela Rádio PopularONDA Boavista, teve nas per-nas a vitória da 5.ª etapa da76.ª Volta a Portugal em Bici-cleta, com chegada ao San-tuário de Nossa Senhora daAssunção, em Santo Tirso.

Mas no “início da subida, acorrente saiu fora” e, a partir daí,Daniel Silva garante que “nãohavia nada a fazer”. Apesar deter terminado a etapa em 57.ºlugar, o trofense recebeu oprémio de combatividade, o quepara si é “a recompensa do es-forço feito”, mas não esconde

pub

Milhares na chegada da Volta a Santo Tirsoque “preferia a vitória da etapa”.

Quanto à sua participação naVolta a Portugal, Daniel Silva,que neste momento se encontraem 35.º lugar, assegurou que“para já está a correr bem” e aequipa tem “posto ciclistas emfuga, embora o principal objetivoé que Rui Sousa esteja a discu-tir a vitória”. “Vamos fazer o me-lhor, ainda temos a etapa da Tor-re que vai ser um dia decisivo equanto a mim vou estar na lutapela vitória das etapas. Como vique não estava em condições defazer os primeiros lugares, pre-feri fazer uma subida tranquila eassim estar fora da discussão dageral e estar mais livre para lutarpela vitória nas etapas”, contou, denotando que “é uma motivação

extra” ter “sempre” os seus ami-gos a apoiá-lo.

Depois de um interregno dedois anos, o Santuário de Nos-sa Senhora da Assunção, emSanto Tirso, voltou a receber acaravana da Volta a Portugal emBicicleta. Enquanto os ciclistasnão chegavam, as pessoas pas-saram pelo parque de diversões,instalado na zona envolvente aoSantuário, que também serviu depano de fundo à transmissão emdireto do programa “Há Volta” naRTP1. Pela subida de cerca de

seis quilómetros era possívelencontrar milhares de pessoasa assistir à chegada da 5.ª eta-pa e, com palmas e palavras deincentivo, apoiaram os seus ído-los.

Segundo Joaquim Couto, pre-sidente da Câmara Municipal deSanto Tirso, correu tudo de “ummodo excelente e até contra to-das as expectativas”, pois, como“tinha havido um interregno, nãoesperava tanta gente”. “É umdesporto muito popular nestazona de Santo Tirso, Famalicãoe Trofa, há um grande carinho

pelo ciclismo e há muitos clubesde ciclismo. A nossa iniciativa defazer uma final de uma etapa de2.ª categoria de montanha, mos-trou-se adequada e o resultadoestá à vista”, declarou.

A presença de “pessoas dosmunicípios vizinhos, desde Pa-ços Ferreira, Trofa, Famalicão,Guimarães e Lousada”, demons-tra, na opinião do edil tirsense,que “efetivamente que a apostafoi certa e se tudo correr bem”no próximo ano o executivo está“disponível para repetir a façanhae voltar a ter um final de etapa”.Daniel Silva recebeu o prémio de combatividade

Pelo Santuário estavam espalhadas milhares de pessoas

Page 18: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 201418 Desporto

Diana AzevedoCátia Veloso

O novo presidente da cole-tividade, Jorge Ferreira, abra-çou a liderança do segundoclube mais antigo do conce-lho sem pensar duas vezes.Ciente das dificuldades, opensamento que move estadireção é de “não deixar o S.Romão cair no esquecimentoe morrer”.

Em meados de junho desteano, Jorge Ferreira passou a ocu-par o lugar de presidente do Fute-bol Clube S. Romão. Apesar detodas as dificuldades e desafiosque este cargo acarreta, o substi-tuto de Rui Damasceno confes-sou ao NT que, além da grandeligação afetiva que tem com oclube onde já jogou, o que o moti-vou foi “a existência de um grupi-nho que quer acabar com o Fu-tebol Clube S. Romão”. “É umacoletividade com muito passado,muita história, não pode acabar”,completou.

Jorge Ferreira adiantou que o

Cátia Veloso

Foi já no último suspiro dojogo, que o Trofense garantiua vitória diante do Feirense,em jogo a contar para a 3ª jor-nada da fase de grupo da Ta-ça da Liga. Este triunfo dáalento aos homens comanda-dos por Porfírio Amorim e ele-va as expectativas para segui-rem em frente na competição.

A partida, que se realizou natarde de domingo, mostrou queas equipas ainda estão em rit-mo de preparação e a prova es-teve nos poucos lances dignosde registo na primeira parte. Pri-meiro foi Cafu, do Feirense, que,ganhando posição ao centralEduardo Enrique já dentro dagrande área, não conseguiu con-trolar a bola, deixando-se ante-cipar pelo guarda-redes Freire.Depois foi o avançado trofenseBrayan Riascos que atirou aoposte, num remate em esfoçoentre dois opositores.

O Feirense teve outra oportu-nidade para inaugurar o marca-dor, na sequência de um livre di-reto, cujo remate traiçoeiro obri-gou Diogo Freire a empenhar-separa evitar que a bola entrassena baliza.

Na etapa complementar, o jo-

Trofense garante triunfo nos descontosgo teve mais motivos de interes-se, com as duas equipas maismexidas no ataque. O Feirenseteve nos pés de Diogo Fonsecae Cafu oportunidades para mar-car, mas ambos os remates saí-ram por cima.

O Trofense também deu ar dasua graça, quando Dario, numainiciativa individual ganhou espa-ço e rematou ao lado da balizade Paiva.

Os homens de Santa Mariada Feira voltaram ao ataque e,mesmo a jogar com dez, devidoà lesão de Mika quando já ti-nham ocorrido as três substitui-ções, criou perigo. Na sequên-cia de um lançamento longo, Ca-fu rematou de costas e com ocalcanhar para surpreender Frei-re, mas viu o guarda-redes do Tro-fense defender por instinto.

Já nos descontos, quandoencostou o adversário à área, oTrofense chegou ao golo, por in-termédio de Eduardo Henrique.O central aproveitou uma defesaincompleta de Paiva para encos-tar para o fundo da baliza, dandoo segundo triunfo oficial da equi-pa da Trofa.

“Jogadores estãoa dar boas indicações”Na análise à partida, Porfírio

Amorim destacou o facto de o

Trofense ter conseguido quebraruma senda de derrotas com oFeirense que durava “há oitoanos” e considerou que a equipa“foi premiada pela paciência” queteve durante o jogo. “Numa equi-pa como a nossa, que tem joga-dores que estão a treinar há 15dias e fazem dois jogos em qua-tro dias, é natural que se pagueo esforço despendido. Temos al-gumas limitações em termosofensivos, mas as coisas vão-sefazendo aos poucos. Hoje fomosinteligentes ao gerir uma situa-

ção de sofrimento. Na primeiraparte tivemos um período degrande nível e no início da segun-da parte sentimos algumas difi-culdades em recomeçar. O po-der do ataque do Feirense, comjogo direto, é muito difícil e oslançamentos são muito difíceisde anular, mas percebemos poronde deveríamos ir”, salientou.

Apesar das duas vitórias ob-tidas, o técnico é contido na ante-visão para a época. Porfírio Amo-rim referiu que “não se pode terilusões”, destacando que, sem

contar com Tiago, Hélder Sousae os guarda-redes, a média deidades do Trofense “é de 20,5”,devendo ser “a mais nova docampeonato”.

“Estes jogadores estão a darboas indicações, mas neste mo-mento a Liga não tem o pesoque tem o campeonato. Vamosver como ela, com todos os joga-dores disponíveis, vai reagir numacompetição que tem mais forçaque esta”, asseverou.

Pedro Miguel, treinador doFeirense, destacou “o jogo equili-brado”, numa primeira parte emque “o Trofense foi melhor”. “Emtermos defensivos estivemos or-ganizados, faltou-nos a transiçãopara o ataque. Na segunda par-te, acabamos por perder o Mikapor lesão, quando tinha esgota-do as três substituições e, curi-osamente, nesse período a jogarcom dez tivemos duas boas si-tuações para passar para a fren-te no marcador. Depois, pratica-mente do nada, o Trofense aca-bou por ter felicidade e chegarao golo”, afiançou.

O campeonato da 2ª Liga ar-ranca no sábado. O Trofense via-ja ao reduto do Benfica B parauma partida que está marcadapara as 17 horas e que terá trans-missão televisiva da BenficaTv.

Direção luta pela sobrevivência do S. Romãofoco principal nesta fase será“não deixar o S. Romão cair noesquecimento e morrer” e para-lelamente a isso “com as pou-cas condições, melhorar um pou-co a estética do campo, atravésde pinturas, e manter os quatroescalões que tinham o ano pas-sado, as Escolinha, Juniores, Fe-mininos e o Futebol 11”.

“Acreditamos ser fundamen-tal envolver a população, voltar atrazer os atletas da freguesia pa-a os clubes de cá, dando-lhesuma oferta gratuita de práticadesportiva, o que também acredi-tamos que irá trazer as famíliase fazer com que a população daVila do Coronado volte a acredi-tar neste Clube”, adiantou.

A atual direção conta comapenas oito elementos, o que,segundo o presidente, “limita otrabalho” além dos “recursos fi-nanceiros que são complicados,os recursos humanos são muitolimitados e era crucial que issomelhorasse”. “Por exemplo, ain-da não tivemos possibilidade denos focarmos na angariação desócios e atualização de cotas e

como isso muitas outras coisas,como gente para ficar na bilhetei-ra nos jogos, apanha bolas. Hámuito trabalho a desenvolver e porisso lanço o convite a todosaqueles que queiram ajudar como seu trabalho, para abraçaremeste projeto”, apelou.

Futebol 11 procura atletas

José Oliveira, mais conheci-do por Zé Manel, foi escolhidopara treinador da equipa Séniorde Futebol 11. Com treze anosde experiência a treinar camadasjovens, o treinador, que veio doFolgosa, admite estar “confian-te”. “Não acho que seja uma gran-de diferença treinar estas faixasetárias distintas, porque acimade tudo trata-se de trabalhar compessoas e tenho ainda a vanta-gem de alguns deles já teremsido meus atletas, quando maisjovens”, confidenciou.

Mais que a equipa sénior, ZéManel também se mostra inte-ressado na longevidade do Fute-bol Clube S. Romão e garanteque, “antes de mais”, está a “co-

nhecer melhor o clube que repre-senta, para poder gostar dele erespeitá-lo”. “A partir daí o meutrabalho será uma consequênciade quem faz o que gosta comdedicação e empenho. E comotreinador a minha função seráfazer melhor que em anos ante-riores, voltar a devolver a confi-ança aos sócios para que voltema acreditar neste clube”, referiu.

O início da pré-época estámarcado para 15 de agosto. Nes-ta primeira fase de captações, ostreinos vão decorrer às segun-das, terças, quintas e sextas-fei-ras, às 20 horas. Zé Manel dei-xa o convite a todos aqueles quegostam de futebol a comparece-rem nos treinos, para a possibi-lidade de ingressar nesta equipade seniores masculinos.

Eduardo Henrique deu vitória ao Trofense no cair do pano

Presidente e treinador pretendem devolver o orgulho ao clube

Page 19: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Desporto 19

Cátia Veloso

A columbofilia é uma verdadeiraciência. Que o digam os adeptos, quefazem deste o segundo desporto commaior número de praticantes em Por-tugal, a seguir ao futebol. A Trofa tam-bém tem muitos adeptos, como sãoexemplo a equipa Araújo & Filhos,que foram vice-campeões do bloco 5do distrito do Porto pelo segundo anoconsecutivo.

Para se ser campeão, é preciso dedi-car-se à modalidade “a cem por cento” eencará-la com verdadeiro espírito de pro-fissional, apesar de não ser uma práticaremunerada. É, aliás, um desporto caro,que vai persistindo graças à paixão dospraticantes aos pombos. Rigor, disponi-bilidade e dedicação são palavras-chavedaqueles que ambicionam ter aves ven-cedoras.

Assim como um pouco por todo o país,em Ervosa, S. Martinho de Bougado, viveum trio aficionado pelos pombos. AbílioAraújo, o pai, aprendeu a gostar da mo-dalidade com os filhos, Manuel e Fernan-do, que compõem a equipa “Araújo & Fi-

A ciência que é a columbofilia

lhos”, que compete a nível local e distritalhá mais de 25 anos. No início de umaépoca, que acontece de março a junho,chegam a ter “mais de 150” aves na coló-nia, número que decresce com a compe-tição, uma vez que há exemplares queacabam por não regressar à origem, de-

pois de serem lançados a uma certa dis-tância. Existem vários campeonatos den-tro da modalidade, mediante a quilome-tragem: o de velocidade - que tem menordistância -, o de meio fundo, média dis-tância, e o fundo, que pode chegar aos750 quilómetros.

No Campeonato do Bloco Cinco da As-sociação Columbófila do distrito do Por-to, a “Araújo & Filhos” foi vice-campeã naclassificação geral (atrás de uma equipade Gondomar), tendo conquistado o 1.ºlugar no meio fundo e o 3.º em velocidade.

A nível local, nas provas da Socieda-de Columbófila Trofense, a tripla venceutrês das cinco provas – velocidade, meiofundo e campeonato de borrachos (pom-bos novos) -, mas acabou por perder paraa equipa “Asas de Rindo” o título maisansiado, que é a classificação geral. Aprova de fundo foi vencida pela equipa “JoséManuel e Paulo Matos”.

Já no âmbito das provas do Grupo Co-lumbófilo Tirsense, a equipa venceu ocampeonato de meio fundo, foi 2.º classi-ficado de velocidade e 3.º na geral. Ven-ceu ainda o campeonato de clássicas.

Este ano, a perda de aves foi conside-rável, porque “a aposta também foi gran-de”, explicou Fernando Araújo. Os 17 ca-sais reprodutores que, atualmente,nidificam têm, por isso, um papel muitoimportante para a reposição da colónia.

Há muitos fatores que contribuempara que as aves não consigam chegarao destino. Desde logo “as condiçõesclimatéricas”, como a chuva, o vento, onevoeiro ou o calor intenso, passando tam-bém pelos predadores e até pelos fios dealta tensão. As provas de longa distânciasão as que registam mais perdas. Nes-tas, as aves chegam a voar “durante 11horas”, afirma Manuel Araújo.

E como se prepara um pombo paracompetir? O segredo é treiná-lo com mé-todo e paciência. A preparação inicial éfeita “junto ao pombal”, quando as aves

são soltas por “curtos períodos de tem-po”. “Quando conseguem voar duranteuma hora sem querer pousar, os pombosestão preparados para serem soltos lon-ge do pombal”, explicou.

O treino continua a ser feito de formagradual, ou seja, já fora do pombal, a ave élargada, inicialmente, a cinco quilómetros,e nas semanas seguintes a distância vaiaumentando até chegar aos 70 quilóme-tros. “Aí, podem ser soltos a qualquer dis-tância, porque já têm a noção que é paravoltar”, complementou Manuel Araújo.

Nos dias de prova, os pombos não sãomuito alimentados, para que tenham von-tade de regressar, assim como são se-parados das fêmeas, e vice-versa, paraque quando chegarem ao pombal sejam“premiados” com o reencontro. A alimen-tação é reforçada “nos dois dias antes daprova”, para que a ave esteja “no pico deforma” quando for lançada.

Em competição, explicou Fernando,“os pombos são registados com uma ani-lha que tem chip” na associação, sendoposteriormente “encestados” e “colocadosnum camião” que os levará para o pontode partida. Depois de lançado, o primeiropombo a ser constatado na “coordenadaestabelecida” vence a prova. A coordena-da serve para colocar os participantes emsituação de igualdade, uma vez que oslocais de chegada são os pombais ondesão criados.

Depois de terminada a época, os pom-bos são transferidos para a ala dereprodutores e, posteriormente, isoladospara a muda da pena.

Desde crianças que Manuel e Fernan-do Araújo têm “o bichinho” da columbofilia.Raramente compram aves, porque prefe-rem “trocar com amigos”. Na colónia jámorou um que foi considerado “o rei” dopombal e a descendência seguiu-lhes “asasas”. Como o neto, batizado de “Bam-bino”, que esta época “ganhou uma ani-lha de ouro e três de prata”.

Família Araújo orgulhosa com “Bambino”, que conseguiu uma anilha de ouro e três de prata

pub inst

Page 20: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 201420 Desporto

Patrícia Pereira

A trabalhar “desde março de2012”, o Clube de Ténis (CT) da Trofa,instalado na EB 2/3 Professor Napo-leão Sousa Marques, pretende “divul-gar” a modalidade e “aproximar-seda população”.

Com atletas dos “quatro aos 60 anos”,o diretor técnico do CT da Trofa, AntónioMonteiro, contou que o ténis “é um des-porto transgeracional”, uma vez que “en-globa várias idades”, podendo juntar avós,pais e netos. Por ser “uma escola recen-te”, António Monteiro salientou que “osresultados” só têm aparecido no “esca-lão vermelho, que engloba dos cinco aossete anos”. Os atletas deste escalão doCT da Trofa são considerados, pelo diretor,como “os mais fortes” e que “combatemcom as maiores potências do ténis noNorte, como o CT Porto, do Ginásio deSanto Tirso, CT Guimarães, S. João daMadeira, Santa Maria da Feira e CTFamalicão”. “Temos resultados muito po-sitivos neste escalão”, completou.

Na próxima época, o diretor técnico

Clube de Ténis ofereceduas aulas para experimentarmodalidade

espera que os seus “alunos fiquem fideliza-dos” e que consiga “captar novos” para“proporcionar o contacto com o ténis”.

Nesse sentido, o CT da Trofa tem de-senvolvido o projeto “O Ténis vai à Esco-la”, que começou “em primeiro lugar noColégio da Trofa” e achou por bem alar-gar às “escolas do primeiro ciclo”, tendo,em janeiro deste ano, começado na EB1de Finzes. “E este ano, se tudo correrbem, já temos as coisas mais ou menosbem encaminhadas com a associação depais das escolas do Paranho e Paradelapara iniciarmos em setembro”, denotou.

António Monteiro asseverou que o CTda Trofa está “mais direcionado para aprimeira abordagem do ténis no conce-lho”, com o intuito de “proporcionar àscrianças e adultos um primeiro contacto”com a modalidade. A partir de setembro,“qualquer pessoa pode experimentar amodalidade de uma forma gratuita”, usu-fruindo das “duas aulas gratuitas”. Paraisso, deve contactar o responsável atra-vés do email ([email protected]) ou do telemóvel (917 412017) para marcar a sua aula e/ou obtermais informações.

Page 21: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Desporto 21

O verão chegou, inicia-se aépoca balnear e com ela os peri-gos associados à exposição so-lar, se não forem tomadas asdevidas precauções.

A pele é o maior órgão do cor-po humano e responsável pelacobertura e proteção do organis-mo, por esse motivo requer mui-tos cuidados. É importante quea pele seja protegida contra osraios nocivos do sol, ultra violetaA (UVA) e ultra violeta B (UVB)para prevenir os danos na saúdeda pele, como escaldões, insola-ções, alergias e intolerâncias aosol e a longo prazo é responsá-vel pelo envelhecimento precoceda pele e aumenta o risco decancro da pele.

Nem todos os tipos de pelereagem da mesma maneira aosraios solares, pelo que cada indi-víduo tem o seu próprio nível defotossensibilidade, caraterizadapelo seu fototipo. O fototipo é aqualidade da resposta de umapessoa à ação dos raios solarese existem 6 fototipos, determi-nados pela cor do cabelo, pre-sença ou de sardas, tendênciade um indivíduo desenvolver quei-maduras solares e de se bron-zear. Quanto mais baixo for oseu fototipo, mais alto deverá sero fator de proteção do protetorsolar.

Então como escolher umprotetor solar? O protetor solar éum produto cosmético e de higi-ene corporal que tem a funçãode reduzir a velocidade dos efei-tos do sol absorvidos pela pele,refletindo os raios. O valor do fator

Estão abertas as inscrições para as “3 Horas de ResistênciaBTT de Guidões”, que se realiza a 16 de agosto. A prova estáinserida nas comemorações dos 50 anos do Guidões Futebol Clu-be e está a ser preparada pela associação em parceria com aAssociação Cultural e Desportiva de Ciclismo (ACDC) da Trofa.

Durante três horas, os participantes terão de dar o maior núme-ro de voltas a um circuito de 9,6 quilómetros. A expectativa daorganização é “ter, no mínimo, cem inscrições”, no entanto, o nú-mero pode ser ultrapassado, antevê fonte da ACDC Trofa. As ins-crições têm o valor de dez euros.

O prémio é aliciante: mil euros. O valor, que não se vê todos osdias em provas realizadas na Trofa, “é simbólico e visa essencial-mente premiar o esforço dos atletas e criar uma maior competiçãoentre os ciclistas, que, por sua vez, dará mais espetacularidade àprova”, explicou.

A organização “agradece” a “colaboração” da população de Gui-dões, que “mostrando todo o seu bairrismo e todo o orgulho quetêm na sua freguesia, certamente irá receber, como muito bemsabe, os atletas participantes na prova”.

A prova inclui uma gincana direcionada para crianças dos seisaos 11 anos. C.V.

O Atlético Clube Bougadenseesteve representado na 2ª Milhade Aniversário do Atlético Clubeda Póvoa, que se realizou naPóvoa de Varzim, no sábado. Oatleta juvenil Fábio Rodriguesconseguiu o 2.º lugar na prova.

Já o trofense António Neto,representante da empresaTrifitrofa, classificou-se em 14.ºlugar em veteranos.

No domingo, António Netocorreu dez quilómetros da pri-meira Volta na Freguesia de Irivo,Penafiel, tendo conseguido, emveteranos, terminado a prova em5.º lugar, com o tempo de 38.47metros. C.V.

Correio do Leitor

Chegou o Verão! Cuidados a ter com o Solde proteção solar (FPS), ao con-trário da crença popular, não sig-nifica quanto mais forte maior aproteção. Na verdade, ele infor-ma quanto tempo o deixará pro-tegido. Para saber quanto tem-po tem de proteção, multipliqueos minutos de exposição ao solque a sua pele demora para quei-mar quando está sem proteção,pelo número do FPS (por exem-plo, se ao fim de 10 min. de expo-sição solar sem proteção apre-senta sinais de queimadura,usando um protetor solar 30, ficaprotegido durando 300 min.).

Independentemente do tipode pele, deve-se escolher um fa-tor de proteção solar (FPS) nomínimo de 15, já que segundo aOrganização Mundial da Saúde,as loções solares com índice in-ferior não permitem prevenir ocancro da pele. Para além desteaspeto, também deve ser umprotetor solar que proteja a peledos raios UVB e UVA.

Deve escolher um protetorsolar resistente à água, mas nãose esqueça que nenhum é real-mente impermeável, pelo quedeve reaplicá-lo depois de con-tacto com água. Deve aplicar oprotetor solar 30 minutos antesda exposição solar, pois é esseo tempo que demora a surtir efei-to e deve aplicá-lo generosamen-te nas áreas mais vulneráveis ede maior exposição solar. Mas éimportante recordar que o uso doprotetor solar não lhe permiteestar exposto ao sol por tempoilimitado!

Para além do uso de protetor

solar adequado, existem outrasprecauções a ter em conta:- Evitar a exposição quando osraios estão mais intensos (entreas 11h e as 16h30); procure umlugar á sombra ou evite de estar odia todo na praia;- Usar óculos de sol que ofereçamuma proteção eficaz;- Beber líquidos com frequência,pois ajuda a hidratar a pele e ocorpo. A água é a melhor escolha;- Usar roupas leves e de cor clara;- Usar chapéu com abas, que pro-tege a cara e olhos da exposiçãosolar e brilho.

Estas medidas de proteçãodevem ser mantidas mesmo que:o céu esteja nublado, pois asradiações atravessam as nuvens;permaneça na sombra de umguarda-sol, pois os raios incidemde forma indireta (cuidado coma luz refletida!) e esteja dentrode água.

O bronzeado é uma reaçãode adaptação, em que a pele sedefende contra os ataques dosol. O fato de ter um bronzeadopode proteger um pouco dasqueimaduras solares, mas nãoprotege do risco de desenvolvercancro da pele a longo prazo, porisso, deve manter as mesmasprecauções.

As preocupações com o solnão devem estar presentes só napraia. Em qualquer atividade queexija momentos de exposiçãosolar, o uso de protetor solar éessencial, assim como o uso dochapéu e de roupas claras.

Num adulto saudável, a ex-posição adequada ao sol é es-

sencial no processo de fixaçãoda vitamina D no organismo.Esta vitamina é essencial para ocrescimento e desenvolvimentoda estrutura óssea. Mas comojá foi referido, o excesso de solprejudica a saúde da pele, emespecial às pessoas mais vulne-ráveis e às crianças.

A prevenção deve começarlogo na infância, pois as crian-ças passam mais tempo ao arlivre que os adultos, recebendo,em média, três vezes mais raiosultravioletas do que os pais. Poroutro lado, a pele das crianças émais sensível aos raios solares.Até aos 3 anos, a pele é muitofina e permeável, o que a tornamuito sensível à desidratação eaumenta o risco de queimadurassolares. Assim, é importante re-forçar algumas medidas de pre-venção já supracitadas, taiscomo:- Não expor os bebés diretamenteao sol, até completarem pelo me-nos 1 ano de idade;- Idealmente os mais pequenosdevem ir à praia apenas até às11h e ao fim da tarde;

- Enquanto brincam na areia, ascrianças devem usar uma cami-sola de algodão, chapéu de abaslargas e fato de banho;- Usar sempre um protetor solarcom fator de proteção elevado;aplicá-lo 30 minutos antes de ir àpraia e reaplicá-lo 2h em 2horase depois do banho, mesmo que ocreme seja resistente à água. In-sistir nas zonas do corpo maisexpostas;- Oferecer água frequentementepara evitar a desidratação;- E ensinar às crianças os cuida-dos a ter com o sol e a sua im-portância.

Não esquecer que estes cui-dados mantêm-se não só napraia, mas também nas outrasatividades ao ar livre.

Aproveitem o Verão, mas te-nham os devidos cuidados coma exposição solar. A vossa peleagradece. E não se esqueçam,o importante é Crescer em Se-gurança!

EnfermeirasSandra Costa e Elsa Silva

ACeS Grande Porto I – SantoTirso/Trofa

Deve evitar exposição solar quando os raios estão mais intensos

Inscriçõesabertasparaas3HorasdeResistênciaBTTdeGuidões

Fábio Rodrigues foi 2.º na Milhade Aniversário do AC Póvoa

Atleta do Bougadense subiu ao pódio

Page 22: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 201422Atualidade

S. Martinho de Bougado

Carlos Alberto Coutinho LimaFaleceu no dia 2 de agosto, com 54 anosSolteiro

António Soares PereiraFaleceu no dia 5 de agosto, com 66 anosCasado com Maria de Lurdes DiasFerreira

Santiago de Bougado

Augusto Morgado D’OliveiraFaleceu no dia 6 de agosto, com 82 anosCasado com Maria dos Anjos RaquelSaraiva

Funerais realizados por Agência

Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

S. Martinho de Bougado

Avelino CostaFaleceu no dia 22 de julho, com 81 anosViúvo de Albina Gonçalves Duarte

Devido a um conjunto de fatores socioeconómicos desencadeados no início doséculo XX as Azenhas do rio Ave foram progressivamente desativadas e em algunscasos abandonadas. Atualmente o estado de conservação das Azenhas do Ave épreocupante. No concelho da Trofa existem na margem esquerda do rio Ave um total de9 Azenhas. Nenhum exemplar exerce a sua atividade original! Neste grupo de 9 Aze-nhas constatamos que: a Azenha da Esprela desapareceu; a Azenha da Barca, aAzenha de Sam, a Azenha do Cerro e a Azenha do Arnado encontram-se em ruínas; aAzenha de Real e a Azenha do Bicho encontram-se descaracterizadas por interven-ções construtivas que não preservaram os valores patrimoniais do edifício; a Azenhados Frades ou da Maganha encontra-se desativada; e por último, a Azenha de Bairrosou da Portela subsiste apta a funcionar, de acordo com as técnicas tradicionais demoagem, graças ao esforço do seu proprietário. Até ao momento não se vislumbranenhuma ação prática de salvaguarda, preservação e valorização deste património quese degrada com o passar do tempo correndo o risco de desaparecer definitivamente.

Perante este preocupante cenário e no intuito de encontrar caminhos para a preser-vação das Azenhas do Ave encontra-se em curso uma investigação no âmbito de umdoutoramento que envolve uma pesquisa de ações práticas de salvaguarda, preserva-ção e valorização do património concretizadas dentro e fora do País. A título de exem-plo destacámos apenas três casos de intervenções de reabilitação que se revelaramreferências culturais e sociais para a comunidade local e representam um ponto deatração turística para a região onde se inserem. Em Portugal, no Município de Leiria namargem esquerda do rio Lis, foi reabilitado o Moinho do Papel, para criar um novoespaço museológico que permite demonstrar na prática às crianças os processosartesanais de produção de farinha e pão, bem como, o fabrico ancestral de papel.

Em Espanha, no Município de Zamora, na margem direita do rio Douro foram reabi-litadas as Azenhas de Olivares, para criar um Centro de Interpretação das IndústriasTradicionais da Água. Atualmente a Fundação do Património Histórico de Castilla eLeón disponibiliza ao público uma exposição que explica “(…) a importância da águacomo força motriz da antiguidade e o papel cultural, social e económico do rio antes daindustrialização, bem como, os distintos detalhes sobre o funcionamento destes enge-nhos hidráulicos.” Hoje as Azenhas de Olivares são conhecidas como um dos pontosde atração turística mais importantes da cidade de Zamora, cujo mérito foi premiadocom o prestigiado galardão Europanostra. Por último, no centro da Holanda, no Municí-pio de Bronkhorst, mais propriamente em Vorden, na margem direita do canal Baakse,foi restaurada a Azenha de Hackfort em 1998. Esta encontra-se classificada comoMonumento do Estado Holandês desde 1961. Atualmente a Azenha de Hackfort repre-senta uma fonte de atração cultural, educacional e turística fundamental para o meiorural onde se insere. Disponibiliza visitas à população, às escolas e ao turismo. Aassociação de Moinhos Holandeses (De Hollandsche Molen) transmitiu-nos que a Aze-nha de Hackfort desempenha um papel educacional fundamental pois é “(…) um mu-seu vivo que conta uma história interativa aos grupos de crianças que as visitam.” Alémdeste fator de reforço cultural, histórico e identitário a Azenha de Hackfort promoveu acriação de um restaurante e uma cafetaria que recebem os turistas e promovem agastronomia com produtos da região. Após transmitir o reconhecimento patrimonialmanifestado pela comunidade local, pelas instituições e pelo meio científico aliado àdemonstração prática de ações exemplares de preservação, salvaguarda e valorizaçãodevemos concluir que o Património constituído pelas Azenhas do Ave é um recursocultural, social e económico herdado de geração em geração que temos o dever derespeitar o seu secular percurso, aproveitar as suas potencialidades em prol da comu-nidade hoje e transmitir os seus valores às gerações futuras. Reuniremos esforços parapreservar uma marca preciosa da nossa história – as Azenhas do Ave.

R. Bruno Matos,Arquiteto Mestre em Metodologias de Intervenção no Património Arquitetónico – FAUP,

Investigador integrado no CEAU da FAUPDoutorando no Perfil Património Arquitectónico na FAUP

Laurinda Lima de SousaFaleceu no dia 30 de julho, com 67 anosCasada com António Maia de Sousa

Ribeirão

Joaquim SantosFaleceu no dia 25 de julho, com 103anosViúvo de Osminda Ferreira da Silva

José Bernardino da Cunha RafaelFaleceu no dia 24 de julho, com 89 anosViúvo de Júlia Pereira de Oliveira

Ana Maria Pereira MachadoFaleceu no dia 28 de julho, com 58 anosDivorciada

Lousado

Alfredo de Jesus NogueiraFaleceu no dia 1 de agosto, com 78 anosViúvo de Maria Odete Rodrigues Pereirada Silva

Funerais realizados pela Funerária

Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

NecrologiaCorreio do Leitor

As Azenhas do Ave – património eidentidade da Trofa (parte 2)

Atualizea sua assinatura

Page 23: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt8 de agosto de 2014 Opinião23

O conflito israelo-palestiniano pareceter chegado ao limite. E no entanto o li-mite é sempre transposto. Sendo um as-sunto complexo devido à sua naturezahistórica milenar (abarcando desde a bíbliaaté às Guerras Mundiais), podemos con-cluir que é difícil tomar posição, mas nun-ca devemos assumir uma atitude de apa-tia, ou pior ainda, ter o discurso “Andamnisto desde o início do mundo. Nunca vãochegar a acordo.”

Outra vertente que sobressai neste tipode discussão é o jogo de palavras e osrótulos. Para isso basta optar pela defe-sa da causa Palestiniana. Quem se reve-lar contra a atitude terrorista do estadode Israel é logo cunhado de anti-semita(erro grave) ou amigo do austríaco com o

Quando apenas restar a memóriabigode mais ridículo do mundo. O factodos judeus terem sido vítimas da maiorbarbaridade alguma vez perpetrada, nãodá carta branca para, em nome da suadefesa, cometerem crimes hediondos. Nolimite, podemos questionar até se real-mente é um conflito ou uma agressãopura a um povo.

Israel não pode continuar com a suapolítica de olho por olho, dente por dente.As imagens e relatos que nos chegamde Gaza mostram um verdadeiro massa-cre onde nada nem ninguém escapa: ci-vis, escolas, hospitais, edifícios da ONU,jornalistas. Nada parece sagrado. Assus-tador também parece o comportamentoda chamada comunidade internacional.Os EUA fazem o seu jogo hipócrita, con-

denando as acções militares de Israel aomesmo tempo que o apoia politica e mili-tarmente, como foi bem visível no recentefornecimento de artilharia pesada. A Eu-ropa, por sua vez, assiste a tudo no sofá,mantendo uma letargia irresponsável, bemvisível no recente chumbo, na Assembleiada República, de dois votos de condena-ção pela acção militar de Israel na faixade Gaza pela maioria PSD/CDS.

Se, no campo visual, esta agressãotende a tornar-se banal ao olhos do cida-dão ocidental, tal é frequência dos acon-tecimentos, o aspecto simbólico de algu-mas acções podem ter o impacto igual aum murro no estômago.

Usada desde 2008 como punição paraa população árabe de Jerusalém oriental,

a “dirty water” ou “skunk” (doninha) temjorrado mais nestes últimos dias devidoàs crescentes manifestações contra osbombardeamentos em Gaza. E o que é a“dirty water”? É uma água pestilenta, comum odor de carne podre misturada comsuor e meias sujas, esguichada por umcamião sobre tudo: pessoas, ruas, facha-das e vegetação. Uma simples bomba demau cheiro? Não. Fica impregnado du-rante dias. Uma humilhação suprema,com contornos bíblicos, onde pessoas sãotratadas como parasitas. “O líquido é to-talmente inofensivo. Pode mesmo serbebido”, diz com um sarcasmo arrepian-te o superintendente da polícia de Israel.

(Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundoo novo Acordo Ortográfico)

Não liguem excessivamente ao título, porque ele apenas pretende despertar ointeresse para a leitura e para sossego de todos vislumbra-se o período de rescaldo!

Vénias para os Bombeiros, verdadeiros soldados em tempo de paz, que zelampelo nosso socorro! Seja nos fogos, nas inundações, nos acidentes ou até mesmoquando a porta se tranca no último andar de um prédio e é necessária uma escadapara entrar pela varanda!

O seu voluntarismo é heroico e os trofenses têm-no reconhecido, pelos mais de9.000 associados de que dispõe a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntári-os (AHBV). As quotas e os donativos, permitiram a construção de um quartel deenormes dimensões, com um notável conforto e dotado de excelentes meios: 8 am-bulâncias transporte de doentes, 7 ambulâncias de socorro, 2 viaturas dedesencarceramento, 3 auto tanques, 1 auto escada, 8 veículos de combate a incên-dio, 1 barco, 4 carros de apoio, etc.

Voluntarismo extensível a uma direção (demissionária) que, mesmo zelando pe-los meios que a população trofense colocou ao serviço da sua AHBV, levou aindamais avante o sentido de responsabilidade social, tratando da mesma forma a crechee jardim de infância, assim como outras obras de relevo, com a criação de umabiblioteca, de um museu, abrindo ainda a Associação a todos os trofenses, criandoparcerias com outras associações de onde se destacou a Universidade Sénior e aparceria com o Rotary Club da Trofa.

Como se tudo isto não fosse pouco, ainda mantém cerca de 50 postos de traba-lho, com ordenados em dia, executando um orçamento de cerca de um milhão equinhentos mil euros, mantendo-se num estado de saúde e equilíbrio financeiro inve-jável, ímpar entre todas as AHBV de todo o país, facto que lhes valeu um voto delouvor na Assembleia-Geral de associados, do passado dia 31 de março. Diria mes-mo que, na atualidade, foi gerida como uma das 100 maiores e melhores empresasda Trofa, facto que deve orgulhar os trofenses! Obrigado a todos os que despenderamdo seu tempo e principalmente às suas famílias, para que a bravura de todos aquelesque conduziram a sua história nos traga esta atualidade.

Todos já precisamos desta estrutura e sabemos que vamos voltar a precisar, oque nos compromete a manter um dos grandes baluartes da Trofa! Devemos, porisso, nas condições de associados, não nos divorciarmos dos nossos direitos edeveres, participando no ato eleitoral do próximo dia 11 de agosto, dando um votoinequívoco de apoio a todos aqueles que oferecem o seu tempo ao serviço da comu-nidade.

“Fogo posto”nos Bombeiros

Depois de um período de atividade constante, que pode ter sido a trabalhar ou aestudar, normalmente vem um período de descanso, que se generalizou chamar-setempo de férias. O termo férias provém do latim ‘feria, -ae’, singular de ‘feriae, -arum’,que significava, entre os romanos, o dia em que não se trabalhava por determinaçãoreligiosa. Era assim no passado bem distante, mas na atualidade é a lei que estabe-lece o tempo de férias.

O período de férias pode variar, de país para país, em função de legislação própria,como é o caso, por exemplo, de os trabalhadores franceses e os austríacos teremdireito a 5 semanas e os sul-coreanos terem direito só a 10 dias de férias. NosEstados Unidos, as férias não são obrigatórias, mas geralmente são também deapenas 10 dias úteis.

A legislação portuguesa, através do código do trabalho, estabelece que o períodomínimo de férias é de 22 dias úteis, sendo esse limite suscetível de ser alargado porefeito da assiduidade do trabalhador, no ano a que as férias se reportam. Este regimetem o objetivo subjacente de combater o absentismo através de um prémio aos traba-lhadores que pode chegar a mais 3 dias de férias além dos 22 previstos na lei, permi-tindo assim ter até 25 dias úteis de férias, em cada ano.

Nos contratos sem termo, o período de férias é de 22 dias úteis, que poderão sergozados de forma seguida ou de forma interpolada, são as chamadas férias reparti-das. No entanto a lei impõe que o trabalhador goze pelo menos 10 dias de fériasseguidos. No caso dos contratos cuja duração seja inferior a um ano, inicial ou reno-vado, o período de férias é de 2 dias por cada mês de trabalho. Para os contratos aprazo, que ultrapassem um ano, o período é igual ao dos contratos sem prazo, isto é,o trabalhador tem direito a 22 dias úteis de férias.

O direito a férias é um direito constitucionalmente consagrado. É assim um direitofundamental atribuído ao trabalhador. Na legislação portuguesa está plasmado queas férias são, em regra, irrenunciáveis e não podem ser substituídas por compensa-ções financeiras, mas quando por causa imputável à entidade empregadora, estaimpossibilitar o trabalhador de gozar férias, ficará obrigada a pagar a este, a título deindemnização, o triplo da retribuição correspondente ao período de férias em falta, oqual terá de ser gozado obrigatoriamente no 1º trimestre do ano civil seguinte.

É uma obrigatoriedade gozar-se o tempo de férias, a que se tem direito, pois olegislador português considerou, e muito bem, que as férias são um gozo pessoal dotrabalhador e uma forma essencial para o seu desenvolvimento pessoal. Para o corpohumano atuar na sua potencialidade máxima, precisa de períodos frequentes de des-canso e de mudanças de rotina, que ajudam a restaurar o corpo, a mente e a dispo-sição das pessoas.

É tempo de férias! O direito a férias deve efetivar-se de modo a possibilitar arecuperação física e psíquica dos trabalhadores e a assegurar-lhes condições míni-mas de disponibilidade pessoal, de integração na vida familiar e de participação soci-al e cultural. É assim que o legislador português encara as férias. É assim quedevemos encarar as férias. Boas férias!

[email protected] www.moreiradasilva.pt

É tempo de férias

Page 24: Edição 485

www.onoticiasdatrofa.pt 8 de agosto de 201424Publicidadegratuita