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PUB 25 de julho de 2014 N.º 483 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆg. 4 Bougadense com campeã nos 5000 metros Trofense apresenta plantel Obras na SecundÆria recomeam Atualidade pÆg. 8 Desporto pÆg. 17 Desporto pÆg. 16 Atualidade pÆg. 7 Milhares de jovens no Be Live da Trofa? Entªo deve 1063 euros

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Edição de 25 de julho de 2014

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Page 1: Edição 483

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25 de julho de 2014N.º 483 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 4

Bougadense comcampeã nos 5000 metros

Trofenseapresenta plantel

Obras na Secundária recomeçam

Atualidade pág. 8

Desporto pág. 17 Desporto pág. 16

Atualidade pág. 7

Milhares de jovensno Be Live

É da Trofa? Então deve 1063 euros

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www.onoticiasdatrofa.pt 25 de julho de 2014

Farmácias de Serviço

2Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Agenda

Telefónes úteis

Dia 25- Festa do Senhor e Santiago,Souto da Lagoa, até dia 27- Festas em honra de S. Cristó-vão e S. Pantaleão, no Muro, atédia 27- Sextas com Vida, nas lojas docentro da cidade da Trofa, atéàs 23 horas

Dia 2610 horas: Piquenique Social, naQuinta de S. Romão8.45 horas: Recolha de medulaóssea, na Tesco, em Ribeirão15 horas: Rally Paper, no Soutoda Lagoa21.15 horas: Festival do RanchoFolclórico da Trofa, junto à es-tação de comboios

Dia 2710 horas: Passeio Anual de Mo-tos e Motorizadas Clássicas,junto à estação de comboios daTrofa15 horas: Campeonato Nacio-nal de Powerlifting por equipas,na Academia Corpos, emAlvarelhos

Dia 2821 horas: Espetáculo “O Feiti-ceiro de Oz” pela Escola Pas-sos de Dança, na Casa das Ar-tes em Famalicão

Dia 3016 horas: Beira-MarxTrofense,no Estádio do Clube DesportivoTrofense

Dia 25Farmácia Nova

Dia 26Farmácia Moreira Padrão

Dia 27Farmácia de Ribeirão

Dia 28Farmácia Trofense

Dia 29Farmácia Barreto

Dia 30Farmácia Nova

Dia 31Farmácia Moreira Padrão

Dia 01 de agostoFarmácia de Ribeirão

Nem a chuva demoveu aque-les que se dirigiram ao recintoda festa em honra de Nossa Se-nhora da Livração para assistirao concerto de José AlbertoReis. O cantor foi o cabeça decartaz das celebrações, que de-correram de 18 a 20 de julho, emLantemil, Santiago de Bougado.O espetáculo realizou-se na noi-te de sábado e teve períodos dechuva, mas o público resistiu pa-ra ouvir um dos artistas mais co-nhecidos da música popular por-tuguesa.

No mesmo dia, a festa aindase fez com o festival etno-folclóri-co, da responsabilidade o Ran-cho Etnográfico de Santiago deBougado, que contou com a pre-sença do Rancho Folclórico deCandoso (Guimarães), Grupo deDanças e Cantares Vale S. Do-mingos (Águeda), Rancho Regio-nal de Fânzeres (Gondomar) eRancho Folclórico da Casa doMinho (Lisboa). Também houveporco no espeto e jogos tradicio-

José Alberto Reis animafestas da Senhora da Livração

nais e o dia fechou com uma ses-são de fogo de artifício.

Do ponto de vista religioso,destaque para a procissão de ve-

las, com sermão junto à imagemdo Cristo Rei, na sexta-feira. Namesma noite, o palco foi ocupa-do pelo grupo musical bougaden-

se “A Rapaziada”.No domingo, houve missa so-

lene e nova procissão em honrade Nossa Senhora da Livração.

José Alberto Reis foi cabeça de cartaz da festa

O Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado vai promoverum festival no dia 2 de agosto, pelas 21.30 horas. A Capela de S.Bartolomeu, em S. Romão, vai receber um espetáculo com a par-ticipação de cinco grupos de diferentes pontos do país: GrupoTípico de Danças e Cantares do Afonseiro (Montijo), Rancho Fol-clórico de Alenquer (Lisboa), Rancho Folclórico Flores da Serra(Ansião), Rancho Folclórico “O Arrais” (Ílhavo) e Grupo Folclóricodas Lavradeiras de Parada de Gatim (Braga).

Antes do espetáculo começar, o rancho anfitrião vai promoverum jantar, na sede, com os convidados, pelas 18.30 horas.

O desfile de apresentação do Festival, da sede do Rancho atéao largo da Estação de comboios em S. Romão está marcadopara meia hora antes do festival. C.V.

O Rancho Folclórico da Trofa está a preparar o seu 13.º festi-val, que se realiza este sábado, 26 de julho, junto à estação decomboios da Trofa.

Inserido no programa das festas em honra de Nossa Senhora dasDores, o evento tem início pelas 21.15 horas com um desfile dosranchos e grupos folclóricos participantes, culminando com a atuaçãodos mesmos. Além do Rancho Folclórico da Trofa, o festival vai con-tar com as atuações do Grupo Folclórico de Crastovães (Trofa doVouga, Águeda), As Costureirinhas de Cavernães (Viseu) e do GrupoFolclórico da Casa do Povo de Fermentões (Guimarães). P.P.

Folclórico da Trofa com Festivaljunto à estação de comboios

Rancho Folclórico de S. Romãopromove festival a 2 de agosto

A partir desta sexta-feira, oSouto da Lagoa, em Santiago deBougado, é palco da Festa doSenhor e Santiago, padroeiro daparóquia.

O primeiro dia é dedicado aSantiago Maior, com uma Euca-ristia Solene em honra do padro-eiro e procissão de velas, pelas20.30 horas, seguindo-se a atua-ção do Grupo Musical Cristiana& Companhia (22 horas) e umasessão de fogo de artificio. Nodia seguinte, depois da Eucaris-tia das 20 horas, sobem ao pal-

Festa do Senhor e Santiagoeste fim de semana

co o Grupo Danças e Cantaresde Santiago de Bougado, o Ran-cho Folclórico S. Paulo Barrose-las e o Rancho Tricanas da Lapa,encerrando a noite com novasessão de fogo de artifício.

Já no domingo, há, pelas 11horas, uma Eucaristia solene emhonra do Senhor e exposiçãocom adoração do Santíssimo atéao início da procissão solene,pelas 17.30 horas. Mas antes,pelas 14.30 horas, há o concer-to da Banda de Música da Trofa.P.P.

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O Souto da Lagoa é o pontode partida do Rally Paper, que oAgrupamento de Escuteiros deSantiago de Bougado vai promo-ver, no dia 26 de julho, pelas 15horas.

As inscrições podem ser fei-tas através do email [email protected] ou dos con-

Patrícia Pereira

De 23 de julho a 19 deagosto, a Delegação da Trofada Cruz Vermelha Portugue-sa (CVP) está a entregar umcabaz com “21 bens alimen-tares” a “569 pessoas”, quevão beneficiar de um apoiodado pela “comunidade euro-peia no âmbito do Fundo Eu-ropeu de Auxílio a Carencia-dos.

Albina Moreira faz parte do lo-te de “569 pessoas” que vão be-neficiar de um cabaz entregue pe-lo Fundo Europeu de Auxílio aCarenciados (FEAC), que é con-templado com “21 bens alimen-tares” dados pela “comunidadeeuropeia”.

No dia em que recolheu o ca-baz, na tarde de quarta-feira, Al-bina Moreira salientou que a “aju-da é pouca”, mencionando quelhe foi entregue um cabaz queapenas deve durar “mês e meio”,quando deveria dar para um ano.

“É uma ajudinha para não passar fome”Como exemplo, declarou que re-cebeu “2 a 3 pacotes de arrozpara um ano inteiro”. “É uma aju-dinha para não passar fome, masuma pessoa come dia a dia e nãouma vez por mês, nem por ano”,completou.

Segundo Daniela Esteves,presidente da delegação da Trofada CVP, o FEAC é “um apoio co-munitário a agregados que fize-ram a sua candidatura”, tendo si-do apenas contemplados “191agregados – 569 pessoas” -, oque corresponde a “uma diminui-ção bastante grande daquilo queera anteriormente a taxa de pes-soas abrangidas pelo programasemelhante (PCAAC - ProgramaComunitário de Ajuda Alimentara Carenciados)”, assim como“uma redução das próprias quan-tidades que são atribuídas”. “Oanterior programa era dividido emduas parcelas, este vem só numaparcela, mas as quantidades nãovêm na mesma proporção. Aspessoas tinham uma expectati-va de que este programa pudes-

da Trofa decidido “complementarestes cabazes com outros gé-neros” que dispunham fruto de“angariações anteriores”. “So-mos só meros mediadores, massomos nós que levamos com atristeza das pessoas por ser in-suficiente. Três quilos de arrozpara três pessoas durante umano não é a realidade na barrigadas pessoas. Entre pouco e nadaé sempre pouco isto, só que temque se tratar com dignidade es-tas pessoas que precisam deajuda e esta não é a forma maisdigna de se tratar delas”, salien-tou.

Em relação aos últimos apoi-os do PCAAC, este fundo comu-nitário apoiou “menos de 16 porcento das pessoas” e os que fo-ram apoiados tiveram um “corteem 40 por cento no cabaz”.Daniela Esteves salientou que a“diminuição é bastante significa-tiva” assim como “o aumento danecessidade das pessoas”, ca-bendo à delegação da Trofa daCVP “ser mais eficaz na criaçãode outras respostas”. “Em ter-mos de apoio de emergência,que seria alternativo a esta aju-da, no primeiro semestre desteano já fizemos 198 apoios, 654pessoas”, enumerou.

Por essa razão, a entrega daCaixa dos Sorrisos, projeto con-templado pela Missão Sorrisopara apoio alimentar, estáagendado para “finais de setem-bro e início de outubro, para queas necessidades alimentares dapopulação trofense não fiquem adescoberto”.

Rally Paper em Santiagotactos telefónicos 919 764 546ou 916 604 277. Cada inscrição,para piloto e navegador, custa 25euros, acrescendo 15 euros sea dupla levar acompanhante. Ojantar está incluído.

No fim, há prémios para ostrês primeiros carros e para ocarro mais original.

“Venha jantar e divertir-se àtasquinha dos escuteiros de San-tiago de Bougado, que teráfebras, barriguinhas, bifanas,moelas, caldo verde e deliciosassobremesas”, convidou o agrupa-mento.

Esta iniciativa está inserida nafesta em honra de Santiago. C.V.

Famílias contempladas foram buscar alimentos à Cruz Vermelha

se ao longo do ano ajudar umpouco mais, mas não é a reali-dade, as necessidades são cadavez maiores, as pessoas têmcada vez mais necessidades,mas este apoio verificou-se ain-da menor”, explicou.

A presidente acrescentou ain-da que, “daquilo que veio”, esta-va disponível “um quilo de arrozpor pessoa para um ano”, o que“fere quem precisa” pois “um quilode arroz para o ano inteiro não éa realidade”, tendo a delegação

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Cátia Veloso

Mil sessenta e três euros.Este é o valor que cada trofen-se teria de pagar se contribu-ísse para amortizar a dívidado município. O número sur-ge no Portal da Transparên-cia Municipal, lançado peloGoverno na segunda-feira eque divulga mais de uma cen-tena de indicadores por cadaum dos 308 municípios portu-gueses.

O ministro Miguel PoiaresMaduro apresentou o Portal daTransparência Municipal (PTM) edivulgou que o objetivo é tornaras contas das câmaras maistransparentes e “combater umpreconceito relativamente à qua-lidade da nossa gestão autárqui-ca”, salientando a diminuição de“20 por cento” do endividamentodas câmaras.

No que respeita à Trofa, oPortal indica que valor da dívidano final de 2013 era de 41,32 mi-lhões de euros (sem contar como passivo das empresas munici-pais), um grau de endividamento(peso da dívida total nas recei-tas efetivas) de 203 por cento.Os pagamentos em atraso (commais de 90 dias) cifravam-se nos9,48 milhões de euros, um valormuito abaixo do verificado em2012, que era de 21,47 milhõesde euros. Para esta descida

“Sextas Com Vida – Comér-cio Mais Vivo”. Esta máximamotivou alguns lojistas do cen-tro da cidade da Trofa a dinami-zar as ruas do comércio na últi-ma sexta-feira de cada mês.

A próxima iniciativa é já estasexta-feira, onde algumas lojas

É da Trofa? Então deve 1063 eurosdrástica contribuíram as verbasdecorrentes do Programa deApoio à Economia Local (PAEL),uma espécie de empréstimo doEstado ao município, que permi-tiu à Câmara da Trofa pagar gran-de parte das dívidas a fornecedo-res.

Também resultante do PAELestará a diminuição do prazo mé-dio de pagamentos feitos pela au-tarquia, que desceu de 758 dias,em 2012, para 363 dias, em 2013.

Do ponto de vista do grau deexecução da receita orçamenta-da, a Trofa cumpriu em 57,17 porcento, enquanto do lado da des-pesa orçamentada, aplicou 56,25por cento. Já o grau de indepen-dência financeira, que consisteno peso das receitas próprias nareceita total efetiva, é de 41,39por cento. Este indicador dimi-nuiu relativamente a 2012 (44,59por cento).

Não foi possível descortinar,através do portal, o valor da dívi-da das empresas municipais ematividade na Trofa, sendo apenaspossível saber que os resultadosfinanceiros rondaram os 50 mi-lhões de euros.

Ainda segundo o PTM, 2013foi ano em que a Trofa mais in-vestiu comparando com os trêsanos anteriores. Foram aplica-dos 9,91 milhões de euros eminvestimentos, sendo que os edi-fícios públicos mereceram umadas maiores parcelas: 2,77 mi-

lhões de euros. Este valor podeestar relacionado com as esco-las que sofreram obras de am-pliação e requalificação. Já em2011 e 2012, o valor de investi-mentos em edifícios públicosvariou entre os 2,5 milhões e os2,8 milhões de euros.

As infraestruturas básicas(águas, eletricidade, resíduos,parques, jardins) também tiveramum dos maiores aumentos emtermos de investimento. Se em2012, se aplicaram 173 mil euros,em 2013 o valor investido foi decerca de dois milhões de euros.O mesmo aconteceu nas aces-sibilidades, nas quais foram apli-cados 155 mil euros, em 2012,e no ano seguinte mereceram1,74 milhões de euros. No indi-cador “outros investimentos” –que engloba as restantes despe-sas em aquisições de capitalcomo material de transporte,equipamento básico, administra-tivo, informático e outras despe-sas de investimento – a Trofa apli-cou 3,27 milhões de euros, umvalor bem mais elevado que em2012 (325 mil euros).

Sobre as despesas corren-tes, os encargos com pessoalaumentaram em 2013, cifrando-se nos 6,26 milhões de euros(em 2012 foram 5,65 milhões). A

aquisição de bens e serviçostambém aumentou de 4,2 mi-lhões, em 2012, para 13,9 mi-lhões, em 2013.

Ao nível de contratação públi-ca, a Trofa fez 13 contratos em2013 (menos 40 que em 2012).A percentagem de contratos efe-tuados por ajuste direto tambémdiminuiu em 2013 (92,31 por cen-to) relativamente ao ano anterior(94,34 por cento). No entanto, adespesa neste tipo de contratoaumentou. Enquanto em 2012,a percentagem de despesa efe-tuada foi de 17,74 por cento, em2013 foi de 37,86 por cento.

Outro dado que merece des-taque é a taxa de desempregoque, segundo o PTM, se cifranos 16,8 por cento.

Do ponto de vista ambiental,em 2013 foram recolhidas 17.540toneladas de resíduos urbanosindiferenciados e recolhidas 1530toneladas de resíduos através dareciclagem.

Trofa é 95.º concelhomais transparente

No PTM é ainda possível vero ranking dos concelhos em ter-mos de índice de transparênciamunicipal. A lista é elaboradaatravés de uma ”análise da in-

formação disponibilizada aos ci-dadãos” nos sites das autar-quias. O índice de transparênciamunicipal é composto por 76 in-dicadores agrupados em sete di-mensões: Informação sobre a Or-ganização, Composição Social eFuncionamento do Município;Planos e Relatórios; Impostos,Taxas, Tarifas, Preços e Regula-mentos; Relação com a Socie-dade; Contratação Pública;Transparência Económico-Finan-ceira; Transparência na área doUrbanismo.

A Trofa surge no lugar 95, en-tre 308 municípios, com um índi-ce de 38 (numa escala de zero acem). Na dimensão “InformaçãoEconómico-Financeira”, a autar-quia apresenta um índice de cempontos, no entanto no que tocaà “Contratação Pública”, o valordesce para os sete pontos. O úl-timo índice é igual para os conce-lhos de Vila Nova de Famalicão,Santo Tirso e Maia.

No valor global, o concelhomais bem posicionado é Vila No-va de Famalicão, no 56.º lugar)com um índice de transparênciamunicipal de 41 pontos, à frenteda Maia (66.º), com 40 pontos, eSanto Tirso (142.º), com 34 pon-tos.

Câmara Municipal da Trofa está no 95.º lugar no que respeita à transparência

Centro da cidadecom lojas abertas até às 24 horas

das ruas Conde S. Bento, Cami-lo Castelo Branco e Doutor Adri-ano Fernandes Azevedo, o Cen-tro Comercial da Vinha, as Gale-rias Catulo e a Praceta S. Ben-to vão estar abertas até às 23horas. Os lojistas prometem“promoções, brindes, animação,

música e muitas surpresas” aosvisitantes.

A ideia tem como objetivo di-namizar as ruas do comércio docentro da cidade e criar um lo-cal de fruição para os visitantes.

P.P.

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Cátia Veloso

Loja de roupa, em Santi-ago de Bougado, foi alvo defurto. Proprietária estimaprejuízo de “milhares deeuros”.

Levaram tudo, só deixaram amontra intacta. Cabides e prate-leiras vazias provocaram o desa-lento a Joana Salgado, proprie-tária da loja Cantinho Imaginário,no Largo António Barreto, emSantiago de Bougado, que foi alvodos amigos do alheio durante amadrugada de quinta-feira.

O facto de os semáforos nãoestarem a funcionar pode ter aju-dado na desinibição do autor –ou autores – do furto. A entradana loja foi feita através do estron-

Na Rua Antero de Quental,no dia 15 de julho, desconheci-dos arrobaram a porta do anexode uma casa de onde furtaramferramentas elétricas, bilhas degás e diversos materiais ferro-sos. O valor do furto ronda os1100 euros.

Já no dia 20, entre as 00.15e as 9 horas, desconhecidos en-traram na garagem de um pré-

Dezasseis alunos das ativida-des de tempos livres (ATL) de ve-rão da EB1/JI de Fonteleite, S.Romão do Coronado, visitaram oComando Territorial da GNR noPorto. A visita foi dinamizada pelaSecção de Programas Especiais(SPE) do Destacamento Territo-rial de Santo Tirso, no âmbito das

Loja de roupa assaltada

camento da porta da entrada.Depois, sem recorrer à montra

para não chamar a atenção, qua-se todo o recheio da loja não

escapou.Na manhã de quinta-feira,

Joana Salgado ainda digeria acontrariedade num negócio quetem pouco mais de meio ano. Ovalor do prejuízo também não ti-nha sido contabilizado, mas se-gundo a proprietária “será de al-guns milhares de euros”.

“Ainda estava em casa quan-do a colega do lado me ligou adizer que a loja estava vazia e aporta arrombada. Eu vim o maisrápido possível. Segundo faleicom vários vizinhos, ninguém seapercebeu de nada”, afirmou.

Este foi um golpe duro paraJoana Salgado, que ainda nãosabe como vai recuperar o negó-cio. “Pode demorar algum tem-po, mas farei tudo para não de-sistir”, sublinhou.

A GNR esteve no local e re-gistou a ocorrência.

A Guarda Nacional Republicana apreendeu, no domingo, às11 horas da manhã, no monte de Santa Eufémia, Alvarelhos, 120DVD pirateados e seis pares de calçado desportivo contrafeito.Os três homens que estavam a proceder à venda ilegal destematerial puseram-se em fuga assim que se deram conta da pre-sença dos militares da GNR. MMA

MaterialcontrafeitoeDVDpiratasapreendidos

Loja ficou praticamente vazia

Furtos e assaltosdio, na Rua 25 de Abril, em Gui-dões, sem deixar marcas de ar-rombamento nas portas e furta-ram, uma bicicleta, uma motoquatro de criança e duas malascom ferramentas. O valor do fur-to é de cerca de 1300 euros.

Um veículo de marca HondaCivic foi furtado da Avenida deParadela, S. Martinho de Bou-gado, cerca das 2.30 horas do

dia 22, por três indivíduos queforam vistos por populares aperpetrar o furto. A GNR tomouconta das ocorrências.

GNR deteve indivíduospor condução ilegal

Três indivíduos foram detidospela GNR da Trofa por conduçãosob efeito de alcool, na últimasemana.

Alunos visitamComando da GNR no Porto

ações de Policiamento de Proxi-midade da Guarda Nacional Re-publicana.

Para receber a visita, que serealizou no dia 23 de julho, foiorganizada “uma visita às insta-lações do Comando da GNR doPorto”, onde os jovens tiveram a“oportunidade de conhecer o dia

a dia das diferentes valências dainstituição, designadamente doDestacamento de Intervenção(Cavalaria), Destacamento deTrânsito”. No final, os alunos fo-ram brindados com uma peque-na atuação da Banda Marcial daGNR do Porto”.

P.P.

Alunos visitaram instalações do comando territorial da GNR e conheceram valências da instituição

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www.onoticiasdatrofa.pt 25 de julho de 20146Atualidade

Cátia Veloso

Mais de meia centena deantigos combatentes no Ultra-mar reuniram-se num conví-vio, no sábado.

Pelo 25.º ano consecutivo, osex-combatentes da Trofa reuni-ram-se num convívio para se re-encontrarem e falarem dos tem-pos vividos no Ultramar. No sá-bado, 19 de julho, mais de meiacentena de pessoas participouna atividade, que começou comuma romagem ao cemitério deS. Martinho de Bougado para ahomenagem aos ex-combaten-tes falecidos.

A novidade na “programação”do convívio foi a colocação deuma coroa de flores na rotundajunto ao Cenfim da Trofa, que,pelas mãos do anterior executi-vo camarário, ganhou um monu-mento em homenagem aostrofenses que prestaram serviçoà pátria no Ultramar.

Aquando da colocação domemorial, houve vozes de des-contentamento que se insurgi-ram contra a referência a cerca

Ex-combatentes reúnem-se em convívio

de 180 ex-combatentes, que as-sinaram um abaixo-assinadoque, “em 2012, foi entregue àCâmara Municipal”. O documen-to foi elaborado por uma “comis-são” composta por três elemen-tos: Abel Ferreira, Américo Aze-vedo e Manuel Pinto. Em decla-rações ao NT, Abel Ferreira ex-plicou o episódio: “Já lá vão 40anos e nós achamos que estaera uma obra necessária. A Trofanecessitava de ter alguma coisaque perdurasse para os nossos

netos. A Câmara aceitou, porqueentendeu que era uma reivindi-cação justa e assim nasceu omonumento na rotunda. Infeliz-mente, depois apareceram umasvozes contra, porque aparecia osnomes das pessoas que subs-creveram o abaixo-assinado”,explicou, acrescentando que acomissão, embora entendesse“que se iria cometer uma grandeinjustiça” por não colocar o nomede todos os ex-combatentes,teve que se cingir “aos que os

técnicos da autarquia decidiram”.Abel Ferreira não sabe se a

rotunda vai ter cerimónia de inau-guração, no entanto consideraque isso não é o mais importan-te. “Nós lutamos para que o con-celho da Trofa fizesse uma ho-menagem aos ex-combatentes,não corremos atrás de inaugura-ções. No entanto, há cerca deum mês fui a uma que ocorreuem Ribeirão e acho que só en-grandece a terra”, mencionou.

O ex-combatente afirmou que

foi solicitado ao presidente daCâmara uma intervenção narotunda, com a colocação de“uma placa” ou mesmo de umaestátua de um soldado, para quea homenagem não passe des-percebida “a quem vem de San-to Tirso ou do Hospital da Trofa”.“Ele mostrou-se mais ou menosrecetivo”, frisou.

Depois da colocação da co-roa de flores, os ex-combaten-tes reuniram-se num almoço-con-vívio.

Ex-combatentes também passaram pela rotunda com a homenagem a quem lutou no Ultramar

Foi com uma grande maguei-rada que os oito estagiários fo-ram batizados, no domingo, de-pois de terem participado num si-mulacro de acidente de viaçãocom vítimas encarceradas. Commais dois, os operacionais pas-sam agora a bombeiros, tendoainda pela frente mais seis me-ses de estágio para receber asdivisas de Bombeiros de Tercei-ra.

De acordo com Filipe Couti-

O ex-comandante da Corporação da Trofa, João Pedro Goulart,foi reclassificado na carreira de bombeiro tendo passado da cate-goria de Sub-chefe para a de Oficial de Bombeiro de Segunda. Areclassificação foi dada a conhecer esta semana, mas tem efeitosdesde o dia 10 de julho deste ano e foi levada a cabo após obombeiro ter concluído a sua licenciatura, assim como a formaçãopara Oficial de Bombeiro de Segunda com aprovação. FilipeCoutinho adiantou que João Pedro Goulart “prestou provas há ummês em Sintra e ontem (quarta-feira) chegou o despacho com anota final e que tinha ingressado no quadro de oficiais”.

João Pedro Goulart é assim o terceiro Bombeiro da Trofa aobter a classificação de Oficial de Bombeiro de Segunda passan-do a ser o quinto elemento na hierarquia do Corpo de Bombeiros.

JoãoPedroGoulartpassaa OficialdeBombeirodeSegunda

Corporação da Trofatem 10 novos bombeiros

nho, comandante em exercícioda corporação da Trofa, “estapromoção terminou com um exa-me distrital, que se realizou emCoimbrões, culminando uma for-mação que os estagiários fize-ram com a duração de aproxi-madamente 370 horas. Aindaestão sujeitos a um estágio deseis meses e só depois é quevão receber as divisas de ter-ceira”.

Ainda de acordo com Filipe

Coutinho, “o estágio tem a finali-dade de aperfeiçoar técnicas econhecimentos, porque de res-to, estes homens, como tiveramformação, agora vão pôr em prá-tica os conhecimentos adquiri-dos ao longo da formação”.

Dos dez novos elementos(cinco homens e cinco mulhe-res), um é licenciado e são to-dos pessoas com competênci-as. Em setembro, abrirá umanova escola de Bombeiros. MMA

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Cátia Veloso

Face à medida prevista noguião da reforma do Estadopara a agregação de municí-pios, o NT foi para a rua sa-ber a opinião dos trofenses.

Manuel Machado foi perentó-rio: a agregação de municípiosimplicaria uma diminuição de efi-cácia governativa. O presidenteda Associação Nacional de Mu-

Trofenses dividos sobrepossível agregação de municípios

nicípios Portugueses deu o pon-to de vista sobre a possível fu-são de concelhos, que está con-templada no guião da Reformado Estado, durante o discursosobre os resultados financeirosdas autarquias no ano passado.

No documento, que pode serconsultado na internet, no siteportugal.gov.pt, é referido que “doponto de vista territorial, e inicia-do um novo ciclo autárquico, oGoverno não deve deixar isolada

a reforma das freguesias e deveabrir um diálogo com a Associa-ção Nacional de Municípios vi-sando a instituição, de preferên-cia, com o máximo consensointerpartidário possível, de umprocesso de reforma dos muni-cípios aberto e contínuo, que fa-cilite e promova a sua agrega-ção”.

Em forma de argumento, Ma-nuel Machado evocou o exem-plo europeu: enquanto em Portu-gal, a média de habitantes pormunicípio é de 30 mil, na Euro-pa a média é de cinco mil.

E se, caso a reforma se con-cretizasse, a Trofa fosse um dosconcelhos agregados? Foi estaa pergunta que o NT fez aostrofenses na rua, num vox-poprealizado no centro da cidade.

Todos os entrevistados des-conheciam esta medida contem-plada no guião da Reforma doEstado e as opiniões divergem.Manuel Santos “não” defende

“nada” do que tenha a ver com aagregação, uma vez que consi-dera que “Trofa é Trofa” e “cadaum no seu lugar”. Se tivesse queoptar por um dos concelhos aagregar, o trofense não conseguiuescolher: “Não sei qual deles omelhor”, desabafou.

Já Deolinda Couto, apesar deachar “muito mal” que a Trofapossa ser agregada a outro mu-nicípio, se tivesse que escolherseria “Santo Tirso, outra vez”.

“Famalicão ou Santo Tirso”,diz por sua vez Abílio Simões.Porquê? “Porque têm melhorescondições. Há tudo lá. Aqui háalguma coisa? Não temos nada”,atirou.

José Ferreira refere-se à agre-gação como “trauma” para a Tro-fa, não acreditando que a medi-da se aplique neste município.“A Trofa está a crescer. Presen-temente, está a atravessar umacrise como todos os outros mu-nicípios. Não vejo Câmara nenhu-

ma que não esteja endividada”,frisou. A Maia seria, na opiniãode José Ferreira, o melhor con-celho para a agregação, uma vezque voltar para Santo Tirso estáfora de questão. “Empatou-nosa vida”, postulou.

Aníbal Silva considera que“não tem cabimento nenhum” aTrofa agregar-se a outro municí-pio, porque “levou muito tempo edeu muito trabalho a conseguir-mos o que está feito e, de ummomento para o outro, acabartudo”. Mas, se não houvesse al-ternativa, a melhor autarquia paraagregar seria “Santo Tirso”.

Por seu lado, Alberto Azeve-do, considera que se a fusão domunicípio “fosse o melhor para aTrofa”, não se oporia. José Cos-ta discursa no mesmo sentido:“Se a agregação fosse para con-veniência do povo, acho que es-taria certo. E se com isso se di-minuísse impostos, ainda me-lhor”.

Patrícia Pereira

Julho de 2014. A data vaificar marcada na história daEscola Secundária da Trofa,devido ao reinício das obrasde requalificação, depois deestas terem sido suspensas,pela Parque Escolar, em no-vembro de 2011.

No próximo ano letivo, vai ha-ver alterações nas salas de aulada Escola Secundária da Trofa.Com o reinício das obras de re-qualificação, as “aulas vão decor-rer de forma normal” no pavilhãoA, que “foi recuperado”, e nos“monoblocos”. Já as aulas deeducação física vão decorrer “noAquaplace – Academia Munici-pal da Trofa e no Centro Recreati-vo de Bougado”. “A elaboraçãodos horários é da nossa respon-sabilidade, tudo o que tenha aver com contratação dos espa-ços e deslocação dos alunos écom a Parque Escolar”, explicouMário Pinto, adjunto do diretor,Paulino Macedo, e responsávelpelas obras.

Sobre o “processo, que co-meçou há bastante tempo”, Má-rio Pinto declarou que “a ParqueEscolar avisou no primeiro tri-mestre que havia grandes possi-

Recomeçaram obras na Escola Secundáriabilidades de a obra arrancar nomês de julho”, tendo a escola ini-ciado “a partir de maio, um con-junto de contactos com institui-ções” a quem iam recorrer, porexemplo, para “as aulas de edu-cação física”.

Segundo o responsável, asobras vão incidir sobre “os doispavilhões (B e C) que vão ser to-talmente recuperados e, entreeles, vai haver uma ligação”, fi-cando os antigos pavilhões A, Be C “num só edifico”. Apesar deter surgido “a possibilidade de opavilhão antigo ser requalificadoe ter bancadas”, ficando dispo-nível para “a comunidade”, devi-do “às dificuldades económicas”apenas será “requalificado o pa-vilhão gimnodesportivo e ao ladodesse vai surgir um novo edifíciosó para ginástica e com umapolivalência para dar resposta avárias necessidades da escola”,que terá “quatro balneários e umasala de ginástica”. “Não terá ban-cadas, há que cortar despesas.Mas não quer dizer que a escolanão esteja sempre aberta à co-munidade. A escola esteve sem-pre aberta à comunidade, não sópara os jovens e instituições”,garantiu.

Com a “obra concluída” - emprincípio “em junho de 2015” -, a

Secundária vai dispor de “cercade 80 salas, 54 salas normais eas restantes serão laboratórios(quatro de química e quatro defísica), de informática, de eletró-nica, de desenho, de geometria,oficina estética, salas tecnológi-cas, oficinas de artes, de expres-são dramática, uma para departa-mento, de reuniões, um museu,um arquivo e rádio-escola”. “Te-remos uma escola totalmenterecuperada e requalificada e comespaços novos, o que vai tornara Secundária da Trofa um pontode referência não só a nível doconcelho, mas mesmo a nível da

região. Vai ficar um escola mui-to bonita, com uma grande capa-cidade para dar resposta aos pro-blemas do concelho”, referiu.

Mário Pinto denotou que “nosúltimos tempos houve um signifi-cativo investimento por parte domunicípio no parque escolar”, emque as escolas básicas do Agru-pamento de Escolas da Trofa es-tão “quase todas recuperadas ouconstruídas quase de raiz”, as-sim como “um investimento naEB 2/3 por parte do Ministériocom a retirada do amianto dacobertura dos passeios exterio-res”. “Com estas obras na Se-

cundária, o Agrupamento da Trofafica bem em termos de instala-ções, porque em termos de re-cursos humanos já estava bemapetrechada. No futuro só faltaum investimento, que começa aurgir, na EB 2/3, que foi cons-truída há 32 anos”, completou.

O adjunto salientou ainda “oempenho e a colaboração dosassistentes operacionais na re-cuperação dos materiais e dealgumas estruturas”, pois, “senão fosse o trabalho deles, es-tas escolas estariam muito de-gradadas”.

Obras estavam suspensas desde novembro de 2011

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Patrícia Pereira

Foi com uma sessão destand up comedy , com JoãoSeabra, Miguel 7 Estacas, Hu-go Sousa, Rui Xará e Dj Be-gueiros que terminou a pri-meira edição da Festa da Ju-ventude “Be Live”, que decor-reu entre os dias 17 e 20 dejulho, na zona envolvente àestação de comboios da Trofa.

Durante quatro dias, grandesnomes do panorama musicalatual como Richie Campbell,Frankie Chavez e Dengaz pas-saram pelo palco principal da ini-ciativa, que reuniu, num só espa-ço, diferentes áreas como músi-ca, teatro, dança, desporto e ani-mação noturna pelos estabele-cimentos de diversão noturna doconcelho.

De forma a promover o inter-câmbio de experiências e de co-nhecimentos entre todos os jo-vens, os stands estiveram ocu-pados por movimentos e empre-sas juvenis, como o Grupo de Jo-vens de Guidões, o Grupo de S.Martinho de Covelas, o Grupo deJovens de Alvarelhos, a Juventu-de Sem Fronteiras do Muro, AlvaCenter, Clube de Ténis da Trofa,Clube Cicloturismo da Trofa, LeoClube da Trofa, Rotaract Club daTrofa e agrupamentos de escu-teiros do concelho.

O evento, que começou naquinta-feira, teve honras de aber-tura pela Fanfarra Santa Maria deAlvarelhos, Agrupamento de Es-cuteiros 94 de S. Martinho Bou-

Milhares de jovens passaram pelo Be Live

gado e Agrupamento de Escutei-ros 447 de Santiago de Bougadoe pelo grafitter Luís Carneiro (Balu).

No dia seguinte, houve aulasde Calanetiks (Yoga + Pilates) ede zumba, demonstração dekickboxing pelo Life Combat eatuação das bandas de garagemtrofenses Disposable Trust,Lyzzärd Band e Living Tales.

No sábado, houve “Game ofSkate”, com SkateBoard eFingerBoard, aula de combat,encontro de danças urbanas, quereuniu cerca de dez grupos, e aatuação do grupo de hip hop 61.

O último dia contou com umaDemonstração da Equipa Cino-técnica da Guarda Nacional Re-publicana e com simulacros deum acidente de viação e incên-

dio pelos Bombeiros Voluntáriosda Trofa. O dia foi ainda anima-do por uma Mega Aula de Zum-ba e pela peça de teatro “Bem-vindo à Pensão”, levada a cenapelo Grupo de Teatro Amador deGuidões.

“Os milhares de pessoas quepassaram ao longo destes qua-tro dias” são para Renato PintoRibeiro, vereador do pelouro daJuventude da Câmara Municipalda Trofa, “a melhor resposta” so-bre o balanço do Be Live – Festada Juventude. “Só unidos é queconseguimos alguma coisa e, defacto, esta união entre Junta deFreguesia (Bougado), associa-ções, empresas e bares da Trofapermitiu que este evento viessea alcançar o sucesso que alcan-

çou e que acho que é inequívo-co”, ressalvou.

O vereador já está a pensarna edição de 2015 desta iniciati-va, tendo sido “uma das preocu-pações ao longo do evento tomarnotas daquilo” que achava que“não estava a correr bem e nãoestava enquadrado”, para que apróxima “já tenha essas corre-ções”. “Sabemos que nunca se-remos perfeitos e que nunca ire-mos agradar a toda a gente, masaquilo que nos compete é agra-dar à maioria e é isso que faze-mos. A Câmara Municipal de-monstrou que está com a juven-tude, que iria devolver o orgulhoaos trofenses e tudo o que faze-mos é para devolver o orgulho aostrofenses. Pelas conversas que tive

ao longo destes dias, já começa-mos a devolver o orgulho à juventu-de de ser trofense”, completou.

Renato Pinto Ribeiro endere-çou “um forte agradecimento àJunta de Freguesia de Bougado”,sem esquecer Miguel Costa,com quem começou a “delineartodo o evento” desde o primeiromomento, assim como a “todosos colaboradores da CâmaraMunicipal, que estiveram envol-vidos na organização”, entre ou-tras empresas e entidades.

Pode visualizar todas as ativi-dades que decorreram ao longodos dias, através das reporta-gens que estão na TrofaTv, emwww.trofa.tv, e das fotogaleriasem facebook.com/onoticiasdatrofa.

Milhares de jovens aderiram à iniciativa

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Patrícia Pereira

Aproveitando o Be Live –Festa da Juventude, o execu-tivo da Câmara Municipal daTrofa assinou, no dia 18 dejulho, contratos-programa deDesenvolvimento Desportivopara o ano de 2014 com o Clu-be Slotcar da Trofa e com oClube Desportivo Trofense.

Sobre o contrato-programacom o Clube Slotcar da Trofa, novalor de cinco mil euros, SérgioHumberto, autarca da CâmaraMunicipal da Trofa, declarou queesta coletividade é “a única asso-ciação de carácter juvenil do con-celho”, que “desenvolve um tra-balho fundamental em prol da co-munidade”. Nesse sentido, tra-ta-se de um “reconhecimento”que a autarquia “tem e deve fa-zer para apoiar este tipo de ativi-dades que o Clube Slotcar reali-za em nome da Trofa, mas es-sencialmente dos jovens e da po-pulação”. “Nós vamos fazer estetipo de protocolos com as asso-

Trofense e Slotcar recebem 140 mil eurosciações do concelho que fazemrealmente um trabalho em prolda comunidade”, frisou.

Já o presidente do ClubeSlotcar da Trofa, João Pedro Cos-ta, mencionou que “hoje (sexta-feira) é um dia de alegria” e “ummarco” nos dez anos de históriada coletividade por receber este“reconhecimento do trabalho” quetem feito. “Estamos preparadospara dar muito mais que dezanos para a frente à Trofa. A Trofapode contar connosco para den-tro do panorama mais jovem po-dermos desempenhar um papelde relevo e sermos um local depassagem dentro do nosso con-celho”, completou.

Ao final da tarde de sexta-fei-ra, foi ainda assinado o contra-to-programa com o Clube Des-portivo Trofense no valor de “135mil euros”, em que, segundo da-dos avançados na reunião de câ-mara de 19 de junho, “60 mil eu-ros vão para obras e 75 mil eurospara atividades desportivas”. Oedil afirmou que “não podemosesquecer a história” que o

Trofense tem “não só para a Trofamas também no panorama regi-onal e nacional, não” podendo fi-car “alheio à atividade que oTrofense faz e o património quetem, sobretudo os jovens”.

Para Sérgio Humberto, adireção tem feito “um trabalhoexcecional, numa altura muitodifícil para o clube, mas a Câ-mara Municipal não vai virar ascostas e vai ser um parceiro paracolocar o Trofense no caminhocerto” para “obter grandes vitóri-as como no passado ou aindamaiores se possível”.

Já o presidente do emblema,Paulo Melro, agradeceu ao exe-cutivo pelo “gesto de reconheci-mento” que foi feito e que “já hámuito tempo não” tinham porparte da Câmara. “Sabemos queeste é que é o caminho e esta-remos disponíveis para continu-ar a trabalhar com os nossos jo-vens, com as nossas famíliaspara também ajudar o seu traba-lho à frente da câmara a devolvero orgulho aos trofenses, que é oque está a acontecer”, concluiu.

A Quinta de S. Romão vai re-ceber os seniores para um pique-nique, neste sábado, que prome-te um dia diferente “com muitaanimação”, assinalando assim o“Dia dos Avós”. Segundo JoséFerreira, presidente da Junta deFreguesia do Coronado, “as ge-rações mais novas também es-tão convidadas”, de forma a “ani-

Coronado com atividades para todas as idadesmar aqueles que, muitas vezes,passam o dia a dia isolados esem contacto com a família”

No “Dia dos Avós” haveráuma “missa campal” e os inte-ressados podem levar farnel paracompor o piquenique.

Também dirigida aos menosjovens, a Universidade Sénior es-tá prestes a arrancar, pelo que

as inscrições já estão abertasnos polos da Junta de Freguesiaa pessoas com mais de 55 anos.Esta é uma iniciativa promovidapor Fausto Silva, estagiário naJunta, que está a dinamizar oGabinete da Ação Social.

Para os mais novos, a Junta deFreguesia do Coronado está a or-ganizar um campo de férias - o

“Coronado em Férias” -, que decor-re de 4 a 29 de agosto, das 8 às 19horas, na Quinta de S. Romão, evai acolher crianças e jovens dosseis aos 14 anos. Os preços vari-am mediante o número de sema-nas pretendidas e da inclusão doalmoço, entre os 25 os 125 euros.

Além disso, a Junta de Fre-guesia está a dinamizar o concur-

so “Doce Típico do Coronado”.Com inscrições abertas até aodia 18 de agosto, o vencedor doconcurso ganha um prémio de“500 euros em compras no co-mércio local”. As inscrições po-dem ser feitas presencialmenteou através dos números 229 829818 e 229 824 522 ou do [email protected]. P.P.

Contrato-programa do Trofense tem valor de 135 mil euros

João Pedro Costa disse que contrato marca a história do Clube Slotcar

A comissão de festas emhonra de Nossa Senhora dasDores está a preparar para estedomingo, 27 de julho, um Pas-seio Anual de Motos e Motori-zadas Clássicas, com concen-tração marcada para as 10 ho-ras junto à estação de comboi-os da Trofa.

O passeio será pelas “váriasfreguesias do concelho da Trofa”.As inscrições estão abertas edão direito “a brindes”, assimcomo “lanche com direito a umasande de porco no espeto e umabebida”. No final, há um sorteiode uma bicicleta, entre outrosprémios. Para mais informa-ções, pode contactar Abílio Ma-tos, através do 962 908 952. P.P.

PasseioAnualdeMotoseMotorizadas

pub inst

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www.onoticiasdatrofa.pt25 de julho de 2014www.onoticiasdatrofa.pt 25 de julho de 2014

João Pedro Costa, Técnico Oficial de Contas e adminis-trador da JPC-Contabilidades, tece comentários acerca do atual sistema fiscal em Portugal e aponta alguns caminhos.

NT - Atualmente em Portugal vive-se um clima de alarmismo em torno da qualidade de vida dos portugueses, em grande parte por consequência dos elevados impostos, essa é mes-mo uma das grandes causas?

JP - Não creio que o nível mé-dio de vida dos portugueses seja assim tão mau como se especula diariamente, afirmá-lo é desco-nhecer o contexto em que se vive noutros países, mesmo no seio da Europa. De facto, e no meu caso, nasci precisamente em 1974, basta recorrer a algumas leituras ou recuar às memórias dos mais velhos, para perceber que esses sim viveram com péssimas condi-ções de vida: o acesso ao ensino não era para todos, facto que causava desde logo um grande desnível entre a população e era fator diferenciador de oportunida-des durante toda a vida, agora existe o conceito de escolaridade mínima obrigatória até ao 12º ano; as habitações eram fracas e sem mordomias, carenciadas de eletrodomésticos que hoje são básicos, como o frigorífico ou a TV; os hospitais não estavam devidamente apetrechados, quer com equipamentos de diagnósti-co, quer com os medicamentos para os tratamentos, em casos mais complexos era necessário recorrer ao estrangeiro; as vias de comunicação eram fracas, não existia tão pouco a autoestrada Porto-Lisboa, entre muitos outros exemplos. Tudo mudou em pouco mais de 20, 30 anos a um ritmo alucinante e com muito dinheiro “emprestado” a suportar estas transformações. Agora temos de pagar, e o problema não é o que foi investido, mas o que foi gasto, relembremos as obras públicas que foram sendo feitas e refeitas para servir interesses corpora-tivos, os estádios que serviram o Euro 2004 e que, além dos custos de obra, ficaram os cus-tos de manutenção. Mas de tudo o pior, a abertura de inúmeros cursos universitários, injetando--se formação e informação nos nossos jovens, sem que fossem garantidas saídas para a sua vida

“Atualmente não há conceito de Estado sem impostos…mas também não há pessoas felizes com impostos elevados!”

profissional, típico de um país que cresceu rápido e sem visão estra-tégica e sustentada. Nunca houve a vontade de ver uma década à frente, só interessava o barómetro das sondagens e agora temos os resultados!

NT - Com tantos erros do passado, aqui elencados, qual é a realidade que vivemos em concreto atualmente, visto por alguém que trabalha com números e impostos diaria--mente?

JP - Em primeiro lugar, deve-mos ser realistas, é preciso que as pessoas tenham em mente que os impostos são necessários e até diria mesmo imprescindíveis. Atualmente, não há conceito de Estado sem impostos, a Função Pública, pilar do funcionamento do Estado, depende dos impostos para receber os seus orde-nados: hospi-tais, escolas, as forças de s e g u r a n ç a , as forças ar-madas, os deputados etc., são pagos pelos impostos, é preciso que o comum cidadão pense nisso! Recorrendo um pouco ao ensinamento da História, perce-bemos que quando a soberania está em causa, o povo é chama-

do a defendê-la. Em Portugal, o primeiro imposto apareceu após a Restauração do domínio espa-nhol, pelo ano de 1641, para fazer face aos esforços de guerra e já na altura foi imposto que cada cidadão tivesse de contribuir com 10% de todos os seus bens, para se levantar a defesa do país, por-tanto o problema é velho! Claro que agora estamos a viver um autêntico terrorismo fiscal, está a ser cobrado mais imposto do que no tempo em que Portugal estava em guerra no Ultramar, a carga já ultrapassa os 50% dos rendi-mentos em muitos casos e não há pessoas felizes com impostos elevados!

NT - Fala-se muito do défice em Portugal e, a “austeridade” tinha como fundamento contro-lar esse défice, os portugueses

podem estar mais descan-sados?

JP - Claro que não! Ou melhor, se ou-virmos os po-

líticos ficamos mais tranquilos, uma espécie de analgésico que tira a dor, mas que só dura umas horas, se perguntarmos a um analista todos são perentórios: pelo lado da receita, confiscando as pessoas e as empresas com

impostos, chegamos ao limite, a alternativa é cortar na despesa. Essa é a parte mais difícil, uma por inconstitucionalidades na per-da de direitos adquiridos e outra porque mexe com as mordomias de quem chega ao poder. O facto de termos já em 2015 eleições legislativas, não ajuda em nada ao problema, pois se dentro do mesmo partido, com ideias simi-lares esgrimem argumentos para chegar ao poder, que fará quando for a luta por diferentes ideologias. Só um pacto de regime entre os principais partidos, com políticas convergentes, e de carácter du-radouro, poderá salvar o que a linha do défice indica, dentro de dois ou três anos: ou o regresso da Troika, ou a bancarrota, am-bas com consequente perda de mais soberania. Há sempre uma terceira alternativa, ou descobrir ouro ou petróleo, mas é pouco espectável!

NT - Mas o que tem sido feito, ou mal feito, que impede a descida dos impostos?

JP - Temos ouvido falar inú-meras vezes em investimento, a palavra até se gasta na boca dos políticos, e esse até era um cami-nho, mas é preciso que o investi-mento seja nos setores corretos e efetuado de uma forma assertiva com o contexto mundial. O que é

que Portugal tem de melhor? O clima, uma excelente localização, a segurança, a simpatia dos por-tugueses, ora devíamos apostar no turismo, parece lógico. Mas aumentaram a taxa de IVA na restauração de 13% para 23%, aí está um bom exemplo de terroris-mo fiscal, receita a todo o custo; se pensarmos que comer é uma das necessidades elementares que o Homem tem, como pode o legislador achar que fazer uma refeição não é um consumo de primeira necessidade?

Depois no IRS, há uma grande injustiça, um casal sem filhos e outro com quatro filhos que são um total de seis no agregado fami-liar, passou a ser sensivelmente a mesma coisa depois admiram-se que pelo quarto ano consecutivo haja baixa de natalidade, que coloca em causa o sistema de previdência. Está claro que quem tem maiores agregados deveria ser beneficiado, se levarmos à letra a Constituição Portuguesa, está mesmo a violar o princípio da igualdade, este tipo de tratamento fiscal.

Já no IRC, a taxa geral está situada nos 23%, diria que é acei-tável, até por comparação com os restantes estados europeus, mas depois o legislador português, por esperteza provinciana, criou

“Em Portugal, o primeiro imposto

apareceu após a Restauração

do domínio espanhol, pelo ano de 1641”

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“Atualmente não há conceito de Estado sem impostos…mas também não há pessoas felizes com impostos elevados!”

as tributações autónomas. Isto é o cúmulo! Não se tributa receita, mas sim despesa. Uma empresa que tenha veículos de passagei-ros, que necessite de recorrer a despesas de represen-tação ou que pague ajudas de custo a um funcionário, tem uma taxa sobre essa despesa o que torna, em alguns casos, a taxa efetiva superior a 40%. Mais uma vez, este princípio de taxar despesas e não receitas fere princípios de constitucionalidade.

Em suma, devíamos ter regras simples e claras, que ao mesmo tempo fossem estáveis e dura-douras, para que o empresário as percebesse (até como intuição de justiça), pois atualmente aquele que preze pelo cumprimento de todos os preceitos legais e procure tirar o máximo partido da economia de imposto, tem que falar diariamente com o seu contabilista.

NT - Os empresário portu-gueses estão preparados para a crescente globalização dos negócios?

JP - Também aqui o Estado poderia ser mais proativo, era importante no momento de um

empresário iniciar uma atividade empresarial, ser convidado a tirar uma licença para esse exercício, mediante a frequência de uma for-mação em que fossem explicados

determinados conceitos de contabilidade, fiscalidade e a té mesmo e c o n o m i a . Penso que não

sairia assim tão caro à Admi-nistração Tributária e era muito benéfico. Atualmente, a formação está entregue à boa relação que possa existir entre o empresário e o seu Técnico Oficial de Contas e normalmente aqui procura-se um profissional e não se pede uma segunda opinião, o que a meu ver está mal. Para um problema médico procura-se uma segunda opinião e porque não na dinâmica de funcionamento empresarial? Quantas vezes vejo empresários com largos anos de atividade e que não sabem o que é o capi-tal próprio das suas empresas, sabem o que foi o seu capital social inicial, mas desconhecem o valor atual contabilístico das suas empresas.

NT - Falando um pouco em causa própria, qual a opinião sobre o papel dos TOC nas empresas, neste período de

grande tempestade fiscal? JP - A meu ver os Técnicos

Oficiais de Contas desempe-nham um papel de relevo nas empresas e são mesmo uma peça fundamental na engrena-gem empresarial que deve ser

Entre muita modernidade e tecnologia informática de última linha, é possível encontrar na JPC, memórias do passado. João Pedro Costa relembrou que tudo começou com a oferta de um Diário da República original de 1912, em excelente estado de conservação e que serviu para decoração interior. Depois, seguiu-se uma máquina de es-crever, data de 1930, em perfeito estado de funcionamento e que tem a particularidade de ser da marca Mercedes, que também teve uma incursão pelos equipa-mentos de escritório. “Por ser a primeira, tenho uma estima espe-cial”, afirmou João Pedro Costa, que acrescentou “o meu avô era também contabilista, chamava-se na época guarda-livros e pensar que trabalhou em equipamentos idênticos a estes que coleciono faz-me relembrar um pouco as

sempre tida em conta nas toma-das de decisão estratégicas dos empresários. Existem mais de 100.000 profissionais inscritos na Ordem e também aqui há “trigo e joio”. Particularmente na zona do Vale Ave, onde há um grande

tecido empresarial, e mais especi-ficamente na Trofa, existem bons profissionais, e boas estruturas de contabilidade capazes de prestar um bom auxílio às empresas.

“JPC” aposta em preservar o passado!

minhas origens”, concluiu. Além desta bela réplica, podemos ver máquinas de calcular, telefones, entre outros objetos de uso no escritório, onde os mais antigos remontam ao final do século XIX

(1880). “Temos a obrigação de preservar o nosso passado, para entendermos o presente e saber-mos que no futuro temos de nos adaptar a novas realidades que ainda irão ser inventadas”.

“Se ouvirmos os políticos ficamos mais

tranquilos, uma espécie de analgésico que tira a dor, mas que só dura

umas horas”

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www.onoticiasdatrofa.pt 25 de julho de 201412Atualidade

“Vinte e seis estudantesacompanhados de duas pro-fessoras” participaram noCurso de verão, em Inglater-ra, que o Instituto de Línguasda Trofa organiza “há já 15anos”.

Além do curso no Colégio deArdingly, no West Sussex, “lo-cal tipicamente britânico”, os alu-nos conviveram com “jovens detodo o mundo”, criando “amiza-des, crescendo, conhecendooutras culturas e, o mais impor-tante, conseguindo atingir o prin-cipal objetivo de aprender e aper-feiçoar a língua inglesa de umaforma mais fácil e natural”.

Para além das aulas de Lín-gua e das atividades desportivas,o programa consistiu ainda em“várias visitas culturais, que per-mitiram conhecer cidades, mo-numentos e lugares importantesda cultura inglesa”. Assim, os

Patrícia Pereira

Reaparecido em 2012, oGrupo de Jovens de S. Marti-nho de Covelas tem como umdos objetivos ajudar a divul-gar campanhas de solidarie-dade. Nesse sentido, apelamà participação da comunida-de na doação de medula ós-sea.

“Uma rapariga precisa mes-mo de um transplante de medu-la e aproveito para pedir a toda agente que ainda não está inscri-ta no banco de medula para ofazer no dia 26 de julho, nas ins-talações da Tesco, em Ribeirão”.O apelo surge do Grupo de Jo-vens de S. Martinho de Covelas,através de Alexandrina Silva,que, aproveitando a presença noBe Live – Festa da Juventude,sensibilizou os visitantes que

Jovens de Covelas apelam à doação de medulapassaram pelo stand a ajudar atrofense Vanessa Teixeira, atra-vés da doação de medula.

A campanha está ainda a serdivulgada no Facebook do Gru-po de Jovens, onde se apela aos“amigos dos arredores da Trofa,Santo Tirso e Famalicão” a di-vulgarem a iniciativa e a “ajudara Vanessa Teixeira a superar estaetapa dura da sua vida”. “Quempuder participar na doação, de-verá enviar um email [email protected], mencionando‘doação de medula’, para quepossamos programar a logísticanecessária. Quem não puderestar presente pode sempre diri-gir-se a um hospital ou a um IPOe inscrever-se no banco. Nãocusta nada e podemos salvar vi-das”, informa.

Esta é uma das várias verten-tes do Grupo de Jovens de S.Martinho de Covelas que, após

“alguns anos de interrupção”, re-apareceu “no ano de 2012”, con-tando com “12 elementos quedepois de terem terminado acatequese, queriam continuar aencontrar-se”.

“Ide e sê-de pescadores deHomens” é o lema do Grupo deJovens, que tem como objetivos“demonstrar que os jovens po-dem e fazem coisas agradáveis”e “ajudar os outros divulgando eparticipando em campanhas desolidariedade”. Estando “inseri-dos” na Vigararia da Trofa/Vila deConde, os jovens participam nas“diversas atividades, desde ora-ções de Taizé a encontros degrupos”.

Além disso, o Grupo de Jo-vens dinamizou outro tipo de ini-ciativas, como a “desfolhada àmoda antiga e uma festa de rou-pa reciclável”, a realização da “viasacra ao vivo pela Páscoa” e, no

dia 1 de junho, organizou a Fes-ta do Dia Mundial da Criança queficou marcada pela “largada debalões como sinal de protestopor todos os crimes de maus-tra-

tos e de atentado contra os di-reitos das crianças”.

Apesar de “ainda não ter da-tas definidas”, o Grupo de Jovensquer organizar “um desfile demoda na escadaria da Capela deS. Gonçalo”, bem como “umadesfolhada à moda antiga, emque cada pessoa pode participare relembrar tempos antigos”.“Com data certa temos a festado S. Martinho, que se realizano domingo seguinte ao dia deS. Martinho (11 de novembro). Afesta contará com uma missasolene e uma procissão, segui-da do magusto. Caso consiga-mos patrocínios teremos anima-ção por parte de algum grupo demúsica tradicional”, concluiu.

Jovens participam nas atividades da Vigararia

Instituto de Línguas leva alunos a Inglaterra

alunos passaram pela “cidadeuniversitária de Oxford, a cidadelitoral e a praia de Brighton e acapital, Londres”. “Todos ficaramentusiasmados com o que apre-enderam, sendo de destacar avisita a Londres. Um dos pontosaltos destas visitas foi o percur-

so a pé por Londres, com para-gem obrigatória no Palácio deBuckingham, o saborear um ge-lado em Saint James’s Park e odescanso em Covent Garden,assistindo a inúmeros espetácu-los ao ar livre”, avançou Alex Aze-vedo, diretor do Instituto.

As visitas ao Museu de CeraMadame Tussaud, onde “os alu-nos puderam tirar fotografias como famoso José Mourinho”, aoLondon Eye, onde “admiraram aespetacular vista panorâmica deLondres”, e à famosa OxfordStreet, com “toda a azáfama de

compras”, também foram “diver-tidas”.

Segundo fonte do instituto daTrofa, os alunos “melhoraram sig-nificativamente o seu nível de In-glês e demonstraram grande em-penho nas aulas e nas atividadesculturais e desportivas”, tendosido “elogiados não só pelo seunível de língua, como tambémpela sua simpatia e empatia comos colegas de outras nacionali-dades”. “A convivência com jo-vens de todo o mundo é funda-mental para prevenir sentimentosde intolerância e racismo e con-tribui para uma melhor integraçãonum mundo cada vez maisglobalizado. Os alunos do Insti-tuto, longe dos pais e acompa-nhados pelos professores AlexAzevedo e Manny Silva, transmi-tiram desta forma uma imagemmuito positiva de Portugal”, refe-riu.

Jovens visitaram vários pontos emblemáticos do país

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www.onoticiasdatrofa.pt25 de julho de 2014 Atualidade13

Presta “serviços às pesso-as mais sós”, participa nas fes-tas da freguesia e atividadesreligiosas e dinamiza diversasiniciativas. O grupo de jovensJuventude Sem Fronteiras(JSF) do Muro, fundado a 21de abril de 1996, está disponí-vel para “ajudar no que forpreciso na freguesia” como“também no concelho”.

O responsável pelo grupo, RuiCarvalho, afirmou que o principalserviço da JSF do Muro é “tentaralegrar as pessoas que se sen-tem sozinhas”, tendo como “obje-tivo bem claro chegar às pesso-as do Muro”. Como exemplo,apresentou o projeto dinamizado“há pouco tempo”, quando o sa-lão paroquial da freguesia se trans-formou numa sala de cinema paraas pessoas, que “não têm a pos-sibilidade de irem a uma sala decinema”, ver “um filme de S. Fran-cisco”. “Foi uma excelente inici-ativa, toda a gente gostou, só ain-da não fizemos mais porque aagenda é complicada para con-seguirmos conciliar com as nos-sas atividades”, contou.

Juventude do Murocontinua ativa na freguesia

Além disso, ao longo desteano, a JSF do Muro participou emcasamentos, com o grupo coral,na festa da freguesia, dinamizouo Festival de Tunas e a Festa deCarnaval e, “todas as semanas”,canta na missa. Na “primeira se-mana de agosto”, a JSF do Murovai estar representada por “15 ele-mentos” no acampamento doGiofrater, que é “o grupo nacionalde grupos de jovens” ao qual per-tencem há 18 anos. “Fazemosquestão de participar no acampa-mento todos os anos. É uma boainiciativa tanto para acolher osnovos elementos, que maioritaria-

mente são recentes, e é ótimoacolhê-los no seio da nossa fa-mília”, referiu.

Rui Carvalho mencionou que oselementos da JSF do Muro são “delouvar, porque basicamente andamtodos na faculdade e é muito com-plicado reunir e pensar no que fa-zer para levar as iniciativas avante”,mas, mesmo assim, têm “um con-junto de iniciativas de âmbito soci-al” que vão “avançar com o objetivode ir até aos idosos, falar com eles,dar um bocadinho de carinho e deconforto”. “É isso que todos quere-mos e sentimos ser gratificante”,finalizou. P.P.

Grupo de Jovens dinamiza várias atividades

As instalações do Centro Social eparoquial de S. Mamede do Coronado vaiacolher a 2.ª edição da Feira da Saúde,que decorre este domingo, 27 de julho,entre as 10 e as 18 horas.

Segundo fonte da direção do Centro,a iniciativa “visa a promoção da saúdedirigida à população em geral e tem comoobjetivo a prevenção primária dos fatoresde risco modificáveis das doenças de ín-dole comportamental, através da realiza-ção de rastreios gratuitos, bem como darealização de Ações de Sensibilização/Esclarecimento, procurando a reflexão econsciencialização de bons hábitos de

Feira da Saúde no Centro Social de S. Mamede

saúde”. “Pretende-se obter umadinamização entre várias áreas de saú-de, nomeadamente desporto, informaçãogeral e preventiva e divertimento”, acres-centou.

Além dos rastreios auditivo, visual,saúde oral, da diabetes, tensão arterial,bio-impedância e de podologia e reiky, aFeira da Saúde vai contar com umaexpocição de viaturas de emergência, deFormação e Educação para a saúde mi-nistrada pelo INEM (11 e 15 horas) – ondeé necessário inscrição -, aula de zumba(10.30 e 15.30 horas) e simulacro de aci-dente de viação (16 horas). P.P.

Ao abrigo do, do artigo 17.º dos Estatutos do Atlético Clube Bougadense, con-vocam-se os associados para uma Assembleia Geral Extraordinária a realizar nasede do clube, sita no Parque de Jogos da Ribeira, no próximo dia 8 de agosto de2014, sexta-feira, pelas 21.00 horas , com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Apresentação do Relatório e Contas relativos à época 2013/20142. Outros assuntos de interesse para o Clube

Se à hora indicada não existir quórum de sócios, a reunião terá início meia horamais tarde, ou seja, às 21.30 horas, independentemente do número de sóciospresentes.

Bougado, 24 de junho de 2014Pelo Presidente da Assembleia Geral

António Reis Vilaça

Assembleia Geral do A. C. Bougadense

Convocatória

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www.onoticiasdatrofa.pt 25 de julho de 201414Região

Cátia Veloso

As décadas de dedicaçãode Aníbal Magalhães Moreiraa Vila das Aves foram reco-nhecidas na manhã de terça-feira, com a atribuição da to-ponímia da nova avenida queliga a população de Cense aocentro da freguesia.

Numa cerimónia simples,mas muito simbólica, a autarquiae a Junta de Freguesia uniram-se para uma homenagem póstu-ma a uma das individualidadesque ficará marcada na história daVila pela “luta” que travou rumo“ao bem-estar da população aven-se”. “O engenheiro Aníbal deu se-guimento a projetos e lutou afin-cadamente pela sua conclusão,bem como deu início a outrasobras essenciais para a Vila, ten-do sido bem sucedido numas enoutras nem tanto. Estamos ago-ra algumas a recolher os frutosdaquilo que ele lutou na altura.Não porque tivesse baixado osbraços, mas porque como todossabemos, o poder autárquico deuma freguesia está muitíssimodependente da boa vontade dopoder camarário. Muitas vezes,o vimos deveras aborrecido comas respostas que vinham quer daCâmara, quer de outros organis-mos oficiais”, contou ElisabeteFaria, presidente do executivo deVila das Aves.

Segundo a autarca, AníbalMagalhães Moreira, que foi pre-sidente da Junta entre 1990 e

Ex-presidente da Vila das Aves dá nome a avenida

Foi pela boca do autarca deSanto Tirso, Joaquim Couto, queos autarcas da Área Metropolita-na do Porto fizeram saber da suaindignação quanto à reorganiza-ção dos serviços hospitalares queo Governo pretende implementarao abrigo da Portaria 82/2014 de10 de abril, que prevê que se pos-sam vir a encerrar valências noCentro Hospitalar do Médio Ave -que serve os concelhos da Trofa,Santo Tirso e Vila Nova de Fama-licão -, em Matosinhos, em Vilado Conde e Póvoa de Varzim, Vila

2001, foi “o grande impulsiona-dor” para que a nova avenida, queagora liga Cense a Paradela, nafreguesia avense, “fosse uma rea-lidade”.

A viúva do antigo autarca,Margarida Moreira, afirmou queo sentimento da família é “de gra-tidão” e “grande felicidade” pelo“reconhecimento do trabalho”,“empenho” e “por tudo” o que Aní-bal Magalhães Moreira “fez pelaVila das Aves”.

“Ele foi sempre uma pessoamuito persistente. Quando eleconsiderava que era de grandeimportância para a freguesia, nãodesistia. Acho que, neste mo-mento, onde quer que esteja, eleestá muito feliz com este reco-nhecimento”, evidenciou.

O presidente da Câmara Mu-

nicipal de Santo Tirso, JoaquimCouto, também enalteceu a figurade Aníbal Magalhães Moreira:“Foi um presidente muitoreivindicativo. Eu tinha uma rela-ção muito cordial e amigável comele, independentemente do rela-cionamento institucional entre aCâmara e a Junta. A verdade éque a maioria dos projetos e dasconcretizações que se fizeramnos últimos 30 anos na Vila dasAves devem-se ao período de pla-neamento e projeção, em que eleesteve envolvido, quer como vo-gal do executivo liderado peloprofessor Pacheco, como nosmandatos que cumpriu, tendodado continuidade no apoio aoanterior presidente da Junta,Carlos Valente”, sublinhou.

Aníbal Magalhães Moreira

nasceu a 10 de julho de 1950,na freguesia da Lama, em SantoTirso, e faleceu a 15 de marçode 2012, na Vila das Aves. An-tes de cumprir um período de trêsmandatos que iniciou em 1990,cumpriu a função de vogal doexecutivo avense, de 1982 a1985, no mandato do professorJosé Pacheco.

Obra custou“um milhão de euros”Esta obra constitui uma evo-

lução considerável nas alternati-vas viárias da população avense,principalmente dos habitantes deCense, que além de terem umaartéria para chegar ao centro daVila também “não precisam de irpor Pinguela para se dirigirempara Santo Tirso ou Guimarães”,

explicou Elisabete Faria.Joaquim Couto revelou que a

empreitada custou aos cofres daautarquia “cerca de um milhão deeuros”, sendo que a primeira faseenvolveu terraplanagens e aconstrução de muros e a segun-da consistiu na construção deinfraestruturas como as redes dedrenagem de águas residuaispluviais e de saneamento, tele-comunicações e rede de abas-tecimento de água e gás.

A avenida tem uma extensãode 810 metros, uma faixa de ro-dagem em cada sentido e pas-seios de ambos os lados.

“Esta avenida dá acesso a umloteamento onde vivem cerca demil pessoas, que não tinhamuma via de comunicação condig-na até ao centro da Vila e parasair daqui para outras partes doconcelho. Estes habitantes aca-baram por ter uma melhoria du-pla, uma vez que, muito breve-mente, terão uma passagempedonal para a freguesia do ou-tro lado do rio, pertencente aoconcelho de Famalicão”, adian-tou o edil tirsense.

Com uma das obras maisansiadas pela população concre-tizada, a presidente da Junta deFreguesia já pensa noutra. Amais urgente, diz, é a requalifica-ção da Rua Silva Araújo, assun-to que, segundo Joaquim Couto,está a ser “objeto de diálogo”.Elisabete Faria só espera que amédia de execução de obras naVila, que “é de 20 anos”, come-ce a “diminuir” este mandato.

AMP exige suspensão da reorganização de serviços nos hospitais

Unidade de Famalicãodo Hospital do Médio Ave perde obstetrícia

Nova de Gaia, Espinho, Tâmegae Sousa.

De acordo com a análise efetu-ada pela AMP, os autarcas con-sideram “inaceitável esta reorga-nização hospitalar já que vai pre-judicar o acesso das populaçõesao cuidados de saúde. As clas-ses mais desfavorecidas vão seras mais afetadas, pois não têmrecursos económicos nem aces-so a uma rede de transportes quelhes permita deslocar-se a outroshospitais”.

O assunto vai ser debatido

esta sexta-feira em reunião doConselho Metropolitano, mas aAMP já adiantou através de Joa-quim Couto que anunciou que vãosolicitar agendamento de reuniãocom Administração Regional deSaúde do Norte. O também au-tarca de Santo Tirso afiança que“esta reorganização comprometea Lei de Bases no acesso doscidadãos à saúde e na equidadede distribuição de recursos e queao mesmo tempo demonstra umdesconhecimento da realidade”.

Couto reconhece que “é ne-

cessária a reorganização do Ser-viço Nacional de Saúde, mas paraconduzir à racionalização dosmeios e otimização de recursose não para desmantelar o atualsistema de organização hospita-lar”.

O vice-presidente do Conse-lho Metropolitano da AMP lançou“um apelo ao Governo para travaro problema na origem com a sus-pensão da Portaria e a realizaçãode uma reunião com ARS Nortepara se perceber qual o ponto desituação e se poder contribuir para

Autarquia e Junta de Freguesia homenagearam Aníbal Magalhães Moreira

a construção de planos estraté-gicos das unidades hospitalares”.

Joaquim Couto adiantou ain-da que o Governo fez aprovar aPortaria, mas “garante que a mes-ma não é para aplicar, ora se nãoé para aplicar então que sejarevogada”, frisou, acrescentandoainda que a não revogação con-tribui para “aniquilar o SNS”.

Esta sexta-feira os autarcastomam uma posição pública nofinal da reunião do Conselho Me-tropolitano.

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www.onoticiasdatrofa.pt25 de julho de 2014 Região15

A Associação Amigos do Sanguinhedo está a preparar paraeste domingo o 4.º Arraial Nacional de Bicicletas Antigas, quecontará com um passeio.

As inscrições para o passeio estão abertas até sábado e têmum “limite de 300 inscritos”. Com um “custo de dez euros”, podeinscrever-se na sede da Organização Amigos do Sanguinhedo Sec-ção de Clássicos - na Rua dos Moinhos, em Santo Tirso, - ouatravés de e-mail (preencher a ficha de inscrição e enviar [email protected], juntamente com o comprovativo de trans-ferência bancária ). O NIB para pagamentos através de transferên-cia bancária é 0018 0003 2262 0975 0203 6 - Associação Amigosdo Sanguinhedo (B). A festa de bicicletas antigas ficará aindamarcada por um almoço churrasco, pelas 13 horas, e por um sor-teio de brindes e rifas, que estarão à venda no bar da associação.No local, pode ver-se a tradicional cascata de Sanguinhedo, trajesantigos, pastelarias, moinhos e música. P.P.

Miguel MascarenhasMarco Monteiro

O Rally Sprint BombeirosVoluntários de Famalicão, quese disputou no fim de semana,teve, como se diz na gíria dopoker, um “full house”. Mais de120 pilotos marcaram presen-ça na prova do Clube Automó-vel de Guimarães e do TeamBaia, que apadrinhou a estreiaibérica do novíssimo CitroënDS3 R5 de Miguel Barbosa, queacabou por vencer a prova.

Muito público, bom tempo,carros para todos os gostos e fei-tios, muitos acidentes e conse-quentes atrasos no decorrer daprova, marcaram mais uma edi-ção do Rally de Famalicão, ago-ra denominado Rally Sprint Bom-beiros Voluntários Famalicão.

O destaque da prova vai para a

“Quem sabe onde querchegar, descobre o caminhoe o jeito de caminhar”. A fra-se figura na placa inaugurati-va do relvado sintético e ban-cada coberta do Clube Des-portivo Lousado, que se rea-lizou no sábado, 19 de julho.

Perante os atletas, sócios,simpatizantes e entidades ofici-ais, as novas infraestruturas doClube foram inauguradas e ben-zidas pelo padre Gil, que foi jo-gador da coletividade. “Nestemomento de alegria e de festa”,o presidente do Clube DesportivoLousado, Carlos Cruz, quis dei-xar “uma palavra de reconheci-mento e agradecimento ao gru-po de lousadenses que fundaramo clube em 1976”.

Carlos Cruz contou que “de-senhos do ano 70 mostraram um

A Casa do Povo de Lousado, em Vila Nova de Famalicão, tempreparado várias iniciativas. Uma delas são os convívios de esplanada,entre os dias 29 de julho e 2 de agosto, de forma a animar as noitesde verão.

Além do Campeonato de Sueca, entre os dias 29 de julho e 1 deagosto, a Casa do Povo será palco, no dia 2 de agosto, de uma NoiteDançante, pelas 21.30 horas, com a participação do grupo de dançasde salão da coletividade. A noite será ainda animada por uma megaaula de zumba, às 22.30 horas, e a atuação do Moveloudance, pelas23 horas.

Já no dia 6 de setembro, a Casa do Povo de Lousado tem previstoo 8.º Concurso de Pesca de Rio. A concentração é junto à sede doAlém Rio, pelas 12.30 horas, havendo o sorteio dos pesqueiros e deseguida o início da prova.

As inscrições são “limitadas” e estão abertas até ao dia 5 desetembro. O individual não sócio paga 15 euros, enquanto o associa-do paga dez euros, o mesmo custo para a inscrição de uma equipa.Em individuais há prémios do 1.º ao 15.º classificado, enquanto quepor equipas há do 1.º ao 5.º. No final, há um convívio na Casa do Povode Lousado, com jantar e entrega de prémios pelas 19.30 horas.

Para mais informações pode contactar Manuel Campos (916 057133), Manuel Mota (917 298 599) ou através do [email protected]. P.P.

“Casa cheia”Crónica Rally Sprint de Famalicão

estreia do novo Citröen DS3 R5 dofamalicense Miguel Barbosa, queserá sem dúvida uma mais-valiapara o Campeonato Nacional deRalis. Foi uma estreia auspiciosade Barbosa que venceu a prova,apesar da enorme pressão deJoão Barros que apenas “deitou atoalha ao chão” na última especi-

al quando um furo no Ford FiestaR5 o atirou para 4º lugar final.

Luís Silva, num belo BMWM3, terminou a prova num exce-lente 2.º lugar, enquanto JoaquimAlves, num Clio R3, fechou o pó-dio. Destaque ainda para TiagoReis, do Team Transfadelos, quedisputou a prova no Ford Fiesta

RS com que habitualmente dis-puta o Nacional de Montanha. Li-teralmente o carro é uma autênti-ca bomba com mais de 600 ca-valos e com um visual fantásticoque não deixou ninguém indife-rente à sua passagem.

A prova contou ainda com apresença de vários pilotos da Tro-

fa. Destaque para Fernando Ca-bral/Sérgio Azevedo, que, numpequeno mas endiabrado FordFiesta XR2, terminou o rally numfantástico 8.º lugar da geral, mui-to à frente de máquinas com ou-tros argumentos. O “habitual” Jor-ge Carvalho que desta vez nave-gou Pedro Carneiro num bonitoRenault 11 Turbo, terminou em20.º, Fernando Freitas/Raul Del-gado, num BMW323, terminouem 28.º, Filipe Moreira/João Go-mes (BMW E36) em 34.º, entreoutros que marcaram presença,nomeadamente: Cláudio Santos/Sérgio Santos (Mini 1000), LuísFilipe Couto/Ana Oliveira(Renault 19), António Areal/LuísAreal (Fiat Punto), Carlos Cam-pos /Jorge Sousa (Peugeot 205Rallye), Joaquim Maia/M.Vicente(Ford Fiesta) e se me esquecide algum peço desculpa.

ArraialdeBicicletasAntigasemSantoTirso

Casa do Povo anima noites de verão

CD Lousado inaugurarelvado sintético e bancada coberta

campo muito parecido” ao quetem diante dos olhos, sendo, paraos membros da direção, “umahonra ter conseguido pegar nosonho desses homens” e deleterem “feito obra, dando continui-dade a um projeto de gerações”.“Reconhecer o trabalho e o em-penho de todos os presidentesque passaram pelo clube e a to-dos os diretores, atletas que re-presentaram, sócios e amigos.Acredito que estarão tão satis-feitos e felizes como estamoshoje e como tal, como nós,olham para o clube com muitoorgulho e satisfação”, asseverou.

O presidente referiu que es-tes “dois projetos começaram háalguns anos com muito trabalho,engenho e muita persistência” daparte da direção, uma vez que“com estas condições o Clubeestá a crescer e cada vez há

mais atletas”.Apesar de estas duas infraes-

truturas terem sido inauguradas,Carlos Cruz salientou que “asobras ainda não acabaram, maschegaram ao intervalo” e que “vãovoltar para a segunda parte commais força e determinação rumoaos objetivos”.

Além da bênção e do des-cerramento da placa inaugurativa,a cerimónia contou com o desfi-le das modalidades que com-põem o Clube Desportivo de Lou-sado, que tem “cerca de 200 atle-tas, e da recém reativada claque“Red Guns”. A coletividade con-ta com equipas de futebol de 7nos escalões de petizes, traqui-nas, benjamins e infantis, fute-bol de 11 em iniciados, juvenis,juniores e seniores – futebol de11 -, BTT, Montanhismo e Atle-tismo.

Miguel Barbosa venceu a prova

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www.onoticiasdatrofa.pt 25 de julho de 201416 Desporto

Cátia VelosoPatrícia Pereira

Na noite em que a direçãodo Trofense apresentou o no-vo plantel e os equipamentospara a época na 2ª Liga, tam-bém foi anunciado o projetode remodelação do complexodesportivo, em Paradela, ondetreinam e jogam as camadasjovens.

Camisola vermelha e azul, cal-ções azuis e meias vermelhas.Estas são as cores do equipa-mento principal do Clube Despor-tivo Trofense para a próxima épo-ca. O equipamento suplente serábranco, com apontamentos dascores do clube e o de guarda-re-des será azul ou verde. O novovestuário de jogo da equipa princi-pal foi exibido no encerramentoda Festa da Juventude – Be Live-, na noite de domingo, 20 de ju-lho. A iniciativa também serviu pa-ra apresentar o plantel, que vai mi-litar na 2ª Liga na época 2014/2015, e promover a aproximaçãocom a massa associativa.

A noite também teve duas sur-presas: a chegada de dois refor-ços: o defesa central brasileiroJairo, de 21 anos, ex-Botev (Bul-gária) e o português Costinha,também central, que vestiu a ca-misola da Naval 1º de Maio.

“Quando entramos para o clu-be, as nossas preocupações e anossa energia estavam aplicadas,quase a cem por cento, a mantero clube quer financeira como ad-ministrativamente. À medida quevamos queimando etapas, vamo-nos preparando para evoluir e, es-tando mais livres, podemos co-meçar a pensar noutras ativida-des que nos levem a aproximar oclube dos sócios”, explicou Pau-lo Melro, presidente da direção doTrofense.

A direção também aproveitou

Trofense apresenta plantel e equipamentos

a iniciativa para “agradecer” aospatrocinadores – entre os quaisRui Silva, ex-presidente do clube- numa altura em que o Trofense,segundo Paulo Melro, começa “aacordar” do período de dificulda-des financeiras e estagnação. Odirigente salientou “a renovaçãodo contrato com a Trifitrofa” comopatrocinador principal e a impor-tância de o clube poder contar“com as empresas parceiras, nãosó em termos de apoio financei-ro, mas também através da expe-riência das pessoas que as diri-gem”. “Nós não sabemos tudo,precisamos de ser apoiados e sóassim podemos levar o clube pormuitos mais anos”, acrescentou.

Jogo de apresentaçãoNa noite de quarta-feira, a

equipa apresentou-se aos sóciose simpatizantes num jogo com oPenafiel, da 1ª Liga. Com um “on-ze” inicial com metade jogadoresque transitaram da época anteri-or - Diogo Freire, Tiago, HélderSousa, Rateira e Brayan Riascos-, o Trofense começou a partidamuito atrevido e até podia ter che-gado à vantagem aos quatro mi-

nutos, quando, num lançamentolongo de Nani, o avançado BrayanRiascos bateu Pedro Ribeiro eNelson Lenho na velocidade e, jána grande área, quando rematou,o guarda-redes Tiago desviou abola que, mesmo assim, levou adireção da baliza, tendo Bura decortar perto da linha de golo.

A resposta não demorou: Ro-meu Ribeiro isolou Bruninho que,perante Diogo Freire, também nãolevou a melhor.

O ímpeto ofensivo com que aequipa da Trofa entrou no jogo deufrutos aos oito minutos, com o go-lo de Rateira. Aos 18 minutos, aformação liderada por PorfírioAmorim podia ter ampliado omarcador, quando Dario num pas-se tirado a régua e esquadro iso-lou Rateira, que rematou por cimada baliza penafidelense.

O jogo perdeu dinâmica e sóganhou interesse com o golo doempate do Penafiel, aos 37 minu-tos, marcado por Rabiola, na se-quência de um pontapé de canto.

A segunda parte foi pobre emlances de destaque. Aos 67 minu-tos, num pontapé de canto, Fer-reira surgiu ao segundo poste e

só não festejou porque o guardiãoRui Santos – que rendeu Freire –defendeu por instinto com o pé.

Perto do fim do jogo, nova-mente na sequência de um can-to, o Penafiel criou perigo, comum toque de Pedro Ribeiro quefoi completado por Guedes que,acertou no poste, quando RuiSantos já estava batido.

O Trofense entra em compe-tição na quarta-feira, 30 de julho,na primeira jornada da fase degrupos da Taça da Liga, diantedo Beira-Mar. Apesar de o jogose realizar na Trofa, a equipatrofense estará com o estatutode convidado, uma vez que oBeira-Mar está impedido de rea-lizar jogos no próprio reduto.

Clube quer remodelarcomplexo desportivo

Uma vez que o objetivo daequipa profissional está interiori-zado, a direção do emblema daTrofa apontou baterias para o de-

partamento de formação. A requa-lificação do complexo desportivo,em Paradela, é o projeto a con-cretizar neste mandato. PauloMelro considera que “as condi-ções de trabalho” são condição

necessária para a evolução do de-partamento de formação e obten-ção de resultados que possam fa-zer com que os atletas “desenvol-vam competências técnicas sufi-cientes para abastecerem a equi-pa sénior”.

A intenção é, segundo o diri-gente, “aumentar as instalaçõesao nível dos balneários”, criando“uma plataforma que permita cri-ar algumas salas de suporte” e“um espaço de lazer onde as pes-soas possam usufruir do serviçode bar e, ao mesmo tempo, as-sistir aos treinos e jogos, maisprotegidos das condições atmos-féricas adversas”.

“Também pretendemos au-mentar uma sala de reuniões, paraque o departamento de formaçãotenha condições dignas para or-ganizar o seu trabalho, e criar umasala de estudo para que os miú-dos possam ter mais esse servi-ço no espaço do clube”.

O projeto será concretizado

com “o apoio dos patrocinadores,sócios, diretores e Câmara Mu-nicipal”, entidade com quem a di-reção assinou um contrato-pro-grama, também durante a Festada Juventude.

Plantel foi apresentado na Festa da Juventude

Projeto contempla sala de estudo para os jovens

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www.onoticiasdatrofa.pt25 de julho de 2014 Desporto 17

Cátia Veloso

Deolinda Oliveira foi cam-peã regional dos 5000 metros,em veteranos femininos, emGuimarães, no passado fim desemana.

Foi na Pista de Atletismo Gé-meos Castro, em Guimarães,que Deolinda Oliveira, atleta doAtlético Clube Bougadense, sesagrou campeã regional de vete-ranos femininos, nos cinco milmetros. A prova esteve inseridano Campeonato Regional Séniorde Pista da Associação de Atle-tismo do Porto, que se realizouem conjunto com o Campeona-to do Norte (Porto, Braga, Vianado Castelo, Vila Real e Bragan-ça). Além da atleta do Bouga-dense, também a trofense CátiaCosta – a correr pelo Maia Atléti-co Clube - participou nos cincomil metros, ficando em 2.º lugar,em seniores.

O Bougadense participou ain-da com alguns atletas juvenis,uma júnior e uma sénior. CátiaGomes sagrou-se campeã doNorte de Sub-23, no lançamentodo dardo, ao conseguir o 7.º pos-to, enquanto a colega de equipaSofia Maia obteve a 10.ª posição.

Com o 3.º lugar obtido no sal-to em comprimento, António Mo-rais foi vice-campeão regional nosalto em comprimento, modalida-de em que também participaramJoão Gomes (12.º), Alexandre Sá(19.º), Sara Faria (11.º) e SofiaMaia (23.º).

Nos cem metros planos, Sa-ra Faria ficou-se pelo 9.º lugar,

O plano de treinos para a épo-ca 2014/2015 do departamentode formação do Atlético ClubeBougadense já está definido etem início a 18 de agosto.

Para os benjamins, traquinase petizes, os treinos são à se-gunda e quarta-feira, pelas 18.30horas, enquanto que para os in-fantis e iniciados serão pelas19.15 horas de segunda, quartae quinta-feira. Já pelas 19.15horas de terça e sexta-feira epelas 20.30 horas de quarta-fei-

Bougadense com campeãregional nos 5000 metros

enquanto João Gomes foi 21.ºclassificado e Alexandre Sá 38.º.

Deolinda Oliveira terminou em10.º nos 1500 metros e Fábio Ro-drigues ficou-se pelo 17.º posto.Ana Silva (12.ª) e Catarina Ribei-ro (13.ª) participaram nos 400metros. A primeira correu aindaos 200 metros, ficando em 19.ºlugar. Cátia Gomes foi 10.ª nolançamento do disco e AntónioMorais (11.º) e Alexandre Sá(13.º) representaram o Bouga-dense no triplo salto.

Coletivamente, o clube ficou

em 11.º lugar no setor masculi-no e em 14.º lugar no feminino.

António Neto terminaem 2.º Corrida Costa Nova

Quatrocentos e noventa e cin-co atletas participaram na 1.ªCorrida Costa Nova, em Ílhavo,que se realizou no dia 19 de ju-lho.

António Neto, da TrifiTrofa,terminou o percurso de dez qui-lómetros em 2.º lugar do esca-lão M55, com o tempo de 44.35minutos. P.P.

Trofenses Cátia Costa e Deolinda Oliveira com bons resultados

Departamento de formaçãodo Bougadense sofre revolução

A força do “Homem maisforte de Portugal” foi demons-trada na abertura do Be Live– Festa da Juventude, comSandro Eusébio a conseguirpuxar um veículo dos Bom-beiros Voluntários da Trofa,que pesa cerca de dez tone-ladas.

Já no último dia do certame,pôs uma vez mais a força à pro-va, ao levantar uma viatura ligei-ra. “Toda a gente gosta de ver aarrastar camiões e a levantarcarros, pelo impacto visual sermaior”, contou Sandro Eusébio,que confirmou “não apreciar mui-to” o Strong Men (homem forte)e preferir a modalidade dePowerlifting.

Apesar de ser convidado “mui-tas vezes para participar e atéagora nunca ter perdido”, SandroEusébio, que gere um ginásio emAlvarelhos, “não gosta muito”desta modalidade, que conside-ra ter “muito show off”, preferin-do o “Powerlifting”, por ser “umdesporto de força mais verdadei-ro”.

O certo é que através destasduas demonstrações, o atletachamou a atenção dos visitan-tes que passaram pelo certame,aproveitando para “promover oPowerlifting” e falar sobre o so-nho de ir ao Campeonato doMundo. “Este ano, a equipa deAlvarelhos é pequena - são sóquatro - e a principal preocupa-ção é angariar fundos para com-petir lá fora. Queríamos ir a esteMundial porque o próximo é or-ganizado em Portugal, por nós”,contou Sandro Eusébio.

Com duas campeãs do mun-do – uma parou de treinar e com-petir porque está grávida -, umvice-campeão do mundo e um 4.ºclassificado, o atleta, que no úl-timo campeonato não participoupor se ter lesionado, gostaria demarcar presença nesta edição“nem que fosse para uma das

Powerlifters precisamde ajudapara competir noMundial

atletas tentar revalidar o título”.Com o ginásio “há 13 anos

junto ao Monte de SantaEufémia, em Alvarelhos”, SandroEusébio espera contar com “umdonativo por muito pequeno queseja” da comunidade, para con-seguir participar, juntamente comos outros três atletas, no Cam-peonato do Mundo, que se reali-za de 10 a 16 de novembro, nosEstudos Unidos da América, naFlorida.

Para quem não conhece amodalidade, o atleta explicou queo Powerlifting é “um conjunto detrês movimentos”: o agachamen-to, o supino e o levantamentoterra ou peso morto. No primeiromovimento, o atleta tem “a barracolocada em cima dos ombros”e tem que descer “quase comose estivesse sentado, subir epousar a barra”. Já no supino, oatleta está deitado no banco etem que tirar a barra, descê-laao peito e subir, à ordem do árbi-tro, e pousá-la. No levantamentoterra, a barra está colocada nochão e o atleta tem que a ergueraté receber ordem de “down” doárbitro principal e depois, por ten-tativa, tem três movimentos, sen-do que “é validado o movimentocom maior carga levantada”. Asoma dos três melhores movi-mentos dá um total que definese se ganha ou perde.

Campeonato Nacionalem Alvarelhos

A Academia Corpos, na RuaCentral de Cidoi, em Alvarelhos,vai ser palco do Campeonato Na-cional de Powerlifting por equi-pas, com início marcado para as15 horas de domingo, 27 de ju-lho. Cada equipa tem no máxi-mo quatro atletas, em que cadaum conquista um determinadonúmero de pontos e o somatóriodos quatro atletas atribuiu o to-tal. Para Sandro Eusébio, “à par-tida”, a equipa de Alvarelhos ven-ce a prova. P.P.

ra, há treinos para os juvenis ejuniores.

João Mira, elemento das ca-madas jovens do Bougadense,adiantou que os objetivos do de-partamento estão “enquadradosna formação”, tendo como lema“formar para ganhar”. Contudo,frisou que “não” querem “ganhara todo custo”, mas sim “um pro-cesso sustentado e correntecom as suas convicções”, pre-parando “os jovens para a exigên-cia do futebol”. “Vai ser difícil para

o Bougadense ter estado estesanos parado no tempo, por isso,convido todos os jovens a com-parecer porque acreditamos nes-te objetivo. “A nova época paratodos os escalões começa emagosto e contamos contigo”, re-feriu.

Enquanto treinador de júnior,João Mira acrescentou que vaiser “uma ponte de continuidadepara os seniores, que em algunsclubes ainda continuam a nãoapostar”. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 25 de julho de 201418Atualidade

Santiago de BougadoMaria de Fátima Barroso PortelaFaleceu no dia 19 de julho, com 79 anosCasada com Tomás da Silva Duarte

Severino Campos CarneiroFaleceu no dia 21 de julho, com 74 anosCasado com Maria Augusta Pereira DiasCarneiro

S. Martinho de BougadoAlcino Dias de CamposFaleceu no dia 20 de julho, com 73 anosViúvo de Almerinda da Silva Castro

António Fernando Amorim da Cu-nhaFaleceu no dia 21 de julho, com 52

anosDivorciado

Funerais realizados por Agência

Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

S. Martinho de BougadoAntónio Machado AndradeFaleceu no dia 16 de julho, com 87 anosCasado com Maria Dias da Silva

CalendárioAlberto Oliveira MoreiraFaleceu no dia 18 de julho, com 47 anosCasado com Madalena Gomes da Cos-ta e Silva

Funerais realizados pela Funerária

Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Durante uma semana, a sede do Clu-be Slotcar da Trofa recebeu “cerca de meiacentena de alunos” do Colégio A Torre dosPequeninos, que participaram em“atividades lúdicas de final de ano letivo”.

As pistas de Slotcar, que serviram depalco ao último campeonato de Rally Slot,foram “devidamente adornadas com ceva-da, a imitar os pisos de terra, e com fari-nha a reproduzir a neve”, para ser “utiliza-da de uma forma bem divertida”,potenciando “novos amantes da modalida-de”.

A parceria entre o Clube Slotcar e oColégio A Torre dos Pequeninos - com Cre-che, Jardim de Infância e 1.º Ciclo sediada

A Associação Recreativa Juventude Muro (ARJM) está a realizar captaçõespara a equipa federada de juniores masculinos. Assim, os jovens nascidos em1995/96/97/98 que estejam interessados em fazer parte deste projeto, devem com-parecer no Parque de Jogos Arnaldo Gonçalves (Polidesportivo do Muro) pelas20.15 horas dos dias 28 e 30 de julho e 1 de agosto. Os jovens devem usar “equi-pamento de treino, sapatilhas de futsal e caneleiras”. P.P.

Clube Slotcar da Trofa colaboraem atividades escolares

em Santo Tirso - acontece pelo “terceiroano consecutivo” e foi aberto aos alunoscom idades compreendidas “entre os setee os dez anos, com frequência do 1.º Ci-clo”.

Segundo João Pedro Costa, presiden-te do Slotcar, é “importante este tipo deparcerias”, porque “permite ao Clube cum-prir a sua obrigação social, ao mesmo tem-po que deixa raízes para possíveis futurospraticantes e quem sabe associados”. “Re-ceber uma escola tão prestigiada e ver aforma carinhosa como as crianças são tra-tadas por quem as acompanha, é para nósum motivo de grande satisfação”, concluiu.

P.P.

ARJMcomcaptaçõespara equipa federada de juniores

Necrologia

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www.onoticiasdatrofa.pt25 de julho de 2014 Atualidade19

A comunicação social tem voltado a falar do Metro do Porto, embora não pelosmotivos que interessariam à Trofa. Contudo, parece-me oportuno lembrar algumascoisas sobre este processo.

Começo por lembrar que há responsáveis políticos pela não conclusão da ligaçãodo Metro até à Trofa. Os responsáveis políticos são, evidentemente, os governantesdo PS e do PSD/CDS que prometeram nas eleições uma coisa diferente do quefizeram após acederem ao poder.

O centro da Trofa está, como todos já constatamos, a mudar de cara com obrasque estão associadas ao processo da ligação do Metro do Porto até à Trofa. Há cercade 3 anos, tive oportunidade de escrever neste jornal que estas obras seriam aprovei-tadas pelo governo para nunca mais trazer o Metro até à Trofa, argumentando queestas obras compensariam pela retirada da ligação ferroviária (antiga “via estreita”).Escrevi nesse mesmo artigo que, desesperado por não ter obra para mostrar, o ante-rior executivo municipal se preparava para morder o isco aceitar as obras “amolecen-do” na reivindicação da construção do troço de ligação entre a Trofa e o ISMAI.

Mas, o mediatismo que voltou a assumir o Metro do Porto nas últimas semanasdeveu-se ao anúncio do lançamento, pelo governo, do processo de concessão dostransportes da Área Metropolitana do Porto (Metro do Porto e STCP). Anúncio que éfeito a par do elogio do modelo de concessão já em vigor na empresa Metro do Porto.

No entanto, o elogio do modelo de concessão é feito sem explicar, em concreto,no que consiste. Não explicam os governantes, nem explicam os autarcas da ÁreaMetropolitana do Porto que, “por consenso”, optaram por não se opor a esta medidado governo.

Por isso, importa que todos saibam o que é o modelo de concessão da Metro doPorto, que pretendem alargar à STCP. Era bom que se soubesse que, de formaresumida, este modelo consiste no pagamento pelo Estado de toda a infraestrutura,das composições e da dívida acumulada pela empresa, ficando para o privado aexploração do serviço com as inerentes receitas a que se juntam as indemnizaçõescompensatórias pagas pelo Estado ao concessionário.

É, sem dúvida, um negócio claramente vantajoso para os privados, mas ruinosopara os cofres públicos, para o interesse nacional e para a própria região que se vêprivada de novos investimentos e novas linhas pois os privados não têm interesse emfazê-las e o governo demite-se de assumir as suas responsabilidades.

Quando o Conselho Metropolitano (órgão onde todos os presidentes de Câmaraestão representados) decidiu por consenso não se opor a este processo de conces-são dos transportes públicos da Área Metropolitana do Porto, decidiu igualmenteabdicar de lutar pelo Metro até à Trofa. Por ignorância, ou por desrespeito ao conce-lho a que preside, foi esta a posição de Sérgio Humberto.

Jaime Toga

O vocábulo «imperialismo» nasceu em meados do século XIX e desde o seu inícioteve uma conotação pejorativa, em virtude de ter sido associado ao regime de NapoleãoIII, um regime que era quase sinónimo de «despotismo». Mais tarde, o termo «imperialis-mo» foi relacionado com a política externa do Império Britânico, antes de ser difundidopara descrever o «colonialismo» das potências mundiais. A palavra «imperialismo» érecente e pode definir-se como «a tendência, mais ou menos organizada, para criar,constituir e manter um império».

A consolidação do termo «imperialismo» fez-se em finais do século XIX, comoconsequência do Tratado de Berlim, em 1878, em que certas zonas da Ásia e da Áfricaforam atribuídas às várias potências europeias. A tendência fundada no instinto de con-servação dos impérios levou a que os seus povos tivessem um instinto coletivo de vonta-de de poder e de agressividade para com outros povos de outros países ou de outrosEstados.

O império implica a ideia de um domínio por conquista, anexação ou associação epode revestir-se de várias formas, entre outras: territorial; política; económica ou cultural.Um império territorial pode construir-se num espaço geográfico descontínuo, como oimpério britânico, ou contínuo como é o império russo ou o antigo império soviético, quese estendeu por mais de 22 milhões de quilómetros quadrados.

No final do século XIX, um grande defensor da ideia do imperialismo, o britânico CecilRhodes (1853-1902), homem de negócios e político, afirmava que o império era umaquestão de «estômago» e que se deveriam conquistar novas terras que pudessem dardesafogo à população britânica.

Os países imperialistas dominaram, exploraram e agrediram os povos de quase todoo planeta. A política imperialista provocou muitos conflitos ao longo dos tempos, como asGuerras do Ópio na China (conflitos armados ocorridos entre a Grã-Bretanha e a China,provocados pelo controlo do comércio do porto de Cantão, nos anos 1839-1842 e 1856-1860), a Revolução dos Cipaios na Índia (rebeliões armadas contra a ocupação britânica,em 1857 e 1858), a Guerra entre o Japão e a China (uma guerra que tinha como funda-mento o controlo da Coreia, nos anos 1894-1895), a Guerra Hispano-Americana (1898),uma guerra entre os Estados Unidos da América e a Espanha, relacionada com a Guerrade Independência de Cuba, que popularizou o termo «imperialismo americano».

No final do século XIX e início do século XX, os países imperialistas lançaram-senuma corrida fervorosa pela conquista global, desencadeando uma rivalidade entre osmesmos. Essa rivalidade tornou-se o principal motivo da Primeira e Segunda GuerraMundial. No pós-Guerra Mundial, veio a «Guerra Fria» e com ela, o termo «ImpérioSoviético» começou a referir-se à influência da União Soviética ao longo de um númerosignificativo de nações espalhadas pelo mundo, que só se desmembrou, já no final doséculo XX, com a «Queda do Muro de Berlim» (1989), que representava a separação domundo em dois blocos, um mundo bipolar. O início do século XXI, que parecia ser umaépoca muito inóspita tanto para os impérios exteriores formais como para os Estadosimperiais contíguos, fez renascer das cinzas uma Rússia cada vez mais forte, que paula-tinamente começou a ampliar o seu Império (Federação Russa), com a Bielorrússia,Chechénia, Ossétia do Sul, Abecásia e depois com a anexação da Crimeia,desestabilizando países independentes e autónomos. O imperialismo expansionista rus-so é déspota. Foi assim no passado recente, está a sê-lo no presente e será assim nofuturo. Um comportamento que não devia ter lugar no século XXI.

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Patrícia Pereira

“Cinco mil duzentas e cin-quenta e duas” pessoas assis-tiram ao último dia do con-gresso de Testemunhas de Je-ová, que se realizou de 18 a20 de julho, no Pavilhão Mul-tiusos em Guimarães, reunin-do testemunhas “do Minho,Alto Minho e Douro Litoral”.

Durante o congresso, “milha-res de pessoas assistiram a umprograma de estudo da Bíblia”

Mais de cinco mil testemunhas de Jeová em congressosob a temática “Continue a Bus-car Primeiro o Reino”. No últimodia de congresso, foi com expec-tativa que a assistência acom-panhou a preleção bíblica:“Quem será o novo Governanteda Terra?”. Com “várias referên-cias retiradas da Escritura Sa-grada e em especial às profeci-as que identificam Jesus Cristocomo sendo esse novo governan-te, os presentes obtiveram vis-lumbres de como será essa atu-ação governamental”, afirmou fon-te da organização. Um simpósio

da parte da manhã revelou “al-guns dos aspetos mais aguarda-dos dessa nova era da humani-dade”. Ao longo das sessões,aos presentes foi disponibilizadoum pequeno folheto para divulga-ção, com a resposta à seguintepergunta: “O que é o Reino deDeus?”, e um livro “O Reino deDeus já Governa!”.

No último discurso: “’Nuncafique ansioso’ – Continue a bus-car primeiro o Reino de Deus” foirecordado uma parte significati-va do famoso “Discurso da Mon-

tanha” proferido por Jesus Cristoe registado nos evangelhos, que“comprovou a natureza práticados conselhos para evitar peno-sas inquietudes mentais”. Nes-ta ocasião foi lançado um novoDVD com o tema “Estas pala-vras têm de estar sobre o teucoração”. Trata-se de um filmeque retrata como “uma famíliacristã que reprioriza o cristianis-mo na sua vida quotidiana”.

Este congresso também fi-cou marcado pelo lançamento de“outra literatura bíblica, na forma

de duas brochuras, ambas de 32páginas, vocacionadas para asfamílias”, com o tema “Vocêpode ter uma família feliz” e ou-tra com o título “Ensine SeusFilhos”. “As Testemunhas deJeová presentes ficaram conten-tes de ver inúmeras pessoas queaceitaram o convite para assisti-rem a este congresso”, avançoua mesma fonte.

Mais informações sobre asTestemunhas de Jeová disponí-veis no sitio www.jw.org.

O imperialismo expansionistarusso é déspota

Metro do Porto - Lembrare denunciar

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de julho de 201420 Desporto