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Edição 32 – 10/agosto/2018 Eleitores precisam considerar candidatos que tenham projetos para o agronegócio No Congresso Brasileiro do Agronegócio 2018 da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio, que aconteceu no último dia 6 em São Paulo, um dos temas mais tratados foi o nível de insegurança e incertezas que assolam o Brasil. A atenção voltada ao agronegócio está muito maior do que nas eleições do passado. Mostrou-se uma consciência da dimensão econômica, fundamental pro agro, para pagar as contas de um governo com rombos gigantescos, onde não deverá sobrar dinheiro para investimento. Um plano de estado para o agronegócio e para toda a sociedade brasileira foi coordenado pelo ex-Ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, hoje titular da Cátedra Luiz de Queiróz de Sistemas Agropecuários Integrados, da Esalq/USP e Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV-EESP. A proposta desse plano é ser um trabalho que envolva toda a sociedade brasileira, e como Roberto Rodrigues ressaltou: “O mundo é urbano, não haveriam máquinas sem o lado urbano, não teríamos os computadores na agropecuária se não fosse o urbano, não processaríamos nem transportaríamos nada se não fosse o urbano”. Então, uma das filosofias do trabalho está em encerrar essa discussão entre cidade e rural, tudo se transformou numa coisa só. Dessa forma, o voto, a consciência do eleitor de um país urbano precisa considerar candidatos que tenham projetos claros para o agronegócio. Nesse sentido, não iremos à frente sem infraestrutura, mantendo o mesmo nível de estradas de ferro no país, de 50 anos atrás, sem 1 quilômetro a mais, e ainda estradas como a BR 163, com trechos sem asfalto, para tortura dos caminhoneiros brasileiros. Ainda insisto e jamais irei parar de falar: ninguém governará o Brasil sem organizar a sua Sociedade Civil. Agronegócio é cadeia produtiva comandada e liderada desde o gene da genética até o meme, o padrão educador cultural do cidadão, o consumidor final. O Brasil que coopera, supera. Por: José Luiz Tejon Megido Eleições presidenciais contarão com três vices que pensam no agronegócio O prazo para a oficialização de candidatos à Presidência está se encerrando e, até agora, o agronegócio estará representado em três chapas, ocupando o cargo de vice. No dia 6, o candidato do PDT, Ciro Gomes, oficializou a senadora Kátia Abreu como sua vice, ela que já foi presidente da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), mas que se afastou do setor por suas posições favoráveis a ex-Presidente Dilma Rousseff, e perdeu as eleições para o governo do seu estado, Tocantins, recentemente. Com Geraldo Alckmin vem a senadora Ana Amélia, jornalista e com posições e saberes sólidos no setor do agro, além de ser uma líder bem avaliada. Com Alvaro Dias vem Paulo Rabello de Castro, sem dúvida, um dos economistas no país que mais conhecimentos sólidos possui sobre a visão estratégica do agronegócio na sua concepção moderna. Em janeiro deste ano, Castro declarou que “será fundamental para elevar o nível dos debates, promover as transformações necessárias ao país e estabelecer as metas de infraestrutura, indústria, exportação e agronegócio para os próximos 17 anos”, salientou. “Chegou a hora de se mobilizar em favor do país. Precisamos de um grande grupo que assuma e pense o Brasil”, disse na ocasião. Essa constatação nos revela, não só a importância econômica conquistada pelo ramo, com 25% de impacto direto sobre o PIB do país, e sem dúvida com outros tantos de impacto indireto na produção brasileira. Da mesma forma, esses vices, com elos e saberes sobre o agronegócio, são da mesma forma reveladores de um novo poder eleitoral, oriundo do interior brasileiro. Um interior que cresceu em população e na economia nos últimos 40 anos fortemente em todo o entorno do Brasil central. Por: José Luiz Tejon Megido

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Edição 32 – 10/agosto/2018

Eleitores precisam considerar candidatos que tenham projetos para o agronegócio No Congresso Brasileiro do Agronegócio 2018 da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio, que aconteceu no último dia 6 em São Paulo, um dos temas mais tratados foi o nível de insegurança e incertezas que assolam o Brasil. A atenção voltada ao agronegócio está muito maior do que nas eleições do passado. Mostrou-se uma consciência da dimensão econômica, fundamental pro agro, para pagar as contas de um governo com rombos gigantescos, onde não deverá sobrar dinheiro para investimento.

Um plano de estado para o agronegócio e para toda a sociedade brasileira foi coordenado pelo ex-Ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, hoje titular da Cátedra Luiz de Queiróz de Sistemas Agropecuários Integrados, da Esalq/USP e Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV-EESP. A proposta desse plano é ser um trabalho que envolva toda a sociedade brasileira, e como Roberto Rodrigues ressaltou: “O mundo é urbano, não haveriam máquinas sem o lado urbano, não teríamos os computadores na agropecuária se não fosse o urbano, não processaríamos nem transportaríamos nada se não fosse o urbano”. Então, uma das filosofias do trabalho está em encerrar essa discussão entre cidade e rural, tudo se transformou numa coisa só.

Dessa forma, o voto, a consciência do eleitor de um país urbano precisa considerar candidatos que tenham projetos claros para o agronegócio. Nesse sentido, não iremos à frente sem infraestrutura, mantendo o mesmo nível de estradas de ferro no país, de 50 anos atrás, sem 1 quilômetro a mais, e ainda estradas como a BR 163, com trechos sem asfalto, para tortura dos caminhoneiros brasileiros.

Ainda insisto e jamais irei parar de falar: ninguém governará o Brasil sem organizar a sua Sociedade Civil. Agronegócio é cadeia produtiva comandada e liderada desde o gene da genética até o meme, o padrão educador cultural do cidadão, o consumidor final. O Brasil que coopera, supera. Por: José Luiz Tejon Megido Eleições presidenciais contarão com três vices que pensam no agronegócio

O prazo para a oficialização de candidatos à Presidência está se encerrando e, até agora, o agronegócio estará representado em três chapas, ocupando o cargo de vice. No dia 6, o candidato do PDT, Ciro Gomes, oficializou a senadora Kátia Abreu como sua vice, ela que já foi presidente da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), mas que se afastou do setor por suas posições favoráveis a ex-Presidente Dilma Rousseff, e perdeu as eleições para o governo do seu estado, Tocantins, recentemente. Com Geraldo Alckmin vem a senadora Ana Amélia, jornalista e com posições e saberes sólidos no setor do agro, além de ser uma líder bem avaliada. Com Alvaro Dias vem Paulo Rabello de Castro, sem dúvida, um dos economistas no país que mais conhecimentos sólidos possui sobre a visão estratégica do agronegócio na sua concepção moderna. Em janeiro deste ano, Castro declarou que “será fundamental para elevar o nível dos debates, promover as

transformações necessárias ao país e estabelecer as metas de infraestrutura, indústria, exportação e agronegócio para os próximos 17 anos”, salientou. “Chegou a hora de se mobilizar em favor do país. Precisamos de um grande grupo que assuma e pense o Brasil”, disse na ocasião.

Essa constatação nos revela, não só a importância econômica conquistada pelo ramo, com 25% de impacto direto sobre o PIB do país, e sem dúvida com outros tantos de impacto indireto na produção brasileira. Da mesma forma, esses vices, com elos e saberes sobre o agronegócio, são da mesma forma reveladores de um novo poder eleitoral, oriundo do interior brasileiro. Um interior que cresceu em população e na economia nos últimos 40 anos fortemente em todo o entorno do Brasil central.

Por: José Luiz Tejon Megido

Capal convida seus associados para uma reunião onde serão apresentados os resultados da Fundação ABC sobre sementes de milho híbrido da safra verão 2016, para avaliação da

programação da safra 2017.

Serão 4 reuniões. Confira o calendário:

REUNIÕES – MILHO PARA SILAGEM

16/06 Loja Capal Santana do Itararé 13h

19/06 Loja Capal Ibaiti 19h30

INDICADORES FINANCEIROS

DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC

R$ 3,26 – 09/03 0,3855 % a.m. - 14/03 6,75 % a. a.

Edição 32

10/agosto/18

REUNIÃO SEMESTRAL – Oito encontros já realizados

As reuniões semestrais da Capal estão sendo realizadas nesta quinzena, conduzidas pelo Presidente do Conselho, Erik Bosch, e pelo Presidente Executivo, Adilson Roberto Fuga. De 6 a 9 de agosto foram realizadas oito reuniões, sendo apresentados e discutidos os resultados e desempenho da Cooperativa no primeiro semestre de 2018. O cooperado também pode acompanhar neste momento o andamento das atividades, obras e investimentos da Cooperativa.

Os números foram apresentados em dois cenários, o consolidado e o de cada filial. José Alves Gonçalves, mais conhecido como José Rita, de Tomazina, é um associado assíduo nas reuniões e entende que este encontro é para o crescimento da Capal e do cooperado. “Não posso pedir ou impor nada na Cooperativa se não participar das reuniões e assembleias. Assim fico sabendo do que está acontecendo e posso acompanhar os novos projetos”, afirma.

Fartura Wenceslau Braz

EDUCAÇÃO POLÍTICA

Na reunião os cooperados também foram comunicados sobre um programa de educação política, que foi lançado recentemente pela OCB e será colocado em prática também na Capal nos próximos dias. O objetivo do programa é difundir informações relevantes sobre as eleições no país, além de trazer um panorama sobre os candidatos e suas ações a favor do cooperativismo e agronegócio. “Muito interessante saber que a Cooperativa vai nos ajudar com esta orientação. As pessoas não acreditam mais na política e nos candidatos, mas precisamos nos unir para alcançar algo bom”, afirma José Rita.

Unidade Data Horário Local

Ibaiti 13/08 14h Salão Paroquial – Sagrado Coração

Curiúva 13/08 19h Posto Caetê

Arapoti 15/08 19h ASFUCA

Três reuniões serão realizadas na próxima semana:

Capal convida seus associados para uma reunião onde serão apresentados os resultados da Fundação ABC sobre sementes de milho híbrido da safra verão 2016, para avaliação da

programação da safra 2017.

Serão 4 reuniões. Confira o calendário:

REUNIÕES – MILHO PARA SILAGEM

16/06 Loja Capal Santana do Itararé 13h

19/06 Loja Capal Ibaiti 19h30

INDICADORES FINANCEIROS

DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC

R$ 3,26 – 09/03 0,3855 % a.m. - 14/03 6,75 % a. a.

Edição 32

10/agosto/18

Classificados

VENDA Resfriador Tropical 2010, 800 L, R$ 5 mil. Tratar com Evandro 43 99621 3650 - Japira

VENDA 100 fardos de feno de aveia (fardão com cerca de 450 Kg) - R$ 0,50/Kg - Tratar Hary 43 999791903 ou 3557 3134

VENDA Grãos de aveia preta para consumo animal - Tratar com Anthon 43 99928 5770 (whatsapp)

VENDA Propriedade em Carlópolis PORTEIRA FECHADA. 3,5 km da cidade, sendo 3km de asfalto e 500 m de chão. Distância das principais cidades: Londrina: 170 km, Curitiba: 360 km. Área: 5 alqueires. Atividade: pecuária leiteira. Produção 800 litros/dia. Plantel: 90 cabeças. Potencial para piscicultura. Possui 2 nascentes na propriedade e 4 açudes. 1 trator com ensiladeira e carreta. 1 sobrado com piscina. 500m2 de área construída. 1 casa de alvenaria com 2 quartos (para caseiro). Tratar com Elisandro 43 99195 7012

Quer saber tudo o

que aconteceu na

Expoleite 2018?

Na segunda-feira, 06/08, teremos edição especial do

Informativo, contando tudo que aconteceu no evento.

Autora do projeto, a deputada Tereza Cristina (DEM-MS) critica o fato de a palavra "leite" estar sendo utilizada não apenas quando se trata do líquido branco alimentício que é segregado pelas mamas de fêmeas de mamíferos, mas também quando se trata de qualquer suco vegetal branco ou esbranquiçado. "Além de criar uma concorrência dos produtos de origem vegetal com os de origem animal, o consumidor é induzido a crer que, ao adquirir um produto de origem vegetal, está ingerindo alimento similar ao leite de mamíferos”, disse.

A deputada observa que na União Europeia a questão está regulamentada (Regulamento Europeu 1.308//13) e as denominações “leite”, “soro de leite”, “manteiga”, “nata”, “queijo”, “leitelho” e “iogurte” são de uso exclusivo de produtos lácteos.

Tramitação - O projeto será analisado conclusivamente pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: www.bebamaisleite.com.br

A Câmara dos Deputados analisa Projeto de Lei (10556/18) que proíbe o uso da palavra "leite" em embalagens e rótulos de alimentos que não tenham como base o leite de origem animal. Pelo projeto, também serão exclusivamente reservadas aos produtos lácteos os termos: queijos e seus derivados; manteiga; leite condensado; requeijão; creme de leite; bebida láctea; doce de leite; leites fermentados; iogurte; coalhada; cream cheese; e outras admitidas em regulamento.

Projeto de lei quer proibir o uso da palavra 'leite' em produtos de origem vegetal

Informações do mercado agropecuário

INDICADORES FINANCEIROS

DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC

R$ 3,80 – 09/08 0,3715 % a.m. - 08/08 6,50 % a. a.

PARANÁ

MILHO

Arapoti-Pr Comprador: R$ 36,00

Vendedor: R$ 40,00

W.Braz-Pr Comprador: R$ 36,00

Vendedor: sem indicação

SOJA

Disponível CIF Ponta Grossa

(média do dia) R$ 89,10

Entrega abril/2019 e

pagamento maio/2019 - CIF

Ponta Grossa/PR

R$ 80,50

TRIGO

Superior R$ 850,00 FOB

Intermediário

R$ 740,00 (T-2) PADRÃO

R$ 710,00 (T-2)

R$ 680,00 (T-3)

SÃO PAULO

MILHO

Itararé-Sp Comprador: R$ 38,00

Vendedor: R$ 40,00

Taquarituba/Taquarivaí-Sp Comprador: R$ 39,00

Vendedor: R$ 41,00

SOJA

Disponível CIF Santos

(média do dia) R$ R$ 89,80

Entrega março/2019

pagamento abril/2019 – CIF

Entrega abril/2019

pagamento maio/2019 -

CIF Guarujá

R$ R$ 82,80

R$ R$ 82,50

TRIGO

Superior

R$ 950,00 FOB – ITARARE/ SP

R$ 950,00 FOB TQB/TQV/SP

(falling number mínimo de

250)

Intermediário

R$ 770,00 (T-2) PADRÃO

R$ 740,00 (T-2)

R$ 710,00 (T-3)

MILHO

FUTURO

CIF Guarujá entrega agosto/2018 e pagamento setembro/2018 Comprador: R$ 40,50 Vendedor: sem indicação

CIF Guarujá entrega setembro/2018 e pagamento outubro/2018 Comprador: R$ 41,00 Vendedor: sem indicação

Alessandra Heuer – Comunicação [email protected] – 43 3512-1092

FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO

Variedade 06/08/18

Min. Máx.

07/08/18

Min. Máx.

08/08/18

Min. Máx.

09/08/18

Min. Máx.

10/08/18

Min. Máx.

Carioca Dama 10 – 9 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama9,5 – 10 S/Cot 125,00 S/Cot 125,00 S/Cot 125,00 S/Cot 125,00 S/Cot 125,00

Carioca Dama 9,5 – 9 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 9 – 9 115,00 120,00 115,00 120,00 115,00 120,00 115,00 120,00 115,00 120,00

Carioca Dama 8,5 – 9 107,00 110,00 107,00 110,00 107,00 110,00 107,00 110,00 107,00 110,00

Carioca Dama 8 – 8 100,00 105,00 100,00 105,00 100,00 105,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 7,5 – 8 S/Cot 90,00 S/Cot S/Cot 90,00 95,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 7 – 7 75,00 80,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Edição 32

10/Agosto/18

Informações do mercado agropecuário

As cotações em CBOT apresentaram queda nesta quinta-feira, sob o efeito da realização de lucro dos investidores e antecipações de posições em relação ao relatório mensal de oferta e demanda do USDA. Apesar da piora das condições climáticas no Meio-Oeste norte-americano, o mercado espera que o órgão governamental aumente sua projeção para produção da safra

Mercado devolveu com sobras os ganhos modestos da sessão anterior e encerrou o pregão desta quinta-feira com perdas moderadas na CBOT. Mercado em espera para o que o USDA trará no relatório desta sexta-feira de Oferta e Demanda, o qual é um dos mais esperados do ano por trazer as primeiras estimativas para a safra dos EUA com base nas condições reais das

Mercado brasileiro teve uma semana que apresentou recuperação nos preços pagos aos produtores. A expectativa de que a demanda fosse mais aquecida com a proximidade do Dia dos Pais se confirmou, favorecendo os reajustes de preços. Vale destacar que este comportamento da demanda é pontual favorecida pela comemoração deste final de semana.

Mercado encerrou o pregão desta quinta-feira com preços mais fracos nas bolsas norte americanas. As vendas semanais norte americanas vieram próximas à expectativa mínima do mercado, e como ninguém sabe ao certo que números o USDA trará nesta sexta-feira em seu relatório de Oferta e Demanda, os investidores resolveram vender um pouco de contratos para

realização de lucros antes de um dos relatórios mais importantes do ano. O mercado brasileiro manteve a comercialização bastante lenta ao longo desta semana, devido as indústrias bem abastecidas e baixa disponibilidade do produto. O foco dos agentes se volta para o ingresso da nova safra, e também para o desenvolvimento das lavouras até o início da colheita.

O dólar comercial subiu 0,98%, cotado a R$ 3,8040 para venda, influenciado pela maior aversão ao risco no mercado externo, a partir das preocupações com a guerra comercial entre Estados Unidos e China, além da escalada de tensões geopolíticas entre Washington e Moscou. No campo interno, cautela é a palavra de ordem antes do primeiro debate entre os candidatos à Presidência. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,7780 e a máxima de R$ 3,8210.

Para os próximos meses a demanda tende a evoluir de maneira tímida acompanhando o desempenho da economia brasileira. Neste sentido, o equilíbrio do mercado brasileiro permanece dependente de uma produção ajustada frente ao potencial de consumo. Os reajustes são importantes, uma vez que o custo de produção segue em alta.

lavouras. Além disso, os mapas climáticos desta quinta-feira mostraram melhores chances de chuvas para parte da região Norte das Grandes Planícies, aliviando um pouco as preocupações do mercado com o estresse hídrico que vinha pondo em xeque a projeção de uma produtividade recorde neste ano nos EUA. Mercado interno apresentou movimentação razoável, com as cotações da oleaginosa impulsionadas pela alta do dólar, que encerrou com salto de quase 1%. Entretanto, com agentes se posicionando frente ao relatório do USDA, a commodity encerrou no campo negativo em Chicago e impediu uma alta mais consistente nos preços.

Edição 32

10/Agosto/18

2018/19, visto que os números foram considerados excessivamente conservadores nos relatórios anteriores. Mercado interno pouco mudou, com preços reagindo e a oferta limitada na expectativa de uma melhor remuneração. Nos portos, os volumes sendo escoados são aqueles originados de maneira antecipada. Com os referenciais domésticos distantes da paridade, as projeções para as exportações brasileiras podem recuar ainda mais.

Edição 26

29/junho/18

A percepção de melhora na demanda final, possivelmente em função da perspectiva de volta das aulas, reduziu o ritmo de queda dos preços do leite UHT nesta semana. Por outro lado, para os queijos os volumes de compra do varejo seguem mais baixos, dando menor sustentação ao mercado.

Fonte: MilkPoint Mercado

Gráfico 1. Evolução do RMCR – dados deflacionados pelo IGP-DI.

Preço recebido pela indústria

Margem do produtor sobe, e a cautela também Acompanhando os aumentos do preço do leite pago ao produtor nos últimos meses, com destaque para o pagamento do mês de julho, as margens do produtor estão consideravelmente melhores em relação ao fim de 2017 e início de 2018. Como prova disso, o RMCR (Receita Menos Custo de Ração) chegou a R$ 23,20/vaca/dia, 53,3% mais alta em comparação a janeiro deste ano (+R$ 8,10/vaca/dia), e atinge pela primeira vez em 2018 resultados acima dos observados em 2017, como indicado no gráfico 1.

Edição 32

10/Agosto/18

Leite UHT (R$/Litro)