edição 22 - petrobras em ações - n° 01/2007
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Novas fronteirasno Golfo do México
APetrobras, por intermédio de sua afiliada Petrobras América Inc.,
tem obtido importantes conquistas na parte norte-americana do Golfo do México. Na área de Exploração e
Produção, a empresa atua em quatro diferentes regiões na bacia sedi-
mentar do Golfo. O projeto Cottonwood (Petrobras 100%), na parte
central, iniciou recentemente sua produção em reservatórios de idade
Miocênica fechado contra as paredes de um domo de sal. Situado em
uma área mais madura da bacia, a produção estimada é de 20 mil barris
por dia, através de dois poços em águas profundas.
Já em águas ultraprofundas, onde a companhia realizou quatro des-
cobertas nos últimos cinco anos, os reservatórios em camadas inferiores
das formações do período Terciário (descobertos pioneiramente pela
Petrobras), tiveram sua produtividade comprovada em 2006 por teste de
longa duração realizado pela Chevron no projeto Jack. Segundo Renato
Tadeu Bertani, então presidente da Petrobras América, está previstopara 2009 o início de produção em Cascade e Chinook,
onde a Petrobras instalará um FPSO (Floating Production Storage and
Offloading), uma plataforma com tecnologias jamais utilizadas no Golfo do
México, cuja licença já foi obtida junto ao MMS (órgão regulador).
Na região mais próxima à costa, a Petrobras possui prospectos em terra
e no mar, em águas rasas. Apesar da paralização do projeto Blackbeard,
operado pela Exxonmobil (Petrobras 20%), devido à alta temperatura e
pressão no poço em perfuração, outro prospecto com alto potencial para
significativas reservas de gás está sendo perfurado em terra. Finalmente, na
área localizada na parte oeste do Golfo, próxima à fronteira mexicana, a
companhia detém prospectos considerados como uma fronteira explorató-
ria, com padrões sísmicos bastante similares a projetos que obtiveram gran-
de êxito no Brasil.
No setor de Refino, a Petrobras investe na Refinaria de Pasadena,Texas, para expandir sua capacidade de processamentode óleo pesado, como o do tipo Marlim, exportado pelo Brasil.
Os investimentos totais, de 2006 a 2009, estão estimados em US$ 2.1
bilhões, sendo 50% de responsabilidade da Petrobras.
Lucro recorde de
R$ 25,9 bilhões
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Petrobrasna
Bolívia
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Volume denegociações na
NYSE
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Petrobras em AçõesPetrobras em AçõesR E L A C I O N A M E N T O C O M I N V E S T I D O R E S • A N O V I I • N º 2 2 / M A R Ç O 2 0 0 7
DE
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ES Juros sobre Capital Próprio
■ O Conselho de Administração da Petrobras
aprovou em 2006 duas antecipações de remuneração
aos acionistas sob a forma de juros sobre o capital
próprio, nos valores brutos de R$ 1,00 (em 20 de
outubro) e R$ 0,45 (em 15 de dezembro) por ação
ordinária e preferencial. O primeiro valor foi pago em
4 de janeiro e o segundo em 30 de março. Ambos
serão descontados da remuneração a ser distribuída
relativa ao exercício social de 2006, que teve
dividendo total aprovado de R$ 1,80 por ação.
Esses valores estão sujeitos à incidência de 15% de
imposto de renda na fonte, exceto para os acionistas
que declararem ser imunes e isentos. Para mais
detalhes acesse a área “Comunicados” no endereço
hhttttpp::////wwwwww..ppeettrroobbrraass..ccoomm..bbrr//rrii..
Captação de US$ 500 milhões ■ A Petrobras International Finance Company,
subsidiária integral da Petrobras, colocou no
mercado internacional de capitais, em outubro de
2006, títulos do tipo “Global Notes”, no valor
de US$ 500 milhões. Os títulos apresentam um
rendimento líquido (yield to investor) de 6,185% ao
ano, com prazo de vencimento de 10 anos, o que
significa uma taxa 1,55 pp acima do Título do
Tesouro Americano de prazo comparável. A estraté-
gia da emissão está alinhada com a recompra de
títulos antigos, efetuada recentemente pela companhia.
Recompra de ações ■ No dia 15 de dezembro o Conselho de
Administração autorizou a recompra de ações
preferenciais em circulação da Petrobras para futuro
cancelamento. O principal objetivo é reduzir o
excedente de caixa e adequar a estrutura de capital,
contribuindo para a redução do custo de capital da
companhia. No prazo de 365 dias poderão ser
recompradas até 91,5 milhões de ações preferenciais,
correspondendo a 4,9% do total desta classe de ação
em circulação. A recompra de ações não compromete-
rá o plano de negócios e o programa de investimentos,
nem substituirá o habitual pagamento de dividendos.
-100%
100%
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10 Anos 5 Anos 1 Ano
105,6% 102,3%
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* Como deflator foi utilizado o IGP-DI
■ Ibovespa
■ Petrobras PN
■ Petrobras ON
297,8% (Petrobras PN)
292,0% (Petrobras ON)
306,5% (Ibovespa)
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Variação Nominal das Ações Dados Econômico-Financeiros
Variação Real Acumulada*
Em 2006, a Petrobras obteve lucrolíquido de R$ 25,9 bilhões, supe-rando o recorde alcançado em
2005, devido, principalmente, aoaumento da produção de petróleo ederivados e aos preços nos mercadosinterno e externo. Este resultado repre-sentou o maior crescimento de lucro(em dólares) dentre as majors (empresaslíderes) do setor.
A geração de caixa (EBITDA) deR$ 52,1 bilhões assegurou recursos parainvestimentos, melhoria do perfil finan-ceiro e pagamento de dividendos.
A estratégia de internacionalizaçãoda companhia levou a um aumento de127% dos investimentos na área Inter-nacional, dentre os quais se destaca aaquisição da refinaria de Pasadena, porUS$ 370 milhões. Na esfera doméstica, aprodução de petróleo aumentou 6% em2006, o que ainda não refletiu a plenacapacidade de operação da P-50, FPSO-Capixaba e P-34. Com estas plataformasoperando em plena capacidade, as pers-pectivas de aumento da produção para
2007 são ainda maiores. Mesmo com aqueda de 20 % no exterior, devido àsalterações contratuais na Venezuela, aprodução total da Petrobras cresceu 4%em 2006.
A carga processada das refinarias noPaís aumentou 2% em relação ao anoanterior, enquanto no exterior a cargaprocessada cresceu 23%, com a inclusãodas operações de Pasadena. O volumede vendas no mercado interno foi supe-rior em 3% ao apurado em 2005, porconta dos maiores volumes vendidos degasolina (7%), nafta (5%) e gás natural(7%). No mercado externo, as exporta-ções cresceram 11% e as vendas inter-nacionais 31%, graças ao incrementodas operações offshore (cujo objetivo écapturar oportunidades comerciais noexterior), entre outros fatores.
O ano de 2006 foi favorável à balan-ça comercial física da Petrobras: o saldofinal de exportações líquidas foi de 93mil barris/dia, um aumento de 21% emrelação a 2005. Já o superávit financeirona balança comercial da companhia foi
de US$ 423 milhões, superando os US$ 352 milhões de 2005.
O custo unitário de extração depetróleo no Brasil aumentou 15% emdólares em relação a 2005, em funçãodos maiores gastos com sondas e com-pessoal, e também pela entrada em ope-ração da FPSO-Capixaba e da P-34 comcustos unitários iniciais mais elevados.
O custo unitário de refino no Paísaumentou 21% em dólares (8% emReais) por conta da maior complexidaderesultante dos investimentos para pro-cessamento de óleo pesado e paramelhorar a qualidade dos combustíveis.
O ano de 2006 foi muito bom paraas ações da Petrobras. Apesar da volatili-dade das cotações do petróleo, as açõesordinárias valorizaram-se 31,94% e aspreferenciais, 33,83%, ficando em linhacom o desempenho registrado peloIbovespa (+32,93%). Em Nova York, osADRs da Petrobras tiveram performancesuperior, devido às influências cambiais,registrando alta de 44,51% (ordinários)e de 44,10% (preferenciais).
Em R$ Milhões 2006 2005 Variação (%)
Vendas brutas 205.403 179.065 15
Vendas líquidas 158.239 136.605 16
Lucro bruto 63.573 59.497 7
Lucro operacional* 41.040 38.767 6
Lucro líquido 25.919 23.725 9
Lucro líquido por ação (R$) 5,91 5,41 9
Geração de caixa operacional 44.125 36.889 20
Ebitda 50.864 46.802 9
Valor de mercado (controladora) 230.372 173.584 33
Total de investimentos 33.686 25.710 31
Endividamento líquido (em 30 de setembro) 18.776 24.825 (24)
Estrutura de capital(capital de terceiros / passivo total) 47% 52% -5 pp
* Antes das receitas e despesas financeiras e da equivalência patrimonial.
Em mil barris de óleo equivalente/dia 2006 2005 Variação (%)
Produção de petróleo, LGN e gás natural 2.297 2.217 4
Produção de derivados 1.892 1.839 3
Exportação (Importação) líquida de petróleoe derivados 93 77 21
Capacidade de utilização das refinarias– no Brasil 89% 87% 2 pp
Capacidade de utilização das refinarias– no exterior 81% 80% 1 pp
Participação do óleo nacionalna carga processada 80% 80% -
Resultados Operacionais
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Lucro recorde de R$ 25,9 bilhões
Jan-Dez
Jan-Dez
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Petrobras na Bolívia
Os investidores vêm acompanhan-do na mídia as notícias sobre asrepercussões para a Petrobras da
promulgação do Decreto Supremo nº28.701, assinado pelo presidente da Bolí-via, Evo Morales, no dia 1º de maio de2006, regulamentando diretrizes já existen-tes na Carta Magna Boliviana e na Lei dos“Hidrocarburos”, aprovada em 17 de maiode 2005. São três as questões em discus-são com aquele país que afetam as opera-ções da Petrobras. Após inúmeras rodadasde negociação, apresentamos aos investi-dores o atual estágio destas questões.
Em primeiro lugar, na área deExploração em Produção, conformeacordo firmado em outubro de 2006,a Petrobras continua responsável pelaoperação dos campos de San Alberto eSan Antonio na Bolívia, ambos produ-tores de gás natural e LGN, sendo aempresa estatal de petróleo Boliviana(YPFB) responsável por sua comerciali-zação. Os ativos atuais permanecemem propriedade da Petrobras até o final
do contrato – que passa a serde 30 anos – quando passarãoà YPFB, conforme já previstono contrato original. O Estadoboliviano receberá, a título deRoyalties, Participações eImposto Direto sobre Hidro-carbonetos (IDH), 50%sobre o valor da produção,calculados sobre a médiados preços praticados nos diversos contratos decomercialização. Os 50%restantes serão usados
primeiramente para atender aos custos
recuperáveis da Petrobras. Uma vezpagos estes custos, o saldo será divididoentre a YPFB e a Petrobras segundo umatabela que considera os volumes pro-duzidos, o ritmo da depreciação, pre-ços, impostos e novos investimentos.
Com relação ao contrato de supri-mento de gás (GSA), as negociaçõesentre executivos da Petrobras e daYPFB chegaram a um acordo benéficopara ambas as partes. A Petrobras acei-tou pagar à YPFB, a preços vigentes nomercado internacional, pelas fraçõesde hidrocarbonetos líquidos presentesno gás natural efetivamente entregue,que elevam seu poder calorífico paravalores acima de 8.900 kcal/m3
(1.000 BTU por pé cúbico). Nãohouve alteração de volumes ou na fór-mula do preço de compra do gás na-tural da Bolívia prevista no atual con-trato de compra e venda entre asempresas. Atualmente, pelos termosdo GSA, o gás natural entregue pelaYPFB à Petrobras tem poder caloríficode no mínimo 9.200 kcal/m3 (1.034BTU/ pécúbico), refletindo a presençade líquidos de gás natural (etano, buta-no, propano e gasolina natural) demaior valor no mercado internacionaldo que o metano, componente básicodo gás natural para uso térmico.
O terceiro assunto em discussãorefere-se à propriedade das duas refina-rias da Petrobras na Bolívia, GualbertoVillaroel, em Cochabamba, e GuillermoElder Bell, em Santa Cruz de La Sierra.
As duas refinarias processam, jun-tas, uma média de 40 mil barris diáriosde petróleo e LGN. O governo bolivia-
no planeja adquirir uma participaçãode pelo menos 50% mais uma açãonas refinarias, estando atualmente emcurso a avaliação do valor das ações.As refinarias continuam operandonormalmente e são responsáveis pelatotalidade da demanda de querosenee gasolinas especial, premium e deaviação e por mais de 70% da deman-da de óleo diesel na Bolívia.
Os investimentos totais da Petrobrasna Bolívia alcançaram cerca de US$ 1bilhão no período 1996-2004 e o lucrolíquido da Petrobras Bolívia em 2005,de R$ 250 milhões, representou 1,1%do lucro líquido total da Petrobrasnaquele ano.
A vez dos combustíveis verdes
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A primeira unidade de biodieselindustrial da Petrobras será emCandeias, na Bahia, estado tam-
bém pioneiro na produção de petróleo.Outras duas plantas industriais serão insta-ladas em Montes Claros (MG) e Quixadá(CE). Para a construção das usinas, aPetrobras fechou contrato no valor de US$ 227 milhões com a empresa de enge-nharia Intecnial S.A., que adota a tecnologiada americana Crown Iron Works, uma das
líderes mundiais em engenharia de processa-mento de sementes e óleos vegetais.
O biocombustível é uma das muitasnovas frentes de trabalho da Petrobrasque a tornam uma empresa integradade energia.
Nesse momento, a companhia ana-lisa cerca de quinze projetos em váriasregiões do País em parceria com dife-rentes investidores, desde grandes gru-pos econômicos até cooperativas de tra-
balhadores rurais para que possa alcan-çar a meta de produzir 855 mil metroscúbicos/ano em 2011.
O Programa Nacional de Produçãoe Uso do Biodiesel estabelece que a par-tir de janeiro de 2008 será compulsóriaa adição de 2% de biodiesel ao dieselconvencional, sendo permitida a mistu-ra de até 5%, que será obrigatória apartir de 2012, o que contribui paraa expansão do mercado.
Reservas Totais: 15,02 bilhões boe (*)> Brasil: 13,75 bilhões boe> Exterior: 1,27 bilhões boe
* Critério SPEDados de 2006
Outros5,5%
Bolívia2,9%
Brasil91,6%
Dados de 2006
Produção Total: 2.298 mil boed> Brasil: 2.055 mil boed> Exterior: 243 mil boed
Outros8,1%
Bolívia2,5%
Brasil89,4%
Informativo publicado pela Gerência de Relacionamento com Investidores da Petrobras • Gerente Executivo: Raul Campos • Coordenador: Marcos ViníciusGuimarães • Edição: Gerência de Comunicação Institucional da Petrobras • Editores Responsáveis: Cláudio Paula e Tereza Lobo • Contato: Suporte aoAcionista Tel.: (21) 3224-1540/4914 • Fax: (21) 2262-3678 • 0800 282-1540 • Av. República do Chile, 65 / 2202-A • Centro – Rio de Janeiro – RJ – 20031-912
• E-mail: [email protected] • Projeto Gráfico e Diagramação: Estúdio Matiz
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Aumento da base de acionistas
Pela segunda vez consecutiva aPetrobras foi premiada pela
Bovespa como a companhia abertacom maior quantidade de negócios
e maior volume financeiro. Em dezembro de 2006 as açõesordinárias e preferenciais foram
responsáveis por 16,6% do total denegócios na Bolsa, sendo as ações
de maior liquidez.Desde setembro de 2005, quando
ocorreu o desdobramento, cerca de50 mil novos investidores já
ingressaram na base de acionistasda Petrobras, que na carteira teórica do 1º quadrimestre de
2007 continua sendo a empresacom maior peso no índice
Ibovespa:16,2%.
Entrada da P-34 em produção
A P-34 entrou em produção noCampo de Jubarte, em Dezembro
de 2006, mas ainda levará alguns meses para operar a plena
capacidade, de 60 mil barris diários, o que só acontecerá
quando todos os poços estiverem produzindo o volume previsto. Quando a plataforma atingir opico de produção, o estado do
Espírito Santo passará a produzir135 mil barris por dia.
Óleo leve na Bacia de SantosTeste em poço pioneiro (1-RJS-628A) em nova fronteira exploratória naBacia de Santos confirmou a presença de significativo volume de óleo leve, de 30º API, ao registrar uma vazão de 4.900 barris de óleo e 150.000 metroscúbicos de gás natural por dia. O poço encontrou um reservatório de altaprodutividade situado abaixo de uma camada de sal de 2 mil metros deespessura (“pré-sal”). O poço descobridor situa-se no bloco BM-S-11, operado pela Petrobras (65%), em consórcio com a BG (25%) e a Petrogal(10%). Serão realizados investimentos adicionais, inicialmente com a perfuração do primeiro poço de extensão para a avaliação completa do volume de óleo do reservatório.
Os recibos de depósito emitidos pela Petrobras (ADRs) foram os mais negociados
na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em 2006, com volume financeiro diário
médio de US$ 326 milhões. No ano, os papéis valorizaram 44,51% (ordinários)
e 44,10% (preferenciais), apresentando desempenho superior ao índice Dow Jones
no período (+6,71%) e excelente liquidez.
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Volume de negociações na NYSE
Um Chico Mendes
para a Amazônia
Um novo personagem chega àAmazônia para fazer o monito-
ramento ambiental da vasta região.É o robô Chico Mendes, resultado dedois anos de pesquisas do Labora-tório de Robótica da TecnologiaSubmarina do Cenpes, o Centro dePesquisas da Petrobras.
Em testes nas águas do Rio Soli-mões, o Chico Mendes é confecciona-do em fibra de vidro e policarbonato,com quatro rodas propulsoras espe-ciais que permitem o deslocamentonos mais diversos ambientes da flores-ta. É o único veículo capaz de trafegarna terra e na água, no mangue e nosalagados e sobre a vegetação aquáticada Amazônia. Não poluente, é alimen-tado por bateria elétrica recarregávelpor energia solar.
Projetado para colher dados emtempo real, o robô dispõe de duascâmaras de TV que gravam e fazemtransmissão direta para uma basede imagens dos ecossistemas. Possuiainda um Sistema de PosicionamentoGlobal (GPS) em 3D (latitude, longi-tude e altitude) e um braço eletrôni-co para coleta de materiais. Essamáquina ambiental é um dos equipa-mentos usados pelos pesquisadoresdo Piatam (Projetos Potenciais Impac-tos e Riscos Ambientais da Indústriade Petróleo e Gás).
A engenhoca tecnológica desper-tou a curiosidade das populações ribei-rinhas que já propuseram seu uso tam-bém como ambulância ou em casos deemergências na época das enchentes.O objetivo é lançar, até 2008, cerca de100 robôs pequenos, médios e gran-des para monitorar os 420 quilômetrosdo leito e das margens do rio Solimões.