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semanal Edição 215ª - 1º de julho de 2018 www.arquidiocesedegoiania.org.br Siga-nos Fotomontagem Edição Especial EDICAO 215 - DIAGRAMACAO.indd 1 26/06/2018 18:55:20

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Edição Especial

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Mais uma vez celebra-mos a Festa do Divino Pai Eterno em Trindade (GO), nos dias 22 de ju-

nho a 1º de julho. Hoje, no encerra-mento da festa, lanço o segundo nú-mero da série de Cartas Pastorais so-bre a Santíssima Trindade: Creio em Jesus Cristo – Meditação sobre o Filho Unigênito do Pai. Menor em número de páginas do que a primeira, em

que eu refl eti sobre o amor paterno de Deus, nesta segunda transmito aspectos relevantes e essenciais sobre Jesus, dos quais enumero alguns que gostaria que fossem observados na Arquidiocese de Goiânia.

1 – Encontrar-se com Jesus não é o mesmo que se encon-trar com uma teoria sobre ele, ou saber informações sobre a sua vida. A nossa plena comunhão com o Senhor ressuscita-do supõe uma experiência espiritual, um caminho de roma-ria, de conversão e de solidariedade. (Carta Pastoral, 9)

2 – Encontramos Jesus nos sacramentos, na oração pessoal e comunitária, na comunidade que vive a fé e o amor frater-no, nos pobres, afl itos e enfermos (Mt 25,37-40), na piedade popular (13)

3 – A romaria de Trindade é também um grande e impor-tante caminho de formação para o discipulado missionário. Ela nos possibilita uma espiritualidade trinitária do encontro com Jesus Cristo (19)

4 – Na história da humanidade, Jesus, de fato, "é o único que ligou o destino eterno dos homens à sua pessoa, assim quem crê nele e na sua palavra e o aceita como salvador é salvo para sempre, ao passo que quem não crê nele e o rejeita perde-se para sempre" (23)

Queridos irmãos e irmãs, somos chamados a reavivar as raízes da nossa fé. Ela, a nossa fé, lembremo-nos sem-pre, é uma pessoa, a pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus e Filho de Maria. Ele está no centro da fé cristã. Se Cristo não está no centro do cristianismo, perde-se a sua dimensão trinitária: que faremos de um Cristo sem o Pai e o Espírito Santo?

Nunca esqueçamos: sem Cristo no centro, perdemos o sentido do mistério da Igreja. Que coisa se tornaria a Igre-ja, sem Cristo que a unifi ca e a vivifi ca com o seu Espírito, senão uma das tantas instituições humanas, carregadas das limitações e das culpas dos seus membros, incapazes de le-var sufi cientemente uma mensagem de vida e de esperança aos homens e mulheres de hoje? Portanto, se Cristo está no centro da nossa fé, a morte e a ressurreição estão no centro de Cristo. O mistério pascal é a fonte e o ápice da nossa história e de toda a vida cristã.

Julho de 2018 Arquid iocese de Go iânia

PALAVRA DO ARCEBISPO2

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Arcebispo de Goiânia: Dom Washington CruzBispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes

Editorial

Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP)Consultor Teológico: Pe. Warlen MaxwellJornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF)Redação: Fúlvio CostaRevisão: Camila Di Assis e Jane GrecoDiagramação: Ana Paula Mota e Carlos HenriqueColaboração: Marcos Paulo Mota(Estudante de Jornalismo/PUC Goiás)

Estagiárias: Isabella Garcia e Claudia Cunha(Estudantes de Jornalismo/PUC Goiás)Fotogra� as: Roberto JúniorTiragem: 25.000 exemplaresImpressão: Grá� ca Moura

Contatos: [email protected] Fone: (62) 3229-2683/2673

O presente número do Encontro Semanal é uma edição especial que merece ser folheada e lida com muita atenção. É que a reportagem de capa traz um conteúdo exclusivo sobre nova Carta Pastoral do nosso arcebis-po, Dom Washington Cruz. Apresen-tamos alguns pontos do conteúdo que merece ser lido, estudado e refl etido por todo o povo de Deus na Igreja de Goiânia. Creio em Jesus Cristo – medi-tação sobre o Filho unigênito do Pai é a 16ª Carta Pastoral que nos convida a

conhecer um pouco mais Nosso Se-nhor, desde aspectos históricos até sua espiritualidade, e sua relação com a Santíssima Trindade. Esta edição traz também novenas, de-poimentos e entrevistas em vários trechos da Rodovia dos Romeiros, com o bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatt o, que conduziu, no dia 23, a 15ª Romaria Arquidio-cesana.

Boa leitura!

DOM WASHINGTON CRUZ, CPArcebispo Metropolitano de Goiânia

UMA CARTAPASTORAL SOBREJESUS CRISTO

O Movimento dos Focolares con-vida a todos para o seu encontro anual, Mariápolis, que acontecerá nos dias 6 a 8 de julho, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), com o tema “Além de todas as barreiras”.

No último dia 25, cerca de 80 secretárias e secretários das paró-quias de nossa Arquidiocese par-ticiparam de mais um encontro de formação na Cúria Metropolitana. A assessoria foi da secretária da Co-ordenação de Pastoral da Arquidio-cese de Brasília, Fernanda Alcântara Farias, que falou sobre e� cácia, aco-lhida, comunicação e perspectivas pastorais na Secretaria Paroquial.

Durante o evento, jovens e adul-tos, pessoas das mais variadas proveniências, encontram-se para viver um laboratório de fraterni-dade, à luz dos valores universais do Evangelho.

ConviteEm julho, encontro anual dos Focolarinos

acontece no CPDF, em Goiânia

Informações e inscrições: (62) 98334-9779 / 3296-1428Site para inscrições: mariapolisgoiania.com.br/inscrições.html

Formação para secretárias e secretários

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Todos os anos, acontece nos se-minários da Arquidiocese de Goi-ânia um encontro com as famílias dos seminaristas, com o intuito de estreitar os laços existentes entre elas e o seminário. No último do-mingo, 24, Solenidade da Nativi-dade de São João Batista, o encon-tro com as famílias realizou-se no Seminário Maior São João Maria Vianney, que atualmente acolhe 46 seminaristas. A programação ini-ciou-se às 8h, com o café da manhã partilhado, seguido de um momen-to cultural, em que foi apresentado às famílias um pouco da história de dois patronos do Jubileu dos Se-

De 17 a 24 de junho, aconteceu em todo o país, a Semana Nacional do Mi-grante. Ações em prol dos migrantes e refugiados são articuladas pela CNBB e acontecem nas dioceses, paróquias e comunidades

Terminou no último domingo (24) a 33ª Semana Nacional do Migrante, cujo tema vi-vido neste ano foi “A vida é

feita de encontros”, e lema, “Braços abertos sem medo de acolher”. A semana que é uma prioridade moti-vada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está em sintonia com a Campanha da Fra-ternidade deste ano (Fraternidade e Superação da Violência) e a cam-panha mundial da Cáritas Brasileira “Compartilhe a Viagem”, dedicada à sensibilização e à informação so-bre imigração e refúgio.

Na Arquidiocese de Goiânia, a Pastoral do Migrante é coordena-da pela irmã Glória Dal Pozzo, que contou em entrevista como se dá a atuação pastoral nesta porção do

Julho de 2018Arquid iocese de Go iânia

ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO 3

minários: São Luís Gonzaga e Irmã Dulce dos Pobres.

A Santa Missa, momento culmi-nante do encontro, foi celebrada pelo padre Dilmo Franco de Campos, reitor do seminário, que destacou a importância das famílias, durante o período de férias dos seminaristas, ressaltando a necessidade de man-terem, juntos, uma vida de oração. Encerrando o encontro, foi oferecido um almoço festivo, em que famílias e seminaristas puderam trocar expe-riências e confraternizar, como uma grande família em Cristo.

Fonte: Comunicação Seminário MaiorSão João Maria Vianney

Seminário São João Maria Vianney promove encontro das famílias dos seminaristasFo

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povo de Deus em que está a Igreja de Goiânia. Segundo ela, a pastoral segue o carisma da Congregação das Irmãs Missionárias de São Car-los Borromeo (Scalabrinianas) da qual faz parte: “atender e acolher o migrante”. Por isso, faz esse traba-lho junto aos migrantes haitianos, africanos, colombianos e vários ou-tros que procuram a assistência da pastoral.

A religiosa disse que o trabalho da pastoral vai desde a orientação, a documentação, a acolhida e a ali-mentação, na medida do possível, até às ações de prevenção na área da saúde e também de apoio para con-seguirem trabalho, como, por exem-plo, na parte de preparação dos cur-rículos.

Esse trabalho com os estrangei-ros é feito pela Pastoral do Migrante juntamente com uma equipe inter--religiosa integrada pela Igreja Me-todista e pela Igreja Católica Orto-doxa. Essa equipe está se organizan-do para a construção de uma creche para atender os fi lhos dos haitianos e, conforme a quantidade de vagas abertas, também acolherá outras crianças. O lançamento da pedra fundamental do edifício aconteceu na terça-feira, 26 de junho.

A sede da Pastoral do Migrante funciona na Rodoviária de Goiânia, de segunda a sexta-feira, no período vespertino.

A Semana do Migrante, celebra-da todos os anos, é articulada pelo Serviço Pastoral do Migrante (SPM), vinculado à CNBB, sempre fazendo uma relação com as campanhas da fraternidade em curso.

Ir. Glória

Pastoral do Migrante e parceirosse organizam para construir creche para crianças estrangeiras

A respeito do evento, o seminarista Roger Melo manifesta o seu entu-siasmo: “A festa das famílias (como nós costumamos chamar este encontro) é sempre uma alegria para mim e para a minha família. Meus familiares se sentem valorizados pela instituição e, ao mesmo tempo, se sentem amados. Eu � co extremamente lisonjeado em poder receber, na minha casa, minha família e a família dos meus irmãos, em sinal de fraternidade e unidade.”

Depoimento Roger Melo (seminarista)

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FÚLVIO COSTA

Na edição deste ano da Festa do Divino Pai Eterno, a Arquidio-cese de Goiânia ganhou do seu arcebispo, Dom Washington

Cruz, um presente muito especial: a sua 16ª Carta Pastoral, que se chama Creio em Jesus Cristo – Meditação sobre o fi lho unigêni-to do Pai. O lançamento aconteceu no en-cerramento da festa, no dia 1º de julho, na Praça do Santuário. É a segunda de uma trilogia que começou no ano passado com

Creio em Deus Pai – Meditação sobre o amor paterno de Deus e que deverá ser concluída em 2019, com a última carta, dedicada ao Divino Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade.

No conteúdo da carta sobre o Filho uni-gênito do Pai, Dom Washington faz um convite ao aprofundamento da nossa cate-quese sobre Jesus Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. Ele desejou, na me-dida do possível, favorecer e colaborar para que, ao lermos a carta, possamos encontrar com Jesus de maneira intensa e profunda.

Com 44 páginas, a edição popular da nova

carta pastoral está divi-dida em 128 pontos. Logo

nos primeiros, o autor explica como se dá o nosso encontro com

Jesus. Primeiro, reconhecendo que o Senhor está vivo entre nós e que tal pre-

sença possibilita nosso encontro com Ele, como fi lho enviado do Pai, como Senhor da Vida que nos comunica seu Espírito (cf. Carta Pastoral, 8). Segundo, entendendo que se encontrar com Je-sus não é o mesmo que se encontrar com uma teoria sobre Ele ou saber informações sobre a sua vida. Aqui entra também a Romaria do Divino Pai Eterno: “A nossa plena comunhão

com o Senhor ressuscitado supõe uma expe-riência espiritual, um caminho de romaria, de conversão e de solidariedade, que constrói as condições para o encontro com Jesus Cristo vivo. Para viver com mais intensidade o nos-so encontro com Jesus, vale a pena recordar e refl etir sobre alguns dos encontros históricos de Jesus, narrados no Novo Testamento” (cf.9).

Consequência do encontro pesso-al com Jesus, a missão, conforme ex-plica Dom Washington na carta, nos fortalece na convivência e nos envia para convidar outros a fazer essa mesma experiência de amor. O arce-bispo salienta que a missão não se li-mita a um programa ou projeto, mas compartilha a experiência do acon-tecimento do encontro com Cristo, para testemunhá-LO e anunciá-LO de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confi ns do mundo (cf. At 1,8).

A peregrinação a Trindade, feita por milhões de romeiros todos os anos, é uma autêntica proposta de espiritualidade tri-nitária e de encontro pessoal com Jesus, conforme escreve o arcebispo na carta. É também um grande e importante caminho de formação para o discipulado missioná-rio. Os frutos também são sempre colhi-dos pelos romeiros que fazem o sacrifício de caminhar até a casa do Pai: “(...) todo romeiro se converte em discípulo missio-nário. Ele nunca retorna de mãos vazias para casa; leva consigo um encontro a ser partilhado, para transformar a sua famí-lia, comunidade e mundo, assim como o fermento que é capaz de fazer crescer toda a massa” (cf.19).

A juventude é um dos focos da carta pastoral sobre o Filho unigê-nito do Pai. Dom Washington expli-ca que Jesus é modelo dos jovens, pois ele mesmo foi morto no vigor dos anos e amou a inocência dos jo-vens, a retidão das suas intenções, o desejo de construir a justiça na sociedade; reconheceu as legítimas aspirações dos seus corações e os seus ideais de fraternidade, solida-riedade, amor, transparência e paz, que poderiam realizar-se (cf.105). Ele cita a passagem do jovem rico

Os últimos pontos da Carta Pas-toral dedicam-se ao compromisso social, pois, segundo Dom Wa-shington, a Romaria do Pai Eter-no é uma ocasião para retornar a Deus e reentrar refl exivamente em

si próprio, pensando na missão a que é chamado, sobretudo, o jo-vem e cada um de nós. (cf.114) O arcebispo dedica quatro pontos do conteúdo a Maria. “Contemplando a missão de Maria na encarnação

e o seu lugar entre os primeiros discípulos, é importante que na ro-maria à Trindade Santa compreen-damos adequadamente a impor-tância da Mãe de Deus na obra da nossa salvação” (cf.117).

Os quatro Evangelhos, os escritores fi -losófi cos e teológicos, as citações sobre pes-quisas históricas referentes a Jesus Cristo, o magistério da Igreja, inclusive do Colégio de Cardeais e o próprio magistério de Dom Wa-shington Cruz com seus estudos, aprofun-damentos e experiências sobre o Divino Pai Eterno, fundamentam a segunda Carta Pas-toral sobre a Santíssima Trindade. No nº 31

Com 44 páginas, a sença possibilita nosso encontro com Ele, como

FÚLVIO COSTA

Na edição deste ano da Festa do Divino Pai Eterno, a Arquidio-cese de Goiânia ganhou do seu arcebispo, Dom Washington

Cruz, um presente muito especial: a sua 16ª Carta Pastoral, que se chama Jesus Cristo – Meditação sobre o fi lho unigêni-to do Pai. O lançamento aconteceu no en-cerramento da festa, no dia 1º de julho, na Praça do Santuário. É a segunda de uma trilogia que começou no ano passado com

sença possibilita nosso encontro com Ele, como Com 44 páginas, a sença possibilita nosso encontro com Ele, como

da carta, o autor questiona sobre as fontes de que dispomos para conhecer a pes-soa, a vida, a mensagem de Cristo e, logo em seguida, ele responde com citações e comentários. A auten-ticidade dos Evangelhos, o contexto onde Jesus viveu, a humanidade fascinante do fi lho de Deus e sua liber-dade interior e sensibili-dade são também aspectos bastante explorados na carta.

(Mt 19,16-22) para lembrar que a felicidade está além dos projetos pessoais. O autor refl ete também sobre o consumismo, que tem o público jovem como alvo e, muitas vezes, presas fáceis, gerando falsas expectativas (cf.106). Enfatiza ain-da que os jovens são a esperança da Igreja, que podem exercer o seu apostolado entre eles e que têm a força e o vigor para serem sal da terra e luz do mundo, por meio de sua inserção na sociedade. Um exemplo é a doação à vida políti-ca nacional, buscando reconhecer o rosto de Jesus nos mais pobres

(cf.108). À juventude, Dom Wa-shington escreve sobre a perda do sentido do pecado e do sentido de Deus que acomete muitos jovens, ponto que o autor salienta como o “mais grave de todos os males” (cf.109). Fala também sobre a con-versão, e o caminho que leva a ela; renovação espiritual e vida ética; a liderança e a vida familiar a que os jovens são chamados.

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Neste ano, a Romaria Arquidio-cesana a Trindade foi conduzida pelo bispo auxiliar Dom Levi Bo-natt o. Ao longo dos 21km, ele foi acompanhado pela equipe do Jornal Encontro Semanal. Em três pontos da Rodovia dos Romeiros, ele nos con-cedeu entrevista para falar sobre o sentido da Romaria do Divino Pai Eterno. Realizada até o ano passado sempre às 15h, a Romaria Arqui-diocesana agora começa às 6h para que seja um dia de peregrinação das paróquias e movimentos de toda a Igreja particular de Goiânia.

Na noite do dia 23 de junho, na abertura da Festa do Divino Pai Eterno, o bispo auxiliar, Dom Moacir Silva Arantes, rezou a novena. O Santuário Basílica estava lotado de romeiros vindos das mais diversas partes do Brasil. “Na Casa do Pai nada nos falta, porque ele cura as feridas daqueles que amamos. Ele liberta dos males que nos oprimem e só Nele temos futuro”, refl etiu em sua homilia. A refl exão foi toda voltada para a vida humana e para o amor de Deus reservado para cada um de nós. “Nenhuma fecundação é por acaso. Se viemos ao mundo é porque Deus quis e, quando Ele cria cada pessoa, já é sabendo para que ela veio”, afi rmou. Dom Moacir enfatizou ainda que uma pessoa está com o coração corrompido quando acha que outra não deve viver. “Quem defende a cultura da morte não pode chamar Deus de Pai”.

Dom Levi Bonatt o presidiu a novena do domingo (24) e refl etiu

sobre a Trindade como mistério central da nossa fé. “A Trindade é

a primeira e a principal das nossas devoções. Não só rezamos a Deus Uno

e Trino, mas devemos conviver com cada uma das Pessoas Divinas. Muito mais, pela graça,

somos participantes da natureza divina e chamados a ser portadores de Deus”. Ele também ressaltou que “uma Igreja em saída é uma Igreja onde nós vivemos como fi lhos do Pai Eterno”.

Após a bênção aos romeiros “O sentimento do romeiro deve ser de esperança. Quem faz uma romaria sempre espera alguma coisa e esse sentimento o romeiro deve ter sempre no seu coração, o desejo de coisas boas para sua família, para sua vida e também para a Igreja”.

Chegada“Chegar nos dá alegria por dois motivos: o primeiro porque nós perseveramos até o fi nal, apesar das muitas difi culdades físicas, o tênis apertando, o calor, o sol forte. Nós conseguimos, com a graça do Divino Pai Eterno, perseverar até o fi nal e assim nós podemos pedir a Ele por aquelas intenções que nos trouxeram até aqui. O segundo, é perceber a ação da graça de Deus nas pessoas que no fi m já estão mais caladas, mais cansadas, estão mais sacrifi cadas na sua romaria, ou seja, estão oferecendo a Deus esse sacrifício que realmente é custoso, mas que vale a pena. Temos a sensação de dever cumprido, principalmente, porque estamos agradando a Deus pelo sacrifício e oferecendo a Ele mais um capítulo da nossa história”.

Regina Helena Borges, 55 anos (Uberlândia-MG)

Fazer romaria, peregrinar, é algo que faz parte da nossa família. Eu nasci vendo a minha família fazer a Romaria de Nossa Senhora D'Abadia e sempre tive vontade de vir à Romaria do Divino Pai Eterno, por isso estamos aqui pela primeira vez. O sentimento é de gratidão, de emoção, porque conseguimos alcançar o objetivo e alimentar a nossa fé.

Michel Santos Gomes, 28 anos – (Brasília)

Eu peregrinei descalço todos os 18km com muita fé e devoção ao Pai Eterno. No ano passado, eu vim para pedir força para suportar as difi culdades, sobretudo, fi nanceiras, e as coisas se resolveram. Agora, estou aqui para agradecer porque tudo deu certo. E como forma de agradecimento eu faço esse sacrifício.

Pausa na OVG “Quando nós chegamos a essa altura da romaria, nós entendemos que se

trata realmente de uma romaria penitencial. Estamos aqui fazendo uma penitência e oferecendo aquilo que nós pedimos. Todos que estamos aqui temos uma história de relação com Deus. Todas as pessoas que estão aqui

têm histórias para contar para Deus, para pedir. Mas também nos sentimos muitas vezes necessitados a dar alguma coisa a Deus. Então nós damos a

Ele esse sacrifício, esse esforço para chegar até a sua casa”.

Km 10

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Julho de 2018 Arquid iocese de Go iânia

6 CAPA

Espírito, infundidas sobre o Messias para o cumprimento da sua missão. Também São Paulo descreve o fruto abundante do Espírito, que é “cari-dade, alegria, paz, magnanimidade, afabilidade, bondade, fi delidade, mansidão e temperança” (Gl 5,22). O único Espírito distribui os múl-tiplos dons que enriquecem a úni-ca Igreja: é o Autor da diversidade, mas, ao mesmo tempo, o Criador da unidade. Assim, o Espírito ofere-ce todas estas riquezas, que são di-versas, mas, ao mesmo tempo, cria

a harmonia, ou seja, a unidade de todas estas riquezas espirituais que nós cristãos temos.

Segundo a tradição atestada pe-los Apóstolos, o Espírito que com-pleta a graça do Batismo é comuni-cado pela imposição das mãos (cf. At 8,15-17; 19,5-6; Hb 6,2). A esse gesto bíblico, para melhor ma-nifestar a efusão do Espírito que permeia quantos a recebem, acres-centou-se depressa uma unção de óleo perfumado, chamado crisma [eis um trecho da oração de bênção do crisma: “Por isso nós vos pedi-

Prezados irmãos e irmãs!

Prosseguindo o tema da Con-fi rmação ou Crisma, hoje desejo salientar a “íntima li-gação deste sacramento com

toda a iniciação cristã” (Sacrosanc-tum concilium, 71).

Antes de receber a unção espiri-tual que confi rma e fortalece a graça do Batismo, os crismandos são cha-mados a renovar as promessas feitas um dia pelos pais e padrinhos. Ago-ra, são eles mesmos que professam a fé da Igreja, prontos para responder “creio” às perguntas dirigidas pelo bispo; em particular, prontos para acreditar “no Espírito Santo, que é Senhor e dá a vida, e que hoje, me-diante o sacramento da Confi rma-ção, é conferido [a eles] de modo especial, assim como o foi aos Após-tolos no dia de Pentecostes” (Rito da Confi rmação, 26).

Dado que a vinda do Espírito Santo exige corações recolhidos em oração (cf. At 1,14), após a oração silenciosa da comunidade, o bispo, impondo as mãos sobre os crisman-dos, suplica a Deus que lhes infunda o Santo Espírito Paráclito. Um só é o Espírito (cf. 1 Cor 12,4) que, ao descer sobre nós, traz consigo uma riqueza de dons: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e santo temor (cf. Rito da Confi rma-ção, 28-29). Ouvimos o trecho da Bí-blia com esses dons que o Espírito Santo traz. Segundo o profeta Isaías (11,2), trata-se das sete virtudes do

Audiência Geral.Praça São Pedro, 30 de maio de 2018

mos, Senhor, dignai-vos santifi car e abençoar este óleo, dom da vos-sa Providência, e comunicar-lhe a virtude do Espírito Santo, pelo po-der do vosso Cristo, de cujo santo Nome recebeu o nome de crisma; com ele ungistes os vossos sacer-dotes, reis, profetas e mártires (...) recebida a unção santifi cante, e superada a corrupção do primeiro nascimento, que eles sejam tem-plos da vossa majestade e exalem o perfume de uma vida santa” (Bênção dos óleos, 22)], que é usa-

da até hoje, tanto no Oriente como no Ocidente (cf. Catecismo da Igreja Católica, 1289).

O óleo – o crisma – é substância terapêutica e cosmética que, entran-do nos tecidos do corpo, cura as fe-ridas e perfuma os membros. Devi-do a essas qualidades, foi escolhido pelo simbolismo bíblico e litúrgico para expressar a ação do Espírito Santo, que consagra e permeia o ba-tizado, adornando-o de carismas. O Sacramento é conferido mediante a unção do crisma na testa, realizada pelo bispo com a imposição da mão

e mediante as palavras: “Recebe o selo do Espírito Santo que te é ofe-recido como dom”. [A fórmula “re-ceber o Espírito Santo” – “o dom do Espírito Santo” aparece em Jo 20,22, At 2,38 e 10,45-47]. O Espírito Santo é o dom invisível concedido, e o cris-ma constitui o seu selo visível.

Portanto, recebendo na testa o si-nal da cruz com o óleo perfumado, o confi rmado recebe uma marca es-piritual indelével, o “caráter”, que o confi gura mais perfeitamente com Cristo, concedendo-lhe a graça de difundir entre os homens o “bom perfume” (cf. 2Cor 2,15).

Voltemos a ouvir o convite de Santo Ambrósio aos neocrismados. Diz assim: “Recorda que recebeste o selo espiritual [...] e conserva aquilo que recebeste. Deus Pai marcou-te, Cristo Senhor confi rmou-te e colo-cou no teu coração o penhor do Espí-rito” (De mysteriis 7,42: CSEL 73,106; cf. CIC, 1303). O Espírito é um dom imerecido, que deve ser recebido com gratidão, criando espaço para a sua criatividade inexaurível. É um dom a conservar com atenção, a se-cundar com docilidade, deixando-se plasmar como cera pela sua carida-de infl amada, “para refl etir Jesus Cristo no mundo de hoje” (Exort. Apost. Gaudete et exsultate, 23).

O único Espírito distribui osmúltiplos dons que enriquecem aúnica Igreja: é o Autor da diversidade,mas, ao mesmo tempo, o Criadorda unidade

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difunde entreos homens o“bom perfume”de Cristo

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7VIDA CRISTÃ

A Unijuc em sua postura, condutae atuação busca a manutenção daconcepção cristã da família

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UNIJUCUnião dos Juristas Católicos de Goiânia

As Uniões de Juristas Cató-licos possuem o propósito de enaltecer os verdadei-ros valores da vida e so-

ciedade, com a missão de reafi rmá--los à luz da doutrina católica. Na Arquidiocese de Goiânia, em 2009, foi constituída pelo arcebispo Dom Washington Cruz, a União dos Ju-ristas Católicos da Arquidiocese de Goiânia (Unijuc) que, como as de-mais no Brasil e no mundo, estão ar-ticuladas à União Internacional dos Juristas Católicos, com atual sede em Roma, no Palácio de la Chan-cillería, onde estão instalados os Tribunais Apostólicos. Trata-se de associação de fi éis, subordinada aos dispositivos civis e canônicos, de direito privado, natureza religiosa, social e cultural, sem fi ns econômi-cos. Integram-na bacharéis, advo-gados, membros do Poder Judiciá-rio, Ministério Público, delegados, professores e outros da área.

Com o objetivo de contribuir com a atividade judiciária, legisla-tiva e administrativa, a Unijuc se ocupa das questões do mundo atual sob a ótica dos princípios da ética católica, discussão e foco nos valo-res da família, vida, dignidade hu-mana e bem comum; promove inte-gração dos profi ssionais do Direito e da Justiça e favorece o testemunho coletivo de fé católica. Afi rma a dig-nidade inalienável da pessoa, com a conscientização de seus direitos, garantias e deveres fundamentais. Defende e protege a vida humana, da concepção à morte natural, di-funde a Doutrina Social da Igreja e zela pelos princípios cristãos nas atividades dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, com acom-panhamento sistemático de suas atividades.

Presente na defesa dos menos favorecidos, daqueles que se encon-tram marginalizados ou persegui-dos, em temas ligados à sustenta-bilidade e meio ambiente, a Unijuc realiza debates, orientações e pro-cura promover a celebração Euca-rística nos fóruns, tribunais, Polícia Federal, OAB. Recentemente, tam-bém iniciou um ciclo de palestras em paróquias, na defesa da vida e contra o aborto. A Unijuc em sua

postura, conduta e atuação busca a manutenção da concepção cristã da família.

No momento em que o STF dis-cute a liberação do aborto, com a possível descriminalização até 12 semanas de gestação, temos papel relevante contribuindo com estu-dos, refl exões fundamentadas e atu-ação judicial na proteção da vida do indivíduo, em todas as suas etapas. A Unijuc disponibiliza acesso aos conhecimentos técnicos e legais que envolvem tais temas.

Quando a Suprema Corte des-respeita a Constituição, quando sua função precípua é salvaguardá-la, é um sinal terrível de degradação moral, uma entre as muitas que já temos tido, infelizmente, nestes tempos em nosso país de degene-rescência institucional, que atinge em cheio o próprio Poder Judiciá-

rio na fi gura da sua mais alta Corte. Assim, a atuação da Unijuc tem pa-pel de relevância na proteção à vida do indivíduo dentro dos princípios cristãos.

Pelo batismo, como cristãos, nós assumimos o papel preponderan-te na evangelização, de sair de nós mesmos e irmos em busca do próxi-mo, nosso irmão.

Parafraseando as palavras sábias do nosso papa Francisco, que expri-me o que é servir, delimita-se o ver-dadeiro papel dos cristãos dentro da Unijuc: “Os rios não bebem da sua própria água. O Sol não brilha para si. As árvores não comem do seu fru-to. As fl ores não perfumam para si”.

Que a Unijuc, por meio da sua atuação, siga no caminho proposto, com as bênçãos de Nossa Senhora Auxiliadora e a intercessão de seu padroeiro Santo Ivo.

RITA MACHADO

Advogada e vice-presidente da Unijuc

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Page 8: EDICAO 215 - DIAGRAMACAO...tante caminho de formação para o discipulado missionário. Ela nos possibilita uma espiritualidade trinitária do encontro com Jesus Cristo (19) 4 –

‘‘Pregar é falar sobre Jesus’’

Julho de 2018 Arquid iocese de Go iânia

Siga os passos para a leitura orante:

8 LEITURA ORANTE

ESPAÇO CULTURAL

Sugestão de leituraO missionário redentorista, padre Antonio Gomes, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Brasília, apresenta neste livro um olhar histórico, teológico e pastoral da devoção, que atrai milhões de � éis peregrinos de todo país para a casa do Pai Eterno, em Trindade. Durante os dez dias de festa, muitas são as manifestações de fé e de-voção ao padroeiro. Além de várias fotos históricas, o livro apresenta depoimentos de romeiros que tiveram graças alcançadas. O objetivo da obra, que foi lançada no dia 29 de junho, no Cineteatro A� pe, em Trindade, é mostrar como começou a peregrinação ao Santuário do Divino Pai Eterno.

Livro: Santuário Basílica do Divino Pai EternoAutor: Pe. Antonio Gomes, C.Ss.REditora: Scala Adquirir pelo site: www.scalaeditora.com.br

RÁRISON MILHOMENS GUEDES (SEMINARISTA)Seminário Interdiocesano São João M. Vianney

Neste Evangelho, somos lem-brados de que Jesus enviou seus discípulos, dois a dois, para pregar em todos os luga-

res. Pregar é falar sobre Jesus e torná-lo conhecido em todos os lugares possí-veis. Ele também lhes recomendou que, para realizar essa tarefa, eles não carre-gariam muita bagagem, mas apenas uma bengala, sandálias, uma túnica, muito amor e alegria em seus corações.

O processo adotado por Jesus foi sig-nifi cativo. Em primeiro lugar, estiveram com Ele e observaram sua abordagem e, até certo ponto, estiveram pessoalmente envolvidos em sua atividade. Jesus agora deu mais um passo em sua formação com os discípulos: deu-lhes a responsabilidade de agir sem estar presente. Jesus também foi claro sobre a natureza de seu envolvi-mento. Eles deveriam se envolver, nome-ar e enfrentar o mal de seu mundo com o

poder dado por Ele. Mas esse confronto com as realidades más não deveria ser feita com as armas do mal, com o esforço fútil de destruir o mal com violência. Je-sus ensinou e deu a autoridade a eles para combater as inverdades com a verdade, a violência com respeito e amor ‒ eles deve-riam fazer o mesmo.

De fato, a formação humana requer mais do que observação: ela precisa de ação. E é esse o nosso convite, hoje, de continuarmos a propagação do Reino de Deus como discípulos seguidores de Cris-to, fazendo aquilo que é próprio do com-promisso batismal que assumimos.

Texto para oração: Mc 6,7-13 (página 1249 – Bíblia das Edições CNBB)

1. Procure um lugar tranquilo e agradável que favoreça a oração. Faça o sinal da Cruz e invoque o Espírito Santo.

2. Leia o texto bíblico quantas vezes for necessário, buscando saborear as palavras que mais lhe chamou atenção, identifi cando os elementos importantes.

3. Meditar a Palavra de Deus: busque descobrir o que o texto diz. Que frase, palavra tocou o seu coração? O que o texto diz a você?

4. Rezar com a Palavra de Deus: a meditação deve nos levar à oração. É o momento de responder a Deus com orações de pedido, de louvor, de agradecimento.

5. Contemplar a Palavra: é o momento que pertence a Deus, basta-nos apenas permanecer em silêncio dian-te da sua presença misteriosa. É deixar-se abandonar em Deus e deixá-Lo agir. Mas sempre louvando-O.

6. Pergunte-se: o que Deus me propõe nesse texto? Qual atitude, ação devo tomar?

(15º Domingo Tempo Comum – Ano B. Liturgia da Pala-vra: Am 7,12-15; Sl 84; Ef 1,3-10; Mc 6,7-13).

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