edição 150

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1 12.OUT.2012

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O novo prefeito nos disse com quem anda e nós fomos descobrir quem ele é

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2Fotos: 12, 8 e 15: Paulo Pasa/O Caxiense

Como presentear quem achou a tampa da sua panela

Um perfil humanizado do novo prefeito de Caxias

O trabalho que a cidadania dá

Quantos candidatos cabem em uma Kombi?

A eleição queacabou em pizza. Ainda bem!

Horário Eleitoral,um programa de humorgratuito

Os novos e os nem tão novos moradores da Casa do Povo

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7

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O resultado doaumento das vagas na Câmara

GASTRONOMIA E COZINHA

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312.out.2012 312.out.2012

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Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) 95020-471 | Fone: (54) 3027-5538

[email protected]

Diretor Executivo - PublisherFelipe Boff

Paula Sperb

Diretor AdministrativoLuiz Antônio Boff

Editor-chefe | revista Marcelo Aramis

Editora-chefe | site Carol De Barba

Andrei Andrade

Daniela Bittencourt

Gesiele Lordes

Leonardo Portella

Paulo Pasa

DesignerLuciana Lain

COMERCIAL

Executivas de contasPita Loss

ASSINATURAS

AtendimentoEloisa Hoffmann

Assinatura trimestral: R$ 30

Assinatura semestral: R$ 60

Assinatura anual: R$ 120

ARTE DE CAPA

Luciana Lain/O Caxiense

TIRAGEM

5.000 exemplares

Foram mais de 12 horas de transmissão ininterrupta em www.ocaxiense.com.br no último 7 de outubro. Uma equipe de 9 jor-nalistas trabalhou para transmitir em vídeo entrevistas com os 5 candidatos a prefeito e seus vices, direto da redação da revista O CAXIENSE. A cobertura, que teve apoio do International Center for Journalists (ICFJ), alcançou 51.980 visualizações no site apenas no domingo, descontando a cobertura ao longo da semana anterior e no dia seguinte ao resultado. De modo transmídia – com diferentes histórias contadas em diferentes formatos e plataformas, sem se repetir, mas com um único núcleo, o processo eleitoral –, oferecemos um conteúdo isento, independen-te e democrático, como deve ser a comuni-cação alternativa. Utilizamos ferramentas multimídia gratuitas como Prezi, Vuvox, Storify, Tableau e LiveStream. Aumentamos em mais de 5 vezes o número de visualizações se comparado ao da cobertura do dia das eleições de 2010, quando alcançamos 10 mil visualizações. O aumento representa também a consolidação do veículo, o aumento da credibilidade na cidade e fora dela (tivemos acessos de todo o país e também do Exte-

rior), abrangência da revista e conhecimento da marca. Informamos, de forma direta aos leitores, os números da apuração das chapas majoritárias, mas também dos vereadores. Encerrada a apuração, já tínhamos gráficos interativos publicados com os vereadores eleitos, seus votos e a composição partidária da Câmara de Vereadores, aplicando, além do conceito de transmídia, a tendência mundial de jornalismo de dados.

Como também temos uma versão impressa, que não se repete, a edição 150 aprofunda as questões eleitorais apresentando quem são os futuros vereadores além do número de votos. Para fugirmos do comum, o prefeito eleito Alceu Barbosa Velho, já conhecido da cidade, tem seu perfil publicado aqui, mas sem nenhuma entrevista com o próprio. Uma livre inspiração na reportagem Frank Sinatra está resfriado, escrita pelo célebre jornalista Gay Talese em 1966, um perfil do artista sem entrevistas com o próprio, mas com as pes-soas que o rodeiam. Revelar uma perspectiva diferente também faz parte do nosso trabalho.

Boa leitura!

Paula Sperb, diretora de Redação

Resultado das eleições | escRutínio online | tRansmídia

Foto

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512.out.2012

BASTIDORESFoRmação de eleitoRes | o longo dia de eleição | comédia eleitoRal gRatuita

Os números da eleição além das urnasNesta eleição, 275.698 caxienses foram às urnas decidir o futuro da cidade, com 5 opções para prefeito e 357 para vereador. Outros 44.052 – o suficiente para levar a eleição ao segundo turno – não votaram e devem justificar a ausência no Cartório Eleitoral. Para curiosidade, nossa e dos leitores, apuramos outras estatísticas – nem todas tão importantes – conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

31.6

36

Resultado final

44.0

52

6.09

0

16.4

68

10.4

00

18.6

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Elei

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cos 19:28Com 92,09% das urnas apuradas, 43 minutos antes do final da apuração, Alceu Barbosa Velho (PDT) já estava, matematicamente, eleito pre-feito de Caxias do Sul.

E apenas 25 garisda Codeca trabalharam para varrer os santinhos em frente aos locais de votação. E foi um dia relativamente tranquilo: muito mais sujeira do que crimes. 100 policiais

militares trabalharam no domingo de eleição.

5 metros c bicos de lixoeleitoral foi o que a Codeca recolheu até a segunda (8). É mais do que uma Kombi abarrotada de santinhos.

den ncias foram registradas pelo Cartório Eleitoral, desde a 0:00 de domingo (7). A maioria foi por boca de urna, seguida por manifestações partidárias e colocação de cavaletes. Ocorreram 4 prisões, todas por boca de urna.

80Alceu Barbosa Velho (PDT) 137.689

Marcos Daneluz (PT) 64.211Assis Melo (PC do B) 27.708

Milton Corlatti (DEM) 9.086Luis Fernando Possamai (PSol) 1.877

57,23 %26,9 %

11,52 %3,78 %

0,78 %

295.

264

319.

750

263.

628

275.

698

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8 urnas, das 885 em Caxias, tiveram que ser substi-tuídas. As trocas ocorreram nas seções das escolas Luciano Corsetti (com duas urnas), João Magalhães, Papa João XXIII, Cristo-vão de Mendonza, João Triches, Fioravante Weber e na localidade de São Virgílio.

Adair Rizzar-do (PP) foi o vereador mais votado em Pin-to Bandeira, o mais novo município gaú-cho. Em Ca-xias, com elei-torado quase

200 vezes maior,

154 candidatos fi-zeram mais votos que ele.

5 candidatos,para a felicidade dos supersticiosos, con-quistaram números redondos na votação final: Tio Nico (PMDB) e Vilmar de Sou-za (PSC), com 100 votos; Kika Anghinoni (PTB), 150 votos; José Gilseu da Costa Sil-va (PT), 500 votos; e Valdir Pierezan (PT), 700 votos. Os demais, alguns com muito mais sorte, fizeram números quebrados.

137.689 votosA votação de Alceu equivale a soma dos 55 vereadores mais votados.

1 vot

o Foi a menor votação nas urnas, atingida por Jessica e Janai-ne (DEM) e Eva Dalva (PPS). Conforme Odir Ferronato, presidente do Democratas em Caxias, apesar de não terem re-tirado o registro, Jessica e Janai-ne, desistiram da candidatura para apoiar outros candidatos e nem apareceram no programa de TV. Conforme João Carlos Berti, presidente do Partido Po-

pular Socialista, Eva Dalva, que deve ter votado em si mesma, concorreu, mas preferiu fazer campanha para o irmão, Carlos Marques, também do PPS. Ele alcançou 128 votos.

Além das 3 candidatas, outros 9 – que provavelmente toma-ram rumos parecidos na cam-panha, afinal, ninguém merece tão pouca popularidade – con-seguiram menos que 10 votos.

1.877 votosfoi o número de votos alcançado pelo último colocado na elei-ção para prefeito, Luís Fernando Possamai (PSOL). Para a Câ-mara, 31 vereadores fizeram votação maior. O mesmo número alcançado por Possamai não elegeu nenhum vereador.

8.005 votos foi o número atingido por Wa-shington Stecanela Cerqueira (PDT), o segundo vereador mais votado da História de Caxias. Perde apenas para Assis Melo (PC do B), que em 2008, registrou 8.399 vo-tos. A votação de Washington é 27 vezes maior do que a alcançada por Adair Rizzardo (PP), o vereador mais votado em Pinto Bandeira, que estreou nas urnas. Mas, percen-tualmente, Rizzardo tem mais po-der: 14,4% dos votos válidos contra 3,3% do Coração Valente.

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O domingo (7) começou cedo para Flávia Miranda Fal-cão, de 36 anos. Às 6:30, ela já estava trabalhando para que o dia fosse especial para os 319.750 eleitores aptos a votar. Foi um dia cansativo, desses que se agradece por ocorrer de dois em dois anos. Mesmo as-sim, Flávia atendia às intermi-náveis ligações com a simpatia de quem tem um dia tranqui-lo. “Nosso trabalho é voltado ao eleitor e queremos que ele consiga exercer sempre o seu direito de votar”, conta. Flávia trabalha como técnica jurídica no Cartório Eleitoral de Ca-xias do Sul desde dezembro de 2011. Formada em Direito pela PUC-RS e especialista em Direito Eleitoral, ela começou a trabalhar com eleições em

Gramado e depois veio para Caxias. “Foi um susto e um desafio. Aqui em Caxias são mais urnas e muito mais elei-tores. É o preço que se paga”, brinca. Para ela, o processo eleitoral ainda está em ama-durecimento. “As pessoas con-fundem eleições com política e são coisas distintas. Talvez esse seja o motivo do descrédito com o ato de votar”, disse. Para que todo o processo pudesse transcorrer de forma rápida e segura, Flávia destaca o tra-balho do juiz Sérgio Augustin. “Ele foi fantástico. Nas 8 reu-niões com os mesários, se ele faltou alguma, era porque es-tava atendendo outros casos”, elogia, mencionando também o trabalho de outras 33 pesso-as no Cartório Eleitoral.

BOAGENTE

Formadora de eleitores

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No domingo (7), Edson Borowski, o chefe da Zona Eleitoral 169ª de Caxias do Sul, só deixou o Cartório Eleitoral para almoçar e votar. Desde as 6:20, ele foi o responsável por organizar os locais de votação, atender às denún-cias eleitorais e à imprensa, e chefiar a operação de apuração dos votos que anunciaram o novo prefeito e os 23 vereadores do município. Natural de Soledade, Edson chegou a Caxias em 2006, em pleno período de campanha eleitoral. Em 2012, na mesma época, comemora um feito paralelo ao mundo das eleições: formou-se em Econo-mia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O CAXIEN-SE conversou com Edson, que relata as horas antes e depois do pleito e revela a necessidade de uma quarta zona eleito-ral na cidade.

Sábado, 23:00A tensão da eleição começou cedo.

Ligavam no telefone da minha casa – não entendi como – perguntando se era da Justiça Eleitoral. E assim foi até a 1:00 de domingo (7).

Domingo, 6:20Como moro próximo ao Cartório, le-

vei poucos minutos para chegar lá. Al-guns colegas já me esperavam e fomos logo arrumando os últimos detalhes.

7:00É o primeiro período tenso do dia.

Nesse momento são identificados os obstáculos que impedem o início da votação. Se faltam mesários, é preciso ver quem está disponível para subs-tituir. Também verifico se as urnas chegaram sem problemas aos locais de votação.

8:00É a hora da largada. Neste ano, a elei-

ção ganha uma novidade. Ao invés do uso de disquetes, as urnas transmitirão os dados por pendrives fabricados es-pecialmente para a Justiça Eleitoral. Os disquetes foram substituídos por não existirem mais fabricantes do produto. A tendência é que tudo dê certo...

11:00Chegam as primeiras denúncias e os

primeiros crimes eleitorais. Disputa-mos o espaço do Cartório Eleitoral com a Brigada Militar, servidores e juízes, ou seja, era uma bagunça organizada. Mas nossa equipe é ótima e todos con-seguiram trabalhar bem.

13:00Almocei com o promotor Adrio

Gelatti e o juiz eleitoral Sérgio Fusquini Gonçalvez. Não consegui falar com minha família, já que minha esposa era

mesária. Aproveitei também para votar. Nas últimas duas eleições, visitava as seções eleitorais. Este ano foi impossí-vel.

15:00Fiquei responsável pela comunicação

à imprensa. Antes da coletiva, apurava o número de denúncias e o de urnas com problemas. É tanta informação que Caxias merecia uma quarta zona eleitoral. Desde 2009, o Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE) vem mapeando os locais que possam vir a conquistar uma nova zona. A promessa ficou para 2013.

19:50Após o fim da eleição, só os pendri-

ves retornam ao Cartório. As urnas ficam nos locais de votação e são recolhidas por uma empresa terceiriza-da. Nesse horário, com mais da metade apurada, 20 pendrives não puderam ser lidos pelo sistema. Teríamos que identificar as urnas correspondentes, em um universo de 885 equipamen-tos, e gravar os dados no bom e velho disquete. O temporal que desabou em Caxias também atrapalhou.

20:30 Após a impressão da ata, comemora-

mos o término do nosso trabalho. Toda a equipe foi à pizzaria. Nós merecíamos.

chefe da Zona Eleitoral 169ª24 HORAS NA vIDA DO...

Edson Borowski |Paulo Pasa/O Caxiense

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Engraçadinhos do Horário EleitoralTOP5Nem se somassem os votos, os candidatos engraçados con-quistariam uma vaga na Câmara de Vereadores. Eles abusa-ram de objetos, de rimas e conquistaram votos suficientes para não saírem de mãos abanando da eleição. Pelo menos, estiveram entre os mais comentados do pleito e cumpriram um papel importante: divertiram quem acompanhava o horário político pela televisão.

Testa (DEM) Carlos Benedito Testa já dava boas-vindas com uma vantagem invejável. “Conheço mais de 100 mil pessoas”, dizia o candidato nos seus poucos segundos de televisão. Mas a anunciada popularidade não não se converteu em votos. E ele devia saber. De-voto de São Miguel Arcanjo, levou o santo “de todos os homens” e a pomba da paz

para a TV para pedir que “10 a 15 mil pessoas” acreditassem nas propostas. Fez 256 votos.

Venceslau (PSD)Ele não foi o único a fazer rima no espaço reservado às propostas. Mas foi o mais dedicado. “Vote legal. Vote Vences-lau” é quase uma canção, cuja melodia só o candidato conhece, mas reforçava o compasso com as mãos. Venceslau, o se-gundo mais votado da sigla que estreava na eleição caxiense, fez 526 votos.

Malu (PP)A professora Maria de Lourdes Giorda-no (PP), defensora dos animais, levou sua cachorrinha yorkshire no colo para o programa eleitoral. Dizia que, se fosse eleita, doaria seu salário de vereadora. Quem leu a edição 146 de O CAXIEN-SE sabe que isso não é tão simples assim. Ela conquistou 524 votos.

Kiko Jr. (PV) Para os frequentadores do Centro, ver o candidato Kiko Jr. (PV) na televisão não foi nenhuma surpresa. Surpresa foi vê-lo eleito. Mas... Quem se elegeu foi outro Kiko. Rá, rá, rá... Anderson Roberto Bairros Bertoni, que imita o filho da Dona Florinda nas ruas de Caxias, aparecia com a tradicional

bola gigante do personagem e pedia votos como quem queria divertir – e não convencer – o eleitor. Conseguiu. Fez 241 votos.

Betão (PSD) Caxias não teve nenhum candidato que manifestasse a paixão pelo Caxias ou pelo Juventude. Mas 126 caxienses aprovaram Betão, uniformizado com a camisa do Grêmio. O candidato, que apareceu junto à família – com direrito até a bebê no colo –, foi detido durante a campanha por falta de pagamento de pensão alimentícia.

“Serei a voz gremista na Câmara”, repetia. O “gremista vota em gremista” não rendeu uma vaga. O bem mais abrangente “amigo vota em amigo”, de Alaor de Oliveira (PMDB), desta vez, também não.

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CAMPUS

UCS 360°

RealityRestauro

Faculdade de Tecnologia da Serra GaúchaEstão abertas inscrições para o Curso de Extensão em Tó-picos da NR18, na FTSG. As aulas ocorrem nos dias 20 e 27 de outubro, das 9:00 às 12:00 e das 13:00 às 16:00. O curso será ministrado pelos professores Daniel Alexandre Nunes e Ru-dimar Vignochi. O investimen-to é de R$ 220.

+ EVENTOSUniversidade de Caxias do SulA 1ª Jornada Acadêmica de Computação e Tecnologia da Informação, que iniciou na terça (9), terá duas palestras na quarta (17) e na segunda (22). A primeira será com Eduardo Tergolina Filho, engenheiro de testes da empresa HP, às 19:40. Na segunda (22), o dire-tor mercadológico da empresa Promob Software Solutions, Vanderlei Buffon, fala sobre empreendedorismo e inovação a partir das 19:40, no auditório 108, do bloco H. O evento é gratuito.

+ VESTIBULARUniversidade de Caxias do Sul. Prova: 9 de dezembro. Inscrições até 23 de novembro. R$ 50

Faculdade da Serra Gaúcha. Prova: 11 de dezembro. Inscri-ções até 10 de dezembro. R$ 40Faculdade América Latina. Prova: 12 de dezembro. Inscri-ções até 11 de dezembro. R$ 25

Faculdade de Tecnologia da Serra Gaúcha. Prova: 6 de de-zembro. Inscrições até 5 de de-zembro. R$ 25

WWW.AMERICALATINA.EDU.BR. 3022-8600 | WWW.FSG.BR. 2101-6000 | WWW.FTSG.EDU.BR. 3022.8700 | WWW.UCS.BR. 3218-2800 |

Veterinária na UCSO vestibular de Verão da UCS, que abre inscrições no próximo dia 15,

vai oferecer o curso de Medicina Veterinária, que entra no currículo da instituição com 100 vagas. No ensino à distância, a UCS também passará a oferecer o curso de Biblioteconomia, com 200 vagas. Em reunião na última segunda (7), também foi anunciado que o curso de Psicologia, que já conta com 60 vagas, passará a ter outras 60 no vespertino e à noite. Ao todo, a UCS passará a oferecer 81 cursos.

Uma das novidades da edição deste ano da Feira de Profissões, que atraiu cerca de 10 mil estudantes de Caxias e região no início deste mês, foi o Tour Virtual pela Cidade Universitária. No local, os estudantes puderam conhecer a estrutura da UCS, com ilustrações e fotos em 360°. A novidade também está disponível no site da instituição, que mostra a estrutura das unidades de Caxias, Bento Gonçalves, Canela, Farroupilha, Guaporé, Nova Prata, São Sebastião do Caí, Vacaria e Veranópolis.

A Faculdade da Serra Gaú-cha (FSG) está fazendo uma espécie de jogo com o projeto Administrador do Futuro. No sábado (6), dos 160 acadêmicos inscritos em Administração, 120 participaram de uma prova seletiva. Destes, 30 foram pré-selecionados. O próximo passo será responder entrevistas pre-senciais, prova que elimina 16 participantes. Tudo isso para ganhar como prêmio uma pro-posta de emprego em uma das maiores empresas da região, possivelmente Marcopolo ou Randon.

A Faculdade de Tecnologia da Ser-ra Gaúcha (FTSG) passará a oferecer o Curso Superior de Tecnologia em Conservação e Restauro. O curso é pioneiro na região Sul, sendo ofereci-do apenas em outras duas instituições em São Paulo e Minas Gerais. Com duração de 2 anos, o foco do curso será a preservação da memória, com técnicas e execução de atividades de restauro e conservação de bens cul-turais, como pinturas e esculturas. As aulas terão início no primeiro se-mestre de 2013 e os interessados já podem se inscrever para o curso no vestibular, com data agendada para 6 de dezembro.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

Edital de Citação - Cível1ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul.

Prazo: 30 (trinta) dias. Natureza: Ação Monitória. Processo: 010/1.09.0031272-9 (CNJ:.0312721-07.2009.8.21.0010). Autor: Banco Bradesco S.A. Réu: Tele Entrega Relampago Ltda e outros. Objeto: citação de Tele Entrega Relampago Ltda. e Roselane de Lima Borges, atualmente em lugar incerto e não sabido, para pagamento da soma em dinheiro, entrega da coisa móvel fungível ou do bem determinado, além das cominações legais, no prazo de 15 (quinze) dias, ou, querendo, no mesmo prazo oferecer embargos, sem prévia segurança do Juízo. Será computado o prazo a partir do término do prazo do presente edital. Em efetuando o réu o cumprimento do objeto do mandado ficará isento de custas e honorários. Caso não opostos embargos constituir-se-ão em Tí-tulo Executivo Judicial, convertendo-se o mandado em executivo, com prosseguimento na forma do processo de execução (entrega de coisa ou quantia certa contra devedor solvente), e, presumir-se-ão como verda-deiros os fatos articulados na inicial.

Caxias do Sul, 17 de julho de 2012. SERVIDOR: Miriam Buchebuan Lima, Ajudante Substituta.

JUIZ: Daniel Henrique Dummer.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPODER JUDICIÁRIO

Edital de Citação - Cível 5ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul

Prazo de: 20 (Vinte) dias. Natureza: Processo de Execução Processo: 010/1.07.0000830-9 (CNJ:.0008301-03.2007.8.21.0010). Exequente: Banco Bradesco S.A.. Executado: Inovar Engenharia Ltda e outros. Obje-to: CITAÇÃO de Inovar Engenharia Ltda, na pessoa de seu representante legal, CNPJ 04.106.986/0001-30, e Luiz Fernando de Oliveira Correa, CPF 389.364.700-78, atualmente em lugar incerto e não sabido, para, a contar do término do presente edital (art. 232, IV, CPC), que no PRAZO DE TRÊS (03) DIAS, efetue o pagamento do débito e demais cominações legais, ficando cientes de que havendo o pagamento integral no prazo legal, a verba honorária arbitrada será reduzida pela metade. Os executa-dos poderão oferecer EMBARGOS no prazo legal de QUINZE (15) DIAS. No prazo dos embargos, reconhecendo os executados o crédito do ex-equente e comprovando o depósito de no mínimo 30% (trinta por cento) do valor exequendo, inclusive custas processuais e honorários advocatí-cios, poderão os executados também requerer sejam admitidos a pagar o restante em até SEIS (06) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês.

SERVIDOR: Rosane Zattera Freitas. JUIZ: Silvio Viezzer.

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Eleitos com a confiança dos eleitores, que deposi-tam a esperança de estar fazendo a melhor escolha, os vereadores eleitos não deveriam decepcionar quem os elegeu assumindo outra função durante o man-dato. Existe a possibilidade de vereadores eleitos se-rem convidados a compor o secretariado do próximo prefeito, Alceu Barbosa Velho (PDT). Nesses casos, o eleitor votou para eleger quem considerou merecedor de seu voto, mas acaba se deparando com um suplen-te ocupando o lugar de seu candidato, não necessa-riamente com a mesma bandeira e propostas. Muitos vereadores prometeram, se eleitos, não abandonar a função. A população precisa ficar vigilante.

é o valor médio da intenção de gasto com presente para o Dia das Crianças, segundo uma pesquisa realizada pela CDL Caxias. Do total de entrevistados, 64% pretendem comprar algum presente na data. Bonecas, carrinhos e roupas estão entre os preferidos. Vale lembrar que a Feira do Livro conta com bancas dedicadas ao público infantil, uma opção educativa e bem mais barata para as crianças.

vagas temporárias no comércio devem ser abertas a partir deste mês, até dezem-bro conforme, a previ-são da CDL.

votos desperdiçados. Essa é a soma de bran-cos, nulos e abstenções nas 885 seções eleitorais caxienses no último domingo (7). O número representa 24,76% dos 319.750 eleitores aptos a votar na cidade. Para o cientista político João Ig-nacio Pires Lucas, o índice é normal. “É um nú-mero baixo. Quando os votos eram em cédulas, já chegamos a 40% nesse índice”, afirma, expli-cando que a urna eletrônica ajudou a diminuir os erros na hora do voto, que muitas vezes in-validavam as cédulas de papel, anulando o voto.

A sessão de 11 de agosto de 2011 aprovou a ampliação do número de cadeiras no Legislativo caxiense, de 17 para 23. A votação foi marcada por intenso debate com manifestações populares no plenário, tanto a fa-vor, defendendo a renovação e democratização, como contra, alegando gastos (foto). O projeto foi aprovado por 14 votos, somente 3 foram con-tra: Moisés Paese (PDT), Daniel Guerra (PSDB) e Rodrigo Beltrão (PT), os 2 últimos reeleitos. Na ocasião, Marcos Daneluz (PT), segundo colo-cado nas eleições majoritárias deste ano, era o presidente da Câmara de Vereadores. Ele defendeu a ampliação dizendo que com 6 novos eleitos, a Câmara teria condições de abrigar representantes de bairros menores ou de segmentos sem presença na Casa. De fato, foi o que ocorreu. Conheça quem são os novos representantes dos caxienses na matéria da página 15.

Talvez mais do que o poder público, a inicia-tiva privada é quem tem sido protagonista nas ações de preservação ambiental. Um exemplo foi a presença do tema durante a 21ª edição da Mercopar. Outra prova é o aniversário de 10 anos da Comissão de Meio Ambiente do Simecs. A data foi celebrada com o 3º Semi-nário Ambiental. Na última terça-feira (9), o jornalista Ricardo Voltolini e o engenheiro de segurança do trabalho Mauro Machado parti-ciparam do painel Porque a Sustentabilidade é Importante para o Seu Negócio, no auditório da CIC.

A 2ª Semana Municipal do Empreendorismo irá ocorrer de 5 a 9 de novembro. Nesta edição, a programação organizada pela Secretaria do Desen-volvimento Econômico terá mais atrações do que no evento de 2011, incluindo palestras, cursos e workshops gratuitos voltados ao empreendedoris-mo. Também será entregue o Prêmio Jovem Ta-lento Empreendedor para proprietários ou sócios de negócios inovadores que tenham entre 18 e 35 anos. A Semana, que ocorreria no final de outubro, teve sua data alterada pela Câmara de Vereadores, atendendo a um pedido do Executivo para não conflitar com o período das eleições.

Novos secretários79.179

R$ 186,47 800

voce lembra?

Foco na sustentabilidade Empreendedorismo

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A partir de 1° de janeiro, Alceu Barbosa Velho será o novo governante de Caxias. O que sua mulher, família, os amigos e a empregada têm a dizer?

por Andrei Andrade

Pouco antes das 17:00 do domingo de eleição, o candidato a prefeito de Caxias do Sul pelo PDT, Alceu Barbosa Velho, chegou ao apartamento da mãe, Eunira, falecida no último mês de junho. Era a primeira vez que entrava naquele ende-reço da rua Santos Dumont após perder aquela que talvez fosse a maior incenti-vadora da sua vida política e a que mais queria vê-lo governar Caxias do Sul. Al-ceu chegou para cumprir com o ritual que lhe dá sorte desde a primeira eleição que participou, em 1995, para vereador: ouvir a apuração dos votos junto com a família. Dessa vez, porém, a visita era muito mais simbólica, com ares de ho-menagem. Depois de cumprimentar duas irmãs e alguns sobrinhos e amigos, estes sim reunidos para torcer, Alceu se-guiu com a mulher e os filhos para um hotel da cidade, onde amigos e militantes estavam reunidos. O candidato se insta-lou em uma confortável poltrona no me-zanino para, com um modeno tablet no colo e um obsoleto rádio de pilha colado ao ouvido, acompanhar a contagem que o elegeria novo prefeito de Caxias. Por volta das 19:30, quando 85% das urnas já estavam apuradas e o cartório eleitoral confirmava a vitória, a gritaria dos mili-

tantes indicavam uma comemoração já ensaiada minutos antes, quando soube-ram que o candidato do PT havia perdido em Bento Gonçalves. Alceu estava eleito. E o sonho de pelo menos 16 anos, se é que possível precisar uma data em que alguém decide que quer ser pefeito, esta-va realizado. Alguns minutos depois, ao falar com jornalistas na sala de reuniões do hotel, que já cheirava a champagne, Alceu parecia menos eufórico com a elei-ção do que preocupado em ser pontual com o horário marcado para a coletiva de imprensa. Era o Alceu de sempre que es-tava ali, olhando para o relógio a cada 15 ou 30 segundos. Levando a vida a sério, como o pai que não deixa o filho partici-par de rodeios quando as notas estão bai-xas, ou o irmão que a irmã 7 anos mais velha mais velha tem como um pai.

O Alceu pai de 2 filhos (Marina, de 19 anos e Eduardo, de 16), irmão, amigo, marido e patrão parece ser um pouco di-ferente do homem de emoções contidas que recebeu o voto de 137.689 caxienses na última eleição, e que já acumula man-datos de vereador, vice-prefeito e deputa-do estadual. O filho mais novo o define como alguém que se emociona fácil, es-pecialmente quando recebe homenagens

ou vence algum torneio de tiro de laço, uma de suas paixões. Segundo a esposa, a jornalista Alexandra Baldissetorro, que também destaca seu lado sentimental, poucas pessoas sabem que Alceu é um apaixonado por cães. “Todo mundo acha que ele só gosta de cavalo, mas temos vários cachorros na fazenda. Tem uma vira-lata, a Luna, que só obedece a ele e reconhece até o barulho do motor da caminhonete dele”, brinca a esposa, que no último inverno levou para o aparta-mento do casal o cão da raça Schnauzer Klug, que, por estar velhinho, poderia não resistir ao frio na fazenda. Alexan-dra e Alceu estão casados desde o dia 16 outubro de 2009. Se conheceram por meio de amigos em comum, no que ela define como um relacionamento que já nasceu maduro. Perguntada se o marido é um romântico, ela é lacônica: “Na me-dida”. A jornalista destaca a organização como um ponto comum entre sua vida política e particular. Pela grandeza do objetivo, a campanha à prefeitura exigiu um preparo especial do casal por pelo menos dois anos. “Nós estávamos com-pletamente focados nisso, sem férias, sem final de semana ou feriado. Praticamente emendamos a campanha para deputado

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A comemoração da vitória, com a família e amigos |Paulo Pasa/O Caxiense

Foi uma vitória pessoal, com

certeza. Ele não guarda rancor,

nem mesmo contra quem o

ofendeu durante a campanha,

mas essa vitória, como pedetista,

teve um sabor especial”, diz

Alexandra, mulher de Alceu,

sobre a vitória contra o PT

com esta”, avalia. Alexandra admite que a vitória nas urnas teve um sabor espe-cial por ter sido contra o PT, partido que o rejeitou como vice-candidato de Pepe Vargas em 2000. Na época, Alceu “jurou de morte” – ele enfatizou as aspas quan-do disse isso ao jornal O CAXIENSE, em 2010 – o Partido dos Trabalhadores. “Foi uma vitória pessoal, com certeza. Quan-do ele leu uma manchete que dizia “PT rejeita PDT”, aquilo machucou muito ele. Ele não guarda rancor, nem mesmo contra quem o ofendeu durante a cam-panha, mas essa vitória, como pedetista, teve um sabor especial”, conta a esposa.

A vitória contra o PT, de fato, estava escrita. Mas não pelo vitorioso. No gabi-nete ocupado por Alceu na Assembleia Legislativa, um mural fixado na parede profetizava o resultado da eleição. “Está lá, assinado por mim, com data de 21 de agosto. Alceu faria 150 mil votos e seria eleito no 1° turno, com o Daneluz em 2° (na época, o petista aparecia em 3° nas pesquisas). Eu já sabia”, vangloria-se o braço direito de Alceu, Agenor Basso. Há 16 anos trabalhando ao lado do pre-feito eleito de Caxias, desde o primeiro mandato como vereador, Agenor é o atu-al chefe de gabinete de Alceu na Assem-bleia. Ele lembra do primeiro dia de man-dato, quando o amigo teve que proferir o Grande Expediente, discurso principal do dia. O discurso feito naquele 15 de fevereiro, sobre o problema dos polos de pedágio – luta que Alceu abraçou quan-do vereador – provocou uma discussão de mais de uma hora, com participação de outros deputados no debate. Um ano

e meio depois, quando o governador as-sinou a não-prorrogação dos contratos de pedágio, Alceu conquistou uma de suas maiores vitórias como deputado, na opinião do amigo. Agenor considera um dos principais motivos de orgulho do Alceu deputado a reconhecida liderança exercida na bancada do PDT. “Alceu foi fundamental para a união da bancada do PDT. Pela força do argumento lógico diante das situações difíceis que se apre-sentam, ele convence facilmente. Graças a ele, a bancada foi quase sempre unâni-me, e isso o deixa muito satisfeito”, ava-lia Agenor, que ainda não sabe se estará com Alceu no mandato como prefeito, mas tudo indica que sim.

Nascido em São José dos Ausentes, que em 1957 ainda era distrito de Bom Jesus – cidade que, no mês passado, o de-putado nomeou Capital do Tropeirismo –, Alceu é o 22º dos 23 filhos de Felicís-simo Barbosa. Uma Câmara de Verea-dores inteira gerada em 3 casamentos. O último resultou em 9 herdeiros. Quem convive com Alceu desde a infância é capaz de espantar-se menos pelo status profissional e político que ele alcançou do que com a sua reconhecida paixão pelos rodeios. Amiga há mais de 40 anos, Clara de Fátima Blauth, de 52 anos, cujo pai era compadre de Felicíssimo, cresceu tomando o café servido depois do almo-ço por Eunira Barbosa. Ela lembra que ficou algum tempo sem ter contato com Alceu, logo que ele se mudou para Ca-xias, e não acreditou quando descobriu que o amigo já acumulava prê

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mios em rodeios como laçador. “Pen-sei: ‘Mas como? Nunca vi ele em cima de um lombo de cavalo. Quando era peque-no só queria estudar. Tive que ver com meus próprios olhos”, diverte-se. Atual-mente, Clara, que vive como agricultora em Vila Seca, é responsável por ofere-cer grandes jantares em sua casa para o político e seus militantes. O último, na segunda-feira anterior a eleição, reuniu 60 pessoas. O próximo, para comemorar a vitória, ainda não tem data, mas ela espera que apareçam pelo menos 100 convidados.

Por conhecer Alceu ainda há mais tem-po – desde que nasceu – Zenira Barbo-sa Velho, 62 anos, certamente é uma de suas irmãs mais próximas afetivamente. Era uma das que estava no apartamen-to da mãe, acompanhando a apuração no último domingo. A paixão de Alceu pela política, segundo a irmã, tem a ver em parte com a ligação que o pai tinha com o tema. “Nosso pai era muito liga-do em política. Embora nunca tenha concorrido a nada, era uma espécie de conselheiro para muita gente. Ildo Me-neghetti, Sinval Guzzelli, Aldo Pinto, eram todos amigos de dentro da nossa casa”, lembra. Fora do espectro político, nas histórias que conta do irmão, que é visita frequente para o cafezinho depois do almoço, lembra de momentos em que foi solidária e em que recebeu soli-dariedade como agradecimento. Quan-do Alceu saiu de casa pela primeira vez, para estudar o Ensino Médio, foi morar na casa que a irmã dividia com o mari-do. Permaneceu por 3 anos. Foi quando Zenira teve seu primeiro filho. E a for-ma como Alceu reagiu no dia marcou para sempre a memória da irmã: “Ele estava tão nervoso que parecia que o pai era ele. Chegou a ter uma paralisia fa-cial, de tanta tensão. Nunca vou esquer-cer a forma como ele se preocupou co-migo naquele dia”, emociona-se a irmã. Anos mais tarde, quando chegou a vez de Zenira mudar-se para Caxias com a família, procurou o já advogado Alceu

em seu escritório, atrás de uma indica-ção de apartamento para alugar. Mas o irmão descartou a possiilidade, dizendo que a família poderia ficar na casa que ele havia comprado para a mãe, que não havia se adaptado e já estava morando em um apartamento. Zenira e sua famí-lia ficaram por 7 anos na casa.

Longe das preocupações e aspira-ções políticas e sem nenhum vínculo anterior de amizade ou familiar, uma pessoa que já está há 9 anos na vida de Alceu é a responsável pela limpeza no apartamento em que o novo prefeito de Caxias vive com a esposa, no bairro Pio X. De tão dedicada, Romilda Ramalho Rodrigues, de 53 anos, compareceu no último domingo, mesmo de folga, para limpar os vidros (que não poderiam es-tar sujos na segunda-feira, dia em que o patrão certamente receberia muitas visitas). Romilda conheceu Alceu quan-do perdeu o emprego e precisou de um advogado para defender seus direitos. Estava na sala de espera do escritório dele quando ouviu uma conversa de que o advogado estaria precisando de uma nova empregada doméstica. Demons-tou interesse pela vaga e, poucos dias depois, a esposa de Alceu entrou em contato convidando-a para um teste. E desde então, acompanha de lugar privi-legiado a evolução da carreira política, o crescimento dos filhos e o convívio familiar. Quando a reportagem pergun-ta se Alceu tem alguma mania que nin-guém saiba, Romilda confidencia que ainda no primeiro casamento, quando Alceu costumava almoçar em casa, ele sempre derramava alguma coisa na ca-misa. Virou praxe o filho mais novo, Eduardo, sair da mesa e voltar correndo com uma toalha para limpar a camisa do pai. “Não vou elogiar só porque é meu patrão, mas eu nunca vi o senhor Alceu brabo”, comenta a moradora do Parque Oásis, uma região que, segundo ela, se desenvolveu muito nos últimos anos. Por causa do patrão, é claro.

Romilda, a empregada de Alceu |Paulo Pasa/O Caxiense

“Não vou elogiar só porque é meu patrão, mas eu

nunca vi o senhor Alceu brabo”,

conta Romilda, que trabalha há 9 anos na casa

do novo prefeito

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1512.out.2012

A renovação na Câmara de Vereadores aguardada com a ampliação de 17 para 23 vagas ocorreu. Entre os eleitos, há novatos na política. Nas bancadas, ampliação dos partidos que compõem a chamada Casa do Povo. Agora, são 10 partidos representados. No final de 2012, eram 6 siglas partidárias. A maior bancada ficou com o PDT, que elegeu 5 vereadores, impulsionados pela maior votação, contabilizada por Washington Coração Valente e também pela visibilidade de uma candidatura pedetista à majoritária. PMDB, PT e PTB ficaram com 3 cadeiras cada. PCdoB, PSB e PP conseguiram 2 espaços e DEM, PRB e PSDB conquistaram 1 vaga cada. A seguir, conheça os responsáveis por legislar e fiscalizar o Município pelos próximos 4 anos e representar 435.482 caxienses, dos quais 319.750 eleitores.

23 REpRESENTAm 435.482

Ídolo nacional, o Coração Valente, ape-lido que ganhou após a superação de um problema cardíaco, foi o vereador mais vo-tado de Caxias do Sul contribuindo para a formação da bancada pedetista na Câmara, com 5 vereadores. Mesmo tendo vivido 15 anos em Brasília, onde se respira política, Washington Stecanela Cerqueira, de 37 anos, não se imaginava como político. Aos 15 anos veio para Caxias jogar pela cami-sa grená. Passou pelo Inter, Paraná, Ponte Preta, Atlético-PR, Fluminense, São Paulo e seleção brasileira, em 2001 e 2002. Jogou também em clubes da Turquia e do Japão. Casado há 20 anos, pai de 3 filhos, é em-presário (possui a Steca Edificações e era proprietário da Livraria Siciliano, que fun-cionava no Iguatemi). Depois de ter pen-durado as chuteiras, aos 35 anos, no Flu-minense, o assédio político se intensificou. Recebeu várias propostas, mas se identi-ficou com o PDT. “Eu vou fazer o melhor para a cidade. A minha prioridade será resgatar crianças de rua através do esporte”.

O caxiense Vinicius Ribeiro, de 35 anos, foi eleito para seu 4º mandato con-secutivo. Em 2000, quando ingressou na Câmara, entrou para a história de Caxias como o mais jovem vereador eleito. Foi durante sua atuação no Legislativo que concluiu o curso de Arquitetura e Ur-banismo na UCS, a pós-graduação em Gestão Empresarial pela FGV e cursou parte do mestrado em Planejamento Ur-bano na UFRGS. Já foi secretário de Pla-nejamento e do Trânsito. Foi professor de Judô e é integrante da União Nacional Parlamentar dos Escoteiros. É de sua au-toria o projeto que restringe o cigarro em locais públicos.Divorciado, atualmente está namorando e mora sozinho. “Eu fui o vereador reeleito com a maior votação e isso prova que o nosso trabalho foi muito forte. A nossa meta é humanizar o trânsito. Na educação, a criação de novas vagas e com a vinda do campos da UFR-GS e na área da segurança com amplia-ção do policiamento comunitário”.

Cuidar das pessoas sempre foi o maior desejo de João Carlos Virgili Costa, de 66 anos. “Sempre gostei de política e de pessoas”, diz. Natu-ral de Itaqui, fronteira do RS com a Argentina, Virgili Costa trabalha há 39 anos como médico pediatra e clínico geral. Em 2008, concorreu pela primeira vez ao cargo de vere-ador, ficando na quarta suplência. Por muitas vezes, assumiu uma cadeira na Câmara de Vereadores (nas ocasiões em que Harty Paese esteve de licença médica), tendo que dar um tempo na vida médica e, neste ano, foi o terceiro vereador mais votado da sigla em Caxias. Virgili não recorda desde quando trabalha como médico no Sistema Único de Saúde (SUS), mas o que ele quer mesmo é lutar ainda mais pela saúde do município. “É um di-reito básico e que todos devem ter acesso”, conta o médico.

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O sobrinho do prefeito eleito Alceu Barbosa Velho foi coordenador de relações comunitárias da prefeitura e se-cretário do Turismo antes de se candidatar ao Legislativo. Jaison Barbosa dos Santos, de 42 anos, é natural de Bom Jesus e vive em Caxias desde os 9. Aos 16, ele se filiou ao PDT onde permaneceu até 2000, quando concorreu a ve-reador pelo PCdoB. Não eleito, voltou ao PDT em 2004. Agora, é um dos 5 pedetistas na Câmara de Vereadores. É formado em Administração, pós-graduado em Design de Produto e cursou até o 6° semestre de Engenharia de Produção. É membro licenciado da Federação Nacional dos Empregados Desenhistas (Fenaedes) e do sindicato estadual da entidade. Barbosa é casado há 12 anos e tem um filho de 8 e uma filha de 4 anos. “Na rua, a gente vê pessoas de todas as classes. Na minha campanha eu usei uma frase que quero valorizar: um vereador para todos”.

Dos 35 anos em que Mauro Pereira, de 54 anos, vive em Caxias do Sul, 8 já foram dedicados ao Legislativo. Se ele não for chamado para assumir uma Secretaria, como acon-teceu em 2005, este número deve subir para 12 anos. Natu-ral de Dracena, SP, o técnico em mecânica dedicou toda a juventude ao PMDB. O ex-delegado regional do Sine casou-se em 1979 e criou os 3 filhos. Em tanto tempo de atuação política, nunca passou por outro partido. Para ele, a forma democrática como o PMDB atua é fator determinante para sua permanência. Em relação ao novo mandato, ele preten-de priorizar o atendimento à população. “ A primeira coisa que um homem público tem que fazer é priorizar as pesso-as. Eu vou estar sempre disponível. Às vezes, o que para eles é grande, para um vereador é fácil de resolver. Também vou apoiar o prefeito, que tem o poder de decisão”, diz o reeleito, que mantém o mesmo número de celular há muitos anos.

Na década de 90, trabalhou em Londres e na Itália. Em 93, de volta ao Brasil, passou em um concurso e in-gressou na Polícia Civil, como inspetor – cargo do qual está licenciado para legislar. Em 2000, realizou o curso de Gerenciamento de Crises, em Los Angeles, um ano depois de ter se filiado ao PDT. A escolha partidária foi herança de família: seu pai era simpatizante de Brizola e seu avô, de Getúlio Vargas. Se formou em Direito em 1998, no mesmo ano em que se casou, união que resul-tou em 2 filhos. Em 2005 na atuou na Câmara de Ve-readores como suplente. Em 2007 até abril de 2008, foi secretário de Desenvolvimento Urbano. “Espero que a gente dê suporte para ter uma Caxias cada vez melhor. O que for de minha competência, eu vou apresentar na Câmara e vou dar seguimento para aquilo que eu não consegui que não foi aprovado na atual legislatura”.

Em 2004, Edson da Rosa, de 48 anos, marcou a histó-ria da política caxiense, como o primeiro negro a assu-mir uma cadeira no Legislativo. Filiado ao PMDB desde 1999, se candidatou pela primeira vez em 2000, mas não foi eleito. Durante seu primeiro mandato, em 2004, foi presidente da Comissão de Educação. Em 2008, com sua reeleição, assumiu a secretaria da Educação, onde per-maneceu até o início deste ano, quando voltou à Câmara. Edson é natural de Caxias do Sul, graduado em Contabi-lidade, pós-graduado em Marketing e atuou como tenen-te temporário durante 7 anos, no Exército. É casado há 24 anos e tem 3 filhas: de 21, 14 e 11 anos. Coordena um grupo do movimento católico Emaús, um curso de valo-res cristãos e humanos. “Eu espero honrar e dignificar a confiança que em mim foi depositada. Acredito que por ter passado pelo Executivo,estou mais preparado”

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Felipe João Gremelmaier, de 34 anos, cresceu vivenciando a dedicação política do pai, que ajudou a emancipar e eleger o primeiro prefeito de Três Arroios. Sua primeira e, até o momen-to, única filiação foi no PMDB, em 1996. Personagens como Tancredo Neves, Pedro Simon, José Ivo Sartori e Germano Ri-gotto impulsionaram sua escolha. Na gestão de Rigotto como governador, foi assessor administrativo da Procuradoria Geral do Estado. Concorreu à Câmara em 2000, mas não se elegeu. Em 2004, foi suplente e, em 2008, se reelege e é convidado para assumir a secretaria de Esportes, onde permaneceu de 2009 a 2011. É casado há 3 anos com a jornalista Greice Tedesco, que espera o primeiro filho do casal. “Eu vou continuar trabalhando a bandeira do social, da melhor idade, saúde, esporte e lazer”.

Renato Nunes sempre foi atuante na política, mas nunca deixou de lado a igreja. Tanto que seu nome nas urnas nestas eleições era precedido pelo título de pastor. Natural de Porto Alegre, veio para Caxias em 2006. Há 20 anos atua na evan-gelização pela Igreja Universal do Reino de Deus, motivo que o trouxe à Serra Gaúcha. Este será seu segundo manda-to como vereador, pelo PRB.

“A Câmara é feita por representantes de vários segmen-tos da sociedade. Hoje, represento os evangélicos, mas não trabalho somente para eles. Sou vereador de Caxias, meu foco é trabalhar para que haja um governo justo, para todos mas principalmente para quem mais precisa. Esse mandato quero dedicar para que tenhamos em Caxias uma delegacia especializada em combate ao narcotráfico”.

Pelos próximos 4 anos, sem considerar trocas e entradas de suplentes, ela será única mulher vereadora. Denise da Silva Pessôa, de 29 anos, foi eleita para o 2º mandato com 904 votos a menos do que em 2008. Além de servidora na Secretaria da Saúde, Denise participou ativamente do movimento estudantil universitário. Foi justamente na fa-culdade que Denise se identificou com o Partido dos Tra-balhadores, considerado por ela, como defensor de lutas sociais e populares. Natural de Caxias do Sul, vive com a família, e tem uma irmã gêmea. O fato de ter sido a única mulher eleita, direciona suas metas de gestão. “Uma das primeiras coisas é trabalhar a participação da mulher na política e chamar a atenção dos partidos. Outro ponto é a democratização da cidade. Eu vejo que é preciso equilí-brio entre desenvolvimento econômico e social”.

Um dos estreantes na política a se eleger para a Câma-ra de Vereadores, o comerciante Clair de Lima Girardi, o Kiko, de 49 anos, foi eleito graças a sua atuação como presidente da Associação dos Moradores do Bairro Ser-rano. Proprietário de uma loja de materiais de constru-ção, Kiko é natural de Barracão, no Norte do Estado, e mora em Caxias há 28 anos. Casado, é pai de 2 filhos e tem um neto. Simpatizante de longa data do Partido dos Trabalhadores (PT), só esse ano filiou-se ao parti-do, após receber convite para concorrer. Para honrar os 2.908 votos que recebeu, promete lutar por semáforos na BR-116, na entrada dos bairros. Também afirma que irá fazer o possível para resolver os problemas de falta de creches nos bairros, de calçamento precário e da si-tuação de pessoas que vivem em área de risco.

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Plantar uma árvore, ter filhos e escrever um livro são me-tas alcançadas por Rodrigo Beltrão, de 33 anos. Casado há 10 anos, tem 4 filhos, plantou inúmeras árvores nativas na sua primeira campanha – e também nesta – e, em dezem-bro de 2011, publicou o livro “Donos do Poder? A cidadania além do voto”, que faz a reflexão sobre a participação popu-lar na política. Sua ligação com o PT iniciou na faculdade de Direito da UCS, onde foi presidente do DCE, embora tenha terminado o curso na FSG. Aos 22 anos, foi nomea-do coordenador de políticas públicas para a juventude pelo então prefeito, Pepe Vargas (PT). “Eu quero garantir de fato a agricultura ecológica. A implementação de distribuição de uniforme e material escolar e extinção do Fundo Municipal de Recursos Hídricos, e a democratização do parlamento em relação à sociedade caxiense”.

Com 65 anos, Flávio Guido Cassina será vereador pela primeira vez. Em 2004 e 2008, ficou como suplen-te. Antes de se tornar um homem público, casou-se e teve 3 filhos. Além disso, também comanda o negócio iniciado pelo pai e um tio, a Casa das Armas. Convi-dado pelo prefeito Sartori, comandou as secretarias de Habitação e de Desenvolvimento Econômico, acumu-lando mais de 6 anos no Executivo. O PTB foi seu úni-co partido desde a extinção do MDB, do qual fez parte desde a juventude. Ele acredita que o PTB trabalha in-tensamente pelo bem da população. Sua expectativa é de que possa exercer seu mandato de vereador, já que lhe falta experiência no Legislativo. “Gostaria de traba-lhar pelas empresas. Todo mundo fala do trabalhador, e da empresa, quem está cuidando? Eu quero pensar na indústria, comércio, serviços, ciência e tecnologia”.

Aos 17 anos, Adiló Dido-mênico saiu de Riqueza, lo-calidade do Oeste Catarinen-se, para estudar e trabalhar

em Caxias. Começou como balconista em uma madeireira, depois trabalhou no Comercial Buffon e mais tarde foi dono de supermercado e atacado. Se formou contabilista e econo-mista e militou na política estudantil nos anos 70, quando fundou com um grupo de amigos um albergue noturno que depois foi absorvido pela FAS. Em 1985, foi candidato de opo-sição à presidência da CIC. Mesmo perdendo a eleição, esteve à frente da fundação do Sindigêneros, o que define como ato de rebeldia. Atual presidente do PTB, se filiou ao partido em 1989, ano em que assumiu a presidência do conselho admi-nistrativo da Codeca, órgão do qual seria diretor de 2005 a 2012. Hoje com 60 anos, é o atual presidente do PTB no Mu-nicípio. “Não esperava tantos votos. Hoje o partido tem uma das maiores bancadas na Câmara. Agora, queremos apoiar Alceu e Toninho e seu projeto de governo. Fomos eleitos para a Câmara, mas não fujo de desafios”.

Cacique Doble é o nome do município onde nasceu Zoraido Silva, 63 anos, descendente de índios e italianos. Jornalista e radialista, trabalhou no jornal Pioneiro e nas rádios São Fran-cisco, Universidade e Caxias. Na política, concorreu a vereador pela primeira vez em 1988, quando foi eleito. Compôs a Câma-ra ainda nos anos de 1992, 1996 e 2000, sempre pelo atual PP. Em 2001, decidiu filiar-se ao PTB, partido que representou na Câmara em 2004. Ainda foi presidente da Câmara em 1994, 1997 e 2007. No ano seguinte assumiu como diretor da Far-mácia do Ipam.

“Minha marca é tratar as pessoas com dignidade, e meu foco é continuar os projetos que já encaminhei, para atender à população. Quero dar continuidade e aceitar sugestões dos eleitores para novos projetos, também ajudar o prefeito a ad-ministrar, se for o caso”.

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Natural de Jaquirana, na época em que a localidade ain-da pertencia a São Francisco de Paula, Renato José Ferrei-ra de Oliveira, de 52 anos, sempre participou da discussão de questões do bairro Fátima, onde mora desde os 11 anos, quando chegou em Caxias do Sul. Foi o intenso envolvi-mento nos movimentos comunitários que o aproximou do PCdoB. Mesmo tendo passado pelos sindicatos dos Meta-lúrgicos e da Construção Civil, ele atribui a vitória em 4 elei-ções consecutivas ao contato com a população de bairros. Até hoje ele é integrante da Associação de Moradores do Fátima, onde vive com a esposa e criou a filha de 24 anos e o filho de 14. Em 2003, durante seu 1º mandato, deixou o PCdoB e se filiou ao PT. A troca, porém, foi passageira, e cerca de 2 anos depois, ele retornou ao PCdoB. “Vamos acompanhar de perto a construção da UPA na Zona Norte. Também esperamos que a Escola Técnica Federal funcione a todo o vapor. E queremos a extensão da UFRGS em Caxias”.

Agricultor, motorista de ônibus e vereador reeleito. Arlin-do Bandeira, de 49 anos, não gostava nem de passar perto de quem falava de política. Natural de Santa Lúcia do Piaí, onde vive com a esposa, com quem é casado há 19 anos, estudou até a 7ª série. Aos 45 anos, concluiu o Ensino Médio pelo EJA. Os mais de 14 anos como motorista e a simpatia com os usuários lhe renderam fama que logo chegou ao conhecimento do ex-presidente do PP, Ricardo Golin. Em poucas reuniões, mudou sua percepção sobre a política e aceitou ingressar no partido pelo qual foi eleito como suplente em 2008. A partir de 2013, ele pretende ser mais expressivo na Câmara, já que de 2009 a 2011, quando ficou no lugar de Francisco Spiandorello (este as-sumiu a secretaria de Urbanismo), se sentiu um pouco retraído pelo fato de ser suplente. “Quero dar atenção aos bairros e aos jovens que trabalham com agricultura. No interior precisa de telefonia celular, sinal de internet. Tem que modernizar”.

Com 21 anos, Rafael Bueno será o vereador mais jo-vem da próxima legislatura. Sua atuação política come-çou aos 10 anos, quando foi eleito presidente do grêmio estudantil da escola Giuseppe Garibaldi. Sete anos de-pois, foi eleito presidente da Associação de Moradores do Bela Vista, onde cresceu e vive, ao lado dos pais, até hoje. Além da reeleição na associação, também foi di-retor da região Centro da UAB. É um dos fundadores do comitê Quanto vale uma vida? BR 116 – Solução Já!. Passou rapidamente pelo PMDB em 2007, mas se desfi-liou no mesmo ano. A convite do deputado Assis Melo, ele ingressou no PCdoB em 2010. Estudante de Histó-ria, não pretende fazer da política sua profissão, acredita que sua maior contribuição para a sociedade pode ser dada em sala de aula. “Junto com a consciência ambien-tal, a educação vai ser nossa principal pauta”.

Edio Elói Frizzo, de 57 anos, casado há 25 anos e pai de um rapaz de 23, tem uma longa jornada pela política. Há quase 50 anos, desde que deixou Canela para viver em Ca-xias, já passou pelo MDB, PMDB, PCdoB, PT, PPS e PSB, partido em que está atualmente. Em 1992 concorreu a pre-feito pelo PCdoB, mas não se elegeu. Depois da derrota, tentou ficar fora da política, apenas advogando e dando aula de História, suas duas formações. No entanto, se filiou ao PT em 1995 e, durante a gestão da Frente Popular, foi secretário de Desenvolvimento Urbano, do Meio Ambien-te e diretor-geral do Samae. Em 2004, se reelege a vereador pelo PT, partido que ele deixa em 2006, quando vai para o PPS. Depois de um ano no PPS, sai do vai para o PSB, pelo qual se candidata em 2008 e fica como suplente, atuando 3 anos como vereador. “Eu vou continuar fazendo discus-sões de grandes temas. Os desafios da próxima legislatura são a questão de mobilidade, de habitação e de saúde”.

RENATOOliVEiRA

RAFAElbUENO

ARliNdObANdEiRA

elóiFRiZZO

PCdoB 3.644 votos

PCdoB 1.838 votos

PP 2.875 votos

PSB 2.372 votos

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20

Após 2 tentativas que não se concretizaram, em 2004 e 2008, o paranaense Edicarlos Pereira de Souza, de 41 anos, foi eleito como um dos novos integrantes da próxima legis-latura. Chegou no município em 1989 para “tentar uma vida melhor”, conta, e conseguiu emprego como metalúrgico na Agrale e depois na Marcopolo. Após 14 anos como instalador hidráulico, travou contato com a política em 2005, quando foi trabalhar como auxiliar na bancada do PSB na Câmara de Vereadores, onde ficou até 2007. Morador do bairro Planalto por 11 anos e do bairro Vila Ipiranga nos últimos 13, casado há 19 anos e pai de 2 filhas, o ex-metalúrgico e ex-encanador traz também a experiência da prefeitura, quando em 2009 trabalhou no Orçamento Comunitário como coordenador regional do Planalto. “Hoje o conhecimento maior que tenho é da minha região. Mas somos vereadores para a cidade in-teira. Depois que chegarmos lá, vamos nos inteirar sobre os projetos. Sei que estamos preparados”, confia.

Aos 15 anos, com a eleição a presidente do Grêmio Es-tudantil do Colégio La Salle, Daniel Guerra entrou para a política. Hoje, aos 40 anos, foi reeleito à Câmara de Vere-adores. Em 2008 ele atuou no Executivo, convidado por Sartori, na Secretaria do Turismo. Nascido em Panambi, foi catequista e organizador do retiro do Colégio Nossa Se-nhora do Carmo. Em 1998, quando era acadêmico de Di-reito, atuou no serviço de assistência judiciária gratuita. Há pouco mais de 10 anos filiado ao PSDB – o único partido pelo qual já passou – , concorreu a vereador nas 3 últimas eleições. Em 2004, abandonou a carreira no mercado finan-ceiro (trabalhou em bancos desde os 14 anos, começando como office-boy) e se candidatou a vereador. “Eu tenho me pautado desde o início em honrar o voto de cada um dos meus eleitores que esperam que eu defenda o interesse de toda a população e não o interesse do poder ou de peque-nos grupos”.

Foi ainda criança que Guilherme Sebben virou Guila. Hoje, aos 36 anos, mantém o apelido que o identifica também na vida política. Concorreu à Câmara de Vereadores pela pri-meira vez em 2000, depois em 2004. Quatro anos depois ficou como suplente, sendo eleito em 2012. Em sua trajetória polí-tica, foi diretor de projetos e captador de recursos do governo Sartori, entre 2005 e 2008; secretário do Desenvolvimento Eco-nômico, Trabalho e Emprego entre 2009 e 2012, e é atualmente presidente municipal do PP. “Sou defensor da otimização da máquina pública. Hoje temos uma carga tributária bastante elevada e não seria de mau grado se tivermos maior retorno para as pessoas. O Estado tem que garantir as condições pra que o cidadão evolua e tenha seu crescimento na íntegra. Acre-dito em projetos ambientalmente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis”, defende.

Neri Andrade Pereira Júnior, de 33 anos, ou simples-mente Neri, o carteiro, é um dos estreantes da próxima le-gislatura. Natural de Bom Jesus, vive em Caxias desde os 15 anos. É casado há 4 anos e tem um filho de outro relaciona-mento, de 11. Seu primeiro emprego é o que lhe dá a fama na campanha. Durante 5 anos trabalhou paralelamente na Visate e nos Correios, onde atua há 14 anos. Chamou a atenção de partidos, há cerca de 3 anos, por meio de tra-balho voluntário oferecido a famílias de bairros carentes. O mais rápido no convite foi o DEM, onde Neri se identifi-cou e do qual será o único representante no Legislativo. Em 2013, parte de sua rotina deverá normalizar: voltará para a faculdade de Direito – antes, havia cursado três semestres de Administração –, que teve que trancar nesta ano para se dedicar à campanha. “Estou confiante. Espero fazer um bom trabalho. Eu vou fazer projetos para colocar a guriza-da nos esportes como prevenção às drogas”.

EdiCARlOS

NERi, O CARTEiRO

daniel gUERRA

gUilA SEbbENPSB 2.345 votos

DEM 2.849 votosPSDB 4.036 votos

PP 2.607 votos

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2112.out.2012

PP 2.607 votos

PLATEIAteRRoR no dia das cRianças| show de clássicos | leve seu Filho ao teatRo| a FeiRa chega ao Fim | ney e o Rock

O Caxias em Movimento teve 32 inscrições de grupos de dança locais, o maior número entre as 3 edições do evento. Os grupos foram divididos em apresentações coletivas durante os 6 dias de festival, de 16 a 21 de outubro. Entre os desta-ques da programação estão os espetáculos Atra-vés, do Núcleo de Dança Coletivo 22, e Sapatos Brancos, do Núcleo Luiz Ferron. Ambos são de São Paulo e terão duas sessões, nos dias 19 e 20.

Conforme Cristina Nora Calcagnotto, além de mostrar os talentos locais e trazer espetá-culos nacionais para os palcos caxienses, o fes-tival também quer promover um espaço para aprender e refletir sobre a dança. Para atender à primeira proposta, o curitibano Octávio Nas-sur, idealizador do Festival Internacional de Hip Hop, de Curitiba, vai ministrar dois workshops na sala da Companhia Municipal de Dança: Composição de Movimento, no dia 19, e Com-posição Coreográfica, no dia 20. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Unidade de Dança da Secretaria da Cultura, no Ordovás, até a segunda (15), mediante entrega de breve currículo.

No dia 20, ocorre o 1° Seminário Caxias em Movimento. No cinema do Ordovás, das 13:00 às 17:30, Octavio Nassur, Solange Boreli, Gis-laine Sacchet, Carine Turelly e Magda Bellini comandam palestras sobre temas variados e participam de bate-papo mediado por Daggi Dornelles. A ideia é difundir a investigação e pesquisa e propor reflexões para fundamenta-ção da prática da dança. As inscrições também são gratuitas e podem ser feitas pelo fone 3901-1316.

Confira a programação artística:

Cia. matheus brusaTER. (16). 20:00. R$ 5. Ordovás

diversos Corpos dançantes e jorge KilderyQUA. (17). 20:00. R$ 5. Ordovás.

mostra com grupos locaisCia. Matheus Brusa (videodança), Grupo Experi-mental (videodança), Estrelas do Oriente (dança do ventre), Grupo de Dança Cigana do SESI (dança ci-gana), Grupo Atlantics (dança de rua).QUI. (18). 20:00. R$ 5.Teatro Municipal.

dança, na teoria e na prática

Jorge Kildery |Aline Mariz, Div./O Caxiense

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22

CINE

* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de respon-sabilidade dos cinemas.

Ethan HAwKE. Fred THoMPSoN. De Scott DERRiCKSoNa entidade

Uma família feliz, um novo lar, um sótão e uma criança que vê gente morta. O longa tem todos os ingredientes de qualquer filme do gênero. Quando se muda para a nova casa, uma família passa a ser ameaçada pelo mal, depois que o pai encontra vídeos antigos com pessoas sendo mortas. O filme é do mesmo produtor de Atividade Paranormal – ponto negativo – e do mesmo diretor de O Exorcismo de Emily Rose – ponto positivo. 0 a 0. Estreia.

CiNÉPoLiS 14:30-17:00-20:00-22:20GNC 17:50 20:00-22:10 14 1:50

ATé QUE A SORTE NOS SEpAREO filme atraiu 320 mil espectadores no seu primeiro fim

de semana: é o recorde de estreia deste ano. A história de um casal que ganha na loteria e perde tudo, como mui-tos novos ricos, já tem previsão de duas sequências, que devem estrear em 2014 e 2015. Com Leandro Hassum e Daniele Winits. De Roberto Santucci. 2ª semana.

CiNÉPoLiS 14:00-16:30-19:00-22:00 GNC 14:20-16:40-19:10-21:15

12 1:44

pOdER pARANORmAl“Existem dois tipos de pessoas com dons especiais:

aquelas que realmente acreditam ter algum tipo de poder e outras que acreditam serem capazes de nos enganar.” A partir dessa premissa, a estudiosa Margaret Matheson e seu assistente trabalham para desmascarar atividades pa-ranormais. Mas Simon Silver, um famoso vidente cego, desafia a dupla. Agora o inexplicável ronda também os céticos. Estreia.

CiNÉPoLiS 18:50-21:30GNC 17:20-19:40-22:00 12 1:53

bEm AmAdASMadeleine (Catherine Deneuve) e a filha Vera

(Chiara Mastroianni) – mãe e filha também na vida real –, relembram os romances das suas vidas e as con-sequências das suas escolhas entre a Paris da década de 60 e Londres do novo milênio. De Christophe Honoré.

oRDoVáS SEX. (12). e QUi. (18). 19:30. SáB. (13). DoM (14). 20:00

16 2:19

pROCURANdO NEmOA simpática história do peixe-palhaço que procura

o filho perdido no oceano volta às telonas em 3D. Um dos grandes clássicos da nova geração de animação, o filme da Pixar foi lançado em 2009. Agora com tecno-logia que deve deixá-lo ainda melhor, deve atrair crian-ças nem tão jovens assim. Procurando Nemo 2 – não foi o que você pensou quando encontrou o peixinho por aqui? – deve estrear só em 2016. De Andrew Stanton. Estreia.

CiNÉPoLiS 14:30-16:15GNC 13:20-15:40 L 1:40

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2312.out.2012

Heloísa PÉRiSSÉ. De Mauro FARiAS.

RESidENT EVil 5: RETRibUi-ÇãO (3d)

Alice deve sobreviver mais uma vez, agora em uma nova experiên-cia em uma realidade paralela, para salvar os humanos dos mortos imor-tais. A 5ª semana em cartaz deve ser a última. O filme está sendo exibido em apenas um horário e dublado. É fim de carreira. Com Milla Jovovich, Sienna Guillory e Michelle Rodri-guez. De Paul W.S. Anderson.

GNC 3D 21:40 16 1:37

bUSCA implACáVEl 2Bryan Mills, um ex-agente da CIA

– condição que é fonte inesgotável para filmes policiais – salva a filha de traficantes de mulheres. Tempos depois, quando está de férias com a família em Istambul, é sequestrado com a mulher. Agora o pai de um dos traficantes quer vingar a morte do filho. Vira-se o jogo: desta vez é nas mãos da filha de Bryan, que escapou do sequestro, que está a vida do pai. Com Liam Neeson e Maggie Grace. De Oliver Megaton. 2ª semana.

CiNÉPoLiS 21:50GNC 14:00-16:15-19:00-21:00

14 1:31

O diáRiO dE TATiComo no fenômeno que ocorre em

Chaves, Heloísa Périssé realmente parece uma adolescente quando interpreta Tati. A personagem nascida em um quadro do Fantástico abre o seu diário e conta seus dilemas: ficar de recuperação, esconder o boletim da mãe, conviver com a nova na-morada do pai, sofrer por amor. Estreia.

CiNÉPoLiS 13:10-15:20-17:30-19:40 L 1:30

e a vida COntinuaBaseada no livro homônimo de Chico

Xavier, a história de uma amizade sobre a qual se revelam os desdobramentos além do mundo material, é um fracasso de críti-ca. O filme é considerado o maior fiasco do gênero, desses que causam vergonha alheia pelos bons atores do elenco. Com Saman-tha Caracante, Ana Rosa e Lima Duarte. De Paulo Figueiredo. 4ª semana.

GNC 13:00 10 1:39

HOTEl TRANSilVâNiAPara comemorar o 118° aniversário da filha, Conde Drácula

dá uma festa no Hotel Transilvânia, um refúgio 5 estrelas para o descanso dos monstros. Eis que aparece um humano para estra-gar a festa: o intruso se apaixona pela “jovem” filha do anfitrião. 3° semana.

GNC 3D 13:30-15:30-17:30-19:30CiNÉPoLiS 3D 12:50-15:00-18:40-21:00

L 1:33

tedO deputado Protógenes Queiroz levou o filho de 11 anos para

assistir o filme cujo protagonista é um ursinho de pelúcia. Mas a classificação é 16. Saiu furioso do cinema. Depois pediu a retira-da do filme de circulação e se contentaria se a classificação fosse alterada para 18 anos. A justiça não concedeu. A comédia mostra um brinquedo que ganhou vida a partir do pedido de um garoto ao Papai Noel. Agora adulto, o bicho diz e faz tudo o que uma criança não precisa ver. Em outra época, Chucky, bem mais vio-lento, não teve problemas com a justiça. Com Mark Wahlberg, Mila Kunis e Seth MacFarlane. De Seth MacFarlane. 4ª semana.

CiNÉPoLiS 13:20-15:45-18:10:20:45GNC 15:00-17:10-19:20-21:30 16 1:46

A ERA dO gElO 4 Pela 15° semana em cartaz, a fuga dos animais pré-históricos

de uma catástrofe se mantém na programação como opção de presente para o Dia das Crianças. Esperamos que não seja tam-bém uma opção para o Natal. De Steve Martino.

GNC 13:30-15:10 3 ★ L 1:40

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24

+ SHOWS

MUSICASEXTA-FEiRA (12)

disco 22:00. R$ 10. Bier Hauspietro Ferretti e Ana jardim 23:00. R$ 5. Chaçaria SarauAndy & The Rockets 22:00. R$ 12 e R$ 18. MississippiStyllus 22:00. R$ 20. Portal Bowling

SábAdO (13)

junk box 22:00. R$ 10. Bier HausRegra 23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13Família do Samba 23:30. R$ 5. Cachaçaria SarauFluor: djs Fran bortolossi, marcelo Nuñez, Rodrigo Ayala, Caio busetti 23:00. De R$ 15 a R$ 40. HavanaAndy & The Rockets 22:00. R$ 12 e R$ 18. MississippiCandy party: djs Rodrigo dias, giiu Emer, luck (pOA) 23:00. De R$ 12 a R$ 25. NoxKlaus Neher + dj Tiago Assiz 23:00. R$ 20 e R$ 40. OlimpoOktoberfest da place: Cairon + Conversa fora 23:30. R$ 20 e R$ 40. Place Des Sensdisco 22:00. R$ 20. Portal Bowling

dOmiNgO (14)

jakson & luh Anne 22:00. R$ 20. Portal Bowling

TERÇA-FEiRA (16)

maurício Santos 21:30. R$ 5 e R$ 10. Boteco 13

Fim de Feira

dia da Criança nostálgico

Música e literatura são só dois dos ingredientes da segunda edição do Ma-drugadão Literário, festa que marca o fim da 28ª Feira do Livro. A trilha será feita por Carlos Zanettini, Ana Jardim e Pietro Ferretti, Sara Gregorovius e Vini Lazzari, Ladies and Tramps, Lady Jam e DJ Mono. Os textos por Maquian Silvei-ra, Ramon Tissot, Natalia Borges, Petry, Marco de Menezes e Vivi Pasqual. Os mestres de cerimônia serão Carine Panigaz e Fábio Cuelli. Responsáveis pelas #brinks (seja lá o que isso signifique) estão Daniela Nespolo, Samuel Pereira e Troian. A cereja do bolo é o projeto Livro Livre, com escambo de obras.

SáB. (13). R$ 7 (participantes da feira), R$ 10 (quem levar livro para troca) e R$ 15. Level Cult.

A palavra Revival em um cartaz de show de rock com um certo endereço no Centro de Caxias faz o coração de muito rockeiro caxiense bater mais forte. E pode deixar bater porque, para completar o clima de nostalgia, a banda que sobe ao palco é a porto-alegrense Só Creedence, um dos melhores tributos ao Creedence Clearwater Revival do estado. Como é Dia das Crianças, também tem ação beneficente para os pequenos: quem levar 1 kg de alimento ganha R$ 5 de desconto.

SEX. (12). R$ 12 e R$ 15. Vagão Classic.

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Festival de clássicos

Pedras rolando

Uma overdose de punk, rock, hardrock e hardcore. Esse é o objetivo do fes-tival Classic Rock, que reúne 4 bandas – uma para cada estilo. A Linfoma vai tocar Guns’n Roses, Matanza e AC/DC. No repertório da Aknator, Ramones, Tequila Baby e Misfits. A Carmel vai mandar ver no A Day to Remember, Aven-ged Sevenfold e Post-Harcore. E, finalmente, a Black Box, com Foo Fighters, Red Hot Chilli Peppers e outros clássicos dos anos 90.

SEX. (12). R$ 15. Taha’a.

Uma das melhores bandas da história completa 50 anos em 2012: os Rolling Stones. Em Caxias, os dinossauros do rock serão homenageados pela banda Rolla Stones, que desde 1989 giram o Brasil com seu tributo único e impecável. A plateia vai gartar o pulmão cantando hinos como (I Can’t Get No) Satisfac-tion, Paint It Black, Jumpin’ Jack Flash, Honky Tonk Women, Start Me Up, Don’t Stop, e muito mais.

SáB. (13). R$ 12 e R$ 15. Vagão Classic.

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2512.out.2012

fera nas baquetas

Tributo a Elvis

Vocal clássico

A Bateras Beat Caxias promove workshop com um dos melhores bateristas do mundo, Kiko Freitas, que toca com João Bosco há 13 anos (show de encerra-mento da Feira do Livro, página 27). Porto-alegrense, nasceu em uma família de artistas e poetas, começou a carreira aos 4 anos e, em 1986, ingressou na Escola da Ospa. A abertura do evento será com Vaney Bertotto e Édipo Hummes. In-gressos na Bateras (Júlio de Castilhos, 1452, Centro) ou na hora.

SEG. (15). 19:30. Teatro Municipal. 1Kg de alimento.

A banda inglesa Taking Care of El-vis apresenta em Caxias The King is Back, o show que é considerado o me-lhor tributo a Elvis Presley do mundo. Ben Portsmouth, que encarna o rei, venceu o último Worldwide Ultimate Elvis Tribute Artist Contest 2012, em Memphis, em agosto.

QUi. (18). De R$ 60 a R$ 100. 20:30. UCS Teatro

Mundialmente famosos pelos su-cessos do compositor, arranjador e diretor do grupo, Buck Ram, o The Platters apresenta Only You, The Gre-at Pretender e outros hits. Na nova formação, destaque para a soprano brasileira Ellie Marx, a “princesa do grupo”, como chamam os colegas.

QUi. (18). De R$ 50 a R$ 100. 20:30. Teatro São Carlos

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The Cotton pickers 22:00. R$ 10 e R$ 15. Mississippi

QUARTA-FEiRA (17)

projeto bier Haus “E” 14th Edition 22:00. R$ 10. Bier HausVictor Hugo e Samuel 23:00. R$ 5 e R$ 10. Boteco 13de puta madre + dj mono 21:30. R$ 15 e R$ 30. La Barra

QUiNTA-FEiRA (18)

Fabrício beck 22:00. R$ 10. Bier Hauslacross 23:30. 5 e R$ 10. Boteco 13Rafa gubert & Tita Sachet 22:00. R$ 10 e R$ 15. MississippiProjeto Grandes NomesNey Matogrosso 21:00. Gratuito. Ordovás

+ SHOWS

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VOCê AliA Alice de Márcio Ramos e

Tefa Polidoro, baseada na ori-ginal de Lewis Carrol, entra em um País das Maravilhas inspirado no Brasil. Como se pode imaginar, o mundo fan-tástico de ALI-SE... aqui ou acolá..., como na história clás-sica, não é um mar de rosas. A dupla reconstrói (descons-trói?) os personagens com um olhar contemporâneo e suprime a protagonista. Então quem entra no País das Mara-vilhas? Você. O espetáculo in-tegra as comemorações dos 30 anos da Casa da Cultura.

DoM. (14). 16:00. Gratuito.Teatro Municipal.

L 0:50

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PALCO

Circo brasileiro

Casamento no picadeiro

Vilão contemporâneo

No espetáculo do Grupo Teatro Circo Girassol, os palhaços Farinha, Serragem e Farofa fazem uma homenagem aos palhaços e comediantes brasileiros. Enquanto tentam hipnotizar uma fera presa em uma caixa, um jacaré-de-papo-amarelo, eles lembram figuras clássicas da comédia popular. Hipnotizador de Jacarés tem direção de Dilmar Messias, o mesmo que dirigiu o espetáculo caxiense Radicci e Genoveva em A vida de casal nóm é fácil, da Ueba.

SEX. (12). 16:00. SáB. (13). 15:00. Teatro Municipal. Comédia infantil. L. 0:45

Dilmar Messias dirige a si mesmo e a Tuta Camargo, Hálida Maria, Débora Rodrigues, Diego Steffani, Andréa Farias, Mariana Vellinho e Jéferson Rachewsky no espetácu-lo O casamento do Grande Mágico Maycon Estallone, do Grupo Teatro Circo Girassol. Na peça, as confu-sões de picadeiro giram do casa-mento da filha do dono do Gran-de Circo Frederico com o mágico, anunciado em pleno picadeiro, du-rante uma turnê pela Serra Gaúcha.

SáB. (13) e DoM. (14). 20:00. Teatro Municipal. L 1:15

Os habitantes do planeta Verdoróviski produziram tanto lixo que o planeta mudou o nome para Fedoróviski. Ali nasceu Eufedo, o Mago do Lixão, que dominou tudo ao redor. Para lutar contra ele, Flora, a rainha da Natureza, pede que seu ajudan-te Guino encontre uma criança de bom coração. Nas mãos de Neneco, um garoto que constrói brinquedos a partir do lixo, estará a salvação do planeta. Neneco contra o Mago do Lixão tem no elenco Carine Panigaz, Celso Santos, Fábio Cuelli, Filipe Mello e Fran Duarte. O espetáculo é da Cia. Tem Gente Teatrando.

SáB. (13) e DoM. (14). 16:00. R$ 20 e R$ 10. SEG. (15). 15:00. R$ 5 (Sessão para agendamentos). Casa de Teatro. L 0:45

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2712.out.2012

Circo brasileiro

+LITERATURA

fEIRA dO LIVRO

SEX. (12)

mágico Eric Chartiot. 16:30. Palco Central

VidamundoCícero Galeno Lopes. 18:00. Autógrafos

Sáb. (13)

Com passos lentos, mas firmesLeonardo José Andriolo. 18:00. Autógrafos

Aqui jasminCaroline Millman.18:00. Autógrafos

irmãos bertussi – Coração gaúchoTânia Tonet e Charles Tonet. 16:00. Autógrafos

dOm (14)

ProseandoCarlos Augusto Coelho de Souza Sobrinho.16:00. Autógrafos

Cícero popular brasileiro

parede do esquecimento

O céu de joão bosco

Antônio Cícero, colunista do jornal Folha de S. Paulo, é um amante da música popular brasileira. Compositor, poeta, filósofo e escritor, Cícero é au-tor de dois ensaios filosóficos O mundo desde o fim, publi-cado em 1995 e Finalidades sem fim, de 2005. Além destes, Cícero lançou 3 livros de po-esias. Como compositor, fez melodias para músicos como João Bosco, Orlando Moraes e para sua irmã, Marina Lima.

SEX. (12). 18:00. Bate-papo

José Eduardo Agualusa é a última atração in-ternacional da Feira do Livro. Angolano, teve seus livros traduzidos em mais de 20 idiomas. Autor de crônicas, publicadas em revistas in-ternacionais, Agualusa vem a Caxias conversar sobre o livro Teoria do Esquecimento. A histó-ria acontece em 1975, em Luanda, capital da Angola. Uma mulher portuguesa, aterrorizada, ergue uma parede separando o seu apartamen-to do resto do mundo. O livro é um romance sobre o medo e o racismo.

SáB. (13). 18:00. Bate-papo

Os olhos dos leitores se voltam ao Palco Central. Para fechar o evento, o cantor e compositor João Bosco apresenta canções consagradas, como Papel Machê e Quando o Amor Acontece. Bosco foi influenciado por gêneros como jazz, bossa nova e o tropicalismo, sendo parceiro de Elis Regina em gravações especiais. João Bosco apresenta seu mais recente CD, Não vou pro céu mas já não vivo no chão. Na segunda, Kiko Freitas, o baterista de Bosco, ministrará workshop (página 25).

DoM. (14). 18:30. Palco Central

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ARTE

O curitibano Paulo Ricardo Vargas Pinto registrou boa parte da história da música brasileira. Iniciou a carreira na Revista Rock, do Rio de Janeiro, e especializou-se no ramo. Fotografou shows, fotos para divulgação e mais de 90 capas de discos, entre eles Nara Leão, Erasmo Carlos, Luiz Caldas, Ivan Lins e Cazuza. Os Magos da Música, que homenageia Ney Matogrosso (foto) mostra ídolos da música nacional e internacional clicados em shows, capas e bastidores. A exposição integra a comemoração dos 11 anos do Centro de Cultura Ordovás.

Os magos da música Paulo Ricardo Vargas Pinto. A partir de QUI. (18). SEG.-SEX. 9:00-19:00.

SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

Ney matogrosso na era do nu artístico

No intervalo do 1° Seminá-rio Caxias em Movimento, que ocorre no dia 20, no Ordovás (Veja programação em Plateia, página 21), Octávio Nassur (foto) autografa o livro Culiná-ria Cenográfica – Desmedidas de receitas para iniciantes na cozinha cênica. O livro reúne dicas que o diretor da Cia. He-art Company e coordenador do MBA em Dança da Facul-dade Inspirar acumulou com uma intensa agenda de cur-sos por todo o país. Em uma linguagem que dispensa for-malidades, Nassur apresenta ingredientes básicos e os tem-peros da criação coreográfica para facilitar a vida dos novos coreógrafos. Não há fórmulas prontas, o objetivo é oferecer aos leitores o suficiente para que criem suas próprias recei-tas. O livro custa R$ 35.

A Uranius Blues, de Porto Alegre, lança seu EP de estreia, que leva o nome da banda, em boa companhia. É uma parce-ria com o gaitista Ivan Márcio, de São Paulo, que apresenta seu novo CD, Chicago Blues Sessions Vol. 1, gravado no famoso Estúdio Dellmark, em Chicago. O show Juntos no Blues, que deve passar por 5 cidades gaúchas, estará em Caxias no dia 24, no palco do Mississippi.

Fome de dança

blues + blues

CAMARIMMarcelo araMis

A cor da luz no Olhar de mauro de blanco Mauro de Blanco. TER.-SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal

apontamentos Coletiva do NAVI. SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal

da pureza: uma viagem pelo mundo do simples Douglas Trancoso e Giovana Mazzochi.

devaneios digitais Thiago Marcon. SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. OrdovásSEG-SEX. 8:00-22:30. Campus 8

libertando os pensamentos Rodrigo Treviso. SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 9:00-12:00. Farmácia do Ipam

marias e madalenas Douglas Trancoso. SEG.-SÁB. 8:00-20:00. Sesc

monumentos de uma trajetória Bruno Segalla. SEG.-SEX. 9:00-12:00 14:00-17:30. Instituto Bruno Segalla

O grito das formas e o ras-tro das coisas Jaque Pauletti. SEG.-SEX. 9:00-12:00 e 13:30-19:00. SÁB. 9:00-15:00. Espaço Cultural da Cristiane Marcante.

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carol De BarBa

As especulações dos últimos meses no mercado da moda se confirmaram: após extensa nego-ciação, Oskar Metsavaht assinou a venda da Osklen para a Alparga-tas (Havaianas), do grupo Camar-go Corrêa. Como Metsavaht con-tinua sócio com relativo poder de tomada de decisões e permanece no cargo de diretor de criação, a princípio, o consumidor não deve notar grandes mudanças. Para a compradora, cresce a fatia de atu-ação no exterior. O problema co-meçará quando o homem por trás do grande conceito que vai muito além da marca Osklen decidir se aposentar para a moda.

O Acervo Cultural Documen-ta Costumes, que já expôs peças de Clodovil e Lola Salles, recebe agora modelos da jovem Fran Scariott. Serão cerca de 20 trajes da estilista, formada em Moda e Estilo pela UCS em 2008. Além de trajes de noivas, madrinhas, debutantes, formandas e outros, Fran é quem assina o belíssimo traje – ficou em primeiro lugar no Top 5 da coluna – que a princesa Aline Casagrande usou na dispu-ta pelo título de soberana da Festa da Uva. O ateliê onde Fran e sua mãe, Edite, trabalham fica na rua Antonio Berti, 1615, bairro São Leopoldo. O telefone é 3213-1491.

Osklen e Alpargatas

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LEGENdADuração Classificação Avaliação ★ 5 ★ Cinema e TeatroDublado/Original em português Legendado Ação Animação Artes Circenses Aventura Bonecos Comédia Documentário Drama Fantasia Ficção Científica Infantil Musical Policial Romance Suspense Terror

músicaBlues Coral Eletrônica Erudita Folclórica Funk Hip hop Indie Jazz Metal MPB Pagode Pop Reggae Rock Samba Sertanejo Tradicionalista

dançaClássico Contemporânea Flamenco Folclore Forró Jazz Dança do Ventre Hip hop Salão

artesAcervo Desenho Diversas Escultura Fotografia Grafite Gravura Instalação Pintura

ENdERE OSCINEMAS:CINÉPOLIS. AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEx.SÁB.DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDO-SOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRI-NHA. | GNC. RSC 453 - kM 3,5 - SHOPPING IGUATEMI. 3289-9292. SEG. QUA. QUI.: R$ 14 (INTEIRA), R$ 11 (MOVIE CLUB) R$ 7 (MEIA). TER: R$ 6,50. SEx. SAB. DOM. FER. R$ 16 (INTEIRA). R$ 13 (MOVIE CLUB) R$ 8 (MEIA). SALA 3D: R$ 22 (INTEIRA). R$ 11 (MEIA) R$ 19 (MOVIE CLUB) | ORDOvÁS. LUIZ ANTUNES, 312. PANAZZOLO. 3901-1316. R$ 5 (INTEIRA). R$ 2 (MEIA) |

MÚSICA:ABSOLUT BAR. RUA ENGENHEIRO EUCLIDES DA CUNHA, 355. RIO BRANCO. 9143-8579 | ARENA. BRUNO SEGALLA, 11366, SÃO LEOPOLDO. 3021-3145. | ARISTOS. AV. JúLIO DE CASTILHOS, 1677, CENTRO 3221-2679 | BATERAS BEAT. JúLIO DE CASTILHOS, 1452, CENTRO. 3533-6079 | BIER HAUS. TRONCA, 3.068. RIO BRANCO. 3221-6769 | BOTECO 13. DR. AUGUSTO PESTANA, S/N°, LARGO DA ESTAÇÃO FÉRREA, SÃO PELEGRINO. 3221-4513 | BUkUS ANExO. RUA OSMAR MELETTI, 275. CINqUENTENáRIO. 3215-3987 | COLvALE. RUA CORONEL FLORES, 172, CENTRO. 3021-1687 | COND. RUA ANGELO MURATORE, 54, BAIRRO DE LA-ZZER. 3021-1056 | HAvANA. DR. AUGUSTO PESTANA, 145. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LEvEL CULT. CORONEL FLORES, 789. 3223-0004. | OLIMPO MUSIC. PERIMETRAL BRUNO SEGALLA, 11655, SÃO LEOPOLDO. 3213-4601 | MISSISSIP-PI. CORONEL FLORES, 810, SÃO PELEGRINO. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3028-6149 | NOx vERSUS. DARCy ZAPAROLI, 111. VILAGGIO IGUATEMI. 8401-5673 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | PLACE DES SENS. 13 DE MAIO, 1006. LOURDES. 3025-2620 | PORTAL BOWLING. RST 453, kM 02, 4.140. DESVIO RI-ZZO. 3220-5758 | SARAU. CORONEL FLORES, 749. ESTAÇÃO FÉRREA. 3419-4348 | TAHA’A. RUA MATHEO GIANELLA, 1444, SANTA CATARINA. 3536-7999 | TEATRO MUNICIPAL. DOUTOR MONTAURy, 1333. CENTRO. 3221-3697 | vAGÃO CLASSIC. JúLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 |

TEATROS:TEATRO MUNICIPAL. DOUTOR MONTAURy, 1333. CENTRO. 3221-3697 | TEATRO SÃO CARLOS. R. FEIJó JUNIOR, 778. SÃO PELEGRINO. 3221.6387 | TEATRO DO SESC. RUA MOREIRA CÉSAR, 2462. 3221-5233 |

GALERIAS:CAMPUS 8. ROD. RS 122, kM 69 S/Nº. 3289-9000 | ESPAçO CULTURAL DA CRISTIANE MARCANTE DECORAçÃO. FEIJó JUNIO, 1006. VIA DECORATTA | FARMÁCIA DO IPAM. DOM JOSÉ BAREA, 2202, EXPOSIÇÃO. 4009.3150 | GA-LERIA MUNICIPAL. DR. MONTAURy, 1333, CENTRO, 3221-3697 | INSTITUTO BRUNO SEGALLA. R. ANDRADE NEVES, 603. CENTRO. 3027-6243 | MUSEU MUNICIPAL. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | ORDOvÁS. LUIZ ANTUNES, 312. PANAZ ZOLO. 3901-1316 |

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A cozinha da lista de casamento

A zeite promissor

festa da massa

Hoje em dia, é raro quem inclua fogão, ge-ladeira, lava-louças, enfim, os tais produtos da linha branca, na lista de presentes de casamen-to ou chá de panela. A maioria dos casais acaba morando junto antes de casar, ou prefere mon-tar essa etapa do futuro lar por conta própria. Sobra a parte mais divertida e charmosa: os utensílios e acessórios para a hora de colocar a mão na massa, e peças de decoração.

A primeira dica para os noivos ou casais que vão montar uma lista é, antes de escolher o tipo de produto, fazer um pequeno briefing sobre seus gostos ou o que você imagina para compor o ambiente, como cores, por exemplo. Isso aju-dará o convidado a comprar um presente que

tenha mais afinidade com a personalidade do casal.

A segunda: pense pequeno. Há itens cuja exis-tência você geralmente só se dá conta quando precisa desesperadamente, como coadores, pe-neiras e escorredores, espátulas de silicone, rolo de massa, canecas e colheres medidoras, funil...

A terceira é: pesquise. A maioria das lojas fí-sicas especializadas em listas de casamento são bastante clássicas, o que agrada quem tem esse estilo, mas frustra casais mais descolados ou que buscam produtos diferenciados, com designs inovadores. Se você faz parte dessa última cate-goria, saiba que é possível procurar pelo serviço até mesmo on-line.

A Rasip Agro Pastoril SA., tradicional produ-tora de maçãs e queijos, tem novidade na linha de produtos: o Azeite de Oli-va Extra Virgem Campos Gourmet. O idealizador do negócio, Raul Ansel-mo Randon, vê no Brasil um grande potencial de mercado, já que o país é altamente dependente de importações. Inicialmente, o azeite terá 3 monovarie-tais (arbequina, picual e frantoio) e um assemblage, todos com acidez de 0,2%.

Antônio Prado sedia, de 11 a 14 e 19 a 21 de outu-bro, na Praça Garibaldi, um dos momentos mais bacanas da FenaMassa. O Festival Gastronômico, que vai integrar a gastro-nomia típica da imigração italiana à culinária con-temporânea, terá atrações culturais, oficinas de culi-nária, artesanatos, passeios por roteiros turísticos da cidade e pelo Centro His-tórico, exposições foto-gráficas, Museu da Massa, entre outras. Mais infor-mações e a programação completa no www.fena-massa.com.br.

GASTRONOMIAE COZINHA

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Amor pela comida

bistronômico

A sensação do momento para quem gosta de comer bem é a confei-taria Sweez, que acaba de inaugurar na Coronel Flores, 749, sala 3, região da Estação Férrea. E o segredo o chef Gabriel Dalsoto revela com orgulho. “O amor pela comida, que a gente percebe que se perdeu um pouco por aqui”. Na ânsia da fartura, os nossos gringos, às vezes, esquecem um deta-lhe essencial que faz toda a diferença no cardápio da Sweez: o capricho. Por exemplo, para o carro-chefe do empreendimento, os gelatos, Dalsoto e a sócia, Carina Bidese, foram bus-car a matéria-prima dos sabores dire-tamente na Itália, junto ao principal fornecedor do ramo, a Mec3. A ideia é, a cada semana, apresentar novos sabores à clientela e, aos poucos, di-fundir entre os caxienses a cultura do I S2 gelato – junto com I S2 Sweez, é claro. Passe lá nessa semana e expe-rimente as recomendações do chef: Dark, Nutella e Coco.

Bistrô é sinônimo de comer bem, mas pagar caro, certo? Errado. An-tenado às tendências parisienses, o chef Alex Szigethy, do Bistrô São Lourenzo (Luiz Antunes, 205), criou uma alternativa para demo-cratizar a alta gastronomia: o menu bistronômico. Nas terças e quartas à noite, ele oferecerá um cardárpio de refeições fechadas (entrada, prato principal e sobremesa) com valo-res mais acessíveis, preservando o toque autoral. As opções do resto semana e do almoço permanecem inalteradas.

A vONTADE DE COMER

Brownie

Gelato

“É muito gostoso, tem uma consistência e um saber diferen-tes dos brownies que o pessoal já está acostumado a comer.”

“É demais! Ele alimenta mas não é pesado. Dá para experi-mentar vários sem se sentir cul-pado depois de comer.”

Gabriel Dalsoto, chef da confeitaria Sweez

SECOS E MOLHADOS

Ideal para cortes em carnes especiais, a faca de porcelana não oxida nem precisa de afiação. É um dos itens mais pedidos da lista de casamentos.

A panela de alumínio revestida de cerâmica facilita o preparo e não contamina os alimentos. Além disso, atrai os olhos do comprador pelo design moderno e diferenciado.

Para quem prefere o tradicional, a tábua de madeira também me-lhorou com o avanço da tecnolo-gia. Esta também é antibacteriana, de madeira reflorestada. E o me-lhor: é feita em Caxias.

Ao longo dos anos, as cores vêm ganhan-do espaço na decoração das cozinhas. A pa-nela de ferro fundido vem em diversos tons, que deixam o ambiente mais divertido.

Chega de fungos e bactérias nas tradicionais tábuas de corte com plástico. A novidade na lista de presentes é a tábua em bambu, que é ecológica, de matéria-prima re-florestada e antibacteriana.

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BAMBU

Jogo de 3 peças | Raffinata | R$ 200

Raffinata | De R$ 140 a R$ 160

origin Brazil | Raffinata | R$ 180

Staub | Raffinata | R$ 700

Tábua em bambu | Raffinata | R$ 49

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