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1 13.JAN.2012 1 13.JAN.2012

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Em 6 semanas de blitze quase diárias, autoridades flagraram 189 motoristas bêbados - 37 vezes a mais do que em todo o resto de 2011. O CAXIENSE acompanhou os bastidores das operações e mostra por que elas começam a vencer a guerra contra a embriaguez ao volante

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313.JAN.2012

A conta dos prejuízos com a estiagem

Problemas de Paese com a polícia continuam

A vida à espera de um transplante

Prós e contras do Marrecas

Tranquilidade perigosa nas represas

O cerco aos motoristas embriagados

Como não arruinar suas fotos neste verão

Rodeio leva um festival de música nativista aos Pavilhões

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Portas fechadas para o turista

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Fotos: 8, 12 e 18: Maurício Concatto/O Caxiense

O que une as espécies

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“Não queremos parecer piegas”, diz o autor de Ai, se eu te grudo

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É inevitável: a um mês da Festa da Uva, o turismo entra em pauta. E, como sempre, longe de criar um consenso. A maior polêmica da semana no site foi a divulgação da lista de 184 cidades indi-cadas pelo Ministério do Turismo como destinos de passeio para o público que se espera na Copa do Mundo de 2014. No entorno da sede Porto Alegre, recomen-dou Bento Gonçalves, Cambará do Sul e 4 municípios da Região das Hortênsias. Caxias ficou de fora. A prefeitura reagiu: pediu a inclusão da cidade na lista, que será priorizada na divulgação com ver-bas federais, e ouviu a promessa de que a solicitação será analisada até o fim do ano.

Os leitores lamentaram a notícia, mas a maioria assegurou: não foi surpresa. Amanda Palma de Azevedo escreveu à revista para analisar o caso. “Não pode-ria ter sido mais previsível. O próprio site da Secretaria Municipal de Turismo (Semtur) de Caxias mostra o quão des-preparado está o nosso setor turístico. Lá não se encontra o mínimo de informação relevante para visitantes. Ao contrário do site da Semtur de Bento, onde se pode conferir os hotéis, atrações, notícias e a agenda completa de eventos da cidade em 2012 – detalhe: o campo ‘agenda’ do site caxiense é uma página em branco, isto em pleno ano de Festa da Uva”.

Pré-requisito dos mais básicos para atrair visitantes, a informação turística que Caxias fornece anda mesmo defi-ciente. A matéria da página 5 mostra bem isso: quiosques fechados, despre-paro para tirar dúvidas, sem falar nas

condições de conservação de pontos que deveriam ser referência para os turistas. Não se trata, porém, de fazer terra arra-sada. Se Caxias quer de fato fisgar uma parte dos visitantes da Copa do Mundo de futebol, a nossa “Copa do Mundo”, em termos de turismo, está prestes a aconte-cer. É a Festa da Uva. Uma oportunidade para identificar falhas e corrigi-las.

A Secretaria Municipal de Turismo (Semtur) também foi notícia esta semana por estar sendo investigada pelo Minis-tério Público. Os promotores abriram inquérito para apurar se foram legais ou não as contratações da mulher e da cunhada de Saulo Velasco, assessor técnico (CC) da Semtur, para prestar ser-viços terceirizados ao órgão. O caso foi revelado com exclusividade pela revista O CAXIENSE na edição 107.

O crack, assunto espinhoso da última capa, sensibilizou os leitores, que elogia-ram a abordagem dada pela revista. O assinante Patrick Mezzomo comentou no Twitter:

Correção da correção: na última edição, corrigimos aqui a inclusão equivocada do jogo de despedida de Lauro entre os fatos relacionados na retrospectiva de 2011 – na verdade, a partida ocorreu em 2010. Mas ainda as-sim fomos imprecisos. Faltou esclarecer que a despedida foi do Juventude, e não do futebol. Depois disso, Lauro seguiu nos gramados, disputando a Segundona gaúcha pelo Esportivo. E, oficialmente, ainda não pendurou as chuteiras.

Felipe Boff, editor-chefe

DIGA!Turismo debaTido | Turismo invesTigado | CraCk, problema soCial | mais um reparo

Diretor administrativo

Luiz Antônio Boff

Editores-chefes

Felipe Boff Paula Sperb

Editores

Marcelo AramisJaisson Valim

Colunistas

Renato HenrichsRoberto Hunoff

Carol De BarbaRobin Siteneski

Gesiele LordesCaroline Dall’AgnolElisa Rossi KemmerDimas Dal Rosso

Maurício Concatto

Designer

Luciana Lain

COMERCIALExecutivos de contas

Pita Loss Suani CampagnolloGustavo Fabião

ASSINATURASAtendimento

Tatyany R. de Oliveira

Assinatura trimestral: R$ 30Assinatura semestral: R$ 60Assinatura anual: R$ 120

REDES SOCIAISTwitter: @ocaxienseFacebook: O Caxiense Revista

FOTO DE CApAMaurício Concatto/O Caxiense

Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) |

95020-471 | Fone: (54) 3027-5538www.ocaxiense.com.br

Muito boa (como sempre) a matériado @ocaxiense sobre o crack. Problema social que adentra os lares caxienses

Quiosque da Semtur na Av. São Leopoldo | Reprodução/O Caxiense

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BASTIDORESuma barragem opõe prefeiTura e ambienTalisTas | a versão Caxiense para o suCesso de miChel Teló |diCas para foTografar

Informação é tudo. Ou nadaA praticamente um mês da maior

festa de Caxias, a revista O CA-XIENSE foi conferir como está o atendimento aos visitantes nos 5 quiosques de informações turísticas mantidos pela prefeitura na cida-de. O objetivo: verificar se a Festa da Uva está na ponta da língua. O resultado: ainda há muito trabalho e treinamento pela frente. Será que dá tempo?

Dos 5 pontos visitados pela reportagem na manhã de terça-feira (10), 2 estavam fechados (apesar de estarem no horário de funciona-mento), em um a atendente pareceu ter caído de paraquedas ali naquele exato momento (não soube nem dar informações que estão no folder) e em 2 os recepcionistas conseguiram ajudar o turista, conferindo tudo no material de divulgação. O aprovei-tamento final: 40%. Ruim, especial-mente tão perto do evento.

Quiosque no Aeroporto, junto ao saguão, 10:15A primeira visita começou bem. A atendente passou as informações so-licitadas com um sorriso no rosto e ainda comentou sobre outros pontos turísticos da cidade. Explicou sobre a programação de shows e a venda dos ingressos pela internet. Falou sobre o local dos desfiles e informou que pela primeira vez todos serão noturnos. Respondeu aos questio-namentos sempre com um folder na mão.

Pipa na rótula da Av. São Leopol-do, 10:25Um rapaz, também sorrindo, enumerou as atrações principais da grande festa. Recorreu sempre a uma pasta, que mantinha ao lado, para prestar todas as informações solicitadas, preocupando-se em ser correto nas respostas. Também falou da degustação de uvas, da venda de ingresso e dos shows. Para finalizar,

fez propaganda de outras atrações dos Pavilhões – como o Cristo Ter-ceiro Milênio – e avisou que neste fim de semana eles sediam o Rodeio Crioulo.

Quiosque junto à loja de souvenirs da Igreja de São Pelegrino, 10:4010 minutos esperando e nada de alguém aparecer para passar as informações desejadas. Até que uma pessoa que trabalha ali perto avisou: a ausência de atendente no ponto é comum. Desistimos.

Quiosque da Praça Dante Alighie-ri, 10:55Mais 10 minutos esperando. Desta vez, além de não haver atendente, a porta do quiosque estava fechada.

Quiosque da Rodoviária, 11:10As visitas começaram bem, mas não poderiam terminar pior. O que a atendente tinha em simpatia tinha também em desinformação. A única pergunta que respondeu correta-mente foi o dia de início da Festa da Uva, 16 de fevereiro. Mesmo com o folder na mão, se atrapalhou. Disse que a entrada nos Pavilhões é gratui-ta (R$ 7 de segunda a quinta e R$ 10 de sexta a domingo) e que as arqui-bancadas para o desfile custam R$ 7 (o correto é R$ 25) e não soube dizer qual o valor e se já estão à venda os ingressos para os shows (estão, e já incluídos no preço da entrada dos Pavilhões, exceto para camarotes e ala vip). Ela acrescentou que este ano vai haver espetáculo Som & Luz (se Deus quiser...), mas não soube informar o valor do ingresso (R$ 10). Depois de 10 minutos de con-versa, achou melhor recomendar: acesse o site da Festa da Uva! Para finalizar – e talvez tentar compensar –, tentou citar outros roteiros turís-ticos, mas errou de novo. Segundo ela, Criúva é um município que faz divisa com Caxias.

Na São Leopoldo, informação correta; na rodoviária, desinformação; na praça,

quiosque fechado (e precisando de reparos) | Fotos: Maurício Concatto/O Caxiense

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5 prós e contras do Marrecas

A construção da barragem do arroio Marre-cas ainda causa muita polêmica, principalmen-te entre a prefeitura de Caxias e os ambientalis-tas de 3 ONGs – para não falar dos bastidores do meio político. Mas pode estar perto do fim. Nesta terça-feira (17), a Justiça Federal deve decidir se é válida ou não a permissão para o desmatamento da área. Caso não permita a supressão vegetal, necessária para alagar a represa, a obra engata marcha lenta para se tornar um elefante branco.

As ONG União Pela Vida, o Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Igam) e o Instituto Or-bis de Proteção e Conservação da Natureza são expressamente contra a construção da barra-gem. Um dos fundadores e biólogo do Instituto Orbis, Otávio Valente Ruivo a classifica como um crime contra a natureza. “O impacto am-biental da construção será gigantesco.”

O Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Samae) e a prefeitura afirmam que sem a nova represa Caxias poderá ter que enfrentar racionamento de água nos próximos anos. O diretor-presidente do Samae, Marcus Vinicius Caberlon, explica que o Sistema Marrecas é uma das maiores barragens do Brasil e minimi-za o impacto ambiental. “É a maior obra para o abastecimento humano. O único dano para a natureza será a supressão vegetal.”

Para colocar o tema em discussão, a revista O CAXIENSE convidou Ruivo e Caberlon a apresentar 5 argumentos de suas posições sobre a obra.

5 MOTIvOs PARA bARRAR

Estima-se que 100 mil árvores, de espécies características da Mata

Atlântica, sejam cortadas. Mesmo que outras sejam plantadas, isso não compensará o ecossistema que foi destruído.

Há uma área alternativa, que foi citada nos relatórios do estudo da

UCS, para a construção do Marrecas. Ela sofreria menor impacto ambiental.

Cerca de 40% da água são perdidos pela má conservação dos canos.

Isso não pode acontecer em uma cidade com o porte e o PIB de Caxias. O reparo dessas tubulações poderia acabar com o problema.

A barragem modificará o micro-clima da região. Isso acarretará no

aumento da umidade e na aparição de fungos, fato que prejudicará a agricul-tura e a pecuária da área.

A obra criará uma barreira física para a fauna, que impedirá a so-

cialização dos animais. O isolamento fará, por exemplo, com que os animais não encontrem seus parceiros ideais para procriação.

5 MOTIvOs PARA lIbeRAR

A barragem abastecerá 250 mil pessoas da cidade por

aproximadamente 20 anos.

A UCS fez um estudo de impacto ambiental e

constatou que o local é o mais apropriado para a construção da barragem.

Toda a área desmatada será compensada em outra lo-

calidade. Projeta-se que, para cada araucária derrubada, 15 novas serão plantadas. A pre-feitura e o Samae já compra-ram 2 áreas para o plantio.

Foi feito um convênio com a UCS e um hospital

veterinário para ajudar na res-socialização da fauna local nas novas áreas arborizadas.

Estudos feitos pelo Samae mostram que, com a pro-

jeção de crescimento popula-cional de Caxias no próximos anos, é necessária a construção de uma fonte alternativa para o abastecimento de água.

Barragem no Arroio das Marrecas | Luiz Chaves, Divulgação/O Caxiense

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Relincha, relincha, só não me larga as pata

O sucesso de Michel Teló é indiscutí-vel. O cantor já é conhecido no mundo todo e, no Brasil, Ai, se eu te pego tor-nou-se trilha sonora onipresente. Foi nessa onda que o vocalista e baterista dos grupos Macuco (banda da casa do Paiol) e Estância, Rodrigo Silveira, de 34 anos, criou Ai, se eu te grudo, versão gaudéria do grudento hit. Cantada em bom gauchês, a música já é um sucesso regional – e já a apresentação gravada no Paiol já passou das 200 mil visuali-zações no Youtube. Em entrevista à re-vista O CAXIENSE, Rodrigo assegura: sua versão passa longe do machismo e não tem duplo sentido algum.

Por que Ai, se eu te pego faz tanto sucesso? O sucesso da música foi uma mistura de sorte e criatividade e ainda teve uma ajudinha da mídia. O Teló foi feliz na escolha da música e da melodia, ela é bem fácil de decorar. E, além do mais, ele já tem vivência de palcos, é um cara antenado.

As pessoas gostam de Michel Teló porque toca a toda hora nas rádios e

na TV ou Michel Teló toca toda hora nas rádios e na TV porque as pessoas gostam?

As pessoas gostam muito da figu-ra dele como artista, porque Teló é carismático, um baita de um músico. A música se transmite pela imagem do cantor. Se o cara não tem algo para cativar o público, não irá a lugar algum. Um exemplo disso é que muitos cantores ou bandas foram colocados na mídia e não fizeram sucesso.

Quanto tempo você levou para “adaptar” a letra de Ai, se eu te pego ao gauchês?

Não demorou muito, a letra é bem simples. Bastou incluir algumas pala-vras do vocabulário gaudério e estava pronta, tentei incluir a vivência dos ro-deios, o gaúcho gosta disso. Daria mais trabalho se fizéssemos uma música a sério. Brincar é muito mais fácil.

É impressão ou os versos da letra, que fala de uma égua em vez de uma mulher – com versos como “Relincha, relincha, só não me larga as pata” e “Ai, se eu te grudo pelas crina” –, são

meio machistas?Nunca quis falar de mulher na músi-

ca. A letra fala apenas de um gaudério que participa e gosta de rodeios e da sua égua, o equino mesmo. Não colo-quei nada de machismo ou sexismo na música. Se alguém entendeu isso, foi errado.

Quanto tempo você acha que Ai, se eu te grudo vai levar para desgrudar do repertório de vocês?

Por enquanto o pessoal que vai em nossas apresentações pede a música com bastante frequência, alguns até acham que deveríamos tocá-la a noite toda. Acredito que Ai, se eu te grudo só sairá do repertório quando Ai, se eu te pego sair das paradas. Tudo depende do Michel Teló, uma coisa puxa a outra.

Você pretende adaptar outra músi-ca famosa para o gauchês?

Acho que vai ficar meio forçado. A minha primeira (adaptação) foi espontânea, partiu de uma brincadeira. Os fãs da banda nos pedem adaptações de outros hits, mas agora não vai rolar. Não queremos parecer piegas.

Rodrigo Silveira | Maurício Concatto/O Caxiense

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Um problema renal que Ro-sângela Pereira, de 37 anos, tem desde que nasceu a faz passar 12 horas por semana no hospital para poder sobreviver. São 3 ses-sões de hemodiálise por semana para purificar o seu sangue. Até quando? Rosângela não sabe. Aguarda desde os 21 anos por um transplante de rim.

Quinta-feira, 5 de janeiroNa parte da manhã eu tenho ses-são de hemodiálise no Hospital Pompéia. O processo todo dura umas 4 horas. Comecei a fazer o tratamento em 1996, quando colocaram uma fístula no meu braço. Hoje o pessoal do hospital já deixa eu colocar a agulha no meu próprio braço. Em alguns dias a sessão me deixa bastante cansada, mas hoje não foi assim.

Sexta-feira, 6 de janeiroO dia foi bem normal. Faço tra-balho voluntário na ONG Rim Viver. Basicamente, digitação de notas. Às vezes o pessoal faz pa-lestras nas escolas sobre doação de órgãos e me chama para falar sobre minha vida.

Sábado, 7 de janeiroÉ a minha última sessão de hemodiálise da semana. As má-quinas que fazem o tratamento são grandes, já me assustaram. Tem dias que eu e umas amigas

fazemos bagunça lá. É bom ten-tar tornar isso mais agradável.

Domingo, 8 de janeiroSaí para almoçar com a família. Gosto de passear, mas só nas casas dos parentes e amigos. Prefiro passar o tempo livre no Facebook.

Segunda-feira, 9 de janeiroToda manhã eu tomo 7 tipos de remédios diferentes: 4 para a pressão, 2 para os ossos e um para a tireoide. Também ajudo os meus pais e irmãos com o trabalho de casa. Ser aposentada não é ser inútil.

Terça-feira, 10 de janeiroVi algo que me deixou emocio-nada: uma mãe levar uma crian-ça pequena para fazer sessão de hemodiálise. É algo bastante triste. Não dá para saber se é pior para a filha ou para a mãe.

Quarta-feira, 11 de janeiroÉ o dia que eu passo em todos os mercados do Centro para pegar as notinhas deles. Isso é para ajudar a ONG a receber verba, já que ela participa do programa de notas do governo estadual. Meus dias são bem simples. Eu só espero que um dia as pessoas tenham mais conscientização sobre a doação de órgãos. Basta conversar com a sua família.

Rosângela Pereira | Maurício Concatto/O Caxiense

CAMpUS Um dos maiores eventos da plu-

ralidade étnica está chegando: Fó-rum Social Temático 2012, de 24 a 29 de janeiro. O evento ocorre em Porto Alegre e nas cidades metro-politanas - Gravataí, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Para que os estudantes de Caxias não fiquem de fora dessa, o Diretório Acadêmico Central dos Estudantes (DCE) da UCS organiza durante seu acampamento no fórum. Para participar é necessário se inscrever no site do evento: www.fstemati-co2012.org.br. Os interessados na excursão devem se inscrever no site do DCE: www.dceus.com.br. Have-rá 2 horários de saída em frente à Casa da Cultura, nos dias 24, às 8:00, e 27, às 20:00, com retorno no dia 29, às 17:00. As inscrições cus-tam R$ 20 (aluno da UCS) e R$ 30.

+ VESTIBULARESAnhangueraAdministração, Ciências Contábeis, Enge-nharia de Produção, Letras e Pedagogia são alguns dos 15 cursos oferecidos pela insti-tuição, que faz vestibular no dia 29 de janei-ro. As provas, no entanto, também podem ser agendas, pelo telefone 3223-3910. A taxa de inscrições custa R$ 25.

Faculdade dos ImigrantesCiências Econômicas com ênfase em Merca-do Internacional e Meio Ambiente é um dos 4 cursos oferecidos pela FAI. O vestibulando pode escolher a semana que deseja fazer a prova, aplicada todas as quintas-feiras, das 9:00 às 20:00. A inscrição custa R$ 20. O agendamento pode ser feito pelo telefone 3028-7007 ou diretamente na instituição.

Faculdade América latinaNovidades para o vestibular deste ano. Para a prova do dia 9 de fevereiro, a Faculdade da América Latina oferece, além de Jornalismo, mais um curso novo: Publicidade e Propa-ganda. Agora são 6 opções de graduação para o estudante. As inscrições podem ser feitas até o dia 7 de fevereiro pelo site www.americalatina.edu.br ou na própria institui-ção até o dia 8. Taxa de inscrição: R$ 30.

ANHAGUERA: SINIMBU, 2.590, 3223-3910. FACULDADE AMÉRICA LATINA: MARE-CHAL FLORIANO, 889, 3022-8600. FAI: SI-NIMBU, 1.670, CENTRO, 3028-7007. UCS: FRANCISCO GETÚLIO VARGAS, 1.130, PETRÓPOLIS, 3218-2800.

Fórum na Capital…uma paciente renal 1 SEMANA NA VIDA DE...

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Dicas para não arruinar suas fotos neste verão

O fotógrafo da revista O CAXIENSE, Maurício Concatto, deve passar a maior parte do verão longe da praia, mas resolveu dar uma mão para você, leitor, se dar bem atrás da câmera. Antes de sair clicando, leia as 5 dicas dele para que suas fotos de verão não precisem de legenda para revelar quem ou o que aparece nelas.

Não tente enfrentar o solO sol não queima só a pele. Pode queimar o seu fi lme se você for o fotógrafo da turma e decidir

encará-lo de frente. Sabe aquelas fotos em que a paisagem atrás está linda mas as pessoas na frente parecem os vultos do fi lme Ghost? Na praia, a culpa geralmente é do sol. A regra é simples: se você quiser que as pessoas também apareçam, não fotografe contra o sol.

Não é vídeo, tá?O sujeito reúne todo mundo, pede um passinho para trás, outro para frente, junta mais, agora se abracem,

sorriam, e a foto não sai... Dá uma conferida: é possível que ele tenha selecionado a função “vídeo” da câmera digital. Aconte-ce. Agora, se ele demora assim mesmo, a explicação tem que ser mais direta: foto não é vídeo, tá? #nãofi lmanóis

Aprenda a ligar/desligar o fl ashVocê está lá, vendo os fogos de artifício, ou um show cheio de luzes coloridas, e quer registrar a beleza do

momento. Clica e, quando vai ver o resultado, só se enxerga a nuca torrada do cidadão que está na sua frente. É porque você não desligou o fl ash! O contrário também acontece, princi-palmente no fi m da tarde. Aí é só ligar o fl ash. Em resumo: não dá para confi ar sempre na leitura que a câmera digital faz sozinha. Liga/desliga. O botãozinho não estraga, foi feito pra isso mesmo.

Controle suas pálpebrasA turma toda animada, sorrindo, aquela cena boni-ta, sai a foto e... repete que o Válte piscou! Sim, é só

juntar mais de 2 pessoas numa pose que alguém certamente vai piscar. A Lei de Murphy também se aplica à fotografi a. Só não dá pra fi car repetindo muito, senão estraga o clima. Então, o melhor é controlar suas pálpebras. Principalmente se a foto for à noite e o fotógrafo estiver usando a função que elimina os olhos vermelhos. Ela faz a câmera disparar um ou mais fl ashes prévios para que seus olhos se ajustem à luz. O que fazer: espere a última luz do fl ash, que é a que vale. Depois disso pode piscar à vontade.

Para ler na praia: manual de instruçõesEsta seria a dica número 1, mas se a gente a tivesse colocado lá em cima você nem teria lido até aqui,

né? Se está na praia, de férias, não tem desculpa: tem tempo pra ler até manual de instruções. É chato, mas vai melhorar um monte as suas fotos – ensinando-o, por exemplo, a ligar e desligar o fl ash. Daí para o ajuste de foco é um pulo. E pode salvar o seu verão, pelo menos nas fotos.

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A paixão tradicionalista vem do avô materno, Adão, que deixou va-lores para os netos seguirem. Nas-cido em São José do Ouro, cidade-zinha próxima de Lagoa Vermelha, o administrador Jó Arse, de 42 anos, começou cedo na rotina dos CTGs. Aos 7 anos aprendeu a laçar, ao lado do irmão mais velho, Mil-ton. Daí para frente, se envolveu cada vez mais na cultura tradicio-nalista. Foi bailarino nas 4 catego-rias – mirim, juvenil, adulto e ve-terano –, acumulando prêmios nas provas artísticas. Mudou-se para a cidade grande, Caxias, mas não abandonou a paixão. Lembrava-se com carinho dos agricultores dos campos de São José do Ouro, que trabalhavam sempre de bombacha. Passou por 7 CTGs caxienses, de secretário até patrono. Chegou a fundar um CTG, em 1999, o CTG da Universidade de Caxias do Sul Herança Gaudéria. Com mais de 200 troféus e 3 décadas de vida gaúcha levadas a sério, só faltava no currículo ser coordenador da 25ª Região Tradicionalista. E ele chegou lá, assumindo pela primei-ra vez em 2005. Agora, indo para o 8º ano de mandato e às vésperas de mais um Rodeio Crioulo, Jó só tem um objetivo: continuar auxiliando as 87 entidades gaúchas que asse-guram a Caxias o título de capital mundial dos CTGs.

O administradordas bombachas

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O governo Tarso Genro negou esse reajuste pedido pelas concessionárias. Elas estavam há 4 anos sem re-visão no valor cobrado aos motoristas que trafegam pelas rodovias pedagiadas do Rio Grande do Sul.

Tudo vai depois para a conta do suposto desequilí-brio econômico-financeiro da atividade.

O ex-vereador Harty Moisés Paese (PDT) desis-tiu da vereança, mas ainda não conseguiu largar o ví-cio que o levou a abandonar a carreira política.

No final da tarde de quar-ta-feira (11), Paese foi deti-do pela Brigada Militar, no bairro Primeiro de Maio, pela posse de 16 trouxas de cocaína (2,65 gramas), segundo o boletim de ocor-rências do CRPO-Serra.

O bairro já havia sido ce-nário de detenção anterior do ex-parlamentar. Talvez seja o caso de a BM buscar agora os fornecedores dele.

Liminar do Tribunal Re-gional Federal autorizou aumento do valor do pe-dágio no Polo Metropoli-tano. O consórcio Univias aguarda resposta também para ação idêntica à da Me-trovias a ser feita pela con-cessionária Convias, que explora o Polo Rodoviário de Caxias do Sul.

Os pedágios rodoviários da Região Metropolitana tiveram aumento de 11,6%. A tarifa passa nesta sexta-feira de R$ 6 para R$ 6,70.

Custo adicional

Aumentodo pedágio

Contagem regressiva

Defesa relativa

Conta política

No varejo

bafo na nuca

renaTo henriChs

pLENARIO

Dois meses para cortar as árvo-res, mais 2 para limpar o local e outros 6 meses para o enchimento do futuro lago: o Sistema Marrecas poderá entrar em funcionamen-to daqui a 10 meses – se a Vara Ambiental, Agrária e Residual da Justiça Federal liberar o corte da mata nos 215 hectares que serão

alagados. A decisão contra ação que impede o desmatamento deve-rá ser anunciada na próxima terça (17). De qualquer forma, os que se opõem à obra estão mais tranqui-los: ela não será inaugurada antes da eleição municipal de outubro. Mas ainda há chance de ela ser en-tregue no governo Sartori.

Além de 2 ONGs porto-alegren-ses, a ação judicial que conseguiu desautorizar o Ibama a liberar o corte de árvores no Sistema Marre-cas tem assinatura do Instituto Or-bis, sediado aqui. Seus integrantes

entidade têm todo o direito de de-fender o patrimônio natural, mas não podem impedir que o abaste-cimento da cidade esteja garantido por 3 décadas. Ou pretendem ins-talar poços artesianos em casa?

Em novo cálculo, representantes do Samae e da prefeitura admi-tem que o custo total do Sistema Marrecas atingiu R$ 240 milhões – o dobro do inicialmente previsto. “Quanto mais demorar, maior será o custo”, alega Sartori. O diretor-

presidente do Samae, Marcus Vini-cius Caberlon, diz que o reajuste é normal: “Um grupo de pessoas ge-rencia e controla todo o processo. Não existe segredo. As coisas são às claras. Vamos investir agora para ter tranquilidade no futuro”.

Chega à Câmara na próxima se-mana um projeto polêmico desde a origem: o que trata da regulari-zação do pagamento de bônus aos médicos da rede pública municipal e também de nova carga horária de profissionais que atuam nas UBSs

e no Postão. O Sindiserv não acei-ta os termos do acordo feito com a entidade sindical dos médicos para o encerramento da greve da categoria – e promete pressionar os vereadores, sempre tão sensíveis ao bafo na nuca do funcionalismo.

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roberTo hunoff

O Banco do Brasil tem novo superintendente regional de varejo. Moacir Antônio Fei-ten, no cargo desde o início do mês, confirmou que a ins-tituição passa a ser agente fi-nanceiro do Programa Minha Casa Minha Vida. Quanto mais concorrência no seg-mento, melhores as oportuni-dades para os compradores.

A Cemar Legrand obteve a norma ISO 14001, que certifica a empresa como cumpridora de exigências ambientais. Para al-cançar esta condição, foi preciso fazer adaptações na estrutura da companhia e um estudo detalha-do para a implantação do conceito de controle ambiental envolven-do colaboradores, fornecedores

e clientes. O diretor da fábrica, Odacyr Bortolozzo, lembra que agora todos os colaboradores e terceiros desenvolverão atividades pensando na redução de geração de resíduos, no combate ao des-perdício da água e energia elétrica e na separação correta dos mate-riais, sabendo os impactos que cada ação gera ao meio ambiente.

A nova diretoria da Asso-ciação Serrana de Recursos Humanos (ARH Serrana), gestão 2012/2013, continuará sendo presidida por Francisco Batista. As mudanças ocor-rerão nas vice-presidências. Fernando Guerra é o vice-pre-sidente; Glenio Luiz da Rosa e Silva, o vice de marketing; Márcia Martini é a vice téc-nica científica; e Luís Augusto Perocchin permanece na área administrativa financeira.

A Milletour Viagens tem feito média mensal de 120 transfers de pessoas desde que se intensificaram as blitze para flagrar motoristas embria-gados. Para o diretor Milton Corlatti, este movimento ten-de a ser comum, com perspec-tiva de crescimento.

A Pinoti Baby é uma exposito-ras da 38ª Feira Internacional do Setor Infanto-Juvenil/Teen/Bebê, de 15 a 18 de janeiro, em São Pau-lo. Com presença em 17 estados brasileiros, a empresa caxiense apresentará as coleções outono/

inverno 2012, formada por mais de 80 peças, e tropical de inverno, com 50 itens destinados ao merca-do do Norte e Nordeste. A expec-tativa de crescimento para 2012 é de 12% e a capacidade de produ-ção é de 12 mil peças/mês.

O consumidor tem mais uma opção no varejo movelei-ro. A Finger Móveis Planeja-dos, de Sarandi, abriu loja na Sinimbu, onde comercializará cozinhas, dormitórios, home theaters, home offices e am-bientes corporativos. Com 34 anos de existência, a empresa tem 60 lojas espalhadas pelo Brasil.

Mesmo que ainda sem estima-tivas sobre o volume de perdas em função da estiagem, o setor agropecuário de Caxias já faz con-tas sobre os prejuízos. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Raimun-do Bampi, os problemas atingem todas as culturas, mas com maior gravidade as frutas e hortaliças. Ela também atenta para a questão das pastagens, que não evoluem e comprometerão a alimentação dos animais no inverno. O sindi-

calista cobra mais investimentos do governo na abertura de poços artesianos e açudes para irriga-ção, embora reconheça que a le-gislação ambiental inviabiliza a maioria dos projetos nesta área. “A visão radical ambientalista está prejudicando toda a população, pois com a escassez de alimentos é certo que os preços se elevarão.” É preciso recordar que em novem-bro o meio rural foi castigado por chuvas de granizo, que destruíram plantações inteiras.

Meio ambiente

Mudanças na ARH

Transportenoturno

Moda infantil

estiagem Novosuperintendente

varejo de móveis

Luiz

Cha

ves,

Div

ulga

ção/

O C

axie

nse

Aumentodo pedágio

Conta política

No varejo

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UMA bARReIRA CONTRA A eMbRIAgUez NO TRâNsITOTrês anos após a Lei Seca ter dado instrumentos para a fiscalização coibir a associação álcool-volante, a Secretaria Municipal de Trânsito finalmente decidiu agir. As blitze quase diárias coincidiram com a queda em 78% nas mortes por acidentes. O CAXIENSE acompanhou os bastidores das operações e mostra por que elas começam a levar paz às ruas e estradas de Caxias

por Elisa Rossi Kemmer

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UMA bARReIRA CONTRA A eMbRIAgUez NO TRâNsITO

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telefonema preocupante: um paren-te acabara de ser detido. Ele não havia provocado confusão, nem assaltado ninguém, mas exagerado na bebida e dirigido – um crime também.

Essa cena se tornou comum nas últi-mas semanas. Assustada com o aumen-to na violência de trânsito, a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade se uniu à Brigada Militar e à Polícia Rodoviária Federal e deci-diu atacar uma das principais causas da chacina nas ruas e estradas brasileiras: a combinação álcool e volante. Desde 17 de novembro, mobiliza seus fiscais para blitze quase diárias. O resultado se per-cebe na movimentação da DP nos fins de semana. O local lota com universi-tários, profissionais liberais e trabalha-dores de uma série de outros ofícios que jamais haviam pisado em um ambiente policial – e agora estão sob o risco de ir para a cadeia caso a família não pague a fiança.

Com os olhos vermelhos, um loiro de calça jeans e camiseta foi um dos jovens que acabaram na delegacia na madru-gada de sábado. Ele resolveu sair com a namorada para “comer um lanche”, segundo relatou aos agentes. Caiu na barreira na BR-116. Soprou o bafôme-tro, que marcou 0,47 mg/l por litro de ar expelido pelo pulmão – 4 vezes mais do que o limite mínimo para ser multado. “Tomei só um copo de vinho”, alegou ao policial.

A mãe foi chamada para ajudar o fi-lho. Enquanto esperava para conversar com a delegada plantonista Daniela Duarte, a mulher não escondia a in-dignação. “Meu filho deveria ficar um

mês preso. Ficou toda a semana em casa e hoje resolveu sair com a namorada. Disse para ele não sair. Sabia que isso ia acabar mal”, afirmou.

O coração de mãe amoleceu. A famí-lia pagou a fiança, a exemplo dos outros 5 condutores que acabaram detidos por excesso de álcool naquela madrugada. O custo para escapar da prisão variou entre R$ 700 e R$ 1,1 mil. Eles só não conseguiram se livrar da multa de R$ 957,70, da suspensão da carteira na-cional de habilitação (CNH) e da ne-cessidade de se submeter a uma prova depois de 30 horas de aulas teóricas em um Centro de Formação de Condutores (CFC) – medidas a que todos os mo-toristas bêbados estão sujeitos, mesmo que não sejam detidos.

Durante 2 madrugadas na semana passada, a revista O CAXIENSE acom-panhou o constrangimento de mães, as desculpas esfarrapadas dos filhos e o esforço de policiais e fiscais para dar fim à chaga do trânsito. Nas 2 blitze, na BR-116 e na Visconde de Pelotas, 607 motoristas passaram pelo bafômetro e 27 apresentaram pelo menos 0,12 mg/l por litro de ar expelido – um terço de-les acabou na delegacia por ultrapassar o limite de 0,33, o que configura crime de trânsito. Só os testes nas 2 barreiras representaram um gasto de R$ 910.

“Mesmo gastando esse valor, e jun-tando a ele os trabalhadores envolvidos e as viaturas, o benefício será sempre maior”, explica o fiscal Érico Oliveira, um dos coordenadores das blitze.

As estatísticas confirmam o que Érico diz. Até novembro, o município regis-

trava uma média mensal de 6,5 mortes. Em dezembro, quando as operações já haviam se intensificado, acidentes ma-taram 2 pessoas. Outra comparação ajuda a mensurar o benefício com o ri-gor na fiscalização. O número do últi-mo mês de 2011 significa uma queda de 78% nas mortes em relação aos mesmos períodos de 2010 e 2009.

A redução coincide com o salto nas autuações pela Lei Seca. Entre 1º de ja-neiro e 16 de novembro, os fiscais mu-nicipais haviam flagrado apenas 5 casos de embriaguez ao volante. Entre 17 de novembro e 31 de dezembro, esse nú-mero explodiu: foram 189 autuações. “Tivemos que recorrer a essa conscien-tização forçada, pois as medidas educa-tivas não vinham fazendo efeito”, justifi-ca o diretor-executivo de Trânsito, Jorge Catusso.

As barreiras se tornaram tão comuns que os motoristas já têm consciência: uma hora ou outra, a fiscalização irá abordá-los. “Hoje, quem bebe, já bebe sabendo”, afirma um motorista de 30 anos, multado por apresentar 0,22 mg/l por litro de ar expelido.

A resposta do condutor contentaria Catusso. Ele explica que a Secretaria de Trânsito busca fazer com que o moto-rista que bebe tema ser o próximo a cair na barreira, o que o fará pensar 2 vezes antes de pegar a chave depois de encher a cara. “Nunca vi ninguém ser pego por tomar 3 long necks. O que não dá para fazer é querer tomar a capa da gaita e o gaiteiro”, afirma. O diretor já observa uma redução no número de autuações em cada blitz. Mas as estatísticas ainda

São 4:00 de sábado (7). Na 2ª Delegacia de Pronto Atendimento, na Marquês do Her-val, só há policiais e um casal, não muito simpático. Mas a situação muda em minutos. A sala de espera começa a lotar. Chegam ali pessoas de bermuda e chinelo, crianças, famílias inteiras – gente que nem sabe para onde ir. Precisaram sair a cama de ma-drugada, vestir-se às pressas e se dirigir até aquele local pouco familiar depois de um

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Entre 17 de novembro e 31

de dezembro, agentes flagraram

189 motoristas embriagados – 37

vezes a mais do que em todo o

restante de 2011

Em 2 dias, 607 motoristas passaram pelo bafômetro |Maurício Concatto/O Caxiense

estão longe de atender às suas aspira-ções. “O dia mais feliz será aquele que não autuarmos ninguém.”

A decoradora Carla Camargo, de 38 anos, contribui para que o desejo de Catusso se torne realidade. O início das blitze levou ela e as amigas a se reve-zarem no volante. “Saímos em grupo, cada dia uma fica responsável por di-rigir e esta não bebe”, afirma a mulher, que jamais levou multa por misturar bebida e direção.

Depois de receber a autuação na se-mana passada, um instalador de alar-mes de 23 anos promete seguir o exem-plo de Carla. Diz que não vai parar de beber. Mas, quando isso ocorrer, voltará para casa de carona. “Não sei falar so-bre limite, pois depende da pessoa. Tem gente que bebe e causa acidente, outros não”, observa.

Nem sempre os autuados têm com-portamento tranquilo como ele. Duran-te as ações da fiscalização, há momentos tensos. Na primeira noite acompanhada pela reportagem, na quinta-feira da se-

mana passada, dia 5, um jovem se ne-gou ao teste e se trancou no carro. Um policial militar aproveitou uma fresta do vidro para tentar abrir a porta. O condutor fechou a janela e prendeu o braço do PM. Para que ele fosse conti-do, os agentes usaram a arma Taser, que imobiliza por meio de choque elétrico. A discussão continuou e o rapaz foi levado ao plantão da Polícia Civil por desacato.

Os condutores usam das mais dife-rentes artimanhas para escapar da fis-calização. Na madrugada de sábado, a Brigada Militar precisou intervir por-que um motociclista avisava, na Rua Si-nimbu, os motoristas sobre a operação na BR-116. Não bastasse o incentivo à impunidade, a ação também represen-tou riscos. Para fugir, os condutores an-davam na contramão.

Horas antes, um casal estacionou a poucos metros da barreira e o homem assumiu o volante. Um policial rodovi-ário federal flagrou a troca, o que levou os fiscais a tentarem submeter as 2 pes

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O motorista recebe multa quando equipamento marca acima de 12 mg/l.

Fiscalização achou garrafas em carroFotos: Maurício Concatto/O Caxiense

IdadeTrês em cada 10 condutores que receberam multa nas blitze têm menos de 25 anos:

18 - 25

26 - 30

31 - 40

Acima de 41

O PeRFIl DOs MOTORIsTAs FlAgRADOs

sexoA combinação bebida e direção está associada aos motoristas do sexo masculino:

MortesComo as blitze só começaram no fim do ano, acidentes fatais tiveram alta em 2011:

7196,2%30,2%

20,1%

26,4%

23,1%

3,7% 6773

2009 2010 2011

HomensMulheres

soas ao teste do bafômetro. A mulher se negou – quando isso acontece, o mo-torista se livra de prestar esclarecimen-to na delegacia, mas leva todas as outras sanções como se tivesse bebido.

O desrespeito também torna as ope-rações delicadas. Entre sexta-feira e sábado, um condutor de cerca de 60 anos foi pego pelo bafômetro e precisou ligar para o filho ir buscá-lo. Enquanto aguardava, xingava o policial que apli-cou o teste. “Eu estou lúcido. Se estives-se andando assim, fazendo ziguezague com as mãos, mas estou bem. Estava em uma festinha. Não se pode mais nem ir a um churrasco e tomar um traguinho? Não estou bêbado de cair. Hoje, a gente paga para os bandidos. Há 30 anos que eu dirijo e isso nunca aconteceu”, bra-dava.

O policial respondeu à altura, fazen-do-o recuar: “Isso mesmo, o senhor está certo. Prendo 20 bandidos por semana, mas isso não aparece. Só é ruim quando arde no seu”.

O agente de trânsito Johny Ariotti, de 27 anos, conta que reações ásperas dos autuados costumam ser comuns. Dife-rentemente dos PMs e policiais rodovi-ários, servidores como ele não têm po-der para prender. “Apenas fiscalizamos o trânsito e as pessoas multadas ficam falando que deveríamos estar prenden-do bandidos, mas não são só essas coi-sas grandes que contam. O que fazemos é um serviço de atuar nos crimes meno-res”, relata.

Se os agentes ouvem críticas dos mo-toristas bêbados, recebem o aplauso de especialistas. O professor de trânsito e transportes João Hermes Junqueira, da Unisinos, elogia ações como essa. “O

poder público está fazendo a sua parte em fiscalizar o uso inadequado dos veí-culos. As pessoas têm que se conscienti-zar que, se estão dirigindo, não podem ter bebido, pois elas acabam não assu-mindo o risco”, explica.

Mas ele pondera: só fiscalização não basta. Os poderes públicos também pre-cisam investir em ações permanentes de educação. Ele defende campanhas com imagens fortes, que mostrem o perigo do álcool no trânsito. “As campanhas devem ser diárias, tem que estar todo mundo falando nisso”, diz o professor. Também cobra melhorias no transporte público, que estimulariam os bêbados a trocar os carros por ônibus.

Os aumentos nas blitze não são exclu-sividade de Caxias do Sul. Apoiado pela Lei Seca, em vigor desde 2008, o Depar-tamento Estadual de Trânsito (Detran) lançou, em parceria com outros órgãos, iniciativas como o Balada Segura em Porto Alegre. “Não é admissível que as pessoas usem o espaço público sem condições de dirigir”, observa o presi-dente em exercício do órgão, Ildo Mário Szinvelski. Satisfeito com os resultados, o Detran estuda estender a área de atu-ação – e inclui Caxias entre as possíveis áreas que seriam beneficiadas com a ação estadual.

Enquanto o reforço na fiscalização proporcionado pelo Detran não chega, Caxias do Sul trata de planejar melho-rias nas atuais blitze. A Secretaria de Trânsito promete operações em ritmo intenso, com foco em novas áreas, como os acessos a balneários no interior do município. A prefeitura também prevê a compra de mais 4 camionetes, 2 motos e um radar fotográfico. Tudo com um único objetivo: salvar vidas.

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Por passar dos limites, os condutores acabam na delegacia, onde precisam pagar fiança para sair da cadeia | Maurício Concatto/O Caxiense

Qual é o limite para que o motoris-ta receba multa por embriaguez ao volante?

Em Caxias do Sul, a fiscalização autua os condutores que apresentarem pelo menos 0,12 mg/l por litro de ar expelido nos pulmões. Acima de 0,33 mg/l, o condutor acaba detido e vai para a delegacia.

Quanto ele precisa beber para che-gar ao limite mínimo?

A Polícia Rodoviária Federal alerta que a medida varia de pessoa para pessoa, mas costuma corresponder a uma lata de cerveja, um cálice de vinho ou uma dose de uísque. Para eliminar essa quantidade, o corpo demora pelo menos uma hora.

O que acontece com quem dirige embriagado?

Acima de 0,12 mg/l, o condutor é multado em R$ 957,70, tem a carteira recolhida e suspensa por 1 ano, além de ter o carro guinchado caso não tenha outro motorista habilitado para dirigi-lo. Também precisa cursar 30 horas de aula teórica em um Centro de Forma-ção de Condutores (CFC) antes de se submeter a uma prova.

Quem estiver acima de 0,33 mg/l sofre todas essas consequências e ainda responderá por crime de trânsito. Só é libertado com o pagamento de fiança, cujo valor é determinado pelo delegado plantonista.

Todos são submetidos ao teste ou só

quem apresenta indícios?Na medida do possível todos são

submetidos ao teste, mesmo quem não parece estar embriagado.

E se o condutor se recusa ao bafô-metro?

Ele sofre todas as consequências de um embriagado, mas se livra de ir para a delegacia.

E se um condutor com a carteira suspensa for pego novamente? O que ocorre com ele?

O motorista é multado e tem a habi-litação suspensa por mais 1 ano. Após esse prazo, ele precisará recomeçar do zero, cursando todas as aulas para ter um novo documento.

TIRe sUAs DúvIDAs

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O RIsCODO ReFResCOMoradores desprezam placas de alerta e cercas de proteção e entram na água em represas, sem ser contidos pela Operação Verão, criada para prevenir afogamentos

por Caroline Dall’Agnol

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O calor está, mais uma vez, arrastan-do a imprudência para a beira da água. Por falta de dinheiro para se associar a um clube com piscina ou ir à praia ou apenas por ter uma represa na vizi-nhança, moradores de Caxias seguem se arriscando a nadar em locais impró-prios. Uma prática perigosa, agravada no caso de migrantes que chegaram há pouco na cidade e desconhecem mais ainda os lugares onde mergulham.

A Operação Verão Seguro, criada para prevenir afogamentos em Caxias, não consegue evitar que, em pleno ve-rão, uma parcela da população busque refresco onde não deve. O CAXIENSE comprovou isso ao visitar, no último domingo (8) à tarde, 3 pontos em que o banho, apesar de proibido, é comum. Em 2 deles - nas represas São Miguel, no Fátima, e Maestra, no Santa Fé -, en-controu gente nadando. Apenas no lago do Jardim Botânico, incluído no roteiro, não havia banhistas.

Liderada pelo Corpo de Bombeiros, a operação dá sinais de desarticulação. A Guarda Municipal, que deveria estar participando das ações de fiscalização e prevenção desde a véspera do Natal, ainda não se fez presente. A ausência se estende ao Serviço Autônomo Munici-pal de Água e Esgoto (Samae), respon-sável pelas represas. O CAXIENSE tam-bém verificou problemas na sinalização de alerta. Na Maestra, há uma placa de-teriorada e outra jogada ao chão.

Os bombeiros asseguram que estão retirando pessoas da água e apresentam números da operação. Entretanto, nas 3 horas em que a reportagem esteve visi-tando as represas, nenhuma viatura ou ação de fiscalização foi avistada.

“Vamos ir pra onde? Não é todo mundo que tem dinheiro para se refres-car em um clube ou em uma praia. A gente tem medo, mas eu tento me cui-dar o máximo, ainda mais que a água daqui é tri ‘pesada’, é fácil de ir para o fundo!”, relatou no domingo Pablo Sil-veira, de 21 anos, enquanto se banhava na represa São Miguel, do Complexo Dal Bó, Fátima Alto.

Pablo, que há 6 meses veio de Santana do Livramento, mora perto da represa. Repete o comportamento que observa na vizinhança, acostumada a procurar o local para nadar, mesmo ciente dos ris-

cos de afogamento. “O pessoal não dá bola. Morre um hoje, amanhã é como se nada tivesse acontecido, e eles continu-am usando o lugar. É mais um no meio da multidão. É triste, mas infelizmente é assim!”, concorda João André Berny, de 34 anos, amigo de Pablo. Ele, porém, não vai à represa para nadar. “Venho para pescar, mas quase não pesco nada!”

O Complexo Dal Bó – que, além da São Miguel, tem outras 2 represas, a São Pedro e a São Paulo – e as represas do Faxinal, Maestra e Samuara são as 4 localidades fiscalizadas pela Operação Verão Seguro, realizada desde 2007 nos finais de semana de verão. Além das barragens, lagos e balneários também são monitorados.

“Nosso papel é orientar as pessoas e solicitar que saiam da água para que não haja acidentes. As represas são mu-nicipais, cabe aos órgãos específicos co-locar guardas monitorando em tempo integral”, afirma o capitão Márcio Lean-dro da Silva, comandante operacional dos bombeiros em Caxias. Segundo ele, esses lugares são atrativos e acolhedores e, como a cidade não tem lugar público para banho, acabam se transformando naturalmente em alternativas.

O diretor da Guarda Municipal de Caxias, Sebastião Freitas da Silva, re-passa a maior responsabilidade pela fiscalização das bacias de captação ao Samae. Admite, porém, que neste ve-rão a Guarda ainda não acompanhou os bombeiros nas visitas às represas. Sebastião promete que isso será feito a partir deste fim de semana. “Vamos realizar ações educativas e preventivas. As pessoas que entram nas barragens sabem que ali não é um local seguro. Pedimos que se retirem, mas, se houver resistência, acionamos a Brigada Militar ou o Conselho Tutelar, cada um respon-dendo pela sua competência.”

Consciência de que o local é perigo-so é o que não falta a Eliane Rodrigues Araújo, 29 anos. Moradora há 9 anos do Fátima Alto, ela é mãe de Jaderson, 12 anos, que perdeu um amiguinho há 3 anos na barragem. Bruno, que na épo-ca tinha 13 anos, morreu afogado na represa São Miguel. Na beira do lago, Eliane passeia com o filho, o marido e o sobrinho para tomar seu chimarrão, mas não tira os olhos das crianças. “Não

Represa São Miguel, no último domingo (8) |Maurício Concatto/O Caxiense

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dá para deixá-las sozinhas. Elas fo-gem e, quando tu vê, já estão lá dentro da água”, alerta Eliane – que, por sinal, trabalha como auxiliar de vigilância.

O marido dela, Jeferson Peres, de 39 anos, completa: “Qual a criança que vai ver a água e não vai querer entrar? É muita criança para controlar e tem muitos pais que deixam os filhos saírem e nem sabe para onde eles vão. Deveria ter um guarda ou um salva-vidas cui-dando, para evitar acidentes”.

Segundo ele, a cerca que impede a passagem do bairro para a barragem já foi destruída 4 vezes.

O Corpo de Bombeiros encontrou 25 crianças nadando nas barragens no úl-timo sábado (7). No domingo, esse nú-mero caiu para 9. Além de retirá-las da água, os bombeiros entregaram folders de conscientização. Os jovens também são presença certa nas represas. O casal Dianifer Arboitte e Pablo Garcia, de 21 e 22 anos, frequenta há 2 anos a barra-gem da Maestra, próximo ao Santa Fé, e conta que nunca foi abordado por bom-beiros ou guardas municipais. “A gente sabe que é perigoso e que toda barra-gem é proibida para banho, mas a gen-te se cuida e nunca vai para o fundão!”, ameniza Pablo.

Diante disso, o capitão Márcio reco-nhece que o monitoramento deveria ser mais intenso. “Quando as pessoas nos enxergam, saem correndo da água. Mas é só nós sairmos dali que o pessoal re-torna. Não podemos ficar 24 horas nos locais”, justifica.

A diretora de Recursos Hídricos do Samae, Sônia Susin, lembra que as bar-ragens estão protegidas por cercas, mas diz que elas não são suficientes para impedir que as pessoas entrem sem au-torização. “Esse é um trabalho difícil. Mesmo com as mortes por afogamen-to, as pessoas continuam utilizando as barragens. O objetivo da represa não é natação, é o abastecimento de água”, enfatiza Sônia, entendendo que ampliar o controle nas represas é da Secretaria da Segurança Pública – que comanda a Guarda Municipal – e de outros órgãos do Município.

Enquanto a Operação Verão Seguro faz água, a Operação Banho Proibido segue levando centenas de caxienses às represas.

Na Maestra, Pablo e Dianifer (D) e placa derrubada. No Dal Bó, banho liberadoFotos: Maurício Concatto/O Caxiense

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2113.JAN.2012

pLATEIAAs AventurAs de um detetive, um jornAlistA e um picAretA | nAtivismo enche os pAvilhões | Willmutt vem pAssAr trote em cAxiAs

Os melhores dramas talvez sejam aqueles que provocam risadas em vez de lágrimas. Dono de uma encantado-ra sutileza, Late Bloomers – O Amor Não Tem Fim tem essa proeza: faz gra-ça com um assunto triste. Mesmo que, envolvido com as gargalhadas, não se dê conta, o espectador acaba estimulado a refletir sobre a velhice.

A ex-professora Maria percebe sua própria finitude enquanto acompanha o marido, Adam, em um prêmio pela bem-sucedida vida como arquiteto. Aquela cerimônia soa para a mulher como o sepultamento de uma carreira e o ingresso na 3ª idade. Uma amnésia temporária em meio à comemoração pela distinção irá agravar o medo.

Esse temor transforma a relação do casal, que vive uma confortável união há 3 décadas. Ela compra kit de pri-meiros socorros, instala telefone com teclas gigantes e coloca corrimãos no banheiro para tornar o inevitável menos doloroso. Ele se recusa a aceitar as mu-danças: rejuvenesce o guarda-roupas, assume novos projetos profissionais e

flerta com arquitetas iniciantes.Segundo filme de Julie Gavras, o longa

tem uma estrutura amarrada, persona-gens que beiram o esteriótipo e um final previsível. É uma comédia sem a mesma qualidade da obra anterior da cineasta: A Culpa é de Fidel. Mas, convenhamos, era um desafio imenso superar a estreia, que se aproxima do excepcional.

Sustentado pela ótima interpretação dos protagonistas Isabela Rosselini e William Hurt, Late Bloomers tem o mérito de apresentar a discussão cen-tral com profundidade e charme. Numa sociedade onde envelhecer se tornou pecado, os filhos se parecem cínicos e virou regra a teimosia de idosos em ig-norar a 3ª idade. Julie mostra que, mes-mo sem abdicar das rugas, é possível envelhecer com graça – assim como é possível fazer um filme divertido com um tema dramático.

ORDOVÁS. SEX 19:30. SÁB-DOM 20:00.QUI (19) 19:30

12 1:34

A graça das rugas sem graça

por Jaisson Valim

late bloomers é uma comédia

sem a mesma qualidade de A

culpa é do Fidel, mas consegue

divertir mesmo tratando deum assunto dramático:

a velhice

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MIssãO IMPOssível – PROTOCOlO FANTAsMA

Para escapar das suspeitas do governo russo, o agen-te Ethan tem a obrigação de encontrar o verdadeiro terrorista. É uma missão mais impossível do que nun-ca. Para cumpri-la, o personagem tem até mesmo que escalar o edifício mais alto do mundo – por minutos, sem o uso de qualquer equipamento. A cena é tão bem filmada e editada que o longa deveria ser censurado também para quem tem medo de altura.

★ ★ ★ ★ ★CINÉPOLIS 19:05-21:50 GNC 21:20 | 19:20 14 2:12

CINE

Anne HATHAwAy. Jim STURGESS. De Lone SCHERFIGUM DIA

Um filme baseado em um best-seller elogiado pelos críticos, dirigido pela cineasta do bom Educação e com os encantos de Anne Hathaway tem tudo para ser ótimo, certo? Há controvér-sias. Inspirado em livro homônimo de David Nicholls, o longa acompanha durante 20 anos o dia 15 de julho na vida dos ora amigos, ora namorados Emma e Dexter. O filme deu sono em muito espectador. Se ficar entediado, embarque na viagem pela cultura pop das últimas 2 décadas, desde as malfadadas ombreiras. Estreia.

CINÉPOLIS 14:10-16:30-18:50-21:10 12 1:51

As AveNTURAs De AgAMeNON – O RePóRTeR

Não adiantou os cassetas recorrerem ao mais engraçado comediante brasileiro da atualidade. Nem Marcelo Adnet salva o filme. O humorista interpreta, quando jovem, o jornalista picareta que viu o naufrágio de Titanic, entrevistou Albert Einstein e ajudou a demolir o Muro de Berlim. Repleto de piadas de duplo sentido, o longa lem-bra o ocaso sem graça do Casseta & Planeta. Ain-da bem que a agonia só dura 1:14.

CINÉPOLIS 13:50-15:35-17:20GNC 15:00-17:00-19:10-21:10

14 1:14

* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de respon-sabilidade dos cinemas.

Os IMORTAIsO mortal Teseu recebe a missão de Zeus de en-

frentar o rei Hyperion, que – sem mais nada para fazer depois de conquistar riqueza e as mulheres que desejava – resolve acabar com a humanidade. É um 300 que se passa na Grécia Antiga – e tem tudo para desagradar gregos e troianos.

GNC 3D 17:20. 22:00 16 1:50

O gATO De bOTAsPretensioso este Gato de Botas. Além de querer ata-

car a Gansa dos Ovos de Ouro, começa a mostrar inte-resse em roubar o recorde local de outra animação. Já está há 8 semanas em cartaz em Caxias. Se continuar assim, logo, logo vai ameaçar o reinado dos Smurfs, que ficaram 20 semanas nas telas.

GNC 13:10 (3D). 13:00-14:50 L 1:30

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2313.JAN.2012

Robert DOwNEy JR. Jude LAw. De Guy RITCHIE.

sHeRlOCk HOlMes – O JOgO DAs sOMbRAsSe está na expectativa para conferir uma adaptação fiel à

obra de Arthur Conan Doyle, é melhor que o fã fique em casa. Em comparação com o primeiro filme da franquia, Sherlock Holmes está ainda mais parecido a um personagem de videogame nesta caça contra o supervilão Professor Mo-riarty. Na tentativa de torná-lo mais atual, o diretor abusa dos efeitos especiais e de outras pirotecnias visuais. É menos de-dução e mais ação. A discussão pós-filme pode se tornar mais interessante do que a própria sessão: qual o melhor longa da franquia, o primeiro ou o segundo? Estreia.

CINÉPOLIS 14:00-16:40-19:20-22:00GNC 13:40-16:20-19:00-21:30 14 2:09

De Steven SPIELBERG.

As AveNTURAs De TINTIM

O filme se chama As Aventuras de Tintim, mas ninguém iria es-tranhar se fosse algo do tipo: Os Caçadores da Arca Perdida. Qual-quer semelhança com o filme de 1981 não é coincidência: Spielberg dirige as peripécias do personagem – uma versão jovem de Indiana Jones – em uma animação 3D elogiada até pelos francês. Os fãs da HQ (e dos desenhos animados exibidos nos anos 90 pela TV Cultu-ra) respiram aliviados. O cineasta manteve na adaptação o espírito de Hergé, o criador do herói. Pré-estreia.

CINÉPOLIS 3D SÁB-DOM. 12:20GNC 3D 15:10. 19:40 10 1:48

CAvAlO De gUeRRAFilmes de 2ª Guerra deram os Oscar a Steven Spielberg. Agora, o

cineasta tenta o prêmio pela 3ª vez, voltando ainda mais no tempo – desta vez, a galope. É tempo de 1ª Guerra Mundial. Para ir atrás do cavalo de estimação recrutado pela Cavalaria Inglesa, um jovem decide se alistar. Drama clássico do diretor, que se verte em lágri-mas, muitas lágrimas.

CINÉPOLIS 18:50-22:10GNC 16:40-21:45 12 2:26

COMPRAMOs UM zOOlógICOEste é daqueles filmes difíveis de avaliar se é bom ou não. Em luto

pela morte da mulher, Benjamin Mee compra uma nova casa para viver com os 2 filhos: um zoológico. É ali, em meio aos animais, que buscará a redenção. Nada é surpreendente em uma comédia dramá-tica repleta de clichês. Mas embalado por ótima trilha sonora e uma visão inocente de mundo, Cameron Crowe consegue dar charme a uma história meia boca.

★ ★ ★ ★ ★GNC 13:50 L 2:04

AlvIN e Os esqUIlOs 3Filme de férias combina com as férias. Alvin, Theodore, Simon e

as esquiletes se acidentam de asa-delta durante um cruzeiro e param em uma ilha deserta. Os esquilos caíram no gosto da gurizada de folga da escola – a animação teve 776 mil espectadores no Brasil só no fim de semana. De quebra, também contenta o adulto menos resistente. Quem não abre um sorriso com a versão “animal” para a música de Lady Gaga?

CINÉPOLIS 11:20 (SÓ SÁB-DOM) | 13:20-14:40-15:40-16:40-17:40-19:40-21:40GNC 13:30-15:30-17:30-19:30 L 1:27

A HORA DA esCURIDãODa série filme-com-grupo-de-bonitões-que-tenta-escapar-de-

alienígenas. É uma correria sem fim por Moscou capaz de dar fadi-ga até em quem assiste. Os caras tentam escapar de seres invisíveis que devoram toda a energia e querem transformar os seres vivos em cinza. É bem provável que os mocinhos sobrevivam no fim do filme – mas a inteligência com certeza ficou pelo meio do caminho. Nossos pêsames! Estreia.

CINÉPOLIS (3D) 13:00-15:00-17:00-19:00-21:00GNC 16:30-18:50-21:00 12 1:31

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Não bastasse a extensa (e intensa) programação de provas artísticas e campeiras, o 24º Rodeio Crioulo Na-cional de Caxias do Sul tem um re-pertório ainda maior de motivos para arrastar os tradicionalistas aos Pavi-lhões. É, na prática, um baita festival de música nativista. Desta sexta até o dia 22, quando Mano Lima encerra a série de shows, a gauchada pode curtir seus ídolos musicais de graça, de segunda a quinta, ou por apenas 4 pila, de sexta a domingo. Veja abaixo quem vai subir no palco até o dia 19.

Xiruzinho. SEX. 20:00É do advogado João Darlan Bettanin

a voz que canta “já fui centauro para defender meu país”, mas você não irá vê-lo falar isso de terno e gravata. Pode ouvi-lo no rádio, onde comanda um programa tradicionalista, ou no palco, a caráter, onde Xiruzinho defende com paixão o repertório bagual.

walther Morais. SEX. 21:30O álbum mais recente é Chamarro-

na de Campanha, mas certamente não irá faltar no show de Walther Morais e banda a clássica Criado em Galpão.

Os Mateadores. SEX. 23:30O DVD e CD de bodas de prata,

lançado em dezembro, esgotou em 30 dias. Enquanto os fãs que ficaram sem esperam para poder comprá-lo, nada melhor que curtir o grupo no baile.

Jairo Lambari. SÁB. 19:00Gaúcho nato, que trabalhava como

peão, Lambari retrata em suas músicas

o romantismo da vida rural. Cena de Campo é o último CD do músico.

Cristiano Quevedo. SÁB. 22:30Com 11 discos lançados, Cristiano

Quevedo, segundo Nico Fagundes, nasceu para cantar os destinos campei-ros.

João Luiz Corrêa & Grupo Campei-rismo. SÁB. 23:30

Autoestima é com ele mesmo. A nova música de João Luiz Corrêa é “Eu tô grandão”. Em outra, ele diz que “é bonito e é gaiteiro”. Certo é que vai fa-zer muita prenda dançar.

César Oliveira e Rogério Melo. DOM. 20:00

A dupla vem fazer festa em Caxias, comemorando 10 anos de carreira. O último álbum, Rio-Grandenses, teve participação do instrumentista e com-positor Luiz Carlos Borges.

Xiru Pereira. SEG. 21:30Maragatos e Chimangos, Eu sou o

Gino e O Ronco do Bugio devem estar no repertório do pajador.

Os Campeiros. TER. 19:30Na discografia, o último álbum co-

memorou os 18 anos de história do grupo, em 2010. Este ano, portanto, vai ter festa. De brinde, os gaudérios ofere-ceram aos fãs para download a música Eterno Campeiro.

Maiquinho do Acordeon. TER. 20:30

O Piazito Gaiteiro, presença garanti-

da nos programas de TV em época de Semana Farroupilha, segue arrancando aplausos pela virtuose precoce.

Robison Boeira. TER. 21:30O prata da casa Robison Boeira, des-

tacado em indicações ao prêmio Aço-rianos, passa adiante o talento ensi-nando novos acordeonistas em Caxias.

Jari Terres. TER. 22:30Ex-integrante do Grupo Querência,

Jari já leva 12 anos de carreira solo, empilhando milongas e chamamés. E continua “um humilde peão a serviço do Rio Grande”, como diz no Twitter.

Daniel Barros. QUA. 19:30O tradicionalista explica Como é bo-

nito ser feio, um “intermediário entre o homem e o bicho”.

Ernesto Nunes. QUA. 20:30Longe do litoral, Ernesto canta Casa

de Praia para consolar o Peão Estressa-do.

Juliana Spanevello. QUA. 22:00Prenda no palco, cantando, ainda é

minoria. Mas Juliana representa bem a ala feminina do tradicionalismo. Cole-ciona 2 indicações ao Açorianos com o disco Pampa e Flor.

Joca Martins. QUI. 22:30Com 25 anos de estrada, Joca Mar-

tins mereceu o seguinte elogio do mestre pajador Jayme Caetano Braun, conforme se orgulha em seu site: “um intérprete que possui o indispensável ao cantor crioulo: autenticidade”.

Festival nativista nos PavilhõesMUSICA

César Oliveira e Rogério Melo. Juliana Spanevello |Fotos: Divulgação/O Caxiense

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2513.JAN.2012

segUNDA-FeIRA

All Jazzeira* 22:00. R$ 10 e R$ 15. Mississippi

TeRÇA-FeIRA

Rodrigo Campagnolo e graziano Anzolin R$ 8. Bier Haus

The blugs* 22:30. R$ 10 e R$ 15. Mississippi

qUARTA-FeIRA

Maurício e Daniel 21:00. Livre. Paiol

Robledo Rock e Domenico Ranzolin R$ 8. Bier Haus

blackbirds* 22:30. R$ 10 e R$ 15. Mississippi

qUINTA-FeIRA

Fabricio beck e Trio R$ 10. Bier Haus

blackbirds* 22:30. R$ 10 e R$ 15. Mississippi

sandro e santoro 22:00. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

* Até o fechamento desta edição, a programação estava sujeita a alterações, conforme o bar.

seXTA-FeIRA

evânio e Anderson 22:00. R$ 6 e R$ 8. Paiol

explosão 23:30. R$ 20 e R$ 30. Arena

Disco R$ 10. Bier Haus

HardRockers* 22:30. R$ 12 e R$ 18. Mississippi

barbarah e banda 23:30. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

Noite dos Mortos vivos 00:30. De R$ 10 a R$ 15. Vagão Classic

Chuvarada e garoinha 23:30. R$ 20 e R$ 30. Xerife

sÁbADO

barbaquá 22:00. R$ 6 e R$ 8. Paiol

Toolbox R$ 10. Bier Haus

Chrigor23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13

extilo swing 23:30. De R$ 10 a R$ 20. ConD Music Bar

blues beers* 22:30. R$ 12 e R$ 18. Mississippi

Dinamite Joe 23:30. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

Noite da Tequila 00:30. R$ 12 e R$ 15. Vagão Classic

DOMINgO

Magnitude 22:00. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

Os afilhados de Sandra de Sá irão fazer o público sambar no ritmo de Maré Mansa, seu novo single – gravado com a regueira Chimarruts –, no Boteco 13, comemorando os 2 anos do bar. Não podia ser em dia mais adequado que uma sexta-feira 13. Os requi-sitados pagodeiros do Puracazuah! estão vol-tando de férias – um luxo que se deram de-pois de 3 anos fazendo shows direto –, para alegria das “puracazetes”.

SEX. 19:00. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13

O Constelação também está de single novo, Dia de Beijar, e começando o ano de agenda cheia. Mudou-se para Porto Alegre, mas não esquece os fãs caxienses. No reper-tório também não pode faltar Enrosca, regra-vação de Fábio Jr..

SEX. 23:00. De R$ 15 a R$ 25. Havana

+ SHOWS

só podia ser numa sexta-feira 13

Dia de beijar

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PALCO Alô, é da casa do Willmutt?

graça para os pequenos

Um foguete diferente na praia

De bOMbACHA NO lITORAlCompletando 30 anos em abril

deste ano, o CTG Porteira Gaúcha leva a arte nativista para o litoral. Além da apresentação dos 24 dan-çarinos do grupo adulto, declama-dores mirins entoam o Rio Grande à beira-mar.

QUA. 19:30. Gratuito. Praça XV de Novembro, Torres. 0:40

Direto de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, Willmutt Tas Tores Tos Praceres sobe ao palco do Teatro São Carlos para 2 apresentações na abertura do Festival de Férias 2012. Com mais de 200 trotes e 358 mil acessos no Youtube, o colorado de carteirinha apresenta um stand up com brincadeiras, piadas e, cla-ro, interação com as vítimas, ou melhor, o público. Sucesso aqui no Sul, Willmutt também já se arrisca além fronteiras, contabilizando apresentações no... Paraguai.

QUA-QUI. 21:00. R$ 30. Teatro São Carlos. 1:20

Não, não é Carnaval de Olinda. Os 5 bonecos gigantes, com mais de 3 metros de altura, são inspirados no artista catalão Joan Miró. O espetáculo Mira, do grupo De pernas pro ar, mira nas crianças, colocando os grandalhões para encantar os pequenos com música e brincadeiras.

SÁB. 19:00. Gratuito. Praça Pinheiro Machado, Torres. 1:00

Manja física quântica? Ele manja. Ou, pelo menos, promete. Entrando em cena com seu triciclo, O Lançador de Foguetes ensina física (será?) para a plateia ris-cando de giz o chão da praça. Mas a lição mesmo vem na prática. Com técnicas de clown e malabares, desafia as leis da física para divertir os veranistas de Torres.

SEX. 19:00. Gratuito. Praça Pinheiro Machado, Torres. 1:00

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2713.JAN.2012

Café e bons sentimentos Rodrigo Toitiño. SEG-SEX. 9:00-19:00.SÁB. 15:00-19:00. Ordovás. Até SÁB. (14)

Harmonia das Flores Iva Spenelli. SEG-SEX. 8:30-18:30. SÁB. 8:30-12:30. Farmácia do Ipam

Imagens Ordinárias – Uma Noite no Museu Liliane Giordano e Myra Gonçalves. TER-SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal

Natureza Fábio Balen. SEG-DOM. 10:00-22:00. San Pelegrino

Pinto e não bordo Coletiva, com Vivi Pasqual. SEG-SEX. 10:00-19:30. DOM. 16:00-19:00. Catna Café

Primavera verão 2011 Coletiva. SEG – SEX 9:00-19:00. SÁB. 9:00-15:00. Arte Quadros

vII Feira do Artesão de Torres Coletiva. Praça Pinheiro Machado, Praia Grande,Torres. 15:00- 23:00

A arte de sentar Mostra de cadeiras customizadas. SÁB e DOM (14 e15). 18:00-23:00. Praça XV Novembro. Torres

ARTE

Obra do pintor holandês Johannes Vermeer, a Moça com Brinco de Pérola ganha vida, cores e novos rostos nos traços do gaúcho Lielzo Azambuja. A moça de olhos brilhantes vai à feira na Cidade Maravilhosa, que recebe um tour das belas artes guiado pelas talentosas mãos do artista: a Mona Lisa conhece o Leblon e a Liberdade de Delacroix apaixona-se pelo Flamengo. Em 36 te-las, o encanto do Rio de Janeiro seduz personagens encantadores (ou nem tanto) das belas-artes na inventividade do vacariense Lielzo.

Clássicos da pintura visitam o Rio de Janeiro Lielzo Azambuja. SEG-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal.

Clássicos nas ruas cariocas

* Os colunistas Marcelo Aramis (Camarim) e Carol De Barba (1ª Fila) estão em férias.

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CINEMAS:CINÉPOLIS: AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 15 (NOITE), R$ 23 (3D). TER. R$ 8, R$ 12 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 17 (MATINE E NOITE), R$ 23 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CAR-TEIRINHA. GNC. RSC 453 - kM 3,5 - SHOPPING IGUATEMI. 3289-9292. SEG. QUA. QUI.: R$ 14 (INTEIRA), R$ 11 (MOVIE CLUB) R$ 7 (MEIA). TER: R$ 6,50. SEX. SAB. DOM. FER.R$ 16 (INTEIRA). R$ 13 (MOVIE CLUB) R$ 8 (MEIA). SALA3D: R$ 22 (INTEIRA). R$ 11 (MEIA) R$ 19 (MOVIE CLUB) | ORDOVÁS. LUIz ANTUNES, 312. PANAzzOLO. 3901-1316. R$ 5 (INTEIRA). R$ 2 (MEIA)

MÚSICA:ARENA. PERIMETRAL BRUNO SEGALLA, 11.366. SÃO LEOPOLDO. 3021-3145. | BIER HAUS. TRONCA, 3.068. RIO BRANCO. 3221-6769 | BOTECO 13. AUGUSTO PESTANA. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3221-4513 | COND BAR. ÂNGELO MURATORE, 54. DE LAzzER. 3229-5377 | HAVANA. RUA DR. AUGUSTO PESTANA, 145. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619. | MISSISSIPPI. CORONEL FLORES, 810, SÃO PELEGRI-NO. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3028-6149 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. SÃO LEOPOLDO. 3213-1774 | PAVILHÕES DA FESTA DA UVA: LUDOVICO CAVINATTO, 1.431 | PORTAL BOwLING. RST 453, kM 02, 4.140. DESVIO RIzzO. 3220-5758 | PRAçA XV DE NOVEMBRO. S/Nº, CENTRO, TORRES | VAGãO CLASSIC. JÚLIO DE CASTILHOS, 1.343. CENTRO. 3223-0616 | XERIFE. HILáRIO PASqUALI, 34. UNI-VERSITáRIO. 3025-4971

TEATRO:PRAçA PINHEIRO MACHADO (TORRES): JOSÉ ANTôNIO PICORAL, S/Nº, CEN-TRO | PRAçA XV DE NOVEMBRO. S/Nº, CENTRO, TORRES | TEATRO SãO CAR-LOS: FEIJÓ JÚNIOR, 778, SÃO PELEGRINO

GALERIAS:ARTE QUADROS. FEIJÓ JÚNIOR, 975, SALA 1.007, SÃO PELEGRINO | CATNA CAFÉ. JÚLIO DE CASTILHOS, 2546. CENTRO. 3221-5059 | FARMÁCIA DO IPAM. DOM JOSÉ BAREA, 2202, EXPOSIÇÃO. 4009.3150 | MUSEU MUNICIPAL. VIS-CONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221.2423 | ORDOVÁS. LUIz ANTUNES, 312. PANAzzOLO. 3228-9046 | SAN PELEGRINO. RIO BRANCO, 425. SÃO PE-LEGRINO. 3022-6700

LEgENdADuração Classificação Avaliação ★ 5 ★ Cinema e TeatroDublado/Original em português Legendado Animação Ação Aventura Comédia Drama Documentário Infantil Romance Suspense Terror Ficção Científica Guerra

MúsicaBlues Coral Eletrônica Funk MPB Pagode Pop Rock Samba Sertanejo Tradicionalista Jazz

DançaContemporânea Flamenco Jazz Folclórica Dança de Rua Tango Dança do Ventre Clássico

ArtesDesenho Diversas Escultura Artesanato Fotografia Pintura Grafite

ENdERECOS

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2913.JAN.2012

ARQUIBANCADAcAxiAs repete Adversário pArA treinAr | juventude vAi pArA festA em lAjeAdo | no litorAl, bochA, golfe e futebol

segUNDA DOse

UM qUAsePeNeTRA

+ ESPORTE

Enquanto a torcida grená des-cansa, o time trabalha duro para buscar boas colocações durante o ano, começando pelo desafio do Campeonato Gaúcho – em seguida, virá a Série C, renovando o sonho de passar do “quase”.

Por enquanto, as mudanças no elenco do Caxias vão sendo ajus-

tadas. Com vitória no último jogo contra o Avenida, o Caxias enfren-ta o adversário novamente, desta vez fora de casa, em Santa Cruz do Sul. O amistoso será o aquecimento para a estreia em casa no Gauchão, contra o Ypiranga, no dia 22.

SÁB. 17:00 Estádio dos Eucaliptos

O Juventude é o convidado es-pecial para a inauguração do Al-viazul, o novo estádio do adver-sário Lajeadense, que não guarda boas lembranças do último con-fronto, quando o Ju surrupiou o título da Copinha em Lajeado. A partir das 17:00, os portões já es-tarão abertos para os torcedores que quiserem curtir o show da banda Studio, que pretende emba-lar a arquibancada com uma mis-tura de sertanejo universitário e pop rock. Para entrar no ritmo de festa, o Juventude quer vencer o Lajeadense e manter o pique para a estreia no Gauchão, contra o Ce-râmica, em Gravataí, no dia 21.

DOM. 18:00. R$ 25. Estádio Al-viazul

bOCHA: Torneio na AreiaSÁB. 08:00. Quiosque do Zezinho. Areias Brancas (Arroio do Sal)

FUTebOl: Campeonato PraianoDOM. 14:00. Arena da Praia Grande (Torres)

gOlFe: Torneio PresidenteSÁB. 08:00. São Domingos Torres Golf Club

SãO DOMINGOS TORRES GOLF CLUB: ESTRADA SALINAS, 1.000, PRAIA GRANDE – TORRES | ES-TÁDIO DOS EUCALIPTOS: SÃO JOSÉ, 487 - SANTA CRUz DO SUL | ESTÁDIO ALVIAZUL: RS 130, 9700 - LAJEADO

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