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Material do ProfessorEducação FísicaEducação Infantil – Anual

OrganizadorasDéborah de Araujo MaiaAnna Carolina G. Mendes Curto

Análise CríticaCarmela Bardini

Editora OpetDireção GeralMaria Cristina Swiatovski

Gerência de ProdutosGilberto Soares dos Santos

Gerência EditorialDéborah de Araujo Maia

Coordenação EditorialAnna Carolina G. Mendes Curto

Assistência EditorialCristiane Marthendal de Oliveira

Coordenação de EditoraçãoEliana Pereira Quaresma

EditoraçãoJefferson Schnaider Leonir Bianchini Silvia Angelica Carvalho

IconografiaAmanda dos Santos

Revisão ComparativaDyanne Lopes

Editoração, Impressão e Comercialização: Editora Gráfica Opet • Av. Des. Hugo Simas, 1220 • CEP 80520-250Curitiba–PR • Tel.: (41) 3017 0111 – 0800 41 0034 • Fax: (41) 3017 0100

U48 Um, dois, três e já ! : para pequenos, livro de fundamentação / organização Déborah de Araújo Maia,

Anna Carolina G. Mendes Curto . – Curitiba : Opet , 2014.32 p. : il.

ISBN: 978-85-8010-562-9

1. Educação física. I. Maia, Déborah de Araujo. II. Curto, Anna Carolina G. Mendes. III. Título.

CDU 793

Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza , CRB-9/807, PR, Brasil)

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, em quaisquer meios, sem prévia autorização por escrito da Editora Opet.

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• Apresentação .................................................................................................................. 4

• Estrutura da Coleção ...................................................................................................... 5

• Princípios Norteadores da Coleção ............................................................................. 6

• Objetivos da Coleção ...................................................................................................... 8

Objetivos Gerais ............................................................................................................. 8

Objetivos Específicos ..................................................................................................... 8

• Possibilidades Avaliativas ............................................................................................. 8

• Quadro Geral de Conteúdos para Educação Física ................................................... 9

• Orientações Didáticas ..................................................................................................11

Unidade 1 - Vamos brincar de quê? ..........................................................................12

Unidade 2 - Regras em jogo ........................................................................................15

Unidade 3 - Desafios da Ginástica .............................................................................19

Unidade 4 - Entre na dança ........................................................................................21

• Textos complementares ..............................................................................................25

• Referências ....................................................................................................................28

Sumário

Material do Professor

Coleção

Um, dois, três e já!para pequenos

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Apresentação A Coleção Um, dois, três e já! para pequenos foi elaborada com base nos

documentos oficiais que fundamentam a Educação Infantil no Brasil. A Lei n. 9.394/96, no artigo 26, 3º parágrafo, garante que a Educação Física

deve ser ensinada nas escolas, inclusive para as crianças abaixo de seis anos de idade. Na Educação Infantil é importante disponibilizar o maior número de experiências possíveis, apresentando um novo mundo.

Nesse mundo, a criança começa a se relacionar com um meio social e físico, ajudando no desenvolvimento. Para estimular o intelecto e o físico é preciso que pessoas mais experientes ofereçam desafios cada vez mais difíceis. A Educação Física consegue isso de uma forma muito prazerosa através de jogos, brincadeiras e esportes.

A Educação Física na infância é importante, pois favorece o desenvolvimento motor, cognitivo e socioafetivo, pontos que são importantes para uma convivência na sociedade.

Bom trabalho!

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Estrutura da ColeçãoA Coleção Um, dois, três, e já! para pequenos foi elaborada com base nos preceitos dos

documentos oficiais que fundamentam a Educação Infantil no Brasil e é composta por dois livros para o professor: o Livro de Práticas Pedagógicas, com sugestões de atividades para as aulas de Educação Física na Educação Infantil; e o Livro de Fundamentação, com a fundamentação teórica e o embasamento técnico necessário com sugestões de ampliação das aplicações das atividades.

Estruturado em quatro unidades, o Livro de Práticas Pedagógicas é organizado com os seguintes temas:

• Unidade 1 – Brincadeiras (Vamos brincar de quê?)• Unidade 2 – Jogos (Regras em jogo)• Unidade 3 – Ginástica (Desafios da ginástica)• Unidade 4 – Dança (Entre na dança)

Cada unidade apresenta propostas de atividades com os materiais necessários para a sua realização, como trabalhá-las, quais são os objetivos de aplicá-las e as possíveis variações e complementações dos pontos de vista teórico e prático.

Os exercícios foram classificados por idade para orientar o professor e responder a critérios pedagógicos. Mesmo assim, sua adequação dependerá de diversos fatores, como as características de cada criança, os objetivos a que o educador se propõe e o ambiente de aplicação dos exercícios. Em função desses critérios, o professor poderá adaptar as atividades e utilizá-las de modo flexível às propostas de exercícios.

Ainda que o Livro de Práticas Pedagógicas seja dividido em unidades que contemplam diferentes conteúdos, o professor deve se sentir livre para organizar as aulas da maneira como achar mais conveniente, principalmente no que diz respeito às possibilidades apresentadas pelos alunos.

Você pode acessar os conteúdos digitais do seu material didático por meio do QR Code (ou Código QR), um código quadriculado como o que aparece junto a este texto. Para isso, basta possuir um celular, smartphone ou tablet com câmera e conexão à internet e baixar um leitor de QR Code, software gratuito que pode ser encontrado em sites como o <http://www.i-nigma.mobi/>*. Para baixar, abra o navegador em seu aparelho, acesse o site e espere a identificação e instalação automática do leitor. Pronto! É só começar a usar. Após a instalação do leitor, faça o teste acessando o i-nigma e aproximando a câmera de seu aparelho do QR Code.

*No caso de iPhones e iPads, o i-nigma pode ser baixado gratuitamente na Apple Store. Para dispositivos que usam o Android, no Market Place

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Princípios Norteadores da Coleção

A Coleção Um, dois, três e já! para pequenos foi elaborada com base nos documentos oficiais que fundamentam a Educação Infantil no Brasil, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEIs), os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (PNQEIs) e os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – que apresentam os âmbitos de Formação Pessoal e Social (eixos Identidade e Autonomia) e Conhecimento do Mundo (eixos Movimento, Artes Visuais, Música, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Relações Matemáticas).

Segundo os Referenciais Curriculares da Educação Infantil:

O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se

movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e se

apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo. Engatinham, caminham,

manuseiam objetos, correm, saltam, brincam sozinhas ou em grupo, com objetos ou brinquedos,

experimentando sempre novas maneiras de utilizar seu corpo e seu movimento. Ao movimentar-se,

as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso

significativo de gestos e posturas corporais. (...) Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos,

as crianças também se apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas. Fonte: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial

Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC; SEF, 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf>. Acesso em: 5. mar. 2014.

O movimento corporal se apresenta nesse contexto de educação como uma linguagem, pois toda a movimentação da criança possui um significado e uma intenção. Nesse sentido, as instituições de Educação Infantil devem propiciar proteção e acolhimento, além de segurança e desafios a serem ven-cidos para ampliar os conhecimentos das crianças acerca de si mesmas, dos outros e do ambiente em que vivem.

A linguagem é um sistema complexo de significação e comunicação e pode ser apresentada de duas maneiras: a verbal, expressa em palavras; e a não verbal, que conta com outros sinais, como ima-gens, sons e gestos. Seguindo esse conceito, o movimento é entendido como uma linguagem não ver-bal e possibilita que a criança interaja com o meio em que está inserida, ao expressar dessa forma suas intenções e satisfatoriamente ser capaz de se comunicar. Sendo assim, “o movimento é uma impor-tante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana” (BRASIL, 1998, p. 15) e, para GARANHANI (2002), constitui a matriz básica da aprendizagem da criança.

Objetivos para o trabalho educativo com o movimento na Educação Infantil

• Favorecer o acesso a práticas pedagógicas relacionadas ao movimento, para que a criança tenha oportunidades de conhecimento de seu corpo e das possibilidades de sua movimentação ao desen-volver sua autonomia e identidade corporal.

• Oportunizar a utilização do movimento como forma de linguagem da criança ao propiciar a expres-são, a comunicação e a socialização.

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• Promover apropriação, produção e ampliação de saberes sobre as manifestações da cultura infantil por meio de práticas de movimento.

Organização pedagógica do movimento na Educação Infantil

Partindo do pressuposto de que a prática pedagógica do movimento deverá proporcionar à criança o conhecimento do próprio corpo e das possibilidades de movimentação que ele apresenta, o domínio de formas de expressão e comunicação e, como consequência, a ampliação de saberes das práticas de movimento, propomos a organização deste trabalho em torno de três eixos, os quais são sugeridos por GARANHANI (2002):

• Autonomia e identidade corporal: referem-se às aprendizagens que envolvem o corpo em movi-mento para o desenvolvimento físico-motor, proporcionando assim o domínio e a consciência do corpo, condições necessárias para a autonomia e a formação da identidade corporal infantil.

• Socialização: implica na compreensão de movimentos do corpo como uma forma de linguagem, utilizada na e pela interação com o meio social.

• Ampliação do conhecimento das práticas corporais infantis: envolve aprendizagens das práticas de movimentos que constituem e ampliam a cultura infantil, da qual a criança faz parte.

Estratégias para as aulas de Educação FísicaVerificação do conhecimento prévio das crianças

Nesta concepção a criança é vista com um ser capaz de manifestar seus interesses e saberes, contra-pondo uma visão de criança inoperante e incapaz de influenciar em seu meio social, muito comum ao longo da educação de crianças de tenra idade (KUHLMANN, 2004). Um exemplo desta estratégia ocorre quando se apresenta algum material, como bolas, petecas, arcos, bexigas, entre outros, as crianças são questionadas sobre o nome, possibilidade de uso e até mesmo sobre a origem de tal material.

Outro exemplo é quando, na apresentação de algum tema, se pergunta o que sabem sobre determi-nado assunto, história, música ou significado de palavras, tais como: trânsito, respeito, verdade ou regras. Esta estratégia tem como base a tentativa de tornar as aulas mais significativas, haja vista a importância de garantir ou proporcionar às crianças um espaço para que se expressem sobre seus saberes, possibilitando que sejam autores de sua cena (SILVA, 2007).

Relação com os projetos da escola

As aulas de Educação Física não devem estar dissociadas da proposta pedagógica da escola, o que não é uma tarefa simples, uma vez que muitos projetos parecem não ter muita ligação com conteúdos da Educação Física ou por não apresentarem uma proposta coerente para a Educação Infantil. Esta estraté-gia deve ser previamente organizada para que, em conjunto com os demais professores, as situações de aprendizagem sejam propostas sistematizadas, analisadas e implementadas. Nesta estratégia, a participa-ção nas reuniões de organização do currículo é fundamental, considerando que por meio da discussão

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Estar presente nos projetos da escola tem dado à Educação Física um maior respeito pelos demais professores, tornando sua presença na Educação Infantil algo merecido.

Objetivos da Coleção

Objetivos Gerais

• Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar todas as manifestações da cultura corporal, percebendo--as como recurso valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais e étnicos.

• Desenvolver estratégias para a formação de um ambiente saudável, socializador e criativo, que permita o pleno desenvolvimento das atividades propostas.

Objetivos Específicos

• Proporcionar atividades corporais que estabeleçam relações equilibradas e construtivas, reconhe-cendo e respeitando características físicas e de desempenho sem discriminar o outro por caracte-rísticas pessoais, físicas, sexuais ou sociais.

• Permitir que a criança se reconheça como elemento do ambiente e adote hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais.

Possibilidades AvaliativasEm todos os anos, as avaliações deverão contemplar:

• a relação da disciplina de Educação Física com conteúdos da dança, ginástica, jogos e brincadeiras, bem como a diferenciação e vivência de modo consciente e criativo, de forma que a criança possa se apropriar e recriar essas práticas corporais;

• a identificação das possibilidades corporais e a demonstração de superação de desafios, assim como reconhecimento e respeito aos limites da criança;

• o respeito às regras dos jogos e a organização durante a realização das atividades;

• o reconhecimento dos benefícios das práticas corporais inseridas nas atividades diárias, voltadas ao lazer, ao desenvolvimento físico, à interação social e à expressão cultural.

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O mestre mandouAmpliação do repertório de movimentos, integração do grupo, conheci-mento corporal, agilidade, coordenação motora, atenção.

Atravessando o túnelNoção espacial, formas de deslocamento, coordenação motora, tônus muscular, controle corporal.

Meu caminhãoNoção espacial, formas de deslocamento, coordenação motora, atenção, criatividade.

Construindo o que quiser

Criatividade, reflexão sobre formas e tamanhos, planejamento.

Brincando com o espelho

Familiaridade com a imagem do próprio corpo, expressões faciais, imita-ções e gestos, consciência corporal, reconhecimento da própria imagem corporal e das possibilidades de movimento.

Que peso tem? Coordenação motora, percepção visual, criatividade.

Pega a bolaCoordenação motora, percepção visual, lançamento e recepção de objeto, atenção, agilidade, noção temporal e espacial.

Animais em ação Atenção, criatividade, percepção.

Faz de contaPercepção visual, auditiva e tátil, coordenação motora, expressão ges-tual, oral e plástica, criatividade, imaginação, memória, socialização.

Quem está aqui?Atenção, observação do espaço, consciência da relação com os outros e com o ambiente.

Festa à fantasia Ritmo, atenção, criatividade.

Brincando com canudos Coordenação motora fina, concentração, iniciativa, atenção.

Pequenos arquitetos Criatividade, interação.

Bola na boca do palhaçoCoordenação motora, atenção, direção, distância, força, impulso, coope-ração, socialização.

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OS Dentro e fora Noção espacial, características físicas, atenção, percepção auditiva.

Pic cachorro-quenteCoordenação motora, velocidade, agilidade, atenção, cooperação, organização.

BasquetinhoCoordenação motora, localização espacial, velocidade, agilidade, aten-ção, domínio da bola.

Cada macaco no seu galho

Coordenação motora, agilidade, lateralidade, atenção.

Quadro Geral de Conteúdos para Educação Física Atividades para faixa etária de 3 a 5 anos

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Cadê meu tênis Atenção, memória, percepção, observação e análise.

Barbantes divertidosCoordenação motora, equilíbrio, tônus muscular, percepção espacial e temporal.

Elefantinho coloridoAtenção, agilidade, memória, coordenação motora, conhecimento de cores.

Corre cotia Socialização, agilidade, atenção, equilíbrio.

Como está ficaAtenção, criatividade, concentração, equilíbrio, linguagem corporal, resistência.

Amarelinha em caracolEquilíbrio, agilidade, mira, coordenação motora, lateralidade, noção espacial.

ElásticoConcentração, coordenação motora, atenção, memorização, cooperação, noção de espaço e direção.

Quatro cantosReconhecimento espacial, estratégia, atenção, agilidade, coordenação motora.

Jogo de percurso Socialização, atenção, criatividade.

Jogo da memória Raciocínio lógico, concentração, memória, observação, atenção.

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Corrida de obstáculos Noção espacial, equilíbrio e coordenação motora, força e resistência.

Transpondo obstáculosCoordenação motora ampla, orientação espacial, orientação temporal, atenção, resistência, flexibilidade.

Brincando com arcosOrientação e estruturação espacial, agilidade, destreza, noções de cor, forma, tamanho e peso.

Desafios corporaisExpressão corporal, coordenação motora, organização espacial, atenção, criatividade.

Corpo em movimentoNoção espacial, formas de deslocamento, coordenação motora, tônus muscular, controle do corpo, reconhecimento das partes do corpo, lateralidade.

Bolas de papelExpressão corporal, coordenação motora, coletividade, noção espacial, consciência corporal.

Boneca de lata Ritmo, criatividade, expressão corporal.

Brincadeiras com cordaCoordenação motora, ritmo, atenção, criatividade, equilíbrio, força, orientação temporal e espacial.

Bolas de meiaAtenção, coordenação motora, equilíbrio, força, criatividade, reflexos, lateralidade.

Atividades com bolas Coordenação motora, lateralidade, atenção, concentração, noção espacial.

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UNIDADE ATIVIDADE CONTEÚDOS

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AInstrumentos musicais

Atenção, memória, reconhecimento de sons, ritmos, consciência corpo-ral, criatividade.

Cantigas de rodaMemória, coordenação motora, coletividade, noção espacial, consciência corporal, ritmo, lateralidade.

Ciranda, cirandinhaMemória, coordenação motora, coletividade, noção espacial, consciência corporal, ritmo, lateralidade.

CachorrinhoMemória, coordenação motora, coletividade, noção espacial, consciência corporal, ritmo, lateralidade.

Pirulito que bate-bate Expressão corporal, ritmo, criatividade.

Nosso repertório Percepção auditiva, representação corporal.

Os sons da natureza Percepção auditiva, representação corporal.

Adivinhe o som Memória, percepção auditiva, consciência corporal, ritmo, concentração.

Criando movimentos Imaginação, criatividade, percepção visual.

Meus pés, minhas mãosEquilíbrio, coordenação motora, reconhecimento espacial, criatividade, percepção tátil.

Tapete das sensaçõesEquilíbrio, coordenação motora, reconhecimento espacial e corporal, percepção tátil.

DancinhasExpressão corporal, coordenação motora, coletividade, noção espacial, consciência corporal.

Escravos de JóExpressão corporal, coordenação motora, coletividade, noção espacial, consciência corporal.

Dança da carrapetaExpressão corporal, coordenação motora, coletividade, criatividade, noção espacial, consciência corporal.

De abóbora faz melãoExpressão corporal, coordenação motora, coletividade, criatividade, noção espacial, consciência corporal.

Chora, chora, piãoExpressão corporal, coordenação motora, coletividade, criatividade, noção espacial, consciência corporal.

História da serpenteExpressão corporal, coordenação motora, coletividade, criatividade, noção espacial, consciência corporal.

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Unidade 1Brincadeiras Vamos brincar de quê?

Brincadeiras infantis são atividades básicas que contribuem para o desenvolvimento físico, emocional e social das crianças, pois servem como pano de fundo para ensinar algumas regras da sociedade na qual vivemos e com a qual devemos contribuir, levando-as a interagir como um “ser social” que coopera com os outros indivíduos e sabe competir amigavelmente.

Essas atividades contêm uma série de valores que, através dos tempos, foram sendo julgados e até modificados por diversas gerações, ajustando-se às relações referentes à época em que eram aplicadas. O aprendizado desses costumes pela criança propicia, além da liberação de energia, a expansão da criativi-dade, o que fortalece a sociabilidade e estimula a liberdade de expressão.

Acesse o Portal Opet Virtual por meio da leitura do QR Code e conheça o texto Atividade física e aprendizagem: uma relação que fomenta bons resultados, com dicas de aplicabilidade pedagógica e utilização de projetos.

Orientações didáticas

Página 4

O mestre mandou

De acordo com especialistas, é possível dizer que a imagem corporal da criança é como uma resposta às possibilidades do próprio corpo, assim como aos movimentos que é capaz de realizar. É importante apre-sentar o máximo de conceitos que se julguem assimiláveis a uma criança, visto que há crianças que aos 3 anos conhecem até 30 partes do corpo. Diante dessa colocação, é essencial introduzir, de forma lúdica, o máximo de conceitos que se julguem assimiláveis às características da turma trabalhada.

Página 5

Atravessando o túnel

Os exercícios de deslocamento, como engatinhar, rastejar, agachar, mover-se em equilíbrio, enrique-cem as possibilidades motoras básicas das crianças. Para desenvolver esta atividade, é possível utilizar cai-xas de papelão, tirando a tampa e o fundo delas e unindo-as com fita crepe; para animar a brincadeira, decore as caixas com cores.

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Meu caminhão

Explique quais serão as regras, seja o guarda de trânsito e determine quando os caminhões devem andar ou parar, para que as crianças desenvolvam o respeito às normas.

Nesta atividade o foco é o trabalho com a expressão corporal, a comunicação de sentimentos através da linguagem corporal. No momento em que a criança faz uma representação do trânsito, ela demonstra uma reflexão e desenvolve a noção e o respeito ao espaço do outro. É importante incentivar que as crianças se expressem de forma espontânea, mediando as situações que surgem com conversas posteriores à brin-cadeira sobre o que foi feito, como foi feito, como foi sentido e com propostas de melhora.

Página 7

Construindo o que quiser

A mediação do professor é importante para enriquecer o brincar, e, para isso, é possível desafiar os pequenos a montar formas diversas, ora com modelos, ora deixando que criem seus projetos.

O desenvolvimento desta atividade proporciona uma conversa com a turma após a brincadeira, com questionamentos como “o que faz um prédio ficar em pé e outro cair?”, que fazem com que as crianças pen-sem na situação que desenvolveram e considerem as possibilidades de conexão entre as peças exploradas.

Tome o cuidado de oferecer peças suficientes a todas as crianças, para que possam criar o que quiserem sem restrições.

Página 8

Brincando com o espelho

Na brincadeira com espelhos, deve ser percebida a interação da criança com a própria imagem refle-tida e com os colegas, se conseguem denominar a expressão facial proposta e também os movimentos solicitados.

Página 9

Que peso tem?

Esta atividade desenvolve a curiosidade das crianças em saber o que está dentro da caixa, a coordena-ção motora necessária para pegar a caixa e abri-la e a percepção visual para observar cores e formatos nos enfeites utilizados. As crianças devem manusear as caixas livremente e de forma espontânea, para que a liberdade de exploração seja respeitada.

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Pega a bola

Atividades como esta, com bola, ajudam as crianças a desenvolver habilidades de manipulação de objetos e força, exigindo que organizem os próprios movimentos corporais para atender aos objetivos da brincadeira. Além disso, a coordenação óculo-manual também é explorada, pois a proposta exige que a criança receba, manipule e lance a bola, trabalhando os músculos da mão e dos braços e também a atenção.

Página 11

Animais em ação

Descobrir, experimentar, inventar e imitar sons estimula a criatividade das crianças, bem como as habi-lidades físicas e até a coordenação motora. Para estimular a memória auditiva da criança, as atividades de imitação são fundamentais e devem ser praticadas regularmente, com o objetivo de refinar coordenação dos pequenos entre os sons do ambiente e aqueles que eles mesmos podem produzir.

Página 12

Faz de conta

Este tipo de atividade pode revelar ao professor vários aspectos da aprendizagem das crianças, os quais não são observados no dia a dia, sendo considerada uma técnica didático-pedagógica. Dessa forma, é pos-sível realizar atividades educativas e recreativas específicas, de acordo com a capacidade de cada aluno.

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Quem está aqui?

Brincadeiras de esconder e encontrar são divertidas, lúdicas e estimulam o desenvolvimento cogni-tivo da criança pequena, pois ensinam e reforçam o conceito de “permanência” de determinada pessoa ou objeto.

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Festa à fantasia

A brincadeira de faz de conta proporciona situações imprevisíveis, que fazem com que as crianças tenham que assumir diferentes papéis para acompanhar o desenrolar da atividade. Dessa forma, é possível trabalhar a superação de problemas e o medo do acaso, com a possibilidade de criar representações do real e do fictício. Pequenos teatros também desenvolvem habilidades bastante importantes, como valores em comunidade, controle de emoções etc.

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Brincando com canudos

Atividades de encaixe são ideais para desenvolver a coordenação motora fina e a concentração, pois na maioria das vezes exigem bastante dedicação. Os canudos utilizados nesta atividade são interessantes, pois propiciam outros movimentos, além do encaixe, como distinção de cores e tamanhos.

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Pequenos arquitetos

A reflexão acerca de cores, tamanhos e formas é essencial para o desenvolvimento criativo das crianças. Assim, estimular atividades com blocos para construção de situações é interessante em todas as idades. Para enriquecer a experiência, é possível propor construções específicas, auxiliando os pequenos a cons-truir paredes, muros, casinhas, carrinhos etc.

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Bola na boca do palhaço

Essa atividade desafia os alunos a acertar a bola na boca do palhaço, exigindo concentração, atenção e mira para acertar o alvo.

Unidade 2 Jogos Regras em jogo

Há uma infinidade de jogos, de todos os tipos e formas, os tradicionais jogos de tabuleiro, jogos popula-res, jogos cooperativos, jogos competitivos ou de oposição, jogos recreativos, jogos matemáticos. Possuem várias classificações como as que veremos abaixo:

• Para as crianças pequenas que estão iniciando o processo de alfabetização, os jogos em que há muitas cores, sons, formatos, influenciam na curiosidade, a criança começa a assimilar as coisas e a distinguir o que é som, cor, forma, letras e números.

• Existem muitos jogos de tabuleiro e de computador, em que é necessário estratégias para chegar a um objetivo, ajudando no desenvolvimento das crianças em pensar, achar estratégias, soluções e tomar decisões.

• Os jogos corporais e as dinâmicas ajudam as crianças a se expressar melhor, a perder a timidez, aju-dam na coordenação motora e nas relações pessoais.

• São de grande importância também os jogos cooperativos e em grupo, para desenvolver desde cedo o valor do trabalho em grupo, em que é preciso a ajuda e participação de todos para a obten-ção de resultados coletivos.

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Na Educação Infantil, os jogos devem ter poucas regras. Mais do que ensinar a ganhar ou perder, deve--se enfatizar a superação de desafios na qual errar e acertar fazem parte do processo.

Orientações didáticas

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Dentro e fora

O principal objetivo desta atividade é estimular a resposta e a rapidez de ação das crianças ao recebe-rem um “comando”, ao mesmo tempo em que demonstram percepção de espaço.

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Pic cachorro-quente

Esta brincadeira é uma forma lúdica de trabalhar velocidade e resistência com corridas, de forma que as crianças se sintam motivadas a participar. O professor deve mediar situações de frustração e conflitos que possam surgir durante os jogos competitivos e deve também desmitificar todas as impressões resultantes de ganhar ou perder. É possível também que o professor atue como participante e aproxime-se das crian-ças, criando um clima favorável e fazendo com que vivam a atividade com maior entusiasmo.

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Basquetinho

Como as crianças podem ainda não apresentar a possibilidade de jogar de fato uma partida de bas-quetinho, o ideal é trabalhar os movimentos básicos do esporte, como lançar a bola à cesta e quicar a bola enquanto se desloca pela quadra. A mira é bem trabalhada quando do lançamento e também a recepção da bola, para que a jogada seja realizada. Ao quicar a bola e se deslocar ao mesmo tempo, a criança foca a atenção em dois movimentos diferenciados e que exigem atenção, o que faz com que elas tenham de divi-dir a concentração para realizar a atividade com êxito.

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Cada macaco no seu galho

Esta atividade proporciona a socialização das crianças e a cooperação, pois é desenvolvida coletiva-mente e todos podem se ajudar durante a execução do exercício. A brincadeira livre deve ser valorizada, sem determinação de ganhadores ou perdedores, porque nesse momento essa rivalidade não é interes-sante para as crianças. O objetivo desse exercício é desenvolver algumas capacidades importantes e deter-minantes, como atenção, memória, imaginação e concentração.

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Cadê meu sapato?

De acordo com Arribas (2004), “a curiosidade da criança, sua receptividade, em suma, seu afã em conhe-cer o ‘porquê’ é o elemento-chave para propiciar experiências e atividades”, por isso atividades de encontrar objetos escondidos podem ser tão interessantes para os pequenos. Além de terem de descobrir onde estão, no caso, os pares de sapato, eles devem identificar qual é o deles, trabalhando a memória e a propriedade acerca dos objetos pessoais.

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Barbantes divertidos

Para respeitar o espaço oferecido pelos barbantes, as crianças precisam explorar o próprio esquema corporal ao buscar estratégias para se deslocar apropriadamente. Há ainda a percepção do aumento da dificuldade, indo do círculo maior para o menor e do mais fácil para o mais difícil.

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Elefantinho colorido

O brincar está presente naturalmente na vida das crianças, por isso deve ser respeitado e estimu-lado também na escola, para permitir que o aluno se expresse de forma lúdica em diferentes situações. Nesta brincadeira, é preciso definir uma estratégia para não ser pego e também para escolher uma cor, o que faz com que sejam necessários alguns conhecimentos de mundo que devem ser comuns a todos os participantes.

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Corre cotia

Esta brincadeira ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, da concentração e da atenção, pois os participantes devem estar atentos a tudo o que está acontecendo à sua volta, para acompanhar a atividade. As regras simples possibilitam um brincar livre de restrições e permitem uma ótima interação entre as crianças, que participam do jogo com animação.

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Como está fica

Esta atividade não exige o uso de nenhum objeto, a não ser que os participantes queiram se enfeitar para brincar. Como o objetivo da brincadeira é ficar parado pelo máximo de tempo possível, é necessário que as crianças tenham muita concentração e atenção na música. O estímulo deve ser para que elas se movimentem livremente, sem ter medo de como vão ficar depois que a música parar.

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Amarelinha em caracol

A amarelinha permite o desenvolvimento da capacidade de se equilibrar e de pular em um pé só, além de seguir algumas regras. É preciso estar atento ao tamanho da Amarelinha utilizada, para que o exercício não se torne muito difícil e desestimulante. É possível ainda variar as informações utilizadas, como alfabeto, números, cores e formas, para que o aprendizado de conteúdos também seja explorado.

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Elástico

As regras para esta brincadeira devem ser definidas pelos próprios participantes, conforme a dificul-dade for aumentando. Ao realizar esta atividade, a criança pode desenvolver e melhorar o equilíbrio, a força, a resistência e a flexibilidade, justamente por ser realizada com pulos de todos os tipos. A memória também é trabalhada se o grupo definir uma sequência a ser seguida para vencer os “níveis” de altura e dificuldade.

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Quatro cantos

Esta brincadeira exige bastante atenção e agilidade, pois cada participante deve cuidar de seu espaço, para que o participante central não o ocupe. A união do grupo é bastante explorada, já que as crianças das laterais devem trabalhar juntas para manter a “segurança” dos cantos. Para acompanhar o ritmo da brincadeira, as crianças precisam ser ágeis e rápidas, o que estimula bastante a corrida e trabalha com a coordenação motora.

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Jogo de percurso

Jogos de percurso são importantes porque ensinam as crianças a respeitar a vez dos colegas jogarem e aguardar a oportunidade para lançar os dados e mover o próprio peão. Além disso, é ideal para o trabalho didático, porque explora a progressão numérica e sua sequência lógica, dando suporte a esse aprendizado.

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Jogo da memória

Esta atividade é bastante desafiadora e trabalha principalmente com a atenção, porque os participantes devem estar atentos à posição de determinadas peças. A confecção é simples e pode ser feita com vários materiais, para trabalhar diversos assuntos e explorar conteúdos trabalhados. Após a brincadeira, é possível levantar discussões acerca das estratégias de memorização utilizadas para encontrar o maior número possível de pares de figuras.

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Unidade 3Ginástica Desafios da ginástica

Na Educação Infantil, a ginástica está presente em diversos momentos, mesmo quando não é percebida, pois diariamente as crianças experimentam novas maneiras de andar, pular, correr e se esticar. A aplicação desse tipo de atividade é muito abrangente, pois possibilita muitos movimentos e expressões particulares.

A aplicação da ginástica na rotina das crianças também é vantajosa porque corresponde a ativi-dades que não possuem propósito de competição, mas sim de cooperação e diversidade cultural. Outra vantagem é o número ilimitado de participantes, o que faz com que a aplicação da ginástica proporcione o prazer do movimento a todos.

Orientações didáticas

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Corrida de obstáculos

É importante sabermos que a criança nessa faixa etária encontra-se em um primeiro estágio em relação à organização espacial, que poderíamos denominar “acesso ao espaço perceptivo”, fruto da experiência perceptiva imediata e da vivência motora. Esse primeiro momento poderia ser situado entre o nascimento e os 7 anos de idade, aproximadamente, etapa em que a criança percebe as relações que se estabelecem no espaço sob uma perspectiva egocêntrica. Progressivamente, ela vai assimilando relações de proximidade e separação, de ordem e série de inclusão, de continuidade, entre outras.

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Transpondo obstáculos

Transpor obstáculos ajuda as crianças a vencer desafios, pois exige que pulem, rolem, corram e realizem diversos movimentos específicos e que auxiliam no desenvolvimento da coordenação motora, bem como da atenção e do cuidado ao realizar determinados exercícios. É importante que os pequenos conheçam a capacidade do próprio corpo e como usá-lo com segurança e noção das possibilidades de movimento.

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Brincando com arcos

A experimentação é essencial para que as crianças entendam o espaço ao redor delas e a amplitude de suas atitudes. Ao questionar quem consegue jogar o arco mais longe, por exemplo, o professor propõe um desafio à criança, que deverá processar a informação da distância, além de calcular a quantidade de força que deverá empregar no lançamento do objeto.

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Deve-se também estar atento para o fato de que brincadeiras com bambolê exigem bastante espaço para que sejam realizadas com o êxito esperado.

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Desafios corporais

Atividades que exigem que as crianças engatinhem, rolem, marchem, arrastem-se, corram e saltem, por exemplo, ampliam o repertório de movimentos dos alunos favorecendo novas aprendizagens e desenvol-vem as habilidades motoras básicas, as quais evoluem com o passar do tempo e sua exploração. É impor-tante que essas habilidades sejam desenvolvidas desde a primeira infância, para que outras habilidades especializadas sejam desempenhadas com êxito durante seu desenvolvimento.

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Corpo em movimento

Conhecer as partes do corpo e as funções que desempenham é essencial para a interação da criança com as outras pessoas, pois apropria-se das possibilidades de seu próprio corpo. Nesse sentido, é essencial que o aluno consiga também diferenciar os movimentos realizados por cada parte do seu corpo, sabendo controlá-los e usá-los em seu favor.

Página 41

Bolas de papel

A atividade exige coordenação motora para modelar as bolas de papel de diferentes tamanhos, explo-rando a percepção visual e tátil nas crianças. É importante oferecer papéis coloridos e de diversas texturas para as crianças.

Página 42

Boneca de lata

A letra completa da música boneca de lata pode ser encontrada em: <http://letras.mus.br/eliana/964815/>.

Página 43

Brincadeiras com corda

Pular corda é uma atividade extremamente produtiva para as crianças, pois exige coordenação e força nas pernas, sendo ideal para o desenvolvimento motor. O fato de haver música, na maioria das brincadeiras, ajuda as crianças a perder um pouco da timidez, ajuda na alfabetização e ainda enriquece o vocabulário.

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Bolas de meia

Bolas são capazes de estimular as crianças em diversos fatores, como equilíbrio, coordenação motora e força muscular, por isso devem ser bastante exploradas em diversos exercícios. Esta atividade tem o obje-tivo de apresentar para as crianças diversos tipos de bola, com características diferenciadas. Além disso, mostra que é possível se divertir com bolas mesmo não tendo uma por perto, que pode ser facilmente criada com objetos comuns em casa.

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Atividades com bolas

Aos 3 anos de idade, algumas crianças ainda não têm total controle de alguns movimentos e não con-seguem manipular uma bola ou realizar exercícios com total competência, por isso é essencial que esse tipo de atividade seja explorado em todos os níveis possíveis. Sendo assim, a repetição de movimentos com bola pode ser uma boa opção para o desenvolvimento da coordenação motora e do controle dos membros.

Unidade 4Dança Entre na dança

A movimentação do corpo na Educação Infantil é essencial para que o processo de desenvolvimento global aconteça. É preciso que as brincadeiras cantadas ou de roda nessa fase se constituam em experiên-cias vivas, agradáveis e enriquecedoras.

Explorar som, ritmo e movimento significa descobrir e vivenciar:

• sons e movimentos produzidos a partir de nosso corpo;

• sons e movimentos que podem ser inventados;

• movimentos produzidos por todos os seres;

• atividades rítmicas em roda ou trenzinho, como forma de expressão lúdica e criativa.

A música, trabalhada paralelamente à exploração dos movimentos, é um poderoso recurso educativo a ser utilizado na escola, pois cria diversas possibilidades de aplicação. Os movimentos e a dança recorrentes da exploração da música representam uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e desenvolvimento para a criança, por isso é preciso que a criança seja estimulada a expressar-se corporalmente por meio da música desde os primeiros anos de vida.

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Páginas 48 e 49

Instrumentos musicais

Esta atividade proporciona às crianças o contato com alguns instrumentos musicais e a exploração dos sons produzidos. Ao utilizar objetos recicláveis na composição desses instrumentos, o professor passa aos alunos uma mensagem simples de sustentabilidade, mostrando que é possível criar sons e instrumentos com materiais simples e que fazem parte do nosso dia a dia.

Páginas 50 e 51

Cantigas de roda

Brincar de roda possibilita que as crianças exercitem naturalmente o corpo, aprendam a lidar com pro-blemas de coletividade e desenvolvam conhecimentos para compreender o mundo, além de trabalharem o raciocínio, a memória e a coordenação motora.

É ideal, ainda, para sociabilizar e desinibir as crianças, pois exige o trabalho em grupo, o toque corpo-ral, a divisão do espaço e, muitas delas, pedem que os participantes interajam no meio da roda. Para Melo (1981), as cantigas de roda formam uma brincadeira completa, do ponto de vista pedagógico, pois brin-cando de roda a criança pode exercitar o raciocínio e a memória, desenvolver o gosto pelo canto e desen-volver os músculos ao ritmo dos movimentos necessários.

Página 52

Ciranda, Cirandinha

A brincadeira de roda com a ciranda permite a socialização entre as crianças ao estimular o trabalho em grupo. Para Melo (1981) as cantigas de roda formam uma brincadeira completa do ponto de vista peda-gógico, pois brincando de roda a criança pode exercitar o raciocínio e a memória, desenvolver o gosto pelo canto e trabalhar a musculatura ao ritmo dos movimentos necessários.

Página 53

Cachorrinho

A atividade também é uma brincadeira de roda. Pode-se alternar os movimentos que devem ser reali-zados pela criança no centro da roda.

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Pirulito que bate-bate

A atividade exige que as crianças relacionem os movimentos aos trechos da música. Para facilitar a assimilação, ensaie os movimentos previamente com os alunos.

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Nosso repertório

Esta atividade estimula o contato das crianças com a música e ensina-as a ouvi-la atentamente. Nessa idade, é importante que os pequenos tenham contato com todo tipo de música, para que se familiarizem com diferentes estilos e se tornem mais críticos com o passar do tempo.

Página 56

Os sons da natureza

O trabalho com a música tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento de sensibilidade, criatividade, senso rítmico, prazer de ouvir música, imaginação, memó-ria, concentração, atenção, autodisciplina, respeito ao próximo, socialização e afetividade, também contri-buindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação. Nesse contexto, saber os sons básicos do ambiente, bem como os da natureza, é essencial para o reconhecimento espacial da criança.

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Adivinhe o som

Procure diversificar bastante os movimentos propostos às crianças para representar cada som, traba-lhando movimentos de pernas, braços, mãos, cabeça, quadris. Proponha movimentos desafiadores.

Página 58

Criando movimentos

A partir da exploração e observação do ambiente, com curiosidade e experimentação, a criança se sente capaz de interagir e dominar melhor suas emoções em relação a este espaço e as pessoas que ali estão. Mostre toda a escola, quais são as atividades exercidas pelos demais funcionários, como a cozinheira a faxineira, depois na sala de aula repitam por meio de coreografia os movimentos das atividades obser-vadas. Converse com as crianças sobre onde elas já viram estes movimentos e como eles se sentiram ao fazerem os movimentos com música. É importante nesta etapa de desenvolvimento fazer com que o aluno comece a aprender a expressar-se por meio de palavras como está se sentindo, isto faz parte da construção da sua identidade.

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Meus pés, minhas mãos

Quando a criança tem contato direto com o próprio corpo, utilizando-o como meio de interação com o ambiente, é capaz de perceber as possibilidades de articulação que possui e desenvolve o controle destas. Além disso, trabalhar o lúdico e a criatividade através da utilização do próprio corpo desperta a curiosidade e a criatividade das crianças.

Páginas 60 e 61

Tapete das sensações

Por meio da interação com os colegas e da exploração dos elementos utilizados na composição do tapete, as crianças podem desenvolver o reconhecimento do próprio corpo e do espaço em que estão. A coordenação motora é explorada quando o percurso pelo tapete é determinado por movimentos específi-cos, como rastejar e engatinhar, que podem ser sugeridos ao longo da atividade.

Ao dispor diferentes materiais sobre o tapete, proporciona-se à criança a experimentação das sensações oferecidas. É por meio dos sentidos que percebemos o mundo ao nosso redor. Através do tato é que criança começa descobrir que pode sentir diferentes texturas, não somente com as mãos, mas também com os pés.

Páginas 62 e 63

Dancinhas

Dependendo da faixa etária das crianças, pode-se propor que elas criem as coreografias para as músi-cas. Estimule-as a incluir movimentos com diversas partes do corpo.

Páginas 64 a 67

Escravos de Jó/Dança da Carrapeta/De abóbora faz melão/Chora, chora, pião

Essas atividades exigem a coordenação dos movimentos para seguir o ritmo das músicas. Quando as crianças assimilarem os ritmos, proponha movimentos mais desafiadores para elas.

Página 68

A História da Serpente é uma brincadeira cantada que as crianças gostam muito. Desenvolve o trabalho coletivo, pois, ao compor a serpente, a criança deve circular pela sala enquanto aguarda a vez dos demais colegas se tornarem um “pedaço do rabo” da serpente.

A brincadeira cantada proporciona um momento lúdico riquíssimo. Aproveite para conversar com as crianças após a brincadeira, questionando se gostaram ou não desse momento, se querem brincar nova-mente e como farão para melhorar a atividade na próxima vez. Dessa forma, elas começam a se tornar cons-cientes de seus sentimentos em relação a pequenos acontecimentos, prazerosos ou não.

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Textos Complementares

A EDUCAÇÃO FÍSICA ALIADA À SAÚDE INFANTIL

O trabalho das atividades físicas na Educação Infantil é essencial para proporcionar às crianças pos-sibilidades de desenvolver habilidades relacionadas ao desenvolvimento corporal e também perceptivo. Entretanto, se aliado a outros cuidados relacionados ao bem-estar e à saúde, podem proporcionar ainda mais vantagens e benefícios para a perfeita evolução das crianças.

A alimentação saudável, aliada a práticas de higiene, permite a absorção dos nutrientes necessários para garantir uma saúde de qualidade. Por isso, resolvemos trazer neste livro sugestões de lanches rápidos e fáceis, que podem ser oferecidos às crianças após a atividade física. Acompanhe:

Suco de limão Ingredientes

• 1 litro e meio de água • Suco de dois limões • Açúcar

• Gelo

Modo de preparo

Em uma jarra, adicione 1 litro e meio de água, o suco de dois limões e adoce a gosto.

Você também pode acrescentar alguns cubos de gelo.

Sanduíche natural Ingredientes

• 2 fatias de pão de forma integral • 1 fatia de queijo muçarela • 1 fatia de peito de peru • 2 folhas de alface • 2 cenouras raladas

• Maionese ou requeijão

Modo de preparo

Lave as folhas de alface e rale a cenoura. Com uma colher ou faca sem ponta, passe a maionese ou o requeijão nas duas fatias do pão, obser-

vando os lados de dentro. Monte o sanduíche nesta ordem: uma fatia de pão, uma fatia de muçarela, uma folha de alface, um

pouco de cenoura ralada, a outra folha de alface, uma fatia de peito de peru, o restante da cenoura e a outra fatia de pão.

Dica: é possível substituir o peito de peru por presunto ou por duas colheres (sopa) de atum enlatado.

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Suco de abacaxi com hortelã Ingredientes (para um copo)

• 2 rodelas finas de abacaxi descascado

• 250 ml de água filtrada

• 1 folha de hortelã lavada

Modo de fazer

Bata todos os ingredientes no liquidificador até desmanchar o abacaxi. Adoce a gosto

Shake de banana e morango Ingredientes (para um copo)

• 4 morangos

• ½ banana

• 1 copo de iogurte natural ou leite integral

• 1 colher (sopa) de açúcar

Modo de fazer

Lave bem os morangos e retire os talos e descasque a banana. Coloque no liquidificador todos os ingredientes e bata até ficar cremoso.

A Educação Física para os pequenos!A prática da Educação Física na Educação Infantil permite que as crianças trabalhem diversas habi-

lidades extremamente importantes para o desenvolvimento satisfatório tanto do crescimento e da evolução corporal quanto da percepção das possibilidades de utilização dos próprios movimentos. Essas habilidades devem, portanto, ser exploradas e observadas durante a realização das atividades propostas aos alunos.

Para trabalhar todas essas possibilidades, o professor da Educação Infantil dispõe de um valioso recurso: a ludicidade. Com isso, movimentos, socialização, criatividade, valores e atitudes podem ser trabalhados para ampliar os conhecimentos das crianças. Há ainda a possibilidade de desenvolver diversas possibilidades, de maneira prazerosa, por meio das brincadeiras que equilibram o real e o imaginário.

Entretanto é necessário sempre considerar que a criança produz uma cultura própria que deter-mina seu processo de aprendizagem. Para Sarmento e Pinto (1997, p. 12), a ludicidade funciona como um dos pilares da cultura infantil, e “o brincar não é exclusivo das crianças, é próprio do homem e uma das suas atividades sociais mais significativas”. Se, como dissemos, a criança não somente é capaz

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de produzir a própria cultura, como de fato o faz, distancia-se da percepção adulta, pois utiliza mecanismos particulares, de fácil compreensão e com representação simbólica.

No decorrer das décadas, muitas transformações sociais provocaram alterações nos valores culturais, até mesmo no próprio valor do brincar, antes era privilegiado por atividades que despertavam a liberdade, a espontaneidade e a criativi-dade para criar brinquedos e brincadeiras.

“Como membros da sociedade, as crianças herdam a cul-tura dos adultos e são socializadas nesta cultura a partir das interações com seus pais e com outros familiares. Mas elas pró-prias produzem cultura. O modo de interpretação do mundo pelas crianças é marcado pela alteridade em relação aos adul-tos” (SARMENTO, 2007, p. 6).

A criança que não tem contato com o brincar livre se torna apenas consumidora e não vivencia a ludicidade na íntegra. É possível que, dessa forma, não haja interesse em brincar com os brinquedos (agir sobre o objeto), mas apenas em ser “brincada” por eles (carrinhos eletrônicos, bonecas mecanizadas etc.), o que afasta a criança do desenvolvimento proporcionado pela vivência lúdica. Dessa forma, o brinquedo é entendido como um suporte que oferece à criança novas imagens e novos sím-bolos capazes de ampliar sua compreensão de mundo.

Ao socializar com o meio em que está inserida, a criança passa a conhecer e distinguir as imagens traduzidas pela cul-tura desse meio e se apropria delas. É aí que Brougère (2000, p. 61) chama atenção para o valor da brincadeira na apropriação dessa cultura e declara que “a brincadeira aparece como a ativi-dade que permite à criança a apropriação de códigos culturais”.

“Toda socialização pressupõe apropriação da cultura, de uma cultura compartilhada por toda a sociedade ou parte dela. A impregnação cultural, ou seja, o mecanismo pelo qual a criança dispõe de elementos dessa cultura, passa, entre outros aspectos, pela confrontação com imagens, com representa-ções, com formas diversas e variadas. Essas imagens traduzem a realidade que a cerca ou propõem universos imaginários.” (BROUGÈRE, 2000, p. 40).

Sendo assim, propiciar o espaço lúdico na Educação Infantil significa compreender o mundo da criança em todas as suas vertentes, para então tornar possível o aprender por esse meio tão rico.

Algumas das habilidades que podem ser desenvolvidas na Educa-ção Física:

• Esquema corporal: representa a consciência do próprio corpo como um elemento básico para a forma-ção da personalidade da criança e é resultado de todas as experiências relacionadas com o corpo e as sen-sações experimentadas por ele.

• Lateralidade: tem relação com o domínio de um lado do corpo sobre o outro, com dominância na natura-lidade dos movimentos, mas que se torna aparente entre os 6 e os 8 anos de idade, já que até certa idade as crianças são ambidestras e apresen-tam a mesma capacidade de controle nas duas mãos, por exemplo.

• Orientação espacial: capacidade de se orientar com o próprio corpo no espaço e em relação aos objetos e às pessoas presentes nele, além de conhecer os conceitos de direita e esquerda, à frente ou atrás, acima ou abaixo e outras orientações.

• Orientação temporal: conceitos assimilados mais tardiamente que os espaciais, pois as crianças desenvol-vem a própria rotina temporal, sem identificar com precisão as fases do dia ou o tempo cronológico das coisas.

• Tônus, postura e equilíbrio: base para a formação da coordena-ção motora; principalmente o equi-líbrio, têm a finalidade de desenvol-ver o comando nervoso, a precisão motora e o controle do deslocamento do corpo no espaço.

• Coordenação motora: capa-cidade de usar eficientemente os músculos conforme os comandos enviados pelo cérebro, pressupondo integridade e maturação do sistema nervoso.

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