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Revista Canavieiros - Novembro 2011 1

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Revista Canavieiros - Novembro 2011

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Revista Canavieiros - Novembro de 2011

4 Editorial

Duas novas lojas de ferragens da rede Copercana e escri-tórios técnicos da Canaoeste

foram inaugurados em novembro: no dia 10, as portas foram abertas na ci-dade de Morro Agudo e no dia 17, foi a vez de Ituverava. Diretores, autorida-des locais e cooperados prestigiaram as novas instalações. Com as inaugu-rações, as instituições levam para as cidades e suas regiões, seus serviços de atendimento e os produtos neces-sários para as atividades rurais, como fertilizantes, adubos, defensivos, produtos veterinários, ferramentas, implementos, entre outros. Confira a íntegra desta matéria na “Reportagem de Capa” de novembro.

A personalidade entrevistada desta edição é a secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Pau-lo, Mônika Bergamaschi, que falou sobre os trabalhos que vem sendo re-alizados pela Secretaria nos últimos 4 meses. A secretária também falou da quebra de produção da safra canaviei-ra e da preocupação com a recupera-ção agrícola dos canaviais. Confira!

Dois artigos “Ponto de Vista” es-tão sendo publicados nesta edição: “Mensagem aos produtores de cana”, assinado pelo diretor adjunto da Cana-oeste e conselheiro da Sicoob Cocred, José Mário Paro e, “Etanol: parou por quê?”, assinado pelo presidente do SIMESPI – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Mate-rial Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras e do APLA – Arranjo Produtivo Local do Álcool, Tarcisio Angelo Mascarim.

Em “Notícias Copercana” o leitor encontrará 4 reportagens: 1) Antonio Eduardo Tonielo é eleito CanaSauro Rex 2012; 2) Agrônomos da Coper-

cana participam de treinamento so-bre fungicidas da Basf; 3) Copercana inaugura loja de comércio eletrônico; 4) Febre aftosa: meta de vacinação é atingir 205 milhões de animais.

Já em “Notícias Canaoeste” uma re-portagem sobre os escritórios técnicos para atendimento dos seus associados (mais especificamente na cidade de Pitangueiras) e a recente inauguração em Ituverava, que também contará com os serviços oferecidos em técni-ca agronômica, planejamento, topo-grafia, auditoria, consultoria tecnoló-gica nas áreas agronômica, jurídica e de comunicação.

Os “Destaques” desta edição são a Reunião Ridesa de Variedades 2011 – Centro-Sul, que contou com a par-ticipação do presidente da Copercana e Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo, e o VIII Seminário Sicoob Central Cocecrer, que teve como tema “Economia e Recursos Humanos” e contou com a participação de aproxi-madamente 350 pessoas.

Em “Assuntos Legais”, duas maté-rias são publicadas sobre o andamento da votação do Código Florestal: “Des-dobramentos do Novo Código Flores-tal no Congresso” e “Implicações do Código Florestal Sobre os Pequenos Produtores Rurais”.

O “Artigo Técnico” mostra o acom-panhamento da safra 2011/2012, que está na primeira quinzena de novem-bro. O artigo é assinado pelo assisten-te de controle agrícola da Canaoeste, Thiago Silva.

Além disso, não deixe de conferir as “Informações Setoriais” com o técnico agronômico da Canaoeste, Oswaldo Alonso, dicas de leitura e gramática, agenda de eventos e os classificados.

Copercana e Canaoeste inauguram novas instalações

Boa leitura!Conselho Editorial

RC

Conselho editoRial:Antonio Eduardo TonieloAugusto César Strini PaixãoClóvis Aparecido VanzellaManoel Carlos de Azevedo OrtolanManoel Sérgio SicchieriOscar Bisson

editoRa:Carla Rossini - MTb 39.788

PRojeto gRáfiCo e diagRamação: Rafael H. Mermejo

equiPe de Redação e fotos:Carla Rodrigues - MTb 55.115Murilo SicchieriRafael H. Mermejo

ComeRCial e PubliCidade:Marília F. Palaveri(16) 3946-3300 - Ramal: [email protected]@revistacanavieiros.com.br

imPRessão:São Francisco Gráfica e Editora Ltda

tiRagem: 11.000 exemplares

issn: 1982-1530

A Revista Canavieiros é distribuída gra-tuitamente aos cooperados, associados e fornecedores do Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred. As matérias assinadas são de responsabilidade dos au-tores. A reprodução parcial desta revista é autorizada, desde que citada a fonte.

endeReço da Redação:A/C Revista CanavieirosRua Augusto Zanini, 1591 Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-550Fone: (16) 3946 3300 - (ramal 2190)

www.revistacanavieiros.com.br

www.twitter.com/[email protected]

Expediente:

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Ano V - Edição 65 - Novembro de 2011

Índice:

E mais:

Capa - 20Copercana inaugura lojas de

ferragens em Morro Agudo e Ituverava

As novas filiais levarão aten-dimento técnico e produtos agrícolas para os cooperados das cidades e região

12 - Notícias Copercana

16 - Notícias Canaoeste

18 - Notícias Sicoob Cocred

- Antonio Eduardo Tonielo é eleito CanaSauro Rex 2012- Agrônomos da Copercana participam de treinamento sobre fungicidas da BASF- Copercana inaugura loja de comércio eletrônico- Febre aftosa: meta de vacinação é atingir 205 milhões de animais

- Canaoeste leva conhecimento e informação aos seus associados

- Balancete Mensal

Circular Consecana

.................página 17

Destaque

.................página 24

Informações Setoriais

.................página 26

Artigo Técnico

.................página 28

Assuntos Legais

.................página 32

Cultura

.................página 36

Agende-se

.................página 37

Classificados

.................página 38

06 - Entrevista

08 - Ponto de Vista

Mônika BergamaschiSecretária de Agricultura de São Paulo“O etanol é importante para São Paulo, mas é impor-

tantíssimo para o Brasil”

José Mario Parodiretor da Canaoeste e Conselheiro da Sicoob Cocred

Mensagem aos produtores de cana

24 - Destaque

Reunião Ridesa de Variedades 2011 – Centro-Sul

O encontro reuniu representantes das universidades que participam do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar

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Mônika Bergamaschi

“O etanol é importante para São Paulo, mas é importantíssimo para o Brasil”

Carla Rossini

Revista Canavieiros: Quais são os trabalhos que a senhora vem reali-zando a frente da Secretaria de Agri-cultura e Abastecimento do Estado de São Paulo desde quando assumiu o cargo?

Mônika Bergamaschi: Nesses 4 meses que estou a frente da Secretaria, viajei bastante para conhecer um pou-co mais a estrutura que é muito grande. Nós temos os institutos de pesquisa, o pessoal de assis-tência, de defesa, enfim, um universo bastante diferente e muito mais amplo inclusive do que eu imaginava. Temos inúmeros programas formando um grupo muito grande. Estou tentando conhecer essa estrutura e a partir daí trazendo as pessoas, recompondo a equipe e trazen-do de volta o espírito de corpo. Acho que a Secretaria deve ser levada como um time mesmo, agregando todo mun-do e padronizando algumas coisas.

Agora estamos num trabalho amplo de informatizar para levar um serviço melhor para o produtor rural e conse-guir, também, canalizar melhor as de-mandas que vem dos produtores. Que-remos reduzir algumas burocracias com papeis, guias e construir alguns outros projetos, por exemplo, algumas outras questões para facilitar a comercializa-

Entrevista com:

A frase é da secretária de Agricultura e Abaste-cimento do Estado de São Paulo, Mônika Ber-gamaschi, que concedeu entrevista à Canaviei-ros e falou sobre os trabalhos que vem sendo realizados pela Secretaria nos últimos 4 meses. A secretária também falou da quebra de produ-ção da safra canavieira e da preocupação com a recuperação agrícola dos canaviais. Confira!

ção, fomentar de novo o programa de microbacias, agora na fase 2, ter aces-so aos mercados, desenvolver melhor a parte de crédito, de financiamento e de seguro. Muita coisa em pouco tempo. Estamos num processo de estruturar e acredito que a partir do ano que vem a gente comece a colher o resultado.

Revista Canavieiros: Os pequenos e médios produtores rurais terão apoio

da Secretaria?B e r g a m a s c h i :

Terão sim, sem dú-vida. O Estado não tem “pernas” para fazer sozinho um grande trabalho do tamanho da impor-tância do agronegó-cio paulista. Então os maiores produto-

res geralmente conseguem por outras vias ou se organizam em cooperativas e associações e conseguem se desen-volver bastante.

O pequeno e o médio produtor pre-cisam até desse incentivo para que se organizem melhor, então, esse é um dos nossos trabalhos e a partir desses alguns outros instrumentos de políticas públicas que podemos colocar a servi-ço deles. Um deles, por exemplo, é o FEAP (Fundo de Expansão do Agrone-gócio Paulista), que é um financiamen-to com juros menores e prazos maiores para que o produtor possa se inserir,

além de outros programas dentro das diversas áreas que temos. E claro, aos demais produtores, trabalhar com pes-quisa, defesa, com aquilo que estiver ao nosso alcance. A minha ideia é sem-pre trabalhar com parceria. Trazer a parceria também do setor privado para poder trabalhar sempre mais e melhor.

Revista Canavieiros: Esse ano houve uma quebra de produção na safra de cana-de-açúcar. Como a Se-cretaria está enxergando a situação desta cultura? Existe uma preocupa-ção com o desabastecimento?

Bargamaschi: Existe, claro. Além do fato da própria Secretaria, o próprio consumidor está alerta, atento para isso. Felizmente, temos isso bem de-tectado. Os fundamentos do setor são muito importantes, muito sólidos e sabemos que o crescimento é certo no futuro. Mas, temos agora, um grande desafio com a parte agrícola mesmo, o nosso problema hoje é agrícola. Ele de-corre de crises, de falta de investimen-to no setor e de uma série de aconteci-

“...temos agora, um grande desafio com a parte agrí-

cola do setor cana-vieiro. Ele decorre de crises, de falta

de investimento...”

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mentos climáticos de toda ordem. Foi chuva de mais e chuva de menos, frio, florada, ou seja, uma série de fatores. Avaliamos tudo e não há muito que se possa fazer diretamente. É uma ques-tão de que os produtores podem contar conosco para trabalharmos juntos com

o governo federal, porque o etanol é estratégico para o Brasil. Ele é impor-tante para São Paulo, mas é importan-tíssimo também para o Brasil.

Revista Canavieiros: Existe algu-ma outra cultura paulista que também

esteja passando por uma crise?Bergamaschi: As culturas oscilam,

os preços estão caindo, mas conti-nuam altos nas demais commodities, salvo algumas questões conjunturais, por exemplo, o preço pontual de trigo, agora mais recente, algum problema de liberação de estoque ou formação de estoque, ou então outras culturas que são mais sazonais.

Agora, eu diria que o problema maior, de mais difícil solução de fato, é a parte mesmo da lavoura canavieira, essa que está realmente bastante sofri-da e já vem de bastante tempo e a recu-peração não é tão simples por ser uma semi-perene.

As outras culturas são anuais, de ciclo mais curto, e essa conjuntura de oscila-ção de preço é absolutamente normal no setor, estamos acostumados. Agora vivemos uma época de preços menores, mas como o dólar também deu uma me-xida, então temos uma compensação.

Os preços pela demanda, inclusive, seguirão razoáveis gerando imagem positiva para o setor e isso é bastante importante.

Mônika durante posse da Secretaria da Agricultura

RC

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Ao ocupar este espaço, nesta data, imaginei falar direta-mente aos produtores de cana,

companheiros de jornada, para com-partilhar minhas dúvidas e apreensões sobre o futuro da atividade.

Antiga máxima do setor reza que cada safra é uma safra, mas esta tem sido muito diferente. Para pior. Já no final do mês de setembro, tivemos as primeiras unidades industriais paran-do por falta de cana. Estima-se um déficit de 100 a 120 milhões de tone-ladas de cana, na região Centro-Sul, considerando-se a capacidade total de moagem instalada.

Sabemos todos que a partir de 2008 as dificuldades para se produzir cana só tem aumentado. De sorte que não é exagero afirmar que estamos diante de um quase colapso anunciado. Sabe-mos também que a reversão deste qua-dro será tarefa árdua, que demandará muito esforço e capital, como tem sido dito e anunciado à exaustão.

Ocorre que há um sério complicador neste quadro: os custos de produção vêm crescendo de forma persistente, na área agrícola e industrial, desem-bocando na situação atual, em que o etanol hidratado perdeu a competitivi-dade frente à gasolina, tornando sua produção antieconômica. Como se não bastasse, no front externo o eta-nol da cana vem sendo substituído por aquele originário do milho.

Percebe-se então a grande dificul-dade atual: se não se resolver esta questão – viabilidade econômica do etanol hidratado – estaremos diante de um impasse no setor. Resolver este impasse é a questão do momento, em que além da necessidade de aumentar fortemente os investimentos; da ne-cessidade de maximizar o emprego das tecnologias disponíveis; da ne-cessidade de poder dispor de grande capacidade técnica e gerencial, haverá ainda a necessidade de ação coorde-nada de todos aqueles que têm partici-

pação na atividade, desde a produção da cana-de-açúcar até a distribuição e comercialização do etanol hidratado.

Sem esta ação coordenada, que ain-da não está à vista, a solução do refe-rido impasse se tornará extremamente difícil. Isto porque será necessário re-duzir os custos de produção da cana-de-açúcar e do etanol. Será também necessário rever a política de preços dos combustíveis fósseis, definidos pelo Governo. A incidência de impos-tos sobre a cadeia do etanol terá de ser reequacionada. E será altamente dese-jável que os fabricantes dos motores flex os tornem mais eficientes, possi-bilitando aumentar o rendimento dos veículos, em quilômetros rodados por litro de etanol.

Seremos capazes de viabilizar em-preitada de tal envergadura?

Este é o grande desafio do presente. E como sabemos, quem não tem pre-sente não tem futuro.

E foi com este pano de fundo que participei, como conselheiro da Si-coob Cocred, do VIII Seminário Si-coob Central Cocecrer, que reuniu em Campinas nos dias 31/10 e 01/11, os dirigentes das principais cooperativas de crédito do Estado de São Paulo.

Seminário este que foi um sucesso: pela organização; pelos temas abor-dados – economia e recursos huma-nos; pelo calibre dos palestrantes. Viu-se, uma vez mais, que em termos macroeconômicos, o Brasil desfruta hoje de posição privilegiada no con-certo das nações.

Por outro lado, constata-se, tam-bém uma vez mais, que nós, produ-tores de cana estamos patinando, en-gessados por problemas que talvez remontem ao ano de 1532, quando Martin Afonso de Souza introduziu o cultivo comercial da cana-de-açúcar na Capitania Hereditária de São Vi-cente, região hoje abrangida pelo Es-tado de São Paulo.

E não se trata aqui de mero exer-cício de erudição. Tenho em mente a imagem distorcida e negativa que o setor tem junto à sociedade brasilei-ra, em geral e, em particular, junto às correntes de pensamento que tem em-basado os governos petistas, imagem esta que vem sendo construída desde aquela época.

Era isto que queria dizer aos com-panheiros produtores de cana para, como afirmei, compartilhar minhas dúvidas e apreensões sobre as ques-tões aqui listadas.

Mas também para compartilhar a esperança de que consigamos mobili-zar esforços; de que tenhamos habili-dade e competência para retomar o ca-minho do crescimento e do progresso econômico, para que não fiquemos à margem do desenvolvimento do país, como parece que estamos hoje.

Aproveito a oportunidade para de-sejar a todos nós um Santo Natal e que 2012 seja o ano da retomada da lucra-tividade do nosso negócio: a produção de cana-de-açúcar.

*Diretor Adjunto da Canaoeste e Conselheiro da Sicoob Cocred

José Mario Paro, diretor Adjunto da Canaoeste e Conselheiro da Sicoob Cocred

RC

Ponto de Vista

José Mario Paro*

Mensagem aos produtores de cana

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10Ponto de Vista

Tarcisio Angelo Mascarim*

Etanol: parou por quê?Enquanto diretor da Dedini S/A

Indústrias de Base, em 2005, acompanhei a expectativa de

crescimento sustentado do setor sucro-alcooleiro, em função da ratificação do Protocolo de Kyoto e do aumento da produção de carros flex nas montadoras de veículos, que objetivava a redução da emissão de gases para a atmosfera.

Como todos sabem, os maiores cau-sadores do efeito estufa são os combustí-veis de origem mineral, principalmente o óleo diesel e a gasolina. Na época, o setor projetava aumentar, até 2010, a produção de cana-de-açúcar para atingir um bilhão de toneladas, necessário para atender o mercado de açúcar e do álcool.

Assim, o setor se preparou para atingir aquela meta, como é verifica-do pelas produções de cana-de-açúcar nas safras de 2006/07 (428.816.021 to-neladas), 2007/08 (495.843.192 tons.) e 2008/09 (572.738.489 tons.), sendo que, na safra de 2005/06, a produção foi de 382.482.002 toneladas (dados da DCAA/SPAE/MAPA).

Por esses números, verifica-se que o setor estava preparado para atingir o ob-jetivo: um bilhão de toneladas. Porém, em 2008, a “marolinha” da crise jogou por terra aquela meta, tendo atingido, na safra de 2009/10, 603.056.367 tonela-das e, na safra de 2010/11, 624.501.165 toneladas, deixando não apenas de cumprir o objetivo, mas faltando, ainda, 375.498.835 toneladas.

Vamos verificar a consequência desta falta na produção de açúcar e álcool.

Na safra de 2010/11, a produção de cana-de-açúcar foi de 624.501.165 toneladas, o que resultou na produção de 27.604.120 metros cúbicos de ál-cool (etanol) e 38.069.510 toneladas de açúcar.

Se a meta de um bilhão de tonela-das na safra de 2010/11 tivesse sido atingida, o resultado seria o seguinte (mantendo a mesma relação açúcar/álcool): 44.200.000 metros cúbicos de álcool (etanol) e 61.000.000 toneladas de açúcar.

Além disso, teriam sido acrescen-tadas ao parque de usinas mais de 120 novas unidades espalhadas pelo Bra-sil, gerando energia elétrica excedente, mercado para as nossas indústrias, em-prego para a nossa gente e renda para o nosso país.

Ao contrário, com a omissão do go-verno para o setor sucroalcooleiro, va-mos continuar importando álcool (eta-nol) para os nossos veículos ou usando a gasolina originária do petróleo, poluin-do cada vez mais a natureza. Sem falar na utilização do diesel (maior poluidor) em vez do biodiesel, cujo Projeto está parado também.

Em consequência, vamos perder a oportunidade de exportar o nosso álcool (etanol), principalmente para os Estados

Unidos, e de aproveitar com mais efici-ência o carbono renovável existente na cana e em outros produtos como o plás-tico e até o diesel. O que precisamos sa-ber é que a cana é a fonte mais barata de energia renovável do mundo.

Este foi apenas um desabafo para re-flexão do nosso governo.

(Tarcisio Angelo Mascarim é pre-sidente do SIMESPI – Sindicato das

Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Side-

rúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras e do APLA –

Arranjo Produtivo Local do Álcool)

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12Notícias Copercana

Antonio Eduardo Tonielo é eleito CanaSauro Rex 2012

Agrônomos da Copercana participam de treinamento sobre fungicidas da BASF

O objetivo do prêmio é homenagear os empresários e colaboradores quetrabalham há mais de 30 anos no setor

O presidente da Copercana e Si-coob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo foi eleito o CanaSauro

Rex 2012. Tonielo aceitou o convite fei-to pelo presidente executivo da UDOP (União dos Produtores de Bioenergia), Antonio Cesar Salibe, e se disse honrado com a distinção, principalmente por su-ceder ícones do setor, como o ex-minis-tro Roberto Rodrigues (CanaSauro Rex em 2008); o empresário Cícero Junquei-ra Franco (2009); e os executivos Pedro Mizutani (2010) e Plínio Nastari (2011).

“Recebi o convite e me senti muito honrado. Apesar de estar trabalhando dentro do setor há mais de 40 anos, eu não esperava ser eleito CanaSauro Rex, mas é muito bom ser lembrado, princi-palmente quando pessoas tão importan-

A Basf realizou, no dia 21 de ou-tubro, um treinamento com a equipe comercial da Coperca-

na, em Sertãozinho. Na ocasião foram apresentados os resultados dos produ-tos Regent 800 WG e Comet.

Regent é destinado ao controle de

Carla Rossini

Da redação

Representantes da Basf e o gerente comercial da Copercana, Frederico Dalmaso, apresentaram os produtos Equipe de agrônomos da Copercana que participaram do treinamento

Arquivo Basf

tes dentro do setor já foram laureadas com esse título”, disse Tonielo.

O prêmio CanaSauro foi instituído pela Safra Eventos em 2008, com o ob-jetivo de homenagear os empresários e colaboradores do setor da bioenergia que trabalham há mais de 30 anos no seg-mento. O CanaSauro Rex é eleito anu-almente, dentre os CanaSauros, e recebe honraria especial, por ser considerado uma liderança que se destaca e muito contribui para o progresso do setor de bioenergia.

CanaSauroO jantar de outorga do prêmio Cana-

Sauro e CanaSauro Rex 2012 acontecerá no dia 6 de março, no recinto de exposi-ções da Feicana, em Araçatuba. O evento

Cupins e Migdoluscom supressão na infestação da Broca da cana, que ata-cam a cultura durante todo seu desen-volvimento. Já Comet é utilizado no sulco de plantio para o tratamento de tolete para controle de doenças. Além do controle fitossanitário, Comet ofe-rece ainda os chamados benefícios

faz parte da semana Feicana/FeiBio, que no próximo ano acontecerá entre os dias 6 e 8 de março. RC

AgCelence, que proporcionam plan-tas mais sadias, melhor desenvolvi-mento radicular e maior arranque. Comet é um fungicida com amplo espectro que apresenta maior prote-ção contra as doenças, contribuindo para um melhor estabelecimento da cultura. RC

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14Notícias Copercana

Copercana inaugura loja de comércio eletrônicoO objetivo é conquistar novos mercados e consumidores, além de atender um público diferenciado

Carla Rossini

Ricardo Meloni, gerente de comercial da Copercana

As lojas virtuais surgiram em me-ados dos anos 90 e representam uma verdadeira revolução no

comércio. Pensando na evolução dos be-nefícios do cooperativismo e no aprimo-ramento das suas atividades, a Copercana colocou em funcionamento, desde o dia 7 de novembro, sua loja de comércio eletrô-nico que disponibiliza aos clientes produ-tos das lojas de ferragens e automotivos.

As lojas virtuais desempenham um papel estratégico para qualquer negócio na Internet. “Através destas lojas, o vi-sitante é apresentado aos produtos. Se o produto atender sua necessidade e o pre-ço for justo, provavelmente ele efetuará a compra”, afirma Ricardo Meloni, ge-rente de comercial da Copercana.

Transmitir informações precisas ao comprador, além da confiabilidade, segurança e facilidade de navegação encontrada também pode fazer a dife-rença na hora da compra virtual. Por isso, a Copercana possui um Certifi-cado de Segurança com criptografia de dados, garantindo o sigilo total e absoluto das informações cadastrais do cliente.

Com a inauguração da loja vir-tual, a Copercana tem como obje-tivo conquistar novos mercados e consumidores, além de atender um público diferenciado. “Será um marco na forma de atendimento aos cooperados e aos clientes”, garante Ricardo Meloni.

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Febre aftosa: meta de vacinação é atingir 205 milhões de animais

Segunda etapa da vacinação teve início em novembroCarla Rodrigues

A febre aftosa é uma doença altamen-te contagiosa que atinge animais como bovinos, ovinos, suínos,

equinos e até alguns animais silvestres.

O principal disseminador da doença é o contato com animais infectados, que pode ser transmitido através de objetos, roupas e até mesmo de veículos (por exemplo, a transmissão que ocorre nas fronteiras dos países).

De acordo o veterinário da Coperca-na, Gustavo Lopes, o animal que é afe-tado pela doença, apresenta elevação de temperatura, diminuição do apetite e fe-ridas localizadas principalmente na boca, membros e úbere. “Essas feridas tornam o dia-a-dia do animal muito doloroso, com isso ele apresenta dificuldade para se locomover e se alimentar, emagrecen-do rapidamente”, explica Lopes.

Ainda segundo o veterinário, quan-do as fêmeas são afetadas o prejuízo do criador pode ser bem maior já que “as fê-meas em gestação podem abortar e as va-cas leiteiras têm sua produção diminuída drasticamente”, completa o veterinário.

Desde o dia 01 de novembro entrou em vigor a segunda etapa da Campa-

nha Nacional de Vacinação contra a Fe-bre Aftosa, que nesta fase deve vacinar animais com até 24 meses de idade nos estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul, Tocantins e Distrito Federal. Já no Estado de São Paulo serão vacinados todos os animais de mamando a caducando.

Neste ano, segundo a previsão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é esperada a vacinação de cerca de 160 milhões de bovinos e bubalinos nesta fase. A meta anual é de aproximadamente 205 milhões de ani-mais vacinados, superando o índice do ano passado, que foi de 97,4%.

A cooperada Maria Teresa Guidi cria gado leiteiro da raça “Jersey” há 24 anos numa área correspondente a 40 hectares. Atualmente possui 300 cabeças de animais de mamando a caducando e chega a produ-zir em média 1.200 litros de leite por dia.

Para manter seu gado sempre saudá-vel, a cooperada toma todos os devidos cuidados, inclusive com a vacinação contra a febre aftosa. “Sou totalmente a favor da obrigatoriedade desta campa-nha. Se o país fosse mais firme em seu controle sanitário, hoje poderia estar

muito mais avançado, e a única forma de se conseguir isso é através da vacina”, disse Maria Teresa.

Ela também explica que é importan-tíssimo o criador acompanhar o seu gado durante a vacinação, desde a compra dos produtos até a aplicação, que no seu caso, é realizada pelos funcionários da fazenda. “Todo o material e medicamen-tos necessários para esta vacinação eu encontro na Copercana e daqui já posso começar a vacinação direto, agilizando este processo”, explicou a cooperada.

Essa nova ferramenta faz parte da evolução da cooperativa, que é uma das mais tradicionais do agronegócio e reco-nhecida internacionalmente pelo modelo de negócios aplicado.

Outra novidade que a loja virtual pro-porcionará aos clientes é a lista de presen-tes, que permitirá ao usuário cadastrar os itens de desejos, para qualquer ocasião. “Essa opção facilita a procura pelo pre-sente ideal. Ela é prática de montar e sem limitação para a quantidade de produtos inseridos”, explica Meloni e complemen-ta: “A Copercana realizada a entrega do produto na casa do cliente”.

Acessórios Piscina Aditivos Automotivos Ar Condicionado Split Bateria Bombas Compressores Ferramentas Elétricas Ferramentas Manuais

Você encontra na loja de comércio eletrônico da Copercana:

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Geradores Hidráulicos Jardinagem / Agrícola Lavadoras Lubrificantes Pneus Solda

Maria Teresa Guidi, cooperada

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Revista Canavieiros - Novembro de 2011

16Notícias Canaoeste

Canaoeste leva benefícios aos seus associados

Os produtores rurais estão satisfeitos com resultados obtidos através dos serviços e atendimentos prestados pela associação

Carla Rodrigues

Desde sua fundação, em 1945, a Canaoeste sempre lutou para con-quistar o seu principal objetivo:

unir os fornecedores de cana-de-açúcar para defender seus direitos e interesses junto às unidades industriais, órgãos pú-blicos e privados, manter relações com as demais associações congêneres, e, além disso, transmitir conhecimentos técnicos importantes aos seus associados.

Hoje a Canaoeste possui escritórios téc-nicos para atendimento dos seus associados nas cidades de Sertãozinho (matriz), Barre-tos, Bebedouro, Cravinhos, Morro Agudo, Pitangueiras, Pontal, Serrana, Severínia, Viradouro e o mais recente inaugurado no último dia 17, em Ituverava, que também contará com os serviços oferecidos pela Canaoeste em técnica agronômica, plane-jamento, topografia, auditoria, consultoria tecnológica nas áreas agronômica, jurídica e de comunicação.

Em Pitangueiras, a associação está presente há mais de 20 anos e há pouco mais de um ano passou por reformas para melhor atender os seus 350 produtores, que estão localizados em várias cidades da região, como Ibitiúva e Jaboticabal.

O engenheiro agrônomo da filial, Mar-celo de Felício, acredita que com a atua-ção da Canaoeste na cidade, os produtores conseguem uma maior rentabilidade. “A Canaoeste agrega informações aos seus associados, procurando sempre orientá-

Fachada da filial de Pitangueiraslos da melhor maneira possível para ter uma boa produtividade com baixo custo de produção”, explicou o agrônomo.

O produtor rural de Pitangueiras, Val-deres Consoli, se sente amparado por fazer parte de uma associação como a Canaoeste e acredita que esse é o melhor caminho para fortificar o setor diante dos obstáculos. “Em 2008 quando o setor passou por uma terrível crise, eu pensei até em parar com a atividade rural, mas fui muito bem orientado pela associação, que me trouxe estímulo para atravessar esse difícil período”, lembrou Consoli.

Para o associado Dionízio Amorim, a presença da Canaoeste na cidade que tem a agricultura como principal economia,

trouxe vários benefícios para os produto-res rurais da região. “Aqui na associação, conseguimos resolver os problemas em um único lugar. Tudo o que precisamos, encontramos aqui, principalmente o apoio e a orientação que vai desde o plantio até a colheita”, explicou Amorim.

RC

Dionízio Amorim, associado da CanaoesteValderes Consoli, produtor rural de Pitangueiras Marcelo de Felício,

agrônomo da filial de Pitangueiras

ItuVeRaVaNo dia 17 de novembro foi inaugurado o

escritório de atendimento técnico da Canao-este na cidade de Ituverava. Os diretores da associação, Luiz Carlos Tasso Júnior e Paulo César Canesin participaram da inauguração.

Os associados que necessitarem de informações técnicas e agronômicas po-derão procurar o escritório da Canaoeste na cidade.

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Consecana CIRCULAR Nº 09/11DATA: 31 de outubro de 2011

Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o mês de OUTUBRO de 2011. O preço médio do kg de ATR para o mês de OUTUBRO, referente à Safra 2011/2012, é de R$ 0,4984.

O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mer-cados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril a outubro de 2011 e acumulados até OUTUBRO, são apresentados a seguir:

Os preços do Açúcar de Mer-cado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol ani-dro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à industria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).

Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produ-to, obtidos nos meses de abril a outubro de 2011 e acumulados até OUTUBRO, calculados com base nas informações contidas na Cir-cular 01/11, são os seguintes:

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18Notícias Sicoob Cocred

Balancete MensalCOOP. CRÉDITO PRODUTORES RURAIS E EMPRESÁRIOS DO

INTERIOR PAULISTA - BALANCETE - OUTUBRO/2011Valores em Reais

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Copercana inaugura lojas de ferragens em Morro Agudo e Ituverava

As novas filiais levarão atendimento técnico e produtos agrícolas para os cooperados das cidades e região

Duas novas lojas de ferragens da rede Copercana foram inaugura-das em novembro: no dia 10, as

portas foram abertas na cidade de Morro Agudo e no dia 17, foi a vez de Ituverava. Diretores, autoridades locais e cooperados prestigiaram as novas instalações. As lojas de ferragens já estavam presentes nas ci-dades de Sertãozinho (matriz), Pontal, Ser-rana, Pitangueiras, Cravinhos, Severínia, Campo Florido, Frutal, Santa Cruz das Pal-meiras, Descalvado, Porto Ferreira, Santa Rita do Passa Quatro e Santa Rosa do Vi-terbo. Morro Agudo e Ituverava represen-tam 14ª e 15ª lojas, respectivamente.

Com as inaugurações, a Copercana leva para as cidades e suas regiões, seus

Carla Rossini

serviços de atendimento e os produtos necessários para as atividades rurais, como fertilizantes, adubos, defensivos, produtos veterinários, ferramentas, im-plementos, entre outros.

Em Morro Agudo, participaram da ce-rimônia de inauguração, o presidente da Câmara, vereador Darci Martins da Silva e os vereadores Flávio Bueno de Camar-go, José Roberto Berti e Márcia Moreira Garcia da Silva. Representando o pre-feito municipal, Gilberto César Barbeti, que não pode estar presente na inaugura-ção, compareceu à cerimônia a secretária de Administração e Planejamento, Maria Aparecida de Souza Barbeti. Tanto o presidente da Câmara quanto a repre-

sentante do prefeito, destacaram em seus discursos, a importância de receber uma loja da Copercana na cidade. Também participou da inauguração o presiden-te do Sindicato Rural de Morro Agudo, Gaspar Carmanhan da Silveira.

Já em Ituverava, compareceram para a cerimônia o vice-prefeito municipal, Alcides Antonio Maciel Júnior (na oca-sião representando o prefeito, Mário Takayoshi Matsubara), o secretário de obras, José Carlos da Costa Mirândola Filho e os vereadores Reinaldo Silva e Luís Antonio de Araújo. Diretores e gerentes do sistema Copercana, Cana-oeste e Sicoob Cocred prestigiaram as inaugurações.

Morro Agudo

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Copercana inaugura lojas de ferragens em Morro Agudo e Ituverava

Para o presidente da Copercana, An-tonio Eduardo Tonielo, a abertura de mais duas lojas da rede, demonstra a solidificação do sistema cooperativista nas regiões e a preocupação que a Co-percana tem com os produtores rurais. “Estamos muito felizes com as inaugura-ções de mais duas lojas, principalmente por sabermos que tudo o que os nossos cooperados precisam, podem encontrar na cooperativa. A Copercana vai de en-contro com as necessidades do produtor, buscando sempre facilitar a vida de quem vive do campo”, disse Tonielo.

O diretor da cooperativa, Pedro Es-rael Bighetti, explicou que o objetivo da Copercana é estar cada vez mais próxima dos seus cooperados. “Que-remos nos aproximar cada vez mais dos nossos cooperados, levando toda a assistência e os produtos que a Co-

percana oferece para beneficiá-los. Em contra partida, esperamos que os cooperados prestigiem a cooperativa, comprando produtos e utilizando os seus serviços”, disse Bighetti.

Os cooperados que prestigiaram as inaugurações se mostraram bastante satis-feitos com a chegada das lojas nas cidades. “Essa loja é uma reivindicação antiga dos cooperados de Morro Agudo, que agora foi atendida. Além de gerar emprego para o nosso povo, ela vai atender todas as ne-cessidades dos produtores rurais”, expli-cou o cooperado Carlos Roberto Rosa.

O presidente do Sindicato Rural de Morro Agudo, Gaspar Carmanhan da Silveira, explicou que o município é o maior produtor de cana do Brasil e a loja vai atender as necessidades dos agricultores. “Temos muitos produtores

canavieiros aqui na cidade e a loja vai facilitar o dia-a-dia dos agricultores, per-mitindo a compra de produtos com mais comodidade”, alegou o sindicalista.

“Sem dúvida nenhuma, uma loja de ferragens da Copercana contribui muito para o desenvolvimento de toda a região, devido à confiabilidade dos produtos que a cooperativa vende, da garantia e pon-tualidade de entrega destes produtos. A cooperativa também oferece o financia-mento com crédito rural o que beneficia muitos produtores da região. Gostaria de agradecer toda a diretoria da Copercana pelo empenho nesta loja aqui no muni-cípio de Ituverava”, falou o gerente de suprimentos da Usina Alta Mogiana, Ro-gério Soares Junqueira de Mattos.

“Sou cooperado da Copercana há mais de 20 anos e sinto que a cooperativa deu

Ituverava

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um presente para Ituverava, uma loja mui-to boa, que oferecerá venda de agroquími-cos, assistência técnica e veterinária. Vai ser muito interessante para o município. Ituverava estava precisando é uma coope-rativa voltada ao setor canavieiro já que o perfil da cidade tem mudado nos últimos anos, focando mais para o setor canaviei-ro. Como Ituveravense, quero agradecer o presente que a cooperativa está dando para nossa cidade”, disse o cooperado An-tonio Sérgio Cury.

“A Copercana já mantinha na região de Ituverava um agrônomo que fazia regu-larmente os atendimentos aos cooperados, mas com a inauguração da loja aumenta a sinergia para que o nosso agrônomo tenha acesso direto aos produtos que ele mesmo indica quando vai às propriedades rurais. A loja traz também para o cooperado, a presença física do profissional, ou seja, o cooperado pode ir até a loja, que o agrô-nomo vai atendê-lo e demonstrar a tecno-logia que a Copercana pretende difundir no campo. Nossos agrônomos e técnicos agrícolas orientam os cooperados desde o plantio da cana, indicando o que deve usar e como deve aplicar os produtos. Tudo isso com a segurança de sempre que a Copercana oferece”, afirmou o gerente comercial agrícola da Copercana, Frede-rico José Dalmaso.

“Hoje, os cooperados de Morro Agudo e Ituverava encontram nas lojas da Coper-cana, tudo que utilizam em suas proprie-dades, tanto da parte agrícola, como vete-rinária, selaria, cutelaria e maquinários. O

Antonio Eduardo Tonielo e Pedro Esrael Bighetti durante as bençãos do Padre Silvio César Aguilar em Morro Agudo

Gaspar Carmanhan da Silveira, Presidente do Sindicato Rural de Morro Agudo

Rogério Soares Junqueira de Mattos, gerente de suprimentos da Usina Alta Mogiana

Antonio Sérgio Cury, cooperado de Ituverava

Carlos Roberto Rosa, cooperado de Morro Agudo

Frederico José Dalmaso, gerente comercial agrícola da Copercana

agricultor não precisa mais se locomover para cidades vizinhas para comprar equi-pamentos ou receber assistência técnica. A cooperativa leva até ele seus produtos e equipamentos”, disse o gerente comercial da Copercana, Ricardo Meloni. RC

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Equipe de colaboradores da filial de Morro Agudo

Descerramento da fita inaugural de Morro Agudo Descerramento da fita inaugural de Ituverava

Cooperados e autoridades locais, de Morro Agudo e Ituverava, prestigiaram as inaugurações

O diretor da Copercana, Pedro Esrael Bighetti fez abertura e o encerramento da inauguração de Ituverava

Paulo Bighetti, agrônomo da filial de Ituverava

Os diretores da Canaoeste, Luiz Carlos Tasso Júnior e Paulo César Canesinestiveram presentes na inauguração em Ituverava

Ricardo Meloni, gerente comercial da Copercana

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Reunião Ridesa de Variedades 2011 – Centro-Sul

No dia 26 de outubro, a Ridesa – Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Su-

croalcooleiro, realizou uma reunião no Hotel JP em Ribeirão Preto, sobre as va-riedades de cana-de-açúcar 2011. O pre-sidente da Copercana e Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo, participou da abertura do evento, ao lado do diretor do Centro de Ciências Agrárias da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), Norberto Lavorenti; do professor e coor-denador do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar (PMGCA) da UFSCar, Hermann Paulo Hoffmann; do coordenador geral da Ridesa, profes-sor Edelclaiton Daroz; do professor da Universidade Federal de Viçosa, Márcio Henrique Pereira Barbosa; do professor da Universidade Federal de Alagoas, Geraldo Veríssimo de Souza Barbasa; do professor da Universidade Federal de Goiás, Américo José dos Santos Reis e do professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Antonio Marcos Iaia.

Durante a reunião, foram discuti-dos os seguintes assuntos:

1) O papel da Ridesa no desenvolvi-mento do setor sucroenergético;

2) Censo varietal e clones potenciais para os Estados do Paraná, Goiás, Alagoas,

Destaque

O encontro reuniu representantes das universidades que participam do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar

Carla Rossini

Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo;3) Participação das variedades RB e

seu manejo em empresas e usinas.

Em seu discurso, Antonio Tonielo falou sobre a importância das pesqui-sas realizadas pelas universidades para o desenvolvimento do setor sucroener-gético. “Essa rede é uma demonstração de sucesso e do potencial brasileiro quando o assunto é o desenvolvimento de novas variedades de cana-de-açú-car, adequadas as mudanças climáti-cas e ambientais, resistentes a pragas e doenças e com produtividade melhor”, lembrou Tonielo. RC

a RIDeSaÉ uma rede de universidades federais

que atua no desenvolvimento tecnológico da cana-de-açúcar, principalmente no de-senvolvimento de novas variedades. De-pois que o Planalsucar (Programa Nacio-nal de Melhoramento da Cana-de-açúcar) foi extinto, na década de 80, as universi-dades federais continuaram o trabalho de-senvolvido por esse instituto em pesqui-sas e lançamentos de novas variedades de cana. Hoje, a variedade mais plantada e a mais cultivada no Brasil, é a RB 867515, que foi desenvolvida pela Universidade Federal de Viçosa.

Hermann Paulo Hoffmann da UFSCar e Antonio Eduardo Tonielo, presidente da Copercana

Lideranças do setor prestigiaram o evento

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Diretores e colaboradores da Sicoob Cocred participam de Seminário sobre “Economia e Recursos Humanos”

A Sicoob Central Cocecrer reali-zou nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, o VIII Seminário

Sicoob Central Cocecrer, que teve como tema “Economia e Recursos Humanos” e contou com a participação de aproxi-madamente 350 pessoas. O evento foi realizado no Royal Palm Plaza Resort, em Campinas. Diretores e colaboradores da Sicoob Cocred estiveram presentes no Seminário, entre eles, o presidente da cooperativa de crédito, Antonio Eduardo Tonielo e os diretores Manoel Ortolan, Pedro Esrael Bighetti, Francisco César Urenha, Luiz Carlos Tasso Júnior, José Mário Paro e Márcio Fernando Meloni.

O primeiro dia de palestras foi aber-

to pelo treinador da seleção brasileira de vôlei masculino, Bernardinho Rezende, que tratou da motivação e formação de equipes vencedoras. Na sequência, fala-ram ao público Wilson Carnevalli Filho (IBGC – Instituto Brasileiro de Gover-nança Corporativa), Sílvio Giusti (OCB – Organização das Cooperativas Brasi-leiras), Caio Tibério Dornelles da Rocha (MAPA – Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento), Lúcio César de Faria (BACEN – Banco Central do Bra-sil) e o apresentador e economista Ricar-do Amorim, do canal GloboNews.

No segundo dia, a abertura ficou por conta do ex-presidente do Banco Cen-tral, Henrique Meirelles, que ministrou a palestra “Cenário econômico mundial: reflexos na economia nacional, com des-taque para o cooperativismo de crédito”. Ainda na terça-feira palestraram Alberto Borges Matias (INEPAD / FEA-USP), Amílcar Barca Teixeira Júnior, David Forli (INEPAD) e o professor, filósofo e escritor Mário Sérgio Cortella, que en-cerrou o Seminário levando o público a reflexão sobre o tema “Da oportunidade ao êxito – mudar é complicado? Acomo-dar é perecer”.

O evento aconteceu em Campinas e reuniu aproximadamente 350 convidadosCarla Rossini com informações da assessoria de imprensa da Sicoob Cocecrer

Sobre o Sicoob Central Cocecrer

Lideranças cooperativistas e o Dep. Federal, Duarte Nogueira (PSDB-SP)

José Mário e Maria do Carmo Paro, Sandra e Manoel Ortolan e Luiz Carlos e Patrícia Tasso

Pedro Esrael Bighetti, Rita e Márcio Meloni, Francisco e Maria José Urenha

Antonio Eduardo e Neli Tonielo e Sandra Bighetti

O Sicoob Central Cocecrer é uma sociedade cooperativa central de res-ponsabilidade limitada, sem fins lucrati-vos, com o objetivo de prestar serviços econômico-financeiros e assistenciais de interesse das cooperativas de crédito per-tencentes ao seu quadro social.

Integra e orienta as atividades de 18 cooperativas de crédito singulares, de forma autônoma e independente, por meio de instrumentos previstos pela le-gislação e normas do Banco Central, além de viabilizar e promover ações des-

sas singulares que integram o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Si-coob), beneficiando os cooperados com eficiência, segurança e credibilidade.

Por estar no segundo nível do Sistema Cooperativo, o Sicoob Central Cocecrer cumpre o papel de facilitadora em tare-fas e funções das cooperativas singula-res, conquistando mais vantagens em conjunto, e também funciona como um ponto central: fornece recursos de cré-dito, fiscaliza e concentra a liquidez do Sistema Cooperativo de São Paulo.RC

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26Informações Setoriais

Chuvas de outubro e Prognósticos Climáticos de novembro a janeiro

No quadro a seguir, são apresentadas as (poucas)chuvas do mês de outubro

Engº Agrônomo Oswaldo AlonsoTécnico Agronômico da Canaoeste

A média das observações de chuvas durante o mês de outubro (183mm), “fi-cou” uma vez e meia acima da média das normalidades climáticas de todos os locais informados (121mm). Em alguns locais chegou a ser o dobro, como em Dumont, CFM, Copercana-Uname, IAC e LDCSEV-Santa Elisa, ou seja, no en-torno de Sertãozinho e Ribeirão Preto.

O Mapa 1, já no período de 13 a 16 de outubro mostra que houve quase total reversão do quadro crítico de

Água Disponível no Solo que se apresen-tava ao final de setembro. Entretanto, ainda persistia condição desfavorável de Umida-de no Solo no extremo Noroeste do Estado e no entorno de Barretos-Olímpia.

Observando-se os Mapas 2 e 3, referentes aos finais dos meses de outubro de 2010 e de 2011, nota-se grandes inversões dos índices de Dis-ponibilidades de Água no Solo em toda área sucroenergética do Estado, com exceção do Sul-Sudoeste de São Paulo.

Para subsidiar planejamentos de ati-vidades futuras, a Canaoeste resume o prognóstico climático de consenso entre INMET-Instituto Nacional de Meteoro-logia e INPE-Instituto Nacional de Pes-quisas Espaciais para os meses de no-vembro 2011 a janeiro 2012, conforme mostrado no Mapa 4.

Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 13 a 16 de outubro de 2011. Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de outubro de 2010.

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RC

• Para os meses novembro a janeiro, as temperaturas médias deverão ser pró-ximas das respectivas médias históricas em toda Região Centro Sul;

• Com relação às chuvas, como mé-dia durante o período de novembro a janeiro, “ficarão” em torno das nor-mais climáticas, mas com probabilida-des de ocorrerem entre acima até abai-xo das respectivas médias em alguns destes meses, exceto para o Estado do Rio Grande do Sul, onde a tendência será de “ficarem” pouco abaixo das normais climáticas. Efeitos estes, já como consequência “da volta” do fe-nômeno La Niña;

• Como referência de normais climáti-cas de chuvas para Ribeirão Preto e mu-nicípios vizinhos, pelo Centro Apta-IAC, são de 170mm em novembro e 270mm em dezembro e 280mm em janeiro.

A SOMAR Meteorologia também prevê que, para a região de abrangência da Canaoeste as chuvas poderão “ficar” próximas às respectivas médias climá-ticas e com as mesmas variações acima assinaladas. Embora com muita ante-cedência, a possível condição climato-lógica para fevereiro e março será a de ocorrer chuvas acima da média.

Face estas previ-sões climáticas para estes próximos meses, a Canaoeste recomen-da aos produtores de cana que efetuem os necessários e aprimo-rados tratos culturais e até (serem mais gene-rosos na) utilização de insumos - adubações e atenções – e muitas atenções mesmo - em monitoramentos das pragas (leia-se, cigarri-nhas), doenças e ervas daninhas, visando às crescentes demandas por matéria prima nas próximas safras.

Entretanto, canaviais depauperados por pi-soteios, falhas, pragas, doenças, ervas daninhas exigem renovações, visando melhor produtividade em atenção às sa-fras futuras.

Mas, atenção! Qualidade das mudas é fundamental para assegurar produtivi-dade e longevidade dos canaviais. A re-lação custo/benefício é muito favorável quando se empregam mudas sadias.

Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade, ao final de outubro de 2011. Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de outubro de 2010.

Mapa 4:- Adaptação pela CANAOESTE do Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE para o trimestre

novembro/2011 a janeiro/2012. Cabendo lembrar que é praticamente igual ao Prognóstico anterior.

RC

Estes prognósticos serão revistos a cada edição da Revista Canavieiros e fa-tos ou prognósticos climáticos relevantes serão noticiados em nosso site:

www.canaoeste.com.br

Persistindo dúvidas, consultem os Técnicos mais próximos ou através do Fale Conosco Canaoeste.

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28Artigo Técnico

Acompanhamento da safra 2011/2012A safra 2011/2012, iniciada em março de 2011, encontra-se na 1ª quinzena do

mês de novembro e, neste trabalho, são apresentados os dados obtidos até a 2ª quinzena de outubro, em comparação com os obtidos na safra 2010/2011.

Na Tabela 1, encontra-se o ATR médio acumulado (kg/tonelada) do início da safra até a 2ª quinzena de outubro, em comparação com o obtido na safra 2010/2011, sen-do que o ATR da safra 2011/2012 está 5,34 Kg abaixo do obtido na safra 2010/2011 no mesmo período.

Thiago de Andrade SilvaPlanejamento, controle e topografia Canaoeste

As tabelas 2 e 3 contém detalhes da qualidade tecnológica da matéria-prima nas safras 2010/2011 e 2011/2012.

Tabela 1 – ATR (kg/t) médio da cana entregue pelosfornecedores de cana da Canaoeste das safras 2010/2011 e 2011/2012

Tabela 2 – Qualidade da matéria-prima entregue pelos fornecedores de cana da Canaoeste, até a 2ª quinzena de outubro, da safra 2010/2011.

Tabela 3 – Qualidade da matéria-prima entregue pelos fornecedores de cana da Canaoeste, até a 2ª quinzena de outubro, da safra 2011/2012.

Gráfico 1 – BRIX do caldo obtido nas safras 2011/2012 e 2010/2011

O Gráfico 1 contém o comportamen-to do BRIX do caldo da safra 2011/2012 em comparação com a 2010/2011.

O BRIX do caldo da safra 2011/2012 ficou abaixo em todas as quinzenas, em relação à safra 2010/2011, sendo de for-ma mais acentuada na 2ª quinzena de março, exceto no mês de outubro que ficou acima.

O Gráfico 2 contém o comportamen-to da POL do caldo na safra 2011/2012 em comparação com a safra 2010/2011. Pode-se observar que a POL do caldo apresentou o mesmo comportamento do BRIX do caldo.

O Gráfico 3 contém o comportamento da pureza do caldo na safra 2011/2012 em comparação com a safra 2010/2011.

A pureza do caldo da safra 2011/2012 ficou muito abaixo da obtida na safra 2010/2011, do início da safra até a 2ª quinzena de abril, com maior acentu-ação na 2ª quinzena de março, ficando próximo do mês de maio em diante, se igualando, praticamente, a partir da 2ª quinzena de julho.

O Gráfico 4 contém o comportamen-to da FIBRA da cana na safra 2011/2012 em comparação com a 2010/2011.

De modo geral, a FIBRA da cana na safra 2011/2012 ficou abaixo da obtida na 2010/2011, com exceção da 1ª quin-zena de abril, ficando bem abaixo na 2ª quinzena de março e de forma menos acentuada na 2ª quinzena de maio.

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Gráfico 1 – BRIX do caldo obtido nas safras 2011/2012 e 2010/2011

O Gráfico 5 contém o comportamen-to da POL da cana na safra 2011/2012 em comparação com a 2010/2011.

A POL da cana obtida na safra 2011/2012 está muito abaixo daquela obtida na 2010/2011 em todas as quin-zenas, sendo a diferença mais acentu-ada na 2ª quinzena de março, exceto nas duas quinzenas de outubro, tendo ficado bem acima na 1ª quinzena.

O Gráfico 6 contém o comporta-

mento do ATR na safra 2011/2012 em comparação com a 2010/2011.

O ATR apresentou um compor-tamento semelhante ao da POL da Cana.

O Gráfico 7 contém o comportamen-to do volume de precipitação pluvio-métrica registrado na safra 2011/2012 em comparação com a 2010/2011.

A precipitação pluviométrica média ficou acima dos valores observados em 2010, nos meses de fevereiro, mar-ço, abril, junho, agosto e outubro de 2011, sendo que nos meses de março e outubro a precipitação pluviométrica ficou muito acima, quando comparada com a de 2010; Nos meses de janeiro, maio, julho e setembro a precipitação pluviométrica desta safra ficou abaixo daquela observada em 2010, de forma mais acentuada no mês de setembro.

O Gráfico 8 contém o comporta-

mento da precipitação pluviométri-ca acumulada por Trimestre na safra 2011/2012 em comparação com a 2010/2011.

Em 2011, obser-va-se um volume de chuva muito acima no 1º e 4º Trimestres e um pouco maior no 2º Trimestre, se comparado aos volumes médios de 2010. O 3º Tri-mestre, pratica-mente se igualou ao volume médio observado em 2010.

Gráfico 2 – POL do caldo obtida nas safras 2011/2012 e 2010/2011

Gráfico 3 – Pureza do caldo obtida nas safras 2011/2012 e 2010/2011

Gráfico 4 – Comparativo das Médias de FIBRA da cana

Gráfico 5 – POL da cana obtida nas safras 2011/2012 e 2010/2011

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Gráfico 8 – Precipitação pluviométrica (mm de chuva) por Trimestre, em 2010 e 2011.

Gráfico 7 – Precipitação pluviométrica (mm de chuva) registrada em 2010 e 2011

Gráfico 6 – ATR obtido nas safras 2011/2012 e 2010/2011

RC

Houve uma pequena recuperação do teor médio de ATR na 1ª quinzena de outubro em relação ao mês de setem-bro, porém muito acima se compara-do com a mesma da safra 2010/2011, invertendo a situação, pois o teor de ATR estava abaixo em todas as quin-zenas anteriores da safra 2011/2012 em relação a 2010/211; mesmo assim, ainda existe uma diferença considerá-vel entre o teor médio de ATR da safra 2011/2012 e o da safra 2010/2011 da ordem de 5,34 kg de ATR.

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Desdobramentos do Novo Código Florestal no CongressoO governo reconhece avanços no

projeto de novo Código Flo-restal a partir das mudanças já

aprovadas no Senado, mas ainda espera que sejam feitos ajustes antes da votação final do texto, conforme afirmou Bráulio Ferreira Dias, secretário de Biodiversi-dade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente. Ele participou nesta sexta-fei-ra (11) de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente (CMA).

Na opinião do secretário, pelo menos seis aspectos precisariam ser melhora-dos: incentivos econômicos para manu-tenção de florestas; parâmetros para a recuperação de mata ciliar; regramento para suspensão de multas por desmata-mento ilegal; critérios para compensação florestal; estímulos para recuperação de área degradada; e normas para evitar in-cêndios florestais.

Quanto aos incentivos econômicos, Bráulio Dias pondera que o projeto do novo Código Florestal (PLC 30/2011) não pode avançar na identificação de fontes para a concessão dos benefí-cios, por ser essa uma prerrogativa do Executivo.

No entanto, ele considera possível incluir no texto critérios para nortear a implementação de incentivos para os que cumprem a lei florestal. “Seria injus-to estabelecer mecanismos apenas para estimular a recuperação. Temos que es-timular também todos aqueles que man-têm as florestas”, disse.

Essa também é a opinião de José Car-los Carvalho, ex-ministro do Meio Am-biente e superintendente-geral da Funda-ção Amazônia Sustentável. Ele entende que o pagamento por serviços ambientais deve ser direcionado aos agricultores que protegerem as Áreas de Preservação Per-manente (APP) e de reserva legal. Para o ex-ministro, os produtores interessados em recompor áreas desmatadas poderão se beneficiar de outros instrumentos, como condições favoráveis de crédito, por exemplo.

ReCuPeRação De aPPEntre as expectativas do governo está

um dos aspectos polêmicos do novo có-digo: os parâmetros mínimos para re-composição de APPs ao longo dos rios.

O substitutivo em exame no Senado já prevê obrigação de o proprietário que desmatou recompor pelo menos 15 me-tros de mata ciliar em rios com até dez metros de largura. No entanto, de acordo com Bráulio Dias, o governo quer incluir regras também para rios mais largos.

Nesse sentido, o presidente da CMA, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), apresentou emenda propondo faixas de mata a serem recuperadas, em dimensões que variam conforme a largura dos rios. O parlamentar busca acordo entre os se-nadores para incluir a emenda no relató-rio sobre o projeto que o senador Jorge Viana (PT-AC) apresentará na CMA, onde o texto tramita neste momento.

O projeto já recebeu substitutivo do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), aprovado nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), de Agricultura (CRA), e de Ciên-cia e Tecnologia (CCT).

RegulaRIzação De atIVI-DaDeS eM aPPS

O governo também defende regras mais claras quanto aos aspectos práticos dos Programas de Regularização Am-biental (PRAs). Esses programas devem balizar as ações necessárias a tornar re-gulares as chamadas áreas consolidadas em APPs, ou seja, aquelas em que fo-ram desenvolvidas atividades agrícolas de maneira irregular ao longo dos anos. Conforme Bráulio Dias, a manutenção de áreas consolidadas não pode compro-meter as funções ecológicas das APPs. “Se perdermos o solo, a água, a biodi-versidade, os recursos genéticos, e os po-linizadores, a própria atividade agrícola se torna insustentável”, alertou.

Já a preocupação de André Lima, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Ama-zônia, e de Roberto Smeraldi, diretor da

organização Amigos da Terra, é com o risco de a suspensão das multas com a criação dos PRA se traduzir em anistia. Para eles, o benefício deve estar atrela-do ao compromisso de recomposição da vegetação. André Lima lembra que le-gislação em vigor desde 1998 estabelece como crime a ocupação de APP, sendo incorreto regularizar de forma geral es-sas ocupações. “A consolidação de uso de áreas abertas precisa ser restrita, prin-cipalmente em bacias hidrográficas que já estejam comprometidas”, opinou.

CoMPenSaçãoQuanto à possibilidade de compensa-

ção de área desmatada em propriedade fora do estado onde ocorreu o desmata-mento, Bráulio Dias considera necessá-rio o aprimoramento dos critérios para permitir a compra de nova área ou de cota de reserva florestal. Originalmente, a previsão era que isso fosse feito dentro da microbacia, mas constatou-se que se-ria muito restritivo. Mas também não se pode ampliar em demasia. A definição de critérios é essencial para que isso seja im-plementado de forma correta. O secretário também defendeu a inclusão de estímulos à ampliação do uso de recursos florestais, à agregação de valor e à estruturação de mercados de produtos ou subprodutos florestais. “A Floresta Amazônica, por exemplo, não será sustentável se conti-nuar sendo exportadora de matéria prima. Temos que estimular a agregação de valor e gerar emprego e renda, valorizando a floresta e seu aproveitamento”, afirmou.

No debate, Jorge Viana voltou a des-tacar a importância de se considerar as florestas como ativos econômicos e não como obstáculos ao desenvolvimento.

InCênDIoS floReStaISFrente à gravidade dos incêndios flo-

restais ocorridos no país nos últimos anos, Bráulio Dias disse que o governo quer com-plementar a parte do novo código que trata dessa questão. Conforme ressaltou, será ne-cessário detalhar melhor os mecanismos cla-ros para ação de controle de incêndios.

Fonte: Agência Senado

Assuntos Legais

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Implicações do Código Florestal Sobre os Pequenos Produtores Rurais

As propriedades ou posses até 4 (quatro) módulos fiscais abran-gem um grupo muito diferencia-

do de produtores que incluem tanto o pe-queno estabelecimento produtivo típico do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, quanto um contingente numeroso de pro-dutores de subsistência, a maioria sobre-vivendo em situação de pobreza absolu-ta. Estudos do IBRE da FGV, baseado nos micro-dados do último Censo Agro-pecuário do IBGE de 2006, revelam:

• Dos 5,1 milhões de estabelecimen-tos rurais censitados, 4,5 milhões (88% do total) caem na categoria de pequenos (até 4 módulos) e ocupam 28% da área total ocupada pela agricultura no país (Tabela 1).

• Médios produtores (entre 4 e 15 mó-dulos) somam 238 mil produtores (4,6% do total) e grandes (acima de 15 módulos) representam menos de 100.000, isto é, 1, 78% do total de estabelecimentos rurais. Médios e grandes ocupam 72% da área.

• Do total de 4,5 milhões, cerca de 3,2 milhões atende aos requisitos da agri-cultura familiar. Destes, o subgrupo dos pequenos estabelecimentos produtivos representa apenas 534 mil propriedades ou posses. É o mais desenvolvido e inte-grado ao mercado (Tabela 2).

• Ainda nesses 3,2 milhões, há 2,8 mi-lhões de estabelecimentos, onde se prati-ca uma agricultura de semi-subsistência, muitos dos quais sobrevivem em níveis extremos de pobreza.

• O estudo da Fundação Getulio Var-gas também identificou um subgrupo de aproximadamente 1,3 milhão de peque-nos agricultores que possuem menos de 4 módulos rurais, mas não são incluí-dos na agricultura familiar para efeito do Pronaf, por não preencherem todas as condições previstas na Lei 11.326/2006.

• Com relação à renda da produção agropecuária os dados do Censo mostram

Por Ignez Vidigal Lopes e Daniela de Paula Rocha, Pesquisadoras do IBRE/FGVtabela 1 – Brasil. número de estabelecimentos e área total (%),

segundo grupos de módulos fiscais Participações (%) Número de Módulos fiscais estabelecimentos (un) Número de Área total estabelecimentos 0 a 1 3.778.723 73,0 11,8 1 a 2 538.932 10,4 8,3 2 a 4 272.793 5,3 8,2 4 a 15 238.425 4,6 20,1 15 a 30 52.569 1,0 12,6 30 a 60 24.259 0,5 11,9 Mais de 60 14.916 0,3 27,3 Não informantes 255.019 4,9 0,0 total 5.175.636 100,0 100,0Fonte: Estudo da FGB – IBGE – Censo Agropecuário 2006

tabela 2 – Brasil. número de estabelecimentos, área e valor bruto de produção (%), segundo grupos de pronaf

Participações (%)Enquadráveis e não Número de Enquadráveis no Pronaf estabelecimentos (un) Número de Área total Valor bruto estabelecimentos produção Pronaf A 382.146 7,4 2,3 1,3 Pronaf B 2.320.037 44,8 10,2 5,4 Pronaf AF 532.971 10,3 4,9 13,2 Total enquadráveis 3.235.154 62,5 17,4 19,8 Total não enquadráveis 1.685.463 32,6 82,6 79,5 Pequenos (até 4 módulos) 1.355.294 26,2 10,9 24,7 Médios (acima de 4 a 15 mód.) 238.425 4,6 20,1 16,6 Grandes (acima de 15 mód.) 91.744 1,8 51,7 38,3 Não informantes 255.019 4,9 0,0 0,7 total 5.175.636 100,0 100,0 100,0Fonte: Estudo da FGB – IBGE – Censo Agropecuário 2006

Tabela 4 – Brasil: Contribuição dos Pequenos Estabelecimentos (até 4 módulos fiscais) para a cesta básica segundo os Sebgrupos (%do VBP)

Produtos Subgrupo Subgrupo Subgrupo total Médios e VBP pobre do produtivo do não enquadrável (até 4 mód.) grandes (mais total PRonaf PRonaf (até 4 mód.) de 4 mód)Horticultura 7 26 51 85 15 100Fruticultura 2 11 52 65 35 100Cana-de-açúcar 2 2 7 12 88 100Mandioca 27 26 36 89 11 100Batata 3 16 17 36 64 100Café 3 14 41 58 42 100Laranja 1 8 30 39 61 100Arroz em casca 10 13 13 36 64 100Feijão total 22 27 24 73 27 100Milho em grãos 12 18 20 50 50 100Soja em grãos 1 7 9 16 84 100Trigo 0 12 10 23 77 100Bovinos e bubalinos 4 8 14 27 73 100Leite 17 26 26 69 31 100Suínos 14 21 37 72 28 100Aves 11 13 42 66 34 100Ovos 5 4 53 62 38 100*inclui não informantes

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uma forte disparidade entre os subgrupos componentes da agricultura familiar: os mais pobres (2,3 milhões de estabele-cimentos) geram uma renda familiar média anual de R$ 4.346,00 e metade deles sobrevivem com renda menor que R$ 1.267,00/ano. Esse grupo representa uma população de quase dez milhões de agricultores familiares que sobrevivem em situação de pobreza extrema.

• O subgrupo mais produtivo gera um valor da produção anual médio de R$ 41.163,00, sendo que a metade deles atinge valor menor que R$ 25.680,00/ano. Trata-se da renda bruta familiar sem a dedução das despesas de plantio, o que sugere que também sobrevivam em con-dições de pobreza.

• A sobrevivência do grupo mais po-bre (2,8 milhões de estabelecimentos) tem forte dependência de outras fontes de renda: 45% da renda provêm de apo-sentadorias e pensões; 15% de trabalho fora do estabelecimento e apenas 25% da renda são provenientes da produção no estabelecimento;

• Outro resultado da pesquisa da FGV foi mostrar a contribuição dos grupos de até 4 módulos fiscais (entre eles a agri-cultura familiar) para a produção da ces-ta básica (Tabela 4)

• Um subgrupo não delimitado no es-tudo da FGV e que merece também aten-ção é o de propriedades ou posses muito pequenas, com área maior que 20 ha e menor (ou igual) a 50 hectares, localiza-das em municípios onde o módulo fiscal

mede entre 5 e 12 hectares. Embora pe-quenas (área menor que 50 ha) elas exce-dem o critério de 4 módulos ficais.

Conclusão:

Os dados da pesquisa do IBRE-FGV com os dados do Censo não deixam qualquer dúvida de que, quando se fala de pequena propriedade ou posse rural, na realidade se está falando de um con-junto muito numeroso e heterogêneo que, além da agricultura familiar, envol-ve numero expressivo de pequenos pro-dutores que nela não se enquadram mas que têm participação até mais expressi-va do que ela na cesta básica . Todos esses subgrupos devem ser considera-dos como frágeis e de interesse social, e entre eles sobressai um grupo numeroso de pobreza absoluta.

Pontos para reflexão sobre a reali-

dade encontrada nos estudos da fgV:

• Apesar de não ser o alvo principal do Código Florestal – o pequeno produtor é tão numeroso que corre o risco de se tornar o mais atingido: representa 88% contra 4,6% do médio e 1,78% do grande produtor (em relação ao total de 5,1 mi-lhões de estabelecimentos).

• O pior problema de uma negociação é desconhecer os números e não saber o que se está negociando. Corre-se o risco de “ati-rar no que se vê e matar o que não se vê”

• A situação de pobreza extrema re-velada no estudo abrange uma popula-ção de cerca de 10 milhões de pessoas

(média de 3 pessoas por família rural), totalmente incapaz de suportar qualquer ônus adicional, muito menos a subtra-ção da área da qual depende seu susten-to, sem a contrapartida de uma compen-sação financeira.

• Outra revelação do Censo é que exis-te um universo bem maior de pequenas propriedades (até 4 módulos), além do grupo enquadrado na agricultura fami-liar, e que esse grupo ampliado não pode ser excluído do tratamento diferenciado que sua situação de renda impõe ao Có-digo Florestal.

• Esse pequeno produtor que não se enquadra no Pronaf contribui com uma parcela bem mais expressiva para a ces-ta básica e necessita de tratamento dife-renciado para ser capaz de cumprir com as exigências do Código sem o risco de diminuir sua participação em relação ao médio e grande produtores.

• No caso de tratamento diferenciado, a pergunta é onde realizar o corte de for-ma adequada à realidade, sem deixar que questões políticas se sobreponham às ne-cessidades, aos fatos e números?

• Há riscos de que a regulamentação excessiva e burocrática – com a qual o pequeno produtor está pouco familiariza-do, aliada à baixa capacidade operacional dos órgãos ambientais – torne inviável a atividade para o pequeno produtor, au-mentando ainda mais a concentração dos meios de produção no setor.

Fonte: Fund. Getúlio Vargas

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“General Álvaro Tavares Carmo”

apresentação da publicação “Cálculos” de autoria de antonio

Carlos fernandes:

“O objetivo deste manual de consulta é o de reunir, senão todas, quase todas as fórmulas e equações mais empregadas pelo setor sucroener-gético.

As explicações e exemplos visam facilitar as aplicações das fórmulas e equações, devendo, pois, serem utilizados para entendimentos dos assuntos em pauta no setor sucroenergético, sem a intenção de avaliar ou explicar o desempenho de uma ou outra empresa do ramo.”

(Trecho apresentado pelo autor)

Citação:FERNANDES, Antônio Carlos. Cálculos na

agroindústria da cana-de-açúcar. 3ª Ed. Piraci-caba: STAB, 2010.

Os interessados em conhecer as sugestões de leitura da Revista Canavieiros podem procurar a Biblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini,

nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone :(16)3946-3300 - Ramal 2016

Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer algumas dúvidas a respeito do português.

“ A vida é a infância da nossa imortalidade.”Goethe

Cultivando a Língua Portuguesa

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Dicas e sugestões, entre em contato: [email protected]* Advogada, Prof. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua

Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de vários livros como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria.

36

1) Pedro está “tranquilo” com o seu novo emprego.... e a Língua Portuguesa também!Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o trema deixará de

existir na regra geral.Portanto, correto a expressão tranquilo.

2) eles “ lêem” muitos livros ligados à literatura.Agora, precisam ler sobre o Novo Acordo Ortográfico.O correto é: leem - sem acento Segundo o Novo Acordo Ortográfico, desaparecerá em palavras com duplo “e”

o acento circunflexo.antes: lêemnovo acordo: leem

3) ela disse;- “Pára” de falar alto, Pedro!...e Pedro não parou com a grafia escrita com acento.Segundo o Novo Acordo Ortográfico, não se usará mais acento para diferenciar

para (verbo) de para (preposição).O correto na frase: para

“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”

Fernando Pessoa

“Às vezes ouço passar o ven-to; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.”

Fernando Pessoa

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ção De CuStoS Da agRoInDúStRIa CanaVIeIRaData: de 30 de Novembro a 01 de DezembroInscrições: Até o dia 28 de Novembrolocal: Centro de Convenções de Ribeirão Preto/SPendereço: Rua Bernardino de CamposBairro: CentroCeP: 14015-000Mais informações: 16 3514 0631 // 3211 4770e-mail: [email protected]: EMPRESAS DO AGRONEGÓCIO E PESSOAS

FÍSICAS, valor para inscrições até 18/11/2011 R$ 680,00 e até 28/11/2011 R$ 750,00

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vieiratipo de evento: LançamentoData: 07/12/2011horário de início: 08h30 estado: SPCidade: Piracicabalocalização do evento: CTC - PiracicabaSite: www.ctc.com.brtelefone: (19) 3422-9383 // 9700-2513

e-mail: confirmaçã[email protected]

SeMInáRIo fItotéCnICo e SISteMa De PRoDução De Cana e ColheIta MeCanIzaDa

Data: 13 de dezembrolocal: Auditório Canaoesteendereço: Rua Dr. Pio Dufles, 532Cidade: Sertãozinho/SPBairro: Jardim SoljumarRealização: Stab, Copercana, Canaoeste, Coplacana e

Afocapiapoio: UdopMais informações e inscrições: (19) 3433- 3311 ou pelo

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tipo de evento: Seminário / JornadaInício do evento: 12/12/2011fim do evento: 16/12/2011estado: SPCidade: Piracicabalocalização do evento: ESALQ/USP- Av. Centenário,

1080Informações com: FEALQ -Site: www.agriculturadeprecisao.org.brtelefone: (19) 3417-6604e-mail: [email protected]

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