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Revista Canavieiros - Abril de 2010 1

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Revista Canavieiros - Abril de 201044444

Artigo TécnicoArtigo TécnicoArtigo TécnicoArtigo TécnicoArtigo TécnicoFechamento da Safra 2009/2010

Desafios de quem está na li-derança

Ivo FoutoDiretor geral da Canavialis/Alellyx, empresas do GrupoMonsanto

IndiceIndiceIndiceIndiceIndiceEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE

CapaCapaCapaCapaCapa

OUTRASOUTRASOUTRASOUTRASOUTRASDESTDESTDESTDESTDESTAAAAAQUESQUESQUESQUESQUES

NotíciasNotíciasNotíciasNotíciasNotícias

NotíciasNotíciasNotíciasNotíciasNotíciasCocredCocredCocredCocredCocred

CanaoesteCanaoesteCanaoesteCanaoesteCanaoeste

- Balancete Mensal

- III Prêmio CanaSauro- Entrega da Carta de Solos do CTC- Presidente da Canaoeste participa doRibeirão Cana Invest

Variedades "RB" de Cana-de-açúcar: mais tecnologiaa disposição do produtorcanavieiro

Desde o dia 25 de março, o mercadoprodutor de cana conta com 13 novasvariedades desenvolvidas pela Ridesa

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NotíciasNotíciasNotíciasNotíciasNotíciasCopercanaCopercanaCopercanaCopercanaCopercana- Assembleia Geral Ordinária ereeleição de seu presidente- Dia de Campo da CAPjr-Unesp

CIRCULARCONSECANA

DESTAQUE

INFORMAÇÕESSETORIAIS

SAFRA DEGRÃOS

FEIRAS EEVENTOS

ASSUNTOSLEGAIS

CULTURA

AGENDE-SE

CLASSIFICADOS

Revista Canavieiros - Abril de 201044444

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CONSELHO EDITORIAL:Antonio Eduardo Tonielo

Augusto César Strini PaixãoClóvis Aparecido Vanzella

Manoel Carlos de Azevedo OrtolanManoel Sérgio Sicchieri

Oscar Bisson

EDITORA:Carla Rossini – MTb 39.788

DIAGRAMAÇÃO:Rafael H. Mermejo

EQUIPE DE REDAÇÃO / FOTOS:Carla Rodrigues - MTb 55.115

Carla RossiniRafael H. Mermejo

COMERCIAL E PUBLICIDADE:(16) 3946-3311 - Ramal: 2008

[email protected]

IMPRESSÃO:Pluss.br. Grafica e Editora Ltda

TIRAGEM:13.000 exemplares

(tiragem especial para Agrishow 2010)

ISSN:1982-1530

A Revista Canavieiros é distribuídagratuitamente aos cooperados, associa-

dos e fornecedores do SistemaCopercana, Canaoeste e Cocred. As

matérias assinadas são de responsabilida-de dos autores. A reprodução parcialdesta revista é autorizada, desde que

citada a fonte.

ENDEREÇO DA REDAÇÃO:Rua Dr. Pio Dufles, 532

Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680Fone: (16) 3946 3311 - (ramal 2190)

www.revistacanavieiros.com.br

www.twitter.com/[email protected]

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EntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevista

Ricardo ViegasDiretor do projeto EtanolVerde da Secretaria do MeioAmbiente do Estado de SP

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Quebra de barreiras ederrubada de tabus

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Desafios lançadosao Brasil

Boa leitura!Conselho Editorial

Editorial

Quando o assunto é biocombus-tível, com certeza, é importan-te para o Brasil. E agora este

assunto vem ganhando atenção espe-cial também de outras nações. Paraentender melhor o que o Brasil estáfazendo por esse biocombustível, aCanavieiros entrevistou o diretor dodepartamento de DesenvolvimentoSustentável – Etanol Verde da Secre-taria do Meio Ambiente do Estado deSão Paulo, Ricardo Viegas, que faloudo Projeto Etanol Verde, de sustenta-bilidade e também do andamento doProtocolo Agroambiental.

Em comemoração ao vigésimo ani-versário de existência da Ridesa (RedeInteruniversitária de Desenvolvimen-to do Setor Sucroalcooleiro), foramlançadas 13 novas variedades decana-de-açúcar e também o CatálogoNacional de Novas Variedades RB deCana-de-Açúcar. Para esclarecer otrabalho realizado pela Ridesa, o pro-fessor e coordenador do programa deMelhoramento Genético da Cana-de-açúcar da UFSCar, Hermann PauloHoffmann, conta à Canavieiros asnovidades e características de todasas variedades RBs liberadas. Confirana Reportagem de Capa!

Já a secção “Ponto de Vista” destaedição, traz um artigo elaborado pelo

Desafios lançadosao Brasildiretor geral da Canavialis/Alellyx, em-presas do Grupo Monsanto, Ivo Fou-to, que escreve sobre pesquisas, bio-tecnologia e os desafios que o Brasil,líder na produção global de cana-de-açúcar, precisa enfrentar para conquis-tar o mundo.

Em destaque deste mês está a par-ticipação da Revista Canavieros naAgrishow 2010, que acontece em Ri-beirão Preto de 26 a 30 de abril. É oterceiro ano que a Canavieiros está pre-sente no evento buscando o que háde mais novo no mercado. De acordocom o presidente da ABIMAQ, LuizAubert Neto, as expectativas para estafeira são boas e pode até marcar o iní-cio da retomada dos negócios no se-tor agrícola brasileiro.

No início de abril a Conab divul-gou o resultado da pesquisa de pro-dução de grãos do ciclo 2009/2010.Estima-se que esta safra de será re-corde, atingindo 146,31 milhões detoneladas.

Às informações sobre a 2ª etapada entrega do produto Carta de Solosdo CTC (Centro de Tecnologia Cana-vieira) aos fornecedores da Canaoesterealizada no mês de março, estão em“Notícias Canaoeste” e também a par-ticipação do presidente, Manoel Orto-

lan, no Ribeirão Cana Invest e no tro-féu CanaSauro 2010.

Em “Notícias Copercana”, confi-ra a participação dos colaboradoresdo departamento técnico de grãos(UNAME) no dia de campo sobre asculturas de milho, soja e amendoimorganizado pela CAPjr da Unesp deJaboticabal. E ainda a AssembleiaGeral Ordinária da Copercana, quereelegeu seu presidente, AntonioEduardo Tonielo.

Em “Feiras e Eventos” você en-contrará informações e novidadessobre a Fenasucro&Agrocana 2010,que já estão com 98% dos estandescomercializados.

O artigo técnico deste mês é as-sinado pelo assistente de ControleAgrícola da Canaoeste, Thiago Sil-va, que apresenta os resultados ob-tidos na safra 2009/2010, até o térmi-no da moagem, em comparação comos obtidos nas 2008/2009.

Além dessas notícias, não deixede conferir a secção “Assuntos Le-gais” desenvolvida pelo advogadoda Canaoeste, Juliano Bortoloti e as“Informações Setoriais” com o as-sessor técnico da Canaoeste, Oswal-do Alonso.

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Entrevista

Quebra de barreiras ederrubada de tabus

Ricardo ViegasRicardo ViegasDiretor do departamento de Desenvolvimento Sustentável – Etanol Verde daSecretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

Quebra de barreiras ederrubada de tabusCarla Rossini / Carla Rodrigues

Para o diretor do departamentode Desenvolvimento Sustentá-vel – Etanol Verde da Secreta-

ria do Meio Ambiente do Estado deSão Paulo, Ricardo Viegas, a respon-sabilidade do setor sucroenergéticobrasileiro aumentou após a AgênciaNorte-Americana de Proteção Ambi-ental ter reconsiderado sua avaliaçãosobre o etanol de cana-de-açúcar,classificando o produto como “bio-combustível avançado”.

Viegas explica que “o termo bio-combustível avançado aplica-se atodo biocombustível capaz de redu-zir em pelo menos 50% as emissõesde GEE (gases de efeito estufa),quando comparado à gasolina. Paraa EPA, os valores de redução de emis-sões pelo etanol de cana são da or-dem de 61%, enquanto para o etanolde milho, apontado como concorren-te, são de apenas 21%”.

Em entrevista concedida por e-mail a Revista Canavieiros, RicardoViegas falou sobre desenvolvimen-to sustentável, apontou desafiosque os produtores rurais de cana-de-açúcar já enfrentaram e algunsque ainda estão por vir e finalizoucom um resumo do resultado do Pro-tocolo Agroambiental assumidopelo setor. Confira:

Revista Canavieiros: O maiorobjetivo do Projeto Etanol Verde éestimular a produção sustentávelde etanol. Este objetivo está sendocumprido?

Ricardo Viegas: Sim, pois o setorsucroenergético assumiu o compro-misso proposto pelo governo de ga-

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“"...os valores de redução de emissõespelo etanol de cana são da ordem de

61%, enquanto para o etanol de milho,apontado como concorrente, são de

apenas 21%".

Entrevista

rantir a sustentabilidade da produ-ção de etanol no Estado de São Pau-lo. A adesão maciça das usinas e as-sociações de plantadores de cana aoProtocolo Agroambiental e a melho-ria da qualidade ambiental nas regi-ões produtoras de cana, principal-mente em relação à redução da quei-ma da cana são provas disso.

Revista Canavieiros: Qual é omaior desafio que os produtores decana enfrentam para produzir deforma equilibrada: produção x meioambiente?

Viegas: O maior desafio já foi al-cançado, que foi assumir o compro-misso com a questão ambiental. Paraisso se tornar uma realidade, são ne-cessários investimentos para promo-ver o aumento da capacidade produ-tiva e a adequação tec-nológica para a nova re-alidade. Isso inclui via-bilizar a mecanização dacolheita em pequenaspropriedades, proporci-onar a capacitação demão-de-obra para operarfrentes de colheita, alémde promover melhorias na indústria,como fechar circuitos de uso da águae aprimorar os equipamentos de con-trole de poluição já existentes.

Revista Canavieiros: Como re-solver essa questão?

Viegas: É necessário um esforçoconjunto entre governo e iniciativaprivada para capacitar pessoal, in-vestir em pesquisa e desenvolvimen-to tecnológico, pois o Brasil precisacontinuar na vanguarda da tecnolo-gia canavieira, sendo independentecientífica e tecnologicamente.

Iniciativas de capacitação demão-de-obra como os programas Re-novação, da Unica, e da Secretariado Emprego e Relações do Traba-lho (SERT) com diversas usinas noEstado de São Paulo, são bons exem-plos da movimentaçao que estáacontecendo para promover essatransição. Linhas de financiamentocomo a Economia Verde, da NossaCaixa Desenvolvimento, estão mos-trando que é possível subsidiar es-sas mudanças.

Revista Canavieiros: A substitui-ção de 25% da gasolina utilizadano planeta por biocombustíveis - dosquais o mais cotado é o etanol decana-de-açúcar – poderá se tornaruma realidade?

Viegas: Independente da por-centagem de adição no mix de ener-gia para veículos, que varia de acor-do com a realidade de cada país(10% nos EUA, 5% na EU, 10% Aus-trália) e deve aumentar nos próxi-mos anos, o etanol da cana certa-mente terá uma presença marcantena substituição de combustíveisfósseis. Isso porque diversos paí-ses assumiram metas de redução deemissão de gases de efeito estufa,que só poderão ser atingidas atra-vés de mudanças internas, que in-cluem o uso de energia renovável.

Revista Canavieiros: Como oBrasil se prepara para ajudar su-prir, futuramente, a demanda ener-gética mundial?

Viegas: O setor já está se organi-zando há algum tempo, através de in-vestimentos em tecnologia e profissi-onalização, inclusive com participaçãode capital externo, para aumentar aprodutividade de modo sustentável.Os esforços conjuntos do setor e dogoverno, através de políticas públi-cas como os Zoneamentos da Cana eo Protocolo Agroambiental de SãoPaulo, têm mostrado que é possívelaumentar a produção de etanol semcomprometer os recursos naturais.

Ao mesmo tempo em que focamosna produção sustentável do etanolnão podemos esquecer da logísticade distribuição: existem projetos ar-rojados de alcooldutos para escoa-mento da produção.

Há também que se destinar in-vestimentos públicos para pesqui-sa e desenvolvimento de tecnologi-as no setor, como tem feito a FA-PESP em São Paulo.

Revista Canavieiros: A AgênciaNorte-Americana de Proteção Am-biental reconsiderou sua avaliaçãosobre o etanol de cana-de-açúcar,classificando o produto brasileirocomo “biocombustível avançado”.O que isso significa e o que muda deagora em diante?

Viegas: Aumenta a responsabili-dade do setor. O termo biocombustí-vel avançado aplica-se a todo bio-combustível capaz de reduzir em pelomenos 50% as emissões de GEE (ga-ses de efeito estufa), quando com-parado à gasolina. Para a EPA, osvalores de redução de emissões peloetanol de cana são da ordem de 61%,enquanto para o etanol de milho,apontado como concorrente, são deapenas 21%. Isso mostra que o eta-nol da cana pode ser a melhor solu-

ção para a União Europeiae os Estados Unidos cum-prirem com suas políticasde mudanças climáticas,reduzindo suas emissõesao adicionar nosso etanola sua matriz energética.

O reconhecimento daEPA é muito positivo,

pois quebra barreiras e derruba ostabus ainda existentes com relação àprodução de etanol da cana, facili-tando a entrada do produto no mer-cado externo.

Agora se deve continuar inves-tindo na produção sustentável, paragarantir a manutenção do estoquee o aprimoramento contínuo doproduto.

Revista Canavieiros: O que oBrasil deve fazer para aumentar aprodução de cana e seus derivadossem desmatar?

Viegas: Não é qualquer região dopaís que serve para o cultivo da cana,deve-se seguir as recomendações es-tabelecidas pelos Zoneamentos.

Para aumentar a produção de canahá que se aumentar o nível de produ-tividade nestas áreas, investir emnovas tecnologias, como na produ-ção do etanol de segunda geração efazer um bom planejamento produti-vo. Em São Paulo observa-se que aexpansão da cana se dá sobretudoem áreas de pastagens degradadas,

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Entrevista

sem desmatamento e, em alguns ca-sos, inclusive com o aumento da co-bertura florestal, propiciado princi-palmente pelas ações de recuperaçãode mata ciliar.

Revista Canavieiros: Para fina-lizar, como as usinas paulistas es-tão cumprindo o Protocolo Agro-ambiental? Quais são os resultadosaté agora?

Viegas: Cerca de 90% das usinaspaulistas são aderentes do Protoco-lo Agroambiental, o que representacerca de 59% da produção nacionalde etanol. Através do cumprimentodas diretivas do Protocolo, temosverificado ganhos ambientais paratodo o Estado:

- Redução da queima – hoje, 55,8%da cana-de-açúcar já é colhida cruaem São Paulo.

-Diminuição das emissões deGEE – com a antecipação do prazofinal para eliminação da queima dacana preconizada pelo Protocolo,estima-se que até 2017, deixaremos

de emitir 8,5 milhões de toneladasde CO2 eq. Desde o início do Proto-colo Agroambiental em 2007, apro-ximadamente 2,6 milhões de hecta-res de canaviais deixaram de serqueimados, o que representa ga-nhos para a saúde do planeta e prin-cipalmente, para a saúde da popu-lação das regiões canavieiras.

- Ao mesmo tempo em que a co-lheita crua da cana contribui para adiminuição das emissões de GEE,propicia a conservação do solo, jáque a palha dessa cana permanecenos canaviais, contribuindo para oaumento do teor de matéria orgânicae para a incorporação de carbono nopróprio solo. Estima-se que cada umdos 2,6 milhões de hectares de canacolhidos sem queima em São Pauloestejam cobertos com 13 toneladasde palha, evitando ainda a ação deprocessos erosivos.

- A diminuição do consumo deágua na indústria sucroenergética éoutro ponto de destaque. Na décadade 90, consumia-se em média 5m3 por

tonelada de cana processada na in-dústria. Hoje consome-se cerca de2m3/ton de cana, e esse número devebaixar para uma média de 1m3/ton, gra-ças aos avanços da tecnologias nosetor, fechando circuitos de uso daágua, promovendo o uso racional dosrecursos hídricos.

- A cobertura florestal do Estadode São Paulo está aumentando coma proteção e recuperação das áreasde mata ciliar. Existem mais de 251mil hectares de mata ciliar declara-dos pelo setor sucroenergético noEstado, com a possibilidade de re-cuperação de mais de 300 mil hecta-res, o que além de proporcionar osequestro e o armazenamento de car-bono, irá proteger os rios e nascen-tes e conservar a biodiversidade doEstado. Tudo isso mostra que o se-tor produtivo está colocando o meioambiente em ação, e nossas políti-cas públicas estão tendo resultadosde fato, o que mostra que o desen-volvimento sustentável no Estado deSão Paulo veio para ficar.

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Copercana realizaAssembleia Geral Ordináriae reelege seu presidente

Copercana realizaAssembleia Geral Ordináriae reelege seu presidente

NotíciasCopercana

Carla Rossini

Aprestação de contas da admi-nistração do exercício de 2009e o parecer do conselho fiscal da

Copercana foram aprovados durante a As-sembleia Geral Ordinária da cooperativa, re-alizada no dia 22 de março, em Sertãozinho.

Na pauta do dia também foram dis-cutidas e aprovadas à destinação dassobras líquidas do exercício e a eleiçãodos membros do conselho de adminis-tração e do conselho fiscal. No final daassembleia ainda aprovou-se a demis-são e exclusão de cooperados.

Antonio Eduardo Tonielo foi re-eleito presidente da cooperativa parao mandato 2010 a 2014. “Vamos darcontinuidade ao trabalho que vem sen-do realizado com muita competência,responsabilidade e respeito aos nos-sos cooperados”, disse Tonielo.

DIRETORIA EXECUTIVAAntonio Eduardo Tonielo – Diretor

PresidenteManoel Carlos de Azevedo Orto-

lan – Dir. SuperintendentePedro Esrael Bighetti – Dir. Secretário

CONSELHEIROSLuis Antonio LovatoFernando dos Reis FilhoCarlos Cesar Rodrigues da Silva

CONSELHO FISCAL(MAR/2010 - MAR/2011)EfetivoLuiz Carlos Tasso JúniorClaudio Agostinho NadalettoArlindo João Pignata

SuplenteFrancisco César UrenhaMilton MartelliJoão Carlos Prado Morandini

Copercana participa de Diade Campo da CAPjr-UnespCopercana participa de Diade Campo da CAPjr-UnespDa redação

ACopercana - através de seu de-partamento técnico de grãos(UNAME) - participou de um

dia de campo sobre as culturas de mi-lho, soja e amendoim realizado no dia27 de março e organizado pela CAPjrda Unesp de Jaboticabal. Cerca de 100pessoas (alunos e produtores) compa-receram ao evento.

O assistente técnico de projetosda Copercana, Marcio Rogério Fer-nandes, realizou uma palestra sobrea cultura do amendoim, abordandoos principais tópicos da cultura des-de a escolha do solo para plantio,variedades, pragas, doenças, arran-quio e colheita.

Após a palestra, os participantespuderam ver na prática o processo dearranquio, já que a CAPjr disponibilizouuma pequena área experimental. “Esse

Marcos Molezin, Clóvis Vanzella, Antônio Eduardo Tonielo,Pedro Esrael Bighetti e Manoel Carlos de Azevedo Ortolan

evento é importante para os alunos eprodutores, porque une a teoria e a prá-tica. É uma excelente forma de aprendersobre a cultura”, disse Marcio.

Márcio Fernandesfalou sobre amendoim

Alunos e produtoresprestigiaram o evento

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NotíciasCanaoeste

III Prêmio CanaSauroIII Prêmio CanaSauro

No dia 08 de março,a cidade de Araça-tuba sediou pelo ter-

ceiro ano consecutivo, o Prê-mio CanaSauro, abrindo a Se-mana Feicana BeiBio 2010.

O evento é realizado para ho-menagear os profissionais dosetor sucroalcooleiro que contri-buíram por mais de 30 anos parao fortalecimento do ramo, atravésde seu trabalho e dedicação.

Mais de 50 personalidadesforam homenageadas com o Tro-féu CanaSauro, entre elas o pre-sidente da Canaoeste, ManoelCarlos de Azevedo Ortolan, e o vice-presidente do Grupo Cosan e presidenteda Cosan Açúcar e Álcool, Pedro Izamu

Noite de gala do setor sucroenergético homenageou personalidades da área

Mizutani, que foi agraciado com o troféuCanaSauro Rex, a maior homenagem doevento. Neste edição do Prêmio Cana-

Sauro, o destaque da noite foi para Mari-za Tonello Perez, a primeira mulher a rece-ber o prêmio CanaSauro.

Geraldo Majela (Orplana), Monika Bergamaski(AbagRP), Hermínio Jacon (Ascana), Ismael Perina

Júnior (Orplana) e Manoel Ortolan (Canaoeste)

O Presidente da Canaoeste também foihomenageado e recebeu o troféu CanaSauro

Carla Rodrigues

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NotíciasCanaoeste

Associados daCanaoeste recebemCarta de Solos do CTC

Associados daCanaoeste recebemCarta de Solos do CTC

Esta foi a 2ª etapa da entrega do produto Carta de Solos aos fornecedores da Canaoeste

Ogerente do departamento téc-nico da Canaoeste, GustavoNogueira, e os responsáveis

pelos produtos Carta de Solos e MudaSadia do CTC (Centro de TecnologiaCanavieira), José Geraldo Sousa e Ro-drigo Almeida, realizaram a 2ª etapa daentrega dos produtos aos associadosda Canaoeste. A reunião ocorreu noAuditório da associação em Sertãozi-nho, no dia 19 de março e reuniu pro-dutores e agrônomos da Canaoeste.

Na primeira apresentação, José Ge-raldo explicou aos associados comoforam realizados os trabalhos e tambéma compreensão do material que recebe-ram. Segundo ele, os produtores pode-rão utilizar o material para aplicação deherbicidas e de sub-produtos das usi-nas (exemplo vinhaça), indicação deárea de reflorestamento, preparo de soloe cultivo (manejo conservacionista),

Carla Rossini

planejamento de épocas de plantio ecolheita, planejamento da estrutura dosblocos e talhões, alocação varietal, di-mensionamento de viveiros de mudase identificação do potencial produtivo.

Os benefícios das informações re-cebidas são muitos, explica José Ge-raldo: “com o produto em mãos osprodutores poderão gerenciar o po-

tencial de produção das suas propri-edades, alocando as variedades e omanejo adequado”.

Para finalizar a reunião, Rodrigo Al-meida apresentou o produto Muda Sa-dia, falando sobre as variedades CTC edestacando as que melhor se adéquama região de abrangência da Canaoeste,que são as CTC 2, 4, 6, 7, 9 e 15.

Rodrigo Almeida José Geraldo Sousa

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NotíciasCanaoeste

Presidente da Canaoesteparticipa do Ribeirão Cana InvestPresidente da Canaoesteparticipa do Ribeirão Cana Invest

Manoel Ortolan participou do painel"A participação dos fornecedores de cana no segmento sucroenergético"

Carla Rodrigues

De 05 a 08 de abril, Ribeirão Pre-to sediou o Cana Invest 2010,realizado no Theatro Pedro II

com a participação de várias lideran-ças do setor sucroalcooleiro do país.

Durante os quatro dias de evento,a programação contou com temas como:

expectativas sobre a sa-fra 2010, evolução nalavoura canavieira, me-lhoramento genético, aevolução na indústriasucroenergética, bioe-letricidade, cana susten-tável e meio ambiente.

O presidente da Ca-naoeste, Manoel Ortolan, foi debate-dor do painel “A participação dos for-necedores de cana no segmento su-croenergético”, ao lado de autorida-des como o presidente da Orplana,Ismael Perina Júnior, o presidente daUnida, Alexandre Andrade, do diretorda Assobari, Acácio Masson Filho e

da presidente da Assocapi, MariaChristina Pacheco.

Ortolan comentou sobre a chegadados grupos estrangeiros no país, quepara ele é um ponto positivo. “É muitobom para nós essa fase com os gruposde fora, eles vieram para socorrer usi-nas e fornecedores”, argumentou opresidente da Canaoeste. Ele tambémdisse que é preciso que o produtoracredite no setor e caminhe confiante,buscando sempre aumentar sua produ-tividade através das novas tecnologi-as. “Tenho orgulho de estar nesse se-tor há 40 anos, temos que brigar pelonosso espaço e mostrar as vantagensda cana para nosso país”, finalizou.

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NotíciasCanaoeste

Consecana

Aqualidade média da matéria-prima entregue pelos Fornecedores de Cana do Estado de São Paulo, na safra 2009/2010 foi a seguinte: Cana processada: 108.448.361 toneladas; Pol da Cana = 13,36; Pureza do Caldo = 85,83; Fibra daCana =12,90; ARC = 0,58; ATR = 132,75 e Fator K = 0,9936.

Para a cana entregue no mês de março, referente à safra 2010/2011, sugere-se adotar o preço médio do referido mês, queficou em R$ 0,4307 por kg de ATR, para efeito de pagamento. Os preços dos produtos praticados no mês de março foram:

ConsecanaConselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

CIRCULAR Nº 15/09DATA: 31 de março de 2010

A seguir, informamos a curva de comercialização praticada na safra 2009/2010 do Açúcar de Mercado Interno (ABMI),Açúcar de Mercado Externo Branco (ABME), Açúcar VHP de Mercado Externo (AVHP), Etanol Anidro Carburante (EAC),Etanol Hidratado Carburante (EHC), Etanol Anidro destinado à Indústria (EAI), Etanol Hidratado destinado à Indústria(EHI), Etanol Anidro Exportado (EAE) e Etanol Hidratado Exportado (AHE).

A alíquota de IPI apurada pelo CEPEA foi de 3,2926% ajustando o fator para cálculo do preço líquido do Açúcar deMercado Interno (ABMI) de 0,82111 para 0,82671.

A seguir informamos: o mix de produção e comercialização, os preços de faturamento do açúcar nos mercados internoe externo, do etanol anidro e hidratado, carburante, destinados à indústria e exportado e os respectivos preços líquidosmédios do Kg de ATR, em R$/kg, por produto, para efeito do ajuste final da safra 2009/2010.

O preço médio final do kg de ATR doEstado de São Paulo na Safra 2009/2010 é de R$ 0,3492.

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Desafios de quem está naliderançaDesafios de quem está naliderança

Líder na produção global de cana-de-açúcar e pólo das mais impor-tantes pesquisas científicas da

indústria canavieira, o Brasil tem à fren-te grandes desafios para manter e am-pliar sua posição. E o caminho da lide-rança vai passar principalmente pelosseguintes caminhos: expansão em no-vas fronteiras agrícolas, colheita meca-nizada e o avanço da biotecnologia, to-dos envolvendo questões ambientais eprodução sustentável.

Com relação à mecanização no cam-po, as empresas estão buscando solu-ções que precisam ser incentivadas ain-da mais. Lei paulista de 2002 determina aerradicação de queima da palha da canaem 2021, para áreas mecanizáveis, em2031, em áreas não mecanizáveis. Entre-tanto, protocolo da União da Indústriada Cana-de-açúcar (Unica), assinado porpraticamente todas as usinas de São Pau-lo, antecipa o cumprimento das metaspara 2014 e 2017, respectivamente.

O uso de colheitadeiras por si só járepresenta um avanço, uma vez que geraaumento de produtividade e melhoria daqualidade da matéria-prima. Além disso,os custos desse tipo de produção sãode 15% a 20% menores que na colheitamanual. Para complementar, a reduçãoda queima devida a adoção do sistema,de acordo com estimativas da Unica, vaiimpedir a liberação de 8,5 milhões detoneladas de gás carbônico, um doscausadores do efeito estufa, melhoran-do a qualidade de vida da populaçãoque mora próximo das zonas canaviei-ras e reduzindo o impacto da atividadeno meio ambiente.

As variedades disponíveis no mer-cado, ainda não estão adaptadas ao plan-tio e, principalmente à colheita mecani-zada. Com isso há perda de materiais ede produtividade. É necessário o desen-volvimento de variedades de porte maisereto e adaptáveis a este processo.

Ivo Fouto*

Ponto de Vista

As variedades comerciais de cana-de-açúcar apresentam baixas produti-vidades em condições extremas de cli-ma e de solo diferentes das regiõesonde elas foram selecionadas. Com aexpansão da fronteira agrícola canavi-eira para regiões onde a cana não eracultivada, como Minas Gerais, Goiás eMato Grosso, o mercado vai precisarde variedades com alta performance noCerrado e demais fronteiras agrícolas.Além do clima menos favorável para odesenvolvimento da cultura, o solotambém poderá não ser o mais adequa-do (em geral as lavouras serão estabe-lecidas principalmente em áreas de pas-tagens degradadas).

PESQUISA E BIOTECNOLOGIA

Os bons índices de produtividadeobtidos nos canaviais brasileiros sãoresultado de importantes inovações epesquisas científicas realizadas ao lon-go dos últimos anos e explicam em boaparte a produção anual de cerca de 500milhões de toneladas. Todas as varie-dades disponíveis no mercado paraplantio comercial foram obtidas pormeio de melhoramento genético con-vencional. Só nos últimos dez anos fo-ram lançadas mais de 80 variedades decana-de-açúcar no Brasil.

As pesquisas estão alinhadas coma tradição brasileira em bioenergia a par-tir da cana, como o etanol, combustíveldo qual somos os maiores exportado-res mundiais. As novas variedades po-derão reduzir ainda mais a dependên-cia de petróleo, proporcionando um de-senvolvimento sustentável, pois sãofontes de energia renovável. A impor-tância da cultura aumentou ainda maisdepois que a agência ambiental ameri-cana, EPA (Enviromental ProtectionAgency), divulgou documento confir-mando que o álcool de cana é um bio-combustível cuja produção causa bai-xo impacto ao meio ambiente. O órgão

chegou a esta conclusão depois decomparar, além de diversos aspectos,as emissões de gás carbônico (CO2) decada combustível com o da gasolina.

Adicionalmente a produção de açú-car e etanol desenvolve-se a utilizaçãode biomassa para geração de eletrici-dade. Após a crise de energia elétricaque o país enfrentou no início da últi-ma década, recursos próprios foraminvestidos nessa área com produçãode tecnologia para geração de energiaelétrica a partir de biomassa (bagaço) ebiodigestão (vinhaça). Atualmente osetor já contribui com aproximadamen-te 3% de toda geração elétrica do paíse de forma estratégica, pois esta gera-ção ocorre durante o período da safra,que coincide com o período de maiorseca, contribuindo desta forma com aeconomia e manutenção dos níveis dosreservatórios das nossas hidroelétricas,além de ajudar na economia dos deri-vados de petróleo (óleo e gás natural)e carvão utilizados nas termoelétricas,bem como na redução dos gases deefeito estufa emitidos nestes proces-sos de geração elétrica.

Novos processos de utilização debiomassa e novas tecnologias de fer-mentação propiciarão ao Brasil maiorindependência em relação a produtosquímicos e energéticos, com todo o be-

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neficio de sustentabilidade necessáriaà preservação do nosso meio ambiente.

Agora a biotecnologia agrícola sur-ge com potencial de geração de varie-dades geneticamente modificadas queatendam às necessidades específicas decada região de plantio. O trabalho cus-tomizado será fundamental para que oBrasil continue como principal exporta-dor de etanol do mundo. Ou seja, o usode tecnologia vai adicionar às varieda-des do melhoramento convencional ca-racterísticas complementares, proporci-onando um melhor controle de pragas,melhor manejo das plantas daninhas,tolerância à seca, aumento no teor desacarose e com diferentes perfis para aprodução de açúcar e energia. Primeiroé preciso ter um bom material genéticoestabelecido, depois poderemos pensarem melhorar o desempenho por meio demodificações genéticas.

Os projetos para produção de vari-edades de cana-de-açúcar genetica-mente modificadas encontram-se em

fase de desenvolvimento, e espera-sepoder oferecer esses produtos às usi-nas brasileiras e de outros países o maisrápido possível, provavelmente no fi-nal desta década.

No que se refere ao desenvolvimen-to específico de variedades de cana ge-neticamente modificadas, todas as ins-tituições que competem no mercadobrasileiro têm projetos de maior ou me-nor tamanho. Com a CanaVialis e a Ale-llyx, a Monsanto passa a incorporar suastecnologias já conhecidas em outras cul-turas à cana-de-açúcar ao mesmo tem-po em que desenvolve o maior progra-ma de melhoramento genético conven-cional em cana-de-açúcar do mundo.

Existem diversos métodos para ob-tenção de uma cana geneticamente mo-dificada. Basicamente, utiliza-se de cul-tura de tecidos de uma determinada va-riedade para introduzir o gene ou genesde interesse, usando técnicas como abiobalística ou por meio da agrobacté-ria. Uma vez incorporado o gene ou os

genes ao tecido, plantas da variedadepodem ser regeneradas e testadas emcondições de estufa e no campo. Todoeste processo deve ser aprovado pelaComissão Técnica Nacional de Biosse-gurança (CTNBio), órgão ligado ao Mi-nistério da Ciência e Tecnologia, e res-ponsável por regulamentar os estudosde biossegurança no Brasil.

Em um futuro não muito distante, atecnologia utilizada desde o desenvol-vimento de máquinas até as pesquisasde melhoramento genético permitirá aosprodutores observar grandes benefíci-os que poderão ser agronômicos (me-nor perda por ataque de pragas, plan-tas daninhas ou doenças), econômicos(menor custo de produção e maior pro-dutividade por ha plantado) e ambien-tais (menor risco de contaminação,menor necessidade de agroquímicos,fertilizantes e água nas plantações).

*Ivo Fouto é diretor geral daCanavialis/Alellyx, empresas do

Grupo Monsanto

Ponto de Vista

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NotíciasCocredBalancete MensalBalancete MensalCooperativa de Crédito dos Plantadores de Canade Sertãozinho BALANCETE - Fevereiro/2010

Valores em Reais

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Carla Rossini

ARidesa (Rede Interuniversitá-ria de Desenvolvimento doSetor Sucroalcooleiro) reali-

zou, no dia 25 de março em Brasília, olançamento nacional de 13 variedadesde cana-de-açúcar. Dessas novas vari-edades, duas foram desenvolvidas noPrograma de Melhoramento Genéticoda Cana-de-Açúcar do Departamentode Biotecnologia Vegetal (DBV) doCentro de Ciências Agrárias (CCA),campus Araras da UFSCar. A Canaoes-te faz parte do Programa, sendo umadas empresas conveniadas. O lança-mento das variedades faz parte da co-memoração do vigésimo aniversário deexistência da Ridesa.

As variedades lançadas contamcom material genético de ponta, testa-dos em diferentes ambientes de pro-dução de regiões canavieiras. Juntocom elas, também foi lançado o Catá-logo Nacional de Novas VariedadesRB de Cana-de-Açúcar, onde é possí-vel conhecer cada particularidade detodas as variedades RB liberadas etambém um boletim com as caracterís-ticas das treze variedades lançadas.Para o download do catálogo e doboletim, acesse: www.pmgca.ufscar.br

De acordo com o professor e coor-denador do programa de Melhoramen-to Genético da Cana-de-açúcar da UFS-Car, Hermann Paulo Hoffmann, as no-vas RBs são adaptadas aos climas es-pecíficos das diversas regiões de culti-vo do país. Outra característica é a re-sistência a determinadas pragas e do-enças. “Em dezembro uma doença – aferrugem alaranjada -, que ainda nãoexistia no Brasil, surgiu nos canaviais.Por conta disso, algumas variedadescomerciais vão deixar de ser plantadas.As novas variedades RBs podem aju-dar a suprir essa demanda por seremresistentes a ferrugem alaranjada”, ex-plica Hermann.

As variedades RB representammais de 57% da área cultivada no Bra-sil. Cada uma delas é resultado de pes-quisa em várias áreas, que permite, en-tre outras ações, a identificação de ge-nes que controlam a tolerância ao es-tresse hídrico, temperaturas elevadas,pragas e enfermidades.

Desde o dia 25 de março, o mercado produtorde cana conta com 13 novas variedades

desenvolvidas pela Ridesa

Variedades"RB" deCana-de-açúcar:mais tecnologia adisposição doprodutor canavieiro

Variedades"RB" deCana-de-açúcar:mais tecnologia adisposição doprodutor canavieiro

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Reportagem de CapaHermann explica que as RBs lança-

das já foram plantadas, multiplicadas eentraram na fase de experimentação. Eapesar de cada universidade ter lança-do materiais para a sua região, nadaimpede que outras regiões experimen-tem e utilizem essas variedades. “NaFazenda Santa Rita em Terra Roxa depropriedade da Copercana/Canaoesteos associados poderão encontrar asvariedades RB965902, RB965917 eRB966928, disse Hermann.

Segundo o professor, é muito impor-tante que o Brasil continue investindoem pesquisas. “Através das pesquisasdos programas de melhoramento, temoscondições de continuar lançando mate-riais para dar suporte ao setor sucroe-nergético brasileiro”, disse.

Professor e coordenador do programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar daUFSCar, Hermann Paulo Hoffmann

A UFSCar – Universidade Federal de São Carlos

A área de abrangência do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar da Universidade Federal de São Carlos (PMGCA/UFSCar) é forma-da pelos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde estão inseridas

254 unidades produtoras, além devárias associações de fornecedores,entre elas a Canaoeste.

Esses dois Estados são responsá-veis por, pelo menos, 65% da produ-ção de cana-de-açúcar do Brasil. Nestemercado, atuam intensamente todos osProgramas de Melhoramento: o Insti-tuto Agronômico de Campinas (varie-dades “IAC”), o Centro de TecnologiaCanavieira (variedades “CTC”, suces-sor da Copersucar – variedades “SP”)e, recentemente, a CanaVialis.

Sobre a Ridesa

Foto retirada do Catálogo Nacional de NovasVariedades RB de Cana-de-Açúcar

A Ridesa foi inicialmente instituída pormeio de convênio firmado entre sete Univer-sidades Federais (UFPR, UFSCar, UFV,UFRRJ, UFS, UFAL e UFRPE) com a finalida-de de incorporar as atividades do extinto Pla-nalsucar e dar continuidade ao desenvolvi-mento de pesquisas visando a melhoria daprodutividade do setor. Atualmente a Ridesaé formada por dez Instituições Federais deEnsino Superior (IFES) e conta com 31 esta-ções experimentais estrategicamente localiza-das nos Estados onde a cultura da cana-de-açúcar apresenta maior expressão. Agregou-se as sete primeiras a UFG, UFPI e a UFMT.

No ano em que completa 20 anos, a Ride-sa apresentou treze novas variedades decana-de-açúcar, que somadas as já liberadastotalizam 78 RBs para o cultivo no Brasil.

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As variedades lançadas

Reportagem de Capa

RB965902Aspecto Geral: Touceira com há-

bito de crescimento levemente de-cumbente, de média despalha e altaintensidade de perfilhamento. Palmi-to curto, de cor roxa esverdeada, commédia presença de cera e seção trans-versal circular.

Colmo: Internódios conoidais, detamanho e diâmetro médios, cor verdesob a palha e roxa amarelada ao sol,de aspecto manchado, com muita cera,sem rachaduras e canaletas. Colmosdispostos em leve ziguezague, comseção transversal circular e zona ce-rosa do nó nítida. Anel de crescimen-to amarelo roxo, de largura média, commuita saliência. Região radicular delargura média, cor amarela esverdea-da, com ausência de enraizamento aé-reo. A gema é ovalada, com média sali-

ência, nunca ultrapassando oanel de crescimento, possuin-do inserção média em relação àcicatriz foliar, poro germinativosubapical, almofada estreita eausência de pêlos.

Folha: Folhas eretas, decor verde, com tonalidadeintermediária, largura e ser-rilhamento de bordo médi-os, ausência de pêlos nobordo do limbo, com volu-me da copa regular. Aurí-cula média, unilateral, dotipo falcada. Lígula do tipocrescente. “Dewlap” roxo,do tipo degrau curvo. Ba-inhas com pilosidade re-gular, de posição dorsal.

Características agronômicas e tec-nológicas: Apresenta excelente brota-ção e alto perfilhamento, tanto em cana-planta como em cana-soca, com bomfechamento de entrelinhas. Possui por-te alto, hábito de crescimento semi-de-cumbente e rápida velocidade de cres-

Genealogia

Detalhesmorfológicos

cimento. Tem alta produção agrícola, fi-bra média, PUI médio e é de maturaçãoprecoce, com ausência de florescimen-to e pouca isoporização. Destaca-se pelaalta produtividade e ótima brotação desoqueiras. Recomenda-se plantio emambientes de médio a alto potencial pro-dutivo. Possui elevada sanidade às prin-cipais doenças.

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Reportagem de Capa

As variedades lançadasRB965917

Aspecto Geral: Touceira com hábi-to de crescimento ereto, de fácil despa-lha e alta intensidade de perfilhamen-to. Palmito curto, de cor verde, compouca cera e seção transversal oval.

Colmo: Internódios cilíndricos, detamanho e diâmetro médios, cor verdeamarelada sob a palha e amarela esver-deada ao sol, de aspecto manchado,com pouca cera, sem rachaduras e ca-naletas. Colmos com ausência de zigue-zague, com seção transversal circular ezona cerosa do nó nítida. Anel de cres-cimento verde roxo, estreito, com pou-ca saliência. Região radicular estreita,cor amarela esverdeada, com ausênciade enraizamento aéreo. A gema é ova-lada, com média saliência, nunca ultra-passando o anel de crescimento, pos-suindo inserção estreita em relação à

cicatriz foliar, poro germinativosubapical e ausência de almofa-da e pêlos.

Folha: Folhas eretas, de corverde, com tonalidade clara,volume da copa regular, largu-ra e serrilhamento do bordomédios, com poucos pêlos nobordo do limbo. Aurícula mé-dia, unilateral, do tipo falcada.Lígula do tipo crescente.“Dewlap” verde roxo, do tipodegrau curvo. Bainhas commédia pilosidade, de posiçãopredominantemente dorsal.

Características agronô-micas e tecnológicas: Apre-senta excelente brotação e alto perfilha-mento, tanto em cana-planta como emcana-soca, com bom fechamento de en-trelinhas. Possui porte alto, hábito decrescimento ereto, com raro tombamen-to. Tem alta produção agrícola, fibramédia, PUI médio e é de maturação pre-coce a média, com ausência de floresci-mento e pouca isoporização. Destaca-

Genealogia

Detalhesmorfológicos

se pela alta produtividade e excelentecomportamento sob colheita mecaniza-da. Recomenda-se plantio em ambien-tes de alto potencial produtivo. Possuielevada sanidade às principais doenças.

Fonte: Algumas informações foramretiradas do Catálogo Nacional de No-vas Variedades RB de Cana-de-Açúcar

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Revista Canavieiros naAgrishow 2010Revista Canavieiros naAgrishow 2010Carla Rodrigues

Destaque

De 26 a 30 de abril aconteceráem Ribeirão Preto a Agrishow– Feira Internacional da Tec-

nologia em Ação 2010, que será realiza-da no Pólo Regional de Desenvolvi-mento Tecnológico dos Agronegóciosdo Centro-Leste / Centro de Cana IACem Ribeirão Preto. A Revista Canaviei-ros estará presente pelo 3º ano conse-cutivo. Todos os visitantes estão con-vidados a conhecer o espaço da revis-ta que neste ano estará no PavilhãoCoberto 1, estande 127.

Em 2010 a feira conta com uma novaestrutura, que além de modernizar todaa sua composição, também possibilita-rá aos expositores e visitantes – é es-perado para esta edição um público de140 mil pessoas - uma melhor movimen-tação e acessibilidade durante os cin-co dias de evento.

Para isso foi realizado um investi-mento de aproximadamente R$ 10 mi-lhões, que é dividido entre o governodo Estado de São Paulo, prefeitura deRibeirão Preto e também pelas empre-sas promotoras do evento, como aABIMAQ - Associação Brasileira daIndústria de Máquinas e Equipamen-tos - que é a grande investidora.

De acordo com o presidente daABIMAQ, Luiz Aubert Neto, as expec-tativas para a indústria nacional sãoboas e pode ser até um ano de retoma-da dos negócios, já que o país tem gran-

Evento deste ano aponta para melhoras da indústria nacional

des projetos pela frente, como a Copado Mundo, as Olimpíadas, o Pré-sal e oProjeto Minha Casa Minha Vida, mastambém alerta para as medidas a seremtomadas pelos governantes. “O Brasilpode realizar esse ano o desengaveta-mento de diversos projetos em infra-estrutura que foram suspensos duran-te a crise (mineração, siderurgia, petró-leo e gás, portos, etc..), mas para que aindústria nacional tenha oportunidadeso governo precisa implementar medi-das que estimulem a produção nacio-nal, como acontece em qualquer paísdesenvolvido. É preciso desonerar to-talmente os investimentos (o Brasil é oúnico país do mundo que tributa in-vestimentos)”, explicou Aubert.

Luiz Aubert falou também sobre ospontos principais que o próximo go-verno terá de trabalhar para conquis-tar o desenvolvimento da indústria na-cional e impedir que o país perca gran-des oportunidades. “Esperamos queo futuro governo tenha uma visão de-senvolvimentista, com ações clarasvoltadas ao desenvolvimento da in-dústria nacional, pois a verdade é queo Brasil corre um sério risco de desin-

dustrialização e só pode ser conside-rado forte um país que tenha uma in-dústria forte, que agregue inovação edesenvolvimento tecnológico, geran-do empregos de qualidade”, disse opresidente da ABIMAQ.

Ele ainda comentou sobre a con-clusão recente de um estudo deno-minado “Custo Brasil”. Nele a ABI-MAQ compara, item a item, os fato-res que impactam na competitividadesistêmica da indústria nacional fren-te aos países desenvolvidos e o re-sultado é preocupante: o custo Bra-sil (tributos, encargos sociais, juros,burocracia, etc..) faz com que umamáquina produzida no Brasil fiquecerca de 36% mais cara do que a dosconcorrentes internacionais.

Vale ressaltar que o estudo compa-ra o custo sistêmico brasileiro somentecom países desenvolvidos, sendo asprincipais referências a Alemanha e osEstados Unidos. “Se considerarmos aChina, por exemplo, o custo Brasil tor-na a máquina brasileira quase 100%mais cara do que a produzida na Chi-na”, finalizou Luiz Aubert.

Estande da Revista Canavieirosna Agrishow 2009

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CHUVAS DE MARÇOe Prognósticos Climáticos

CHUVAS DE MARÇOe Prognósticos Climáticos

Informações Setoriais

Engº Agrônomo Oswaldo AlonsoAssessor Técnico Canaoeste

No quadro abaixo, são apresentadas as chuvas do mês de MARÇO de 2010.

2626262626ÁGUA, usar sem abusar !

Protejam e preservem as nascentes e cursos d’água.ÁGUA, usar sem abusar !

Protejam e preservem as nascentes e cursos d’água.

Em MARÇO, a média dasobservações de chuvas“ficou” próxima (quase

90%) da média da normalidadeclimática. Porém, as chuvas ocorreram irregularmente, ou seja, na Andrade Açúcar e Álcool as chuvas foram bem acima dasmédias; enquanto que, em Dumont, na Santa Elisa, Ibirá e São Francisco, as chuvas foram aquém e, na Usina da Pedra (sede),muito abaixo das respectivas médias históricas.

Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre15 a 17 de MARÇO de 2010.

Mapa 2:- Água Disponível noSolo ao final de MARÇO de 2009.

O Mapa 1 acima, mostra que no período de 15 a 17 de MARÇO, o índice de Água Disponível no Solo na área sucroener-gética do Estado de São Paulo apresentava-se como médio a até crítico na faixa quase que diagonal entre Assis/PresidentePrudente - São José do Rio Preto - Nordeste do Estado. Nas demais áreas canavieiras, o solo encontrava-se com boadisponibilidade hídrica.

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Informações SetoriaisMapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade, ao final de

MARÇO de 2010.

Pelos mapas 2 e 3, nota-se que os índices de Disponibilidade deÁgua no Solo ao final de MARÇO de 2010, a Umidade do Solo, noMeio-Sul e extremo Nordeste do Estado mostrava-se como média a alta;enquanto que, ao final de MARÇO do ano anterior (Mapa 2) foi quaseque inversa à de MARÇO de 2010.

Para subsidiar planejamentos de atividades futuras, a CANAOES-TE resume o prognóstico climático de consenso entre INMET-InstitutoNacional de Meteorologia e INPE-Instituto Nacional de Pesquisas Es-paciais para os meses de abril a junho (vide Mapa 4).

· A temperatura média poderá ficar ligeiramente acima das médias emtodos os estados da Regiões Centro Oeste / Sudeste e próximas àsnormais nos estados da Região Sul do Brasil;

· Para os meses de abril a junho, como ilustrado pelo Mapa 4 (abai-xo), mesmo com previsibilidades dificultadas face às oscilações dosmodelos climáticos, as chuvas poderão “ficar” próximas às médias his-tóricas em, praticamente, todos estados das Regiões Centro Oeste /Sudeste e acima da normalidade climática na Região Sul do Brasil;

· Como referência de normais climáticas de chuvas para RibeirãoPreto e municípios vizinhos, pelo Centro Apta-IAC, são de 70mm emabril, 55mm em maio e 25mm em junho.

O prognóstico de consenso entre INMET eINPE, para o trimestre abril a junho, mostradono Mapa 4, é de que as chuvas possam ser pró-ximas à normalidade climática na faixa cinza eacima da média na área verde do mapa.

A SOMAR Meteorologia, com a qual a CA-NAOESTE mantém convênio e em sua região deabrangência, assinala que as chuvas poderão serentre próximas a ligeiramente abaixo das respec-tivas médias climáticas nos meses de abril a ju-nho, e também para os meses de julho e agosto.

Quanto às previsões de chuvas para estesmeses iniciais a meio de moagem desta safra -abril a agosto, recomenda-se aproveitar, ao má-ximo, os dias e tempos disponíveis para colheitae entregas de cana, bem como os necessáriostratos culturais, tal como os recomendados pe-los Técnicos CANAOESTE.

Estes prognósticos serão revistos a cada edi-ção da Revista Canavieiros e fatos ou prognós-ticos climáticos relevantes serão noticiados emnosso site www.canaoeste.com.br . Continuemacompanhando! Persistindo dúvidas, consultemos técnicos mais próximos ou através do FaleConosco CANAOESTE.

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Fechamento da Safra 2009/2010Fechamento da Safra 2009/2010

A Tabela 1 contém o ATR médio acumulado (kg/tonelada) desta safra 2009/2010, emcomparação com o obtido na safra 2008/2009; sendo que o ATR desta safra ficou 8,97 Kgabaixo do obtido na Safra 2008/2009.

Thiago de Andrade SilvaAssistente de Controle Agrícola da CANAOESTE

Artigo Técnico

Tabela 1 – ATR (kg/t) médio da cana entregue pelosFornecedores de Cana da CANAOESTE nas safras

2008/2009 e 2009/2010

As tabelas, 2 e 3, mostram detalhes da qualidade tec-nológica da matéria-prima nas safras 2008/2009 e 2009/2010, respectivamente.

Tabela 2 - Qualidade da cana entregue pelosFornecedores de Cana da CANAOESTE, na Safra 2008/2009

Tabela 3 - Qualidade da cana entregue pelosFornecedores de Cana da CANAOESTE na Safra 2009/2010

Este artigo tem como objetivo, apresentar os dados obtidos na Safra2009/2010, até o término da moagem, em comparação com os obtidosna Safra 2008/2009.

O Gráfico 1 mostra o comportamento do BRIX do caldoda Safra 2009/2010 em comparação com a Safra 2008/2009.

Gráfico 1 - BRIX do caldo obtido nas safras 2009/2010 e 2008/2009

O BRIX do caldo da Safra 2009/2010 foi semelhanteao da Safra 2008/2009 somente no período de maio ajunho; no restante do período ficou bem abaixo, seacentuando no final do período.

No Gráfico 2 verifica-se o comportamento da POLdo caldo na Safra 2009/2010 em comparação com a Sa-fra 2008/2009.

Pode-se observar que a POL do caldo apresentou o mes-mo comportamento do BRIX do Caldo.

Gráfico 2 - POL do caldo obtida nas safras 2009/2010 e 2008/2009

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Artigo Técnico

Gráfico 3 - PUREZA do caldo obtida nas safras 2009/2010 e 2008/2009

O Gráfico 3 mostra o comportamento da PUREZAdo caldo na Safra 2009/2010 em comparação com a Sa-fra 2008/2009.

A PUREZA do caldo da Safra 2009/2010, com exce-ção da 1ª quinzena de abril, ficou semelhante à obtidana Safra 2008/2009.

No Gráfico 4 encontra-se o comportamento da FI-BRA da cana na Safra 2009/2010 em comparação com ada Safra 2008/2009.

Gráfico 4 - Comparativo das Médias de FIBRA da cana

A FIBRA da cana na Safra 2009/2010 ficou acima daobtida na Safra 2008/2009 nos meses de maio (2ª quinzena)até a 1ª quinzena de setembro, exceto na 1ª quinzena deagosto, ficando abaixo no restante do período analisado.

O Gráfico 5 contem o comportamento da POL da canana Safra 2009/2010 em comparação com a Safra 2008/2009.

Gráfico 5 - POL da cana obtida nas Safras 2009/2010 e 2008/2009

A POL da cana obtida na Safra 2009/2010 foi semelhanteà da Safra 2008/2009 até a 1ª quinzena de junho, exceto nomês de abril, ficando abaixo a partir da 2ª quinzena de junhoe acentuando a diferença nas quinzenas seguintes.

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Artigo TécnicoNo Gráfico 6 pode-se observar o comportamento do ATR

na Safra 2009/2010 em comparação com a Safra 2008/2009.

Gráfico 6 - ATR obtido nas safras 2009/2010 e 2008/2009

Como o ATR é calculado a partir da POL e do ARC daCANA, observa-se um comportamento semelhante ao da POLda Cana, por apresentar maior participação no teor de ATR.

O Gráfico 7 mostra o comportamento da precipitação plu-viométrica (mm de chuva) registrada na Safra 2009/2010 emcomparação com a Safra 2008/2009.

Gráfico 6 - ATR obtido nas safras 2009/2010 e 2008/2009

Gráfico 8 - Precipitação pluviométrica (mm de chuva) por Trimestre,nas safras 2009/2010 e 2008/2009

Na Safra 2009/2010, observa-se um menor volume de chu-va no 1ª Trimestre, um volume bem maior no 3º Trimestre e umvolume acima no 4º Trimestre, se comparado aos volumesmédios da Safra 2008/2009.

A precipitação pluviométrica, muito acima da média, ocor-rida nos meses de junho a novembro, fez com que a cana-de-açúcar continuasse a vegetar, reduzindo o teor de POL; comconseqüente redução do teor de ATR acentuada ao términode moagem, que se estendeu em algumas Unidades Industri-ais até o mês de Janeiro, se comparada à Safra passada. Achuva também foi responsável pelo aumento, em alguns perí-odos, das impurezas minerais e vegetais na colheita que cau-sam aumento da FIBRA da cana, devido à umidade do solo.Isso fez com que o ATR médio ficasse 6,65% (8,97 kg/t) abaixodo obtido na Safra 2008/2009.

A precipitação pluviométrica média dos meses de janeiro,março e abril da Safra 2009/2010 ficaram muito abaixo dos

valores obtidos na Safra 2008/2009. Porém, nos meses de ju-nho até setembro, a precipitação pluviométrica desta safraficou muito acima da observada na Safra 2008/2009, excetonos meses de outubro e novembro que ficou acima, porémcom menor intensidade, justificando assim a queda na quali-dade da matéria-prima.

O Gráfico 8 contem o comportamento da precipitação plu-viométrica acumulada por Trimestre na Safra 2009/2010 emcomparação com a Safra 2008/2009.

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Safra de Grãos

Produção de grãos atinge recordede 146 milhões de toneladasProdução de grãos atinge recordede 146 milhões de toneladas

OBrasil vai colher uma safra re-corde de grãos. A pesquisa daprodução no ciclo 2009/10, di-

vulgada no início de abril pela Conab,foi estimada em 146,31 milhões de to-neladas. O resultado do sétimo levan-tamento do ano é o melhor da história eé 8,3% superior as 135,13 milhões detoneladas da última safra. O desempe-nho é também 1,6% maior que o do mêsde março (143,95 milhões de toneladas)e supera o último recorde, registradona safra 2007/08, quando houve pro-dução de 144,14 milhões de toneladas.

O bom regime de chuvas nas áreasde maior produção, a ampliação de áreado milho segunda safra e a antecipa-ção do plantio da soja no estado deMato Grosso foram os grandes respon-sáveis por este desempenho. A sojadeve alcançar 67,39 milhões de tonela-

das, 17,9% ou 10,22 milhões de tonela-das a mais que na safra anterior.

O milho segunda safra teve um au-mento de 19,5%, totalizando 20,73 milhõesde toneladas. O resultado foi influencia-do pela previsão de crescimento de 3%na área e de 15,9% na produtividade.Somadas a primeira e a segunda safrasdo cereal, a produção atingiu 54,14 mi-lhões de toneladas, ganho de 6,1% emrelação ao período passado, o que repre-senta 3,13 milhões de toneladas a mais.

Cerca de 50% de toda a safra já foicolhida. No Mato Grosso a colheitaestá em fase final; Goiás e Paraná em63%; e Rio Grande do Sul, 27%. Emtodo o país, a situação é de 60% para omilho primeira safra, de 65% para a sojae de 40% para o arroz. O feijão primeirasafra foi todo colhido.

Área – Algumas culturas tiveramampliação de área, embora não tenhamcontribuído para elevação do total plan-tado que é de 47,60 milhões de hectares,inferior em 0,2% (74 mil ha) ao ciclo 2008/09. O milho segunda safra registrou au-mento de 24,8% (374,8 mil ha) em MatoGrosso e de 13,8% (51,3 mil ha) em Goi-ás. A soja também teve elevação de área,de 6,8% (1,48 milhão ha), ao contráriode outros grãos como o arroz (- 115,1 milha), o milho primeira safra (-1,23 milhãoha), o feijão segunda safra (-268,1 milha) e o algodão (-7,2 mil ha).

A pesquisa de campo foi realizadapor 68 técnicos da Conab que ouviramrepresentantes de cooperativas e sin-dicatos rurais, órgãos públicos e pri-vados em todos os estados, no perío-do de 15 a 26 de março.

Fonte: Conab

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Agrocana 2010:98% de presença garantidaAgrocana 2010:98% de presença garantidaAssessoria de Imprensa da Multiplus Feiras e Eventos

Feiras e Eventos

Aimportância de estar presentena Fenasucro&Agrocana 2010para os expositores e para o

qualificado público visitante das feiraspode ser medida através de dois dados.Desde logo após o final da edição 2009,quase a totalidade dos estandes – 98%já estavam comercializados, garantido aparticipação dos cerca de 420 exposito-res nos eventos. Outro número é a in-tenção revelada pelos visitantes de vol-tar às feiras, em pesquisa realizada pelaMultiplus Feiras e Eventos. Mais de99% dos entrevistados responderamque pretendem visitá-las novamente.

Maiores eventos do setor sucroener-gético mundial, a Fenasucro - XVIII FeiraInternacional da Indústria Sucroalcoolei-ra e a Agrocana - VIII Feira de Negócios eTecnologia da Agricultura da Cana-de-Açúcar serão realizadas de 31 de Agostoa 3 de Setembro de 2010, no Centro deEventos Zanini, em Sertãozinho. Em 2009,mesmo em um ano de incertezas econômi-cas no cenário mundial, as feiras alcança-ram resultados positivos, mostrando aforça do setor e apontando para um 2010ainda melhor, avalia Fernando Barbosa,diretor da Multiplus Feiras e Eventos.

No ano passado, as feiras contaramcom 420 expositores, um público de mais

Com 98% dos estandes comercializados, a edição 2010 da Fenasucro&Agrocana promete aquecer os bons negócios previstos para este ano no setor sucronergético

de 28,5 mil pessoas e valor estimado denegócios gerados na ordem de R$ 2,2 bi-lhões. A projeção da organização é queem 2010 esses números sejam superados.“Se levarmos em conta que desde o tér-mino da edição passada já temos 98%dos estandes vendidos e a grande inten-ção do público visitante em voltar aoevento, teremos um ano positivo pelafrente”, conclui Fernando Barbosa.

As inovações introduzidas na edi-ção passada da Fenasacuro & Agroca-na, como o incremento de novos even-tos na programação simultânea às fei-ras, serão mantidas. São iniciativas daMultiplus que aumentaram a presençado público qualificado e criaram opor-tunidades diferenciadas de negóciospara expositores e participantes.

Ainda vale destacar a presença degrandes empresas do setor que fizeramdas feiras o palco para importantes lan-çamentos de máquinas e produtos paraa indústria do açúcar, etanol e energia.A expectativa é que a retomada do cres-cimento econômico e fortalecimento dosetor sejam ainda mais reforçados comos negócios gerados na Fenasucro &Agrocana 2010.

Boas ExpectativasOs produtores de cana esperam uma

safra mais positiva do que a passada,especialmente no que diz respeito à re-

muneração e rentabilidade. SegundoAntônio Eduardo Tonielo, presidente daCopercana – Cooperativa dos Plantado-res de Cana do Oeste do Estado de SãoPaulo, as nuvens escuras que pairavamsobre o setor estão se dissipando. “Es-tamos passando por um processo derecuperação, mas o cenário para a safra2010 está melhor, tenho certeza. Provadisso é a busca de negócios no setorpor parte de grandes grupos nacionaise estrangeiros”, afirma Tonielo.

O empresário, que também é presi-dente da Agrocana, confia na retomadados negócios do setor e aponta a me-lhora de vendas de máquinas agrícolas,caminhões, tratores e colhedoras decana, nos últimos meses, como outrosinal positivo. Antônio Eduardo Tonie-lo também destaca a ação do governo,que fez seu papel criando linhas de cré-ditos especiais, o que ajudou a alavan-car as vendas dos equipamentos.

A expectativa é que a Fenasucro &Agrocana 2010 reflitam a consolidaçãodessa recuperação do setor, avalia To-nielo. “A Agrocana vem consolidaressa retomada de negócios. Uma feiraagrícola exclusiva de cana-de-açúcar,onde os produtores podem conhecertudo que há de mais produtivo para otrabalho no campo. Isso é muito impor-tante”, reforça o presidente da Coper-cana e da Agrocana.

Antônio EduardoTonielo, presidente

da Copercana eAgrocana

Estande do Sistema Copercana,Canaoeste e Cocred na Agrocana 2009

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Setor rural e as diversasexigências ambientais,trabalhistas, financeiras,comerciais , etc.. - umarealidade atual.

Assuntos Legais

Setor rural e as diversasexigências ambientais,trabalhistas, financeiras,comerciais , etc.. - umarealidade atual.

Juliano Bortoloti - AdvogadoDepartamento Jurídico Canaoeste

Revista Canavieiros - Abril de 20103434343434

Estamos assistindo atualmenteum sem-número de exigênciasao setor rural nacional para se

capitalizar, produzir e comercializar ofruto desta produção. Tais exigênci-as são oriundas das mais variadasfontes, seja governamental, atravésde determinações legais e/ou discri-cionárias de seus agentes, seja dosistema financeiro, seja do mercadointernacional, sendo este último o ge-rador principal destas.

Para não sair deste segmento, asagroindústrias – e na carona destasos proprietários rurais - estão bus-cando certificações que demonstrema correção de suas atividades, taiscomo a certificação que atesta a le-galidade ambiental, certificação queatesta a qualidade, certificação queatesta a legalidade trabalhista, certi-ficação de empresa socialmente cor-reta, dentre outras. Quando não exis-te certificação específica para referi-da atividade, buscam avençar Termosde Compromisso e/ou Protocolos deIntenção junto aos mais diversos ór-gãos públicos (ambientais, Ministé-rio Público, etc.).

Isso é necessário para a conti-nuidade de suas atividades, pois alei assim exige. Porém, encontramas mais diversas dificuldades, cria-das pela própria lei, que impossibi-lita a regularização, onde enumera-remos algumas:

1 – Georreferenciamento da pro-priedade rural. Todo produtor ruraldeve georreferenciar seu imóvel numprazo pré-determinado por lei, prazoeste que expirou em 2009, para imó-veis acima de 500 hectares e expiraráem 2011, para os demais. Depois de

efetuar referido levantamento porprofissional credenciado no INCRA,deve buscar um certificado neste ór-gão, o que, via de regra, demora maisde 2 (dois) anos para, somente apósisso, conseguir retificar a nova me-dida do imóvel na matrícula imobiliá-ria. Sem isso, não está sendo possí-vel fazer quaisquer averbações namatrícula (venda e compra, hipoteca,reserva legal, etc.);

2 – Em alguns Estados já é neces-sário licenciar não apenas a atividadeindustrial, mas também a atividadeagrícola e, neste processo de licenci-amento deve-se provar: a existênciada reserva legal e das áreas de preser-vação permanente (quando existente);outorga de recursos hídricos; obedi-ência às legislações que tratam deagrotóxicos, da queima de cana, ero-são, etc. e, para a industria, acresce-se a comprovação da emissão dentrodos parâmetros tolerados, de efluen-tes, destinação adequada dos resídu-os (sólidos e líquidos), dentre outrosrequisitos. O maior problema, aqui,reside no fato de que é necessáriocomprovar a averbação da reserva flo-restal legal mesmo nos casos ondeesta não existia desde antes da cria-ção da lei. Sem a comprovação destasáreas, não se consegue regularizarnenhum empreendimento agrícola ouagroindustrial;

3 – As exigências governamentaistrabalhistas para o setor rural que,na maioria dos casos, não são exe-qüíveis em decorrência da próprianatureza do trabalho rural sazonal,que difere muito do trabalho urbano;

4 – Falta de uniformidade nosprocedimentos de licenciamento,

para a mesma ati-vidade;

5 – A necessi-dade de compro-vação formal aosagentes financei-ros, de cumpri-mento das normas ambientais, comopré-condição de empréstimos paracusteio da produção, mesmo diantedas dificuldades retro elencadas.

Para a realização e comprovaçãode tudo isso, se faz necessário a con-tratação de uma empresa especializa-da, com um corpo técnico multidisci-plinar, o que gera um custo altíssimoque, certamente, é inviável para ospequenos e médios produtores ruraise/ou empresários rurais.

Aqui entra o papel dos sindica-tos e demais entidades de classe que,obrigatoriamente, tem o dever de ins-truir da melhor maneira seus sindica-lizados e associados, prevenindo-osde autuações no intuito de mantê-los, também, em atividade.

Estes são apenas alguns proble-mas por que passa o setor rural e quedevem ser superados da melhor for-ma possível, sem, jamais, culpar osagentes públicos fiscalizadores pe-las ingerências negativas no setorrural, pois, verdade seja dita, apenassão um braço do Poder Público exi-gindo o cumprimento de leis criadase emanadas pelo próprio. O setoragroindustrial e rural, se prejudica-dos por tais normas, devem buscarseus representantes no CongressoNacional para mudar a legislação quelhes é inexeqüível e prejudicial. ESTAÉ A ÚNICA SOLUÇÃO.

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BibliotecaBibliotecaBibliotecaBibliotecaBiblioteca“GENERAL ÁLVARO

TAVARES CARMO”

Os interessados em conhecer as sugestões deleitura da Revista Canavieiros podem procurar

a Biblioteca da Canaoeste, na Rua AugustoZanini, nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone

(16)3946-3300 - Ramal [email protected]

Gestão Integrada da Agricultura Familiar

Hildo Meirelles de Souza FilhoMário Otávio Batalha

Cultura

CultivandoCultivandoCultivandoCultivandoCultivandoa Língua Portuguesaa Língua Portuguesaa Língua Portuguesaa Língua Portuguesaa Língua PortuguesaEsta coluna tem a intenção de maneira didática,esclarecer algumas dúvidas a respeito do português

Renata CaroneSborgia*

* Advogada,Profa. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialistaem Língua Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão

Educacional, autora de vários livros como a Gramática Português Sem Segredos(Ed. Madras), em co-autoria.

"Tornou-se refém de uma eterna gratidão há tempo...Asalgemas aprisionaram a alma e o coração...estavam prontos

para alçarem seus vôos. A liberdade ainda o espera..."Renata Carone Sborgia

1) Maria tem uma “IDÉIA” genial para dizer ao seu marido.

Prezado amigo leitor a regra é fácil e genial também!Segundo o Novo Acordo Ortográfico, os ditongos “éi” e “ói” das palavras

paroxítonas (quando –da direita para esquerda - a sílaba tônica-forte- é a penúl-tima) não receberão mais acento. A pronúncia (aberta ou fechada) varia em muitoscasos.

O correto é: IDEIA-sem acento e pronúncia abertaP.S.: i-dei-a — o “ei” é o ditongo

2) O feriado está chegando...- Ovo de Páscoa? Pedro dará a sua esposa uma “ JÓIA”!

Como a “ jóia” escrita de forma incorreta (segundo a nova regra do AcordoOrtográfico) seria melhor oferecer um Ovo de Páscoa!

Para quem pretende substituir o ovo, por favor: “JOIA”— sem acento epronúncia aberta — segue a mesma regra descrita no exemplo da expressãoIDEIA.

3) “WILIAM”, “KÁTIA” “YARA”... e demais prezados amigos leitores comnomes que possuam as letras K , W , Y :

Segundo a nova regra do Acordo Ortográfico, o nosso alfabeto passa a ter 26letras (que podem ser grafadas em maiúscula ou minúscula conforme as pala-vras).

P.S.: no exemplo diz respeito a uma regra dentre outras. A regra é: palavras enomes estrangeiros e seus derivados (Ex.: Wiliam, Web, Show, Playboy...)

PARA VOCÊ PENSAR:

O desempenho da agricultura familiar é deter-minado por um conjunto grande de fatores,

sejam decorrentes das políticas públicas e da con-juntura macroeconômica, sejam decorrentes de es-pecificidades locais. Lidar com essa complexidadeexige capacitações gerenciais ausentes na maioriadas propriedades. A gestão do empreendimentorural, que compreende a coleta de dados, a geraçãode informações, a tomada de decisões e ações, éinsuficientemente tratada na literatura. São incipi-entes os esforços dedicados à adaptação de ferra-mentas de gestão que permitam ao agricultor fami-liar escolher canais de distribuição, planejar as ati-vidades produtivas, garantir a qualidade dos pro-dutos, administrar a compra de insumos, escolhermecanismos de comercialização, controlar e anali-sar custos e identificar fontes de financiamento.Este livro aborda essas questões e propõe um mo-delo de gestão integrada para agricultura familiar.

*Sinopse retirada do livro.

“ As coisas estão ligadas por laços invisíveis: você não pode arrancar umaflor sem incomodar uma estrela...” AD

“ Allí está todo lo que necessitas sol y luna y estrelas, pues la luz quereclamas habita em tu interior”( Hermann Hesse)

Ali está tudo o que necessita sol, a lua e as estrelas, pois a luz que reclamahabita em você

“Quem quiser ter saúde no corpo, procure tê-la na alma”Quevedo y Villegas(1580-1645), escritor espanhol

Dicas e sugestões, entre em contato: [email protected]

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Maio / Junho Maio / Junho Maio / Junho Maio / Junho Maio / Junho de de de de de 20102010201020102010

Agende-seAgende-seAgende-seAgende-seAgende-se

“IV WORKSHOP AGROENERGIA,MATÉRIAS PRIMAS”

30 DE JUNHO DE 2010 – QUARTA-FEIRA12:00h às 13:00h – Creden-

ciamento e entrega de material13:00h Abertura13:30 h Painel 1: Agroener-

gia e matérias primasMiguel Dabdoub – USP - Ce-

nário dos biocombustíveis no Bra-sil, com ênfase às matérias primas.

Pedro Castro Neto (UFLA,Lavras) – Biodiesel x Alimentose sustentabilidade agrícola

José Eduardo Marcondes deAlmeida (Instituto Biológico) –Pragas da cana – controle com responsabilidade ambiental.

Coffee-break15:30h Painel 2: sistemas de produção sustentávelDenizart Bolonhezi (APTA Centro Leste) – Sustentabili-

dade e plantio diretoEdmilson Ambrosano (APTA Centro Sul) – Coberturas

verdes para proteção soloLeonardo Afonso A. Menegatti (Apagri-Farmsat Bra-

sil) - Agricultura de precisãoDepoimento de profissionais de usinasDebate: Moderador José Roberto Scarpellini

01 DE JULHO 2010 – QUINTA-FEIRA8:00h Painel 1: Avanços tecnológicos da pesquisa em

cana-de-açúcarMarcos Andrade G. Landell (Centro de cana-IAC) – Vari-

edade, fator que faz a diferença!Tadeu L. Colucci de Andrade (Centro de Tecnologia Ca-

navieira, Piracicaba) – Novas tendências no setor canavieiro!Walter Maccheroni Júnior (Canavialis – Monsanto) Pa-

norama atual da Ferrugem alaranjada da canaCoffee-Break10:00h Painel 2: Integração Lavoura-Pecuária e pro-

dução sustentávelFábio L. F. Dias (Centro de cana – IAC) – tendências de

nutrição da cana-de-açúcarLuiz Gustavo Nussio (Esalq-USP) – A cana de açúcar

para alimentação animalRamon Costa Alverenga (Embrapa Milho e Sorgo) – In-

tegração lavoura-pecuária-florestaDebate: Moderador Márcio Aurélio Pitta Bidóia

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1ª CONFERÊNCIA INTERNACIONALDE BIOCOMBUSTÍVEIS

Organização: Faculdade de Engenharia Fundação Ar-mando Alvares Penteado

Início do Evento: 26/05/10Fim do Evento: 28/05/10Localização: Centro de Convenções da FAAP – Funda-

ção Armando Alvares PenteadoCidade: São PauloLocal: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis – Prédio 5CEP: 01242-001Público Alvo: Empresários, governo, técnicos, pesquisadores,

especialistas e profissionais da área de biomassa e biocombustíveis.E-mail: [email protected]: http://www.faap.br/faculdades/engenharia/desta-

ques/biocombustiveis.aspTelefones: (11) 3662-7361 / 3662-7362 até 10/05/10.

5º CONBATER -CONGRESSO BRASILEIRO DEASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL

Empresa Promotora: ASBRAER e EMATER-MGTipo de Evento: CongressoInício do Evento: 25/05/2010Fim do Evento: 26/05/2010Estado: MGCidade: Belo HorizonteLocalização do Evento: Centro Mineiro de referência de

resíduosInformações com: Emater MGSite: www.asbraer.org.brTelefone: 31 3349-8070E-mail: [email protected]

SUPERAGRO MINAS 2010Empresa Promotora: Governo de Minas, Secretaria de

Agricultura, Faemg e Sebrae-MGTipo de Evento: Exposição / FeiraInício do Evento: 26/05/2010Fim do Evento: 06/06/2010Estado: MGCidade: Belo HorizonteLocalização do Evento: Complexo Parque de Exposições

da Gameleira /ExpominasInformações com: Secretaria executivaSite: www.superagro2010.com.brTelefone: 31 3334.5783E-mail: [email protected]

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