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Ano III - Edição N. 41 - Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 BHTrans faz experiência e irrita Cidade Nova P rometendo melhorar a fluidez do trânsito na região no entorno do es- tádio Independência, no bairro Sagrada Família, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), modificou ra- dicalmente a circulação de veículos na região da Cida- de Nova, afetando a tran- quilidade dos moradores dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta e até do Sagrada Família. Várias ruas têm sentidos permitidos e proibidos, o que deixa motoristas e pe- destres confusos. As inver- sões de mãos de direção, no caso da Cidade Nova, não fazem sentido algum, pois obrigam motoristas a per- correr quilômetros de ruas dentro do bairro, como bê- bados em ziguezague, para vencer pequena distância que poderiam fazer rapi- damente em linha reta. Mo- radores da Cidade Nova estão revoltados e dizem que essas mudanças foram implantadas para agradar determinadas pessoas ou comerciantes. Vias de aces- so foram simplesmente transformadas em trânsito local e vias de trânsito lo- cal transformadas em única via de saída do bairro, caso da Rua Irmãos Kennedy. Tudo pode ser apenas um balão de ensaio. Como os técnicos da BHTrans pare- cem não terem-se debruça- do sobre o computador, a empresa diz que tudo pode ser alterado, caso as reclama- ções aumentem. “O prazo de mudança depende de es- tudos, análises e de um mês, no mínimo, de vigilância para fazer as devidas altera- ções”, justifica a Assessoria de Imprensa da BHTrans. A confusão é geral. É pre- ciso que os especialistas em engenharia de tráfego sejam acionados, pois do jeito que está configurado, o tráfego na Cidade Nova e região vai piorar e muito. Detalhes nas páginas 6 e 7. CHOQUE DE ORDEM NO SILVEIRA Moradores de rua aos poucos se apossam de imóveis fechados, esquinas e marquises no bairro Silveira. Como pouco é feito – assistentes sociais do município já entrevistaram esses moradores várias vezes, mas até hoje sem resultado prático – a comunidade dos sem- -teto cresce paulatinamente, ameaçando a harmonia do bairro. Moradores pedem especial atenção da PBH para o Silveira. Página 3 Arquivo TCN A Rua Ilacir vai reprisar a situação da Av. José Cândido da Silveira, caso nenhuma providência da PBH for adotada na região FIM DAS SACOLAS PLáSTICAS AINDA CAUSA POLêMICA No dia 13 de março terá início em Belo Horizonte, por força de lei, a campanha pela substituição das sacolas de plástico polietileno em supermercados, padarias, saco- lões, drogarias e no comércio em geral. A polêmica é que a substituição custará caro ao consumidor para transpor- tar os produtos comprados, principalmente nos super- mercados. O comércio será obrigado a substituir a sacola plástica por uma retornável ou de material oxi-biodegra- dável. Mas cada unidade custará R$ 0,19 e quem pagará a conta, para variar, será o consumidor. Página 12 Ampliar as usinas de reciclagem e compostagem podem ser solução mais barata para o consumidor Reprodução SAÚDE & BELEZA ORTODONTIA E ESTÉTICA: COMBINAÇÃO DE SUCESSO Página 4 COLUNA SHOW VIP FERNANDO JOLY Página 10 SALA DE VISTAS: ÂNGELO FLORES Página 11 DEGUE, UM PERIGO CONSTANTE Página 3 EDITORIAL INDIFERENÇA NA REGIONAL NORDESTE Página 2 EMPRESÁRIO DE SUCESSO EMIRO BARBINI Página 8

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Jornal Regional de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

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Ano I I I - Edição N. 41 - Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011

BHTrans faz experiência e irrita Cidade NovaPrometendo melhorar a

fluidez do trânsito na região no entorno do es-tádio Independência, no bairro Sagrada Família, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), modificou ra-dicalmente a circulação de veículos na região da Cida-de Nova, afetando a tran-quilidade dos moradores dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta e até do Sagrada Família. Várias ruas têm sentidos permitidos e proibidos, o que deixa motoristas e pe-destres confusos. As inver-sões de mãos de direção, no caso da Cidade Nova, não fazem sentido algum, pois obrigam motoristas a per-correr quilômetros de ruas dentro do bairro, como bê-bados em ziguezague, para vencer pequena distância que poderiam fazer rapi-damente em linha reta. Mo-radores da Cidade Nova estão revoltados e dizem que essas mudanças foram implantadas para agradar

determinadas pessoas ou comerciantes. Vias de aces-so foram simplesmente transformadas em trânsito local e vias de trânsito lo-cal transformadas em única via de saída do bairro, caso da Rua Irmãos Kennedy.

Tudo pode ser apenas um balão de ensaio. Como os técnicos da BHTrans pare-cem não terem-se debruça-do sobre o computador, a empresa diz que tudo pode ser alterado, caso as reclama-ções aumentem. “O prazo de mudança depende de es-tudos, análises e de um mês, no mínimo, de vigilância para fazer as devidas altera-ções”, justifica a Assessoria de Imprensa da BHTrans.

A confusão é geral. É pre-ciso que os especialistas em engenharia de tráfego sejam acionados, pois do jeito que está configurado, o tráfego na Cidade Nova e região vai piorar e muito.

Detalhes nas páginas 6 e 7.

Choque de ordem no Silveira

Moradores de rua aos poucos se apossam de imóveis fechados, esquinas e marquises no bairro Silveira. Como pouco é feito – assistentes sociais do município já entrevistaram esses moradores várias vezes, mas até hoje sem resultado prático – a comunidade dos sem--teto cresce paulatinamente, ameaçando a harmonia do bairro. Moradores pedem especial atenção da PBH para o Silveira. Página 3

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A Rua Ilacir vai reprisar a situação da Av. José Cândido da Silveira, caso nenhuma providência da PBH for adotada na região

Fim daS SaColaS pláStiCaS ainda CauSa polêmiCa

No dia 13 de março terá início em Belo Horizonte, por força de lei, a campanha pela substituição das sacolas de plástico polietileno em supermercados, padarias, saco-lões, drogarias e no comércio em geral. A polêmica é que a substituição custará caro ao consumidor para transpor-tar os produtos comprados, principalmente nos super-mercados. O comércio será obrigado a substituir a sacola plástica por uma retornável ou de material oxi-biodegra-dável. Mas cada unidade custará R$ 0,19 e quem pagará a conta, para variar, será o consumidor. Página 12

Ampliar as usinas de reciclagem e compostagem podem ser solução mais barata para o consumidor

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SaÚde & BeleZaOrtOdOntia e estética: cOmbinaçãO de sucessO

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Coluna Show vipFernandO JOly

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Sala de viStaS: ÂNGELO FLORES

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degue, um perigo ConStante

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editorial indiFerença na regiOnal nOrdeste

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EMPRESÁRIO DE SUCESSO emiro BarBini

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Opinião

EDIÇÃO N. 41Editores:Lucas Martins - Reg. Prof. MG 02485 JPEugênio Oliveira - Reg. Prof. MG 03478 JP

Reportagem: Júlio Emílio Tentaterra – Reg. Prof. MG 02.845 JPFotografia: Santos FilhoColaboradores: Adriano Mendes Duarte, Fernando Lanza, Fernando Joly, Guilherme Avelar, Luciana Sampaio, Pe. João de Deus Dantas, Rodrigo Denúbila e Waldemar Pedro.

Redação:Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 913 - Cidade Nova - Belo Horizonte - Minas Gerais - CEP: 31170-200

Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447.Email Redação: [email protected]: www.tribunabh.com.br

O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda., regis-trado no Cartório Jero Oliva, arquivada na-quela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Registrada na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62.Insc. Estadual nº 62.881.449.00-81.

Circulação:O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Pro-

dutores da Cidade Nova, bancas de revis-tas, padarias, postos de combustíveis, lo-jas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, e partes da Renas-cença, Ipiranga, União e adjacên cias.

Periodicidade: 26 de fevereiro a 25 de março de 2011Impressão: Sempre Editora

Esta edição foi editada seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa

Os artigos assinados não espelham, neces-sariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

A presidente Dilma Rousseff já deu a ver que possui di-nâmica gerencial própria, valorizando a fixação de me-tas e cobrando resultados; bem, ao menos é isso que tem deixado passar à opinião pública, sendo ainda cedo para se afirmar que se trata de uma ação tática verdadeira e não mera retórica, similar à escancarada por Fernando Collor no início de seu funesto mandato presidencial.

Apesar disso, deu ela própria a entender que seu inten-to governamental pode não se pretender tão reformista como o necessário para a consolidação das estruturas vitais do Brasil como um país confiável e viável.

De início, isso se viu pelo eloquente silêncio, em todos os pronunciamentos oficiais nos quais traçou – gene-ricamente – os objetivos centrais de sua preocupação, quanto à sempre tormentosa questão previdenciária.

Fonte capital de ação social é a Previdência um esco-adouro de recursos dependente de contínua e séria atenção dos governantes, de forma a estancar vaza-mentos oriundos de uma legislação arcaica e - quanto ao segmento laboral público - perdulária, além de al-tamente discriminatória.

Algo se fez no primeiro mandato de Fernando Hen-rique e de Luís Inácio da Silva, mas ainda longe do que se faz necessário, à vista do princípio isonômico inalienável e das imposições demográficas!

Apesar disso, a presidente deixa transparecer que não pretende dedicar-se ao assunto, ao menos não na in-tensidade e direção desejáveis; sabe-se que tal matéria envolve polêmicas a não mais poder, o que torna a tramitação de projetos sobre ela complexa e, não raro, dispendiosa – à vista da forma pouco republicana com que se promove a negociação pertinente.

Tal dificuldade, no entanto, não exime a presidente de sua responsabilidade de pensar o futuro, de avançar algo mais na direção das alterações indispensáveis para assegurar a velhice minimamente confortável para os brasileiros.

O incômodo quanto à timidez da postura governa-mental nesse assunto se revelou mais aborrecido e até mesmo temerário diante do anúncio do pacote de cor-tes de despesas feito pelo governo – tornado conheci-do apenas em forma de esboço intencional.

Parte significativa dos cortes incidiu sobre as chama-das “emendas parlamentares”, por mais das quais se sugere medidas de investimentos em intervenções fí-sicas ou programáticas; ora, se elas forem falazes ou precárias, seria o caso de veto, mas se não foi este o entendimento do governo, dando-lhes aprovação, não deveriam ser o cerne da contenção de gastos, já que despidas de caráter permanente.

O problema fiscal brasileiro é estrutural, exigindo, por isso mesmo, corte maduros, de caráter contínuo, para estancar sangrias persistentes do dinheiro público; em outras palavras, os cortes têm de incidir em gastos contínuos e não episódicos.

Nesse sentido, dever-se-ia privilegiar a redução defini-tiva de gastos com o custeio, em especial aqueles com pessoal, dado o inchaço absurdo da máquina adminis-trativa, com cargos comissionados aos borbotões, eli-minando centenas e centenas deles; além disso, deve-se rever a política de concessão de vantagens e benefícios, totalmente divorciada da realidade nacional.

Apenas promovendo-se cortes dessa natureza se aper-feiçoará a qualidade da despesa pública permanente, viabilizando o investimento reprodutivo e, com isso, o bem-estar dos cidadãos.

Por Guilherme Nunes Avelar - Advogado

Sinais inquietantes de timidez

indiferença e pouco caso na regional nordesteO nosso prefeito, competente e bem-intencionado que é, tem nas mãos dois instrumentos para fazer, de fato, a administração que pretende para BH, com uma equipe de sua integral confiança: uma caneta e uma reforma administrativa que já está em curso.

Eleito através de um processo eleitoral diferenciado está cumprindo a espinhosa missão de honrar uma série de compromissos assumidos durante o processo eleitoral.

A carreira de Márcio Lacerda passou primeiramente pelo setor técnico. Para muitos o prefeito parecia pouco afeito à política, mas depois de eleito para comandar a capital mineira tomou gosto pelo cargo. Está se saindo bem, apesar de, claramente, não contar com muita vontade de alguns de seus gestores e lideranças, muitos deles oriundos da gestão passada na PBH. Essa falta de vontade compromete a atual administração, deixando a comunidade de lado em suas principais demandas.

É o que ocorre no tocante à Administração Regional Nordeste da PBH e em alguns outros órgãos e Secretarias. Já é notória a indiferença e pouco caso de alguns dirigentes para com essa importante regional que é a Nordeste. Não

Nós que moramos na Rua Ilacir Pereira Lima, no Silveira, estamos enfrentando um problema: trata-se de um morador de rua e sua “esposa”, que reviram as latas de lixo, fazem muita sujeira e trazem outras pessoas da rua, que bebem, alcoolizam-se e urinam na nossa frente. Há pouco tempo, ele brigou com a mulher e ateou fogo em tudo - chegou o Corpo de

Bombeiros e a Polícia... Eles ficam na Rua Ilacir Pereira Lima com Rua Zaíra de Paula.

Não vislumbro solução jurídica; por isso apelo a vocês do Tribuna do Cidade Nova. Vi a passarela da Feira dos Produtores sendo construída devido ao jornal e vejo a pressão que exerce sobre problemas como o da Av. José Cândido da Silveira

– também com moradores de rua que invadiram um local.

Por isso, sugiro a publicação de um artigo a respeito do assunto, a fim de chamar a atenção da sociedade e das autoridades públicas, que visem à solução do problema.

Ulysses MartinsOficial Judiciário do Tribunal de Justiça de MG

escutam ou dialogam com nossas lideranças, reconhecem e apenas se reportam à grande mídia, fazem pouco empenho com as mais diversas ocorrências registradas na região, levando moradores e lideranças comunitárias a acreditar que estão pregando no deserto.

Coincidência ou não, acreditamos que o próprio prefeito já percebeu isso e deve atuar com firmeza e determinação, como tem mostrado em outras situações. Não é novidade nos corredores da Câmara Municipal e da própria Prefeitura, que poderá haver mudança radical na direção e nas ações da pasta de Política Social e na Administração Regional Nordeste e algums outros órgãos, que estão deixando muito a desejar.

Chegou a hora de o prefeito Márcio Lacerda colocar em campo o time verdadeiro, de sua estreita confiança, que interaja com a comunidade e suas reconhecidas lideranças. Que saiba ouvir, dialogar e que participe ativamente da vida da comunidade, com a gentileza, atenção e desprendimento político, que tem marcado de fato a sua administração.

Prefeito use a sua caneta! A comunidade aguarda com ansiedade as trocas necessárias para que nossa regional tenha mais vez na Prefeitura e na cidade.

TRIBUNA - BH 2Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 – Edição N. 41

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Silveira

PBH1210-0654 AD JR Volta as Aulas 24,6x19cm.indd 1 08/02/11 09:33

A Rua Ilacir Perei-ra Lima, no bairro Silveira, precisa urgentemente, em respeito a todos que por ali residem ou trafegam, de es-pecial atenção da Prefeitura de Belo Horizonte.

Por ser uma via bonita e atraente, tem por toda sua extensão algumas parti-cularidades que não po-dem passar despercebi-das. Parecem até mesmo já inseridas na paisagem local, devido à omissão do poder público. Vejam: o maior estacionamento particular de ambulân-cias em via pública de BH – apenas duas vagas são autorizadas; ponto de apoio para famílias de sem-teto; pista de teste drive para agências e con-cessionárias de veículos e depósito de lixo. Tam-bém, em conjunto com a Rua Waldir Leite Pena e outras, está servindo de área de lazer para ratos.

Os moradores do Silveira querem saber: onde es-tão a Assistência Social da PBH, a Administração Regional e a BHTrans, que não põem ordem nesses abusos?

rua ilacir precisa de mais atenção

Caso continue como está,

a rua Ilacir brevemente

poderá se tornar área

exclusiva para estacionamento, depósito de lixo e moradia para

sem teto

“As águas de março fechando o verão” já dizia o poeta em tempos mais saudáveis de outrora e longe da epidemia de Dengue, que persiste no País. E o saldo final é apenas a constatação do aumento da incidência dos casos de dengue na capital mineira. A união de esforços entre prefeituras e governo esta-dual, mobiliza todos os setores da sociedade civil junto a uma Força Tarefa com apoio de Militares. Agora a parceria se estendeu entre a Prefeitura de Belo Horizonte e uma emis-sora de Rádio FM. O morador do imóvel li-vre de foco do Aedes aegypti concorre a um vale compra de R$500. A promoção abrange todas as regiões da cidade. O sorteio é feito uma vez por mês.

Os 1,7 mil Agentes de Combate a Endemias (ACEs) da cidade, recebem desde o dia 14 de fevereiro, o reforço da Força Tarefa composta de 140 homens do Exército, da Aeronáutica e de agentes da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Esta Força Tarefa está em ações preven-tivas até meados de março nas regiões Leste, Norte, Noroeste, Nordeste, Pampulha e Ven-da Nova, onde o mapa de risco indica altos índices de transmissão da doença. Cada inte-grante da Força Tarefa visita em média 28 ca-sas por dia. Já foram vistoriados 10.950 imó-veis. Os Agentes de Combate as Endemias vistoriam cerca de 800mil imóveis a cada dois meses em um total de quatro visitas por ano.

aumenta o perigo da dengue no final do verão brasileiro

TRIBUNA - BH3Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 – Edição N. 41

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ortodontia e estética, uma combinação de sucesso

Saúde & Beleza

Por Luciana Sampaio - Esteticista

Muitas pessoas almejam al-cançar um corpo perfeito

e uma pele bem tratada, mas muitas vezes esquecem a im-portância de se ter uma boa saú-de bucal para conquistar uma estética completa e harmoniosa.

Hoje, um sorriso bonito, com dentes bem alinhados e sau-dáveis, complementa a esté-tica facial. Abaixo, seguem al-gumas dicas para se conquis-tar belo e saudável.

Até pouco tempo atrás, os apa-relhos fixos eram de metal, o que dificultava o uso para pacientes que queriam algo mais estético e menos percep-tível. Para solucionar esse pro-blema, criaram um aparelho chamado da cor do dente, que pode ser de policarbonato ou cerâmica, podendo ser auto ligável ou não. Esse novo tipo de aparelho foi o responsável por um aumento significativo no atendimento de pacientes adultos, que passaram a ali-nhar seus sorrisos com um aparelho mais discreto. Mes-mo assim, as empresas que-riam algo ainda mais estético e os pacientes também.

O mais recente lançamento é o aparelho ortodôntico de safira. Ele não é da cor do dente como os citados anteriormente, mas é tão transparente quanto o vi-dro e quase não aparece.

Além da transparência seu ta-manho foi reduzido tornando-o menos aparente ainda. Seu po-der de polimento, transparên-cia, tamanho e maior resistên-cia que os braquetes existentes foram possíveis devido ao grau de dureza da safira, que só é menor que a do diamante.

Já a ortodontia auto ligável, de cerâmica, elimina as liga-duras de sujeição – as famo-sas “borrachinhas” – do arco ao braquete, facilitando a lim-peza e evitando a retenção de restos de alimentos.

Ademais, o desenho dos bra-quetes favorece para que os dentes consigam o alinhamento adequado mais rapidamente, diminuindo o tempo de trata-mento; além de ser perfeito para se obter estética e comodidade. As manutenções na ortodontia auto ligável são realizadas ge-ralmente de dois em dois me-ses, diferentemente dos apare-

lhos fixos tradicionais, os quais necessitam de manutenção mensal feita pelo especialista.

Outra proposta é dada pelo sis-tema conhecido como “alinha-dores”, os quais têm sido vistos como algo realmente eficaz. Uma opção mais viável e estéti-ca para pequenos movimentos dentários e, principalmente, para pacientes que já fizeram tratamento com aparelho fixo e que por algum motivo tiveram um ou mais dentes que se mo-vimentaram ao longo dos anos, interferindo na estética alcan-çada pelo tratamento ortodôn-tico outrora realizado.

A escolha entre um aparelho ou outro deve ser feita juntamente com um profissional qualifica-do, para garantir a satisfação do paciente e obter resultado melhor ao final do tratamento. É importante salientar que além de qualificado, o profissional deve possuir domínio na técnica especifica do aparelho escolhido.

Por que fazer um tratamento ortodôntico?

– Esse tratamento, quando bem indicado, traz melhoria na condição de saúde em ge-ral. Dentes bem alinhados fa-cilitam a higiene e evitam pro-blemas de gengiva e de perda óssea de suporte dos dentes. Evitam desgastes excessivos entre os dentes, melhoram a mastigação e podem prevenir problemas na articulação da

mandíbula. Psicologicamen-te, um sorriso bonito melhora muito a autoestima.

Adultos podem se submeter ao tratamento ortodôntico?

– Sim, desde que os dentes e tecidos de suporte (gengivas e ossos) estejam saudáveis. Hoje em dia, quase 80% dos pa-cientes que nos procuram são adultos. A ortodontia moderna nos fornece aparelhos estéticos transparentes que passam des-percebidos ao contato interpes-soal habitual.

Esse tratamento dói?

– Não. É possível que haja um desconforto no começo do tra-tamento até que se acostume com o aparelho. Quando se faz as trocas dos fios no transcurso do tratamento, também pode haver um pequeno incômodo que se normaliza após um ou dois dias.

Quanto tempo demora o tra-tamento ortodôntico?

– Embora seja difícil prever o tempo do tratamento orto-dôntico, pois ele depende de vários fatores, em média leva--se de 18 a 36 meses.

Contatos

Dra. Luciana Mendonça (31) 4103 0607 Odontologia Geral e Ortodontia

Luciana Sampaio (31) 3023 7783

Para Luciana Sampaio e Luciana Mendonça, um sorriso bonito complementa a estética facial

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No dia 23 de fevereiro, em ho-menagem ao 106º aniversário do Rotary e em apoio à campanha de erradicação da pólio, o Rotary International e a Sanofi Pasteur, uma das principais fornecedoras da vacina antipólio, se uniram para tocar o sino de abertura em quatro bolsas de valores na Euro-pa. O presidente do RI, Ray Klin-ginsmith, tocou o sino de fecha-mento do dia na Bolsa de Valores de Nova York. Representantes das duas organizações estiveram-

presentes nas sessões de abertura em Lisboa, Amsterdã, Bruxelas e Paris, marcando a primeira vez em que o sino foi tocado em prol da mesma causa nos cinco locais.

A Sanofi Pasteur, a maior empresa mundial dedicada inteiramente a vacinas para uso humano, vem desempe-nhando um papel importantíssimo na luta contra a pólio, com a contribuição de milhões de doses da vacina oral à Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, da qual o Ro-tary, a Organização Mundial da Saúde e o Unicef fazem parte. A empresa já doou 120 milhões de doses da vacina para a imunização de crianças em locais como Angola, Li-béria, Serra Leoa, Somália e Sudão.

Na semana de 23 de fevereiro, Rotary Club e distritos rotá-rios iluminaram ícones arquitetônicos do mundo inteiro com a mensagem Elimine a Pólio Agora, para divulgar a promes-sa do Rotary de acabar com a doença de uma vez por todas.

O Rotary Club Belo Horizonte Cidade Nova também está empenhado na campanha do Rotary Internacional para eliminação da pólio no mundo. Se sua empresa estiver in-teressada em nos ajudar a combater esse mal, fale conosco. O nosso email é [email protected]. As nossas reuniões semanais são às segundas-feiras, às19 horas, no Restaurante do Porto, Cidade Nova.

Consciente da importância de seu papel na sociedade, o Ins-tituto Minas Pela Paz (IMPP ) uma organização não governa-mental, em parceria com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) abraçou mais uma nobre causa e promove a campanha “Crack Destrói”. Campanha conta com o apoio da Libra Comunicação e do jornal Tribuna da Cidade Nova.

No intuito de evitar que mais pessoas entrem no mundo do crack, o projeto e sua campanha mostram de forma impac-tante, mas sutil, as perdas trazidas pelo uso desta droga. Essa campanha terá abrangência em todo o Estado com ações de di-vulgação na mídia, palestras, seminários e ciclos de discussão em escolas e universidades.

Todos na campanha “Crack Destrói”.

CeleBração do 106º aniverSário do rotary

tCn apóia Campanha “CraCk deStrói”

Aniversário do Rotary Club lembra a campanha pela erradicação da Pólio

TRIBUNA - BH 4Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 – Edição N. 41

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Região Nordeste

Bhtrans estabelece a confusão na região da Cidade novaAlteração do fluxo de tráfego complica trânsito e irrita os moradores

Assim como tem acon-tecido em outras

iniciativas a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) se reuniu com um peque-no grupo de lideranças e políticos que lhes convêm e promoveu bruscas alte-rações nos bairros Cidade Nova, Silveira e Nova Flo-resta. Essa parece ser a ro-tina do órgão que, no míni-mo, deveria dar satisfação a todos os moradores que vão ser obrigados a se ade-quar a uma nova situação no trânsito.

A empresa que deveria oti-mizar e dar fluidez ao trân-sito conseguiu gerar con-fusão e caos na região da Cidade Nova. No momen-to, várias ruas têm senti-dos permitidos e proibi-dos, quarteirões foram in-vertidos para agradar um

determinado morador ou comerciante e motoristas são obrigados a percorrer quilômetros para vencer a distância de um quartei-rão. Medidas foram toma-das sem critérios técnicos e de gestão do trânsito – hoje existem programas de computadores que simu-lam situações no fluxo de trânsito de veículos antes de quaisquer medidas ar-bitrárias, algumas visivel-mente adotadas para agra-dar comerciantes e políti-cos – caso das ruas Tabelião Ferreira, Pedro Paulo Peni-do, Pimenta da Veiga, Dr. Júlio Otaviano Ferreira e Luther King –, com exclusi-vos interesses particulares contra o interesse coletivo da comunidade.

Procurada por nossa re-portagem, veja a simplória manifestação da equipe da

BHTrans no que diz res-peito às alterações do trá-fego e trânsito na região:

“É preciso aproveitar o momento de mudanças e análises para solucionar os problemas na Avenida José Cândido da Silveira”, informa Gilvan Marçal, da Assessoria de Comu-nicação da BHTrans. Ele até incita a participação de moradores da região da Cidade Nova a usar o telefone 156 para mostrar os problemas causados pe-las mudanças na avenida, porque “é mais difícil de-tectar os problemas dentro do bairro que nos corredo-res de trânsito”.

Os usuários da Avenida José Cândido da Silveira são unânimes em recla-mar das alterações feitas nos bairros Sagrada Famí-

lia e Cidade Nova, depois do dia 16 de fevereiro. A BHTrans garante que dentro do Sagrada Famí-lia as mudanças surtiram efeitos. “Na Cidade Nova já detectamos que exis-tem problemas, precisa-mos identificar onde está nascendo, para onde vai e como solucioná-los. O prazo de mudança depen-de de estudos, análises e de um mês, no mínimo, de vigilância para fazer as devidas alterações”. A assessoria da BHTrans es-clarece que o “trânsito na José Cândido sempre foi complicado. Não podemos deixá-lo pior. É melhor deixar com estava antes”.

Para a BHTrans, a inter-venção na José Cândido é uma questão de segu-rança no trânsito. “Tudo que é seguro é mais len-

to e devagar”, assegura o assessor lembrando que a Avenida José Cândido da Silveira e as ruas do bairro Sagrada Família “são usa-das para fugir do corredor de trânsito da Avenida Cristiano Machado, do tú-nel e do complexo da La-goinha. Leva um público muito grande para dentro do bairro, através da Rua São Lázaro. É preciso di-luir este fluxo de trânsito. O crescimento da frota de veículos está levando os problemas dos corredores para dentro dos bairros também”. A constatação dessa “fuga” de motoris-tas da Av. Cristiano Ma-chado parece não ter sido assimilada pela BHTrans, pois o que fez na Cidade Nova foi fechar impor-tantes vias de acesso e retornos e acabar com a tranqüilidade de ruas com trânsito local. Motoristas gastam o dobro de tempo para sair do bairro. Mora-dores estão com os nervos à flor da pele e ameaçam, inclusive, fechar as vias, em protesto pela falta de respeito. Minimizando a situação, Gilvaz Marçal insiste para que os mora-dores da região da Cidade Nova “acionem a BHTrans através dos canais compe-tentes”. O momento é ago-ra! Liguem 156.

Moradores reclamam do redirecionamento de todo o tráfego que saí do bairro em direção à Sagrada Família e Sabará passar pela Rua Irmãos Kennedy. Via não comporta esse tráfego e existem alternativas técnicas mais eficientes

Enquanto isso, a Rua Luther King, antes mão dupla e outra saída da Cidade Nova, foi transformada em via de entrada do bairro, mas a medida é uma inutilidade pela falta de acesso de veículos na rua

A diretoria do Movi-mento Linha Verde Mais Humana enca-

minhou para nossa reportagem um documento assinado pelo seu coor-denador, Waldemar Pedro, e enviado à BHTrans. Veja a íntegra abaixo:

“Por favor, nos respeite, Sr. Ra-mon Victor César, presidente da BHTrans! O Sr. deve se lembrar de nós que lhe entregamos, em reunião pública na Regional Nordeste, uma carta contendo nossas preocupações sobre a Avenida Cristiano Machado e todo seu entorno e já faz dois anos Sr. Ramon, e, até agora, não recebe-mos nenhum bilhete em retorno.”

“O Sr. vai se lembrar, também, de reu-nião realizada há quase outros dois anos em seu gabinete com a presen-ça além da nossa comissão, de toda a coordenação do Movimento De-

fenda BH, da presidente da Câmara Municipal, a hoje deputada estadual Luzia Ferreira – passou tanto tempo que ela foi até prefeita de BH. Mesmo assim, Sr. presidente, não obtivemos mais uma vez nenhuma resposta de sua parte, que no mínimo seria um gesto de educação, aquela que vem lá do berço, com todo este grupo de ci-dadãos interessados na qualidade de vida em nossa cidade lhe oferecendo uma visão realista de importantes re-giões de BH e novamente se aplican-do em lhe entregar um documento escrito, bem elaborado e que mate-rializava nossas preocupações com o transporte e transito. Entretanto, pela passagem que tivemos com o Sr. no Palácio Tiradentes onde fomos rece-bidos com respeito e valor pelo go-vernador Anastasia, esta configurado que respeito pelo povo passa longe do seu vocabulário e conduta. Naquele dia lhe propusemos conversar sobre

os impactos da Linha Verde na Ave-nida José Candido da Silveira, onde as pessoas para ultrapassar 15 metros arriscavam a vida todos os dias, sem contar com os acidentes proporciona-dos pela tradicional teimosia da sua empresa em manter aberta uma rua clandestina que desemboca na aveni-da através do deposito de material de construção.”

“Sr. Presidente, hoje a BHTrans se su-perou em nossa região: Silveira; Nova Floresta; Bairro da Graça; Sagrada Fa-mília; Cidade Nova. Foi implantado à FORÇA uma alteração de grande vulto em diversas ruas da Cidade Nova com reflexo direto em todos os nossos bairros. Conquistas que ob-tivemos no Fórum democrático do COMAM foram derrubadas por sua caneta e as de seus subordinados. E um temor nos assola: Estamos no Egi-to? Em Cuba? Na Venezuela?”

“Senhor presidente a sua empresa mais uma vez NÃO NOS OUVIU e não ouviu também o nosso Secre-tário da Regional Nordeste. Soube-mos a poucos dias de uma reunião que teria acontecido dentro da Ci-dade Nova, mas sem a presença também” dos legítimos represen-tantes daquela comunidade.”

“O nosso sentimento é de revolta, mas não vamos desanimar, pois amamos BH.”

“Senhor presidente nos respeite. Respeite o prefeito Márcio Lacerda, não manche a sua gestão. EXIGI-MOS direito a voz! É hora de des-construir a personalidade AUTO-RITÁRIA da BHTrans. O abuso foi longe demais!”

Waldemar PedroCoordenador da CCLVH via Facebook.

Movimento cobra mais respeito

Por Júlio Tentaterra e Lucas Martins

Por Waldemar Pedro

TRIBUNA - BH 6Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 – Edição N. 41

Page 7: ED41-TribunaBH

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Bhtrans estabelece a confusão na região da Cidade novaPropostas para um tráfego melhor na Cidade NovaO Tribuna recebeu inúmeras mensagens reclamando das alterações processadas pela BHTrans na região. Como o morador conhece com mais pro-fundidade onde mora, pensamos que seria pertinente o órgão gestor de trânsito de Belo Horizonte observar com atenção as propostas sugeridas.

Através da Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira em direção à Av. José Cândido da Silveira, com o recuo do semáforo da José Cân-dido para o início do retorno. O trajeto será mais curto do que o proposto pela BHTrans. A rua continuaria mão dupla, mas apenas para que viesse da Av. José Cândido da Silveira. Para o motorista que utilizar a Rua Conselheiro Lafaiete, existe um retorno para a Cidade Nova logo acima, próximo ao Serpro.

Moradores querem a volta da mão dupla na Pedro Paulo Peni-do. Atualmente a rua tem somente um quarteirão em mão única e o restante em mão dupla. A volta da mão dupla também faci-lita o acesso à Av. Cristiano Machado e à Feira dos Produtores.

Na forma como a BHTrans propôs: pela Rua Tabelião Ferreira de Carvalho, apenas com a sensatez de manter a mão de di-reção até a Rua Cel. Pedro Paulo Penido, sem o impedimento de se usar o quarteirão desde a Rua José Maria Martins. Desta forma o fluxo de trânsito não ficaria confuso. Outra entrada já foi citada acima: pela Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, via Av. José Cândido da Silveira.

Através das ruas Professor Pi-menta da Veiga, desde a Rua Cel. Pedro Paulo Pe-nido até a José Cândido; Rua Ir-mãos Kennedy, Rua Luther King – atualmente com

mão invertida e inútil para o bairro, Rua Cel. Pedro Paulo Peni-do e também pela Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, em direção bairro-centro. Isto poria fim à única saída orientada atualmente pela BHTrans, que congestiona a pequena Rua Irmãos Kenne-dy e tumultua a área central do bairro Cidade Nova. O retorno para Sabará seria uma segunda opção, o que ajudaria a não so-brecarregar a Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira.

retorno para Santa inês, horto e Sabará:

rua Cel. pedro paulo penido:

entrada para a Cidade nova via Sagrada Família e Sabará:

Saída para avenidas Cristiano machado e José Cândido da Silveira, retorno para Sagrada Família e Sabará:

Os vereadores Már-cio Almeida, Pricila Teixeira, Leonardo Mattos também estão atentos aos aconteci-mentos aqui na região. Alguns aqui residem e convivem com os problemas enfrenta-dos pela comunidade. Eles prometem, no reinício dos trabalhos da Câmara Municipal, levar o assunto e as demandas da comuni-dade e do TCN para o plenário e cobrar mais atenção da PBH.

vereadores da região também

estão preocupados

TRIBUNA - BH7Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 – Edição N. 41

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Empresários de sucesso

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emiro Barbini

Emiro Barbini tem grande presença junto à nossa co-munidade, onde deixou a marca de seu talento como educador e empreende-dor, interagindo, apoiando e participando ativamente do dia-a-dia de nossa gente. Recentemente, tomou posse como presidente do Sindi-cato das Escolas Particulares de Minas Gerais, eleito para o triênio 2011/2013. É sócio--proprietário do colégio M2, de Lagoa Santa.

Formado em Matemática, Fí-sica, Pedagogia e com MBA em Administração Estraté-gica. Foi professor, coorde-nador, supervisor e diretor do Colégio Santo Agostinho, diretor do Colégio Magnum

Cidade Nova, sócio-diretor do Colégio Magnum Buri-tis e fundador e diretor da faculdade INED/Pitágoras. No SINEP/MG, foi Diretor Administrativo e Diretor Fi-nanceiro por dois mandatos. Em entrevista, Emiro Barbi-ni conta as expectativas para o mandato da nova diretoria do SINEP/MG nos próximos três anos.

Quais serão as característi-cas da atual gestão?– Qualquer sindicato de es-colas particulares do Brasil tem o dever de defender os interesses da escola particu-lar e ficar sempre atento aos projetos de lei e medidas que possam interferir na ges-tão e no funcionamento das

próprias instituições. Outro ponto importante tem sido, nas convenções coletivas de trabalho, desenvolver um trabalho de estratégia para separar as negociações por segmentos. Trata-se de um processo, mas é preciso com-preender que os interesses de uma escola de Educação Infantil são muito diferentes dos interesses de instituições de Ensino Superior. É uma questão até de sobrevivên-cia destas próprias escolas. Vamos dar continuidade à gestão passada, sempre con-ciliadora e aberta ao diálogo. Conseguimos ter nossa sede própria, ampla, moderna, onde pudemos oferecer mais de 140 cursos, pales-tras e atividades que pro-porcionaram integração e aperfeiçoamento da própria gestão escolar. O SINEP/MG encontra-se hoje com uma situação financeira boa, tran-quila e poderemos investir ainda mais em todos os ser-viços que beneficiam nossos associados.

E como se dá o diálogo do SINEP/MG com os outros setores da sociedade?– O diálogo sempre é o melhor caminho para re-solver os problemas e en-contrar uma solução que seja melhor para todos. É importante perceber que se a escola vai bem, vai bem o funcionário e o professor que trabalha

nela. Os diretores devem saber da responsabilidade e da importância da escola particular mineira. Muitas famílias dependem dela. Muitos empregos diretos e indiretos são gerados pela escola particular. Nosso segmento hoje represen-ta uma das maiores fatias do PIB do estado. É uma responsabilidade muito grande. É fundamental um bom relacionamento com todas as entidades que envolvem a educação. Nossa maneira de agir sempre será serena, tran-quila, com competência.

Esta serenidade estará presente nas negociações da Convenção Coletiva de Trabalho?– Vai ser prioridade. Nós acreditamos que através do diálogo é que é possível o en-tendimento. Não vamos pre-judicar nem professores nem funcionários. Qualquer dire-tor sabe que sua maior joia dentro da escola é um grupo de professores motivados. A Convenção Coletiva vai par-tir de muita persistência. Po-derá ser dura, poderá haver atritos. Mas nunca perderá o diálogo. Agiremos com fir-meza e suavidade.

Emiro Barbini defende o diálogo para se encontrar uma solução que seja melhor para todos

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Presidente do sindicato das escolas Particulares de mg

TRIBUNA - BH 8Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 – Edição N. 41

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Em Tempo

vale a pena conferircasamento concorrido em aracajú

Pm na passarela da Feira dos Produtores

show no Hilário’s bar

eu tenho a força...O casamento do Médico Veterinário Fabrício Oli-veira e a Odontóloga Dé-bora, na cidade de Araca-jú, foi uma festa perfeita, em grande estilo. O TCN foi convidado e conferiu o marcante acontecimento. Um grande grupo de ami-gos Cinovenses se deslo-cou de BH para abraçar o simpático casal. Fabrício é filho de Vânia e Antonio Oliveira e residiu aqui na Cidade Nova por vários anos, tendo começado seus estudos na reconhe-cida E.E. Maria Modesta Cravo. Parabéns Fabrício e Débora, que já devem ter voltado de Punta Canã, na República Dominicana.

Como já era previsível, a nova passarela para pe-destres em frente à Fei-ra dos Produtores, na Cidade Nova, nem foi inaugurada, mas, como as demais, já conta com os habituais moradores, desocupados e sem teto. Seria interessante que um imóvel, que é público, e está localizado numa das extremidades da passare-la, viesse a ser ocupado imediatamente pela Polí-cia Militar antes que ou-tra destinação seja dada ao imóvel. A Drogaria Araújo até já disponibili-zou vagas para as viatu-ras da PM. Antes cedo do que tarde.

Jaqueline Figueiredo, cantora, compositora e instru-mentista está nas noites de BH com um estilo despoja-do e irreverente. Um estilo musical que agrada a todas as idades e estilos musicais.

Confira esse verdadeiro show no Hilário’s Bar, no Nova Floresta. Contato: (31) 3450 7351 / 9212 8498

É curioso e está chamando a atenção dos moradores do bairro Renascença o grande número de faixas afixadas por algum morador se dizendo responsá-vel pela confusa alteração do trânsito em diversas ruas do bairro, em especial nas proximidades da Igreja de Santo Afonso de Ligório.

Como se deu todo esse processo? A BHTrans ouviu de fato a comunidade? Ele atende aos demais morado-res? Convencer a BHTrans a realizar tamanha modifi-cação não deve ter sido fácil.

TRIBUNA - BH9Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 – Edição N. 41

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Sociedade

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TRIBUNA - BH 10Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 – Edição N. 41

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atua por mais de 30 anos.

Atuante, determinado e aguerrido sindicalista, par-ticipou de dezenas de cam-panhas salariais, sempre presente na mesa de ne-gociações, reivindicando

É muito gratificante, re-ceber Ângelo Flores em

nossa sala de visitas. Esse grande amigo, advogado, contador e auditor de Tribu-tos, tem marcante presença no meio dos servidores públicos municipais, onde

direitos para os servidores sem geral.

Atual presidente da Asso-ciação dos Servidores Mu-nicipais da Prefeitura de Belo Horizonte – ASSEMP, uma das mais conceitua-das entidades, sem fins lu-crativos, que atua na área de prestação de serviços pra funcionários, podemos afirmar que a Associação evoluiu bastante na gestão de Ângelo Flores. Ele deu um novo sopro de vida nos destinos da ASSEMP quan-do assumiu pela primeira vez sua presidência em 1995. Sua história com esta instituição começou anos antes, ao aceitar o convite do então presidente Saulo Converso Lara para inte-grar a diretoria, ao ser elei-to vice-presidente. Ele não se intimidou com o serviço voluntário praticado pela diretoria, pelo contrário, encarou firme o desafio.

A ASSEMP no início tinha somente 800 sócios e pres-

tava poucos serviços para eles. Atualmente, Ângelo Flores comemora a marca de 14.200 associados em 15 anos e em seu tercei-ro mandato. “A associa-ção saiu de sua inércia e foi para a guerra”, para chegar ao funcionários da ativa e inativos. “Nos-so objeto principal são os sócios”, declara convicto o presidente. Acrescenta que “a mágica é criar pro-dutos que tragam os fun-cionários públicos para a associação. A mágica é ser crível, acreditável. Nossos associados têm vantagens com produtos honestos, sérios e perenes”.

A associação oferece aten-dimento dentário gratuito, biblioteca, serviço social, núcleo de convivência so-cial e cultural, seguros de vida e auxilio funeral, em-préstimos a juros mais bai-xo que do mercado, convê-nios com operadoras pla-nos de saúde e telefonia, serviços de comunicação

através do jornal Notícia Urgente, serviço jurídico e ouvidoria e, também, área de lazer no terraço AS-SEMP. A ação mais nova é o ASSEMP Itinerante, cria-do recentemente, para che-gar mais perto do servidor em seu local de trabalho. O resultado é a conquista de novos associados.

Ângelo Flores confessa: “consegui aplicar minha filosofia de vida, aqui den-tro. Programar uma asso-ciação humanista e existen-cialista. A ASSEMP é uma democracia, nosso lema é: Acima de tudo, a fraterni-dade”. Outro orgulho do presidente é contar com “70 funcionários bem pa-gos, com salários melhores que do mercado” e também ter adquirido a nova sede. São oito andares, na Rua da Bahia quase esquina de Avenida Augusto de Lima. Os contatos com a ASSEMP podem ser feitos através do telefone 3237-5000 ou no site: www.assemp.org.br.

Sala de Visitas / Defesa do Consumidor

Ângelo Floresadministrador por excelência

Atualmente, se tornou comum a facilidade e

simplicidade de adquirir qualquer produto ou serviço posto a venda pelas empresas no mercado de con-sumo. Com o intuito de obter ainda mais lucros essas empresas deixam a cautela e a segurança de lado e acabam facilitando a atuação de fraudadores que utilizam o nome e o CPF de pessoas de boa índole.

Com isso, se tornou frequente a negativação indevida do nome de bons pagadores nos cadastros res-tritivos de crédito. As empresas vêm, cada vez mais, “sujando” o nome e CPF dos cidadãos de ma-neira indevida.

Muitos não sabem que essa inclusão

indevida do nome do consumidor nos cadastros restritivos de crédito gera indenização por danos morais, pois se presume ofensa a honra e ao bom nome do cidadão que não teve culpa pelo ato abusivo praticado pela empresa infratora.

Um morador da região nordeste pas-sou por uma situação constrangedo-ra ao ver seu nome incluído no SPC/SERASA indevidamente haja vista que jamais havia contratado com uma grande empresa de telefonia.

Diante do ato lesivo praticado pela referida empresa, esse cida-dão buscou orientação jurídica no intuito de saber como se proceder para cancelar definitivamente a negativação irregular do seu nome nos órgãos de proteção ao crédito.

Ao tomar ciência que a justiça es-tava solucionando todo o proble-ma de inscrição indevida no SPC/SERASA, esse cidadão ajuizou no Juizado Especial Cível de Belo Ho-rizonte uma ação de indenização para requerer a retirada do seu nome dos cadastros de inadim-plentes, o cancelamento do débito irregular, bem como a condenação da empresa ao pagamento de inde-nização por danos morais.

Seguindo o entendimento dos ma-gistrados e dos tribunais, o juiz acolheu todos os pedidos formula-dos na mencionada ação e conde-nou a empresa a pagar a título de indenização por danos morais o valor correspondente a 40 (quaren-ta) salários mínimos.

Esse exemplo demonstra que todo o consumidor lesado pode procurar a justiça no intuito de fazer prevalecer os direitos previstos no Código de Defesa do Consumidor.

Infelizmente muitos consumidores brasileiros ainda não sabem qual a atitude a ser tomada diante de um problema que envolve uma relação de consumo.

Se o consumidor se deparar dian-te de uma situação similar a citada acima ou perante qualquer proble-ma que atinja seus direitos como consumidor, o ideal é buscar uma orientação jurídica a fim de procu-rar garantir a melhor solução para coibir atos abusivos praticados pe-las empresas infratoras.

a inCluSão indevida do nome no SpC/SeraSa gera indeniZação por danoS moraiSAdriano Mendes Duarte - Advogado especialista em direito do consumidor

TRIBUNA - BH11Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 – Edição N. 41

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Seu Bairro

proibição de sacolas plásticas causa polêmica

“Sacolas plásticas nunca mais”. Este é o slogan da campanha para estimular o consumidor a substituir a sacola de plástico polietileno pela sacola de plástico oxi-biodegradável. A campanha apoia à Lei Municipal 9.529/2008, modificada pelo Decreto 13.446/2008, que proíbe o uso de qualquer sacola plástica que não seja compostável, feita de material degradável na natureza. Esta mobilização tem caráter educativo e conta com o apoio de várias entidades de classe e da Prefeitura de Belo Horizonte. A campanha, que vem causando polêmica na cidade, terá início dia 13 de março e se estenderá por 45 dias, terminando em 19 de abril, quando a lei

entrará em vigor, proibindo lojas, supermercados, padarias, drogarias e outros estabelecimentos varejistas de utilizar as tradicionais sacolas de plástico. A polêmica é que a substituição custará caro ao consumidor, que terá que pagar para transportar os produtos comprados, principalmente nos supermercados.

O coordenador da campanha na capital mineira é o presidente da Associação Mineira de Supermercados (Amis), José Nogueira. “Por mais de 25 anos adotamos a sacola plástica como principal ferramenta de transporte de mercadorias adquiridas no varejo. Não será fácil mudar nossos velhos hábitos, mas o planeta agradecerá

nossos esforços”, ressalta o empresário. Ele argumenta que essa decisão é uma lei e tem que ser cumprida. “O setor supermercadista está buscando a melhor alternativa, tanto para o varejo quanto para o consumidor e o meio ambiente. O setor não vai trabalhar contra o meio ambiente, pois isso está fora de moda. Esta lei vai mudar a cultura da cidade”. As multas para o comerciante que desobedecer a lei municipal das sacolas ecológicas vão de mil a dois mil reais, chegando até o fechamento do estabelecimento com a perda do alvará de funcionamento comercial.

Quem paga a conta – O consumidor é que será obrigado a substituir a sacola plástica por uma retornável ou pagar pela de material oxi-biodegradável. Mas aí e que estará deflagrada a polêmica, pois cada unidade custará R$ 0,19 e quem pagará a conta, para variar, será o consumidor.

O vereador Arnaldo Godoy (PT), autor da lei em questão, reclama do pouco caso das autoridades municipais. “A Prefeitura teve três anos para promover campanhas

educativas e só agora o está fazendo”, protesta Godoy. Ele também não concorda com o ônus repassado ao consumidor. “Houve um acerto indevido da Associação Mineira dos Supermercados com a PBH. Pela lei, as sacolas de material oxi-biodegradável, de custo mais baixo, seriam distribuídas de graça”, garantiu o vereador que acrescenta: “o consumidor não deve aceitar isso, evitando estabelecimentos que cobrem pelas sacolas”. Ele promete solicitar uma audiência pública para esclarecer essa questão na Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Câmara Municipal.

Segundo a Amis, em relação ao uso de sacos utilizados para lixo a legislação de BH prevê que os sacos de lixo podem ser de plástico reciclável. Para o vereador Godoy isso é uma incoerência, “todos teriam que ser biodegradáveis”, assinala o vereador.

Especialistas divididos – Para a professora, arquiteta e urbanista, Maeli Estrela Borges, “é interessante a redução do uso das sacolas, mas tal iniciativa não pode ser radical, pois não vai resolver cem por cento o problema do meio ambiente”, diz. Segundo ela, “é preciso acabar aos poucos com as sacolas tradicionais. Para isso, é necessário investir em educação ambiental

para uma efetiva limpeza urbana”. A professora pondera para a dificuldade de implementação desta lei, pois o único tipo de embalagem disponível em larga escala, “dentro do que exige a Lei Municipal 9.529/2008 é a oxi-biodegradável, produzida no mesmo processo da sacola de plástico tradicional, a partir de derivados de petróleo”, acentua a professora Maeli Borges.

A vantagem da sacola ecológica é que ela pode ser fabricada a partir de plástico reciclado e contém um aditivo que acelera a deterioração desse novo plástico para apenas 18 meses, contra os quase 200 anos da sacola plástica comum. O aditivo inserido faz com que as cadeias carbônicas se rompam permitindo a degradação do plástico por microorganismos, tornando o material biodegradável. Outra vantagem é que ela poderá ser lançada diretamente nas áreas de compostagem de lixo da cidade por não emitir metano em sua degradação.

Há, ainda, sacolas feitas com amido de milho e as sacolas retornáveis que custam em torno de R$1,98 a unidade. A PBH quer estimular o uso de outras embalagens como sacolas de papel, caixa de papelão, sacolas de tecidos, sacolas recicladas de PET, TNT, palha e outros materiais.

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Obrigação do uso de sacola ecológica vai ajudar a natureza, o problema é resolver que tipo de produto vai substituir a sacola de plástico comum

TRIBUNA - BH 12Belo Horizonte, 26 de fevereiro a 25 de março de 2011 – Edição N. 41