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Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] · www.oribatejo.pt DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 23 de Abril de 2010 | Ano XXV | N. 1277 | €0,80 (IVA 5% incluído) Futebol Amiense disputa título em Riachos página 30 Região Morte de forcado na Estrada 118 página 20 Especial 24 Horas de Karting de Almeirim está de volta páginas 28 e 29 25 de Abril com Sócrates em Santarém Negócios Companhia das Lezírias investe 7,7 milhões página 26 Abrantes Centro histórico acolhe escola de hotelaria página 23 Rio Maior Tribunal à procura dos 250 mil euros página 18 Câmara de Santarém vergada ao peso da dívida 87 milhões é o valor da dívida total | página 10 Feira Nacional de Agricultura com cartaz de luxo em Santarém Testemunhos e roteiro das comemorações | páginas 6 a 9 | página 12

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Jornal O Ribatejo

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Page 1: ed 1277

Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] · www.oribatejo.pt

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 23 de Abril de 2010 | Ano X X V | N. 1277 | €0,80 (IVA 5% incluído)

FutebolAmiense disputa título em Riachos

página 30

RegiãoMorte de forcado na Estrada 118

página 20

Especial24 Horas de Karting de Almeirim está de volta

páginas 28 e 29

25 de Abril com Sócratesem Santarém

NegóciosCompanhia das Lezírias investe 7,7 milhões

página 26

AbrantesCentro histórico acolhe escola de hotelaria

página 23

Rio MaiorTribunal à procura dos 250 mil euros

página 18

Câmara de Santarémvergada ao peso da dívida

87 milhões é o valor da dívida total | página 10

Feira Nacional de Agricultura com cartaz de luxo em Santarém

Testemunhos e roteiro das comemorações | páginas 6 a 9

| página 12

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praçapúblicasopa da pedra

Toiros e râguebi

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

Manso é a sua tianão se diz, não se diz. Não é correcto

Foi notícia na passada semana o que se passou no debate quinzenal na Assembleia da República entre o Sr. Dr. Louçã, che-fe do Bloco de Esquerda e o Sr. Engº Sócrates, che-fe do Partido Socialista e primeiro ministro.

A certa altura, o Sr. Dr. Louçã, com aque-le risinho inocente que o caracteriza, disse que o Sr. Engº Sócrates não se mostrava feroz agora, que estava manso.

O Sr. Engº Sócrates não gostou do apodo e terá comentado irrepri-mivelmente, em tom bai-xo: Manso é a sua tia. Sua ou tua, não sei bem, mas tanto faz.

Como o próprio terá re-conhecido logo, esse dito do Sr. Engº Sócrates não foi correcto. Coisas des-sas não se dizem. E o Sr. Primeiro Ministro tem que dar o exemplo. Não pode dizer tolices. Cla-ro que a forma correcta seria Mansa é a sua tia. Mansa, que não manso. Adjectivar no feminino substantivo no feminino mandam as regras gra-maticais.

Questão de concordân-cia – coisa que os políti-cos cada vez desprezam mais.

Este ano também houve espaço para a festa brava e para o râguebi na Expo-Criança. Dos toiros, pro-priamente dito, só houve um par de cornos em pon-tas, embora os candidatos a toureiro não tenham fal-tado. Mas voluntários a sério, viu-se no corrupio de “atletas” que experimentaram o râguebi.

Duas modalidades tradicionais agora muito em moda no Ribatejo.

Enquanto o “Magalhães” continua a prestar contas na comissão parlamentar, leitor amigo enviou-nos esta sugestão mais barata para es-tes tempos de crise. O governo poupava umas lecas e a pequenada agradecia na mesma, com certeza. Este “pedralhães” também dá para jo-gar, embora exija alguns requisitos prévios de software, como saber a tabuada de cor.

Pedralhães

A concentração de sindicalistas da Função Pública no Largo do Seminário em Santarém começou com dificuldades de arranque no gerador ali instalado para o sistema de som do comício. Valeu a ajuda de uns prestáveis amigos chineses, de uma loja ali na zona, que cederam a tomada de energia eléctrica para o coordenador da CGTP, Valdemar Henriques, poder discursar às massas. Os activistas sindicais contavam-se pelos dedos, mas o internacio-nalismo proletário esteve ao seu melhor.

Internacionalismo proletário

A governado-ra civil de Santa-rém não faltou à Expocriança e aproveitou a vi-sita para posar junto de um pla-card da GNR. E, como se vê, far-da fica-lhe a ma-tar!...

A farda fica-lhe tão bem

O Ribatejo23 | Abril | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

elesdizem

CartoondeAntónio Maia

Vai participar nas comemorações do 25 de Abril? a pergunta da semana

O legadodo 25 de Abril

editorialF

Por motivos profissionais não posso participar nas comemorações nem assistir ao vivo, mas se pu-desse participava. Assim, vou apenas tentar assistir pela televisão a alguns dos festejos que vão marcar o dia que assinala a revolução dos cravos.

Paulo CoelhoLeiria

Sim vou participar aqui nas comemorações do 25 de Abril, em Santarém. É o dia do nosso país, dia da revolução e um dia para a nação que represen-ta a liberdade e o fim da opressão. Devemos todos participar.

Manuel FaustinoSantarém

Sim, de certo modo vou participar nas comemo-rações, pois vou estar no encontro da candidatura de Fernando Nobre, em Lisboa, onde se assinala também os 36 anos do 25 de Abril.

Francisco MendesSantarém

Vou participar em Santarém. É a minha terra, onde nasceu o homem número um da revolução do 25 de Abril, Salgueiro Maia e a quem devemos a liberdade. Como ribatejano que sou, vou participar pois devemos-lhe essa homenagem.

Fernando CordeiroSantarém

r Os autarcas são estruturalmente honestos. Há de fac-to algumas árvores, mas não são elas que fazem a floresta.”

José JunqueiroSecretário de Estado da Admnistração Local, em

entrevista ao Jornal de Negócios

r Estamos num país em que escola ensina matemática e geografia mas não ensina protocolos éticos de cidadania”

Francisco Moita FloresCorreio da Manhã

rVivemos num país de bêbados. Vivemos num país com muitos milhares de alcoólicos. Um país que cultua o vinho e bebidas como a exigência da afirma-ção pessoal, do espaço da festa e do encontro. O álcool é o maior assassino português”

IdemIdem

Levamos 100 anos de Re-pública, que vamos assina-lar lá mais para o fim do ano, e apenas metade desses anos foram vividos em democra-cia. A ditadura pesou-nos na outra metade. E deixou las-tro social e cultural profun-do, que ainda hoje nos emba-raça. 36 anos depois do 25 de Abril importa avisar, sobre-tudo os mais jovens, que a li-berdade neste país tem uma história para contar.

A Fundação da Liberda-de que agora vai nascer em Santarém será, com certeza, mais do que um repositório dessa memória – o que só por si já não seria pouco. Sabe-mos como a memória é in-dispensável à própria ideia de identidade, ao conhecimen-

to de nós próprios. Quando se perde a memória dilui-se o sentimento de orientação, esvazia-se a noção do lugar, ausentamo-nos da realida-de. Uma espécie de “morte branca”, como lhe chamou José Cardoso Pires. É contra essa difusa sensação de perda do nosso caminhar histórico, especialmente da nossa his-tória recente, que Santarém se quer afirmar como cidade da liberdade.

Caberá ao primeiro-mi-nistro José Sócrates, presen-te nas comemorações oficiais do 25 de Abril em Santarém, anunciar a formalização da Fundação da Liberdade que marcará a reabertura e o des-tino (perfeito) a dar às insta-lações da ex-Escola Prática

de Cavalaria de onde partiu, há 36 anos, a coluna militar de Salgueiro Maia que have-ria de dar voz de prisão à di-tadura.

O que será essa Funda-ção da Liberdade – sonho construído pelo presidente da Câmara, Francisco Moita Flores – dos seus contornos funcionais e financiamento, é segredo para já bem guarda-do. Até domingo. Altura em que José Sócrates também deverá anunciar outros pro-jectos estratégicos para a nos-sa região decorrentes da apli-cação das contrapartidas pela deslocalização do aeropor-to da OTA para Alcochete. Aguardam-se boas novida-des. Especialmente bem-vin-das neste tempo de crise em

que a Câmara vive sufocada por pesada dívida e com tan-tos credores aflitos a bate-rem-lhe à porta.

Ta m b é m o j o r n a l O Ribatejo é, de certo modo, um jornal de Abril. Nasce-mos em liberdade, vai para perto de 25 anos, e honrámos sempre nestas páginas a me-mória que a revolução dos cravos nos legou.

Seguem-se nas páginas imediatas três testemunhos de Abril e um roteiro exaus-tivo das comemorações do 25 de Abril no distrito de Santa-rém. E note-se, com agrado, que não há governo nem go-vernança no poder local que, por estes dias, não assinale a data da revolução dos cravos. Esse traço identificador da

memória (e das memórias) que é já património simbóli-co colectivo.

Como recordava há dias Mário Soares, não deixar es-quecer a memória histórica é também importante e re-confortante, no plano moral e cívico, para aqueles que vi-veram e sofreram as sevícias da ditadura. E recorda-nos como a revolução dos cravos “foi pacífica e tolerante”, sem “perseguições, nem discrimi-nações, nem violências”. Por isso “vamos fazer 36 anos de paz política e social, em que as instituições democráticas, apesar dos seus defeitos, fun-cionam sem grandes sobres-saltos. É um activo de que de-vemos orgulhar-nos”.

Joaquim Duarte

O Ribatejo23 | Abril | 2010

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Com a letra G podem es-crever-se muitas palavras. Por exemplo, GALP, gaman-ço, ganância.

Por exemplo, Governo.Há anos vi na televisão

uma entrevista que me fasci-nou. O tema era o preço dos combustíveis. E o entrevista-do um engenheiro português que tinha trabalhado muitos anos nos Estados Unidos e nos negócios dos petróleos. Com total conhecimento de causa ele denunciou, um a um, todos os truques e mala-barismos desonestos que as petrolíferas utilizavam para subir especulativamente os preços. Na altura esse se-nhor era Presidente da Uni-cer (cervejas) e chamava-se Ferreira de Oliveira. Hoje é Presidente da GALP, conti-nua naturalmente a manter o nome, mas o seu discurso é exactamente o inverso do anterior: de repente, todos os truques e manigâncias que antes denunciava deixaram de existir.

Nos vários artigos que neste jornal tenho escrito a propósito da GALP, e con-tra a GALP, sempre defendi uma tese, até agora incontes-tada, mesmo pelo porta-voz dessa petrolífera.

Quando há dois anos o pe-tróleo atingiu o máximo his-tórico de 147 dólares o barril, a GALP, já abusando, fixou o preço da gasolina 95 em 300 escudos, isto é, um euro e

meio. Aplicando aos dias de hoje os mesmos critérios da GALP, temos o seguinte: se, há dois anos, com o petró-leo a 147 dólares, a gasolina subiu até aos 300 escudos, hoje, com o barril de petró-leo a 84 dólares, a gasolina devia rondar os 171 escudos. Mas não: está a mais de 280 escudos! Isto é, 109 escudos acima do preço a que devia estar!

E é aqui, nesta tão simples regra de três simples, que está o cerne da questão e a denúncia do embuste.

Nesta minha cruzada soli-tária tenho andado a escre-ver e a falar sozinho. Mas no passado dia 15 de Abril, o ex-ministro das finanças, Bagão Félix, explicou na te-levisão exactamente o que eu ando aqui a denunciar há mais de um ano. Até que en-fim que alguém...

O que acho inacreditável é que uma questão tão sim-ples, tão evidente e tão ób-via como esta, nunca te-nha sido denunciada a sério por jornalistas, deputados, comentadores, “especialis-tas” vários, economistas, fis-calistas, membros do gover-no. “Eles falam, falam, mas não dizem nada”. São meros figurantes deste petro-psi-codrama, representam mal, não sabem os papéis e vomi-tam a sua enciclopédica ig-norância. Mas a este corte-jo carnavalesco falta ainda a

Autoridade da Concorrên-cia – que não é, nem autori-dade, nem da concorrência – a qual, até hoje, só foi elo-giada por duas entidades: a GALP e o Governo!

Outra mentira que os mé-dia não desmentem – não vá a GALP cortar-lhes a publi-cidade – é a de que a culpa de tudo isto são os impos-tos sobre os combustíveis. Este falacioso argumento cai pela base quando se prova, e se comprova, que, já antes de impostos, a gasolina e o gasóleo portugueses são dos mais caros da Europa.

Por outras palavras: o que mais determina a escalada e a escandaleira dos preços – muito mais do que os impos-tos – são os preços especula-tivos das refinarias.

A questão essencial não está pois nem na carteliza-ção dos preços, nem no fis-co, mas sim nos preços im-postos pelas petrolíferas à solta. A questão está a mon-tante e é prévia à cobrança fiscal. A questão não é olhar estupidamente para os pai-néis das autoestradas para descobrir se entre a GALP, a BP, ou a REPSOL existe um cagagésimo de cêntimo a mais ou a menos. A questão não é também fingir que se investigam manobras de di-versão sobre a cartelização dos preços quando isso só serve de biombo e camufla-gem de coisas mais graves.

O problema objectivo e incontornável é o de que existe realmente uma cum-plicidade óbvia, um jogo de interesses, entre o Governo e a GALP: quanto mais altos forem os preços, mais as fi-nanças arrecadam.

E, aqui, o Estado – demitin-do-se das suas obrigações – em vez de actuar e utilizar os meios legais à sua disposição para reprimir os excessos da GALP, designadamente atra-vés de medidas fiscais sobre os seus milionários lucros, opta pela solução mais có-moda, mais irracional e mais injusta: não fazer nada!

Quando, no Parlamento – e perante a crítica de to-das as bancadas – o Primei-ro Ministro responde que o problema dos preços se re-sume a uma mera questão de “mercado” e de “concor-rência”, acho que está a de-mitir-se do voto que lhe dei: há sempre uma gota de ga-solina que faz transbordar o depósito.

Com a letra G podem es-crever-se muitas palavras.

foto denúncia

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ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel, André Lopes (desporto), Adolfo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Hélder Duque (fotografi a futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a fute-bol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (fotografi a futebol)

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Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação)[email protected]

Tiragem semanal 9.500 exemplaresDepósito Legal 13 983/86

Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%

Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

Este buraco na rua O, junto à saída para Almeirim, é um cancro nesta via que parece es-tar par ficar. Apesar de já ter sido tapado várias vezes, seja com terra seja com alcatrão, o buraco volta a abrir-se e a obri-gar os condutores menos avi-sados a fazerem desvios de di-recção, que só não acabaram em acidente por sorte. E não é buraco único, porque alguns metros mais à frente lá estão mais buracos. À atenção dos responsáveis.

José Niza

Penso logo insisto

O problema objectivo e incontor-nável no elevado pre-ço dos com-bustíveis é o de que existe real-mente uma cumplicida-de óbvia, um jogo de interes-ses, entre o Governo e a GALP: quanto mais altos forem os preços, mais as finanças arrecadam.

A letra G, de GALP e de Governo

O Ribatejo23 | Abril | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

A burocracia administrativa dos serviços da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo está a sufocar fi-nanceiramente a Misericórdia da Chamusca e a por em risco o funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados, a funcio-nar no edifício do antigo hospital e onde foram investidos mais de 2 milhões de euros. Já foram des-pedidos funcionários porque fal-ta assinar o acordo. (Pág. 21)

Rui PortugalPresidente do Conselho

Directivo da ARS-LVT

há vinte anos números

8,2%Foi a percentagem da subida

na despesa da Segurança Social nos primeiros três meses do ano. Agravada sobretudo pela rubri-ca das pensões (4,3%) e pela su-bida de 25% dos gastos com sub-sídios e apoios aos desemprega-dos. Reflexo da crise económica que continua a exigir uma gran-de intervenção do Estado. Po-rém, o deficite público baixou 12 milhões no mesmo período.

Vamos ter uma semana peja-da de peças e referências ao 25 de Abril, seguramente, mui-tas delas imbuídas de uma grande carga retórica super-ficial para esconder o vazio interno, quando devia ser ao contrário, pois em tempo de crise precisamos de análises capazes de interpretarem, le-rem, precisarem e situarem os fenómenos que provocam grandes prejuízos ao regime. Somos uma democracia rela-tivamente recente, que se se-guiu a quarenta e oito anos de castração mental e de censu-ra à expressão de pensamen-to. Estamos a atravessar um período de grandes dificul-dades e falta de credibilidade das instituições, marcado por um enorme ruído emanado por alguns órgãos de comu-nicação social e alimentado conforme os interesses a de-fender. A falta de transparên-cia em muitos actos da vida política e negócios vultuosos provoca outras faltas de inte-gridade e de escrúpulo levan-do ao crescente afastamen-to da vida cívica homens de grande qualidade intelectual e jovens interessados no ser, em detrimento do ter dos jo-tas profissionais. Reina a tri-vialidade, a coscuvilhice, o es-pírito de confraria do bada-lo, concedendo-se desmedida importância a quem não tem nenhuma, banalizando-se a aceitação de procedimentos falhos de integridade como

é exemplo flagrante o não honrar compromissos assu-midos. Estamos a tornar-nos num país de caloteiros. Não é vergonha dever, condenável é o não pagamento das dívi-das contraídas em plena cons-ciência e discernimento. Os caloteiros riem-se dos desgra-çados que arcam com os pre-juízos, os maus pagadores ti-ram conclusões delirantes dos seus actos porque predomina a farândola, a desmesura do factozinho ou, até, a criação do caso fumarento desviador da atenção sobre o caloteiris-mo. A liberdade/livre (o ter-mo pertence ao notável poe-ta António Ramos Rosa), não pode justificar distorções na assumpção das responsa-bilidades e o enredado gas-to de tempo até à prescrição de casos nos quais o Estado e particulares sofrem enor-mes prejuízos, fazendo crer ao comum dos cidadãos que os canalhas deixaram o baixo mundo e estão em toda a par-te. O injustamente esquecido António Sérgio exemplo de homem livre apelidava a falta de integridade intelectual de “frenéticos caprichos delirio-sos de fantasmagórica anar-quia”. Se o ilustre pensador voltasse cá, após ver um deba-te no Parlamento, ler jornais e visionar telejornais, fugiria a sete pés. Ora, o 25 de Abril não tem nenhuma culpa do desva-rio. Apesar do desconsolo de alguns, valeu a pena.

Liberdade livre

Estamos a tornar-nos num país de caloteiros. Não é vergonha dever, con-denável é o não pagamento das dívidas contraídas em plena consciência e discerni-mento. Os caloteiros riem-se dos desgraça-dos que arcam com o prejuízo.

Armando Fernandes

A Companhia das Lezírias mantém forte investimento este ano, designadamente com a construção de uma central de biomassa para produção de ener-gia. Perto de 8 milhões de euros de investimento com fundos pró-prios, além de várias candidatu-ras comunitárias para a área da produção. Interessante, ainda, os resultados positivos apresenta-dos e o estar fora da lista de priva-tizações do Governo. (Pág. 26)

Vítor BarrosAdministrador da

Companhia das Lezírias

Tesoureiro dos Serviços Muni-cipalizados da Câmara de Santa-rém era demitido por desvio de verbas, no valor de 1500 contos. Pedro Canavarro sofria pressões internas para abandonar a lide-rança do PRD depois de uma en-trevista polémica com as suas opi-niões mais francas sobre religião e sexualidade. A associação para a navegabilidade do rio Tejo era constituída em escritura pública.

A Fundação da Liberdade é sonho antigo de Moita Flores, que vê agora a sua formalização concretizada com o empenho pessoal do primeiro-ministro e a certeza do envolvimento da ad-ministração central nesta inova-dora instituição, que marcará o renascimento da ex-Escola Prá-tica de Cavalaria. E tudo aponta para que os 10 milhões pedidos pela EPC possam reverter para a própria Fundação. (pag. 8)

Moita FloresPresidente da Câmara

de Santarém

A espuma dos dias

Vicente Batalha

Com a Homenagem a Salgueiro Maia, tiveram início as Comemo-rações do “25 de Abril”, em Santa-rém. Manuela Cruzeiro, do Centro de Documentação 25 de Abril, da Universidade de Coimbra, em arti-go intitulado, “Maia para os Amigos, Herói do Carmo para a História”, es-creveu: “Mas, se quisermos preser-var as sementes do sonho, aquele fio de azul que haverá sempre em todos os escombros, reencontrar-nos-emos sempre com Manuel Alegre, cronis-ta-mor de reinos imaginários (e tão reais): “Diz-se o teu nome e sais de Santarém/trazendo a espada e a flor da liberdade” ou com João de Melo: “Oficial e cavalheiro que sou, entra-rei firme nos portões do Carmo, e ninguém saudarei pelo caminho…”

Acto civilizacional, o maior da nos-sa história contemporânea, universal pela abertura a todos os povos, o “25 de Abril” expressou e deu corpo às esperanças mais genuínas do povo português. Festejar Abril, é uma ati-tude cultural do mais largo alcance, liberdade, criação, transformação, direito à utopia. Reafirmar os com-promissos de Abril, é a vontade de quem quer olhar em frente e cons-truir o país prometido. Jurar fideli-dade a Abril, é combater pela liberda-de, pela justiça, pelo progresso social e pela paz.

Ao chegar aqui, tenho consciência de que não foi para isto que se fez o “25 de Abril”, que os caminhos eram outros, mas foram estes que a maio-ria do povo escolheu e foram esses caminhos que nos conduziram até onde estamos. Somos todos respon-sáveis.

Relembro as palavras do filósofo e

ensaísta José Gil: “O 25 de Abril não li-bertou os corpos, se não formalmen-te, como não alargou os horizontes do espírito, se não teoricamente. Não foram os extraordinários e temerá-rios princípios da liberdade substan-cial que os vários “processos revolu-cionários” propuseram e quiseram inscrever (pelo menos na constitui-ção), que transformaram o espaço dos corpos encolhido e enquistado pelo medo e os hábitos e submissão interiorizados durante décadas. A democracia foral criou as condições para a sua transformação mas não a realizou. Depois de várias experiên-cias voluntaristas de abertura – logo abortadas ou engolidas pela prática e discurso políticos – os corpos e os es-píritos voltaram aos velhos padrões arquissedimentados.”

Uma coisa é certa, “As portas que Abril abriu nunca mais ninguém as cerra”, como diz o poema de Ary dos Santos, e a liberdade de pensamento é o primeiro valor da vida e dignida-de humanas. Santarém, uma das ca-pitais de Abril donde partiu a colu-na da EPC, comandada pelo capitão Salgueiro Maia, para “pôr um ponto final no estado a que isto chegou”, vi-toriou e aclamou no regresso os seus militares.

Trinta e seis anos depois, Abril continua vivo, e o seu ideário é mais preciso do que nunca para vencer as complexas dificuldades em que nos querem mergulhar. O país vai co-memorar o acto revolucionário, úni-co e paradigmático, que derrubou o fascismo com cravos vermelhos nos canos das espingardas. E cada Abril, de festa e de luta, é uma esperança e uma oportunidade renascidas.

Opinião

Revisitar Abril

O “25 de Abril” expressou e deu corpo às esperan-ças mais genuínas do povo portu-guês. Feste-jar Abril, é uma atitude cultural do mais largo alcance, é a vontade de quem quer olhar em frente e construir o país prome-tido.

O Ribatejo23 | Abril | 2010

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25 de abril

Quando ocorreu o 25 de Abril de 1974 já me encontrava a exer-cer a advocacia em Santarém. Ha-via iniciado em 1970, após está-gio com o Dr. Humberto Lopes, mantendo-me no seu escritório que ao tempo se situava no Largo do Seminário, à entrada da Rua Serpa Pinto.

Através de telefonema do meu sogro, pelas 8 horas, liguei o Rá-dio Clube Português e recolhi as primeiras informações.

Fui logo ao escritório, após o que me dirigi à EPC, recolhendo mais informações junto do então

Capitão Correia Bernardo, que me viria a dizer ainda nesse dia, após a vitória no Carmo: “A par-te militar está encaminhada, ago-ra os civis têm de dar a ajuda ne-cessária. Tu e o Manuel Castela avancem…”

Mesmo na porta ao lado do meu escritório a Mocidade Portuguesa Feminina tinha as suas instala-ções, sendo responsável uma se-nhora que me conhecia e se dis-ponibilizou passados 2 ou 3 dias para entregar a chave. Esta en-trega foi formalizada depois pelo MFA, passando aí a funcionar a

sede da CDE (Comissão Demo-crática Eleitoral).

O regime deposto proibia os partidos políticos só permitindo em curto período eleitoral a cons-tituição de comissões eleitorais que se extinguiam imediatamente depois do acto eleitoral.

No entanto, a CDE, continuou a sua actividade, desde 1969, rea-lizando Encontros Nacionais pe-riodicamente e mantendo as es-truturas distritais. Esta estrutura da oposição democrática unitá-ria foi preciosa para a democrati-zação da sociedade, colaborando

activamente na substituição dos executivos camarário e das juntas de freguesia por comissões admi-nistrativas, votadas em plenários abertos, que assumiram o poder local democrático e iniciaram o recenseamento eleitoral muito in-completo.

Passei a dividir o meu tempo entre o escritório e a CDE, ao lado, prestando-se o apoio solicitado na ligação ao MFA, que sancionava a posse das comissões administra-tivas. Desde então, não mais ces-sei de intervir na vida pública e cívica, procurando dar o meu mo-

desto contributo na tentativa de construir o Portugal de Abril, no qual continuo a acreditar, apesar dos retrocessos constitucionais e sociais a que temos assistido.

* Advogado

A porta ao lado, que Abril abriu

João Madeira Lopes*

Seguem-se três teste-munhos de Abril e um ro-teiro exaustivo das co-memorações e festejos da revolução dos cravos no distrito de Santarém. Mas primeiro vamos os testemunhos, escolhi-dos a dedo: um advoga-do que foi dos primeiros civis a colaborar com os militares revoltosos da Escola Prática de Cava-laria, nomeadamente na constituição das comis-sões administrativas que haveriam de presidir às câmaras municipais do distrito; um médico psi-quiatra, compositor e músico que ouviria uma canção sua usada como senha militar no 25 de Abril; e um escritor e ac-tual autarca que preside ao município da capital de distrito; ou ainda, se quiserem, um simpati-zante do PCP, um mili-tante do PS e um eleito do PSD. Três testemu-nhos sobre os ideais que Abril nos legou, de Ma-deira Lopes, José Niza e Moita Flores. Façam o favor de os ler.

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Foi por volta das 4 da manhã. Dormia. O telefone tocou. E, como ele estava do lado da mi-nha mulher, foi ela que atendeu. Ainda meio a dormir pergun-tei-lhe o que era. E ela, também meio a dormir, respondeu-me: “Era o Rolo Duarte (jornalista do Diário de Lisboa e da Flama) a dizer que há uma revolução.”

Aí, acordei de vez. - “Contra quem?” - “Ele não disse!”A pergunta tinha sentido por-

que desde o golpe das Caldas, em 16 de Março, que se falava de um contra-golpe da extre-ma-direita chefiado pelo gene-ral Kaulza de Arriaga.

Liguei o rádio e sintonizei o Rádio Clube Português. Esta-vam a passar marchas militares, música obrigatória de qualqur revolução que se preze. Quan-do me apareceu a inconfun-dível voz do Luis Filipe Costa comecei a acreditar que. Mas foi só quando ouvi uma canção minha – “Fala do Homem Nas-cido” – um poema de António Gedeão cantado pelo Adriano Correia de Oliveira, que perce-bi do que se tratava.

Já passaram 36 anos. E as me-mórias e as emoções vão-se desvanecendo com a erosão do tempo.

Ontem estava a ver na televi-são aquela terrificamente bela erupção do vulcão da Islândia e lembrei-me do 25 de Abril: - de

repente saltou a tampa da pane-la de pressão fascista e os céus incendiaram-se em explosões de alegria, a terra embelezou-se com fragmentos de lava de emo-ções e Portugal transformou-se num cordão de abraços.

Aqueles dias – sobretudo os que ligaram o 25 de Abril ao 1º de Maio – valeram toda a espe-ra, o desespero, os sacrifícios, as prisões, as censuras, as tortu-ras. A Liberdade tranformou-se num oxigénio por todos respi-rado. E a palavra Solidariedade saltou em festa para as ruas e praças de Portugal.

Ainda recordo, com emoção viva, a chegada do Manuel Ale-gre ao aeroporto. Ou as de Soa-res e Cunhal a Santa Apolónia. Ainda tenho nos meus olhos o filme da libertação dos presos políticos de Caxias.

Depois foram as eleições para a Constituinte e a construção da Constituição, letra a letra, pala-vra a palavra, tijolo a tijolo. E o dia em que, na Comissão a que eu presidia, se aprovou o artigo 64º.da Constituição – Direito à Saúde.

Quem viveu momentos des-tes, viveu muitas vidas.

***Olho hoje para tudo isto com

saudade, orgulho e desilusão. Bem sei que os tempos muda-ram, às vezes para pior, outras para melhor. Mas, pior do que a

mudança dos tempos, foi a mu-dança das pessoas, a remoção da solidariedade pelos egoís-mos, o “cada um por si” em vez do “um por todos e todos por um”.

Olho hoje para o futuro com um olhar triste e de pouca espe-rança. Ainda vou acreditando – tenho de acreditar! – que os va-lores e os princípios reocupem de novo os terrenos da ganância e dos interesses, mas...

Quando o 25 de Abril, em vez de Festa, se vai transformando num muro de lamentações, é porque já vai restando pouco.

PS.- “E depois do adeus”: duas curiosidades.

Só uma semana depois é que eu soube que a canção tinha sido a primeira senha musical do 25 de Abril.

A canção foi gravada no dia 16 de Março, dia do golpe das Cal-das. Nessa manhã, ainda eu es-tava em Lisboa, o Paulo de Car-valho telefonou-me de Madrid a perguntar o que é que se estava a passar. Coincidências?

25 DE ABRIL | ABERTURA

A pergunta foi celebrizada por Baptista Bastos. E cada um res-ponde sobre o espaço onde se en-contrava quando ocorreu a revol-ta dos militares no dia 25 de Abril de 1974. Quero responder sobre o tempo onde estava. Porque não é só meu e pouco importa cada um quando, como naquele dia, o tó-pus se converte em utopia. E nes-se dia tinha 21 anos. O tempo de todas as esperanças, o tempo em que acreditamos que os sonhos comandam a vida e, aliás, cantá-vamos isso mesmo na companhia de Manuel Freire. Mas sabíamos que havia sonhos que não eram possíveis de serem vividos. A cen-sura cortava-os no papel, a polícia política enfiava qualquer sonho de diferença nos calabouços. Sem acusação. Sem piedade. Em forma de pesadelo.

Nesse tempo já escrevia. Desco-bri a revolta de ver os meus textos cortados. E não tinha a ver com o português, que era escorreito e sem erros de ortografia. Às ve-zes cortados pela crítica mais in-génua ou por razões que nem o diabo imaginava. E descobri, uns anos antes, que havia livros proi-bidos. O meu pai guardava-os, en-cadernados num papel pardo ru-goso, como se assim os libertasse da prisão. Como descobri que a música tinha interditos. Poemas proibidos. Guitarras proibidas. Os Verdes Anos, dedilhados pelo Pa-redes amedrontavam o regime e eu não sabia como podia aquele regime ser tão poderoso que tinha medo de uma guitarra. E das pa-lavras. E das mágoas revoltadas, pois que não são a mesma coisa que mágoas revolucionárias. As

primeiras trazem desespero nas lágrimas, as outras trazem deter-minação no olhar. Nesse tempo, o principal olhar estava na guer-ra. Montar e desmontar a G-3, sa-ber saltar do Unimog para posi-ções de combate, mira postada no inimigo. Mas qual inimigo? Um poema de Agostinho Neto lembrava:O teu inimigo não está aqui no mato, não/o teu inimigo não sou eu, irmão. Claro que havia o inimigo da guerra do Solnado, mas esse era amigo, e os outros que víamos nos filmes de acção norte-americanos. Mas aí eram nazis e fascistas e não viviam no mato. Então quem era o inimigo? Ainda hoje não sei.

Nesse dia 25 foi o tempo em que acreditámos que Gedeão e Manuel Freire tinha razão. O so-nho comanda a vida. Era aí que eu

estava. Devo dizer, em nome da verdade, que daí nunca saí. Con-tinuo a viver ‘esse dia perfeito’ de que falava Sophia, nada me de-sencantou, nada meu faz ter sau-dades do passado. Como Leonar-do Coimbra, nesse dia fundador emprenhei de saudades do futu-ro. E aí estou. Sem mágoa. Sem o saudosismo da velhice, sem a nostalgia dos frustrados, sem a revolta dos vencidos da vida. Es-tamos todos. Se quisermos. Por-que 25 de Abril não é um dia, nem uma década. Nem várias. É a vida. Com vitórias e derrotas, com es-forço, com mágoas, mas cheio de alegrias e confiança. Exactamen-te, confiança pois o mundo é fei-to de mudança, tal como ensinou Camões há cinco séculos. O resto é lamúria, decadentismo. O 25 de Abril esteve no sítio certo, à hora

certa, abrindo as portas a quem acreditava que os sonhos coman-dam a vida. Hoje, trinta e seis anos depois, sei que comandam a vida. Desde que não se desista. Desde que se resista. Desde que entre-mos por essas portas da liberdade e saibamos amar com a força que só os homens livres são capazes de ter para o amor. Rematando este texto que me pediram, retor-no à pergunta: Onde estavas? E respondo: Estou aqui!

Onde estavas?

Francisco Moita Flores

Abril alegre e triste

José Niza

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ABERTURA | 25 DE ABRIL

Santarém23 de AbrilApresentação do livro “Bute daí, Zé”, da autoria de Filomena Marona Beja, às 18h00, na sala de leitura Bernardo Santareno.Concerto com Bandas de Santarém, às 22h00, no Jar-dim da República.

24 de AbrilConcerto para surdos pelo coro do Círculo Cultu-ral Scalabitano, às 11h30, na Igreja do Alporão.

Concerto “Sabores de Abril” com a participação do grupo Luangraal, Gru-po de Guitarra e Canto de Coimbra e do coro da Câ-mara do Conservatório de Música de Santarém.

25 de AbrilMissa Cantada com os pe-quenos cantores de S. Fran-cisco, às 12h00, na Igreja de Marvila.

Cerimónia evocativa a Salgueiro Maia, às 15h00, no Jardim dos Cravos.35º Encontro de Coros co-memorativo do 25 de Abril, às 17h30, na Igreja da Graça.

26 a 30 de AbrilAteliê da Liberdade, para

crianças dos 6 aos 12 anos, às 10h30, na sala de leitura Bernardo Santareno.

Abrantes25 de AbrilGrande Prémio de Atletis-mo, uma prova dos 6 aos 16 anos, que terá a sua partida

às 10h00 da cidade despor-tiva de Abrantes, com uma duração de 3horas.Palestra subordinada ao tema “ O 25 de Abril e a Constituição Democráti-ca”, com o professor Jorge Miranda, às 16h00, no audi-tório da Escola Superior de

Tecnologia e um momento cultural protagonizado pelo grupo de teatro “Palha de Abrantes”, com a interpre-tação “Nas asas da Liberda-de” – monólogo “ O Rei Ima-ginário”, de Raul Brandão.

Alcanena24 de AbrilEspectáculo “Dançar Zeca Afonso”, pela com-panhia de dança contempo-rânea CeDeCe, no Cine-Te-atro São Pedro, às 21h30

25 de AbrilPasseio cicloturístico “Circular em Liberdade” com concentração às 11h00, na Praça 8 de MaioPintura colectiva de um mural por artistas plásticos e aberto à participação da população, na Rua João Sil-va Nazário, às 11h15 “Tarde em Liberdade”, iniciativa de actividades desportivas e lúdicas para crianças, a partir das 15h00.

Almeirim24 de Abril “Ser Poeta” uma apre-sentação de 15 temas de José Afonso que relembra êxi-tos do poeta de Abril, pelo Grupo Frei Fado D’El Rei, às 21h30, no Cine Teatro de Al-meirim.

25 de AbrilFestival Internacional de Folclore com a participação de grupos da Grécia, Escó-cia, Polónia e Bulgária.

Alpiarça24 de AbrilHistórias do 25 de Abril, uma iniciativa para pais e fi-lhos, às 16h30, na Biblioteca Municipal“Fogo de Abril” e “Cantar Abril” dois espectáculos de teatro e musical, às 21h00 e 00h10, no clube desportivo “Os Águias”

25 de Abril “Corrida dos Patudos”

Roteiro do 25 de Abril no distritoJosé Sócrates em Santarém no dia 25 de Abril

O primeiro-ministro José Sócrates participa nas come-morações do 25 de Abril em Santarém. Para além de “par-tilhar com a cidade a evocação deste dia histórico e funda-dor da democracia portuguesa”, o primeiro ministro vem “anunciar a formalização da Fundação da Liberdade, e de outros projectos estratégicos para a região, decorrentes da aplicação dos acordos Ota-Alcochete”, refere o convite da Câmara Municipal. “A Câmara de Santarém convida toda a população para se associar a esta importante iniciativa que marca a ressurreição da ex-Escola Prática de Cavala-ria para o seu mais profundo significado simbólico de Li-berdade, de paz e de Tolerância”, lê-se no convite enviado em nome do presidente da câmara, Francisco Moita Flo-res. A concentração de recepção à comitiva do primeiro-ministro realiza-se, pelas 16 horas, do dia 25 de Abril, no Jardim da República, ocorrendo as cerimónias na parada militar ‘Chaimite’ na EPC.

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25 DE ABRIL | ABERTURA

– prova de atletismo para crianças e jovens, às 10h00, na Avenida Pratas Vital, se-guido de uma caminhada para pais e filhos, às 11h30

Prova de Ciclismo em pista para juvenis, juniores e ca-detes, às 14h00, no Estádio Municipal Dr. Raul José das Neves“Dar Voz” – a poesia com-binada com as vozes da mú-sica, com a participação do Orfeão da Sociedade Fi-larmónica Alpiarcense, às 21h30, na Biblioteca Muni-cipal

Benavente24 de AbrilE sp e c táculo music al com a cantora Anabela, às 21h30, no Cine-Teatro de Benavente “Semente em Terra Quei-mada”, teatro revista, às 21h45, no centro cultural de Samora Correia

25 de AbrilDesfile com as instituições e colectividades da freguesia seguido de várias actuações, no Parque 25 de Abril

Cartaxo24 de Abril10º Grande Prémio de Atletismo Rui Silva 2010, às 21h30, na Praça 15 de De-zembro

25 de Abril– Desfile em viaturas do corpo de bombeiros muni-cipais do Cartaxo pela cida-de, às 10h00Corridas da Liberdade 2010, às 10h00

Chamusca25 de Abril

Espectáculo de Teatro Musical “Salazar – Ascen-são e Queda” pela Compa-nhia de Teatro do Ribatejo, às 16h00, no Cine-Teatro da Chamusca

Coruche24 de AbrilActividades desportivas de natação e futsal, a partir das 08h30. “Canções para vós – Re-nascer 25 de Abril” – es-pectáculo musical com con-correntes do programa da TVI “Uma Canção Para Ti”

25 de AbrilVisita à Escola Museu Sal-gueiro Maia seguido de lan-che convívio, às 15h30.

Coruche25 de Abril13ºCorrida da Liberdade – “Tradicional prova de Atle-tismo”, à 09h00, no pavilhão desportivo municipal, segui-do de uma aula de ginástica infantilCaminhando pela saúde – uma caminhada até ao par-que Bonito para a população em geral, às 15h30, no pavi-lhão desportivo municipal.

Golegã24 de AbrilPalestra dedicada à Re-volução dos Cravos com o Coronel Eugénio de Olivei-ra, às 16h30, no Equuspolis

25 de AbrilActividades desportivas de cicloturismo e futebol, a partir das 09h30 e actuação das colectividades das fre-guesias, às 16h30, no Equus-polis

Mação25 de Abril9º Passeio da Liberdade em bicicleta pelas fregue-sias do concelho, 3º Passeio Pedestre da Liberdade e 1º Passeio infantil da liberdade em bicicleta para crianças dos 6 aos 12 anos. Concen-tração às 09h00, junto à Câ-mara municipal de Mação.

Ourém24 de AbrilÀ conversa com o coronel Sousa e Castro “Capitão de Abril, Capitão de Novem-bro, às 16h00

25 de AbrilConcer to com Carlos Alberto Moniz, acompa-nhado por violino, às 21h00,

no Cine-Teatro Municipal de Ourém

Salvaterra24 de AbrilApresentação do livro “O Último Bandeirante” da autoria de Pedro Pinto, jor-nalista da TVI, às 16h00, no Celeiro da Vala

25 de Abril“Nadar pela Liberdade”, às 09h00, nas piscinas mu-nicipais de Salvaterra de Magos

Passeio pedestre “Rota

da Liberdade”, às 09h00, na Falcoaria Real

Sardoal25 de AbrilProva desportiva de atle-tismo, às 10h00, na Praça da República“Renascer Abril”, espec-táculo musical com a parti-cipação de 7 jovens concor-rentes do programa da TVI, “Uma Canção Para Ti”, às 15h00, no Centro Cultural Gil Vicente

O Quadro Cúbico, iniciati-va dedicada à pintura para

todos puderem deixar a sua marca alusiva ao 25 de Abril, a partir das 17h00, na Praça Nova.

Torres Novas24 de Abril“Né Ladeiras e os compa-nheiros da Rute”, uma alu-são à música de intervenção dos anos 70, às 16h00, no au-ditório da biblioteca munici-pal Gustavo Pinto Lopes

25 de AbrilEspectáculo de Júlio Pe-reira, no Teatro Virgínia, às 16h00. O músico apresenta-

rá o seu último álbum “Ge-ografias”, num concerto de entrada livre.

Barquinha25 de AbrilDia dedicado ao desporto com provas pedestres, corri-das de corta-mato, uma aula de dança para pais e filhos e um torneio de futebol inter-escolas no Barquinha Par-queConcerto pela banda de música dos bombeiros voluntários da Barquinha e pela sociedade musical Se-simbrense.

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santarém

A Câmara de Santarém esgotou a capacidade de endividamento, atin-gindo a dívida os 79 mi-lhões de euros, a que se somam mais 8 milhões de compromissos assu-midos. Um valor muito superior ao do orçamen-to executado em 2009 que ficou pelos 63,9 mi-lhões de euros. Os núme-ros foram conhecidos na última reunião da Câmara, em que foram aprovadas as contas da autarquia de 2009, com os votos contra dos vereadores do PS.

O vereador do PS An-tónio Carmo acusa Moita Flores de fazer uma “má gestão, eleitoralista, pena-lizadora para os cofres da autarquia, para os muní-cipes e para crescimento sustentado de Santarém”. Os vereadores do PS cri-ticaram Moita Flores pelo “descalabro das contas, que se traduz num au-mento brutal da dívida do Município, que atingiu o limite do endividamento, com um passivo de 79 mi-lhões de euros”. António

Carmo disse que “só em 2009, a dívida aumentou 19 milhões de euros, o que não se compreende, pois a Câmara recebeu 23 mi-lhões de euros do emprés-timo para pagamento de dívidas a fornecedores, e já em 2008 tinha recebi-do 8 milhões de euros da antecipação de receitas da EDP”. Os vereadores do PS criticam ainda o aumento das despesas com pessoal que passou de 9,3 milhões em 2004 para 14,9 milhões em 2009.

António Carmo disse es-tar “preocupado e assusta-do”, pois “as dívidas a for-necedores atingem o valor de 40,8 milhões de euros e ainda há compromissos assumidos por pagar e não facturados no valor de cer-ca de 8 milhões de euros”.

Moita Flores contestou estes valores, asseguran-do que a dívida deixada pelo PS em 2005 não foi de 53 milhões de euros como afirmam os socialistas, mas sim de 72,5 milhões de euros, tendo em conta

as verbas que não estavam cabimentadas mas que es-tavam comprometidas.

Segundo disse, o cresci-mento da dívida “em 7 mi-lhões de euros” deveu-se sobretudo ao investimen-to, que aumentou 109%, nomeadamente para apro-veitamento dos fundos co-munitários, frisando que se não fosse a quebra das receitas, em impostos di-rectos e indirectos, em 5 milhões de euros o “desa-fogo” seria outro. As co-memorações do 10 de Ju-

nho custaram cerca de 3 milhões de euros, investi-mento que inclui a recu-peração do Convento de S. Francisco e o arranjo do Campo da Feira.

O autarca explicou o au-mento da despesa corren-te (de 29 milhões de euros em 2008 para 40 milhões em 2009, mais 38 por cen-to) com a entrada de mais de 300 funcionários que pertenciam ao Ministério da Educação, no âmbito da delegação de compe-tências, e ainda com a ne-cessidade de manutenção dos espaços públicos recu-perados.

Moita Flores disse que a autarquia escalabitana “não se rende à crise” e não aceita que “o futuro se comprometa”. Moita Flo-res frisou que o Quadro de Referência Estratégico Na-cional (QREN) é a “última oportunidade” para con-solidar o “salto estrutural” de que Santarém precisa, criando pólos de atracção de investimento que, acre-dita, passada a crise, irão concretizar-se.

BAIRRO SOCIAL VENDIDO EM HASTA PÚBLICA

A Câmara Municipal de Santarém vai vender o antigo bairro social 16 de Março em hasta pú-blica, com uma base de licitação de um milhão de euros. A hasta públi-ca, aprovada na reunião de Câmara de segunda feira e agendada para a Assembleia Munici-pal do próximo dia 30, está marcada para 20 de Maio às 10h30, podendo as propostas ser entre-gues até dois dias antes.

O bairro é constituído por 32 prédios urbanos, (a demolir), implantados num terreno com 3.185 metros quadrados.

De acordo com a ava-liação da potencialidade construtiva, a área má-xima de construção po-derá ser de 6.100 metros quadrados, numa volu-metria em que a maioria dos edifícios poderá ter dois pisos e pontualmen-te três. São admissíveis construções para turis-mo, habitação, serviços e equipamento (conju-gáveis).

O Bairro 16 Março, construído em 1948, foi sendo desocupado ao longo dos últimos anos, à medida que os inquili-nos foram alojados nou-tros locais, e encontra-se num elevado estado de degradação.

ENCONTRO DISTRITAL DE APOIO A FERNANDO NOBRE

O 1º Encontro Distri-tal de apoio à candidatu-ra de Fernando Nobre à Presidência da República vai realizar-se esta sexta-feira, às 20h00, no salão dos Bombeiros Voluntá-rios de Santarém. A reu-nião conta com a parti-cipação da porta-voz da comissão nacional de apoio Margarida Pinto Correia e do director de campanha Artur Perei-ra. Neste encontro será apresentada a comissão executiva distrital.

Câmara com dívida de 79 milhõesContas da Câmara ∑ Oposição critíca “descalabro”. Moita Flores promnete pagar dívida ainda em 2010

A Depois de aprovadas na Câmara, as contas de 2009 deverão agora ser discutidas na Assembleia Municipal marcada para dia 30

∑ Francisco Moita Flores assegurou que a dívida será reduzida ainda este ano, colocando grande expectativa nos projectos que vão ser anunciados domingo, quando o primeiro-ministro vier a Santarém para formalizar as contrapartidas pela não construção do novo aeroporto de Lisboa na Ota.

Moita Flores não quis revelar o que será anunciado na cerimónia, apenas adiantando que a Fundação da Liber-dade, a criar na antiga Escola Prática de Cavalaria, vai ser “uma âncora do país” e “fonte poderosa de receita”.

O autarca referiu ainda o encaixe de 15 milhões de euros com a entrada do parceiro privado na empresa Águas de Santarém, prevista para Maio, e de mais um milhão de euros com a venda em hasta pública de um antigo bairro social.

Moita Flores promete regularizar dívida ainda este ano

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SANTARÉM

ASPA FAZ MANIFESTAÇÃO SILENCIOSA NA CÂMARA

Vários elementos da Associação Scalabitana de Protecção dos Ani-mais (ASPA) fizeram um protesto silencioso na última reunião públi-ca da Câmara de Santa-rém, a 19 de Abril, tendo em conta os atrasos da autarquia na transferên-cia das verbas protoco-ladas com a associação. Fonte da ASPA disse ao nosso jornal que a dívida ascende neste momen-to aos 7 mil euros, o que está a causar “grandes dificuldades financei-ras à ASPA”, faltando já dinheiro para a alimen-tação dos animais, para os medicamentos e tra-tamentos veterinários e para o salário do tratador da ASPA. “São alguns directores que estão a adiantar dinheiro do seu bolso para que possamos continuar a funcionar”, acrescentou, explicando que, em 2010, a Câmara ainda só fez uma trans-ferência de 1.000 euros, verba que se reporta a dívidas do exercício de 2009.

JS EM CAMPANHA SOLIDÁRIA

A Juventude Socialis-ta de Santarém deu por concluída a acção “Atre-ve-te a ser solidário”. Cerca de 700 quilos de roupa, de brinquedos e de outros bens não pe-recíveis foram encami-nhados para instituições privadas de solidarieda-de social do concelho de Santarém.

TARDES DO EMPREGO NO DIA 28

As “Tardes do Empre-go” regressam no próxi-mo dia 28, a partir das 14h00, à Sala de Leitura Bernardo Santareno. A Câmara Municipal de Santarém, em parceria com a PMEConsult, dá continuidade a esta ini-ciativa que tem o objec-tivo de promover o diá-logo e uma relação mais estreita entre candidatos a um emprego e entida-des empregadoras.

Vasco Graça Moura, eu-rodeputado e escritor este-ve na Escola Profissional Vale do Tejo, em Santarém, no dia 19 de Abril, para uma conversa conjunta sobre os livros e as leituras, uma ini-ciativa que teve como ob-jectivo assinalar as come-morações do Dia Mundial do Livro.

O eurodeputado come-çou por referir que “não sou professor de nada mas se o fosse seria professor de preguiça”, isto não no sen-tido da palavra, mas por-que a preguiça é a melhor forma de chegarmos aos li-vros, uma abordagem que deve ser recheada de tem-po e prazer. Já questionado sobre o seu relacionamento inicial com os livros, o tra-dutor da “Divina Comédia” referiu que desde cedo se habituou a ler e dado o seu jeito para as línguas come-çou a ler em estrangeiro, uma ajuda preciosa face à profissão que veio adoptar no futuro.

Vasco Graça Moura en-redando os alunos revelou que todo o escritor tem que se empenhar e encarnar o texto que “tem em mãos” e que a responsabilidade acresce pois existe um lei-tor. Essa é uma preocupa-ção sua que vem por ques-tões de cidadania e de ética mas também devido ao sis-tema de valores herdados e construídos durante a sua formação em direito.

Ainda assim, o escritor re-feriu que sempre que exista possibilidade se deve ler o original e que uma tradu-ção é sempre singular, que vem do interior e que diver-sas vezes acaba por trair o original.

Uma conversa à roda dos livros, das leituras e da es-crita com a participação de Vasco Graça Moura, o di-rector Mário Gonçalves e os alunos da Escola Profis-sional Vale do Tejo, numa iniciativa que pretendia as-sinalar o Dia Mundial do Livro.

Vasco Graça Moura à conversa na EPVT

Feira do Ribatejo com cartaz de luxoNovidades ∑ Programa da Feira foi apresentado

A Os espectáculos nocturnos prometem animação para todos os gostos

A edição deste ano da Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo, que se realiza de 5 a 13 de Junho no Cne-ma Santarém, apresenta um dos melhores cartazes musicais dos últimos anos na região e tem previstas várias visitas de várias personalidades políticas de topo no sector da agri-cultura, entre as quais o Comissário Europeu para o Desenvolvimento Rural e a ministra da Agricultu-ra espanhola que ocupa a presidência do Conselho de Ministros da Agricul-tura da União Europeia.

Além desta representa-ção europeia ao mais alto nível, a Feira recebe ain-da a visita do Presidente da República, do primei-ro-ministro e do ministro da Agricultura, que estará várias vezes no certame, ao contrário dos últimos quatro anos.

O tema deste ano é o das “energias renováveis” e em debate vai estar tam-bém a reforma da Política Agrícola Comum (PAC)

depois de 2013. A organi-zação volta a apostar na área da alimentação e dos vinhos com a realização do 3º Salão Nacional de Alimentação, do 4º Salão Nacional de Azeite e o 5º Festival Nacional do Vi-nho. Novidade este ano é a realização do 1º Concurso Nacional de Mel.

Vão haver sessões de degustação e cozinha ao vivo e o lema da organiza-ção é que este espaço per-mita usufruir “o prazer de provar”.

Novidade este ano é a realização da Fersant – Feira Empresarial da Re-gião de Santarém, que se muda de Torres Novas

para Santarém, ocupan-do uma zona de aproxi-madamente 2000 metros quadrados numa das na-ves da Feira. Os municí-pios da Lezíria do Tejo vão voltar a estar em destaque com um espaço próprio na zona dos claustros, à se-melhança do ano passa-do.

A Feira foi apresenta-da esta semana e, segun-do Luís Mira, administra-dor do Cnema, a lotação dos espaços já está prati-camente lotada. Um bom augúrio para um ano que, apesar da crise, se apre-senta positivo para o Cen-tro Nacional de Exposi-ções.

∑ Com um orçamento de 900 mil euros, a Feira aposta forte na animação, com con-certos de Mickael Carreira, de Tony Carreira, Daniela Mer-cury, Ana Moura, Buraka Som Sistema e dos Xutos e Ponta-pés. A feira acolhe também a final do concurso “A Melhor Voz da Região” realizado pelo jornal O Ribatejo.

Orçamento de 900 mil euros

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SANTARÉM

“Temos de começar a poupar para a velhice”Conferência ∑ Efeitos do envelhecimento na saúde, segurança social e economia

A A conferência foi organizada pela Associação Portuguesa da Cidadania Activa presidida por Ascensão Duarte

Em 2050, haverá me-nos 1,8 milhões de portu-gueses e metade da popu-lação terá mais de 55 anos. Os impactos do envelheci-mento da população na se-gurança social, na saúde e na economia foram debati-dos na conferência realiza-da pela Associação Portu-guesa de Cidadania Activa (APCA), no dia 15, no audi-tório da Escola Superior de Gestão de Santarém.

O secretário de Estado da Saúde Óscar Gaspar considera ser necessário deixar de encarar a velhice como uma doença, e con-siderar as oportunidades que o envelhecimento ofe-rece.

O envelhecimento da população terá um grande impacto na saúde. “Temos actualmente um sistema nacional de saúde que fun-ciona bem, embora esteja sempre sujeito a críticas, mas queremos assegurar a sua sustentabilidade, para que continue a funcionar bem daqui a 30 anos”, afir-mou Óscar Araújo. Segun-do o secretário de Estado, os estudos apontam para um aumento de 3,4 mil milhões de euros nas des-

pesas do Estado na saúde até 2050. Para fazer face a estas despesas, considera necessário executar uma série de medidas que re-duzam custos, como o au-mento de medicamentos genéricos, a melhoria da eficácia da organização e gestão dos serviços, e o au-mento da produtividade.

“É necessário investir na prevenção da saúde - combate ao sedentarismo, adopção de estilos de vida saudáveis - , pois sabe-se hoje que um euro investi-do na prevenção permite poupar muitos euros na doença”, declarou.

O secretário de Estado sublinhou o investimento que está a ser realizado na rede de cuidados continu-ados, nos centros de saúde mental, e em breve com a oferta de cuidados paliati-vos, para dar dignidade e uma melhor qualidade de vida a quem está no final da vida.

Carlos Pereira da Sil-va, relator do Livro Bran-co da Segurança Social-disse que as alterações introduzidas pelo Gover-no em 2007 para garantir a sustentabilidade do sis-

tema de segurança social conduzem a uma altera-ção das reformas. Nas suas contas, quem se reformou em 2007, antes da mudan-ça da segurança social, fi-cou a receber uma reforma correspondente a 79% do último salário.

Com as mudanças, quem se reforma em 2010 passa a receber 67% do úl-timo salário, em 2030 re-ceberá 61% e em 2048 só terá uma reforma de 50% do último salário. Actual-mente, quem chega aos 65 anos tem uma esperança média de vida de 18 anos, e em 2050 este valor será de 21 anos de vida.

Entre as soluções pro-postas por Pereira da Sil-va, conta-se o incentivo à

natalidade, a exemplo do que foi feito na Suécia nos anos 90, mas só começa a dar frutos 20 anos depois e exige investimentos em infra-estruturas e apoio social. Aumentar a idade da reforma foi a solução escolhida pelos finlande-ses. O aumento da imigra-ção permitiu, por exemplo, à França resolver alguns dos seus problemas.

“É preciso precaver uma velhice longa, não se pode deixar todos os problemas para o Estado, tem de ha-ver também responsabili-dade individual, através de uma componente de pou-pança”, propõe Carlos Pe-reira da Silva.

João Baptista

∑ Vítor Escária, profes-sor do ISEG, considera que o envelhecimento, mais do que uma ameaça, é uma oportunidade. No merca-do de trabalho, o impacto poderá ser positivo, pois ter uma força de trabalho com pessoas mais velhas, com saber e experiência, irá reflectir-se no aumen-to da produtividade.

Força de trabalho mais velha será mais produtiva

“Que importância teve a efémera 1ª República? Vale a pena falarmos dos 16 ani-tos da 1ª República, ago-ra que se comemora o seu centenário?” Estas questões serviram de ponto de parti-da a Fernando Rosas para a palestra que teve lugar na Biblioteca Municipal de Santarém, na passada terça-feira. Para o historiador, “a República tem uma impor-tância superior aos 16 anos que durou, não tanto pelo que fez, mas pelos horizon-tes de esperança que abriu, embora frustrados na sua concretização”.

Quanto às causas da que-da da República, conside-ra que “o principal proble-ma da República é ser um poder urbano, cercado por um mar de ruralidade onde pontificavam a Igreja Ca-tólica e os caciques monár-quicos”.

“A afirmação do Estado laico e a lei da separação do Estado e da Igreja foram marcos muito importantes, que nem Salazar alterou”, salientou o historiador. Fer-nando Rosas refere que “a República não se conseguiu legitimar democraticamen-

te, não pôs em prática o su-frágio universal, recusan-do o direito de voto às mu-lheres e aos analfabetos que eram 70% da população”.

“A participação na Gran-de Guerra foi uma aventura suicidária - o país não esta-va preparado, sofreu uma tragédia enorme”, afirma o historiador. “A guerra criou o pathos da fome e da misé-ria, do qual nasceu o mila-gre de Fátima, em que a N. Senhora anunciou o fim da guerra e só se enganou um ano na previsão”.

A guerra precipitou a queda da República, mas os republicanos ainda ven-deram cara a vida, com o movimento do “reviralho”, uma guerra civil violenta que provocou milhares de mortos e feridos.

Fernando Rosas e as causas da queda da 1ª República

Dia Nacional daPrevenção e Segurança no Trabalho

Torres Novas, 28 de Abril de 2010Auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes

PROGRAMA

09h00 Recepção e entrega da documentação

09h30 Abertura

10h00 A Medicina do Trabalho no Município Torres Novas - Principais factos assinalados.

Orador: Dr.ª Gabriela Teixeira (Médica)

10h30 Promoção da saúde no local de trabalho

Orador: Dr. Sérgio Martins (Médico)

11h00 Intervalo para café

11h30 Prevenção de lesões músculo - esqueléticas relacionadas com o trabalho.

Orador: Dr.ª Maria do Céu (Fisioterapeuta)

12h00 Ginástica laboral

Orador: Dr. João Borges (Licenciado em educação física - WorkWell)

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SANTARÉM

ESCOLA GINESTAL MACHADO EM CABO VERDE

Uma delegação da Es-cola Secundária Gines-tal Machado de Santa-rém participou, entre os dias 12 e 16 no encon-tro de Escolas Associa-das da UNESCO, na ci-dade da Praia, em Cabo Verde, no âmbito do Ano Internacional da Biodiversidade.

Participaram duas es-colas portuguesas (Esco-la Secundária Ginestal Machado de Santarém e Escola Secundária Lati-no Coelho de Lamego), e a Escola Secundária Pedro Gomes da cidade da Praia.

Deslocaram-se a Cabo Verde as coordenadoras do projecto Maria Ale-xandra Forte e Maria Anunciação Teixeira e a professora acompa-nhante Emília Patrício. As alunas de Santarém, Ana Filipa Saraiva e Cláudia Silva apresenta-ram a vertente cultural do encontro.

Mais capacidade hoteleira precisa-sePensar turismo em Santarém∑ Encontro debateu estratégias para dinamizar oferta turística

O vereador do turismo da Câmara de Santarém diz que o concelho preci-sa de mais oferta em ter-mos de capacidade hotelei-ra para acolher turistas.

O autarca, que falava na primeira edição do encon-tro “Pensar o Turismo em Santarém”, referiu que a taxa de ocupação de dor-midas no concelho cresceu 20,3 por cento entre 2000 e 2008, mas que ainda as-sim existe falta de camas no concelho, uma situação que foi especialmente sen-tida aquando da realização as comemorações do 10 de Junho na cidade.

Segundo um estudo re-alizado pela autarquia, é previsível que Santarém tenha um aumento de 16,1 por cento na taxa de ocupa-ção de dormidas nos próxi-mos anos. Actualmente, o concelho tem 614 camas

disponíveis, distribuídas por dois hotéis, 4 pensões e duas unidades de turis-mo de habitação. Cerca de 76 por cento dos turistas que visitam o concelho são portugueses e 24 por cen-to são estrangeiros. De en-

tre os estrangeiros, 40,1 por cento são espanhóis.

Vítor Gaspar defen-deu ainda que a marca tu-rística do concelho, que tem o slogan “Santarém, Uma História de Liber-dade”, é “suficientemente

agregadora de outras mar-cas que fazem parte da identidade do concelho”.

O vereador considera que a actual marca turís-tica de Santarém junta no mesmo conceito as ideias de Santarém como “capital

do Ribatejo, capital do gó-tico, capital da liberdade, capital da gastronomia”, entre outros aspectos re-lacionados com a ligação à cidade de nomes como Herculano ou Garret.

A O vereador da Câmara de Santarém defendeu a nova marca do concelho “Uma história de liberdade”

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SANTARÉM

O Road Show do Gover-no Civil de Santarém e os stands da PSP e GNR, a par dos insufláveis e dos jogos tradicionais, fizeram as delícias dos mais pe-quenos na Expo - Crian-ça, que decorreu entre 15 e 18 de Abril, no Centro Na-cional de Exposições, em Santarém.

Este ano o certame re-cebeu apenas 12.100 vi-sitantes, uma quebra de cerca de 40 por cento em relação à edição de 2009, isto apesar de se terem re-alizado dois concertos – um com as actuações dos ex-concorrentes dos “Ído-los”, e outros com as “Just Girls” – que prometiam le-var muita gente ao Cne-ma, mas que acabaram por não atrair muitos es-pectadores.

Ainda assim, os mais

pequenos que visitaram a feira, a esmagadora maio-ria em visitas escolares, não perderam a oportuni-dade de usufruir das mui-tas brincadeiras à sua dis-posição. O road show, ac-ção itinerante promovida pelo Governo Civil, onde

era possível experimen-tar o simulador virtual de um carro e fazer um per-curso através da pista das bicicletas, onde é recria-do um ambiente rodoviá-rio, com a confluência de vias e diversa sinalização, foram dos espaços mais

procurados.A Governadora Civil

de Santarém aproveitou o certame para abordar a temática da sinistralidade rodoviária na região, ga-rantindo que as acções de sensibilização vão conti-nuar. Sónia Sanfona reve-

lou que nos próximos tem-pos este tipo de acções vai ser desenvolvida também junto do público sénior. “É possível perceber que um conjunto de acidentes en-volve pessoas mais idosas, com idades superiores aos 60 anos e que, em alguns casos, conduzem veículos sem a obrigatoriedade de habilitação legal, nem es-tão sujeitos a exames peri-ódicos de saúde para afe-rir da sua capacidade para se manterem ao volante de um veículo. Estes veí-culos também causam aci-dentes, e portanto vamos preparar uma campanha para os mais idosos que ainda andam na estrada, tentando incutir alguns valores e preocupações, e cuidados necessários a qualquer condutor”, reve-riu a Governadora.

HÉLDER POMBO CONSELHEIRO NACIONAL DO PSD

Hélder Pombo foi eleito conselheiro nacional do PSD pela lista de Pedro Passos Coelho, tendo sido o único conselhei-ro nacional eleito do dis-trito de Santarém. Natu-ral de S. Vicente do Paul, Santarém, Hélder Pom-bo, de 32 anos, foi docen-te universitário nas áreas da fiscalidade, co-autor do livro “Legislação Fis-cal e Aduaneira” e tem de-sempenhado as funções de Representante da Fa-zenda Pública no Supre-mo Tribunal Administra-tivo. Foi membro da JSD, e desde de 2001 é deputa-do municipal em Santa-rém. No ano passado foi eleito para a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo.

Expocriança com 12 mil visitantesSensibilização ∑ Mais pequenos foram alertados para os perigos da sinistralidade rodoviária

Município de SantarémCÂMARA MUNICIPALDepartamento de Obras e EquipamentosSecção de Trânsito

EDITAL N.º 46/2010RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, Vereador do Trânsito da Câmara Municipal de Santarém.

TORNA PÚBLICO que no âmbito das Comemorações do 25 de Abril, o trânsito e estacionamento irão sofrer as seguintes alterações:

Dia 25 de Abril de 2010 (Domingo)

Restrições à circulação viária, nos seguintes arruamentos��

Das 14h:30m às 16h – Arruamento de acesso ao Jardim dos Cravos, ��Avenida Marquês Sá da Bandeira, E. N. 3 (Santarém/Cartaxo - sentido descendente) e Avenida Afonso Henriques (troço entre a ligação com a Rua Pedro de Santarém e a Avenida Marquês Sá da Bandeira – sentido Sul/Norte);

Das 15h às 19h - Arruamento de acesso ao Convento de S. Francisco ��e Largo Infante Santo (troço desde o quiosque á antiga Escola Prática de Cavalaria).

Interdição de estacionamento, nos seguintes arruamentos��

Das 08h Às 16h:30m – arruamento de acesso ao Jardim dos Cravos;��Das 08h às 21h – Rua Zeferino Brandão, Arruamento de acesso ao ��Convento de S. Francisco e Largo Infante Santo.

Santarém, Edifício Sede do Município, 16 de Abril de 2010.

O VereadorRicardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves

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região lezíria do tejo

U m d o s m a i o r e s suinicultores da Região Oeste exige à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Alcobaça a de-volução de 250 mil euros que diz ter aplicado num depósito a prazo em 2001, no balcão de Rio Maior. O banco, que recusa devol-ver o dinheiro, alega não ter qualquer registo dessa operação e acusa o queixo-so, José João Alexandre, de estar envolvido num “es-quema” com o ex-gerente da dependência, José So-ares, suspeito de vários crimes que ditaram o seu afastamento da banca.

Este processo cível che-gou às alegações finais a 15 de Abril. Na petição, a que o nosso jornal teve acesso, José João Alexandre e a es-posa, Maria Alexandre, re-latam que foram conven-cidos pelo ex-gerente, de quem são amigos pesso-ais, a subscrever um depó-sito a prazo com uma taxa de juro de 6,4% ao ano, bastante superior ao que a concorrência oferecia na altura. O produto foi cons-

tituído em Maio de 2001, na presença do queixoso, do ex-gerente, do antigo sub-gerente de Rio Maior e de um advogado da CCAM, numa reunião em que o suinicultor passou dois cheques de 125 mil euros e guardou uma promissória como prova. Só em 2004, ao surgirem “rumores” so-bre o envolvimento de José Soares em várias irregula-ridades, o queixoso procu-rou saber das suas poupan-ças, tendo descoberto que o depósito nunca foi cons-

tituído, nos moldes em que lhe tinha sido transmitido. Em resumo, o casal diz não saber o que terá sido feito ao dinheiro, mas exige que a CCAM se responsabilize pelos actos do seu funcio-nário, que foi gerente desta dependência durante mais de 20 anos, até ter pedido a demissão ao ver-se acusa-do de vários desfalques.

“Esta é uma história ver-dadeiramente mirabolan-te” e “digna de um filme de categoria B”, referiu o advogado da CCAM nas

alegações finais. A defesa acusou mesmo o autor do processo de ter estado “en-volvido num negócio par-ticular” com o ex-gerente, e ambos inventaram o de-pósito a prazo para tentar que a caixa suporte o di-nheiro que perderam, em 2004, quando uma audito-ria interna pôs a nu os cri-mes alegadamente cometi-dos por José Soares.

A instituição bancá-ria tentou provar que não tem qualquer re-gisto contabilístico ou

informático da constitui-ção do depósito a prazo, pelo que se recusa a de-volver os 250 mil euros, e sustenta que a promissória junta aos autos pelos auto-res “é falsa” e da autoria de José João Alexandre e José Soares. Durante o julga-mento, duas funcionárias do balcão de Rio Maior testemunharam que foi o próprio suinicultor quem levantou os cheques de 125 mil euros em dinheiro, ao balcão, em dias diferentes. Na interpretação da Cai-xa, José João Alexandre emprestou-o a José Soa-res, que na altura atraves-sava dificuldades financei-ras em empresas onde era sócio, juntamente com um dos seus filhos. “O Eng. So-ares não actuou no exercí-cio das suas funções, mas sim no exercício de negó-cios paralelos e com di-nheiros que terceiros lhe emprestaram”, considerou o advogado, para quem “a única lesada, no meio disto tudo, é a Caixa Agrícola”.

João Nuno Pepino

CÂMARA APOIAIDOSOS COM TELEASSISTÊNCIA

A Câmara de Coruche e a Cruz Vermelha Por-tuguesa (CVP) assina-ram um protocolo para a implementação do ser-viço de teleassistência no concelho, ao abrigo do qual a autarquia com-participa a assistência a 10 munícipes de parcos rendimentos, sinaliza-dos pelos serviços de ac-ção social do município. O acordo foi firmado na quarta-feira, 21 de Abril, por Luís Névoa, director-geral da CVP, e Dionísio Mendes, presidente da Câmara, que sublinhou o facto deste acordo pro-porcionar respostas so-ciais a pessoas idosas ou dependentes, vítimas de doenças prolongadas e de condição económica precária, que “assim vêm atenuada a dependência e o isolamento a que tan-tas vezes estão subme-tidas”.

A Câmara, na reunião de 31 de Março, já tinha definido os escalões de comparticipação deste serviço. Quem tiver ren-dimentos inferiores à pensão social, 274 euros, fica isento de qualquer pagamento, e entre o va-lor da pensão social e o salário mínimo nacional (475 euros), o município comparticipa o serviço em 50%.

INAUGURAÇÃO DE ETAR NA ERRA

A nova Estação de Tra-tamento de Águas Resi-duais (ETAR) da Erra, concelho de Coruche, vai ser inaugurada no domingo, 25 de Abril, dia em que entrará também em funcionamento.

O novo equipamen-to significou um inves-timento de cerca de 133 mil euros, suportado pela empresa intermuni-cipal Águas do Ribatejo, e destina-se a servir esta freguesia que tem cerca de 1.110 habitantes. A em-preitada, que arrancou a 29 de Setembro de 2009, foi executada pela em-presa Ecofmeq.

Por onde andarão 250 mil euros?Banco ∑ Garante não ter registo do depósito a prazo e diz que queixoso levantou dinheiro ao balcão

A José Soares, o ex-gerente da Caixa Agrícola acusado de várias burlas, está envolvido em mais um negócio bastante duvidoso

∑ Nesta acção declarativa, José João Alexandre pede um total de 335 mil euros. Aos 250 mil euros do depósi-to a prazo, acrescem 56 mil euros anuais de juros à taxa prometida de 6,4% e uma indemnização de 30 mil euros por estar privado do dinheiro há nove anos. O processo cível, que corre no Tribunal de Rio Maior, é em tudo se-melhante a outro que está em julgamento em Santarém, onde o queixoso, Marco Cardoso, reclama à CCAM a de-volução de 225 mil euros. Este dinheiro também serviu para constituir um depósito a prazo, mas os cheques aca-baram depositados no BPI, numa conta controlada por José Soares. Em Rio Maior, corre ainda um processo-cri-me movido pelo banco a José Soares, que foi presidente da direcção da CCAM Ribatejo Centro antes desta ter sido adquirida pela CCAM Alcobaça.

Pedido cívelsuperior a330 mil euros

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CARTAXO | RIO MAIOR | REGIÃO

PLENÁRIO DE MILITANTES DO PS NA EREIRA

O primeiro plenário de militantes do Partido So-cialista (PS) do Cartaxo após a eleição da nova comissão política conce-lhia, liderada por Pedro Magalhães Ribeiro, rea-liza-se na sexta-feira, 23 de Abril, pelas 21h30, na Casa do Povo da Erei-ra. Nesta reunião vai ser apresentado o plano de actividades e orçamento para 2010, o novo jornal “Cartaxo Socialista” e o novo site do PS Cartaxo na Internet.

Da ordem de traba-lhos, fazem também par-te um ponto de situação sobre a sede local do par-tido e a análise da situa-ção política.

PAULO CALDAS VISITOU OBRAS NO PALÁCIODA JUSTIÇA

O presidente da Câ-mara do Cartaxo, Paulo Caldas, visitou na sema-na passada os trabalhos, já em fase de conclusão, que estão a decorrer no palácio da justiça da ci-dade, um investimento que ronda os 3 milhões de euros. “Esta obra be-neficia os munícipes e também quem ali traba-lha diariamente”, afir-mou o autarca, realçan-do a grande beneficiação que foi feita em todos os serviços de justiça, tribu-nal, Ministério Público e Conservatória.

No entanto, e uma vez que a Loja Única já não vai ser implementada no Cartaxo, Paulo Cal-das quer assegurar jun-to do Ministro da Justi-ça que “tudo corre bem ao nível dos equipamen-tos informáticos e tam-bém de algumas funcio-nalidades substitutas” da Loja Única.

Junto da secretaria do tribunal, o autarca mani-festou ainda a disponibi-lidade da Câmara para ajudar na aquisição de al-gum equipamento de de-coração, acautelar a zona de estacionamento para juízes e magistrados, e assegurar os serviços de jardinagem na zona en-volvente do tribunal.

“TIA KIKAS” CONTINUA CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE

A empresária Maria António vai recomeçar a campanha de solidarieda-de a favor de Mariana Ca-ria, a menina do Cartaxo que nasceu com paralisia cerebral e que precisa de dar continuidade aos tra-tamentos em Cuba. Ma-ria António, conhecida por “Tia Kikas”, vai reco-lher e entregar à família da criança donativos re-colhidos entre os clientes do bar de diversão noc-turna “La Siesta” e do gi-násio Horas Vagas, am-bos no Vale de Santarém, e da discoteca “Kapott”, em Almeirim. Recorde-se que a empresária pa-gou os bilhetes de avião da menor e da mãe para a sua primeira estadia em Cuba. A família agra-dece o altruísmo da em-presária e de todos aque-les que contribuam para esta causa. Os donativos podem ser efectuados na conta do Montepio, com o NIB 0036 0290 991000 2096 214.

PAULO VARANDA ASSUME PELOUROS DE RUTE OURO

Paulo Varanda, vice-presidente da Câmara do Cartaxo, vai assumir os pelouros da vereadora Rute Ouro, que abando-nou o executivo munici-pal por razões pessoais. Rute Ouro vai ser substi-tuída por Rita Gameiro, que toma posse a 27 de Abril como vereadora sem funções executi-vas. Nessa data, durante a reunião de Câmara, o presidente Paulo Caldas já anunciou que vai pro-por um louvor aos ex-ve-readores Francisco Casi-miro e Rute Ouro, “pela competência no exercício das suas funções e alto contributo dado ao desen-volvimento do concelho”.

Néctares do Cartaxo paraprovar na Festa do VinhoAnimação ∑ Quatro dias recheados de gastronomia regional e muita música

A Os melhores vitivinicultores do concelho vão estar presentes nesta 22ª edição

As potencialidades do sector vitivinícola do Cartaxo vão estar em destaque na 22ª edição da Festa do Vinho, entre 29 de Abril e 2 de Maio. Se-rão quatro dias de festa no pavilhão municipal de ex-posições, com tasquinhas de todas as oito freguesias, muita animação musical, seminários, workshops e provas de vinho.

Sendo o vinho o ponto central da festa, os interes-sados em conhecer as par-ticularidades e a qualidade dos néctares produzidos

na região podem participar em dois workshops de ini-ciação à prova de vinhos, nos dias 1 e 2 de Maio, às 17 horas, acções dirigidas por Teresa Gomes, escanção e responsável pela Wine Solutions. Quanto a pro-vas guiadas de vinhos, o centro de promoção vitivi-nícola da Quinta das Pra-tas acolhe “Os Perfis dos Vinhos de Portugal” no dia 1 de Maio, pelas 10h30, orientada pelo enólogo Aníbal Coutinho.

“As Mudanças do Mun-do do Vinho” é o tema do

seminário organizado em parceria pelo Município do Cartaxo, Associação de Municípios Portugue-ses do Vinho (AMPV) e a Rede Europeia de Cidades do Vinho (Recevin), no dia 30 de Abril, a partir das 15 horas, no auditório muni-cipal da Quinta das Pra-tas. Este seminário, com Carmé Ribes, directora-geral da Recevin, e Ma-ria do Carmo Guilherme, da Rota dos Vinhos da Pe-nínsula de Setúbal / Mu-nicípio de Palmela, e Edite Azenha, vice-presidente

do Instituto da Vinha e do Vinho está integrado no IX Estágio Internacional para Jovens Viticultores, que este ano está a decor-rer em Portugal.

Quanto ao programa mais popular da festa, destaque para a tradicio-nal corrida de toiros e o desfile de campinos, a 1 de Maio. Este evento, que se realiza desde 1990 e costu-ma reunir mais de 50 cam-pinos a desfilar pelas ruas da cidade, culmina com as provas de perícia no cam-po da feira.

Cerca de 32 milhões de euros é o valor do orça-mento para 2010 que a Câ-mara Municipal de Rio Maior aprovou na última reunião do executivo, ex-traordinária e realizada a 16 de Abril. O documento, que passou com os quatro votos da maioria PSD / CDS e a abstenção dos três eleitos do PS, “é intelectualmente honesto porque não ilude os

riomaiorenses”, começou por justificar a presidente da autarquia, Isaura Morais, explicando que é um orça-mento “de transição, rea-lista e de contenção”. Das prioridades e projectos para 2010, a autarca destacou a delegação de competências nas Juntas de Freguesia (que levam 590 mil euros, o que reflecte um acréscimo 5,4% de face ao ano transacto), a

regeneração urbana, com a deslocalização da Loja do Cidadão, o inicio da re-qualificação da EN 114 en-tre a cidade e o nó da A15, o Centro de Alto Rendimento de Natação, e a Revisão do PDM, entre outros.

Nesta reunião, foram também aprovadas as con-tas de 2009, por unanimida-de. O grau de execução ge-ral foi de apenas 66%, o que,

segundo Isaura Morais, tem a ver “uma redução signi-ficativa no Imposto Muni-cipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis, num montante aproximado de 1 milhão de euros” a nível das receitas correntes. A dívida de curto prazo aumentou para 5,8 milhões de euros devido, em grande parte, à construção de centros esco-lares em 2009.

Rio Maior aprova orçamento para 2010

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REGIÃO | BENAVENTE | CARTAXO

ÁGUAS DO RIBATEJO INVESTECINCO MILHÕES DE EUROSEM BENAVENTE

A Águas do Ribatejo já adjudicou a empreita-da para a construção do subsistema de abasteci-mento de água no eixo Benavente / Vale Tripei-ro / Samora Correia, um investimento que ron-da os cinco milhões de euros e é um dos mais significativos do pla-no de investimentos da empresa intermunici-pal, em termos de rede de águas. A obra foi en-tregue por 4,3 milhões de euros, acrescidos de IVA, à sociedade Olivei-ras SA, que já anunciou que vai contratar mão-de-obra local e dos con-celhos limítrofes para a execução dos trabalhos, que se iniciam em Maio e têm um prazo de sete meses, devendo estar concluídos no primeiro trimestre de 2011.

Esta empreitada, com arranque previsto para Maio, servirá, segun-do um comunicado de imprensa da Águas do Ribatejo, para “melho-rar de forma significati-va a qualidade do abas-tecimento de água para uma população de cer-ca de 25 mil pessoas, re-partidas pelas freguesias de Benavente e Samora Correia, incluindo os lu-gares de Porto Alto, Ara-dos, Bilrete e Coutada Velha”.

Está prevista a cons-trução de um reserva-tório em Vale Tripeiro, Benavente, com 5.000 m3 de capacidade, duas estações elevatórias, dois sistemas adutores em Benavente (5,4 qui-lómetros de extensão) e Samora Correia (11,5 qui-lómetros), equipamen-to para tratamento e de-sinfecção da água, e oito reservatórios. “A emprei-tada inclui ainda a rea-bilitação e remodelação as estruturas e equipa-mentos existentes nas freguesias de Benavente e Samora Correia que, após a inauguração dos novos equipamentos, irão funcionar como re-serva”, acrescenta a mes-ma nota.

Morte de jovem forcado faz disparar sinistralidade rodoviáriaAumento ∑ Se o período contabilizado for de um ano, há mais óbitos nas estradas do distrito

Um elemento do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, residente em Samora Correia, mor-reu na madrugada de sá-bado, 17 de Abril, num aci-dente de viação na Estrada Nacional 118, junto à Pon-te das Enguias, no limite do concelho de Benavente. Ricardo Queijo Mota, de 21 anos, vinha de Alcochete, onde esteve numa reunião do grupo, e regressava so-zinho a casa, por volta das 2h30.

Segundo conseguimos apurar, após a ponte, o jo-vem terá perdido o con-trolo do carro, embateu nas protecções laterais e rodopiou na estrada, ten-do sido atingido na trasei-ra por outro ligeiro que se-guia no sentido Porto Alto – Alcochete. Ricardo Mota morreu no local, ao passo que uma das ocupantes da outra viatura foi eva-cuada em estado muito grave para o Hospital do Barreiro. A condutora so-freu ferimentos ligeiros.

“Não acredito que nunca mais o vou ver. Era tão boa pessoa que não merecia morrer assim”, lamentou ao nosso jornal a avó da vítima, Virtuosa Brandão. “Ficámos todos desprovi-dos de palavras para falar não só do forcado, mas so-

bretudo do jovem que ti-nha uma enorme alegria de viver e do amigo com quem passámos por bons e maus momentos”, afir-mou ao nosso jornal o cabo do grupo, Vasco Pinto. O funeral do jovem, que far-dou pela primeira vez nos Amadores de Alcochete a 22 de Março de 2009, numa corrida em Santa-rém, realizou-se na terça-feira, 20, para o cemitério de Samora Correia, acom-panhado por centenas de pessoas num ambiente de

grande consternação. A ja-queta de forcado que o jo-vem envergava nas corri-das de toiros “desceu com ele à terra e vai acompa-nhá-lo para sempre”, refe-riu o cabo do grupo, Vasco Pinto.

A semana entre segun-da-feira, 12 de Abril, e sá-bado, 17, foi uma das mais trágicas este ano nas estra-das da região, onde quatro pessoas perderam a vida em consequência de vá-rios acidentes rodoviários no sul do distrito. Além de

Ricardo Queijo Mota, as autoridades registaram o atropelamento de um ido-so em Almeirim, e duas colisões frontais com pe-sados que provocaram a morte de um cidadão de nacionalidade ucraniana no Biscainho, Coruche, e de uma mulher de 29 anos no Monte de Santo Isidro, junto a Samora Correia, quando se deslocava para o local de trabalho.

Estes números, além de preocupantes, contrariam a tendência verificada nos

primeiros três meses do ano, e que apontam para um decréscimo no número de mortos e feridos graves. De qualquer forma, entre os dias 8 Abril de 2009 e 7 Abril de 2010 morreram nas estradas do distrito 69 pessoas, mais 19 do que en-tre 8 Abril 2008 e 7 Abril 2009. Feridos graves foram 263, menos em que no ano anterior.

João Nuno [email protected]

O presidente da Câma-ra do Cartaxo assumiu na última reunião pública do executivo, realizada a 15 de Abril, que toda a dívida de curto prazo da autarquia fica paga nos próximos dois meses, e anunciou ainda que vai arrancar com um novo ciclo de obras.

No que toca às dividas, cerca de 5,6 milhões de euros serão objecto de pa-gamento via Acordos de Regularização de Dívida, com uma maturidade de 5

anos. A este valor, acrescem ainda cerca de 2 milhões de euros, “que serão desenvol-vidos também com uma ou-tra instituição financeira”, com uma maturidade final de 8 anos, explicou. Segun-do o autarca, o “encaixe fi-nanceiro extraordinário da concessão das águas vai permitir também o paga-mento directo de cerca de 5,5 milhões de euros, fican-do assim toda a dívida do Município consolidada”.

No fundo, segundo a

Câmara, todos os paga-mentos da dívida de pe-quenos montantes serão efectuados directamente e o endividamento bancário do município fica apenas assente em empréstimos de médio e longo prazo, a me-nos de 10 anos, e os Acordos de Regularização de Dívi-da, serão a 3, 5 e 8 anos.

“Fruto de uma política de aproveitamento dos fundos comunitários e públicos que permitiram investir cer-ca de 120 milhões de euros

nos últimos dois mandatos, o município acumulou uma divida de curto prazo signi-ficativa que vai, finalmente, ser consolidada”, garantiu Paulo Caldas, para quem “o pior já passou”.

“Conseguimos aguentar uma política de investimen-tos intensa, num período de vacas magras”, disse, afir-mando que a Câmara tem disponibilidade para con-seguir honrar os seus com-promissos presentes e fu-turos de investimento do

QREN, o que permite ao autarca dizer que vai ar-rancar com “um novo ciclo de obras”.

“Manifesto esta seguran-ça suportado pela maior taxa de co-financiamento comunitário a fundo perdi-do agora conquistada, cer-ca de 80%”, afirmou, asse-gurando que “a gestão fi-nanceira da autarquia, que apresenta agora, após anos muito difíceis, resultados positivos, não hipoteca ge-rações futuras”.

Paulo Caldas promete pagar dívida da Câmara

A O estado do carro de Ricardo Mota ilustra bem a violência do embate

A Ricardo Mota

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CHAMUSCA | REGIÃO

A Câmara da Chamus-ca teme que a demora “bu-rocrática” na abertura da Unidade de Cuidados Con-tinuados (UCC), que obri-gou a Misericórdia local a dispensar no início do mês funcionários contratados em Dezembro, possa com-prometer o projecto. Fran-cisco Matias, vice presi-dente da autarquia, disse à Lusa estar “solidário” com a Santa Casa da Misericór-dia da Chamusca (SCMC), receando contudo que a dispensa dos funcionários, além dos postos de traba-lho que se perdem, possa comprometer um projec-to no qual a Câmara é par-ceira. A demora na assina-tura do acordo obrigou à

dispensa dos cinco enfer-meiros, sete auxiliares de acção médica, uma assis-tente social, dois fisiote-rapeutas e uma enfermei-ra em estágio contratados para preparar a entrada em funcionamento da unida-de. Foram ainda suspensos os contratos com as em-presas que garantiam os serviços de limpeza e ali-mentação. “Já não temos capacidade financeira para suportar estes funcioná-rios, até porque não sabe-mos quando será assinado o acordo”, disse Fernando Milheiro, vice provedor da SCMC, sublinhando que a situação deixou a institui-ção em “sufoco”, obrigan-do a esta decisão “drástica”.

A UCC da Chamusca, um investimento superior a 2 milhões de euros, tem 43 camas, contando com as tipologias de internamento de média duração e reabili-tação (21 camas) e de longa duração e manutenção (22), que passaram a integrar a Rede Nacional de Cuida-dos Continuados. Insta-lada no antigo hospital da Misericórdia, a unidade foi inaugurada em Dezembro, mas foi entretanto forçada a corrigir um conjunto de “inconformidades” detec-tadas numa vistoria técni-ca, o que foi concluído no final de Janeiro. Contudo, a visita técnica final, que levou à emissão de pare-cer favorável para a cele-

bração do acordo entre a Misericórdia e o Ministé-rio da Saúde, só foi realiza-da a 3 de Março, estando a assinatura do protocolo dependente da publicação

do Orçamento do Estado em Diário da República, segundo informação da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

ACORDO DEPENDE DO ORÇAMENTO DE ESTADO

A ARS-LVT sustenta que a celebração do acor-do com a SCMC está de-pendente da publicação do Orçamento de Estado para 2010. “Estando reu-nidas todas as condições legais para o efeito, a uni-dade iniciará funciona-mento de imediato”, afir-mou à Lusa. Segundo a ARS-LVT, a Misericórdia foi alertada, numa vistoria técnica realizada no final de Novembro, que as alte-rações ao projecto inicial não tinham ainda todas as aprovações finais, tendo sido confirmada no início de Dezembro a existência de “inconformidades que careciam de regulariza-ção para que fossem cele-brados os acordos”. Para a ARS-LVT, a decisão de manter a inauguração da UCC para a data marcada (10 de Dezembro) e de con-tratar pessoal coube exclu-sivamente à Misericórdia.

Burocracia ameaça projecto social da Misericórdia da ChamuscaProblema ∑ Vistoria técnica detectou irregularidades. Pessoal contratado foi dispensado

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santarém

região médio tejo

Oficiais pára-quedistas condenados por agressãoEspancamento ∑ Juiz do Entroncamento dá como provada quase toda a acusação

A O capitão e os dois tenentes, à altura dos factos, apanharam penas de multa

Três oficiais da Escola de Tropas Pára-quedistas de Tancos foram conde-nados em penas de multa pelo espancamento de um aspirante, ocorrido no clu-be de oficiais do quartel, em Maio de 2007. O ma-jor Luís Mamão, na altu-ra capitão, e o tenente Nel-son Pereira, que entretanto abandonou a vida militar, foram considerados culpa-dos de um crime de ofensa à integridade física e dois de coacção na forma ten-tada. Em cúmulo jurídico, Luís Mamão foi condenado a 300 dias de multa à taxa de 10 euros (3 mil euros, no total), e Nélson Pereira a 170 dias de multa à taxa de 7 euros (o que perfaz 1.190 euros). Quanto ao tenente Gabriel Costa, foi declara-do culpado de dois crimes de coacção e condenado a 120 dias de multa à taxa de 5 euros (600 euros).

No que respeita à parte cível, os arguidos foram condenados a pagar solida-riamente 10.300 euros por

perda de vencimentos ao aspirante Emanuel Fidal-go, que se viu obrigado a abandonar a carreira mili-tar. Todos vão também res-sarcir o queixoso por danos não patrimoniais, Luís Ma-mão em 3.554 euros, Nélson Pereira em 1.200, e Gabriel Costa em 700 euros. O ma-jor terá ainda que pagar 2.637 euros ao Hospital da Universidade de Coimbra, pela cirurgia e tratamen-tos reconstrutivos da face de Emanuel Fidalgo.

O juiz Rui Rebelo, do Tri-bunal do Entroncamento, deu como provada quase toda a acusação do Minis-tério Público. A 10 de Maio

de 2007, Emanuel Fidalgo foi chamado ao clube de oficiais, onde foi humilha-do e obrigado a fazer exer-cícios físicos. Quando es-tava no chão, foi agredido com um pontapé na cara desferido por Luís Mamão, o que lhe provocou lesões graves na zona do nariz e do olho direito. De segui-da, o então capitão rasgou-lhe a t-shirt com uma faca, enquanto um dos tenentes, Nélson Pereira, o agarra-va pelo pescoço. Quando os arguidos, todos embria-gados, tentavam fechar as persianas, a vítima conse-guiu fugir e refugiar-se no seu carro. Já junto à viatu-

ra, estacionada no parque de oficiais, os agressores tentaram obrigá-lo a sair, tendo Luís Mamão atira-do uma pedra ao vidro sem o conseguir partir e Gabriel Costa utilizado a sua arma de serviço tam-bém para tentar partir o vi-dro. O episódio terminou quando Emanuel Fidalgo conseguiu chegar à Casa da Guarda.

O tribunal deu ainda como provado que, dias depois do aspirante ter regressado ao quartel de Tancos, concelho da Bar-quinha, os três arguidos apanharam novamente Emanuel Fidalgo sozinho num gabinete e pressio-naram-no para desistir da queixa. Luís Mamão dese-nhou um enforcado num papel para tentar mostrar ao aspirante o que lhe po-dia acontecer e disse-lhe para “pensar bem o que queria da vida”.

João Nuno [email protected]

∑ No final da sessão, os advogados dos arguidos, Castro Lousada e Maria Paula Andrade, deixaram em aberto a possibilida-de de apresentar recurso, depois de estudarem com mais detalhe a sentença e de ouvirem a opinião dos seus constituintes.

Recurso éhipóteseem aberto

Os “Verdes” querem co-nhecer os motivos do go-verno para não ter incluí-do representantes de todos os municípios banhados pelo Tejo no despacho que define a comissão consul-tiva do plano de requalifi-cação e valorização do rio. Em Março, foi publicado um despacho do Ministé-rio do Ambiente que visa encontrar um modelo ins-titucional para as interven-ções no Tejo, no âmbito do Polis Rios. A primeira fase do projecto implica a cria-ção de um plano específi-co, acompanhada por uma comissão consultiva de que farão parte, segundo o des-pacho, representantes do Ministério e de organis-mos por si tutelados, do nú-cleo empresarial da região de Santarém e de 15 muni-cípios. Abrantes, Alenquer, Almeirim, Alpiarça, Azam-buja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Constância, Golegã, Salvaterra de Ma-

gos, Santarém, Vila Fran-ca de Xira e Vila Nova da Barquinha são os concelhos indicados. Os ecologistas questionam por que moti-vo não foram incluídos ou-tros municípios da bacia do Tejo, como Almada, Seixal ou Loures, e concelhos ba-nhados pelo Tejo Interna-cional (Nisa ou Mação, por exemplo) ou por afluentes, além de representantes das associações de ambiente e de utilizadores, como os sectores da pesca ou do tu-rismo.

Num documento entre-gue na Assembleia da Re-pública, o deputado José Luís Ferreira pede escla-recimentos ao Ministério quanto aos critérios de se-lecção para constituir a co-missão consultiva. O elei-to pergunta também se o governo pondera incluir aquelas entidades no gru-po e pede uma justificação no caso de a resposta ser negativa.

Verdes questionamgoverno sobrePolis dos Rios

A Polícia Judiciária (PJ) de Leiria está a investigar o possível homicídio de um homem encontrado morto num anexo de uma mora-dia em Chainça, concelho de Abrantes, no domingo, 18 de Abril. António Ven-tura Catraia tinha 47 anos e estava desaparecido des-de o passado dia 9, facto que já tinha levado a famí-lia a apresentar queixa na PSP de Abrantes. Segundo conseguimos apurar, o cor-po foi descoberto no chão, atrás de uma porta tranca-da, e apresentava algumas marcas de agressão, o que leva a autoridades a acre-ditar que o homem poderá ter sido assassinado. A casa

onde foi descoberto perten-ce a um casal de emigrantes em França e não está habi-tada com regularidade.

António Catraia estava divorciado e residia Vale das Rãs, embora passasse parte do tempo na casa dos pais, na Chainça. O homem costumava acompanhar a comunidade cigana local pelos mercados e feiras, como motorista. Como o cadáver estava já em avan-çado estado de decomposi-ção, o reconhecimento foi feito pela comparação das impressões digitais do bi-lhete de identidade. O fune-ral realizou-se na terça-fei-ra, 20 de Abril, para o cemi-tério de Santa Catarina.

Judiciária investigacadáver encontradoem Chainça

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TOMAR | ABRANTES | REGIÃO

EX-MILITARESFERROVIÁRIOSORGANIZAM CONVÍVIO

Os ex-militares do Batalhão de Sapadores Caminhos-de-ferro vão realizar um almoço de confraternização no pró-ximo dia 29 de Maio, no batalhão de serviço de material do Entronca-mento.

Mais informações e re-servas pelo número 914 120 345 (Manuel Lopes).

ESPECIALISTAS EM UROLOGIA REUNIDOS EM TOMAR

As VIII jornadas de urologia do Centro Hos-pitalar do Médio Tejo (CHMT) vão realizar-se nos próximos dias 7 e 8 de Maio, no Hotel dos Templários, em Tomar. Subordinadas ao tema “Urologia, Cruzamen-to de Olhares”, este en-contro, promovido pelo serviço de urologia do CHMT, prevê reunir cerca de 200 profissio-nais de saúde de todo o país e um vasto conjun-to de especialistas que abordarão as questões mais pertinentes des-ta especialidade clínica. Em discussão, vão estar temas como a detecção precoce das doenças da memória, o cancro no aparelho urinário, a in-continência feminina e masculina, o abandono de idosos nos hospitais ou a performance e qua-lidade em cirurgia, entre outros.

Entre os conferencis-tas, encontram-se espe-cialistas de várias forma-ções, designadamente médicos, enfermeiros, assistentes sociais e far-macêuticos, o que diver-sifica as comunicações.

Para Paulo Vasco, di-rector do serviço de urologia do CHMT, e a exemplo das edições an-teriores, “uma vez mais esta iniciativa terá uma adesão muito signifi-cativa de participantes, constituindo um aconte-cimento muito significa-tivo no plano da forma-ção global dos profissio-nais de saúde da região e do país”.

Abrantes vai ter uma escola profissional de hotelaria, segundo a presi-dente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque, que se deslocou na semana pas-sada a Lisboa para uma reu-nião com responsáveis do Ministério da Educação. Neste encontro, a autarca garantiu que a escola a ins-talar em Abrantes não é um pólo da existente em Ourém / Fátima, mas sim uma es-cola autónoma, embora com ligações a esta instituição.

A instalação da esco-la no centro histórico de Abrantes, no edifício do antigo centro de emprego, “preconiza uma opção de instalação de um serviço no centro da cidade”, uma vez que a Escola Superior de Tecnologia vai ser des-localizada para o Tecno-polo do Vale do Tejo, em Alferrarede. Deste modo, Céu Albuquerque quer ga-rantir que não haja um es-

vaziamento de serviços no centro histórico, tanto mais que a autarquia pre-tende criar uma residência para estudantes do ensino superior numa antiga pen-são, em edifício devoluto e já adquirido para o efei-to. A autarca quer que nes-te edifício funcione um restaurante que servirá de “montra” para os traba-lhos teóricos dos alunos.

Maria do Céu Albuquer-que planeia revitalizar o centro histórico da cidade com a criação de um fun-do imobiliário para ajudar a instalação de casais jovens. Por outro lado, para o co-mércio, uma nova candida-tura ao ModCom, programa de modernização do comér-cio, poderá vir a criar condi-ções para fazer o “ensom-bramento” de algumas ruas mais comerciais, evitando, deste modo, que os clientes “andem à chuva ou ao Sol intenso do Verão”, revelou.

Abrantes acolhenova escolade hotelaria

Três barcos a remo e três “gaivotas” estão de regres-so ao Nabão, em Tomar, onde se torna novamente possível circular calma-mente entre o Açude dos Frades e o Açude do Fle-cheiro. Este regresso das embarcações ao rio “resul-ta da intenção da autarquia em dinamizar, do ponto de vista turístico, um dos re-cursos naturais mais im-portantes e emblemáticos de Tomar”, explica uma nota da Câmara, que acres-

centa que a exploração foi entregue ao único concor-rente, a empresa FunZone, que garante os passeios en-tre 1 de Maio e 30 de Setem-bro. Aos domingos e feria-dos, os barcos circulam en-tre as 11 e as 19 horas, e entre as 14 e as 19 horas de segun-da a sábado. O preço por uma hora é de 4,65 euros e 2,45 euros por meia hora. O ponto de partida é no cais do rio, na zona desportiva, onde poderão comprar-se os bilhetes.

Barcos regressamao rio Nabão

Deputados visitamescola em AbrantesAlterações ∑ Secundária vai ter novo edifício

A Os eleitos do PS pelo distrito conheceram as obras na Solano de Abreu

Os quatro deputados do PS eleitos pelo dis-trito de Santarém, Antó-nio Gameiro, João Galam-ba, Anabela Freitas e João Sequeira, visitaram as obras em curso no recin-to escolar da secundária Dr. Solano de Abreu, em Abrantes, na segunda-fei-ra, 19 de Abril, com o ob-jectivo de perceber como está a decorrer todo pro-cesso de requalificação deste equipamento. “Pre-tendemos dar a conhe-cer às populações o tra-balho que o governo por-tuguês está a desenvolver no ensino”, referiu Antó-nio Gameiro. Após a visi-ta às obras, o deputado re-feriu ao nosso jornal “que todos ficaram impressio-nados com o trabalho que está a ser desenvolvido na reestruturação da escola”, acrescentando ainda “que este novo modelo de esco-la poderá garantir uma so-ciedade futura mais inte-lectual e competitiva”.

Esta escola de Abrantes é uma das que continua em fase de requalificação, ao abrigo do programa de

Modernização da Parque Escolar e pelo Programa Nacional dos Centros Es-colares. Segundo Jorge Costa, director da Solano de Abreu, “haverá uma reestruturação completa na estrutura do estabele-cimento”, uma vez que as obras em curso vão intro-duzir várias alterações em todo o edifício. Equipa-mento e mobiliário novo nas salas de aula, criação de um novo edifício essen-cialmente de serviço esco-lar, onde se pode encon-trar mais tarde a secreta-ria, a sala da direcção, a sala de professores, uma biblioteca nova e a sala de

trabalho dos docentes são algumas das novidades. Haverá ainda, segundo Jorge Costa, a integração de dois parques de esta-cionamento junto ao pa-vilhão gimnodesportivo, que passa para dentro do recinto escolar. Presente-mente, os alunos encon-tram-se a ter aulas em sa-las de aula improvisadas fora do edifício principal mas, que segundo o direc-tor da escola, apresentam melhores condições do que as salas antigas, uma vez que até são climatiza-das.

Joana Margarida Carvalho

∑ Na primeira fase das obras, estão a ser investi-dos cerca de dez milhões de euros, uma vez que, segundo a presidente de Câmara de Abrantes, Ma-ria do Céu Albuquerque, que acompanhou esta visita dos deputados, “é uma obra de grande di-mensão necessária para o enriquecimento do en-sino ”.

10 milhões de euros deinvestimentopúblico

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Integram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Supe-rior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Instituto Politécnico de Santarémpolitécnico

Direitos da Criança em debate na ExpocriançaExpocriança∑ Escola de Educação fez parte de “think tank” que debateu o tema

A O debate juntou professores, futuros professores e educadores de vários pontos do país

A Escola Superior de Educação (ESES) fez parte de um “think tank” (depósito de ideias) sobre o tema “A promoção dos direitos das crianças em contexto de desigualdade”, no qual o jornal O Ribatejo foi moderador e relator das conclusões. Entre as propostas destaque para a sugestão da professo-ra Sónia Seixas, da ESES, para que as crianças en-volvidas num conflito ju-dicial possa ter acesso a um advogado próprio que defenda os seus direitos. A docente sugeriu ainda que os magistrados (advo-gados e juízes) que traba-lham com estes processos deveriam ter formação es-pecífica na área do desen-volvimento infantil e que a área da mediação familiar seja introduzida, de forma progressiva, nos proces-sos judiciais, constituindo-

se como um primeiro pas-so de resolução dos con-flitos.

Outra das necessida-des elencadas foi a de que estes processos tenham mais celeridade e de que as crianças tenham acom-panhamento permanente ao longo do processo, por parte de profissionais es-pecializados.

Na área do combate às desigualdades sociais e

culturais foi proposto que seja dado mais ênfase ao domínio da multicultura-lidade nos programas es-colares, não apenas com aprendizagem em sala de aula, mas com a definição de novas estratégias para operacionalizar uma me-todologia de combate aos preconceitos. Concluiu-se ainda que os programas escolares devem integrar aspectos como as festivi-

dades e celebrações pró-prias das várias culturas e nacionalidades dos alunos que fazem parte da turma e que os docentes tenham formação prévia sobre es-tas culturas.

Foi também sugerido que os encarregados de educação tenham direito a um dia livre, pelo menos uma vez por período lec-tivo, para poderem ir à es-cola conhecer melhor a re-alidade de aprendizagem dos seus educandos. Ou-tra proposta foi a de que as escolas tenham horários alargados, pelo menos um dia por mês, para que os professores pudessem atender os encarregados de educação.

Estas conclusões vão agora ser enviadas ao Go-verno, ao Ministério da So-lidariedade Social.

Bruno Oliveira

∑ Desta reunião de debate de ideias foi consensual que deve ser na sala de aula por onde se deve começar a apren-der a lidar com a diferen-ça, com culturas e formas de ser distintas. Foi ainda referido que esta apren-dizagem deve começar em casa, mas que a escola pode colmatar lacunas da educação familiar.

Aprender a lidar com a diferença na sala de aula

Dois alunos da Esco-la Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém (ESGTS) estiveram seis dias em formação, na Polónia, no âmbito do Programa de As-sociativismo Europeu “Ju-ventude em Acção” sobre o tema da “Gestão de Confli-tos”: Diogo Passagem, presi-dente da Associação de Es-tudantes da escola, e Tiago Machado, afirmaram a O Ribatejo ter sido uma ex-periência “muito positiva” porque lhes permitiu apren-der mais sobre como actuar na resolução de conflitos e na melhoria da comunica-ção nas organizações. Estes

alunos foram os únicos por-tugueses neste grupo que, de 24 a 31 de Março, apren-deram novos conceitos de liderança, de motivação, de comunicação organiza-cional, entre outros. Nes-ta aventura internacional, Diogo Passagem e Tiago Machado falaram também sobre a cultura portugue-sa aos seus colegas de ou-tras nacionalidades e, no fi-nal, ficaram surpreendidos por terem percebido que os portugueses são vistos como pessoas dinâmicas e activas, ao contrário da per-cepção interna que existe no nosso país.

Alunos da Gestão aprendem sobreassociativismo na Polónia

O eurodeputado do PS, Capoulas Santos, será o próximo convidado do Curso de Estudos Euro-peus que está a decorrer na Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém. Capoulas Santos vem à es-cola, no próximo dia 23 de Abril, pelas 19h30, dar uma aula no âmbito deste cur-so e vai fslar sobre a Políti-ca Agrícola Comum. Neste curso já participaram no-mes com a eurodeputada do PS, Edite Estrela, a eurode-putada do Bloco de Esquer-da, Marisa Matias, entre ou-tros. A sessão de encerra-

mento está marcada para 26 de Abril, com a presença de Edmundo Martinho, presi-dente do Instituto de Segu-rança Social e coordenador Nacional do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social.

Capoulas Santos fala de agricultura na Escola de Gestão

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negócios

A Companhia das Le-zírias (CL) prevê manter em 2010 um nível de in-vestimento idêntico ao realizado nos últimos qua-tro anos (da ordem dos 7,7 milhões de euros) recor-rendo a fundos próprios. Um dos projectos previs-tos é a criação de uma cen-tral de biomassa para pro-dução de energia, que po-derá criar 12 novos postos de trabalho, além ajudar na estratégia de combate aos incêndios nos terrenos da exploração e para a pro-dução de energias alterna-tivas.

O plano estratégico da CL para 2009/2011 tem ain-da em conta a diminuição das ajudas comunitárias até 2013 e o presidente do Conselho de Administra-ção, Vítor Barros, diz que já sente esta diminuição em áreas como a modula-ção, as agro-ambientais e os plafonamentos. A em-presa tem estado a ser pre-parada para “ir buscar ao

mercado muito mais pro-veitos”, diz o administra-dor.

Foi ainda decidido au-mentar de 120 para 130 hec-tares a área de vinha, com-prando mais direitos no mercado, e vão começar em breve a segunda fase de obras na adega do Cata-pereiro, nomeadamente na zona para o envelhecimen-to dos vinhos e na criação de sala de provas ligada ao

enoturismo, programada para 2010, estando a adega a ser preparada para pro-duções que podem chegar a um milhão de litros. O administrador refere ainda que foi feito recentemente um investimento feito na modernização e amplia-ção da adega que permitiu a entrada, em Outubro de 2009, dos vinhos compa-nhia na cadeia de distribui-ção do Pingo Doce.

Já aprovada pelo Progra-ma de Desenvolvimento Rural (Proder) está a am-pliação da área de olival de 20 para 30 hectares, es-tando em fase de aprova-ção mais 300 hectares para produção de arroz, estan-do em fase de conclusão a certificação da produção florestal com impactos na cortiça que será colocada no mercado.

Outra aposta da CL é a

produção de carne de bo-vino rica em ómega-3 que poderá vir a duplicar em breve, fruto da negociação para colocar esta produ-to inovador em mais duas lojas da cadeia Continen-te, que se juntarão às lojas de Oeiras e Telheiras, que vendem esta carne desde Junho e Setembro de 2009, respectivamente.

A empresa exportou, em 2009, mais de 20% da sua produção de vinhos e azeite, numa estratégia de internacionalização que inclui ainda a venda de cavalos. Outro dos projec-tos, que se atrasou devido às condições climatéricas durante o Inverno, é a con-clusão do Espaço de Visita-ção e Observação de Aves (EVOA.

Um projecto com finan-ciamento do QREN e apoio da Brisa e visa a criação de lagoas com dissimuladores para observação de aves, na cabeceira norte do es-tuário do Tejo.

CARTAXO APOIA EMPRESAS EM MISSÕES INTERNACIONAIS

A Câmara do Cartaxo vai apoiar as empresas e empresários do conce-lho que pretendam par-ticipar nas missões em-presariais que a Nersant está a preparar para este ano e que serão quatro. Marrocos, Tunísia, Mo-çambique e Angola. A autarquia do Cartaxo vai pagar 55% do valor das despesas feitas pelas em-presas nas deslocações, sendo que os restantes 45% são comparticipa-dos ao abrigo do Sistema de Incentivos à Qualifi-cação de PME (QREN), um programa ao qual a Nersant se candidatou e que permite acesso a fundos perdidos.

JORNADA DO SECTOR HORTÍCOLAS DECORRE EM ALMEIRIM

A Federação Nacio-nal de Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas (FNOP) re-aliza em Almeirim, no próximo dia 23 de Abril, no salão nobre dos Paços do Concelho, as Jorna-das Temáticas sobre fi-tofármacos e sobre orga-nizações de produtores/programas operacionais. As jornadas abrem às 9h com a presença prevista do secretário de Estado das Florestas e Desen-volvimento Rural, Rui Barreiro, seguindo-se o debate sobre “estran-gulamentos à competi-tividade do sector hor-tofrutícola”. A seguir é apresentada a directiva quadro do uso susten-tável de produtos fito-farmacêuticos e, à tar-de, pelas 15h20, debate-se a estratégia nacional para o sector hortofru-tícola e ainda os pro-gramas operacionais de apoio. No encerramen-to das jornadas, às 17h30, está prevista a presença do ministro da Agricul-tura.

Companhia das Lezírias prevê investir 7,7 milhões em 2010Exportação ∑ Vinhos, azeites e cavalos são sectores em crescimento

A A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, visitou a Companhia no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

∑ A Companhia das Lezírias teve lucros de cerca de 140 mil euros em 2009 em segundo afirmou à Lusa o ad-ministrador Vítor Barros, saiu da lista de privatizações do Estado, por influência do Ministério da Agricultura. Apesar de os resultados actualmente não serem os mes-mos de há alguns atrás, continua a revelar “uma estru-tura financeira muito boa”, diz Vítor Barros. Os 139.698 euros de lucro líquido foram inferiores em 34% aos al-cançados em 2008, uma quebra justificada pela seca entre Março e Outubro, que afectou em particular as pastagens e forragens, e pela forte quebra no preço do arroz, cultura que em 2009 registou recordes de produ-tividade na CL (8 toneladas/hectare) e que sofreu que-bras no preço dos 400 euros/tonelada em 2008 para os 228 euros/tonelada.

Empresa fora da lista das privatizações do Estado

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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

Postura da banca preocupa empresários da regiãoConferência da RISA ∑ Especialistas debateram alterações da economia para 2010

A A conferência da Risa encheu o Convento de S. Francisco em Santarém

O facto de ser a ban-ca a gerir o acesso aos apoios de linhas de finan-ciamento públicas preo-cupa os empresários. Uma queixa que esteve na mesa do debate da conferência que a Risa organizou em Santarém.

Foi José Eduardo Carva-lho, presidente da Nersant, que, aproveitando a pre-sença do secretário de Es-tado do Orçamento, pediu para que seja repensada o facto das linhas do PME Invest continuarem, na sua perspectiva, “excessi-vamente dependentes da gestão comercial da ban-ca”. Segundo o dirigente empresarial, esta situação “inviabiliza os objecti-vos positivos deste apoio” e causa dificuldades de acesso a muitas empresas. “Não posso admitir que a celeridade destes proces-sos esteja dependente do facto das empresas terem ou não as suas contas e as contas dos seus funcioná-rios todas domiciliadas no mesmo banco ao qual re-correm para a linha PME Invest”, referiu José Edu-ardo Carvalho, que dei-xou ainda queixas relati-vamente à postura do fis-

co ao estar alegadamente a penhorar contas corren-tes de clientes como me-canismo “privilegiado” de cobrança fiscal.

“Custa-me ver colegas empresários com resi-dências a serem executa-das pelo fisco e pela ban-ca e outros empresários, com situações sólidas até à pouco tempo, a não terem sequer a possibilidade de passar um cheque”, disse ainda o presidente da Ner-sant. O dirigente pediu ain-da que existam mecanis-mos mais direccionados para a consolidação do passivo financeiro das em-presas, uma área que, se-gundo José Eduardo Car-valho, é essencial para ul-trapassar esta conjuntura de crise.

Em resposta, o secre-tário de Estado do Orça-mento, Emanuel dos San-tos, disse que a aplicação do PME Invest dificilmen-te poderá ser feita sem re-correr à banca, uma vez que são os bancos que pos-suem uma rede de balcões mais alargada pelo territó-rio nacional. De outra for-ma, disse o governante, te-ria que ser o Estado, atra-vés do IAPMEI, a abrir

delegações por todo o país e a aumentar a despesa pú-blica. Emanuel dos Santos falou também do défice público e da “impossibili-dade” do Governo em re-duzir mais este indicador sem retirar os apoios so-ciais e à economia nesta fase. “O Orçamento para 2010 é um compromisso entre o combate ao défice e a necessidade de se man-terem estes apoios”, frisou, afirmando ainda que no PEC “a economia foi pou-pada, não houve aumen-to de tributação para as PME”.

Outro dos intervenien-tes nesta conferência foi Pedro Capucho, em repre-sentação da AEP, que falou

da importância das fusões e aquisições nesta fase de crise. Para a AEP, muitas das empresas da economia portuguesa têm “fraca do-tação de capitais próprios e maior preponderância dos passivos a curto pra-zo”, uma situação que di-ficulta também a relação com a banca quando a cri-se aperta, referiu Pedro Capucho. O dirigente da AEP salientou ainda o pa-pel das PME que, na sua opinião, têm maior flexi-bilidade, rapidez de deci-são, relações mais próxi-mas com os trabalhadores e que, por este conjunto de factores, podem também conseguir adaptar-se me-lhor à crise.

Um conjunto de sindi-calistas da Frente Comum dos Sindicatos da Adminis-tração Pública manifestou-se esta semana em Santa-rém, no Largo do Seminá-rio, sob a coordenação da CGTP, com o objectivo de alertar para as alterações na administração pública, cen-tral e local, nomeadamente ao nível de aspectos como a progressão nas carreiras, os aumentos salariais, mas também alertando para o que consideram ser o “pe-rigo de privatização de al-guns serviços públicos”. A afirmação é do coordena-dor distrital da CGTP, Val-

demar Henriques, que criti-ca a postura de “desvalori-zação dos serviços públicos por parte de alguns com o objectivo de criar espaço para a privatização” desses serviços. Os sindicatos vol-tam à rua e a Santarém para assinalar os 120 anos do 1º de Maio, numa marcha que vai partir do W Shopping, vai passar pelo Jardim da República e pelo Largo do Seminário. Em curso está também um concurso de desenho nas escolas do con-celho de Santarém que visa desafiar as crianças a dese-nharem o que para significa para elas o trabalho.

Função Pública manifestou-se em Santarém

A marca de equipamento para motociclismo Dainese está agora presente numa loja do Cartaxo, no comple-xo da Casa das Peles. Esta é a marca escolhida pelos pil-tos Valentino Rossi, Jorge Lorenzo, Marco Simoncelli, os três grandes que ganha-ram 12 títulos mundiais nos últimos anos.

A loja abriu no dia 17 Abril e é a primeira loja portugue-sa exclusiva da reconhecida

marca italiana de equipa-mento para motociclismo. Aqui vai poder vestir-se dos pés à cabeça também para as modalides de ski e de ciclismo (amador e pro-fissional) e aproveitar já a nova colecção Primavera/Verão e outros artigos de colecções anteriores a pre-ços de um outlet. A loja tem 450 m2 e está aberta todos os dias, incluindo fins-de-semana.

Loja Dainese abriu na Casa das Peles do Cartaxo

∑ José Eduardo Car-valho foi também pe-remptório ao referir que a “economia privada não aguenta mais aumento de impostos” referindo ainda que o aumento dos processos de execução fiscal “não é solução para a crise e para o défice pú-lico”.

“A economia privada já não aguenta mais impostos”, diz presidente da Nersant

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A estreia oficial de uma nova frota de karts com-prada propositadamente para esta edição é a grande novidade das “24 Horas de Almeirim 2010”, que estão de volta ao Kartódromo da Quinta da Conceição en-tre os dias 23 e 25 de Abril. “São máquinas mais evo-luídas, que nos dão maio-res garantias de sucesso e menos problemas técni-cos que as antigas”, disse ao nosso jornal José Carlos Magalhães, que assumiu a exploração do kartódromo desde o dia 1 de Março, e é o novo responsável pela organização deste even-to, depois de ter assumi-do as funções de director de prova nas últimas cin-co edições.

A redução significati-va do número de avarias durante a prova principal foi uma das principais ra-zões que levou a organi-zação a investir na aquisi-ção da nova frota, máqui-nas com motores de 270 c.c. a quatro tempos e 9,5 cavalos de potência. “Esta-mos a afinar os karts para não darem qualquer tipo de problemas, pelo que es-pero que esta edição seja um verdadeiro sucesso e que os pilotos se sintam sa-tisfeitos”, acrescenta José Carlos Magalhães.

A partida simbólica do

evento, que já se tornou um clássico em Almei-rim por alturas do 25 de Abril, será novamente re-alizada no centro da cida-de. A concentração está marcada para as 9h30 de sábado, dia 24, no Parque das Laranjeiras, de onde os karts arrancam em cara-

vana ao longo do percurso até ao kartódromo. A par-tida oficial para as “24 ho-ras” será dada às 13 horas, e a partir daí todo o espec-táculo decorre na pista, até às 13 horas de domingo, 25 de Abril. Em termos de participação, a organiza-ção está optimista. “Além

de já termos garantida a presença de algumas das melhores equipas dos anos anteriores, temos outras novas que se formaram propositadamente para vir a esta competição, e que nunca cá estiveram a com-petir”, afirma José Carlos Magalhães. À hora de fe-cho desta edição, a organi-zação esperava atingir as 15 equipas em competição, embora seja possível reu-nir um máximo de 17 em pista. “Temos esperança e vamos tentar chegar a este número, mas as que temos já apontam para uma pro-va bastante razoável”, afir-ma o responsável.

especial 24 horas de karting de almeirim

Novos bólides prometem mais espectáculo na pista

A Depois de cinco anos como director de prova, José Carlos Magalhães é o novo responsável pela organização das “24 Horas de Almeirim”

Pilotos vão estrear nova frota

Demonstração de karts mais potentes

Programa paralelo

Paralelamente à prova principal das “24 Horas”, vão realizar-se três corridas de uma outra categoria de karts, os SA250, máquinas mais potentes com motores de 250 c.c., e já com uma po-tência na ordem dos 30 ca-valos. “Serão apenas provas de demonstração desta clas-se, com pilotos experientes e habituados a estes karts, mas de grande espectacu-laridade na pista”, garante José Carlos Magalhães. Em termos do calendário desta competição, há uma manga de qualificação na sexta-fei-ra, dia 23 de Abril, ao passo que as meias-finais e a final realizam-se no sábado de

manhã, antes do início das “24 Horas”.

No que respeita à anima-ção nocturna, ela também será feita em moldes dife-rentes das edições anterio-res. Em vez de um palco montado no exterior para espectáculos, a noite de sá-bado será animada por DJ’s, numa discoteca montada dentro do pavilhão multiu-sos da Quinta da Conceição. “Como Abril é ainda mês de chuva e este ano está a ser particularmente chuvoso, optámos por não arriscar a montagem do palco exte-rior e deslocar a animação para o pavilhão”, justificou o responsável.

EQUIPAS CONFIRMADASCom presença confirmada na pista do kartódromo

da Quinta da Conceição, à hora de fecho desta edi-ção, estavam já as equipas da Precigeste (vencedores da edição de 2009), Speedy kart end Team, Tecnilab Portugal, Liztrêz, Ormei, Virus Karta, KCMistica, Al-carlubri, Renault Cacia, Gasolinas Team, BCP, Centro Implantologia Arade, e IHSV and Friends.

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24 HORAS DE KARTING DE ALMEIRM | ESPECIAL

A Mário Amoroso, presidente da direcção direcção do Futkart

Benfica e Sportingmarcam presença

4º Torneio Prof. José Peseiro

Benfica e Sporting são os cabeças de cartaz da 4ª edição do Torneio José Pe-seiro, que vai reunir mais de 300 miúdos de um to-tal de 24 equipas dos es-calões de escolinhas, es-colas e infantis no campo de futebol da Quinta da Conceição, nos dias 24 e 25 de Abril, durante a re-alização das 24 horas de kart de Almeirim. O sába-do, dia 24, está reservado para o torneio de escoli-nhas, com 16 equipas, en-tre as quais duas do Foo-tkart, clube responsável pela organização do even-to, várias equipas de todo o Ribatejo, o Belenenses e o Nacional da Madeira, uma presença muito es-pecial tendo em conta que é o clube que José Peseiro treinou durante mais anos

e com o qual mantém uma relação muito especial. A exemplo do ano passa-do, os responsáveis deci-diram manter a realiza-ção, no domingo, de dois quadrangulares para es-colas e infantis. “Foi uma aposta que resultou muito bem, porque os atletas já têm outro nível competi-tivo e representam esco-las de formação do melhor que há em Portugal”, dis-se ao nosso jornal o pre-sidente do Footkart, Má-rio Amoroso. A nível de escolas, o quadrangular reúne Benfica, Sporting, Footkart e o Odiáxere, do Algarve. Nos infantis, que estão à beira já de come-çar a jogar futebol de 11, estarão também presen-tes Benfica, Sporting, Foo-tkart e a escola Foot21.

Footkart aposta na qualidadeFundada em 2005, o Foo-

tkart chega a 2010 “numa espécie de ano zero, porque decidimos fazer uma apos-ta na qualidade dos treina-dores”, explicou ao nosso jornal o presidente do clube de formação de Almeirim, Mário Amoroso.

A contratação do profes-sor Edgar Cardoso, da Ge-ração Benfica, para coor-denar tudo o que se refere ao futebol e metodologia de treino, foi a grande ala-vanca para esta mudan-ça e os resultados já estão a aparecer. “Sentimos que as nossas equipas evoluí-ram muito não só em ter-

mos desportivos e de resul-tados, mas também a nível de relacionamento humano e espírito de grupo, o que é muito importante”, subli-nha Mário Amoroso.

“Atrás dele, temos um lote de treinadores com forma-ção académica e desporti-va, e que possam desenvol-ver o trabalho de qualidade do prof. Edgar”, acrescenta o responsável, explicando que “custou um pouco a as-similar a nova mentalida-de, mais competitiva e mais exigente, onde se treina a sério, mas isso está a reflec-tir-se nos jogos e nos resul-tados das equipas”.

Esta época, vestiram a camisola do Footkart cer-ca de 120 atletas, o que dá uma ideia do crescimento do clube.

Esteve representado com uma equipa de iniciados no campeonato distrital, que ficou apurado para dispu-tar o nível 1 (a divisão prin-cipal) no ano que vem, duas equipas nos infantis, uma equipa de escolas sub11, ou-tra de escolas sub10 e um lote de 15 miúdos nas es-colinhas, sem competição. “Estamos a sentir algum re-conhecimento e as pessoas estão a ver que aqui se tra-balha com qualidade”, afir-

ma Mário Amoroso, subli-nhando que, ao contrário do que erradamente se pen-sa, “o Footkart não é uma escola de futebol privada”.

Talentos chegam aos grandes

Três miúdos que começa-ram a dar os primeiros pon-tapés no relvado da Quinta da Conceição estão lança-dos no mundo do futebol. Afonso Caetano, nascido em 1997, e Daniel Bragança, em 1999, estão nas escolas de formação do Sporting, ao passo que Tomás Caeta-no (irmão de Afonso) está nos juvenis do Benfica.

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desporto

Amiense disputa título em Riachos

A Amiense-U.Tomar: André teve muitas dores de cabeça para travar o ataque amiense

Divisão Principal - fase final

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Classificação

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Div. Principal - Apuramento Campeão1. Atl. Riachense 8 6 0 2 12-7 472. Amiense 8 5 2 1 13-4 423. U.Tomar 8 4 0 4 10-12 294. Torres Novas 8 2 2 4 8-11 285. Alcanenense 8 1 2 5 5-11 276. Cartaxo 8 1 4 3 10-13 26

Div. Principal - Manutenção1. Mação 8 5 2 1 9-4 272. Fazendense 8 5 1 2 13-12 263. Pego 8 3 2 3 10-6 224. Ouriquense 8 4 0 4 14-14 215. U. Almeirim 8 2 1 5 10-14 176. Alferrarede 8 1 2 5 8-14 8

DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPAL - APURAMENTO CAMPEÃO E MANUTENÇÃOZDiv. Principal - Apuramento Campeão

8ª jornadaAmiense 4 U. Tomar 0

Cartaxo 2 Alcanenense 2

Torres Novas 4 Atl. Riachense 2

9ª jornada (25 Abril)Atl. Riachense Amiense

U. Tomar Cartaxo

Torres Novas Alcanenense

Div. Principal - Manutenção8ª jornadaFazendense 1 Mação 0

Alferrarede 0 Pego 3

Ouriquense 2 U. Almeirim 1

9ª jornada (25 Abril)Fazendense U. Almeirim

Mação Alferrarede

Pego Ouriquense

Classificação

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1. Samora Correia 5 3 2 0 9-2 112. Ouriense 5 3 2 0 10-5 113. Benavente 5 3 0 2 12-8 94. Moçarriense 5 1 3 1 8-7 65. Ferroviários 5 0 2 3 1-5 26. Mindense 5 0 1 4 1-14 1

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - APURAMENTO DO CAMPEÃOZ5ª jornada Benavente 6 Mindense 1

Samora 2 Ferroviários 0

Moçarriense 2 Ouriense 2

6ª jornada (25 Abril) Moçarriense Benavente

Ferroviários Mindense

Samora Ouriense

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - TORNEIO DE ENCERRAMENTOZ

Classificação

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1. Arouca 28 15 6 7 37-23 512. Pampilhosa 28 14 7 7 40-28 493. Tourizense 28 13 7 8 33-24 464. Tondela 28 13 6 9 46-26 455. Mafra 28 12 9 7 28-24 456. Esmoriz 28 12 6 10 26-26 427. Sertanense 28 11 6 11 31-31 398. U. Serra 28 10 8 10 25-25 389. Praiense 28 9 10 9 23-22 3710. Eléctrico 28 10 7 11 30-33 3711. Operário 28 10 6 12 29-32 3612. Ac. Viseu 28 8 9 11 32-33 3313. Marinhense 28 8 7 13 18-33 3114. Oliv. Bairro 28 8 6 14 30-43 3015. Monsanto 28 6 10 12 24-35 2816. Vit. Pico 28 8 4 16 24-38 28

2ª NACIONAL - SÉRIE CENTROZ28ª jornada Sertanense 2 Monsanto 1

Operário 0 Arouca 1

Mafra 0 Praiense 0

Tondela 3 Pampilhosa 1

Vit. Pico 1 Ac. Viseu 0

Eléctrico 2 Marinhense 0

Esmoriz 2 Tourizense 0

U. Serra 1 Ol. Bairro 0

29ª jornada (25 Abril) Monsanto Tondela

Arouca Mafra

Praiense Sertanense

Pampilhosa Vit. Pico

Ac. Viseu Eléctrico

Marinhense Esmoriz

Tourizense U. Serra

Operário Ol. Bairro

Classificação

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1. Beira-Mar 27 14 6 7 39-27 482. Portimonense 27 14 6 7 38-30 483. Santa Clara 27 12 11 4 41-24 474. Oliveirense 27 13 7 7 34-24 465. Feirense 27 11 10 6 31-21 436. Trofense 27 11 6 10 36-39 397. Desp. Aves 27 9 11 7 32-27 388. Penafiel 27 8 11 8 30-31 359. Gil Vicente 27 8 10 9 30-27 3410. Fátima 27 7 12 8 28-29 3311. Freamunde 27 8 8 11 37-42 3212. Estoril 27 6 13 8 23-26 3113. Sp. Covilhã 27 6 9 12 33-45 2714. Varzim 27 5 12 10 21-34 2715. Chaves 27 5 10 12 26-34 2516. Carregado 27 5 6 16 23-42 21

LIGA DE HONRAZ27ª jornada Fátima 1 Oliveirense 1

Gil Vicente 1 Beira-Mar 1

Trofense 2 Chaves 1

Sp. Covilhã 1 Feirense 1

Penafiel 1 Estoril 0

Carregado 3 Varzim 2

Aves 1 Portimonense 1

Santa Clara 3 Freamunde 2

28ª jornada (25 Abril) Varzim Fátima

Beira-Mar Penafiel

Trofense Santa Clara

Oliveirense Sp. Covilhã

Estoril Aves

Chaves Carregado

Feirense Portimonense

Freamunde Gil Vicente

Classificação

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Série A1. Caxarias 4 1 3 0 9-5 62. Ferreira Zêzere 4 2 0 2 7-9 63. U. Chamusca 4 1 2 1 8-9 54. Goleganense 4 0 3 1 4-5 3

Série B1. Salvaterrense 4 3 1 0 7-2 102. Emp. Comércio 4 2 1 1 7-3 73. Porto Alto 4 1 1 2 3-4 44. Pontével 4 0 1 3 4-12 1

Série A4ª jornadaCaxarias 1 Goleganense 1

Ferreira do Zêzere 5 U.Chamusca 2

5ª jornada (25 de Abril)U.Chamusca Caxarias

Goleganense Ferreira do Zêzere

Série B4ª jornadaSalvaterrense 1 Porto Alto 1

Emp.Comércio 4 Pontével 0

5ª jornada (25 de Abril)Pontével Salvaterrense

Porto Alto Emp.Comércio

O Riachense perdeu, o Amiense ganhou e o cam-peonato está de novo ao rubro, com os de Amiais de Baixo a terem a pers-pectiva da sua disputa em Riachos na antepenúltima jornada, depois de ama-nhã.

Foi estrondosa a derro-ta do líder em Torres No-vas, como já não se via des-de há duas épocas. À meia hora de jogo já o Riachen-se perdia por dois a zero, uma desvantagem que ain-da conseguiu reduzir na segunda parte, mas que viu ser aumentada antes do final da partida. O Tor-res Novas venceu o jogo da sua época, contra o seu rival concelhio, com par-ticular gozo por este ser lí-der desde o início da época e ainda só ter perdido uma vez. Apesar da vitória, os amarelos não ultrapassa-ram o U. Tomar, que tam-bém perdeu, em Amiais de Baixo. O Amiense entrou de rompante não deu hi-pótese aos jovens nabanti-nos: Moleiro e João Maga-

lhães abriram o marcador logo no início do jogo, que na segunda parte ganhou contornos de goleada com os tentos de Rodrigo e no-vamente Magalhães, o atacante que alinhava no Monsanto na época pas-sada.

No outro jogo, o Alcane-nense empatou no Cam-po das Pratas, casa origi-nal do SL Cartaxo. Os car-taxenses estavam a vencer (com golos de Bruno Brito e Joel), quando ao fechar da partida Renato More-no deixou cair um balde de água fria sobre a tur-ma de Cláudio Madru-ga. João Caetano já tinha marcado mais cedo para o Alcanenense. Na ante-penúltima jornada, a re-cepção do Riachense ao Amiense promete ser o jogo mais importante da época. A pressão está dos dois lados: o Amiense so-nha com os dois prometi-dos pontos de secretaria, que lhe renovarão as espe-ranças; o Riachense tem uma qualidade de jogo que

perdeu muito do brilho da fase inicial, mas perdeu também Pedro Galrinho, o patrão da defesa que está castigado. Por outro lado, o factor casa pode ser determinante: há três anos que o Riachense não é der-rotado no seu Coronel Má-rio Cunha, palco de muitas goleadas sonantes. O que é certo é que as duas equi-pas arrastam sempre mui-tos associados, por isso, aguarda-se a presença em peso do público nas ban-cadas. De resto cumpre-se campeonato na luta por lugares dignificantes. O U. Tomar continua a defen-der o seu lugar no pódio ante o Cartaxo, enquan-to o Torres Novas recebe o Alcanenense, a equipa com mais derrotas nesta fase final.

Fazendense fica na Principal

O Fazendense venceu o Mação com um tento solitário de Carrapato e confirmou a permanên-cia na Principal na próxi-

ma época, o que, de resto já se previa. O Pego ven-ceu à vontade e colocou-se a apenas um ponto de também garantir a manu-tenção: João Ferreira, Rui Sousa e Bokas marcaram em Alferrarede. Por fim, o Ouriquense venceu o U. Almeirim, ficou às portas da manutenção, e ditou a provável descida da equi-pa almeirinense, orientada por Ricardo Sardinheiro. Apesar de ainda ter hipó-teses matemáticas, o ca-lendário não é nada favo-rável ao U. Almeirim.

No domingo há dérbi fervoroso entre Fazenden-se e U. Almeirim. No dérbi concelhio costuma haver grandes partidas, mas é provável que o Fazenden-se remeta definitivamente o seu rival vizinho para a Secundária. Entre Pego e Ouriquense, nenhuma das equipas quer perder para não colocar em risco a ma-nutenção. Por fim, com o destino traçado, Mação e o Alferrarede cumprem ca-lendário.

30 O Ribatejo23 | Abril | 2010

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A três jornadas do fim, o empate em casa frente ao Oliveirense permitiu ao Fátima respirar de alívio por garantir a participação na Liga de Honra na pró-xima época. Diga-se que aproveitou as derrotas do Chaves e do Varzim.

Uma das equipas com mais empates na corrente época, o Fátima conseguiu mesmo pontuar frente a quatro candidatos à subi-da - Beira-Mar, Feirense, Portimonense e agora, Oli-veirense.

David Simão marcou um golo madrugador no Municipal, ajudando os ri-batejanos a dominar toda a primeira parte. No en-tanto, contra a corrente do jogo, Moreira nas altu-ras, empata para os de Oli-veira de Azeméis, mesmo antes do intervalo. No do-mingo, o Fátima desloca-se à Póvoa do Varzim para defrontar uma equipa que precisa de pontuar. Recor-

de-se que serão despromo-vidos os dois últimos clas-sificados.

Actual direcção prepara próxima época

No passado dia 16, a As-sembleia-Geral do Cen-tro Desportivo de Fátima mandatou a actual direc-ção, presidida por Luis Al-buquerque, por mais três meses de gestão.

A segunda tentativa de acto eleitoral foi frustrada,

dado que não surgiu qual-quer lista candidata à di-recção, perante os 38 só-cios presentes.

Assim, o actual elenco directivo garante a gerên-cia durante o período deli-cado que se aproxima, ou seja, a conclusão da actu-al época e a preparação da próxima, em que o Fátima voltará a participar na Liga de Honra.

Na assembleia foi tam-bém constituída uma co-

missão de cinco reconhe-cidos associados do clube, com a missão de assegu-rar a efectiva realização de eleições no dia 16 de Julho. Luís Albuquerque voltou a demonstrar-se avesso à estagnação, reiterando a sua disponibilidade para se candidatar para o pró-ximo biénio, caso as con-dições e os apoios sejam melhorados de forma a permitir o crescimento do clube.

FUTEBOL | DESPORTO

Fátima garante manutenção

Monsanto sem hipótese

Divisão principal

2ª Nacional

Todos à espera da decisão da AFS

Liga de Honra

Divisão Secundária

Samora Correia chega à liderança

O Monsanto tinha obri-gatoriamente que vencer na Sertã para manter acesas al-gumas esperanças de vir a atingir a manutenção. Mas a derrota voltou a aconte-cer, num jogo em que não houve diferença na quali-

dade das equipas em cam-po, apenas na sorte.

Jamerson ainda colocou o Monsanto em vantagem na primeira parte, que chegou ao fim já empatada. Como o Sertanense também pre-cisava da vitória para ficar

tranquilo, observaram-se sempre muitas oportunida-des de golo para ambos os lados. Rui Gorriz viu Rag-ner ser expulso perto do fim da partida e aos 90+3 minutos o Sertanense mar-ca o tento da vitória, que lhe

deu a certeza da manuten-ção. A cinco pontos da linha de água e duas jornadas do fim do campeonato, é prati-camente certa a descida do Monsanto. Depois de ama-nhã, recebe o Tondela em Alcanena.

A última jornada da primeira volta terminou com os resultados esperados.

O Samora superiorizou-se ao Ferroviários no estádio da Mur-teira, com um golo em cada parte. Paulo Sérgio marcou de penálti e Nuno Matias dilatou o resultado na segunda parte. Enquanto os pupilos de Paulo Costa vêm o ob-jectivo da subida cada vez mais longe, os de João Bancaleiro cum-prem metade do calendário na li-

derança. O Ouriense deixou-se apanhar pelos axadrezados de Samora, pois cedeu um empate no pelado do Moçarriense. Os ama-relos da Moçarria entraram mes-mo a vencer marcando os dois primeiros tentos da partida. Por seu lado, a equipa de Ourém quei-xou-se muito da arbitragem de Rui Cordeiro, nomeadamente no lance da expulsão do capitão Cé-lio Pereira. Também em lugar de promoção, o Benavente cilindrou

o Mindense, mantendo-se no 3.º lugar. A turma de Minde, que até costumava vender caras as der-rotas durante a primeira fase, não conseguiu contrariar a tendência atacante do Benavente. A segun-da metade da fase de apuramento de campeão inicia-se com bons ventos de subida em Samora, Ouriense e Benavente. Mas ain-da faltam cinco jogos para o final. No domingo há um jogo grande entre os actuais líderes, Samora

e Ouriense. Apesar de ainda ser cedo para dizer que é decisivo, o jogo promete emoção q.b. O Mo-çarriene volta a jogar em casa, na recepção ao Benavente. Já o Ferro-viários vai tentar obter a primeira vitória ante o Mindense.

Torneio de EncerramentoSurpresa em Ferreira do Zêzere,

onde os da casa marcaram uma mão cheia ao U. Chamusca e cola-ram-se na liderança ao Caxarias,

que mais não conseguiu do que um empate no seu novo sintético, frente ao Goleganense. Tudo mui-to renhido, portanto, na Série A.

No que respeita à série B, o Sal-vaterrense tem já uma confortável distância na liderança, apesar de ter cedido os primeiros pontos, num empate com o Porto Alto. O Pontével voltou a sofrer uma go-leada, desta vez frente ao 2.º clas-sificado, o Empregados do Co-mércio.

Todas as atenções se vi-ram no domingo para Ria-chos, no jogo que pode de-finir a atribuição do títu-lo. O Riachense recebe o Amiense com cinco pon-tos de avanço, mas com a insegurança de não saber se a Associação atribui mais dois pontos ao Amiense. Três semanas depois de ter realizado a queixa sobre a presença irregular do trei-nador do Cartaxo Cláudio Madruga e do delegado João Anacleto no jogo en-tre as equipas, o Amiense ainda não obteve resolução. A Associação de Futebol de Santarém pediu tempo para analisar a aplicação dos re-gulamentos e já recebeu os argumentos de defesa do Cartaxo e do Amiense, mas a decisão é esperada ape-nas para a semana que vem. Seja como for, tanto Frede-

rico Rasteiro como Paulo Eira estão conscientes de que o vencedor do decisi-vo Riachense-Amiense será provavelmente o campeão da época 2009/2010.

Se for campeão, o Riachense sobe

Caso o Riachense vença o campeonato, a situação da recusa da subida não se irá repetir e o clube aceita-rá a promoção à 3.ª Divisão Nacional, evitando assim a penalização da descida para a Secundária. Posto que nas duas Assembleias-Gerais realizadas para as eleições não surgiram lis-tas candidatas, a direcção tem reunido e tomou a de-cisão, de forma a poder co-meçar a preparar a próxima época, numa altura em que o campeonato se aproxima do fim.

Riachense e Alcanenense entenderam-se quando ao local de realização da final da Taça Ribatejo, uma reedi-ção da época passada, quan-do os dois clubes se defron-taram em Torres Novas. Desta vez o palco escolhido foi o Complexo do Bonito no Entroncamento, um espaço tido como vantajoso pelas óptimas condições do relva-do e da nova bancada, mas

também porque não fica no concelho do clube de Ria-chos, como acontece com o Municipal de Torres Novas. A final da Taça do Ribatejo está agendada para o dia 9 de Maio às 17 horas e, no mes-mo campo nº1 do Complexo do Bonito, será precedido de um jogo de promoção pré-escolas entre equipas das ca-madas de formação dos dois clubes.

Taça do Ribatejo

Final no Entroncamento

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DESPORTO | MODALIDADES

Resultados do HóqueiClube de Santarém

Hóquei em patins - formação

Não foi um fim-de-se-mana positivo para o Hó-quei Clube de Santarém, mas os escolares e os ini-ciados registaram bons re-sultados frente ao Sporting Marinhense. Os mais novos conseguiram uma vitória por 7-5 na Marinha Gran-de, ao passo que os inicia-dos ganharam em casa por 6-3, continuando assim no comando da tabela do tor-neio de encerramento. Os

juniores, a jogar em San-tarém, perderam por 12-7 frente à AA Coimbra e ter-minaram a prova no tercei-ro lugar, arredados da fase final. Os infantisperderam com o Sporting por 5-2. Por último, os benjamins, que defrontaram o Santa Cita pela quarta vez esta épo-ca, perderam pela margem mínima, 6-5, numa partida em que deram boa réplica à equipa da casa.

Equipas do distrito apuradasTaça de Portugal de hóquei em patins

O Hóquei Clube “Os Tigres”, de Almeirim, e o Sporting Clube de Tomar, as duas equipas do distrito ainda a disputar a Taça de Portugal de hóquei em pa-tins, estão apuradas para os oitavos de final da pro-va, numa fase em que já es-tão a medir forças com al-guns dos grandes do hó-quei nacional.

Nesta última eliminató-ria, disputada no passado

fim-de-semana, os toma-renses receberam e ven-ceram o Valongo por 6-4, e agora têm em mãos a espi-nhosa tarefa de defrontar, ainda que em casa e peran-te o seu público, o primo-divisionário HC Braga, ac-tual 11º classificado da di-visão principal do hóquei português.

Com o pavilhão Alfredo Bento Calado pratica-mente cheio, os “Tigres”

derrotaram o SC Lei-ria e Marrazes por 7-5, num jogo difícil e muito bem disputado. No final, o clube almeirinense fez a festa e entregou a José Sousa Gomes, presidente da Câmara, uma camiso-la autografada por todos os elementos do plantel. Na próxima eliminatória, que se joga dia 8 de Maio, os Tigres recebem o GDS Cascais, formação que li-

dera a 2ª divisão nacional – zona sul, e que se apurou ao cilindrar o Aljustrelen-se por 15-2, no terreno do adversário. No que se re-fere ao campeonato da 3ª divisão, zona centro, os Tigres, que já garantiram a subida de escalão, des-locam-se este fim-de-se-mana ao pavilhão do SC Leiria e Marrazes, naquela que será o seu penúltimo jogo na prova.

Corridas da liberdadeno Cartaxo

Atletismo para jovens

Para assinalar a revolu-ção de Abril, a Câmara do Cartaxo vai promover as corridas da liberdade para crianças e jovens nascidos entre 1993 e 2006, que se realizam na manhã do dia 25 na pista do estádio mu-nicipal.

Todos os participantes,

que deverão rondar os 300 miúdos, recebem meda-lhas de participação e um pequeno lanche; os três primeiros classificados de cada escalão levam tam-bém para casa uma taça. A iniciativa contempla ain-da um escalão para os pais, que fazem parte da festa.

Associação lançaregional de maratonas

Oito provas de BTT

A Associação de Ciclis-mo de Santarém está a lan-çar o campeonato regio-nal de maratonas de BTT, num total de sete provas no Ribatejo e zona centro disputadas entre 20 de Ju-nho e 7 de Novembro. Este campeonato arranca em Samora Correia, seguindo-se depois Coruche, (27 de Junho), Santarém (11 de Ju-lho), Carqueijal - São Jorge, na Batalha (5 de Setembro), Abrantes (5 de Outubro), Alpiarça (10 de Outubro)

e finalmente Salvaterra de Magos (a 7 de Novembro). As provas terão percursos com um nível de exigência mais elevado para os atletas federados e outro acessível aos praticantes amadores. Todas as provas serão re-alizadas em duas voltas de cerca de 40 quilómetros para os federados mascu-linos, havendo também a opção de realizar apenas uma volta para o escalão de promoção (atletas não federados).

Craque do AC Pernesna mira do Benfica

Pedro Roldão, um jo-vem jogador de 8 anos do Atlético Clube de Pernes, foi chamado pelo Benfica para pres-tar provas no centro de estágios do Seixal. Es-tava a ser observado há vários meses por olhei-ros dos encarnados, que encontraram no jovem médio ofensivo das es-col in has do Pernes uma “promessa de fu-turo”, segundo o treina-dor Luís Ferreira. Pedro

Roldão começou a jogar no clube há cerca de cinco anos e já sonha ser jogador de futebol profissional. No trei-no de captação que fez no centro de estágios do Benfica, foi o úni-co jogador desta idade do distrito e brilhou ao marcar 3 golos e a dar outros tantos a marcar. Para já, o pequeno cra-que regressa aos jogos em Pernes mas, segun-do Luís Ferreira, está

previsto que possa vir a integrar estágios do plantel do Benfica. “Ele é um jogador raçudo, corre o campo todo, tem um bom drible e dispu-ta bem os lances”, refere o treinador. Já o peque-no Pedro Roldão diz que tem como ídolo Savio-la, do Benfica, e sobre Cristiano Ronaldo tem uma opinião mais críti-ca, afirmando que o jo-gador do Real Madrid “não anda a jogar bem”.

Pedro Roldão tem apenas 8 anos mas já dá nas vistas

TORNEIO DE VETERANOS EM ALPIARÇA

A secção de futebol ju-venil do Clube Desportivo “Os Águias” está a organi-zar o II torneio de futebol de veteranos, em futebol de 7, que se vai realizar no está-dio municipal Dr. José Raúl das Neves, em Alpiarça en-tre os dias 18 de Maio e 2 de Junho. As inscrições, no va-lor de 100 euros, estão aber-tas até ao próximo dia 14 de Maio, na sede do clube, pelo fax 243 558 429 ou pelo e-mail [email protected]. Cada equipa deverá inscre-ver entre 7 a 14 jogadores, todos nascidos até final de 1975, à excepção de dois ele-mentos, nascidos em 1976 ou 1977.

TREINOS DE CAPTAÇÃODE FUTSAL

O Clube Desportivo “Os Patos”, do Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes, vai arran-car com treinos de captação para jovens que queiram praticar futsal federado. Realizam-se às quintas-fei-ras às 19h30 para juniores e juvenis, e às sextas-feiras às 18 horas para infantis e ini-ciados, sempre no pavilhão do Pego.

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MODALIDADES | DESPORTO

O jantar que assinalou o 45º aniversário do Clu-be Amadores de Pesca do Ribatejo (CAPR), das Fazendas de Almeirim, serviu para homenagear todos os pescadores que

esta época se sagraram campeões nacionais e re-gionais ao serviço do clu-be, que tem vários atletas apurados para as selec-ções portuguesas que vão participar em campeona-

tos do mundo e da Euro-pa, e também dois sócios que completaram as bo-das de prata, ou seja, 25 anos como associados. Para assinalar a revolu-ção de Abril, o CAPR vai

realizar um convívio pis-catório na barragem dos Gagos, na manhã de do-mingo, dia 25, entre as 9 e as 13 horas, seguido de um porco no espeto para quem participar.

Taça Albino Maria

Duarte Marques brilha no MéxicoTaça do Mundo de Triatlo

Duarte Marques, triatleta do Clube Des-portivo “Os Águias”, de Alpiarça, esteve em bom plano na prova da Taça do Mundo que se disputou em Monterrey, no México, onde termi-nou no 6º lugar da ge-ral, no domingo, 18 de Abril. O jovem cortou a meta com 45 segundos de atraso em relação ao vencedor da prova, que

foi um português, João Silva, do Olímpico de Oeiras. Matt Chrabot, dos Estados Unidos, su-biu ao segundo lugar do pódio, após ter conse-guido segurar o ataque de Gregor Buchholz, da Alemanha, que termi-nou na 3ª posição, a 28s do mais rápido. Miguel Arraiolos, o outro atle-ta dos Águias que inte-grou a selecção nacio-

nal, quedou-se pelo 32º lugar, com mais 5m32s que João Silva, estudan-te de medicina de 20 anos, que se tornou as-sim no segundo atleta português a vencer uma prova da Taça do Mun-do, a seguir a Vanessa Fernandes. João Pereira, o quarto triatleta inseri-do na selecção nacional ficou-se pelo 25º lugar, a 3m25s do vencedor.

Scalabisport tentarecorde do Guiness

Apneia livre numa piscina

A Scalabisport está a lan-çar a tentativa de bater o re-corde do Guinness para o maior número de pessoas em apneia livre numa pisci-na, iniciativa que está agen-dada para 3 de Julho, no complexo aquático muni-cipal de Santarém, das 9 às 13 horas, e que conta já com o apoio e presença de Júlio Isidro, que irá animar esta manhã. Este registo é para o maior número de pessoas

que sustêm a respiração de-baixo de água durante pelo menos 15 segundos, em si-multâneo e num só local. O actual recorde é de 280 pes-soas, atingido por “La Scuo-la del Mare 2”, em Verona, a 11 de Outubro de 2009. A Scalabisport encontra-se na fase de selecção e convida os interessados a realizar uma prova de selecção no sábado, 24 de Abril, às 15h30, nas piscinas de Santarém.

CAPR homenageou pescadoresFazendas de Almeirim

Os jogos referentes aos quartos de final do cam-peonato de futebol do Ina-tel, disputados no passado fim-de-semana, não trou-xeram grandes surpresas, pelo que as equipas con-sideradas favoritas acaba-ram por seguir em frente. No campo das Sentieiras, concelho de Abrantes, o Benfica do Ribatejo con-seguiu vencer por 5-3 nas grandes penalidades, de-pois de um 0-0 no final do tempo regulamentar. O Paço dos Negros, a jo-gar em casa, também al-mejou apenas uma magra vitória por 1-0 sobre o Rio de Moinhos. A Azambu-jeira, campeã distrital em título, venceu o Lavre por 1-0, ao passo que o Almos-ter acabou por ser a equipa que conseguiu o resultado mais avantajado, ao vencer no terreno do Rebocho por dois golos sem resposta.

Os jogos das meias fi-nais, que se realizam a 24 e 25 de Abril, vão colocar

frente a frente Benfica do Ribatejo e Azambujeira, e Paço dos Negros contra o Almoster.

A Série 2 do campeona-to chegou ao fim no passa-do fim-de-semana, mas os jogos dos quartos de final ainda não eram conheci-dos à hora de fecho desta edição. Isto porque ainda se aguarda decisão sobre o processo que envolve o Vale das Mós, suspeito de ter utilizado irregularmen-te um jogador. O clube do concelho de Abrantes in-corre numa pena que lhe poderá valer a desclassifi-cação e consequente anu-lação de todos os jogos em que participou, o que pro-vocará alterações na clas-sificação final da série e uma possível alteração a nível da equipa apurada no 2º lugar, uma vez que a disciplina é o factor de apuramento. Já estão apu-radas Olival, Fazendas Fi-gueiras, Vale de Cavalos, Alcobertas e Zebrinho.

Inatel chega àsmeias-finais

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David Antunes e DJ Max no Vintage Club em Rio MaiorDavid Antunes chega ao Vintage Club em Rio Maior, dia 23 de Abril, a partir das 23h00 para uma grande noite musical. Já dia 24 de Abril, a noite no espaço será preenchida por uma video party com o DJ Max.

roteiro cinemas ∑SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220Castello Lopes 1De Paris com AmorAcção/Aventura (M12) Um agente sedento de brilhar, para além das sombras da sua profi ssão, vê o seu desejo realizado quando lhe é atribu-ído um novo parceiro na luta contra o crime - Wax.Sessões às 12h50, 15h00, 17h10, 19h20,

21h40 e 00h30

Castello Lopes 2Parnassus - o homem que queria enganar o diaboAcção/Aventura (M12) “Ima-ginarium” é o nome de um espectáculo fantástico e am-bulante, que o Dr. Parnassus conduz de terra em terra, e que satisfaz todas as fanta-sias dos seus espectadores. Sessões às 13h20 e 16h10

Castello Lopes 3Confronto de TitãsAcção/Aventura (M12) Nas-cido de um deus, mas criado como um homem, Perseus foi impotente para salvar a sua família de Hades, o deus vingativo do submundo. Sem nada a perder, Perseus vo-luntaria-se para liderar uma perigosa missão.Sessões às 13h10, 15h30, 18h00, 21h30 e 00h00

Castello Lopes 4 O livro de EliAcção (M16) Cidades vazias, estradas cortadas, tudo à volta são marcas de uma destruição catastrófi ca. Sem civilização e leis, as estradas pertencem a gangs de as-sassinos. Sessões às15h40, 19h00, 21h50 e 00h20

Como treinares o teu

dragãoAnimação (M6) Do mesmo estúdio que criou “Shrek”, “Madagáscar” e “O Panda do Kung Fu” esta divertida aven-tura que tem lugar no lendá-rio mundo de Vikings. Ses-sões às 13h00, 15h10, 17h20 e 19h30.

Castello Lopes 5Juntos ao LuarRomance (M12) Savannah

Curtis encontra-se de férias escolares quando conhece John Tyree, um soldado de regresso a casa em licença. Para o jovem, é praticamente amor à primeira vista. Ses-sões às 13h30, 16h00, 18h10, 21h20, 23h40

Castello Lopes 6Um cidadão exemplarDrama/Thriller (M16) Clyde Shelton é um cidadão exem-

Abrantes recebe dia 30 de Abril, no Cine-teatro S.Pedro um espectáculo de bailado pela companhia “Kamu Suna Ballet Company”. “Amar a Terra” é um espectáculo integrado nas comemorações do ano internacional do planeta terra, um momento de dança dinâmico, educativo e poético que pretende ao mesmo tempo ser arrojado, sensual e provocador. Para ver no cine-teatro S.Pedro, dia 30 de Abril, às 21h30

culturas

Projecto Kaleidoscópio na noite do Cartaxo

“Amar a Terra” momento de bailado em Abrantes

O projecto Kaleidoscópio mar-ca presença nas noites de jazz do Cartaxo, dia 23 de Abril, às 22h30.

O trio composto por Miguel Martins, o contrabaixista Antó-nio Quintino e o baterista José Salgueiro prometem mostrar a in-tensa cumplicidade e criatividade

musical que os une, numa viagem através da música improvisada que revela retratos de experiencias de vida, sítios imaginários, free jazz, rock e worldmusic.

Para ver e ouvir no Bar do Cen-tro Cultural do Cartaxo, dia 23 de Abril, às 22h30.

Teatro para miúdos em Santarém“Desenho ao Invés” chega ao Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, dia 28 de Abril, às 10h00. Uma iniciativa dedicada aos mais novos que procura diminuir a distância entre a arte, o espectador e os bailarinos através de um conjunto de provas e tarefas que poderão ser executadas pelo público de forma à história poder ter continuidade. Uma história sobre o mundo fantástico das fadas, bruxas, magos, duendes e gnomos onde é proibida a entrada de humanos.

destaques

Homenagem a Beatriz Costa no Teatro Sá da Bandeira

Beatriz Costa – Uma Mulher Admirável, uma iniciativa do Circulo Cultural Scalabita-no sobe ao palco do Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, dia 24 de Abril, às 21h30.

Um espectáculo musical de homenagem à diva do teatro e cinema português que salien-ta as origens, o percurso social e intelectual mas também a mulher que um dia foi Beatriz Costa.

Um ícone da cultura popular portuguesa, que se estreou aos 15 anos no teatro revista e cedo alcançou o estrelato, passando pelo Par-que Mayer, o Teatro Avenida e ainda os palcos do Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil. Mas foi nos anos 30 que o seu trabalho se destacou aos olhos do público com o filme A Canção de Lisboa, de Cotinelli Telmo, ao lado de An-

tónio Silva e Vasco Santana e em 1939, A Al-deia da Roupa Branca, de Chianca de Garcia, aquele que acabou por ser o seu último filme. Anos depois, a diva regressa ao teatro e na dé-cada de 60 acaba por viajar pelo mundo, onde contactou com personalidades como Salvador Dali, Pablo Picasso, Sophia Loren, Greta Gar-bo e Edith Piaf.

Uma mulher com ambição e desejo de sa-ber, reconhecida pelo seu talento e trabalho no teatro e televisão que acabara por falecer aos 88 anos de idade.

O Circulo Cultural Scalabitano presta-lhe agora a sua homenagem juntamente com a Orquestra Típica Scalabitana, o Veto Teatro Oficina e Academia de Dança do CCS, dia 24 de Abril, no Teatro Sá da Bandeira, às 21h30.

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Câmara Lenta - Antevisão por Francisco Maia

Oficina Infantil do Dia da Mãe no EntroncamentoEntroncamento realiza dia 24 de Abril, às 15h00, no Centro Cultural, uma oficina infantil dedicada ao Dia da Mãe. Os mais novos terão a oportunidade de criar um presente original e prático para oferecer nesse dia tão especial que é o Dia da Mãe.

roteiro cinemas ∑plar que vê a sua mulher e fi lha serem brutalmente as-sassinadas. 10 anos depois, O homem que se safou da acusação de homicídio é en-contrado morto e Clyde Shel-ton admite friamente que é o culpado. Sessões às 13h40 16h20, 18h30,22h00 e 00h15

TORRES NOVASTorreShoppingFora de Controlo

Thriller(M12)- Sessões às 13h10, 16h00, 18h30, 21h10 e 23h40

Lembra-te de mimRomance(M12)- Sessões às 13h00, 15h40, 18h10, 21h20 e 23h50

Como treinares o teu dragãoAnimação (M6)- Sessões às 12h50, 15h00, 17h10 e 19h20

Confronto de TitãsAcção (M12)- Sessões às 12h40, 14h50, 17h00, 19h10, 21h30 e 00h00

Teatro VirgíniaA mulher sem cabeçaDrama (M12) Verónica está ao volante do seu automóvel quando, num momento de distracção, atinge qualquer coisa e foge amedrontada. Sessão dia 28 de Abril, às

21h30.

CARTAXOCentro CulturalFelicitações MadameDocumentário (M12) Cartaxo destaca o talento e o traba-lho desenvolvido pela maior coreógrafa portuguesa de sempre – Olga Roriz no dia mundial da dança.Sessão dia 29 de Abril, às 21h30, no CC-Cartaxo.

CONSTÂNCIACineTeatroInvictusDrama (M12) Recentemente eleito Presidente, Mandela sabia que a nação continuava racista e economicamente dividida, fruto do apartheid. Acreditando que poderia unir o seu povo através da lingua-gem universal do desporto, Mandela apelou à equipa de

rugby, que fez uma impro-vável caminhada até à Final do Campeonato do Mundo de 1995. Dia 24 de Abril às 21h30.

SARDOALCineTeatro Gil VicenteLobisomemTerror (M16) Dia24 de Abril às 16h00 e às 21h30.

exposições

CULTURAS

AlpiarçaExposição48 anos de censura em Por-tugal, uma exposição alu-siva ao 25 de Abril, para ver até 8 de Maio, na Biblioteca Municipal de Alpiarça – Dr. Hermínio Duarte Paciência. Uma exposição que refl ec-te os tempos vividos antes do 25 de Abril, onde tudo e todos estavam sujeitos à censura.Torres NovasLivroNuma altura em que se co-memora o dia do livro e do autor, pequenos leitores saltam para telas coloridas e, sempre com a mesma energia, procuram alcançar o seu objecto preferido: o livro. Uma exposição orga-nizada por Madalena Bensu-san, para ver de 23 de Abril a 15 de Maio, na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto LopesConstânciaMostra biográfi ca“António Torrado é por ex-celência um contador de histórias. A sua bibliografi a regista actualmente mais de 120 títulos, onde sobres-sai a produção literária para crianças. Uma mostra bio-gráfi ca de António Torrado, para ver até dia 30 de Abril, na Biblioteca Municipal Ale-xandre O’Neill.SantarémArte sacraUma exposição intitulada “Escola Prática de Cavala-ria” organizada pelos alunos do 12º ano da Escola Secun-dária Dr. Ginestal Machado, no âmbito da área curricular de área projecto. Para ver até 07 de Maio na sala de lei-tura Bernardo Santareno

Destaque

Parnassus-O homem que queria enganar o diabo

Clássico caso em que o feitiço se virou contra o feiticeiro, pois “Parnassus – O ho-mem que queria enganar o diabo” para além de ser uma bela confusão de filme, é só superado pela estranheza inata da histó-ria. Este filme realizado por Terry Gilliam, foi muito antecipado pelo facto de ser a últi-ma obra de Heath Ledger, actor que faleceu em 2008 a meio das filmagens deste mesmo filme. Acompanhado por grandes nomes, tal como Johnny Deep, Jude Law e Colin Farrell, este último filme de Heath Ledger torna-se de certa forma uma desilusão, não pelos desempenhos mas pelo filme em si. Embora um filme muito interessante a ní-vel visual, especialmente nas partes “imagi-nárias”, o filme espalha-se literalmente em termos de história e narrativa. Tal como o diabo, não seja enganado a ver este filme no grande ecrã.

A rádio Pernes assinala 30 anos de existência dia 01 de Maio com um espectáculo de música portuguesa. O espectáculo tem início marcado para as 14h30, na Quinta da Tufeira, em Pernes e conta com a presença de grandes nomes da música nacional e internacional, fado e ainda grupos de dança. UHF, Joana Amendo-eira, Apolo, Alex, Iran, Costa, David Antunes, Maria Teresa Azóia e muitas outras caras conhecidas são al-guns dos convidados para esta festa que assinala 30 anos dedicados à música. Dia 01 de Maio, às 14h30, na Quinta da Tufeira, em Pernes.

vai acontecer...

Rádio Pernes comemora 30º Aniversário

“Belavista” uma peça de teatro escolar aliada às novas dramaturgias

“Belavista” em estreia absoluta no Teatro Virgínia, em Torres Novas, dia 23 e 24 de Abril, às 14h30 e 21h30, res-pectivamente. Um espectáculo inse-rido no projecto de teatro juvenil Pa-nos – Palcos Novos Palavras Novas, da Culturgest, que junta o teatro escolar e juvenil às novas dramaturgias.

“Belavista” é um espectáculo ence-nado por Suzana Barreto, com texto de Lisa Mcgee que recorda o bairro Bela-vista, na periferia de Lisboa ao mesmo tempo que evoca a vista que uma ra-pariga tem sobre um determinado es-

paço. Em palco, uma rapariga constrói histórias, a partir da sua janela, situada de frente para um terreno baldio, onde relações humanas, solidão, fronteiras, curiosidade e voyerismo estão no cen-tro da história. Um mundo radical e intenso vivido durante a adolescên-cia, altura em que tudo é uma questão de vida ou morte, momentos impreg-nados pelo tédio e a adrenalina que o perigo provoca. Uma iniciativa Panos, que une os jovens a favor da arte do te-atro, para ver dia 23 e 24 de Abril, no Teatro Virgínia, em Torres Novas.

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Azambuja lança pela segunda vez o concurso de fotografia “Olhar, Observar, Registar” dedicado ao tema Património Rural/Paisagens Culturais. A entrega dos trabalhos termina no dia 18 de Maio - Dia Internacional dos Museus, as fotografias concorrentes serão expostas no museu municipal e a divulgação das classificações dos trabalhos e a atribuição dos prémios está marcada para 16 de Outubro.

Concurso de fotografia em Azambuja

CULTURAS

Natascha Kampusch em Liberdade

Canal Odisseiaterça-feira, 27 de Abril, 21h002 de Março de 1998, Natascha Kampus-ch, uma menina austríaca de dez anos, era sequestrada quando ia para a escola. Teriam que passar oito amargos anos para que esta menina, agora uma jovem, conseguisse fugir da cave na qual tinha permanecido fechada pelo seu sequestra-dor que, após descobrir que Natascha ti-nha fugido, suicidou-se, amarrando-se ao caminho-de-ferro. Passaram 3 anos desde que esta história, conhecida nos meios de comunicação como o “caso Kampusch”, veio a público

Património Mundial PortuguêsRTP2Domingo,25 de Abril,21h20A série documental “Património Mun-dial” reúne 14 fi lmes, de 25 minutos cada, sobre edifícios e paisagens portugueses classifi cados pela UNESCO como Pa-trimónio Mundial da Humanidade. Das vinhas da Ilha do Pico, nos Açores, ao Mosteiro da Batalha, passando, claro, pelos Jerónimos e pelo centro histórico de Guimarães, esta série cobre parte do que de melhor existe em Portugal em pa-trimónio histórico construído e em paisa-gem natural.

televisão

Os sentimentos tendem a desenvolver-se com maior fl uidez e relações em confl ito podem compatibilizar-se ou chegar a uma saída. Os momentos íntimos devem ser intensifi cados. O tempo e os argumentos usados em devida altu-ra dar-lhe-ão agora razão.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoEsta semana poderá, após refl exão e diálogo, encontrar melhor rumo para as relações e para as vivências do quotidiano. Poderá não se sentir muito satisfeito com performances. Terá de ac-tuar com calma e maturidade para não beliscar a sua actual imagem.

Algumas ligações tendem a chegar ao limite do razoável ou aceitável; é altura de defi nir o futuro. Paixões fortes poderão levar a atitudes extremas ou excessivas mas a verdade é que os comportamentos mornos não são desejáveis neste momento.

Poderá dirigir a sua vida e de forma mais ou me-nos directa conseguir realizar os seus intentos. Terá de ser o “motor” das relações. Semana de cariz amplamente favorável mas não se julgue Hércules pois acabará por deitar muito a per-der.

Momentos de invulgar satisfação. Os amores tendem a dar-lhe grandes alegrias. Acima de tudo, saberá o que quer e como quer. Na conjun-tura dominam bons indicadores profi ssionais e económicos. Os seus projectos e ideias terão bom acolhimento.

Faça um esforço para modifi car algumas posi-ções e assim permitir um fortalecimento das relações. Poderá esta semana combater decep-ções e entrar num período mais protegido. Os resultados serão proporcionais ao seu empenho profi ssional.

Tem bons motivos para se sentir privilegiado nos amores; provas de interesse e apreço sur-girão seguramente. Tente não comprometer um relacionamento por implicância. As coisas tendem a correr-lhe bastante bem em termos profi ssionais.

A semana tende a decorrer de forma muito tensa podendo assistir-se a confl itos quase per-manentes e a entendimentos quase impossíveis. Mantenha a sua postura até ao fi m, mesmo nas situações surpreendentes. Tome muito cuida-do. Não se precipite.

Precisa de clarifi car um pouco mais o plano amoroso da sua vida e para isso é importante que vença barreiras e fale sobre o que o preocu-pa. Domine-se em situações de confl ito. Tente ser transparente em questões profi ssionais, para também poder exigir.

Saia e divirta-se; tristezas não pagam dívidas ou anulam momentos negativos, sobretudo os que envolvem terceiros. Pequenas mas relevantes questões podem agora ser resolvidas. Ocupe-se de pequenas coisas ou de situações conjuntu-rais.

Tente encontrar os seus verdadeiros sentimen-tos; quanto mais se dividir ou dispersar mais di-fi cilmente se sentirá satisfeito. Ouça o que têm a dizer-lhe e se preciso for, dê o braço a torcer. Todas as garantias ou precauções são recomen-dáveis esta semana.

Conjuntura amorosa favorável. Aposte numa vida sentimental saudável ainda que para isso tenha de formular opções. Favorecidos novos relacionamentos. Tendência a evoluções pro-fi ssionais positivas e de encontro aos seus in-teresses.

joker9 . 5 7 2 . 6 9 5

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | | 9 13 16 33 39 42 41

totoloto| | | | | |1 8 11 12 43 44 26

| | | | | |9 11 17 26 40 3 9

Concurso nº 16/2010

totobola1 1 1 2 x x 1 x x x 1 1 1 Super 14. Académica - Benfica 1 : M-M

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

LIVROO fruto proibido

Sherry ThomasPVP:16,00€

Famosa em Paris, mal-afamada em Lon-dres, Verity Durant é tão conhecida pelos seus dotes culinários quanto pela sua vida amorosa. Contudo, essa será a menor das surpresas que espera o seu novo empre-gador quando este chega a Fairleigh Park, a propriedade que acaba de herdar após a inesperada morte do seu irmão.

CD Pesadelo em Peluche

Mao MortaPVP:14,99€

Pesadelo em Peluche é o décimo quinto álbum do grupo português Mão Morta. As músicas são interpretadas por Adolfo Luxúria Canibal e contam com um con-vidado especial num dos temas, Fernando Ribeiro dos Moonspell, junta-se aos bra-carenses em «Como um Vampiro».

DVDJericho

Stephen Chbosky/Jonathan E. StPVP: 29,99€

Após uma devastadora explosão nuclear, e uma batalha com a vizinha New Bern, a antes pacífi ca cidade de Jericho começa a reconstruir-se, enquanto tenta comunicar com o mundo exterior. O recém-formado governo Cheyenne esforça-se para esta-belecer o seu domínio na região, mas os cidadãos de Jericho fi cam desconfi ados desses novos líderes

JOGOHow to Train Your Dragon

DSPVP: 39,99€

Baseado no fi lme da DreamWorks Anima-tion, o videojogo How to Train Your Dra-gon lança os jogadores numa aventura na terceira pessoa onde vestem a pele de um herói Viking e embarcam numa missão épica para se tornarem o maior treinador de dragões.

escaparate

69 8 3 5

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1 4 3 6 9 87 1 5 8 3 4

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6 8 33 7 8 6

7 46 2 5 7

9 5 82 9

4 3

HORIZONTAIS: 1 - Dão notícias. 2 - Gritavam as bacantes em honra de Dio nísio. Afundado. 3 - Sofre me tamorfoses. São Ceausescu e Drácula. 4 - Dá azeitonas. Falava-se no sul de França. 5 - Pão doce. No meio da reti na. Diz-se ao telefone. 6 - In separável de Pedro. Partes do percurso. 7 - Para comer ou jogar. Operação que se faz com o sinal da cruz. 8 - O de Colombo era evidente. Deslocar-se. 9 - ... como um pêro. Atenuado. 10 - O que o generoso faz. São sete os capitais. 11 - Usa a voz. A dobrar exprime vida.

VERTICAIS: Mosteiro lisboeta. 2 - Forma geomé trica parecida com o ovo. Serra andalu za. 3 - Letra grega. Nem sempre se sai assim de um acidente. Era a AR. 4 - Co mo fi ca muita gente quando passa vá rias horas no trânsito. 5 - Cardeais. Ser via de meio de locomoção a Tarzan. 6 - A paciência tem-nos. Haver. 7 - Não merecido. O que a grua faz. 8 - Banha Paris. Confi dente. 9 - Meias trovas. Corta do. 10 - Devastar. O estóico suporta-a bem. 11 - Poema de António Nobre. Ilha do Dodecaneso. Tem espinhos.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!Soluções

HORIZONTAIS: 1 - jornalistas. 2 - evoé; imerso. 3 - rã; romenos. 4 - oliveira; Oc. 5 - ló; ti; alô. 6 - Inês; etapas. 7 - mesa; somar. 8 - ovo; ir. 9 - sã; mitigado. 10 - dá; peca dos. 11 - cantora; ora.

VERTICAIS: 1 - Jerónimos. 2 - oval; Nevada. 3 - ró; ileso; AN. 4 - nervosa. 5 - OE; cipó. 6 - limites; ter. 7 - imé rito; iça. 8 - Sena; amiga. 9 - tro; aparado. 10 - assolar; dor. 11 - Só; Cós; rosa.

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O Ribatejo23 | Abril | 2010

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SANTARÉM

A GRELHAEspecialidades Peixe Fresco, Baca-lhau Assado com Magusto, Espetadas de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

ADEGA DO BACALHAUEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Traves-sa da Boleta, 2 e 4 (centro histórico) S a n t a r é m . T e l . 2 4 3 3 0 6 5 1 9 - 964569837.

QUINTAL DO BECOEspecialidades Lulas fritas com ca-marão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

OH VARGASEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SALSAEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RESTAURANTEEspecialidades Folhado de Perdiz, Bacalhau frito com Gambas e Coen-tros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

CASA CONDEÇOEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Boche-chas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfage-me, 41 – Ribeira de Santarém - Santa-rém Tel. 243326887

A CARROÇAEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

LUÍS DO LEITÕESEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Grelha-dos variados Folga 2ª Feira Morada Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BACALHAUEspecialidades Borrego à Casa, Baca-lhau à Lagareiro, Peixe Fresco Folga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

TABERNA DO QUINZENAEspecialidades: Magusto com Baca-lhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santa-rém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cerco da Mechei-ra, 20 - Santarém Tel. 243333110

ADEGA DOS SABORESEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª fei-ra e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinheirinhos- Casal da Charneca – Almoster – San-tarém. Tlm 916845000

MINA VELHAEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domingo à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontai-nhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

O CANTINHO DA BELAEspecialidades Bacalhau gratinado,

bacalhau à casa, ensopado de borre-go, lombo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacional 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

QUINTA DOS GRAVELHOSFolga 3ª feira Morada: Rua do Comér-cio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

DOM TACHOEspecialidades Ensopado de Enguias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Mo-rada Rua Marquesa da Ribeira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O CANTINHO DOS SABORESEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

TABERNA RENTINIEspecialidades Cozinha Tradicional, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Vár-zea - Santarém Tel. 243499254

CHAFARICA DA TORREEspecialidades Carne de Vitela Maro-nesa, Bacalhau na brasa, Camarão Ti-gre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santa-rém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TASCOEspecialidades Massa à Barrão, Baca-lhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Carnes de Porco Preto grelhadas Folga Do-mingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O BERNARDOEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no For-no e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O CANTINHO DO AVÔEspecialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Bran-co, Cozido à Portuguesa, Feijoada à Transmontana, Secretos de Porco Preto, Magusto com Bacalhau Assa-do, Polvo à Lagareiro. Folga Domingo. Morada Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

CONSTÂNCIA

FALCÕESEspecialidades: Troxas de Sta. Madalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Telefone: 249 098 875 E-mail: [email protected]

SALVATERRA

PRETO & BRANCOEspecialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

CALIFÓRNIAEspecialidades Enguias c/arroz de feijão, Ensopado de Enguias, Entre-costo Frito c/arroz de feijão, Vitela es-tufada, Chispe c/Feijão Branco. Serve Jantares. Fecha às terças. Telf: 263504643 . Foros de Salvaterra.

O PINTOEspecialidades Enguias fritas c/arroz de feijão, ensopado de enguias, polvo à lagareiro, Borrego à Alentejana. Fon-due. Aberto todos os dias. Serve janta-res. EN 118 KM54 – Marinhais

ADEGA DA ROSAEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espeta-da de lulas c/gambas, costeleta Mi-randesa. Garrocheira – Foros de Salva-

terra; Telf: 263 507 240

CABANA DOS PARODIANTESEspecialidades Bife à Patilhas & Ven-toinha, Molhata de Enguias (caldeira-da típica avieira). Pode encomendar Barretes, Bolo Rei e outras especialida-des. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadospa-rodiantes.com

ESCAROUPIMEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemóvel: 912539228 e mail: [email protected]

A CASINHAEspecialidades Ensopado de Enguias, Enguias Fritas, Picanha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795 Aberto ao domingo du-rante o mês da enguia

BARQUINHA

ALMOUROLEspecialidades Enguias, Sável e Lam-preia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

ABRANTES

CRISTINAEspecialidades Bacalhau c/Broa, Pol-vo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Ar-roz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assada c/alecrim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moinhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AVENIDAEspecialidades Polvo a Lagareiro, Ba-calhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portu-guesa com Pimenta ou com Alho. Re-servas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Morada Av. Forças Armadas - Abrantes

O FUMEIROEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com miga-lhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Do-mingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

ALMEIRIM

RETIRO DO CAMPINOEspecialidades Sopa da Pedra, Gre-lhados no Carvão Folga 3ª Feira Mora-

da Largo da Praça de Toiros, 1 A - Al-meirim Tel. 243592528

O GALINHAEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pe-dra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portu-guesa, Arroz de Tamboril, Massada de Cherne, Bife à Cortador Folga 3ª Feira. Aceita-se reservas para grupos Mora-da Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

DAVID PARKEspecialidades Arroz de Tamboril, Espetadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco gre-lhado na Brasa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almei-rim Email: davidparkmail.telepac.pt. Tel. 243591475

SEPÚLVEDAEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata fri-ta, Chocos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

O FORNOEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelhados Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Car-nes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outubro, 115 - Almeirim Tel: 963458371

CONSTANTINO DAS “ENGUIAS”Especialidades: Enguias Fritas, Enso-pado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

CAMBÁIAEspecialidades: Ensopado de Enguia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfica. Tel. 243580934

CARTAXO

QGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Cos-teletas e Mistas grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-fei-ra). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmónica Cartaxense) - Cartaxo Telem: 963458371

TABERNA DO GAIOEspecialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao domingo. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

TABERNA DO ALFAIATEEspecialidades Bacalhau assado no forno com manja, Migas de bacalhau, Cabrito assado no forno, Naco de boi em vinho tinto com migas, Entrecosto de porco preto com arroz de feijoca, Porco preto assado no forno à padeiro. Folga Encerra às 2ª feiras e Domingos ao jantar. Morada Lapa, Cartaxo, telefone 243 790 005

GOLEGÃ

CENTRALEspecialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Gole-ganense, Açorda de Sável- Sobreme-sa: Toureiros Telefone : 249976345 Morada : Largo Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BARRIGASEspecialidades: Buffet de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

CORUCHE

Ó MANELEspecialidades: Espetadas do Toiro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

JAKIM GIRASSOLEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Feijoada de Chocos c/ Gambas, Borre-go assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau grati-nado c/camarões. Petiscos variados. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscainho . Tel. 243660333

A TASCAEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mer-cado Municipal – Coruche Tel. 243675232

O CHOUPOEspecialidades Bacalhau à Choupo; ensopado de enguias; cabrito assado à padeiro; medalhões de porco à Ti Fernanda Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875

O FARNELEspecialidades Bacalhau à Farnel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; mi-gas de batata c/carne de porco; enso-pado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

SAL & BRASASEspecialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

PONTE DA COROAEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

ALPIARÇA

TERTÚLIAEspecialidades Ensopado de enguias, bacalhau com broa, bacalhau com fa-vas, bacalhau (frito) à marialva, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espetada de ja-vali, alheiras (caça/ mirandesa), coe-lho com molho de coentros. Bons vi-nhos da Região e de outras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álvaro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//ter-t u l i a - r e s t - b a r . h i 5 . c o m Email:[email protected]

RIO MAIOR

MANJAR DO PARQUEEspecialidades Leitão assado em for-no de lenha, Picanha à Brasileira, Se-cretos de porco preto na brasa , Man-jar de Gambas, Bacalhau Maravilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Al-mirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

PALHINHAS GOLDEspecialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Picanha, Bacalhau com crosta de azei-tona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhasgold.pt

FÁTIMA

SANTA RITA - Madeirense e Açoria-noEspecialidades: Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Lin-guiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Morada: R. Rainha Santa Isabel (em frente ao Hotel Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comuni-dades.net. Oferta de 5% de desconto com a apresentação deste jornal.

MAÇÃO

O GODINHOEspecialidades Café – Restaurante.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Cozi-do à Portuguesa. Serve Almoços e Jantares. Encerra ao Domingo. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Re-publica – Mação

O CANTINHOEspecialidades Restaurante Marisqueira; Especialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Cantinho na Frigideira e Maranho de Mação.Almoços e Jantares.Aberto to-dos os dias.Telf: 241107558.Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

TORRES NOVAS

O BABALHAU BRASASEspecialidades: Arroz de Pato, Ca-brito no Forno, Camarão Flamejado c/manga, Peixe Fresco do Mar e Carne c/Qualidade. Folga ao Do-mingo à noite e Segunda. Ladeira da Enfermaria Militar, nº 21 – T Novas – Telf: 249183699. Reservas: 913125149

COMERES & BEBERES | RESTAURANTES E ESPECIALIDADES O Ribatejo23 | Abril | 2010

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OPINIÃO | COMERES & BEBERES

Cravos

Vinho verde ∑ 2009

Falar de cravos esta semana eis um tema que não desafia a nossa argúcia, mas é im-portante pelo significado simbólico que têm na sociedade portuguesa, mesmo para os detractores do 25 de Abril. Trazer os cravos à colação no domínio dos come-res e beberes é que pode parecer abstru-so, mas não é.

O cravo é conhecido por outras designa-ções: calêndula-francesa, cravo-turco, cra-vos-túnicos e o cravinho não é mais nem menos do que cravo-da-Índia, cravo-de-cabecinha, cravo, cravo-aromático e gi-rofleiro. A origem vai do México ao Chile passando pelo Peru, enquanto que o cra-vinho provém das Molucas e das Filipinas

que foram aziagas para o grande navega-dor nortenho Fernão de Magalhães.

Prolifera e embeleza muitos jardins mesmo na Madeira, detendo inúmeras qualidades que no referente a comeres vão desde o seu emprego em marinadas em vinagre, leguminosas e pickles, até à conservação de carne e charcutaria, pas-sando pelas caldeiradas com vinho tinto, bolos de mel, frutos secos e em água de vida. Uma forma de os utilizar passa por os pregar numa cebola e depois colocá-la no estufado ou cozido. Também aroma-tiza bebidas alcoólicas e tabaco. Mas os cravos possuem propriedades enquanto planta medicinal que todos os interessa-

dos devem conhecer para dela retirarem benefício no combate a grande número de maleitas.

Não tenho espaço, muito menos saber para descrever tais virtudes do cravo, no entanto, lembro e recomendo a leitura das seguintes obras: Plantas e Produtos Vege-tais em Fitoterapia; Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa e Plantas Aro-máticas em Portugal Caracterização e Utilizações.

A edição cuidada e rigorosa é da Fun-dação Calouste Gulbenkian, sendo o cus-to de cada título acessível a todas as bol-sas por obra e graça da filantropa institui-ção. E, mais não digo, pois muitos leitores

sabem quão grato estou à Fundação. Por tudo. Boas leituras e não se esqueçam de empunhar um cravo no dia 25.

Armando Fernandes

PS. Entre outros locais de venda, tam-bém na sede da Fundação (Avenida de Berna, 45) podem ser adquiridos os tí-tulos referidos.

O universo do Alvarinho sofreu grandes alterações com o consequente aumen-to da oferta e abaixamento do seu custo.

A casta Alvarinho é a rainha das castas do deno-minado vinho verde por-que era e é bebido novo, no cume da sua “virilida-de”, ou então por ser mui-to mais frescal em relação aos restantes em termos de idade para ser bebido. Este Alvarinho que hoje trago a terreiro, de 12,5.º, é prove-niente de Melgaço, sendo distribuído pela cadeia Mo-delo-Continente.

Trata-se de um vinho que no copo mostrou limpidez e consistente vivacidade, o nariz colheu intensida-de frutal a maçãs e limão,

na boca mostrou uma aci-dez atrevida e fresca, num corpo redondo e concen-trado, com uma persistên-cia duradoura num acentu-ado equilíbrio de sabores. Acompanhou bem fatias finas de presunto e depois um arroz de garoupa com gambas. Boa relação quali-dade/preço.

A. F.

Alvarinho

39O Ribatejo23 | Abril | 2010

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ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino;Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224 sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Praça daRepública, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

ABRANTES

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A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

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Sexta 23 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067

Sábado 24 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

Domingo 25 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182

Segunda 26 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

Terça 27 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966

Quarta 28 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410

Quinta 29 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

Sexta 30 Helena R. Dr. Jorge Sena, 12 - Alto do Bexiga 243 420 214

TOMARSexta 23 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Sábado 24 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Domingo 25 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Segunda 26 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360

Terça 27 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Quarta 28 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Quinta 29 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Sexta 30 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

ABRANTESSexta 23 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Sábado 24 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Domingo 25 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

Segunda 26 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Terça 27 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Quarta 28 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

Quinta 29 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Sexta 30 Santos Av.ª Dr. Ant. A.S. Mart. 47 241 360 530

ALMEIRIMSexta 23 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Sábado 24 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Domingo 25 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Segunda 26 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Terça 27 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Quarta 28 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Quinta 29 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Sexta 30 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

ALPIARÇASexta 23 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sábado 24 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Domingo 25 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Segunda 26 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Terça 27 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Quarta 28 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Quinta 29 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sexta 30 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

CARTAXOSexta 23 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Sábado 24 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Domingo 25 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Segunda 26 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Terça 27 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Quarta 28 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Quinta 29 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Sexta 30 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

TORRES NOVASSexta 23 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Sábado 24 Ferreira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472

Domingo 25 Ferreira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472

Segunda 26 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Terça 27 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Quarta 28 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Quinta 29 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Sexta 30 Ferreira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472

CORUCHESexta 23 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Sábado 24 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Domingo 25 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Segunda 26 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Terça 27 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Quarta 28 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Quinta 29 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Sexta 30 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

SALVATERRA DE MAGOSSexta 23 Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

Sábado a Sexta 24 a 30 Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

RIO MAIORSexta 23 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

Sábado a Sexta 24 a 30 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

Assegura serviço durante a noite Martins R. do Diário de Notícias, 9-r/c 263 517 633

O Ribatejo23 | Abril | 2010

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Page 41: ed 1277

saúde

Os alimentos e os líquidos que ingerimos passam pelo esófago e seguem para o estômago onde se misturam com o suco gástri-co. A separar o esófago do estô-mago há uma válvula que impe-de o conteúdo gástrico – ácido – de subir ou refluir para o esófa-go. A doença de refluxo gastroe-sofágico (DRGE) é uma doença crónica em que há passagem do conteúdo gástrico para o esófago. O conteúdo gástrico que reflui para o esófago é frequentemente acompanhado de uma sensação de azia, de ardor, e pode mesmo deixar um sabor amargo na boca. Isto no adulto.

Na criança, ainda nos pri-meiros meses de vida, pode ocorrer refluxo moderado em consequência da imaturidade da referida válvula sem que tal implique qualquer mal-estar ou perturbação do crescimento da criança ou outras complicações. No entanto, quando em excesso,

com engasgos ou vómitos, pode ter consequências ao nível do normal crescimento da criança ou predispor a infecções e dis-túrbios respiratórios.

Quais as manifestações da DRGE? As mais frequentes são: a azia ou pirose (sensação de ar-dor no peito, atrás do esterno, é o sintoma mais comum do refluxo, que pode ser ainda mais doloroso quando a pessoa se baixa, inclina ou se deita); dor com a sensação de queimadura na “boca do estô-mago”, normalmente tão aguda que leva a que a pessoa acorde no meio da noite; eructação ou arro-tos; regurgitação amarga; náuse-as; dificuldade para engolir que se manifesta por engasgamento; rouquidão, especialmente pela manhã, dor de garganta; pigarro ou necessidade de limpar a gar-ganta repetidamente, etc.

Quais as complicações mais comuns? Caso não haja trata-mento atempado ou diagnóstico

precoce as complicações mais frequentes são: a esofagite, que é a inflamação do revestimento do esófago; a estenose, que é a redu-ção do calibre do esófago; a úlce-ra que se traduz no aparecimento de uma ferida aberta neste órgão; o esófago de Barrett, que é uma alteração em que o tecido rosado normal do esófago se vê substi-tuído por um tecido de uma cor mais avermelhada. Estas são as complicações mais comuns. As mais raras podem degenerar em tumores ou cancro.

A DRGE é uma doença gra-ve? Na maioria dos casos, é uma doença benigna, só raramente tem complicações graves. Mas pode ser muito incomodativa, e causar má qualidade de vida. Em muitos casos, exige uma te-rapêutica prolongada para evi-tar novas manifestações dos sin-tomas e novas lesões do esófago. Na maioria dos casos, é facilmen-te controlável com medicamen-

tos. Nos casos em que os doen-tes têm uma esofagite mais gra-ve poderá haver necessidade de outras medidas terapêuticas ou cirúrgicas.

Quais as medidas farmaco-lógicas para a DRGE? O trata-mento da DRGE visa aliviar os sintomas, cicatrizar as lesões, prevenir as recidivas (repeti-ções), inclui as mudanças de es-tilo de vida e medicamentos.

Os antiácidos, que neutrali-zam a acidez do estômago, são frequentemente usados no inicio, mas não actuam sobre a inflama-ção causada pelo ácido na muco-sa do esófago.

Os medicamentos que redu-zem a produção do ácido, tam-bém chamados bloqueadores dos receptores H2, aliviam os sinto-mas por um período de tempo mais longo, mas não actuam de forma tão rápida como os anti-ácidos.

Os medicamentos que blo-

queiam a produção de ácido (ini-bidores da bomba de protões) e cuja utilização permite a cicatri-zação das lesões da mucosa eso-fágica. A terapêutica com estes medicamentos tem, geralmente, uma duração de 4 a 12 semanas.

E além dos medicamentos? Acima de tudo, adoptar estilos de vida saudáveis e aprender a prevenir os sintomas do refluxo gastroesofágico. Assim é impor-tante fazer refeições pequenas. Evitar alguns alimentos, como gorduras, chocolates, citrinos; re-fogados à base de tomate; evitar bebidas gaseificadas, ou com ca-feína; evitar comer nas 2 a 3 horas antes de deitar; tal como não fu-mar; tentar emagrecer; não usar roupa apertada; evitar activida-des que aumentem a pressão in-tra-abdominal logo após as refei-ções e elevar a cabeceira da cama cerca de 15 centímetros.

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O Ribatejo23 | Abril | 2010

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Page 42: ed 1277

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O Ribatejo23 | Abril | 2010

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emprego & formação

Um estudo comparativo sobre a Administração Electrónica na Eu-ropa, denominado “Smarter, Fas-ter, Better eGovernment”, apre-sentado esta semana, veio demons-trar que Portugal ocupa o primeiro lugar na “disponibilização e sofisti-cação dos serviços online”.

Este estudo, realizado pela Comis-são Europeia, avalia os serviços pú-blicos, disponíveis na internet, em mais de 14 mil sites em toda a União Europeia mais a Noruega, a Islândia, a Suíça e a Croácia.

Considerando que, em 2004, Por-tugal ocupava a décima sexta e na décima quarta posição, respectiva-mente, em matéria de “disponibili-dade” e de “sofisticação”, esta é uma grande evolução, da qual nos deve-mos orgulhar.

Para este sucesso contribuíram Programas como o “Simplex” e o “e-escola”, que têm permitido a moder-nização administrativa e tecnológica de Portugal.

Inclusivamente, a própria União Europeia aprovou, na passada Se-gunda-feira, a “Agenda Digital para

a Europa” que inclui um projecto de promoção do uso de computadores portáteis e de Internet nas escolas, semelhante ao programa e-escola, desenvolvido em Portugal.

Paralelamente a estes sucessos, no campo tecnológico, nos últimos anos, Portugal tem atingido níveis de desenvolvimento científico sig-nificativos, em diversas áreas.

Perante este cenário, uma grande questão se levanta: Porque é que Por-tugal continua baixar nos índices de produtividade e de competitividade?

A resposta é difícil e faz-me lem-brar o Paradoxo da Produtividade de Robert Solow, prémio Nobel da Economia 1987, que disse a seguin-te frase:” Vê-se computadores em toda parte, menos nas estatísticas de produtividade”. Isto quer dizer que pode ser difícil estabelecer uma relação entre os Investimentos em Tecnologias de Informação com melhorias quantificáveis ao nível da produtividade e da competitivi-dade.

De facto, parece haver consenso, entre os especialistas, que os bene-fícios práticos das Tecnologias e da Ciência só são visíveis quando estes investimentos são acompanhados de medidas de âmbito organizacional e comportamental.

Transpondo este raciocínio para o que se passa na economia portugue-sa, parece-me que só poderemos ter resultados positivos com a reorgani-zação estratégica e económica das nossas empresas, a qual passará por

uma profunda mudança ao nível das formas de organização e de gestão. Contrariamente ao que se tem vin-do a verificar, em que as prioridades das empresas se têm centrado em in-vestimentos e em edifícios e equipa-mentos, é necessário que as atenções actuais se virem para a organização, para a formação e para a inovação. A tarefa principal dos gestores e em-presários deve ser a gestão do co-nhecimento, assente na valorização e gestão dos activos intangíveis (ca-pital intelectual).

A tarefa do Estado deverá ser de facilitador da reestruturação da eco-nomia portuguesa, promovendo po-líticas de investimento mais selectas, promovendo melhorias no sistema educativo, simplificando e optimi-zando o sistema fiscal, agilizando e melhorando o sistema judicial, pro-movendo a desburocratização, me-lhorando as leis laborais e facilitando o desenvolvimento de um ambiente propício ao empreendedorismo e à atracção e fixação de talentos.

O exemplo deverá ser dado pelo Estado, quer ao nível da reorganiza-ção das suas estruturas, quer ao ní-vel da formação dos seus recursos humanos.

Na minha opinião, caso me-didas como estas não sejam implementadas, continuaremos, ale-gremente, a ganhar prémios e a ver-mos a nossa produtividade e compe-titividade a afundarem-se.

(*) Investigadora MRC / ISCTE – IULConsultora PMEConsult ([email protected])

Florinda Matos(*)

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CONVOCATÓRIANos termos da alínea a) do ar� go 14.º da Lei n.º 45/2008, de 27 de Agosto, convoco os membros da Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) para uma sessão ordinária a realizar no dia 27 de Abril de 2010, às 21.00 horas, na respec� va sede, sita na Quinta das Cegonhas, em Santarém, com a seguinte ordem de trabalhos:

Período Antes da Ordem do Dia;��Ordem do Dia:��

1 – Apreciação da Ac� vidade da Comunidade Intermunicipal;

2 – Apreciação e Votação dos Documentos de Prestação de Contas do exercício de 2009;

3 – Apreciação e Votação da Proposta de Aplicação do Resultado Líquido do exercício de 2009;

4 – Apreciação e Votação de Proposta de Alteração do Regulamento Interno da CIMLT.

Santarém, aos 16 de Abril de 2010

Idália Maria Marques Salvador Serrão de Menezes Moniz

Faleceu o Exmº Senhor

DANIEL RIBEIRO ANTUNESFaleceu com 83 Anos de idade, no Hospital Distrital de Santarém a 13/04/2010, era natural

e residente em Valverde – Alcanede, casado com Custódia Antunes Pereira, teve dois fi lhos Manuel Pereira Antunes (já falecido) e Maria Odete Pereira Antunes Vitorio. Netos deixou quatro a Cláudia, Federico, Sónia e o Miguel.

O funeral realizou-se no dia 14 de Abril de 2010, com missa de corpo presente na Capela de São Pedro – Valverde, seguindo após as cerimónias para o cemitério de Valverde - Alcanede.

A Família agradece a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral do seu familiar ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.

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EDITAL03/2010

ANTÓNIO JÚLIO PINTO CORREIA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SANTARÉM:

TORNO PÚBLICO que, de harmonia com a Lei e o Regimento, convoco a Assembleia Municipal para a Sessão Ordinária de Abril, a realizar no dia 30 de Abril (sexta-feira), pelas 20.30 horas, no Salão Nobre do Governo Civil, na Cidade de Santarém, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. APRECIAÇÃO DA INFORMAÇÃO ESCRITA DO PRESIDENTE DA CÂMARA ACERCA DA ACTIVIDADE DO MUNICÍPIO E DA SUA SITUAÇÃO FINANCEIRA, DESDE A ÚLTIMA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA.

2. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO RELATÓRIO DE GESTÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM E BALANÇO SOCIAL REFERENTES AO ANO DE 2009.

3. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE NOMEAÇÃO DE AUDITOR EXTERNO DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM - EXERCÍCIO DE 2010 E 2011.

4. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PRIMEIRA REVISÃO AO ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM DE 2010.

5. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AO MAPA DE PESSOAL DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM.

6. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE PROTOCOLOS DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NAS FREGUESIAS RURAIS DO CONCELHO.

7. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE PROTOCOLOS DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NAS FREGUESIAS DA CIDADE.

8. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE CEDÊNCIA DE POSIÇÃO DETIDA NO PROTOCOLO EM FAVOR DA EMPRESA SCALABISPORT – GESTÃO DE EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS, EEM – REALIZAÇÃO DO 3º CAMPEONATO DE KARATÉ WUKF.

9. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA RENOVAÇÃO DO RELATÓRIO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS RESPEITANTE À CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE DE GESTÃO URBANA (SGU) – STR-URBHIS – SOCIEDADE DE GESTÃO URBANA DE SANTARÉM, EM, SA.

10. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA RENOVAÇÃO DO RELATÓRIO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS RESPEITANTE CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO – CUL-TUR – EMPRESA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO DE SANTARÉM, EEM.

11. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA REFERENTE AO CONCURSO PÚBLICO TENDENTE À CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DE SEGUROS – REPARTIÇÃO DE ENCARGOS.

12. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE GEMINAÇÃO ENTRE OS MUNICÍPIOS DE SANTARÉM E DE BELMONTE – PROPOSTA DE PROTOCOLO (ABRIL DE 2010).

13. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS DE “VOTOS, MOÇÕES OU RECOMENDAÇÕES” ENTREGUES NA MESA ATÉ AO INÍCIO DO PERÍODO DE “ANTES DA ORDEM DO DIA”.

PARA CONSTAR E DEVIDOS EFEITOS, será este EDITAL afi xado nos locais do costume e publicado nos jornais da região.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTARÉM, 20 de Abril de 2010.

O Presidente da Assembleia MunicipalAntónio Pinto Correia

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE TOMAR

EDITAL2ª SESSÃO ORDINÁRIA

Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas, Presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Torna Público que de harmonia com a alínea b), do nº 1, do Artº 54º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com, as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do Regimento convoca a Assembleia Municipal para a 2ª Sessão Ordinária,a realizar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 15 horas, do próximo dia 30 de Abril de 2010 (sexta-feira)com a seguinte Ordem de Trabalhos:

- PAOD- ORDEM DE TRABALHOS

1. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 18.03.2010, sobre a “Constituiçãoda Associação a designar por: Mosteiros de Portugal – Associação das Cidades com Mosteiros da Humanidade”, ao abrigo das alíneas a) e m), do nº 2, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha B de Tempos a que se refere o número 4 do Artigo 35º do Regimento da A.M.);

2. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 01.04.2010, sobre a “Proposta de Alteração Parcial dos Estatutos da A. Logos – Associação para o Desenvolvimento de Assessoria e Ensaios Técnicos”, ao abrigo da alínea m), do nº 2, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha B de Tempos a que se refere o número 4 do Artigo 35º do Regimento da A.M.);

3. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 01.04.2010, sobre a “Proposta de Alteração ao Regulamento Municipal de Edifi cações e de Urbanização do Concelho de Tomar”, ao abrigo da alínea a), do nº 2, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha B de tempos a que se refere o número 4 do Artigo 35º do Regimento da A.M);

4. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 13.04.2010, sobre os “Documentos de Prestação de Contas da Câmara Municipal de Tomar, referente ao ano de 2009”, ao abrigo da alínea c), do nº 2, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha D de Tempos a que se refere o número 4 do artigo 35º do Regimento da A.M.);

5. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 13.04.2010, sobre o “Relatório de Actividades e Contas do Exercício dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do ano de 2009”,ao abrigo da alínea c), do nº 2, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro; (Grelha D de Tempos a que se refere o número 4 do artigo 35º do Regimento da A.M.);

6. “Apreciação da Informação Escrita a apresentar pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Tomar”,ao abrigo da alínea e), do nº 1, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro;

7. “Outros Assuntos de Interesse para a Autarquia”, ao abrigo da alínea r), do nº 1, do Artº 53º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro.

O Ponto 6 e o Ponto 7 terão discussão conjunta (Grelha C de Tempos a que se refere o número 4 artigo 35º do Regimento da A.M.).

PARA CONSTAR E OS DEVIDOS EFEITOS, será este EDITAL afi xado nos PAÇOS DO CONCELHO, nas JUNTAS DE FREGUESIA, e publicado nos Jornais “CIDADE DE TOMAR”, “O TEMPLÁRIO”, “O RIBATEJO” e “O MIRANTE”.

Assembleia Municipal de Tomar, 19 de Abril de 2010

O Presidente da Assembleia Municipal,Miguel de Miranda Relvas

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O Ribatejo23 | Abril | 2010

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23 | ABRIL | 2009 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: nubladoO tempo para os próximos dias promete aguaceiros e continuação de céu nublado com abertas ao longo do dia. Prevêem-se melhorias para o meio da próxima semana. As temperaturas máximas vão manter-se a rondar os 25 a 30 ºC.

PS vence eleições com maioriana Barrosa

O PS obteve a maioria absoluta nas elei-ções intercalares realizadas na fregue-sia da Barrosa, concelho de Benavente, no passado domingo, 18 de Abril. Fáti-ma Machacaz, cabeça de lista dos socia-listas, conseguiu um total de 257 votos, contra 106 em Joaquim Castanheira, da CDU (menos 43 votos), e 37 em Mário Rosa, do PSD (menos 48 votos). A abs-tenção cifrou-se nos 35%, uma vez que foram às urnas 403 eleitores, dos 622 vo-tantes inscritos.

Com este resultado, o PS garante a maioria com cinco mandatos na As-sembleia de Freguesia, ficando a CDU com dois; o PSD fica sem representa-ção, perdendo o eleito que conseguiu nas eleições autárquicas de 11 de Outu-bro de 2009.

A população foi chamada novamente a pronunciar-se depois de não ter sido possível formar executivo para a Junta de Freguesia por falta de entendimen-to entre as três forças políticas que ele-geram representantes. Recorde-se que o PS venceu as eleições em situação de maioria relativa, com três mandatos, os mesmos que a CDU, sobrando o eleito pelos social-democratas. As eleições de domingo vieram confirmar a vitória do PS, que conseguiu assim roubar à CDU uma freguesia que geriu durante os últi-mos 20 anos.

SábadoSantarém∑ O Cine-Teatro São Pedro apresenta às 21h30, o espectáculo “Dançar Zeca Afonso”.

Almeirim∑Os Frei Fado d’el Rei apresentam “Senhor Poeta”, com 15 temas de José Afonso. No cine-teatro de Almeirim, às 21h30 com entradas livres.

Coruche∑ “Canções para vós” é junta vozes do programa “Uma canção para ti”, dirigidas por Carlos Moniz. Às 21h30, no Pátio do Museu.

agenda∑Daniel Abrunheiro

rosário breve

Vulcão como nós

Assaltante de farmáciasapanha 10 anos de prisãoArguido ∑ Ex-segurança de Santarém preso nas Caldas da Rainha

O Tribunal de Almeirim condenou a 10 anos de prisão efectiva, em cúmulo jurídico, o autor da onda de assaltos a farmácias em Almeirim, em Janeiro de 2008. O arguido, um ex-segurança nocturno de San-tarém, foi considerado culpado de três crimes de roubo agra-vado a outras tantas farmácias (Mendonça, Central e Barreto do Carmo), um de detenção de arma proibida (a faca de cozi-nha que usou para ameaçar as vítimas durante os assaltos) e outro de roubo na forma ten-tada, cometido na pastelaria Venicien, em Almeirim. Foi, no entanto absolvido da acusação de roubo na farmácia Gameiro,

em Alpiarça, que lhe era impu-tada pelo Ministério Público.

O indivíduo, de 39 anos, en-contra-se actualmente a cum-prir pena no Estabelecimento Prisional das Caldas da Rai-nha por um assalto a um posto de combustíveis, em Santarém. Neste processo, o arguido, que actuou sempre com um gor-ro na cabeça e um cachecol a tapar-lhe os olhos, foi identi-ficado por vários funcionários das farmácias pela fisionomia e por uma tatuagem na mão. Foi detido a 31 de Dezembro de 2008, numa operação policial montada pela GNR de Almei-rim logo após o assalto à far-mácia Barreto do Carmo.

A relação entre certo Poder e certa Corrupção atingiu a proverbial razão directa entre a cavadela e a minhoca. Mas não faz mal, porque já não somos povo mas público apenas. Não é isso porém o que hoje aqui me move.

Para entreter o público, e nem de pro-pósito, tivemos aquela maluqueira do vulcão com sua nuvem de cinza à es-cala multicontinental. Julgo que foi pro-videncial, a gireza do fenómeno. Pela primeira vez, e só porque encurrala-dos nos nossos aeroportos de feira po-pular, os estrangeiros turistas perce-beram o que os Portugueses sofrem há coisa de cinco anitos: não poderem sair daqui nem terem alternativa de ir a nenhures.

Só pela graça de Deus é que o nevoei-ro vulcânico não coincidiu com a visita próxima do chefe de vendas máximo do mesmo alegado Deus. Sua, dele, San-tidade, em o Maio que aí vem, já pode-rá imitar o voo dos anjos com escala na nuvem que quiser. E reforçar em Fátima que a pedofilia é coisa dos homossexu-ais, não dos padres irlandeses, norte-americanos, alemães, canadianos ou da nossa viática e viriática Beira Alta etc.

Com ou sem vulcão, quem não há-de voar longe é o poeta Alegre, esse grande Exilado de Argel, esse Bardo de Águeda, essa vítima recorrente do Ma-rajá das Seychelles, vulgo Mário Soares. Há-de ser tão próximo Presidente para o ano como o Sporting campeão este.

Tudo isto, afinal, é justo e bom. E o público agradece, até por vingançazi-ta daquela meia dúzia de meses que o poeta Alegre esteve na folha de paga-mentos da Emissora Paroquial, ou Na-cional, a ponto da reforma de uns mi-lhares de tostões dos novos que só por isso lhe cabe. Quando, e se, chegar a votos, há perceber que há sempre al-guém que resiste / há sempre alguém que diz vulcão.

Deixando o senhor por ora em paz, tenho algum receio do dia seguinte ao do levantamento da tal nuvem do tal vulcão. O meu receio provém da certe-za-certezinha de que, por mais límpi-da e solar venha a próxima manhã, nos continuaremos a não enxergar como Povo nem um palmo à frente do nariz.

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