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Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] · www.oribatejo.pt DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 1 de Abril de 2010 | Ano XXV | N. 1274 | €0,80 (IVA 5% incluído) Especial Ambiente com entrevista ao secretário de Estado Rui Barreiro. | páginas 6 a 11 Novos incentivos ao emprego na região VER PÁGINA 29 Santarém Grupos de teatro criticam política de Moita Flores página 12 Abrantes Pais preocupados com agressões na escola página 20 - 2000-471 Santarém in in in n n n n n n n n n n n n n n n n n in n n n n n n n n n n in n n n n n n n n n n n n n n n n n n i in n n n n n i i i in n n n n n n n nfo fo fo o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o fo fo fo fo f f f f f o o o o o o o fo fo fo fo fo fo fo f f f f f f f f o fo fo o o fo fo o f f f f f f f f f f f f fo o o fo fo fo fo fo o fo f f f f f f fo fo o o o o o o f f f f fo o o o o o fo f f f f fo o o fo o o o o o o fo fo f f o o o o o o o f f fo o fo o o f fo fo o o o o o o o o fo o o@o @o @o @o @o @ @ @o o o @o @o @o @ @ @ @ @ @ @ @ @ @ @ @ @ @ @ @ @o o o o o o @ @ @ @ @ @ @ @o @ @ @ @ @ @ @ @ @ @ @ @ @o o o o @o @o o o o o o o @ @ @ @ @ @o @o @ @o @o @o @ @ @o @o @o @o @o @ @ @o o o o o @o @ @ @o @o @ @ @o @ @o @o o o o o @o @ @o @ @o @ @ @ @ @o @o @o @o o o o o o @ @o @o @o @ @ @o @ @ @o o o o o @o o o @ @ @ @ @o @o @o o @o @o @o o o o o @o @o @o @ @ @o @ @ @o o @ @o @o @o o @o @o @o @ @o @ @o @o @o @o @o @o @o @o @ @ @o @o @ @ @o o @o @o o o @o @o o @o @o @ @ @ @ @ @o @ @o o @o @o @o @ @o @o @ @ @o @ @ @o o o o @o @o ri ri ri ri r r r ri r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r r ri r r r r r r ri ri i r r r r ri r r ri i i i i i i r r r ri ri i i i i i i iba b tejo.pt · www.oribatejo.pt nas 6 a 1 1 Sector florestal com mil milhões de investimento Rota das Freguesias Centro escolar traz modernidade a Assentis páginas 23 a 25 Região Irmãos de Alcanena são craques da matemática página 21 Mitsubishi do Tramagal vai produzir veículo ecológico | pág. 27 | página 26

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Page 1: ed 1274

Telefone 243 309 600 · Fax 243 333 766 · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém [email protected] · www.oribatejo.pt

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 1 de Abril de 2010 | Ano X X V | N. 1274 | €0,80 (IVA 5% incluído)

Especial Ambiente com entrevista ao secretário de Estado Rui Barreiro. | páginas 6 a 11

Novos incentivos ao emprego na região

VER PÁGINA 29

SantarémGrupos de teatro criticam política de Moita Flores

página 12

AbrantesPais preocupados com agressões na escola

página 20

- 2000-471 Santarém inininnnnnnnnnnnnnnnnnninnnnnnnnnnninnnnnnnnnnnnnnnnnnniinnnnnniiiinnnnnnnnnfofofoooooooooooooooooooooofofofofoffffffooooooofofofofofofofoffffffffffofofoofofofofofffffffffffffoofofofofofofoofofffffffofooofoofoofffffoofoooofofffffofoofooooooofofofffooooooofffoofoooffofooooooooofooo@o@o@o@o@o@@@ooo@o@o@o@@@@@@@@@@@@@@@@@oooooo@@@@@@@@o@@@@@@@@@@@@@oooo@o@ooooooo@@@@@@o@o@@o@o@o@@@o@o@o@o@o@@@ooooo@o@@@o@o@@@o@@o@ooooo@o@@o@@o@@@@@o@o@o@oooooo@@o@o@o@@@o@@@ooooo@ooo@@@@@o@o@oo@o@o@ooooo@o@o@o@@@o@@@oo@@o@o@oo@o@o@o@@o@@o@o@o@o@o@o@o@o@@@o@o@@@oo@o@ooo@o@oo@o@o@@@@@@o@@oo@o@o@o@@o@o@@@o@@@oooo@o@o@o@@@@@oo@ooo@o@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ ririririrrrrirrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrirrrrrrririirrrrrirrriiiiiiirrrririiiiiiiibab tejo.pt · www.oribatejo.pt

nas 6 a 11

Sector florestal com mil milhõesde investimento

Rota das FreguesiasCentro escolar traz modernidade a Assentis

páginas 23 a 25

RegiãoIrmãos de Alcanena são craques da matemática

página 21

Mitsubishi do Tramagal vai

produzir veículo ecológico

| pág. 27

| página 26

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praçapúblicasopa da pedra

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

Apologia de SócratesOs portugueses já não se sur-

preendem com as voltas e revi-ravoltas dos políticos e de muitos dos escribas ou apresentadores da TV, mas este caso salta todas as barreiras, passa das marcas e ultrapassa todas as fronteiras da incoerência e do descaramento.

Refiro-me, naturalmente, ao facto, recentíssimo, de ter sido publicado um livro com o seguin-te título: Apologia de Sócrates. Ter aparecido outra apologia de Sócrates não me surpreendeu; o

que me espantou foi que quem publicou o livro que faz a Apo-logia de Sócrates foi o Público. O jornal Público do Engº Belmiro de Azevedo!

O Público gastou anos a bater no Sócrates, todos os meses, se-manas seguidas, todos os dias, a toda a hora, por que sim e por que não e por que nim. Tempos hou-ve em que de modo directo ou mediato, com prosas frontais ou laterais, nunca o Público deixou de tentar que Sócrates calçasse

uns patins tele-guiados para lu-gar sabido do Inferno.

Foi assim até à saída do perigo-so esquerdista José Manuel Fer-nandes da direcção do Público. Sai o Zé Manel e zás: o Público publica uma Apologia de Sócrates em livro, e numa colecção que pretende ser dos mais importan-tes livros da humanidade.

Francamente!Digo já que não li nem lerei

essa coisa. Não faltava mais nada. Preciso do meu tempo todo para

coisas úteis.No livro indica-se como autor

do mesmo um tal Platão – que não se sabe quem será.

Platão… Platão… Só se foi o que inventou o amor platónico!

Trata-se, de certeza, de pseu-dónimo. Pseudónimo de autor que não teve a coragem de dar a cara. Teve vergonha.

Platão deve ser pseudónimo dum desses pivôs da TV que, nas horas vagas dos seus empregos, escrevem todos, todos os anos,

romances de 600 páginas. In-convenientes que todos sofremos por lhes terem dado empregos em que gastam pouco tempo.

Mas romances, de 300 ou 600 páginas, vá que não vá. Agora fa-zer-se a “Apologia de Sócrates” no Público!

Santo Deus! Se te descuidas, até o Diabo sai do lago de fogo e de enxofre a que o remeteste…

Para falar sobre o que achava do teatro, e em especial do teatro que se faz (ou que se deve fazer) na cidade de Santarém, Rui Lopes, encenador do irreverente grupo “An!mal!”, usou cinco letras impressas em folhas A4. Em cada letra, o encenador pro-

curou uma ou várias palavras para carac-terizar o teatro. Até que, no final, todas jun-tas deixaram ler a palavra que aqui vemos na fotografia.

Mas desengane-se o leitor ao pensar que se tratou de um palavrão gratuito. Ao voltar

estas folhas ao contrário podia ler-se uma outra palavra – “muita” – que, em conjunto, com a palavra “merda”, resulta numa men-sagem muito típica do teatro e que se diz aos actores antes de cada actuação, em vez de desejar boa sorte.

Mensagem à teatro

Aparte os elogios às bonitas tradições da Festa de S. José, o presidente aproveitou para espetar umas farpas: “Só uma pequena bur-guesia decadente da cidade é que ainda não se adaptou à cidade nova que está a nascer à nos-sa frente e cujos sinais são visíveis, por exem-plo, no Jardim da República cheio de gente a passear ao fim de semana e à noite, bem lon-ge dos tempos em que era um antro mal fre-quentado…”

O costumeO vereador Ludgero Mendes elo-

giou a organização das Festas de S. José. E sugeriu que este bom relacio-namento da câmara com a região de turismo – que permitiu usar a Casa do Campino – poderia ser seguido também nas relações com o Cnema. Propôs mesmo que a Câmara agarre a Feira do Toiro, que Santarém dei-xou cair. “Era uma melhor forma de apoiar a festa brava do que a compra de bilhetes para as touradas”, decla-rou o vereador da oposição.

Também o socialista António Carmo perguntou pela assembleia-geral do Cnema de sexta-feira pas-sada, na qual a Câmara participou como segundo maior accionista. Mas o presidente Moita Flores respondeu com um lacónico: “correu bem!...”

O presidente Moita Flores entu-siasmou-se com os elogios da oposi-ção às Festas de S. José. “Já que não se pode recuperar a tradição da ro-maria às Ómnias”, considerou ele, ganham estas festas, que “são hoje as festas da identidade de Santarém, e permitiram recuperar a auto-esti-ma, o sentido de pertença e a memó-ria colectiva”.

A tradição já não é o que era, está a mudar para melhor. Até a novíssima figura do S. José no andor recolheu já ao Convento de S. Francisco, até à próxima procissão do feriado muni-cipal. Isto é história a acontecer.

Santo arrecadado

Um jardim respeitável

O Ribatejo1 | Abril | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

elesdizem

CartoondeAntónio Maia

Qual o seu programa para o dia de Páscoa?a pergunta da semana

Mentir para quê

editorialF

Vai ser o mesmo de sempre. Estar em casa na companhia do marido, ir à missa e depois esperar que os filhos e os netos cheguem para oferecer e re-ceber as amêndoas. Um programa caseiro pois já não estou em idade para grandes passeios até por-que o tempo não convida a isso.

Adelaide SantosReformada

Vou passar o dia a trabalhar, a servir rodízios no meu restaurante. Ainda que com a ajuda dos filhos, e por isso será na mesma um dia em família. Ainda assim, será uma Páscoa a trabalhar mas felizmente, porque o negócio já viveu melhores dias.

Mariana BarrelaGerente Clube Q.Lapa

Vou passar a Páscoa a trabalhar porque a área da geriatria não tira férias e o cuidado com os idosos tem que ser contínuo. Mas ao final do dia vou estar em casa com a família para jantarmos todos juntos e certamente mimar os netinhos.

Cristina MartinsAssistente de Lar de

idosos

Vou passar o domingo de Páscoa em família, com a ementa habitual e que já é uma tradição lá em casa, o bacalhau à moda da minha mãe e fran-go guisado. Vai ser um domingo onde esperamos todos descansar em paz, sem correrias e porque os tempos são difíceis ficar em casa é sempre a me-lhor opção

Maria da Conceição Barros

Cabeleireira

r Voto Cavaco. O Presidente que não se cala e que, por vezes, fala mais quando está em silêncio do que os papagaios anun-ciadores de todos os apocalipses”

Francisco Moita Flores

Correio da Manhã

r Vamos de crise em crise, sempre a aplicar a mesma receita: mais impostos, menos reformas, piores serviços e mais privatizações. O Estado fica mais pesado e os nossos bolsos mais ligeiros.

Ricardo CostaExpresso

r Esta pode ser a geração dos 500 euros porque quem lhe esta-belece o ordenado é a geração rasca”

Ricardo Araújo Pereira

Esta edição de O Ribatejo do pri-meiro de Abril era para trazer só boas notícias. Por exemplo, a de que a Câmara de Santarém estava a pa-gar todas as dívidas aos seus forne-cedores. Mas tememos a enchente aos balcões da Câmara. É que há uns anos atrás contámos aqui uma des-sas mentiras de Abril que acabou por ter pesados efeitos na vida poli-tica regional e parlamentar.

Dissemos então que um consór-cio nipónico estaria interessado na compra da Igreja da Graça e na jane-la do Capítulo do Convento de Cris-to para as deslocar para um parque temático no Japão sobre os desco-brimentos portugueses. Houve um deputado tomarense que acreditou e levou o assunto ao parlamento. Foi a galhofa geral. Mas a partir daí, não houve mais requerimentos ao gover-no sem o visto das direcções parla-

mentares. Efeito do bater de asas de uma ingénua peta de Abril.

Mas porque razão se convencio-nou ser o dia 1 de Abril o dia das mentiras? Uma das explicações so-bre a sua origem remonta à adopção do calendário gregoriano, onde a recusa de alguns cidadão franceses que continuaram a seguir o calen-dário antigo, pelo qual o ano novo se comemorava a 1 de Abril, levou a que outros os ridicularizassem com convites para festas que não exis-tiam. Brincadeiras conhecidas como plaisanteries.

Embora noutras partes tenha adoptado outros nomes, sob as mes-mas roupagens. Por exemplo, os in-gleses chamam-lhe “dia dos tolos”, mas já os italianos baptizaram-no de “peixe de abril”, vá lá perceber-se porquê.

Mas para quê a comemoração

de um dia das mentiras, se a men-tira é tão corriqueira no dia-a-dia? A começar pelo nosso parlamento onde uma comissão acaba de suce-der a outra para averiguar a mes-ma alegada mentira do primeiro-ministro sobre o negócio gorado da compra da TVI pela PT. Embora haja outras mentiras, tão ou mais descaradas que têm escapado ao interesse inquiridor dos senhores deputados, como este PEC, com o pomposo nome de plano de estabi-lidade e crescimento. Só mesmo por piedosa mentira é que se pode cha-mar plano de estabilidade e cresci-mento a este severo plano empobre-cimento colectivo. Mais realistas, os nossos parceiros europeus, que têm planos similares de ajustamen-to das contas públicas, tiveram sen-satez de lhe chamar plano de aus-teridade. É a verdade crua e dura,

sem malabarismos de linguagem.Dizia Teixeira de Pascoaes que é na faculdade de mentir que se baseia a civilização moderna, e acrescentava que a disfarçaram de outros nomes (como ordem social, utilitarismo ou senso prático) julgando assim que passava incógnita, concluindo: “de forma que a mentira, como ordem social, pode praticar impunemente, todos os assassinatos; como utilita-rismo, todos os roubos; como senso prático, todas as tolices e loucuras.”

Mas há mentidores por aí que criam e recriam, convencidos de que a mentira política é uma verdade que se esqueceu de acontecer. Não dis-tinguem a ténue fronteira entre re-criação e recreio. Palavras em que assenta todo o jogo. O que não quer dizer que o jogo resulta sempre.

Joaquim Duarte

O Ribatejo1 | Abril | 2010

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Se eu fosse militante do PSD teria votado Pedro Passos Coelho. Mal nos co-nhecemos, fomos contem-porâneos na Assembleia da República, parece-me um homem honesto, frontal e leal, boas qualidades para qualquer cidadão, mas ain-da melhores para um po-lítico.

A sua vitória, são duas.Na primeira derrotou

Paulo Rangel, que ficou es-tupefacto a quase metade dos votos.

Na segunda deitou pela borda fora um conjunto de notáveis barões do PSD – alguns ainda vivos e ou-tros que julgam que ain-da estão – a começar por Cavaco Silva, seguido de Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa, Santana Lopes, Rui Rio, Mota Amaral, Morais Sar-mento, Alberto João Jardim, Mota Pinto, e até Francisco Pinto Balsemão. A esta lis-ta há ainda que acrescen-tar duas abencerragens que melhor fariam ficando em casa lendo livros do que an-dando por aí a atrapalhar o trânsito político.

Refiro-me, obviamente, ao marmeleirense Pache-co e ao almeirinense Graça Moura.

Mas não é, no entanto, do vencedor que vos vou falar: é do inútil P. Rangel.

Politicamente o espécime

é um molusco, uma anémo-na, uma alforreca viscosa com um discurso gelatino-so de baba de caracol e pose seborreica, mais um hor-rendo fato azul às riscas.

Alguns analfabetos jorna-listas e comentadores pro-moveram este irresponsá-vel equívoco à categoria de super-elegível, o que dele fez um centro de atenções sem pés nem cabeça. So-bretudo sem cabeça.

A sua efémera circulação nas autoestradas do suces-so político, sempre em con-tra-mão, começou com um discurso sobre a “claustro-fobia democrática” – que fez escola no PSD mas que deu no que deu – retórica essa que caíu muito bem em mais do que metade da clas-se-jornalística-sem-classe que por aí se abana e que mal sabe escrever ou falar. E muito menos pensar.

E s s a s u a t e s e d e doutoramento político, de-pois de inspirar a asfixia (“inspirar a asfixia”?!) de-mocrática, acabou por ir, por descuido, parar às mãos de Santana Lopes, que no congresso a reciclou em “lei da rolha”, que toda a gente aprovou com os votos, mas logo a seguir censurou com declarações dramáticas.

Os escultores da range-liana estátua incensaram a criatura por causa da sua vitória nas eleições para o

Parlamento Europeu, como se se tratasse de um feito raro e nunca visto. A ver-dade é que, em Portugal, já toda a gente sabia que as corporações dos professo-res, juízes, etc., atingidas em cheio pelas reformas, iriam para um voto de pro-testo, para um cartão ama-relo. O que ninguém previu foi que o cabeça de lista do PS, Vital Moreira, fosse o desastre que se viu. E, tudo somado, deu no que deu.

Consumada a “vendetta”, e acertadas as contas com o eleitores, em Setembro o PS voltou a ganhar.

Manuela Ferreira Leite – em vez de se demitir na noi-te das legislativas, e abrir caminho a uma sucessão normal – agarrou-se ao lu-gar que nem uma lapa. E, com a obcessão de anga-riar um sucessor da sua confiança, não teve sequer pejo em fechar a porta do Parlamento a Pedro Passos Coelho. Com os resultados que estão à vista.

Foi então que Rangel, o salvador – muito contraria-do, mas por sacrifício e in-declinável dever – anunciou que voltaria à Pátria para a salvar de Sócrates e dos so-cialistas. Mas, antes do re-gresso – por revanchismo e para conquistar os mais trauliteiros dos votos la-ranja – não deixou Bruxe-las sem uma patética e irra-

cional queixa contra Portu-gal, o seu país, por nele não haver “liberdade de expres-são” e só haver claustrofo-bia, asfixia e outras doen-ças do foro respiratório.

Depois deste patrióti-co gesto – e cá chegado – a primeira coisa que fez foi rasgar o compromisso que tinha celebrado com José Pedro Aguiar-Branco, anunciando a candidatura sem aviso prévio e faltan-do à palavra dada ao seu ex-ministro e julga-se que também ao ex-amigo.

Para o viscoso e seborrei-co cromo do repelente fato azul às riscas, foi o vale-tu-do. Tudo valia, desde que isso o levasse ao Olimpo, onde o esperavam os ba-rões (já atrás) assinalados, para o coroar com ramos de louro e “flûtes” de cham-pagne.

E nem sequer teve a in-teligência e a memória de perceber que, onde quer que Pacheco ponha a mão ou a palavra, tudo morre e apodrece.

Vai agora regressar à en-gorda de Bruxelas – onde se come bem, choucroute e jamboneau, e se ganha ain-da melhor – para arrotar à indigestão dos votos que não teve.

“Ri melhor quem ri no f im”! (Passos Coelho e Miguel Relvas) Ou não é assim?

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Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

A pedra lá está há várias semanas, a impedir a circu-lação na berma da estrada nacional 3 na zona de Vale de Lobos, entre a entrada para a Azoia de Baixo e a povoação de Póvoa de San-tarém. Para quem aqui cir-cula à noite, este pedregu-lho pode tornar-se numa surpresa inesperada que, afinal de contas, não cus-tava muito tirar. Qualquer pequena carrinha e duas ou três pessoas resolviam o problema.

José Niza

Penso logo insisto

Politica-mente o espécime é um molusco, uma ané-mona, uma alforreca viscosa com um discurso gelatinoso de baba de caracol e pose sebor-reica, mais um horren-do fato azul às riscas.

O espécime P. Rangel

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

Pelo segundo ano consecutivo, o jovem Miguel Martins Santos, de 15 anos e a frequentar o 9º ano da Escola Secundária de Alca-nena, conquistou o 1º lugar das Olimpíadas Portuguesas de Ma-temática, recebendo a medalha de ouro das mãos da ministra da Educação. Também o seu irmão, João Pedro Martins Santos, com 18 anos e a frequentar o 12º ano na mesma escola de Alcanena, rece-beu a medalha de prata.

Miguel Martins Santos Aluno da Secundária

de Alcanena

há vinte anos números

25Com 25 mil novos postos de

trabalho, as ofertas de emprego do Estado duplicaram em 2009 face ao ano anterior. Segundo o Ministério das Finanças, no ano passado foram publicitados 24.768 postos de trabalho, a maioria deles na administração local. De acordo com os dados do Ministério, 86% dos novos postos de trabalho criados cor-respondem a carreiras gerais.

A vitória foi clara, concluden-te e luxuriante, ainda que o termo possa ressumar a pito-resco. O novel presidente do PSD conseguiu um resultado sonhador e motivador para as batalhas que a prudência manda não serem provocadas pelo ímpeto do regresso ao poder a todo e qualquer preço. A situação é grave, Passos Coelho necessita de conti-nuar a obstinar-se em ter es-tilo, a evidenciar a marca de distinção em detrimento da sensaboria, a demonstrar sa-ber escolher, a afastar-se da arrogância aproximando-se da simplicidade. Dizem os sá-bios: agir é uma coisa, saber que se age, outra. Eu que não votei nele, concedo-lhe, como me compete, todo o apoio e apenas lhe peço clarividência. Colocadas as palavras no seu sítio, parece-me oportuno re-ferir o grande impulsionador e responsável pela sua vitó-ria – Miguel Relvas – que uns distraídos ou tontos o consi-deraram liquidado em termos políticos após ter sido defe-nestrado das listas de depu-tados nas últimas eleições. Sem o lugar em S. Bento, da-vam-no desprovido de fres-cura, de desejo e sem capaci-dade para se lançar em nova aventura de transformar um militante num primeiro-mi-nistro. Um já ele conseguiu (Durão Barroso), outro está na forja, atrevo-me a escre-ver, pois acompanhei a luta

de Miguel Relvas no sentido de Barroso atingir o poder. Amiúde estou em desacordo com ele, mas no meio das per-plexidades reinantes no seio dos militantes laranjinha, Rel-vas enjeitou os malabarismos e molezas da arte de sobreviver, preferindo o risco num espaço onde a ingratidão tem terreno fértil para prosperar e a falta de memória é regra quando se trata de encarar os vencidos. Não tenho feitio, muito menos vontade em ser politicamente correcto, cultivo o contraditó-rio a todo o tempo e a todo o transe, nunca serei cortesão, é conhecido o dinamismo que emprego no confronto de ideias, tais evidências conce-dem-me (assim penso) auto-ridade para referir as virtudes de organizador de Miguel Rel-vas e sublinhar as qualidades de antecipação que demons-tra possuir na escolha de futu-ros líderes com a consequente a v a l a n c h e d e a p o i o s . Não engrosso a corrente dos telefonemas de parabéns sin-ceros, cínicos e de engrola-das justificações de voto nou-tros candidatos. Mais uma vez reconheço o seu talen-to político, espero que assim continue, continuarei a cri-ticá-lo quando for caso dis-so, a elogiá-lo gostosamente sem perder a independência na análise da causa das coi-sas. Na coluna das estrelas semanais, certamente, apa-recerá destacado. Merece-o.

E agora Pedro?

Não tenho feitio, mui-to menos vontade em ser politi-camente correcto, cultivo o contraditó-rio e nunca serei cor-tesão, tais evidências concedem-me autori-dade para referir as virtudes de organizador de Miguel Relvas.

Armando Fernandes

A jovem cozinheira Patrícia Rego, aluna do curso de restau-ração da Escola Profissional de Salvaterra de Magos, ganhou o 1º prémio para Melhor Cozinhei-ro no concurso europeu reali-zado na Polónia, a que concor-reram nove equipas de quatro países. Esta jovem aluna do 12º ano conseguiu ainda, com o seu colega de equipa Tiago Ribeiro, o prémio do júri. Coordenou a equipa o chefe José Pereirinha.

Patrícia RegoEscola Profissional de

Salvaterra de Magos

Dois ministros, Roberto Car-neiro e Arlindo Cunha, assinala-vam a abertura da novíssima Es-cola Profissional de Agricultura de Abrantes, então com 20 alu-nos. Pedro Canavarro e Carlos Beato disputavam a liderança do PRD, órfão de Eanes e de Hermí-nio Martinho. A mentirinha de 1 de Abril punha à venda a Igreja da Graça e a Janela do Capítulo, e houve quem acreditasse.

Foi ele, como coordenador da comissão política da candida-tura de Pedro Passos Coelho, o notável operacional desta esma-gadora e concludente vitória na disputa interna laranja. Miguel Relvas, ex-secretário de Estado e ex-secretário-geral do PSD, que Ferreira Leite afastou da lis-ta de deputados, será agora, nes-ta nova liderança do PSD, aquilo que ele quiser. E quem o diz é o agradecido Passos Coelho.

Miguel RelvasDirigente Nacional

do PSD

A espuma dos dias

Nova tragédia nas obras públicas em Portugal. Uma estrutura provisória de apoio à construção de um viaduto sobre o IP4 desmoronou-se, originando a morte do con-dutor de uma viatura e al-guns feridos graves. Apenas me ocorre um pensamento: como é possível o regresso de acidentes desta magnitude?

É imperioso responsabili-zar quem possa ter contribu-ído para este acidente de tra-balho que se reveste, no meu entender, de contornos even-tualmente criminais, mas é igualmente importante res-ponsabilizar quem cria con-dições para que este tipo de situações ocorra ciclicamente em Portugal.

As estruturas conceptuais dos negócios nas obras pú-blicas alteraram-se na última década. O Estado Português deixou de ser o Dono de Obra, controlador e regulador das obras sobre a sua responsabi-lidade. Modelos como os das parcerias público-privadas e as subconcessões rodoviárias e ferroviárias, conduziram à total demissão das anteriores responsabilidades do Estado no que concerne ao garante da legalidade.

Nos modelos actuais, as Subconcessionárias são cons-tituídas na sua maioria, âma-go e essência, por accionistas que são igualmente os cons-trutores que irão executar a obra. Como se pode facil-

mente percepcionar na maio-ria dos casos existirá sempre um conflito latente entre o papel de garantia da legalida-de que se encontra conferido ao Dono de Obra e os interes-ses de produção inerentes ao papel do Construtor. Não te-nho dúvidas que em última análise este último papel irá quase sobrepor-se ao indica-do em primeiro lugar.

A contratação das equipas de coordenação de seguran-ça para a fase de projecto e de obra, bem como as de fis-calização encontram-se nes-te tipo de modelos enorme-mente subdimensionadas sem que o Estado intervenha a repor a legalidade. É fun-damental nesta matéria uma intervenção preventiva e as-sertiva da Inspecção Geral de Trabalho.

Uma última nota para um dos melhores dirigentes e técnicos que conheci na Inspecção-geral de Traba-lho. Trata-se do Engenheiro Pedro Pimenta Braz que, para meu desgosto profissional, cessou funções na Direcção da IGT de Santarém para as-sumir o cargo de Inspector-geral da Agricultura. Felici-dades na nova missão. O seu contributo na IGT foi funda-mental no combate aos aci-dentes com contornos de cri-me.

* Engenheiro Civil, Coordenador da Espe-cialização de Segurança do Trabalho na Construção da Ordem dos Engenheiros

Opinião

Crimes e acidentes de trabalho

É imperioso responsabi-lizar quem possa ter contribuído para mais este aciden-te de traba-lho no IP4, o desmoro-namento do viaduto que originou a morte de um condu-tor, que, em meu entender, se reveste de contor-nos even-tualmente criminais.

José Eduardo Marçal (*)

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ambiente

A floresta é reconhecida-mente um dos sectores mais importantes da nossa agricultura. O que falta para a tornar mais competitiva?A floresta portugue-

sa pode ser bastante mais competitiva. Temos três grandes fileiras florestais. A fileira do eucalipto e da pasta de papel, que está muito bem organizada - so-mos os maiores produtores e exportadores. Temos ain-da as fileiras do pinho e da cortiça. Acreditamos que é possível termos mais pro-dutores florestais e menos proprietários florestais, ou seja, termos mais gente que valoriza a floresta. É preci-so apostar em algumas ma-térias como a certificação florestal, o cadastro flores-tal e outras áreas.

Como está a decorrer a aplicação do PRODER – Pro-grama de Desenvolvimento Rural?Quando tomámos posse,

reconhecemos que o PRO-DER estava atrasado, mas entretanto temos vindo a recuperar e com o traba-lho que estamos a realizar muito rapidamente deixa-rá de haver razão para crí-ticas sobre o atraso.

Queremos que o PRO-DER funcione e possa tra-zer mais dinheiro para a economia real. Estou a fa-lar de investimento na pro-dução, de plantar mais flo-

resta, e garantir já este ano investimento, de forma a atingir até 2013 um cresci-mento sucessivo de pelo menos 5 % relativamente ao que tivemos em 2009. Temos previstos 1000 mi-lhões de euros de investi-mento do PRODER para a floresta, até 2015. Pode-mos estar a falar de um investimento de perto de 500 milhões por ano, mas isto só no que respeita à comparticipação pública, à qual temos de acrescen-tar a parte privada do in-vestimento.

Como está o processo de criação das ZIF – zonas de intervenção florestal?O processo está a decor-

rer bem. O número de ZIF’s está a crescer, com uma boa adesão dos produtores e a funcionar razoavelmente. São muito importantes para uma gestão mais alargada da floresta, porque a pro-priedade é muito pulveri-zada e temos de criar di-mensão para permitir uma intervenção na floresta.

Estamos no Ano Internacio-nal da Biodiversidade. É uma tema muito transversal, que abrange áreas como o ambiente, agricultura, flo-restas, economia... Como se articulam estas áreas ?É um tema muito trans-

versal. Exemplo disso foi o acordo de parceria que

assinámosos recentemen-te na Estação Zootécnica Nacional no Vale de Santa-rém, entre a Direcção Ge-ral de Veterinária e o Insti-tuto Nacional de Recursos Biológicos, para a preser-vação dos recursos genéti-cos das raças portuguesas. Tem tudo a ver com a pre-servação da biodiversidade dos recursos genéticos ve-getais e animais. Felizmen-te ainda temos em Portugal um número significativo de espécies preservadas, talvez porque exista uma Rede Natura significativa e devido à menor pressão sobre os recursos naturais das regiões do interior do País. No entanto, há proble-mas que se colocam agora a estas regiões do país, no-meadamente a ameaça da desertificação.

O problema do nemátodo do pinheiro e da fitossani-dade florestal continua a ser uma preocupação?O nemátodo do pinhei-

ro não é o único problema.

A fitossanidade é hoje um problema geral e assume mesmo a importância de ser uma das principais ar-mas comerciais que vai ser usada nos próximos anos neste sector da floresta. A fitossanidade exige aqui-

lo que em gíria se chama uma gestão activa da flo-resta, isto é, obriga a que as pessoas acompanhem a floresta e rapidamente identifiquem as árvores com problemas e que to-mem medidas para que o

nemátodo não se propague a atinja maior gravidade. O nemátodo é um proble-ma mundial e não tem sido muito grave para os produ-tores, mas, se não for con-trolado pode assumir pro-porções graves.

Que papel pode ter o Observatório da Cortiça em Coruche?Temos em Portugal várias inicia-

tivas ligadas ao montado, em que se destaca o Observatório de Coruche, que é o mais recente, e que tem uma componente mais ligada à investiga-ção e pode servir de base a trabalhos com universidades e centros de inves-tigação. Beneficia da localização numa zona de charneira entre o Ribatejo e o Alentejo e ainda do facto de estar liga-da a uma fábrica de alguma dimensão ligada ao maior grupo empresarial do sector da cortiça. Para a região, é mui-to importante haver este Observató-

rio, mas temos de atender à existência de outros pólos que devem funcionar em rede. Somos os maiores produto-res de cortiça e os maiores transfor-madores de cortiça, e costumo dizer que além do Cristiano Ronaldo temos a cortiça como ícone nacional. Impor-ta agora incentivar e valorizar outro tipo de utilizações da cortiça, como por exemplo a construção civil. Do pon-to de vista ambiental, o Ministério da Agricultura associou-se recentemen-te à Quercus, ao Grupo Amorim e aos hipermercados Modelo e Continente, no sentido de criar uma rede de reco-lha de rolhas para reciclagem.

“Proder vai trazer 1000 milhões de euros para a economia real”O secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, fala-nos das grandes questões deste sector que assume uma importância transversal a diversas áreas como o ambiente, a economia, o desenvolvimento do interior do País, a biodiversidade...

A importância do Observatório da Cortiça

A Rui Barreiro considera que a floresta pode ser mais competitiva e beneficiar de um grande crescimento.

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AMBIENTE| ESPECIAL

Floresta pode crescer até 20% em 5 anos

O sector florestal já atingiu o seu limite ou ainda há margem para crescer?O crescimento verifi-

cado em 2009 foi signifi-cativo, mas não nos deve deixar satisfeitos, pois o nosso potencial de cres-cimento está longe de ser atingido. Nos próximos cinco anos, a floresta po-derá crescer até 20%. O que significa crescer para 3,6% do produto interno bruto e para 15% das nos-sas exportações.

O que é a certificação flo-restal?A certificação flores-

tal é a definição das boas práticas, desde a escolha da planta até à utiliza-ção final da madeira. Por exemplo, na certificação florestal da madeira para a pasta de papel estamos a falar desde a escolha da semente da planta de eu-calipto até à pasta do pa-pel. Na região de Santa-rém temos alguns bons exemplos de certificação florestal, como é o caso da ACHAR, associação de produtores florestais na zona da Chamusca, que recebeu o prémio da

certificação do montado de sobro e azinho. A cer-tificação obriga a um con-junto de boas práticas em toda a cadeia e que garan-ta qualidade associada à sustentabilidade. Nes-te momento, a certifica-ção já é uma exigência no mercado internacional do papel. Na cortiça também já existe certificação e da-qui a uns tempos o mer-cado do pinho também vai ter uma certificação, por exigência dos nórdi-cos, na indústria de mo-biliário.

As alterações climáticas vão ter grande impacto também na floresta…É ponto assente que vai

haver cada vez mais insta-bilidade climatérica. Sabe-se também a importância da multifuncionalidade da floresta, ou seja, é preciso acabar com a monocultu-ra, para estarmos melhor preparados para as altera-ções climáticas. Do ponto de vista do ordenamento florestal é importante per-cebermos que aquilo que são as espécies autóctones são as que melhor prepa-radas estão para a realida-

de portuguesa, e portanto devemos mantê-las, em nome também da preser-vação da biodiversidade e em defesa do ambiente. Importa referir que a flo-resta presta serviços que ainda não são remunera-dos, mas são importan-tíssimos, como a retenção das águas ou o sequestro do carbono. Quando fo-rem remunerados esses serviços poderão ter um impacto no PIB idêntico àquele que neste momen-to já tem o sector.

Quando falamos em se-questro de carbono esta-mos a falar em colocar a floresta no mercado do carbono, que já existe para as empresas que pa-gam para poluir. A flores-ta como consumidora de carbono deverá ser paga e deve ser o mercado a re-munerar esse serviço. Es-tamos a falar de uma deci-são política que deverá ser tomada à escala europeia. Seria um incentivo para garantir que este tipo de actividade é sustentável e ao mesmo tempo pode ser decisiva para travar a desertificação física e hu-mana do território.

A Rui Barreiro está confiante no crescimento do sector florestal.

A desertificação é uma ame-aça real no nosso país?Além do problema da

desertif icação huma-na, provocada pelo aban-dono do interior e a con-centração da população na faixa litoral, mas tam-bém temos o problema da desertificação física. A floresta assume uma im-portância extremamente importante para combater esse problema originado pela erosão dos solos. Ve-ja-se também o que acon-teceu na Madeira. Não foi por acaso que os níveis da velocidade das águas nas enxurradas foram dife-rentes consoante os sítios onde existiam florestas ou não. Importa sublinhar a

importância do montado de sobro e azinho para tra-var a desertificação. Temos uma vasta área de montado de sobro e azinho no cen-tro e sul de Portugal, desde Castelo Branco e Coruche até ao Algarve, que impor-ta preservar.

Fala-se na ameaça do declí-nio do montado…O montado de sobro e

azinho sofreu bastante, com a mecanização e as práticas agrícolas. Julgo que já se começou a per-ceber a importância do montado, não só por cau-sa da riqueza da cortiça, mas também pela sua im-portância no combate à desertificação.

“A desertificação é uma ameaça real”

Números da floresta:

260 mil postos de trabalho é o volume de emprego di-recto e indirecto gerado pelo sector da floresta;

5,88 milhões de hectares é a área total dos espaços flo-restais, incluindo matos. Cerca de 3,45 milhões de hectares estão arboriza-dos, o que equivale a 37% do território nacional;

109 dé o número de ZIF’s - zonas de intervenção flo-restal já constituídas, que ocupam cerca de 518 mil hectares e contam com 16 mil proprietários ade-rentes;

85% da floresta portuguesa é propriedade privada. Os restantes 15 % são proprie-dade do Estado ou são bal-dios;

11% das exportações portu-guesas são asseguradas pela cortiça, pela pasta de papel, pelo papel. pela ma-deira e pelo mobiliário;

2/3 do coberto florestal são ocupados pelo pinheiro bravo, o eucalipto e o so-breiro;

3,1 % ddo PIB - Produto Inter-no Bruto sãoassegurados pelo sector florestal;

9000 milhões de euros é o valor gerado pelas actividades relacionadas com o sector florestal;

200 milhões de euros foi o va-lor que as papeleiras ins-taladas em Portugal fac-turaram no ano passado com a venda de electrici-dade à Rede Eléctrica Na-cional.

A EZN - Estação Zootécnica Nacional está num proces-so de acentuado declínio e, embora não esteja na sua esfera de competências, tem merecido a sua preo-cupação… A EZN pertence ao Insti-

tuto Nacional de Recursos Biológicos, tutelado pelo ministro da Agricultura. Mas, enquanto scalabita-no e ribatejano, pela liga-ção afectiva que tenho, não posso deixar de me preo-cupar com alguns níveis de degradação visíveis e perda de importância verificada, provavelmen-te, com a saída da Coudela-ria Nacional da Fonte Boa.

Julgo que seria importante criar condições para se to-mar uma decisão, de forma a que a EZN possa continu-ar a prestar os importantes serviços ao país. Seria im-portante realizar-se uma recuperação dos edifícios e concentrar ali alguns serviços do Ministério da Agricultura, situação que este jornal já noticiou. Não podemos continuar mui-to mais tempo a assistir à morte lenta da EZN, com um papel muito importan-te na investigação e que neste momento tem um sexto dos funcionários e um quinto do trabalho que já teve noutros tempos.

“Fonte Boa tem de ter uma solução”

A “A Fonte Boa não pode continuar em morte lenta”

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ESPECIAL | AMBIENTE

Reciclagem a aumentar Ambiente ∑ Estudo da DECO revela que os portugueses aderiram à reciclagem

Os portugueses estão satisfeitos com a proxi-midade dos ecopontos e reciclaram mais 110 mil to-neladas de lixo entre 2005 e 2008, embora critiquem ainda a recolha de óleos usados e a falta de ecocen-tros, revela um estudo da Deco.

Em 2008, os portugue-ses enviaram para reciclar mais 39 por cento de vidro, mais 91 por cento de me-tal, 76 por cento de papel e cartão e 117 por cento de plástico. O estudo incidiu sobre 56 concelhos, onde a solução mais comum para a reciclagem é o ecoponto,

embora alguns tenham circuito de recolha porta a porta. Desta totalidade, 41 concelhos revelaram ainda dispor de ecocen-tro para depositar eletro-domésticos, monos ou ba-terias de carro. A maioria dos inquiridos afirmou ter um ecoponto até 100 me-

tros de distância, sendo que 71 por cento tem-no até 250 metros.

Os habitantes fora das cidades são os menos sa-tisfeitos, porque os eco-pontos estão, em regra mais longe, o que se justi-fica pela fraca densidade populacional.

A empresa Águas de Santarém lançou no dia 22 de Março, dia mundial da Água, o seu novo website o qual faz parte de uma apos-ta mais ampla na comuni-cação através das novas tecnologias, que a empresa pretende estabelecer com os seus clientes, fornecedo-res e parceiros.

Para além das novas fun-cionalidades disponíveis na área reservada, o novo website institucional ade-riu a um sistema de análise e compensação de gastos energéticos. Através deste sistema, os gastos energé-ticos do website são com-pensados com a aquisição de certificados de produção de energia “verde”.

De destacar também a li-gação no website institucio-nal, para uma área dedicada inteiramente aos jovens, que inclui jogos, um canal educativo, actividades e ex-periências com a temática da água, bem como dicas úteis sobre como poupar água.

O novo website inclui ferramentas que permitem optimizar a presença onli-ne da empresa, e o objecti-vo é dinamizar a presença regular, apostando em no-

vas tecnologias, como por exemplo o aviso sobre in-terrupções do abastecimen-to de água por avaria e ou-tras situações semelhantes, via Twitter.

Marina Ladeiras, directo-ra-geral das Águas de San-tarém, afirmou que sempre apostou forte nas novas tec-nologias, nas empresas por onde passou. Marina Ladei-ras sublinha que “em San-tarém, essa aposta vai con-tinuar.”

A Águas de Santarém é a empresa responsável pela conservação da qualidade da água do Concelho de Santarém, pelo respectivo controlo e pelo desenvol-vimento da rede de sanea-mento. Segundo Marina La-deiras, esta visão integrada permitirá, no futuro, uma melhoria global dos níveis de abastecimento e cober-tura da rede de saneamen-to em todo o Concelho de Santarém. Para atingir os objectivos para que foi cria-da, serão investidos mais de 60 milhões de euros, pre-vendo-se que nos primeiros quatro anos da actividade se invista cerca de 70% des-se montante na resolução do problema do saneamen-to no concelho.

Águas de Santarém com site inovador na internet

A Marina Ladeiras, directora-geral da empresa.

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AMBIENTE | ESPECIAL

Biodiversidade é entendida como a variabilidade existente entre todos os organismos vivos, compreendendo a di-versidade ao nível dos genes, das espé-cies e dos ecossistemas, em resultado da evolução biológica que ocorreu ao longo dos mais de 3.800 milhões de anos de vida na Terra.

O valor da biodiversidade lembra-nos o seu papel central não só como supor-te ao desenvolvimento sustentável, mas também enquanto salvaguarda da nos-sa saúde e bem-estar e pode ser melhor entendido se tivermos em conta que ela está relacionada com o desenvolvimen-to de medicamentos e a produção de alimentos, suportando variadas activi-dades económicas.

Dela depende a manutenção de um ambiente saudável, uma vez que inter-vém nos ciclos biogeoquímicos, na mi-tigação da poluição, na protecção dos recursos hidrológicos, no combate à ero-são dos solos, na redução dos impactes das catástrofes naturais, entre outros. Ou seja, trata de zelar, ainda que indirec-tamente, pelo bem-estar humano.

A necessidade de conservar a

biodiversidade tem por detrás funda-mentos ecológicos, éticos, sociais, mas também económicos. Estima-se que cer-ca de 40% da economia global se baseie em produtos e processos biológicos.

Actualmente, o ritmo de destruição de habitats e de desaparecimento de es-pécies directamente relacionado com a actividade humana não tem preceden-tes, estimando-se que seja pelo menos 100 vezes superior ao que ocorreria sem a intervenção humana.

É, por isso, urgente conhecer e con-servar!

Em Portugal, o montado de sobro foi considerado pelo relatório de síntese da Avaliação dos Ecossistemas do Milénio como o ecossistema melhor preservado que continua a fornecer serviços na área da biodiversidade, alimentos, água, cor-tiça, protecção dos solos e turismo.

O que esperar relativamente a outras espécies, habitats e ecossistemas que não tenham as mais valias económicas de um montado de sobro, mas que es-tejam igualmente protegidos ou ame-açados?

Na Região Florestal de Lisboa e Vale

do Tejo existem algumas “relíquias ge-néticas”, infelizmente pouco conheci-das, mas merecedoras de destaque pelo que significam em termos de potencial acumulado ao longo de décadas de in-vestigação.

Na Mata Nacional do Escaroupim (concelho de Salvaterra de Magos) exis-te a maior colecção de eucaliptos de toda a Europa, com cerca de 200 espécies di-ferentes, colecção essa instalada pelo Eng Ernesto Goes nos anos 40 e exis-tem pomares produtores de sementes de pinheiro bravo e ensaios de descen-dência, bem como parcelas com prove-niências de diferentes países de pinhei-ro manso;

Na Mata Nacional do Vimeiro (con-celho de Alcobaça) existem sobreiros instalados pelo Eng Vieira da Nativida-de (anos 50) com proveniências dos me-lhores produtores de cortiça de Portugal e outros provenientes de diferentes paí-ses assim como exemplares de híbridos e diversos Carvalhos cerquinhos de por-te singular.

Estas relíquias de património genéti-co têm sido valorizadas apenas por um

pequeno grupo de investigadores, mas representam um potencial para a inves-tigação aplicada que é importante consi-derar, pelo que podem representar para a causa da Biodiversidade global, mas também para os ecossistemas e para a economia!

Ne ste A no I nter n ac ion a l d a Biodiversidade é importante olhar para além dos territórios já enquadrados na política de conservação da natureza como áreas classificadas e estas relí-quias merecem ser valorizadas e prote-gidas de forma eficaz!

José Manuel Alho - Biólogo

Tesouros da biodiversidade na região

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ESPECIAL | AMBIENTE

GESTOS SIMPLES PARA O USO DA ENERGIA

A DECO – Associação Portuguesa para a Defe-sa do Consumidor –, per-correu diversas escolas do concelho de Coruche para promover a campa-nha “Gestos simples, para um uso eficiente da ener-gia eléctrica”. Este pro-jecto tem como finalida-de despertar o interesse dos alunos pela temática do consumo da electrici-dade e alterações climá-ticas, sensibilizar para as consequências da pro-dução e do consumo de electricidade e incentivar a adopção de comporta-mentos de consumo mais eficientes. A DECO pro-moveu ainda uma cam-panha de rua denomina-da “Brigada de Carbono de Santarém”. Com os alunos da EB 2.3 Dr. Ar-mando Lizardo desen-volveram uma campanha para a promoção do uso de transportes públicos.

Coruche mais ecológica Educação ambiental ∑ Coruche teve uma semana inteira de actividades ligadas à defesa do ambiente

A Semana Verde em Coruche arrancou, no dia 20, com a acção Lim-par Portugal. Cerca de 500 voluntários aderiram a este projecto nacional no concelho de Coruche. As freguesias de, Branca, Coruche, Erra, Fajarda, Lamarosa e Santana do Mato receberam de bra-ços abertos esta iniciativa que teve um balanço mui-to positivo.

Para além dos voluntá-rios a título individual, o município de Coruche e o Grupo Amorim conta-ram com a forte partici-pação de empresas e de várias Associações re-creativas e desportivas do concelho.

Já no dia 21 realizou-se o Passeio Pedestre integra-do na acção “Plante uma Árvore – Ano Interna-cional da Biodiversidade

2010”. O passeio teve iní-cio no Pavilhão Desporti-vo de Coruche e terminou na Urbanização Casas do Planalto, onde cerca de 80 pessoas plantaram so-breiros e azinheiras.

No dia 22 de Março foi a vez da Comunidade Educativa iniciar as acti-vidades no âmbito da Se-mana Verde integrada no projecto Eco-Escolas, na EBI/JI de Couço.

No dia 26 de Março, a empresa Tegael pro-moveu um workshop “ S u s t e n t a b i l i d a d e Ambiental das Empre-sas”.

Destaque ainda para o

colóquio “Vou Chegar ao Lugar Mais Alto”, com os atletas José Silva (vice-campeão de maratonas de BTT) e Miguel Arraio-los (vencedor da Taça de Portugal de Triatlo).

A Campanha de rua das Brigadas do Carbono promoveu uso eficiente da energia e dos transportes públicos

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santarém

“Vive-se um ambien-te de caciquismo políti-co e de depressão artís-tica em Santarém”, foi assim que Carlos Olivei-ra, conhecido como “Cho-na”, classificou o estado da cultura e do teatro que se faz no concelho de Santa-rém, num debate promovi-do pelo Teatro Sá da Ban-deira e que assinalou o Dia Mundial do Teatro.

Mas Carlos Oliveira não esteve sozinho nestas crí-ticas. Praticamente todos os elementos de grupos de teatro da cidade presentes neste debate foram algo críticos da política muni-cipal para esta área. Ale-xandrina Baptista, do gru-po Cena Aberta, apelou à união de todos os grupos, uma situação que diz não acontecer ainda, porque considera que o teatro do concelho só poderá ter “uma voz activa junto da Câmara Municipal quan-do estiver todo unido”. “O

presidente não nos respei-ta, não nos conhece”, la-mentou ainda a responsá-vel do grupo Cena Aberta.

Sara Gabriel, uma jo-vem de Santarém que está a estudar Teatro e Educa-ção em Coimbra, salien-tou a importância de que, em primeiro lugar, é pre-ciso se faça um trabalho de “despertar as pesso-as para a realidade cultu-ral”. Só assim será possí-vel ter profissionalismo e profissionais de te-atro a dedicarem-se a esta arte em Santarém,

conclui Sara Gabriel.Eliseu Raimundo, um

dos oradores convidados em representação do Veto Teatro Oficina, afirmou estar favorável a uma as-sociação de grupos de tea-tro de Santarém, uma ideia já antiga relançada neste debate. “De facto, não se pode dizer que não existe uma política cultural deste executivo da Câmara Mu-nicipal. Existe é uma polí-tica de cultura de massas e foram as pessoas do con-celho que votaram isto”, disse ainda Eliseu Rai-

mundo em tom de crítica. Foi também Rui Sérgio

que fez uma das afirma-ções mais comentadas da noite, ao dizer que o nú-mero de espectadores para espectáculos não tem au-mentado. Uma ideia que o coordenador do Inatel ex-plica dizendo que, apesar de haverem mais bilhetes vendidos e mais gente nos espectáculos, essa situa-ção reflecte que existem pessoas que vão ver mais do que um ou dois espec-táculos, que consomem mais cultura.

A receita para gerir os teatros municipais

Outro dos oradores deste debate foi o ex-di-rector do Teatro Aveiren-se, do Trindade, o actor e encenador Rui Sérgio que falou sobre a programa-ção dos teatros munici-pais. Rui Sérgio afirmou que “está a acabar o tem-po em que se podia gas-tar à tripa-forra” na cul-tura sem perceber qual o retorno. “Os teatros mu-nicipais devem ter diversi-dade, qualidade e controlo de custos”, disse Rui Sér-gio, afirmando ainda que considera que muitos pro-gramadores “ainda traba-lham para o seu umbigo”. Para Rui Sérgio não estão proibidas algumas expe-riências mas, para ele, “as injecções de diversidade devem ser dadas com cui-dado”.

Bruno [email protected]

FOTOBIOGRAFIA DE JOSÉ RELVAS APRESENTADA NA CASA DO BRASIL

No ano em que se co-memora o Centenário da República Portugue-sa a editora Imagens & Letras publica a primei-ra Fotobiografia de José Relvas, obra da autoria de José Raimundo No-ras, com prefácios de Mário Soares e de João B. Serra. O lançamento do livro terá lugar dia 10, às 15h00 na Casa do Bra-sil em Santarém. A foto-biografia de José Relvas é uma obra profusamen-te ilustrada, com design editorial de Eduardo Ai-res. Através de inúmeras fotografias e alguns do-cumentos inéditos esta obra dá-nos a conhecer a vida de José Relvas nas suas facetas de empre-sário, de conspirador, de político e de colecciona-dor.

As facetas de conspira-dor e político preenchem uma parte significativa desta Fotobiografia que, entre outras novidades revela, nas palavras do próprio José Relvas, as 33 horas da república - os medos, as dúvidas, as movimentações, enfim, a ansiedade que se vivia do lado republicano – até à proclamação da Repú-blica naquela manhã de 5 de Outubro de 1910 da varanda da Câmara de Lisboa. José Relvas foi uma das personagens fundamentais da Repú-blica. Com Magalhães Lima, fez a célebre via-gem a Paris e Londres para prepararem os res-pectivos governos a re-conhecerem a Repúbli-ca, cujo advento sabiam estar iminente. Foi mi-nistro das Finanças do Governo Provisório pre-sidido por Teófilo Braga, foi eleito deputado às Constituintes por Viseu e, mais tarde, foi no-meado embaixador em Espanha. Coleccionador atento e de sentido apu-rado, transformou a sua casa dos Patudos num museu cujo espólio dei-xou por herança ao con-celho de Alpiarça.

“1º acto” da crítica a Moita FloresGrupos de teatro da cidade ∑ Debate revelou “descontentamento” com a política cultural da Câmara

A Participaram no debate elementos de vários grupos de teatro da cidade e Rui Sérgio, encenador e ex-director de vários teatros nacionais

∑ Aproveitando a presença de Nelson Ferrão, respon-sável pela programação do Teatro Sá da Bandeira, foi-lhe perguntado o seu grau de autonomia na elaboração desta mesma programação. “Temos uma autonomia relativa. Nesta área há tutores que dão mais ou menos autonomia consoante a sua orientação cultural e é claro que isso se reflecte na programação”, explicou Nelson Ferrão, lem-brando contudo que está a ser elaborado, a nível nacio-nal, uma legislação de boas práticas de programação cultural em cine-teatros e teatros municipais.

Qual a autonomia na programaçãodo Teatro Sá da Bandeira?

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SANTARÉM

Unidades de saúde familiar da cidade abrem dia 5Saúde ∑ Cerca de 27 mil utentes da cidade são abrangidos pelas novas USF

A As duas novas unidades de saúde familiar funcionam em instalações provisórias enquanto se realizam obras.

O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Ribatejo abre, no pró-ximo dia 5 de Abril, duas novas Unidades de Saúde Familiar (USF) em San-tarém, que irão abranger cerca de 27 mil utentes.

Estas USF, que se juntam a outras duas já em funcio-namento no concelho de Santarém (em S. Domin-gos e em Pernes), vão abrir em instalações provisórias, já que o objectivo é insta-lar estes serviços nas anti-gas instalações do Centro da Área Educativa (CAE) da Lezíria e Médio Tejo.

O presidente do ACES Ribatejo, Carlos Ferreira, disse que, “ao contrário do previsto, as obras de adaptação da vivenda que albergava o CAE exigem visto do Tribunal de Con-tas, pelo que foi decidido avançar para instalações provisórias para não adiar mais a implantação destas duas USF”.

A USF do Planalto, que irá servir uma população de 14.500 utentes da cida-de, com 10 médicos (dois deles a meio tempo), oito enfermeiros e seis assis-tentes técnicos, vai fun-

cionar nas instalações que têm acolhido o Centro de Saúde de Santarém, no edifício do antigo hospital da Misericórdia.

A USF Almeida Garrett, com seis médicos, sete en-fermeiros e seis assisten-tes técnicos, vai abranger 12.500 utentes da zona ur-bana de S. Domingos e fre-guesias de Abitureiras, Al-moster, Moçarria, Póvoa da Isenta, Ribeira de San-tarém, Vale de Santarém e Várzea, ficando proviso-riamente na extensão de saúde de S. Domingos.

O concelho de Santa-rém passará a dispor de quatro USF, estando já em funcionamento a de S. Do-mingos, que serve 16.500 utentes, e a do Alviela, para 13.000 utentes de Pernes, Vaqueiros, Arneiro e Tre-mês, ficando por cobrir a zona entre Amiais e Alca-nede, com cerca de 7.000 utentes, afirmou.

Carlos Ferreira disse à Lusa que os cinco con-celhos abrangidos pelo ACES Ribatejo - Santa-rém, Cartaxo, Rio Maior, Golegã e Azambuja, uma área com 1.352 quilómetros quadrados e 151 362 utentes

inscritos - terão em breve uma cobertura a nível de cuidados de saúde primá-rios a 100 por cento, ainda que 12 000 utentes sejam servidos de médico de fa-mília através de empresas de prestação de serviços.

Além das duas USF (es-truturas que se formam por iniciativa dos médicos e que permitem garantia de consulta a qualquer um dos utentes inscritos, mes-mo na falta do seu médico de família) que vão entrar em funcionamento no dia 5, há mais duas candidatu-ras em curso, na Golegã e Rio Maior, com previsão de abertura a curto prazo, disse.

O ACES Ribatejo tem

também a funcionar três Unidades de Cuidados na Comunidade, das sete aprovadas a nível nacio-nal em Dezembro, estan-do prevista a abertura de uma quarta em Abril na Azambuja e de uma quin-ta na Golegã, permitindo a cobertura a 100 por cen-to da área abrangida com prestação de cuidados ao domicílio e educação para a saúde, entre outros.

As USF funcionam das 8h00 às 20h00 nos dias úteis, passando o Atendi-mento Complementar de Santarém a estar aberto apenas aos fins de sema-na e feriados das 9h00 às 21h00, na unidade de S. Domingos, afirmou.

A greve nacional dos en-fermeiros começou no dia 29 de Março e está previs-ta até quinta-feira, dia 1 de Abril com uma adesão na ordem dos 90 porcento no distrito de Santarém. Uma situação de revolta, depois de não ter havido, por par-te do Ministério da Saúde uma apresentação de pro-posta de alteração das gre-lhas salariais.

Segundo, Helena Jorge, porta-voz dos enfermei-ros no Hospital Distrital de Santarém, para os enfer-meiros a greve era mesmo a última medida a tomar até porque envolve um proces-so de grande desgaste para enfermeiros e utentes. Afir-ma ainda que “os enfermei-ros não estão de férias de Páscoa antecipadas, estão no hospital normalmente e asseguram os serviços mí-nimos de modo a não preju-dicarem os utentes”.

Para os enfermeiros, a situaçã salarial é uma si-tuação de revolta e humi-lhação, já que não têm au-mentos desde o ano 2000

e continuam a ser pagos como bacharéis. A porta-voz adiantou ainda que não querem ganhar tanto como os médicos mas também não querem ganhar menos que os professores, pois têm licenciatura, são especiali-zados, são avaliados pelo seu desempenho e têm uma responsabilidade acresci-da “lidando com a vida des-de o primeiro segundo”.

Com o sentimento de in-justiça, adiantam que to-das as consultas e cirurgias adiadas pela greve, vão ser reprogramadas e o servi-ço voltará ao normal dia 1 de Abril.

Enfermeiros em greve em todo o distrito

∑ “Numa reunião com o Hospital de Santarém, comprovámos que esta reorganização teve efei-to positivo no recurso às Urgências, sendo agora de 70 % os casos que re-almente justificam a ida a este serviço hospitalar quando anteriormen-te eram de 70 % os que não justificavam”, disse Carlos Ferreira.

Serviço de urgência com menos casos injustificados

arqu

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SANTARÉM

HOMENAGEM A SALGUEIRO MAIA NO DIA 3 DE ABRIL

A homenagem ao he-rói de Abril Fernando Salgueiro Maia vai dar início no sábado, às co-morações do 36º aniver-sário do 25 de Abril. A homenagem a Salguei-ro Maia, na véspera da data da sua morte , terá lugar dia 3, às 11h00, noi Jardim dos Cravos, junto ao Monumento Salguei-ro Maia. A homenagem é organizada pela Câmara Municipal de Santarém, a Comissão das Come-morações Populares do 25 de Abril e a Comis-são “Juventude e Liber-dade”.

CONCERTO DE MÚSICA BARROCA NA CATEDRAL

Por ocasião das co-memorações do 10º ani-versário da Fundação Passos Canavarro reali-za-se, na próxima quin-ta-feira, dia 8 de Abril, um concerto de música barroca pelo contra-te-nor Luís Peças e pelo or-ganista João Santos, às 21h15, na Igreja Catedral de Santarém. O concer-to é uma organização da Fundação Passos Cana-varro com a colaboração da Diocese de Santarém e da Câmara Municipal de Santarém.

AS JÓIAS DE AMÁLIA NO CONVENTO DE S. FRANCISCO

No âmbito das come-morações do Dia Interna-cional dos Monumentos e Sítios, dia 18 de Abril, o Convento de S. Francis-co, em Santarém, vai ser palco da da Exposição Fotográfica: ”As jóias de Amália Rodrigues”, do fotógrafo Eduardo Mota. O fotógrafo formado no Royal Collage of Art de Londres foi convidado a realizar uma exposi-ção sobre a diva do fado, e escolheu uma aborda-gem única para retratar a eterna fadista. Esta ex-posição única que passa por Santarém fica paten-te até dia 2 de Maio.

Encontro distrital de dança em Alcanede foi um sucessoEducação ∑ Escola EB 2, 3 de Alcanede dinamizou conjunto de actividades durante o mês

A Escola EB 2,3 de Alca-nede foi anfitriã do II En-contro Distrital de Dança. A ioniciativa teve lugar no espaço da ARCA-Associa-ção Recreativa e Cultu-ral de Alcanede. Contou com a participação das escolas EB 2,3 de Alcane-de, de Marinhais, D.João II- Santarém, EB 2,3/S de Azambuja, EBI de Azam-buja, Colégio Infante San-to, EB 2,3 de Aveiras e EB 2,3/S de Chamusca. Todas apresentaram duas core-ografias, com estilos que foram desde o hip-hop, jazz, dança contemporâ-nea. As alunas da EB 2,3

de Alcanede, orientadas pela professora Sandra Pereira, apresentaram co-reografias com os títulos: “O Grito do Senso”e “O Silêncio do Ser”. O encon-tro foi um sucesso.

Entretanto, no dia 11, a Escola EB 2,3 de Alcanede recebeu a visita de quatro embaixadoras do Projec-to “Xperimania”, vindas de Bruxelas, que mostra-ram aos alunos do 8º ano, o lado divertido da ciên-cia.

O workshop foi um sucesso com os alunos a participarem nas vá-rias experiências com

gra nde entusiasmo.No dia 20 de Março, a

Escola EB 2,3 de Alcane-

de participou na iniciati-va “Limpar Portugal”. Um grupo de professores, fun-

cionários e alunos limpou toda a encosta do castelo de Alcanede.

Centenas de pessoas de-verão manifestar-se esta quinta-feira, dia 1 de Abril, para exigir a repavimen-tação da Estrada Nacio-nal 361no troço Alcanede – Alcanena. Os promoto-res da iniciativa afirmam que a data da manifestação - dia das mentiras - “foi es-colhida intencionalmente para demonstrar a mentira que envolve este processo

durante anos”. O protes-to vai tomar a forma de uma marcha condiciona-da numa extensão de 7 quilómetros entre Amiais de Cima e Alcanede. A ca-ravana será constituída na sua maioria por residentes e trabalhadores que utili-zam este troço de estrada diariamente.

Apesar das promessas da Estradas de Portugal

o movimento cívico gera-do pelo portal de Alcane-de (ww.alcanedefreguesia.com) quer “deixar bem cla-ro aos organismos da ad-ministração pública que a população está unida nes-ta causa e que só descan-sará quando a obra esti-ver totalmente concluída”. Ainda assim, o movimen-to considera “louváveis os esclarecimentos transmi-

tidos pela Estradas de Por-tugal.

A caravana será cons-tituída por todo o tipo de veículos motorizados (excepto automóveis) que partirá do cruzamento de Amiais de Cima às 17h00 percorrendo um percur-so de 7 quilómetros na EN 361 até ao coreto de Alca-nede. Neste local da con-centração, será comunica-

do à população o número de subscritores da petição pela repavimentação da estrada, assim como uma explicação dos resultados da iniciativa e acções futu-ras a desenvolver. Está pre-visto a população saudar a caravana ao longo do seu percurso, incorporando a mesma, em cortejo, até Alcanede, seguindo-se um convívio.

Marcha de protesto na EN 361 em Alcanede

A O encontro de dança contou com a participação de escolas de toda a região.

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SANTARÉM

Um grupo de cidadãos de vários concelhos do Distrito de Santarém ele-geu, na passada sexta-feira, a Comissão Executiva do Núcleo Distrital de Santa-rém de apoio à candida-tura de Fernando Nobre à Presidência da República.

A comissão ficou as-sim constituída: direc-tor de campanha - Fran-cisco Mendes, director de logística - João Bian-chi Villar, director de im-prensa e comunicação - Carlos Seixas Pires, direc-tora financeira - Maria do Carmo Gomes, director de concelhias - José Arruda, coordenador para a juven-tude - Diogo Gaivoto.

Na reunião foram ain-

da discutidos outros as-suntos, com o objectivo de “avaliar quais os mais importantes e prioritários passos a dar no sentido de estruturar a presença des-ta candidatura no distrito , em consonância com a Co-missão Executiva Nacio-nal”. A campanha de an-gariação de assinaturas e o recrutamento de volun-tários para esta e futuras acções, bem como a cria-ção de concelhias, domi-naram as atenções nesta reunião.

Foi agendada para 23 de Abril uma nova reunião em Santarém, aberta a to-dos os que quiserem cola-borar com a Candidatura de Fernando Nobre, com o

objectivo de delinear estra-tégias e dinamizar as ac-ções de campanha com os Voluntários. Quem preten-der saber mais sobre a can-

didatura de Fernando No-bre, sobre a dinâmica do Núcleo Distrital, inscrever-se como voluntário ou sim-plesmente assinar a peti-

ção, poderá visitar fernan-donobre-santarem.blogs.sapo.pt ou enviar um e-mail para [email protected].

JARDIM DA REPÚBLICA RECEBE PRÉMIO NACIONAL

A obra do Jardim da República em Santarém, com projecto da autoria do arquitecto paisagis-ta João Nunes, do Ate-lier PROAP, obteve o 1º prémio, na categoria Par-ques e Jardins, no âmbito do Prémio Nacional de Arquitectura Paisagis-ta 2010.

A entrega do prémio decorreu no dia 25, no Centro de Congressos do Estoril, no âmbito da 6ª edição da Urba Verde – Feira do Mercado das Cidades.

Em nota à impren-sa, a Câmara Municipal de Santarém, enquanto dona da obra e promoto-ra deste projecto, lança-do e acompanhado pela Divisão de Espaços Ver-des e Equipamento Ur-bano desta autarquia, na especialidade de arqui-tectura paisagista, con-gratula-se com o prémio obtido que tanto dignifi-ca Santarém.

Candidatura de Fernando Nobre soma apoios em SantarémEleições presidenciais ∑ Candidatura de Fernando Nobre elegeu comissão de apoio distrital

A O candidato tem comissão de apoio em Santarém

Li e ouvi recentemente que 2010 seria o ano da austeridade, justi-ça e solidariedade. Acrescentaria também de esperança…

Estamos a viver momentos que a maioria ou todos nós jamais co-nheceu. Tempos semelhantes fo-ram sentidos, já há muito, pelos nossos avós ou bisavós (pelo que nos contavam aos serões).

Não obstante, cada um de nós saber interpretar a sua austerida-de, o certo é que temos de reforçar essa atitude, pois dela depende a suavização de uma parte da crise. Consumir acima dos rendimentos disponíveis só conduz ao desastre das famílias, e quantas vezes ao drama social que, todos os dias, nos é dado a conhecer quando vi-sionamos os meios noticiosos.

No campo da solidariedade, creio que 2010 exigirá de todos nós um amplo movimento no sentido de cada um se disponibi-

lizar para dar o contributo, o seu melhor, tentando manter os pos-tos de trabalho pelos quais é res-ponsável; se possível, admitir no-vos colaboradores e criar elos de apoio que possam fortalecer e/ou ajudar os mais carenciados.

Ser solidário é também saber confortar e ajudar…alimentar a esperança. Acredito que 2010 será o ano em que todos apostaremos na esperança. O conhecido pessi-mismo do Povo Português leva-nos a dramas…mas não podemos ignorar esta palavra mágica com facilidade, pois é a esperança que nos pode aliviar os problemas do dia a dia e tentar pensar num fu-turo melhor...

Passado o primeiro trimestre, gostaria de desejar um excelente ano e partilhar com todos a espe-rança que deposito em 2010, es-perança essa que passa por apos-tarmos numa partilha entre cole-gas, onde saibamos ser solidários e responsáveis.

Acredito que 2010 apresentará as condições para que o ISLA seja uma Escola de Futuro.

Apresentamo-nos ao mercado com uma oferta considerada, em áreas científicas e técnicas, de im-portância para as pessoas como a

Informática, a Gestão, os Recur-sos Humanos, a Segurança e Hi-giene no Trabalho, o Turismo…

A nossa oferta tem e continua a apresentar uma coerência estra-tégica que lhe é reconhecida.

De facto, o ISLA não foi sempre o mesmo ao longo destes 25 anos em Santarém e o fim de 2009 marcou o início de diferenças es-truturais significativas:

- Novos estatutos;- Um Conselho Científico alar-

gado com a inclusão de persona-lidades de reconhecida valia inte-lectual e mérito;

- Um Conselho de Avaliação da Qualidade com funções indutoras de melhorias contínuas;

- O Provedor do Estudante com um importante papel na media-ção de questões pedagógicas;

- O Director.Estas alterações foram pen-

sadas e pretendem aumentar a transparência que esta Institui-ção já detinha, reforçando assim o seu prestígio e a sua verdadeira missão de Ensino/Formação.

É uma nova etapa na vida já longa desta Instituição de Ensino Universitário Privada, com mais desafios. Estamos cientes das di-ficuldades que se avizinham mas

também sabemos que temos ca-pacidades e que conseguiremos transformar os desafios em boas oportunidades.

- O desafio de Bolonha cria a necessidade de assumir riscos. Assumir riscos é ter vontade de fazer, mas exigir que se faça bem, não com os recursos que nos ofe-recem mas com aqueles que o nosso trabalho gera;

- O desafio da regressão demo-gráfica, da crise, do abandono escolar e da desmotivação exis-tente – cria a vontade de desen-volver produtos que procurem qualificar permitindo-nos fazer percepcionar os públicos que o investimento em formação a lon-go prazo, dá garantias de valoriza-ção a quem a recebe. O conheci-mento induz competitividade;

- O desafio da cooperação – cria a necessidade de mais e melhores parcerias com o sector público e o sector privado, nos mais varia-dos domínios, mas apenas naque-les em que temos competências. Pensamos que neste campo o país está farto de pagar aventuras;

- O desafio de permanente qua-lificação de olharmos para o cor-po docente da forma como não desejamos um rácio – mas leva-

nos a procu-rar coopera-ções crescentes dentro e fora do país;

- O desafio da investigação – cria a necessidade de partir para estudos de 2º ciclo, pelo menos. A investigação, no sentido em que a tutela a assume, não é concebível nas licenciaturas, pelo que dese-jamos a oportunidade de poder-mos reforçar, também aí, as nos-sas competências;

- O desafio da internacionaliza-ção – cria a necessidade de estar integrado em redes e projectos, estando alguns deles em funcio-namento, nomeadamente com parceiros brasileiros, ou em ini-ciação nomeadamente com par-ceiros da vizinha Espanha, Fran-ça, Reino Unido e Holanda.

Nestes 25 anos, fizemos uma longa viagem, percorremos longos caminhos sendo a his-tória composta por histórias que nos consolidam esperan-do que daqui a outros tantos anos ninguém possa dizer que no ISLA, algures no tempo, al-guém deixou de ter esperança e de acreditar na Família ISLA!

(*) Administradora da UNISLA (ISLA de Santarém, Leiria e Gaia)

2010 - Ano de esperança… e mudança no ISLA Santarém

Maria Gorette Pereira Gaio

(*)

u-ra-

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santarém

região lezíria do tejo

“Se nós conhecêsse-mos todas as pessoas que nos ajudaram e que acreditaram em nós, ía-mos agradecer pessoal-mente, uma a uma, porque estamos gratos do fundo do coração e de corpo e alma”, desabafou ao nos-so jornal Fátima Caria, poucas horas depois de ter chegado de Cuba com a filha Mariana. A menina, nascida com uma paralisia cerebral, regressou com progressos assinaláveis do Centro Internacional de Restauração Neuroló-gica de Havana, onde este-ve nos últimos dois meses a ser submetida a um tra-tamento intensivo à parte motora.

“O sacrifício valeu a pena porque os resultados são visíveis”, garante a mãe, de 25 anos. “A Mariana detes-tava estar de barriga para baixo e agora já rola sobre si própria, assim como já se senta com ajuda e colo-ca as mãos para se equili-brar”, exemplifica. Os re-

latórios clínicos atestam uma melhoria de 9% a ní-vel global e indicam que Mariana, agora com 28 meses, tem boas hipóteses de vir a caminhar, naquele que é o grande sonho dos pais.

Ainda a matar saudades do regresso ao Cartaxo, Fá-tima Caria já pensa no re-gresso a Cuba, que terá que ocorrer nos próximos seis meses para Mariana conti-nuar a mesma terapia neu-

roregenerativa. No fundo, já começou novamente a luta desta família de parcos recursos, que conseguiu angariar os 17 mil euros ne-cessários para a primeira estadia sem qualquer ajuda do Estado português. Cai-xinhas de donativos espa-lhadas por cafés e bares no Cartaxo, sobretudo, e al-gumas iniciativas e espec-táculos de solidariedade deram à criança a oportu-nidade de procurar no es-

trangeiro o que o Sistema Nacional de Saúde não pa-rece ser capaz de garantir, como cada vez mais por-tugueses o fazem. “No to-tal, éramos 16 portugueses, entre pais e filhos, sobretu-do de Lisboa e Porto, mas também dos Açores”, con-ta Fátima.

As passagens aéreas fo-ram oferecidas pela pro-prietária de uma casa de di-versão nocturna, o Bar La Siesta, que se sensibilizou

com o caso e que já mani-festou a sua disponibilida-de para ajudar novamen-te. A Jerónimo Martins, empresa onde trabalha o pai, Fernando Gonçalves, já ofereceu um ciclo de tra-tamento, algo que ronda os 6.700 euros, em números redondos.

“A minha filha precisa de continuar a trabalhar e a evoluir. Nós vamos fa-zer de tudo para que isso possa acontecer e agrade-cemos todas as ajudas que nos possam dar”, desaba-fa a mãe. Fernando, que fi-cou no Cartaxo entregue às saudades que as conver-sas pelo telefone foram ate-nuando, concorda porque “é o melhor para ela”. O ca-sal continua a apelar à ge-nerosidade de todos os que queiram contribuir atra-vés da conta com o NIB 0036 0290 991000 2096 214, no Montepio, a favor da Mariana.

João Nuno [email protected]

ESCOLA DO CARTAXO PROMOVE SEMANA DAS CIÊNCIAS

A Escola Secundá-ria do Cartaxo realizou entre os dias 23 e 26 de Março, uma semana dedicada às Ciências.

Com o objectivo de es-timular o gosto pelo en-sino e a aprendizagem, esta semana permitiu incentivar a interdisci-plinaridade e descobrir a relação das disciplinas de Biologia e Geologia, Matemática, Físico-quí-mica, informática e tec-nologias com outras ci-ências e entre si. Uma iniciativa que sensibili-zou e envolveu toda a co-munidade educativa nas diversas actividades de uma forma dinâmica e educativa.

Com actividades diá-rias, esta semana das ci-ências preencheu a últi-ma semana de aulas an-tes das férias da Páscoa, permitindo aos alunos descontrair depois da época de testes de forma interactiva e através de uma aprendizagem prá-tica com a ajuda de pro-fessores dinamizadores convidados. Foi o caso da palestra “Magnetis-mo no dia a dia”, no audi-tório da Quinta das Pra-tas, com Margarida Cruz e que envolveu alunos do ensino básico e secundá-rio. Quanto aos jogos in-tegrados nesta semana, constituíram uma fonte de atracção para os alu-nos, que participaram em torneios de xadrez, abalone, rally TIC e ain-da o campeonato de jo-gos matemáticos.

Houve ainda uma dramatização dos alu-nos de 11ºano sobre La-Place, mas foram os la-boratórios abertos que conquistaram o público, alunos de primeiro ciclo que puderam realizar e perceber algumas expe-riências laboratoriais.

U m a i n i c i a t i v a dedicada às ciências que envolveu toda a comuni-dade escolar através de uma aprendizagem prá-tica.

Mariana regressa de Cuba com progressos assinaláveisDois meses ∑ Terapia intensiva à parte motora deu excelentes resultados

A Família já está a angariar mais dinheiro porque a criança que nasceu com paralisia cerebral tem que continuar tratamentos

∑ Nesta primeira estadia em Cuba, Mariana foi su-jeita a uma semana de avaliação e diagnóstico, seguida de dois ciclos de tratamento, de 28 dias cada um. Além de quatro horas diárias de fisioterapia específica à par-te motora, o programa da clínica garantiu-lhe duas ho-ras diárias de terapia ocupacional e uma de terapia da fala. “Todos os dias de manhã, uma equipa de médicos e terapeutas avaliavam os progressos da Mariana”, recor-da Fátima Caria, que ficou estes dois meses hospedada junto da filha, no Centro Internacional de Restauração Neurológica de Havana.

Em Portugal, o Estado garante à criança 45 minutos de fisioterapia duas vezes por semana, no Centro de Saúde do Cartaxo, e duas horas semanais de terapia ocupacio-nal, o que é “muito pouco”, consideram os pais.

Estadoportuguêssem respostapara criançascomo a Mariana

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António Gomesreeleito coordenador

A Assembleia distrital do Bloco de Esquerda decorreu em Almeirim

António Gomes foi reeleito coordenador distrital do Bloco de Es-querda no sábado, 27 de Março, durante a assem-bleia distrital do partido, que se realizou na biblio-teca municipal de Almei-rim. O operário ferroviá-rio, de 52 anos, encabeçou a única lista candidata ao órgão máximo de direc-ção política no Ribatejo.

Durante esta assem-bleia distrital do Bloco, realizou-se um debate so-bre agricultura que contou com Francisco Louçã na sessão de abertura e inter-venções de José Gusmão, deputado do BE eleito pelo círculo de Santarém, Pedro Soares, presidente da Comissão de Agricul-tura da Assembleia da Re-pública, Luís Miranda, da Confederação Nacional

de Jovens Agricultores. Sobre este tema, Francis-co Louçã defendeu que, se o Bloco se quer realmen-te afirmar como uma al-ternativa à esquerda a ní-vel nacional, tem que co-locar a agricultura como um dos temas centrais na sua agenda política.

A ideia do coordenador nacional do BE foi desen-volvida por Pedro Soares, que deixou em Almeirim as linhas gerais do paco-te legislativo que o BE se prepara para apresentar no Parlamento. A criação de um banco de terras em Portugal é uma das ques-tões principais, descrita pelo deputado como “a reforma agrária dos dias de hoje”. “Propomos uma verdadeira reestruturação fundiária para favorecer os produtores, em detri-

mento dos terra-tenentes que não aproveitam a ter-ra”, disse o deputado, ex-plicando que o conceito base desta proposta con-siste em agarrar nas par-celas improdutivas do Es-tado e de particulares e entregá-las a quem quiser realmente aproveitá-las, a exemplo do que aconteceu na Galiza, por exemplo, com bastante sucesso.

Outro dos aspectos onde o BE se propõe a in-tervir é na questão da for-mação dos preços dos pro-dutos agrícolas. “Hoje em dia, assistimos a um ver-dadeiro esmagamento das margens dos produtores em benefício das margens comerciais dos grandes distribuidores”, exempli-ficou Pedro Soares, dando como exemplo a luta dos produtores de leite.

Louçã ∑ Esteve na abertura do debate sobre agricultura

A II edição da feira ru-ral do Cartaxo, realizada no domingo, 28 de Março, no pavilhão municipal de exposições, registou um acréscimo significativo de visitantes, sobretudo os seniores do concelho, que trocaram os “cheques ru-rais” (oferecidos pela Câ-

mara) por frutas e legumes frescos de produtores lo-cais. Segundo a autarquia, que organiza este evento com a Confederação Nacio-nal dos Jovens Agriculto-res, a feira vai passar a reali-zar-se todos os últimos do-mingos de cada mês. Para Paulo Varanda, vice-pre-

sidente da Câmara, “a fei-ra começa a estar cada vez mais consolidada”, pelo que o próximo passo será com-plementá-la com a realiza-ção de iniciativas paralelas, como caminhadas, provas gastronómicas, acções de sensibilização sobre saúde e ambiente, entre outras.

Feira rural do Cartaxo registouum acréscimo de visitantes

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REGIÃO | RIO MAIOR | CARTAXO

PASSOS COELHO VENCE EM 20 CONCELHOSDO DISTRITO

Com um tota l de 68,5%, correspondente a 1040 votos efectivos, Pedro Passos Coelho foi o grande vencedor das eleições directas para a presidência do PSD no distrito de Santarém. Dos restantes candi-datos, Paulo Rangel fi-cou em segundo lugar, com 27,6% (420 votos), seguido por José Pedro Aguiar-Branco com 2,9% (44 votos) e Castanhei-ra Barros, com apenas 0,5% (correspondentes a 8 votantes). Os resulta-dos distritais de Passos Coelho foram superio-res aos que obteve a ní-vel nacional, onde se fi-cou pelos 61,21%, contra 34,5% de Paulo Rangel. Dos 2.241 militantes do PSD com capacidade de voto, votaram nestas di-rectas 1.519 (67,8%).

Olhando para o mapa do distrito, o novo presi-dente da comissão polí-tica nacional do PSD só não venceu no concelho da Barquinha, onde se re-gistou um curioso empa-te entre os dois principais candidatos, que dividi-ram ao meio as preferên-cias dos 30 militantes que participaram na eleição.

De resto, Pedro Passos Coelho obteve as suas vi-tórias mais folgadas nos concelhos de Ferreira do Zêzere (89,7%) e Benavente (85%), ten-do registado as meno-res percentagens em Coruche (47,6%), En-troncamento (53,8%) e Rio Maior (58,4%), mas sempre com mais votos que os seus opositores. Na capital de distrito, Santarém, 175 militantes votaram em Passos Coe-lho (68,9%), 69 em Paulo Rangel (27,2%), nove em Aguiar-Branco (3,5%) e um em Castanheira Bar-ros (0,4%).

Um jovem de 19 anos foi evacuado de helicópte-ro em estado muito grave após o carro que conduzia ter embatido frontalmente numa árvore na EN3, entre o Cartaxo e Santarém, no passado dia 25 de Março. O acidente, ocorrido por volta das 14 horas, envolveu dois ligeiros que iam ao despi-que na estrada, segundo re-latos de testemunhas reco-lhidos no local pelas auto-ridades. Os envolvidos no acidente têm entre 18 e 20 anos, residem no Cartaxo, e pertencem ao mesmo gru-po de amigos.

Quando tentava uma ul-trapassagem, a condutora de um dos carros terá tra-vado e, devido ao piso mo-lhado, perdeu o controlo e embateu na viatura que seguia à sua frente. Este carro entrou em despiste e chocou contra a árvore. O condutor, que teve que

ser desencarcerado, sofreu ferimentos muito graves e esteve a ser estabilizado durante mais de uma hora antes de ser transportado num helicóptero do INEM para o Hospital de São José, em Lisboa, onde ainda per-manecia internado, à hora de fecho desta edição.

Do acidente, resulta-ram ainda mais quatro fe-ridos ligeiros. Um deles, com um braço partido, foi assistido no local, ao pas-so que os outros três aban-donaram a área do aciden-te e foram recolhidos pelos bombeiros já no Centro de Saúde do Cartaxo. No lo-cal, estiveram os bombei-ros municipais do Cartaxo e Santarém, com um total de cinco viaturas e 13 ele-mentos, a Viatura Médica de Emergência e Reanima-ção (VMER) do Hospital de Santarém, o helicóptero do INEM e a GNR.

Brincadeira na estrada acaba com ferido grave

Reunidos em Rio Maior, os associados da Associação Nacional de Transportado-ras Portuguesas (ANTP) deram um mês ao Governo para responder às reivindi-cações do sector, deixando em aberto a possibilidade de repetirem o cenário do bloqueio de Junho de 2008. Na reunião que se reali-zou no sábado, 27 de Mar-ço, com a presença de cer-ca de 50 dos mil associados da ANTP, foi exigido que o Governo aplique a directiva comunitária que permite a redução de oito cêntimos

no litro do gasóleo, que al-tere a lei das contra-ordena-ções, que não aplique porta-gens nas SCUT, que reduza em 50% o custo das auto-es-tradas à noite, que não taxe as ajudas de custo no sector como prevê o Plano de Es-tabilidade e Crescimento e que altere o Código do Tra-balho. No próximo dia 24 de Abril, os camionistas voltam a reunir-se em Rio Maior para verificarem o avanço das reivindicações e, “caso não haja nada con-creto”, poderão então avan-çar para a paralisação.

Camionistas falam em novo bloqueio

Francisco Assisem Rio MaiorTema ∑ Eleições no PSD foram um dos assuntos abordados

A Líder parlamentar do PS foi o primeiro convidado de um ciclo de debates

Segundo Francisco Assis, o país precisa de um PSD “mais sólido e mais auto confiante”, es-perando que a nova lide-rança social-democrata mude o debate que tem marcado a política portu-guesa. O líder parlamen-tar do PS foi o primei-ro convidado do ciclo de conferências “novos desa-fios, novas respostas”, que está a ser promovido pelo gabinete de estudos do PS / Rio Maior e que consti-tuiu a primeira acção pú-blica desta estrutura des-de que perdeu a autarquia para o PSD nas eleições de Outubro último.

Francisco Assis lamen-tou que o país viva a “si-tuação extraordinária” de, em vez de se discuti-rem “as dificuldades, os problemas, a imensidão de questões” que se co-locam à governação, se ande a discutir “se o pri-meiro ministro mentiu, se temos medidas para combater a corrupção”, se “houve fraude no com-putador Magalhães, até se há liberdade de expressão em Portugal”.

Reconhecendo à opo-sição o direito de colocar

as questões que entender, o líder parlamentar so-cialista defendeu que se discuta “o que há a dis-cutir, com argumentos e profundidade”, em vez da “insinuação, da suspeita, senão mesmo da calúnia e do insulto” em que se concentrou o debate par-lamentar. “Nós perdemos demasiado tempo a discu-tir isto tudo. Esperemos que as coisas mudem com a nova liderança do PSD”, disse, admitindo que um PSD “mais sólido e mais auto confiante” possa ser “mais perigoso” para o PS, mas que será “o me-lhor para o país”.

O deputado começou por classificar a actual situação política como

estando marcada pela existência do Parlamen-to “mais fragmentado da história da democracia portuguesa” aliada a uma “grande crispação políti-ca”, gerada por “alguma dificuldade de convivên-cia” com a oposição, que parece querer um “ajus-te de contas” com o ante-rior governo de maioria absoluta socialista. Refe-riu ainda os impactos de uma crise económica e financeira internacional “grave” num país “mui-to periférico, que se dei-xou atrasar muito”, com uma situação de fraque-za estrutural na socieda-de que só se resolve com uma forte aposta na qua-lificação.

∑ O deputado João Sequeira, responsável pelo gabinete de estudos do PS / Rio Maior, refe-riu que os objectivos des-te ciclo de conferências passam por “incentivar o debate em torno de temas com particular relevância a nível nacional, regional e local”, impulsionando o debate e a participação cívica.

Debates procuramenvolversociedade civil

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CARTAXO | REGIÃO

O local dos antigos tanques públicos de Vale da Pinta, no concelho do Cartaxo, vai ser dotado de uma piscina natural, com o custo de 50 mil euros a ser suportado por um be-nemérito e pela junta de freguesia. Os tanques fo-ram já demolidos para da-rem lugar ao novo com-plexo turístico compos-to, além da piscina de 24 metros de comprimento, por balneários, sanitários e um quiosque. Segundo o projecto, toda a área en-volvente à piscina será rel-vada ou calcetada, man-tendo-se no local apenas a antiga fonte. Prevista está também a construção de um espelho de água e um parque com 20 lugares de estacionamento.

O novo equipamento, que se irá estender por uma área de 600 metros

quadrados num terreno da autarquia, está a ser construído a 50 metros de uma nascente, permi-tindo que os milhares de litros de água que debita por dia, até agora sem uti-lidade, possam ser enca-minhadas para a piscina. Fernando Ramos, presi-

dente da Junta de Fregue-sia de Vale da Pinta, disse à Lusa que “a inauguração está prevista para Junho, a tempo do início da época balnear”.

A água da nascente, até agora desperdiçada a en-grossar o caudal de um ribeiro, “estará sempre a

correr para dentro do tan-que da piscina, cuja pro-fundidade oscila entre os 40 centímetros e os cerca de dois metros, em siste-ma de cascata”, explicou o autarca. Está ainda a ser equacionado o preço do bi-lhete a cobrar aos utentes da piscina. Fernando Ra-

mos assegurou “que será sempre um valor simbó-lico” e, em análise, está a possibilidade da utilização pelos habitantes locais ser gratuita. No concelho do Cartaxo, apenas na cida-de existe um complexo de piscinas públicas, cobertas e descobertas.

DEBATE SOBRE CONDIÇÕES DE EMPREGABILIDADE

A JS Ribatejo está a or-ganizar um debate so-bre emprego e condi-ções de empregabilida-de que se vai realizar a 9 de Abril, no salão no-bre da Junta de Freguesia do Cartaxo. As oradoras serão Anabela Freitas, deputada socialista elei-ta pelo círculo de San-tarém, e Débora Alves, presidente da Comissão da Juventude da União Geral dos Trabalhadores (UGT). O início do deba-te está marcado para as 21 horas.

No dia seguinte, às 18 horas, a JS Ribatejo será recebida por Joel Mar-ques, o novo presidente da Junta de Freguesia da Carregueira, concelho da Chamusca. “Este en-contro visará a troca de impressões entre os jo-vens socialistas do dis-trito e um jovem autarca, eleito pelo Partido Socia-lista”, explica uma nota de imprensa da JS.

Tanques dão lugar a piscinaVale da Pinta ∑ Freguesia vai ter novo complexo turístico, um projecto na ordem dos 50 mil euros

A Os velhos tanques públicos já começaram a ser demolidos

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santarém

região médio tejoPEDÓFILO DETIDO NA BARQUINHA

A Polícia Judiciária deteve um homem de 42 anos suspeito prática de crimes de abuso se-xual de criança na for-ma continuada, cometi-dos na zona da Barqui-nha. Em comunicado, a PJ adianta que “durante a realização de diligên-cias probatórias, foram aprendidos computa-dores contendo diverso material com conteúdo pornográfico relativo a jovens de tenra idade”. O arguido, por decisão do Tribunal do Entronca-mento, ficou em prisão preventiva. As vítimas são a “filha e uma sobri-nha do arguido”, que te-rão sido abusadas sexu-almente quando tinham entre “nove e 14 anos”. A denúncia às autoridades partiu da filha e da sua mãe, mulher do presu-mível abusador. Além de ter abusado destas ví-timas, hoje mais velhas mas ainda menores de idade, o arguido é tam-bém suspeito de recente-mente ter enviado men-sagens pela Internet com conteúdo pornográfico a uma amiga das ofendi-das, também menor. A PJ prossegue as investi-gações, iniciadas no iní-cio do ano, para apurar onde o arguido, electri-cista de profissão e sem antecedentes criminais, “importou o material pornográfico”.

RECTIFICAÇÃO

No anterior especial sobre o Poder Local – Médio Tejo, publicámos, por lapso, o texto errado, relativamente ao lema autárquico de Maria do Céu Albuquerque, Presi-dente de Câmara Muni-cipal de Abrantes. Aqui fica o texto correcto:

“Servir a comunidade e os cidadãos para que tenham melhores con-dições de vida e para que possam exercer melhor a sua cidadania. Proxi-midade ao cidadão e às instituições para que Abrantes seja uma Co-munidade mais Viva.”

Pais do Pego preocupadosDenúncias ∑ Casos de agressões e armas na escola não chegaram ao conhecimento da CPCJ

A Responsáveis do agrupamento de escolas desmentem que algum aluno tenha sido molestado sexualmente

A Associação de Pais e Encarregados de Educa-ção do Pego (APEE) exige uma “tomada de posição” ao agrupamento de esco-las para garantir as condi-ções de segurança no es-tabelecimento, frequen-tado por 80 crianças, face às denúncias que vieram a público na semana passa-da. Há relatos de “miúdos constantemente agredidos que não querem ir à esco-la, episódios de navalhas de ponta e mola, agressões

físicas e verbais constan-tes durante os intervalos às outras crianças e inclu-sivamente a funcionários e professores”. A situação mais grave foi revelada por Sérgio Vicente à Lusa, se-gundo quem “até um me-nino de 6 anos foi molesta-do sexualmente nas insta-lações sanitárias da escola, valendo o surgimento de uma auxiliar que travou o episódio”.

Mas os pais e os respon-sáveis da escola afirmam

que o caso está a ser em-polado. Ausenda Vilhais, mãe da criança que terá sido alvo deste episódio, diz que o filho lhe con-tou foi que outro “miúdo, de oito anos, o empurrou contra a parede e lhe deu um beijo na boca”. Esta si-tuação foi confirmada por Jorge Beirão, director do Agrupamento D. Miguel Almeida, ao qual pertence a escola do Pego. Ausenda Vilhais revelou ainda que espera que sejam tomadas

medidas para que estas si-tuações não se voltem a re-petir e que estes compor-tamentos possam ser cor-rigidos.

Jorge Beirão desvalori-za estas questões, que não foram reveladas nas reu-niões com pais, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) e autarquia. O director adiantou ainda que muitas questões pas-sam pelos pais, e não admi-te que se fale em “molestar sexualmente” uma criança

de seis anos por um colega ter dado um beijo. “Há um empolgamento desta situa-ção”, concluiu o director da escola. A CPCJ enviou na terça-feira à tarde um co-municado revelando que não teve conhecimento destes factos. Diz o comu-nicado da CPCJ que na es-cola do Pego apenas estão a acompanhar um caso, que nada tem a ver com este agora denunciado.

Jerónimo Belo Jorge

Os 1 1 comerciantes do mercado diário de Abrantes, encerrado co-ercivamente pela ASAE no dia 16 de Março, vão ser reinstalados em duas lojas do centro da cidade no próximo dia 12 de Abril. Os talhos serão instalados na rua Luiz de Camões, ao passo que os comerciantes de hortaliças, legumes fru-ta e peixe vão ficar numa

loja do Edifício S. Domin-gos. Esta foi a solução pro-visória encontrada pela Câmara Municipal, e já foi transmitida aos comer-ciantes.

A solução definitiva pas-sa requalificação das an-tigas oficinas da Rodovi-ária do Tejo, no centro de Abrantes, um projecto que já está a ser desenvolvido por um gabinete de arqui-

tectura para que o concur-so público possa ser lança-do o mais breve possível, segundo a presidente da autarquia.. Maria do Céu Albuquerque revelou que o novo mercado, previsi-velmente a funcionar den-tro de um ano, vai ser um investimento da ordem de um milhão de euros, com comparticipação do QREN da ordem dos 80%.

A Câmara vai também adquirir os espaços onde vão ser alojados tempora-riamente os comerciantes; o da rua Luiz de Camões poderá acolher uma loja de turismo ou da juventu-de, enquanto o Edifício S. Domingos poderá acolher as instalações da Seguran-ça Social, uma vez que os serviços querem voltar ao centro da cidade.

Mercado de Abrantes passa para duas lojas

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Miguel Martins San-tos, de 15 anos, e João Pedro Santos, de 18, são dois irmãos de Alcanena que conquistaram as me-dalhas de ouro e prata nas Olimpíadas Portuguesas de Matemática, que ter-minaram no passado dia 28 de Março, em Évora. Miguel repetiu o resultado alcançado o ano passado na categoria A, destinada aos alunos dos 8º e 9º anos do terceiro ciclo do básico, ao passo que o irmão mais velho estreou-se com uma medalha ao peito na cate-goria B, para alunos do en-sino secundário.

A Sociedade Portugue-sa de Matemática (SPM), organizadora das olim-

píadas, apontou como “vencedores” todos os 60 finalistas, mas foi aos ir-mãos Miguel e João Pedro e à sua mãe, Isabel Martins, professora de Matemática, que a felicidade e orgulho foram servidos em “dose dupla”. “Estou satisfeitíssi-ma e orgulhosa, mas o mé-rito é todo deles. Eles é que merecem isto”, congratu-lou-se, explicando que os filhos “sempre gostaram muito” de Matemática e, por vezes, até já a ultrapas-sam: “no entusiasmo, pelo menos”. Em casa, disse, os filhos “falam de matemá-tica como se estivessem a falar de futebol” e “conver-sam um com o outro” so-bre a área que os apaixona,

ao ponto de, às vezes, o pai, bancário, até desabafar “ti-rem-me deste filme”.

Miguel também reco-nheceu que é “preciso uma pausa” numa casa com “três pessoas a falar de Matemática”, mas, em-bora os seus 15 anos ainda não o façam preocupar-se

muito com o futuro, sabe que é a área que gostava de seguir. “Gostava de ensi-nar, acho importante pas-sar os conhecimentos e as capacidades que temos”, disse, enquanto João Pedro repetia que a Matemática é igualmente um dos seus “maiores gostos”.

TORRES NOVAS | ALCANENA | REGIÃO

RESÍDUOS ILEGAIS CONTINUAM NO COVÃO DO COELHO

Os “Verdes” exigem que o Ministério do Am-biente remova os resídu-os ilegais depositados no Covão Velho, concelho de Alcanena, uma situ-ação que a Quercus tem vindo a denunciar desde Outubro de 2009. “Que medidas pretende o mi-nistério tomar no senti-do de assegurar um ade-quado destino para es-tes resíduos e a reposição da situação?” é uma das perguntas de um reque-rimento entregue por José Luís Ferreira no Par-lamento. O deputado re-corda que, a 4 de Novem-bro, a IGAOT intimou os responsáveis para repor a situação no prazo de 60 dias, e respectivo “enca-minhamento para desti-no autorizado”. Mas, se-gundo os Verdes, “os re-síduos ainda não foram removidos, configuran-do este caso uma situa-ção de crime de desobe-diência”.

Irmãos de Alcanena sãocraques na matemáticaOlimpíadas ∑ Miguel trouxe o ouro e João Pedro a medalha de prata

JOANA AMARAL DIAS EMTORRES NOVAS

Joana Amaral Dias passou pelo auditório da Biblioteca de Torres No-vas no dia 25 de Março, para apresentar a obra “Maníacos de Qualida-de”. O livro da ex-de-putada do Bloco de Es-querda abre uma “porta de entrada para o univer-so psíquico e emocional” de dez figuras históri-cas portuguesas anali-sadas do ponto de vista do diagnóstico clínico. Foram três os critérios que levaram à escolha destes pacientes: funda-mentação documental, representatividade tem-poral e diversidade clíni-ca. Ao longo de dois anos a autora baseou-se em factos históricos e inter-pretações médicas para apurar os desequilíbrios dos vultos portugueses, como a loucura de D. Maria I, o comportamen-to violento de D. Afonso VI, ou o egotismo de Fer-nando Pessoa.

AVISOMaria do Céu de Oliveira Antunes Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, torna público que se encontra afi xado, nos lugares de estilo, Edital, de alienação em hasta pública de lotes, destinados a habitação, integrados no loteamento de um terreno municipal, sito em Arreciadas, com o seguinte teor.

EDITAL Nº

16/2010ALIENAÇÃO EM HASTA PÚBLICA DE LOTES, DESTINADOS A HABITAÇÃO, INTEGRADOS NO LOTEAMENTO DE UM TERRENO MUNICIPAL, SITO EM ARRECIADAS

Maria do Céu de Oliveira Antunes Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, torna público, em conformidade com a deliberação de 15 de Março de 2010, que, no dia 19 de Abril de 2010, pelas 14h.30m, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Município, em Abrantes, se procederá à alienação em hasta pública de lotes de terreno, propriedade do Município, destinados a habitação, em Arreciadas. Os lotes disponíveis, áreas e respectivos preços base de licitação, estão identifi cados no mapa a seguir descrito.

LOTE ÁREA PREÇO BASEN.º 10 448 m2 8.610,00€ N.º 21 474 m2 10.160,00€

A licitação iniciará pelo preço base de cada lote, não sendo admitidos lanços inferiores a 250 €.O pagamento dos lotes será feito do seguinte modo:

25% do valor da adjudicação, no acto desta, como sinal e princípio de pagamento;a)Os restantes 75% do valor da adjudicação na data da escritura, a efectuar até 90 dias depois da b)data da adjudicação.

As construções previstas para cada lote deverão ser iniciadas dentro do prazo de 2 anos a contar da data da adjudicação, mas sempre após outorga da escritura e deverão estar concluídas antes de decorridos os 2 anos seguintes.A data de adjudicação será a da própria haste pública e a obra só deverá considerar-se concluída com a emissão da autorização de utilização.As restantes condições de alienação encontram-se previstas no Regulamento de alienação de lotes de terre-no, do Loteamento Municipal de Arreciadas.O processo, designadamente, a planta de síntese e regulamento, encontra-se patente para consulta, na Sec-ção de Notariado desta Câmara Municipal, todos os dias úteis durante as horas normais de expediente.Para se constar se publica o presente Edital e outros de igual teor, que vão ser afi xados nos lugares mais públicos do costume.Paços do Município de Abrantes, 22 de Março de 2010

A Presidente da CâmaraMaria do Céu Albuquerque

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assentis

Centro escolar traz “outra modernidade”“Arrumar a casa” ∑ Junta não avança com obras de vulto até pagar dívidas

A As obras no centro escolar, em Outeiro Grande, já estão em fase avançada e o espaço deverá abrir já no próximo ano lectivo

O centro escolar de As-sentis é a obra mais es-perada nesta freguesia e é, segundo o presidente da Junta de Assentis, José Conde, um projecto que traz “outra abertura, ou-tra modernidade e outras condições de aprendiza-gem” para as crianças do norte do concelho de Tor-res Novas.

O centro vai custar cerca

de 2,05 milhões de euros, dos quais 1,4 milhões são financiados pelo QREN. Com a abertura desta nova valência, prevista para o próximo ano lecti-vo, fecham todas as esco-las primárias da freguesia, assim como vão ser rece-bidos alunos de freguesias vizinhas, nomeadamente da Chancelaria e do Paço, num total de mais de 300

crianças, 20 professores e 10 funcionários desde o pré-escolar ao 2º ciclo de ensino. Nos dois pisos do edifício serão criadas 13 sa-las de aula, uma de expres-são, outra de informática e uma terceira dedicada às ciências.

As obras do centro já são bem visíveis e repre-sentam uma nova centra-lidade na freguesia, a nas-

cer na localidade de Ou-teiro Grande.

A braços com vários in-vestimentos na fregue-sia, o autarca José Conde assegura que a Junta não tem, para já, condições fi-nanceiras para investir em grandes obras. “Queremos arrumar a casa, pagar dí-vidas e apoiar os projectos que estão em curso”, refe-re o presidente da Junta.

Apesar disso, José Con-de salienta que a junta aca-bou de fazer um “investi-mento grande” no alarga-mento do cemitério em Casais de Igreja e que, em conjunto com a Câmara Municipal, vão ter início em breve obras em várias estradas e espaços da fre-guesia, nomeadamente, na estrada entre Outeiro Pe-queno e Moreiras Gran-

des (com arranjo interior na povoação), na estrada entre Vales de Baixo e Va-les de Cima (com alarga-mento), na ligação entre Assentis e Beselga, na es-trada entre Fungalvaz e Alburitel, entre Casal da Estrada e Paialvo (com li-gação a Vales de Baixo) e ainda na criação de uma ligação entre Beselga e Fungalvaz.

O presidente da Junta de Assentis é muito crítico do novo documento do PDM para a freguesia. José Con-de diz-se mesmo “indigna-do” pelo facto do novo PDM impedir a possibilidade de mais jovens se fixarem na freguesia, acabando por saí-rem para outras localidades e mesmo para outros con-celhos vizinhos.

O autarca diz que o do-cumento impede a cons-

trução nas zonas urbanas da freguesia e só permite a construção a quem tiver mais de 4 hectares de ter-reno, acrescenta. “Vem pre-judicar imenso a freguesia e tirar-nos possibilidades de crescimento”, frisa ainda.

José Conde “agarra-se” à possibilidade de apos-tar no turismo, nomeada-mente, através da abertu-ra de caminhos pedestres (em Beselga até moinhos

da Charruada) e da criação de parques de merendas na Fórnea e na Ponte do Mira-douro. O saneamento deve-rá chegar a toda a freguesia assim que Torres Novas en-trar nas Águas do Ribatejo, garante o autarca.

O presidente da Junta não esquece a requalifica-ção de um espaço central na freguesia, o Largo de Casais de Igreja, e garante que existe um projecto da

Câmara de Torres Novas para requalificar este espa-ço, previsto para o Verão.

José Conde deixa tam-bém o compromisso de que a Junta está “empenhada” em lutar pela conclusão das infraestruturas do campo de futebol onde joga o clube da terra. Mas o presidente da Junta afirma que gostaria de ver o clube apostar em escalões de formação para ocupar as crianças da terra.

Novo PDM impede crescimento da freguesia

ROTA DAS FREGUESIAS

A O largo de Casais da Igreja vai ser requalificado

textos e fotos ∑ Bruno Oliveira

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ROTA DAS FREGUESIAS | ASSENTIS

O presidente da Junta, José Conde, diz-se “mago-ado” por estar a ser acusa-do de receber um venci-mento avultado. O autarca faz questão de revelar que recebe o valor correspon-dente a uma freguesia com menos de 5 mil eleitores, mais concretamente, 274,77 euros. Os seus colegas no executivo, secretário e te-soureiro, recebem cada um 219, 82 euros. “Muitas ve-zes tenho gastos pessoais do meu dinheiro e do meu sacrifício pessoal para ser-vir a população e depois dizem-nos que recebemos milhares de euros”, lamen-ta o autarca.

José Conde diz que não se irá recandidatar a mais um mandato mas antes quer deixar projectos termina-dos e a “casa arrumada”.

O autarca deixa ainda um agradecimento a to-dos os que contribuíram na acção do “Limpar Por-tugal na freguesia e lamen-ta que, numa população de quase 3 mil habitantes, “só meia dúzia” é que tenham participado.

“Não recebemos fortunas”, diz autarca

Lar e creche na recta finalAcabamentos ∑ Obra deve estar pronta em Agosto e é inaugurada até final do ano

A A obra está em acabamentos e o Padre António José Barroeira prevê que possa ser inaugurada em Setembro

Em obras há mais de dois anos, o lar de idosos e a creche de Assentis estão já em fase de acaba-mentos, devendo ser inau-gurados até ao final do ano. O projecto é do Centro Pa-roquial de Nossa Senhora da Purificação de Assen-tis, liderado pelo pároco António José Barroeira, e conta com o apoio do pro-grama PARES que finan-cia cerca de 436 mil euros do total dos 798 mil euros

em que a obra está orçada.Ficam a falta ainda fi-

nanciamentos para alguns equipamentos, nomeada-mente camas e outro mo-biliário, apoios que o pa-dre António Barroeira está ainda a tentar encontrar e para os quais o Centro Pa-roquial está receptivo a re-ceber ofertas de possíveis beneméritos.

O lar terá capacidade para 24 utentes e a creche para 33 crianças. Com a

conclusão do projecto, o Centro Paroquial deve-rá também passar a ter a gestão das valências do centro de dia e do apoio domiciliário que já são prestadas pela Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas. Alguns dos atra-sos da obra ficam-se tam-bém a dever à resolução do contrato que existe entre a Junta de Freguesia e a San-ta Casa para que estas duas valências possam passar

para a alçada do novo lar de idosos do Centro Paro-quial. Com a inclusão des-tas duas valências no pro-jecto global do lar, a zona de cozinha e de refeitório do centro de dia passarão a reforçar os serviços da nova obra que integrará um grande complexo de apoio aos idosos e às crian-ças, duas populações-alvo que são prioridades para o presidente da Junta, José Conde.

A José Conde, presidente da Junta de Assentis

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ASSENTIS | ROTA DAS FREGUESIAS

UMA ASSOCIAÇÃO COM DINÂMICA DE JOVENS

Apesar de já ter mais de 30 anos, a As-sociação de Casais de Igreja tem-se rejuve-nescido e é hoje uma colectividade lidera-da na sua maioria por jovens. Na sede, que tem um bar aberto aos fins-de-semana e feriados, é o local de encontro e de festas esporádicas desta as-sociação que realiza anualmente algumas actividades como tea-tros, actividades para crianças, sardinhadas, música ao vivo, entre outras que podem ser acompanhadas no site sites.google.com/site/arccasaisdei-greja/. Com cerca de 200 sócios pagantes, as crises directivas não têm afectado esta associação que conti-nua a dinamizar a vi-dade desta povoação.

Casais de Igreja sonha com novo ringueAssociação Cultural e Recreativa ∑ Projecto promete criar nova centralidade na povoação

A construção de um novo ringue em Casais de Igreja é um dos principais objectivos da nova direc-ção da Associação Recreati-va e Cultural com o mesmo nome da terra. Um projec-to que passa por remover o antigo ringue já existente, e que não apresenta condições para a prática desportiva, e por aqui construir um novo ringue maior e com melho-res equipamentos. Além dis-so, o projecto “sonhado” por esta associação contempla também a colocação de pa-vimento na zona envolvente ao ringue, assim como pre-vê a demolição de um pal-co ali existente e que dará lugar a um parque infantil.

Uma obra orçada em cerca de 150 mil euros por contas feitas pela associação e para a qual se espera apoio da câ-mara municipal. Segundo o presidente da associação,

Frederico Leal, esta obra po-derá vir a ser incluída na in-tervenção que a autarquia torrejana prevê fazer na po-voação de Casais de Igreja e que inclui também a requa-lificação do largo que fica do

outro lado da estrada do rin-gue. “Neste espaço desporti-vo já aqui se praticou futebol feminino mas hoje já nem apresenta condições para os mais novos aqui virem dar uns pontapés na bola”,

salienta Frederico Leal, lem-brando que a associação nas-ceu em 1979 em torno deste ringue que acabou por nun-ca ter uma intervenção de fundo ao longo de todos es-tes anos. A associação pre-

tende que o novo ringue seja um espaço abertto à popu-lação de toda a freguesia e que eo espaço envolvente, quando requalificado, pos-sa ser um ponto de encontro e de paragem em Assentis.

A Frederico Leal, presidente da Associação Recreativa e Cultural de Casais de Igreja

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negócios

A secretária de Esta-do da Reabilitação So-cial, Idália Moniz, apelou às autarquias, instituições da economia social e ou-tras entidades locais, para que apoiem o programa de manutenção e criação de emprego o Iniciativa Em-prego 2010, uma versão re-vista e aumentada do pro-grama lançado no ano pas-sado como uma medida de apoio excepcional de com-bate à crise.

“Temos o dever de to-mar opções e de apoiar os públicos mais frágeis, so-bretudo aqueles cuja em-pregabilidade é mais difí-cil, como os maiores de 40 anos, os beneficiários de Rendimento Social de In-serção (RSI), entre outros. Trabalhar com estes públi-cos é difícil mas é possível”, disse Idália Moniz, apelan-do à mobilização dos ser-viços públicos e das IPSS para aderirem a este pro-grama.

Coube a Francisco Ma-delino, presidente do Ins-tituto de Emprego e For-mação Profissional (IEFP), apresentar as principais medidas desta programa que passam por três ei-xos: apoio à manutenção de emprego, apoio à inte-gração de jovens no merca-do de trabalho e medidas de apoio à criação do pró-prio emprego. Madelino frisou que este programa já apoiou cerca de 200 mil

pessoas em medidas acti-vas de criação de emprego e mais 150 mil pessoas no âmbito da manutenção dos postos de trabalho. O pre-sidente do IEFP salientou ainda que esta medida já permitiu a manutenção de muitos postos de trabalho de empresas afectadas pela redução da procura inter-nacional.

Entre as medidas de apoio à manutenção de emprego destaque man-

tém-se a redução de 3 pon-tos percentuais na Taxa Social Única (TSU) às micro e pequenas empre-sas em situação difícil que mantiverem os postos de trabalho de pessoas com 45 ou mais anos. Há tam-bém apoio, com a redução de 1 ponto percentual na TSU; para empresas que aumentem em pelo menos 25 euros os ordenados dos funcionários devido ao au-mento do salário mínimo

nacional. No âmbito do combate à precariedade, a medida de apoio passa pela atribuição de 2500 euros mais 2 anos de isenção da TSU (ou apenas a isenção por 3 anos sem direito aos 2500 euros) às empresas que transformem recibos verdes em contratos tem-porários ou contratos efec-tivos. Outro dos apoios, considerado por Francis-co Madelino como o “mais potente” e que tem sido o mais usado, é o qualifica-ção-emprego, uma medi-da que visa apoiar as em-presas em situação de lay-off, proporcionando-lhes a possibilidade de colocar os seus trabalhadores em formação paga pelo Esta-do e ainda de receber cer-ca de 85% da compensação retributiva prevista no Có-digo do Trabalho para esse cargo. Uma medida para empresas que apresentem solidez financeira e viabili-dade, frisou Madelino.

ESTÁGIOS PARA A ECONOMIA SOCIAL

Existem ainda os está-gios Inov Social que vi-sam a inserção de jovens nas instituições da cha-mada “economia social” em lugares que possam operar uma “mudança organizacional”, nomea-damente, quadros técni-cos intermédios nas áre-as de ciências sociais, economia, gestão, direi-to ou engenharia. Neste caso a comparticipação no vencimento é de 65% com vários níveis de ma-joração.

CONTRATAÇÃO SEM TERMO

Os apoios nesta área destinam-se a apoiar a contratação de jovens desempregados de lon-ga duração (há mais de 6 meses) ou que estejam a recibos verdes. Contem-pla a atribuição às en-tidades empregadores de uma verba de 2500 euros mais dois anos de isenção da TSU (ou 3 anos sem direito a ver-ba). Neste programa, os apoios são mais genero-sos caso a entidade em-pregadora opte por con-tratar um trabalhador que esteja a beneficiar do RSI, que seja ex-toxico-dependente ou ex-reclu-so. Os apoios nestas situ-ações são de 4000 euros em dinheiro mais 3 anos de isenção da TSU. Tam-bém a contratação sem termos de ex-estagiá-rios é apoiada com 2500 euros mais dois anos de isenção de pagamento da TSU (ou 3 anos sem direito à verba).

CONTRATAÇÃO A PRAZO

Outra novidade este ano é o apoio à contrata-ção a prazo. A Segurança Social reduz a TSU em 50% no primeiro ano e em 65% no segundo ano para as entidades que contratarem a prazo de-sempregados com mais de 40 anos, inscritos nos Centros de Emprego há mais de 9 meses.

Programa de apoio ao emprego revisto e aumentadoEmprego 2010∑ Idália Moniz pede envolvimento das entidades locais no apoio à criação de emprego

A Idália Moniz pediu apoio dos agentes locais na implementação desta Iniciativa Emprego 2010

∑ No âmbito das medidas de apoio à criação de emprego, destaque para os estágios profissionais de 12 meses, que são apoiados entre 20 a 60% do vencimento do trabalhador que corresponde a dois idexantes de apoio social (IAS), aproxi-madamente um pouco mais de 800 euros. Novidades são ainda os estágios profissionais para jovens oriundos dos cursos profissionais de nível 3 e 4. Nestes casos, os apoios podem ir de 35 65% do valor pago ao estagiário e que pode variar entre os 670 euros para alunos de cursos de nível 3 e os 733 euros para estagiários de cursos de nível 4.

Mantém-se o InovJovem, um programa que comparticipa estágios profissionais em determinados sectores económi-cos. Neste programa, os apoios podem chegar aos 60% de comparticipação do vencimento.

Medidas de apoio à criação de emprego

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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

NERSANT ORGANIZA 4 MISSÕES AO ESTRANGEIRO

A Nersant vai organi-zar em 2010 mais quatro missões empresariais aos mercados da Tunísia, Marrocos, Moçambique e Angola. O objectivo é o de alavancar possíveis negócios e parcerias en-tre empresas da região de Santarém e empresas dos mercados de desti-no. A primeira destas missões empresariais será ao mercado de Mar-rocos (23 a 29 de Maio), seguido-se uma outra ao mercado da Tunísia (Tu-nes – de 21 a 24 de Junho). Em Agosto estão previs-tas duas acções para os mercados dos PALOP’s. A primeira com destino a Angola (Benguela e Lu-bango – 07 a 15 de Agos-to), onde está prevista a presença na Expo-Huíla, a maior feira empresarial do Sul de Angola.

JÚRI DE RENOME NO CONCURSO DE VINHOS NO CNEMA

Nuno Cancela de Abreu, Sandra Tavares da Silva, Anselmo Men-des, João Melícias, David Baverstock, Jaime Quen-dera, Óscar Gato, Antó-nio Ventura, Manuel Vieira, Osvaldo Amado, Raul Riba D’Ave, Antó-nio Luís Cerdeira, José Manuel Sousa Soares, Bento do Amaral, Vasco Penha Garcia, José An-tónio Fonseca, Cristiano van Zeller, Dirk Niepo-ort, Luís Pato, Manuel Lobo de Vasconcellos e Américo Pereira são os 20 presidentes de Júri que vão encabeçar as provas do Concurso Na-cional de Vinhos Engar-rafados (CNVE 2010), a decorrer no Cnema, de 11 a 14 de Maio.

RECTIFICAÇÃO

Por lapso, o nome da empresa “DFJ Vinhos” saiu trocado na última edição do nosso jornal. Importa esclarecer que o nome correcto é “DFJ” e não “DJF”, como surge no título da referida notí-cia. As nossas desculpas aos visados e aos nossos leitores.

O programa InterCork – Promoção Internacional da Cortiça – tem disponí-veis 21 milhões de euros para promoção internacio-nal e acções de marketing, design gráfico, web design, internet, relações públicas e publicidade, entre outras. Entre as acções concretas destaque para a criação de 12 gabinetes de imprensa para informar sobre a cor-tiça, a colocação de elemen-tos promocionais nas redes sociais como o Facebook, será lançada uma campa-nha com o nome “Cortiça muitas vezes imitada, mas nunca igualada” e vão exis-tir acções nas grandes su-perfícies da Alemanha e do Reino Unido.

Do orçamento global, o Intercork contará com 12,5 milhões de euros para a promoção da rolha de corti-ça, chegando a países como França, Itália, Reino Unido, Alemanha e EUA. Os públi-cos-alvo a atingir são o con-

sumidor, a grande distribui-ção (Hiper e supermerca-dos), a indústria vinícola, os líderes de opinião, organis-mos profissionais, media, distribuidores e importa-dores e universidades/la-boratórios.

Para o mercado dos ma-teriais de construção e de-coração, a campanha tem um orçamento de seis mi-lhões de euros e chegará aos EUA e Canadá, Alema-nha, Rússia, Japão, Bélgica, Holanda, China e Emirados Árabes Unidos.

Está ainda previsto um orçamento de 2,5 milhões de euros para desenvolver acções transversais a todos os mercados como a cria-ção e produção de suportes de informação e comunica-ção, a reformulação do sítio da Apcor, a elaboração de conteúdos e fotografias que possam servir de base para as campanhas, assim como recolher e organizar toda a informação.

21 milhões para promover a cortiça

Está aberta a quinta fase da linha PME Investe que vai trazer uma dotação inicial de 750 milhões de euros, dos quais 250 mi-lhões de euros para apoiar projectos de “micro e pe-quenas empresas”.

Entre as novidades, o Go-verno garante que foram criados mecanismos para facilitar o acesso aos fun-dos, nomeadamente para empresas que tenham a ne-cessidade de regularizar as dívidas ao fisco e à segu-rança social. Nestes casos, o PME Invest V vai permi-

tir às empresas usarem até 30% do empréstimo para liquidar dívidas contraídas junto da banca, mas apenas as realizadas nos 2 meses anteriores à contratação da operação e cujas verbas te-nham sido destinadas à re-gularização de dívidas ao fisco e segurança social.

Este programa traz ain-da a possibilidade de ma-joração em 65% da garan-tia para o capital em dívi-da em operações realizadas por empresas que nunca te-nham beneficiado de apoios no âmbito do PME Invest.

PME Invest V traz mais 750 milhões de incentivos

Mitsubishi produz modelo eco em AbrantesCanter Eco Hybrid∑ Primeiros chassis já saíram do Tramagal

A A fábrica da Mitsubishi no Tramagal produz o modelo Canter há 30 anos

Os chassis - c abina dos primeiros 10 mode-los da Canter Eco Hy-brid da Mitsubishi foram construídos na fábrica do Tramagal, em Abrantes, onde deverão começar a ser produzidos depois dos primeiros testes que estão a ser feitos em Londres, por empresas de correio expresso e por grandes ca-deiras de distribuição.

Depois de construídos no Tramagal, os chassis-cabina da Canter foram depois para Magstadt, na Alemanha, onde lhes fo-ram instalados os com-ponentes híbridos, como o motor eléctrico MHI e as baterias de iões de lítio, desenhadas para uma vida útil de 10 anos ou 300 mil quilómetros.

Neste sistema híbrido, o motor eléctrico é acoplado ao motor a diesel de 3 litros de cilindrada (com 145 cv de potência), com um in-versor, uma embraiagem automática e uma trans-missão semi-automática ATM.

A vantagem deste siste-

ma traduz-se pela possibi-lidade de o motor eléctri-co estar apto a ser o pro-pulsor do camião por si só e/ou em paralelo com o motor a combustão.

Não há ainda data pre-vista para a entrada em produção da Mitsubishi Fuso Canter Eco Hybrid na fábrica do Tramagal e tudo vai depender do vo-lume da procura, salien-ta ao semanário Expresso Fumio Akikawa, director do Global Hybrid Center da Mitsubishi Fuso.

As previsões da fábri-ca portuguesa, para 2010, apontam para uma pro-dução entre as 6000 e as

7000 unidades, número que poderá ser revisto em alta em função do aumen-to das encomendas.

No total, estas Canter já percorreram mais de 260 mil quilómetros (com mé-dias que variam entre os 12 e os 48 mil quilómetros), que se traduziram por poupanças de 5000 litros de gasóleo e por uma re-dução de 13 toneladas de CO2. Amarca diz que a Canter Eco Hybrid con-some menos 10 a 15% de combustível (menos de 17 litros aos 100 km) do que um camião convencio-nal equivalente (7,5 tone-ladas).

∑ O ano de 2010 marca, igualmente, o 30º aniversá-rio do arranque da constru-ção das primeiras unidades da Mitsubishi Canter em Portugal (1980), onde é ago-ra produzida para três deze-nas de mercados europeus. Desde 2003, a Fuso Canter foi integrada no portfólio de produtos da Daimler Tru-cks.

Marca assinala 30 anos em Portugal

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Integram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Supe-rior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Instituto Politécnico de Santarémpolitécnico

Investigação como “mestiçagem” de saberesUnidade de Investigação do IPS ∑ Potenciar e divulgar mais a investigação são prioridades

A Clara Ferrão, directora da Unidade de Investigação, com Jorge Justino, presidente do Instituto Politécnico de Santare´m

A directora da nova Unidade de Investigação do Instituto Politécnico de Santarém (UIISP), Cla-ra Ferrão Tavares, dis-se na tomada de posse no novo cargo que preconiza a investigação como “uma mestiçagem de saberes”, servindo-se da interdisci-plinaridade existente no instituto e dos seus cerca de 300 docentes, todos eles convidados para serem in-vestigadores nesta unida-de.

Clara Ferrão e Pedro Sequeira (sub-director) to-maram posse oficialmente esta semana numa sessão em que apresentaram os objectivos de trabalho que passam por criar os regula-mentos de funcionamento da unidade, por estabele-cer meios administrativos e financeiros para apoiar os docentes, por estabele-cer parcerias com outras unidades de investigação (sobretudo com aquelas que já estão reconhecidas

pela Fundação da Ciência e Tecnologia) e ainda por definir linhas de investiga-

ção que possam ser trans-versais a todo o instituto.

É também objectivo des-

ta direcção promover con-tactos regulares com as di-recções das escolas e com os docentes e pretendem ainda promover o aumen-to da produção e divulga-ção científica do instituto. Para o segundo semestre de 2010 está prevista que seja editada uma revista científica do IPS e que seja criado um repositório digi-tal dos mestrados e douto-ramentos realizados pelos docentes.

O presidente do Institu-

to, Jorge Justino, salientou o longo historial de inves-tigação do Politécnico de Santarém, que acolheu em 1997 a segunda edição do Congresso de Investigação dos Institutos Superiores Politécnicos e que, mais recentemente, no manda-to de Lurdes Asseiro, lide-rou a candidatura da cul-tura avieira a património nacional, com base em tra-balhos científico-académi-cos de docentes desta ins-titutição.

Te m 2 1 a n o s , é d e Sesimbra e está no 4º ano do curso de enfermagem da Escola Superior de Saúde de Santarém. Patrícia Filipe é a nova presidente da Asso-ciação de Estudantes da Es-cola desde Janeiro mas está na associação desde 2007. Uma experiência que a faz traçar como prioridade para o seu mandato a aposta em acentuar o papel da associa-ção como um “espaço aber-to” para todos os estudantes

e onde possam ter “voz ac-tiva e representatividade”. Patrícia Filipe considera indispensável que a asso-ciação mantenha também relações de estreita coope-ração com toda a comuni-dade académica do Institu-to Politécnico de Santarém (IPS) e com as suas congé-neres associações de estu-dantes de outras escolas do IPS, assim como com a Fe-deração Nacional de Asso-ciações de Estudantes de

Enfermagem (FNAEE), na qual a AE da Superior de Saúde de Santarém está re-presentada na direcção.

A nova presidente quer também continuar o traba-lho de cooperação da nova direcção com os vários nú-cleos da associação, nome-adamente com a Comissão de Praxe e com a tuna Arri-ba-Ó-Tunapikas.

Outro dos projectos cen-trais desta associação é a colaboração que prestam

no âmbito da organização do IV Congresso Luso-Es-panhol de Enfermagem, numa cooperação com a Escola de Enfermagem de Oviedo, e que se irá reali-zar nos próximos dia 7 e 8 de Abril.

“A principal preocupação dos estudantes prende-se com os apoios à realização dos períodos de ensino clí-nico”, refere a presidente da associação de estudantes, Patrícia Filipe.

Patrícia Filipe é a presidente da AE da Escola de Saúde

∑ “Antecipar o futuro, ino-var e dar mais visibilidade à investigação que tem estado um pouco fechada”, foram es-tas as linhas de força da inter-venção de Clara Ferrão, que apelou a todos os docentes do Instituto para que possam aderir a este desafio de serem investigadores.

Antecipar o futuro e dar mais visibilidade à investigação

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desporto

União de Tomar sobe ao pódio enquanto Amiensevence em Torres Novas

Divisão Principal - fase final

A Riachense-Cartaxo: um jogo duro em que o líder voltou a mostrar a sua força

Nun

o m

atos

Classificação

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Div. Principal - Apuramento Campeão1. Atl. Riachense 5 4 0 1 7-3 412. Amiense 5 3 2 0 5-1 363. U.Tomar 5 3 0 2 8-6 264. Alcanenense 5 1 1 3 3-5 265. Torres Novas 5 1 1 3 2-6 246. Cartaxo 5 0 2 3 4-8 21

Div. Principal - Manutenção1. Mação 5 5 0 0 9-3 252. Fazendense 5 3 1 1 9-7 203. Ouriquense 5 2 0 3 7-8 154. Pego 5 1 1 3 4-6 155. U. Almeirim 5 1 0 4 6-10 136. Alferrarede 5 1 2 2 4-5 8

DISTRITAL - DIVISÃO PRINCIPAL - APURAMENTO CAMPEÃO E MANUTENÇÃOZDiv. Principal - Apuramento Campeão

5ª jornadaTorres Novas 0 Amiense 2

Atl. Riachense 3 Cartaxo 1

U. Tomar 2 Alcanenense 3

6ª jornada (2 Abril)Amiense Alcanenense

Atl. Riachense U. Tomar Torres Novas Cartaxo

Div. Principal - Manutenção5ª jornadaFazendense 2 Alferrarede 2

Mação 2 Ouriquense 1

Pego 2 U. Almeirim 1

6ª jornada (2 Abril)Mação Pego

Fazendense Ouriquense

Alferrarede U. Almeirim

Classificação

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1. Pampilhosa 25 13 7 5 38-24 462. Arouca 25 13 6 6 34-21 453. Tourizense 25 12 7 6 30-20 434. Esmoriz 25 12 5 8 25-22 415. Tondela 25 11 6 8 41-23 396. Mafra 25 10 8 7 25-24 387. Praiense 25 9 8 8 23-21 358. Sertanense 25 10 5 10 29-29 359. U. Serra 25 8 8 9 23-24 3210. Operário 25 9 5 11 27-30 3211. Marinhense 25 8 7 10 18-26 3112. Ac. Viseu 25 7 8 10 30-32 2913. Monsanto 25 6 10 9 22-29 2814. Eléctrico 25 7 7 11 25-33 2815. Oliv. Bairro 25 7 5 13 27-40 2616. Vit. Pico 25 5 4 16 18-37 19

2ª NACIONAL - SÉRIE CENTROZ25ª jornada Monsanto 0 Arouca 1

Ol. Bairro 3 Praiense 2

Pampilhosa 3 Operário 1

Ac. Viseu 2 Mafra 2

Marinhense 2 Sertanense 0

Tourizense 1 Tondela 1

U. Serra 3 Vit. Pico 1

Esmoriz 1 Eléctrico 0

26ª jornada (3 Abril) Operário Monsanto

Arouca Praiense

Mafra Pampilhosa

Sertanense Ac. Viseu

Tondela Marinhense

Vit. Pico Tourizense

Eléctrico U. Serra

Esmoriz Ol. Bairro

Classificação

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1. Beira-Mar 24 13 4 7 36-25 432. Santa Clara 24 11 9 4 36-20 423. Oliveirense 24 12 6 6 30-21 424. Portimonense 24 12 5 7 34-29 415. Feirense 24 10 8 6 28-19 386. Desp. Aves 24 8 10 6 28-23 347. Trofense 24 9 6 9 31-35 338. Freamunde 24 8 8 8 33-34 329. Fátima 24 7 10 7 26-26 3110. Gil Vicente 24 7 8 9 27-25 2911. Penafiel 24 6 10 8 25-29 2812. Estoril 24 5 12 7 20-24 2713. Varzim 24 5 11 8 17-27 2614. Sp. Covilhã 24 6 7 11 31-41 2515. Chaves 24 5 9 10 24-29 2416. Carregado 24 4 5 15 19-38 17

LIGA DE HONRAZ24ª jornada Covilhã 2 Fátima 2

Estoril 0 Gil Vicente 2

Chaves 0 Santa Clara 3

Oliveirense 2 Penafiel 0

Portimonense 1 Carregado 0

Feirense 1 Aves 0

Beira-Mar 1 Freamunde 3

Varzim 0 Trofense 1

25ª jornada (3 Abril) Fátima Portimonense

Gil Vicente Oliveirense

Santa Clara Covilhã

Penafiel Chaves

Carregado Feirense

Aves Varzim

Freamunde Estoril

Trofense Beira-Mar

A última jornada da primeira metade da fase final foi muito positiva para o U. Tomar.

Os pupilos de Eduar-do Fortes subiram duas posições e chegaram ao 3.º lugar, depois de bater em casa o Alcanenense de uma forma categóri-ca e aproveitando ainda a derrota do Torres Novas. A jovem equipa nabanti-na tem vindo a superar as expectativas criadas para esta época. Por seu lado, já arredado da luta pelo título, o Alcanenen-se já só tem pensamen-tos para a final da Taça Ribatejo.

O Amiense venceu em Torres Novas, apesar de jogar parte do jogo com menos um elemento, de-vido à expulsão de João Magalhães. A luta pelo título está reduzida a

dois, o Aminense man-tém a pressão sobre o lí-der, que está a cinco pon-tos, quando faltam ape-nas cinco jornadas.

O Riachense também cumpriu ao vencer o Cartaxo. O campeão em título começou o jogo a perder, devido a um au-to-golo de Luís Carlos, mas logrou a reviravolta e o marcador final pare-ce dizer que o Riachen-se continua a caminhar a passos largos para a re-validação do título.

A jornada da Páscoa re-aliza-se antecipadamen-te no dia feriado de ama-nhã, às 16h. O Riachense recebe um U.Tomar em ascensão, mas a experi-ência deverá sobressair. Na esperança que ocor-ra uma escorregadela do líder no Coronel Mário Cunha, o Amiense vai a

Alcanena protagonizar um dérbi interessante visto que os da casa que-rem regressar ao pódio. Entre Torres Novas e Cartaxo joga-se pelos lu-gares honrosos e já hou-ve três empates este ano neste encontro.

ManutençãoNa manutenção, o Ma-

ção venceu o Ouriquen-se e prossegue tranqui-lo, já a dez pontos dos lu-gares de despromoção. Pita e Pelé (está com o pé quente) marcaram para os maçaenses e Bonifá-cio ainda reduziu para o Ouriquense. De regis-tar ainda o fim da época de Vieira, que fracturou uma perna neste jogo.

A manutenção tam-bém está bem ao alcance do Fazendense, que ain-da assim deixou fugir a

vitória e uma vantagem de dois golos na recepção ao Alferrarede, que as-sim conseguiu mais um ponto.

O Pego venceu o U. Al-meirim e subiu uma po-sição. Uma vitória im-portantíssima da turma de Fernando Costa con-tra adversário directo na manutenção.

Amanhã o Mação rece-be o Pego. Apesar de os três pontos serem relati-vamente mais importan-tes para o Pego, é certo que o Mação quer garan-tir a manutenção o mais depressa possível.

Também combativo será de certeza o Fa-zendense-Ouriquense. Apesar de condenado, o Alferrarede já fez mais pontos na fase final do que o seu adversário de amanhã: o U. Almeirim.

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30 O Ribatejo1 | Abril | 2010

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FUTEBOL | DESPORTO

Samora e Ouriense melhoram

Monsanto volta a perder em casa

Divisão Secundária

2ª Divisão Nacional

A Ferroviários-Ouriense: A turma de Ourém foi superior no Entroncamento

Élio

Bat

ista

Fátima regular a meio da tabela

Liga de Honra

Classificação

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1. Samora Correia 2 1 1 0 3-1 42. Ouriense 2 1 1 0 2-1 43. Moçarriense 2 1 0 1 4-3 34. Benavente 2 1 0 1 3-4 35. Ferroviários 2 0 1 1 0-1 16. Mindense 2 0 1 1 0-2 1

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - APURAMENTO DO CAMPEÃOZ2ª jornada Moçarriense 2 Mindense 0

Samora 2 Benavente 0

Ferroviários 0 Ouriense 1

3ª jornada (2 Abril) Moçarriense Samora

Benavente Ferroviários

Mindense Ouriense

DISTRITAL - DIVISÃO SECUNDÁRIA - TORNEIO DE ENCERRAMENTOZClassificação

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Série A1. U. Chamusca 2 1 1 0 5-3 42. Ferreira Zêzere 2 1 0 1 2-3 33. Caxarias 2 0 2 0 4-4 24. Goleganense 2 0 1 1 2-3 1

Série B1. Salvaterrense 2 2 0 0 5-1 62. Emp. Comércio 2 1 1 0 3-2 43. Pontével 2 0 1 1 3-6 14. Porto Alto 2 0 0 2 0-2 0

Série A2ª jornadaU .Chamusca 2 Caxarias 2

Ferreira do Zêzere 1 Goleganense 0

3ª jornada (11 de Abril)Ferreira do Zêzere Caxarias

U .Chamusca Goleganense

Série B2ª jornadaSalvaterrense 4 Pontével 1

Emp. Comércio 1 Porto Alto 0

3ª jornada (11 de Abril)Emp. Comércio Salvaterrense

Pontével Porto Alto

Desta vez a vitória ficou em Samora Correia, ao contrário dos outros dois dérbis realizados com o Benavente na presente época. Bruno Pernes e Pi-menta marcaram para os axadrezados, que à 2.ª jor-nada assumem a liderança do grupo de apuramento de campeão e subida.

O Ouriense também teve uma jornada muito meritória, conseguindo os três pontos no Entron-camento. Para o Ferroviá-rios, a boa exibição da se-mana passada em Minde

não se repetiu, pois pela frente esteve um Ouriense muito competitivo.

O Moçarriense voltou ao seu melhor nível, vencen-do sem margem para dúvi-das o Mindense, que, por sua vez, escorregou para a cauda da tabela. Ama-nhã, Sexta-feira Santa, um grande desafio em Moçar-ria entre duas das melho-res equipas e candidatas à subida: Moçarriense e Samora.O Benavente quer voltar ao lote dos favoritos, mas para isso tem de ven-cer em casa o Ferroviáros,

que se perde, fica em maus lençóis. Por fim, um dos lí-deres, o Ouriense, joga em Minde, onde perdeu na úl-tima vez que lá foi, na pri-meira fase.

Torneio de Encerramento

Realizou-se também a 2.ª jornada do Torneio de Encerramento. Na série A, ao contrário do que fez na primeira fase, o U. Cha-musca ainda não perdeu e, depois do empate com o Caxarias, situa-se na 1.ª posição. O Ferreira do

Zêzere venceu em casa o Goleganense pela margem mínima. O Salvaterrense goleou o Pontével mais uma vez e é o indubitável líder da série B, enquanto o Empregados do Comér-cio venceu o Porto Alto no Estádio Raul José das Ne-ves em Alpiarça, através de um golo solitário surgi-do de penálti. Ao contrá-rio das restantes compe-tições distritais, o Torneio de Encerramento tem um intervalo de Páscoa. A 3.ª jornada realiza-se no dia 11 de Abril.

A regularidade tem sido uma constante no Fátima desta época. A cinco jogos do fim, desta vez foi empa-tar a duas bolas na Covilhã, um resultado positivo se tivermos em conta que os aflitos são sempre mais di-fíceis de ultrapassar.

O Fátima foi o senhor da primeira parte enquanto o Sporting da Covilhã domi-nou na segunda. Os ribate-janos estiveram na diantei-ra do marcador por duas ve-zes, mas houve sempre uma resposta dos serranos a em-

patar o jogo.O Fátima alinhou desfal-

cado dos seus laterais habi-tuais, Pedro Correia e Hé-lio Neto, jogando nos seus lugares Duarte Machado e Branquinho, habituais se-gundas opções de Rui Vi-tória. De fora continuam igualmente os avançados Moreira e Nuno Sousa, de-vido a lesão, e o defesa Sa-muel, por opção.

O próximo jogo é já sá-bado de manhã, às 11h30 da manhã, com direito a trans-missão televisiva.

O Atlético Clube de Per-nes organiza a 2 e 3 de Abril a sexta edição do Troféu Comendador, uma pro-va dedicada ao futebol de formação e que este ano prevê a presença de mais de 300 jogadores de vá-rios pontos do distrito. O torneio começa esta sexta-feira, dia 2 com jogos entre 10 equipas de sub-8, e com jogos entre 4 equipas de sub-10, de 4 equipas de sub-11 e mais 4 equipas de sub-13.

No dia 3, realizam-se as finais dos jogos de sub-13 e

ainda os jogos entre 2 equi-pas de sub-15 e de 2 equi-pas de sub-17. Neste torneio vão estar presentes 26 equi-pas de Almeirim, Alpiarça, Abrantes, Cartaxo, Rio Maior, Entroncamento, San-tarém, Riachos (Torres No-vas) e Golegã. A prova conta com o apoio da Santa Casa da Misericórdia Pernes / Fundação Comendador José Gonçalves Pereira e vá-rios patrocinadores e é um dos pontos altos do calen-dários desportivo nos esca-lões de formação no distrito.

Mais de 300 atletas no Torneio de Pernes

Futebol de Formação

Depois de três jorna-das muito positivas (des-de a chicotada psicológi-ca), conseguindo mesmo vitórias nas duas últimas, o Monsanto voltou às der-rotas à 25.ª jornada. No jogo desta semana porém, o colectivo orientado por Rui Gorriz esteve ao mes-mo nível das últimas exibi-ções, tirando alguns erros infantis no sector defen-sivo, ocorridos nomeada-mente depois de Filipe ter saído lesionado à meia hora de jogo e sido subs-

tituído por Bá, o gigante.É também justo dizer

que o Arouca apresentou um futebol altamente qua-lificado, com claras aspira-ções à subida.

A cinco jornadas do fim, muito está ainda em jogo, inclusivamente desafios com adversários directos na luta pela manutenção, como é o caso do de sába-do, com o Operário. A equi-pa açoriana representa um difícil obstáculo tem em conta que também tem a corda no pescoço.

O Ribatejo1 | Abril | 2010

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DESPORTO | MODALIDADES

Marques e Arraiolosna Taça da Europa

Triatlo

Os jovens Duarte Mar-ques e Miguel Arraiolos são os dois triatletas do “Águias” de Alpiarça inte-grados na selecção nacio-nal de triatlo que vai par-ticipar na Taça da Europa, em Quarteira, no próximo dia 11 de Abril, e na Taça do Mundo no México, uma se-mana depois, dia 18.

O grande objectivo dos atletas ribatejanos é ficar

no Top20, classificação que confere pontos para o ranking mundial.

As taças do mundo, li-mitadas a um máximo de 60 participantes, são as provas de angariação de pontos para a qualifica-ção para os Jogos Olímpi-cos. A entrada é aceite em função das inscrições e do posicionamento dos atletas no ranking mundial.

Resultados da 12ª jornada do Inatel

Taça Albino Maria

Grupo A: Sentieiras 3 – Alvega 1, Amoreira 0 – Rio de Moinhos 3, e Envendos 1 – Arreciadas 2. Folgou o Seiça. Comanda o Sentiei-ras, com 25 pontos.

Grupo B: Batalha 0 – Al-moster 5, Juve S. Domingos 5 – Vilanovense 2, e Arrou-quelas 4 – Alvitejo 2. Fol-gou a Azambujeira. Co-mandam Azambujeira e Almoster, com 30 pontos.

Grupo C: Vale da Pinta 3 – Parreira 2, Raposa 0 – Valada 1, e Paço dos Negros 2 – Benfica do Ribatejo 0. Folgou o Vale Paraíso. Co-manda o Paço dos Negros, com 26 pontos.

Grupo D: Santanense 2 – Santa Justa 2, Lavre 3 – Ca-rapuções 0, e Erra 4 – Azer-vadinha 1. Folgou o Rebo-cho. Comandam Rebocho e Erra, com 22 pontos.

Flávio Santos trazmedalha de bronze

Flávio Santos trouxe a medalha de bronze do campeonato do mundo PRO-AM de Muay Thai na Tailândia, onde se es-treou da melhor maneira. O scalabitanoe efectuou uma extraordinária pres-tação frente ao fortíssi-mo atleta brasileiro Bru-no Miranda, vencendo aos pontos por uns expressi-vos 25-13, num combate que foi considerado o me-lhor dos 42 que se dispu-taram nesse dia, e carim-bou o passaporte para as meias-finais.

Neste combate, impró-prio para cardíacos, Flávio Santos perdeu pela dife-rença mínima de um pon-to, mas deixou muito boas impressões na Tailândia, tendo inclusive recebido convites para combater neste país, na França e na Palestina.

Os outros dois atletas da escola de Muay Thai de Santarém que participa-ram nesta aventura tam-bém registaram uma par-ticipação bastante positi-va. José Carlos Ferreira, na sua primeira participação

em competições interna-cionais, ficou no 8º lugar na categoria de 75 quilos. Chegou aos quartos de fi-nal ao bater um opositor sul-africano, e foi elimi-nado frente a um francês quando se viu obrigado a abandonar o combate, que estava a vencer aos pon-tos por 4-2. Na categoria de + 85 quilos, Pedro espí-rito venceu um atleta da Palestina pela margem de dois pontos, e perdeu no segundo combate frente a um vietnamita, pela mar-gem de 10-5.

Campeonato do mundo de Muay Thai, na Tailândia

SÉRGIO MARQUES NO PÓDIO EM PORTO SANTO

Sérgio Marques, do CD “Os Águias” de Alpiarça, conquistou a medalha de prata no II Triatlo Longo do Porto Santo, a primei-ra etapa do campeonato nacional desta variante da modalidade. O vence-dor foi Lino Barruncho, do Clube Olímpico de Oeiras, numa prova que reuniu cerca de 150 atle-tas, disputada nas distân-cias de 1900 metros de natação, 90 quilómetros de ciclismo e 21 quilóme-tros de corrida.

HIDROCOMBAT JUNTA 60 PRATICANTES

Mais de 60 pessoas en-traram na piscina cober-ta do complexo da Quinta das Pratas para participa-rem numa aula de hidro-combat, orientada pela professora Maria João, no dia 26 de Março. A inicia-tiva partiu da escola mu-nicipal de natação, que quis com esta aula pro-porcionar um maior con-vívio entre os munícipes e dar a conhecer outras modalidades possíveis de praticar nas piscinas.

São Vicente ganha título e vai jogar com SportingFutsal - Final Distrital de Júniores

A equipa de juniores masculinos do Clube de Andebol São Vicentense sagrou-se no domingo, 28 de Março, campeã distrital de futsal da Associação de Futebol de Santarém. Um feito para esta jovem equi-pa que assim se apurou para a taça nacional onde vai defrontar equipas das associações do Algarve, Évora, Setúbal e Lisboa.

A prova começa a 10

de Abril e logo contra o Sporting Clube de Portu-gal. “É o realizar de um sonho para alguns atle-tas. O Sporting é a equipa mais forte da nossa série mas vamos encarar o jogo como todos os outros: para ganhar”, referiu ao nosso jornal o treinador da equi-pa Bruno Fuzeiro.

Na final distrital, de-pois do empate a dois go-los na partida realizada

em Abrantes, “Os Patos” foram os primeiros a mar-car, chegando ao interva-lo a vencer por 1-0. Mas a equipa de São Vicente do Paúl (Santarém) teve um início de segunda parte de bom nível e cedo chegou ao empate, conseguindo depois fazer mais dois go-los, o último dos quais na sequência de um livre de 10 metros, estabelecendo o resultado final em 3-1.

O Ribatejo1 | Abril | 2010

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MODALIDADES | DESPORTO

Torneio reúne 50 veteranosClube de Ténis de Santarém

O torneio de veteranos “Festas da Cidade 2010”, dis-putado no passado fim-de-semana nos courts do Clube de Ténis de Santarém, reu-niu um total de 50 atletas, que disputaram esta prova de nível B com grande “fair-play” e desportivismo. No escalão +35 anos, em que o número de tenistas inscri-tos obrigou à realização de jogos de qualificação para o quadro principal, o vencedor

José Fonseca, que derrotou José Rodrigues no jogo de-cisivo. No escalão +45 anos, o troféu foi entregue Jorge Varela, que conseguiu ba-ter José Batanete na final. Joaquim Alho foi o vence-dor no escalão +55 anos, de-pois de ter vencido Guilher-me Lopes no jogo derradei-ro. Marco Duarte foi o juiz árbitro deste torneio, em que as finais foram disputadas com árbitro de cadeira.

“Patos” vencem pela margem mínima

Futsal - apuramento campeão distrital

Os “Patos” venceram o CAD Coruche por 2-1 no pri-meiro jogo do apuramento de campeão do campeona-to distrital de futsal e res-pectivo acesso à 3ª divisão nacional. A jogar no seu ter-reno, a equipa do Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes, não foi além de uma vitória pela margem mínima graças à boa organização defensiva dos coruchenses, que con-seguiram deixar tudo em

aberto para o segundo em-bate entre as duas equipas, as vencedoras das sérias A e B da fase regular do cam-peonato. Os golos dos Patos foram marcados por João Salgueiro e David Apura, ao passo que o golo do CAD Coruche foi assinado por Everton Behenck. O con-fronto decisivo está marca-do para sábado, 2 de Abril, no pavilhão municipal de Coruche, às 17 horas.

“Tigres” à beira degarantir a subida

Hóquei em Patins

O Hóquei Clube “Os Ti-gres” recebeu e venceu o HC Lourinhã por 6-4 no sábado, 27 de Março, e está apenas a uma vitória de as-segurar matematicamen-te a subida à 2ª divisão na-cional de hóquei em patins. A equipa almeirinense só não fez ainda a festa da su-bida porque o UF Entron-camento também saiu vito-rioso desta jornada, tendo ido vencer a Vialonga por 6-4. Mas os “Tigres”, que somam agora 5 pontos, as-sumiram provisoriamente o primeiro lugar da tabe-la classificativa, com mais dois pontos e um jogo que o HC Mealhada.

Quanto ao jogo do pavi-lhão Alfredo Bento Calado, os “Tigres” entraram mui-to bem na partida, a pres-sionar o adversário e a ten-

tar resolver cedo o jogo. Ao intervalo, os almeirinenses venciam já por 3-0 com go-los de Ivo Saldanha, João Silva e João Patrício. Na segunda parte, Rui Cova aumentou a diferença para 4-0, mas uma boa recupe-ração dos forasteiros colo-cou o marcador em 4-3. O ritmo de jogo baixou e os “Tigres” foram obrigados a concentrar-se novamen-te para assumir o controlo da partida.

Leandro Santos e Ivo Sal-danha assinaram os ou-tros dois golos da equipa da casa. Na próxima jorna-da, que se realiza na sex-ta-feira, 2 de Abril, os “Ti-gres” têm uma complica-da deslocação ao concelho de Tomar, onde defrontam o actual 5º classificado, o Santa Cita.

Mais de 500 atletas esperados durante europeu de karate

Em números redondos, são esperados cerca de 550 atletas para disputar o 3º Campeonato Euro-peu de Karate WUKF em seniores e veteranos, que vai decorrer no pavilhão municipal de Santarém entre os dias 7 e 11 de Abril. Segundo dados fornecidos pela organização na confe-rência de imprensa de lan-çamento do campeonato, realizada na sexta-feira na Casa do Brasil, há já cerca de 470 karatecas com pre-sença confirmada, vindos de 22 países europeus. A estes, juntam-se ainda os

respectivos treinadores, preparadores, membros da comitiva e entre 50 a 70 árbitros e oficiais de mesa, num evento que já esgotou por completo a capacidade hoteleira da região.

“É com orgulho que con-seguimos trazer para a ci-dade o maior evento de ka-rate a nível da Europa”, fri-sou Carlos Dias, presidente da Associação Distrital de Santarém – Amicale Kara-te (ADS-AK), que organiza este campeonato em par-ceira com a World Union of Karate-do Federations (WUKF) e com a Scalabis-

port. Frisando que vai ser um acontecimento muito importante não só em ter-mos desportivos, Carlos Dias lembrou que este 3º WUKF European Karate tem vindo a ser preparado desde Setembro de 2008, data em que foi apresen-tada a candidatura portu-guesa, durante o mundial de infantis, juvenis e cade-tes, que decorreu em Itália. Em termos competitivos, o europeu arranca a sério no dia 9 de Abril, reserva-do para o campeonato de veteranos.

Nos dias 10 e 11 realiza-se

a competição de seniores, com a presença de alguns dos melhores karatecas da actualidade. Destaque ainda para a realização do congresso da WUKF, que decorre no dia 8 de Abril e para os seminários e es-tágios técnicos com dois ex-campeões europeus de karate, Jean Fischer e Christophe Pinna, nos dias 7 e 8 de Abril. O europeu vai ocupar toda a área do gimnodesportivo, com a nave nova reservada para a competição e a nave an-tigo como espaço de treino e aquecimento.

Em Santarém, de 7 a 11 de Abril

A Os 2 finalistas do escalão + 35

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Recital de Piano no SardoalSardoal recebe um recital de piano, a quatro mãos pelo “DueAna”, dia 3 de Abril, às 17h00, no Centro Cultural Gil Vicente, uma iniciativa inserida nas celebrações da semana Santa e Páscoa 2010.

roteiro cinemas ∑SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220Castello Lopes 1Lembra-te de MimRomance (M12) Tyler é um jo-vem rebelde de Nova Iorque que tem uma relação tensa com o pai desde que uma tragédia separou a família. Tyler não acredita que al-guém possa compreender o que ele passou, até ao dia em

que conhece Ally. Sessões às 13h20, 16h00, 18h40, 21h20 e 00h00.

Castello Lopes 2Alice no País das Maravi-lhasAventura (M06) Uma história que faz parte do imaginário de toda a criança Sessões às 13h50 16h30 e 19h10

Amar é complicado

Comédia (M12) Devem Jane e Jake prosseguir com as suas vidas ou é o amor de facto mais belo numa segunda oportunidade? Certo, certo é que Amar…É Complicado! Sessões às 22h00 e 00h30

Castello Lopes 3Homens que matam ca-bras só com o olharComédia (M12) O repórter Bob Wilton anda à procura do

seu próximo “furo” quando conhece Lyn Cassady, uma sombria fi gura que afi rma fazer parte de uma unidade experimental do Exército Americano.Sessões às 21h50 e 00h15

Como treinares o teu dragãoAnimação (M6) Do mesmo estúdio que criou “Shrek”, “Madagáscar” e “O Panda do

Kung Fu” esta divertida aven-tura que tem lugar no len-dário mundo de Vikings cor-pulentos e dragões ferozes, baseada no livro de Cressida Cowell. Sessões às 13h00, 15h10, 17h20 e 19h30.

Castello Lopes 4Fora de ControloRomance (M12) Tyler é um jo-vem rebelde de Nova Iorque que tem uma relação tensa

com o pai desde que uma tra-gédia separou a família. Ty-ler não acredita que alguém possa compreender o que ele passou, até ao dia em que co-nhece Ally. Sessões às 13h10 15h50, 18h40,21h20 e 00h20 Castello Lopes 5PreciousDrama (M12) Baseado na his-tória de Clareece “Precious” Jones, uma adolescente obe-

Mercado Negro, Oquestrada e GNR são os grandes nomes da música portuguesa que actuarão nas Festas do Concelho de Constân-cia 2010, nos dias 3, 4 e 5 de Abril. Paralelamente à animação, Constân-cia proporciona o gran-de prémio da Páscoa de Constância, a descida dos 3 Castelos, um passeio de cicloturismo, a mostra nacio-nal de artesanato, a mostra de doces sabores, as tasquinhas típicas e um espectáculo de fogo de artificio, sem esquecer as ruas floridas e a bênção das embarcações com a presença do secretário de Estado da Cultura.

culturas

“Juntos por África” no Teatro Sá da Bandeira

GNR nas Festas de Constância

Dia 2 de Abril, às 21h30, no Sá da bandeira, Leonor Militão, Luís Vinagre, Margarida Seabra, Frederico Andrade, Paula Souto, Marta Barros, Daniela Quaresma e ainda os Tr3moços, unem-se num concerto “Juntos por Áfri-ca”. A Equipa d’África é uma ONGD composta por jovens voluntários, que realiza projectos de apoio ao desenvolvimento de comunidades em Mo-çambique e em Portugal e têm como objectivo angariar fundos. Este con-certo conta com a presença de jovens cantores da cidade.

Alpiarça faz 96 anosAlpiarça assinala o seu 96º aniversário, dia 02 de Abril, a partir das 09h00. O certame começa com um desfile da banda filarmónica da SFA pelas ruas do concelho, segue-se um almoço convívio e mais tarde tem lugar o 1ºtorneio de futebol sub10 pelo pé dos “Águias”. Às 15h00 assinala-se o dia internacional do livro infantil e às 21h30 sai para as ruas a procissão do Senhor Morto, uma organização da Igreja de Santo Eustáquio de Alpiarça.

Polyton Transistor chega ao Teatro Sá da Bandeira, em Santa-rém, dia 09 e 10 de Abril, às 21h30, para apresentar “Estradas” um álbum de música, uma viagem com histórias.

A banda surgiu depois de há cerca de um ano, ter sido pro-posto a três grupos musicais de Santarém: Nó, Pal e Stone Free, que fizessem um espectáculo conjunto. Uma noite que ficou para a história destes três grupos como momentos para repetir e reinventar.

Assim foi e agora o 3ton evolui para Polyton e chega até nós com o espectáculo “Estradas” repleto

de novos arranjos numa verda-deira aventura colectiva, já que os arranjos de cada participante são recriados por e para todos.

Hoje “Polyton” já não quer di-zer 3 grupos, mas sim, Alexan-dre Caipíra, Diogo Cocharro, Rui Galveias, Telmo Marques, Luís Martins, Paulo Miranda, Tiago da Neta, Fernando Piedade, Carlos Queiroz, Pedro Salvador e Ricardo Silva, um único grupo que partilha não só o gosto pela música e a terra natal, mas tam-bém histórias de vida.

Para ver e ouvir, dia 09 e 10 de Abril, às 21h30, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém.

“Polyton Transistor” apresenta novo albúm no Teatro Sá da Bandeira

destaques

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Câmara Lenta - Antevisão por Francisco Maia

“Em Coruche sê um Romano”De 5 a 9 de Abril, Coruche promove um atelier dedicado aos mais novos sob o tema “Em Coruche sê um romano”. Uma forma divertida de passar as férias da Páscoa no museu municipal, num apelo à cultura e à diversão.

roteiro cinemas ∑sa, iletrada mãe solteira e grávida, que vive em Harlem, é vítima de constantes abu-sos físicos e psicológicos por parte da sua mãeSessões às 13h30 16h10, 18h50,21h30 e 00h10 Castello Lopes 6O livro de EliAcção (M16) Cidades vazias, estradas cortadas, tudo à volta são marcas de uma destruição catastrófi ca. Sem

civilização e leis, as estradas pertencem a gangs de assas-sinos que matam em troca de sapatos, água, ou simples-mente por prazer. Sessões às 13h40 16h20, 1h00,21h40 e 00h20

TORRES NOVASTorreShoppingShutter IslandTerror (M12)- Sessões às 21h20 e 00h10

Como treinares o teu dragãoAventura (M6)- Sessões às 12h50, 15h00, 17h10, 19h20Dia dos namoradosComédia (M12)- Sessões às 13h10, 15h40, 18h20, 21h30 e 00h00O livro de EliAcção (M16)- Sessões às 13h00, 15h50, 18h30, 21h10 e 00h00

Teatro VirgíniaO Laço BrancoDrama (M16) Uma aldeia protestante da Alemanha do Norte. 1913/1914. Vésperas da Primeira Guerra Mundial. Sessão dia 07 de Abril, às 21h30.

CARTAXOCentro CulturalO sitio das coisas selva-gens

Acção(M12) Sessão dia 01 de Abril, às 21h30, no CCCarta-xo.$9.99Animação(M12) Sessão dia 07 de Abril, às 21h30

BENAVENTECine-TeatroNas nuvensDrama(M12) Dia 02 de Abril às 21h30.

Percy Jackson e os La-drões do Olimpo Aventura (M06) Dia 02 às 21h30.

Dia dos namorados-Comédia (M12) Dia 03 às 21h30.

SANTARÉMCineClube de santarémAinda há pastores?Documentário (M6) Dia 07 de Abril às 21h30.

exposições

CULTURAS

AlmeirimExposiçãoA Galeria Municipal de Al-meirim apresenta “Defor-mações”, uma exposição organizada pelos alunos da Escola Secundária de Almei-rim. Patente até 24 de Abril com entradas livres.SantarémDesenhoExposição de desenho de Bruno Filipe Cardoso. A re-alidade do surreal, realidade essa, espontânea do sub-consciente, na procura da verifi cação do eu conscien-te e espiritual.A verifi cação da imperfeição do mundo em desenho para ver até 04 de Abril na Casa do Brasil.ConstânciaFotografi aRetratos da Festa, Uma ex-posição de fotografi a com a compilação de fotografi as premiadas em edições an-teriores do concurso subor-dinado ao tema “Retratos da Festa” uma iniciativa in-tegrada na Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem / Festas do Concelho. Para ver até 25 de Abril, no posto de turismo.Torres NovasVasco GranjaExposição de homena-gem ao homem que mais e melhor divulgou a banda desenhada e a animação em Portugal: Vasco Granja. Conhecido pelo pai da Pan-tera cor-de-rosa, é uma per-sonalidade que faz parte do imaginário infantil e juvenil de várias gerações de por-tugueses. Até 10 de Abril no átrio da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes

Destaque

Os 10 mandamentos de Mad Max Imaginem o afamado

“Mad Max”… agora tro-quem o seu carro veloz por uma bíblia e por fim adi-cionem-lhe uma pitada de Rambo… deixem refogar em lume brando e voilá! Um profeta de deus treinado por Bruce Lee que, em contras-te com os feitos de outros

profetas, nem uma peque-na poça conseguiria abrir a meio. Esta versão afro-ame-ricana de um “Mad Max” religioso, intitulada “O Li-vro de Eli” e realizada pe-los irmãos Hugues, que co-nhecidos ou não, por filmes como “From Hell” e “Dead Presidents”, simplesmente

é um filme que, não fosse a presença do actor Denzel Washington como prota-gonista, iria directamente e com toda a fé para forma-to DVD. Este western pós-apocalíptico é então como o tema indica, mais um grão de areia no deserto da me-diocridade.

Gomo chega ao Cine Te-atro Paraíso, em Tomar, dia 03 de Abril, às 22h00 onde apresentará o seu segundo disco “Nosy”, depois de ter aberto o concerto dos Alphaville, no Campo Pequeno.Já no ano passado o músi-co português tinha aberto dois espectáculos de ar-tistas internacionais: De-peche Mode e Katy Per-

ry. Um percurso musical ascendente que começou em 1991 com a banda lis-boeta Fragmentos e des-de ai nunca mais parou, sendo que em 2009 apre-sentou este mesmo ál-bum “Nosy” no cinema São Jorge, em Lisboa para quase 800 pessoas.Para ver e ouvir dia 03 de Abril, às 22h00, em To-mar.

vai acontecer...

Gomo apresenta álbum “Nosy” em Tomar

“A Casa de Bernarda Alba” junta seniores do Cartaxo

Maria João Luís apresenta, dia 03 de Abril, às 21h30, no Centro Cultural do Cartaxo, “A Casa de Bernarda Alba” – uma peça de teatro que recupera o ultimo texto encenado de Federico García Lorca, repleto de tirania, sob o tema da re-volta do amor e da liberdade e que nos mostra que afinal os tempos de hoje não são tão livres e evoluídos como se era de esperar.

Bernarda Alba é uma matriarca que, após a morte do segundo marido, de-cide enclausurar as suas filhas adultas entre quatro paredes. Impossibilitadas de seguirem os seus desejos e vontades, as cinco mulheres pouco podem fazer contra a tirania da mãe e a opressão de uma sociedade que hoje se consideraria ultrapassada.

Durante esta peça, a encenadora Maria João Luís junta actrizes profissionais com amadoras e figurantes locais com idades compreendidas entre os 40 e os 80 anos, procurando assim dinamizar e envolver o público.

“A Casa de Bernarda Alba” sobe ao palco dia 03 de Abril, às 21h30.

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A Direcção Geral do livro e das bibliotecas lança em conjunto com Alcanena o passatempo “E se eu fosse um bicho”. Uma iniciativa que assinala o dia Internacional do Livro infantil, dia 2 de Abril, na Biblioteca Municipal Dr. Carlos Nunes Ferreira, em Alcanena.

Dia do livro infantil em Alcanena

CULTURAS

O império dos vírus: assassinos silenciososCanal OdisseiaSegunda-feira, 05 de Abril, 19h00Uma série documental de dois episódios onde descobrirá um dos agentes que têm causado mais morte e destruição ao longo da história: os vírus. Segundo os especia-listas, no século XX morreram mais pes-soas devido a infecções virais do que em todas as guerras ocorridas durante este período de tempo. A rápida propagação do vírus do SARS em 2003 ou a infecção intencional por vírus da varíola entre a audiência de um Congresso Internacio-nal em Berlim, serão dois dos casos a analisar.

Três CamaradasRTP2Sexta-feira,2 de Abril,23h45Ruslan, Ramzan e Islam são amigos de adolescência e vivem em Grozny, capital da Chechénia. Passeiam pela cidade de carro sem destino, conhecem raparigas em concertos e cada um gosta da sua música. Quando o império cai, Ruslan e Ramzan tornam-se “cameramen” de tele-visão e Islam, médico. Quando a guerra começa qualquer deles torna-se testemu-nha do Inferno... Um documentário que ganhou o Prémio RTP2 Investigação.

televisão

As novas relações estão favorecidas, embora possam trazer alguma insegurança inicial. Seja mais receptivo a convites, pois tudo indica que poderá iniciar uma fase sentimental mais posi-tiva. Há uma clara tendência para melhorias em termos profi ssionais.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoEvite comportamentos demasiado optimistas e confi antes: as relações devem ser permanente-mente construídas. Não há lugar para insegu-ranças e insatisfação. No plano material, está inspirado, o que dará azo a novos projectos ou propostas.

Domine as emoções, seja muito racional para evitar exageros comportamentais; seja honesto e transparente nos sentimentos, pois o momento que atravessa é de alguma fragilidade. Na pro-fi ssão, os acontecimentos tendem a centrar-se em si.

A vida sentimental parece bastante agitada: evite reacções ditadas pela paixão e não se meta em aventuras. É natural que a dado passo se sinta confuso ou perturbado. Procure manter uma postura equilibrada, não exteriorizando emo-ções ou mesmo surpresas.

Revela grande maturidade no campo sentimen-tal. É aconselhável pensar mais em si e deixar de fazer sacrifícios ou cedências em prol de uma relação. Arranque com a máxima força e dê o melhor de si face a novas responsabilidades ou tarefas profi ssionais.

Conduza a sua vida sentimental de forma mais racional, combatendo a predisposição para aven-turas, pois a estabilidade, o diálogo e a capaci-dade de cedência não são o seu forte. Desafi os e chamamentos múltiplos podem perturbar a escolha de prioridades.

Faça uma auto-análise e veja se pode esforçar-se um pouco mais pela harmonia dos relaciona-mentos. Deve moderar essa inclinação para o sonho. Obterá boas perspectivas económicas e profi ssionais, mas não se perca em questões ape-nas supérfl uas.

São notórios os factores de renovação, sobretudo se sair de relações ou situações pesadas. Seja me-nos comodista e tome algumas iniciativas, mas faça-o por opção e não por qualquer outro sen-timento menor. A tendência da semana é para o êxito.

Poderá assistir a um ressurgimento de sentimen-tos superando focos de instabilidade ou confu-são; pairam no ar promessas entusiasmantes. Em termos materiais, os contactos e actividades tendem a dar melhores resultados ou a exceder expectativas.

Está cheio de energia, capaz de reforçar relacio-namentos. Dúvidas iniciais quanto à defi nição de sentimentos serão clarifi cadas com o correr do tempo. Poucos se atreverão a fazer-lhe sombra: o essencial é que trace um rumo e não se afaste muito dele.

A sua vida atravessa uma fase de mutabilidade de sinal positivo. Sentirá maior receptividade e reciprocidade nas suas ideias e sentimentos: boa capacidade de relacionamento, embora corra ris-cos. Poderá analisar em detalhe novos projectos profi ssionais.

Deve correr riscos no plano afectivo, lutando pelos seus sentimentos e dando mais colorido à vida, rejeitando posturas comodistas ou confor-mistas. Não deixe que o comando dos aconteci-mentos caia em mãos alheias. Deve manter-se atenta.

joker8 . 4 9 4 . 2 8 7

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |1 7 10 17 29 35 26

totoloto| | | | | |4 18 19 25 37 42 1

| | | | | |8 16 18 37 43 2 6

Concurso nº 12/2010

totobola2 1 2 1 1 2 x 2 1 2 1 2 1 Super 14. Benfica - Braga 1-0

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

LIVROAuschwitz: Os Nazis e a Solu-

ção Final Laurence Rees

PVP:13,50€Laurence Rees relata a história da mais te-nebrosa instituição nazi. Ao longo destas páginas, descobrimos como Auschwitz, um campo de concentração para prisio-neiros políticos polacos, se transformou no cenário de uma das maiores matanças da história, onde cerca de um milhão de judeus foi assassinado.

CD Façam o Favor de Ser Felizes!

Raul SolnadoPVP:15,99€

“Façam o Favor de Ser Felizes!” é um livro com 3CD com as melhores gravações de Raul Solnado. Com selecção e coordena-ção de David Ferreira, reúne em 3CD os monólogos, personagens do Zip Zip, diá-logos no Teatro e na Revista e canções. O texto de apresentação é de Leonor Xavier, biógrafa que acompanhou Raul Solnado até ao fi nal da sua vida.

DVDBarack Obama - O Caminho

para a MudançaBarack ObamaPVP: 19,99€

Milhões viram a história a desenrolar-se na sua frente quando Barack Obama su-biu ao pódio na noite das eleições. Mas poucos foram os que testemunharam os seus momentos desprevenidos nas horas e dias que precederam a saudação à nação … até hoje.

JOGOLego Indiana Jones 2: The Ad-

venture Continues WiiPVP: 59,99€

The Adventure Continues reúne a cons-trução divertida e criativa das peças LEGO com a acção engenhosa, ousada e imparável de um dos mais adorados he-róis de aventura. Com uma excepcional e irónica abordagem a todos os fi lmes In-diana Jones - incluindo pela primeira vez o Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

escaparate

36 8 9

1 9 6 38 7 4 2 1 9

2 6 9 57 9 1 8 5 26 1 8 5

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HORIZONTAIS: 1 - Está cheia de formigas. 2 - O maior é Pacífi co. Princípio de atenuante. 3 - O Inverno começa com um. 4 - Região au-tónoma italiana. 5 - Foi em busca do Velo de Ouro. 6 - Ninfas aquáticas. Onde aca bava um importante rali can celado por falta de seguran ça. 7 - Idolatrada. Pode ser se ca. 8 - Extremos de portal. 9 - Habituado. 10 - Usam a voz. Pão doce. 11 - Gorduroso. Co meu uma maçã que lhe fi cou atravessada na garganta.

VERTICAIS: 1 - A sua capital é Florença. Não se faz sem ferro. 2 - Não traz nada de novo. É um dos canais SIC. 3 - Marca o tempo. Cone sem cabeça. 4 - Objecção. Diálogo entre marido e mulher. 5 - Em alto grau. Meias tostas. 6 - Estóico no centro. Desa gua no Porto. 7 - Os anuros não a têm. É a cara do doente. 8 - Dostoievski escre veu. A campa mais simples. 9 - Cidade japonesa. 10 - Vogal repetida. Recipiente para medicamentos injectáveis. 11 - Gé nero ao qual pertence a revista. Lago dos Pirenéus.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!Soluções

HORIZONTAIS: 1 - termiteira. 2 - oceano; at. 3 - soistício. 4 - Aosta. 5 - argonauta. 6 - naias; Dacar. 7 - adorada; ama. 8 - pl. 9 - acostumado. 10 - cantoras; ló. 11 - oleoso. Adão.

VERTICAIS: 1 - Toscana; aço. 2 - eco; Radical. 3 - relógio; one. 4 - mas; oaristo. 5 - intensa; tos. 6 - tói; Douro. 7 - cauda; ma. 8 – Idiota; rasa. 9 - Osaca. 10 - aa; am pola. 11 - teatral; Oô.

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Workshop Destaque

Mação comemora Dia Mundial do AutorA Biblioteca de Mação comemora o Dia Internacional do Livro Infantil e o Dia Mundial do Livro e do Autor a 2 e 23 de Abril, respectivamente. Terá lugar um atelier de escrita criativa e a hora do conto, uma iniciativa a contar com os pais, na biblioteca de Mação.

CULTURAS

O próximo trimestre de programa-ção do Teatro Virgínia, em Torres Novas, promete bilhetes a custos mais baixos, fruto das várias can-didaturas a fundos comunitários às quais o teatro se candidatou em conjunto com outros teatros do país. Neste momento, o Virgínia está em quatro redes de programação para teatros: a rede de programação de teatro contemporâneo, em parce-ria com o teatro de Vila Real, de Bragança e de Estarreja; a rede “5 Sentidos”, em parceria com Vila Flor, Guarda, Viriato (Viseu) e Tea-tro Maria Matos; a rede “Imaginar o Centro” com os teatros Gil Vicente (Coimbra), Teatro Aveirense e Tor-res Vedras; e ainda a rede Recentrar com os mesmos parceiros da rede anterior mais o teatro de Leiria.Em destaque no próximo trimestre vão estar também várias produções locais: o espectáculo “Belavista” (23 de Abril), uma produção do projecto

Panos que envolve jovens do conce-lho; a peça “Cenas de Amor e Guer-ra” (15 de Maio) que marca a estreia no palco principal do Virgínia do grupo de Teatro da Meia Via; e ain-da os espectáculos Metamorfose (10 de Junho) e “Elvira Conta-Contos” (dia 12 de Junho), duas produções das escolas de dança da terra, de Helena Azevedo e Marta Tomé, respectivamente. Como espectáculos principais, des-taque para o concerto de estreia do novo álbum dos Deolinda (5 de Junho) e o concerto do Bernardo Sassetti Trio (29 de Maio). O 25 de Abril é assinalado com um concerto de Júlio Pereira (17h) e já em finais de Abril (30 de Abril a 2 de Maio) a cidade vai recriar uma feira quinhentista no projecto Revisitar D. Manuel I. Já a 10 de Abril, Beatriz Batarda traz o seu espectáculo “Olá e Adeusi-nho” que estreou no Cartaxo.

O Coro do Círculo Cul-tural Scalabitano, em Santarém realiza entre os dias 9 e 11 de Abril de 2010, nas suas instalações, o 2º Workshop de Téc-nica Vocal para Coros, com a professora Magna Ferreira, uma especia-listas nacional em técni-

ca vocal. Trata-se de um espaço de formação coral aberto a coristas, maestros e interessados em músi-ca coral. Para encerrar o workshop, dia 11, terá lugar um concerto final de en-cerramento, no Teatro Sá da Bandeira, às 17 horas, com entradas livre.

Workshop de técnica vocal em Santarém

Virgínia com “preços de amigo”

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comeres & beberes

AmêndoasEspumante ∑ 2007

Tempo de oferta de amêndoas: doces, pois as amargas obrigam a cuidados e cautelas. As doces são: “doces refrescantes, nutritivas e amenizam a tosse. A amêndoa amarga não é comestível, pois contém um ácido conhe-cido como ácido prússico ou hidrociânico, veneno rápido e violento. Uma gota de ácido prússico, preparado basicamente a partir de amêndoas de pêssego, na língua ou no olho de um boi mata-o instantaneamente.”Alexandre Dumas o afirma no Grande Dicionário de Culinária. Talvez exagere o autor dos “Três Mosqueteiros”, no entanto, todos os manuais advertem para a amarga não ser consumida em quantidade devido ao tal veneno, por esse facto na prática apenas é empregue como aro-matizante entrando também na preparação de bebidas como o aneto, na farmacopeia e cos-mética. No referente à amêndoa doce, na Ida-de-Média tinha largo consumo como elemen-to principal de sopas e sobremesas, a evolução do gosto acabou por as confinar ao acompa-nhamento de determinados pratos e a grande utilização na pastelaria e confeitaria. Na épo-ca pascal os confeiteiros esfregam as mãos

de contentes por não terem mãos para tantos pedidos de amêndoas apresentadas debaixo de inúmeros revestimentos e variantes. Há quem goste delas simplesmente secas polvi-lhadas com um pouco de sal como detonantes de consumo de aperitivos vigorosos caso do Dry-Martini, outros apreciam-nas torradas, piladas, em creme ou pasta. O revestimento das amêndoas é tão antigo como o interesse do homem em curar maleitas, daí já na An-tiguidade Clássica serem envolvidas em mel com a função de combaterem a tosse, a rou-quidão e a obstipação. As amendoeiras con-cedem grande beleza à paisagem, a notável Sophia escreveu um ternurento livro sobre a lendas das amendoeiras, mas por esta altura os miúdos e graúdos preferem adoçar a boca com amêndoas e por isso mesmo sugiro aos leitores para não se esquecerem de comprar um saquinho com elas, por mim optarei pelas amêndoas torradas à algarvia ou oriundas de Moncorvo, sem esquecer as amêndoas mula-tas e as denominadas azeitoninhas. Os bons receituários ensinam a fazer. Boa Páscoa.

ARMANDO FERNANDES

Os dias começaram a ser mais quentes, a época pascal é propícia à flutuação de gostos por entrarem na dieta delicadezas gastronómicas, por essas razões parece-me apropriado trazer à colação o espu-mante Quinta de Baixo, produzido na ter-ra bairradina de Cordinhã-Cantanhede. As castas que lhe dão corpo são as conhe-cidas Maria Gomes (no Ribatejo, Fernão Pires) Bical, Arinto e Baga de grande uti-lização na confecção de vinhos intran-quilos, como é o caso. Em termos de de-gustação anotei: cor ouro-pálido, bolha fina e rápida, o cordão mostrou-se per-sistente, quanto a aromas, florais e citri-nos chegaram ao nariz penetrantes e in-tensos. Na boca revelou frescura, alguma agressividade e fino. Além de ter sido ser-vido como aperitivo, também acompa-nhou e bem cabrito assado no forno.

A. F.

Quinta de Baixo

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RESTAURANTES E ESPECIALIDADES | COMERES & BEBERES

SANTARÉM

A GRELHAEspecialidades Peixe Fresco, Baca-lhau Assado com Magusto, Espetadas de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

ADEGA DO BACALHAUEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Traves-sa da Boleta, 2 e 4 (centro histórico) S a n t a r é m . T e l . 2 4 3 3 0 6 5 1 9 - 964569837.

QUINTAL DO BECOEspecialidades Lulas fritas com ca-marão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

OH VARGASEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SALSAEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RESTAURANTEEspecialidades Folhado de Perdiz, Bacalhau frito com Gambas e Coen-tros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

CASA CONDEÇOEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Boche-chas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfage-me, 41 – Ribeira de Santarém - Santa-rém Tel. 243326887

A CARROÇAEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

LUÍS DO LEITÕESEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Grelha-dos variados Folga 2ª Feira Morada Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BACALHAUEspecialidades Borrego à Casa, Baca-lhau à Lagareiro, Peixe Fresco Folga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

TABERNA DO QUINZENAEspecialidades: Magusto com Baca-lhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santa-rém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cerco da Mechei-ra, 20 - Santarém Tel. 243333110

ADEGA DOS SABORESEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª fei-ra e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinheirinhos- Casal da Charneca – Almoster – San-tarém. Tlm 916845000

MINA VELHAEspecialidades: Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga : Domingo à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada : Urb. Quinta das Fontai-nhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

O CANTINHO DA BELAEspecialidades Bacalhau gratinado, bacalhau à casa, ensopado de borre-go, lombo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacional 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

QUINTA DOS GRAVELHOSFolga 3ª feira Morada: Rua do Comér-cio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

DOM TACHOEspecialidades Ensopado de Enguias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Mo-rada Rua Marquesa da Ribeira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O CANTINHO DOS SABORESEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

TABERNA RENTINIEspecialidades Cozinha Tradicional, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Vár-zea - Santarém Tel. 243499254

CHAFARICA DA TORREEspecialidades Carne de Vitela Maro-nesa, Bacalhau na brasa, Camarão Ti-gre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santa-rém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TASCOEspecialidades Massa à Barrão, Baca-lhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Carnes de Porco Preto grelhadas Folga Do-mingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O BERNARDOEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no For-no e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O CANTINHO DO AVÔEspecialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Bran-co, Cozido à Portuguesa, Feijoada à Transmontana, Secretos de Porco Preto, Magusto com Bacalhau Assa-do, Polvo à Lagareiro. Folga Domingo. Morada Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

CONSTÂNCIA

FALCÕESEspecialidades: Troxas de Sta. Madalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Telefone: 249 098 875 E-mail: [email protected]

SALVATERRA

PRETO & BRANCOEspecialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

CALIFÓRNIAEspecialidades Enguias c/arroz de feijão, Ensopado de Enguias, Entre-costo Frito c/arroz de feijão, Vitela es-tufada, Chispe c/Feijão Branco. Serve Jantares. Fecha às terças. Telf: 263504643 . Foros de Salvaterra.

O PINTOEspecialidades Enguias fritas c/arroz de feijão, ensopado de enguias, polvo à lagareiro, Borrego à Alentejana. Fon-due. Aberto todos os dias. Serve janta-res. EN 118 KM54 – Marinhais

ADEGA DA ROSAEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espeta-da de lulas c/gambas, costeleta Mi-randesa. Garrocheira – Foros de Salva-terra; Telf: 263 507 240

CABANA DOS PARODIANTESEspecialidades Bife à Patilhas & Ven-toinha, Molhata de Enguias (caldeira-da típica avieira). Pode encomendar Barretes, Bolo Rei e outras especialida-des. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadospa-rodiantes.com

ESCAROUPIMEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemóvel: 912539228 e mail: [email protected]

A CASINHAEspecialidades Ensopado de Enguias, Enguias Fritas, Picanha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795 Aberto ao domingo du-rante o mês da enguia

BARQUINHA

ALMOUROLEspecialidades Enguias, Sável e Lam-preia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

ABRANTES

CRISTINAEspecialidades Bacalhau c/Broa, Pol-vo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Ar-roz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assada c/alecrim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moinhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AVENIDAEspecialidades Polvo a Lagareiro, Ba-calhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portu-guesa com Pimenta ou com Alho. Re-servas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Morada Av. Forças Armadas - Abrantes

O FUMEIROEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com miga-lhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Do-mingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email res-

[email protected]

ALMEIRIM

RETIRO DO CAMPINOEspecialidades Sopa da Pedra, Gre-lhados no Carvão Folga 3ª Feira Mora-da Largo da Praça de Toiros, 1 A - Al-meirim Tel. 243592528

O GALINHAEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pe-dra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portu-guesa, Arroz de Tamboril, Massada de Cherne, Bife à Cortador Folga 3ª Feira. Aceita-se reservas para grupos Mora-da Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

DAVID PARKEspecialidades Arroz de Tamboril, Espetadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco gre-lhado na Brasa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almei-rim Email: davidparkmail.telepac.pt. Tel. 243591475

SEPÚLVEDAEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata fri-ta, Chocos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

O FORNOEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelhados Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Car-nes grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outubro, 115 - Almeirim Tel: 963458371

CONSTANTINO DAS “ENGUIAS”Especialidades: Enguias Fritas, Enso-pado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

CAMBÁIAEspecialidades: Ensopado de Enguia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfica. Tel. 243580934

CARTAXO

QGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O CHURRASCOEspecialidades Frango, Coelho, Cos-teletas e Mistas grelhadas. Pratos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-fei-ra). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmónica Cartaxense) -

Cartaxo Telem: 963458371

TABERNA DO GAIOEspecialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jantares às sextas e sábados. Folga ao domingo. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

GOLEGÃ

CENTRALEspecialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Gole-ganense, Açorda de Sável- Sobreme-sa: Toureiros Telefone : 249976345 Morada : Largo Imaculada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O BARRIGASEspecialidades: Buffet de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

CORUCHE

Ó MANELEspecialidades: Espetadas do Toiro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

JAKIM GIRASSOLEspecialidades: Bacalhau c/ Migas, Feijoada de Chocos c/ Gambas, Borre-go assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau grati-nado c/camarões. Petiscos variados. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Repsol) – Biscainho . Tel. 243660333

A TASCAEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mer-cado Municipal – Coruche Tel. 243675232

O CHOUPOEspecialidades Bacalhau à Choupo; ensopado de enguias; cabrito assado à padeiro; medalhões de porco à Ti Fernanda Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875

O FARNELEspecialidades Bacalhau à Farnel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; mi-gas de batata c/carne de porco; enso-pado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

SAL & BRASASEspecialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

PONTE DA COROAEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

ALPIARÇA

TERTÚLIAEspecialidades Ensopado de enguias, bacalhau com broa, bacalhau com fa-vas, bacalhau (frito) à marialva, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espetada de ja-vali, alheiras (caça/ mirandesa), coe-lho com molho de coentros. Bons vi-nhos da Região e de outras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álvaro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//ter-t u l i a - r e s t - b a r . h i 5 . c o m Email:[email protected]

RIO MAIOR

MANJAR DO PARQUEEspecialidades Leitão assado em for-no de lenha, Picanha à Brasileira, Se-cretos de porco preto na brasa , Man-jar de Gambas, Bacalhau Maravilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Al-mirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

PALHINHAS GOLDEspecialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Picanha, Bacalhau com crosta de azei-tona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhasgold.pt

FÁTIMA

SANTA RITA - Madeirense e Açoria-noEspecialidades: Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Lin-guiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Morada: R. Rainha Santa Isabel (em frente ao Hotel Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comuni-dades.net. Oferta de 5% de desconto com a apresentação deste jornal.

MAÇÃO

O GODINHOEspecialidades Café – Restaurante.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Cozi-do à Portuguesa. Serve Almoços e Jantares. Encerra ao Domingo. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Re-publica – Mação

O CANTINHOEspecialidades Restaurante Marisqueira; Especialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Cantinho na Frigideira e Maranho de Mação.Almoços e Jantares.Aberto to-dos os dias.Telf: 241107558.Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

TORRES NOVAS

O BABALHAU BRASASEspecialidades: Arroz de Pato, Ca-brito no Forno, Camarão Flamejado c/manga, Peixe Fresco do Mar e Carne c/Qualidade. Folga ao Do-mingo à noite e Segunda. Ladeira da Enfermaria Militar, nº 21 – T Novas – Telf: 249183699. Reservas: 913125149

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ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino;Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - LargoCândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

ASandra Alexandre - Rua do ColégioMilitar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av.D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. doBrasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis- Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º -Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D.Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena MarquesDuarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - PraçaLourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo NazarethBarbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - RuaDionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dosSantos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224 sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça LourençoCarvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - PraçaLourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 deOutubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscarda Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Praça daRepública, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

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A Norberto Timóteo - Advogado -Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados- Abrantes - Apartado 37Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

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Telem.: 969 239 263

ADVOGADOSAv. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº - 1050-049 LISBOA

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ABRANTES: Rua de S. Domingos – 336 – 2º A – Apart. 37Tel. 241372831/2/3 – Fax 241362645 – 2200 – 397 ABRANTES

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Sexta 2 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570

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Domingo 4 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113

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Terça 6 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410

Quarta 7 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

Quinta 8 Helena R. Dr. Jorge Sena, 12 - Alto do Bexiga 243 420 214

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TOMARSexta 2 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Sábado 3 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Domingo 4 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

Segunda 5 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329

Terça 6 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465

Quarta 7 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

Quinta 8 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

Sexta 9 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

ABRANTESSexta 2 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Sábado 3 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Domingo 4 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

Segunda 5 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222

Terça 6 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

Quarta 7 Santos Av.ª Dr. Ant. A.s. Mart. 47 241 360 530

Quinta 8 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060

Sexta 9 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713

ALMEIRIMSexta 2 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Sábado 3 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Domingo 4 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Segunda 5 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

Terça 6 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

Quarta 7 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265

Quinta 8 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

Sexta 9 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

ALPIARÇASexta 2 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sábado 3 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Domingo 4 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Segunda 5 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Terça 6 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

Quarta 7 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435

Quinta 8 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

Sexta 9 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424

CARTAXOSexta 2 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Sábado 3 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Domingo 4 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Segunda 5 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

Terça 6 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

Quarta 7 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

Quinta 8 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123

Sexta 9 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

TORRES NOVASSexta 2 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Sábado 3 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Domingo 4 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Segunda 5 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

Terça 6 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540

Quarta 7 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

Quinta 8 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067

Sexta 9 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

CORUCHESexta 2 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Sábado 3 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Domingo 4 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Segunda 5 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

Terça 6 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

Quarta 7 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

Quinta 8 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068

Sexta 9 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

SALVATERRA DE MAGOSSexta 2 Carvalho R. Dr. Gregório Fernandes, 20/2 263 504 451

Sábado a Sexta 3 a 9 Martins R. Heróis de Chave 263 504 319

RIO MAIORSexta 2 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

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BENAVENTEFunciona 9 às 22 h Baptista Av. Dr. Francisco S. Dias, 8, 1º 263 580 108

Assegura serviço durante a noite Martins R. do Diário de Notícias, 9-r/c 263 517 633

O Ribatejo1 | Abril | 2010

40

Page 41: ed 1274

saúde

Sabemos que a pele está su-jeita a vários tipos de agressões e as manchas são alterações na sua coloração que podem apare-cer em qualquer idade, sabemos que há doenças que se anunciam por manchas irregulares, sabe-mos igualmente que as “pintas” aparecem em todos os corpos um pouco como as sardas, têm a ver com a pigmentação, e sa-bemos também que há manchas de envelhecimento como há as manchas da gravidez (cloasmas).

O tipo de manchas de pele que vamos falar é um desses distúr-bios da pigmentação da pele, caracteriza-se por manchas es-curas, aparece principalmen-te no rosto (mas também pode ocorrer no tronco, pescoço e membros superiores), é um dis-túrbio tipicamente feminino, é uma consequência do aumento da melanina na pele e dá pelo nome de melasma. Este consis-te na aquisição progressiva da

coloração, desde castanho cla-ro a castanho escuro, conforme a parte da pele afectada.

O domínio das manchas na pele é assim enorme, tem a ver com as alterações da produção de melanina, com as infecções, distúrbios hormonais, micoses, alterações vasculares, tumo-res, exposições solares e acne. Depois das férias, estas man-chas são um justificado moti-vo de preocupação para quem se submeteu à exposição solar, a pele muitas vezes fica man-chada, havendo que fazer tra-tamentos já que estas manchas podem ser motivo de grande an-gústia e sofrimento. De facto, a natureza das doenças dérmicas ocasionam geralmente proble-mas de ordem psicológica pela desfiguração facial, têm reper-cussões na vida de relação, na produtividade no trabalho e na auto-estima.

Melasma, o que é? – É um

tipo de doença cutânea caracte-rizada por excesso de pigmenta-ção e está intimamente relacio-nada com a exposição a estro-génios, durante a contracepção hormonal, gravidez e terapêuti-ca da menopausa com hormo-nas. O melasma afecta as mulhe-res em todos estados pois tem a ver com as características gené-ticas, as alterações hormonais (é o caso da gravidez) o uso de anticoncepcionais e a exposi-ção às radiações ultravioletas e infravermelhos. No caso das grávidas, desaparece gradual-mente com o fim da gravidez e os tratamentos para acabar com as manchas são habitualmente bem sucedidos.

Podem contribuir para o de-senvolvimento do melasma a exposição à radiação ultravio-leta, influências genéticas, al-guns cosméticos, doença hepá-tica ou endócrina e alguns an-ti-epilépticos (para além, claro

está, da gravidez e da terapêu-tica hormonal). Continua a ser desconhecida a causa exacta do melasma.

Como se trata? – Há um nú-mero apreciável de tratamentos. Todos têm por objectivo a eli-minação da coloração das man-chas e para evitar que se venha a formar mais pigmentação. Con-forme o tipo de melasma assim a resposta aos tratamentos.

A base de todos estes trata-mentos consiste na aplicação, por rotina, de cremes protecto-res solares para as radiações ul-travioletas, sem os quais toda a terapêutica falha. Para o melas-ma epidérmico existem várias opções terapêuticas se bem que as melhorias possam demorar semanas e até mesmo meses até se tornarem visíveis. Para o me-lasma dérmico é indispensável a aplicação de um creme total-mente opaco às radiações.

Podem ser utilizados agen-

tes dispigmentantes, peelings químicos e outros, criocirurgia, abrasão cutânea e laser. Entre as substâncias usadas, são de des-tacar:

Protectores solares e evi-tar a exposição aos raios UV; Cosméticos opacifantes; Laser; Criocirurgia; Peeling químico. E cremes tópicos com: Fenóis (hidroquinona); Retinóides (tre-tinoína); Corticosteróides (dexa-metasona, fluocinolona); Ácido azeláico; Alfa hidroxiácios (áci-do glicólico); Ácido tricloroacé-tico; Ácido salicílico; Associação de corticosteróides, fenóis e reti-nóides (tretinoína).

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PEDIATRIADr.ª Teresa BarrachaDr. Nuno Carvalho

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O Ribatejo1 | Abril | 2010

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Page 42: ed 1274

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O Ribatejo1 | Abril | 2010

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OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIADr.ª Lígia Ribeiro, Dr. João PinhelOFTALMOLOGIADr. Luís CardigaORTOPEDIADr. Matos MeloOTORRINOLARINGOLOGIADr. João EloiPNEUMOLOGIADr. Carlos Luís LousadaPROV. FUNÇÃO RESPIRATÓRIAPatricia GerraPSICOLOGIADr.ª Odete Vieira; Dr. Michael Knoch;Dr.ª Maria Conceição CaladoPSIQUIATRIADr. Carlos Roldão Vieira; Dr.ª Fátima PalmaUROLOGIADr. Rafael PassarinhoNUTRICIONISTADr.ª Carla LouroSERVIÇO DE ENFERMAGEMMaria JoãoTERAPEUTA DA FALADr.ª Susana Martins

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Tendo em conta que a gestão do capital intelectual está cada vez mais a assumir um papel im-portante como driver da inova-ção e do desenvolvimento orga-nizacional, o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, em par-ceria com o Instituto Politécnico de Leiria, receberam nos dias 29 e 30 de Março últimos, a 2ª Con-ferência Europeia de Capital In-telectual - ECIC 10.

Esta conferência, uma das mais prestigiadas a nível mun-dial, contou com a presença de alguns dos principais especia-listas da actualidade, em capital intelectual.

A ECIC 10 teve como objecti-vo a partilha de experiências e conhecimentos de investigado-res, na área do capital intelectu-al, contando com a participação de investigadores de 32 países.

Estando Lisboa no caminho do capital intelectual na Euro-pa, ou não fosse o documento denominado “Estratégia de Lis-boa”, um dos mais significati-vos nesta área, foi organizado um painel, com empresários e académicos que procuraram responder às seguintes ques-tões:

• Como introduzir capital in-

telectual nas empresas?• Como gerir capital intelec-

tual, tornando-o factor de com-petitividade?

• Como associar capital inte-lectual, inovação e empreende-dorismo?

Muitos leitores perguntarão que interesse têm estes temas para Portugal, numa altura em que a crise parece não dar tré-guas e os empresários vão fa-zendo malabarismos económi-cos para manterem à superfície as suas empresas.

Na verdade, são muitos os es-tudos que apontam para a ne-cessidade que os países, com parcos recursos naturais ou com pouca capacidade produ-tiva, têm de gerir melhor o seu capital intelectual, adoptando uma postura mais estratégica,

a médio e longo prazo. É neces-sário aumentar a avaliação dos activos intelectuais dos recur-sos humanos das empresas, in-tegrando-os em conhecimento, crescimento e processos cria-tivos.

Num dos estudos, apresenta-dos na ECIC 10, Leif Edvinsson, um dos maiores especialistas da actualidade na área do ca-pital intelectual, demonstrou que, entre 1995 e 2008, o valor do Capital Humano e a sua re-novação, em Portugal, têm su-bido, enquanto o valor do valor do Capital de Mercado tem di-minuído, o que quer dizer que as nossas empresas e as nossas instituições públicas e privadas estão simplesmente a desper-diçar recursos, competências, criatividade, ou seja, por outras

palavras, não sabem gerir capi-tal intelectual.

Ora, são os recursos do capi-tal intelectual que tornam as or-ganizações inovadoras e por-tanto que permitem dar respos-ta aos desafios da “Estratégia de Lisboa”, ou seja, aumentar o em-prego e a inclusão social, quali-ficar as pessoas com as compe-tências certas, promover o co-nhecimento e a inovação numa economia mais sustentável.

Portugal parece estar a des-viar-se deste caminho, por isso, é tempo de percebermos a im-portância destas questões e de avaliarmos qual o destino que queremos traçar para o país dos próximos 18 anos.

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O Ribatejo1 | Abril | 2010

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1 | ABRIL | 2009 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: solO fim-de-semana de Páscoa vai começar com chuva no sábado, mas o domingo promete sol assim como os restantes dias da próxima semana em que se prevê ainda assim a presença de algumas nuvens a ensom-brar.

Quinta-feiraSardoal∑Procissão dos fogaréus na Semana Santa em Sardoal, às 21h30

SábadoTomar∑ Concerto com o músico Gomo, às 21h30, no cine-teatro Paraíso.

Segunda-feiraConstância∑ Concerto dos GNR nas festas de Constância. No sábado, dia 3, tocam os Oquestrada e na sexta-feira, dia 2, as festas abrem com os Mercado Negro.

agenda∑Daniel Abrunheiro

rosário breve

Da Lei da Selva(jaria)

Tejo vai servir de “case study” para futuro Polis dos RiosProjecto ∑ Deverá estar concluído no próximo mês de Setembro

O Tejo vai servir de “case study” para a elaboração do futuro Polis dos Rios, um plano estratégico de re-qualificação que deverá es-tar concluído até Setembro.

O Tejo vai também ser o primeiro rio a ser interven-cionado ao abrigo deste pro-jecto, da responsabilidade do Ministério do Ambiente, e que será coordenado por José Pinto Leite, também coorde-nador do Programa Polis.

Além do Ministério do Ambiente, a sua elaboração será acompanhada por uma comissão consultiva que in-tegra representantes do Ins-tituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, do Instituto da Água, das CCDR’s de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, do Ner-sant e de 14 Câmaras Muni-cipais, 11 das quais no distri-to de Santarém: Abrantes, A l m e i r i m , A lp i a r ç a ,

Benavente, Cartaxo, Cha-musca, Constância, Go-legã, Salvaterra de Magos, Santarém e Barquinha.

Os restantes três muni-cípios são Azambuja, Vila Franca de Xira e Alenquer.

A este grupo de trabalho, caberá identificar e delimi-tar as áreas que serão inter-vencionadas, quantificar o investimento necessá-rio e definir as fases da sua implementação no terreno.

Convenhamos: é tão verdade que os ami-gos sejam para as ocasiões como a ocasião fazer o ladrão. Assim, e portanto, se defen-des quem rouba, és tão ladrão à porta como o gajo na horta.

Deste modo entrados no assunto de hoje, deixai-me confessar-vos que ando um boca-do farto de selvajarias. Quais elas? Estas:

o encerramento de centros de saúde e de serviços de urgências contra a qualidade de vida (e de morte, já agora) na interioridade - é uma calculada e calculista selvajaria;

o ministro que emprega a filha no tacho de dados informáticos ao arrepio da míni-ma dignidade do concurso público – pratica uma selvajaria;

a desautorização de professores e de-mais agentes do Ensino é uma selvaja-ria contraproducente contra a atempada responsabilização cívica da criançada – sim, uma selvajaria;

o simplex aplicado a tudo quanto nos res-tava de final capital simbólico (a Língua) – é uma selvajaria;

as sucateirices telefonadas (e escutadas, venha lá quem vier) entre patos-bravos, sa-beis, senhoras e senhores, o que são? – são uma selvajaria;

a pouco magistral politização das magis-traturas – é uma selvajaria;

e a grande, grandíssima maioria dos “ami-gos” – consubstancia a selvajaria.

Reparai, por favor: o mais fácil ser-me-ia vituperar aqui a inquisitorial hipocrisia da igreja catatónica, perdão!, católica em rela-ção aos selvagens afluxos de sangue aos teci-dos erécteis de certa padradalhada. Facílimo por igual me seria derreter as banhas sináp-ticas dos comentadores da bola, tanto os do PS como os do “FóculPorto”, os do PSDassos Coelho como a maltosa de rabo-de-cavalo do Bloko de Esguelha, os do camarada Jerónimo Barreirinhas como os do FóculPPortas.

“Amigos”, permiti-me que vos diga e repi-ta: o castigo do Hulk não vale uma casca de tremoço quando comparado à angústia da provinciana obrigada a ser parturiente ao colo de uma ambulância mafiada pelo xerife dos bombeiros locais, aliás vereador também e também secretário da Junta e tal.

A selva é uma fábrica de ocasiões a preço de “amigo”.

De onde resulta que a selva seja uma sel-vajaria.

País é que não: já não, [email protected]