ecosapiens matarandiba centro comunitário

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1 “Eu vi dizer, Eu vi falar Que Matarandiba é boa, É boa de se brincar. Nossa cidade é rica, É o que falam por aí. Quem vem pra passar dois dia Não quer mais sair daqui (...)” Novo Centro Comunitário de Matarandiba

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Page 1: Ecosapiens matarandiba centro comunitário

1

“Eu vi dizer,

Eu vi falar

Que Matarandiba é boa,

É boa de se brincar.

Nossa cidade é rica,

É o que falam por aí.

Quem vem pra passar dois dia

Não quer mais sair daqui (...)”

Novo Centro Comunitário de Matarandiba

Page 2: Ecosapiens matarandiba centro comunitário

2Indústria

comunidade Matarandiba

Associação comunitária

Consultoria multidisciplinar

Localização

“(...)Nós temos o São Gonçalo,

Uma festa religiosa.

Saímos com uma imagem,

Cantando de porta em porta

Nós temos o candomblé

E nós temos que falar,

Com o presente nas águas

Que é dado pra Iemanjá.(...)”

Matarandiba é uma ilha situada na baía de Todos os Santos, a

oeste da contra-costa da ilha de Itaparica, no Município de Vera

Cruz-Bahia, com uma população em torno de 700 habitantes.

Até a chegada da mineradora em 1974 a comunidade não tinha

uma via de acesso e por isso era pouco habitada.

A comunidade que habita Matarandiba é muito rica em

manifestacoes de cultura popular e muito consciente na

preservaçao de suas festividades e rituais. Sua principal

atividade economica está relacionada à atividade de pesca,

mariscagem e produção de artesanato.

Em 2007 criou-se, por meio de uma parceria entre a mineradora

e a Universidade Federal da Bahia representada pela ITES/

UFBA (Incubadora Tecnológica de Economia Solidária e Gestão

do Desenvolvimento Territorial) uma Rede de Economia

Solidária a Ecosmar .

A Ecosmar, por meio do trabalho participativo

com a comunidade e pela contratação de inúmeros

consultores de diversas áreas vem desenvolvendo a

comunidade no âmbito das dimensoes sociais, culturais,

políticas, ambiental, de infra estrutura e gestão.

A Ecosmar desenvolve as seguintes iniciativas sociais:

ASCOMA, ASCOMAT, Banco Comunitário de Desenvolvimento

Ilhamar, INFOMAR e Produção Agroecologica de Alimentos e o

Fórum de Desenvolvimento Comunitário de Matarandiba.

Page 3: Ecosapiens matarandiba centro comunitário

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Diagnóstico

“(...)Fundamos

samba mirim,

Eu nunca vi coisa igual.

Também tem o Zé do Vale

Que é uma peça teatral(...)”

Identificou-se a necessidade de construir um Novo Centro Comu-

nitário para Matarandiba, o que gerou a contratação desse Projeto, o

qual partiu de uma metodologia de trabalho que integra processos

técnicos e educativos, com a realização de investigações, pesquisa

e planejamento participativo aberto a todos interessados, seguindo

a metodologia da “construção do conhecimento” segundo os prin-

cípios da Educação Popular (FREIRE, 1971), da Agroecologia (ALTIERI,

2005) e da Permacultura.

Seguindo o método do Planejamento Participativo, a equi-

pe de Projeto Interdisciplinar fomada por profissionais das áreas da Edu-

cação, Arte, Engenharia e Arquitetura desenvolveu junto à comunidade a

Árvore dos Problemas, o Mapa dos Sonhos, a Linha do Tem-

po, e demais atividades sensoriais capazes de revelar o desejo da co-

munidade por meio de uma construção verdadeiramente coletiva.

O Planejamento Participativo tem como base três eixos metodo-

lógicos: Diagnóstico Rural Participativo, Metodologia de Design

de Permacultura e Teatro Social.

Raízes FALTA CUIDADO

FALTA SISTEMA APROPRIADO ÁGUA PRETA

FALTAM SANITÁRIOS PÚBLICOS ÁGUA CINZA

FALTA INFORMAÇÃO

FALTA SEPARAÇÃO ORGÃNICO

FALTA SISTEMA DE COLETA SELETIVA

FALTAM LIXEIRAS PÚBLICAS RECICLÁVEL

FALTA CONSCIÊNCIA

FALTA DE PARCERIA FAMÍLIA / ESCOLA

FALTA DE INTERESSE DOS ALUNOS

FALTA QUALIFICAÇÃO DOS PROFESSORES

FALTA ENSINO DE QUALIDADE

FALTA DE BONS PROFESSORES

FALTA PRODUÇÃO LOCAL

TRANSPORTE INADEQUADO

FALTA DE QUALIDADE DOS ALIMENTOS

AUMENTOS VEM DE FORA DA COMUNIDADE

CorpoÁgua Servida

Lixo

Educação

Alimentos

FrutosDoenças

Mal Cheiro

Contaminação de Peixes / Mariscos

Imprópria para banho

Formação de lixões ou aterros

Mal cheiro

Contaminação Do Solo

Entupimento De Valas

Currículo Fora De Contexto

Metodologias Antigas/Obsoletas

Violência Escolar

Preços Altos

Perda da tradição agrícola

Não são todas famílias que tem

acesso a alimentos de qualidade

Árvore dos problemas

Page 4: Ecosapiens matarandiba centro comunitário

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Levantamentos

“(...)Nossa cidade é pequena,

Mas tem história decente.

Tem um grupo de senhoras

Que se sente adolescente.(...)”

Fruto do Planejamento Participativo, já com o foco no Projeto do Novo Centro

Comunitário de Matarandiba desenvolveu-se a análise dos elementos e nasceu o

programa de Necessidades do Projeto e primeira leitura da paisagem.

O projeto fomenta prosperidade econômica para a comunidade, integração social

por meio da construção de novas áreas de convivência, resgate da cultura local e

preservação dos ambientes e recusros naturais.

Escutando o terreno Programa de necessidadesNúcleo de

administração

Ascoma

Ascomat

Banco

Reuniões/ Treinamento

Núcleo de

comércio

Padaria

Mercado

Lanchonete

Núcleo de

celebrações

Pavilhão de Eventos

Cozinha

Depósito

Camarim

Área de Alimentação

Área Recreativa

Núcleo de

administração

Museu da Comunidade

Jardim Produtivo

Artesanato

Núcleo de

comunicação

Infocentro

Área de Leitura

Grupo de trabalho de Agroecologia

Grupo de trabalho de Ostreicultura

Grupo de trabalho de Meio Ambiente

Rádio

Page 5: Ecosapiens matarandiba centro comunitário

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Uma das funções do Novo

Centro Comunitário é servir como

um mostruário de tecnologias e

soluções apropriadas ao contexto da

comunidade e possibilitar que este

conhecimento seja disseminado pela

comunidade através da criação de

protótipos demonstrativos.

Círculo de bananeiras:

Trata-se de um circulo com

bananeiras plantadas destinado

ao tratamento de água,

compostagem de resíduos e

produção de alimentos por

meio da evapotranspiração das

bananeiras. Resíduo = Recurso

Cultivo de alimentos

Placas fotovoltaicas

Cisterna

Sanitário compostável:

Trata-se de um sistema seco

de saneamento básico. Nesse

sistema o resíduo humano é de-

composto em uma câmara es-

cura e transforma-se em adubo.

Estratégias bioclimáticas:

Utilização de energias

renováveis; recursos naturais

tais como sol e vento.

Tecnologias construtivasestratégias ecológicas

A água que usamos deve ser tratada antes de voltar ao meio ambiente, docontrário estaremos poluindo o lugar onde vivemos. Se jogamos a água usadadiretamente no meio ambiente, seja numa lagoa ou num rio, estamos poluindo.Quando a quantidade é pequena não nos damos conta, mas pouco a pouco anatureza vai sendo prejudicada. Por isso devemos cuidar do ambiente demaneira preventiva, para evitar ter que solucionar mais tarde, problemascausados por falta de cuidado inicial. Devemos buscar soluções locais paracuidar da nossa água, e assim cuidaremos da nossa saúde e da saúde do meioambiente.

A água é um recurso renovável se bem cuidado. O problema é que apopulação mundial está crescendo, e em alguns lugares se utiliza a água numritmo mais veloz do que ela se pode renovar. Cada vez mais os rios estãopoluídos com dejetos domésticos, resíduos industriais e agrotóxicos.

Figuras 116 e 117: Lagoa formada durante a época de chuvas na Ilha Grande do

Paulino, Delta do Parnaíba. A água é fundamental para a vida e deve ser preservada.

Figura 118: exemplo do funcionamento de um círculo de bananeiras, forma simples e eficaz de tratar a água cinza. Fonte: Create an Oasis with Graywater, de Art

Ludwig.

- 49 -Bason:

Figura 130: Sanitário do tipo Bason. Fonte: Manual do Arquiteto Descalço, Johan Van Lengen

Outro sistema de sanitário seco é o Bason. Neste sistema, de um ladoentram os dejetos humanos e de outro os resíduos de cozinha, que juntosformam um composto riquíssimo.

O IDEAL E CONSTRUIR ESTE TIPO DE SANITARIO EM UM DECLIVE PARA

APROVEITAR O PERFIL NATURAL DO TERRENO.

AQUI A PESSOA SENTA. CADA VASO E UTILIZADO

DURANTE UNS SEIS MESES.

Figura 129:Funcionamento do

sanitário seco.

A CHAMINE PINTADA DE PRETO FAZ

COM QUE OS GASES SUBAM.

DENTRO DA CASINHA DEIXAMOS UM BALDE COM SERRAGEM PARA COBRIR AS FEZES CADA VEZ QUE USAMOS O SANITARIO

A RAMPA SERVE PARA QUE O

RESIDUO RESVALE. DEVE TER UMA SUPERFICIE LISA.

CADA CAMARA TEM UMA

PORTA PELA QUAL E

RETIRADO O RESIDUO JA COMPOSTADO

- 55 -

entram dejetos

A tampa da cisterna pode ser feita da mesma forma,

conforme podemos ver na imagem ao lado (Figura 112),

nesta cisterna do IPEC (Instituto de Permacultura e

Ecovilas do Cerrado). Fonte: www.ecocentro.org

técnicas de bioconstrução: ferrocimento

Podemos armazenar grandes quantidades de água em uma cisterna de ferrocimento (Figura 110). O ferrocimento pode ser usado para

outros tipos de estrutura, como boxes (Figura 111) de chuveiro ou pias.

Figura 111: Boxes de chuveiros no IPEC (Instituto de Permacultura e

Ecovilas do Cerrado)

Figura 110: Cisterna no IMCA (Instituto Morro da Cutia), Montenegro, RS.

- 46 -

CONSTRUIR COM O CLIMA E APROVEITAR AS ENERGIAS NATURAIS

Na bioconstrução utilizamos ao máximo as energias da natureza, como osol e o vento. Ao construirmos uma casa devemos levar em conta o clima dolugar onde vivemos. Por exemplo, na região Nordeste devemos ter uma casamuito bem ventilada e sombreada, garantindo, assim, um ambiente fresco eagradável. Devemos também levar em consideração as épocas de chuva eproteger a nossa casa com telhados largos.

PROTEGER A CASA DO CALOR:

Outra opção é plantar umaárvore com muitas folhas(Figura 25), de modo quesombreie a casa.

Nos climas muito quentes podemosproteger a casa do calor sombreandoas fachadas mais ensolaradas:

Podemos constru i r umavaranda, conforme a Figura 23.Assim os raios de sol nãobatem di re tamente nasparedes.

A Figura 24 mostra como umaestrutura de madeira podeservir de suporte para plantas edar sombra.

bioconstrução

(Figura 25)

(Figura 23)

(Figura 24)

- 18 -

VENTILAR A CASA:

Devemos planejar as aberturas da casa de modo que todos os ambientesestejam sempre bem ventilados. A ventilação refresca os ambientes e renova oar, tornando os espaços interiores saudáveis. Conhecendo os ventos da região,podemos colocar as aberturas de modo a aproveitar esta energia da melhorforma possível.

Aberturas no telhado expulsam o ar quente e fazem o ar circular pela casa.Exemplos deste tipo de abertura estão esquematizados nas Figuras 31 e 32.

Uma maneira eficiente écolocar as aberturas para aventilação cruzada em alturasdiferentes (Figura 30). O ar quente émais leve e tende a subir, escapandopela abertura mais alta.

bioconstrução

(Figura 30)

(Figura 32)(Figura 31)

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VENTILAR A CASA:

Devemos planejar as aberturas da casa de modo que todos os ambientesestejam sempre bem ventilados. A ventilação refresca os ambientes e renova oar, tornando os espaços interiores saudáveis. Conhecendo os ventos da região,podemos colocar as aberturas de modo a aproveitar esta energia da melhorforma possível.

Aberturas no telhado expulsam o ar quente e fazem o ar circular pela casa.Exemplos deste tipo de abertura estão esquematizados nas Figuras 31 e 32.

Uma maneira eficiente écolocar as aberturas para aventilação cruzada em alturasdiferentes (Figura 30). O ar quente émais leve e tende a subir, escapandopela abertura mais alta.

bioconstrução

(Figura 30)

(Figura 32)(Figura 31)

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VENTILAR A CASA:

Devemos planejar as aberturas da casa de modo que todos os ambientesestejam sempre bem ventilados. A ventilação refresca os ambientes e renova oar, tornando os espaços interiores saudáveis. Conhecendo os ventos da região,podemos colocar as aberturas de modo a aproveitar esta energia da melhorforma possível.

Aberturas no telhado expulsam o ar quente e fazem o ar circular pela casa.Exemplos deste tipo de abertura estão esquematizados nas Figuras 31 e 32.

Uma maneira eficiente écolocar as aberturas para aventilação cruzada em alturasdiferentes (Figura 30). O ar quente émais leve e tende a subir, escapandopela abertura mais alta.

bioconstrução

(Figura 30)

(Figura 32)(Figura 31)

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bioconstrução

Devemos pensar na sustentabilidade em nível local (cuidado com a terra,manejo sustentável das matas, extração consciente dos recursos) e em nívelglobal. Para colaborar para a construção de um mundo mais sustentáveldevemos, por exemplo, consumir com cuidado, dando preferência a produtos daregião, e optar pelo uso de energias renováveis.

Figuras 3 e 4: Produção local de alimentos e uso de energia solar para a produção de eletricidade: práticas sustentáveis (Fotos: Permacultura Montsant, Espanha).

Entendemos por bioconstrução os sistemas construtivos que respeitam o meio ambiente:

• Durante a fase de projeto e de construção do edifício (na escolha dosmateriais e técnicas de construção adequadas);

• Ao longo do uso do edifício (eficiência energética e tratamento adequadodos resíduos);

Figura 2: Exemplo de bioconstrução: utilização da terra como principal material. O uso da pérgola sombreia a fachada, garantindo um ambiente fresco nos meses de verão (Instituto Morro da Cutia, Montenegro/RS).

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bioconstrução

Devemos pensar na sustentabilidade em nível local (cuidado com a terra,manejo sustentável das matas, extração consciente dos recursos) e em nívelglobal. Para colaborar para a construção de um mundo mais sustentáveldevemos, por exemplo, consumir com cuidado, dando preferência a produtos daregião, e optar pelo uso de energias renováveis.

Figuras 3 e 4: Produção local de alimentos e uso de energia solar para a produção de eletricidade: práticas sustentáveis (Fotos: Permacultura Montsant, Espanha).

Entendemos por bioconstrução os sistemas construtivos que respeitam o meio ambiente:

• Durante a fase de projeto e de construção do edifício (na escolha dosmateriais e técnicas de construção adequadas);

• Ao longo do uso do edifício (eficiência energética e tratamento adequadodos resíduos);

Figura 2: Exemplo de bioconstrução: utilização da terra como principal material. O uso da pérgola sombreia a fachada, garantindo um ambiente fresco nos meses de verão (Instituto Morro da Cutia, Montenegro/RS).

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A construção de um ambiente sustentável traz autonomia àscomunidades. Uma comunidade com autonomia é aquela que tem acapacidade de satisfazer as suas próprias necessidades sem depender degrupos ou pessoas de fora da comunidade. O domínio das técnicas construtivase a valorização das técnicas tradicionais são mais um passo rumo a essaautonomia. Autonomia é sinônimo de liberdade para uma comunidade, pois comisso ela não precisa depender de recursos externos ao ambiente onde vive.

Se cuidarmos da natureza, teremos para sempre os recursos necessáriospara a nossa sobrevivência e a das futuras gerações no local onde vivemos.

CONSIDERAR OS RESIDUOS COMO RECURSOS:Entendemos por resíduo tudo o que “sobra” de algum processo. Por

exemplo: lixo de cozinha, lixo seco (plásticos, papéis, latas), nossas fezes eurina, a água que sai da pia ou do chuveiro, restos de construção, etc. Nabioconstrução, a construção de uma casa ou o planejamento de umacomunidade deve ter em conta o tratamento dos resíduos, sem esquecernenhum item! Como mostra a figura 5, no sanitário seco as fezes viram adubo,que vai nutrir uma plantinha que servirá de alimento e o ciclo continua. É umsistema de CICLOFECHADO,onde não há resíduos.

Figura 5: O sanitário seco trata os dejetos humanos e reaproveita este resíduo.

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Page 6: Ecosapiens matarandiba centro comunitário

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Implantação

O Novo Centro Comunitário de Matarandiba

se insere no meio ambiente de forma integrada, optando

pelo uso de tecnologias apropriadas ao clima e recursos

disponíveis no local otimizando os desperdícios e

valorizando o reuso compreendendo os ciclos e a gestão

de resíduos e nutrientes no que diz respeito aos sistemas

de saneamento básico, água, energia, conforto ambiental,

acessibilidade, e escolha dos materiais adotados.

localizando os núcleos no terreno

Núcleo de Comércio 121 m2

Núcleo de Celebrações 250 m2

Núcleo Aministrativo 110 m2

Nucleo de Comunicação 88 m2

Núcleo da Memória 37 m2

Sanitário compostável 20 m2

Praça central 200 m2

1245637

1

2

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5

7

63

Page 7: Ecosapiens matarandiba centro comunitário

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O Núcleo das Celebrações é um espaço destinado às diversas atividades

artísticas da comunidade, desde ensaios até mesmo apresentações.

Núcleo celebrações Núcleo comércio

piso laminado Placo cobertura em palha estrutura em bambu fundação em concreto cíclopico

CORTE TRANSVERSAL A–A

telha Brasilit Ondina Plus

estrutura em madeira cerrada

piso vinílico Placo alvenaria autoportante em

taipa de pilão

O Núcleo de Comércio funciona com

a moeda local gerida pelo banco da co-

munidade. Será construído em taipa de

pilão. Essa técnica consiste em terra pilar

terra dentro de uma forma de madeira.

Celebrações

Comércio

A

A

PLANTA BAIXA

Page 8: Ecosapiens matarandiba centro comunitário

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O conjunto dos Núcleos Administrativo e de Comunicação serão construídos

em taipa leve, técnica construtiva que utiliza placas cimentíceas impermeabili-

zadas como revestimento da palha e do solo argiloso, exercendo o papel alvena-

ria auto-portante.

Núcleo administração e comunicação

telha Brasilit Ondina Plus

drywall Placo forro removível placa cimentícia impermeabilizada

brazilit

taipa leve telhado verde

“(...)Nossa cidade é pequena,

Porém é muito bonita.

Tenho orgulho de dizer

Que sou de Matarandiba.”

Associações

Infocentro

Banco Comunitário

Leitura