economia de custos de assistÊncia mÉdica … · foram coletados e avaliados dados sobre o...

6
ECONOMIA DE CUSTOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA PREVENÇÃO PROATIVA OU TRATAMENTO REATIVO Escrito por Dr. Jim Griffiths Análises de custo-benefício já vêm sendo realizadas há um bom tempo. Em meados do século XIX, o economista francês Jules Dupuit, em um processo sistemático, calculou os custos e comparou com os benefícios de vários projetos de obras públicas propostos, permitindo que o governo francês tomasse as melhores decisões com base em dados econômicos reais. Entre esses serviços, incluíam-se o fornecimento de água e saneamento básico, construção de estradas e pontes, etc. Resumidamente, análises de custo-benefício fazem comparações que ajudam a determinar se uma ação é um investimento ou uma decisão segura. Em outras palavras: qual seria o custo total de uma opção em relação ao benefício total, ou seja, seriam os benefícios maiores do que os custos? A máxima de Ben Franklin de que “uma onça de prevenção vale uma libra de cura” tem lógica, mas sua implementação e justificativa a partir de uma perspectiva de política e saúde pública pode ser difícil. A possibilidade de prevenção de uma doença por meio de mudanças eficientes d estilo de vida (acréscimos, eliminações, modificações) para evitar tratamentos médicos e farmacêuticos caros e contínuos que acompanham as doenças sem dúvida é um fator decisivo para indivíduos que priorizam a saúde e bem-estar em geral de modo proativo, em vez de reativo. Um dos principais impedimentos para a ampla aceitação dessas estratégias de prevenção, quando se trata da manutenção da saúde individual e da prevenção de doenças, no entanto, é a definição de quem estaria sujeito a desenvolver a doença. Se uma doença tem 10% de chances de ocorrer, ela pode ser catastrófica para 1 em cada 10 pessoas, mas a adoção de medidas de prevenção consistentes e crônicas poderia ser vista como um incômodo para as outras 9 dessas 10 pessoas que não sucumbiriam à doença independentemente de tomarem essas medidas. Para igualar os “elevados custos” de cada cura reativa, seria necessário um grande número de pessoas responsáveis pelos “baixos custos” de prevenção proativa. Mesmo incertas, pessoas podem optar em assumir o risco, mas se nós, como sociedade, podemos encorajar mudanças de estilo de vida que ajudariam até mesmo esta pessoa, por que não faríamos isso? Adotar um regime de prevenção real não ajudaria apenas a diminuir a possibilidade de consequências adversas à saúde de cada indivíduo (por exemplo, doenças ou deficiências), mas também diminuiria as despesas sociais e financeiras, comuns no tratamento dessas circunstâncias adversas. Vários hábitos bem característicos que contribuem à manutenção adequada da saúde incluem: seguir recomendações nutricionais, praticar atividades físicas e evitar comportamentos de risco como fumar e ingerir álcool em excesso. Considerando a aparente incapacidade da maioria dos americanos para seguir dietas nutricionalmente recomendadas por agências governamentais, alguns suplementos alimentares não forneceriam apenas uma nutrição adequada, mas também evitariam ou adiariam doenças e deficiências ou, no mínimo, reduziriam os riscos. A Fundação do Conselho para Nutrição Responsável (CRNF) forneceu um subsídio para a renomada empresa de economia, Frost & Sullivan, para dar início a uma análise de custo- benefício que examinaria a relação entre quatro doenças crônicas diferentes e a possibilidade de

Upload: truonganh

Post on 08-Feb-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ECONOMIA DE CUSTOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA – PREVENÇÃO PROATIVA

OU TRATAMENTO REATIVO

Escrito por Dr. Jim Griffiths

Análises de custo-benefício já vêm sendo realizadas há um bom tempo. Em meados do século

XIX, o economista francês Jules Dupuit, em um processo sistemático, calculou os custos e

comparou com os benefícios de vários projetos de obras públicas propostos, permitindo que o

governo francês tomasse as melhores decisões com base em dados econômicos reais. Entre esses

serviços, incluíam-se o fornecimento de água e saneamento básico, construção de estradas e

pontes, etc. Resumidamente, análises de custo-benefício fazem comparações que ajudam a

determinar se uma ação é um investimento ou uma decisão segura. Em outras palavras: qual

seria o custo total de uma opção em relação ao benefício total, ou seja, seriam os benefícios

maiores do que os custos?

A máxima de Ben Franklin de que “uma onça de prevenção vale uma libra de cura” tem lógica,

mas sua implementação e justificativa a partir de uma perspectiva de política e saúde pública

pode ser difícil. A possibilidade de prevenção de uma doença por meio de mudanças eficientes d

estilo de vida (acréscimos, eliminações, modificações) para evitar tratamentos médicos e

farmacêuticos caros e contínuos que acompanham as doenças sem dúvida é um fator decisivo

para indivíduos que priorizam a saúde e bem-estar em geral de modo proativo, em vez de reativo.

Um dos principais impedimentos para a ampla aceitação dessas estratégias de prevenção, quando

se trata da manutenção da saúde individual e da prevenção de doenças, no entanto, é a definição

de quem estaria sujeito a desenvolver a doença. Se uma doença tem 10% de chances de ocorrer,

ela pode ser catastrófica para 1 em cada 10 pessoas, mas a adoção de medidas de prevenção

consistentes e crônicas poderia ser vista como um incômodo para as outras 9 dessas 10 pessoas

que não sucumbiriam à doença independentemente de tomarem essas medidas. Para igualar os

“elevados custos” de cada cura reativa, seria necessário um grande número de pessoas

responsáveis pelos “baixos custos” de prevenção proativa. Mesmo incertas, pessoas podem optar

em assumir o risco, mas se nós, como sociedade, podemos encorajar mudanças de estilo de vida

que ajudariam até mesmo esta pessoa, por que não faríamos isso?

Adotar um regime de prevenção real não ajudaria apenas a diminuir a possibilidade de

consequências adversas à saúde de cada indivíduo (por exemplo, doenças ou deficiências), mas

também diminuiria as despesas sociais e financeiras, comuns no tratamento dessas circunstâncias

adversas. Vários hábitos bem característicos que contribuem à manutenção adequada da saúde

incluem: seguir recomendações nutricionais, praticar atividades físicas e evitar comportamentos

de risco como fumar e ingerir álcool em excesso. Considerando a aparente incapacidade da

maioria dos americanos para seguir dietas nutricionalmente recomendadas por agências

governamentais, alguns suplementos alimentares não forneceriam apenas uma nutrição

adequada, mas também evitariam ou adiariam doenças e deficiências — ou, no mínimo,

reduziriam os riscos.

A Fundação do Conselho para Nutrição Responsável (CRNF) forneceu um subsídio para a

renomada empresa de economia, Frost & Sullivan, para dar início a uma análise de custo-

benefício que examinaria a relação entre quatro doenças crônicas diferentes e a possibilidade de

economia de custos de assistência médica, analisando americanos adultos com ou mais de 55

anos, diagnosticados com essas doenças crônicas e que seguiram uma das oito dietas diferentes

com suplementos alimentares. O título do relatório final é “Smart Prevention—Health Care Cost

Savings Resulting from the Targeted Use of Dietary Supplements” [Prevenção inteligente —

Economia de custos de assistência médica resultante do uso direcionado de suplementos

alimentares]. Nas próximas edições da NutraCos, serão destacadas as dietas de suplementos

alimentares específicas e os custos de utilizações hospitalares ligadas a doenças do coração,

envelhecimento dos olhos, diabetes e doenças dos ossos nos Estados Unidos. Logo de início,

seria prudente tratarmos desta questão explicando a metodologia, pressupostos, advertências e

desvios do estudo.

A análise baseia-se na hipótese de que é possível comparar os resultados com base nos custos de

gestão de doenças em geral (utilização hospitalar relacionada a doenças) de uma identificada

população de alto risco. Se essa população inteira utilizasse suplementos alimentares específicos

no nível de prevenção estabelecido, e levando em consideração os custos dessas suplementações,

espera-se que o uso desses suplementos diminuirá as chances individuais de ocorrência da

doença.

Assim como na maioria dos estudos controlados, o objetivo é determinar os efeitos do tratamento

com base nos resultados, uma comparação matemática simples, como se fosse uma gangorra que

pende para um lado ou para outro. O grupo de tratamento seria a população em risco utilizando

os suplementos e o de controle corresponderia ao status quo, ou seja, o número de incidências

atuais da doença nesta mesma população. Reduções de custos a partir da redução de casos de

assistência médica acompanhados pela a redução de riscos podem ser calculadas para determinar

se o tratamento foi rentável ou não.

Primeiramente, os pesquisadores realizaram uma busca rigorosa em publicações científicas

revisadas que focalizavam os resultados de uma dieta específica com suplemento alimentar

relacionados com a incidência atual de determinados eventos médicos adversos que exigiam

intervenções e tratamentos médicos. Foram coletados e avaliados dados sobre o consenso geral e

científico a respeito da eficácia de cada suplemento alimentar específico quanto à redução de

risco das doenças especificadas. Estudos científicos relevantes e representativos que

apresentaram valores plausíveis e sustentáveis dos riscos das pessoas que não utilizaram

suplementos alimentares e das que utilizaram foram inseridos em um grande banco de dados.

Um banco de dados dos principais estudos, por exemplo, estudos de caso, estudos

epidemiológicos observacionais e ensaios clínicos, foi desenvolvido a partir das publicações

obtidas durante a pesquisa na biblioteca americana de medicina PubMed. As conclusões do

estudo variaram entre positivas (benéficas), negativas (prejudiciais) e nulas (nenhuma das duas).

A partir das entradas do banco de dados, cada estudo foi revisado e avaliado inteiramente para

que fosse especificada a relação real e quantificável entre a utilização de suplementos

alimentares e a incidência de casos de assistência médica associados à doença, seja como agentes

diretos contra a doença ou como um biomarcadores válidos para a doença. Portanto, cada estudo

publicado precisava ter (1) níveis/exposição numéricos específicos de dosagem (2) mudanças

numéricas específicas quanto às chances/riscos da ocorrência da doença (positiva, negativa,

nula).

Para cada conjunto formado por suplemento alimentar e doença, foram ponderados e agregados

todos os estudos aceitáveis, a fim de se determinar o impacto geral da intervenção dos

suplementos alimentares na doença. Dois métodos frequentemente utilizados e completamente

controlados para obter dados numéricos necessários à subsequente construção dos modelos

foram as abordagens de DerSimonian and Laird Random-Effect e do Centro de Medicina

Baseado em Provas. Cada uma dessas abordagens tem destacado pressupostos e possíveis

variáveis, e ambas são válidas para fornecer uma visão relevante a respeito das possíveis

economias de custos e, por conseguinte, da eficácia dos custos de assistência médica.

A unidade de medida resultante das abordagens mencionadas de agregação/ponderação é o

“número necessário para tratamento (NNT).” O NNT é o número total de pessoas que teriam que

utilizar uma dieta preventiva para evitar a doença. Por exemplo, se um suplemento alimentar

específico tivesse um NNT de 100, isso significaria que 100 indivíduos no grupo alvo, ou

população de risco, precisariam utilizar a suplementação preventiva para neutralizar uma

ocorrência relacionada à doença. O uso do NNT para cada dieta com suplementação alimentar

permitiu o cálculo do número total de doenças que necessitariam ser prevenidas caso todos os

indivíduos da população alvo, ou de risco, participassem da ação preventiva.

Por exemplo, considere a situação hipotética a seguir. Temos registro de que 25 milhões de

adultos acima dos 55 anos são portadores da “Doença X” e de que 5 milhões de pessoas deste

grupo terão uma nova utilização hospitalar relacionada à “Doença X” em 2013. Se o total da

população alvo, ou em risco, as 25 milhões de pessoas, tivesse utilizado o “Suplemento

Alimentar Y” em níveis diários estabelecidos, então, 250 mil hospitalizações relacionadas à

“Doença X” teriam sido evitadas com base nos valores numéricos deduzidos da revisão e dos

modelos dos principais estudos científicos que apresentaram um “número necessário para

tratamento (NNT)” de 100. Se o custo anual esperado para cada utilização hospitalar fosse de 15

mil dólares, então 3,75 bilhões de dólares seriam economizados. Estimando-se que o custo total

de suplementos para todos os indivíduos em risco na população alvo fosse de 2,5 bilhões de

dólares, tirando a diferença, seriam economizados 1,25 bilhões de dólares em assistência médica.

Unidade de medida Valor Comentários

A População alvo com “Doença X” 25.000.000

B Número esperado de pessoas na População Alvo (A)

que passará por hospitalização relativa à “Doença X”

em 2013.

5.000.000

C NNT (da revisão de publicações da literatura) 100

D Custo anual esperado de utilização hospitalar relativo

à “Doença X” por pessoa em 2013.

US$15.000,00

E Custo anual do “Suplemento Alimentar Y”, por

pessoa, para a suplementação da População Alvo (A)

em 2013.

US$ 100,00

F Número de ocorrências evitadas se todos os

indivíduos da População Alvo (A) tomassem o

“Suplemento Alimentar Y” em 2013

250.000 A / C = F

G Custo evitado com utilização hospitalar para a

“Doença X”

US$

3.750.000.000,00

D * F = G

H Custo de suplementação do “Suplemento Alimentar

Y” em 2013

US$

2.500.000.000,00

A * E = H

I Economia de custos líquida US$

1.250.000.000,00

G – H = I

Os cenários reais do estudo são reveladores. Entretanto, existem alguns pressupostos e limitações

que precisam ser mencionados. Além disso, há possíveis economias significativas diretas e

indiretas que não são contabilizadas neste modelo simplista.

Uma vez que muitos cenários envolvendo suplementos alimentares contra os casos de doenças

avaliaram a mesma doença (por exemplo, doença cardíaca coronariana (DCC)), e cada dieta com

suplementos alimentares apresentou, independentemente, economias líquidas de custos

vantajosas, comparações cruzadas não podem ser realizadas. A redução dos riscos de ocorrências

de doenças para cada dieta com suplementação alimentar foi confirmada em um ambiente

controlado, independentemente da utilização de outros suplementos alimentares. Ainda é

razoável assumir maiores economias de custos de assistência média poderiam ocorrer se a

população em risco utilizasse uma combinação de suplementos, uma todos estes suplementos

apresentaram vantagens independentes. Pesquisas futuras poderão comprovar se essas

combinações de produtos seriam acumulativas (a soma das independentes economias de custos),

sinérgicas (um valor maior do que a simples soma das independentes economias de custos), ou

antagônicas (um valor menor do que a simples soma das independentes economias de custos).

Estimativas de custos também têm pressupostos relativos aos aumentos atuais e futuros de custos

de assistência médica, por exemplo, a taxa média de crescimento anual de casos de utilização

hospitalar. A população alvo, ou de risco, também depende das futuras taxas de crescimento

populacional. Também supõe-se que a taxa de incidência de ocorrências médicas atribuídas a

cada doença permanece estável.

O custo para tratamento de cada doença foi resultante da utilização hospitalar e de seus

respectivos custos, como previsto pela AHRQ (Agency for Healthcare Research and Quality,

Agência de Pesquisa e Qualidade em Serviços de Saúde) por meio da MEPS (Medical

Expenditure Panel Survey, Pesquisa do Painel de Despesas Médicas), de 2010

(http://meps.ahrq.gov/mepsweb/). Não foram levados em consideração os custos adicionais de

fornecedores farmacêuticos e de profissionais de saúde envolvidos antes ou após a ocorrência da

doença, nem quaisquer custos de reabilitação ou assistência a longo prazo. Embora seja

impossível quantificar, talvez o mais importante para cada indivíduo que “evitaria” a doença,

seria a manutenção da “qualidade de vida” e dos padrões pessoais, financeiros e psicossociais,

uma consideração muito importante para as populações de risco, geralmente com idade avançada

(mais de 55 anos).

O infográfico que acompanha este artigo demonstra um instantâneo das economias significantes

de custos que poderiam ser percebidas por investidores de serviços de saúde, como governos

estaduais e federal, asseguradoras e consumidores, por meio do uso racional de suplementos

alimentares que apresentam efeitos demonstráveis e substanciais contra o risco das custosas

utilizações hospitalares relacionadas a doenças nas populações alvo, ou de alto risco. O

resultado final é que dietas diretas com suplementação alimentar são recomendadas como um

instrumento para ajudar a controlar os crescentes custos pessoais e sociais de assistência médica,

além de ajudarem indivíduos de alto risco a minimizar as chances de terem que lidar com a

doença.

Como prévia, ou talvez para encorajar leitores interessados a procurar esta série especial de

contribuições na NutraCos, os próximos artigos fornecerão detalhes significativos e resultados

plausíveis para o acompanhamento dos seguintes conjuntos de suplementos alimentares contra

doenças:

Doença Cardíaca Coronária (DCC) e a rentabilidade do suplemento alimentar composto

de Ômega 3 e vitamina B.

Redução do colesterol LDL e economia dos custos de doenças cardíacas coronárias por

meio do uso de fibras alimentares de fitoesterol e de psílio.

A utilização do picolinato de cromo e seus efeitos contra os riscos de diabetes atribuídos

a doenças cardíacas coronárias.

Osteoporose e os benefícios da utilização do cálcio, vitamina D e magnésio.

Ao final desta série, acredito que a “onça de prevenção” a ser buscada pode ser compreendida

como as mudanças de estilo de vida e o uso proativo pessoal e barato de suplementos alimentares

de alta qualidade e cientificamente controlados, e a “libra de cura” a ser evitada corresponde aos

custos financeiros e sociais cada vez maiores do paradigma atual de tratamento reativo de

doenças.

Doutor Jim Griffiths

CRN (Council for Responsible Nutrition, Conselho de Nutrição Responsável)

Vice-Presidente, Assuntos Científicos e Internacionais

Nota do editor: Dr. Jim Griffiths é o vice-presidente de assuntos científicos e internacionais, do

Conselho de Nutrição Responsável (CRN) com base nos Estados Unidos, associação líder do

mercado de suplementos alimentares. Para maiores informações sobre a CRN, visite

www.crnusa.org ou sua afiliada, www.crn-i.ch. Para maiores informações sobre o relatório

econômico da Frost & Sullivan, visite www.supplementforsmartprevention.org.

115,000

Event rate% of targeted population that will experience a medical event per year

Source: Centers for Disease Control and Prevention

CHROMIUMPICOLINATE

BVITAMINS

HEALTH CARE COST SAVINGS

Dietary Supplements for Smart PreventionA new economic report shows that taking speci�c dietary supplements can provide signi�cant individual and societal healthcare savings, by reducing

the number of hospitalizations and other costly medical events associated with chronic diseases. The report looked at eight dietary supplement

regimens and four conditions in a targeted population of U.S. adults 55+ who have the speci�c conditions or are at high risk for the disease.

PSYLLIUMDIETARY

FIBER

Relativerisk reductionThe risk of having a medical event is reduced by taking these supplements.

Supplements asinterventionsTaking any of these eight dietary supplements at preventive intake levels* has been shown to reduce the occurrence of medical events related to these four diseases in high risk populations.

2013–2020 Cumulative StatsMedical events avoided The number of medical events avoided between 2013–2020 if the targeted population used these supplements at preven-tive intake levels.

LUTEIN &ZEAXANTHIN

CALCIUM &VITAMIN D

OSTEOPOROSIS**AGE-RELATED

EYE DISEASE (ARED)DIABETES

& CHDCORONARY HEART

DISEASE (CHD)

11.5%

3.3%TO

18.6%

6.0%

TO15.3%

AMDAge-related

MacularDegeneration

Cataracts

10.2%

PHYTOSTEROLS

MAGNESIUM

Avoided expenditureswith supplementation

Savings yet to be realizedif targeted population takes supplements at preventive intake levels

OMEGA-3

Net savingsafter cost of supplements

$12.1 – $35.1 billion

$3.9 – $26.6 billion

$2.8 – $26.5 billion

$9.8 billion

$7.8 billion

~$7.8 billion***

$31.0 billion

$7.7 billion

$7.4 billion

$6.8 – $15.0 billion

$4.8 – $12.2 billion

$4.2 – $8.6 billion

808,000 TO

2,337,000548,000 TO

1,208,000650,000 7,659,000

16% 12%33%

15%

23.0%

Notes: *Preventive intake levels identified in full report. **Dietary supplement regimens for osteoporosis apply only to women 55 and over ***With less than 1% currently using this supplement, nearly all

of the net savings has yet to be realized. Source: Smart Prevention—Health Care Cost Savings Resulting from the Targeted Use of Dietary Supplements—Frost & Sullivan, www.frost.com

www.supplementforsmartprevention.org0913

©2013 CRN Foundation