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ECG 22.09.2016 LUCAS SILVEIRA DO NASCIMENTO

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ECG 22.09.2016

L U C A S S I LV E I R A D O N A S C I M E N TO

ANAMNESE

Paciente do sexo masculino, 52 anos, funciona rio publico, relatava canseira progressiva aosesforcos havia quatro meses e tosse no últimos tres meses desencadeada pelos esforcos. A tosseno inicio era seca e depois passou a apresentar pouca secrecão mucosa. Fazia uso de sinvastatina10 mg/d desde 1998 devido à hipercolesterolemia.

Tratava-se de depressao havia um ano e tomava mirtazipina, oxicarbazepina e flunitrazepan.Negava ser hipertenso. Em 2004 foi submetido à septoplastia nasal e, na época, realizoupolissonografia, que foi normal. Ex-fumante de 15 anos-maco, tendo parado em 1988. Seu pai, ja falecido de IAM, tinha historico de trombose na perna e sua irma teve AVC aos 40 anos de idade.

EXAME FÍSICO

Exame fisico: BEG, altura 1,59 m, peso 79 kg, eupneico e acianotico ao repouso, pulmoes livres,taquicardico, sem sopros e com desdobramento fixo da 2a bulha em foco pulmonar, FC 96 bpm,PA 150/110, abdomen e membros inferiores sem alteracões. Saturacão de oxigenio à oximetriade pulso 93% (em repouso).

RAIO X DE TÓRAX

SVD?

Critérios diagnósticos

• EmV1-V2: Morfologia R-S com aumento de amplitude da onda R e diminuição da amplitude da onda S, tornando a relação R/S maior que 1.

• EmV5-V6: Morfologia q-R-S ou R-S com diminuição da amplitude da onda R e aumento da onda S, tornando a relação R/S menor que 1.

SVD?

Critérios acessórios que complementam o diagnóstico

• • Em D1 e aVL: Morfologia semelhante a V5-V6.• • Em D3 e aVR: Morfologia semelhante a V1-V2.• • Desvio do eixo elétrico do QRS para a direita, entre 90º e 120º.• • Tempo de deflexão intrinsecóide aumentado emV1-V2, maior que 35 ms.• • Sinal indireto de CVD é a presença do crescimento do AD.• • EmV1: Onda R maior que S ou o tamanho da onda R maior que 7 mm.• • EmV5-V6: Onda S maior que R ou o tamanho da onda S maior que 7 mm.• • Índice de Lewis igual ou menor que -14 (IL:( (R1 + S3) – (R3 + S1) ).

ECOCARDIOGRAMA

ECOCARDIOGRAMA

Ecocardiograma com camaras esquerdas normais, frac ão de ejecão 0,64, camaras direitas comdilatac ão discreta,PSAP estimada em 53 mmHg, com refluxo tricuspide leve.

TEP

CONSIDERAÇÕES

• As alterações eletrocardiográficas, na fase aguda do TEP, dependem do nível de gravidade daembolia e são, na maioria, inespecíficas. Entre tais alterações, podemos citar: flutter oufibrilação atrial, onda P pulmonale, desvio do eixo para direita ou esquerda, bloqueio completoou incompleto de ramo direito, complexos de baixa voltagem, depressão ou elevação dosegmento ST e inversão da onda T.

• 90% ritmo sinusal

• S1Q3T3 < 12% dos casos;

• Maior gravidade, associado a disfunção ventricular direita.

OBRIGADO!