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exercícios cespe gabaritados

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  • QUESTES CESPENvEl Mdio NvEl SUPErior

    SUMRIO

    QUESTES NVEL MDIO

    LNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................................................3

    INFORMTICA...............................................................................................................................................10

    RACIOCNIO LGICO ..................................................................................................................................12

    DIREITO ADMINISTRATIVO ..........................................................................................................................14

    DIREITO CONSTITUCIONAL .........................................................................................................................18

    QUESTES NVEL SUPERIOR

    LNGUA PORTUGUESA ................................................................................................................................20

    INFORMTICA...............................................................................................................................................40

    DIREITO CIVIL ...............................................................................................................................................58

    DIREITO PENAL .............................................................................................................................................67

    DIREITO PROCESSUAL PENAL ......................................................................................................................75

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL ........................................................................................................................79

  • 3operadoras a ampliarem o credenciamento de pres-tadores e a melhorarem o seu relacionamento com o cliente. Para isso, a participao dos consumidores de

    15 fundamental importncia.Internet: www.ans.gov.br (com adaptaes).

    Com referncia s informaes e estruturas lingusti-cas do texto acima, julgue o item a seguir.

    6. Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir (. 10) por so, desde que tambm se substitua leva (. 11) por levam.

    7. Depreende-se das informaes do texto que a forma de participao dos consumidores (. 14) sugerida no texto a reclamao.

    8. Mantm-se a correo gramatical do perodo e suas informaes originais ao se substituir o termo pois (. 11) por qualquer um dos seguintes: j que, uma vez que, porquanto.

    9. A vrgula logo aps 2013 (. 1) foi empregada para isolar adjunto adverbial anteposto.

    1 H evidncias de que a oferta de medicao domici-liar pelas operadoras de planos de sade traz efeito positivo aos beneficirios: todas as normas da ANS primam pela pesquisa baseada em evidncias cient

    5 ficas nacionais e internacionais e buscam a qualidade da sade oferecida aos beneficirios dos planos de sade, bem como o equilbrio do setor. O grupo tcnico com-posto por representantes de operadoras, beneficirios, rgos de defesa do consumidor, entre outros estudou

    10 o tema e levou em considerao inmeras publica-es disponveis que do suporte proposta feita pela ANS. Alm disso, experincias prticas bem--sucedidas de operadoras de planos de sade tanto no Brasil como fora do pas tambm foram consideradas.

    Internet: www.ans.gov.br (com adaptaes).

    Com base na leitura do texto acima, julgue o item que segue.

    10. A forma verbal traz (. 2) est no singular porque con-corda com o ncleo de seu sujeito: a oferta (. 1).

    11. Predomina no texto a estrutura narrativa.

    Em relao s exigncias da redao de correspon-dncias oficiais, julgue o item que segue.

    1. O Manual de Redao da Presidncia da Repblica, com o objetivo de simplificar e uniformizar o padro dos fechos de comunicaes oficiais, estabelece que, para autoridades superiores, seja utilizado o fecho Respeitosamente, e que, para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, seja adotado o fecho Atenciosamente.

    2. Os ministros de Estado recebem o tratamento de Vossa Excelncia, e o vocativo empregado em comunicaes a eles dirigidas deve ser Excelentssimo Senhor Ministro.

    3. A forma de tratamento Magnfico destina-se a autoridades do Poder Legislativo, principalmente ao presidente da Cmara dos Deputados e ao do Senado Federal.

    4. O trecho a seguir est adequado e correto para compor um ofcio: Viemos informar que vamos estar enviando oportunamente os relatrios solicitados via email, com todas as informaes referentes ao desenvolvimento das auditorias citadas.

    5. O trecho a seguir est adequado e correto para compor um memorando: Nos termos do Programa de modernizao e informatizao da Agncia Nacional de Sade Suplementar, solicito a Vossa Senhoria a instalao de dois novos computadores no setor de protocolo para atender demanda e melhorar a qualidade dos servios prestados ao pblico.

    1 Durante o perodo de janeiro 1 a maro de 2013, foram recebidas 13.348 reclamaes de beneficirios de planos de sade referentes garantia de aten-dimento. Entre as operadoras mdico-hospitalares,

    5 480 tiveram pelo menos uma reclamao e, entre as operadoras odontolgicas, 29 tiveram pelo menos uma reclamao de no cumprimento dos prazos mximos estabelecidos ou de negativa de cobertura.

    A fiscalizao do cumprimento das garantias de10 atendimento uma forma eficaz de se certificar o bene-

    ficirio da assistncia por ele contratada, pois leva as

    LNGUA PORTUGUESA

  • 412. O emprego de vrgulas logo depois de operadoras (. 13) e de beneficirios (. 6) justifica-se porque elas isolam aposto explicativo.

    13. Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir os travesses (. 7 e 9) por vrgulas ou pa-rnteses.

    14. Prejudica-se a correo gramatical do perodo ao se substituir efeito positivo (. 2 e 3) por efeitos posi-tivos.

    1 As operadoras de planos 1 de sade devero criar ouvi-dorias vinculadas s suas estruturas organizacionais.

    A determinao da Agncia Nacional de Sade Suplementar (ANS) em norma que ser publicada no

    5 Dirio Oficial da Unio. A medida est disposta na Resoluo Normativa n. 323

    e objetiva reduzir conflitos entre operadoras e consumi-dores, ampliando a qualidade do atendimento oferecido pelas empresas.

    10 A expectativa de que o funcionamento regular dessas estruturas possa gerar subsdios para a melhoria de pro-cessos de trabalho nas operadoras, em especial no que diz respeito ao relacionamento com o pblico e racio-nalizao do fluxo de demandas encaminhadas ANS.

    15 As ouvidorias devero ter estrutura composta por titular e substituto e tambm devero ter canais de contato especficos, protocolos de atendimento e equipes capa-zes de responder s demandas no prazo mximo de sete dias teis.

    20 Entre suas atribuies, est a apresentao de rela-trios estatsticos e de recomendaes ao repre-sentante legal da operadora e Ouvidoria da ANS.

    Internet: www.ans.gov.br (com adaptaes).

    Com relao s informaes e s estruturas lingusti-cas do texto acima, julgue o item a seguir.

    15. Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir em especial (. 12) por especialmente.

    16. A expresso dessas estruturas (. 10-11) refere-se ao antecedente empresas (. 9).

    17. Os termos determinao (. 3) e medida (. 6) fazem referncia a documentos diferentes no texto.

    18. Na linha 2, o emprego do sinal indicativo de crase em s suas justifica-se porque o termo vinculadas exi-ge complemento regido pela preposio a e o pronome possessivo suas vem antecedido por artigo definido feminino plural.

    19. Depreende-se das informaes do texto que as ouvi-dorias das operadoras de planos de sade devero prestar Ouvidoria da ANS esclarecimentos e informa-es acerca das reclamaes e sugestes recebidas.

    20. Prejudica-se a correo gramatical do perodo ao se substituir ao relacionamento (. 13) por relao.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRT 10 REGIO/ 2013/ CESPE)

    No que se refere a aspectos gerais das correspon-dncias oficiais, julgue o item que segue segundo o Manual de Redao da Presidncia da Repblica (MRPR).

    21. A impessoalidade e o emprego do padro culto de lin-guagem garantem a clareza textual, pois evitam que haja ambiguidade no texto.

    22. De acordo com o MRPR, os fechos Atenciosamen-te e Respeitosamente so restritos a comunicaes oficiais emitidas pelos Poderes Executivo e Judicirio.

    23. No memorando, o destinatrio no deve ser menciona-do pelo nome, e sim pelo cargo que ocupa.

    24. O tipo de linguagem empregado em comunicaes oficiais prprio do meio em que estas circulam e, portanto, seu entendimento costuma ficar restrito aos seus usurios.

    25. Alm da polidez com que o assunto deve ser tratado em uma comunicao oficial, o emprego adequado dos pronomes de tratamento determinante para con-ferir formalidade ao texto.

    1 A primeira ideia de criao 1 de uma jurisdio traba-lhista surgiu com a Lei n. 1.637/1907, que previa em seu artigo 8. os conselhos permanentes de conciliao e arbitragem. Posteriormente, a Lei n. 1.869/1922 criou

    5 em So Paulo os tribunais rurais os primeiros tribunais trabalhistas do pas. J existia o Patronato Agrcola, ligado Secretaria de Agricultura, o qual se ocupava de tais questes. poca, entendeu o governo estadual de So Paulo que o modelo de soluo entre

    10 trabalhadores e proprietrios rurais era inadequado. Tambm em 1922 foram institudas no Brasil as con-

    venes coletivas de trabalho como forma de composi-o de interesses entre trabalhadores e empregadores, reflexo da forte influncia italiana entre ns, estimulada

    15 pela grande imigrao de europeus da derivando a necessidade de um rgo com competncia para conhecer e dirimir eventuais conflitos decorrentes dessa prtica coletiva. Com isso, surgiram ento as comis-ses mistas de conciliao, cuja funo era conciliar

    20 os dissdios coletivos, e, no mesmo momento, criaram-se as juntas de conciliao e julgamento, que concilia-vam e julgavam os dissdios individuais do trabalho.

    Seguiram-se outras instituies extrajudiciais com fun-es semelhantes em setores localizados, como as juntas

    25 de trabalho martimo e o Conselho Nacional do Trabalho, ambos de 1933. Somente com o advento do Decreto-Lei n. 9.797 que foi organizada a justia do trabalho como hoje ela funciona, integrada ao Poder Judicirio.

    Internet: www.trt10.jus.br (com adaptaes).

  • 5Julgue o item, relativos s ideias e estruturas lingusti-cas do texto acima.

    26. Em Seguiram-se (. 23) o pronome se indica que o sujeito do perodo indeterminado.

    27. Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir criaram-se (. 20) por foram criadas.

    28. O trecho criou em So Paulo (...) do pas (. 4-6) ad-mite, sem prejuzo para a correo gramatical e o sen-tido do texto, a seguinte reescrita: criou em So Paulo os primeiros tribunais trabalhistas do pas: os tribunais rurais.

    29. A expresso dessa prtica coletiva (. 17 e 18) refere--se ao antecedente imigrao de europeus (. 15).

    30. Depreende-se das informaes do texto que os imi-grantes italianos influenciaram a forma de negociao entre trabalhadores e empregadores no Brasil, contri-buindo para a dissoluo das antigas e obsoletas con-venes coletivas de trabalho.

    31. O emprego do sinal indicativo de crase em ligado Secretaria de Agricultura (. 7) justifica-se porque o verbo ligar exige complemento regido pela preposio a, e a palavra Secretaria (. 7) antecedida pelo arti-go definido feminino singular a.

    1 Com o objetivo de apresentar boas prticas da organizao judicial e discutir os desafios e perspectivas do Poder Judicirio no atual cenrio de mudanas tecnolgicas e organizacionais, acontecer o seminrio

    5 Atualidade e Futuro da Administrao da Justia, nos dias 11 e 12 de maro de 2013, em Porto Alegre. O evento ser organizado pelo Tribunal Regional Federal da 4 Regio (TRF4) e pelo Instituto Brasileiro de Administrao do Sistema Judicirio.

    10 O encontro ter a participao de ministros de tribu-nais superiores, desembargadores, juzes, promotores, advogados, delegados, diretores de tribunais e pro-fessores universitrios. Entre as palestras, painis e mesas-redondas esto programados temas a respeito

    15 de gesto, informatizao, correio virtual, paradig-mas, meio ambiente, conciliao, comunicao, todos eles relacionados justia.

    Internet: www.trt10.jus.br (com adaptaes).

    Com base nas estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item que segue.

    32. No segundo pargrafo, excetuada a ltima, todas as demais vrgulas tm a mesma justificativa de uso.

    33. A expresso O evento (. 7) retoma o antecedente seminrio Atualidade e Futuro da Administrao da Justia (. 4-5).

    34. A expresso boas prticas (. 1), por indicar juzo de valor, confere subjetividade ao texto, tornando-o pes-soal e pouco objetivo.

    35. Como o texto trata de um evento que ocorrer no fu-turo, o emprego do presente do indicativo em esto (. 14) est em desacordo com as exigncias gramati-cais de correlao entre os tempos e modos verbais.

    1 O Tribunal Regional do 1 Trabalho da 10. Regio (TRT), aps autorizao da presidenta, efetuou a doao de diversos equipamentos, chamados de pas-sveis de desfazimento, a duas entidades: Creche

    5 Magia dos Sonhos e Associao dos Deficientes de Braslia, consideradas pela administrao do tri-bunal como legalmente aptas a receber os bens.

    A medida de grande importncia porque equipamen-tos considerados obsoletos ou de baixo rendimento

    10 para o TRT como impressoras, teclados e computa-dores podem ser muito teis para instituies volta-das ao trabalho social, que no teriam como obt-los a no ser pela via da doao.

    Esse ato integra o rol de aes relacionadas responsa-15 bilidade social do tribunal, intensificado a cada gesto.

    Internet: www.trt10.jus.br (com adaptaes).

    Em relao s ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir.

    36. O termo A medida (. 8) consiste em elemento coesi-vo que retoma as informaes do trecho consideradas pela administrao do tribunal como legalmente aptas a receber os bens (. 6-7).

    37. O emprego de aspas em passveis de desfazimento (. 3-4) justifica-se porque desfazimento expresso no dicionarizada que constitui neologismo.

    38. O trecho aps autorizao da presidenta (. 2) est entre vrgulas porque se trata de adjunto adverbial in-tercalado na orao principal, ou seja, deslocado em relao ordem direta.

    39. O termo intensificado (. 15) est no singular porque concorda com rol (. 14), mas estaria tambm correto se colocado no feminino plural intensificadas , forma que concordaria com aes (. 14).

    40. De acordo com os sentidos do texto, os equipamentos foram doados porque estavam com defeitos de fabri-cao.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ TJ DFT/ 2013/ CESPE)

    Acerca das correspondncias oficiais, julgue o item seguinte.

    41. Quanto forma, ofcio e memorando seguem o mode-lo do padro ofcio; entretanto, no ofcio, emprega-se o vocativo, que invoca o destinatrio; no memorando, consta apenas o destinatrio, que deve ser identificado pelo cargo.

    42. O memorando, que se caracteriza pela rapidez e sim-plicidade de procedimentos burocrticos, deve ser redigido sem rebuscamentos acadmicos e sem lin-guagem estritamente tcnica, aspectos especficos da redao de documentos oficiais mais complexos, como a exposio de motivos.

  • 643. Em regra, as comunicaes assinadas pelo presidente da Repblica dispensam a identificao do signatrio, exceo da mensagem, cuja redao deve seguir a recomendao do padro ofcio, segundo a qual, em todas as comunicaes oficiais, devem constar o nome e o cargo da autoridade remetente abaixo do lo-cal de sua assinatura.

    Com base no Manual de Redao da Presidncia da Repblica, julgue o item a seguir, relativos ao formato e linguagem de correspondncias oficiais.

    44. Na estrutura administrativa do TJDFT, o presidente do tribunal possui a prerrogativa de redigir aviso, do-cumento do padro ofcio destinado a autoridades de mesma hierarquia.

    45. Em documentos oficiais destinados aos desembarga-dores do TJDFT, devem ser empregados o pronome de tratamento Vossa Excelncia e o vocativo Senhor Desembargador, exceo dos encaminhados ao presidente do tribunal, nos quais deve ser empregado o vocativo Excelentssimo Senhor Presidente.

    1 A transmisso segura de dados sigilosos, que um velho e importante problema, continua sendo uma ques-to estratgica para qualquer sociedade moderna. Para comear a abord-la, vejamos de forma simplificada

    5 como as transmisses de dados so feitas de forma segura atualmente. Suponha-se que uma pessoa deseje fazer uma compra por meio da Internet e pag-la com o carto de crdito. Nesse caso, necessrio enviar os dados pessoais do comprador e o nmero do

    10 carto de crdito para a loja. O problema que, na transmisso, pode haver um

    espio conectado rede, interessado em bisbilhotar a comunicao para obter os dados pessoais e, princi-palmente, o nmero do carto de crdito do comprador.

    15 Para evitar a espionagem, as lojas virtuais utilizam a criptografia por meio de um mtodo conhecido como protocolo de chave pblica.

    O computador do internauta comprador ir utilizar essa chave para codificar ou encriptar, como se diz no

    20 jargo da informtica as informaes pessoais e o nmero do carto de crdito. Na prtica, isso significa que esses dados secretos so digitalizados ou seja, codificados e, em seguida, realizada uma opera-o lgica que envolve a chave e os dados secretos.

    25 Essa operao lgica equivalente a uma operao matemtica realizada na base binria.

    A segurana de se usar a chave pblica reside no fato de que qualquer pessoa pode utilizar essa sequncia de bits para encriptar (codificar) os dados, mas apenas

    30 a loja virtual que a gerou poder decodificar (desencriptar) os dados. Para realizar a decodificao, necessrio ter uma segunda sequncia de bits lgicos a cha-mada chave privada e fazer uma nova operao bin-ria, envolvendo os dados encriptados e a chave privada.

    35 Esta ltima chamada privada porque s aquele que gerou a chave pblica consegue produzir tambm a chave privada.

    Se um espio tentasse decifrar os dados encriptados utilizando um computador moderno, ele levaria muitos

    40 anos, mesmo que dispusesse do computador mais rpido hoje existente. Por isso, esse o sistema mais utilizado na atualidade por lojas virtuais de Internet, bancos etc.

    Paulo Henrique Souto Ribeiro. Criptografia quntica: os desafios de gerar cdigos inviolveis. In: Revista

    Cincia Hoje, vol. 47, n. 277, p. 27-8. Internet: www.cienciahoje.uol.com.br (com adaptaes) Com relao s ideias do texto ao lado de Paulo

    Henrique Souto Ribeiro e s estruturas lingusticas nele empregadas, julgue o prximo item

    46. A correo gramatical e o sentido do texto seriam preservados caso o trecho Nesse caso (...) a loja (. 8-10) fosse reescrito da seguinte forma: Nesse caso, so necessrios enviar os dados pessoais do comprador e tambm o nmero do carto de crdito loja.

    47. O protocolo de chave pblica , atualmente, um meio eficaz de se promover a comunicao segura de da-dos sigilosos, de acordo com o texto.

    48. O problema da transmisso segura de dados sigilosos prprio da sociedade moderna.

    49. O pronome esse (. 41) faz referncia ao protocolo de chave pblica, descrito no terceiro e quarto pargrafos do texto.

    50. A forma verbal composta ir utilizar ( . 18) correspon-de forma verbal simples utilizar, que poderia ser empregada na orao sem que isso comprometesse a coerncia ou correo gramatical do texto.

    51. A orao Para evitar a espionagem (. 15) denota a finalidade da utilizao do protocolo de chave pblica pelas lojas virtuais.

    1 O Ministrio Pblico Federal impetrou mandado de segurana contra a deciso do juzo singular que, em sesso plenria do tribunal do jri, indeferiu pedido do impetrante para que s testemunhas indgenas fosse

    5 feita a pergunta sobre em qual idioma elas se expres-sariam melhor, restando inclume a deciso do mesmo juzo de perguntar a cada testemunha se ela se expres-saria em portugus e, caso positiva a resposta, colher--se-ia o depoimento nesse idioma, sem prejuzo do

    10 auxlio do intrprete. No caso relatado, estava em jogo, na sesso plenria

    do tribunal do jri, o direito lingustico das testemunhas indgenas de se expressarem em sua prpria lngua, ain-da que essas mesmas pessoas possussem o domnio

    15 da lngua da sociedade envolvente, que, no caso, a portuguesa. que, conforme escreveu Pavese, s fala sem sotaque aquele que nativo. Se, para o aspecto exterior da linguagem, que a sua expresso, j difcil, para aquele que fala, falar com a propriedade

  • 720 devida, com razo mais forte a dificuldade se impe para o raciocnio adequado que deve balizar um depoi-mento testemunhal, pouco importando se se trata de testemunha ou de acusado.

    No que interessa a este estudo, entre os modelos normativos25 que reconhecem direitos lingusticos, o modelo de

    direitos humanos significa a existncia de norma na Declarao Universal dos Direitos Humanos, de 1948, da Organizao das Naes Unidas, que prov um regime de tolerncia lingustica, garantia essa que no

    30 suporta direitos lingusticos de forma especfica, isto , protegem-se, imediatamente, outros direitos fundamen-tais, tais como direito de liberdade de expresso, de reunio, de associao, de privacidade e do devido pro-cesso legal, e apenas mediatamente o direito lingustico;

    35 j o modelo dos povos indgenas tem por base legal a Conveno n. 169 da Organizao Internacional do Trabalho, que prev a proteo imediata de direitos de desenvolvimento da personalidade, tais como oportuni-dade econmica, educao e sade, e, mediatamente,

    40 de direitos lingusticos. A questo jurdica aqui tratada pode enquadrar-se tanto

    em um modelo quanto em outro, j que pode ser ela re-ferida ao direito de liberdade de expresso na prpria ln-gua e tambm ao direito do indgena de falar sua prpria

    45 lngua por fora do seu direito ao desenvolvimento de sua personalidade.

    Mas h mais. A Constituio Federal de 1988 (CF) posi-tivou, expressamente, norma especfica que protege as lnguas indgenas, reconhecendo-as e indo, portanto,

    50 mais alm do que as normas internacionais de direitos humanos. Essa proteo tem a ver com a ideia maior da prpria cultura, que se compe das relaes entre as pessoas com base na linguagem.

    Paulo Thadeu Gomes da Silva. Direito lingustico: a propsito de uma deciso judicial. In: Revista Interna-cional de Direito e Cidadania, n. 9, p. 183-7, fev./2011.

    Internet: http://6ccr.pgr.mpf.gov.br (com adaptaes)

    Acerca das estruturas lingusticas do texto, julgue o item subsecutivo.

    52. A substituio da expresso em qual ( . 5) por que preservaria a correo da estrutura sinttica do texto.

    53. Estaria igualmente correta e adequada ao texto a fle-xo da forma verbal possussem ( . 14) no tempo presente do subjuntivo: possuam.

    54. A vrgula logo aps o termo estudo ( . 24), cujo em-prego facultativo, tem funo apenas facilitadora da leitura e do entendimento do perodo.

    55. A posposio do pronome se ao verbo em colher--se-ia ( . 8 e 9) colheria-se comprometeria a correo gramatical do trecho.

    A respeito das ideias apresentadas no texto, julgue o item seguinte.

    56. De acordo com o texto, a deciso de se perguntar s testemunhas indgenas se elas se expressavam me-lhor em portugus foi mantida.

    57. Segundo o texto, no Brasil, a CF o nico documento que aborda os direitos dos indgenas.

    58. De acordo com o texto, a Declarao Universal dos Direitos Humanos e a Conveno n. 169 da Organi-zao Internacional do Trabalho dispensam o mesmo tratamento aos direitos lingusticos.

    59. Da leitura do terceiro pargrafo do texto, no qual mencionado o fato de o regime de tolerncia lingus-tica provido pela Declarao Universal dos Direitos Humanos no suportar direitos lingusticos de forma especfica ( . 30), infere-se que os direitos lingusticos dos indgenas no esto previstos nesse documento.

    60. O autor do texto defende a ideia de que a lngua mater-na dos depoentes a mais adequada para ser utiliza-da por eles em depoimento testemunhal.

    1 Mesmo com os avanos na rea de segurana, os crimes virtuais, ou cibercrimes, continuam causando muitos problemas financeiros, como mostrou um estudo feito pela empresa de segurana Norton no ano

    5 de 2012. De acordo com o estudo, somente no Brasil, os prejuzos superam a casa dos R$ 15 bilhes por ano. No mundo todo, esse valor sobe para cerca de R$ 220 bilhes. Entre os motivos para esses nmeros expressivos, esto o aumento de ataques a dispositivos

    10 mveis e redes sociais e a prpria lentido do sistema no combate aos crimes.

    O estudo revela que, com a prosperidade da economia brasileira e a crescente aquisio de computadores e celulares, o Brasil tem-se mostrado um alvo importante

    15 para os criminosos, alm de se apresentar como origem de grande parte dos ataques no mundo. Nesse quesito, o pas est em quarto lugar no ranque mundial, atrs apenas dos Estados Unidos da Amrica, da China e da ndia. A tradio social do pas pode contribuir para

    20 esse fato, j que stios de relacionamento como Face-book, Orkut e Twitter so populares tambm entre os criminosos. Eles conseguem angariar informaes pes-soais sobre as vtimas e ainda utilizam as plataformas para disseminar ameaas. A pesquisa mostra que os

    25 usurios da Internet, em geral, ainda no se preocupam em checar links antes de compartilh-los ou desconec-tar-se dos stios ao deixar de navegar neles, e no tm ideia se suas configuraes so pblicas ou privadas.

    A pesquisa indica, ainda, que 30% das pessoas no30 mundo no pensam sobre o cibercrime, por no acre-

    ditarem que poderiam ser vtimas desse tipo de ao, enquanto 21% admitem no tomar quaisquer medidas de segurana quando esto online. De fato, os usu-rios nem sequer tm percepo da prpria situao:

    35 51% no entendem como funcionam os procedimen-tos de segurana virtual e no sabem reconhecer se seus sistemas esto infectados, 55% no tm certeza se seu computador est livre de ameaas e 48% utili-zam apenas um antivrus bsico. A esse respeito, um

    40 dos responsveis pelo estudo afirma: como andar rpido em uma rodovia sem um cinto de segurana.

  • 8No entanto, ele reconhece que, aos poucos, as pes-soas esto se educando: 89% j apagam emails sus-peitos.

    Bruno do Amaral. Perdas com cibercrimes chegam a R$ 15 bi no Brasil por ano. Internet: http://exame.abril.

    com.br/tecnologia/noticias (com adaptaes).

    Julgue o item que se segue, relativos s estruturas lin-gusticas do texto.

    61. O pronome Eles ( . 22) tem como referente a expres-so stios de relacionamento ( . 20).

    62. O trecho O estudo (...) criminosos ( . 12-15) poderia, sem prejuzo gramatical ou dos sentidos do texto, ser reescrito da seguinte forma: Com a prosperidade da economia brasileira e a crescente aquisio de com-putadores e celulares, o estudo revela que o Brasil tem se mostrado um importante alvo para os criminosos.

    63. O sentido original e a correo gramatical do texto se-riam mantidos, caso a expresso Mesmo com os (. 1) fosse substituda por A despeito dos.

    64. A partcula se, tanto na linha 36 quanto na linha 38, introduz circunstncia condicional.

    65. Na linha 30, a alterao da flexo de plural do pronome quaisquer para a forma singular qualquer acar-retaria incorreo gramatical ao texto.

    De acordo com as ideias do texto,

    66. a morosidade no combate aos crimes est entre as causas do aumento no nmero de crimes virtuais que lesam a sociedade brasileira.

    67. a prosperidade da economia brasileira e a crescente aquisio de computadores e celulares no Brasil so responsveis pelo fato de o pas figurar entre as na-es que mais sofrem com os prejuzos financeiros provocados por crimes virtuais.

    68. o Brasil ocupa a quarta posio mundial no ranque de pases-alvo de crimes virtuais.

    69. o fato de o usurio permanecer conectado a um stio na Internet depois de deixar de navegar em suas pgi-nas pode deixar esse usurio vulnervel a cibercrimes.

    70. no Brasil, comum o acesso de criminosos s redes sociais, fato que tem reflexo no nmero considervel de crimes virtuais praticados no pas.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ CNJ/ 2013/ CESPE)

    A respeito de correspondncias oficiais, julgue o item seguinte.

    71. O expediente adequado para a comunicao entre mi-nistros de Estado a mensagem.

    72. A escolha do fecho a ser usado nas correspondncias oficiais determinada pela hierarquia que existe entre o destinatrio e o remetente do documento.

    No item a seguir, so apresentadas propostas de tre-chos de correspondncias oficiais. Julgue-o quanto correo gramatical e adequao s normas de re-dao oficial.

    73. Solicito verificar a viabilidade de novo espao para os ensaios do nosso Coro Sinfnico, os quais ocorrem se-gundas e quartas, das 19h s 22h. O espao onde o Coro ensaia atualmente estar em reforma durante o primeiro semestre de 2013.

    74. Tendo em vista a proximidade das esperadas festas de comemorao do aniversrio de 50 anos da nossa instituio, tenho o prazer de informar que este setor ter seu horrio de atendimento reduzido em funo da necessidade dos preparativos da referida festa.

    75. Encaminhamos cpia do Processo n. 20100.001100/2012-15 para que sejam adotadas as providncias por parte dessa Coordenao, nos termos do despacho do Diretor-Geral.

    1 A informao virtual adquire, a cada dia, mais impor-tncia. Os acessos s pginas que integram o portal do CNJ na Internet (www.cnj.jus.br) alcanaram, em novembro de 2012, a marca de mais de 16 milhes.

    5 O dado, levantado pela Secretaria de Comunicao Social, leva em conta o nmero total de visitas a todas as pginas que so acessadas por meio do portal do CNJ, sejam as voltadas para o pblico externo ou as utilizadas pelo pblico interno.

    10 No total, foram 16.227.736 pginas acessadas, o que representa um aumento de 244,59% em relao ao nmero obtido em janeiro de 2012, que foi de 4.709.335 pginas acessadas.

    Outro indicador importante, o nmero de visitantes15 nicos, obteve um significativo crescimento no perodo:

    80,13%. Foram registrados 196.657 visitantes nicos em janeiro de 2012, contra 354.248, em novembro do mesmo ano. Pelo critrio de visitantes nicos, acessos diversos feitos por um mesmo visitante so contabilizados

    20 apenas uma vez. No acumulado do ano, o nmero de visitantes nicos

    chega a 2.947.476, e o total de pginas do portal visi-tadas foi de 116.560.649. Os nmeros referem-se ao perodo de janeiro a novembro de 2012.

    Internet: www.cnj.jus.br/noticias/cnj/ (com adaptaes)

    Com base nas ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item seguinte.

    76. A forma verbal alcanaram ( . 3) est flexionada na 3. pessoa do plural porque concorda com pginas ( . 2).

    77. Na linha 2, o emprego do acento indicativo de crase em acessos s pginas justifica-se pela regncia de acessos, que exige complemento antecedido pela preposio a, e pela presena de artigo definido femi-nino plural antes de pginas.

    78. O trecho o nmero de visitantes nicos ( . 14 e 15) est entre vrgulas porque se classifica como aposto explicativo.

  • 979. Infere-se do texto que o crescimento do nmero de vi-sitantes nicos um indicador relevante da importn-cia da informao virtual.

    80. Pelos sentidos do texto, o aumento do nmero de acessos ao portal do CNJ em 2012 foi insignificante comparativamente ampliao do nmero de usurios da Internet constatada atualmente.

    1 Jogadores de futebol de diversos times entraram em campo em prol do programa Pai Presente, nos jogos do Campeonato Nacional em apoio campanha que visa reduzir o nmero de pessoas que no possuem o

    5 nome do pai em sua certido de nascimento. O Censo Escolar de 2012 apontou 5,4 milhes de crian-

    as nessa situao. Desde que foi criado, em agosto de 2010, pela Corregedoria do CNJ, o programa j conta-bilizou a incluso do nome do pai nas certides de mais

    10 de 14 mil filhos. A parceria com a Secretaria de Polticas para as Mu-

    lheres (SPM) resultou na campanha Compromisso e Atitude, cujo objetivo combater a violncia contra a mulher no mbito domstico e familiar. O Brasil o 7.

    15 pas no ranking mundial de assassinatos de mulheres. Na ltima cada, segundo dados do governo federal, foram assassinadas mais de 92 mil mulheres; 73% delas foram assassinadas dentro de suas prprias casas e 92% foram assassinadas por seus companheiros,

    20 cnjuges ou namorados. O CNJ e os demais rgos do Judicirio esto mobili-

    zados para acelerar os julgamentos dos casos de vio-lncia contra as mulheres e para promover a correta aplicao da Lei Maria da Penha. Outra campanha que

    25 mobilizou o Judicirio brasileiro em torno da cultura da paz e do dilogo na resoluo de conflitos foi a da 7. edio da Semana Nacional de Conciliao.

    De 2006 a 2012, 1,8 milho de audincias de conciliao foram realizadas em todo o pas durante as semanas

    30 nacionais de conciliao. As audincias realizadas no perodo resultaram no fechamento de aproximada-mente 930 mil acordos.

    Internet: www.cnj.jus.br/q2rc (com adaptaes).

    Julgue o item que se segue, acerca das estruturas lin-gusticas apresentas no texto acima.

    81. A orao subordinada que no possuem o nome do pai em sua certido de nascimento ( . 4-5) no an-tecedida por vrgula porque tem natureza restritiva.

    82. Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir milho ( . 28) por milhes.

    83. Nas linhas 23 e 24, as duas ocorrncias de para con-ferem s oraes em que ocorrem relaes sintticas diferentes.

    84. Nas linhas 18 e 19, os pronomes possessivos suas e seus referem-se ao antecedente mulheres ( . 17).

    85. No terceiro pargrafo, as palavras Polticas, mbito, dcada e cnjuges recebem acento grfico com base em diferentes regras gramaticais.

    1 Em 2012, o CNJ promoveu, em parcerias com rgos do Executivo e do Judicirio, campanhas importantes para promover o bem-estar do cidado, como a da apli-cao da Lei Maria da Penha no mbito dos tribunais;

    5 a do reconhecimento da paternidade voluntria; a do fortalecimento da ideia de conciliao no Judicirio; e a de valorizao da vida.

    Em parceria com o Conselho Nacional do Ministrio Pblico (CNMP), a campanha Conte at 10 recebeu

    10 o apoio de importantes lutadores profissionais, como os campees mundiais Anderson Silva (peso-mdio) e Jnior Cigano (peso-pesado), alm de judocas campees olmpicos, para divulgar a mensagem de no violncia em situaes de confronto. Nas redes

    15 sociais, a campanha conseguiu uma repercusso expressiva. Somente no facebook do CNJ, 102.432 pessoas comentaram, curtiram ou compartilharam os posts da campanha, veiculada em novembro.

    Internet: www.cnj.jus.br/q2rc (com adaptaes)

    Em relao s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir.

    86. No trecho a do reconhecimento (. 5), h elipse do termo aplicao (. 3 e 4), anteriormente utilizado.

    87. O trecho em parcerias com rgos do Executivo e do Judicirio (. 1-2) est entre vrgulas porque exerce funo de adjunto adverbial intercalado na orao prin-cipal, estando deslocado em relao ordem direta.

    88. Na linha 1, vrgula logo aps 2012 poderia ser su-primida, sem prejuzo para a correo gramatical do texto, uma vez que a expresso Em 2012 classifica--se como um adjunto adverbial de pequena extenso.

    89. As expresses a campanha (. 15) e da campanha (. 18) referem-se campanha Conte at 10 (. 9).

    90. Prejudica-se a correo gramatical do perodo ao se substituir os sinais de ponto e vrgula por vrgulas no trecho como a da aplicao da Lei Maria da Penha (...) a de valorizao da vida (. 3-7).

  • 10

    INFORMTICA

    (TCNICO ADMINISTRATIVO/ ANS/ 2013/ CESPE)

    Com base na figura acima, que ilustra uma planilha em edio do Microsoft Excel, julgue o item que segue.

    91. Por meio do recurso Colar especial, possvel inse-rir a planilha acima em um relatrio editado no Word. Assim, para que as alteraes realizadas na planilha sejam refletidas diretamente no relatrio, deve-se se-lecionar a opo Colar vnculo.

    92. Na planilha acima apresentada, a mdia aritmtica dos nmeros de reclamaes do perodo pode ser calcula-da utilizando-se a frmula =Mdia(b3:b7).

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRT 10 REGIO/ 2013/ CESPE)

    Acerca dos conceitos de sistema operacional (ambien-tes Linux e Windows) e de redes de computadores, julgue o item.

    93. O Mozilla, que um software nativo do Linux, no pode ser executado no ambiente Windows.

    94. O Outlook Express permite o envio de uma mensagem a um usurio, com cpia oculta para diversos outros usurios simultaneamente.

    95. O Windows Explorer do Windows 8 possibilita que o usurio salve um arquivo em nuvem por meio da op-o Salvar na Nuvem, que pode ser acessada ao se clicar o menu Arquivo.

    96. Por ser um sistema operacional aberto, o Linux, com-parativamente aos demais sistemas operacionais, pro-porciona maior facilidade de armazenamento de dados em nuvem.

    Tendo como referncia a figura acima, que exibe um grfico contido em um texto em edio no Word, julgue o item a seguir.

    97. Os dados mostrados no grfico da figura em questo so suficientes para se inferir que cem processos foram recebidos pelo TRT no 2. semestre de 2012.

    98. O grfico apresentado pode ter sido criado com ferramentas prprias do Excel e transferido em seguida para Word.

    99. Considerando que o ttulo do documento Relatrio do TRT est centralizado, correto afirmar que sua centralizao pode ter sido executada mediante cliques sucessivos do menu Formatar e da opo Centro.

    100. Mesmo aps salvar o arquivo Documento2 no Word, ser possvel abri-lo no software Writer.

    101. A posio da legenda do grfico em apreo pode ser reposicionada, sem que isso resulte em alterao do contedo do grfico.

    Com base nos conceitos de segurana da informao, julgue o prximo item.

    102. Os programas, documentos ou mensagens passveis de causar prejuzos aos sistemas podem ser includos na categoria de malwares, que podem ser divididos em trs subgrupos: vrus propriamente ditos, worms e tro-jans ou cavalos de troia.

  • 11

    (TCNICO JUDICIRIO - ADMINISTRATIVA TJ DFT 2013 CESPE)

    Acerca de redes de computadores e segurana da in-formao, julgue o item subsequente.

    103. A criptografia, mecanismo de segurana auxiliar na preservao da confidencialidade de um documento, transforma, por meio de uma chave de codificao, o texto que se pretende proteger.

    104. Nas empresas, um mesmo endereo IP , geralmente, compartilhado por um conjunto de computadores, sen-do recomendvel, por segurana, que dez computado-res, no mximo, tenham o mesmo endereo IP.

    105. Autenticidade um critrio de segurana para a garan-tia do reconhecimento da identidade do usurio que envia e recebe uma informao por meio de recursos computacionais.

    Com relao ao ambiente Windows e a aplicativos de edio de textos e de navegao na Internet, julgue o item seguinte.

    106. O aplicativo Writer, do BrOffice, utilizado para a edio de textos, no permite a realizao de clculos com valores numricos, por exemplo, clculos com valores em uma tabela inserida no documento em edio.

    107. Uma URL contm o nome do protocolo utilizado para transmitir a informao ou arquivo e informaes de localizao da mquina onde esteja armazenada uma pgina web.

    108. Uma lista de distribuio, ou mailing list, um recurso da Internet que permite, por meio de correio eletrnico, que diversos usurios recebam e enviem mensagens para uma lista, cujas assinaturas so gerenciadas por um servidor de listas.

    109. No Internet Explorer, a opo de armazenamento de histrico de navegao na Web permite o armazena-mento de informaes dos stios visitados e selecio-nados pelo usurio, de modo que, em acesso futuro, elas sejam encontradas diretamente a partir do menu Favoritos.

    110. No ambiente Windows, a ferramenta Opes da In-ternet permite a configurao da homepage que ser automaticamente aberta toda vez que o navegador de Internet for executado, sendo possvel tanto digitar o endereo de uma pgina quanto usar o endereo da pgina atual ou de uma pgina padro, ou, ainda, dei-xar a opo em branco.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ CNJ/ 2013/ CESPE)

    A respeito das ferramentas para uso da Internet, julgue o item subsequente.

    111. O Google Chrome um browser disponvel para na-vegao e que possui exclusividade no uso do Google como mecanismo de pesquisa de pginas.

    112. Por meio da opo Diagnosticar problema de conexo, do Internet Explorer, possvel identificar erros na co-nexo com determinado stio da Internet que se deseja consultar, pois essa opo informa se ele est ou no no ar no momento da tentativa de acesso.

    113. Com relao segurana na Internet, os sistemas de deteco de intrusos consistem em ferramentas auxi-liares, utilizadas para evitar que determinados progra-mas verifiquem a existncia de portas TCP abertas em um computador e venham a invadi-lo por intermdio delas.

    Julgue o item seguinte, acerca do ambiente Windows e do Microsoft Office 2010.

    114. No sistema Windows, a opo Meus Locais de Rede permite visualizar, se estiverem devidamente configu-rados, locais de rede que podem ser acessados, assim como atalhos para servidores de rede web e FTP.

    115. O pacote de idiomas do Microsoft Office 2010 est dis-ponvel apenas para a reviso ortogrfica e gramatical de textos produzidos no Word 2010 e no PowerPoint 2010.

  • 12

    RACIOCNIO LGICO

    (TCNICO ADMINISTRATIVO/ ANCINE/ 2012/ CESPE)

    Proposies so sentenas que podem ser julgadas como verdadeiras V ou falsas F , de forma que um julgamento exclui o outro, e so simbolizadas por letras maisculas, como P, Q, R etc. Novas pro-posies podem ser construdas usando-se smbolos lgicos. Uma expresso da forma P Q uma propo-sio cuja leitura se P, ento Q e ter valor lgico F quando P for V e Q for F; caso contrrio, ser sempre V. Uma expresso da forma P Q uma proposio que se l: P ou Q, e ser F quando P e Q forem F; caso contrrio, ser sempre V. Uma expresso da for-ma P Q, que se l P e Q, ser V quando P e Q fo-rem V; caso contrrio, ser sempre F. Uma expresso da forma P Q, que se l P, se e somente se Q ser V quando P e Q tiverem o mesmo valor lgico, caso contrrio, ser sempre F. A forma P simboliza a ne-gao de P e tem valores lgicos contrrios aos de P.

    A partir das informaes acima, julgue o item que se-gue.

    116. A proposio Se todo diretor excntrico e algum ex-cntrico mau ator, ento algum diretor mau ator logicamente equivalente proposio Algum diretor no excntrico ou todo excntrico bom ator ou al-gum diretor mau ator.

    117. A proposio {P Q (R)} logicamente equiva-lente proposio {(P) (Q)} R.

    118. A proposio (P Q) ((P) Q) tem somente o valor lgico V, independentemente dos valores lgicos de P e Q.

    119. A negao da proposio Todo ator sabe cantar e danar equivalente a Existe ator que no sabe can-tar ou que no sabe danar.

    (TCNICO BANCRIO/ BASA/ 2012/ CESPE)

    A responsabilidade pelo controle das contas-correntes que 12 empresas 5 farmcias, 4 oficinas automobi-lsticas e 3 restaurantes mantm em determinado banco ser aleatoriamente dividida entre os tcnicos bancrios Luza e Mateus.

    Considerando que, na situao hipottica acima, am-bos os tcnicos ficaro com o mesmo nmero de con-tas, julgue o item a seguir.

    120. H mais de 1.000 maneiras distintas de se dividir essa responsabilidade.

    (TCNICO MINISTERIAL/ INFORMTICA/ MPE-PI/ 2012/ CESPE)

    A fim de minimizar o risco de desvios de recursos pblicos por meio da segregao de funes, uma repartio estabeleceu as seguintes regras para os processos de aquisio de bens/servios:R1: Se o servidor participa da elaborao das especificaes tcnicas, no participa do julgamento das propostas;R2: Se o servidor participa do julgamento das propostas, no atesta o recebimento dos bens/servios;R3: Se o servidor atesta o recebimento dos bens/servios, no ordena seu pagamento.

    Com base nessas informaes, julgue o prximo item.

    121. Se P e Q representam, respectivamente, as proposi-es O servidor participa da elaborao das especifi-caes tcnicas e O servidor participa do julgamento das propostas, ento a regra R1 pode ser representa-da por P (Q).

    122. Supondo-se que cada etapa deva ser realizada por apenas um servidor, ento o nmero mnimo de servi-dores que a repartio deve ter de modo a cumprir as regras estabelecidas igual a 4.

    123. A proposio Se um servidor participa da elaborao das especificaes tcnicas, ento no atesta o rece-bimento dos bens/servios uma concluso vlida a partir das premissas R1 e R2.

    124. Um servidor que tenha participado da elaborao das especificaes tcnicas para a aquisio de determi-nado produto e posteriormente tenha ordenado seu pagamento, no tendo participado de outras etapas, ter quebrado as regras estabelecidas pela repartio.

    125. A negao da proposio R3 equivalente a O servi-dor atesta o recebimento dos bens/servios e ordena seu pagamento.

    Por ocasio da apurao da frequncia dos 21 servidores de uma repartio pblica no ms de julho de 2011, indicou-se por S x o conjunto dos servidores que faltaram ao servio exatamente x dias teis naquele ms, sendo 0 x 21. Indicando por Nx a quantidade de elementos do conjunto Sx, julgue o item a seguir.

  • 13

    126. Se cada servidor que no faltou ao trabalho em ne-nhum dia til de julho de 2011 ganhasse um dia de folga nos primeiros cinco dias teis de janeiro de 2012, e se N0 = 10, ento 10!/2

    5 existiriam maneiras distintas de distribuir esses servidores de modo que exatamen-te 2 tirassem folga a cada dia.

    127. Se os conjuntos S0, S1, S2, S3 e S4 forem no vazios, ento a probabilidade de um servidor da repartio, se-lecionado ao acaso, ter faltado ao servio no mximo 4 dias teis no ms de julho de 2011 igual a N4 /21.

    128. Se N3 = 5, ento 5 servidores faltaram exatamente 3 dias no ms de julho de 2011.

    129. H dois nmeros inteiros a e b, com 0 a 21 e 0 b 21, tais que o conjunto S a Sb no vazio.

    130. O conjunto S0 S1 S2 ... S21 contm todos os servidores da repartio.

    (SOLDADO/ PM/ CE/ 2012/ CESPE)

    Para o policiamento ostensivo e ininterrupto de uma cidade, o comando local estabeleceu a escala de 24 horas de planto por 48 horas de folga para cada po-licial local e, em cada planto, por razes de seguran-a, determinou que nenhum policial poder trabalhar sozinho.

    Com base nas informaes da situao hipottica aci-ma apresentada, julgue o item que segue.

    131. Considere que, entre os 12 policiais do comando local, sejam sorteados dois prmios distintos e que um mes-mo policial no receba os dois prmios. Nesse caso, existem mais de 100 maneiras distintas de se distribu-rem esses prmios.

    132. Para que a escala atenda ao estabelecido, o comando local necessita de, pelo menos, 6 policiais.

    133. Caso o comando local disponha de 12 policiais e 4 de-les devam estar de planto a cada dia, ento, nesse caso, haver mais de 500 maneiras distintas de se es-colher a equipe que trabalhar no primeiro dia.

    Acerca da proposio R: A populao aprende a vo-tar ou haver novos atos de corrupo, julgue o item seguinte.

    134. Se P e Q forem, respectivamente, as proposies A populao aprende a votar e Haver novos atos de corrupo, ento a proposio R estar corretamente assim simbolizada: PQ.

    135. A proposio Enquanto a populao no aprender a votar, haver novos casos de corrupo tem o mesmo valor lgico da proposio R.

    O batalho de polcia militar de uma cidade constituda dos bairros B1, B2 e B3 ser dividido em trs pelotes distintos de modo que cada um fique responsvel pelo policiamento ostensivo de um desses bairros. As popu-laes dos bairros B1, B2 e B3 so, respectivamente, iguais a 60.000, 66.000 e 74.000 pessoas; o batalho possui um efetivo de 4.000 militares dos quais 300 tra-balham exclusivamente em uma central nica de co-municao e inteligncia, no caracterizando atividade policial ostensiva; e todos os militares do batalho re-sidem na cidade.

    Com base nessa situao hipottica, julgue o item a seguir.

    136. Se o efetivo for dividido de forma diretamente propor-cional s quantidades de habitantes dos bairros, ento mais de 1.200 militares ficaro responsveis pelo poli-ciamento ostensivo do bairro B2.

    137. Considere que uma viatura policial adquirida por R$ 80.000,00 se desvalorize taxa composta de 5% ao ano. Nesse caso, considerando-se 0,6 como va-lor aproximado para 0,9510, correto afirmar que, 10 anos aps a compra, a viatura valer menos de R$ 45.000,00.

    138. Considere que, em determinada manifestao poltica nessa cidade, os organizadores tenham estimado a presena de 12.000 pessoas e a polcia militar tenha estimado a presena de 4.500 pessoas. Nessa situa-o, se a estimativa da polcia correspondeu a 90% da quantidade de pessoas presentes manifestao, ento, para os organizadores, a quantidade dos que faltaram manifestao corresponde a mais de 150% dos presentes.

    139. Se todos os militares da central nica de comunicao e inteligncia trabalham com a mesma eficincia e se 5 deles atendem a 30 chamadas telefnicas a cada duas horas, ento, para o atendimento de 36 chamadas a cada hora, so necessrios mais de 15 militares.

  • 14

    DIREITO ADMINISTRATIVO

    (AGENTE ADMINISTRATIVO MDIC 2014 CESPE)

    No que concerne licitao, ao controle da administra-o pblica e ao regime jurdico-administrativo, julgue o item.

    140. Os princpios da administrao pblica expressamente dispostos na CF no se aplicam s sociedades de eco-nomia mista e s empresas pblicas, em razo da na-tureza eminentemente empresarial dessas entidades.

    No que se refere aos agentes pblicos e aos pode-res administrativos, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla CF, sempre que empre-gada, refere-se Constituio Federal de 1988.

    141. Considere que um servidor vinculado administrao unicamente por cargo em comisso cometa uma infra-o para a qual a Lei n. 8.112/1990 preveja a sano de suspenso. Nesse caso, se comprovadas a autoria e a materialidade da irregularidade, o servidor sofrer a penalidade de destituio do cargo em comisso.

    (AGENTE ADMINISTRATIVO/ DPF/ 2014/ CESPE)

    Acerca da gesto de processos e de contratos, julgue o item subsecutivo.

    142. Como o contrato administrativo um contrato de ade-so, todo o seu contedo ser definido unilateralmente pela prpria administrao.

    143. A tomada de deciso para a realizao de obra a ser licitada em uma organizao pblica inicialmente embasada na identificao dos tipos de servios a executar e de materiais e equipamentos necessrios ao empreendimento. Aps essa identificao, o prxi-mo passo ser a realizao de estudos tcnicos defi-nitivos.

    (TCNICO ADMINISTRATIVO/ ANTT/ 2013/ CESPE)

    Acerca da administrao direta, indireta e fundacional, julgue o item a seguir.

    144. As fundaes pblicas destinam-se realizao de atividades no lucrativas e atpicas do poder pblico, porm de interesse coletivo.

    A respeito de licitao, controle e responsabilizao da administrao, Lei n. 8.112/1990 e Lei n. 8.666/1993, julgue o seguinte item.

    145. A escolha da modalidade de licitao discricionria, e cabe ao administrador selecionar as regras a serem observadas na realizao do certame.

    146. O controle judicial sobre a administrao abrange tan-to os atos vinculados como os discricionrios, j que todos tm de obedecer aos requisitos de validade. Um vcio de competncia tanto pode ocorrer em ato vincu-lado como em ato discricionrio.

    No que concerne aos poderes administrativos, julgue o item que se segue.

    147. Algumas agncias reguladoras, como a ANEEL e a ANATEL, so exemplos de uma forma especial do po-der regulamentar: o legislador delega a essas agn-cias a funo de criar normas tcnicas relativas a seus objetivos institucionais.

    148. As multas de trnsito so um exemplo de sanes apli-cadas no exerccio do poder de polcia do Estado.

    Em relao ao ato administrativo e aos agentes pbli-cos, julgue o item a seguir.

    149. Tanto os atos discricionrios quanto os atos vinculados so passveis de revogao pela administrao pbli-ca.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRT 08 REGIO/ 2013/ CESPE)

    150. Assinale a opo correta com referncia formaliza-o dos contratos administrativos.a. Para que o contrato administrativo tenha eficcia,

    indispensvel a publicao resumida do instru-mento de contrato na imprensa oficial, sendo dis-pensvel a adoo da mesma formalidade para os aditamentos contratuais.

    b. O instrumento de contrato no ser obrigatrio nas hipteses em que a administrao puder substitu--lo pela ordem de execuo de servio.

    c. permitido a quaisquer licitantes ou interessados obter cpia autenticada gratuita do contrato admi-nistrativo.

    d. A administrao deve convocar regularmente o in-teressado para assinar o termo de contrato, dentro do prazo e das condies estabelecidos, sem direi-to a prorrogao.

    e. A formalizao adequada para os contratos admi-nistrativos relativos a direitos reais sobre imveis se d mediante a lavratura de instrumento na re-partio interessada.

  • 15

    (AGENTE ADMINISTRATIVO/ TCE-RO/ 2013/ CESPE)

    A respeito da responsabilidade civil e da responsabi-lizao da administrao, julgue o item subsequente.

    151. O fato que gera a responsabilidade tem de estar dire-tamente atrelado ao aspecto da licitude e ilicitude do fato.

    152. A ao civil pblica e a ao popular so exemplos de uma forma especfica de controle judicial da adminis-trao.

    A respeito de atos administrativos e dos poderes admi-nistrativos, julgue o prximo item.

    153. O poder discricionrio um poder absoluto e intocvel, concretizando-se no momento em que o ato pratica-do pela administrao.

    154. Quando a administrao expede normas de carter geral e impessoal, ela est desempenhando o poder regulamentar e a funo normativa simultaneamente.

    (TCNICO ADMINISTRATIVO/ ANS/ 2013/ CESPE)

    Com relao a licitaes, julgue o item seguinte.

    155. A administrao pblica poder exigir, no ato de con-vocao da licitao, que os licitantes possuam sede ou domiclio no local em que ser realizado o certame.

    156. Apenas os interessados em participar do certame po-dero impugnar edital de licitao.

    A respeito dos poderes administrativos, julgue o item seguinte.

    157. O ato discricionrio implica liberdade de atuao admi-nistrativa, contudo sempre nos limites previstos em lei.

    158. A inrcia da autoridade administrativa, que configu-rada como a inexecuo de determinada prestao de servio obrigatria em lei, constitui abuso de poder.

    159. O ato de aplicao de penalidade dever ser sempre motivado.

    160. Para que a administrao pblica execute a demolio de uma construo irregular, necessria autorizao judicial prvia.

    Acerca dos agentes pblicos, julgue o item a seguir.

    161. Um secretrio estadual de educao considerado um agente poltico.

    162. Agente pblico aquele que exerce emprego ou fun-o pblica mediante remunerao.

    163. A extino de cargo pblico preenchido somente pode ser efetivada mediante lei. No entanto, nos casos de cargo vago, essa extino pode ser efetivada median-te decreto autnomo.

    164. Os ocupantes de cargo ou funo em comisso so considerados agentes honorficos.

    Com relao aos atos administrativos, julgue o item que segue.

    165. A remoo de ofcio de um servidor como meio de pu-nio caracteriza desvio de finalidade do ato adminis-trativo.

    166. Ao celebrar com um particular um contrato de abertura de conta corrente, a Caixa Econmica Federal pratica um ato administrativo.

    167. Os atos administrativos so sempre atos jurdicos e manifestaes unilaterais de vontade.

    168. Enquanto no for decretada a invalidade de um ato ad-ministrativo pela administrao pblica ou pelo Poder Judicirio, o referido ato produzir normalmente seus efeitos, ainda que apresente vcios aparentes.

    A respeito das administraes direta e indireta, julgue o item seguinte.

    169. A PETROBRAS exemplo de sociedade de economia mista.

    170. As fundaes pblicas so entidades integrantes da administrao direta e podem ser criadas para a explo-rao de atividade econmica.

    171. Os bens de uma autarquia no podem ser penhorados como garantia dos credores nem podem ser adquiri-dos por terceiros por meio de usucapio.

    172. No necessria a autorizao legislativa para a cria-o de empresa pblica subsidiria se houver previso para esse fim na prpria lei que instituiu a empresa matriz.

    173. A criao de autarquia ocorre pela publicao de lei especfica e posterior registro dos estatutos em cart-rio competente.

    174. As empresas pblicas, por serem pessoas jurdicas de direito privado, esto sujeitas falncia.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRT 10 REGIO/ 2013/ CESPE)

    Julgue o item seguinte, relativos a poderes administra-tivos, licitao e controle e responsabilidade da admi-nistrao pblica.

    175. Os atos discricionrios praticados pela administrao pblica esto sujeitos ao controle pelo Poder Judicirio quanto legalidade formal e substancial, observada a vinculao da administrao aos motivos embasado-res dos atos por ela praticados, os quais conferem a eles legitimidade e validade.

    176. Os atos administrativos s podem ser anulados me-diante ordem judicial.

  • 16

    Em relao aos agentes pblicos, julgue o item a seguir.

    177. Os servidores ocupantes de cargo em comisso, de-clarado em lei de livre nomeao e exonerao, desde que no ocupem tambm cargo efetivo, submetem-se ao regime geral de previdncia social.

    178. A promoo constitui ato de investidura derivada, en-quanto a nomeao consiste em ato de investidura originria.

    A respeito dos atos administrativos, julgue o prximo item.

    179. De acordo com a doutrina, o ato administrativo ser considerado perfeito, invlido e eficaz, quando, conclu-do o seu ciclo de formao, e no se conformando s exigncias normativas, ele produzir os efeitos que lhe seriam inerentes.

    180. Segundo a doutrina, os atos administrativos gozam dos atributos da presuno de legitimidade, da impe-ratividade, da exigibilidade e da autoexecutoriedade.

    181. Conforme a jurisprudncia, o ato administrativo que impe sano disciplinar a servidor pblico vincula-se aos princpios da proporcionalidade, dignidade da pes-soa humana e culpabilidade. Dessa forma, o controle jurisdicional desse ato amplo, no se limitando aos aspectos formais do procedimento sancionatrio.

    182. A competncia administrativa pode ser transferida e prorrogada pela vontade dos interessados, assim como pode ser delegada e avocada de acordo com o interesse do administrador.

    183. A administrao pblica una, sendo descentralizadas as suas funes, para melhor atender ao bem comum.

    184. As entidades paraestatais no se sujeitam licitao, e seus empregados submetem-se ao regime da Con-solidao das Leis do Trabalho, s normas acident-rias e justia trabalhista.

    185. Consoante a doutrina, as entidades autrquicas so pessoas jurdicas de direito pblico, de natureza admi-nistrativa, criadas por lei, para realizar, de forma des-centralizada, atividades, obras ou servios.

    Julgue o item a seguir, relativo administrao pblica.

    186. As aes judiciais promovidas contra sociedade de economia mista sujeitam-se ao prazo prescricional de cinco anos.

    Julgue o prximo item, referentes a dispositivos inser-tos na Lei n. 8.666/1993, que trata de licitaes e con-tratos na administrao pblica.

    187. A alienao de bem imvel de propriedade de rgo da administrao direta est subordinada ao interesse pblico e depende de autorizao legislativa, de pr-via avaliao e, em regra, de licitao na modalidade concorrncia.

    188. Para os fins legais, somente ser considerado contrato o ajuste firmado entre a administrao pblica e parti-cular que seja assim expressamente denominado em documento formal por escrito.

    De acordo com a Lei n. 8.112/1990, que dispe a res-peito do regime disciplinar dos servidores pblicos ci-vis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas federais, julgue o item seguinte.

    189. Uma vez aplicadas ao servidor faltoso, as penalidades de advertncia e de suspenso ficaro permanente-mente registradas em seu assentamento funcional.

    190. Havendo convenincia para o servio, a pena de sus-penso pode ser convertida em multa correspondente metade por dia do vencimento ou remunerao, fi-cando o servidor obrigado a permanecer no desempe-nho de suas atribuies.

    191. A acumulao lcita de cargos pblicos por parte do servidor condicionada demonstrao de compati-bilidade de horrios.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ TJ DFT/ 2013/ CESPE)

    luz do que dispe a Lei n. 9.784/1999, julgue o pr-ximo item.

    192. O processo administrativo pode ser iniciado a pedido do interessado, mediante formulao escrita, no sen-do admitida solicitao oral.

    193. O servidor que estiver litigando judicialmente contra a companheira de um interessado em determinado pro-cesso administrativo estar impedido de atuar nesse processo.

    Com base no disposto na Lei n. 8.429/1992, julgue o item seguinte.

    194. As penalidades aplicadas ao servidor ou a terceiro que causar leso ao patrimnio pblico so de natureza pessoal, extinguindo-se com a sua morte.

    195. O servidor que estiver sendo processado judicialmente pela prtica de ato de improbidade somente perder a funo pblica aps o trnsito em julgado da sentena condenatria.

    Com relao aos atos administrativos, julgue o item subsecutivo.

    196. Considere que determinado agente pblico detentor de competncia para aplicar a penalidade de suspen-so resolva impor, sem ter atribuio para tanto, a pe-nalidade de demisso, por entender que o fato pratica-do se encaixaria em uma das hipteses de demisso. Nesse caso, a conduta do agente caracterizar abuso de poder, na modalidade denominada excesso de po-der.

    197. O ato administrativo eivado de vcio de forma pass-vel de convalidao, mesmo que a lei estabelea for-ma especfica essencial validade do ato.

  • 17

    Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o item abaixo.

    198. Se um particular sofrer dano quando da prestao de servio pblico, e restar demonstrada a culpa exclusi-va desse particular, ficar afastada a responsabilidade da administrao. Nesse tipo de situao, o nus da prova, contudo, caber administrao.

    A respeito da administrao direta e indireta e dos con-ceitos de centralizao e descentralizao, julgue o prximo item.

    199. A criao, por uma universidade federal, de um depar-tamento especfico para cursos de ps-graduao exemplo de descentralizao.

    200. Quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado servio pblico, ocorre a descen-tralizao por meio de outorga.

    201. Entidades paraestatais, pessoas jurdicas de direito privado que integram a administrao indireta, no po-dem exercer atividade de natureza lucrativa.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ CNJ/ 2013/ CESPE)

    A respeito do controle e responsabilizao da admi-nistrao, dos atos de improbidade administrativa e do processo administrativo, julgue o item a seguir.

    202. Quando um servidor pblico ordena ou permite a rea-lizao de despesas no autorizadas em lei ou regu-lamento, ele comete ato de improbidade administrativa que atenta contra os princpios da administrao p-blica.

    203. Quando uma autoridade administrativa delega parte de sua competncia, ela pode revog-la a qualquer tempo.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRE-MS/ 2013/ CESPE)

    204. Ainda acerca da responsabilidade civil do Estado, as-sinale a opo correta.a. Para configurar a responsabilidade civil do Estado,

    o agente pblico causador do dano deve ser servi-dor pblico estatutrio e possuir vnculo direto com a administrao.

    b. Para configurar a responsabilidade civil do Estado, o agente pblico causador do prejuzo a terceiros deve ter agido na qualidade de agente pblico, sendo irrelevante o fato de ele atuar dentro, fora ou alm de sua competncia legal.

    c. Considerando que os atos judiciais so inviolveis, no se admite a responsabilizao ao Estado pelos danos que deles emergirem.

    d. A responsabilidade civil do Estado objetiva, sen-do obrigatria configurao da culpa para a eclo-so do evento danoso.

    e. inconstitucional o dispositivo da Lei de Licitaes e Contratos que prev que a administrao pblica no se responsabilizar pelo pagamento dos en-cargos trabalhistas inadimplidos dos empregados de empresa terceirizada contratada.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRE-MS/ 2013/ CESPE)

    205. Assinale a opo correta com relao aos controles da administrao pblica.a. O controle jurisdicional dos atos administrativos

    vinculados ou discricionrios abrange tanto o mri-to administrativo como a sua legalidade.

    b. O direito de petio, previsto na Constituio Fede-ral de 1988, a despeito de ser um direito fundamen-tal, exige o pagamento de taxa.

    c. No exerccio de suas funes, a administrao p-blica se sujeita ao controle dos Poderes Legislativo e Judicirio, alm de exercer, ela mesma, o contro-le sobre os prprios atos.

    d. O controle administrativo deve ser concomitante e posterior, mas no pode ser prvio.

    e. Embora a administrao pblica se submeta ao controle jurisdicional, exige-se o exaurimento pr-vio da via administrativa para o ajuizamento da ao judicial.

  • 18

    DIREITO CONSTITUCIONAL

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRT 10 REGIO/ 2013/ CESPE)

    Com relao ao Poder Judicirio, julgue o item que segue.

    206. Entre as funes tpicas do Poder Judicirio inclui-se a edio de normas regimentais que disponham sobre a competncia e o funcionamento de seus rgos juris-dicionais e administrativos.

    207. Leis e expedientes administrativos tendentes a intimi-dar o exerccio dos juzes infringem o instituto das ga-rantias judiciais e direitos fundamentais dos cidados, especialmente o direito tutela judicial e ao processo e julgamento por um tribunal independente e imparcial.

    208. O Ministrio Pblico tem legitimidade para propor ao civil pblica em defesa dos direitos e interesses difu-sos e coletivos, individuais indisponveis e individuais homogneos dos idosos.

    209. A remunerao dos membros integrantes da defenso-ria pblica ocorre mediante subsdio em parcela nica mensal, com expressa vedao a qualquer outra esp-cie remuneratria.

    Com base na CF, julgue o prximo item, referente organizao dos poderes na Repblica Federativa do Brasil.

    210. Cabe ao Congresso Nacional eleger os membros do Conselho da Repblica.

    211. O sistema bicameral do tipo federativo adotado no Brasil.

    212. Cabe ao Supremo Tribunal Federal, aps autorizao da Cmara dos Deputados, processar e julgar os cri-mes comuns praticados pelo presidente da Repblica.

    213. Em caso de vacncia dos cargos de presidente e vice--presidente da Repblica, nos trs primeiros anos do mandato, deve-se convocar eleio popular direta, a ser realizada noventa dias depois de aberta a ltima vaga, assegurando-se aos eleitos um mandato de qua-tro anos, permitida a reeleio para um nico perodo subsequente.

    Julgue o item seguinte, relativo organizao poltico--administrativa e administrao pblica, consideran-do o disposto na Constituio Federal (CF) e a inter-pretao doutrinria sobre a matria.

    214. A diviso poltico-administrativa interna da Federao brasileira imutvel.

    215. O poder constituinte estadual classifica-se como de-corrente, em virtude de consistir em uma criao do poder constituinte originrio, no gozando de sobera-nia, mas de autonomia.

    216. Os municpios e os estados-membros da Federao brasileira so dotados de personalidade de direito in-ternacional.

    217. O direito livre associao sindical assegurado ao servidor pblico federal.

    Acerca de constituio e de direitos e garantias, julgue o item a seguir luz da norma constitucional e da inter-pretao doutrinria sobre a matria.

    218. Conceitua-se a Constituio, quanto ao aspecto ma-terial, como o conjunto de normas pertinentes orga-nizao do poder, distribuio da competncia, ao exerccio da autoridade, forma de governo e aos di-reitos individuais e sociais da pessoa humana.

    219. No Brasil, a nacionalidade originria fixada com base no critrio do ius soli, excludo o ius sanguinis.

    220. Todos os brasileiros natos tm legitimidade para pro-por ao popular e para denunciar irregularidades ao Tribunal de Contas da Unio.

    (TCNICO JUDICIRIO/ ADMINISTRATIVA/ TJ DFT 2013/ CESPE)

    Acerca do Poder Judicirio, julgue o item seguinte.

    221. O cargo de juiz vitalcio, razo por que seu ocupante somente o perder por deciso judicial transitada em julgado.

    222. A justia eleitoral competente para julgar ao civil pblica destinada a apurar ato praticado por prefeito que, no decorrer do mandato eletivo, tenha utilizado smbolo que caracterizasse promoo pessoal na pu-blicidade de obras realizadas pela prefeitura.

  • 19

    223. O Conselho Nacional de Justia poder intervir no m-rito da atividade jurisdicional exercida pelos juzes.

    No que se refere organizao poltico-administrativa do Estado brasileiro, julgue o item a seguir.

    224. Mesmo no sendo estado nem municpio, o Distrito Federal (DF) possui autonomia, parcialmente tutelada pela Unio.

    225. A Unio pode realizar interveno em municpios loca-lizados nos territrios, mas no pode intervir nos muni-cpios localizados nos estados.

    226. Os municpios contam com os Poderes Legislativo e Executivo, com cargos para os quais h eleio, na qual votam seus eleitores, mas no com Poder Judi-cirio prprio.

    A respeito dos direitos e garantias fundamentais, jul-gue o item que se segue.

    227. Cidado brasileiro que tiver trinta anos de idade pode-r ser candidato a senador, desde que possua pleno exerccio dos direitos polticos, alistamento eleitoral, filiao partidria e domiclio eleitoral no estado pelo qual pretenda concorrer.

    228. Os recrutados pelas foras armadas no podem alis-tar-se como eleitores durante o perodo em que estive-rem cumprindo o servio militar obrigatrio.

    229. Conforme disposio da CF, ser brasileiro nato o filho, nascido em Paris, de mulher alem e de embaixador brasileiro que esteja a servio do governo brasileiro naquela cidade quando do nascimento do filho.

    230. Partido poltico poder receber recursos financeiros de governo estrangeiro, desde que faa a declarao es-pecfica desses valores em sua prestao de contas.

  • 20

    Acerca de aspectos lingusticos do texto, julgue o item a seguir.

    231. O sentido original do texto seria alterado, mas a sua correo gramatical seria preservada caso o trecho Pode ser que haja no mundo / Outra maior ironia (v. 29-30) fosse assim reescrito no plural: Podem ser que hajam no mundo / Outras maiores ironias.

    232. Nos versos 25 e 26, os termos Do medo, do desati-no e do destino exercem a mesma funo sinttica.

    A respeito dos sentidos do texto de Srgio Sampaio, que constitui a letra de uma msica, julgue o item se-guinte.

    233. Os termos ninho (v.2) e safra (v.35) foram empre-gados em sentido denotativo e correspondem, res-pectivamente, ao local e poca de nascimento dos meninos.

    234. O texto, pertencente a um gnero potico, faz um re-lato biogrfico sobre duas crianas em uma localidade perifrica, contrastando a inocncia e o ludismo da in-fncia com a aspereza e a ironia do destino na vida adulta.

    235. Infere-se da leitura dos versos O bandido veste a farda / Da suprema segurana / O mocinho agora amarga / Um bando, uma quadrilha (v.31-34) que houve uma inverso: o menino que fazia o papel de mocinho na brincadeira virou bandido quando adulto, e o que fazia o papel de bandido se tornou policial. Na mesma estrofe, os termos surpresa (v.32), ironia (v.30) e avesso (v.37) ratificam essa interpretao.

    236. O termo ileso (v.24) est empregado como sinnimo de inclume.

    237. O trecho Quanto mais escapa o tempo / Dos falsos educandrios / Mais a dor o documento / Que os agride e os separa (v.18-21) poderia, sem prejuzo para a correo gramatical, ser reescrito da seguinte forma: medida que escapa o tempo dos falsos edu-candrios, a dor vai se tornando o documento que os agride e os separa.

    (AGENTE DE POLCIA/ PC DF/ 2013/ CESPE)

    Pavio do destinoSrgio Sampaio

    1 O bandido e o mocinho So os dois do mesmo ninho Correm nos estreitos trilhos L no morro dos aflitos

    5 Na Favela do Esqueleto So filhos do primo pobre A parcela do silncio Que encobre todos os gritos E vo caminhando juntos10 O mocinho e o bandido De revlver de brinquedo Porque ainda so meninos Quem viu o pavio aceso do destino? Com um pouco mais de idade15 E j no so como antes Depois que uma autoridade Inventou-lhes um flagrante Quanto mais escapa o tempo Dos falsos educandrios20 Mais a dor o documento Que os agride e os separa No so mais dois inocentes No se falam cara a cara Quem pode escapar ileso25 Do medo e do desatino Quem viu o pavio aceso do destino? O tempo pai de tudo E surpresa no tem dia Pode ser que haja no mundo30 Outra maior ironia O bandido veste a farda Da suprema segurana O mocinho agora amarga Um bando, uma quadrilha35 So os dois da mesma safra Os dois so da mesma ilha Dois meninos pelo avesso Dois perdidos Valentinos Quem viu o pavio aceso do destino?

    LNGUA PORTUGUESA

  • 21

    (ADMINISTRADOR/ FUB/ 2013/ CESPE)

    1 Um conjunto de mudanas quantitativas e estrutu-rais nas universidades tem promovido o surgimento de um novo tipo de instituio acadmica, que ocupa papel de destaque no funcionamento proposto pelo modelo

    5 dinmico da hlice tripla, ou modelo de pesquisa multi-direcional. Nesse caso, alm de desempenhar suas tra-dicionais atividades de ensino e pesquisa, a universidade estaria assumindo a misso de usar o conhecimento cientfico produzido em suas pesquisas para apoiar

    10 o desenvolvimento social e econmico do ambiente. Entretanto, h estudiosos que afirmam que as uni-

    versidades no se estruturam em funo dessas ativida-des, mas que essas instituies as articulam convenien-temente de acordo com as possibilidades apresentadas

    15 por sua histria e tradio, pelos recursos financeiros e humanos de que dispem, pela clientela que devem atender, pelo contexto social vigente, pelas polticas pblicas e privadas que as afetem direta ou indireta-mente. Sugerem que as universidades desempenham

    20 trs diferentes funes ensino superior em massa (licenciatura); ensino superior profissional (bacharelado) e pesquisa para a resoluo de problemas; e formao de pesquisadores acadmicos (formao de mestres e doutores e publicao de artigos cientficos) , e que

    25 as inmeras combinaes possveis dessas funes so a varivel-chave na explicao da posio ocu-pada pelas universidades em quaisquer classificaes.

    Adicionalmente, outros subtemas ajudam a con-formar o universo de estudos que tratam da relao

    30 entre universidades e empresas. So relevantes, nesse contexto, o efeito do arcabouo legal que designa a prpria universidade como beneficiria da explo-rao comercial dos resultados de suas pesquisas, ainda que financiadas com recursos governamentais;

    35 o processo de criao e a avaliao de desempenho dos escritrios de transferncia de tecnologia e o pro-cesso de criao de empresas dedicadas a explorar os resultados das pesquisas acadmicas como iniciativa empreendedora dos seus pesquisadores, entre outros.

    Rodrigo Maia de Oliveira. Proteo e comercializao da pesquisa acadmica no Brasil: motivaes e percep-es dos inventores. SP: UNICAMP, 2011. Tese de dou-toramento. Internet: (com adaptaes).

    Com referncia s estruturas lingusticas do texto, julgue o item seguinte.

    238. A forma verbal ocupa (. 3) denota concordncia com o nome que constitui o ncleo de seu sujeito: tipo (. 3).

    239. As oraes que as universidades (...) diferentes funes (. 19-20) e que as inmeras (...) quaisquer classificaes (. 24-27) so coordenadas e funcionam como complemento da forma verbal Sugerem (. 19), cujo sujeito indeterminado.

    240. De acordo com o sentido do texto, no trecho de que dispem (. 16) o emprego da preposio facultativo, uma vez que o verbo dispor pode ter tanto complementao direta quanto indireta.

    241. O pronome as (. 13) remete s atividades citadas an-teriormente na expresso dessas atividades (. 12-13).

    Julgue o prximo item com base nas ideias do texto.

    242. A partir da justaposio de ensino superior profissio-nal (bacharelado) (. 21) e pesquisa para a resoluo de problemas (. 22), correto inferir que as ativida-des desenvolvidas nos cursos de bacharelado so estritamente voltadas pesquisa para a resoluo de problemas.

    243. O trecho introduzido pela conjuno Entretanto (. 11) estabelece explcita divergncia com as informaes contidas no primeiro pargrafo do texto acerca do modo como se estruturam as atividades das univer-sidades.

    244. O novo tipo de instituio acadmica (. 3) a que o texto se refere a universidade que tem, entre outras, a misso de apoiar o desenvolvimento socioeconmi-co por meio das pesquisas que desenvolve.

    245. De acordo com o texto, a explorao comercial dos resultados de pesquisas desenvolvidas nas universi-dades constitui atividade legal.

    1 Ao contrrio do que aconteceu na Amrica Hispnica, onde universidades catlicas foram criadas j no sculo XVI, no incio da colonizao, no Brasil no existiram uni-versidades nem outras instituies de ensino superior

    5 durante todo o perodo colonial. A poltica da coroa por-tuguesa sempre foi a de impedir a formao de qua-dros intelectuais nas colnias, de forma a concentrar na metrpole a formao de nvel superior.

    Mesmo a iniciativa jesuta de estabelecer um seminrio 10 que pudesse formar um clero brasileiro, o que instituiu

    boa parte do pouco ensino organizado que ento havia na colnia, foi destruda quando ocorreu a expulso da Companhia de Jesus, efetuada pelo Marqus de Pombal no final do sculo XVIII.

    15 Foi apenas no incio do sculo seguinte em 1808, quando a Coroa portuguesa, ameaada pela invaso napolenica da metrpole, se transladou para o Brasil com toda a corte que teve incio a histria do ensino superior no pas.

    20 No mesmo ano da chegada do rei portugus, foram fundadas duas escolas de cirurgia e anatomia, uma na Bahia e outra no Rio de Janeiro, e a Academia de Guarda da Marinha, tambm no Rio. Em 1927, foram criadas duas faculdades de direito, uma em So Paulo

    25 e outra em Olinda. No houve ento nenhuma preocupao e nenhum in-

    teresse em criar uma universidade. O que se procurava era formar alguns profissionais necessrios ao apare-lho do Estado e s necessidades da elite local, como

    30 advogados, engenheiros e mdicos. Tambm no se cogitou entregar Igreja Catlica a responsabilidade pelo ensino superior, como havia ocorrido nas colnias da Espanha.

  • 22

    Com a presena da corte portuguesa, a independncia35 no s foi tardia, mas se deu com a preservao da

    monarquia e da prpria dinastia de Bragana, que governou o pas at o final do sculo. Isso caracterizou um desenvolvimento histrico marcadamente diverso daquele que foi prprio dos demais pases do continente,

    40 nos quais a independncia deu lugar a regimes e ideais republicanos. Na rea educacional, o processo seguiu o modelo estabelecido em 1808. Embora se tenha cons-titudo como um sistema estatal sob a influncia, mas no sob a gesto, da Igreja Catlica (seguindo uma

    45 tradio j existente em Portugal desde o sculo ante-rior), no se criaram universidades, mas escolas aut-nomas para a formao de profissionais liberais. A criao dessas escolas era de iniciativa exclusiva da Coroa.

    Eunice R. Durham. O ensino superior no Brasil: pblico e privado. Internet: (com adap-

    taes).

    O item a seguir apresenta uma proposta de reescrita de trecho do texto, devendo ser julgado certo se, alm de gramaticalmente correto, mantiver o sentido original do texto, ou errado, em caso contrrio.

    246. Isso caracterizou (...) ideais republicanos. (. 37-41): Isso caracterizou um desenvolvimento histrico nota-damente diferente daquele que foi prprio dos demais pases do continente, nos quais a independncia deu lugar s polticas e ideais republicanos.

    247. em 1808 (...) toda a corte (. 15-18): em 1808, quando os portugueses ameaados pela invaso napolenica da metrpole se trasladaram para o Brasil

    248. Mesmo a iniciativa (...) foi destruda (. 9-12): At a iniciativa jesuta de estabelecer um seminrio que fosse capaz de formar um clero brasileiro, que instituiu boa parte do pouco ensino organizado que ento havia na colnia, foi destruda

    249. no Brasil (...) perodo colonial. (. 3-5): durante todo o perodo colonial, no houve no Brasil universidades nem outras instituies de ensino superior.

    250. no se criaram (...) profissionais liberais. (. 46-47): no foram criadas universidades, e, sim, escolas aut-nomas para a formao de profissionais liberais.

    Com base nas ideias do texto, julgue o item que se segue.

    251. De acordo com o texto, Portugal no tinha interesse em fundar escolas no Brasil, o que pode ser comprovado pela expulso da Companhia de Jesus do pas.

    252. Um fato marcante na histria das universidades nos pases latino-americanos que a maior parte delas foi fundada j no sculo XVI, no incio da colonizao.

    253. A demora na efetivao da independncia do Brasil est relacionada presena da corte portuguesa no pas no sculo XIX.

    254. A Coroa portuguesa fundou escolas de ensino superior quando veio para o Brasil porque os membros da cor-te precisavam de um ensino de qualidade.

    255. O ensino organizado que se verificou durante o Brasil colnia teve grande participao dos jesutas.

    (ANALISTA AMBIENTAL/ TEMA 2/ IBAMA/ 2013/ CESPE)

    Os principais jornais brasileiros deram pouca ateno 18 Conferncia do Clima, que se realizou em Doha, no Catar. Os trs maiores dirios de circulao nacional man-daram reprteres para cobrir os debates e as deliberaes, mas o noticirio obteve pouco destaque. Alm disso, os edi-tores voltaram ao antigo vcio de isolar o material sobre a questo ambiental bem longe do noticirio sobre economia e poltica, que so as matrizes por onde devem passar as decises governamentais e empresariais que podem ajudar a minimizar o efeito das mudanas climticas.

    Para buscar uma viso mais prxima da complexidade do grande desafio contemporneo, os leitores precisariam acompanhar os relatos das redes de ativistas, que cobrem o evento com grande riqueza de detalhes. Mas, devido a certas especificidades tpicas do prprio tema, que inclui o uso de expresses e siglas ainda pouco conhecidas, tambm a lei-tura desse material mais detalhado no capaz, por si s, de revelar a abrangncia do problema ambiental.

    Assim, entre a abordagem genrica da chamada grande imprensa e as questes especficas analisadas por ativistas e especialistas nos meios digitais, o cidado comum que no acompanha atentamente a evoluo das conferncias sobre o clima nem tem conhecimento dos acordos prvios e posteriores a esses eventos segue no escuro. No mximo, acaba declarando seu apoio a medidas de defesa do meio ambiente porque isso lhe parece politicamente correto.

    Luciano Martins Costa. Ainda um assunto marginal. Internet: (com

    adaptaes).

    Com referncia s ideias e tipologia do texto acima apresentado, julgue o item.

    256. Depreende-se do texto que, se os jornais tratassem do tema ambiental nas sees de economia e poltica, o leitor se tornaria mais consciente da interdisciplina-ridade entre meio ambiente, poltica e economia, e os efeitos das mudanas climticas seriam reduzidos.

    257. De acordo com o texto, o cidado comum no capaz de acompanhar o que se discute nas conferncias que tratam de questes climticas.

    258. Conclui-se das ideias expressas no texto, que se ca-racteriza como dissertativo, que seu autor considera inadequado o tratamento dado pela chamada grande imprensa ao noticirio da 18 Conferncia do Clima.

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    259. O autor do texto conclui que o cidado mal informado, ao declarar apoio s medidas de defesa do meio am-biente, no o faz plenamente consciente da relevncia dessas medidas.

    260. A disponibilidade de material detalhado sobre a confe-rncia ocorrida em Doha no garante o entendimento da abrangncia do problema ambiental.

    261. O autor do texto considera ter havido retrocesso na forma como a imprensa, em geral, aborda as questes ambientais.

    1 Denomina-se poltica ambiental o conjunto de decises e aes estratgicas que visam promover a conserva-o e o uso sustentvel dos recursos naturais. A pol-tica ambiental, portanto, tem relao direta com todas

    5 as demais polticas que promovam o uso dos recursos. Por isso, embora a responsabilidade pelo seu estabe-lecimento seja dos rgos ambientais, todas as demais reas de governo tm um papel a cumprir na execuo das polticas ambientais.

    10 No Brasil, as primeiras iniciativas governamentais para instituir mecanismos para a gesto ambiental datam do incio do sculo XIX, com a criao do Jardim Botnico, no Rio de Janeiro, e do Servio Florestal, que funcio-nou de 1921 a 1959, sucedido pelo Departamento de

    15 Recursos Naturais Renovveis e, em 1967, pelo Ins-tituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Em 1973, foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA). Mas foi a Lei da Poltica Nacional de Meio Ambiente, de 1981, que estabeleceu a estrutura

    20 formal do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SIS-NAMA), integrado por rgos federais, estaduais e municipais e por entidades ambientalistas, setores empresariais (indstria, comrcio e agricultura), popu-laes tradicionais e indgenas e comunidade cientfica.

    25 Em 1985, foi criado o Ministrio do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e, em 1989, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA), originado da fuso da SEMA com a Superin-tendncia do Desenvolvimento da Pesca e com o IBDF.

    30 Em 1999, a questo ambiental passou a ser tratada no mbito de uma secretaria especial da Presidncia da Repblica, e, em 1992, ano da Conferncia das Naes Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, foi finalmente criado o

    35 Ministrio do Meio Ambiente.Adriana Ramos. Poltica ambiental. In: Almanaque Brasil socioambiental. So Paulo: ISA, 2008 (com

    adaptaes).

    Julgue o item, relativos tipologia e s ideias do texto acima, bem como s estruturas nele empregadas.

    262. A locuo verbal foi criado (. 25), empregada no singular para concordar com o ncleo do sujeito mais prximo a ela o Ministrio do Desenvolvimento Ur-bano e Meio Ambiente (. 25-26) , poderia ser corre-tamente substituda por foram criados, caso em que passaria a concordar com ambos os ncleos do sujeito composto da orao.

    263. A orao que estabeleceu a estrutura formal do Siste-ma Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) (. 19-21) classifica-se como adjetiva explicativa, o que justifica o fato de estar empregada entre vrgulas.

    264. A substituio do trecho foi finalmente criado o Ministrio do Meio Ambiente (. 34-35) por finalmente o Ministrio do Meio Ambiente criou-se, embora no prejudique a correo gramatical do texto, altera as relaes sintticas e o sentido original do perodo.

    265. Depreende-se da leitura do texto que a criao do Ministrio do Meio Ambiente deveu-se conferncia realizada no Rio de Janeiro, em 1992, conhecida como Eco-92.

    266. O trecho mecanismos para a gesto (. 11) poderia ser corretamente substitudo por mecanismos de gesto.

    267. No texto, essencialmente narrativo, o clmax, identi-ficado no ltimo pargrafo, corresponde criao do Ministrio do Meio Ambiente.

    268. Haveria prejuzo para o sentido original do texto caso o trecho tm um papel a cumprir (. 8) fosse substitudo por so obrigadas a cumprir um papel.

    269. A expresso poltica ambiental (. 1) exerce a funo de sujeito da orao em que se insere.

    270. Infere-se do texto que, alm da administrao pblica, a sociedade civil participa da Poltica Nacional do Meio Ambiente no Brasil.

    (VRIOS CARGOS/ ANP/ 2013/ CESPE)

    Acerca da linguagem e do formato empregados na re-dao de correspondncias oficiais, julgue o item.

    271. Considere o modelo de documento apresentado a se-guir.

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    272. Com vistas ao atendimento das caractersticas dos documentos oficiais, recomenda-se que os textos dos documentos sejam escritos em linguagem clara, concisa e objetiva, preferencialmente em terceira pessoa do singular ou em primeira pessoa do plural, primando-se pela sistematicidade desse emprego, de modo que no haja verbos conjugados em mais de uma pessoa ou com interferncia da individualidade do elaborador.