ebook como o esocial impactou o sesmt · diante de tantos realinhamentos, acreditamos que este...

Introdução

O SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) pode ser considerado um dos departamentos-chave de uma empresa. É ele o responsável por cuidar da integridade física de todos os funcionários durante suas atividades laborais.

Para minimizar e prevenir qualquer tipo de acidente de trabalho, o SESMT tem as funções de orientar os funcionários a respeito das regras de segurança, oferecer os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários e manter os órgãos fiscalizadores do governo atualizados sobre a saúde dos funcionários.

Para organizar as papeladas e promover a segurança e produtividade dos empregados, cada empresa, até então, definia seu próprio jeito de gerir o departamento.

Entretanto, a chegada do eSocial obrigou as organizações de pequeno, médio e grande portes a reverem seus processos, de forma que as informações geradas e armazenadas fossem compiladas e enviadas para o governo com maior zelo e eficiência.

Diante de tantos realinhamentos, acreditamos que este ebook pode ser muito útil para a sua empresa.

Nas próximas páginas, vamos falar um pouco sobre este importante departamento, como ele passa agora a enviar informações para o governo e de que forma a plataforma eSocial vai impactar nos processos de maneira geral.

Boa leitura!

Como o eSocial impactou o SESMT?

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Sumário

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Qual a importância do SESMT para a sua empresa?

Como as informações do SESMT serão entregues no eSocial?

Eventos do SESMT a serem entregues no eSocial

De que forma o eSocial impactou o departamento de SESMT?

Você tem uma ferramenta para gestão e entrega dos eventos do eSocial?


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Qual a importância do SESMTpara a sua empresa?O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho tem seus critérios estabelecidos na Norma Regulamentadora 04 (NR4), do Ministério do Trabalho. Foi instituído pela Lei n° 3724, de 15 de janeiro de 1919, que passou por atualização em 28 de fevereiro de 1967, por meio do Decreto-Lei Nº 229.

Em resumo, o setor tem a função de garantir o bem-estar dos funcionários e evitar acidentes e doenças ocupacionais.

O SESMT é formado por profissionais capazes de identificar riscos de acidentes dentro da empresa e garantir que o ambiente de trabalho ofereça a segurança necessária para que cada empregado realize adequadamente as suas atividades.

Basicamente, os cinco profissionais que integram o SESMT são:


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Médico do Trabalho: profissional devidamente diplomado, com pós-graduação em Medicina do Trabalho ou residência na área. Ele realiza consultas, perícias, auditorias e desenvolve relatórios relacionados ao setor.

Técnico em Segurança do Trabalho: profissional com curso técnico e registro no Ministério do Trabalho e Emprego. Atua fortemente na elaboração e implantação de políticas de segurança do trabalho dentro da empresa. O técnico também faz o controle de riscos, auditorias e promove ações educativas.

Engenheiro de Segurança do Trabalho: formado em Engenharia ou Arquitetura e pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, este profissional emite relatórios, fiscaliza e realiza auditorias com o intuito de reduzir a incidência de doenças ocupacionais.

Enfermeiro do Trabalho: com formação em enfermagem e pós-graduação na área de Enfermagem do Trabalho, este profissional acompanha os pacientes em ambulatórios, hospitais, ambulâncias ou em atendimentos domiciliares. Também avalia programas relacionados ao setor e coleta dados sobre doenças ocupacionais.

Auxiliar de Enfermagem do Trabalho: assim como o enfermeiro, deve apresentar curso de auxiliar de Enfermagem do Trabalho. Participa de atividades relacionadas ao setor, emite relatórios e ministra medicamentos.

As empresas que possuem o departamento de SESMT podem complementá-lo com outros profissionais, entre eles terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas.

A segurança do trabalhador ainda é um assunto que precisa ser tratado com total atenção pelas empresas. Um local ideal e saudável melhora o bem-estar e a produtividade dos funcionários, além do resultado dos serviços prestados.

Outro ponto importante é a economia proporcionada pelas medidas de prevenção de acidentes. Um funcionário ausente por motivo de acidente ou doença envolve custos e atinge diretamente o dia a dia da empresa.

Para manter o ritmo de resultados, o gestor é obrigado a reorganizar a equipe, comprometendo o andamento de outras atividades.


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Como as informações do SESMTserão entregues no eSocial?A entrega dos eventos de SESMT é a última fase do eSocial. Cada grupo deve acompanhar o cronograma criado pelo governo e seguir as datas corretamente para evitar problemas com os órgãos fiscalizadores.

Confira as datas de entrega:

Grandesempresas

2019Julho

2020Janeiro

Demaisentidades

empresariais

2020Julho

2021Janeiro

Órgãos públicosorg. internacionais


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O Grupo 1 vai iniciar as entregas. Ele é formado pelas grandes empresas que faturaram acima de R$ 78 milhões em 2016.

Já o Grupo 2, formado pelas empresas que faturaram até R$ 78 milhões em 2016 e não são optantes pelo Simples, vai iniciar o ano de 2020 enviando para a plataforma as informações de segurança e saúde dos funcionários.

Os empregadores pessoa física (exceto domésticos), empresas optantes pelo Simples Nacional, produtores rurais (pessoa física) e entidades sem fins lucrativos formam o Grupo 3 e iniciam as entregas de informações do SESMT no segundo semestre de 2020.

Por último, os órgãos públicos e organizações internacionais, integrantes do Grupo 4, devem iniciar as entregas em janeiro de 2021.


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Eventos do SESMT a serementregues no eSocial

S 1060

S 2210

S 2 20

S 2240

S 224

Tabela de ambientes de trabalho

Comunicação de acidente de trabalho (CAT)

Monitoramento da saúde do trabalhador

Condições ambientais do trabalho

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Treinamentos e capacitação


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Conheça os detalhes de cada um dos seis eventos:

S 1060 - Diz respeito à descrição dos ambientes da empresa onde os funcionários realizam suas atividades. Esses dados constam no Laudo Técnico das Condições de Ambiente do Trabalho – NR 15/16 (LTCAT).

S 2210 - Neste campo são comunicados os acidentes de trabalho de empregados e/ou trabalhador avulso, mesmo que o ocorrido não tenha resultado em afastamento. É necessário informar o ambiente de trabalho onde ocorreu o acidente, os códigos correspondentes ao tipo do acidente, a parte do corpo atingida, o agente causador e os dados do especialista que emitiu o atestado.

S 2220 - As informações solicitadas neste campo são retiradas do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – NR 7 (PCMSO). Elas monitoram a saúde do trabalhador durante seu vínculo empregatício e detalhem informações dos exames e atestados de saúde ocupacional.

S 2240 - Este campo é preenchido com as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e seus fatores de risco. Todas as informações são retiradas do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – NR 9 (PPRA) e de demais laudos e levantamentos técnicos, como Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Laudos de Insalubridade e Periculosidade e do Mapeamento de Riscos de Acidentes. Entre as informações a serem enviadas estão: descrição das atividades físicas e mentais realizadas por cada trabalhador, riscos qualitativos e quantitativos e uso de EPIs. Vale lembrar que o evento S 2241 não existe mais de forma independente, pois foi incorporado ao S 2240 na última versão do eSocial (2.5).

S 2245 - Neste campo são mencionados os treinamentos obrigatórios, capacitações e simulados realizados. Também devem constar as informações referentes aos trabalhadores autorizados a realizar algum tipo de intervenção em máquinas e instalações elétricas. O evento é de responsabilidade compartilhada (prestadores de SST e equipe própria das empresas, normalmente SESMT).


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De que forma o eSocial impactouo departamento de SESMT?Criado para concentrar o máximo de informações possíveis e aumentar a fiscalização das empresas, o eSocial vem obrigando as empresas a voltarem a atenção para seus próprios processos e formas de coleta e armazenamento de informações.

A organização e a segurança se tornaram palavras de ordem para todas empresas que até então não adotavam rotinas altamente qualificadas para compilar dados e cumprir as obrigações que a deixariam em conformidade com os mais diferentes órgãos fiscalizadores.

Essa mudança de mindset teve início já nas primeiras entregas e certamente se manterá após o envio das informações referentes ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.


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Separamos abaixo três impactos do eSocial sobre os cuidados das empresas com a segurança e saúde do trabalhador:

Segurança do trabalhador levada a sérioCom uma fiscalização mais organizada e efetiva, as empresas precisam olhar com atenção para onde e como seus trabalhadores realizam as atividades. As informações sobre a saúde e segurança do funcionário a serem encaminhadas para o governo precisam ser mais quantitativas e qualitativas. Por isso, pedem uma análise mais aprofundada e atenta.

Organização de processosUma questão que gera muita discussão entre os funcionários é a definição de processos. Com o eSocial, as empresas se sentem obrigadas a analisar suas rotinas e a identificar as melhores maneiras de tornar as atividades mais conectadas e eficientes. Vale lembrar que o SESMT está diretamente ligado ao departamento de Recursos Humanos da empresa, pois suas análises impactam a folha de pagamento dos funcionários, por conta de possíveis adicionais de periculosidade e insalubridade.

Satisfação do trabalhador Uma empresa humana se preocupa com a qualidade do ambiente de trabalho e com a saúde do funcionário. Este zelo mexe diretamente na relação que os colaboradores constroem com a organização. Quanto mais sólida e feliz ela for, mais satisfeitas e produtivas as equipes serão, impactando positivamente nos resultados que a empresa quer atingir.


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Você tem uma boa ferramenta parafazer a gestão e a entrega dos eventosda eSocial?A criação do eSocial influencia fortemente na relação que as empresas desenvolvem com a tecnologia. A adoção deste recurso se tornou obrigatório à medida que o Governo passou a digitalizar os seus processos. Para as empresas, o uso da tecnologia agiliza a realização das mais diferentes atividades, minimiza custos, erros de processos e exposição ao FISCO, otimiza processos e melhora a competitividade no mercado.

Entre as ferramentas de gestão tecnológicas mais usadas está o ERP (Enterprise Resource Planning ou Sistema Integrado de Gestão Empresarial, em tradução literal). Este recurso reúne em uma plataforma todas as informações da rotina dos departamentos, facilitando a comunicação entre as equipes e a execução das tarefas.


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Porém, as equipes de TI geralmente enfrentam grandes desafios para atualizar os ERPs, sistemas de origem incluindo soluções de folha de pagamento e sistemas legados desenvolvidos internamente.

Por isso algumas empresas, costumam fazer uso de ferramentas de gestão especialistas para cada departamento e que atendam complexidades específicas de cada área de negócio e independam da velocidade e do custo de uma atualização geral.

Na hora de fazer a Gestão Fiscal e Tributária ou Gestão do Capital Humano (HCM) é importante que as empresas contem com soluções altamente eficientes para gerir as obrigações acessórias e os eventos impostos pelo Governo com soluções que possuam inteligência para validar os dados antes de enviá-los, evitando retrabalhos e riscos de inconsistência nas informações que são enviadas aos órgãos fiscalizadores.

A Compliance por exemplo possui uma solução completa e que atende todas as necessidades de HCM (Human Capital Management), reunindo todas as informações de todos os colaboradores em uma plataforma 100% web, orientada ao eSocial e que integra com qualquer sistema origem.

telefone +55 (11) 3512-9960email [email protected]

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