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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: novembro/2014

Transcrição:

Else Albuquerque

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Nicibel Silva

Capa e Diagramação:

Luciana Cristina

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INTRODUÇÃO

Afirmo sem dúvida alguma que a Bíblia é o livro da esperança, é a fonte da esperança. Já o nosso maior inimigo é a ignorância, tanto que a Escritura registra: “O meu povo está sendo destru-ído porque lhe falta o conhecimento” (Oseias 4.6). E a falta desse conhecimento pode ser também o da esperança. Dizem que a esperança é verde, então, caso ela tenha realmente essa cor, todas as páginas da Bíblia são verdes, porque cada pá-gina traz o coração de Deus. A Bíblia é a Palavra do Senhor, e a Palavra do Senhor se resume em esperança.

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Quando falamos de esperança podemos nos lembrar de restituição, e veja o que lemos sobre isso no livro de Zacarias, capítulo 9, ver-so 12: “Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também, hoje, vos anuncio que tudo vos restitui-rei em dobro”.

Todos os dias da nossa vida podem ser dias de restituição em todas as áreas: no casamen-to, na família, no trabalho, na saúde, logo não podemos perder a esperança. Muitas vezes fi-camos presos pelo desespero, pela angústia, pelo pecado, pela incredulidade, coisas que amarram e que prendem, mas há uma promes-sa conforme lemos em Zacarias 9.12.

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SEPARADOS DE DEUS NÃO HÁ

ESPERANÇA

Antes de nos convertermos estávamos lon-ge de Deus, separados dele, e aquele que ain-da não se converteu não desfruta do gozo da esperança. O apóstolo Paulo por meio da carta aos Efésios, capítulo 2, versículo 12, nos mos-tra o retrato do passado, mas também o nosso presente, dizendo assim: “Naquele tempo, es-táveis sem Cristo, separados da comunidade de

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Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo”.

De acordo com o apóstolo Paulo, havia “cin-co desvantagens dos gentios: estáveis sem Cristo, separados da comunidade, estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no caminho. Apesar do relacionamento de Deus com o povo de Israel envolver uma promessa de abençoar as nações, os gentios não tinham co-nhecimento dessa promessa” (Bíblia de Estudo Genebra). As pessoas, antes de se converte-rem a Cristo, não têm esperança. E os gentios não tinham nenhuma esperança para conciliar com Deus, porque viviam fora dos preceitos de Deus. Longe dos caminhos do Pai é impossível acreditar, crer, esperar…

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ESPERANÇA ESPIRITUAL

Existe uma esperança bem natural e que é intrínseca no nosso dia a dia, mas a Palavra nos ensina sobre uma esperança espiritual.

Houve um homem chamado Abraão e a Palavra se refere a ele como o pai da fé. A es-perança espiritual de Abraão o capacitou a tornar-se o pai de todos nós, na fé, como le-mos em Romanos capítulo 4, verso 18, que diz assim: “Abraão, esperando contra a esperança,

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creu, para vir a ser pai de muitas nações, segun-do lhe fora dito: Assim será a tua descendência”.

Abraão já era avançado de dias, ou seja, estava velho, quando o Senhor prometeu dar--lhe uma descendência, e, como registrado nas Santas Escrituras, “Abraão, esperando con-tra a esperança, creu […]”. Não é o que nossos olhos veem, não somos o que somos do lado de fora, somos o que somos do lado de den-tro. A mulher de Abrão já havia passado pela menopausa há cinquenta anos, mas a Palavra diz que Abraão, esperando contra a esperança, creu que viria a ser pai de muitas nações, como Deus prometera.

A fé é a certeza das coisas que se esperam. Fé e esperança têm que ter o mesmo peso, por-que é a esperança que alimenta a fé. Do mo-mento da promessa ao tempo do cumprimen-to da promessa precisamos encher o coração de esperança.

Na esperança somos salvos. O elemento salvador de nossa vida está descrito em Roma-nos, capítulo 8, verso 24: “Porque, na esperança,

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fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é es-perança; pois o que alguém vê, como o espera?”. O que estamos vendo e presenciando não é esperança, conforme acabamos de ler.

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A BÍBLIA É A FONTE DA

ESPERANÇA

A Bíblia não é só para ser estudada, mas para que tenhamos o coração transbordan-te de esperança. Quanto mais lermos a Bíblia, mais encheremos nosso coração de esperan-ça. O Espírito Santo só pode nos fazer lembrar daquilo que tivermos visto ou ouvido. Como o Espírito Santo o fará lembrar-se de um texto que você nunca leu? Muitas vezes nós lemos

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e aparentemente nos esquecemos, mas a Pala-vra diz que no momento certo o Espírito Santo nos fará lembrar tudo o que tivermos visto e ouvido.

Veja o que diz Romanos, capítulo 15, verso 4: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paci-ência e pela consolação das Escrituras, tenha-mos esperança”. Paciência é como relógio, não temos como correr para trás; o tempo é deter-minado, um dia tem vinte e quatro horas, a se-mana tem sete dias, e não há como mudar isso.

“Pela consolação das Escrituras”, mas como? “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais Ele fará!” (Salmo 37.5). Paciência e con-solação das Escrituras produzem esperança.

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SOMOS TESTEMUNHAS DA ESPERANÇA

QUE HÁ EM NÓS

Nós somos chamados não apenas para pre-garmos o Evangelho, mas para mostrarmos Je-sus com a nossa vida, como é dito em 1 Pedro, capítulo 3, versículo 15: “[...] antes, santificai a

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Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aque-le que vos pedir razão da esperança que há em vós”.

“Santificar a Cristo” não significa tornar Cris-to mais santo do que Ele é, significa separar. Quando temos Jesus como senhor absoluto da nossa vida, quando realmente Cristo é o primeiro na nossa história, quando Ele está no trono do nosso coração, santificamos a Cris-to como Senhor. Senhor significa dono, amo, soberano, máxima autoridade. Quando santi-ficamos a Cristo como Senhor em nossa vida, estamos preparados para responder àqueles que nos pedirem razão da esperança que há em nós.

Como alguém fica conhecendo a esperança que há em nós? Ao falarmos da certeza que te-mos da nossa salvação.

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A ESPERANÇA NOS LEVA A VIVER UMA VIDA PURA,

SEM PECADO

A esperança nos inspira a viver, cada dia, uma vida sem pecar, uma vida pura, sem má-cula, uma vida bonita.

O verso 3 do capítulo 3 da 1ª carta de João diz assim: “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro”.

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A esperança nos inspira, em nossa caminhada aqui na Terra, a ficarmos cada dia mais pareci-dos com Jesus. A Palavra diz que somos trans-formados de glória em glória à imagem do Se-nhor.

Às vezes oramos: “Senhor, tira de mim esta atitude que me leva a pecar, me purifica”. Mas nós mesmos é que temos de tirar o pecado da nossa vida. Aqui diz: “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança” (grifo meu).

Que sua postura seja: “Eu não sou hoje o que era ontem, mas eu sei que amanhã serei mais pa-recido com Jesus do que pareço hoje”.

No início da fé os irmãos da igreja primitiva eram chamados de “Os do Caminho”, mas, de repente, eles passaram a ser chamados de cris-tãos, que significa: parecidos com Cristo. Cris-tão não é o que tem a religião de Cristo, mas é o que tem a mesma natureza de Cristo, que age, fala e vive como Cristo.

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A NOSSA ESPERANÇA É

ETERNA

A esperança nos faz saber que somos ape-nas peregrinos nesta Terra. Nós temos uma es-perança que se chama eterna. Provérbios 14, verso 32 nos diz: “Pela sua malícia é derribado o perverso, mas o justo, ainda morrendo, tem es-perança”.Há uma diferença muito grande entre aquele que foi justificado pela fé e o que ainda não foi justificado, como vimos no verso: “[...]

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o justo, ainda morrendo, tem esperança”. Muitos acham que é presunção dizermos que temos a certeza da vida eterna e alegam que ninguém pode ter esta certeza. Nós não vivemos por presunção, vivemos pelo testemunho da Pala-vra e ela é uma fonte de esperança.

Em Atos, capítulo 24, versículo 15, o após-tolo Paulo dá um testemunho muito forte. Ele faz a sua defesa diante do governador em uma situação complicada e proclama a sua fé. Ele diz assim: “[...] tendo esperança em Deus, como também estes a têm, de que haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos”.

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ESPERANÇA DE UM TESOURO

CELESTIAL

O nosso tesouro não está aqui, mas nos céus. Tudo o que já experimentamos na terra é coisa da terra, há uma realidade diferente no céu.

Colossenses 1, verso 5, diz assim: “[...] por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da ver-dade do evangelho [...]”. Um tesouro celestial.

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Durante a nossa caminhada saudemos os irmãos como os irmãos da igreja primitiva o faziam, eles que tinham uma palavra-chave: “Maranata”, cujo significado é: “Ora vem, Se-nhor Jesus”. Eles ansiavam tanto o retorno do Senhor que, quando se encontravam, se cum-primentavam usando esta expressão Marana-ta, porque era isso que transbordava no cora-ção deles.

No livro de Tito, capítulo 2, o verso 13 diz assim: “[...] aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus [...]”.

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ESPERANÇA: ÂNCORA NO

MAR AGITADO DA VIDA

O mar normalmente é muito agitado e os na-vios, para ficarem parados em alto-mar precisam de âncoras. Diante do mar da vida precisamos também ter uma âncora que é a esperança.

Hebreus 6, versos 18 e 19 dizem assim: “[...] para que, mediante duas coisas imutáveis, nas

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quais é impossível que Deus minta, forte alento te-nhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual te-mos por âncora da alma, segura e firme e que pene-tra além do véu, [...]”. Não estamos soltos no mar da vida, há uma âncora que nos segura, que é a esperança. Prosseguimos porque sabemos que o Senhor está conosco. Temos esta certeza, pois Jesus disse: “Eu nunca te deixarei, jamais te desam-pararei” (Hb 13.5).

A esperança não é simplesmente um senti-mento, ela se transforma na realidade da fé. A esperança é a âncora da alma, segura e firme.

Nossa esperança está firmada na ressur-reição de Jesus. Em 1 Pedro, capítulo 1, verso 3, a Palavra diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva es-perança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.

Jesus poderia ter assunto (elevado) aos céus imediatamente após a sua ressurreição, mas Ele ficou quarenta dias andando com os discípulos,

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mostrado os sinais dos cravos, e os discípulos pu-deram tocar em Jesus. Jesus está vivo e, se você já é salvo, Ele está em sua vida. O inimigo é men-tiroso e tudo o que ele quer é enganá-lo, dizendo que você não sente a presença de Jesus na sua vida. Mas a questão não é você sentir, mas o que a Palavra diz. A nossa esperança está baseada na ressurreição de Jesus.

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NOSSA ESPERANÇA

ESTÁ NO SENHOR

Uma palavra que permeia cada Salmo é a esperança no Senhor. Vejamos alguns textos dos Salmos.

Salmo 31, verso 24: “Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no SENHOR”. Se você está um pouco fraco na fé,

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leia esse versículo e note que ser forte é uma escolha.

Salmo 33, verso 18: “Eis que os olhos do SE-NHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia [...]”.

Salmo 39, versículo 7: “E eu, Senhor, que es-pero? Tu és a minha esperança”.

Diante de situações, as mais adversas, para as quais você está buscando uma resposta do Senhor, declare: “Senhor, tu és a minha esperan-ça”.

Salmo 71, verso 1 e 14: “Em ti, SENHOR, me refugio; não seja eu jamais envergonhado. […] Quanto a mim, esperarei sempre e te louvarei mais e mais”.

Quando realmente fizermos do Senhor a nossa esperança, nunca seremos envergonha-dos. O Senhor usa exemplos de pessoas que foram tão claudicantes na fé e um deles foi Jacó; aquele homem que ora estava lá em cima e ora estava lá embaixo, em situações tão ter-ríveis, mas o Senhor o transformou em Israel, um príncipe de Deus, e o toma como exemplo,

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como lemos no Salmo 146, verso 5, que diz as-sim: “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SE-NHOR, seu Deus”.

O salmista não fala “Deus de Israel”, mas “Deus de Jacó”. Muitas vezes as pessoas ima-ginam que a esperança é para aqueles que já têm a vida completa, que já são o Israel de Deus, o príncipe de Deus. São os “Jacós” que precisam de transformação; Deus nunca deixa o Jacó continuar sendo Jacó. O propósito do Senhor é transformar todo Jacó em um prínci-pe de Deus. Isso acontece no vau de Jaboque, quando você se prostra e diz: “Senhor, eu estou cansado de viver como Jacó, estou cansado de vi-ver como um enganador. Senhor, não quero mais esse tipo de vida, transforma-me; eu não te dei-xarei enquanto tu não me abençoares, enquanto eu não for transformado”.

Antes de você dizer: Deus de Israel, diga: Deus de Jacó, pois “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio” (Salmo 146.5). Muitas vezes a pessoa é tão autossuficiente que

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diz que pode sozinha, que consegue sozinha, mas isso é um engano, bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó, nossa esperança está no Senhor.

Não está na Bíblia que a esperança é a últi-ma que morre, mas entendemos que Deus é o Deus da esperança, que Ele nunca morre, por isso a esperança nunca morre. Jeremias, capí-tulo 17, verso 7 diz assim: “Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SE-NHOR”.

Declare: Eu quero ter essa esperança, quero confiar no Senhor. Confiar é crer. Temos que ter esperança para cada uma das promessas que temos na Palavra.

O próximo texto que vamos citar está em Atos, capítulo 26, versos 6 e 7, que dizem assim:

“E, agora, estou sendo julgado por causa da esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais, a qual as nossas doze tribos, servin-do a Deus fervorosamente de noite e de dia, al-mejam alcançar; é no tocante a esta esperança, ó rei, que eu sou acusado pelos judeus”.

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Paulo estava sendo julgado por que tinha esperança nas promessas do Senhor, a espe-rança da promessa feita no Jardim do Éden. A esperança da descendência da mulher que esmagaria a cabeça da serpente. Durante anos houve essa esperança, e ali na cruz deixou de ser esperança, pois passou a ser realidade.

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O QUE DEUS NOS FALA SOBRE A

ESPERANÇA?

O penúltimo livro do Velho Testamento é o de Zacarias, um profeta de Deus; e no capítulo 9, verso 12, está escrito assim: “Voltai à forta-leza, ó presos de esperança; também, hoje, vos anuncio que tudo vos restituirei em dobro”.

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Nós da Lagoinha estamos vivendo o Ano da Restituição, mas pode ser que muitas pessoas estejam vivendo sem tomar posse daquilo que elas anelam, daquilo que elas colocaram como alvos na entrada deste ano. Para nós, o ano de 2014 é o Ano da Restituição, mas a restituição envolve algo dentro de nós, algo que precisa-mos proclamar: “Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também, hoje, vos anuncio que tudo vos restituirei em dobro”.

“Voltai à fortaleza”. Deus é o nosso refúgio e fortaleza.

Muitas vezes olhamos para nossos alvos e para a nossa vida e achamos que não conse-guiremos. Quem sabe você se olha e diz: “Eu não vou conseguir, nunca serei um crente segun-do a vontade do Senhor, nunca terei vitória sobre o pecado, a minha vida é assim e não tem jeito, é meu destino”. Não existe o que chamamos de destino ou pré-determinismo.

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DEUS É O DEUS DE TODA A ESPERANÇA

A vontade do Senhor é que você possa cres-cer na graça e no conhecimento dele.

Voltai à fortaleza. Que o seu coração se volte inteiramente para o Senhor, se encha a ponto de transbordar de esperança, porque Deus é o Deus de toda a esperança.

Sempre vemos a palavra esperança ligada à pessoa do Senhor Jesus. Todos procuram Jesus

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em busca de algo, porque Ele está sempre cheio de esperança.

A nossa esperança em Jesus não está limi-tada ao aqui e agora, como escrito em 1 Corín-tios 15, verso 19, que diz: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”. Se o nosso foco de esperança se limita apenas ao que ve-mos aqui, ou naquilo que podemos colocar em nosso bolso, como diz a Palavra, somos os mais infelizes de todos os homens.

Precisamos encher o nosso coração de es-perança para que durante a nossa caminhada na terra, vivamos cheios da graça, tenhamos uma vida plena diante do Senhor.

Está registrado na Bíblia: “Fui moço e já, ago-ra, sou velho, porém jamais vi o justo desampa-rado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Salmo 37.25).

Prosperidade é ausência de necessidade, é você ter para suprir todas as suas necessidades e ter em abundância para suprir as necessida-des de outras pessoas. A pessoa próspera não é

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egoísta, mas desprendida daquilo que possui. Está escrito: “Se a nossa esperança em Cristo

se limita apenas a esta vida, [...]”. Se você acha que a sua esperança no Senhor está apenas cir-cunscrita no aqui e agora, ao comer e beber, ao ser e ao ter, está enquadrado nesta verdade: “[...] somos os mais infelizes de todos os homens”.

Quando enchemos o nosso coração de es-perança, não há barreiras e começamos a en-tender que nossa morada permanente não é neste mundo, que o nosso tesouro está nos céus e estamos caminhando para lá. Nossos pés estão na Terra, mas somos apenas peregri-nos e forasteiros.

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JESUS: NOSSA ESPERANÇA

Em 1 Timóteo, capítulo 1, verso 1 está escri-to assim: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Je-sus, nossa esperança”.

Arrisco a dizer que esperança tem o mesmo significado de fé, porque fé é a certeza das coi-sas que se esperam e a convicção de fatos que não vemos. Nós temos esperança naquilo que não estamos vendo, o que vemos não é espe-rança, pois, como ter esperança se já estamos

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vendo? A esperança mede a fé. Se vemos, pela fé, algo que ainda não existe, temos esperança que virá a existir. Fé é chamar à existência as coisas que não são como se já fossem (Roma-nos 4.17).

A obra do Espírito Santo em nossas vidas é ampla, não se resume apenas na manifestação dos dons, que são essenciais e imprescindíveis em nossa vida, mas também nos faz ricos em esperança no seu poder e nos conduz a aguar-darmos a esperança da justiça que provém da fé.

Muitos desprezam a atuação do Espírito Santo do modo como está escrito em Roma-nos, capítulo 15, versículo 13 que diz assim: “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de espe-rança no poder do Espírito Santo”.

O justo é rico de esperança no poder do Espírito Santo. O justo sempre está cheio de gozo, ele exala graça e poder. A Palavra diz que o coração alegre aformoseia o rosto. Você quer ser bonito? Se encha do gozo do Senhor. Se o

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coração for bonito, a beleza exterior será con-sequência.

A esperança é obra do Espírito Santo. O Es-pírito Santo nos conduz a guardarmos a espe-rança da justiça que provém da fé. Em Gálatas, capítulo 5, verso 5, nós lemos assim: “Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé”.

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COMO NOS APROPRIARMOS DA ESPERANÇA?

Como nos apropriamos da esperança? Não é pelo nosso esforço. Nós não recebemos nada de Deus pelo nosso próprio esforço, mas pela graça, e graça é tudo o que precisamos, mas eu não merecemos.

1 - PELA GRAÇAA esperança e o nosso relacionamento com

o Senhor. 2 Tessalonicenses, capítulo 2, versos

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16 e 17 dizem assim: “Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confir-mem em toda boa obra e boa palavra”. Existem a má esperança e a boa esperança, conforme registrado no texto. A má esperança é quando a pessoa deseja o mal para o outro para que ela se dê bem.

Nós tomamos conhecimento da boa espe-rança pela Palavra. À medida que lemos a Pa-lavra, o nosso coração vai se encharcando de boa esperança.

2 - PELA PALAVRAO verso 81 do Salmo 119 diz assim: “Desfa-

lece-me a alma, aguardando a tua salvação; po-rém espero na tua palavra”. Aguardando a cura, a manifestação do Senhor naquelas situações que nos ferem e procura roubar de nossa vida os nossos sonhos.

Tudo o que está na Bíblia é para o nosso ensino e para que tenhamos esperança, como

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lemos em Romanos, capítulo 15, verso 4: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso en-sino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”. À medida que lemos as Escrituras, o nosso co-ração vai se enchendo de esperança e quando oramos Deus nos dá condições de alcançar-mos o que pedimos. Quando Davi esteve dian-te de Golias, ele poderia ter dito: Será que vou conseguir? Mas Deus havia falado que estaria com ele, e Deus vela sobre a Sua Palavra, para cumpri-la.

Colossenses, capítulo 1, verso 5: “[...] por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da ver-dade do evangelho [...]”.

Ao lermos os evangelhos, e vale ressaltar que evangelhos não são apenas Mateus, Lucas, Marcos e João, a palavra evangelho significa boas novas, boas notícias. O livro de Zacarias é evangelho, Malaquias é evangelho, ou seja, toda a Bíblia é uma boa notícia. Pois bem, ao lermos os evangelhos, à medida que vamos

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“comendo” a Palavra, o nosso coração vai se en-chendo de esperança.

3 – PELA FÉ A ferramenta de Deus que temos para tomar-

mos posse de tudo o que Ele tem para a nossa vida é uma única realidade: a fé. A Palavra diz que “sem fé é impossível agradar a Deus”. Deus quer que sejamos cheios de esperança.

Os dois primeiros versículos do capítulo 5 da Carta aos Romanos trazem exatamente a realida-de de que é, pela fé, que tomamos posse da es-perança. Está escrito: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus”.

Tudo o que recebemos nós nos apropriamos por uma realidade espiritual chamada fé. Fé não é um sentimento, fé é uma certeza. É por esta ex-pressão, “gloriamo-nos na esperança da glória de Deus”, que a Palavra diz que em Cristo Jesus so-

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mos mais do que vencedores. No Coliseu, muitos de nossos irmãos, no início da fé, foram mortos, mas para eles morrer não era prejuízo, perda. Eles sabiam do risco de morte que corriam, mas se gloriavam. E não que fossem masoquistas ou loucos, mas sabiam que morrer pela causa de Cristo era se tornar heróis da fé. Nestes últimos dias têm havido perseguições em países onde não há liberdade religiosa, e irmãos nossos têm sido mortos, degolados por causa da fé em Jesus. E a morte de um desses irmãos me marcou mui-to, foi a de um jovem muito bonito, o amarraram e foram cortando o seu pescoço até o degolarem, tudo foi gravado, seu rosto não demonstrava ne-nhum desespero, havia paz em seu semblante. Ele não resistia, não esperneava, não se debatia. O olhar dele era como se estivesse contemplan-do ao Senhor.

Talvez porque temos tanta liberdade em nosso país, muitos têm uma fé tão claudicante; mas, quan-do vivemos debaixo de perseguições, é diferente, porque no momento das perseguições são revela-dos aqueles cujo coração é totalmente do Senhor.

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Em alguns países pode acontecer que, durante uma reunião de culto ao Senhor, entrarem e explodirem uma bomba. Por isso, como no texto que citamos acima, “gloriamo-nos na esperança da glória de Deus”.

Muitas pessoas não conseguem entender o que seja realmente a fé, esta fé que nos leva a en-cher o coração da compreensão: “Gloriamo-nos na esperança da glória de Deus”. Aquele moço, no momento em que ele morreu, abriu os olhos, e aquilo que era esperança para ele se transformou em realidade. Tal qual Estêvão, ao ser apedrejado ele disse: “Eu vejo o Senhor em pé à direita do Pai”. É o único lugar que vemos Jesus em pé à direita do Pai, sempre vemos Jesus assentado à direita do Pai; mas todas as vezes que um santo dele é levado, Jesus fica de pé para recebê-lo. “[...] Glo-riamo-nos na esperança da glória de Deus”.

4 – COMO RESULTADO DA EXPERIÊNCIAA esperança vem como resultado da experi-

ência. No capítulo 5 de Romanos, o versos 3 e 4 dizem assim: “E não somente isto, mas também

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nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perse-verança, experiência; e a experiência, esperança”. Vamos subindo degrau por degrau. Vejamos o que diz o verso 5: “Ora, a esperança não confun-de, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado”.

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A ESPERANÇA DE JESUS TRAZ

REGOZIJO

A esperança em Jesus é o top, é superior. O verso 19 de Hebreus 7 traduz essa realidade, diz assim: “(pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus”.

Quando Jesus veio, ele foi a concretização de tudo que antes era figura no Velho Testamento. Ele cumpriu toda a lei e agora podemos desfrutar

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do que está escrito em Hebreus 7, verso 19. Esta é a melhor esperança, a que foi trazida pelo Se-nhor, que nos traz regozijo.

A esperança do justo é regozijo como le-mos em Provérbios, capítulo 10, verso 28 que diz assim: “A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá”.

O choro pode durar uma noite, mas não significa uma noite de oito horas, por isso, para termos paciência precisamos ter esperança. Não podemos separar a paciência da esperan-ça. Eu nasci com dois dedos colados em meu pé esquerdo e minha mãe desejou pedir ao médico para operá-los, separá-los, mas a mi-nha avó disse para deixar como estava e até hoje eu tenho os dois dedos colados. E assim como os meus dedos são colados, a esperança e a paciência são coladas, porque se não tiver-mos a paciência não teremos a esperança. Só temos a esperança por que temos a paciência.

Podemos não entender os caminhos do Se-nhor, vejamos a história de José, vendido como escravo aos 17 anos, depois passou muito tempo

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numa cadeia em situação extremamente precá-ria, parecia que a vida dele só regredia; ele po-deria questionar a Deus: “Por que tudo isso”? Mas aonde ele chegou ao final de tudo? No trono do palácio de Faraó.

Meu irmão, não murmure. Murmurar é o mes-mo que dizer: “Se eu estivesse no lugar de Deus fa-ria diferente”. Encha o seu coração de esperança, pois a esperança do justo é alegria.

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FOMOS CHAMADOS

NUMA SÓ ESPERANÇA

Você, que já é salvo, faz parte de uma ex-pressão do Corpo de Cristo na Terra, e vemos em Efésios, capítulo 4, verso 4, que há somente um corpo. O Corpo de Cristo, a Igreja não tem duas cabeças, vários braços, nada disso. O Cor-po de Cristo é um só, só existe uma Igreja sobre

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a face da Terra, que é a Igreja de Cristo, formada por todos os salvos. Não é uma Igreja que tem uma única doutrina, porque a nossa fé não é uma questão de doutrina, mas de ter a vida de Deus.

Paulo disse em sua carta aos Efésios: “[...] há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação”. Só há uma esperança porque Deus é o Deus de toda a esperança, Ele é a fonte da es-perança. Não existe outra fonte de esperança que não seja o Senhor.

Deixe sua vida ser contemplada do modo como Deus a contempla. Hebreus, capítulo 3, verso 6 diz assim: “Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da es-perança”. A casa de Cristo somos nós. A Bíblia diz: “Cristo em vós, a esperança da glória”. Quan-do você tem a consciência de que Cristo mora em você, tudo é tão diferente; não peca, não por medo da consequência do pecado, mas por que tem Cristo morando em você.

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FIRMES NA ESPERANÇA DO

EVANGELHO

Vejamos o que está escrito em Colossen-ses, capítulo 1, verso 23: “[...] se é que per-maneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro”. Que nada o afaste da esperança do evangelho.

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Em 1 Coríntios, capítulo 13, verso 13, Paulo, escrevendo a respeito do amor, dis-se assim: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três [...]”. De tudo só sobraram três coisas: A fé, a esperança e o amor. Se alguém perguntar: “Qual é a sua doutrina?” Você pode responder: “Fé, espe-rança e amor”.

A nossa fé não tem nenhuma superstição, hoje temos visto tantas coisas que têm sido intro-duzidas e que não têm nada a ver com a Palavra: sal grosso, fitinha, florzinha, azeite, água ungida; tudo isso é superstição. Superstição é atribuir po-deres espirituais a coisas naturais. Muitos têm a Bíblia como superstição e a usam como prote-ção. Deus honra a Sua Palavra, mas ela não é para servir de amuleto. Nós temos que ter a Bíblia em nossa vida, encarnada em nós. Em nossa fé não pode haver qualquer tipo de superstição.

Alguns colocam a Bíblia aberta no Salmo 91 para expulsar demônios. O Salmo 91 não tem mais poder do que qualquer outro trecho da Palavra. A Palavra diz: “Guardo no coração as

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tuas palavras, para não pecar contra ti” (Salmo 119.11).

No Salmo 39, versículo 7, Davi diz assim: “E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperan-ça”.

Meu irmão, leve a sua fé às últimas consequ-ências, tenha uma esperança firme no Senhor. Viva a realidade da Palavra do Senhor.

Em 1 Tessalonicenses, capítulo 1, verso 3, Pau-lo disse: “[...] recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo”.

Já comentei sobre o fato de algumas pessoas dizerem que a esperança é a última que morre, mas essa esperança em nosso Senhor Jesus Cris-to não morre. Temos que alimentar a esperança que está ligada à paciência. Pela fé e pela paciên-cia vem a esperança.

Quando você for orar por uma pessoa enfer-ma, ela pode estar totalmente desenganada pe-los médicos, encha o seu coração dessa esperan-ça. Não abra mão da esperança, não contemple o

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que seus olhos estão vendo, olhe pela fé. Chame à existência as coisas que não existem, como se elas existissem (Romanos 4.17).

Em 1 Tessalonicenses 4, verso 13, Paulo dis-se: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança”. Para nós a morte não significa fim, destruição; para aqueles que têm o Senhor a morte é apenas uma porta que se abre deste mundo para o mundo do Senhor, por causa da esperança.

O querer de Deus para cada um de nós é in-finitamente melhor. Se entregue a Deus e des-canse nele. Não importa como você tem vivido até aqui. Aquilo que você perdeu você achará. A resposta que busca, você receberá. Deus não tapa os ouvidos a ninguém, tampouco ignora o nosso sofrimento, as nossas necessidades. Ele jamais abandona os seus. Busque a Ele, querido(a), de todo o coração, pois “bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como árvore plantada

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junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jeremias 17.7).

Deus abençoe!

Márcio Valadão

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JESUS TE AMA E QUER

VOCÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu preciso

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de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pe-cado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Gerência de Comunicação

Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG

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