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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE ÁREA: OPERAÇÕES DISCIPLINA: ESTRATÉGIA EM OPERAÇÕES CÓDIGO: EAD-5934 PROFESSORES: MARILSON ALVES GONÇALVES ([email protected] ) PAULO TROMBONI DE SOUZA NASCIMENTO ([email protected] ) PROGRAMA OBJETIVOS Discutir as principais questões de formulação, implementação, organização e gestão de estratégias competitivas e de suas implicações no contexto de operações. Inserir a questão da dinâmica das operações em termos da carteira de projetos derivada da estratégia competitiva. Discutir capacitação, inovação suas relações com a competitividade das operações. Fornecer referencial e ferramental conceitual para avaliar a factibilidade e a sustentabilidade de estratégias competitivas no contexto de operações. Fornecer elementos de planejamento e de gestão competitiva da carteira de projetos para integração e transformação operacional exigida pela estratégia competitiva. Estudar casos de estratégias competitivas no contexto de operações. Discutir tendências futuras de estratégias competitivas no contexto de operações. JUSTIFICATIVA A transformação dos intentos estratégicos e das proposições de valor competitivo de uma organização em objetivos de desempenho e em resultados operacionais é um desafio para qualquer organização, independentemente de sua estrutura, cultura, tecnologia, ambiente ou mesmo grau de desenvolvimento. Embora seja uma tarefa de todos da organização, alinhar recursos – quaisquer que sejam – a resultados estratégicos perseguidos ou tornar congruentes processos internos de negócios à demanda de clientes e demais stakeholders são tarefas que dependem em última estância das operações. De qualquer forma, resultados competitivos organizacionais estão condicionados à forma como os recursos são configurados e dimensionados, à maneira como são ordenados em processos para agregar valor em produtos e serviços e, principalmente à capacidade de como são geridos e operados. Todavia, esta visão tradicional de operações intra-organizacionais precisa incorporar uma visão dinâmica das operações, com produtos, processos e organização continuamente

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOFACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

ÁREA: OPERAÇÕESDISCIPLINA: ESTRATÉGIA EM OPERAÇÕESCÓDIGO: EAD-5934PROFESSORES: MARILSON ALVES GONÇALVES ([email protected])

PAULO TROMBONI DE SOUZA NASCIMENTO ([email protected])

PROGRAMA

OBJETIVOS

Discutir as principais questões de formulação, implementação, organização e gestão de estratégias

competitivas e de suas implicações no contexto de operações.

Inserir a questão da dinâmica das operações em termos da carteira de projetos derivada da

estratégia competitiva.

Discutir capacitação, inovação suas relações com a competitividade das operações.

Fornecer referencial e ferramental conceitual para avaliar a factibilidade e a sustentabilidade de

estratégias competitivas no contexto de operações.

Fornecer elementos de planejamento e de gestão competitiva da carteira de projetos para

integração e transformação operacional exigida pela estratégia competitiva.

Estudar casos de estratégias competitivas no contexto de operações.

Discutir tendências futuras de estratégias competitivas no contexto de operações.

JUSTIFICATIVA

A transformação dos intentos estratégicos e das proposições de valor competitivo de uma organização em objetivos de desempenho e em resultados operacionais é um desafio para qualquer organização, independentemente de sua estrutura, cultura, tecnologia, ambiente ou mesmo grau de desenvolvimento.

Embora seja uma tarefa de todos da organização, alinhar recursos – quaisquer que sejam – a resultados estratégicos perseguidos ou tornar congruentes processos internos de negócios à demanda de clientes e demais stakeholders são tarefas que dependem em última estância das operações. De qualquer forma, resultados competitivos organizacionais estão condicionados à forma como os recursos são configurados e dimensionados, à maneira como são ordenados em processos para agregar valor em produtos e serviços e, principalmente à capacidade de como são geridos e operados.

Todavia, esta visão tradicional de operações intra-organizacionais precisa incorporar uma visão dinâmica das operações, com produtos, processos e organização continuamente se alterando vis-a-vis mudanças na rede de suprimentoa fortemente articuladas pelo avanço tecnológico, pela competição, pelas restrições ambientais e pelas inovações em modelos de negócios. Fator critico deste processo dinâmico é a definição concreta dos rumos estratégicos através da seleção e gestão de uma carteira de projetos.

Estudar, pesquisar e formular estratégias factíveis e sustentáveis sob o ponto de vista operacional é objeto de estratégias em operações tanto quanto avaliar e encontrar alternativas operacionais de implementação e gestão de estratégias no contexto de operações com base na identificação, seleção e gestão de projetos críticos para a competifvidade e sustentabilidade organizacional.

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CONTEÚDO

1. O conceito e a função de Estratégia de Operações enquanto vantagem competitiva.

2. A visão dinâmica das operações.

3. Novos paradigmas e áreas de eficácia em Estratégia em Operações.

4. Supply Chain Management, Lean Solutions e Estratégia em Operações.

5. A tecnologia e as disputas competitivas.

6. A gestão da carteira de projetos – a visão tradicional

7. A gestão da carteira de projetos – alternativas.

8. A organização do planejamento da Estratégia em Operações, riscos operacionais estratégicos,

indicadores e medidas de desempenho operacional.

9. Sistemas de Gestão - diferenciais competitivos, integração informacional e mapas estratégicos.

10. Alternativas operacionais estratégicas: shared services, terceirizações, franquias, parcerias e

alianças.

11. Alternativas organizacionais de operação estratégica – redes, operações virtuais, consórcios e

condomínios modulares.

12. Altenativas organizacionais de operação estratégica - clusters, especialização flexível, arranjos

produtivos locais, parques e pólos tecnológicos.

BIBLIOGRAFIA

OBRIGATÓRIA

KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P (2008). The Execution Premium – linking strategy to operations for competitive advantage. Boston, Massachusetts: Harvard Business Press.

SUPORTE

HAYES, R. H.; PISANO, G.; UPTON, D; WHEELWRIGHT, S. C. (2008). Produção, Estratégia e Tecnologia – Em Busca da Vantagem Competitiva. Porto Alegre: Bookman.

HAYES, R. H.; WHEELWRIGHT, S. C.; CLARK, K. B. (1988). Dynamic Manufacturing. New York, USA: The Free Press.

NASCIMENTO, P. T. S. (2010). Alternativas e Integração na Crítica do Paradigma da Seleção de Projetos. Tese de Livre Docência. USP.

WHEELWRIGHT, S. C.; CLARK, K. B. (1992). Revolutionizing Product Development: Quantum Leaps Speed, Eficiency and Quality. New York, EUA: The Free Press.

COMPLEMENTAR

KIM, Chan W.; MAUBORGNE, Renée (2005). A Estratégia do Oceano Azul – como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Rio de Janeiro: Elsevier.

AULA ASSUNTOBIBLIOGRAFIABÁSICA E DE SUPORTE

ARTIGOS DEREFERÊNCIA

1ªApresentação da Disciplina e Orientação Geral.

O conceito e a função de Estratégia de

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Operações enquanto vantagem competitiva.

2ª A visão dinâmica das operações.

HAYES, PISANO, UPTON e WHEELWRIGHT – Cap. 1 e 11

HAYES, WHEELWRIGHT e CLARK – Cap. 12

Artigos

(1-2), 15, 50 e 57

3ª Novos paradigmas e áreas de eficácia em Estratégia em Operações.

KAPLAN e NORTON - Cap. 1Artigos

28, 37 e (72-73),

4ª Supply chain management, lean solutions e Estratégia em Operações.

KAPLAN e NORTON - Cap. 2

Artigos

7 e 43

5ª A tecnologia e as disputas competitivas.WHEELWRIGHT e CLARK – Cap. 11

Artigos

21, 40, 57 e 68

6ª A gestão da carteira de projetos – a visão tradicional

KAPLAN e NORTON - Cap. 3 Artigos

20, 34, 39 e 73

7ª A gestão da carteira de projetos – alternativas

KAPLAN e NORTON - Cap. 4 Artigos

71 e 74

8ªA organização do planejamento da Estratégia em Operações, riscos operacionais estratégicos, indicadores e medidas de desempenho operacional.

KAPLAN e NORTON - Cap. 5Artigos

17, 36 e 67

9ªSistemas de Gestão - diferenciais competitivos, integração informacional e mapas estratégicos.

KAPLAN e NORTON - Cap. 6Artigos

10 e 22

10ªAlternativas operacionais estratégicas: shared services, terceirizações, franquias, parcerias e alianças.

KAPLAN e NORTON - Cap. 7Artigos

26, 27 e 58

11ªAlternativas operacionais estratégicas – redes, operações virtuais, consórcios e condomínio modulares.

KAPLAN e NORTON - Cap. 8 Artigo

13 e 41

12ªAltenativas estratégicas - clusters, especialização flexível, arranjos produtivos locais, parques e pólos tecnológicos.

KAPLAN e NORTON - Cap. 9Artigos

46 e 61

13ª A gestão da carteira de projetos – debates e/ou palestra eventual.

KAPLAN e NORTON - Cap. 10Artigo

49

14ª Apresentação e discussão dos artigos.

15ª Avaliação Final.

CRONOGRAMA DE AULASBIBLIOGRAFIA ADICIONAL – LIVROS

1. ADAM Jr., E. E.; EBERT, R. J. (1992). Production and Operations Management - Concepts,

Models and Behavior. 5th Edition, Prentice-Hall.

Page 4: EAD-5934.doc

2. ANUPINDI, Ravi; CHOPRA, Sunil; DESHMUKH, Sudhakar D.; MIEGHEM, Jan A. Van;

ZEMEL, Eitan (2006). Managing Business Flows – Principles of Operations Management,

Second Edition, Pearson-Prentice Hall.

3. BUFFA, Elwood S.; SARIN, Rakesh K. (1987). Modern Production/Operations

Management. 8th edition, John W. & Sons.

4. CHALOS, Peter (1992). Managing Cost in Today´s Manufacturing Environment. Prentice

Hall.

5. CHASE, Richard B.; AQUILANO, Nicholas J.; JACOBS, F. Robert (2006). Administração da

Produção e Operações - para vantagens competitivas. 11ª. Edição, São Paulo: Mc Graw

Hill.

6. CHASE, Richard B., AQUILANO, Nicholas J.; JACOBS, F. Robert (2001). Production

Operations Management - Manufacturing and Services. IRWIN/MCGRAW-HILL, Nineth

Edition.

7. CHOPRA, S.; MEINDL, P. (2001). Supply Chain Management: Strategy, Planning and

Operation. Prentice Hall.

8. CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. (2004). Administração de Produção e

Operações: Manufatura e Serviços - Uma Abordagem Estratégica. São Paulo: Atlas.

9. CORRÊA, Henrique Luiz; CAON, Mauro (2002). Gestão de Serviços – Lucratividade por

meio de Operações e de Satisfação de Clientes. ATLAS.

10. CORRÊA, Henrique Luiz; GIANESI, Irineu G. N.; CAON, Mauro (2001). Planejamento,

Programação e Controle da Produção – Base para SAP, BAAN-4, Oracle Applications e

outros softwares integrados de gestão. 4a. Edição, São Paulo: ATLAS.

11. CORRÊA, Henrique Luiz (1994). Linking Flexibility, Uncertainty and Variability in

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12. DAVENPORT, Thomas H. (2002). Missão Crítica – Obtendo Vantagem Competitiva com

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13. FREEMAN, C.; SOETE, L. (1997). The Economics of Industrial Innovation. 3rd edition.

Cambridge. Massachussets: The MIT Press.

14. GEMAWHAT, P. (2000). A Estratégia e o Cenário dos Negócios – Textos e Casos. Porto

Alegre: Bookman.

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16. GUNN, Thomas G. (1992). 21st Century manufacturing - creating winning business

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17. HAMEL, G. (2000). Liderando a Revolução. Rio de Janeiro: Editora Campus.

18. HEIZER, Jay; RENDER, Barry (1999). Principles of Operations Management. 3rd Edition,

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20. KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. (2001). Organização Orientada para a Estratégia.

Rio de Janeiro: Editora Elsevier/CAMPUS.

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21. KRAJEWSKI, Lee J.; RITZMAN, Larry P.; MALHOTA, Manoi K. (2007). Operations

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22. MEREDITH, Jack R.; SHAFER, Scott M. (1999). Operations Management for MBAs. John

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26. SHEFFI, Yossi (2005). The Resilient Enterprise – overcoming vulnerability for competitive

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27. SCHNIEDERJANS, Marc J. (1993). Topics in Just-in-Time Management. ALLYN and BACON.

28. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert (2009). Administração da

Produção. São Paulo: ATLAS, 3a Edição.

29. SLACK, Nigel (1991). The Manufacturing Advantage - achieving competitive

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30. WILD, RAY (1985). Essentials of Production and Operations Management. 2nd edition,

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31. WOOMACK, James P.; JONES, Daniel T.; ROSS, Daniel (1992). A Máquina que Mudou o

Mundo. Rio de Janeiro: Editora Campus.

32. ZACCARELLI, S. B. (2000). Estratégias e sucesso nas empresas. São Paulo: Saraiva.

33. ZACCARELLI, Sérgio B. (1990). Administração Estratégica da Produção. São Paulo: Atlas.

BIBLIOGRAFIA ADICIONAL – ARTIGOS E CAPÍTULOS DE LIVROS

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II. Management Science, v. 17, no. 12, August, B-717-31.

2. ANSOFF, H. I.; BRANDENBURG, R. G. (1971). A Language for Organization Design: Part

I. Management Science, v. 17, no. 12, August, B-705-16.

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9. BOWEN, K; CLARK, K. B.; HOLLOWAY, C. A.; WHEELWRIGHT, S. C. (1994). Make

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47. MEYER, C.; SCHWGER, A. (2007). Understanding Customer Experience. Harvard

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Research Policy, no. 33, p. 271-286.

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73. VOSS, C.A. (2005). Paradigms for Manufacturing Strategy Revisited. International Journal

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74. WHEELWRIGHT, S. C.; CLARK, K. B. (1992). Creating Project Plans to Focus Product

Development. Harvard Business Review, March.

75. ZOOK, Chris. (2007). Finding your next core business. Harvard Business Review. April.

DIDÁTICA

Tarefas:

1. Para cada aula, os alunos devem:

Ler os capítulos correspondentes dos livros adotados como texto. Preparar seminários sobre os textos (capítulos de livro e artigos) atribuídos.

2. Trabalho da disciplina – um artigo para publicação.

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O texto final deve ser na forma de artigo para apresentação para publicação em periódico acadêmico.

O artigo pode ser individual ou em grupo de 2 alunos. Os termos de referência dos artigos são discutidos em todas as aulas na última 1/2

hora, dependendo do estágio de avanço de cada um. A apresentação e orientação fnal dos artigos é feita na aula 14.

AVALIAÇÃO

Prova (25%)

Trabalho da disciplina – artigo com base em linha de pesquisa definida (30%)

Seminários (25%)

Participação (20%)