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Jornal Mensal 3.ª Série Ano 38 Número 208 Julho 2018 0,50€ Sede: Largo Viscondessa, 76 4455-860 Santa Cruz do Bispo Tel. 229 951 026 DIRETOR: João Matias Valente Azevedo www.centrobispo.pt EDITORIAL João Matias V. Azevedo A aposta pastoral da Diocese do Porto para o Ano Pastoral, 2018-2019, está resumida neste desafio do nosso Bispo do Porto, D. Manuel Linda: “Todos discí- pulos Missionários”. Se a alegria do Evangelho é a nossa Missão, como vínhamos apregoando, urge prosseguir a dinâmica missionária, não tanto no sentido de fazer proselitismo religioso, nem pensar prioritaria- mente nas Missões como em lin- guagem clássica se propunha, levando a Fé para fora das nos- sas fronteiras, mas antes desco- brindo a urgência, hoje, de que as fronteiras estão cá dentro e que somos todos, nesta Igreja concreta, chamados à Missão. Estamos suficientemente cons- cientes que é preciso despertar a nossa a Fé, a dos crentes e a dos que nos são próximos. Ser mis- sionário do Evangelho é condição intrínseca de uma Fé assumida. Porventura, os nossos fiéis vão- -se acomodando a uma prática cristã rotineira e até resignada, perante a crescente manifestação de indiferença e de alheamento da prática religiosa. Chegamos a conformar-nos que deve ser assim, cada qual com a sua fé: o nosso próximo e a nossa família têm todo o direito a serem diferen- tes. Porém respeitar a diferença, mesmo sendo um postulado de Fé cristã, não dispensa a par- tilha de valores e a obrigação de anunciar e comunicar a Fé de Je- sus Cristo. Daí a urgência de evangeliza- ção como grande desígnio e mis- são dos seguidores de Jesus: “To- dos discípulos Missionários”. (Continua na página 2) MOBILIZAÇÃO PARA A MISSÃO A nossa Diocese do Porto optou - e bem! - por um projeto pastoral de cinco anos, à base de uma designação genérica que é, simultanea- mente, uma profissão de fé e um cartão da sua identidade: “A alegria do Evangelho é a nossa missão”. Em 2018/19, esse projeto especifica-se no tema: “Todos discípulos missionários”. (Continua na página 4) A zona envolvente à Capela do Mártir S. Sebastião, no Monte de S. Brás, foi finalmente lim- pa, ficando desanuviada, devido ao corte de árvores e do matagal que desde há muito a circun- davam. Esta constatação é digna de notícia, não só por se ter eliminado um foco de risco para o património, mas por permitir, a partir de agora, uma nova visão sobranceira sob o Rio Leça, desde o miradouro da Capela. Já se podem ver como os patinhos do Rio se espraiam nas suas margens e contemplar os horizontes de Custóias e Guifões. (Continua na página 3) MONTE DE S. BRÁS CAPELA DO MÁRTIR S. SEBASTIÃO TODOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

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Jornal Mensal • 3.ª Série • Ano 38 Número 208 • Julho 2018 • 0,50€

Sede: Largo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

Tel. 229 951 026

DIRETOR: João Matias Valente Azevedo

www.centrobispo.pt

Editorial

João Matias V. Azevedo

A aposta pastoral da Diocese do Porto para o Ano Pastoral, 2018-2019, está resumida neste desafio do nosso Bispo do Porto, D. Manuel Linda: “Todos discí-pulos Missionários”.

Se a alegria do Evangelho é a nossa Missão, como vínhamos apregoando, urge prosseguir a dinâmica missionária, não tanto no sentido de fazer proselitismo religioso, nem pensar prioritaria-mente nas Missões como em lin-guagem clássica se propunha, levando a Fé para fora das nos-sas fronteiras, mas antes desco-brindo a urgência, hoje, de que as fronteiras estão cá dentro e que somos todos, nesta Igreja concreta, chamados à Missão.

Estamos suficientemente cons-cientes que é preciso despertar a nossa a Fé, a dos crentes e a dos que nos são próximos. Ser mis-sionário do Evangelho é condição intrínseca de uma Fé assumida. Porventura, os nossos fiéis vão--se acomodando a uma prática cristã rotineira e até resignada, perante a crescente manifestação de indiferença e de alheamento da prática religiosa. Chegamos a conformar-nos que deve ser assim, cada qual com a sua fé: o nosso próximo e a nossa família têm todo o direito a serem diferen-tes. Porém respeitar a diferença, mesmo sendo um postulado de Fé cristã, não dispensa a par-tilha de valores e a obrigação de anunciar e comunicar a Fé de Je-sus Cristo.

Daí a urgência de evangeliza-ção como grande desígnio e mis-são dos seguidores de Jesus: “To-dos discípulos Missionários”.

(Continua na página 2)

MOBILIZAÇÃO PARA A MISSÃO

A nossa Diocese do Porto optou - e bem! - por um projeto pastoral de cinco anos, à base de uma designação genérica que é, simultanea-mente, uma profissão de fé e um cartão da sua identidade: “A alegria do Evangelho é a nossa missão”. Em 2018/19, esse projeto especifica-se no tema: “Todos discípulos missionários”.

(Continua na página 4)

A zona envolvente à Capela do Mártir S. Sebastião, no Monte de S. Brás, foi finalmente lim-pa, ficando desanuviada, devido ao corte de árvores e do matagal que desde há muito a circun-davam. Esta constatação é digna de notícia, não só por se ter eliminado um foco de risco para o património, mas por permitir, a partir de agora, uma nova visão sobranceira sob o Rio Leça, desde o miradouro da Capela. Já se podem ver como os patinhos do Rio se espraiam nas suas margens e contemplar os horizontes de Custóias e Guifões.

(Continua na página 3)

MONTE DE S. BRÁS CAPELA DO MÁRTIR S. SEBASTIÃO

TODOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

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Jornal Crescendo - MensalActualidade/InformaçãoLocal/Regional/Opinião

Propriedade:F. I. de Santa Cruz do Bispo

Pessoa Colectiva N.º: 501 865 101 Registado desde 6/12/1986 nos Serviços de Imprensa sob o n.º 209 764

Número ERC: 109 765Editor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz do BispoLargo da Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

E-mail: [email protected]

Site: www.centrobispo.pt (onde consta o Estatuto Editorial) Sede: Administração e RedacçãoLargo da Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do BispoTel.: 229 951 026 / 229 999 605

Director:João Matias V. AzevedoRedacção: Patrícia Vilas Boas (Dr.ª)Alexandrina Moura (Dr.ª)

Apoio à Redacção: Maria da Graça RodriguesApoio Administrativo:António RamosColaboradores:Adelino Martins (Dr.), Agostinho Fer-nandes (Dr.), Alfredo Barros (Prof.), Artur Amorim, Carlos Venâncio, Jorge Reis (Dr.), M.ª da Glória, Ricardo Le-mos (Prof.), Rui Costa (Dr.)

Assinatura Anual: 6€Preço por número: 0,50€Tiragem: 1 500 exemplaresImpressão: Tipografi a Lessa Praceta dos Mogos, 1574470-343 Maia

Associado de AIC e APIR

NOTÍCIAS E ACONTECIMENTOSPe. João Matias

CrescendoJulho 2018

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Palavras do Bispo do Por-to: “aprendermos a sair das nossas rotinas, do autocon-vencimento de que a prática religiosa ainda é razoável, da ideia de que pouco mais po-demos fazer.”

“Convoco-vos - acrescenta ainda D. Manuel Linda na sua nota Pastoral - para descer-mos à rua, pois só aí encon-tramos as pessoas concretas que, mesmo sem o saberem, anseiam o anúncio da Salva-ção. Não temos o direito de fi -carmos à janela a ver passar essa enorme multidão dos que nunca receberem o dom de fé ou já não conhecem. Senhor.”

O Bispo do Porto, apre-senta como força desta evan-gelização, o paradigma de Jonas, o Profeta imaginário da Bíblia, que é mandado a Nínive pregar a conversão a um povo hostil e até inimigo da religião. Jonas tem medo, recusa, mas Deus, mesmo as-sim, leva-o a enfrentar esse imenso desafi o, dos medos e incertezas de sempre. Assim explica o Bispo do Porto: es-ta mensagem lida em chave contemporânea signifi ca que Deus, como com Jonas, confi a a missão a uma pessoa con-creta, mostra que não há fuga possível: todos e cada um so-mos mandados por Deus para esta tarefa evangelizadora. Em jeito pático conclui: “gos-taria que todo o nosso ano pastoral fosse atravessado pela atitude geral e dominan-te de “amigo traz o amigo” ou “todos à procura de mais um”. “Somos uma equipa de titulares. Ninguém fi ca no banco de suplentes.”

Editorial

MOBILIZAÇÃO PARA A MISSÃO

(Continuação da primeira página)

João Matias V. Azevedo

A Paróquia está a organizar uma Peregrinação a Fátima pa-ra os dias 29 e 30 de Setembro.

Dia 29: Saída às 7h30 - Avei-ro - Nazaré (almoço) - Alcobaça - Valinhos - Fátima (Verbo Divi-no) - Cerimónias Religiosas

Dia 30: Fátima - Cerimónias religiosas - Almoço 13h - 17h Saída de regresso a Santa Cruz do Bispo.

Preço por pessoa: 65€.

Está no terreno a Comissão de Festas, a fazer os habituais peditórios e contactos com as Firmas e pequeno Comércio local para angariação de fun-dos.

Os compromissos princi-pais do Programa das Festas já estão assumidos:

- Banda de Música de Trovis-cal

- Fanfarra de Matosinhos - Leça

Conjuntos: dia 14 - Grupo Musical Ho-

rizadia 15 - Banda Alfa

Ornamentação, fogo, segu-ros, licenças e outras obriga-ções para a concretização das Festas em 14 e 15 de Agosto. O programa defi nitivo será apre-sentado brevemente.

As celebrações na Paróquia a Santa Cruz do Bispo são aos Sábados 19h - Missa Vesper-tina. Aos Domingos Missa às 8h30 e 10h.

Não havendo Catequese, su-prime-se a celebração às 11h de Domingo.

PeRegRINaçãO a fÁTIMa

COMISSãO De feSTaS De N.ª SR.ª Da SaÚDe 2018

HORÁRIO De VeRãO Na PaRÓQUIa

INfORMaçÕeS ÚTeISBombeiros de Matosinhos/Le-ça 229 984 190Câmara Municipal de Mato-sinhos 229 390 900Centro Social 229 999 600/5Farmácia de St.ª Cruz 229 969 749G. N. R. (Leça da Palmeira) 229 982 957Hospital Pedro Hispano 229 391 000Junta de Freguesia de St.ª Cruz do Bispo 229 951 352Paróquia de St.ª Cruz do Bispo

229 951 026P. S. P. (Leça da Palmeira) 229 963 413Táxi St.ª Cruz do Bispo 229 966 506Unidade de Saúde de St.ª Cruz do Bispo 229 951 342NIB Fábrica da Igrja - Jornal Crescendo

0010 0000 45557220001 48

jORNaL CReSCeNDOAjude o nosso Jornal.

Perfazemos 38 anos. Em Outubro próximo podemos

entrar no 39.º ano.

Dia 30 de Julho - Centro Social - com os Grupos da Co-lômbia e Guiné-Bissau.

Dia 1 dde Agosto - Igreja Paroquial - os Grupos de Es-panha e Turquia.

feSTaRTe

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Agora resta ordenar as frondosas árvores do recinto da Cape-la de N.ª Sr.ª do Livramento e S. Brás, não cortá-las, como se tem feito indiscriminadamente em muitos sítios, mas domesticá-las, ou protege-las para poderem durar mais tempo e não causarem prejuízos aos bens e ao ambiente. Graças às árvores que restam nas imediações do Monte de S. Brás é um consolo ver esvoaçar por ali aves de espécies bravas e, em especial, pombos bravos. Quem se “recolher” no nosso Monte de S. Brás para visitar, rezar e usufruir a paz do recinto religioso, também pode ser brindado com surpresas de uma natureza viva. Ainda é preciso cuidar melhor esta zona verde, do pouco que resta no Monte de S. Brás, em Santa Cruz do Bispo.

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MONTE DE S. BRÁS CAPELA DO MÁRTIR S. SEBASTIÃO

(Continuação da primeira página)

O polvo é uma espécie com uma vasta distribuição mundial, ocorrendo nas águas tropicais, subtropicais e temperadas, sendo muito comum na Península Ibérica. O Octopus vulgaris é a espécie de polvo mais comum na costa portuguesa e existe praticamente ao longo de toda a sua extensão, desde a zona intertidal (zonas rocho-sas) até profundidades superiores a 150m. O ciclo de vida de Octo-pus vulgaris compreende várias fases sequenciais, desde o embrião, passando pela fase larvar, juvenil, sub-adulto, adulto até ao estádio senil. A reprodução é o processo que determina o fim do ciclo de vida de Octopus vulgaris, especialmente nas fêmeas, que morrem de-pois de efetuarem a postura e cuidarem dela. Os machos atingem a senilidade depois do período de cópula, que pode durar cerca de 40 dias. Trata-se, pelo exposto, de um reprodutor terminal.

O polvo é um molusco marinho da classe Cephalopoda, palavra grega que significa “cabeça-pé” e que remete perfeitamente para a sua estranha anatomia: os braços diretamente ligados à cabeça. Exis-tem fósseis de polvos com mais de 90 milhões de anos, o que só com-prova que este ser com ar de extraterrestre é efetivamente um dos seres mais inteligentes deste planeta.

Com dois ou três corações, sangue azul e 500 milhões de neuró-nios, os polvos são autênticos génios. Ninjas na arte da camuflagem, também conseguem ser mestres do kung-fu, pois são capazes de mexer cada braço de maneira independente. Como se todos estes truques não bastassem, os polvos ainda conseguem disparar jatos de tinta preta, como fossem uma impressora maluca e ainda conse-guem fazer magia ao fazer puff e esconderem-se em fendas minús-culas, escapando da vista de qualquer predador.

O polvo tem um corpo mole sem esqueleto interno e as suas úni-cas partes rijas são um bico semelhante ao de um papagaio e um nó de cartilagem no cérebro. Alimentam-se de peixes, crustáceos e outros invertebrados e para auxiliar a caça, têm olhos com uma estrutura semelhante à do ser humano, com visão binocular e perceção de cor.

Rico em vitaminas do complexo B, o polvo tem poucas calorias, tornando-se na opção perfeita para consumir proteína magra e nu-tritiva. É também rico em aminoácidos que ajudam a regenerar as células e os músculos, tornando-se assim no aliado perfeito para quem pratica exercício físico. Com baixo teor de gordura, também é uma boa fonte de ómega 3, que contribui para diminuir a inflamação e as doenças cardiovasculares. Contudo, também é rico em coleste-rol, por isso deve ser consumido com moderação por pessoas com tendência para ter os níveis de colesterol alto.

Polvo Guisado2000g polvo30ml azeite200g cebola50g alho100ml vinho tinto30ml vinho do PortoLouroSalsaNum tacho, colocar o azeite e a cebola. Deixar refogar um pouco.

Adicionar o polvo cortado em pedaços e deixar cozer até reduzir o caldo que se vai formar. Juntar uma folha de louro. Quando o polvo estiver quase cozido, adicionar os vinhos, juntar o alho laminado. Deixar cozinhar até reduzir o molho. Colocar salsa cortada em julia-na. Servir com batata-doce cozida ou arroz branco.

POLVO

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4 CrescendoJulho 2018

Por feliz coincidência, os Bispos de Portugal aprovaram a cele-bração de um Ano Missionário, que se inicia em outubro de 2018 e culmina em outubro de 2019, «Mês Missionário Extraordinário», assim declarado pelo Papa Francisco.

A conversão de Nínive (...) (...) Trabalho, ação, dinamismo, criatividade, ousadia são nomes

do mesmo ardor missionário: são a maneira de estarmos à altura de uma Igreja que, no dizer de São João Paulo II, vive, hoje, “uma hora magnífica e dramática” (CFL 3).

A partir deste dinamismo de base, enumero algumas propostas de atividades (...):

- fazer deste um ano de todas as igrejas abertas, mediante uma escala de voluntariado que assegure vigilância;

- criar grupos de «missionários entre vizinhos» para a formação da fé, mesmo que tenham de andar de casa em casa;

- favorecer e aproveitar o potencial evangelizador das crianças na família e na Escola;

- em todas as Escolas Superiores, criar um grupo católico de rece-ção e apadrinhamento dos estudantes Erasmus;

TODOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS(Continuação da primeira página)

“A Diocese tem direito a conhecer o pensamento do seu Bispo.”

“aprendermos a “sair”: sair das nossas rotinas, do autoconvencimento de que a pática religiosa ainda é razoável, da ideia que pouco mais poderemos fazer

Jonas, no seu «bom senso», dá-se conta do grande pa-radoxo: como é que Deus ousa mandar-me aos seus e meus inimigos? E foge... Mas Deus passa-lhe à frente... reconduziu-o ao cumprimento do plano divino: ir para Nínive. Afim de aí pregar. (...)

Gostaria que todo o nosso ano pastoral fosse atra-vessado pela atitude geral e dominante do “amigo traz amigo” ou «todos à procura de mais um». (...)

Algumas propostas de atividades (...):- Igrejas abertas- criar grupos de missionários entre vizinhos- usar lugares insuspeitos para falar de Deus- ir aos registos paroquiais ver as datas a assinalar e convidar as pessoas e celebrá-las- felicitar os casais nos aniversários de matrimónio- e outras...

O nosso mundo tem sede de Deus. E muita! Se até a «detestável» Nínive se abriu a Deus... muito mais o nosso tempo, caracteri-zado por um renascer religioso, muitas vezes «selvagem».

Ora, se nós, Diocese do Porto, já tínhamos pressentido a urgên-cia desta vertente da evangelização, agora, em sintonia com toda a Igreja que está em Portugal, faremos da dimensão e da metodologia missionária o grande paradigma de todas as nossas iniciativas, ações e projetos. Como pede o Papa, este ano é para ser vivido no encontro com Jesus Cristo na Igreja. E para aprendermos a “sair”: sair das nossas rotinas, do autoconvencimento de que a pática religiosa ain-da é razoável, da ideia que pouco mais poderemos fazer. Sair para dentro e fora das Paróquias e mesmo do país. E sair em direção a «todos», especialmente aos jovens (...)

Convoco-vos, irmãos, para descermos à rua... Não temos direito de ficarmos na janela a ver passar essa enorme multidão dos que nunca receberam o dom da fé ou já não conhecem o Senhor... somos uma equipa constituída somente por titulares. Ninguém... fica no banco dos suplentes.

- usar lugares insuspeitos para falar de Deus «fora do sítio do costume»: cafés, gare de uma estação ou aeroporto, mercado, etc.;

- ir aos registos paroquiais, ver as datas a assinalar e fazer um telefonema ou convidar as pessoas para celebrá-las;

- promover «encontros improváveis», tais como debates com pessoas declaradamente ateias, agnósticas ou indiferentes;

- contactar pessoalmente os pais das crianças que não se inscre-vem na catequese, os adolescentes que abandonaram a preparação para o crisma, etc.;

- felicitar os casais nos aniversários de matrimónio, visitar os doentes com a frequência possível e, quando falece alguém, ir cum-primentar as famílias antes do funeral;

(...) Tu precisas de todos e todos precisam de ti!O nosso mundo tem sede de Deus. E muita! Se até a «detestável»

Nínive se abriu a Deus e à sua graça, muito mais o nosso tempo, caracterizado por um renascer religioso, muitas vezes «selvagem». Não podemos «fugir» desta obrigação, como Jonas: temos antes de proceder como Jesus junto ao poço de Jacob: esperar que a samarita-na chegue e saciar-lhe a sede da “água viva”.(...) E até a sua santida-de, a qual, como refere o Papa Francisco na sua mais recente Exorta-ção Apostólica, a “Alegrai-vos e Exultai” (Gaudete et exultate), passa pela persistência, paciência, mansidão, alegria, sentido de humor, ousadia e ardor. Sempre em comunidade e em oração constante.

Para ajudar a nossa Igreja do Porto a tomar consciência disto mesmo, apresento uma reflexão, à base da figura paradigmática de Jonas e indicarei algumas ações muito simples para tentarmos im-plementar a todos os níveis. Aproveito-me da reflexão feita pela equi-pa que, nos anos anteriores, se tem responsabilizado pela conceção e apresentação do plano pastoral. Desta vez, porém, prefiro ser eu a apresentar este projeto, somente por uma razão: a Diocese tem direi-to a conhecer o pensamento do seu bispo.

A. O paradigma de Jonas(...) Conta o livro que Deus ordenou a Jonas que se dirigisse à

“grande cidade de Nínive”, para aí pregar arrependimento e con-versão. Nínive era a capital da Assíria, a grande e contínua ameaça para os judeus. Representava, pois, a soma de todos os males: não só a descrença e o politeísmo, mas também a agressão, a crueldade e a injustiça. Numa palavra: o afastamento total de Deus e até a persegui-ção aos que acreditavam n’Ele.

(...) Desejo, pois, que todos e cada um dos cristãos desta Diocese do Porto vejam como sua a responsabilidade de levar Deus a quem O não conhece. Este é um dever que diz respeito a nós, bispos, aos sacerdotes e aos diáconos. Mas também aos casais, aos jovens, às crianças, aos que já são agentes pastorais a todos os níveis, aos traba-lhadores, aos educadores, aos desportistas, aos que trabalham no turismo, aos agentes culturais. A todos! Sem esquecer os pobres, os velhinhos e os doentes: ninguém é inútil e, muitas vezes, são os que parecem mais limitados que apresentam obra mais válida.

Convoco-vos, irmãos, para descermos à rua, pois só aí encontra-mos as pessoas concretas que, mesmo sem o saberem, anseiam o anúncio da salvação. Não temos direito de ficarmos na janela a ver passar essa enorme multidão dos que nunca receberam o dom da fé ou já não conhecem o Senhor, “único nome no qual podemos ser salvos” (At 4, 12). Como lhes disse no dia de início do meu ministério nesta Diocese do Porto, somos uma equipa constituída somente por titula-res. Ninguém - ninguém mesmo! - fica no banco dos suplentes. (...) Ninguém diga que não sabe evangelizar. (...)

O “rícino que não custou trabalho” + Manuel Linda, Bispo do PortoCf. Texto completo em www.diocese-porto.pt

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5CrescendoJulho 2018

AGRICuLTuRA NA NOSSA TERRACarlos Venâncio

Com os grandes incêndios ocorridos em 2017 a Comunicação Social tem feito eco em todas as dire-ções. Contudo, há reparos dentro deste contexto que pretendíamos realçar, comparando Cooperati-

vas, Associações Florestais e outros.A Associação Florestal em Portugal não vem de longe. Enquanto

outras áreas de organização agrícola se estruturaram em coopera-tivas há dezenas de anos, as Associações de Produtores Florestais, surgiram há pouco mais de 25 anos, a partir de Entre Douro e Minho. Esse movimento foi-se consolidando e afi rmou-se no apoio às fl orestas de todo o país tendo ganho o reconhecimento do sec-tor. Porém, ao contrário das Cooperativas Agrícolas que, também prestam serviços específi cos aos agricultores, não logrou contratua-lizar com o Estado apoios públicos que compensassem os serviços que prestam, tanto aos proprietários na gestão fl orestal, como à so-ciedade em geral, mais concretamente, em serviços de ecossistemas. Apesar disso, as associações não deixaram de ser solicitadas pelo Estado para atividades de interesse público, como seja a partici-pação em ações de sensibilização às populações, de cooperação na fi tossanidade ou na gestão da matéria combustível para reduzir o risco de incêndio. Esta última valência, signifi ca operações de lim-peza e criação das tais faixas de interrupção de combustível, a que corresponde encargos e perda de rendimento.

O trabalho das Organizações de Produtores Florestais tem sido considerado de grande utilidade e tem expressões muito diversas, como: gestão dos espaços fl orestais privados e comunitários, nas zonas de intervenção fl orestal e baldios, gestão de equipas de sapa-dores, apoio no processo de certifi cação, disponibilização de infor-mação elaboração e acompanhamento de projetos de refl orestação, formação de capacitação de agentes de sector, intermediação com a indústria. No entanto, por razões diversas, as tais intervenções, não foram acompanhadas por uma disciplina de ordenamento territorial e a maior parte deixou de ser rentável. Mas, por outro lado, temos de reconhecer o contributo das fl orestas para a qualidade e bem-estar do planeta no que concerne a todo o ser vivo, como: ar, água, retenção de C02, diversidade biológica, sustentabilidade ambiental.

Além destes benefícios conhecidos em geral, são acompanhados pela parte económica proporcionando um rendimento muito consi-derável para os proprietários, nomeadamente, no pinheiro bravo e eucalipto, que tantos “Especialista” têm divagado colocando a res-ponsabilidade a esta espécie na propagação dos grandes incêndios recentes (mas esquecem que o Pinhal de Leiria, que ardeu 80%, sem termos conhecimento que ali existiam eucaliptos). Com todos estes benefícios as populações que vivem permanentemente em meio urba-no, nem sempre têm esta percepção de quanto nos é útil a Floresta.

No entanto, recentemente, na vizinha Espanha, talvez com outra dinamização neste sector, decorreu na Região da Galiza um evento inédito e improvável em Portugal.

Nas ruas de Santiago de Compostela, assistiu-se a uma mani-festação pública, cerca de 5000 agentes fl orestais, reclamando das Entidades Estatais maior reconhecimento para o papel dos Proprie-tários Florestais, invocando os direitos e urgência de uma fl oresta ordenada bem cuidada, para assim o rendimento ser sustentável em todo este contexto. E por cá, o que poderá ser feito a bem de toda esta riqueza que muito se tem perdido ao longo das últimas décadas, nomeadamente, em 2017? Vimos sim, o Estado a exigir a limpeza muito desordenada das matas, o que tem levado alguns Agricultores menos esclarecidos, para se verem livres das ameaças de multas, cortarem árvores de fruto em plena frutifi cação. E ain-da outros proprietários idosos, com difi culdades de suportarem as despesas de limpeza das matas procederem a queimadas, em horas muito discretas não controladas, pondo a vida deles em risco e a do vizinho!

RePaROS fLOReSTaIS

Dois reinados repartem o século: o de Carlos I (1517-1556) e o de Filipe II (1556-1598). Espanha constrói um Império e exerce hegemonia no mundo. Em 1580 foi incorporado Portugal na coroa espanhola.

A fi gura de Teresa de Cepeda y Ahumada (1515-1582) emerge neste trabalho pelo valor intrínseco da sua obra e contexto histórico e literário em que aparece, não havendo anteriormente em perspectiva luminosa de séculos, alguma estrela de mulher que se lhe compare. Além disso aparece em pleno século de ouro da literatura espanhola, entre muitos outros es-critores de grandeza maior, brilhando intensamente no tempo de Boscán, Garcilaso de la Veja, Herrera, Fray Luis de León, S. João da Cruz ou Juan de Yepes y Alvarez e a maior de todas as referências, Miguel de Cervan-tes, em tempo da novela picaresca Lazarillo de Tormes, a primeira novela moderna e a Vida del pícaro Guzmán de Alfarache publicada em 1599 por Mateo Alemán em Sevilha. A meados do século XVI aparecem outros géneros novelescos ainda que disputam com os livros de aventuras e cavalaria o gosto dos leitores. Os principais são: novela pastoril, a novela mourisca, a novela bizantina e a novela picaresca já referida.

Sem preocupações literárias, num estilo sóbrio e simples, em lingua-gem popular e castiça muito expressiva pela clareza das suas imagens e suas frases pitorescas, soube expressar todos os conteúdos da teologia mística e com S. João da Cruz (1542-1591) autor do Cântico espiritual e de Noite escura da alma, seu confrade na Ordem Carmelitana, representam o ponto mais alto da brilhante mística espanhola que se afi rmaria durante os séculos XVI e XVII.

Nasceu em terras de Ávila mas percorreu grande parte de Espanha a pé e a cavalo para fundar novos mosteiros da Ordem do Carmo, con-tando-se 32 fundações. Foi carmelita e dedicou a sua vida à reforma da Ordem impondo-lhe uma regra austera contra as facilidades e o laxismo que viriam a dividir a mesma Ordem em Carmelitas descalços e Carme-litas calçados conforme a opção seguida. Teve tempo mesmo assim para escrever numerosas obras em prosa por encargo de seus confessores, para dar conta das suas experiências místicas e doutrinar as novas frei-ras na Ordem reformada. Destaquemos como obras maiores o Livro da sua vida, O castelo interior ou As moradas, o Livro das Fundações e o Caminho da perfeição, entre outros. Compôs também algumas poesias em verso curto e popular, fora das preocupações dos cânones estéticos ou da linha da Garcilaso, que possuem a mesma espontaneidade da sua prosa. A simplicidade e sinceridade foram as dominantes da personalidade desta extraordinária mulher. A sua leitura ainda hoje é atraente porque é um castelhano coloquial, com alguns adágios e termos rústicos, sem qual-quer retoque. Esta originalidade e graça colocam-na ainda hoje ao nível dos melhores prosistas da língua castelhana.

No seu Caminho da perfeição apresenta um caminho que chega até Deus. Desta obra existem dois exemplares distintos: um com 73 capítu-los, autografado e está no Escorial e outro, abreviado, com 43 capítulos e cujo original manuscrito está no Convento das Carmelitas de Valladolid.

No seu livro Castelo interior ou das 7 moradas explana com rigor as suas experiências espirituais. Considera a alma como um castelo em cujo centro, uma morada rica e secreta, está Deus. Deus é o bem supremo do misticismo: o acicate é o amor e o conhecimento de si próprio o caminho. Chega-se a Ele entrando profundamente no nosso castelo interior e a San-ta ajuda a alma a elevar-se do primeiro ao último castelo interior no qual se dá a união da alma com o Amado. É uma obra da sua maturidade.

No Livro das fundações, terminado pouco tempo antes da sua morte, relata a sua actividade reformadora, dando conta das suas viagens e lutas com o poder civil e a autoridade religiosa para o conseguir, tendo sido ameaçada muitas vezes.

Escreveu ainda um numeroso epistolário, Comentários ao Cântico dos Cânticos e outras obras menores ou menos conhecidas.

Foi beatifi cada em 1614 e em 1662 Gregório XV elevou-a nos altares. Esteve em Lisboa com S. João da Cruz para fundar o Convento de S. Fili-pe depois de 1580. São ambos doutores da Igreja Católica. Apelou em vida ao Rei Filipe II (1556-1598) para ser ajudada apesar de sua vontade ser in-quebrantável, mau grado as doenças e canseiras da vida, conhecido que era o espírito altamente religioso e determinado daquele Rei. Jaz em Ávila mas o seu coração está em Alba de Tormes, entre Salamanca e Ávila.

NO RASTO DE 52 ESTRELAS MAIORES...Dr. Agostinho Fernandes

AS MORADAS DE SANTA TERESA DE ÁVILA

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6 CrescendoJulho 2018

MISCELÂNEA DE TEMASPatrícia Vilas Boas

Continuámos a fazer referência a vários temas marcantes que, há data, o Jornal Crescendo dava notícias aos seus leitores. O ano de 1990 fi cou marcado por diversas temáticas, não só sobre a Freguesia, mas até notícias de outros pontos da Europa. Assim dava-se notícia da queda do Muro de Berlim e das consequências ocorridas para Alemanha e restante Europa.

Quanto às notícias da Freguesia eram relatados o alargamento das Ruas Portela, Souto e Aguiar, bem como o alargamento do Cemitério. O Campeonato da Europeu de Futebol de Salão foi realizado no pavilhão do Freixieiro.

Continuava o peditório par a ajuda da construção do Salão Paroquial e a campanha “Vamos gravar nomes no Centro Social”. Um Casal de paroquianos, na mesma data, ofereceu para as obras mil contos e os escuteiros organizaram um Cortejo de Oferendas para recolha de fundos. A Junta de Freguesia também ajudou com 200 contos e as contas eram publicadas, para que todos fi cassem a saber dos gastos para a construção do mesmo. Foi em 1990, mais precisamente no dia 6 de Junho que o Centro Social foi legalizado

Uma das notícias, que continua a ser atual, era o estacionamento dos camiões na Freguesia. Criava-se no ano de 90 o Clube Rotário em Leça da Palmeira, tendo sido o seu primeiro Presidente o Pe. João Matias. Publicava-se, também, uma entrevista com o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Soares Carneiro, que era amigo

e assinante deste Jornal.

ReSPIgaNDO TeMaS DO PaSSaDO CReSCeNDO 1990

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7CrescendoJulho 2018

www.centrobispo.pt

DICAS SOBRE SAúDEBranca Oliveira e Filipa Magalhães

Exposição SolarA luz solar promove a síntese da vitamina D, importante para

fortalecer os nossos ossos, e, também, contribui para uma boa saúde mental.

Com a chegada dos meses mais quentes e solarengos, convém relembrar alguns cuidados a ter para nos protegermos dos male-fícios do sol, não só na praia, mas também no dia-a-dia quando estamos mais expostos. Isto porque, uma incorreta proteção da pele pode levar a um envelhecimento precoce da mesma, e até lesões mais graves, como tumores.

“VeRãO eM SegURaNça” - PROTeja-Se DO SOL

exposição prolongada ao sol, assim como:

• Evitar a exposição solar entre as 11h30 e as 16h30.

• As crianças com menos de seis meses não devem ser sujeitas a ex-posição solar e deve evi-tar-se a exposição direta de crianças com menos de três anos.

• Sempre que andar ao ar livre, usar roupas que evitem a exposição direta da pele ao sol, par-

Da exposição prolongada ao sol podem resultar queimadu-ras solares que, para além de dolorosas, constituem um perigo com consequências nefastas para a sua saúde. Procure evitar a

ticularmente nas horas de maior incidência solar. Usar chapéu, de preferência, de abas largas e óculos que ofereçam proteção contra a radiação UVA e UVB.

• Usar sempre protetor solar, mesmo em dias nublados, com um índice adequado à idade e ao tipo de pele, de preferência, igual ou superior a 30, e renove a sua aplicação de 2 em 2 ho-ras, especialmente se estiver molhado ou se transpirou bastante, mesmo que o protetor seja à prova de água.

• Aumentar a ingestão de líquidos (água ou sumos de fruta naturais, sem adição de açúcar).

• Evitar as bebidas alcoólicas e bebidas com elevados teores de açúcar.

Fontes: CH Leiria, Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, DG

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8 CrescendoJulho 2018

REPÓRTER DE RuAJoão Azevedo

RESPIGOS DA TERCEIRA IDADEPatrícia Vilas Boas

Rua António Porto, 42 - 4460-353 Senhora da HoraTel.: 229 578 350 - Fax: 229 578 356 - www.setebicas.com

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Eng. Fernando DiasSócio-Gerente

Direcção Técnica:Dr.ª Maria de Fátima Caetano

HORÁRIOSegunda a Sexta-feira:

9h - 20hSábados: 9h - 13h

Rua Gonçalves Zarco, 3435Tel.: 229 969 749

Apesar de estarmos em tempo de férias, as atividades no Centro Social não param. O leque de opções varia entre: a psicomotricidade, o trei-

no de marcha, os trabalhos manuais, a informática, jogos de es-timulação cognitiva, saídas ao exterior, dinamização de ativida-des em grupo, a aprendizagem de violas e cavaquinhos, o canto coral, a leitura e a escrita, entre outras.

No dia 6 de Julho os nossos Utentes foram presenteados com a visita das Crianças da Casa do Povo. Foi uma tarde muito ale-gre e de convívio entre gerações tão ímpares. Não faltou a troca de mimos e lembranças.

Também a tradicional sardinhada de S. João ocorreu no dia 27 de Junho, foi um acontecimento vivido com fartura, muita ale-gria e animação das marchas de S. João.

Desejamos um Feliz Aniversário aos nossos Utentes que com-pletam mais um ano de vida, a saber: Eva Moreira Pinto - 05-07-1927; António Moreira Sousa - 08-07-1930; Maria Fernanda Tarrio da Costa - 17-07-1936.

Já registámos anteriormente o oportuno trabalho de limpezas nas Bouças junto ao Monte de S. Brás. Constatámos, fi nalmente, como o ex-Raf Park foi vedado e agora ainda fi cou mais paten-te o bom “serviço” feito na Mata que circundava as Capelas. O imenso matagal foi todo retirado, de modo a proteger os imóveis religiosos e até dar-lhe nova visibilidade, para quem sobe, pela estrada de Esposade para Santa Cruz do Bispo.

Ainda a propósito do corte de árvores na Colónia Penal e no Largo da Viscondessa, recebemos algumas apreciações de que damos eco, como direito de liberdade de opinião. Poderão servir para a pedagogia do melhor tratamento das questões ambientais e não só. Eis uma nota:

Diretor do Jornal “Crescendo”É destaque da 1ª página da edição do mês de junho o abate

das frondosas árvores que ladeavam o Portão Nazoni. Por lá pas-sei, há dias, e constatei a descaracterização desse espaço, que, ao longo dos muitos anos que levo de vida, foi um referencial de beleza e equilíbrio paisagístico. Esta descaracterização é mais um dos crimes contra o património cultural, muito em voga, pratica-do por fundamentalistas que vêem doenças em todas as árvores e o perigoso diabo propagador dos incêndios, insensíveis ao bom senso e ao respeito pelo património cultural.

Agradeço ao “Crescendo” a divulgação de tão triste notícia.Com as minhas cordiais saudações.

Manuel Hipólito SantosAs árvores, e mais, quando são centenárias, merecem muito

respeito. No Largo da Viscondessa, a Câmara também mandou cortar alguma que outra que estaria doente, mas depressa replan-tou outras, também tílias, com porte já crescido, que minimizam o impacto ambiental. Até o cheiro de tílias voltou a sentir-se no Largo. Boas práticas.

Na Colónia Penal não se verifi cou qualquer substituição visí-vel quase obrigatória. O Portão Nasoni e o seu interior continuam descuidados.

LIMPeZa DaS BOUçaS NO MONTe De S. BRÁS

aINDa O CORTe DaS ÁRVOReS Na COLÓNIa PeNaL

SEDE:ALAMEDA INFANTA D. MAFALDA, 1184455-652 SANTA CRUZ DO BISPOT.: 229 990 600 / 917 328 003 F: 229 990 697E-MAIL: [email protected]: www.sardao.pt

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9CrescendoJulho 2018

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Gerência: Domingos Moreira

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MAIA MOREIRA GUEIFÃES NOGUEIRAPrestação de serviços para os Sócios de TODAS as Associações Fúnebres

TOPONÍMIAProf. Ricardo Lemos

OPINIÃOJorge Reis

Do latim vulgar campus, “campo”, “terreno plano”, com o signifi cado de terreno destinado ao cultivo e às pastagens.

É um nome bastante comum, sobretudo em compostos como Campo Grande, Campo Maior, Campo de Ourique, etc., e possui alguns derivados, tais como, Campino/a, Campinho/a, Campi-nos, Campitos, Campos, Camposa e Campozinhos.

CaMPO, rua do- Principia na Travessa do Campo- Termina na rua Padre antónio Rocha Reis

Segundo o Sr. José Luís Alves, os antigos campos, bouça e pedreira existentes nesta zona pertenciam, em particular, ao Sr. Joaquim Moreira “Pego” e ao Sr. Manuel Santos Conceição (Gatoeiro). Aliás, este último, na condição de paroquiano, esteve sempre ligado à Igreja, e, como tal, em complemento dessa sensi-bilidade, ofereceu o terreno para a construção do Salão Paroquial de Santa Cruz do Bispo. A sua grande oferta fez dele um digno Benemérito, constituindo, desse modo, o ponto de partida da Obra Social que hoje caracteriza a Paróquia.

Ora, supomos que os autarcas de Santa Cruz do Bispo e a Secção de Toponímia da Câmara Municipal de Matosinhos quise-ram simplifi car a toponímia atribuída a esta via e, por esse facto, surge agora o nome de “Campo”, simplesmente.

Segundo a informação do Departamento de Administração do Território, Divisão de Gestão Urbanística, dada pelo Sr. Hugo Pereira (Assistente Técnico), sobre a rua do Campo, após diligên-cias nos fi cheiros toponímicos disponíveis na Câmara Municipal de Matosinhos, a rua do Campo da extinta freguesia de Santa Cruz do Bispo, actual União das freguesias de Perafi ta, Lavra e Santa Cruz do Bispo, foi aprovada em deliberação de Câmara, em sua reunião em 1983/09/14.

Como tudo o que será secreto nos desperta um pouco de curio-sidade nas pessoas, procurando responder a essa característica tão humana, o nosso Governo resolveu tomar atitudes que são apenas do conhecimento e compreensão de alguns. Certamente, dirigidas para pessoas dotadas de um saber muito acima do co-mum dos mortais e consequentemente pouco propícias a serem compreendidas pelos demais.

Falo da redução de horário efetuada para as 35 horas com to-das as consequências que dai advém. Obviamente que concordo com a redução efetuada, não será isso que questiono, mas sim a capacidade dos serviços abrangidos por esta medida, que fi cam agora com esse encargo, tem ou não capacidade com os efetivos que dispõem prestar o mesmo serviço aos seus utentes?

Exemplifi quemos com um caso prático. Imaginemos um hos-pital central, que durante anos presta cuidados de saúde a um conjunto vastíssimo de doentes, bem como assegura assistência a doentes em regime de ambulatório. Será que conseguem a mes-ma qualidade de atendimento? Pelas contas que tive acesso essa redução de horário implicava a entrada de mais 970 funcionários só para o Hospital S. João. Simplesmente o segredo funcionou, fez-se um autêntico milagre, o Governo não admitiu os funcioná-rios necessários e o hospital não desmoronou. Bem, tiveram de fechar serviços e reduzir camas, mas que importa isso para o Mi-nistério? Não são eles os utentes e quando necessitam de cuida-dos de saúde para os seus familiares, certamente que recorrem aos privados. Mas para o comum dos Portugueses, que não dis-põe de disponibilidades fi nanceiras para qualquer alternativa, a sua situação piorou, no atendimento, no tempo de espera, na qualidade de serviço.

As mortes que poderão ocorrer serão responsabilizadas ou será que vai acontecer como habitualmente, mais uma situação de impunidade? As cirurgias que estavam programadas vão con-tinuar a serem feitas ou serão adiadas com todas a consequências que daí advém? Será que apenas são adiadas as cirurgias estéti-cas ou igualmente aquelas que são absolutamente necessárias para a qualidade de vida das pessoas?

Um cidadão com doença oncológica pode aguardar, sem qual-quer sequela ou dano para a sua saúde, mais algum tempo para ser atendido? A urgência de um diagnóstico precoce não poderá ser a linha entre a vida e a morte?

Será que a vida de um ser humano poderá ser decidida por uma questão economicista? Se assim se pensa quanto será o seu valor?

Peço, se o meu apelo fi zer qualquer sentido, que pensem an-tes de tomarem decisões que ponham em causa a nossa vida e a nossa dignidade. O Estado existe para servir os seus cidadãos e não o contrário.

Não façam segredo, assumam a vossa responsabilidade de eleitos por seres humanos, por Portugueses.

O SEGREDO

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Cozinha tradicional portuguesa especializada em peixe fresco e mariscos

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Um casal tinha duas fi lhas lin-díssimas. Decidiram tentar ter um rapaz. A mulher engravida e nasce um saudável menino, só que muito, muito feio!O pai estava feliz, mas ao mesmo tempo não compreendia como o miúdo podia ser tão feio…- Não é possível! Como é que as nossas fi lhas são tão lindas e ele veio tão feio?! Tu enganas-te-me com outro!Responde a mulher:- Não! Juro que desta vez, não!

- Onde está o João? - Internado no hospital. - Não pode ser. Ainda ontem o vi num baile com uma super loira. - Pois é! A mulher dele tam-bém viu.

O cliente diz ao empregado:- Ouça lá, isto é vaca ou vitela?- O senhor não consegue dis-tinguir pelo sabor?- Eu? Não!- Então se não consegue distin-guir, que diferença faz?

Pergunta um ao amigo:- Oh homem, porque te assustas tanto quando vês um automóvel parar em frente à tua casa?O amigo- Porque foi de automóvel que a minha mulher fugiu com ouro e eu tenho medo que ela volte…

O marido chega a casa indigna-do e diz para a sua mulher que é loira:- Encontrei aquela besta do nos-so vizinho do segundo andar, a gabar-se de ser um grande gara-nhão. Sabes o que ele me disse? Que já comeu as mulheres aqui do prédio menos uma!E a mulher loira, prontamente responde.- Ah! Deve ser aquela enjoadi-nha do terceiro andar…

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10 CrescendoJulho 2018

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11CrescendoJulho 2018

Há duas maneiras de ler um texto: uma é lê-lo nas linhas; e outra é lê-lo nas linhas e nas entrelinhas. É o que se pode fazer, particularmente nos textos históricos.

Com este duplo objectivo, queremos analisar os textos que se referem ao Desembarque dos liberais, sob o comando do Rei Dom Pedro IV, para substituir o governo de Dom Miguel, começando pelo Cerco do Porto. Entre os acontecimentos relacionados com a luta entre liberais e absolutistas, destacamos os seus núcleos mais significativos:

Primeiro, os miguelistas que defendiam em terra a ameaça dos liberais ficaram surpreendidos. Julgavam que só a capital é que estaria em maior perigo. Mas não. Foi atacado o norte de Portugal, centrando a sua acção na ocupação do Porto. Aconte-ceu esta aparição surpreendente no dia sete de Julho de 1832.

Segundo, uma delegação da armada invasora abordou o co-mandante do forte de São João Baptista, em Vila do Conde, o qual recusou com veemência aderir à revolução e trair o seu Rei, Dom Miguel, na manhã do dia oito de Julho.

Terceiro, as tropas comandadas pelo Rei Dom Pedro IV desembarcaram na Praia da Memória, em Pampelido, numa baía funda, que deixava os barcos aproximarem-se bastante da praia para se efectuar o desembarque com mais segurança. O desem-barque aconteceu na tarde do dia oito de Julho. Organizados os grupos, com diferentes objectivos, um corpo militar seguiu, com Dom Pedro IV, para Pedras Rubras, onde passava a Via Veteris, facilitando o acesso ao coração do Porto, seguindo pelo Padrão da Légua, pelo Carvalhido e por Cedofeita. E o outro corpo mili-tar seguiu paralelo à costa, para se juntar aos fortes marítimos do Castelo do Queijo e da Foz do Douro, comandados por traidores à causa do seu Rei Dom Miguel.

Quarto, a ocupação do Porto começou na madrugada do dia nove de Julho, com algumas mortes e muitos fugitivos. Assim aconteceu a ocupação do Porto, onde chegará mais tarde o corpo dos expedicionários que acompanhavam Dom Pedro IV. Troca-ram-se os papéis: os liberais, dentro do Porto, foram cercados pelos miguelistas, que tinham abandonado o interior da cidade.

Quinto, o cerco do Porto terminou no ano seguinte, mas o domínio de todo o território de Portugal só foi completamente dominado, com o tratado de paz, designado Convenção de Evo-ramonte, ocorrido em 26 de Maio de 1834, em que o Rei Dom Miguel abdicava do trono e seguia exilado para a Itália, com al-guns dos seus amigos mais fiéis. Quem negociou a paz pelo lado de Dom Miguel foi um «maiato» de Modivas, o General Azevedo e Lemos.

Em traços sintéticos, apresentamos a verdade dos aconteci-mentos. Mas esta verdade foi envolvida em uma série de menti-ras, que deixamos para outra ocasião. E as «mentiras» assumem um valor estratégico. Quem ganha a guerra é que escreve ou manda escrever a história.

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(...) Portugal e o mundo também foram surpreendidos com a nomeação do Padre Tolentino Mendonça para responsável máxi-mo pelos Arquivos pela Biblioteca do Vaticano. Trata-se de um nome grande da cultura portuguesa, com cartas dadas na poe-sia, nos estudos bíblicos, na intervenção cultural. A sua crónica semanal na revista do Expresso é apenas um dos sinais visíveis do impacto das suas intervenções escritas. Muitos dirão que a escolha do Papa segue-se ao excelente Retiro Espiritual que ele orientou no Vaticano este ano. Certamente que sim, pois foi um Retiro denso, com uma profunda fundamentação bíblica e uma reflexão com poesia, humanidade e cultura. Tenho-me deliciado, nos últimos tempos, a ler e reler o ‘Elogio da Sede’, que tem as pregações à Cúria e está editado em livro. É profundo, é sério, é belo, é mobilizador para um compromisso de Igreja, sempre na direção das periferias e margens.

A Igreja sempre precisou e continuará a precisar de grandes lí-deres. Inspirados pelo Espírito Santo, cultos, de bom coração, de sorriso no rosto. Gente simples, comprometida com as grandes causas do Evangelho, decidida a dar tudo por tudo para que o mundo seja um espaço de felicidade para todas as pessoas que nele habitam. (...)

O Papa Francisco está a dar passos de gigante na ‘reconstru-ção’ de uma Igreja que ajude o mundo a ser melhor. Cada um de nós, a seu jeito, pode e deve dar o seu contributo. Juntos podemos mudar a história. Assumamos essa enorme responsabilidade.

Tony NevesIn Agência Ecclesia

LUSOfONIaS: MUDaR a IgReja, MUDaR O MUNDO

Page 12: E MONTE DE S. BRÁS CAPELA DO MÁRTIR S. SEBASTIÃOcentrobispo.pt/data/documents/JULHO1.pdfla de N.ª Sr.ª do Livramento e S. Brás, não cortá-las, como se tem feito indiscriminadamente

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12 CrescendoJulho 2018

Esta zona verde de Santa Cruz do Bispo e Guifões, nas margens do Rio Leça, não é só um bonito postal, que tem como pano de fundo a Ponte Românica - Ponte do Carro, mas é também, de momento, uma zona aprazível e aberta ao convívio das pessoas. A Câmara já investiu nesse espaço e continua tenuamente a incluí-lo nos projetos ambientais. Mas a verdadeira hora da promoção e desenvolvimento deste bonito espaço nas margens do Rio Leça ainda está para chegar. Visitamo-lo frequentemente, até para tirar uma bonita foto, verificar como as águas do Rio Leça ainda correm poluídas, dar dois dedos de conversa com os poucos moradores que lhe dão vida, e saber que esse espaço idílico vai servindo para piqueniques de grupos, para visitas de pessoas e saber que a casa ali recuperada da Câmara continua sem utilização, à espera de melhores dias, que esta zona verde aguarda.

PONTe DO CaRRO ZONa De LaZeR

Este estudo sobre Santa Cruz do Bispo do Prof. Ricardo Lemos representa um marco importante que assinala a His-tória e Identidade desta terra. É uma recolha de muitos do-cumentos, um espólio cultural e musical do Grupo Folclórico de Santa Cruz do Bispo.

Fez-se uma edição limitada, da qual ainda existem alguns exemplares, que podem ser ad-quiridos na Paróquia de Santa Cruz do Bispo, depositária da publicação.

MONOgRafIa De SaNTa CRUZ

DO BISPO