e idbal - santa catarinahemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oideal/oid1906006.pdfgiョセiiセo@...

4
e IDBAL ANNO I Florlanopolis, 17 de Junho de 1906. NU •• S o IDEAL LITTERAUIO A ssig naturas Trimeflitre . . . . . ISTER10R E ESTADOS tr" . . . " 3$000 PIG IS ADIHTADmm REDACÇÃO Rua 16 dp A/na 71. 20 J:"uocl or-Cl,mPllI/nIJ nrillo. .ecrelRrio-Godofredo Olieei,.a. Tht, oUl'Ciro __ It'ineu Lil'l'anlellfo. Qll izcra I 'c r-Io so mpre sorriu do . ponl' 1tl ell co /) tro nessa ex p oes ia, ['u ca ul o e am or. A VOLTA DA PRIMAVERA A' NEI!ISA Vom v(ir. Nrrion, como o qut' nUlrnidllde, qnr I,rn:t.cr illfind", no a rrdJO I I no mor, 11ft t(\1TR, no ampJidJ\o CC1{'5tr, na. gllJUlI riCAS que A nHturn YCate a luz do sol! 0:- originncs dcvC'm ser cntr<'gtlcs ati- ter. de CIldo semon-,R=.======= D. (·'I'hrr., .zul R limpidez li. vida uma do(urn ("""(trE'lD3, fnllll de aUlor ! e ru" mont..,nh .. o pcrfil oiro o, que PO retratA sobre o céu f(.rmo3o. oh! '1uo prilDor! o TEU SORRIS O A' C"LIA () sorriso é a /lor que mo elll- na doce manh;1 de primarera. (0;' () neclar delicioso que a illlluiela hllrbolela lau na c snhl'rba roseira. asce no seio rirgi- nal coroado de afTeclos e en- tl 'e dous lauios frescos c ros,IUOs. Oli! IjU,' sinlo cm minh' rejo ofTerlJI'l'S esta IIlel "l c feiticeira! Alé os :lIlJOS tl'lI\ de te l'tH sorrindo. O ll'u sorriso é formario do calil'e lia lioleliJade (, I'lel a-se nas Icsles do IIlcilllsmo, indo habilar no UOSI /UC da realidadc. O leu so rri so é como o mel com a açucenl ellluriaga a urisa qu ando l ao beijai-a. . () leu OI'riso é como a nOite de lu al ,creno, quando as e lrellas se r CCI\'iam 1\0 firm3Illcnlo,r)('rramando 'cu' 1 )('llos ref!t'xos enlre /locas de t'5- Ill cn ltlilla c pOPlira ntnlf\Sphl'I'i1. . () lcu s'lI'I' i so é a f'1nle seus emuI iog utlln . tabo.l- 1 1' 11'1\ rio li çOROS c arolllaliros Il l'ir,!';. call1pl'ados p'lr Icslo5 corr elldo ao sop ro da lirar,io c uaptl- 8;\:J 'h lia limpid cz da ngu3s. I) leu sorris!) é o laço que prcndo o III 'IIS allhelos "I'al'allllo a rtcl'lla r '111' era amizade 1I0S rrcolldllos do c '1';1, in . 1)11' fJll C \CI\IUI':I I'l\loll'l'r" I1H' em I li 1I1)''i lcrioso OUYCIi dAI ltyCS o trinnr ctlnoro, e do riarito o murmurar 'o noro {'chO'!'r nl .. '! borbolrta. dI' Ir.ndM côre. vês o:,culundo nl prl"fumosnti flore ? que ! Cnntn fl cig-nrrR, e n rolinha yal snltilallte procurar fl vel;';R, pOI' eu tro 1\ bera, o ol1lnento p' ro qU!'rida prole que tem por no seu ninho mollo li. primavera. \"'-"m n.'r, Nrnnn , como o lindo, (Iue 30lenid:ul{', prnzt>r tnfindo, .. quo t n Primarer. em h' de.perlll. no. ro!'>eos brnços n Kiltnrn fl'ntcl"nalmellte ! Junho de 1906. ol '\O\'IDADES. Passou-se a ;) do cOl'I'pnlc o 2.- allniler,ario da c\istcncia do nos 'o cSlimado collega 1'\01 IllADIS , llolirioso qlle se puhlica na cidade <!e ,so" a e tll- lect'; ' l(} do nos 'o 1Il1clllgenlo collfrauc sr. 'Tihnrcio de Frellas, a qll!'m em- [,(1ra auraçamo ' fazcndt> os mais lotas para que o NtlVIOAIlr. conlinue a illuslmr, ptJr inlllllllCl'os all110S, a imprellsa rillcn5e. O' nossos collrgas A ,Ic S. Franris('o, No\'l() ,IOF.S, de Ilaphy, EVtll .UÇ '\O , de Lages e a Comnc.\, dll 111'1111 (S. Paulo) lIotlclaram o app·lrt'cimenlo o ccmos. A vida A .,ida ,; L 'IUC;A rn il1ll-."t'w, };' tri te Df.> 1Il8gun (' dõr; HuntNI\ risonha, IIUjl", tri"tonhn, Lo.zo enfadonha Qual IJlUrcbn tlor .' A \'ida (, b ... ·\·o, UlHII g't' 111 , E' ilUlIg'(>m Dr magna (' dur; ,re!'lper rnuutt' Quo um lwito nU\i\lltn, X'um s,j iu ... tnntt·, rrrnz di ..... noor ' A \ ida <' breve, LOU4;it JOlr;:'gt.·m, 1<:' tri"lto imagem, 1)(' mngul\ (' dOIj .1\ ,"Ida. br{'ve Como fi ventura a Colh,·u em tlor! A vida I' brcn, J.ouçà mira;.:ctll, E' iUl:\g't'Ol De e dor; A vida" bymno Louco, Que num gemido. Soluça-Amor I Junho de 100G. -- ..... _--- I \ 111 Ih nossa dislicla collabnl'atlora a gentil sen hMi la A Irldc X ctlo dl' Li 111 a . cart;10 1'111 110; as ali;" 1I1l'- ret:idas, quc lhe por orc,bl<ill ria passagem <lo seu al1!lilcrgarto 11:1- lallcio. CH ROMO Vma belJa moreninha Foi Bosin ha IJllSSear, FOI fiO longe conversar Com Bua iJella madrinha. Porém antes de chegar A' pOltelm da chucrinha D:\ BUli "elha madrinha. Um I'Ilpnz lhe quer lJeijl1r ... Para a casa de sell pui Ella corre esp:l\ oridn, t:3empre olhando para traz I Chega em casa solta IllU 111, Mas depois arrependida, 'relll do rapaz!. . 190G. XELSOX Cl ACERVO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA

Upload: others

Post on 13-Jan-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: e IDBAL - Santa Catarinahemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oideal/OID1906006.pdfGiョセiiセo@ rejo ofTerlJI'l'S esta 」セーイ」rL。ッ@ IIlel "l c feiticeira! Alé os :lIlJOS

e IDBAL ANNO I Florlanopolis, 17 de Junho de 1906. NU •• S

o IDEAL LITTERAUIO sエ[ セl| xal@

A ssignaturas caBGャtNセl@

Trimeflitre . . . . . ISTER10R E ESTADOS

GャGャGQュセ@ tr" . . . " 3$000

PIG IS ADIHTADmm

REDACÇÃO

Rua 16 dp A/na 71. 20

J:"uoclor-Cl,mPllI/nIJ nrillo. . ecrelRrio-Godofredo Olieei,.a.

Tht, oUl'Ciro __ It'ineu Lil'l'anlellfo.

Qll izcra I'cr-Io sompre sorriudo . ponl'1tl ellco/) tro nessa ex ーイ ・セウ[ャッL@

poesia, ['ucaulo e amor.

• A VOLTA DA PRIMAVERA

A' NEI!ISA

Vom v(ir. Nrrion, como o cHセu@ サセャゥョ、ッL@qut' nUlrnidllde, qnr I,rn:t.cr illfind",

no a rrdJO I I no mor, 11ft t(\1TR, no ampJidJ\o CC1{'5tr,

na. gllJUlI riCAS que A nHturn YCate a luz do sol!

0:- originncs dcvC'm ser cntr<'gtlcs ati- ter.

セ。Mエャᄋゥイ。@ de CIldo semon-,R=.=======

D. (·'I'hrr., .zul R limpidez NオャGイイュセ@エイョャャセキゥエエ・@ li. vida uma do(urn ("""(trE'lD3,

fnllll de aUlor ! e ru" mont..,nh .. o pcrfil oiro o, que PO retratA sobre o céu f(.rmo3o.

oh! '1uo prilDor! o TEU SORRISO A' C"LIA

() ャセオ@ sorriso é a /lor que mo elll­ィイゥ。 セ 。@ na doce manh;1 de primarera. (0;' () neclar delicioso que a illlluiela hllrbolela lau ウオセ。 イ@ na ヲイ。セイBョエ・@ c snhl'rba roseira. asce no seio rirgi­nal coroado de afTeclos e ・セーゥイ。@ en­tl'e dous lauios frescos c ros,IUOs. Oli! IjU,' ーイョエセイ@ sinlo cm minh' 。ャョセNL@Giョセiiセo@ rejo ofTerlJI'l'S esta 」セーイ」rL。ッ@IIlel "l c feiticeira! Alé os :lIlJOS tl'lI\ 」ャオャセ・ウ@ de te l'tH sorrindo.

O ll'u sorriso é formario do calil'e lia lioleliJade (, I'lel a-se nas Icsles do IIlcilllsmo, indo habilar no UOSI/UC da realidadc.

O leu so rri so é como o mel com セオ ・@ a açucenl ellluriaga a urisa qu ando l ao beijai-a. .

() leu OI'riso é como a nOite de lu al ,creno, quando as e lrellas se rCCI\'iam 1\0 firm3Illcnlo,r)('rramando 'cu' 1)('llos ref!t'xos enlre /locas de t'5-Illcn ltlilla c pOPlira ntnlf\Sphl'I'i1. .

() lcu s'lI'I' iso é a f'1nle 」ャG|セャ。ャエョ。@セャi ・@ エQ・セャゥウ。@ seus emuI iog utlln . tabo.l-11' 11'1\ rio li çOROS c arolllaliros ーセュセᆳIl l'ir,!';. call1pl'ados p'lr Icslo5 」ッャエィイセG@correlldo ao sop ro da lirar,io c uaptl-8;\:J 'h lia limpidcz da ngu3s.

I) leu sorris!) é o laço que prcndo o III 'IIS allhelos "I'al'allllo a rtcl'lla r '111' era amizade 1I0S rrcolldllos do c '1';1, in .

1)11' fJll C \CI\IUI':I I'l\loll'l'r"I1H' em I li 1I1)''i lcrioso セッャGャGゥウッN@

OUYCIi dAI ltyCS o trinnr ctlnoro, e do riarito o murmurar 'onoro

{'chO'!'r nl .. セュ@ '! • borbolrta. dI' Ir.ndM côre. vês o:,culundo nl prl"fumosnti flore ?

que ァャGoセ。@ エセュ@ !

Cnntn fl cig-nrrR, e n rolinha NoHセゥァョ@yal snltilallte procurar fl vel;';R,

pOI' eu tro 1\ bera, o ol1lnento p' ro qU!'rida prole que tem por エ←」セッ@ no seu ninho mollo

li. primavera.

\"'-"m n.'r, Nrnnn, como o c Hセu@ ャセ@ lindo, (Iue 30lenid:ul{', アオエNセ@ prnzt>r tnfindo, .. quo セHLウセ@ ゥョセGQGョエ」@ t

n Primarer. em h' iiセセ@ de.perlll. no. ro!'>eos brnços n Kiltnrn SHャ|BイセT@

fl'ntcl"nalmellte ! Junho de 1906. siZャiirNiiiiセ@

• •

ol'\O\'IDADES. Passou-se a ;) do cOl'I'pnlc o 2.­

allniler,ario da c\istcncia do nos 'o cSlimado collega 1'\01 IllADIS , ッイァセュ@

llolirioso qlle se puhlica na cidade <!e QQ[ャェ。ィセ@ ,so" a ィ。セLエi@ e セッャャャーエGエ・オャ」@ tll­lect';'l(} do nos 'o 1Il1clllgenlo collfrauc sr. 'Tihnrcio de Frellas, a qll!'m em­[,(1ra ャ。ャGャャャセャャャ・ョエ・L@ auraçamo ' fazcndt> os mais 。イ、・ョエ」セ@ lotas para que o NtlVIOAIlr. conlinue a illuslmr, ptJr inlllllllCl'os all110S, a imprellsa 」セャィ。Mrillcn5e.

O' nossos collrgas A patiャiセL@ ,Ic S. Franris('o, No\'l(),IOF.S, de Ilaphy, EVtll.UÇ '\O , de Lages e a Comnc.\, dll セiZNB|GM 111'1111 (S. Paulo) lIotlclaram o QQPGセ[Q@ app·lrt'cimenlo o アオセ@ 。ァイセ、・ᆳccmos.

A vida A .,ida ,; 「 イ・カセL@L 'IUC;A rn il1ll-."t'w, };' tri te ゥュXセエGQョ@Df.> 1Il8gun (' dõr; HuntNI\ risonha, IIUjl", tri"tonhn, Lo.zo enfadonha Qual IJlUrcbn tlor .'

A \'ida (, b ... ·\·o, lッオセ¢@ UlHII g't' 111 ,

E' エイゥAIィセ@ ilUlIg'(>m

Dr magna (' dur; ,re!'lper rnuutt' Quo um lwito nU\i\lltn,

X'um s,j iu ... tnntt·, rrrnz di ..... noor '

A \ ida <' breve, LOU4;it JOlr;:'gt.·m, 1<:' tri"lto imagem, 1)(' mngul\ (' dOIj

.1\ ,"Ida. セセ@ br{'ve Como fi ventura \セャiAG@ a BBャGオャエョイセ@Colh,·u em tlor!

A vida I' brcn, J.ouçà mira;.:ctll, E' エイゥセエH|@ iUl:\g't'Ol

De ュョセlエャ|@ e dor; A vida" bymno Louco, iGセ[、ゥ、ッL@Que num gemido. Soluça-Amor I

Junho de 100G. --..... _--- I \ 111

Ih nossa dislicla collabnl'atlora a gentil sen hMi la A Irldc X ctlo dl' Li 111 a . イ・」」ャャcュッセ@ セQセャゥ」。、ッ@ cart;10 1'111 iiiiiセ@

110; セァイ。、」」ャG@ as イ・ヲ・イエGQャ」ゥセウL@ ali;" 1I1l'­

ret:idas, quc lhe セコ」ュッウ@ por orc,bl<ill ria passagem <lo seu al1!lilcrgarto 11:1-

lallcio. MMM ⦅N セセMMNMMM

C H ROMO Vma belJa moreninha Foi Bosin ha IJllSSear, FOI fiO longe conversar Com Bua iJella madrinha.

Porém antes de chegar A' pOltelm da chucrinha D:\ BUli "elha madrinha. Um I'Ilpnz lhe quer lJeijl1r ...

Para a casa de sell pui Ella corre esp:l\ oridn, t:3empre olhando para traz I

Chega em casa solta IllU 111,

Mas depois arrependida, 'relll セ。オ、。、eGs@ do rapaz!. .

190G. XELSOX Cl セiiN|@

ACERVO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA

Page 2: e IDBAL - Santa Catarinahemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oideal/OID1906006.pdfGiョセiiセo@ rejo ofTerlJI'l'S esta 」セーイ」rL。ッ@ IIlel "l c feiticeira! Alé os :lIlJOS

A ORPUÁ Em urna vill:\, que diBta,,:\ IIlguns

kilometros da cidude, exi ti:\ um, Clt ­セゥョィ。@ pobre na qu:\1 hnhibn'a uma , 'i U"a que tinha por companheira sua unil'll filha, uma gr3cios:I jo\"en, cuj:\ tez em clara como o or\":llho da ma­ョャjセN@ os cabelllls louros, olho lI1.u ea. emtim era linda como l\ Deusa dos Amore !

eセH。@ jo\'eu. tilo linda como amareI, tinh:\ por habito, li ttlrdc, sentar·se com sua mãe em um banco debaixo de Ullla frondosa mnngueir:\ para nhi des­」ョョセZャイ・ャャQ@ oas fadigna 00 dia.

Cclin!\ cbamara -se l\ encantaoora jon'n.

H:lYin momentos que ('elin :1 fictarl\ a alllplid:1o ceIe te e dizia à ua míle: como sinto tri teza eru contempt\r a abobada celeste; como tenhl) illdefini ­veis recordações de meu q uericlo pae que, tão moço aiuda , U03 deixou, p:il"a entregar BUli alma a Deus!

i'ioyamente rol\'endo o olhar para o ceo di" e: Oh! Deus, rós que soi tiio bondo o, porque levaste' meu querido ptle ! 'rende compaixlIo de mim que sou orphã e de milJha pobre mile, j:í t-fio cnesaoa de luctar pela rida.

A pobre yiuva. rendo a dóI' que di­lacerara o coraçi\o de sua filha. C(lU 0-lou-a com palnHas meigas: porém el­la tambem solfrin; sim: sot'rria mu ito; o seu coração estara dilncerndo, mas abufara a sua dor, para não augmen ­tal' mais a dõr e a nffli,ão de ua 4ue­rida filha , privada para cempre oos ca­rinbos do pae extremO$o.

A noite approxima\"l\-se. A duas infelizes retiraram-se para

sua humilde vivenda, com o cora<;üo enlutado.

AO entrarem em cn, a, a pobre yiu"n prostra -se no leito, muito abati­da, ardendo em febre.

Celina, rendo sua mãe n'aquelle es­tndo, dirige -se a eBtnlda, bem (l15talltp. da sna haoimção.

セ@ _ ___ MMLoセ。セHG@ ... '.!.S1 セッセセオイーイ ・ャᅪeAャQ、・オ M。@ com o en­contro de um moço moreno e de porte airo 1).

Celina. sem conhecei-o. pede para chamar um medico, para soccorrer sua poLre mãe , Que ・セエ£@ na nltima agonia.

O moço attenciosamente foi em pro­cura do medico, e, ao chegarem >Í hu­millle vivenda, ellconti'aram a mile de Celina jà n::oribunda.

A pobre orphã, ahraçada ao corpo de aua mfLe, não queria deixaI-a, ba­nh :1 da em lagrilllt1s.

11omentos depois chega um sacerdo­te para encomlllendar o corpo da mor­ta e lel"aram- no para a moradia celes­tc.

(', 'liua orphã duas yezes! que in­fL'l kirlade ! tão jown e tão hella! disse o mo<;o, cujo nomc era A maneio.

..\. OI pllU, ao snhir o cadal"er de sua 1J;i\e. teve uma セケョ」ッー・N@ Amancio 11'­YOU-:I para um qualto , e tratou-a com de", I'los.

O lDEATJ

Qunn(lo ('elina abriu os olhos depa­rou COUl n imagem de !(' u eOlllpallhei­rOl nquelle que a tiuha soccorrido es­t:\Y a a seu IlIdo .

-Oh I meu bom amigo, meu irmi\o. queres dixnr-lIle só? se lU umparo u'este Illundo?

. - Oh! eu nbnndol1ar-tl.', el!, que rompnrtilho :18 tuas dores; oh! IJflo ! Eu te alUo !-Sim: tambem és amado com amõr incompnrayel.

Dias depo:s chegnYlI UIlI saccrd ote para abençoar Celilla e Amal1cio, l1a Illesma casinha onde se tin ba pasaado a triste scena.

M.tlllLlA dセ@ DmcEu 12-6-1906.

MG\G^oAZセ⦅ N \M <==----

MIMI ('on!:\ " a Mimi seis :1nn03 dp. idl\( lc,

fJrmosos como UIlI crepusculo do I1I CI.

de セャ。ゥ ッA@ Seus olhos e seus cabel!od enlll\ negro' como ebano, sU:JS f'lces, freticas C(1lJ]O o Iyrios, sua fronte, re, plandecia como um ltlgo banhado pelos raios da lua. e seus l:1b:os, ru ­bros como os momngos. Emfim, Mimi, era bella como um son ho poctico 11:\

jl!yenturle, era a flOr d:. inl1orenci:\" era o encanto de seus :IYós! Na ida­de de dous nnn os, tinha-lhe m11Tido seu pae; passados dez lIleZI'S do f:lllc­cimento do auto r de sens \ャゥ。セ L@ ficara tamhem priynda des r.f'lgOS e caricias de sua mãe.

Entregue. aos temos cuidnrlos rle seus :\\'ós, .\limi cresc:a e1l1 uma pe­quena CtlS:\. e ahi yida retir:lCl1I, longe das seducçõl's do mundo! l\,io tinha Mimi, uma só companheira, :L quem pudesse fallar tle seus brillque(ba:pas­saYa horas inteiras, correndo atr:\z das tr:1yessas borboletas, suns riyat'8 do 、」 セ・ イエ ッL@ na brancn pr;li:l, ·quese esten· dia no 1ill!Jl- lfe sua casinha, gosta,",l ttiiilrem a meniua de passnr 111gumas horas ali, aprecillndo as inquiet:ls Ya­gns, que vinham queixosas, morrer na Vr:lÍlI, beijando seus delicnclos péR; outr:ls r ezes apanhavll conchinhas e lf' vOlv ll a seus a\"ós que as recebia m em extasis de nmor! A' noite, reco­lhia· e ti casa, onde nos braços da bOa velh inha, adormecia, sonhando ....... . sonhando estes sonhos llmenos e felizes! Ficnm então o recin ­to d'aquella casa em completo si­lencio. Serena e trigte a Lua espargia seus raios sohre a humilde casinha e os grillos, noeturnos trovadores dos bosques, vinham embalar o somno tranquillo de Mimi. Aos primeiros al­yores da aurol'fL, lerantaya·se a inte ­ressa nte ュセョゥョ。L@ e, depois de ter to ­mado a henção de seus avós. hí ia elh correndo, dnr-o bom dia-lia suas amiguinhas borboletas, SURS compa­nheiras de tr:í\'essuras !

Não se esquecendo tambem lIas que­ridas ,'agas . que tanto a estim:lYnm, ia prt'sburoea saudnr-Ihes, e, assentacli -

nha na praia, ouvia com ・クャセイ・ャャQQゥ@

gria, os murmurills da brisa mlltallll emq \lauto v i:\ com sl\tisfllçilo COS, que iam e vinham, atl·av ...... IIS ngU:18 tmn(luillas e nzuladMa vasto mnr. Voltando li cllsa ai

, ' 3C[lSO, encontrava sua :\\"odiuha r81hUi;;;i do com lagriruas os sulcos mento, tratava logo de acariciai-a ternamente, e a pobre Ih in ha, esq l1 ecendo-se ilUlUetiiataunen. te das acerbas Sllud:Hles que lhe pun­giam o magoado eOI'uç:lo estreitando_" 110S 「イ。ッセN@ dizia ·lhe com meigo aeun­to: «E"s o halsa mo (,01l801ador dn minhas dõres ANセ n。@ verdade, Mimi el'll a eslrella da manhã, para os dou vel hoe. em a fl ór ngreste que se abri­giÍra u'aquelle hu milde casebre.desco_ nhecendo as illusõl's d€'ste mUlldo eu­ganado r .

GLORIA SILH

DESDITA A clfャ |ャenti セo@ BlllTTO

!\{eu Deus CH si nto nO mem ー・ゥエセ@ fogo Que mo dtworo , 111 (\ conso'uc A. vldn. Ser,"o .audadc. de passados dias 'I Tristes lelUIJI"l.uç:.s da Dlulltcrqucrida ·i .. ,

Quoro cl1ntnr ... fi minhn lY1'a c mndlli Soluço o chor" mos é tudo om vilo. Meu Deus quo sorte, que brutal 、 セN 、ゥエ。@

Prende-me aos é l03 do cruel pnixilo!

Am('i li virgt'lJ1 dos cabf' l103 ョセァャGッウャ@

Sonhei-" belta ... quiz viver feli". ClH1TllO ll-mO louco, dcs pl't'zou ュ cャQAセ@ cRnto!>, D 'amor a tnça olta me dnr nuo quiz.

De.de esse instante pela terra V"i:0 Sem ter 、・ウ」。ョセッL@ maldizendo o muudo. Feliz (.11 era, da descrouçn uegra Hoje m'eugolpho uo nbys'Ilo fuudo.

- U-;;je カ・セッエッL@ qnnl plantinha ィオュゥャ、セL@Sem ter セ@ orvalho アオセ@ dá vida li flor; rroje maldigo d(\it..1. |Gゥ、セ@ 08 gozo:; Porque mui cedo acreditei no amor ...

Amor! Pnl:wra quo partiu dos labios D'.qneltn jugrllta quo roubou-mo a v.da, Em vez do flol'oS um punhaJ gllfil'd,,\Ons Que no meu peito nbriu mortal ヲ・イゥ、。セ@

P or isso eu choro, lamentando os homens Que loucos falam do celo.to alUor. P obres, terão como セオ@ só tive, c",pinbos Em vez da. petnlas da diviua fl ori

Amor existo, llilo contrsto, ('listo No peito aUI"usto do u'n rui\e queridtlo P orém IH" I::-bios do quom jura umnr-u Ex.isto apenas u cx.pressào lingida.

Deixni. creunçns, dOipl'Czni, ouvi-mo )':lll quanto ti wmpo n borbolotn Azul; Hoje correis por ou tro tloros tontas , Amunbil, quom sa bo, si om cruel l'Aul1

Ab ! pou"o peito já Hセ@ tempo, cc 51\ Do lamentRr 11 tua Accrbn dor; Partin-so a Iyra, a tua vó. SlImill-'o,,, lteubou-B o alijo diviual du Aroor.

A,8,

Sito Francioco-J unho do 190r,.

ACERVO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA

Page 3: e IDBAL - Santa Catarinahemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oideal/OID1906006.pdfGiョセiiセo@ rejo ofTerlJI'l'S esta 」セーイ」rL。ッ@ IIlel "l c feiticeira! Alé os :lIlJOS

DESPERTA MORENA r" 'I mlllar r011! /I mu ira ,la" nA ...

• IN,)'t/1I A,[It/!I;rl,

Despcl'!'I, セ@ I ol'ena 'iuc!l noite é sereU!l, \'1'111 ou\ir Illeu canto; \' em \'er as pRtrellns HeintillanteA, IGHGャi。セL@

){pplectas de encanto!

De, perta querida, "em gosar a yic!a Contempl!lndo o ('1;0;

(lue hoje 11 In:\ YCote Hセャi。ャ@ noim celeste VIU fúlgido \éo!

Desperta donzelln, \' em ver da jnnelJa N'UOl céo de s:1ph)l'il, Astros rutilantes, 1):\ Lua os amantes", Dedi lhando :I Iyra I

Desperta faceira E ou\'e, pmt.enteim, Tanta melodia, I'ois ao luar de prata Uma scrcnnta 'rem muita poesia!

Despertn, oh Ilesperta, clue estli tudo allélta, Ouvindo fi cHnç'ãO .. , g se tu não \ ens E' que alma não tens セ・ャャャ@ tens 」ッイョセ@ :io !

Oh vem a jilnella, Veloz qual セZャコ・ャャ。@セ。ウ@ nzas do amo/' .. , .\ I!oite está PIll \JlC'io, \I:1S vem em receio, OU\ ir teu clIntor !

A:iART.lCIO meiHijャ[セ@lJorianopolis - lü06, MMMMMMセGセセセNセセLセL MMMMMMM

ESPEllANCA A S. DLTR.I

セ@ A pS)lerança é com­panhei ra fiel: nasce e 11101" re com o honH'IlI ,» .. '" .

J::pcrnnç:'1 ! . rr:1 セウ@ セ@ f etr:e lla QGセHᅳッN@Sfi !file scint; lI as IUlll inos:: nlcl tc no céo • セコャャャ@ de llIillha existt"nci 'l; ('8 o fanal leflllgellte a re\'e l'bCI'IlI' tloiradlllllente o I' 1>1'0 arrebol de lI1;nh:1S dccC's e ('ns­ャョ セ@ ゥiiLオウセHLウ[@ és o ャQQゥュッセッ@ ('rystal que, セエセG。|Gエコ@ a SUl\ eliaJlh:ll'p;cI:,t1c brilhante, : ,CJII 。セLウッュ。イ@ SlIIllpluo o no tmjerto. 1(1 hOl'lSonte ele Illillha \ i 111 um H'I!'

1111 n,-o POl'\'il', I r:,pelança! E's ョゥャA、セ@ o perfume ine· 1I1"lltc de UII1 jal'dim florido que :11'0.

"l:atII.HS dell'itavell1lC'lIt n clIiicla almos· PWI;l Ile minha :1 1111 n , és o «bals:1I11O セuGiiBセ@ I '

, ', iH OI' . E' henevolo quc 8(,l'elIl1 11)('n. ;e 1"IlS refi Igeml':1s magon sentidas IUe, orCllltam até ョ[ャセ@ lIla:s inco­ァセ ャゥGBL@ ヲゥャjャGZLセ@ ele meu con'lunO'ido CO':1-セセu A@ o

IOIq

セL@ セN@ セセセセZ[セセセセ@lIua D ruelr,) lorrllo d rlóce come o セNエ。ャiゥdッ@ que ヲセイエエャャ。。@ ae plantlubu debele d.. CAln­Inn 11 b.IIR1! leo lo fali Q,

.:'. lambem, oh I EeperanÇ8, 8 88-('rOBRnta Imagem que 1108 momento ,10101 セPエi@ de luguhre8 ('ogitllçõl'p, 1'11 «eontrll'to e cheio de fé. imploro I'

p nflelldo-te um l'ulto portento o iiセ@IIl1lu11e grandpz:I ...

11'01 ne. t or.e:l i:io, eom o tora o eort.uJo ,Ie dor, tom a gar ,.:lnl (1'-Ch:lll:i p'lo l,r:llIll e o filho r:1 o ,I ! ャ。ァュャャ。セ@ '1111' ojiGセ@ h, re 'orJa\ a-o I' d,ls ICtIIl'M In GsBBiIセッ@ Oh! flltllo flil,L ヲセャゥQL@ T1111"clle 11'111[1 I: fl'll7. 1'/)1''1"1'

\J;Hi!l rolea '!I) r li' Lld ,lS :lII'II'II,'s IIul' iGiiセ@ IIni, 1I111aV'1.

EspelOl\nça! E', bella! Eu te ideali o",

JllnhO-l!)Ot;,

セG\BGGGGGGMMM

RECORDAÇÕES Ao AIIlGO .\Lr.n,F.S T, /)f. ,'OL I.\

D,!r) iiセ@ ;dll;{rc corria pelas Cdlllpi­na, |GャGイ、セヲャャャエセB@ I/'IC se cstL'1I liam co­mo 1II :lI ltOS c:'llléraldillos cllfrCilLIl a ,ua alIa c:ls ildll de proplil'dad tl d" S'''I o\lrClll:l"j Inc: c,lSill!l.I ('st I

:,dlJtli!ida ('om os tr :l halhos illre,S11l­Ics dI \iJ ,1 di> a,l\'o};(aclo ell) IJn o P"_ dcra rculli r U'I, Ip:).'lIlio I' 11',1 g: lI'an­L 11' o fll'um c o 11,;\,"h> de Sdll; fJlle­I idos lilhos,

E as,illl Lodos os di,lS Dcc\ las dcs­cUllioso da sol'li! hl'illea\'a e 'saltitava de conlellt;) Ctn tornu dos llne lhe era 111 ca 1'05.

VIlI:l noile, sc u pI e (n d'pul:,d!) .\otilclltl) em イGiiャ|ャGイsセセG[ゥGャ@ fallldi;I/', ーイセ| ・ャャゥャG。@ qlle hrcl'e p:\I'Llril P:'.I',I a ri,ladc do Hio de ]1 IIf'il'lJ o "filll de lll­mal' p"l'le 1I't cセiiijャ@ \Ilha セQHIャGiョウ。@ liJ pr .. grll' -lI ch P,llria: - O ParlamelllO,

Foi Ilc,;lo cClIario di! エセ。ャB、ィッG@

アッャ セG@ hOllram o IVlm e c a ITII'lIlll'Í:I dns '1 11{' Il r ll e 101ll;, 1l) pal'l,'; '1"1' o pao cilrillhosl) (,lt! Del') las auri!olúu o 'cu gltHllloif) II lIlIle,

ャILisセBャ。ャャG@ so 'lS anIlO'. A idf,Ullt' t'nfCI',lli,l.ull', (411<) Lu­

cl , \ILllllill:t) \'Cllf]'l a c't ITcira bri­I',alllo I'Ill lJne ウャGセオゥ。@ o dt'pll lacJo XllrlenL:l, t' a r,unilia nUIIlCI'OS:I a I'dllrar c susLelllal', IPnn ll'Oll no 01'­ァ。ョゥセャiQッ@ dú ilJfdiz CI' hnlllano.

N Ililenlo sentilldo 1/lle sua ri":! corria p'l'i::u c acollselhado p,'los IllC­dicos, nセョィャGョ@ partir para slIa tcrra 11'I1al; L['ITa (/uo alJlar:\ co m todas as イョイセ L Qs@ de ,p u 」Hャイョ|セZゥッZ@ r '·la IJllal da­ri a o seu propl i) salll'"1' P,l!' UI\1 caso d':.!T'OIlI;, . \l'I-;1 d,'s1!Trollt;lIh I' onde (l1Jl pl'qlJclli 1;1 ",el"l 03 11I'imc!ros pas os e pronullcln t ,S pl'IlIlL'iraS pala\'/'tI "

.. : 。セGャイ。@ d"P'lís da illlllll'lI_:I illfe­lir.i lade II"e o rl'!Sl';;lIia SII lhe l'L',­tara a iG」 セ ゥァョZ|セ ᄋ ャヲIN@

E f"II' ;1 r li' JOeill iG・セエ」@ BセiL[ZャiャQ Lャ@collf,)rtatilll ch hUIll1Ui :!.HII! (ltlC !'l'-

5111 セイ。@ til! "Istallte 」オイセァイュ@ I,ar:l ja­IIl1is e"I"erc'r-sc dallncll " (/'IC Ihl) der, l as III'illlell'aõ norút)$ c o cxelll­pio tio hcm

GUL\

Flu!iallllp )Iis. -l :2--(j -I !lOG. .. --.. ... "

PHANTASIA rrn:l tnrd,· ('1:\ quI" n hri:ol;) f,lg-nrir:t n­

cucliu do lc\"t., n {rança do nn'orcdo, n'nm:\ PUlfl1{'il"i\ r"tgouin qun &c ッセエャGョエ。イ。@ beIJa li ャuセイ「ciョ@ de um n-g!lto, dr"iprrl1UUl terno l'

sonoro c.lnto o mnvioso b:\oiá ! No bVSllllC, 50 se otn-ia o cicio monotollo

dn'i n.rVOf('-:-. e ruidv das R;;llol::i (lue, イョZエャィセエM1llrn te', d"bJisn y nm ...

O. uャャゥャuセ@ iョュャGセェッウ@ dos mio ,i"ifi r,\nlr, do "pollo, .rinlilln\'nUl aiuda n o ullo da Dla. セBZッNエッZGQャ@ cqlll1t:l. ..

Nn rHtnpiltn. ondo nm セッャゥエヲャイャo@ mnncrbo procura\'a t"('fri!.;'e'rio pflrl\ "lIU オャQuセ@ tortuJ'o'\­du 1)('ln iu,.:;ratld:lo da mulher n qurm con­IIngrnra todü o ウNセ オ@ aBerto, onyiu-sr nind,'l o C:lntol' ma\"Ío!';o 、・セヲ」イゥイ@ 5('U C:tl1tO .

Do snbito, o drtoull l' til' um tiro, cujn ('cho "!I r, do quebrada em quebrada, alnl'lIlI1lHlo OI hnbitnut 'S d:h maUn.,. põo tt'rtllO no hn1"­monio, o contico do inui:í!

K'ulllU ab.orta <ln mnttn npI'RI'l'C o r.\çn­dor. エイセコHQャャエャエI@ t\lu,l \ nC'luo'jdlltC O wiwoso cnulor da f1urr,l<l I ...

セ{ cャGセ オャィrM hGZ@ o Sol no ocenso (' fi noito rom eu nr;.;ro mnnto, HGョョjャ|Bセ@ n tt"'nn: tu­do ti _ill'nrio, !tulo lo Ire"",I..:

p, Gr..\I,'.\

CLCB Do IH juイeセtgョe@eセャイN@ o )'11ljl:llhico Cluh イHG。ャゥセoエエ@

1111111('111 , nos ,alUl'S do Cluh IH ti c' Ahril, Ulll baile C/IIII c:lC\1l 3llima­dis,il1\i\.

A' dirl'l'lllri" Iln r;ellli l Cluh tia Ill­rrnludc a"ratleccn os as alicnrill'S dispensldas ao nr ,o )'rpn' elllau·IL'.

ACERVO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA

Page 4: e IDBAL - Santa Catarinahemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oideal/OID1906006.pdfGiョセiiセo@ rejo ofTerlJI'l'S esta 」セーイ」rL。ッ@ IIlel "l c feiticeira! Alé os :lIlJOS

A POBREZA A J. DUTRI

De um l:1do カセMウ・@ a npulenci:\ C{lm

tOllo o eu e plelldor; do outro Inoo, li pobreza banlwlb em ャ。ァイゥュrセ@ de agoni:1; emqu:\lIto nos' :lslo ,:llõlS .Ia pobreza os ヲゥj。ャセッウ@ gos:lm li feli­cidade ch ia Cle eucanlo e poe ia, a pohrpza ('hora no meio da Ire, as, em ter um pednço de pão para IlIa­

tllr a fome Ilem um mnllto para co­hrlr :1S carnes DO rigor do ill\erno . Ali LセM e um pnlMcio todo JllumiDndo; oude trOC:1m-se pal:\\ r de irnlluro amor e muit:18 "ele zomba e do de -gr:lçado que pede Ulllll セャャiッャ。N@ Aqui |セ@ e o pobres no l1Ieio das trenti: sem ter um coração que e 1'011 pa­de\,:I d'e '-a' victimns que o de 11110 IHa no leito dn morte.

E.te mundo é um conjuncto de ilIu-õe fataes: emqunnto uns gO@:11l1 no

meio da grandeza e do luxo. outro I'a":IJJ\ uma vida de tor m ntos, sem terem um coraçiio que lhes leve o babamo acro nuto do c:lrillho.

protiieセ@ OR PUlES FloriaDopoli .

o no '0 イッャャ」セ。N |@ P TRl\. de Franci -co. (':lá IranscrcI"lIdc, (1 con­III • セ ョイャ。A N@ da ョッウセ。@ di:,incla e ill­lelligenle rolla "oradora IJ IIC ,I' o,'cul­la ,'l1m o p cudonllllo ue セ・ョャャ。@ e pnlllIcado no 3.' llll.jr,cro dc, le jol'-11 aI.

CORRE 'PO\DE\CI.\ P. Zjra N|McッュサBセ。イイュoセエ@ no l'roxlwo nu

m 1'0, n publicar o セエNGu@ b{\lIo ronto ... Ya イセ。N@D. X.-O seu soneto rl"r ., ,f.tl",Q, )',·r·

ュQエエセ|ᄋョッ@ fi イイョョアオセu|L@ (' t:, mau raZl II p('ln 'Insl não -<rã pubhcndo. O ュセLュッ@ nào di· z」イオHIセ@ da p()(· ... iJ. A l'" ]{rU;tl 1 ... qot' com nl­セョ@ .... イャBエッアオ」セ@ podt.·rd. s\'r l,ub1tC':Hla 1'0 nu­Ult'ro ... HGセBuゥョエ・N@ Comtndo nCIIIlt--t:llh 1n\! .... -lbC' CIIIl\'(,f'Wlr mais Xエオゥオ、セ、ャャuャHGョエエB@ C\IUl J",ào

riiセGャイッ@ e ter Dln" tuidado nfi ャ|jセエイゥエゥ」ZエゥゥッN@

SECÇÃO CHARAD STICA (CO:Cl,;W .. ;O DE jcセhoI@Charadas novissimas

.-\0 . R. G. HRllRV\fLLI A phlllta com a YlllÍaçiio, produz

t cldll Lrazileiro-2, 1.

Ao BAIL\O Df. lャョ」オョeセ@

.\ ・セー。、。@ co11. ° teCido da flor -:3, 1. J, (y

..\ bola do God'Olim c3hio no ahys­III J 2. I.

/10; e dois quatro Pre ta atten­Ç,io -1, 1 112, 1 2.

dイイケャ。Nセ@

o homem achou pc. ima a mari­uh:'I:·>1I1-1. 1.

Hoセ@ )·hI.TI!"A:o>n.) '1 il ,\ um pelh,ço, ou ull1a porçflo ,Ia

o II>EAL

planta- 2, 2 c p!;\Ilt:\ a planta que u, ce planta - :!, 2.

Jcío

Ao 0.11.11.1 (em retrihui\'iiO) A ('hm'a lIIiudll, que d:í I:í 11:1 China.

é t;10 forte C>.lIllO a ョッウセ。@ hum de pl'­dm--2, 1.

G. de BruJ'pllf!,

_\0 J \0 O homem de deputado tornou-"c

pa arO- I, 1. Golúrl

O filho ela minha tie:w3 ale"'rc qunn-do p:ISS:\VII a tropa - :1, 2. セ@

em casto aperto - 1,2.

Ao DI'\TItF. JllilOl1 Limite o reptll na pedra 2, J.

.llIdi/'o

(, \ 1'11 r:n rz \111';)

3 -Xa caixa prendi o animal " AtlII01l

3-Fste coqueil'o foi nrrarrado por Yinte ュZャッウMセN@

(A I'OC'f1' 1111 )

2-0 animal tem instrumento

( UIZIOI\ \

Ao A;\DIRO (em rctrihuiçi'!O) 3- O b)nlflo Jú I cio; ti VI1 i-

lha ?-2. (I. de DI u.l'·lllls

( \U\lIl\nl.S\ r ,é- :1 ffi rm BセG[ャッ@Caz-]leixe '1' e - instrumento HO-l:lNra l'a-clII ema A\e.

L:í-inteljpÍI;ãlJ 'l'ho-ltast'll'do Ga- cidade Dilo- rio '1"0- hOi'que Bra-embarcl1\'ão セャャャャィ ・イN@

Fia -peixe em-]llunta Cua-rio C"aro--planta セャオャィ・ャGN@

Dar! -fazenda <-'i\o citaçiio Bo - gentileza MilBco- tecido Mulher.

Ao l ャNッセel@

Gulba

.1dllon

イ ・」AL ャ。 セ@

Enigma Ao

'['cl'hlo de IH'n ira ,r .. -2.

Logogriphos Lセ@-

. ,

Ao G. DIl DIlt'XII.l..I< -11-1-2-10-;3-2-8

1l-;3-2-!>-;3-i­Passaro AゥMgᄋセMV@ 2-;3-1> Pa€s!l l'o NIMZSMセMイIMZャ@ R l'nssal'o .; ·&- 1-!0-1-10 I'nssaro 1-3- -5-t­Pa セZャiGo@ 11-3-1-1-(; I'nesaro 11·G-3-2-2-6 l'a&ial'o.

,Táo

(TELEGILUIIIA )

_\ behida sení 。ョセ_@

Ao Galh'l

[

1.2,3,4 5, G, ';. ti

セL@ セL@ セL@ セ@<l, !i, I, t;

Jacu

Ao irャセャNイ@

\ j LNェLSLVNセ@

Compendio, arvore do Brazil j QLセNVNセNセ@\ l' !}lR,6.'

iludiro

Ao aセョュッ@

(

I,G,:1. ,7 HjLセLWNTNA■@

arvore pousa a nye 1 (J'j 7 , " 1 '

0,2, i A.á AdllOll

Decifrações 11 dcci fmçi", do nO. r" l'ol)'d;1l1l4" <:adio

mo, rrinamu, 1; lOl'omnniR, OdOOlt'ltrtl, C", 111, Ag-UfiI'S, eNte!", セQSQヲゥ」ョL@ Felino, llgalJt'· AI"ra-.,.", Albn·bll8l, Ubn-ubu, ){lfUI'i\OJ"'" Mono-nl), (luilnu-Iôlt, PI't.' lino-tll10, ... a: hOllo.bonn, Cftjun-cnju, 'r!,,'0I'0llIO, セャ。ョN@,Jlllin l"ronco, Chicnbcqllchlhnbll, M\llI1c.1,8

rrumnl'8. I Dcc,f"sram: Celin, IIdllon, Jilo C LeoDe

セェ@ cnda 11m; n. d" lll'ux('{III", 21.

ACERVO DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA