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Berigui que por si vale, ao que dizem as màs línguas, por toda uma phiiarmonica, sendo-lhe fa- miliares todos os instrumentos de so- pro e corda sem exclusão do apito e do sino. Lembrem-se das «fioriture» que elle executou no dia 14 de Julho, servindo de estante o Dr. Altino. Nas Commissões, pequenas orches- trás as quaes compete ensaiar as pe- ças que têm de ser executadas em conjuncto, reina a maior afinação. Entretanto (outros dirão por isso jnesmo) o Sr. Veiça Miranda ene o. à fin tf passado se revelou infatigavel tocador de fcrrinhos, mas sempre fora do compasso, desafinou de vez agora, e parece que não terá instru- mérito effectivo. Ao menos, foi exclui- do dos ensaios pela péssima execução da iEva» no trecho da «Greve»... Se quizer executar alguma peça de sua lavra (e elle è exhimio compositor) ou formar no afinadissimo tercetto dos snrs. Julio Prestes, Raphael Sampaio, onde se acha encostado ou então passará com instrumentos para o cordão do sr. Mario Tavares. Como spaila da orchestra, temos o repre- sentanle da phiiarmonica do sr. La- cerda Franco, Mario Tavares, que passou a perna no sr. Kaphael Sam- paio, que apezar de tocador de bom- bardino, queria dirigir a rapasiada... O exhimio musicista Freitas Vaile, continua -nas Commissões, e na de Instru...mentação que é a que llie vai melhor. Estão seniio ensaiadas muitas pe- ç^s que serão 'logo executadas. ia de Costumes Convém ao jornalista ser sempre justo, no julgar os homens e as cou- sas, para que, com o tempo, n5o ve- nha, por incoherencias que se não explicam nos que tem a missão de orientar a opinião publica, defender em uns aquillo mesmo que servio de motivo de ataque a outros. Nós temos sido sempre justos e absolutamente iguaes em toda a nossa carreira jornalística, carreira que abra- çamos como uma profissão, conhecen- do-lhe todas as asperezas, todos os encargos, todas as responsabilidades. Temos sido, não raro, exagerados e impetuosos no ataque; mas nunca fo- mos injustos, nem lançamos mãos de armas ignóbeis para ferir o nosso con- trario. Procuramos, sempre combater no terreno dos princípios. Podemos dizer como Louis Veillot: «Je ne pen> se pas que dans cet emploi j'aie eté volontairement injuste envers person- ne, ni que j'aie recuse de réparer un tort, sachant 1'avoir commis. Je n'ai pas decline la chargé de combattre ce qui me semblait contraire au bien pu- blic», e, como Saint-Marc Girardin, -\ ~\ A att. á_init'gr_f-ici A estreita satânica da tela tHEDA BACA que Quarta-feira próxima no Cinema Central se exhi- bir& no lilin A Raposa > come Interprete piinwpal. iH Bi I LTH -.-¦-, ______ ' _ *Sií repetir constantemente: >J'ai vu avec plaisir que je n'avais pas changé de convictions: j'espere dor._ que je mourrai dans les opinions de ma jeu- nesse, triomphantes ou battues, peu m'impoite. Cela, en effet, regarde la fortune et non pas Ia conscience». Quem leu os nossos artigos: O elo- gio do Camchai Pela alegria da vida Policia de Costumes A campanha as fogo Considerações A propósito do jogo e de varias questões em jogo, si hoje ler A cida- de morta, terá, com certeza, a impres- sâo segura da mais perfeita coheren- cia e homogemidade de idéias, fun- dadas no terreno dos princípios da mais perfeita justiça, que é a que,- evitando as - oppressões e as affron- tas ao direito natural, n'uma carinho- sa amplitude de indultos e perdões, tem por base a Liberdade, a Carida- de e o Amor. Taes princípios poderão levar-nos, pelo exagero, a um apparente relaxa- mento do senso moral, si os virmos pelo prisma falso e acanhado das con- venções sociaes e das conveniências de momento; mas não nos levarão jamais a indesculpáveis torpezas que possam fazer alluir ou abalar o edi- ficio venerando da dignidade huma- na, templo augusto em que o homem, sentindo«se pequeno ante a grandeza do problema da Vida, presta, nos ter- mos dos dois primeiros mandamentos da lei mosaica, culto ao Creador. Nao podíamos, portanto, em vir- tude dos nossos princípios, em vir- tude mesmo da nossa educação, dos nossos sentimentos religiosos, politi- cos, de moral social, de respeito aos pobres e opprímidos, de amor a li- berdade e ao Direito, em virtude do culto da proteção cavalheiresca e da veneração que se devem a Mulher, moça ou velha, irmã ou filha, mãi ou esposa, companheira ou amante, de- caftida pelo vicio ou exalçada pela virtude, marafona ou anjo do lar, cândida donzella ou impudente me- retriz, enlameada pelo fausto ou pu- rificada pelo soffrimento, não podia- mos repitamos deixar de Ia- vrar o nosso protesto contra o in- qualifícavel procedimento do dr. Ac- cacio Nogueira Delegado de Costu- w ides*'?) maltratando e injuriando as infelizes decahidas, sujeitas a sua jurisdicçâo, desgraçadas mulheres a que a policia, numa desmezurada pre- occupação de moralidade urbana, tie- ga alé o direito ao ar a a luz. e a que o vulgo, com genial intuição, nu- ma bizarrissima e piedosa figura de generalisação symbolica, cognominou polacas, em memória talvez da he- roica nação escravisada, opprimída, esphacelada e trlpartida pela Russia, pela Allemanha e pela Áustria. Não levamos, porem, a conta de s. senhoria todo o mal que elle faz e pôde vir a fazer no melindroso car- que oecupa. Sabiam os que o no- mearam e o mantêm nesse cargo que s. Senhoria, era e é um homem do- ente, irritado, cheio de pequeninas virtudes decorativas e convencido da sua auetoridade e do poder exclusivo da força, e, o que é mais, eivado de um fetichismo mórbido pela carran- ca e pela austeridade escura dos pha- riseos e dos moralistas, feição carac- terística da sua individualidade rebar- bativa. Ninguém mais que s. senho- ria estava logicamente contra indica- do para exercer o espinhoso cargo de Delegado de Costumes na capital de S. Paulo, cargo importantíssimo e que por sua própria natureza, deman- da, para exercel-o, ura temperamento absolutamente antagônico do seu, e uma copia de conhecimentos que, uma longa pratica da vida se a es- pecialisação severa dos estudos a ei- le concernentes, poderão fornecer. Lo^ge de nós a ideia de negar a sua senhoria intelligeneia, aptidão e certo tino policial e mesmo estudos para exercer, até com relativo brilho, qualquer outra Delegacia; mas, como Delegado de Costumes S. Senhoria é positivamente péssimo, e de uma in- competência revoltante. Sua Senhoria é ainda muito. moço. Casou-se muito cedo e quasi virgem das folias da mocidade, á que raro o ho- mem não paga o seu duro tributo. Sua Senhoria nunca foi bohemio; não joga não bebe, não fuma e nun- ca esperimentou as deliciosas doçuras e o agro travôr da vida airada. A psy- cologia «.la mulher decahida lhe é qua- si desconhecida. A sua juventude não teve loucuras, nem foi maculada pe- los beijos illusorios e peccaminosos, '; . com que a infeliz mercadora de amores presume ressarcir a grandeza da sua queda. Sua Senhoria nunca foi cara- chué. Não armazenou, portanto, na pratica da vida livre, os conhecimen- tos precisos para combater-lhe os de- feitos. Peça, pois, o Governo, que lhe aproveite as qualidades, a intelligen- cia, a bôa vontade, em qualquer ou- tro departamento policial da adminis- tração publica. Fuja desse cargo que não se enquadra no seu temperamen- to, nas suas tendências, na rigidez dos seus hábitos severos, e que lhe pode trazer inimizades, insuecessos, e torturantes desilluzões. No nosso-ataque a sua senhoria, pôde crer, não ha a menor preoceu- pação de offendel-o, nem a preconce- bida intenção de lhe diminuir as qua- lidades e o mérito; ha simplesmente a preoccupaçao do jornalista sincero,, que prefere ter oceasião de tecer-lhe merecidos elogios, a ter que voltar de novoa estas columnas, para o cen- surar e reprovar.. Sua Senhoria, mesmo,, que nao è desorientado permanente, em motnetl,-, . '1ü*&Íucíuc'S-'e ãe15a_iinr,'iio silencioso ¦ recolhimento de si próprio, passando em revista os seus actos, na policia da sua consciência, verá que temos razão e que não obramos mal, nem levantamos pérfidas insinuações, ou juizos temerários, censurando o leal- mente, e lealmente o aconselhando a pedira sua remoção para cargo me- nos melindroso e mais de accordo com as suas aptidões policiaes. Wi L. Hontem, a noite, no salão do Dr. Delegado Geral, um ««phoca» que não era o Chico do «-Diário», mostrava ao sympathico a- judante de ordens do Dr. ~«. Sorriso, uma tremenda re- Á)\ portagem que pretende pu- *£_ \r blicar na próxima segunda ~~ feira, quando a Capitão, todo risonho interveiu e disse: «Isso nada regula, meu amigo; reportagem bõa foi aquella do Furão de sábado . passado. Elles mexeram com o Dr. , Thirso, com o Commendador ordem da ««Rosa», com o meu Segrétario, com todo o mundo e... so disseram a verade Um dos nossos furões, que se:.,,.., achava adeantou: Então podemos pu-" .n, blicar a opinião do Capitão ? Não senhor, gritou o Cortêz, eu sou «cortez» para com voceis, a nSo quero saber de historia aqui com os homens.... elles andam agora muito ranzinzas..._____________„_- Foi na porta do Congresso. Os ExmoS Membros do Ooverno estavamse retirando,, quando a «.cliaranga» da Policia que estava para executar o Hymno Nacio- nal, rompeu com os primei- . ros compassos do Hymno, para prestar as con- tinencias de es* tylo aos repre- sentantos do Estado. O Dr. Cartola de Almeida, fi- cou todo indi gnado porque * chuviscava > um pocadinho e de cartola no craneo, ordenou ao maestro de musica, que parasse com o tal hymno e virando-se para um amigo disse: «Estes malucos não estão vendo que podemos nos constípar! Que falta de educação tem essa gente!» Sem commentarios J / s*r c*Q \

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Page 1: 7 ¦¦¦-.¦¦•¦- jÉ^^ms^^m, - BNmemoria.bn.br/pdf/766160/per766160_1917_00116.pdf · Nunca apparece, Continuam os mesmo secretários, in- ... ga alé o direito ao ar a luz. e

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• 0 fio „ i [giiEstá jà feita a eleição dos maestros

e de seus contra-mestres nas orche-stras que funccionam no casarão daPraça João Mendes.

No Senado, empunha a batuta re-gencial o nosso particular amigo Sr.Tibiriça — bem contra a nossa vontade, pois ficamos sem um companhei-rão para o chop no bar «15»—.

Na Camara, temos dirigindo a cha-ranga o Dr. Antônio Lobo, que nãofaz falta cá na rua. Nunca apparece,Continuam os mesmo secretários, in-clusive o sr. Berigui que por si sòvale, ao que dizem as màs línguas, portoda uma phiiarmonica, sendo-lhe fa-miliares todos os instrumentos de so-pro e corda sem exclusão do apito edo sino. Lembrem-se das «fioriture»que elle executou no dia 14 de Julho,servindo de estante o Dr. Altino.

Nas Commissões, pequenas orches-trás as quaes compete ensaiar as pe-ças que têm de ser executadas emconjuncto, reina a maior afinação.

Entretanto (outros dirão por issojnesmo) o Sr. Veiça Miranda ene o.

à fin tf passado se revelou infatigaveltocador de fcrrinhos, mas semprefora do compasso, desafinou de vezagora, e parece que não terá instru-mérito effectivo. Ao menos, foi exclui-do dos ensaios pela péssima execuçãoda iEva» no trecho da «Greve»... Sequizer executar alguma peça de sualavra (e elle è exhimio compositor) ouformar no afinadissimo tercetto dossnrs. Julio Prestes, Raphael Sampaio,onde se acha encostado ou entãopassará com instrumentos para ocordão do sr. Mario Tavares. Comospaila da orchestra, temos o repre-sentanle da phiiarmonica do sr. La-cerda Franco, Mario Tavares, quepassou a perna no sr. Kaphael Sam-paio, que apezar de tocador de bom-bardino, queria dirigir a rapasiada...

O exhimio musicista Freitas Vaile,continua -nas Commissões, e na deInstru...mentação que é a que llie vaimelhor.

Estão seniio ensaiadas muitas pe-ç^s que serão 'logo executadas.

ia de CostumesConvém ao jornalista ser sempre

justo, no julgar os homens e as cou-sas, para que, com o tempo, n5o ve-nha, por incoherencias que se nãoexplicam nos que tem a missão deorientar a opinião publica, defenderem uns aquillo mesmo que servio demotivo de ataque a outros.

Nós temos sido sempre justos eabsolutamente iguaes em toda a nossacarreira jornalística, carreira que abra-çamos como uma profissão, conhecen-do-lhe todas as asperezas, todos osencargos, todas as responsabilidades.Temos sido, não raro, exagerados eimpetuosos no ataque; mas nunca fo-mos injustos, nem lançamos mãos dearmas ignóbeis para ferir o nosso con-trario. Procuramos, sempre combaterno terreno dos princípios. Podemosdizer como Louis Veillot: «Je ne pen>se pas que dans cet emploi j'aie etévolontairement injuste envers person-ne, ni que j'aie recuse de réparer untort, sachant 1'avoir commis. Je n'aipas decline la chargé de combattre cequi me semblait contraire au bien pu-blic», e, como Saint-Marc Girardin,

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A att. á_init'gr_f-ici

A estreita satânica da telatHEDA BACA

que Quarta-feira próximano Cinema Central se exhi-bir& no lilin • A Raposa >come Interprete piinwpal.

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repetir constantemente: >J'ai vu avecplaisir que je n'avais pas changé deconvictions: j'espere dor._ que jemourrai dans les opinions de ma jeu-nesse, triomphantes ou battues, peum'impoite. Cela, en effet, regarde lafortune et non pas Ia conscience».

Quem leu os nossos artigos: O elo-gio do Camchai — Pela alegria davida — Policia de Costumes — Acampanha as fogo — Considerações— A propósito do jogo e de variasquestões em jogo, si hoje ler A cida-de morta, terá, com certeza, a impres-sâo segura da mais perfeita coheren-cia e homogemidade de idéias, fun-dadas no terreno dos princípios damais perfeita justiça, que é a que,-evitando as - oppressões e as affron-tas ao direito natural, n'uma carinho-sa amplitude de indultos e perdões,tem por base a Liberdade, a Carida-de e o Amor.

Taes princípios poderão levar-nos,pelo exagero, a um apparente relaxa-mento do senso moral, si os virmospelo prisma falso e acanhado das con-venções sociaes e das conveniênciasde momento; mas não nos levarãojamais a indesculpáveis torpezas quepossam fazer alluir ou abalar o edi-ficio venerando da dignidade huma-na, templo augusto em que o homem,sentindo«se pequeno ante a grandezado problema da Vida, presta, nos ter-mos dos dois primeiros mandamentosda lei mosaica, culto ao Creador.

Nao podíamos, portanto, em vir-tude dos nossos princípios, em vir-tude mesmo da nossa educação, dosnossos sentimentos religiosos, politi-cos, de moral social, de respeito aospobres e opprímidos, de amor a li-berdade e ao Direito, em virtude doculto da proteção cavalheiresca e daveneração que se devem a Mulher,moça ou velha, irmã ou filha, mãi ouesposa, companheira ou amante, de-caftida pelo vicio ou exalçada pelavirtude, marafona ou anjo do lar,cândida donzella ou impudente me-retriz, enlameada pelo fausto ou pu-rificada pelo soffrimento, não podia-mos — repitamos — deixar de Ia-vrar o nosso protesto contra o in-qualifícavel procedimento do dr. Ac-cacio Nogueira — Delegado de Costu-

wides*'?) — maltratando e injuriandoas infelizes decahidas, sujeitas a suajurisdicçâo, desgraçadas mulheres aque a policia, numa desmezurada pre-occupação de moralidade urbana, tie-ga alé o direito ao ar a a luz. e aque o vulgo, com genial intuição, nu-ma bizarrissima e piedosa figura degeneralisação symbolica, cognominoupolacas, em memória talvez da he-roica nação escravisada, opprimída,esphacelada e trlpartida pela Russia,pela Allemanha e pela Áustria.

Não levamos, porem, a conta de s.senhoria todo o mal que elle faz epôde vir a fazer no melindroso car-gò que oecupa. Sabiam os que o no-mearam e o mantêm nesse cargo ques. Senhoria, era e é um homem do-ente, irritado, cheio de pequeninasvirtudes decorativas e convencido dasua auetoridade e do poder exclusivoda força, e, o que é mais, eivado deum fetichismo mórbido pela carran-ca e pela austeridade escura dos pha-riseos e dos moralistas, feição carac-terística da sua individualidade rebar-bativa. Ninguém mais que s. senho-ria estava logicamente contra indica-do para exercer o espinhoso cargode Delegado de Costumes na capitalde S. Paulo, cargo importantíssimo eque por sua própria natureza, deman-da, para exercel-o, ura temperamentoabsolutamente antagônico do seu, euma copia de conhecimentos que, sóuma longa pratica da vida se a es-pecialisação severa dos estudos a ei-le concernentes, poderão fornecer.

Lo^ge de nós a ideia de negar asua senhoria intelligeneia, aptidão ecerto tino policial e mesmo estudospara exercer, até com relativo brilho,qualquer outra Delegacia; mas, comoDelegado de Costumes S. Senhoria épositivamente péssimo, e de uma in-competência revoltante.

Sua Senhoria é ainda muito. moço.Casou-se muito cedo e quasi virgem dasfolias da mocidade, á que raro o ho-mem não paga o seu duro tributo.

Sua Senhoria nunca foi bohemio;não joga não bebe, não fuma e nun-ca esperimentou as deliciosas doçuras eo agro travôr da vida airada. A psy-cologia «.la mulher decahida lhe é qua-si desconhecida. A sua juventude não

teve loucuras, nem foi maculada pe-los beijos illusorios e peccaminosos,

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com que a infeliz mercadora de amorespresume ressarcir a grandeza da suaqueda. Sua Senhoria nunca foi cara-chué. Não armazenou, portanto, napratica da vida livre, os conhecimen-tos precisos para combater-lhe os de-feitos. Peça, pois, o Governo, que lheaproveite as qualidades, a intelligen-cia, a bôa vontade, em qualquer ou-tro departamento policial da adminis-tração publica. Fuja desse cargo quenão se enquadra no seu temperamen-to, nas suas tendências, na rigidez dosseus hábitos severos, e que só lhepode trazer inimizades, insuecessos, etorturantes desilluzões.

No nosso-ataque a sua senhoria,pôde crer, não ha a menor preoceu-pação de offendel-o, nem a preconce-bida intenção de lhe diminuir as qua-lidades e o mérito; ha simplesmentea preoccupaçao do jornalista sincero,,que prefere ter oceasião de tecer-lhemerecidos elogios, a ter que voltarde novoa estas columnas, para o cen-surar e reprovar..

Sua Senhoria, mesmo,, que nao èdesorientado permanente, em motnetl,-, .

'1ü*&Íucíuc'S-'e ãe15a_iinr,'iio silencioso ¦recolhimento de si próprio, passandoem revista os seus actos, na policiada sua consciência, verá que temosrazão e que não obramos mal, nemlevantamos pérfidas insinuações, oujuizos temerários, censurando o leal-mente, e lealmente o aconselhando apedira sua remoção para cargo me-nos melindroso e mais de accordo comas suas aptidões policiaes.

Wi L.

Hontem, a noite, no salão do Dr.Delegado Geral, um ««phoca» que

não era o Chico do «-Diário»,mostrava ao sympathico a-judante de ordens do Dr.

~«. • Sorriso, uma tremenda re-Á)\ portagem que pretende pu-

*£_ \r blicar na próxima segunda

~~ feira, quando a Capitão,todo risonho interveiu e disse: «Issonada regula, meu amigo; reportagembõa foi aquella do Furão de sábado .passado. Elles mexeram com o Dr. ,Thirso, com o Commendador dà ordemda ««Rosa», com o meu Segrétario,com todo o mundo e... so disserama verade !»

Um dos nossos furões, que lá se:.,,..,achava adeantou: Então podemos pu-" .n,blicar a opinião do Capitão ? •

— Não senhor, gritou o Cortêz, eusou «cortez» para com voceis, a nSoquero saber de historia aqui com oshomens.... elles andam agora muitoranzinzas... _____________„_-

Foi na porta do Congresso. Os ExmoSMembros do Ooverno estavamse retirando,,quando a «.cliaranga» da Policia que lá estava

para executar oHymno Nacio-nal, rompeucom os primei- .ros compassosdo Hymno, paraprestar as con-tinencias de es*tylo aos repre-sentantos doEstado.

O Dr. Cartolade Almeida, fi-cou todo indignado porque* chuviscava >

um pocadinho e já de cartola no craneo,ordenou ao maestro de musica, que parassecom o tal hymno e virando-se para umamigo disse: «Estes malucos não estãovendo que podemos nos constípar! Quefalta de educação tem essa gente!»

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o

A OI PAPE MORTA

3 aberta ao illmo. sr. dr. Mario do Amaral, D. D. Vereador Municipal na

Capital de São Paulo).

»

Meu caro Mario

— Li ha dias o projecto apresen-

tado a Camara Municipal, sobre a

venda de bebidas em pensões e casasde mulheres e sobre o fechamentoobrigatorio dos restaurants as vinle

e duas horas, e fiquei assombrado,não dos termos do projecto, que aliás

está no molde de quasi todas as cou-sas que se propoem aqui em SãoPaulo, [quer no Congresso, quer naCamara Municipal, mas da ?ssigna-tura, que|era a tua... Estou certo de

que o fizeste por troça e para provo-car os largos vôos oratorios do Pie-da de e a acção energica de W. Luiz,vetando similhante despauterio, casologre passar a ser votado pelo legis-lativo municipal... — mesmo porqueeu não sei como diabo se poderá,sensatamente, dar execução a tão cu-riosa lei, na parte que se refere a

permissSo do uso e da venda de be-bidas somente ás refeições, sem mar-car também o numero de refeições

permitidas — o que, aliás, quer me

parecer, não é bem da competenciada Camara Municipal.

Impressionou-me a tua assignaturano projecto por duas razões: — pri-meiro porque tú es paulista e devester um pouco de amor por esta cida-de que, pouco a pouco, vai morrendo;—i. segundo porque és quem es, quemfoste e quem has de ser. Eu me ex-

plico.Conhecemo-nos desde meninos, jun-

tos fizemos o nosso curso de huma-nidades e juntos concluímos o nossocurso de Direito, alli, sob as arcadasdo velho convento de São Francisco,em 1890. Já lá via bem uns vinteannos. Tú, nessa época, e, em todoo tempo em que juntos estudamos,eras um optimo collega, nada tinhasde santarrão, eras até barulhento, ale-

gre, espirituoso e bem intelligente.Lias pouco, o bástante para fazeresrazoaveis exames, mas, verdade sejadita, por effeito das vigílias, tinhasclarissima intuição das cousas e adi-viiihavas muito... Eu sempre fui, eainda hoje sou, cada vez mais con-vencido, o impenitente bohemio desempre, e, em que pezem as iras doAccacio, e os profundíssimos precei-tos moraes do Eloy, do Thirso, e detodos os doutrinadores de mofadasidéias, sempre gostei muito e muito,e por achar muito bom, do jogo, dovinho, do fumo, da musica, da movi-mentação das ruas, da alegria da vi-da e... das mulheres; attribuindo atéesta ultima predilecçáo, que cada vezem mim mais se accctitúa, a diffe-rença de sexos...

Por uma questão de affinidade deidéias e de costumes nos affeiçoamosmutuamente. Tu es um pouco maisvelho que eu, já vaes para lá do 40annos, onde ainda eu n8o cheguei;

mas, na nossa primeira mocidade,nâo hoje que uma austeridade es*

tudada e uma severa regra de co3tu-mes te deram o aspecto sizudo deum cidadão provecto, mostravas, de-vido ao teo porte minusculo, ter me»nos idade do que eü*.. Também issose explica! não eras entãoedii, nemchefe político, nem te preoccüpavamuito o sábio rigor economico porque pautas hoje a tua vida de homemricoi ponderado e minucioso nas par-ticularidades dos pequenos gastos.

Com que saudade me recordo, noentanto, dos tempos que já lá vão!

Tu pertencias, por essa época, aocelebre cordão, tão calumniado e tãovilipendiado pilos que, julgando-sesenhores das chronicas de antanho,pretendem narrar com verdade os epi-sodios pittorescos da vida livre dessebando alegre e honesto de bohemios...Eu não tive a felicidade de pertencerao grupo, mas convivia com elle, cu-jos actos e cujos gestos sempre ap-plaudi, e nelle tive os meos melhoresamigos.

Ainda hoje lamento sinceramenteo não ter feito parte, real e effectiva-mento, de tão divertida associação;mas a auctoridade paterna, marcando-me, até os meos 16 annos, a hora derecolher, inhibia-me de salientemente

apparecer em correrias nocturnas eem troças que fossem alem da meianoite... Mesmo assim muitas vezesessa anctoridade foi burlada.

Depois... (deves te recordar) — aimprensa — começou impiedosa a

campanha contra a nossa gente...Houve por parte de vários jornaes,aggressões infundadas contra amigosnossos, o mesmo uma contra ti, sibem me recordo... O Benjamin Mottae o Felix Bocayuva, (um attribue aooutro hoje essa perversidade) apro-veitando-se do tumulto geral e daathmosphera de antipathia que aim-

prensa official e oíficiosa ao serviçoda Policia, tinha creado para o cor-dão, fizeram publico? pelas columnasdo jcrnal que então redigiam os no-mes de todos os seus membros, fa-zendo, outrosim, echo ás mais injus-tas e clamorosas inverdades. E o cor-dão, já enfraquecido por varias de-serções que o escandalo provacara,dissolveo-se aos poucos, deixandoapós si uma luminosa esteira de ane-doctas bohemias, a que nunca fosteextranho, anedoctas que as novas ge-rações teem deturpado, mas de _ quenós, contemporâneos da Academia edas lides foliãs, somos a guarda e osconservadores da verdade dos seusepisodios. São fundações desse pe-riodo brilhante e das epochas que oantecederam e que o succederam, re-lacionadas embora remotamente coma existência do cordão, os periodicoshumorísticos e satíricos — o Prego ea Vida de Hoje, em que fulgurava,com todas irradiações do seu extra-ordinário engenho, o fallecido poetaAdolpho Aranjo, e, finalmente, o Ca-baret do Sapo Morto, espirituosa ebarulhenta aggremiação de artistas,

poetas, Iitteratos, jornalistas e bohe-mios, a que tú tambein pertencia*,cuja fundação produzio o mais fragó-roso escandalo na nossa sociedade

pharisaica e burgueza.Deram-se, nesse periodo, os mais

brilhantes discussões litterarias e ar-tisticas de que a nossa imprensa foi

porta-vo<:; e são desse lapso de tem-

po, que abrangeo a ultima década doséculo passado, os mais agitados efelizes dias da nossa tresvariada mo-cidade, de que eu, novo Anacreonte,

já beirando os quarenta annos, queroconservar o fogo sagrado, atravez dasdores e das vicissiíudes e asperezasda vida, até que o Anjo da Morte,venha me surprender nos lábios ain-da humidos do beijo do ultimo copo,o calôr e o hálito perfumado do ulti-mo beijo de mulher.

Foram dessa década memorável,

que tão gratas e saudosas recorda-

ções me despertam e te devem des-

pertar, as manifestações de apreço

que fizemos a Sarah Bernard, a Ju-dice da Costa, ao Emanuel, ao Novel-li, ao Cremonini, e a tantos outrosactores e actrizes, cantores e canto-ras, manifestações essas que termina-vam quasi sempre em grosso sarilho,

pela intervenção indébita, extempora-nea, irritante e sempre funesta daPolicia* e que, após o sarilho, se dte-solviam em pequenos grupos, que iamacabar as alegrias tumultuadas danoite, ou no Capim Membecd, ou noCaetano, òu na Mme. Bapíista, ou naFlòresta, então sob a direcção daMme. Roland.

Lembrar-te-has, com certeza, de tu-do isto, porque eras bohemio e ale-

gre, e sempre fosle meu amigo e meucompanheiro. — Deves te lembrarainda de como eram divertidas asnoites, na Pensão Campineira, na ca-sa de Rosita Grega, jio Hotel da Ro-sa, antes Corôa da Italia, de que eraproprietário o velho Carlos Astone,na Pensão Milano, no 22 da ruaConselheiro Crispiniano, na Villa Te-desço, e no antigo Palais Elegante,então num palacete fronteiro ao refe-rido 22.

Lembras-te, com certeza, ainda daspensões vagabundas da rua de SãoJoão e do Largo do Arouche, e dosCafés Cantantes, servidos por cama-reiras e com um estrado ao fundo,onde se exhibiam, n'uns esgares que

nos despertavam o riso, mulheres al-coolicas a dançar, e cantores rouque-nhos a se esguelar, mediante unsmagros nickeis que pescavam, a mui-to custo, no correr dos pires. Lem-bras-te, ainda, com certeza das cho-rosas serenatas dos nossos collegas,dos bailes públicos da Villa Mariana,e da rua da Estação e immediações,e dos chops barulhentes da Travessado Commercio.

Que saudades! Que saudades !Nesse tempo, meu caro Mario, ha-

via mictorios pubiicos em quasi todasas praças da cidade; fechava-se ocommercio ás 9 1 [2 horas da noite,e as vendas, após hora, até 2 e 3horas da madrugada tinham luz ac-cesa no interior e uma das portas a-

penas cerrada; havia kio&ques, comoos ha em Lisboa e em Paris, era va-rios largos, abertos todas as noite;compravam-se cigarros e charutos emqualquer dia da semana, domingo ouferiado, e a qualquer hora do dia eda noite; os barbeiros diariamentefechavam as suas portas ás 10 horasda noite, nos sabbados cerravam-n'assomente a uma hora da madrugada eaos domingos ficavam abertos até omeio dia; os restaurants baratos, decognome obceno, das ruas Esperan-ça, São João, 25 de Março e Beccodo Sapo, estavam abertos a noite in-teira; funccionavam no centro da ci-dade vários Clubs carnavalescos e de

jogo, entre os quaes os Tenentes dePlutão, os Girondinos, os Democrati-cos e os Fenianos; todos os cafés,todas as pensões tinham orchestrae até duas, trez horas da madrugadafaziam optima musica; emfim, S. Pau-lo, não era o que é hoje, uma grandealdeia, de grandes palacios e de lar-

gas avenidas, desertas e silenciosas,mas era a cidade, na significação ge-nuina do vocábulo, eom toda a in-tensidade da vida urbana, agitada efebril, com todas as possíveis alegriasda vida nocturna.

Tudo isso, porem, passou. A po-pulaçao de S. Paulo augmentou con-sideravelmente, abriram-se novas ruase alargaram-se as antigas, esbanjou-se prodigamente os dinheiros publi-cos em desapropriações, fizeram-senovos theatros, reconstruiram-se eedificaram-se templos, fundaram-seacademias e universidades, as indus-trias progrediram e proliferaram, me-lhorou-se o serviço de transportes ede illuminação publica pela electrici-dade, os automoveis enfileiram-se emvários pontos, — e a cidade, que, comesses melhoramentos, deveria propor-cionalmente crescer de movimentourbano e de alegria, que deveria ir,

pouco a pouco, se tornando uma se-gunda Cidade Luz, á golpes de pro-jectos ineptos, de medidas oppresso-ras e de moral social duvidosa e bo-lorenta, e de actos estúpidos, tantodo governo, como da policia e daMunicipalidade, está reduzida a ci-dade deserta, a urbe desamparada etriste, sobre que, a noite, o gênio dacivilisação, cortando os ares, quebrao mortuario silencio que a envolvecom um gemido sinistro e doloroso,similhante ao grasnar agoirento dacoruja.

E è sobre esta cidade morta —

e depois de uma greve cujos aterro-risadores effeitos ahi estão — emque a população, desesperada, famin-ta e andrajosa, clama como os ro-manos expostos pelo incêndio á mi-zeria — pão e divertimentos 1, quevem cahir como a ultima pà de terrao teu projecto sobre a venda de be-bidas nas pensões chics e nas casasde mulheres!

Não! meo amigo ! Retira o teu pro-jecto. Não venhas com auctoridade doteu nome, e a força de uma lei mu-nicipal, armar ainda mais o braçocriminoso da Policia, arbitraria ecruel, que nos opprime e tyranniza.Tu vives bem e calmo. Deixaste porcommodidade, economia e plano deser bohemio. E's rico, e ès edil. Anoite, no Auiomovel Club, te distrahesa rir por dentro das sentenças e dassandices dos camapheos que te ro-

deiam.--Tens, como todos os que clic-

gam, solteiros e lampeiros, a tua ida- ide, velteidades de moço, e sonhas,com certeza, com as delicias do hy-mineo e a paz bonançoza do lar.Deitas-te cedo, agora que já dobrasteas quarenta, por uma tendencia ego-istica, na presumpção de que assim

poupas a vida e os desperdicios datua fazenda. N'uma phrase: — tu èsfeliz.

Mas olha ao redor de ti, e ve asconseqüências funestissimas do teu

projecto, e o quanto elle è inoportu-no e contraproducente.

Tu vaes com elle emprestar força

a Policia para perseguir as infelizesdecaídas e os nociivagos; tu vaescom elle augmentar, agora, em plenacrise, o numero dos mizeraveis e de-soccupados, em consequencia dasup-

pressão de um campo de actividadee de um meio de vida; tu vais comelle diminuir ainda mais os fenoine-nos já escassos da nossa circulaçãomonetaria, em virtude do cerceamen-to do commercio nocturno de bebidase dos generos que as acompanham ;tu vais com elle, finalmente, augmen-tar o tédio, a tristeza e desamor avida, da nossa jà combalida e mori-bunda população. E, isso em troca

que? Qual a utilidade publica quetraz similhante medida? Quaes, asvantagens para a moral social? Quaesos resultados beneficos dessa medida

para o bem estar geral da popu-lação?

NSol meu caro amigo 1 E's paulis-ta e paulistano, como eu, e não po- jdes querer que se apaguem os ulti-mos signaes de vida da cidade herói-ca que a gloria dos bandeirantes im-mortalisou na historia do Brazil, Nãocollabores na obra sinistra de destrui-ção em que estão empenhadas asforças occultas que nos odeiam. Põeos teos exforços, a tua bôa vontade, atua intelligencia ao serviço do povo'que te elegeo, cuida de cousas maisserias e mais úteis, e despreza o elogioda canalha dos phariseos e dos moralis-tas de fancaria, que, no recolhimentohypocrita de uma fingida austeridadede costumes, tem o culto diabolicodo vicio, na sua feição ...mais affron-tosa a moral eterna, e vivem, torpesbatracchios, a rebalsar-se nas expur-cicias dos seus proprios actos, ma-neirosos e occultos até á policia daconsciência que se lhes apagou detodo... Taes elogios podem tentar avaidade, mas inutilisam, degradam eaviltam a quem os recebe...

Deos queira, meu caro Mario, queteo projecto não passe, e que, si pas-sar, o W. Luiz tenha o bom sensode vetal-o.

Do teo coll. e am. ex-corde

W. L

"Commendador da Ro-sa Freire" — Pedimos mildesculpas pelas notas desabbado passado; nos fo-ram dadas pelo sympa-thico dr. Mascarenítas.

"Dr. Cláudio de Souza'(Rio). — Recebemos suaphotographia acompanha-da do artigo e do "ara-me". Publicaremos noproximo numero.

"Dr. Raphael Sampaio" — V. S. nos per-doe, mas o dr. Veiga Miranda è nosso ami-

fo e collaborador e não pode ser atacado!

ntSo foi V. S. que arranjou o passe parao homem ir atacar o Thyrso no Rio? QueIngratidão!

"Dr. Mario Tavares" — Agradecemos acommunicação de V. Excia., mas já sabia-mos que era o amigo o "leader" da maio»ria e;.. "minoria". E elles ainda dizem queo Lacerda e o Eloy não regulam cà na terra!

"Dr. Eduardo Fontes" — A culpa não énossa; o emprezario da Cia. que devia es-colher melhores coristasj o dr. Washingtonjá nos tinha esfcripto, a esse mesmo respeito.

"Dr. Júlio Prestes"-- Não sabemos se ocaracú è melhor que o zebü ou vice-versa...Quanto ao seu pedido, temos a dizer queas entradas de "carona" para os theatrosestão todas emprestadas. A do "Municipal"está com o Luiz Fonseca.

Em Poços de Caldas

Está jà principiando a animaçãopara a estação balnearia de Agosto.

O Luxuoso «Internacional Club»,que éra um dos bons pontos de reu-niõo desta cidade, está passando porgrandes reformas devido ter passadoá propriedade do Dr. Manoelito Re-dondo, que trasformará o ''Internado*

nal" em um grande "Casino" onde os

seus habitues encontrarão todo o con•forto, magníficas artistas e esplendidaorchestra.

Page 3: 7 ¦¦¦-.¦¦•¦- jÉ^^ms^^m, - BNmemoria.bn.br/pdf/766160/per766160_1917_00116.pdf · Nunca apparece, Continuam os mesmo secretários, in- ... ga alé o direito ao ar a luz. e

O FEIRAO

OO RIOVimos na quinta-feira da semana passa-

da ás 5 horas da manhã a Lili Derval en-costada a um combustor da Praia da La-pa em companhia de dois cgajos». Quefaria áquella hora a Uli com os dois...

Nenette Duval está ansiosa por voltar deBello Horizoute para abraçar o seu Cri-cri.

A Marguerite Gauthier abandonou a ar-te e mandou vender os seus vestidos, indoresidir em Nictheroy n'uma grande chaca-ra. dedicando-se ao fabrico de lingüiças esalchichas de... porco.

A Aurora Fulgida, dos grandes films, de-pois que se associou á noite, recolheu-se...a vida privada,

A Arlette Gemy procura um meio deconseguir novamente possuir os «contécosi-que perdeu como emprezaria da Cia. Fran-cesa, e por esse motivo atira-se a todo ohomem que çncontra, não fazendo questãode cara e sim de... dinheiro.

A Lilianne Bell voltou de Campos, de-vido as saudades da Marguerite Leroy.Esta amisade é suspeita...

Seguio a semana passada para Bello Ho»rizonte a Mimi Mauricette, deixafido o seupredilecto nffaire» em descanço por ummez, pois que aqui não podia íazer michés,e lá fora, hvre, fará o que entender. Aovoltar, porém, o seu «affaire» terá" um tra-balhão 111

A Tina Tatti uma noite destas pedia aohomem do carvão que fosse para casa comella, elle relutava; não, hoje não vou. En-tão ella chorosa, dizia-lhe, não me façassoffrer, vem, tem pena de mim, vem..-vem... Ora para o que havia de dar a Ti-na, com aquella idade...

Voltou de Buenos Aires a Bella Garatdisposta a conseguir novas jóias, dinheiroe o aprender a... cantar I

O Dumanoir com a sua estrella «Piairyiterminará por repetir o que fez a annoscom a Mimi, desapparecendo como porencanto (fugindo para S. Paulo) deixandoinnumeros credores... pudera as dividasaugmentam dia a dia...

La Gineta chora todo o dia pelo seuamante, desejando a sua volta, e gastandotudo quanto ganha em telegrammas.

A Oloria Telles, depois que foi paraCampos e montou uma pensão, engordoumuito; prova de que o negocio è -rendoso.

Abandonou a carreira artística para de-dicar-se a vida... «privada» a Flôr de Cu-ba, porque, segundo diz os lucros são fa-bulosos.

A Fryanda devido ao iusuccesso da Cia.Francesa, mudou de pensão, para poderfazer mais «michés».

A Nella Berti ainda não conseguio um«gigolot». E' de admirar quem «faz tudo»...facilmente devia encontrar.

O Araya, celebre tenor, tem saudades daNella Berti, dos tempos da Bahia e do...

A Mimi Mauricette gosta de fumar umcigarro durante o_ tempo que o seu «affai-re» está funcionando.

O Volpi sempre pretencioso a dizer queé conquistado pelas mulheres mais bonitasdo «Internacional Club». Com aquella caraduvidamoi...

O Asdrubal diz que vae conquistar àMargot, do «Internacional»; e a Anselmitao que dirá a isto...

A lZlectra voltou de Bueno3 Aires coma mania de não trabalhar, dizendo que nãotem neeessidade de o fazer, porque temsorte por outro lado...

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a festa da Nella.

Esteve magnífica a festa do anni-versario da Nella, graciosa italianinha,na Pensão Selecta, a 24 do corrente.

Na vespera um dos collaboradores,fôra o anjo da paz e da concordia,entre ella a Fernanda, proprietária dapensão, com que havia muitos diasestava de relações cortadas. Auxiliou-a neôsa empreza, a gentilissitna Sari-ta, trefega e espaventosa argentina,que falia mais que uma gralha.

Assim, na mais perfeita harmonia, ena mais franca alegria a Pensão Se-lecta banqueteou a sua inquilina an-níversariante, tendo sido orador offi-ciai, incumbido do brinde de honra, osr. J. Loureiro, que produzio oseu discurso em francez, por ser alingua universal e diplomatica.

«O Furão», esteve apresentado nocoração de todos os convivas.

Findo o banquete, a Miloca, a Si-nhá, a Sarita, a Vera e a própria an-niversariante que estavam cantando <icanção á lua cheia, sahiram de auto-movei em ruidosa camaradagem, paradar um gyro na praia e disfarçar asidèas.

Nos "Apgonaulas"

Esteve brilhantíssimo o baile quea fidalga directoria do «Club dos Ar-gonautas Carnavalescos» offeceu Sab-bado passado ao seus associados.

A luxuosa sede dos valentes car-navalescos, vencedorer do carnavalde 1916 e 1917, estavatoda ornamentada comflores naturaes e profu-samente illuminada comlampadas multicôres.

Logo a meia noite,principiaram as dansasque prolongaram-se atéalta hora domingo, lendoreinado o maior camara-dagem entre os convidados e soriosdo Club.

As tantas da madrugada, o sr. Fer-nando Nicht, o digno presidente dos«Argonautas* reuniu em uma das sa»Ias do Club os representantes da Iraiprensa do Rio que se achavam nestacapital e diversos jornalistas da terra,a quem offereceu uma taça de cham-pagne, tendo por essa occasiSo falia-do diversos oradores que saudaram aImprensa Paulista, carioca, o Presi-dente dos Argonautas e o nosso mo-desto semanario.

Entre os diversos factos occorridosdurante a soirée notamos: o Ulbano, todoenciumado a íazer costantes fitas coma sua cara meia-metada a Aiuelinha;o Jardim, como sempre gordo, a pre-tender dansar o passo do urso; o

Plínio, fazendo de co-ronel do Mariasinha;o Radamez, dansandouns bailes desconhe-cidos com a princezado Domingos; o Lui-zinho, quebrando avaler com sa maitra-isse; o Vieira, Definçe Rau, nobrementeacompanhados...., oMassada, Pingas, Co-

çadinha e o Paschoalsinho, eram osmeninos bonitos do salso; Mario Mar-ques, como sempre o mestre de sala,o Pintinho, o orador official e baila-rino de forçae muitas outras cousasque por absoluta falta de espaço nãodamos em nosso numero de hoje.

Foi na verdade, uma magníficaf''sta 1

DE LA AKGENTIWa

(De nuestro redactor-corresponsal)

Hoy estamos en 14 Júlio con lacommemorución de la tomada de laBsstilla y !os empresários piensanotra vez en su «Agosto, con Ias pen-sões de francesas y demás campeonesde la deliciosa lengua de Lamartiney de Norka Rouskaya la bella baila-rina-violínista que ha salido paraChile, habiendo merecido Ias ironiasde un flamante Pasquín nocturno queinsulta á quien no se resigna á sersu victíma...

El tenor Francell que vino contra-tado para actuar en el «Colón» harescindido mediante una indemniza-ción de la Empresa su contrato, pre-parando sus valijas para el retornoá su país. Y ya que hablamos decontratos, debemos anotar el que han

firmado los sefíores Oliveira, empre-sario de los teatros «Republica» deRio Janeiro, y «S. José» de S. Pablo,y el popular Frank Brown que con-dudrá su companía de grandes atra-ciones por espacio de 6 meses á laRepública dei Brasil.

Se acerca el dia de la presentaciónde Ana Pawlowa, ia célebre danza-rina dei «Teatro Imperial» deJPetro-grad, que despues de una tournée porIas Repúblicas dei Pacifico, debutaráseguramente en pl «Coliseo» durantela primera quincena dei mes de Agosto.

El arte de Ana Pawlowa juzgadopor la prensa de todos los críticos esinsuperable por sus maravillosas po-ses coreográficas intérprete dei ritmoy armonia.

El «Radium» cinema popular hainiciado una season de varietés ha-biendo aplaudido á Faico-Morita Ro-santo Vega, Paquita Soler, Los Car-dellí, y Duarte. El sábado hizo suaparicióri Ia gentilísima tonadilleraNerina Valyer una de Ias más elegan-tes y discretas cantatrices que á unrepertorio personal y selecto, sabenjuntar finura y chic en su vestuário.

Salió para Mendoza, la ciudad an-dina, Ia jóven bailarina Isabelita For-tuny que inaugurará el «Teatro Pe-

, tit Pelayo» que para famílias ha cons-m truido la Empresa Linares. Dia á dia

han crecido los êxitos de. la simpá-tica artista que tan bellamente inter-preta Ias danzas regionales y de fan-tasía.

Linda Thelma ha dejado su taperay su rancho para cantar estilos y vi-dalitas en el «San Martin» que aban-donó Paquita Escribano.

La Satanela se salió para Ia Pam-pa, con salud muy quebrantada.

Al cerrar estas notas debemos aso-ciamos al dolor que ha producido enlos círculos artísticos el fallecimientodei maestro catalán Juan Qoula, quefué una de Ias figuras más eminentesen la vida musical de la ópera. Sumuerte ha sido muy sentida.

*

Artistas que no han contestado nu-estros soludos de cortesia y b^naeducación: Rosenia, cupletista y bai-larina; Eva de Lys, cupletista dei «Ca-sino»; Las Triguenitas, bailarinas dei«ivlayo»; Carmelita Ferrer, danzaora;Emitia BenitQ, cantante de aires...

Seguirá la lista en demostración decomo escasean ias buenas forma? en-tre la gente de bastidores en cuyoobséquio se impone un curso completode «Urbanidad y Anexos».

Buenos Aires, 16 Júlio 1911Docior J. Vilá Estruch

Cinema CentralTbeda Bara

Por um erro de revisão sahio hojena nossa piimeira pagina com umaletra trocada o nome dessa notávelartista cinematographica, cujo retratoestampamos.

Wo: M Formosa, H.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

HPOTEflCIg

Cura ínfallivel e absolutamentecerta das moléstias dos OR-GrtOS GENITAES, qualquerque seja a causa do enfraqueci-mento ou idade, com o Suspen-sorio Electro-Magnetico do dr.Wilson.

Representante em S. Paulo: Ja-nuario Loureiro — Rua 15 de No-vembro n. 7 — Boticâo Uni-versai - Casa de Artigos den-tarios.

{ Depositários: Merino <s Comp.¦ — Rua do Ouvidor n. 163 — Rio.

j Remettem-se catalagos destej apparelho.

Perdeu o emprego, com a greve, oLefévre; o menino fòi substituído pé-lo Dr. das Rosas da Ligth.

Deux argentins, arrivant de BuenosAyres, et de passage á São Pauio,croyant de já faire les irresistibles,.avaient jetté leu? dèvolu sur <jeuxbelles monies habitant 127 — Rua;S.João. Mais malhereusement aprés avoircasqué dur durant la jourr.èe et lanuit entiéres, ils se sont trouvés pia-quescomme une paire devielles chaus-settes sales par les deux desaleésqu'ils croyaient prendre pour deuxballots mais pour une fois ils sonttombés sur un manche et out durèn-trer a leur logis un tant soit peu con-fus, la queue entre les jambes, jutantmais un peu tard qu'on ne les y pre-nirait plus.

No proximo numero iremos relataraos nossos amigos uma historia de«aguismo» praticada por uma conhe-cida praprietaria de uma das nossaspensões chic, que estando nos braçosde um rico coronel, arranjou um fis-car para lhe murtar, as tantas da ma-drugada, por ter musica no salão. Ocoronel pagou os 500$000 da multae só agora e que soube que foi naonda — tal qual o Seu Euzebio da«Capital Federal 1»...

INGLATERRAA ESTAÇÃO THEATRAL EM LON-

DRES — A estação theatral attingeneste momento o máximo da intensi-dade.

No «Galety Theatre» é applaudidana «Theodora & Co.» a linda miss.Sarah Fair, de vinte annos apenas deedade, e que obteve no Corvservato-rio de Pariz, um primeiro prêmio coma edade de 15 annos.

Miss. Teddis Gerard, alcunhada a«seductora ein calções» porque geral-mente apparece em «travesti*, vesti-da de pyjamas ou estranhos costumesmeio masculinos, meio femininos, can-ta e dansa em uma sumptuosa revis-ta do «Comedy Theatre».

Vários artistas írancezes se. fazemapplaudir actualmente na Inglaterra.Mlle. Valentine Tessièr, Germaine Ar-naux, Madeleine Choiseul, Esmé.e Dor-menil cantam ou representam na co-media: Mlle. Rambert triumpha nobailado «La pamme d'or» e GabyDeslys enche os magazines das suas«silhouettes»... .

Cfia.mpa.çíne moasseux

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O FUSA»

THEATRO SAO JOSÉ*

Com regular eoncurrenoia foi hon-tem cantada pela companhia lyricaque está trabalhando no São Jozé, asoperas «Oavallaria» e »Pagliacci»,endo sido os artistas Bergamaschi, Federici e Cacciopo muito applaudidos emambas as operas.

Para boje, o cartaz do Theatro, an-nuncia a bella opera do immortalmaestro brasiloiro Carlos Gomes «Sal-vador Rosa.

THEATRO MUNICIPAL

Foi um successo a representação dasentimental opereta de Petri «AddioGiovinezza», hontem levada a scenano Municipal.

Infelismente, o comico não deu con-ta do recado, pois quem já assistiu es-sa opereta pelo querido comico Berti-ni, sahiu hontem pouco satisfeito doMunicipal.

Amanhã, em matinée, «A Duquezado bal Tabarin» e a noite a «Princi-pessa dei Grammofouo».

PALAOIO THEATRO

Continua obtendo grande successono freqüentado Palacio Theatro, o ap*plaudido artista illusionista Wetryk,que preparou para hoje um magniflcoprogramma que deve ser apreciado.

Na próxima segunda feira, estreianeste theatro, a Cia, C. Nunziata.

A BAILARINA ANA PAOLOVA

Estava sendo osperada em BuenosAires a Companhia de Bailados quetem a sua frente a Snra. Anna Pao-lova. No genero es?a artista, segundoregistam as chronicas.é uma das baila-rinas de maior renome. Desde os seusoito annog foi alumna da Escola de

Bailados de Petrogrado, e em 1911obteve permissão para fazer uma «tour-née» pelas principaes cidades domundo.

Ligou-se mais tarde com Diaghilleffe organizou uma companhia de baila-dos que alcançou grande êxito emPariz.

E' curioso notar que apezar de tra-balharem juntos, os doue artistas ti-nham ideaes estheticrs inteiramenteoppostos: a Sra. Paolova representavaa tradição classica de Petrogrado, inspirada no estylo francez, e Diaghilleffsustentava uma teudeucie modernistade caracter decorativo.

A companhio da Snra. Ana Paolovaacaba de fazer uma temporada uaAmerica do Norte.

DIVERSAS NOTICIASNo teatro Manzoni, de Milão, fo-

representada uma nova comedia de À.BarBotti: «II Passato».

A Sra. Norka Rauskaya foi con-tratada peia empreza do Pacifico paraexhibir-Be em Santiago do Chile.~ Por moti /o de foiça maior foitransferido para o dia 31 dn corrpnte,terça-feira próxima, o festival artisti-co do actor Sr. Alfredo Silva no thea-tro S. José do Rio.

Os actores J. Pedroso e MarioBrandão realizam dpmingo proximouma «matinée» artística, no theatroS. José.

Os dous artistas organizaram umbrilhante e attrahente programma em

que figuram, além de um acto de «ca-baret», as representações da revista-burleta «Choro na zona» e da peçapatriótica «O Brasil na guerra».

— A «troupe» Chefalo Palermo da-rá no domingo a sua primeira «ma-tinée» no theatro Phenix, com um pro*gramma variado e no qual apresenta-rA uma série de novos e interessantestrabalhos delicados ás crianças e ásfamilias.

ADELINA AGOSTINELLIPor falta do vapor, sò estreará em

S. Paulo no dia 4, mais ou meuos,a soprano Adelina Agostinelli, queacaba de ser ontratada pela empresaLoureiro para figurar no elenco e darnome á companhia lyrica está no S.José.

A sua estréa em S. Paulo saráoom ;a "Fedora".

COMPANHIA ARRUDAA companhia Arruda, qne tanto

successo tem alconçado no S. Pedro,onde se acha, pas-sará no proximomez a occupar o theatro Bôa Vista,onde fará a sua estréa no dia 3, coma burleta de Arthur Azevedo " ACapital Federal".

imp.rufva de que se fechem os re-staur?.nts as 10 hora da noite e de

que só seja admittida a venda debebidas, e o consumo dellas, ás re-feições. Ora, as mulheres tendo, de-vido aos seus encargos, que ficaracordadas até as 4 e 5 horas da ma-drugada, não podem se despertar se-não la para as 15, 16 horas, da tar-de, e tendo que jantar as 8 horas,isto é as 20 horas, no máximo, porcausa dos theatros, e tendo aindaque occupar esse lapso de tempoque vai das 15 horas as 20, com ar-tificios de belleza, toillette, e hegyen»ne do corpo, tem que se contentarsó com uma refeição, isto è, o jan-tar, porque o café da manha, o al-moço, a merenda e a ceia, são ab-solutamente impossíveis, em façe dostermos cathegoricos da originalissimalei municipal e das condições geraese necessarias da vida da cortezã.Pelo admiravel projecto do nossoMario, vejamos quantas economias sepodem fazer: — l.o Para a dona dacasa: — as que provém do còrte nascompras, do pagamento aos empre-gados da noite, cosinheiro e garçon,do consumo de luz na sala de jantare nos gabinetes. 2.o Para os frequen-tadores: as que provêm das bebidas,

champagne, aguas, sanduwychs, ceias(que o projecto supprime) etc. etc.3.o Para as mulheres; as que provêmda compra de medicamentos paracurar indigestões e perturbações deestomago, manifestamente impossíveisn'um regimem de forçada dieta, comoé esse.

Parece assim a principio que istonão é nada; mas pensem bem os lei-tores: — essas economias todos, ajun-tadas, dia a dia, com meticuloso ctfi-dado, pelos beneficiados e guardadosn'um mealheiro ou n'um pé de meia,ao fim de um anno que cabedal nãorepresentam I Era dinheiro que o vi-cio, as voluptuarias e o supérfluoconsumiria, e que a sabia lei muni-pai, para gloria do seu auctor, virávirtuosa e prudentemente paralysarno cofre.

Em termos mais sinthelicos o pro-jecto do nosso homenageado de hoje,so visa a extinção absoluta da ceiapara as mulheres, o que, até certoponto, se relaciona com a vidanoctur-nas, aggravando-lhe os já naturaesaborrecimentos; pois que, uma mu-Iher com fome, é uma féra, vinga-sena gente dos appellos do estomago...

E, por esse projecto, aqui figura odr. Mario do Amaral.

" " ® .

|||oviroento das pensoeUDr. Mario do Amaral,Este nome deveria de preferencia

figurar entre os nomes do dia, bri-lhawe secção que Fabricio Pierrotiniciou na «Gazeta» não menos bri-lhante diário vespertino, actualmentedirigido pelo barbadissimo Dr. Co-vello e fundado pelo inegHalavcl pi}-lemista e poeta Adolpho Araújo, tãocedo roubado as lettras patrias. Fi-gura, porem, nos nomes da noite do«Fiffião», da mesma forma e pelamesma razão por que aqui tambémfigurou o pudibundissimo Dr. Acca-cio Nogueira.

Mario do Amaral, bacharel em di-reito, capitalista, proprietário, edil,chefe polit:co do Cambucy, cidadãode morigerados e austeros costumes,e membro honorário da Liga antial-coolica, foi ha ums quatro lustres, umbohemio ás direitas, um cavalheiro doLuar; o stempos, porem, mudaram,e Mario, já de provecta idade, affer-rou-se aos antigos princípios que, nasua rigidez severa, dispõem que ojuizo e o comedimento devem che-gar para o homem, mal comecem adespontar as primeiras câs precurso-ras da velhice.

E' celibataiio; e pauta a sua vida,methodica e regular, cheia de peque-ninas regras e horas certas, na maisparei noniosa e meticulosa economia.Os seus amigos, o Mauro, o Caio, oFonseca, o Fontes, e vaiios outros,apelidaram-n'o, por isso o tio Ga-spar.

Mario, porem, não é egoista, poissendo economico quer que òs outrostambém o sejam. E' uma prova dessavirtude, o seu ultimo projecto de lei,apresentado a Camara Municipal,sobre a venda de bebidas, em casassuspeitas, em que ha a determinação

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S' a cousa assim continúa,Si pega a idéia do Mario,Temos procissão na ruaE sarilho extraordinário...

~ já estão numa dependuraAs nossas pensões galantes;Já a vida lhes é tão duraCom tão minguados marchantes...

E ainda vem o malvado,O sanhudo Tio Gaspar,Nesse projecto forçadoAs bebidas lhes tirar...

Si a Sanchez ainda tivesseTenções de negociarTal talvez não succedesse,Que é malandro o tio Gaspar...

Para contrapor á idéiaDo moço ediJ, jà tentaramArmar complicada teiaVarias mulheres que o amaram...

A Regina, a Marthe, a Bianca,A Fernanda, a Amparo, a Lila,Já lhe fecham a carranca,Já lhe não mostram a fila...

A Corina disse que hadeMandal-o um dia capar...E exhibir pela cidadeO que nas mãos lhe ficar...

A Rosita, a Nina e a Petra,Vão pol-o nú e de escacha,E depois — e tal e etc.Com uma bomba de borracha...

Porque será que mme. Martha Tor-tillera Sorano não canta no «Apollo»sem autorisação de sua Apachinette?

Chegou do Rio o Nhonhô, o me-nino da Buich; a Loulou logo que oviu, tratou de divertir-se com ellee... quem vai ganhar em tudo isso éo Cintra, que vai ficar livre do por-taguezinho I

A Navarrita, de volta da viagemque emprehendeu pelo interior do Es-tado, telephonou ao Rudge, pedindo-lhe uma passagem para a sua terranatal.

O menino, que não é nada trouxa,respondeu-lhe que absolutamente nãoera coronel!...

Mme. Contesse Pcmery de SiphonSanchez, que passou alguns dias derecreio no Rio, onde foi assistir ãs

festas commemorativas do 100. an-niversarío da Susane Casterà, voltoucom um lindo collar de pérolas quenos deixou de bocca aberta! SuaExcia. tem comparecido ao TheatroMunicipal com sua Oporto.

Seguiu para Santos a Lili Áustria-ca, que por alguns dias rompeu aneutralidade da Pensão Royale.

O generoso Barão de Remy saldouo debito de sua subdita, que já eragrande là na pensão...

Margot, la mome belge, aprés avoirenduré pendant 2 ou 3 ans son petitnégre Von Rosembourg, et, come der-diement il ait commence a la foutrede rouste de telle forme qu'elle nepouvait meme pas bougei de son lit...mais c'qu'elle prenait pour son rim-me! Pauvre gosse! Elle etait obligéede chercher ailleur, qualqu'un que leremplace et a rencontre 1'ancian me-nino da Africanita, Piere Vasconcel-los. Qu'est ce qu'il se met dans lepif comme Pavot!... Si on veut lesvoir, on n'a qu'aller a la Rotisserieou ils son en voyage de noce...

O Totó Couto anda triste por cau-sa da ausência da creança... que azu-lou para o Rio, e só dà de' si noticiaspor telegrammas mordendo..

O Cél. Whitacker em companhiado lindo Álvaro A. esteve ha diasno Hotel de Luxo e depois de teresvasiado uma dúzia de Champanhe,arrancou uma chatenga e qnera es-faqueiar todo o mundo, tendo feitoa Alonzo pular a janella e mais pro-êzas; até que foi desarmado quandopretendia fazer o valente com o gar-çon da casa.

Mme. Renné Berth, é uma heroinana matéria de tapeação. Mlle. queestava com bastante saudade do fasen-deíro da "Hippica" veiu passar al-guns dias em Santos, para onde se-guiu o menino, e la se divertiram avaler. Nas horas de folga a Rennédava seus passeios pela

"Jaqueline"

onde se encontrava com antigos ami-guinhos. O ex-coronel da Margot,apezar de tudo nada viu e ainda atrouxe até a capital onde passar emalguns dias de flirt no Hotel Suisso.

Seguiu para o Rio, Mlle. NinonD'Alty, que conseguiu arranjar umcoronel de Ponta Grossa. A Ninon,deve voltar com roupas novas...

O sr. Brasiluso L. Gordo, tem ten-tado cantar os chôros do Municipale... apezar de muito sympathico ficoucomo sempre olhando.

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O FOBAO

" © Furão

" no Correio

Encetamos hoje as nossas despre-tenciosas correspondências para «O

Furão» sem o intuito de furar ou mes-mo de fazer furor.¦3 Move-nos unicamente a idéa de fa-zermos alguma coisa que, quando não

possa ser util aos nossos conspicuoscollegas, seja ao menos agradavel. Fi-camos pois certos de que as nossas

piadas serão bens recebidas, tanto mais

que não tencionamos offender a nin-

guem, mesmo, porque somente os nos-sos amiguinhos do coração, terão ahonra de serem contemplados nestascolumnas.

DIALOGANDO

Dize»me uma cousa, Bororó, para metirar de uma duvida atroz que muito metem apoquentado nestes últimos dias : li numjornal a palavra «matutino» e, por mais con-jecturas que faça, não consigo encontrar asua significação. O Machado, Paunescio,Soldovelho, Lobo, Bauru, Qama Nabuco,Cantinbo, isto é, ctodos> os que formam agaleria scientifica e intellectual desta casa,foram por mim consultados e embasbacaram.Calculadamente deixei para te consultar porultim, porque és o mestre da nossa linguamãe, como bom discípulo do Artemiro.

Ora essa, Mingote, então todas essassummidades que citaste não sabem o quequer dizer «matutino» ?

Não sabem, ou, se alguém delles sabe,não sei qual seja... tão diversas são as res-postas. O Machado, com a sua mania demilitarismo, diz que «matutino» é unia es-pecie de canhão minusculo que os soldadostrazem na algibeira da calça. O Paunescioacha que é uma maccaronada muito appe-titosa, com «pummarola in goppa», prepa-rada com cabeça de porco e respectivasorelhas. O Soldovelho suppõe que é um pa-letot curto, proprio para o calor e passeiosde recreio. O Lobo, consultando o Ubira-jára, pensa que é o «bicho» que dá tres ve-zes em seguida com a mesma centena in-vertida. O Bauru toma como uma palavrasacramentai, com a qual se termina o lati-nório no baptizado de um filho de turcocom negra. O Dr. Oama affirma ser umapalavra grega, muito conhecida de quemestuda Direito Romano, e que serve paradesignar um indivíduo que, apesar de for;mado em Direito, não distingue o... que étorto. O Nabuco poz o visto e o «concor-do», na opinião do Gama, e oCantinho as-severa e propõe-se a provar que «matvtinoé um sujeito que se intitula autoridade, semo ser, r faz tantas falcatriias-que um dia éprezo e desmascarado. Como vês. dôce ami-gos, não posso atinar com quem esteja averdade!

O Bororó puchòu os fios... de arame dobigode, revirou o branco dos olhos paracima, depois, fazendo um muchôcho na ul-tima extremidade do seu kilometrico beiço,expectorou:

«Estão todos errados! Ora, quem conhe-ce um pouco de morphinologia grammati-

cal, vê isso ainda que desconheça a palavra.Matutino... matutino está indicando a suaorigem... Matutino deve ser diminuíivo dematuto... E' isso; matutino quer dizer cai-pirinha...

O Mingote não entendeu, mas ficou satis-feito.

O Gama e o Artemiro vão fazeruma sensacional aposta para ver quemouve menos...

O Machadão officiou ao Graça agra-decendo-lhe a grade que o Adminis-trador mandou collocar na portaria.Se assim procedeu foi porque a per-manencia daquelle chefe, na portariadeu causa á remodelação que todosjá conhecem.

O João Lopes vae em breve ser«effectivado» no cargo de ajudante...

Ouvimos que o Magalhães do Pro-tocollo pretende vender em leilão unsoptimos dentes de phoca, originaespela sua feiúra.

O João Lemeco, Mario Freitas vãohypothecar os seus moveis e roupasao credor João Ourique...

O Pabis e o Gama vão apostar,também, prra ver quem anda commais elegancia.

O Barão vae offerecer um banque-te ao Zé Marques pela approvaçãodefinitiva do concurso de Campinas.O ajudante, o contador, o Lopes, oCardosinho, o Tavares do Elevadore o João Ourique serão também con-vidados em vista de multo terem tra-balhado por essa approvação.

Para essa festa o Valeriano tam-bem foi convidado, devendo tocarflauta e servir de orador official, afimde saudar o Domingos na pessóa deZé Marques...

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