e divisÃo de planeamento territorial n e 1
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MODERADA
ELEVADA
VULNERABILIDADE ÀS INUNDAÇÕES - A PARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS I, PDM DE LISBOA
MUITO ELEVADA
RIO TEJO
MODERADA
ELEVADA
MUITO ELEVADA
RIO TEJO
MODERADA
ELEVADA
VULNERABILIDADE SÍSMICA DOS SOLOS - A PARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS II, PDM DE LISBOA
MUITO ELEVADA
RIO TEJO
CALCÁRIOS DE ENTRE-CAMPOS
ARGILAS DO FORNO DO TIJOLO
CARTA GEOLÓGICA DE LISBOA, F. Moutinho de Almeida
AREOLAS DA ESTEFÂNIA
AREIAS DA QUINTA DO BACALHAU
CALCÁRIOS DA MUSGUEIRA
AREIAS COM PLACUNAS MIOCENICAS
AREIAS DO VALE DE CHELAS
CALCÁRIOS DA QUINTA DAS CONCHAS
ARGILAS DE XABREGAS
ARENITOS DE GRILOS
CALCÁRIOS DE MARVILA
AREOLAS DO BRAÇO DE PRATA
AREOLAS DO CABO RUIVO
ALUVIÕES
Geologia
A Carta Geológica de Portugal - Folha 34-D Lisboa, no local previsto para intervenção, assinala a presença de formações pertencentes ao Miocénico,
nomeadamente Areias com Placuna Miocécnica (Mva2), com intercalação calcária (Mpm') e, na zona inferior da linha de vale, depósitos aluvionares (a).
Estudos geológico-geotécnicos realizados em 2001, no âmbito de projectos para implantação de empreendimentos neste mesmo local, identificaram
um substrato de fácies sedimentar, igualmente atribuido à unidade miocénica, contudo, de constituição um pouco distinta da antevista pela Carta
Geológica de Portugal, embora aí identificados muito próximo deste local. Nestes estudos, constituidos por 9 (nove) sondagens de prospecção, foram
identificadas Areias e Calcários da Musgueira (Mva3).
Os estudos identificaram também espessuras significativas de solos de aterro, de génese contemporânea, resultado da modelação e ocupação urbana
existente e de depósitos de aterro não controlado, mais pronunciados no topo da linha central do vale, em zona de plataforma, onde se registaram
espessuras da ordem dos 24,0m, que vão reduzindo lateralmente, de forma gradual, e forma mais pronunciada e brusca na transição para os níveis de
cotas mais baixas, para espessuras mínimas de aterro da ordem de 0,20m.
Vulnerabilidade Sísmica dos Solos PDM
Os dados referentes à vulnerabilidade sísmica dos solos foram extraídos do PDM de Lisboa, oa quais foram obtidos através do cruzamento dos dados
referentes à sismicidade histórica local, efeitos dos solos, comportamentos do edificado e dinâmica populacional.
Conhecer a vulnerabilidade a este tipo de eventos, principalmente numa cidade com o historial sísmico de Lisboa é fundamental no planeamento, para
definir zonas de intervenções prioritária e conseguir traçar um plano para as acções de socorro a desencadear.
As zonas correspondentes às manchas de aluviões são as zonas mais vulneráveis a actividade sísmica, devido ao carácter pouco consolidado deste
tipo de substrato geológico. Toda a área em estudo integra-se em zonas de vulnerabilidade sísmica elevada, existindo uma área, correspondendo a
zonas de aluviões no fundo do vale, com vulnerabilidade sísmica muito elevada.
Vulnerabildiade a inundações, PDM
Tendo como referência o Relatório Síntese de Caracterização Biofísica de Lisboa, neste esquema utilizou-se o conceito de inundação correspondente à
acumulação de água na margem dos rios proveniente da drenagem, coincidente com precipitação intensa, não se tendo aplicado o conceito de cheias
provocadas pela subida das águas do Tejo.
A vulnerabilidade a inundações foi calculada cruzando os parâmetros de precipitação extrema, geomorfologia, efeito directo das marés, presença de
linhas de água, principais locais de foz, permeabilidade, presença de estruturas viárias e infra-estruturas de saneamento. Os dados apresentados foram
retirados do PDM de Lisboa.
Os principais vales da área de estudo - vale de Chelas, vale da Montanha e vale do Casal do Pinto - têm vulnerabilidade moderada às inundações,
sendo no entanto na zona de encontro entre o vale de Chelas e o rio Tejo, a vulnerabilidade a inundações é muito elevada na zona de Xabregas. Mais
uma vez se realça a importância de um bom funcionamento do sistema hídrico, promovendo a infiltração e a retenção dos caudais a montante,
atenuando o efeito da acumulação de caudais pluviais a jusante.
Susceptibilidade a movimentos de vertente PDM
Um movimento de massa em vertente corresponde a uma ruptura brusca de uma vertente, fazendo com que o material de desloque para uma posição mais
baixa. Este fenómeno pode acontecer por deslizamento, rolamento, queda ou transporte rotacional. Há vários factores que contribuem para este tipo de
fenómenos, como a geologia, a geomorfologia, a presença e a circulação de água.
Para avaliar a susceptibilidade a estes movimentos utilizaram-se dados relativos ao comportamento geotécnico dos solos e rochas e a situações de instabilidade
conhecidas. A carta apresentada é um extracto do PDM de Lisboa. Na zona do Casal do Pinto é assinalada uma área correspondente a susceptibilidade a
ocorrência de movimentos de massa em vertentes, correpondendo a zonas de aterros recentes e pouco estabilizados.
SUSCEPTIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE MASSA EM VERTENTES - APARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS I, PDM DE LISBOA
PROC. Nº XXX/PLU/2012
E
CÂMARA MUNICPAL DE LISBOADIRECÇÃO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO, REABILITAÇÃO E GESTÃO URBANÍSTICADEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E REABILITAÇÃO URBANADIVISÃO DE PLANEAMENTO TERRITORIAL
PLANO DE PORMENOR DE CASAL DO PINTO
COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
ENGENHARIAS:afaconsult
JURISTA:Fernanda Paula Oliveira
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA:Proman - Centro de Estudos e Projectos, SA
Chefe de Divisão - Arq.º Eduardo CampeloDiretor de Departamento - Arq.º Paulo Prazeres PaisDiretor Municipal - Arq.º Jorge Catarino
CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA IN
1/15000
PROC. Nº XXX/PLU/2012
E
CÂMARA MUNICPAL DE LISBOADIRECÇÃO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO, REABILITAÇÃO E GESTÃO URBANÍSTICADEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E REABILITAÇÃO URBANADIVISÃO DE PLANEAMENTO TERRITORIAL
PLANO DE PORMENOR DE CASAL DO PINTO
Julho 2013 1.041
Cartografia de referência propriedade da CML, produzida por Esterofoto, cobertura aérea de Outubro 1998, sistema de referenciaHayford Gauss Datum 73, atualização parcial em Março 2012 efetudada por CML/DMPU/DIGC e DMPRGU/DPRU
.
COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
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JURISTA:Fernanda Paula Oliveira
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VULNERABILIDADE ÀS INUNDAÇÕES - A PARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS I, PDM DE LISBOA
MUITO ELEVADA
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ELEVADA
MUITO ELEVADA
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VULNERABILIDADE SÍSMICA DOS SOLOS - A PARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS II, PDM DE LISBOA
MUITO ELEVADA
RIO TEJO
CALCÁRIOS DE ENTRE-CAMPOS
ARGILAS DO FORNO DO TIJOLO
CARTA GEOLÓGICA DE LISBOA, F. Moutinho de Almeida
AREOLAS DA ESTEFÂNIA
AREIAS DA QUINTA DO BACALHAU
CALCÁRIOS DA MUSGUEIRA
AREIAS COM PLACUNAS MIOCENICAS
AREIAS DO VALE DE CHELAS
CALCÁRIOS DA QUINTA DAS CONCHAS
ARGILAS DE XABREGAS
ARENITOS DE GRILOS
CALCÁRIOS DE MARVILA
AREOLAS DO BRAÇO DE PRATA
AREOLAS DO CABO RUIVO
ALUVIÕES
Geologia
A Carta Geológica de Portugal - Folha 34-D Lisboa, no local previsto para intervenção, assinala a presença de formações pertencentes ao Miocénico,
nomeadamente Areias com Placuna Miocécnica (Mva2), com intercalação calcária (Mpm') e, na zona inferior da linha de vale, depósitos aluvionares (a).
Estudos geológico-geotécnicos realizados em 2001, no âmbito de projectos para implantação de empreendimentos neste mesmo local, identificaram
um substrato de fácies sedimentar, igualmente atribuido à unidade miocénica, contudo, de constituição um pouco distinta da antevista pela Carta
Geológica de Portugal, embora aí identificados muito próximo deste local. Nestes estudos, constituidos por 9 (nove) sondagens de prospecção, foram
identificadas Areias e Calcários da Musgueira (Mva3).
Os estudos identificaram também espessuras significativas de solos de aterro, de génese contemporânea, resultado da modelação e ocupação urbana
existente e de depósitos de aterro não controlado, mais pronunciados no topo da linha central do vale, em zona de plataforma, onde se registaram
espessuras da ordem dos 24,0m, que vão reduzindo lateralmente, de forma gradual, e forma mais pronunciada e brusca na transição para os níveis de
cotas mais baixas, para espessuras mínimas de aterro da ordem de 0,20m.
Vulnerabilidade Sísmica dos Solos PDM
Os dados referentes à vulnerabilidade sísmica dos solos foram extraídos do PDM de Lisboa, oa quais foram obtidos através do cruzamento dos dados
referentes à sismicidade histórica local, efeitos dos solos, comportamentos do edificado e dinâmica populacional.
Conhecer a vulnerabilidade a este tipo de eventos, principalmente numa cidade com o historial sísmico de Lisboa é fundamental no planeamento, para
definir zonas de intervenções prioritária e conseguir traçar um plano para as acções de socorro a desencadear.
As zonas correspondentes às manchas de aluviões são as zonas mais vulneráveis a actividade sísmica, devido ao carácter pouco consolidado deste
tipo de substrato geológico. Toda a área em estudo integra-se em zonas de vulnerabilidade sísmica elevada, existindo uma área, correspondendo a
zonas de aluviões no fundo do vale, com vulnerabilidade sísmica muito elevada.
Vulnerabildiade a inundações, PDM
Tendo como referência o Relatório Síntese de Caracterização Biofísica de Lisboa, neste esquema utilizou-se o conceito de inundação correspondente à
acumulação de água na margem dos rios proveniente da drenagem, coincidente com precipitação intensa, não se tendo aplicado o conceito de cheias
provocadas pela subida das águas do Tejo.
A vulnerabilidade a inundações foi calculada cruzando os parâmetros de precipitação extrema, geomorfologia, efeito directo das marés, presença de
linhas de água, principais locais de foz, permeabilidade, presença de estruturas viárias e infra-estruturas de saneamento. Os dados apresentados foram
retirados do PDM de Lisboa.
Os principais vales da área de estudo - vale de Chelas, vale da Montanha e vale do Casal do Pinto - têm vulnerabilidade moderada às inundações,
sendo no entanto na zona de encontro entre o vale de Chelas e o rio Tejo, a vulnerabilidade a inundações é muito elevada na zona de Xabregas. Mais
uma vez se realça a importância de um bom funcionamento do sistema hídrico, promovendo a infiltração e a retenção dos caudais a montante,
atenuando o efeito da acumulação de caudais pluviais a jusante.
Susceptibilidade a movimentos de vertente PDM
Um movimento de massa em vertente corresponde a uma ruptura brusca de uma vertente, fazendo com que o material de desloque para uma posição mais
baixa. Este fenómeno pode acontecer por deslizamento, rolamento, queda ou transporte rotacional. Há vários factores que contribuem para este tipo de
fenómenos, como a geologia, a geomorfologia, a presença e a circulação de água.
Para avaliar a susceptibilidade a estes movimentos utilizaram-se dados relativos ao comportamento geotécnico dos solos e rochas e a situações de instabilidade
conhecidas. A carta apresentada é um extracto do PDM de Lisboa. Na zona do Casal do Pinto é assinalada uma área correspondente a susceptibilidade a
ocorrência de movimentos de massa em vertentes, correpondendo a zonas de aterros recentes e pouco estabilizados.
SUSCEPTIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE MASSA EM VERTENTES - APARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS I, PDM DE LISBOA
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COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
ENGENHARIAS:afaconsult
JURISTA:Fernanda Paula Oliveira
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA:Proman - Centro de Estudos e Projectos, SA
Chefe de Divisão - Arq.º Eduardo CampeloDiretor de Departamento - Arq.º Paulo Prazeres PaisDiretor Municipal - Arq.º Jorge Catarino
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PLANO DE PORMENOR DE CASAL DO PINTO
Julho 2013 1.041
Cartografia de referência propriedade da CML, produzida por Esterofoto, cobertura aérea de Outubro 1998, sistema de referenciaHayford Gauss Datum 73, atualização parcial em Março 2012 efetudada por CML/DMPU/DIGC e DMPRGU/DPRU
.
COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
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AREOLAS DA ESTEFÂNIA
AREIAS DA QUINTA DO BACALHAU
CALCÁRIOS DA MUSGUEIRA
AREIAS COM PLACUNAS MIOCENICAS
AREIAS DO VALE DE CHELAS
CALCÁRIOS DA QUINTA DAS CONCHAS
ARGILAS DE XABREGAS
ARENITOS DE GRILOS
CALCÁRIOS DE MARVILA
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ALUVIÕES
Geologia
A Carta Geológica de Portugal - Folha 34-D Lisboa, no local previsto para intervenção, assinala a presença de formações pertencentes ao Miocénico,
nomeadamente Areias com Placuna Miocécnica (Mva2), com intercalação calcária (Mpm') e, na zona inferior da linha de vale, depósitos aluvionares (a).
Estudos geológico-geotécnicos realizados em 2001, no âmbito de projectos para implantação de empreendimentos neste mesmo local, identificaram
um substrato de fácies sedimentar, igualmente atribuido à unidade miocénica, contudo, de constituição um pouco distinta da antevista pela Carta
Geológica de Portugal, embora aí identificados muito próximo deste local. Nestes estudos, constituidos por 9 (nove) sondagens de prospecção, foram
identificadas Areias e Calcários da Musgueira (Mva3).
Os estudos identificaram também espessuras significativas de solos de aterro, de génese contemporânea, resultado da modelação e ocupação urbana
existente e de depósitos de aterro não controlado, mais pronunciados no topo da linha central do vale, em zona de plataforma, onde se registaram
espessuras da ordem dos 24,0m, que vão reduzindo lateralmente, de forma gradual, e forma mais pronunciada e brusca na transição para os níveis de
cotas mais baixas, para espessuras mínimas de aterro da ordem de 0,20m.
Vulnerabilidade Sísmica dos Solos PDM
Os dados referentes à vulnerabilidade sísmica dos solos foram extraídos do PDM de Lisboa, oa quais foram obtidos através do cruzamento dos dados
referentes à sismicidade histórica local, efeitos dos solos, comportamentos do edificado e dinâmica populacional.
Conhecer a vulnerabilidade a este tipo de eventos, principalmente numa cidade com o historial sísmico de Lisboa é fundamental no planeamento, para
definir zonas de intervenções prioritária e conseguir traçar um plano para as acções de socorro a desencadear.
As zonas correspondentes às manchas de aluviões são as zonas mais vulneráveis a actividade sísmica, devido ao carácter pouco consolidado deste
tipo de substrato geológico. Toda a área em estudo integra-se em zonas de vulnerabilidade sísmica elevada, existindo uma área, correspondendo a
zonas de aluviões no fundo do vale, com vulnerabilidade sísmica muito elevada.
Vulnerabildiade a inundações, PDM
Tendo como referência o Relatório Síntese de Caracterização Biofísica de Lisboa, neste esquema utilizou-se o conceito de inundação correspondente à
acumulação de água na margem dos rios proveniente da drenagem, coincidente com precipitação intensa, não se tendo aplicado o conceito de cheias
provocadas pela subida das águas do Tejo.
A vulnerabilidade a inundações foi calculada cruzando os parâmetros de precipitação extrema, geomorfologia, efeito directo das marés, presença de
linhas de água, principais locais de foz, permeabilidade, presença de estruturas viárias e infra-estruturas de saneamento. Os dados apresentados foram
retirados do PDM de Lisboa.
Os principais vales da área de estudo - vale de Chelas, vale da Montanha e vale do Casal do Pinto - têm vulnerabilidade moderada às inundações,
sendo no entanto na zona de encontro entre o vale de Chelas e o rio Tejo, a vulnerabilidade a inundações é muito elevada na zona de Xabregas. Mais
uma vez se realça a importância de um bom funcionamento do sistema hídrico, promovendo a infiltração e a retenção dos caudais a montante,
atenuando o efeito da acumulação de caudais pluviais a jusante.
Susceptibilidade a movimentos de vertente PDM
Um movimento de massa em vertente corresponde a uma ruptura brusca de uma vertente, fazendo com que o material de desloque para uma posição mais
baixa. Este fenómeno pode acontecer por deslizamento, rolamento, queda ou transporte rotacional. Há vários factores que contribuem para este tipo de
fenómenos, como a geologia, a geomorfologia, a presença e a circulação de água.
Para avaliar a susceptibilidade a estes movimentos utilizaram-se dados relativos ao comportamento geotécnico dos solos e rochas e a situações de instabilidade
conhecidas. A carta apresentada é um extracto do PDM de Lisboa. Na zona do Casal do Pinto é assinalada uma área correspondente a susceptibilidade a
ocorrência de movimentos de massa em vertentes, correpondendo a zonas de aterros recentes e pouco estabilizados.
SUSCEPTIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE MASSA EM VERTENTES - APARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS I, PDM DE LISBOA
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COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
ENGENHARIAS:afaconsult
JURISTA:Fernanda Paula Oliveira
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Chefe de Divisão - Arq.º Eduardo CampeloDiretor de Departamento - Arq.º Paulo Prazeres PaisDiretor Municipal - Arq.º Jorge Catarino
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.
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URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
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CARTA GEOLÓGICA DE LISBOA, F. Moutinho de Almeida
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AREIAS DA QUINTA DO BACALHAU
CALCÁRIOS DA MUSGUEIRA
AREIAS COM PLACUNAS MIOCENICAS
AREIAS DO VALE DE CHELAS
CALCÁRIOS DA QUINTA DAS CONCHAS
ARGILAS DE XABREGAS
ARENITOS DE GRILOS
CALCÁRIOS DE MARVILA
AREOLAS DO BRAÇO DE PRATA
AREOLAS DO CABO RUIVO
ALUVIÕES
Geologia
A Carta Geológica de Portugal - Folha 34-D Lisboa, no local previsto para intervenção, assinala a presença de formações pertencentes ao Miocénico,
nomeadamente Areias com Placuna Miocécnica (Mva2), com intercalação calcária (Mpm') e, na zona inferior da linha de vale, depósitos aluvionares (a).
Estudos geológico-geotécnicos realizados em 2001, no âmbito de projectos para implantação de empreendimentos neste mesmo local, identificaram
um substrato de fácies sedimentar, igualmente atribuido à unidade miocénica, contudo, de constituição um pouco distinta da antevista pela Carta
Geológica de Portugal, embora aí identificados muito próximo deste local. Nestes estudos, constituidos por 9 (nove) sondagens de prospecção, foram
identificadas Areias e Calcários da Musgueira (Mva3).
Os estudos identificaram também espessuras significativas de solos de aterro, de génese contemporânea, resultado da modelação e ocupação urbana
existente e de depósitos de aterro não controlado, mais pronunciados no topo da linha central do vale, em zona de plataforma, onde se registaram
espessuras da ordem dos 24,0m, que vão reduzindo lateralmente, de forma gradual, e forma mais pronunciada e brusca na transição para os níveis de
cotas mais baixas, para espessuras mínimas de aterro da ordem de 0,20m.
Vulnerabilidade Sísmica dos Solos PDM
Os dados referentes à vulnerabilidade sísmica dos solos foram extraídos do PDM de Lisboa, oa quais foram obtidos através do cruzamento dos dados
referentes à sismicidade histórica local, efeitos dos solos, comportamentos do edificado e dinâmica populacional.
Conhecer a vulnerabilidade a este tipo de eventos, principalmente numa cidade com o historial sísmico de Lisboa é fundamental no planeamento, para
definir zonas de intervenções prioritária e conseguir traçar um plano para as acções de socorro a desencadear.
As zonas correspondentes às manchas de aluviões são as zonas mais vulneráveis a actividade sísmica, devido ao carácter pouco consolidado deste
tipo de substrato geológico. Toda a área em estudo integra-se em zonas de vulnerabilidade sísmica elevada, existindo uma área, correspondendo a
zonas de aluviões no fundo do vale, com vulnerabilidade sísmica muito elevada.
Vulnerabildiade a inundações, PDM
Tendo como referência o Relatório Síntese de Caracterização Biofísica de Lisboa, neste esquema utilizou-se o conceito de inundação correspondente à
acumulação de água na margem dos rios proveniente da drenagem, coincidente com precipitação intensa, não se tendo aplicado o conceito de cheias
provocadas pela subida das águas do Tejo.
A vulnerabilidade a inundações foi calculada cruzando os parâmetros de precipitação extrema, geomorfologia, efeito directo das marés, presença de
linhas de água, principais locais de foz, permeabilidade, presença de estruturas viárias e infra-estruturas de saneamento. Os dados apresentados foram
retirados do PDM de Lisboa.
Os principais vales da área de estudo - vale de Chelas, vale da Montanha e vale do Casal do Pinto - têm vulnerabilidade moderada às inundações,
sendo no entanto na zona de encontro entre o vale de Chelas e o rio Tejo, a vulnerabilidade a inundações é muito elevada na zona de Xabregas. Mais
uma vez se realça a importância de um bom funcionamento do sistema hídrico, promovendo a infiltração e a retenção dos caudais a montante,
atenuando o efeito da acumulação de caudais pluviais a jusante.
Susceptibilidade a movimentos de vertente PDM
Um movimento de massa em vertente corresponde a uma ruptura brusca de uma vertente, fazendo com que o material de desloque para uma posição mais
baixa. Este fenómeno pode acontecer por deslizamento, rolamento, queda ou transporte rotacional. Há vários factores que contribuem para este tipo de
fenómenos, como a geologia, a geomorfologia, a presença e a circulação de água.
Para avaliar a susceptibilidade a estes movimentos utilizaram-se dados relativos ao comportamento geotécnico dos solos e rochas e a situações de instabilidade
conhecidas. A carta apresentada é um extracto do PDM de Lisboa. Na zona do Casal do Pinto é assinalada uma área correspondente a susceptibilidade a
ocorrência de movimentos de massa em vertentes, correpondendo a zonas de aterros recentes e pouco estabilizados.
SUSCEPTIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE MASSA EM VERTENTES - APARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS I, PDM DE LISBOA
PROC. Nº XXX/PLU/2012
E
CÂMARA MUNICPAL DE LISBOADIRECÇÃO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO, REABILITAÇÃO E GESTÃO URBANÍSTICADEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E REABILITAÇÃO URBANADIVISÃO DE PLANEAMENTO TERRITORIAL
PLANO DE PORMENOR DE CASAL DO PINTO
COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
ENGENHARIAS:afaconsult
JURISTA:Fernanda Paula Oliveira
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA:Proman - Centro de Estudos e Projectos, SA
Chefe de Divisão - Arq.º Eduardo CampeloDiretor de Departamento - Arq.º Paulo Prazeres PaisDiretor Municipal - Arq.º Jorge Catarino
CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA IN
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Julho 2013 1.041
Cartografia de referência propriedade da CML, produzida por Esterofoto, cobertura aérea de Outubro 1998, sistema de referenciaHayford Gauss Datum 73, atualização parcial em Março 2012 efetudada por CML/DMPU/DIGC e DMPRGU/DPRU
.
COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
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ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
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MODERADA
ELEVADA
VULNERABILIDADE ÀS INUNDAÇÕES - A PARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS I, PDM DE LISBOA
MUITO ELEVADA
RIO TEJO
MODERADA
ELEVADA
MUITO ELEVADA
RIO TEJO
MODERADA
ELEVADA
VULNERABILIDADE SÍSMICA DOS SOLOS - A PARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS II, PDM DE LISBOA
MUITO ELEVADA
RIO TEJO
CALCÁRIOS DE ENTRE-CAMPOS
ARGILAS DO FORNO DO TIJOLO
CARTA GEOLÓGICA DE LISBOA, F. Moutinho de Almeida
AREOLAS DA ESTEFÂNIA
AREIAS DA QUINTA DO BACALHAU
CALCÁRIOS DA MUSGUEIRA
AREIAS COM PLACUNAS MIOCENICAS
AREIAS DO VALE DE CHELAS
CALCÁRIOS DA QUINTA DAS CONCHAS
ARGILAS DE XABREGAS
ARENITOS DE GRILOS
CALCÁRIOS DE MARVILA
AREOLAS DO BRAÇO DE PRATA
AREOLAS DO CABO RUIVO
ALUVIÕES
Geologia
A Carta Geológica de Portugal - Folha 34-D Lisboa, no local previsto para intervenção, assinala a presença de formações pertencentes ao Miocénico,
nomeadamente Areias com Placuna Miocécnica (Mva2), com intercalação calcária (Mpm') e, na zona inferior da linha de vale, depósitos aluvionares (a).
Estudos geológico-geotécnicos realizados em 2001, no âmbito de projectos para implantação de empreendimentos neste mesmo local, identificaram
um substrato de fácies sedimentar, igualmente atribuido à unidade miocénica, contudo, de constituição um pouco distinta da antevista pela Carta
Geológica de Portugal, embora aí identificados muito próximo deste local. Nestes estudos, constituidos por 9 (nove) sondagens de prospecção, foram
identificadas Areias e Calcários da Musgueira (Mva3).
Os estudos identificaram também espessuras significativas de solos de aterro, de génese contemporânea, resultado da modelação e ocupação urbana
existente e de depósitos de aterro não controlado, mais pronunciados no topo da linha central do vale, em zona de plataforma, onde se registaram
espessuras da ordem dos 24,0m, que vão reduzindo lateralmente, de forma gradual, e forma mais pronunciada e brusca na transição para os níveis de
cotas mais baixas, para espessuras mínimas de aterro da ordem de 0,20m.
Vulnerabilidade Sísmica dos Solos PDM
Os dados referentes à vulnerabilidade sísmica dos solos foram extraídos do PDM de Lisboa, oa quais foram obtidos através do cruzamento dos dados
referentes à sismicidade histórica local, efeitos dos solos, comportamentos do edificado e dinâmica populacional.
Conhecer a vulnerabilidade a este tipo de eventos, principalmente numa cidade com o historial sísmico de Lisboa é fundamental no planeamento, para
definir zonas de intervenções prioritária e conseguir traçar um plano para as acções de socorro a desencadear.
As zonas correspondentes às manchas de aluviões são as zonas mais vulneráveis a actividade sísmica, devido ao carácter pouco consolidado deste
tipo de substrato geológico. Toda a área em estudo integra-se em zonas de vulnerabilidade sísmica elevada, existindo uma área, correspondendo a
zonas de aluviões no fundo do vale, com vulnerabilidade sísmica muito elevada.
Vulnerabildiade a inundações, PDM
Tendo como referência o Relatório Síntese de Caracterização Biofísica de Lisboa, neste esquema utilizou-se o conceito de inundação correspondente à
acumulação de água na margem dos rios proveniente da drenagem, coincidente com precipitação intensa, não se tendo aplicado o conceito de cheias
provocadas pela subida das águas do Tejo.
A vulnerabilidade a inundações foi calculada cruzando os parâmetros de precipitação extrema, geomorfologia, efeito directo das marés, presença de
linhas de água, principais locais de foz, permeabilidade, presença de estruturas viárias e infra-estruturas de saneamento. Os dados apresentados foram
retirados do PDM de Lisboa.
Os principais vales da área de estudo - vale de Chelas, vale da Montanha e vale do Casal do Pinto - têm vulnerabilidade moderada às inundações,
sendo no entanto na zona de encontro entre o vale de Chelas e o rio Tejo, a vulnerabilidade a inundações é muito elevada na zona de Xabregas. Mais
uma vez se realça a importância de um bom funcionamento do sistema hídrico, promovendo a infiltração e a retenção dos caudais a montante,
atenuando o efeito da acumulação de caudais pluviais a jusante.
Susceptibilidade a movimentos de vertente PDM
Um movimento de massa em vertente corresponde a uma ruptura brusca de uma vertente, fazendo com que o material de desloque para uma posição mais
baixa. Este fenómeno pode acontecer por deslizamento, rolamento, queda ou transporte rotacional. Há vários factores que contribuem para este tipo de
fenómenos, como a geologia, a geomorfologia, a presença e a circulação de água.
Para avaliar a susceptibilidade a estes movimentos utilizaram-se dados relativos ao comportamento geotécnico dos solos e rochas e a situações de instabilidade
conhecidas. A carta apresentada é um extracto do PDM de Lisboa. Na zona do Casal do Pinto é assinalada uma área correspondente a susceptibilidade a
ocorrência de movimentos de massa em vertentes, correpondendo a zonas de aterros recentes e pouco estabilizados.
SUSCEPTIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE MASSA EM VERTENTES - APARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS I, PDM DE LISBOA
PROC. Nº XXX/PLU/2012
E
CÂMARA MUNICPAL DE LISBOADIRECÇÃO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO, REABILITAÇÃO E GESTÃO URBANÍSTICADEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E REABILITAÇÃO URBANADIVISÃO DE PLANEAMENTO TERRITORIAL
PLANO DE PORMENOR DE CASAL DO PINTO
COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
ENGENHARIAS:afaconsult
JURISTA:Fernanda Paula Oliveira
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA:Proman - Centro de Estudos e Projectos, SA
Chefe de Divisão - Arq.º Eduardo CampeloDiretor de Departamento - Arq.º Paulo Prazeres PaisDiretor Municipal - Arq.º Jorge Catarino
CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA IN
1/15000
PROC. Nº XXX/PLU/2012
E
CÂMARA MUNICPAL DE LISBOADIRECÇÃO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO, REABILITAÇÃO E GESTÃO URBANÍSTICADEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E REABILITAÇÃO URBANADIVISÃO DE PLANEAMENTO TERRITORIAL
PLANO DE PORMENOR DE CASAL DO PINTO
Julho 2013 1.041
Cartografia de referência propriedade da CML, produzida por Esterofoto, cobertura aérea de Outubro 1998, sistema de referenciaHayford Gauss Datum 73, atualização parcial em Março 2012 efetudada por CML/DMPU/DIGC e DMPRGU/DPRU
.
COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
ENGENHARIAS:afaconsult
JURISTA:Fernanda Paula Oliveira
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA:Proman - Centro de Estudos e Projectos, SA
0 50 150
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GEOLOGIA
desenho
calcários de entre-campos
argilas de xabregasareolas do cabo ruivo
calcários da musgueira
argilas do forno do tijolo
arenitos de grilosaluviões
areias com placunas miocénicas
areolas da estefânia
calcários de marvila
areias do vale de chelasareias da quinta do bacalhau
areolas do braço de prata
calcários da qta das conchas
escala 1 : 12 500
2. Anexos referentes ao Plano de Pormenor do Casal do Pinto 2.1. Desenhos
Relatório de Estágio Mestrado em Arquitetura Paisagista Universidade de Évora Setembro 2013
Marta Tribuzi Paupério Melo
2.1.5.
A Carta Geológica de Portugal – Folha 34-D Lisboa,
no local previsto para intervenção, assinala a
presença de formações pertencentes ao Miocénico,
nomeadamente Areias com Placuna Miocécnica
(Mva2), com intercalação calcária (Mpm’) e, na zona
inferior da linha de vale, depósitos aluvionares (a).
Estudos geológico-geotécnicos realizados em
2001, no âmbito de projetos para implantação de
empreendimentos neste mesmo local, identificaram
um substrato de fácies sedimentar, igualmente
atribuido à unidade miocénica. Contudo, este
substrato apresenta constituição um pouco distinta
da antevista pela Carta Geológica de Portugal.
Nestes estudos, constituídos por nove sondagens de
prospeção, foram identificadas Areias e Calcários da
Musgueira (Mva3).
Os estudos identificaram também espessuras
significativas de solos de aterro, de génese
contemporânea, resultado da modelação e ocupação
urbana existente e de depósitos de aterro não
controlado, mais pronunciados no topo da linha
central do vale, em zona de plataforma, onde se
registaram espessuras da ordem dos 24,0m, que vão
reduzindo lateralmente, de forma gradual, e de forma
mais pronunciada e brusca na transição para os
níveis de cotas mais baixas, para espessuras mínimas
de aterro da ordem de 0,20m. (AFAConsult, 2013)
Limite da área de intervenção do Plano de Pormenor do Casal do Pinto
MODERADA
ELEVADA
VULNERABILIDADE ÀS INUNDAÇÕES - A PARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS I, PDM DE LISBOA
MUITO ELEVADA
RIO TEJO
MODERADA
ELEVADA
MUITO ELEVADA
RIO TEJO
MODERADA
ELEVADA
VULNERABILIDADE SÍSMICA DOS SOLOS - A PARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS II, PDM DE LISBOA
MUITO ELEVADA
RIO TEJO
CALCÁRIOS DE ENTRE-CAMPOS
ARGILAS DO FORNO DO TIJOLO
CARTA GEOLÓGICA DE LISBOA, F. Moutinho de Almeida
AREOLAS DA ESTEFÂNIA
AREIAS DA QUINTA DO BACALHAU
CALCÁRIOS DA MUSGUEIRA
AREIAS COM PLACUNAS MIOCENICAS
AREIAS DO VALE DE CHELAS
CALCÁRIOS DA QUINTA DAS CONCHAS
ARGILAS DE XABREGAS
ARENITOS DE GRILOS
CALCÁRIOS DE MARVILA
AREOLAS DO BRAÇO DE PRATA
AREOLAS DO CABO RUIVO
ALUVIÕES
Geologia
A Carta Geológica de Portugal - Folha 34-D Lisboa, no local previsto para intervenção, assinala a presença de formações pertencentes ao Miocénico,
nomeadamente Areias com Placuna Miocécnica (Mva2), com intercalação calcária (Mpm') e, na zona inferior da linha de vale, depósitos aluvionares (a).
Estudos geológico-geotécnicos realizados em 2001, no âmbito de projectos para implantação de empreendimentos neste mesmo local, identificaram
um substrato de fácies sedimentar, igualmente atribuido à unidade miocénica, contudo, de constituição um pouco distinta da antevista pela Carta
Geológica de Portugal, embora aí identificados muito próximo deste local. Nestes estudos, constituidos por 9 (nove) sondagens de prospecção, foram
identificadas Areias e Calcários da Musgueira (Mva3).
Os estudos identificaram também espessuras significativas de solos de aterro, de génese contemporânea, resultado da modelação e ocupação urbana
existente e de depósitos de aterro não controlado, mais pronunciados no topo da linha central do vale, em zona de plataforma, onde se registaram
espessuras da ordem dos 24,0m, que vão reduzindo lateralmente, de forma gradual, e forma mais pronunciada e brusca na transição para os níveis de
cotas mais baixas, para espessuras mínimas de aterro da ordem de 0,20m.
Vulnerabilidade Sísmica dos Solos PDM
Os dados referentes à vulnerabilidade sísmica dos solos foram extraídos do PDM de Lisboa, oa quais foram obtidos através do cruzamento dos dados
referentes à sismicidade histórica local, efeitos dos solos, comportamentos do edificado e dinâmica populacional.
Conhecer a vulnerabilidade a este tipo de eventos, principalmente numa cidade com o historial sísmico de Lisboa é fundamental no planeamento, para
definir zonas de intervenções prioritária e conseguir traçar um plano para as acções de socorro a desencadear.
As zonas correspondentes às manchas de aluviões são as zonas mais vulneráveis a actividade sísmica, devido ao carácter pouco consolidado deste
tipo de substrato geológico. Toda a área em estudo integra-se em zonas de vulnerabilidade sísmica elevada, existindo uma área, correspondendo a
zonas de aluviões no fundo do vale, com vulnerabilidade sísmica muito elevada.
Vulnerabildiade a inundações, PDM
Tendo como referência o Relatório Síntese de Caracterização Biofísica de Lisboa, neste esquema utilizou-se o conceito de inundação correspondente à
acumulação de água na margem dos rios proveniente da drenagem, coincidente com precipitação intensa, não se tendo aplicado o conceito de cheias
provocadas pela subida das águas do Tejo.
A vulnerabilidade a inundações foi calculada cruzando os parâmetros de precipitação extrema, geomorfologia, efeito directo das marés, presença de
linhas de água, principais locais de foz, permeabilidade, presença de estruturas viárias e infra-estruturas de saneamento. Os dados apresentados foram
retirados do PDM de Lisboa.
Os principais vales da área de estudo - vale de Chelas, vale da Montanha e vale do Casal do Pinto - têm vulnerabilidade moderada às inundações,
sendo no entanto na zona de encontro entre o vale de Chelas e o rio Tejo, a vulnerabilidade a inundações é muito elevada na zona de Xabregas. Mais
uma vez se realça a importância de um bom funcionamento do sistema hídrico, promovendo a infiltração e a retenção dos caudais a montante,
atenuando o efeito da acumulação de caudais pluviais a jusante.
Susceptibilidade a movimentos de vertente PDM
Um movimento de massa em vertente corresponde a uma ruptura brusca de uma vertente, fazendo com que o material de desloque para uma posição mais
baixa. Este fenómeno pode acontecer por deslizamento, rolamento, queda ou transporte rotacional. Há vários factores que contribuem para este tipo de
fenómenos, como a geologia, a geomorfologia, a presença e a circulação de água.
Para avaliar a susceptibilidade a estes movimentos utilizaram-se dados relativos ao comportamento geotécnico dos solos e rochas e a situações de instabilidade
conhecidas. A carta apresentada é um extracto do PDM de Lisboa. Na zona do Casal do Pinto é assinalada uma área correspondente a susceptibilidade a
ocorrência de movimentos de massa em vertentes, correpondendo a zonas de aterros recentes e pouco estabilizados.
SUSCEPTIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE MASSA EM VERTENTES - APARTIR DA CARTA DE RISCOS NATURAIS E ANTRÓPICOS I, PDM DE LISBOA
PROC. Nº XXX/PLU/2012
E
CÂMARA MUNICPAL DE LISBOADIRECÇÃO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO, REABILITAÇÃO E GESTÃO URBANÍSTICADEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E REABILITAÇÃO URBANADIVISÃO DE PLANEAMENTO TERRITORIAL
PLANO DE PORMENOR DE CASAL DO PINTO
COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
ENGENHARIAS:afaconsult
JURISTA:Fernanda Paula Oliveira
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA:Proman - Centro de Estudos e Projectos, SA
Chefe de Divisão - Arq.º Eduardo CampeloDiretor de Departamento - Arq.º Paulo Prazeres PaisDiretor Municipal - Arq.º Jorge Catarino
CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA IN
1/15000
PROC. Nº XXX/PLU/2012
E
CÂMARA MUNICPAL DE LISBOADIRECÇÃO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO, REABILITAÇÃO E GESTÃO URBANÍSTICADEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E REABILITAÇÃO URBANADIVISÃO DE PLANEAMENTO TERRITORIAL
PLANO DE PORMENOR DE CASAL DO PINTO
Julho 2013 1.041
Cartografia de referência propriedade da CML, produzida por Esterofoto, cobertura aérea de Outubro 1998, sistema de referenciaHayford Gauss Datum 73, atualização parcial em Março 2012 efetudada por CML/DMPU/DIGC e DMPRGU/DPRU
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COORDENAÇÃO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
URBANISMO:José Adrião e Pedro Pacheco Arquitectos
ARQUITECTURA PAISAGISTA:NPK, arquitectos paisagistas associados
ENGENHARIAS:afaconsult
JURISTA:Fernanda Paula Oliveira
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA:Proman - Centro de Estudos e Projectos, SA
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AL PR
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