e am iental consolidado do grupo sata · com aeronaves alternativas, o que da uma ideia dos indices...
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Dese penho Financeiro, Social e Am iental Consolidado do Grupo SATA
'OUTTi)
lndicE!
Sobre o Relat6rio 3 Mensagem do Conselho de Administra~ao 4 lndicadores-Chave 5 Principais acontecimentos 7 Grupo SATA 8 Governance 11 Envolvente externa 14 Estrat egia 19 Dialogo com stakeholders 28
A. Desempenho Econ6mico 32 B. Desempenho Social 54 C. Desemp,enho Ambiental 62 Anexos 66
2
Sohre o Relat6rio
Mantendo um ciclo de reporte anual, esta publica~ao visa comunicar, a todos os stakeholders, o desempenho financei ro, social e ambiental do Grupo.
0 Relat6rio incide sobre a atividade da SATA durante o anode 2017 - refe rente ao perfodo de 1 de ja neiro a 31 de dezembro -abrangendo, sempre que possivel, informa~ao relativa a anos anteriores para avaliar e acompanhar a evolu~ao do desempenho
do Grupo.
Os conteudos apresentados incluem a atividade das empresas do perfmetro de consolida~ao do Grupo SATA, sendo apresentado o desempenho individual por empresa em algumas tematicas
reportadas.
A semPlh.:ini;a di> anos anteriores, o Relat6ric foi elaborado de acordo com as orienta~oes do International Integrated Reporting Council (I/RC) e, em materia de sustentabilidade, com as Diretrizes de Elabora~ao de Relat6rios de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GR/).
Verifica~ao externa
Os dados do desempenho financeiro apresentados foram sujeitos a verifica~ao externa independente pela PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda ..
Contactos
Para esclarecimentos adicionais sobre a informa~ao publicada neste Relat6rio ou sobre praticas e politicas do Grupo SATA, por favor consulte o website corporative www.sata.pt ou proceda ao envio de um e-mail atraves do endere~o eletr6nico [email protected] .
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Mensagem do Gonsellbo de Admin1istira~a,o
0 ano ,de 2017 foi um anode grandes 11ovidades para o Grupo SATA, mas tambem de grandes desafios.
Foi um anode ,aposta no reforc;:o do Hulb Ac;:ores, consolida!ldo e dando corpo ao Business Plan, que tern coma um dos seus objetivos a
colocac;:ao do arquipelago coma centre da nossa rede, interligando a Americ.a do Norte ao continente europeu e unindo os arquipelagos da Macaronesia.
Assim, pela primeira vez na hist6riia ,da SATA, interligamos regularmente os quatro arquipelagos dos Ac;:ores, Madeira, Canarias e Caba Verde, substariciando o anseio de sermos a companhia de referenc·ia da Macaronesia.
P<umentamos igualmente a operac;:ao de Providence de dez para dezoito rotac;:oes ea de Oakland de nove para treze.
Nas rotas tr,adicionais, entr,e os A9ores e Lisboa, Porto, Madeira e Canarias, oferecemos mais frequencias e melhores horarios.
No que respeita a SATA Air ,Ac;:ores, apresentamos ,igualmente horarios e frequencias melhoradas. com vista a faci!itar o transporte entre tcdas as llha; e os encamir,hdmentos cl~ uu µdro a·s diversas gaieways na Regiao .
0 crescimento do turismo nos Ac;:ores foi um dos maio'res registados no Pais, o que nao pode deixar de ser uma boa noticia para a
Regiao, bem coma para o Grupo SATA, que tern ·agora o objetivo de superar as drficuldades que resultaram desta situac;:ao. O aumento
de volume de dormidas nas nos:sas ilhas, batendo todo.s os recordes, da uma ideia dos elevados indices de exigencia com que o mercado .nos confrontou e ao.s qua is tudo fizemos para dar resposta mais adequada.
Das novidades comerciais deste ano fizeram parte dois riovos produtos designados par Stopover e Overnight. O produto Stopover, cr iado com o posicionamento geografico do nosso arquipelago ea r,ede da SATA em mente, surge de forma natural e convida os
passageiros que viajem entre a America do Norte ea Europa Continental ou restantes ilhas da Macaronesia a fazer uma paragem nos
Ac;:ores sem qualquer penalidade na tarifa. Por sua v-ez, o produto Overnight permite ao cliente SATA ter acesso a destines adicionais da nossa rede, sem que os mesmos acarretem custos com estadias em pontos intermedios do percurso, todas as vezes que este obrigue a uma pernoita. Estes sao produtos que pretendemos p romover cada vez mais e incrementar.
Passamos ainda a possibilitar a aquisic;:ao de percursos de navio para as ii has do triangulo - Pico, Faial e Sao Jorge - nas reservas de aviao e criamos -um nova servic;:o, o My Upgrade, que permite viajar em classe executiva, a baixo custo.
Abrimos, ainda, u ma loja virtual, a Air-Store, onde poderao ser adquiridas recordac;:oes do Grupo SATA, nomeadamente miniaturas dos 11ossos avioes, artigos de colec;:ao, acess6rios e outros produtos.
N.ao terminaremos sem recordar que, durante este ano, t eve inicio o proces·so de renovac;:ao da frota da Azores Airlines que preve a substituic;:ao faseada dos Airbus A310 pelas novas aeronaves Airbus A321neo, um investimento que representa um passo decisive na
consolidac;:ao da estrategia que, coma ,companhia aerea indispensavel aos Ac;:ores, no piano nacional e internacional, a SATA tern a competencia de prosseguir. 0 primeiro A321iNIEO foi entregue ,a SAIA ainda durante o mes de dezembro.
Estas novas aeronaves permit irao reduzir a pegada de carbono de cada passageiro em cerca de 50%, se estabelecida uma compara<;ao com aeronaves alternativas, o que da uma ideia dos indices de eficiencia dos seus motores. E que comparadas com outros equipamentos, estas aernnaves garantem diminui~5es substanciais de custo par lugar, que oscilam entre o s 8 e os 21%, e um menor
gasto de combustivel por voo, consegu1indo ganhos que vao de 16 a 21% ao nivel do CO2 par quil6metro de cada passageiro.
A utilizac;:ao destes avioes pela Azores Ainlines constitui um fator determinante para a est rategia de crescimento da companhia que tern a missao de levar os Ac;:ores .ao Mundo e de trazer o Mundo aos Ac;:ores.
0 anode 2017 foi, tambem, um ano com diversos constrangimentos operacionais, que prejudicaram, sobremaneira, os nossos resultados. Estamos convictos que, passada esta fase dificil ,da nossa empresa, e com as apostas que fizemos, o future sera auspicioso.
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lndicadores-Chave
Resultado operacional (milhares ()
EBITDA • (mi lhares €)
[~_EB_,_r_o_AR_!m-i!t-_.a_r_e_s €_) _ ___ ]
Dfvida Hquida (milhares C)
Gastos em combustfvel (milhares ()
2015
(16.796)
(8.829)
1.518
154.807
35.833
*EBITDA deduzido de perdas por imparidade e provisoes.
2015
City-pairs - Destinos (N.!!)
[,,___vo_o_s (_N_.!!) ______ ] 17.593
[~_P_a_ss_a_ge_i_ro_s_(_Lu_r_s_) ---~] 1.299.980
Carga transportada (t) 5.708
Taxa de ocupa~ao (%) 80%
2016
(9.069)
1.731 i • • I ,. ~ I 1
.._ii. - "' ~ " •
.........-:-~•- .... 14.4i~ ·j
,.. ""~- ~ .a.c•.A~
154.141
2016
20.120
1.490,823
5.524
78"
2017
(32.323)
(21.369)
(8.270)
163.410
48.476
2017
61 I
22.124
1.683.981
5.496
76%
Varla~ao 17/16
-
-Varia~ao
17/16
-
5
SOCIAL 2015
Colaborador,es (IN.2) 1.282
Horas de forma~ao {N .. e} 44.217
,2016
1.356* I
38.888
2017
1.361 *
41.778
Varia~ao 17/16
-*Este valor n~o considera o n2 de co'.laboradores das ernpresas Azores Airlines Vacation Canada e Azores Airlines Vacation Estados Un1dos
---- - - - ----- - ---~~BJ~~Al~
201;5
Gonsumo de jet Juel das 79.906.250 aeronaves (litros)
Emlssoes de C0.2 das 201.811 aen:maves {t C02el
Taxa de ·valoriza~ao ,(%) I 66%
[ Derrames l
2016 2017
89.923.9 98.527.000
223.776 245.184
58 %
Varia~o 17/16
I '•
--
6
Principai:s aconteicimentos
• Bolsa de Turismo de Lisboa - A SATA marcou mais uma vez presen~a na BTL que decorreu de 28 de Fevereiro a 04 de Mari;o, no pavilhao da FIL no Parque das Nai;oes.
• SAT A Azores Airlines Pro
• Azores Airlines Rallye
• Azores Airlines presente n0-Websummit 2017 - A SATA Internacional - Azores Airlines foi escolhida para companhia aerea
oficial da segunda edii;ao da Web Summit, que decorreu em Lisboa, entre os dias 6 e 9 de novembro. O Grupo SATA esteve
presente na cimeira digital com um stand que serviu para divulgar o percurso e a hist6ria de mais de 75 a nos da primeira
companhia aerea portuguesa, bem como os seus projetos futuros.
websumnit .& @irline azcJReS\.alrllnes
7
Grup,oSATA
SATA SGPS I 100% Regiao Aut6noma dos A~ores A SATA e atualmente um Grupo constituido por seis
empresas com personal1dades
juridicas distintas: SATA Air
A~ores, SATA Internacional -Azores Airlines, Azores Airlines
Vacations Canada e Azores
Airl ines Vacations America,
SATA Gestao de Aer6dromos e SATA SGPS, cujo centro de decisao esta localizado na
Regiao Aut6noma dos A~ores,
liha de ">ao M,guel. C1dade de
Ponta Delgada. Estas empresas tern assumido um papel
relevante nas acessibilidades
dos habitantes das ilhas dos
A~ores e como instrumento
indispensavel a consolida~ao e desenvolvimento econ6mico e
social da Regiao Aut6noma.
Cif•~,'.rlc lf':teer,Hlrl \L1l1 ,-1 ft,rr:1,::; •'l'lP" ,,1ru (),1 1'.~;•1•,; ·,!~, 1\,i•t1 l'.,l •.,:\t-'-:, cL1 Pt-•;''.,!( /.\_,Jf,::_1nc · 1;c1 CLH,
;:\\fHt.), nc <.,('~(;r do ~•,ir:'-.f'.Cl'T,....:. 1~· 1 :-' .
SATA Air A~ores I 100% SATA SGPS
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SATA Internacional -Azores Airlines I 100% SATA Air A~ores
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nos n1P'l,i(1n) f urop1•~i~.
SATA Gestao de Aer6dromos I 100% SATA A I A~ores J,_i •, i
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c·xH u : d () pltH1C'l1 n1r·• ntu (' d t_".'wjJ!( i' ,L,.d ; -:-:o Si' I \.'I·,. I' i"'-cd; I . (1:-• ,lp()j,l a1-~ r C' pt_! rt dt1: I'_\ d dV ld(, au \_ I\- 1:
Azores Airlines Vacations Canada e Azores A rlines Vacations America I 100% SATA Air A~ores Op(':,1c!o1es tur1'-it1co:-, ,oc~1l;z'--<~C'.., !'·n CJ1'cl:-1d • r1iJ'.· l U ;\ d,·½cJ.-, 1q3'.._,i ;\ltii--i!rni·nt( pro rro-~,~r11 ~i
oh"r l cl (lr, 11[:J~llt~s (OrlS'.i1f1tt'\ ,l' kJr'f," U::) ~1 ;:~i, c;1 t ·t-, ,7 ;\r'l• 1' ,,1 (1\) Ni_·irtt~ (' Pc1r~ut:,---il Con!<1'.t:ntal i.'
lri')lllc1r· e co1ncrc1al11arn d cipt:.r,1:,,l:·, d.1 ')/'.J...TA I ·1tr:'1fld1 1ondl /\,-,ire'> A.1•linf·\ ne<,SC'> pa i st1 ,J
.··························································· .. ······ .. ················································ ... Missa·o
Desenvolver de modo sustentado toda a atividade de transporte aereo relacionado com os A<;ores atraves de uma operac;ao com vocac;ao atlantica assente num servic;o fiavel, lhospitaleiro e inovador.
· .................................................................... .. ........................................................ ·
A SATA aposta na hospitalidade do
seu servic;o. A bordo e em terra faz
por oferece r um servic;o atento e cuidado, bem como procura
transportar, para onde quer que voe, a genuinidade, simplicidade e
amabilidade da alma ac;oriana.
• Valores
A SATA faz da pontualidade das
suas ligac;oes e fiabilidade da sua
ac;ao um ponto primordial no s·eu desempenho, procedendo a
c:onstante·s auditorias na
procura constante de alcanc;ar a exce le ncia na sua atuac;ao.
0 Grupo SATA elegeu o valor inovac;ao como principal vetor da sua atuac;ao.
Ao longo dos ultimas anos, tern apostado nas novas tecnologias, com
o objetivo de oferecer aos passageiros
e aos seus parceiros solu~oes c6modas, inovadoras e praticas.
8
Missao e Valores
Colaboriador,es
No final de 2017, a SATA contava com os seguintes colaboraclores·:
• • "-•1' -SAlA Air A~ores
712
Rotas
SATA 1nter,nacional -.Az,or~s AirA!i~I ines
630
• • l[e]\ ,. SATAGestao Aer,6clr.omos
1'9
• • tr
SATA Vacation
Canada INC
11
• • "-•1' ,... SATA Vacation
America INC 11
ASATA liga, em parceria com outras companhias, mais de oitenta destinos, com voos entre continentes, arquipelagos e ilhas, contribuindo para a satisfac;ao das necessidades de mobilidade dos ac;orianos, e ao mesmo tempo para a reduc;ao do isolamento dos Ac;ores e promoc;ao do destino turistico da regiao.
De seguida sao apresent.adas as rotas operadas por destino em 2017.
9
Fmta
A frota da SATA e composta, atualmente, por 14 aeronaves distriibufdas pela SATA Air A~o:res e Azores Airilines, onde algumas ,dela·s sao modernas ,eficientes e confortaveis, para rntas de curto, medio e longo curso.
Sata lnternac onal- Azores Airlines:
SATA Air A~ores:
A321-253N
,•._1: .:=-;tii,:1,~r,::.,f•, f,,., t~M 1.',·1 _1
IM•'_ILJ•_I JJ ·~•)U .b:,
1 A330-223 3 A310-300
3 A320-200 1 A321-NEO
•.'.;_ • .:..It, • JUW
----------- ---------- ------------------------------- - --
A330 - 223
A310- 325
A310. 30.4
/ ,}j:1 ::21 fU,.-:lC~f..) r•P.AL& ,.,,,,n,1E1 ,,.,Ot•fl() rw .t Jc,E.,6
, I".'"• 1ft 1.151 c,e rJ:):, LBS I
AJ'C 3'25 c;:f,\(TOHS rf:ATT ,!. 'A' ,tlniEY ,,•0(1:to v~•,-41 5.:i,, :c 1,.,ru.so se c-:4: u,s
l'dlO 304 REN:10~[ 5 C~ENE. YJ~L ELE:CTRI( MO)E'..O c ::6 e,,:.::2A2 IMr·u.so 5? .t,!,O .. BS
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A320. 21.4
Aj2'J 21.t k'.EACTOP.fS Cf.'-.1 IC.. E/5-HEC,\•.1.J. ,\ •OD::lo Cft/i:",i5~ l ~/,PlJLSO 270:(; rn.s
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4Q400 2Q200
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PWI 50A - POTiNC lA 5,0 71 SHP BOMBAAOIER Q400 NEXTGEN - PRATTS & WHITNEY C ANADA
PWl SOA TURBOPROP ENGINES - 5 ,071 SHP (POWER)
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22.25m 25 91m
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Vek. Crw eir:: Ahrt.J-d~ Cruz .A.lc .:snce Cr.u1V19 Speed C=ing AIL Max RD"9"
Uil'Km.'h 7 620m 2 6S6Km 115 5Mlt 80
BOMBARDIER Q200 - IY'OTORE5 PRATTS & \'IIHITNEY CANADA P\'1'1 2 Kl D - POTEN C IA 2, I 50SHP
BOMBARDIER Q200 - PRATTS & WHITN EY CANAD A PW l ,BC/0 TURBOPROP ENGINES • 2, 150SHP (POW ER)
Vele.. Cn..U"e-tr::: AJtr:..1jie CNr Alc.ance: Crui;;1hg S.p,,ee,d Cn..ntf'1g AJt MJii•. R.iinge
Co1pu .. Combo N' p,1.u:,; r u~ C -,p Seating Cap
S 3Sllm.'I, 1 620m l 1119km 3 16(1lt ] 7
10
Govern.a nee
A SATA atua no sentido de .garantir que a :sua estrutura e funciona mento organizacionais se encontram devidamente alinhados com os
Principios de Bom Governo do Setor Empresarial do IEstado e com as boas praticas 1internacionais. Os 6rgaos sociais e colaboradores
desenvolvem a·s suas atMdades com salvaguarda de questoes eticas e de acordo com os padroes de conduta recomendados.
Prindpios do •G,ov,emo de Sociedade
A SATA fomenta internamente uma cultura de controlo, segregac;ao de func;oes e
p,evenc;ao de conflitos de interesses, e ao mesrno tempo, promove tarnbem o
princfpio da transparencia e integridade com o mercado.
Adaptabilidade Auditoria
Com vista a garantir o envolvimento de todos os seus stakeholders, a SATA
precede a divulgac;ao de todas as informac;oes de caracter corporativo, estrategico
e relacionadas com alterac;oes da sua envollvente que afetem a sua
operacionalidade, de forma responsavel e verdadeira. A elaborac;ao de pareceres
sabre a situac;ao econ6mico-financeira da SATA, assegurada pelo seu 6 rgao de
fiscalizac;ao, contribui para a tomada de decisao informada par part,e do acionista.
Preven~ao de conflito de interesses Controlo lntegridade com o mercado Respeito Responsabiliza~ao Segrega~ao de fun~oes Transparencia
Orgaos de G·estao- SA:TA SGPS
A estrut ura de Governo das empresas da SATA assenta no Modelo
Latino, que preve a exis,tencia de 3 6rgaos de .gestao, encontrando-se
perfeitamente definidos, nos estatutos societairios as suas fium;oes e as sua.s regr.as de funcionamento.
Os 6rgrios socio is otuais do SATA SGPS foram eleitos a 13 de j u/ho de 201 7, paro o t r ienio 2017-2019.
Assembleia Geral
Fiscal Unico
Conselho de Administra~ao
IResponsabilidades
• Analisar e aprovar documentos de prestac;ao de contas individuais e consolidadas, deliberando sabre a aplicac;ao de resultados do exercicio, alterac;oes de participac;ao de capital, aumentos de capital e contratac;ao de emprestimos (nas condic;oes previstas);
• Analisar e aprovar as linhas e as orientac;oes de carater estrategico;
• Eleger os membros dos 6rgaos sociais, definindo a fixac;ao e alterac;ao da sua remunerac;ao.
• Fiscalizar a admin.istrac;ao da empresa relativamente ao cumprimento da lei, estatutos e regu larnentos a plicaveis;
·• Verif icar e elaborar um parece1r sabre os documentos de prestac;ao de contas atraves da realizac;ao de auditorias internas, assegurando o cumprimento dos standards internacionais definidos.
• Gerir os neg6cios da empresa e tomar decisoes relativas ao objeto social que sao da sua exclusiva competencia e responsabilidade;
• Aprovar os principais objetivos, politicas e orientac;oes de gestao;
Monitorizar e garantir o atinhamento dos objetivos, politicas e orientac;oes com as atividades a desenvolver, no sentido de satisfazer e maximizar os interesses do acionista.
11
A,ssembleia Ger al
Nome do Nome do Nome do Reunioes
Presidente Vice- Secretario
Milton
Sarmento
Fiscal IJnico
Presidente
Vict,or
Borges ,da
Ponte
Antonio
Pimenta
N. 2 re:unioes SAT A SG PS: ,8
% de participa~ao: 100%
Principals delibera~oes:
- Apr,ova<;ao do Relatorio de Gestao e Contas
do Exerdcio de 2016
- Delilberai;:ao sobre a Pro,posta de Aplicai;:ao
de Resultados
- Eleii;:ao dos membros para os 6rgaos sociais
para o trienio 2017-2019
- Fixa<;ao da remunerai;:ao do Conselho de
Administrai;:ao e do Fiscal Unico.
- Apreciai;:ao geral da administrai;:ao e
fiscallzai;:ao da sociedade
A politica de remunera<;iies da SATA
nao contempla qualquer componente
remunerat6ria relativamente aos
membros que compoem a Assembleia
Geral, pelo que estes nao auferem
qualquer remunerai;:ao pelo exercicio
das suas funi;:oes enquanto membros
que ~ornp-5e -e~te Orga.o sod~!.
Nome do f isca l Unko Data da primei,ra N.9 de Dura~ao do Remunerai;:ao
designa~o manda,tos mandate
~ -- -- -- - -- - - -
Pricewat erhouseCoopers 2,014
& Associ.ados - Sociedade
de Re11i1so res Oficiais de
Cont.as, Lda.
Conselho de Administ rai;:ao
:Segundo
mandato
3 ,anos civi.s A remunerai;ao do Fiscal Unico e de
3.150€ pelos servi<;os de auditoria e
revisao legal das contas.
No final de 2017, o Consellho de Administrai;:ao e composto por 3 administradores ex-ecutivos, encontrando-se perfeitamente definidas
quais a.s responsabilidades e as areas de competencia do neg6cio de cada um.
12
Nome do membros do Conselho de
Administra~ao
A~o:res e SAT A Internacional -Azor,es Airlines e e SATA Gest,ao de
Aer6dr,omo.s
Chief Executive
Officer
Paulo Menezes
Vogal Executivo da
SA.TA SGPS, SATA
Air A~ores e SATA Internacional .Azores A'irlines ,e e SAJA Gestao de Aer6dromos
Isabel Barata
Vogal Executive da SATA,SGIPS, SAT.A Air Ai;ores e SA'JA Internacional -Azores Airlines e e SATA Gestao de Aerodromes
Maria Leonor Amaral
Soares de Albergaria
As.sumiu foni;6es a
13 de julho de 2017,
te ndo cessado a'S mesmas a 28 de fe11ereiro de 2018
Vogal Exe·cuUvo da SATA Air A~ores, SAT,A Internacional• Azores Airilines, SATA Gestao de Aerodromes
Joao Soares
Az.ores Airlines
Joao Trabuco Nunes
IEleito em julho de 2017
Pelouros
• Operac;6es
·• Juridico
• Gestao de aerodromes
• Comunicai;ao e imagem
• Corne, c,iai
• Coordenac;ao e controlo ope,racional
·• Auditoria e Qualidade de
Ser11ic;o
• Contabilidade e Finani;as
• Compras e Planeamento
·• Planeamento e Contrnlo de
,Gestao
• Operac;6es de voo
• Treine e lnstrui;ao
• Manutenc;ao, Engenharia e
continuidade de
aeronavegabilidade
• Handling e Operai;oes Terrestres
•• Recurses Humanos
• Centrn de Formai;ao
Aeronautica
• Sist emas de lnformac;ao
• Seguran<;a, Saude .e
Ambiente no Trabalho
• Relai;6es La bora is
lndicadores
N,2 reuni6es SATA SGPS: 25
% ,de participai;ao: 100%
Principais deliberac;oes:
-Aprecia<;ao do Relat6rio e Contas relative a SATA
SGPS, referente ao exercicio de 2016 e, em virtude,
delibera<;ao de requisic;ao ao Presidente da
Assembleia Geral de con11oca<;ao de Assembleia
Geral, a fim da mesma deliberar o que acionista
entender mais conveniente.
Remunerai;ao:
A polftica de remunerac;ao dos membros do
Conselho de Administrai;ao e definida de acordo com ,os Estatutos do Gestor Publico Regional e com
os Estatutos da SATA. A remunerac;ao dos membros
do Conselho de Administrac;ao e constitufda por
uma componente fixa, que, de acordo com o artigo 252 dos Estatutos do Gestor Publico Regional, e fixada por deliberac;ao em Assembleia Geral, sendo
que na sua determinac;ao existem tres fatores que sac tidos em considerac;ao:
- As responsabilidades assumidas, complexidade e exigencia das mesmas;
- De~empenho do membro do 6rgao social; - Praticas remunerat6rias dos principais pares.
Os membros do Conselho de Administrai;ao s6
auferem remunerac;ao pelas func;6es de gestores
publicos que desempenham na SATA Air Ac;ores.
13
Envolv,ente externa
O setor do transporte aereo, especialmente a SATA, esta altamente exposta as varia,;oes nos nfveis de procura e consumo, ficando condicionado a conjuntura a 1nivel intemacional, nacional e da pr6pria regiao.
Co:nt,eKto lnstitudo:nal
0 Grupo SATA contijnuou a adaptar-se a liberaliza,;ao do mercado ea entrada das /ow-cost carriers.
Dado que integra ,o Setor Publico Administrativo R,egiona! ,(SPER), no Grupo SATA e mantida uma presen,;a sindical relevante. No universe total de colaboradores (efetivos e sazonaisl pode estimar-se que a filia,;ao, distribuida por 5 sindicatos com maior expressao, situar-se-a ma ordem dos 70%, assumindo 79% no segmento do pessoal de voo (tripulantes de cabine e pilotos) e 83% quando cirounscrita aos pilotos.
N;is estrut•iras 1nstitucionais dos trabalhadores, assumem a representa,;ao coletiva do total de trabalhadores da£ respetiva~ Empre~d~, a Comissao de Trabalhadores da SATA Air A,;ores ea Comissao de Trabalhadores da SATA Internacional-Azores Afrlines.
Na gestao do ativo paz social, os sindicatos e comissoes de trabalhadores assumem-se como parceiros essenciais na defini,;ao das opi;:oes estrategicas de recursos humanos e sustentabi1idade do Grupo, quando por razoes ex6genas e em continuidade com o verificado em aInteriores exercicios, l1imitai;:oes de natureza legal impuseram a proibi,;ao de valoriza,;1ies retributivas.
No contexto limitativo enunciado, foram apresentados nove avlsos de greve, oito referentes a tripulantes de cabine, em que duas foram desconvocadas e um aviso, referente a tecn1icos de manuteni;:ao de aeronaves, foi dado sem efeito. As seis greves efetuadas dos tripulantes de cabine, quatro na matriz classica de paratisa,;ao total, em periodos sucessivos, e duas de natureza atipica, em modelo irregular de self-service, foram impactantes na atividade operacional e resultados do Verao IATA.
Acresce que a natureza da atividade assegurada expoe o Grupo SATA a conflitos laborais de outras entidades, que condicionam a operai;:ao ou podem mesmo inviabiliza-la, nomeadamente greves decretadas por operadores de assistencia handling e tambem ,prestadores de se1rvii;:os de segurani;:a aeroportuaria.
C,ontexto Macroeco:nomico
De acordo com o relat6rio de Or,;amento do Estado para 2018, as projei;:oes do fundo Monetario Internacional (FMI) para a economia mundial apontam para um refor,;o do cr,escimento da economia mundial em 2017 para 3,6% (3,2% em 2016), que se ira prolongar em 2018 (3,7%), em linha com o fortalecimento do comercio mundial de bens e servii;:os.
Oe entre as economias avani;:adas, o crescimento do PIB ,da area do euro [para 2017 e 2018 foi revisto em alta, estando associado sobretudo a um melhor desempenllo face .ao esperado da ecornomia durante o primeiro semestre do corrente ano; por sua vez, o crescimento foi revisto em baixa nos IEstados Unidos da America (EUA), em ambos os anos, devido ao menor estfmulo or,;amental projetado, bem ,como no Reino Unido (-0,3 p.p, para 2017), em resultado da incerteza em torno das negocia,;oes da saida deste pais da Uniao IEuropeia (B~exit).
Nas economias avani;:adas, preve-se a manuteni;:ao de um crescimento moderado dos EUA, e uma ligeira desacelerai;:ao da economia europeia, resultando sobretudo de um crescimento me nos forte do Reino Unido.
Na area do euro, perspetiva-se uma desaceiera,;ao do crescimento em 2018 que continuara a ser apoiado por um crescimento moderado da procura interna suportado pelas condii;:5es de financiamento favoraveis, com taxas de juro baixas, e pela melhoria do mercado de trabalho. Assim, o ,consume priivado devera beneficia r do recente fortalecimento do crescimento do emprego.
0 FMI preve que o pre~o do petr6Ieo estabiliz,e em torno de 50 USD/ bbl ,r,esu'ltando, em parte, da extensao do acordo entre a Organiza,;ao dos Paises Exportadores de Petr61eo (OPEP) ea Russia em acumulai;:ao com um aumento previsto da procura
14
PIB, Taxa de varia~ao, em %
2017 ,p 2018 P 2019 P
Economia mundial 3,7 3,9 3,9
Economias avanc;:adas, das quais: 2,3 2,3 2,2
EUA 2,3 2,7 2,5
Canada 3,0 2,3 2,0
Zona Euro 2,4 2,2 2,0
Reino Unido 1,7 1,5 1,5
Conjuntura Nado,nal
De acordo com dados de projei;:ao do Banco de Portugal, o processo de expansao da economia portuguesa devera manter-se nos pr6ximos anos. Ap6s um aumento de 2,6% em 2017, a atividade econ6mica continuara a apresentar um perfil de crescimento entre 2017-2020, embora a um ritmo progr,essivamente me nor (2,3%, 1,9% e 1,7%, r,espetivamente em 2018, 2019 e 2020). Em 2020 o PIB devera situar-se cerca de 4% acima do nfvel registado antes da crise financeira Internacional. 0 crescimento do PIB em Portugal sera muito pr6ximo do da media da area do euro ao longo do horizonte de projec;:ao. Em termos do PIB per capita, a convergencia real face a area do euro devera continuar nos pr6ximos a nos de forma ligeira, em pa rte refletindo a redui;:ao da populai;:ao em Portugal. Relativamente a evoluc;ao da procura global, a componente mais dinamica ao longo do periodo em analise devera ser a FBCF. As exportac;:oes irao manter um crescimento robusto, devicfo a evolU(;:ao da procura externa e pela estimativa de manuteni;:ao de ganhos de quota de mercado.
O consume privado ira manter um crescimento relativamente estavel e inferior ao do PIB. Preve-se a continuac;ao da recuperac;:ao do mercado de trabalho, embora a um ritmo progressivamente menor. Em resultado desta evolui;:ao, e com um crescimento muito limitado da populac;:ao ativa, a taxa de desemprego ira manter uma trajet6ria de redui;:ao .
PIB, Taxa de varia~ao, em %
2016 2017 P 21018 P 2019 P 2020 P
IPIB 1,5 2,6 2,3 1,9 1,7
Consume privado 2,1 2,2 2,1 1,8 1,7
Consume publico 0,6 0,1 0,6 0,4 0,2
Formac;:ao Bruta de Capital Fixo 1,6 8,3 6,1 5,9 5,4
Procura lnterna 1,6 2,7 2,5 2,2 2,1
Exportai;:oes 4,1 7,7 6,5 5,0 4,1
lmportac;:oes 4,1 7,5 6,7 5,5 4,8
Emprego 1,6 3,1 1,6 1,3 0,9
Taxa de Desemprego (em% da 11,1 8,9 populac;:ao ativa) 7,8 6,7 6,1
P- Projetado
Fonte: Banco de Portugal, Boletim Econ6mico, dezembro 2017
Conjuntura Regional
De acordo com os dados publicados pelo Servii;:o Regional de Estat fst ica dos Ac;:ores, a taxa media de inflai;:ao nos Ac;:ores foi de 1,9%
em dezembro (enquanto que a media nacional foi de 1,4%), registando uma redui;:ao de 0,1 p.p. relativamente a 2016.
15
A taxa de desemprego regional no 4e trimestre (8,3%) situou-se acima ,da media nacional (8,1%), corresponde a uma diminui~ao
lhom61oga de 2,1 p. p .. A taxa de desemprego anual fixou-se nos 9,0%, registando-se uma redu~ao de 2, 1 p. p. face ao ano anterior.
No que diz respeito a taxa de emprego, por setores ,de atividade nos ult,imos tres meses do ano, comparativamente com o trimestre
lhom6I1ogo, verificou-se um acrescimo em todos os setores (17% rm setor primario, 3,8% no secundario e 2,0% no terciario).
IRelativament,e a evolui;:ao das dormidas, de janeiro a dezembro de 2017, os diversos tipos de estabelecimentos hoteleiros da Regiao Aut6noma dos A~ores registaram um :aumento das dormidas face ao ano anterior - apuraram-se 2.376,6 mil dormidas, dos quais 1.787,5 em lhotelaria tradicional (hoteis, lhoteis-apartamentos, .apartamentos turfsticos e pousadas). Neste tipo de hotelaria. Registouse um aumento de 15,8% nas dormidas e um aumento de 16,8% nos h6spedes, relativamente ao periodo hom61ogo de 2016.
IEm 2017, os resident-es em Portugal registaram 751,4 mil dormidas, o que traduz um aumento de 18,7% comparativamente a igual peniodo de 2016. As dormi,das dos residentes no ,estrangeiro atingiram as 1.036,0 mil dormidas, refletindo uma variai;:ao hom61oga pos1itiva de 13,8%. 0 mercado alemao concentrou 24,6% do total das ,dormidas dos residentes no estrangeiro, cerca de 255,2 mil dormidas, tendo registado uma varia~ao lhom61oga positiva de 11,2%.
/i. :!h.:: quc conccntrcu maio, r.Umero de dormtda:i 11c:;tc perk,do, fvl a de sao iVHguei, ~tguidd da Te,ct!ira e do Faiai. respetivamente wm l.246,7 mil (69, 8%), 287, 7 mil (16,1%) e 104,9 mil (5,9%) dormidas.
Os proveitos totais nos ,estabelecimentos hoteleiros soma ram 87,6 milhoes de euros, correspondendo a uma varia~ao hom61oga de -
24,0%. Os proveitos de aposento .somaram 63,6 milhoes de euros, equivalendo a um aumento de 23,0%, em compara~ao com o perfodo hom61ogo,
Cont,exto no Setor de 'Transpo:rte Aer,eo
O anode 2017 foi mais um ano com um crescimento internacional forte ao nivel do trafego de passageiros, tendo a receita de passageiros por quil6metro (RPKs) registado um aumento significativo na ordem dos 7,6% em 2017.
90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10;0% 0,0%
70,9%
6,4'6
2,916 -Afrka
Evolu,ao de llrndicador,es de P.as.sageb,os - Taxa de varria,ao an:ual 2017
81,0% 83,9%
10,2!i8.4'6 .. 8,2 ... 6.2!6 ---Asia/Pacific Europe
81,8% 74,6%
1,0'6s,s4 6,4!1. 6,5!6 -- -l atin M i ddle East America
83,6%
4.2!6~.u, -North
America
• Revenue-Passenger-Kilometers
• Available-Seat -Kilometers
Passenger-Load-Factor
2017 foi tambem um anode crescimento no trafego de carga (,('Freight-Tonne-Kilometers - FTKs) em todas as regioes, com um aumento de 9%.
16
60,0%
S0,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
7,8%
Evolu~o de indicadores de Carga - Taxa de varia~o anual2017
S6,1%
46,5% 44,9%
34,2% 36,5%
• Freight-Tonne-Kilometers
8,1" 8,0%
• . 41' I!" I!'
• Available Freight Tonne Kilometers
Freight Load Factor
Durante o ano assistiu-se a entrada de novas players no mercado da SATA tanto nas liga.;:oes entre Portugal Continental e as A~ores, com a entrada da Ryanair nos voos entre Lisboa ea Terceira, e entre esta ultima e o Porto, tendo anunciado o aeroporto da Terceira coma uma das suas bases. Assistiu-se tambem ao aumento significativo da oferta da TAP nas liga~oes entre Lisboa e Ponta Delgada, passando para 6 voos par dia (3 frequencias) no peak season, ficando a par do Grupo SATA durante as meses de verao com 21 liga.;:oes par semana. No mercado do Canada assistiu-se a entrada da TAP na rota Toronto-Lisboa, com liga.;:oes diarias durante o verao e 5 liga.;:oes semanais no inverno e, tambem nesta mesma rota, registou-se o aumento dos voos da Air Canada. Nos Estados Unidos, houve o anuncio da Delta, com o inicio da rota New York- Ponta Delgada para o verao 2018, com 5 voos semanais de junho a setembro.
17
R,egula.~ao
A SATA assume, ao mais alto nfvel de gestao, o comprometimento em desenvolve,r a sua atividade, numa base diaria, em
conformidade com um conjunto de leis e regulamentos internacionais, comunitarios, nacionais e regionais.
Prirncipais altera~oes le,g'is'lativas com impacto ma ·gestaodo SATA ,e:m ·2,011
• Lei n.2 4/2016 de 28 ,de dezembiro (LOE2017), impactante no eKercido do direito a negociai;ao coletiva.
• Decreto Legislativo Regional n.2 3/2017/A, de 13 de albril (Diploma On;amento RM), impactante no exercido do direito a negociai;ao coletiva.
• Regulamento (UE) 679/216 do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de abril de 2016 relativo a protei;ao das pessoas sirngulares no q,ue diz respeito ao tratamento de dados pessoais e a livre circulai;ao desses dados e que revoga a Diretiva 95/46/CE (Regulamento Geral sobre a Protei;ao de Dados).
• Lei n.2 73/2017, de 16 de agosto (decima segunda alterai;ao ao C6digo do Trabalho), que refori;a o quadro legislativo para a preveni;.ao ria pnitica cie assed•o rio setor pnvaC!o.
• 0 Regulamento (CE) n2 261/2004, que concerne os direitos dos passageiros do transporte aereo em caso de recusa de embarque, cancelamento ,ou atraso consideravel dos voos, ,permanece inalterado, mantendo-se as orientai;oes interpretativas emanadas pela Comissao Europeia e que ref1letem a jurisprudencia. Contudo, assiste-se ao aumento de reclamai;oes, visando sobretudo ,questoes relativas a este Regulamento, o qual tern por base o surgimento de empresas especializadas em r,eclamai;oes nos ultimos anos. Estas empr,esas ,incentivam os passageiros a reclamar, sem custos iniciais para cliente, e recebem uma percentagem do valor da indemnizai;ao quando paga pelas companhias aereas, originando um aumento de reclamai;oes e consequente custo decorrente do paga mento de indemnizai;oes.
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Estrategia
Plano de Neg6cios 2017-.2022
A SATA procedeu a revisao do seu Plano de Neg6cios face ao desempenho econ6mico obtido nos ultimos anos e as altera~5es
significativas no Grupo SATA e na sua envolvente, tendo sido preparado o Plano de Neg6cios 2017/2022, o qual incorpora atualiza~oes
de pressupostos operacionais no dimensionamento da rede e frota aerea, mantendo as decis5es estrategicas anteriormente
assumidas, nomeadamente sabre os mercados que o Grupo pretende servir: liga~oes entre os A~ores, o Continente Portugues, a
America do Norte e os arquipelagos da Macaronesia.
Plano de Neg6cios 2017-2022
r Ma1or ef1c1encia da frota Ajuslamento d11 frO!II para aero1111ves de !Mdlollongo curso de rnenor dlmenslo e tecnologlc11rnente mals evoluldas, que possibllitam um11 malor
I eflc:Ulncla e flexlbUJdade face • n!de
I projetad11
Reducao de custos e de nsco Plano de n!d~lo dos custos lbcos e de estnrtura bem como lmptementa~lo de mecanlsmos de compensa~io pelo d•flce de explora~lo n11s rotas de obrlga~l!es de se~o plibllco
+ Oferta
frota
Reduc,ao de custos e de risco
A.1.m1nto do numero de rota~~ e capacldade ofereclda
SATA 2022
+ Oferta
+ Procura
Estrategia Hub Estn1tegl11 de hub com can11ltza~lo do trilfego
para o hub ~ores
+ Conet1v1dade Assocladll • estrattgla de hub, II
red• estnrturad11. qua sere a)ustad11 ate 2020, tern como objetlvo
melhorar e conetlvkl11da d11 oferta d11 SAT A.• re~11r e sue
competltMd11de
+ Procura Suportad11 por estrattgla comerclal
concertada, esfo~o de parcertas (codesh11re e /nterf/nt)ede marketing,
reformul11;lo d11 n!de e aproveltlllmento dos mercados naturals (Portugal e
America do Norte) e de novos mercados que acrescentam valor • estrettgla de rede
(Mecaronflia), bem como opera;6esde apolo nos principals mere ados europeus de
Alemenha e Reino Unldo
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Para levar a cabo este p:tano de negocios, o 1incremento da venda dos A~ores como destine turistico, a par da ,contin1uidade da estrategia de redu~ao de custos, intensifica~ao da promo~ao da SATA e da regiao nos mercados onde ,opera, ea inova~ao e ef1iciencia .sao pilares estrategicos do Grupo.
O anode 2017 marcou o inicio da imp1lementa~ao do Plano Operacional definido na revisao ao Plano de Neg6cios, o qual refor~a a estrat,egia de hub and spoke pe'lo aumento de frequencias e conetividade da rede centrada nos A~ores, bem ,como esbate a sazonalidade, pelo alargamento das validades da.s opera~oes, e refor~a a produtividade dos ativos, pela utiliza!;ao mais intensiva dos recurso.s, nomeadamente a frota.
Evolui;ao Conetividade SAlA (201S-2017) - Grupo SATA
Aa@rcias de VYIM'l com acordos
com,a.SAfA (+111'¼)
Tarita media (-8%}
Load factor (racio l411ares utililados I oferetidos)
(·5%}
t usares oferecidos (+28!1.)
City Pairs(destinos) (+ ~,.,
rraleso nllo-resldente (-3'¼)
Aercportos .• a~orctos de nterline (H9'¼)
Aeroportos • acordos de "code share"'
Voos (Hl'¼}
(+84'6)
Mesc-ados onde a venda tie bilhetes SATA ,E! permltld.)
(+O'¼)
-- 2017 2016 - 2015
2017 foi um ano marcado pelo aumento da opera!;aO da SATA Internacional, o que originou o aumento significativo na ordem de 2S% dos custos operacionais da Companhia, em ,consequencia do incremento do numero de voos, de ASK e do numero de horas voadas.
INo que diz respeito ao CASI< (um indicador importante de monitoriza~ao dos gastos operacionais para os operadores aereos, e que indica o montante de gastos operacionais por lugar disponfvel por quil6metro percorrido), em 2017, na SATA Air Ai;ores, comparativamente aos exercfcios anteriores, manteve-se a tendencia de redu!;aO deste indicador, em .S% e 4%, come sem fuel respetivamente.
Na SATA Internacional manteve-se a tendencia face ao ano anterior, destacando-se os encargos com combustiveis, pela sua relevancia na estrutura de gastos. O CASK ,excluindo Gastos com Combustfveis sofreu uma redu!;ao de 2% face ao ano anterior, e ,considerando a totalidade de gastos o aumento face a 2016 e de 2% neste indicador.
20
Cust<cis Operacionais • SATA Air A~re·s (mllhar,es de euros)
56.797 63 . .26'9 65.367
2015 2016 2017
SA.TA Air A~ores .(c€mtimos de euro) 41.7
39,4
39,7
• 37,8
2015 2016 -a-,cASK .(fuel)
37,4 --35,0
2017 CASK (non fuel)
Total de Custos Oper1cion11is • SATA 1,ntemaclonal (mllhares de euros)
199.786
150.758 159.367
2015 2016 2017
CASK • SATA Internacional (centlmos de euro)
•z a ...... ""---.... ~ 8 .. ,"11,---•• 6,4
_,. S ,1 4 5,0
201'5 2016
- CASK (fuel)
2017
CASK (non fuel)
A visao comercial do Grupo assenta na constru~ao de um produto atrativo para o cliente, para que os passageiros que viajam entre Portuga11 e Esta,dos Unidos e Canada ou vice-versa possam conhecer o ben;:o da SATA.
Em 2017, o [Programa A~ores Stopover foi reformulado, [Permitindo aos passageiros que viajam da America do Norte para Portugal e vice-versa descobrir os A~ores. Alem disso, novas politicas de catering, bagagem e a propria experiencia no aer,oporto estao a ser des,envo!vidas e implementadas para assegur.ar uma experiencia positiva do passageiro. Assegurar uma experiencia "full-service" e determinante na estrategria do Grupo, estando a SATA Internacional empenhada em ser a companh,ia "full -service" que traz turistas e passageiros em negocios para os A~ores, assim como aproximar o continente norte-americano ao europeu, particularmente a Portugal ,e aos A~ores.
A SATA manteve o mesmo modelo tarifario que vinha aplicando nos anos anteriores e que assenta em: a) agrupamento dos diforentes produtos tariifarrios em .brands (familias) que partilham os mesmos atributos; e b) manuten~ao de alguns serv,i~os adicionais como gratuitos (inclufdos na tarifa), como por exemplo a franquia livre de bagagem de porao ea prereserva de lugar a bordo. Este modelo tarifario permite ,a SATA ter uma vantagem competitiva comparativamente com alguns dos seus concorrentes, porquanto alg,uns dos atributos indufdos no pre~o sao bastante valorizados pelos nossos cllientes, nomeadamente o trafego residente e o trafego ,etnico.
Evolu~ao do Proveito por lugar drisponivel por -qui!6metro (RAS,l<)-Gr,upo SATA
Mercado 201S 2016 2017 Var. 16/17
Oomestko 6.16 6.32 6.09 -0.23
America do Norte 5.11 4.95 5.26 0 .31
Europa 4.67 4.63 3.97 -0.66
21
Africa 0.00 0.00 4.04 4.04
RAA 13.9 11.85 12.31 0.46
"otal 6.05 5.89 5.33 -0.56
Compa1rativamente com o anode 2016, o RA'SK sofreu uma degrada<;ao decorrente de dois efeitos, nomeadamente a diminui<;ao da yield, devido ao aumento de produ<;ao da propl"ia SATA e da concorrencia, e ao aumento do trafego de liga<;ao com consequente dilui<;ao de receita por mais do que uma rota (rateio). Este efeito e natural e expetavel numa rede hub and $poke em que as rotas de med'io curso contribuem para a alimenta<;ao do longo curso.
IEvolu~ao das ,r,eoeitas por ,me~cado emissoJ (euros) - SATA Air A~ores
14!083.077
29.859 445.28949.502
Portuga'I £.U.A. Canada Resto Europa Resto Mundo
• 201'5 20.16 • 2017
Evolu~o das r,eceitas por me11cado ,emisso.r (,eu1rosl • SATA llnt,ernaclona'I - Azo·res Airlines
41
27 28 59
20 >o 1781.2
Portugal E.U.A. Canada
• 2015 2016 • 2017
8.- 5 1 • . 094 963.66cl "
64 55 l i_44 7 -997 .540.08 -
Resto Europa Resto Mundo
22
Evolu~ao da r,eceita por canal de vend.a ,(em milhoes de eu,ros)- G,rupo:SATA
60,1 57,2
52,3
Agentes
27,2
21.41 j Web Sales
28,1
12,3
I Online Travel
Agenciesi(0TA's)
7,1 8,0 7,3
I I 7,1 8,1
3,8 I 5,2 6,3 5,4
• • 5,5 4.4 4,1
• --IRede lojas Customer Support SATA Self-Point Azores Airlines Azores Airlines Center (CSC) (SSP) Vacations America Vacations C3111Jda
• 2015 2016 I• 2017
Receita de ,5eirvi~os adiciona1is - 2015-2017 - Grupo SATA
Mercado 2015 2016 2017 Var. 16/17
Domesticas 182 987 € 180042 € 174 823 € -3%
America do Norte 708 090 € 1956 434 € 2 866 215 € 47%
Europa 31 636 ( 33 780 C 34 373 € 2%
Africa 0( 0( 4 767 (
RAA 83 736 € 88 994 ( 107,704 € 21%
Totall 1006449€ 2 259 250 € 3 t87 882 € 41%
Em 2017, a SATA potenoiou a receita atraves da promo~ao servi~os adicionais, assistindo-se a um aumento deste tipo de receita em cerca de 41% no total.
Rotas
Em 2017, na SATA Air A~ores nao ocorreram altera~oes ,as rotas em explora~ao, mantendo-se as 14 rotas previstas nas Obriga~oes de Servi~o Publico aos servi,~os aereos no interior da Regiao Autonoma dos A~ores.
23
Na SATA Internacional, foi descorntinuada a rota Pont'a Delgada - Munique, Funchal - Faro e Funchal - Las Palmas e adicionadas as rotas Ponta Delgada - Pra1ia e Ponta Delgada - Barce.lona. Estas ultimas inserem-se na estrategia de rede
da SATA, tirando partido da existencia de um mercado potencial, nao servido por voos diretos, entre Boston e Barcelona e entre Boston e Praia, bem como de procura natural erntre Toronto e Barcelona nao servida pela oferta existente no m,ercado.
Rotas reg,ulares ,oper,ad.as por sema:na - 2015-2017 (N!!)
Mercado 2015 2016 2017 Var. 16/17
RAA {SP) 15 14 14
Domesticas (541 9 9 8 -1
America do Norte (54) 8 10 10 0
Europa (54) 8 5 4 -1
Africa (54) 0 0 1 1
Total 40 38 37 -1
Em consonan.cia .com o Plano Operacional implementado, em 2017, destaca-se a intensificac;ao da atuac;ao no mercado
dos Estados Unidos da America e do Canada, coma forma de garantir que o reforc;o de produtividade tinha corres,pondencia do lade da procura.
Par-c,erias Comerci:ais
lugares ofere.cidos 1por mer,cado - 2,015-2017 (N.!!)
Mercado 2015 2016
Canada 108 904 121 206
EUA 124 791 169 810
Totall 233 695 29Ul'l!6
2017 Var. 16/17
160 518
203 639
364157
32%
20%
25%
A estrategia comercial da SATA, em 2017 e par.a o futuro, centra-se no trabalho em conjunto com os agentes de viagens
e tour operadores, ,de forma a criar parcerias, fomentar ac;oes e promoc;oes conjuntas para potenciar as vendas. Estas pa1rceiras com agentes de viagens trad1cionais .(offline) sao importantes, da mesma forma que o sao as parcerias com agentes de viagens on lime ,(OTA's).
0 fortalecimento e solidificac;ao do mercado digital em simbiose com o mercado tradicional (offline) permite a SATA potenciar ,e cons-olida1r estes dais canais conseguindo desta forma obter ainda melhores resultados.
24
Durante o anode 2017, a SATA continuou a marcar presenc;a em workshops, feiras nacionais e internacionais realizadas em mercados onde a SATA opera diretamente ou por via de acordos interline. A presenc;a nestes eventos e fundamental para promover o networking profissional entre parceiros, e ao mesmo tempo o destine Ac;ores.
Feiras de Turismo e Wor~:shops onde a SATA esteve presente em 2017
Mercado A~ao/Evento
BTL- Bolsa de Turismo de Lisboa
Mundo Abreu
Nacional
Expo Abreu
WebSurnmit
Fitur
Espanhol B-Travel
IBTM
1TB
CMT
Alemao IFREE
IMEX
TOURNATUR
Boston Globe
America no
AAA Travel Show
Outdoor Travel and Adventure Show
Golf and Travel Show
Canadiano The Travel and Vacation (Ottawa)
The Travel Marketplace
International and Tourism Travel
(Montreal)
Cabo Verdiano FIC - Feira Internacional de Cabo Verde
Durante 2017, o Grupo SATA apoiou inumeras viagens de
familiarizac;ao (Jam trips) conjuntamente com agencias internacionais de turismo, tais como o Patronato Turismo Gran Canaria; Associac;ao de Turismo dos Ac;ores (ATA) e o Turismo de Portugal.
Alem disso, foi dada continuidade a promoc;ao conjunta da SATA com o Turismo dos Ac;ores em varias feiras e workshops, nomeadamente a !TB (Aleman ha), FITUR (Espanha) e tambem a WTM (Reino Unido -Landres). 0 Grupo SATA esteve tambem presente em feiras
direcionadas para o cliente final em Munique, Estugarda e Dusseldorf. A SATA tambem trabalhou em estreita colaborac;ao com o Turismo de Portugal (TdP), participando em workshops em toda a America do Norte para impulsionar a oferta de rotas aereas da America do Norte para os Ac;ores, Madeira e Portugal Continental.
No Canada e nos EUA, as agencias de relac;oes publicas que trabalham com o Grupo SATA foram muito favoraveis no apoio a inumeras viagens de imprensa (press trips) para desenvolver artigos sabre os Ac;ores, ea Azores Airlines. A companhia aerea tambem participou de varies roadshows e workshops com agentes de viagens e tour operadores para apresentar a companhia aerea e o destine.
Tambem ocorreram eventos em Cabo Verde para lanc;ar a nova rota de Boston para Praia (via Ponta Delgada), e workshops com agentes para apresentar o projeto para o inverno 2017 e anode 2018.
A SATA continuou a realizar um acompanhamento regulares aos operadores, com visitas presenciais e atraves do portal exclusivo para agentes www.sata4agents.com/.
Tambem participou em varies workshops de tour operadores de modo a dar a conhecer o seu programa de Verao e tambem fomos patrocinadores de outros eventos importantes, nomeadamente Expo Abreu e Abreu World.
Principais Campanhas e E-Business
A SATA continuou a apostar no e-business, tendo desenvolvido varias campanhas online em diferentes canais consoante o mercado-alvo, o que lhe permitiu melhorar a exposic;ao do destine Ac;ores, da marca Azores Airlines e suas rotas a safda de Boston e Toronto, bem como
dos canais AzoresAirlines.pt e AzoresAirlinesVacations.com
Foram tambem realizadas varias campanhas de marketing e publicidade ao longo do ano, das qua is se destacam as campanhas
Continente - Ac;ores; Ac;:ores - Continente; Toronto-Ac;:ores e Porto; Boston-Ac;ores e Continente (winterflashsale).
25
Jn,ova~ao e Efirde,ncia Operadonall
Consciente da importancia das novas tecnologias no setor da avia~ao, a SATA continua a inovar nos servi~os disponibilizados aos seus dientes. Ao longo dos ultimos anos, tern feito uma forte aposta nas novas tecnologias, oferecendo aos seus passageiros e parceiros de neg6cio solu~oes inovadoras, praticas, c6modas e eficientes, tanto em terra como a bordo.
26
'
Principais iniciativas desenv.olvidas no ambito d.a inovayao de processos e sistemas de informayao
Solui;oes orientadas para o Cliente Solui;oes com impacto na 1ficiencia de processes
mternos
• .Solucao para suporte a vendas no mercado de Cabo Verde: implementai;ao de solui;ao
que visa permitir a vend a e emissao de
lbilhetes no mercado de Cabo Verde, o qua I
tern a particularidade de nao serum
mercado com emissao com rec,urso a IATA
BSP;
• Solu,~ao para lioitai;ao ,onlirne para upgrad.e:
desenvolvimento interno e implementai;ao
Cle s01u1;~0 que vise! permltir ao cliente
efetuar uma licitai;ao online para acesso a
um upgrade do bllhete de econ6mka para
executiva;
• Automai;.ao ,e controlo rde pmcessos: desenvolvimento interno de um conjunto
adicional de fe rramentas que visa ganhos de
eficiencia interna por meio da automai;ao de
processes de tratamento de informai;ao
relacionada com reserva·s e/ou introdui;ao
de mecanismos complementares ,de controlo interno;
• Site para •comercializar;ao de Stopove.r: desenvolvimento interno e implementai;ao
de solui;ao que visa suportar a
comercializ.ai;ao online do Stopover nos
Ai;ores;
• V,enda viagem barco: Solui;ao que permite a
comercializai;ao online, integrada no site
www.azoresairlines.pt, de viagens de lbarco
entre algumas das ilhas do Grupo Central;
• Portal de Merchandising: disponibi1lizai;ao de
solui;ao para suporte a vendas on line de
merchandising (www.airstore.pt).
• Otimizayao e controlo interno:
desenvolvimento interno de um
conjunto alargado de solui;oes que
visam a obteni;ao de ganhos de
eficiencia e aumento do nivel de
contrnlo na execui;ao de processos;
•• Revisao da infraestrutura Data Center: realizai;ao de um conjunto de
iinvestimentos que visaram aumentos
de capacidade e performance da
infraestrutura que suporta as
aplicai;oes alojadas internamente,
acompanhando deste modo as
exigencias colocas quer pelos clientes
externos como internos;
• Revisao da WAN (Wide Area
Network}: revisao da arquitetura de
rede da WAN com vista ao aumento
generalizado ,da performance e
resiliencia da ,pr6pria infraestrutura de
telecomunicai;oes;
• Amb'iente Cloud: refor~o da aposta na
utiliza~ao de infraestrutura Cloud, ja
com a ado~ao de solu~ao de containers.
27
Dialogo com stake.holders
SATA reconhece que e fundamental obter aconselhamento dos seus stakeholders, pelo que desenvolve esfor,;:os continuos para melhorar e intensificar o dialogo com todos estes. A Empresa utiliza o dialogo para fomentar a cria,;:ao de sinergias, a constru,;:ao de neg6cio, bem como, para (re)direcionar os investimentos que faz na comunidade e no ambiente. O dialogo continuo com os seus stakeholders possibilita, ainda, identificar as questoes criticas, moldar as respostas da Empresa e continuar a melhorar o desempenho.
Grupos de stake.h,olders da SATA
A identifica,;:ao dos principais stak,eho/ders 1da SATA foi real"izada -com base ,em criterios de importancia, relevancia e influencia de
pessoas ou entidades, que afetam e/ou podem ·ser ,afetados pelas atividades, produtos ou servi,;:os da SATA e o desempenho a ela associado.
Aeroportos I Adonis as 1'
Companhias ' ~ M aereas ia ... , ,411!!!!1 (tJIII· "fScolaboradores
~oncorrentey-~ --j LA ONG's ·~•-:+1••~,11r1' ~,....... , -·-····J Sindicatos
lmprensa:.,•• -s-~ .~-.• a ~
sata The Atlantic and You!"I
28
Comunica~ao interna
A SATA dispoe de um conjunto de canais de comunicai;ao interna que lhe permite assegurar a correta e adequada difusao de mensagerns aos seus cola'boradores, esserncial para o alinhamento e motiva<;ao ,das suas equipas.
A estrategia de comunicai;ao intema da SATA assenta em S pilares:
INFORMAR ENVOLVIER l1NTEGRAR MOTIVAR RECONHECER
I
N
F
0
R
M
A
E
N
V
0
L
V E
N
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E
G
A
P ORTAt DO COlABORADOR I MYSATA
Portal interno, que se assume como fonte principal de conhecimento, informa<;ao e promoter de rela<;ao, dispon1fvel a todos os colaboradores e de acesso livre em qualquer curnputado,.
E-mail ibe/ong
Mais do que um e-mail para sugestoes, e por excelencia
um canal de partilha de informai;ao, marcado pela
rapidez e fiabilidade de resposta, e um facilitador para a
realizai;ao de outras ai;oes que promovem igualmente o
se:ntimento de perten<;a.
News ibelong
Uma Newsletter online, que tern como objetivo a partilha de eventos ou praticas de recurses humanos, bem como de notfcias internas das resta:ntes areas da empresa.
MANUAL OE ACOlHIMENro
Manual e Quick-Guide de 6 passos de acolhime:nto e integrai;ao ef,icaz para os novos eleme:ntos, onde esta espelhada a cultura or·ganizacional
da em1Presa, as suas praticas correntes, bem como a sua missao, va.lores e procedime ntos.
" . ~-~· - · ..... .
___ , ... ..... ---~· ............ ---·
M
0
T
V
A R
WHCOMING E·MAIL
rConsiste num e-mail que e enviado ao colaborador no seu
.primeiro dia de trabalho, o:nde este e convidado a viajar
no MySATJI por um col"'junto de temas que foram
considerados fundamentais para o desempenho das suas
func5es.
MANUAIS SATA4LEADERS E SA TA& You
Dois manuais de suporte ao processo de acolhimento e
integrai;ao que pretendem potenciar o acesso a informai;ao sobre um conjunto de temas frequentes da
gestao do dia-a-dia da empresa, bem como refori;ar uma
cultura de autodesenvolvimento - uma parceria na
responsabilidade de crescer e de fazer crescer.
COD/GO DE [11CA E CONDUTA
Estabelece as orientai;oes e os padroes de atua<;ao para todo.s os colaboradores, identificando os princfpios e as normas de conduta que cada um deve respeitar na promo<;ao de um ambiente de trabalho fntegro, justo e honesto na relai;ao com os seus stakeholders. Foi atualizado em 2017 e divulgado a todos os colaboradores via e-mail e atraves da newsletter interna, estando disponfvel para consulta no MySATA.
Companhas de solidariedade
tniciativas que estimulam a
participa<;ao dos colaboradores
em atividades que promovam a
responsabilidade social e que
valorizam a posii;ao e imagem
da empresa na comunidade
onde esta inserida.
Reunioes internas
/ I
~ M:,.~ I a.. ,,1,,,.,, ~11:__
Realiza<;ao de reuni5es peri6dicas com as primeiras linhas funcionais e quadros da empresa, onde se partilham os objetivos da empresa, e se promove o debate e troca de ·ideias/ boas praticas.
29
R
C
0
N
H
(
R
25 anos da SATA
Reconhecimento pelos 25 anos
de ,desempenho do colaborador
na SATA, simbolicamente
matenializado na oferta de um
rel6gio personalizado. Em cada 5
a nos de antiguidade dos
colaboradores, a SATA formaliza
o seu agradecimento.
r Reformados
Reconhecimento pelo desempenho do cofaborador reformado, tendo sido
I desenvolvidas ferramentas de reconhecimento de pas·sagem a reforma (ex.: site para reformados ,e emails) -------
Aniversario
E-mail enviado
automaticamente pelo
mysata para o colaborador
no dia do seu aniversario,
com conhecimento para as
chefias superiores (ate 2
niveis de coordena~ao).
30
Comunica~ao externa
A politica de comunicac;ao externa da SATA visa promover um contacto adequado, atempado e eficaz com os stakeholders, refletindo a estrategia do grupo. A comunicac;ao externa e desenvolvida em alinhamento com um piano de marketing anual para cada mercado geografico, onde se encontra integrada a dimensao da comunicac;ao.
Neste sentido, a SATA, em 2017, continuou a disponibilizar um conj unto de canais de comunicac;ao externa, tais como: MyPlan, revista de carater comercial e institucional distribuida a bordo dos aviOes SATA, com periodicidade
bimestral;
Meios de comunicac;ao online: websites (https://www.sata.pt e www.azoresairlines.pt) e
redes sociais (Blogue corporativo - check-in- Focebook, Twitter, YouTube e Flickr);
Meios de comunicac;ao exterior: outdoors, rPrle~ multibanco, meios de transporte, imprensa
nacional e internacional;
Rede de Lojas SATA e Contact Center, como canais de venda e de apoio ao passageiro;
TV a bordo;
TV corporativa nas lojas;
Servic;os SMS e aplicac;ao Mobile para o telem6vel;
Newsletters;
Campanhas publicitarias de caracter comercial e institucional;
Comunicados pontuais a imprensa;
Relat6rio I ntegrado;
lnqueritos de Satisfac;ao aos passageiros;
E-mail da area de comunicac;ao para efeito de convites institucionais (em nome da SATA).
31
A - D,esempenho Economko
0 Grupo SATA assume a sua voca~ao regional, sendo um pHar econ6mico e social da Regiao Aut6noma dos A~ores (RAA) e
contribuindo decisivamente para a coesao regional, dado que o transporte aereo providenciado pela SATA ea unica forma de garanti r
transporte entre ii has. A sua motiva~ao para a opera~ao comercial da America do Norte consiste na prestar;:ao de servi~o a diaspora a~oriana.
A finahdade da gestao da SATA e garantir um servi~o relevante a RAA, assegurando que as liga~oes aereas entre as varias ilhas e destas
com o exterior se concretizem de forma regular. Dado operar numa reglao insular, desempenha um papel fundamental na garantia da
acessibilidade a bens e servi~os basicos pelas popula~oes, contribuindo de forma decis6ria para a competitividade da economia e para
a qualidade de vida dos a~or'ianos, incluindo o apoio a comunidade do ponto de vista social, comae o caso da missao prestada nas desloca~oes de ca50s especiais como, por exemplo, pessoas com doen~as.
A ath.-idadc do G,upo SATA e i erida c.o,n Ud~., 1=rri principios d~ aua1idade e segur,,m1.a, tenrio Pm v1st;1 urn born oesempenho
econ6mico, social e ambiental. Prova disso, e o contexto envolvente de aumento da concorrencia, ea 5ATA teve a capacidade de
adaptar-se e manter 05 nfveis de 5ervi~o num padrao elevado, o resultou na melhoria dos resultados operacionais e na procura continua dos pas5ageiros pelos servi~os SATA.
O capitulo "Gestao do Risco" e uma sinte5e de quais os principais tipos de riscos a gue a SATA e5ta exposta e quai5 as medidas de mit igacao.
O capftulo "Desempenho Financeiro" apresenta os principais 1resultados financeiros da SATA.
O capftulo "Segmento5 de Neg6cio" revela 05 principa1is de5taques da operacao da SATA.
O capitulo "Safety and Security" ,e uma sintese da5 iniciativas levadas a cabo para garantir a seguranca operacional e a seguranca contra ,atos ilicitos ..
O ,capitu'lo "Qualidade ,do Service" e um sintese da5 af ividades tevadas a cabo para garntir a gualidade do servico,
32
Gesta,o do Ris•co
A Gestao de Risco assume 1.1ma importancia fundamental no dia-a-dia operacional e de gestao da SATA, presente em todos os processos, sendo uma responsabilidade de todos os colaboradores do Grupo, 110s diferentes nfveis hierarquicos da Empresa.
A gestao da SATA e suportada 11uma metodologia de gestao do risco, claramente definida e alinhada com as boas praticas do mercado, alinhada com a metodologia da Enterprise Risk Management Integrated Framework/COSO II e considera a recente norma ISO 31000:2009- Risk Management. Esta metodologia visa a.ssegurar um ambiente de controlo interno eficaz e minimizar o impacto dos riscos na organiza~ao, reduzir a incerteza ea volatilidade da sua ocorrencia, tendo wmo fim ultimo a sustentabilidade da SATA.
Em complemento, a SATA tern como referencia a Matriz de Risco do Setor Aereo que identifica quatro tipos de risco - riscos financeiros, riscos estrategicos, riscos hazard e riscos operacionais, os qua is sao ger'idos e monitorizados no dia-a-dia operacional.
Pr,i.ndpais .riscos dro •Grupo SAT.A
RISC:05 Estrateg1c:os
Rlsc:os Operac:10na1s
33
Mitiga~ao dos tipos de riscos
Tipo do Risco
IRiscos f ;ir:ianoeiros
IRisco
Pre~o do Jet Fuel
0 consumo de jet fuel na SATA, a1nuatmente, ascende a ,cerca de
dezenas de miU1ares de toneladas
sendo que qualquer alte1rai;ao no ·seu pre<;o provoca um impacto
muito sigrnificatlvo nos resultados .operacionais da SATA.
Processo de reestrutura~ao financeira
A execui;ao do Plano de 'Neg6cios tem assodados allguns niscos operacionais, intrfnsecos do setor e
especfficos do Grupo SATA, que sao relev:arntes para a rentabilidade -das
o:perai;oes e reposi~ao da necessania sustentabilidade econ6m'ica e firnanc,eira
Como mitigar?
Contratai;ao de operai;5es de hedging num total variavel que podera irate 80% do total de
consumo anual de jet fuel sendo o horizonte temporal das operai;oes ate 24 meses, ao mesmo
tempo que assegura uma monitorizai;ao cuidada e peri6dica da variai;ao dos pre<;os de petr61eo.
··············-······················ .. ····································· .................................................................................................... . Riscos iEstrate_gico.s Regulamentai;ao do Seto,
As constantes allt,era95es ao nfvel da regu lai;ao e ,orierntai;oes
internacionais a que ,a SATA esta exposta, exigem uma monitorizai;ao
orientada, eficaz e atempada para assegurar -o suces.so das operai;oes .
• Monitoriza~ao assegurada pelo Gabinete Jurfdico, com total apoio e colabora~ao dos membros da Gestao.
............................................................................................................................................................................................................... Riscos Operaoionais Safety & Security
A segurarn~a da opera~ao, do.s colaboradores e dos clientes ea
prioridade da SATA e todas as suas ,operai;oes visam a mitigai;ao do
potencial 1risco de se,guran~a a que estao expostos.
lnterrupriia do Operariia
• Existencia do Safety Management System (SMS)
• Monitorizai;ao de dados de 1100 (Flight Data Monitoring)
• Plano de Resposta a Emergencias (Emergency Responsive Plan)
• Existencia medidas de security
• Realizai;ao de processos peri6dicos de auditoria internos e externos, transversais a todas as areas de neg6cio.
• Avaliai;ao de riscos profissionais com identifica~ao dos perigos e as respetivas medidas mitigadoras, por local de trabalho e funi;ao.
• Formai;ao dos colaboradores
• Medidas de Gestao de Riscos de lnterrup~ao da
···················································································································•··•········•·························· .. ···················· .. , 34
Riscos Hazard
Riscos Socio-Laborais
Riscos Politicos
Outros Riscos
Varias areas operacionais da SATA,
pela pr6pria natureza das suas
func;oes, podem ser afetadas por
situac;oes que podem afetar o
normal funcionamento da operac;ao
Desastres naturais
A atividade da SATA esta sujeita a
varies eventos naturals que
provocam impactos significativos em
termos de receita e custos:
maremotos, terramotos, nevoeiros
fortes e cinzas vulcanicas e eventm
soc1ais como guerras civis, greves e
ac;oes terroristas.
Retaroes laborais
Os colaboradores da SATA estao
associados a varias unidades
sindicais tornando necessario a
gestao dos varies processes de
negociac;ao, de forma a alinhar os
varies interesses entre as partes,
com vista a mitigar o risco de greves
e, consequentemente, atrasos e
cancelamentos de voos.
Politicos regionais e nacionais
A SATA, sendo uma empresa detida a
100% por capitais publicos tern a sua
atividade assente em eventuais
alterac;oes polfticas regionais e
nacionais.
Etica e cultura organizational
A SATA pauta a sua atividade por principios eticos e de responsabilidade social, tendo medidas para gerir o risco de inadequac;ao e o nao comprometimento da Empresa, Gestao e Colaboradores com estes principios.
Operac;ao
• Contratualizac;ao de seguros que nao coloquem
em causa a continuidade do neg6cio e os
objetivos estrategicos da SATA.
• Existencia de um Grupo de Gestao de
Emergencla SATA, que suportado no Manual de
Procedimentos de Emergencia, atua nas varias
~itu::io;nP• de crise
• Existe um Gabinete de Relac;oes Laborais que garante e motiva uma relac;ao de dialogo aberto
com as varias unidades sindicais.
• O Consetho de Administrac;ao adota uma postura de dialogo com o seu acionista no sentido de assegurar o cumprimento e o alinhamento dos melhores interesses das varias partes e nvolvidas.
• Divulgac;ao do C6digo de Etica junto dos colaboradores, que integra prfncipios de equidade e respeito, lealdade, confidencialidade, relac;ao com entidades externas, uso de bens da empresa, conflito de interesses e comportamentos nao eticos, conhecimento e inovac;ao, qualidade do servic;o, seguranc;a e saude, qualidade do servic;o, amblente, responsabilidade social. Existe um canal de reporte interno de comportamentos nao•eticos e de recec;ao de reclamac;oes relacionadas. Em 2017, a SATA nao recebeu reclamac;oes associadas a esta s materias.
• Plano de Prevenc;ao de riscos e corrupc;ao e infrac;oes conexas que abrange todas as operac;oes das empresas do Grupo.
35
Desemp.enho Financeiro
2017 foi para o Grupo SATA um ano marcodo pefa deteriora,;oo dos resuftados econ6micos do exercfcio para as empresas que compoem o Grupo SATA.
Garnhos operacionais
Ganhas o~raclonais (mllharies de Euros}
Vendas e Servl~os prestados
Subsidios
Outro.s ganhos
Ganhos Operacionais
2016
171.773
29.791
3.8S4
20S.418
2017
185.908
30.686
S.990
222.584
0 crescmiento oo volume de rendimentos operadonais justitfica-se sobretudo pelo aumento (+14MEUR) registado nos ganhos
decorrentes da presta~ao de servi~os de transporte aereo de passageiros e carga, bem como assistencia a aeronaves de terceiros.
No grafico abaixo, evidenciamos as varia~Oes 1nas rubricas mais relevantes de rendimentos auferidos ao longo do exercfcio de 2017 .
2.136 • 8%
14135 896
205.418
' -------------- ,-.... ---..... ------. ----,------. ------------. ---. -,- - ... ----------.. --------, -___ .... ____ ...... 2016 ServJhstados Outros Ganhos 2017
36
Os Rendimentos Operae,ionais (incluindo subsfdios) por segmento detalham-se do seguinte modo:
Gastos operacionais
Gastos operocionais (milhares de Euros)
a. Gasto.s ·com pe.ssoal
b. Combustf11eis e lubrificarntes
2016
c. Reservas de manuten~ao por horas de 1100
d. Outros
e. Outros gastos e perdas
f. Rendas e Alugueres
g. Manuten~ao
h. Handling
i. Fretamentos
j. Taxas aeroportuarias
k. Deprec!a~oes
I. Comissoes
m. Catering
fll. Outras Taxas
o. Servi4;0s relativos a trafego
p. Conserva~ao -e repara~ao
q, Comunica~ao
r.CMVMC
s. TaKas r,elativas a voo
t. Vigilancia e seguran~a
u. limpeza e higiene
11. P-romo~ao • America do Norte
w. Manuten~ao de sistemas informaticas
x. Publicidade e propaganda
y. Desloca~oes e estada·s
2017
62.027
48.476
16.184
14.005
11.243
13.099
11.782
11.624
9.822
9.746
8.702
7.401
'5.884
5.029
3.641
3.355
3.022
2.603
1.611
983
788
683
609
359
347
253.025
2016
60.36.8
34.294
l0.'925
13.137
8.451
12.692
13.464
10.768
5.042
7.686
9.315
5.206
4.329
3.572
1.972
2.376
3.556
2 .109
1.458
836
588
1.149
683
283
226
214.486
2017
• Vendas
• TranSl)Orte aereo
• Asslst~ncla a aeronaves
• Servi~ Gestio Al!fOIX)rl.
Subsidos
Outros Proveltos
De acordo com o quadro apresentado, o volume de Gastos
Operacionais registados em 2017 apresenta um aumento de
19% face ao montante suportado em 2016, varia~ao esta
cujo valor ultrapassa a marca dos 40 milhoes de euros.
A semelhan~a do verificado anteriormente, a rubrica de
Gastos com o Pessoal assume o maier contributo para a
totalidade do volume de Gastos Operacionais, representando
cerca de 24% do total da estrutura de gastos operacionais do Grupo SATA.
Destaca-se o impacto do incremento operacional registado
face ao exerdcio anterior (+22% ASK), nomeadamente nas
rubricas de handling, Reservas de Manuten~ao por hora de
1100 e fretamentos, rubrica esta cujo aumento se justifica em
parte pelo incremento operacional, sobretudo nas rotas para
a America do Norte, bem coma pela mitiga~ao de
constrangimentos com a frota A310 cuja menor fiabilidade
decorrente da idade avan~ada das aeronaves afetou
negativamente no desempenho na rede de rotas operadas
em 2017, com recurso a fretamentos em regime de ACMI.
37
Peso dos gastos operacionais
Resultados
j. 4%
1. 4%
h. 5%
f. 5%
2016
e. 5% d. 5% c.6%
a. 24%
b.19%
k. 4%
j. 4%
i. 2%
h.5%
g. 6%
f. 6%
2017
. 4% d. 6% c. 5%
A evolu~ao dos resultados ao longo do perfodo entre 2016 e 2017 apresenta-se do seguinte modo:
Reconcllla~o dos resuluidos (mllhares de furos)
Ganhos operacionais
Gastos operacionais
dos quais rendos operacion ais
EBITDA
EBITOAR
Amort,iza~oes e Deprecia~oes de Ativos
Resu.lt:ado ,operaoional
Resultados Financ,eiros
Resultado Antes de ,lmp.onos
lmposto sobre o rendimento
1\esultado Uquido do 'Exe~cicio
2016
a. 28%
b. 16%
2017
205.418 222.584
214.486 254.907
12,692 13.099
246 (23.620)
12.938 (10.S21)
9.315 8.702
(9.068) (32.323) (6.045) (8.2101
(1S.114) (40.533)
928 (511)
(14.186) (41.043)
Como se demonstra na tabela acima, e notoria a deter,iora~ao registada nos resultados operacionais apresentados pelo Grupo SATA,
cujo valor, apesar do crescimento verificado no volume de ganhos operacionais recua cerca de 23 milhoes de euros face ao apresentado no exercicio anterior.
Esta deteriora~ao de resultados assenta sobretudo no incremento no volume de gastos operacionais na ordem dos 39 milhoes de
euros, nomeadamente a rubr:ica de combustfveis, reservas de manutern~ao par horas de voo e fretamentos. As primeiras diretamente
r,elacionadas com o aumento operacional, a rubrica de fretamemtos associada a supressao de falhas operacionais devido a avarias e
imobiliza~oes de aeronaves, nomeadamente durante o verao e no mercado norte americano e canadiano.
0 impacto negativo dos resu ltados financeiros e fortemente justificado pela grande sazonalidade da opera~ao SATA, obrigando assim
o Grupo SATA a socorrer-se de instrumentos de gestao de Tesouraria, como sao ,caso os emprestimos bancarios e as contas correntes caucionadas com os respetivos impactos a nfvel de wstos financeiros no resultado Hquido do exercicio.
38
P.osir;ao ftinanceira e liq1.1idez
A estrutura da posic;:ao financeira do Grupo SAlA decompOe-se do segulnte modo:
ATl\10 CAPITAL Pll6PIIIO E PASSIVO - ----- - ......... ----- ---... ... --.. ---------------... --- ... ---.... -....... ---........ -------------------------------·-----...................... --· ..... -----~
Outros •dvos conentes
Cllbt• • eautvalentes Outros advos nlo co,rent•
r------.,.5l7
1016 1017
Pustvos COff9ntes
PasslYot nlo con.ntH
ao11
-M.510
·U2.99S
Face ao exercicio anterior, destacar a redw;ao registada no valor total da rubrica do Ativo, na ordem dos 7 milhoes de euros por forc;:a
da normal quebra de valor de Ativos Fixos Tangfveis, decorrentes da sua atividade e reconhecida por via de amortizac;:oes do exercicio,
das quais se evidenciam os valor,es amortizados de Equipame11to Basico, 11omeadamente Frota Bombardier DASH ao servir;o na SATA
Air Ac;:ores. Esta diminuir;ao r,egistada na componente nao corrente do Ativo e minorada por um aumento de 4 milhoes de euros da
rubrica de Outras Contas a Receber, pelo aumento do valor a receber da Secretaria Regional do Turismo e Transporte.
Na rubrica de Capital Proprio, a variac;:ao registada no Capital Social e resultado de um aumento de capital social em dinheiro,
totalmente realizado pela acionista SATA - Soci.edade de Transpo,rtes Aereos, SGPS, S.A. no montante de 3.596.790 euros,
representado por 719.358 ac;:oes com o valor nominal de 5 euros cada.
Adicionalmente a incorporac;:ao em capita is pr6prios dos resultados negatives dos exercicios de 2017 e anteriores, cujo montante a 31
de dezembro ascende a 118 milhoes de euros negatives acumulados, relega para 133 milhoes de euros negatives o valor total da rubrica de Capitais Pr6prios do Gr,upo SATA.
Na estrutura de Financiamento, destacam-se nas rubricas de Passive, o aumento do grau de Endividamento, via Emprestimos Obtidos
na ordem dos 6 milhoes de ,euros, cujo valor corresponde a perto de 60% do valor total de Passivo do Grupo SATA a 31 de dezembro de 2017.
A estrutura total de financiamento bancario sofre alterac;:oes relevantes nomeadamente atraves da passagem de valores de curto prazo para componente de medio ,e longo prazo.
Do total de 167 milhoes de euros referentes a financiamentos, destacamos o impacto neste valor das locac;:6es financeiras, cujo
montante em am bas as componentes corrente e nao corrente ascende a 57 milh6es de euros.
O aumento em cerca de 82% da rubrica de Outras Contas a Pagar no que a curto prazo se refere, resulta do aumento de 14 milh6es de
emos em divida ,ao Acionista face ao valor registado a 31 de dezembro de 2016.
A evoluc;:ao da d'iv1ida liquida, bem como do racio Divida lfquida/EBITDA, apresenta-se como se segue:
Divida lfquida ,(milhares de Eu.res)
Financiamentos ,obtidos
Nao corrente
Corrente
Caixa e equivalentes de caixa
Dfvida lfquida
Dfvida lfquida/EBITOA
2016
160.824
64.224
96.599
(6,683)
154.141
626,6
2017
167.168
107.335
59.833
(3.758)
163.410
(6,92)
39
Segrnente>s de negocie>
O Grupo SATA desenvolve a sua atividade em torno de quatro areas de neg6cio.
Segmentos de neg6cio do Grupo SATJI,
Q 1 Tronsporte Aereo
• SATA Air A~ores: Transporte aereo de passageiros e carga nas Regioes Aut6nomas dos A~ores e Madeira
• SATA Internacional-Azores Airlines: Transporte aereo nas restantes rotas operadas ;ic!a SATA
Q 2 Assistencio a oeronoves
• SATA Air A~ores: Assistencia a aeronaves que operam nos aeroportos da Regiao Aut6noma dos A,ores
01 Transporte Aereo
Q 3 Gestao de oer6dromos
SATA Gestao de Aer6dromos: Gestao integral de quatro aer6dromos nas ilhas dos A,ores - Pico, Graciosa, Corvo e Sao Jorge - e da aerogare das Flores
04 Operadores Turisticos
Azores Airlines Vacations Canada: Consolida,ao da presen~a da SA TA no mercado canadiano Azores Airlines Vacations America:
Refor,o do posicionamento da marca SATA no mercado dos EUA
0 neg6cio de transporte aereo divide-seem tres atividades principais, com exigencias distintas entre si: operac;6es de voo, operac;6es terrestres/handling e manuteni;:ao e engenharia.
Na SATA Air A~ores, .a operai;ao decorreu com alguns constrangimentos. Foram cancelados 660 voes, em que 344 foram devido as
condic;:oes meteorol6gicas adversas. Face aos cancelamentos, foram criados cerca de 398 voos extraordinaries para protei;:ao de passageiros em transito devido a irregularidades operacionais com outros operadores, o que causou tambem alguns atrasos em voos regulares da SATA Air Ai;:ores. Existiram tambem greves de tripulantes.
Foi conclufda a fase 3 do projeto Electronic Flight Bag (EFB) com a respetiva certificac;:ao atribufda pela ANAC em Class A & B. Ainda no
ambito do projeto EFB, assistiu-se a uma redui;:ao do uso do papel nas aeronaves e em gabinetes de apoio, passando as diversas
publicai;6es para formato digital, obtendo-se uma otimizac;:ao e reduc;:ao de custos, e em consequencia para a redui;:ao da pegada ambiental.
Foram efetuadas melhorias no software na aplicac;:ao Aviobook (EFB), com relevancia para os Operacional Flight Plans onde se mitigou a probabilidade de erro.
A imobilizac;:ao de uma aeronave DH4 por avaria durante cerca de 58 dias de outubro a dezembro, provocou algum constrangimento
na operac;:ao e necessidade de ajustar o piano de acordo com os equipamentos disponfveis. Esta imobilizac;:ao associada a imobilizac;:ao por manutenc;:ao programada, provocaram algumas alterac;:oes horarias significativas aos voes inicialmente programados.
Ao nfvel das opera~oes terrestres, procedeu-se a reposii;:ao dos programas de formac;:ao relacionados com handling, considerados imprescindfveis para o cumprimento da atividade.
Na SATA Internacional - Azores Airlines, a operac;:ao decorreu com alguns constrangimentos, incluindo gestao de tripulai;:5es, e da pr6pria frota, ·1mpactando no peak season. As irregularidades operacionais resultantes levaram a companhia a realizar contratos com
empresas prestadoras de servic;:o para a realizac;:ao de voos em regime ACMI. Registaram-se tambem constrangimentos tecnicos em ambas as frotas (A320 e A310) o que tambem levou a necessidade de recorrer a contratac;:ao de servic;:os externos.
40
Devido ao trabalho de rmanuteni;:ao programada e a entrega tardia dos equipamentos para linha, foram realizados contratos com empresas prestadoras de servii;o, para a realizai;ao de voos em regime ACMI.
Fase a este contexto, verificou-se ium aumento de custos por via da necessidade da contratai;ao de servii;os a terceiros (113 voo operados em iregime ACMI) e pelos custos associados a assistenda prestada a passageiros, devido as irregularidades operacionais.
Ao nivel das opera9oes 'terrestres, foi dada continuidade ao processo de renegociai;ao dos contratos com prestadores de servii;os de handling nas escalas nacionais e escalas do Canada e EUA. Foi tambem efetuada a renegociai;ao de 13 contratos de handling para integrai;:ao do A321 ,e condufda com exito a renegoc,iai;ao dos acordos de handling nas escalas de Providence e Boston, a prei;os mais competitivos.
Foi nomeado pela primeira ve·z o chefe de escala mo aeroporto de Toronto, para garantir os padroes de qualidade e de excelencia no servii;:o prestado, anteriormente assegurados por um prestador de handling.
Para tornar os processos aduaneiros mais eficlentes e reduzir custos com despachantes oficiais externos, procedeu-se a criai;:ao do Gabinete de Despacho Aduaneim.
Alem disso, a SATA Internacional conduiu a pre1Parai;ao da a:ssistencia para as novas rotas 2017 entre Boston-Barcelona-Boston e
Boston-Pra,a-Boston, com escala intermedia em Ponta Delgada, oonsolidando os aspetos contratuais relaclonados 1.om procedirnentos operacionais nesta.s rotas.
IPrinc,ipais ,lndkador,es 2017
N .. t de passaaelros transp.ortados 1por mercado [lUTs)- 'SP
Dome sllicos A~ore s
Gha,rter.s 54 441 571
*lnclui passageiros em transito
698,121 631.531
538.617
Em 2017, registou-se um aumento de passageiros na ordem dos 10%.
0 mercado domestico dos Ai;:ores registou um incremento na ordem dos 11% em termos de passageiros t ransportados.
Registou-se uma redui;:ao acentuada no numero de passageiros tra nsportados nos voos Charter (-88%).
41
N. 11 de pusagelros tran·sportados por mercado .(llJTisf • S4 Em 2017, regist ou-se um aumento de
passageiros na ordem dos 15%.
Dmnesticos A<;o:res
Clharters
EUA
CA
Eu ropa-A~ores
Cabo Verde
(anar,ias
ACM! a Te~ceirios
Domesticos Madeira
O mercado domestico dos A<;ores continuou a marcar a maior parte da opera<;ao da SATA
Internacional - Azores Airlines, com um incremento de 14% de passageiros
transportados face ao anterior.
0 mercado Europa-A<;ores registou o
incremento mais significativo na ordem dos 38%.
Registou-se t ambem uma redu<;ao acentuada
no numero de passageiros transportados nos
voos Canarias (·39%) e nos voos Charter(· 38%).
Para o mercado dos EUA regist ou-se um
aument o de 20%, enquanto no mercado Canada um aumento de 28% dos passageiros t ransportados.
0 200.000 400.000 600.000 800.000
• 2017 • 2016 2015
*lnclui passageiros em transito
£v.olus:ao total do n .. R voos realizados
17:593 20.120 .22.124
2015 2016 2017
:N.11 total de passagelros transportados (lUTs)
1.299.980 1.490.823 1.683.981
2015 2016 2017
• lnclui pas ageiros em transito -------------- --- --------------
80%
2015
load fact,or (RPI(/ ASK)
78%
T-· -· ·-r-
2016
76%
2017
Em 2017, a esar de registar-se um aumento no numero de voos e de passa eiros transportados (10 % e 13%, respetivamente), a
taxa de ocupa<;ao (Load Factor ) regist ou um decrescimo de 2,0 p.p.
42
02 Assistencia ,a ,aeronaves
A assistencia das aeronaves da SATA e prestada pela SAiA Air Ayo res e contempta a autoassistencia (prestada a voos da pr6pria SATA Air Ayores), a assistencia prestada a outras Companhias Aereas (incluindo a Azores Airlines) ea assistencia em escalas tecnicas para reabastecimento (maioritariamente em Santa Maria, Terceira e Penta Detgada).
0 ano foJ marcado pela renegociayao de contratos de handling, tendo no total sido renegociados 13 contratos em 2017, e peta renovayao da certifica~ao IOSA dos servi~os de carga e opera~5es terr,estr,es.
Principais trndicadores 20U
Verifica-se a manutenyao da tendencia de crescimento do numer<0 total de assisterncrias comparativamente ao perfodo hom6Iogo.
N.·2 pa:ssagelros a:ssistido:s
.. -ll"!l!~~----~~r°Lli46' ______ 2.480.S17
2.141.946 -1..839.310
2015 2017
O aumento dos voos rrefletiu-se num aumento significativo de 16% do n,umero de passageiros assistidos.
43
8.640.796 7.807.605 8.525.743
2.955.576 2.564.480 2.538.765
2015 2016 2017
- Total COrrelo
Os valores referentes a lmportai;ao/,exportai;ao de Carga e Correio sofreram alterai;oes, tendo a carga registado um aumento de 9% e o correio um ligeirn decrescimo de 1% face a 2016.
44
03 Gestiio de Aerodromos
Na SATA Gestao de Aer6dromos encontra-se em vigor a Resoluc;ao do Conselho do Governo N!! 103/2016, de 25 de maio, que
aprovou o piano de explorar;ao dos Aer6dromos Regionais de 2016, com um valor de investimento estimado em 6.760.223,00 €, bem
coma o Despacho de S. Exa. o Secretario Regional dos Transportes e Obras Publicas, de 3 de julho de 2017, onde foi aprovado o Plano
de Explorac;ao dos Aer6dromos Regionais para o anode 2017, com um valor de investimento estimado em 3.948.500,00 €.
Planeamento e Gestao de lnvestimentos
Durante o anode 2017, a SATA Gestao de Aer6dromos, S.A. concluiu a maior parte dos investimentos aprovados na Resoluc;ao de
Conselho de Governo n!! 103/2016, de 25 de maio e deu inicio aos restantes que haviam sido previstos na supracitada resolui;ao, mas
que nao tinham sido lanr;ados por constrangimentos financeiros, bem coma tambem executou alguns dos investimentos aprovados
no Plano de Explo rai;ao dos Aer6dromos Regionais para o ano de 2017.
No anode 2017, destacam-se os seguintes investimentos:
Aer6dromo da llha do • Conclusao da Empre,tada de Restabelecimento da Faixa STRIP da Cabeceira da Pista 09
Pico
Aer6dromo da ltha de
Sao Jorge
Aer6dromo da llha
Graciosa
Aer6dromo da ltha do
Corvo
Aer6dromos das llhas do
Pico, Sao Jorge, Graciosa
e Corvo
e Restituic;ao da Superficie Livre de Obstaculos de Descolagem da Pista 27.
• Conclusao da Aquisi<;ao de Servic;os de Fornecimento e lnstala<;ao de Equipamento de Meteorotogia e Rel6gios.
• Conclusao da Aquisic;ao de Servic;os de Realizai;ao de Levantamento Topografico para Base de Dados Eletr6nicos de Obstaculos e Elaborac;ao de Cartas de Aer6dromo para a llha do Pico.
• lnicio do procedimento de contratac;ao da Empreitada de Reatizar;ao de Correc;ao da Sinatizac;ao Horizontal e Repintura da Totatidade das Marcai;5es Existentes.
• lnfcio do procedimento de contratar;ao da Empreitada de Execuc;ao do Grooving da Pista.
• Conclusao da Empreitada de Construc;ao do Caminho de Acesso das Viaturas de Salvamento e Combate a lncendios ao Lado Sul do Aer6dromo.
• Adjud icac;ao da Aquisic;ao de Servic;os de Fornecimento e Montagem de Mobiliario para a Torre de Controto.
• Conclusao da Aquisic;ao de Servi<;os de Fornecimento e lnstalac;ao de Equipamento de Meteorologia e Ret6gios.
• Conclusao da Empreitada de Realizac;ao de Correr;ao da Sinalizac;ao Horizontal e Repintura da Totalidade das Marcac;oes Existentes.
• Adjudica<;ao da Aquisic;ao de Servii;os de Elaborar;ao do Projeto da Nova Aerogare.
• Adjudicar;ao da Empreitada de Construc;ao da Torre de Controlo.
• Conclusao da Aquisir;ao de Servii;os de Fornecimento e lnstalai;ao de Equipamento de Meteorologia e Rel6gios.
• lnicio do procedimento de contratac;ao da Empreitada de Repavimentac;ao da Pista e da Ptaca de Estacionamento de Aeronaves.
• Conclusao da Aquisic;ao de Servi<;os de Fornecimento e Montagem de Fornecimento de 2 Mangas de Vento Frangfveis.
• lnfcio do procedimento de contrata<;ao do Fornecimento de 2 Viaturas de Combate a lncendios.
• Conclusao da Aquisic;ao de Servic;os de Fornecimento e lnstatar;ao de Detetores de Vestigios de Explosives (DVE's), adjudicada a empresa Siemens, Lda
• Conclusao da Aquisic;ao de Servii;os de Fornecimento de Radios Portateis ATEX para os Servi<;os de Socorro e Luta Contra lncendios (SSLCI), adjudicada a empresa Globaleda, Lda, no valor total de 19.235,50 € + IVA;
• lnicio do procedimento de contrata<;ao para a Aquisic;ao de Servic;os de Realizar;ao de Campanhas de Determinar;ao do Coeficiente de Atrito no Pavimento das Pistas;
• lnfcio do procedimento de contratar;ao para a Aquisic;ao de Servic;os de Fornecimento e
45
lnstala~ao de Equipamento Comp.lementar para os SSLCl's.
Os investimentos realizados refletiram-se numa fatura~ao durante o anode 2017 que totalizou o montante de 1.296.892,75 €+IVA,
distribufda pelas se.guintes lnfraestruturas Aeroportuarias:
• Aer6dromo da llha do Pico: 554.977,20 C;
• Aer6dromo da llha de Sao Jorge: 55.106,71 C;
• Aer6dromo da llha do Gorvo: 301.013,27 C;
• Aer6dromo da llha Graciosa: 38.5.795,57 C.
Prind1pais lndkador,es 2,011
Total ·de movtm1n1os da aeronaves{MOV),!!0$ Hr6dromos SATA
7.000
,6.000
SJJOO
4.000
3.000
2.000
i.000
0 2015
Total Geral
Corvo
Graciosa
Sao Jorge
Pico
4.608
5.494
2016
·6·64
1.335
1.522
5.735
2.21-4
1.3]952:Z
~ 2017
7.406
52.386
71.607
l• (ONO
• Graciosa
• S3o Jorge
Pico
Tdtal
43
18:3
178
300.000
2.50.000
200.000
150.000
l00.000
50.000
0
Tlltal de movlmemos cie pl1$111lros (PAX)nos aerddromos 5ATA
186.240
86.280
2015
12
43
87
234.504
117.453
2016
411
347
902
251.239
119.840
2017
• Corvo
• Graciosa
• SloJorge
Pico
Total
35
0
125
Durante 2017, registou-se um aumento dos movimentos nos aer6dromos regionais face ao ano anterior, com maior incidencia na llha do Corvo (+10% de movimentos de aeronaves e + 19% de movimentos de passageirns). O aer6dromo do Pico manteve mais uma vez a lideran~a do.s quatro aer6dromos.
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:04 Operadores Turisticos
Os operadores turisticos do Grupo SATA - Azores Airlines Vacations Canada e Azores Airlines Vacations America - tem como missao
promover estrat-egicamente o destine turistico A~ores nos mercados Canada e EUA, respetivamente.
Canada
A Airlines Vacations Cana,da continuou a ter um impacto positive no mercado. A atividade da Azores Airlines Vacations Canada continuou em 2017 ,centrada na promoc;ao da SATA direcionada ao mercado canadiano, atraves da presern;a nas diferentes feiras de turismo no Canada; da presenc;a em eventos de turismo em Ontario ,e Quebec e no evento multicultural de rua Dundas Fest; da publicac;ao nos vanios 6rgaos de comunicac;ao dentro e fora do mercado VFR (viagens de amigos e familiares) e da presenc;a em festas de angariac;ao de fundos nao lucrativos.
Principais lndicadores 2017
E'volufao do ifil,I Passa1eir,os {lllTst nas 1rotas SATA para Toronto
90.486 -- ----- 129.586 - --tOIT49
2015 2016 2017
Evdlu?O da repa~Jo do nlimero de voos por rota 66
62
2015
OPO/YYZ/OPO I TE,R/YYZ/TER
64
2016 2017
US/YYZ/US I PDI/YUI/PDL I PLD/YYZ/PDL
A atiividade operacional da Azores Airlines Vacations Canada registou um aumento de voos na ordem dos 7%, totalizando 569 voos e um aumento de cerca de 28% no numero de passageiros transportados, face ao ano anterior.
'EUA
0 ano de 2017 foi marcado por um aumento consideravel de passage,iros nas rotas existentes bem como na abertura de outras, nomeadament,e Praia em Cabo Verde e Barcelona em Espanha, todas ,elas a partir de Boston e via Ponta Delgada. Durante o verao, praticamente duplicamos a nossa operac;ao com dois voos diaries, o que nos permitiu transportar uma media de 800 passageiros/dia. Dada as limitac;oes do escrit6rio em Fall River e dando seguimento a uma decisao anteriormente tomada, foi efetuada a transferencia para as novas insta'lac;oes em New Bedford, dos servic;os de Back Offrice, Help Desi<, Customer Service, Groups, Packages e Accounting.
0 novo escrit6rio loca1iza-se em espac;o nobre, no centro da cidade e m;uito pr6ximo do porto de pesca que e considerado um dos mais movimentados dos Esta dos Unidos. A iparticripac;ao em Feiras e Workshops foi intensiiftcada em diversas cidades dos Estados Unidos da America com uma abrangencia de costa a costa, onde foram feitas apresentac;oes nao s6 do destino Ac;ores ,como tambem da Azores Airlines. 0 tempo de comunricac;ao nos media americanos aumentou, proporcionando uma maior notoriedade nao s6 do destino como tambem da Companhia.
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Principais lndicadores 2017
Evolu~o do N.• Passagelros (LUTs) nu rotas SATA para EUA
: : '
,---------------------2015 2016 2017
Evolu,ao da reparti~o do numero de voos por rota 2
T
20.15 2016 2017
USAAO.HCX: TER/OAK/YnM/TER • TER/BOS/TER • LIS/BOS/US 'I~..: d• P<>Afa D,lgada; TER • Ae~g," ,1-, da, t,~,; LIS•
Aeroporto'de Lisboa; BOS= Aeroporto de Boston (Logan); OAK = Aeroportode akland (USA); YHM = Aeroporto de John C. Munro
• POL/PVO/POL • POL/BOS/POL
Hamilton (Canada)
A atividade operacional da Azores Airlines Vacations America reglstou um aumento de voos na ordem dos 33%, totalizando 886 voos, e um crescimento de cerca de 20% no numero de passageiros transportados, face ao ano anterior.
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Safety & Securit~,
A SATA encontra-se absolutamente comprometida com a Seguranc;a a todos os nfveis da organizac;ao, a partir da Gestao de Topo, considerando como prioridade operacional, assegurar o estabelecimento de uma cultura de seguranc;a, em conformidade com os regulamentos aplicaveis em vigor. De forma a garantir a fiabilidade e qualidade do servic;o prestado, a SATA tern percorrido um caminho de melhoria continua em materia de seguranc;a, alicerc;ado num modelo de gestao de seguranc;a, quer nas vertentes de safety (seguranc;a operac,onal) e security (segu ranc;a contra atos ilicitos): desde o Accountable Manager em cada estrutura operacional ate cada um dos colaboradores, nas suas atividades do dia-a-dia, contribuindo para a seguranc;a da operac;ao.
Para cada uma das empresas do Grupo, encontram-se disponfveis, no website, as politicas corporativas de seguranc;a
Safety
A SATA Internacional-Azores Airlines tern como pol[tica corporativa deserivolver e melhorar est rategias e processos que garantam que
a sua atividade se guie pelos mais altos niveis de seguranc;a e pelo cumprimento dos regulamentos da aviac;ao civil.
Safety Management System (SMS)
Em 2017, a SATA Air Ac;ores prosseguiu com a consolidac;ao do Safety Management System (SMS), transversal a toda a estrutura
organizac:ional do Grupo, requisito necessario (Regulamento EC 965/2012) para a renovac;ao do Certificado de Operador Aereo {COA).
0 Ano de 2017 foi marcado pela alterac;ao na estrutura do Departamento de Safety (SD). 0 Safety Manager Cte Filipe Pavao foi
substitufdo pelo Cte Alcides Ferreira e o Of. Piloto Antonio Cleto passou a integrar a estrutura do SD como Safety deputy para as areas do SMS e FDM.
Outro acontecimento que marcou 2017, no ambito da Safety, foi o convite enderec;ado a SATA Air Ac;ores para participar num projeto
de parceria com a ANAC no sentido de introduzir e implementar o SSP Nacional (State Safety Pan) em 2018. No seguimento deste
processo, a SATA Air Ac;ores iniciou o desenvolvimento do seu pr6prio Plano de Seguranc;a, (piano de Seguranc;a lnterno SATA-pSIS) de
modo a responder aos requisitos do SSP Nacional. Este Documento devera estar finalizado e implementado em 2018.
Relativamente a formac;ao de Safety, o GSO iniciou tambem a sua participac;ao na formac;ao de Safety com a disponibi lizac;ao de dois formadores em Safety (SMS) para o Pessoa I Navegante (PNT e PNC).
Por ultimo, mas o mais importante em 2017, como referencia de relevo no ambito da Safety, foi a validac;ao por parte das duas mais
importantes auditorias que a empresa esta sujeita, do processo implementado de SMS. A SATA Ac;ores renovou com exito a
certificac;ao IOSA e o COA, evidenciando perante os seus parceiros e publico em geral, que todos os seus processos estao implementados e sao os adequados face as exigencias de toda a legislac;ao aplicavel.
Sendo a melhoria contfnua um dos elementos chave do SMS {Safety Management System), tern sido com essa perspetiva que a SATA Internacional - Azores Airlines tern vindo, ano ap6s ano, a consolidar a implen,entac;ao dos processos e procedimentos que suportam o SMS.
Em 2017, com a implementac;ao do novo sistema de Gestao do SMS (IQSMS), e em particular do seu modulo de reporte de
ocorrencias, assistiu-se a uma clara melhoria do processo relativo a comunicac;ao, a analise e ao seguimento de ocorrencias safety.
Este novo Sistema trouxe, entre outros, varios beneficios, incluindo o reporte de ocorrencias on line e offline 24/7, permitindo o
reporte de uma ocorrencia, a qualquer hora, atraves de qualquer portatil, tablet ou telem6vel (correndo Windows, Android ou iOS).
Com este sistema os reportes sao enviados diretamente para os responsaveis pelo seu tratamento, permitindo um maior
envolvimento interdepartamental e aumentando a eficiencia do processo.
Em 2017, o Departamento Safety foi reforc;ado com um Safety Analyst e um Flight Data Monitoring Analyst. Este reforc;o revelou-se da
maior importancia para o cumprimento dos desafios definidos para 2017. Permitiu, entre outros, o infcio da produc;ao de relat6rios
peri6dicos de Flight Data Monitoring (FDM) e do Sistema de Reporte de Ocorrencias, essenciais para comunicac;ao as areas das
principais preocupac;oes em termos safety, para que as mesmas possam agir em consonancia, melhorando assim a seguranc;a operaciona I.
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A formai;ao e tambem, no ambito do SMS, um elemento chave para a promoi;ao de uma cultura safety em geral e de uma cultura de
reporte em particular. Nesse sentido, em 2017, o Departamento Safety ministrou 40 ai;oes de formai;ao sobre o Safety Management
System {SMS) a um total de 402 colaboradores, dos qua is 376 tripulantes. Foi ainda ministrada formac;ao SMS a 32 colaboradores
(Gestores Operacionais e Safety Officers) por pa rte uma empresa externa.
Security
Em 2017, deu-se cumprimento ao Plano Nacional de Seguranc;a na Aviac;ao Civil, a legislac;ao europeia e ao Manual de Seguranc;a da Aviai;ao Civil do operador aereo.
Dado que Security tern por objetivo salvaguardar e proteger pessoas e bens, de forma permanente, atuando tanto ao nfvel da
prevenc;:ao de atos ilfcitos, como da gestao de eventuais situac;:oes de risco ou ameac;a a seguranc;a. A SATA Air Ac;:ores expressa um
compromisso claro no estabelecimento de uma politica de segurani;a e orientada para a adoc;ao de uma conduta participativa e preventiva, ,:ntre todos os seus colaboradores, peia reievanc1a que este processo tern para a organizac;ao.
Durante 2017, a SATA Air Ac;ores deu continuidade ao programa de formac;ao de
seguranc;a, em alinhamento com o Plano Nacional de Formac;ao em Seguranc;a da
Aviac;ao Civil (PNFSAC), assegurados por S formadores internos.
SATA Air Ac;ores:
60 ac;oes de formac;ao com 363 formandos -
1.76Sh.
No decurso do ano foram realizadas varias reunioes sobre Security com as autoridades aeronauticas e outras organizac;oes onde a
SATA Air Ac;ores se faz representar. Foram tambem conduzidas 10 auditorias de controlo de qualidade de Security na SATA Air Ac;ores.
Em 2017, na SATJ!, Internacional deu-se continuidade ao cumprimento do Programa Nacional de Seguranc;a da Aviac;ao Civil e demais regulamentos da Uniao Europeia, mantendo-se a Polftica de Security e do Manual de Seguranc;a, dando-se seguimento a atualizac;ao da formac;ao de security conforme o Manual de Formac;:ao de Seguranc;a aprovado pela ANAC.
Dado que a security tern por objetivo salvaguardar e proteger pessoas e bens, de forma permanente, atuando tanto ao nfvel da prevenc;ao de atos iHcitos, como da gestao de eventuais situac;oes de risco ou ameac;a a segurani;a, a SATA Internacional -Azores Airlines continua a garantir que todos os colaboradores que exercem func;oes com envolvimento nesta area tern formac;ao adequada e atualizada. Dispoe de 2 formadores security devidamente certificados.
Durante o anode 2017 foram ministradas 70 ai;oes formativas a Pessoa! de Terra (PT) e Pessoa I Navegante (PN}, dando cumprimento aos requisitos da UE, Nacionais, da EASA e da IOSA, incluidos no Programa de Seguranc;a da SATA Internacional-Azores Airlines.
SATA Internacional -Azores Airlines:
70 ac;oes de formac;ao Security com 515 formandos
No seguimento do previsto no Plano Nacional de Controlo de Qualidade da Seguranc;a da Aviac;ao Civil (PNCQSAC} e, conforme habitual, em 2017 a SATA Internacional -Azores Airlines procedeu a 9 Auditorias de Seguranc;a em destinos Europeus e NorteAmericanos.
Os membros do Gabinete de Security da companhia participaram em varios seminarios ou conferencias, tendo em vista a atualizac;ao de conhecimentos e relacionamento com Autoridades.
50
Qualidade do servi~o
Na SATA, todos os colaboradores contnbuem, de forma decis iva, qualquer que seja a sua func;ao ou area de trabalho, para garantir as
melhores condic;oes ea melhor experiencia ao cliente.
A SATA avalia e monitoriza a qualidade de servic;o prestado aos clientes, atraves da realizac;ao de inqueritos de satisfac;ao aos
passageiros, focus groups, observac;oes diretas, auditorias internas, bem como atraves da analise de reclamac;oes. Esta analise de
reclamac;oes permite identificar oportunidades de intervenc;ao que visam a continua melhoria da qualidade do servic;o, como forma de
promover a satisfac;ao dos clientes e a sua fidelizac;ao.
lnqufrltos de satisfa~o aos passageiros
Observai;oes dlretas
Reclamai;oes (Customer Care)
0 que foi feito em 2017
• Realizac;ao, ao longo do ano, de inqueritos de satisfac;ao aos passageiros que viajaram na
SATA Air Ac;ores e em todas as rotas da SATA Internacional. De acordo com os resultados
obtidos, 79,6% dos passageiros estao satisfeitos/ muito satisfeitos com os servic;os prestados
pela SA TA/Azores Airlines.
------------------------------- -------------------- ----------------- ---------· • Projeto "Pontualidade" - realizac;ao de varias observac;oes de voos efetuadas nas Escalas de
Ponta Delgada, Terceira, Santa Maria e Lisboa, das quais resultaram os respetivos relat6rios e
recomendac;oes, assim como ac;oes de sensibilizac;ao interna e alerta relativamente aos
custos de assistencia e pagamento de indemnizai;oes a passageiros afetados por
irregularidades de voos.
• Em simultaneo, realizac;ao sim de observac;oes no que concerne ao transporte de bagagem
de cabine.
---------------------------------------------------------------------------------------------• Registo de 9.327 reclamac;oes, tendo sido fornecidas um total de 16.961 respostas pelo
Customer Core, em que o tempo medio de resposta foi de 61 dias. Os principais motivos das
reclamac;oes apresentadas foram: atrasos e cancelamentos, seguidos de reclamac;oes de
bagagem.
O Customer Core (area de gestao de reclamac;oes da SATA) tern como missao a analise e
tratamento de reclamac;oes, sugestoes e elogios dos clientes da SATA, respondendo-lhes de
forma justa e adequada. Esta resposta visa reverter a sua insatisfac;ao, restabelecer a sua
confianc;a e contribuir para a sua fidelizac;ao, respeito pela sustentabilidade da Empresa e das
suas regras de funcionamento.
51
Modeilo de Qualida'de do 'Servi~o
Para ir ao encontro, ·e ate mesmo .superar as expectativas dos clientes, a SATA tern definido urn conjunto de principios orientadores
que, em ,conjugac;ao com os fatores criticos de sucesso identificados par.a cada um dos pontos de contacto, marcarn a diferenc;a na qualidade do servic;o prestado.
Os 8 principios orientadores da SATA O que o client e pode esperar em cada ponto de
contacto
L>l<::iP0'-'18 Jl)AU~
0 l'ON ll JAi II JAl1 f.
FIA81 _!DADE
.:.,..~ Fl F:XIRlt lADF-
1111111 ... 'fi/ RIGOR
- :'T1Ml JNIC A( AC
• ltj ~IMl'Al I.A
Ser proactivo e antecipar as necessidades dos
clientes. Tamar decisoes rapidas e uteis. Ser recetivo
a mudanc;a e encara-la como uma oportunidade de
rnelhorar.
---------------------------------------------------------------------------------------------------· Est.abelecer pianos de ac;ao paira concretizar os
objetivos esrabe·iec,dos, dentro do prazo definido.
Executar de forma atempada e com prontidao as
tarefas que sao assignadas. (HH I< IN
--------------------------------............ ------------------------------------------------------------------------------· Cumprir corn os nfveis de servic;os definidos de
forma consistente .. OJ • • f·A',~(,f MF r AR( A
----------------------------------------------------------------------------------------------------... ------------· Saber adaptar o comportamento a diversas
situac;oes, pessoas e exigencias, nao
comprometendo a satis.fac;ao do cliente. Proourar
a1ltemativas e apresentar soluc;oes para a sua
maximizac;ao.
----------... -------------------------------------------------------------------------------------------------------· Conhecer e cumprir as regras, normas e
procedimentos que regulam a atividade da SATA.
Ser profissional ,e exigente.
·------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Assegurar que a mensagern e transmitida de forma
clara, objetiva e atempadamente ..
Ser assertivo, honesto e confiante. a.\ I, s~Rv cc A Berno
-----------------------------------..--------------------------------------------------------------------------------Controlar as emoc;oes e comiunicar com todas as
pessoas de forrna amavel, pr6xima, calornsa e
simpatica . ., __________________________________________________ ..,. ____________________________ ... ____________________ .,. ____________ _
Que,er ·saber mais, ter vontade de aprender e
procurar ativament,e informac;oes, atualiza~oes,
ideias e inovac;oes geradoras de valor paira a SATA
e, principalmente, para o cliente.
52
SAT.A IMAGINE
O SATA IMAGINE e o Programa de Passageiros Frequentes da SATA.
Em 2017, as adesoes ao SATA IMAGINE continuaram a aumentar alcan~ando 184.585 membros (+10% face a 2016) e somando 89 parcerias. Registaram-se 18.759
novas adesoes e 3 novas parecias, tendo sido r,ealizadas 18 campanhas.
53
B - Desem1p,enho Soda)
Na area social, a SATA aposta na valoriza~ao dos seus recursos humanos e mo i nvestimento continuo na comunidade local, atraves
da implementa~iio de boas praticas e respeitando os prindpios fundamentais dos direitos humanos em cumprimento com a legislatao aplicavel em vigor.
Com efeito, a gestiio eficaz do capital humamo e um dos pilares estrategicos da SATA, dotando-se de profissionais competentes que
permitem assegurar a not,oriedade da marca e reputa~iio do Grupo, enquanto referenda regional, assegurando um servito fiavel e
de qualidade, rque satisfa~a a·s expetalivas dos seus clientes. Ao mesmo tempo, a SATA apoia e investe na comunidade envolvente
em torno de cinco eixos, de ac,ordo com a ·sua Politka de Responsabilidade Social: Promo(:ao Turfstica da Regiiio Aut6noma dos Atores, Desporto, Cultura, So1idariedade Social e Combate a fobia de voar.
O capftulo "Gestao do Capital Humano" e uma sintese ,de como e gue a SATA apoia e desenvolve os seus Colaboradores, bem como. como assegur.a a saude e .se.giur.anca dos mes mos. respeitando semprre a diversidade.
54
Gestao do Capital Humano
1. A Equipa SATA
No fi nal de 2017, o Grupo SATA contava com:
712 SATA Air A(;ores
• 630 na SATA InternacionalAzores Airlines . LIi 19 na SATA Gestao de
Aerodromos
fft
0
57% do sexo masculino 43% do sexo feminino
77% na Regiao Autonoma dos
A~ores 23% em Portugal Continental Apenas 1 colaborador na Regiao Autonoma da Madeira
90% com contrato de trabalho permanente 96% a tempo integral
Colaboradores por categoria profissional, faixa etaria e genero
• • 753/c dos colaboradores sindicalizados f!4, ~,
•:1- 218 novas contrata(;6es
~ Taxa de novas contrata~6es: 16%
• 213 saidas ~- Taxa de rotatividade: 16%
Quadros Quadros medios Proflssionais
Profissionais Proflssionais nJo Praticantes/ Dirigentes altamente qualificados superiores e intermedios
e qualiflcados semiqualiflcados qualificados Aprendizes
N.t % N.t % N.t % N.t % N.2 % N.t % N.e %
lll·!liH• 0 0% 0 0% 12 7% 88 10% 19 0% 0 0% 0 0% - 1 25% 63 55% 106 60% 714 83% 152 100% 6 46% 0 0% . Bi·!liH• 3 75% 51 45% 58 33% 60 7% 21 0% 7 54% 0 0%
2 50% 94 82% 130 74% 359 42% 191 67% 4 31% 0 0%
2 50% 20 18% 46 26% 503 58% 1 33% 9 69% 0 0%
Total 4 114 176 862 192 13 O
55
Colaboradores navegantes, por genero
Masculino
107 Pessoa! Navegante Comercial
134 Pessoa! Navegante Tecnico
2.. Admissao de colaboradores
Recn.1tame:nto ,e Sele~ao
F,eminino
1:53 Pessoa! Nav-egante Comercial
6 Pessoa I Navegante Tecnico
Em 2017, a SATA organizou 67 processos de recrutamento ,e selecao.
Acollt:lime:nt-o ,e lntegra~ao
Considerando que a entrada de um novo colaborador e uma das fases mais criticas da vida organizacional, no ambito do modelo de
acollhimento e integrac;ao da SATA, em 2017, procedeu-se ao desenvolvimento de um dashboard da avaliac;ao do processo de Acolhimento e lntegrac;ao, tendo sido comunicado as chefias de primeira linha no inicio de cada ano, com a informac;ao da avaliac;ao
do Processo de A&I dos colabora,dores que entraram no ano anterior, para as suas areas de responsabilidade. De forma a fortalecer o
compromisso com o processo de acolhimento e integrac;ao de novos colabora,dores, foi desenvolvido urn quick-guide de 6 Passos para o acolhimento de novos colaboradores, o ,qual e enviado as cheflas aquando de novas entradas.
A estrategia de r,ecursos humanos da SATA assegura a liberdade de associac;ao a todos os colaboradores, por forma a assegurar um
clima interno positivo. Desta forma, em 2017, 75% dos colaboradores estavam abrangidos por acordos de negociac;ao coletiva.
3.. Desenv,oh,imento e Forma~a,o
·Proximiidad,e ,com as ,unlversidades .e as escolas ,profission.ais
A SATA procura manter uma relac;ao de proximidade com as universidades e as ,escolas profissionais da Regiao Aut6norna dos Ac;ores.
Neste sentido, em 2017, para alem de facil itar a integrac;ao na vida ativa dos estudantes, atraves de estagios, respondeu tambern a
varios questionarios de estudantes, sobre varios temas, entre eles: polfticas e praticas formais anti-fraude, silencio/voz nas
organizac;oes e seguranc;a psicol6gica, impacto das praticas de recursos humanos no desempenho das organizac;oes, bern como
utilizac;ao de sistemas de informac;ao nas empresas portuguesas.
Prog,ramas de E·stagios
Em 2017, a SATA acolheu os seguintes estagios:
Progr,ama Estagiar Le r• Proirama Estagiar u• • Estagios Profissionals
3 3 7 0Programa de lnc,entivo a lnserc;ao do Estagiar Le T - programa que apoia a transic;ao de jovens que estejam a terminar o seu estagio
para o mercado de t,rabalho.
* 0Programa Estagiar U - criado pelo Governo dos Ac;ores para possibilitar aos jovens que frequentam qualificac;ao de nivel superior um
estagio profissional em contexto real de trabalho.
56
Progressao na Carreira e Avalia~ao de desempenho
A progressao na carreira na SATA e baseada em regras acordadas com os varios parceiros sociais e o Grupo tern vindo a desenvolver esforc;os para alocar as pessoas de acordo com o seu talento, apostando na mobilidade de colaboradores em func;ao das suas competencias.
A SATA iniciou um processo de revisao do modelo de avaliac;ao de desempenho, razao pela qua I nao foi levado a cabo o processo peri6dico de avaliac;:ao de desempenho dos efetivos, incluindo pessoal navegante de cabine, tendo em 2017 side efetuada a avallac;ao de desempenho apenas do pessoal de terra contratado
Forma~ao
Anualmente, a SATA define e implementa um piano de formac;ao, em conformidade com a formac;ao obrigat6ria do setor e com as ;;ecessldades identificaJo~.
A maior pa rte da formac;ao e assegurada par uma bolsa de formadores e instrutores internos que asseguram a transferencia do conhecimento em determinadas areas: operac;oes de voo, terrestres e handling; comerclal; manutenc;ao; engenharia; continuidade de aeronavegabilidade e seguranc;a, saude e ambiente.
Em 2017, foram realizadas na SATA 41. 778 horas de formac;:ao.
Total de horas e media de horas de formac;ao anual por colaborador e categoria profissional
.l~.uoo
mooo
15.000
10.000
5.000
0
40 --b.b/~
8.196
Quc1tiru~ ~upt:.'riurt:.'~ Qu.-<.l ·U'> rn~iu~ !:.' intermedlos
23.063
Pron~~ u q.,j~
altamente qual flcacos e oualiticados
Prun~~iundi~ ~rr ,iqua if cados
- ":t7 4
Prufa~ u11c1i~ n!lu qua llflcados
- Total de hor;;s de forrr ac;:io M~d a de her.is de form;;;:lo por colaboraoo· par catesori;; profisslonal
Beneffcios
4~
40
35 :rn 2'.i :w 1 'i
10
5
0
A SATA tern come uma das principais preocupac;oes manter os seus colaboradores motivados e satisfeitos com as condic;oes de trabalho oferecidas. Neste sentido, a SATA oferece aos seus colaboradores varios beneffcios, que contribuem para uma melhor conciliac;ao da vida pessoal e profissional, valorizando a familia.
• Segura de Saude • Facilidades de transporte em conformidade com as regras vigentes no setor • Subsidio de creche • Flexibilidade de horario • Aos colaboradores pertencentes ao mesmo agregado familiar, e facilitado o gozo simultaneo de ferias • No grupo profissional de Pessoal Navegante de Voo, e numa situac;ao de estadia, a empresa facilita a possibilidade
dos conjugues/familiares viajarem juntas au separados, consoante a sua preferencia ou realidade familiar • Acordos com parceiros comerciais para garantir melhores condic;oes de aquisic;ao de bens/ servic;os
57
Centr.o d.e Forma~ao ,Aeronautica d,os A•~ores - forma~o extema SAtA lnt,ernacional
Desde finais de 2013, ano em que a SATA foi certificada enquant-0 entidade formadora, o Grupo tern investido na promoi;ao do Centro de formai;ao Aeronautica dos Ai;ores (CFAA) e consequente captai;ao de formandos particulares e entidades externas, com ambii;ao de ser uma refere·ncia na formai;ao aeronautica.
No decorrer do anode 2017, o CFAA realizou duas formai;oes externas do Curso lnicial de Tripulantes de Cabine, um dos cursos com mais procura e sucesso, com um total de 33 formandos externos. De sailientar tambem que o CFAA aluga anualmente a OMNI quer as
instala<;oes, quer os equipamentos, para a pratica do Modulo "Emergency Procedures" do Curso de Tripulantes de Cabine, o que
oorrespondeu, no anode 2017, ao aluguer para 10 formai;oes praticas, recebendo o Centro 213 formandos externos. O CFAA tambem alugou o centro e respetivos equipamentos para as forma<;:6es praticas de "Emergency Procedures" do Curso de Tripulantes de Cabine da GAir/ORBEST, r,ecebendo um total de 18 formandos ,externos.
A forma<;ao de Familiarizai;ao e Evacua<;ao de Avioes foi tambem um curso com uma enorme procura no decorrer do anode 2017,
havendo 5 a<;oes de formai;ao, em parceria com a ANA Aeroportos, ornde 72 Bombeiros (do Aeroporto de Faro e da Madeir-3) receberam esta forma<;ao. No entanto, o CFAA tamb~rn rt=alizou 2 ai;oes desta formai;ao para 29 formandos externos de diversas areas.
Em mar<;o de 2017, ocorreu o curso Security Nfveis 13&14 para 29 inspetores de trabalho da lnspei;ao Regional do Trabalho IRT e em abriJ o CFAA formou 8 treinadores da Fundai;ao Pauleta em Suporte Basico de Vida e Desfibrilhador Automatico Externo.
Healizaram-se, ainda durante o ano, dive,rsas visitas de Estudo ao CFAA, nomeadamente de diversas escolas da Regiao Aut6noma dos
A<;ores, dos Amigos da Pediatria do HOES, do Rancho Fokl6rico Santa Gecfliia (ilha de S. Miguel}, de varias instituii;oes, empresas e>etemas, entre outros. De dest.acar a visita, a 25 de outubro de 2017, do Presidente da Republica Or. Marcelo Rebelo Sousa.
Oesde 2013 ate agora, o CFAA ja formou mais de 3.000 profissionais, sejam formandos internos, ou seja, colaboradores da SATA,
sejam formandos extennos! Para 2018, o C!FAA pretende continuar a serum Centro de Forma<;ao de excelencia.
Grupo SAl A - Formai;ao Extern a realizada no CFAA em 2017
N . .11 Formai;oes N . .51 Horas
22 577
N.2 de Formandos
externos
••• ,,, 41'9
4. lgualdade de ,oportuniidad,es
IPrincipais Ai;oes de Forma(:ao
• Curso lnicial de Tripulantes de Cobine
•• Familiarizat;iio e Evacuoi;iio de Aviiies
• Suporte Basico de Vida e Desfibrilhoi;iio Autom6tico Externo
A SATA promove e pratica a igualdade de oportunidades e de tratamento no acesso ao emprego, no desenvolvimento e formac;:ao
profissional, nas condii;oes de trabalho e no salario entre generos, em conformidade com o estabelecido na Lei. Tambem o seu C6digo de Etica e Conduta, atualizado em 2017, define padroes de atua<;ao, incluindo equidade e respeito, que devem ser respeitados por todos os colaborador,es indefPendentemente da sua func;:ao e tipo de vinculo contratual.
Gorn efeito, a distribui<;ao equilibrada dos colabo,radores entre sexos ,(57% masculine e 43% feminine) comprova a nao discrimina<;ao em genera nas contratac;:6es feitas pela SATA.
Tambem no que respeita a remunera<;ao dos colaboradores nao existe discriminai;ao entre mulheres e homens, sendo a remunera<;ao ,eqiuilibrada entre mulher e homem.
58
A SATA promove tambem a inclusao de colaboradores portadores de deficiencia, pelo que em 2017, contava com 16 colaboradores portadores de deficlencia.
Em 2017, 68 homens e 49 mulheres usufrufram de licen~a parental, verificando-se uma taxa de regresso ao trabalho de 99%.
5. Saude e Seguran~ no Trabalho
A saude ea seguran~a dos colaboradores sao uma prioridade constante na SATA. Em 2017, procedeu-se a uma atualiza~ao da Politica lntegrada de Seguran~a e Saude no Trabalho e Ambiente, com o compromisso da gestao de topo com os seguintes principios orientadores nesta area:
Promover a seguran~a, saude e bem-estar dos colaboradores e condi~oes nos locais de traba lho, minimizando os acidentes e prevenindo as doeni;as profissionais;
• Minimizar e controlar o~ rbcos profissionais int rinsecos as at1v1dades desenvolvidas pela empresa; • lnvestir em meios tecnicos e desenvolver processes para assegurar a prote~ao do colaborador; • Sensibilizar e formar os colaboradores, assim come influenciar as partes interessadas, para a ado~ao de melhores praticas de
segurani;a e saude no trabalho;
Promover a melhoria continua e assegurar o cumprimento das obriga~oes de conformidade em materia de seguran~a e saude no trabalho.
Comites de saude e seguran~a
Existe uma Comissao de Trabalhadores da SATA Air A~ores e uma da SATA Internacional - Azores Airlines, ambas representantes dos
colaboradores para assuntos de saude e seguran~a. 100% dos colaboradores de ambas as empresas encontram-se representados
nesta Comissao.
A SATA Gestao de Aerodromes nao tern Comissao, pois pela sua dimensao nao ha obrigatoriedade. Assim, no caso de existir algum
evento relacionado com saude e seguran~a, e feito um contacto direto com o Gabinete de Saude, Seguran~a e Ambiente. Per outro
lade, ha auditorias a todas as escalas, o que permite um contacto direto com os colaboradores da SATA Gestao de Aerodromes.
Em 2017, registaram-se 163 acidentes de traba lho, 55 na SATA Air Ai;ores e 108 na SATA Internacional -Azores Airlines, mais 38
acidentes face ao ano anterior. Na SATA Gestao de Aerodromes nao foram registados acidentes de trabalho
Evolui;ao de dias perdidos per acidente de trabalho
SATA Air Ac;ore$ SATA lntem,clonal -Azores Airlines
1755 2173 2197
1171 1516
1030
2015 2016 2017 2015 2016 2017
0 numero total de dias perdidos por acidente de trabalho reduziu 12% face a 2016. Registou-se na SATA Internacional -Azores Airlines
2.197 dias perdidos (+24) e na SATA Air A~ores 1.271 dias (-484), resultando um total de 3.468 dias perdidos.
59
Dias de trabalho perdidos por natureza de lesao
Sata Air A~ores 1.029
0 12 23 - 35 - . 0 72 53
~ --- ' . .a.IL T
0 0 0 T
0
'
47
' --
203
0 23 I 0 42 -
983 Sata Internacional - Azores Alr1ines
507
0 0 0 27 - 34 - ii 14 0 0 0
De realc;ar que os dias perdidos por natureza de lesao devem-se sobretudo a barotraumatismos, lesoes nao diagnosticadas e lesoes
musculo-esqueleticas relacionadas com o trabalho (LMERT).
No decorrer de 2017 foram levadas a cabo diversas iniciatlvas no ambito da saude e seguranc;a no trabalho, das quais se destacam:
• Realizac;ao de um exercfcio de emergencia medica na escala da Graciosa, integrado no simulacro de emergencia a escala total realizado nesta escala.
• Realizac;ao de reunioes de preparac;ao de exercicios de emergencia na escala do Porto e Santa Maria .
• Elaborac;ao dos manuais ATEX (atmosferas potencialmente explosivas).
• Avaliac;ao da Qualidade do Ar Interior- especifica na Direc;ao de Manutenc;ao e Engenharia e escala da Terceira.
• Avaliac;ao de Qualidade do Ar Interior em todas em 9 escala, no decorrer da realizac;ao das auditorias internas.
60
• lmplementa<;ao da continuidade do Programa "Em Forma e For<;a", executado par 2 fisioterapeutas (Ponta Delgada e Terceira), composto par sessoes de fisioterapia, ginastica laboral e sensibilizai;ao.
• Revisao das Avaliai;oes de Riscos Profissionais.
• Realiza<;ao de auditorias e inspei;oes de segurani;a, no ambito da parceria estabelecida entre SATA e A<;oreana, com o objetivo de prevenir os riscos profissionais e acidentes de trabalho .
Medicina no trabalho
No ambito da Medicina no Trabalho, a SATA dispoe de um protocolo de vigilancia da saude dos colaboradores que abrange todos os
colaboradores e atua em tres vertentes: medicina preventiva; medicina curativa e sensibiliza<;ao.
A medicina no trabalho e assegurada por 2 servii;os externos: uma clinica em Lisboa e uma clinica na ilha Terceira, para contemplar as
diversas escalas onde a SATA tern atividade; e um servii;o interno com dois medicos em Ponta Delgada, o que permitiu otimizar o
servie;o de medicina no trabalho.
61
C - Desempenho Ambiental
A preserva~ao do ambiente ea redu~ao do impacte ambiental da atividade faz parte da base de atua~ao da SATA, refletida na sua Politica lntegrada de Seguran~a e Saude no Trabalho e Ambiente, recentemente atualizada, e na qual, em materia ambiental, compromete-se a:
• Proteger o ambiente, atraves da preven~ao da polui~ao e das altera~oes climaticas, da racionaliza~ao do consumo de recurses renovaveis e niio renovaveis, e de adequada gestao de residues;
• Minimizar e controlar os efeitos negatives dos aspetos ambientais significativos; • lnvestir em meios tecnicos e desenvolver processes para assegurar a prote~ao do ambiente de forma sustentavel; • Sensibilizar e formar os colaboradores, assim como influenciar as partes interessadas, para a ado~ao de boas praticas
ambientais • Promover a melhoria continua do desempenho ambiental e assegurar o cumprimento da conformidade legal ao nivel
ambiental.
Este capitulo e uma sintese do desempenho ambiental da SATA. incluindo algumas medidas de mitigacao go lmpacte ambiental da sua at,v,oade.
62
1. Gestao ambiental
A SATA tem implementado um Sistema de Gestao lntegrado (SGI) em Segurani;a e Ambiente certificado pela APCER, transversal a toda a empresa. Foi conferida pela APCER a renovai;ao da certificai;ao do Sistema de Gestao lntegrado.
OSGI tern por objetivo a preveni;ao da segurani;a e saude dos trabalhadores e a preservai;ao do meio ambiente, atraves do conhecimento detalhado dos perigos e riscos profissionais, bem como dos aspetos e impactes ambientais resultantes das atividades da empresa.
Ao longo dos ultimas anos, a SATA tern implementado um conjunto de medidas e iniciativas de natureza ambiental, focadas em 3 eixos de atuai;ao.
Eixos de atuai;ao amblental do Grupo SATA
Otimiza~ao dos consumes de recursos
• Eficiency and You (SATA Air
Ai;ores) • lnformai;ao sobre a
implementai;ao das " Boas
Praticas de Gestao de Consumos" publicada no mySATA
• Monitorizai;ao dos
consumos de combustive!, eletricidade, papel e agua
• lnstalai;ao de contadores nos geradores de
emergencia • Utilizai;ao de bacias de
reteni;ao nas zonas de armazenamento de 61eos e
produtos quimicos
Adapta~ao as altera~oes climaticas
• M anual de monitorizai;ao de emissoes de carbono
• Manuteni;ao preventiva e inspei;oes peri6dicas aos
veiculos • Medii;ao dos niveis de
compostos organicos volateis (COV) nas
atividades de manuteni;ao • Monitorizai;ao de
instalai;ao de Halons • M onitorizai;ao e controlo
de fugas de equipamentos
Prodo~5o de residuos e efluentes
Plano lnterno de
Prevenc;ao de Gestao de Residuos
• Recolha seletiva de
residuos nos Aer6dromos • Centro de triagem de
residuos nos edificios SEDE • Reciclagem e valorizai;ao
de residuos • lnspec;oes aos
equipamentos que contem gases refrigerantes
• Separador de hidrocarbonetos
• Material para conteni;ao de derrames
A SATA monitoriza e avalia a conformidade com os requisitos ambientais a que a sua atividade esta sujeita. Ao longo de 2017, foram realizadas 11 auditorias internas - 1 ao Sistema de Gestao lntegrado e 10 no ambito de Saude, Segurani;a no Trabalho e Ambiente.
Foram tambem realizadas auditorias por 11 ent idades externas, incluindo a APCER. Dois fornecedores foram auditados neste ambito. Adicionalmente, com vista a promover a responsabilidade ambiental na cadeia de fornecimento, os princfpios ambientais da SATA encontram-se formalizados nos requisitos ambientais e seguranc;a para os prestadores de servii;os.
2. Performance ambiental
Otimiza~ao do consumo de recursos
63
IEm 2017, a SAiA prosseguiu a implementac;:ao de medidas de monitorizac;:ao e controlo dos consumos, de forma a potenciar a reduc;:ao do seu impacto ambierntal ea reduc;:,ao de custos.
Principais tlonsumos ,da SATA (20171
Aguada rede publica : 26.249 m3
..J - 11% face a 2016
Eletricidade: 4.327 GJ
l- -5% face a 2016
Papel: 21 ,6 toneladas
... +17% face a 2015
Adapta,ao ,as alteracoes dimatkas
Jet Fu I nas aeronaves: 3.346.962 GJ
~if + 0% face a 2016
A SATA monitoriza as emissoes ,de carbono atraves da elaborac;:ao de um inventario trimestral, produzido atraves de uma aplicac;:ao
informatica, ,de acordo com as requisitos da Agencia Portuguesa do Ambiente (APA). Possui tambem uma base de dados com
informac;:ao dos gases fluorados com ,efeito de estufa instalados nos equipamentos de refrigerac;:ao (ar condicionado, areas frigorificas
e frigorfficos) e de ha Ions. Anualmente, esta informac;:ao e comunicada a Agencia Portuguesa do Ambiente.
Decorrente ,da natureza da atividade da SATA, o consumo de jet fuel das aero naves e o que mais contribui para a pegada de carbono da empresa.
Emissoes de GEE da SATA (2017)
Emissoes indiretas de GEE associadas ao
consume de eletricidade: 810 tCO2e
- 5% face a 2016
Emissoes diretas de GEE associadas ao
consume de jet fuel da frota de
aeronaves: 245.184 tCO2e
+ 10% face a 2016
lkencas de Ca1rbono
A SATA Internacional • Azores Airlines continuou com a maioria das suas r,otas isentas, uma vez que sao contempladas apenas as rotas dentro do Esp.ac;:o Econ6mico Europeu (EEE), nao incluindo rotas entre o continente e as regioes ultraperifericas. Neste sentido, para efeitos do Comer,cio Europeu de Licenc;:as de Emissoes (CELE), as ,emissoes de CO2 corresponderam a 1.559 licenc;:as em 2017, associadas as rntas Lisboa-Porto, Lisboa-Frankfurt, Lisboa-Landres e alguns voos circulares efetuados dentro da Regiao pela SATA Internacional -Azores Airlines, cuja operac;:ao utilizou tres aeronaves A320, tres aeronaves A310, uma aeronave A330 e quatro aeronaves Dh!400 em regime de ACMI.
A SATA AIR A<;:ORES encontra-se isenta de obrigac;:oes no CELE {Comercio Europeu de Licenc;:as de Emissao) devido ao facto de 100% das suas rotas estarem ao abrigo das Obrigac;:oes de Servic;:o Pub'lico, logo, nao foram aplicadas licenc;:as de carbono a Air Ac;:ores.
64
Produ~ao de residuos e efluentes
A SATA tern implementado um Plano lnterno de Prevenc;ao e Gestao de Residuos {PIPGR) para os varies estabelecimentos, que define
as tecnicas e tecnologias disponiveis para a reciclagem, preveni;ao, reutilizac;ao e armazenamento de residuos, assim coma boas
praticas de gestao de residues.
Neste sentido, a SATA tern procurado reduzir a sua produc;ao e, ao mesmo tempo, efetuar o seu correto encaminhamento atraves de
operadores licenciados que otimizem a sua gestao. Em 2017, a SATA implementou a utilizac;ao da eGAR (Guias Eletr6nica de
Acompanhamento de Resfduos). No futuro, ira promover a sensibilizac;ao ambiental atraves da visita Centres de Processamento e
Valorizac;ao e Residues dos Ac;ores.
Produc;ao de Residuos - SATA (2017)
Total de residuos produzidos: 42,47t
-23% face a 2016
Preserva~ao da biodiversidade
Para todas as suas atividades, a SATA procedeu a avaliac;ao dos aspetos e impactes ambientais na biodiversidade, tendo sido apurado o potencial impacte nas alterac;oes do habitat da fauna local em alguns aer6dromos. Neste sentido, com vista a mitigar eventuais impactes negatives e, decorrente dos requisites do Anexo 14 da ICAO, a SATA precede a realizac;ao de um estudo de avaliac;ao da fauna local, no qual sac monitorizados o numero e hara de avistamentos de varias especies de aves, de forma a proceder-se a avaliac;ao dos potenciais impactes da atividade da SATA na biodiversidade circundante.
Em 2016 deu-se continuidade ao estudo acerca da presenc;a da vida animal nos aerodromes da SATA Gestao de Aer6dromos, cujos resu ltados sao avaliados semestralmente nas reunioes de revisao de seguranc;a. Durante o ano em analise foram registados oito bird strikes - 4 no aer6dromo da ilha do Pico; 1 na ilha do Corvo, 1 na Graciosa e 2 em Sao Jorge, todos sem dano/consequencias para as aeronaves.
Relati11amente a mitigac;ao dos riscos da presenc;a da 11ida animal, mantem-se a monitorizac;ao e afugentamento coma principais ferramentas utilizadas, mas para situac;oes de risco mais elevado esta pre11isto o abate de aves, tendo sido solicitada (e concedida) licenc;a para o abate de gaivotas e pombos.
65
Ponta Delgada, 17 de maio de 2018
CONSELHO DE ADMINISTRAc;:AO
p~~ Paulo Simao Carvalho de Borba Menezes
{Presidente)
Isabel Maria dos Santos Barata
(Administradora)
J~~e,
(Administrador)
66
CV dos membros do Conselho d,e Adminiistra~a,o
Paulo Simao -Carvalho de Borba Mene.zes
Isabel Maria dos
Sa1ntos Barata
HabiUtac;oes Literarias/Formac;ao complementar
ILicenciatura ,em Engenharia Eletrotecnica pelo lnst'itu~o Superior Tecnico, em 1980
Programa Avanc;ado de Gestao para Executives, da Escola de P6s-Graduac;ao em Ciencias Econ6micas e Empresariais da Universidade Cat61ica Port,uguesa, em 1994
Data de Nascimento
23/08/1955
Perourso Profissional
Oesde 2015 que desempenha func;oes como Presidente do Conselho de Administrac;ao do Grupo SATA. Ailtei"iorment'E: assumiu fun~5cs Presi"de1,tc do Cvnselho de Administra.;ao da Gl.OBALEOA, Telecomunicac;oes e Sistemas de lnformac;ao, SA, de 28 de novembro de 2012 a 17 de dezembro de 2015.
Habilitac;oes literarias/Formac;ao complementar
Licenciatura em Psicologia pela Faculdade de Psico.logia e Ciencias da Educac;ao da Universidade de Coimbra .(1988)
Programa Avanc;ado de Gestao para Executives pela Escola de P6s-graduac;ao em Ciencias
Econ6micas e Empresariai.s da Universidade Cat61ica Portuguesa (1995)
Data de Nascimento
19/08/1964
Per,curso Profissional
Desde 2010 qrue e vogal do Conselho de Administrac;ao das ,empresas do Grupo SATA (SATA
SGPS, SATA Air Ac;ores, SATA Internacional -Azores Airlines).
Anteriormente, em 2009, ,exerceu func;oes como Assessora da Comissao Executiva da Eletricidade dos Ac;ores e, no perfodo de 2002 a 2008, foi Direto1ra Regional de Turismo do Governo Regional dos A9ores.
- ----- - + --------------- ------Joao T1rabuco Nunes
Ha'bilitac;oes Literarias/Formac;ao complementar
Licenciatura em Economia pelo Institute Superior de Economia
Grau Equivalente ao MBA em Gestao de Recurses Humanos, pela Middlesex Business School de
Londres
Frequencia do Mestrado em Economia Internacional
Data de Nascimento
13/02/1953
Percurso Prof,issional
Oesde 2017 que e vogal do Conse.lho de Administrac;ao das empresas do Grupo SATA (SATA Air Ac;ores, SATA Internacional - Azores Airlines).
lniciou a sua carr,eira profissional na ar,ea de recursos humanos nos CTT em 1980, tendo sido
responsavel pela Divisao dos Recurses Humanos e Administrativos da Direc;ao de Coordenac;ao de
Correios e Telecomunicac;oes dos A<;ores entre 1988 e 1992, e ate 2002, responsavel pela Direc;ao
do Departamento de Recurses Humanos da Portugal T,elecom dos Ac;ores. Entre outras fun<;oes foi
tambem consu lter de recur.sos humanos.
67
Tabela de Confornriidade com D.L 1n.2 89/2017
Decreto-Lei n.Q 89/2017 de 28 de julho Capitulo/sec~ao Pagina/s Art.9 39 (remetido para Art. 66Q-B e 5089-G
do CSC):
A demonstrai;:ao nao financeira deve conter
as informai;:6es bastantes para uma
compreensao da evolui;:ao, do desempenho,
da posii;:ao e do impacto das suas atividades,
referentes, no minimo, as quest5es ambientais, sociais e relativas aos
trabalhadores, a igualdade entre homens e
mulheres, a nao discrimina~ao, ao respeito dos direitos humanos, ao combate a
corrupi;:ao e as tentativas de suborno, incluindo:
a) Breve descrii;:ao do modelo empresarial da Responsabilidade economica - Segmentos Pag.40 empresa de neg6cio
b) Uma descri~ao das polfticas seguidas pela Responsa bi Iida de economica Pags. 29, 32, 35,49, 51 empresa em relai;:ao a essas questoes,
incluindo os processos de diligencia devida Responsabilidade social Pags. 54-61
aplicados Responsabilidade ambiental Pag. 62
Responsa bi Iida de econom ica Pags. 13, 35, 49-51 c) Os resultados dessas politicas Responsabilidade social Pags. 54-61
Responsabilidade ambiental Pags. 62-65
d) Os principais riscos associados a essas
quest6es, ligados as atividades da empresa, incluindo, se relevante e proporcionado, as
Responsabilidade economica Pags. 33-35 suas relai;:6es empresariais, os seus produtos
ou servii;:os suscetiveis deter impactos
negativos nesses dominios ea forma como
esses riscos sao geridos pela empresa
Ind ica d ores-chave Pag.6 e) lndicadores -chave de desempenho Responsabilidade economica Pags. 13, 35, 49-51 relevante para a sua atividade especffica Responsabilidade social Pags. 55-61
Responsabilidade ambiental Pags. 63-65
68
Notas metodol6gicas
lndicadores Ambientais
Os fatores de corwersao uti.lizados foram os seguintes:
Un1idade v,a!lor Fonte
Jet Fuel nas ,aer,cmav.es GJ/t 43,0 Agencia Portuguesa de Ambiente
·Gasoleo de ,outras viaturas e GJ/t 43,3 Despacho n,217313/2008 de 26 equipamentos dejunho
f letricidade !-:1Nh/G! 0 nn~e; ,, ,.,,._._._. Ager.ciJ fnterna-cional de Ene-rgia
Consumos
Os valores de consumo de gas6Ieo e eletricidade de 2016 da SATA Internacional - Azores Airlines, foram estimados a partir do pre<;o media de cada um destes combustf11eis. 0 valor do consumo de eletricidade foi estimado a partir do prer;:o media de eletricidade da ERSE.
Os valores de consumo de agua ,da irede publica de 2016 da SATA Internacional - Azores Airlines, foram estimados a partir do prer;:o media da agua da EPAL.
Emiss5es de CO2
Os fatores de emissao utilizados foram os seguintes:
Jet Fuel nas aeronav,es
Gas61e-o de outras viatu-ras e equipamentos
E1letricidad.e
lndicador,es ILaborai.s
l!Jn'idade
t CO, / t Jet Fuel
kg CO,/GJ
g CO,/kWh
Valor
3,15
74,00
674
Fonte
Agencia Portuguesa de Arnbiente
Despacho n.217313/ 2008 de 26
dejunho
EDA publicado pela ERSE
Para o calculo dos indicadores foi tido em conta os colaboradores ativos a 31 de dezembro de 2017.
Os indicadores apresentados nao incluem os 4 membros do Conselho de Administrar;:ao.
69
Glossario
ACMI -Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance -Voos contratados em que a transportadora e responsavel pelos custos relativos a
aeronave, tripula,;ao, manuteni;:ao e segurns
~ordo.s interline-Acordos de cooperai;:ao entr,e companhias. Estes acordos permitem que os passageiros reservem voos em duas ou
mais companhias aereas parceiras e fa,;am um itlnerar io que inclui cidades nao operadas por uma s6 empresa
AMADEUS-Sistema de reserva·s por computador
AMO- Certificado de Aptidao Tecnica para Empresas de Manuteni;:ao
ANA-Aeroportos ,de Portugal
APA• Agencia Portuguesa do Ambiente
APCE1R - Associai;:ao Portuguesa de Certificai;:ao
ATA - /\~scc~ar;:~c Cc Tur!smc des A;cres
Available Freight Tonne KIiometers -ID1sponibilidade de carga em toneladas, multi plicado pelo numero de quil6metros voados. Mede
a capacidade de carga disponivel
Available-Seat-Kilo.meters (ASK}- Numero total de lugares disponiveis para venda, multiplicado pelo numero de quil6metros voados.
Mede a capacidade disponivel de passageiros
CASK - Operating costs per available seat kilometer- Custos por lugar disponivel por quil6metro
CELE - Comercio Europeu de Liceni;:as de Emissoes
CFAA- Centro de Formai;:ao Aeronautica dos A<;ores
Charter- Voo reservado por uma agencia de viagens, para a deslocai;:ao dos seus clientes
CO2 - Di6xido de Carbono
EADS - European Aeronautic Defense and Space Company
EASA - European Aviation Safety Agency
ECAC - European Civil Aviation Conference
EDA - Eletrioida,de dos Ai;:ores
EEE • Espai;:o Econ6mico Europeu
EFB - Electronic Flight Bag
fAA - Federal Aviation Authorities
FAM e PRESS T1~ips - Viagens de prospei;:ao de destino com agentes de viagem e jo rnalistas, respetivamente
Freight ,L,oad Factor- Coeficiente de Ocupai;:ao por Carga (Load Factor de Carga)
Freight-Tonne-Kilometers (FTK) - Tonelada de carga t ransportada, m ultiplicado pelo numero de quil6metros voados. Mede o trafego
de ca rga rea I
GEE - Gases com Efelto de Estufa
GJ - Gigajoules
Handling-Servii;o de assistencia ao passageiro e as aeronaves durante as operai;:5es de partida e chegada no aeroporto
Hazard- Perigosidade; caracteriza os eventos geofisicos extremes que sao capazes de causar um desastre
Hedging - Cobertura
IFRS - International Financial Reporting Standards
IATA - International Air Transport Association
ICAO - International Civil Aviation Organization
70
IIRC - International Integrated Reporting Council
INAC- lnstituto Nacional de Aviai;:ao Civil
IOSA- IATA Operational Safety Audit
ISO - International Organization for Standardization
JAA TO-Joint Aviation Authorities Training Organization
Jet fuel - Combustivel para avioes
Load Factor- Coeficiente de 0cupai;:ao - RPK dividido pelo ASK
Low-cost carriers -Transportadoras de baixo custo
LUTS- Lugares Utilizados - Numero de passageiros transportados, incluindo passageiros em t ransito
OTA- Online Trove/ Agency
Passenger-Load-Factor-Coeficiente de Ocup~ao por Passageiros (Lvad Factor de Pd)sageiros)
PIB - Produto lnterno Bruto
Revenue-Passenger-Kilometres (RPK)- Receitas de passageiros por qui l6metros. Receitas por passageiro transportado, multiplicado
pelo numero de quil6metros voados
Safety- Segurani;:a operacional
Security- Segurani;:a contra atos ilicitos
SGA- SATA Gestao de Aerodromos
SGI - Sistema de Gestao lntegrado
SGPS- Sociedade Gestora de Participai;:oes Sociais
SITA- Saciete Internationale de Telecommunications Aeronautiques
Stakeholders - Partes interessadas - Sao todos aqueles, pessoas ou instituii;:oes, que afetam e/ou podem ser afetados pelas atividades,
produtos ou servii;:os de uma organizai;:ao e o desempenho a ela associado
t C02e• Toneladas de CO2 equivalente
UPU - Universal Pasta/ Union
71
Demonstra~oes Financeiras e Anexos as Demonstra~oes Financeira
72
SATA SGPS, S.A.
Demonstra~oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Ind ice das Demonstrac;oes Financeiras Consolidadas
Demonstrac;ao da posil;ao financeira consolidada
Demonstra~ao dos resultados consolidados
Demonstra~ao do rendimento integral consolidado
Demonstra~ao das altera~oes dos capitais proprios consolidados
Demonstra~ao dos fluxos de caixa consolidados
Anexo as demonstra~oes financeiras consolidadas
l. tiltrodw;:ao
SATA SGPS, SA Demonstra~oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
5
6
7
8
2. Referencial contabilistico de prepara~ao das demonstra~oes financeiras consolidadas
2.1 Bases de Preparac;ao
9
10
10
11
11
14
14
15
16
18
18
18
20
20
21
21
21
21
22
22
23
23
24
25
25
26
26
27
28
28
29
3. Principais politicas contabilisticas
3.1 Consolida~ao
3.2 Conversao cambial
3.3 Ativos fixos tangfveis
3.4 Ativos lntangfveis
3.5 lmparidade de ativos nao financeiros
3.6 Ativos financeiros
3.7 Justo valor de ativos e passivos
3.8 lnventarios
3.9 Clientes e Outras contas a receber
3.10 Caixa e equivalentes de caixa
3.11 Capital social
3.12 Passivos financeiros
3.13 Compensac;ao de instrumentos financeiros
3.14 Emprestimos obtidos
3.15 Impasto sabre o rendimento
3.16 Beneffcios aos empregados
3.17 Provisoes
3.18 Subsidios e apoios do Governo
3.19 Locac;oes
3.20 Gastos e rendimentos
3.21 Redito
3.22 Concessao de servic;o publico aeroportuario
3.23 Demonstrac;ao dos fluxos de caixa consolidados
3.24 Eventos subsequentes
4 Politicas de gestao do risco financeiro
2
4.1 Fatores do risco financeiro
4.2 Gestao do risco de capital
5. Principais estimativas e julgamentos apresentados
5.1 Provisoes
5.2 Pressupostos atuariais
5.3 Ativos tangfveis
5.4 lmparidade
5.5 Documentos pendentes de voo
5.7 !mpostos
6. Ativos fixos tangfveis
7. Ativos lntangiveis
8. lnvestimentos financeiros
9. Ativos e passivos por impastos diferidos
10. lnventarios
11. Clientes
12. lmposto sobre o Rendimento a receber / pagar
13. Outras contas a receber
14. Caixa e equivalentes de caixa
15. Capital
16. Outras reservas
17. Provisoes
18. Emprestimos obtidos
19. Obriga~oes de beneficios de reforma e outros
20. Fornecedores
21. Documentos pendentes de voo
22. Outras contas a pagar
23. Ativos e passivos financeiros por categoria
24. Justo valor de ativos e passivos
25. Vendas e Presta~ao de servi~os
26. Subsidios a explora~ao
27. Fornecimentos e servi~os externos
28. Gastos com o pessoal
29. Outros rendimentos e ganhos
30. Outros gastos e perdas
31. Gastos e rendimentos financeiros
32. Impasto do exercicio
33. Compromissos
SATA SGPS, S.A. Demonstraci>es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
3
29
33
33
33
33
33
34
34
34
36
39
40
40
44
45
46
47
so
50
51
51
52
55
57
58
59
60
61
61
62
62
63
64
65
65
66
67
34. Contingencias
35. Perimetro da consolida~ao
36. Partes relacionadas
38. Ativos nao correntes detidos para venda
39.Eventossubsequentes
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
4
67
69
70
70
71
SATA SGPS, SA Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Demonstra~ao da posi~ao financeira consolidada
Nao corrente Ativos fixos tangiveis
Ativos intangiveis
lnvestimentos financeiros
Clientes
A:.ivos por impvstos cliferidos Outras contas a receber
Corrente lnventarios Clientes
.Ativo
lmposto sobre o rendimento a receber Outras contas a receber Caixa e equivalentes de caixa
Ativos nao correntes detidos para venda Total do .Ativo
Capital Pr6prio
Capital social Premios de emissao Reservas legais Reservas de conversao cambial Reservas de justo valor Resultados acumulados Res ultado liquido
Total Capital Pr6prio
Passivo Nao corre nte Provisoes Emprestimos obtidos Obriga~oes de beneficios de reforma e outros Passivos por impostos diferidos Outras contas a pagar
Corrente Emprestimos obtidos Fornecedores Outras contas a pagar Documentos pendentes de voo lmposto sobre o rendimento
Total Passivo
Total do Capital Pr6prio e Passivo
Nota
6 7 8 11
G 13
10 11 12 13 14
15
16 16
17 18 19 9 22
18 20 22 21 12
2017 2016
53 479 946 63 527 028
193 375 284 292
99461 99461
2 158 236 2 161 371
; -t ss? se? ~~ 693 259 5 574 973 5 004 484
73 073 878 82 769 895
2 553 891 2 341 835 11 914 539 12 507 153
135126 59 225 701 55 557 808
3 757 750 6682 936
77 451 880 77 224 858 2 575 698
153101 455 159 994 753
21 596 790 18 000 000 3 315 342 3 315 342
576 596 575 676 207 290 368 979
(232) (232) (117 647 331) ( 102 683 278)
(41 043 330} (14 186 259}
(132 994 875) (94 609 772)
327 593 469 728 107 334 722 64 224 370
6 798376 7 842 747 1048462 1 173 834
37 859
115 509 153 73 748538
59832 899 96 599 365 55 773 154 45 278 965 37 244 329 20 465 146 17 724 481 18512511
12 314
170 587177 180 855987
286 096 330 254 604 525
153101 455 159 994 753
As notas das paginas seguintes constituem parte integrante das demonstrat;oes financeiras consolidadas supra.
5
Demonstra~ao dos resultados consolidados
Vendas e servic;:os prestados Subsidios a explorac;:ao Custa das mercadorias vendidas e das materias consumidas Fomecimentos e servic;:os externos Gastos com o pessoal lmparidade de contas a receber {perdas/reversoes) lrnparidede de :nventa;iGs (p.:,rde1::.irevers0As) Provisoes ( aum entos/reduc;:oes) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas
Resultado operacional antes de depreciacao e de amortizacao
Gastos/ reversoes de depreciac;:ao e de amortizac;:ao lmparidade de ativos depreciaveis/ amortizaveis
Resultado operacional
Gastos financeiros Rendimentos financeiros
Resultados antes de il'J1)ostos
lmposto sobre o rendimento do exercicio
Resultado liquido do exercicio
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Nota 2017 2016
25 185 908 275 171772947 26 30686497 29 790 811 10 (2 602 503) (2 109 149) 27 (168 449 638) (134 242 333) 28 (62 027 059) (60 368 258) 11 (352 420) (475 921J) 10 i 17 000) (870 000) 27 (139 000) 29 5 989 572 3 853 601 30 (10 873 982) (6 966 243)
(21738258) 246456
6e7 {8 702 423) (9 314 836)
6 (1 882 241)
(32 322 922) (9 068 380)
31 (9 067128) (8 909 279) 31 857 330 2 863 792
(40 532 720) (15113 867)
32 (510 610) 927 608
(41043330) (14186 259)
As notas das paginas seguintes constituem parte integrante das demonstrai;oes financeiras consolidadas supra.
6
SAT A SGPS, S.A. Demonstra9oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Demonstra~ao do rendimento integral consolidado
Nota 2017 2016
Resultado liquido do exercicio (41 043 330) (14 186 259)
Outros rendimentos do exercicio:
!tens que podem reclassificar por resultados
Varia9ao de justo valor de derivados de cobertura de fluxos de caixa 3171
Oiferen9as de conversao cambial 16 (161 689) 82 724
_ J!S~ 689) 85!!95
ltens que nao reclassificam por resultados
Remensurai;:oes de pianos de beneficios definidos 19 (776 874) (2 044 302)
lmpacto fiscal
(776 874) (2 044 302)
Outros rendimentos do exercicio (938 563) (1 958 407)
Total do rendimento integral do exercfcio (41 981 893) (16144 666}
As notas das paginas seguintes constituem parte integrante das demonstra<;oes financeiras consolidadas supra.
7
Demonstra~ao das altera~oes dos capitais pr6prios consolidados
Reserva de Capital Pren-ios de Reservas Conversao
Nota social emssao le9ais Carrtlial
A 1 jane iro de 2016 18 000 000 3 315 342 575 676 286 255
Rendimento integral do exercicio 82724 Aplica9ao do resultado liquido do exercicio Outras varia9oes
82724
A 31 de dezermro de 2016 18 000 000 3 315 342 575676 368979
Aumento de Capital J 596 790 Rendimento integral do exercicio (161 689) Aplica9ao do resultado Jiquido do exercicio 920 Outras vanai;oes
3 596 790 920 (i61 689)
A 31 de dezermro de 2017 21596790 3 315 342 576 596 207 290
SATA SGPS, S.A. Demonstra,;oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Reserva de Resultados Resultado justo valor acurrulados liguldo Total
(3 403) (711463 867) (22175109) (78 465106)
3 171 (2 044 302) (14 186 259) (16 144 666) (22 175 109) 22 175 109
3 171 (24 219411) 7 988850 {16 144 666)
\232! 1102 683 278! j14186 259! !946097721
3 596 790 (776 874) (41 043 330) (41 981 893)
(14 187 179) 14 186 259
(14 964 053) (26 857 071) (38 385103)
j232! j117 647 331! j41043330! !132 994 875)
As notas das paginas seguintes constituem pa rte integrante das demonstra~oes financeiras consolidadas supra.
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Demonstra~ao dos fluxos de caixa consolidados
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operacoes
Pagamento/ recebimento do imposto sobre o rendimento Recebimentos no ambito do contrato obriga1,6es de servi1,o publico Outros recebimentos/ pagamentos
Fluxos de caixa liquidos das atividades operacionais
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangiveis Ativos intangiveis
Recebimentos provenientes de: Juros e rendimentos similares
Fluxos de caixa liquidos das atividades de investimento
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de: Emprestimos obtidos Locac;:oes Financeiras Realizac;:oes de capital e de outros instrumentos de capital pr6prio Emprestimos obtidos de partes relacionadas
Pagamentos respeitantes a: Emprestimos obtidos Amortiza1,iio de locac;:oes financeiras Juros e gastos e similares
Fluxos de caixa liquidos das atividades de financiamento
Variac;ao de caixa e seus equivalentes
Efeitos das diferenc;:as de cambio
Caixa e seus equivalentes no inicio do exercicio Caixa e seus equivalentes no fim do exercicio
SATA SGPS, SA Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Nola 2017 2016
208 497 238 170 231517 (179 555 284) (132 070 523)
(60 956 746) (58 859 323)
(32 Gi4 79ii 12V 698 329';
(420 658) (426 938) 13 24 363 215 34 567 778
(6 560 000) 5 466 918
!14 632 235} 18 909 430
(3 872 476) (9359001) (2 672) (97 416)
5 048 38 358
(3 870 1001 !9 418 059!
18 128 814 893 112 829110 18 40 500 000 15 3 596 790 22 14 300 000
18 (137 696 427) (106 377 990)
18 (22 025 581) (5 343 991)
(9 076 658) (8 909 279)
18 413 017 (7 802 150!
(89 318) 1689221 (171 892) 84 002
14 2 031102 257 879 14 1 769 892 2 031102
As notas das paginas seguintes constituem parte integrante das demonstra~oes financeiras consolidadas supra.
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SATA SGPS, S.A. Demonstra~6es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Anexo as demonstra~oes financeiras consolidadas
1. lntrodu~ao
0 Grupo SATA ("Grupo" ou "SATA" ) e constitufdo pela SATA - Sociedade de Transportes Aereos, SGPS, S.A. e suas suhsidiarias, tendo side constituida, em 7 de abril de 2006, pelo Decreto Legislat1vo Regional n2 23/2005/A, no qual o seu capital, no montante de 18.000.000 Euros, seria subscrito e realizado atraves da entrada de ativos, nomeadamente, da participa,;ao financeira que a Regiao Aut6noma dos A,;ores detinha na SATA Air A,;ores -Sociedade A,;oriana de Transportes Aereos, S.A. (" SATA Air A,;ores"). O valor atribuido a esta participa,;ao, reportado a data de 1 de janeiro de 2006, ascendeu a 21.315.342 Euros, tendo o montante em excesso sobre o capital subscrito, no montante de 3.315.342 Euros sido contabilizado como premio de emissao de ac;oes.
0 Grupo rege-se por aquele diploma, pelos seus estatutos e, em tudo o que neles nao estiver previsto, pelas normas aplicaveis as Empresas publicas e as sociedades gestoras de participa,;oes sociais.
0 Grupo detem, presentemente, as areas de neg6cio relacionadas com o transporte aereo regular dentro e fora do Arquipelago dos Ac;ores, com a explorac;ao de atividades relacionadas com viagens e turismo, com a manuten,;ao de aeronaves, com a assistencia em escala ou handling e com a gestao de infra-estruturas aeroportuarias.
A atividade de transporte aereo regular dentro do Arquipelago dos A,;ores e realizado pela SATA Air A,;ores -Sociedade A,;oriana de Transportes Aereos, S.A. {"SATA Air A,;ores) e encontra-se, desde 1996, regulada pelo disposto no contrato de presta,;ao de servic;o publico celebrado em 24 de maio de 1996 entre a SATA ea Regiao Aut6noma dos A,;ores, ao abrigo do estabelecido no nil 2 do Artigo 192 dos Estatutos da SAT A, aprovados pelo Decreto-Legislativo Regional nil 2/88/A, de 5 de fevereiro e do disposto na Resolu,;ao nil 86/96, de 23 de maio. Em 2006 foi aberto um concurso publico para explora,;ao das rotas no arquipelago dos Ac;ores, tendo a subsidiaria SATA Air A,;ores ganho o concurso para o periodo de 1 de abril de 2006 a 31 de maio de 2009. Em 7 de setembro de 2009 a subsidiaria SATA Air A,;ores renovou o contrato de concessao dos servi,;os aereos regulares no interior da Regiao Aut6noma dos A,;ores, por um prazo de cinco anos a contar daquela data. Em 24 de setembro de 2014 foi assinado um contrato de ajuste direto para o perfodo de 1 de outubro de 2014 a 31 de mar,;o de 2015, assim como no dia 1 de abril de 2015 para o periodo de abril a setembro de 2015.
Em 4 de setembro de 2015, a Empresa renovou o Contrato das Obriga,;oes de Servi,;o Publico de concessao dos servi,;os aereos regulares no interior da Regiao Aut6noma dos A,;ores pelo prazo de 5 anos a contar de outubro de 2015.
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a SATA Air A,;ores operava com seis aeronaves: (i) dois avioes Bombardier Q 200, a operar na SATA desde Julho de 2009; e (ii) quatro avioes Bombardier Q 400, a operar desde mar,;o de 2010. Todas as aeronaves foram adquiridas em regime de locac;ao financeira.
A atividade de transporte aereo regular fora do Arquipelago dos Ac;ores e realizada pela subsidiaria SATA Internacional - Azores Airlines, S.A. {"SATA Internacional" ) que desde 1 de janeiro de 1999 tern vindo a explorar as rotas de servi,;o publico entre o Continente ea Regiao Aut6noma dos A,;ores e entre esta e a Regiao Aut6noma da Madeira, em regime de code-share com a TAP. O direito a explora,;ao da rota de servi,;os publico entre a Regiao Aut6noma dos A,;ores ea Regiao Aut6noma da Madeira cessou em 31 de dezembro de 2013.
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SATASGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Adicionalmente, as rotas entre o Continente-Ponta Delgada e o Continente-Terceira foram liberalizadas com referencia a 29 de marc;o de 2015.
Em 31 de dezembro de 2017, a subsidiaria operava com: (i) tres avioes Airbus A310-304, os qua is sao propriedade da subsidiaria; (ii) tres avi5es Airbus A320 em regime de locac;ao operacional; (iii) um aviao Airbus A330 em regime de locac;ao operacional e (iv) um A321 NEO em regime de locac;ao operacional.
A subsidiaria SATA - Gestao de Aer6dromos, S.A. ("SATA Aerodromes" ) tern como objeto social a explorac;ao em regime de concessao, do direito de promover e executar o planeamento e a explorac;ao do servic;o publico de apoio a avaliac;ao nos aerodromes do Corvo, Graciosa, Pico e Sao Jorge e na Aerogare das Flores. O Governo Regional dos Ac;ores, em resultado de concurso publico, atribuiu a concessao de servic;os publicos aeroportuarios de apoio a aviac;ao ~ivil, per um perfcdo de 10 a nos atraves de contrato assinado em 1 de julho de 2005. o qua I foi renovado por mais cinco a nos, com efeitos a partir de 2 de julho de 2015.
As subsidiarias SATA Express ("SATA Canada") e Azores Express ("SATA USA") sao representantes comerc1a1s criados com o objetivo de comercializac;ao de voos entre os Ac;ores e o Canada e os Ac;ores e os EUA, respetiva mente.
As demonstrac;oes financeiras consolidadas anexas sac apresentadas em Euros, e foram aprovadas pelo Conselho de Administrac;ao, na reuniao de 17 de maio de 2018. Contudo, as mesmas estao ainda sujeitas a aprovac;ao pela Assembleia Geral de Acionistas nos termos da legislac;ao comercial em vigor em Portugal.
0 Conselho de Administrac;ao entende que estas demonstrac;oes financeiras consolidadas refletem de forma verdadeira e apropriada as operac;oes do Grupo, bem como a sua posic;ao e desempenho financeiro e fluxos de caixa.
2. Referencial contabilistico de preparac;ao das demonstrac;oes financeiras consolidadas
2.1 Bases de Preparac;ao
Estas demonstrac;oes financeiras consolidadas foram preparadas pelo Grupo de acordo com as IFRS adotadas pela Uniao Europeia ("IFRS"), emitidas e em vigor ou emitidas e adotadas antecipadamente a data de 31 de dezembro de 2017.
Na preparac;ao das demonstrac;5es financeiras consolidadas, a SATA seguiu a convenc;ao do custo hist6rico, modificada, quando aplicavel, pela mensurac;ao ao justo valor de instrumentos financeiros derivados e os programas de fidelizac;ao de clientes.
As demonstrac;6es financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas no pressuposto da cont inuidade das operac;oes, a qual se encontra dependente do apoio financeiro do acionista, da rentabilidade futura das operac;5es, do recebimento da dfvida das entidades estatais, da realizac;ao dos seus ativos, da conclusao do processo de privatizac;ao da subsidiaria SATA Internacional e da reestruturac;ao financeira dos passives remunerados.
A preparac;ao das demonstrac;oes financeiras em conformidade com as IFRS requer o uso de est imativas, pressupostos e julgamentos crfticos no processo da determinac;ao das politicas contabilfsticas a adotar pelo Grupo, com impacto significativo no valor contabilistico dos ativos e passives, assim como nos rendimentos e gastos do periodo de reporte.
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SATA SGPS, S.A. Demonstrai;:oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiencia do Conselho de Administra<;:ao e nas suas melhores expectativas em relai;:ao aos eventos e a<;:6es correntes e futuras, os resultados atuais e futuros podem diferir destas estimativas. As areas que envolvem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou areas em que pressupostos e estimativas sejam significativos para as demonstrai;:6es financeiras, sao apresentadas na Nota s.
Novas normas e interpreta~oes de aplica~ao mandatoria em 31 de dezembro de 2017
As interpreta<;:6es e altera<;:oes a normas existentes idQntificadas abaixo, sao de aplica<;:ao obrigatoria pelo !ASS, para os exerdcios que se iniciem em 1 de janeiro de 2017:
Altera~oes as normas efetivas a 1 de janeiro de 2017
Descri,;ao
IAS 7 - Dem:instrac,ao dos fluxos de caixa
IAS 12 - lmposto sobre o re ndimento
Altera,;ao
Reconc iliac;ao das alterac;oes no passivo de financiarrento com os fluxos de caixa das atividades de financiamento.
Registo de impostos diferidos ativos sobre os ativos mensurados ao justo valor, o impacto das diferenc;as temporarias dedutiveis na estimativa dos lucros tributaveis futuros e o impacto das restric;oes sobre a capacidade de recuperac;ao dos impastos diferidos ativos.
Data efetiv a
1 de janeiro de 2017
1 de janeiro de 2017
A introdui;:ao destas interpreta<;:oes e a altera<;:ao das normas referidas anteriormente nao tiveram impactos relevantes nas demonstra<;:5es financeiras do Grupo.
Novas normas e interpreta~oes de aplica~ao nao mandatoria em 31 de dezembro de 2017
Existem novas normas, altera<;:oes e interpreta<;:5es efetuadas a normas existentes, que apesar de ja estarem publicadas, a sua aplicai;:ao apenas e obrigat6ria para exercfcios anuais, que se iniciem em ou ap6s 1 de janeiro de 2018, que o Grupo decidiu nao adotar antecipadamente neste exerdcio, como segue :
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SAT A SGPS, S .A. Demonstra9oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Normas que se tornam efetivas, em ou ap6s 1 de janeiro de 2018, ja endossadas pela EU
Descri,;ao
IFRS 9 - lnstrurrentos financeiros
IFRS 15 - Redito de contratos com dien1es
IFRS 16 - Loca<;0es
Nova norma para o tratarrento con!abilfstico de instrurren!os fmanceiros
Reconhecirrento do redito relacionado com a entrega de ativos e prestai,ao de servi,;os, peta aplica,;iio o metodo das 5 etapas.
Nova definic,ao de locac,ao. Nova con!abiliza,;ao dos contratos de locai,ao para os locatarios. Nao existem al!era<;oes a contabilizayao das loca,;oes pelos locadores.
lsenc;ao !emporaria da aplica<;ao da IFRS 9 para as seguradoras para os e)(lln;icios que se iniciem antes de 1 de janeiro de 2021 .
Data efeliva
1 de janeiro de 2018
1 de janeiro de 2018
1 de janeiro de 2019
IFRS 4 - Contratos de seguro {aplica~o da IFRS 4 com;, IFRS9)
Regirre especifico para os ativos no iirrt>ito da IFRS 4 que qualificam coma 1 d . . d 2018 ativos financ~iros 20 iusto valor oor via dos resultados na !FRS 9 e como ativos e Janeiro e
findnCt:iro~ JV l.U~to ~mo,tizclJv nJ IAS 39, ~endo ptinrntidd d ~l11ssificd~au dJ diferenr;a de rrensura,;ao no Outro rendimento integral
ldentifica,;ao das obriga,;oes de desell'penho, momenta do reconhecirrento do :i'i:~;;:es a IFRS 15 - Redito de contratos com redito de licenc;as Pl, revisao dos indicadores para a classifica,;ao da reta,;ao 1 de janeiro de 2018
principal versus agente, e novas regirres para a simplificai,iio da transic;ao .
Normas (novas e altera~oes) e interpreta~oes que se tornam efetivas, em ou ap6s 1 de janeiro de 2018, ainda nao endossadas pela UE
Normas
Descri.;io
Melhorias as normas 2014 - 2016 Clarificac;oes varias : IFRS 1, IFRS 12 e IAS 28
Data efetiva
1 de janeiro de 2017 e 1 de janeiro de 2018
IAS 40 - Propriedades de investirrentos Clarifica9ao de que e exigida evidencia de al!erai,ao de uso para efetuar a transferencias de ativos dee para a categoria de propriedades de investimento
1 de janeiro de 2018
IFRS 2 - Pagarrentos baseados em a,;6es
IFRS 9 - lnstrumen!os financeiros
IAS 28 - lnvestimen!os em associadas e empreendimentos conjuntos
Melhorias as normas 2015 - 2017
IFRS 17 - Con!ra!os de seguro
lnterpreta~oes
Descri~ao
Mensurac;ao de pianos de pagamentos baseados em ac;oes liquidados financeiramente . contabiliza,;ao de modificac;oes, ea classifica,;ao dos pianos de pagarren!os baseados em a,;oes coma liquidados em capital pr6prio, quando o empregador tern a obriga,;ao de reter impasto.
Op,;oes de tratamento contabilistico de ativos financeiros com compensa,;ao negativa
Clarifica<;iio quanto aos investimentos de longo-prazo em associadas e empreendirrentos conjuntos que nao estao a ser mensurados a!raves do metodo de equival~ncia patrimonial
C!arifica,;oes varias: lAS 23, lAS 12, IFRS 3 e IFRS 11
Nova contabiliza<;ao para as contratos de seguro, contratos de resseguro e contratos de investirrento com caracteristicas de participac;ao discricionaria .
Alteraqao
IFRIC 22 - Transa,;oes em moeda estrangeira e Taxa de dirrt>io a aplicar quando a contrapresta<;ao e recebida au paga contrapresta9iio adiantada antecipadamente
IFRIC 23 _ lncertezas sabre O
tratamento de impasto C!arifica,;a_o relativa a aplica9iio dos principios de reoonhecimento e b d"
1 mensura,;ao da IAS 12 quando ha incerteza sobre o tratamento fiscal de uma
so re O ren ,men ° transac,ao, em sede de impasto sabre o rendimento
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1 de janeiro de 2018
1 de janeiro de 2019
1 de janeiro de 2019
1 de janeiro de 2019
1 de janeiro de 2021
Data efetiv a
1 de janeiro de 2018
1 de janeiro de 2019
SATA SGPS, S.A. Demonstras;oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
0 Grupo nao concluiu, ainda, o apuramento de todos os impactos decorrentes da aplicac;:ao das normas supra pelo que optou pela sua nao adoc;:ao antecipada. Contudo, nao espera que estas venham a produzir efeitos materialmente relevantes sobre a sua posic;:ao patrimonial e resultados, exceto quanta a IFRS 16 - Locac;:oes.
3. Principais politicas contabilisticas
As principais polfticas contabilisticas aplicadas na elaborac;:ao das demonstrac;:6es financeiras consolidadas sao as que abaixo se descrevem. Estas politicas foram consistentemente aplicadas a todos os exercicios apresentados, salvo indicac;:ao contraria.
3.1 Consolidac;:ao
Subsidiarias sao todas as entidades (incluindo as entidades estruturadas) sobre as quais o Grupo tern controlo. O Grupo controla uma entidade quando esta exposto a, ou tern direitos sabre os retornos variaveis do seu envolvimento com a Entidade, e tern a capacidade de afetar esses retornos atraves do seu poder exercido sabre a Entidade. As subsidiarias sao consolidadas a partir da data em que o controlo e transferido para o Grupo, sendo exduidas da consolidac;:ao a partir da data em que esse controlo cessa. As entidades que se qualificam coma subsidiarias encontram-se listadas na Nota 35.
A aquisic;:ao de subsidiarias e registada pelo metodo de compra. o custo de um a aquisic;:ao e mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passives incorridos ou assumidos na data de aquisi<;:ao. Os ativos identificaveis adquiridos e os passives e passives contingentes assumidos numa concentrac;:ao empresarial, sao mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisic;:ao, independentemente da existencia de interesses nao controlados. O excesso do custo de aquisic;:ao relativamente ao justo valor da participac;:ao do Grupo nos ativos identificaveis adquiridos e registado como goodwill. Se o custo de aquisic;:ao for inferior ao justo valor dos ativos liquidos da subsidiaria adquirida, a diferenc;:a e reconhecida diretamente na demonstrac;:ao dos resultados consolidados.
Os custos diretamente atribufveis a aquisic;:ao sao registados diretamente em resultados do exercicio.
Quando a data de aquisic;:ao do controlo o Grupo ja detem uma participac;:ao adquirida previamente, o justo valor dessa participac;:ao concorre para a determinac;:ao do goodwill ou badwill.
Quando a aquisic;:ao do controlo e efetuada em percentagem inferior a 100%, na aplicac;:ao do metodo da compra, os interesses nao controlados podem ser mensurados ao justo valor, ou na proporc;:ao do justo valor dos ativos e passives adquiridos, sendo essa opc;:ao definida em cad a transac;:ao.
Transac;:oes subsequentes de alienac;:ao ou aquisic;:ao de participac;:oes a interesses nao controlados, que nao implicam alterac;:ao do controlo, nao resultam no reconhecimento de ganhos, perdas ou goodwill, sendo qualquer diferenc;:a apurada entre o valor da transac;:ao e o valor contabilfstico da participac;:ao transacionada, reconhecida no capital pr6prio.
Transac;:6es, saldos e ganhos nao reali zados em transac;:6es com empresas do grupo sao eliminados. Perdas nao realizadas sao tambem eliminadas, mas consideradas como um indicador de imparidade para o ativo transferido.
As politicas contabilisticas das subsidiarias sao alteradas, sempre que necessario, de forma a garantir, que as mesmas sao aplicadas de forma consistente par todas as empresas do Grupo.
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3.2 Conversao cambial
i) Moeda funcional e de apresenta~ao
SATA SGPS, S.A. Demonstrai;:oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Os elementos incluidos nas demonstra,;oes financeiras sao mensurados utilizando a moeda do ambiente
econ6mico em que a entidade opera (moeda funcionat). As demonstra,;oes financeiras sao apresentadas em Euros, sendo esta a moeda funcional e de relato do Grupo.
ii) Transa~oes e saldos
As transa,;oes em moedas diferentes do euro sao convertidas na moeda funcional utilizando a~ taxas de cambio a data das transa,;oes. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes do pagamento/recebimento das transa,;oes bem
como da conversao pela taxa de cambio a data do relato financeiro, dos ativos e dos passives monetarios denominados em moeda estrangeira, sao reconhecidos na demonstra,;ao dos resultados, na rubrica de resultados financeiros lfquidos, se relacionadas com emprestimos ou em outros ganhos ou perdas operacionais, para todos os outros saldos/transa,;oes.
iii) Empresas do Grupo
Os resultados ea posi,;ao financeira de todas as entidades do Grupo, que possuam uma moeda funcional diferente da sua moeda de relato, sao convertidos para a moeda de relato como segue:
(i) Os ativos e passivos de cada posi,;ao financeira sao convertidos a taxa de cambio em vigor na data das demonstra,;oes financeiras consolidadas. As diferen,;as de cambio, resultantes desta conversao, sao reconhecidas como componente separada no capital pr6prio, na rubrica "Reservas de conversao cambial".
(ii) Os rendimentos e os gastos de cada demonstra,;ao dos resultados sao convertidos pela taxa de cambio media do exercfcio de reporte, a nao ser que a taxa media nao seja uma aproxima,;ao razoavel do efeito cumulative das taxas em vigor nas datas das transa,;oes. Neste caso, os rendimentos e os gastos sao convertidos pelas taxas de cambio em vigor nas datas das transa,;oes.
iv) Cota~oes utilizadas
As cota,;oes de moeda estrangeira utilizadas para conversao de saldos expressos em moeda estrangeira, foram como segue:
Cambio final do exercicio
Moeda 31/12/17 31/12/16
USO 0,8318 0,9465 GBP 1, 1231 1, 1620 CAD 0,6634 0,7017
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3.3 Ativos fixos tangfveis
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31 de dezembro de 2017
Os ativos fixos tangfveis encontram-se valorizados ao custo deduzido das depreciac;oes acumuladas e eventuais perdas por imparidade. Este custo inclui: (a} o "custo considerado" determinado a data de transic;ao para IFRS, que no caso da frota aerea foram mensurados ao justo valor e todos os restantes ativos foram mensurados pelo valor lfquido transitado do normative anterior, incluindo reavaliac;oes legais; e (b} o custo de aquisic;ao dos ativos adquiridos ou construfdo:s ap6s essa data.
O custo de aquisic;ao inclui o prec;o de compra do ativo, as despesas diretamente imputaveis a sua aquisic;ao e os encargos suportados com a preparac;ao do ativo para que este seja colocado na sua condic;ao de utilizac;ao. Os custos financeiros incorridos com emprestimos obtidos para a construc;ao de ativos tangiveis sao reconhecidos como parte do custo de construc;ao do ativo
Os custos subsequentes incorridos com renovac;oes e grandes reparac;oes, que se traduzam no aumento da vida util, ou da capacidade de gerar beneffcios econ6micos dos ativos sao reconhecidos como elemento do custo dos respetivos ativos, sendo capitalizados enquanto ativos fixos tangfveis.
Os encargos com reparac;oes e manutenc;ao de natureza corrente sac reconhecidos como um gasto do perfodo em que sao incorridos.
Os gastos a suportar com o desmantelamento ou remoc;ao de ativos instalados em propriedade de terceiros sao considerados como parte do custo inicial dos respetivos ativos, quando constituam montantes significativos.
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SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
As vidas uteis estimadas e valores residua is para os ativos fixos tangfveis mais significativos sao conforme segue:
Frota Aerea A"46es Motores Helices Trens aterragem Sobressalentes
Restantes ativos Edificios e outras constrw;;6es Equipamento basico Equipamento de transporte Ferramentas Equipamento administrati\O Outras ati\Os tangi...eis
Anos
18 anos 3 anos 5 anos 6 anos 6 anos
50 anos Entre 5 a 12 anos Entre 5 a 7 anos
Entre 5 a 12 anos Entre 4 a 10 anos Entre 3 a 20 anos
0 valor a alocar a cada componente e estimado com base no custo a incorrer na grande manuten~ao, sendo a vida util acima indicada o periodo estimado que decorre entre cada grande manuten~ao da referida componente.
Atendendo ao facto que os ativos fixos relacionados com equipamentos de voo se encontram componentizados por grandes classes, quando ocorre uma grande manuten~ao dos avioes a mesma e registada como ativo fixo tangfvel e depreciada durante o periodo estimado ate a realiza<;ao da pr6xima grande manuten~ao. No caso de a grande manuten~ao ser antecipada, os valores lfquidos contabilisticos da anterior grande manuten~ao serao desreconhecidos, por contrapartida da demonstra~ao de resultados consolidados do exerdcio.
0 Grupo estima o valor residual dos ativos fixos tangiveis em zero, uma vez que a expectativa da gestao e utilizar os ativos pela totalidade da sua vida econ6mica, com exce<;ao da frota aerea que apresenta um valor residual de 20% e 10% para a frota Bombardier Q200/Q400 e Airbus A310, respetivamente.
Sempre que existam indicios de perda de valor dos ativos fixos tangfveis, sao efetuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperavel do ativo, e quando necessario registar uma perda por imparidade. 0 valor recuperavel e determinado como o mais elevado entre o justo valor menos custos de vender, e o valor de uso do ativo, sendo este ultimo calculado com base no valor atual dos fluxes de caixa futures estimados, decorrentes do uso continuado e da aliena<;ao do ativo no final da vida util definida .
As vidas uteis dos ativos sao revistas em cada relate financeiro, para que as deprecia~6es praticadas estejam em conformidade com os padr1:ies de consume dos ativos. Os terrenos nao sao depreciados. Altera~oes as vidas uteis sao tratadas como uma altera<;ao de estimativa contabilfstica e sao aplicadas prospectivamente.
Os ganhos ou perdas na aliena~ao dos ativos sao determinados pela diferen<;a entre o valor de realiza<;ao e o valor contabilfstico do ativo, sendo reconhecidos na demonstra~ao dos resultados consolidados.
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3.4 Ativos lntangfveis
SATA SGPS, S.A. Demonstra<;6es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Os ativos intangfveis apenas sac reconhecidos quando: i) sejam identificaveis; ii) seja provavel que dos mesmos advenha m beneffcios econ6micos futures; e iii) o seu custo possa ser mensurado com fiabilidade.
Quando adquiridos individualmente os ativos intangfveis sao reconhecidos ao custo, o qual compreende: i) o prec;o de compra, incluindo custos com direitos intelectuais e taxas ap6s a deduc;ao de quaisquer descontos; e ii) qualquer custo diretamente atribufvel a prepara<;ao do ativo, para o seu uso pretendido.
0 Grupo tern registado coma ativos intangfveis essencialmente programas de computador - referem-se aos valores despendidos na aquisi<;ao de direitos sobre aplica<;oes informaticas e dos custos de parametriza<;ao incorridos, para apoio a at ividade desenvolvida. Sao tambem capitalizados coma ativo intangivel os upgrades efetuados as aplica<;oes ou a introdu<;ao de novas funcionalidades, na medida em que estas inovac;oes incorporem beneficios econ6micos futures para os ativos beneficiados. As licenc;as de utilizac;ao e manutenc;ao sao reconhecidas come custo na demonstrac;ao dos resultados consolidados, pr6-rata do perfodo a que se referem.
A SATA determina a vida util e o metodo de amortizac;ao dos ativos intangfveis com base na estimativa de consume dos beneffcios econ6micos associados ao ativo.
3.5 lmparidade de ativos nao financeiros
Os ativos nao financeiros, que nao tern uma vida util definida, nao estao sujeitos a amortizac;ao ou depreciac;ao, sendo objeto de testes de imparidade anuais. O Grupo realiza os testes de imparidade no final de cada ano e sempre que eventos ou alterac;oes nas condic;oes envolventes indiquem que o valor pelo qual se encontram registados nas demonstrac;oes financeiras nao seja recuperavel.
Quando o valor recuperavel e inferior ao valor contabilfstico dos ativos, e registada a respetiva imparidade.
Uma perda por imparidade e reconhecida pelo montante do excesso da quantia contabiHstica do ativo face ao seu valor recuperavel, sendo o valor recuperavel, o maior entre o justo valor de um ativo deduzido dos custos de venda e o seu valor de uso. Para a determinac;ao da existencia de imparidade, os ativos sao alocados ao nivel mais baixo para o qual existem fluxes de caixa separados identificaveis (unidades geradoras de caixa).
Os ativos nao financeiros para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade, sao avaliados a cada data de relate, sabre a possivel reversao das perdas por imparidade.
Quando ha lugar ao registo de uma perda por imparidade ou a sua reversao, a depreciac;ao/amortizac;ao dos respetivos ativos sao recalculadas prospectivamente de acordo com o valor recuperavel ajustado da imparidade reconhecida.
3.6 Ativos financeiros
0 Conselho de Administra<;ao determina a classificac;ao dos ativos financeiros, na data do reconhecimento inicial, de acordo com o objetivo da sua aquisic;ao, reavaliando esta classificac;ao a cada data de relate.
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Os ativos financeiros podem ser classificados como:
SAT A SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
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i) Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados - incluem os ativos financeiros nao derivados detidos para negocia~ao respeitando a investimentos de curto prazo e ativos ao justo valor por via de resultados a data do reconhecimento inicial;
ii) Emprestimos concedidos e contas a receber - inclui os ativos financeiros nao derivados com pagamentos fixos ou determinaveis nao cotados num mercado ativo;
iii} lnvestimentos detidos ate a maturidade - incluem os ativos financeiros nao derivados com pagamentos fixos ou determinaveis e maturidades fixas, que a entidade tern inten~ao e capacidade de manter ate a maturidade,
iv) Ativos financeiros disponiveis para venda - incluem os ativos financeiros nao derivados que sao designados como disponiveis para venda no momenta do seu reconhecimento inicial ou nao se enquadram nas categorias acima referidas. Sao reconhecidos como ativos nao correntes exceto se houver inten~ao de os alienar nos 12 meses seguintes a data do relato financeiro.
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o grupo apenas tern ativos financeiros classificados como Emprestimos concedidos e contas a receber.
Compras e vendas de investimentos em ativos financeiros sao registadas na data da transa~ao, ou seja, na data em que o Grupo se compromete a comprar ou a vender o ativo.
Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados sao reconhecidos inicialmente pelo justo valor, sendo os custos da transa~ao reconhecidos em resultados. Estes ativos sao mensu rados subsequentemente ao justo valor, sendo os ganhos e perdas resultantes da altera~ao do justo valor, reconhecidos nos resu I ta dos do perfodo em que ocorrem na rubrica de custos financeiros Hquidos, onde se incluem tambem os montantes de rendimentos de juros e dividendos obtidos.
Ativos financeiros disponfveis para venda sao reconhecidos inicialmente ao justo valor acrescido dos custos de transa~ao. Nos perfodos subsequentes, sao mensurados ao justo valor sendo a varia~ao do justo valor reconhecida na reserva de justo valor no capital. Os dividendos e juros obtidos dos ativos financeiros disponfveis para venda sao reconhecidos em resultados do perfodo em que ocorrem, na rubrica de outros ganhos operacionais, quando o direito ao recebimento e estabelecido.
Emprestimos concedidos e contas a receber sao classificados na demonstra~ao da posi~ao financeira consolidada como "Clientes" e "Outras contas a receber" (Notas 11 e 13), e sao reconhecidos ao custo amortizado usando a taxa de juro efetiva, deduzidos de qualquer perda de imparidade. 0 ajustamento por imparidade das contas a receber e efetuado quando existe evidencia objetiva de que o Grupo nao ira receber os montantes em dfvida de acordo com as condi~oes iniciais das transa~oes que lhe deram origem.
0 Grupo avalia a cada data de relato, se existe evidencia objetiva de que os ativos financeiros sofreram perda de valor.
No caso de instrumentos de dfvida classificados como ativos financeiros disponiveis para venda, caso exista evidencia objetiva de imparidade (diferen~a entre o custo de aquisi~ao e o justo valor atual, deduzida de perdas de imparidade sabre esse ativo, previamente reconhecidas em resultados do exerdcio), as perdas de imparidade acumuladas sao reclassificadas de capitais proprios para a demonstra~ao dos resultados consolidados. Em
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SATA SGPS, SA Demonstra~6es Financeiras Consolidadas
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exercicios subsequentes, caso o justo valor destes instrumentos aumente, e esse aumento possa ser objetivamente atribuido a um evento que ocorre ap6s a contabilizai:;:ao das perdas de imparidade em resultados, a perda de imparidade e revertida atraves da demonstrai:;:ao dos resultados consolidados.
No caso de instrumentos de capital pr6prio classificados coma ativos financeiros disponfveis para venda, um decrescimo significativo ou prolongado de justo valor abaixo do seu custo e evidencia de que os ativos estao em imparidade. Caso tal evidencia se verifique (difereni:;:a entre o custo de aquisii:;:ao e o justo valor atual, deduzida de perdas de imparidade sabre esse ativo, previamente reconhecidas em resultados do exercicio) , as perdas de imparidade acumuladas sao reclassificadas de capitais pr6prios para a demonstrai:;:ao dos resultados consolidados. As perdas de imparidade de instrumentos de capital pr6prio reconhecidas em resultados do exercicio nao sao revertidas atraves da demonstrai:;:ao dos resultados consolidados.
Os ativos ftnanceiros sao desreconhec1dos quando os direitos ao recebimento dos fluxos monetarios originados por esses investimentos expiram ou sao transferidos, assim como todos os riscos e beneficios associados a sua posse.
3. 7 Justo valor de ativos e passives
Na determinai:;:ao do justo valor de um ativo ou passivo, se existir um mercado ativo, a cotai:;:ao de mercado e aplicada. Este constitui o nivel 1 da hierarquia do justo valor conforme definido na IFRS 13.
No caso de nao existir um mercado ativo, o que e o caso para alguns ativos e passives financeiros, sao utilizadas tecnicas de valorizai:;:ao geralmente aceites no mercado, baseadas em pressupostos de mercado. Este constitui o nfvel 2 da hierarquia do justo valor conforme definido na IFRS 13.
O Grupo aplica tecnicas de valorizai:;:ao para os instrumentos financeiros nao cotados, tais coma, derivados e programas de fidelizai:;:ao. Os modelos de valorizai:;:ao que sao utilizados mais frequentemente sao modelos de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliai:;:ao de opi:;:6es que incorporam, por exemplo, as curvas de taxa de juro e volatilidade de mercado.
Para alguns tipos de derivados mais complei<0s, sao utilizados modelos de valorizai:;:ao mais avani:;:ados contendo pressupostos e dados que nao sao diretamente observaveis em mercado, para os qua is o Grupo utiliza estimativas e pressupostos internos. Este constitui o nivel 3 da hierarquia do justo valor conforme definido na IFRS 13.
3.8 lnventarios
Os inventarios sao reconhecidos inicialmente ao custo de aquisii:;:ao, o qual inclui todas as despesas diretas suportadas com a compra. Subsequentemente, os inventarios sao valorizados ao menor valor entre o custo de aquisii:;:ao e o valor liquido de realizai:;:ao.
O custo de aquisii:;:ao refere-se a todos os custos de compra e outros custos diretos incorridos para colocar os inventarios no seu local e na sua condii:;:ao atual. Por outro lado, o valor realizavel liquido e o prei:;:o de venda estimado no decurso ordinario da atividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos estimados necessaries para efetuar a venda.
Os inventarios incluem tambem m;ateriais, materias-primas e de consumo inicialmente mensurado pelo prei:;:o de compra adicionado das despesas diretamente relacionadas com a aquisii:;:ao.
0 metodo de custeio utilizado para o registo do consumo dos inventarios em geral e o custo medio ponderado.
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3.9 Clientes e Outras contas a receber
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As rubricas de Clientes e Outras contas a receber sao reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, deduzido de ajustamentos por imparidade (se aplicavel). As perdas por imparidade dos clientes e contas a receber sao registadas, sempre que exista evidencia objetiva de que os mesmos nao sao recuperaveis conforme os termos iniciais da transac;ao. As perdas por imparidade identificadas sao registadas na demonstrac;ao dos resuitados consolidados, em "lmparidade de contas a receber", sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou deixem de existir.
3.10 Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, dep6sitos bancMios e outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais ate 3 meses, que podem ser imediatamente convertidos em caixa, estando sujeitos a um risco insignificante de variac;ao de valor.
Os descobertos bancarios sao apresentados na demonstrac;ao da posic;ao financeira consolidada, no passivo corrente, na rubrica "Emprestimos obtidos", e sao considerados na elaborac;ao das demonstrac;oes dos fluxos de caixa consolidados, como caixa e equivalentes de caixa.
3.11 Capital social
As ac;oes ordinarias sao classificadas no capital pr6prio. Os custos diretamente atribuiveis a emissao de novas ac;oes ou opc;oes sao apresentados no capital pr6prio como uma deduc;ao, liquida de impostos, ao montante resultante da emissao.
3.12 Passivos financeiros
Os passivos financeiros sao c1assificados em duas categorias:
i) Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados; ii) Outros passivos financeiros
Os Outros passivos financeiros incluem os "Emprestimos obtidos" (Nota 3.14), "Fornecedores" e "Outras contas a pagar". Os passivos classificados como "Fornecedores" e "Outras contas a pagar" sao reconhecidos inicialmente ao justo valor e subsequentemente sao mensurados ao custo amortizado de acordo com a taxa de juro efetiva.
Os passivos financeiros sao desreconhecidos quando as obrigac;oes subjacentes se extinguem pelo pagamento, sao canceladas ou expiram.
lnstrumentos financeiros derivados
Os instrumentos financeiros derivados sao registados inicialmente ao justo valor da data da transac;ao sendo valorizados subsequentemente ao justo valor em cada data de relato. 0 metodo do reconhecimento dos ganhos e perdas de justo valor depende da designac;ao que e feita dos instrumentos financeiros derivados. Quando se tratem de instrumentos financeiros derivados de negociac;ao, os ganhos e perdas de justo valor sao reconhecidos no resultado do perfodo nas rubricas de gastos ou ganhos financeiros. Quando designados como instrumentos
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financeiros derivados de cobertura, o reconhecimento dos ganhos e perdas de justo valor depende da natureza do item que esta a ser coberto, podendo tratar-se de uma cobertura de justo valor, ou de uma cobertura de fluxos de caixa.
Numa opera~ao de cobertura de justo valor de um ativo ou passive (fair value hedge), o valor desse ativo ou passive, determinado com base na respetiva polftica contabilfstica, e ajustado de forma a refletir a varia~ao do seu justo valor atribufvel ao risco coberto. As varia~oes do justo valor dos derivados de cobertura sao reconhecidas em resultados, conJuntamentei com as varia~oes de justo valor dos ativos ou dos passives cobertos atribufveis ao risco coberto.
Numa opera~ao de cobertura da exposi~ao a variabilidade de fluxos de caixa futures de elevada probabilidade (cash flow hedge), a parte eficaz das varia~oes de justo valor do derivado de cobertura sao reconhecidas em reservas, no capital pr6pr101 sendo transferidas para resultados nos periodos em que o respetivo item coberto afeta resultados. A parte ineficaz da cobertura e registada em resultados no momenta em que ocorre.
3.13 Compensa~ao de instrumentos financeiros
Os ativos e os passivos financeiros sac compensados, sendo os seus valores lfquidos reportados na demonstra~ao da posi~ao financeira consolidada apenas quando existe um direito legalmente exercivel para com pensar os referidos valores, e quando existe uma inten~ao para liquidar numa base lfquida, ou quando o ativo seja realizado simultaneamente com a liquida~ao do passive. 0 direito legal de compensar existe quando seja exercivel a todo o memento no decurso normal da atividade, nao sendo contingente a ocorrencia de eventos futures ou de casos de default, insolvencia ou falencia dai entidade.
3.14 Emprestimos obtidos
Os Emprestimos obtidos sao inicialmente reconhecidos ao justo valor, liquido dos custos de transa~ao incorridos. Os emprestimos sao subsequentemente mensurados ao custo amortizado sendo a diferen~a entre o valor nominal e o justo valor inicial reconhecida na demonstra~ao dos resultados consolidados ao longo do periodo do emprestimo, utilizando o metodo da taxa de juro efetiva.
Os emprestimos obtidos sao classificados no passivo corrente, exceto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir o pagamento do passive por, pelo menos, 12 meses ap6s a data do relato financeiro, sendo neste caso classificados no passive nao corrente.
Os encargos financeiros, relacionados com emprestimos, sao, geralmente, reconhecidos como gastos financeiros, de acordo com o principio da especializa~ao dos exercicios.
Os encargos financeiros de empre•stimos diretamente relacionados com a aquisi~ao, constru~ao (caso o periodo de constru~ao ou desenvolvimento exceda um ano) ou produ~ao de ativos fixos sao capitalizados, fazendo parte do custo do ativo.
A capitaliza~ao destes encargos come~a ap6s o inicio da prepara~ao das atividades de constru~ao ou desenvolvimento do ativo e e interrompida ap6s o inicio de utiliza~ao ou quando a execu~ao do projeto em causa se encontre suspensa ou substancialmente conclufda.
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3.15 lmposto sobre o rendimento
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0 imposto sobre o rendimento do perfodo compreende os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre o rendimento sao registados na demonstrac;:ao dos resultados consolidados, exceto quando estao relacionados com itens que sejam reconhecidos diretamente no capital pr6prio.
0 valor de imposto corrente a pagar, e determinado com base no resultado antes de impostos, ajustado de acordo com as regras fiscais em vigor. De acordo com a legislac;:ao em vigor, as declarac;:oes fiscais estao sujeitas a revisao e correc;:ao por parte da administrac;:ao fiscal durante um periodo de 4 anos, exceto quando tenham havido prejuizos fiscais, tenham sido concedidos beneficios fiscais, ou estejam em curso inspec;:oes, reclamac;:oes ou impugnac;:oes, casos estes em que, dependendo das circunstancias, os prazos sao alongados ou suspensos.
Impastos dlferldos
Os impostos diferidos sao reconhecidos usando o metodo do passivo com base na demonstrac;:ao da pos1c;:ao financeira conso,lidada, considerando as diferenc;:as temporarias resultantes da diferenc;:a entre a base fiscal de ativos e passivos e os seus valores nas demonstrac;:oes financeiras.
Os impostos diferidos sao calculados com base na taxa de imposto em vigor ou ja oficialmente comunicada a data do relato financeiro, e que se estima que seja aplicavel na data da realizac;:ao dos impostos diferidos ativos ou na data do pagamento dos impostos diferidos passivos.
Os impostos diferidos ativos sao reconhecidos na medida em que seja provavel que existam lucros tributaveis futuros disponfveis para a utilizac;:ao da diferenc;:a temporaria. Os impostos diferidos passivos sao reconhecidos sobre todas as diferenc;:as temporarias tributaveis, exceto as relacionadas com o reconhecimento inicial de ativos e passivos, que nao resultem de uma concentrac;:ao de atividades, e que a data da transac;:ao nao afetem o resultado contabilfstico ou fiscal. Contudo, no que se refere as diferenc;:as temporarias tributaveis relacionadas com investimentos em subsidiarias, estas nao devem ser reconhecidas na medida em que: i) a empresa mae tern capacidade para controlar o periodo da reversao da diferenc;:a temporaria; e ii) e provavel que a diferenc;:a temporaria nao reverta num futuro pr6ximo.
3.16 Beneficios aos empregados
O Grupo concede complementos de pensoes de reform a (doravante designado por piano de pensoes).
• Plano de Beneficios Definidos
Nos termos do Acordo de Empresa em vigor, a subsidiaria SATA Air Ac;:ores assumiu responsabilidades pelo pagamento aos empregados que foram admitidos ate 31 de dezembro de 2003, de complementos das pensoes de reforma pagas pela Seguranc;:a Social.
Os complementos de reforma atribufdos aos empregados, constituem um piano de beneffcios definidos, com fundo aut6nomo constitufdo para o qual sao transferidas a totalidade das responsabilidades e entregues as dotac;:oes necessarias para cobrir os respetivos encargos que se vao vencendo em cada um dos perfodos.
As responsabilidades com o pagamento das referidas prestac;:oes, sao estimadas anualmente por atuarios independentes, sendo utilizado o metodo do credito da unidade projetada. O valor presente da obrigac;:ao do beneffcio definido e determinado pelo desconto dos pagamentos futuros dos beneffcios, utilizando a taxa de juro de obrigac;:oes de "rating" elevado denominadas na mesma moeda em que os beneffcios serao pagos, e com uma maturidade que se aproxima da maturidade da responsabitidade assumida.
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O passivo reconhecido na demonstrar;:ao da posir;:ao financeira consolidada relativamente a responsabilidades com beneficios de reforma, corresponde ao valor presente da obrigar;:ao do beneffcio determinado a data de relato
financeiro, deduzido do justo valor dos ativos do piano.
As remensurar;:oes resultam de ajustamentos de experiencia e alterar;:oes nos pressupostos financeiros e demograficos. A SATA reconhece todas as remensurar;:oes apuradas, de todos os pianos em vigor, diretamente nos capitais pr6prios, conforme demonstrar;:ao das alterar;:oes dos capitais pr6prios consolidados.
Os custos de servir;:os passados sao reconhecidos de imediato nos resultados do exercfcio.
,,, Pianos de contribulr;:iio definida
O piano de contribuir;:ao definida e atribuido aos pilotos ativos admitidos ap6s 31 de dezembro de 2003 no caso da subsidiaria SATA Air Ar;:ores e para a totalidade dos pilotos no caso da subsidiaria SATA Internacional, e preve uma contribuir;:ao base de 6% por parte do Grupo e 1,5% por parte do colaborador. O piano de contribuir;:ao definida e gerido pelo BPI Pensoes.
Adicionalmente, os pilotos admitidos ate 31 de dezembro de 2008, beneficiam ainda do Premio de Jubilar;:ao, que
preve uma contribuir;:ao base de 2,5% da remunerar;:ao de base mensal.
As contribuir;:oes efetuadas sao registadas como gasto com o pessoal na demonstrar;:ao dos resultados con solid ados.
• Beneficios de cessar;:ao de emprego
Os beneficios de cessar;:ao de emprego sao reconhecidos quando o Grupo cessa o emprego antes da data normal de reforma, ou quando um empregado aceita a cessar;:ao de emprego em troca destes beneficios. 0 Grupo reconhece a responsabilidade com beneficios de cessar;:ao de emprego na mais antiga das seguintes datas: na qual o Grupo deixa de poder retirar a oferta dos beneficios; ou na qual a SATA reconhece os gastos de uma
reestruturar;:ao, no ambito do registo das provisoes. Os beneficios devidos a mais de 12 meses ap6s o final do perfodo de reporte, caso existam, sao descontados para o seu valor presente.
3.17 Provisoes
As provisoes sao reconhecidas quando a SATA tern: i) uma obrigar;:ao presente lega l, contratual ou construt iva resultante de eventos passados; ii) para a qual e mais provavel de que nao que seja necessario um dispendio de recurses internos no pagamento dessa obrigar;:ao; e iii) o montante possa ser est imado com razoabilidade. Sempre
que um dos criterios nao seja cumprido ou a existencia da obrigar;:ao esteja condicionada a ocorrencia (ou nao ocorrencia) de determinado evento futuro, o Grupo divulga tal facto come um passivo contingente, salvo se a
avaliar;:ao da exigibilidade da saida de recursos para o pagamento da mesma seja considerada remota.
As provisoes sao mensuradas ao valor presente dos custos estimados para pagar a obrigar;:ao utilizando uma taxa de juro antes de impastos, que reflete a avaliar;:ao de mercado para o pedodo do desconto e para o risco da provisao em causa.
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Os passivos contingentes, em que a possibilidade de uma safda de fundos afetando beneffcios econ6micos futuros seja apenas possivel, nao sao reconhecidos nas demonstra<;oes financeiras, sendo divulgados nas notas, a menos que a possibilidade de se concretizar a safda de fundos afetando beneficios econ6micos futuros seja remota, caso em que nao sao objeto de divulga<;ao.
Os ativos contingentes nao sao reconhecidos nas demonstra<;oes financeiras mas sao divulgados no anexo quando e provavel a existencia de um beneficio econ6mico futuro.
Processos judiciais
As provisoes relacionadas com processos judiciais, opondo a SATA a entidades terceiras, sao constitufdas de acordo com as avalia<;6es internas de risco efetuadas pela Gestao, com o apoio e aconselhamento dos seus consultores legais.
3.18 Subsfdios e apoios do Governo
A SATA reconhece os subsidios do Estado Portugues, da Uniao Europeia ou organismos equiparados ("Governo" ) pelo seu justo valor, quando existe un,a certeza razoavel de que o subsfdio sera recebido.
Os subsidios nao reembolsaveis obtidos pelo investimento em ativos fixos tangiveis e ativos intangfveis, caso existam, sao reconhecidos como passivos, enquanto diferimentos por subsfdios ao investimento, sendo subsequentemente creditados na demonstra<;ao dos resultados consolidados conjuntamente com os ativos a que estao associados, na rubrica de "Outros rendimentos e ganhos".
Os subsfdios a explora<;ao sao reconhecidos como rendimentos na demonstra<;ao dos resultados consolidados no mesmo perfodo em que os custos associados sao incorridos e/ou registados.
Os subsfdios obtidos do Governo sob a forma de atribui<;ao de financiamentos reembolsaveis a taxa bonificada, sao descontados na data do reconhecimento inicial com base na taxa de juro de mercado a data da atribui<;ao, constituindo o valor do desconto o valor do subsfdio a amortizar pelo perfodo do financiamento ou do ativo cuja aquisi<;ao pretende financiar, consoante as atividades financiadas.
3.19 Loca<;oes
Loca<;6es de ativos fixos tangiveis, relativamente as quais a SATA detem substancia lmente todos os riscos e beneffcios inerentes a propriedade do ativo sao classificados como loca<;oes financeiras. Sao igualmente classificadas como loca<;oes financeiras os acordos em que a analise de uma ou mais situa<;oes particulares do contrato aponte para tal natureza. Todas as outras loca<;oes sao classificadas como loca<;oes operacionais.
As loca<;6es financeiras sao capitalizadas no inicio da loca<;ao pelo menor entre o justo valor do ativo locado e o valor presente dos pagamentos minimos da loca<;ao, cada um determinado a data de inicio do contrato. A dfvida resultante de um contrato de loca<;ao financeira e registada lfquida de encargos financeiros, na rubrica de "Emprestimos obtidos". Os encargos financeiros inclufdos na renda e a deprecia<;ao dos ativos locados, sao reconhecidos na demonstra<;ao dc,s resultados consolidados, no perfodo a que dizem respeito.
Os ativos fixos tangfveis adquiridos atraves de loca<;oes financeiras sao depreciados pelo menor entre o perfodo de vida util do ativo e o perfodo da loca<;ao quando a SATA nao tern op<;ao de compra no final do contrato, ou pelo periodo de vida util estimado quando o Grupo tern a inten<;ao de adquirir os ativos no final do contrato.
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Nas locac;:5es operacionais, as rendas a pagar sao reconhecidas como gasto na demonstrac;:ao dos resultados consolidados numa base linear, durante o perfodo da locac;:ao.
3.20 Gastos e rendimentos
Os gastos e rendimentos sao registados no periodo a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o prindpio contabilistico da especializac;:ao dos exerdcios. As diferenc;:as entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes reditos e gastos sao reconhecidas como ativos ou passivos, se qualificarem como tat.
3.21 Redito
O redito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo a venda de produtos e/ou servic;:os no decurso normal da atividade da SATA. O redito e registado liquido de quaisquer impostos, descontos comerciais e descontos financeiros atribufdos.
O Redito da venda de bens e reconhecido quando: i) o valor do redito pode ser estimado com fiabilidade; ii) e provavel que beneficios economicos fluam para a SATA; e iii) parte significativa dos riscos e beneficios tenham sido transferidos para o comprador.
O Redito da prestac;:ao de servic;:os e reconhecido de acordo com a percentagem de acabamento ou com base no perfodo do contrato quando a prestac;:ao de servic;:os nao esteja associada a execuc;:ao de atividades especificas, mas a prestac;:ao contfnua do servic;:o.
Transporte aereo
O valor de venda do transporte de passageiros e carga e, no momenta da venda, registado coma um passivo na rubrica de documentos pendentes de voo. Quando o transporte e efetuado, o valor de venda e transferido da rubrica de documentos pendentes de voo para receitas do exercfcio, se prestado pelo Grupo, au transferido para uma conta a pagar, caso o transporte seja efetuado par outra companhia aerea.
Sao efetuadas analises periodicas do saldo da rubrica de documentos pendentes de voo, de forma a corrigir os saldos dos bilhetes vendidos a fim de verificar as que ja foram voados au cujos cup5es perderam a validade, nao podendo, portanto, ser voados au reembolsados.
As comissoes, atribufdas pelo Grupo na venda de bilhetes, sao diferidas e registadas coma gastos do exercfcio, de acordo com a periodizac;:ao entre exercicios das respetivas receitas de transporte.
Assist encia prestada e comissoes
O valor da receita de assistencia a avi5es de outras companhias aereas e contabilizado coma redito no exerdcio em que o servic;:o e prestado. 0 redito relative as comiss5es obtidas e reconhecido na medida que e adquirido o direit,o as mesmas.
Programa SATA Imagine
0 Grupo segue o procedimento de, em condic;:5es definidas e com base nos voos efetuados, atribuir milhas aos clientes aderentes ao programa de fidelizac;:ao SATA Imagine, as quais podem, posteriormente, ser par estes
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utilizados na realiza!;ao de voos com condi!;:6es preferenciais, nomeadamente, tarifas reduzidas. Com base no numero de milhas atribuidas e nao utilizadas nem caducadas no final de cada exercicio, e na valoriza!;ao unitaria atribuida, ao justo valor, o Grupo procede ao diferimento do redito correspondente a estimativa do valor percecionado pelo cliente na atribui!;aO das milhas.
Compensa~oes financeiras obtidas como contrapartida de servi~o publico (dentro R.A.A.)
As compensa!;:5es financeiras atribuidas pelo Governo Regional dos A!;ores como contrapartida do servi!;O publico sao reconhecidas no periodo em que se origina o direito as mesmas. Estas compensa!;:5es sao calculadas nos termos atualmente previstos e em resultado do concurso publico ganho pela SATA Air A!;ores e apenas sao reconhecidas quando existe uma certeza razoavel de que o Grupo cumpre com as condi~oes de atribui!;aO das mesmas e de que estas irao ser recebidas.
Compensa~oes financeiras obtldas como contrapartlda de servi~o publico (fora R.A.A.)
As compensa~oes financeiras atribuidas pelo Estado Portugues para contrapartida das obriga!;:6es de servi!;O publico sao reconhecidas no perfodo em que se origina o direito as mesmas e registadas na rubrica de subsidios a explora!;ao. Estas compensa!;:6es financeiras sao calculadas de acordo com os contratos de concessao de servi!;OS aereos regulares entre Ponta Delgada e Lisboa, entre Ponta Delgada e Porto e entre Ponta Delgada e o Funchal (ate 31 de dezembro de 2013), em fun~ao do numero de passageiros transportados, residentes nas Regioes Aut6nomas. lmporta salientar que o espa!;O aereo a~oriano foi liberalizado com efeitos a 29 de mar~o de 2015. Estas compensa!;:5es apenas sao reconhecidas quando existe uma certeza razoavel de que o Grupo cumpre com as condi!;:5es de atribui!;aO das mesmas e de que estas irao ser recebidas.
3.22 Concessao de servi~o publico aeroportuario
Conforme indicado na nota introdut6ria, o Grupo tern a concessao do servi!;O publico aeroportuario de apoio a avia!;ao civil, por um periodo de 10 anos atraves de contrato assinado a 1 de julho de 2005, renovado por mais cinco a nos com efeitos a 2 de julho de 2015, nos aer6dromos do Corvo, Graciosa, Pico e S. Jorge e na Aerogare das Flores. Com a celebra~ao do referido contrato de concessao, nao foram transferidos os ativos construidos pela concedente (no caso concreto a "Regiao Aut6noma dos A!;ores", ou a "R.A.A'') ao Grupo, ficando este, apenas com
a responsabiilidade da sua manuten!;ao e explora!;fo, e realiza!;ao de obras por conta da concedente (as quais apenas sao relevadas contabilisticamente, atraves de uma conta a receber, pois com o termo da concessao, tais obras revertem para a concedente.
0 Grupo adota a IFRIC 12- Acordos de Concessao de 5ervi~os ("IFRIC 12") para a concessao anteriormente referida.
A IFRIC 12 aplica-se a contratos de concessao de servi!;o publico nos qua is o concedente controla (regula):
• Os servi<;os a serem prestados pela concessionaria (SATA) mediante a utiliza!;ao da infra-estrutura, a quern ea que pre!;o; e
• Quaisquer interesses residua is no final do contrato.
A IFRIC 12 aptica-se a infra-estruturas:
• Construfdas ou adquiridas pelo operador a terceiros; e • Ja existentes e as quais e dado acesso pelo operador.
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Desta forma, e atendendo ao acima descrito, a concessao atribuida a SATA encontra-se abrangida no ambito desta IFRIC uma vez que:
i) A concessao e exercida em regime de servic;:o publico, nos aer6dromos do Corvo, Graciosa, Pico e S. Jorge e Aerogare das Flores;
ii) As receitas da concessionaria (taxas) sao fixadas pelo membro do Governo Regional (concedente), ap6s despacho favoravel do membro do Governo Regional;
iii) A extinc;:ao da concessao opera a reversao para a concedente de todos os bens do domfnio publico e dos demais, ainda que custeados pela concessionaria, nao podendo esta invocar direito de retenc;:ao ou reclamar indemnizac;:ao; e
iv) E da responsabilidade da concessionaria os encargos com as obras de conservac;:ao/ manutenc;:ao/
reparac;ao ordinarias dos edificios e equipamentos, bem coma a aquisic;ao de novos equipamentos e outros meios necessarios ao normal funcionamento e desenvolvimento dos aer6dromos concessionados.
Atendendo a tipologia da concessao e seu enquadramento legal, foi entendimento do Grupo que o modelo que melhor se adequa a sua realidade e o modelo do ativo financeiro, pelo facto do operador (o Grupo), ter direito contratual incondicional de receber dinheiro ou outro ativo financeiro do concedente, correspondente a montantes especificos ou determinaveis, pelo que a SATA regista um ativo financeiro a receber (conta a receber). Atraves deste modelo, a entidade concedente disp5e de poucos ou nenhuns poderes discricionarios para evitar o pagamento, em virtude de o acordo ser, em geral, legalmente vinculativo.
3.23 Demonstrac;ao dos fluxos de caixa consolidados
A demonstrac;:ao dos fluxos de caixa consolidados e preparada de acordo com o metodo direto. O Grupo classifica na rubrica de caixa e equivalentes de caixa os ativos com maturidade inferior a tres meses, e para as quais o risco de alterac;ao de valor e insignificante. Para efeitos da demonstrac;ao dos fluxos de caixa consolidados, a rubrica de caixa e seus equivalentes compreende, tambem, os descobertos bancarios inclufdos na demonstrac;:ao da posic;ao financeira consolidada na rubrica de emprestimos obtidos.
A demonstrac;ao dos fluxos de caixa consolidados encontra-se classificada em atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
As atividades operacionais englobam os recebimentos de clientes e os pagamentos a fornecedores, ao pessoal e outros relacionados com a atividade operacional.
Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem, nomeadamente, os recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e vend a de ativos intangiveis e tangfveis.
As atividades de financiamento abrangem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a emprestimos obtidos, contratos de locac;ao financeira, compra e venda de ac;:oes pr6prias e pagamento de dividendos.
3.24 Eventos subsequentes
Os eventos ocorridos, apos a data da demonstrac;:ao da posic;:ao financeira consolidada, que proporcionem
informac;:ao adicional sabre condic;:oes que existiam naquela data, sao considerados na preparac;:ao das demonstrac;:6es financeiras do exercicio.
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SATA SGPS, S.A. Demonstra<;:5es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Os eventos ocorridos, ap6s a data da demonstrai;ao da posii;ao financeira consolidada, que proporcionem informai;ao sobre condii;oes que ocorram ap6s aquela data, sao divulgados, se materiais, nas notas as demonstrai;oes financeiras.
4 PoHticas de gestao do risco financeiro
4.1 Fatores do risco financeiro
As atividades do Grupo estao expostas a uma variedade de fatores de risco financeiro, incluindo os efeitos de alterai;oes de prei;os de mercado: risco de credito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado a taxa de juro, entre outros.
A gestao de risco do Grupo e controlada pelo departamento financeiro de acordo com polfticas aprovadas pelo Conselho de Administrai;ao. Nesse sentido, o Conselho de Administrai;ao tern definido por escrito os principais prindpios de gestao de risco globais e bem assim potfticas espedficas para algumas areas, como sejam a cobertura de risco de taxa de cambio, risco de taxa de juro e risco de credito.
i. Risco de taxa de cambio
A atividade operacional do Grupo SATA e desenvolvida maioritariamente na Regiao Aut6noma dos Ai;ores e Portugal Continental, Canada e Estados Unidos da America, sendo que se encontra exposto ao risco da flutuai;ao das taxas de cambio, principalmente as exposii;oes denominadas em d61ares canadianos e americanos.
A gestao do risco cambial concretiza-se atraves da monitorizai;ao do grau de exposii;ao do Grupo ao risco de flutuai;ao das taxas de cambio, por referencia aos seus ativos e passives, e tern como referencia metricas definidas internamente. Estas metricas sao influenciadas pela evolui;ao das atividades e neg6cios do Grupo.
As estrategias de gestao do risco cambial do Grupo podem envolver a contratai;ao de instrumentos financeiros derivados, face ao potencial de limitai;ao de exposii;ao cambial, associado as compras futuras, aos creditos a receber ea pagar, a emprestimos nao vencidos, entre outros.
A exposii;ao do Grupo ao risco de taxa de cambio, a 31 de dezembro de 2017 e 2016, com base nos valores da posii;ao ·financeira, dos ativos e passives financeiros do Grupo, em divisas, convertidos para Euros aos cambios em vigor a data de relato, apresenta-se como segue:
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USD ATIVOS
Caixa e equh.elentes de caixa 1 446 030 Clientes 2 298 873 Outras contas a receber 5 662 583
9 407 486 PASSIVOS
Emprestimos obtidos
Fomecedores 5 589 927 Outras contas a pagar 1813904
7 403 831
USO ATIVOS
Caixa e equivalentes de caixa 225 644 Clientes 3 346 281 Outras contas a receber 5 013 052
8 584 977 PASSIVOS
Emprestimos obtidos
F omecedores 3 132 953 Outras contas a pagar 1 502 242
4 635196
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2017 CAD OUTRAS TOTAL
1 277 192 22 356 2 745 579 424 054 67 093 2 790 020 744 408 6 406 991
2 445 655 89 449 11 942 590
786 966 83 145 6 460 038 1 585 501 19 771 3 419 176 2 372 467 102 916 9 879 214
2016 CAD OUTRAS TOTAL
633 800 58 579 918 023 224 354 67662 3 638 297
5 013 052 858 154 126 241 9 569 372
246 045 16 547 3 395 545 84 562 38 003 1 624 807
330 607 54 550 5 020 352
Em 31 de dezembro de 2017, uma desvaloriza~ao/valoriza~ao de 10% de todas as taxas de cambio com referencia ao Euro, resultaria num impacto nos resultados do exercfcio de 206 milhares de Euros (2016: 455 milhares de Euros).
ii. Risco de credito
0 risco de credito do Grupo resulta essencialmente do risco de credito dos clientes e das restantes dividas de terceiros, bem como das entidades financeiras onde a SATA efetua os seus dep6sitos. 0 acompanhamento do risco de credito e efetuado atraves da avalia~ao de risco efetuada antes da aceita~ao e pelo adequado acompanhamento dos limites de credito atribufdos a cada cliente, sendo solicitadas cau~oes sempre que necessario.
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A qualidade de credito dos ativos financeiros (depositos bancarios) pode ser avaliada com referencia aos ratings de
credito ou informa~ao historica das entidades a que se referem:
2017 2016
A+ 1 927 487 1777890 A 545 351 Pr 72883 BBB+ 424 335 BBB- 97 090 8 238 BB+ BB BB- 560651 2 385093 B+ 418 588 B 55 918 85100
B-CCC+ 44 781 Outros 533 912 806 789 Total depositos bancarios 3 644174 6 099 932
iii. Risco de liquidez
As necessidades de tesouraria sao geridas de forma centralizada pelo departamento financeiro do Grupo SATA, que gere os excessos e defices de liquidez de cada uma das empresas. As necessidades de tesouraria sao cobertas pela manutenc;ao de linhas de credito negociadas com entidades bancarias.
0 risco de liquidez pode ocorrer seas fontes de financiamento, como por exemplo os fluxos de caixa operacionais,
de linhas de credito e os fluxos de caixa obtidos de opera~oes de financiamento, nao satisfizerem as necessidades de financiamento, como sejam as safdas de caixa para atividades operacionais e de financiamento, os investimentos, a remunerac;ao dos acionistas e o reembolso da divida.
A tabela seguinte analisa os passivos financeiros do Grupo pelo lfquido, por grupos de maturidade relevantes, tendo por base o periodo remanescente ate a maturidade contratual, a data do relato financeiro. Os montantes que constam da tabela sao cash-flows contratuais nao descontados:
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Emprestimos obtidos: - emprestimos bancarios - papel comercial - factoring - descobertos bancarios - loca<;6es financeiras
Fornecedores e contas a pagar
31 de dezembro de 2016
Emprestimos obtidos: - emprestimos bancarios - papel comercial - factoring - descobertos bancarios - locac;:oes financeiras
Fornecedores e contas a pagar
iv. Risco de taxa de juro
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Menosde Entre Mais de 1 ano 2 a 5 anos Sanos
54 644 893 59 298 070 4 962 727
1056062 1 987 858 9 593 684 32 025 272 25 996 973
93 017 483 160 299 980 91 323 342 30 959 700
Me nos de Entre Mais de 1 ano 2 a 5 anos Sanos
80 244 046 31778852 935 714 7 687 500 1 821 772 4 651 834 6 432 141 24 160 637 11859054
65 744111 37 859 166 581 404 55 977 348 12 794 768
O risco associado a flutuac;ao da taxa de juro tern impacto no servic;o da dfvida contratada . Os riscos da taxa de juro estao essencialmente relacionados com os juros suportados com a contratac;ao de diversos emprestimos com taxas de juro variaveis.
Para os emprestimos de longo prazo e como form a de cobrir uma eventual variac;ao da taxa de juro a longo prazo, o Grupo contrata, sempre que apropriado e possfvel, taxa de juro fixas, para cobrir o risco de flutuac;ao das taxas de juro.
Analise de sensibilidade dos gastos financeiros a variac;oes na taxa de juro:
Foi efetuada uma analise de sensibilidade com base na dfvida total do Grupo, com referencia a 31 de dezembro de 2017 e 2016.
Ten do por referencia a dfvida lfquida do Grupo em 31 de dezembro de 2017, um acrescimo de 1% nas taxas de juro resultaria num incremento dos gastos financeiros lfquidos anuais de 1.882 milhares de Euros.
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4.2 Gestao do risco de capital
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O objetivo do Grupo em welac;ao a gestao de capital, que e um conceito mais amplo do que o capital relevado na face da demonstrac;ao da posic;ao financeira consolidada, e manter uma estrutura de capital equilibrada.
A contratac;ao de dfvida e analisada atraves da ponderac;ao de fatores como o custo do financiamento e as necessidades de tesouraria.
5. Principais estimativas e julgamentos apresentados
As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrac;oes financeiras do Grupo sao continuamente avaliadas, representando a cada data de relato a melhor estimativa do Conselho de Administrac;ao, tendo em conta o desempenho hist6rico, a experiencia acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstancias em causa, se acreditam serem razoaveis.
A natureza intrfnseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situac;6es que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilfstico de ativos e passivos no decurso do exercfcio seguinte sao as que seguem:
5.1 Provisoes
0 Grupo analisa de forma peri6dica eventuais obrigac;oes que resultem de eventos passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgac;ao.
A subjetividade inerente a determinac;ao da probabilidade e montante de recursos internos necessarios para o pagamento das obrigac;oes podera conduzir a ajustamentos significativos: (a) por variac;ao dos pressupostos utilizados; (b) pelo future reconhecimento de provisoes anteriormente divulgadas como passives contingentes; e/ou (c) pela anulac;ao futura de provisoes, quando passem a classificar apenas como passivos contingentes.
5.2 Pressupostos atuariais
A determinac;ao das responsa bilidades com pensoes de reforma requer a utilizac;ao de pressupostos e estimativas, de natureza demografica e financeira, que podem condicionar significativamente os montantes de responsabilidades apurados em cada data de relato. As variaveis mais sensfveis referem-se a taxa de atualizac;ao das responsabilidades e as tabelas de mortalidade utilizadas.
5.3 Ativos tangiveis
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A determinac;ao das vidas uteis e valor residual dos ativos, bem como o metodo de depreciac;ao a aplicar e essencial para determinar o montante das depreciac;oes a reconhecer na demonstrac;ao dos resultados consolidados de cada exerdcio.
Estes dais parametros sao definidos de acordo com o melhor julgamento do Conselho de Administrac;ao para os ativos e neg6cios em questao, considerando tambem as praticas adotadas por empresas do sector ao nfvel internacional.
5.4 lmparidade
A determinac;ao de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrencia de diversos eventos, tnuitos dos quais fora da esfera de influencia da SATA, tais como: a disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterac;oes, quer internas quer externas, ao Grupo.
A identificac;ao dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinac;ao do justo valor de ativos implicam um elevado grau de julgamento por parte do Conselho de Administrac;ao no que respeita a identificac;ao e avaliac;ao dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados, taxas de desconto aplicaveis, vidas uteis e valores residuais.
5.5 Document os pendentes de voo
0 Grupo procede a uma analise peri6dica do saldo da rubrica de "Documentos pendentes de voo" por forma a corrigir os valores de bilhetes vendidos cujos cupoes ja nao sao validos. A estimativa dos montantes desses cupoes, que nao poderao ser trocados ou reembolsados, requer julgamento por parte do Conselho de Administrac;ao, pelo que alterac;oes nos pressupostos utilizados, no calculo desta estimativa, podem ter um impacto significativo nas demonstrac;oes financeiras.
5.6 Programa de fidelizac;ao
O Grupo procede ao diferimento do redito, no ambito do programa de fidelizac;ao de clientes 5ATA Imagine, com base no valor unitario da milha, ao justo valor percecionado pelo cliente. Alterac;oes nos pressupostos utilizados pela SATA, no calculo desta estimativa, podem ter um impacto significativo.
5. 7 Impast os
De acordo com a IAS 12, o Grupo reconhece os ativos e passivos por impastos diferidos com base na diferenc;a existente entre o valor contabilfstico e as bases fiscais dos ativos e passives. O Grupo analisa periodicamente a recuperabilidade dos ativos por impastos diferidos e reconhece uma perda por imparidade sempre que seja provavel que esses ativos nao sejam realizaveis, com base em informac;ao hist6rica sobre o lucro tributavel, na projec;ao do lucro tributavel futuro e no tempo estimado de reversao das diferenc;as temporarias.
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5.8 Compensa~oes no ambito do contrato de obriga~ao de servi~o publico
Conforme mencionado na nota 3.21, o Grupo reconhece as compensa~oes financeiras atribuidas pelo Governo Regional dos A~ores como contrapartida do servi~o publico no perfodo em que se origina o direito as mesmas, atendendo as condi~oes contratuais definidas. Nao obstante o valor reconhecido nas demonstra~oes financeiras consolidadas corresponder a melhor estimativa do Conselho de Administra~ao, o resultado real ap6s verifica~ao por pa rte do Governo Regional dos A~ores, podera diferir do montante estimado.
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6. Ativos fixos tangiveis
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Durante o exerdcio findo em 31 de dezembro de 2017 os movimentos registados em rubricas do ativo fixo tangfvel foram como segue:
Edlliclos e OutrosAUvos outras Equipilmento Equipamento Ferramentaa e Equlpamento fixoa Atlvosem
Tenenos COllllrUCOe& b.lllco traoaporte uteosillos admlnlstratlvo tangtvels cu,., Total
1 de Jaoelro de 2017
Custo de aquisi,;ao 73 312 1 151 620 169 545 818 615 712 1 758 035 6 457 030 6 623 247 105 000 186 329 773
lmparidade acumutaea (108 885) (108 885)
Oeprecia~oes acumuladas (504 854) (107 352 446) (541 996) (1 627 931) (6 265 063 (6 401 570) (122 693 861)
Valor liquldo 73 312 646 766 62 OM 487 73 715 130104 191 967 221 677 105 000 63 527 028
A<!i0es 2 945 358 10 879 37 925 167 034 15011 3 176 207
TransferBnCias e abates (55 778) (11 610) (74 800) (44 495) (105 000) (291 683)
lmparidade - exercicio (1 882 241) (1 882 241)
Transler~ncia para AIIIOS nao correnles de1idos para ..,.,da (Nola 38) (2 575 697) (2 575 697)
Oeprecia~ao • exerc1cio (85 7351 (8 278 428) (15 8331 (62 825) (119435) (46 578) (8 608 834)
Dep/8Ciacao- transl. e aoates 48 261 11 610 74 799 496 135 166
(85 735) (9 798 525) (4 954) (24 900) 47 598 (75 566) (105 000) (10 047 082)
31 de dezembro de 2017
Cusic de aqu1si~ao 73 312 1 151 620 124 387 881 626 591 1 784 350 6 549 264 6 593 763 141 166 781
lmpandade acumulada
Qepreci3Coes acumuladas (590 589) (72 101 919) (557 829) (1 679 146) (6 309 699) (6 447 652) (87 686 834)
Val or liqutdo 73 312 561 031 52 285 962 68 761 105 204 239 565 146111 53 479 946
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Durante o exerdcio findo em 31 de dezembro de 2016 os movimentos registados em rubricas do ativo fixo tangivel foran, como segue:
Edlficlose OulrosAtivoa outraa Equlpamento Equl pa men to Ferramentas e Equlpamento hos Attvoaem
Terrenos construc6es bhlr;o lranapor1e ucensillo.s admlnlllrativo tangivels curm Tollll
1 de Janeiro de 2016
Cuslo de aquisi9ao 73 312 1 151620 162211232 620 109 1726335 643714' 6 617 502 6 742 178 843 998
lmparidade acumulada (108 885) (108 885)
Deprecia96es acumuladas (419 119) (98 609 283) (551 689} (1 557 822) (6 149 714) (6 360 712) (113 648 340)
Valor liquldo 73 312 732 !501 63 493 064 68 419 168 513 287 433 2'6 790 6 742 65 086 TT4
M ovlmenm de 2016
Adi9oes 7 335 203 20 882 31 700 183 Sld 5 745 105 000 7 682 344
Aliena~OBs (16 437) (2 0911 (18 528)
Transfe~nc,as e abates (617) (8 842) (161 840, (6 742) (1 78 041)
Depreciai;ao • exen:icio (85 735) (8 743 780) (14 702} (70 109) (278 €WJ (40 858) (9 233 812)
Deprecia9ao - aliena96es 16437 1 431' 17 875
Deprecia9ao- lransf. e aba1es 617 7 958 161 84· 170416
(85 735) (14085TT) 5296 (384091 (95466) (35113) 98258 (15597461
31 de dezembro de 2016
Custo de aquisic;:ao 73 312 1 151 620 169 545 818 615 712 1 758 035 6 457 030 6 623 247 105 000 186 329 773
lmparidade acumulada (108 885) (108 885)
Deoreciacoes acumuladas (504 854) (107 352 446) (541 996) (1 627 931} (6 265 063) (6 401 570) (122 693 861)
Valor liquldo 73 312 646 766 62 084487 73 715 130 104 191 967 2216TT 105 000 63 527 028
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31 de dezembro de 2017
Em 2017 e 2016, a frota aerea propria do Grupo era composta par dais avioes Bombardier Q200, adquiridos em estado de uso em 2009, quatro avioes Bombardier Q400, adquiridos novas em 2010, tres avioes Airbus A310 e o respetivo equipamento de reserva desses avi6es.
0 aumento da rubrica "Equipamento basico" no exerc1c10 de 2017, no montante de total 2.945.358 Euros, respeita, essencialmente a inspe<;oes realizadas a grande manuten<;ao do reator do aviao Q200 CS-TRC e CS-TRB nos montantes de 1.168.550 Euros e 506.464 Euros, respetivamente, ea manuten1;6es de trem de aterragem dos avioes CS-TRE e CS-TRF, nos montantes de 462.253 Euros, 45.253 Euros, respetivamente.
No decurso do exerc1c10 de 2016, as aqu1s11;oes de equipamento basico no montante de 7.335.203 Euros, compreendem essencialmente a inspe<;oes realizadas a grande manutencao do reator do ;ivi;:io Q700 CS TRB ~o rnomante de 535 .770 Euros, inspe~ao realizadas dos motores dos av1oes CS-TRG, CS-TRD e CS-TRF, nos montantes de 3.178.951 Euros, 2.592.445 Euros e 938.202 Euros, respetivamente.
No exerdcio findo em 31 de dezembro de 2017 foi reconhecida uma perda par imparidade no montante de 1.882.241 Euros relativamente a frota A310, tendo por base as propostas de compra recebidas. Na sequencia das inten<;oes de aliena<;ao da frota A310 no decorrer de 2018, os referidos ativos foram reclassificados para a rubrica de Ativos nao correntes detidos para venda (Nota 38}.
No exercfcio findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 o valor liquido dos ativos fixos tangfveis, incluindo custos adicionais incorridos, adquiridos sob o regime de loca<;ao financeira e como segue:
Valor brute Depreciav6es a cum uladas
2017
96 740 392 (47 178 423)
49 561 969
2016
94 557 433 (40 722 645)
53 834 788
As deprecia~oes dos ativos fixos tangfveis estao reconhecidas na rubrica "Gastos/(reversoes) de deprecia<;ao e de amortiza~ao" da Demonstra<;ao dos resultados consolidados pela sua totalidade.
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7. Ativos lntangiveis
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31 de dezembro de 2017
O valor dos intangiveis refere-se ao software adquirido e outros para suporte das atividades do Grupo. A evolu~ao registada para os exeirdcios apresentados e como segue:
Programas Outros Ativos computador lntangiveis Total
A 1 de janeiro de 2017
Gusto de aquisi9ao 1 160 661 238 481 1399142 Amortizac;oes acumuladas (918 272) (196 578) (1114850)
Valor liquido 242 389 41 903 284292
kti9oes 2 672 2 672 Transferencias e abates Amortizayao - exercicio (70 275) (23 314) (93 589) Amortizac;ao - transf. e abates
(70 275) (20 642) (90 917)
31 de dezembro de 2017
Gusto de aquisic;ao 1 160 661 241 153 1 401 814 Amortizac;oes acumuladas (988 547) (219 892) p 208 439)
Valor liquido 172114 21 261 193 375
Programas Outros Ativos computador lntangiveis Total
A 1 de janeiro de 2016
Gusto de aquisic;ao 1.064.205 237.521 1.301.726 Amortizayoes acumuladas (860.928) (172.898) ( 1.033.826)
Valor liquido 203.277 64.623 267.900
ktiyoes 96.456 960 97.416 Amortizac;ao - exercicio (57.344) (23.680) (81 024)
39.112 (22.720) 16.392
31 de dezembro de 2016
Gusto de aquisic;ao 1.160.661 238.481 1.399.142 Amortizac;oes acumuladas (918.272) (196.578) (1.114.850)
Valor liquido 242.389 41.903 284.292
39
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
As amortiza~oes dos ativos intangfveis estao reconhecidas na rubrica "Gastos/(reversoes) de deprecia~ao e de amortiza~ao" da Demonstra~ao dos resultados consolidados pela sua totalidade.
8. lnvestimentos financeiros
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os ativos reconhecidos nesta rubrica referem-se a instrumentos de capital detidos nas seguintes entidades:
Pais de domlcilio e Designa~o atividade principal localiza~o % detida 2017 2016
de neg6cio
E~resas associadas: Associac;ao de Turismo dos Ac;ores Ponta Delgada 30% 12 500 12 500
Associac;ao Ac;oreana de Turismo e Hotelaria Ponta Delgada 25% 20000 20 000
Participadas: France Telecom Franc;a nd 41 514 41 514
Sociedade llhas de Valor, SA Ponta Delgada 1% 25 000 25 000
Outras 447 447
99461 99461
9. Ativos e passivos por impostos diferidos
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os saldos reconhecidos relativamente a impostos diferidos sao apresentados na demonstra~ao da posi~ao financeira consolidada peto seu valor bruto.
0 impacto dos movimentos nas rubricas de impostos diferidos, ocorrido para os exercicios apresentados, foi como se segue:
40
Capital Pr6prio Impasto diferido Impasto corrente
Demonstra9ao dos Resultados (Nota 32) PEC anos anteriores
Impasto diferido Excesso/insuficiencia estimativa impasto Im posto corrente
SATA SGPS, S.A. Demonstra9oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
2017
24 007
127 176 359427
510 610
2016
212 000
(1 560 508) 124 451 296449
(927 608}
Em 31 de dezembro de 2017 a taxa de impasto utilizada, para o apuramento dos impastos diferidos ativos e
passivos foi de 18,3% (2016: 18,3%). No caso dos impastos diferidos ativos relativos a prejuizos fiscais reportaveis,
a taxa de impasto utilizada foi de 16,8%.
41
Ativos por impastos diferidos
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Os movimentos ocorridos nas rubricas de ativos por impostos diferidos para os exerdcios apresentados sao como se segue:
Responsabllidades Prejuizos De riv ados com beneflcios p6s-
ProvisOes fiscais cobertura emere110 Outros Total
A 1 de janelro de 2016 15924 8 900 000 413 1 288 011 53 775 10 2:.11123
ConstHui<;Ao/reversao por caprtal Constrtui<;l1olreversao por resuttados 1560508 (413l (125 372! 413 1 435 136
Movimento do exercicio 1 560 508 !413) !125 372) 413 1 435136
A 31 de dezembro de 2016 15 924 10 460 508 1162 639 54188 11693259
Responsabilidades Prejuizos De riv ados com beneficios p6s-
Provls6es fiscals cobertura emere110 Outro& Total
A 1 cle janelro de 2017 15 924 10 460 508 1162 639 54188 11693259
Const~ui<;ao/reversao por cap~al Constitui<;aolreversao por resultados p25 372) !125 372)
Movimento do exerciclo !125 3721 !125 372)
A 31 de dezembro de 2017 15924 10 460 508 1037267 54188 11 567 887
Embora as diferenc;as temporarias ativas sejam superiores as diferenc;as temporarias passivas, o Grupo reconhece na subsidiaria SATA Air Ac;ores apenas as diferenc;as temporarias ativas ate a concorrencia das diferenc;as temporarias passivas, dado nao existirem expetativas concretas de lucros fiscais futuros suficientes para as utilizar para alem desses montantes. Assim, na data de cada relato e efetuada uma reapreciac;ao das diferenc;as temporarias, subjacentes aos ativos por impostos diferidos, no sentido de reconhecer ativos por impostos diferidos, nao registados anteriormente, por nao terem preenchido as condic;oes para o seu registo, e/ou para reduzir o montante dos impostos diferidos ativos registados em func;ao da expetativa atual da sua recuperac;ao futura.
Prejuizos fiscais reportaveis
Nos termos da legislac;ao, em vigor em Portugal, os prejufzos fiscais gerados em 2013, 2014 a 2016 e a partir de 2017 sao reportaveis durante um perfodo de cinco, doze e cinco a nos, respetivamente, ap6s a sua ocorrencia e suscetfveis de deduc;ao a lucros fiscais ger_ildos durante esse periodo, ate ao Ii mite de 70% do lucro tributavel.
Em 31 de dezembro de 2017, os prejufzos fiscais, tendo em atenc;ao a data limite de utilizac;ao, detalham-se conforme segue:
42
SATA SGPS, S.A. Demonstra~oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Exercicio do Prejuizos fiscais a
Ano timite para 31 de dezembro de
prejuizo fiscal 2017
deduc;ao
2013 16 314 676 2018 2014 84 065187 2026 2015 22 357 499 2027 2016 10 447 283 2028
2017 (estimado) 37 420 724 2022
170 605 369
Tendo em considerac;ao o alargamento do periodo de reporte dos prejuizos fiscais gerados entre 2014 e 2016, para doze anos, o Grupo considerou que os prejuizos fiscais de 2014 a 2016 gerados pela subsidiaria SATA Internacional, no montante estimado de 62 milhoes de Euros, sao recuperaveis atraves da sua utilizac;ao na reduc;ao do resultado tributavel futuro, e como tal, registou o imposto diferido ativo correspondente.
Passivos por impostos diferidos
Os movimentos ocorridos nas rubricas de passives por impostos diferidos para os exerdcios apresentados sao como se segue:
Reavaliac;ao Total
Frota
A 1 de janeiro de 2016 1299 206 1 299 206
Constitui9ao/reversao por capital Constitui9ao/reversao por resultados (125 372) (125 372)
Movimento do exercicio (125 372) (125 372)
A31 de dezembrode 2016 1173 834 1 173 834
Reavaliac;ao Total
Frota
A 1 de janeiro de 2017 1173 834 1173 834
Constitui9ao/reversao por capital Constitui9ao/reversao por resultados (125 372) (125 372)
Movimento do exercicio (125 372) (125 372)
A31 de dezembro de 2017 1 048462 1 048462
43
SATA SGPS, S.A. Demonstras:oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
A reavaliai;ao resulta da atualizai;ao do valor da frota aerea efetuada na data da transii;ao para as IFRS.
10. lnventarios
0 detalhe dos inventarios em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e como segue:
2017 2016
Mercadorias 117 325 35 698 Materias primas 3 573 755 3 426 325 lmparidade de inventarios (1137189) (1 120 189)
Total inventarios 2 553 891 2 341 835
0 custo dos inventarios reconhecidos em 2017 como gasto e inclufdo na rubrica "Custo das mercadorias vendidas e das materias consumidas" totalizou 2.602.503 Euros (em 2016: 2.109.149 Euros).
lmparidade de inventarios
0 movimento ocorrido na rubrica de perdas por imparidade de inventarios, nos exerdcios de 2017 e 2016, e como segue:
2017 2016
A 1 de janeiro 1 120 189 250 189
Aumentos 17000 870 000 utilizac;oes Reduc;oes
A 31 de dezembro 1137189 1120 189
Os aumentos/redui;oes de imparidade de inventarios estao reconhecidos na rubrica "lmparidade de inventarios (perdas/reversoes)" da Demonstrai;ao dos resultados consolidados pela sua totalidade.
44
11. Clientes
SATA SGPS, S.A. Demonstra~oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
No exercicio findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a decomposic;:ao da rubrica de Clientes, e como se segue:
2'017 2016
Corrente Nio corrente Total Corrente Niio corrente Total
Clientes 15 702 606 2 158 236 17 860 842 15 946 038 2 161 371 18 107 409
Clien1es de cobranc,a duvidosa
lmparidade clientes (3 788 067) (3 788 067) (3 438 885) (3 438 885)
Clientes 11914539 2158 236 14 072 775 12 507 153 2161371 14 668524
0 valor a recuperar de clientes nao corrente no montante de 2.158.236 Euros (2016: 2.161.371 Euros) resulta de
valores a receber da American Express cuja expectativa de realizac;:ao e superior a 1 ano.
lmparidade de clientes
O movimento ocorrido na rubrica de perdas por imparidade de clientes, nos exercicios de 2017 e 2016, e como
segue:
A 1 de janeiro
.Aumentos / Redu9oes
Utilizar;;oes
A 31 de dezembro
2017
3 438 885
352 420 (3 238)
3 788 067
2016
3 006 291
475 920 (43 326)
3 438 885
Os aumentos/redu<;:6es de imparidade de clientes estao reconhecidos na rubrica "lmparidade de contas a receber
(perdas/revers6es)" da Demonstra<;:ao dos resultados consolidados pela sua totalidade.
45
A antiguidade dos saldos ea seguinte:
Nao vencidas ate 6 meses de 6 a 12 meses de 12 a 18 meses de 18 a 24 meses superior a 24 meses
Total
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
2017 2016 2 709 132 6 530 014 5 764 827 5 613 034 1 524 734 789 157
924 140 725 232 719 408 2 597 475
6 218 601 1852497
17 860 842 18107 409
A divida vencida e sem imparidade, corresponde a creditos classificados coma nao correntes, tendo em considera~ao o perfil da respetiva divida, bem como, a creditos em que existem acordos de pagamento ou sobre as quais existe uma expetativa de liquida~ao total.
Para os periodos apresentados nao existem diferen~as entre as valores contabilisticos e o seu justo valor.
12. Impasto sobre o Rendimento a receber / pagar
No exercfcio findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os saldos referentes a impasto sobre o rendimento, sao coma segue:
2017 2016
Pagamentos por conta 370 002 430 808
Retern;oes na fonte (22 889) 767
Estimativa de IRC (Nota 32) (359 427) (296 449)
Total (12 314) 135126
46
13. Outra.s c,ontas a ireceber
SATA SGPS, S.A. Demonstra~6es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
No exercfcio findo ,em 31 de ,dezembro de 2017 e 2016, a decomposi~ao da rubrica de Outras contas a receber, e como se segue:
2017 2016 Corrente Nao corrente Total Corrente Nao corrente Total
Outros devedores Secretaria Regional do T1.1rismo e 0bras Publicas 21764855 21 764 855 40 594 844 40 594 844 Sas of II! ( A23) Aviation 1'81and ~ 295 63~ 4Q1 039. 3 7A6 677
ATA- Associa~ao Turismo dos Al;ores 11lt>580 1 J.jo:,tjQ 2 blO .235 l 820 235 0RPFE 564 606 564606 44 620 44 620 Dire~ao Geraldo Tesauro 317 370 317 370 817 370 817 370 'NA lntracomunitario 277 598 277 598 214 444 214 444 Alr Lease Corporation 3 1.90 291 '.l 190 291 Amentum 997 479 997 479 997 480 997 480 ACG • Aviation Capital Group 506 737 506 737 506 737 506 737 ILFC 389 427 389 427 275 822 3 500 267 3 776 089 Outros 3010077 3 010 077 2 452 230 2 452 230
.11(1\antamentos a tornecedores 1295098 1295098 1270275 1 270 275
Gastos dife ridos Rendas 616 143 616 143 1 431 423 1 431 423 Seguros 183 896 183 896 0utros 199 473 199 473 64 548 64 548
Ac:rescimo pr.oveitos Juras 2 825 434 2 825 434 0utros 26 169 947 26 169 947 2 237 833 2 237 833
E•stado e 0utros Entes Publicos Impasto sobre o valor acrescentado 394 426 394 426 508 730 508 730
.0,utras contas a rece ber 59 225 701 5574 973 64800 674 55 557 808 5 004 484 60 562 292
0 montante a ireceber da Secretaria Regional dos Transportes e Obras Publicas de 21.764.855 Euros respeita: (i) a compensa~ao financeira por co11trapartida de servi~os publicos, prestados pela subsidiaria SATA Air A~ores na Regiao Aut6noma dos A~ores confirmada/validada a esta data, no montante de 21.202.754 Euros; (ii) valores a receber pela subsidiaria .SATA Gestao de Aer6dromos no montante de 562.101 Euros.
Adicionalmente, a rubrica Outros acrescimos de proveitos indui o montante de 140.366 Euros relative aos servi~os prestados pela subsidiaria SATA Gestao de Aer6dromos no mes de dezembro de 2017.
Os valores em 31 de dezembro de 2017 afetos a concessao, a receber por parte da SATA Gestao de Aer6dromos da Secretaria Regional dos Transportes e Ohras Publicas no montante de 562.101 Euros, compreendem 334mEuros referentes aos servic;os prestados ao abrigo da concessao e 228mEuros relativos aos senri<;os de construc;ao e melhoramento dos aer6dromos regionais.
0 montante de 564.606 Euros a receber da DRPFE tambem se refere a valores a receber relativos aos servic;os de constru<;ao e melhoramento dos aer6dromos regionais
Relativame1nte a compensa~ao financeira por contrapartida de servi~os publicos na Regiao Aut6noma dos A~ores, o montante e calculado nos termos previstos e em resultado do conc.urso publico ganho pela subsidiaria SATA Air A~ores. 0 moviment,o ocornido nesta rubrica no exercicio de 2017 e 2016, bem coma o detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de 2017 e 2016, e oomo segue:
47
Compensa,;ao Compensa,;lo relativa a relativa a
2016 2015
Saldo inicial 28 700 090 Compensa9ao (Nota 27) 28 898 886 Reequilibrio financeiro (Nota 27) 1 687 379 Recebimentos (21832076) (7 295 132) Saldo final 8 754189 21 404958
Compensa,;ao relativa a "e,!i:,tt,..1: a 201 7 2015
Saldo irnciai 8 754 169 Compensa9ao (Nota 27) 28 737 259 2 625435 Reequilibrio financeiro (Nota 27) 2 581 128 Transferancias (17 377 455) (5 869636) Recebimentos (7024 564) Saldo final 13940 933 (1 314 576)
2016
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Compensai;oo Compensa,;ao Compensa,;ao relativa a relativa a relativa a Total
2014 2013 2012
2 943 242 209 150 7 609 590 39 462 072 28 898886
1 932 (811 765) 677 546 (5 440 570) !34 567 778)
2 945174 209 150 1 357 255 34670 725
2017 relativa a relativa a relativa a relativa a Total
201~ 2C'~1 ~0~3 20-~2
21 404 958 2 945174 209150 1 357 255 34 670 725 31 562 694
2 581126 (1468) (23 246 579)
(15 121 676) (943 686) (1 273067) (24 363 215) 6 283 080 1999999 209 150 84168 21 202 754
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o detalhe dos servir;os de construr;ao e melhoramentos dos aerodromos regionais, com base nos valores previstos no protocolo celebrado entre a Secretaria Regional dos Transportes e Obras Publicas ea subsidiaria SATA Gestao de Aer6dromos, e os valores incorridos e recebidos, descreve-se como segue:
2016 Total Previsto Total Total
Por Receber llha por protocolo Executado Recebido
Pico 8 828 661 7 963905 (7 376 590) 587 314 S. Jorge 29 512 937 28 827 368 (24 117024) 4 710 444 Flores 824 877 674 973 (699 917) (24 944) Corvo 4 461 105 1967539 (2 085 372) (117833)
Graciosa 5 976 064 2 853137 (2 628 748) 224 390
Compensa<;oes adicionais 328 978 328 878 49 603 644 42 615 900 !36 907 650~ 5 708 249
2017 Total Previsto Total Total
Por receber llha por protocolo executado recebido
Pico 9 484 506 8 522 180 (8 715 266) (193 085) S. Jorge 29 827 937 28 907 523 (26 290 316} 2 617 207 Flores 826 877 674 973 (746 917) (71 944) Corvo 7 646 215 2 268 552 (3 455 671) (1 187 118) Graciosa 6 261164 3 249 961 (3 950 800) (700 839)
Compensa<;oes adicionais 328 878 328 878 54 046 698 43 952 067 (43 158 969! 793 098
48
SATA SGPS, S.A. Demonstra9oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o saldo a recuperar da Direi;ao Geral do Tesouro no montante de 317.370 Euros e 817 .370 Euros, respetivamente, esta relacionado com as "lndemnizai;oes compensat6rias" relativas a voos regulares e reencaminhamentos, incluindo o parcial da tarifa suportada pelo Estado referente as rotas da Regiao Aut6noma dos Ai;ores e encaminhamentos entre ilhas. Estes montantes correspondem a bilhetes vendidos pela SATA, podendo ser voados por esta ou por companhias terceiras.
No exerdcio findo a 31 dezembro 2017 foram recebidos 500 milhares de Euros, referentes ao anode 2014 e ao 12 trimestre de 2015. 0 remanescente referente a estes perfodos ainda nao se encontra totalmente aferidos e verificados pela lnspei;ao Geral de Finani;as, nem aprovados pelo Governo, nao sendo contudo esperadas correi;oes significativas aos valores registados pela SATA.
lmporta salientar que a 29 de mari;o de 2015, o espai;o aereo ai;oriano foi liberalizado sendo expectavel a continua redu,;a0 destb monlanle!>.
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o saldo a receber da ATA -Associa~ao do Turismo dos A~ores, no montante de 1.136.580 Euros (2016: 2.820.235 Euros), respeita ao valor pendente de receber de incentivos obtidos daquela instituii;ao para algumas rotas realizadas pelo Grupo em anos anteriores na Europa, nomeadamente para Suecia, Dinamarca e lnglaterra.
0 saldo a receber dos Lessors num prazo superior a 1 ano, no montante de 5.574.973 Euros da ILFC, da Sasof Ill, da ACG, Amentum e da Air Lease Corporation, em 31 de dezembro de 2017, compreendem os dep6sitos de caui;ao entregues pela SATA como garantia dos contratos de leasing operacional.
0 montante de 3.295.633 Euros a receber da Sasof Ill (A23) Aviation Ireland decorre do pedido de reembolso de reservas de manuteni;ao efetuado por conta de interven~6es efetuadas em 2017 numa aeronave.
Para os periodos apresentados nao existem difereni;as, para os saldos correntes, entre os valores contabiHsticos e os seu justo valor.
49
14. Caixa e equivalentes de caixa
SAT A SGPS, S.A. Demonstra~oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o detalhe de caixa e equivalentes de caixa apresenta os seguintes valores:
Caixa Dep6sitos bancarios
Caixa e equivalentes de caixa
2017
113 576 3 644 174
3 757 750
2016
583 004 6 099 932
6 682 936
O detalhe do montante considerado coma saldo final na rubrica de "Caixa e equivalentes de caixa" para efeitos da elaborac;ao da demonstrac;ao dos fluxos de caixa consolidados para o exerdcio findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e como segue:
15. Capital
Caixa Des cobertos bancarios (Nota 18) Dep6sitos bancarios
Caixa e seus equivalentes
2017
113 576 (1 987 858) 3644174
1 769 892
2016
583 004 (4 651 834) 6 099 932
2031102
Por resoluc;ao do Conselho do Governo n.2 13/2017 de 21 de fevereiro de 2017, a acionista Regiao Aut6noma dos Ac;ores deliberou um aumento de capital social em dinheiro, no montante total de 21.580.735 Euros, representado por 4.316.147 novas ac;oes com o valor nominal de 5 Euros, a concretizar em seis anos econ6micos, com infcio em 2017 e termo em 2022, no montante de 3.596.790 Euros nos primeiros 5 anos e de 3.596.785 Euros no ultimo ano.
Durante o exerdcio de 2017, foi realizado e reconhecido o montante de 3.596. 790 Euros, representado por 719.358 ac;oes com o valor nominal de 5 euros cada.
Em 31 de dezembro de 2017, o capital social da SATA, encontrava-se totalmente subscrito e realizado, sendo representado por 4.319.358 ac;oes com o valor nominal de 5 euros cada, totalmente detido pela Regiao Aut6noma dos Ac;ores.
50
16. Outras reservas
Reservas legais
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
A legislac;ao comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado liquido anual tern de ser destinado ao reforc;o da reserva legal ate que esta represente pelo me nos 20% do capital.
Esta reserva nao e distribuivel, a nao ser em caso de liquidac;ao da Empresa, mas pode ser incorporada no capital ou utilizada para absorver prejuizos, depois de esgotadas as outras reservas.
A 31 de dezembro de 2017 e 2016 a reserva iegal nao se encontra totalmente constitu,da de acordo com a legislac;ao comercial em vigor, totalizando 576.596 Euros e 575.676 Euros, respetivamente.
Reserva de conversao cambial
As diferenc;as de cambio, resultantes da transposic;ao de unidades operacionais em moeda estrangeira, sao registadas no capital pr6prio, nesta rubrica, nomeadamente relativamente a conversao cambial das subsidiarias Azores Express e SAT A Express.
17. Provisoes
No decurso dos exercfcios de 2017 e 2016 realizaram-se os seguintes movimentos nas rubricas de provisoes:
A 1 de janeiro de 2017
Dota,;ao
Utiliza,;ao
A 31 de dezernbro de 2017
A 1 de janeiro de 2016
Dota,;ao Redur;ao
A 31 de dezembro de 2016
Processos judiciais
385 500
(139 000)
246 500
Processos judiciais
246 500
139 000
385 500
Outros Total
84 228 469 728
(3 135) (142 135)
81 093 327 593
Outros Total
91 786 338 286
139 000
{7 558} {7558)
84228 469 728
51
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
As dotai;oes /redui;6es de prov1soes estao reconhecidas na rubrica "Provis6es (aumentos/redui;5es)" da Demonstrai;ao dos resultados consolidados, pela sua totalidade.
18. Emprestimos obtidos
A classificai;ao dos emprestimos obtidos quanto ao prazo (corrente e nao corrente) e por natureza de emprestimo, no final do exerdcio, e como segue:
2017 2016 Nllo Nao
Tie!! Entidade Financiadora Corre.nte corrente T otal Cnrronto corr011!A Total
En.,restlmos bancarios : Cessao Credftos Santander 7 900 000 5 200 000 13 100 000 6 600 000 6 600 000 Cessao Crl!dilos M:JNTEPIO 6 980 574 2 801 000 9 781 574 6 622 498 6 622 498 Cessao Credilos CGD 2 999 059 15400941 18 400 ODO 13 600 000 13 600 000 Cessao Credito-s BIC 2 245000 11 696 244 13941 244 20 912 488 20 91 2 488 Cessao Creoitos BCP 1 748 333 15865 235 17613566 13 698 333 12614165 26 312 498 Cessao Creditos CEMAH 1000000 1000000 Empr€stimos bancc3rios M:JNTEPIO 5 000 000 5 000 000 4 950 000 4 950 000 Emprestimos banc8.rios Santander 1 900 000 1 900 000 Conta conente caucionada Santander 4 332 500 4 332 500 5 048 000 5 048 000 Canta corrente caucionada BCP 4 331 483 4 331 463 Conta corrente caucionada CCA 3600 000 3600 000 Conta corrente caucionada BCP 3000 000 3 000 ODO Conta Corrente caucionada Novo Banco Al;ores 3 000 000 3000 000 7 599 362 7 599 362 Conte corrente caucionada M:JNTEPID 4 133 362 4 133 362 Factoring Santander 1056062 1 056 062 Factoring Banco Popular 1 821 772 1 821 772 Confirming BCP 267 988 267 986 396 029 396 029 Pape1 comercial Haitong 7 500 000 7 500 000 Outros BCP 1260000 1 260000 2 520 000 3 780 000 3 760 000 Outros CCA 989 466 4 061 014 5 070 460 948 854 5071 570 6 020 424 Outros CEMAH 420 560 1879440 2 300 000 Descober1os bancanos {Nota 14) 1 987 858 t 987 858 4 651 634 4 651 834
52118 883 58183 874 110 J02 757 90 940 034 30 908 233 121848267
Loea!iOes finance iras; Locayao financeira Banco Europeu hvestimenlo 3 359 091 t0 077 273 13 436 364 3 359 091 13 436 364 16 795 45.5 Loca9ao financeira Novo Banco Leasing e Factoring 2 996 015 36 454 245 39 450 260 825 729 15 427 516 16 253 247 Locayao financeira Caixa leasing 1419953 2 840 912 4 260 865 1 419 598 4 260 840 5680 438 Locar;ao financeira BCP 59 138 141 315 200453 54 913 191 416 246 329 Locar;:ao financeira DLL 23187 78 757 101 944
7 857 384 49 592 502 57 449 886 5 659 331 33 316138 38 975 469
Custos hiciais com Financiamentos Obtidos (143 368l 1441 654l (585 022i
59 832 899 107 334 722 167167 621 96 599 365 64224370 160 823 735
No final do exerdcio de 2017, as linhas de credito contratadas pelo Grupo estavam utilizadas na sua totalidade.
Os emprestimos bancarios obtidos junto do BCP no montante de 17.613.568 Euros, BIC no montante de 13.941.244 Euros, CGD no montante de 18.400.000 Euros, Montepio no montante de 9.781.574 Euros, Santander no montante de 13.100.000 Euros, Caixa Econ6mica da Misericordia de Angra do Herofsmo no montante de 1.000.000 IEuros, tern como garantia rea I atribufda as receitas passadas e/ou futuras associadas aos contratos de
obrigai;5es de servii;o publico celebrados com a Regiao Aut6noma dos Ai;ores, assim como os aumentos de capital deliberados a realizar nos proximos 5 a nos.
De salientar que a totalidade dos emprestimos obtidos foi negociada com taxas de juro variaveis.
52
Emprestimos
A analise per maturidade da dfvida detalha-se come segue:
Afe 1 anos Entre 2 e 5 anos Superior a 5 anos
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
2017
52 118 883 53472 874 4711000
110 302 757
2016
90 940 034 28 842 913
2 065 320
121 848 267
0 detalhe dos emprestimos por moeda funcional em 31 de dezembro de 2017 e 2016 e come segue:
Emprestimos em Euros Emprestimos em D6Iares
2017
110 302 757
110 302 757
2016
121848267
121 848 267
Uma vez que todos os emprestimos sac negociados a condi~oes de mercado (a taxas de juro variaveis), o justo valor dos emprestimos e semelhante ao valor contabilistico dos mesmos.
Loca~oes financeiras
0 Grupo regista no seu ativo fixo tangivel os ativos adquiridos em regime de loca~ao financeira. Em 31 de
dezembro de 2017 e 2016 o Grupo tinha assumido compromissos decorrentes de contratos de loca~ao financeira.
0 resume das responsabilidades associadas aos contratos de loca~ao financeira negociados pelo Grupo detalha-se come se segue:
53
Loca<;6es Financeiras • pagamentos minimos da locac;;ao Ate 1 ano Entre 2 e 5 anos ll.-1ais de 5 anos
Custos financeiros futuros das loca96es financeiras
Valor atual do passive das loca~oes financeiras
0 valor atual do passive das loca~6es financeiras e corno segue:
Ate 1 ano Entre 2 e 5 anos ll.-1ais de 5 anos
SATA SGPS, S.A. Demonstrac;oes Financeiras Consolidadas
31 de dezem bro de 2017
2017
9 593 684 32 025 277 25 996 972 67 615 933
po 166 047}
57 449 886
2017
7 857 384 26 570 196 23 022 306 57 449 886
2016
6432 142 24 160 638 11 859 054
42451834
{3 476 365)
38 975 469
2016
5 659 331 21 588 703 11 727 435 38 975469
As responsabilidades com loca~6es financeiras em 31 de dezembro de 2017 e 2016 respeitam essencialmente a duas aeronaves Bombardier Q200 e quatro aeronaves Bombardier Q 400 da subsidiaria SATA Air Ac;ores.
De referir que no segundo semestre de 2017 verificou-se uma operac;ao de sale and leaseback das quatro aeronaves Bombardier Q 400, no montante 40.500 milhares de Euros, sem que tenham sido reconhecidos impactos na demonstra~ao dos resultados consolidados.
Os emprestimos obtidos reconciliam com os montantes apresentados na Demonstrac;ao dos fluxos de caixa do seguinte modo :
Saldo em 1 de janeiro Varia<;ao dos descobertos bancarios Recebimentos de emprestimos obtidos Pagamentos de emprestimos obtidos Recebimentos de loca<;6es financeiras Pagam entos de loca96es financeiras Custos lniciais com Financiamentos Obtidos Saldo em 31 de dezembro
2017 160 823 735
(2 663 977) 128 814 893
(137 696 427) 40 500 000
(22 025 581) (585 022)
167 167 621
2016 161 133 971 (1 417 365)
112 829 110 (106 377 990)
(5 343 991)
160 823 735
54
19. Obriga~oes de beneficios de reforma e outros
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
O Grupo concede complementos de pensoes de reforma (daqui em diante referido como Plano de pensoes) aos empregados da subsidiaria SATA Air Ac;ores que se encontravam ao servic;o ate 31 de dezembro de 2003. Para os empregados da SATA Air Ac;ores admitidos ap6s essa data e para os pilotos da SATA Internacional foi constituido um piano de contribuic;ao definida, conforme mencionado na nota 3.16.
Para cobertura das responsabilidades para complementos de pensoes de reforma, o Grupo constituiu em 29 de dezembro de 1994 um Fundo de Pensoes aut6nomo para o qual e transferida a totalidade das responsabilidades e as dotac;oes necessarias para cobrir os respetivos encargos que se forem vencendo em cada um dos exerdcios.
Sao Participantes deste Plano de Pensoes todos os trabalhadores da subsidiaria SATA Air Ac;ores que com esta mantenham um vinculo efetivo atraves de contrato de trabalho sem termo e cuja data de admissao na subsidiaria seja anterior a 1 de janeiro de 2004. Tambem sao elegiveis os trabalhadores que, tendo sido admitidos na subsidiaria, antes de 1 de janeiro de 2004 atraves de contrato de trabalho a termo certo, venham a adquirir um vinculo efetivo atraves de contrato de trabalho sem termo celebrado ap6s aquela data.
A avaliac;ao atuarial mais recente dos ativos do piano e do valor presente da obrigac;ao de beneffcios definidos foi efetuada com referenda a 31 de dezembro de 2017 e 2016 por uma entidade externa independente. O valor presente da obrigac;ao de beneffcios definidos, bem como o custo dos servic;os correntes e dos servic;os passados relacionados foram mensurados atraves do metodo da unidade de credito projetada.
Os principais pressupostos utilizados no calculo atuarial, sao os abaixo indicados:
Taxa anual de desconto Taxa anual de crescimento dos salarios Taxa anual de crescimento das pens6es
Pressupostos demograficos Tabua de mortalidade Tabua de invalidez
2017
1,65% 1,50% 0,50%
TV88/90 EVK80
2016
2,00% 1,50% 0,50%
TV88/90 EVK 80
O montante da obrigac;ao reconhecida na demonstrac;ao da posic;ao financeira e determinado como segue:
Valor presente das obriga~oes Justo valor dos ati\Qs do piano
Obriga~ao na demonstra~ao da posi~ao financeira
2017
30 014 805 (23 216 429)
6 798 376
2016
30 283 348 (22 440 601)
7 842 747
55
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
O movimento ocorrido no valor atual da obriga~ao subjacente ao piano de pensoes foi o seguinte:
Responsabilidades Ativos do piano Total
doelano
A 1 de janeiro de 2016 30 035 890 (22 495 189) 7 540 701
Gastas do e:rercicia (Nata 28) Custa servi,;:os correntes 60 082 60 082 Jura liquido 750 897 (543 370) 207 527
Sub-total 810 979 (543 370) 267 609
Remensurac;6es Reto•r.o dos alivos do p!ano (exc!ui quota parta ju;c l;quida) 725 956 7:25 \:158 Varia,;:ao pressupostos demograficas Varia,;:ao pressupostas financeiros 1477676 1 477 676 .Ajuste de experiencia (159 332) (159 332)
Sub-total 1318344 725 958 2 044 302
Conlribui,;:oes (1 542 021) (1 542 021} Beneficios pages pelo Fundo (1414021) 1414021 Beneficios pela Empresa (467 844) (467 844) A31 de dezembrode 2016 30 283 348 (22 440 601) 7 842 747
Gastos do exercicio (Nata 28) Custa servic;os correntes 60 779 60 779 Jura liquido 605 677 (433871) 171 806
Sub-total 666 456 (433 871) 232 585
Remensuracoes Retorno dos ati110S do piano (exclui quota-pa rte juro lfquido) (354 221) (354 221) Varia,;:ao pressupostos demograficos Varia,;:ao pressupastos financeiros 1 040 711 1 040 711 />iuste de experiencia 90 384 90 384
Sub-total 1 131 095 (354 221) 776 874
Contribui,;:oes (1 586 227) (1 586 227) Beneficias pagas pelo Funda (1 598 491) 1 598 491 Beneficios pela Empresa (467 603) (467 603)
A 31 de dezembrode 2017 30 014 805 (23 216 429) 6 798 376
A maturidade media das responsabilidades do piano ascende a 11 anos.
0 detalhe da natureza dos ativos que constituem o fun do do piano de pensoes e como se segue:
56
Obriga<,5es lmoveis
~oes Depositos Outros
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezem bro de 2017
2017 2016
12 316 316 13 284 836 2 400 579 2 692 872 4 206 817 3 500 734 1 474 243 628 337 2818474 2 333 823
23 216 429 22 440 601
A contribui<;ao estimada para o Fundo de pensoes, em 2018, ascendera 60 milhares de Euros.
Analise de sensibilidade
Analise de sensibilidade das responsabilidades por beneficios definidos as varia~oes ponderadas da taxa de desconto:
Diminui<,ao de 0,25% na taxa de desconto Taxa de desconto anual das pensoes .AJ.Jmento de 0,25% na taxa de desconto
Taxa 1,40% 1,65% 1,90%
2017 30 800 548 30 014 805 29 262 257
A analise de sensibilidade acima e baseada na altera~ao individual da taxa de desconto, mantendo todos os outros em valores constantes. 0 calculo da analise de sensibilidade foi efetuado com base no metodo de apuramento das responsabilidades de beneficios definidos reconhecidas na demonstra~ao da posi~ao financeira consolidada (valor presente das obriga~oes de beneficios definidos calculadas com base no metodo da unidade projetada no final do perfodo de relato).
Pianos de contribui~ao definida
Em 2017, o valor das contrilouit;oes definidas efetuadas pelo Grupo para o piano de contribui~ao definida gerido
pelo BPI Pensoes e premio de jubila~ao, ascendeu a 987.383 Euros (990.833 Euros em 2016), conforme Nota 28.
20. Fornecedores
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os saldos de fornecedores apresentam-se como se segue:
57
Descri1;ao
Fomecedores c/c Faturas em rece9ao e conferencia Total fornecedores
21 Documentos pendentes de voo
SATA SGPS, S.A. Demonstra9oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
2017
55 704 805 68 349
55 773154
2016
45 278 965
45 278 965
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 a responsabilidade do Grupo, referente a bilhetes emitidos e nao utilizados ascendia a 17. 724.481 Euros e 18.512.511 Euros, respetivamente.
58
22. Outras contas a pagar
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o detalhe da rubrica de Outras contas a pagar e como segue:
2017 2016
Corrente Nlio corrente Total Corrente Nao corrente Total
Outros credores
Acionista (Nola 36) 14300000 14300000
Crt:!dore!. diversos 2 307 284 2 307 284 3 317 096 3317000
Taxas aeronauticas 3 841 827 3 841 827 3 039 585 3 039 585
Adiantamentos de clientes 38 351 38 351 57 141 57141
Estado e outros entes publicos
lmposto sobre o rendimento singular 743143 743143 718 766 718 766
Segurarn;a social 2 625 427 2 625 427 1 031 915 1 031 915
Outros 30 401 30 401 23 753 23 753
Rendimentos diferidos SATA Imagine 2 731 022 2 731 022 2 455114 2 455 114
Outros rendimentos diferidos 214 943 214 943 264 602 264 602
Al:rescimos de gastos Remunera~oes a liquidar 6 927 474 6 927 474 6 887 516 6 887 516
Manutenc,ao da frota aerea 139 296 139 296 151 437 37 859 189 296
Seguros 241 128 241 128 228 910 228 910
Outros acrescimos 3104 033 3104 033 2 289 311 2 289 311
Outras contas a pagar 37 244 329 37 244 329 20 465146 37 859 20 503 005
A rubrica de acionista resulta de um emprestimo contraido junto do Governo Regional dos Ac;ores cuja liquidac;ao
ocorreu em 18 janeiro 2018.
A rubrica de taxas aeronauticas refere-se, essencialmente, a valores a pagar a diversas entidades, relacionados
com taxas cobradas aos clientes nos bilhetes emitidos.
No ambito da aplicac;ao do IFRIC 13 - Programa de fidelizac;ao de clientes, a atribuic;ao de milhas aos clientes aderentes ao programa de fidelizac;ao denominado "SATA Imagine", e diferida com base no valor unitario da milha,
percecionado pelo cliente (Nota 3.21.).
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 os outros rendimentos diferidos nos montantes de 214.943 Euros e 264.602 Euros, respetivamente, respeita a faturac;ao referente a voos charter efetuada por antecipac;ao, cujo redito sera
reconhecido posteriormente, aquando da realizac;ao do voo respetivo.
A rubrica de remunerac;oes a liquidar respeita maioritariamente a ferias e subsidio de ferias a pagar em 2018.
59
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Os acrescimos de gastos para Manuten<;:ao da Frota Aerea refere-se a estimativa de custos que a SATA tera de incorrer aquando da preparai;:ao dos avioes em regime de locai;:ao operacional para entrega as respetivas entidades locadoras {phase out) e o custo com as pr6ximas grandes manuten<;:oes nos avioes. Este montante foi apurado de acordo com as horas de voo realizadas por cada aviao e tendo em conta um custo medio por hora de voo.
23. Ativos e passivos financeiros por categoria
As polfticas contabilisticas de mensura<;:ao para instrumentos financeiros de acordo com a IAS 39 foram aplicadas aos seguintes ativos e passivos financeiros, com referencia a 31 de dezembro de 2017 e 2016:
2017
Alivos Creditos e financeiros Outros Alivosl valores a disponlvels ativos/passlvos passives nao receber ~venda financeiros financeiros Total
Alivos CUentes e outras contas a receber - nao corrente 7 733 209 7 733 209 Alivos financeiros disponiveis p/ venda 99 461 99 461 Caixa e equivalentes de caixa 3 757 750 3 757 750 Cfientes e outras contas a receber 69 746 301 1 393 938 71 140 239
Total Alivos financeiros 77 479 510 99 461 3 757 750 1393938 82 730 659
Passlvos Emprestimos obtidos - nao corrente (107 334 722) (107 334 722) Outras contas a pagar - nao corrente Emprestimos obtidos - corrente (59 832 899) (59 832 899) Fomecedores e outras contas a pagar (86 684 861) (6 344 936) (93029 79I)
Total passivos financeiros !253 852 4821 !6 344 936! !260 197 418)
2016 Allvos
Creditos e financeiros Outros Alivos/ valores a disponivels ativoslpassivos passivos nao receber
Allvos e_/venda finan<:eiros financeiros Total
Clientes e outras contas a receber - nao corrente 7 165 855 7 165 855 A!ivos financeiros disponiveis pl venda 99 461 99 461 Caixa e equivalentes de caixa 6 682 936 6 682 936 Clientes e outras contas a receber 66 060 260 2 004 701 68 064 961
Total Alivos financeiros 73226115 99461 6682 936 2 004 701 82 013 213
Passivos
Empreslimos obtidos - nao corrente (64 224 370) (64 224 370) Outras contas a pagar - nao corrente (37 859) (37 859) Empnlstimos obtidos - Corrente (96 599 365) (96 599 365) Fornecedores e outras contas a pagar (61 249 961) (4 494 1soi (65744111) Total passlvos financeiros 1222 111 5551 !4 494150) !226 605 705!
60
24. Justo valor de ativos e passivos
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
0 justo valor dos ativos e passivos valorizados ao justo valor, corresponde aos seguintes nfveis, tal como previsto na nota 3.7:
2017 Nivel 1 Nive12 Nivel 3 Total
Passivos nao financeiros Outras contas a pagar (2 731 022) (2 731 022)
(2 731 022) (2 731 022)
2016 Nivel 1 NiveI2 Nivel3 Total
Passivos nao financeiros Outras contas a pagar (2455114) (2455114)
(2 455114) (2 455114)
Outras contas a pagar
0 Programa SATA Imagine encontra-se mensurado ao justo valor percecionado pelo cliente. A mensura~ao do justo valor da milha atribuida aos passageiros tern por base a tarifa media anual praticada para as lowest fares, cujos dados sao considerados como observaveis no mercado.
25. Vendas e Presta~ao de servi~os
O montante de vendas e presta~6es de servi~os reconhecido na demonstra~ao dos resultados, e detalhado coma
segue:
61
Vendas de Produtos Mere handising
Sub-total
Presta9ao de Servl90s
Explora9ao aerea
Voos Regulares
Opera96es Charter
Assistencia a avioes de terceiros
Comissoes de trafego
Taxa de terminal
Servi90s de gestao aeroportuaria Promoc;ao - America do Norte
Outros
Sub-total
Vendas e presta~oes de servi~os
26. Subsidios a explora~ao
SATA SGPS, S.A. Demonstra<;:oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
2017 2016
58360 9 591
58 360 9 591
173 662 674 157 855 088
2 536 296 3 585 988
2 629 590 2 330 905
415 085 140 275
1134 264 1110 308 1 481 913 1649621 1 147 529 1223924
2 842 564 3 867 247
185 849 915 171763356
185908 275 171772947
O montante de subsfdios a explorac;ao reconhecido na demonstrac;ao dos resultados consolidados e detalhado
como segue:
Subsidios a explora~ao: Contrato obrigac;ao servi90 publico Reequilibrio Financeiro Encaminhamentos Outros
27. Fornecimentos e servi~os externos
2017
27 884977 2 581128
220392 30 686497
2016
23 141 308 877 546
5 757 574 14 383
29 790 811
0 detalhe dos custos com fornecimentos e servic;os externos incorridos nos exerdcios de 2017 e 2016 e como segue:
62
Combustiveis e lubrificantes Reservas de manuten9ao por horas de voo Rendas e Alugueres
Manuten9ao Handling Fretamentos T axas aeroportuarias Comissoes Catering Outras Taxas
Serviqos relalivos a lrafego Conserva9ao e reparar,,ao Comunica~o T axas relalivas a voo Vigilancia e seguran9a Limpeza e higiene Promo9ao - America do Norte Manuteni;:ao de sistemas informaticas Publicidade e propaganda Deslocai;:oes e estadas Outros
Fornecimentos e servi~os externos
SATA SGPS, S.A. Demonstrac;:oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
2017 2016
48 476 425 34 294 226 16 183 611 10 924 678 13 099 097 12 692 208 11 781 560 13 463 807
11 624 405 10 767 683 9 821 759 5 042105 9 746 466 7 686 011 7 401 421 5 206 189 5 883 879 4 329 146 5 028 643 3 572 431
3 641 190 1 971 710 3 354889 2 376417 3 021 692 3 556 143
1 611 060 1457503 982 960 835 656 787 600 588 219 683 378 1 149 183 608 819 683 296 359 262 282 931 347 380 226 011
14 004141 13136781
168 449 638 134 242 333
0 aumento dos gastos relacionados com fornecimentos e servi<;os externos deve-se, essencialmente ao efeito
conjunto do aumento da atividade e do prei;o medio do jetfuel.
O incremento dos gastos com reservas de manuten.;;ao decorre maioritariamente da entrada em opera<;ao do
A330, representando em 2017 um ano completo de operai;ao.
0 auImento dos ga1stos com fretamentos resultou da necessidade de suprir necessidades operacionais ao tango do
verao IATA 2017.
28. Gastos com o pessoal
Os gastos com pessoal, incorridos durante o exerdcio de 2017 e 2016, foram como segue:
63
Remuneracoes Orgaos sociais Pessoal
Beneficios e6s-emer~o {Nota 19}: Plano de beneficio definido Plano de contribuii;:ao definida Premio de jubilai;:ao
Encargos sociais
Encargos sobre remunerai;:oes lndemnizai;:oes Custos de aci;:ao social
Outros
Custos com o pessoal
SATASGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
2017 2016
225 096 283405 47 018 679 45257 676
47 243 775 45 541 081
232 585 267 609 900 299 901 016
87 084 89817
1219968 1258442
10 051 253 9 748 968 14 167
61 375 66124
3450688 3 739476
13 563 316 13 568 735
62027 059 60 368 258
O numero medio de empregados do Grupo encontra-se detalhado no Relat6rio Consolidado de Gestao.
29. Outros rendimentos e ganhos
A rubrica de outros rendimentos e ganhos pode ser apresentada como segue:
2017 2016
Difereni;:as de cambio favoraveis 5 831 716 3 758 966 Rendimentos suplementares 94 724 78 741 Ganhos em inventarios 14 780 13 262 Outros 48352 2 632
5 989 572 3 853 601
64
30. Outros gastos e perdas
SATASGPS, S.A. Demonstrac;:6es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
0 detalhe da rubrica de outros gastos e perdas e apresentado no quadro seguinte:
Diferern;;as cambiais desfavoraveis Comissoes Impastos Aliena96es ativos tanglveis Perdas em inventarios Outros
31. Gastos e rendimentos financeiros
2017
7 487 064 2 400 961
629 457 7 518 2 154
346 828
10 873 982
2016
3 552 855 1986892
914 987 886
14 597 496026
6966 243
0 detalhe dos gastos financeiros incorridos e rendimentos financeiros obtidos e como segue:
2017 2016
Gastos financeiros
Juros emprestimos 5 982 972 5 465 034
Juros loca9oes financeiras 749 644
Comissoes, taxas e outros 3 084 156 2 694 601
9 067128 8 909 279
Rendimentos financeiros
Juros obtidos 857 197 2 857 331
Outros 133 6 461
857 330 2 863 792
A rubrica de outros gastos financeiros resulta maioritariamente do debito de juros de mora devidos a terceiros.
65
SATA SGPS, SA Demonstrac;oes Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
Os juros obtidos decorrem essencialmente do debito de juros de mora a Secretaria Regional dos Transportes e Obras Publicas em 31 de dezembro de 2017 e 2016, no montante de 852.282 euros e 2.825.435 euros, respetivamente (Nota 36), os quais carecem de validac;ao da Secretaria.
32. lmposto do exerdcio
A decomposic;ao do montante de impasto do exercicio reconhecido nas demonstrac;oes financeiras consolidadas e conforme segue:
2017
Impastos/ rendimento corrente (Nata 12) Excesso/insuficiencia estimativa impasto PEC anos anteriores Impastos/ rendimento diferido (Nota 9)
lmposto sobre o rendimento
A reconciliac;ao do montante de imposto do exercfcio e conforme segue:
Resultado antes de Impasto Taxa de Impasto
Prejulzos fiscais dedutiveis s/ Impasto diferido Diferenc;as temporarias sem imposto diferido Tributac;ao aut6noma Excesso/insuficiencia estimativa anos anteriores Diferenc;as permanentes Anulac;ao PEC nao recuperavel Outros ajustamentos
lmposto s/ rendimento
Taxa efetiva de imposto
359 427 127 176 24 007
510 610
2017
(40 532 720) 16,8%
{6 809 497)
6 244 471 695 539 263 325 127 176 40 744 24 007
(75 155)
510 610
-1,3%
2016
296449 124 451 212 000
(1 560 508)
(927 608)
2016
(15113 867) 16,8%
(2 539130)
581 679 473 979 281 519 124 451
212 000 (62106)
(927 608)
6,1%
A taxa de impasto utilizada na determinac;ao do montante de imposto nas demonstrac;oes financeiras consolidadas, e conforme segue:
66
Taxa de impasto Derrama
33. Compromissos
Compromissos com loca~oes operacionais
SATASGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
2017 2016
16,80% 16.80% 0,00% 0,00%
16,80% 16,80%
Conforme referido na Nota 3.19., as responsabilidades com contratos de loca~ao operacional nao se encontram
registadas na demonstras;ao de posis;ao financeira consolidada do Grupo.
Segue, o resumo das rendas vincendas relacionadas com os contratos de locas;ao operacional em vigor a data de
31 de dezembro de 2017 e 2016, expressos em euros:
2017 2016
Rendas vincendas < 1ano 1 - 5 anos < 1ano 1 - 5 anos
Loca9oes operacionais Airbus A321 NEO 3 865 040 3 220 867
Airbus A320 5 470 209 26 077 509 6 224 385 24 338 778
Airbus A330 3 565 515 7 873 846 4 057 092 13 016 503
12 900 764 37 172 222 10 281 477 37 355 281
34. Contingencias
Garantias bancarias
A SATA tern os seguintes passivos contingentes decorrentes das garantias bancarias prestadas, conforme segue:
67
Montanle em Beneftclino lniclo divlaa
Regiao AutOnoma dos Al;ores 01-10-2015 6 7f,() 000
Estado Portugu~s 19-12-2013 2 436 989 Es tado Portugulls 27-0~2016 1053192 Estado Portugulls 29-0~2015 951 581 Secretaria Regional Economia 30--06-2005 696 537 Eslado Portugulls 19-12-2014 652733 Es1ado Portugulls 01-<11-2011 297 629
M<ssachussets Port Authority 06-12-2010 241 910 The Greather Toronto Airpor1 Auth. 31-12-2009 176 866
AENA 02-05-2000 140000
De Lage Landen htemacoonal B.V. - Sucursal em Por1ugal iNovaBase) 01-04-2017 125313 Servisalr 24-12-2008 90000
Shell A"1at100 Espana, S .L.U. 30-04-2013 80000 Fraport AG Frankfurt Services wo,dline 30-11-2016 78000 Port of Oakland 15-1,.;,o,n 500CC Go""nm.mofCanaoa 29-06-2010 30000 Entreposto Gestao hlobiiaria 11-08-2014 25 912
/WA - Aeroportos de Portugal SA 28-<)8-2017 22 000
Direc~ao Geral das Alf.lndegas 28-04-2016 13000 /WA Aeroportos, SA 26-06-2008 12 000 t,ena Linhas de Espanha 01-01-2011 10000 Regiao Aut6noma dos Al;ores 01-10-2014 HM Customs and r~ue 16-03-2016
Avlapartner Nantes Allantique 31-12-2009
SATA SGPS, S.A. Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
2017 2016 Montante
Moeda Euros emdlvlsa Moeda Euros
EUR 6 7f,() 000 6 7f,() 000 EUR 6 750 000
EUR 2 438 989 EUR EUR 1053192 2436989 EUR 2438989 EUR 951581 951 581 EUR 951581
EUR 696 537 696 537 EUR 696537 EUR 652 733 652 733 EUR 652 733 EUR 297 629 297 629 EUR 297 629
USO 201 221 241 910 USO 228 963 CAO 117 333 140 000 EUR 140000
EUR 140000 176 866 CAO 124 109
EUR 125313 EUR CAO 59 706 90000 CAO 63154
USO 66544 80000 USO 75 718 EUR 78000 60000 USO 56789 USO 499()tj EUR
CAO 19902 78 000 EUR 78000
EUR 25912 33 826 GBP 39306 EUR 22000 30 000 CAO 21051
EUR 13000 13000 EUR 13000
EUR 12 000 12 000 EUR 12000
EUR 10000 10 000 EUR 10 000
EUR 200 000 EUR 200000
GBP 4988 EUR 4988
EUR 25912 EUR 25912 13 781 500 12 880 459
A garantia prestada a Regiao Autonoma dos Ac;ores resulta do contrato de concessao de atividade de transporte aereo regular dentro do Arquipelago dos Ac;ores.
As garantias prestadas ao Estado Portugues foram ao abrigo do contrato de expforac;ao das rotas de servic;o publico entre o Continente e a Regiao Aut6noma dos Ac;ores e entre esta ea Regiao Auton om a da Madeira (ate 31 de dezembro de 2014).
Ativos e Passivos contingentes
A 31 de dezembro de 2017 e 2016, o Grupo nao apresenta ativos ou outros passivos contingentes passiveis de divulgac;ao.
68
SATA SGPS, SA Demonstra96es Financeiras Consolidadas
31 de dezembro de 2017
35. Perimetro da consolida~ao
As Empresas do grupo incluidas na consolidai;ao a data de 31 de dezembro de 2017 e 2016 sao as seguintes:
31 de dezembro de 2017
Designa~ao atividade Sede Capital
Ativos Passivos Volume de Lucro/ %
pr6prio neg6cios (prejuizo) detida
Sala SGPS Sociedade gestora de participa,;6es sociais Ponta Delgada 3619494 3 796 075 176 581 45 000 16 302 n.a.
Transporte aereo regular inter-ilhas Sala /lJr Al;:ores Assistencia em escala ou handling Ponta Delgada (38 204 430) 167 202 023 205 406 453 36193916 (3 529 616) 100%
M:inuteni;iio de aeronaves
Sata Internacional Transporte aereo regular Ponta Delgada (62 362 947) 44 407 949 106 770 896 159 658 050 (37 653 897) 100%
Sala Gest.ao kr6dromos Gest.ao de infra-estruturas aeroportuarias Ponta Delgada 672 691 3 768 900 3 096 209 3 004 122 (221 696) 100%
Azores Express Tours Inc. Atividades relacionadas com viagens e turismo EUA 1 076 306 1 708 784 632 478 1 383 777 265 790 100%
Sala Express E.P.lnc. Atividades relacionadas com viagens e turismo Canada 1 339 966 2 261 872 921 906 865 853 79 787 100%
31 de dezembro de 2016
Designai;iio ativldade Sede Capital
Ativos Passivos Volume de Luera/ %
pr6prio neg6cios (prejuizo) detida
Sala SGPS Sociedade geslora de participa(,5es sociais Ponta Delgada 6404 345 489 339 085 45 000 18 394 n.a.
Trans po rte aereo regular inler-ithas Sala f,.Jr Al;:ores Assistencia em escala ou handling Penta Del9ada (37 494 731) 142 353 228 179 847 959 32 575 207 (3 362 339) 100%
M:lnuteni;iio de aeronaves
Sata Internacional Transporte aereo regular Ponta Delgada (24 709 050) 46 374 121 71 083 171 146 965 442 (10 989 806) 100%
Sala Gest.ao Jler6dromos Ges tao de infra-es truturas aeroportuarias Penta Del9ada 894 387 7 089 946 6 195 559 3150152 57 550 100%
Azores Express Tours Inc. Atividades relacionadas com viagens e turismo EUA 922 272 2 536 028 1613 756 2 212 594 79 047 100%
Sala Express E.P.lnc. Atividades relacionadas com viagens e turismo Canada 133291 2 2 345 012 1012 100 806 665 10 663 100%
69
36. Partes relacionadas
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o Grupo SATA e detido em 100% pela Regiao Aut6noma dos A~ores.
Remunera~ao do Conselho de Administra~ao
0 Conselho de Administra~ao do Grupo foi considerado de acordo com a IAS 24 como sendo os unicos elementos "chave" da gestao do Grupo. Durante o exerdcio findo em 31 de dezembro de 2017, as remunera~oes auferidas pelo Consefho de Administra~ao do Grupo ascenderam a 223.096 Euros (2016: 280.405 Euros).
Saldos e transa~oes entre partes relacionadas
Os saldos e transa~oes, com entidades relacionadas a 31 de dezembro de 2017 e 2016, sao como segue:
Outras contas a receber (Nota 13)
Secretaria Regional dos Transportes e Obras Publicas
DRPFE
Outras contas a pagar (Nota 22)
Governo Regional dos Ai;;ores
Servigos prestados e subsidios a exploragao
Secretaria Regional dos Transportes e Obras Publicas
Rendimentos financeiros (Nota 31)
Secretaria Regional dos Transportes e Obras Publicas
2017 2016
21764854
564 606
22 329460
14 300 000
14 300 000
2017
31 948 018
31948018
852 282
852 282
40 594 844
44 620
40 639 464
2016
31 426 049
31426049
2 825 435
2 825435
A natureza dos saldos e transa~oes com a Secretaria Regional do Turismo e dos Transportes e a Dire~ao Regional do Planeamento e Fundos Estruturais encontram-se descritas na Nota 13.
38. Ativos nao correntes detidos para venda
Na sequencia da antiguidade da frota A310 e necessidade de renova(;ao da mesma, a SATA decidiu alienar as 3 aeronaves e respetivas pe(;as sobressaientes, a qual se perspetiva que venha a ocorrer ao longo de 2018. Deste modo, procedeu a reclassifica(;ao dos referidos ativos fixos tangiveis para a rubrica de Ativos nao correntes detidos para venda, conforme se resume abaixo.
70
Gusto de aquisivao
lmparidade acumulada
Depreciavoes acumuladas
2017 47.312.212
(1 .991 .126)
(42.745.389)
2.575.697
2016
Atendendo a perda por imparidade reconhecida nos resultados da SATA em 2017, o valor contabilfstico destes ativos afigura-se semelhante ao seu justo valor menos custos estimados de vender, pelo que nao foram registadas quaisquer perdas adicionais nos resultados da Empresa decorrente desta reclassifica~ao (ver adicionalmente Nota 6).
39. Eventos subsequentes
A data de relato, a entidade Sata Air A~ores, na qualidade de Acionista unico da Sata Internacional, esta a proceder a aliena~ao de 49% do capital social da empresa. Para tal ja disponibilizou um caderno de encargos para as entidades eventualmente interessadas.
CONTABILISTA CERTIFICADO CONSELHO DE ADMINISTRAc;AO
Paulo Simao Meneses
(Presidente)
Isabel Maria dos Santos Barata
(Administradora)
Joao Manuel Trabuco Nunes
(Administrador)
71
SATA - Sociedade de Transportes Aereos, SGPS, S.A. Relat6rio e Contas consolidadas
31 de dezembro de 2017
p-wc
Certiflca,;iio Legal das Contas
Relato sobre a auditoria das demonstra~oes financeiras consolidadas
Opinio.o com rcseruos
Auditamos as demonstrac;oes financeiras consolidadas anexas da SATA - Socif><ll\de de Transportcs At>reos, SGPS, S.A. (c Grupo). qui- l'nmpr1>endem :i dcmonsti.;c_;;ju <la posic;iio tmanceira consolidada f>m 31 de dezembro de 2017 (que evidencia um total de 153.101.455 euros e um total de capital pr6prio negativo de 132.994.875 euros, incluindo um resultado liquido negatirn de 41.043.330 euros), a demonstra,ao dos resultados consolidados, a demonstrac;ao do rendimento integral consolidado, a demonstra<;iio das alterac;oes dos capitais pr6prios consolidados ea demonstrac;ao dos fluxes de caixa consolidados relath·as ao ano findo naquela data, e as notas anexas as demonstrac;oes financeiras consolidadas quc incluem um resumo das po\iticas contabilisticas significativas.
Em nossa opiniao, cxceto quanto aos possiveis efeitos da materia referida nas alineas a) e b) e exceto quanto aos efeitos das materias referidas nas alineas c) e d). apresentadas na secc;ao '·Bases para a opiniao com reserrns", as demonstrac;oes financeiras consolidadas anexas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materiais, a posi<;ao financeira consolidada da SATA -Sociedade de Transportes Aereos, SGPS, S.A. em 31 de dezembro de 2017 e o seu desempenho financeiro e fiuxos de caixa consolidados relativos ao ano findo naquela data de acordo com as Normas lnternacionais de Relato Financeiro (IFRS) ta! como adotadas na Uniiio Europeia.
Bases para u opiniao com reseroas
a) Em 31 de dezembro de 2017 encontram-se registados na mbrica de Outras contas a recebcr correntes, acrescimos de pro\'eitos no "alor de 20.080 milhares de euros com a Secretaria Regional dos Transportes e das Obras P(1hlicas, relacionados com os serYic;os prestados no ambito do Contrato de obrigac;ao de ser\'i<;o publico referente ao transporte aerco regular no interior da Regiiio Autonoma dos Ac;ores (15.223 mil hares de euros respeitantes a compensa"oes financeiras entre outubro e dezembro de 2014 e entre outubro de 2016 e dezembro de 2017, 4.346 milhares de euros respeitantes a pedidos de reequilibrio financeiro entre o periodo de outubro de 2015 a outubro de 2017 e 511 milhares de euros referentes a juros), os qua is ainda se encontram, na presente data, sujeitos a verificac;ao e apro"ac;ao. Tenda em considerac;ao que niio obti\'emos informac;ao suficiente que nos permita aferir, com razoavel grau de seguranc;a, quanta a aproYac;ao dos referidos montantes e memento da realizac;ao dos mesmos, nao nos e possivel conduir quanto ao respeth·o impacto nas demonstrac;oes financeiras consolidadas do exercicio findo cm 31 de dezembro de 2017:
b) Em 31 de dezembro de 2017 encontra-se registado na rubrica de Outras contas a receber correntes, um ,·alor de 914 mil hares de euros a receber de entidades estatais decorrente de compensac;oes financeiras atribuidas por contrapartida do servic;o pt'1blieo prestado pelo Grupo SATA referente a se1-vic;os aeroportuarios de apoio a a,iac;iio cidl. Salientamos que na presente data os refcridos montantes ainda se cncontram sujeitos a verificac;ao e aprO\·ac;ao por parte das respetivas entidades estatais. Tenda em considera"ao que nao obti,·emos infonnac;ao suficiente que nos permita aferir, com razoavel grau de seguranc;a, quanto a
PricewaterhouseCoopcr.~ & As.~vciados - Sociedade de Rcl'isore.~ Oficiais de Contos. I.du. Sede: Palacio Sottomayor, Ruu Sousa Mnrtins , 1 • 3°. 1069-316 Lisboa, Portugal Rece<;iio: Palckio Sottomoyor, Avenida Fontes Pereira de Melo, 111116, 1050-121 Usboa, l'ortugol 'fr/ +351 21,1 599 ouu. Fax ~351213599 999,www.pwt.·.pt Matri.:11/acla tiu CRC soh" NUPC 506 628 752. Capital Sol'iul t:uros 314.uoo lnscritu no li.~ta das Sot"iedudl's clc Revisorcs Oficiais de Co11tas sob an" 1R3 e 1w Cl'il\'M sob Cl 11° 20161485
Prirf'\,alf"rl•0t~rs.lr "'56.:..·Mifbs. - ~tf'tiJd,• 1\t- Rc.'\l!i(lfn0fic1atSoiit' Co111as l.1\a. t'W'f'lt1\N•i ff'Mdr-f"11ht1""~Jlltt ~nu,n.}l..w,:,t. rt, P'n<'tuo111"1101ua-('"'°J!'('N- hMt-m1twM1a l l .m1he,it rad.ti 11m1 eta~ 11t.i11.s f' oma ('11t«tdrlt' lf'(:.ill .111116ocama r im:lrpH,d.-t1t~
I-
c)
d)
aprovac;ao dos respetivos montantes e momenta da realizac;-ao dos mesmos, nao nos e possiwl concluir quanta ao respetivo impacto nas demonstrac;oes financeiras consolidadas do cxercicio findo em 3 1 de dezembro de 2017;
Em 31 de dezembro de 2017 cncontra-se registado na rubrica de Outras contas a receber correntes, urn montante de 2.359 milhares de euros, referente a urn valor a receber de uma associac;ao respeitante a incentivos decorrentes da reali1.ac;ao de ,·oos para alguns destinos europeus em a nos anteriores no montante de 1.137 milhares de curos e outros ,·alores a recebcr quc aao cumprem igualmefllt! o::- aitfrios nf' reconhecimento enqnanto ~twn nn rnontantc de 1.222 milharcs de euro!:>. Tenda em considera<;ao a antigmdade do incenth·o a reeeber ea ausencia de dcsenvohimentos quanto a sua recuperabilidade, bem corno a imprevisibilidade atual quanta a rccuperabilidade dos restantes montantes a receber, C'onduimos quc a rubrica de Outras contas a receber correntes. os resultados acumulados e o resultado do cxereicio se encontram sobreavaliados no rnontante de 2.359 milhares de euros, 1.137 milhares de euros c 1.222 rnilhares de euros, respetivamente;
Em 31 de dezembro de 2017 encontra-se registado um ,·alor de 10.461 milhares de euros refcrente a ati\'Os por impastos diferidos originados par prejuizos fiscais respeitantcs aos cxercicios de 2014 a 2016, cuja rccuperabilidade depende da obtenc;-iio futura de resultados tributaveis positi\'Os durante um periodo maximo de 12 anos. Tendo em considera,ao os resultados hist6ricos da subsidiaria SATA Internacional ea incertcza atual decorrente dos fa tores de risco operacional e finan<'eiro associados as altera<;oes da ath,;dade do transporte aereo e mode lo de neg6cio c de refinanciamento do Grupo, conduimos que o respeti,·o ati\'o r os resultados arnmulados se encontram sobreavaliados em 10-461 milhares de euros.
A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISAs) e demais normas e orienta<;oes tecnicas e eticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. As nossas responsabilidades nos termos dessas norrnas estiio de.scritas na secc;iio ·'Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrac;oes financeiras consolidadas·· ahaixo. Somos independrntes <las entidades que compocm o Grupo nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos eticos nos termos do c6digo de etira da Ordem dos Re,·isorcs Oficiais de Contas.
Estamos comictos de que a prova de auditoria que obtivemos c suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opiniiio com reser\'aS.
lncerteza material relacionada com a continuidadc
As demonstrac;oes financeiras do Grupo apresentam urn capital pr6prio negativo no montante de 132.995 milhares de euros, incluindo um resultado liquido negatirn de 41.043 milhares de euros e passivo corrente superior ao atiYo corrente em 93.135 milhares de euros. No entanto, conforme di\'ulgado na nota 2.1 do anexo contendo as notas explicath·as, as demonstrac;oes financciras consolidadas foram preparadas com base na continuidade das operac;-oes, a qua! se encontra dependente do apoio financeiro do acionista, conjugado com o processo de pri\'atizac;ao cm curso da subsidiaria SATA Internacional, da rentabilidade futura das opera,oes, do recebimento da divida das entidades estatais, da realizac;ao dos sens ati\'OS e da reestruturac;:ao dos seus passivos. Deste modo, as demonstrac;oes financeiras consolidadas nao induem qualquer ajustamento inerente ,\ possibilidade de sc ,·ir a constatar que o pressuposto da continuidade nao foi apropriado.
Ccrtific:u;ao l.ci:al das C'onta.~ 31 c.lc Dc,ernhro dt: 2 017
r SAT.-\ - Socicdacll' <le Transportcs Acrt·os, SGPS, S.A.
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A nossa opiniao nao e modificada em rela<;iio a esta materia.
Responsabilidades do orgiio de gestao pelas demonstra,;oesfinanceiras consolidadas
0 6rgao de gestiio e responsavel pela:
a) prepara<;ao de demonstra<;ocs financeiras consolidadas que apresentem de forma \'Crdadeira e apropriada a posic;iio financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de ca ixa do Grupo de arnrdo com as Norma:.. l11krnado11,1i::. de Rdato Financt·iro (IFRS) tal como adotadas na Umao Europeia;
b) elahora<;iio do relat6rio de gestiio nos termos legais e regulamentares aplica,·eis:
c) cria<;iio e manuten<;ao de um sistema de controlo interno apropriado para permitir a prcparac;ao de demonstra<;6es financeiras isentas de distor<;iio material devido a fraude ou erro;
d) adoc;ao de politicas e criterios contabilisticos adequados nas circunstancias: c
c) a,·aliac;ao da capacidade do Grupo de se manter cm continuidade, divulgando, quando aplica\'el, as materias que possam suscitar dthidas significati\'as sobrc a continuidade das athidades.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstra<;oesfinanceiras consolidadas
A nossa responsabilidadc consiste em obter seguran<;a razoavel sobre seas demonstrac;oes financeiras consolidadas como um todo estao isentas de distor<;oes matcriais de,·ido a fraude ou erro, e emitir um relat6rio onde conste a nossa opiniao. Scguranc;a razoa\'e) e nm nivel elevado de seguran<;a, mas nao e nma garantia de quc uma auditoria executada de acordo com as ISAs detetara sempre uma distor<;ao material quando exista. As distor<;6cs podem ter origem cm fraude on erro e sao consideradas materiais sc, isoladas ou conjuntamente, se possa razoa,·elmente esperar que influcnciem decisoes econ6micas dos utilizadores tomadas com hase nessas demonstrac;oes financeiras.
Como pa rte de uma auditoria de acordo com as ISAs, fazemos julgamentos profissionais e mantemos ceticismo profissional durante a auditoria e tambem:
a) identificamos e avaliamos os riscos de distorc;iio material das demonstra<;oes financeiras consolidadas, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos de auditoria que respondam a esses riscos, e obtemos pro\'a de auditoria que seja suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opiniao. 0 risco de nao detetar uma distorc;ao material deYido a fraude e maior do que o risco de nao detetar uma diston;ao material de,ido a erro. dado que a fraude pode en\'olver conluio, falsificac;ao, omissoes intencionais, falsas declarac;oes ou sobreposic;ao ao controlo interno;
Ccrtific.i~ao Legal das Contas 31 de Dc1cmhm de 2017
r SATA · Socicdadc de Transportcs Acrcos, SGPS, S.A.
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b) obtemos uma compreensao do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivo de conceber procedimcntos de auditoria que sejam apropriados nas cirrnnstanrias, mas nao para expressar uma opiniao sobre a eficacia do rontrolo interno do Grupo;
r) avaliamos a adequar;ao das politicas contabilisticas usadas ea razoabilidade das estimativas contabilisticas e respetivas di\'lllga<;oes feitas pelo 6rgao de gestao;
d) concluimos sobre a apropriac;-ao do uso, pelo 6rg1io de gestao, do pressuposto da continuidade e, com base na pro;;a de audit0ria oliti<la. :.t: exi:.t~ q11alq11er irn·PrtP?a miltPri!)i r1>!acinnada rom acontccimentos vu condi4,,~::. 4u,._ l--'u:....:.,,11, :.ll:.dtar duvi<l<1:, :.1gnifica11vas s11brc a caparidade do Grupo para dar continuidade as suas ath;dades. Se concluirmos que existe uma incerteza material. devemos chamar a atern;ao no nosso relat6rio para as din1lga(oes relacionadas incluidas nas dcmonstrac;-oes financciras ou, caso essas divulgac;-oes nao sejam adequadas, modificar a nossa opiniao. As nossas conclusoes sao baseadas na prova de auditoria obtida ate a data do nosso relat6rio. Porem, acontccimentos ou condic;oes futuras podem levar a que o Grupo descontinue as suas athidades;
e) avaliamos a apresentar;ao, estrntura e contet'tdo global das demonstrar;oes finanC'eiras ronsolidadas, incluindo as divulga(oes, e se essas demonstra\oes financeiras reprcsentam as transa,oes e aconterimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentar;iio apropriada:
f) obtemos pron1 de auditoria suficientc c apropriada relatirn a informac;-ao financcira das cntidades ou atividades dentro do Grupo para expressar uma opiniao sobre as demonstrar;oes financeiras consolidadas. Somos rcsponsavcis pela orientac;-iio, supcn;sao e desempenho da auditoria do Grupo e somos os responsaveis finais pcla nossa opiniii.o de auditoria; e
g) l'Omunkamos com os cncarregados da govcrna\iio, entre outros assuntos, o ambito co calendario planeado da auditoria, c as conclusoes significativas da auditoria incluindo qualquer dcficiencia significativa de controlo interno identificada durantc a auditoria.
A nossa responsabilidade inclui ainda a verifira,ao da roncordancia da informa(ao constante do relatorio de gestiio com as demonstrac;-6es financeiras consolidadas.
Relato sobre outros requisitos legais e regulamentares
Sobre o relat6rio de gestii.o
Dando rumprimento ao artigo 451.0• n.0 3, al. e) do C6digo das Sociedades Comerciais, s01110s de
pareccr que o rclat6rio de gestao foi preparado de acordo com os requisitos legais e regulamentares aplic,h·eis em vigor, a informac;-ao nele ronstante r roncordante com as demonstrac;-oes financeiras
Ccrtilicac;ao Legal <las Contas . 31 de Oc1emhro de 2017
SATA - Socicdadc de Transport('~ Acrcus, SGPS. S.A . PwC -1 de 5
consolidadas auditadas e, tendo em conta o conhecimento e aprecia<;ao sabre o Grupo, nao identificamos incorm;oes materiais.
20 dejunho de 2018
Price,"'·aterhouseCoopers & Assoriados - Sociedade de Re,isores Ofieiais de Contas, Lda representada por:
~{_".fv~ Hugo Miguel Patricio Dias, R.O,C.
Certifi1.::.i~;io Lq;:.il <las Conta~ 31 de Dezcmhro de 2oi7 S,\TA · Sotiedade de Transportei< Acree»,, SGPS. S.A.
PwC' s ck• s
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Relatorio e Parecer do Fiscal Vnico
Senhores Acionistas,
Nos termos da lei e do mandato que nos l'onferirnm, apresentamos o relat6rio sobre a ati\·idack fiscalizadora desem·oh-ida e damos parecer sobre o Relatorio ronsolidado de gestao e as demonstrat:;oes financeiras consolidadas apresentadas pelo Conselho de Administra<;ao de SATA -Sociedade de Transpottes Aereos. sews, s A re!atin.mecte ;::o cxcrckio finJu 1::111 ·-11 Je dt'7Pml'rn d('
No decurso do exerdcio acompanhamos, com a periodicidade ea extensao que considenimos adequada, a ali\·idade da Empresa e das suas filiais e associadas mais significati,·as. Verificamos a regularidade da escritura<;ao contabilistica e da respetiYa documenta<;ao. bem como a eficacia do sistema de controlo interno, apcnas na medida em que os controlos sejam relevantes para o controlo da ati\'idade da Empresa e apresenta<;ao das demonstrac;oes financeiras consolidadas. e ,·igiamos tambem pela obser..-ancia da lei e dos estatutos.
Como consequencia do trabalho de rt'\·isao legal efetuado, emitimos a respeti,·a CertifiC'ac;ao Le!!,al das Contas Consolidadas, em anexo.
No amhito das nossas ftmc;-oes H'rific{1mos quc:
i) a Demonstra~·ao Ja posit:;ao finaneeira consolidada, a Demonstrai;ao dos resultados c-onsolidados, a Demonstrac:ao do rendimento integral consoliJado. a lkmonstrac:au das altera!;ot>s nos capitais prc'iprios consolidados, a Demonstra,ao dos fluxos de caixa eonsolidados e o conespondente Anexo. exceto nos aspctos meneionados na Certifiea,ao Legal <las Contas Consolidadas, permitem uma adequada compreensao da situa<;>an financeira da Empresa t' suas filiais. dos seus resulta<los. do rendimento integrnl, das alterac;cics no capital pr(iprio l' dos fluxos de caixa:
ii) as politieas eontabilisticas e os criterios ..-alorimetricos adotados sao adequados. exccto nos aspetos meneionados na Certifica<;ao Legal <las Contas Consolidadas;
iii) o Relat6rio consolidado de gestao e suficientemente esclarecedor da ernluc:;ao dos negodos e da situac;ao da Emprcsa e do conjunto das filiais induidas na consolidat:;ao evidendando os aspetos mais signifieati\'os;
i\') a Continuidade das opera<;oes da Empresa e suas filiais encontra-se dependentc de um conjunto de fa tores mencionados na sec,ao "Incerteza material relacionada com a continuidade" da Certificac;-ao Legal <las Contas Consolidadas.
Nestes termos, tendo em eonsidera,ao as informa,oes recebidas do Conselho de Administra~·iw e Ser..-i<;os t' as conclusiks constantes da Certifica<;ao Legal das Contas Consolidadas, somos do parecer que:
i)
ii)
seja apro\'ado o Relat6rio consolidado de gestao:
sejam apro\'adas as demonstra,·oes financeiras consolidaJas.
l'riccwcllerlwuscCnopers S- :lssociC1dos · Socicdm/e de Het,isorcs Oficiuis Je Co111as. r,/u . Sede: Pahicio S<11tonwyv1·, H11(1 SousC1 .\furtins. 1 -3", w69-316 l.i.,hou, l'orluyul
Re.-.-_·un: l'al<icill Sott,mwyor. At-(·11ida Fontes J>ercirn di' .\fr/o. n"16, ru50-121 J.ishou. l'ortuyul
1d ·351 213 .599 rwi>, Fux +351213599 999, H11L'W)Jll'<·. pt Matric11/udu Hu CRC soh" Xl ' l'C 500 6:!H -:-52. Cupitu/ Sm·iu/ Fttro.s 314.000 lnscri1,11w /istu dus SoeiedaJc., dt· Hn•isores O/idC1is de Contas soh n 11" 1H3 L' nu C.'1\ 'M soh v 11" :.?Ul(H../H:,
Pn¢pw.a1ertH)<1!,t,C;;.,;p,,,:.. & A '>!>O·':•SIJI,,• . 5~-IH]aJt- tlt Re.-1'5.ml!'!,. Oft(. a.., ,j(' Co:1t,'~ LCli Pf.-r1t~Cf! a re11: ck t."fllllJ.lOt"S qu,- ~30 fl't-1'f)t,l!J~
da Pricc-wJ1e·l•<•v">eC-n">~rs 1r,1,.mat1n1.i Lm'l~r1 Ul:Ja 1..oma tl~S qu:l•!- e um ;, t"nt!d:.dP ~f-9.:1 Atitnrio,..,a t" 1r,rlP;:>end<'l"IC-
(-
Finalmente, desejamos expressar o nosso agradecimento ao Conselho de Administra<;ao ea todos os colaboradores da Empresa com quem contactamos, pela colabora<;ao recebida.
20 de junho de 2018
PriccwaterhouseCoopers & Associados - Socic<ladc dt• Rcvisorcs Oficiais de Contas, Lda rrpr~~riii';h°"!or1 11nr:
Hugo Miguel Patricio Dias, R.O .C.
Relatc'>rio e Parn·er do Fiscal L'nirn 31 de dc,.cmhn, de ~017
SATA - Socicdadc de Tran~p(l[t l's Ai•reo,. SGPS , S.A . PwC 2 tlr 2