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S S A A T T A A I I N N T T E E R R N N A A C C I I O O N N A A L L S S e e r r v v i i ç ç o o s s e e T T r r a a n n s s p p o o r r t t e e s s A A é é r r e e o o s s , , S S . . A A . .

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Relatório e Contas do Exercício de 2002

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ÍNDICE

A EMPRESA SATA INTERNACIONAL 5

1. PERFIL DA SATA 5 2. COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 7 3. ORGANOGRAMA 8

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 10

1. ACTIVIDADE DA EMPRESA 13 2. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA 20 3. CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA PARA AS RECEITAS DO ESTADO E DA REGIÃO 24 4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 25 5. AGRADECIMENTOS 26

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 27

1. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001 27 2. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZA 29

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 30

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES 48

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 49

RELATÓRIO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS 50

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 53

PARECER DOS AUDITORES AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO57

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A EMPRESA SATA INTERNACIONAL

1. PERFIL DA SATA Responsável pelos voos no exterior dos Açores, a Sata Internacional nasceu em Junho de 1998 da transformação da Oceanair SA, adquirida em 1994. Concessionária exclusiva das rotas Lisboa / Porto – Ponta Delgada, bem como Funchal – Ponta Delgada, opera uma moderna frota em voos charter entre os principais aeroportos nacionais e europeus: Lisboa, Porto, Funchal, Faro, Paris, Viena, Roma, Milão Luxemburgo, Oslo, Estocolmo, Innsbruck, Glasgow, Manchester, Birmingham, Norwich, Dublin e Jersey. ... Levando os Açores mais longe e alargando as suas fronteiras a quem queira visitar a Região. Desde 1985 que, por meio das suas associadas na América do Norte, efectua, de forma ininterrupta, operações charter entre os Estados Unidos da América e Canadá, e os Açores. A presença constante e o conhecimento do mercado, bem como o bom serviço prestado, justificam a liderança nas rotas em que opera actualmente a Sata Internacional com modernos Airbus A-310, com capacidade para 220 passageiros. Realizam-se dois voos semanais, no período de Inverno, e, durante os meses de Verão, chega a operar quatro voos entre os Estados Unidos da América e os Açores, e três frequências semanais, durante os meses de Verão, entre o Canadá e os Açores. Tem operado igualmente voos directos entre Boston e Lisboa, em alguns meses de Verão.

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Em 2002, e por via do Concurso Público que se realizou no final do ano de 2001, a Empresa obteve a concessão das rotas Ponta Delgada / Porto / Lisboa e Ponta Delgada / Funchal que terminará a 31 de Dezembro de 2004. A partir de Abril de 2002, passou a operar, em codeshare com a TAP Air Portugal, dois voos diários na rota Lisboa / Funchal. Sem a pretensão do exclusivo da razão, ou sequer do conhecimento que advém de uma longa experiência, a Sata sempre defendeu que as melhores soluções só podem ser encontradas com o envolvimento e participação activa de todos. E, se forem os problemas tão cadentes ao ponto de poderem impedir o desenvolvimento harmónico de toda uma região, maior força ganha a ideia de investir nos instrumentos que melhor garantam a defesa dos interesses colectivos na prossecução dos objectivos traçados. Liderar o transporte aéreo nos Açores e ser uma empresa capaz de aproveitar novas oportunidades, mantendo a vocação de serviço público e satisfazendo cada cliente: é a missão da Sata Internacional.

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2. COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Paulo Simão Carvalho Borba Menezes (Eng.) Secretária: Maria Alexandra Celorico Pacheco Vieira (Dra.) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Manuel António Carvalho Cansado (Eng.) Vogais: António Maurício do Couto Tavares de Sousa (Dr.) José Adriano Pires Ávila FISCAL ÚNICO Manuel Herberto de Medeiros Quaresma (Dr.) (R.O.C. n.º 675)

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3. ORGANOGRAMA

GABINETE SEGURANÇA GABINETE JURÍDICO

GABINETE QUALIDADE GAB. CONTROLO GESTÃOE SI

Administração de Pessoal

Higiene eSegurança

Serv. Formação

DRH

Coord./ControloOperacional

Vendas Charter

Gest. RotasRegulares

Carga eCorreio

PlaneamentoExploração

GestãoRede Agentes

Lojas Vendas

G. VendasDirectas

ServiçoClientes

M arketingVendas

DGC

Serv.Qualidade

Serv.Planeamento e Controlo

Serv.Engenharia

DME

Prev. Acidentes Qualidade

Instrução

A310 B737

PNC OPS VOO

PLAN. ESCALAS

PILOTO CHEFE

DOV

GabineteTécnico

Escalas

DOT

ServiçoFinanceiro

ServiçoContabilidade

Serv. LogísticaAprovisionamento

DFA

CONSELHODE

ADMINISTRAÇÃO

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GABINETE SEGURANÇAJOSÉ R. DA APRESENTAÇÃO

GABINETE JURÍDICOM.ª ALEXANDRA VIEIRA

GABINETE QUALIDADEALFREDO POLENA

GAB. CONTROLO GESTÃOE SI

PAULO ORNELAS

DIRECÇÃO DE RECURSOS HUM ANOSJOSÉ ADRIANO ÁVILA

DIRECÇÃO GERAL COM ERCIALLUÍS SILVEIRA

DIRECÇÃO DE MANUTENÇÃO E ENGENHARIAJOSÉ ROQUE

DIRECÇÃO DE OPERAÇÕES DE VOOJOSÉ GONÇALVES

DIRECÇÃO DE OPERAÇÕES de TERRALIBERAL CORREIA

DIRECÇÃO FINANCEIRA ADM INISTRATIVAJOSÉ PAVÃO DE SOUSA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MANUEL CANSADO

ANTÓNIO MAURÍCIO SOUSAJOSÉ ADRIANO ÁVILA

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Coordenação e ControloOperacionalJosé O. Baptista

Vendas CharterAntónio Cepeda

Gestão de RotasRegulares

Carga eCorreio

Planeamento de ExploraçãoAna Azevedo

GestãoRede Agentes

Lojas de Vendas

Gestão de VendasDirectas

Serviço de Apoio a Clientes

Marketing e VendasRicardo M . da Costa

DIRECÇÃO GERAL COMERCIALLUÍS SILVEIRA

Administração de

Pessoal

Higienee

Segurança

Serviçode

Formação

DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOSJOSÉ ADRIANO AVILA

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Prevenção de AcidentesGilberto Baptista

Qualidade

InstruçãoM anuel Bragança

Frota A310Carlos Soares

Frota B737Alipio Barbosa

PNCCarla Reis

Operações de VooDuarte M iquelino

Planeamento e EscalasM .ª Lurdes Baptista

PILOTO CHEFEFrancisco Rodrigues

DIRECÇÃO DE OPERAÇÕES DE VOOJOSÉ GONÇALVES

Serviço de QualidadeFernando Carvalho

Serviço dePlaneamento e Controlo

Edgar M arques

Serviço de EngenhariaVictor Santos

DIRECÇÃO DE MANUTENÇÃO E ENGENHARIAJOSÉ ROQUE

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Serviço FinanceiroAntónio Maciel

Serviço Contabilidadede TráfegoSónia Alves

Serv. LogísticaAprovisionamentoJosé Pavão de Sousa

Serviço ContabilidadeAntónio Jorge Silva

DIRECÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVAJOSÉ PAVÃO DE SOUSA

Gabinete Técnico

Porto Escala de LisboaAntónio Carvalho

Funchal

DIRECÇÃO DE OPERAÇÕES DE TERRALIBERAL CORREIA

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RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1. ACTIVIDADE DA EMPRESA

a) Recursos Disponíveis Face às exigências de um sector que enfrenta uma grande mudança a nível mundial, a Sata Internacional é a resposta aos desafios do futuro: uma estrutura flexível, operando a tecnologia mais adequada à sua dimensão e mercado. A primeira preocupação da Sata Internacional é a segurança dos passageiros, facultando ao mesmo tempo um meio de transporte mais seguro e rápido. A Sata Internacional tem procurado dotar-se de uma estrutura flexível que lhe permita não só ir ao encontro das obrigações contratadas no âmbito das ligações de Ponta Delgada com o Continente mas sobretudo do desenvolvimento das actuais operações e dos novos negócios que se encontram em perspectiva, como as ligações à América do Norte com equipamento próprio e a abertura de ligações directas com novos destinos.

3

2

3

2

3

2

3

3

0123456

2000 2001 2002 2003 ªª Projecção

Evolução da Frota

B737 A310

FROTA Comp. Enverg. Altura Velc.Max. Altit.Max. Raio Acção Capc.Comb. NºPass.A 310 - 300 46.66 m 46.90 m 15.80 m 900 km/h 11 900 m 9 200 km 68 260 lt 222B 737 - 400 35.22 m 28.88 m 11.13 m 900 km/h 10 600 m 4 100 km 20 300 lt 152B 737 - 300 33.50 m 28.80 m 11.10 m 900 km/h 10 600 m 4 300 km 20 300 lt 148

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A manutenção de todas as aeronaves é efectuada ao abrigo de um contrato celebrado com a TAP, tendo o release dos aviões em Ponta Delgada sido efectuado pelos serviços de manutenção da Sata Air Açores, que formou os seus Técnicos de Manutenção para o efeito. A flexibilidade da estrutura da Empresa é potenciada pela contratação junto da Sata Air Açores da prestação de serviços de Gestão, Comerciais e Administrativos, bem como da cedência de tecnologia, com particular destaque para o sistema de reservas.

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b) Recursos Humanos Continua a ser aposta da Sata Internacional, a imagem que os seus Recursos Humanos transmitem aos clientes: o atendimento, a atitude pró-activa, a empatia. Numa óptica de resolução dos problemas dos clientes, com o objectivo da obtenção do sucesso comercial da Companhia. Apesar de se continuar a apostar nas sinergias do Grupo, não tem sido possível à Sata Air Açores prestar todos os serviços de que a Sata Internacional necessita. Quer por impedimentos legais, como é o caso da Direcção de Operações de Voo e da Direcção de Manutenção, que não podem ser comuns, como também, pela necessidade de crescimento das áreas de gestão comercial e administrativa.

Efectivo Médio 2000 2001 2002Pessoal Terra 90 108 108Pessoal Navegante 192 212 214

Total 282 320 322

Evolução Quadro de Pessoal(a 31 Dezembro)

Pessoal Terra 100 106 126Pessoal Navegante 210 204 209

Total 310 310 335

2000 2001 2002

Na análise da Evolução do Quadro de Pessoal, verifica-se um aumento no Pessoal de Terra, justificado pela necessidade de capacidade de resposta das áreas de Gestão Comercial e Administrativa. O valor total de Pessoal a 31 de Dezembro de 2002 considera-se inflacionado, na medida em que existiam, naquela data, cerca de 16 trabalhadores com carácter de sazonalidade, e cujos contratos finalizaram após a referida data.

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c) Evolução dos Custos com Formação

2000 2001 2002CUSTOS COM FORMAÇÃO

REALIZADOS 1,187,313.57 798,076.64 791,222.06FSE 764,677.42

ACÇÕES REALIZADAS 121 137 123INTERNAS 90 89 97EXTERNAS 31 48 26

HORAS DE FORMAÇÃO 22,530 14,644 13,111INTERNAS 19,718 11,825 11,287EXTERNAS 2,812 2,819 1,824

PARTICIPANTES 510 758 561INTERNAS 419 667 502EXTERNAS 91 91 59

EurosFORMAÇÃO

A previsão do valor a receber do FSE é de € 500.000. O total de cursos realizados é de 35, dos quais 23 co-financiados, perfazendo um total de 123 acções de formação. Verifica-se uma redução de 39 % no número total de cursos realizados (em 2001 realizaram-se um total de 58), não reflectida no total de acções que diminuíram apenas 10 % De realçar a diminuição de cursos não co-financiados. Em 2001 os cursos FSE representavam 56 % do total realizado, em 2002 representam 66 %. Predomínio das acções internas sobre a totalidade das acções realizadas. Em 2001 representavam 65 %, enquanto que em 2002 representam 79 %. Existe uma diminuição do número de participações individuais de formação, não só em cursos IATA, que por serem realizados no estrangeiro, deixaram de ser co-financiados, mas também em cursos nacionais, porque acções com duração inferior a 30 horas não podem ser co-financiadas.

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d) Desempenho Operacional Em 2002 a Sata Internacional manteve o voo regular semanal para Frankfurt, tendo sido efectuados 60 voos e transportados 5.779 passageiros, durante o período de Abril a Outubro. Igualmente manteve-se no ano 2002, em conjunto com as Operadoras Turísticas do Grupo Sata na América do Norte (a Sata Express / CAN no Canadá e a Sata Express / USA nos EUA), as ligações em regime charter com destinos norte americanos. Foram efectuados para a Sata Express / USA e Sata Express / CAN, respectivamente, 274 e 146 voos que transportaram, respectivamente, 43.636 e 26.946 passageiros. Em 9 de Abril de 2002 teve início a operação em codeshare com a TAP – Air Portugal entre Lisboa e o Funchal com dois voos diários. Efectuaram-se um total de 1.036 voos, tendo sido transportados 99.968 passageiros. Nas ligações aéreas regulares concessionadas do Continente (Lisboa e Porto) e do Funchal a Ponta Delgada os dados da operação foram os seguintes:

Voos PassageirosPonta Delgada / Lisboa 2,251 314,550 Ponta Delgada / Porto 376 45,364

Ponta Delgada / Funchal 198 17,279

2,825 377,193 Na operação Charter Europa foram efectuados 2.517 horas de voo, que corresponderam a 976 voos. A fiabilidade da operação charter da Sata Internacional faz com que a maioria dos clientes mantenha relações com o Grupo desde o arranque desta actividade em 1996.

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Em resumo os dados da operação da Sata Internacional são os seguintes:

Voos PassageirosOperação Regular 3,939 484,874 Operação Charter 1,426 177,646

América 420 70,582 Europa 976 102,348 Outros 30 4,716

5,365 662,520 Poderá verificar-se pelos gráficos abaixo inseridos o total da operação da Sata Internacional no ano de 2002:

2,66

82,

405

455

2,69

11,

938

453

3,93

997

6

420

01,0002,0003,0004,0005,0006,000

2000 2001 2002

Voos Efectuados

Regular Cht Europa Cht América

5,89

26,

345

2,400

5,30

14,

578

2,404

7,08

22,

517

2,185

02,5005,0007,500

10,00012,50015,000

2000 2001 2002

Horas Voo

Regular Cht Europa Cht América

A procura do destino turístico Açores associada à oferta pela Sata Internacional de um maior e mais ajustado número de frequências, permitiu à Empresa transportar em 2002 na operação regular de Ponta Delgada para o Continente e para o Funchal, mais cerca de 4% de passageiros que os registados no ano anterior nos mesmos percursos.

314

16

338

18

360

17

0

100

200

300

400

2000 2001 2002

Evolução dos PAX's Regulares Concessionados ('000)

Continente Funchal

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Relatório e Contas do Exercício de 2002

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Desde o ano de 2000 que a Empresa tem vindo a efectuar a operação para o Continente Norte Americano por conta das associadas na América do Norte, substituindo assim as aeronaves contratadas a entidades externas ao Grupo. Esta operação permitiu uma melhor integração com os voos para o Continente, oferecendo um maior número de destinos a todos os restantes segmentos de mercado. Com o mesmo objectivo, e na linha estratégica definida em 1999, o Grupo Sata assumiu-se como um dos instrumentos de desenvolvimento turístico da Região, mantendo a sua ligação directa, com carácter regular e durante a época alta, entre Ponta Delgada e Frankfurt, aeroporto de origem de uma parte substancial do tráfego alemão com destino aos Açores. Assumiu-se igualmente como estratégia do Grupo diminuir as operações Charter da Europa, optando-se pela parceria com a TAP Air Portugal na rota Lisboa / Funchal.

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2. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

a) Situação Económica Em 2002 os Proveitos Operacionais da Sata Internacional tiveram um acréscimo de 3,2 % em relação a 2001.

2001 2002

Operação RegularPassageiros 29,391,392 32,572,644Carga e Correio 4,450,334 5,657,716Compensação Financeira 11,462,101 12,906,005Outros 1,456,027 13,155,251

Subtotal 46,759,854 64,291,616

Operação Não RegularCharter Europa 27,315,213 14,974,195Charter América 20,025,942 17,942,166Carga 637,522 582,925Outros 4,277,771 4,359,620

Subtotal 52,256,448 37,858,906Total 99,016,302 102,150,522

(euros)

Repartição de Proveitos Operacionais

2002

Carga1%

Chart Europ15%

Outro13%

Comp Finan13%

Carg e Correi

6%

Passageiros31%

Outro4%

Chart Améri17%

2001

Outro1%

Chart Europ28%

Passageiros30%

Carga1%

Outro4%

Comp Finan12%

Carg e Correi

4%

Chart Améri20%

De notar que o acréscimo verificado na Operação Regular, é essencialmente devido ao início da rota Lisboa / Funchal em Abril de 2002. Com o início desta operação, e perante a estratégia definida em 2001, diminuiu-se a Operação Charter Europa.

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Relatório e Contas do Exercício de 2002

Página 21 de 59

88

99102

80859095

100105

ME

2000 2001 2002

Evolução dos Proveitos Operacionais

Repartição dos Proveitos OperacionaisIndemn

izações13%

Outros1%

Regular50%

Charter36%

Contrariamente aos Proveitos, os Encargos Operacionais registados em 2002 apresentaram uma diminuição de 4 % relativamente aos realizados no exercício de 2001.

2001 2002Fornecimentos e Serviços Externos 92,686,390 89,214,241Custos Com Pessoal 10,239,783 10,594,057Outros Encargos Operacionais 404,816 593,686Amortizações e Provisões 1,618,965 355,983

Total 104,949,954 100,757,967(euros)

Evolução dos Encargos Operacionais

O diminuto peso das amortizações deve-se à política adoptada de contratação da frota no regime de lease operacional.

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Relatório e Contas do Exercício de 2002

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2001 2002Proveitos Operacionais 99,016,841 102,150,520Encargos Operacionais 104,949,954 100,757,967Resultados Operacionais (5,933,113) 1,392,553Resultados Financeiros 194,176 (688,047)Resultados Correntes (5,738,937) 704,506Resultados Extraordinários (608,218) (618,884)Impostos Sobre os Lucros (1,098) (852)Resultado do Exercício (6,348,253) 84,770

(euros)

Resultados da Sata Internacional

O resultado do exercício saldou positivamente em € 84.770.

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Relatório e Contas do Exercício de 2002

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b) Situação Patrimonial e Financeira O incremento do volume de negócios da Sata Internacional reflectiu-se na estrutura de activos, onde, dada a modalidade escolhida para a contratação da frota, os activos circulantes são preponderantes.

550

26,2

87

3,676660

25,8

63

1,9820

5,00010,00015,00020,00025,00030,000

mEu

ros

2001 2002

Estrutura do Activo

Imobilizado CirculanteDi ibilid d

25,2

09

5,519

24,7

43

5,604

05,000

10,00015,00020,00025,00030,000

mEu

ros

2001 2002

Estrutura do Passivo

Passivo Circulante Capitais Próprios O financiamento da actividade da Empresa é efectuado, maioritariamente, pelo recurso ao crédito de fornecedores, de entre os quais cumpre destacar a accionista Sata Air Açores.

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3. CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA PARA AS RECEITAS DO ESTADO E

DA REGIÃO No ano de 2002, a Sata Internacional e os seus colaboradores contribuíram de forma directa para as receitas do Estado e da Região, com cerca de 3.274 mil euros. Conforme se pode ver pelo quadro seguinte.

Contribuições em 2002

Em Euros

Empresa Colaboradores TotalTaxa Social Única 1,662,958 334,372 1,997,330

IRS - 1,276,491 1,276,491IRC 852 852

Outros 47,917 47,9171,711,727 1,610,863 3,322,590

Por Conta de...

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4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração da Sata Internacional propõe a seguinte aplicação do resultado líquido apurado no exercício de 2002:

(Euros) Reserva Legal 4,238.49 Para Resultados Transitados 80,531.32 1.

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5. AGRADECIMENTOS 2002 foi o quarto ano chave na afirmação do Grupo Sata, no qual se insere e assume importância crescente a Sata Internacional, como um Grupo de aviação nacional, para o que foi decisivo o empenhamento e a dedicação de todos: colaboradores da Empresa e da Sata Air Açores, clientes, fornecedores, parceiros e autoridades regulamentares. A todas as entidades com quem o Conselho de Administração teve o privilégio de trabalhar em conjunto - fornecedores, instituições financeiras, parceiros, com particular destaque para os operadores turísticos e agentes de viagem, gostaríamos de expressar o nosso público reconhecimento pelo apoio dado. Igualmente gostaríamos de agradecer a prestimosa colaboração do Fiscal Único e dos Auditores. O Conselho de Administração da Sata Internacional gostaria igualmente de endereçar ao INAC um especial agradecimento pelo apoio e colaboração demonstrados. Também ao Governo Regional dos Açores em geral, e em particular às Secretarias Regionais da Presidência para as Finanças e Planeamento e da Economia, o Conselho de Administração expressa o seu reconhecimento pelo apoio no desenrolar da actividade da Sata Internacional. Uma palavra especial de agradecimento a todos os clientes, reafirmando o nosso empenho na procura de uma constante melhoria do nosso serviço. O Conselho de Administração gostaria, por último, de exprimir o seu penhorado agradecimento a todos quantos trabalham na Sata Internacional, pela sua colaboração e dedicação empenhadas. E aproveitar a oportunidade para reafirmar a necessidade de uma cada vez maior motivação para que, em conjunto, alcancemos os objectivos que nos propomos atingir.

Ponta Delgada, 20 Março de 2003

O Conselho de Administração

Manuel António Carvalho Cansado

António Maurício do Couto Tavares de Sousa

José Adriano Pires Ávila

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS em 31 de Dezembro de 2002

1. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 2001

2001

ACTIVO Notas

IMOBILIZADO:Imobilizações corpóreas:

Equipamento básico 10 464,895 123,604 341,291 269,053Equipamento de transporte 10 66,250 25,114 41,136 50,593Equipamento administrativo 10 476,221 243,115 233,106 212,380Outras imobilizações corpóreas 10 98,209 55,966 42,243 18,376Imobilizações em Curso 2,245 2,245

1,107,820 447,799 660,021 550,402

CIRCULANTE:Existências:

Mat.s Primas,Subsidiárias e de Consumo 489,387 489,387 487,404489,387 - 489,387 487,404

Dívidas de terceiros - Curto prazo:Clientes, conta corrente 2,173,968 2,173,968 2,251,723Clientes, cobrança duvidosa 34 780,903 618,753 162,150 227,891Adiantamentos a fornecedores 476,978 476,978 223,466Empresas do grupo 16 285,595 285,595 636,843Estado e outros entes públicos 48 433,134 433,134 602,889Outros devedores 34 e 49 21,841,487 21,841,487 21,851,344

25,992,065 618,753 25,373,312 25,794,156

Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancários 1,974,387 1,974,387 3,668,567Caixa 7,163 7,163 7,754

1,981,550 - 1,981,550 3,676,321

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Acréscimos de proveitos 50 645,056 645,056 84,880Custos diferidos 50 2,760,759 2,760,759 1,413,969

3,405,815 3,405,815 1,498,849

Total de amortizações 447,799Total de provisões 618,753Total do activo 32,976,637 1,066,552 31,910,085 32,007,132

(Euros)

2002

Activo Bruto

Amort.s Provis.s

Activo Líquido

Activo Líquido

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Notas 2002 2001CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO:

CAPITAL PRÓPRIO:Capital 37 e 40 5,000,000 5,000,000Prestações Suplementares 40 17,446,294 17,446,294Reserva Legal 40 54,028 54,028Reservas Estatuárias 40 329,178 329,178Resultados Transitados 40 (17,310,175) (10,961,922)Resultado Líquido do Exercício 40 84,770 (6,348,254)

Total do Capital Próprio 5,604,095 5,519,324

PASSIVO:Provisões para Riscos e Encargos:

Outras Provisões para Riscos e Encargos 34 403,663403,663

Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo:

Dívidas a Terceiros - Curto Prazo:Dívidas a Instituições de Crédito 34,216Fornecedores, Conta Corrente 11,125,037 7,498,405Adiantamentos de Clientes 488,881 398,125Outros Empréstimos 51 7,128Empresas do Grupo 16 12,569,378 16,407,591Estado e Outros Entes Públicos 48 354,070 252,714Outros Credores 52 205,806 201,324Documentos Pendentes de Voo 3.e)

24,743,172 24,799,503

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Acréscimos de Custos 50 988,475 1,093,034Proveitos Diferidos 50 574,343 191,608

1,562,818 1,284,642Total do Passivo 26,305,990 26,487,808

Total do Capital Próprio e do Passivo 31,910,085 32,007,132

O anexo faz parte integrante do Balanço em 31 de Dezembro de 2002

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

António Jorge Ferreira da Silva Manuel António Carvalho Cansado

António Maurício do Couto Tavares de Sousa

José Adriano Pires Ávila

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2. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZA para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001

CUSTOS E PERDAS

Custo das mercadorias vendidas edas matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Custos com o pessoal:

Amortizações e ReintegraçõesProvisões

ImpostosOutros Custos e Perdas Operacionais

(A)

Custos Financeiros(C)

Custos e perdas extraordinários(E)

Imposto sobre o rendimento do exercíc(G)

Resultado líquido do exercício

PROVEITOS E GANHOSPrestações de ServiçosComissões TráfegoOutras Receitas

Proveitos SuplementaresSubsídios à Exploração

(B)

Proveitos Financeiros(D)

Proveitos e Ganhos Extraordinários

(F)

Resultados operacionais:Resultados financeiros:Resultados correntes:Resultados antes de impostos: Resultado líquido do exercício:

O anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002.

O Técnico Oficial de ContasO Conselho de Administração

(Euros)

20012002

41

(B) - (A)

46

34

53

3.f)

44

6 e 48

46

545,670

89,214,241

10,594,056

166,742189,241

100,757,967

103,817,969

103,733,199

47,917

103,732,347

102,816,196

(688,047)1,392,553

87,879,573651,468573,111

140,363

102,150,520

103,520,702

704,50685,62284,770

100

2,058,229

916,151

852

84,770

12,906,005

1,370,182

103,817,969

297,267

390,592

92,686,390

10,239,738

132,8831,486,082

14,169100

104,949,954

1,599,783106,549,737

1,547,916108,097,653

1,098108,098,751

(6,348,254)101,750,497

86,126,798532,520702,750

192,671

939,698

11,462,10199,016,840

1,793,959

(5,738,938)(6,347,156)(6,348,254)

Notas

101,750,497

(5,933,114)194,176

100,810,799

(D-B) - (C-A)

(F) - (G)(F) - (E)(D) - (C)

António Jorge Ferreira da Silva Manuel António Carvalho Cansado

António Maurício do Couto Tavares de Sousa

José Adriano Pires Ávila

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS em 31 de Dezembro de 2002 (Montantes Expressos em Euros - €)

NOTA INTRODUTÓRIA A Sata Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 10 de Dezembro de 1990, tendo sido designada por Oceanair – Transportes Aéreos Regionais, S.A. até 20 de Fevereiro de 1998. A Empresa é uma sociedade anónima, com sede na Avenida Infante D. Henrique, em Ponta Delgada, e que tem por objecto social a exploração da indústria de transporte aéreo comercial regular e não regular, de passageiros e respectiva bagagem, carga e correio. O Estado Português, em resultado de concurso público, atribuiu à Empresa a concessão da exploração do serviço de transporte aéreo regular nas rotas Ponta Delgada – Lisboa, Ponta Delgada – Porto e Ponta Delgada - Funchal. Esta concessão foi atribuída à Empresa para o triénio 1999 -2001 nos termos do contrato celebrado em 26 de Dezembro de 1998 e renovada para o triénio de 2002 - 2004, nos termos dos contratos celebrados em 31 de Janeiro de 2002 para a rota de Ponta Delgada – Funchal e em 26 de Fevereiro de 2002 para as rotas de Ponta Delgada – Lisboa e Ponta Delgada – Porto. Estes contratos estabelecem o pagamento à Empresa, em cada exercício, de uma compensação financeira como contrapartida das obrigações de serviço público. Em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa operava com um aviões Boeing 737-300, dois Boeing 737-400 e dois aviões Airbus A310-304 em regime de locação operacional (Nota 55). As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração é omitida neste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

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3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, a partir do mês de aquisição ou de entrada em funcionamento, sendo determinadas em função da vida útil estimada dos activos, como segue: Anos de Vida Útil . Equipamento Básico 7-10 Equipamento de Transporte 7 Equipamento Administrativo 4-8 Outras Imobilizações Corpóreas 3-8 As despesas de reparação e gastos de manutenção de natureza corrente, são registadas como custo do exercício a que respeitam. b) ACTIVOS EM REGIME DE LOCAÇÃO OPERACIONAL As rendas relativas a contratos de locação operacional são registadas como custo no período a que respeitam. As despesas de reparação e gastos de manutenção de natureza corrente, relativos a equipamentos operados em regime de locação operacional, são registados como custo do exercício a que respeitam.

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c) EXISTÊNCIAS As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se o custo médio como método de custeio, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. d) ESPECIALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “acréscimos e diferimentos” (Nota 50). e) RECONHECIMENTO DA RECEITA DE TRANSPORTES O valor de venda do transporte de passageiros é, no momento da venda, registado como um passivo numa conta de “documentos pendentes de voo”. Quando o transporte é efectuado, o valor de venda é transferido da conta de “documentos pendentes de voo” para receitas do exercício, se prestado pela Empresa, ou transferido para uma conta a pagar, caso o transporte seja efectuado por outra companhia aérea. f) INDEMNIZAÇÕES COMPENSATÓRIAS As indemnizações compensatórias atribuídas pelo Estado Português são reconhecidas no período em que se origina o direito às mesmas e encontram-se registadas na rubrica de subsídios à exploração. Estas indemnizações compensatórias são calculadas de acordo com os contratos de concessão de serviços aéreos regulares entre Ponta Delgada e Lisboa e entre Ponta Delgada e Porto, e entre Ponta Delgada e o Funchal, celebrados em 26 de Dezembro de 1998 e renovados em 31 de Janeiro e 26 de Fevereiro de 2002 (Nota introdutória), em função do déficit de exploração daquelas rotas.

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g) ENCARGOS COM MANUTENÇÃO A Empresa regista como custo do exercício os encargos a incorrer no futuro com revisões gerais dos aviões sendo registados na demonstração de resultados dos exercícios em função dos custos das horas voadas por cada avião, no âmbito do contrato de manutenção, em que é estabelecido o pagamento de um montante fixo por hora de voo efectuada pela aeronave, por contrapartida de uma conta a pagar a fornecedores (Nota 34). As grandes reparações são registadas na rubrica de “Custos diferidos” sendo o custo reconhecido na demonstração de resultados pelo período remanescente do respectivo contrato de locação operacional. h) ACTIVOS E PASSIVOS EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira em 31 de Dezembro de 2002, foram convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes nessa data. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício. i) IMPOSTOS DIFERIDOS A Directriz Contabilística n.º 28, de 29 de Junho de 2001, veio tornar obrigatório o registo, em Portugal, dos impostos diferidos a partir do exercício de 2002. A Empresa decidiu adoptar o regime transitório disposto na Directriz Contabilística n.º 28 que permite não reconhecer – durante um período que não pode exceder cinco anos – os activos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos relativos a situações anteriores à data da entrada em vigor, ou da primeira aplicação, da referida Directriz, ou seja anteriores a 1 de Janeiro de 2002. Em consequência, tais impostos diferidos não se encontram registados nas Demonstrações Financeiras anexas. As principais situações existentes susceptíveis de gerar impostos diferidos referem-se a e a prejuízos fiscais reportáveis.

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No entanto, deve ser efectuada uma apreciação dos prejuízos fiscais susceptíveis de serem recuperados no futuro, só sendo reconhecidos os activos por impostos diferidos associados aos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperação futura, no período previsto na legislação fiscal vigente e que é actualmente de seis anos. Em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa não registou os impostos diferidos gerados no exercício findo naquela data, em virtude de não serem materialmente relevantes. 6. IMPOSTOS De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até ao exercício de 2000, inclusive, cinco anos a partir de 2001). Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 1999 a 2002 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. A Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não poderão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2002. Nos termos da legislação em vigor os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em 31 de Dezembro de 2002, os prejuízos fiscais reportáveis ascendiam aos € 16.305.992 e foram, fundamentalmente, gerados nos exercícios de 2000 e 2001, nos montantes de € 10.551.098 e € 5.754.894 respectivamente. 7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante os exercícios de 2002 e 2001, o número médio de empregados ao serviço da Empresa foi de 315 e 320 pessoas, respectivamente.

Taxa de Impostos Diferidos Descrição Base Imposto Activos Passivo

Prejuízos Fiscais Reportáveis 16.305.992 21% 3.424.258 -16.305.992 3.424.258 -

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10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

16. EMPRESAS DO GRUPO Os saldos e as transacções com empresas do grupo, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, são os seguintes:

A conta a pagar à Sata Air Açores, diz respeito, essencialmente, a rendas de contratos de locação operacional e de rendas variáveis em função das horas de voo, cujos pagamentos são efectuados pela Sata Air Açores por conta da Empresa.

Activo Bruto Saldo SaldoRubricas Inicial Aumentos Diminuições Final

Imobilizações Corpóreas: Equipamento Básico 341.303 123.592 - 464.895Equipamento Transporte 66.250 - - 66.250Equipamento Administrativo 379.357 97.237 (373) 476.221Outras Imobilizações Corpóreas 44.702 53.507 98.209Imobilizações em Curso - 2.245 - 2.245

831.612 276.581 (373) 1.107.820

Amortizações Acumuladas Saldo Saldo

Rubricas Inicial Reforço Diminuições Final

Imobilizações Corpóreas: Equipamento Básico 72.250 51.354 123.604Equipamento Transporte 15.657 9.457 25.114Equipamento Administrativo 166.977 76.290 (152) 243.115Outras Imobilizações Corpóreas 26.326 29.641 55.967

281.210 166.742 (152) 447.800

Saldos Empresas do Grupo PrestaçõesFornecimentos eCredores Devedores de ServiçosServiços Externos

Sata Air Açores 12.569.378 327.803 4.668.226Sata Express (EUA) 195.421 14.142.471 -Sata Express (Canadá) 90.174 2.930.013 -

285.595 12.569.378 17.400.287 4.668.226

Transacções

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25. DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa tinha dívidas activas com o pessoal, no montante de € 120.327. 31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO i) CONTRATOS DE LOCAÇÃO OPERACIONAL A Empresa tem responsabilidades com cinco contratos de locação operacional não reconhecidos no balanço (Nota 3.b)) no montante de, aproximadamente, USD 30.232.500 (€ 28.841.805).

Euros Boeing Airbus Total Total

Curto Prazo: 2003 6.805.500 7.080.000 13.885.500 13.246.767

Médio e Longo Prazo: 2004 4.412.000 7.080.000 11.492.000 10.963.3682005 1.020.000 3.835.000 4.855.000 4.631.670

5.432.000 10.915.000 16.347.000 15.595.038

Montante (USD) Ano

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32. GARANTIAS PRESTADAS Em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias bancárias prestadas às seguintes entidades:

A garantia a favor do Estado Português, engloba € 4.479.205 e € 7.070.199, que estão relacionados com a concessão de exploração do transporte aéreo regular nas rotas entre Ponta Delgada - Lisboa, Ponta Delgada - Porto e Ponta Delgada - Funchal para o triénio 1999-2001 e 2002 – 2004, respectivamente. O montante € 4.479.205 será desbloqueado quando a Inspecção Geral de Finanças produzir o relatório final do triénio. As garantias prestadas a favor das entidades Gie RK BAIL (USD 885.000), Gie Tutak (USD 885.000), General Electric Capital Aviation Services (USD 456.000) e Aircraft Finance Trust (USD 320.000), estão relacionadas com os contratos de leasing dos dois aviões Airbus A310-304 e dos dois Boeing 737-400, respectivamente (Nota 54)

Entidade Beneficiária Euros

Estado Português 11.549.404Gie RK BAIL 844.290Gie Tutak 844.290General Electric Capital Aviation Services 435.024Aircraft Finance Trust 305.280AENA 120.202Ibéria 120.202Shannon Engine Support LTD 95.400The Greater Toronto Airport 61.457Exeter and Devon Airport 53.795El Passo Merchant Energy 47.700Sky Chefs 47.700SEA Italy 38.734Flugafen Wien AG 29.069Air Riauta 20.316Goverment of Canada 18.120Hudson General Aviation Service 18.120Gabinete de Gestão Financeira do Emprego 18.046Esso Air 16.218Flugafen Graz GMBH 14.898Avia Partner Lille SA 10.671Alfândega de Ponta Delgada 4.988

14.713.924

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34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de provisões:

A rubrica de “Provisões para créditos de cobrança duvidosa” incluía em 31 de Dezembro de 2001 o montante de € 429.505 referente a provisões para clientes de cobrança duvidosa e € 641.634 referente a devedores de cobrança duvidosa para os quais foi utilizada a provisão durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002. A rubrica de “Provisões para outros riscos e encargos” incluía em 31 de Dezembro de 2001 o montante de € 254.024 referente a provisões para horas de voo (Nota 3.g)) e € 149.639 referente a provisões constituídas em anos anteriores para fazer face a contingências resultantes da actividade da Empresa. As utilizações das Provisões para Outros Riscos e Encargos em 2002 inclui € 171.033 referente à Provisão para Horas de Voo. Refira-se que não foram efectuados reforços desta Provisão em virtude do contrato de prestação de Serviços de Manutenção e Engenharia dos Aviões ao serviço d Empresa, celebrado com a TAP, cujo custo é registado na rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos por contra partida da rubrica de Fornecedores Conta Corrente . Adicionalmente, as utilizações das Provisões para Outros Riscos e Encargos incluem € 231.941, para fazer face a liquidações adicionais de impostos, no montante de € 907.317 referentes aos exercícios de 1999 a 2002, dos quais €557.134 foram registados em Custos Extraordinários (nota 46) e €118.242 foram registados como Custos Com Pessoal

Saldo SaldoRubricas Inicial Aumentos Utilizações Reduções Final

Provisões para Créditos de Cobrança Duvidosa

1.071.139 189.241 (641.627) - 618.753

Provisões para Outros Riscos e Encargos 403.663 - (402.974) (689) -1.474.802 189.241 (1.044.601) (689) 618.753

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36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Em 31 de Dezembro de 2002 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 1.000.000 acções com o valor nominal de cinco Euros cada. 37. DETENTOR DO CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2002, a totalidade do capital subscrito era detido pela Sata Air Açores - Sociedade Açoriana de Transportes Aéreos, S.A.. 40. VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício de 2002 foi como segue:

Prestações Suplementares: Por deliberação da Assembleia Geral de Accionistas de 27 de Dezembro de 2001, o accionista único da Empresa efectuou prestações suplementares no montante de € 17.446.294. As prestações suplementares só podem ser restituídas aos sócios desde que o capital próprio após a sua restituição não fique inferior à soma do capital e da reserva legal. Reserva Legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinada ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Resultado Aplicação deSaldo Líquido Resultados Saldo

Rubrica Inicial de 2002 de 2001 Final Capital 5.000.000 - - 5.000.000Prestações Suplementares 17.446.294 - - 17.446.294Reserva Legal 54.028 - - 54.028Reservas Livres 329.178 - - 329.178Resultados Transitados (10.961.92

2)(6.348.250) (17.310.172)

Resultado Líquido do Exercício (6.348.250) 84.770 6.348.250 84.7705.519.328 84.770 - 5.604.098

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41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no exercício de 2002, foi determinado como segue:

44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO POR ACTIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, as prestações de serviços foram as seguintes:

Existências Iniciais 487.404Compras 547.653Existências Finais (489.387)

545.670

2002 2001

Voos Regulares 45.744.484 34.423.554Operações Charter: - Mercado Interno 98.323 321.874- Mercado Externo 38.010.095 51.750.073Outros 5.251.250 866.567

89.104.152 87.362.068

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45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001 têm a seguinte composição:

46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001 têm a seguinte composição:

2002 2001

Juros Suportados 8.224 40.604Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 1.727.976 1.409.237Outros Custos e Perdas Financeiros 322.029 149.941

2.058.229 1.599.782Resultados Financeiros (688.047) 194.177

1.370.182 1.793.959

Proveitos e Ganhos Juros Obtidos 7.466 9.678Diferenças de Câmbio Favoráveis 1.035.549 1.784.235Descontos de Pronto Pagamento Obtidos - 46Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 327.167 -

1.370.182 1.793.959

Custos e Perdas

2002 2001 Custos e Perdas

Donativos 1.000 998Perdas em Imobilizações 163 7.731Multas e Penalidades 3.645 1.332Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 353.876 1.029.389Outros Custos Extraordinários 557.467 508.466

916.151 1.547.916Resultados Extraordinários (618.884) (608.218)

297.267 939.698

Proveitos e Ganhos Ganhos em Existências 278 -Ganhos em Imobilizações 6.418 175Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 274.577 939.298Redução de Provisões 689Outros 15.305 225

297.267 939.698

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48. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2002, os saldos com estas entidades tinham a seguintes composição:

49. OUTROS DEVEDORES Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição:

2002 2001 Saldos Devedores

Imposto sobre o Valor Acrescentado 341.359 599.457Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC 92.626 3.432

433.985 602.889

Saldos Credores Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC 852 1.098Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - retenção na fonte 200.683 111.673Contribuições para a Segurança Social 153.200 139.757Outros 187 186

354.922 252.714

2002 2001

Direcção Geral do Tesouro 14.675.245 10.867.544GIE TUTACK 1.002.910 7.861.798BSP 1.218.874 1.581.219TAP (Direcção Geral do Tesouro) 1.098.322 -Fundo Social Europeu 771.011 549.321GIE RK BAIL 910.726 402.794GECAS 903.520 31.425Outros 1.260.880 1.198.877

21.841.488 22.492.978

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Em 26 de Dezembro de 1998 foram celebrados dois contratos de concessão de Serviço Público entre a Empresa e o Ministério do Equipamento, Planeamento e Administração do Território, renovados em 31 de Janeiro de 2002 e 26 de Fevereiro de 2002, para as rotas Ponta Delgada – Funchal – Ponta Delgada e Ponta Delgada – Lisboa / Porto – Ponta Delgada, respectivamente. Estes contratos têm duração de três anos tendo sido iniciados em 1 de Janeiro de 1999 e vão vigorar até 31 de Dezembro de 2004, estabelecendo uma contribuição a efectuar pelo Estado a título de compensação a qual nos exercícios de 2002 e 2001 ascenderam a € 9.387.775 - Nota 53 - e € 8.378.443, respectivamente. Estas compensações financeiras a efectuar pelo Estado estão sujeitas à aferição e verificação pela Inspecção Geral de Finanças. A rubrica “GIE TUTACK”, “GIE RK BAIL” e “GECAS”, refere-se, essencialmente, a custos de grandes reparações efectuadas aos dois aviões Airbus A310-304 e Boeing 737-300, propriedade destas entidades, pagos pela Empresa por conta das mesmas. A rubrica “Fundo Social Europeu ”, no montante de € 771.011 refere-se a valores de subsídio à formação ministrada pela Empresa e ainda não recebidos à data de 31 de Dezembro de 2002. Este montante inclui € 335.387, de um total de € 485.004, de subsídios atribuídos no exercício de 2002 e reconhecidos como proveitos na rubrica de “subsídios à exploração” de acordo com o período de diferimento dos custos (três anos). O montante de € 1.098.322 a receber da TAP (Nota 53) diz respeito ao valor a receber de indemnizações compensatórias no âmbito do contrato de Codeshare para a linha de Lisboa – Funchal – Lisboa, de acordo com a capacidade de oferta de cada uma das companhias.

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50. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição:

A rubrica “Outros acréscimos de proveitos” inclui o montante de € 572.434, relativo às receitas de tráfego do mês de Dezembro de 2002, obtida no âmbito do acordo de Codeshare celebrado com a TAP. A rubrica “Custos diferidos – Grandes Reparações” diz respeito a custos incorridos durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 com manutenções dos aviões da Empresa. Estes encargos, são reconhecidos na demonstração de resultados pelo período remanescente do respectivo contrato de locação. A rubrica “Custos diferidos - Formação” diz respeito a custos incorridos com a formação de pessoal. Estes encargos, tal como o correspondente subsídio obtido, são reconhecidos na demonstração de resultados num período de três anos.

2002 2001Acréscimos de Proveitos

Outros Acréscimos de Proveitos 645.056 84.880

Custos Diferidos Manutenção 1.389.084 -Formação 418.218 510.061Seguros Pagos Antecipadamente 324.429 128.236Rendas Pagas Antecipadamente 557.326 753.300Outros 71.702 22.372

2.760.759 1.413.969

Acréscimos de Custos Férias e Subsídio de Férias 950.237 863.967Seguros a Liquidar - 178.746Outros 38.238 50.321

988.475 1.093.034

Proveitos Diferidos Subsídios de Formação - Outros 263.939 191.608

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51. OUTROS CREDORES Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, os saldos desta rubrica tinham a seguinte composição:

52. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Os fornecimentos e serviços externos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, têm a seguinte composição:

A rubrica de “Rendas e alugueres” inclui os valores referentes aos contratos de leasing operacional dos três Boeing 737 e dos dois Airbus A310-304 (Nota 54).

2002 2001

Remunerações a Pagar ao Pessoal - 58.929Taxas de Serviço a Passageiros 15.094 56.798Fornecedores de Imobilizado 75.629 10.774Outros 115.079 78.430

205.802 204.931

2002 2001 Rendas e Alugueres 17.084.273 19.590.607Combustíveis e Lubrificantes 13.795.061 16.527.056Reserva de Manutenção por Horas de Voo 12.434.978 12.444.736Taxas Relativas a Voos 8.723.402 9.738.617Handling 9.171.305 9.724.805Outras Taxas 5.288.853 6.125.342Fretamentos 3.358.782 5.132.451Catering 3.065.193 3.111.883Comissões 4.024.345 2.818.991Outros 12.266.048 7.471.900

89.212.240 92.686.388

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53. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO Em 31 de Dezembro de 2002 esta rubrica inclui, essencialmente, o montante de € 9.387.775 (Nota 49) referente a indemnizações compensatórias atribuídas pelo Governo da República relativas a voos regulares; o montante de € 2.007.235 referente a uma indemnização para reposição do equilíbrio financeiro no âmbito dos contratos de concessão relativos às exploração das rotas regulares no ano de 2001 e o montante de € 1.098.322 (Nota 49) referente a indemnizações compensatórias relativas ao Contrato de Codeshare da rota Lisboa – Funchal – Lisboa. 54. FROTA AÉREA – LOCAÇÃO OPERACIONAL Em 31 de Dezembro de 2002, a Empresa operava com aviões em regime de locação operacional nos termos dos contratos que de seguida se descrevem: O contrato de leasing operacional do 1º avião Boeing 737-300 (“CS-TGP”), iniciado em 10 de Novembro de 1995 e que terminava em Maio de 2003, foi renovado para o período que se estende até Maio de 2005 e estabelece o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por hora de voo, não existindo opção de compra no fim do contrato. Para a garantia deste contrato o accionista Sata Air Açores efectuou um depósito de garantia de USD 100.000 e apresentou uma carta de crédito irrevogável no montante de USD 450.000. O contrato de leasing operacional do 2º avião Boeing 737-300 (“CS-TGQ”) foi iniciado em 4 de Fevereiro de 1998, expirava em Abril de 2003 e estabelecia o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por hora de voo, não existindo opção de compra no fim do contrato. Em Abril de 2002 a Empresa devolveu esta aeronave ao Lessor antecipadamente. Face a esta situação encontra-se a pagar um “Early termination fee” durante os doze meses após a entrega da aeronave. O contrato de leasing operacional do avião Boeing 737-400 (“CS-TGW”) foi iniciado em 13 de Fevereiro de 2001, expira em Maio de 2004 e estabelece o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por hora de voo, não existindo opção de compra no fim do contrato. Para a garantia deste contrato a Sata Internacional apresentou uma carta de crédito irrevogável no montante de USD 456.000.

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O contrato de leasing operacional do 2º avião Boeing 737-400 (“CS-TGZ”) foi iniciado em 18 de Abril de 2002, expira em Abril de 2005 e estabelece o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por hora de voo, não existindo opção de compra no fim do contrato. Para garantia deste contrato a Sata Internacional apresentou uma carta de crédito irrevogável no montante de USD 320.000. O contrato de leasing operacional do 1º avião Airbus A310-304 (“CS-TGU”), iniciado em 8 de Março de 1999 e que terminava em Junho de 2002, foi renovado para o período que se estende até Junho de 2005 e estabelece o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por mês, não existindo opção de compra no fim do contrato. Para a garantia deste contrato a Sata Internacional apresentou uma carta de crédito irrevogável no montante de USD 885.000. O contrato de leasing operacional do 2º avião Airbus A310-304 (“CS-TGV”), iniciado em 8 de Março de 1999 e que terminava em Julho de 2002, foi renovado para o período que se estende até Julho de 2005 e estabelece o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por mês, não existindo opção de compra no fim do contrato. Para a garantia deste contrato a Sata Internacional apresentou uma carta de crédito irrevogável no montante de USD 885.000.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

António Jorge Ferreira da Silva Manuel António Carvalho Cansado

António Maurício do Couto Tavares de Sousa

José Adriano Pires Ávila

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES Para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2002

(Valores em Euros)

2002Vendas e Prestações de Serviços 89,104,152

Custo das Vendas e Prestações de Serviços 545,669

Resultado Bruto 88,558,483

Custos Distribuição 5,025,714

Custos Administrativos 95,186,584

Outros Proveitos Operacionais 13,046,368

Resultado Operacional 1,392,553

Resultados Financeiros (688,047)

Resultados Correntes 704,506

Resultados Extraordinários (618,884)

Resultado Antes de Imposto 85,622

Imposto Sobre o Rendimento do Exercício 852

Resultado Líquido do Exercício 84,770

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2002

(Em Euros)2002

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Resultado Líquido do Exercício 84,770Ajustamentos:

Amortizações 166,742Provisões 189,241Resultados Financeiros 688,047Aumento das Dívidas de Terceiros (6,868,736)Aumento das Existências (1,982)Aumento das Dívidas a Terceiros 19,738Aumento dos Proveitos Diferidos 382,735Aumento dos Acréscimos de Proveitos (560,176)Aumento dos Custos Diferidos (1,022,363)Diminuição dos Acréscimos de Custos (428,990)Pagamento Dívidas Estado Anos Anteriores (231,941)Outras (808,104)

Fluxo das Actividades Operacionais (1) (8,391,019)ACTIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimentos Provenientes de:

Juros e Proveitos Similares 1,370,1821,370,182

Pagamentos Respeitantes a:Imobilizações Corpóreas 350,542

350,542Fluxo das Actividades de Investimento (2) 1,019,640

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTORecebimentos Provenientes de:

Subsídios e Doações 7,741,966Prestações Suplementares

7,741,966Pagamentos Respeitantes a:

Empréstimos Obtidos 7,128Juros e Custos Similares 2,058,229

2,065,357Fluxo das Actividades de Financiamento (3) 5,676,609Variação de Caixa e seus Equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (1,694,770)

Caixa e seus Equivalentes no Início do Período 3,676,320Caixa e seus Equivalentes no Final do Período 1,981,550

Variação de Caixa e seus Equivalentes(Saldo Final-Saldo Inicial) (1,694,770)

MÉTODO INDIRECTO

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RELATÓRIO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

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PARECER DOS AUDITORES AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Ao Conselho de Administração e Accionista da Sata Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. 1. Auditámos as demonstrações financeiras anexas da Sata Internacional – Serviços e

Transportes Aéreos, S.A. (“Empresa”), as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2002, as Demonstrações dos resultados por naturezas e de origem e aplicação de fundos para o exercício findo naquela data e o correspondente Anexo. Estas demonstrações financeiras são da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada na nossa auditoria daquelas demonstrações financeiras.

1. A nossa auditoria foi efectuada de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites

em Portugal, as quais exigem que a mesma seja planeada e executada com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Esta auditoria incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Empresa, utilizadas na sua preparação. Esta auditoria incluiu igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que a auditoria efectuada proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

2. Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam

de forma apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Sata Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. em 31 de Dezembro de 2002, bem como os resultados das suas operações e a origem e aplicação dos seus fundos para o exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

3. Em 31 de Dezembro de 2002, o balanço inclui na rubrica de “outros devedores” contas a

receber do Estado Português no montante de 15.773.567 Euros referente a compensações financeiras como contrapartida das obrigações de serviço público (Notas Introdutória e 49), do qual 10.486.097 Euros foram registados como proveito no exercício de 2002. Estas compensações financeiras estão sujeitas a verificação e aferição pela Inspecção Geral de Finanças e aprovação pelo Governo. Após 31 de Dezembro de 2002 e até à data deste relatório, foram cobradas pela Empresa 6.607.870 Euros, incluindo todas as compensações relativas aos exercícios de 2000 e 2001.

Lisboa, 12 de Abril de 2003 Deloitte & Touche