duetos_fevereiro_18_2015.pdf
TRANSCRIPT
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Duetando a Alma com Gui Oliva
Procurando a poesia com Lda Mello
Fragmentos resposta potica edio de Snia Pallone
Duetando Vcios e Vios Walter Pereira Pimentel
Vou e Vai Gui Oliva
O vai-e-vem do papel com Sylvia Cohin
Sobre novos e velhos encantos com Rosngela do Valle Dias
Libertando o corao com Gui Oliva
Poetando o SE com Gui Oliva
Sentindo o corao da poeta Vera Mussi
Acrstico da PAZ... seguindo o poeta Alceu
Fragmentando o tempo com Jorge Linhaa
A minha oferta... com Vera Mussi
Pedido de Socorro entrelace de Sylvia Cohin
Duetando o Vale pena..., Gui Oliva e Michle Christine
Duetando com Gui Oliva Cad? Por qu? com Ta... porque...
Louvao Entrelace de Vera Mussi e Sylvia Cohin
Os meus dedos errantes (Eugnio de S) e Os teus dedos (Susana Custdio)
Fervendo, em dcimas (Eugnio de S) e Ferve ao poeta... em dcimas (Carmo
Vasconcelos)
Havers (J. G. Martinez) e Haverei (Rose Mari)
Foste Tudo,No Foste Nada (E. Possdio) Glosa de Lda Mello
Florescer (Merclia Rodrigues) & Simplificar (Lda Mello)
No Sei (Sylvia Cohin) & Tampouco Sei (Gui Oliva)
Lgrima(Carmo Vasconcelos) & Tua lgria (Zferro)
A nau que naveguei Odir Milanez e Eugnio de S
Escrevinhando Dueto: Fernando Peixoto e Sylvia Cohin
Poeta, escreve um poema (gui Loureno Mauri) e Poeta, dou-te meus versos
(Cleide Canton)
Res Publica (Alceu Sebastio Costa) e Repblica (Cleide Canton)
Um tempo s meu (Vera Mussi) e Do tempo e eu (Sylvia Cohin)
Louco Amor (Sylvia Cohin) e Amor louco (Gui Oliva)
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L
TRANSMUDAO DALMA
Gui Oliva
minhalma vive em elegia,
canta o canto dos teus versos
com amor, e se refaz a cada dia,
transmuda-se do lgubre em lume
Santos/SP 28/04/07
APELO D'ALMA
Michle Christine
Que se levante em reza-ladainha
sem tristeza e nostalgia,
louvao de adeus elegia.
Que se levante em reza-ladainha
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com firmeza e harmonia.
louvao chegada da alegria.
Que se conserve como reza-ladainha
festejando o renascer do dia-a-dia,
a beleza mais-valia da poesia.
Que se conserve, poeta, o seu lume,
o seu dom vaga-lume,
candeia dessa vida-caminhante
paz da nossa alma inconstante.
Belo Horizonte, nov./2007
Incio
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CAD POESIA?
Lda Mello
Seguir preciso.
Sentir, nem tanto!
Seguir sem sentir,
talvez, preciso.
Apagar saudade,
esquecer lembranas...
Secura, deserto
nas entranhas da alma.
Os sonhos no brotam,
no nascem os versos.
Sem sonhos, sem versos,
cad poesia?
Arapiraca (AL) - Brasil, 07.05.2007
Incio
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TUA MORADA... A POESIA!
Michle Christine
Abre a tua alma, canta,
sente que ela no est vazia!
Tem lume de verso que encanta,
tem osis de rimas, tem magia!
Embale-a com teus sonhos de poeta,
plantados com sementes de alforria!
Esquece essa lembrana irriquieta,
d asas de condor a alegria.
Regresse ao teu rumo, ao teu repouso,
tua ribalta em vigia est armada.
Abrace a poesia, ela teu pouso
A poesia tua morada...
Belo Horizonte (MG) - Brasil, 08/05/2007
Incio
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Fragmentos
Michle Christine
"...Repudiar o impossvel... impossvel...
Ele no deixa o relgio parar;
as horas viram danas exaustivas que suam tristezas
e o corpo reage s viglias e vive com as estrelas.
A esperana se veste de vontade
e transborda a espera em emoo
Seu espao vira vida,
roda-vida, roda-viva...
O avesso enquanto lassido
vira o direito da vibrao..."
2007
Incio
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Meu vcio
Walter Pereira Pimentel
Em ti comea o meu vcio
Minha fome de amor
Minha alegria, minha dor
Meu suplcio...
Te seduzir, te conquistar
Foi promessa, foi feitio
Sabes disso
No podes negar
Aceita-me ento como sou
Sem tirar nem pr
Minhas "fomes", meus desejos
Saciarei em ti, deixa acontecer
O to sonhado beijo
Embriaga-me de prazer!
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Meu Vio
Michle Christine
Tu no s mais o meu vcio,
tampouco meu desperdcio,
ou minha dor, minha promessa,
ou o meu suplcio.
No s alfa, nem beta, nem gama.
s meu inteiro, meu braseiro, minha rima.
Timoneiro da minha rotina, lamparina.
Minha gana, meu calor e minha cama.
s minha veste, meu calar e meu intento,
meu presente, luar fervente, meu tempo...
meu beijo com gosto de uva,
meu perfume com cheiro de chuva.
s minha paixo, minha chama,
pelerine suada de flama, meu bulcio indecente,
minha carcia inocente.
Meu fermento e minha preguia.
Meu mundo inteirio...
meu vio.
Belo Horizonte, 23/06/2007
Incio
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VOU
Gui Oliva
VAI
Michle Christine
Versejar,
pode ser mau
o verso, mas meu
Voar vo viageiro
de vida-viva, veleiro,
pois que valentia, valsa, valia.
verdadeiro.
Vcio
que corri alma,
mas ela no esqueceu
ventura! Viveza de anjo,
vermelho-vinhedo,
varanda-de-renda ao vento ventoso.
Vontade
que apazigua, acalma
e me mantm
Vogar ditoso.
Viva Versejo, verso,
ventura vespertina,
verde-oliva, vrzea verdejante,
vesperal com viso de vero.
-
no me vejo
em apogeu,
s tento voar
vocao!
Voejo Valor de poeta,
minha venerao.
Voltil
vou versejar
vcio vontade viva
voejo voltil
08/08/2008
15/07/2008
Incio
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A REVOLTA DO PAPEL
Sylvia Cohin
O PAPEL QUE VOLTA
Michle Christine
Peo licena ao papel
e rabisco algumas linhas,
(uma daquelas cartinhas)
para o meu Papai Noel...
H que pedir licena,
(que seja dita a verdade)
que o papel s descrena
e lhe di a nulidade...
Para Sylvia Cohin
presente da Michle
Dezembro/2006
Constrangida e cautelosa
vou escrevendo e riscando
Da lonjura do alm-mar
"teu papel" entrou-me casa
-
toda verve caudalosa
que o papel vai rejeitando...
com rabiscos de desejos
e traados de esperana.
Feliz Natal e Ano Novo,
Dinheiro, paz e sade,
Feliz enfim o meu povo
livre de toda inquietude...
Reina Amor na humanidade,
Acaba a Pobreza no Mundo,
O que se fala verdade...
O Bem anda mais Fecundo...
Dos rabiscos e traados,
constrangimento e cautela,
nasce tua carta singela
ao Pai Noel que espera
sem cansao e sem estorvo
acatar tua quimera.
Vejo o papel amarelo
a fitar-me com descrena...
como quem ri do anelo
querendo que o convena...
Em alm-mar volta o velho,
brejeiro no seu vermelho
de bon, bota e bengala
e o teu mundo desembala:
Todo Homem Irmo
e Reina a Paz sobre a Terra,
J no se fala de Guerra
A Justia ergueu a mo!
muito papel confiante...
papel cor, tons do amor...
papel branco, esperanto...
ousando te convencer
muito neles escrever
poemas, versos e canto.
Nas linhas da minha carta
noto um movimento brando
Do teu pedido, um trato:
teu mundo novo o retrato
-
cada palavra se aparta,
outra palavra buscando...
E olhando estarrecida
a revolta do papel,
leio a carta assim nascida
para o meu Papai Noel:
do teu poetar, do teu canto.
Do teu canto... um recanto.
Do teu poetar... sacrossanto acalanto.
Teu Novo Mundo... sem pranto... s
encanto!
Pra poupar-te de cansao
E no te causar estorvo,
Um s pedido eu te fao:
Traz pra mim um Mundo Novo?
Incio
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NOVOS ENCANTOS
Rosngela do Valle Dias
Sem mistrios, sem silncios!
Naquele bosque, imensido de esperana...
Quietude na passagem da brisa!
Novos encantos ...
Dentro de mim,
um corao,
at ento, adormecido,
pulsa forte,
encantado, ritmado, iluminado...
Caminho entre as rvores
procura do meu refgio.
As folhas, cadas,
sussurram sob meus ps,
como se quisessem me mostrar,
como se pudessem me levar
-
por um atalho seguro,
fonte dos meus desejos,
ao meu oceano de seduo
em ondas de xtases!
Mais quereres,
mais encantos,
mais prazeres...
Sem mistrios ...
BH/MG -17/abril/2007
VELHOS ENCANTOS...
Michle Christine
Com mistrios, com silncios!
Naquele bosque, densa desiluso...
Lamentos do vento... um pranto!
Desencanto...
Em mim,
um corpo,
morada da solido,
que estremece,
descompassado, dorido, sem expresso...
Olho os rabiscos de sol entre os galhos
e procuro a cadncia da calmaria.
-
O rudo das folhas secas,
barulham nostalgia,
mostrando insistente agonia,
que chora os olhos e solua a garganta.
Vontade que avana e canta
de saciar meus desejos,
de querer outros beijos,
de delrios, de lirismo,
de conto de amor!
Mais querncia,
mais ardncia,
mais paixo...
Sem mistrio,
sem silncio,
sem dor.
BH/MG - 19/abril/2007
Incio
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Liberte
Gui Oliva
Deixe livres sons melodiosos...
pela madrugada afora
compasse o corao
bem ritmado e, assim,
sob ela enluarada
seja, finalmente,
o regente dele agora.
Santos/SP 25/03/06
Corao liberto...
Michle Christine
Nem as luas enluaradas
nem os dias de sol, o rouxinol
ou o girassol...
nem jardins, nem perfumes,
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nem lgrimas e queixumes,
faro compassar meu corao.
Ele no tem siso, nem guiso,
impreciso.
Faz rondas, sonda e avana ondas...
engenha caminhos da seduo.
E sendo seu prprio agente,
concludente
queima-se, constantemente,
nos braos da paixo.
Incio
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SE Gui Oliva
Se a vida te acaricia,
amor amigo a ti devota,
a morte no o elimina
frente a ela procura rima,
e tambm no te aquieta
diante dela verseja,
com versos espanta a dor,
chora em canto
s poeta!
Santos/SP 30/06/07
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SE Michle Christine
Se algum dia me vires partindo, poeta,
d-me os teus versos,
coloca-os entre as minhas mos.
Partirei suave e quieta.
Voarei borboleta
nascida dos retalhos coloridos,
vividos e amados
que a inspirao da tua poesia interpreta.
Ou serei violeta
no canto de um jardim de poesia, sem agonia,
porque sempre fostes meu contentamento,
minha graa, meu alimento.
E naquele canto fica sem tempo... s no vento,
tudo aquilo que mais me fez feliz.
Abristes o meu corao de aprendiz
e restaurastes todo o amor que nele sempre desfiz.
Belo Horizonte, MG-30/12/2007
Incio
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Um corao que sente
para a Vera Mussi
Sylvia Cohin
As notas esvoaam a trinar
e depressa ou lentamente,
espalham a magia pelo ar
num canto ora feliz, ora dolente...
Um corao no pra de pulsar
seno quando se assusta ou sofre,
de mal de amor fica doente,
ou guarda em segredo como um cofre,
o que lhe custa confessar...
Mas tambm pra embevecido
ante a grandeza do Mistrio
e em reverncia emocionante,
tenta guardar a natureza do instante.
Tudo percebe sua volta,
-
mas porque sente, tudo sabe.
Pensa... e se h revolta,
acautela-se, pulsando mansamente...
fechando d'alma os olhos,
Alma to grande que nem lhe cabe...
Procura longe, muito alm,
no horizonte sem escolhos,
um novo alento p'ra pulsar serenamente...
Eu j nem sei, mas se pressinto bem,
" feminino todo corao"
que sente como este.
Azul seu olhar to transparente,
calmaria e sobressalto...
onde pousa, deixa um toque de emoo
e segue solfejando ora em contralto
ou em surdina,
desordenado diapaso
do velho corao de uma menina.
Sylvia Cohin
Portugal, 19.09.2007
Conheo este corao sentido
(Michle Christine)
Este corao que sente,
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um corao que est presente,
com guerra, com paz, com dor...
o pulsar sempre pelo amor.
Amor grande, de maior valia,
amor que canta, encanta, que vida.
Amor que cala, que chora sem guarida.
Amor-amar-amando, amor-dodo-ferida.
Se o olhar calmaria de azul,
o peito carmesim de paixo,
nesta dana-mudana
que conheci a Vera-poeta, mulher, esperana.
Poeta que poeta vida, mulher que compassa a lida
o verde da esperana pinta a sua travessia.
Com calmarias, ventos ou ventanias,
a vida lhe d chegadas e sadas,
aconchegos, medos e enredos...
na poesia.
Michle Christine
Brasil, 27.09.2007
Incio
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Se o homem cultivar o Perdo
luz da virtude do Amor,
Sem lhe faltar com o Zelo, Ser revelado o segredo
E o mundo ter soluo.
Alceu Sebastio Costa
So Paulo, 15 de Junho de 2000.
Resposta ao Acrstico da Paz
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Eu cultivo o Perdo,
no corao tenho Amor;
pela natureza o Zelo, pelas pessoas afeio,
e ao meu Deus devoo.
Se pra revelar o segredo
de como amanhecer a PAZ...
afirmo com convico:
FAO PARTE DA SOLUO!
Michle Christine
Belo Horizonte - MG
Incio
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Fragmentos do tempo
Jorge Linhaa
Desfaz-se o tempo
dilui-se o momento
esvai-se no vento
Minutos perdidos
segundos esquecidos
instantes rompidos
Horas vazias
dias de utopias
meses de fantasias
Sculos fragmentados
dcadas dispersas
anos pulverizados
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Distoro dos sentidos
iluso semi-tica
tic-tacs no mais ouvidos
Fragmentos do tempo
Michle Christine
Tomara que o tempo
guarde meu momento
no pensamento.
Minutos renascidos,
segundos tecidos
de instantes coloridos.
Horas de alegria
dias de energia,
meses de harmonia.
Sculo oportuno
dcadas em uno
anos de aprumo.
Beijos respondidos,
sonhos atrevidos
e ouvidos
no tic-tac dos sentidos.
Incio
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Convite que fao a
Querida Poeta Amiga Michle
Visite o Site
http://www.veramussi.com.br/
Comemorando meio ano de existncia
,
plenamente feliz!
Aceitei teu convite ao site e,
em l caminhando, me encontrei.
honra, graa!
A minha oferta ...
Um Poema ao Amor
"A minha oferta" ...
Amor em poema
Vera Mussi Michle Christine
Nos intervalos...
Lindos sonhos imaginrios
Novos cenrios!
"A minha oferta" ...
poeta
transcede
o breve.
Tantos retalhos...
Embutidos nas pginas
Do Livro da Vida.
sempiterna e fraterna,
branca preciosa,
cor da paz.
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Pertinaz.
Audaz.
Entre versos e rendas
Poesias inspiradas
Sob encomenda
Em rimas matizadas...
Nas cores de um cu de anil...
"Estrela das neves"
ou lume de vero,
circunscreve
o cu, o vento,
o tempo.
Tudo por mim
Idealizado
Todos os meus dias
Encantados...
Tantos versos espalhados
Pelo Universo - Fim
Por Deus
Sempre iluminados !
A minha oferta
poeta
tem beleza nobre de flor,
talism supremo do amor.
Tem mistrio de fada,
luz de lua prateada,
florao alpina
divina obra-prima.
Nos etreos espaos
Brilham as estrelas reluzentes
Tantos abraos...
Transcendentes
Ternos beijos...
De um anjo azul...
Todos os desejos mil !
Entre blocos rochosos
a persistncia da lida.
Entre ecos verdejantes,
perfumados e alados,
a singeleza da vida.
Afetos de raro sabor
Um poema ao Amor
"Quase primaveril ..."
A minha oferta
aos poetas
so ramos, muitos ramos
de "Edelweiss"...
especiais,
Colhidos na emoo
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do meu corao.
"Do corao a razo dos amigos"
Carinho e Gratido
Vera Mussi
1 de Setembro/2008
"Do corao a razo dos
poetas"
Parabns Vera, Parabns poetas
que congregam a festa de
existncia do
http://www.veramussi.com.br/
Carinhos meus,
Michle
12 de Setembro/2008
Incio
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PEDIDO DE SOCORRO
Michle Christine & Sylvia Cohin
Pedi socorro ao poeta
para que alguma inspirao,
levasse ao destino certo
o meu afeto completo...
recoberto de gratido.
Nasceu da mo duma esteta
e um sopro de mono
espalhou em cu aberto,
o poema que decerto
pousou no meu corao...
Ento me sussurou aos ouvidos
Quintana de tempos j vividos:
"Ser poeta no dizer grandes coisas,
mas ter uma voz reconhecvel
dentre todas as outras"...
ao corao que sensvel.
De Quintana em tempos idos
versos de saber colhidos
que ignorar impossvel,
como as rimas que aqui poisas
nesse tom inesquecvel!
-
Assim, recebam, Syl e Gui
esta trova de agradecimento
pelo som que me traz o vento
quando recebo, nas suas palavras,
outras... que me do alento.
Assim, recebe co'a Gui
este mimo onde acrescento
um aplauso muito atento
ao poema com que lavras,
gratido e sentimento!
Beijosssssssssss
Syl
02.01.2008
Incio
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VALE
Gui Oliva
J dedilhou o poeta Fernando Pessoa
"tudo vale pena se a alma no pequena"
Assim, vale pena ouvir de novo
e muito a pena vale, toda vez que fale
do amor e ao versejar o escancare.
Vale? indagam na Espanha toda vez
que, dialogando contigo algum esteja,
e mais vale se for troca de conversa
sobre um amor que j se fez.
Vale recordar o sonho no desfeito,
vale lembrar o timo, o bom
e at vale quando indevido o efeito,
vale no esquecer que a vida so momentos
que passam, e em tomo de segundos
se do rarefeitos,
vale no entanto sent-los mais do que perfeitos,
vale a correnteza de toda aquela gua
que corre como se descesse vale de lgrimas.
Vale relembrar sim todo aquele aguaceiro,
-
vale represar o choro, vale imaginar amor novo,
vale, mas sem esquecer que da vida, no seu todo...
sers sempre simples passageira ou passageiro!
Santos/ 04/02/07
www.vidaemcaminho.com.br
SIM... VALE
Michle Christine
E Mrio Quintana soprou: "quero , um dia, dizer s pessoas
que nada foi em vo... e que valeu a pena".
Como vale pena o pensamento e a ao
ou a gota-serena na aucena
e os voos silenciosos
das misteriosas falenas.
Vale a vez, o talvez e o fez,
vale a palavra, o aceno, a poesia.
Da paixo vale at a insensatez
e do amor vale-mais a alegria.
Vale a roda-do-tempo de todos os momentos:
tempo de chuva e de calor-sem-ventos,
tempo da dana, primavera-de-flores,
vale a conquista e vale o mal-de-amores.
Vale floretear o dia e o aquietar das boas-noites,
como valem o tanto, o quanto e o enquanto
dos aoites sensuais das entrenoites.
Vale o sorriso, o siso e o improviso,
vale sonhar com o paraso.
Vale o presente, vivente. Vale o passado, lembrado.
-
Vale o futuro afortunado.
Sim, " tudo vale pena, se a alma no pequena".
BH, 24/11/2009
http://michelechristine.wordpress.com/
Incio
-
Cad? Por qu?
Cad? procuro por toda sesmaria
como achar em verso amor,
sem que eu dispense a teimosia
de no apagar este calor!
Por qu? no festejo mais o sonho
e brota meu verso revelia,
razo indaga... corao tristonho
cad, dos versos que rimas, a magia?
Gui Oliva
-
08/05/07
www.vidaemcaminho.com.br
Ta... porque...
Ta! em algum canto do jardim
meu verso encantado de amor
que implora nas notas de um flautim
tua presena, teu cheiro, teu sabor.
Porque o sonho se abre num sorriso
e do sorriso que brota a inspirao
a mente cr ... que do corao alegre
nascem os versos mais mgicos da paixo.
Michle Christine
26/05/2010
www.michelechristine.wordpress.com
Ilustrao conservada de Olga Kapatti
Incio
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" LOUVAO "
Sol da Minha Vida
vera mussi
&
Norte da Minha Vida
sylvia cohin
No est distante... nem muito longe,
ao contrrio,
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Luz da minha vida... meu relicrio...
bem perto deste corao amante!
Verdade histrica...
Fora que me leva adiante,
Coragem estica.
Minha grande vitria
Norte de minha histria
Sol que aquece as intenes glidas,
Lume que esfuma as palavras prfidas...
Sol que derrete o mel do amor menino
das emoes crianas...
Farol que acena ao meu destino
a sbia luz de temperanas...
Dor suave que passa ao som da voz
das primeiras esperanas...
Curso que leva foz
a tristeza de lembranas...
Calor que enxuga lgrimas choradas,
gotas de cristal embalsamadas!
Abrigo de duras jornadas,
de intempries inesperadas!
Manto de Luz que abenoa e cura.
Bendita chuva de Graa pura.
-
Amor integral!
Certeza incondicional!
s tu meu Deus, o Sol dos meus dias
Luz de minhas travessias...
Todas as alegrias
A F que me sustenta
O Man que me alimenta
Envias os sinais, acenos de conforto...
Nau que me conduz ao porto...
Toda harmonia que os Teus Olhos
podem ver,
E o Teu Sagrado Corao pode sentir
por mim,
Tu me desvias dos escolhos
e das procelas por vir...
Todas as graas derramadas
sobre mim
Tu s o Amor que jorra enfim
Para um lindo viver!
Promessa de Alvorecer!
Tantas benos
De tuas mos
-
Tanto SOL na minha vida
Jamais ter fim!
s a ltima guarida
Canto de Paz em mim!
Eu Te louvo, meu Deus
Senhor dos dias meus!
SOL de teus filhos amantes,
Guia dos meus ps errantes
renascidos nesse amor transcendente,
O meu rumo permanente!
Ave Maria!
Ave!
"Eis aqui a serva do Senhor"
- Ensina-me o teu Amor!
"Faa-se em mim segundo a tua palavra "
- Faz de mim a tua lavra!
Amm!
Convm!
Amm!
Por mim,
Amm!
Por quem...
Amm!
-
VERA MUSSI
SYLVIA COHIN
17.12.2005
Incio
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Os meus dedos errantes
Eugnio de S
Os meus dedos, amor, dedos errantes teis partes de mim, mas que eram teus
Sem o altar do teu corpo so ateus No se enternecem a orar como antes
So as extremidades destas mos cativas Da saudade que as tuas lhes deixaram;
Os meus dedos nos teus, como brincaram Entrelaados eles e nossas vidas
triste que hoje os saiba acarinhados
Por outros que talvez no te amem tanto Enquanto estes meus sofrem, ignorados
Mas sensaes perduram, entretanto;
Nestas mos que te amaram sem pecado Ficaram as memrias do encanto!
-
Os teus dedos
Susana Custdio
Esses teus dedos, dedos vacilantes Partes teis de ti que foram minhas Dedos com que ainda me acarinhas
Mas que estaro perdidos e distantes
Estas mos hoje inertes e cativas Das carcias que em mim me deleitaram; Os nossos dedos, como eles brincaram
Longe se encontram eles e nossas vidas
Ah, como eles foram to acarinhados Pois s tu me amas-te, casta e ternamente
Devem sofrer horrores, ignorados
Mas perduraram tantas sensaes Nestas mos que te amaram, sem pecado
Onde latejam tantas recordaes!
Portugal - Fevereiro 2011
Incio
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Fervendo, em dcimas
Eugnio de S
A cem graus ferve a gua e d o mote s fervuras que temos nesta vida
Ferve em tristeza uma causa perdida Ou de um perdido amor ferve o derrote
Fervem uns olhos lindos ao dichote Ferve numa quezlia o palavro
Ferve uma me que morre daflio Ao ver em perigo o filho desvalido A raiva ferve aos atos sem sentido
Ferve o ouvido ao som de uma emoo.
Ferve na carne o sol em combusto Que nos dota de tom a branca pele
Ferve dinsuportvel e repele Uma mordaz e vil insinuao
Fervem no ar as notas da cano Que nos recorda uma iluso perdida Fervem em pranto memrias da vida Que nos trazem rudos de saudade
Ferve o desejo num corpo sem idade
-
Pois sem idade todo o corao.
E se o cime ferve e di na carne Ao falso anncio de traio fatal
Mais ferve a injustia de um Natal Que um velho passa s e abandonado Porque dos velhos esse triste fado Como dos jovens a inconscincia
Quando lhes ferve o vcio em consistncia Mas se ferve o amor no se derrama
Se o soubermos manter como uma chama Que se alimenta da nossa paixo.
Brasil/Set/08
Ferve ao Poeta... em dcimas
Carmo Vasconcelos
Fervem-lhe os sos direitos esquecidos Aos homens, s mulheres e s crianas
Ferve-lhe um amanh nulo de esperanas Para os entes mais desfavorecidos
Ferve-lhe a justia surda e cega Que solta deixa mpios e ladres
Ferve-lhe a impunidade que lhes lega E mete os indigentes nas prises
Inocentes se roubam um milho Culpados se com fome roubam po!
Fervem-lhe ao rubro os luxos desmedidos Vaidades sem acerto e probidade
Fervem-lhe os que de tudo desprovidos Dia-a-dia morrem em mendicidade
Fervem-lhe as verdes matas derrubadas Para servir aos reis da construo
Ferve-lhe o planeta que sem espadas
Mortfero se insurge poluio Homens possessos dum agir macabro Conducentes do mundo ao descalabro!
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Ferve-lhe na pena o sangue do poeta
Gritam-lhe a dor as letras em cacho
Ferve-lhe nalma a mgoa secreta E na mente a denncia pla razo!
Ferve-lhe a impotncia pela justia D alar a moralidade em declnio
Ferve-lhe a mo pra comandar a lia Em resgate da Paz em extermnio
- Na pena a garra de abolir o imundo... Ao Poeta a fora de mudar o Mundo!
Lisboa/Portugal
Fev/2008
Incio
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HAVERS... Jos Geraldo Martinez
Havers de viver em mim,
tal qual as neblinas nas grandes serras...
Vivers sem fim e tornars, assim,
as flores de todas as primaveras!
Havers de viver em mim,
tal qual os peixes no grande mar...
Quais madrugadas misteriosas e silentes,
buscando mansamente o dia chegar!
Havers de viver feito as aves,
que voam ao cu fugitivas...
O sol que humildemente busca o poente,
para que a noite se cubra vida!
Eternamente feito a lua a beijar
o grande lago...
Sempre assim e c dentro de mim, docemente,
tal sereno adormecido nos cravos!
Havers de viver em mim sem tempo...
Como vivem as chuvas livremente!
Qual estrelas no cosmo, olhos do mundo,
-
a brilharem no firmamento...
Quando esta vida me calar e
a morte chegar com toda aspereza...
Serei toda a saudade que ficar,
tal qual foste para mim todo amar,
a prpria natureza!
06/6/2011
HAVEREI... Rose Mori
Haverei de estar em ti
como a gua que brota da fonte,
saciando o tempo de tua sede...
Haverei de estar em ti
como um fogo ardente
que no se extingue jamais...
Haverei de estar em ti
como o ar que respiras
e que refrigera tua alma...
Haverei de estar em ti
como a raiz do grande carvalho
que te abriga do sol inclemente...
E se um dia a vida te calar,
ainda assim,
haverei de estar em ti,
como a terra que te receber...
Haverei de estar em ti
hoje e eternamente,
como a prpria natureza.
06/06/2011
Incio
-
Foste Tudo...
No Foste Nada...
Emlia Possdio
Foste silncio nas longas esperas,
pergunta sem resposta (presa) ao corao,
obra inacabada ultrapassando eras
esquecida na estante da iluso.
Foste tristeza nos jardins do mundo,
onde a aucena no pariu a flor
e o sorriso, num rosto moribundo,
perdeu-se na noite, morreu sem cor.
Foste incerteza em caminhos duros,
dvida...Quisera eu - fosses verdade!
Foste nuvem vagando nos escuros
das noites sem nenhuma claridade.
Foste solido, campo abandonado,
fenecer do amarelo dos trigais
impedidos de crescer no prado,
por teus passos sem rumo e marginais.
Foste tudo, naquela madrugada,
mas no ouviste o som dos madrigais!
-
(Emlia Possdio)
Recife (Pe) - Brasil
Glosa de Lda Mello
Mote:
Foste silncio nas longas esperas,
pergunta sem resposta (presa) ao corao,
obra inacabada ultrapassando eras
esquecida na estante da iluso.
GLOSA:
Vieste minha vida e te fiz senhor,
Tudo te dei no nada das quimeras.
Eu fui palavra expressando amor,
Foste silncio nas longas esperas.
Nesse intervalo de uma vida inteira,
Do tudo que sonhei foste a frao,
Elo perdido n'alma prisioneira,
Pergunta sem resposta (presa) ao corao.
Trecho de um livro que no foi escrito,
Gotas de chuva em cus de primaveras,
Tela esquecida no tempo infinito,
Obra inacabada ultrapassando eras.
Do tudo que sonhei, sincero e franco
E dei abrigo no meu corao,
Restou o nada de uma folha em branco
Esquecida na estante da iluso.
(Lda Mello)
Arapiraca (AL) - Brasil
Incio
-
FLORESCER Merclia Rodrigues
A margem do rio cobre-se de flores.
Exalam perfumes, talvez por gratido.
Belezas annimas medradas em cores,
So, por certo, o amor na imensido!
Permanecem em ciclo quase nfimo,
Mas derramam no solo a semente,
Morrem na terra, em louvor ntimo,
Para renascer florzinha humildemente!
Por que temos um olhar impuro?
Por que nossa mente obscura?
Somos almas pelo Pai criadas,
Para galgar cada patamar da altura.
Tambm fechamos a porta da estrada,
Levando em nossa bagagem de aprendiz.
Errar e aprender muito,
Mas com pouco que se feliz!
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SIMPLIFICAR Lda Mello
Vejo o rio, na mansido das suas guas.
Segue, sem pressa, para o seu destino,
Na certeza de que h um bero de mar
Esperando para o acolher e acalentar.
Observo as flores do jardim.
Simples ou nobres... No importa.
No importa a cor, o formato, o perfume.
So, igualmente, belas, na harmonia de quem sabe
Que as diferenas se completam.
Passeio entre os irmos de caminhada.
No temos tempo para enxergar o outro,
No h o espao do olhar para dentro de si.
No h tempo...
Apressados para chegar (aonde?),
No olhamos, no enxergamos, no vivemos.
No aprendemos com a sabedoria do rio
Ou com a harmonia das flores.
Buscamos no emaranhado do complexo
O que s ser encontrado na simplicidade.
E somente chegados ltima curva do caminho,
Ao lanarmos um olhar ao que ficou para trs,
Percebemos quanta vida foi gasta sem proveito.
Basta-nos to pouco para sermos felizes!
Arapiraca (AL) - Brasil
Incio
-
No sei.....
Sylvia Cohin
(uma aluso a nossos papos inesquecveis...)
No sei se penso ou se digo,
mas sinto...
No sei se quero ou desdenho,
no minto...
Do morse de meus dedos
voejam segredos.
Escondem-se entre linhas,
espaos brancos que recheio...
So traos, so bainhas,
pespontos onde chuleio
pensamento ou devaneio...
No sei se devo...
Devia?
Que respondam os meus dedos
esses cofres que sem medos
Afoitos ou reservados...
-
Insolentes destemidos...
Costuram tantos 'tecidos'
que exprimindo-se agitados,
Falam do que eu nem sabia...
Brasil, 17.11.2008
TAMPOUCO SEI
Vou duetar... nem sei se devo
pois virou moda... s aludo
a sentena : dueto proibido.
Teimosa, antecipo... escrevo
mas o segredo no desnudo
quando se probe...vira querido.
Assim, s enviarei... quase do prelo
versos do No Sei... mas s cuido
ressaltar tudo que tem de belo!
Gui Oliva
(em novembro/08 julho/12)
Incio
-
A Lgrima! Carmo Vasconcelos
No sei por que uma lgrima rolou, teimosa e repentina plo meu rosto,
se na minha alma mora um sol de agosto e no meu peito um amor que despontou
Por que tal emoo me transtornou
tal uma iluminura de sol-posto? Se em vez de partitura de desgosto,
foi um concerto de anjos que chegou
E nesse acorde de harpas promissor, foi como o mundo ento rodasse em cor,
alagando os meus olhos por te ter
E a lgrima incontida transbordou, e de nsias liquefeita deslizou,
buscando os beijos teus para a sorver! `
Carmo Vasconcelos Lisboa/Portugal 27/Out/2012
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Tua lgrima Zferro
A lgrima que rola em belo rosto prola que cai qual uma ddiva E t que s o meu sol de agosto
Trouxeste-me ventura em um timo
Porque tu s o meu farnel de flores Encantas minha vida qual jardim E Deus o criador de mil amores
Guardou deles o mais belo pra mim
Tu s minha certeza de ventura Meu remanso de paz e de harmonia Me trazes tanto amor tanta doura Que s posso te dar minha poesia
Tua lgrima veio ao meu peito
E fez de mim dos deuses o eleito
Zferro, 4-jul-13
S. Paulo Brasil
http://www.carmovasconcelos-fenix.org/Enlaces/CV-Enlaces.htm http://www.carmovasconcelos-fenix.org/Enlaces/J-F-%20MARQUES_ZE-FERRO/CV-Enlaces-JFM6.htm
Incio
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A NAU QUE NAVEGUEI
Odir Milanez
A nau, em que me fiz navegador
no mar dos menestris do nunca mais,
encalhou nos calhaus do cho do cais,
devastada das ondas ao fragor.
S meus versos restaram, sem valor.
Sequer o vento os viu nos vendavais.
Nem mesmo as ondas, rudes nos caudais,
ouviram minha voz cantando amor.
A nau que naveguei eis destruda.
Pereceram meus sonhos no poro.
Dos velames ventosos, tristes troos...
Aos sonetos sensuais a que dei vida,
s vestgios inversos, sem razo.
Como di ver meus versos em destroos!
JPessoa/PB
13.07.2013
oklima
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A NAU QUE NAVEGUEI
Eugnio de S
Da minha nau, resta a quilha na lama
E uns quantos pedaos arqueados
Das cncavas cavernas dos costados,
Nada que lembre o que lhe deu a fama.
Com ela naveguei, tendo a bombordo
Toda a costa africana ocidental
Depois de haver deixado Portugal
O meu reino adorvel que recordo.
Fui ressumando versos na amurada
No corao; a saudade da amada
No horizonte; o olhar deslumbrado.
Todas as tardes, no castelo da popa
Sempre pousava uma branca gaivota
Na espera de escutar o som de um fado.
Sintra, Portugal
14.07.2013
Podes ser lindo ou medonho
Mar salgado e infinito
Mas fazes parte do sonho
Desse sonho to bonito!
E.S
Incio
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DUETO
Fernando Peixoto & Sylvia Cohin
Escrevinhando
Sinto-me tonto e nem sei bem porqu.
Ou talvez saiba
mas uma vez mais queira
amordaar dentro de mim
aquele grito de aflio que teima
em morrer silencioso no meu peito.
Ontem foi um dia divino, uma noite memorvel.
Lemos poesia, e voamos...
percebemos tanto elo da cadeia que nos une...
Mas o tempo no se renova
nem se repete
apenas se sucede no ritmo
infatigvel do relgio insensvel e estpido.
Hoje quero apenas
beber
e tivesse eu a certeza que beber
me faria entrar numa outra atmosfera,
beberia sem parar...
depositando os lbios adormecidos
sobre a fonte de onde jorra o sonho...
No, hoje no daqueles dias
em que acordamos repletos de certezas,
mas apenas a hora
-
em que me apetece disparar por a fora,
falar em voz alta no silncio da noite
e dizer s estrelas: calai-vos que agora falo eu!
E a lua, sorrindo atrs de uma nuvem
parece ciciar-me um sopro de luz
que se confunde com a nvoa que se evola do cigarro...
A cidade est quieta, como quem espera
o que vir no interior da noite
e s eu sei que o interior da noite
reserva a mesma solido de todas as outras noites...
e s eu sei que tu me esperas
como farol de navegante
que no se cansa de esperar e de iluminar
as incgnitas nocturnas.
Escrevendo respiro,
cerrando os olhos acredito
que o Amor est ali,
minha espera!
FERNANDO PEIXOTO Portugal
Escrevinhando
Sinto-me sufocar em letargia.
Um n me aperta a garganta,
o grito de minha alma esvai-se
e rasga o ar, nada o detm.
Di-me o peito lacerado de tristeza;
Parada no tempo, no cho, no espao,
tento conter a carne que treme,
o frio das mos vazias a tatear,
o abrao que espera,
a boca sequiosa de calor.
Quero o regao onde me encolho!
"Ontem" to juntos, to perto,
to ternos e descontrados...
Um espelho que nos refletia...
uma fileira de cadeiras...
algum dizia alguma coisa, no lembro...
tenho apenas uma vaga lembrana...
Os midos a marulhar... (lembras?)
uma sande qualquer... um copo...
tantos elos da cadeia que nos une a gritar... To prximos,
ao alcance do abrao incontido,
a magia dos olhares faiscando
o que pedia para estar entrelaado,
unindo o que no vive separado...
Fel a escorrer da boca silenciosa da noite
-
que tudo abafa... e traga.
Soubesse eu que rompendo esses grilhes
abria todas as portas,
no esperava para ler novos poemas, voar,
nos braos deste amor que nos sustm
e mal cabe dentro do peito.
Gritava ao mundo: calai-vos que nada sabeis!
De nada valem tuas leis seno para
plantar tristeza, murchar o Amor,
assassinar a Liberdade!
E enquanto espero, sinalizo
inundando de luz nosso caminho,
braos abertos para te receber e
sempre que chegares, louco de saudades,
revivo em teu Amor, (nossa certeza),
ou morro dele, feliz de tanto amar...
SYLVIA COHIN Portugal
Incio
-
Poeta, escreve um poema! gui Loureno Mauri
Vai, poeta!... Escreve teu poema a ss!
Na mente, deixa fluir a inspirao.
Teus olhos so a antena do corao
A irradiar a magia pela voz.
Poeta, desde teu veio inesgotvel,
Faz aflorar, mgicos, teus versos lricos.
No permitas que julgamentos empricos
Retirem da poesia o admirvel.
Poeta, faz este poema medida
Que a inspirao se manifeste no peito,
Quando sentires que no h outro jeito
De se guardar uma paixo recolhida.
Poeta, solta o que est no corao;
Usa, abusa de mltiplas fantasias.
Faz tuas rimas a entoar melodias
E a falar de amor com sublime emoo.
-
Teus olhos captam e teu corao sente.
Poeta, escreve um poema, sem demora.
Que tais versos saiam, enfim, para fora,
Mesmo que sejam s pra ti, de presente!
Catanduva (SP), 25.09.2013.
gui Loureno Mauri
Respeite os direitos autorais
Blog
Palavras do Corao gui Loureno Mauri
http://ogui.mauri.zip.net/
Poeta, dou-te meus versos! Cleide Canton
Que bem faz este teu doce chamado
aos pares mil que vivem nas poesias
ludibriando as tantas fantasias,
num linguajar macio e apaixonado.
Na eterna busca de florir a rima
somam-se versos cheios de euforia
para que ainda nasa uma alegria
no bero estril de uma obra-prima.
O vento agita a dor que se avizinha
mas a chuva, fiel e companheira,
recolhe as mgoas de uma vida inteira
e faz sorrir a ddiva que minha.
E em contos canto a vida que to bela
do por do sol at as madrugadas,
quando as serestas dormem nas caladas
e novas tintas brincam de aquarela.
Brotam versos quaisquer, so as quimeras
que pousam com carinho nos meus dias,
pois ouso confiar nas ousadias
que chegam no frescor das primaveras.
So Carlos, 30 de setembro de 2013
15:05 horas
Incio
-
RES PUBLICA
H muita gente nas ruas
H muita alegria no ar
H msica e iguarias nas praas
H confraternizao entre raas
H cantos e rezas diante do altar
H reprteres em campo
H fatos para se relatar
H estradas congestionadas
H um feriado prolongado
H enorme sede de viajar
H opo de descanso no sacrrio do lar
H enfim um Quinze de Novembro
H uma Repblica Proclamada
H um povo no belicoso
H uma democracia profanada
H um cheiro de laranja podre
Colhida na beira da estrada
Alceu Sebastio Costa
15 de novembro de 2013
-
REPBLICA
Cleide Canton
H Direito nos direitos,
profanado e estendido
ao rano que envolve os pleitos
do mal que no foi vencido.
H sede no incontrolado
e nuseas no j falido.
H inglrias no vil passado
do velho que foi banido.
Histrias foram contadas
em folhas enegrecidas
e as vitrias conquistadas
permanecem reprimidas.
"No h mal que tanto dure
nem bem que nunca se acabe".
Na espera que a pedra fure
h vises que no se sabe.
O medo foi provocado
nos quartis sem galhardia.
Calam-se veios marcados
na lana da covardia.
H caminhos no seguros
e atalhos delineados
na voz que levanta muros
sobre escombros malfadados.
H ventos que ainda sopram
dos vales, em segurana .
H vozes que ainda cobram
a sempre doce esperana.
H risos no corrompidos
na fala mal preparada,
no sonho bem definido,
na f que pauta a jornada.
-
H verde na nossa mata,
azul no cu turbulento.
O branco que paz nos ata
lava a alma em acalento.
RES PUBLICA claudicante
tombando, j quase ao cho,
canta teu canto pujante
e empunha com f teu braso.
So Carlos, 15/11/2013
23:40 horas
Arte e Montagem de Imagem - Jos Ernesto Ferraresso
Art-Formatao-Jos Ernesto
Protegido pela Lei 9.610 de 19-02-98-art.184
do Cdigo penal em prol dos Direitos Autorais
Incio
-
Um Tempo S Meu
Vera Mussi
Envolta em pensamentos
Vivo momentos
De mos dadas
Com a cor das energias
Azuladas
Puros sentimentos
Veias angelicais
Mil garantias
Muito alm...
Sem ningum...
Sons divinos
Destinos musicais
Espirituais...
E nada mais...
Um tempo s meu
Aconteceu!
Com apreo...
Sem endereo!
Nesse vazio...
Ao som da cano
Um (s) corao sadio
Em estado de graa !
-
Outubro 2012
Do Tempo e Eu...
Sylvia Cohin
Esse Tempo que lamento
Corre sem cabimento,
Calado, no faz zoada,
Mas zomba das agonias
E de minhas mos atadas.
Nesse confinamento,
O Tempo se faz voraz.
Como Senhor de meus dias
Ele assim me faz refm
Sou 'Dele' como convm...
Cabotinos
Somos todos os mortais
Quase sempre, virtuais,
Da Vida, meros anais!
Estultcia, digo eu,
Iluso que o Tempo Meu!
Crendo errado e ao avesso,
Mal gasto o que no tem preo...
Mas que insano desvario!
Motim, conflito, arruaa,
Um Mar imenso e vazio,
Cheio de Vida que passa!
Outubro 2012
Incio
-
Louco Amor
Sylvia Cohin
Esse amor que te aperreia
Muito louco e sem fronteira,
Corre solto, ningum freia,
No lhe fechem a torneira!!!
Amor louco
Gui Oliva
um insano encontro
e desastrado aperreio
topar com amor louco
sem direo e freio.
E te enrosca nesse enleio
meio doido e atordoado,
pois no sabe a que veio
pra te deixar desorientado.
Esquenta c e l esfria
chega depressa e tropea,
at capricha na alegoria
mas...soa fim pois mal comea.
Santos/SP, fevereiro/2014
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Incio