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  • 4866 Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012

    2 A frequncia global do curso no pode exceder 45 alunos.

    Artigo 2.Alterao da Portaria n. 330/2008, de 28 de abril

    O artigo 5. da Portaria n. 330/2008, de 28 de abril, que criou o curso de ps -licenciatura de especializao em Enfermagem de Reabilitao na Escola Superior de Sade Atlntica, da Universidade Atlntica, passa a ter a seguinte redao:

    Artigo 5.Nmero mximo de alunos

    1 O nmero mximo de novos alunos a admitir anualmente no pode exceder 30.

    2 A frequncia global do curso no pode exceder 45 alunos.O Secretrio de Estado do Ensino Superior, Joo Filipe

    Cortez Rodrigues Queir, em 9 de agosto de 2012.

    REGIO AUTNOMA DA MADEIRA

    Assembleia Legislativa

    Decreto Legislativo Regional n. 20/2012/M

    Procede segunda alterao do Estatuto da Carreira Docente da Regio Autnoma da Madeira, aprovado pelo Decreto Legis-lativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n. 17/2010/M, de 18 de agosto.

    O Estatuto da Carreira Docente da Regio Autnoma da Madeira, aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, assumiu -se como um documento valorizador da funo docente e da escola pblica no quadro do Sistema Educativo Regional.

    Neste sentido e de acordo com as orientaes de poltica educativa assumida no Programa do Governo Regional para 2011 -2015, visa -se o reforo da dignificao da funo docente, introduzem -se alteraes no regime da carreira e, com vista intercomunicabilidade com o todo nacio-nal, atende -se s revises operadas pelos Decretos -Leis n.os 75/2010, de 23 de junho, e 41/2012, de 21 de fevereiro, que procederam, respetivamente, dcima e dcima pri-meira alteraes ao Estatuto da Carreira dos Educadores de Infncia e dos Professores dos Ensinos Bsico e Se-cundrio, aprovado pelo Decreto -Lei n. 139 -A/90, de 28 de abril.

    Neste contexto, enquadra -se uma carreira com 10 esca-les, bem como se redefinem os efeitos para a progresso na carreira com reduo do tempo de servio nos respetivos mdulos resultantes da aquisio de outras habilitaes e qualificaes para o exerccio de funes educativas.

    O procedimento de transio ao 6. escalo deixa de estar consignado neste ordenamento jurdico.

    No mbito da avaliao do desempenho, o Estatuto da Carreira Docente da Regio Autnoma da Madeira enquadra os seus princpios gerais remetendo -se o seu desenvolvimento para decreto regulamentar regional.

    Mantm -se, transitoriamente, o regime de avaliao do desempenho previsto no Decreto Legislativo Regional

    n. 17/2010/M, de 18 de agosto, at aprovao do modelo legal de avaliao do desempenho que vier a ser aplicado na Regio.

    E, finalmente, valorizam -se os docentes nos ltimos es-cales da carreira, possibilitando -lhes o exerccio exclusivo ou predominante de funes de superviso pedaggica, gesto da formao, desenvolvimento curricular, avaliao do desempenho e administrao escolar.

    Em suma, as alteraes do Estatuto visam um maior rigor e qualidade da funo docente no contexto do Sistema Educativo Regional, em prol da melhoria da qualidade das aprendizagens das crianas e dos alunos e da escola pblica que constituem o cerne das polticas educativas.

    Foram observados os procedimentos decorrentes da Lei n. 23/98, de 26 de maio.

    Assim:A Assembleia Legislativa da Regio Autnoma da

    Madeira decreta, ao abrigo da alnea c) do n. 1 e do n. 4 do artigo 227. da Constituio da Repblica Portu-guesa, conjugados com o artigo 81. do Estatuto Poltico--Administrativo da Regio Autnoma da Madeira, apro-vado pela Lei n. 13/91, de 5 de junho, na redao dada pelas Leis n.os 130/99, de 21 de agosto, e 12/2000, de 21 de junho, e no desenvolvimento da Lei n. 46/86, de 14 de outubro Lei de Bases do Sistema Educativo, alterada pelas Leis n.os 115/97, de 19 de setembro, e 49/2005, de 30 de agosto, o seguinte:

    Artigo 1.Objeto

    O presente diploma altera o Estatuto da Carreira Docente da Regio Autnoma da Madeira aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, com as alteraes introduzidas pelo Decreto Legislativo Regional n. 17/2010/M, de 18 de agosto, adiante desig-nado por Estatuto.

    Artigo 2.Alterao ao Estatuto da Carreira Docente

    da Regio Autnoma da Madeira

    Os artigos 1., 4., 5., 6., 8., 14., 20., 23., 25., 26., 28., 29., 30., 31., 32., 33., 34., 35., 36., 38., 39., 40., 42., 43., 44., 45., 53., 54., 55., 56., 60., 61., 62., 63., 64., 67., 69., 70., 78., 81., 82., 84., 85., 87., 89., 90., 92., 93., 94., 96., 97., 98., 99., 100., 101., 102., 104., 105., 109. e 110. do Estatuto apro-vado pelo Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n. 17/2010/M, de 18 de agosto, passam a ter a seguinte redao:

    Artigo 1.mbito de aplicao

    1 O Estatuto da Carreira Docente da Regio Au-tnoma da Madeira (RAM), adiante designado por Es-tatuto, aplica -se aos docentes, qualquer que seja o nvel, ciclo de ensino, grupo de recrutamento ou rea de forma-o, que exeram funes nas diversas modalidades do sistema de educao e ensino no superior e no mbito dos estabelecimentos pblicos da educao e dos ensi-nos bsico e secundrio na dependncia da Secretaria Regional da Educao e Recursos Humanos.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012 4867

    4 Para efeitos do presente Estatuto, entende -se por escola os estabelecimentos de educao, de ensino e instituies de educao especial.

    Artigo 4.Direitos profissionais

    1 So garantidos ao pessoal docente os direitos es-tabelecidos, em geral, para os trabalhadores que exercem funes pblicas, bem como os direitos profissionais decorrentes do presente Estatuto.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 5.Direito de participao no processo educativo

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 As direes das associaes sindicais represen-

    tativas dos docentes da RAM solicitam a dispensa de servio docente dos seus membros Secretaria Regional da Educao e Recursos Humanos, sem prejuzo da legislao nacional que lhes aplicvel.

    Artigo 6.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, o di-reito formao e informao para o exerccio da funo educativa pode tambm visar objetivos de reconverso profissional, bem como de mobilidade e progresso na carreira.

    Artigo 8.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) A preveno e tratamento das doenas que venham

    a ser definidas por portaria conjunta dos Secretrios Re-gionais dos Assuntos Sociais e da Educao e Recursos Humanos, como resultando necessria e diretamente do exerccio continuado da funo docente;

    c) Apoio e incentivo ao docente no tratamento, re-cuperao e reintegrao socioprofissional num pro-cesso de responsabilizao, resultante de situaes de alcoolismo ou toxicodependncias nos termos do n. 6 do artigo 25. do Estatuto.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 14.Deveres gerais

    1 O pessoal docente est obrigado ao cumpri-mento dos deveres estabelecidos, em geral, para os trabalhadores que exercem funes pblicas.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .l) (Revogada.)m) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .o) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 20.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) Participao na escola e relao com a comunidade

    educativa;d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    4 A Secretaria Regional da Educao e Recursos Humanos coopera com os estabelecimentos de ensino superior que ministram a formao inicial, atravs da criao de condies para a realizao de estgios pe-daggicos nos estabelecimentos de educao e ensino dela dependentes.

    Artigo 23.Aes de formao contnua

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Sem prejuzo das prioridades fixadas por cada

    estabelecimento de ensino ou pela Secretaria Regional da Educao e Recursos Humanos, cabe ao docente a escolha das aes mais adequadas s suas necessidades de formao.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 25.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

  • 4868 Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012

    5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 Aos candidatos pode ser exigida a prova de do-

    mnio perfeito da lngua portuguesa, a qual obrigatria quando no tenham nacionalidade portuguesa, nos ter-mos a regulamentar por portaria do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos.

    Artigo 26.Verificao dos requisitos fsicos e psquicos

    1 A verificao de alterao dos requisitos fsicos e psquicos necessrios ao exerccio da funo docente e da existncia de alcoolismo ou de toxicodependncias realizada pela junta mdica convocada pela Secretaria Regional da Educao e Recursos Humanos, mediante solicitao do rgo de administrao e gesto da escola.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 28.Estrutura

    1 Os quadros de pessoal docente da rede pblica estruturam -se em:

    a) Quadros de escola;b) (Revogada.)c) Quadros de zona pedaggica.

    2 Os quadros de pessoal docente de escolas abrangidos pelo presente Estatuto fixam dotaes para a carreira docente, discriminadas por nvel ou ciclo de ensino e grupo de recrutamento, de modo a conferir maior flexibilidade gesto dos recursos humanos da docncia.

    Artigo 29.Quadros de escola

    1 Os quadros de escola destinam -se a satisfazer as respetivas necessidades permanentes.

    2 A dotao de lugares dos quadros de escola, discriminada por ciclo ou nvel de ensino e grupo de recrutamento, fixada por portaria conjunta dos Secre-trios Regionais do Plano e Finanas e da Educao e Recursos Humanos.

    3 Para efeitos do processo de recrutamento e seleo do pessoal docente da Regio, os quadros de agrupamento de escolas e de zona pedaggica a nvel nacional so equiparados a quadros de zona pedaggica e os quadros de escola a quadros de escola desde que os docentes possuam habilitao profissional para os respetivos grupos de recrutamento.

    Artigo 30.[...]

    1 Os quadros de zona pedaggica destinam -se a facultar a necessria flexibilidade gesto dos recursos humanos no respetivo mbito geogrfico e a assegurar a satisfao de necessidades no permanentes das escolas, a substituio dos docentes dos quadros de escola, as atividades de educao extraescolar, o apoio a escolas que ministrem reas curriculares especficas ou ma-nifestem exigncias educativas especiais, bem como garantir a promoo do sucesso educativo.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    3 O mbito geogrfico dos quadros de zona pe-daggica e a respetiva dotao de lugares, a definir por ciclo ou nvel de ensino e grupo de recrutamento, mediada a participao das organizaes sindicais do pessoal docente, so fixados por portaria conjunta dos Secretrios Regionais do Plano e Finanas e da Educa-o e Recursos Humanos.

    Artigo 31.[...]

    A reviso dos quadros de pessoal docente, mediada a participao das organizaes sindicais do pessoal docente, feita por portaria conjunta dos Secretrios Regionais do Plano e Finanas e da Educao e Recur-sos Humanos ou por portaria do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos, consoante dessa alterao resulte ou no aumento dos valores totais globais.

    Artigo 32.Modalidades

    1 A relao jurdica de emprego do pessoal do-cente reveste, em geral, a forma de contrato por tempo indeterminado.

    2 Nas situaes previstas no artigo 36. a relao jurdica de emprego reveste a forma de contrato a termo resolutivo.

    Artigo 33.Contrato por tempo indeterminado

    O contrato por tempo indeterminado celebrado no ingresso na carreira docente, sem prejuzo do disposto no artigo seguinte.

    Artigo 34.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 O perodo probatrio corresponde ao 1. ano es-

    colar no exerccio efetivo de funes na carreira docente, sendo aplicvel tambm ao professor com contrato a termo resolutivo, e neste caso desde que seja colocado a partir do dia 1 de setembro com horrio completo, sem prejuzo do disposto nos n.os 8 a 10.

    3 O perodo probatrio do professor acompa-nhado e apoiado, no plano didtico, pedaggico e cien-tfico, por um docente nos termos do diploma a que se refere o n. 7.

    4 (Revogado.)5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 A avaliao do desempenho do docente em pe-

    rodo probatrio objeto de regulamentao especfica, nos termos previstos no n. 4 do artigo 43. do presente Estatuto.

    8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012 4869

    11 O docente que conclua o perodo probatrio com avaliao do desempenho igual ou superior a Bom ingressa na carreira.

    12 (Revogado.)13 (Revogado.)14 (Revogado.)15 (Revogado.)

    Artigo 35.Ingresso na carreira

    1 O ingresso na carreira efetuado, independen-temente de quaisquer formalidades, no incio do ano escolar subsequente concluso do perodo probatrio com avaliao do desempenho igual ou superior a Bom e na situao referida no n. 4.

    2 O ingresso na carreira promovido pelo rgo de administrao e gesto da escola at 20 dias antes do termo do perodo probatrio e produz efeitos, em qualquer caso, a partir de 1 de setembro.

    3 Em caso de prorrogao do perodo probatrio previsto nos n.os 8 a 10 do artigo anterior, o ingresso na carreira produz efeitos reportados ao incio do ano escolar em que ocorra a sua concluso.

    4 O docente ingressa imediatamente na carreira quando tenha obtido lugar de quadro mediante concurso e tenha anteriormente exercido funes docentes em regime de contrato, no mesmo nvel de ensino e grupo de docncia nos termos do n. 2 do artigo 34. e concludo o perodo probatrio com avaliao do desempenho igual ou superior a Bom.

    Artigo 36.Contrato a termo resolutivo

    1 O desempenho de funes docentes pode ser assegurado por contrato a termo resolutivo quando haja convenincia em confiar a tcnicos especializa-dos a regncia de disciplinas tecnolgicas, artsticas, vocacionais e de aplicao ou que constituam inovao pedaggica.

    2 O exerccio transitrio de funes docentes pode ser assegurado por indivduos que preencham os requisitos de admisso ao concurso de provimento, por contrato a termo resolutivo, tendo em vista a satisfao de necessidades do sistema educativo no colmatadas pelo pessoal docente dos quadros de zona pedaggica ou resultantes de ausncias temporrias de docentes que no possam ser supridas nos termos do n. 2 do artigo 30. do presente Estatuto.

    3 O regime de contrato previsto no n. 1 o cons-tante na Lei n. 59/2008, de 11 de setembro, para o contrato a termo resolutivo, com exceo do disposto sobre requisitos habilitacionais e qualificaes profis-sionais, que so os que vierem a ser fixados aquando da publicitao da oferta de emprego.

    4 Os princpios a que obedece a contratao de pessoal docente ao abrigo do nmero anterior so fixados por portaria conjunta dos Secretrios Regionais do Plano e Finanas e da Educao e Recursos Humanos.

    Artigo 38.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) Assegurar as atividades de apoio educativo, exe-

    cutar os planos de acompanhamento e ou recuperao de alunos determinados pela administrao educativa e cooperar na deteo e acompanhamento de dificuldades de aprendizagem;

    h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .l) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .m) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .o) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    4 Alm das previstas no nmero anterior, devero ser atribudas predominantemente aos docentes posi-cionados no 5. escalo ou superior, detentores prefe-rencialmente de formao especializada, as seguintes funes:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) (Revogada.)c) (Revogada.)

    5 Os docentes dos trs ltimos escales da car-reira, desde que detentores de formao especializada, podem candidatar -se, com possibilidade de renncia a produzir efeitos no termo de cada ano escolar, a uma especializao funcional para o exerccio exclusivo ou predominante das funes de superviso pedag-gica, gesto da formao, desenvolvimento curricular, avaliao do desempenho e administrao escolar, em termos a definir por portaria do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos, sem prejuzo de os demais docentes da carreira poderem ser opositores a essa candidatura, ainda que em diferente posiciona-mento e o exerccio dessas funes no ser em regime de exclusividade.

    6 So funes do docente de educao especial, para alm das previstas nos nmeros anteriores, as de:

    a) Colaborar com os pais e outros tcnicos especia-lizados na interveno e acompanhamento precoce de recm -nascidos e crianas com deficincia, em situao domiciliria e ou hospitalar;

    b) [Anterior alnea b) do n. 5.]c) Promover e apoiar a diferenciao pedaggica;d) [Anterior alnea d) do n. 5.]e) [Anterior alnea e) do n. 5.]f) [Anterior alnea f) do n. 5.]g) Colaborar com o docente de educao e ensino

    regular na transformao e adaptao do currculo regular decorrente das necessidades educativas espe-ciais, desenvolvendo programas em reas especficas de aprendizagem ou no mbito de intervenes curri-culares alternativas, para alunos com deficincias de baixa incidncia;

    h) [Anterior alnea h) do n. 5.]

  • 4870 Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012

    i) Colaborar com o docente de educao e ensino regular na implementao das medidas previstas no Decreto Legislativo Regional n. 33/2009/M, de 31 de dezembro, que estabelece o regime jurdico da educao especial, transio para a vida adulta e reabilitao das pessoas com deficincia ou incapacidade na RAM, re-lativas a alunos com necessidades educativas especiais;

    j) [Anterior alnea j) do n. 5.]l) [Anterior alnea l) do n. 5.]m) [Anterior alnea m) do n. 5.]

    Artigo 39.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 O ingresso na carreira dos docentes portadores

    de habilitao profissional adequada faz -se no escalo correspondente ao tempo de servio prestado em fun-es docentes e classificado com a meno qualitativa mnima de Bom, independentemente do ttulo jurdico da relao de trabalho subordinado, de acordo com os critrios gerais de progresso, em termos a definir por portaria do membro do Governo responsvel pela rea da educao.

    Artigo 40.[...]

    1 A progresso na carreira docente consiste na alterao do ndice remuneratrio atravs da mudana de escalo.

    2 O reconhecimento do direito progresso ao escalo seguinte depende da verificao cumulativa dos seguintes requisitos:

    a) Da permanncia de um perodo mnimo de servio docente efetivo no escalo imediatamente anterior;

    b) Da atribuio, na ltima avaliao do desempenho, de meno qualitativa no inferior a Bom;

    c) Da frequncia com aproveitamento de formao contnua ou de cursos de formao especializada e ou ps -graduaes e unidades curriculares de mestrados ou doutoramentos que no entram no cmputo das bonifi-caes de tempo de servio para efeitos de progresso na carreira, num total no inferior a:

    i) 25 horas, no 5. escalo da carreira docente;ii) 50 horas, nos restantes escales da carreira docente.

    3 A progresso aos 3., 5. e 7. escales depende, alm dos requisitos previstos no nmero anterior, do seguinte:

    a) Observao de aulas, no caso da progresso aos 3. e 5. escales;

    b) Obteno de vaga, no caso da progresso aos 5. e 7. escales.

    4 A obteno das menes de Excelente e Muito bom nos 4. e 6. escales permite a progresso ao es-calo seguinte, sem a observncia do requisito relativo existncia de vagas.

    5 (Revogado.)6 Os mdulos de tempo de servio docente nos

    escales tm a durao de quatro anos, com exceo do tempo de servio no 5. escalo, que tem a durao de dois anos.

    7 (Anterior n. 4.)8 A progresso aos 5. e 7. escales, nos termos

    referidos na alnea b) do n. 3, processa -se anualmente e havendo lugar adio de um fator de compensao por cada ano suplementar de permanncia nos 4. ou 6. escales aos docentes que no obtiverem vaga, em termos a definir por portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas, da Administrao Pblica e da educao.

    9 A progresso ao escalo seguinte opera -se nos seguintes momentos:

    a) A progresso aos 2., 3., 4., 6., 8., 9. e 10. escales opera -se na data em que o docente perfaz o tempo de servio no escalo, desde que tenha cumprido os requisitos de avaliao do desempenho, incluindo observao de aulas, atividades educativas ou estratgias de interveno quando obrigatrio e formao cont-nua previstos nos nmeros anteriores, sendo devido o direito remunerao correspondente ao novo escalo a partir do 1. dia do ms subsequente a esse momento e reportado tambm a essa data;

    b) A progresso aos 5. e 7. escales opera -se na data em que o docente obteve vaga para progresso, desde que tenha cumprido os requisitos de avaliao do desempenho, incluindo observao de aulas, atividades educativas ou estratgias de interveno quando obri-gatrio e formao contnua, sendo devido o direito remunerao correspondente ao novo escalo a partir do 1. dia do ms subsequente a esse momento e reportado tambm a essa data.

    10 A listagem dos docentes que progredirem de escalo afixada semestralmente nas escolas.

    SUBCAPTULO II

    Condies de progresso na carreira e regimede avaliao do desempenho

    Artigo 42.[...]

    1 Na contagem do tempo de servio docente efe-tivo para efeitos de progresso na carreira so consi-derados os perodos referentes a requisio, destaca-mento e comisso de servio no exerccio de funes no docentes que revistam natureza tcnico -pedaggica, com avaliao do desempenho igual ou superior a Bom durante o referido perodo.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Por portaria do Secretrio Regional da Educao

    e Recursos Humanos, so fixadas as funes ou cargos a identificar como de natureza tcnico -pedaggica.

    4 O disposto nos nmeros anteriores no prejudica a aplicao de legislao prpria que salvaguarde o di-reito de progresso na carreira de origem pelo exerccio de determinados cargos ou funes.

    Artigo 43.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 A avaliao do desempenho do pessoal docente

    visa melhorar a qualidade das aprendizagens dos alu-nos e proporcionar orientaes para o desenvolvimento

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012 4871

    pessoal e profissional no quadro de um sistema de re-conhecimento do mrito e da excelncia.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) Identificar as necessidades de formao do pessoal

    docente;d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) Promover o trabalho de cooperao;h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) Contribuir para a valorizao do trabalho e da pro-

    fisso docente;j) Promover a responsabilizao do docente quanto

    ao exerccio da sua atividade profissional.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 (Revogado.)6 (Revogado.)7 (Revogado.)8 (Revogado.)9 (Revogado.)10 (Revogado.)11 (Revogado.)12 (Revogado.)13 (Revogado.)

    Artigo 44.[...]

    1 A avaliao do desempenho obrigatoriamente considerada para efeitos de:

    a) Progresso na carreira;b) Ingresso na carreira no termo do perodo probatrio;c) Renovao do contrato a termo resolutivo.

    2 O tempo de servio dos docentes em regime de contrato a termo resolutivo que no satisfaa a verifica-o do requisito do perodo mnimo exigido para a ava-liao de desempenho releva para todos os efeitos legais.

    Artigo 45.mbito e periodicidade

    1 A avaliao incide sobre as seguintes dimenses do desempenho do pessoal docente:

    a) Cientfica e pedaggica;b) Participao nas atividades desenvolvidas na

    escola ou no servio tcnico da Direo Regional de Educao;

    c) Formao contnua e desenvolvimento profissional.

    2 Os ciclos de avaliao dos docentes integrados na carreira coincidem com o perodo correspondente durao dos escales da carreira docente, devendo o processo de avaliao do desempenho ser concludo no final do ano escolar anterior ao do termo do ciclo avaliativo.

    3 Os docentes integrados na carreira s so su-jeitos a avaliao do desempenho desde que tenham prestado servio docente efetivo durante, pelo menos, metade do perodo em avaliao a que se refere o n-mero anterior.

    4 A avaliao dos docentes em regime de contrato a termo resolutivo realiza -se no final do perodo de vi-gncia do respetivo contrato e antes da eventual renova-o da sua colocao desde que tenham prestado servio docente efetivo durante, pelo menos, 180 dias.

    5 (Revogado.)6 (Revogado.)7 (Revogado.)8 (Revogado.)

    Artigo 53.[...]

    1 A aquisio por docentes profissionalizados, integrados na carreira, do grau acadmico de mestre em domnio diretamente relacionado com a rea cientfica que lecionem, em Cincias da Educao ou noutras reas consideradas de interesse, confere direito reduo de um ano no tempo de servio legalmente exigido para a progresso ao escalo seguinte desde que, em qual-quer caso, na avaliao do desempenho docente lhes tenha sido sempre atribuda meno qualitativa igual ou superior a Bom.

    2 A aquisio por docentes profissionalizados, integrados na carreira, do grau acadmico de doutor em domnio diretamente relacionado com a rea cientfica que lecionem, em Cincias da Educao ou noutras reas consideradas de interesse, confere direito reduo de dois anos no tempo de servio legalmente exigido para a progresso ao escalo seguinte desde que, em qual-quer caso, na avaliao do desempenho docente lhes tenha sido sempre atribuda meno qualitativa igual ou superior a Bom.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 As caractersticas dos mestrados e doutoramen-

    tos a que se referem os n.os 1 e 2 so definidas por por-taria do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos.

    Artigo 54.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 Constitui ainda qualificao para o exerccio de outras funes educativas a aquisio, por docentes pro-fissionalizados integrados na carreira, dos graus de mes-tre e de doutor nas reas referidas no nmero anterior, determinando a bonificao prevista no artigo 53.

    3 Podem ainda ser definidas outras reas de for-mao especializada, tomando em considerao as ne-cessidades de desenvolvimento do sistema educativo, por despacho do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos.

    4 (Revogado.)5 (Revogado.)

  • 4872 Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012

    6 Os cursos a que se refere o n. 1 do presente artigo sero definidos por despacho do Secretrio Re-gional da Educao e Recursos Humanos.

    Artigo 55.Exerccio de outras funes educativas

    1 O docente que se encontre qualificado para o exerccio de outras funes educativas, nos termos do artigo anterior, obrigado ao desempenho efetivo des-sas mesmas funes quando para tal tenha sido eleito, designado ou contratado, salvo nos casos em que, por despacho do Secretrio Regional da Educao e Re-cursos Humanos, sejam reconhecidos motivos atend-veis e fundamentados que o incapacitem para aquele exerccio.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 56.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 O valor a que corresponde o ndice 100 das

    escalas indicirias e ndices referidos nos nmeros anteriores fixado por portaria conjunta do Primeiro--Ministro e do membro do Governo responsvel pela rea das finanas.

    Artigo 60.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Por iniciativa da administrao, pode ocorrer a

    transferncia do docente para lugar vago do quadro de outro estabelecimento escolar, independentemente de concurso, com fundamento em interesse pblico decor-rente do planeamento e organizao da rede escolar, caso em que se aplica, com as devidas adaptaes, o regime de transferncia por ausncia de servio docente pre-visto no diploma que regula os concursos para seleo e recrutamento do pessoal docente.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 O disposto no presente artigo aplicvel aos

    docentes com contrato por tempo indeterminado em lugar do quadro de escola ou de zona pedaggica.

    6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 61.Concurso

    O concurso visa o preenchimento das vagas exis-tentes nos quadros de escola ou de zona pedaggica, podendo constituir ainda um instrumento de mudana dos docentes de um para outro quadro.

    Artigo 62.Permuta

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 O Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos, por portaria, fixar as condies em que poder ser autorizado o recurso permuta.

    Artigo 63.Requisio

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) O exerccio de funes docentes em estabeleci-

    mentos dos 2. e 3. ciclos do ensino bsico e do ensino secundrio da rede pblica;

    b) [Anterior alnea a).]c) [Anterior alnea b).]d) [Anterior alnea c).]e) [Anterior alnea d).]f) [Anterior alnea e).]g) [Anterior alnea f).]h) [Anterior alnea g).]

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 64.Destacamento

    O destacamento de docentes admitido para o exer-ccio de funes docentes em escolas e funes no docentes que revistam natureza tcnico -pedaggica, nos termos do artigo 42., para departamentos da Secretaria Regional da Educao e Recursos Humanos e outros servios e associaes, nos termos a regulamentar por portaria do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos.

    Artigo 67.Autorizao da mobilidade

    1 A autorizao do destacamento, requisio, co-misso de servio e transferncia de docentes conce-dida por despacho do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos, aps parecer do rgo de adminis-trao e gesto de escola a cujo quadro pertencem.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Por portaria do Secretrio Regional da Educao

    e Recursos Humanos referida no artigo 64. fixado o perodo durante o qual devem, em cada ano escolar, ser requeridos o destacamento e a requisio de pessoal docente.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    SUBCAPTULO II

    Exerccio de funes docentes por outros trabalhadoresem exerccio de funes pblicas

    Artigo 69.Exerccio a tempo inteiro de funes docentes

    1 O exerccio a tempo inteiro em escolas pblicas das funes docentes nos termos do n. 2 do artigo 32. do presente Estatuto pode ser assegurado por outros trabalhadores no exerccio de funes pblicas que preencham os requisitos legalmente exigidos para o

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012 4873

    efeito, quando no exista pessoal docente devidamente qualificado e mediante a superviso didtico -pedaggica por docente a designar pelo conselho pedaggico nos es-tabelecimentos de educao e escolas dos 2. e 3. ciclos do ensino bsico e do ensino secundrio e pelo conselho escolar nas escolas do 1. ciclo do ensino bsico.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 70.[...]

    A acumulao de cargo ou lugar da Administrao Pblica com o exerccio de funes docentes em esta-belecimentos de educao ou de ensino pblicos, ao abrigo do disposto no artigo 27. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de fevereiro, s permitida nas situaes de con-tratao nos termos do n. 2 do artigo 32. do presente Estatuto quando no exista pessoal docente devidamente qualificado.

    Artigo 78.[...]

    1 A componente no letiva do pessoal docente abrange a realizao de trabalho a nvel individual e a prestao de trabalho a nvel da escola.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 O trabalho desenvolvido a nvel da escola deve

    ser desenvolvido sob orientao das respetivas estruturas pedaggicas intermdias com o objetivo de contribuir para a realizao do projeto educativo da escola, po-dendo compreender as seguintes atividades:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) A participao devidamente autorizada em aes

    de formao contnua que incidam sobre contedos de natureza pedaggica e cientfico -didtica com ligao matria curricular lecionada, bem como as relaciona-das com as necessidades de funcionamento da escola definidas no respetivo projeto educativo ou plano de escola e ainda as conexas com matrias transversais educao;

    e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .l) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 81.[...]

    Sem prejuzo do disposto no artigo 75. do presente Estatuto, o pessoal docente da educao pr -escolar, dos 1., 2. e 3. ciclos do ensino bsico e do ensino secun-drio pode exercer funes em regime de tempo parcial, nos termos previstos para os demais trabalhadores em exerccio de funes pblicas.

    Artigo 82.Regime geral

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Para efeitos do disposto no nmero anterior,

    entende -se por:a) Servio a escola;b) Dirigente e dirigente mximo o rgo de admi-

    nistrao e gesto da escola e, no caso dos docentes da educao especial das instituies, o diretor regional de Educao.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 84.Perodo de frias

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 O perodo ou perodos de frias so marcados

    tendo em considerao os interesses dos docentes e a convenincia da escola, sem prejuzo de em todos os casos ser assegurado o funcionamento das escolas.

    5 No se verificando acordo, as frias sero mar-cadas pelo rgo de administrao e gesto da escola, nos termos previstos no n. 1.

    Artigo 85.Acumulao de frias

    As frias respeitantes a determinado ano podem, por convenincia de servio ou por interesse do docente, ser gozadas no ano civil imediato, em acumulao com as vencidas neste, at ao limite de 40 dias teis, salva-guardados os interesses da escola e mediante acordo do respetivo rgo de administrao e gesto.

    Artigo 87.Interrupo da atividade

    1 Durante os perodos de interrupo da atividade letiva, a distribuio do servio docente para cumpri-mento das necessrias tarefas de natureza pedaggica ou organizacional, designadamente as de avaliao e planeamento, consta de um plano elaborado pelo rgo de administrao e gesto do estabelecimento da escola.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 89.Regresso ao servio no decurso do ano escolar

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 O regresso ao servio nos termos do nmero

    anterior depende de parecer favorvel da junta mdica convocada pela Secretaria Regional da Educao e Re-cursos Humanos.

    Artigo 90.[...]

    1 Sem prejuzo das competncias reconhecidas por lei junta mdica da Caixa Geral de Aposenta-es, a referncia junta mdica prevista na lei geral e no presente Estatuto considera -se feita junta mdica

  • 4874 Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012

    convocada pela Secretaria Regional da Educao e Re-cursos Humanos.

    2 H ainda lugar a interveno da junta mdica convocada pela Secretaria Regional da Educao e Re-cursos Humanos nas situaes de licena por gravidez de risco clnico previstas no n. 1 do artigo 37. do C-digo do Trabalho.

    Artigo 92.[...]

    1 O docente pode faltar dois dias teis por ms, por conta do perodo de frias, at ao limite de sete dias teis por ano.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 O docente que pretenda faltar ao abrigo do dis-

    posto no presente artigo deve solicitar, com a antece-dncia mnima de trs dias teis, autorizao escrita ao rgo de administrao e gesto da respetiva escola, ou, se tal no for comprovadamente possvel, no prprio dia, por participao oral, que deve ser reduzida a escrito no dia em que o docente regresse ao servio.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 93.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .j) As ausncias no superiores a quatro horas, uma

    vez por trimestre, para deslocao escola tendo em vista inteirar -se da situao educativa do filho menor.

    2 So ainda equiparadas a prestao efetiva de servio a licena em situao de risco clnico durante a gravidez, licena por interrupo de gravidez, licena parental, em qualquer das modalidades, licena por adoo e parental complementar, em qualquer das mo-dalidades.

    Artigo 94.Licena sem vencimento at 90 dias

    1 O docente com contrato por tempo indetermi-nado com, pelo menos, trs anos de servio docente pode requerer em cada ano civil licena sem vencimento at 90 dias, a gozar seguidamente.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 96.Licena sem vencimento de longa durao

    1 O docente com contrato por tempo indetermi-nado com, pelo menos, cinco anos de servio docente efetivo pode requerer licena sem vencimento de longa durao.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 97.Licena sabtica

    1 Ao docente com contrato por tempo indetermi-nado, com avaliao do desempenho igual ou superior a Bom e, pelo menos, oito anos de tempo de servio ininterrupto no exerccio de funes docentes pode ser concedida licena sabtica, pelo perodo de um ano escolar at ao limite de duas, nas condies a fixar por portaria do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 98.Dispensas para formao

    1 Ao pessoal docente podem ser concedidas dis-pensas de servio docente para participao em ativi-dades de formao destinadas respetiva atualizao, nas condies a regulamentar por portaria do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos, com as especialidades previstas nos nmeros seguintes.

    2 As dispensas para formao da iniciativa da Secretaria Regional da Educao e Recursos Humanos ou da escola a que o docente pertence e, quando cre-ditada ou validada, dos centros de formao da RAM so concedidas preferencialmente na componente no letiva do horrio do docente.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 Quando for comprovadamente invivel ou insu-

    ficiente a utilizao das interrupes letivas, a formao a que se refere o nmero anterior pode ser realizada nos perodos destinados ao exerccio da componente no letiva at ao limite de dez horas por ano escolar.

    5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 99.Equiparao a bolseiro

    1 A concesso da equiparao a bolseiro ao pessoal docente com contrato por tempo indeterminado, com avaliao do desempenho igual ou superior a Bom e com pelo menos cinco anos de tempo de servio ininterrupto no exerccio de funes docentes rege -se pelo disposto nos Decretos -Leis n.os 272/88, de 3 de agosto, e 282/89, de 23 de agosto, com as especialidades constantes de portaria do Secretrio Regional da Educao e Recur-sos Humanos, privilegiando -se matrias de interesse especfico e reas prioritrias para a Regio.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 100.[...]

    1 Aos docentes integrados na carreira com a ava-liao de desempenho mnima de Bom pode ser auto-

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012 4875

    rizada a acumulao do exerccio de funes docentes em escolas com atividades de carter ocasional que possam ser consideradas como complemento da ativi-dade docente.

    2 A acumulao do exerccio de funes docentes em outras escolas s pode ser autorizada num quadro de excecionalidade atendendo aos quadros da Regio e ao nmero de candidatos opositores ao concurso de professores.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) (Revogada.)c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 Por portaria conjunta do Secretrio Regional

    da Educao e Recursos Humanos e do membro do Governo responsvel pela Administrao Pblica, so fixados os termos e as condies em que permitida a acumulao referida nos nmeros anteriores bem como a acumulao com funes no docentes.

    6 Em tudo o que no se encontrar especialmente previsto no presente Estatuto aplicvel o regime geral de acumulaes e incompatibilidades dos trabalhadores em exerccio de funes pblicas.

    Artigo 101.[...]

    Ao pessoal docente aplicvel o Estatuto Discipli-nar dos Trabalhadores Que Exercem Funes Pblicas, aprovado pela Lei n. 58/2008, de 9 de setembro, com as adaptaes que a seguir se preveem.

    Artigo 102.Responsabilidade disciplinar

    1 Os docentes so disciplinarmente responsveis perante o rgo de administrao e gesto da escola onde prestam funes e os docentes da educao especial em exerccio de funes nas instituies de educao especial so disciplinarmente responsveis perante o respetivo diretor tcnico.

    2 Os membros do rgo de administrao e gesto das escolas so disciplinarmente responsveis perante o diretor regional dos Recursos Humanos e da Admi-nistrao Educativa.

    Artigo 104.[...]

    1 A instaurao de processo disciplinar da competncia do rgo de administrao e gesto da escola.

    2 Sendo o arguido membro do rgo de adminis-trao e gesto da escola, a competncia cabe ao diretor regional dos Recursos Humanos e da Administrao Educativa.

    3 Sendo diretor tcnico de instituio de educao especial, a competncia referida no nmero anterior cabe ao diretor regional de Educao.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 A nomeao do instrutor da competncia da

    entidade que mandar instaurar o processo disciplinar, nos termos do artigo 42. do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores Que Exercem Funes Pblicas.

    6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    7 No caso previsto no n. 2 do artigo 102., a Dire-o Regional dos Recursos Humanos e da Administrao Educativa dever dar conhecimento Inspeo Regional de Educao para efeitos de instruo do processo.

    8 A suspenso preventiva proposta pelo rgo de administrao e gesto da escola ou pelo instrutor do processo e decidida pelo diretor regional dos Recursos Humanos e da Administrao Educativa ou pelo Se-cretrio Regional da Educao e Recursos Humanos, conforme o arguido seja docente ou membro do rgo de administrao e gesto do estabelecimento da escola.

    9 (Revogado.)10 Nas situaes de instituio de educao es-

    pecial, a suspenso preventiva proposta pelo diretor tcnico e decidida pelo diretor regional de Educao ou pelo Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos, conforme o arguido seja docente ou diretor de instituio.

    11 O prazo previsto no n. 1 do artigo 45. do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores Que Exercem Funes Pblicas pode ser prorrogado at ao final do ano letivo, sob proposta da entidade competente para instaurar o processo disciplinar ou do instrutor do pro-cesso e com os fundamentos previstos na lei.

    Artigo 105.[...]

    1 A aplicao da pena de repreenso escrita da competncia do rgo de administrao e gesto da escola.

    2 A aplicao das penas de multa, suspenso e inatividade da competncia do diretor regional dos Recursos Humanos e da Administrao Educativa e, no caso dos docentes de instituio de educao especial, do diretor regional de Educao.

    3 A aplicao das penas expulsivas da compe-tncia do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos.

    Artigo 109.[...]

    1 Sem prejuzo do disposto nos n.os 2 e 3, a conta-gem do tempo de servio do pessoal docente, incluindo o prestado em regime de tempo parcial, considerado para efeitos de antiguidade, obedece s regras gerais aplicveis aos demais trabalhadores em exerccio de funes pblicas.

    2 A contagem do tempo de servio para efeitos de progresso na carreira docente obedece ainda ao disposto nos artigos 40., 42., 53. e 54., todos do presente Estatuto.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 110.[...]

    1 O ingresso na carreira dos docentes oriundos do ensino particular e cooperativo efetua -se para o escalo da carreira que lhes competiria caso tivessem ingressado

  • 4876 Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012

    nas escolas da rede pblica desde que verificados os requisitos de tempo de servio nos termos do presente Estatuto, em termos a definir por portaria do Secretrio Regional da Educao e Recursos Humanos.

    2 O perodo probatrio realizado no ensino parti-cular e cooperativo vlido para efeitos de provimento definitivo na carreira docente quando realizado me-diante validao do Secretrio Regional da Educao

    e Recursos Humanos, nos termos e condies a definir por portaria do membro do Governo responsvel pela rea de educao.

    Artigo 3.Alterao ao anexo I do Estatuto

    O anexo I do Estatuto passa a ter a seguinte redao: ndices remuneratrios a que se referem os n.os 2 do artigo 37. e 1 do artigo 56. do Estatuto

    Escales

    1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

    ndices . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 188 205 218 235 245 272 299 340 370

    Artigo 4.Transio de carreira docente

    1 Os docentes que se encontram posicionados nos escales da estrutura da carreira docente prevista no De-creto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de feve-reiro, com as alteraes decorrentes do Decreto Legislativo Regional n. 17/2010/M, de 18 de agosto, transitam para a nova estrutura de carreira para ndice a que corresponda montante pecunirio de remunerao base idntico ao que atualmente auferem.

    2 Excecionam -se do disposto no nmero anterior:a) Os docentes que, data da entrada em vigor do pre-

    sente decreto legislativo regional, se encontram abrangidos pelo regime transitrio constante dos n.os 1, 2, 5 e 6 do artigo 3. do Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, os quais completam o tempo de servio docente para efeitos de progresso na carreira e avaliao do desempenho a exigido, findo o qual transitam para a nova estrutura de carreira nos seguintes escales:

    i) 1. escalo para os docentes abrangidos pelos n.os 1 e 2 do artigo 3. do Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro;

    ii) 5. escalo para os docentes abrangidos pelos n.os 5 e 6 do artigo 3. do Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro;

    b) Os docentes que, data de entrada em vigor do pre-sente decreto legislativo regional, estejam posicionados no ndice 235 correspondente ao 5. escalo h mais de dois anos para efeitos de progresso na carreira transitam para a nova estrutura da carreira reposicionados no ndice 245, sendo contabilizado o tempo remanescente no escalo seguinte desde que:

    i) Avaliados nos anos civis de 2008 e 2009 e nas avalia-es intercalares de 2010 e 2011 com a meno qualitativa no mnimo de Bom;

    ii) Tenham obtido na ltima avaliao do desempenho efetuada nos termos do Decreto Regulamentar n. 11/98, de 15 de maio, classificao igual ou superior a Satisfaz;

    c) Os docentes que, data de entrada em vigor do pre-sente decreto legislativo regional, estejam posicionados no ndice 245 h mais de quatro anos e menos de cinco para efeitos de progresso na carreira transitam para a nova estrutura da carreira reposicionados no ndice 272, sendo desde que:

    i) Avaliados nos anos civis de 2008 e 2009 e nas avalia-es intercalares de 2010 e 2011 com a meno qualitativa no mnimo de Bom;

    ii) Tenham obtido na ltima avaliao do desem-penho efetuada nos termos do Decreto Regulamentar n. 11/98, de 15 de maio, classificao igual ou superior a Satisfaz;

    d) Os docentes que, data de entrada em vigor do pre-sente decreto legislativo regional, estejam posicionados no ndice 245 h pelo menos seis anos para efeitos de progresso na carreira transitam para a nova estrutura da carreira reposicionados no ndice 299 desde que cumula-tivamente:

    i) Avaliados nos anos civis de 2008 e 2009 e nas avalia-es intercalares de 2010 e 2011 com a meno qualitativa no mnimo de Bom;

    ii) Tenham obtido na ltima avaliao do desem-penho efetuada nos termos do Decreto Regulamentar n. 11/98, de 15 de maio, classificao igual ou superior a Satisfaz.

    3 Da transio entre estruturas de carreira no pode decorrer diminuio do valor da remunerao base auferida pelo docente.

    4 O tempo de servio j prestado pelos docentes no escalo e ndice da estrutura da carreira definida pelo Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, com as alteraes que lhe foram introduzidas pelo Decreto Legislativo Regional n. 17/2010/M, de 18 de agosto, data da transio, contabilizado no escalo e ndice de integrao para efeitos de progresso na carreira.

    5 Exceciona -se do disposto no nmero anterior os docentes previstos nas alneas c) e d) do n. 2, cujo tempo de servio no ndice de reposicionamento contabilizado a partir da data da sua efetivao.

    6 A transio para o ndice e escalo da nova estrutura de carreira efetua -se sem quaisquer formalidades, para alm da elaborao, pelas escolas, de uma lista nominativa de transio a afixar em local apropriado que possibilite a consulta pelos interessados.

    7 Continua a aplicar -se aos docentes do nvel de qualificao 2 a que se refere o artigo 16. do Decreto--Lei n. 312/99, de 10 de agosto, o disposto no n. 9 do artigo 3. do Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro.

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012 4877

    Artigo 5.Regime especial de reposicionamento indicirio

    1 Os docentes que data da entrada em vigor do De-creto Legislativo Regional n. 17/2010/M, de 18 de agosto, progrediram aos 2., 3. e 4. escales e que possuam mais de quatro anos no escalo anterior -lhes contabilizado o tempo de servio remanescente no escalo para o qual acederam.

    2 Os docentes que, data de entrada em vigor do presente decreto legislativo regional, estejam posicionados no ndice 245 h mais de cinco anos e menos de seis para efeitos de progresso na carreira so reposicionados no ndice 299 de acordo com as seguintes regras cumulativas:

    a) No momento em que perfizerem seis anos de tempo de servio no ndice para efeitos de progresso na carreira;

    b) Tenham obtido nos anos civis de 2008 e 2009 e nas avaliaes intercalares de 2010 e 2011 no mnimo a meno qualitativa de Bom;

    c) Tenham obtido na ltima avaliao do desempenho efetuada nos termos do Decreto Regulamentar n. 11/98, de 15 de maio, classificao igual ou superior a Satisfaz.

    3 Os docentes que, data de entrada em vigor do presente decreto legislativo regional, estejam posicionados no ndice 340 so, a partir do ano civil de 2012, reposicio-nados no ndice 370, de acordo com as seguintes regras cumulativas:

    a) Possuam no ndice pelo menos seis anos de tempo de servio para efeitos de progresso na carreira;

    b) Renam os requisitos legais necessrios para a apo-sentao, incluindo a antecipada, e demonstrem que a requereram;

    c) Tenham obtido nos anos civis de 2008 e 2009 e na avaliao intercalar dos anos civis de 2010 e 2011 a meno qualitativa mnima de Bom.

    4 A contabilizao do tempo de servio no ndice e escalo de reposicionamento efetuada da seguinte forma:

    a) data em que perfizeram o tempo de servio exigido no ndice 245, no caso dos docentes previstos no n. 2;

    b) data em que perfizeram o tempo de servio exigido no ndice 340, caso seja posterior a 1 de janeiro de 2012, ou nesta data, caso tenha sido completado anteriormente, relativamente aos docentes previstos no n. 3.

    Artigo 6.Normas transitrias de progresso na carreira

    1 Os docentes que, data de entrada em vigor do presente decreto legislativo regional, estejam posiciona-dos no ndice 299, incluindo os reposicionados no ndice por efeito da alnea d) do n. 2 do artigo 4. e do n. 2 do artigo 5., progridem ao ndice 340, para alm do cum-primento do requisito previsto na alnea c) do n. 2 do artigo 40. do Estatuto para o tempo de permanncia no escalo, de acordo com as seguintes regras:

    a) Possuam seis anos de tempo de servio para efeitos de progresso na carreira prestados no ndice;

    b) Estejam em condies de progredir a partir do ano de 2011 e tenham obtido na avaliao do desempenho a meno qualitativa mnima de Bom, referente aos anos

    civis de 2008 e 2009 e avaliao intercalar dos anos civis de 2010 e 2011 e seguintes.

    2 Os docentes que, data de entrada em vigor do presente decreto legislativo regional, estejam posiciona-dos no ndice 340 progridem ao ndice 370, para alm das regras gerais de progresso quanto a formao contnua, de acordo com as seguintes regras:

    a) At ao final do ano civil de 2012, desde que possuam no ndice pelo menos seis anos de tempo de servio para efeitos de progresso na carreira e tenham obtido na ava-liao do desempenho duas menes qualitativas de Muito bom ou Excelente;

    b) Nos anos civis de 2013 e 2014, desde que possuam no ndice pelo menos seis anos de tempo de servio para efeitos de progresso na carreira e tenham obtido pelo menos uma meno qualitativa de Muito bom ou Excelente e nenhuma inferior a Bom;

    c) A partir do ano de 2015 aplicam -se as regras gerais de progresso.

    Artigo 7.Garantia durante o perodo transitrio

    1 Da transio entre a estrutura da carreira regulada pelo Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, com as alteraes introduzidas pelo Decreto Legislativo Regional n. 17/2010/M, de 18 de agosto, e a estrutura da carreira definida no presente decreto le-gislativo regional no podem ocorrer ultrapassagens de posicionamento nos escales da carreira por docentes que, no momento da entrada em vigor do presente decreto le-gislativo regional, tivessem menos tempo de servio nos escales.

    2 Enquanto se mantiverem docentes no regime pre-visto nos n.os 1, 2, 5 e 6 do artigo 3. do Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, os docentes que forem contratados ou integrados na carreira so remunera-dos por ndice igual ao dos docentes abrangidos por aquele artigo com igual tempo de servio docente e qualificao profissional, aplicando -se as regras de reposicionamento salarial previstas naquelas disposies.

    Artigo 8.Fim do perodo de transio

    1 Aps o perodo de transio previsto no n. 2 do artigo 3. do Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, que terminou no dia 31 de dezembro de 2010, os docentes ainda abrangidos diretamente por essa norma ou que se encontrem igualmente a vencer pelo ndice 151 em virtude do regime que decorre do artigo 5. do mesmo diploma transitam ao 1. escalo da carreira, ndice 167, ressalvado o disposto no artigo 10.

    2 Exceciona -se do disposto no nmero anterior os docentes que no cumpram o requisito de avaliao do desempenho previsto no n. 2 do artigo 3. do Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, aos quais, para efeitos de transio ao ndice 167, se aplica o disposto no n. 7 do artigo 40. do Estatuto.

    Artigo 9.Regime transitrio de avaliao

    1 At a aprovao do regime legal de avaliao do desempenho, aplicam -se as regras constantes do artigo 4.

  • 4878 Dirio da Repblica, 1. srie N. 167 29 de agosto de 2012

    do Decreto Legislativo Regional n. 17/2010/M, de 18 de agosto.

    2 Para efeitos do disposto no n. 1, a avaliao expressa atravs das seguintes menes qualitativas e quantitativas:

    Excelente de 9 a 10 valores;Muito bom de 8 a 8,9 valores;Bom de 6,5 a 7,9 valores;Regular de 5 a 6,4 valores;Insuficiente de 1 a 4,9 valores.

    3 As menes atribudas aos docentes em regime de mobilidade na administrao regional autnoma e local, nos termos do Decreto Legislativo Regional n. 27/2009/M, de 21 de agosto, e do Decreto Regulamentar n. 18/2009, de 4 de setembro, so convertidas nas menes referidas no n. 2 nos seguintes termos:

    Relevante de 4,6 a 5 valores em Excelente de 9 a 10 valores;

    Relevante de 4 a 4,5 valores em Muito bom de 8 a 8,9 valores;

    Adequado de 2 a 3,9 valores em Bom de 6,5 a 7,9 valores;

    Inadequado de 1,5 a 1,9 valores em Regular de 5 a 6,4 valores;

    Inadequado de 1 a 1,4 valores em Insuficiente de 1 a 4,9 valores.

    4 O processo avaliativo produz os seguintes efeitos:a) A atribuio da meno qualitativa de Excelente

    num ciclo avaliativo determina a bonificao de um ano na progresso na carreira docente, a usufruir no escalo seguinte;

    b) A atribuio da meno qualitativa de Muito bom num ciclo avaliativo determina a bonificao de seis me-ses na progresso na carreira docente, a gozar no escalo seguinte;

    c) A atribuio da meno qualitativa igual ou superior a Bom determina:

    i) Que seja considerado o perodo de tempo do respe-tivo ciclo avaliativo para efeitos de progresso na carreira docente;

    ii) O ingresso na carreira ao abrigo do n. 1 do artigo 35. do Estatuto, no termo do perodo probatrio;

    d) A atribuio da meno qualitativa de Regular de-termina que o perodo de tempo a que respeita s seja considerado para efeitos de progresso na carreira aps a concluso com sucesso de um plano de formao com a durao de um ano;

    e) A atribuio da meno qualitativa de Insuficiente implica a no contagem do tempo de servio do respetivo ciclo avaliativo para efeitos de progresso na carreira do-cente e o reincio do ciclo de avaliao;

    f) A atribuio aos docentes integrados na carreira de duas menes qualitativas consecutivas de Insuficiente determina a instaurao de um processo de averiguaes;

    g) A atribuio aos docentes em regime de contrato de duas menes qualitativas consecutivas de Insuficiente determina a impossibilidade de serem admitidos a qualquer concurso de recrutamento de pessoal docente nos trs anos escolares subsequentes atribuio daquela avaliao.

    Artigo 10.Normas de conteno oramental

    As normas de conteno oramental aplicveis Regio Autnoma da Madeira, designadamente a Lei n. 64 -B/2011, de 30 de dezembro, e o Decreto Legislativo Regional n. 5/2012/M, de 30 de maro, que aprovaram, respetivamente, o Oramento do Estado e o Oramento da Regio Autnoma da Madeira para 2012, prevalecem sobre todas as disposies previstas no presente diploma, nomeadamente sobre as normas de transio e reposicio-namento previstas nos artigos 4. a 6.

    Artigo 11.Salvaguarda da reduo da componente letiva

    At completa transio entre o regime de reduo da componente letiva previsto na redao anterior ao Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro, e o mesmo regime que resulta da redao deste decreto legislativo regional, incluindo o previsto para os docentes da educao pr -escolar e do 1. ciclo do ensino bsico, continua a aplicar -se o disposto no seu artigo 8.

    Artigo 12.Modalidade da constituio da relao jurdica de emprego

    1 Os docentes nomeados definitivamente transitam sem outras formalidades para a modalidade de contrato por tempo indeterminado, nos termos dos artigos 88. e 109. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de fevereiro, adaptada RAM pelo Decreto Legislativo Regional n. 1/2009/M, de 12 de janeiro, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n. 9/2010/M, de 4 de junho.

    2 Os docentes com contrato administrativo de provimento transitam para a modalidade de contrato a termo resolutivo, nos termos dos artigos 91. e 109. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de fevereiro, adaptada RAM pelo Decreto Legislativo Regional n. 1/2009/M, de 12 de janeiro, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n. 9/2010/M, de 4 de junho.

    Artigo 13.Regulamentao

    As portarias referidas nos n.os 5 do artigo 38. e 2 do artigo 62. devem ser regulamentadas no prazo de 180 dias.

    Artigo 14.Norma revogatria

    So revogados as alneas l) do n. 2 do artigo 14. e b) do n. 1 do artigo 28., n.os 4 e 12 a 15 do artigo 34., as alneas b) e c) do n. 4 do artigo 38., o n. 5 do artigo 40., o artigo 41., os n.os 5 a 13 do artigo 43. e 5 a 8 do ar-tigo 45., os artigos 46. a 52., os n.os 4 e 5 do artigo 54., o artigo 59., a alnea b) do n. 3 do artigo 100. e o n. 9 do artigo 104. do Estatuto.

    Artigo 15.Republicao

    republicado na ntegra, em anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante, o Estatuto da Carreira Docente da Regio Autnoma da Madeira, aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n. 6/2008/M, de 25 de fevereiro,

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    alterado pelo Decreto Legislativo Regional n. 17/2010/M, de 18 de agosto, com a redao atual.

    Artigo 16.Entrada em vigor

    O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Aprovado em sesso plenria da Assembleia Legisla-tiva da Regio Autnoma da Madeira em 25 de julho de 2012.

    O Presidente da Assembleia Legislativa, Jos Miguel Jardim Olival de Mendona.

    Assinado em 8 de agosto de 2012.Publique -se.O Representante da Repblica para a Regio Autnoma

    da Madeira, Ireneu Cabral Barreto.

    ANEXO

    (a que se refere o artigo 15.)

    ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE DA REGIOAUTNOMA DA MADEIRA

    (republicao)

    CAPTULO I

    Princpios gerais

    Artigo 1.mbito de aplicao

    1 O Estatuto da Carreira Docente da Regio Aut-noma da Madeira (RAM), adiante designado por Estatuto, aplica -se aos docentes, qualquer que seja o nvel, ciclo de ensino, grupo de recrutamento ou rea de formao, que exeram funes nas diversas modalidades do sistema de educao e ensino no superior e no mbito dos esta-belecimentos pblicos da educao e dos ensinos bsico e secundrio na dependncia da Secretaria Regional da Educao e Recursos Humanos.

    2 O presente Estatuto ainda aplicvel, com as ne-cessrias adaptaes, aos docentes em exerccio de funes em estabelecimentos ou instituies de ensino dependentes ou sob tutela de outras secretarias regionais.

    3 O disposto no Estatuto aplica -se ainda, com as necessrias adaptaes, em tudo o que no colida com lei especial, com o Cdigo do Trabalho e seus regulamentos ou com os instrumentos reguladores do trabalho aplic-veis, aos docentes em exerccio de funes em estabeleci-mentos ou instituies do ensino particular e cooperativo, instituies particulares de solidariedade social e escolas profissionais privadas.

    4 Para efeitos do presente Estatuto, entende -se por escola os estabelecimentos de educao, de ensino e instituies de educao especial.

    Artigo 2.Pessoal docente

    1 Para efeitos de aplicao do presente Estatuto, considera -se pessoal docente aquele que portador de

    habilitao profissional para o desempenho de funes de educao ou de ensino, com carter permanente, sequencial e sistemtico ou a ttulo temporrio.

    2 Considera -se ainda pessoal docente, nos termos do disposto no n. 7 do artigo 34. da Lei de Bases do Sis-tema Educativo, os docentes dos ensinos bsico e secund-rio portadores das habilitaes cientficas requeridas para o acesso profissionalizao no ensino ou que, nos termos legais, tenham sido dispensados da profissionalizao em servio prevista no Estatuto.

    Artigo 3.Princpios fundamentais

    A atividade do pessoal docente desenvolve -se de acordo com os princpios fundamentais consagrados na Constitui-o da Repblica Portuguesa e no quadro dos princpios gerais e especficos constantes dos artigos 2. e 3. da Lei de Bases do Sistema Educativo e dos que venham a ser definidos em diploma prprio aplicvel ao Sistema Edu-cativo Regional.

    CAPTULO II

    Direitos e deveres

    SECO I

    Direitos

    Artigo 4.Direitos profissionais

    1 So garantidos ao pessoal docente os direitos es-tabelecidos, em geral, para os trabalhadores que exercem funes pblicas, bem como os direitos profissionais de-correntes do presente Estatuto.

    2 So direitos profissionais especficos do pessoal docente:

    a) Direito de participao no processo educativo;b) Direito formao e informao para o exerccio da

    funo educativa;c) Direito ao apoio tcnico, material e documental;d) Direito segurana na atividade profissional;e) Direito considerao e ao reconhecimento da sua

    autoridade pelos alunos, suas famlias e demais membros da comunidade educativa;

    f) Direito colaborao das famlias e da comunidade educativa no processo de educao dos alunos;

    g) Direito negociao coletiva;h) Direito dignificao da carreira e da profisso do-

    cente;i) Direito estabilidade profissional;j) Direito no discriminao.

    Artigo 5.Direito de participao no processo educativo

    1 O direito de participao exerce -se no mbito do Sistema Educativo Regional, da escola e da relao com a comunidade.

    2 O direito de participao, que pode ser exercido a ttulo individual ou coletivo, nomeadamente atravs das

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    organizaes profissionais e sindicais do pessoal docente, compreende:

    a) O direito a emitir opinies e recomendaes sobre as orientaes e o funcionamento do estabelecimento de ensino e do sistema educativo;

    b) O direito a participar na definio das orientaes pedaggicas ao nvel do estabelecimento de ensino ou das suas estruturas de coordenao;

    c) O direito autonomia tcnica e cientfica e liberdade de escolha dos mtodos de ensino, das tecnologias e tcni-cas de educao e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais adequados, no respeito pelos currculos nacional e regional, pelas componentes regionais do currculo, pelos programas e pelas orientaes programticas curriculares ou pedaggicas em vigor;

    d) O direito a propor inovaes e a participar em expe-rincias pedaggicas, bem como nos respetivos processos de avaliao;

    e) O direito de eleger e ser eleito para rgos colegiais ou singulares dos estabelecimentos de educao ou de ensino, nos casos em que a legislao sobre a sua gesto e administrao o preveja.

    3 O direito de participao pode ainda ser exercido, atravs das organizaes profissionais e sindicais do pes-soal docente, em rgos que, no mbito regional, prevejam a representao do pessoal docente.

    4 As direes das associaes sindicais representati-vas dos docentes da RAM solicitam a dispensa de servio docente dos seus membros Secretaria Regional da Edu-cao e Recursos Humanos, sem prejuzo da legislao nacional que lhes aplicvel.

    Artigo 6.Direito formao e informao para o exerccio

    da funo educativa

    1 O direito formao e informao para o exerccio da funo educativa garantido:

    a) Pelo acesso a aes de formao contnua regulares destinadas a atualizar e aprofundar os conhecimentos e as competncias profissionais dos docentes;

    b) Pelo apoio autoformao dos docentes, de acordo com os respetivos planos individuais de formao.

    2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, o di-reito formao e informao para o exerccio da funo educativa pode tambm visar objetivos de reconverso profissional, bem como de mobilidade e progresso na carreira.

    Artigo 7.Direito ao apoio tcnico, material e documental

    O direito ao apoio tcnico, material e documental exerce--se sobre os recursos necessrios formao e informao do pessoal docente, bem como ao exerccio da atividade educativa.

    Artigo 8.Direito segurana na atividade profissional

    1 O direito segurana na atividade profissional compreende:

    a) A preveno e reduo dos riscos profissionais, in-dividuais e coletivos, atravs da adoo de programas

    especficos dirigidos melhoria do ambiente de trabalho e promoo das condies de higiene, sade e segurana dos postos de trabalho;

    b) A preveno e tratamento das doenas que venham a ser definidas por portaria conjunta dos Secretrios Re-gionais dos Assuntos Sociais e da Educao e Recursos Humanos, como resultando necessria e diretamente do exerccio continuado da funo docente;

    c) Apoio e incentivo ao docente no tratamento, recu-perao e reintegrao socioprofissional num processo de responsabilizao, resultante de situaes de alcoolismo ou toxicodependncias nos termos do n. 6 do artigo 25. do Estatuto.

    2 O direito segurana na atividade profissional compreende ainda a penalizao da prtica de ofensa cor-poral ou outra violncia sobre o docente no exerccio das suas funes ou por causa destas.

    Artigo 9.Direito considerao e colaborao

    da comunidade educativa

    1 O direito considerao exerce -se no plano da re-lao com os alunos, as suas famlias e os demais membros da comunidade educativa e exprime -se no reconhecimento da autoridade em que o docente est investido no exerccio das suas funes.

    2 O direito colaborao das famlias e dos demais membros da comunidade educativa compreende o direito a receber o seu apoio e cooperao ativa, no quadro da parti-lha entre todos da responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos alunos.

    Artigo 10.Direito negociao coletiva

    reconhecido ao pessoal docente o direito negociao coletiva nos termos legalmente previstos.

    Artigo 11.Direito dignificao da carreira e da profisso docente

    O direito dignificao da carreira e da profisso do-cente visa:

    a) O exerccio de uma prtica pedaggica de qualidade, enquadrada em horrios que salvaguardem o trabalho indi-vidual e colaborativo necessrios preparao e avaliao das atividades educativas;

    b) Uma remunerao compatvel com as qualificaes profissionais, especialidade e importncia social da funo docente.

    Artigo 12.Direito estabilidade profissional

    O direito estabilidade profissional salvaguardado pelo acesso aos quadros mediante concurso.

    Artigo 13.Direito no discriminao

    O direito no discriminao salvaguardado pela preservao da proteo de dados pessoais e profissionais suscetveis de promover qualquer forma de abuso e dis-criminao no trabalho.

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    SECO II

    Deveres

    Artigo 14.Deveres gerais

    1 O pessoal docente est obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos, em geral, para os trabalhadores que exercem funes pblicas.

    2 O pessoal docente, no exerccio das funes que lhe esto atribudas nos termos do presente Estatuto, est ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:

    a) Orientar o exerccio das suas funes pelos princpios do rigor, da iseno, da justia e da equidade;

    b) Orientar o exerccio das suas funes por critrios de qualidade, procurando o seu permanente aperfeioamento e tendo como objetivo a excelncia;

    c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criao de laos de cooperao e o desenvolvimento de relaes de respeito e reconheci-mento mtuo, em especial entre docentes, alunos, encar-regados de educao e pessoal no docente;

    d) Atualizar e aperfeioar os seus conhecimentos, capa-cidades e competncias, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissio-nal e de aperfeioamento do seu desempenho;

    e) Participar de forma empenhada nas vrias modali-dades de formao que frequente e usar as competncias adquiridas na sua prtica profissional;

    f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos re-cursos didtico -pedaggicos utilizados, numa perspetiva de abertura inovao;

    g) Desenvolver a reflexo sobre a sua prtica pedag-gica, proceder autoavaliao e participar nas atividades de avaliao da escola;

    h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposies normati-vas sobre educao, cooperando com a administrao edu-cativa na prossecuo dos objetivos decorrentes da poltica educativa, no interesse dos alunos e da sociedade;

    i) Aceitar os cargos de natureza pedaggico-adminis-trativa para que tenha sido eleito ou designado;

    j) Aceitar o exerccio das funes de acompanhamento e apoio realizao do perodo probatrio;

    l) (Revogada.)m) Intervir no processo de avaliao nos termos do

    presente Estatuto;n) Promover a liberdade, a democracia e os direitos

    humanos atravs da educao;o) Pugnar pela dignidade profissional e pelo estrito

    cumprimento do contedo funcional da profisso.

    Artigo 15.Deveres para com os alunos

    Constituem deveres especficos dos docentes relativa-mente aos seus alunos:

    a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenas culturais dos alunos valorizando os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de excluso e discriminao;

    b) Reconhecer e responder s necessidades educativas especiais dos alunos na perspetiva da escola inclusiva, respeitando os estilos e ritmos da aprendizagem em igual-

    dade de oportunidades, de modo a prestar uma educao de qualidade para todos;

    c) Promover a formao e realizao integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;

    d) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares e atendendo diversidade dos seus conhecimentos e aptides;

    e) Organizar e gerir o processo ensino -aprendizagem, adotando estratgias de diferenciao pedaggica suscet-veis de responder s necessidades individuais dos alunos;

    f) Assegurar o cumprimento integral das atividades leti-vas correspondentes s exigncias dos currculos nacional e regional, das componentes regionais do currculo, dos programas e das orientaes programticas ou curriculares em vigor;

    g) Adequar os instrumentos de avaliao s exigncias dos currculos nacional e regional e das componentes re-gionais do currculo, dos programas e das orientaes programticas ou curriculares e adotar critrios de rigor, iseno e objetividade na sua correo e classificao;

    h) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedaggica com rigor, equidade e iseno;

    i) Cooperar na promoo do bem -estar dos alunos, protegendo -os de situaes de violncia fsica ou psico-lgica, se necessrio solicitando a interveno de pessoas e entidades alheias instituio escolar;

    j) Colaborar na preveno e deteo de situaes de risco social, se necessrio participando -as s entidades competentes;

    l) Respeitar a natureza confidencial da informao re-lativa aos alunos e respetivas famlias.

    Artigo 16.Deveres para com a escola e os outros docentes

    Constituem deveres especficos dos docentes para com a escola e outros docentes:

    a) Colaborar na organizao da escola, cooperando com os rgos de administrao e gesto e as estruturas de gesto pedaggica e com o restante pessoal docente e no docente tendo em vista o seu bom funcionamento;

    b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projetos educativos e planos de escola e observar as orientaes dos rgos de administrao e gesto e das estruturas de gesto pedaggica da escola;

    c) Corresponsabilizar -se pela preservao e uso ade-quado das instalaes e equipamentos e propor medidas de melhoramento e remodelao;

    d) Promover o bom relacionamento e a cooperao entre todos os docentes, dando especial ateno aos que se encontram em incio de carreira ou em formao ou que denotem dificuldades no seu exerccio profissional;

    e) Partilhar com os outros docentes a informao, os recursos didticos e os mtodos pedaggicos no sentido de difundir as boas prticas e de aconselhar aqueles que se encontrem em incio de carreira ou em formao ou que denotem dificuldades no seu exerccio profissional;

    f) Refletir, nas vrias estruturas pedaggicas, sobre o trabalho realizado individual e coletivamente tendo em vista melhorar as prticas e contribuir para o sucesso edu-cativo dos alunos;

    g) Cooperar com os outros docentes na avaliao do seu desempenho;

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    h) Defender e promover o bem -estar de todos os docen-tes, protegendo -os de quaisquer situaes de violncia f-sica ou psicolgica, se necessrio solicitando a interveno de pessoas e entidades alheias instituio escolar.

    Artigo 17.Deveres para com os pais e encarregados de educao

    Constituem deveres especficos dos docentes para com os pais e encarregados de educao dos alunos:

    a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educao e estabelecer com eles uma relao de dilogo e cooperao, no quadro da partilha da responsabilidade pela educao e formao integral dos alunos;

    b) Promover a participao ativa dos pais ou encar-regados de educao na educao escolar dos alunos no sentido de garantir a sua efetiva colaborao no processo de aprendizagem;

    c) Incentivar a participao dos pais ou encarregados de educao na atividade da escola no sentido de criar condi-es para a integrao bem sucedida de todos os alunos;

    d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educao a informao sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos relevantes para a sua educao;

    e) Participar na promoo de aes especficas de for-mao ou informao para os pais ou encarregados de educao que fomentem o seu envolvimento na escola com vista prestao de um apoio adequado aos alunos.

    CAPTULO III

    Formao

    Artigo 18.Formao do pessoal docente

    1 A formao do pessoal docente desenvolve -se de acordo com os princpios gerais constantes do artigo 33. da Lei de Bases do Sistema Educativo e dos que venham a ser definidos em diploma prprio aplicvel ao Sistema Educativo Regional.

    2 A formao do pessoal docente regulamentada em diploma prprio, sem prejuzo do disposto nos artigos seguintes.

    Artigo 19.Modalidades da formao

    A formao do pessoal docente compreende a formao inicial, a formao especializada e a formao contnua, previstas, respetivamente, nos artigos 34., 36. e 38. da Lei de Bases do Sistema Educativo.

    Artigo 20.Formao inicial

    1 A formao inicial dos educadores de infncia e dos professores dos ensinos bsico e secundrio a que confere habilitao profissional para a docncia no respetivo nvel de educao ou de ensino.

    2 A formao pedaggica dos licenciados titulares de habilitao cientfica para a docncia nos ensinos b-

    sico e secundrio, bem como titulares de cursos de licen-ciatura adequados docncia de disciplinas de natureza vocacional, profissional ou artstica dos ensinos bsico e secundrio, constitui uma modalidade de formao inicial, nos termos previstos no artigo 34. da Lei de Bases do Sistema Educativo.

    3 A formao inicial visa dotar os candidatos profis-so das competncias e conhecimentos cientficos, tcnicos e pedaggicos de base para o desempenho profissional da prtica docente nas seguintes dimenses:

    a) Profissional e tica;b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;c) Participao na escola e relao com a comunidade

    educativa;d) De