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1 Dra. PATRICIA BUSKO DI VITTA [email protected] (11) 3091-3081 SETOR TÉCNICO de TRATAMENTO de RESÍDUOS QUÍMICOS e SOLVENTES INSTITUTO de QUÍMICA - USP Resíduos de Laboratórios-Como segregar,armazenar e destinar corretamente

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1

Dra. PATRICIA BUSKO DI VITTA

[email protected]

(11) 3091-3081

SETOR TÉCNICO de TRATAMENTO de RESÍDUOS QUÍMICOS e SOLVENTES

INSTITUTO de QUÍMICA - USP

Resíduos de Laboratórios-Como segregar,armazenar e destinar corretamente

2

Meu material é um resíduo? Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Resíduos

3

Meu material é um rejeito? Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Rejeitos

4

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Sancionada em 02/08/2010 pelo Presidente da República:

Afirma o conceito de ciclo de vida do produto, incluindo reciclagem e disposição final;

Estabelece a responsabilidade compartilhada pós-consumo;

Determina a obrigação de retorno pós-consumo de alguns materiais;

Legislação – PNRS

5

Responsabilidades

Responsabilidades da Unidade Geradora (Princípio da responsabilidade objetiva na geração do resíduo, ou seja, o gerador do resíduo é o responsável pelo mesmo, cabendo a ele sua destinação final):

•Orientar quanto ao descarte seguro no local da geração quando possível; •Distribuir recipientes coletores adequados; •Recolher os recipientes coletores ; •Armazenar os recipientes contendo os resíduos; •Destinar adequadamente os resíduos; •Manter os registros de coleta e de destinação necessários.

6

Poluidor-pagador Precaução Responsabilidade objetiva: Quem gera o resíduo é

responsável pelo mesmo Responsabilidade solidária Reparação Integral Função social e ambiental da propriedade Supremacia do interesse público

Responsabilidade Civil Ambiental

7

Pressupostos para a responsabilização

Existência de um evento danoso, resultado de atividades que direta ou indiretamente causem a degradação, levando a lesões materiais e imateriais. Podem ser atividades licitas (respeito a padrões de emissão, detenção de autorização ou licença), portanto, há necessidade de verificação constante da atividade e sua lesividade pelo empreendedor.

Nexo de causalidade: Relação de causa e efeito entre o evento danoso e a atividade.

Responsabilidade Civil Ambiental

8

Resíduos/Rejeitos Químicos

SOLUÇÕES?

Conhecimento de Química

Gerenciamento de Resíduos/Rejeitos

9

Reagente Resíduo/Rejeito

Substância Química Substância Química

Mudam: Atitudes, Interesse

Perda de Informações

Custos

Gerenciamento de Resíduos/Rejeito

10

Os resíduos/rejeitos de laboratórios, apesar de serem gerados em pequena escala, possuem natureza física e química extremamente variada, o que torna complexo o seu gerenciamento, requerendo cuidados e critérios especiais.

Pequenas quantidades;

Grande variedade;

Múltiplas soluções

Gerenciamento de Resíduos/Rejeitos de Laboratório

11

Gerenciamento de Resíduos/Rejeitos-Custos

Visível;

Invisível:

Imagem do estabelecimento – Responsabilidade (Programa de Atuação Responsável, Programa de Qualidade Total, Obrigações Legais, Proteção ao Meio Ambiente, Saúde, Segurança, Sociedade, etc.);

Perdas (Reagentes, Materiais, Tempo, Energia, etc.);

Impactos e passivos ambientais.

12

Conjunto de atividades técnicas e administrativas que envolvem:

•Levantamento (Quantificação e Classificação);

•Medidas de minimização;

•Manuseio;

•Segregação;

•Acondicionamento;

•Rotulagem;

•Armazenamento Temporário e Externo;

•Transporte Interno e Externo;

•Tratamento Interno e Externo;

•Disposição Final;

•Registros e Controles.

Etapas interligadas!

Processo dinâmico!

Gerenciamento de Resíduos/Rejeitos

13

Evitar Minimizar

Inativar/Tratar

Dispor

Gerenciamento de Resíduos

Reutilizar

Reciclar

Hierarquia das Medidas de Controle de Poluição (EPA)

14

Reuso: uso de um resíduo sem que este sofra qualquer tratamento prévio;

Reciclagem: uso de um resíduo após tratamento prévio;

Tratamento: processo que visa a reciclagem, a inertização ou o preparo de resíduo para sua disposição;

Inertização: processo que diminui a periculosidade de um resíduo;

Disposição: processo que coloca o resíduo em contato com o meio ambiente.

Gerenciamento de Resíduos

15

Inventário/Levantamento

Levantamento dos Resíduos ou Classes de Resíduos Gerados: Consiste na verificação dos tipos de resíduos e das quantidades em que eles são gerados em cada uma das fontes geradoras;

Considerar os resíduos gerados em todas as etapas e procedimentos envolvidos nos processos, inclusive nos procedimentos eventuais;

Levantamento dos Resíduos Passivos;

Levantamento de Reagentes;

Envolve a caracterização e a classificação dos resíduos.

16

Inventário/Levantamento

Origens:

Produtos de reação;

Amostras após análises;

Reagentes vencidos;

Excesso de reagentes;

Reagentes sem uso;

Embalagens primárias ou secundárias de reagentes.

17

Inventário/Levantamento

Dificuldades:

Rótulos deteriorados, produtos sem qualquer identificação ou com identificação não conclusiva;

Misturas não caracterizadas;

Misturas com várias fases;

18

Qualquer ação que reduza a quantidade ou a toxicidade dos resíduos antes do tratamento para disposição final.

Redução na fonte – elimina a geração de resíduos

Reaproveitamento: Reduz a quantidade de resíduo a ser enviada para disposição final (reciclagem, reuso)

Minimização

19

Planejamento, uso e descarte:

Buscar as informações antes dos estudos, análises e/ou procedimentos onde as substâncias serão utilizadas serem iniciados; Segregar os resíduos no laboratório gerador; Recolher o resíduo adequadamente; Privilegiar o tratamento imediato dos resíduos no laboratório gerador; Controlar a aquisição de reagentes e solventes;

Minimização

20

Planejamento, uso e descarte.

Diminuir a escala dos experimentos; Substituir reagentes/processos; Trocar reagentes; Introduzir procedimentos de reutilização, recuperação e tratamento; Desenvolver estudos ou projetos específicos para a busca de novos caminhos de redução, inativação ou de substituição de substâncias perigosas.

Minimização

21

Envolvimento de todo o pessoal do estabelecimento, pela implantação de:

Programas de Qualidade/Certificação

Produção mais Limpa

Redução de Custos

Química Verde

Minimização

22

Química Verde

Concebe produtos e processos menos impactantes ao meio ambiente. Envolve:

Prevenção (menor geração de resíduos perigosos);

Eficiência atômica;

Síntese Segura (usar e gerar substâncias não perigosos);

Desenvolvimento de Produtos Seguros;

Uso de Solventes e Auxiliares Seguros;

Eficiência Energética;

Uso de Fontes Renováveis;

Não formação de intermediários;

Catálise;

Produtos Degradáveis;

Monitoramento para Prevenção da Poluição;

Química Intrisecamente Segura para Prevenção de Acidentes.

http://www.ufpel.tche.br/iqg/wwverde/

23

Segregação

Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.

24

Segregação

Viabiliza o reuso ou a reciclagem de resíduos e facilita o tratamento dos mesmos. Deve ser feita sempre que houver incompatibilidade entre os resíduos, quando o tratamento adequado for diferente, assim como quando há possibilidade de reaproveitamento dos mesmo.

25

VANTAGENS: A separação traz muitas economias para a Instituição e facilita a tarefa do responsável institucional pelo gerenciamento de resíduos químicos, pois o descarte é mais fácil e mais seguro DESVANTAGENS: Manter resíduos separados exige: Atenção redobrada na separação; Treinamento continuado dos usuários; Fornecimento de frascos dedicados;

Segregação

26

Segregação

Não Perigoso Perigoso

Estado Físico

Segregação - Classificação

Estado Físico Propriedades Químicas

Usos,Tratamentos ou Disposição

27

Classe I - perigoso Tóxico, inflamável, corrosivo, patogênico e/ou reativo

Classe II - Não Perigosos

Classe II A - Não Inertes Classe II B – Inertes

Pode ser baseada na identificação do processo produtivo - Enquadramento do resíduo nas listagens dos anexos A ou B. Normas Complementares

NBR-10005 - Lixiviação de Resíduos NBR-10006 - Solubilização de Resíduos NBR-10007 - Amostragem de Resíduo

NBR-10004 Resíduos Sólidos - Classificação

Segregação – NBR 10004

28

Resíduo Resíduo tem

origem conhecida?

Tem características de

Periculosidade?

Tem características de

Toxicidade?

Resíduo não perigoso Classe II

Consta nas Listagens A ou

B?

Resíduo perigoso Classe I

Sim

Sim Sim

Sim

Não

Não

Não

Segregação – NBR10004

29

Padrões de Qualidade de Água

Consultar sempre o órgão ambiental local e a legislação vigente.

CONAMA Nº 357 de março de 2005

NBR 9800 - Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário

30

Estado Físico

Sólido

Pastoso

Líquido

Gasoso

Segregação - Estado Físico

31

Sólido

Embalagens individuais resistentes à ruptura:

Sacos Plásticos

Recipientes de Plástico

Recipientes de Papel

Recipientes de Vidro (Pós)

Segregação - Estado Físico

32

Pastoso

Embalagens individuais resistentes à ruptura:

Recipientes de Plástico

Segregação - Estado Físico

Líquido

Embalagens individuais resistentes à ruptura:

Recipientes de Vidro

Recipientes de Plástico

Recipientes de Metal

33

Gasoso (não efluente)

Embalagens individuais resistentes à ruptura:

Cilindros

Segregação - Estado Físico

34

Incompatibilidade Química

Várias substâncias reagem perigosamente quando em contato com outras. Esta característica é inerente às substâncias.

Segregação - Incompatibilidade Química

Orgânico (Sólidos ou Soluções Aquosas)

Solventes x Peróxidos

(Oxidantes x Inflamáveis)

35

Inorgânico (Sólidos ou Soluções Aquosas)

Ácidos x Bases (Ácidos Fortes x Bases Fortes)

Metais reativos

Oxidantes x Redutores

Sulfetos (Sulfetos x Ácidos)

Cianetos (Cianetos x Ácidos)

Segregação - Incompatibilidade Química

36

Como saber propriedades químicas?

Rótulos (Frases de Risco e Segurança, Pictogramas, Código NFPA)

Merck Index

Catálogos

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos)

MSDS (Material Safety Data Sheet)

Segregação - Incompatibilidade Química

37

Segregação - Incompatibilidade Química

38

Pictogramas - GHS

Segregação - Incompatibilidade Química

39

GHS – Global Harmonized System

Critério harmonizado para classificar substâncias e misturas de acordo com seus perigos para a saúde, para o meio ambiente e seus perigos físicos além de elementos harmonizados de comunicação de perigos, incluindo requisitos para rotulagem e FISPQs.

Aplicado para todos os produtos químicos perigosos;

O público-alvo do GHS inclui consumidores, trabalhadores, trabalhadores em transportes e atendentes de emergências.

A classificação se refere aos perigos das propriedades intrínsecas dos elementos químicos, substâncias e misturas, naturais ou sintéticos.

Segregação - Incompatibilidade Química

40

Segregação - Incompatibilidade Química

FISPQ (NBR 14.725/2002)

1. Identificação do produto e de empresa 2. Composição e informações sobre ingredientes 3. Identificação de perigos 4. Medidas de primeiros socorros 5. Medidas de combate a incêndio 6. Medidas de controle para derramamento/vazamento 7. Manuseio e armazenamento 8. Controle de exposição e proteção individual 9. Propriedades físicas e químicas 10. Estabilidade e reatividade 11. Informações toxicológicas 12. Informações ecológicas 13. Informações sobre tratamento e disposição final 14. Informações sobre transporte 15. Regulamentações 16. Outras informações

41

Segregação

Usos:

•Reutilização;

•Reciclagem.

Tratamentos:

•Neutralização;

•Precipitação;

•Estação de Tratamento de Efluentes;

•Térmico (Solventes clorados e não clorados, pesticidas);

•Etc.

Disposição final:

•Lixo comum;

•Classes de aterro;

•Rede de esgoto.

42

Acondicionamento:

Ato de embalar corretamente os resíduos segregados, de acordo com suas características e classificações, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.

Finalidade:

Atender aos aspectos sanitários, como evitar a proliferação de vetores e conseqüente transmissão de doença;

Proteger o solo e a água;

Caracterizar embalagens primárias e secundárias, estimando o volume de resíduo a ser tratado;

Manter o local gerador limpo e livre de contaminações.

Acondicionamento

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Leva em consideração:

•Tipos e capacidade de recipiente;

•Limite de enchimento do recipiente

•Vedação do recipiente;

•Incompatibilidade química do recipiente;

•Resistência física do recipiente;

•Rotulagem;

•Bandejas de contenção;

•Área de armazenamento (Empilhamento, Aproveitamento de Espaço);

•Transporte interno e externo;

•Tratamento interno e externo.

Acondicionamento

44

Embalagem Original (Desde que o rótulo seja completamente retirado)

Reaproveitamento de Embalagens (Desde que o rótulo seja completamente retirado e o frasco seja lavado com etanol e/ou água)

Coletores/Embalagens

45

Embalagens de vidro transparente: resistem ao tempo, ao calor, a ácidos (-HF), bases e solventes. Não se deformam e resistem bem a pressões internas, mas não protegem seu conteúdo da luz. São baratas.

Embalagens de vidro colorido: são mais pesadas e mais frágeis, mas protegem seu conteúdo da luz.

Embalagens de metal: não resistem a ácidos e o alumínio não resiste a mercúrio. São impermeáveis, resistem a altas temperaturas. Adequadas para o armazenamento de combustíveis.

Coletores/Embalagens

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Embalagens plásticas: são pouco resistentes à temperatura, à luz e a choques. São pouco resistentes à vários produtos químicos. Podem ser permeáveis.

O PEBD e o PEAD resistem à maioria dos solventes, a soluções pouco ácidas ou pouco básicas, mas podem ser atacados se mantidos a temperaturas mais elevadas.

O PP tem maior resistência ao calor.

O PS é atacado por solventes orgânicos, pelo calor e se degrada com o passar do tempo. Resiste bem a soluções pouco ácidas ou pouco básicas.

Coletores/Embalagens

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Resíduo X Material da Embalagem ( PP, PE, PEAD, Plástico Reciclado, Vidro, etc.)

Exemplos:

HF x Vidro

Água Oxigenada x PE

Metais x Ácidos

Coletores - Incompatibilidade química

http://www.coleparmer.com/techinfo/chemcomp.asp

48

32.3 Dos Riscos Químicos

32.3.1 Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos químicos utilizados em serviços de saúde.

32.3.2 Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.

32.3.3 É vedado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos.

Atenção – NR 32 Portaria MTE n.º 485, de 11 de Novembro de 2005 (DOU de 16/11/05 – Seção 1)

49

Consiste no conjunto de medidas que permitem o reconhecimento dos resíduos contidos nos recipientes que fornecem informações para o correto manejo dos resíduos;

Composição;

Identificação em local de fácil visualização, de forma indelével;

Identificação da periculosidade do resíduo (símbolo de risco, cores, frases, etc.);

Rastreabilidade do resíduo.

ROTULAGEM (identificação)

50

Resíduo Químico Perigoso N° controle da embalagem

Tipo Periculosidade

Líquido orgânico Corrosivo

Líquido inorgânico Inflamável

Resíduo seco Reativo

Lodo Tóxico

Data do início do armazenamento Quantidade final

__/__/____ _______

Descrição* (composição)

Nome do Estabelecimento

Setor (origem do resíduo)

* Na falta dessa informação, indicar o principal constituinte e contaminates.

CETESB

ROTULAGEM

51

Deve ser colocada em todos os tipos de recipientes;

Deve ser de fácil visualização e compreensão;

Deve conter frases e símbolos de risco (prevalece o maior risco em caso de misturas);

Deve conter o(s) nome(s) da(s) substância(s) química(s);

Deve conter todas as informações importantes sobre o resíduo (composição);

Deve conter o responsável e o laboratório gerador;

Deve ser colocada no frasco coletor antes do resíduo;

Deve conter a identificação “RESÍDUO PERIGOSO”;

Não deve conter apenas fórmulas, abreviações ou códigos

Deve conter o volume armazenado;

Deve conter datas relativas ao armazenamento.

ROTULAGEM

52

Rótulos do resíduo químico classificados como perigosos devem:

Ser confeccionados em material que resista às condições normais de manuseio, transporte e armazenagem até sua disposição.

Conter o nome do resíduo químico perigoso.

Conter o nome e número de telefone de emergência do gerador.

Conter a composição básica qualitativa do resíduo (ingredientes conhecidos que contribuem para o perigo ou informações detalhados sobre o processo gerador).

Conter uma descrição dos perigos estabelecidos na classificação conforme a ABNT NBR 10004 e nas Regulamentações de Transporte de Produtos Perigosos.

Conter frases de precaução, além de outras informações.

ROTULAGEM – NBR16725/2011

53

Compatibilidade entre etiqueta e embalagem

Compatibilidade entre etiqueta e resíduo perigoso

Caneta

Lápis

Código de barras

Lacre com numeração em série

ROTULAGEM

54

TRATAMENTO

Qualquer processo manual, mecânico, físico, químico ou biológico que altere as características dos resíduos, visando a minimização de risco à saúde e ao meio ambiente.

55

TRATAMENTO

56

TRATAMENTO

57

DESTRUCTION OF HAZARDOUS CHEMICALS IN THE LABORATORY - George Lunn & Eric B. Sansone, John Wiley & Sons, Inc. 1994

HANDBOOK OF LABORATORY WASTE DISPOSAL - Martin J. Pitt & Eva Pitt, Halsted Press 1987

HAZARDOUS LABORATORY CHEMICALS DISPOSAL GUIDE - Margaret-Ann Armour, Lewis Publishers 1996

TRATAMENTO

58

PRUDENT PRACTICES FOR DISPOSAL OF CHEMICALS FROM LABORATORIES - National Research Council (E.U.) Comitee on Hazardous Substances in the Laboratory, National Academic Press 1983

PRUDENT PRACTICES IN THE LABORATORY - HANDLING AND DISPOSAL OF CHEMICALS - National Research Council (E.U.) Comitee on Hazardous Substances in the Laboratory, National Academic Press 1995

WASTE DISPOSAL IN ACADEMIC INSTITUTIONS - James A. Kaufman, Lewis Publishers, Inc. 1990

TRATAMENTO

59

Considerar sempre a toxicidade (aguda e crônica), inflamabilidade e reatividade, além da quantidade e concentração, obviamente

Compostos com características ácido-base pronunciadas (pH < 6 ou pH > 8) deverão ser neutralizados antes do descarte

Compostos com odor forte devem ser neutralizados/destruídos e depois descartados sob água corrente

TRATAMENTO

60

Acetona

Acetonitrila

Benzeno

Éter etílico

Tolueno

Xileno

Solventes Inflamáveis

Ácido perclórico

Ácido clorídrico

Ácido sulfúrico

Ácido nítrico

Ácido tricloroacético

Hidróxido de amônio

Hidróxido de sódio

Ácidos e bases concentradas

TRATAMENTO

Substâncias que não devem ser dispostas no sistema de esgoto sanitário

61

Arsênio

Bário

Cádmio

Cobre

Chumbo

Manganês

Mercúrio

Metais

Molibdênio

Níquel

Ósmio

Prata

Tálio

Zinco

Substâncias Tóxicas Fenol

Hidrazina

Cianetos

Sulfetos

Acrilamida

Formamida

Solução de Fleming (crômio e ósmio)

Reagente de Fischer (fenil hidrazina)

Solução de Erlicki (crômio)

TRATAMENTO

Substâncias que não devem ser dispostas no sistema de esgoto sanitário

62

Destruição de resíduos químicos em laboratório

Pequenas quantidades

Disponibilidade de infra-estrutura

Conhecimento detalhado da reação/processo envolvidos

TRATAMENTO

63

Propriedades ideais das técnicas de inativação

TRATAMENTO

Deve promover a inativação completa do resíduo;

Deve empregar equipamentos e reagentes de baixo custo, simples e seguros;

Não deve necessitar de operações elaboradas, como sucessivas destilações e extrações, mas sim operações rápidas e fáceis condução, tais como diluições, lavagens, filtrações, precipitações;

Deve permitir a inativação dos resíduos no local onde eles foram gerados.

64

Principais cuidados durante a inativação

TRATAMENTO

Conhecimento de riscos e perigos;

Equipamentos de proteção individual;

Equipamentos de proteção coletiva;

Experiência;

Testes em microescala.

65

Controle de qualidade

TRATAMENTO

Infravermelho;

Absorção Atômica;

Índice de refração;

Cromatografia;

Outros.

66

Segurança

A manipulação segura de produtos químicos pressupõe o conhecimento profundo das propriedades das substâncias e dos possíveis perigos que delas emanam. Estas informações ajudam a evitar erros e acidentes.

67

Capela com exaustão

Extintores de incêndio

Lava-olhos

Chuveiros de emergência

Kits para conter derramamento

Caixa de fusíveis

Portas

Segurança

68

Não comer, beber, fumar, usar cosméticos, tomar medicamentos, etc.;

Não manter alimentos ou utensílios para alimentação/bebidas em locais que contenham produtos químicos, inclusive geladeiras ou microondas;

Não usar utensílios de laboratório para alimentos ou bebidas;

Não cheirar ou experimentar substâncias químicas;

Não pipetar com a boca;

Etc.

Segurança

69

Manter a área de trabalho limpa e desobstruída;

Manter o laboratório limpo e desobstruído;

Conter quaisquer derramamentos de produtos químicos de maneira adequada;

Ter recipientes adequados para armazenar vidros quebrados;

Etc.

Segurança

70

Avental

Protetor respiratório

Luvas

Óculos de Segurança

Calçados

Cabelos

Acessórios

Segurança - EPI´S

71

Nenhum material protege contra todos os produtos químicos Luvas de latex descartáveis são permeáveis a praticamente todos os produtos químicos Para contato intermitente com produtos químicos luvas descartáveis de nitrila (são resistentes a perfurações e antialérgicas)

Segurança - Luvas

72

A utilização de EPI para proteção respiratória deve ser utilizado apenas quando as medidas de proteção coletiva não existem, não podem ser implantadas ou são insuficientes O uso de respiradores deve ser esporádico e para operações não rotineiras

Segurança – Proteção Respiratória

73

Material: algodão grosso (queima mais devagar, reage com ácidos e bases); Modelo: mangas compridas com fechamento em velcro; comprimento até os joelhos, fechamento frontal em velcro, sem bolsos ou “detalhes soltos”; Deve ser usado sempre fechado ; Deve ser sem bolso para não haver acúmulo de poeira ou outras substâncias; Não deve ter detalhes soltos nem abertura lateral;

Segurança – Avental

74

Medidas de primeiros socorros (kits, antídotos, etc.)

Medidas em caso de acidente (rotas de fuga, telefones de emergência, extintores de incêndio,alarmes, etc.)

Medidas em caso de derramamento (kits de contenção, limpeza, descontaminação, etc.

Segurança - Emergência

75

Principais técnicas para inativação/tratamento em laboratório

TRATAMENTO – LABORATÓRIO

Neutralização

Redução

Oxidação

Precipitação

Destilação

Degradação Química

Biodegradação

Processos Oxidativos Avançados

Troca iônica

Adsorção

Outros

76

Cuidados com procedimentos padrão!

TRATAMENTO

77

Neutralização

Ácidos, bases, sais de hidrólise básicas podem

ser neutralizados cuidadosamente a pH 7+2 para

torná-los menos perigosos para disposição.

TRATAMENTO

78

Neutralização - Ácidos inorgânicos

TRATAMENTO

Em um recipiente grande que contenha um excesso de solução aquosa NaOH 10% em massa verter lentamente e com agitação o resíduo ácido. Quando se trata de um ácido concentrado, devemos diluí-lo previamente com 5 volumes de água fria (1:5). Controlar a temperatura, uma vez que a reação é fortemente exotérmica. Ajustar o pH para 7+2.

79

Resíduos ácidos - Ácido Fluorídrico

TRATAMENTO

O ácido fluorídrico é extremamente corrosivo, causa

feridas necróticas dificilmente cicatrizáveis. O melhor

método para inativá-lo é a precipitação em forma de

fluoreto de cálcio (CaF2) pela adição de carbonato de

cálcio.

80

Soluções de ácido pícrico (Explosivo na forma sólida!)

Tratamento: C6H2(NO2)3OH + 9Sn + 18HCl C6H2(NH2)3OH + 6H2O + 9SnCl2 Reação deve ser feita atrás de um escudo! 1 g de amostra em balão de 3 bocas (fundo redondo), com

gotejador e condensador, em banho de gelo. Lavar a vidraria p/ retirar traços de ácido. Adicionar 4 g de Sn à solução, agitar e através do funil adicionar

15 mL (gota a gota) de HCl conc. Após adição de todo o ácido, aquecer até o refluxo e deixar por 1 h. Filtrar o Sn restante, que deve ser tratado com 10 mL de HCl 2 mol/L. O filtrado é neutralizado. O triaminofenol pode ser incinerado ou tratado quimicamente.

TRATAMENTO

81

Resíduos básicos - Bases inorgânicas

TRATAMENTO

As bases inorgânicas são neutralizadas com uma solução de ácido sulfúrico ou ácido clorídrico. Diluir com água, na proporção de 1:5. Neutralizar até pH 7+2, adicionando lentamente, uma solução 50% do ácido.

82

Redução

Substâncias oxidantes (hipocloritos, peróxidos, etc.) e soluções de metais pesados podem ser reduzidas a substâncias menos tóxicas.

Resíduos aquosos contendo crômio hexavalente podem ser reduzidos a crômio trivalente usando agentes redutores específicos.

Sais de selênio podem ser transformados em Se elementar com ácido nítrico concentrado em capela. Filtrar o selênio elementar após adição de hidrogenossulfito de sódio. Pode ser reciclado.

TRATAMENTO

83

Redução - Solução Sulfocrômica

TRATAMENTO

Tratar os resíduos da solução com excesso de hidrogenosulfito de sódio (NaHSO3) para reduzir o excesso de Cr6+ a Cr3+. Levar a solução até a pH > 7 com uma solução de hidróxido de sódio para precipitar o Cr3+ como hidróxido de Cromo III (Cr(OH)3).

84

Redução - Peróxidos Inorgânicos /oxidantes (cloro, bromo e iodo)

TRATAMENTO

Peróxidos diluídos: reduzir a seus ânions com solução de

tiossulfato de sódio.

Soluções residuais: destruir com redutores fracos.

Peróxidos puros: dissolver antes de proceder como acima.

85

Substâncias Peroxidáveis As substâncias peroxidáveis contém um átomo de hidrogênio

autoionizável que é ativado pela própria característica estrutural da molécula e/ou pela presença de luz, reagindo lentamente com o oxigênio do ar, nas CNTP, para formar inicialmente um hidroperóxido:

RH + O2 R-O-OH Através de reações (também lentas) envolvendo adição,

rearranjo ou desproporcionamento, formam-se os peróxidos, que são mais perigosos sob aquecimento ou concentração por evaporação.

TRATAMENTO

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São peroxidáveis de uso comum em laboratórios:

Éter etílico ou sulfúrico

Tetrahidrofurano

Dioxano

Cumeno

Tetrahidronaftaleno

Estireno

Aldeídos

TRATAMENTO

87

Destruição de hidroperóxidos em éteres e alquenos

Hidroperóxidos são formados na presença de ar e luz. Não destilar os solventes antes do tratamento!

Detecção de peróxidos:

1,0 mL da amostra + 1,0 mL de solução de KI em ácido acético glacial. Coloração amarela-marrom indica presença de peróxidos (0,5 mg/mL).

Tratamento:

100 mL de amostra + 20 mL solução Na2S2O5 (metabissulfito) a 50% em funil de separação por 5 min.

TRATAMENTO

88

Oxidação

Compostos redutores como sulfitos, cianetos,

cetonas, aldeídos, azidas, mercaptanas, hidrazinas e

fenóis podem ser oxidados a combinações menos

tóxicas e menos odoríferas.

TRATAMENTO

89

Oxidação - Cianetos

TRATAMENTO

Oxidação pela adição de peróxido de hidrogênio. Processo conduzido

em capela com boa exaustão. Primeiramente basificar a solução com

NaOH não muito concentrado (pH 10,5 + 0,5). Sob agitação constante

adicionar peróxido de hidrogênio (30%) em excesso. Manter sob

agitação, na capela, por cerca de 12 horas. Reduzir o pH com HCl até

8.

Oxidação com solução de hipoclorito de sódio por, pelo menos, uma

noite. Destruir o excesso de oxidante com tiossulfato de sódio.

Descartar em pia.

90

TRATAMENTO

Precipitação

Resíduos contendo metais como cádmio, chumbo, cromo, mercúrio, tálio, entre outros, nas forma de seus sais podem ser tratados com sulfeto ou hidróxido. O precipitado deve ser filtrado e enviado para aterro industrial, caso não possa ser reaproveitado.

91

Destilação

Procedimento empregado normalmente para

recuperação de solventes de HPLC, de extração,

rotaevaporados, Sohxlet, lavagem, cromatografia em

coluna, etc.

TRATAMENTO

92

Recuperação de Solventes Orgânicos

SOLVENTE IMPURO

CONGELAMENTO

LAVAGEM (H20, HCl, NaHCO3)

SECAGEM

CARVÃO ATIVO

HIDRÓLISE

DESTILAÇÃO

SOLVENTE

PARA EXTRAÇÃO, “HPLC” , LAVAGEM OU CROMATOGRAFIA

BIODEGRADAÇÃO

TRATAMENTO

93

Acetato de Etila

Acetona

Acetonitrila

Clorofórmio

Diclorometano Etanol Éter Etílico Hexanos/n-hexano Metanol Tolueno

Recuperação de Solventes

94

Clorados/Álcoois

Clorados/Acetona

Acetonitrila/Água

Etanol/Água

Metanol /Água Hexano(s)/Álcoois Hexano(s)/Acetona Hexano(s)/Acetato de Etila Acetato de Etila/Álcoois Tolueno/Acetona

Recuperação de Solventes

95

Resíduos aquosos: água + acetonitrila

Hidrólise básica

CH3CN CH3CONH2 CH3COOH + NH3(g)

emprega-se um grande excesso de base (refluxo por 6 H) que ao reagir com a acetonitrila gera amônia e ácido acético, que pode ser incinerado sem problemas.

A queima da acetonitrila gera cianeto;

A queima do ácido acético gera apenas CO2 e H2O.

TRATAMENTO

Degradação Química

96

Resíduos orgânicos contendo acetato de etila

Hidrólise básica

CH3COOEt CH3COONa + EtOH

emprega-se um excesso de base (NaOH em água).

TRATAMENTO

Degradação Química

97

TRATAMENTO

Biodegradação

98

Processos Oxidativos Avançados

TRATAMENTO

Oxida compostos orgânicos complexos a moléculas simples;

Pode mineralizar materiais;

Baseia-se na geração de radical hidroxila (OH.);

É altamente oxidante;

Não seletivo;

Pode ser utilizado no tratamento de efluentes;

Pode ser utilizado no tratamento de sílica.

22 COOHorgânicocomposto

99

Sistema Com irradiação Sem irradiação

Homogêneo

O3/H2O2/UV

O3/UV

H2O2/UV

Fe(II)/H2O2/UV

O3/H2O2

Fe(II)/H2O2

Heterogêneo semicondutor/UV

semicondutor/H2O2/UV

TRATAMENTO

Processos Oxidativos Avançados

100

TRATAMENTO

Resinas de troca iônica

Técnica utilizada para reter íons, normalmente de metais pesados.

Adsorção

Por biomassa: Técnica utilizada para reter íons, normalmente de metais pesados; Por carvão ativo.

101

TRATAMENTO

Outros Metais ou ligas metálicas (bronze, chumbo, estanho, ferro, latão, zinco, etc.): Lavar com água e secar. O metal pode ser reutilizado ou enviado para aterro industrial. A água de lavagem deverá ser tratada.

102

Resíduos de metais preciosos ou recicláveis

Sais ou soluções contendo ósmio, ouro, platina e rutênio ou prata.

Recolher os resíduos em separado para futura recuperação

TRATAMENTO

103

Recuperação de Ag

Acidificar o sal de Ag

com HNO3 6 mol/L

Adicionar sol. NaCl

Agitar a mistura

Formação de precipitado

Filtrar o precipitado

Lavar com ácido sulfúrico 4 mol/L

morno

Misturar o precipitado com

Zn (s)

Formação de Ag (s). Sais sol. de Zn

Dissolver Ag (s)

com HNO3

Solução límpida ou túrbida?

Sol. Ag+ pura

Sol. Ag+ impura

Túrbida

Límpida

TRATAMENTO

104

Filtrar

Lavar com HNO3 1,0 M

Lavar com NaOH 10 %

Destilar

TRATAMENTO

Recuperação de Hg

105

Mercúrio (Hg) é definido como um produto perigoso pela EPA (the U.S. Environmental Protection Agency) e pelo Wisconsin Department of Natural Resources.

Pode levar a efeitos severos na saúde. Mercúrio proveniente de derramamento, inclusive de de termômetros quebrados, deve ser removido para deixar o ambiente seguro.

Cessar atividades e manter a área restrita até todo o mercúrio ser limpo.

Contenha o derramamento

Cuide para não espalhar gotas de mercúrio quando proceder com a limpeza.

Observe se não há mercúrio preso em rejuntes ou cantos.

Mercúrio é um produto perigoso

106

Só use aspiradores especiais, projetados para coletar gotas de mercúrio de maneira segura.

Caso não haja um aspirador especial, cubra as gotas com pó de zinco ou com enxofre em

pó, como uma medida temporária.

Cubra do perímetro do derramamento

para o centro. Não caminhe sobre a

área.

Aspirador de Mercúrio

107

Um analisador de vapor de mercúrio pode ser usado para determinar a extensão da contaminação. O detetor registra o nível de vapor de mercúrio no ar;

O monitoramento de ar deve ser usado em conjunto com o aspirador para assegurar a remoção completa do mercúrio;

Atenção especial deve ser dada à limpeza de cantos, rejuntes, rachaduras e encanamentos;

O analisador de vapor de mercúrio pode também ser usado para determinar se houve contaminação do pessoal envolvido no acidente com mercúrio;

Tecido impregnado com enxofre pode ser utilizado na limpeza final.

Analisador de Vapor de Mercúrio

108

Descarte de Resíduo de Mercúrio

Resíduos de mercúrio, incluindo termômetros quebrados, não podem ser descartados no lixo comum ou na rede de esgoto.

Resíduos de mercúrio e todos os resíduos contaminados com este metal devem ser rotulados e encaminhados para recuperação ou para um aterro industrial.

109

Tratamento de Resíduos sem Identificação

Objetivos: determinar propriedades químicas de resíduos sem identificação, suficientes para definir o método mais adequado para seu descarte.

Situação ideal: Técnicas que proporcionem a reutilização ou a reciclagem das substâncias.

Caracterização precisa e/ou determinação da composição completa de uma mistura total: tempo (horas a dias) x custo.

(Não é necessário fazer uma identificação completa, apenas o necessário para fazer um descarte adequado.)

110

Tratamento de Resíduos sem Identificação

Classificação rápida;

ácidos (orgânico, inorgânico, sólido, líquido): neutralização

bases (orgânico, inorgânico, sólido, líquido): neutralização

inflamável (sólido, líquido; solúvel ou insolúvel em água): incineração

111

oxidante: inertização

redutor: inertização

metal pesado: inertização

sulfeto: inertização

cianeto: inertização

etc.

Tratamento de Resíduos sem Identificação

112

Resíduo desconhecido?

Resíduo com “história”?

De onde veio?

O que poderia ser?

Segurança! Não seja herói!

Cuidados especiais ao abrir um frasco.

Em caso de dúvida: TÓXICO e PERIGOSO

Tratamento de Resíduos sem Identificação

113

Testes simples

Exame do frasco - dados (parte de nome,

fabricante, estado físico (Sólido, Líquido),

viscosidade, cor, homogeneidade, odor;

frascos grandes - reagentes comuns;

ampolas - baixo PE ou reativo com o ar.

Tratamento de Resíduos sem Identificação

114

Inflamabilidade

Introduzir um palito de cerâmica no resíduo, deixar escorrer o excesso e levar à chama. Queima? Fumaça? Volátil? Funde? Decompõe? Sobra algo? (inorgânico) O resíduo da queima se dissolve? Pode ser incinerado?

Tratamento de Resíduos sem Identificação

115

Reage com o ar?

Pegar uma pequena amostra e colocar num vidro de relógio;

Pega fogo? Libera fumaça?

Reage com a água?

Pegar uma pequena amostra e colocar em um tubo de ensaio;

Pega fogo? Libera fumaça ou gás? Produz calor? Há reação violenta?

É miscível ou imiscível com água?

Tratamento de Resíduos sem Identificação

116

Solubilidade em água Após o ensaio de reatividade, a solubilidade pode ser facilmente testada.

Tratamento de Resíduos sem Identificação

É miscível com água?

pH? (papel indicador ou pHmêtro - ácido ou base: neutralizar após outros testes)

117

É miscível com água?

Presença de sulfetos: Acidificar a amostra com HCl concentrado e aquecer. Um papel embebido em acetato de chumbo fica enegrecido em contato com os vapores. Alternativa: Usar uma solução de um metal pesado.

Tratamento de Resíduos sem Identificação

118

É miscível com água?

Presença de cianetos: Uma gota de cloramina-T e uma gota de ácido barbitúrico em 3 gotas do resíduo. Cor vermelha indica teste positivo. Alternativa: Teste do azul da Prússia: basificar a solução aquosa diluída da amostra , adicionar poucas gotas de solução de sulfato ferroso, ferver a suspensão do hidróxido de ferro por 30 s, adicionar ácido sulfúrico 30% gota a gota até a dissolução do hidróxido e ver se forma uma suspensão de azul da Prússia (ferrocianeto férrico)

Tratamento de Resíduos sem Identificação

119

É miscível com água?

Presença de halogênios: Colocar um fio de cobre limpo e previamente aquecido ao rubro no resíduo. Levar a chama e observar a coloração. Chama verde indica halogênios.

Tratamento de Resíduos sem Identificação

120

É miscível com água?

Reage com Na2S? (neutralizar a solução e adicionar uma solução de sulfeto de sódio e ajustar o pH para 7 precipitado preto - metal pesado: Tratar.) Resíduo com cromo III? Adicionar excesso de hidróxido de sódio à solução aquosa. Adicionar algumas gotas de peróxido de hidrogênio a 6%. A mudança de coloração para amarela indica a transformação de cromo III em cromo VI.

Tratamento de Resíduos sem Identificação

121

É miscível com água?

Resíduo oxidante Oxidação de um sal de Mn(II) (sólido). Mudança de cor de rosa clara para coloração escura. (Tratar com KI + H2SO4 diluído).

Resíduo redutor Descoloração de papel umedecido em 2,6-dicloro-indofenol ou de uma solução diluída de azul de metileno. (Tratar com KMnO4 + H2SO4 diluído).

Tratamento de Resíduos sem Identificação

122

É imiscível com água? - É Substância Orgânica ?

Testar peróxidos (dissolver em ácido acético e verificar reação com uma solução aquosa de iodeto de potássio)

A densidade é menor do que a da água?

É combustível.

A densidade é maior do que a da água?

É tóxico e contém Cl, Br, S, etc.

Tratamento de Resíduos sem Identificação

123

Um resíduo sem identificação pode apresentar características de mais de uma classe; os requisitos de cada classe devem ser respeitados para que o descarte possa ser efetuado.

Ex.: Solução sulfocrômica: é ácida e contém metal pesado

Tratamento de Resíduos sem Identificação

124

Transporte Interno

Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.

Volume

Integridade da Embalagem

Tipo de Veículo

125

Transporte Interno

EPIs; Kit para derramamentos (absorvedores químicos, vermiculita, bentonita, etc.);

Equipamento de material compatível;

Equipamento sinalizado;

Equipamento de material rígido, impermeável, lavável, com cantos e bordas arredondados, que possa conter possíveis vazamentos;

Rota/horários;

Etc.

126

Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.

Armazenamento Temporário

127

Por questões de segurança, recomenda-se: Não acumular grandes quantidades de resíduos no laboratório. O ideal é que, em cada local, exista apenas um frasco para cada tipo de resíduo e nenhum frasco cheio esperando ser tratado ou levado ao Depósito de Resíduos. Colocar os resíduos em área delimitada; Usar coletores secundários; Ter kit anti-derramamento perto da área de armazenamento; Ter FISPQ perto da área de armazenamento.

Armazenamento Temporário

128

Os frascos de resíduos deverão permanecer sempre tampados; Os frascos para resíduos jamais devem ser rotulados apenas como “Resíduos”. Mesmo para aqueles que não serão destinados ao Depósito, deverá ser adotada a rotulagem explicitada anteriormente; Os frascos de resíduos deverão ser separados por compatibilidade.

Armazenamento Temporário

129

Verificar estado das etiquetas periodicamente;

Verificar estados dos coletores periodicamente (integridade, vedação, volume, corrosão);

Verificar prazo de estocagem (datas).

Armazenamento Temporário

130

Nunca armazenar por ordem alfabética;

Não expor os resíduos à luz solar direta e/ou intensa;

Não usar prateleiras de madeira;

Não forrar prateleiras com papel;

Não armazenar frascos de resíduos na capela Não armazenar frascos de resíduos próximo a fontes de calor ou água.

Armazenamento Temporário

131

= ácidos

= bases

= inertes (sílica, soluções padronizadas, etc.)

Armazenamento de incompatíveis em uma mesma estante.

Armazenamento Temporário

132

Características das instalações Estantes

metal (com fio terra) ou alvenaria são indicados para a maioria dos produtos. Para os corrosivos as estantes metálicas não são adequadas; É recomendável que tenham um anteparo para evitar transbordamento para outra prateleira no caso de derramamento. Sistema de “gavetas” é também interessante; Devem ter no máximo 2 m de altura; Devem estar bem fixadas (solo, teto e paredes).

Armazenamento Temporário

133

Armários protegidos Armários especiais para inflamáveis . Devem ter RF-15, pelo menos; Devem ter prateleiras com barreira de contenção; Devem ser “aterrados” (fio terra); As portas devem ter 3 pontos de fechamento; Devem estar adequadamente sinalizados; Devem ter rede corta-chamas e exaustão.

Armazenamento Temporário

134

Refrigeração Não são recomendados refrigeradores comuns (domésticos) para armazenamento de produtos voláteis como éter etílico e outros solventes; Câmaras frias devem ter ventilação exaustora e iluminação à prova de explosão. Os comandos devem ser externos.

Armazenamento Temporário

135

Iluminação adequada (interruptor externo); Ventilação:

poderá ser natural ou forçada e deverá ser ligada pelo menos 10 minutos antes da entrada no local;

Piso: Impermeável; Revestimento antiderrapante e que não acarrete em eletricidade estática; Drenagem para caixa de contenção.

Armazenamento Temporário

136

Disposição dos frascos nas estantes

Os mais pesados nas prateleiras inferiores; Ácidos e bases distribuídos conforme a “força relativa”; mais fortes embaixo, mais fracos encima; Os inertes podem ser agrupados de modo a facilitar sua localização; Os reagentes incompatíveis com água devem ser colocados em estantes situadas longe da tubulação de água;

Armazenamento Temporário

137

ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores

Abrigo de resíduo

Contenção temporária de resíduos, em área autorizada pelo órgão de controle ambiental, à espera de reciclagem, recuperação, tratamento ou disposição final adequada, desde que atenda ás condições básicas de segurança (NBR 12.235)

138

CONDIÇÕES GERAIS O armazenamento de resíduos perigosos deve ser feito de modo a não alterar a quantidade / qualidade do resíduo ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS Pode ser realizado em contêineres, tambores, tanques e/ou a granel, como forma temporária de espera para reciclagem, recuperação, tratamento e/ou disposição final.

Abrigo de resíduo

139

Área suficiente e afastada; Critérios legais de construção e operação; Licenciado; Acesso controlado; Espaço para movimentação; Sinalizações; Resíduos Segregados; Resíduos Acondicionados; Bandejas de contenção; Conforme Normas Técnicas (NBR 11.174 Armazenamento de

Resíduos Classe II e III, 12.235 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos - Procedimento, NB 98 Armazenamento e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis, NBR 15.054 Contentores para produtos perigosos, etc.)

Abrigo de resíduo

140

Emergência

Situação gerada por um acidente que pode causar danos às pessoas, ao patrimônio e ao meio ambiente.

Plano de emergência

Documento onde se definem responsabilidades e se estabelece uma organização para controlar uma situação de emergência;

Contém informações básicas sobre as características da área abrangida, relaciona os recursos humanos e materiais para o controle e sugere algumas linhas de ação para cessar a situação.

Plano de Emergência

141

Transporte Externo

Consiste na remoção dos resíduos do abrigo (armazenamento externo) para a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.

142

Transporte Externo

Pode ser feito:

A granel (Grandes volumes em um único recipiente);

Fracionado (Várias embalagens pequenas – menor risco de vazamento em caso de acidente);

143

Transporte Externo

Portaria nº 204 , de 20 de MAIO de 1997

Decreto nº 96.044 –Regulamento para o transporte de produtos perigosos

Resolução ANTT n° 1644/06: Instruções complementares

Identificação do Veículo/Identificação dos materiais/Criptogramas (Rótulos de Risco)

Limite de Quantidades

Habilitação do Motorista

Tipo de veículo

Estado do veículo (Documentos de inspeção e capacitação em validade de acordo com o Instituto de Pesos e Medidas)

EPI´s, EPC´s e Kit de emergência

FISPQ

144

Transporte Externo

Resolução ANTT n° 420/04 (Instruções complementares e certificação compulsória de embalagens)

Resolução ANTT n° 2657/08 (altera a 420)

Resolução ANTT Nº 3383, de 20 de janeiro de 2010 (Altera o Anexo à Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos)

Portaria INMETRO 250/2006

Portaria INMETRO 326/2006

Portaria INMETRO 071/2008

145

Transporte Externo

Embalagens Homologadas: os produtos perigosos devem ser acondicionados em embalagens de boa qualidade, resistentes a choques e carregamentos durante o transporte e o transbordo ou qualquer outra operação.

Ensaios de Compressão (empilhamento), estanqueidade, pressão interna e queda, Cobb teste (teste de absorção de água para embalagens de papelão), içamento, rasgamento, tombamento, aprumo e levantamento (os 5 últimos só para IBC - containeres intermediário para carga a granel).

Códigos alfanuméricos;

Marca da Conformidade (Portaria 73/06 INMETRO)

Embalagens Marcadas (nome e número ONU) e Rotuladas (rótulos visíveis, legíveis, resistentes rótulos de risco)

146

Transporte Externo

Produtos perigosos devem ser acondicionados em embalagens de boa qualidade e resistentes a choques e às operações de carregamento;

Embalagens que evitem vazamentos por quaisquer razões;

Embalagens de produtos perigosos vazias e não limpas devem ser transportadas fechadas e não devem apresentar qualquer sinal de resíduo perigoso aderente à parte externa da embalagem;

A responsabilidade pelo exame da embalagem reutilizável é do expedidor;

147

Transporte Externo

Portaria GM 349/2002 – Fiscalização

Lei 9.605 de 12/02/1988 – Sanções Penais

Resolução ANTT n° 3056, de 12 de MARÇO de 2009 (Dispõe sobre o exercício da atividade de transporte rodoviário de

cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, estabelece procedimentos para inscrição e manutenção no

Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas - RNTRC e dá outras providências.)

Guias de Tráfego para transporte de produtos perigosos.

148

Transporte Externo

Manifesto de Cargas

Ficha de emergência dos produtos

Envelope

CADRI

Licenças (IBAMA, ANTT, ANVISA, POLÍCIA CIVIL/FEDERAL, EXÉRCITO, CETESB, etc.)

Certificações (ISO, SASSMAQ, ANAQ, IATA, INMETRO

Contrato com atendimento de emergência

Seguro de Responsabilidade Civil...

149

Transporte Externo

NBR 7500 – Simbologia de risco e de manuseio para transporte e armazenamento de materiais

NBR 7501 – Terminologia para transporte de cargas perigosas

NBR 7503 – Ficha de emergência para transporte de cargas perigosas

NBR 7504 – Envelope para o transporte de cargas perigosas

NBR 8285 – Preenchimento de ficha de emergência para transporte de cargas perigosas

NBR 8286 – Emprego de simbologia para transporte rodoviário de produtos perigosos

NBR 9734/9735 – Conjunto de EPIs para avaliação de emergência e fuga no transporte

NBR 12.235 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos

NBR 13.221 – Transporte terrestre de resíduos

NBR 14.619 - Transporte terrestre de produtos perigosos–incompatibilidade química

NBR 14.725 - FISPQ

150

O GHS deve ser adotado nas atividades de transporte para os perigos físicos, bem como para os perigos agudos e ambientais.

Contêineres de produtos perigosos deverão conter símbolos gráficos (pictogramas) para se referir à toxicidade aguda, aos perigos físicos e aos ambientais.

Os elementos de comunicação de perigos do GHS como palavras de atenção, frases de risco e FISPQ não serão adotados nas atividades de transporte.

Transporte Externo - GHS

151

Contingência

Situação gerada por um acidente que pode provocar alterações nos procedimentos de rotina operacional, cujas conseqüências extrapolam os limites da unidade e que para o combate se tornam necessários recursos de outras entidades, públicas ou privadas.

Plano de Contingência

152

Plano de Contingência:

Documento onde se definem responsabilidades e se estabelecem procedimento técnicos e administrativos.

Nele é estruturada a cooperação de todas as empresas envolvidas e dos órgãos públicos, capazes de atuar no combate aos acidentes ambientais.

Envolvem Estudos de Análise de Risco (EAR),

Os Planos de Contingência entram em cena quando, apesar de todas as medidas preventivas estabelecidas nos Planos de Gerenciamento de Risco, há ocorrência de um acidente.

Plano de Contingência

153

Destinações/Disposição

Reutilização

Reciclagem

Tratamentos

Térmicos (Incineração e Co-processamento)

Estabilização e Solidificação

ETE

Etc.

Aterro Industrial

154

Disposição Final

Disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente preparados para recebê-los.

Obedece a critérios técnicos de construção e operação;

Exige licenciamento ambiental.

155

Destinações

Características quali e quantitativas do resíduo;

Aproximação junto à empresa prestadora de serviços;

Instalações

Licenças

Documentos

Obter licenciamento

156

Reciclagem de solventes;

Reciclagem de óleos;

Reciclagem de plásticos

Reciclagem de papéis;

Reciclagem de metais;

Reciclagem de lâmpadas;

Reciclagem de pilhas/baterias;

Reciclagem de tintas.

Destinações - Reciclagem

157

Resolução CONAMA 316 de 29 de outubro de 2002; NBR 11.175/1989 Tratamento via decomposição térmica a temperatura superior a 850°C; Relação entre temperatura de operação e resíduo a ser tratado; Aplicável à maioria dos resíduos orgânicos sólidos ou líquidos; Grande redução de volume; As cinzas são mais estáveis do que os resíduos originais, mas podem conter metais e devem ser enviadas para aterro específico; Pode gerar poluentes gasosos (NOx, SOx, CO, materiais particulados, dioxinas/furanos)e líquidos (soluções ácidas).

Destinações - Incineração

158

Regulamentado pela resolução CONAMA 264/1999 (Cimenteira

necessita de licenças para co-processamento);

Tratamento de resíduos orgânicos sólidos e líquidos;

Usa resíduos como combustíveis alternativos na indústria

cimenteira (acima de 900°C; valorização do resíduo);

As cinzas se incorporam ao Clinker;

Podem ser processados resíduos com material mineiralizante (Fe,

Ca, Si, Al, etc.) ou com matriz energética (plásticos,

papéis,madeiras, solventes não clorados, óleos, etc);

Maiores limitações – não pode ser utilizado para resíduos clorados,

infectantes, domésticos, de explosivos, de pesticidas, resíduos com

alto teor de metais pesados, entre outros.

Destinações – Co-Processamento

159

Vantagens:

Diminui a dependência de combustíveis de fonte não renovável;

Preserva recursos naturais;

Menor custo.

Destinações – Co-Processamento

160

Vantagens:

Melhora características físicas e de manuseio;

Diminuem a área superficial e limita a solubilização;

Apropriados principalmente para resíduos inorgânicos;

Formação de polímeros impermeáveis de cristais estáveis ou fixação em matrizes como cimento ou silicatos.

Estabilização e Solidificação

161

ETE

Estação de tratamento de efluentes/esgoto compactas ou não.

162

ATERRO INDUSTRIAL Forma de disposição final de resíduos sólidos industriais no solo para evitar a poluição ambiental e sem causar danos ou riscos à saúde pública. CETESB – COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. P4.240 Apresentação de projetos de aterros industriais. São Paulo, 10/05/1981. (Norma Técnica).

Destinações - Aterro Industrial

163

Para resíduos sólidos, semi-sólidos e os líquidos não passíveis de

tratamento convencional;

Não para inflamáveis e reativos ou ainda resíduos líquidos com teor

de sólido inferior a 15% em massa (NBR 12.988);

Resíduos a granel, em bombonas ou encapsuladas;

Não pode receber líquidos, materiais que liberem gases explosivos,

com forte odor, radioativos, inflamáveis, etc.;

Consultar listagens de compatibilidade publicadas pelos órgãos

ambientais antes de dispor resíduos em aterro.

Destinações - Aterro Industrial

164

Redução Química em Fase Gasosa

Oxidação Eletroquímica

Pirólise em Metal Fundido

Oxidação em Sal Fundido

Processo por Elétrons Solvatados

Oxidação em Água Supercrítica

Hidrogenação Catalítica

Decloração Catalisada por Base

Técnicas Modernas

165

Destinações - Incinerador Via Plasma

166

Registros

Controle de todos os itens

Produtos Controlados

Controle de documentação de destinação (certificado de destinação/destruição do resíduo)

167

•Alguns slides desta apresentação foram extraídos do curso Segurança e prevenção de acidentes - Segurança química em laboratórios, ministrado pela Profa Dra. Mary Santiago da Silva – IQ – UNESP – Araraquara (6-27 de junho de 2002 – FMRP) e das apresentações efetuadas no I ENSEQUI (Campinas, 2000) pelos Professores Doutores Fernando Antonio Santos Coelho) e Marco Tadeu Grassi, independentemente. Outros slides foram extraídos do curso de Gerenciamento de Resíduos Químicos para Laboratórios de autoria dos Srs. Paulo Cezar e Wanerley Carrera. Alguns slides pertencem à Dra. Ana Maria, Professora da Faculdade de Direito da USP.

•Da Cunha, C.J.; Química Nova, 24 (3), 424-427 (2001).

•Jardim W. F.; Química Nova, 21 (5), 671-673 (1998).

•http://www.ufsm.br/isrmu/

•http://rbi.fmrp.usp.br/seguranca/segquim/

Referências