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Dra. Carla N. M. Polaz et alAnalista Ambiental - CEPTA/ICMBio
Uberlândia, 04 de dezembro de 2015
1) O ICMBio e a Conservação de Espécies e Ambientes
2) Unidades de Conservação
3) Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção
4) Planos de Ação Nacionais (PAN)
5) Áreas Prioritárias para Conservação
6) Considerações Finais
Roteiro da Palestra
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
ICMBio
Proteger o patrimônio natural e promover o
desenvolvimento sócio-ambiental.
Missão
Mamíferos710
Peixes4.600Répteis
738Anfíbios
916
Aves1.821
Invertebrados Aquáticos
5.893
Invertebrados Terrestres125.050
Fauna Brasileira
Anfíbios16
Aves 160
InvertebradosAquáticos 78
InvertebradosTerrestres
130Mamíferos
69
Peixes154
Répteis20
Espécies Ameaçadas da Fauna Brasileira: IN MMA 03/2003 e 05/2004
Após a publicação das Portarias
MMA n. 444 e 445/2014, o número
de espécies ameaçadas da fauna
brasileira subiu para 1173.
Principais Ameaças à Diversidade Biológica
Destruição do habitat
Fragmentação de habitat
Degradação e poluição de habitat
Superexploração
Introdução de espécies exóticas
Dispersão de doenças
Meta 12: Até 2020, a extinção de espécies ameaçadas conhecidas terá sido evitada e sua situação de conservação, em especial daquelas sofrendo um
maior declínio, terá sido melhorada e mantida.
Objetivo estratégico C: Melhorar a situação de biodiversidade protegendo ecossistemas, espécies e diversidade genética.
Plano Estratégico de Biodiversidade 2011-2020 ou Metas de Aichi(Conferência das Partes - Nagoia – COP 10/ Convenção sobre
Diversidade Biológica - CDB)
Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade
Comunidade Científica, ONG, Sociedade Civil, Setor Privado, Setor Público
+ 300 instituições colaboradoras
ICMBio
2) Unidades de Conservação
Proteção Intergral - (4,49%)*
Uso Sustentável (4,97 %)*
320 Unidades de Conservação Federais
(~ 71 milhões de ha = ~ 9% do território)
* Área continental do Brasil
64%
3) Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção
Histórico das Listas Oficiais de Fauna Ameaçada Aquática
Portaria-
IBDF N°
303 de 29
de maio de
1968
Portaria-
IBDF N° 3481-
DN de 31 de
maio de
1973
Portaria-
IBAMA N°
1522 de 19 de
dezembro de
1989
Portaria
IBAMA nº
28, de 12 de
março de
1998
IN-MMA N°
03 de 22 de
maio de
2003 e IN
N° 05 de
2005
Mamíferos aquáticos 3 5 7 7 10
Répteis aquáticos 0 3 8 8 6
Peixes 0 0 0 1 160
Crustáceos 0 0 0 1 10
Invertebrados aquáticos 0 0 1 1 78
Total 3 8 16 18 264
Avaliação do Estado de Conservação da Fauna Brasileira
Método UICN
Avaliação de todo o grupo taxonômico
Processo padronizado: método, etapas e
documentos – Roteiro Metodológico
Processo contínuo - ciclo de 5 anos
Registro completo
Processo de Avaliação da Fauna Brasileira
1. Reunião Inicial de Planejamento
2. Compilação de Dados e Mapas
3. Consulta Direta e Ampla
4. Reunião Preparatória da Oficina
5. Oficinas de Avaliação do Estado de
Conservação da Fauna - ACADEBio
6. Edição das informações
7. Oficina de Validação
8. IN e Publicações
Etapa
Preparatória
Etapa Final
Etapa de
Avaliação
• 73 oficinas de avaliação
• Cerca de 1100 especialistas envolvidos
• 12.256 táxons avaliados: 8.923 vertebrados e 3.333 invertebrados
1°Ciclo de Avaliação
Números gerais do processo de avaliação
12.256 espécies avaliadas
Vertebrados
Invertebrados
DD; 1670 (13,6%)
NA; 226 (1,8%)
LC; 8853 (72,2%)
NT; 314 (2,5%)
VU; 454 (3,7%)
EN; 408 (3,3%)
CR; 319 (2,6%)
EX/RE/EW; 11 (0,01%)
Ameaçadas
9,7%
Extintonatureza
1CR318
EN 406
VU 448
Síntese dos Resultados
Panorama geral da Lista
• 110 mamíferos
• 243 aves
• 80 répteis
• 41 anfíbios
• 353 peixes ósseos
• 55 peixes cartilaginosos
• 1 peixe-bruxa
• 299 invertebrados
1173 spp.
448 VU
406 EN
318 CR
1 EW
Portaria MMA n. 444/2014
Espécies terrestres e mamíferos
aquáticos
698 táxons
Portaria MMA n. 445/2014
Espécies de peixes e invertebrados
aquáticos
475 táxons
4) Planos de Ação Nacionais
O que é um PAN?
PACTO para com base nas ameaças detectadas, estabelecer COMPROMISSOS E RESPONSABILIDADES, prazos e indicadores para melhorar a conservação dos táxons isoladamente ou em conjunto.
INTEGRAÇÃO de diferentes setores - INTERCÂMBIO de conhecimentos e experiências.
Construção de um CONSENSO em torno dos problemas identificados e, principalmente, em torno das soluções, mobilizando ESFORÇOS E RECURSOS.
Conjunto de ações ORDENADAS E PRIORITÁRIAS a serem executadas em CINCO ANOS.
AMEAÇAS
Ações...
Distribuição geográfica dos Planos de Ação Nacional
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
2008 a 2011 2012 2013 2014
35%
46%49% 46%
Esp
éci
es
ame
açad
as c
om
PA
N (
%)
Nova Lista
Espécies Ameaçadas com PANs (Jan/2014)
Espécies Ameaçadas da Fauna Brasileira beneficiadas por PAN
52
Novos Pressupostos
Caráter sinérgico e sistêmico do processo de
conservação
Fatores de pressão essencialmente os mesmos
Potencializar ações já existentes
AÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO
sp. 1 sp. 2 sp. n
PUBLICAÇÃO DO LIVRODO PAN PARAÍBA DO SUL
A experiência de Minas Gerais
PAN Rivulídeos
• Peixes de pequeno porte;
• Ambientes muito rasos, isolados de
rios e lagos;
• Grande variedade de características
físicas e químicas da água;
• Diversificados padrões de colorido;
• Desenvolvimento anual e não anual.
Fotos: Wilson J. E. M. Costa
Ambientes
Ambientes
5) Áreas Prioritárias para Conservação - MMA
Definições
O Decreto 5.092, de 21 de maio de 2004,
definiu que o Ministério do Meio Ambiente
deveria definir as regras para identificação
de áreas prioritárias para a para a
conservação, utilização sustentável e
repartição dos benefícios da
biodiversidade.
Definições
Por meio da Portaria 126, de 27 de maio
de 2004, o Ministério do Meio Ambiente
estabeleceu que as áreas prioritárias são
as apresentadas no mapa "Áreas
Prioritárias para a Conservação, Utilização
Sustentável e Repartição de Benefícios da
Biodiversidade Brasileira", publicado pelo
Ministério do Meio Ambiente em novembro
de 2003 e reeditado em maio de 2004.
www.icmbio.gov.br
6) Considerações Finais
Constituição Federal(desde 1988...)
Art. 225 "VII - proteger a fauna e a
flora, vedadas, na forma da lei, as
práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a
extinção de espécies ou submetam
os animais a crueldade."
Como comunicar “conservação” ao grande público?
Estamos diante de uma crise ambiental ou ética?