INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 1
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 2
Xv – MOSTRA DE POESIA
A poesia brasileira contemporânea
ORIDES FONTELA
“Orides Fontela fez uma poesia enigmática, cortante, que prima pela
concisão, pela economia de recursos e densidade. A ela bastava
dizer apenas o suficiente, deter-se no que é essencial. Difere muito
da poesia minimalista ou do haikai, por exemplo, mas não raro leio
seus versos como se lesse um koan”
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 3
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
DIREÇÃO GERAL: MANOEL SERQUEIRA
DIRETORA PEDAGÓGICA: PROFª VERALÚCIA SERQUEIRA (SEDE)
DIRETORA PEDAGÓGICA: PROFª LORENA SERQUEIRA (UNIDADE I)
COORDENAÇÃO DO PROJETO: PROFª MARIA OLIVEIRA DE ABREU
EQUIPE PEDAGÓGICA:
MARIA DO ROSARIO F. DE SOUZA
ANTÔNIO ROCKLANE S. REBELO
ALCEMIRA PEREIRA MAIA
MARIA OLIVEIRA DE ABREU
VERONEIDE GOMES
EQUIPE DE LÍNGUA PORTUGUESA, ARTE E LITERATURA
PROFª.ALCIONE ALVES DE OLIVEIRA
PROFª NEIDE F. FREITAS
PROFª MARLU CORTEZ DANTAS
PROFª.CRISTIANE BALIEIRO
PARTE MUSICAL: JOZUER BRANDÃO
ARTES GRÁFICAS: FELIPE THIAGO
FEVEREIRO DE 2011
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 4
XV MOSTRA DE POESIA – 2011
A poesia brasileira contemporânea
A enigmática obra de Orides fontela
Média
Meia luz.
Meia palavra.
Meia vida.
Não basta?
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 5
PRECE
Senhora das feras e esferas
Senhora
do sangue e do abismo
Senhora do grito
e da angústia
Senhora noturna e eterna
— escuta-nos!
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 6
APRESENTAÇÃO
O desenvolvimento do senso moral, crítico e estético é de enorme importância para a
formação integral e sólida do indivíduo, enquanto pessoa e ser social. Essa preocupação
norteia a proposta pedagógica do IDR, ao longo de 15 anos de trabalho educativo na
comunidade manauara. Crianças e jovens têm acesso a diversos recursos metodológicos
que lhes proporcionam uma aprendizagem integral e sólida, capaz de promover a inserção
no mundo contemporâneo de forma equilibrada e não unilateral com preocupação apenas
relacionada a conhecimentos técnicos e científicos.
A leitura deve ser uma prática constante e muito diversificada, a fim de que o universo
cultural seja ampliado de forma gradativa e prazerosa.
A poesia, por suas diversas e diferentes características, é uma alternativa extremamente
interessante como recurso pedagógico, pois o contato intenso com os textos poéticos
possibilita a expansão da sensibilidade, da perspicácia, da reflexão e do imaginário
“a poesia é uma arte que pode ser trabalhada a partir de qualquer idade, em todas as séries
do ensino básico. “toda idade é idade de poesia”, assegura Hélder Pinheiro, que é Mestre e
Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pela
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O projeto de 2011 focaliza a poeta Orides Fontela, tendo como objetivo propiciar aos
estudantes uma aproximação com essa escritora que, apesar de ter tido uma difícil e
conturbada trajetória de vida, deixou-nos um rico legado poético. Merece ser relembrada,
lida e compreendida, pois Orides, segundo o crítico Antônio Cândido “ ... Produz uma
poesia diáfana, mas densa, alada e cheia de peso, onde um vocábulo como pássaro pode
assumir significados da mais poderosa vitalidade, onde a pureza incontaminada do espelho
pode virar signo de drama e tormento.”
Uma parte dos textos poéticos produzidos em sala de aula por nossos (as) estudantes está
compondo esse material, servindo como apresentação de um trabalho desenvolvido em
aulas de Português e Literatura, durante o ano letivo. São textos simples, sem uso de
elaborados recursos formais , mas demonstram criatividade e muita sensibilidade.
Coordenadora Pedagógica
Maria O. de Abreu
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 7
ORIDES FONTELA - Biografia
Orides nasceu em 21 de abril de 1940, em São João
da Boa Vista, interior de São Paulo. Desde criança
escrevia versos, e muito cedo começou a publicar
seus poemas nos jornais da cidade. Nos anos 60,
mudou-se para São Paulo e estudou filosofia na
USP.
Em 1969, era publicado seu primeiro livro,
Transposição. Depois vieram Helianto (1973), Alba
(1983), Rosácea (1986) e Teia (1996). Com Alba,
Orides ganhou o prêmio Jabuti. Os quatro primeiros livros foram reunidos no
volume Trevo, que fez parte da coleção Claro
Enigma, da Editora Duas Cidades. Na França, os
poemas foram publicados em dois volumes com o
título Trèfle. A Cosac Naify lançou, em 2006, o
volume Poesia Reunida.
Professora primária e bibliotecária, Orides viveu
sempre em meio a grandes dificuldades. Sempre
com os nervos à flor da pele, meteu-se em encrencas
e provocou escândalos com seus melhores amigos.
Orides Fontela (1940-1998) morreu na mais completa miséria, aos 58 anos,
num sanatório de Campos do Jordão, mesmo sendo considerada um dos
nomes mais importantes da poesia brasileira contemporânea.
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 8
ELEGIA
Mas para que serve o pássaro?
Nós o contemplamos inerte.
Nós o tocamos no mágico fulgor das penas.
De que serve o pássaro se
desnaturado o possuímos?
O que era voo e eis
que é concreção letal e cor
paralisada, íris silente, nítido,
o que era infinito e eis
que é peso e forma, verbo fixado, lúdico
O que era pássaro e é
o objeto: jogo
de uma inocência que
o contempla e revive
— criança que tateia
no pássaro um
esquema de distâncias —
mas para que serve o pássaro?
O pássaro não serve. Arrítmicas
brandas asas repousam.
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 9
Orides fala sobre Orides
"Entrei no dito Ginásio (e foi muita sorte), fiz meus primeiros sonetos, aprendi
métrica com meu saudoso professor Francisco Pascoal e com Gonçalves Dias
(A tempestade). Li, naquela época, Manuel Bandeira e Alphonsus Guimaraens,
(todos os menores etc). Bem ou mal, adquiri a aura de poeta municipal e para o
gosto local eu era ótima. Desde os 16 anos tive poemas publicados nos jornais
da cidade (principalmente, ou exclusivamente, O Município). Tudo muito local,
dia da árvore, das mães, natal. Se ficasse nisso, nisso estaria até hoje, e tudo
bem. Como mudei, e atingi, senão a grande literatura, pelo menos algo de
nível, digamos, estadual, algo que os paulistanos aceitassem? Esse é o
primeiro problema real, e é meio misterioso até para mim..." (Orides Fontela)
ODE III
Pouco é viver mas pesa
como todo o ser como toda a luz
como a concentração do tempo.
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 10
HERANÇA
Da avó materna: uma toalha (de batismo).
Do pai:
um martelo um alicate
uma torquês duas flautas.
Da mãe: um pilão
um caldeirão um lenço.
"A primeira influência literária? Foi meu pai, analfabeto e tudo. Só que, a cada
noite, me contava um "caso", uma história de fadas. O enredo desses contos
era basicamente o mesmo, mas as peripécias eram sempre recriadas. Lembro-
me de um em que o herói, saindo dos tempos atuais, chegava a um reino
mítico e... instalava a eletricidade! Tudo incrível. Parecia que meu pai ainda
habitava a Idade Média e sonhava inventar o moto-contínuo. Por tal lógica, eu
deveria estar procurando a quadratura do círculo: só que estou procurando a
"circulação do quadrado". Mas não sou muito diferente de meu pai... Minha
mãe? Bem, ela me alfabetizou, na marra - bê-a-bá e puxão de orelha. E, na
cartilha, achei os primeiros poemas escritos, um tal de "já no horizonte" e o
hino nacional. Também devo mencionar, como pré-história, a Rádio Nacional e
os poemas caipiras? Bem, como pré-história, chega: foi a Idade da Pedra,
mesmo!" (Orides Fontela)
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 11
Fala
Tudo
será difícil de dizer:
a palavra real
nunca é suave.
Tudo será duro:
luz impiedosa
excessiva vivência
consciência demais do ser.
Tudo será
capaz de ferir. Será
agressivamente real.
Tão real que nos despedaça.
Não há piedade nos signos
e nem no amor: o ser
é excessivamente lúcido
e a palavra é densa e nos fere.
Viagem
Viajar
mas não
para
viajar
mas sem
onde
sem rota sem ciclo sem
círculo
sem finalidade possível.
Viajar
e nem sequer sonhar-se
esta viagem.
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 12
IDR – 15 ANOS DE POESIA EVENTO REALIZADO NO MANAUARA SHOPPING
LIVRARIA SARAIVA – 2011
Aluno do Ensino Fundamental lendo poema Juliana Hatchewell fala ao público
Professora Veralúcia e equipe
M
Caroline Fugolari declama Poema
Publico Presente Poeta Max Carpenthier fala ao público
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 13
IDR – 15 ANOS DE POESIA EVENTO REALIZADO NO MANAUARA SHOPPING
LIVRARIA SARAIVA – 2011
Professoras Lorena e Alcione Jéssica Amorim representando Orides Fontela
Equipe Denizard Rivail Público presente ao evento
Jéssica Amorim representando Orides Fontela Momento musical conduzido por Jozuer Brandão
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 14
Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
(Mário Quintana)
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 15
Produção de textos poéticos
Ensino Fundamental
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 16
A chuva
Não jogue lixo no bueiro
Não entupa o banheiro,
Quando a chuva cair,
Você vai se arrepender,
Sua casa vai alagar
Seu destino sofrerá,
Seus móveis irão quebrar,
A chuva alaga,
Não estou jogando praga,
Colabore com a campanha
Quem mente apanha.
Por favor, não jogue
Lixo no bueiro
Ele poderá entupir e
vidas estão em risco.
Eu não me arrisco
.
E você se arrisca!!Cuidado!
Lucas de Souza Simões Lisboa
6º Ano - André Luiz
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 17
O calendário
O calendário nos mostra
Os dias e os anos de nossa vida
Vindo dos tempos originais
Onde não existiam os pastores e rebanhos,
Apenas a existência
Dos pássaros, montes e
Montanhas e animais
Criados por Deus.
Raffael Drilke da Costa Nunes
6º Ano - André Luiz
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 18
A primeira vez que viajei de avião
Foi bem legal
Fiquei nervosa
Foi tudo de bom
Foi divertido ficar olhando as nuvens
O sol raiava
Eu olhava a cidade lá de cima
Cheguei em Fortaleza
Aquela linda cidade
Fiz várias coisas legais
Tomei banho de mar
Andei pela cidade
Comprei várias coisas.
Conheci pessoas legais
Estou voltando de viagem
Eu ansiosa
Entrei no avião
Dormi
E quando acordei já estava na minha cidade
Victoria Dantas de Oliveira
6º Ano - André Luiz
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 19
Sentimentos
Eu não sinto amor
Eu não sinto alegria
O que será que eu tenho, que fazer para deixar essa agonia
Quando foi que eu perdi minha alegria?
O que será que aconteceu?
Quando minha irmã ainda estava viva, eu sentia alegria
Mas agora que ela foi embora
Sinto tristeza todos os dias
Amor, alegria, ódio e tristeza
Todos eles são sentimentos
Todos nós sentiremos um dia.
Liz Ketleen Florindo
6º Ano - André Luiz
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 20
Amor
Um amor
Sem paixão
Um momento sem amigos
Uma lembrança
Sem foto
Uma vida sem felicidade
É como uma folha ou papel
Jogado no lixão
E esquecida.
.
Yasmim Maluf
6º Ano - Emmanuel
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 21
Livre
Quando era livre
Viajava pelo país, mundo afora.
Viajei para Inglaterra,França
Jamaica,Europa.
Quando era livre
Minha vida era uma
Aventura.
Agora sou um pássaro
Preso em uma gaiola
Distante do mundo
Rebecca Bulhões de Carvalho
6º Ano - Emmanuel
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 22
Tudo passa
Tudo passa
Tudo acontece
Mas uma boa amizade
A gente nunca esquece
Um olhar brilhante
Um mar navegante
Me leva no embalo
E me deixa feliz
Ana Beatriz
6º Ano - Emmanuel
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 23
O vento
O vento é tão forte
Quando está com raiva leva a gente
Ele pode formar um furacão
Mas o vento não traz só coisa ruim
Ele me refresca nos dias quentes
E também faz frio de montão
E no deserto faz várias formas diferentes
O vento com a chuva refresca as plantas.
Graziela de Souza Lima
6º Ano - Emmanuel
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 24
Melodia da vida
A vida é a poesia
É vivida de todas as formas
A vida é boa
E maravilhosa
A poesia canta
O cantar é a melodia
Melodia é o ritmo
Que relaxa e encanta
A vida é cantada
Escrita por Deus
A vida conduz a poesia
E vive a melodia todos os dias.
Victoria da Silva Xavier
7º Ano - Leon Denis
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 25
Páscoa
Grande celebração
Do calendário cristão
Que comemora a ressurreição
Do salvador da nação
Jesus na cruz para nos salvar
E graças a nosso pai conseguiu ressuscitar
Essa data devemos celebrar
Vamos comemorar
Guardei esta 3ª estrofe
Para relembrar os 3 dias
Ovos, cordeiros e cruz
Tudo é Páscoa.
Maria Paula Pereira
7º Ano - Leon Denis
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 26
Poesia
O mundo já é bonito
Mas quase ninguém vê
Que tem de mudar pra melhor
Mas só fazem o pior
Porque o mundo já é perfeito
E nada precisa mudar
acabam mexendo com o planeta
E tudo pode acontecer
Alagamentos, terremotos
Poluição no ar isso, pode
Matar, temos que jogar
Lixo no lixo
E ações simples praticar
Elas podem melhorar nosso
Estilo de vida
Lais Scarllet Amaro Gutierrez
7º Ano - Leon Denis
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 27
Alegria
A alegria é uma expressão que se vê muito
Mas em certos lugares a alegria é rara
Como água no deserto
Mas podemos dar um jeito
Fazendo uma boa ação aqui e outra ali
O mundo vai ficar cheio de felicidade,
Alegria, paz, amor
Vale a pena ter todas essas coisas maravilhosas só fazendo
Uma boa ação.
É tão fácil
Quanto sorrir.
Bruna Leticia Silva Obersteiner
7º Ano - Leon Denis
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 28
Certeza
Você tem certeza
Do que é viver
Você tem certeza
Do que é FELICIDADE
Do que é DOR
Do que é AMOR
Você tem certeza
Do que é perder
E ganhar
Você tem certeza
Do que faz
A atitude é sua
Você é quem constrói a vida.
Tenha certeza
De tudo
Nicole Amorim de Freitas
7º Ano - Bezerra de Meneses
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 29
Querendo você
Tudo tem uma primeira
Vez! Querendo ou não!
Escutando aquela música
Vem no pensamento a vida
E as histórias vividas...
Escorrendo uma lágrima traiçoeira
Esqueço totalmente nosso planeta...
Mentindo ou fingindo,
Preciso estar contigo!
Não quero um amor certo!
Sem você não posso viver!
Quero estar com você!
Hilze Maria Carvalho Coutinho Viana
7º Ano - Bezerra de Meneses
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 30
Verdade e mentira
Como passou
Muito tempo
Você não é
Mais imatura!
Acho que já
Está na hora
De descobrir a
Verdade
Descobrir o mundo
Lá fora com
Mentiras e verdades
Muitas vezes a verdade
Dói e a mentira
Ilude, é melhor
Descobrir a verdade
Do que viver no mundo de mentiras
Fernanda de Souza Arruda
7º Ano - Bezerra de Meneses
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 31
A escuridão
O negro...
O medo...
A morte...
E eu não tive sorte.
O beco estreito
O barulho estranho
O vendo úmido
O medo da sombra
Pergunta-me!
- esse é o meu fim??
Eis que vejo uma luz
E essa luz é DEUS.
Thiago Monteiro
7º Ano - Bezerra de Meneses
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 32
Cachoeira
Águas claras
Som suave
Natureza pura
Leve e serena
Águas passageiras
Que passam com calma
Límpidas e reluzentes
Lugar
Família
Sentimento
A noite chega
E o fim também
Foi bom ser feliz
Por alguns momentos
Any Vitoria Moura Silva Calmon
7º Ano - Sócrates
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 33
Desenho
Pode ser simples,
Bonito,
Criativo,
Uma pessoa,
Um animal,
A chuva,
O sol,
O céu,
O mar
Desenho desenhado
Pintura pintada
Desenho surreal
Diferente de tudo
Algo nunca feito
Por mim
Nada igual
Armando Barbuda Neto
7º Ano - Sócrates
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 34
Sentimentos
Alegria,
Doce alegria
Bela melodia
Poesia
Alegria
Amar
Aprender
Viver
Alegria
Sentimento dia a dia.
Julia Fraiz Fortunato da Silva
7º Ano - Sócrates
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 35
Arte
Arte é vida
Não vivo sem ela
Pinto uma aquarela
Sete cores
Arco-íris
Imaginação
Diversão
Arte expressa vida
Cultura
Desenhos de um lindo jardim
Imaginação sem fim
Eduardo Braga Pieri
7º Ano - Sócrates
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 36
Mãe
Mãe é heroína
Mulher maravilha
Abraço que traz paz
Beijo que traz sossego
Uma vida sem mãe
É uma vida incompleta
Mãe é como ar puro
Doce de se sentir
Perfume bom de se cheirar
Coisa boa de se amar
Bárbara Alves Garmendia
8º Ano - Platão
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 37
Escolhas
A vida é feita de escolhas
O fácil e o difícil
O bem e o mal
Ajudar ou ficar parado
E você, o que vai fazer?
Ficar fingindo que nada está acontecendo?
Pensando que não tem nada a ver com isso
E simplesmente não ligar?
Veja o sofrimento e a angústia
A dor e a morte
Ajudar com o pouco que tem
Fará muita diferença
Elika Cristina Lima Cavalcante
8º Ano - Platão
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 38
Mulher
Mulher é diferente
Mulher é especial
Mulher é confiante
Mulher é trabalhadora,
É sensacional
Mulher nasceu com uma missão
De ser mãe,
Por isso
Mulher é sensível, mas,
Algumas vezes radical
Mulher é sublime
Mulher é um ser transcendental
Melina Nogueira Cavalcante
8º Ano - Platão
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 39
Palavras
As palavras são ditas
Sem ao menos pensar
Saem da boca tão rápido
Que qualquer pessoa pode se magoar
Palavras são ditas com facilidade
Mas ouvidas com dificuldade
Então, para não magoar ninguém
Pense duas vezes antes de falar
Ana Paula da Silva Cardoso
8º Ano - Platão
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 40
Meu cachorro
Era um amigão
O meu Totó
Conquistava qualquer um
Era tão carente
Que não sai da mente
Comia tudo
Brincava muito
Mas teve um final triste
Um monte de lágrimas
Corações estraçalhados
Totó deixou saudades demais
Mas agora está em paz
Letícia Iglesias
8º Ano - Aristóteles
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 41
Me apaixonei por você
Não sei se vou escrever
Não sei sobre o quê
Só sei que quero
Falar de você
Não consigo pensar
Em nada além de você
Você não sai da minha cabeça
Nem do coração
Paixão que bate forte
Coração a 20 por hora
Esperando por você
Sinto pulando
Querendo sair
Para se unir ao seu
Não sei por quê
Não sei como, quando, nem onde
Só sei que me apaixonei por você
Rita de Cássia Maia
8º Ano - Aristóteles
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 42
Anjo da guarda
Ficção, mito ou verdade
Eles existem?
Ou é a imaginação que os projeta
E os transforma?
Eu tenho um anjo
Que me protege de todos os males
Todos os dias da minha vida
Anjos de brincadeira
De ficção
De verdade
Bonecos de anjos
Anjos do coração
Não sei como são
Nem se existem
Mas sei que tenho o meu
Anjo, anjo do coração.
Maria Vitória Almeida
8º Ano - Aristóteles
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 43
Paz
Paz, amor, esperança
É tudo o que temos
E às vezes
Nós as escondemos
Para não mostrarmos
O que está acontecendo
Nós nos fechamos
Para não falar a ninguém
O que fizemos ou deixamos de fazer
Só para parecer
Uma pessoa forte
De ser
Kleymerson Carvalho da Silva
9º Ano - Victor Hugo
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 44
O planeta
O planeta está gritando
Ele quer ser ajudado
Porque se ele morrer
Tudo estará acabado
Ele chama com calor
Chama com o frio
Se não ajudarmos
Ele ficará vazio
Não dá para evitar a destruição
Mas se prestarmos atenção
Não devemos nos queixar
E sim ajudar
Tudo está eminente
O planeta está doente
Será que vai acabar?
Yago Deleon Teixeira Menezes
9º Ano - Víctor Hugo
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 45
A cada momento
A cada história um novo dia
A cada amanhecer uma nova história
A cada história uma nova vida
A cada hora um sentimento
A cada minuto um pensamento
A cada segundo um olhar
A cada milésimo um sonhar
Gabriely Soares Passos
9º Ano - Victor Hugo
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 46
Meu bem
E se não me lembrar de você,
Você vai se lembrar de mim?
E se eu não gostar mais de você
Você ainda vai gostar de mim?
Ah! Meu bem!
Como você me faz bem,
Como você me faz feliz,
Como você me faz sentir...
Como você me faz sorrir,
Como você me faz chorar,
Como você me faz amar
E agora?
O que eu faço para isso acabar?
Pra esse sentimento
Não me sufocar?
.
Carla Evelyn Pierre de Oliveira
9ª Ano - Victor Hugo
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 47
Eu encontrei...
Eu encontrei uma pessoa muito especial
Encontrei mas longo perdi como no sonho
Achei certo encontrar alguém como você
No final do túnel eu encontrei alguém
Essa pessoa me fez mudar o meu jeito
Desse jeito simples me conquistou
Queria encontrar alguém especial como você
Cayan Castro Corrêa
9° Ano - Tereza D’Avila
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 48
Por causa de você me iludi
E quase me feri
O amor me decepcionou
Mas você continua sendo
O meu querido amor.
Não sei
onde o amor vai me levar
Mas eu te peço, não me magoe mais.
Sei que posso rir!
Dara Araújo Santarém
9° Ano - Tereza D’Avila
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 49
Indecisão
E eu fico nessa indecisão,
Sem saber o que quero,
Com essa dor no coração,
Logo me desespero.
E agora?
O que vou fazer aqui?
Você foi embora,
Mas as lembranças ficaram em mim.
Não posso fazer nada,
Acho até que mereci,
Só posso te ver em meus sonhos,
Então eu vou dormir.
Bruno Carvalho Costa
9° Ano - Tereza D’Avila
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 50
Os meus caminhos
São como pássaros vendados
Nunca sabem o caminho
São como estrelas sem brilho
São como uma casa sem eletricidade.
Os meus caminhos são assim
Querendo ou não
Só eu que posso caminhar
É escuro e sombrio
E só tem Deus para me ajudar.
Miller Masão Nagaoka
9° Ano - Tereza D’Avila
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 51
Viver
A vida passa, muito curta
E se você não aproveitar
Outra chance não terá
Busque a felicidade
E alguém para sentir saudades
Pois o tempo passa sem esperar
Quem quer no passado ficar
Tome banho de chuva
Abrace quem você ama
Se você se perdeu na curva
O tempo a todos engana
Então, faça ele estar a seu favor
Não exista apenas
Viva, e com amor
Faça a diferença.
Monalisa Negreiros Pereira
9º Ano - Herculano Pires
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 52
Amor
O que aconteceria se não tivesse amor?
O mundo se encheria de ódio e rancor?
As pessoas queridas não teriam seu valor?
Seria como se o sol não tivesse calor.
Como se o arco-íris não tivesse sua cor.
Como se machucar e não sentir dor.
Seria como correr e não suar
Como tomar banho e não se molhar
Como alguém viver sem o ar
Como ver uma piscina e não se atirar
Como um advogado sem nada a declarar
Como um homem que chora por sua amada
O homem sem amor não seria absolutamente nada.
Marcus V. Santos Freitas
9º Ano - Herculano Pires
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 53
Amor
Amor que se foi
Que acabou e muitos momentos deixou
Espero conseguir alguém como você
Mas enquanto não acho continuo a procurar
Seu lugar aqui sempre será
Espero você voltar, mas enquanto não vem
Outro está em seu lugar
O nosso fracasso me fez acreditar que esse
Tal de amor verdadeiro nunca existiu e
Nunca existirá.
Isabeli T. de Souza Campos
9º Ano - Herculano Pires
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 54
Sonho da noite
Queria voltar no tempo
Reparar o que já se foi e
Não pensar em desistir
Reviver momentos alegres e
Acabar com tristes momentos
Pensar, agir
o tempo passa
a toda hora é bom lembrar e
sonhar
e viver o agora.
Gabriela de Souza
9º Ano - Herculano Pires
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 55
Produção de textos poéticos
Ensino Médio
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 56
Um dia...
O futuro em brancas páginas
Onde escrever eu vou
Desse futuro um dia espero...
Que um dia eu viva
Em páginas escritas
Que um dia eu trabalhe
Em páginas escritas
Que um dia eu me divirta
Em páginas escritas
Que tenha saúde
Em páginas escritas
Que as rasuras desta vida
Eu leve comigo,
Para os mesmos erros não cometer
Com isso, espero...
Somente espero que um dia
Este grande livro
Tenha um grande final.
Caio A. Sales Telles
1° Ano - Pedro Alcântara
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 57
A vida é uma dança
A vida é uma dança...
Cheia de ritmos,
Cada um tem o seu
Deixe ela te levar...
Deixe que mergulhe
No mais profundo
Oceano ou flutue
Na mais alta nuvem
Essa dança não pode
Parar
Fique até o ultimo
Instante
Chame alguém e
Deixe a dança te
Levar
Quando menos esperar
Você já viveu muitos
Ritmos, muitas épocas
E acumulou o seu próprio
Playlist de lembranças
Arquive-os e relembre-os
Sempre.
Se quiser coloque-os entre
Os seus favoritos.
A vida é uma dança
Sabrina Dias Gomes
1° Ano - Pedro Alcântara
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 58
Nem pense...
Nem pense...
Que te esqueci
Que um dia me fez sorrir
Me fez viajar em sentimentos profundos
E lugares do meu coração bem fundos
Nem pense...
Que esqueci, daquele olhar
Naquele jantar
Quando conversamos
E claro, nos amamos
Nem pense...
Que esse sentimento
Ficará esquecido
Além de te amar
Quero te abraçar
Nem pense...
Que tudo foi embora
Não foi tudo jogado fora
Meus sentimentos são os mesmos
E eternos!
Thaís de Andrade Souza Melo
1° Ano - Pedro Alcântara
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 59
Amar é difícil
Amar é difícil
Amar é estranho
Amar é complicado
Mas amor só é amor se for difícil
Então o que farei?
Se amar é difícil
Porque então a amarei?
Mas amor só é amor se for difícil
Então, se amar tem de ser difícil
Que esquecê-la seja fácil
Porque se não posso tê-la
Pelo menos vou poder esquecê-la.
Felipe Sontag Manzoni
1° Ano - Pedro Alcântara
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 60
Tempo
Quando o tempo passar
O amor vai se abrir pois
Ele não viria sem mim
Quando o tempo se for
Ele vai partir de tristeza
No corações que irão sem mim
Quando o tempo voltar
Ele vem a mim repleto
De alegria para nos divertir
Quando o tempo morrer
O que será de mim
Sem ele por perto para
Bianca Guimarães
1° Ano - Jeronimo Mendonça
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 61
Você é meu....
Você é meu nada
Meu mapa pra lugar nenhum
Tudo me leva a você
Acasos, músicas, livros
Tenho necessidade de você
É tanto que prefiro me esconder
Uma enorme paixão tenho
Um enorme desprezo tenho
Quero você, mas me desconheço
Você é meu nada
Rua sem estrada
Você desperta meu pior
Dá ponto sem nó
Muda meus planos
Bagunça minha vida
Você é meu nada
Meu engano, maior erro
Saudade que eu gosto de ter
O oposto do que eu preciso
Me leva do inferno ao paraíso
Heloísa de carvalho Lello Valle
1° Ano - Jeronimo de Mendonça
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 62
Meu amor favorito
Meu amor favorito
Vai além do infinito
Onde tudo é bonito
Vida, amor e paz de espirito
Meu amor favorito
Me conforta e ampara
Mesmo quando tudo desaba
Me leva ao paraiso
Somos dois em um só
Um grande rolo sem só
Problema sem solução
Terapia para o coração
É! Eu sei, você é o meu amor
O meu grande amor!
O úrico amor
Meu amor favorito.
Amanda Cassiano
1° Ano - Jeronimo de Mendonça
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 63
Dia Incrível
Nesse dia, naquele dia
Não sei o que falar
Só sei que a emoção
Vai me dominar, no
Entanto penso em
Brincar.
Brincar de sonhar
Sonhar com o que
Aconteceu, a vida
Continua ela não
Muda
Festa, balada, pura
Curtição junto com
Amigos e sem
Solidão
Nesse dia, naquele dia
Tudo aconteceu,
nada
Do que eu faço, nada
Do que eu vou fazer se
Compara com aquele
Dia de prazer.
Dia Incrivel
Dia de Prazer
Dia incrível
Dia de crescer
Almir de França
1° Ano - Jeronimo de Mendonça
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 64
Conturbado
Não uso drogas, durmo em casa
Sinto fome, sono e dor interior...
Dor que não me esclarece, pensamentos
Sombrios.
Será preguiça? Não sei o que eu sinto
Fugir parece uma boa solução
A morte nem tanto, ainda que por impulso
Pareça, há suas consequências.
Às vezes você só quer uma saída
Nem que seja para amenizar a
Dor do outro
Mas como fica o outro se você se for?
Fique!
Daniele A. Almeida
1° Ano - Irmã Sheila
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 65
Não tente entender
Minhas palavras
Não foram feitas para você
São apenas meus atalhos,
só eu sei me perder
Meu começo, meu meio, meu fim
Somente eu sei por onde ir
Caminhando sozinha
Apesar das incertezas
Sei que sou mais correta
E menos influenciada
Pois só assim a decisão é minha
Mantenha a distância
Não sou seu objeto
Não roube meu silêncio
Não tire o que traz meu travesseiro
Minha vida
Não mais pise
Não mais me use
Não mais me humilhe
Não sou nada mais
Que algo para você
Entenda para poder falar.
Evelyn Cavalcante
1° Ano - Irmã Sheila
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 66
Meus Caminhos
Os meus caminhos só eu faço
Dou passos bem assim e com pressa
Quero ficar perto de você
Me manda um sinal e vem depressa
É só você acreditar que é real
Depois de tudo, não me diga que esqueceu
Suas lembranças me esquentam
Mas parece que o seu amor por mim morreu.
O que eu lhe dei foi muito pouco
Eu sei e me arrependo
Não precisa me lembrar
Não vou fugir das minhas responsabilidades.
Mesmo não tendo você mais aqui
Ainda o amo, não me esqueça
Fiz e faço tudo por nós
Independente do que aconteça.
Emilly Santos
1°Ano - Irmã Sheila
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 67
Utópico, mas possível
Sou uma pessoa
Que se sente diferente
Contestar a sociedade
Que corrompe muita gente
Tenho grandiosas ideias
Difíceis de realizar
Pensando e filosofando
Nunca vou me alienar
Meu maior sonho é ver,
No mundo e no meu país
O fim da ignorância
Tirando o mal pela raiz
Com relação à política
Extinção da corrupção
Educação lá na frente
Abaixo a repressão
Para mudar a realidade
E necessário ter calma e paz
Para que não venham a escrever:
“nesse túmulo aqui jaz”
Dispense o excesso desnecessário
Evite sempre o descompromisso
A natureza é moderada
Adote na vida o equilíbrio
Samuel F. Queiroz
2° Ano - João Evangelista
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 68
Martírio
Estamos pensando em demasia no futuro
Colocando-o como algo intrínseco em nossas vidas
Vivendo em um mar de subterfúgios
Onde trasgos podem salvar nossas vidas
Posso ouvir um grito incessante
Posso um choro assaz desesperador
De um relacionamento quase sucumbido
Que almas pigmeias!
Não podemos esperar por algo que jamais voltará
Somos a inércia do destino
Chega de procrastinação!
Não há verdadeiro amor
Não há futuro
Não há nós
Somos apenas fantoches desse teatro.
Daniele Diniz Nascimento
2° Ano - João Evangelista
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 69
Sonhos
Sonhos como são bons, quando os temos
Sonhar é amar, acreditar, imaginar
todos
nós devemos sonhar
Nós vivemos para sonhar
Me pego a pensar: “Por que devemos sonhar?”
Todos levam a um caminho turbulento
Com muita dor e sofrimento
Então, contento-me a pensar
Que para um propósito devemos sonhar
Mesmo assim temos que continuar vivendo
Pois mesmo que haja muita dor e sofrimento
Sei que tudo isso irá mudar
Pois sei que um dia
Todos os nossos sonhos irão se realizar.
Rochele Pereira Vidal
2° Ano João Evangelista
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 70
Dores do perdido Tristeza que me consome,
Tristeza que não se aplaca
Tristeza que me mata!
Presa numa dor
Um dor parasita
Que se impregna e se espalha
dor que não acaba!
Me afogo em minhas lágrimas
Me debato, luto para respirar
Mas é sempre a mesma coisa
Eu as deixo me levar
Pensamentos me assombram
Atormentam minha mente
Eu quero destruí-los
Deixá-los esquecidos
Mas não consigo
Eu desisto!
A solidão me persegue
Luto para afastá-la
Mas no fundo eu a quero
Pois é ela quem me salva.
Amanda Taísa M. Pacífico
2° Ano - João Evangelista
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 71
Seu Beijo Teu beijo que me fascina
Foi o beijo melhor da minha vida
Aquele dia nem dormi direito, pensando
Quando iria te ver de novo.
Descobri que sem ti não vivo
Sem ti nada fará sentido
Quero- te cada vez mais, cada dia mais
Sinto falta de ti a cada segundo
Quando penso em alguém , só penso em ti
Penso em nossos momentos vividos
Sorrisos contidos, abraços dados.
Isis Amorim
2° Ano - João Nunes
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 72
Minha Cama
Sabe aquela companhia,
Que te faz sentir bem?
Sabe aquele lugar que te faz viajar?
De onde você não quer sair?
A cama é uma das melhores companhias
Nos ajuda a sonhar e às vezes a ter pesadelos
Acordar cedo é um problema
Portanto, vou concluir meu poema
Dormir faz bem, acordar também
Sair de um sonho sem concluir
acordar e querer sumir
Ao deixar minha cama de manhã
Espero logo o amanhã.
Henrique Siqueira
2° Ano - João Nunes
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 73
A verdade do Amor
No amor quase sempre encontramos a dor
Às vezes encontramos o amor, o “amor”
O amor e a dor andam juntos
A esperança dá razão ao amor
A esperança é a última que morre,
Já o amor nunca pode morrer
Amor mesmo, de verdade, traz a dor
Nada que o amor não possa deixar passar
Se ama verdadeiramente
Se ama incondicionalmente
Se ama para sempre.
Amanda Jordão
2° Ano - João Nunes
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 74
Amor, sem se ver
O amor é que nem água,
Incolor e sem gosto
E sem ele não vivemos
E com ele sofremos uma dor prazerosa
Que encanta e desencanta
Em puro vício para sobrevivência do ser humano
Podemos senti-lo, mas palavras nos faltam
Para descrever, e chegamos a duvidar.
Se é dor ou prazer.
Fabian Morais
2° Ano - João Nunes
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 75
O passado parece bonito olhando daqui
Aquele tempo quando eu sentia outra coisa
Aquela música ainda me faz chorar
Aqueles braços ao meu redor
Aquele cheiro
Aquele toque
Aqueles momentos que nunca voltarão
Quando eu estava lá, tudo era triste
Mas olhando daqui tudo parecia bonito
Hoje dormir juntos não é nada
Eu não sinto você
Eu não sinto eu
E pior, eu não sinto nós
Tempos atrás eu senti falta de você
Hoje dói não ter você aqui
Outra música me faz lembrar você
E eu lembro que você não voltará para casa esta noite
Talvez você volte outra noite
Talvez eu não esteja por aqui
Talvez você nunca mais volte
Mas se você o fizer
Me espere no portão
Eu vou chegar
E abrirei a porta para você.
Tábita Monzoni
3º Ano - Ney Lobo
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 76
Surf
Um oceano inteiro
Esperando por mim.
Quando entro para surfar
Ele vem me desafiar
E por suas ondas incríveis eu deslizo.
No fim do dia
Damos trégua um ao outro
E ele me presenteia com
O pôr-do-sol.
Maria Paula
3º Ano - Ney Lobo
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 77
As guerras
Com olhos vermelhos e ardentes
Com presas brancas e afiadas
As mãos ensanguentadas mostram o terror
Violência, tristeza, angústia.
Cortando o ar, o som de uma bala
Que percorre todo o mundo
O desespero invade o rosto dos inocentes
As chamas cobrem os corpos
Que apodrecem no chão
Onde está a paz que todos desejam?
Quanto tempo mais veremos morte?
É tão difícil querer criar nossos filhos
Em um mundo onde ele possa
Andar tranquilamente.
Luís Cabral
3° Ano - Ney Lobo
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 78
Vida Real
Passo a passo, crescendo;
O relógio não para
E nunca volta atrás.
Agora eu tenho que seguir em frente,
Sem olhar para trás
Temos apenas as lembranças.
Isto não é um museu
Que vive do passado
Esta é a vida.
Aldenora Furtado
3º Ano - Ney lobo
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 79
A Morte
O último andar da vida
Vem com passos lentos, de arrepiar
E só os sonolentos não conseguem enxergar
O que vem de repente não se pode parar.
A morte está no infinito
Ninguém pode desvendar
É o brilho da escuridão, mais esquisito.
Quando se ouve o grito
Já pode esperar o inimigo
Que vem para assustar.
A morte não diz que vai chegar
Mas todo mundo pode esperar
Quando ela chega...
Chega sem avisar.
Tallyta Felippin
3º Ano - Joana D’arc
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 80
Seu olhar
O sofrimento de sua ausência
Causa uma dor dentro de mim
Amargando tudo que vejo
lembrando os tempos que
Tinha você perto de mim.
O seu gosto em minha boca
O seu olhar em minha mente
O seu cheiro me faz lembrar
Do que parecia ser para sempre.
Agora vivo a minha vida
Sem medo do que possa acontecer
E a tristeza de lembrar que um dia tive você.
Se eu pudesse voltar atrás
Faria tudo diferente
Seria eu, você e o eternamente.
Diego Bussons
3º Ano - Joana D’arc
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 81
Meu Mundo
Meu mundo é pequeno
Mas é especial.
Todo mundo está vendo que
Ele está sofrendo
Que está chegando seu dia
Final.
Nesses tempos de guerra e poluição
Só estão sendo gastos
Tempos em vão.
Filliphi Alef Morais
3° Ano - Joana D’Arc
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 82
Hoje não é meu aniversário
Não consigo me movimentar
É tão complicado estar aqui
No meu lugar.
Não sinto meu coração bater,
Por que não ouço minha respiração?
Estou me sentindo o aniversariante,
Mas meu aniversário é só em abril.
Todos me olham e me abraçam
Por que minha mãe chora tanto
Será que morri?
A morte é horrível!
Meu sangue não circula,
Quero chorar, mas de meus olhos
Não saem lágrimas, não sinto dor
Apenas remorso, afinal morri sem nunca lutar por um ideal
apenas morri como ninguém.
Joana Frota
3º Ano - Joana D’Arc
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 83
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................................................. 5
BIOGRAFIA ORIDES FONTELA .......................................................................................................................................... 6
FOTOS .................................................................................................................................................................................... 11
OS POEMAS .......................................................................................................................................................................... 13
PRODUÇÃO DE TEXTOS POÉTICOS ............................................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................................... 82
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROF. DENIZARD RIVAIL
IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 84
Referências http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&ie=UTF-8&rlz=1T4ACAW_en___BR336&q=jornal+de+poesia+orides – pesquisado em 23/02/2011 – às 10h. http://oglobo.globo.com/blogs/literatura/posts/2010/10/29/um-telefonema-para-orides-fontela-336605.asp - pesquuisado em 22/02/2011 -as 09h http://musicapoesiabrasileira.blogspot.com/2008/12/poemas-de-orides-fontela.html - pesquisado em 22/02/2011 - às 10h24 http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/670535-desregrada-solitaria-e-boemia-poeta-orides-fontela-permanece-no-anonimato.shtml -pesquisado em 21/02/2011 - às 22h http://www.algumapoesia.com.br/poesia/poesianet032.htm - pesquisado em 20/o2/2011 - às 20h http://www.imaginariopoetico.com.br/2010/02/orides-fontela-toda-palavra-e-crueldade.html - pesquisado em 19/02/2011 - às 11h http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=128648 – pesquisado em 23/02/2011 – às 9h30 http://www.manausmais.com.br/content/col_home_coluna.asp?URL_COL_COD=9 – pesquisado em 223/02/2011 – às 8h http://www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=855:poesia-e-poetas-do-amazonas&catid=66:destaques-do-acervo&Itemid=106 – pesquisado em 23/02/2011 às 8h20 http://charlesmallarme.wordpress.com/2008/11/29/poetas-do-amazonas-thiago-de-melo/ - pesquisado em 23/02/2011 – às 8h40 http://www.germinaliteratura.com.br/ab.htm - pesquisado em 23/02/2001 - às 9h http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&ie=UTF-8&rlz=1T4ACAW_en___BR336&q=max+carphentier – pesquisado em 23/02/2011 – às 9h10 http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&ie=UTF-8&rlz=1T4ACAW_en___BR336&q=luiz+bacellar – pesquisado em 23/02/2011 – às 9h35 http://www.call.org.br/autores/autor_elsonfarias.htm - pesquisado em 23/02/2011 - às 9h40 http://www.revista.agulha.nom.br/astridcabral.html - pesquisado em 23/02/2011 - às 10h http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&ie=UTF-8&rlz=1T4ACAW_en___BR336&q=rosa+clement – pesquisado em 23/02/2011 – às 10h20 http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&ie=UTF-8&rlz=1T4ACAW_en___BR336&q=jorge+tufic – pesquisado em 23/02/2011 – às 1030 http://portalamazonia.globo.com/pscript/entretenimento/agenda/evento.php?idEventoCultural=4857 – pesquisado em 23/o2/2011 – às 11h.
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IDR – XV MOSTRA DE POESIA – 2011 85
Anotações
Meada
Uma trança desfaz-se: calmamente as mãos
soltam os fios inutilizam
o amorosamente tramado. Uma trança desfaz-se:
as mãos buscam o fundo da rede inesgotável
anulando a trama
e a forma. Uma trança desfaz-se: as mãos buscam o fim
do tempo e o início de si mesmas, antes
da trama criada. As mãos
destroem, procurando-se antes da trança e da memória.