EnfermagemPediátrica
WONGMA N UA L C L Í N I CO D E
David WilsonMarilyn J. Hockenberry
AVALIAÇÃOPROM
OÇÃO DA SAÚDE
AVALIAÇÃO E M
ANEJO DA DOR
INTERVENÇÕES DE ENFERM
AGEMPEDIÁTRICA BASEADAS
EM EVIDÊNCIAS
PLANEJAMENTO
DOS CUIDADOS DE ENFERM
AGEM
DADOS DE REFERÊNCIA
WONG
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L CLÍNICO
DE
TRADUÇÃO DA 8 ª ED I ÇÃO
8ª EDIÇÃO
EnfermagemPediátrica
WONGM A N U A L C L Í N I C O D E
David WilsonMarilyn J. Hockenberry
Classificação de Arquivo RecomendadaENFERMAGEM PEDIÁTRICA
SAÚDE DA CRIANÇA
www.elsevier.com.br/enfermagem
8ª ED I ÇÃO
Wilson • H
ockenberry
Apresentando informações fundamentais ao seu alcance, este manual é o seu guia clínico de procedimentos para os cuidados das crianças e de seus familiares — no hospital, na clínica, no ambiente comunitário ou em casa. Este manual oferece, em um único compêndio, uma coletânea de informações para planos de cuidados, ferramentas de avaliação, técnicas e procedimentos, orientações ao paciente e dados de referências.
Principais características:• Ferramentas de avaliação auxiliam você a diagnosticar problemas específicos
e gerais na saúde da criança, de nutrição, sono, crescimento e desenvolvimento.
• NOVO! Fotos coloridas mostram condições dermatológicas mais comuns.
• EXCLUSIVO! Intervenções com base em evidência incluem as mais recentes
diretrizes de cuidados e instruções de orientação ao paciente, com interven-
ções NOVAS adicionadas à fototerapia e aos inaladores para asma.
• EXCLUSIVO! Alertas de Segurança salientam formas para reduzir o risco de
danos aos pacientes.
• EXCLUSIVO! Quadros de Cuidados Atraumáticos descrevem técnicas que
minimizam a dor, o desconforto e o estresse. É o seu manual em um único compêndio para informações clinicamente relevantes!
David Wilson, MS, RNC Staff, Children’s Hospital, Saint Francis Hospital; Faculty, Langston University School of Nursing Tulsa, Oklahoma
Marilyn J. Hockenberry, PhD, RN, PNP-BC, FAAN Director of Nurse Practitioners, Texas Children’s Cancer Center; Professor, Department of Pediatrics, Baylor College of Medicine; Houston, Texas Consulting Professor Duke School of Nursing Durham, North Carolina
MANUAL CLÍNICO DE
EnfermagemPediátrica
8ª EDIÇÃO
WONG
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© 2013 Elsevier Editora Ltda. Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Mosby – um selo editorial Elsevier Inc. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros. ISBN: 978-85-352-5913-1
Copyright © 2012, 2008, 2004, 2000, 1996, 1990, 1986, 1981 by Mosby, Inc., an affi liate of Elsevier Inc. This edition of Wong’s Clinical Manual of Pediatric Nursing, 8 th edition by David Wilson, Marilyn J. Hockenberry is published by arrangement with Elsevier Inc. ISBN: 978-0-323-07781-1
Capa Interface – Sergio Liuzzi
Editoração Eletrônica Thomson digital
Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras
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Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 026 53 40 [email protected]
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Nota
Como as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento, pode haver necessidade de alteração dos métodos de pesquisa, das práticas profi ssionais ou do tratamento médico. Tanto médicos quanto pesquisadores devem sempre basear-se em sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos neste texto. Ao utilizar qualquer informação ou método, devem ser criteriosos com relação a sua própria segurança ou a segurança de outras pessoas, incluindo aquelas sobre as quais tenham responsabilidade profi ssional.
Com relação a qualquer fármaco ou produto farmacêutico especifi cado, aconselha-se o leitor a cercar-se da mais atual informação fornecida (i) a respeito dos procedimentos descritos, ou (ii) pelo fabricante de cada produto a ser administrado, de modo a certifi car-se sobre a dose recomendada ou a fórmula, o método e a duração da administração, e as contraindicações. É responsabilidade do médico, com base em sua experiência pessoal e no conhecimento de seus pacientes, determinar as posologias e o melhor tratamento para cada paciente individualmente, e adotar todas as precauções de segurança apropriadas.
Para todos os efeitos legais, nem a Editora, nem autores, nem editores, nem tradutores, nem revisores ou colaboradores, assumem qualquer responsabilidade por qualquer efeito danoso e/ou malefício a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade, negligência etc. de produtos, ou advindos de qualquer uso ou emprego de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no material aqui publicado.
O Editor
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
W719w Wilson, David, 1950-.
Wong, manual clínico de enfermagem pediátrica / David Wilson, Marilyn J. Hockenberry ; [tradução Antonio Francisco Dieb Paulo... et al]. - [2.ed.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2012. 346p. : il., ; 28 cm
Tradução de: Wong’s clinical manual of pediatric nursing, 8th ed. Inclui bibliografi a e índice ISBN 978-85-352-5913-1
1. Enfermagem pediátrica - Manuais, guias, etc. I. Wong, Donna L., 1948- 2008. II. Hockenberry, Marilyn J. II. Título: Enfermagem pediátrica. 12-4686. CDD: 610.7362 CDU: 616-083-053.2 04.07.12 03.08.12 037633
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Revisão Científi ca e Tradução
Revisão Científi ca e Adaptação Ana Paula Dias França Guareschi Enfermeira Especialista e Mestre em Enfermagem Pediátrica pela UNIFESP Especialista em Administração Hospitalar, Psicopedagogia e Educação à Distância Doutoranda em Ciências da Saúde do PPGen da EEUSP Docente da Graduação e Pós-graduação em Enfermagem Membro do Grupo de Pesquisa GESPEECEN do Centro Universitário São Camilo.
Tradução Antonio Francisco Dieb Paulo ( Cap. 1 ) Médico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Especialista em Medicina Interna – Conselho Federal de Medicina Especialista em Medicina do Trabalho – Universidade Gama Filho Especialista em Avaliação e Gestão em Saúde – ENSP/Fiocruz Especialista em Auditoria e Sistemas de Saúde – Universidade Estácio de Sá Coordenador Regional – SAMU Baixada
Denise Costa Rodrigues ( Cap. 2 ) Pós-graduada em Tradução pela Universidade de Franca (Unifran) Bacharel em Tradução pela Universidade de Brasília (UnB) Licenciada em Letras (Língua e Literatura Inglesa) pela UnB
Edianez Chimello ( Cap. 4 ) Tradudora – São Paulo
Mariana Villanova Vieira ( Cap. 3 e Índice) Tradutora Técnica, formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Sueli Toledo Basile ( Caps. 5 e 6 ) Tradutora Consultora Empresarial para Registro de Produtos na ANVISA – Ministério da Saúde
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Colaboradores e Revisores
Editor Colaborador Terri L. Brown , MSN, RN, CPN Faculty, Evidence-Based Practice Specialist Center for Research and Evidence-Based
Practice Texas Children’s Hospital Houston, Texas
Colaboradores Melissa Parker , BS, CCLS Child Life Coordinator Saint John Medical Center Tulsa, Oklahoma
Carol Reece , DNP, RN, CPNP Dwight Schar College of Nursing Ashland University Mansfi eld, Ohio
Revisores William T. Campbell , EdD, RN Assistant Professor RN Coordinator Department of Nursing Salisbury University Salisbury, Maryland
Karyn Casey , RN, CPNP, PhD Assistant Professor University of Tennessee College of Nursing Knoxville, Tennessee
Erica Fooshee , MSN, RN, CNE, CPN Nursing Student Mentor Western Governors University Salt Lake City, Utah
Kathleen M. McLane , MSN, RN, CPNP, CWCN, COCN
Pediatric Nurse Practitioner/WOC Nurse Texas Children’s Hospital, Houston Houston, Texas
Carol Reece , DNP, RN, CPNP Assistant Professor Ashland University Dwight Shar College of Nursing Mansfi eld, Ohio
Rebecca Shabo , RN, PNP-BC, PhD Associate Professor Kennesaw State University Kennesaw, Georgia
Teresa Smiley , PhD, RN Assistant Professor University of Oklahoma College of
Nursing Okalahoma City, Oklahoma
Linda Wofford , RN, CPNP, DNP Associate Professor, Nursing Belmont University, College of Health
Science and Nursing Nashville, Tennessee
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Prefácio
A oitava edição de Wong Manual Clínico de En-fermagem, como suas edições anteriores, destina-se a uma função exclusiva no estudo e na prática da enfermagem pediátrica. Este trabalho se benefi ciou da inclusão de vários colaboradores, cuja experiência em Enfermagem Pediátrica é refl etida nesta nova edição. O Manual é um guia prático para os pro-fi ssionais de enfermagem e estudantes envolvidos nos cuidados de crianças e de seus familiares — uma coletânea resumida de informações clínicas e recursos para o uso conveniente e fácil acesso. Para os enfermeiros assistenciais, o livro é um recurso pronto de material que se encontra disponível em uma variedade de artigos de revistas, textos, pu-blicações federais, recomendações de associações profissionais e brochuras. Exemplos das atuais informações “de ponta” são as recomendações da American Academy of Pediatrics, da Agency for Healthcare Research and Quality, da American Pain Society, da National Center for Health Sta-tistics e dos Centros para a Prevenção e Controle de Doenças. Para o estudante, este Manual é um guia indispensável para os cuidados de crianças e de seus familiares.
Como um complemento para a prática clínica, o Manual pressupõe preparação completa e conheci-mento teórico básico que apenas um livro didático pode oferecer.
O Manual apresenta informes consagrados e devidamente atualizados. Uma abordagem com base em evidências práticas é usada para apresentar os conhecimentos relevantes, relativos aos cuida-dos de enfermagem. Seu conteúdo retrata as mais recentes pesquisas e a prática clínica atual. Esta edição tem sido revisada minuciosamente para in-cluir uma unidade sobre os cuidados de enferma-gem fundamentados na prática de evidências dos pacientes pediátricos e familiares. Essa unidade apresenta itens de Práticas Baseadas em Evidências que demonstram as mais recentes informações de pesquisas sobre assuntos, tais como o comprimento adequado das agulhas para as injeções intramuscu-lares e a redução de procedimentos menores da dor em crianças. As características das Práticas Baseadas em Evidências melhoram o desempenho dos enfer-meiros assistenciais na provisão da qualidade dos
cuidados do paciente pediátrico. As orientações ao paciente e à família têm sido incorporadas nessa unidade com o objetivo de modernizar o livro e ainda fornecer instruções para certos procedimentos de cuidados de enfermagem.
Os atuais planos de cuidados de enfermagem foram revisados e incluem as atuais nomenclaturas da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), da Nursing Interventions Classifi ca-tion (NIC) e da Nursing Outcomes Classifi cation (NOC). Os planos de cuidados oferecidos servem como um guia e devem ser individualizados de acordo com as necessidades específi cas dos pacientes e familiares. Os usuários poderão avaliar o acesso às mais recentes informações sobre as imunizações infantis; intervenções de cuidados de pacientes terminais; manejo da asma; cuidados com cate-ter central; interpretação da gasometria arterial; manejo do paciente necessitando de ventilação mecânica; manejo e avaliação da dor da criança e do recém-nascido; orientações da pressão sanguínea baseadas na idade, altura e sexo; e um recurso de valores de referência de exames laboratoriais. O Manual é indicado para assegurar que a informação específi ca pode ser localizada facilmente e de forma rápida quando for necessário. As abas coloridas im-pressas na capa facilitam o acesso rápido a cada uma das seis unidades, as quais coordenam as abas na cor preta. Em complementação a um índice detalhado na capa do livro, um resumo do módulo com as referências das páginas está incluído no início de cada unidade. Uma lista de tópicos relacionados encontrados em outras partes do livro está incluída na maioria das unidades.
Como nas edições anteriores, o material in-dicado para ser distribuído aos familiares está cla-ramente identifi cado. É permitido fotocopiar este material e oferecê-lo aos cuidadores para assegurar que eles tenham acesso às informações atuais com exatidão; para melhorar a qualidade dos cuidados; e para facilitar as responsabilidades de orientação dos enfermeiros.
Uma atenção maior está direcionada ao pen-samento crítico, enfatizando as intervenções e observações essenciais de enfermagem nas tarjas de Alertas de Enfermagem e de Alertas de Segurança.
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vi Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição
Esses aspectos chamam a atenção do leitor para considerar que, se forem ignorados, podem con-duzir a uma deterioração ou a uma situação de emergência. Dados essenciais de avaliação, fatores de risco e sinais de perigo estão entre as espécies de informações nessa característica. O conceito de cuidado atraumático — em contextos da prestação de cuidados terapêuticos por pessoas e através do uso de intervenções que possam eliminar ou mini-mizar o sofrimento físico e psicológico vivenciado por crianças e suas famílias no sistema de saúde — é incorporado ao longo do texto e evidenciado como material de destaque.
A Unidade 1 concentra-se na avaliação da crian-ça e da família. Inclui a obtenção do histórico; a avaliação da saúde física no passado e no presente; e um resumo das realizações de desenvolvimento, de forma geral e em idades específi cas. As novas infor-mações para este módulo incluem a adição de uma ferramenta de avaliação cultural, uma discussão revisada da medição de temperatura e a obtenção de histórico referente às terapias alternativas.
A Unidade 2 salienta a promoção da saúde nas áreas de cuidados preventivos, a nutrição do bebê e na infância, imunização, segurança e prevenção de lesões, guia dos pais e diversão. O material sobre as imunizações infantis e as orientações atuais sobre o transporte de crianças em veículos automotores está completamente revisado para demonstrar as recomendações vigentes.
Uma característica exclusiva nesta nova edição é o desenvolvimento de um novo capítulo dedicado à avaliação crítica e ao manejo da dor em crianças.
A Unidade 3 agora inclui o manejo e a avaliação da dor em recém-nascidos, crianças e adolescentes para acesso rápido e fácil. Embora a literatura sobre o manejo e a avaliação da dor em crianças tenha crescido consideravelmente, esse conhecimento não tem sido amplamente aplicado na prática. A Unidade 3 foi inserida para direcionar essa preo-cupação, apresentando estratégias detalhadas do manejo e da avaliação da dor, incluindo a discus-são de condições comuns de dor em crianças. Este módulo é um recurso para todos os enfermeiros assumirem a responsabilidade pelos cuidados das crianças com dor.
A Unidade 4 resume os procedimentos básicos de enfermagem adaptados para a criança. Esta seção foi revisada consideravelmente e fornece sumários de Práticas Baseadas em Evidências em muitas in-tervenções de enfermagem. Este Módulo inclui
uma coletânea extensa de técnicas e procedimentos, incluindo a preparação para procedimentos, coleta de amostras, administração de medicamentos, dispositivos de acesso venoso, monitoramento de oxigênio não invasivo e invasivo e reanimação cardiopulmonar. As diretrizes de orientação foram incorporadas nas seções de técnicas e procedimentos deste módulo. Essas diretrizes foram revisadas para uso por enfermeiros, bem como familiares nos cui-dados de uma criança com dor aguda no ambiente doméstico. Novas seções foram adicionadas sobre intervenções de cuidados para pacientes terminais, cuidados de feridas e da pele, ventilação mecânica, interpretação da gasometria arterial, administra-ção de produtos sanguíneos e manejo de drenos torácicos. Estão incluídas também as mais recentes recomendações da American Heart Association para realizar a reanimação cardiopulmonar em um bebê ou criança e para efetuar o atendimento de asfi xia para um bebê ou criança.
A Unidade 5 foi revisada para evidenciar as atuais práticas clínicas e educacionais. Cada plano de enfermagem consiste de diretrizes de avaliação específi cas para a situação, diagnósticos de enfer-magem relevantes, metas paciente/família, inter-venções e resultados esperados paciente/família. Os diagnósticos de enfermagem estão de acordo com a mais recente nomenclatura aprovada pela NANDA e eles estão priorizados nos planos de cuidados. Os diagnósticos de enfermagem incluem Características de Defi nição e Dados Objetivos e Subjetivos, que auxiliam o estudante na validação de suposições que conduzem aos diagnósticos de enfermagem relevantes selecionados. Em comple-mentação, as nomenclaturas NOC e NIC foram incluídas para uma padronização adicional e para validar cuidados de enfermagem. Os planos de cuidados de enfermagem revisados foram escritos para fornecer ao estudante um guia geral para o pensamento crítico, para estimular a solução de um problema adicional e atender as necessidades de cuidados individualizados do paciente. O estudante pode usar os planos de cuidados como um trampo-lim para desenvolver resultados e intervenções que sejam aplicáveis ao paciente pediátrico de forma individual. O Plano de Cuidados de Enfermagem para a dor pode ser usado para cumprir os padrões de dor atuais da Joint Commission. Os problemas de saúde foram selecionados para evitar a repetição durante a inclusão de uma grande variedade de distúrbios pediátricos.
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A Unidade 6 inclui informações sobre recursos básicos para a interpretação de dados laboratoriais, incluindo valores em unidades internacionais.
Apesar das informações contidas neste Manual serem pesquisadas cuidadosamente, as referências estão incluídas apenas quando as citações são neces-sárias para o crédito apropriado do trabalho.
Esta edição do Manual inclui também uma nova seção de fotos coloridas de condições comuns de dermatologia pediátrica. Essa característica me-lhora a qualidade global do Manual como uma fonte de referência para a equipe e o estudante.
Foram efetuados todos os esforços para assegurar que as informações estivessem atualizadas e com per-feita exatidão no momento da publicação. Entretan-to, como novas pesquisas e experiências ampliam nossa prática, os padrões de cuidados são alterados em conformidade. Dessa forma, o leitor pode encontrar algumas diferenças nas práticas locais e regionais.
Muitas pessoas contribuíram para esta edição, dedicando seu tempo e experiência. Apresenta-mos nossos agradecimentos para Pattrick Barrera e Terri Brown, cujas contribuições para os livros didáticos de enfermagem Wong trouxeram gran-des benefícios para o Manual. Um grande número de revisores e colaboradores contribuiu com uma experiência incalculável para atualizar o material neste Manual. Melissa Parker forneceu uma con-tribuição valiosa da perspectiva de uma especialista em pediatria. Esses especialistas destacados nos ajudaram a alcançar nosso objetivo de apresentar dados atualizados e com exatidão. E, fi nalmente, somos muito privilegiados por ter a colaboração de uma equipe de destaque da Elsevier — Shelly Hayden, Anne Knopka e Heather Bays — que tornaram o livro em uma realidade.
David Wilson Marilyn J. Hockenberry
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Dedicamos esta edição de Wong Manual Clínico de Enfermagem a Donna Lee Wong, PhD, RN, PNP, CPN, FAAN, que faleceu em 4 de maio de 2008, após complicações de leucemia. Donna foi a coautora original deste livro. Dentre suas numerosas publica-ções, ela é mais conhecida como a autora de Wong’s Nursing Care of Infants and Children, Wong’s Essen-tials of Pediatric Nursing, Wong’s Nursing Care of Infants and Children e The Pediatric Quick Reference. Ela codesenvolveu o Wong–Baker FACES Pain Rating Scale, uma ferramenta usada em todo o mundo para avaliar a dor em crianças e adultos e que tem sido usada em pesquisas abrangentes sobre a dor. Foi membro da American Academy of Nursing (FAAN) e está na lista do Who’s Who do American Nursing e do World’s Who’s Who of Women. Ela foi homenageada com muitas honrarias e foi a primeira receptora do Audrey Hepburn/Sigma Theta Tau International (Honorary Nursing Society) Award for Contributions to the Health and Welfare of Children, Rutger’s University Outstanding Alumni e da Society of Pediatric Nursing Barbara Larson Humanitarian Award.
Para aqueles que tiveram a honra de conhecer essa pessoa notável, ela é lembrada principalmente por sua generosidade excepcional e preocupação com as outras pessoas. Seu comprometimento com a Enfermagem Pediátrica está evidenciado na sua busca incessante pela excelência. Sua convicção era de que nenhuma criança deveria sentir dor quando havia possibilidade de intervenções para conduzir o desenvolvimento do conceito de “cuidado atrau-mático”. Donna nos ensinou que a enfermagem possibilita a realização do melhor cuidado possível ao ser humano e que nossos pacientes se sentirão melhor com essa assistência. Ela citou como exem-plo a iniciativa de procurar sempre métodos para melhorar os cuidados aos pacientes pediátricos. Donna Wong foi um exemplo para todos nós, empenhando-se ao máximo para a excelência na sua profi ssão de Enfermagem. Conservaremos sua lembrança em nossos corações e prosseguiremos o trabalho para manter o seu excepcional legado. Ela nunca será esquecida.
Chris Humphrey, Fotógrafo
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Sumário
UNIDADE 1: Avaliação, 1
Anamnese, 2Avaliação Cultural, 16Exame físico, 24Avaliação de enfermagem para problemas de
saúde específi cos, 88Avaliação da Família, 132Avaliação Nutricional, 135Avaliação do Sono, 136Medidas do Crescimento, 138Desenvolvimento Sexual, 150Avaliação do Desenvolvimento, 152Avaliação da Linguagem e da Fala, 157Avaliação da Visão, 160Avaliação da Audição, 165Resumo do Crescimento
e Desenvolvimento, 168
UNIDADE 2: Promoção da Saúde, 193
Nutrição, 194Imunizações, 203Segurança e prevenção de lesões, 212Orientações para os pais, 231Brincadeiras, 237Brincadeiras durante a Hospitalização, 245
UNIDADE 3: Avaliação e Manejo da Dor, 249
Analgesia e Sedação Processual, 249Estratégias Não Farmacológicas
para o Manejo da Dor, 254Administração de Medicamentos
Analgésicos, 256Efeitos Colaterais dos Opioides, 271Sedação para Procedimentos Dolorosos, 272
UNIDADE 4: Intervenções de Enfermagem Pediátrica Baseadas em Evidências, 277
Preparação das Crianças para Procedimentos com Base nas Características de Desenvolvimento, 280
Preparação da Família, 284Cuidados com a Pele e Higiene Geral, 284Procedimentos Relacionados à Manutenção
da Segurança, 296Posicionamento para Procedimentos, 302Coleta de Amostras, 304Procedimentos Relacionados à Aplicação
de Medicamentos, 312Procedimentos Relacionados ao Equilíbrio
de Fluidos, Infusão de Sangue ou Suporte de Nutrição, 336
Procedimentos para Cuidados em Ostomia, 361
Procedimentos para Manter a Função Cardiorrespiratória, 365
Procedimentos para Manter a Função Neurológica, 391
Intervenções de Cuidados Terminais, 395
UNIDADE 5: Planejamento dos Cuidados de Enfermagem, 403
O Processo de Enfermagem para Bebês e Crianças, 404
Cuidados de Enfermagem de Problemas Comuns de Crianças Doentes e Hospitalizadas, 409
Cuidados de Enfermagem do Recém-Nascido, 416
Cuidados de Enfermagem da Criança com Disfunção Respiratória, 418
Cuidados de Enfermagem da Criança com Disfunção Cardiovascular, 424
Cuidados de Enfermagem da Criança com Disfunção Hematológica/ Imunológica, 428
Cuidados de Enfermagem da Criança com Disfunção Neurológica, 440
Cuidados de Enfermagem da Criança com Câncer, 444
UNIDADE 6: Dados de Referência, 450
Testes Laboratoriais Comuns, 450
Índice, 463
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x Tabela de Pressão Meninos
Níveis de Pressão Sanguínea (PS) para Meninos por Idade e Percentil de AlturaPS SISTÓLICA (mm Hg) PS DIASTÓLICA (mm Hg)
IDADE(Anos)
PS Percentil
PERCENTIL DE ALTURA PERCENTIL DE ALTURA
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7 50 92 94 95 97 99 100 101 55 55 56 57 58 59 5990 106 107 109 111 113 114 115 70 70 71 72 73 74 7495 110 111 113 115 117 118 119 74 74 75 76 77 78 7899 117 118 120 122 124 125 126 82 82 83 84 85 86 86
8 50 94 95 97 99 100 102 102 56 57 58 59 60 60 6190 107 109 110 112 114 115 116 71 72 72 73 74 75 7695 111 112 114 116 118 119 120 75 76 77 78 79 79 8099 119 120 122 123 125 127 127 83 84 85 86 87 87 88
9 50 95 96 98 100 102 103 104 57 58 59 60 61 61 6290 109 110 112 114 115 117 118 72 73 74 75 76 76 7795 113 114 116 118 119 121 121 76 77 78 79 80 81 8199 120 121 123 125 127 128 129 84 85 86 87 88 88 89
10 50 97 98 100 102 103 105 106 58 59 60 61 61 62 6390 111 112 114 115 117 119 119 73 73 74 75 76 77 7895 115 116 117 119 121 122 123 77 78 79 80 81 81 8299 122 123 125 127 128 130 130 85 86 86 88 88 89 90
11 50 99 100 102 104 105 107 107 59 59 60 61 62 63 6390 113 114 115 117 119 120 121 74 74 75 76 77 78 7895 117 118 119 121 123 124 125 78 78 79 80 81 82 8299 124 125 127 129 130 132 132 86 86 87 88 89 90 90
12 50 101 102 104 106 108 109 110 59 60 61 62 63 63 6490 115 116 118 120 121 123 123 74 75 75 76 77 78 7995 119 120 122 123 125 127 127 78 79 80 81 82 82 8399 126 127 129 131 133 134 135 86 87 88 89 90 90 91
13 50 104 105 106 108 110 111 112 60 60 61 62 63 64 6490 117 118 120 122 124 125 126 75 75 76 77 78 79 7995 121 122 124 126 128 129 130 79 79 80 81 82 83 8399 128 130 131 133 135 136 137 87 87 88 89 90 91 91
14 50 106 107 109 111 113 114 115 60 61 62 63 64 65 6590 120 121 123 125 126 128 128 75 76 77 78 79 79 8095 124 125 127 128 130 132 132 80 80 81 82 83 84 8499 131 132 134 136 138 139 140 87 88 89 90 91 92 92
15 50 109 110 112 113 115 117 117 61 62 63 64 65 66 6690 122 124 125 127 129 130 131 76 77 78 79 80 80 8195 126 127 129 131 133 134 135 81 81 82 83 84 85 8599 134 135 136 138 140 142 142 88 89 90 91 92 93 93
16 50 111 112 114 116 118 119 120 63 63 64 65 66 67 6790 125 126 128 130 131 133 134 78 78 79 80 81 82 8295 129 130 132 134 135 137 137 82 83 83 84 85 86 8799 136 137 139 141 143 144 145 90 90 91 92 93 94 94
17 50 114 115 116 118 120 121 122 65 66 66 67 68 69 7090 127 128 130 132 134 135 136 80 80 81 82 83 84 8495 131 132 134 136 138 139 140 84 85 86 87 87 88 8999 139 140 141 143 145 146 147 92 93 93 94 95 96 97
O percentil 90 é 1,28 SD, o percentil 95 é 1,645 SD e o percentil 99 é 2,326 SD sobre a média.Downloaded de http://www.pediatrics.org at HAM/TMC Library on April 4, 2005.
Favor ver próxima página para níveis de pressão sanguínea para meninas.
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Tabela de Pressão Meninos xi
Favor ver na página anterior para níveis de pressão sanguínea para meninos.Níveis de Pressão Sanguínea (PS) para Meninas por Idade e Percentil de Altura
PS SISTÓLICA (mm Hg) PS DIASTÓLICA (mm Hg)
IDADE (Anos)
PS Percentil
PERCENTIL DE ALTURA PERCENTIL DE ALTURA
5 10 25 50 75 90 95 5 10 25 50 75 90 95
1 50 83 84 85 86 88 89 90 38 39 39 40 41 41 4290 97 97 98 100 101 102 103 52 53 53 54 55 55 5695 100 101 102 104 105 106 107 56 57 57 58 59 59 6099 108 108 109 111 112 113 114 64 64 65 65 66 67 67
2 50 85 85 87 88 89 91 91 43 44 44 45 46 46 4790 98 99 100 101 103 104 105 57 58 58 59 60 61 6195 102 103 104 105 107 108 109 61 62 62 63 64 65 6599 109 110 111 112 114 115 116 69 69 70 70 71 72 72
3 50 86 87 88 89 91 92 93 47 48 48 49 50 50 5190 100 100 102 103 104 106 106 61 62 62 63 64 64 6595 104 104 105 107 108 109 110 65 66 66 67 68 68 6999 111 111 113 114 115 116 117 73 73 74 74 75 76 76
4 50 88 88 90 91 92 94 94 50 50 51 52 52 53 5490 101 102 103 104 106 107 108 64 64 65 66 67 67 6895 105 106 107 108 110 111 112 68 68 69 70 71 71 7299 112 113 114 115 117 118 119 76 76 76 77 78 79 79
5 50 89 90 91 93 94 95 96 52 53 53 54 55 55 5690 103 103 105 106 107 109 109 66 67 67 68 69 69 7095 107 107 108 110 111 112 113 70 71 71 72 73 73 7499 114 114 116 117 118 120 120 78 78 79 79 80 81 81
6 50 91 92 93 94 96 97 98 54 54 55 56 56 57 5890 104 105 106 108 109 110 111 68 68 69 70 70 71 7295 108 109 110 111 113 114 115 72 72 73 74 74 75 7699 115 116 117 119 120 121 122 80 80 80 81 82 83 83
7 50 93 93 95 96 97 99 99 55 56 56 57 58 58 5990 106 107 108 109 111 112 113 69 70 70 71 72 72 7395 110 111 112 113 115 116 116 73 74 74 75 76 76 7799 117 118 119 120 122 123 124 81 81 82 82 83 84 84
8 50 95 95 96 98 99 100 101 57 57 57 58 59 60 6090 108 109 110 111 113 114 114 71 71 71 72 73 74 7495 112 112 114 115 116 118 118 75 75 75 76 77 78 7899 119 120 121 122 123 125 125 82 82 83 83 84 85 86
9 50 96 97 98 100 101 102 103 58 58 58 59 60 61 6190 110 110 112 113 114 116 116 72 72 72 73 74 75 7595 114 114 115 117 118 119 120 76 76 76 77 78 79 7999 121 121 123 124 125 127 127 83 83 84 84 85 86 87
10 50 98 99 100 102 103 104 105 59 59 59 60 61 62 6290 112 112 114 115 116 118 118 73 73 73 74 75 76 7695 116 116 117 119 120 121 122 77 77 77 78 79 80 8099 123 123 125 126 127 129 129 84 84 85 86 86 87 88
11 50 100 101 102 103 105 106 107 60 60 60 61 62 63 6390 114 114 116 117 118 119 120 74 74 74 75 76 77 7795 118 118 119 121 122 123 124 78 78 78 79 80 81 8199 125 125 126 128 129 130 131 85 85 86 87 87 88 89
12 50 102 103 104 105 107 108 109 61 61 61 62 63 64 6490 116 116 117 119 120 121 122 75 75 75 76 77 78 7895 119 120 121 123 124 125 126 79 79 79 80 81 82 8299 127 127 128 130 131 132 133 86 86 87 88 88 89 90
13 50 104 105 106 107 109 110 110 62 62 62 63 64 65 6590 117 118 119 121 122 123 124 76 76 76 77 78 79 7995 121 122 123 124 126 127 128 80 80 80 81 82 83 8399 128 129 130 132 133 134 135 87 87 88 89 89 90 91
14 50 106 106 107 109 110 111 112 63 63 63 64 65 66 6690 119 120 121 122 124 125 125 77 77 77 78 79 80 8095 123 123 125 126 127 129 129 81 81 81 82 83 84 8499 130 131 132 133 135 136 136 88 88 89 90 90 91 92
15 50 107 108 109 110 111 113 113 64 64 64 65 66 67 6790 120 121 122 123 125 126 127 78 78 78 79 80 81 8195 124 125 126 127 129 130 131 82 82 82 83 84 85 8599 131 132 133 134 136 137 138 89 89 90 91 91 92 93
16 50 108 108 110 111 112 114 114 64 64 65 66 66 67 6890 121 122 123 124 126 127 128 78 78 79 80 81 81 8295 125 126 127 128 130 131 132 82 82 83 84 85 85 8699 132 133 134 135 137 138 139 90 90 90 91 92 93 93
17 50 108 109 110 111 113 114 115 64 65 65 66 67 67 6890 122 122 123 125 126 127 128 78 79 79 80 81 81 8295 125 126 127 129 130 131 132 82 83 83 84 85 85 8699 133 133 134 136 137 138 139 90 90 91 91 92 93 93
O percentil 90 é 1,28 SD, o percentil 95 é 1,645 SD e o percentil 99 é 2,326 SD sobre a média.Downloaded de http://www.pediatrics.org at HAM/TMC Library on April 4, 2005.
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xii Conversões
Conversões de Temperatura de Centígrado para Farenheit°C °F °C °F °C °F
35,0 95,0 37,0 98,6 39,0 102,235,2 95,4 37,2 99,0 39,2 102,635,4 95,7 37,4 99,3 39,4 102,935,6 96,1 37,6 99,7 39,6 103,335,8 96,4 37,8 100,0 39,8 103,636,0 96,8 38,0 100,4 40,0 104,036,2 97,2 38,2 100,8 40,2 104,436,4 97,5 38,4 101,1 40,4 104,736,6 97,9 38,6 101,5 40,6 105,136,8 98,2 38,8 101,8 40,8 105,4
41,0 105,8
Fórmulas de conversão°F (°C 9⁄5) 32 ou (°C 1,8) 32°C (°F 32) 5⁄9 ou (°F 32) 0,55
Temperaturas Normais em CriançasTEMPERATURA
IDADE °F °C
3 meses 99,4 37,56 meses 99,5 37,51 ano 99,7 37,73 anos 99,0 37,25 anos 98,6 37,07 anos 98,3 36,89 anos 98,1 36,711 anos 98,0 36,713 anos 97,8 36,6
Modifi cado de Lowrey GH: Growth and development of children , ed 8, St. Louis, 1986, Mosby.
Frequência Cardíaca Normal para Lactentes e Crianças
FREQUÊNCIA (Batimentos/Minuto)
IDADE EM REPOUSO (ACORDADO) EM REPOUSO (DORMINDO) EXERCÍCIO (AGITAÇÃO)
Recém-nascido 100-180 80-160 Acima de 2201 semana a 3 meses 100-220 80-200 Acima de 2203 meses a 2 anos 80-150 70-120 Acima de 2002 anos a 10 anos 70-110 60-90 Acima de 20010 anos a adulto 55-90 50-90 Acima de 200
De Gillette PC: Dysrhythmias. In Adams FH, Emmanoulides GC, Riemenschneider TA, editores: Moss’ heart disease in infants, children, and adolescents , ed 4, Baltimore,1989, Williams & Wilkins.
Frequência Respiratória Normal para CriançasIDADE FREQUÊNCIA (Respiração/Minuto)
Recém-nascido 3503sesem 11 a 152sona 232sona 412sona 602sona 891sona 0191sona 2181sona 4171sona 61
81-61sona 81
C0075.indd xiiC0075.indd xii 10/20/12 5:07:05 PM10/20/12 5:07:05 PM
1
ANAMNESE , 2 Orientações gerais
para comunicação e entrevista , 3
Orientações específi cas para comunicação com crianças , 4
Técnicas criativas de comunicação com crianças , 5 Técnicas verbais , 5 Técnicas não verbais , 7
Orientações para uso de intérprete , 8
Elementos de uma anamnese , 8
Resumo de uma anamnese , 9 Hábitos a serem avaliados
durante uma anamnese , 16 Coleta de dados da criança
alérgica , 16 Problemas de saúde
do adolescente , 16
AVALIAÇÃO CULTURAL , 16 Estratégias para coletar
informações culturais , 17 Interações sensíveis
à cultura , 17 Elementos da avaliação cultural ,
17 Comunicação , 17 Crenças em relação
à saúde , 17 Práticas e rituais
religiosos , 18 Práticas dietéticas , 18 Características da família , 18 Redes de apoio , 18 Recursos para informação
cultural , 18
Características culturais relacionadas com a assistência à saúde de crianças e famílias , 18
EXAME FÍSICO , 24 Orientações gerais para o exame
físico do recém-nascido , 24 Resumo do exame físico
do recém-nascido , 25 Avaliação dos refl exos , 34 Avaliação da idade gestacional ,
35 Estimativa da idade
gestacional pelo nível de maturidade , 37
Avaliação da bilirrubina do recém-nascido , 38
Orientações gerais para exame físico em crianças , 38
Abordagens específi cas para idade no exame físico em crianças , 41
Elementos de um exame físico , 43
Resumo do exame físico da criança , 44
Exame dos nervos cranianos , 87
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM PARA PROBLEMAS DE SAÚDE ESPECÍFICOS , 88 A criança com infecção
respiratória aguda , 88 A criança com asma , 95 A criança com distúrbio
hidreletrolítico , 96 A criança com diarreia aguda
(gastroenterite) , 96 A criança com hepatite
aguda , 98
A criança com apendicite , 98 A criança com disfunção
cardiovascular , 99 A criança com cardiopatia
congênita , 100 A criança com insufi ciência
cardíaca , 100 A criança em choque
(insufi ciência circulatória) , 101 Estágios do choque , 101 Tipos de choque , 101
A criança com anemia , 102 A criança com insufi ciência
renal aguda , 102 A criança com insufi ciência
renal crônica , 103 A criança com síndrome
nefrótica , 104 A criança com disfunção
neurológica , 105 A criança com convulsão , 107 A criança com traumatismo
craniano , 108 A criança com meningite
bacteriana , 109 A criança com diabetes melito ,
111 A criança com fratura , 113 A criança vítima de maus-tratos ,
114 A criança queimada , 116 A criança com transtorno
do défi cit de atenção e hiperatividade , 118
A criança vítima de envenenamento , 119
A criança vítima de envenenamento por chumbo , 120
A criança com doença transmissível , 122
U N I D A D E 1
Avaliação
1 - AVALIAÇÃO
C0005.indd 1C0005.indd 1 10/22/12 11:17:59 AM10/22/12 11:17:59 AM
2 Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição
Anamnese
AVALIAÇÃO DA FAMÍLIA , 132 Indicações para avaliação
abrangente da família , 132 Considerações culturais , 132 Entrevista de avaliação
da família , 132 Orientações gerais para a
entrevista da família , 132 Áreas de avaliação estrutural
da família , 133 Áreas de avaliação funcional
da família , 133 Poder, tomada de decisão e
solução de problemas , 134
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL , 135 História dietética , 135 Considerações culturais , 136
AVALIAÇÃO DO SONO , 136 Avaliação de problemas do sono
em crianças , 136 História geral da queixa
principal , 136 História do sono
de 24 horas , 136 História pregressa do sono , 137
MEDIDAS DO CRESCIMENTO , 138 Tendências gerais no crescimento
físico durante a infância , 138 Sequência da erupção
e esfoliação dos dentes , 139 Gráfi cos de crescimento , 140 Versões dos gráfi cos
de crescimento , 140 Fórmula do índice de massa
corporal , 149 Fórmula inglesa , 149 Fórmula métrica , 149
DESENVOLVIMENTO SEXUAL , 150 Desenvolvimento sexual
em meninos adolescentes , 150 Desenvolvimento sexual
em meninas adolescentes , 151
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO , 152 Denver II , 152
Diferenças nos itens , 152 Diferenças nos formulários
de teste , 154 Interpretação e referência , 155
Questionário Revisado de Pré-triagem do Teste de Denver , 155
AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM E DA FALA , 157 Principais características
do desenvolvimento da linguagem e da fala , 157
Avaliação do comprometimento da comunicação , 158
Achados para detectar comprometimento da comunicação , 159 Defi ciência
da linguagem , 159 Comprometimento
da fala , 159 Orientações para referência nos
casos de comprometimento da comunicação , 159
AVALIAÇÃO DA VISÃO , 160 Principais características
do desenvolvimento da visão , 160
Achados para detectar comprometimento visual , 161 Erros de refração , 161 Ambliopia , 161 Estrabismo , 162 Catarata , 162 Glaucoma , 162
Testes especiais de avaliação visual e acuidade visual estimada em diferentes idades , 163
Teste de Snellen , 163 Preparo , 163 Procedimento , 164 Registro e referência , 164
AVALIAÇÃO DA AUDIÇÃO , 165 Principais características
do desenvolvimento da audição , 165
Avaliação de comprometimento auditivo em crianças , 166
Achados para detectar comprometimento auditivo , 166
RESUMO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO , 168 Desenvolvimento cognitivo,
moral e da personalidade , 168 Crescimento e desenvolvimento
durante a fase inicial da 1ª infância , 170
Crescimento e desenvolvimento durante a fase inicial da 2ª infância (pré-escolar) , 184
Crescimento e desenvolvimento durante a adolescência , 190
Um dos aspectos mais signifi cativos da avaliação da saúde é a anamnese. Para colher uma história detalhada, o enfermeiro deve ter o conhecimento dos princípios da comunicação e da entrevista. Uma visão geral do processo é apresentada em termos de
orientações gerais de comunicação e entrevista, com orientações adicionais específi cas para crianças. Em vista da necessidade frequente de intérpretes nos casos de famílias que não falam inglês, também foram incluídas orientações para intérpretes.
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A anamnese fornece informações acerca da saúde física da criança desde o nascimento, detalhes de eventos do problema atual, e inclui a história social e familiar, fatos que são essenciais para a prestação de uma assistência abrangente. O objetivo de cada área de avaliação é a identifi cação dos diagnósticos de enfermagem.
O resumo destina-se principalmente ao regis-tro dos dados e não à aquisição de informações
fornecidas pelo interlocutor. Consequentemente, não deve ser usado como um questionário. A co-luna intitulada “Comentários” tem o intuito de realçar e detalhar seções da anamnese, bem como de enfatizar áreas de possível intervenção. Para uma discussão mais abrangente sobre as condutas para se colher a anamnese, ver Wong’s Nursing Care of Infants and Children ou Wong’s Essentials of Pedia-tric Nursing. *
* Hockenberry M, Wilson D: Wong’s nursing care of infants and children , ed 9, St. Louis, 2011, Mosby; Hockenberry M. Wilson D: Wong Fundamentos de Enfermagem Pediátrica, 8 a ed., Elsevier, Brasil.
Orientações Gerais para Comunicação e Entrevista
Avaliar a capacidade de falar e entender português.
Conduzir a entrevista em uma área privativa, tranquila.
Começar a entrevista com as apresentações apropriadas. • Abordar cada pessoa pelo nome.
Esclarecer a fi nalidade da entrevista. Informar aos entrevistados acerca dos limites
confi denciais da entrevista. Demonstrar interesse na entrevista sentando-se
ao nível dos olhos e próximo dos entrevistados (e não atrás de uma mesa), inclinando-se levemente para frente e falando com voz calma e uniforme.
Iniciar com uma conversa abordando assuntos gerais para que os entrevistados se acomodem. • Use comentários como: “Como estão as
coisas desde nossa última conversa?” ou (para a criança): “O que você acha que vai acontecer hoje?” para que a família se sinta à vontade para expressar sua principal preocupação.
Incluir todas as partes na entrevista. • Faça perguntas apropriadas à idade das
crianças (p. ex., “Em que ano você está na escola?” ou “O que você gosta de comer?”).
• Seja sensível a momentos nos quais alguns membros da família, tais como os adolescentes, poderiam querer ser entrevistados em separado.
• Reconheça e respeite os padrões culturais de comunicação, por exemplo, evitando contato visual direto (chineses, por
exemplo) ou acenar com a cabeça por cortesia em vez de expressar anuência ou compreensão verdadeira (muitas culturas asiáticas).
• Formule perguntas ou sentenças abertas que comecem com “O que”, “Como”, “Conte-me sobre...” ou “Você estava falando...”, e replique com palavras ou frases-chave para estimular a discussão.
• Encoraje a manutenção da conversa acenando positivamente com a cabeça e por meio do contato visual, dizendo “Hum-hum”, “Eu entendo...” ou “Sim”.
• Use perguntas focadas (aquelas que são feitas para se obter uma resposta específi ca, por exemplo, “O que você tentou em seguida?”) e perguntas fechadas (aquelas que são feitas para se obter uma resposta simples), como, “Você chamou o médico?” para direcionar o foco da entrevista.
• Assegure a compreensão mútua por meio de esclarecimentos frequentes e de um resumo da informação.
• Use a escuta ativa para prestar atenção aos aspectos verbais e não verbais da comunicação.
• Os seguintes indícios verbais apontam problemas: ❍ Referências frequentes a um
determinado tópico ❍ Repetição de palavras-chave ❍ Referência especial a um acontecimento
ou pessoa
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• Os seguintes indícios não verbais apontam problemas: ❍ Mudanças na posição do corpo (p. ex.,
olhando para o lado ou se inclinando para frente)
❍ Mudanças no tom, velocidade, entonação e volume da fala (p.ex., falando muito rápido, pausas frequentes, sussurando ou gritando)
• Use o silêncio para permitir que as pessoas façam o seguinte: ❍ Ponham em ordem os pensamentos e os
sentimentos ❍ Busquem respostas para as perguntas ❍ Compartilhem sentimentos expressos
por outra pessoa • Rompa o silêncio construtivamente com
afi rmativas como: “Há algo mais que você gostaria de falar?”, “Eu sinto que você está tendo difi culdade para continuar; como eu posso te ajudar?”, ou “Eu não sei o que esse silêncio signifi ca. Talvez exista alguma coisa que você gostaria de expressar em palavras, mas acha difícil dizer”.
• Transmita simpatia prestando atenção à linguagem verbal e não verbal do entrevistado e refl etindo a ele o seu sentimento (p. ex., “Eu posso imaginar o quanto isso te incomodou”).
• Proporcione segurança reconhecendo as preocupações e quaisquer esforços positivos usados para lidar com os problemas.
• Evite os seguintes bloqueios na comunicação: ❍ Socializar ❍ Fornecer conselhos de maneira irrestrita,
algumas vezes, não solicitados
❍ Oferecer tranquilidade prematura ou inapropriada
❍ Propiciar encorajamento excessivo ❍ Defender uma situação ou opinião ❍ Usar comentários estereotipados ou
clichês ❍ Limitar a expressão da emoção fazendo
perguntas fechadas e diretas ❍ Interromper e fi nalizar a frase da pessoa ❍ Conversar mais que o entrevistado ❍ Tirar conclusões pré-julgadas ❍ Mudar deliberadamente o foco
• Observe os seguintes sinais de excesso de informação: ❍ Longos períodos de silêncio ❍ Olhos arregalados e expressão facial fi xa ❍ Inquietação constante ou tentativa de se
distanciar ❍ Hábitos nervosos (p. ex., pancadinhas,
brincando com o cabelo) ❍ Interrupção súbita (p. ex., pedir para ir
ao banheiro) ❍ Ficar olhando à sua volta ❍ Bocejos, pálpebras pesadas ❍ Olhar frequente para o relógio ❍ Tentativa de mudar o tópico da discussão
Encerre a entrevista dando oportunidade para que os outros expressem suas preocupações negligenciadas ou sensíveis com uma frase como: “Acho que falamos sobre tudo”.
Resuma a entrevista, especialmente se foram identifi cados problemas ou se tiverem sido planejadas intervenções.
Discuta a necessidade de acompanhamento e agende um horário.
Expresse a cada pessoa o agradecimento pela participação.
Orientações Específi cas para Comunicação com Crianças
Dar tempo para que as crianças se sintam confortáveis.
Evitar avanços súbitos e rápidos, sorrisos amplos, contato visual por tempo prolongado ou outros gestos que possam ser vistos como ameaçadores.
Conversar com o pai/mãe se a criança estiver inicialmente tímida.
Comunicar-se por meio da transição de objetos como bonecos, marionetes ou bichos
de pelúcia antes de fazer perguntas diretamente a uma criança pequena.
Dar às crianças maiores a oportunidade de conversar sem os pais presentes.
Assumir uma posição ao nível dos olhos da criança. Falar devagar, com uma voz tranquila e confi ante. Falar claramente, ser específi co, e usar palavras
simples e frases curtas. Dar instruções e sugestões positivamente.
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Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição 5
Oferecer uma alternativa apenas quando já houver uma opção.
Ser honesto com as crianças.
Deixar que as crianças expressem suas preocupações e medos.
Variar as técnicas de comunicação.
Técnicas Criativas de Comunicação com Crianças
Técnicas Verbais Mensagens “Eu” Relate um sentimento acerca de um
comportamento utilizando o sujeito na primeira pessoa do singular.(“eu”)
Descreva o efeito que o comportamento teve sobre a pessoa.
Evite o uso de “você”. • Mensagens “Você” são críticas e provocam
defesa. ❍ Exemplo: Mensagem “Você” — “Você não
está cooperando com o seu tratamento”. ❍ Exemplo: mensagem “Eu” — “Eu estou
preocupado em relação ao seu tratamento porque quero que você melhore”.
Técnica da Terceira Pessoa Envolve a expressão de um sentimento com a
utilização do sujeito na terceira pessoa do singular (“ele”, “ela”)
É menos ameaçador do que perguntar diretamente à criança como ela se sente, porque dá a ela uma oportunidade de concordar ou discordar sem estar na defensiva. ❍ Exemplo: “Às vezes, quando uma pessoa
está muito doente, ela fi ca triste e com raiva por não poder fazer o que os outros fazem”. Aguardar silenciosamente a resposta ou estimular uma resposta com uma afi rmativa como “Você alguma vez já se sentiu assim?”
Esta abordagem oferece à criança três opções: (1) concordar e, com um pouco de sorte, expressar seus sentimentos; (2) discordar ou (3) permanecer em silêncio, em cujo caso provavelmente eles tenham esse sentimento, porém não são então capazes de expressá-los.
Resposta Facilitada Envolve a escuta cuidadosa e o retorno aos
pacientes dos sentimentos e conteúdo de suas declarações.
As respostas são empáticas, sem críticas e legitimam os sentimentos das pessoas.
Fórmula para as respostas facilitadas: “Você se sente ___________ porque ___________”. ❍ Exemplo: Se a criança afi rma: “Eu odeio vir
ao hospital e tomar injeções”; uma resposta facilitada é: “Você se sente infeliz por causa de todas as coisas que fazem para você”.
Contando Histórias Usa a linguagem da criança para sondar áreas de
seu pensamento, desviando-se das inibições conscientes ou medos.
A técnica mais simples consiste em solicitar às crianças para que contem uma história sobre algum acontecimento, como estar em um hospital.
Outras abordagens: • Mostrar à criança uma imagem de um
evento específi co, como a de uma criança em um hospital com outras pessoas no quarto, e lhe solicitar para descrever a cena.
• Recortar tiras de história em quadrinhos, remover as palavras e solicitar à criança para relatar as cenas.
Contando Histórias Mutuamente Revela o pensamento da criança e tenta modifi car as
percepções ou os medos da criança por recontar a história de maneira um pouco diferente (abordagem mais terapêutica do que a técnica em que apenas o enfermeiro conta a história).
Começa solicitando à criança que conte uma história sobre qualquer coisa, seguida de outra história contada pelo enfermeiro, que é semelhante à da criança, porém com diferenças que ajudam a criança nas áreas com difi culdades. • Exemplo: A história da criança é sobre
ir para o hospital e nunca mais ver seus pais novamente. A história do enfermeiro também é sobre uma criança (usando nomes diferentes, mas circunstâncias semelhantes) internada em um hospital cujos pais a visitam todas as noites após o trabalho, até a crinça estar melhor para poder voltar para a casa com eles.
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Biblioterapia Utiliza livros em um processo terapêutico e de
apoio. Fornece às crianças uma oportunidade de explorar
um acontecimento semelhante ao delas, porém sufi cientemente diferente para permitir que elas se distanciem dele e permaneçam no controle.
Orientações gerais para o uso da biblioterapia são as seguintes: • Avaliar o desenvolvimento emocional e
cognitivo da criança em termos de prontidão para entender a mensagem do livro.
• Estar familiarizado com o conteúdo do livro (mensagem ou propósito pretendido) e a idade para a qual foi escrito.
• Ler o livro para a criança se ela não for capaz de fazê-lo.
• Explorar o signifi cado do livro com a criança, pedindo para que ela faça o seguinte: ❍ Reconte a história. ❍ Leia uma seção especial com o
enfermeiro ou um dos genitores. ❍ Desenhe uma fi gura relacionada com a
história e discuta o desenho. ❍ Converse sobre as personagens. ❍ Resuma a moral ou o signifi cado
da história.
Sonhos Frequentemente revelam pensamentos e
sentimentos inconscientes • Solicitar à criança que conte um sonho ou
pesadelo. • Explorar com a criança qual o signifi cado
que o sonho poderia ter.
Perguntas do Tipo “E Se?” Estimula a criança a explorar possíveis situações e
a considerar diferentes opções para solucionar os problemas. ❍ Exemplo: “E se você estivesse doente e fosse
internada no hospital?” As respostas das crianças revelarão o que elas já sabem e o que têm curiosidade de saber, e oferece uma oportunidade de ajudar as crianças a aprender técnicas de enfrentamento, especialmente em situações potencialmente perigosas.
Três Desejos Envolve perguntas como: “Se você pudesse ter
três coisas no mundo, quais seriam elas?
Se a criança responder: “Que todos os meus desejos se realizem”, peça a ela para especifi cá-los.
Jogo da Classifi cação Usa algum tipo de escala de classifi cação
(números, carinhas tristes a felizes) para classifi car um acontecimento ou sentimento • Exemplo: Em vez de perguntar às crianças
como elas se sentem, perguntar como foi o seu dia em uma escala de 1 a 10, sendo 10 o melhor.
Jogo de Associação de Palavras Envolve enunciar palavras-chave e solicitar à
criança que diga a primeira palavra que lhe vem à cabeça ao ouvir cada uma delas • Começar com palavras neutras e, em
seguida, introduzir palavras que produzam mais ansiedade, como “doença”, “agulhas”, “hospitais” e “cirurgia”.
• Escolher palavras-chave que se relacionem com algum acontecimento relevante na vida da criança.
Completar Frases Envolve a apresentação de um enunciado parcial,
pedindo à criança que complete a frase. Alguns exemplos de enunciados são os
seguintes: • A coisa que mais ( ou menos) gosto na escola
é ___________________________. • A melhor ( ou pior) idade para se ter é ____
______________________________. • A coisa mais ( ou menos) divertida que eu já
fi z foi _______________________. • O que eu mais ( ou menos) gosto nos meus
pais é _________________________. • A única coisa que eu mudaria na minha
família é _________________________. • Se eu pudesse ser alguma coisa que gostasse,
eu queria ser _________________. • A coisa que eu mais ( ou menos) gosto em
mim é _________________________.
Prós e Contras Envolve a escolha de um tópico, como estar no
hospital, e pedir à criança que cite cinco coisas boas e cinco coisas ruins sobre ele.
É uma técnica excepcionalmente valiosa quando aplicada às relações interpessoais, como as
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Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição 7
coisas que os membros da família gostam ou não gostam em cada um dos outros.
Técnicas não Verbais Escrita É uma abordagem de comunicação alternativa
para crianças maiores e adultos. Sugestões específi cas incluem:
• Manter um diário. • Escrever os sentimentos e os pensamentos
que são difíceis de expressar. • Escrever cartas que nunca são enviadas
(uma variação é ter um amigo por correspondência para trocar mensagens).
• Anotar o progresso da criança tanto do ponto de vista físico quanto emocional.
Desenho Uma das formas mais valiosas de comunicação;
fornece tanto informações não verbais (observando o desenho) quanto verbais (pela história que a criança conta sobre o desenho).
Os desenhos das crianças dizem muito sobre elas, porque são projeções de seu eu interior.
Desenhos espontâneos envolvem as crianças e lhes oferecem uma variedade de material de arte, propiciando-lhes a oportunidade de desenhar.
Desenhos dirigidos envolvem um direcionamento mais específi co, como a abordagem de “desenhar uma pessoa” ou dos “três temas” (enuncie três coisas sobre a criança e peça a ela para escolher uma e fazer um desenho).
Orientações para Avaliação dos Desenhos Usa desenhos espontâneos e avaliar mais de um
desenho sempre que possível. Interpretar os desenhos à luz de outras informações
disponíveis sobre a criança e sua família. Interpretar os desenhos como um todo em vez
de se concentrar em seus detalhes específi cos. Considerar cada um dos seguintes elementos
do desenho pode ser importante: • Sexo da primeira fi gura desenhada —
Em geral, relaciona-se com a percepção da criança sobre seu papel sexual
• Tamanho de cada fi gura — Expressa importância, poder ou autoridade
• Ordem na qual as fi guras são desenhadas — Expressa prioridade em termos de importância
• Posição da criança em relação aos outros membros da família — Expressa sentimento de status ou aliança
• Exclusão de um membro — Pode denotar sentimento de não pertencimento ou desejo de eliminação
• Partes do corpo acentuadas — Geralmente expressam preocupação por áreas de especial importância (p.ex., mãos grandes podem ser um sinal de agressão)
• Braços e mãos rudimentares ou ausentes — Sugere timidez, passividade ou imaturidade intelectual; pés muito pequenos, instáveis podem ser uma expressão de insegurança e mãos escondidas podem signifi car sentimento de culpa
• Disposição do desenho na página e tipo de “pincelada” — Uso livre do papel e “pinceladas” fi rmes e contínuas expressam segurança, enquanto desenhos restritos a uma pequena área e com “pinceladas” leves em linhas interrompidas ou hesitantes podem ser um sinal de insegurança
• Apagadas, sombreamentos e rasuras — Expressam ambivalência, preocupação ou ansiedade com uma área específi ca
Mágica Usa truques de mágica simples para ajudar a
estabelecer relação com a criança, a estimular a adesão às intervenções de saúde e a fornecer distração efetiva durante procedimentos dolorosos.
Embora o “mágico” fale, nenhuma resposta verbal da criança é necessária.
Brincadeira É uma linguagem universal, é o “trabalho”
de criança. Diz muito sobre as crianças porque projetam os
seus interiores por meio das atividades. A brincadeira espontânea envolve oferecer à
criança uma variedade de materiais lúdicos e oportunidade de brincar.
A brincadeira dirigida envolve um direcionamento mais específi co, como fornecer equipamento médico, uma boneca ou casa de boneca por razões específi cas, como explorar o medo da criança de injeções ou explorar as relações familiares.
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PREPARAÇÃO DAS CRIANÇAS PARA PROCEDIMENTOS COM BASE NAS CARACTERÍSTICAS DE DESENVOLVIMENTO, 280
Infância: desenvolvimento do conceito de confi ança e de pensamento sensorimotor, 280
Criança: desenvolvimento da compreensão sensorimotora e de autonomia para o pensamento pré-operacional, 280
Pré-escolar: desenvolvimento do conceito de iniciativa e do pensamento pré-operacional, 281
Criança em idade escolar: desenvolvimento do conceito de assiduidade e de pensamento concreto, 282
Adolescente: desenvolvimento do conceito de identidade e de pensamento abstrato, 283
PREPARAÇÃO DA FAMÍLIA 284
CUIDADOS COM A PELE E HIGIENE GERAL, 284 Cuidados com a pele, 284
Orientações gerais, 284 Adesivos, 287 Tratamento de lesões na
pele, 290 Orientações neonatais, 291
Banho, 294 Cuidados com os cabelos, 295 Remoção de pontos ou
grampos cirúrgicos, 295 Suturas interrompidas
simples, 295 Suturas contínuas
simples, 296 Grampos, 296
PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À MANUTENÇÃO DA SEGURANÇA, 296 Transporte, 297 Prevenção de quedas, 298 Métodos de contenção e colo
terapêutico, 299
POSICIONAMENTO PARA PROCEDIMENTOS, 302 Venopunção ou injeção em
extremidades , 302 Venopunção femoral, 302
Punção subdural (pela fontanela ou por orifícios de broca), 303
Punção lombar, 303 Bebê, 303 Criança, 303
Aspiração ou biópsia de medula óssea, 304
Acesso pelo nariz e/ou pela boca, 304
Acesso pela orelha, 304
COLETA DE AMOSTRAS, 304 Passos fundamentais comuns
a todos os procedimentos, 304
Urina, 305 Criança com fralda, 305 Criança sem fralda, 306 Cateterização da
bexiga, 307 Coleta de urina de
24 horas, 309 Fezes, 310
Criança com fralda, 310 Criança sem fralda, 310
Secreções respiratórias, 310 Escarro, 310 Sangue, 311
Calcanhar ou dedo, 311 Veia, 311 Artéria, 311
U N I D A D E 4
Intervenções de Enfermagem Pediátrica Baseadas em Evidências
4 - INTERVENÇÕES DE ENFERM
AGEM PEDIÁTRICA
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278 Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição
PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS, 312 Orientações gerais, 312
Abordagens de pacientes pediátricos, 312
Precauções de segurança, 312 Ensinando a família: aplicação
de medicamento, 313 Administração oral, 313
Bebês, 315 Bebês mais velhos ou crianças,
315 Pré-escolares, 315
Ensinando a família: aplicação de digoxina em casa, 316
Aplicação por sonda nasogástrica, orogástrica ou gastrostomia, 317
Aplicação pelo reto, 318 Supositório, 318 Enemas e constipação, 318
Aplicação ocular, auditiva e nasal, 319 Medicamento ocular, 319 Medicamento auricular, 320 Gotas nasais, 321
Terapia em aerossol, 322 Aplicação intramuscular, 324 Aplicação subcutânea e
intradérmica, 331 Tamanho e inserção da agulha,
331 Aplicação subcutânea, 331 Aplicação intradérmica, 332 Uso de cateter de demora
(Insufl on ® ) para aplicação subcutânea de insulina, 332
Ensinando a família: descarte seguro de agulhas e lancetas, 332
Aplicação intravenosa, 332
PROCEDIMENTOS RELACIONADOS AO EQUILÍBRIO DE FLUIDOS, INFUSÃO DE SANGUE OU SUPORTE DE NUTRIÇÃO, 336 Aplicação de fl uidos
intravenosos, 336 Precauções, 336
Procedimento para inserir e usar um cateter intravenoso periférico, 336
Hidratação, 341 Correção de desidratação leve
a moderada durante quadros de diarreia, 342
Ensinando a família: desidratação e diarreia, 343
Aplicação de derivados de sangue, 343
Cateteres centrais de inserção periférica, 348
Dispositivos de longa duração para acesso venoso central, 349 Cateter tunelado (p. ex.,
cateter de Hickman/ Broviac), 349
Cateteres implantados (p. ex., Port-A-Cath ® , Infusaport ® , Mediport ® ), 350
Ensinando a família: cateteres venosos centrais, 351
Alimentação por sonda, 355 Procedimento: colocação
de sonda nasogástrica ou orogástrica, 355
Procedimento: alimentação por sonda, 356
Ensinando a família: alimentação por sonda nasogástrica/orogástrica (NG/OG), 359 Sondas nasoduodenais e
nasojejunais, 359 Sondas de gastrostomia, 360
PROCEDIMENTOS PARA CUIDADOS EM OSTOMIA, 361 Troca da bolsa de ostomia, 361
Materiais necessários, 361 Procedimento, 361 Dicas sobre as bolsas, 362
Banho e higiene, 363 Vestuário, 363 Dieta e medicamentos, 363 Atividades e escola, 363 Alta hospitalar, 364 Ensinando a família: identifi cação
de alterações e complicações da colostomia, 364
Ensinando a família: cuidados com a ostomia, 364
Serviços de ajuda (Brasil), 364
PROCEDIMENTOS PARA MANTER A FUNÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA, 365 Terapia de oxigênio, 365 Monitoramento de oxigênio
invasivo e não invasivo, 365 Gasometria arterial, 365 Abordagem coerente é
essencial, 366 Oximetria de pulso, 367 Monitoramento de dióxido de
carbono (CO 2 ) na corrente fi nal, 368
Aspiração, 369 Aspirador nasal (seringa de
bulbo), 369 Aspiração nasofaríngea, 369
Cuidados com traqueostomia, 370 Aspiração por
traqueostomia, 371 Comprimento da sonda de
aspiração, 372 Troca do tubo de
traqueostomia, 373 Cuidados com a pele, 373 Segurança, 374 Ensinando a família:
viajar com a criança traqueostomizada, 374
Reanimação cardiopulmonar, 374 Procedimentos para
reanimação cardiopulmonar, 374
Estabilização pós-reanimação, 375
Procedimento de entubação, 383 Sequência rápida de
entubação, 383 Indicações para
entubação, 383 Procedimentos de
entubação, 383 Avaliação contínua, 384
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NTER
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Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição 279
Conforto do paciente e procedimento de segurança, 384
Procedimentos para evitar pneumonia associada à ventilação, 384
Procedimento de extubação, 385
Periocardiocentese, 385 Preparação para o
procedimento, 385 Suporte de procedimento, 386 Após o procedimento, 386
Procedimentos para drenagem torácica, 387 Inserção do dreno torácico, 387 Administração do sistema de
drenagem torácica, 387 Remoção do dreno de
tórax, 389 Procedimentos de
cardioversão, 390 Cardioversão mecânica, 390 Cardioversão química, 390 Cardioversão elétrica, 391
PROCEDIMENTOS PARA MANTER A FUNÇÃO NEUROLÓGICA, 391 Tratamento da pressão
intracraniana aumentada, 391
Posicionamento, 391 Aspiração endotraqueal, 392 Temperatura, 392 Agentes de sedação e bloqueio
neuromuscular, 392 Contato físico e visitas da
família, 392 Princípios básicos de
enfermagem, 392 Procedimentos de drenagem
ventricular externa, 393 Posicionamento de drenos
ventriculares externos, 393 Permeabilidade de drenos
ventriculares externos, 393 Prevenção de infecções: troca
de curativos de drenagem ventricular externa, 393
Monitoramento do paciente, 394
Atividade do paciente ou clampeamento do sistema de drenagem ventricular externa, 394
Precauções contra convulsão, 394 Ensinando a família: aspectos
de segurança nos episódios de convulsões, 395
Escala pediátrica de classifi cação de coma, 395
INTERVENÇÕES DE CUIDADOS TERMINAIS, 395 Comunicação com as famílias
de crianças na fase terminal, 395
Sintomas comuns apresentados por crianças na fase terminal, 397 Dor, 397 Gastrointestinais, 397 Geniturinários, 397 Hematológicos, 397 Respiratórios, 397 Sistema nervoso central, 397 Tegumentares, 397 Emocionais, 397
Sinais físicos de morte iminente, 397
Cuidados na fase terminal, 398 Suporte físico, 398 Suporte emocional, 399
Estratégias de intervenção familiar após morte súbita da criança, 400 Chegada da família, 400 Comunicação
do óbito, 400 Olhando o corpo, 400 Processo de conclusão
formal, 401
4 - INTERVENÇÕES DE ENFERM
AGEM PEDIÁTRICA
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280 Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição
Preparação das Crianças para Procedimentos com Base nas Características de Desenvolvimento
Infância: Desenvolvimento do Conceito de Confi ança e de Pensamento Sensorimotor Envolvimento dos Pais Envolver os pais no procedimento, se desejado. * Manter os pais na linha de visão da criança. Caso os pais não possam fi car com a criança,
coloque um objeto familiar ou um item de conforto/ segurança junto à criança (p. ex., um bichinho de pelúcia, chupeta ou cobertor). *
Ansiedade Provocada por Estranhos Providenciar para que os cuidadores usuais
desempenhem o procedimento ou estejam presentes. *
Procurar avançar lentamente e de maneira não ameaçadora.
Limitar a quantidade de pessoas estranhas no quarto durante o procedimento. *
Fase Sensorimotora de Aprendizagem Usar medidas de alívio sensitivo durante o
procedimento (p. ex., acariciar a pele, falar suavemente, dar a chupeta).
Usar analgésicos (p. ex., anestésico tópico, opioide intravenoso) para controlar o desconforto. *
Colocar a criança no colo e abraçá-la depois de um procedimento desgastante; incentivar a família a confortar a criança.
Crianças com Maior Controle Muscular Esperar resistência das crianças maiores. Fazer a contenção adequada. Manter objetos perigosos fora do alcance.
Memória de Experiências Passadas Lembre-se de que as crianças mais velhas
podem associar objetos, locais ou pessoas a experiências anteriores dolorosas e devem chorar e resistir ao se deparar com essas situações.
Manter objetos assustadores fora do campo de visão. *
Executar procedimentos dolorosos em sala separada (não no berço ou na cama). *
Usar procedimentos não invasivos sempre que possível (p. ex., temperatura axilar, medicamentos orais). *
Imitação de Gestos Comportamento modelo desejado (p. ex., abrir
a boca).
Criança: Desenvolvimento da Compreensão Sensorimotora e de Autonomia para o Pensamento Pré-operacional Usar as mesmas abordagens aplicadas aos bebês,
acrescidas de:
Pensamento Egocêntrico Explicar o procedimento quanto ao que a criança
vai ver, ouvir, experimentar, cheirar e sentir. Enfatizar os aspectos do procedimento que
exigem cooperação (p. ex., fi car parado). Dizer à criança que ela pode chorar, gritar ou
usar outros meios de demonstrar desconforto verbalmente.
Designar uma pessoa de cuidados de saúde para falar durante o procedimento. Ouvir mais de uma pessoa pode tornar a criança confusa. *
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* Aplicável em qualquer idade.
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Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição 281
Comportamento Negativo Esperar resistência da criança aos tratamentos; a
criança pode tentar fugir. Usar abordagem fi rme e direta. Ignorar acessos de temperamento. Usar técnicas de distração (p. ex., cantar uma
canção com a criança). Fazer a contenção adequadamente.
Animismo Manter objetos assustadores fora do campo
de visão da criança (as crianças mais novas acreditam que os objetos possuem qualidades como as pessoas e que podem feri-las).
Habilidades de Linguagem Limitadas Comunicar-se por meio de comportamentos. Usar alguns poucos termos familiares à criança. Dar uma instrução de cada vez (p. ex., “deite-se”,
e então “segure a minha mão”). Usar pequenas réplicas de equipamento: permitir
que a criança manuseie o equipamento. Usar a brincadeira de demonstrar o procedimento
em uma boneca, mas evitar a boneca preferida da criança, pois ela pode pensar que o brinquedo está realmente sentindo o procedimento.
Preparar os pais separadamente, para evitar palavras da criança mal interpretadas.
Conceito de Tempo Limitado Preparar a criança pouco tempo ou
imediatamente antes do procedimento. Manter as sessões de ensino curtas (cerca de 5
a 10 minutos). Ter todas as preparações prontas antes de envolver
a criança no procedimento. Manter equipamento extra à mão (p. ex., swabs
com álcool, agulhas novas, bandagens aderentes) para evitar demoras. *
Informar à criança quando o procedimento for concluído.
Esforço por Independência Permitir escolhas, quando existirem, mas ter em
mente que a criança ainda pode se mostrar resistente e negativa.
Permitir que a criança participe dos cuidados e ajude sempre que possível (p. ex., beber o medicamento na xícara, segurar um curativo).
Fornecer oportunidades/ escolhas para competir/ distrair (p. ex., bolhas de sabão, música, livros) antes de iniciar o procedimento. *
Pré-escolar: Desenvolvimento do Conceito de Iniciativa e do Pensamento Pré-operacional Egocêntrico Explicar o procedimento em termos simples em
relação a como ele afeta a criança (igual ao que foi feito com a criança; reforce os aspectos sensitivos).
Demonstrar o uso do equipamento. Permitir que a criança brinque com a miniatura
ou com o equipamento real. Encorajar a experiência de atuar em uma boneca,
tanto antes quanto depois do procedimento, para esclarecer concepções errôneas.
Usar palavras neutras para descrever o procedimento ( Tabela 4-1 ).
Habilidades de Linguagem Aumentadas Usar explicação verbal, mas evite superestimar a
compreensão da criança quanto às palavras. Estimular a criança a verbalizar ideias e
sentimentos. Elaborar as sentenças para se assegurar do que a
criança está perguntando.
Conceito ainda Limitado de Tempo e de Tolerância às Frustrações Introduzir as mesmas abordagens feitas para as
crianças, mas podem-se programar sessões de ensinamento mais longas (10 a 15 minutos); as informações podem ser divididas em mais de uma sessão.
Doença e Hospitalização Podem Ser Consideradas como Castigo Esclarecer o motivo para a execução de cada
procedimento; fi ca difícil para a criança entender por que um remédio tem gosto ruim e, ao mesmo tempo, vai fazer com que ela se sinta melhor.
Perguntar à criança o que ela pensa sobre o motivo do procedimento.
Afi rmar diretamente que os procedimentos nunca são uma forma de castigo.
4 - INTERVENÇÕES DE ENFERM
AGEM PEDIÁTRICA
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282 Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição
Animismo Manter o equipamento fora do campo de visão,
exceto quando demonstrado para ou usado em uma criança.
Medo de Lesão Corporal, Intrusão e Castração Indicar em um desenho, boneca ou na própria
criança o local em que o procedimento será realizado.
Enfatizar que nenhuma outra parte do corpo será envolvida.
Usar procedimentos não invasivos sempre que possível (p. ex., temperatura axilar, medicação oral).
Aplicar uma bandagem adesiva sobre o local de punção.
Estimular a presença dos pais. Lembre-se de que os procedimentos envolvendo
a genitália geram ansiedade. Permitir que a criança use roupa íntima
com o avental. Explicar as situações não familiares à criança,
especialmente ruídos e luzes.
Esforço por Iniciativa Envolver a criança no procedimento, sempre
que possível (p. ex., segurar o equipamento, remover o curativo).
Oferecer escolhas, se houver, mas evitar atrasos excessivos.
Elogiar a criança pela ajuda e pela tentativa de cooperar; nunca censurar a criança pela falta de cooperação.
Criança em Idade Escolar: Desenvolvimento do Conceito de Assiduidade e de Pensamento Concreto Habilidades de Linguagem Aumentadas; Interesse em Adquirir Conhecimento Explicar os procedimentos usando a terminologia
científi ca ou clínica correta. Explicar o motivo do procedimento usando
diagramas simples de anatomia e fi siologia. Explicar a função e a operação do equipamento
em termos concretos.
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TA B E L A 4-1 Seleção de Palavras ou Frases não Ameaçadoras
Palavras e Frases a Serem Evitadas Substituições Sugeridas
Tiro, picada de abelha, perfuração.
Órgão Teste Incisão, corte Edema Maca Bolo fecal Corante Dor Matar Consertar Tomar (como em “tomar
sua temperatura ou pressão arterial”)
Colocar para dormir, anestesia Cateter Monitor Eletrodos Queimar Curativos, troca de curativos
Medicamento sob a pele. Local especial no corpo. Veja como [a parte específi ca do corpo] está
funcionando. Abertura especial Inchação, inchaço Cama com rodinhas O termo que a criança usa Remédio especial Machucado, desconforto, “dodói”, “dorzinha”,
ferida, doendo Diminuir a dor, dormir Melhorar Vamos ver como você está quente; Ver sua pressão; segurar seu braço Soninho especial para você não sentir nada. Tubinho. Tela da TV Adesivos, cócegas Esquentar Bandagens
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Dados de Referência
Testes Laboratoriais Comuns
Teste, Amostras
Idade, Sexo, Referência
VALORES NORMAIS DE REFERÊNCIA
Unidades Convencionais
Unidades Internacionais (SI)
Acetaminofeno Sérum ou plasma Conc. terap.
Conc. tóxica10-30 mcg/mL > 200 mcg/mL
66-200 � mol/L > 1.300 � mol/L
Fosfatase alcalina Lactente 2-10 anos Adolescente masc. Adolescente
femin.
150-420 U/L 100-320 U/L 100-390 U/L 100-320 U/L
150-420 U/L 100-320 U/L 100-390 U/L 100-320 U/L
Amônia: Plasma ou sérum < 30 dias
1-12 meses 1-14 anos > 14 anos
21-95 � mol/L 18-74 � mol/L 17-68 � mol/L 19-71 � mol/L
21-95 � mol/L 18-74 � mol/L 17-68 � mol/L 19-71 � mol/L
Amilase (sérum) 1-19 anos 30-100 U/L 30-100 U/LÂnion gap (diferença
entre os ânions e cátions medidos no sérum) (cloreto de sódio + bicarbonato)
7-16 mEq/L 7-16 mEq/L
Título de antiestreptolisina O (TASO)
Sérum 2-5 anos 6-9 anos 10-12 anos
< 160 Todd/ml 240 Todd/ml 320 Todd/ml
Alanina Recém-nascido/lactente
13-45 U/L 13-45 U/L
Aminotransferase (ALT)
Adulto masculino
Adulto feminino
10-40 U/L
7-35 U/L
10-40 U/L
7-35 U/L
Modifi cado de acordo com Kliegman RM, Behrman RE, Jenson HB, Stanton BF, editors: Nelson textbook of pediatrics, ed. 18, Philadelphia, 2007; Custer JW, Rau RE, editores: The Harriet Lane Handbook: A manual for pediatric house offi cers , ed. 18, Philadelphia, 2009, Elsevier Mosby. 6
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ADOS
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RÊNC
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Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição 451
Teste, Amostras
Idade, Sexo, Referência
VALORES NORMAIS DE REFERÊNCIA
Unidades Convencionais
Unidades Internacionais (SI)
Amilase (sérum) Recém-nascido Adulto
5-65 U/L 27-131 U/L
5-65 U/L 27-131 U/L
Anticorpo antinuclear (ANA)
Não signifi cativo
Eventualmente signifi cativo
< 1:80 > 1:320
Excesso de acidobase Sangue total Recém-nascido
Lactente Criança Após essa fase
( − 10)-(-2) mEq/L ( − 7)-(-1) mEq/L ( − 4)-(+2) mEq/L ( − 3)-(+3) mEq/L
(-10)-(-2) mmol/L (-7)-(-1) mmol /L (-4)-(+2) mmol /L (-3)-(+3) mmol /L
Bicarbonato (HCO 3 ) Sérum Arterial
Venoso21-28 mmol/L 22-29 mmol/L
21-28 mmol/L 22-29 mmol/L
Bilirrubina, total Premat. (mg/dL)
A termo (mg/dL)
Premat. ( � mol/L)
A termo ( � mol /L)
Sérum Cordão umbilical
0-1 dias 1-2 dias 3-5 dias Lactentes
com + idade
< 2 < 8 < 12 < 16 < 2
< 2 < 8,7 < 11,5 < 12 < 1,2
< 34 < 137 < 205 < 274 < 34
< 34 < 149 < 197 < 205 < 21
Bilirrubina, Direta (Conjugada) Sérum Recém-nascido
Lactente/criança < 0,6 mg/dL < 0,2 mg/dL
< 10 � mol/L < 3,4 � mol/L
Tempo de sangramento1-5 anos 6-10 anos 11-16 anos
6 min (2,5-10) 7 min (2,5-13) 5 min (3-8)
Volume Sanguíneo Estimado Sangue total Recém-nascido
a termo 1-12 meses 1-3 anos 4-6 anos 7-18 anos
78-86 mL/kg 73-78 mL/kg 74-82 mL/kg 80-86 mL/kg 83-90 mL/kg
Proteína C-reativa (PCR) Sérum (valores
apresentados são para sexo masculino; existe uma leve diferença para o sexo feminino)
Cálcio, Ionizado Sérum, plasma ou sangue
total
0-90 dias 91 dias-12 meses 13 meses-3 anos 4-10 anos 11-14 anos 15-18 anos Cordão umbilical Recém-nascido, 3-24 horas 24-48 horas Após esse período
0,08-1,58 mg/dL 0,08-1,12 mg/dL 0,08-1,12 mg/dL 0,06-0,79 mg/dL 0,08-0,76 mg/dL 0,04-0,79 mg/dL 5,0-6,0 mg/dL 4,3-5,1 mg/dL 4,0-4,7 mg/dL 4,8-4,92 mg/dL ou
2,24-2,46 mEq/L
0,8-15,8 mg/L 0,8-11,2 mg/L 0,8-11,2 mg/L 0,6-7,9 mg/L 0,8-7,6 mg/L 0,4-7,9 mg/L 1,25-1,50 mmol/L 1,07-1,27 mmol/L 1,00-1,17 mmol/L 1,12-1,23 mmol/L
(Continua)
6 - DADOS DE REFERÊNCIA
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452 Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição
Cálcio, TotalSérum Cordão
umbilical Recém-nascido, 3-24 horas 24-48 horas 4-7 dias Criança Após essa fase
9,0-11,5 mg/dL 9,0-10,6 mg/dL 7,0-12,0 mg/dL 9,0-10,9 mg/dL 8,8-10,8 mg/dL 8,4-10,2 mg/dL
2,25-2,88 mmol/L 2,3-2,65 mmol/L 1,75-3,0 mmol/L 2,25-2,73 mmol/L 2,2-2,70 mmol/L 2,1-2,55 mmol/L
Dióxido de Carbono, Pressão Parcial (PCO 2 ) Sangue total, arterial Recém-nascido
Lactente Após essa fase: Masculino Feminino
27-40 mmHg 27-41 mmHg 35-48 mmHg 32-45 mmHg
3,6-5,3 kPa 3,6-5,5 kPa 4,7-6,4 kPa 4,3-6,0 kPa
Dióxido de Carbono, Total (Teor de CO 2 ) Sérum ou plasma Cordão
umbilical Prematuro (1 semana) Recém-nascido Lactente, criança Após essa fase
14-22 mEq/L 14-27 mEq/L 13-22 mEq/L 20-28 mEq/L 23-30 mEq/L
14-22 mmol/L 14-27 mmol/L 13-22 mmol/L 20-28 mmol/L 23-30 mmol/L
Líquido Cefalorraquidiano (LCR): Pressão de Abertura
(decúbito lateral)Recém-nascido Lactente/criança
8-11 cm H 2 O < 29 cm H 2 O
Cloreto Sérum ou plasma Cordão
umbilical Recém-nascido Após essa fase
96-104 mEq/L 97-110 mEq/L 98-106 mEq/L
96-104 mmol/L 97-110 mmol/L 98-106 mmol/L
Suor Normal (homozigoto)
Não signifi cativo (p. ex., asma, doença de Addison, desnutrição)
< 40 mEq/L 45-60 mEq/L
< 40 mmol/L 45-60 mmol/L
Fibrose cística > 60 mEq/L > 60 mmol/LColesterol, Total (Lipídios) Sérum ou plasma Aceitável < 170 mg/dL
(LDL < 110 mg/dL) HDL 45 (desejável)
< 4,4 mmol/L (LDL < 2,85 mmol/L)
Limítrofe 170-199 mg/dL (LDL 110-129 mg/dL)
4,4-5,1 mmol/L (LDL 2,85-3,35 mmol/L)
Elevado ≥ 200 mg/dL (LDL ≥ 130 mg/dL)
≥ 5,2 mmol/L (LDL ≥ 3,35 mmol/L)
Teste, AmostrasIdade, Sexo, Referência
VALORES NORMAIS DE REFERÊNCIA
Unidades Convencionais
Unidades Internacionais (SI)
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Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica 8ª Edição 453
Creatina Quinase (CK) Sérum Cordão
umbilical 5-8 horas 24-33 horas 72-100 horas Adulto
70-380 U/L 214-1.175 U/L 130-1.200 U/L 87-725 U/L 5-130 U/L
70-380 U/L 214-1.175 U/L 130-1.200 U/L 87-725 U/L 5-130 U/L
Creatinina Sérum Cordão umbilical
Recém-nascido Lactente Criança Adolescente
0,6-1,2 mg/dL 0,3-1,0 mg/dL 0,2-0,4 mg/dL 0,3-0,7 mg/dL 0,5-1,0 mg/dL
53-106 � mol/L 27-88 � mol/L 18-35 � mol/L 27-62 � mol/L 44-88 � mol/L
Urina, 24 h Prematuro A termo 1,5-7 anos 7-15 anos
8,1-15,0 mg/kg/24 h 10,4-19,7 mg/kg/24 h 10-15 mg/kg/24 hr 5,2-41 mg/kg/24 hr
72-133 � mol/kg/24 h 92-174 � mol/kg/24 h 88-133 � mol/kg/24 h 46-362 � mol/kg/24 h
Clearance de Creatinina (Endógena)
Sérum ou plasma e urina
Recém-nascido < 40 anos: Homem Mulher
40-65 mL/min/1,73 m 2 90-137 mL/min/1,73 m 2 88/128 mL/min/1,73 m 2
Digoxina Sérum, plasma; coleta
ao menos 12 horas após a dose
Conc. terapêutica
Conc. tóxica
0,8-2,0 ng/mL
> 2,0-2,5 ng/mLContagem de Eosinófi los Sangue total,
sangue capilar50-250 células/
mm 3 ( � l)50-250 × 10 6 células/L
Contagem de Eritrócitos (RBC)
Sangue total Cordão umbilical 1-3 dias 1 semana 2 semanas 1 mês 2 meses 3-6 meses 0,5-2 anos 2-6 anos 6-12 anos 12-18 anos: Homem Mulher
3,9-5,5 milhões/mm 3 4,0-6,6 milhões/mm 3 3,9-6,3 milhões/mm 3 3,6-6,2 milhões/mm 3 3,0-5,4 milhões/mm 3 2,7-4,9 milhões/mm 3 3,1-4,5 milhões/mm 3 3,7-5,3 milhões/mm 3 3,9-5,3 milhões/mm 3 4,0-5,2 milhões/mm 3 4,5-5,3 milhões/mm 3 4,1-5,1 milhões/mm 3
3,9-5,5 × 10 12 células/L 4,0-6,6 × 10 12 células/L 3,9-6,3 × 10 12 células/L 3,6-6,2 × 10 12 células/L 3,0-5,4 × 10 12 células/L 2,7-4,9 × 10 12 células/L 3,1-4,5 × 10 12 células/L 3,7-5,3 × 10 12 células/L 3,9-5,3 × 10 12 células/L 4,0-5,2 × 10 12 células/L 4,5-5,3 × 10 12 células/L 4,1-5,1 × 10 12 células/L
Teste, Amostras
Idade, Sexo, Referência
VALORES NORMAIS DE REFERÊNCIA
Unidades Convencionais
Unidades Internacionais (SI)
(Continua)
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EnfermagemPediátrica
WONGMA N UA L C L Í N I CO D E
David WilsonMarilyn J. Hockenberry
AVALIAÇÃOPROM
OÇÃO DA SAÚDE
AVALIAÇÃO E M
ANEJO DA DOR
INTERVENÇÕES DE ENFERM
AGEMPEDIÁTRICA BASEADAS
EM EVIDÊNCIAS
PLANEJAMENTO
DOS CUIDADOS DE ENFERM
AGEM
DADOS DE REFERÊNCIA
WONG
Enferm
agem P
ediátricaM
AN
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L CLÍNICO
DE
TRADUÇÃO DA 8 ª ED I ÇÃO
8ª EDIÇÃO
EnfermagemPediátrica
WONGM A N U A L C L Í N I C O D E
David WilsonMarilyn J. Hockenberry
Classificação de Arquivo RecomendadaENFERMAGEM PEDIÁTRICA
SAÚDE DA CRIANÇA
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8ª ED I ÇÃO
Wilson • H
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