VII Conferência Estadual da Assistência
Social em Santa Catarina
Balneário Camboriú (SC)
08 de outubro de 2009
OS USUÁRIOSUSUÁRIOS E SEU LUGAR POLÍTICO NO SUAS
E
OS TRABALHADORESTRABALHADORES DO SUAS
Ms. Adm. Helio Abreu Filho
Quais os OBJETIVOS do Tema?
importância do trabalhadortrabalhador do SUAS (I);(I);
protagonismo do usuáriousuário (II);(II);
significado do controle social controle social (III);(III);
GARANTIA da participação popular participação popular (IV)(IV);
GARANTIA dos dez direitos socioassistenciais direitos socioassistenciais (V).(V).
E o que se pode dizer sobre todos estes objetivos....
(I) Quem é o TRABALHADOR DO SETOR ?
São trabalhadores da Assistência Social profissionais de nível superior e médio que atuam nos serviços, programas e projetos vinculados a essa Política, conforme a Norma Operacional de Recursos Humanas - NOB/RH.
Resol
ução
do
CNAS nº 2
3
E qual o papel do TRABALHADOR DO SETOR ?
profissionalização da Política de Assistência garantir o comando único conhecimento da realidade reconhecimento das reivindicações análise da(o):- acesso aos direitos, - orçamento municipal- intersetorialidade e da articulação das políticas- quadro de pessoal técnico (NOB/RH)
Abrir um (parênteses)...Papel Fiscalizador
Ao descumprir as determinações do Estatuto (art. 60/EI ou 194/ECA) as entidades de atendimento (OG’ e ONG’s) ficam sujeitas a penalidades, as quais, para serem emitidas, devem provir do ‘devido processo legal’.
Este ‘devido processo legal’ pode ser:
(a) judicial (artigo 65) ou (b) administrativo - início com Requisição do Ministério Público ou
Auto de Infração elaborado por servidor efetivo.
Na utilização do servidor efetivo, recomenda-se:lotação no Conselho designação específica (‘agente fiscal’ - o que lhe dará legitimidade)
nível superior (dada as articulações que executará e o conjunto de leis que deverá manipular e interpretar para sucesso de sua atuação)
LOAS - Art. 9º (...). § 2º Cabe ao Conselho (...) a fiscalização das entidades (....).§ 1º A regulamentação (...) definirá os critérios decritérios de inscrição e funcionamento das entidades (...).
(II) Quem é o USUÁRIO ?
Antes LOAS SUASPobresnecessitadoscarentes
Cidadãosfamília, maternidade, infância, adolescência,Velhice
Quesitos“a quem dela necessitar”“aquém dos mínimos sociais”
Focoproteção e/ou amparo para inclusão social
Famílias, indivíduos e grupos em situações de vulnerabilidade e riscos sociais
Foco
Mudança Paradigmática !Mudança Paradigmática !Mudança Paradigmática !Mudança Paradigmática !
As necessidades humanas :se tornam direitos humanos (exigíveis, portanto)E a proteção jurídico-socialse torna campo da Assistência Social (defesa dos direitos)
Res
oluç
ão
do
CN
AS
nº
24
(200
6)
O que é PROTAGONISMO do Usuário?
O Protagonismo é o envolvimentoenvolvimento das pessoas em ações de interesse coletivo, com vistas a exercer influência exercer influência nos processos, espaços e nas decisões governamentais.
EXEMPLIFICANDO:
disponibilizar sua bagagem e argumentação;ser portador de credibilidade; buscar adequação dos serviços do SUAS à sua realidade (família/comunidade);interagir com a comunidade e os segmentos que representa (ser o ‘animador social’); ....
O que é LUGAR POLÍTICO ?
É o espaço (...) em que o USUÁRIO pode decidir com autonomia sobre seus interesses no âmbito da assistência social.
exercer o CONTROLE SOCIAL...conferir e avaliar
exercer o PODER DELIBERATIVO... propor novas medidas
exercer a ARTICULAÇÃO das ações de Promoção, Controle e Defesa dos DH (fundamentais)
conselhosfóruns,...
Desafios para os USUÁRIOSDesafios para os USUÁRIOS
Raquel Raichelis
garantir recursos para ações de interesse mediato interesse mediato (imediato !?)(imediato !?)
administração dos conflitos oriundos da representação...Helio Abreu
preencher os vazios da representação e reduzir o substituísmo (que rouba a fala e a presença dos usuários)
atuar em igualdade de condições com demais atores problemas de organização
PESQUISA do CNAS (2003) Pesquisa realizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Seguridade Social e Trabalho (GESST/SER/UnB) - 2003
desconhecimento sobre a importância LOAS/Conselhos, temeridade do Governo em publicizar informações junto a sociedade civil, ausência de cultura participação na sociedade (regime militar....), cultura do não reconhecimento da assistência social como direito.
Nesta pesquisa “Assistência Social como Política de Inclusão” Valdete B. Martins chama a atenção para as seguintes DIFICULDADES:
PESQUISA do CNAS (apoio IBGE/2005)
conselhos estão submetidos a uma situação de subordinação (gestões centralizadoras)
dificuldades de representaçãoPesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) foi levada a totalidade dos municípios do País (5.564 municípios). In: Participação e controle social no SUAS: o que temos e o que queremos. Valdete de Barros Martins. CNAS.2009
O que SC possui de pesquisa a respeito...
Na Conferência/2005 um dosConferência/2005 um dos desafios anotado pelos conferencistas foi: existência de ‘politicagem’ e de interesses políticos nos Conselhos
AS POLÍTICAS PÚBLICAS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, NA PERCEPÇÃO DOS ATORES SOCIAIS DOS MUNICIPAIS DE SANTA CATARINA, NA V CONFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, EM 2005 - Helio Abreu Filho
transformado em espaço público de
participação
E como contribuir para alterar esta situação na representação da sociedade civil?
CRASCREAS
População rua
Idosos(vulnerabilidade)
CriançasCrianças(vulnerabilidade)(vulnerabilidade)
Famílias(vulnerabilidade)
Beneficiários BPB
drogadictos
Adolescente conflito com
lei
(...)
Vítimas violência
“É o exercício de democratização da gestão pública, que permite à sociedade organizadasociedade organizada intervir nas políticas públicas, interagindo com o Estado para a definição de prioridades e na elaboração dos planos de ação (...)”
(III) O que é CONTROLE SOCIAL ?
Conselho Nacional Assistência SocialSecretaria Executiva / Apoio à Comissão de Conselhos
?
Os gestores RE-ORGANIZANDORE-ORGANIZANDO a rede socioassistencial de acordo com o SUAS
Por onde iniciarPor onde iniciar...
Rosangela Paz
a) critérios e parâmetros de...
- assessoramento aos usuários e
- qualidade do atendimento; qualidade do atendimento; e,
b) participação dos usuários nos conselhos.
Os conselhos municipais REDEFININDO:REDEFININDO:
Os CRAS e CREAS, ‘empoderando’ os usuários
Participação e controle social no SUAS: o que temos e o que queremos. Valdete de Barros Martins
AVANÇOSconsciência para construção de uma agenda de compromissos que priorize os direitos (10 e +) dos usuáriosnovas regras para acompanhar e fiscalizar as certificaçõescertificaçõespactos e articulações com outros conselhos
DIFICULDADESno modo de ver e tratar a política de assistência social, cujas medidas ainda são insuficientes para romper com os processos de subalternização: dificuldade de acesso dos USUÁRIOS à Rede e benefícios, e dificuldade da participação política dos USUÁRIOS
E qual o diagnóstico desta RE-ORGANIZAÇÃO da rede socioassistencial...
PORTARIA MDS Nº 208, PORTARIA MDS Nº 208, de 01 DE JULHO DE 2009de 01 DE JULHO DE 2009
1. REGISTRAR Entidades no CMAS: (a)Quadro situacional das entidades inscritas;(b)Relatórios de Monitoramento e Avaliação da Rede;
E quais as reflexões do Conselho sobre a REDEFINIÇÃO de critérios e parâmetros de qualidade do atendimento e
assessoramento...
2. DEFINIR Indicadores para Gestão:(a) Diagnósticos Institucionais (dados das entidades)(b) Diagnósticos Situacionais (indicadores sociais diversos Setores) (c) Relatórios-documentos que subsidiam decisões(d) Critérios para acesso a benefícios e a convênios
3. Estalebelecer o PLANO da ASSISTÊNCIA: (a) Relatórios periódicos de Gestão (planilhas, tabelas,...);(b) Demonstrativo Sintético Anual / Execução Financeira;
TRABALHADORESUSUÁRIOSINSTITUIÇÕES
diferentes I N T E R E S S E S I N T E R E S S E S das...
IndicadoresProduto,Processo, Resultado
FUNÇÕES DO CONSELHO
RESU
LTAD
O
RESU
LTADO 2009
Conferência
ator
Definições de artigos – SGD – Benefícios - Rede
- SUAS
E que resultado os Conselhos irão obter ao REDEFINIREM a participação dos usuáriosparticipação dos usuários....
?Elementos p/o PlanoElementos p/o Plano
NovidadesNovidadesFoco
2001 – 2005 – 2006 – 20072001 – 2005 – 2006 – 2007((Conferências... Criança – Assistência Social – Idoso )
665 mil pessoas (12,4%) sem 665 mil pessoas (12,4%) sem
renda para alimentação; renda para alimentação; (...)(...)
usuário
E quanto...
a atuação dos CRAS e CREAS no ‘empoderando’ dos usuáriosÉ DEVER do Poder Executivo estimular e colaborar na mobilização social para manutenção da DEMOCRACIA PARTICIPATIVA.
CRAS - CREAS
audiências públicas
plenárias populares
fórunsfóruns
Pré conferências
Estabelecendo os mecanismos de participação:
1. Orçamento Público; 2. Bolsa Família; 3. Benefícios eventuais;4. População de rua;5. BPC;6. Auxilio Natalidade; outros...
Favorecendo a reflexão coletiva reflexão coletiva (apropriação de saberes) sobre:
- os serviços, programas, benefícios...
- padrões de qualidade e
- demandas locais
COMO FAZER ?
Ela é fundamentalmente dependente da Ela é fundamentalmente dependente da capacidade capacidade dos:movimentos, organizações, fóruns, comissões, grupos e outras formas de articulação, em ...
(1) Participação e controle social no SUAS: o que temos e o que queremos. Valdete de Barros Martins
É preciso MUDAR – REORDENAR ...
“gerar uma cultura de participação cultura de participação e de de construção de direitosconstrução de direitos”
MAS o exercício do controle social não depende não depende apenas da criação de instâncias institucionais.
E fundamentalmente entender os direitos socioassistenciascomo direitos humanos, passíveis da proteção jurídico-social !
Helio
É preciso então...É preciso então...
sociedade civil
pólo de virtudes democratizadoras, lugar de realização do “bem comum” – “sacralização”
Estado
responsável por todos os males que afetam a sociedade – lugar da disputa pelo poder - “satanização”
superar dicotomias.....superar dicotomias.....
Raquel Raichelis
EFETIVIDADE, que é atender na quantidade e qualidade as necessidades da ‘clientela’
Entidades são assistencialistas.
Caridade = assistencialismo
Prio
ridad
e é m
ante
r sta
tus
statu
s
quo
quo d
as en
tidade
s...
Reduzir mortalidade infantil
Priorid
ade é asfalto
É preciso É preciso também reconhecer....CALDEIRÃO DE INTERESSES também reconhecer....CALDEIRÃO DE INTERESSES (VALORES)(VALORES)
Prioridade é água/esgoto
Prioridade é ‘inclusão’
E os interessesinteresses determinam o nível da SATISTAÇÃO, o nível da ...
trabalhadorentidade
usuário
(técnica)(intitucional)
(comunitária)
É preciso reconhecer as diferenças para enfrentar ...(na experiência catarinense...)
O fator limitante de maior incidência, que está na capacidade de as lideranças e instituições, de modo articulado, enfrentarem e compreenderem a profundidade da questão:
– superação da individualidade.
E, para REORDENAR, para tornar MUDANÇAS efetivas, efetivas, é necessário avançar em três eixostrês eixos (Prof. Antonio Carlos Gomes da Costa):
PRIMEIROPRIMEIROModificação da legislação em si, em termos de direitos humanos
Isto Isto implica em mudar as maneiras de ver e agirmaneiras de ver e agir dos agentes sociais e dos agentes políticosagentes políticos para então mudar as organizações.
Compreender o CAMPO DE ABRANGÊNCIA das CAMPO DE ABRANGÊNCIA das POLÍTICAS PÚBLICASPOLÍTICAS PÚBLICAS
Políticas de Defesa dos Cidadão e do Estado
• Direitos HumanosDireitos Humanos• Segurança Pública • Defesa Externa• Inteligência
cidadão
Compreender o SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS (SGD)SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS (SGD) como fator fundamental do SUCESSO da Rede Socioassistencial
• Política de AssistênciaPolítica de Assistência
USUÁRIOS
TRABALHADORES
oferecendo...
recebendo... ou será integrando...
SEGUNDOSEGUNDOReordenamento das instituições, constituindo Redes capazes de adotar as medidas protetivas e socioeducativas, necessárias à manutenção do direito à convivência familiar convivência familiar e comunitária.e comunitária.
CRASCRASÁgua, comida, medicamento, renda, esgoto,
óculos, casa própria, ...
Quem vai ter que encarar..., por falta de outras entradas...
IBGE-2005IBGE-2005Plano Catarinense HabitaçãoPlano Catarinense Habitação
Déficit Habitacional 179.794 Déficit Habitacional 179.794 (Urbano/Rural) SC (Urbano/Rural) SC
79,5% domicílios não 79,5% domicílios não ligados à rede esgoto ligados à rede esgoto
665 mil pessoas (12,4%) sem 665 mil pessoas (12,4%) sem renda para alimentaçãorenda para alimentação
CRASCRASCRASCRASCRASCRASCRASCRASCRASCRAS
Clientela da LOAS CRASCRAS
CREASCREAS
direitodireitoameaçadoviolado...
necessidades
urgênciasurgências avaliaçãoavaliação
planejamento
Secretaria daAssistência
Instância do Conselho
Secretaria Meio Ambiente
Secretaria...
Secretaria Obras
Secretaria Educação
Secretaria EsporteSecretaria Segurança
Secretaria Saúde
Secretaria Cultura
Secretaria Trabalho
Conselho Cultura
Conselho Alimentação
Conselho Segurança
Conselho Trabalho
Conselho Saúde
Conselho Esporte
Conselho Educação
Instân
cias de
Neg
ociação
e P
actu
ação
Instân
cias de
Fin
ancia
men
to
Conceitos da AdministraçãoEficiênciaEficácia
REDEREDE
ONGONG
ONG
ONGONG
ONG
ONG
ONG
REDEREDEGESTÃ
O
ONGONG
ONGONG
ONGONG
ONGONG
óculos, casa, esgoto, cesta
básica,
medicamento, passagem, á
gua
tratamento drogaditos, B
PC,....
Sistema Aberto (gargalos...)
A A ALTERIDADE ALTERIDADE é a é a estratégiaestratégia pela qual pela qual se DEVA agir se DEVA agir
para:articular a universalidade do conceito de direitos
humanos com a diversidade cultural eefetivar a universalização dos direitos com a superação
das desigualdades.E, como responder com competência a estas responsabilidades?
A resposta: A resposta: EDUCAÇÃO: Um Tesouro a DescobrirEDUCAÇÃO: Um Tesouro a Descobrir , onde propugna:
a libertação da ignorância pelo ‘aprender a conhecer’;
sair do estado de conforto, com o ‘aprender a fazer’;
vencer o egoísmo, com o ‘aprender a conviver’;
a busca da autossuperação, com o ‘aprender a ser’.Jaques Dellors/UNESCO
O desenvolvimento destas qualidades permitirá preparar as organizações para atuar em RedeRede, porque é requisito para o sucesso:
a qualificação das instituições (CRAS-MOVIMENTOS-FORUNS-ENTIDADES);a capacidade de trocar (dialogar)trocar (dialogar);a criação de oportunidades; ea integração no sistema de relacionamentos.
CENTRALIZADOR DISTRIBUTIVO DEMOCRÁTICO
INFERÊNCIA (15 anosINFERÊNCIA (15 anos)Esta nova consciência só vai encontrar forças para superar as dificuldades na luta pela participação socialparticipação social, na estruturação de um processo educacional onde se apreenda o diálogodiálogo e tenha como especial interessado o usuáriousuário
trabalhador – usuário - entidade
http://www.alkindar.com.br/index.php/internas/page/cultura-do-dialogo ...(ou escola-de-lideres)
TERCEIROTERCEIROMelhoria das formas de atendimento (maneiras de ver, entender e agir), substituindo o modelo assistencialista por um modelo de garantia de direito e educativo.
E é preciso então...E é preciso então...
Oportunizar a aproximação entre o Estado e a Sociedade Civil por meio de relações e compromissos como o instrumento do Protocolo e do Plano de Ação, para alterar e consolidar o novo Modelo de GestãoModelo de Gestão.
Assim, para sucesso do PLANO DECENALsucesso do PLANO DECENAL, a experiência destes 15 anos sugere que o processo de reordenamento (Redes,...) compreenda duas Fases:
a do Protocolo de Intenções, para algumas ações integradas, inovadoras e de alta complexidade (ex: Protocolo Apoio a Vítimas de Violência e Abuso Sexual)
e a do PLANO DECENAL propriamente dito, com seus
programas, projetos e serviços
E forçoso será conhecer QUE divulgar e infundir a idéia da E forçoso será conhecer QUE divulgar e infundir a idéia da elaboração dos Contratos de Gestão (Art. 37 da CF/1988) pela Administração Pública Municipal, especialmente na área da assistência social TRARÁ vantagens a curto prazo para desenvolvimento do Plano Decenal.
VANTAGENS proteção dos usuários contra as decisões arbitrárias; indução à austeridade; obrigatoriedade na adoção de indicadores de
desempenho, o que implica na implantação de mecanismos de acompanhamento
Conteúdo da PROPOSTA de Contrato de GestãoFlorianópolis - Secretaria Municipal de Assistência Social e Juventude
observar diretrizes estratégicas....; utilizar indicadores globais; detalhar o plano de trabalho (metas-estratégias-cronograma-recursos); elaborar e submeter aos ‘órgãos competentesórgãos competentes’, ’, o relatório anual e
a prestação anual de contas
(IV) Como garantir a participação popularparticipação popular
MAS, toda RESOLUÇÃO é EXIGÍVEL salvo erro:de forma, de objeto, ouimprudência ou imperícia do Conselho ao elaborar o texto.O Poder Vinculado aprisiona a Administração e não
havendo opções ao Administrador, diante de determinados fatos, deve ele agir da forma estabelecida pela Resolução.
O Prefeito, o Governador, o Presidente possuem o dever de respeitar:
o PRINCÍPIO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA e o PRINCÍPIO DA PRIORIDADE ABSOLUTA (no específico dos
direitos da criança, do adolescente e do idoso).
Os Tribunais, ainda desinformados, aplicam o ‘princípio da discricionalidade’ acima do princípio da ‘prioridade absoluta’.
Nesse sentido, o Poder Discricionário (da autoridade) fica limitado por quaisquer destes dois princípios constitucionais.
(V) garantia dos dez (e+) (e+) direitos socioassistenciaisdireitos socioassistenciais
Para isto é necessário...
necessidades urgências
1º Compreender a fusão entre Política de Atendimento e Política de Assistência Social
2º Considerar que os Direitos Fundamentais (ou Humanos), possuem aplicação imediata, previstos no § 1º, artigo 5O CF.
Os instrumentos legaisinstrumentos legais previstos na Constituição e admitidos pelo Estatuto da Criança e pelo Estatuto do Idoso, e que estão a disposição da Sociedade, são os seguintes:
MANDADO DE INJUNÇÃO: obriga ao Poder Público cumprir algumas normas definidoras dos direitos sociais e coletivos que não estejam sendo praticadas pela ausência de leis ou normas específicas. (art. 5º, LXXI)
AÇÃO CIVIL PÚBLICA: exige o cumprimento de atos que garantam direitos coletivos que não estejam sendo respeitados.
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO: fazer valer direitos que estejam coletivamente sendo desrespeitados por atos ilegais ou abuso de poder de autoridades.
AÇÃO POPULAR: anular atos que tenham provocado danos ao patrimônio público, ao meio ambiente ou que sejam lesivos à moralidade administrativa.
MECANISMOS DE EXIGIBILIDADEMECANISMOS DE EXIGIBILIDADE PARA VIABILIZAR VIABILIZAR DIREITOS
Existem ainda outros instrumentos, utilizados pelo MP, quais sejam:
INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO: Visa transacionar alguns tópicos da pretensão resistida, acelerando a reparação do dano,... contendo o dano.
TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA: estabelecidas as condições de cumprimento das obrigações (modo, tempo, lugar etc.), bem como deverão ser estipuladas penalidades para a hipótese de inadimplemento.
Para isto é necessário...
3º Editar RESOLUÇÕES para orientar a aplicabilidade de textos legais ou produzi-las como Atos Administrativos.
O conselheiro deve conscientizar-se daO conselheiro deve conscientizar-se da exigibilidade exigibilidade para para as DECISÕES dos Conselhos.as DECISÕES dos Conselhos.
Os Conselhos configuram-se como Os Conselhos configuram-se como centros autônomos de centros autônomos de produção normativaprodução normativa, possuindo suas RESOLUÇÕES a , possuindo suas RESOLUÇÕES a mesma natureza das normas emanadas pelo Estado (leis), mesma natureza das normas emanadas pelo Estado (leis), que são jurídicas. que são jurídicas.
Isto porque, a Isto porque, a LeiLei e a e a ResoluçãoResolução estão embasadas no estão embasadas no mesmo princípio constitucional previsto nos artigos:mesmo princípio constitucional previsto nos artigos:
1º, parágrafo único, 1º, parágrafo único, in finein fine e214. 214.
As As deliberaçõesdeliberações (RESOLUÇÕES) (RESOLUÇÕES) definem indicativos para políticas públicas. Para sua legalidade deve focar Para sua legalidade deve focar especificamente o campo de abrangência do poder do especificamente o campo de abrangência do poder do ConselhoConselho..
REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, São Paulo: USP, v. 78, 1983, p.56 – 57.SÃO PAULO, São Paulo: USP, v. 78, 1983, p.56 – 57.
Para isto é necessário...
herga hominis âmbito abrangência do Conselho
E que conteúdo os USUÁRIOS fariam constar de uma RESOLUÇÃO que tratasse da regulamentação do acesso aos direitos previstos na Resolução ANVISA/RDC nº 283, de 26.09.20052005
Decreto n. 1.948/1996Art. 9º Ao Ministério da Saúde, (...) em articulação com as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compete:I - garantir ao idoso a assistência integral à saúde, entendida como o conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, nos diversos níveis de atendimento do Sistema Único de Saúde – SUS;
5.2.1 - A ILPI deve elaborar, a cada dois anos, um Plano de Atenção Integral à Saúde dos residentes, em articulação com o gestor local de saúde.
?
E o que se pode sugerir para E o que se pode sugerir para esta Conferência...esta Conferência...
No nosso entender, devemos prospectar alguns elementos de contribuição para o trabalho que aqui se inicia....
1. Fortalecer a REDE SOCIOASSISTENCIAL no âmbito da proteção social especial, na perspectiva do Sna perspectiva do SGD;
2. Assimilar o CONTRATO DE GESTÃO previsto na CF (art. 37), nele incorporando a construção da Política de Garantia de Direitos e da Política de Assistência Social;
3. Apoiar técnica e financeiramente as ONGs e os movimento sociais visando o reordenamentonamento ao SUAS, quanto a conteúdo, método e gestão (REDE).
FONTES
“Passo-a-Passo das Conferências Municipais de Assistência Social”. CNAS/MDS. 2009.
Caderno de textos: subsídios para debates: participação e controle social do SUAS / Conselho Nacional de Assistência Social, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. – Brasília, DF : CNAS, MDS, 2009.
ABREU, Helio. Assistência Social e Controle Social: Perguntas e Respostas. 2009.
Capacitação: VII Conferência Municipal de São Paulo. Capacitação: VII Conferência Municipal de São Paulo. Vânia Nery. Junho/2009.