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Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 2
ÍNDICE
1. SÍNTESE ______________________________________________ 3
2. MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS _________________________ 4
3. ESTRUTURA DE CAPITAL ________________________________ 16
4. PARTICIPAÇÕES SOCIAIS E OBRIGAÇÕES DETIDAS _________ 18
5. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES _________________________ 22
5.1 ASSEMBLEIA GERAL _________________________________________________ 22
5.2 ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO ______________________________________ 23
5.3 FISCALIZAÇÃO ______________________________________________________ 43
5.4 REVISOR OFICIAL DE CONTAS (ROC) ___________________________________ 51
5.5 AUDITOR EXTERNO __________________________________________________ 53
6. ORGANIZAÇÃO INTERNA ________________________________ 56
6.1 ESTATUTOS E COMUNICAÇÕES _______________________________________ 56
6.2 CONTROLO INTERNO E GESTÃO DE RISCOS ____________________________ 58
6.3 REGULAMENTOS E CÓDIGOS _________________________________________ 72
6.4 DEVERES ESPECIAIS DE INFORMAÇÃO ________________________________ 79
6.5 SÍTIO DA INTERNET __________________________________________________ 80
6.6 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO OU DE INTERESSE GERAL ____________ 81
7. REMUNERAÇÕES ______________________________________ 84
7.1 COMPETÊNCIA PARA A DETERMINAÇÃO ________________________________ 84
7.2 COMISSÃO DE FIXAÇÃO DE REMUNERAÇÕES ___________________________ 85
7.3 ESTRUTURA DAS REMUNERAÇÕES ____________________________________ 86
7.4 DIVULGAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES ___________________________________ 89
8. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E OUTRAS _____ 92
9. ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS ECONÓMICOS, SOCIAL E AMBIENTAL _______________________ 100
10. AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO __________________ 117
11. ANEXOS _____________________________________________ 118
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III. 3
1. SÍNTESE
A Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP) é a empresa pública que resulta da fusão entre a Rede Ferroviária
Nacional – REFER, E.P.E. (REFER, E.P.E.) e a EP - Estradas de Portugal, S.A. (EP, S.A.), consagrada no
dia 1 de junho de 2015, na sequência da publicação do Decreto-Lei nº 91/2015, de 29 de maio.
A IP reveste a natureza de empresa pública sob forma de sociedade anónima e rege-se pelo diploma que
a criou, pelos seus estatutos, aprovados em anexo ao referido diploma legal, pelo regime jurídico do setor
público empresarial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, pelas boas práticas de
governo societário aplicáveis ao Setor, pelas disposições do Código das Sociedades Comerciais,
regulamentos internos e normas jurídicas nacionais e europeias subjacentes à sua atividade.
Na prática, as infraestruturas rodoviárias e ferroviárias são geridas por uma única empresa, de acordo com
uma estratégia conjunta, integrada e complementar.
Estão igualmente incluídos no objeto da empresa as atividades de exploração do domínio público
ferroviário e rodoviário do Estado, e do seu património autónomo, designadamente a exploração de áreas
de serviço, de parques de estacionamento, bem como dos sistemas de informação e gestão de tráfego,
dos sistemas de segurança ferroviária e rodoviária, do canal técnico e das redes de comunicações entre
infraestruturas.
A empresa prosseguiu, durante o ano de 2016, a consolidação do modelo governativo iniciado com o
processo de fusão, e teve como factos mais relevantes, neste domínio, a alteração da composição do
Conselho de Administração Executivo (CAE), passando dos 7 membros iniciais para 5, dada a cessação
de mandato de 2 vogais e a substituição do Presidente e de um dos vice-Presidentes do CAE.
Ao longo do ano foram feitos novos aumentos de capital, devidamente identificados no relatório, e assinado
um contrato programa entre o Estado e a IP, destinado a estabelecer as condições da prestação pela
empresa das obrigações de serviço público de gestão da infraestrutura integrante da Rede Ferroviária
Nacional (RFN), bem como das indemnizações compensatórias daí decorrentes a pagar pelo Estado.
O presente Relatório sobre o Governo da Sociedade é elaborado nos termos do n.º 1 do artigo 54.º do
Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, e de harmonia e para cumprimento das orientações emanadas
para o efeito pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças, e em consideração das análises da UTAM aos
relatórios de anos anteriores.
A informação aqui contida refere-se ao período abrangido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2016.
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III. 4
2. MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS
2.1 - MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão
A IP tem por objeto a conceção, projeto, construção, financiamento, conservação, exploração,
requalificação, alargamento e modernização das redes rodoviária e ferroviária nacionais, incluindo-se
nesta última o comando e o controlo da circulação.
Visão
Posicionar a IP como gestora de mobilidade multimodal, potenciando o asset management, as sinergias e
as novas receitas para garantir a prestação de serviço sustentável, segura e eficiente.
Valores
Rigor, transparência e eficiência, os quais refletem o nosso compromisso com a sociedade e a vontade
de melhoria contínua.
2.2 - POLÍTICAS E LINHAS DE AÇÃO DESENCADEADAS NO ÂMBITO DA
ESTRATÉGIA DEFINIDA
Plano Estratégico
O Plano Estratégico do Grupo IP foi desenvolvido tendo por base a estratégia e os grandes objetivos da
Fusão, que passam pelo desenvolvimento integrado da rede rodoferroviária, pelo incremento das receitas
(core e não core), pela captura de sinergias internas e externas (escala e know-how), pela articulação da
presença regional, sempre numa perspetiva de assegurar uma gestão sustentável das infraestruturas
rodoviárias e ferroviárias Nacionais.
Neste enquadramento, o Plano Estratégico traça o caminho para posicionar a IP como uma empresa
gestora de mobilidade multimodal potenciando o asset management, as sinergias e as novas receitas para
garantir uma prestação de serviço sustentável, segura e eficiente. Para o efeito foram definidos os
seguintes 4 objetivos estratégicos prioritários:
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III. 5
Para o desenvolvimento de cada um destes objetivos, foram definidos programas de ação, cujos objetivos
se sintetizam de seguida:
� Mobilidade Sustentável
o Promoção de um modelo remuneratório sustentável, adequado aos serviços de mobilidade
prestados pela empresa e que permita consolidar o plano de investimentos rodoferroviários;
o Planeamento integrado e racional da rede;
o Otimização da execução do Ferrovia 2020;
o Desenvolvimento da gestão de mobilidade multimodal.
� Asset Management
o Otimização do custo do ciclo de vida dos ativos;
o Redefinição da estratégia de Conservação da rede rodoferroviária.
� Integração
o Estabilização da nova organização e do capital humano;
o Evolução do modelo de procurement e smart sourcing;
o Integração dos sistemas de gestão, processos e sistemas de informação.
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III. 6
� Centros de Lucro
o Reforço do enfoque comercial;
o Potenciação de serviços de Acessibilidade, Telemática e ITS;
o Monetização dos ativos e serviços de fibra ótica, canal técnico rodoviário e data centers;
o Valorização e exploração comercial de ativos imobiliários.
Objetivos de Gestão para 2016
É neste enquadramento que foram definidos os objetivos de gestão do Grupo IP para o ano de 2016, de
âmbito corporativo e setorial, alicerçados nos eixos estratégicos do Grupo e respeitando, quando aplicável,
os valores previstos em Orçamento.
Os objetivos de gestão do Grupo IP integram um conjunto de 36 indicadores corporativos que, no seu
conjunto, abrangem transversalmente a atividade da IP e permitem controlar, ao longo do ano e no âmbito
do Sistema de Controlo de Gestão, a performance da empresa.
Seis destes indicadores são denominados “Indicadores do Acionista” e constituem os indicadores de mais
alto nível, cujo resultado é fundamental para o alcance dos objetivos financeiros e operacionais da
empresa, correspondendo ainda às metas que a empresa se compromete a atingir perante o seu Acionista.
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III. 7
Eixo
Estratégico
Indicador Fórmula de cálculo1 Meta
2016
Resultado
2016
Mobilidade
Sustentável
1. Receitas core
(M€)
(cash)
Ótica: Cash / Âmbito: IP
Inclui: ∑ Serviços Ferroviários (Diretório
de Rede) + ∑ Portagens + ∑ IC + ∑
CSR + ∑ Outros Core (concessões)
1.234 M€ 1.179 M€
2.Grau de
cumprimento dos
níveis serviço
rodoviários
Corresponde a: Desvio ponderado do
resultado dos indicadores (Índice de
Segurança + Qualidade da
Infraestrutura) face à meta prevista.
100% 104%
3.Grau de
cumprimento dos
níveis serviço
ferroviários
Corresponde a: Desvio ponderado do
resultado dos indicadores (Índice de
Segurança + Qualidade da
Infraestrutura + Fiabilidade da
Infraestrutura + Nível de Utilização) face
à meta prevista.
100% 101%
Eficiência TOTEX
das
Infraestruturas
4.Indicador
agregado Plano
de Intervenções
na Rede
(PETI3+ e Plano
de Proximidade)
A*0,25+B*0,25+C*0,25+D*0,25
(A) N.º de obras desenvolvidas e
previstas no Plano / N.º de obras
previstas no plano.
(B) N.º total de obras desenvolvidas /
N.º de obras previstas no plano.
(C) Prazo total planeado das atividades
desenvolvidas previstas no plano /
Prazo total real das atividades
desenvolvidas que estavam previstas no
plano
(D) Custo total planeado das atividades
desenvolvidas previstas no plano /
Custo total real das atividades
desenvolvidas que estavam previstas no
plano
85% 65%
Sinergias de
Estrutura
5.Cost to Income
(%)
Ótica: Cash / Âmbito: IP
Inclui: ∑ Pagamentos operacionais (não
inclui IRC) / ∑ recebimentos
operacionais
41% 33%
Autonomia
Financeira
6.Cash Flow Total
(M€)
Ótica: Cash / Âmbito: IP
Inclui: ∑ Receitas - ∑ Despesas - ∑
Passivos financeiros
-1.098,5 M€ -826,4 M€
1 Ótica Cash – recebimentos e pagamentos (valores incluem IVA)
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III. 8
Apresentam-se de seguida os resultados dos indicadores de acionista obtidos no ano de 2016, verificando-
se que em quatro destes indicadores a meta foi atingida, ficando os restantes dois ligeiramente aquém das
metas estabelecidas.
1. RECEITAS CORE – CASH (M€)
A receita core da IP atingiu em 2016 1.179,3 milhões de euros o que representa -55,2 M€ face ao objetivo
estabelecido para o ano (1.234,45 milhões de euros).
Este desvio é justificado fundamentalmente pela não concretização da Cedência Temporária de
Exploração da IPT (90 M€). Em contrapartida as receitas de portagens, a Contribuição do Serviço
Rodoviário (CSR) e as Indemnizações Compensatórias (IC) apresentam desvios positivos face ao previsto
em orçamento.
� Portagens: +11,6 milhões de euros
� Serviços DR: -1,3 milhões de euros
� CSR: +10,6 milhões de euros
� IC: +13,9 milhões de euros.
RECEITAS DE PORTAGENS – CASH (M€)
Em 2016, a receita total de portagens (incluindo IVA) somou 340 milhões de euros, o que corresponde a
um acréscimo de 11,6 milhões de euros (+3,5%) do que o montante previsto no orçamento da empresa.
Comparando com o período homólogo (315,8 M€), as receitas com portagens apresentam um acréscimo
de 8%, desconsiderando-se nesta comparação a receita de portagens da concessão Beira Interior em
2015, cuja titularidade passou para a concessionária no âmbito da renegociação do Contrato de
Concessão.
RECEITAS SERVIÇOS DIRETÓRIO DE REDE – CASH (M€)
A receita total com serviços Diretório de Rede (DR) recebida em 2016 atingiu 95,9 milhões de euros,
ficando assim em linha com a meta estabelecida, que foi de 97,1 milhões de euros.
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III. 9
RECEITA CSR – CASH (M€)
A receita total da Contribuição do Serviço Rodoviário (CSR) somou 693,4 milhões de euros, o que
representa um acréscimo de 10,6 milhões de euros (+1,6 %) face ao valor esperado para 2016.
Este desvio justifica-se com o recebimento, em dezembro, do montante de 20 milhões de euros relativo
ao consumo de combustível rodoviário verificado em novembro, o que constituiu uma antecipação de parte
da transferência prevista para o mês de janeiro de 2017.
2. NÍVEIS SERVIÇO RODOVIÁRIOS (%)
O grau de cumprimento do serviço rodoviário é determinado com base no cumprimento das metas
estabelecidas para o Índice de Segurança Rodoviária (ISR) e Qualidade da Infraestrutura Rodoviária. O
resultado de 2016 foi de 104%, ou seja, ficou 4% acima da meta estabelecida.
ÍNDICE DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA
O valor do índice de segurança rodoviária (ISR) é determinado através da ponderação dos resultados dos
índices (definidos em base 100 a partir da media dos anos de 2013 e 2014) do n.º de pontos negros (PN),
indicador de gravidade registado dentro de localidades (IG DL) e n.º de vítimas mortais (VM).
Na presente data não é possível proceder ao cálculo final deste indicador, uma vez que a informação
disponibilizada pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) reporta-se apenas ao período
entre janeiro e julho de 2016, no que respeita ao IG DL e VM, não havendo ainda informação relativa aos
PN.
Apresenta-se assim o cálculo do indicador tendo por base a informação disponível, no que respeita ao IG
DL e VM, e assumindo-se que os PN não ultrapassarão o número máximo previsto para o ano de 2016
(35 pontos negros).
Neste enquadramento o resultado do indicador é de 118, ou seja, 8 pontos acima da meta definida para o
mesmo (110). Numa análise mais detalhada verifica-se o seguinte:
• O número de vítimas mortais (entre janeiro e julho 2016) somou 447 vítimas, das quais 86 na rede
IP. Verificou-se assim, na rede IP, um decréscimo de 17% face ao valor de 2015;
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III. 10
• O indicador de gravidade registado dentro de localidades atingiu durante o mesmo período o valor
de 9.678 o que representa uma redução de 8% face ao período homólogo de 2015.
QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
O indicador de qualidade da infraestrutura rodoviária atingiu o valor global de 61,6, ficando 0,3 pontos
acima da meta estabelecida (61,3).
Este indicador comporta simultaneamente a componente de qualidade de pavimentos, que apresenta um
resultado de 56,6 (equivalente ao resultado final em 2015) e a componente do estado de conservação das
obras de arte (EC), onde se verificou uma melhoria do estado de conservação médio em 0,5 pontos (66,5
em 2016 e 66,0 em 2015).
3. NÍVEIS SERVIÇO FERROVIÁRIOS (%)
O indicador do grau de cumprimento do serviço ferroviário é determinado com base no cumprimento das
metas estabelecidas para os seguintes indicadores corporativos: Índice de Segurança Ferroviária (ISF),
Qualidade da Infraestrutura Ferroviária, Fiabilidade da Infraestrutura Ferroviária e Nível de Utilização da
Rede Ferroviária.
O resultado de 2016 foi de 101%, ou seja, em média o conjunto de metas definidas foram atingidas e
ultrapassadas em 1%.
ÍNDICE DE SEGURANÇA FERROVIÁRIA (AS/MCK)
O Índice de Segurança Ferroviária em 2016 foi de 1,024 AS/Mck, o que constitui um resultado ligeiramente
abaixo da meta definida para o ano, e que foi de 1,003 AS/Mck.
QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA (%)
O indicador de Qualidade da Infraestrutura Ferroviária, que comporta a qualidade da infraestrutura
ferroviária (% da rede em QN1 e QN2 – via larga, bitola 1668) e Estado de conservação de Obras de arte
– pontes e túneis da Rede Ferroviária Nacional (RFN), apresenta um resultado global de 83,4%, ou seja,
0,5 p.p. abaixo da meta definida para o indicador (83,9%).
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III. 11
Ao nível da qualidade da infraestrutura ferroviária de via, os 91,5% obtidos comparam com a meta de
93,0%, o que se justifica com o decréscimo do indicador de qualidade via (parâmetros geométricos) em
secções das Linhas de Cintura, Vendas Novas, Douro e Norte (troço Alfarelos-Pampilhosa que ainda não
foi intervencionado ao abrigo do investimento que decorre).
Ao nível das Obras de Arte, o valor obtido foi de 75,2% que, face à meta 74,1%, permite concluir que existe
uma melhoria do estado de conservação médio.
FIABILIDADE DA INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA (%)
O indicador de Fiabilidade da Infraestrutura Ferroviária (pontualidade) atingiu em 2016 um valor global de 91,3%, suportado nos resultados parciais de 94% para passageiros e 80% para mercadorias, o que representa 1,3 p.p. acima da meta estabelecida – 90%).
Relativamente ao índice de pontualidade de passageiros importa realçar que os níveis para os diferentes tipos de comboios foram os seguintes:
• IP Alta Qualidade: 73,5%;
• IP Urbanos: 96,0%;
• IP Intercidades: 76,3%.
Nota: considera como referência o patamar de 5 minutos para passageiro e de 30 min para mercadorias.
NÍVEL DE UTILIZAÇÃO FERROVIÁRIA (%)
Ao Nível da Utilização Ferroviária, realizou-se um total acumulado de 36.858.121 comboios quilómetro
(CK), que correspondem a uma diminuição, face a 2015, da utilização da infraestrutura por operadores
ferroviários em 173.975 CK (- 0,5%), o que representa um resultado abaixo da meta estabelecida para
2016 (+ 0,5%).
Na análise por segmentos verifica-se um aumento do serviço de passageiros em 1,1% e uma diminuição
do serviço de mercadorias em 8,1%.
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III. 12
4. INDICADOR INTEGRADO DO PLANO DE INTERVENÇÕES DA REDE (%)
O indicador de acompanhamento da concretização do Plano de Intervenções na Rede apresentou um
resultado global de 64,6%, ou seja, 20,4 p.p. abaixo da meta estabelecida.
O não atingimento da meta estabelecida deveu-se essencialmente ao atraso verificado no lançamento das
obras constantes do Plano de Intervenções na Rede: no Programa Ferrovia 2020 foram lançadas 67% das
obras previstas e no Plano de Proximidade foram lançadas 35% das obras previstas.
Na componente do desvio de prazos em fase de empreitada (incluindo fase de contratação) verificou-se
uma execução de 78%, ou seja, verificou-se um desvio de 22%.
Por último, e no que respeita aos custos, verificou-se uma redução de 1% face aos preços contratados
(taxa de execução e 101%).
5. COST TO INCOME (%)
O indicador cost to income, que mede a quota-parte dos proveitos operacionais que é absorvida pelos
custos operacionais, apresenta um resultado positivo face ao objetivo estabelecido para o período em
análise (33% vs. 41%), que se deve ao decréscimo em 81,0 milhões de euros (-17%) dos pagamentos
operacionais (excluindo impostos) face ao previsto em orçamento.
O resultado das receitas operacionais da IP ficaram 2% acima do previsto (+23 milhões de euros), com a
seguinte desagregação:
� Serviços core (excluindo Cedência Temporária de Exploração da IPT): +34,8 milhões de euros;
� Serviços não core IP: -10,7 milhões de euros;
� Empresas participadas: - 10,2 milhões de euros;
� Reembolsos de IRC e outros impostos: + 9,1 milhões de euros.
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III. 13
6. CASH FLOW TOTAL2 (M€)
O cash flow total da IP (excluindo a transferência de fundos comunitários relativos à AE Transmontana)
atingiu em termos acumulados os -826,4 milhões de euros, o que corresponde a um desvio positivo de
272,1 milhões de euros face à meta prevista para o ano de 2016 (-1.098,5 milhões de euros). Para o
resultado deste indicador tiveram forte influência a redução dos pagamentos operacionais, pagamentos
de investimento e encargos financeiros, face ao previsto em orçamento:
� Redução dos pagamentos operacionais: 79,0 milhões de euros (16%);
� Redução dos pagamentos de Investimento na Rede Própria (PETI3+ e PP): 106 milhões de euros
(65%);
� Redução dos Encargos Financeiros: 179,5 milhões de euros (57%), devido a nova moratória
concedida pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) relativa ao pagamento do serviço da
divida dos empréstimos do Estado (181 milhões de euros), com diferimento para 30 de novembro
de 2017 e 31 de maio de 2017.Os diferimentos concedidos não estão sujeitos ao pagamento de
juros.
No que respeita às receitas, verifica-se uma diminuição dos recebimentos em 43,2 milhões de euros, para
o que contribuiu decisivamente a não concretização da Cedência Temporária de Exploração da IPT, com
valor previsto de 90 milhões de euros.
2.3 - FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
Os fatores críticos de sucesso passam por:
• Enfocar a mobilidade multimodal (rodoviária e ferroviária) enquanto serviço core;
• Alavancar o Asset Management integrado de infraestruturas e financeiro;
• Explorar oportunidades de novas receitas;
• Garantir sustentabilidade, disponibilidade, pontualidade e segurança no transporte;
• Manter enfoque estrutural na eficiência, para garantir uma provisão do serviço ao mais baixo
custo possível.
2 Exclui o valor da transferência de fundos comunitários relativos à AE Transmontana
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III. 14
2.4 - ATUAÇÃO EM CONFORMIDADE COM AS ORIENTAÇÕES DAS TUTELAS
Nos termos do regime jurídico do sector público empresarial (RJSPE), aprovado através do Decreto-Lei
n.º 133/2013, de 3 de outubro e do Estatuto do Gestor Público (EGP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º
71/2007, de 27 de março, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, retificado pela
Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro, e pelo Decreto-Lei n.º 39/2016, de 28 de julho, o
Estado, enquanto acionista da Infraestruturas de Portugal, S.A. define as orientações estratégicas
específicas dirigidas ao Conselho de Administração Executivo da sociedade, para o mandato 2015-2017,
enquadradas no quadro das orientações definidas no Programa Nacional de Reformas e no Programa de
Estabilidade para o período 2016-2020.
Orientações gerais do Sector
• Garantir a sustentabilidade económico-financeira da empresa;
• Assegurar a mobilidade e acessibilidade de forma eficiente e adequada às necessidades,
promovendo a coesão social;
• Promover os investimentos que contribuam para aumentar a competitividade da economia
nacional e a segurança.
As orientações específicas para a empresa decorrem dos indicadores de acionista, os quais se
constituem ao mais alto nível e cujo resultado é absolutamente fundamental para o alcance dos
objetivos financeiros e operacionais da empresa, o cumprimento dos Contrato de Concessão para a
rodovia e Contrato Programa para a ferrovia, e as orientações do Plano Estratégico dos Transportes e
Infraestruturas (PETI3+), a que se juntam, complementarmente, os indicadores das empresas do Grupo
IP.
O Governo português aprovou um ambicioso plano de investimento na infraestrutura ferroviária –
FERROVIA 2020, contemplando a modernização de cerca de 1200 km de rede.
No âmbito deste plano, serão concretizadas as principais ligações a Espanha e à Europa:
Aveiro-Salamanca e Sines/Lisboa-Madrid, a renovação de parte da linha do Norte e a eletrificação de mais
de 400 km de linhas existentes. Estes investimentos incluirão o início da instalação do sistema europeu de
gestão de tráfego ferroviário (ERTMS/ETCS), o aumento do comprimento de cruzamento dos comboios
para 750 m e a preparação da migração para a bitola standard.
Pretende-se assim garantir o aumento de eficiência do transporte ferroviário, designadamente na
componente de transporte de mercadorias, em termos de (i) aumento da capacidade da rede, quer em
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III. 15
carga, quer em número de comboios; (ii) redução dos custos de transporte; (iii) redução dos tempos e
trajeto; e (iv) melhoria das condições de segurança e fiabilidade. Por outro lado, estes investimentos, para
além de potenciarem as ligações internacionais, promoverão a ligação entre o litoral e o interior, bem como
a ligação deste último ao mercado ibérico.
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III. 16
3. ESTRUTURA DE CAPITAL
3.1 – CAPITAL SOCIAL
A Infraestruturas de Portugal, S.A. é uma sociedade anónima de capitais públicos.
O seu capital social em 31 de dezembro de 2016 é de 4.045.375.000 euros, integralmente subscrito e
realizado pelo Estado, representado por 809.075 ações com o valor nominal de 5.000 euros cada.
As ações representativas da totalidade do capital social da empresa pertencem ao Estado e são detidas
pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças a quem compete o exercício da função acionista do Estado.
A função de tutela financeira incumbe ao Ministério das Finanças, sendo a tutela setorial competência
do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas. Nos termos do regime jurídico do setor público
empresarial está sujeita à jurisdição e ao controlo exercido pelo Tribunal de Contas.
Para o desenvolvimento da sua atividade, a IP pode constituir ou participar no capital social de qualquer
sociedade, independentemente do seu objeto.
Ao longo de 2016 o acionista subscreveu e realizou aumentos de capital no montante total de 950
milhões de euros, conforme quadro seguinte:
milhares de euros
FormalizaçãoData de
concretizaçãoOperação Montante
28-03-2016 210.000
26-04-2016 190.000
08-07-2016 200.000
23-08-2016 200.000
DUE em 27 de dezembro de 2016
28-12-2016Emissão de 30.000 ações
de 5 mil euros cada 150.000
Total 950.000
DUE em 28 de março de 2016 Emissão de 80.000 ações
de 5 mil euros cada
DUE em 6 de julho de 2016Emissão de 80.000 ações
de 5 mil euros cada
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III. 17
3.2 - RESTRIÇÕES À TITULARIDADE E TRANSMISSIBILIDADE DAS AÇÕES
As ações representativas da totalidade do capital social da IP, S.A., são nominativas, revestem forma
escritural e pertencem ao Estado, sendo detidas pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças.
Não existem limitações à titularidade das ações e a sua transmissibilidade deve obedecer ao
enquadramento jurídico-legal aplicável, designadamente, pelo estabelecido no Decreto-Lei 133/2013.
3.3 - ACORDOS PARASSOCIAIS
Que sejam do conhecimento da Sociedade, não existem acordos parassociais que possam conduzir a
eventuais restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto.
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4. PARTICIPAÇÕES SOCIAIS E OBRIGAÇÕES DETIDAS
4.1 TITULARES DE PARTICIPAÇÕES NOUTRAS ENTIDADES
Para o desenvolvimento da sua atividade, a IP pode constituir ou participar no capital social de qualquer sociedade, independentemente do seu objeto.
As empresas participadas visam constituir centros de lucro com o objetivo de otimizar as receitas não core do Grupo IP, rentabilizando a capacidade excedentária dos ativos não utilizados nas atividades principais.
A constituição do capital social de cada uma dessas empresas é a que se apresenta na figura seguinte:
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III. 19
A IP TELECOM tem como missão assegurar a gestão eficaz da infraestrutura de telecomunicações
concessionada pelo Acionista, garantindo-lhe a excelência no fornecimento e prestação de serviços de
Sistemas e Tecnologias de Informação e Comunicações, baseado em soluções inovadoras com foco nas
tecnologias Cloud e Segurança e na principal infraestrutura nacional de telecomunicações, assente em
fibra ótica e canal técnico rodoviário, para o Mercado Empresarial e Organismos Públicos.
A IP PATRIMÓNIO tem como missão atuar no âmbito da aquisição, expropriação, atualização cadastral e alienação de bens imóveis ou constituição de direitos sobre os mesmos, bem como na rentabilização dos ativos afetos à concessão ou ao património autónomo do Grupo IP e ainda na gestão e exploração de estações e equipamentos associados, incluindo a respetiva gestão operacional.
A IP ENGENHARIA tem como missão elaborar estudos e projetos de engenharia de transportes, prestar
serviços de fiscalização e dinamizar o negócio internacional do Grupo IP.
A GIL tem a missão de proceder à exploração/gestão do Complexo Intermodal designado por Estação do
Oriente.
Os Conselhos de Administração das empresas subsidiárias são constituídos por três administradores,
pertencendo a presidência a um membro do Conselho de Administração Executivo da IP.
A Sociedade é igualmente participante em dois agrupamentos de interesse económico, com o objetivo
de desenvolver a atividade económica dos respetivos membros, potenciando a melhoria e/ou aumento
dos resultados dessa atividade:
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 20
a) AVEP – Alta Velocidade Espanha - Portugal (AEIE)
Foi constituído em janeiro de 2001 pela Administradora de Infraestruturas Ferroviárias (ADIF) e
pela extinta RAVE, cada uma com 50 partes. A RAVE, nos termos da sua liquidação, cedeu à
REFER / IP a participação que detinha no agrupamento.
Tem como objeto a realização de estudos preliminares dos corredores Porto-Vigo e Madrid-
Lisboa-Porto.
b) Corredor Ferroviário de Mercadorias
Foi constituído em novembro de 2013 pelos gestores de infraestruturas ferroviárias de Portugal,
Espanha e França. Em 2014 a gestora de infraestrutura ferroviária alemã passou igualmente a
integrar o Agrupamento.
Tem como objeto o desenvolvimento do mercado interno ferroviário, designadamente no que
respeita ao transporte de mercadorias através da criação de corredores dedicados.
4.2 PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, DE NATUREZA ASSOCIATIVA OU FUNDACIONAL
Não foram, no período a que se refere o presente relatório, efetuadas aquisições ou alienações de
participações sociais.
A IP está associada, como membro, ou em parceria, a diversas associações e entidades públicas e
privadas, com as quais mantém protocolos e iniciativas conjuntas nas área de intervenção do Grupo.
A IP participa no Acordo de Associadas PSAT- Associação para a Promoção da Segurança de Ativos
Técnicos em conjunto com EDP - Distribuição de Energia, S.A., PT - Comunicações S.A., EDP -
Renováveis Portugal, S.A., EPAL- Empresa Pública de Águas Livres, S.A., REN – Redes Energéticas
Nacionais, SGPS, S.A.. Trata-se de uma Associação de direito privado, sem fins lucrativos, constituída
com o propósito de contribuir para a melhoria dos mecanismos de defesa das infraestruturas dos seus
associados, em especial dos seus ativos técnicos (equipamentos e materiais em metal), atuando
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 21
proactivamente na prevenção de ocorrências de furtos e danos nos mesmos. O esforço financeiro de
participação traduz-se no pagamento de uma quota mensal.
Participa igualmente no IT – Instituto do Território, Rede Portuguesa para o Desenvolvimento do
Território. Esta associação tem por objeto identificar oportunidades e criar programas de
desenvolvimento da mobilidade nos territórios nacionais, assim como das economias associadas a esta
área no nosso território.
A IP é também membro da Fundação Museu Nacional Ferroviário Armando Ginestal Machado.
Em anexo ao relatório (ANEXO XI - A) é publicado o quadro das principais parcerias estratégicas da
IP com entidades nacionais e internacionais.
4.3 NÚMERO DE AÇÕES E OBRIGAÇÕES DETIDAS POR MEMBROS DOS ÓRGÃOS
DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO
Os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da IP não detêm ações ou obrigações da
empresa, nos termos do n.º 5 do artigo 447.º do CSC.
4.4 INFORMAÇÃO SOBRE A EXISTÊNCIA DE RELAÇÕES SIGNIFICATIVAS DE
NATUREZA COMERCIAL ENTRE OS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES E A
SOCIEDADE
Não existem.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 22
5. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
Os órgãos sociais da IP são constituídos pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração
Executivo, pelo Conselho Geral e de Supervisão que integra uma Comissão para as Matérias
Financeiras e pelo Revisor Oficial de Contas ou sociedade de revisores oficiais de contas.
5.1 ASSEMBLEIA GERAL
5.1.1 MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
De acordo com os estatutos da IP, a Assembleia Geral é composta pelos acionistas da IP, SA., devendo
os membros do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão estar
presentes nas assembleias gerais, sem direito a voto, e o Revisor Oficial de Contas ou a Sociedade de
Revisores Oficiais de Contas estar presente na assembleia anual.
A mesa da Assembleia Geral da IP é composta por um presidente, um vice -presidente e um secretário,
eleitos pela assembleia geral, por um período de três anos, renovável por deliberação da Assembleia
Geral.
Relativamente à constituição da Mesa da Assembleia Geral, entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de
2016, era a seguinte:
Não houve lugar a remunerações durante o ano 2016.
Mandato
(Início - Fim)Bruto
(1)
Redução Remuneratória
(2)
Reversão Remuneratória
(3)
Valor Bruto Final
(4) = (1)-(2)+(3)
2015-2017 Presidente Paulo Manuel Marques Fernandes 650 - - - -
2015-2017 Vice-Presidente
Paulo Miguel Garcês Ventura 525 - - - -
2015-2017 Secretária Maria Isabel Louro Carla Alcobia 400 - - - -
Cargo NomeValor da Senha Fixado
Remuneração Anual 2016
valores em euros
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 23
5.1.2 DELIBERAÇÕES DOS ACIONISTAS QUE, POR IMPOSIÇÃO ESTATUTÁRIA, SÓ PODEM SER TOMADAS
COM MAIORIA QUALIFICADA, PARA ALÉM DAS LEGALMENTE PREVISTAS, E INDICAÇÃO DESSAS MAIORIAS
O Estado é o único acionista.
5.2 ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO
5.2.1 MODELO DE GOVERNO ADOTADO
A IP reveste a natureza de empresa pública sob forma de sociedade anónima e rege-se pelo Decreto-
Lei n.º 91/2015, de 29 de maio, que a criou, pelos seus estatutos, aprovados em anexo ao referido
diploma legal, pelo regime jurídico do setor público empresarial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
133/2013, de 3 de outubro, pelas boas práticas de governo societário aplicáveis ao setor, pelas
disposições do Código das Sociedades Comerciais, regulamentos internos e normas jurídicas
nacionais e europeias subjacentes à sua atividade.
Quanto ao modelo de governo societário, a IP adota o modelo dualista, permitindo uma separação
eficaz do exercício da supervisão e da função de gestão da sociedade na prossecução dos objetivos e
interesses da empresa, do seu acionista, colaboradores e restantes “stakeholders”, contribuindo, desta
forma, para alcançar o grau de confiança e transparência necessário ao seu adequado funcionamento
e otimização.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 24
5.2.2 REGRAS ESTATUTÁRIAS SOBRE PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS À NOMEAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO
DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO E DO CONSELHO GERAL E DE
SUPERVISÃO
Os titulares dos órgãos sociais são eleitos na primeira Assembleia Geral da IP, que reúne no dia
seguinte à data da entrada em vigor do diploma que criou a IP (Decreto –Lei n.º 91/2015, de 29 de maio
de 2015), e nos termos do artigo 54.º do Código das Sociedades Comerciais.
Compete à Assembleia Geral deliberar sobre a eleição e exoneração dos membros do Conselho de
Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão (art.º 9º conjugado com o nº 3 do artigo
12º dos Estatutos).
O Presidente do Conselho de Administração Executivo, com voto de qualidade, é substituído nas suas
faltas e impedimentos pelo Vice-Presidente, de acordo com a precedência fixada na designação em
Assembleia Geral – n.º 2 e 3, do artigo 12º dos Estatutos da IP.
Faltando definitivamente algum administrador, o Conselho de Administração Executivo deve promover
as diligências necessárias para a respetiva substituição, terminando o mandato do novo administrador
no termo do mandato para o qual os demais membros foram designados, caso tal venha entretanto a
ocorrer.
De acordo com os Estatutos, a eleição dos membros dos órgãos sociais deve ter em conta as normas
relativas à respetiva composição, designadamente o disposto no regime jurídico do setor público
empresarial e as normas do Estatuto do Gestor Público.
O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) é constituído por seis a nove membros, designados em
Assembleia Geral, que designa também aquele que, de entre eles, exerce as funções de presidente,
tendo este, ou quem o substitua, voto de qualidade. Nos impedimentos definitivos, os membros são
substituídos, até ao final do período para o qual o CGS tenha sido designado, por quem for, para tal,
designado pela assembleia geral.
Na sua falta ou impedimento, o presidente do CGS é substituído pelo vice-presidente, se o houver, ou
na falta deste, por quem o CGS determinar, com sujeição a ratificação na assembleia geral seguinte.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 25
5.2.3 CARACTERIZAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO
Nos termos do n.º 1 do artigo 12.º dos estatutos da IP, o Conselho de Administração Executivo (CAE) é
constituído por um número entre cinco a sete membros, dos quais um é o presidente e tem voto de
qualidade.
De acordo com o nº 1 do Artigo 25.º dos mesmos estatutos, o mandato dos membros do Conselho de
Administração Executivo tem a duração de três anos, incluindo o ano da respetiva eleição, e terminam no
dia 31 de dezembro do ano em causa, sendo renovável por deliberação da Assembleia Geral, e dentro
dos limites previstos no Estatuto do Gestor Público e demais legislação aplicável, por iguais períodos.
Conselho de Administração Executivo até 31 de julho de 2016
No decurso deste ano, verificou-se a renúncia aos mandatos dos seguintes membros do Conselho de
Administração Executivo:
• Presidente - Dr. António Manuel Palma Ramalho (31 de julho de 2016);
• Vice-Presidente – Eng.º José Luís Ribeiro dos Santos (9 de agosto de 2016);
• Vogais – Dr. José Carlos de Abreu Couto Osório (12 de agosto de 2016) e Dr. Adriano Rafael de
Sousa Moreira (31 de outubro de 2016).
Na sequência das renúncias atrás referidas do Presidente e do Vice-Presidente, foram eleitos o Eng.º
António Carlos Laranjo da Silva (1 de agosto de 2016) e o Eng.º Carlos Alberto João Fernandes (16 de
agosto de 2016), respetivamente como Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração
Executivo, para completar o mandato em curso 2015-2017.
Mandato
(Início - Fim) Forma (1) Data Sim/NãoEntidade de
Origem
Entidade Pagadora
(O/D)
2015-2017 Presidente António Manuel Palma Ramalho DUE 28-08-2015 n.a. n.a. n.a. 1
2015-2017 Vice-Presidente José Luís Ribeiro dos Santos DUE 28-08-2015 n.a. n.a. n.a. 1
2015-2017 Vice-Presidente José Saturnino Sul Serrano Gordo DUE 28-08-2015 n.a. n.a. n.a. 1
2015-2017 Vogal Alberto Manuel de Almeida Diogo DUE 28-08-2015 n.a. n.a. n.a. 1
2015-2017 Vogal Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira DUE 28-08-2015 n.a. n.a. n.a. 1
2015-2017 Vogal José Carlos de Abreu e Couto Osório DUE 28-08-2015 n.a. n.a. n.a. 1
2015-2017 Vogal Adriano Rafael de Sousa Moreira DUE 28-08-2015 n.a. n.a. n.a. 1
N.º de Mandatos
Cargo Nome
Designação OPRLO (2)
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 26
Conselho de Administração Executivo em funções em 31 de dezembro de 2016
5.2.4 DISTINÇÃO DOS MEMBROS EXECUTIVOS E NÃO EXECUTIVOS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
EXECUTIVO
Todos os membros do Conselho de Administração Executivo da IP são executivos, não havendo lugar
a membros não executivos que possam ser considerados independentes, conforme decorre da
aplicação do n.º 1 do artigo 278.º e n.ºs 1 e 2 do artigo 407.º do CSC.
5.2.5 CURRICULA DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO
Conselho de Administração Executivo até 31 de julho de 2016
Presidente – António Manuel Palma Ramalho (até 31 de julho de 2016)
Habilitações académicas: Licenciatura em Direito e parte letiva do Mestrado em Ciências Jurídicas
Internacionais, pela Universidade Católica Portuguesa; Pós-graduação em International Capital
Markets pelo International Finance Institute – Euromoney Group (St Catherine’s College, Oxford).
Atividade profissional: Presidente do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas de
Portugal, S.A. (desde junho de 2015) e por inerência Presidente da Assembleia Geral do Agrupamento
Europeu de Interesse Económico (AEIE) - Corredor Ferroviário de Mercadorias nº 04 (CFM4) e do
Atlantic Corridor e Presidente do Agrupamento Europeu de Interesse Económico, Alta Velocidade
Mandato
(Início - Fim) Forma (1) Data Sim/NãoEntidade de
Origem
Entidade Pagadora
(O/D)
2016-2017 Presidente António Carlos Laranjo da Silva DUE 01-08-2016 n.a. n.a. n.a. 1
2015-2017 Vice-Presidente José Saturnino Sul Serrano Gordo DUE 28-08-2015 n.a. n.a. n.a. 1
2016-2017 Vice-Presidente Carlos Alberto João Fernandes DUE 16-08-2016 n.a. n.a. n.a. 1
2015-2017 Vogal Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira DUE 28-08-2015 n.a. n.a. n.a. 1
2015-2017 Vogal Alberto Manuel de Almeida Diogo DUE 28-08-2015 n.a. n.a. n.a. 1
Cargo Nome
Designação OPRLO (2)N.º de
Mandatos
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 27
Espanha-Portugal (AEIE-AVEP); Presidente dos Conselhos de Administração da EP – Estradas de
Portugal, S.A. e da Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.E. (janeiro a maio de 2015 - Administração
Comum nos termos do Decreto-Lei nº 160/2014); Coordenador da Comissão de Planeamento do
processo de fusão das empresas Rede Ferroviária Nacional, REFER – E.P.E. e EP - Estradas de
Portugal, S.A. (agosto a dezembro de 2014); Presidente do Conselho de Administração da EP —
Estradas de Portugal, S.A. (abril de 2012 a dezembro de 2014); Presidente da comissão para a
renegociação dos contratos PPP do setor rodoviário, desde dezembro de 2012.
Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo e CFO do Banco Comercial Português (2010-
2012); Presidente do Conselho de Administração da UNICRE – Instituição Financeira de Crédito, S.A.
(2006-2010); Presidente do Conselho de Gerência da CP – Caminhos de Ferro Portugueses, E.P.
(setembro de 2004 a julho de 2006); Membro da Comissão Executiva do Grupo Santander&Totta em
Portugal (2000-2003); Administrador dos Bancos do Grupo Mundial-Confiança, Banco Pinto & Sotto
Mayor, Banco Totta & Açores, Crédito Predial Português e Banco Chemical Finance (1997-2000).
Presidente do Conselho Geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) e Presidente da Mesa da
Assembleia Geral do Centro Rodoviário Português (CRP).
Vice-Presidente – José Serrano Gordo
Habilitações académicas: Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE em 1978.
Frequentou durante a sua carreira diversos programas de formação de executivos, onde destaca a
London Business School, o Insead, a Kellog School of Management da Northwestern University e o 36º
PADE na AESE/IESE em Lisboa, entre novembro de 2010 e abril de 2011.
Atividade profissional: Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas
de Portugal, S.A. (desde junho de 2015); Vice-Presidente e Vogal dos Conselhos de Administração,
respetivamente, da EP – Estradas de Portugal, S.A. e da Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.E.
(janeiro a maio de 2015 - Administração Comum nos termos do Decreto-Lei nº 160/2014); Membro da
Comissão de Planeamento do processo de fusão das empresas Rede Ferroviária Nacional – REFER,
E.P.E. e EP - Estradas de Portugal, S.A. (agosto a dezembro de 2014); Vice-Presidente do Conselho
de Administração da EP — Estradas de Portugal, S.A. (julho de 2012 a dezembro de 2014).
Presidente do Conselho Nacional de Combustíveis, órgão consultivo da Entidade Nacional para o
Mercado de Combustíveis (ENMC), desde a sua criação, em outubro de 2014.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 28
Desempenhou durante 25 anos, de 1985 a 2010, funções na BP, em Portugal, França, Espanha e
Inglaterra. Entre os diversos cargos que desempenhou, realça: Diretor de Lubrificantes na BP Portugal
(BP P) e na Joint Venture BP/ Mobil, entre 1995 e 1998; Diretor Geral Adjunto na Mobil Oil Française
(Joint Venture BP/ Mobil); e Diretor Geral de Lubrificantes na BP Oil España, entre 1998 e 2000. Após
a aquisição pela BP da Castrol, passa a Diretor do Negócio Internacional da Marinha (combustíveis e
lubrificantes) responsável pela região do Mediterrâneo, África, Médio Oriente e Índia, onde está entre
2001 e 2004. Tem então uma experiência funcional, na sede do Grupo, no cargo de Diretor na Área
dos Grandes Clientes Estratégicos (construtoras automóveis, empresas mineiras, grande distribuição,
retalho, etc.), entre 2004 e 2008. Em 2008 assume o cargo de Presidente do Conselho de
Administração e Diretor Geral de Combustíveis da BP P, onde fica até ao final de 2010. Após a saída
da BP P desenvolveu diversos projetos de consultadoria.
Vice-Presidente - José Luís Ribeiro dos Santos (até agosto de 2016)
Habilitações académicas: Licenciatura em Engenharia Civil – Especialidade Vias de Comunicação,
pelo Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa.
Atividade Profissional: Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas
de Portugal, S.A. (desde junho de 2015); Presidente do Conselho de Administração da IP Engenharia,
S.A. (desde fevereiro de 2015); Presidente do Conselho de Administração da GIL – Gare Intermodal de
Lisboa, S.A. (desde janeiro de 2015); Vice-Presidente e Vogal dos Conselhos de Administração,
respetivamente, da Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.E e da EP – Estradas de Portugal, S.A.
(janeiro a maio de 2015 - Administração Comum nos termos do Decreto-Lei nº 160/2014); Membro da
Comissão de Planeamento do processo de fusão das empresas Rede Ferroviária Nacional – REFER,
E.P.E. e EP - Estradas de Portugal, S.A. (agosto a dezembro de 2014); Vice-Presidente do Conselho
de Administração da Rede Ferroviária Nacional – REFER, EPE (agosto de 2012 a dezembro de 2014);
Vogal dos Conselhos de Administração da REFER Telecom, Serviços de Telecomunicações S.A. e da
REFER Património – Administração e Gestão Imobiliária, S.A. (de março de 2013 a fevereiro de 2015);
Administrador da Ideias Intemporais Consultores (janeiro 2011 a agosto de 2012); Administrador da LMI
— Lena Internacional e Lena Engenharia e Construções, S.G.P.S. (março 2007 a outubro de 2009);
Presidente do Conselho de Administração da Construtora Abrantina, S.A. (outubro de 2009 a março de
2011); Presidente da Assembleia Geral da ANEOP – Associação Nacional de Empreiteiros e Obras
Públicas (2009-2011);
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 29
Assessor do Conselho de Administração da EP — Estradas de Portugal, S. A. (janeiro de 2006 a janeiro
de 2007); Vogal do Conselho de Administração da RAVE — Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A.
(janeiro de 2004 a janeiro de 2006); Deputado na Assembleia da República Portuguesa (abril a
novembro de 2002); Presidente do Conselho de Administração do IEP — Instituto de Estradas de
Portugal (novembro de 2002 a setembro de 2003); Deputado na Assembleia da República Portuguesa
(setembro 2003 a janeiro de 2004); Administrador do ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade (1997-
1999); Administrador Executivo na TRANSGÁS — Sociedade Portuguesa de Fornecimento de Gás
Natural, S. A. (1994-1997); Governador Civil de Santarém no Governo Civil de Santarém (1991-1994);
JAE – Junta Autónoma de Estradas – Diretor Adjunto das Estradas do Distrito de Santarém (1986-
1991).
Vogal - Alberto Manuel de Almeida Diogo
Habilitações académicas: Licenciado em Organização e Gestão de Empresas, em 1989, pelo Instituto
Superior de Economia, da Universidade Técnica de Lisboa.
Atividade Profissional: Vogal do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas de Portugal,
S.A. (desde junho de 2015); Vogal do Conselho de Administração da IP Telecom, Serviços de
Telecomunicações, S.A. (desde março de 2015); Vogal do Conselho de Administração da GIL – Gare
Intermodal de Lisboa, S.A. (janeiro de 2015 a setembro de 2016); Vogal dos Conselhos de
Administração da Rede Ferroviária Nacional – REFER, EPE e da EP – Estradas de Portugal, S.A.
(janeiro a maio de 2015 - Administração Comum nos termos do Decreto-Lei nº 160/2014); Membro da
Comissão de Planeamento do processo de fusão das empresas Rede Ferroviária Nacional – REFER,
EPE e EP - Estradas de Portugal, S.A. (agosto a dezembro de 2014); Vogal do Conselho de
Administração da Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.E. (agosto de 2012 a dezembro de 2014);
Vogal do Conselho de Administração da REFER Engineering, S.A. (novembro de 2012 a fevereiro de
2015); Vogal do Conselho de Administração da Fundação Museu Nacional Ferroviário Armando
Ginestal Machado (desde novembro de 2012);
Na Direção de Economia e Finanças da Rede Ferroviária Nacional – REFER, EPE ocupou os seguintes
cargos: Diretor Coordenador (setembro de 2009 a agosto de 2012); Diretor (outubro de 2003 a
setembro de 2009); Responsável pelo Núcleo de Estudos Económicos (janeiro de 2003 a outubro de
2003); Responsável pelo Núcleo de Controlo de Gestão; Adjunto do Diretor (dezembro de 2001 a maio
de 2002).
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 30
Na EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, S.A.: Diretor do Gabinete de
Controlo de Gestão (maio de 2001 a novembro de 2001); Responsável pelo Planeamento e Controlo
de Gestão na Direção Financeira (1996-2001); Responsável pela Área de Contabilidade do Grupo
Oficinal do Entroncamento (1993-1996).
Vogal – Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira
Habilitações académicas: Licenciatura em Engenharia Química, pelo Instituto Superior Técnico e,
MBA da Universidade Nova de Lisboa.
Atividade profissional: Vogal do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas de Portugal,
S.A. (desde junho de 2015); Presidente do Conselho de Administração da IP Telecom, Serviços de
Telecomunicações, S.A. (desde março de 2015); Vogal dos Conselhos de Administração da EP –
Estradas de Portugal, S.A. e da Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.E. (janeiro a maio de 2015 -
Administração Comum nos termos do Decreto-Lei nº 160/2014); Membro da Comissão de Planeamento
do processo de fusão das empresas Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.E. e EP - Estradas de
Portugal, S.A. (agosto a dezembro de 2014); Vogal do Conselho de Administração da EP — Estradas
de Portugal, S.A. (julho de 2012 a dezembro de 2014)
Até julho de 2012, foi Consultora de Gestão com funções de Principal no escritório de Lisboa da A.T.
Kearney, tendo ingressado na firma em 1998. Responsável por Desenvolvimento de Negócio, Gestão
Global de Projeto e Coordenação de Recrutamento Interno. A sua experiência profissional enquanto
consultora foi focada nas áreas de estratégia, organização e reestruturação, nos setores dos
Transportes e Infraestruturas, Governo e Bens de Consumo & Retalho. Antes de ingressar na A.T.
Kearney, foi Consultora de Gestão na Arthur D. Little e integrou a equipa de Process Technology
Department da Zeneca Fine Chemicals, na Escócia.
Vogal - Adriano Rafael de Sousa Moreira
Habilitações Académicas: Licenciatura em Direito. Possui pós-graduações em Direito Penal
Económico e Europeu e em Contratação Pública e Executive Master Gestão para Juristas.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 31
Atividade profissional: Vogal do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas de Portugal,
S.A. (desde junho de 2015); Vogal do Conselho de Administração da IP Património – Administração e
Gestão Imobiliária, S.A. (desde março de 2015); Vogal do Conselho de Administração da IP Engenharia,
S.A. (desde fevereiro de 2015); Vogal dos Conselhos de Administração da Rede Ferroviária Nacional –
REFER, E.P.E e da EP – Estradas de Portugal, S.A. (janeiro a maio de 2015 - Administração Comum
nos termos do Decreto-Lei nº 160/2014); desde março de 2015 Membro do Conselho Estratégico para
o Desenvolvimento Metropolitano do Porto;
Deputado, na Assembleia da República, e advogado (2009-2014); Assessor do Conselho de
Administração, na Rede Ferroviária Nacional - REFER, E. P. E. (2008-2009); Vogal do Conselho de
Administração da CP - Caminhos de Ferro Portugueses, E. P. (setembro de 2003 a janeiro de 2008);
Vogal do Conselho de Administração da TIP - Transportes Intermodais do Porto, A. C. E. (2005-2008,
em representação do acionista CP); Vogal do Conselho de Administração da EMEF - Empresa de
Manutenção de Equipamentos Ferroviários, S. A. (2005-2006, em representação do acionista CP);
Presidente do Conselho de Administração, na TEX — Transporte de Encomendas Expresso, Lda.
(2005-2006 em representação do acionista CP); Vogal do Conselho de Administração FERNAVE –
Formação Técnica, Psicologia Aplicada e Consultoria em Transportes e Portos, S.A (2003-2005, em
representação do acionista CP);
Vogal – José Carlos de Abreu e Couto Osório
Habilitações Académicas: Licenciado em Economia, pela Faculdade de Economia, da Universidade
do Porto.
Atividade profissional: Vogal do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas de Portugal,
S.A. (desde junho de 2015); Presidente do Conselho de Administração da IP Património –
Administração e Gestão Imobiliária, S.A. (desde março de 2015); Vogal do Conselho de Administração
da GIL – Gare Intermodal de Lisboa, S.A. (desde janeiro de 2015); Vogal dos Conselhos de
Administração da Rede Ferroviária Nacional – REFER, E.P.E. e da EP – Estradas de Portugal, S.A.
(janeiro a maio de 2015 - Administração Comum nos termos do Decreto-Lei nº 160/2014); Membro da
Comissão de Planeamento do processo de fusão das empresas Rede Ferroviária Nacional – REFER,
E.P.E. e Estradas de Portugal, S.A. (agosto a dezembro de 2014); Membro do Conselho Consultivo das
Pessoas com Necessidades Especiais (CCPNE);
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 32
Desempenhou funções na reorganização e direção dos serviços Centrais Administrativos e Financeiros
da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitetos (Associação Pública), de 1998-2012. Possui
larga experiência em cargos de direção e gestão em vários setores de atividade de empresas do setor
privado, imobiliário, transportes e outros, exercidas de 1982 a 2014.
Conselho de Administração Executivo em funções em 31 de dezembro de 2016
Presidente - António Laranjo (desde agosto de 2016)
Habilitações Académicas: Licenciatura em Engenharia de Produção Industrial; Mestrado em Gestão
de Projetos
Atividade Profissional: Presidente do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas de
Portugal, S.A. e Presidente do Conselho de Administração da IP Engenharia, S.A. desde agosto de
2016; Presidente do Conselho Diretivo da Região Sul da Ordem dos Engenheiros (2016); Diretor de
Marketing Estratégico na Infraestruturas de Portugal (2015-2016); Administrador e Diretor-Geral na
REFER Património - Administração e Gestão Imobiliária, S.A (2011-2015); Diretor-Geral de
Desenvolvimento da Rede e Diretor de Desenvolvimento do Negócio na Rede Ferroviária Nacional –
REFER, EPE (2011-2015); Presidente da GIL - Gare Intermodal de Lisboa, S.A. (2009-2015); Diretor
do Projeto de Alta Velocidade Ferroviária, na RAVE – Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A (2008-
2011); Presidente da EP - Estradas de Portugal, E.P.E. (2005-2007); Assessor do Ministro das Obras
Públicas, Transportes e Comunicações (2004); Professor Especialista do Instituto Politécnico de Lisboa
(1979-2016)
Distinções mais relevantes: Membro Conselheiro da Ordem dos Engenheiros
Comendador da Ordem do Mérito do Infante D. Henrique
Vice-Presidente – José Serrano Gordo
Ver informação supra.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 33
Vice- Presidente Carlos Alberto João Fernandes (desde agosto de 2016)
Habilitações Académicas: Frequência (parte letiva concluída) do Doutoramento em Sistemas
Avançados de Transportes pelo Instituto Superior Técnico (IST), 2014; Mestrado em Transportes pelo
IST, 1995; Licenciatura em Engenharia Civil pelo IST, 1991
Atividade Profissional: Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas
de Portugal, S.A. desde agosto de 2016; Presidente dos Conselhos de Administração da IP Património
– Administração e Gestão Imobiliária, S.A. e da GIL – Gare Intermodal de Lisboa, S.A. e Vogal do
Conselho de Administração da IP Telecom, Serviços de Telecomunicações, S.A., desde setembro de
2016; Adjunto do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas (fevereiro a agosto de 2016); Managing
partner da Mobilidade Consultores, desenvolvendo e acompanhando soluções integradas em Parcerias
Público-Privadas na área das infraestruturas e dos transportes (setembro de 2012 a novembro de
2015); CEO da RAVE – Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S. A., empresa pública responsável pelo
desenvolvimento do Projeto Ferroviário de Alta Velocidade em Portugal (2005 a agosto de 2012); CFO
da Rede Ferroviária Nacional - REFER, E. P. E., empresa pública responsável pela prestação do serviço
público de gestão da infraestrutura integrante da rede ferroviária nacional (2005 a 2012, sendo CFO de
2010 a 2012); CEO da REFER Património – Administração e Gestão Imobiliária, S. A., empresa
responsável pela gestão do património sob responsabilidade da REFER, EPE designadamente nas
áreas de real estate, gestão das estações ferroviárias, estacionamento e publicidade (2011 a 2012);
Consultor financeiro da Parcerias.Saúde, agência governamental responsável pelo desenvolvimento
de novos hospitais sob modelo de PPP e concessão (2001 a 2002); Consultor financeiro da NAER, S.
A., empresa pública responsável pelo desenvolvimento do novo aeroporto de Lisboa e pela privatização
da ANA, S. A. (2000 a 2002); Adjunto do Secretário de Estado das Obras Públicas, tendo sido
responsável pelo desenvolvimento dos modelos de project finance e concessões na área rodoviária
(1997 a 2002); Assistente no Departamento de Engenharia Civil do IST, tendo lecionado as cadeiras
de Transportes, Engenharia Rodoviária e Vias de Comunicação (1993 a 2009).
Vogal - Alberto Manuel de Almeida Diogo
Ver informação supra.
Vogal – Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira
Ver informação supra.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 34
5.2.6 DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CAE SOBRE CONFLITOS DE INTERESSE
Para prevenir a existência de conflitos de interesse, nos termos do artigo 52.º do RJSPE, os membros
dos órgãos de administração da IP declaram todas as participações e interesses patrimoniais que
detenham, direta ou indiretamente, na empresa, bem como relações relevantes que mantenham com
os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio,
suscetíveis de gerar conflitos de interesse (vide Anexo XI.B).
5.2.7 RELAÇÕES FAMILIARES, PROFISSIONAIS OU COMERCIAIS, HABITUAIS E SIGNIFICATIVAS, DOS
MEMBROS DO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO E DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO
COM ACIONISTAS
Não se verificam.
5.2.8 ORGANOGRAMAS OU MAPAS FUNCIONAIS RELATIVOS À REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS ENTRE
OS VÁRIOS ÓRGÃOS SOCIAIS, COMISSÕES E/OU DEPARTAMENTOS DA SOCIEDADE, INCLUINDO
INFORMAÇÃO SOBRE DELEGAÇÕES DE COMPETÊNCIAS, EM PARTICULAR NO QUE SE REFERE À
DELEGAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO QUOTIDIANA DA SOCIEDADE
As competências dos órgãos sociais da IP são as seguintes:
Assembleia Geral – estabelecidas no artigo 9º dos Estatutos da IP e, subsidiariamente, no Código das
Sociedades Comerciais;
Conselho de Administração Executivo - estabelecidas no artigo 13º dos Estatutos da IP e,
subsidiariamente, no Código das Sociedades Comerciais;
Presidente do Conselho de Administração Executivo – estabelecidas no artigo 18º dos Estatutos
da IP;
Conselho Geral e de Supervisão – estabelecidas no artigo 21º dos Estatutos da EP e,
subsidiariamente, no Código das Sociedades Comerciais.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 35
A delegação e subdelegação de poderes são feitas, relativamente à prática de atos administrativos, ao
abrigo do disposto nos artigos 44.° a 47.° do CPA, artigo 109.°, n.ºs 1 e 3 do CCP e artigo 14.° dos
Estatutos da IP, publicados em anexo ao Decreto-Lei n.º 91/2015, de 29 de maio.
Salvo a previsão estatutária dos poderes atribuídos aos órgãos sociais da empresa, o Conselho de
Administração Executivo (CAE) é o órgão de competência genérica.
As competências delegadas em cada um dos membros do Conselho de Administração Executivo
resultam da atribuição dos pelouros, e podem ser subdelegadas por estes nos dirigentes das Unidades
Orgânicas competentes.
Pelouros do CAE (até 31/07/2016)
Conselho de Administração Executivo Áreas de Responsabilidade / Pelouros
Autoridade de Segurança da Exploração
Auditoria Interna
Comunicação, Imagem e Stakeholders
Marketing Estratégico
Representação Internacional
Gestão de Concessões
Gestão da Rede Rodoviária
Gestão da Rede Ferroviária
Asset Management
Planeamento Rodoferroviário
Gestão da Circulação
Gestão de Empreendimentos Rodoviários
Gestão de Empreendimentos Ferroviários
IP Engenharia
Vice-Presidente José Luís Ribeiro dos Santos
Presidente António Manuel Palma Ramalho
Vice-Presidente José Serrano Gordo
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 36
Conselho de Administração Executivo Áreas de Responsabilidade / Pelouros
Compras e Logística
Finanças, Mercados e Regulação
Planeamento Corporativo e Controlo de Gestão
Segurança e Sustentabilidade Ferroviária
Acessibilidade, Telemática e ITS
Comercial e Desenvolvimento de Negócio
Desenvolvimento Organizacional
Sistemas de Informação
IP Telecom
Academia
Assuntos Jurídicos
Capital Humano
Risco e Compliance
Secretaria-Geral
IP PatrimónioVogal
José Carlos de Abreu e Couto Osório
Vogal Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira
Vogal Adriano Rafael de Sousa Moreira
Vogal Alberto Manuel de Almeida Diogo
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 37
Pelouros do CAE (em 31/12/2016)
Conselho de Administração Executivo Áreas de Responsabilidade / Pelouros
Auditoria Interna
Comunicação, Imagem e Stakeholders
Autoridade de Segurança eda Exploração
Marketing Estratégico
Representação Internacional
Engenharia e Ambiente
Assuntos Jurídicos
Secretaria Geral
IP Engenharia
Gestão de Concessões
Asset Management
Gestão da Rede Rodoviária
Gestão da Rede Ferroviária
Capital Humano
Academia
Planeamento
Gestão da Circulação
Gestão de Empreendimentos
IP Património
Presidente António Laranjo
Vice-Presidente José Serrano Gordo
Vice-Presidente Carlos Fernandes
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 38
A delegação e subdelegação de poderes não excluem a competência do CAE, dos respetivos membros
e Diretores de Direção para tomar resoluções sobre os mesmos assuntos. O exercício dos poderes
pelos Diretores de Direção, bem como pelos demais responsáveis de estrutura/microestrutura, ao
abrigo da subdelegação, deverá ser exercido de acordo com os instrumentos previsionais de gestão,
designadamente o Plano de Atividades e Orçamento e demais procedimentos em vigor na empresa.
O quadro geral de delegação e subdelegação de poderes da Infraestruturas de Portugal, tratando-se
de um documento de grande extensão e detalhe, e de forma a facilitar a apresentação das
competências cuja natureza revista aspetos materiais, apresenta-se em anexo (ANEXO XI-C).
5.2.9 FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO
Nos termos estatutários, o Conselho de Administração Executivo reúne ordinariamente uma vez por
semana – artigo 16º dos estatutos da IP e, extraordinariamente, sempre que o seu Presidente o
convocar, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos seus membros, sem prejuízo de fixação,
pelo próprio Conselho, de calendário de reuniões com maior frequência. As deliberações só são válidas
quando se encontrar presente na reunião a maioria dos membros do Conselho em exercício, tendo o
Compras e Logística
Planeamento Corporativo e Controlo de Gestão
Finanças, Mercados e Regulação
Segurança
Risco e Compliance
Sistemas de Informação
Desenvolvimento Organizacional
Comercial e Desenvolvimento de Negócio
Acessibilidade, Telemática e ITS
IP Telecom
Vogal Alberto Diogo
Vogal Vanda Nogueira
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 39
Presidente, ou o Vice-Presidente, quando o substitua, voto de qualidade e sendo proibido o voto por
correspondência ou por procuração.
Número de Reuniões e Grau de Assiduidade
Entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2016, realizaram-se 53 reuniões ordinárias do CAE da IP, das
quais foram lavradas as respetivas atas, enviadas a todos os órgãos de fiscalização e auditores
externos.
Não obstante as alterações ocorridas na composição do CAE, a assiduidade dos membros do Conselho
de Administração Executivo foi a seguinte:
De referir que as ausências se justificam por motivo de férias ou doença.
António Manuel Palma Ramalho 4 4 4 4 4 5 4 29
José Luís Ribeiro dos Santos 4 4 5 4 4 4 3 1 29
José Saturnino Sul Serrano Gordo 3 4 4 4 4 5 4 4 5 4 5 5 51
Alberto Manuel de Almeida Diogo 4 4 5 4 4 5 2 4 5 4 5 5 51
Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira 4 4 5 4 4 5 2 4 5 4 5 4 50
José Carlos de Abreu e Couto Osório 4 4 5 4 3 5 4 2 4 35
Adriano Rafael de Sousa Moreira 4 4 3 4 4 5 4 2 5 4 39
António Carlos Laranjo da Silva 4 5 4 5 5 23
Carlos Alberto João Fernandes 2 5 4 5 5 21
Total de reuniões por Mês 4 4 5 4 4 5 4 4 5 4 5 5 53
dez Totaljun jul ago set out novMembro do CAE jan fev mar abr mai
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 40
Indicação dos cargos exercidos em simultâneo em outras empresas, dentro e fora do grupo, e
outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício
Membros do Conselho de Administração Executivo que cessaram funções na IP em 2016
Entidade Função Regime
AEIE-CFM4Presidente da Assembleia Geral do Agrupamento Europeu de Interesse Económico (AEIE) - Corredor Ferroviário de Mercadorias nº 04 (CFM4) e do Atlantic Corridor
Público
AEIE-AVEPPresidente do Agrupamento Europeu de Interesse Económico, Alta Velocidade Espanha-Portugal (AEIE-AVEP)
Público
UTAPPresidente da comissão para a renegociação dos contratos PPP do setor rodoviário
Público
PRP Presidente do Conselho Geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) Público
CRPPresidente da Mesa da Assembleia Geral do Centro Rodoviário Português (CRP)
Público
IP EngenhariaPresidente do Conselho de Administração da IP Engenharia, S.A. (até 16 de agosto de 2016)
Público
GILPresidente do Conselho de Administração da GIL – Gare Intermodal de Lisboa, S.A. (até 30 de setembro de 2016)
Público
IP PatrimónioPresidente do Conselho de Administração da IP Património – Administração e Gestão Imobiliária, S.A.
Público
GIL Vogal do Conselho de Administração da GIL – Gare Intermodal de Lisboa, S.A. Público
IP PatrimónioVogal do Conselho de Administração da IP Património – Administração e Gestão Imobiliária, S.A. (até 30 setembro 2016);
Público
IP EngenhariaVogal do Conselho de Administração da IP Engenharia, S.A. (até 16 agosto 2016).
Público
Acumulação de FunçõesMembros do Órgão de Administração
que cessaram em 2016
José Luís Ribeiro dos Santos(até 09 de agosto de 2016)
José Carlos de Abreu e Couto Osório(até 12 de agosto de 2016)
Adriano Rafael de Sousa Moreira (até 31 de outubro de 2016)
António Manuel Palma Ramalho(até 31 de julho de 2016)
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 41
Membros do Conselho de Administração Executivo em funções na IP
Órgãos da entidade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores
executivos e critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos mesmos
Os administradores executivos da IP são anualmente avaliados pelo acionista único, em sede de
Assembleia Geral, não tendo sido pré-determinados critérios de avaliação de desempenho, para além
dos previstos pela regular gestão da empresa, pelo estatuto de gestor público e relativos à prestação
periódica de informação, nomeadamente o cumprimentos dos indicadores de gestão estabelecidos
para a empresa.
Entidade Função Regime
IP Engenharia Presidente do Conselho de Administração da IP Engenharia, S.A. (desde 17 agosto de 2016)
Público
AEIE-CFM4Presidente da Assembleia Geral do Agrupamento Europeu de Interesse Económico (AEIE) - Corredor Ferroviário de Mercadorias nº 04 (CFM4) e do Atlantic Corridor
Público
AEIE-AVEPPresidente do Agrupamento Europeu de Interesse Económico, Alta Velocidade Espanha-Portugal (AEIE-AVEP)
Público
José Saturnino Sul Serrano Gordo UTAPPresidente da comissão para a renegociação dos contratos PPP do setor rodoviário (desde 18 agosto 2016)
Público
IP PatrimónioPresidente do Conselho de Administração da IP Património – Administração e Gestão Imobiliária, S.A. (desde 30 de setembro de 2016);
Público
GILPresidente do Conselho de Administração da GIL – Gare Intermodal de Lisboa, S.A. (desde 30 de setembro de 2016)
Público
IP TelecomVogal do Conselho de Administração da IP Telecom, Serviços de Telecomunicações S.A.(desde 15 de setembro de 2016);
Público
Gil Vogal do Conselho de Administração da GIL – Gare Intermodal de Lisboa, S.A. (até 30 de setembro de 2016)
Público
IP TelecomVogal do Conselho de Administração da IP Telecom, Serviços de Telecomunicações, S.A. (desde 1 de março de 2015);
Público
FMNFVogal do Conselho de Administração da Fundação Museu Nacional Ferroviário Armando Ginestal Machado (desde novembro de 2012);
Público
Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira IP TelecomPresidente do Conselho de Administração da IP Telecom, Serviços de Telecomunicações, S.A. (desde 1 de março de 2015).
Público
Acumulação de Funções
António Carlos Laranjo da Silva
Carlos Alberto João Fernandes
Alberto Manuel de Almeida Diogo
Membro do Órgão de Administração
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 42
Identificação das comissões, composição de cada uma delas assim como as suas competências
e síntese das atividades no exercício dessas competências
Em 2015, aquando da criação do modelo organizacional da IP, foram criados um conjunto de Comités
(n.º3 do art.º 7º do Estatuto da IP) que visam aprofundar o envolvimento dos dirigentes da empresa no
processo de tomada de decisões e na partilha de responsabilidades, os quais se mantiveram
inalterados conforme segue:
Comité de Custos e Investimentos (COIN)
Destinado a acompanhar e gerir processos de intervenção nas infraestruturas (custos e investimentos)
da IP. O COIN integra quatro membros do CAE e os diretores de Planeamento Rodoferroviário,
Empreendimentos Rodoferroviários, Gestão de Concessões, Planeamento Corporativo e Controlo de
Gestão, Finanças, Mercados e Regulação, Asset Management, Compras e Logística, Acessibilidade,
Telemática e ITS, Gestão da Rede Rodoviária, Gestão da Rede Ferroviária, Comunicação, Imagem e
Stakeholders, Segurança e Sustentabilidade Rodoferroviária e um representante da IP Engenharia.
Comité de Contratação (CCT)
Visa analisar e priorizar os processos de decisão de contratação de empreitadas, aquisições e locações
de bens móveis e aquisições de serviços relevantes para a IP. O CCT integra quatro membros do CAE
e os Diretores de Compras e Logística, Assuntos Jurídicos, Planeamento Corporativo e Controlo de
Gestão, Finanças, Mercados e Regulação, Planeamento Rodoferroviário, Gestão da Rede Rodoviária,
Gestão da Rede Ferroviária, Asset Management, Empreendimentos Rodoferroviários.
Comité de Capital Humano (CCH)
Tem como missão contribuir para o alinhamento das políticas de recursos humanos com a estratégia
do Grupo IP, os requisitos dos negócios e o desenvolvimento do potencial humano. O CCH é composto
por quatro elementos do CAE e os Diretores de Capital Humano, Desenvolvimento Organizacional,
Gestão da Circulação, Gestão da Rede Rodoviária, Gestão da Rede Ferroviária, Comunicação,
Imagem e Stakeholders e Academia IP.
Comité de Sistemas de Informação (CSI)
Virado para o acompanhamento e gestão de prioridades de desenvolvimento e investimento em
sistemas de informação do Grupo IP. O CSI integra quatro membros do CAE e os Diretores de Sistemas
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 43
de Informação, Acessibilidade, Telemática e ITS, Desenvolvimento Organizacional, Planeamento
Corporativo e Controlo de Gestão, Gestão da Circulação, Risco e Compliance e um Representante da
IP Telecom.
Comité de Stakeholders (COSTA)
Tem como missão assegurar o alinhamento do relacionamento com os principais Stakeholders do
Grupo IP. O Comité COSTA integra quatro membros do CAE e os Diretores de Stakeholders e
Comunicação, Marketing Estratégico, Planeamento Rodoferroviário, Gestão Rede Rodoviária, Gestão
Rede Ferroviária, Gestão de Concessões, Comercial e Desenvolvimento Negócio, Assuntos Jurídicos
e um representante da IP Património.
5.3 FISCALIZAÇÃO
5.3.1 CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO (CGS)
O mandato do CGS segue o mesmo princípio do CAE, ou seja, tem a duração de três anos, incluindo
o da respetiva eleição.
Por deliberação social unanime por escrito, de 28 de agosto de 2015, do acionista Estado Português,
procedeu-se à eleição para o Conselho Geral e de Supervisão de três elementos, os quais, para além
das funções deste órgão de fiscalização, integram, por força da mesma deliberação, a Comissão para
as Matérias Financeiras.
De acordo com os estatutos o CGS é constituído por 6 a 9 membros, designados em Assembleia Geral.
Não foram, desde essa data, nomeados mais elementos para este órgão social.
A constituição do Conselho Geral e de Supervisão da IP, cujos membros atualmente designados
integram a Comissão para as Matérias Financeiras, é a seguinte:
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 44
5.3.2 IDENTIFICAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO OU DA COMISSÃO PARA
AS MATÉRIAS FINANCEIRAS QUE SE CONSIDEREM INDEPENDENTES, NOS TERMOS DO ARTIGO 414.º,
N.º 5 CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS (CSC)
Todos os membros do Conselho Geral e de Supervisão, os quais integram a Comissão para as Matérias
Financeiras da IP, são considerados independentes, nos termos do n.º 5 do artigo 414.º, do CSC.
5.3.3 CURRÍCULOS DOS MEMBROS DO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO OU DA COMISSÃO PARA
AS MATÉRIAS FINANCEIRAS
Presidente – José Emílio Coutinho Castel-Branco
Presidente da Comissão para as Matérias Financeiras
Formação Académica: Licenciatura em Economia pelo Instituto Superior de Economia da
Universidade Técnica de Lisboa, Curso de alta direção em Administração Pública, INA 2006; Curso
Golden Master ISEG 2011.
Atividade profissional:
Administrador Financeiro da APL – Administração do Porto de Lisboa, S.A. e da APSS – Administração
dos Portos de Setúbal e Sesimbra, S.A. desde maio de 2016.
Técnico superior da Direção Geral do Tesouro desde 1985, detendo a categoria de assessor principal
do Tesouro; Diretor da Tesouraria Central do Estado de 1991/ 2001; Chefe do Gabinete do Ministro das
Finanças do XIV Governo Constitucional, 2001/2002; Subdiretor - Geral do Tesouro de 2002/2005;
Mandato
(Início - Fim) Forma (1) Data
2015-2017 Presidente José Emílio Coutinho Garrido Castel-Branco DUE 28-08-2015 1.716,83 1
2015-2017 Vogal Duarte Manuel Ivens Pita Ferraz DUE 28-08-2015 1.526,07 1
2015-2017 Vogal Issuf Ahmad DUE 28-08-2015 1.526,07 1
(1) - Indicar Resolução (R) / AG / DUE / Despacho (D)
Cargo Nome
Designação Estatuto Remuneratório Mensal fixado
(€)
N.º de Mandatos
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 45
Diretor Geral do Tesouro e Finanças de 2005 a 2007. Administrador da Sagestamo 2007; Vogal do
Conselho Fiscal da Caixa Geral de Depósitos de 2007/ 2010; Administrador da Parpública -
Participações do Estado (SGPS), S.A. de 2007 / 2010; Administrador não executivo dos Conselhos de
Administração da Capitalpor, SGSP, SA de 2008/2010 e da Sagesecur, S.A. de 2007/2008, empresas
do Grupo Parpública; Administrador Financeiro da EP – Estradas de Portugal, SA 2010/ 2012.
Coordenador do Gabinete de Acompanhamento do Setor Empresarial do Estado da Direção – Geral do
Tesouro e Finanças de 2012/2016; Presidente do Conselho Fiscal da REFER, EPE 2012/2015,
Presidente do Conselho Fiscal da Carris de 2012/2016,Presidente do Conselho Fiscal do Metropolitano
de Lisboa de 2012/2016; Presidente da Mesa da Assembleia Geral das Parvalorem, Parparticipadas e
Parups, de 2013/2016.
Vogal - Duarte Manuel Ivens Pitta Ferraz
Membro efetivo da Comissão para as Matérias Financeiras
Habilitações académicas: Doutor em Business Administration, pela Nottingham Trent University –
Nottingham Business School, U. K.; Licenciado em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade
de Lisboa; Bacharel em Contabilidade, pelo Instituto Comercial de Sá da Bandeira
Pós Graduações: Administradores Não-Executivos, pela Cranfield University, U.K.; PADE – Programa
de Alta Direção de Empresas – AESE – Business School; INSEAD – BCP Executive Programme
Qualificações profissionais: ROC – Revisor Oficial de Contas; Advogado
Atividade profissional: Professor de Finanças e Governance da Universidade Nova de Lisboa –
Faculdade de Economia desde 2013; Professor da Nottingham Business School (programas de
doutoramento) desde 2013; Membro do Comité de Auditoria do BEI – Banco Europeu de Investimento
(de 2013 a 2019); Membro do Conselho Geral e de Supervisão da Infraestruturas de Portugal e da sua
Comissão de Matérias Financeiras (2015 – 2017); Membro da Comissão Especial de Acompanhamento
para a Privatização da TAP (desde 2014); Administrador Independente não-Executivo do Banco BIC
Português e membro da Comissão de Governo, da Comissão de Auditoria e de Controlo Interno e da
Comissão de Remunerações e Nomeações (de 2016 a 2019). Membro da Harvard Business Review
Advisory Council, Executive Panellist da McKinsey Quarterly e membro do Financial Times Feedback
Forum; Membro da Comissão Especial de Acompanhamento para a Privatização dos CTT (2013-2014);
BAFT – Bankers Association for Finance and Trade (Washington, D.C.) Administrador e membro do
Comité Executivo (2011-2013) e co-Presidente para a Europa (2008-2013); Vice-Presidente da Câmara
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 46
de Comércio Luso-Chinesa (2011-2012) Banco Comercial Português (1993 – 2012); Diretor
Coordenador da Direção Internacional e membro do Comité de Corporate e Banca de Investimento (6
anos); Administrador do Banco Millennium Angola; Administrador da SOFID – Banco de
Desenvolvimento; Administrador-Executivo do Millennium Bank (Grécia); Vice-Presidente do Bank
Europa (Turquia); Diretor Coordenador do Private Banking e membro do Comité Executivo do Private
Banking e Gestão de Ativos; Diretor-Delegado para a Região Autónoma da Madeira; Diretor
Coordenador-Adjunto de Corporate e Empresas; Diretor da Banca de Investimento; Responsável pelo
pelouro da auditoria nos bancos onde era membro dos conselhos de administração e/ou comités
executivos; Deloitte, SROC e Dias, Ferraz & Associados, SROC (1980-1985 e 1989-1992) Diretor
Sénior e Sócio, respetivamente. Philip Morris USA – Diretor-Geral de Auditoria para os Estados Unidos
da América e Canadá (1985-1989); Black & Decker Ltd. (Portugal) – Chief Planning Officer.
Foi presidente e membro de vários conselhos fiscais de empresas nacionais e estrangeiras.
Vogal - Issuf Ahmad
Membro efetivo da Comissão para as Matérias Financeiras
Habilitações académicas: Licenciado em Economia, pela Faculdade de Economia do Porto.
Atividade profissional: Membro do Conselho Geral e de Supervisão da IP, SA; Presidente da
Comissão de Fiscalização do Banif, SA; Presidente do Conselho Fiscal do BBI, SA; Revisor Oficial de
Contas; Presidente da Comissão de Fiscalização da CP (2002 a 2013); Consultor do Instituto Português
de Apoio ao Desenvolvimento, (2005 a 2012); Consultor externo do Tribunal de Contas, (2006-2007);
Assessor do Diretor-Geral dos Impostos, (2003-2004); Inspetor de Finanças Superior Principal, (2001-
2003); Diretor-Geral do Património do Estado, (1996 a 2001); Administrador da Sagestamo, em 2001,
por inerência de funções de DGP; Diretor-geral do GAFEEP – Gabinete para a Análise do
Financiamento do Estado e das Empresas Públicas, (1993-1996; Vice-presidente da Comissão do Livro
Branco para o SEE, em 1996; Subdiretor-geral do GAFEEP, de 1991-1993); Presidente da Comissão
de Reestruturação do Setor da Construção e Reparação Naval, em 1993; Presidente do Conselho
Fiscal da ANAM, SA, (1994-1996); Conselheiro do CES - Conselho Económico e Social para o SEE,
1991-1996); Consultor Principal do GAFEEP, (1989-l1991); Consultor do GAFEEP, (1987-1988);
Inspetor de Finanças no Serviço de Auditoria da IGF, (1982-1986); Analista no Gabinete de Estudos
Económicos do BPA, (1981-1982); Consultor financeiro de empresas industriais, (1981-1986).
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 47
5.3.4 FUNCIONAMENTO DO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO OU DA COMISSÃO PARA AS
MATÉRIAS FINANCEIRAS:
A. Número de reuniões realizadas e respetivo grau de assiduidade por parte de cada
membro
B. Indicação dos cargos exercidos em simultâneo em outras empresas, dentro e fora do
grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no
decurso do exercício
Nº Reuniões
Local de realização
Intervenientes na reuniãoAusências dos
membros do Órgão de Fiscalização
José Emílio Coutinho Garrido Castel-Branco - Vogal CGS e Presidente CMF
Duarte Manuel Ivens Pitta Ferraz - Vogal CGS e Vogal CMF
Issuf Ahmad - Vogal CGS e Vogal CMF
15 Sede da IP -
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 48
C. Procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos
de contratação de serviços adicionais ao auditor externo
De acordo com o Regulamento de Prestação de Serviços pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor
Externo, as propostas de contratação ao auditor externo, de serviços adicionais não relacionados com
o exame às demonstrações financeiras, estão sujeitas a parecer prévio da Comissão para as Matérias
Financeiras, devendo contemplar:
• A descrição dos serviços e justificação para a sua contratação, bem como os procedimentos a
observar na seleção, nomeadamente se terá por base consulta pública ou adjudicação direta.
• A proposta de caderno de encargos a submeter incluindo, designadamente, os requisitos
exigidos aos concorrentes e o(s) critério(s) de análise e avaliação da(s) proposta(s).
• A previsão da exigência, nas peças do procedimento a lançar, de declaração do ROC, onde
conste que tal serviço não representará uma ameaça à sua independência, nomeadamente de
Entidade Função Regime
APL e APSS Administrador Financeiro Público
IP * Presidente da Comissão para as Matérias Financeiras Público
Carris/Metro * Presidente do Conselho Fiscal Público
Parvalorem * Presidente da Mesa da Assembleia Geral Público
Parparticipadas * Presidente da Mesa da Assembleia Geral Público
Parups * Presidente da Mesa da Assembleia Geral Público
IP Membro efetivo da Comissão para as Matérias Financeiras Público
Universidade Nova de Lisboa Professor de Finanças – Faculdade de Economia Privado
Nottingham Business School Professor de programas de doutoramento Privado
BEI Membro do Comité de Auditoria Público
TAPMembro da Comissão Especial de Acompanhamento para a Privatização da TAP
Público
BICAdministrador Independente não-Executivo, membro da Comissão de Governo, da Comissão de Auditoria e Controlo Interno e da Comissão de Remunerações e Nomeações
Privado
IP Membro efetivo da Comissão para as Matérias Financeiras Público
Banif Presidente da Comissão de Fiscalização Privado
BBI Presidente do Conselho Fiscal Privado
* funções não são remuneradas desde maio de 2016
Membro do Conselho Geral de Supervisão
Acumulação de funções
José Emílio Coutinho Garrido Castel-Branco
Duarte Manuel Ivens Pitta Ferraz
Issuf Ahmad
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 49
que não estará em causa uma situação de auto revisão ou de interesse pessoal que gere
conflito de interesse.
• O preço base para a execução do serviço e minuta de contrato ou termos da prestação do
serviço.
• No caso de procedimento de consulta a uma ou várias entidades, listagem das
contratualizações já efetuadas às entidades a convidar, descriminada por data, natureza do
serviço prestado e respetivo valor.
D. Outras funções dos órgãos de fiscalização
Nos termos do n.º 1 do artigo 21.º dos Estatutos da IP compete ao Conselho Geral e de Supervisão:
• Emitir parecer sobre o plano de atividades e orçamento, sob proposta do Conselho de
Administração Executivo;
• Aprovar o respetivo regulamento interno, que inclui as regras de relacionamento com os
restantes órgãos sociais;
• Apreciar e emitir parecer sobre o relatório anual de gestão e de controlo orçamental, as contas
do exercício e os demais instrumentos de prestação de contas;
• Pronunciar-se sobre o plano de investimentos e seu financiamento;
• Propor à assembleia geral a eleição ou designação do revisor oficial de contas ou da sociedade
de revisores oficiais de contas, ou propor a sua exoneração e pronunciar-se sobre as suas
condições de independência e outras relações com a sociedade;
• Proceder ao acompanhamento permanente das atividades do revisor oficial de contas e do
auditor externo da sociedade;
• Acompanhar de forma permanente e avaliar os procedimentos internos relativos a matérias
contabilísticas e de auditoria;
• Assegurar a existência dos mecanismos na IP, S. A., que garantam a observância das regras
de bom governo da sociedade e, em especial, o cumprimento das obrigações específicas de
prestação de informação e contas aos acionistas e entidades externas obrigatórias;
• Assegurar a existência e adequação dos sistemas de gestão de riscos, do sistema de controlo
interno e de auditoria, de acordo com as melhores regras de controlo;
• Verificar se as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adotados na IP, S. A.,
conduzem a uma correta avaliação do património e dos resultados;
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 50
• Verificar a regularidade dos livros, dos registos contabilísticos e dos documentos que lhes
servem de suporte, assim como a situação de quaisquer bens ou valores detidos pela IP, S. A.;
• Fiscalizar o processo de preparação e divulgação de informação financeira;
• Analisar, em cada ano, a adequação global dos relatórios da IP, S. A., relativos às políticas de
responsabilidade social, desenvolvimento sustentável, termos da prestação de serviço público,
salvaguarda da competitividade da IP, S. A., desenvolvimento, inovação e integração das novas
tecnologias no processo produtivo, integrantes do relatório de sustentabilidade;
• Propor à assembleia geral a destituição de qualquer dos membros do conselho de
administração executivo, quando reunidas justificadamente as razões para o efeito e desde
que por deliberação unânime dos seus membros;
• Determinar a contratação de serviços de peritos que se afigurem como necessários ao
exercício das suas funções, tendo em conta a situação económica da IP, S. A., e os recursos
existentes e disponíveis;
• Aprovar a constituição da comissão para as matérias financeiras e respetivas normas de
funcionamento;
• Selecionar e substituir o auditor externo da IP, S. A., dando ao conselho de administração
executivo as indicações relativas à sua contratação;
• Aferir do cumprimento das disposições relativas ao relatório de boas práticas de governo
societário, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 54.º do regime do setor público empresarial,
aprovado pelo Decreto -Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro;
• Representar a sociedade nas relações com os administradores;
• Fiscalizar as atividades do conselho de administração executivo;
• Zelar pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade;
• Pronunciar -se e deliberar sobre outros assuntos definidos ou atribuídos pela lei, pelos
estatutos da sociedade ou a ele submetidos pelos restantes órgãos sociais.
Os três membros do CGS integram a Comissão para as Matérias Financeiras. Para além da
verificação da matéria financeira e de outras previstas na lei geral e no regime jurídico do setor público
empresarial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, nesta Comissão foram
delegadas pelo CGS as anteriores competências previstas nas alíneas f) a m) do artigo 21.º.
De realçar a aprovação do Regulamento Interno do Conselho Geral e de Supervisão e da
Comissão para as Matérias Financeiras, na reunião do Conselho Geral de Supervisão de 20 de
outubro de 2016.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 51
5.4 REVISOR OFICIAL DE CONTAS (ROC)
5.4.1 IDENTIFICAÇÃO DA SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS (SROC) E DO ROC
De acordo com o quadro estatutário estabelecido para a IP, o exame das contas da empresa compete
a um Revisor Oficial de Contas ou a uma sociedade de Revisores Oficiais de Contas, designado pelo
titular da função acionista, sob proposta do Conselho Geral e de Supervisão, com os poderes e os
deveres estabelecidos na lei.
Em 01 de junho de 2015, data em que a REFER incorporou por fusão a EP e foi transformada em
sociedade anónima, passando a denominar-se Infraestruturas de Portugal, S.A., as funções de ROC
eram asseguradas na empresa incorporante pela sociedade P. Matos Silva, Garcia JR, Caiado &
Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., com o número de registo na CMVM:
20161390 e número de registo na OROC: 44, sendo representada por João Paulo Raimundo Henriques
Ferreira, ROC nº 851, número de registo na CMVM 20160475.
Não tendo, desde aquela data, sido nomeada pelo acionista nova entidade que assegurasse na IP as
funções de Revisor Oficial de Contas, foi decidido manter a referida sociedade em exercício de funções
até ao final do exercício de 2015 e, subsequentemente, a sua continuidade durante o exercício de 2016.
O estatuto remuneratório que foi contratado com a sociedade para 2016, não registou aumento
relativamente ao valor contratado para 2015.
Através de carta de 14 de outubro de 2016, a sociedade P. Matos Silva, Garcia JR, Caiado & Associados
- Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. renunciou às funções de ROC, tendo este facto sido
comunicado pelo CGS à tutela financeira e à tutela setorial, por carta de 20 de outubro de 2016.
Neste quadro e de acordo com o disposto na alínea e) do artigo 21º dos Estatutos da IP, o Conselho
Geral e de Supervisão promoveu o desenvolvimento de um processo de seleção de ROC/SROC, para
prestação de serviços de revisão limitada das contas semestrais e revisão legal das contas separadas
e consolidadas anuais, para deste modo completar o mandato em curso (triénio 2015 – 2017).
Após a conclusão do processo e considerando o resultado do mesmo, o Conselho Geral e de
Supervisão apresentou ao Acionista, em 6 de fevereiro de 2017, proposta de nomeação em Assembleia
Geral de Revisor Oficial de Contas da IP. Em 13 de abril de 2017, o Acionista procedeu à nomeação da
sociedade Vitor Almeida e Associados, SROC, Lda (SROC n.º 191, inscrita na CMVM com o n.º
20161491), representada pelo sócio Vitor Manuel Batista de Almeida (ROC n.º 691, inscrito na CMVM
com o n.º 20160331), para Revisor Oficial de Contas.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 52
5.4.2 INDICAÇÃO DAS LIMITAÇÕES, LEGAIS E OUTRAS, RELATIVAMENTE AO NÚMERO DE ANOS EM QUE
O ROC PRESTA CONTAS À ENTIDADE
O ROC é designado pelo titular da função acionista, sob proposta do Conselho Geral e de Supervisão.
Em conformidade com o estabelecido no artigo 54.º, n.º4 do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de
Contas, (EOROC), o número de anos sucessivos em que o ROC presta contas à entidade, não pode ser
superior a 10.
5.4.3 INDICAÇÃO DO NÚMERO DE ANOS EM QUE A SROC E/OU ROC EXERCE FUNÇÕES
CONSECUTIVAMENTE JUNTO DA ENTIDADE/GRUPO, BEM COMO INDICAÇÃO DO NÚMERO DE ANOS EM
QUE O ROC PRESTA SERVIÇOS NESTA ENTIDADE, INCLUINDO O ANO A QUE SE REFERE O PRESENTE
RELATÓRIO
A SROC P. Matos Silva, Garcia JR, Caiado & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas,
Lda. prestou serviços à IP (incluindo REFER enquanto entidade integrante) durante 3 anos.
Em 13 de abril de 2017, o Acionista procedeu à nomeação da sociedade Vitor Almeida e Associados,
SROC, Lda (SROC n.º 191, inscrita na CMVM com o n.º 20161491), representada pelo sócio Vitor
Manuel Batista de Almeida (ROC n.º 691, inscrito na CMVM com o n.º 20160331), para Revisor Oficial
de Contas, sob proposta do Conselho Geral e de Supervisão, para efeito de revisão limitada às contas
Mandato
(Início - Fim) NomeN.º
inscrição na OROC
N.º registo na CMVM
Forma DataData do Contrato
2015-2016 ROC P. Matos Silva JR. Caiado Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda.
44 20161390 Nomeação 30-10-2015 Sim 0 3
(1) - Indicar AG / DUE / Despacho (D)
Cargo
Identificação SROC/ROC Designação N.º de anos de funções
exercidas no Grupo
N.º de anos de funções
exercidas na Sociedade
Bruta(1)
Redução Remuneratória
(2)
Reversão Remuneratória
(3)
Valor Final(4) = (1)-(2)+(3)
P.Matos Silva, Garcia JR., P.Caiado & Associados, SROC, Lda.
13.463 0,00 0,00 13.463
Nome
Remuneração anual 2016 (€)
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 53
semestrais 2017 e revisão legal de contas separadas e consolidadas anuais relativas aos exercícios
de 2016 e 2017.
5.4.4 DESCRIÇÃO DE OUTROS SERVIÇOS PRESTADOS PELO SROC À ENTIDADE E/OU PRESTADOS
PELO ROC QUE REPRESENTA A SROC, CASO APLICÁVEL
Em 2016 a sociedade P. Matos Silva, Garcia JR, Caiado & Associados - Sociedade de Revisores
Oficiais de Contas, Lda., prestou serviços de elaboração de relatórios no âmbito da Candidatura ao
sistema de incentivos à investigação e desenvolvimento tecnológico do Programa Portugal 2020,
apresentada pela IP.
5.5 AUDITOR EXTERNO
5.5.1 IDENTIFICAÇÃO DO AUDITOR EXTERNO DESIGNADO
Para contratar a prestação de serviços de auditoria externa para os exercícios de 2016 e 2017, foi
lançado um Concurso Limitado por Prévia Qualificação de âmbito nacional, em resultado do qual foi
celebrado, em 9 de janeiro de 2017, contrato com a sociedade RCA – Rosa, Correia & Associados,
SROC, S.A..
Nos termos do referido contrato, no valor de 95.700,00 euros, (exercícios de 2016 e 2017), a
remuneração estabelecida para a realização dos trabalhos de auditoria relativos ao exercício de 2016
é no montante de 45.457,50 euros.
A Sociedade está registada na OROC sob o nº 143 e na CMVM sob o nº 20161455, contribuinte nº
503.786.110, com sede na Av. Duque d’Ávila, 185-5º, em Lisboa, sendo representada pelo Dr. Gabriel
Correia Alves, registado na OROC sob o nº 784, e na CMVM sob o nº 20160417.
NomeN.º
Inscrição OROC
N.º Registo CMVM
Data Período
Valor da Prestação de
Serviços(1)
Redução Remuneratória (2)
Reversão Remunerat
ória (3)
Valor Final(4) = (1)-(2)+(3)
RCA - Rosa, Correia & Associados, SROC, S.A.
143 5946 09-01-2017 2016 - 2017 45.457,50 n.a. n.a. 45.457,50
Identificação do Auditor Externo (SROC/ROC) Contratação Remuneração anual 2016 (€)
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 54
5.5.2 POLÍTICA E PERIODICIDADE DA ROTAÇÃO DO AUDITOR EXTERNO E DO RESPETIVO SÓCIO ROC
QUE O REPRESENTA NO CUMPRIMENTO DESSAS FUNÇÕES, BEM COMO INDICAÇÃO DO ÓRGÃO
RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO DO AUDITOR EXTERNO E PERIODICIDADE COM QUE ESSA AVALIAÇÃO É
FEITA
O auditor externo é contratado pela IP, sob indicação do Conselho Geral e de Supervisão.
Nos termos do Regulamento de Prestação de Serviços pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo,
compete ao Conselho Geral e de Supervisão proceder à avaliação do desempenho do ROC e do
Auditor Externo, incluindo a avaliação da independência. A avaliação deve ser efetuada até ao final do
mês seguinte ao da emissão da certificação legal de contas e do relatório de auditoria.
5.5.3 IDENTIFICAÇÃO DE TRABALHOS, DISTINTOS DOS DE AUDITORIA, REALIZADOS PELO AUDITOR
EXTERNO PARA A SOCIEDADE E/OU PARA SOCIEDADES QUE COM ELA SE ENCONTREM EM RELAÇÃO DE
DOMÍNIO, BEM COMO INDICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS INTERNOS PARA EFEITOS DE APROVAÇÃO DA
CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS E INDICAÇÃO DAS RAZÕES PARA A SUA CONTRATAÇÃO
Não foram realizados pelo auditor externo, RCA – Rosa, Correia & Associados, SROC, S.A, outros
trabalhos.
5.5.4 INDICAÇÃO DO MONTANTE DA REMUNERAÇÃO ANUAL PAGA PELA SOCIEDADE E/OU POR PESSOAS
COLETIVAS EM RELAÇÃO DE DOMÍNIO OU DE GRUPO AO AUDITOR E A OUTRAS PESSOAS SINGULARES
OU COLETIVAS PERTENCENTES À MESMA REDE E DISCRIMINAÇÃO DA PERCENTAGEM RESPEITANTE AOS
SEGUINTES SERVIÇOS
Em 2016 não foi pago ao auditor externo designado, RCA – Rosa, Correia & Associados, SROC, S.A.
qualquer montante da remuneração anual.
Em 2016, a entidade responsável pela realização de serviços de auditoria externa às contas do exercício
findo em 31 de dezembro de 2015, a BDO & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais Contas, Lda,
recebeu os seguintes montantes:
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 55
val ores com IVA
Serviços de auditoria e revisão de contas de 2015 73.800,00 € 75%
Serviços de consultoria e assessoria na área fiscal 12.662,88 € 13%
Elaboração do dossier de Preços de Transferência relativo a 2015, do Grupo IP
11.398,00 € 12%
Total pago pela entidade 97.860,88 € 100%
Serviços de auditoria e revisão de contas de 2015 0,00 € 0%
Serviços de consultoria e assessoria na área fiscal 7.714,01 € 100%
Elaboração do dossier de Preços de Transferência relativo a 2015, do Grupo IP
0,00 € 0%
Total pago por entidades do grupo 7.714,01 € 100%
Remuneração paga à BDO & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda (inclui contas individuais e consolidadas) pela IP
Por entidades que integrem o grupo ( IP, IPT, IPP, IPE )
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 56
6. ORGANIZAÇÃO INTERNA
6.1 ESTATUTOS E COMUNICAÇÕES
6.1.1 ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS DA SOCIEDADE – REGRAS APLICÁVEIS
A alteração dos Estatutos da IP é realizada nos termos do Código das Sociedades Comerciais, devendo
os projetos de alteração ser devidamente fundamentados e aprovados, mediante deliberação da
Assembleia Geral, nos termos conjugados do artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro
e da alínea g) do n.º 1 do artigo 9º dos Estatutos da IP.
6.1.2 COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES - MEIOS E POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DE
IRREGULARIDADES OCORRIDAS NA ENTIDADE
O Grupo IP tem definida uma Política de Comunicação de Irregularidades3 - partindo das melhores
práticas recomendadas pelo Código de Governo das Sociedades do Instituto Português de Corporate
Governance, com a disponibilização de um canal direto, idóneo e com a garantia da confidencialidade
de todo o processo, para comunicar quaisquer situações detetadas, ou sobre as quais exista fundada
suspeita de que violem ou prejudiquem:
(i) Princípios legais, regulamentares, deontológicos, éticos, bem como normativos e orientações
internas;
(ii) A integridade da informação financeira, das práticas contabilísticas;
(iii) O património das empresas do Grupo IP;
(iv) A imagem das empresas do Grupo IP ou das boas práticas de gestão, incluindo domínios como
conflito de interesses, desperdício de fundos, má gestão e abuso de autoridade.
Qualquer irregularidade detetada deve ser reportada por escrito, para os seguintes endereços:
Ou por correio postal para o Apartado:
INFRAESTRUTURAS DE PORTUGAL, SA
APARTADO 000533
EC PRAGAL – ALMADA
2801-602 ALMADA
3 http://www.infraestruturasdeportugal.pt/sobre-nos/governo-societario/comunicacao-de-irregularidades
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 57
6.1.3 INDICAÇÃO DE POLÍTICAS ANTIFRAUDE ADOTADAS E IDENTIFICAÇÃO DE
FERRAMENTAS EXISTENTES COM VISTA À MITIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE FRAUDE
ORGANIZACIONAL
Atento o modelo de governação e organização do Grupo IP, a promoção do processo de gestão dos
riscos corporativos está, desde 1 de junho de 2015, formalmente atribuída à Direção de Risco e
Compliance (DRC).
Em 2016, tiveram continuidade e reforço as atividades iniciadas em 2015:
• Revisto o Procedimento interno que define a metodologia de gestão do risco;
• Atualizado o Mapa Global de Riscos do Grupo IP;
• Promovido a contínua monitorização da implementação das medidas de tratamento dos riscos
da organização.
Em resultado das referidas atividades, foi promovida a elaboração e divulgação do Plano de Gestão de
Riscos de Corrupção e Infrações Conexas do Grupo IP, disponível para consulta no sítio da
Infraestruturas de Portugal, S.A.4.
Desta forma, é concretizada uma abordagem pró-ativa, integrada e estruturada de gestão dos riscos de
âmbito corporativo, a qual não só contribui para uma melhor compreensão dos processos de negócio e de
suporte, mas também para a mitigação e prevenção de fenómenos conexos com fraude.
Em fevereiro de 2016 foi aprovada a Política de Comunicação de Irregularidades do Grupo IP e respetivo
procedimento, visando, designadamente, o reforço das práticas de transparência e gestão do risco
implementadas no Grupo IP e o cumprimento das recomendações emanadas pelo Instituto Português de
Corporate Governance, disponibilizando-se, por essa via, a todos os interessados, um mecanismo de
comunicação de irregularidades direto e idóneo, sob gestão exclusiva da DAI, no âmbito do qual é garantida
a confidencialidade da informação reportada.
4 http://www.infraestruturasdeportugal.pt/sobre-nos/governo-societario/informacao-de-gestao
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 58
6.2 CONTROLO INTERNO E GESTÃO DE RISCOS
6.2.1 INFORMAÇÃO SOBRE A EXISTÊNCIA DE UM SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (SCI)
COMPATÍVEL COM A DIMENSÃO E COMPLEXIDADE DA EMPRESA, DE MODO A PROTEGER OS
INVESTIMENTOS E OS SEUS ATIVOS
O Sistema de Controlo Interno da empresa está consolidado e integrado no âmbito do sistema de gestão
empresarial tendo por base o mapa de processos do Grupo IP, conforme a figura abaixo:
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 59
Controlling:
O modelo implementado para o controlo de gestão, sob a responsabilidade da Direção de Planeamento
Corporativo e Controlo de Gestão (DPC), através dos seus Controllers, que funcionalmente estão afetos
a cada unidade orgânica, garante elaboração e controlo dos orçamentos de gastos (exploração e
investimento) e rendimentos, realização do controlo financeiro dos contratos e projetos, monitorização
constante da concretização dos objetivos e indicadores de gestão (KPI – Key Performance Indicators.
Reporting & Revision:
Periodicamente, são feitas reuniões entre o CAE e Diretores de 1º nível, denominadas de RCP (Reuniões
de Controlo da Performance), onde para cada objetivo estratégico (corporativos) e objetivos das direções,
são analisados os respetivos resultados e tomadas as decisões para a implementação de ações para
eventuais desvios detetados.
Está a ser, igualmente, implementado o modelo de avaliação do desempenho dos processos da cadeia de
valor, que permitirá verificar a relação causa-efeito entre a eficiência operacional e os resultados de gestão
das empresas do Grupo IP.
Complementarmente, o sistema de gestão empresarial garante o alinhamento com a gestão dos riscos,
bem como, a arquitetura dos sistemas de informação.
No conjunto dos instrumentos de planeamento, há a considerar o Plano de Gestão de Ativos (PGA) o qual
está alinhado com os requisitos normativos previstos na Norma ISO 55001, assegurando as necessidades
técnicas decorrentes do estado da infraestrutura.
O PGA 2017-36, vertente de curto prazo, foi elaborado no primeiro trimestre de 2016 correspondendo ao
planeamento definido pelo pipeline das ferramentas de planeamento IP e apresenta a seguinte
configuração:
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 60
6.2.2 PESSOAS, ÓRGÃOS OU COMISSÕES RESPONSÁVEIS PELA AUDITORIA INTERNA E/OU
PELA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DE RISCO QUE PERMITA
ANTECIPAR E MINIMIZAR OS RISCOS INERENTES À ATIVIDADE DESENVOLVIDA
O modelo de governação do Grupo IP incorpora na sua estrutura organizativa 3 “linhas de defesa”5 com a
seguinte composição:
5 Referencial internacional recomendado para estabelecer Sistemas de Gestão de Risco e de Controlo Interno e respetivas “Funções-Chave”.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 61
• 1ª linha - gestores operacionais, responsáveis pelo desenvolvimento e implementação de
políticas, controlos e procedimentos internos, que asseguram que as atividades estão de acordo com
as metas e objetivos definidos;
• 2ª linha - incorpora a função de gestão do risco, a função de Compliance e um sistema de controlo
interno (DRC e DPC);
• 3ª - linha de defesa - Auditoria Interna – Direção de Auditoria Interna (DAI)
A função de gestão do risco visa assegurar o cumprimento dos objetivos da organização, através da
identificação e tratamento de todos os eventos com potencial de afetar a plena consecução dos referidos
objetivos.
Dentro do Grupo IP, a Direção de Risco e Compliance (DRC) é responsável pela criação, implementação
e dinamização de um modelo de gestão do risco, integrado e transversal, que através da identificação,
compreensão e divulgação dos riscos corporativos, se propõe a controlar e mitigar os impactos dos
mesmos na atividade da Empresa.
6.2.3 EM CASO DE EXISTÊNCIA DE PLANO ESTRATÉGICO E DE POLÍTICA DE RISCO DA
ENTIDADE, DEVE INCLUIR A DEFINIÇÃO DE NÍVEIS DE RISCO CONSIDERADOS ACEITÁVEIS E
IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS MEDIDAS ADOTADAS
O processo de gestão dos riscos do Grupo IP foi definido em linha com os objetivos de negócio do Grupo,
tendo por base uma estratégia corporativa de gestão dos riscos integrada e transversal a todo o Grupo e
suportada na NP ISO 31000:2013.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 62
O modelo de gestão do risco constitui-se como um importante instrumento de suporte à gestão, que
permite a identificação dos principais riscos a que as empresas do Grupo IP estão expostas6, a respetiva
análise7 e a determinação do tratamento a aplicar com base nos pressupostos definidos no quadro
seguinte:
Em acréscimo às atividades de apreciação do risco e determinação das respetivas medidas de tratamento,
o modelo de gestão do risco do Grupo IP contempla igualmente mecanismos de monitorização,
comunicação/divulgação e revisão do próprio processo.
A título informativo, e tendo por base dados reportados a 31/12/2016, constata-se que o mapa global
dos riscos do Grupo IP compreende um total de 562 riscos, com a seguinte distribuição:
6 Incluindo os de corrupção, conluio, fraude e fuga de informação, bem como as respetivas e necessárias medidas preventivas e de mitigação. 7 Através da determinação da probabilidade de um risco ocorrer assim como o seu impacto medido em quatro vertentes (financeira, legal, reputacional e vida humana).
INTERVALOS ESCALA
[1 ; 4] Baixo Aceitar
Não é identificada nenhuma ação para alterar a
probabil idade ou o impacto do risco. São aceites as
consequências do risco, caso este ocorra, com base numa
decisão informada. (1)
[5 ; 9] Moderado
[10 ; 16] Elevado
[17 ; 25] Muito Elevado
Qualquer
intervalo
Qualquer nível de
riscoEvitar
São eliminadas as atividades que dão origem ao risco
(decisão de não iniciar ou não continuar a atividade
portadora do risco).
(1) Exceto nos cas os em que o ris co tiver impacto de nível de 5 em a lguma das quatro vertentes cons ideradas .
Mitigar/Parti lhar
Mitigar - São definidas ações para reduzir a probabil idade do
risco, o seu impacto ou ambos.
Partilhar - São determinadas ações para reduzir a
probabil idade ou o impacto do risco pela transferência ou
partilha do mesmo ou de parte com terceiro(s).
NÍVEL DE RISCORESPOSTA AO RISCO
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 63
Releva-se, ainda, a existência de 504 riscos relativos especificamente à atividade da IP.
Por último, destaca-se a igualmente a definição de um total de 660 medidas de tratamento dos riscos
para implementação e monitorização.
6.2.4 EXPLICITAÇÃO, AINDA QUE POR INCLUSÃO DE ORGANOGRAMA, DAS RELAÇÕES DE
DEPENDÊNCIA HIERÁRQUICA E/OU FUNCIONAL FACE A OUTROS ÓRGÃOS OU COMISSÕES DA
SOCIEDADE
Cerca de um ano e meio após a fusão, o modelo organizativo tem vindo a ser consolidado tendo em
consideração os objetivos estratégicos da empresa.
Genericamente, a organização divide-se em duas grandes áreas, uma composta pelas direções que
prestam serviços de suporte (partilhados e corporativos), de valor acrescentado interno, e outra do
negócio, de onde saem os produtos e serviços para o exterior e se concretiza o serviço prestado pelo
Grupo IP.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 64
No organograma incluem-se cinco grupos de Unidades Orgânicas: 3 grupos de áreas core e 2 grupos de
áreas de apoio:
Áreas core:
• Unidades dedicadas à gestão da mobilidade as quais asseguram a implementação do
planeamento integrado das redes e de gestão da mobilidade rodoferroviária, de acordo com
princípios de segurança e de sustentabilidade;
• Unidades dedicadas à gestão da infraestrutura antecipando-se ganhos de eficiência derivados
da aplicação de princípios de asset management, e
• Unidades correspondentes a centros de lucro, orientadas para o aumento das receitas não core.
Áreas de apoio: nas quais se inserem os serviços partilhados e os serviços corporativos, ambos com
atribuições relacionadas com as atividades de suporte a toda a estrutura.
Complementarmente, enquanto mecanismo de gestão de interfaces e de partilha da decisão, fazem parte
do modelo orgânico cinco Comités associados a processos críticos da empresa.
A complexidade da organização bem como o número elevado de interfaces entre as várias partes
interessadas, resultaram em ajustamentos em 2016 ao nível da sua estrutura organizacional que não
comprometeram a dinâmica necessária para a concretização dos objetivos previamente definidos.
As principais alterações ocorridas durante o ano de 2016, foram:
� Criação de uma Direção de Engenharia e Ambiente (DEG) na IP, no âmbito da organização da
atividade de engenharia do Grupo IP, com reflexos na empresa participada IP Engenharia (IPE),
decorrentes da criação da referida direção;
� Integração dos empreendimentos rodoviários e ferroviários numa única direção (DGE- Gestão de
Empreendimentos)
� Na direção Asset Managemnet (DAM) com otimização da sua microestrutura;
� No modelo organizativo da empresa participada IP Património (IPP) o que reforça a sua missão
na preservação do património, dando maior enfoque à gestão das estações ferroviárias.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 65
Quanto à estrutura organizacional da IP, traduz-se no seguinte organograma:
6.2.5 EXISTÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS FUNCIONAIS COM COMPETÊNCIAS NO CONTROLO DE
RISCOS
A gestão do risco é, por definição, uma atividade de âmbito transversal, que abrange a organização no
seu todo. Nesse sentido, o próprio procedimento de gestão do risco do Grupo IP8 já contempla uma
alocação de responsabilidades dos principais intervenientes no processo de gestão do risco:
8 Procedimento GR.PR.006 - Gestão do Risco, aprovado pelo CAE da IP em 24/9/2015, aplicável transversalmente a todas as Unidades Orgânicas do Grupo IP.
Conselho de Administração
Executivo
Autoridade de Segurança da Exploração
Compras e Logística
Desenvolvimento Organizacional
Sistemas de Informação
Serviços partilhados
IP Telecom
Comercial e Desenvolvimento de Negócio
IP Património
IP Engenharia
Acessibilidade, Telemática e ITS
Academia
Gestão de Centros de Lucro
Planeamento
M arketingEstratégico
Segurança
Gestão da Circulação
Gestão da mobilidade
Finanças, Mercados e Regulação
Capital Humano
Comunicação, Imagem e Stakeholders
Planeamento Corporativo e Controlo de Gestão
Assuntos Jurídicos
Risco e Compliance
Serviços corporativos
Gestão da Rede Rodoviária
Gestão da Infraestrutura
Gestão da Rede Ferroviária
Gestão de Empreendimentos
Gestão das Concessões
Asset M anagement
Representação Internacional
Comité de Custos e Investimentos
Comité de Contratação
Comité de Capital Humano
Comité de Sistemas de Informação
Comité de Stakeholders
Auditoria Interna
Secretaria Geral
Engenharia e Ambiente
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 66
MATRIZ DE RESPONSABILIDADES
ENTIDADE / INTERVENIENTE
RESPONSABILIDADE
CAE • Aprova a documentação produzida no âmbito da gestão do risco (planeamento da implementação do processo; procedimento de gestão do risco; Mapa Global dos riscos do Grupo IP; matriz do risco; etc.);
• Aprova as propostas de tratamento do risco;
• Aprova o Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de corrupção e infrações conexas, das empresas do Grupo IP, respetivas revisões e relatórios de acompanhamento.
Direção de Risco e Compliance
• Coordena a gestão do risco no Grupo IP, assegurando que a mesma é efetuada em alinhamento com os objetivos estratégicos;
• Define e promove a metodologia e instrumentos específicos para implementar, monitorizar e rever o processo de gestão do risco do Grupo IP;
• Apoia o Dono do Risco no processo de apreciação do risco, identificação e monitorização das propostas de tratamento e monitorização da sua eficácia;
• Reporta/Divulga os riscos (construir e comunicar os Mapas de Riscos das empresas do Grupo IP);
• Monitoriza o processo de gestão do risco;
• Elabora, com uma periodicidade anual, o relatório de execução do Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de corrupção e infrações conexas, das empresas do Grupo IP, respetivas revisões e relatórios de acompanhamento;
• Dinamiza a promoção de uma cultura de gestão do risco em todo o Grupo IP.
“Dono do Risco” • Identifica, analisa e avalia os riscos e propõe as respetivas medidas de tratamento (gestão primária do risco);
• Implementa as medidas de tratamento;
• Monitoriza a eficácia das medidas de tratamento e reporta os resultados à DRC.
6.2.6 IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE RISCOS (ECONÓMICOS,
FINANCEIROS, OPERACIONAIS E JURÍDICOS) A QUE A SOCIEDADE SE EXPÕE NO EXERCÍCIO
DA ATIVIDADE
Na prossecução da sua Missão, a IP e as restantes empresas que integram o Grupo IP estão expostas
a uma multiplicidade de riscos e, tal como preconizado no Procedimento de Gestão do Risco do Grupo
IP, os riscos são agrupados em 6 categorias relevantes, cuja distribuição em 2016, foi conforme se
segue:
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 67
6.2.7 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO, ACOMPANHAMENTO,
CONTROLO, GESTÃO E MITIGAÇÃO DE RISCOS
O processo de gestão do risco do Grupo IP, baseado na NP ISO 31000:2013, compreende as seguintes
fases:
CATEGORIAS DE RISCOS
DEFINIÇÕESDISTRIBUIÇÃO POR
CATEGORIA
Risco FinanceiroRiscos associados a liquidez, taxa de juro e de crédito
3%
Risco de Negócio
Riscos associados a planeamento, conceção, execução, monitorização e controlo, nas áreas que contribuem para o negócio das Empresas do Grupo
10%
Risco OperacionalRiscos associados a processos internos, infraestruturas, capital humano e recurso ao outsourcing
52%
Risco de Regulação e Compliance
Riscos associados a leis, regulamentação, normas, contratos, códigos de conduta, práticas instituídas ou princípios éticos
28%
Risco Reputacional
Riscos associados à perceção da imagem pública da instituição por parte de acionistas, clientes, fornecedores, colaboradores, órgãos de imprensa, opinião pública em geral e demais stakeholders
1%
Risco Tecnológico
Riscos associados a infraestruturas tecnológicas críticas, de segurança de informação, de integridade e f lexibilidade dos sistemas
7%
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 68
Por seu turno, as referidas fases englobam as seguintes atividades:
A probabilidade de ocorrência de cada risco identificado é analisada de acordo com os seguintes
critérios:
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 69
O impacto de cada risco é analisado em 4 vertentes, conforme evidenciado no quadro seguinte:
O impacto final do risco é apurado com base na classificação atribuída a cada uma das quatro vertentes
de impacto, conforme fórmula seguinte:
Impacto Final=Impacto Financeiro + Impacto na Vida Humana + Impacto Legal + Impacto Reputacional
4
IMPROVÁVEL REMOTA OCASIONAL PROVÁVEL MUITO PROVÁVEL
1 2 3 4 5
QualitativaA ocorrência do risco
é praticamente impossível
A ocorrência do risco é remota, mas
concebível
A ocorrência do risco pode verificar-se ocasionalmente
A ocorrência do risco é provável
É quase certo que o risco vai ocorrer
Intervalos de probabilidade
0,00* ≤ P < 0,05(*não se prevê ocorrência)
0,05* ≤ P < 0,15(*ocorre 1 vez em cada 20
anos em média)
0,15* ≤ P < 0,35(*ocorre 1 vez em cada 7
anos em média)
0,35* ≤ P < 0,65(*ocorre 1 vez em cada 3
anos em média)
0,65* ≤ P < 1 (*ocorre pelo menos 1 vez em cada 1,5 ano em média)
Nota : Os intervalos de probabilidades só deverão ser tidos em consideração se houver conhecimento do histórico
CLASSIFICAÇÃO
Descrição
MUITO BAIXO BAIXO MÉDIO ALTO MUITO ALTO 1 2 3 4 5
I ≤ €6.000 €6.000 < I ≤ €30.000 €30.000 < I ≤ €150.000 €150.000 < I ≤ €750.000 I > €750.000
Sem impacto
(sem lesões corporais)
Lesões sem qualquer
tipo de incapacidade
Lesões com incapacidade
temporária
Lesões com incapacidade
permanente Vítima mortal
I ≤ €500 €500 < I ≤ €2.500 €2.500 < I ≤ €5.000 €5.000 < I ≤ €20.000 I > €20.000
Qualitativa Sem impacto Afeta ligeiramente a
imagem da IP
Afeta de forma
considerável a imagem
da IP
Afeta muito a imagem
da IPMá reputação
Quantitativa• Sem Projeção
mediática nega tiva
• Projeçã o mediática
negativa a nível regiona l
inferior a 10 dia s
• Projeçã o mediática
negativa a nível regional
dura nte 10 ou mais dia s
• Projeção mediá tica
nega tiva a nível
na cional inferior a 10
dias
• Projeção mediá tica
negativa a nível
internacional
• Projeçã o mediá tica
negativa a nível
na cional dura nte 10 ou
mais dia s
Exemplo rela tivo a Impacto legal :
A ocorrência de um ri sco é pass ível de apl ica ção de uma coima no valor de 3.000,00€
Se for expectá vel que o ri s co ocorra 3 vezes no período de 1 ano, o impacto a ter em conta deverá s er: 3 coimas x 3.000,00€ = 9.000,00€
Ass im, a clas s i fi ca ção a cons idera r deverá ser nível 4 - ALTO, rela tivo a o interva lo €5.000 < I ≤ €20.000
(2) A descrição quantitativa do nível de projeção mediática só deve ser tida em conta se houver conhecimento do histórico de notícias
CLASSIFICAÇÃO
Impacto financeiro (1)
Impacto na vida humana
Impacto legal (1)
Impacto
Reputacional(1) e (2)
(1) Os montantes indicados reportam-se sempre ao somatório de todos os impactos que potencialmente possam ocorrer durante um ano.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 70
A aplicação conjunta da classificação da probabilidade e do impacto final determina o nível de risco, de
acordo com a fórmula seguinte:
Nível de Risco=Probabilidade X Impacto Final
Tal como ilustrado na figura seguinte, foi igualmente definida uma matriz dos riscos com uma escala de
quatro níveis:
Na sequência da avaliação do risco9, o Dono do Risco identifica e descreve a(s) proposta(s) de
tratamento do risco a implementar incluindo a identificação dos responsáveis, custos e prazos previstos
de implementação e o risco residual esperado após a implementação.
A DRC procede ao acompanhamento da implementação das medidas de tratamento, em articulação
com os vários donos dos riscos. Esta informação irá constar na Ficha de Gestão de cada risco10.
Este controlo e, consequente atualização da Ficha de Gestão do Risco, será efetuado de acordo com
a seguinte periodicidade:
9 A cada um dos quatro intervalos do nível de risco, corresponde uma resposta – aceitar, tratar (mitigar e/ou partilhar) ou evitar. 10 Posteriormente, esta Ficha irá ser completada com as datas reais de implementação e o respetivo custo real, bem como com as devidas justificações para desvios detetados entre o previsto e o real.
5 Moderado Elevado Elevado Muito Elevado Muito Elevado
4 Baixo Moderado Elevado Elevado Muito Elevado
3 Baixo Moderado Moderado Elevado Elevado
2 Baixo Baixo Moderado Moderado Elevado
1 Baixo Baixo Baixo Baixo Moderado
1 2 3 4 5
PR
OB
AB
ILID
AD
E
IMPACTO
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 71
Tratando-se de um processo dinâmico, o modelo de gestão do risco do Grupo IP prevê igualmente que,
no âmbito da melhoria contínua, se proceda, anualmente, à revisão de todas as atividades do processo
de gestão do risco, ou seja, à reverificação de que o contexto, os resultados da identificação, da análise
e da avaliação dos riscos levantados permanecem atualizados e adequados à realidade, sendo
adicionalmente, caso aplicável, identificados novos riscos.
6.2.8 PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SCI E DE GESTÃO DE RISCO IMPLEMENTADOS NA
SOCIEDADE RELATIVAMENTE AO PROCESSO DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA
A Direção de Risco e Compliance, em articulação com as restantes áreas do Grupo efetuou o levantamento
dos deveres de informação financeira que decorrem da atual legislação em vigor, tendo sido efetuado o
mapeamento de todas as obrigações de reporte com a sistematização da informação relevante para o seu
cumprimento. Mensalmente cada uma das áreas é informada das obrigações que requerem a sua
participação (individual ou conjunta com outras áreas) e é monitorizado o cumprimento das mesmas.
A implementação do modelo de controlo de gestão na empresa, assegurada pela Direção de Planeamento
e Controlo de Gestão, através da nomeação de um grupo de controllers afetos a cada Direção, permite a
realização do controlo financeiro dos contratos e projetos e a produção de informação de reporting,
garantindo a permanente atualização de informação.
A adequabilidade e qualidade da informação financeira divulgada são asseguradas pelos diversos
mecanismos de controlo interno, por registos no sistema informático de gestão, sendo a informação
financeira monitorizada através de um conjunto de relatórios definidos para o efeito e analisados nas
reuniões mensais de Controlo de Performance.
A Direção de Finanças, Mercados e Regulação garante a divulgação da informação financeira em
constante articulação com o Conselho de Administração Executivo.
Nível de RiscoBase Temporal de
Monitorização
Baixo Anual
Moderado Anual
Elevado Semestral
Muito Elevado Trimestral
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 72
6.3 REGULAMENTOS E CÓDIGOS
6.3.1 REFERÊNCIA SUMÁRIA AOS REGULAMENTOS INTERNOS APLICÁVEIS E
REGULAMENTOS EXTERNOS A QUE A ENTIDADE ESTÁ LEGALMENTE OBRIGADA, COM
APRESENTAÇÃO DOS ASPETOS MAIS RELEVANTES E DE MAIOR IMPORTÂNCIA. INDICAÇÃO
DO SÍTIO DA ENTIDADE ONDE ESTE SE ENCONTRA DISPONÍVEL PARA CONSULTA.
Regulamentos internos
Dada a complexidade da atividade de mobilidade e transporte, e respetiva gestão da infraestrutura
rodoferroviária associada, foi necessário consolidar as práticas de atuação das respetivas unidades
orgânicas através da elaboração de documentos normativos internos.
Para o efeito foram clarificadas regras para a normalização interna, as quais definem as responsabilidades,
entre outros, de elaboração, supervisão, aprovação e divulgação interna de manuais, procedimentos,
instruções, modelos e minutas-tipo, do Grupo IP.
De salientar que, todo e qualquer normativo está associado a um dos processos da cadeia de valor do
Grupo IP, para que, de forma inequívoca e através dos meios de comunicação interna (intranet e gestão
documental SAP-DMS), todos os colaboradores possam ter acesso aos instrumentos necessários e
atualizados.
Nota: PN – processo de Negócio; PS – Processo de Suporte
PN.02.01 Planeamento da rede
PN.04.01 Gestão de Investimentos
PS.01.03 Formação
PS.03.01 Desenvolvimento organizacional
PS.03.03 Gestão e melhoria do SGE (processos)
PS.05.01 Plano e Orçamento
PS.05.02 Controlo da performance
PS.07.01 Contratação
PS.08.01 Contas a pagar
PS.08.02 Contas a receber
Processos
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 73
Durante 2016 foram criados e disponibilizados na intranet da empresa os seguintes documentos de
regulação interna de aplicação à IP e ao Grupo IP:
Validação de máquinas de via em contexto de trabalho GR.PR.017
Compliance dos Deveres de Informação GR.PR.018
Controlo dos documentos de origem externa GR.PR.019
Contraordenações por violação dos EERRN GR.PR.020
Fundo Fixo de Caixa GR.IT.008
Gestão de Contratos de Prestação de Serviços de Empreitadas de Manutenção GR.IT.009
Participação em ação, evento ou visita de formação GR.IT.010
Plano de Atividades e Orçamentos 2017-2019 GR.IT.011
Concessão de Apoio a Formação por Iniciativa do Trabalhador GR.IT.012
Pedido de Carga de Materiais GR.IT.013
Encerramento Administrativo de Contratos-Transmissão da Documentação para a Área Financeira
GR.IT.016
Receção, Distribuição e Expedição de Correspondência GR.IT.017
Compromissos Plurianuais - Informação Necessária a incluir no Pedido de Contratação GR.IT.018
Dever de Informação - Instrução n.º 1/2016 do Tribunal de Contas - controlo e acompanhamento pelo Tribunal de Contas dos contratos de concessão e de subconcessão
GR.IT.020
Assistência e Vigilância Vias RRAP IP.PR.002
eDespesas IP.IT.007
Receção técnica de materiais e equipamento ferroviário IP.IT.009
Revisão do Plano de Atividades 2017 IP.IT.013
Procedimentos (PR) e Instruções (IT)
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 74
Fichas BP (Best Practice):
• Contas a Pagar e Contas a Receber
• Atualização - Sistemas Logístico Financeiros
• Plano de intervenções na rede (PIR)
• Alienação de Bens Móveis
• Acidentes trabalho
• Financiamento de Fundos Comunitários
• Gestão do Desempenho
Regulamentos externos11:
A IP rege-se pelo Decreto-lei n.º 91/2015, de 29 de maio, e pelos Contrato de Concessão rodoviário e
Contrato-Programa da ferrovia celebrados com o Estado.
Está igualmente sujeita a todas as normas jurídicas internacionais, comunitárias e nacionais
subjacentes à sua atividade, salientando-se de seguida as mais relevantes, tendo em consideração
que a sua área de atuação e responsabilidade é muito alargada e complexa, o que afasta a
possibilidade de uma enumeração exaustiva e completa.
11 http://www.infraestruturasdeportugal.pt/sobre-nos/governo-societario/regulamentos
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 75
Enquadramento Geral
Regulamentos Descrição breve
Decreto-Lei n.º 91/2015, de 29 demaio
Procede à fusão, por incorporação, da EP – Estradas de Portugal, S. A., na REFER – Rede Ferroviária Nacional, E. P. E., transformando a REFER em sociedade anónima e redenominando-a para Infraestruturas de Portugal, S. A. (IP, S. A.)
Lei n.º 95/2015, de 17 de agosto Publicidade Institucional do Estado
Lei n.º 26/2016, de 22 de agosto Lei de Acesso aos Documentos da Administração Pública
Resolução do Conselho de Ministrosn.º 61-A/2015, de 20 de agosto
PETI3+ – Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas para o horizonte 2014-2020
Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 dejaneiro
Código do Procedimento Administrativo
Lei n.º 96/2015, de 17 de agosto
Regula a disponibilização e a utilização das plataformas eletrónicas de contratação pública, previstasno Código dos Contratos Públicos, estabelecendo os requisitos e as condições a que as mesmasdevem obedecer e a obrigação de interoperabilidade com o Portal dos Contratos Públicos e comoutros sistemas de entidades públicas
Decreto-Lei n.º 78/2014, de 14 demaio, na redação atual
Aprova os estatutos da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT)
Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 deoutubro, na redação atual
Regime Jurídico do Setor Público Empresarial
Decreto-Lei n.º 236/2012, de 31 deoutubro, na redação atual
Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P. – Orgânica
Resolução do Conselho de Ministrosn.º 16/2012, de 14 de fevereiro
Aprova os critérios de determinação do vencimento dos gestores públicos
Decreto-Lei n.º 190/2012, de 22 deagosto, na redação atual
Estabelece um regime excecional e temporário, que vigorará até 1 de julho de 2016, de liberação dascauções prestadas para garantia da execução de contratos de empreitada de obras públicas e doexato e pontual cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais que deles decorrem para oempreiteiro
Decreto-Lei n.º 107/2012, de 18 demaio, na redação atual
Regula o dever de informação e a emissão de parecer prévio relativos à aquisição de bens e àprestação de serviços no domínio das tecnologias de informação e comunicação
Resolução do Conselho de Ministrosn.º 36/2012, de 26 de março, naredação atual
Aprova, a classificação das empresas públicas que se encontram sob a tutela setorial de cadaministério, para efeitos da determinação do vencimento dos respetivos gestores
Lei n.º 38/2010, de 2 de setembroRegula o controle público da riqueza dos titulares de cargos políticos e fixou os processos para a suaefetivação.
Portaria n.º 55/2010, de 21 dejaneiro, na redação atual
Regula o conteúdo do relatório anual referente à informação sobre a atividade social da empresa e oprazo da sua apresentação, por parte do empregador, ao serviço com competência inspetiva doministério responsável pela área laboral.
Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro,na redação atual
Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho
Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, naredação atual
Código do Trabalho
Lei n.º 105/2009, de 14 de setembro Regulamentação do Código do Trabalho
Lei n.º 98/2009, de 4 de setembro Regime da Reparação de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais
Lei n.º 54/2008, de 4 de setembroCria o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), entidade administrativa independente, a funcionarjunto do Tribunal de Contas, que desenvolve uma atividade de âmbito nacional no domínio daprevenção da corrupção e infrações conexas, definindo, ainda, a sua composição, organização e
Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 dejaneiro, na redação atual
Código dos Contratos Públicos
Decreto-Lei n.º 95/2008, de 6 dejunho
Estabelece o regime de atribuições das entidades envolvidas na manutenção, conservação,beneficiação ou grande reparação da Ponte 25 de Abril e seu viaduto de acesso norte, bem como nacoordenação e gestão integrada da segurança da sua exploração rodoviária e ferroviária
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 76
Enquadramento Financeiro
Regulamentos Descrição breve
Decreto-Lei n.º 18/2016, de 13 deabril
Estabelece as disposições necessárias à execução do Orçamento do Estado para 2016
Resolução do Conselho de Ministrosn.º 37-B/2016, de 30 de junho
Aprova, para o corrente ano, a distribuição das indemnizações compensatórias pelas diferentesempresas prestadoras de serviço público
RCM n.º 10-A/2016, de 11 de marçoAutoriza as despesas com as indemnizações compensatórias a pagar pelo Estado à Infraestruturasde Portugal, S. A., pelo cumprimento das obrigações de serviço público de gestão da infraestruturaferroviária, para o período 2016 -2020
Lei n.º 151/2015, de 11 de setembro Lei de Enquadramento Orçamental
Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 desetembro, na redação atual
Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas - SNC AP
Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, naredação atual
Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso
Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 dejunho, na redação atual
Regulamenta a Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso
Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10 demaio
Medidas contra os Atrasos no Pagamento de Transações Comerciais
Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro,na redação atual
Sistema de Informação da Organização do Estado
Resolução do Conselho de Ministrosn.º 1/2011, de 4 de janeiro
Estabelece a aplicação da redução remuneratória nas empresas públicas de capital exclusiva oumaioritariamente público, das entidades públicas empresariais
Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 dejulho, na redação atual
Sistema de Normalização Contabilística
Resolução do Conselho de Ministrosn.º 34/2008, de 22 de Fevereiro
Aprova o programa de redução de prazos de pagamentos a fornecedores de bens e serviços peloEstado, denominado Programa Pagar a Tempo e Horas
Regulamentos Descrição breve
Lei n.º 19/2008, de 21 de abril Medidas de Combate à Corrupção
Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro,na redação atual
Regime da Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e demais Entidades Públicas
Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 demarço, na redação atual
Estatuto do Gestor Público
Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 deagosto, na redação atual
Património Imobiliário do Estado
Resolução do Conselho de Ministrosn.º 65/2007, de 7 de maio
Estratégia nacional para as compras públicas ecológicas
Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 desetembro, na redação atual
Regime Geral da Gestão de Resíduos
Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 deOutubro
Regulamenta as condições de segurança e de saúde no trabalho em estaleiros temporários oumóveis, mantendo as prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho
Lei n.º 168/1999, de 18 de setembro,na redação atual
Código das Expropriações
Lei n.º 67/1998, de 26 de outubro Lei da Proteção de Dados Pessoais
Lei n.º 98/1997, de 26 de agosto, naredação atual
Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas
Lei n.º 25/1995, de 18 de agosto Controlo da Riqueza dos Titulares dos Cargos Políticos
Lei n.º 64/1993, de 26 de agosto Regime Incompatibilidades Titulares Altos Cargos Públicos
Lei n.º 10/1990, de 17 de março, naredação atual
Bases do Sistema de Transportes Terrestres
Decreto-Lei n.º 262/1986, de 2 desetembro, na redação atual
Código das Sociedades Comerciais
Lei n.º 4/1983, de 2 de abril Controlo Público da Riqueza dos Titulares de Cargos Políticos
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 77
Enquadramento Geral da Atividade Rodoviária
Regulamentos Descrição breve
Portaria n.º 357/2015, de 14 deoutubro
Taxas uso privativo domínio público rodoviário
Lei n.º 34/2015, de 27 de abril Estatuto das Estradas da Rede Rodoviária Nacional
Portaria n.º 365/2015, de 16 deoutubro
Define o formato, características e mecanismos de tratamento da informação relevante para oexercício de atividades económicas, através do balcão único eletrónico, designado «Balcão doEmpreendedor», bem como as respetivas funcionalidades técnicas e requisitos de interoperabilidadedeste com as plataformas eletrónicas onde tramitam procedimentos administrativos
Decreto-Lei n.º 87/2014, de 29 demaio
Estabelece o regime jurídico aplicável à exploração de áreas de serviço e ao licenciamento paraimplantação de postos de abastecimento de combustíveis
Decreto-Lei n.º 48/2011, de 01 deabril, na redação atual
Simplifica o regime de acesso e de exercício de diversas atividades económicas no âmbito dainiciativa «Licenciamento Zero»
Decreto-Lei n.º 67-A/2010, de 14 dejunho
Procede à identificação dos lanços e dos sublanços de autoestrada isentos e dos que ficam sujeitosao regime de cobrança de taxas de portagem aos utilizadores e fixa a data a partir da qual se inicia acobrança das referidas taxas
Lei n.º 55/2007, de 31 de agosto, naredação atual
Cria a contribuição de serviço rodoviário, que visa financiar a rede rodoviária nacional e determina ascondições da sua aplicação
Lei n.º 24/2007, de 18 de julho
Define os direitos dos utentes nas vias rodoviárias classificadas como autoestradas concessionadas,itinerários principais e itinerários complementares, estabelecendo, nomeadamente, as condições desegurança, informação e comodidade exigíveis para a circulação rodoviária em troços de estrada emobras
Decreto-Lei n.º 380/2007, de 13 denovembro, na redação atual
Concessão do financiamento, conceção, projeto, construção, conservação, exploração, requalificaçãoe alargamento da rede rodoviária nacional e aprova as bases da concessão
Lei n.º 51/2006, de 29 de agostoRegula a instalação e utilização de sistemas de vigilância eletrónica rodoviária e a criação e utilizaçãode sistemas de informação de acidentes e incidentes pela EP – Estradas de Portugal, E. P. E., e pelasconcessionárias rodoviárias
Lei n.º 25/2006, de 30 de junho, naredação atual
Aprova o regime sancionatório aplicável às transgressões ocorridas em matéria de infraestruturasrodoviárias onde seja devido o pagamento de taxas de portagem
Decreto-Lei n.º 75/2006, de 27 demarço, na redação atual
Estabelece os requisitos mínimos de segurança para os túneis da rede rodoviária transeuropeia e darede rodoviária nacional
Decreto-Lei n.º 207/2005, de 29 denovembro
Regula o regime especial autorizado pelo artigo 13º da Lei nº 1/2005, de 10 de Janeiro, na redaçãodecorrente da Lei nº 39-A/2005, de 29 de Julho, definindo os procedimentos a adotar na instalação,pelas forças de segurança, de sistemas de vigilância eletrónica rodoviária bem como osprocedimentos a adotar para o tratamento da informação recolhida e o eficaz registo de acidentes,infrações ou quaisquer outros ilícitos.
Decreto-Lei n.º 182/2003, de 16 deagosto
Altera o plano rodoviário nacional
Decreto-Lei n.º 261/2002, de 23 denovembro
Confere às câmaras municipais competência para emitir parecer sobre a localização de áreas deserviço nas redes viárias regional e nacional e prevê a audição dos municípios na definição da rederodoviária nacional e regional e utilização da via pública
Lei n.º 98/1999, de 26 de julho Redefine o plano rodoviário nacional (PRN) e cria estradas regionais
Lei n.º 51/2015, de 8 de junhoAprova um regime excecional de regularização de dívidas resultantes do não pagamento de taxas deportagem e coimas associadas, por utilização de infraestrutura rodoviária, efetuada até ao último diado segundo mês anterior à publicação do presente diploma
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 78
Enquadramento Geral da Atividade Ferroviária
6.3.2 REFERÊNCIA À EXISTÊNCIA OU ADERÊNCIA DE CÓDIGOS DE CONDUTA E DE UM
CÓDIGO DE ÉTICA COM A DATA DA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO
O Código de Ética do Grupo IP foi aprovado pelo Conselho de Administração Executivo da IP, S.A. em
3 de março de 2016 e manteve-se em vigor durante o ano de 2016, sem alterações.
Elaborado com o propósito de estabelecer os valores éticos que devem nortear o comportamento dos
colaboradores no desempenho das suas atribuições nas empresas do Grupo IP, o Código de Ética é o
reflexo do compromisso da organização com os princípios da prossecução do interesse público, da
legalidade, da transparência e eficiência.
Este Código regula, igualmente, matérias críticas para a organização, como sejam, a título de exemplo
(i) o conflito de interesses, (ii) a não discriminação, (iii) o relacionamento entre colaboradores, (iv) a
responsabilidade social e proteção ambiental, (v) a transparência e prevenção da corrupção.
Regulamentos Descrição breve
Decreto-Lei n.º 217/2015, de 7 deoutubro
Estabelece as regras da gestão da infraestrutura ferroviária e de atividades de transporte por caminho-de-ferro das empresas ferroviárias estabelecidas ou que venham a estabelecer-se em territórionacional, bem como, as respetivas condições de acesso à atividade e os princípios e procedimentosde fixação e cobrança das taxas de utilização da infraestrutura ferroviária e de repartição dacapacidade da infraestrutura ferroviária
Decreto-Lei n.º 270/2003, de 28 deoutubro, na redação atual
Define as condições de prestação dos serviços de transporte ferroviário por caminho-de-ferro e degestão da infraestrutura ferroviária
Decreto-Lei n.º 276/2003, de 4 denovembro, na redação atual
Regime jurídico dos bens do domínio público ferroviário incluindo as regras sobre a sua utilização,desafetação, permuta e, bem assim, as regras aplicáveis às relações dos proprietários confinantes epopulação em geral com aqueles bens
Decreto-Lei n.º 568/99, de 23 dedezembro, na redação atual
Regulamento de passagens de nível
Regulamento IMT n.º 630/2011, de 5de dezembro
Estabelece os métodos e as regras de cálculo na fixação, determinação e cobrança das tarifasdevidas pela prestação dos serviços essenciais, adicionais e auxiliares, a operadores, por um gestorda infraestrutura ferroviária ou por outro prestador de serviços
Regulamento IMT n.º 473/2010, de20 de maio
Estabelece o regime de melhoria de desempenho para a rede ferroviária nacional
Decreto-Lei n.º 394/2007, de 31 dedezembro, na redação atual
Repartição de capacidade, aplicação de taxas de utilização da infraestrutura ferroviária e certificaçãode segurança
Lei n.º 32/2008, de 17 de julhoConservação de dados gerados ou tratados no contexto da oferta de serviços de comunicaçõeseletrónicas publicamente disponíveis ou de redes públicas de comunicações
Decreto-Lei n.º 151-A/2000, de 20 dejulho, na redação atual
Estabelece o regime aplicável ao licenciamento de redes e estações de radiocomunicações e àfiscalização da instalação das referidas estações e da utilização do espectro radioelétrico, bem comoa definição dos princípios aplicáveis às taxas radioelétricas, à proteção da exposição a radiaçõeseletromagnéticas e à partilha de infraestruturas de radiocomunicações
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 79
O Código de Ética é aplicável a todos os colaboradores do Grupo IP, independentemente do vínculo
contratual e da posição hierárquica que ocupam, neles se incluindo os quadros dirigentes e os membros
dos órgãos sociais das empresas que integram o Grupo. Os princípios e valores éticos vertidos neste
Código, devem igualmente ser respeitados pelo universo de mandatários, prestadores de serviços e
fornecedores do Grupo IP, sem prejuízo de outras normas de conduta relativamente às quais estejam
sujeitos, salvaguardando, desta forma, um tratamento equitativo junto dos seus stakeholders.
No que concerne à divulgação do Código, a mesma foi assegurada de acordo com a metodologia
definida no respetivo Plano de Comunicação previamente definido: divulgação na intranet; distribuição
de versão digital a todos os colaboradores por correio eletrónico; entrega de um exemplar, em papel, a
cada colaborador e stakeholders relevantes; divulgação através do sítio institucional da Infraestruturas
de Portugal, S.A12.
6.3.3 REFERÊNCIA À EXISTÊNCIA DO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E
INFRAÇÕES CONEXAS (PGRCIC)
A Direção de Risco e Compliance promove a elaboração e divulgação do Plano de Gestão de Riscos de
Corrupção e Infrações Conexas do Grupo IP, disponível para consulta no sítio da Infraestruturas de Portugal,
S.A.13.
6.4 DEVERES ESPECIAIS DE INFORMAÇÃO
As plataformas utilizadas para o cumprimento dos deveres de informação, nomeadamente as relativas
ao reporte económico e financeiro, são a da internet em http://www.infraestruturasdeportugal.pt/; e
http://www.infraestruturasdeportugal.pt/sobre-nos/historico, através da publicação dos relatórios de
gestão, a que acresce, a informação disponibilizada ao acionista através do Sistema de Recolha
Económica e Financeira - SIRIEF (http://sirief.dgtf.pt) e da DGO (https://sigo.min-financas.pt).
12 http://www.infraestruturasdeportugal.pt/sobre-nos/governo-societario/codigo-de-etica 13 http://www.infraestruturasdeportugal.pt/sobre-nos/governo-societario/informacao-de-gestao
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 80
6.5 SÍTIO DA INTERNET
No sítio da internet da IP em:
http://www.infraestruturasdeportugal.pt
No sítio da internet da DGTF:
http://www.dgtf.pt/sector-empresarial-do-estado-see/informacao-sobre-
asempresas/entity/infraestruturas-de-portugal-sa
E em:
Informação no Site da Internet Hiperligação
Caraterização da empresa http://www.infraestruturasdeportugal.pt/sobre-nos/governo-societario/dados-da-sociedade
Estatutos http://www.infraestruturasdeportugal.pt/sobre-nos/governo-societario/estatutos
Titulares dos órgãos sociais http://www.infraestruturasdeportugal.pt/sobre-nos/governo-societario/orgaos-sociais
Documentos de Prestação de Contas http://www.infraestruturasdeportugal.pt/sobre-nos/informacao-para-investidores
Para além destas plataformas, acresce a informação disponibilizada ao acionista através do Sistema
de Recolha Económica e Financeira – SIRIEF e aos investidores através do sistema de difusão da
informação da CMVM.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 81
6.6 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO OU DE INTERESSE GERAL
6.6.1 REFERÊNCIA AO CONTRATO CELEBRADO COM A ENTIDADE PÚBLICA QUE TENHA
CONFIADO À EMPRESA A PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO PÚBLICO OU DE INTERESSE GERAL,
RESPEITANTE À REMUNERAÇÃO DESSA ATIVIDADE
Contrato de Concessão Rodoviário
O Estado celebrou com a ex-EP, S.A. (agora integrada na IP) um contrato de concessão para a Rede
Rodoviária Nacional com a duração de 75 anos, cujas bases foram aprovadas através do Decreto-Lei n.º
380/2007, de 13 de novembro, e posteriormente alteradas pela Lei n.º 13/2008, de 29 de fevereiro, pelo
Decreto-Lei n.º 110/2009, de 18 de maio, e pelo Decreto-Lei n.º 44-A/2010, de 5 de maio.
Uma das características mais importantes foi a introdução do conceito de disponibilidade, que consiste na
aferição da qualidade do serviço prestado aos utentes e na aferição dos níveis de sinistralidade rodoviária
e dos níveis de externalidades por elas geradas, traduzidos nos indicadores de desempenho.
O financiamento da Rede Rodoviária Nacional é feito, para além das taxas de portagem cobradas nas vias
portajadas e outros rendimentos de exploração da concessão, pelo produto da contribuição do serviço
rodoviário (CSR), criado através da Lei n.º 55/2007, de 31 de agosto.
Contrato Programa Ferroviário
Em 11 de março de 2016, o Estado celebrou com a IP um contrato programa para a Rede Ferroviária
Nacional com a duração de 5 anos, em respeito pelo Decreto-Lei n.º 217/2015.
Merecem realce as obrigações do Estado no financiamento da gestão das infraestruturas e as obrigações
da IP em cumprir objetivos de desempenho direcionados para os utilizadores, na forma de indicadores e
critérios de qualidade, abrangendo elementos como prestações dos comboios (velocidade, fiabilidade da
linha e satisfação dos clientes), capacidade da rede, gestão de ativos, volumes de atividade, níveis de
segurança e proteção do ambiente. O contrato fixa ainda objetivos de eficiência financeira para a IP na
forma de indicadores de receita e despesa.
O financiamento da Rede Ferroviária Nacional é feito através das receitas tarifárias cobradas aos
operadores ferroviários, bem como das Indemnizações Compensatórias definidas neste contrato e dos
excedentes resultantes de atividades complementares associadas à exploração da infraestrutura
ferroviária.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 82
6.6.2 EXPOSIÇÃO DAS PROPOSTAS DE CONTRATUALIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
PÚBLICO APRESENTADAS AO TITULAR DA FUNÇÃO ACIONISTA E AO MEMBRO DO GOVERNO
RESPONSÁVEL PELO RESPETIVO SETOR DE ATIVIDADE
Dando cumprimento ao Decreto-Lei n.º 217/2015 de 7 de outubro, que transpôs para a ordem jurídica
interna a Diretiva n.º 2012/34/EU, do Parlamento e do Conselho, de 21 de novembro de 2012, foi
celebrado em 11 de março de 2016 (retroagindo efeitos a 01 de janeiro de 2016) o Contrato-Programa
entre o Estado Português e a Infraestruturas de Portugal, no qual são definidos e regulados os termos
e condições da prestação, pela IP, das obrigações de serviço público de gestão da infraestrutura
integrante da Rede Ferroviária Nacional, bem como as indemnizações compensatórias decorrentes a
pagar pelo Estado, no horizonte 2016-2020.
O acompanhamento e fiscalização das obrigações da IP, emergentes do Contrato-Programa, são
exercidas pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), na componente técnica, e pela
Inspeção-Geral das Finanças, na componente financeira. Para o efeito, foi estabelecido um conjunto
de indicadores de avaliação de desempenho, e fixadas as respetivas metas para os anos de vigência
do Contrato-Programa, estando a IP obrigada a reportar trimestral e anualmente a evolução e previsão
de cumprimento dos referidos indicadores.
Conforme referido anteriormente, o financiamento, a conservação, a exploração, a requalificação e o
alargamento das vias que integram a Rede Rodoviária Nacional estão definidos no Contrato de
Concessão celebrado entre o Estado e a ex-EP, em 2007, onde foram ainda estabelecidos os
parâmetros de nível de serviço. As bases da concessão definem, designadamente, na sua Base 4, que
a concessionária deve desempenhar as atividades concessionadas de acordo com as exigências de
um regular, contínuo e eficiente funcionamento do serviço público e adotar, para o efeito, os melhores
padrões de qualidade disponíveis em cada momento.
No ponto 2 do Relatório, estão definidos um conjunto de indicadores do acionista, anualmente avaliados
quanto ao atingimento das metas fixadas e dos eventuais desvios que se venham a registar, em
consonância com o previsto nos respetivos contratos de concessão e contrato-programa com o Estado
Português.
O modelo de financiamento, previsto na lei, advém de receitas provenientes da contribuição do serviço
rodoviário, da cobrança de portagens, da tarifa de utilização da infraestrutura, das indemnizações
compensatórias, de aumentos de capital por parte do acionista Estado e de outras compensações
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 83
financeiras do Estado ou da União Europeia, estando, igualmente, contemplado nos contratos de
gestão das infraestruturas rodo e ferroviárias a aplicação de penalizações aquando do incumprimento
de algumas metas fixadas, situação que não se verificou em 2016.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 84
7. REMUNERAÇÕES
7.1 COMPETÊNCIA PARA A DETERMINAÇÃO
7.1.1 INDICAÇÃO QUANTO À COMPETÊNCIA PARA A DETERMINAÇÃO DA REMUNERAÇÃO
DOS ÓRGÃOS SOCIAIS, DOS MEMBROS DA COMISSÃO EXECUTIVA OU ADMINISTRADOR
DELEGADO E DOS DIRIGENTES DA ENTIDADE.
Remuneração dos membros
dos órgãos sociais Assembleia Geral
Remuneração dos dirigentes Conselho de Administração Executivo
(Art.º 13.º dos Estatutos da IP)
7.1.2 IDENTIFICAÇÃO DOS MECANISMOS ADOTADOS PARA PREVENIR A EXISTÊNCIA DE
CONFLITOS DE INTERESSES, ATUAIS OU POTENCIAIS, ENTRE OS MEMBROS DE ÓRGÃOS OU
COMISSÕES SOCIETÁRIAS E A ENTIDADE, DESIGNADAMENTE NA APROVAÇÃO DE DESPESAS
POR SI REALIZADAS (ART.º 51º DO DL Nº 133/2013).
A génese dos mecanismos de prevenção adotados decorre, entre outros, de um conjunto de diplomas
legais que enquadram a atividade dos órgãos da sociedade:
(i) Estatuto do Gestor Público (Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, na redação atual),
(ii) Regime jurídico do Setor Público Empresarial (Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, na
redação atual),
(iii) Regime jurídico de incompatibilidades e impedimentos a que ficam sujeitos os titulares de
cargos políticos e altos cargos públicos (Lei n.º 64/93, de 26 de agosto, na redação atual),
(iv) Diploma que estabelece o controlo público da riqueza dos titulares de cargos políticos (Lei nº
4/83, de 2 de Abril, na redação atual).
Por sua vez, os referidos mecanismos materializam-se através:
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 85
a) Da abstenção de intervenção nas decisões que envolvam os seus próprios interesses,
designadamente na aprovação de despesas por si realizadas, nos termos do disposto no artigo
51.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, na sua redação atual;
b) Da declaração de quaisquer participações e interesses patrimoniais que detenham, direta ou
indiretamente, na empresa ou em qualquer outra, assim como quaisquer relações que mantenham
com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de
negócio, suscetíveis de gerar conflitos de interesse, nos termos do previsto no n.º 9 do artigo 22.º
do Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, na sua redação atual, e no artigo 52.º do Decreto-Lei
n.º 133/2013, de 3 de outubro, na sua redação atual;
c) Da declaração de inexistência de incompatibilidades ou impedimentos, nos termos do disposto no
n.º 8 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, na sua redação atual, e no n.º 1
do artigo 11.º da Lei n.º 64/93, de 26 de agosto, na sua redação atual;
d) Da declaração, no início de funções, sobre o valor de património e rendimentos, nos termos do
artigo 1.º da Lei nº 4/83, de 2 de Abril, na sua redação atual;
e) Da declaração, na cessação das funções, sobre o valor de património e rendimentos, refletindo a
evolução patrimonial durante o mandato a que respeita, nos termos dos n.ºs 1 e 4 do artigo 2.º da
Lei n.º 4/83, de 2 de abril, na sua redação atual.
7.1.3 CUMPRIMENTO POR PARTE DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO DO QUE
DISPÕE O ARTIGO 51.º DO RJSPE
A empresa definiu procedimentos com vista à prevenção da existência de conflito de interesses. As
despesas incorridas por cada elemento do Conselho de Administração Executivo são aprovadas por
dois elementos do mesmo órgão que não o próprio.
7.2 COMISSÃO DE FIXAÇÃO DE REMUNERAÇÕES
Não existe atualmente comissão de fixação de remunerações.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 86
7.3 ESTRUTURA DAS REMUNERAÇÕES
7.3.1 DESCRIÇÃO DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE
FISCALIZAÇÃO
O Conselho de Administração Executivo da IP, S.A. foi eleito, em reunião de assembleia geral de 28 de
agosto de 2015, na qual foram estabelecidos os termos do mandato e o regime remuneratório
associado ao exercício dos cargos.
No decurso deste ano, verificou-se a renúncia aos mandatos dos seguintes membros do Conselho de
Administração Executivo:
• Presidente - Dr. António Manuel Palma Ramalho (31 de julho de 2016);
• Vice-Presidente – Eng.º José Luís Ribeiro dos Santos (9 de agosto de 2016);
• Vogais – Dr. José Carlos de Abreu Couto Osório (12 de agosto de 2016) e Dr. Adriano Rafael
de Sousa Moreira (31 de outubro de 2016).
Na sequência das renúncias atrás referidas do Presidente e do Vice-Presidente, foram eleitos o Eng.º
António Carlos Laranjo da Silva (1 de agosto de 2016) e o Eng.º Carlos Alberto João Fernandes (16 de
agosto de 2016), respetivamente como Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração
Executivo, para completar o mandato em curso 2015-2017, auferindo as remunerações estabelecidas
para estes cargos na reunião da assembleia geral de 28 de agosto de 2015.
Encontrando-se estabelecido o estatuto remuneratório, aos valores ilíquidos apurados foram aplicadas
as reduções previstas no artigo 12.º da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de junho, e no artigo 2.º da Lei n.º
75/2014, de 12 de setembro, disposto no artigo 4.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, e, em 2016,
foi progressivamente eliminada, com reversões trimestrais, nos termos estabelecidos no Decreto-Lei
n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro.
Foi cumprido o disposto no artigo 20.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, e efetuado o pagamento
do subsídio de natal ou 13.º mês mensalmente, por duodécimos, aos membros do Conselho de
Administração Executivo, tendo sido o seu valor respetivamente de 5% e 10%, sendo esta última
redução objeto de uma reversão de 20%, em 2015, nos termos do apurado e do disposto no n.º 2 da
mesma disposição legal.
Relativamente ao pagamento do subsídio de férias, foi aplicado o regime de pagamento em
duodécimos que resulta da Lei n.º 11/2013, de 28 de janeiro, que se manteve em vigor em 2016 por
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 87
força do disposto no artigo 213.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, aos membros do Conselho de
Administração Executivo que optaram por esse regime.
Foi igualmente cumprido o disposto no artigo 41.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, cujos
efeitos foram prorrogados pelo artigo 18.º, n.º 1 da Lei n.º 7-A/2016, de 20 de março, não tendo sido
atribuídos prémios de gestão.
Conselho Geral e de Supervisão e Revisor Oficial de Contas
As remunerações do Conselho Geral e de Supervisão, definidas em assembleia geral a 28 de agosto
de 2015, foram objeto de redução de 10%, nos termos do artigo 2.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de
setembro, redução que foi objeto de uma reversão de 20%, em 2015, nos termos do disposto no artigo
4.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, e, em 2016, foi progressivamente eliminada, com reversões
trimestrais, nos termos estabelecidos na Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro.
7.3.2 INFORMAÇÃO SOBRE O MODO COMO A REMUNERAÇÃO É ESTRUTURADA DE FORMA
A PERMITIR O ALINHAMENTO DOS OBJETIVOS DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE
ADMINISTRAÇÃO COM OS OBJETIVOS DE LONGO PRAZO DA SOCIEDADE
O estatuto remuneratório dos órgãos sociais obedece ao Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de
janeiro, bem como ao disposto nas Resoluções do Conselho de Ministros n.º 18/2012, de 9 de janeiro
e n.º 30/2012, de 15 de março. As condições remuneratórias dos membros dos órgãos sociais foram
aprovadas em reunião da Assembleia Geral da IP de acordo com a vontade expressa pelo acionista
Estado em Despacho da Secretaria de Estado do Tesouro e das Finanças e do Secretário das
Infraestruturas, Transportes e Comunicações, de 28 de agosto de 2015.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 88
7.3.3 REFERÊNCIA, SE APLICÁVEL, À EXISTÊNCIA DE UMA COMPONENTE VARIÁVEL DA
REMUNERAÇÃO, CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE EVENTUAL IMPACTO DA
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NESTA COMPONENTE
Em matéria de instrumentos de valorizações remuneratórias para os trabalhadores do setor público,
foram respeitadas as normas decorrentes do Orçamento de Estado para 2016, que determinam:
• A proibição de quaisquer valorizações remuneratórias decorrentes designadamente de
promoções ou progressões;
• A proibição de atribuição de prémios de gestão aos gestores de empresas públicas.
Não obstante a possibilidade de atribuição, com carácter excecional, de prémios de desempenho ou
de natureza afim, com limite de 2 % dos trabalhadores do serviço, tendo como referência a última
avaliação de desempenho efetuada, conforme estabelecido no n.º 1 do artigo 39.º da LOE 2015, cujos
efeitos foram prorrogados pelo artigo 18.º, n.º 1 da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, os mesmos não
foram atribuídos.
7.3.4 EXPLICITAÇÃO DO DIFERIMENTO DO PAGAMENTO DA COMPONENTE VARIÁVEL DA
REMUNERAÇÃO, COM MENÇÃO DO PERÍODO DE DIFERIMENTO
Não aplicável.
7.3.5 CARATERIZAÇÃO DOS PARÂMETROS E FUNDAMENTOS DEFINIDOS NO CONTRATO DE
GESTÃO PARA EFEITOS DE ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIO
Não aplicável.
7.3.6 REGIMES COMPLEMENTARES DE PENSÕES OU DE REFORMA ANTECIPADA PARA OS
ADMINISTRADORES E DATA EM QUE FORAM APROVADOS EM ASSEMBLEIA GERAL, EM
TERMOS INDIVIDUAIS
Não existem regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 89
7.4 DIVULGAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES
7.4.1 INDICAÇÃO DO MONTANTE ANUAL DA REMUNERAÇÃO AUFERIDA, DE FORMA
AGREGADA E INDIVIDUAL, PELOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO DA ENTIDADE
Remuneração base
Despesas de representação
António Manuel Palma Ramalho (até 31-07-2016) sim A 5.722,75 2.289,10
José Luís Ribeiro dos Santos (até 09-08-2016) sim A 5.150,48 2.060,19
José Saturnino Sul Serrano Gordo sim A 5.150,48 2.060,19
Alberto Manuel de Almeida Diogo sim A 4.578,20 1.831,28
Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira sim A 4.578,20 1.831,28
José Carlos de Abreu Couto Osório (até 12-08-2016) sim A 4.578,20 1.831,28
Adriano Rafael de Sousa Moreira (até 31-10-2016) sim A 4.578,20 1.831,28
António Carlos Laranjo da Silva (após 01-08-2016) sim A 5.722,75 2.289,10
Carlos Alberto João Fernandes (após 16-08-2016) sim A 5.150,48 2.060,19
Nome
EGP
FixadoClassificação
(A/B/C)
Valores mensais brutos (€)
Fixa Variável (**)Bruta
(1)Redução
Remuneratória (2)Reversão
Remuneratória Valor Final
(4) = (1)-(2)+(3)
António Manuel Palma Ramalho (até 31-07-2016) 62.786,45 17.168,25 79.954,70 11.560,90 4.579,84 72.973,64
José Luís Ribeiro dos Santos (até 09-08-2016) 61.127,23 0,00 61.127,23 8.863,44 3.301,28 55.565,07
José Saturnino Sul Serrano Gordo 95.252,03 0,00 95.252,03 13.811,52 6.330,24 87.770,75
Alberto Manuel de Almeida Diogo 85.762,78 0,00 85.762,78 12.435,58 5.690,28 79.017,48
Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira 85.762,78 0,00 85.762,78 12.435,58 5.690,28 79.017,48
José Carlos de Abreu Couto Osório (até 12-08-2016) 65.389,76 0,00 65.389,76 9.481,50 3.733,11 59.641,37
Adriano Rafael de Sousa Moreira (até 31-10-2016) 72.180,76 10.904,44 83.085,20 12.014,80 5.381,64 76.452,04
António Carlos Laranjo da Silva (após 01-08-2016) 43.636,00 0,00 43.636,00 6.327,20 3.813,76 41.122,56
Carlos Alberto João Fernandes (após 16-08-2016) 34.379,46 0,00 34.379,46 4.985,01 3.048,32 32.442,77
TOTAL 606.277,25 28.072,69 634.349,94 91.915,53 41.568,75 584.003,16
* Não inclui subsídio de refeição
(**) Férias não gozadas do ano e do ano seguinte
Membro do Órgão de AdministraçãoRemuneração Anual 2016 (€) *
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 90
Valor/diaMontante pago ano
Identificar Valor Identificar Valor Identificar Valor
António Manuel Palma Ramalho (até 31-07-2016) 6,96 1.085,76Segurança
Social17.336,04 196,29 4,69
Seguro de Acidentes de Trabalho
585,07Subsídio de Pré-
EscolaridadeBolsa de Mérito
0,00
José Luís Ribeiro dos Santos (até 09-08-2016) 6,96 1.023,12Segurança
Social13.201,23 196,29 4,69
Seguro de Acidentes de Trabalho
447,05Subsídio de Pré-
EscolaridadeBolsa de Mérito
0,00
José Saturnino Sul Serrano Gordo 6,96 1.670,40Segurança
Social20.852,96 196,29 4,69
Seguro de Acidentes de Trabalho
706,59Subsídio de Pré-
EscolaridadeBolsa de Mérito
0,00
Alberto Manuel de Almeida Diogo 6,96 1.600,80Segurança
Social18.773,76 196,29 4,69
Seguro de Acidentes de Trabalho
636,88Subsídio de Pré-
EscolaridadeBolsa de Mérito
0,00
Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira 6,96 1.586,88Segurança
Social18.773,71 196,29 4,69
Seguro de Acidentes de Trabalho
636,77Subsídio de Pré-
EscolaridadeBolsa de Mérito
90,00
José Carlos de Abreu Couto Osório (até 12-08-2016) 6,96 1.329,36Segurança
Social14.170,73 196,29 4,69
Seguro de Acidentes de Trabalho
481,67Subsídio de Pré-
EscolaridadeBolsa de Mérito
0,00
Adriano Rafael de Sousa Moreira (até 31-10-2016) 6,96 1.398,96Segurança
Social18.163,56 196,29 4,69
Seguro de Acidentes de Trabalho
615,02Subsídio de Pré-
EscolaridadeBolsa de Mérito
600,00
António Carlos Laranjo da Silva (após 01-08-2016) 6,96 730,80
Caixa Geral de
Aposentações
9.769,86 196,29 4,69 Seguro de Acidentes de Trabalho
330,64Subsídio de Pré-
EscolaridadeBolsa de Mérito
0,00
Carlos Alberto João Fernandes (após 16-08-2016) 6,96 522,00Segurança
Social7.707,48 196,29 4,69
Seguro de Acidentes de Trabalho
260,42Subsídio de Pré-
EscolaridadeBolsa de Mérito
0,00
Nome
Benefícios Sociais (€)
Subsídio refeiçãoRegime de proteção
socialSeguro
de Saúde
Seguro de Acidentes Pessoais
Outros
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 91
7.4.2 MONTANTES PAGOS, POR OUTRAS SOCIEDADES EM RELAÇÃO DE DOMÍNIO OU DE
GRUPO OU QUE SE ENCONTREM SUJEITA A UM DOMÍNIO COMUM
Não aplicável.
7.4.3 REMUNERAÇÃO PAGA SOB A FORMA DE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU DE
PAGAMENTO DE PRÉMIOS E OS MOTIVOS POR QUE TAIS PRÉMIOS E/OU PARTICIPAÇÃO NOS
LUCROS FORAM CONCEDIDOS
Não aplicável.
7.4.4 INDEMNIZAÇÕES PAGAS OU DEVIDAS A EX-ADMINISTRADORES EXECUTIVOS
RELATIVAMENTE À CESSAÇÃO DAS SUAS FUNÇÕES DURANTE O EXERCÍCIO
Não foram pagas indemnizações durante o exercício.
7.4.5 INDICAÇÃO DO MONTANTE ANUAL DA REMUNERAÇÃO AUFERIDA, DE FORMA
AGREGADA E INDIVIDUAL, PELOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO DA ENTIDADE.
7.4.6 INDICAÇÃO DA REMUNERAÇÃO NO ANO DE REFERÊNCIA DOS MEMBROS DA MESA DA
ASSEMBLEIA GERAL
Não houve lugar a pagamentos durante o ano de 2016.
Bruta(1)
Redução Remuneratória (2)
Reversão Remuneratória (3)
Valor Final(4) = (1)-(2)+(3)
José Emílio Coutinho Garrido Castel-Branco 10.615,74 1.061,57 527,67 10.081,83
Issuf Ahmad 21.364,95 364,95 252,87 21.252,87
Duarte Manuel Ivens Pita Ferraz 21.364,95 2.136,50 1.480,29 20.708,74
Membro do Órgão de Fiscalização
Remuneração Anual 2016 (€)
Bruto(1)
Reduções Remuneratórias (2)
Valor após reduções (3) = (2)-(1)
2015-2017 Presidente Paulo Manuel Marques Fernandes 650,00 - - -
2015-2017 Vice-Presidente Paulo Miguel Garcês Ventura 525,00 - - -
2015-2017 Secretária Maria Isabel Louro Carla Alcobia 400,00 - - -
Mandato Cargo NomeValor de
Senha Fixado (€)
Remuneração anual (€)
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III. 92
8. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E
OUTRAS
8.1 APRESENTAÇÃO DOS MECANISMOS IMPLEMENTADOS PELA ENTIDADE
PARA EFEITOS DE CONTROLO DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
E INDICAÇÃO DAS TRANSAÇÕES QUE FORAM SUJEITAS A CONTROLO NO ANO
DE REFERÊNCIA
O Grupo IP recorre aos serviços de uma entidade externa para revisão, análise e validação das transações
com partes relacionadas, para efeitos de controlo das mesmas e composição do dossier de preços de
transferência da sociedade. De acordo com este regime, nas operações comerciais ou financeiras
efetuadas entre um sujeito passivo e qualquer outra entidade, com a qual esteja em situação de relações
especiais, devem ser contratados, aceites e praticados em termos ou condições substancialmente
idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes
em operações comparáveis.
O Grupo IP apresenta anualmente às autoridades fiscais relatório demonstrativo de que as transações
realizadas entre as empresas do Grupo IP e partes relacionadas são efetuadas dentro das condições de
mercado, ou seja, são praticadas seguindo a metodologia utilizada para aquisições com as restantes
entidades do mercado.
As entidades identificadas como partes relacionadas da IP em 31 de dezembro de 2016, são as
seguintes:
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 93
Em 2016, as transações referentes a operações com entidades conjuntamente controladas, foram as
seguintes:
Partes Relacionadas Relação
Empresas Subsidiárias
IP Engenharia IP detém 98,43 % do capital
IP Património IP detém 99,997 % do capital
IP Teleccom IP detém 100 % do capital
GIL-Gare Intermodal de Lisboa IP detém 100 % do capital
Operações conjuntas
AVEP IP detém 50 % do capital
AEIE, CFM 4 IP participa em 25% da opração
Outras entidades relacionadas
Estado Português Acionista
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III. 94
IP Engenharia
• Gastos: Serviços de engenharia, estudos e projetos, serviços de assessoria, fiscalização e
gestão de empreendimentos.
• Rendimentos: Prestação de serviços financeiros, jurídicos, recursos humanos e logísticos
(serviços partilhados).
milhares de euros
Empresa Descrição de Transação Montante
Investimentos, Fornec e Serviços e Outros Gastos 10.191,47
Gastos com Pessoal -30,47
Outros Rendimentos -103,15
Total 10.057,86
Investimentos, Fornec e Serviços e Outros Gastos 8.180,95
Gastos com Pessoal -20,16
Dividendos recebidos -4.000,00
Prestação de serviços -78,51
Outros Rendimentos -3.354,83
Total 727,45
Investimentos, Fornec e Serviços e Outros Gastos -59,72
Gastos com Pessoal -4,62
Prestação de serviços -66,83
Outros Rendimentos -4.731,84
Total -4.863,00
Investimentos, Fornec e Serviços e Outros Gastos 706,42
Outros Rendimentos -40,86
Total 665,56
IP Engenharia
IP Telecom
IP Património
GIL
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III. 95
IP Telecom
• Rendimentos: i) Rendas no âmbito da Concessão da infraestrutura de telecomunicações,
equipamentos, redes e sistemas conexos e de suporte e ii) Prestação de serviços financeiros,
jurídicos, recursos humanos e logísticos (serviços partilhados).
IP Património
• Rendimentos: i) Rendas no âmbito da Concessão e exploração de bens do domínio público
ferroviário e de gestão dos bens do domínio privado e ii) Prestação de serviços financeiros,
jurídicos, recursos humanos e logísticos (serviços partilhados).
GIL
• Gastos: componente ferroviária da comparticipação nos custos decorrentes da utilização
das zonas comuns da Estação do Oriente.
Em 2016 as transações com partes relacionadas, foram as seguintes:
milhares de euros
Empresa Descrição de Transação Montante
Investimentos, Fornec e Serviços e Outros Gastos 0,00
Total 0,00
Outros Gastos 786,69
Prestação de serviços e Outros Rendimentos -271,50
Total 515,19
Investimentos, Fornec e Serviços e Outros Gastos 2.403,35
Gastos com Pessoal 1.967,98
Prestação de serviços -63.185,16
Outros Rendimentos -30,11
Total -58.843,94
CP
AVEP
CFM 4
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 96
8.2 INFORMAÇÃO SOBRE TRANSAÇÕES
a) Procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços
A IP está abrangida pelo Código dos Contratos Públicos (CCP) aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008,
de 29 de janeiro. Em cumprimento ao CCP adotou, como procedimentos pré-contratuais, o concurso
publico, o concurso público com prévia qualificação, o ajuste direto (critérios: valor e material) e ajuste
direto em regime simplificado.
A política de contratação da empresa tem por base o recurso ao concurso público (nacional e
internacional) como procedimento de contratação preferencial, limitando-se os ajustes diretos para
procedimentos de contratação específicos, quer em termos do objeto a contratar, quer em termos do
enquadramento em que os mesmos se verificam. No decorrer dos procedimentos contratuais a IP
recorre, por regra, à contratação eletrónica através da utilização da plataforma eletrónica Anogov.
No ano de 2016 os procedimentos de contratação ficaram uniformizados e sedimentados em toda a
empresa, tendo a ficha de Boas Práticas (Best Practice 5) sido revista e passado a ser considerado de
utilização permanente. Paralelamente foi desenvolvido o processo integral da contratação, o PS.07.01,
que contempla todo o fluxo inerente aos procedimentos da contratação da empresa.
A IP detém um Manual Interno de Contratação, que regulamenta toda a atividade de contratação da
empresa e das empresas participadas, estando previsto a sua atualização adaptada à realidade da
atividade da IP e à revisão prevista do Código de Contratação Pública que deveria estar concluída em
2016 estando, de momento, prevista para o primeiro trimestre de 2017. Este documento regulamenta os
procedimentos internos relativos à contratação de empreitadas, de aquisição ou locação de bens móveis
e de aquisição de serviços, incluindo ainda um conjunto de minutas tipo para documentação necessária
aos processos adjudicatórios.
No final do ano de 2016 procedeu-se à elaboração do Plano de Contratação para o ano de 2017 do Grupo
IP, que permitirá aperfeiçoar o planeamento e desenvolvimento dos processos de contratação a serem
promovidos.
Foram também desenvolvidas duas Instruções Técnicas, de grande relevância, para os processos de
Contratação:
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 97
• A Instrução Técnica (GR.IT.018), relacionada com a Informação necessária a incluir nos Pedidos
de Contratação para os Compromissos Plurianuais, tem como objetivo a clarificação da
informação necessária a incluir na fundamentação do pedido de contratação que envolva
encargos/compromissos plurianuais. O Grupo IP está sujeito aos mecanismos de gestão
orçamental da despesa pública. Entre os quais, encontra-se a Lei n. 8/2012 – Lei dos
Compromissos e dos Pagamentos em Atraso (com alterações posteriores) que, entre outros,
regula a assunção de compromissos plurianuais. A Direção-Geral do Orçamento (DGO) definiu
novas necessidades de informação que devem suportar os pedidos de assunção de encargos
plurianuais, sujeitos a Portaria de Extensão de Encargos com autorização conjunta do Ministro
das Finanças e do Ministro do Planeamento e Infraestruturas.
• Instrução Técnica (GR.PR.014) relacionada com contratos sujeitos a fiscalização do Tribunal de
Contas - tratamento dos adicionais, que contribui para a clarificação do âmbito de aplicação das
regras do Tribunal de Contas e para a compliance no cumprimento das obrigações a que a
empresa esta sujeita.
Pretende-se, assim, garantir o rigor e transparência dos procedimentos de contratação, bem como,
garantir as melhores condições de aquisição.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 98
b) Identificação das transações que não tenham ocorrido em condições de
mercado;
O quadro supra identifica todos os tipos de procedimento seguidos em termos de contratação pública
pela IP, sendo apresentado em anexo (ANEXO XI.D) a listagem dos ajustes diretos acima dos 50 mil
euros.
Tipo de Aquisição Quantidade Valor (€)
Concursos Públicos 56 105.614.353,93
Empreitadas 28 74.761.446,04
Aquisição de Serviços 18 8.817.457,88
Aquisição de Bens Móveis 10 22.035.450,01
Ajuste Direto (convite a 1 empresa) 301 147.980.272,19
Empreitadas 22 1.416.514,84
Aquisição de Serviços 248 142.791.984,04
Aquisição de Bens Móveis 31 3.771.773,31
Ajuste Direto (convite a várias empresas) 153 5.862.578,22
Empreitadas 30 2.469.306,37
Aquisição de Serviços 28 1.447.706,94
Aquisição de Bens Móveis 95 1.945.564,91
Concursos limitados 13 71.760.325,98
Aquisição de Serviços 10 69.414.041,54
Aquisição de Bens Móveis 3 2.346.284,44
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 99
c) Lista de fornecedores com transações com a entidade que representem mais de
5% dos fornecimentos e serviços externos (no caso de ultrapassar 1 milhão de
euros)
milhares de euros
EmpresaValores Facturados
em 2016
Ascendi O&M 40 512
INTEVIAL Gestão Integral Rodov 35 768
Mota - Engil, Engenhar e Const 16 880
Vialivre, SA 14 501
THALES PORTUGAL, SA 10 378
IP Telecom, SA 10 046
Total 128.085,83
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 100
9. ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS
DOMÍNIOS ECONÓMICOS, SOCIAL E AMBIENTAL
9.1 ESTRATÉGIAS ADOTADAS E GRAU DE CUMPRIMENTO DAS METAS
FIXADAS
Para além dos objetivos, resultados e indicadores do acionista referidos no ponto 2.2, foram definidos
indicadores da empresa para a segurança rodoviária e ferroviária.
A visão da IP assenta em três pilares estruturantes: Sustentabilidade, Eficiência e Segurança.
Os processos que visam assegurar a segurança são partilhados por todas as fases da cadeia de valor da
IP e envolvem todos os departamentos da empresa.
O trabalho desenvolvido na IP e nas suas empresas antecessoras, contribuiu de forma inequívoca para os
elevados progressos obtidos na redução da sinistralidade rodoviária e ferroviária, nas últimas décadas, em
Portugal.
Acresce que do ponto de vista rodoviário estes resultados foram obtidos num contexto de forte aumento
da circulação rodoviária.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 101
Um dos fatores que mais
contribuiu para estes resultados
foi o forte investimento
executado, nos últimos 20 anos,
em infraestruturas de
transporte, nomeadamente em
vias com maior qualidade e
segurança, como as
autoestradas, que permitiram o
incremento na execução do
Plano Rodoviário Nacional, que em 1995 rondava 23%, e atualmente atinge 75%.
Estes investimentos tiveram um benefício económico e social significativo para a sociedade – contribuíram
para poupar milhares de vidas, milhares de feridos e milhões de euros. A título de exemplo, se tivéssemos
atingido os resultados de 2015, 15 anos antes, teríamos poupado 7 mil milhões de euros para a sociedade
e mais de 4 mil mortos e 210 mil feridos.
Os indicadores recentes reforçam esta tendência positiva, e a grande aproximação de Portugal à média
da União Europeia.
SEGURANÇA RODOVIÁRIA
Nas últimas décadas Portugal tem vindo a registar uma evolução muito relevante na redução da
sinistralidade rodoviária. Enquanto em 1996 se registavam mais do dobro do número de vítimas mortais
por habitantes em relação à média da União Europeia, passados 20 anos, esse indicador reduziu-se em
92%, embora esteja ainda 10% acima da média da união europeia.
� Portugal
� UE28
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 102
A IP, na prossecução do desígnio nacional de combate à sinistralidade rodoviária, e tendo como base as
orientações dos documentos legais, as metas dos indicadores de sinistralidade rodoviária, os objetivos
estabelecidos no contrato de concessão, as deficiências detetadas na rede rodoviária ao nível da
segurança, e os fundos disponíveis, prepara anualmente o Plano de Segurança Rodoviária (PSR) que
incorpora medidas preventivas e corretivas direcionadas para a redução da sinistralidade e para a melhoria
das condições de segurança e circulação na rede viária sob sua gestão.
A estratégia de segurança rodoviária da IP está em linha com a proposta do PENSE2020, bem como com
as dos países mais evoluídos em matéria de segurança rodoviária, como é o caso da Suécia, e tem como
imperativo ético que “ninguém deve morrer ou ficar permanentemente incapacitado na sequência de um
acidente rodoviário em Portugal”.
Em 2016 tiveram execução 50 intervenções específicas de segurança rodoviária, atingindo um montante
de 9,03M€, em que a ação preventiva consumiu mais de 90% do investimento.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 103
Indicadores de Segurança Rodoviária
O Contrato de Concessão (CC) estabelecido com o Estado define objetivos de redução de sinistralidade
especificando três indicadores: número de pontos negros, índice de gravidade dos acidentes dentro de
localidades e número de vítimas mortais.
A IP tem vindo sempre a cumprir as metas definidas no seu CC, com exceção do indicador do número de
Pontos Negros nos anos de 2013 e 2014. Esta situação deve-se ao facto de em 2013 a IP ter aumentado
a sua rede por transferência de lanços das concessões Grande Lisboa e Douro Litoral, que originou um
aumento substancial do n.º de pontos negros, correspondendo a um acréscimo anual médio de 37% no
número de pontos negros registos por ano.
Os dados de 2016 devem ser considerados como provisórios, uma vez que a ANSR ainda não validou os
dados de sinistralidade rodoviária referentes a esse ano. Salienta-se que as metas assumidas para 2016
e 2017 foram revistas e aprovadas pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
De acordo com o Relatório de 2015 da ANSR, a rede IP
registou 20 Pontos Negros, cerca de menos 44,4% do
número verificado no ano anterior. Também a gravidade das
vítimas ocorridas nos Pontos Negros reduziu em 2015, face
a 2014: menos 50,0% no número de vítimas mortais – de 4
para 2 - e menos 30,8 % no número de feridos graves – de
13 para 9.
Relativamente à sinistralidade mais grave, com o registo de
vítimas mortais e feridos graves, na rede IP, verifica-se um
decréscimo no número de Vítimas Mortais (-4), de 176 para
172 vítimas (-2,3%) bem como no número de Feridos Graves
(-67), de 651 para 584 feridos. As metas estabelecidas para as
vítimas mortais têm vindo a ser cumpridas pela IP.
PONTOS NEGROS NA REDE IP Evolução
n/d VÍTIMAS MORTAIS NA REDE IPEvolução
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 104
Verifica-se em 2016, que o Indicador de gravidade dentro de
localidades registou face a 2015 uma redução de 9,5%.
Salienta-se que o valor registado em 2015 praticamente
igualou a meta assumida para esse ano (+0,4%). Em 2016,
superou a meta assumida em 12,3%.
SEGURANÇA FERROVIÁRIA
No domínio da segurança da exploração ferroviária, e indo ao encontro da missão da IP como entidade
gestora de uma infraestrutura ferroviária fiável e segura, destacam-se as seguintes atividades:
• Dinamização e desenvolvimento das políticas da segurança ferroviária como instrumento para a
melhoria do desempenho das atividades de gestão da infraestrutura, promovendo um
relacionamento próximo com os clientes internos ao Grupo e com as entidades externas à IP;
• Criação e divulgação de indicadores na valência da segurança ferroviária, promovendo a análise e
o acompanhamento dos desvios, com o objetivo de atuar nas causas e assim manter sob controlo
os adequados níveis de segurança das infraestruturas e das operações ferroviárias;
• Dinamização, coordenação e monitorização dos processos inerentes às investigações a acidentes
e incidentes ferroviários;
• Elaboração de procedimentos e normativos de suporte e enquadramento às funções críticas do
ponto de vista da segurança ferroviária;
• Produção de pareceres de carácter regulamentar, técnico, normativo e relativos à segurança
ferroviária (intervenções de terceiros na proximidade do caminho-de-ferro e condições técnicas para
documentos de procedimentos de contratação);
• Suporte às atividades desenvolvidas pela Autoridade de Segurança da Exploração, entre outras, no
âmbito da tramitação dos processos de Autorização Especial de Circulação;
INDICADOR DE GRAVIDADE DENTRO DE LOCALIDADES NA REDE IP Evolução
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 105
• Aplicação do método comum de segurança para a determinação e a avaliação dos riscos e
realização de inspeções (pedonais, a bordo de comboios e de veículos afetos à manutenção,
verificação da execução de trabalhos em vias interditas e acompanhamento do controlo comando
da circulação) e auditorias aos processos inerentes à segurança ferroviária, por forma a identificar
situações de risco e respetivas medidas mitigadoras, atendendo ao objetivo da minimização de
ocorrências (incidentes/acidentes) com impacto na segurança;
• Gestão e monitorização do Sistema de Gestão de Manutenção de Vagões (certificação válida até
2019, sujeita a supervisão anual);
• Dinamização de processos de Autorização de Entrada em Serviço, salvaguardando as condições
técnicas e procedimentais inerentes à conceção, construção, colocação em serviço, readaptação,
renovação, operação e manutenção dos elementos que constituem o sistema ferroviário;
• Dinamização e coordenação da certificação de segurança relativa a material circulante (circulação
em via aberta à exploração, movimentação em vias interditas à circulação e verificação das
máquinas de via em contexto de trabalho) e produção das condições técnicas e regulamentares
para circulação de veículos, garantindo a coerência nos processos e a compatibilidade com os
vários componentes da infraestrutura ferroviária.
Indicadores de Segurança Ferroviária
Na sequência do bom desenvolvimento das atividades de segurança ferroviária pela IP, com o contributo
dos operadores ferroviários, Portugal assinalou
uma evolução muito relevante quando
comparado com os restantes membro da UE28.
Em 2006 a taxa de sinistralidade ferroviária,
medida em vítimas mortais por milhão de
comboio quilometro, era quase quatro vezes
superior à média da UE28. Em 2014 (dados
mais recentes disponibilizados pela ERA)
Portugal melhorou o desempenho em termos de
sinistralidade.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 106
Relativamente aos Indicadores de Segurança, em 2016, Portugal registou degradação do desempenho
relativamente a 2015, com um aumento do número de Acidentes Significativos na ordem dos 65%.
No que respeita a causas, regista-se que a grande maioria dos Acidentes Significativos de devem a fatores
externos ao sistema ferroviário, devido e incúria de estranhos e intrusão.
Relativamente às consequências dos Acidentes Significativos, verifica-se que as 25 vítimas mortais
registadas não resultam de causas relacionadas com a infraestrutura, verificando-se que 68% das vítimas
são pessoas não autorizadas que invadem o espaço ferroviário e 32% são pessoas que não respeitaram
as regras de atravessamento em PN.
Em termos de Precursores de Acidentes, regista-se no exercício de 2016 um aumento de “carris partidos”
e “deformações na via” na ordem dos 65% e 30%, respetivamente.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 107
9.2 Políticas prosseguidas com vista a garantir a eficiência económica, financeira,
social e ambiental
A empresa prosseguiu a consolidação do processo de fusão, procurando posicionar-se como principal
gestora de mobilidade multimodal e de forma a garantir a prestação de um serviço sustentável, seguro
e eficiente.
A aposta no desenvolvimento do modo ferroviário terá especial relevância através do programa Ferrovia
2020 e da concretização dos vários corredores ferroviários que atingem um investimento total de 2 mil
milhões de euros, ao longo do período.
A sustentabilidade financeira do grupo passa também pelo contributo das empresas participadas,
através do aumento das receitas não core, com destaque para a concessão de espaços comerciais e
o negócio das telecomunicações.
A assinatura do Contrato Programa com o Estado para a gestão da infraestrutura ferroviária veio
possibilitar a evolução do quadro das indemnizações compensatórias para um horizonte de 5 anos.
Terminado em 2016 o Túnel do Marão, o investimento incidirá sobretudo no Ferrovia 2020 e no
Programa de melhoria de acessibilidades a zonas industriais.
9.3 Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma adequada gestão
empresarial:
a) Responsabilidade social do Grupo IP
O Grupo IP assume o compromisso com os princípios da gestão sustentável. Desenvolve a sua atividade
contribuindo para o progresso económico e social da comunidade onde está presente, tendo em conta o
seu impacto no meio ambiente, e fomentando as relações estáveis com os seus principais stakeholders.
A Declaração de Política de Responsabilidade Social do Grupo IP de 15 de julho de 2016, estabelece
os objetivos e compromissos que regem a atuação sustentável da empresa na sociedade, tendo em conta
o interesse público inerente à sua atividade.
O Grupo IP está vinculado à prossecução do desenvolvimento sustentável, à defesa da legalidade e das
normas internacionais de conduta (NIPSO 26000 e Diretiva 2014/95/EU), da transparência e do rigor, bem
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 108
como à promoção ativa da responsabilidade social, através do estímulo à participação cívica do seus
colaboradores, do bom ambiente de trabalho e da conciliação entre a vida pessoal e profissional.
A política de Responsabilidade Social do Grupo IP tem como objetivos:
• Estabelecer um marco de atuação que integre os princípios de Responsabilidade Social
na estratégia global do Grupo.
• Criar mecanismos para análise dos riscos sociais e definição de critérios de decisão nas
ações a desenvolver.
O Programa de Responsabilidade Social do Grupo IP define conceitos e eixos de atuação, de modo a:
• Integrar os princípios e as questões da sustentabilidade na atividade do Grupo IP, com
vista à redução dos impactes negativos da atividade e potenciação dos impactes positivos;
• Alavancar a criação de valor partilhado para as partes interessadas;
• Criar e/ou promover uma rede de recursos convergente e coerente.
A 31 de março de 2016 a IP assina a Carta Portuguesa para a Diversidade. A Carta Portuguesa para
a Diversidade surge em linha com os esforços encetados pela Comissão Europeia e com as prioridades
da Estratégia Europa 2020. Portugal faz agora parte dos 16 países que possuem uma Carta da Diversidade
e assumiram oficialmente o compromisso de respeitar, valorizar e otimizar todo o potencial da diversidade
das pessoas, seguindo as recomendações e esforços da Comissão Europeia.
A discriminação tem sido uma matéria à qual a União Europeia tem dedicado especial atenção,
nomeadamente na aplicação do princípio da igualdade de tratamento entre as pessoas, sem distinção de
género (Diretiva 2006/54/CE, de 5 de Julho de 2006), origem racial ou étnica (Diretiva 2000/43/EC, de 29
de Junho de 2000), ou no estabelecimento de um quadro geral de tratamento no emprego e na atividade
profissional (Diretiva 2000-78-CE, de 27 de Novembro de 2000). A Carta é uma ferramenta para todas as
organizações empregadoras empenhadas em respeitar, valorizar e otimizar todo o potencial da diversidade
das pessoas que consigo colaboram e de futuros colaboradores. É um importante passo rumo a
organizações mais inclusivas, mais diversas, mais competitivas.
Estes princípios orientadores estão na base de uma política de gestão que procura criar valor, respeitando
os recursos ambientais, económicos, sociais e culturais, tendo em conta o impacto da atividade da
empresa na sociedade.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 109
b) Promoção da proteção ambiental, legalidade e ética empresarial e desenvolvimento
sustentável
Ao nível da sustentabilidade ambiental na IP, o ano de 2016 foi marcado pela consolidação dos processos
relacionados com a gestão ambiental na empresa, em contexto rodoviário e ferroviário.
Estes processos são orientados para todo o ciclo de vida das infraestruturas, desde o planeamento,
passando pelo projeto, obra, até à operação e manutenção.
Procurou-se ainda que princípios de “eco-conceção” fossem refletidos nos projetos desenvolvidos, através
da introdução, sempre que possível, de soluções de reutilização e reciclagem de matérias-primas que
conciliassem opções de proteção ambiental com outras necessidades de intervenção na rede, indo ao
encontro dos princípios da Economia Circular, promovida pela UE.
Neste contexto destacam-se as atividades de gestão ambiental em projeto, obra e manutenção
desenvolvidas em 2016, onde se aplicaram as melhores práticas ambientais, mostrando os resultados
uma otimização do investimento ambiental.
Continuamos a contribuir para a preservação do ambiente e da biodiversidade, orientando o crescimento
da Empresa para resultados ambientalmente sustentáveis.
No ano de 2016, ao nível da rodovia destaca-se o acréscimo, face a 2015, do número de projetos internos
e externos com gestão ambiental e uma redução do número de obras e prestações de serviços de
manutenção com gestão ambiental e/ou de património cultural. De destacar que todas as obras e
prestações de serviços de manutenção foram objeto de gestão ambiental, tendo 12 delas tido igualmente
acompanhamento em termos de património cultural.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 110
Nestas registou-se de 2015 para 2016, um acréscimo do investimento despendido em atividades
ambientais, quer em termos absolutos, quer em termos percentuais, face ao valor total do investimento da
IP em obras e prestações de serviços de manutenção.
Na vertente ferroviária em 2016 destaca-se o acréscimo do número de projetos internos e externos com
gestão ambiental, face a 2015, e uma redução das obras com gestão ambiental e património cultural,
realçando no entanto que a totalidade dos contratos adjudicados teve acompanhamento ambiental.
No âmbito das interações com stakeholders externos foram desenvolvidas várias atividades, das quais se
destaca a participação em processos relativos a Instrumentos de Gestão Territorial, em procedimentos
promovidos no âmbito do regime jurídico de AIA e na resposta a clientes sobre matérias ambientais.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 111
Na ótica da gestão sustentável da operação/manutenção das redes rodoviária e ferroviária, importou
sistematizar as atividades de gestão ambiental na operação e manutenção dessas redes, sistematizando-
se os dados no SIG Empresarial, procurando-se desta forma, promover uma melhoria do serviço prestado
neste âmbito.
No que se refere aos Objetivos de Sustentabilidade Ambiental do Contrato de Concessão Rodoviária, no
ano de 2016 continuaram os trabalhos de revisão das metodologias adotadas para cumprimento dos
objetivos de sustentabilidade ambiental, aguardando-se a aprovação das mesmas pelo IMT.
No âmbito da gestão das atividades ambientais das redes em operação, destaca-se a atenção dada ao
enquadramento paisagístico das vias, em conciliação com a segurança rodoviária e dos proprietários
confinantes, e também à atuação no âmbito da gestão de combustível para a prevenção e proteção das
florestas contra incêndios, tanto nas faixas adjacentes à rede rodoviária como ferroviária.
Constituindo a arborização rodoviária e ferroviária património da Empresa a conservar e valorizar, em
respeito pelos clientes e pelos valores em presença, desenvolvem-se, para a sua gestão, ações de
inspeção e vistoria que resultam em podas, abates e novas plantações.
Os técnicos especialistas da empresa em 2016 vistoriaram cerca de 2519 km de estradas tendo iniciado
também as vistorias à rede ferroviária e realizaram cerca de 687 inspeções, para resposta sobretudo a
solicitações externas.
Ainda no âmbito dos objetivos de sustentabilidade ambiental, foi dada continuidade ao Programa de
Monitorização da Mortalidade da Fauna nas estradas, em curso desde 2010, tendo sido instituído o
procedimento regular de registo dos avistamentos de cadáveres de animais no decurso das inspeções das
estradas numa base de dados georreferenciada. Estes dados são geridos e analisados de forma a
identificar situações críticas de mortalidade da fauna e propor medidas para a sua minimização, sendo
sistematizados em relatórios com periodicidade anual.
Com o prosseguimento destas diretrizes, a IP prossegue os seus objetivos de conservação da
biodiversidade a que se propôs no âmbito da sua responsabilidade ambiental, com especial enfoque na
componente rodoviária, já que esta problemática não é expressiva na componente ferroviária, pelas
características e modo de operação das infraestruturas.
Participação no Projeto ECO SUSTAINABLE RAIL, cuja candidatura obteve a decisão favorável em Agosto
de 2016, no âmbito do Portugal 2020.
O Projeto ECO SUSTAINABLE RAIL pretende através da valorização de plásticos mistos desenvolver e
conceber travessas para aplicação na via, eco sustentáveis, permitindo a substituição das atuais travessas
de madeira, garantindo o cumprimento e as exigências técnicas para o fim a que se destinam, mediante
especificações.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 112
Globalmente o projeto ECO SUSTAINABLE RAIL contribuirá para a redução da deposição de plásticos
mistos em aterro e responder a uma necessidade do sector ferroviário, face às limitações europeias
crescentes ao nível da aplicação de creosoto na preparação das travessas de madeira.
Para a realização deste projeto foi possível reunir em consórcio um conjunto de entidades com experiência
e com competências complementares, nomeadamente a empresa líder EXTRUPLÁS, o Polo de Inovação
em Engenharia de Polímeros (PIEP) e o Centro para a Valorização de Resíduos (CVR), que com o suporte
técnico da Infraestruturas de Portugal (IP).
Em março de 2016 foi também publicado o Código de Ética, o qual reflete os valores com os quais a
organização deve estar comprometida - prossecução do interesse público, legalidade, transparência e
eficiência - e regula um conjunto de matérias especialmente críticas para a organização, como sejam, a
título de exemplo o conflito de interesses, a não discriminação, o relacionamento entre colaboradores, a
responsabilidade social e proteção ambiental, a transparência e prevenção da corrupção. Congrega um
conjunto de princípios e normas de conduta aptas à valorização e dignificação das empresas do Grupo IP
e do universo dos seus colaboradores.
c) Planos de igualdade
A Infraestruturas de Portugal encontra-se a desenvolver o novo Plano de Igualdade, para o triénio 2017-
2019, tendo como base os Planos existentes anteriormente à fusão na REFER e na EP, com o objetivo de
dar continuidade a uma estratégia de gestão comprometida com princípios de não discriminação entre
mulheres e homens, de promoção da igualdade de oportunidades, de proteção na parentalidade e de
conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal. A sua concretização, relevante para o crescimento
sustentável da empresa, implica o envolvimento de todos os colaboradores da organização.
d) Igualdade de género
A Infraestruturas de Portugal dispõe de benefícios que promovem o equilíbrio entre a vida profissional,
familiar e pessoal, nomeadamente, a existência de infantário e cantina na sede, a atribuição de apoio
escolar e incentivo ao estudo, o investimento na formação, a assinatura de protocolos e parcerias com
entidades de diversas áreas que conferem descontos em serviços e produtos aos colaboradores e
familiares e a dinamização de atividades lúdicas.
A Infraestruturas de Portugal é uma das empresas que integram o iGEN - Fórum Empresas para a
Igualdade de Género e que tem como objetivo assegurar o compromisso de incorporar na sua estratégia
de gestão os princípios de igualdade e não discriminação entre mulheres e homens, bem como promover
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 113
a conciliação entre vida profissional, pessoal e familiar e a proteção na parentalidade, comprometendo-se
anualmente (Janeiro 2016 e 6 de dezembro 2016), mediante a celebração de um Acordo, a desenvolver
ações que sensibilizem e ponham em prática os princípios de igualdade e conciliação.
Como incentivo à parentalidade, destacamos em 2016 a medida +PAI, que consiste na atribuição de um
bónus de 2 dias por cada período de 30 dias consecutivos gozados pelo pai no âmbito da licença parental
inicial, para além dos dias obrigatórios que este tem direito a gozar, até ao máximo de 4 dias de bónus.
Como convite à reflexão sobre o tema da IG e Conciliação, lembramos o Concurso de Fotografia dirigido
a todos os colaboradores, com entrega de prémio ao vencedor.
e) Política de recursos humanos
O ano de 2016 caracterizou-se por um conjunto de iniciativas destinadas a integrar e harmonizar
processos, mantendo o eixo de atuação alinhado com programas e práticas que promovam o
desenvolvimento individual, coletivo e organizacional.
A IP traçou uma estratégia de continuidade com as melhores práticas provenientes da REFER e da EP,
mantendo e integrando os sistemas e procedimentos orientados para a produtividade, para o
desempenho e meritocracia e para o desenvolvimento de competências e de potencial, a aplicar em
todas as empresas do Grupo.
Neste âmbito, foi dada prioridade à (re) implementação de um sistema de gestão de desempenho, tido
como fator fundamental no estímulo dos colaboradores para a prossecução da estratégia da empresa
e para a contínua superação e atingimento de patamares superiores de desempenho. Este sistema
assenta em duas dimensões de avaliação distintas (objetivos e competências técnicas e pessoais), de
cuja integração se retiram resultados mais completos e relevantes quanto à valoração dos contributos,
esforço e empenho, assim como à construção de percursos de aprendizagem e desenvolvimento
orientados para suprir défices e potenciar aptidões e talentos.
Em 2016 foi já possível concretizar a definição de objetivos nas 3 vertentes: empresa, direção e
individuais e iniciar a fase de implementação da dimensão de competências (que se concluirá em 2017),
com a construção dos principais perfis funcionais e respetivos diretórios de competências e
conhecimentos técnicos. Estes últimos serão determinantes para identificar as necessidades de
formação técnica ajustadas a cada função, estando a Direção de Capital Humano e Academia
perfeitamente articuladas neste domínio, com o objetivo de definir planos de formação muito próximos
das reais necessidades dos colaboradores e que proporcionem oportunidades de aprendizagem
transversais, não só de caráter técnico mas também comportamental.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 114
O sistema de gestão de desempenho é assim o primeiro instrumento a ser implementado num conjunto
de ações que se perspetivam para o próximo triénio e que visam maximizar os níveis de
desenvolvimento pessoal e profissional na organização, como sejam: modelação de planos de
sucessão; identificação e crescimento de colaboradores de “alto potencial”; programas de liderança;
recrutamento interno para integração de colaboradores que entretanto tenham obtido maiores
qualificações; programas de reposição de competências críticas alinhados com os programas em curso
de ajustamento do efetivo.
Pretende-se ainda conseguir, no mais curto espaço de tempo e dentro da moldura legal adequada,
harmonizar os diferentes regimes laborais e práticas provenientes das empresas que precederam a IP
(trabalhadores com vínculo público, trabalhadores sujeitos a Código do Trabalho, trabalhadores
abrangidos por Acordo de Empresa), tendendo deste modo para um tratamento único e que promova
a convergência de regras e equidade entre todos os colaboradores.
A igualdade de género e a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional mantêm um lugar
cimeiro nas preocupações da empresa, tendo a IP mantido os seus compromissos nesta área e a sua
ligação à CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego).
f) Política de responsabilidade económica
Em 2016, a IP aprovou o Plano de Inovação da empresa, o qual se pretende que seja um importante
contributo para alicerçar ainda mais a Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) enquanto cultura
presente, constante e sistematizada na empresa.
Este Plano de Inovação é liderado pela Unidade de Inovação e Novos Negócios (INN) da Direção
Comercial e Desenvolvimento de Negócio (DCN), atuando principalmente como agente dinamizador e de
concretização das políticas IDI, junto das várias unidades orgânicas do Grupo IP.
Atualmente, decorrem já 15 projetos internacionais co-financiados por vários programas europeus, como
o H2020, o CEF, entre outros, cuja participação está assente em consórcios europeus.
O Plano de Inovação define 5 Áreas Científicas e Técnicas prioritárias – Mobilidade, Asset
Management, ITS, Segurança e Operações - e 7 Iniciativas de Ação - Gestão de Interfaces, Gestão de
Ideias, Gestão de Projetos IDI, Cultura de IDI, Fomento do Empreendedorismo, Otimização de Parcerias,
Estratégia de Comunicação IDI - que suportarão os projetos IDI de âmbito estratégico e complementar da
empresa.
.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 115
Ao longo de 2016 a Unidade de Inovação e Novos Negócios coordenou a apresentação de 30 candidaturas
do Grupo IP aos programas de financiamento SIFIDE (22), Portugal 2020 (3) e Horizonte 2020 (5),
aguardando-se em 2017 o resultado das avaliações por parte das várias entidades de financiamento.
Por outro lado, em 2016 foram aprovados pela Agência Nacional de Inovação os 8 Projetos Rodoviários
de I&D desenvolvidos na ex-EP em 2014 e candidatos em 2015 ao Programa SiFIDE. Estas 8 candidaturas
permitiram uma poupança fiscal no valor de 695 414 euros.
No 1º aniversário da IP foi lançado o concurso e prémios de inovação IP Inov Challenge, onde os
colaboradores puderam apresentar ideias e desafios para a empresa em domínios da Engenharia,
Eficiência Operacional, Rendibilização de Ativos e/ou Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços.
Este concurso conta com duas fases: uma interna, para identificação de ideias pelos colaboradores, as
quais foram avaliadas por um Júri de Concurso com várias valências e conhecimentos, e outra para
apresentação de soluções às ideias identificadas, mas com um âmbito alargado a toda a comunidade
científica mundial. Durante o 2º semestre de 2016 decorreu a Fase 1, onde foram candidatos 37 desafios
e projetos, que envolveram 47 colaboradores de 13 direções e das 3 empresas participadas do Grupo. No
1º Semestre de 2017 decorrerá a Fase 2, a qual permitirá então dar uma ou mais alternativas de
implementação aos desafios identificados na primeira fase do InnovChallenge.
Em julho de 2016 foi feita a publicação do Portefólio de Produtos e Serviços da IP, bem como da
estratégia comercial delineada. No âmbito da relação com o cliente e da sua atividade de gestão das
infraestruturas rodoferroviárias, a IP, receciona inúmeras
solicitações de particulares que, num dado momento,
necessitam da intervenção da empresa quer no sentido de
resolver situações quer no sentido de esclarecê-las.
No ano 2016, foram registados 10.639 processos, o que
representa, em média, cerca de 890 processos/mês.
Consagrando o reforço da relação com os seus clientes, a IP
aderiu, em junho de 2016, à iniciativa "Livro de Elogios”, que
consiste em disponibilizar, à semelhança do que já existia
para as reclamações, um livro próprio onde os clientes
possam elogiar aquilo que é muitas vezes a excelência do
serviço prestado pelas Unidade Orgânicas ou, diretamente,
pelos colaboradores da empresa.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 116
Por seu turno, o Plano de Gestão de Ativos (PGA) 2017-36 resulta de exercício anual que pretende
demonstrar as práticas e princípios da gestão de ativos na IP, propondo uma otimização dos recursos
financeiros disponíveis e a satisfação de níveis de serviço adequados, dentro de níveis de risco aceitáveis.
Este plano contribui assim para uma gestão eficaz e eficiente dos ativos da IP, tendo sido desenvolvido
para satisfazer os requisitos das infraestruturas rodoferroviárias e os seus stakeholders, abordando os três
pilares centrais da Gestão de Ativos, i.e., o Desempenho, o Custo e o Risco.
No conjunto dos instrumentos de planeamento, o PGA está alinhado com os requisitos normativos
previstos na Norma ISO 55001, assegurando as necessidades técnicas decorrentes do estado da
infraestrutura. O PGA 2017-36 apresenta uma ligação entre os princípios definidos no Plano Estratégico
da Empresa/Plano de Negócios.
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 117
10. AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO
A IP adota a maioria das recomendações do Código de Governo das Sociedades divulgadas pela
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), não estando contudo sujeita ao Regulamento
n.º 4/2013 desta Comissão, dado que as suas ações são detidas na totalidade pelo acionista único –
Estado.
Foram ainda seguidas todas as recomendações recebidas da UTAM relativamente à estrutura e prática
de governo societário, para cumprimento do disposto no artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3
de outubro.
No quadro seguinte, a IP apresenta o nível de cumprimento das Recomendações, com indicação dos
capítulos do Relatório de Governo Societário correspondentes (ANEXO XI. E)
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 118
11. ANEXOS
Como anexos ao presente relatório são incluídos os seguintes documentos:
A. Principais Parcerias Estratégicas da IP
B. Declarações a que se refere o artigo 52.º do RJSPE
C. Quadro-Resumo de Delegação de Competências
D. Transações não ocorridas em condições de mercado
E. Quadro-Resumo de Avaliação do Governo Societário
F. Extrato da ata da reunião do Conselho de Administração Executivo, de 19 de abril de 2017,
com a deliberação de aprovação do RGS 2016;
G. Relatório do órgão de fiscalização a que se refere o n.º 2 do artigo 54.º do RJSPE.
H. Ata da reunião da Assembleia Geral, Deliberação Unânime por Escrito ou Despacho que
contemple a aprovação por parte dos titulares da função acionista dos documentos de
prestação de contas (aí se incluindo o Relatório e Contas e o RGS) relativos ao exercício de
2015
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 119
Almada, 19 de abril de 2017
O Conselho de Administração Executivo
Presidente
António Carlos Laranjo da Silva
Vice - Presidente
José Saturnino Sul Serrano Gordo
Vice - Presidente
Carlos Alberto João Fernandes
Vogal
Alberto Manuel de Almeida Diogo
Vogal
Vanda Cristina Loureiro Soares Nogueira
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 121
A. PRINCIPAIS PARCERIAS ESTRATÉGICAS DA IP
Organização Meio de Participação Objetivo
ACP Automóvel Club de Portugal Acordo de patrocínioConcretizar a responsabilidade da IP em matéria de prevenção rodoviária, em associação a um parceiro credível e de relevância nacional no setor
Administração do Porto de Lisboa, CM do Barreiro, Baía do Tejo
Protocolo Arco Ribeirinho Sul / Terminal de Contentores no Barreiro / ALITA
ADFERSIT - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento dos Sistemas Integrados de Transportes
Associada beneméritaDivulgação das realidades e potencialidades dos Sistemas Integrados de Transportes, no contexto económico e social tanto a nível nacional como internacional.
ADMTS Associação para o Desenvolvimento da Mobilidade e Transportes Sustentáveis
AssociadoImpulsionar o desenvolvimento, a aplicação e a difusão da utilização de soluções tecnologicamente avançadas para os transportes
AIMOB Agência Independente da Mobilidade
Protocolo Programas de desenvolvimento, estratégias eficientes
AIP - Associação Industrial Portuguesa AssociadoContribuir para o progresso das empresas e das associações nela filiadas, no domínio económico, organizativo, comercial, técnico, tecnológico, associativo, cultural e social.
Membro governamentalPartilha de informação no mundo da estrada, do transporte rodoviário e das práticas num contexto de transporte integrado e sustentável
AssociadoParticipação em comités técnicos de várias temáticas associadas às infraestruturas rodoviárias
AMTC Associação Museu dos Transportes e Comunicação
Sócio fundadorParceria no desenvolvimento de formas de interesse dopúblico quanto às questões dos transportes e das comunicações
ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil
Grupo de trabalho Identificação das infraestruturas críticas nacionais
ANSR Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Protocolo Partilha de informação relativa à rede de estradas e sinistralidade
ANTRAM Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias
Reuniões técnicas de trabalho Agilização de processos de otimização de modelos de portagens
APA Agência Portuguesa do AmbienteMembros de comissõestécnicas
Comissão Técnica 150 – Gestão Ambiental
APAE Associação Portuguesa dos Avaliadores de Engenharia
Sócio n.º 1Apoio, promoção, regulamentação e representação da atividade das avaliações de engenharia a nível nacional e suas relações com o exterior
APAI Associação Portuguesa de Avaliação de Impactes
Membro coletivoPartilha das melhores práticas de avaliação de impactes ambientais e sociais comuns à IP
APCAP Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens
Reuniões técnicas de trabalho Agilização de processos de otimização de modelos de portagens
APEMIP Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal
Protocolo de colaboraçãoDisponibilização de informação sobre imóveis para as empresas de mediação
APNCF Associação Portuguesa de Normalização para os Caminhos-de-ferro
AssociadoCoordenação das atividades de normalização no domínio das aplicações ferroviárias
APPC Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores
SócioAssociação empresarial, sem fins lucrativos, formada por um grupo de 140 empresas do Setor de Consultoria e Projeto
APOCEEP Associação Portuguesa - Centro Europeu das Empresas com Participação Pública/ Interesse Económico Geral
SócioAssociação de empresas que prestam serviços de interesse económico geral
ASCP Associação Portuguesa para a Segurança e Conservação de Pontes
Sócio fundador
Promoção de cooperação técnica e ciêntifica e contribuição para a divulgação e o desenvolvimento do setor da segurança e conservação de pontes Representação portuguesa na IABMAS- Internacional Association for Bridges Maintenance and Safety
AIPCR/PIARC Associação Mundial de Estradas
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 122
Organização Meio de Participação Objetivo
Associação Partilha Constante ParceriaResponsabilidade social, tratando-se de uma ONG Contribuição para o desenvolvimento sustentável e para a criação de sociedades mais inclusivas
AEIE-Corredor Ferroviário de Mercadorias nº 4 (CFM4)
Participação 25%
Agrupamento Europeu de Interesse Económico que tem por objeto o desenvolvimento do mercado interno ferroviário, designadamente no que respeita ao transporte de mercadorias através da criação de corredores dedicados
AEIE-Alta Velocidade Espanha-Portugal Participação 50%Agrupamento Europeu de Interesse Económico que tem por objeto a realização de estudos preliminares dos corredores Porto-Vigo e Madrid-Lisboa-Porto
CCIAP Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa
AssociadoNetworking empresarial, divulgação de oportunidades de negócios e promoção comercial do Grupo IP nos mercados de atuação
CCILB Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira
AssociadoNetworking empresarial, divulgação de oportunidades de negócios e promoção comercial do Grupo IP nos mercados de atuação
CCIPA Câmara de Comércio e Indústria Portugal Angola
AssociadoNetworking empresarial, divulgação de oportunidades de negócios e promoção comercial do Grupo IP nos mercados de atuação,
Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo Portugal - Cuba AICEP Portugal Global
AssociadoNetworking empresarial, divulgação de oportunidades de negócios e promoção comercial do Grupo IP nos mercados de atuação
CCPM Câmara de Comércio Portugal Moçambique
AssociadoNetworking empresarial, divulgação de oportunidades de negócios e promoção comercial do Grupo IP nos mercados de atuação
CLACI Câmara Luso Argentina de Comércio e Indústria
AssociadoNetworking empresarial, divulgação de oportunidades de negócios e promoção comercial do Grupo IP nos mercados de atuação
Casa de Pessoal+A34:B53 Protocolo de colaboração
Promover o desenvolvimento de atividades que favoreçam o desenvolvimento pessoal, cultural e social dos trabalhadoresassociados da Casa de Pessoal, bem como proporcionar serviços ou apoios de natureza social em seu benefício ou do respetivo agregado familiar, mediantecontribuição por parte da empresa para o financiamento dessas atividades. Insere-se no âmbito da ação social complementar e da política de sustentabilidade e responsabilidadesocial da empresa
CEABNCentro Ecologia AplicadaBaeta Neves/ ISA - InstitutoSuperior de Agronomia
ProtocoloProjeto-piloto de requalificação ambiental e estrutural de talude de autoestrada, com recurso a técnicas implícitas às obras de Engenharia Natural
IPCGInstituto Português deCorporate Governance
Associado Investigação e divulgação dos princípios de Corporate Governance
Comissões Técnicas (CT155)Participação nas atividadesdas subcomissões
Contributos para a Normalização Europeia
Concessionárias Protocolos Partilha de redes de comunicações.CPGTComissão Portuguesa deGeotecnia de Transportes
Membro participanteParticipar na atividade de elaboração de procedimentos e guias técnicos das diferentes áreas abrangidas pela CPGT.
CRP Centro Rodoviário Português AssociadoPartilha de informação técnica do sector rodoviário português e promoção de contatos técnicos entre interlocutores relacionados com a operacionalidade e a dimensão socioeconómica do setor
DGT Direção Geral do Território ProtocoloPartilha de informação geográfica entre entidades e colaboração e fixação de preços
EIM - European Rail Infrastructure Managers
AssociadoAssociação sem fins lucrativos que reune os gestores europeus de infraestruturas ferroviárias
ENSR – Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária
Grupos de trabalho Desenvolvimento de projetos na área da segurança rodoviária
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 123
Organização Meio de Participação Objetivo
ESPAP - Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P.
Adesão Voluntária ao SistemaNacional de Compras Públicas
Racionalizar e reduzir adespesa/ganhos de eficiênciaoperacional quer no processojurídico-legal quer na gestão doprocesso aquisitivo
ESRI - Portugal Protocolo Redução de custos com formação em SIGEcopilhas Sociedade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores
ParceriaColaboração na recolha seletiva de pilhas e acumuladores usados que depois são recolhidos pela Ecopilhas
FCT Protocolo Manual de Manutenção de Pontes Históricas de alvenaria de pedra
FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Protocolo / prestação serviçoSistema de monitorização e ensaio de carga da Ponte Metálica do Pinhão sobre o Rio Douro
Floresta Unida Protocolo de colaboraçãoParceria relevante em matéria de responsabilidade social e ambiental, representando uma efetiva compensação em matéria de redução das emissões de CO2
Fundação Museu Nacional Ferroviário Armando Ginestal Machado
Sócio fundador
Parceria para o estudo, a conservação, valorização e promoção do património histórico, cultural e tecnológico ferroviário português e por objetivo específico a instalação e a gestão do Museu Nacional Ferroviário, bem como a conceptualização, dinamização e gestão dos vários Núcleos Museológicos.
GPBE Grupo Português de Betão Estrutural
Membro coletivoParticipação em conferências e encontros e acesso a informação especializada no domínio do betão estrutural
Grupo de Trabalho sobre a aplicação de misturas betuminosas com borracha (MBB) em pavimentos rodoviários
Membro participanteAcompanhar e contribuir para o Relatório de aplicação de misturas betuminosas com borracha (MBB) em pavimentos rodoviários
GNR Guarda Nacional Republicana Protocolo de colaboraçãoAgilização de procedimentos de transmissão de informação sobre danos ao património rodoviário sob a administração da IP
GRACE - Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial
Associadoassociação sem fins lucrativos e exclusivamente dedicada à promoção da Responsabilidade Social Corporativa
IBERLINXAssociação para a conservaçãodo lince ibérico edesenvolvimento dos seusterritórios
Membro fundadorProjeto de importância nacional em termos de preservação da biodiversidade (lince ibérico)
IFAPInstituto de Financiamento daAgricultura e Pescas
Protocolo Partilha de informação geográfica entre entidades
IAM – The institute of AssetManagement
Membro corporativoParceiro estratégico que permite o incremento da atividade da IP, com o acesso a boas práticas, globalmente reconhecidas, no âmbito da Gestão de Ativos
IPAI - Instituto Português deAuditores Internos
AssociadoPromoção da classe dos profissionais de Auditoria Interna, segundo o lema aprovado do Institute of Internal Auditors, IIA
IPQ - Instituto Português daQualidade
Membro participanteParticipar ativamente na atividade de normalização Adequar os documentos normativos internos às Normas respetivas
ISPAInstituto Superior deAgronomia
Protocolo Desenvolver técnicas de Inovação na contenção de taludes
ISTInstituto Superior Técnico
ProtocoloDesenvolvimento científico e tecnológico, proporcionando soluções inovadoras e melhores práticas de engenharia rodoviária e ferroviária na IP
IT - Rede Portuguesa deDesenvolvimento do Território/AIMOB - Agência Independente da Mobilidade
Membro fundador da AIMOB
Identificar oportunidades e criar programas de desenvolvimento da mobilidade, com especial atenção às áreas da mobilidade ligeira e suave, da mobilidade flexível e do sistema de transportes públicos pela importância que têm no alcance de uma política e prática de mobilidade sustentáveis - AIMOB
LCPCEm estudo / programa dedesenvolvimento
Certificação do SGOA
Liga dos BombeirosPortugueses
Protocolo de cooperaçãoReposição de condições de segurança e circulação rodoviária em estradas sob jurisdição da IP
LNECLaboratório Nacional deEngenharia Civil
Protocolo
Realização de estudos eanálises e de ensaios emonitorizações de elevadacomplexidade científica
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 124
Organização Meio de Participação Objetivo
LNECLaboratório Nacional deEngenharia Civil
Protocolo / Prestação deServiço
Observação e monitorização a longo prazo das obras de arte Auditoria ao SGOA através da realização de inspeções paralelas de validação Realização de Inspeções e de Especificações Técnicas a Obras de Arte Especiais Coordenação e Elaboração de Guias de Diagnóstico para a realização de inspeções principais
LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Contatos com vista a futuroprotocolo
Consultadoria e formação na área da segurança rodoviária
MCLI - Maputo Corridor Logistics Initiative Associado
Associação sem fins lucretivos que reune investidores, prestadores de seviços e parceiros em infraestruturas de Mozambique, South Africa and Swaziland, focados na promoção e desenvolvimento do "Maputo Development Corridor" (MDC) como a principal via logistica de transporte da região.
Municípios Protocolo de colaboração Presença em Comissões Municipais de Acompanhamento
P.e. Mobilidade, Trânsito e TransportesParcerias de atuaçãona RRN ou em estradasdesclassificadas
Representação da IP, com a partilha de melhores práticas no contexto rodoviário nacional
PROFORUM Associado
Associação sem fins lucrativos criada com o objetivo de contribuir para o progresso, fomento e internacionalização da engenharia. A PROFORUM é actualmente Partner Institute do World Economic Forum com quem desde 2003 promove o EOS, Executive Opinion Survey para o Ranking de Portugal no Global Competitiveness Index.
OPPP Portugal Observatório das PPP em Portugal
AssociadoDesenvolvimento de trabalhos sistematizados sobre a temática das PPP em Portugal
PRP Prevenção Rodoviária Portuguesa Protocolo Iniciativas de prevenção e segurança rodoviária
PSAT - Associação para a promoção da Segurança de Ativos Técnicos
Membro
melhoria dos mecanismos de defesa das infraestruturas dos seus associados, em especial dos seus ativos técnicos (equipamentos e materiais em metal), atuando proactivamente na prevenção de ocorrências de furtos e danos nos mesmos
PSP Polícia de Segurança Pública Protocolo de colaboraçãoAgilização de procedimentos de transmissão de informação sobre danos ao património rodoviário sob a administração da IP
PTPC Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção
Membro do Grupo de Trabalho “Lean na Construção”
Promoção da discussão e consolidação de conceitos Lean na Construção, assim como a divulgação das respetivas abordagens e práticas, contribuindo para consciencialização dos intervenientes da fileira da construção nas novas oportunidades de promoverem eficiência nas suas atividades e negócios
PFP Plataforma Ferroviária Portuguesa Membro Fundador
Contribuir para o aumento da competitividade do setor ferroviário no quadro da economia nacional e internacional, através de iniciativas e projetos de investigação, desenvolvimento e inovação, congregando e promovendo a cooperação entre empresas, entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN), entidades públicas e privadas, associações, federações, confederações e outras, do setor ferroviário ou a ele ligadas.
RNE - RailNet Europe Associado
Associação formada pela maioria (35 membros) de gestores de infraestruturas ferroviárias europeus para promover o acesso à via férrea europeia e aumentar a qualidade e eficiência do tráfego ferroviário internacional - em conjunto harmonizam procedimentos no âmbito da gestão da infraestrutura com vista a beneficiar a industria ferroviária.
Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Materiais de Construção de Portugal
Protocolo Ações de sensibilização sobre Segurança no Túnel do Marão
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil
Protocolo de colaboraçãoCooperação em ações de sensibilização aos trabalhadores no Empreendimento do Marão
Zetacorr Prestação de ServiçosPonte internacional sobre o rio Minho entre Vila Nova de Cerveira e Goyan
Universidade do Porto - InBIO/ CIBIO Protocolo Cátedra IP Biodiversidade
Universidade do Minho PIEP Innovation in Polymer Engineering
ParceriaDesenvolvimento de processo tecnológico tendo como base um novo material para a aplicação em travessas de caminho-de-ferro.
Universidade de Évora ParceriaDesenvolvimento do projeto LIFE-LINES - Rede de Infraestruturas Lineares com Soluções Ecológicas
UIC União Internacional dos caminhos-de-ferro
Associação profissional que representa o setor ferroviário promovendo o transporte ferroviário
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 125
B. DECLARAÇÕES A QUE SE REFERE O ARTIGO 52.º DO RJSPE
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 131
C. QUADRO-RESUMO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 134
D. TRANSAÇÕES NÃO OCORRIDAS EM CONDIÇÕES DE MERCADO
Contrato ObjetoTipo de
ProcedimentoFornecedor NIF
Data de Adjudicaçã
o
Preço contratual (€)
5010026382 Despesa serviços prestados subconcessão Aquisição de Serviços IP Telecom, SA PT505065630 21-04-2016 110.156.248,80 €
5010023943 Vigilância Humana 2016 Aquisição de Serviços Grupo 8-Vigilância Prev Electr PT500131210 07-01-2016 4.949.476,00 €
5010027086 Vigilância Humana 01 Julho a 31 Dezembro 2016 Aquisição de Serviços Strong - Segurança PT503257567 23-06-2016 2.355.880,44 €
5010023481 Aquisição de Serviços Postais- CTT Aquisição de Serviços CTT Correios Portugal, SA PT500077568 20-05-2016 1.851.256,00 €
5010023727 Fornec Energ Eletrc -1º Semestre 2016 Aquisição de Serviços Endesa Energia, S.A. PT980245974 18-02-2016 1.841.669,16 €
5010021575 Aq. balizas para o sistema CONVEL Aquisição de Bens Móveis Bombardier Transportation Port PT500274371 04-02-2016 1.567.380,00 €
5010027673 Fornecimento energia elétrica - Endesa Aquisição de Serviços Endesa Energia, S.A. PT980245974 20-10-2016 1.371.941,00 €
5010023728 Fornec Energ Elet Mto AT -1º Sem 2016 Aquisição de Serviços EDP Comercial PT503504564 18-02-2016 1.124.465,07 €
5010026377 A4-TÚNEL DO MARÃO–OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Aquisição de Serviços Teixeira Duarte-Eng. Construção PT500097488 12-05-2016 884.000,00 €
5010022359 Contrato de manutenção TLC e STI Aquisição de Serviços EFACEC ENERGIA-Máquinas e Equi PT504040847 07-01-2016 860.760,00 €
5010028277 Manutenção 1ªL ESTW+PIPC Nov+Dez 2016 Aquisição de Serviços THALES PORTUGAL, SA PT507775597 20-10-2016 750.000,00 €
5010027800 Manutenção 1ªLinha -01/09 a 30/10 - 2016 Aquisição de Serviços THALES PORTUGAL, SA PT507775597 01-09-2016 750.000,00 €
5010023723 Fornec Energ Eletrc BT -1º Semestre 2016 Aquisição de Serviços EDP Comercial PT503504564 18-02-2016 734.829,57 €
5010029172 GIL-Regularização Repartição Custos-2016 Aquisição de Serviços GIL - Gare Intermodal de Lisbo PT503299120 29-11-2016 706.418,00 €
5010028268 Manutenção 1ªL SSI+Westlock Out+Nov 2016 Aquisição de Serviços Siemens,S.A. PT500247480 13-10-2016 666.666,64 €
5010027656 Mant. 1ª Linha SSI-Westlock 01/08-30/09 Aquisição de Serviços Siemens,S.A. PT500247480 04-08-2016 666.666,64 €
5010025746 Manutenção de 1ª Linha SSI e Westlock Aquisição de Serviços Siemens,S.A. PT500247480 02-06-2016 666.666,64 €
5010027777 aquisição de combustíveis rodoviários Aquisição de Bens Móveis Petróleos de Portugal-Petrogal PT500697370 04-08-2016 623.730,00 €
5010022579 PE Évora N e Elvas/Caia - IFTE Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440136 14-01-2016 600.000,00 €
5010027659 Fornecimento energia elétrica-Galp Pow er Aquisição de Serviços Galp Pow er, SA PT504723456 20-10-2016 533.047,68 €
5010017388 L.Douro-Projeto taludes km 60_99-Lt.1+2 Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440131 21-01-2016 510.092,00 €
5010024264 Seg. Saúde - 01 Jan a 31 Ago 2016 Aquisição de Serviços Fidelidade - Comp. de Seguros, PT500918880 30-08-2016 349.319,80 €
5010029322 Exec. manutenção 1ª Linha SSI e Westlock Aquisição de Serviços Siemens,S.A. PT500247480 06-12-2016 343.327,21 €
5010027563 CPS Tecnologias Informação - Rede Dados Aquisição de Serviços IP Telecom, SA PT505065630 13-10-2016 342.300,00 €
5010028004 Repartição de Consumos CP-FERTAGUS Aquisição de Serviços CP-Comboios de Portugal, E.P.E PT500498601 28-12-2016 317.949,33 €
5010024750 LBA–Estabilização Talude 133+060/133+170 Empreitadas Somafel - Eng.Obras Ferroviári PT500272557 12-05-2016 264.599,25 €
5010025439 DQ-RFN-Via Larga-2ºSemestre 2016 Aquisição de Serviços Mota - Engil, Engenhar e Const PT500197814 28-07-2016 261.120,77 €
5010028127 Manutenção equip Telemática FerroviáriaT Aquisição de Serviços THALES PORTUGAL, SA PT507775597 27-10-2016 249.234,94 €
5010028331 IPE - GESTÃO DE PROJETO Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440143 17-10-2016 219.995,94 €
5010023844 Manut. Ap Via RFN - Via Larga Aquisição de Serviços Futrifer-Indústrias Ferroviári PT503038113 17-03-2016 219.980,47 €
5010025650 Manutenção AMV's -2º Trimestre 2016 Aquisição de Serviços Futrifer-Indústrias Ferroviári PT503038113 06-06-2016 219.980,47 €
5010029693 Regularização Processos IP-DEG/IPE-Ferro Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440148 22-12-2016 216.381,97 €
5010027047 Contrato Manutenção Drive 2017-2019 Aquisição de Serviços ARMIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO L
PT507349601 29-12-2016 212.591,16 €
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 135
Contrato ObjetoTipo de
ProcedimentoFornecedor NIF
Data de Adjudicaçã
o
Preço contratual (€)
5010022530 Aquisição de 4 equipamentos ligeiros Aquisição de Bens Móveis GTS - Gesellschaft für GleisTe DE228884353 07-03-2016 209.200,00 €
5010028368 GESTÃO DE PROJETOS EXTERNOS IPE Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440145 24-11-2016 205.360,53 €
5010023528 L.BB/R.T-Supressão trespassing Empreitadas CARVISOUTO, Lda PT504400800 28-07-2016 197.898,92 €
5010023490 L.Leste-Desguarnecimento balastro-2016 Empreitadas SOCICARRIL-Sociedade de Constr PT506217469 28-06-2016 197.430,26 €
5010024600 F-CN-BB25-COA.GUA - EP+PE+AT- Carpinteir Aquisição de Serviços GRID-Cons Estud Proj Engenhari PT500948976 03-11-2016 192.000,00 €
5010026824 Portagens Geira A21 / A8 Aquisição de Serviços GEIRA S A PT508320151 22-06-2016 180.000,00 €
5010022492 Empreitada de reparaç~oes em Túneis Empreitadas TECNASOL-FGE Fundações Geotecn
PT502567830 08-07-2016 178.837,00 €
5010028488 Aq. Kits para Jics Aquisição de Bens Móveis LUSOMELT – Fornecimento de Ben PT501201572 17-10-2016 177.460,50 €
5010028329 IPE - Processos Autónomos Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440142 03-11-2016 169.453,95 €
5010022586 Aq. Conexão indutiva Aquisição de Bens Móveis Efacec Engenharia e Sistemas, PT502533447 08-03-2016 168.646,08 €
5010022029 LD-Reparações Túnel do Saião,pk 169,232 Empreitadas TECNASOL-FGE Fundações Geotecn
PT502567830 23-02-2016 159.920,64 €
5010022220 Estudo de Procura linha da Beira Baixa Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440134 29-03-2016 158.000,00 €
5010022095 Inspeção Ultrassónica de Carril Aquisição de Serviços Sperry Rail International Ltd GB789873538 02-02-2016 157.833,38 €
5010028479 Aq. Combustiveis Rod. DEZ 2016 Aquisição de Bens Móveis Petróleos de Portugal-Petrogal PT500697370 29-11-2016 156.060,00 €
5010024765 Fornecimento Energia Eletrica - Contumil Aquisição de Serviços CP-Comboios de Portugal, E.P.E PT500498601 05-05-2016 151.800,00 €
5010023682 Fornec energia Eletrc Baixa Tensão-2016 Aquisição de Serviços EDP Comercial PT503504564 10-02-2016 150.929,15 €
5010023423 Aq. Material para o sistema Convel Aquisição de Bens Móveis Bombardier Transportation Port PT500274371 15-02-2016 147.597,83 €
5010022405 Aquisição 4 equipam. para Insp. dos PGV Aquisição de Bens Móveis PROSUTEC - Proyectos y Suminis ESB81283251 01-04-2016 139.996,00 €
5010018251 Manutenção de via e catenária-L.Sintra Aquisição de Serviços Mota - Engil, Engenhar e Const PT500197814 03-11-2016 137.818,07 €
5010026317 Manutenção IE-ET - L2-01/06 a 30/09/2016 Aquisição de Serviços Siemens,S.A. PT500247480 02-06-2016 137.073,96 €
5010023080 LD-Beneficiação da Superestrutura de Via Empreitadas Fernandes & Remelhe Lda PT501695923 10-08-2016 135.275,00 €
5010026037 Linha da Beira Alta – Estabilização do T Empreitadas CARVISOUTO, Lda PT504400800 07-07-2016 134.913,27 €
5010022006 Aq. Cróssimas e meias-grades Aquisição de Bens Móveis Futrifer-Indústrias Ferroviári PT503038113 15-02-2016 134.460,00 €
5010022258 Estudo de Procura linha do Vouga Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440135 15-01-2016 134.000,00 €
5010027290 TB - Fornecimento de gasóleo - Ano 2016 Aquisição de Bens Móveis MEDRAIL - Operador Ferroviário PT509017800 02-09-2016 131.100,00 €
5010026373 Manutenção de 32 PNS Aquisição de Serviços Efacec Engenharia e Sistemas, PT502533447 02-06-2016 128.380,00 €
5010026315 Manutenção IE-ET - L1-01/06 a 30/09/2016 Aquisição de Serviços Efacec Engenharia e Sistemas, PT502533447 02-06-2016 126.301,70 €
5010023535 Estudo Procura Sines/Setúbal/Lisboa-Caia Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440140 05-05-2016 126.000,00 €
5010023466 Estações Base RSC EBT7100CP-N Aquisição de Bens Móveis KAPSCH CarrierCom - Unipessoal PT510484514 21-07-2016 119.960,00 €
5010025228 L. Vouga- Manutenção 52 PN Aquisição de Serviços Alstom Transporte Portugal PT513507450 02-06-2016 117.429,02 €
5010028518 Reg. processos IP-DPL-IPE (SGR) Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440147 28-11-2016 116.163,16 €
5010024207 F-CN-BB25-COA.GUA - EP+PE+AT-Corge Mista Aquisição de Serviços Profico - Proj Fisc e Cons, Ld PT502668490 20-10-2016 114.000,00 €
5010024605 Serv. de Fiscalização IPE GSMR Algarve Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440141 08-11-2016 111.983,05 €
5010021328 Emp. Subst. pontão PK160+432 L. Sines Empreitadas CONDURIL - Engenharia, SA PT500070210 08-07-2016 111.575,60 €
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 136
Contrato ObjetoTipo de
ProcedimentoFornecedor NIF
Data de Adjudicaçã
o
Preço contratual (€)
5010024599 F-CN-BB25-COA.GUA-EP+PE+AT-Maçainhas Gog Aquisição de Serviços TAL Projecto-Projectos Est e S PT501648399 27-10-2016 110.000,00 €
5010026820 Assistência Técnica SmartRoad 2017-2019 Aquisição de Serviços Efacec Engenharia e Sistemas, PT502533447 28-12-2016 107.758,95 €
5010027757 LO-Rep Superestrutura via Pk 163,457/840 Empreitadas Somafel - Eng.Obras Ferroviári PT500272557 08-09-2016 102.738,15 €
5010021377 Alt. do Layout da estação dos Riachos Empreitadas Mota - Engil, Engenhar e Const PT500197814 14-07-2016 101.713,50 €
5010023500 LBB e L.Leste-Desmatação limpeza orgãos Aquisição de Serviços EcoRede PT508271754 07-06-2016 99.972,31 €
5010027481 Aquis. Equip. Fixos Cont. Class. Veículo Aquisição de Bens Móveis Mota - Engil, Engenhar e Const PT500197814 18-11-2016 99.484,20 €
5010028129 Manutenção equip Telemática FerroviáriaE Aquisição de Serviços Efacec Engenharia e Sistemas, PT502533447 20-10-2016 97.266,34 €
5010023076 LM - Renovação da Superestrutura de Via Empreitadas Fergrupo - Construções e Técni PT502156392 27-04-2016 94.487,00 €
5010024039 subscrição licenciamento autodesk 2016 Aquisição de Serviços LUSOCUANZA PT502530286 29-03-2016 91.680,00 €
5010023699 Patrocínio especializado área laboral Aquisição de Serviços Saraiva Sousa, Gomes Almeida & PT504002686 28-04-2016 91.500,00 €
5010021717 LBA-Guarda-Subst Pavim Plataformas Empreitadas António Saraiva & Filhos, Lda PT500563993 07-03-2016 87.491,31 €
5010025261 Cessão de posição contratual (leaseplan) Aquisição de Serviços LeasePlan Portugal-Com Alug Au PT502167610 07-04-2016 85.670,52 €
5010020873 LN-km 132.730_133.000, LE-Estab talude Empreitadas Fernandes & Remelhe Lda PT501695923 02-06-2016 84.544,50 €
5010027289 TL - Fornecimento de gasóleo - Ano 2016 Aquisição de Bens Móveis MEDRAIL - Operador Ferroviário PT509017800 28-08-2016 84.360,00 €
5010023171 L.Alg_Reposição Sol Proj Sistema RCT+TP Empreitadas Neopul - Soc Estudos Construçõ PT501378375 16-08-2016 83.334,43 €
5010026292 Benef iciação Edifício Campolide Empreitadas Obrimofer - Construções Unip., PT507803248 29-09-2016 83.308,20 €
5010023434 LBB/R.Pego-Exec. Proj RCT+TP-Ent-Mourisc Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440131 09-05-2016 81.000,00 €
5010023096 Estudo das Interfaces na Linha do Oeste Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440139 01-03-2016 80.000,00 €
5010028396 Assessoria Técnica IPE 2016 Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440146 06-10-2016 79.822,21 €
5010020562 LM-PIR 45+714 (Midões)- GCFCSO-RE Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440132 09-05-2016 79.131,84 €
5010022746 LO - Est. Taludes Escavação Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440131 03-03-2016 78.990,00 €
5010022701 Emboquilhamentos dos Túneis de Campainha Empreitadas SCOPLANO-Soc.de Construções e PT504973924 11-07-2016 78.000,00 €
5010022127 Emp Contenção de balastro na Pte Leça Empreitadas SCOPLANO-Soc.de Construções e PT504973924 09-03-2016 77.736,79 €
5010022445 LC-Subst post estribos-Estudos e assist Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440131 11-03-2016 76.500,00 €
5010026341 L.D-Estabilização talude ao Km 71,450 LE Empreitadas Maranhão - Soc de Construções PT501220615 11-10-2016 75.172,50 €
5010026066 Aquisição Serviços Consultoria Aquisição de Serviços SHIFT.UP Consulting PT510084192 15-07-2016 74.999,00 €
5010028132 Manutenção TUNSCIT 2016 Aquisição de Serviços SUCURSAL EM PORTUGAL DE SOC PT980163358 15-09-2016 74.952,25 €
5010023107 Licenciamento Websense Aquisição de Serviços GLINTT - Global Intelligent PT503541320 21-01-2016 74.790,00 €
5010023772 Quota de associado 2016 dos EIM Aquisição de Serviços AISBL European Rail BE827789090 02-08-2016 74.660,60 €
5010022923 Aq. Isolador Secção Aquisição de Bens Móveis EIP - Electricidade Portuguesa PT500089477 25-07-2016 74.275,00 €
5010029165 TÚNEL MARÃO – ASSIST. TÉC. (NOV/DEZ2016) Aquisição de Serviços Teixeira Duarte-Eng. Construçõ PT500097488 16-11-2016 73.400,00 €
5010022812 AT-TEL Contrato Manut RTE "Voip-Tel" Aquisição de Serviços Norsigma Unipessoal, Lda. PT513139222 11-02-2016 71.900,00 €
5010028140 Avaliação Estratégica Compras e Logístic Aquisição de Serviços Leadership Business Consulting PT505355108 22-07-2016 70.000,00 €
5010023073 Aq. Baterias Marathon Aquisição de Bens Móveis Exide Technologies, Lda. PT501672796 06-01-2016 69.943,50 €
5010020988 Telecoman do IL1 SMargarida+Sinalização Empreitadas CARVISOUTO-Escavações e PT504400800 18-03-2016 69.498,00 €
5010023533 Serviços Administração SAP e de BD Aquisição de Serviços Reditus Business Solutions, SA PT501551557 01-03-2016 68.750,00 €
5010024012 Aquisi. Serviços Mudanças Instalações Aquisição de Serviços PARTILHA CONSTANTE - ASSOCIAÇÃ
PT509924654 26-01-2016 68.620,00 €
5010023704 IP - Serviços de saúde no trabalho Aquisição de Serviços ECOSAÚDE - Educação, Investiga PT503545643 17-03-2016 68.023,65 €
5010024054 Aquisição de serviços móveis - MEO Aquisição de Serviços MEO - Serviço de Comunicações PT504615947 09-03-2016 67.986,48 €
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 137
Contrato ObjetoTipo de
ProcedimentoFornecedor NIF
Data de Adjudicaçã
o
Preço contratual (€)
5010022982 Proj.execução-LBB-15.400/15.470-Muro sup Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440131 03-03-2016 67.500,00 €
5010023082 Linha do Douro - Subst. de Travessas Empreitadas Fernandes & Remelhe Lda PT501695923 03-08-2016 67.344,00 €
5010021376 L.C-Subs. oberturas f ibrocimento amianto Empreitadas Obrimofer - Construções Unip., PT507803248 17-03-2016 66.986,00 €
5010022895 LN-Elab Proj Exec-Est.Taludes/ drenagem Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440131 21-04-2016 66.000,00 €
5010023649 R.Tomar-Pk 2.525/13.785-Depuração manual Empreitadas SOCICARRIL-Sociedade de Constr PT506217469 22-06-2016 65.823,44 €
5010023362 Manutenção GESVEN e eTrabalho - 2016 Aquisição de Serviços SOFT2000 PT501530932 10-02-2016 65.100,00 €
5010029082 Serviços de Assistência Téecnica Aquisição de Serviços THALES PORTUGAL, SA PT507775597 25-11-2016 65.000,00 €
5010026551 EN211, KM30+300, ESTAB. PLAT. RODOVIÁRIA Empreitadas H TECNIC-Construções, Lda PT506155218 08-09-2016 64.995,70 €
5010024373 Fornec e inst estrutura pré-fab Vila R Empreitadas ARTUR ABRANTES, LDA PT501376976 21-07-2016 63.894,71 €
5010022804 AT-ENE-Reformulação Sist. AVAC L. Norte Aquisição de Bens Móveis Openline Facility Services, S. PT508622069 01-09-2016 63.569,61 €
5010026970 Pedido de Contratação-Botas S3inverno Aquisição de Bens Móveis Iturri Portugal-Indústria e PT503989231 28-07-2016 63.255,50 €
5010023710 Assesoria candidaturas fundos -MIE e CEF Aquisição de Serviços SGG - Serv. Gerais de Gestão, PT502446170 04-01-2016 62.744,00 €
5010026980 Pedido de Contratação-Botas S3verão Aquisição de Bens Móveis Wurth Modyf, Lda PT507427076 21-09-2016 62.015,31 €
5010026803 LBA - Pk 139,060/570 LD e LE - Estabiliz Empreitadas SCOPLANO-Soc.de Construções e PT504973924 03-10-2016 61.600,00 €
5010023523 Auditoria Externa para exercício 2015 Aquisição de Serviços BDO bdc & Associados - SROC, L PT501340467 19-01-2016 60.000,00 €
5010029079 Trabalho extra Thales Nov16/Dez16 Aquisição de Serviços THALES PORTUGAL, SA PT507775597 25-11-2016 60.000,00 €
5010024193 AT-ENE-Reform. Telecomando em Subestação Aquisição de Bens Móveis EFACEC ENERGIA-Máquinas e Equi PT504040847 07-10-2016 60.000,00 €
5010023124 Aq. Parafusos e Tirafundos de Via Aquisição de Bens Móveis FUTRIMETAL-Ind e Com de Prod M PT503213322 10-02-2016 57.921,50 €
5010022769 Contrato Manutenção Drive 2016 Aquisição de Serviços ARMIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO L
PT507349601 07-04-2016 56.803,47 €
5010026671 Ajuste direto para Aquisição de Serviços Aquisição de Serviços Abreu & Associados PT503009482 09-06-2016 56.000,00 €
5010026675 Ajuste direto - Miranda & Associados Aquisição de Serviços Miranda Correia Amendoeira & A PT505701839 07-06-2016 56.000,00 €
5010020621 LN Projeto Eletrif icação TVT Entroncamen Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440133 14-01-2016 56.000,00 €
5010022962 projeto para a Execução da PIP Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440137 07-04-2016 55.000,00 €
5010022998 L.Sul-Proj Execução PN ao Km 29,199 Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440138 17-03-2016 55.000,00 €
5010027176 Túnel do Marão - Aquisição de Aparelhos Aquisição de Bens Móveis TIPSAL TECNICAS INDUSTRIAIS PT501157832 30-06-2016 54.999,00 €
5010026334 Contribuição anual RNE - 2016 Aquisição de Serviços Rail Net Europe ATU57722405 27-06-2016 54.850,00 €
5010024250 Aq. Isoladores Cerisol Aquisição de Bens Móveis Cerisol - Isoladores Ceramicos PT507019660 28-07-2016 53.080,00 €
5010022972 Aq.isoladores secção 25KV e componentes Aquisição de Bens Móveis TECNERGA-Técnica de PT501139443 08-03-2016 52.820,00 €
5010025039 Formação Túnel do Marão Aquisição de Serviços Tunnel Safety Testing, SA ESA74144973 29-03-2016 52.775,00 €
5010023153 Plataforma Eletrónica ANOGOV Aquisição de Serviços ANO - Sistemas Informáticos PT503182710 04-02-2016 52.440,00 €
5010025494 Sérvulo & Associados - 2016 Aquisição de Serviços Sérvulo & Associados, RL PT504344285 03-08-2016 50.490,00 €
5010022742 LBB -Subs. Fixação -Troço Abrantes-Ródão Empreitadas SOCICARRIL-Sociedade de Constr PT506217469 26-04-2016 50.398,20 €
5010025937 Aquisição serviços trabalho temporário Aquisição de Serviços MULTITEMPO - EMPRESA DE TRABAL
PT503378666 02-05-2016 50.287,44 €
5010028352 ASSESSORIA TÉCNICA RODOVIÁRIA IPE Aquisição de Serviços IP Engenharia, SA PT500440144 08-11-2016 50.091,10 €
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 138
E. QUADRO-RESUMO DE AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO
sim não
0 Formal
1 Documentos devidamente assinados V
I Síntese
1Menção às alterações mais significativas em matéria de Boas Práticas de Governo Societário adotadas em 2016 3 V
II Missão, Objetivos e Políticas
1Indicação da missão e da forma como é prosseguida, assim como a visão e os valores que orientam a entidade 4 V
a) Indicação da missão e da forma como é prosseguidab) Indicação da visão que orienta a entidadec) Indicação dos valores que orientam a entidade
2Indicação de políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida, designadamente: 4 V
a)Objetivos e resultados definidos pelos acionistas relativos ao desenvolvimento da atividade empresarial a alcançar em cada ano e triénio, em especial os económicos e financeiros
b)Grau de cumprimento dos mesmos, assim como dos desvios verificados e as medidas de correção aplicadas ou a aplicar
3 Indicação dos fatores chave de que dependem os resultados da entidade 13 V
4
Evidenciação da atuação em conformidade com as orientações definidas pelos ministérios sectoriais, designadamente as relativas à política sectorial a prosseguir, às orientações específicas a cada empresa, aos objetivos a alcançar no exercício da atividade operacional e ao nível de serviço público a prestar pela entidade 14 V
III Estrutura de Capital
1
Divulgação da estrutura de capital (consoante aplicável: capital estatutário ou capital social, número de ações, distribuição do capital pelos acionistas, etc.), incluindo indicação das diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e da percentagem de capital que cada categoria representa 16 V
2 Identificação de eventuais limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações 17 V
3Informação sobre a existência de acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a eventuais restrições 17 V
IV Participações Sociais e obrigações detidas
1
Identificação das pessoas singulares (órgãos sociais) e/ou coletivas (empresa) que, direta ou indiretamente, são titulares de participações qualificadas noutras entidades, com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos imputáveis, bem como da fonte e da causa de imputação 18 V
2Explicitação da aquisição e alienação de participações sociais, bem como a participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional 20 V
3Indicação sobre o número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização 21 V
4Informação sobre a existência de relações de natureza comercial entre os titulares de participações e a entidade 21 V
V Órgãos Sociais e Comissões
A Mesa da Assembleia Geral
1
Composição da mesa da assembleia geral, ao longo do ano em referência, com identificação e cargo dos membros da mesa da assembleia geral e respetivo mandato (data de início e de fim), assim como a remuneração relativa ao ano em referência. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou 22 V
2Identificação das deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só podem ser tomadas com maioria qualificada, para além das legalmente previstas, e indicação dessas maiorias 23 V
Relatório de Governo Societário 2016 página
cumpre
observações
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 139
sim não
B Administração e Supervisão1 Identificação do modelo de governo adotado 23 V
2indicação das regras estatutárias sobre procedimentos aplicáveis à nomeação e substituição dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão 24 V
3
Composição, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou) 25 V
4
Distinção dos membros executivos e não executivos do Conselho de Administração e, relativamente aos membros não executivos, identificação dos membros que podem ser considerados independentes, ou, se aplicável, identificação dos membros independentes do Conselho Geral e de Supervisão 26 V
5
Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo. Deverão especificamente ser indicadas as atividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últimos 5 anos 26 V
6
Evidência da apresentação das declarações de cada um dos membros do órgão de administração ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização, bem como à IGF, de quaisquer participações patrimoniais que detenham na entidade, assim como quaisquer relações que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, suscetíveis de gerar conflitos de interesse 34 V
7Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo com acionistas 34 V
8
Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da entidade, incluindo informação sobre delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana da sociedade 34 V
9Caracterização do funcionamento do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo, indicando designadamente: 38 V
a)Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade de cada membro às reuniões realizadas
b)Cargos exercidos em simultâneo em outras entidades, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício
c)Órgãos da entidade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos e critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos mesmos
d)Comissões existentes no órgão de administração ou supervisão, se aplicável. Identificação das comissões, composição de cada uma delas, assim como as suas competências esíntese das atividades desenvolvidas no exercício dessas competências
C Fiscalização
1
Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição, consoante aplicável, do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, ao longo do ano em referência, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos e suplentes, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou)
43 V
2
Identificação, consoante aplicável, dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras que se considerem independentes, nos termos do artigo 414º, n.º 5 do Código das Sociedades Comerciais 44 V
3
Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras e outros. Deverão especificamente ser indicadas as atividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últimos 5 anos 44 V
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Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 140
sim não
4Funcionamento do Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria, Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, indicando designadamente, consoante aplicável: 47 V
a) Número de reuniões realizadas e respetivo grau de assiduidade por parte de cada membro
b)Cargos exercidos em simultâneo em outras entidades, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício
c)Procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos de contratação de serviços adicionais ao auditor externo
d)Outras funções dos órgãos de fiscalização e, se aplicável, da Comissão para as Matérias Financeiras
D Revisor Oficial de Contas
1
Identificação da SROC, do ROC e respetivos números de inscrição na OROC e CMVM, caso aplicável, e do sócio ROC, efetivo e suplente, que a representa e indicação do número de anos em que o revisor oficial de contas exerce funções consecutivamente junto da sociedade e/ou grupo. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a empresa deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou) 51 V
2Limitações, legais e outras, relativamente ao número de anos em que o ROC presta serviços à sociedade 52 V
3Número de anos em que a SROC e/ou ROC exerce funções consecutivamente junto da sociedade/grupo, bem como indicação do número de anos em que o ROC presta serviços nesta sociedade, incluindo o ano a que se refere o presente relatório 52 V
4Outros serviços prestados pelo SROC à sociedade e/ou prestados pelo ROC que representa a SROC, caso aplicável 53 V
E Auditor Externo
1
Identificação do auditor externo designado e do sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções, bem como o respetivo número de registo na CMVM, assim como a indicação do número de anos em que o auditor externo e o respetivo sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções exercem funções consecutivamente junto da sociedade e/ou do grupo 53 V
2Explicitação da política e periodicidade da rotação do auditor externo e do respetivo sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções, bem como indicação do órgão responsável pela avaliação do auditor externo e periodicidade com que essa avaliação é feita
54 V
3
Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados pelo auditor externo para a sociedade e/ou para sociedades que com ela se encontrem em relação de domínio, bem como indicação dos procedimentos internos para efeitos de aprovação da contratação de tais serviços e indicação das razões para a sua contratação 54 V
4
Indicação do montante da remuneração anual paga pela sociedade e/ou por pessoas coletivas em relação de domínio ou de grupo ao auditor e a outras pessoas singulares ou coletivas pertencentes à mesma rede e discriminação da percentagem respeitante aos serviços constantes da tabela da página 8, modelo de Relatório de Governo Societário incluído nas Instruções sobre o processo de prestação de contas referente a 2016 54 V
VI Organização Interna
A Estatutos e Comunicações
1 Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade 56 V2 Meios e política de comunicação de irregularidades ocorridas na sociedade 56 V
3Políticas antifraude adotadas e identificação de ferramentas existentes com vista à mitigação e prevenção da fraude organizacional 57 V
B Controlo interno e gestão de riscos
1Existência de um sistema de controlo interno (SCI) compatível com a dimensão e complexidade da empresa, de modo a proteger os investimentos e os seus ativos (este deve abarcar todos os riscos relevantes para a empresa) 58 V
2Pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou pela implementação de sistema de gestão e controlo de risco que permita antecipar e minimizar os riscos inerentes à atividade desenvolvida 60 V
3Em caso de existência de plano estratégico e de política de risco da sociedade, deve incluir a definição de níveis de risco considerados aceitáveis e identificar as principais medidas adotadas 61 V
4Explicitação, ainda que por inclusão de organograma, das relações de dependência hierárquica e/ou funcional face a outros órgãos ou comissões da sociedade 63 V
5 Existência de outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos 65 V
6Identificação e descrição dos principais tipos de riscos (económicos, financeiros, operacionais e jurídicos) a que a sociedade se expõe no exercício da atividade 66 V
7Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos 67 V
8Principais elementos do SCI e de gestão de risco implementados na sociedade relativamente ao processo de divulgação de informação financeira 71 V
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Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 141
sim não
C Regulamentos e Códigos
1
Referência sumária aos regulamentos internos aplicáveis e regulamentos externos a que a entidade está legalmente obrigada, com apresentação dos aspetos mais relevantes e de maior importância. Indicação do sítio da empresa onde estes se encontram disponíveis para consulta 72 V
2
Referência à existência ou aderência de códigos de conduta e de um Código de Ética com a data da última atualização, em que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos. Indicação onde este se encontra disponível para consulta, assim como a forma de divulgação junto dos seus colaboradores, clientes, fornecedores e a forma como é efetuada. Informação sobre as medidas vigentes tendo em vista garantir um tratamento equitativo junto dos seus clientes e fornecedores e demais titulares de interesses legítimos, designadamente colaboradores da empresa ou outros credores que não fornecedores ou de um modo geral qualquer entidade que estabeleça alguma relação jurídica com a empresa
78 V
3
Referência à existência de Planos de Ação para prevenir fraudes internas (cometida por um Colaborador ou Fornecedor de Serviços) e externas (cometida por Clientes ou Terceiros), assim como a identificação das ocorrências e as medidas tomadas para a sua mitigação. Indicação relativa ao cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor relativas à prevenção da corrupção e sobre a elaboração do Relatório Identificativo das Ocorrências, ou Risco de Ocorrências. Indicação do local no sítio da empresa onde se encontra publicitado o respetivo relatório 79 V
D Deveres especiais de informação
1Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de informação a que a empresa se encontra sujeita, nomeadamente os relativos ao reporte de informação económica e financeira, a saber: 79 V
a)Prestação de garantias financeiras ou assunção de dívidas ou passivos de outras entidades, mesmo nos casos em que assumam organização de grupo
b)Grau de execução dos objetivos fixados, justificação dos desvios verificados e indicação de medidas de correção aplicadas ou a aplicar
c)Planos de atividades e orçamento, anuais e plurianuais, incluindo os planos de investimento e as fontes de financiamento
d) Orçamento anual e plurianuale) Documentos anuais de prestação de contas
f)Relatórios trimestrais de execução orçamental acompanhados dos relatórios do órgão de fiscalização
2
Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de transparência a que a empresa se encontra sujeita, nomeadamente os relativos a informação a prestar anualmente ao titular da função acionista e ao público em geral sobre o modo como foi prosseguida a sua missão, do grau de cumprimento dos seus objetivos, da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço público, e em que medida foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação do desenvolvimento da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo 80 V
E Sítio de Internet
1Indicação do(s) endereço(s) utilizado(s), incluindo as hiperligações, na divulgação dos seguintes elementos sobre a empresa: 80 V
a) Sede e demais elementos mencionados no artigo 171º do Código das Sociedades Comerciais
b) Estatutos e os regulamentos de funcionamento dos órgãos e/ou comissões
c)Titulares dos órgãos sociais e outros órgãos estatutários e respetivos elementos curriculares, bem como as respetivas remunerações e outros benefícios
d) Documentos de prestação de contas anuais e caso aplicável, as semestrais
e)Obrigações de serviço público a que a entidade está sujeita e os termos contratuais da prestação de serviço público
f)Modelo de financiamento subjacente e os apoios financeiros recebidos do Estado nos últimos três exercícios
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sim não
F Prestação de Serviço Público ou de Interesse Geral (se aplicável)
1Referência ao contrato celebrado com a entidade pública que tenha confiado à empresa a prestação de um serviço público ou de interesse geral, respeitante à remuneração dessa atividade 81 V
2Exposição das propostas de contratualização da prestação de serviço público apresentadas ao titular da função acionista e ao membro do governo responsável pelo respetivo setor de atividade, das quais deverão constar os seguintes elementos: 82 V
a) Associação de metas quantitativas a custos permanentemente auditáveisb) Modelo de financiamento, prevendo penalizações em caso de incumprimentoc) Critérios de avaliação e revisão contratuaisd) Parâmetros destinados a garantir níveis adequados de satisfação dos utentes
e)Compatibilidade com o esforço financeiro do Estado, tal como resulta das afetações de verbas constantes do Orçamento do Estado em cada exercício
f)Metodologias adotadas tendo em vista a melhoria contínua da qualidade do serviço prestado e do grau de satisfação dos clientes ou dos utentes
VII Remunerações
A Competência para a Determinação
1Indicação quanto à competência para a determinação da remuneração dos órgãos sociais, dos membros da comissão executiva ou administrador delegado e dos dirigentes da sociedade 84 V
2Identificação dos mecanismos adotados para prevenir a existência de conflitos de interesses, atuais ou potenciais, entre os membros de órgãos ou comissões societárias e a sociedade, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas 84 V
3
Evidenciação ou menção de que resulte inequívoco o cumprimento por parte dos membros do órgão de administração do que dispõe o artigo 51.º do RJSPE, isto é, de que se abstêm de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas 85 V
B Comissão de Fixação de Remunerações
1Composição da comissão de fixação de remunerações, incluindo identificação das pessoas singulares ou coletivas contratadas para lhe prestar apoio 85
C Estrutura das Remunerações1 Descrição da política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização 86 V
2Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da sociedade 87 V
3Referência, se aplicável, à existência de uma componente variável da remuneração, critérios de atribuição e informação sobre eventual impacto da avaliação de desempenho nesta componente 88 V
4Explicitação do diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferimento 88
5Parâmetros e fundamentos definidos no contrato de gestão para efeitos de atribuição de prémio 88
6Referência a regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores e data em que foram aprovados em assembleia geral, em termos individuais
88D Divulgação das Remunerações
1
Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de administração da sociedade, proveniente da sociedade, incluindo remuneração fixa e variável e, relativamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem, podendo ser remetida para ponto do relatório onde já conste esta informação 89 V
2Montantes pagos, por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo ou que se encontrem sujeita a um domínio comum 91 V
3Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e/ou participação nos lucros foram concedidos 91 V
4Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício 91 V
5Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de fiscalização da sociedade 91 V
6 Indicação da remuneração no ano de referência dos membros da mesa da assembleia geral91 V
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VIII Transações com Partes Relacionadas e Outras
1Mecanismos implementados pela sociedade para efeitos de controlo de transações com partes relacionadas e indicação das transações que foram sujeitas a controlo no ano de referência 92 V
2 Informação sobre outras transações 96 Va) Procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviçosb) Universo das transações que não tenham ocorrido em condições de mercado
c)Lista de fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos (no caso de ultrapassar 1 milhão de euros)
IX Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económico, social e ambiental
1 Estratégias adotadas e grau de cumprimento das metas fixadas 100 V
2Políticas prosseguidas com vista a garantir a eficiência económica, financeira, social e ambiental e a salvaguardar normas de qualidade 107 V
3 Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma adequada gestão empresarial 107 V
a)Definição de uma política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e dos termos do serviço público prestado, designadamente no âmbito da proteção dosconsumidores
b)Definição de políticas adotadas para a promoção da proteção ambiental e do respeito por princípios de legalidade e ética empresarial, assim como as regras implementadas tendo emvista o desenvolvimento sustentável
c)Adoção de planos de igualdade tendentes a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar discriminações e a permitir aconciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional
d)Referência a medidas concretas no que respeita ao Princípio da Igualdade do Género, conforme estabelecido no n.º 1 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 19/2012, de 23 defevereiro
e)
Identificação das políticas de recursos humanos definidas pela empresa, as quais devem ser orientadas para a valorização do indivíduo, para o fortalecimento da motivação e para oestímulo do aumento da produtividade, tratando com respeito e integridade os seus trabalhadores e contribuindo ativamente para a sua valorização profissional
f)
Informação sobre a política de responsabilidade económica, com referência aos moldes em que foi salvaguardada a competitividade da empresa, designadamente pela via deinvestigação, inovação, desenvolvimento e da integração de novas tecnologias no processo produtivo. Referência ao plano de ação para o futuro e a medidas de criação de valor para oacionista (aumento da produtividade, orientação para o cliente, redução da exposição a riscos decorrentes dos impactes ambientais, económicos e sociais das atividades, etc.)
X Avaliação do Governo Societário
1Verificação do cumprimento das recomendações recebidas relativamente à estrutura e prática de governo societário, através da identificação das medidas tomadas no âmbito dessas orientações. Para cada recomendação deverá incluir: 117 V
a)Informação que permita aferir o cumprimento da recomendação ou remissão para o ponto do relatório onde a questão é desenvolvida (capítulo, título, ponto, página)
b)Em caso de não cumprimento ou cumprimento parcial, justificação para essa ocorrência e identificação de eventual mecanismo alternativo adotado pela entidade para efeitos deprossecução do mesmo objetivo da recomendação
2Outras Informações: a sociedade deverá fornecer quaisquer elementos ou informações adicionais que, não se encontrando vertidas nos pontos anteriores, sejam relevantes para a compreensão do modelo e das práticas de governo adotadas
XI Anexos
A Principais Parcerias Estratégicas da IP 121 VB Declarações a que se refere o artigo 52.º do RJSPE 125 VC Quadro-Resumo de Delegação de Competências 132 VD Transações não ocorridas em condições de mercado 135 VE Quadro-Resumo de Avaliação do Governo Societário 139 V
FAta ou extrato da ata da reunião do órgão de administração em que haja sido deliberada a aprovação do RGS 2016 145 V
G Relatório do órgão de fiscalização a que se refere o n.º 2 do artigo 54.º do RJSPE 147 V
HAta da reunião da Assembleia Geral, Deliberação Unânime por escrito ou Despacho que contemple a aprovação dos documentos de prestação de contas (aí se incluindo o RGS) relativos ao exercício de 2015 por parte dos titulares da função acionista 150 V
Legendan.a. Não aplicável
√ O tema foi objeto de análise
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F. EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO, DE 19 DE ABRIL DE 2017, COM A DELIBERAÇÃO DE APROVAÇÃO DO RGS 2016
Infraestruturas3 de PorlugaL
Conselho de Administração Executivo
Extrato de AtaREUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DE 201 7-04-19
“No dia dezanove de abril de dois mil e dezassete, pelas onze horas, reuniu na sua sede, sita naPraça da Podagem em Almada, o Conselho de Administração Executivo da lnfraestruturas dePortugal, S.A., pessoa coletiva n.° 503 933 813, estando presentes os Senhores Presidente, Eng.°António Carlos Laranjo da Silva, Vice-Presidentes, Dr. José Saturnino Sul Serrano Gordo e Eng.°Carlos Alberto João Fernandes e Vogais, Dr. Alberto Manuel de Almeida Diogo e Eng.a VandaCristina Loureiro Soares Nogueira.
(...)
DM8 2089251-006-—-—DIREÇÃO DE FINANÇAS, MERCADOS E REGULAÇÃO —DIREÇÃO DE PLANEAMENTO CORPORATIVO E CONTROLO DE GESTÃORELATÓRIO E CONTAS 2016——-- ———— —__________
CONTAS SEPARADAS E CONSOLIDADAS- ----------- ----------O Conselho de Administração Executivo, na presença de todos os seus membros e dos SenhoresPresidente e Vogal da Comissão para as Matérias Financeiras do Conselho Geral e de Supervisão,respetivamente Dr. José Emilio Castel-Branco e Dr. lssuf Ahmad, do Revisor Oficial de ContasVitor Almeida & Associados, SROC, Lda., representada pelo Senhor Dr. Vítor Manuel Batista deAlmeida, do Auditor Externo RCA — Rosa, Correia & Associados, SROC, S.A., representada pelosSenhores Dr. Gabriel Correia Alves e Dr. Fernando Bernardo, da Gestora da Unidade deContabilidade Geral da DFM e Diretor da DPC da lP, SA, respetivamente Dr3 Ana Inês BordaD Água Vieira Rocha e Eng° Pedro Gonçalo Albuquerque Almeida Pais, apreciou os documentosde prestação de contas da lP, S.A., referentes ao exercício anual findo em 31 de dezembro de2016, constituídos por “Relatório e Contas” e Relatório e Contas Consolidado”, os quais integramrelatório de gestão e demonstrações financeiras e correspondentes notas anexas, separadas econsolidadas, elaboradas de acordo com as normas internacionais de contabilidade — IFRS edemais legislação aplicável, bem como o Relatório de Governo Societário, os quais foramseguidamente entregues à Comissão para as Matérias Financeiras do Conselho Geral e deSupervisão, ao Revisor Oficial de Contas e ao Auditor Externo para emissão dos correspondentespareceres, certificações legais das contas & relatórios de auditoria.Para o Resultado Líquido apurado no exercício 2016 no valor de 26.319.781,33 euros (vinte e seismilhões trezentos e dezanove mil setecentos e oitenta e um euros e trinta e três cêntimos), o
9: Conselho de Administração Executivo propõe a seguinte aplicação:Reserva legal; 26.319.781,33 euros.
5- Mais deliberou o CAE submeter os referidos documentos de prestação de contas à deliberaçãoda Assembleia Geral juntamente com os referidos pareceres, certificações legais das contas erelatórios de auditoria, incluindo a proposta de aplicação de resultados inserida no relatório degestão.” — — —
Almada, 27 de abril de 2017
O Conselho de Administração Executivo
A?AIbe%O DiogoSedo Carlos Femandes A&fllflIStffldOrINFRAESTRUTURASDEPORTUGALSA v /Praça da Portagem 2809-013 ALMADA
lOS Ofl eT +351 212 879000 E +351 212 951 997 Capital Social 4695375000€
[email protected] www ‘nlra ir ri rr ijalpi NIPC 503 933 813
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 146�����
G. RELATÓRIO DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO A QUE SE REFERE O N.º 2 DO ARTIGO 54.º DO RJSPE
Infraeslruturasde PortugaL
Conselho Geral e de Supervisão
PARECER DO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO SOBRE O RELATÓRIO DOGOVERNO SOCIETÁRIO DE 2016
1. ENQUADRAMENTO
Em cumprimento do disposto no artigo 54.° do Decreto-Lei n.° 133/2013, de 3 de outubro (RJSPE— Regime Jurídico do Setor Público e Empresarial), as empresas do setor empresarial do Estado(‘SEE’) devem apresentar anualmente um relatório de boas práticas de governo societário, do qualdeve constar informação atual e completa sobre as matérias reguladas no capítulo II do citadodiploma, competindo aos órgãos de fiscalização aferir, no respetivo relatório, o cumprimento destanorma.
Nos termos do disposto no artigo 245°-A do Código dos Valores Mobiliários e no Regulamento n°5/2008, e enquanto entidade emitente de valores admitidos à negociação em mercadoregulamentado, a lP está igualmente obrigada à divulgação de informação anual sobre o governoda sociedade.
De acordo com as instruções transmitidas pela DGTF sobre o processo de prestação de contasreferente a 2016, através do Oficio n°. 1269, de 27/02/2017, no referido relatório devem igualmenteconstar os elementos identificados no artigo 245°-A do Código de Valores Mobiliários.
Assim, de acordo com o mandato que nos foi conferido, tendo em atenção o disposto no n°. 2 doartigo 54.° do Decreto-lei n°. 133/2013 e no n°. 5 do artigo 420.°, conjugado com o n°. 2 do artigo441.0 do Código das Sociedades Comerciais. o Conselho Geral e de Supervisão (‘CGS’) apresentao Parecer sobre o Relatório do Governo Societário da lnfraestruturas de Portugal, S.A. (1P’) quecomplementará o Relatório e o Parecer deste CGS sobre o exercício de 2016, o qual ainda nãofoi possível emitir, em virtude de ainda não dispor da Certificação Legal de Contas, uma vez queo Revisor Oficial de Contas apenas foi nomeado a 13 de abril de 2017
2. REVISÃO EFETUADA DO RELATÓRIO DO CAE
As empresas do SEE seguem orientações estratégicas emanadas do ãmbito do exercício dafunção política do Governo, que aprova um conjunto de medidas ou diretrizes relevantes para oequilíbrio económico e financeiro das empresas do SEE. Estas orientações vinculam os titularesdos cargos de administração das empresas, nos termos previstos no Estatuto do Gestor Público,aprovado pelo Decreto-Lei n.° 71/2007, de 27 de março. Acresce ainda o facto da IP ser umaentidade integrada no perimetro de consolidação orçamental, como serviço e fundo autónomo e,por esse facto, o seu orçamento integrar o Orçamento do Estado.
Compete ao CGS aferir do cumprimento de boas práticas de governo societário em matéria dedivulgação de informação atual e completa sobre todas as matérias reguladas pelo Capitulo II doRJSPE, conforme preceituado no n.° 2 do artigo 54.° deste regime.
A IP elaborou um relatório autónomo sobre as práticas de governo societário adotadas com a
//
informação que o conselho de administração executivo (‘CAE’) considerou adequado. No mesmo,está incluída informação, nomeadamente em cumprimentos do:
Ofício-Circular da DGTF n.° 1269, de 27 de fevereiro de 2017, designadamente no tocanteaos objetivos de gestão, à gestão do risco financeiro, à evolução do prazo médio depagamento, às recomendações do acionista e às remunerações dos órgãos sociais —
Assembleia Geral, CGS, CAE, Revisor Oficiais de Contas — dos trabalhadores e do auditorexterno, bem como a utilização de cartões de crédito e comunicações.
• Estatuto do Gestor Público — EGP, nomeadamente no seu Artigo 32.° do Decreto-lei n.°71/2007, alterado pelo artigo 2.° do Decreto-Lei nY 8/2012, que proíbe a utilização decartões de crédito e outros instrumentos de pagamento por gestores públicos narealização de despesas ao serviço da empresa, bem como o reembolso de despesas derepresentação pessoal, e determina a fixação pela assembleia geral de valor máximo dedespesas de comunicações. Neste âmbito, estão ainda incluidas a proibição de realizaçãode despesas não documentadas (n.° 2 do Artigo 16.° do RJSPE), o relatório sobreremunerações (n.° 2 da RCM 18/2014), bem como a atualização do relatório anual sobreprevenção da corrupção, a adesão ao sistema nacional de compras públicas, a frotaautomóvel, a redução de gastos operacionais, o principio da unidade de tesouraria, asrecomendações do Tribunal de Contas e a divulgação de informação.
• Código dos Valores Mobiliários, artigo 245.°-A
3. PARECER
Após apreciação do Relatório de Governo Societário de 2016, apresentado pelo CAE, o CGSreconhece que este documento contém a informação exigida, atual e completa, sobre todas asmatérias previstas no capítulo II, do RJSPE e que a lP seguiu as instruções enviadas pela DGTF— Direção Geral do Tesouro e Finanças, enquanto acionista, no Ofício da DGTF nY 1269, de 27de fevereiro de 2017, para a elaboração do mencionado relatório. O CGS igualmente atesta queo mesmo Relatório inclui os elementos constantes do Artigo 245.°-A do Código dos ValoresMobiliários, na parte que lhe é aplicável enquanto entidade emitente, detida exclusivamente peloEstado.
Almada, 27 de abril de 2017
O Conselho Geral e de Supervisão
José Emilio Castel-Branco Duarte lventaFea. lssuf Ahmad
2.2
Relatório e Contas 2016 Relatório de Governo Societário 2016
III. 149�����
H. ATA DA REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL, DELIBERAÇÃO UNÂNIME POR ESCRITO OU DESPACHO QUE CONTEMPLE A APROVAÇÃO POR PARTE DOS TITULARES DA FUNÇÃO ACIONISTA DOS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2015