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UNIVERSITAS - Universidades de Pernambuco
Sugestões de uma agenda para o Semiárido
Geraldo Eugênio
Recife, 19 de setembro, 2016
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Sumário
• O ciclo de secas 2012 – 2016
• A importância dos dados e previsões climáticas
• Como as secas são encaradas em outros países e regiões
• O abordagem atual no Nordeste do Brasil
• As opções prioritárias para o mundo rural
• A água como fator estratégico para o Semiárido
• Iniciativas em curso
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Monitor de Secas – Um avanço significativohttp://monitordesecas.ana.gov.br/
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Vamos abraçar o sol!
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Lições da Austrália
• Histórico em modelagem com suporte de climatologia, fisiologia e economia;
• Preocupação com a produçãoe armazenamento de forragem (feno);
• Gestão profissional dos recursos hídricos.
• Considera a água como um bem de mercado.
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Lições de Israel e Espanha
• Irrigação de produto com alto valor agregado;
• Uso sistemático de teladose plasticultura;
• Adoção da robótica e da TI;
• Estreita relação entre a academia, o produtor e o mercado.
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Lições de México e Estados Unidos
• Aproveitamentolimitado do freático;
• Uso dos dados climáticos comoinstrumento de gestãoempresarial;
• Centro de gestão e mitigação de secas
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National Weather Servicehttp://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/expert_assessment/sdo_summary.php
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Políticas públicas adotadas para o meiorural durante as secas
• Carros pipas
• Distribuição de palha e bagaço de cana
• Alocação de milho do programa do governo federal
• Diferimento e prolongamento de dívidas
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O que pode ser feito!
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1. Otimização da infraestrutura de coleta e análise de dados climáticos
• Disponibilizar dados climáticos às instituições de pesquisa e ensino;
• Divulgação para o produtor e empresário utizando-se de tecnologias tradicionais e TI;
• Implementar um programa de alerta e acompanhamento de situações de secas, riscos de perdas;
• Participação por parte das Universidades e institituições de pesquisa das iniciativas relacionadas ao clima e previsão climática.
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Situação de estiagem – Agritempo, sep 2016
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2. Uso eficiente de água e energia
• Implantar um programa de educação visando o usosustentável dos recursos hídricos;
• Iniciar uma discussão sobre o valor da água como insumoagrícola e industrial bem como ao valor que representa;
• Incentivo a adoção da irrigação em pequenas áreas, para produção vegetal e animal;
• Priorizar o uso de energia renovável, em especial a fotovoltaica, no apoio à irrigação em Pernambuco.
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Energia solar: uma revolução em curso
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3. Sistemas de cultivo voltados a alimentação animal
• Instalação de unidades demonstrativas com forrageiras em sistemas produção de média e altaintensidade tecnológica;
• Desenvolver um amplo programa de formação de técnicos e produtores especialistas em irrigaçãosimplificada e fertirrigação;
• Incentivar o financiamento para pequenas áreasirrigadas (mesmo com pouco disponibilidade de água) utilizando os recursos do PRONAF e outras fontes.
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4. Incentivar sistemas de cultivo misto: integração lavoura pecuária
• Valorizar estudos e práticas de conservação dos solos do semiárido – cobertura vegetal e teor de matéria orgânica;
• Demonstrar a importância de práticas de rotação de cultivocom grãos (milho, feijão, sorgo), palma forrageira e gramíneasforrageiras;
• Mensurar os ganhos financeiros e ambientais pela adoção de
sistemas integrados de cultivo.
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5. A Indústria do leite e derivados
• Programa de educação para os produtores e empresáriosdo setor (qualidade e segurança);
• Apoio ao desenvolvimento de novos produtos e controleà fraude de produtos e embalagens;
• Investir na gestão da cadeia produtiva: do pasto ao prato;
• Empreender busca de novos mercados no Brasil e no exterior.
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Iniciativas em curso1. Públicas
Iniciativa Instituições Responsáveis
1. Gestão de Baciashidrográficas – ProjetoCNPq
UFPE, UFRPE, ITEP, IPA, Texas A&M University
SuzanaMontenegro
2. Monitor das Secas ANA, APAC, FUNCEME, BA
3. Projeto água doce MMA, EmbrapaSemiárido, Sdec, SEMA
4. Difusão da produçãoirrigada de forrageiras
Banco do Brasil, IPA, AD DIPER
Gabriel Maciel
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Iniciativas em curso2. Inicitiva privada
Iniciativa Instituições Responsáveis
1. Cadernos do Semiárido
Rotary Club, UFPE, UFRPE, CREA, IPA
Mário Antonino
2. Forum Permanente de ConvivênciaProdutiva com as Secas
FAEPE, SEBRAE PE Pio Guerra
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Muito obrigado!
• Por mais complexo que seja o problema, haverásempre uma solução.
• À academia cabe utilizaro que existe de melhor e mais atual para demonstrar a viabilidade do semiárido.