FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIEcircNCIAS DA SAUacuteDE
PROGRAMA DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO EM PATOLOGIA
WELLINGTON SOUTO FONTES JUacuteNIOR
HISTOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
stramonium L
RECIFE - PE 2006
Livros Graacutetis
httpwwwlivrosgratiscombr
Milhares de livros graacutetis para download
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
WELLINGTON SOUTO FONTES JUacuteNIOR
HISTOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
stramonium L Dissertaccedilatildeo apresentada ao Programa de Poacutes- Graduaccedilatildeo em Patologia da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE para Obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre em Patologia aacuterea de concentraccedilatildeo Morfologia Aplicada OrientadorProfDrDioacutegenes Luiacutes da Mota Professor Adjunto do Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal de Pernambuco ndash UFPE Co-Orientador Prof DraFaacutelba Bernadete Ramos dos Anjos Professora Adjunto do Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal de Pernambuco ndash UFPE
RECIFE 2006
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
AGRADECIMENTOS
dos Professores Doutor Roberto Vieira de Melo e Doutora Siacutelvia Arruda de orais
e orientador meu reconhecimento ela atenccedilatildeo e incentivo na realizaccedilatildeo deste trabalho
jos co-orientadora pelas horas de studo farmacoloacutegicas dispensadas e sua orientaccedilatildeo
apoio na realizaccedilatildeo do estudo xperimental no Laboratoacuterio de Antibioacuteticos da UFPE
a Sobrinho pela experiecircncia e auxiacutelio em uitas etapas conclusivas desta pesquisa
elo carinho colaboraccedilatildeo e peraccedilatildeo nos momentos difiacuteceis ao longo deste trabalho
ratoacuterio de Teacutecnica Histopatoacutelogica do Departamento de natomia Patoloacutegica da UFPE
etamente participaram da elaboraccedilatildeo deste trabalho ontribuindo para a sua conclusatildeo
Agrave Coordenaccedilatildeo do Curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE nas pessoas M Ao Professor Doutor Dioacutegenes Luiacutes da Mota amigo p Agrave Professora Doutora Faacutelba Bernadete Ramos dos Ane Agrave Professora Doutora Ivone Antocircnia de Sousa pelo e Ao Professor Doutor Austregeacutezilo Vieirm A minha namorada Conceiccedilatildeo Hander de Lucena psu A todos os funcionaacuterios do LaboA A todos aqueles que direta ou indirc
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ldquo Quem se declarar por mim diante dos outros eu prometo
defende-lo diante dos anjos de Deusrdquo
Evangelho LC 12 8-12
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
(inlut
p
agradecimento e meu amor maior
Agrave minha tia Graubem Gomes Ferrer
memorian) pelo siacutembolo de forccedila e a os quais foram alicerce para a
roduccedilatildeo do conhecimento me fazendo ser tudo que sou Meu
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
Livros Graacutetis
httpwwwlivrosgratiscombr
Milhares de livros graacutetis para download
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
WELLINGTON SOUTO FONTES JUacuteNIOR
HISTOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
stramonium L Dissertaccedilatildeo apresentada ao Programa de Poacutes- Graduaccedilatildeo em Patologia da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE para Obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre em Patologia aacuterea de concentraccedilatildeo Morfologia Aplicada OrientadorProfDrDioacutegenes Luiacutes da Mota Professor Adjunto do Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal de Pernambuco ndash UFPE Co-Orientador Prof DraFaacutelba Bernadete Ramos dos Anjos Professora Adjunto do Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal de Pernambuco ndash UFPE
RECIFE 2006
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
AGRADECIMENTOS
dos Professores Doutor Roberto Vieira de Melo e Doutora Siacutelvia Arruda de orais
e orientador meu reconhecimento ela atenccedilatildeo e incentivo na realizaccedilatildeo deste trabalho
jos co-orientadora pelas horas de studo farmacoloacutegicas dispensadas e sua orientaccedilatildeo
apoio na realizaccedilatildeo do estudo xperimental no Laboratoacuterio de Antibioacuteticos da UFPE
a Sobrinho pela experiecircncia e auxiacutelio em uitas etapas conclusivas desta pesquisa
elo carinho colaboraccedilatildeo e peraccedilatildeo nos momentos difiacuteceis ao longo deste trabalho
ratoacuterio de Teacutecnica Histopatoacutelogica do Departamento de natomia Patoloacutegica da UFPE
etamente participaram da elaboraccedilatildeo deste trabalho ontribuindo para a sua conclusatildeo
Agrave Coordenaccedilatildeo do Curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE nas pessoas M Ao Professor Doutor Dioacutegenes Luiacutes da Mota amigo p Agrave Professora Doutora Faacutelba Bernadete Ramos dos Ane Agrave Professora Doutora Ivone Antocircnia de Sousa pelo e Ao Professor Doutor Austregeacutezilo Vieirm A minha namorada Conceiccedilatildeo Hander de Lucena psu A todos os funcionaacuterios do LaboA A todos aqueles que direta ou indirc
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ldquo Quem se declarar por mim diante dos outros eu prometo
defende-lo diante dos anjos de Deusrdquo
Evangelho LC 12 8-12
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
(inlut
p
agradecimento e meu amor maior
Agrave minha tia Graubem Gomes Ferrer
memorian) pelo siacutembolo de forccedila e a os quais foram alicerce para a
roduccedilatildeo do conhecimento me fazendo ser tudo que sou Meu
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
WELLINGTON SOUTO FONTES JUacuteNIOR
HISTOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
stramonium L Dissertaccedilatildeo apresentada ao Programa de Poacutes- Graduaccedilatildeo em Patologia da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE para Obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre em Patologia aacuterea de concentraccedilatildeo Morfologia Aplicada OrientadorProfDrDioacutegenes Luiacutes da Mota Professor Adjunto do Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal de Pernambuco ndash UFPE Co-Orientador Prof DraFaacutelba Bernadete Ramos dos Anjos Professora Adjunto do Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal de Pernambuco ndash UFPE
RECIFE 2006
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
AGRADECIMENTOS
dos Professores Doutor Roberto Vieira de Melo e Doutora Siacutelvia Arruda de orais
e orientador meu reconhecimento ela atenccedilatildeo e incentivo na realizaccedilatildeo deste trabalho
jos co-orientadora pelas horas de studo farmacoloacutegicas dispensadas e sua orientaccedilatildeo
apoio na realizaccedilatildeo do estudo xperimental no Laboratoacuterio de Antibioacuteticos da UFPE
a Sobrinho pela experiecircncia e auxiacutelio em uitas etapas conclusivas desta pesquisa
elo carinho colaboraccedilatildeo e peraccedilatildeo nos momentos difiacuteceis ao longo deste trabalho
ratoacuterio de Teacutecnica Histopatoacutelogica do Departamento de natomia Patoloacutegica da UFPE
etamente participaram da elaboraccedilatildeo deste trabalho ontribuindo para a sua conclusatildeo
Agrave Coordenaccedilatildeo do Curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE nas pessoas M Ao Professor Doutor Dioacutegenes Luiacutes da Mota amigo p Agrave Professora Doutora Faacutelba Bernadete Ramos dos Ane Agrave Professora Doutora Ivone Antocircnia de Sousa pelo e Ao Professor Doutor Austregeacutezilo Vieirm A minha namorada Conceiccedilatildeo Hander de Lucena psu A todos os funcionaacuterios do LaboA A todos aqueles que direta ou indirc
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ldquo Quem se declarar por mim diante dos outros eu prometo
defende-lo diante dos anjos de Deusrdquo
Evangelho LC 12 8-12
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
(inlut
p
agradecimento e meu amor maior
Agrave minha tia Graubem Gomes Ferrer
memorian) pelo siacutembolo de forccedila e a os quais foram alicerce para a
roduccedilatildeo do conhecimento me fazendo ser tudo que sou Meu
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
AGRADECIMENTOS
dos Professores Doutor Roberto Vieira de Melo e Doutora Siacutelvia Arruda de orais
e orientador meu reconhecimento ela atenccedilatildeo e incentivo na realizaccedilatildeo deste trabalho
jos co-orientadora pelas horas de studo farmacoloacutegicas dispensadas e sua orientaccedilatildeo
apoio na realizaccedilatildeo do estudo xperimental no Laboratoacuterio de Antibioacuteticos da UFPE
a Sobrinho pela experiecircncia e auxiacutelio em uitas etapas conclusivas desta pesquisa
elo carinho colaboraccedilatildeo e peraccedilatildeo nos momentos difiacuteceis ao longo deste trabalho
ratoacuterio de Teacutecnica Histopatoacutelogica do Departamento de natomia Patoloacutegica da UFPE
etamente participaram da elaboraccedilatildeo deste trabalho ontribuindo para a sua conclusatildeo
Agrave Coordenaccedilatildeo do Curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE nas pessoas M Ao Professor Doutor Dioacutegenes Luiacutes da Mota amigo p Agrave Professora Doutora Faacutelba Bernadete Ramos dos Ane Agrave Professora Doutora Ivone Antocircnia de Sousa pelo e Ao Professor Doutor Austregeacutezilo Vieirm A minha namorada Conceiccedilatildeo Hander de Lucena psu A todos os funcionaacuterios do LaboA A todos aqueles que direta ou indirc
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ldquo Quem se declarar por mim diante dos outros eu prometo
defende-lo diante dos anjos de Deusrdquo
Evangelho LC 12 8-12
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
(inlut
p
agradecimento e meu amor maior
Agrave minha tia Graubem Gomes Ferrer
memorian) pelo siacutembolo de forccedila e a os quais foram alicerce para a
roduccedilatildeo do conhecimento me fazendo ser tudo que sou Meu
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
AGRADECIMENTOS
dos Professores Doutor Roberto Vieira de Melo e Doutora Siacutelvia Arruda de orais
e orientador meu reconhecimento ela atenccedilatildeo e incentivo na realizaccedilatildeo deste trabalho
jos co-orientadora pelas horas de studo farmacoloacutegicas dispensadas e sua orientaccedilatildeo
apoio na realizaccedilatildeo do estudo xperimental no Laboratoacuterio de Antibioacuteticos da UFPE
a Sobrinho pela experiecircncia e auxiacutelio em uitas etapas conclusivas desta pesquisa
elo carinho colaboraccedilatildeo e peraccedilatildeo nos momentos difiacuteceis ao longo deste trabalho
ratoacuterio de Teacutecnica Histopatoacutelogica do Departamento de natomia Patoloacutegica da UFPE
etamente participaram da elaboraccedilatildeo deste trabalho ontribuindo para a sua conclusatildeo
Agrave Coordenaccedilatildeo do Curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE nas pessoas M Ao Professor Doutor Dioacutegenes Luiacutes da Mota amigo p Agrave Professora Doutora Faacutelba Bernadete Ramos dos Ane Agrave Professora Doutora Ivone Antocircnia de Sousa pelo e Ao Professor Doutor Austregeacutezilo Vieirm A minha namorada Conceiccedilatildeo Hander de Lucena psu A todos os funcionaacuterios do LaboA A todos aqueles que direta ou indirc
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ldquo Quem se declarar por mim diante dos outros eu prometo
defende-lo diante dos anjos de Deusrdquo
Evangelho LC 12 8-12
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
(inlut
p
agradecimento e meu amor maior
Agrave minha tia Graubem Gomes Ferrer
memorian) pelo siacutembolo de forccedila e a os quais foram alicerce para a
roduccedilatildeo do conhecimento me fazendo ser tudo que sou Meu
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
AGRADECIMENTOS
dos Professores Doutor Roberto Vieira de Melo e Doutora Siacutelvia Arruda de orais
e orientador meu reconhecimento ela atenccedilatildeo e incentivo na realizaccedilatildeo deste trabalho
jos co-orientadora pelas horas de studo farmacoloacutegicas dispensadas e sua orientaccedilatildeo
apoio na realizaccedilatildeo do estudo xperimental no Laboratoacuterio de Antibioacuteticos da UFPE
a Sobrinho pela experiecircncia e auxiacutelio em uitas etapas conclusivas desta pesquisa
elo carinho colaboraccedilatildeo e peraccedilatildeo nos momentos difiacuteceis ao longo deste trabalho
ratoacuterio de Teacutecnica Histopatoacutelogica do Departamento de natomia Patoloacutegica da UFPE
etamente participaram da elaboraccedilatildeo deste trabalho ontribuindo para a sua conclusatildeo
Agrave Coordenaccedilatildeo do Curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE nas pessoas M Ao Professor Doutor Dioacutegenes Luiacutes da Mota amigo p Agrave Professora Doutora Faacutelba Bernadete Ramos dos Ane Agrave Professora Doutora Ivone Antocircnia de Sousa pelo e Ao Professor Doutor Austregeacutezilo Vieirm A minha namorada Conceiccedilatildeo Hander de Lucena psu A todos os funcionaacuterios do LaboA A todos aqueles que direta ou indirc
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ldquo Quem se declarar por mim diante dos outros eu prometo
defende-lo diante dos anjos de Deusrdquo
Evangelho LC 12 8-12
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
(inlut
p
agradecimento e meu amor maior
Agrave minha tia Graubem Gomes Ferrer
memorian) pelo siacutembolo de forccedila e a os quais foram alicerce para a
roduccedilatildeo do conhecimento me fazendo ser tudo que sou Meu
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
AGRADECIMENTOS
dos Professores Doutor Roberto Vieira de Melo e Doutora Siacutelvia Arruda de orais
e orientador meu reconhecimento ela atenccedilatildeo e incentivo na realizaccedilatildeo deste trabalho
jos co-orientadora pelas horas de studo farmacoloacutegicas dispensadas e sua orientaccedilatildeo
apoio na realizaccedilatildeo do estudo xperimental no Laboratoacuterio de Antibioacuteticos da UFPE
a Sobrinho pela experiecircncia e auxiacutelio em uitas etapas conclusivas desta pesquisa
elo carinho colaboraccedilatildeo e peraccedilatildeo nos momentos difiacuteceis ao longo deste trabalho
ratoacuterio de Teacutecnica Histopatoacutelogica do Departamento de natomia Patoloacutegica da UFPE
etamente participaram da elaboraccedilatildeo deste trabalho ontribuindo para a sua conclusatildeo
Agrave Coordenaccedilatildeo do Curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE nas pessoas M Ao Professor Doutor Dioacutegenes Luiacutes da Mota amigo p Agrave Professora Doutora Faacutelba Bernadete Ramos dos Ane Agrave Professora Doutora Ivone Antocircnia de Sousa pelo e Ao Professor Doutor Austregeacutezilo Vieirm A minha namorada Conceiccedilatildeo Hander de Lucena psu A todos os funcionaacuterios do LaboA A todos aqueles que direta ou indirc
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ldquo Quem se declarar por mim diante dos outros eu prometo
defende-lo diante dos anjos de Deusrdquo
Evangelho LC 12 8-12
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
(inlut
p
agradecimento e meu amor maior
Agrave minha tia Graubem Gomes Ferrer
memorian) pelo siacutembolo de forccedila e a os quais foram alicerce para a
roduccedilatildeo do conhecimento me fazendo ser tudo que sou Meu
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
AGRADECIMENTOS
dos Professores Doutor Roberto Vieira de Melo e Doutora Siacutelvia Arruda de orais
e orientador meu reconhecimento ela atenccedilatildeo e incentivo na realizaccedilatildeo deste trabalho
jos co-orientadora pelas horas de studo farmacoloacutegicas dispensadas e sua orientaccedilatildeo
apoio na realizaccedilatildeo do estudo xperimental no Laboratoacuterio de Antibioacuteticos da UFPE
a Sobrinho pela experiecircncia e auxiacutelio em uitas etapas conclusivas desta pesquisa
elo carinho colaboraccedilatildeo e peraccedilatildeo nos momentos difiacuteceis ao longo deste trabalho
ratoacuterio de Teacutecnica Histopatoacutelogica do Departamento de natomia Patoloacutegica da UFPE
etamente participaram da elaboraccedilatildeo deste trabalho ontribuindo para a sua conclusatildeo
Agrave Coordenaccedilatildeo do Curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE nas pessoas M Ao Professor Doutor Dioacutegenes Luiacutes da Mota amigo p Agrave Professora Doutora Faacutelba Bernadete Ramos dos Ane Agrave Professora Doutora Ivone Antocircnia de Sousa pelo e Ao Professor Doutor Austregeacutezilo Vieirm A minha namorada Conceiccedilatildeo Hander de Lucena psu A todos os funcionaacuterios do LaboA A todos aqueles que direta ou indirc
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ldquo Quem se declarar por mim diante dos outros eu prometo
defende-lo diante dos anjos de Deusrdquo
Evangelho LC 12 8-12
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
(inlut
p
agradecimento e meu amor maior
Agrave minha tia Graubem Gomes Ferrer
memorian) pelo siacutembolo de forccedila e a os quais foram alicerce para a
roduccedilatildeo do conhecimento me fazendo ser tudo que sou Meu
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ldquo Quem se declarar por mim diante dos outros eu prometo
defende-lo diante dos anjos de Deusrdquo
Evangelho LC 12 8-12
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
(inlut
p
agradecimento e meu amor maior
Agrave minha tia Graubem Gomes Ferrer
memorian) pelo siacutembolo de forccedila e a os quais foram alicerce para a
roduccedilatildeo do conhecimento me fazendo ser tudo que sou Meu
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
(inlut
p
agradecimento e meu amor maior
Agrave minha tia Graubem Gomes Ferrer
memorian) pelo siacutembolo de forccedila e a os quais foram alicerce para a
roduccedilatildeo do conhecimento me fazendo ser tudo que sou Meu
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SUMAacuteRIO
LISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUCcedilAtildeO09
2- OBJETIVOS 13
21 Objetivo geral 13
22- Objetivo especifico 13
3 REVISAtildeO DA LITERATURA 14
4 MATERIAL E MEacuteTODO 19
41- Animais 19
42- Preparaccedilatildeo do extrato hidroalcooacutelico 20
43- Toxicidade aguda 20
44- Experimento 21
441- Determinaccedilatildeo do peso dos animais 21
442- Anaacutelise histoloacutegico 22
443- Exame morfomeacutetrico 22
444- Anaacutelise estatiacutestico 23
5- RESULTADOS 24
51- Toxicidade aguda 24
52- Anaacutelise histoloacutegico 26
53- Anaacutelise morfomeacutetrica 26
6- DISCUSSAtildeO 32
7- CONCLUSAtildeO 36
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8- REFEREcircNCIAS 37
ISTA DE GRAacuteFICOS E FIGURAS
igura 5 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 31
L
Graacutefico 1 ndash Mediana do diacircmetro maior dos glomeacuterulos renais 26
Graacutefico 2 ndash Mediana do diacircmetro menor dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 3 ndash Mediana da aacuterea dos glomeacuterulos renais 27
Graacutefico 4 ndash Mediana do volume dos glomeacuterulos renais 28
Figura 1 ndash Coacutertex renal de animais tratados HE ndash Obj 20X 29
Figura 2 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 20X 29
Figura 3 ndash Coacutertex renal de animais tratado HE ndash Obj 40X 30
Figura 4 ndash Coacutertex renal de animais controle HE ndash Obj 40X 30
F
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
1 INTRODUCcedilAtildeO
O interesse pelo emprego das plantas medicinais deve-se talvez em primeiro lugar
e espeacutecies que nem mesmo foram investigadas (SILVA 2003)
O
s Hoje estaacute havendo aceitaccedilatildeo pelos especialistas de
ao fator econocircmico uma vez que os faacutermacos sinteacuteticos tecircm alto custo de produccedilatildeo
tendo como consequecircncia valores de venda elevados para o consumidor final mesmo
nos paiacuteses considerados de primeiro mundo e com programas sociais avanccedilados
O Brasil possui uma das floras mais extensas e diversificada do planeta
despertando o interesse da induacutestria farmacecircutica internacional e ao mesmo tempo
sendo viacutetima da Biopirataria e da degradaccedilatildeo ambiental esta uacuteltima responsaacutevel pelo
desaparecimento d
uso de Plantas Medicinais pelo homem para o tratamento de inuacutemeros males eacute
praacutetica comum desde eacutepocas remotas pelo simples ato de mascar e ingerir folhas e
frutos Os primeiros documentos sobre esta praacutetica datam de 3000 aC no Egito os
papiros desta eacutepoca registram cerca de 500 plantas medicinais tais como o tomilho a
babosa o alecrim etc Essa praacutetica talvez conduzida pelo instinto de sobrevivecircncia foi
mantida entre outras espeacutecies animais enquanto no homem diminuiu ao longo do
tempo Mesmo assim tal conhecimento de base empiacuterica foi transmitido para geraccedilotildees
seguintes objetivando sua continuidade De acordo com HOEHNE (1978) o acuacutemulo
de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais pelo homem primitivo propiciou o
surgimento de um saber na arte de curar que se tornou agrave base para o nascimento da
medicina
O gecircnero Datura eacute constituiacutedo por cerca de nove espeacutecies de plantas anuais ou
perenes de vida curta Sua taxonomia eacute complexa e difiacutecil Eacute comum dividir-se o gecircnero
em 4 seccedilotildees Brugmansia Stramonium Dutra e Ceratocaulis Muitas discussotildees tem
havido sobre esse e outros criteacuterio
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que se deve separar ao menos Brugmansia transformando-a em um gecircnero distinto
restando oito espeacutecies para o gecircnero Datura
A origem do nome vem do hinduacute dhaacutet um veneno preparado com plantas e
tatorah entorpecente Plantas desse gecircnero e de alguns outros gecircneros de Solanaacuteceas
ampla ocorrecircrncia no
ecircutico da planta em crises asmaacuteticas coacutelicas mestruais e no
tratamento de dores reumaacuteticas
apresentam compostos com propriedades alucinoacutegenas o que eacute conhecido desde tempos
imemoriais Povos primitivos tanto da Euraacutesia como do Novo Mundo fizeram intenso
uso dessas propriedades em rituais miacutesticos e religiosos bem como para fins
medicinais outros usos eram criminosos para tirar a conciecircncia das pessoas para as
roubar ou matar
Datura Stramonium L eacute uma planta herbaacutecea anual de porte poderoso com caule
ramificado suportando folhas alternas ovais dentadas e malcheirosas Na axila das
ramificaccedilotildees ou na extremidade dos caules formam-se grandes flores tubulosas brancas
ou violaacuteceas O fruto eacute uma caacutepsula que encerra sementes pretas Toda a planta eacute
extremamente venenosa Diversas espeacutecies de Datura satildeo originaacuterias do Novo Mundo
mas Datura stramonium eacute originaria de uma regiatildeo agrave volta da Cordilheira do Himalaia
na Aacutesia Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo foi levada para as mais diversas
regiotildees do mundo sendo hoje de distribuiccedilatildeo universal Apresenta
Continente Americano sendo que no Brasil pode ser encontrada em grande parte do
territoacuterio mas raramente forma grandes concentraccedilotildees Cultiva-se em grande escala
para fins medicinais
As substacircncias da planta D stramonium L satildeo espasmoliacuteticas aliviam as
contraccedilotildees musculares diminui as secreccedilotildees glandulares e dilatam os bronquios por
isso verifica-se o uso terap
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os remeacutedios a base dessas substacircncias soacute podem ser prescritos por um meacutedico
pois a Datura stramonium eacute uma planta toacutexica para os animais e para o homem Os
envenenamentos em crianccedilas pela semente de estramocircnio satildeo relativamentes frequumlentes
adequado da
ais seja capaz de ocasionar danos
is draacutestico
sendo a dose letal aproximadamente 20 sementes
Constata-se facilmente que nas duas uacuteltimas deacutecadas a discussatildeo e o interesse
sobre efeitos terapecircuticos de numerosas espeacutecies de plantas ganharam novo iacutempeto
adquirindo o status de moda como relata CARLINI (1983) em seu estudo sobre o uso
de plantas na medicina popular No Brasil o uso de plantas medicinais eacute muito intenso e
progressivo principalmente devido ao alto custo dos produtos farmacecircuticos
industrializados e agrave moda naturalista que ganhou espaccedilo na sociedade moderna como
explica BATISTA (1993) Em geral as pessoas tecircm uma tendecircncia a supervalorizar as
plantas com base na citaccedilatildeo popular de que tudo que eacute natural natildeo faz mal No
entanto tal afirmaccedilatildeo natildeo reflete a verdade pois o conhecimento in
dosagem da parte empregada e das propriedades terapecircuticas das plantas pode acarretar
seacuterios danos ao organismo Numerosas espeacutecies satildeo altamente toacutexicas mesmo em
pequenas dosagens (BATISTA 1993) e ainda satildeo escassos os estudos que possam
determinar a eficaacutecia e a seguranccedila quanto ao modo de emprego
Segundo OLIVEIRA e AKISUE (2000) denomina-se planta toacutexica todo vegetal
que introduzido no organismo do homem ou de anim
que se refletem na sauacutede e vitalidade desses seres
As plantas do gecircnero Datura pertencentes a esta famiacutelia satildeo ricas em compostos
alucinoacutegenos assim como a maconha papoula ou coca sendo seu uso ateacute ma
pois podem levar a morte
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Diversas espeacutecies deste gecircnero satildeo originaacuterias do Novo Mundo mas Datura
stramonium eacute originaacuteria de uma regiatildeo agrave volta das Cordilheiras do Himalaia na Aacutesia
animais de laboratoacuterio podem contribuir para o bem-estar da
man
LSON et al 1982
meacutetricas
Desde a deacutecada de 1970 diversos estudos objetivando a utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de
orfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos com o intuito de se estabelecer
edidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura renal do seu volume e das zonas
ortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV e ZUKAKOVA 1975 LACY 1980
EROV 1984 MARIUZZI e MONTIRONI 1986 WEHNER 1996 SAWAI et al
994 PARASKEVAKOU et al 2000)
A anaacutelise morfomeacutetrica eacute descrita como um poderoso instrumento o qual
ermite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e tambeacutem reforccedilar as
naacutelises feitas pela microscopia (LACY 1980 GUNDERSEN et al 1988)
PEROV (1984) e WEHNER (1996) descreveram que a morfometria eacute um
strumento de estudo para auxiliar a distinccedilatildeo entre rins normais e rins com lesotildees
iacutenimas LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
Menor e de regiotildees a volta do Mediterracircneo (DATURA 2001)
Nos casos em que as duacutevidas da praacutetica meacutedica satildeo intransponiacuteveis os modelos
experimentais com
hu idade agraves vezes de maneira decisiva Assim nesses modelos estudos
experimentais tais como ablaccedilatildeo renal costuma produzir esclerose glomerular grave
capaz de resultar na falecircncia do rim provavelmente por hipertensatildeo e excesso de
filtraccedilatildeo glomerular crocircnica (HOSTETTER et al 1981 O
BRENNER 1985 GROND et al 1986a NOVICK et al 1991) Como esses achados
satildeo similares agravequeles encontrados em humanos torna-se aconselhaacutevel o profundamento
no estudo experimental no intuito de se obterem paracircmetros que possam propiciar
melhor grau de compreensatildeo das alteraccedilotildees histoloacutegicas e morfo
m
m
c
P
1
p
a
in
m
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
determinou a superfiacutecie da aacuterea o volume renal inteiro e parte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores
996) relata que as teacutecnicas morfomeacutetricas satildeo bem-sucedidas no
iagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e
a teacutecnica de estabelecimento de
ensuraccedilatildeo de infiltraccedilotildees inflamatoacuterias presentes em alguns oacutergatildeos Entretanto
ssificaccedilatildeo dos graus de comprometimento inflamatoacuterio no
arecircnquima renal utilizando a histometria satildeo raros na literatura
ando submetido ao uso da
plan D stramonium como tambeacutem daraacute subsiacutedios no que diz respeito a
intensificaccedilatildeo de estudos e pesquisas sobre o tema em questatildeo
c
WEHNER (1
d
dos rins
GUNDERSEN et al (1988) propuseram um
m
estudos a respeito da cla
p
O presente trabalho trata sobre os aspectos alteraccedilotildees de aacuterea volume e
diacircmetro que ocorrem em um tecido (glomeacuterulo renal) qu
ta medicinal
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
2 OBJETIVOS
21 Objetivo geral
Analisar os efeitos do extrato hidroalcoacuteolico de Datura stramonium L sobre a
morfologia dos glomeacuterulos renais de camundongos
22 Objetivo especiacuteficos
Quantificar comparando o grupo controle (GC) com o grupo tratado (GT) os
seguintes paracircmetros morfomeacutetricos dos glomeacuterulos renais
bull Aacuterea (A)
bull Volume (V)
bull Diacircmetro maior (DM)
bull Diacircmetro menor (Dm)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
3 REVISAtildeO DA LITERATURA
D stramonium eacute uma das quinze espeacutecies existentes pertencentes a este gecircnero
conhecida vulgarmente como zabumba-branca no Nordeste brasileiro tambeacutem eacute
denominada como trombeta de anjo caacutelice de vecircnus trombetatildeo-azul figueira do
inferno sete saias cartucheira anaacutegua de viuacuteva dentre outros (Matos 1989) Sua
rigem
randes pecioladas com bordas denteadas suas flores
orenzi e Matos 2002) Na espeacutecie D suaveolens a
o eacute asiaacutetica ocorrendo nas regiotildees vizinhas ao Himalaia atingindo a Aacutesia menor
chegando ateacute ao continente Europeu nas regiotildees Mediterracircneas e daiacute foram espalhadas
por todo mundo chegando agraves Ameacutericas Eacute encontrada em todo o territoacuterio brasileiro
florescendo o ano todo apresentando odor peculiar (Schuvartsman 1979)
Eacute considerada planta herbaacutecea podendo atingir cerca de 15m de altura de caule
ramificado folhas ovais e g
apresentam coloraccedilatildeo que varia do roxo ao branco o fruto eacute parecido com o maxixe
com caacutepsula espinhosa e o interior dividido em dois compartimentos cada um contendo
sementes escuras quando maduras e crescem facilmente em terrenos baldios proacuteximos
agraves casas currais etc (Schuvartsman 1979 Schultz 1984)
Propriedades toacutexicas e terapecircuticas da Datura stramonium
O gecircnero Datura conteacutem aproximadamente quinze espeacutecies sendo todas com
atividades toacutexicas conhecidas desde a antiguidade Nele foram identificados alcaloacuteides
tropacircnicos atropina hiosciaminaenquadrado como daturina e escopolamina (Lorenzi e
Matos 2002 Martins e Carabolante 2003)
Estes compostos atuam promovendo confusatildeo mental alta irritabilidade e ateacute
deliacuterios e alucinaccedilotildees Os efeitos somaacuteticos satildeo boca seca dilataccedilatildeo pupilar retenccedilatildeo
urinaacuteria taquicardia e febre (L
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
quantidade de alcaloacuteides varia de acordo com a sazonalidade considerando-se eacutepocas
do ano idade exposiccedilatildeo e regiatildeo na qual florescem
Uma peculiaridade sobre estes organismos eacute que muitas espeacutecies satildeo
ornamentais e normalmente possuem frutos e flores coloridos e cheiro forte que acaba
orma de
ra tratar
etal ao inverso pelo progressivo acuacutemulo de hiosciamina nas
ment
despertando a curiosidade das pessoas desavisadas principalmente as crianccedilas que
ingenuamente costumam usaacute-las em brincadeiras infantis (Matos 1989)
Os principais sintomas observados pela intoxicaccedilatildeo consistem de forte dilataccedilatildeo
pupilar pele seca diminuiccedilatildeo ou falta de salivaccedilatildeo e dificuldade de urinar Satildeo citados
tambeacutem aparecimentos de febre alta que chega a lesar neurocircnios cerebrais causando
perturbaccedilotildees mentais irreversiacuteveis mas tambeacutem suas folhas podem causar aliacutevio de
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
(Carlini 1983 Matos 1989)
As flores da planta D stramonium L podem ser usadas secas e em f
cigarros os quais satildeo utilizados durante crises asmaacuteticas As folhas frutos e raiacutezes
podem ser usados terapeuticamente sob a forma de tintura no tratamento de coacutelicas
menstruais como tambeacutem as sementes da planta D stramonium satildeo usadas pa
de dores reumaacuteticas
Os constituintes quiacutemicos toacutexicos estatildeo distribuiacutedos em todas as partes (Costa
1970) sendo que a quantidade de alcaloacuteide presente na planta oscila muito nas
diferentes eacutepocas do ano e de acordo com a idade exposiccedilatildeo e regiatildeo em que vegetam
(Hoehne 1978) Em geral a atropina existe em quantidades pequenas e a proporccedilatildeo
escopolamina e hiosciamina antes da floraccedilatildeo eacute cerca de 31 passando com o
desenvolvimento do veg
se es pode-se encontrar de 06 a 28 de alcaloacuteides enquanto nas folhas a
concentraccedilatildeo varia 04 a 05
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os alcaloacuteides presentes nesta planta satildeo conhecidos como antagonistas naturais
dos receptores muscariacutenicos pois eles competem com a acetilcolina por um local de
a micccedilatildeo podendo ainda levar alucinaccedilotildees de extraordinaacuteria
esse estudo esses autores descrevem os meacutetodos de anaacutelise
al em mais de 50 da massa renal Concomitantemente
ligaccedilatildeo comum no receptor muscariacutenico tais compostos atuam de forma diferente sobre
o sistema nervoso central seja em doses baixas ou doses altas
A atropina por ser uma droga que causa midriacutease (dilataccedilatildeo da pupila) eacute bastante
utilizada no exame completo da retina e disco oacuteptico no estocircmago e no intestino os
antagonistas naturais satildeo usados como agentes antiespamoacutedicos para distuacuterbios
gastrointestinais e tratamento de uacutelcera peacuteptica aleacutem de reduzir a salivaccedilatildeo excessiva
como ocorre no pacientes com intoxicaccedilatildeo por metais pesados (Lorenzi e Matos2002)
A atropina escopolamina e a hiosciamina satildeo capazes de reduzir as secreccedilotildees das vias
respiratoacuterias e tambeacutem provocar a dilataccedilatildeo brocircnquica A escopolamina eacute o principal
componente do buscopan e a hioscina presente no atroveram ambas agraves medicaccedilotildees
usadas contra coacutelicas (Costa 1970 Page et aI 1999 Lorenzi e Matos 2002)
Estes alcaloacuteides possuem ainda propriedades anticonvulsivante narcoacutetico-
sedativa neuro-sedativa e d
violecircnciafebre alta e perda de consciecircncia seguida de morte (Page et aI 1999)
FRIES et al em 1989 em seu estudo analisam o tamanho glomerular apoacutes
ablaccedilatildeo renal induzida pelo uso de Adriamicina observando que os efeitos da droga
aumentam desproporcionalmente o risco de desenvolver ou acelerar lesotildees como
glomeruloesclerose N
morfomeacutetrica quantitativa do diacircmetro da aacuterea e do volume glomerular Meacutetodos estes
que em conjunto permitem uma anaacutelise acurada da hipertrofia glomerular decorrente
de uma agressatildeo renal
FOGO e ICHIKAWA (1989) relatam a presenccedila de esclerose glomerular em
ratos submetidos a ablaccedilatildeo ren
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
parece haver proliferaccedilatildeo celular que contribuiria para a progressatildeo da esclerose
glomerular
A hipertrofia renal compensatoacuteria eacute descrita por NAGATA et al (1992) como
evento inicial do dano glomerular e apresenta relaccedilatildeo direta com esclerose glomerular e
a injuacuteria seraacute tanto mais frequumlente quanto maior for o diacircmetro do glomeacuterulo A reduccedilatildeo
de massa renal associada ao aumento do diacircmetro dos glomeacuterulos remanescentes sugere
hipertrofia compensatoacuteria Esses autores descrevem as alteraccedilotildees glomerulares
observadas nos animais nefrectomizados aos dez dias de vida e observados por um
periacuteodo de 4 12 e 24 semanas Concluem que apoacutes 12 semanas jaacute existem alteraccedilotildees
omer
desatildeo do tufo e a
lomeruloesclerose focal
Observaccedilotildees relatadas por REMUZZI et al (1995) indicam que a extensatildeo da
sclerose glomerular em ratos e humanos eacute qualitativa e quantitativamente comparaacutevel
igual proporccedilatildeo de parecircnquima renal for removida Esses achados de acordo com
stes autores demonstraram que o rato eacute um modelo vaacutelido para o estudo da lesatildeo renal
cundaacuteria a ablaccedilatildeo
KLIEM et al conforme relato publicado em 1996 observam a significacircncia da
roliferaccedilatildeo mesangial e glomerular como eventos precedentes agrave glomeruloesclerose e
mbeacutem agraves alteraccedilotildees tubulointersticiais concomitantes apoacutes uma semana da ablaccedilatildeo
nal significativa concluindo que as alteraccedilotildees dos tuacutebulos satildeo semelhantes agravequelas
ue ocorrem nos glomeacuterulos
gl ulares que satildeo lesotildees precedentes agravequelas encontradas no final do experimento
as lesotildees de glomeruloesclerose focal As alteraccedilotildees encontradas foram a adesatildeo do
tufo alteraccedilatildeo da forma e diacircmetro dos capilares glomerulares alteraccedilotildees na estrutura
dos podoacutecitos sugerindo que a dilataccedilatildeo dos capilares representa o evento inicial do
desenvolvimento das outras lesotildees mais severas como a a
g
e
se
e
se
p
ta
re
q
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ESPOSITO et al(1999) demonstraram que reduccedilatildeo no nuacutemero de neacutefrons
stalar a lesatildeo inicial (glomeruloesclerose) e que a predisposiccedilatildeo geneacutetica
icialmente a um fenocircmeno comum de adaptaccedilatildeo que se traduz por hipertensatildeo e
lume do glomeacuterulo Natildeo haacute evidecircncia poreacutem de que tal aumento seja
funcionantes leva a hipertrofia a hipertensatildeo e a hiperfiltraccedilatildeo glomerular com
adicional perda de neacutefrons Essa perda de neacutefrons seraacute tanto mais severa quanto mais
precoce se in
agravaria a reduccedilatildeo da massa renal funcionante com diminuiccedilatildeo do nuacutemero de neacutefrons
e aumento do volume glomerular Natildeo haacute observaccedilatildeo do aumento do nuacutemero de ceacutelulas
glomerulares Os autores estudaram ratos mutantes com uma reduccedilatildeo congecircnita de 50
do nuacutemero de neacutefrons realizando uninefrectomia aos 10 dias de vida com um periacuteodo
de observaccedilatildeo entre 12 a 18 semanas
O estudo de GRIFFIN et al (2000) mostrou que o efeito da sobrecarga
resultante de alteraccedilotildees hemodinacircmicas sobre os glomeacuterulos remanescentes leva
in
aumento do vo
fator de risco independente a influenciar a progressatildeo da doenccedila
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
4 MATERIAL E MEacuteTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratoacuterios de Teacutecnica Histoloacutegica e
Antibioacuteticos do Departamento ade F rmaacutecia da Universidade Federal de Pernambuco
Foram utilizados 16 camundongos albinos Swiss (Mus musculus) provenientes
Antibioacuteticos da Universidade Federal de Pernambuco
FPE)
e 25 a 35 gramas aspecto geral hiacutegido ativos e sem evidecircncia
e doenccedila agrave inspeccedilatildeo
(UFPE)
A manipulaccedilatildeo laboratorial dos animais foi baseada nos relatos de Waynforth
(WAYNFORTH FLECKNELL 1992) seguindo as disposiccedilotildees sobre a criaccedilatildeo e o uso
de animais para atividades de ensino e pesquisa preconizadas pelo Coleacutegio Brasileiro
de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA 1999) De acordo com a comissatildeo de eacutetica em
experimentaccedilatildeo animal (CEEA) da UFPE ofiacutecio ndeg 1182003 tem-se parecer favoraacutevel a
uso de animais para fins cientiacuteficos O exposto estaacute de acordo com as normais vigentes
no Brasil especialmente na Lei 9605 ndash art 32 e Decreto 3179 ndash art 17 21 09 1999
41 Animais
do Bioteacuterio do Departamento de
(U
Os animais foram pesados confinados em caixas coletivas com nuacutemero maacuteximo
de oito camundongos por caixas mantidos durante todo periacuteodo do experimento no
bioteacuterio sob condiccedilotildees padronizadas de laboratoacuterio ndash temperatura entre 20 plusmn 24ordmC
umidade relativa entre 50 e 60 luz controlada (ciclo dianoite de 12 horas 8h20h e
alimentados com raccedilatildeo padratildeo para a espeacutecie (Purina) e aacutegua ad libitum
Foram incluiacutedos neste estudo camundongos machos adultos com cerca de 60
dias de idade peso entr
d
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
42 PREPARACcedilAtildeO DO EXTRATO HIDROALCOOacuteLICO
Satildeo colhidas as folhas e as sementes As folhas devem ser cortadas de manhatilde
Rural de Pernambuco (UFRPE) o processamento de secagem em
Para anaacutelise toxicidade aguda foram utilizados n=16 camundongos do sexo
pesando entre 25 e 35 gramas que foram
a postura mobilidade agressividade segundo a tabela - 1
entad paacuteg 25 rese trabalho Todos os efeitos foram comp os
rol
cedo no princiacutepio da floraccedilatildeo
Apoacutes ter sido realizado todo monitoramento da Datura stramonium L desde o
plantio das estacas ateacute a floraccedilatildeo frutificaccedilatildeo e senescecircncia no Jardim Botacircnico as
folhas foram coletadas acondicionadas em saco plaacutestico e conduzidas ao Laboratoacuterio de
Recursos Econocircmicos Vegetais do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Botacircnica da
Universidade Federal
estufa agrave temperatura de 45ordmC por um periacuteodo de 72 horas O material seco foi triturado
em moinho mecacircnico e o poacute armazenado em recipiente de vidro em temperatura de 2ordmC
O poacute obtido das folhas de Datura eacute adicionado a uma soluccedilatildeo de aacutegua e aacutelcool
na proporccedilatildeo de 11 e o material eacute submetido a um rotavapor O extrato final foi
armazenado a temperatura de 4ordmC
43 TOXICIDADE AGUDA
masculino com cerca de 60 dias de idade
distribuiacutedos em grupos tratados e controle que receberam doses de 100mgKgip do
extrato hidroalcooacutelico Apoacutes a administraccedilatildeo os animais foram observados durante 60
minutos sendo analisadas
repres a na ina do p nte arad
com o grupo cont e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
44 EXPERIMENTO
O experimento consistiu no tratamento crocircnico com extrato hidroalcoacuteolico de D
stramonium aplicados nos animais do GT que receberam doses crescentes de 100 a
1000mgkg por via intraperitonial durante nove dias Apoacutes os nove dias foram
sacrificados o rim esquerdo foi removido de todos os animais para o estudo histoloacutegico
e morfomeacutetrico Os camundongos do GC receberam apenas soluccedilatildeo salina pela mesma
via (intraperitoneal)
A induccedilatildeo anesteacutesica foi obtida com injeccedilatildeo intraperitoneal de cloridrato de
Ketamina 50mg e xilazina 10mg por quilograma de peso corporal (MORREIRA et al
2002) A manutenccedilatildeo anesteacutesica foi realizada por via inalatoacuteria com eacuteter sulfuacuterico pelo
meacutetodo campacircnula-maacutescara em respiraccedilatildeo espontacircnea (GOLDENBERG et al 1997)
Constatado o estado de anestesia profunda e imediatamente submetidos a tricotomia do
bdocircm
l foi realizada com gaze
mbebida em aacutelcool 70
naccedilatildeo do Peso dos animais
03 04 05 06 07 08 09
a en posicionados em decuacutebito dorsal numa prancha de parafina com quatro
membros fixados na prancha A anti-sepsia da parede abdomina
e
441 Determi
Os animais foram pesados tanto no iniacutecio quanto no final do experimento em
balanccedila eletrocircnica de alta precisatildeo (Ohaus Precision Standard ndash modelo TS-2KS
Bradford UK)
Dias 01 02
Controle 352 353 368 375 3841 368 351 356 354
Tratado 354 358 379 3844 369 3554 3506 353 3482
Tabela 1 ndash Peso (gramas) - animais tratado e controle durante um periacuteodo de nove dias
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
442 Anaacutelise histoloacutegica
Realizou-se anaacutelise histoloacutegica comparativa do rim removido dos animais GT e
GC para determinaccedilatildeo de eventuais alteraccedilotildees microscoacutepicas em niacutevel glomerular e
tubular da aplicaccedilatildeo do extrato hidroalcoacuteolico Datura stramonium A preparaccedilatildeo do
teria
ida submetido agrave desidrataccedilatildeo com aacutelcool etiacutelico em concentraccedilotildees
rescentes de 70 a 100 diafanizaccedilatildeo em xilol impregnaccedilatildeo por parafina a 58ordmC e
bloco Na sequumlecircncia esse bloco foi submetido a microtomia para
essura os quais foram colocados em lacircminas de
idro previamente albuminadas As preparaccedilotildees obtidas foram coradas pela
emato
O estudo dos paracircmetros histoloacutegicos e morfoloacutegicos foi efetuado por meio de
icroscopia oacuteptica e auxiacutelio do microscoacutepio Zeiss Axiolab com lente de objetiva 10x do
aboratoacuterio de Citologia e Histologia Quantitativa do Departamento de Ciecircncias
armacecircuticas - UFPE
As variaacuteveis histomorfoloacutegicas foram obtidas pela mensuraccedilatildeo de 10 glomeacuterulos
or rim analizado Foram mensurados aqueles cujos poacutelos vascular e urinaacuterio estavam
presentados indicando secccedilatildeo na porccedilatildeo equatorial do glomeacuterulo Efetuou-se a
ma l histoloacutegico seguiu os meacutetodos de histoteacutecnica habituais segundo preconizaccedilatildeo
de PROPHET et al (1994) O rim removido foi fixado em soluccedilatildeo de Bouin por 24
horas e em segu
c
constituiccedilatildeo do
obtenccedilatildeo de cortes de 5 microm de esp
v
h xilina-eosina (HE)
As anaacutelises e interpretaccedilotildees histoloacutegica e morfomeacutetrica foram realizada por dois
observadores sem conhecimento preacutevio dos grupos em estudo
443 Exame Morfomeacutetrico
m
L
F
p
re
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
avalia r meio do programa de anaacutelise de imagens semi-automaacutetico
computadorizado consistindo de um Microscoacutepio Zeiss Axiolab ao qual estaacute acoplada
uma v sta a um PC Pentium II dispondo de Placa de captura e
do so
o equatorial do
glomeacute
444
ver
ccedilatildeo morfomeacutetrica po
iacutedeo-cacircmera SONY e e
ftware IMAGELAB-SOFTIUM Os paracircmetros avaliados nos cortes histoloacutegicos
foram diacircmetro aacuterea e volume glomerular
Para obtenccedilatildeo o diacircmetro glomerular mediu-se a porccedilatilde
rulo fazendo com o cursor do mouse um circulo tracejado entre os limetes do
tufo glomerular
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
Para a anaacutelise estatiacutestica dos dados testou-se a hipoacutetese nula de meacutedias iguais
sus a hipoacutetese alternativa de meacutedias diferentes Para tanto considerou-se o teste t de
Student para as amostras independentes levando em conta a homogeneidade ou natildeo das
variacircncias Para a comparaccedilatildeo dos grupos em relaccedilatildeo agrave presenccedila de diminuiccedilatildeo
glomerular foi usado o teste exato de Fisher (SIEGEL 1975) Valores de plt005 (5)
indicaram significacircncia estatiacutestica
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
5
ram dministradas doses da planta D stramonium de 100 500 750 e 1000 por
eal (ip) com efeit
epressores
Duran a foi constata
atuaram tan itoacuteria sobre os animais Sendo que as
doses agira o tempo manifestaccedilatildeo frequumlecircncia e
intensidade
Foi o
ulantes m as doses de
500mgkgi is acentuados ao final do
Em se tratando das doses de 500mgkgip 750 mgkgip e 1000 mgkgip natildeo haacute
o presente
eitos ob
da frequumlecircnc depressores do t o
do treno po os mesmos efeitos quando comparados
com as dose ais intensos
RESULTADOS
51 Toxicidade aguda
Fo a
Kg de peso por via intraperiton intuito de observar os estimulantes
d e outros os quais seratildeo melhor exp
te a avaliaccedilatildeo dos testes de toxici d
to de forma estimulante quanto inib
m diferentemente em relaccedilatildeo a
do efeito
licados na tabela ndash 1
dade agu do que as doses
bservado que nas doses de 750
eram mais intensos quando comp
p Jaacute os efeitos inibitoacuterios foram ma
mgkgip e 1000mgk
arados co
gip os efeitos
100mgkgip e
experimento
estim
n trabalho a representaccedilatildeo graacutefica de
servados como estimulantes piloe
ia respiratoacuteria como tambeacutem dos
sterior marcha lenta ptose foram
s de 100 mgkgip poreacutem m
diacircmetro aacuterea e volum
reccedilatildeo movimentos de vib
efeitos
e em virtude de
ricias aumento
ipo abaixament
os ef
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
EFEITOS OBSERVADOS DURANTE A AVALIACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
BIOLOacuteGICA
T
OS
abela 1 - Efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses administradas
DOSE
mgkgip
ESTIMULANTES
DEPRESSORES
OUTROS EFEIT
100
Piloereccedilatildeo movimento de
vibricias movimento
Est
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
ereotipado aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria ereccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
fecal diurese
de cauda
500
Aumento da frequumlecircncia
respiratoacuteria movestereotipado
postura em garra agitaccedilatildeo
tremores finos
Abaixamento do treno
posterior
Reaccedilatildeo de
exoftalmia exc
fecal contorccedilatildeo
fuga
reccedilatildeo
Mov estere
750
otipado ereccedilatildeo de
cauda agitado postura em
garra agressividade aumento
da frequumlecircncia respiratoacuteria m
circular tremores groseiros
Abaixamento do treno
posterior marcha
lenta
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal refluxo
ov
1000
Piloereccedilatildeo ereccedilatildeo de cauda
postura em garra aumento da
frequumlecircncia respiratoacuteria
agitaccedilatildeo mov circular reaccedilatildeo
agressividade
Abaxaimento do treno
posterior marcha
lenta ptose
Reaccedilatildeo de fuga
exoftalmia excreccedilatildeo
fecal contorccedilatildeo
refluxo
de ataque mov estereotipado
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
52 ANAacuteLISE HISTOLOacuteGICA
Observou-se que nos glomeacuterulos do GC (fig 1A) a estrutura glomerular
encontra-se dentro dos paracircmetros da normalidade com espaccedilo subcapsular de
aspecto e contorno preservados bem como as ceacutelulas epiteliais do folheto parietal da
caacutepsula de Bowman Nos glomeacuterulos dos a m EHA de Dstramonium
(fig 1B) nota-se evidente aumento do espaccedilo subcapsular e adensamentos das ceacutelulas
do glomeacuterulo
53 ANAacuteLISE MORFOMEacuteTRICA
os obtidos com a metodologia empregada estatildeo representados nos
graacuteficos (graacuteficos 1 2 3 e 4) As meacutedias e o desvio padratildeo correspondente ao diacircmetro
maior dos glomeacuterulos foram 38464plusmn923microm no GC no GT o valor do diacircmetro
maior foi de 27788plusmn1027microm A diferenccedila foi significativa entre os dois grupos
(plt0005) (Graacutefico 1)
nimais tratado co
Os resulatad
2
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
GC GT
MEacuteD
IA D
O D
IAcircM
ETRO
MAI
OR
(microm
)
38464plusmn923microm2
27788plusmn1027microm2
Graacutefico 1 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia dos diacircmetros maiores dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O grupo tratado teve 23761plusmn814microm2 como meacutedia e desvio padratildeo do diacircmetro
menor dos glomeacuterulos ao passo que o grupo controle apresentou 32892plusmn929microm2 A
diferenccedila entre os dois grupos foi significativa (plt0005) (Graacutefico 2)
0
50
100
150
200
250
300
350R
(micro
GC GT
MEacute
DIA
DO
DIAcirc
ME
TRO
MEN
Om
) 2
GRAacuteFICO 2 ndash Representaccedilatildeo das meacutedias dos diacircmetros menores dos glomeacuterulos renais
do GC (soluccedilatildeo salina ip) e GT (100 mgkgip)
A aacuterea dos glomeacuterulos foi de 156059plusmn42079 microm2 no grupo tratado e de
295610plusmn70411 microm2 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos eacute nitidamente
significativa (plt0005) como estaacute representada no graacutefico 3
Graacutefico 3 ndash Representaccedilatildeo da meacutedia das aacutereas dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo
salina ip) e GT (100 mgkgip)
0
500
2000
2500
GC GT
MEacute
DIA
DA
AacuteR
DO
LR
S
1000
1500
3000
3500
EAS
GO
MEacute
ULO
(microm
)32892plusmn929microm
23761plusmn814microm2
295610plusmn70411 microm
156059plusmn42079 microm2
2
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O volume glomerular foi de 05210 6 micromsup3 no grupo tratado e de
14510 6 micromsup3 no grupo controle A diferenccedila entre os grupos foi significativa
(plt0005) O estudo comparativo entre os grupos no paracircmetro volume glomerular
demonstrou valor maior para o grupo controle do que para o grupo tratado Esses dados
estatildeo representados no graacutefico 4
Graacutefico 4 ndash Representaccedilatildeo dos volumes dos glomeacuterulos renais do GC (soluccedilatildeo salina
ip) e GT (100 mgkgip)
Os rins analisados mostraram que a morfologia das estruturas tubulares e
glomerulares estavam reduzidas Os tuacutebulos contorcidos distais e proximais
apresentaram nuacutecleo central bem como a presenccedila de arteacuteria glomerular e de maacutecula
densa histologicamente preservados No entanto foi notada congestatildeo vascular nos
interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 01 e 02)
0
040608
1121416
OE
GLO
ME
RULA
R (
micromsup3)
02
GC GT
VLU
M
14510 6 micromsup3
05210 6 micromsup3
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
- Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar esp ccedilo sub-
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
(estrela) HE ndash obj 20x
Figura 02 a
escapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 01 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium Notar hiperemia glomerular (seta) espaccedilo sub-escapular aumentado
strela) HE ndash obj 40x
igura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais controle Notar espaccedilo sub-
scapular (estrela) glomeacuterulo (seta) HE ndash obj 40x
(e
F
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Figura 03 - Fotomicrografia da coacutertex renal de animais tratados com com D
stramonium na dose de 100mgkgip evidenciando a macula densa (seta) HE ndash obj
40x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
6 DISCUSSAtildeO
No presente estudo o tratamento desses animais com a planta D stramonium
durante um periacuteodo de nove dias possibilitou a observaccedilatildeo de alteraccedilotildees fisioloacutegicas
gnific
frequumlecircncia respiratoacuteria
ovim
nfianccedila minimizando o caraacuteter subjetivo
me e diacircmetros maior e menor
si ativas A anaacutelise revelou efeitos toxicoloacutegicos provocados pelas doses
administradas sendo esses estimulantes aumento da
m ento estereotipado e tambeacutem efeitos depressores do tipo macha lenta ptose e
outros como reaccedilatildeo de fuga exoftalmia e refluxo natildeo havendo portanto alteraccedilotildees
significativas no peso desses animias
Na anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se uma ferramenta de grande
precisatildeo na padronizaccedilatildeo de metodologias a serem empregadas no estudo de diversas
alteraccedilotildees morfoloacutegicas com maior grau de co
das anaacutelises e permitindo desse modo a comparaccedilatildeo e discussatildeo de resultados Aleacutem
disso constitui-se em meio auxiliar importante para o estabelecimento da severidade do
extrato hidroalcooacutelico D stramonium nos corpuacutesculos renais consideradas improacuteprias
para o consumo humano
Com base na anaacutelise morfomeacutetrica da aacuterea volu
do glomeacuterulo renal revela uma diferenccedila significativa entre os grupos controle e tratado
Essa variaccedilatildeo em medidas em valores numeacutericos que ocorreu no presente experimento
depende de vaacuterios fatores tal como a fixaccedilatildeo de tecidos processamento histoloacutegico
armazenamento do material e outros para se obter resultados fidedignos em relaccedilatildeo a
avaliaccedilatildeo do experimento em questatildeo Da mesma forma LACY 1980 aplicando a
teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que determinou a superfiacutecie da aacuterea o
volume renal e seus componentes comparando a pelve renal em quatro espeacutecies de
roedores
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
remoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da glicose das
proteiacutenas da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
O sistema renal eacute fundamental para a fisiologia do animal visto que eacute no rim
onde se processam todas as reaccedilotildees hidroeleacutetricas do corpo
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente relacionado com sistema tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguiacutenea arterial sistecircmica no momento da
descreveu que as teacutecnicas
is
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas Na literatura estudos referentes a histologia e
morfometria renal satildeo abundantes e significativos Poucos relato foram feitos sobre os
efeitos desta planta ao niacutevel do sistema renal
Em virtude dos resultados obtidos nos animais submetidos a doses da planta
comprovaram que mesmo que a planta tenha fins terapecircuticos o seu uso pode provocar
males posteriores Concomitantemente WEHNER 1996
morfomeacutetricas satildeo efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na gradaccedilatildeo de
algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
Esse conjunto de observaccedilotildees corrobora com os paracircmetros necessaacuterios para a
aceitaccedilatildeo dos camundongos albinos Swiss (Mus musculus) como adequadas ao modelo
para o desenvolvimento dessa alteraccedilatildeo morfomeacutetrica dos glomeacuterulos renais (GROND
et al 1986a) Variantes a outra linhagens temos Munich Wistar Munich Wistar
Froumlmter (MWF) Wistar-Kyoto (WKY) LEWZtm (HACKBARTH et al 1983
SCHWARTZ e BIDANI 1991) tambeacutem se prestam ao mesmo modelo po
desenvolvem respostas qualitativa e quantitativamente parecidas embora variem em
alguns detalhes que devem ser considerados nas comparaccedilotildees
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais confiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
renal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp
a belladonna Podophyllum pelatum
istuacuterbios silenciosos ao niacutevel sub-celular
Apesar de algumas plantas serem referencial pelo seu uso fitoteraacutepico podem
vorecer o processo de doenccedilas irreparaacuteveis Da mesma forma Matos 1989 ressalta
s riscos da utilizaccedilatildeo indiscriminada de plantas pois a maioria das plantas utilizadas
atildeo estaacute sujeita a uma legislaccedilatildeo farmacecircutica que garanta a qualidade do material Com
to percebe-se que tanto a conservaccedilatildeo e preparo do material quanto agrave certeza de que
almente eacute a espeacutecie correta soacute podem ser garantidas com base no conhecimento do
izeiro que pode ser um vendedor ou ateacute mesmo um especialista no assunto cuja
rmaccedilatildeo influencia diretamente na cultura tradicional passada de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo
No decorrer do tempo o uso de plantas medicinais passou a se difundir entre
xicocircmanos de maneira descontrolada chaacute ou fumo das partes da planta duas ou trecircs
lhas ou flor em grupo ou associado O uso contiacutenuo desta planta pode causar danos
ZUKAKOVA 1975 LACY 1980 PEROV 1984 MARIUZZI amp MONTIRONI 1986
WEHNER 1996 SAWAI et al 1994 PARASKEVAKOU et al 2000)
KLIEN et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
semana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometer o desempenho do rim
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
juntamente com Nicotiana tabacum atrop
Lophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referecircncias MATOS
(1989) fez referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da incontinecircncia urinaacuteria
Por outro lado LORENZI amp MATOS (2002) citam-as como causadoras de dilataccedilatildeo
diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo O uso indiscriminado de plantas
pode provocar d
fa
o
n
is
re
ra
fo
to
fo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
irreparaacuteveis a sauacutede comprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por
stes indiviacuteduos aleacutem de afetar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncia sociais que
am a importacircncia do tema
roposto natildeo apenas do ponto de vista bioloacutegico mas tambeacutem soacutecio poliacutetico e a
imp tacirc quantificaccedilatildeo das alteraccedilotildees
tecidua onium pode acarretar no organismo
pro c
e fisioloacutegico do corpo como eacute o sistema renal
Dia
doses d tura stramonium L E em virtude dessa planta ser utilizada para
lguns fins terapecircuticos ainda se faz necessaacuterio um aprofundamento em estudos e
esquisas sobre os efeitos dessa planta visto que o presente estudo ainda estaacute em
staacutegio inicial
e
pode ser irreparaacuteveis
Os resultados do presente trabalho demonstrar
p
or ncia da morfometria como ferramenta para a
is que essa planta vegetal D stram
vo ando sequumlelas significativas em um sistema fundamental ao processo metaboacutelico
nte do exposto verifica-se muitos efeitos adversos nos animais quando submetidos a
a planta Da
a
p
e
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
7 CONCLUSAtildeO
As analises morfologica e morfometrica do rim esquerdo dos animais tratados com
bull Ocorreu uma diminuiccedilatildeo da aacuterea dos glomeacuterulos
seu menor
diacircmetro
Datura stramonium L permitiram as seguintes conclusotildees
bull Houve aumento do volume glomerular
bull Houve uma diferenccedila entre o maior diacircmetro do glomeacuterulo e
bull A estrutura analisada apresentou um maior espaccedilo entre a caacutepsula e o tufo
glomerular
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
8 REFEREcircNCIAS
ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NORMAS TEacuteCNICAS ndash ABNT NBR 10520 Rio
de Janeiro de 2006
AVTANDILOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphometric study of the
J S Estudo quiacutemico e farmacoloacutegico da casca das raiacutezes da Dioclea
randifluumlra llart ex Benth 1993 85f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produtos Naturais e
or ablation Am J Physiol
RITO M F FRANCcedilA T N OLIVEIRA K D CERQUEIRA V D Estudos
00
oleacutegio Brasileiro de Experimentaccedilatildeo Animal (COBEA) Rio de Janeiro 1999
kidneys BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Meditsiny Moskva 1975
BATISTA
g
Sinteacuteticos Bioativos) ndash Universidade Federal da Paraiacuteba Joatildeo Pessoa 1993
BRENNER BM Nephron adaptation to renal injury
B
experimentais em coelhos com plantas cianogecircnicas Pesquisa Veterinaacuteria Brasileira v
20 n 2 p 65-70 20
CARLINI E A Pesquisa com plantas brasileiras usadas em medicina popular Revista
da Associaccedilatildeo Meacutedica do Brasil v 29 ns 56 p 109-110 1983
C
Costa O A Leandra 1970 5 104
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Datura stramonium Disponiacutevel em lt http www Canalvip Com Br neumart
and
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice
RIES JWU SANDSTROM DJ MEYER TW RENNKE H G Glomerular
ARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
OLDENBERG A LOBO EJ MARCONDES W LOUZADA M BARBOSA
RIFFIN KA PICKEN MM CHURCHILL M CHURCHILL P BIDANI AK
pmdispniacutevel em 30 de agosto de 2001
ESPOSITO C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature
se
Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
FOGO A ICHIKAWA I Evidence for the central role of glomerular growth
promoters in the development of sclerosis Semin Nephrol Philadelphia v 9 p329-
342 1989
F
hypertrophy and epithelial cell injury modulate progressive glomerulosclerosis in the
rat Lab Invest Baltimor v 60 n 2 p 205-218 1989
G
Koogan SA 1999
G
CDL Proposiccedilatildeo de videolaparoscopia em ratos Acta Cir Bras Satildeo Paulo v12
p219-220 1997
G
Functional and structural correlates of glomerulosclerosis after renal mass reduction in
the rat J Am Soc Nephrol Baltimore v11 p497-506 2000
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
GROND J BEUKERS JYB SCHILTHUIS MS WEENING JJ ELEMA JD
nalysis of renal structural and functional features in two rat strains with a different
ERSEN H J BAGGER P BENDTSEN T F EVANS S M KORBO-
ARCUSSEN N MOLLER A NIELSEN K NYENGAARD J R PAKKEN B
ical research and diagnosis Acta Pathologica
icrobiologica et Immunologica Scandinaviac Copenhagen v10 n 96 p 857-881
ACKBARTH H BUumlTTNER D JARCK D POTHMANN M MESSOW C
TH OLSON JL RENNKE HG VENKATACHALAM MA
RENNER BM Hyperfiltration in remnant nephrons a potentially adverse response
RJ ALPERS CE YOSHIMURA A COUSER WG
OCH KM FLOEGE J Mechanisms involved in the pathogenesis of
A
susceptibility to glomerular sclerosis Lab Invest Baltimore v54 p77-83 1986
GUND
M
The new stereological tools disector fractionator nucleator and point sampled
intercepts and their us patholog
M
1988
H
GAumlRTNER K Distribution of glomeruli in the renal cortex of Munich Wistar Fromter
rats Ren Physiol New York v6 p63-71 1983
HOEHNE F C Plantas e substacircncias vegetais toacutexicas e medicinais Satildeo Paulo
Departamento de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo 1978
HOSTETTER
B
to renal ablation Am J Physiol Bethesda v 241 p 85-93 1981
KLIEM V JOHNSON
K
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tubulointerstitial fibrosis in 56-nephrectomized rats Kidney Int New York v49
p666-678 1996
LACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to
uantitative microscopy and index formulation
continuous pathologic lesions Applied Pathology Basel v4 1986
atildeo e emprego de plantas usadas em
toterapia no Nordeste do Brasil Fortaliza IOCE 1989
operitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p
68-180 2002
my in
oung rats hypertrophy and distortion of capillary architecture Kidney Int New York
determine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-50
1980
LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova
Odessa Instituto Plantarum 2002
MARIUZZI GM MONTIRONI R Q
in
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedil
fi
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV
RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente
hipertensos submetidos ao pneum
1
NAGATA M SCHAumlRER K KRIZ WGlomerular damage after uninephrecto
y
v 42 p 136-147 1992
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
NOVICK AC GEPHARDT G GUZ B STEINMULLER D TURBS R Long
LIVEIRA F AKISUE G Fundamentos de formacobotacircnica 2 ed Satildeo Paulo
LSON JL HOSTETTER TH RENNKE HG BRENNER BM
HOFFMAN B B
armacologia integrada Satildeo Paulo Manole 1999
ZAS N PAVLOPOULOS P M VOUDIKLARI
ZEREFOS N PAPAGALANIS N DAVARIS PMembranous
s and limitations Arkhi Patologii Moskva v46 n 7 p 78-84 1984
ROPHT EB MILLS B ARRINGTON JB SOBIN LH (eds) Laboratory
methods in histotechnology Washington DC American Registry of Pathology 1994
term follow-up after partial removal of solitary kidney N Engl J Med Boston v 325
p 1058-1062 1991
O
Atheneu 2000 p560
O
VENKATACHALAM MA Mechanisms of altered glomerular permeability
selectivity and progressive sclerosis following extreme ablation of renal mass Kidney
Int New York v 22 p 112-116 1982
PAGE C P CURTIS M 1 SUTTER M c WALKER M 1 A
F
PARASKEVAKOU H KAVANT
S
glomerulonephritis a morphometric study Pathology Research and Practice Stuttgart
v 3 n 196 p 141-144 2000
PEROV IUL Morphometric study of the normal kidney and in pathology the
possibilitie
P
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REMUZZI A MAZERSKA M GEPHARDT GN NOVICK AC BRENNER
BM REMUZZI G Three-dimensional analysis of lomerular morphology in patients
with subtotal nephrectomy Kidney Int New York v48 p155-162 1995
urnal of Experimental
edicine Sendai v2 n 174 p 141-54 1994
CHUARTSMAN S Plantas venenosas Satildeo Paulo Sarvier 1979
CHULTZ ARH Introduccedilatildeo agrave Botacircnica Sistemaacutetica VII Porto Alegre editora da
niversidade 4ordf Edp414 1984
CHWARTZ MM BIDANI AK Mesangial structure and function in the remnant
idney Kidney Int New York v 40 p 226-237 1991
IEGEL S Estatiacutestica natildeo-parameacutetrica Satildeo Paulo McGraw-Hill do Brasil 1975 p
07-116
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-
145
SAWAI T MURAKAMI K KURASONO YMorphometric analysis of the kidney
lesions in mixed connective tissue disease (MCTD) Tohoku Jo
M
S
S
U
S
k
S
1
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
SILVA L L S Aspectos farmacoloacutegicos de Dioclea grandiflora Mart Ex Benth
ABACEAE) Atividades antimicrobjana citotoacutexica e antitumoral 2003 124C Tese
outorado em Produtos Naturais e Sinteacuteticos Bioativos) - Universidade Federal da
araiacuteba Joatildeo Pessoa 2003
AYNFORTH HB FLECKNELL PA Experimental and surgical technique in the
t 2 Ed San Diego Academic Press 1992
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative
(F
(D
P
W
ra
W
Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
ARTIGO 1
Artigo submetido agrave revista MEMOacuteRIAS DO INSTITUTO
OSWALDO CRUZ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RSS
english espantildeol
Atualizado em Fevereiro 28 2007
ISSN 0074-0276 versatildeo impressa
Publicaccedilatildeo de Instituto Oswaldo Cruz Ministeacuterio da S Missatildeo A revista publica contribuiccedilotildees originais de cienpesquisadores de todo o mundo nas aacuteremicrobiologia medicina tropical assim como ebaacutesicos em bioquiacutemica imunologia biologia cmolecular fisiologia e geneacutetica relacionados
auacutede
tistas e as de parasitologia
studos elular e
com essas aacutereas
copy 2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel+55-21-2598-4335 Telefax +55-21-2280-5048 2561-1442
Fax +55 21 2280-5048 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
276 versatildeo essa 60 versatildeo on-e
ISSN 0074-0impr
ISSN 1678-80lin
bull Objetivos e poliacutetica editorial
INSTRUCcedilOtildeES AOS AUTORES
bull Formato e estilo bull Checklist para os manuscritos
Objetivos e
isas originais relativas aos
a
ica
e
poliacutetica editorial
As Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz satildeo uma revista multidisciplinar que publica pesqucampos da medicina tropical (incluindo patologia epidemiologia de campo e estudos cliacutenicos) parasitologimeacutedica e veterinaacuteria (protozoologia helmintologia entomologia e malacologia) e microbiologia meacutedica (virologia bacteriologia e micologia) A revista aceita especialmente pesquisas baacutesicas e aplicadas em bioquiacutemimunologia biologia molecular e celular fisiologia farmacologia e geneacutetica relacionada a essas aacutereas Comunicaccedilotildees breves satildeo tambeacutem consideradas Artigos de revisatildeo soacute quando solicitados Ocasionalmente trabalhos apresentados em simpoacutesios ou congressos satildeo aparecem como suplementos
Os artigos apresentados devem ser escritos preferencialmente em inglecircs Quando neste idioma devem ser checados por algueacutem que tenha o inglecircs como primeira liacutengua e que preferencialmente seja um cientista da aacuterea
A submissatildeo de um manuscrito agraves Memoacuterias requer que estnatildeo tenha sido publicado anteriormente (exceto na forma de resumo) e que natildeo esteja sendo considerado para publicaccedilatildeo por outra revista A veracidade das informaccedilotildees e das citaccedilotildees bibliograacuteficas eacute de responsabilidade exclusiva dos autores
Os manuscritos seratildeo analisados por pelo menos dois pareceristas a aprovaccedilatildeo dos trabalhos seraacute baseada no conteuacutedo cientiacutefico e na apresentaccedilatildeo
Todo o material deve ser enviado para a Produccedilatildeo Editorial Memoacuterias do Instituto Oswaldo Cruz Av Brasil 4365 Pavilhatildeo Mourisco sala 308 21045-900 Rio de Janeiro RJ
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Brasil
Os manuscritos que natildeo estiverem de acordo com esinstruccedilotildees seratildeo imediatamente devolvidos
Ao encaminhar um manuscrito para a revista os autores devem estar cientes de que se aprovado para publicaccedilatildeo
tas
o copyright do artigo incluindo os direitos de reproduccedilatildeo em
usaraacute as
o
bull Carta de submissatildeo do trabalho assinada por todos os
ompletas do artigo incluindo as ilustraccedilotildees e um disquete contendo o texto tabelas graacuteficos e
ia do artigo deve ser tiacutetulo resumido (com ateacute 40 caracteres - letras e espaccedilos) tiacutetulo (com ateacute 250
eacute iamento ou mudanccedilas de
endereccedilo introduccedilatildeo material e meacutetodos resultados
lista r
rito ou de
evista ou entrar em contato com a Editoria Cientiacutefica pelo telefone
)
todas as miacutedias e formatos deveraacute ser concedido exclusivamente para as Memoacuterias A revista natildeo recsolicitaccedilotildees legiacutetimas dos autores para reproduzir seus trabalhos
Favor providenciar e checar cada item abaixo antes de submeter seu manuscrito para as Memoacuterias do InstitutOswaldo Cruz
autores especificando o autor de contato bem como endereccedilo telefone fax e e-mail bull Quatro coacutepias c
fotografias digitalizadas bull O manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias) deve ser preparado em um software para ediccedilatildeo de textos em espaccedilo duplo fonte 12 impresso em papel padratildeo e paginado As margens devem ser de pelo menos 3 cm bull A sequumlecircnc
caracteres) autores (sem tiacutetulos ou graduaccedilatildeo) afiliaccedilatildeo institucional (endereccedilo completo somente do autor correspondente) resumo palavras-chave notas de rodapindicando a fonte de financ
discussatildeo agradecimentos (os miacutenimos necessaacuterios) referecircncias tabelas (fora do texto e com tiacutetulo) e figuras (com legendas em folha separada) bull Soacute as referecircncias citadas no texto devem aparecer nas e devem seguir o estilo do Index Medicus Se a referecircncia fode artigo ainda natildeo publicado mas jaacute aceito deveraacute serapresentada carta da revista que publicaraacute o manuscoutros autores autorizando a referida citaccedilatildeo
Para maiores informaccedilotildees sobre o formato e o estilo da revista favor consultar um nuacutemero recente da R
(+55-21-25984335) fax (+55-21-25611442 2280-5048ou e-mail (memoriasfiocruzbr memoriasiocfiocruzbr)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Formato e e
a
ferecircncias Patrociacutenios devem ser de rodapeacute na primeira paacutegina
lavras no caso de comunicaccedilotildees breves) o resumo deve apresentar os
tos do
e o
s ccedilatildeo
trabalho em referecircncia
Materiais e meacutetodos Deve oferecer de forma breve e clara informa que o estudo seja repetido por outros pesquisadores Teacutecnicas padronizadas
Eacutetica temas humanos indicar se os procedimentos seguidos estiveram de acordo com os padrotildees eacuteticos do comitecirc responsaacutevel por
Declaraccedilatildeo de Helsinki de 1975 revisada em 1983 Natildeo citar os nomes ou iniciais dos pacientes ou registro ais ilustrativos Ao relatar experimentos em animais indicar se
ou uer lei nacional relativa aos cuidados e ao
uso de animais de laboratoacuterio foram seguidas
Resulta s novas i bertas com o miacutenimo julgamento pessoal Natildeo repetir no texto todos os dados contidos em
stilo
O manuscrito deve ser organizado de acordo com seguinte ordem tiacutetulo corrente tiacutetulo nomes dosautores afiliaccedilotildees institucionais resumo palavras-chave introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos e remencionados em nota
Resumo Com ateacute 200 palavras (100 pa
objetivos do estudo ou pesquisa seus procedimentos baacutesicos(seleccedilatildeo dos temas de estudo ou animais de laboratoacuterio meacutetodos analiacuteticos ou de observaccedilatildeo) as principais descobertas ou resultados (oferecendo dados especiacuteficos e seu significado estatiacutestico se possiacutevel) e as principaisconclusotildees Deve enfatizar novos e importantes aspecestudo ou observaccedilotildees
Palavras-chave Devem ser fornecidos de 3 a 6 termos dacordo com a lista Medical Subject Headings (Mesh) dIndex Medicus
Introduccedilatildeo Deve determinar o propoacutesito do estudo oferecer um breve resumo (e natildeo uma revisatildeo de literatura) dos trabalhos anteriores relevantes e especificar quais novoavanccedilos foram alcanccedilados atraveacutes da pesquisa A introdunatildeo deve incluir dados ou conclusotildees do
ccedilotildees suficientes para permitir
bastam ser referenciadas
Ao descrever experimentos relacionados a
experimentos humanos (institucional ou regional) e de acordo com a
s de hospitais especialmente nos materi
diretrizes de conselhos de pesquisa institucionaisnacionais ou qualq
dos Devem oferecer uma descriccedilatildeo concisa danformaccedilotildees desco
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
tabelas e ilustraccedilotildees
Discus s informaconhec tente Somente as citaccedilotildees indispensaacuteveis devem ser incluiacutedas
Agradecimentos Devem ser breves e concisos e se restring
Referecirc que aparece evem ser referenciadas Trabalhos natildeo publicados a natildeo ser os jaacute aceitos para publicaccedilatildeo natildeo
anuscrito devem ser organizadas em ordem
satildeo Deve limitar-se ao significado de novaccedilotildees e relacionar as novas descobertas ao
imento exis
ir ao absolutamente necessaacuterio
ncias Devem ser precisas Somente as citaccedilotildeesm no texto d
devem ser citados Trabalhos aceitos para publicaccedilatildeo devemser citados como in press nesse caso uma carta de aceitaccedilatildeo da revista deveraacute ser fornecida Dados natildeo publicados devem ser citados somente no texto como unpublished observations nesse caso uma carta com a permissatildeo do autor deve ser fornecida As referecircncias ao final do malfabeacutetica de acordo com o sobrenome do primeiro autor
Os tiacutetulos de revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus Consultar a List of Journals Indexed no Index Medicus publicada no nuacutemero de janeiro do Index Medicus ou no website httpwwwnlmnihgovserialsliihtml
- No texto usar o sobrenome dos autores e a data
Lutz (1910) ou (Lutz 1910)
Com dois autores a forma eacute
(Lutz amp Neiva 1912) ou Lutz and Neiva (1912)
Quando haacute mais que dois autores somente o primeiro eacute mencionado
Lutz et al (1910) ou (Lutz et al 1910)
em Inst Oswaldo
- No final do trabalho usar os seguintes estilos Artigo de revista
Chagas C Villela E 1922 Forma cardiacuteaca da tripanosomiase americana MCruz 14 15-61
Livro ou Tese
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Morel CM 1983 Genes and Antigens of Parasites A Laboratory Manual 2nd ed Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz Rio de Janeiro xxii + 580 pp
Capiacutetulo de livro
Cruz OG 1911 The prophylaxis of malaria in central and southern Brasil In R Ross The Prevention of Malaria John Murray London p 390-398
Ilustraccedilotildees As ilustraccedilotildees devem ser limitadas ao miacutenimo necessaacuterio para exemplificar estruturas ou condiccedilotildees particulares para sintetizar dados ou para registrar resulquantitativos Detalhes de resultados apresentados nessaforma natildeo devem ser repetid
tados
os no texto Figuras e tabelas
o r
ser
verso com o nome do autor o nuacutemero da figura
entadas lacircminas as figuras devem ser numeradas consecutivamente em algarismos araacutebicos As escalas devem ser indireferenciadas se necessaacuterio na legenda (por exemplo bar = 1 mm e em uma co da paacutegina itir a inclusatildeo da legenda As legendas devem ser encaminhadas em um figuras devem essatildeo Ilustraccedil s autores assumi tografia colorida ilustra utores satildeo con revista ilustraccedil deratildeo vir a ilustrar a capa sem custos para os autores
Elas
deve constar no alto de cada tabela com adas com
cas
devem ser compreensiacuteveis sem a necessidade de referecircncia ao texto - Figuras devem ser apresentadas em uma folha de mesmtamanho que as do manuscrito As fotografias devem sebem niacutetidas com alto contraste ampliadas em preto e brancoem papel brilhante As fotografias e os desenhos devemmarcados no e uma seta indicando a parte de cima da ilustraccedilatildeo Se apres
cadas por uma linha ou barra na figura e
tc) Lacircminas e graacuteficos devem ajustar-se tantoluna (7 cm) ou na largura completa (145 cm) e devem ser menores que a paacutegina para perm
a folha separada As letras e nuacutemeros nas ter tamanho legiacutevel apoacutes a reduccedilatildeo ou a improtildees coloridas somente podem ser aceitas se orem os custos Por outro lado uma foa capa de cada fasciacuteculo de Memoacuterias e os avidados a submeter para consideraccedilatildeo da otildees com legendas de seus manuscritos que po
- Tabelas devem complementar e natildeo duplicar o textodevem ser numeradas em algarismos romanos Um tiacutetulo breve e descritivo quaisquer explicaccedilotildees ou notas de rodapeacute (identificletras a b c etc) colocadas abaixo Comunicaccedilotildees breves devem ser breves e diretas Seu objetivo eacute comunicar com rapidez resultados ou teacutecniparticulares As comunicaccedilotildees natildeo devem ocupar mais do
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
que quatro paacuteginas impressas incluindo figuras eou tabelas
ser apresentados Formato alternativo Os manuscritos podem ser submetidos seguindo os Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals produzidos pelo
e of Medial Journal Editors tambeacutem conhecidos como Vancouver Style Nesse caso os autores
rnalsresourceunifreqrhtm
Natildeo devem conter referecircncias em excesso As referecircncias devem ser citadas no final do texto usando o mesmo formatopara artigos originais Um resumo breve e trecircs palavras-chave devem
International Committe
devem seguir as diretrizes da quinta ediccedilatildeo (Annals of Internal Medicine 1997 126 36-47 ou no website httpwwwacponlineorgjou ) sendo responsaacuteveis por modificar o manuscrito onde diferir das s para pu s UniformomitidaUm vautore- um disquete contendo o texto completo da versatildeo final apr adprocessPerfectconvert- um o que
- uma d editoriacorrespTaxasProvasa co epara a Pmudanccedil a
in truccedilotildees aqui apresentadas se o manuscrito for aceitoblicaccedilatildeo Os autores tambeacutem deveratildeo seguir o Requirements para quaisquer outras diretrizes
s nestas instruccedilotildees a ez que um trabalho seja aceito para publicaccedilatildeo os
s devem enviar
ov a do manuscrito (incluindo tabelas e graacuteficos) ado em um editor de texto como Word ou Word para Windows (formato Macintosh deveraacute ser ido)
a declaraccedilatildeo assinada por todos os autores afirmand
(i) todos os dados contidos no trabalho satildeo precisos (ii) todos os autores participaram do trabalho de forma substancial e estatildeo preparados para assumir responsabilidade puacuteblica pelo seu conteuacutedo (iii) o manuscrito ora apresentado a essa revista natildeo estaacute sendo publicado no todo ou em parte por outra revista assim como natildeo estaacute sendo encaminhado para outra publicaccedilatildeo Autores de diferentes paiacuteses ou instituiccedilotildees podem assinar em diferentes folhas que contenham a mesma declaraccedilatildeo
eclaraccedilatildeo de copyright fornecida pela produccedilatildeol da revista assinada pelo autor responsaacutevel pela ondecircncia A revista natildeo cobra taxas para publicaccedilatildeo Seratildeo enviadas provas tipograacuteficas aos autores para
rr ccedilatildeo de erros de impressatildeo As provas devem retornar roduccedilatildeo Editorial na data estipulada Outras as no manuscrito original natildeo seratildeo aceitas nest
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
fase Sep a e Junto uenviado soli
Checklist para os
Os autant dIns u
bull Incluir uma carta de apresentaccedilatildeo assinada por
dereccedilo nuacutemeros de telefone e fax e e-mail bull Enviar quatro coacutepias do manuscrito (original mais
bull Todo o manuscrito (incluindo tabelas e referecircncias)
ar tas Os autores receberatildeo 30 separatas gratuitamentm formulaacuterio de pedidos e uma lista de preccedilos seratildeo s aos autores permitindo que novas separatas sejam
citadas
manuscritos
ores devem verificar cada um dos itens abaixo es e enviar seus manuscritos a Memoacuterias do tit to Oswaldo Cruz
todos os autores junto com o manuscrito especificando o nome do autor que seraacute responsaacutevel pela correspondecircncia assim como en
trecircs coacutepias) cada uma acompanhada de um jogo completo de ilustraccedilotildees
deve ser digitado em espaccedilo duplo usando fonte tamanho 12t as devem ser de pelo menos 3 cm
bull As paacuteg rtir da paacutegina de r
bull A paacuteg alho com no maacuteximo 40 letras e espaccedilos um tiacutetulo de no maacuteximo trecircs linhas impressas (250 letras e espaccedilos) nomes dos autores (natildeo citar tiacutetulos ou graus) afili ndereccedilo completo do autor responsaacutevel pela correspondecircncia e notas de rodapeacute indicando as fontes de recursos financeiros e mudanccedilas de endereccedilo
bull A ordem de apresentaccedilatildeo do material em todos os manuscritos deve ser a seguinte cabeccedilalho tiacutetulo autores afiliaccedilotildees inst ucionais resumo palavras-chave notas de rodapeacute introduccedilatildeo materiais e meacutetodos resultados discussatildeo agradecimentos referecircncias tabelas l a as figuras e figuras
bull As referecircncias devem ser citadas no texto entre parecircnteses por exemplo (Chagas 1909) As referecircncias natildeo citadas no texto natildeo podem aparecer na seccedilatildeo de referecircncias As referecircncias bibliograacuteficas devem seguir o formato estabelecido pelo Index Medicus and Biological Abstract (veja exemplos em Formato e estilo
e impresso em folhas de papel de amanho padratildeo Margens esquerdas e direit
inas devem ser numeradas a paosto
ina de rosto deve incluir um cabeccedil
accedilotildees institucionais e
it
egendas par
) bull Se um trabalho natildeo p licado de autoria de um
dos autores do manuscrito for citado (ou seja um artigo in press) seraacute necessaacuterio incluir a carta de
ub
aceitaccedilatildeo da revista que publicaraacute o referido
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
artigo bull Se dados natildeo publicados pertencentes a outros
fotograacutefico ou p laser Identificar todas as figuras do primeiro autor e o nuacutemero da figura (por meio de uma etiqueta auto-
final do manuscrito em
Um tiacutetulo breve e descritivo deve encabeccedilar cada tabela
sultar as Instruccedilotildees aos lume da
pesquisadores forem citados pelo manuscrito seraacute necessaacuterio incluir uma carta de autorizaccedilatildeo dos respectivos autores dos referidos dados
bull Incluir quatro impressotildees de cada figura em papel roduzidas por com o nome
adesiva datilografada e colada no verso da figura) Incluir uma legenda para cada figura As legendas devem ser apresentadas em folha separada no
bull As tabelas tambeacutem devem ser apresentadas folhas separadas no final do manuscrito
Para outras informaccedilotildees conAutores publicadas no primeiro nuacutemero de cada vorevista
[Home] [Sobre a revista] [Corpo editorial] [Assinaturas]
copy 1997-2007 Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz
Av Brasil 4365 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil
Tel +55 21 2598-4335 Fax +55 21 2280-5048 2561-1442
memoriasfiocruzbr
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DOS RINS DE CAMUNDONGOS Mus
musculus TRATADOS COM EXTRATO HIDROALCOacuteOLICO DE Datura
Moreira Dioacutegenes Luiz da Mota Ivone Antocircnia de Sousa George Chaves Jimenez
3
5Departamento de Antibioacuteticos da UFPE
7 Departamento de Fisiologia da UPE
_____________________________________________________________________
outros De constituiccedilatildeo quiacutemica e propriedades fitoteraacutepicas conhecidas este organismo
rfometria do glomeacuterulo renal em camundongos os quais foram submetidos ao uso
da planta D stramonium Foram utilizados 12 camundongos albinos swiss machos
com id
crocircnico de
durante 9 dias Foi administrado extrato hidroalcooacutelico (EHA) de D stramonium no GE
(100mgkgip) e soluccedilatildeo salina (09kgip) no GC Natildeo foi constatado diferenccedila
estatisticamente significativa entre o peso dos animais avaliados Os dados revelaram o
uso do EHA promoveu significativa reduccedilatildeo diacircmetro dos glomeacuterulos renais isto
quando comparados com GC Os resultados encontrados sugerem que o EHA de D
stramonium parece reduzir o diacircmetro dos glomeacuterulos renais sem comprometer a
morfologia dos corpuacutesculos renais
DESCRITORES Datura stramonium caracterizaccedilatildeo histoloacutegica e morfomeacutetrica
sistema renal experimentaccedilatildeo animal
______________________________________________________________________
stramonium
Wellington Souto Fontes Juacutenior1 Daniele Cacircndida de Oliveira2 Elisabete de Jesus 3 4 5 6
Rita de Caacutessia Xavier de Carvalho7 Faacutelba Bernadete Ramos dos Anjos4
1Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Anatomia Patoloacutegica da UFPE 2 Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias Farmacecircuticas Bioacuteloga da UFPE
4 Departamento de Histologia e Embriologia da UFPE
6 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da UFRPE
RESUMO A Datura stramonium eacute uma planta encontrada em estado silvestre
crescendo em terrenos baldios proacuteximos a moradias currais rampas de lixo dentro
apresenta tambeacutem atividades toacutexicas O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia
e mo
ade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas divididos em dois
grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Submetidos a tratamento
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
INTRO
O homem vem empregando plantas medicinais desde a antiguidade na busca do
alivio dos seus males No entanto os princiacutepios ativos de origem natural assumem
atividade toacutexica que pode causar intoxicaccedilatildeo e em alguns casos morte (MATOS 1989
SILVA 2003) A Datura stramonium representante da famiacutelia Solonaceae bastante eacute
muito comum no Nordeste brasileiro considerada toda venenosa eacute muito usada pelos
toxicocircmanos por possuir poder alucinoacutegeno Seus frutos que satildeo confundidos com
maxixe pelas crianccedilas podendo causar seacuterios transtornos a sauacutede ou ateacute levar a morte
(MATOS 1989 LORENZI e MATOS 2002) Os constituintes quiacutemicos identificados
neste gecircnero foram escopolamina e hiosciamina que provocam dores na cabeccedila reaccedilatildeo
de medo (MATOS 1989) A planta pode ser empregada ainda como fitoteraacutepico em
coacutelicas intestinais e uterinas crises asmaacuteticas dores reumaacuteticas e incontinecircncia urinaacuteria
DUCcedilAtildeO
Este trabalho teve por objetivo estudar a morfometria e morfologia do rim de
camundongos tratados com extrato hidroalcooacutelico de Datura stramonium
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
MATERIAIS E MEacuteTODOS
Foram utilizados 16 camundongo albinos swiss (Mus musculus) machos com
idade de 60 dias com peso variando entre 25 e 35 gramas distribuiacutedos aleatoriamente
em 2 grupos Experimento (GE) e Controle (GC) Foi administrado EHA da planta no
GE (100mgkgip) e GC (soluccedilatildeo salina a 09kgip) Os animais receberam aacutegua ad
libitum e raccedilatildeo especiacutefica sem antibioacutetico durante todo experimento Os animais foram
anestesiados com cloridrato de ketamina (50mgkgip) e xilazina (10mgkgip)
(MORREIRA et al 2002) Em seguida foram sacrificados sendo os rins retirados
cortados em pequenos fragmentos e imersos em soluccedilatildeo de Bouin por 24 horas no qual
permaneceram em temperatura ambiente durante 24 horas Apoacutes fixaccedilatildeo as peccedilas foram
lavadas e processadas para inclusatildeo em parafina Foram cortadas com 6μm de
espessura e coradas pela teacutecnica de Hematoxilina-Eosina e observadas em microscopia
oacuteptica
ANAacuteLISE ESTATIacuteSTICA
stes empregados na anaacutelise dos resultados deste trabalho foram os da
mesmo
grupo Quando os resultados exigiram a comparaccedilatildeo de mais de dois grupos entre si foi
Os te
distribuiccedilatildeo t (Teste t Student) utilizando-se para a avaliaccedilatildeo da significacircncia no
utilizada a anaacutelise de variacircncia (ANOVA)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
RE
MORFOMETRICO
O estudo comparativo entre os grupos demonstrou que houve reduccedilatildeo diacircmetro
dos glomeacuterulos renais no GE em relaccedilatildeo ao GC A aacuterea meacutedia do glomeacuterulo renal
apresentou valor meacutedio menor para o GE do que para o GC 158130micromsup3 e 250103micromsup3
respectivamente (Figura 1)
SULTADOS
0
500
1000
1500
2000
1 2
158130microm2
0103microm2
2500
300025
Graacutefico 1 ndash Diacircmetro medido grupo controle (soluccedilatildeo salina 09kg ip ndash 1) E no grupo tratados com Datura stramonium (100mgkgip - 2)
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Os rins analisados mostraram os glomerulos reduzidos No entanto foi notada
e B)
congestatildeo vascular nos interstiacutecios dos vasos renais e dos glomeacuterulos renais (Figura 1 A
1A 1B
Figura 2 ndash Fotomicrografia do rim de camundongo dos animas do grupo tratado com
animal D stramonium Corpuacutesculo renal do animal tratado (1A) Corpuacutesculo renal do
controle (1B) Corado com HE Obj 20x
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
DISCUSSAtildeO
Os animais tratados cronicamente com o EHA apresentaram alteraccedilotildees
morfom
glicose das
proteiacuten
e da aacuterea o volume renal inteiro e arte de seus componentes
omparando a pelve renal em quatro espeacutecies de roedores WEHNER (1996) descreveu
orfomeacutetricas efetivas na detecccedilatildeo do diagnoacutestico diferencial e na
onfiaacuteveis na mensuraccedilatildeo da estrutura
nal do seu volume e das zonas cortical medular e peacutelvica (AVTANDILOV amp LACY
980 WEHNER 1996)
KLIEM et al (1996) observaram que alteraccedilotildees tubulointersticiais apoacutes uma
mana da ablaccedilatildeo renal significativa pode comprometem o desempenho do rim
SPOSITO et al (1999) demonstraram que reduccedilatildeo dos neacutefrons funcionais que leva
eacutetricas visiacuteveis e a morfoloacutegica preservada da accedilatildeo da planta ROBINSON
(1988) refere-se que existe pequenas diferenccedilas anatocircmicas entre os oacutergatildeos pares como
por exemplo no rim direito de rato que eacute ligeiramente maior do que o esquerdo embora
o homem e o coelho situaccedilatildeo inversa
O sistema urinaacuterio apresenta citoarquitetura importante para as funccedilotildees renais
removoccedilatildeo das toxinas da corrente sanguumliacutenea conservaccedilatildeo dos sais da
as da aacutegua e das substacircncias essenciais agrave sauacutede (Gartner e Hiatt 1999)
A funccedilatildeo renal estaacute intimamente o sistema realimentaccedilatildeo tubuloglomerular eacute
fundamental para a regulaccedilatildeo da pressatildeo sanguumliacutenea arterial sistecircmica no momento da
reduccedilatildeo do volume vascular envolvendo resistecircncia perifeacuterica reflexo barorreceptor
morfologia das estruturas associadas
LACY (1980) aplicando a teacutecnica morfomeacutetrica realizou um trabalho em que
determinou a superfiacuteci
c
que as teacutecnicas m
gradaccedilatildeo de algumas doenccedilas da proacutestata bexiga urinaacuteria e dos rins
A utilizaccedilatildeo de teacutecnicas de morfometria e histometria vecircm sendo desenvolvidos
com o intuito de se estabelecer medidas mais c
re
1
se
E
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
uma diminuiccedilatildeo glomerular se tornando mais severa quanto mais precoce se instalava
O extrato D stramonium foi empregada na deacutecada de 30 na narcoanaacutelise
ophophora williamsii e Hioscyamus niger Apesar de haver referencias MATOS e
referecircncias das plantas deste gecircnero no tratamento da
continecircncia urinaacuteria Por outro lado LORENZI e MATOS (2002) as citam como
e dilataccedilatildeo diminuiccedilatildeo da sudorese da salivaccedilatildeo e da micccedilatildeo
uso passou a se difundir entre toxicocircmanos de maneira
anta duas ou trecircs folhas ou flor em grupo
anta pode causar danos irreparaacuteveis a sauacutede
omprometendo todos os sistemas As situaccedilotildees vivenciadas por estes indiviacuteduos aleacutem
etar o funcionamento orgacircnico tem consequumlecircncias sociais que pode ser
l
rnando-se improacutepria para o consumo humano
lesatildeo ou aplicaccedilotildees de drogas
juntamente com Nicotiana tabacum Atropa belladonna Podophyllum pelatum
L
SILVA (1989) fizeram
in
causadora d
No decorrer do tempo o
descontrolada chaacute ou fumo das partes da pl
ou associado O uso continuo desta pl
c
de af
irreparaacuteveis Diante do exposto eacute necessaacuterio aprofundamento deste estudo que ainda
estaacute no estaacutegio inicia
CONCLUSAtildeO
A anaacutelise morfomeacutetrica e histoloacutegica mostrou-se demonstrou a accedilatildeo danosa ao
sistema renal o que ao longo do tempo poderaacute comprometer a homeostase renal
to
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
REFEREumlNCIAS
EHNER H Urinary tract morphometry An overviewAnalytical and Quantitative Cytology and Histology St Louis v 4 n 8 p 358-362 1996
ACY R E Comparative renal anatomy application of morphometric techniques to etermine surface aacuterea and volume Contributions to Nephrology Basel v 19 p 42-
RUZ G L Dicionaacuterio das plantas uacuteteis do Brasil 3deged Rio de Janeiro Civilizaccedilatildeo
Brasile
LOREN s medicinais no Brasil nativas e exoacuteticas Satildeo Paulo
Instituto 512
MATOS F J A Plantas medicinais guia de seleccedilatildeo de plantas medicinais do Nordeste do
Brasil F
ROBINSON J R Reflections on renal function 2 ed Oxford Blackwell 1988 p 37-145
GARTNER L P HIATT J L Tratado de histologia 2ed Rio de Janeiro Guanabara
Kooga
AVTANDI etric study of the kidney itsiny Moskva 1975 ESPOSITO
verity of the glomerular response to nephron reduction is strain-dependent in mice Am J Pathol Bethesda v 154 p 891-897 1999
MORREIRA MB MONTERO EFS FAGYBDESM D J CHIDA VV RAMALHO C E B JULIANO Y A funccedilatildeo renal de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao pneumoperitoumlnio Acta Cir Braacutes Satildeo Paulo v 17 n 3 p 168-180 2002 LORENZI H amp MATOS FJAPlantas medicinais no Brasil nativas e Exoacuteticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2002
W
Ld50 1980 C
ira 1985 p 599
ZI H MATOS F J A Planta
Plantarum 2002 p
ortaleza IOCE v II 1989 p 144
n SA 1999
LOV GG ZUKAKOVA I B Method of morphoms BiulletenrsquoEksperimentalrsquonoi Biologii i Med
C HE C STRIKER GE ZALUPS RK STRIKER LJ Nature andse
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
FONTES JUacuteNIOR W S Histologia e morfometria dos rins
Att Comissatildeo da Revista Memoacuterias do Instituto Osvaldo Cruz
Prezado(a) Senhor(a)
Estamos enviando coacutepias do artigo que gostariacuteamos de submeter a esta
Comissatildeo Organizadora
Esperando contar com VSordf
Atenciosamente
Wellington Souto Fontes Juacutenior
Endereccedilo Praccedila D Luiz de Brito ndeg 16 Bairro Matriz Vitoacuteria de Santo Antatildeo
Pernambuco CEP 55600-000
e-mail HTUfalbabernadeteyahoocombr UTH
HTUwfontesbolcombr UTH
Telefone (81) 92332068 (Wellington Fontes)
(81) 99279720 (Faacutelba dos Anjos)
(81) 21268515 ndash UFPE (Depto de Histologia e Embriologia)
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
Livros Graacutetis( httpwwwlivrosgratiscombr )
Milhares de Livros para Download Baixar livros de AdministraccedilatildeoBaixar livros de AgronomiaBaixar livros de ArquiteturaBaixar livros de ArtesBaixar livros de AstronomiaBaixar livros de Biologia GeralBaixar livros de Ciecircncia da ComputaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia da InformaccedilatildeoBaixar livros de Ciecircncia PoliacuteticaBaixar livros de Ciecircncias da SauacutedeBaixar livros de ComunicaccedilatildeoBaixar livros do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo - CNEBaixar livros de Defesa civilBaixar livros de DireitoBaixar livros de Direitos humanosBaixar livros de EconomiaBaixar livros de Economia DomeacutesticaBaixar livros de EducaccedilatildeoBaixar livros de Educaccedilatildeo - TracircnsitoBaixar livros de Educaccedilatildeo FiacutesicaBaixar livros de Engenharia AeroespacialBaixar livros de FarmaacuteciaBaixar livros de FilosofiaBaixar livros de FiacutesicaBaixar livros de GeociecircnciasBaixar livros de GeografiaBaixar livros de HistoacuteriaBaixar livros de Liacutenguas
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo
Baixar livros de LiteraturaBaixar livros de Literatura de CordelBaixar livros de Literatura InfantilBaixar livros de MatemaacuteticaBaixar livros de MedicinaBaixar livros de Medicina VeterinaacuteriaBaixar livros de Meio AmbienteBaixar livros de MeteorologiaBaixar Monografias e TCCBaixar livros MultidisciplinarBaixar livros de MuacutesicaBaixar livros de PsicologiaBaixar livros de QuiacutemicaBaixar livros de Sauacutede ColetivaBaixar livros de Serviccedilo SocialBaixar livros de SociologiaBaixar livros de TeologiaBaixar livros de TrabalhoBaixar livros de Turismo