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HEITOR DUQUE LINS DOS SANTOS
DESEMPENHO AGRONÔMICO DO MILHETO (Pennisetum Glaucum)
CULTIVADO COM DIFERENTES FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO
Rio Largo
Alagoas – Brasil 2010
U F A L
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
UNIDADE ACADÊMICA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE AGRONOMIA
C E C A
ii
HEITOR DUQUE LINS DOS SANTOS
DESEMPENHO AGRONÔMICO DO MILHETO (Pennisetum Glaucum)
CULTIVADO COM DIFERENTES FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Ciências Agrárias como parte dos requisitos para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.
Rio Largo
Alagoas - Brasil 2010
iii
ATA DE REUNIÃO DE BANCA EXAINADORA DE DEFESA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Aos 7 (sete) dias do mês de setembro do ano de 2010, às 09h00min (nove) horas, sob a
Presidência do Professor, em sessão pública na sala do mestrado, Campus Delza Gitaí, km 85
da BR 104 Norte, Rio Largo-AL, reuniu-se a Banca Examinadora de defesa do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) intitulado “DESEMPENHO AGRONÔMICO DO MILHETO (Pennisetum Glaucum) CULTIVADO COM DIFERENTES FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO” do aluno HEITOR DUQUE LINS DOS SANTOS, sob matricula
2005G0190 requisito obrigatório para conclusão do Curso de Agronomia, assim constituída:
Prof. Dr. José Teodorico de Araújo, CECA/UFAL (orientador); Prof. Dr. José Paulo Vieira da
Costa, CECA/UFAL e MSc. Cenira Monteiro de Carvalho, CECA/UFAL, foi dado a cada
examinador um período máximo de 30 (trinta) minutos para a argüição ao candidato.
Terminada a defesa do trabalho, procedeu-se o julgamento final, cujo resultado foi o seguinte,
observada a ordem de argüição: Prof. Dr. José Paulo Vieira da Costa, nota ____ (_____),
Profª Drª Adriana Guimarães Duarte, nota ____ (_____) e Prof. Dr. José Teodorico de Araújo,
nota _____(______). Apuradas as notas, o candidato foi considerado APROVADO, com
média final de ____ (_______). Na oportunidade o candidato foi notificado do prazo de
máximo de 30 (trinta) dias, a partir desta data de defesa, para entregar a Coordenação do
Trabalho de Conclusão de Curso, a versão final corrigida com as alterações sugeridas pela
Banca do trabalho hoje defendido, em 4 (quatro) vias, impressas e encadernadas e uma cópia
digitalizada em CD, sem o que está avaliação se tornará sem efeito, passando o aluno a ser
considerado reprovado. Nada mais havendo a tratar, os trabalhos foram suspensos para a
lavratura da presente ATA, que depois de lida e achada conforme, vai assinada por todos os
membros da Banca Examinadora, pelo coordenador (a) do Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) e pelo coordenador (a) do Curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias, da
Universidade Federal de Alagoas. Rio Largo/AL, 29 de setembro de 2010.
1º Examinador _________________________________________________________
Prof. Dr. José Teodorico de Araújo (Orientador)
2º Examinador _________________________________________________________
Prof. Dr. José Paulo Vieira da Costa
3º Examinador _________________________________________________________
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Coordenador do TCC _________________________________________________________
iv
AGRADECIMENTOS
O Deus, pelo dom da vida.
Aos meus familiares, que em todos os momentos me apoiaram em minhas buscas,
principalmente meu pai e minha mãe, para um futuro melhor.
À Maria Eduarda a minha filha que amo muito, é por ela que crio forças.
Aos professores, que muito contribuíram para o meu crescimento acadêmico,
profissional e pessoal.
Aos novos amigos que fiz durante o curso Benigno, Luciano, Ismael, William, Thiago
e o Tenório.
À Grasiela minha companheira em todos os momentos.
É com grande honra e satisfação, que termino esse curso mais preparado para
novos desafios.
v
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS.......................................................................................... VI
RESUMO........................................................................................................... VII
1- INTRODUÇÃO.............................................................................................. 8
2- REVISÃO DE LITERATURA......................................................................... 10
2.1 Aspectos Gerais..................................................................................... 10
2.2 Importâncias técnico-econômica do nitrogênio para o milheto ............. 11
2.3 Fontes de nitrogênio............................................................................... 13
2.3.1 Uréia..................................................................................................... 13
2.3.2 Sulfato de amônio................................................................................. 13
3- MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................. 15
4- RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................. 17
5- CONCLUSÃO................................................................................................ 23
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................................................
24
vi
LISTA DE FIGURAS
Pag.
Figura 1 - Altura de planta do milheto, submetido a diferentes fontes e doses de
nitrogênio.
17
Figura 2 - Diâmetro do colmo (a) Diâmetro da panícula (b) do milheto,
submetido a diferentes fontes e doses de nitrogênio.
18
Figura 3 - Comprimento da folha +3 do milheto, submetido a diferentes fontes e
doses de nitrogênio.
19
Figura 4 - Largura da folha +3 do milheto, submetido a diferentes fontes e
doses de nitrogênio.
20
Figura 5 – Comprimento da panícula (a) Peso da panícula (b) do milheto,
submetido a diferentes fontes e doses de nitrogênio.
21
Figura 6- Matéria verde do milheto, submetido a diferentes fontes e doses de
nitrogênio.
22
vii
RESUMO
SANTOS, H. D. L de (HEITOR DUQUE LINS DOS SANTOS). DESEMPENHO AGRONÔMICO DO MILHETO FORRAGEIRO CULTIVADO COM DIFERNTES FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO Rio Largo: UFAL/ CECA, 2010 (30p.). Trabalho de conclusão de curso.
O milheto é uma planta adaptada a baixa fertilidade de solos, sendo capaz de produzir razoavelmente mesmo em solos relativamente pobres, porém essa afirmação não denota que o milheto não apresente respostas positivas à adubação nitrogenda. Objetivou-se com esta pesquisa estudar as respostas quantitativas da cultura do milheto a diferentes fontes e doses de nitrogênio aplicado ao solo. Este ensaio foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, localizado no município de Rio Largo, mesoregião da Zona da Mata Alagoana. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, arranjados em parcelas subdivididas com cinco repetições, as parelas experimentais consistiam de doses crescentes de nitrogênio (0, 40, 80, 120 kg ha-1) e subparcelas de duas fontes de nitrogênio (uréia e sulfato de amônio). Observou-se através da análise de variância, que houve diferença significativa (P<0,05) para todas as variáveis em relação a doses, enquanto para as fontes, não houve diferenças significativas (P>0,05). Com o presente ensaio conclui-se houve aumento nas variáveis estudadas do milheto com a utilização da adubação nitrogenada, independentemente da fonte utilizada.
Palavras - chave: uréia, sulfato de amônio, Pennisetum glaucum.
8
INTRODUÇÃO
Também conhecido como pasto italiano, o milheto (Pennisetum glaucum (L.) R.
Brown) é uma importante gramínea anual originária da África, muito utilizado em
sistemas intensivos de produção e tem se destacado por suas características de alta
produção e boa qualidade (HERINGER, 1995).
O milheto é uma planta adaptada a baixa fertilidade de solos, sendo capaz de
produzir razoavelmente mesmo em solos relativamente pobres. Entretanto, apresenta
alta resposta de produção para solos mais férteis ou adubados ( KICHEL e MIRANDA,
1997).
Para uma eficiente germinação das sementes, é necessário que a temperatura
média do solo seja superior a 20 °C, além de haver umidade suficiente para a
emergência das plântulas (KICHEL e MIRANDA, 1997).
No semi-árido nordestino, o desempenho dos ruminantes, tanto de grande como
de pequeno porte, situa-se abaixo do seu potencial genético, devido à quantidade e
qualidade das forrageiras encontrada na região semi-árida, que não é suficiente para
garantir o desenvolvimento genético das raças encontradas nessa região,
principalmente durante os longos períodos de estiagens. As forrageiras nativas na sua
maioria caducifólias perdem suas folhas para sobreviver o período de verão, como
alternativas restam algumas técnicas agronômicas, dentre elas a fenação, ensilagem e
utilização de forrageiras que apresentam alguma adaptação à convivência com o semi-
árido, como o milheto (KICHEL e MIRANDA, 1997).
A região Nordeste pode ser um nicho importante para o milheto, tendo em vista
que mais de 60% da sua área se concentra na região semi-árida, visando tanto a
produção de grãos quanto de forragem. O milheto pode contribuir efetivamente para
proporcionar a sustentabilidade dos cultivos nessas condições. Existem demandas por
cultivares de milheto para produção de grãos, forragem e biomassa e adaptados aos
sistemas de produção em uso. A diversificação e o melhoramento de populações, de
linhagens macho-estéreis e restauradoras da fertilidade são utilizados no
desenvolvimento de cultivares de alta produtividade, considerando-se objetivos
específicos como a resistência à seca, a doenças, a pragas, tolerância a altas
9
temperaturas e à acidez do solo, precocidade, insensibilidade ao fotoperiodismo e
qualidade do produto (DURÃES et al., 2003).
O nitrogênio é considerado um dos elementos minerais de fundamental
importância para as plantas, pois ele pode proporcionar um aumento na disponibilidade
de forragem e na qualidade de proteína por hectare. Isso implica acréscimo da
capacidade de suporte das pastagens, no ganho de peso vivo por hectare e dietas
mais nutritivas.O uso de adubação nitrogenada com o intuito de intensificar o consumo
das pastagens, desde que outros elementos não sejam limitantes, tem aumentado a
produtividade de matéria seca, conforme relatado por Carvalho e Saraiva (1987).
Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o desempenho agronômico do milheto,
cultivado com diferentes fontes e doses de nitrogênio, visando a obter respostas
quantitativas da cultura do milheto.
10
2-REVISÃO LITERATURA
2.1- Aspectos gerais
O milheto é uma forrageira de clima tropical, anual, de hábito de crescimento
ereto, porte alto, com desenvolvimento uniforme e bom perfilhamento, e produção de
sementes entre 500 e 1.500 kg/ha. Apresenta excelente valor nutritivo quando em
pastejo, chegando a 24% de proteína bruta, boa palatabilidade e digestibilidade, entre
60 a 78%, sendo atóxica aos animais em qualquer estádio vegetativo. Quanto ao
potencial produtivo de forragem, pode alcançar até 60 toneladas de massa verde e 20
toneladas de matéria seca por hectare. Quando utilizado sob pastejo, com animais de
recria pode proporcionar ganhos de até 600 kg/ha de peso vivo (KICHEL e MIRANDA,
1997).
Foi domesticado no sul das terras altas do Sahara Central, há mais de 4000-
5000 anos atrás, distribuindo-se pelas áreas semi-áridas tropicais da África e Ásia
(KUMAR e NIOMEY, 1989). Foi introduzido nos Estados Unidos por volta de 1875
(MARTIN et al., 1976).
O grão é o principal propósito de cultivo do milheto na África e Ásia e a forragem
é um importante produto secundário (ANDREWS e KUMAR, 1992). Thorne e Carlaw
(1992) sugerem que seria mais apropriado considerá-lo no todo, ou seja, como fonte
produtora de grãos para a alimentação humana e forragem para os animais. Kumar e
Niomey (1989) relataram que o milheto é cultivado em aproximadamente 15 milhões de
hectares na África e 11 milhões de ha na Índia, rendendo cerca de 10 milhões de
toneladas de grãos. Nos Estados Unidos, Austrália e América do Sul é uma cultura
forrageira de alta qualidade. Por apresentar tolerância à seca, calor e solos arenosos
ácidos, lixiviados, com baixo teor de argila e matéria orgânica, o milheto tem sido o
cereal básico da agricultura de subsistência e/ou de baixo custo, em regiões semi-
áridas quentes como o Sahel no oeste africano e o Rajasthan no nordeste indiano
(ANDREWS e KUMAR, 1992). Para produção de grãos no oeste da África substitui-se
o milho pelo sorgo e este é substituído por milheto à medida que se intensifica a seca
(BURTON et al., 1988).
11
2.2- Importância técnico-econômica do nitrogênio para o milheto
O nitrogênio é um dos maiores fatores limitantes para o crescimento das plantas,
mas estas apresentam vários mecanismos para máxima eficiência de utilização do
nutriente. Sistemas complexos de absorção, assimilação e mobilização evitam a perda
do próprio nitrogênio bem como de energia. Estes sistemas complexos resultaram em
uma progressiva adaptação para as condições ambientais de baixo suprimento de N.
Embora o nitrogênio molecular contribua com 78% na atmosfera, ele representa para
as plantas uma situação de paradoxo, já que sua abundância na atmosfera não reflete
em disponibilidade para as plantas, ele não é quimicamente reativo em condições
naturais, devido à grande estabilidade da molécula (MOREIRA et al. 2006)
Estimativas realizadas indicam que os fertilizantes nitrogenados são
responsáveis por 80 % dos custos com fertilizantes e 30 % de toda energia empregada
na produção agrícola (STANGEL, 1984).
O nitrogênio é um elemento fundamental, influenciando no perfilhamento,
produção e aumento da área foliar e expansão da parte aérea (altura da planta).
Aumenta o índice de área foliar (IAF). A expansão de folhas pode ser duplicada pela
aplicação de N, resultando em recuperação rápida após desfolha (EMBRAPA, 2009).
O nitrogênio participa de várias funções metabólicas dentre elas, é constituinte
de aminoácidos, proteínas, clorofila e outros compostos orgânicos. A baixa
concentração no tecido foliar ou a sua ausência induz ao amarelecimento das folhas
mais velhas que é o sintoma característico de sua deficiência (FAQUIN, 2005).
Para Nabinger e Medeiros (1995) a presença de N é quem controla processos
de crescimento e desenvolvimento da planta, promovendo com maior rapidez a
formação de gemas axilares e a iniciação dos perfilhos correspondentes, porém
ressalta-se que esta influência só pode ser notada se o IAF (índice de área foliar)
remanescente não tiver sofrido desfolha agressiva.
Para Santos e Pereira (1994), plantas com maior teor de N proporcionaram
maior crescimento e desenvolvimento e, conseqüentemente maior índice de área foliar,
conferindo maior síntese de carboidratos pela fotossíntese. Conseqüentemente, a
12
planta torna-se mais favorável para locomover carboidratos para o sistema radicular,
permitindo o maior crescimento do mesmo, aproveitando o N disponível, seja o N
proveniente do solo ou do fertilizante.
Esse nutriente favorece o crescimento foliar aumentando assim, a capacidade
da planta de intercepta maior quantidade de luz, resultando em aumento da capacidade
fotossintética (FAQUIN, 2005).
A aplicação de N eleva o rendimento de sementes até determinado ponto.
Quando são feitas aplicações elevadas deste elemento, efeitos negativos no
rendimento podem ocorrer como conseqüência do desbalanço de outros nutrientes,
estresse ambiental (seca e geada) e problemas na recuperação de sementes, em
função do acamamento de plantas (HUMPHREYS e RIVEROS, 1986).
As gramíneas tropicais são mais eficientes no aproveitamento de nitrogênio e
respondem a níveis bastante elevados do nutriente em relação às gramíneas
temperadas (MOOJEN, 1993; RESTLE et al.1993).
As respostas ao nitrogênio são dependentes da forrageira, uma vez que, a
produtividade, o valor nutritivo e a persistência são características inerentes a cada
espécie, sendo, portanto, atributos dependentes da constituição genética, das
condições climáticas e edáficas e do manejo adotado (CARVALHO e SARAIVA, 1987).
Estudos com adubação nitrogenada em pastagens constataram que o
comprimento de lâminas foliares verdes completamente expandidas aumentava com
aplicação de nitrogênio em estudos com capim elefante (WILMAN et al. 1997).
Uma das maneiras para melhorar a estrutura da pastagem que vem sendo
preconizado é a aplicação de fertilizantes, principalmente os nitrogenados, pelo fato do
nitrogênio promover um rápido crescimento da planta, com maior produção e taxa de
expansão foliar, proporcionando na composição da planta, uma maior relação
folha:haste, melhorando assim, a qualidade da forragem (CARVALHO et al. 2006).
Segundo Mazzanti et al. (1994) em estudos com adubação nitrogenada em
pastagens, constatou que o nitrogênio tem efeito pronunciado sobre a taxa de
aparecimento e elongação de folhas nas gramíneas .
13
Quando em baixa concentração de enxofre a redutase do nitrato tem sua
atividade reduzida levando há um acúmulo de nitrato na planta sem ser assimilado
(THOMAS et al., 2000; PROSSER et al., 2001).
2.3- Fontes de nitrogênio
2.3.1- Uréia
A uréia, dentre os adubos nitrogenados, continua sendo o principal adubo
utilizado, mesmo quando seu uso em cobertura implica em perdas consideráveis de N
por volatilização da amônia como, por exemplo, nas adubações em cobertura de
pastagens e cultivo de perenes como o de cafeeiro e de pomares (MELLO et al., 1988).
O acentuado aumento na produção de uréia no país, nos últimos anos, fez com
que esse produto sintético se tornasse hoje a principal fonte de nitrogênio para a
agricultura brasileira. Tem-se observado, ao mesmo tempo, o interesse crescente de
pesquisadores em conhecer melhor as condições de emprego da uréia em diferentes
climas e culturas; apesar disso, ainda poucos são os trabalhos realizados com esse
objetivo (MELLO et al., 1988)
A uréia com 44% de N na forma amídica, não contém NH4+ na forma em que é
comercializada e usada. No solo, entretanto, ela pode ser hidrolisada rapidamente, na
presença da enzima urease, para produzir íons de amônio e bicarbonato. Uma série de
fatores influenciam quão rapidamente ocorre à hidrólise da uréia, incluindo a
quantidade de enzima presente e a temperatura do solo (MANUAL INTERNACIONAL
DE FERTILIDADE DO SOLO, 1998)
Entre as alternativas de manejo de uréia propostas visando reduzir ou mesmo
eliminar as perdas de N pela volatilização da amônia (NH3) está a incorporação da
uréia ao solo. Quando é aplicada na superfície do solo, as perdas de NH3 por
volatilização são pronunciadas devido a pouca chance que a NH3 tem de ser adsorvida
ao solo sob a forma de NH4+. A uréia aplicada na superfície do solo apresenta perdas
de até 60% do N-uréia aplicado; entretanto quando incorporada ao solo a 7,5 com de
profundidade, as perdas reduziram a menos de 10% (COELHO et al., 1992).
14
Segundo Lara Cabezas et al., (2000) as perdas de nitrogênio via uréia por
volatilização podem chegar a mais de 50% mesmo em área de sistema de semeadura
direta.
2.3.2- Sulfato de amônio
O sulfato de amônio contém 20% de N e 22 a 24% de S. É geralmente
produzido como subproduto na fabricação de coque e nylon. O aumento na freqüência
das deficiências de enxofre tem resultado em maior utilização desse fertilizante como
fonte N e S; sua reação no solo é ácida, sendo desaconselhável para solos que
sofreram calagem, além de apresentar maior custo por kg de N, devido ao baixo teor
do elemento. (MANUAL INTERNACIONAL DE FERTILIDADE DO SOLO, 1998).
O sulfato de amônio, fertilizante utilizado como fonte de nitrogênio e de enxofre,
não sofre volatilização de nitrogênio amoniacal quando o pH é inferior a 7, mesmo
sendo aplicado sobre restos de cultura (VOLK, 1959). Considerando tal característica
do sulfato de amônio, verificou-se que a recuperação de nitrogênio é mais eficiente
quando a aplicação de uréia é realizada em mistura com sulfato de amônio no mesmo
grânulo (VILLAS BÔAS, 1995).
15
MATERIAL E MÉTODOS
O ensaio foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal
de Alagoas, localizado no município de Rio Largo, Alagoas. A área experimental está
localizada nas coordenadas 9°28’02” latitude sul e 35°49’65” longitude oeste. O solo da
área experimental consiste de um latossolo Vermelho-Amarelo distrocoeso textura
argilosa (EMBRAPA, 2006). Apresentando os seguintes atributos químicos do solo
conforme a Tabela 1.
Tabela 1. Atributos químicos do do solo
pH P K Na Ca + Mg Ca Mg Al H+Al SB T V m
H2O
5,4
....... mg.dm-3 ......
4,26 28 10
........................ cmol.dm-3 .................................. % %
2,8 2,2 0,6 0,5 3,0 2,92 5,92 49,28 14,6
O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, arranjados em parcelas
subdivididas com cinco repetições. As parcelas experimentais consistiam de doses
crescentes de nitrogênio (0, 40, 80 e 120 kg ha-1), e as subparcelas de duas fontes de
nitrogênio (uréia e sulfato de amônio).
A semeadura do milheto foi realizada com vinte sementes por metro linear,
profundidade em torno de dois cm no dia 1° de abril de 2009, em sulcos contínuos com
quatro metros de comprimento e espaçados 0,60 m. A adubação e desbaste foram
realizados no dia 11 de abril de 2009, onde além das doses e fontes de nitrogênio
utilizadas, também foram realizadas adubações com 60 kg ha-1 de P2O5 e K2O, sob as
formas de super fosfato simples e cloreto de potássio.
As variáveis avaliadas e suas respectivas formas de avaliação durante o ensaio
foram: altura da planta, comprimento de folha e panícula, largura de folha, diâmetro de
colmo e panícula e peso da panícula. A altura foi obtida através da medição, a partir do
nível do solo até a folha +1, com auxílio de uma trena milimetrada. Para o comprimento
e largura da folha utilizou-se uma trena milimetrada e paquímetro, medindo-os através
da folha +3 (definida como a 3ª folha completamente expandida); o comprimento e o
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diâmetro da panícula foram determinados através de uma trena milimetrada e
paquímetro; para a avaliação do diâmetro do colmo foi utilizado o paquímetro, com
medição na parte mediana da planta; para obtenção do peso foram coletas as
panículas e posteriormente pesadas utilizando-se balança de precisão.
Por ocasião da colheita (dia 10 de Junho de 2009), as plantas foram cortadas a
10 cm do solo e posteriormente pesadas, para que fosse calculada a produção de
matéria verde da forrageira.
Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão utilizando-se o
programa ASSISTAT (SILVA, 2009).
17
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observou-se através da análise de variância, que houve diferença significativa
(P<0,05) para as variáveis altura de plantas, diâmetro do colmo, comprimento da folha
+3, largura da folha +3, comprimento da panícula, diâmetro da panícula, peso da
panícula e massa verde, nas diferentes doses de nitrogênio. Porém não houve
diferença significativa (P>0,05) com relação às fontes de nitrogênio para todas as
variáveis avaliadas.
Com relação à altura de planta (Figura 1), observou-se, que a equação de
regressão que melhor se ajustou aos dados foi do tipo quadrática. A dose que obteve
maior eficiência para a fonte uréia foi de 108,57 kg ha-1 e para a fonte sulfato de amônio
foi de 117,33 kg ha-1 os valores obtidos foram estimados através da derivação da
equação. Resultados semelhantes foram evidenciados por Coelho et al. (2002), em
trabalho com capim-elefante, que a aplicação do nitrogênio proporcionou crescimento
rápido, com elongação do colmo e das folhas, aumentando a altura da touceira. Lopes
et al. (2005), aplicando doses crescente de 100 a 400 kg ha-1 ano-1 de nitrogênio, no
capim-elefante mostram aumento da altura de planta com o aumento da dose
nitrogenada.
Figura 1- Altura de planta do milheto, submetido a diferentes fontes e doses de
nitrogênio.
y1 = -0.007x2 + 1.520x + 71.24R² = 0.955
y2 = -0.006x2 + 1.408x + 70.27R² = 0.999
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 40 80 120
cm
Doses (kg ha-1 N)
Altura da planta
y1 Uréia
y2 S.A
18
Observou-se, para a variável diâmetro do colmo (Figura 2. a), que houve um
aumento linear e positivo, com o acréscimo da dose de nitrogênio (kg ha-1),
ocasionando aumento utilizando-se a uréia como fonte de 84,79% quando comparado
a testemunha com a dose 120 (kg ha-1), enquanto para o sulfato de amônio houve
aumento de 104,84%. Em relação ao diâmetro da panícula (figura 2. b) houve um
aumento de 47,22% utilizando a uréia como fonte quando comparado a testemunha
com a dose 120 (kg ha-1), enquanto para o sulfato de amônio houve um aumento de
58,16%. Embora não havendo diferença estatisticamente significativa entre as fontes, o
sulfato de amônio apresentou melhor resposta quando comparado com a uréia. Esse
fato pode ser atribuído devido à presença do enxofre encontrado na fonte sulfato de
amônio que é um elemento essencial, considerado como macro nutriente secundário,
ele também participa da constituição de proteínas, aminoácidos e clorofila, e participa
da conversão de nitrogênio não protéico em protéico com isso intensificando alguns
processos fisiológicos tais como a fotossíntese, que permite um maior
desenvolvimento.
(a) (b)
Figura 2 – Diâmetro do colmo (a) Diâmetro da panícula (b) do milheto, submetido a
diferentes fontes e doses de nitrogênio.
y1 = 0.002x + 0.455
R² = 0.834
y 2= 0.003x + 0.422
R² = 0.905
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
0 40 80 120
cm
Doses (kg ha-1 N)
Diâmetro do colmo
y1 Uréia
y2 S.A
y1 = 0.005x + 1.498
R² = 0.977
y2 = 0.006x + 1.451R² = 0.985
0
0,5
1
1,5
2
2,5
0 40 80 120
cm
Doses (kg ha-1 N)
Diametro da Panicula
y1 Uréia
y2 S.A
19
A adição de N provocou um crescimento ao comprimento da folha +3 (Figura 3),
utilizando-se a uréia como fonte, na ordem de 6,04 cm para cada 40 (kg ha-1) aplicadas
ao solo, enquanto para o sulfato de amônio foi na ordem de 7,16 cm. Confirmando
resultados obtidos por Mazzanti et al. (1994) estudando o efeito da adubação
nitrogenada sobre a produção de pastagens que afirmam que o N tem efeito
pronunciado sobre a taxa de aparecimento e elongação de folhas nas gramíneas.
Martuscello et al. (2005), em estudos com capim-xarés adubado com doses crescentes
de nitrogênio correspondentes a 0, 40, 80 e 120 (mg dm-3), registraram aumento de até
37% na taxa de alongamento foliar utilizando a dose mais alta. Volenec e Nelson
(1984), em pesquisa para a avaliação nitrogenada, observaram que o alto nível de
nitrogênio aumentou em 9% o número de células epidérmicas por dia, elevando em
84% o alongamento foliar.
Figura 3 - Comprimento da folha +3 do milheto, submetido a diferentes fontes e doses
de nitrogênio.
A variável largura da folha +3 (Figura 4) obteve um aumento quando comparado
da testemunha com a dose 120 (kg ha-1) de 81,82% utilizando uréia como fonte e um
aumento de 91,14% utilizando sulfato de amônio e obtiveram um crescimento
determinado com o acréscimo de 40 (kg ha-1) de 0,4 cm para ambas as fontes.
y1 = 0.151x + 33.14R² = 0.872
y 2= 0.179x + 31.26R² = 0.880
0
10
20
30
40
50
60
0 40 80 120
cm
Doses (kg ha-1 N)
Comprimento da Folha +3
y1 Uréia
y2 S.A
20
Oliveira et al. (2006) determinaram que o conhecimento sobre o comprimento e
largura da folha é de grande importância, uma vez que existe uma estreita relação
entre essas variáveis e a atividade fotossintética e conseqüentemente, maior
desenvolvimento das plantas.
Figura 4 - Largura da folha +3 do milheto, submetido a diferentes fontes e doses de
nitrogênio.
Nas variáveis de comprimento da panícula (figura 5. a) e peso da panícula
(figura 5. b), observou-se um aumento linear de acordo com as doses crescentes de
nitrogênio, determinando um crescimento do comprimento da panícula para a uréia de
3,72 cm com o acréscimo de 40 (kg ha-1) e para o sulfato de amônio foi de 3,48 cm,
com um aumento de 23,14% e 23,21% quando comparado a testemunha com a dose
40 (kg ha-1) para uréia e sulfato de amônio, respectivamente. Com o acréscimo de 40
(kg ha-1) proporcionou um aumento do peso da panícula na ordem de 34,24 g
utilizando-se a uréia, enquanto para o sulfato de amônio foi na ordem de 33,68 g, com
um aumento de 94,30% e 101,11% quando comparado a testemunha com a dose 40
(kg ha-1) para uréia e sulfato de amônio, respectivamente. Resultados semelhantes
foram observados por Scheffer et al. (1985) que observaram respostas ao nitrogênio
para comprimento de panícula e peso de mil sementes de milheto.
y1 = 0.010x + 1.757R² = 0.832
y 2= 0.010x + 1.556
R² = 0.910
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
0 40 80 120
cm
Doses (kg ha-1 N)
Largura da folha +3
y1 Uréia
y2 S.A
21
(a) (b)
Figura 5 - Comprimento da panícula (a) Peso da panícula (b) do milheto, submetido a
diferentes fontes e doses de nitrogênio.
Com relação à matéria verde (Figura 6), observou-se que as doses de nitrogênio
proporcionaram um expressivo incremento nessa variável para ambas as fontes, em
torno de 190% e 174,19% quando comparado da testemunha com a dose 40 (kg ha-1).
Confirmando resultados obtidos por Stobbs, (1973); Corsi, (1986); Corsi e Nussio,
(1992) onde afirmam que o uso da adubação nitrogenada é uma estratégia
recomendável para aumentar a densidade da forragem e, sobretudo, a produção de
folhas no perfil da pastagem permitindo maior produção de matéria verde.
y1 = 0.093x + 13.65R² = 0.962
y2 = 0.087x + 13.58
R² = 0.988
0
5
10
15
20
25
30
0 40 80 120
cm
Doses (kg ha-1 N)
Comprimento da Panícula
y1 Uréia
y2 S.A
y1 = 0.865x + 35.62R² = 0.924
y 2= 0.842x + 38.18
R² = 0.991
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 40 80 120
gram
as
Doses (kg ha-1 N)
Peso da Panícula
y1 Uréia
y2 S.A
22
Figura 6 - Matéria verde do milheto, submetido a diferentes fontes e doses de
nitrogênio.
y1 = 106.0x + 4409.R² = 0.947
y2 = 104.6x + 4354.R² = 0.963
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
0 40 80 120
Kg
ha-1
Doses (kg ha-1 N)
Matéria verde
y1 Uréia
y2 S.A
23
CONCLUSÃO
Houve aumento nas variáveis estudadas do milheto com a utilização da adubação nitrogenada, independentemente da fonte utilizada.
Devem-se realizar outros trabalhos, avaliando-se aspectos econômicos entre as duas fontes de nitrogênio estudadas.
Embora diferenças significativas entre as fontes não tenham sido encontradas, o valor nutritivo da planta deve ser avaliado, antes de realizar a escolha da fonte de nitrogênio mais adequada.
24
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