UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS PARA OS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Área de Sistemas de Informação
por
Rafael Martins Zicolao
Cesar Albenes Zeferino, Dr. Orientador
Anita Maria da Rocha Fernandes, Dra. Co-orientadora
Itajaí (SC), novembro de 2005
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS PARA OS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Área de Sistemas de Informação
por
Rafael Martins Zicolao Relatório apresentado à Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciência da Computação para análise e aprovação. Orientador: Cesar Albenes Zeferino, Dr.
Itajaí (SC), novembro de 2005
iii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais que sempre prezaram por minha educação e pelo esforço e privações que passaram para que eu tivesse a oportunidade de freqüentar a Universidade.
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha mãe Denize por ser um exemplo de vida e coragem. Por possuir um
infinito amor materno e sempre me ensinar lições de humildade e fé. Por ter ampliado meus
horizontes permitindo-me estudar o curso que sempre desejei.
Ao meu pai José Carlos, por seu amor e seus ensinamentos. Por ser uma pessoa em quem
sempre poderei me espelhar. Por sua dedicação de sempre pensar em meu futuro e por ser meu
verdadeiro amigo.
Agradeço a Professora Anita, pelos ensinamentos durante o curso. Em especial durante a
longa caminhada do Trabalho de Conclusão de Curso, onde me ajudou a escolher o projeto de meu
TCC e a entender os requisitos do sistema, colocando-me em contato com todas as pessoas
envolvidas. E o mais importante: Agradeço por sempre ter tido uma palavra amiga durante nossas
conversas e por ter me ajudado a enfrentar meus maiores medos.
Ao meu orientador, Professor Cesar que me ajudou desde o primeiro ao último dia, tanto no
trabalho quanto em minha jornada pessoal. Agradeço por ter confiado em mim; Pelas inúmeras
conversas, sempre me incentivando a ir em frente e aprender a lidar com minhas dificuldades. Por
ter conseguido integrar-me junto aos demais colegas do LSED, fornecendo-me o ambiente de
trabalho necessário para que eu pudesse me concentrar e implementar o sistema.
Ao Professor Rudimar, pelas primeiras lições aprendidas nas disciplinas iniciais do curso,
que forneceram o conhecimento essencial para o desenvolvimento do sistema. Por ter confiado a
mim, um tema tão importante como o Gerenciamento dos documentos dos TCCs.
Aos meus avaliadores externos Elis e Oswaldo que também me ajudaram desde a primeira
reunião, passando-me os pré-requisitos do sistema. Agradeço por terem me ajudado durante a fase
de modelagem do sistema e por terem reconhecido meu esforço durante as bancas.
A minha psicóloga Elisabete, pelo trabalho de recuperação de minha sociabilidade e por
sempre me lembrar de que também sou capaz.
Aos meus colegas de curso, em especial ao Guilherme e ao Julio. Agradeço pelas manhãs,
tardes e noites de estudo. Pelas disciplinas que enfrentamos juntos sem desistir no caminho.
v
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS................................................................ vii LISTA DE FIGURAS............................................................................. viii RESUMO ....................................................................................................ix
ABSTRACT.................................................................................................x
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................1 1.1. OBJETIVOS .....................................................................................................2 1.1.1. Objetivo Geral ................................................................................................2 1.1.2. Objetivos Específicos......................................................................................2 1.2. METODOLOGIA.............................................................................................2 1.3. ESTRUTURA DO TRABALHO......................................................................3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................4 2.1. GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS.........................4 2.1.1. Documentos Digitalizados ..............................................................................7 2.1.2. Sistema de Gerenciamento de Documentos Técnicos ...................................9 2.1.3. Gerenciamento de Relatórios Coorporativos..............................................10 2.1.4. Processamento de Formulários....................................................................11 2.2. GERENCIADOR DE DOCUMENTOS ........................................................12 2.2.1. Gerenciador de documentos com Interface WEB ......................................15 2.2.2. A Visão da Coordenação no Gerenciamento dos Documentos ..................16 2.2.3. Acesso aos Modelos de Documentos Predefinidos (Templates) .................17 2.3. FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS......................................................19 2.3.1. PHP (Pre Hypertext Processor) Pré-processador de Hipertexto ...............19 2.3.2. SQL (Structured Query Language).............................................................20
3. DESENVOLVIMENTO ......................................................................28 3.1. MODELAGEM DO SISTEMA......................................................................28 3.2. MODELAGEM DO BANCO DE DADOS ....................................................34 3.3. IMPLEMENTAÇÃO......................................................................................34 3.4. VALIDAÇÃO E TESTE.................................................................................41
4. CONCLUSÃO ......................................................................................43 4.1. RECOMENDAÇÕES .....................................................................................43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................44
GLOSSÁRIO.............................................................................................45
ANEXO 1 - MODELOS DE DOCUMENTOS CONVERTIDOS PARA TEMPLATES PHP.......................................................................46
ANEXO 2 - DIAGRAMAS DE SEQUÊNCIA.......................................47
vi
ANEXO 3 – QUESTIONÁRIO APLICADO.........................................48
ANEXO 4 - ARTIGO ...............................................................................49
LISTA DE ABREVIATURAS
CAD Computer Aided Design CENADEM Centro Nacional de Desenvolvimento do Gerenciamento da Informação COLD Computer Output to Laser Disk COM Computer Output to Microfilm DM Document Management HTML HyperText MarkupLanguage ICR Intelligent Character Recognition MYSQL My Structured Query Language OCR Optical Character Recognition PHP Pre Hypertext Processor SQL Structured Query Language TCC Trabalho de Conclusão de Curso UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Documentos digitalizados ................................................................................................ 7 Figura 2. Sistema GED de Documentos Técnicos ........................................................................... 9 Figura 3. Sistema GED de Relatórios Coorporativos..................................................................... 11 Figura 4. Área de documentação do Website do TCC.................................................................... 15 Figura 5. Pesquisa em duas tabelas ............................................................................................... 22 Figura 6. Comando select.............................................................................................................. 23 Figura 7. Comando Where ............................................................................................................ 24 Figura 8. Utilização de aspas......................................................................................................... 25 Figura 9. Comando Update ........................................................................................................... 26 Figura 10. Comando delete ........................................................................................................... 27 Figura 11. Visão geral do modelo ................................................................................................. 29 Figura 12. Acesso aos templates dos documentos.......................................................................... 30 Figura 13. Caso de uso do pacote professores ............................................................................... 31 Figura 14. Administrador do sistema. Gerenciamento dos usuários. .............................................. 32 Figura 15. Diagrama de classes. .................................................................................................... 33 Figura 16. Enterprise Data Architect. Modelagem do banco de dados. .......................................... 34 Figura 17. Microsoft FrontPage.Edição dos templates................................................................... 35 Figura 18. PHP Editor.Criação do código-fonte. ........................................................................... 36 Figura 19. Seção de identificação do Relatorio Quinzenal ............................................................ 37 Figura 20. Menu do administrador do sistema............................................................................... 39 Figura 21. Tela de alteração dos dados de um aluno do TCC I. ..................................................... 40 Figura 22. Tela do menu da Coordenação. .................................................................................... 41 Figura 23. Resultados obtidos no questionário. ............................................................................. 41 Figura 24. Quesitos do questionário de usabilidade. ...................................................................... 42
RESUMO
ZICOLAO, Rafael Martins. Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos para os trabalhos de Conclusão de Curso do Curso de Ciência da Computação. Itajaí, 2004. 64f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciência da Computação)–Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2004.
Este trabalho teve como objetivo desenvolver um sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos para os Trabalhos de Conclusão de Curso, do Curso de Ciência da Computação. Para isto utilizou-se a ferramenta PHP e banco de dados MySQL. Para desenvolvimento deste projeto foi necessário o estudo dos conceitos e das soluções disponíveis e em seguida, foi feita a modelagem do sistema utilizando UML, a modelagem do banco, a implementação do sistema propriamente dito e a validação do sistema. Palavras-chave: Gerenciador de Documentos para Internet. PHP. Templates.
ABSTRACT
This project main goal was to build a Web based Electronic Document Management for the
classes of final project I and II, which are part of the Computer Science course at UNIVALI. The
developing tools used were PHP and MySQL data base. A study was done on the concepts and
already existing solutions, and then UML was used to create flows and diagrams, follow by the
data-base modeling, developing process itself and system validation.
Keywords: Web based Document Management. PHP. Templates.
1. INTRODUÇÃO
Nas tarefas diárias de qualquer instituição, empresa ou organização, as pessoas lidam com
papel de forma rotineira, pois é algo prático, simples e possui uma infinidade de aplicações. Após
esses papéis serem manipulados, terminam sendo descartados ou resultam em documentos que
precisam ser arquivados para futuras consultas e alterações. Como conseqüência, tem-se um rápido
acúmulo desse material e, quando torna-se necessário recuperar determinado documento, a busca
mostra-se muitas vezes trabalhosa, já que arquivos em papel são difíceis de encontrar. Em alguns
casos, podem não estar na pasta designada, estarem emprestados, sendo utilizados por outra pessoa
ou mesmo perdidos (LASERFICHE, 2001).
No contexto da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), o Curso de Ciência da
Computação contém em sua grade curricular as disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC I e TCC II). Essas duas disciplinas sempre resultam em um grande número de monografias,
desenvolvidas pelos alunos ao longo dos semestres. Em conjunto com seus projetos de pesquisa, os
alunos também preparam relatórios quinzenais que funcionam como uma ferramenta de
acompanhamento. Esses relatórios são preenchidos pelos alunos, impressos e entregues aos
orientadores e coordenadores. Existem também outros documentos que são entregues a cada novo
semestre pelas turmas do TCC I, como o formulário da pré-proposta, o termo de encaminhamento e
o termo de isenção do co-orientador. Todos esses são processados da mesma maneira que os
relatórios quinzenais, gerando maior volume de papel.
Para facilitar o gerenciamento desses documentos, percebeu-se que a implantação de um
sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (ou GED) que permitisse o armazenamento, a
localização e a recuperação de arquivos, assim como a visualização na forma digital, seria de
grande valia às pessoas envolvidas com essas disciplinas (coordenadores, orientadores, avaliadores
e alunos).
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1.1. OBJETIVOS
1.1.1. Objetivo Geral
O objetivo geral é o desenvolvimento de um sistema de Gerenciamento de documentos,
direcionado ao Website das disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Ciência da
Computação. O sistema deve possibilitar aos coordenadores, orientadores, avaliadores e alunos
executarem tarefas pertinentes às suas atividades no contexto de um Trabalho de Conclusão de
Curso.
1.1.2. Objetivos Específicos
Os objetivos específicos deste projeto de pesquisa são: • Pesquisar e analisar soluções similares;
• Determinar os requisitos exigidos pelo sistema;
• Estruturar o banco de dados;
• Efetuar a modelagem do sistema; e
• Implementar e documentar o sistema.
1.2. METODOLOGIA
O primeiro passo na realização deste trabalho foi pesquisar por soluções em Gerenciamento
Eletrônico de Documentos, especificamente as do tipo Gerenciador de Documentos para Internet
(ou Document Management) que executam tarefas com banco de dados, utilizam formulários
eletrônicos e que executem outras operações On-line similares as que foram necessárias para o
desenvolvimento do sistema proposto.
Em seguida, foi necessário determinar os requisitos exigidos pelo sistema, entrevistando os
usuários que entendem como as tarefas são realizadas atualmente, e como eles viam a solução mais
apropriada e eficiente para o sistema.
Feito isso, foi a vez de efetuar a modelagem do sistema com a ferramenta case Rational
Rose 2000 e das tabelas do banco de dados com a ferramenta Enterprise Data Architect. A meta
central foi implementar o sistema Web utilizando a linguagem PHP. Também foi necessário realizar
3
testes com o objetivo de verificar a eficiência do sistema e experimentos de validação visando o
tratamento de exceções além da elaboração de um artigo científico descrevendo o trabalho e os seus
resultados.
1.3. ESTRUTURA DO TRABALHO
Este trabalho foi organizado nos capítulos de Introdução, Fundamentação Teórica
Desenvolvimento e Conclusão.
Na introdução houve uma descrição e apresentação de alguns aspectos sobre o que é
Gerenciamento Eletrônico de documentos e onde pode ser aplicado.
Na Fundamentação Teórica, foi apresentada uma revisão bibliográfica a respeito de soluções
para o Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED), aprofundando-se na solução denominada
Document Manament e no seu uso no desenvolvimento de sistemas para a Web. Também foram
descritas as tecnologias utilizadas na implementação do sistema proposto: PHP e MySQL.
O desenvolvimento concentrou as etapas de: (i) modelagem do sistema, (ii) estruturação do
banco de dados (iii) processo de implementação do sistema e (iv) validação e teste.
A Conclusão permitiu fazer um balanço entre objetivos propostos e objetivos concluídos,
sintetizando o caminho percorrido entre o trabalho teórico e prático, relatando as dificuldades,
limitações e soluções encontradas durante o trabalho.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A fundamentação teórica é um embasamento para o desenvolvimento do sistema. Contém as
características da solução encontrada para a resolução do problema e uma descrição de como essa
solução será aplicada para alcançar os objetivos propostos.
2.1. GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS
Cenadem (2003), define Gerenciamento Eletrônico de Documentos (ou GED) como um
conjunto de tecnologias que permite o gerenciamento de documentos de forma digital. Tais
documentos podem ser das mais variadas origens e mídias, como papel, microfilme, som, imagem e
mesmo arquivos já criados na forma digital.
Gerenciamento Eletrônico de Documentos é a conversão de documentos em papel para
imagens eletrônicas em seu computador. Uma vez em seu computador esses documentos podem ser
recuperados em segundos. Todas organizações geram um enorme volume de papéis e documentos
eletrônicos. Todos sabem a frustração de não ser capaz de encontrar um documento certo quando
ele é muito necessário. Métodos tradicionais de arquivamento de papel e registros eletrônicos
requerem um grande esforço para gerenciar, distribuir e encontrar esses documentos. GED
revoluciona o arquivamento de informação permitindo rapidamente recuperar e compartilhar todos
documentos em seu sistema ou em páginas Web que provem um imenso valor pelo seu rápido
acesso a informações armazenadas em organizações (LASERFICHE, 2001).
O Gerenciamento Eletrônico de Documentos abrange uma complexa miscelânea de
tecnologias que podem ou não trabalhar de forma integrada. Você pode atender às reais
necessidades de cada área dentro da companhia pela compreensão de todas essas tecnologias.
Desde o começo dos anos 90, a competição tem sido intensificada. As organizações precisam se
manter enxutas e flexíveis para estar aptas a sobreviver. Devido a fatores como a ISO9000,
complexas regulamentações governamentais à crescente competição, tornou-se imprescindível que
relatórios meticulosos e diligentes sejam realizados.
O Gerenciamento Eletrônico de Documentos auxilia de dois modos: guarda e localiza a
indexação de documentos em meio eletrônico para que a velocidade da informação possa ser
processada de forma inigualável, assim dando uma margem competitiva. Isso normalmente
significa estar à frente dos competidores. Basicamente tudo começa com a captura eletrônica de
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documentos, que pode ser feita simplesmente digitando, escaneando, utilizando o OCR (Optical
Character Recognition – Reconhecimento óptico de Caracteres) ou Forms Processing
(Processamento de Formulários). O documento digital é, então, indexado de acordo com as regras
do negócio, através de entrada manual ou por chave automática, que é usada para procurar e
resgatar o documento no futuro. O passo final é o arquivo dos documentos em um meio de
armazenamento como disco rígido ou em computer disk (POLITEC, 2004)
Permite o gerenciamento de grandes volumes de documentos de uma forma estruturada e
segura, sejam eles projetos, planilhas, imagens, relatórios ou textos em diversos formatos de
arquivos eletrônicos. Uma análise do fluxo dos documentos é realizada objetivando uma
padronização para o aumento da produtividade e otimização. Os documentos eletrônicos podem ser
acessados por diversas chaves de busca, de qualquer estação de trabalho. Diferentes classes de
usuários executam diferentes operações através de seus diversos níveis hierárquicos (ON FILE,
2001).
GED é a combinação de diversas tecnologias visando a captação, o armazenamento,
indexação e localização de imagens digitalizadas de documentos . Armazenar e compartilhar
documentos em imagens eletrônicas, em vez de papel oferece algumas vantagens. Essa tecnologia é
capaz de disponibilizar o mesmo documento para dezenas ou até centenas de usuários
simultaneamente. O documento não tramita em papel, e sim em forma eletrônica e digital, o que
permite que o documento original esteja sempre arquivado com segurança. Permite também reduzir
valiosas áreas e os custos decorrentes, uma vez que os documentos são armazenados em discos
ópticos que são capazes de armazenar uma enorme quantidade de informações. As imagens podem
ser impressas a laser transmitidas por fax, ou ainda pela internet diretamente das estações de
trabalho (POLICENTRO, 2003).
O Gerenciamento Eletrônico de Documentos é uma poderosa ferramenta estratégica que
permite gerir e tratar o conhecimento produzido nas empresas. Gerenciar documento não significa
somente organizar, separar e classificar folhas de papel, mais que isso, GED significa criar,
distribuir, dividir e controlar o conhecimento gerado pelas corporações. Auxilia nas tomadas de
decisões, no atendimento ao cliente, reduz tempo de processamento e manuseio de papel, reduz
espaço físico, minimiza perda de documentos e informações, elimina fraudes, protege o patrimônio
bem como informações sigilosas (STOCKINFO, 2004).
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O Gerenciamento Eletrônico de Documentos converte informações, essas podem ser voz,
texto e imagens, para a forma digital. Funciona com softwares e hardwares específicos e usa as
mídias ópticas, em geral, para armazenamento. Um sistema de GED usa a tecnologia da informática
para captar, armazenar, localizar e gerenciar versões digitais das informações. No GED os
documentos são preparados para serem digitalizados em scanners especiais. Após a digitalização, o
documento passa por uma conferência e depois é gravado em meios magnéticos ou discos ópticos.
O objetivo é sempre gerenciar o ciclo de vida das informações desde sua criação até o seu
arquivamento. As informações podem, originalmente, estar registradas em mídias analógicas ou
digitais em todas as fases de sua vida. Podem ser criadas em papel, revisadas no papel, processadas
a partir de papel e arquivadas em papel. Podem ainda ser criadas em mídias eletrônicas como, por
exemplo, na ferramenta CAD (Computer Aided Design) sendo revisadas, processadas e arquivadas
eletronicamente.
Existem situações em que pode haver combinações de mídias analógicas e digitais. Por
exemplo, informações criadas e revisadas em sistemas eletrônicos são impressas para o seu
processamento e arquivamento em papel. Ou criadas e revisadas em mídia papel para então serem
digitalizadas por meio de um scanner e processadas e arquivadas eletronicamente. Para iniciar a
caracterização do GED, podemos definir que o ciclo de vida das informações é gerenciado por dois
grupos de soluções: o gerenciamento de documentos (Document Management ou DM) e o
gerenciamento de imagens de documentos (Document Imaging).
A tecnologia de DM esteve inicialmente mais envolvida no gerenciamento de documentos
de engenharia e normas técnicas, sendo uma das exigências da ISO 9000. Essa tecnologia permite
rastrear as alterações nos documentos. Hoje, a quantidade de arquivos nos diretórios, a necessidade
do compartilhamento de documentos, tanto nas redes internas como na Internet, e o controle das
atualizações em ambiente distribuído, justifica a implantação de sistemas de DM para todas as
aplicações de gerenciamento de documentos.
A tecnologia COLD (Computer Output to Laser Disk) foi inicialmente introduzida no
mercado para substituir a tecnologia COM (Computer Output to Microfilm) devido à redução de
custos quando se armazenam as informações em discos ópticos comparados ao microfilme. Essa
tecnologia permite o armazenamento e gerenciamento de relatórios de forma digital. Devido a
abrangência dessa tecnologia, ela passou a ser chamada de Gerenciamento de relatórios
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coorporativos (CENADEM, 2004). As subseções a seguir contém a descrição de algumas soluções
pertencentes ao Gerenciamento Eletrônico de Documentos.
2.1.1. Documentos Digitalizados
Para utilizar esse tipo de solução, a primeira tarefa é converter um documento qualquer, que
se encontra em papel, para o formato digital através de um scanner. Uma vez digitalizado o
documento passa por uma rápida revisão, na qual deve-se examinar a imagem do documento criada
pelo scanner e decidir se é necessário ou não descartar a imagem e submeter o documento
novamente ao processo de digitalização. Na grande maioria das vezes, a imagem do documento é
clara e nítida, sendo que, em alguns casos, é até mais legível do que o documento original,
permitindo-se assim, iniciar o próximo passo e salvar a imagem no computador. Os programas de
computador que tratam imagens geradas por scanner, como as da Figura 1, já possuem algoritmos
de compactação, sendo a extensão .tif a mais comum. Esse procedimento de utilizar um arquivo de
imagem de, por exemplo, 40 KB ao invés de um com 400 KB é muito importante para que essa
imagem possa ser visualizada por um navegador Internet de forma rápida, bem como possibilitar
seu tráfego numa rede de computadores ou numa fila de impressão.
Figura 1. Documentos digitalizados
Fonte: Anais da Infoimagem (2003)
Após salvar a imagem do documento em alguma pasta do computador, é necessário criar
alguns índices para que essa imagem possa ser facilmente recuperada no banco de dados. Todo
software GED de Documentos Digitalizados possui uma tela de indexação composta por diversos
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campos que podem ser preenchidos, como o código e a data. Com o vínculo entre a imagem do
documento e os índices do banco de dados formado, é possível, por exemplo, abrir a tela de
pesquisa e visualização e procurar pela imagem do documento para consulta ou exclusão.
São essas as principais tarefas que sistemas GED de Documentos Digitalizados realizam,
podendo-se aqui descrever como esses sistemas poderiam ser utilizados para solucionar o problema
proposto deste trabalho. O ponto positivo é o fato dos documentos pertencentes às disciplinas de
Trabalho de Conclusão de Curso I e II já estarem em formato digital, enquanto que o ponto negativo
está justamente na parte final da forma como são manipulados. São processados pelos alunos no
computador, impressos, corrigidos junto aos orientadores, assinados, e entregues à Coordenação dos
Trabalhos de Conclusão de Curso, onde posteriormente são arquivados em papel.
Caso implementada, a solução GED de Documentos Digitalizados apresentaria o seguinte
cenário: por exemplo, após um documento já ter passado pela revisão e encontrar-se assinado pelo
orientador e aluno, tem-se um documento finalizado e pronto para ser arquivado. É nesta etapa onde
pode-se submetê-lo aos processos de digitalização, indexação e arquivamento digital, para futura
consulta pelos usuários que estiverem autorizados. Assim, teria-se um Gerenciamento Eletrônico
de Documentos finalizados, ou um Gerenciamento do arquivo.
Esse exercício de visualizar o sistema já implementado permite chegar a uma conclusão
desfavorável a respeito da solução GED de Documentos Digitalizados para o problema proposto. O
objetivo é permitir que os documentos vinculados ao TCC possam ter todo seu fluxo documental de
forma digital e On-line.
Segundo Baldam, Valle e Cavalcanti (2002), um sistema GED de Documentos Digitalizados
“é responsável pelo processamento, arquivamento e recuperação de documentos, manipulando
documentos prontos que não sofrerão mais alterações” Ainda conforme esses autores, esse tipo de
sistema é tipicamente aplicado na automação do arquivo ativo da empresa, e portanto, tende a lidar
com muitas imagens, ou seja, documentos digitalizados.
Em suma, pode-se assim definir a utilização do Gerenciamento Eletrônico de Documentos
para Documentos Digitalizados: é responsável pelo processamento, arquivamento e recuperação de
documentos, manipulando documentos prontos que não sofrerão mais alterações. É muito utilizado
para automatizar o arquivo ativo da empresa, tendo assim uma tendência muito grande de trabalhar
com imagens, ou seja, documentos em papel que foram digitalizados.
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2.1.2. Sistema de Gerenciamento de Documentos Técnicos
Este tipo de solução GED é voltado para facilitar o gerenciamento de desenhos técnicos,
como plantas, e outros documentos, como manuais, especificações e normas de qualidade. Os
desenhos normalmente são criados em ferramentas computacionais próprias para seu
desenvolvimento como o Autocad, ou podem ser criados na mesa de desenho, neste caso, sendo
posteriormente submetidos ao processo de digitalização. A Figura 2 exibe a tela de Sistema de
Gerenciamento Eletrônico de Documentos Técnicos.
Figura 2. Sistema GED de Documentos Técnicos
Fonte: Anais da Infoimagem (2003)
Um Sistema de Gerenciamento de Documentos Técnicos é muito parecido com uma outra
solução GED, o Gerenciador de Documentos. A diferença está na necessidade de agregar novas
funções que permitam manipular documentos técnicos, além de conter aspectos únicos, como por
exemplo, o de temporalidade: É comum armazenar documentos por um certo período de tempo, e
removê-los do sistema quando não estão mais sendo acessados ou utilizados. O oposto acontece
com os documentos técnicos, que devem permanecer disponíveis enquanto uma instalação, prédio
ou fábrica existir. Em alguns casos, como em instalações nucleares, a guarda permanente pode ser
solicitada. A idéia deste tipo de sistema não é somente servir como um repositório de imagens de
documentos, mas como um sistema completo que forneça diversos recursos como (BALDAM,
VALLE e CAVALCANTI, 2002):
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• Controlar as versões dos desenhos, permitindo monitorar toda documentação associada a
equipamentos, instalações, processos em uso ou mesmo permitir a alteração de um
desenho antigo, desde que o pedido de alteração tenha sido aprovado e o usuário tenha
permissão para esta operação;
• Possibilitar a comparação automática, indicando aonde foram feitas modificações;
• Integrar o ambiente com outros sistemas de engenharia;
• Suportar diversos tamanhos de imagens, permitindo editar o documento sem a
necessidade de minimizar o desenho;
• Disponibilizar a pesquisa dos documentos de forma simples e prática;
• Facilidade para agregar notas aos documentos; e
• Referenciar outros documentos, permitindo a associação entre diversos desenhos,
facilitando o entendimento do projeto como um todo.
2.1.3. Gerenciamento de Relatórios Coorporativos
O Gerenciamento de Relatórios Coorporativos possui finalidade clara e direta de gerenciar
relatórios de muitas páginas, originados em sistemas de gestão oriundos de sistemas diversos que os
produzem como os sistemas em computadores de grande porte. Esses relatórios normalmente
possuem milhares de páginas, mas que podem ser manipuladas dentro do sistema como um único
documento, facilitando as operações de consulta de informações. Para Baldam, Valle e Cavalcanti
as características gerais incluem:
• Transformar os relatórios vindos do sistema num formato de consulta natural: possibilita
ao usuário visualizar o relatório já formatado e padronizado, similar a um extrato de
telefone, água ou luz, como no exemplo da Figura 3.
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Figura 3. Sistema GED de Relatórios Coorporativos
Fonte: Anais da Infoimagem (2003)
• Fazer indexação automática: os índices podem ser direcionados a um arquivo de
importação ou agregado diretamente à sua consulta sem nenhuma intervenção humana.
Vantagens: (i) uso de informação gerada a partir de ambientes computacionais variados;
(ii) grande velocidade na geração da informação contida em vários relatórios e milhões
de páginas; (iii) consulta simultânea de um mesmo relatório por várias pessoas; (iv)
pesquisa rápida da informação em grandes relatórios; (v) baixo custo por documento
gerado; (vi) grande compactação de dados para páginas de documentos. (BALDAM,
VALLE, CAVALCANTI 2002).
2.1.4. Processamento de Formulários
O processamento de formulários é um conjunto de soluções que permite capturar os dados
contidos em formulários que já foram impressos. Esses recursos são conhecidos como padrões de
reconhecimento e a utilização de cada um varia conforme o objetivo, podendo ser apenas capturar a
imagem do documento, como nos sistemas de Documentos Digitalizados ou capturar um grande
volume de dados. Os padrões mais utilizados são: (i) reconhecimento óptico de caracteres; (ii)
reconhecimento inteligente de caracteres e (iii) código de barras e marcas.
Além de capturar os dados, a utilização de Sistemas GED de Processamento de Formulários
resulta em outros benefícios, como a automação das tarefas em repartições públicas e a diminuição
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dos erros de digitação durante o processo de indexação. Basicamente qualquer formulário pode ser
submetido aos padrões de reconhecimento, e aplicações típicas incluem: formulários de repartições
públicas, pedido de clientes, ordem de pagamento, documentos padronizados de recursos humanos,
pesquisas e levantamentos de modo geral, formulários de controle de processo de documentos e
formulários bancários. Já a maneira como foram preenchidos podem variar entre datilografado,
manuscrito, marcas em caixas de diálogo e código de barras. Segundo Baldam, Valle e Cavalcanti
(2002) os principais padrões de reconhecimento são:
• Reconhecimento óptico de caracteres: permite capturar dados de formulários que foram
impressos ou datilografados;
• Reconhecimento inteligente de caracteres: permite o reconhecimento de formulários
preenchidos manualmente, sendo muito utilizado para processar formulários de pesquisa;
• Leitor óptico de marcas: possibilita a detecção de marcas, em formulários que utilizam
caixas de diálogo contendo diversas opções de respostas; e
• Leitor de código de barras: permite reconhecer códigos de barras contidos nos
formulários.
O próximo capítulo contém a solução GED que servirá de base para o desenvolvimento do
sistema por melhor enquadrar-se no contexto do problema.
2.2. GERENCIADOR DE DOCUMENTOS
Um Gerenciador de Documentos (ou Document Management) possibilita acompanhar todo
o documento que esteja em uso facilitando o monitoramento das fases criação, alteração e exclusão.
Gerenciadores de Documentos são sistemas GED com complexos ambientes Desktop, e possuem
inúmeros recursos voltados a usuários que trabalham diariamente com computadores e necessitam
de ferramentas de controle sobre o ciclo de vida dos documentos digitais.
É possível, por exemplo, acrescentar procedimentos e funções a um sistema de Documentos
Digitalizados, para que além de controlar o arquivo digital, ele passe a controlar documentos ativos.
Um genuíno Gerenciador de Documentos deve possuir os seguintes recursos: (i) controle de versões
de documentos; (ii) uso de modelos de documentos predefinidos ou formulários eletrônicos; (iii)
integração com programas geradores de novos documentos; (iv) gerenciamento de documentos em
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construção; (v) fluxos documentais; (vi) suporte a diversos tipos documentais. (BALDAM,
VALLE, CAVALCANTI 2002).
• Controle de Versões de Documentos
Um Gerenciador de Documentos com controle de versões de documentos pode ser
caracterizado por permitir que somente a versão mais recente do documento seja visualizada.
Também permite a utilização de versões antigas quando o objetivo é efetuar comparações ou
mesmo alterações desde que seja um usuário autorizado. O controle de versões pode ser aplicado a
qualquer documento que esteja sujeito a passar por revisões. (BALDAM, VALLE, CAVALCANTI
2002).
• Uso de Modelos de Documentos Predefinidos
Este é um recurso utilizado para padronizar os documentos de acordo com as normas da
empresa. Cada documento é formatado de acordo com suas características, resultando num conjunto
de documentos modelos (ou Templates) que ficam disponíveis aos usuários autorizados, para
criação de novos documentos de forma simples e rápida. (BALDAM, VALLE, CAVALCANTI
2002).
• Integração com Programas Geradores de Novos Documentos
A integração com programas geradores de novos documentos é um recurso que elimina a
necessidade de digitar os dados no sistema uma vez e repetir a tarefa no editor de textos, agilizando
a confecção do documento e minimizando erros de digitação. Após o usuário escolher o tipo do
documento e preencher os campos na tela do sistema, os dados são transferidos para o Template
correspondente ao abrir o editor de textos. Este procedimento garante que todos os dados estarão no
documento a ser impresso. (BALDAM, VALLE, CAVALCANTI 2002).
• Gerenciamento de Documentos em Construção
Tem como objetivo gerenciar os documentos que estão em construção, autorizando revisões
e alterações dentro do sistema GED. Assim, elimina o problema corrente de desenvolver o
documento em outro ambiente para somente quando concluído, transferí-lo para o sistema GED.
Porém, a decisão final de incluir o documento no ambiente GED ainda pertence ao usuário e sempre
existe o risco de uma cópia do documento já existir no sistema, resultando na dúvida de qual versão
14
é válida ou mais atualizada. Segundo Baldam, Valle e Cavalcanti, como solução, pode-se utilizar
um repositório de arquivos que seja único, confiável e possua alguns itens de controle:
• Identificar de forma clara que determinado documento ainda encontra-se na fase de
desenvolvimento;
• De maneira oposta aos Sistemas de Gerenciamento de Documentos Técnicos, aqui deve-se
impossibilitar o acesso a documentos incompletos para evitar tomada de decisões errôneas; e
• Estar integrado com o sistema de controle de versões.
Fluxos Documentais
Tem como objetivo transferir o tráfego dos documentos para dentro do sistema, permitindo-
os percorrer as mesmas etapas de quando em formato papel. Porém, com algumas vantagens como
notificar a um grupo de usuários que verifiquem determinado documento, sem a necessidade de
criar diversas cópias; integrar o ambiente com o sistema de e-mail para informar ao usuário que
existe uma tarefa pendente, mesmo que ele não tenha acessado o sistema; estar ciente dos usuários
que já visualizaram o documento, o que resulta em maior agilidade em seu fluxo e permite que a
próxima etapa possa ser iniciada, além da regra de segurança, que não permite aos usuários
desautorizados executarem operações no sistema. (BALDAM, VALLE, CAVALCANTI 2002).
Suporte a Diversos Tipos Documentais
O suporte a diversos tipos documentais é uma conseqüência da utilização de ambientes de
gerenciamento. Por permitirem o controle e o armazenamento sobre os documentos, oferecem uma
possibilidade de terem suas tarefas ampliadas monitorando todos os tipos de arquivos como
planilhas, apresentações de slides, páginas HTML, cronogramas de execução de tarefas, vídeos e
sons digitais. Alguns tipos de arquivos não podem ser visualizados dentro do Gerenciador de
Documentos, mas a grande flexibilidade deste ambiente GED possibilita aos objetos serem
gerenciados com sucesso (BALDAM, VALLE, CAVALCANTI 2002).
15
2.2.1. Gerenciador de documentos com Interface WEB
Embora já descrito durante a introdução, repete-se aqui de forma mais detalhada o objetivo a
ser alcançado e as tarefas a serem implementadas para desenvolver um sistema Gerenciador de
Documentos com Interface Web.
O Website da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, encontrado na Figura 4 possui
em sua área de documentação os arquivos que são utilizados para o acompanhamento e
desenvolvimento das monografias. Todos eles encontram-se em formato digital e são modelos de
documentos, formatados e padronizados de acordo com as normas da UNIVALI.
Figura 4. Área de documentação do Website do TCC
A tarefa realizada foi convertê-los em formulários eletrônicos para que passassem a ter seu
fluxo de atividades On-line. Nem todos os documentos possuem o mesmo roteiro de, por exemplo,
irem do usuário origem para o usuário destino. Cada um deles passa por etapas diferentes, e essas
precisaram ser elaboradas e reproduzidas de forma digital, da mesma forma com são processadas
hoje no formato papel.
Ao reconstruir o fluxo desses documentos para que tramitem pela Internet, foi possível
alterar uma ou outra atividade do fluxo, sem modificar suas características originais e resultando em
maior eficiência.
16
A seguir foram descritos os roteiros que os documentos seguem, dentro do Sistema
Gerenciador de Documentos do TCC.
2.2.2. A Visão da Coordenação no Gerenciamento dos Documentos
Antes de examinar os fluxos documentais, é necessário abrir parênteses para que se possa
visualizar o outro lado do sistema, o do administrador do sistema ou superusuário. É aqui aonde de
fato estão as ferramentas para que os Coordenadores possam executar as tarefas como gerenciar os
usuários do sistema e gerenciar os documentos que estão sendo produzidos pelos alunos e sendo
armazenados no banco de dados.
2.2.2.1. Gerenciar os Usuários do Sistema
• Os Alunos
O primeiro cenário a imaginar é a reunião inicial do TCC I, aonde os Coordenadores
instruem os alunos a buscar toda a documentação necessária no Website do TCC. De antemão foi
necessário que o sistema já estivesse configurado e contivesse informações desses alunos, como por
exemplo, se ele pertencia ao TCC I ou II, qual o nome de seu orientador, co-orientador e
avaliadores. Para que pudessem ser redirecionados aos seus respectivos menus PHP e acessar os
documentos referentes as suas atividades. Somente de posse dessas informações é possível criar os
vínculos no sistema permitindo-o funcionar corretamente. O mesmo aplicou-se aos outros usuários.
• Orientadores, Co-Orientadores, Avaliadores Internos e Externos
Com antecedência foi necessário vincular cada aluno a diversos professores e definir qual o
papel desses professores junto ao aluno. Por exemplo, é muito comum que um professor tenha dois
orientandos e participe como avaliador interno em outras bancas. Esse professor precisava ter
acesso a relatórios quinzenais de seus orientandos como também ter acesso à ficha de avaliação da
pré-proposta dos alunos que ele examinará durante as bancas do TCC.
No sistema GED do TCC esse professor é classificado como um usuário
"orientador/avaliador_interno". Também é rotineiro ter Coordenadores participando nos papéis de
orientadores e avaliadores internos, assim como pode-se ter um professor que não está orientando
nenhum aluno, mas participará no corrente semestre como avaliador interno. Nota-se que os
professores podem assumir diferentes funções resultando em diversas combinações. O sistema GED
17
do TCC permite criar essas associações de forma rápida e simples, bem como possibilitar alterá-las
e excluí-las ao fim de cada semestre.
• Documentos que estão sendo produzidos pelos alunos e sendo armazenados no Banco de Dados
À medida que os alunos acessam e preenchem os templates no Website do TCC, eles iniciam
o ciclo de vida de um novo documento, mas por ser um documento em formato php o que se tem
são essencialmente dados trafegando do formulário eletrônico para o banco de dados e não mais um
arquivo doc para visualizar com o editor de texto.
Ao acessar o sistema o orientador encontra um menu dinâmico php para que ele possa
escolher em uma caixa de opções o tipo do documento ("relatório quinzenal") e uma outra com
nome de seus orientandos. Já para os membros da Coordenação, o menu dinâmico php possui
características mais abrangentes, porque como administradores do sistema podem excluir
documentos que não estão mais sendo acessados, como pré-propostas já avaliadas, relatórios
quinzenais antigos e outros documentos.
2.2.3. Acesso aos Modelos de Documentos Predefinidos (Templates)
Agora encerrada a parte da administração do sistema, volta-se às descrições dos roteiros dos
documentos. O primeiro deles não é um documento em particular, mas o acesso à área dos modelos
de documentos predefinidos. A seguir tem-se a definição das primeiras três operações que foram
concebidas durante a fase de modelagem do sistema, e que valem para todos os modelos de
documentos: (i) acessar o sistema; (ii) solicitar e preencher o template; (iii) salvá-lo. O aluno
acessa a área de Login e após digitar seu número de matrícula e senha, o sistema GED do TCC
confere os dados e identifica o tipo de usuário, aqui como sendo um aluno matriculado na disciplina
do TCC I ou TCC II. Neste momento o sistema envia ao usuário o menu dinâmico php para que ele
solicite o template correspondente a atividade a ser realizada. Clicando no botão "submeter" os
dados do formulário eletrônico são armazenados no banco de dados.
• Fluxo do Relatório Quinzenal
De forma similar ao aluno, o orientador também visualiza o relatório quinzenal e pode fazer
alterações no documento, pois precisa incluir seus comentários sobre o desempenho do aluno
quanto à resolução das tarefas. Após o orientador checar o relatório, ele pode salvar o documento e
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o sistema registra que ele já avaliou o relatório quinzenal encerrando o fluxo deste documento, que
agora fica disponivel para o aluno visualizar.
• Fluxo da Pré-Proposta e Ficha de Avaliação
Diferente dos outros modelos de documentos que podem ser convertidos para um formulário
eletrônico para que possam ser preenchidos de maneira fácil e rápida, a pré-proposta é um
documento que requer tempo para ser elaborado, e normalmente resulta em um texto com mais de
15 páginas, uma vez que os alunos precisam preenchê-la, esclarecendo seus respectivos planos de
pesquisa, objetivos, fases do trabalho e cronograma de suas atividades.
Por este motivo o modelo utilizado atualmente em formato doc é o mais interessante, e
pode-se continuar utilizando-o de modo que permita aos alunos prepararem suas pré-propostas em
casa ao longo das duas semanas de prazo.
Já a ficha de avaliação da pré-proposta foi convertida em um formulário eletrônico php
porque agilizará todo o processo de aprovação ou reprovação, possibilitando aos avaliadores
apontar quais itens devem ser contemplados para a aprovação do projeto final.
• Fluxo do Documento Critérios de Avaliação
O documento que contém os critérios de avaliação é composto por duas planilhas: a primeira
é referente à pré-banca e possui campos como cumprimento dos objetivos traçados na revisão
bibliográfica, coerência com a teoria estudada na revisão bibliográfica, abrangência de
conhecimento, adequação das técnicas utilizadas e clareza de raciocínio, enquanto a outra planilha é
destinada a receber as notas da apresentação feita para a banca examinadora e por sua vez, também
possui quesitos específicos como seqüência lógica, relevância dos itens, domínio do tema, coerência
do modelo e verificação quanto ao cumprimento dos objetivos.
Seguindo todas essas características foram desenvolvidos dois novos formulários
eletrônicos, um para cada planilha. A nota final é calculada pela obtenção da média aritmética dos
dois documentos, facilitando que os membros da banca tenham “em mãos” as notas de uma semana
atrás, quando avaliaram determinado trabalho durante a pré-banca. O sistema GED do TCC,
portanto, possibilita a recuperação desses formulários semi-preenchidos para que os membros das
diversas bancas possam dar continuidade as suas avaliações durante a semana de apresentação dos
trabalhos.
19
2.3. FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS
2.3.1. PHP (Pre Hypertext Processor) Pré-processador de Hipertexto
A linguagem PHP foi escolhida para o desenvolvimento deste trabalho por possuir as
características necessárias para alcançar a solução proposta, como recursos de programação para a
Internet que possibilitam a criação de websites dinâmicos e permitem um certo grau de interação
com o usuário. O PHP (SOARES,2000) teve origem em 1994 quando Rasmus Lerdorf reuniu
alguns scripts simples para gerar alguma interação no seu site pessoal, o qual era estático e sem
vida. Um ano mais tarde, após Rasmus e seu grupo de desenvolvimento terem acrescentado
inúmeros melhoramentos, sua criação já era conhecida como linguagem PHP 3: uma ferramenta
potente para a Web e que permitia a outros programadores também adicionarem funcionalidades.
Utiliza-se PHP quando se quer um site com interface simples, amigável, com informações
atualizadas e fáceis de se encontrar, e que possua recursos tanto para atender a solicitação de uma
consulta quanto para armazenar novos dados enviados pelo usuário. Contudo, PHP é uma
linguagem que roda no lado do servidor e essa característica faz com que, após o envio das páginas
ao Browser, não se consiga mais interagir com o usuário. Por exemplo, um visitante pode ter
acessado a página de cadastro e solicitado um formulário. Neste caso, é necessário validar os dados,
antes de permitir o envio do formulário ao servidor. É nesse tipo de situação em que se precisa da
ajuda do JavaScript (DEITEL, 2002). Desenvolvida pela equipe do navegador Netscape, a
linguagem JavaScript permite manipular o Browser do usuário e executar ações interativas como a
validação de campos e a abertura de novas janelas, entre outras tarefas.
Para Anselmo (2000) PHP é uma linguagem em forma de script que interage no lado do
servidor para a criação de páginas dinâmicas na Web, sempre possuindo os seguintes passos:
1. O cliente através de uma página HTML faz uma solicitação;
2. Esta solicitação viaja pela rede e chega ao servidor Web, dono da página;
3. O servidor analisa e descobre que a resposta é dada através de uma página PHP;
4. Ocorre um processo no servidor transformando aquela página PHP em uma página
HTML; e
5. Esta página resposta HTML é retornada para o Browser do cliente.
20
Essa última característica, do servidor sempre retornar a página no formato HTML permite a
linguagem PHP ser compatível com qualquer ambiente do cliente. O único pré-requisito existente é
a necessidade do PHP rodar em um servidor Web, sendo o Apache um do mais comuns. Ainda
segundo o autor, a maior vantagem do PHP é seu poder de criar e alterar autenticações, redirecionar
usuários além de possuir uma conectividade com os mais variados bancos de dados. Outra grande
vantagem é a preservação dos direitos do seu código, pois o cliente verá apenas uma página HTML
pronta sem nenhum código PHP. Os scripts PHP são escritos dentro de uma página HTML
podendo-se utilizar até o aplicativo de bloco de notas do Windows para escrevê-los ou outro editor
qualquer.
2.3.2. SQL (Structured Query Language)
SQL é uma linguagem computacional para acessar e manipular sistemas de banco de dados.
As clausulas SQL são usadas para recuperar e atualizar dados em um banco de dados. A linguagem
SQL é compatível com programas de banco de dados como o MS Access, MS SQL Server,
ORACLE, Sybase, etc. Infelizmente, existem muitas diferentes versões da linguagem SQL, porque
muitos bancos de dados possuem suas próprias extensões adicionais ao padrão estabelecido pelo
ANSI (American National Standards Institute). Contudo, todos eles devem suportar as mesmas
palavras-chaves presentes na linguagem SQL (W3SCHOOLS, 2004).
SQL é a linguagem padrão para manipulação da informação nos bancos de dados
relacionais. O primeiro padrão surgiu em 1986 e foi definido pela ANSI (American National
Standards Institute) tornando-se conhecido como SQL-86. Três anos mais tarde e com
significativas mudanças passou a ser denominado SQL-89. Em 92 estabeleceu-se um padrão de
regras básicas que definem os bancos de dados relacionais. Em 99 a última alteração deste padrão
ficou conhecida como SQL-3 ou SQL-99. Gratuitos ou não, todos os bancos de dados seguem o
padrão da linguagem SQL, mas não significa que todos eles possuam as mesmas características.
Geralmente, o termo SQL é apenas para indicar ao usuário de que o padrão SQL está presente e será
fácil implementar suas soluções personalizadas em diversos bancos de dados (OLIVEIRA, 2004).
Em suma, pode-se definir a linguagem de consulta estruturada como sendo a ferramenta
padrão para acessar as mais diferentes bases de dados, possibilitando ao usuário executar operações
de inclusão, exclusão, consulta e alteração tanto nas tabelas quanto nos registros de qualquer banco
de dados relacional. Para melhor compreender a linguagem SQL e notar a similaridade das
estruturas de consulta com frases do idioma Inglês, apresenta-se aqui algumas tabelas contendo
21
exemplos de comandos do SQL, tais como: Joins and Keys, Select, Where, Utilização de Aspas,
Update, Delete
• Joins E Keys
Algumas vezes é preciso selecionar dados de duas ou mais tabelas para se chegar à
informação pretendida. Para isso é necessário executar o comando JOIN. As tabelas de um banco de
dados podem possuir relacionamento através de campos conhecidos como chaves. A chave primária
de uma tabela é uma coluna com um valor único em cada linha. O propósito é manter os dados num
único lugar, sem precisar dividi-los em cada tabela existente. Na tabela "Employees" abaixo, a
coluna "Employee_ID" é a chave primária , significando que nenhuma outra linha desta coluna
possa ter o mesmo valor. Essa característica permite à coluna "Employee_ID" distinguir até de
pessoas com mesmo nome.
Neste exemplo da Figura 5, deve-se notar o seguinte:
1. A coluna "Employee_ID" é a chave primária da tabela "Employees";
2. A coluna "Prod_ID" é a chave primária da tabela "Orders";
22
A coluna "Employee_ID" na tabela "Orders" é usada para referencia as pessoas da tabela "Employees" sem precisar usar o nome dessas pessoas. Employees: Employee_ID Name 01 Hansen, Ola 02 Svendson, Tove 03 Svendson, Stephen 04 Pettersen, Kari Orders: Prod_ID Product Employee_ID 234 Printer 01 657 Table 03 865 Chair 03 Referenciando duas tabelas Pode-se selecionar dados de duas tabelas referenciando as duas tabelas em questão, desta maneira: Neste exemplo procura-se pelo nome da pessoa que executou um pedido e qual foi o produto SELECT Employees.Name, Orders.Product FROM Employees, Orders WHERE Employees.Employee_ID=Orders.Employee_ID Resultado Name Product Hansen, Ola Printer Svendson, Stephen Table Svendson, Stephen Chair Exemplo Quem pediu uma impressora? SELECT Employees.Name FROM Employees, Orders WHERE Employees.Employee_ID=Orders.Employee_ID AND Orders.Product='Printer' Resultado Name Hansen, Ola �
Figura 5. Pesquisa em duas tabelas Fonte: Este exemplo é parte integrante do tutorial SQL (W3SCHOOLS, 2004)
23
• Select
A consulta com o comando SELECT é utilizada para selecionar dados de uma tabela. O
resultado apresentado na Figura 6 é armazenado numa tabela chamada result-set.
Sintaxe SELECT column_name(s) FROM table_name Selecionando algumas colunas: Para selecionar as colunas "LastName" e "FirstName", deve-se usar o SELECT da seguinte maneira: SELECT LastName, FirstName FROM Persons Tabela "Persons" LastName FirstName Address City Hansen Ola Timoteivn 10 Sandnes Svendson Tove Borgvn 23 Sandnes Pettersen Kari Storgt 20 Stavanger Resultado LastName FirstName Hansen Ola Svendson Tove Pettersen Kari Selecionando todas as colunas: Para selecionar todas as colunas da tabela "Persons" utiliza-se o símbolo * invés do nome das colunas: SELECT * FROM Persons Resultado LastName FirstName Address City Hansen Ola Timoteivn 10 Sandnes Svendson Tove Borgvn 23 Sandnes Pettersen Kari Storgt 20 Stavanger
Figura 6. Comando select Fonte: Este exemplo é parte integrante do tutorial SQL (W3SCHOOLS, 2004)
24
• Where
O comando WHERE é utilizado na Figura 7 para estabelecer um critério de seleção e sua
sintaxe deve sempre incluir o comando SELECT.
Síntaxe SELECT column FROM table WHERE column operador value Os seguintes operadores podem ser usado com a cláusula WHERE: Operador Descrição = Igual <> Diferente > Maior que < Menor que >= Maior igual <= Menor igual BETWEEN Busca no intervalo entre dois valores LIKE Busca por um padrão Nota: Em algumas versões da linguagem SQL o operador <> é usado assim: !=
Usando a clausula WHERE Para selecionar somente as pessoas que residem na cidade "Sandnes", adiciona-se o comando WHERE à clausula SELECT: SELECT * FROM Persons WHERE City='Sandnes' Tabela "Persons" LastName FirstName Address City Year Hansen Ola Timoteivn 10 Sandnes 1951 Svendson Tove Borgvn 23 Sandnes 1978 Svendson Stale Kaivn 18 Sandnes 1980 Pettersen Kari Storgt 20 Stavanger 1960 Resultado LastName FirstName Address City Year Hansen Ola Timoteivn 10 Sandnes 1951 Svendson Tove Borgvn 23 Sandnes 1978 Svendson Stale Kaivn 18 Sandnes 1980
Figura 7. Comando Where Fonte: Este exemplo é parte integrante do tutorial SQL (W3SCHOOLS, 2004)
25
• Usando aspas
A linguagem SQL usa aspas simples para letras (a maioria dos bancos de dados também
aceitam aspas duplas Figura 8. Não deve-se usar aspas para valores numéricos.
Forma correta: SELECT * FROM Persons WHERE FirstName='Tove' Forma errada: SELECT * FROM Persons WHERE FirstName=Tove Para valores numéricos: Forma correta: SELECT * FROM Persons WHERE Year>1965 Forma erada: SELECT * FROM Persons WHERE Year>'1965' O comando INSERT INTO É usado para inserir novas colunas em uma tabela já existente. Sintaxe INSERT INTO table_name
VALUES (value1, value2,....) Também pode ser usado para especificar quais colunas receberão novos dados: INSERT INTO table_name (column1, column2,...) VALUES (value1, value2,....) Inserindo uma nova linha Tabela "Persons": LastName FirstName Address City Pettersen Kari Storgt 20 Stavanger Clausula SQL: INSERT INTO Persons VALUES ('Hetland', 'Camilla', 'Hagabakka 24', 'Sandnes') Resultado: LastName FirstName Address City Pettersen Kari Storgt 20 Stavanger Hetland Camilla Hagabakka 24 Sandnes
Figura 8. Utilização de aspas Fonte: Este exemplo é parte integrante do tutorial SQL (W3SCHOOLS, 2004)
26
• Update
Usado na Figura 9, modifica dados numa tabela.
Sintaxe UPDATE table_name SET nome da coluna = novo valor WHERE nome da coluna = valor antigo
Person: LastName FirstName Address City Nilsen Fred Kirkegt 56 Stavanger Rasmussen Storgt 67
Update uma coluna em uma linha Exemplo adicionando ‘Nina’ a pessoa que possui "Rasmussen" como sobrenome : UPDATE Person SET FirstName = 'Nina' WHERE LastName = 'Rasmussen' Resultado: LastName FirstName Address City Nilsen Fred Kirkegt 56 Stavanger Rasmussen Nina Storgt 67
Atualizar muitas colunas de uma linha Exemplo de alteração na coluna “endereço” e inclusão de um novo valor na coluna “cidade” UPDATE Person SET Address = 'Stien 12', City = 'Stavanger' WHERE LastName = 'Rasmussen' Resultado: LastName FirstName Address City Nilsen Fred Kirkegt 56 Stavanger Rasmussen Nina Stien 12 Stavanger
Figura 9. Comando Update Fonte: Este exemplo é parte integrante do tutorial SQL (W3SCHOOLS, 2004)
27
• Delete
O comando delete, visto na Figura 10 é usado para excluir linhas de uma tabela.
Sintaxe DELETE FROM table_name WHERE nome da coluna = algum valor
Person: LastName FirstName Address City Nilsen Fred Kirkegt 56 Stavanger Rasmussen Nina Stien 12 Stavanger
Delete a Row O registro contendo o nome "Nina Rasmussen" será apagado: DELETE FROM Person WHERE LastName = 'Rasmussen' Resultado LastName FirstName Address City Nilsen Fred Kirkegt 56 Stavanger
Apagar todas as linhas É possivel apagar todas as linhas sem excuir a tabela em si. Isso significa que a estrutura da tabela, atributos e os índices permanecerão intactos. DELETE FROM table_name or DELETE * FROM table_name
Figura 10. Comando delete Fonte: Este exemplo é parte integrante do tutorial SQL (W3SCHOOLS, 2004)
Esses são apenas alguns comandos pertencentes à linguagem SQL, mas os exemplos
demonstram como se pode acessar os dados de qualquer banco de dados que siga o padrão SQL de
maneira rápida e fácil.
3. DESENVOLVIMENTO
O Desenvolvimento contém quatro etapas fundamentais que permitiram conceber o sistema,
esquematizá-lo, construí-lo e testá-lo. Cada etapa apresenta através de figuras, o trabalho
desenvolvido em diferentes momentos refletindo a evolução gradual da construção do Gerenciador
de Documentos.
3.1. MODELAGEM DO SISTEMA
A modelagem do sistema foi desenvolvida na ferramenta Rational Rose 2000, por
possibilitar a construção eficiente de modelos utilizando diagramas.
Os diagramas descritos neste capítulo foram selecionados porque facilitam representar a
interpretação dos requisitos do sistema. Outros importantes diagramas, como os de seqüência, que
descrevem o fluxo documental encontram-se no Anexo II.
O primeiro deles é apenas uma visão geral do modelo e contém os membros do sistema.
Sabe-se que esses membros podem representar diversos papéis e serão classificados de acordo com
o seu tipo de usuário. Inicialmente tem-se na figura 11 a visão geral dividida em pacotes. Cada um
deles contém um ambiente próprio, ou seja, cada pacote identifica quais são os documentos que os
membros podem acessar e quais procedimentos ou funções podem executar.
29
alunos professores
P ar te 1: Flu xos docu m entais : A ces so aos tem plates do TCC I e TCC II
=== == visão geral do m odelo === ==
P arte 2: adm inis tração do s is tem a
A dm inis trador
Figura 11. Visão geral do modelo
O conteúdo do primeiro pacote encontrado na Figura 12, denominado alunos, demonstra
através de um caso de uso, quais os templates que os alunos do TCC I e II possuem em comum.
Nota-se que o modelo do documento "termo de aprovação e autorização" só pode ser acessado pelas
turmas do TCCII. Outra diferença importante entre as duas turmas está nas operações com que
ambas interagem com o sistema. Um aluno do TCCI a princípio estará interessado em anexar sua
pré-proposta no sistema e realizar consultas ao banco de dados para saber se ela foi aprovada,
enquanto os alunos do TCC II podem, por exemplo, consultar o resultado da avaliação da pré-
banca. Estas pequenas diferenças na documentação das turmas, incluindo arquivos.doc destinados
às turmas de TCC I indica que é mais interessante direcioná-los para menus PHP(s) distintos.
30
A cesso aos tem plates dos docum ento s
aluno do T CC I
cons u l ta r o r es u l tad o da ava liação da pré -pr opos ta ()
cons u ltar re la tório qu inzena l revis ado()
anexar a pré-propos ta()
aces s a o s is tem a
s olicita re la tório qu inzena l
s o licita o ter mo de is enção de
pagam ento de C o-orientação
s o licita te rm o de encam inham ento
s o licita o te rm o de aprovação e
autorização
a luno do TCC I I
cons u ltar o res u ltado da pré-banca()
cons u ltar o re la tório qu inzena l revis ado()
Figura 12. Acesso aos templates dos documentos.
De forma similar o mesmo acontecerá para os professores, na Figura 13. Caso de uso do
pacote professores já se encontra nos possíveis papeis que podem desempenhar em cada semestre.
Neste caso de uso aparecem os templates dirigidos e exclusivos a esses tipos de usuário, porque são
eles que irão iniciar o fluxo destes documentos.
A permissão de acesso também deve ser respeitada, e um avaliador externo não poderá ter
acesso a um template destinado a avaliar uma pré-proposta, mas ele poderá executar consultas ao
banco de dados e ler os relatórios quinzenais dos alunos em que ele é o avaliador externo.
31
Acesso aos templates dos documentos
orientador_avaliador interno
avaliador_interno
avaliador_externo
solicitar a ficha de avaliação da
pré-proposta
solicitar o formulário de critérios de
avaliação
coordenadores
Figura 13. Caso de uso do pacote professores
Na Figura 14, um diagrama representa o ambiente de administração do sistema, onde será
possível criar os vínculos discutidos no Capítulo 2.3, permitindo aos coordenadores, ou a outro
usuário por eles designado, executar ações como incluir, excluir e modificar dados dos usuários.
32
Figura 14. Administrador do sistema. Gerenciamento dos usuários.
O diagrama de classes da Figura 15 compreende todos os relacionamentos e associações,
identificando a interação dos usuários com a tabela de cada um dos documentos.
Por exemplo, a classe “orientador” e a classe “relatório quinzenal”. Esta associação prevê
que em algum momento, os dados da tabela “relatório quinzenal” serão consultados pela classe
“orientador”. Isso ocorrerá quando um professor quiser visualizar o relatório de seu aluno e clicar
em “revisar relatório quinzenal”. O código-fonte desse botão realizará uma consulta a tabela
“relatório quinzenal” e irá retornar uma página PHP com os dados que o aluno preencheu no
template. Ainda aproveitando o exemplo entre as classes, “orientador” e “relatório quinzenal” nota-
se que a cardinalidade ou multiplicidade de muitos para muitos (*) garante que muitos relatórios
quinzenais ser revisados por diversos orientadores, e vice-versa.
34
Descrevem-se aqui as etapas que foram realizadas durante o processo de implementação, de acordo
com os diagramas previamente elaborados na modelagem do sistema.
3.2. MODELAGEM DO BANCO DE DADOS
As tabelas pertencentes ao gerenciador de documentos foram concebidas na ferramenta
Enterprise Data Architect e refletem a estrutura do banco e o relacionamento de suas tabelas.
O modelo foi implementado no banco de dados MySQL, resultando numa base de dados
confiável, eficaz e que permite rápida recuperação das informações.
Figura 16. Enterprise Data Architect. Modelagem do banco de dados.
3.3. IMPLEMENTAÇÃO
As versões eletrônicas dos modelos de documentos pertencentes às disciplinas do Trabalho
de Conclusão de Curso I e II. foram reproduzidas com fidelidade, respeitando suas características.
Para isso utilizou-se a Ferramenta Microsoft Front Page, por possuir diversos recursos para edição
de páginas na linguagem HTML. Contudo, uma vez confeccionados, os templates não passavam de
uma mescla de caixas de texto, tabelas e botões, ou seja, tinha-se apenas um conjunto estático de
35
páginas contendo o esqueleto dos documentos. Nesse momento fez-se necessária à inclusão do
código em linguagem PHP, o que tornou as páginas dinâmicas e funcionais.
Figura 17. Microsoft FrontPage.Edição dos templates.
Após a obtenção de alguns resultados gerados da aplicação combinada de linguagens PHP e
HTML os templates ainda encontravam-se incompletos devido ao próprio ambiente de
funcionamento do sistema. Reproduzir o fluxo dos documentos de maneira on-line também
implicava em assegurar a integridade dos dados já preenchidos e permitir somente aos usuários
autorizados visualizá-los e modificá-los. Porém, uma vez enviada do servidor para o cliente, a
página PHP não consegue interagir com o navegador do usuário tornando inviável a realização de
tarefas como desabilitar campos de um formulário, validar operações em campos somente texto ou
numérico entre outras. A aplicação de pequenos códigos ou scripts em linguagem Java no código-
fonte do sistema foram vitais para implementá-los em definitivo.
O código-fonte do sistema foi desenvolvido na ferramenta PHP Editor 2.22, útil no processo
de construção das páginas e apresentação dos resultados. A linguagem PHP possibilitou a
implementação de todos os aspectos do sistema, pois aceita comandos de outras linguagens como
Javascript e HTML, além de comandos de vários bancos de dados permitindo uma ligação bem
sucedida entre o interpretador PHP, o servidor Apache e o banco de dados.
36
Figura 18. PHP Editor.Criação do código-fonte.
Os documentos foram concebidos para circularem dentro do Gerenciador de Documentos,
respeitando os pré-requisitos do sistema e de suas características individuais. Na visão geral do
modelo haviam duas partes distintas, sendo a primeira destinada aos fluxos documentais e a
segunda para a administração do sistema. Ambas foram concretizadas visando cumprir o objetivo
principal deste trabalho de possibilitar aos coordenadores, avaliadores, professores e alunos
executarem tarefas pertinentes às suas atividades no contexto de um Trabalho de Conclusão de
Curso.
Entre o término do texto do TCC I e o início do TCC II ocorreu uma pequena mudança na
disciplina do Trabalho de Conclusão de Curso I, fazendo com que os alunos passassem a ter suas
pré-propostas aprovadas ao final do oitavo período. Esta mudança foi incorporada ao sistema
facilmente, porque a modelagem já continha um diagrama para o documento avaliar pré-proposta.
Do ponto de vista da implementação, a única tarefa nova foi incluir um novo tipo de usuário ao
sistema, para que os alunos pudessem acessar o sistema e verificar se suas pré-propostas foram ou
não aprovadas.
O Fluxo deste documento é iniciado e finalizado pelos professores que serão os futuros
avaliadores internos do aluno durante a banca do TCC. Os professores podem acessar a ficha de
avaliação da pré-proposta clicando no documento correspondente e em seguida no nome do aluno
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que desejam avaliar. A figura a seguir é uma tela do sistema que foi capturada e editada para ilustrar
essa descrição.
• Relatório Quinzenal
Este documento funciona de maneira bastante similar a rotina original do relatório quinzenal
em formato papel. O aluno após ter sua senha validada, ele acessa o menu de opções e solicita o
template correspondente ao relatório quinzenal. Após preenchê-lo o aluno poderá salvar os dados
clicando no botão submeter. Com as informações no banco de dados, o professor já pode visualizar
e revisar o documento, acrescentando comentários e observações. O professor então clica no botão
submeter relatório à coordenação e salva os dados em definitivo, encerrando o fluxo deste
documento, que agora fica disponível para visualização para o aluno do TCC, seu respectivo
orientador e para a coordenadoria do TCC.
Figura 19. Seção de identificação do Relatorio Quinzenal
A ficha da Pré Banca do TCC pode ser acessada e preenchida pelos avaliadores internos do
aluno. O acesso ao template deste documento é o mesmo da ficha de avaliação da Pré-Proposta.
Após clicar no nome do aluno a ser avaliado, o documento é aberto numa nova página e já permite
ao avaliador entrar com as notas e comentários. Os dados são salvos pelo professor, possibilitando
assim, a futura recuperação destas informações pelos coordenadores do TCC.
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• Avaliação da Banca do TCC
Os procedimentos de acesso e preenchimento deste documento são iguais aos já descritos.
Acrescentou-se uma pequena alteração na parte final do documento para que fosse possível salvar a
avaliação com a nota final da banca já calculada. Para isso adicionou-se uma consulta na operação
de abertura do documento, e ao abrir o template, o campo nota da pré-banca já aparece preenchido,
permitindo somá-lo a nota da banca e por fim calcular a média final. Isto só ocorre quando a
avaliação estiver sendo realizada por um avaliador interno, uma vez que avaliadores externos não
participam da pré-banca.
• Termo de Encaminhamento e Termo de Isenção de Co-Orientação
Comparando-os com documentos como a avaliação da Pré-Banca ou avaliação da Banca,
eles também podem ser considerados semelhantes por serem iniciados e finalizados pelo mesmo
usuário. Porém, possuem pouquíssimos campos quando comparados com estes mesmos
documentos ou com um relatório quinzenal. Esta característica é a responsável por algo curioso.
Pega-se para este exemplo, o Termo de Encaminhamento.
O Termo de Encaminhamento é um documento que possui três campos a serem preenchidos:
(i) nome do orientando, (ii) título do trabalho e (iii) data. O aluno ao solicitar este template,
constatará que o próprio sistema já preencheu todos estes campos. Isto devido as características do
próprio Gerenciador de Documentos que não permite alterar estes tipos de dados. O aluno então
apenas teria que acessar o template, e deve então clicar em submeter.
• Usuários
Ao serem cadastrados no sistema, todos os professores do curso passam a ser orientadores e
também avaliadores internos. Pode ocorrer em determinado semestre que não participem de
nenhuma banca de TCC, ou que não tenham alunos para orientar, mas na maioria dos casos, os
professores desempenharão papéis ora de orientadores, ora de avaliadores internos.
Os avaliadores externos são professores de outras Universidades e profissionais que
participam na Banca do TCC, ou então, podem ser professores da Univali, porém de outras áreas de
conhecimento.
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A administração do sistema constitui a outra metade do Gerenciador de Documentos. Nesta
parte encontram-se as ferramentas que permitem executar as tarefas de administração de usuários e
documentos.
• Super-Usuário
Este tópico é destinado exclusivamente à administração e configuração de usuários. A
próxima figura contém a tela do administrador do sistema que possibilita buscar diversos grupos de
usuários. O resultado da consulta é uma tabela com o nome completo dos usuários encontrados, e
que permite ao administrador executar os comando básicos como incluir, excluir determinado
usuário ou então alterar seus dados.
A próxima figura contém um exemplo de um procedimento de alteração dos dados de um
aluno de TCC I . Ao administrador é possível alterar alguns dados como senha, nome de usuário,
disciplina que o aluno esta cursando e o titulo de seu TCC. Os demais campos servem para definir
quem serão os professores que participarão da banca deste aluno como avaliadores
internos,externos, quem será seu orientador e co-orientador.
Dificilmente todos esses campos serão configurados logo no começo do semestre, mas todos
são importantes para assegurar que o sistema funcione corretamente. Por exemplo, com o campo
nome do orientador preenchido, já seria possível ao aluno enviar seu primeiro relatório quinzenal.
Figura 20. Menu do administrador do sistema
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A próxima figura contém um exemplo de um procedimento de alteração dos dados de um
aluno do TCC I . Ao administrador é possível alterar alguns dados como senha, nome de usuário,
disciplina que o aluno está cursando e o título de seu TCC. Os demais campos, servem para definir
quem serão os professores que participarão da banca deste aluno como avaliadores
internos,externos, quem será seu orientador e co-orientador.
Dificilmente todos esses campos serão configurados logo no começo do semestre, mas todos
são importantes para assegurar que o sistema funcione corretamente. Por exemplo, com o campo
nome do orientador preenchido, já seria possível ao aluno enviar seu primeiro relatório quinzenal.
Figura 21. Tela de alteração dos dados de um aluno do TCC I.
A exemplo do administrador do sistema, os coordenadores do TCC também podem realizar
as mesmas tarefas vistas no tópico anterior além de poderem gerenciar os documentos. Isto porque
em determinado momento podem estar incluindo um novo avaliador externo, tarefa de
administração de usuário, ou então podem estar verificando se determinado professor já submeteu a
avaliação da Pré-Proposta de um aluno, tarefa esta de gerenciamento. Ou ainda, podem no momento
apenas efetuar a revisão do relatório quinzenal de seu orientando no semestre corrente, tarefa do
fluxo documental.
Nota-se que os coordenadores, possuem uma agregação de tarefas, por isso o sistema
permite que ao menos a administração de usuários, vista no item 4.8.7, possa ser feita por um outro
usuário ou aluno cadastrado pelo próprio coordenador. A próxima figura mostra o menu do
coordenador para o gerenciamento de documento. A primeira caixa de seleção contém o tipo do
documento e a segunda o grupo de usuário que submeteu o documento.
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Figura 22. Tela do menu da Coordenação.
3.4. VALIDAÇÃO E TESTE
Esta etapa consistiu em elaborar um questionário de usabilidade com quesitos relacionados a
atividade de implementação. Estes quesitos abrangeram de forma genérica as principais
características do sistema e funcionaram como um indicador, permitindo visualizar os pontos fortes
do sistema, bem como os pontos fracos, que ainda precisavam de melhorias e alterações. O
questionário encontra-se no Anexo III e o resultado é apresentado a seguir em forma de gráfico.
Figura 23. Resultados obtidos no questionário.
A figura 23 contém os resultados obtidos com aplicação do questionário em forma de
gráfico, gerado pela ferramenta Microsoft Excel. Os itens do questionário aparecem na figura 24.
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Figura 24. Quesitos do questionário de usabilidade.
Esta figura contém a distribuição das opiniões do grupo de estudantes de Ciência da
Computação que participou da aplicação do questionário, encerrando a fase de validação e testes.
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4. CONCLUSÃO
O trabalho percorreu diversas soluções em Gerenciamento Eletrônico de Documentos
descrevendo suas características e aplicações. Em seguida, foram descritas funcionalidades
pertencentes à solução de Document Management, e como estas poderiam ser utilizadas para o
desenvolvimento de um Gerenciador de Documentos com interface Web.
Após o estudo de soluções similares, e de análise de requisitos, a modelagem do sistema
permitiu visualizar como o sistema funcionaria, além de fornecer a documentação necessária para
guiar a fase de desenvolvimento. A tarefa de implementação em linguagem PHP permitiu alcançar
os objetivos do trabalho, resultando num sistema Web prático e funcional. A etapa de validação foi
realizada executando diversos testes procurando falhas no sistema e também com a aplicação de um
questionário de usabilidade. A documentação gerada durante a criação do código-fonte foi
transformada em organogramas para facilitar o entendimento e manutenção do sistema.
4.1. RECOMENDAÇÕES
Embora o sistema possua recursos para o tratamento de exceções, mais funções são
necessárias para garantir que os documentos tenham mais segurança quando preenchidos na Web,
como a utilização de máscaras em alguns campos e rotinas que permitam a um campo aceitar
somente números ou caracteres.
Existe uma área destinada ao administrador do sistema e permite a este, gerenciar todos os
usuários do sistema. Contudo, o desenvolvimento de mais funcionalidades nesta parte do sistema,
ajudará e facilitará as tarefas do futuro administrador.
Utilizar meios para tornar o mais seguro possível a utilização de servidores apache que
interagem com base de dados em MySQL permitindo ao sistema ser mais confiável.
[FIM DE SEÇÃO. Não remova esta quebra de seção]
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBIR, Sinan Si. UML in a Nutshell.[S.l.]: O´Reilly, 1998.
ANSELMO, Fernando. PHP e MySQL para Windows. Florianópolis: Visual Books, 2000.
CENADEM. Gerenciamento Eletrônico de Documentos. Disponível em: <http://www.cenadem.com.br>. Acesso em: 29 mar. 2004.
CAVALCANTI, Daniel Querasian. Curso de Introdução a Banco de Dados Relacional. Disponível em: <http://200.185.78.102/downloads/sql/sq_ibd_sql.zip>. Acesso em: 15 nov. 2004
CAVALCANTI, Marcos. BALDAM, Roquemar. VALLE, Rogério.Gerenciamento Eletrônico de Documentos. São Paulo: Érica, 2002.
DEITEL, Harvey M. Java como programar. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
FERREIRA, Adriana. Introdução ao ORACLE. Disponível em: <http://www.sqlmagazine.com.br>. Acesso em: 15 nov. 2004.
LASERFICHE, Document imaging. Long Beach: LaserFiche, 2001. Disponível em: <http://www.laserfiche.com/pdf/Imaging%20Guide%20(Portuguese).pdf>. Acesso em: 14 abr. 2004.
OLIVEIRA, Celso Henrique Poderoso de. Bancos de Dados livre x pago. Disponível em: <http://www.sqlmagazine.com.br/Artigos/Outros/01_Banco_FreeXPago.asp>. Acesso em: 15 nov. 2004.
ON FILE, Gerenciamento Eletrônico de Documentos. 2001. Disponível em: <http://www. onfile.com.br> Acesso em: 18 nov. 2004.
POLITEC, Gerenciamento Eletrônico de Documentos. Disponível em: <http://www. politec.com.br> Acesso em: 18 nov. 2004.
POLICENTRO, Gerenciamento Eletrônico de Documentos. 2003. Disponível em: <http://www. policentro.com.br> Acesso em: 18 nov. 2004.
STOCKINFO, Gerenciamento Eletrônico de Documentos. Disponível em: <http://www. stockinfo.com.br>. Acesso em: 29 mar. 2004.
SOARES, Walace. Programando em PHP: conceitos e aplicações. 2.ed. São Paulo: Érica, 2000.
SURIAN, Jorge. NICOCHELLI, Luiz. Conceito de Banco de Dados. Disponível em: <http://200.185.78.102/downloads/banco/bancosql.zip>. Acesso em: 15 nov. 2004.
W3SCHOOLS. SQL Tutorial <http://www.w3schools.com/sql/default.asp> Acesso em: 15 nov. 2004.
[FIM DE SEÇÃO. Não remova esta quebra de seção]
GLOSSÁRIO
GED Gerenciamento Eletrônico de Documentos: É um conjunto de soluções que permite gerenciar diversos tipos de documentos de forma digital.
MySQL É um banco de dados gratuito, versátil e que utiliza a linguagem SQL como
interface entre sua base de dados e a linguagem de programação. PHP Pré Processador de Hipertexto: PHP é uma linguagem de programação para
Internet. SQL Structured Query Language: É uma linguagem formada por um conjunto de
comandos que são executados quando queremos elaborar consultas a uma base de dados formada por várias tabelas.
[FIM DE SEÇÃO. Não remova esta quebra de seção]