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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Departamento de Bioquímica – lia-bppn
Aluno: Thiago Martino Martins
Orientador (a): Katia Costa de Carvalho Sabino
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O que são isoprenóides?
• Classe de lipídeos.
• São produzidos por todos os animais superiores e bactérias.
• Via do mevalonato (Acetil-CoA).
• Via alternativa (piruvato e 3-fosfato de gliceraldeído).
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• Foram caracterizados 23.000 isoprenóides.• Alguns produtos secundários derivados do mevalonato são
“puros”.
• Isoprenóides “misturados”: Flavonas, flavonóides, quinonas e cumarinas preniladas.
• Propriedades: Germinação, diferenciação,Crescimento, senescência, efeito anti-oxidante
Introdução
Monoterpeno (2x) sesquiterpeno (3x) diterpeno (4x) triterpeno (6x)
Quercetina
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Via do mevalonato
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Regulação da via do mevalonato
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Prenilação de proteínas• Adição de moléculas hidrofóbicas às proteínas.- Geralmente grupo farnesil (C15) ou geranilgeranil (C20).
• Farnesilação:- Enzima: Proteína Farnesil Transferase (PFT).- Sítio: Resíduo de cisteína na porção CAAX box, no C-terminal.- Função: Interação transiente com membranas celulares.- Proteínas: pequenas proteínas G (Ras).
• Geranilgeranilação:Enzima: Geranilgeranil pirofosfato transferase (GGT). isoformas: Tipo I: Reconhece a sequência CAAX box, no C-
terminal. Tipo II: Reconhece terminação CC ou CXC. (Rab). (X-Leu, Ile)
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Palmitoilação de proteínas
• Adição de palmitato (C16) à resíduos de cisteína – ligação N-amida ou tioéster (S-acetilação).
• É um mecanismo reversível.• Mediado pela Palmitoil transferase (PAT) ou por
acetilase.• Em condições apropriadas pode ocorrer
espontaneamente. (Bano et al, 1998; Bizzozero et al, 2001)
Ex: H e N- Ras
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Solúvel
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Regulação da superfamíla Ras-GTPases
Câncer: Ras continuamente associada a GTP
Proliferação celular acentuada
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Proliferação Celular e câncerIsoprenóides Fase Mecanismo
D-limoneno c-Myc, ciclina D1, E, cdk2 e cdk4
Perilil álcool G1
Geraniol P21, p27
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Indução da ApoptoseIsoprenóides Mecanismo
Farnesol Bcl-2 e Bcl-x
Perilil álcool Bad, Bak e BaxAnexina 1
Geraniol
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Inibidores da via do mevalonato
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Estatinas• Inibe competitivamente a HMGR.
• ↑ expressão de receptores LDL e ↓ LDL circulante.
• Efeitos pleitrópicos: - melhora função endotelial- estabiliza a placa de ateroma- efeito antiinflamatório e imunomodulador- induz apoptose e ação anti-proliferativa.
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Bisfosfonados nitrogenados
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Prevenção do câncer
• População hipercolesterolemica tratada com lovastatina apresenta menor incidência de câncer
• De 179 monoterpernos e sesquiterpenos encontrados em plantas e frutas, 41 são potentes supressores de tumor, dentre eles perilil álcool, d-limoneno e farnesol.
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Objetivos do Trabalho• Verificar a sensibilidade de diferentes linhagens
tumorais ao efeito citotóxico da SF5
• Avaliar o efeito dos componentes farnesol e geranilgeraniol purificados, ambos presentes na SF5, na linhagem leucêmica linfocítica Jurkat
• Verificar o efeito da associação do farnesol e geranilgeraniol na linhagem Jurkat.
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Resultados• SF5 (Pterodon pubescens) X Células tumorais- Ensaio de citotoxicidade MTT:
Linhagens celulares tumorais
2,5x105 céls/mL na ausência e presença de SF5.
22 h
MTT (5mg/mL)
2 h
SDS 10% + 0,01 N HCl
Overnight
Leitor de Elisa 570nm
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SF5 X A549
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SF5 X Jurkat
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SF5 X K562
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SF5 X MCF-7
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SF5 X PC-3
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Resultados
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Resultados
IC50= 17,6 µg/mL
IC50= 7,2 µg/mLFarnesol 96%Gernilgeraniol 97%
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Células mononucleares de sangue periférico humano
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Conclusões
• Dentre as linhagens tumorais, a Jurkat foi a que apresentou maior sensibilidade aos efeito citotóxicos da SF5;
• O efeito citotóxico da SF5 pode estar sendo parcialmente mediado pela presença nesta subfração do isoprenóide farnesol;
• O efeito citotóxico do farnesol foi inibido pela associação com o geranilgeraniol;
• O efeito citotóxico da SF5 se deve ao efeito aditivo ou sinérgico do farnesol com outra molécula diferente do geranilgeraniol.
• A SF5 não mostrou citotoxicidade às CMN humanas normais