Download - un mundo en branco e negro (IES Ponteceso)
ECIDNI nóiccudortni soo c esa colarmlia entaciónacceso á auganosamuh sotiered ogr ad snóicacude ogerpme litnafni nóicatolpxe guerrainmigraciónopcións sexualrecursos naturaistorturavivendaosa m os ee dcc ia camentosrse opi atn sa sanim
poa rd a uñE nes ges rd ut e p oa a ed pd r oa fer re o sb ov rai l es eit foa s e profesoras oseced Po ontIES maluo nd aav ditc oa nói ca p icit ra p ea a oc a e col ba oración de o eut dro as d im ne um mb oro cs a d educativa e de todo ros no e de c os steq ne enu m blea m as ape zos para rea il zar a s of ot ,s llequeos s o nmos da rade agoso o mentcem erosincáis
Empatizar? Me et r es n pa dl e ma deos is, rep bic s ir auit ióc sn ll a sae oc om rp ipo sa a me taspec odo dSen r oe s c d nóo icas m ra ofc ni o atn nt ae t c se om mare olan t vno s nos meo of s e os s prota osg mednto ea en s roi is am t éa ads ní a d aze nrefele dies, a s ne t me iu oq s . o A a habilidade oqu de n esf a i adq aínue
son euq ra od ac et e s np íoss tse in at pam me o as c ao icm na ei s re e pp xra e at ci ip náse osmro pm n c e dav erel e sentir máis profundam .e ten Mais esta capacidade m ed ar c ao p s por s ai experiencias que s er ave rn a pde s e poo rtentender as dos de émonosm i ma ov ne a i, deas e nes ste traballo; na de interpre at r situació pen r á rcees de pc c q a cu es ie aov r s óvi eprn ae s out n dos sen it men ot s que xe ar n, cons málaaor il sav x e oe t unn eg m sca ei tñd er co iza.sno fti uzarp imra nm e o tea d er ha mp o s es do e mm ulat el ree sr q ue sp onr p r ae to og sit n tasnI mec nóo ciul a o li a ec l so s a sa gr iie no .i us E p mm at zi a oe ma nsqu a isepa pdos oce n que mn to e n rn nin qe uuq e l el e dad r á a súz an f ama li ar i , oe n t ep mo r ed qs u neesed anr , tu srado to ns i o c m d oro p er rre nt s ó i no n da , o a ils eno acc ia ó n ó d aso ditemos átse s.arreug sad lautiripse orielab on ,sagordbavora ls e fm eax si ,ró p qis uám e sn sói oca nu t fi rs ois too m doa t ge or zep dr os etni némat E
es po on ra m quuh es e sr óe ns xeee es pod r ces ro ens o cod ndo ict i óna s ds enúmoc sotiered
ns uú lg gl ara en s doa md u nde o . E pm ta zi amos s n o goze dó o a m ro s s en euq otnemevlovnesedc nóia ,cu nde a vad al orot ac ón i ne d o t ar ab oll no gocem , daatievorpa on ,snóicisopmi .sozíuxerp nes edaziam
n asi rve lu q ue s a on r exemu pt lo dea er mpae tt íai l d e ad sotxet ed arutcel aoc someceCr iquecen onr e e nuq o ,s sa on ca om ñeu ch e msa enz tn o e erefid saoc serellum e semoh
uscos ire f er ms ta n o c s se ai if nit qn ued ei d e ad n ze ad sad i dc aap sac at s entanemlia .p e a s rso dr daeali d eaa q i uz etsu x vi in v eairb ni c mrep n ie le odn sit si dsin ri euges , mniócnentA i illóns vp oucaso enne c u q eso d po pm rte e n suu mn oe im sod nu d mnuns e aors pe de avanzado vos vm i rí ia r ped eo lp nser amlelum e e sem nhoe próspero. Sabemos que todos os te nune pc e asarioé zn a ,o p oisr raa q p ueeu a q e e x po ahe zd o omo éco dmun o fogar do ser qu ee áts da f ia eir at tea amao c d a igídut rh s nnou ic,m a da so cn a a s, úa ade humana e que
só terá s seress ito e o huMsn . a mdt toi e d a o s o n s te odl men os oa esta s viven no outro extremo
da e x si et nc ai . Ev di en ic a r es at s s ti uac ói ns é u n paso; o coñecemento responsabilízanos. Moitos on os que, nun mundo cada vez máis s accesible, traballan porestes homes e mulleres inv strutooi n recs ss ri o deb i ae al d s rd peoS s . v aon z e mostrámos ll e o noso er nc tomeo eñ ceuba pNest acli óic n q eu er mos ni s si tir n se as d at ira o mta emr e of ma oc e ee q dque usid ead dti vc ea senvolv di esa ers o seno for c p u ,rs so a n2 m0 u1 l0 a- ,2 s0 o1 nm1 p r o aluferop s oras nso id o uttit on Pde scete o.
é a empatía que nos
Qu
e p
o
d
í
a
f
l
a
u
c
g
e
a
r
r
,
p
ri
ev
a
n
d
ot
a
,
l
e
u
s
cn
e
i
r
c
a
n
u
b
n
s
s
i
e
t
m
a
i
n
r
c
e
o
i
a
s
s
,
m
n
d
s
e
o
a
n
e
r
o
q
m
n
u
e
b
e
e
u
s
s
s
p
e
c
u
a
t
n
i
r
a
d
i
e
u
n
r
a
b
e
n
t
s
e
i
t
a
r
l
f
r
i
e
r
s
d
e
ó
a
n
F
,
c
d
i
a
e
r
s
e
e
d
o
e
a
s
f
m
d
e
e
c
m
a
t
o
a
n
i
o
?
s
,
.
u
e
A
D
a
n
m
t
y
o
o
i
p
s
ñ
n
a
a
o
r
s
ne
i
q
a
t
n
u
l
a
d
g
us
c
i
e
i
o
ó
n
n
e
s
e
ac
r
rr
a
c
'
i
p
:
b
“a
a
e
E
r
r
e
un
e
c
o
i
cp
d
s
e
í
e
a
r
a
u
t
a
á
e
n
e
n
q
n
c
dd
u
s
í
aa
e
e
ú
i
o
a
f
a
a
u
o
u
n
s
t
r
h
o
z
a
b
p
a
i
r
o
i
e
r
g
n
f
d
e
r
í
u
á
s
s
t
c
f
i
ii
i
i
dc
c
m
ó
o
a
a
n
'
m
E
e
i
s
in
d
n
s
a
o
i
i
r
a
n
p
í
d
aa
t
b
r
d
é
i
e
t
a
n
u
r
a
n
t
d
p
i
e
a
c
c
n
s
a
e
a
s
a
s
t
l
(
é
e
a
t
s
i
d
a
c
c
u
o
a
o
n
s
.
n
l
d
E
a
o
i
r
)
s
e
v
…
c
o
i
t
v
o
í
d
r
o
a
A
c
n
i
b
r
r
u
e
s
t
s
e
o
o
c
l
e
m
p
e
t
so
a
e
a
t
im
r
i
d
d
o
o
o
o
o
s
n
s
bs
m
a
sa
a
d
n
e
b
A
g
e
o
s
a
i
p
i
l
s
r
l
o
o
ó
r
c
n
n
t
n
e
s
o
e
u
n
a
n
q
r
d
f
d
r
u
t
ú
i
o
e
e
e
t
r
t
o
m
r
b
c
i
r
t
oo
o
i
o
o
l
r
i
.
l
s
o
a
d
A
…
t
q
e
í
u
t
n
o
e
l
i
p
q
e
e
b
r
a
u
a
a
e
m
i
e
o
r
g
d
o
s
u
a
a
a
sn
l
m
d
c
o
a
e
i
e
b
s
e
n
o
e
t
e
n
s
i
e
r
c
c
a
o
i
i
o
n
m
a
n
m
a
a
c
i
é
p
z
c
c
a
u
e
a
ñ
i
s
d
n
e
e
í
n
e
i
b
r
c
e
o
n
i
s
l
.
a
o
…
no
m
edio
da
tiran
ía e
o o
di
o’
O tío T
ungst
ne
o
O
liver
S c
as
k
Querida
S
.
u
D
s
i
ie
:c
G
r
í
az
a
a
s
s
p
o
a
l
t
qú
a
c
a
ur
t
a
e
p
e
s
a
s
d
e
m
ái
s,
q
u
e
q
u
e
s
de
es
r
te
es
de
pm
po
is
e
r
p
d
i
d
o
r
m
e
o
f
i
se
a
í
e
d
i
o
2
.is
I
nt
s
e
s
Te
a
q
n
m
q
é
un
u
e
d
i
t
ls
eh
uc
i
e
an
o
rdo
s
,g
s e
n
s
ee
t
q
á
uu
s
e
c
a
oi
l
g
nr
u
n
s
m
t
h
a
a
n
s
tá
e
pm
n
ee
n
t
ce
r t
en
hat
s
no
d
d p
er
e
r p
e
eo
s
o
c
h
a
.a
m
p
i
h
a
o
s
e
s
p
t
e
s
ó
d
p
t
a
a
r
t
ú
o
m
a
b
f
a
lo
me
im
li
a
a
n
se
o
n
s
t
o
e
t
n
c
o
e
m
m
up
o
e
r
i
pe
c
oa
nf
i
m
d
o
i ú
q
nd
su
r,
me
m
e
a
ci
n
as
o
s
a,
.
m
f
A
oq
e
n
ro
ltu
a
u
as
s
r
sa
to
m
e
uc
e
o
o
s
,
n
pe
s
op
em
ce
d
ia
n
a
s
l
m
o
d
o
e
a
n
a
c
t
e
a
s
n
ó
m
u
s
o
e
n
f
ae
c
é
c
nd
o
so
n
n
o
.
p
v
t
T
s
a
e
s
e
a
le
ee
rn
sh
x
n
tt
ip
ar
e
a
t
e
i
i
n
n
r
iú
r
sp
m
to
i
ile
an
e
ñ
r
ss
o
u
s
o
se
o
c
os
o
n
.
mi
an
Tn
a
es
p
o
c
m
r
m
a
d
r
d
c
p
ao
e
a
o
la
o
b
ni
cc
l
t
a
lt
s
e
i
ó
ie
o
s
d
d
c
m
d
od
a
s
o
a
ed
m
a
o
s
s
ef
ea
c
l
s
p
c
o
ra
e
e
i
o
n
m
n
r
s
d
x
x
r
o
n
o
e
o
t
i
a
p
n
a
p
g
d
n
to
e
m
a
a
e
u
o
r
n
s
c
ó
n
o
s
a
de
o
c
xe
ñ
e
r
n
sa
o
a
e
t
c
ec
o
t
o
s
s
s
o
a
a
m
p
s
s
nm
t
n
e
g
on
e
a
t
g
n
ie
o
o
c
n
d
o
cr
u
t
s
a
o
d
o
e
p
o
m
s
o
a
s
e
t
.
re
s
t
.
É
a
q
ú
n
O
e
p
u
m
p
o
i
s
é
n
u
i
t
p
,
q
d
o
e
s
x
ae
n
r
u
a
a
o
eí
s
u
e
t
sn
s
t
b
á
o
d
m
s
d
c
s
c
t
l
e
e
s
ae
o
o
o
n
o
b
m
g
d
q
o
m
ei
m
éa
q
r
ru
d
d
b
í
u
a
e
é
o
a
e
i
o
n
l
e
nl
q
e
d
g
n
.
p
u
a
s
a
o
o
.
d
l
E
e
a
gr
a
T
m
a
u
u
n
m
r
e
n
e
ic
a
a
n
o
h
s
n
o
l
o
m
e
g
ma
t
eu
u
d
i
m
a
r
t
xe
t
d
r
o
é
i
n
n
e
e
p
a
v
t
m
n
n
e
e
r
f
é
q
a
t
e
a
é
r
s
e
s
i
u
p
c
t
a
a
q
d
t
d
e
í
o
p
e
o
d
b
r
u
o
i
o
r
a
r
g
,
e
e
e
p
pn
n
q
r
o
o
a
n
a
u
e
n
o
r
a
q
s
r
z
e
p
s
T
e
u
e
a
a
I
e.
er
c
A
e
s
tc
e
se
á
í
s
q
u
e
e
.
est
eas
mo
i go
2
rda p
esa
ndo
5ui
qo
slD inario
o s
de
r
u
e
n
h
x
P
o
c
v
a
en
M
m
nn
a
A
n
,
iá
e
t
n
i
al
c
raf
oca M
nadiA
eropuE la onubirt a O sc od qoe uv e D one r ne ui to ns e tH sum ona
r : oe avl sore as sinato da a ese smú taS . ma oyx a rtk eo vr sn óa ktilli os Pt a a nAn
a todas as a ent udro nc a cid ia au rd o ae nmi tn es a a a q yau kse vó ka til o p Propia
comunidade inte tor a sn ,n i tos raa tus rac a , si so , n sn ói eca caxl u. ev e ,M s sotaa r l tos tros e
amordaza deall sa ttm aab e men d to ols u ad be a c lcar lne n e e avo rz f ro gno o r que non se d ie xou
vencer por ameaza icov ss íc . l esO o vti s e oe ru e dco um sp oo r cim so na a dar voz ás vitimas dos
masacres cometido vísi cs c h se eOn . c ono c him tíe l od e u pon c i tno fl nos e os propios soldados do
exercito ruso a ta ut e nzo a p G o a ayr cao vn o o n No s as de us ps ra tigo ara contar as barbar di a a s aíde nd
impunes. Por iso, Politkóvskaya era odiada polos servizos secretos, polas mafias, polos grupos
fascistas e polos militares. As autoridades non escaparon á súa pluma e o propio Putin viu
como a súa política no Cáucaso e en Chechen ai er a duramente atacada. Todas estas bata ll as
converteron a Politkóvskaya na conciencia do xornalismo ruso e no punto de m i ar d e
numerosas armas de distintas frontes. Hai quen se atreve a dicir que o seu asas ni at o uné
agasallo de aniversario para o d ri xi ente ruso. O Tribunal Europ a nos dme eu o Ho sid t ere eD
Estrasburgo debería asumir a investigación porque pode acontecer o que tantas v eces P o tli ók kvs aya
denunciou. Probablemente, varios inocentes serán presentados como c ul ap lb se a p ra calar as
voces , namentres os verdadeiros instigadores do seu asasinato p asean p o r a fl ombras
vermellas. Quizais po r f ni E s rt sa ub gr o e cs o ti e o laio abouxador que dende o leste
reclama o re s. Nos o nap sn m óue h st Poo d itres do e olitkóvskaya senónap ra todas as vítimas da gran enti m sa.ra ru
- ¡Eles, que v
an comprende
r!. Vostede n
on os coñec
e. Con ele ns
on se fala nu
nca.
Cando saímos,
contamos c
histes, decim
os parvadas
, burradas, fa
lamos de tía
s
-iso sempre- pe
ro nunca fala
mos de nós. N
on sei. Leva
mos toda a p
uta
vida xuntos, d
ende o colexi
o, e é como
se non nos c
oñecéramos e
n ab. ot lsuo
Non nos conta
mos nunca n
ada. Non com
unicamos ¿en
tende?. Por is
o veño l
le ear v
para poder c
ontarlle a alg
uén as miñas
movidas.
- Iso s
empre é bo.
- Non podía m
aís. Despois d
e que morre
ra F eir or , p a
seino fatal. E
rguíame polas
noites suando.
Tiña pesadelo
s nos que ví
a aos pais de
Fierro berrán
dome: “asasi
no”, “asasino
”.-Non tes q
ue darlle máis
voltas ao tem
a. Foi un accid
ente.
- ¡Non!. ¡Non foi un accid
ente!, Nos atám
oslle e forzam
oslle beber aqu
ela botella.
Sabiamos perfectamente qu
e non po
día beber, foi po
r iso. Carlos ti
vo a idea.
Foi el o que contin
uou. Incluso ca
ndo intentamos para
rlle. Pero el
estaba como fora de sí. E logo, ca
ndo chamamos
á ambulancia, cando quixem
os darlle
el golpeoulle a cabeza contraa pileta.
d aó
l
D
g
a
o
o
r
m
x
ásia
tes iri o
d
m
su
o
n
e
pf
ro
o fl
uondd e b
s
e
i
a
u
aí a
q
m
no
n
s
o
n
sso s
m a t a r .
R e p aoí
ic
t
ia n
d, m e s t r e :
o m e s t re d á
b a l le u n
p a o.
Los p
ája
ros d
e J
uadala
gara
tie
nen la jarjanta
llena d
e trijo
llena d
e trigo
P e r o L o l o
o d o R i t o d
i c í a q u e
A min custoume
a lgún traba
llo dicir sen
respira r
q ue hab í a p la
nta s mo n o
co t i l edónea
sor ne p
on d i n s
e ufa
qa
m
be
idd i
ol i a e r
a , ee
s
q u
, a
e
ñ i
t aq u oex
o
dt
oo
u
ai c
r
i l a
a
G
b
e
a
d
seo
t nso m
o
a
nite
d
ob
op
O
Ma
un
el R
ivas
Agora
tom
o o
so
l. P
ero
até
ago
ratr
abelléi cin
coneta
an
os s
in s
osego.
Com
ín o
pa
n s
uan
do
día
a d
ía
nun labo
ura
r a
rreo.
Gaste
i o tem
po c
o x
or n
al d
os s
áb
ad
so.pasóu a
prim
avera
, veu o
inve
r no.
Din
lle a
o p
atr
ón
a fro
l d
o m
eu e
sfo
rzo
i a m
iña m
oceda
de
. N
ad
a t
eñ
o.
O p
atr
ón e
stá
ric
o á
miñ
a c
onta
,eu, á s
úa, estó
u v
ello.
Ben p
ensad
o, o p
atr
ón todo m
o d
ebe.
Eu n
on lle
debo
nin
siq
uera
iste
sol que a
gora
tom
o.
Mentr
es o
tom
o, espero
.L
ON
GA
NO
ITE
DE
PE
DRA
ori
E m
o
eoi
lir
Fr
e
s
l
e
C
Para todo home é unha vergonza, un crime, que existan douscentos cincuenta millóns
de nenos explotados no mundo. Obrigados a traballar desde os cinco, seis anos en oficios i n as ul b er s,
en xornadas esgotadoras por unhas moedas, cando teñen sorte, porque moitos cativos traballan en réximes de
escravitude ies m ceou s ravitude, sen protecció óills m nn e s st dE a.el ic edg éla n m ni nenos, analfabetos, máis fracos,
máis baixos que os nosos nenos que van ás esc socci as,o fe n f l i ea es rs, d i a ddso if mer re a enn f s, amputacións e aldraxes
de todo tipo. Atópalos nas gr oc mot na o n oatn s pd o ad íse n es u sc id m m ade o ás d is pobres. En América Latina,
quince millóns de nenos son explo dta o .s Cando un se achega a esta r e e,a d dlida e inmediato recorda a historia d s o
nenos que traballaban nas minas de carbón en épocas da Revo ul ióc n Industrial. Situacións que parecía etnn e md ae vf iii tn
atrás, están hoxe ao alcance dos nos so o llos. Represent ocias ia s sa t qsiun uqno e c sa ad s ni eóin cuv lo lograron con sangue a
través de séculos. Hoxe no mundo xa non hai respecto la xup op b ,ol ilo a lb aarla t es cd ah sor ión, polos dereitos á educación
e á saúde. Enfermidades que criamos vencidas volveron: tube c se, cólr ulo era, sífilis. O estado de
desprotección e violencia no que se atopan e xpostos os cativos demóstranos que vivimos un
de inmoralidade. Estes feitos aberrantes absórbennos como un vórtice, facendo
realidade as palabras de Nietzsche: ¿os valores xa non valen?.
Antes da finErnesto Sábato
E
s
t
o
u
s
e
e
s
g
t
u
a
r
a
b
d
a
e
m
q
p
u
e
r
e
L
o
i
n
e
f
s
u
e
t
l
r
n
M
b
e
d
s
a
e
m
m
m
o
e
i
n
n
á
g
m
e
t
i
r
e
s
d
d
b
u
r
u
m
a
n
i
d
r
a
m
d
c
i
l
e
l
a
i
o
r
r
o
d
ñ
s
e
e
v
c
o
i
o
d
a
o
b
c
a
r
o
n
m
Oe
c
o
s
a
C
r
u
o
a
t
l
o
a
l
u
n
n
r
t
i
lu
a
a
a
d
g
.
o
P
a
f
a
s
o
r
r
a
i
m
d
q
i
u
n
u
,
n
e
i
h
ñ
n
e
a
t
n
s
r
t
i
e
a
q
n
s
u
a
m
t
s
i
e
ñ
i
f
l
e
n
a
d
n
n
e
t
a
t
t
a
a
m
a
q
s
s
n
b
m
p
u
u
d
e
l
r
e
a
a
s
o
n
g
o
n
d
ó
a
d
o
s
r
i
i
l
c
.
s
l
l
a
e
u
e
s
n
c
i
m
c
d
p
a
a
o
s
a
r
e
r
e
q
r
a
u
t
e
s
e
c
d
n
a
m
e
c
i
e
í
ñ
a
n
o
t
n
t
u
o
l
a
m
l
o
s
a
r
r
u
e
í
a
n
a
s
d
o
s
fog
are
s d
esfe
itos .
m
C
a
i
n
l e
c
t
o
a
c
s
e
.
n
O
ta
u
s
a
b
l
o
m
t
a
e
s
i
.
m
L
e
a
v
s
e
ó
i
n
a
o
s
m
n
b
a
r
s
e
i
m
r o
a
.
n
S
s
ó
,
l
c
e
o
v
m
e
i
a
n
s
o
e
s
f
b
o
r
s
a
e
z
n
o
s
o
s n
en
o
s.
S
n
e
q
C
o
i
t
u
m
e
e
d
a
i
p
f
d
n
a
n
i
r
x
d
a
s
e
g
b
o
a
t
s
u
a
b
a
o
a
e
n
a
c
r
m
e
t
s
r
a
e
a
o
b
b
l
.
a
i
e
e
e
O
t
n
i
n
o
,
t
u
z
,
e
o
t
a
t
m
r
r
a
c
l
a
o
e
o
í
a
b
n
o
s
s
a
l
d
e
t
o
l
p
a
s
a
l
n
t
o
r
o
a
s
d
x
l
b
e
o
p
a
e
a
r
o.
l
e
a
o
í
rD
a
s
m
n
t
n
f
o
i
a
a
u
l
í
o
r
o
c
a
e
n
s
.
en
l
e
p
C
r
t
m
.
n
i
o
t
o
t
C
u
e
u
o
m
l
c
o
,
o
a
o
o
s
c
r
m
e
o
b
m
m
s
o
m
r
q
á
a
e
a
s
u
i
z
e
s
o
g
e
u
.
r
u
s
n
c
í
T
a
s
o
e
x
i
t
m
ñ
a
d
a
o
a
r
e
e
r
c
í
n
n
a
q
o
a
t
a
u
a
u
g
a
l
b
s
e
r
a
e
a
a
r
r
n
n
a
i
d
e
r
n
c
o
s
a
a
c
h
t
r
d
aa
,
a
m
e
b
l
m
m
o
s
a
e
á
a
d
o
n
i
q
s
e
s
v
i
.
u
t
o
o
a
s
e
l
l
v
i
s
í
t
a
e
,
m
i
m
r
e
o
d
n
e
o
í
s
n
g
a
u
t
,
r
o
,
r
r
r
a
c
a
e
í
r
o
n
o
r
c
d
o
ñ
e
a
n
o
e
c
e
r
d
m
e
s
s
á
e
p
i
r
Co
s
i
i
a
as
c
,
r
e
d
g
l
o
e
e
a
s
b
v
q
a
a
e
u
n
ea
r
t
e
e
p
a
c
i
la
o
m
a
s
l
a
l
a
v
e
r
a
i
r
c
s
n
a
m
t
a
r
o
á
b
c
si
o
h
s
a
nú
a
r
a
a
il
b
l
zt
m
í
i
ó
a
a
m
d
a
q
u
s
ao
u
,
n
s
e
d
p
g
a
u
o
s
v
r
n
l
e
d
o
u
i
h
ó
c
e
p
q
a
n
o
l
u
o
s
a
c
n
e
.
s
r
d
v
E
i
v
e
a
e
s
o
t
r
i
l
u
p
n
t
v
n
e
r
r
e
í
a
ae
r
n
n
s
l
a
a
e
o
a
a
d
n
n
u
s
C
o
u
c
d
i
a
n
l
o
e
e
e
l
i
l
c
s
g
o
e
a
d
c
o
n
o
l
e
e
g
.
i
n
-
z
s
a
o
Q
u
t
e
m
a
l
e
f
u
n
ú
x
c
á
e
o
r
a
c
i
i
s
s
c
n
e
é
.
o
p
d
t
.
i
U
a
o
c
s
C
r
i
,
n
t
d
o
e
m
o
n
h
e
r
a
c
?
,
a
o
l
a
.p
.
i
o
u
c
o
A ladroa de k al sib uZr o ss u k r a M
"Aquel
a noite
e
s
p
e
s
r
a
e
m
u
o
s
i
a
n
q
m
u
e
e
n
a
s
e
o
s
s
c
e
c
u
o
r
g
i
r
d
p
u
a
e
o
i
d
n
o
e
m
d
s
a
p
o
g
e
a
r
b
a
c
f
í
h
s
s
d
a
a
i
n
a
s
e
s
d
r
c
c
o
i
c
c
o
u
a
s
a
a
c
s
,
i
ó
e
m
á
n
s
t
r
s
e
s
d
am
o
a
d
ñ
á
i
e
n
,
s
q
e
u
n
d
e
s
u
n
t
u
a
n
n
o
b
h
n
s
s
a
t
l
i
e
ñ
n
e
a
p
c
n
,
r
m
a
a
o
a
s
s
q
i
ú
a
a
s
c
m
u
d
e
e
o
a
e
e
n
x
T
s
l
t
a
,
l
á
p
e
v
n
a
i
x
r
a
r
e
b
e
n
o
r
.
s
z
a
E
i
a
e
r
ó
a
b
i
n
u
a
n
n
n
t
h
t
t
r
a
d
o
e
e
b
a
r
r
c
a
r
a
p
frá
a
x
m
il
,
e
c
m
c
a
i
n
r
d
e
e
a
n
a
c
b
t
e
e
l
u
,
n
e
n
t
v
,
e
a
t
d
a
c
f
o
n
i
o
l
r
a
s
d
z
n
a
i
t
a
f
e
d
í
m
c
a
i
c
l
q
o
o
e
u
m
r
e
a
e
l
r
a
a
a
r
s
i
d
s
a
o
c
o
a
n
c
d
s
d
a
a
a
s
p
c
q
s
a
.
a
u
s
A
e
a
o
x
t
r
e
m
a
i
r
v
e
o
e
d
s
s
o
.
í
a
a
c
a
b
o
u
p
o
r
i
n
s
t
a
l
a
r
s
e
t
r
d
i
i
r
p
x
e
m
u
a
s
á
l
e
E
a
n
n
s
s
n
p
a
o
t
A
e
e
n f
r
s
o
s
a
s
d
,
d
i
a
a
,
d
e
a
q
n
b
e
u
e
i
e
d
g
i
d
a
b
,
l
o
e
m
u
e
o
r
a
r
t
r
o
p
r
i
a
i
d
s
q
a
m
u
d
e
e
,
b
o
c
s
o
e
e
t
a
p
i
a
n
u
r
p
r
o
p
a
o
m
t
l
h
r
a
o
v
q
o
o
o
u
r
e
e
m
d
a
i
m
z
a
l
a
a
o
q
q
e
s
r
n
u
.
o
u
,
a
x
e
N
r
d
e
e
t
o
o
e
g
e
e
d
s
n
r
a
u
v
a
m
a
p o
i
n
c
m
v
a
o
e
v
r
i
v
e
s
i
e
d
n
t
i
a
c
v
a
:
a
e
e
m
o
g
su
z
c
ó
,
a
,
a
a
N
r
d
n
c
e
r
a
r
d
a
o
s a
n c
r
o
s
f
o
o
d
e
i
m
s
i
a
a
s
P
u
t
á
e
e
a
b
o
o
u
t
i
b
a
l
á
s
o
v
o
a
a
r
e
c
o
u
r
n
ú
t
s
a
c
t
u
.
e
r
ú
a
e
n
m
e
t
,
a
O
.
r
s
n
e
p
i
o
E
v
n
c
v
o
s
u
o
o
a
t
o
n
t
t
e
r
r
a
c
c
a
m
z
c
u
h
o
n
o
é
e
s
n
u
g
c
r
a
t
.
o
d
e
a
r
a
r
í
s
r
a
d
e
i
a
r
d
o
,
embarca
ción
”
Cart
as de oas
mn
o o
r l
A
n
ar
F
Soment e s
só puiden evitar viv
indo á sombra
inocularlle para sem
pre a quen amaba
doses letais de amo
r que envelenaba
a s ú a al ma c u nha d
or eternasustituínd
o o desexo polo exil i
o deixán do
me levar sen resisten
ciao fondo d
unha interna
aniquilación chea d
el ax nt osia
e d L ado iisr e ei Pro m
r
e
f
n
e
e
r
o
m
a
e
d
a
m
i
tl ú aí s e o P
A rd ma itá ac s ce eu cn ai ud n ar ap z ap el tis on c nu c tni o ed xe lp so vi so n s o ue oc pr o é auina qlaque sa eto do d uáficae gr nimax de cada catro nenos desancio aa ln idade quere . s o I t ed é ns a oru g i a qxci esd u a odrse n e ca se desprende dunha invest gi aci nó od psiquiatra Eyad e l Sa rr ja n a uq e o 35% d os rapaces e o 14% das rapazas de Gaza aseguraron querer s remártires c no tra o estad sra . deo I el Resulta doado e ugr er o noso dedoo cc di en at l e acusalos do máis escuro fanatismo relixioso. Máis complicado parece imax ni ar c om o essenten eses adolescentes choídos e n ret o mar e o novo muro de vergoña israelí. Máis c pom il ac do parece intuír que senten cando soldados xudíos
disparan con fus sí cont ra eles, nenos armados unicamente con p ed ar .s Má si complicado parece descubrir que senten c a dn vo en as piscinas dos colonos israelís cheas de auga
namentres as súas familias morren de sede ou cando contemplan mudos a d es rt ucc ói n dos seus fogares, acusados de colaboracionismo cos terroristas. É complicado pero imprescindible. Que miles de rapaces
desexen morrer matando implica non só a crenza nunha redención de tipo relix oi s n so e ón a asunción da vida á que están abocados
como un inferno. roP si o a comunidade internaciona l debe deixar de mirar cara a outro lado
motivada por intereses xeopolíticos de dubidosa ética. Cómpre que se i m ilp uq e d e c heo n unha pronta solución ao conflito palestino-israelí
que garanta o futuro dos dous pobos. Porque os rapaces palestinos, ao igual que os israelís, teñen dereito a soñar con
ser médicos, ou arquitectos, ou albaneis, ou perruqueiros. Teñen dere ti o a estar vivos. Como teñen o deber de preservar a vida dos demais.
s.orienA as ép o do oA R a b i s m o . .. .
Entón comezou a cra
var a vara de ferro n
a tera, abrindob uar
tos nos que
Pregunteille se aque
l t erreo lle pertencía
. Respondeume que
non. Sabía de
pertencese a pers oas
q ue no n l le outorg
aban maior importa
ncia . N on ti ñ a o
sumo coidado. Tra
s o xant ar continuo
u as tarefas de plant
ación. Supoño
respostas. Levaba t res
anosp lantando naq
uel deserto. Plantar
a xa c e n mil
con pe rder a metad
e a mans dos roedor
es e dos impredicible
s designios da
Providencia. Así po
is, aínda quedaban d
ez mil carballos con
vida onde antes
home. Salta ba á v is
ta qu e c u mp r i r a os ci
nc ue nt a . Ci ncuen t
a e cinco , d íxome.
vida. Perdeu o seu único fill
o; logo a súa m uller
. Ac abo u ret irándo
se a aquelas solitari
as terras, onde se
ausencia de árbores. Agreg
ou que, a falta dout
ra ocupación máis u
rxente , decidira poñ
e r remedio a aquel e
stado
tratar con amabilidade os espíritos
solitarios. Pero esa m
esma xuventude em
purrábame a consid
erarfelicidade.
Díxenlle que en trinta anos os seus
dez mil carballos serían
lle concedía bastante vida, en trinta
anos plantaría t anto
s máisno océano
Ele
s q
ue
r ía
n s
aber
onde e
sta
ban o
s d
em
ais
. Eu
dic
íalles q
ue n
on, que n
on s
abía
daquilo, que e
ra im
posib
el
que e
u s
oubese. Ti o q
ue e
s é
un c
abró
n q
ue n
os e
stá
tom
ando o
pelo
facéndose o
parv
o. N
on s
eñor, e
u n
on s
on o
que v
oste
des p
ensan, prim
eiro d
e n
ada p
orq
ue e
u v
ivo d
o m
eu
tr
aballo
de a
lbanel e p
into
r, e
non m
e o
cupo d
e m
áis
política q
ue e
sa
.
Leváro
nm
e p
ara
un c
ala
bozo e
mandáro
nm
e e
spir, poñerm
e e
n p
orr
anchos,
dicindo q
ue tiñ
a q
ue e
sta
r así porq
ue e
u e
ra u
n p
reso m
oi perigoso. M
enos m
al
q
ue n
on facía
frí
o n
in h
abía
pra
ga d
e m
osquitos a
quel día
. N
esas c
ondic
ió
ns e
stiven
a
ta o
día
de
ola
ta
p r
Nd
le
ad
a, que c
hegou u
n s
arx
ento
cham
ado R
aíl e
díx
om
e s
e e
u e
ra o
com
andante
o
llq
Me
s
uere
e d
irix
ira o
asalto ó
s a
lmacéns d
a S
ears
e s
e levara
unha m
anchea
de
cart
os p
ara
as
g a
err
iu
lls. N
on s
eñor, e
u c
hám
om
e Q
ueitano P
ere
s P
adró
n, de a
lcum
e T
ano.
Seguiume
pre
gunta
ndo
se
n f
acerm
e c
aso. ¿O
nde e
stá
n a
s a
rmas? ¿O
nde e
stá
n o
s c
artos d
a o
rganiz
ació
n?
Ben, díx
enlle e
u, as m
iñas a
rmas s
on a
bro
cha e
o e
spara
vel;
do tra
ballo
para
a c
asa e
da c
asa
para
o tra
ballo, esa é
a m
iña v
ida, sen m
áis
cartos c
ó m
isere
nto
xorn
al que g
año p
olo
meu o
ficio
.
A fronteira infind
a Celso Emilio
Ferreir o
Non viñan de
l oxns o e nove.
Ata esa noite
viviran noutro
lugar da
cidade; vivira
n nun lugare
xo con traza d
e tobo arrodeado de tobo
s, p or
rib a, por em
baixo , polas
beiras; un burato de lad
rillos erosiona
dos que se
esf a relaban
sós porque le
vaban na súa ce
rna mineral a c
anseira da
a p v oc e
ahq
nuu
;e
zer
llr
ee
vcha e in
cómoda, na que a
penas
o a nii nr
,e
zul,
ae
ba
rtc
na
ese non
podía entrar
normalmente
o c m ah
o
n
n
ug
o
n
n
i
n
f
o
a
s
s
en
u
o
aq
c
ueles c ati v o
s bechocos q
ue íane as le oi
n
r
tí
e
a
d
n
s
n
e
a
n
ñi
o
v
s
eu
e
; unha estre
i ta gabi a
qu an e
a
ro
ucs
se ol lo s
se afixeran a
ver, os
a s n odo
abn
óc tropez
ar e os pulm
ón s a subsis
tir. Unha
gabai que ch
ama b an casa
; unha cam
pa habitada p
or
xente viva, p
or xente que
falaba como
dende dentro
dun funil, cos
ecos á
beira das voc
es, entolecid
os, sen tere
n poro nde es
parexerse; u
nha pequena
fenda aberta
na cidade; u
nha tri st e re
gaña dau qe
os seus habit
antes saían ca
da
mañá na procu
ra de aire e lu
z e algo de m
an tenza, rem
oendo palabr
as non ditas
ollando os p
az os dos G ra
n d es Cu lpabl
es, cuspiñand
o xenreiras;
un tobo-gabi
a-campa-fen
da; un burato
que,incomp
rensiblemen
te, seguían c
hamando cas
a.
u
a
p
ed
e
m
o
h
O
.
s
al
i
V a
ri
e N é s o X
I.E.S. Ponteceso
Árbores de cor caea , froito
dourados.
n l
s
Mns de cao a envolv n as sementes branc s en a uetes e
ab
e
apq
d
andes follas verd s
gr
e .
As ementes erment n ao sol Dp, xa desenv ltas, o
sf
a
.eso is
o
sol sécaas, á intemp rie e lentamente pínt a de cobre
e,
a.
ntó, o cacao inicia a s a viaxe po o mar azul.
En
ú
l
Desde as mns q e o cul ivan ata a
b cas que o cmen, o
au
t
s o
o
cacao procésase nas fábi cas de Cadbur ,Mars, Nestlé
r
y
ou
Hersey e dese nos s permerca os do mund : por cada
vénu
d
o
dól r quentra na c ixa,t res ce tavos e
edio van á
ae
a
n
m
s
aldeas don
e én cacao.
e d
vo
U ornal
ta d To onto, Rich rd Swift s ivo nnha
n xis
er
a
,et
u
desas ldeas as mont ñas e Gh na.
a,n
a
da
Percr r s plantac
ns.
oeu a
ió
Cado sentou a d s
ns r, s cou d súa mochila uhas
n
e caa
aa
n
ba ras e co colate. Antes d prier a
rd
h
am
i
dent da, to os e od ado de nenos c riosos.
aa
p ur
e
u
E es nunca probarn io .E ncantoulles.
l
as
É errqu no ol e f s
a gu a o e s v v era
i ac ona s e estr ti a hai
rr i i d u v s. E
uerraor u hai
u s
g s p q e xente q e e
enef ci con ela . ra e
b i a s T to d
cora o d o nos q e
ncent r meu o i u
e v a o e ércitosa i r, nos
n í n s x lo ta
u n as oes, nos q e están
q e dard
u
d ás e n vá gu a e, en
etr no eñen errs
emb rgo, tin de a or
ara la o m i
r ei . P mp u o ei se serei
p ov to ero ta o c s
pca az.
Eu ertencía a unha reducid minorí e apa es
p
a
a d rc
i
que ca ecían de orza física e apt tudes
r
f
atlética …. E v vían sometidos a dúas pres ó s
si
i n
déntica a du direc or cruel e a os
is (
nt
d
manllóns que ntimidaban na escola)…
ga
i
Atopamos abei o nun territo io que era
r
r
igua mente inaccesíbel a n so director
l
oo
obsesionado co latí e aos nos s coma ñeiros
n
o p
obsesio ad s co fútbol. Atopams abei o na
no
o
r
cienc a… . Aprendimos… que a cicia é
i
enun
e
territorio de liber ad e amizad no medio d
d
e
a
tira í o odio
n a e
supermercado e no autobús a xente tiña unha nube sobre os ombros en vez de cabeza. Moitos eran cirros brancos; outros, cúmulos grisallos. A xente máis triste levaba un pouco de néboa. E algunhas nubes chovían mollando o home ou a muller de abaixo. O xornal anunciábao: Nubes na cabeza para hoxe e mañá, con néboas ó mencer. As nubes móvense segundo as correntes de vento e arrastran suavemente as persoas debaixo. Algunhas entran nas casas ou cruzan sen mirar as estradas e os camiños de ferro. Ao solpor, as nubes, cando pasan diante do horizonte cara
Un mundo en branco e negro
I.E.S. PontecesoRevista de educación