Download - Técnica Cirúrgica em Implantodontia
Técnica Cirúrgica
Técnica Cirúrgica
Rogério Gonçalves VelascoCoordenador dos cursos de Pós-graduação em Implantodontia do Instituto Velasco
‣Doutor em Implantodontia pela Faculdade São Leopoldo Mandic, Campinas‣Mestre em Medicina - área de Concentração em Ciências da Saúde/Cirurgia de Cabeça e Pescoço, pelo Hospital Heliópolis - São Paulo, 2004.‣ Especialista em Prótese Bucomaxilofacial através da Associação Brasileira de Ensino Odontológicos, São Paulo, 2003‣ Especialista em Prótese Dentária pela Universidade São Marcos, 2009‣ Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Universidade São Marcos, São Paulo, 2009
[email protected] www.rogeriovelasco.com.br
Cursos com credenciamento no MEC, sob portaria nº 1.342 de 10 de novembro de 2008, seguindo diretivas do CFO para cursos de especialização em odontologia.
Transformando conhecimento em saúde
Centro de Estudos Práticos e Pesquisa dedicado aos cursos de atualização em
Implantodontia, Cirurgia e Prótese ministrados pelo Instituto Velasco.
Biossegurança Esterilização
É desejável a eliminação total (esterilização) ou pelo menos parcial (desinfecção) da carga microbiana
dos instrumentais e materiais a serem empregados nos tratamento dos pacientes.
A desinfecção NÃO substitui a esterilização, porém existem materiais que não podem ser esterilizados
(abridores de boca, por exemplo), devendo receber ao menos desinfecção, tendo em vista a
necessidade de manutenção de uma cadeia asséptica.
Esterilização deve ser feita EXCLUSIVAMENTE em envelope próprio, nunca em pano ou papel craft!!!
Biossegurança EPI
Uso obrigatório de EPI (Equipamento de Proteção Individual)
Vestimentas: uniforme branco completo e avental branco longo, oferecido em embalagem com enxoval completo
(aventais, campo de bancada, campo fenestrado, protetores de sugador, etc)
Gorro, óculos, máscara, luvas estéteis
Biossegurança EPI
Profissional devidamente paramentado
Gorro
Máscara de proteçãoÓculos de proteção
Avental ou capote cirúrgico estéril
Luvas estéreis
Biossegurança Ordem da Paramentação
1. Lavagem das mãos: sabonete líquido com característica anti-séptica, secagem em papel toalha.
2. Colocação de gorro e máscara
3. Colocação de avental estéril
4. Colocação de luva estéril
5. Preparo da bancada
Biossegurança Colocação de Luva Estéril
Biossegurança Colocação de Luva Estéril
Biossegurança Colocação de Luva Estéril
Instrumental Ordem da Bancada de TrabalhoAn
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instrumentação para Implantes
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Equipamento Extra (fórceps, alavancas, alveolótomo, etc)
Material descartável(Gaze, Anestésico) Lixo
Carpule com Refluxo
Instrumental
Cabos de Bisturi
Instrumental
Descolador de Mead
Descolador de Molt
Descolador de Freer
Instrumental
Tesoura de Metzenbaum
Instrumental
Alveolótomo
Instrumental
Chave Tubo
Pinça Porta-Implante
Instrumental Contra-ângulo
Broqueiro
Cureta de Lucas
Cureta de Molt
Instrumental
Pinça de Adson (Dente de Rato)
Dietrich
Pinça de Semkin-Taylor Reta (Anatômica)
Instrumental
Porta Agulha
Instrumental
Tesoura de Sutura
Instrumental
Aspirador de Fries
Instrumental
Cânula de Aspiração em silicone
Desentupidor
Afastador de Minnesota
Afastador de Cawood-Minnesota
Instrumental
Afastador de Farabeuf Afastador de Mead
Instrumental
instrumentação para Implantes
Material descartável(Gaze, Anestésico) Lixo
Instrumental Ordem da Bancada de Trabalho
Técnica Cirúrgica Preparo do Paciente
Sempre proteger o paciente e com campo descartável, óculos de proteção e fornecer um guardanapo de
papel absorvente.
Remover próteses antes de iniciar o procedimento, de preferencia em ambientes diferentes.
Técnica Cirúrgica Assepsia pré-operatória
Técnica Cirúrgica Assepsia pré-operatória
‣ Assepsia intra-oral - Clorexidina 0,2% ou 0,12%. Bochechar cerca de 1 a 2 minutos, não engolir o produto!
Técnica Cirúrgica Assepsia pré-operatória
‣ Assepsia intra-oral - Clorexidina 0,2% ou 0,12%. Bochechar cerca de 1 a 2 minutos, não engolir o produto!
Técnica Cirúrgica Assepsia pré-operatória
‣ Assepsia intra-oral - Clorexidina 0,2% ou 0,12%. Bochechar cerca de 1 a 2 minutos, não engolir o produto!
‣ Assepsia extra-oral - Clorexidina gel 2%, Álcool Iodado, Iodo Povidine (avaliar alergia a iodo)
Técnica Cirúrgica Tempos Fundamentais
- Diérese- Hemostasia- Exérese/Instalação dos Implantes- Síntese
Técnica Cirúrgica Anestesia
‣ Preferencialmente com vasoconstritor‣ Injeção lenta do anestésico;‣ Carpule com sistema de refluxo;‣ Bisel voltado para o tecido ósseo;‣ Dosagens adequadas;‣ Tubete anestésico de vidro;‣ Técnica anestésica adequada e eficaz.
Técnica Cirúrgica Anestesia
Técnica Cirúrgica Anestesia
Técnica Cirúrgica Anestesia Efeito Anestésico
Agente Duração de Efeito Anestésico
Lidocaína 2% sem vasoconstritor 60-120
Lidocaína 2% com vasoconstritor 180-240
Prilocaína 120-240Bupivacaína 0,5% com
vasoconstritor 240-600
Mepivacaína 3% sem vasoconstritor 120-180
Mepivacaína 2% com vasoconstritor 120-300
Técnica Cirúrgica Anestesia Toxicidade
Droga anestésica Quantidade
Lidocaína 300 mg
Prilocaína 400 mg
Mepivacína 300 mg
Bupivacaína 90 mg
Articaína 500 mg
Cada tubete de 1,8ml contém 36 mg de sal anestésico, quando este está em uma concentração de 2%.
Técnica Cirúrgica Anestesia TerminaisPrincipal técnica para Implantodontia
Técnica Cirúrgica Anestesia Terminais
‣ Indicada para pequenos procedimentos ou auxiliares de bloqueios regionais
Principal técnica para Implantodontia
Técnica Cirúrgica Anestesia Terminais
‣ Indicada para pequenos procedimentos ou auxiliares de bloqueios regionais‣ Anestesia infiltrativa – fundo de sulco vestibular
Principal técnica para Implantodontia
Técnica Cirúrgica Anestesia Terminais
‣ Indicada para pequenos procedimentos ou auxiliares de bloqueios regionais‣ Anestesia infiltrativa – fundo de sulco vestibular‣ Anestesia sub-mucosa (isquêmica)
Principal técnica para Implantodontia
Técnica Cirúrgica Anestesia BloqueiosPodem ser utilizadas na Implantodontia
Nervos alveolares superiores anteriores e médio, alveolares superiores posteriores.
Técnica Cirúrgica Anestesia BloqueiosPodem ser utilizadas na Implantodontia
Nervos nasopalatinos, palatinos maiores.
Técnica Cirúrgica Anestesia BloqueiosPodem ser utilizadas eventualmente na Implantodontia
Nervos alveolar inferior, lingual e bucal, mentual e incisivo.
Técnica Cirúrgica Pré-requisitos
- Boa Visibilidade
- Acesso apropriado
- Campo cirúrgico livre de fluidos
- Controle dos instrumentos
- Dominio da Técnica
Técnica Cirúrgica Incisão Tipos de lâminas
Indicação conforme acesso cirúrgico
Técnica Cirúrgica Incisão
Técnica Cirúrgica Incisão
‣ Lâmina afiada de tamanho e formato apropriado;
Técnica Cirúrgica Incisão
‣ Lâmina afiada de tamanho e formato apropriado;
‣Corte firme e contínuo, apoiado em osso e cortando o periósteo
Técnica Cirúrgica Incisão
‣ Lâmina afiada de tamanho e formato apropriado;
‣Corte firme e contínuo, apoiado em osso e cortando o periósteo‣ Iniciar a 45o e terminar a 90o
Técnica Cirúrgica Incisão
‣ Lâmina afiada de tamanho e formato apropriado;
‣Corte firme e contínuo, apoiado em osso e cortando o periósteo‣ Iniciar a 45o e terminar a 90o
‣Uma única incisão, de toda área de interesse, evitar fazer incisões secundárias
Técnica Cirúrgica Incisão
Empunhadura correta do bisturi
Técnica Cirúrgica Incisão em Crista de Rebordo
‣ Mais comum na Implantodontia, incide sobre crista óssea e trespassa mucosa queratinizada, facilitando o descolamento do retalho.
Técnica Cirúrgica Incisão em Crista de Rebordo
‣ Mais comum na Implantodontia, incide sobre crista óssea e trespassa mucosa queratinizada, facilitando o descolamento do retalho.
‣ Divide a área em porções iguais de tecido ceratinizado, tanto para vestibular quanto para lingual/palatal.
Técnica Cirúrgica Incisão em Crista de Rebordo
Técnica Cirúrgica Incisão em Fórnice (Fundo de sulco)
Técnica Cirúrgica Incisão em Fórnice (Fundo de sulco)
‣ Indicada para leitos que serão enxertados, é feito uma incisão linear no fundo de sulco vestibular
Técnica Cirúrgica Incisão em Fórnice (Fundo de sulco)
‣ Indicada para leitos que serão enxertados, é feito uma incisão linear no fundo de sulco vestibular
‣ O descolamento deve ser mais cuidadoso para evitar ruptura do retalho
Técnica Cirúrgica Incisão em Fórnice (Fundo de sulco)
Técnica Cirúrgica Incisão em Fórnice (Fundo de sulco)
Técnica Cirúrgica Incisão em Fórnice (Fundo de sulco)
Técnica Cirúrgica Incisão com Abordagem Palatina
Técnica Cirúrgica Incisão com Abordagem Palatina
‣ Indicada para leitos que serão enxertados, é feito uma incisão linear a cerca de 0,5mm da crista de rebordo por palatal ou lingual
Técnica Cirúrgica Incisão com Abordagem Palatina
‣ Indicada para leitos que serão enxertados, é feito uma incisão linear a cerca de 0,5mm da crista de rebordo por palatal ou lingual
‣ O descolamento é mais trabalhoso
Técnica Cirúrgica Incisão com Abordagem Palatina
Técnica Cirúrgica Incisão com Abordagem Palatina
Técnica Cirúrgica Incisão com Abordagem Palatina
Técnica Cirúrgica Princípios do Retalho com Incisões Relaxantes
Base do retalho deve ser o dobro da incisão relaxante (x=2y)
Levar sempre em consideração COMO e POR ONDE chegará nutrição ao retalho
Técnica Cirúrgica Princípios do Retalho com Incisões Relaxantes
A área de interesse deve ficar sempre centralizada ao retalho.
Técnica Cirúrgica Princípios do Retalho com Incisões Relaxantes
A área de interesse deve ficar sempre centralizada ao retalho.
Técnica Cirúrgica Princípios do Retalho com Incisões Relaxantes
Técnica Cirúrgica Retalho com Incisões Relaxantes
Técnica Cirúrgica Retalho com Incisões Relaxantes
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Completo
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Completo
‣ Descolamento total do Periósteo, sem deixar nenhum resíduo do mesmo sobre o leito ósseo
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Completo
‣ Descolamento total do Periósteo, sem deixar nenhum resíduo do mesmo sobre o leito ósseo
‣ O mais utilizado em Implantodontia
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Completo
‣ Descolamento total do Periósteo, sem deixar nenhum resíduo do mesmo sobre o leito ósseo
‣ O mais utilizado em Implantodontia
‣ Permite segurança quando da colocação do implante no alvéolo cirúrgico
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Dividido
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Dividido
‣ O perióste é mantido aderido ao leito ósseo
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Dividido
‣ O perióste é mantido aderido ao leito ósseo
‣ Utilizado em cirurgias de enxertos de tecido conjuntivo
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Dividido
‣ O perióste é mantido aderido ao leito ósseo
‣ Utilizado em cirurgias de enxertos de tecido conjuntivo
‣ Pequena morbidade aos tecidos
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Combinado
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Combinado
‣ Utilizado em procedimentos de enxertia onde é necessário uma grande mobilidade dos tecidos
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Combinado
‣ Utilizado em procedimentos de enxertia onde é necessário uma grande mobilidade dos tecidos
‣ A área de interesse tem seu periósteo removido e a área distante este é preservado
Técnica Cirúrgica Tipos de Retalho - Retalho Combinado
‣ Utilizado em procedimentos de enxertia onde é necessário uma grande mobilidade dos tecidos
‣ A área de interesse tem seu periósteo removido e a área distante este é preservado
‣ Muito utilizado em procedimentos extensos em Implantodontia e Regeneração Tecidual Guiada
Técnica Cirúrgica Divulsão
Técnica Cirúrgica Divulsão
‣ Uso de tesouras de ponta romba para deixar o tecido mais solto e permitir uma sutura adequada
Técnica Cirúrgica Divulsão
‣ Uso de tesouras de ponta romba para deixar o tecido mais solto e permitir uma sutura adequada
‣ Em algumas situações, pode ser feita com incisões sucessivas (observar reparos anatômicos)
USO DE MEMBRANAS
USO DE MEMBRANAS
USO DE MEMBRANAS
USO DE MEMBRANAS
LIBERAÇÃO DO RETALHO
LIBERAÇÃO DO RETALHO
LEVANTAMENTO DE SEIOAUMENTO DE ESPESSURA
LEVANTAMENTO DE SEIOAUMENTO DE ESPESSURA
LEVANTAMENTO DE SEIOAUMENTO DE ESPESSURA
LEVANTAMENTO DE SEIOAUMENTO DE ESPESSURA
LEVANTAMENTO DE SEIOAUMENTO DE ESPESSURA
aumento de altura de rebordo
aumento de altura de rebordo
aumento de altura de rebordo
LEVANTAMENTO DE SEIOAUMENTO DE ESPESSURA
LEVANTAMENTO DE SEIOAUMENTO DE ESPESSURA
LEVANTAMENTO DE SEIOAUMENTO DE ESPESSURA
problemas...
Técnica Cirúrgica Retalhos para fechamento de Fístulas
Retalho rotatório vestibular
Retalho rotatório palatino
Técnica Cirúrgica Retalhos para fechamento de Fístulas
Técnica Cirúrgica Hemostasia por compressão
Técnica Cirúrgica Hemostasia por compressão
‣ Vasos de pequeno calibre precisam de compressão contínua por 20 a 30 seg, já vasos mais calibrosos precisam de 7 a 10 min.
Técnica Cirúrgica Hemostasia por Pinçagem
Com o auxílio de pinças hemostáticas (Kelly), o cirurgião promove a aproximação das paredes do vaso, inibindo o
sangramento excessivo e auxiliando na coagulação.
Técnica Cirúrgica Hemostasia por Ligadura
Após a pinçagem do vaso, isolado ou em massa, passa-se um fio de sutura 3-0 ou 4-0 em sua volta, apertando-o com um nó.
Caso tenha realmente ocorrido a hemostasia da-se o segundo nó.
Técnica Cirúrgica Hemostasia por Termocoagulação
Pinçamento do vaso com a caneta do bisturi elétrico encostada na pinça. Dessa forma, evita-se queimadura em locais indesejados.
Sutura: termo utilizado para designar todo material utilizado para ligar vasos ou aproximar tecidos.
Principal objetivo é posicionar e manter firme o retalho
cirúrgico a fim de promover cicatrização adequada.
Técnica Cirúrgica Suturas
Instrumental Prendedores de tecido
Pinça Anatômica (sem dentes)
Pinça “dente-de-rato”(dente simples)
Pinça Dietrich(dentes multiplos)
São utilizados apenas para segurar, não perfuram ou esmagam, possuem pontas ativas delicadas.
Instrumental Porta-agulhasTamanho compatível com agulha utilizada, em material de
boa qualidade
Instrumental Porta-agulhas
Agulha de ser sustentada pelo seu corpo, nunca pela
área de fixação do fio ou próxima á area
perfurante.
Instrumental Pinça hemostática
Utilizadas para pinçar vasos sanguineos, remover pequenas pontas de raiz, pegar objetos e compressas cirúrgicas.
Instrumental Tesouras
Diversos modelos: cortar fios, tecido, divulcionar, etc...
Fios Diâmetros
3-0 4-0 5-0 6-02-01-00-0 7-0 8-0 9-0 10-0
Fios Não-absorvíveis Fio de seda trançada
‣ Fácil manipulação‣ Lisura do fio‣ Elasticidade natural do material
(garantem segurança ao nó)
Vantagens
‣ “Efeito de pavio” que faz com que o material atraia bactérias e fluidos para o local da ferida.
Desvantagens
Filamentos de seda torcidos ou trançados para formar um cordão.
Cirurgia periodontal, cirurgia de implante, cirurgia oral.
Não ser utilizada em pacientes com sensibilidade ou alergia á seda.
Fios Não-absorvíveis Fios de Poliéster
Monofilamento (Nylon)Politetrafluoroetileno (PTFE) Os fios de poliéster são revestidos com lubrificante, o
que facilita a passagem da sutura através do tecido e facilita a amarração do nó
‣ Menor dilaceração do tecido, devido á lubrificação
‣ Menor acúmulo de bactérias e fluidos‣ Biologicamente inerte‣ Reação inflamatória aguda mínima.
Vantagens‣ Não deve ser utilizado onde é
necessária a retenção permanente e resistência á tração
‣ Os nós podem desamarrar devido á lisura do material
Desvantagens
Fios Absorvíveis Naturais
- Economizam tempo no estado pós-operatório
- Reduzem ansiedade do paciente
Vantagens- Não deve ser utilizada em pacientes
com histórico de bulimia, refluxo epigástrico, doença de Störgren, esofagite e radioterapia com exposição de glândulas salivares (diminuem o pH e dissolvem rápido a sutura)
Desvantagens
São digeridas por enzimas orgânicas.Dois tipos de fios cirúrgicos, fabricados a partir de filamentos processados de
colágeno altamente purificado.Gut liso: oferecem resistência média à tração e perdem 50% da força da sutura após 24hrs de
exposição aos fluidos intra-orais. A taxa de absorção é de 3 a 5 dias, intra-oralmente.
Gut crômico: São tratadas com solução salina de cromo, prolongando assim a taxa de absorção para 7 a 10 dias, intra-oralmente. Mantém aproximadamente 40 a 50% de sua força durante 5 dias.
Fios Absorvíveis Sintéticos
- Absorção entre 21 e 28 dias, intra-oralmente;
- É inerte provocando apenas reação tecidual moderada;
- Maior resistência á tração.
Vantagens- Não deve ser utilizada em pacientes
com histórico de bulimia, refluxo epigástrico, doença de Störgren, esofagite e radioterapia com exposição de glândulas salivares (diminuem o pH e dissolvem rápido a sutura)
Desvantagens
São hidrofóbicas e são dissolvidas por hidrólise.
As suturas PGA (ácido poliglicólico) são fabricadas a partir de um polímero lactídeo e glicolídeo, que existe no corpo, proporcionam uma taxa mais lenta de absorção.
Agulhas
Agulhas Tamanho
Circular 3/8Cirurgia Bucal, Periodontia, Implantodontia
Circular 1/2Áreas com espaço restrito e tecido conjuntivo
Circular 5/8
Agulhas CorteCorte InvertidoCorte Convencional Corte Rombóide
Agulhas Corte invertido
Utilizadas em cirurgias periodontais, maxilofaciais e de implantePossuem duas bordas cortantes opostas, com uma terceira borda cortante na face externaReduzem o risco de “recortes” de tecidoSão utilizadas em tecidos resistentes
Agulhas Corte convencional
Possuem duas bordas cortantes opostas, com uma terceira do lado interno da curvatura da agulhaNão são utilizadas em odontologia por promover o “recorte” do retalho
Regras Básicas
‣Elas sempre devem ser inseridas primeiro no retalho de tecido mais mole (vestibular e não palatino)
‣Os retalhos não devem ficar isquêmicos quando se amarra uma sutura‣As suturas não devem ser colocadas a menos de 2,0 a 3,0mm, da extremidade
do retalho a fim de se evitar que o fio se solte durante a formação do edema, que ocorre entre 24 e 48 horas após a cirurgia.
‣Ao realizar a sutura, a agulha deve ser agarrada no centro, evitando apreênde-la na junção desta com o fio de sutura.
‣Ao penetrar no sentido perpendicular ao tecido
Nós Cirúrgicos
‣Deve ser sempre firme, com função de APROXIMAR os tecidos e não COMPRIMIR
‣ Deve ser o mais simples possível - evitar erros‣O menor possível, com pontas de 2 a 3 mm‣Evitar tensão excessiva‣Deixar o nó em um local longe da ferida cirúrgica‣Amarrações extras não aumentam a resistência de um nó‣Evitar danificar o fio e a agulha quando da confecção do nó
Nós Cirúrgicos Nó Cego
Nós Cirúrgicos Nó de Cirurgião
Sutura Sub-periostalA ponta da agulha deve ser posicionada perpendicularmente (90º) à superfície do tecido e
do osso adjacente e então é inserida completamente através do tecido até o osso comprometido, o corpo da agulha é então rodado na direção oposta àquela se
pretende que a agulha percorra
Sutura Sub-periostal
sutura interrompida
LAÇADA simplesA modificação da laçada simples da técnica interdental
é utilizada quando os retalhos vestibulares e linguais foram elevados e é a mais utilizada em odontologia
sutura interrompida
ponto simples
sutura interrompida
ponto simples
sutura interrompida
ponto simples
sutura interrompida
ponto em oitoÉ utilizada em áreas restritas (lingual de segundo molar).
sutura interrompida
ponto em oito
sutura interrompida
ponto em oito
sutura interrompida
ponto em oito
sutura interrompida
ponto em oito
sutura interrompida
ponto em oito
sutura interrompida
ponto em oito
sutura interrompida
ponto em oito
sutura interrompida
ponto em oito
sutura interrompida
colchoeiro vertical
sutura interrompida
colchoeiro vertical
sutura interrompida
colchoeiro vertical
sutura interrompida
colchoeiro vertical
sutura interrompida
colchoeiro vertical
sutura interrompida
colchoeiro reposicionado coronalmente
sutura interrompida
colchoeiro reposicionado coronalmente
sutura interrompida
colchoeiro reposicionado coronalmente
sutura interrompida
colchoeiro reposicionado coronalmente
sutura interrompida
colchoeiro reposicionado coronalmente
sutura interrompida
colchoeiro horizontal
sutura interrompida
colchoeiro horizontal
sutura interrompida
colchoeiro horizontal
sutura interrompida
colchoeiro horizontal
sutura interrompida
colchoeiro horizontal
sutura interrompida
colchoeiro suspensório
sutura interrompida
colchoeiro suspensório
sutura interrompida
colchoeiro suspensório
sutura interrompida
colchoeiro suspensório
sutura interrompida
colchoeiro suspensório
sutura suspensóriA interrompida
sutura suspensóriA interrompida
sutura suspensóriA interrompida
sutura suspensóriA interrompida
sutura em X
Suturas ContínuasVantagens
‣ Podem compreender quantos dentes forem necessários
‣ Minimizam a utilização de nós múltiplos‣ Empregam dentes para ancorar o
retalho‣ Tornam o posicionamento exato do
retalho‣ Evitam a utilização de suturas
periosteais‣ Permitem posicionamento e tensão
independentes dos retalhos vestibulares e linguais ou palatinos
‣ Se a sutura se rompe, o retalho pode ficar solto ou a sutura pode desamarrar dos vários dentes.
Desvantagens
sutura contínua
ponto simples
sutura contínua
ponto simples
sutura contínua
ponto simples
sutura contínua
ponto simples
sutura contínua
ponto simples
sutura contínua
Com fechamento
Indicada para extensas áreas edêntulas, tuberosidades ou áreas retromolares
sutura contínua
Com fechamento
sutura contínua
Com fechamento
sutura contínua
Com fechamento
sutura contínua
Com fechamento
sutura contínua
Com fechamento
sutura contínua
Com fechamento
sutura contínua
Com fechamento
sutura contínua
Com fechamento
sutura contínua
Colchoeiro Horizontal- Permite maior segurança, devido à
aproximação dos bordos do retalho.- Resiste a qualquer tensão dos retalhos das
inserções musculares associadas.
sutura contínua
Colchoeiro Horizontal
sutura contínua
Colchoeiro Horizontal
sutura contínua
Colchoeiro Horizontal
sutura contínua
Colchoeiro Horizontal
sutura contínua
Colchoeiro Horizontal
sutura suspensóriA contínua
sutura suspensóriA contínua
sutura suspensóriA contínua
sutura suspensóriA contínua
sutura suspensóriA contínua
sutura suspensóriA contínua
sutura suspensóriA contínua
sutura suspensóriA contínua
sutura suspensóriA contínua
Certo
errado
Remoção de Suturas‣Quanto mais tempo no local, melhor cicatrização (se o fio não acumula placa)‣Remoção de 7 a 15 dias ou quando a ferida está resistente à tração
Atlas Coloridos de Odontologia: ImplantodotiaHubertus Spiekermann, Brasil, ArtMed, 2000
Site: www.tinticarlo.it
Bib
lio
gr
afi
awww.enfermagem.org
Centro de Estudos Práticos e Pesquisa dedicado aos cursos de atualização em
Implantodontia, Cirurgia e Prótese ministrados pelo Instituto Velasco.
Cursos com credenciamento no MEC, sob portaria nº 1.342 de 10 de novembro de 2008, seguindo diretivas do CFO para cursos de especialização em odontologia.
Transformando conhecimento em saúde
Esta aula foi produzida e é distribuído através da licença de utilização Creative Commons e Science Commons. O Projeto Science Commons tem três iniciativas interligadas para acelerar o ciclo de pesquisa: a produção contínua, facilidade de acesso e reutilização do conhecimento, que está no princípio do método científico. Juntas, estas iniciativas formam uma infra-estrutura colaborativa, facilitando acesso às descobertas científicas .
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