Download - Tecendo o amanhã
Tecendo o
Amanhã
uma reflexão sobre o papel do afeto na
evangelização espírita
Programação
Abertura
1.ª parteO Afeto – definição
O Afeto – a construção
O Afeto na aprendizagem
O Afeto na evangelização espírita
Intervalo para lanche
2.ª ParteO Afeto e o planejamento
1.ª PARTE
Livro dos Espíritos, questão 115
Deus criou todos os espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber, a cada um deu determinada missão, com o
fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente
à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si.
Sentimentos
Sentimentos, de forma genérica, são informações que seres biológicos são
capazes de sentir nas situações que vivenciam.
Apesar de, figurativamente, relacionarmos o cérebro como a sede
da razão e o coração como o quartel general da émoção é na profundidade
do nosso cérebro que os processos emocionais acontecem!
Sistema Límbico
O nosso cérebro é dividido funcionalmente numa parte mais externa chamada córtex cerebral
(casca) onde está o nosso pensar, e na sua porção mais interna e antiga está o
chamado cérebro emocional ou sistema límbico. Ele funciona por vezes
mais voltado para o mundo interno e quando estimulado pelo mundo
externo o cérebro emocional capta os sinais do meio ambiente e pode
interagir com as emoções do grupo, sejam positivas ou negativas.
Sistema Límbico
O estímulo das emoções atingem todos os nossos órgãos, contagiando de emoção o coração, os pulmões, o
aparelho digestivo e etc. Os fisiologistas já mostraram que cada
emoção está associada a um tipo de hormônio como por exemplo a
felicidade com a conhecida dopamina, o afeto com a ocitocina, na hostilidade
o cortisol.
Sistema Límbico
O sistema límbico, quando recebe um estimulo, seja ele visual, auditivo ou
cinestésico, envia “mensagens” para o tálamo e hipotálamo que
automaticamente produz repostas, ativando o sistema endócrino
glandular.
ESP
ÍRIT
O
CO
RP
O F
ÍSIC
OCortisol
EndorfinaStress
Bom Humor
PER
ISP
ÍRIT
O
E.S.E. cap. IX, item 8
Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e
corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem
sentimentos.
O ser humano necessitava transcender sua Psique, conectando-se a outras realidades,
procurando pela Verdade, de forma a
entender sua existência e ajudar a si próprio.
Abra
ham
Maslo
w,
psic
ólo
go a
mericano
Abra
ham
Maslo
w
• Todos os seres humanos nascem com um senso inato de valores pessoais positivos e negativos.
• Somos atraídos por valores pessoais positivos tais como justiça, honestidade, verdade, beleza, humor, vigor, poder (mas não poder abusivo), ordem (mas não preciosismo ou perfeccionismo), inteligência (mas não convencimento ou arrogância).
• Por exemplo, a beleza que está associada com o engano se torna repulsiva.
• A justiça associada com a crueldade é repulsiva.
• Esta capacidade inata de sentir atração ou repulsão é o fundamento da moralidade - em outras palavras,
• sentimentos bem entendidos formam a capacidade interior com a qual nascemos para chegar ao que pensamos ser bom/mau e certo/errado.
Abra
ham
Maslo
w• Da mesma forma, somos
repelidos por injustiça, morbidez, feiúra, fraqueza, falsidade, engano, caos etc.
• Maslow também declara que valores pessoais positivos são definíveis somente em termos de todos os outros valores pessoais positivos - em outras palavras, não podemos maximizar qualquer virtude e deixar que ela contenha quaisquer valores pessoais negativos sem repulsa.
Repre
senta
ção d
a
realid
ade
• As vivências representam algo diferente para diferentes pessoas, ou seja, elas têm representação diferente e pessoal para cada um de nós.
• Na verdade, então, mais importante que a própria realidade é a representação dessa realidade, ou seja, o que os fatos representam acaba sendo mais importante que os próprios fatos em si.
Repre
senta
ção d
a
realid
ade
• Perceber a realidade exatamente como ela é tem sido uma tarefa totalmente impossível para o ser humano.
• Nós nos aproximamos variavelmente da realidade, de acordo com nossas paixões, nossos interesses, nossas crenças, nosso acervo cultural, etc.
Repre
senta
ção d
a
realid
ade
• Algumas atitudes mentais favorecem um contato mais íntimo com a realidade, outras afastam deste contato. • Será muito difícil para uma
pessoa perdidamente apaixonada, elaborar um correto julgamento acerca da personalidade de quem ama. Normalmente, nestes casos, a força da paixão turva a avaliação do objeto amado.
• Da mesma forma, a realidade que um botânico experimenta diante de uma orquídea certamente será diferente da realidade experimentada pelo poeta diante da mesma orquídea.
Repre
senta
ção d
a
realid
ade
• Assim sendo, as infinitas variações pessoais na representação da realidade devem, apesar de infinitas, manter-se dentro da concordância.
• A capacidade da pessoa ser ela mesma está em seu esforço (e em seu sucesso) de compatibilizar o seu mundo interior com a realidade externa, controlar seu mundo de forma a viver nele dominando-o de maneira realística.
Repre
senta
ção d
a
realid
ade
• Todo ser humano tem uma maneira peculiar e muito pessoal de representar a sua realidade, e faz isso com um arbítrio suficiente para libertá-lo do estreito mundo dos sentidos. Por causa disso ele é capaz de criar, abstrair, pensar além do real e sonhar.
Repre
senta
ção d
a
realid
ade
• Entretanto, mesmo diante desta diversidade representativa, está o indivíduo atrelado à concordância cultural de seu meio e, esta, funciona como uma faixa de tolerância onde deverão situar-se as infindáveis maneiras de representar a realidade.
Emmanuel –Ceifa de Luz
Cada criatura vive em determinado plano da criação, segundo as leis do criador.
Viv
ência
s
As Vivências, que são os fatos ou
acontecimentos representados
particularmente por cada um de nós,
causam sentimentos variados: ansiedade,
medo, alegria, angústia, raiva, apreensão, etc.
Viv
ência
s
Reações Vivenciais são reações de nosso
psiquismo às vivências, tal como as reações
alérgicas são reações de nosso organismo aos
estímulos que nos sensibilizam.
E.S.E. cap. IX, item 8... O ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol
interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
Afeto
Pode ser compreendido como “um estado psíquico ou moral (bom ou mau), afeição, disposição de alma,
estado físico, sentimento, vontade” (Houaiss, 2000).
O afeto decorre, via de regra, de estímulos externos ou de
representações e fantasias estando, invariavelmente, dirigido a algo ou
alguém.
Afeto implica em uma relação de reciprocidade, estabelecida entre o
afetar e o ser afetado.
Afetividade
É a afetividade quem dá valor e representa nossa realidade.
A afetividade valoriza tudo em nossa vida, tudo aquilo que está fora de nós, como os fatos e acontecimentos, bem
como aquilo que está dentro de nós (causas subjetivas), como nossos medos, nossos conflitos, nossos
anseios, etc.
A afetividade valoriza também os fatos e acontecimentos de nosso passado e
nossas perspectivas futuras.
Afe
tivid
ade
“A história da construção da pessoa será constituída por
uma alternância de momentos dominantemente
afetivos, ou dominantemente cognitivos,
não paralelos, mas integrados. Cada novo
momento terá incorporado as aquisições feitas no nível anterior, ou seja, na outra
dimensão. Isso significa que uma depende da outra para
evoluir.”
Heloísa DantasA Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética
de Wallon
Afe
tivid
ade
“A afetividade é quem dá valor e representa nossa
realidade. Essa afetividade também é capaz de
representar um ambiente cheio de gente como se
fosse ameaçador, é capaz de nos fazer imaginar que pode existir uma cobra dentro do quarto ou ainda, é capaz de produzir pânico ao nos fazer
imaginar que podemos morrer de repente”.
Geraldo José BalloneMédico Psiquiatra e Escritor
Afe
tivid
ade
“As relações de mediação feitas pelo professor, durante as
atividades pedagógicas, devem ser sempre permeadas por
sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e apreciação,
além de compreensão, aceitação e valorização do
outro; tais sentimentos não só marcam a relação do aluno com
o objeto do conhecimento, como também afetam a sua auto-imagem, favorecendo a autonomia e fortalecendo a
confiança em suas capacidades e decisões.”
LEITE e TASSONI
A afetividade em sala de aula: as condições de ensino e a
mediação do professor.
Emmanuel –Vinha de Luz
Começa o tecido nos fios.
A e
labora
ção d
o fio A maioria das fibras têxteis (com
exceção da seda) não passam de alguns centímetros de longitude,
motivo pelo que é necessário que se faça um processo chamado de
FILAGEM .
Uma mecha de qualquer fibra (natural ou sintética ) é torcida para
dar comprimento e resistência mecânica ao material que será usado para tecer, costurar, ou
tricotar.
Este processo é tão antigo quanto o homem e está presente em todas as
culturas da humanidade.
Ismael Couto –Nosso livroA mente estende fios vivos, em todos os lugares, por onde transitam os interesses que lhe dizem
respeito e, através desses fios potentes e milagrosos, apesar de invisíveis, atingimos a concretização dos mais recônditos intentos.
O Fio do Conhecimento
1. Doutrinário
• conhecimento do conteúdo filosófico/cientifico/religioso do Espiritismo.
2. Didático
• conhecimento de métodos e técnicas que possibilitam o domínio do processo de ensino/aprendizagem.
3. Pedagógico
• conhecimento que conduz o processo da aprendizagem das pessoas nas diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo, sendo responsável pela melhoria do ensino em ambientes escolares e não-escolares.
4. Logístico
• conhecimento do processo gerencial e organizacional, responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades em sala de aula
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Afeto Afeto Afeto Afeto
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Afeto Afeto Afeto Afeto
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Afeto Afeto Afeto Afeto
URDIDURA
TRAMA
Afeto Afeto Afeto Afeto
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Afeto Afeto Afeto Afeto
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Afeto Afeto Afeto Afeto
Emmanuel - Vinha de luzA nobreza de caráter, a confiança, a benevolência, a fé, a ciência, a penetração, os dons e as
possibilidades são fios preciosos, mas o amor é o tear divino que os entrelaçará, tecendo a túnica da perfeição espiritual.
“Toda aprendizagem está impregnada de afetividade,
já que ocorre a partir das interações sociais, num
processo vincular. Pensando, especificamente, na
aprendizagem escolar, a trama que se tece entre
alunos, professores, conteúdo escolar, livros,
escrita, etc. não acontece puramente no campo
cognitivo. Existe uma base afetiva permeando essas
relações.”Elvira Tassoni
Afetividade e aprendizagem: a relação professor aluno
“As relações de mediação feitas pelo professor, durante as atividades
pedagógicas, devem ser sempre permeadas por
sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e apreciação, além de
compreensão, aceitação e valorização do outro; tais
sentimentos não só marcam a relação do aluno com o objeto do conhecimento,
como também afetam a sua auto-imagem, favorecendo a autonomia e fortalecendo a
confiança em suas capacidades e decisões.”
Sérgio Leite e Elvira TassoniAfetividade em sala de aula
“[...]à medida que se desenvolvem
cognitivamente, as necessidades afetivas da criança tornam-se mais
exigentes. Por conseguinte, passar afeto inclui não
apenas beijar, abraçar, mas também conhecer, ouvir,
conversar, admirar a criança. Conforme a idade da criança, faz-se mister
ultrapassar os limites do afeto epidérmico, exercendo uma ação mais cognitiva no
nível, por exemplo da linguagem.”
Laurinda Ramalho de AlmeidaWallow e a educação
Nessa relação afetuosa entre professor e aluno há uma certa fragilidade quanto à
noção do afeto mais cognitivo, ou seja, a maioria dos professores ignora o fato de que a afetividade evolui,
o que faz com que as manifestações de carinho fiquem muito reduzidas às
formas epidérmicas de expressão, ao contato físico.
Da mesma forma que os adultos necessitam de um
afeto mais cognitivo, as crianças em idade escolar
necessitam mais de atenção, de carinho, de elogios.
Muitas vezes, o fato do professor demonstrar que
conhece o aluno, que admira sua capacidade, que se
interessa pela sua vida, tem um peso muito mais
significativo que um beijo ou um abraço. Podemos
perceber que assim como a inteligência, a afetividade
também passa por um processo de evolução, e isso
precisa ser respeitado e levado em conta nas
relações que professores e alunos mantêm na sala de
aula.
Emmanuel –Nossp LivroO espírito prudente (...)recebe essa máquina valiosa e sublime para tecer, através do próprio esforço, com os fios da caridade e da fé, da verdade e da esperança, do amor e da sabedoria, a túnica de sua
felicidade para sempre na vida eterna.
2.ª PARTE
Ignoranti quem portum petat, nullus suus
ventus est. - Sêneca, Epistulae 71.3.Para quem não sabe a que porto se dirige, não há vento favorável.
O que?
Quando?
Como?
Com o que?
Porque?
Que conteúdo apresentar?
Em que ciclo o conteúdo é adequado?
Qual a melhor forma de abordagem?
Que recursos utilizar?
Como justificar essas escolhas?
PLANEJAMENTO
O planejamento é uma ferramenta administrativa, que
possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construindo,
estruturando, adequando e reavaliando todo o processo a que o
planejamento se destina, sendo, portanto, o lado racional da ação.
PLANEJAMENTO
Planejar e pensar andam juntos.
Nas mais simples e corriqueiras ações humanas, quando o homem pensa de
forma a atender suas metas e seus objetivos, ele está planejando, sem
necessariamente criar um instrumental técnico que norteie suas ações.
PLANEJAMENTO
Quanto mais complexa as tarefas a executar, mais necessário se faz o
planejamento.
Também na educação não poderia ser diferente.
Para que a tarefa de ensinar se processe de uma maneira orientada e sem improvisação é necessário que se
faça um planejamento de todas as ações a serem desenvolvidas.
IMPROVISAÇÃO E
PLANEJAMENTOFazer de última hora
1. Desleixo
2. Falta de interesse
3. Falta de compromisso
4. Falta de atenção ao dever assumido
William G. T. Shedd, teólogo americano (1820–1894).
Um barco, no ancoradouro, está seguro. Mas não é para isso que os barcos foram feitos.
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Afeto Afeto Afeto Afeto
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TRAMA
PLANO DE ENSINO
URDIDURAO que?
Quando? Como?
Com o que?Por que?
VOCÊ SABE O QUE É UM
PLANO DE ENSINO ?
Plano de Ensino
• Plano de ensino ou Programa de Estudo é um documento (elaborado pelo DIJ e/ou pelos evangelizadores dos diversos ciclos) onde estão discriminados:
• Conteúdo
• Objetivos
• Avaliação
• Bibliografia
CONTEÚDOÉ o programa (a listagem) de conhecimentos que o evangelizando tomará contato em determinado período de tempo.
Evangelização - Doutrina Espírita em seu tríplice aspecto
Organização do conteúdo
• Os conteúdos devem apresentar uma seqüência lógica e se reforçarem mutuamente, o que muitos autores denominam de “critérios orientadores”:
• continuidade (ser apresentado várias vezes em diferentes fases do curso)
• seqüência (os tópicos partem sempre dos anteriores)
• integração (os tópicos têm ligação com diversos pontos do conteúdo programático, visando à unidade do conhecimento.)
OBJETIVOS
É o que detalha as capacidades apreendidas pelo aluno após o término do programa e podem ser gerais (para a unidade de ensino) ou específicos (para cada aula).
RAZÕES PARA
ESPECIFICAÇÃO DE
OBJETIVOS• Formular objetivos precisos, passíveis de observação e
mensuração é de suma importância. A elaboração de tais objetivos:
• Delimita a tarefa e retira toda a ambiguidade e dificuldade de interpretação
• Assegura a possibilidade de medição, de modo determinar a qualidade e efetividade da experiência de aprendizado.
• Permite que o professor e alunos distingam entre as diferentes variedades ou classes de comportamentos, possibilitando então que eles decidam qual estratégia de aprendizado tem maiores chances de ser ótima
• Fornece um sumário completo e sucinto do curso, que pode servir como estrutura conceitual ou “organizadores avançados” para o aprendizado.
Obje
tivos
Se o propósito é a comunicação, ambiguidade e
imprecisão devem ser evitadas. Algumas
palavras empregadas com frequência na
descrição de objetivos são vagas e abertas a
muitas interpretações; outras são mais precisas e lhe dizem o que você
precisa saber.
Na c
onstr
ução d
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obje
tivos
Palavras Passíveis de Várias Interpretações
• Compreender
• Saber
• Entender
• Desenvolver
• Aprender
• Melhorar
• Aperfeiçoar
• Julgar
• Conhecer
• Adquirir
• Apreciar
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obje
tivos
Palavras Passíveis de Poucas Interpretações
• Escrever
• Expressar
• Identificar
• Diferenciar
• Resolver
• Construir
• Relacionar
• Comparar
• Contrastar
• Resolver
• Enumerar
AVALIAÇÃO
É o que informa quais serão os critérios do evangelizador para avaliar se os alunos apreenderam o conteúdo.
Ao final do programa, o aluno deverá ser
capaz de:CONHECIMENTO COMPREENSÃO APLICAÇÃO ANÁLISE SÍNTESE AVALIAÇÃO
Definir Traduzir Interpretar Distinguir Compor Julgar
Repetir Reafirmar Aplicar Analisar Planejar Avaliar
Apontar Discutir Usar Diferenciar Compor Taxar
Inscrever Descrever Empregar Calcular Esquematizar Validar
Registrar Explicar Demonstrar Experimentar Formular Selecionar
Marcar Expressar Dramatizar Provar Coordenar Escolher
Recordar Identificar Praticar Comparar Conjugar Valorizar
Nomear Localizar Ilustrar Contrastar Reunir Estimar
Relatar Transcrever Operar Criticar Construir Medir
Sublinhar Revisar Inventariar Investigar Criar Argumentar
Relacionar Narrar Esboçar Debater Erigir Concluir
Avaliação do programa
A avaliação do programa deve considerar os aspectos doutrinários e pedagógicos. Pode ser avaliado pelos usuários, pela equipe coordenadora, mantido ou replanejado a partir dos
resultados obtidos.
BIBLIOGRAFIA
São os livros e textos de apoio que deverão ser utilizados.
Bib
liogra
fia
• Obras Básicas
• Clássicos (León Denis, Bozzano, etc.)
• Obras mediúnicas
• Científicos
• Literatura
• Etc.
Comportamentos
Sentimentos
Valores
André Luiz - Coragem
A imaginação é o arquiteto de nosso verdadeiro domicílio.
Por que contar histórias?
• Contar histórias é um meio muito eficiente de transmitir uma ideia, de levar novos conhecimentos e ensinamentos.
• É um meio de resgatar a memória.
• Todo bom contador de histórias deve ser também um bom ouvinte de si mesmo, do mundo e de outras pessoas.
• O contador deve ser sensível para ouvir e falar.
• Contar simplesmente porque gosta de contar.
• O narrador deve estar ciente de que o importante é a história.
Quando contar histórias?
É preciso fazer uma seleção do que contar, levando-se em conta o interesse do ouvinte, a sua faixa etária e a lição que quer trazer ao ouvinte. Alguns pontos precisam ser considerados em cada faixa etária:
• 3 a 4 anos – idade do fascínio: Os textos devem ser curtos e atraentes, pode-se usar gravuras de preferência grandes. Histórias que tenham bichos, brinquedos e objetos e usem expressões repetitivas.
• 5 a 6 anos – idade realista: Histórias da vida real, falando do lar etc. Os textos devem ser curtos e ter muita ação, o enredo deve ser simples. Até os 6 anos a criança gosta de ouvir a mesma história várias vezes.
• 7 a 9 anos – idade fantástica: Histórias de personagens que possuem poder, histórias de aventuras, humorísticas e vinculadas à realidade.
• 10 a 12 anos – idade heroica: Fábulas, narrativas de viagens, explorações, relatos históricos e preocupação com os outros.
Como contar histórias?
• Selecionar
• Procurar dentro daquilo que se quer ensinar ou de acordo com o contexto da aula que será dada; pesquisar até encontrar algo que toque o contador de maneira especial.
• Se for uma história que já veio no material, leia várias vezes buscando encontrar nela algo especial que toque o contador, porque é só assim que ela será transmitida autenticamente ao público.
• Recriar
• Não se deve pegar uma história e contá-la como vem escrita, é preciso passá-la para a linguagem oral.
• Saiba contar a história e não apenas decorá-la.
Como contar histórias?
• Ensaiar
• Não se deve repetir nem exagerar nos gestos e movimentos.
• A voz deve ser aquecida para garantir um tom adequado;
• O olhar deve ser dirigido para todos os lados e para todos os ouvintes;
• Dê atenção à linguagem, evitando vícios como: então, né, daí, entre outros.
• Estrutura – deve seguir estas 4 fases:
• Introdução: deve ser rápida, interessante apresentando os personagens sem divagação. Ex: há muito tempo, era uma vez…
• Desenvolvimento: são contados os fatos essenciais com bastante ação.
• Clímax: ponto de maior emoção da história.
• Conclusão: Aqui você deve ter maior atenção, pois na conclusão é que transmitimos a lição, o ensinamento para quem ouve.
De que forma contar
histórias?• A PREPARAÇÃO DO AMBIENTE É NECESSÁRIA?
A preparação do ambiente é muito importante.
Se o contador está numa sala de aula, deve fazer algo que mostre que naquele momento será contada uma história, chamando assim a atenção dos ouvintes para o momento.
Como?
Usando os mais variados recursos. Por exemplo: um objeto sobre a mesa ou um lenço jogado no ombro, etc.
O contador deve se prevenir contra ruídos e interrupções. Enfim, encontrar uma posição agradável.
De que forma contar
histórias?• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR
UMA HISTÓRIA?
EMOÇÃO – O contador deve gostar do que faz e do que vai contar; deve antes navegar na história para depois transmiti-la.
EXPRESSÃO – é muito importante, o olhar deve transmitir o que está sendo falado, daí a importância de olhar para todos os ouvintes. Você pode se expressar durante a história com música, barulhos de objetos, com o corpo, tudo que deixe a história mais atrativa, mas sem exageros.
De que forma contar
histórias?• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR
UMA HISTÓRIA?
IMPROVISAÇÃO – Caso o contador se esqueça de uma parte da história, deve encontrar um modo de continuá-la, por isso a importância de saber o esqueleto da história e não decorá-la.
ESPONTANEIDADE – O conhecimento da história oferece ao contador segurança, naturalidade, desibinição e espontaneidade.
CREDIBILIDADE – O contador não deve denunciar o seu erro.
De que forma contar
histórias?• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE CONTAR
UMA HISTÓRIA?
VOZ – é um elemento dramático e essencial; é o instrumento de trabalho do contador. Por isso
deve observar o seguinte:
1. Altura – muito bem calculada para caracterizar os personagens.
2. Volume – é a variação entre forte e fraco, mostrando as emoções dos personagens.
3. Ritmo – é a variação de velocidade.
4. Pausa – é o silêncio no meio da fala, para dar o clima de suspense, mas não pode comprometer o significado das frases. Procurar usar palavras de fácil compreensão para o público ouvinte.
Com que contar histórias?
• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA?
• Simples narrativa – É a mais fascinante de todas as formas, a mais antiga, tradicional e autêntica expressão do contador de histórias.
• Histórias narradas com auxílio do livro - Narrar com o livro, não ler a história. O narrador deve saber a história e vai contando com suas palavras. O livro fica aberto voltado par as crianças, à altura de seus olhos. As páginas são viradas vagarosamente para que elas possam ver as gravuras
• Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que contribuem para a organização dos pensamentos e de criação.
Com que contar histórias?
• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA?
• Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que contribuem para a organização dos pensamentos e de criação.
• Com fantoches - São um convite a imaginação da criança, do jovem e do adulto. Pode-se também ensinar a criar fantoches e através dele contar cada um a sua história.
• Flanelógrafo - O personagem entra e sai de cena.
• Painéis, recortes, carimbos ou dobraduras, avental de histórias, tapete de contos, etc...
Com que contar histórias?
• QUAIS AS FORMAS PARA SE APRESENTAR UMA HISTÓRIA?
O recurso utilizado irá depender do número de ouvintes e do espaço físico que está disponível. Para cada situação um recurso que melhor se
encaixe com o público ouvinte.
Com que contar histórias?
• OUTRAS ATIVIDADES PODEM SER DESENVOLVIDAS A PARTIR DA HISTÓRIA?
• Dramatização: após o término da história, reúna as crianças para juntos encenarem o que acabaram de ouvir.
• Trabalhos manuais: Recortes, dobraduras, colagem, pintura, atividades manuais que lembrem o que foi contado.
• Brincadeiras, jogos e atividades que complementem o ensino passado.
ANÁLISE TEMÁTICA POR
CAPÍTULO• Processo de análise que permite tabular material doutrinário
por tema sugerido, auxiliando evangelizadores, coordenadores de estudo ou expositores na elaboração
• Do que trata o texto?
• Do que fala o autor?
• Qual é o assunto do texto?
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O tema é a unidade de significação que se
liberta naturalmente de um texto analisado segundo critérios
relativos à teoria que serve de guia à leitura
Fazer Análise Temática, consiste em descobrir
os “núcleos de sentido” que compõem a
comunicação e cuja presença ou frequência
de aparição podem significar alguma coisa
para o objetivo analítico escolhido.
Evangelizadores de Infância e Mocidade -1994
Adélia, Andréia, Bianca, Carlão, Cida, Cristina, Daniel, Fátima, Joyce, Leila, Leysa, Liane, Mabel, Marcelo, Mariléia, Rodrigo, Silvinho, Telma, Nelson, Neusa e Regina
AT
C
Foram analisados livros, gerando o primeiro banco de temas para evangelizadores da SER.
Títulos analisados foram:
1. Alvorada Cristã
2. Almas em desfile
3. A vida escreve
4. Bem-aventurados os simples
5. Estante da Vida
• Analisados 220 textos narrativos.
Estrutura didático-
pedagógica do programa
Na estrutura didático-pedagógica deve-se considerar:
1. O conteúdo programático que oferece uma visão panorâmica e doutrinária do Espiritismo e segue uma ordem sequencial de assuntos, partindo do simples para o complexo.
2. Os objetivos específicos a serem atingidos em cada estudo.
3. As ideias principais do conteúdo
Estrutura didático-
pedagógica do programa
Na estrutura didático-pedagógica deve-se considerar:
4. As sugestões de atividades para a introdução, desenvolvimento e conclusão do estudo.
5. As técnicas metodológicas recomendáveis.
6. Os recursos didáticos apropriados.
7. As fontes de consultas (básicas, clássicas e complementares).
8. Os subsídios para os assuntos a serem tratados.
Formatação didática do
programaPágina de rosto
nome (do módulo., do programa)
Objetivosgeral e específico.
Idéias básicas.
Sugestões didáticasindica como aplicar e avaliar os assuntos de forma dinâmica, segundo os objetivos e o conteúdo básico do programa.
Avaliação dos estudos.
Referências bibliográficas.
Anexos, glossários.
Atividades extraclasse.
Exemplo de Programa de
Estudo• O Jovem e a conduta espírita
• 3.º Ciclo de Infância | 11e 12 anos
• O verdadeiro Espírita
• Amor aos pais
• Valor da obediência e da disciplina
• Os familiares
• Conduta espírita na escola
• Conduta espírita na sociedade – festividades e esportes
• Respeito à propriedade alheia e à liberdade individual
• Conhecimento de si mesmo
Título
Faixa Etária
Conteúdo
Exemplo de Apresentação de um Programa
de EstudoSOCIEDADE ESPÍRITA RENOVAÇÃO Departamento de Infância e Juventude Ano: 2011 Ciclo: 3.º Ciclo de Infância
Programa: O Jovem e a Conduta Espírita Evangelizadores: Período:
OBJETIVO GERAL:Identificar os aspectos que evidenciam uma conduta espírita, citando maneiras com que ela se
apresenta na vida diária.
Objetivos Específicos
(Para o evangelizando)
Cronograma Subunidades Idéias básicas
(Para o evangelizador)
Explicar o
significado da
expressão
verdadeiro espírita.
Listar hábitos e
atitudes que
caracterizam o
verdadeiro espírita.
1.ª Aula O VERDADEIRO
ESPÍRITA
Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços
que emprega para domar suas inclinações más. (1)
O comportamento daqueles que professam a Doutrina espírita deve refletir, nas
mínimas coisas como nas grandes, esse desejo de tornar-se melhor a cada dia, pois
só assim nos harmonizamos com a lei Divina. Os resultados desse esforço se
refletem em nossos atos, atitudes e pensamentos, alterando para melhor os rumos
de nossas vidas e auxiliando, em conseqüência, aqueles que vivem conosco.
Para se chegar a esses resultados, todo aquele que anseia tornar-se
verdadeiramente espírita deve pautar a sua vida pelos ensinamentos contidos no
Evangelho de Jesus, que, segundo os apontamentos de Mateus, cap. 7, versículo 24,
disse: Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a
um homem que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os
rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra a casa, que não caiu, porque
fora edificada sobre a rocha.
Avaliação Ao final do programa o aluno deverá ser capaz de:
Identificar os aspectos que evidenciam uma conduta espírita,
Citar maneiras com que ela se apresenta na vida diária.
Bibliografia
Lao-Tsu, Filósofo Chinês (604 aC – 531 aC)
Uma jornada de mil milhas começa com um simples passo
DISPARADORO QUE É?
Disparador
• (SM) Gatilho. Dispositivo que aciona uma máquina, uma ferramenta ou um processo.
• Um disparador de tarefa ou temático é um recurso que se usa para dar inicio à uma tarefa, visando alcançar um objetivo pré-determinado.
• Música• Vídeo• Imagens• Poesia• Brincadeira• Cartaz• Tema para roda de conversa• Conto• Teatro
• Os disparadores incentivam os estudante a construir, ativamente, criativamente, reflexivamente e de forma autônoma, o seu conhecimento.
Disparador
• Adultos, Adolescentes e pré-adolescentes: situações problemas, o conhecimento é construído num processo espiral, que ocorre:• num primeiro momento de síntese provisória: reconhecimento
dos conhecimentos prévios do estudante, o levantamento de hipóteses e formulação de questões de aprendizagem;
• em seguida, um momento individual de busca e estudos;
• e um terceiro momento de nova síntese, no qual os estudantes compartilham os conhecimentos construídos individualmente e passam a elaborar uma nova síntese sobre as questões de aprendizagem elaboradas anteriormente.
• Todo esse processo deve ser acompanhado por uma avaliação formativa da aprendizagem do estudante. O professor, nesta atividade, exerce a função de facilitador do grupo de aprendizagem.
Emmanuel, do livro Jóia
O futuro começa agora. Cede hoje à vida o que possuas de melhor e, amanhã, aquilo que a vida tenha de melhor te responderá.